PROPONDO A TEORIA DE ADAPTACAO DE ROY AOS

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PROPONDO A TEORIA DE ADAPTACAO DE ROY AOS
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PROPONDO A TEORIA DE ADAPTACAO DE ROY AOS ADOLESCENTES
PORTADORES DE DIABETES MELLITUS JUVENIL
SANTANA, Kênia Carlos
PRIVADO, Wilma Lemos
SILVA, Maria Aparecida Pereira da
SANTANA, Karoena Carlos
DIAS, Rosilda Silva
Trata-se de um estudo descritivo, apresentando a aplicação do processo de
enfermagem a partir do referencial teórico de Roy para adolescentes com diabetes
mellitus juvenil, cujo objetivo foi compreender a importância de uma assistência de
enfermagem cientifica para que se possa apresentar previsões de recuperação da
saúde. A teoria em estudo foi proposta devido o diabetes ser uma síndrome com a
qual o adolescente terá que conviver por toda a vida, necessitando portanto adaptar
seu modo de viver de acordo com as limitações e enfrentamentos que a doença
requer. No entanto, para se propor esse processo de enfermagem faz-se necessário
conhecer as etapas desse processo como subsídio para uma melhor compreensão das
situações adaptativas de um adolescente acometido por diabetes mellitus juvenil. Os
dados necessários de serem explorados na investigação, bem como alguns dos
diagnósticos
de
enfermagem comumente
encontrados
com seus possíveis
estabelecimentos de metas e intervenções foram discutidos.Conclui-se portanto, que
os profissionais de enfermagem devem buscar constantemente maneiras e
perspectivas que tornem a assistência de enfermagem holística e cientifica.
Palavras chave Processo de enfermagem, Diabetes mellitus juvenil, Adolescentes
ROY’S THEORY OF ADAPTATION TO THE TEENAGERS BEARER OF
DIABETES JUVENILE MELITTUS PROPOSEING
ABSTRACT
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It’s about a descriptive study, presenting an application of the nursing process since
Roy;s theoretical reference to the teenagers bearer of diabetes juvenile melittus,
whose object was to comprehend the importance of a scientific nursing attendance to
present previsions of health recovering. The theory in study was offered because the
diabetes is a syndrome wich the teenager will live for all his life, needing to adapt his
life way pursuant to the limitations and faceing that the disease request. Never the
less, for we suggest this nursing process it’s necessary to know the stages of this
process like subsidy to a better comprehension of the adaptatives situations from a
teenager assault for diabetes juvenile melittus. The fond of necessary to be explored
in this investigation, as well as some of the nursing diagnosis easily found with it’s
possibles boundary establishment and inter were discussed. We conclude that the
nursing professionals must be in a constant search of ways and perspectives that turn
the nursing attendance scientific and holistic.
Key-words: Nursing process; Diabetes juvenile melittus; Teenagers.
INTRODUÇÃO
Dentre os tipos de diabetes destaca-se a diabetes mellitus juvenil que
caracteriza-se por um estabelecimento agudo antes dos 30 anos de idade, com
prevalência de incidência na
infância e adolescência, no qual as células beta
pancreáticas, produtoras de insulina, são destruídas por um processo auto-imune. Em
conseqüência disso, a insulinoterapia é necessária para controlar os níveis sanguíneos
de glicose.
A interação dos fatores genético, imunológico e ambiental na etiologia do
diabetes juvenil é um tema de pesquisa constante. Embora os eventos que levam a
destruição das células beta não sejam plenamente compreendidos, aceita-se, em
geral, que uma suscetibilidade genética constitua um fator subjacente comum no
desenvolvimento do diabetes juvenil. As pessoas não herdam uma predisposição
genética, ou tendência, no sentido do desenvolvimento desse tipo de diabetes,
segundo SMELTZER e BARE (1).
Independentemente da etiologia especifica, a destruição da célula beta
resulta em uma produção descontrolada de glicose pelo fígado e na hiperglicemia em
jejum. Ademais, a glicose derivada do alimento não pode ser armazenada no fígado,
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mas, em vez disso, permanece na corrente sanguínea e contribui para a hiperglicemia
pós-prandial (após as refeições). Quando a concentração de glicose no sangue excede
o limiar renal para a glicose, os rins não podem reabsorver toda a glicose filtrada;
então, a glicose aparece na urina (glicosúria). Quando o excesso de glicose é
excretado na urina, ele é acompanhado pela perda excessiva de líquidos e eletrólitos.
Isso é chamado de diurese osmótica.
O diabetes é, no mundo, a primeira causa de problemas cardiovasculares,
a segunda causa de problemas renais, a terceira causa de cegueira e a segunda causa
de amputações de membros. Os sinais e sintomas característicos relacionam-se à
sede exagerada (polidpisia), diurese freqüente (poliúria), visão turva, rápida perda de
peso , fadiga, hálito cetônico, açúcar na urina (glicosúria), entre outros. Sendo o
diabetes uma doença crônica, isso implica em mudanças no estilo de vida do
paciente, provocando alterações em seus hábitos alimentares, psicossocias, atividades
físicas, em fim, no seu cotidiano em geral, segundo SMELTZER e BARE (1).
No que diz respeito ao tratamento clínico do diabetes juvenil, ocorre uma
combinação terapêutica com a aplicação diária de insulina, juntamente com o líquido
e os eletrólitos para uma melhora mais rápida às anormalidades metabólicas e aos
sintomas de hiperglicemia e CAD (Complicações Associadas ao Diabetes), bem
como a dieta e o exercício físico com freqüente monitoração dos níveis sanguíneos
de glicose, também são importantes componentes da terapia.
A adolescência, segundo SIGAUD e VERISSIMO (2), estende-se da
idade de 11 aos 18 anos. WONG (3) aponta como principais alterações físicas o
crescimento físico aumentado, o desenvolvimento de caracteres sexuais secundários
e a maturidade neurogonodal. Quanto ao desenvolvimento, concretiza-se a
capacidade para o pensamento abstrato, conseguindo assim diferenciar seu
pensamento do de outros, com capacidade de interpretá-los, traçando possibilidades
para solução de seus problemas. Essa aquisição é garantida por meio do conviver em
grupo, ou seja, o pertencer a um grupo ajuda o adolescente a definir as diferenças
entre ele e seus pais. Paralelamente, esse fato atribui-lhe status na medida em que sua
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identidade dentro do grupo é estabelecida. Como conseqüência, esse adolescente
desenvolve sua autoconsciência.
A adolescência é um período de intensa sociabilidade, quando a aceitação
por parte dos colegas e o amor por parte da família tornam-se requisitos
fundamentais para o processo de maturação interpessoal, segundo WONG (3).
Outro aspecto normalmente característico dessa fase é a labilidade. O
estado emocional do adolescente oscila entre momentos de extremo entusiasmo e
outros de isolamento e depressão decorrentes de sua pouca capacidade de controlar
as emoções.
A ocorrência de uma patologia ao qual o adolescente necessita mudar
hábitos e estilo de vida durante o resto de sua vida gera uma revolução de
sentimentos conflitantes. Sendo o enfermeiro um dos profissionais presentes nos
diversos momentos vivenciados por esses indivíduos, ele pode e deve contribuir com
seu cuidar um elemento a facilitar a adaptação destes.
A adoção de um referencial teórico para realizar a assistência de
enfermagem aprimora a qualidade desta, conseguindo então acessar de forma mais
individualizada, organizada e integral as necessidades individuais das pessoas
envolvidas (adolescentes, sua família e outros indivíduos) em seu próprio contexto e
nas circunstancias da vida.
HICKMAN (4) refere que as teorias de enfermagem sugerem uma
direção de como ver e prever os fatos, os eventos e suas articulações, contribuindo
para uma aproximação efetiva do contexto no qual o enfermeiro irá desenvolver suas
ações. Portanto, orientam as práticas de enfermagem.
A teoria de adaptação de Roy é uma teoria cuja meta é promover
respostas adaptativas influenciadoras de modo positivo no processo saúde-doença,
segundo NETO e NÓBREGA (5).
Em adição, é apontada como uma teoria aplicável em pediatria, segundo
WRIGHT (6).
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1 OBJETIVO
Compreender a importancia de uma assistência de enfermagem cientifica
para que se possa apresentar previsões de recuperação da saúde.
2
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo descritivo, que buscou abordar a adoção do
processo de enfermagem para o indivíduo e sua família no tratamento do diabetes
mellitus juvenil, com a utilização da teoria da Sister Callista Roy. As referencias
bibliográficas seguem o estilo de Vancouver definido nos Requisitos Uniformes.
3 TEORIA DE ADAPTACAO DE CALLISTA ROY
A teoria de adaptação de Roy considera a pessoa como um sistema aberto
e adaptativo interagindo constantemente com o ambiente, tanto externo como interno
ao indivíduo, segundo WRIGHT (6).
Roy & Andrews, citados por GALBREATH (7), descrevem três classes
de estímulos, em forma de estímulos internos e externos que confrontam a pessoa
requerendo uma resposta; Focais são aqueles que confrontam imediatamente uma
pessoa; Contextuais são todos os outros estímulos que influenciam a situação e
ajudam a efetivar os focais; e Residuais são aqueles que podem estar presentes ou
não na pessoa, embora seus efeitos sejam ainda obscuros. Tais estímulos ativam
mecanismos de enfrentamento, que representam maneiras inatas ou adquiridas para
responder ao ambiente em constante mudança. Esses mecanismos dividem-se em
dois subsistemas: Regulador, que envolve o sistema químico, neural e endócrino; e
Cognoscente, envolvendo o sistema cognitivo-emocional. Ambos atuam para manter
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adaptação a partir dos quatros modos: fisiológico, desempenho de papéis e
interdependência.
O Modo Adaptativo Fisiológico diz respeito a cinco necessidades
fisiológicas básicas que são: oxigenação, nutrição, eliminação, atividade de repouso e
proteção, bem como, cinco processos complexos: os sentidos, os fluidos, os
eletrólitos, a função neurológica e a endócrina. O Autoconceito tem como
necessidade básica a integridade psíquica e é composto de padrões de crenças,
valores e emoções. O Modo de Função de Papeis identifica os padrões de interação
social que a pessoa ocupa na sociedade e seu desempenho. Por fim, o Modo de
Interdependência é também um modo de natureza social, definido como relações
estreitas entre as pessoas. Sua necessidade é a adequação afetiva.
O resultado de todo esse processo se evidencia por respostas
comportamentais, que podem ser adaptativas ou ineficazes. A primeira promove
integridade da pessoa em termos de metas de adaptação, e a segunda não contribui
para o alcance dessas metas.
4 PROPONDO A TEORIA DE ADAPTACAO DE ROY A ASSISTENCIA DE
ENFERMAGEM
A seguir iremos propor o processo de enfermagem proposto por Roy para
adolescentes portadores do diabetes mellitus juvenil, direcionando os passos da
investigação, os diagnósticos de enfermagem mais comuns e algumas sugestões de
intervenções para esse contexto, sempre levando em conta que o processo de cuidar
processa-se no aqui e agora, fruto da interação entre indivíduos envolvidos no
contexto e que, portanto, podem ou não estar presentes os comentários abaixo
explorados.
I.
Investigação
Modo adaptativo fisiológico
Oxigenação: realizar ausculta cardíaca; avaliar pulsos periféricos; verificar o uso
de insulinoterapia; resgatar dados sobre problemas renais, cardiovasculares,
neurológicos, e em extremidades do corpo; verificar a pressão arterial; explorar
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alterações de exames diagnósticos (p.ex.: glicemia, uréia, creatinina, entre
outros); verificar aspecto da pele relacionado a oxigenação.
Nutrição/Hidratação: registrar peso e altura, investigando alterações recentes;
conhecer hábitos alimentares (polifagia) e de ingestão de líquidos (polidipsia),
destacando as preferências; avaliar dentição e aspecto da cavidade oral; explorar
dados de distúrbios gastrointestinais com ênfase nos relacionados com a paralisia
gástrica (indigestão).
Eliminação: checar hábitos intestinais, realizar exame físico do abdômen; checar
hábitos vesicais (poliúria);
avaliar alterações de exames diagnósticos ( p.ex.: uréia, creatinina, sódio,
potássio, entre outros).
Atividade/repouso: explorar dados relativos ao padrão de sono e a capacidade de
locomoção, identificar necessidade de aparelhos ortopédicos; caracterizar as
habilidades de autocuidados relacionadas à alimentação, à locomoção.
Proteção: avaliar a acuidade visual; realizar a avaliação neurológica com a
utilização da
escala de Glasgow e outro testes, se necessário; verificar a
presença, intensidade e localização de quadros álgicos; verificar aspecto da pele
dos membros inferiores relacionando a sua integridade.
Modo adaptativo autoconceito
Ser físico: explorar dados relativos à disposição para as atividades diárias e à
auto-estima.
Ser pessoal: explorar dados relativos à religiosidade, crenças pessoais e da
família, dados sobre sua relação com a família; informações de pessoas
significativas, de planos para o futuro.
Modo adaptativo função do papel
Papel primário: obter informações a respeito da sexualidade.
Papel secundário: obter dados relacionados às suas atividades escolares e ao seu
desenvolvimento nelas.
Papel terciário: atividades sociais (freqüência de clube, pratica esportiva,
reuniões noturnas, entre outras).
Modo adaptativo de interdependência
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Avaliar
dados
como:
tem namorado;
relacionamento
com a
família;
relacionamento no grupo de amigos.
II.
Possíveis Diagnósticos de Enfermagem
Seguindo a nomenclatura proposta por NANDA (8) iremos citar alguns
possíveis e principais diagnósticos de enfermagem com o fator relacionado mais
provável de ser encontrado na situação de um diabetes mellitus juvenil acometendo o
adolescente. Iremos abordar um objetivo a ser alcançado, mas outros poderão
também estar presentes. Cabe ressaltar novamente a individualidade de cada
situação, que ira determinar as características definidoras e os objetivos, que poderão
também influenciar nos fatores relacionados.
Oxigenação
• Perfusão Tissular Periférica Alterada – relacionado à neuropatia diabética
que afeta mais comumente as porções distais dos nervos periféricos, em
particular, os nervos dos membros inferiores.
Meta: instrumentalizar o adolescente para identificar precocemente sinais e
sintomas de diminuição na perfusão periférica e que ações propiciam a
melhora na perfusão do membro afetado, principalmente quando se tratar dos
pés.
Intervenções: conversar com o adolescente explicando que pontadas,
formigamento, e sensações de queimação (especialmente à noite) são sinais
de perfusão periférica alterada, expondo algumas estratégias e cuidados para
melhorar a perfusão deste.
• Padrão Respiratório Ineficaz – relacionado à hiperventilação (respirações
de Kussmaul) que é uma tentativa do corpo em diminuir a acidose,
contrapondo-se ao efeito do acúmulo de cetona.
Meta: identificar com o adolescente fatores e posicionamentos que favoreçam
a ventilação adequada.
Intervenções: conversar com o adolescente, explicando o motivo do
desconforto respiratório e os sinais sugestivos de piora deste, apresentando
estratégias que diminuam o esforço respiratório, como posicionamento e
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oferta extra de oxigênio, selecionando em conjunto a estratégia que será
adotada.
Nutrição/Hidratação
• Nutrição Alterada: menos que as necessidades corporais – relacionado ao
desequilíbrio alimentar.
Meta: estabilizar a perda de peso, ofertando reposição gradativa de nutrientes
respeitando os limites individuais.
Intervenções: identificar junto com o adolescente seus hábitos e sua
preferência alimentar, sempre buscando o controle da glicose.
• Risco para Desequilíbrio no Volume de Líquido – relacionado à poliúria e
a polidpisia em conseqüência da perda excessiva de líquido associada à
diurese osmótica.
Meta: identificar junto com o adolescente o seu conhecimento e de sua
família sobre a importância da ingesta hídrica adequada.
Intervenções: informar ao adolescente e sua família que é necessário
a
ingesta hídrica de pelo 2.000ml de líquido diariamente, incluindo água, sucos
naturais, chás, entre outros.
Eliminação
• Risco para Constipação – relacionado ao esvaziamento gástrico retardado
devido à paralisia gástrica (gastroparesia).
Meta: evitar que a constipação aconteça.
Intervenções: estimular o adolescente a ingerir alimentos ricos em fibras;
utilizar lubrificantes anais, caso necessário.
Atividade/Repouso
• Mobilidade Física Prejudicada – relacionada à baixa acuidade visual.
Meta: assegurar que o adolescente e sua família descubram novas formas de
locomoção com o uso de parelhos ortopédicos (exemplo: bengalas)
• Risco para o Trauma – relacionado com a falta de experiência no uso de
aparelhos ortopédicos associados ao ambiente físico (escadas, degraus,
móveis obstruindo passagens).
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Meta: identificar e corrigir fatores de risco na unidade doméstica.
• Distúrbio do Sono – relacionado à necessidade do adolescente em acordar
várias vezes durante a noite para ingesta hídrica (polidpisia) e diurese
(poliúria).
Meta: identificar junto com o adolescente ações que favoreçam um padrão de
sono e repouso adequados.
Intervenções: orientar para que o adolescente limite os líquidos à noite e
urine antes de recolher-se.
Proteção
• Integridade Cutânea Comprometida – relacionada ao risco aumentado para
a doença periodontal, bem como para irritações e infecções nas áreas de
contato entre duas superfícies cutâneas (p.ex. entre os dedos dos pés).
Meta: identificar junto com o adolescente formas adequadas de uma boa
higiene bucal e corporal.
Intervenções: informar ao adolescente à necessidade da higiene bucal diária
adequada; apresentar ao adolescente as medidas de cuidados preventivos com
os membros inferiores, principalmente com os pés, e a importância de praticar
esses cuidados diariamente.
• Risco para Atrofia Local – relacionado ao desenvolvimento de massas
fibroadiposas no sítio da injeção de insulina.
Meta: identificar junto do adolescente o seu sítio de aplicação de insulina.
Intervenções: informar sobre as conseqüências do uso repetido em somente
um sítio de injeção, apresentando outros locais adequados à aplicação e a
importância de se fazer um rodízio entre eles.
Auto-Conceito
• Adaptação Prejudicada – (paciente) relacionado a um baixo otimismo; falta
de
disposição
para
vida/comportamentos;
engajar-se
na
modificação
de
seu
estilo
de
falta de motivação para mudar seu estilo de
vida/comportamento.
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Função do Papel
• Sentimentos de Pesar Antecipado – relacionado às possíveis perdas físicas
do adolescente e às alterações das rotinas diárias frente à doença.
Função de Interdependência
• Síndrome do Estresse por Mudança – relacionado às possíveis alterações
da alta imagem corporal, à diminuição/interrupção de suas atividades sociais;
ao sentimento de impotência vivenciado pelo adolescente que buscava sua
identidade pessoal/grupal e sua independência.
• Ansiedade ou Medo – (Paciente) mudança de seu estado de saúde, à ameaça
de mudança de seu papel nos grupos sociais. - (Família) relacionado à
incerteza sobre como seu filho/irmão/neto irá interagir novamente em suas
tarefas/papéis;
acontecimentos;
déficit
não
de
conhecimento,
segurança
sobre
compreensão
como
poderá
limitada
dos
ajudar
seu
filho/irmão/neto e se este aceitará sua ajuda.
Meta: favorecer os relacionamentos interpessoais preferidos do adolescente.
Intervenções: promover diálogos com o adolescente e/ou com sua família de
forma a favorecer a expressão do “como está sento experenciar a terapêutica
para o diabetes, esclarecendo dúvidas e favorecendo a expressão de seus
medos e suas ansiedades.
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12
CONCLUSÃO
Concorda-se com LEMOS e BATISTA (9) que atualmente assisti-se à
Enfermagem evoluindo de seu aspecto técnico eminentemente prático para um
patamar que engloba o aspecto metodológico cientifico, oportunizando uma reflexão
critica a respeito do cuidar oferecido. Essas mesmas autoras enfatizam que, sem
teoria, a ciência não poderia apresentar previsões.
Acredita-se que ao compartilhar esse exercício pode-se contribuir para
que os profissionais de saúde envolvidos no tratamento de adolescente com diabetes
mellitus juvenil reflitam sobre o cuidar oferecido, engajando-se na busca constante
de maneiras e perspectivas para uma assistência de enfermagem holística e científica.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. SMELTZER, C. S;BARE, G. B. Brunner & Suddarth - Tratado de
Enfermagem Médico Cirúrgica. 9 ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, v.
3:39 p. 873-914; 2002.
2. SIGAUD, C. H. de S. & VERISSIMO, M. D. R. O Adolescente . In: ____
Enfermagem Pediátrica : o cuidado de enfermagem à criança e ao adolescente. São
Paulo: EPU, cap. 6, p. 71-79.
3.
WONG, D. Promoção da Saúde do Adolescente e da Família. In: ___
Enfermagem Pediátrica – elementos essenciais à intervenção efetiva. 5 ed, Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan; 1999, cap. 31, p. 1026 e1027.
4. HICKMAN, J. S. Introdução à teoria de Enfermagem in George, J. B. e col.
Teorias de Enfermagem – os fundamentos à pratica profissional. 4 ed., Porto
Alegre: Artes Médicas Sul, 2000 cap. 1, p. 11-20.
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13
5. NETO, D. L. & NOBREGA, M. M. L. da, Holismo nos modelos teóricos de
enfermagem. Rev . Bras. Enf, Brasília, v.32, n.2, p. 233-242. abr/jun; 1999.
6. WRIGHT, P. S. Et al. The Roy Adaptation model used as a guide for the nursing
care of 8-years-old child with leukemia. Journal of Pediatric Oncology Nursing, v.
10, n. 2 (april); 1993, p. 68-74.
7.
GALBREATH, J. G. Callista Roy. In George, J. B. e col. Teorias de
Enfermagem: os fundamentos à prática profissional. 4 ed, Porto Alegre: Artes
Médicas Sul; 2000. cap. 15, p. 203 – 224.
8. Diagnósticos de Enfermagem da NANDA: definição e classificação 1999-2000..
Porto Alegre: Artes Medicas Sul; 2000.
9. LEMOS, M. J. de A. & BATISTA, A. L. Aspectos Conceituais sobre as teorias de
Enfermagem. CCS, v.6, n.4, p. 38-46, out. – nov, dez; 1984.
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