Teatro - O Ribatejo

Transcrição

Teatro - O Ribatejo
JANEIROFEVEREIROMARÇO2015
Virgínia
Teatro
TORRES NOVAS
CINEMA
João Botelho
DANÇA
Leonor Keil
André Mesquita
O Corpo da Dança
©Rodrigo Sousa
TEATRO
Dinarte Branco e Nuno Costa Santos
João Sousa Cardoso
Teatro Experimental de Riachos
Teatro Meia Via
Marta Tomé + Hugo Gama + João Luz
Martim Pedroso
PLURIDISCIPLINAR
Filipa Francisco e Thorsten Gruetjen
Marta Tomé
MÚSICA
Sociedade Filarmónica União Pedroguense
Luísa Sobral
Glenn Miller Orchestra
António Zambujo
Diabo na Cruz
Ao iniciar-se 2015 quero desejar a todos os
cidadãos de Torres Novas e da região, bem
como ao público do Teatro Virgínia um bom
ano. Como novo diretor artístico do Virgínia,
espero que a programação seja cada vez mais
do vosso agrado. Quero reafirmar algumas
das linhas a que me comprometi, tais
como dar continuidade à programação de
qualidade que o Teatro generalizou na cidade
de Torres Novas e na região, que o tornou
uma referência a nível nacional.
06
08
42
48
calendário
espetáculos
lab criativo
informações
Os espetáculos irão refletir uma diversidade
que assenta também num equilíbrio
entre as diferentes disciplinas artísticas.
A importância que o Lab Criativo/Serviço
Educativo tem na formação de novas
sensibilidades desde o público escolar
ao público em geral, nas suas diversas
intervenções na comunidade, terá da minha
parte e da equipa que dirijo a maior das
cumplicidades. Quero reafirmar todo o meu
empenho no apoio às estruturas locais, sejam
de música, teatro ou dança.
Daremos início ao 1º trimestre com
a Filarmónica de Pedrógão, a que se seguirá
o espetáculo de teatro I Don’t Belong Here
de Dinarte Branco, seguido da música
de Luísa Sobral e do espetáculo
Mima-Fatáxa de João Sousa Cardoso, que
tem a participação da comunidade local.
Em fevereiro damos continuidade à
programação com o filme de João Botelho
Os Maias, dança contemporânea com
dois solos de Leonor Keil, e o espetáculo
da sempre atual Glenn Miller Orchestra.
Depois Cheio, uma criação artística de Filipa
Francisco e Thorsten Gruetjen que cruza
as linguagens do teatro de rua, do circo
contemporâneo e da dança contemporânea.
Terminaremos o mês com António Zambujo,
referência da nova música portuguesa.
Em comemoração do Dia Mundial do Teatro,
março será o mês do teatro no Virgínia.
Apresentamos a Mostra de Teatro Bons
Vizinhos com os espetáculos As Espingardas
da Tia Carrar, Antes Que Se Perca - Também
- A Memória e O Medidor de Passos,
culminando com As Três (Velhas) Irmãs a
partir de Tchekov, um espetáculo de Martim
Pedroso, com um elenco notável: Graça Lobo,
Mariema, Paula Só e Martim Pedroso. Não
deixará contudo de estar presente a dança de
André Mesquita e Simon Phillips e a música
dos Diabo na Cruz.
Convidamos-vos a descobrir mais informação
sobre cada espetáculo em cada página desta
agenda. Penso que são muitas as razões para
nos acompanhar ao longo deste trimestre.
Pela nossa parte, a equipa do Teatro
Virgínia fará o melhor para que esta sala de
espetáculos seja o reflexo do vosso interesse.
Bons espetáculos são o meu desejo.
Rui Sena
Diretor Artístico
JANEIRO
pág
MARÇO
pág
10 . sábado . 21h30
música
Banda da Sociedade Filarmónica União Pedroguense
Concerto de Ano Novo
10
5 . quinta . 21h30
teatro
As Espingardas da Tia Carrar
Teatro Experimental de Riachos
28
17 . sábado . 15h00
leitura
documentário
The Wall
45
7 . sábado . 21h30
dança
Nostos
uma eventual penumbra de ambiguidade, de André Mesquita
30
17 . sábado . 21h30
teatro
I Don’t Belong Here
de Dinarte Branco e Nuno Costa Santos
12
12 . quinta
10h30 e 14h30
pluridisciplinar
(escolas)
O Fio e a Meada
de Marta Tomé
32
24 . sábado . 21h30
música
Luísa Sobral
Lu-Pu-I-Pi-Sa-Pa
14
13 . sexta
10h30 e 14h30
pluridisciplinar
(escolas)
O Fio e a Meada
de Marta Tomé
32
26 a 31 . segunda a sábado
projetos com
a comunidade
Mima-Fatáxa... em construção
46
14 . sábado
11h00 e 15h00
pluridisciplinar
(famílias)
O Fio e a Meada
de Marta Tomé
32
30. sexta . 15h00
teatro
(escolas)
Mima-Fatáxa
de João Sousa Cardoso
16
19 . quinta . 21h30
teatro
Antes Que Se Perca - Também - A Memória...
Teatro Meia Via
34
31 . sábado . 21h30
teatro
(público geral)
Mima-Fatáxa
de João Sousa Cardoso
16
21 . sábado . 21h30
música
Diabo na Cruz
apresentam novo álbum
36
26 . quinta . 21h30
teatro
O Medidor de Passos
Teatro Virgínia
38
28 . sábado . 21h30
teatro
As Três (Velhas) Irmãs
Uma memória de Tchekov
40
FEVEREIRO
5 . quinta . 14h30
cinema
Os Maias
a partir da obra de Eça de Queiroz . um filme de João Botelho
18
7 . sábado . 21h30
dança
Leonor Keil . Bits & Pieces de Olga Roriz
Como é que eu vou fazer isto? de Tânia Carvalho
20
14 . sábado . 21h30
música
Glenn Miller Orchestra
22
16 a 18 . segunda a quarta
dança
BlackBox 15
44
21 . sábado . 14h30
oficina | conversa
Oficina no âmbito do espetáculo Cheio
47
21 . sábado . 21h30
pluridisciplinar
Cheio
solo para clown
24
28 . sábado . 21h30
música
António Zambujo
Rua da Emenda
26
MARÇO // MÊS DO TEATRO
Mostra de Teatro Bons Vizinhos
As Três (Velhas) Irmãs
Em março, o Teatro é o grande destaque
da nossa programação. Com a 2ª edição
da Mostra de Teatro Bons Vizinhos,
pretende-se não só promover a
continuidade do bom trabalho efetuado
em 2014, contribuindo assim para
que se consigam solidificar estruturas,
mas fundamentalmente pretende-se
reafirmar um Teatro Virgínia mais aberto
e cooperante com a comunidade.
Para o encerramento das comemorações,
o Teatro Virgínia apresenta um dos
clássicos intemporais da dramaturgia
mundial. Uma extraordinária peça, escrita
pela mão do russo Anton Tchekov em
1900, e encenada pela 1ª vez em 1901 em
Moscovo.
As sinergias criadas nestas ações levam
a colaborações e parcerias cada vez mais
profícuas, sendo uma oportunidade
excelente para os grupos de teatro
amador do concelho apresentarem
os seus trabalhos.
O Grupo do Teatro Experimental
de Riachos, apresenta no dia 5 de março,
uma adaptação da obra-prima de Brecht,
As Espingardas da Tia Carrar.
O Grupo de Teatro Meia Via propõe-nos
uma peça baseada em textos de Sérgio
Godinho, José Mário Branco e Fausto:
Antes Que Se Perca - Também - A
Memória. Em cena a 19 de março.
De lá para cá, são inúmeras as adaptações
para teatro, televisão e cinema,
tornando-a numa das peças mais
internacionais de sempre.
Entre memórias, confissões e
fantasias, um texto comovente e
fortemente empático, que nos coloca
inesperadamente perante nós próprios.
Em As Três (Velhas) Irmãs toda a
ação respira num universo denso e
melancólico, que se situa algures entre
os sonhos continuadamente adiados
e a nostalgia de um passado feliz mas
longínquo.
Entre a razão e o coração. O sonho e a
realidade. O medo de avançar e tudo
aquilo que nos prende.
espe
táculos
DESTAQUES
Esta temporada, e não obstante apresentarmos uma agenda recheada
de grandes nomes, ousamos destacar o programa comemorativo
do dia mundial do teatro, que se celebra internacionalmente
a 27 de março.
Março será por isso, o “Mês do Teatro”, com uma programação
especial dedicada à arte de representar em palco.
A não perder, a 2ª Mostra de Teatro Bons Vizinhos e a peça As Três
(Velhas) Irmãs, de Tchekov.
O que podia ou não ter sido…
info espetáculos
páginas 28, 34 e 38 respetivamente
Bilhetes individuais 5€
8
info espetáculo
página 40
Bilhete individual 7,5€
PASSE mÊS DO tEATRO
4
ESPETÁCULOS
15€
| espetáculos
| espetáculos
Pela mão de Marta Tomé, João Luz
e Hugo Gama, nasceu O Medidor de
Passos, com estreia marcada para o dia 26
de março.
9
Banda da Sociedade
Filarmónica União
Pedroguense
10 janeiro sábado 21h30
Teatro Virgínia
música • M 3 anos • 90 min • 2€
Dirigida pelo maestro Ivo Santos, a Banda da Sociedade Filarmónica
União Pedroguense é composta por cerca de 40 músicos, todos amadores
e maioritariamente jovens formados na sua escola de música. Estes jovens
têm encontrado nesta coletividade e na música, um complemento importante
às suas atividades estudantis e profissionais, bem como à sua formação pessoal
e humana.
Concerto de Ano Novo
Fundada em 5 de novembro de 1874, a Sociedade Filarmónica União
Pedroguense é a segunda mais antiga do concelho de Torres Novas. Na atual
sede, a “Casa do Vale” em Pedrógão, a SFUP tem desenvolvido um excecional
trabalho de formação, ensino e divulgação da música filarmónica.
O peso histórico dos 140 anos de existência celebrados em 2014, e a vitalidade
e o dinamismo evidenciados nos últimos anos, elevam atualmente a Banda
da SFUP a um patamar de excelência artística que não vai querer perder!
Para o Concerto de Ano Novo no Teatro Virgínia, está reservado um desfilar
de extraordinárias peças musicais, originalmente escritas para bandas
filarmónicas, que vão tornar esta noite inesquecível.
10
Bio
Ivo Miguel Repolho dos Santos nasceu a 9 de maio de 1988, em Lapas, Torres Novas.
Tem o curso profissional instrumentista de clarinete, foi concertino da Orquestra de
Sopros de Leiria, e foi maestro e coordenador da Orquestra de Sopros Maria Lamas.
Desde 2012, é maestro e coordenador da escola de música da SFUP.
| espetáculos
©créditos reservados
| espetáculos
Banda da Sociedade Filarmónica União Pedroguense composta por 40 músicos
Maestro Ivo Santos
Parceria Teatro Virgínia
Apoio Município de Torres Novas e Junta de Freguesia de Pedrógão
11
I Don’t Belong Here
17 janeiro sábado 21h30
Teatro Virgínia
teatro • M 12 anos • 120 min • 7,5€ (descontos aplicáveis)
espetáculo em português e inglês sem legendagem
de Dinarte Branco e Nuno Costa Santos
A infância na ilha e a memória vaga que deixou, a partida com a família para
os EUA e Canadá, a adolescência, a entrada no universo da criminalidade,
o julgamento, a pena de prisão… e por fim, a dupla pena: a deportação e a vida
presente na ilha.
Um espetáculo construído a partir destes momentos fundamentais, desta
reconstituição biográfica dramática. Uma peça de teatro emocionante,
que parte da experiência de deportação para o arquipélago dos Açores
de cidadãos portugueses a viver nos EUA e Canadá desde a infância - e,
portanto, com referências humanas, sociais e culturais integralmente
americanas e canadianas – e onde os atores vão ser, quer os próprios
indivíduos que foram alvo de deportação, quer atores profissionais.
Um projeto desenvolvido a partir de um desafio do Observatório dos
Luso-Descendentes ao criador Dinarte Branco, no âmbito do trabalho
que a antena dos Açores do OLD pretende realizar junto dos deportados
luso-americanos e luso-canadianos , com o apoio da AMI.
12
| espetáculos
Encenação Dinarte Branco
Texto Nuno Costa Santos, Dinarte Branco, Cláudia Gaiolas, Joe Leandro,
Louie de Sousa, Paulo Pacheco, Tiago Nogueira, Tony Brum e Zita Almeida
Interpretação António Brum, Cláudia Gaiolas, José Leandro, Luís de Sousa, Paulo
Pacheco, Tiago Nogueira, Zita Almeida
Cenografia e Guarda-Roupa Paulo Oliveira
Produção Molloy Associação Cultural
Produção Associada AGECTA / Moby Dick Produções
Coprodução Teatro Micaelense, O Espaço do Tempo, Teatro Maria Matos, Teatro
Nacional de São João, Centro Cultural Vila Flor e Teatro Viriato
Com o Apoio Rede 5 Sentidos (Centro Cultural Vila Flor, Centro de Arte de Ovar, Teatro
Micaelense, O Espaço do Tempo, Teatro Académico de Gil Vicente, Maria Matos Teatro
Municipal, Teatro Nacional São João, Teatro Virgínia e Teatro Viriato)
©Fernando Resendes
| espetáculos
Apresentação
13
BILHET
E
FA M Í L I
A
Luísa Sobral
24 janeiro sábado 21h30
50% de
Teatro Virgínia
música • M 3 anos • 70 min • 12,5€ (descontos aplicáveis)
Lu-Pu-I-Pi-Sa-Pa
s con t
(3 ou mai
s
e l e me
n to s)
o
Com três discos editados, a compositora, letrista, intérprete
e multi-instrumentista Luísa Sobral é um dos maiores talentos da música
portuguesa, tendo conquistado público e crítica, não só em Portugal, como
internacionalmente.
Lu-Pu-I-Pi-Sa-Pa é o terceiro álbum de estúdio de Luísa Sobral, e o primeiro
a ser interpretado integralmente em português. A artista confessa: “Queria
escrever canções para os pais ouvirem com os filhos. Para ser o disco que toca
no carro a caminho da escola, enquanto as crianças ainda estão rabugentas e
os pais meio ensonados. Para ser o cd das viagens de férias e cantarem todos
juntos quando já estão entediados por parecer que a viagem não chega ao fim”.
À voz e guitarra acústica, Luísa Sobral acrescentou em Lu-Pu-I-Pi-Sa-Pa uma
vasta panóplia de instrumentos que trazem todo um novo colorido sonoro à
sua música: flauta de bisel, banjo, ukulele, saxofone, clarinete, trombone, tuba,
oboé, fagote, violinos, violoncelo, assobios, palmas, percussões e piano.
A não perder!
14
Bio
Luísa Sobral edita o seu primeiro disco, The Cherry On My Cake, em 2011.
Tendo alcançado rapidamente o galardão de Platina, a artista é ainda nomeada para dois
Globos de Ouro nas categorias Revelação e Melhor Intérprete Individual. Em 2013 edita
There’s a Flower in My Bedroom, com o qual arrecada mais um Disco de Ouro.
Em 2014 oferece-nos Lu-Pu-I-Pi-Sa-Pa.
| espetáculos
©créditos reservados
| espetáculos
Voz, Guitarra Luísa Sobral
Piano Luis Figueiredo
Contrabaixo João Hasselberg
Bateria Carlos Miguel Antunes
15
Lab
criativ
o
Mima-Fatáxa
30 janeiro sexta 15h00 | escolas
31 janeiro sábado 21h30 | público Geral
Teatro Virgínia
teatro • M 12 anos | secundário • 100 min • 2€ escolas | 7,5€ (descontos aplicáveis)
lotação limitada
de João Sousa Cardoso
Depois da direção artística de Almada, Um Nome de Guerra/Nós Não Estamos
Algures (Serralves, 2012), Mima-Fatáxa representa o regresso de João Sousa
Cardoso a José de Almada Negreiros.
O espetáculo parte de três textos do autor de vanguarda – Os Ingleses Fumam
Cachimbo (1919), Mima-Fatáxa (1916) e A Cena do Ódio (1915) – interpretados
pela cantora Ana Deus e pelo ator Ricardo Bueno, acompanhados por vinte e
cinco participantes locais.
Mima-Fatáxa convoca a radicalidade das formas e das ideias do Modernismo,
propondo um confronto com o presente de Portugal e da Europa. Cruzando
a conversa e a representação, o teatro e a memória do plateau de cinema, o
ensaio e o espetáculo, os profissionais e os amadores, João Sousa Cardoso
explora a diluição das disciplinas artísticas e Mima-Fatáxa reivindica, cem anos
depois, o inconformismo que animou Almada Negreiros e que, na aurora deste
século, nos encoraja de novo.
Apresentação
Veja como participar na página 46.
16
| espetáculos
Bio
João Sousa Cardoso nasceu em 1977. É Doutorado em Ciências Sociais,
pela Universidade Paris Descartes (Sorbonne) e docente na Faculdade de Belas Artes
da Universidade do Porto e na Universidade Lusófona. Desde 2001, tem desenvolvido
inúmeros projetos criativos no cruzamento da estética com as ciências sociais, onde
se incluem já um vasto leque de espetáculos de teatro.
©Catarina Oliveira
| espetáculos
A partir dos textos Os Ingleses Fumam Cachimbo, Mima-Fatáxa e A Cena do Ódio,
de Almada Negreiros Criação João Sousa Cardoso
Interpretação Ana Deus e Ricardo Bueno com um grupo de 25 participantes
da comunidade local Desenho de Luz Miguel Ângelo Carneiro
Produção Três Quatro Lente Produção associada Balleteatro
Coprodução Rede 5 Sentidos (CCVF, Maria Matos TM, TMG, Teatro Virgínia e Teatro Viriato)
Com o Apoio Rede 5 Sentidos (CCVF, CA Ovar, Maria Matos TM, TMG, TNSJ, Teatro
Virgínia e Teatro Viriato)
17
Lab
o
criativ
Os Maias
5 fevereiro quinta 14h30 | escolas
Teatro Virgínia
cinema • secundário • 138 min • 3€
a partir da obra de Eça de Queiroz
um filme de João Botelho
Entre Afonso da Maia e o seu neto Carlos, constrói-se o último laço forte da
velha família Maia.
Formado em medicina na Universidade de Coimbra e posteriormente educado
numa longa viagem pela Europa, Carlos da Maia regressa a Lisboa no outono
de 1875, para grande alegria do avô. Nos catorze meses seguintes, nasce, cresce
e morre a comédia e a tragédia de Carlos como a tragédia e a comédia
de Portugal. A vida ociosa do médico aristocrata, invariavelmente
acompanhado pelo seu par amigo, o génio da escrita e de obras “inacabadas”,
o manipulador João da Ega, leva-o a ter amigos, a ter amantes e ao dolce fare
niente, cheio de convicções.
Até que se apaixona de verdade por uma mulher tão bela como uma Madona,
e tão cheia de mistérios como as heroínas da estética naturalista.
Um personagem novo num romance esteticamente revolucionário.
A vertigem: paixão louca para lá dos negrumes do passado, um novo e mais
negro precipício, o incesto. Mesmo sabendo que Maria Eduarda é a irmã,
a paixão de Carlos não morre e vai ao limite. E depois termina abruptamente
porque o velho Afonso da Maia morre para expiar o pecado terrível do seu
neto, que era a razão da sua existência.
E então em vez da morte do herói, nova invenção de Eça, Carlos e Ega partem
para uma longa viagem de ócio e de pequenos prazeres. Dez anos depois,
voltam a encontrar-se em Lisboa, tão diferente e tão igual, a capital de um país
a caminho da bancarrota.
18
Conversa com o realizador/ator no final da exibição
Um filme de João Botelho com a chancela Ar de Filmes
Com Graciano dias, Maria Flor, Pedro Inês, João Perry, Hugo Mestre Amaro,
Maria João Pinho, Adriano Luz, Filipe Vargas, Marcello Urgeghe e Pedro Lacerda
participação especial Rita Blanco, José Manuel Mendes e André Gonçalves
| espetáculos
©créditos reservados
| espetáculos
Os Maias, escrito pelo genial Eça de Queiroz, grande, melodramático, divertido
e melancólico, aponta um destino sem remédio, tanto para a família Maia
como para Portugal. João Botelho
19
Leonor Keil
7 fevereiro sábado 21h30
Teatro Virgínia
dança • M 12 anos • 60 min (c/ intervalo de 15 min) • 7,5€ (descontos aplicáveis)
Bits & Pieces de Olga Roriz
Como é que eu vou fazer isto? de Tânia Carvalho
Leonor Keil convidou duas coreógrafas nacionais a criarem para si: Olga Roriz
e Tânia Carvalho.
Leonor mergulha nas suas memórias enquanto eu traço o percurso da sua
viagem. Armadilhadas de tudo o que vivemos e despidas do saber uma da outra
vamos por fim acertar o passo por instantes. E quiçá, descobrir que nunca nos
separámos. OLGA RORIZ
Quero trabalhar com a Leonor a partir desta ideia de inquietação, de vontade de
gritar, mas não gritar. De algo dentro muito grande que, em vez de sair de uma
vez, vai saindo devagar, e de várias formas. Até que… TÂNIA CARVALHO
Solos para Leonor Keil
BITS & PIECES
Coreografia Olga Roriz
Música W.A Mozart, piano sonata em Dó Maior, k545, 1ºandamento, por Uri Caine
Ensemble; J.S.Bach, Prelúdio – Wer Nur den Lieben Gott Lässt Walten, BWV 691
COMO É QUE EU VOU FAZER ISTO?
Coreografia Tânia Carvalho
Música René Aubry, End.the sounds of disaster, Monkey Mafia, Henry Torgue et Serge
Houppin, Daniel Bacalov, Christoph Gluk
20
| espetáculos
Bio
Leonor Keil nasceu em Ponta Delgada, em 1973. Iniciou os seus estudos em Dança
na Escola de Dança de Maputo (Moçambique) concluindo a sua formação na Escola
de Dança do Conservatório Nacional de Lisboa. É intérprete regular desde 1995 na
Companhia Paulo Ribeiro, e desde 2003, responsável pelo desenvolvimento de projetos
de âmbito pedagógico no Lugar Presente em Viseu.
©Rodrigo Sousa
| espetáculos
Coprodução Companhia Paulo Ribeiro, Centro Cultural de Belém, A Oficina-Centro
Cultural Vila Flor, Teatro Nacional São João
21
Glenn Miller Orchestra
14 fevereiro sábado 21h30
Teatro Virgínia
música • M 6 anos • 90 min • 15€ (descontos aplicáveis)
Após o estrondoso sucesso do ano passado onde atuaram para o Grande
Auditório do CCB completamente esgotado, a Glenn Miller Orchestra regressa
a Portugal para uma tour em 3 salas do país: na Casa da Música, no CCB
e no Teatro Virgínia.
Atualmente dirigida pelo Maestro Ray McVay, a Glenn Miller Orchestra não
deixa morrer a memória e a herança musical do grande trombonista norte-americano desaparecido em 1944.
Após o desaparecimento de Miller durante a Segunda Guerra Mundial,
(num avião que partiu da Inglaterra a caminho de Paris, onde se apresentaria
com a sua orquestra para as tropas aliadas), a banda foi reconstituída sob
a direção de Tex Beneke, saxofonista, cantor e um dos amigos mais próximos
de Miller.
Desde então, e sob sucessivas direções musicais, a Glenn Miller Orchestra
nunca mais parou, e por todo o mundo continua a encantar o público nos seus
espetáculos, com grandes sucessos como, Moonlight Serenade, In The Mood,
Tuxedo Junction ou Chattanooga Choo Choo.
22
| espetáculos
©créditos reservados
| espetáculos
Ray McVay dirige em palco cerca de 20 talentosos músicos e cantores nesta
incrível Big Band, a mais famosa da história da música, que em duas horas de
espetáculo, como num estalar de dedos, nos faz recuar até aos anos trinta.
23
Cheio
21 fevereiro sábado 21h30
Teatro Virgínia
pluridisciplinar • M 6 anos • 60 min • 7,5€ (descontos aplicáveis)
solo para clown
Cheio é uma criação artística de Filipa Francisco e Thorsten Gruetjen
que cruza as linguagens do teatro de rua, do circo contemporâneo e da dança
contemporânea.
Um espetáculo que parte da improvisação das técnicas utilizadas
nas performances do teatro-circo e de rua (o malabarismo, a manipulação
de objetos ou a interação com o público), desenhando novos movimentos
coreográficos, na procura de um diálogo profícuo entre as linguagens
do teatro-circo e da dança.
Um carrinho parceiro e cúmplice que guarda alguns objetos que se
transmutam e ganham identidade própria. Um intérprete que se transforma
em clown. Objetos que são manipulados e utilizados de forma absolutamente
inesperada…
Em Cheio tudo pode acontecer e o público é convocado pelo intérprete
a descobrir e explorar o seu processo de trabalho artístico!
Um espetáculo sem palavras para todas as idades!
Oficina no âmbito do espetáculo. Veja como participar na página 47.
24
Bio
Thorsten Gruetjen, de origem germânica, chega a Lisboa em 1992 para frequentar a
escola de circo Chapitô. De imediato começa a fazer animações regulares produzidas
pelo Chapitô, no Centro Cultural de Belém. Mais tarde, com as suas personagens criadas
a solo participa em inúmeros festivais nacionais e internacionais de teatro de rua: Tosta
Mista o Malabarista é premiado nos festivais de Pelago em Itália e em Ptuj Slovenia.
Integrou, também, o projeto internacional The Vagrant Comedia com artistas de vários
países diferentes integrado no programa Cultura 2000 da União Europeia.
| espetáculos
©Miguel Lopes
| espetáculos
Criação Filipa Francisco e Thorsten Gruetjen (aka Tosta Mista o Malabarista)
Interpretação Thorsten Gruetjen (aka Tosta Mista o Malabarista)
Desenho de luz João Garcia Miguel
Sonoplastia Simão Costa
Construção/cenografia João Calixto
25
António Zambujo
28 fevereiro sábado 21h30
Teatro Virgínia
música • M 6 anos • 75 min • 15€ (descontos aplicáveis)
Rua da Emenda
Rua da Emenda, o 6.º álbum de originais de António Zambujo, é, afinal, uma
avenida do mundo onde coabitam as sonoridades do Brasil, França, Uruguai e
do continente africano, trazidas, claro está, para a dimensão portuguesa.
Pica do 7, o primeiro single, é o reencontro entre Zambujo e um dos seus mais
antigos parceiros, Miguel Araújo. Juntos, desenham o cenário do elétrico e
romantizam a típica figura do revisor. Outros são os colaboradores habituais
que marcam presença em Rua da Emenda, de João Monge a Maria do Rosário
Pedreira, de José Eduardo Agualusa a Pedro da Silva Martins, entre outros…
Ao vivo, António Zambujo enche o espaço e para o tempo com a sua voz e
guitarra, cheias de recantos e subtilezas, na companhia de músicos de exceção,
dirigidos pelo seu contrabaixista e diretor musical, Ricardo Cruz.
O público é convidado a participar para que, a uma só voz, ecoem as emoções
dos protagonistas e sentimentos universais, a que Zambujo sabe dar vida de
forma ímpar, nas suas canções.
26
| espetáculos
Bio
Nascido em Beja em 1975, António Zambujo cresceu a ouvir o cante alentejano.
Verdadeiramente apaixonado pelo Fado integra durante quatro anos o elenco do musical
Amália, dirigido por Filipe La Féria. Em 2002 lança o primeiro disco e daí para cá tem
somado sucessivos êxitos, sendo hoje um dos mais aclamados músicos portugueses,
pelo público e pela crítica.
©Isabel Pinto
| espetáculos
Voz e Guitarra António Zambujo
Contrabaixo e Direção Musical Ricardo Cruz
Guitarra Portuguesa Bernardo Couto
Clarinete José Miguel Conde
Trompete João Moreira
27
mostra de teatro BONS VIZINHOS
As Espingardas
da Tia Carrar
Teatro Experimental de Riachos
5 março quinta 21h30
Teatro Virgínia
teatro • M 12 anos • 90 min • 5€ | passe 4 espetáculos 15€
Uma obra-prima de Brecht, onde é possível observar o grau de perfeição
atingido pelo autor no drama histórico.
Durante a guerra civil espanhola uma mãe, Teresa Carrar, procura conservar
a sua família longe de tal acontecimento. Mas a guerra aproxima-se e surge
Pedro, irmão de Teresa, para tentar convencê-la a dizer onde estão as armas
que tem escondidas há algum tempo. Ela a princípio nega a existência de tais
armas que supostamente teriam pertencido ao seu falecido marido, mas à
medida que a guerra com os seus efeitos se vai aproximando, culminando com
a morte de seu filho, Teresa acaba por revelar as armas escondidas e decide
pegar nelas e lutar também.
Nenhum escritor do século XX influenciou tanto o teatro como Brecht,
que se ocupou principalmente da dimensão social e política dessa arte.
28
A partir da obra de Bertold Brecht
encenação Masofi
interpretação Coletivo do Teatro Experimental de Riachos
| espetáculos
| espetáculos
Quando todos achavam que a tragédia era uma impossibilidade dos novos
tempos e que o próprio drama já estava ultrapassado, Brecht brinda-nos com
a sua força e génio.
29
Nostos
7 março sábado 21h30
Teatro Virgínia
dança • M 12 anos • 60 min • 7,5€ (descontos aplicáveis)
uma eventual penumbra de ambiguidade
de André Mesquita
A mais recente proposta coreográfica de André Mesquita tem como título de
trabalho a palavra grega que designa o “retorno a casa”.
Nostos quer-se como um retorno à ideia do corpo/casa, ao corpo/estrutura,
enquanto sustentáculo ideológico e performativo de uma dança do interior,
num movimento em relação direta com a música.
“Muito raramente a premissa no nosso trabalho é musical, mas quase sempre
física, e só depois é que se parte para uma “colagem” aos sons. Em Nostos
geramos o encontro entre som e movimento num único momento,
que se quer de síntese para um novo ciclo individual em território português.
Nada sabemos sobre o futuro e, nesse sentido, eis-nos chegados a um tempo
de retorno ao princípio, a tudo aquilo que é essencial, ao toque, ao afeto,
e à haptonomia que nos acompanha desde a fundação da TOK’ART.
Voltar à música e à dança. Voltar a Nostos.” André Mesquita
Neste seu novo trabalho, André Mesquita irá contar com a parceria musical
do pianista australiano Simon James Phillips, que se apresenta ao vivo.
Apresentação
30
Bio
André Mesquita nasceu em 1979. Fez a sua formação artística na Academia de Dança
Contemporânea de Setúbal e na Companhia Nacional de Bailado (Lisboa).
Fundador da TOK’ART – Plataforma de Criação, partilha a respetiva direção artística com
Teresa Alves da Silva e nela desempenha também as funções de coreógrafo associado.
| espetáculos
©Tomás Pereira
| espetáculos
Direção Artística, Coreografia, Figurinos,
Desenho de luz e Espaço Cénico André Mesquita
Música Simon James Phillips Vídeo Tomás Pereira, André Mesquita
Intérpretes Teresa Alves da Silva, Cesar Fernandes, Filipa Peraltinha, Sylvia Rijmer,
Woody Santana
Textos de apoio Sara Gomes Produção TOK´ART
Coprodução CCVF, Maria Matos TM, Teatro Viriato, Espaço do Tempo
Com o Apoio Rede 5 Sentidos (CCVF, CA Ovar, Maria Matos TM, Teatro Virgínia e Teatro Viriato)
31
Lab
criativ
o
O Fio e a Meada
12 março quinta 10h30 e 14h30 | escolas
13 março sexta 10h30 e 14h30 | escolas
14 março sábado 11H00 E 15H00 | famílias
de Marta Tomé
Teatro Virgínia
pluridisciplinar • M 5 anos | pré-escolar e 1º ciclo • 45 min
2€ escolas | 3€ famílias • lotação limitada a 120 pessoas
O Sr. Manel Pé Leve toca-me à porta um dia: “Preciso de falar com o João,
quero fazer um livro!” O Sr. Manel tem sempre histórias a saltarem-lhe pela
boca fora todas as vezes que falamos com ele…
Sentou-se connosco à mesa e, palavra puxa palavra, já ele contava mais uma
das suas histórias. Ouvia-o como se tivesse todo o tempo do mundo para o
escutar apesar de necessitar que alguém parasse o ponteiro dos minutos só por
uns instantes. “Sr. Manel… Tem histórias para crianças dessas suas histórias de
vida?”
Partindo da recolha de contos tradicionais na terra de Riachos, procurou-se
o fio à meada que andava toda ensarilhada. Um sem fim de pontas soltas
sem princípio, só meio… “Não há ponta por onde se pegue!” diz-se das coisas
que estão confusas, desarrumadas. Mas eis que a Meada se laça e entrelaça,
devagar devagarinho, enrolando e desenrolando todo o Fio.
Uma viagem ao conto tradicional oral através da dança, música, texto
e imagem.
32
| espetáculos
Bio
Marta Tomé, 35 anos, coreógrafa, intérprete e professora de dança. Licenciada em
dança pela Escola Superior de Dança. Interpretou para Clara Andermatt, Sofia Silva
e Vortice Dance Company. Trabalhou com Rui Horta, Paulo Ribeiro, Amélia Bentes,
Madalena Vitorino, Rui Lopes Graça, Antonnio Carallo, Martin Vrany, Ludger Lamers,
Peter Michael Dietz, Carlos Caldas, Maria Luísa Carles, entre outros. Criou as peças Terra
Chão, Elvira Conta Contos, Memória Coletiva e Uma carta sobre a Dança.
©Ana Alves
| espetáculos
Conceção e criação Marta Tomé
Recolha de textos Manuel Simões Carvalho (Manel Pé Leve)
Composição Musical Vasco Ribeiro Casais
Interpretação Marta Tomé, Manel Pé Leve e Vasco Ribeiro Casais
Espaço cénico e Figurinos Marta Tomé
Imagem e Desenho de Luz João Vidal
Direção de Cena e Assistência de Ensaios Raquel Senhorinho
Coprodução Teatro Virgínia
33
mostra de teatro BONS VIZINHOS
19 março quinta 21h30
Teatro Virgínia
teatro • M 12 anos • 70 min • 5€ | passe 4 espetáculos 15€
Antes Que Se Perca
- Também A Memória...
34
©Rui Vieira
| espetáculos
Teatro Meia Via
a partir de textos de Sérgio Godinho, José Mário Branco e Fausto
Encenação, Cenografia e Dramaturgia Helena Flôr Dias
Interpretação coletivo do Teatro Meia Via
Audiovisual João Luz
Fotografia Rui Vieira
| espetáculos
O barco vai de saída.
Será que chega ao destino?
Qual destino?
Será que encontramos um porto de abrigo?
Será que há espaço para todos?
E se não, onde nos vamos encontrar… com o que temos para nos dar?
35
Diabo na Cruz
21 março sábado 21h30
Teatro Virgínia
música • M 6 anos • 90 min • 10€ (descontos aplicáveis)
apresentam novo álbum
Em 2015, o público vai passar a conhecer o 3º disco de originais de Diabo na
Cruz. Do novo disco, já se conhecem Vida de Estrada, e mais recentemente
Ganhar o Dia, músicas de avanço, que inundaram as rádios e se tornaram
rapidamente em novos sucessos da banda.
O álbum que sucede os muito aclamados Virou! (2009) e Roque Popular (2012),
é composto por 11 canções peneiradas de 2 anos de trabalho e tem por nome
Diabo na Cruz por representar ao mesmo tempo o lugar singular onde a banda
se encontra e a abertura de novos trilhos para o futuro.
Incapazes de se repetirem, com o novo disco os Diabo na Cruz continuam a
sua caminhada ímpar no panorama musical português, reinventando mais
uma vez a musicalidade do país, sob um prisma contemporâneo, e refletindo
sentimentos, aspirações e contratempos de uma geração que se descobre a si
mesma no ato de esculpir o amanhã.
36
| espetáculos
Bio
Banda liderada por Jorge Cruz, Diabo na Cruz segue a sua caminhada, solidificando
um trajeto ímpar e cada vez mais reconhecido pela crítica e pelo público, no panorama
musical português. Depois de Virou!(2009) e Roque Popular(2012), chega finalmente
o terceiro álbum de originais com o nome homónimo Diabo na Cruz no final de 2014.
©créditos reservados
| espetáculos
Voz e Guitarra Jorge Cruz
Teclados João Gil
Viola Braguesa Sérgio Pires
Baixo Bernardo Barata
Bateria João Pinheiro
Percusão Manuel Pinheiro
37
mostra de teatro BONS VIZINHOS
26 março quinta 21h30
Teatro Virgínia . estreia
teatro • M 12 anos • 90 min • 5€ | passe 4 espetáculos 15€
O Medidor de Passos
Teatro Virgínia
Cada pessoa pode também definir-se pelo que afirma ser o seu sentido de
lugar: uma casa, uma cor, uma voz, um livro, um corpo, uma árvore, um
meridiano, um lugar que se especula existir.
A partir do momento em que nos damos a conhecer, é pelo confronto com
o Outro que os lugares se moldam. A personalidade e a vivência adaptam-se
à presença, ausência ou eventualidade de pertença. Mulheres e homens
ajustam-se, desajustam-se, afastam-se, ficam. Cada decisão coincide sempre
noutra decisão numa exponencialidade incalculável.
38
Conceção , direção e espaço cénico Marta Tomé, Hugo Gama e João Luz
Cocriação e interpretação Ana Rita Cavaleiro, Andresa Olímpio, Anisa Almeida,
Daniel Teixeira, Carla Pinto, Cátia Freitas, César Santos, Marta Silva, Marta Ferreira,
Marco Neves, Miguel Viegas, Nuno Valente e Raquel Senhorinho
Produção Teatro Virgínia
| espetáculos
©créditos reservados
| espetáculos
A partir de um estado de entropia pode atingir-se momentânea e
delicadamente um ponto a que chamamos de equilíbrio, que mesmo assim só
é possível pela tensão entre positividade e negatividade, matéria e antimatéria,
sujeitos às mais imprevisíveis situações. Como viver na busca de um equilíbrio
entre lugar, pertença e amor?
39
As Três (Velhas) Irmãs
28 março sábado 21h30
Teatro Virgínia
teatro • M 12 anos • 90 min • 7,5€ (descontos aplicáveis) | passe 4 espetáculos 15€
Uma memória de Tchekov
Uma proposta de revisitação do clássico As Três Irmãs de Tchekov com um
elenco de atrizes seniores.
Neste espetáculo, as biografias das atrizes confundem-se com as personagens
de um dos textos de repertório mais amados de sempre. Entre memórias,
confissões e fantasias, disserta-se sobre o fim de uma época e a nostalgia de um
passado feliz. O que une estas atrizes é o amor e a dedicação ao seu trabalho
e a vontade de continuarem a representar.
40
| espetáculos
texto a partir de Tchekov
dramaturgia e encenação Martim Pedroso
Interpretação Graça Lobo, Mariema, Paula Só, Martim Pedroso
espaço cénico Rueffa.rt
figurinos João Telmo
desenho de luz Daniel Worm d’Assumpção
desenho de som Tiago Martins
coprodução TNDM II, TNSJ, Nova Companhia
©Alípio Padilha
| espetáculos
Tchekov levanta nesta obra a problemática do fim de uma sociedade que se
cansou de prometer, assim como o fim de todos os ideais e sonhos.
A descrença, o medo e a vontade de mudar, povoam estas personagens
enquanto ensaiam estratégias de fuga aos problemas das suas vidas.
41
Pré- escolar e 1º ciclo
O Fio e a Meada
de Marta Tomé
12 março quinta 10h30 e 14h30
13 março sexta10h30 e 14h30
Teatro Virgínia
pluridisciplinar • 45 min • 2€
info página 32
Secundário
Mima-Fatáxa
de João Sousa Cardoso
lab
criativo
30 janeiro sexta 15h00
Teatro Virgínia
teatro • 100 min • 2€
info página 16
secundário
Os Maias
42
5 fevereiro quinta 14h30
Teatro Virgínia
cinema • 138 min • 3€
info página 18
RESUMO ESCOLAS
informações e inscrições nas atividades
249839305 ou [email protected]
| lab criativo
| lab criativo
a partir da obra de Eça de Queiroz
um filme de João Botelho
43
EM SINTONIA
TEATRO VIRGÍNIA
dança • todas as idades • 60 min • gratuito
BlackBox 15
O conceito de Black Box (caixa preta) tornou-se bastante popular entre os
criadores experimentalistas de artes performativas nas décadas de 60 e 70.
O caráter experimentalista das obras e os baixos orçamentos de que os artistas
dispunham, levam a este conceito, onde qualquer espaço revestido de preto,
dadas as características de neutralidade do mesmo, poderia funcionar como
espaço de apresentação das obras. Hoje as caixas pretas são usadas numa
grande parte dos espetáculos levados a palco.
Neste caso, a Black Box é o conceito base das criações coreográficas realizadas
pelos alunos de composição coreográfica d’O Corpo da Dança. Esta caixa preta
permite a experimentação de diversas técnicas de iluminação para espetáculos
de dança, aqui explorados pelos alunos de dança em conjunto
com a equipa técnica do Teatro Virgínia. Paralelamente a
isto, os alunos são ainda acompanhados pela equipa de
produção executiva coordenando todos os aspetos de
produção deste espetáculo .
| lab criativo
No final do dia, as portas do Teatro Virgínia
são abertas ao público para quem quiser
conhecer o resultado deste trabalho.
44
Criação e interpretação alunos
d’O Corpo da Dança
Direção Artística Marta Tomé
Produção alunos d’O Corpo da Dança
e Teatro Virgínia
17 janeiro sábado 15h00
Café Concerto
M 8 anos • 120 min • gratuito
The Wall
Leitura e Exibição de Documentário
Neste encontro convidamos o público a espreitar por detrás da parede que o
separa dos artistas. The Wall, de Miguel Fragata, um espetáculo a estrear em
maio de 2015, constrói-se a partir das diferenças entre adultos e crianças.
O espetáculo porá em cena simultaneamente dois espetáculos: um para uma
plateia de adultos e outro para uma plateia de crianças, separadas por um muro.
Neste encontro, apresentaremos um pequeno documentário sobre o trabalho
realizado por todo o país com crianças e adultos que nos forneceram material
para a escrita do texto. Faremos ainda uma leitura encenada desse mesmo texto,
com a participação de 5 atores .
No fim abrimos espaço para partilhar ideias, opiniões, ouvir críticas e pensar em
conjunto no rumo a dar ao texto e ao espetáculo .
Uma leitura encenada que é uma leitura arriscada: teremos chegado ao fim?
Teremos esbatido as muralhas entre adultos e crianças/artistas e público?
Teremos encontrado o rumo? Ou teremos simplesmente erguido um muro?
Conceção e Direção do Projeto Miguel Fragata
Texto Inês Barahona e Miguel Fragata
Realização Documentário Maria Remédio
Atores Leitura Anabela Almeida, Cristina Carvalhal, Joana Bárcia,
Miguel Fragata e Tonan Quito
The Wall - Residência Artística é um projeto coproduzido Centro de Arte de Ovar,
Centro Cultural Vila Flor, Maria Matos Teatro Municipal, Teatro Viriato e Teatro Virgínia
Projeto apoiado Culturgest
Projeto financiado Governo de Portugal, Secretário de Estado da Cultura
e Direção-Geral das Artes
Com o Apoio Rede 5 Sentidos (Centro Cultural Vila Flor, Centro de Arte de Ovar,
O Espaço do Tempo, Maria Matos Teatro Municipal, Teatro Virgínia, Teatro Viriato,
Teatro Municipal do Porto e Teatro Municipal da Guarda)
Apresentação
Projeto financiado
| lab criativo
16 e 18 fevereiro SEgunda e quarta | residência
18 fevereiro quarta 18h30 | espetáculo
45
OFICINA
PROJETOS com a comunidade
26 a 31 janeiro
M 16 anos . gratuito . lotação de 25 pessoas
Mima-Fatáxa... em construção
Mima-Fatáxa apresenta-se como um projeto participativo que parte de uma
atualização da vitalidade das ideias e da linguagem do primeiro Modernismo,
numa reflexão sobre o lugar da palavra pública em Portugal, através de três
textos centrais da obra de Almada Negreiros.
Assim, procuramos 25 participantes da comunidade local, maiores de 16 anos
com disponibilidade para o integrar. O espetáculo resultará de uma semana
de trabalho intensivo com todos os participantes, que se iniciará pela leitura
e interpretação em grupo dos textos, exercícios de leitura encenada
e espacialização, culminando na construção final do espetáculo Mima-Fatáxa.
// Residência com a comunidade
26 a 30 janeiro segunda a sexta 9h00 às 13h00 e 14h30 às 17h30
31 janeiro sábado 14h30 às 18h30
21 fevereiro sábado 14h30
TEATRO VIRGÍNIA
oficina | conversa • M 12 anos (jovens e adultos) • 1h • gratuito • lotação de 20 pessoas
Oficina no âmbito do espetáculo Cheio
No dia do espetáculo Cheio convidamos a comunidade à participação, através
da realização de um workshop, onde se abordarão as técnicas desenvolvidas e
trabalhadas no contexto do processo artístico deste espetáculo. Os participantes
do workshop serão ainda convidados a desempenhar um pequeno papel na
apresentação do espetáculo, que decorrerá à noite.
No final do espetáculo, o público poderá ainda contar com uma conversa sobre
o processo de criação, onde será possível mostrar e experimentar algumas
das técnicas utlizadas.
Marcação prévia obrigatória | Mais informação sobre o espetáculo na página 24
// Apresentações do espetáculo
30 janeiro 15h00 . público escolar
31 janeiro 21h30 . público geral
Marcação prévia obrigatória até 19 de janeiro
Mais informação sobre o espetáculo na página 16
EM PERMANÊNCIA
Todas as terças-feiras das 10h00 às 17h00
1€ | 0,50€ para escolas/instituições sociais e crianças até aos 12 anos
para grupos de 10 a 30 pessoas
PROJETOS longos
Para lá do Pano
| lab criativo
Grupo de Teatro Juvenil do Virgínia
46
O Grupo de Teatro Juvenil do Virgínia já escolheu a peça que irá apresentar em abril
de 2015. O encenador Hugo Gama e o grupo, que conta este ano com cerca de 25
elementos, continuam em intensivos ensaios para estrear a peça, de Pablo Fidalgo
Lareo, Só há uma vida e nela quero ter tempo para construir-me e destruir-me.
Num teatro esconde-se um sem número de recantos, para lá do pano. Nesta
visita abrimos a porta à descoberta de espaços recônditos, denominações
estranhas que fazem parte das artes cénicas, instalações ou mesmo
equipamentos que compõem um teatro. Adaptada a cada faixa etária, esta visita
dará resposta ao porquê, como, onde e para quê de todos os olhos que quiserem
embarcar neste percurso pelos lugares e pela história do Teatro Virgínia.
Marcação prévia obrigatória, até 2 dias úteis antes da visita
| lab criativo
Visitas Guiadas ao Teatro Virgínia
47
Planta da Sala
ROTE
CAMA
INFORMAÇÕES
A
CAMAROTE
CONTACTOS
Reservas
Teatro Virgínia
Largo José Lopes dos Santos | 2350-686 Torres Novas
249 839 300 | www.teatrovirginia.com
Após terem sido efetuadas, têm de ser levantadas
no prazo de 2 semanas e até 4 dias antes da realização
do espetáculo, caso contrário, ficam sem efeito. As
reservas poderão ser efetuadas na bilheteira do Teatro
Virgínia, através de telefone ou email.
CAMARO
B
TE C
CAM
Lab Criativo
ARO
TE D
249 839 305
[email protected]
Bilheteira
O
N
249 839 309
[email protected]
» terça a sexta das 12h00 às 19h00
» sábado das 15h00 às 19h00, em dias de espetáculo
encerra 30 minutos após o início do mesmo.
» Em dias de espetáculo fora do horário
de funcionamento acima referido, abre 1 hora antes
do mesmo e encerra 30 minutos após o seu início.
BALCÃO
M
L
K
P
J
O
I
Bilheteira Online
N
M
H
G
I
Descontos
J
G
ALTA
C
F
E
B
A
Os bilhetes com desconto são pessoais e intransmissíveis
e obrigam à identificação no ato da compra e na entrada
quando solicitada. Os descontos não são acumuláveis.
Os espetáculos sujeitos a descontos estão devidamente
assinalados.
PLATEIA
H
D
Equipa
D
C
Descontos de 25%
B
A
»Menores de 18 anos
»Família (pai/mãe com filhos menores)
»Estudantes
»Pessoas portadoras de deficiência
»Desempregados
»Maiores de 65 anos
»Funcionários da C. M. Torres Novas
e outras parcerias protocoladas
PLATEIA
| informações
PALCO
Plateia 334 | Plateia Alta 48 | Balcão 189 | Camarotes 24 | Cadeirantes 4
48
Capacidade Total 599
Educativo Cláudia Hortêncio
Coordenação de Produção Carlos Ferreira
Produção Executiva e Frente de Casa Daniela Costa
Marketing, Comunicação e Imprensa Sandra Alexandre
Design Cátia Ganhão
Coordenação Técnica de Espetáculos João Guia
e Carlos Roseiro
Manutenção e Segurança Carlos Roseiro
Bilheteira Ana Cunha e Izabel Metelo
Divulgação Izabel Metelo
Assistentes de Sala Ricardo Rosado e Sandra Alcobia
Limpeza Palmira Gaspar
»Cartão do idoso
»Cartão Amigo do Virgínia (10% para acompanhantes)
49
»Grupos de 10 ou mais pessoas
SECÇÕES
Assistência à Programação e Lab Criativo/Serviço
| informações
E
Se por motivo de força maior a data de espetáculo for
alterada, os bilhetes adquiridos serão válidos para a nova
data definitiva. Serão restituídas aos espetadores que
o exigirem, as importâncias dos respetivos ingressos
sempre que não se puder efetuar o espetáculo no
local, na data e hora marcados, assim como em caso
de cancelamento do espetáculo. Os portadores dos
ingressos do espetáculo em causa devem apresentar-se
na bilheteira, num prazo de 8 dias, a fim de deixarem
os dados pessoais (NIB e NIF) para a restituição do
respetivo valor dos ingressos. O mesmo se aplica em
casos de interrupção do espetáculo, nos mesmos prazos
e com as mesmas condições. A devolução das respetivas
importâncias será feita no prazo máximo de 30 dias.
Direção Artística Rui Sena
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à nossa bilheteira, aceda a www.bilheteiraonline.pt
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Teatro Virgínia
Largo José Lopes dos Santos
2350-686 Torres Novas
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