Quarterly Insight

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Quarterly Insight
Quarterly Insight
Edição de Verão 2016
1
Quarterly Insight
CBH Asset Management
CONTEÚDO
Tabela de alocação
Comentários de alocação
3
4
Obrigações governamentais
5
Obrigações de empresas
6
Mercados accionistas
9
Ouro & Outros investimentos
11
Moedas
12
Mercados
14
Contactos
15
Cunho
Data de publicação: Julho 1, 2016
Preços a partir de: Junho 30, 2016
2
Quarterly Insight
CBH Asset Management
MONITOR DE ALOCAÇÃO DE ACTIVOS
Subexposição
5%
Sobreexposição
Cash
1 - 5 anos
USD
EUR
5 - 10 anos
USD
EUR
1 - 5 anos
USD
EUR
5 - 10 anos
USD
EUR
1 - 5 anos
USD
EUR
5 - 10 anos
USD
EUR
Obrigações governamentais
Obrigações "investment
grade "
48%
Obrigações "High Yield"
Mercados Emergentes
Convertíveis
38%
Neutra
Acções
2%
Metais preciosos
7%
Outros investimentos
Moeda forte
Moeda local
Convertíveis Globais
América do Norte
Europa
Japão
Ásia Pacífico (ex Japão)
China
Mercados Emergentes
Ouro
Outros investimentos
3
Quarterly Insight
CBH Asset Management
ALOCAÇÃO DE ACTIVOS
Na nossa última edição, afirmámos que o território económico era
árido. Apesar de uma primavera chuvosa, a situação na realidade
não melhorou muito e os investidores continuam a enfrentar um
ambiente financeiro hostil.
Na sexta-feira 24 de Junho 2016, a Europa acordou com uma forte
dor de cabeça. Ficámos todos surpreendidos quando o povo
britânico se decidiu pelo Brexit após o referendo ocorrido na
quinta-feira 23 de Junho 2016. O resultado desta votação implica a
implementação do artigo 50 do tratado de Lisboa, que se aplica à
saída de um Estado-membro da UE através de negociações
bilaterais.
A União Europeia sem o UK é certamente uma Europa diferente,
mas não necessariamente uma Europa mais fraca. Após esta
votação estimamos que o UK sofrerá um abrandamento
económico, ou até mesmo uma recessão nos próximos 18 meses,
mas a nossa análise aponta para que ocorra apenas um impacto
limitado, porventura de algumas décimas percentuais em termos
de crescimento económico mundial, decréscimo que deverá ser
absorvido sem causar grandes danos.
Consideramos que os índices accionistas sobrereagiram a estas
notícias. Num movimento de pânico, os investidores reduziram o
risco dos respectivos portfólios sem colocar quaisquer questões,
pretendendo desta forma ter tempo para melhor analisar e avaliar
a situação.
Neste contexto económico e considerando um rendimento líquido
esperado negativo, continuamos a subponderar significativamente
as Obrigações Governamentais bem como as Obrigações de
Empresas Europeias “Investment Grade”, a rendibilidade positiva é
apenas uma memória do passado. Em USD, os rendimentos são
ligeiramente maiores, de 1.5-2% para uma Obrigação de 4 anos e
de 3-3.5% para maturidades maiores, o que permite que a
alocação seja mantida neste segmento.
Para se poder obter rendimentos positivos, continuamos a
favorecer as obrigações Crossover (de BBB- a BB-), Obrigações
de Mercados Emergentes (em moeda forte) bem como Obrigações
convertíveis que, apesar do maior risco, continuam a oferecer um
perfil de risco/rentabilidade atractivo. Para os investidores
privados, somos favoráveis à utilização de instrumentos
diversificados globais tais como fundos e ETF’s.
No segmento accionista, reduzimos a nossa postura de
subponderação após a correcção ocasionada pelo Brexit. Os dois
dias de queda dos mercados proporcionaram um interessante
ponto de entrada dum ponto de vista técnico, mas a fragilidade do
ambiente macroeconómico fará provavelmente com que esta seja
uma decisão de curto prazo. Com efeito, apesar do recente
aumento da nossa alocação accionista, continuamos a favorecer
uma abordagem conservadora face à debilidade do contexto
económico e à quebra dos lucros empresariais.
Os recentes volumes compradores de investidores obrigacionistas
que se viraram para as acções com maiores dividendos também
explica parte deste movimento. Face a uma correcção de
mercado, eles provavelmente decidiram vender.
No que concerne à taxa fixa e à parte cambial, a reacção foi
menos violenta (excepto para a GBP), e isto é um bom prenúncio
para a normalização da situação.
No cenário global, vemos sinais de estabilização. O desemprego
nos EUA atingiu o nível mais baixo desde 2007 nos 4.7% e o FED
parece pronto a suportar a economia através da manutenção das
taxas de juro próximas dos actuais níveis historicamente baixos.
Os preços da Habitação, o Consumo Privado e as vendas record
de automóveis estão também a sinalizar uma melhoria da
situação.
Na Europa, também vemos sinais de melhorias, com o índice CITI
Economic Surprise a apresentar valores mais elevados. O que
ainda está a faltar são alguns sinais de inflação , que favoreceriam
taxas de juro nominais mais elevadas e teriam um efeito positivo
na taxa de crescimento do PIB global em termos nominais.
Mesmo considerando que a situação económica está a melhorar,
a economia global deparar-se-à com enormes desafios: as
eleições presidenciais nos EUA, a necessidade de um acordo
multipartidos em Espanha que assegure a formação de um
governo estável e a negociação na Europa visando uma saída
suave e sem danos colaterais do UK da UE (Brexit).
A realidade é que o rácio da Dívida Pública sobre o PIB no mundo
desenvolvido se agravou nos sete anos subsequentes à crise do
subprime, de 95% para 106% do PIB. Isto tornar-se-á mais tarde
ou mais cedo um problema sério, que será dificilmente gerivel.
4
Quarterly Insight
CBH Asset Management
OBRIGAÇÕES GOVERNAMENTAIS
1-5anos
USD
EUR
TAXA DE JURO A 5 ANOS
Source: CBH, Bloomberg Financial L.P.
No ultimo trimestre assistimos a uma queda adicional dos
rendimentos das obrigações governamentais de curto prazo a
nível global e houve uma aproximação aos mínimos de 2016. É
isto que se tem verificado no Japão e Europa, aonde os bancos
centrais continuam a adoptar polícias monetárias expansionistas.
Os bancos centrais estão a suprimir os rendimentos e a distorcer a
alocação de capital, especialmente nos mercados de taxa fixa.
Estatísticas internacionais indicam que um em cada três títulos
soberanos oferece agora rendimentos negativos. Isto significa que
os investidores se deparam com a perspectiva de incorrerem
numa perda de capital no momento do reembolso. Eles são
forçados a assumirem riscos, a troco da possibilidade de obtenção
de um retorno residual (especialmente em EUR, CHF e JPY).
Num futuro próximo, esperamos que os rendimentos das
obrigações governamentais de curto prazo permaneçam em níveis
bastante deprimidos. Até o FED, que começou o seu ciclo de
normalização das taxas de juro no final do ano passado, parece
ter adoptado uma abordagem de esperar para ver. Os membros
do FOMC esperam apenas mais um aumento da taxa de juro este
ano.
Na actual conjuntura de rendimentos próximos de zero,
consideramos que as obrigações governamentais de curto prazo
oferecem um perfil de risco/rendibilidade que não é interessante
para os clientes privados.
USD
5-10anos
EUR
7%
6%
5%
4%
3%
2%
1%
0%
00
02
04
06
08
10
12
14
16
US
Euro
IT
UK
CH
Average
CURVA ACTUAL ALEMANHA E MÉDIA A 20 ANOS
Source: CBH, Bloomberg Financial L.P.
Current
5%
Average 20Y
4%
3%
Os rendimentos das obrigações governamentais de longo prazo
aproximaram-se dos mínimos do ano nos EUA e atingiram os
mínimos de sempre na Europa, Suíça e Japão. Esta tendência é
forte e é provável que se mantenha no curto prazo.
Independentemente do segmento de Mercado sobre o qual os
investidores concentrem a sua atenção, a capacidade das
obrigações gerarem rendimento está claramente ameaçada. Os
rendimentos estão tão baixos que bastaria apenas uma ligeira
pressão vendedora para eliminar vários anos de pagamento de
cupão. Os investidores em taxa fixa têm um leque de opções
reduzido e são obrigados a aumentar a « duration » e o risco de
crédito por forma a conseguirem obter rendimentos positivos
(esperados).
Estranhamente, esta conjuntura de rendimentos baixos não é
resultado de uma melhoria dos fundamentais. O rácio da Dívida
Pública sobre o PIB no mundo desenvolvido aumentou nos sete
anos subsequentes à crise do « subprime », de 95% para 106%
do PIB. Escusado será dizer que se os rendimentos não tivessem
sido mantidos artificialmente baixos pelos bancos centrais, muita
desta dívida seria insustentável, levando vários países à
bancarrota.
Mesmo se a tendência é positiva e sendo provável que estas
distorções perdurem por algum tempo, pensamos que o potencial
de risco/rendibilidade deste activo é fortemente assimétrico e já
não é suficientemente atractivo.
-1%
2%
1%
0%
2Y
3Y
5Y
10Y
30Y
-1%
CURVA ACTUAL EUA E MÉDIA A 20 ANOS
Source: CBH, Bloomberg Financial L.P.
5%
Current
Average 20Y
4%
3%
2%
1%
2Y
3Y
5Y
5
10Y
30Y
0%
Quarterly Insight
CBH Asset Management
OBRIGAÇÕES “INVESTMENT GRADE”
1-5anos
GRÁFICO DE DÍVIDA “INVESTMENT GRADE”
Source: CBH, Bloomberg Financial L.P.
USD
EUR
As obrigações de empresas “Investment Grade” continuaram a
recuperar durante o ultimo trimestre. As obrigações do sector
financeiro, bem como as emissões subordinadas, também tiveram
um bom trimestre, se bem que com maior volatilidade.
5%
4%
A política do BCE de comprar obrigações denominadas em EUR
de empresas não-financeiras está a distorcer adicionalmente o
equilíbrio entre a oferta e a procura, além dos efeitos induzidos
pela decisão extremamente controversa de cobrar taxas de juro
negativas sobre os depósitos dos bancos junto do BCE. Estes
factores fizeram com que as obrigações de curto prazo se
deslocassem ainda mais para território de sobreavaliação : os
investidores privados encontrarão apenas risco e dificilmente
algum retorno em EUR, CHF e JPY nas obrigações de curto
prazo.
3%
2%
1%
0%
1-5Y
5-10Y
US
Em termos de risco de crédito, num portfólio de obrigações global
diversificado, continuamos a privilegiar o segmento de crédito
« cross-over » , i.e. emitentes baixo “investment-grade” (BBB) ou
“high-yield” de boa qualidade (BB).
10+Y
Europe
Nesta classe de activos, preferimos as obrigações denominadas
em USD às denominadas em EUR. Isto explica-se por um maior
« yield »/ « carry » e maior liquidez relativa das primeiras.
5-10anos
As obrigações empresariais de longo prazo tiveram um trimestre
forte. A nossa recomendação de aumento de exposição a esta
classe de activos foi claramente recompensadora. Considerando o
forte « rally » das obrigações de longa duração, vamos adoptar
uma abordagem mais cautelosa porque o risco/rendibilidade é
agora menos interessante.
RETORNO TOTAL DE OBRIGAÇÕES “INVESTMENT GRADE“
Source: CBH, Bloomberg Financial L.P.
50%
USIG5-10Y
EURIG5-10Y
40%
Preferimos adoptar uma abordagem em matéria de duração
relativamente moderada nos portfólios, considerando a actual
conjuntura de baixos rendimentos e o facto de termos curvas de
rendimentos quase planas. O problema é que uma queda nos
preços das obrigações não é um cenário remoto. Isto é
particularmente verdade no caso da UE. Mesmo não sendo
provavelmente um risco iminente, qualquer especulação sobre a
suspensão por parte do BCE do seu programa de recompra de
obrigações poderia desencadear uma correcção significativa,
como evidenciado pelo que se passou com os US Treasuries no
verão de 2013.
30%
20%
10%
0%
-10%
10
11
12
USD
EUR
13
14
15
16
Apesar de alguns sinais de deterioração das contas das
empresas, acreditamos que os incumprimentos se manterão em
níveis historicamente baixos e permanecerão favoráveis à
actividade de crédito em geral. A procura dos investidores relativa
às obrigações empresariais deverá aumentar dados os
rendimentos muito baixos ou negativos oferecidos pela maioria
das obrigações governamentais.
Sugerimos a assunção de riscos de duração moderada num futuro
próximo e privilegiamos os mercados de crédito Norte-Americanos
em relação aos Europeus. Para os investidores que se encontrem
já expostos directamente a esta classe de activos, aconselhamos
a manutenção dessas posições.
6
Quarterly Insight
CBH Asset Management
OBRIGAÇÕES «HIGH YIELD»
1-5anos
USD
EUR
GRAFICO DE OBRIGRAÇÕES “HIGH YIELD”
Depois de termos testemunhado um tumultuoso início de ano, o
segmento do “High Yield” subiu fortemente. Vários factores
explicam
esta
subida:
estabilização
das
estatísticas
macroeconómicas, melhoria dos mercados das matérias primas,
um dólar em queda, mais bancos centrais globais em modo
expansionista para citar alguns. Valorizações atractivas e um
ambiente de "busca incessante por rendimento" também foram
factores importantes de suporte desta classe de activos. Mesmo
após a recente subida, esta classe de activos ainda está
oferecendo valorizações atractivas. Além disso, pode ser capaz de
lidar com os temas mais recentes: volatilidade induzida pelo Fed,
receios associados ao "Brexit" e as próximas eleições dos EUA.
Source: CBH, Bloomberg Financial L.P.
9%
8%
7%
6%
5%
4%
3%
Achamos que esses factores podem induzir um pico a curto prazo
na volatilidade, mas a tendência subjacente deverá ficar positiva,
especialmente para as obrigações “High Yield” de curta duração.
2%
1%
As obrigações HY parecem estar num cenário bastante favorável:
crescimento positivo mas não "excessivamente“ forte, bancos
centrais expansionistas e as valorizações atrativas. Por isso
continuamos a manter nossa visão positiva sobre esta classe de
activos.
5-10anos
1-5Y
5-10Y
US
0%
10+Y
Europe
USD
EUR
As obrigações HY de longo prazo também tiveram um forte
desempenho. Além disso, graças à queda dos rendimentos das
obrigações governamentais e ao encurtamento dos spreads, a sua
maior duração tem ampliado a respetiva performance, superando
fortemente a parte de curto prazo da curva.
RETORNO TOTAL DE OBRIGAÇÕES “HIGH YIELD”
Source: CBH, Bloomberg Financial L.P.
80%
As valorizações permanecem atrativas e os “spreads”
permanecem em níveis mais elevados em comparação com a
média dos últimos 3-5 anos. Isto deve continuar a atrair
investidores em busca de rendimento para esta classe de activos.
No entanto, no futuro, esperamos que o desempenho seja mais
impulsionado pelo rendimento dos cupões e não pela apreciação
dos preços, especialmente na Europa, onde os efeitos do
programa de compra de obrigações por parte do BCE já foram
descontados. No entanto, enquanto o BCE alimentar a procura por
rendimento, o potencial de queda deve ser limitado.
USHY5-10Y
70%
EURHY5-10Y
60%
50%
40%
30%
Mais geralmente, investir em “High Yield” requer fortes
competências de seleção de crédito e alta diversificação de suas
posições. Uma boa selecção permitirá navegar "com segurança"
nas águas potencialmente problemáticas enquanto a
diversificação reduzirá os danos de acontecimentos negativos
inesperados.
Em conclusão, estamos menos positivos sobre esta classe de
activos e aconselhamos que se invista num veículo de
investimento diversificado. Se os ganhos potenciais poderão ser
mais modestos que nos últimos anos, o risco de queda e a
volatilidade também deverão ser menos importantes.
20%
10%
0%
10
11
12
13
14
7
15
16
-10%
Quarterly Insight
CBH Asset Management
OBRIGAÇÕES DOS MERCADOS EMERGENTES
Moedaforte
RETORNO TOTAL DE OBRIGAÇÕES DOS MERCADOS EMERGENTES
Source: CBH, Bloomberg Financial L.P.
Moeda forte
30%
As obrigações dos mercados emergentes passaram por algumas
turbulências no início do ano, mas têm demonstrado uma
recuperação impressionante desde então. As valorizações
atrativas e uma estabilização do ambiente macroeconómico e
financeiro foram factores importantes, que sustentaram a
recuperação das obrigações EM em moeda forte. No entanto,
pensamos que, ultimamente, o factor mais importante que
conduziu à subida foi a postura mais expansionista do FED (e de
outros bancos centrais), que levou a um enfraquecimento do dólar
e empurrou os investidores para os segmentos mais arriscados
dos mercados de renda fixa.
25%
20%
15%
10%
5%
0%
-5%
-10%
LocalCCY
-15%
HardCCY
-20%
11
12
13
14
15
16
Source: CBH, Bloomberg Financial L.P.
20%
10%
0%
-10%
-20%
-30%
-40%
BRL
-50%
RUB
INR
-60%
CNY
12
13
14
15
Enquanto assistimos a um estreitamento dos “spreads”,
estrategicamente continuamos a acreditar que os rendimentos de
obrigações emergentes de qualidade, ainda oferecem prémios
elevados injustificados em relação aos seus pares dos "mercados
desenvolvidos ", especialmente numa conjuntura aparentemente
mais estável. Nesse sentido, a nossa opinião sobre os mercados
emergentes de renda fixa em moeda forte, como uma classe de
activos, continua a ser positiva.
Considerando a heterogeneidade desta classe de activos, vamos
continuar a focalizar-nos em emitentes com balanços sólidos,
geração de cash-flows significativa, ou no caso de a falta dela, que
têm um forte apoio soberano. Continuamos a gostar de países
como Rússia, Turquia e Brasil, para citar alguns, apesar das
diferenças drásticas nas perspectivas macro destes países.
RETORNO TOTAL DAS MOEDAS “BRIC” VS USD
11
Moedalocal
16
-70%
Moeda local
Moedas EM registaram uma subida impressionante desde Janeiro.
A magnitude dessa subida foi surpreendente, mas o mercado
estava maduro para uma recuperação deste tipo. Um FED menos
restritivo, uma queda do dólar e uma recuperação das matériasprimas foram os factores principais. Uma grande diferença entre
os rendimentos dos mercados de dívida emergente e
desenvolvidos, incentivou os investidores a voltarem aos
mercados emergentes de renda fixa em moeda local. Finalmente,
um ambiente de melhoria macro nos países emergentes, graças
às políticas monetárias e fiscais pró-activas, deverá permitir que a
recuperação continue no futuro, mesmo sendo provável que a
volatilidade se mantenha elevada. Em termos de valor, as moedas
EM, ainda estão a negociar em níveis relativamente baratos em
relação a estimação do seu justo valor (baseada em diferentes
modelos de avaliação). Os fluxos devem continuar a ser favoráveis
às moedas EM. Estamos de acordo com a análise do FMI que
antecipa que os fluxos de capital estrangeiros vão mais que
duplicar para $560b este ano, ajudando a sustentar as moedas
domesticas. Em conclusão, reiteramos a nossa visão positiva
relativamente à dívida EM em moeda local. Contudo, mantemos
uma abordagem cuidadosa, porque nem todos os riscos
desapareceram e é provável que a volatilidade continue a ser
significativa. Para investidores que desejam alocar algum capital a
esta temática, sugerimos que sejam usados veículos de
investimento diversificado (a nossa lista de recomendação de
fundos fornece algumas sugestões).
8
Quarterly Insight
CBH Asset Management
ACÇÕES
AméricadoNorte
Depois de uma configuração lateral sobre a maior parte do
segundo trimestre, as acções dos EUA acabaram em território
vermelho impulsionadas pelo voto do “Brexit”. Até agora, a maioria
do impacto tem sido no mercado cambial. Supondo que um
contágio financeiro pode ser uma ameaça significativa para os
EUA, o Brexit pode ser uma boa razão para o Fed atrasar ainda
mais os planos de subida da taxa do juro. No entanto, a economia
dos EUA esta a mudar, assistindo-se a uma melhoria da procura
interna apesar das preocupações de crescimento global. Nos
próximos meses, os lucros das empresas estarão em foco na
medida em que um regresso das baixas dos lucros pode conduzir
a um declino significativo nos investimentos e nas contratações.
Tecnicamente, o S&P500 não mostra qualquer sinal positivo,
especialmente desde a votação do Brexit. Na verdade, o mercado
de acções dos EUA quebrou o seu ímpeto altista no início de
2015, quando o FED anunciou o uma política mais restritiva.
Desde então, o índice dos EUA nunca realmente quebrou a
resistência de 2100 e preferiu desenhar novos mínimos em
Setembro de 2015, e depois em Fevereiro de 2016. Nesse
contexto, pensamos que as probabilidades de quebrar o recente
pico são limitadas. Sugerimos que se espere por uma correcção
significativa até ao suporte de 1870 para comprar com o objectivo
de uma recuperação de 10% até 2100. Adicionalmente, sugerimos
que se evitem os sectores de “Telecom” e “Utilities” que
superaram fortemente o índice, enquanto os sectores da saúde,
tecnologia de informação e financeiro se tornaram os mais
atractivos para apostar.
MSCI USA vs P/E RATIO
Source: CBH, Bloomberg Financial L.P.
35
250%
30
200%
25
150%
20
100%
15
50%
10
96
98
00
02
O DJ Eurostoxx 50 já estava a negociar num “trading range”,
dando a impressão de um arranque impossível de uma tendência
positiva, apesar de alguns sinais de um alívio económico. O
indicador alemão IFO subiu contra todas as expectativas e o
indicador PMI da zona Euro aponta para um crescimento firme.
Contudo, o montante de procura de fundos frescos junto do BCE,
novo LTRO, foi muito menor do que no passado e finalmente
aconteceu o Brexit.
Agora, é muito cedo para avaliar qual será o impacto no longo
prazo da saída do UK nas acções europeias. No curto prazo,
podemos esperar uma conjuntura altamente volátil, com
correcções e recuperações, impulsionadas por um fluxo diário de
notícias
substancial.
A
nossa
atenção
concentra-se
particularmente no sector financeiro e nos construtores de
automóveis que foram os que mais sofreram com os eventos
recentes e que logicamente deverão recuperar mais fortemente
quando a situação se estabilizar. Nesse contexto, dada a visão a
médio prazo da nossa publicação trimestral, decidimos
sobreponderar a nossa posição em acções europeias. Na
verdade, não podemos garantir que recentemente tenhamos
atingindo o fundo, mas acreditamos que a combinação de politicas
do BCE, a economia europeia deprimida e a reacção exagerada
do mercado oferecem um ponto de entrada atractivo para os
investidores de longo prazo.
06
08
MSCIUSA
Portanto, mantemos uma postura conservadora e subponderamos
as acções dos EUA por enquanto. Sugerimos também que os
investidores mais agressivos avancem se se materializar uma
correcção significativa no mercado dos EUA.
Europa
04
10
12
14
16
0%
PERatio
MSCI EUROPE VS EUROZONE PMI
Source: CBH, Bloomberg Financial L.P.
150
120%
100
100%
50
80%
0
60%
-50
40%
-100
20%
-150
0%
-200
03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16
MSCIEurope
-20%
CITIEconomicSurpriseindex
9
Quarterly Insight
CBH Asset Management
ACÇÕES (ÁSIA E PAÍSES EMERGENTES)
Japão
ÁsiaPacífico(exJapão)
MSCI ASIA (ex Japan) e TOPIX
Source: CBH, Bloomberg Financial L.P.
120%
O Iene está de volta abaixo do seu nível de Outubro de 2014,
quando Kuroda anunciou seu estímulo de forma inesperada. Os
bancos centrais de China, Coreia do Sul e Taiwan também
adoptaram uma postura expansionista, o que fez com que o JPY
se fortalecesse contra estas moedas. Esta situação prejudicará as
exportações e pode empurrar o banco do Japão a reforçar a sua
política expansionista na sua reunião de Julho.
AsiaPacific(exJap)
100%
Japan
Japan(in$)
80%
60%
Entretanto, a produção industrial do Japão deslizou em Maio com
o “Nikkei Purchasing Managers” a apontar para uma continua
deterioração em Junho. Portanto, acreditamos que o vento
contrário actual é forte demais para que o Japão possa beneficiar
da sua política expansionista nos próximos meses. Daí, termos
decidido subponderar as acções japonesas.
40%
20%
0%
-20%
-40%
11
12
13
14
15
16
RETORNO TOTAL DAS ACÇÕES DE MERCADOS EMERGENTES
Source: CBH, Bloomberg Financial L.P.
60%
40%
20%
0%
-20%
-40%
-80%
China
Em.Europe
11
12
LATAM
Russia
13
China
MercadosEmergentes
A China foi o grande vencedor da globalização do comércio e das
Finanças nas últimas décadas. Enquanto a China esteve
particularmente protegida nos últimos anos, a combinação recente
de abertura da conta de capital e da incerteza do Yuan, fez com
que a China estivesse mais exposta ao risco de fuga de capitais.
Esta situação pode conduzir a uma deterioração dos preços dos
activos da China e abalar a confiança nos próximos meses.
Portanto, nós decidimos manter uma postura defensiva e
subponderar a alocação ao mercado accionista chinês.
80%
-60%
Na Austrália, os lucros das empresas, especialmente do sector
mineiro, começaram a estabilizar e o mercado de trabalho tem
dado sinais de melhoria. A Austrália tem resistido melhor do que o
esperado ao fim do boom das matérias-primas. O crescimento
mostra um saudável +3.1%, o AUD está enfraquecido e as taxas
de juros são baixas. Também, como os números mais recentes
das despesas de capital são decepcionantes, o banco central da
Austrália pode decidir manter a sua política expansionista. Por
esta razão, sugerimos que os investidores interessados na área do
Pacífico comecem a construir uma posição no mercado de acções
australiano.
14
15
16
A situação no Brasil deteriorou-se desde a nossa última
publicação. O desemprego aumentou e os salários reais caíram.
Além disso, os declínios da produção Industrial, das vendas de
retalho e as perspectivas para os próximos meses estão longe de
apresentar sinais de melhoria . Apesar de algumas indicações de
banco central do Brasil, de uma possível mudança no sentido de
uma política expansionista, acreditamos que é muito cedo para
entrar no mercado accionista por agora. Na Índia, o segundo
semestre de 2016 será impulsionado principalmente por monções,
pelo apetite de risco global e pelo preço do petróleo. Enquanto o
sector bancário deve continuar a enfrentar algumas fragilidades, o
consumo das famílias deverá ser mais forte devido a uma estacão
de monções normal e ao aumento dos salários públicos.
Entretanto, o mandato do governador do RBI Raghuram Rajan
expira em Setembro. O prolongamento do seu mandato e a
nomeação de um novo comité de política monetária constituem
fontes de incerteza tremenda. Nesse contexto, decidimos adoptar
uma postura defensiva nos mercados de acções emergentes
globais.
10
Quarterly Insight
CBH Asset Management
OURO
Ouro
Outrosinvestimentos
TAXA DE CRESCIMENTO ANUAL DO PIB DOS BRICS
Source: CBH, Bloomberg Financial L.P.
Após a subida do ouro no T1 2016, não esperávamos que o ouro
pudesse quebrar os seus máximos recentes, e antes caísse para
os US $1200/oz. Uma procura fundamental ainda pouco visível por
parte dos principais compradores a nível mundial levantou
questões sobre a sustentabilidade desta subida. Se este cenário
inicialmente não era uma má antecipação, não teve no entanto em
conta o resultado do Brexit.
2010
India
Last
China
O metal precioso voltou a confirmar, mais do que nunca, o seu
estatuto de valor de refúgio e desafiou claramente as nossas
previsões iniciais. A procura de um valor de refúgio aumentou e os
ETFs de ouro continuaram a valorizar-se, ultrapassando a barreira
dos $1'300/Oz que é o máximo de 2 anos.
SouthAfrica
Russia
Mas o que vem a seguir? Com esta mudança na perspectiva
macro, mesmo com uma fraca procura física, tivemos que
reconsiderar ligeiramente a nossa posição. Vários factores devem
manter o preço do ouro perto do nível actual por algum tempo.
Tensões financeiras e políticas que deram um impulso ao ouro
como valor de refúgio certamente não desapareceram. Com um
FED mais receoso, o processo de normalização da política
monetária dos EUA vai ser muito mais gradual e deve contribuir
para manter o metal amarelo como uma alternativa válida às
obrigações. Enquanto as taxas de juros se mantiverem em níveis
historicamente baixos, mesmo depois dos custos de
armazenagem, os rendimentos do ouro voltaram a ser
competitivos. O ouro não está sujeito a políticas monetárias de
qualquer governo, portanto representa uma opção relativamente
de baixo risco em relação a potenciais intervenções.
Brazil
-5%
0%
5%
10%
OURO e OUTROS INVESTIMENTOS
Source: CBH, Bloomberg Financial L.P.
Como consequência, enquanto a análise fundamental mostra que
o ouro está sobrecomprado; achamos que a procura de
investimento deverá manter o preço do ouro perto de US $12501300/ Oz nos próximos meses, portanto aconselhamos para não
se reforçar a exposição ao ouro, e até a realizar alguns lucros para
os investidores que tenham beneficiado da subida do primeiro
semestre 2016.
40%
20%
0%
PETRÓLEO
-20%
O T2 2016 tem sido caracterizado por uma continuação de subida
dos preços do petróleo. No último trimestre, o WTI e o Brent
registaram os seus melhores desempenhos trimestrais desde
Junho 2009, com os preços a subir perto de 25%, para US $48/
bbl e US $50/ bbl respectivamente.
Mercado mundial de petróleo continua a estar num modo de
reequilíbrio, um processo que fica dependente de uma redução
permanente da produção de petróleo de xisto dos EUA. Desde do
início do ano, a quantidade de plataformas de petróleo dos EUA
caiu quase 40%. Além disso, a recente repercussão nos preços
tem sido também sustentada por uma procura asiática ainda
robusta (principalmente China). No entanto, uma deterioração
potencial das perspectivas da economia mundial, pode criar riscos
na procura mundial de petróleo e poderá pressionar os preços.
Nesta conjuntura, esperamos que os preços do petróleo se
consolidem perto dos $47-50/ bbl nos próximos meses e por isso,
adoptamos uma visão neutra.
-40%
Gold
HFIndex
WTIOilPrice
GlobalCommodity
11
12
-60%
13
14
11
15
16
-80%
Quarterly Insight
CBH Asset Management
PREVISÕES DO MERCADO CAMBIAL
OUTRAS MOEDAS
MOEDAS PRINCIPAIS
A tabela infra, fornece uma visão geral da previsão de mercado
para as principais moedas. A mesma, é composta por dezenas de
opiniões de prestadores individuais, oferecendo uma abordagem
consensual. As previsões representam um valor médio e a
totalidade das suas avaliações, correspondem ao fim do trimestre
em análise.
Último
Q316
Q416
Q117
Q217
Q417
EURUSD
EURCHF
EURGBP
EURJPY
EURNOK
USDCAD
USDCHF
USDJPY
USDCNY
GBPUSD
NZDUSD
AUDUSD
1.11
1.09
0.84
116
9.31
1.30
0.98
105
6.69
1.33
0.73
0.76
1.08
1.08
0.85
111
9.30
1.32
0.99
104
6.69
1.28
0.68
0.72
1.08
1.09
0.85
112
9.20
1.32
1.00
105
6.74
1.27
0.67
0.71
1.08
1.10
0.85
113
9.05
1.32
1.00
106
6.77
1.28
0.67
0.72
1.08
1.10
0.84
116
9.00
1.31
1.02
107
6.80
1.29
0.66
0.71
1.10
1.11
0.82
120
8.80
1.29
1.01
110
6.82
1.33
0.66
0.72
USDMXN
USDBRL
USDARS
USDTRY
USDILS
USDHKD
USDINR
USDRUB
USDPLN
18.3
3.29
14.57
2.89
3.86
7.76
67.1
63.7
3.97
18.7
3.47
15.00
3.00
3.85
7.76
68.0
66.0
4.07
18.8
3.54
16.00
3.09
3.90
7.76
69.0
66.5
4.08
18.7
3.60
16.50
3.10
3.90
7.76
69.0
66.0
4.09
18.3
3.70
17.00
3.14
3.92
7.76
69.0
65.3
4.15
18.0
3.65
17.50
3.30
3.92
7.76
69.0
64.7
4.03
Source: CBH, Bloomberg Financial L.P.
12
Quarterly Insight
CBH Asset Management
13
Quarterly Insight
CBH Asset Management
RETORNO
Cash
Obrigações governamentais
Obrigações "investment
grade"
Obrigações "High Yield"
Mercados Emergentes
Convertíveis
Acções
Nome
QTD *
YTD
2015
2014
2013
2012
2011
LIBOR 3m Total Return
EURIBOR 3m Total Return
0.2%
-0.1%
0.3%
-0.1%
0.3%
0.2%
0.2%
0.3%
0.1%
0.5%
0.6%
0.3%
1.3%
US 1-5
0.8%
2.4%
1.0%
1.3%
-0.2%
0.9%
3.4%
Eurozone 1-5
0.4%
0.9%
1.1%
3.6%
2.2%
6.5%
0.8%
US 5-10
2.3%
6.4%
1.9%
6.3%
-4.5%
3.4%
12.8%
Eurozone 5-10
1.3%
4.2%
2.0%
14.5%
3.4%
14.3%
1.9%
USD Corp 1-5
1.3%
3.1%
1.2%
1.9%
1.6%
5.9%
3.0%
EUR Corp 1-5
0.6%
1.6%
0.6%
3.6%
2.3%
8.2%
2.8%
0.6%
7.6%
-1.5%
11.6%
8.1%
-0.9%
12.2%
2.1%
19.1%
2.7%
USD Corp 5-10
3.3%
7.4%
EUR Corp 5-10
1.7%
5.3%
USD Corp 1-5
5.8%
8.9%
-2.7%
-1.1%
7.8%
13.1%
3.9%
EUR Corp 1-5
1.4%
2.8%
-0.2%
3.7%
7.6%
22.0%
-0.5%
USD Corp 5-10
5.2%
9.4%
-3.8%
2.1%
6.1%
14.6%
6.3%
EUR Corp 5-10
1.6%
4.2%
0.8%
7.4%
9.8%
30.1%
-2.9%
Hard currency
4.9%
10.3%
-0.3%
5.6%
-3.4%
15.7%
6.4%
Local currency
2.8%
13.9%
-14.3%
-5.2%
-8.3%
17.5%
-2.0%
Chinese Yuan
-1.1%
2.1%
-2.1%
0.4%
6.9%
7.9%
0.0%
0%
0%
0.7%
2%
18%
11%
-6%
North America
Europe
2%
-2%
2%
-9%
-0.8%
5.5%
11%
4%
30%
16%
14%
13%
0%
-11%
Japan
-8%
-20%
8.1%
8%
52%
19%
-21%
Asia Pacific (ex Japan)
-1%
1%
-11.3%
2%
1%
19%
-19%
China
-3%
-13%
-7.0%
62%
-15%
11%
-19%
0%
5%
-17.0%
-5%
-5%
15%
-20%
1%
12%
2%
13%
7%
6%
13%
26%
-1%
-14%
20%
13%
24%
8%
13%
30%
-3.6%
-5.2%
-5.5%
-24.7%
-10.6%
-26.9%
-15.7%
-30.5%
-1%
40%
14%
-17%
-1%
-7%
-9%
-46%
7%
-24%
5%
-10%
-28%
-14%
-14%
7%
4%
-23%
-34%
-1%
7%
1%
4%
-7%
-9%
32%
-2%
-13%
10%
-24%
-14%
8%
2%
0%
-3%
4%
9.3%
-15.6%
13%
-12%
0%
-8%
-1%
3%
1%
-10%
Convertíveis Globais
Emerging Markets
Outros investimentos
HFRX Alternative
VIX
G7 Currency Volatility
DJ Global Commodity
Gold
Industrial metals
Agriculture index
WTI Oil
Dollar Index
EM Currency Index
Moedas
(vs. $)
0.0%
Euro
-3%
2%
-10.2%
-12%
4%
2%
-3%
British Pounds
-8%
-10%
-5.4%
-6%
2%
4%
0%
Sw iss Francs
-2%
2%
-0.6%
-11%
3%
3%
0%
Japanese Yen
9%
16%
-0.3%
-12%
-18%
-11%
6%
-3%
2%
-10.7%
-9%
-14%
2%
0%
Australian Dollar
* Último trimestre
** Desde o início do ano
Source: CBH, Bloomberg Financial L.P.
14
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