sow reproduction talk at AASP/Therio meeting in Kansas City

Transcrição

sow reproduction talk at AASP/Therio meeting in Kansas City
Mike Tokach and Márcio Gonçalves
Kansas State University
Agradecimento especial: Carine Vier (UFRGS)
Influência da nutrição e produção na
qualidade da carcaça
• Definindo a qualidade de carcaça
– Teor de carne magra
– Rendimento de carcaça
– Qualidade da gordura
– Qualidade alimentar
• Referir a outras revisões
Influência da nutrição no teor de carne
magra
•
•
•
•
•
Energia
Aminoácidos (proteína)
Deficiência de outros nutrientes (minerais, vit.)
Aditivos (ractopamina)
Outros fatores
– Genética
– Sexo
– Fatores de manejo (comedouros, lotação, etc.)
Compreender os conceitos básicos
• Fase de crescimento dependente de energia
– Consumo de ração é o fator limitante
• Fase de crescimento dependente de proteína
– Consumo de ração não é uma limitação
Relação entre consumo de energia e
balanço de nitrogênio
Balanço de N, g/d
30
20
10
0
-10
0
10
20
30
40
50
Consumo de Energia Metabolizável, MJ/d
Dunkin et al., 1986
Balanço de N, g/d ou
Deposição de proteína, g/d
Relação entre consumo de energia e
balanço de nitrogênio
30
35 kg 50 kg 65 kg
20
10 kg
75 kg
90 kg
105 kg
10
120 kg
0
-10
0
2.4
4.8
7.2
9.6
12.0
Consumo de Energia, Mcal/d
Influência do consumo de energia
na deposição de proteína (g/d)
200
Inteiro A
Inteiro B
160
Castrado B
120
80
40
5.3
6
6.6
7.3
8
8.8
Energia, Mcal DE/dia
Campbell et al., 1988
Ad
lib
Influência do consumo de energia
na relação carne magra:gordura
3
Inteiro A
2,5
Inteiro B
2
1,5
1
0,5
0
5.3
6
6.6
7.3
8
8.8
Energia, Mcal DE/dia
Campbell et al., 1988
Ad
lib
Influência do nível de energia da dieta no
desempenho de leitões na terminação
a,b,c P<0.05
GPD, kg
1.1
bc 1.04
1.01
1.0
0.9
c
1.02
ab
a
0.93
0.87
0.8
0.7
2,700 2,900 3,100 3,300 3,500
Energia Metabolizável, Kcal/kg
Stein and Easter, 1996
c
Consumo,Mcal/d
Influência do nível de energia da dieta no
desempenho de leitões na terminação
10.82
11
10.42
10
9
10.19
9.37
8.94
8
2,700 2,900 3,100 3,300 3,500
Energia Metabolizável, Kcal/kg
Stein and Easter, 1996
Influência do nível de energia da dieta no
desempenho de leitões na terminação
4.0
3.85 a
a,b,c,d P<0.05
3.7
CA
3.45
3.4
b
bc
3.33
3.13
3.1
c
2.86 d
2.8
2,700 2,900 3,100 3,300 3,500
Energia Metabolizável, Kcal/kg
Stein and Easter, 1996
Influência do nível de energia da dieta no
desempenho de leitões na terminação
Mcal EM/kg ganho
11.0
10.52
10.5
10.25
10.34
10.08
10.01
10.0
9.5
9.0
2,700
2,900
3,100
3,300
3,500
Energia Metabolizável, Kcal/kg
Stein and Easter, 1996
Influência do nível de energia da dieta no
desempenho de leitões na terminação
a,b,c,d P<0.05
Espessura de
toucinho, mm
25
23
21.8 b 21.6b
21
19
19.8 ab
17.5 a 17.8 a
17
15
13
2,700 2,900
3,100
3,300
3,500
Energia Metabolizável, Kcal/lb
Stein and Easter, 1996
Relação entre Consumo de Proteína
e Deposição de Proteína
Deposição de proteína, g/d
CMDR = Consumo médio diário de ração
Alto CMDR
150
Médio CMDR
100
50
Baixo CMDR
0
-50
Consumo de proteína, g/d
Influência de Níveis de Lisina no Início e Final
da Terminação sobre o Teor de Carne Magra
EPM = 0.16%
Início, P>0.14
56.5
Carne Magra %
56.0
56.0
55.6
55.8
55.8
Final, Quad P<0.01
Início×Final, P<0.01
55.5
55.0
55.0
54.5
54.4
54.0
Abaixo Na exig. Acima
Abaixo da exig.
Abaixo Na exig. Acima Final Terminação
Na exigência
Main et al., 2002
Início Terminação
Resposta à Deficiência de Aminoácidos
• Aminoácidos que não alteram o consumo
– Lisina,
– Treonina,
– AA sulfurados (Metionina e cisteína)
• Aminoácidos que diminuem o consumo
– Triptofano
– AA de cadeia ramificada (valina, isoleucina,
leucina)
Vantagem no ganho de peso durante cada semana
após o início da suplementação de ractopamina na
dieta
(kg acima do controle dentro de cada semana)
2.0
Peso, kg
1.5
1.8
Ractopamina,
ppm
1.3
5
1.2
1.0
0.9
0.8
0.4
0.5
0.1
0.0
1
2
3
4
Semana em Suplementação (Ractopamina)
Resumo de 12 experimentos
10
Mudança no rendimento durante cada
semana após o início da suplementação de
ractopamina na dieta
Rendimento de Carcaça, %
(Percentual acima do controle)
Ractopamina,
ppm
1.2
1.0
0.71
0.8
0.6
0.4
0.91
0.88
0.67
0.48
0.42
0.52
0.20
0.2
0.0
1
2
3
4
Semana em Suplementação (Ractopamina)
Resumo de 12 experimentos
5
10
Mudança na Carne Magra após serem
Suplementados com Ractopamina durante
quatro semanas
Carne Magra, %
(percentual acima do controle)
3.0
2.5
2.0
1.5
1.0
0.5
0.0
Experimento
3.0
1
2.1
1.9
1.71
1.3
1.6
.81
0.1
1.9
1.5
1.1
3
4
0.5
0.2
2
5
6
5
10
Ractopamina, ppm
Resumo de 7 experimentos
7
Exigência de Lisina de Suínos Suplementados com
Ractopamina na Dieta sobre o Índice de Carne
Magra Livre de Gordura (21 dias de Suplementação)
Índice de carne magra
Linear P < 0.02 EPM = 0.25
52,0
51,5
Controle
Ractopamina
51,0
50,6
50,4
50,5
50,0
50,9
51,0
1,05
1,15
50,6
50,0
49,5
0,65
0,75
0,85
0,95
Lisina Dig., %
Neill et al., 2006
Influência do sexo sobre a Porcentagem
de Carne Magra
57,5
58
56
Macho
Castrado
55,0
54
51,7
52
49,6
50
48
Carne Magra, %
Índice Carne Magra
Leitoa
Efeitos do Tipo de Comedouro sobre Características
de Carcaça - Exp. 2
Peso de carcaça quente
95
78
P < .06
93
77
90,7
kg
91
89
Rendimento de carcaça
88,4
76
75.2
75
87
74
85
73
Seco
P < .02
76.9
Seco com
Bebedouro
Embutido
Seco
Seco com
Bebedouro
Embutido
Bergstrom et al. 2008
Efeitos do Tipo de Comedouro sobre Características
de Carcaça - Exp. 2
Espessura de Toucinho
20
Índice de carne magra %
60
P < .02
18
P < .10
57.1
17,78
55.9
mm
16,26
55
16
14
50
12
Seco
Seco com
Bebedouro
Embutido
Seco
Seco com
Bebedouro
Embutido
Bergstrom et al. 2008
Alterando o Rendimento de Carcaça
• Tempo em jejum
– 12 a 18 horas = ideal; > 24 horas = perda de peso de carcaça
• Diferenças entre genéticas no Rendimento
• Comedouros secos com Bebedouros Embutidos =
menor rendimento
• Castração imunológica = menor rendimento
• Ingredientes ricos em fibra = menor rendimento
– Remoção dos ingredientes fibrosos pré-abate retorna o
rendimento
Alimentação com dietas com altos
níveis de fibra antes do abate
• Dietas contendo DDGS reduzem o custo da ração em
muitas situações, mas também reduzem o rendimento de
carcaça
Rendimento de
Carcaça, %
75
74
73,4
73
EPM = 0.50
Quad P < 0.01
Linear, P < 0.003
73,0
72
71,5
71,7
20%
30%
71
0%
10%
DDGS, %
Whitney et al., 2006
Efeito de DDGS (0, 15, 30%) e farinheta (0, 9.5, 19%)
sobre o Desempenho de Suínos (40 to 122 kg)
Rendimento de Carcaça, %
75
74
73,2
73
73,0
72,9
Duração P=.002
Nível P= 0.001
EPM = 0.26
72,4
72
71,7
71,6
71
70
d 0 até 43:
d 43 até 67:
d 67 até 90:
Baixo
Baixo
Baixo
Alto
Baixo
Baixo
Alto
Médio
Médio
Alto
Alto
Baixo
Alto
Alto
Médio
Asmus et al., 2011
Alto
Alto
Alto
Intestino Grosso Cheio, % PV
Efeitos de DDGS (0, 15, 30%) e farinheta (0, 9.5, 19%) sobre o
Peso de Intestinos Grossos Cheios em % de Peso Vivo
3,6
3,2
Nível de Fibra, P < 0.04
Duração, linear, P < 0.01
EPM = 0.17
3,23
3,07
2,84
2,8
2,4
2,0
d 0 até 43:
d 43 até 67:
d 67 até 90:
2,67
2,52
2,42
Baixo
Baixo
Baixo
Alto
Baixo
Baixo
Alto
Médio
Médio
Alto
Alto
Baixo
Alto
Alto
Médio
Alto
Alto
Alto
Efeito de DDGS (30%) e farinheta (19%) sobre
diferentes períodos de retirada antes do abate
Exp. 1
Rendimento de Carcaça, %
74,0
73,0
72,7
72,5
72,5
Milho-Soja vs Alta Fibra, P = 0.01
Efeito da retirada, quadratic P < 0.03
EPM = 0.20
72,2
72,0
72,0
71,2
71,0
70,0
69,0
Milho-Soja
20 d
15 d
10 d
5d
Alta fibra
Dias com alimentação a base de milho e soja antes do abate
Coble et al., 2013
Efeito de DDGS (30%) e farinheta (19%) sobre
diferentes períodos de retirada antes do abate
Exp. 1
Peso de carcaça quente, kg
94
92,2
92
91,1
91,4
Milho-Soja vs Alta Fibra, P = 0.11
Sem efeitos de retirada, P > 0.29
EPM = 1.31
91,0
90,7
90
89,3
88
86
Milho-Soja
20 d
15 d
10 d
5d
Alta Fibra
Dias com alimentação a base de milho e soja antes do abate
Coble et al., 2013
Efeito de DDGS (30%) e farinheta (19%) sobre
vários tempos de retirada antes do abate
Exp. 2 (na época do exp.)
Valor, U$
Ração, U$
111.53
85.52
105.91 107.22
79.28 78.36
106.68
78.65
105.45
77.70
104.22
77.61
Renda Sobre a
Alimentação, $/leitão
31
30
$28,86
29
$28,04
28
$26,63
27
26
$27,75
$26,61
$26,01
25
Milho-Soja
24 d
19 d
14 d
9d
Alta Fibra
Dias com alimentação a base de milho e soja antes do abate
Coble et al., 2013
Qualidade da Gordura na Carcaça
• Por quê é importante?
– Mercados de Exportação (Ex. Japão)
– Processamento (Ex. Barriga nos EUA)
• Como é medida?
– Índice de iodo
– Durômetro
– Índice de corte de barriga
– Cor ou escala subjetiva, etc
Fatores Influenciando a Suavidade
da Gordura (Índ. Iodo)
•
•
•
•
•
•
Ácidos graxos na dieta (18:2 e 18:3)
Dietas anteriores e programas de retirada de ingredientes
Níveis de fibra da dieta
Ractopamina
Peletização
Fatores não-alimentares
–
–
–
–
–
Peso corporal
Doenças
Genética
Temperatura ambiente
Sexo
Efeito da fonte de gordura (5%) e retirada da alimentação
pré-abate sobre o índice de iodo da gordura da papada
Índice de iodo, mg/g
85
80
Controle vs gordura P < 0.01
Fonte de gordura P < 0.01
Duração, quad
P < 0.01
82,0
73,6
75
70
79,1
80,9
67,1
68,8
70,3
70,2
28
14
71,5
65
60
Control
56
Gordura suína
0
56
28
14
Óleo de soja
Benz et al., 2007
0
Efeito do DDGS (0, 15, 30%) e farinheta (0, 9.5, 19%)
sobre o Desempenho de Suínos (40 to 122 kg)
Índice de Iodo na Bochecha
85
80
Duração P<0.001
Níveis P< 0.001
EPM = 0.94
78,5
75,8
75
76,6
74,8
70,6
70
68,4
65
d 0 até 43:
d 43 até 67:
d 67 até 90:
Baixo
Baixo
Baixo
Alto
Baixo
Baixo
Alto
Médio
Médio
Alto
Alto
Baixo
Alto
Alto
Médio
Asmus et al., 2011
Alto
Alto
Alto
Efeito da Ractopamina sobre o Índice de
Iodo na Gordura
80
Controle
g/100g
77
74
Ractopamina
75,5
72,7
71
69,4
67,5
68
65
Apple et al., 2008
Toucinho
Pompeu et al., 2012
Gordura da Barriga
Efeito da Peletização e Regime de Fibra sobre o Índice de
Iodo na Gordura da Barriga
85,0
Índice de Iodo
80,0
Regime de Fibra, P < 0.001
Farelada vs Peletizada, P = 0.001
EPM = 0.378
Meal
Pellet
78,4
75,5
75,0
74,7
71,7
70,0
65,7
67,0
65,0
60,0
d 0 - 64:
d 64 - 81:
Milho-Soja
Milho-Soja
30% DDGS, 19% farinheta 30% DDGS, 19% farinheta
Milho-Soja
30% DDGS, 19% farinheta
Diet type
Nemechek et al., 2013
Influência do Peso e da Fonte de Gordura
sobre o Índice de Iodo do Toucinho
Soy oil
Poultry fat
No fat
Tallow
Apple et al., 2009
C 18:2, %
Influência da Espessura de Toucinho
sobre
C18:2
24
22
20
18
16
14
12
10
8
6
× Macho inteiro
o Fêmea
0
5
10
15
Espessura de Toucinho, mm
Wood et al., 2008
20
Influência da imunocastração sobre o Consumo
de Ração (estimada a partir de 6 exp. da Pfizer USA)
Consumo Diário de Ração,
kg/d
3,5
2o Dose
3
2,5
ICImunocastrados
Barrows
2
Fisicamente
PC
Barrows
castrados
1,5
1
0,5
0
0
30
60
90
120
Peso Corporal, kg
Source: De Lange 2012
150
Diferenças do índice de iodo entre os depósitos de gordura e o efeito
do sexo e período após a segunda aplicação da imunocastração
72
Castrado d 107 (33d)
Índice de iodo
68
Castrado d 125 (51d)
IC d 107 (33d)
IC d 125 (51d)
64
60
56
Corn-soy
Milho-soja
DDGS/CS
DDGS+MS
DDGS
DDGS
Toucinho
Asmus et al., 2013
Influência da Nutrição e Produção
sobre a Qualidade de Carcaça
• A dieta influencia o teor de carne magra da carcaça e a qualidade da
gordura
– Consumo e Fonte de Energia
– Consumo de aminoácidos
– Ractopamina
• Fatores de manejo que aumentam a taxa de crescimento através do
aumento do consumo irão diminuir o teor de carne magra da
carcaça, porém melhorar a qualidade da gordura.
– Ex. Comedouros com bebedouros bebedouros embutidos; machos
castrados vs leitoas
• Fatores de manejo que aumentam a taxa de crescimento sem
aumentar o consumo de ração irão melhorar o teor de carne magra
da carcaça, porém diminuir a firmeza da gordura
– Ex: Imunocastração vs machos castrados; peletização
Thank You!
Agradecimento especial
A graduanda de Medicina Veterinária
Carine Vier (UFRGS) pela tradução
do conteúdo