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ASO CLÍNICO • CASO CLÍNICO • CASO CLÍNICO • CASO CLÍNICO • CASO CLÍNICO • CAS
Publicado na Revista Dental Press
Dental Press Endod. 2015 May-Aug; 5(2): 33-9
Efeito de diferentes tratamentos de superfície sobre a
resistência de união de pinos de fibra ao canal radicular
Luciano Tavares Angelo Cintra 1, Alessandro Rodolfo Batistella 2, Fabiano Carlos Marson 3, Carlos
Marcelo Archangelo 4, João Eduardo Gomes Filho 5
1
2
3
4
5
Professor Adjunto, Departamento de Odontologia Restauradora,
Faculdade de Odontologia de Araçatuba/UNESP.
Mestre em Prótese Dentária, Faculdade Ingá (Maringá/PR).
Coordenador do mestrado e especialização em Prótese da
Faculdade Ingá (Maringá/PR).
Doutor em Prótese Dentária, professor do curso técnico em
Prótese Dentária e coordenador do mestrado em Biotecnologia
do IFPR (Londrina/PR).
Professor titular, Departamento de Odontologia Restauradora,
Faculdade de Odontologia de Araçatuba/UNESP.
Resumo
O objetivo do presente estudo foi avaliar o
efeito de diferentes tratamentos de superfície sobre a
resistência de união de pinos de fibra ao canal radicular.
Quarenta e quatro pré-molares inferiores humanos,
recém-extraídos, foram instrumentados utilizando-se
o sistema rotatório K3®. Os canais foram obturados
com guta-percha e cimento Sealapex®. Após preparo
para pino, foi realizado um dos quatro seguintes tipos
de tratamento de superfície intrarradicular: irrigação
com cloreto de sódio (NaCl) a 0,9%, hipoclorito de
sódio (NaOCl) a 2,5%, digluconato de clorexidina (CHX)
a 2% ou ácido etilenodiaminotetracético (EDTA) a 17%.
Pinos de fibra foram cimentados utilizando-se o
cimento resinoso RelyX® (Unicem).
A partir da parte coronária de cada raiz, foram
obtidas três fatias de 1 mm de espessura. Foi realizado
o teste de cisalhamento por extrusão (Push-out)
utilizando uma máquina de ensaios universal a
0,5 mm/min. Os dados obtidos foram tabulados e
submetidos à análise estatística por meio da análise de
variância e do teste de Tukey (p < 0,05). Os resultados
mostraram que o tratamento com NaOCl ou EDTA
aumentou a resistência de união à dentina, porém sem
diferenças do ponto de vista estatístico. Foi possível
concluir que a força de união do pino de fibra ao
canal radicular não foi significantemente afetada pelo
tratamento de superfície com NaOCl a 2,5%, CHX a 2%
ou EDTA a 17%.
Palavras-Chave
Endodontia. Agentes de união. Dentina.
Introdução
Recentemente, o aumento da demanda por
pinos e coroas estéticas levou ao desenvolvimento de
coroas e pinos livres de metal, especialmente aqueles
de dióxido de zircônia e pinos de fibra1. Cimentos
resinosos autocondicionantes são utilizados para
cimentação de coroas de porcelana cerâmica pura,
restaurações indiretas e pinos de fibra. Uma ligação
forte e durável é necessária para o aspecto biomecânico
das restaurações quando tais cimentos são usados2
e, assim, um tratamento apropriado do substrato
dentinário é essencial4.
A força de adesão à dentina é infuenciada por
diferentes fatores, e o uso de soluções químicas ou
medicamentos durante o preparo do canal radicular
pode ter um efeito adverso sobre a resistência de
união do pino de fibra à dentina radicular5. Quando
utilizam-se cimentos resinosos e pinos radiculares, é
importante que se maximize a resistência adesiva
entre a resina e a dentina e entre a resina e o pino5,6.
Durante a preparação de espaço para o pino, as
brocas criam uma nova smear layer, que é rica em
guta-percha e cimento remanescentes, e é plastificada
pelo calor derivado da fricção da broca7. A remoção
completa da camada de lama dentinária, que contém
microrganismos, é essencial para a união pinoresina-dentina8,9. Os agentes químicos são usados
para aumentar a retenção micromecânica do cimento,
removendo a lama dentinária7,10. Como resultado, o
cimento pode penetrar no túbulo dentinário1.
1
NaOCl, EDTA e CHX são agentes químicos de irrigação.
Vários resultados são reportados em relação à
influência de soluções de irrigação sobre as forças
de ligação adesiva de materiais resinosos à dentina11-14.
O presente estudo avaliou os efeitos de diferentes
tratamentos de superfície do canal radicular, usados
para a remoção de restos de cimentos, sobre a força
de união entre pinos de fibra e a dentina radicular.
A hipótese nula é de que não há diferença significativa
na resistência de união entre pinos de fibra, cimentados
com cimento resinoso autocondicionante, e a dentina
radicular, após diferentes tratamentos de superfície
radicular.
Material e Métodos
O presente estudo foi aprovado pelo comitê de
ética local (CAAE - 0192.0.362.000-10).
Procedimentos Endodônticos
Quarenta e quatro pré-molares humanos
unirradiculados e recém-extraídos, por razões
periodontais ou ortodônticas, foram utilizadas nesse
estudo. Após extração, os dentes foram imersos
em NaOCl a 5,25% por 5 minutos e armazenados em
solução salina a 0,9% em temperatura ambiente.
Os critérios de inclusão para a escolha dos dentes
foram baseados em seus aspectos anatômicos, no
intuito de se obter a padronização dos espécimes.
Foram selecionados apenas dentes unirradiculares,
com canal único e ápices completamente formados,
ausência de cáries ou fraturas radiculares, sem
tratamento endodôntico prévio, pinos ou coroas.
Foi, também, considerado o comprimento do elemento
dentário, o seu diâmetro, a sua conicidade e a forma
retilínea da raiz15.
As coroas foram removidas usando-se disco
diamantado em baixa rotação (KG Sorensen, São
Paulo, SP, Brasil), sob refrigeração, e os remanescentes
radiculares foram padronizados em 15 mm (Fig. 1A).
Os canais foram preparados com sistema rotatório
K3 (Sybron Endo; Orange, CA, EUA) até a lima 40/0,06
a 1 mm aquém do vértice apical. Os canais foram
irrigados com 1 ml de NaCl a 0,9% antes do uso de cada
instrumento e, ao final, foram secados com pontas de
papel absorvente (Konne Ind. Ltd., Belo Horizonte, MG,
Brasil).
Os canais foram obturados com cones de gutapercha (Tanari®; Tanariman Ind. Ltd., Manacapuru, AM,
Brasil) e cimento Sealapex® (SybronEndo Corporation,
Orange, CA, EUA), pela técnica da condensação lateral.
Cimento temporário (Cavit G; 3M-Espe, Seefeld,
Alemanha) foi utilizado para selamento coronário.
2
Todos os espécimes foram armazenados em 100% de
umidade por 7 dias e à temperatura de 36,6°C.
Preparo para o pino
O selamento coronário foi removido com ponta
diamantada (1012; KG Sorensen, Brasil) e refrigeração
a água. Em cada canal foi criado espaço de 10 mm de
profundidade para o pino, utilizando-se a broca #2
do sistema de pinos Exacto (Exacto #2; Angelus®,
Londrina, PR, Brasil) (Fig. 1B, C, D)16. Todos os
tratamentos foram realizados pelo mesmo operador, de
forma cega. Após o preparo para o pino, os espécimes
foram divididos, de forma aleatória, em quatro grupos
de onze dentes, como descrito a seguir.
• Grupo 1 (grupo controle): os condutos foram
tratados com 10 ml de solução de soro fisiológico
a 0,9%, por 10 segundos.
• Grupo 2: os condutos foram tratados com 10 ml de
hipoclorito de sódio a 2,5% (Odontofarma, Londrina,
PR, Brasil), por 15 segundos, seguido de irrigação
com 10 ml de água destilada por 10 segundos.
• Grupo 3: os condutos foram tratados com 10 ml
de solução de gluconato de clorexidina a 2%
(Odontofarma, Londrina, PR, Brasil) por
15 segundos, seguido de irrigação com 10 ml de
água destilada por 10 segundos.
• Grupo 4: os condutos foram tratados com 0,5 ml de
EDTA a 17% (Biodinâmica, Ibiporã, PR, Brasil)
por 15 segundos, seguido de irrigação com 10 ml
de água destilada por 10 segundos.
Cimentação dos pinos de fibra
Os pinos de fibra foram cimentados com o
cimento RelyX® Unicem Aplicap (3M-ESPE AG, Seefeld,
Alemanha) seguindo as instruções do fabricante.
O agente silano (Angelus®, Londrina, PR, Brasil) foi
aplicado sobre a superfície do pino de fibra (Exacto
#2; Angelus®, Londrina, PR, Brasil) por 60 segundos e
levemente secado. A cápsula do sistema foi ativada e
levada ao amalgamador, por 15 segundos.
O cimento RelyX® Unicem Aplicap foi aplicado no
pino e introduzido, no espaço preparado, com espiral
lentulo #50 (Dentsply/Maillefer, Ballaigues, Brasil) em
baixa rotação. Os pinos foram posicionados e o
excesso de cimento foi removido com microbrush,
antes da cura química. Os espécimes foram
armazenados em ambiente saturado de umidade e
incubados a 36,6°C por 7 dias17.
Teste de push-out
Os espécimes foram fixados e cortados de forma
perpendicular ao longo eixo radicular, empregando-se
cortadeira Isomet (Isomet; Buehler Ltd., Lake Bluff, IL,
EUA). Três fatias de 1 mm cada foram obtidas a partir
da parte mais coronária (Fig. 2A-C). A primeira fatia foi
descartada, devido à influência do material restaurador
temporário. Assim, 22 fatias foram obtidas em cada
grupo e submetidas ao teste de push-out.
Os corpos de prova foram posicionados em uma
plataforma metálica de aço inoxidável, com uma
perfuração de 1 mm de diâmetro em sua parte central.
A ponta do êmbolo foi posicionada para tocar apenas
no pino, para não gerar estresse nas paredes laterais
do canal radicular (Fig. 2D, E). Os valores foram
mensurados utilizando-se uma máquina de ensaios
universal (DL2000); Emic, São José dos Pinhais, PR,
Brasil) em velocidade de 0,5 mm/min. A força aplicada
até a extrusão do pino foi registrada em Newtons (N)
(Fig. 2F). A força de união, em MPa, foi calculada
dividindo-se a carga de ruptura (em N) pela área da
interface de união16. A área da interface foi calculada
como: A = 2 πrh, onde π = 3,14, r é o raio do segmento
do pino (mm), e h é a espessura da fatia (mm).
Análise estatística
Médias e desvios-padrão foram calculados para
a resistência de união. Testes preliminares indicaram
a homogeneidade e normalidade das amostras.
Os valores (em MPa) foram submetidos a análise
estatística por meio do teste ANOVA (Pacotico;
Microsoft Visual Fox-Pro, Direitos: Eymar Sampaio
Lopes) seguido do teste de Tukey (p < 0,05).
Resultados
Os valores obtidos no teste de resistência de união
estão expostos na Tabela 1 e Gráfico 1. Após a análise
de variância, observou-se que não houve diferenças,
do ponto de vista estatístico (p > 0,05), entre as quatro
soluções químicas avaliadas.
O maior valor de resistência de união
foi observado no grupo do EDTA. Os resultados
demonstraram aumento de resistência nos grupos
NaOCl e EDTA quando comparados ao grupo controle
- porém, sem diferença estatística. As superfícies
tratadas com CHX apresentaram menor resistência de
união, comparativamente aos outros grupos, porém
sem diferença estatística.
Discussão
Diferentes testes mecânicos podem ser utilizados
para o estudo da resistência de união entre pinos de
fibra e a dentina intrarradicular, incluindo os testes de
microtração18, pull-out19 e push-out20,21. Para o teste de
resistência de união, no presente estudo, a superfície
dentinária foi padronizada ao máximo possível,
segundo as normas ISO (nº 11405/2003)22.
O teste de push-out tem sido amplamente
utilizado, em pesquisas de laboratório, para avaliar
múltiplas variáveis que afetam, potencialmente,
a retenção de pinos intrarradiculares, tais como
o tratamento prévio do canal23 e as propriedades
do agente de cimentação16. O tipo de pino20,24, o
tratamento prévio do pino25 e diferentes composto
resinosos24 também têm sido estudados com o teste
de push-out. De forma semelhante ao estudo atual,
estudos anteriores também utilizaram o teste de
push-out para testar o efeito de diferentes soluções
de irrigação14,26. As soluções químicas promovem
alterações no substrato dentinário; assim, é possível
que essas alterações sejam diferentes de acordo com
a substância utilizada9-12,26,27,28.
Um fabricante (3M-ESPE) recomenda o prétratamento da dentina com hipoclorito de sódio
(NaOCl), em concentrações de 2,5% a 5,25%, antes
da cimentação; além disso, contraindica a utilização
de peróxido de hidrogênio como agente de lavagem
final, agente dessensibilizante, desinfetante ou agente
hemostático, porque resíduos presentes na superfície
dentinária podem comprometer a resistência da
ligação ou a reação de endurecimento do cimento.
Os efeitos de irrigantes tais como NaOCl, H2O2
e EDTA sobre o colágeno da dentina dependem das
condições individuais de hidratação dela, resultante da
remoção da polpa e do tipo de agente utilizado para
condicionar e substrato, o estresse de polimerização do
cimento resinoso e das propriedades químicas e físicas
dos pinos. Adicionalmente, essas variáveis podem
influenciar na qualidade de adesão nas interfaces
pino-cemento-adesivo-dentina9,16.
Sabe-se que, quando o hipoclorito de sódio
é utilizado, ele libera cloro ativo, que se combina com
o grupo amina de proteínas, para formar cloraminas.
Esse oxigênio pode causar uma forte inibição da
polimerização na interface de materiais adesivos29.
Além disso, os efeitos do hipoclorito de sódio na
dentina podem ser minimizados ou convertidos26,30.
O NaOCl aplicado à dentina, após condicionamento
com ácido fosfórico, aumenta a força de união adesiva
em alguns sistemas adesivos27,28; em contraste com o
que ocorre quando o NaOCl é usado antes de se
aplicar ao ácido10,31.
Estudos prévios demonstraram que o NaOCl a 5%
reduz a resistência de união de cimentos resinosos à
dentina5,32. No presente estudo, a concentração de
2,5% não influenciou a resistência de união.
O EDTA é aceito como o agente quelante mais
eficaz e reconhecido, além de possuir propriedades
3
lubrificantes, sendo, assim, amplamente utilizado na
terapia endodôntica. Ele auxilia na instrumentação de
canais radiculares, no remoção da camada de lama
dentinária e no tratamento das paredes dentinárias, para
melhorar a aderência de materiais obturadores de
canal. No presente estudo, não foi observada diferença
significativa entre o grupo controle e o grupo com
aplicação de EDTA a 17% durante 15 segundos, seguido
por 10 ml de água destilada durante 10 segundos.
Apesar da falta de significância estatística, a maior
resistência de união foi obtida com a utilização de
EDTA (Tab. 1).
Alguns estudos anteriores10,33,34,35 demonstraram
que não há redução na aderência à dentina quando
a CHX é usada. No entanto, Wachlarowicz et al.17
observaram uma redução significativa na aderência
em dentes irrigados com CHX, comparado ao NaOCl.
Também, Hiraishi et al.12 observaram que a aplicação
de CHX a 2% diminui a resistência de união do RelyX®
Unicem à dentina coronária. Pode-se especular
que a diminuição da força pode ser atribuída a uma
possível contaminação da superfície da dentina por
resíduos de CHX. Embora, no presente estudo, a CHX
tenha diminuído a resistência de união da dentina
radicular, essa diminuição não foi estatisticamente
significativa.
Conclusão
Dentro das limitações desse estudo in vitro, podese concluir que o tratamento de superfície da dentina
radicular com hipoclorito de sódio a 2,5%, solução de
clorexidina a 2% ou EDTA a 17% não afetou a resistência
de união de pinos de fibra cimentados com cimento
resinoso autoadesivo (RelyX Unicem®).
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5
Fotografias
Figura 01:
A) As coroas foram seccionadas transversalmente
e removidas; B) Broca #2 Exacto e pino de fibra
(Exacto #2; Angelus®, Londrina, PR, Brasil);
C, D) Preparo para pino.
6
Figura 02:
A, B) Preparação do espécime;
C) Mensuração da espessura de cada disco,
com paquímetro digital (1 mm de espessura);
D) Espécime montado em máquina universal
de ensaios, para teste de push-out;
E, F) Teste de push-out.
7
8
Tabelas
Tabela 01: Médias e desvios-padrão (DP), em MPa, nos diferentes grupos.
Grupos
Tratamentos
Médias*
DP
n
Grupo 1 (Controle)
NaCl a 0,9%
3,57ª
0,57
22
Grupo 2
NaOCl a 2,5%
3,88ª
0,47
22
Grupo 3
CHX a 2,0%
3,53ª
0,79
22
Grupo 4
EDTA a 17,0%
4,02ª
0,58
22
p
0,1234
* Letras iguais indicam ausência de diferença estatística entre grupos (p > 0,05).
Gráficos
Resistência de união (MPa)
Gráfico 01: Comparação das médias dos valores obtidos em cada grupo.
G1 - NaCl a 0,9%
G2 - NaOCl a 2,5%
G3 - CHX a 2,0%
G4 - EDTA a 17,0%
Inovadora.
Da necessidade à experiência de uso.
0800 727-3201
www.angelus.ind.br

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