Sumérios
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Sumérios
Mesopotâmia - Sumérios Criação: Ana Cláudia B.Sanches Sumérios Início da civilização suméria em meados do quarto milênio a.C. Entre 3500 e 3000 a.C. • Sua origem permanece obscura. • Durante 3.000 anos, suas tradições políticas, religiosas, econômicas, artísticas e arquitetônicas lançariam as bases para as civilizações ocidentais. Durante os mil anos seguintes: • Das escavações, inclui-se inúmeros textos gravados em placas de argila. • Ergueram casas de adobe e madeira; o que ficou da sua arquitetura foram somente os alicerces. • As casas aglomeravam-se em torno da área sagrada, conjunto arquitetural de templos como oficinas, armazéns e residência dos escribas. • Ao centro, sobre um terraço alto, ficava o templo do deus. Estes terraços, os zigurates, logo atingiram a altura de verdadeiras colinas. • Astronomia • Sistema numérico – princípio do relógio e calendário Criação: Ana Cláudia B.Sanches Sumérios • Surgimento da sociedade urbana (cidade), governada por reis com base em um sistema teocrático (sistema de governo em que as ações políticas, jurídicas e policiais são submetidas às normas de alguma religião). • Primeira cidade-estado, Uruk, governada pelo rei Gilgamesh; primeira de muitas outras. • Primeira religião organizada com base numa estrutura hierarquisada de deuses, homens e rituais. Inventaram sistema dos deuses – Anu deus dos céus. Relação deus-homem. • Primeira lingua escrita conhecida, a cuneiforme – Influenciou grandemente: • Ordem social • Progresso econômico • Expansão cultural • Primeiro sistema de irrigação para o cultivo de grãos • Primeiro veículo sobre rodas para o transporte de bens e exército. • Primeiras redes comerciais que alcançaram a África, Asia e Europa. – Primeiros lacres cilíndricos: instrumento administrativo, rolados sobre documentos umidecidos ou argila, garantiam autenticidade e criavam selo (como lacre). A realeza surgiu da necessidade de enfrentar o inimigo, ou seja, cada cidade escolhia o homem mais destemido e corajoso para comandá-los. Esse homem era chamado lugal, que significa grande homem, essa é a palavra Suméria para rei. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Crescente fértil « Crescente Fértil » termo criado por um arqueólogo, da Universidade de Chicago, em referência ao fato de o arco formado pelas diferentes zonas assemelhar-se a uma Lua crescente. Constante invasões que conquistavam os povos locais Criação: Ana Cláudia B.Sanches Crescente fértil Constante invasões que conquistavam os povos locais Criação: Ana Cláudia B.Sanches Sumérios Cada cidade suméria era construída ao redor de um zigurate. Os Zigurates viraram ruínas (Iraque) Encontrado casal em sepulturas separadas, 75 empregados, jóias, oferendas religiosas, armas, ferramentas, vasos, instrumentos musicais e jogos de tabuleiro para serem usados na vida após morte. O zigurate era parte de um complexo de templos que servia como centro administrativo da cidade, e era um santuário do deus lunar Sin, padroeiro de Ur. Um zigurate é uma forma de templo, criada pelos sumérios e comum para os babilônios e assírios, pertinente à época do antigo vale da Mesopotâmia e construído na forma de pirâmides terraplanadas, em colinas artificiais. Feitos com tijolos de barro e sem argamassa ou cimento, usavam fileiras duplas de tijolos e no meio preenchiam com betume e outros materiais. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Sumérios Muito contribuíram para o progresso social e intelectual O desenvolvimento da escrita e da linguagem visual teve suas origens mais remotas. Em simples figuras, pois existe uma ligação estreita entre o desenho delas e o traçado da escrita. Ambos são formas naturais de comunicar ideias e os primeiros seres humanos utilizavam as figuras como um modo elementar de registrar e transmitir informações. Tabuleta pictográfica suméria, c. 3100 aC. Arcaica escrita pictográfica contendo o germe do desenvolvimento da escrita. As informações são estruturadas em áreas quadriculadas por divisão horizontal e vertical. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Sumérios Tabuleta de argila símbolos sumérios para “estrela” (que também significava “céu” ou “deus”) “cabeça” e “água” evoluíram das primeiras pictografias (3100 aC). Os mais recentes eram virados para o lado, por volta de 2800 aC, e evoluíram para a primeira escrita cuneiforme por volta de 2500 aC. Tabuleta cuneiforme, 2100 aC. Esta tabuleta de argila relaciona gastos com cereais e animais. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Sumérios O monumento Blau, sumério antigo, terceiro quartil do quarto milênio aC. Escrita gravada e figuras entalhadas em relevo são combinadas. Estela apresentando o Código de Hamurabi, inicialmente escrito entre 1792 e 1750 aC. Acima do código legal em textura densa, o rei Hamurabi é mostrado no topo de uma montanha com o deus-sol Shamash sentado, ordenando ao rei que escreva as leis para o povo da Babilônia. Uma imagem gráfica da autoridade divina como fonte para o código tem forte poder de persuasão visual. 2,44m de altura e com fim comemorativo. Artefato de argila de xisto. A religião era a força motriz da sociedade e a arte e a arquitetura sumérias serviam como expressões práticas de crenças e dos rituais religiosos. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Sumérios-Mesopotâmia • • • • Duas consequências dessa evolução: 1. Propriedade privada 2. Especialização das artes e ofícios Necessidade de identificação visual – Marcas de gado – Marcas de autoria – Atestar documentos e contratos comerciais Dificuldade de falsificação Usados por 3000 anos Sinete cilíndrico hitita,não datado. Supostamente a representação de um ritual, talvez com uma cerimônia de sacrifício à direita, este sinete combina ornamentação decorativa com imagens figurativas. Mármore Bronze Lápis-lazuli (rocha metamórfica de cor azul ) Bronze Prata Ouro Contém uma imagem lateral, para rolagem, e uma imagem na base, para cunhagem. Como permite a reprodução de imagens, o sinete cilíndrico pode ser considerado precursor da impressão. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Sumérios • Seus olhos e sobrancelhas de materiais coloridos incrustados, e a cabeça coberta por uma “cabeleira” de ouro ou de cobre. • O resto da figura, de quase tamanho natural, era provavelmente de madeira. • Delicada curva dos lábios, aliadas á fixação dos enormes olhos vazios, criam uma expressão equilibradamente sensual e severa, digna de qualquer deusa. • Foram os aspectos geométricos e expressivos da cabeça de Uruk, e não os realistas, que perduraram na escultura de pedra do período arcaico. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Sumérios As figuras de Tell Asmar • A maior 75 cm - Abu, deus da vegetação • A segunda em altura é de uma deusa-mãe • As outras, sacerdotes e devotos. • Todas de olhos enormes, mas divindades tem dimensões superiores e maior diâmetro das pupilas, (materiais incrustados coloridos). • O grupo devia achar-se na Cella do templo de Abu, estando os sacerdotes e os fiéis voltados para os dois deuses, em muda comunicação pelo olhar. A “representação”: • Acreditava-se que as divindades estavam presentes nas imagens e que as estátuas dos adoradores eram substituídas dos devotos, orando em seu lugar ou transmitindo as mensagens aos seres divinos. • corpos e cabeças esquemáticos e simplificados evitar que a atenção se desviasse dos olhos, “ janelas da alma”. • A concepção da forma baseava-se no cone e no cilindro. Braços e pernas tem a redondeza de tubos e as longas saias são ligeiramente encurvadas, como feitas ao torno. Estátuas. Templo de Abu, Tell Asmar, c. 2700-2500 a.c. Mármore, alt.da imagem mais alta 0,76m. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Paul Cèzanne – Frances 1839-1906 • Paul Cézanne – (1839-1906 francês ) • PAI DA ARTE MODERNA • Recusado na Ecole de Beaux-Arts de Paris – Colorista: preferia as cores como instrumento pictural • Relacionou-se com os impressionistas mas era um pintor individualista. • Busca por simplificar as formas reduzindo as formas básicas como esferas, cubos e cilindros. • Representar a força criadora da natureza sem imitá-la. • A precisão dos detalhes é secundária. Madame Cézanne em vermelho, 1890-1894 89 x 70 cm Criação: Ana Cláudia B.Sanches Sumérios Uma cultura rica e cheia de recursos Bode e Árvore Escultura em Bronze encontrada em tumba real Suporte de oferendas com a forma de um bode erguido nas patas de trás contra uma árvore florida. • Estilo flexível e realista • Ora modelada em materiais brados (resistente), para ser fundida depois em bronze, ora armada, pela combinação de substâncias variadas, tais como madeira, folhas de ouro, lápis-lazúli, etc.). • O animal, cheio de vida e de energia com poder de expressão quase demoníaco ao olhar-nos por entre os ramos da árvore simbólica. • Consagrado ao deus Tamuz, que encarnava o princípio masculino da natureza. • O que distingue os animais sagrados sumerianos é a parte ativa que eles desempenham na mitologia. • Chifres, sobrancelhas e olhos feitos de lápis-lazúli; árvore, rosto e pernas folhados a ouro; pelagem feita com conchas e lápis-lazúli. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Sumérios Representação do painel incrustado de uma harpa de Ur. • Herói abraçado a dois touros com cabeça humana - tema tão popular que se converteu numa fórmula decorativa rigidamente simétrica. Animais efetuando algumas tarefas humanas: • o lobo e o leão levam comida e bebida para um banquete invisível • o urso, o burro e o cervo participam de uma sessão musical • Um homem-escorpião e um bode transportam objetos que extraíam de um grande vaso. Intenção Artística • É preciso ter cuidado de não interpretar erradamente as suas intenções- o que aparece a olhos modernos como deliciosamente humorístico foi talvez encarado com perfeita seriedade. • Nem sequer sabemos em que contexto estes atores desempenhavam o seu papel. Apesar disso, podemos encará-los como os primeiros antepassados conhecidos das fábulas de animais. Embutidos numa caixa de harpa. Ur, c. 2600 a.c. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Sumérios - Sargon • • • As cidades-estados sumérias foram conquistadas por Sargon, que governou de 2334 a 2279 a.C. A Mesopotâmia era apenas uma parte do império de Sargon Ele e sua dinastia governaram com poderes de deuses. Lápide de Naram-Sin, neto de Sargon Vitória do rei Naram-Sin sobre o rei Satuni, das tribos que viviam nas montanhas onde hoje é o Irã. Mostra o rei liderando seus homens até as montanhas do território lullubi Uma composição triangular, com o rei Naram-Sin no ponto mais alto. O rei olha para o céu, não para o povo, de onde sinais divinos parecem abençoar suas ações. Importante avanço: as imagens são invariavelmente dispostas em fileiras horizontais. Abaixo os soldados vitoriosos esmagam o povo derrotado, enquanto outros esperam submissos, ou despencam da montanha. Estela da vitória de Naram – Sin, c. 2300-2200 a.c. Pedra, alt.1,98m. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Sumérios Uma das primeiras ilustrações do Exército sumério; o artista elogia a força brutal e invencível dos homens. Caixa trapezoidal decorada encontrada no Cemitério real de Ur em 1928. O pesquisador imaginou-a montada num mastro e carregado com pompa para a batalha; passou a ser conhecida como Estandarte de Ur. Quadro Bélico Conchas, lápis-lazúli, calcário vermelho 21,5 x 49,5cm Criação: Ana Cláudia B.Sanches Sumérios Na arte suméria os personagens são representados hierarquicamente – o tamanho indica poder e importância. O Rei, mesmo sentado “atravessa” o teto e se eleva sobre os outros homens. Ideia de movimento. Burros andando, trotando e correndo a galope. Carruagens com 4 rodas com burros furiosos passando por cima de cadáveres ensanguentados dos inimigos. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Sumérios Verso - Quadro da paz. O Rei e a nobreza estão sentados usando trajes rituais, Kaunakers, vestes compridas com longas franjas de lã num banquete cerimonial; possivelmente agradecendo aos deuses pelo triunfo. Empregados em pé servem os reis e os nobres Espólio de guerra, touro, cabra e outros produtos de pilhagem (saque) sendo levados para o banquete. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Sumérios • Tornou a cidade mais rica do mundo • Um milhão de habitantes • Caíram em poder dos persas • Suas riquezas decaíram depois de serem tomadas pelos Persas, Gregos, e Romanos Criação: Ana Cláudia B.Sanches Sinete Persa – 500 aC. Gravado num precioso cristal de quartzo azul-claro, chamado calcedônia, com um engaste de ouro, este sinete, com seu desenho simétrico de um par de bestas heráldicas travando combate, provavelmente pertencia a um membro da família real ou do alto clero. Heráldica refere-se simultaneamente à ciência e à arte de descrever os brasões de armas ou escudos. Criação: Ana Cláudia B.Sanches