anais de resumos

Transcrição

anais de resumos
II CONGRESSO INTERNACIONAL
DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL UAB/UFSM
– PÓLO PANAMBI – RS
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ISSN: 2236-1154
ANAIS DE RESUMOS
2
ORGANIZADORES
Prof. Dr. Marcelo Barcellos da Rosa (CCNE/UFSM)
Prof. Dr. Jorge Orlando Cuellar Noguera (CT/UFSM)
Profa. Esp. Solange Molz (Pólo UAB - Panambi)
Profa. Esp. Cléa Hempe (Pólo UAB - Panambi)
Acad. Indira Tatsch Maronez (Produção Editorial UFSM - MAT: 201111569)
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((IISSSSN
N:: 22223366--11115544))
2ª edição
Santa Maria – RS
2011
3
4
REALIZAÇÃO
5
PARCEIROS
6
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Reitor
Prof. Dr. Felipe Martins Müller
Vice-Reitor
Prof. Dr. Dalvan José Reinert
Pró-reitor de Pós-graduação e Pesquisa
Prof. Dr. Helio Leães Hey
Coordenador do Programa de Educação à Distância – EAD
Prof. Dr. Fábio da Purificação de Bastos
Coordenador da UAB/UFSM
Prof. Dr. André Zanki Cordenonsi
Diretor do Centro de Ciências Rurais – CCR/UFSM
Prof. Dr. Thomé Lovato
Diretor do Centro de Tecnologia
Prof. Dr. Eduardo Rizzatti
Coordenador do Curso de Pós- Graduação em Educação Ambiental
Prof. Dr. Jorge Orlando Cuéllar Noguera (CT/UFSM)
Coordenador de Tutoria
Prof. Dr. Paulo Romeu Machado (CT/UFSM)
Coordenador do Pólo UAB/UFSM
Prof. Esp. Solange Molz
Tutora do Curso de Especialização em Educação Ambiental/ UFSM – Polo Presencial UAB
Panambi
Profa. Esp. Cléa Hempe
Editor
Prof. Dr. Marcelo Barcellos da Rosa (CCNE/UFSM)
Análise, Revisão, Ampliação e Editoração do Texto
Prof. Dr. Marcelo Barcellos da Rosa (CCNE/UFSM)
Profa. Esp. Solange Molz (Pólo UAB - Panambi)
Profa. Esp. Cléa Hempe (Pólo UAB - Panambi)
Acad. Com. Social Indira Tatsch Maronez (Produção Editorial UFSM)
7
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
UAB/UFSM – PÓLO PANAMBI – RS
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL
COMISSÃO ORGANIZADORA - UFSM
Prof. Dr. Clayton Hillig
Prof. Dr. Damaris Kirsch Pinheiro
Prof. Dr. Dionísio Link
Prof. Dr. Djalma Dias da Silveira
Prof. Dr. Elisane Maria Rampelotto
Prof. Dr. Gedson Mario Borges Dal Forno
Prof. Dr. Holgonsi Soares Gonçalves Siqueira
Prof. Dr. Jorge Orlando Cuéllar Noguera
Prof. Dr. Jumaida Maria Rosito
Prof. Dr. Luiz Ernani Bonesso de Araújo
Prof. Dr. Marcelo Barcellos da Rosa
Prof. Dr. Paulo Edelvar Correa Peres
Prof. Dr. Paulo Romeu Moreira Machado
Prof. Dr. Thais Scotti do Canto-Dorow
Prof. Dr. Toshio Nishijima
Prof. Dr. Vânia Medianeira Flores Costa
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
UAB/UFSM – PÓLO PANAMBI – RS
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL Á DISTÂNCIA
COMISSÃO ORGANIZADORA DO POLO UAB PANAMBI
Miguel Schmitt-Prym
Prefeito Municipal de Panambi
Solange Molz
Coordenadora do Polo UAB/Panambi RS
Cléa Hempe
Tutora do Curso de Especialização em Educação Ambiental/
UFSM – Polo Presencial UAB Panambi –RS.
Maristela de Fátima Deboni Bonapaz Representante da Secretaria Municipal de Educação e
Cultura de Panambi/RS
Nádia Schneider Bisognin
Bolsista /UFSM
Paulo Wengrat
Presidente do Conselho Municipal do Meio Ambiente de
Panambi/RS
Ovidio Trentini
Presidente da ARPA FIÚZA
Alexandre Zillmer
Presidente Associação dos Engenheiros Agrônomos de
Panambi, Condor e Santa Bárbara do Sul
Deisi Wegermann
Monitora de informática do Polo UAB/Panambi
Thaís Berger Moreira
Secretaria do Polo UAB/Panambi
Andrea Camozzato
Bibliotecária do Polo UAB/Panambi
Iracema Graeff
Aluna do Curso de Especialização em Educação
Ambiental/UFSM
Alice Molz Freitas
Aluna do Curso de Especialização em Educação
Ambiental/UFSM
Adriana Maria de Souza Lang
Aluna do Curso de Especialização em Educação
Ambiental/UFSM
Edela Lutz
Presidente da APROPAN - Aluna do Curso de Especialização
em Educação Ambiental/UFSM
Merilin Timmermann Dessbesell
Tutora Polo UAB/Panambi
Rubia Weyrich de Gois
Tutora Polo UAB/Panambi
Eliane de Mello
Tutora Polo UAB/Panambi
Alessandra Gonçalves da Costa
Tutora Polo UAB/Panambi
Paulo Cezar Klos
Presidente CDL Panambi
Mirian Elisabeth Beilfuss
CDL Panambi
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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COLABORADORES NO EVENTO
Analice Costa Malheiros Oliveira
Assessora de Comunicação HIDROPAN
Anderson Correa
Kepler Weber
Eduardo Scholten
Secretaria Municipal da agricultura, Indústria, Comércio e
Serviços
Rosane Donato
Secretária do Conselho Municipal do Meio Ambiente
Claudia Rosane Hempe de Almeida Aluna do Curso de Especialização em Educação AmbientalUFSM
Adriane da Silva Machado
Tutora Polo UAB/Panambi
Acácio Ivan Viana Penedo
Tutor Polo UAB/Panambi
Mariele Severo
Tutora Polo UAB/Panambi
Nancy Dessbesell Moreira
Tutora Polo UAB/Panambi
Rosangela Menezes Stiehl
Tutora Polo UAB/Panambi
Mariane Lander Cossio
Tutora Polo UAB/Panambi
Janete Paula Teresa Suave
Aluna Pedagogia UFPel Polo UAB/Panambi
Nelcio Adair Neuhaus
Aluna Pedagogia UFPel Polo UAB/Panambi
Cláudia Simone Ohlweiler
Aluna Pedagogia UFPel Polo UAB/Panambi
Jeane Behling
Aluna Pedagogia UFPel Polo UAB/Panambi
Valdori Sergio Gomes Pires
Aluno Pedagogia UFPel Polo UAB/Panambi
Gisela Brietzke
Presidente do Lions Clube Panambi/RS
Heda Britto
Lions Clube Panambi/RS
Daniel Strobel
Propriedade Rural Guarita Agrosul/SA
Telmo Freitas
Presidente do Sindicato Rural
Osvaldo Brizola
CETRIC
Sandra Teresa Spada
EMATER - Aluna do Curso de Especialização em Educação
Ambiental-UFSM
Aneli Peters Hinterholz
CORSAN Panambi
Marcio Molz
Mecânica Diesel
Henrique Cristiano Schneider
Voluntário
Nilza Keller
Voluntária
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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SUMÁRIO
PROGRAMAÇÃO
11
APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS: MODALIDADE POSTER
15
APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS: MODALIDADE ORAL
24
MINICURSOS, WORKSHOPS, PALESTRAS, OFICINAS
28
ÍNDICE POR AUTORES
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RESUMOS
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II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
11
PROGRAMAÇÃO
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
12
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
13
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
14
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS: MODALIDADE PÔSTER
AUTORES
TÍTULO
Adriana Maria de Souza Lang
Luis Ernani Bonesso de Araújo
OS PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL E PROCESSO DE
URBANIZAÇÃO NO BRASIL
Adriana Maria de Souza Lang
Dionísio Link
PERCEPÇÃO DE ECOSSISTEMA VIVENCIADO PELOS ALUNOS
DO 6º ANO DA EMEF 21 DE ABRIL, PANAMBI-RS
Alice Molz Freitas
Dionísio Link
UM OLHAR SOBRE O
DIREITO DE PROPRIEDADE E AS
ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTES
NO MUNICÍPIO DE CONDOR – RS
A FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA AS PRÁTICAS DE
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Aline Rizzardi
Jaqueline Terezinha Nunes
Estela Maris Fagundes
Aline Rizzardi
Ricardo Luis Shons
Aline Rizzardi
Ricardo Luis Shons
Aline Rizzardi
Jaqueline Terezinha Nunes
Estela Maris Fagundes
Sandra Viviane Oliveira Benche
Quelin Daiane Dias da Silva
PEQUENAS PROPRIEDADES RURAIS: DA FORMAÇÃO AO
NOVO PLANEJAMENTO AMBIENTAL E SUSTENTÁVEL PARA
GARANTIR SUA EXISTÊNCIA
SITUAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS NOS ESPAÇOS RURAIS
O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA NA ESCOLA
Ana Carolina Monteiro Pessoa
Daniela Cristina Haas Limberger
Paulo Peres
ZOONOSES E SAÚDE
Ana Carolina Monteiro Pessoa
Paulo Cassol
Tanny Bonher
Ticiane Alves Moreira
Toshio Nishijima
A ÁGUA E SUA IMPORTÂNCIA NA PERSPECTIVA DA
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Ana Elisabete Barriquelo Daltrozzo
Carla Leonice Rech
Dalva Vani Cargnrlutti Goi
Leila Terezinha Schneider Baiotto
Lucimara Macci Martins
Nara Lúcia Fensterseifer Kommers
André Vicente Malheiros da Silveira
Daniel Assunção Bertuol
Lucas Meili
NÃO JOGUE SEU ÓLEO FORA
PRODUZA SABÃO AGORA
Andrea Pereira Lock
Anna Christine Ferreira Kist
RECUPERAÇÃO DE ÍNDIO ATRAVÉS DA RECICLAGEM DE
TELAS DE LCD
PROJETO “MEIO AMBIENTE E CIDADANIA” – COMO
FERRAMENTA DE
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
Angélica Anaclélia Okaseski da Rosa
Carla Leonice Rech
Cristiana Rosa Gobbo Pizzoni
Grasiela Carvalho
Jane Luiza da Silva Menegon
Leila Teresinha Schneider Baiotto
Linéia Kromberg Denes
Marilene Ceretta
Maristela Maurer Mühlbeier
Mônica Barboza
Sônia Raquel Padilha Prestes Mokan.
ISSN: 2236-1154
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TRANSFORMAÇÃO E APOIO AO PROGRAMA DE GESTÃO
AMBIENTAL NO
MUNICÍPIO DE JAGUARI/RS
PRESERVAR TAMBÉM É COISA DE CRIANÇA
Aristéia Mariane Kayser
Marco Aurélio da Silva
Evandra Oliveira Cardoso Rech
Aristéia Mariane Kayser
Marco Aurélio da Silva
Evandra Oliveira Cardoso Rech
A TRANSVERSALIDADE NAS AÇÕES DE ENFERMAGEM SOB O
OLHAR DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Aristéia Mariane Kayser
Marco Aurélio da Silva
Evandra Oliveira Cardoso Rech
Aristéia Mariane Kayser
Marco Aurélio da Silva
Evandra Oliveira Cardoso Rech
EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO PROPOSTA HOLÍSTICA UM
NOVO OLHAR NA EDUCAÇÃO
Aristéia Mariane Kayser
Marco Aurélio da Silva
Evandra Oliveira Cardoso Rech
Aristéia Mariane Kayser
Marco Aurélio da Silva
Evandra Oliveira Cardoso Rech
OS FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA UMA
PEDAGOGIA CRÍTICA DA EDUCAÇÃO
Barési Freitas Delabary
ASPECTOS QUE INFLUENCIAM OS MAUS TRATOS CONTRA
ANIMAIS NO MEIO URBANO
Barési Freitas Delabary
Leonan Guerra
BIO NA RUA: UM ESPAÇO INFORMAL PARA A PRÁTICA DE
BIOLOGIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Barési Freitas Delabary
Rafael Sanches Guerra
Taís da Silva Garcia
Tânia Mara De Bastiani
CRIADOURO CONSERVACIONISTA: UMA PRÁTICA
AMBIENTAL
Beatriz Osório Stumpf
A PERMACULTURA COMO ESTRATÉGIA DE EDUCAÇÃO
AMBIENTAL:
POTENCIALIDADES E LIMITAÇÕES
Bruno Andrzeyevski Peres
Daniel Assumpção Bertuol
RECICLAGEM DE BATERIAS DE ÍONS DE LÍTIO DE APARELHOS
CELULARES: RECUPERAÇÃO DO SOLVENTE ORGÂNICO DO
DEGRADAÇÃO AMBIENTAL UM PROCESSO HISTÓRICO UMA
ANÁLISE
EPISTEMOLOGIA AMBIENTAL NOVA PEDAGOGIA
SOCIOAMBIENTALMENTE SUSTENTÁVEL
POLÍTICAS PÚBLICAS SAUDÁVEIS COMO ESTRATÉGICA
EMANCIPATÓRIA DO SUJEITO DIANTE DAS PROBLEMÁTICAS
AMBIENTAIS
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
Carini Paschoal de Souza
Carla da Rosa Lopes
Jorge Orlando Cuellar Noguera
Carlos Rudolfo Paul
Cláudia Bernardini
Janete Vanda Dumke
Carlos Rudolfo Paul
Cláudia Bernardini
Janete Vanda Dumke
Carlos Rudolfo Paul
Cláudia Bernardini
Janete Vanda Dumke
Marciano Loureiro Filho
ISSN: 2236-1154
ELETRÓLITO ATRAVÉS DA ADSORÇÃO EM CARVÃO ATIVADO
CRIAÇÃO DE “ECOTIME PATRULHEIROS DO MEIO
AMBIENTE” PARA A IMPLANTAÇÃO DE TÉCINICAS DE
PRODUÇAO MAIS LIMPA EM ESCOLA DO MEIO RURAL DE
ENCRUZILHADA DO SUL
ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO À
DISTÂNCIA (EaD) DA
UFSM: UMA ANÁLISE CRÍTICA DA SELEÇÃO À FORMAÇÃO
PROJETO PILHAGUDO: UMA ALTERNATIVA SUSTENTÁVEL
PARA A DESTINAÇÃO DE PILHAS E BATERIAS NO MUNICÍPIO
DE AGUDO/RS.
INICIATIVAS DO PODER PÚBLICO E PARTICIPAÇÃO DA
COMUNIDADE NA GARANTIA DA DESTINAÇÃO CORRETA DE
RESÍDUOS ESPECIAIS NO MUNICÍPIO DE AGUDO/RS
PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE
ARBORIZAÇÃO URBANA DE AGUDO: INSTRUMENTO DE
PARTICIPAÇÃO POPULAR, GESTÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Cláudia Bernardini
PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS TURMAS DO
PELOTÃO MIRIM DA BRIGADA MILITAR DE AGUDO/RS
Cláudia Bernardini
Vânia Medianeira Flores Da Costa
SENSIBILIZAÇÃO DE AGENTES MULTIPLICADORES PARA O
DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS AMBIENTAIS
COMUNITÁRIOS, NO MUNICÍPIO DE AGUDO/RS
Claudia Rosane Hempe
Damaris Kirsch Pinheiro
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL:
APRENDENDO SOBRE OS ECOSSISTEMAS NO CENTRO DE
EDUCAÇÃO INFANTIL
ODORICO FORTUNATO - JOINVILLE/SANTA CATARINA
GESTÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UMA ALTERNATIVA
PARA O DESENVOLVIMENTO DE MUNICÍPIOS
Clayton Hillig
Carla Cristiane Mueller
Ubirajara de Almeida
Cleusa Fátima Sandalowski
Mauro Kumpfer Werlang
Dalvan Alberto Sabbi Lins
Débora Priscila Graeff
Marjorie Edyanez dos Santos Göttert
Francisco Estigarribia de Freitas
Denise Pianesso
Mara Lúcia Didolich de Ávila
Jacira Dopcke dos Santos
Lino Luis da Rosa Kegler
Margarete Inês Spillari Seidel
Silvana Lúcia Buligon
Zelir Teresinha Silva Schneider
17
O ENSINO DE SOLOS COMO PRÁTICA DE EDUCAÇÃO
AMBIENTAL NA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO
FUNDAMENTAL SANTO ISIDORO – GAURAMA/RS
REPENSANDO AS RELAÇÕES SOCIAIS ATRAVÉS DA
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
CONTRIBUIÇÕES DA EDUCAÇÃO PARA SUSTENTABILIDADE
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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Denise Regina Toledo dos Santos
Sandra Regina Toledo dos Santos
EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO INSTRUMENTO DE
SENSIBILIZAÇÃO COMUNITÁRIA: O CASO DE UMA ESCOLA
PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE PASSO FUNDO/RS
Djalma Dias da Silveira
Matias Marchesan de Oliveira
Daniela Limberger
Bervey Schwerz
Pâmela Sfalcin
AVALIAÇÃO DO USO DE UM ROTATING BIOLOGICAL
CONTACT COMO PÓS-TRATAMENTO DOS EFLUENTES DO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE SANTA MARIA
Dorilda Fantinel Woltmann
Michele Soares Quadros
Angelita Woltmann
COMUNIDADE INDÍGENA “KAIGANG” NA CIDADE DE SANTA
MARIA/RS: É POSSÍVEL FISCALIZAR E PROTEGER O MEIO
AMBIENTE SEM PREJUDICAR A CULTURA INDÍGENA?
Edela Lutz
PERCEPÇÃO DOS ATORES ENVOLVIDOS NO PROJETO
GARABI-ITÁ SOB O OLHAR DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
MÓDULOS TEÓRICOS EXPERIMENTAIS EM AUXÍLIO À
EDUCAÇÃO AMBIENTAL DO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO
E SUPERIOR
Eduardo Giuliani Koehler
Martha Adaime
Ísis Samara Ruschel Pasquali
Elaine da Silva Neves
Michel Hallal Marques
Elise Azambuja Souza
Fabiane Fagundes Fonseca
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO PROGRAMA DE EJA EM NÍVEL
DE ENSINO FUNDAMENTAL COM FORMAÇÃO INICIAL E
CONTINUADA
Eliane de Mello
Adriane Machado
Dionísio Link
Eliane de Mello
Adriane Machado
Luiz Ernani B. de Araujo
Eliane Pereira dos Santos
Pedro Daniel da Cunha Kemerich
Mariza Camargo
Vinicio Michael Mayer
Tiago Liberalesso
EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM FAUNA: BREVES
CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DAS RELAÇÕES ENTRE TEORIA
E PRÁTICA PEDAGÓGICA
ECOPEDAGOGIA E DIREITO AMBIENTAL
Enia Lorenzoni
Sílvia Cordenonsi
Eslbeth Léia Spode Becker
Fabiane Pacheco de Oliveira
Dorotéia Maria Martins Flores
SILVICULTURA NO RIO GRANDE DO SUL - BRASIL
Fernanda de Oliveira de Andrade Bertolo
Adriana Ferreira Martins
Dionísio Link
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA GESTÃO DE RESÍDUOS DOS
LABORATÓRIOS DA FEPAGRO/SEDE (FUNDAÇÃO ESTADUAL
DE PESQUISA AGROPECUÁRIA)
Fernanda de Oliveira de Andrade Bertolo
Adriana Ferreira Martins
Dionísio Link
PERCEPÇÕES DA IMPORTÂNCIA DE RECICLAGEM NOS
LABORATÓRIOS DA FEPAGRO/SEDE (FUNDAÇÃO ESTADUAL
DE PESQUISA AGROPECUÁRIA)
A QUESTÃO AMBIENTAL NA PERCEPÇÃO DE CRIANÇAS E
ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIAL
CONCEPÇÕES DE MEIO AMBIENTE E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
SEGUNDO OS PROFESSORES DAS ESCOLAS ESTADUAIS E
MUNICIPAIS DO MUNICÍPIO DE ITAQUI-RS-BRASIL
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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Fernando Descio
Aleksandra Mendes
Aline Vieira de Arruda
Aparecida Descio
Fausto Assumpção
Hugo Duarte da Costa Lopes
Simone Duarte da Silva
Fernando Descio
Aleksandra Mendes
Aparecida Descio
Fausto Assumpção
Carina Zorzete
Diego Hernandes R. Laranja
ANÁLISE DO MÉTODO AVALIATIVO DOS PROGRAMAS DE
EDUCAÇÃO AMBIENTAL DO PARQUE ESTADUAL DA
CANTAREIRA-SÃO PAULO-BRASIL
Gisele Cássia Tamparowsky de Oliveira
Nelson Douhi
PERCEPÇÃO AMBIENTAL DE DISCENTES DO ENSINO MÉDIO
Gisele Loise Dias
Gianfábio Pimentel Franco
Sidnei Petroni
Fernanda Sarturi
PERFIL DE ACADÊMICOS E PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM
NO MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE
Greice Roberta Predebon
Margrid Beuter
SAÚDE E EDUCAÇÃO AMBIENTAL: DESAFIOS PARA A
PRÁTICA PROFISSIONAL DO ENFERMEIRO
Haidi Loose
Toshio Nishijima
A AÇÃO ANTRÓPICA OCORRIDA NO CÓRREGO DA EMEF 21
DE ABRIL
PANAMBI/RS ANALISADA POR ALUNOS
Iracema Graeff
Dionisio Link
A APICULTURA COMO INSTRUMENTO DE EDUCAÇÃO
AMBIENTAL NO CONTEXTO SOCIAL, ECONÔMICO E
AMBIENTAL
Isadora Bisognin Cervo
Isis Samara Ruschel Pasquali
DETERGENTE X Paramecium: UMA ABORDAGEM PARA A
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Ísis Samara Ruschel Pasquali
EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM PROL DE UMA SOCIEDADE
PREVENTIVA: REALIDADE ENTRE PROFESSORES MUNICIPAIS
DO ENSINO FUNDAMENTAL DE SANTA MARIA, RS
RECICLAGEM DE BATERIAS ÍON-LITIO VISANDO A
RECUPERAÇÃO DE LÍTIO E COBALTO POR PRECIPITAÇÃO
Jalusa Konzen Albiero
Camila Ottonelli Calgaro
Lucas Meili
Marcelo Barcellos da Rosa
Daniel Bertuol
Jessica Taborda
Tuani Lopes Bergoli
Mariana Taina Maas Prates
Paulo Roberto Cardoso da Silveira
Cicero João Malmann Genro
João Vítor Soares Corrêa
Daniel Assumpção Bertuol
PROJETO CUCA: ESTRATÉGIA DE CONSERVAÇÃO JUNTO A
COMUNIDADE DE ENTORNO AO PARQUE ESTADUAL DA
CANTAREIRA-SÃO PAULO-BRASIL
PLANO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL NOS
ASSENTAMENTOS DO MUNICÍPIO DE CAPÃO DO CIPÓ/RS
RECUPERAÇÃO DE COBRE PROVENIENTES DE PLACAS DE
CIRCUITO IMPRESSO
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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Lucas Meili
José Ricardo Tarasconi
Mário Nowicki
José Cláudio Secchi Motta
Jussara Fripp
Saul Lopes do Amaral
LAJEADO FORTALEZA, UMA PROPOSTA DE GESTÃO
AMBIENTAL
Juliana Carla Persich
Djalma Dias da Silveira
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - A IMPORTÂNCIA
DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO PROCESSO DE
IMPLANTAÇÃO DA COLETA SELETIVA
DE LIXO – O CASO DE IJUÍ/RS
Juliane Stenzinger Bergamim
OCUPAÇÃO URBANA IRREGULAR X DEGRADAÇÃO
AMBIENTAL AS MARGENS DO RIO IGUAÇU NO BAIRRO SÃO
BERNARDO NO MUNICÍPIO DE UNIÃO DA VITÓRIA - PR: UMA
PROPOSTA PARA RELOCAÇÃO DAS FAMÍLIAS E
URBANIZAÇÃO DA ÁREA
Juliane Stenzinger Bergamim
Cléa Hempe
Luis Eduardo de Souza Robaina
Lara Margarida Da Silveira Acosta
Jumaida Maria Rosito
BREVE ANÁLISE DA VERTENTE DO ARROIO CANCELA - SANTA
MARIA/ RS: UM OLHAR DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Larissa Azambuja Alcântara
Maria Clara Araujo Silva
Toshio Nishijima
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS SISTEMAS DE GESTÃO
AMBIENTAL NO DESAFIO DO DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL
Larissa Azambuja Alcântara
Maria Clara Araujo Silva
Ronaldo Kanopf de Araújo
Toshio Nishijima
PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA GESTÃO DE
RECURSOS HÍDRICOS
Lauren Oliveira Lima Bohner
Tanny Oliveira Lima Bohner
Marcelo Barcellos da Rosa
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO FERRAMENTA DE
CONSCIENTIZAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL POR
RESÍDUOS ODONTOLÓGICOS
Lauren Oliveira Lima Bohner
Tanny Oliveira Lima Bohner
Ana Carolina Monteiro Pessoa
Paulo Barroso Cassol
Marcelo Barcellos da Rosa
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O USO DE EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL: UMA ANÁLISE INTERDISCIPLINAR
Leonan Guerra
Ana Maria Saccol Martins
Leonardo Gonçalves Kurtz
Barési Freitas Delabary
PAINEL COM ARTRÓPODES DE IMPORTÂNCIA MÉDICA
UTILIZADO PARA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CRIADOURO
CONSERVACIONISTA SÃO BRAZ
Leonan Guerra
Barési Freitas Delabary
AULA PRÁTICA DE ANIMAIS PEÇONHENTOS E EDUCAÇÃO
AMBIENTAL COMO MEDIDA PREVENTIVA DOS ACIDENTES
PERCEPÇÃO AMBIENTAL DE ALUNOS DO CURSO
PROFISSIONALIZANTE DE PANIFICAÇÃO - PROEJA FIC,
Cacequi (RS).
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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Helena Werner
Liliane Costa de Barros
Gabriela Dambros
Dilma Terezinha Moraes Machado
AGROECOLOGIA NA ESCOLA: DESENVOLVIMENTO DE
ATIVIDADES AGROECOLÓGICAS NA REDE PÚBLICA DE
ENSINO DE CACHOEIRA DO SUL/RS
Loreni Beatriz Arnold Wildner
Rosela Seidenfuz Somavila
“QUE PLANETA É ESSE?”
Luciléia Belter
Lucimara Macci Martins
Marilene Ceretta
Nara Lúcia Fensterseifer Krommers
Cibele Tatiane da Silva da Rosa
PEQUENAS AÇÕES, GRANDES ATITUDES: A EDUCAÇÃO
AMBIENTAL NA PRÉ-ESCOLA
Marcela Saldanha Pires
Litiele César da Cruz
Otávio Lavarda Pivotto
Suélen da Silva Alves
Ulrika Arms
Marcelo Barcellos da Rosa
ATIVIDADES LÚDICAS: UMA ALTERNATIVA PARA TRABALHAR
EDUCAÇÃO AMBIENTAL COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES
DO ABRIGO MUNICIPAL DE SÃO GABRIEL, RS
Maria Iraci Cardoso Tuzzin
Cléa Hempe
APRENDIZAGEM DA LÍNGUA PORTUGUESA ATRAVÉS DA
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Maria Victoria Bisheimer
Estela Maris Fagundes
PROJETO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO
FUNDAMENTAL NA ÁREA DE RESPONSABILIDADE SÓCIOAMBIENTAL E CONSUMO CONSCIENTE.
MUNICÍPIO DE CRUZ ALTA, RS, BRASIL
Mariane Cyrino dos Santos
Mônica Dutra Flores
Elisabete Maria Zanin
A EFETIVIDADE DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL POR MEIO DE
TRILHAS ECOLÓGICAS INTERPRETATIVAS COM ALUNOS NEEs
Mariele Bernarde Meus
Dorotéia Maria Martins Flores
PERCEPÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS DOS ESTUDANTES DE
ENSINO FUNDAMENTAL DA CIDADE DE ITAQUI-RS
Marina Pissatto
Solon Jonas Longhi
Luciane Gorski
Mônica Pissatto
LEVANTAMENTO FLORÍSTICO EM TRILHAS, UMA
CONTRIBUIÇÃO PARA AS PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO
AMBIENTAL NO CRIADOURO CONSERVACIONISTA SÃO
BRAZ, SANTA MARIA, RS
Marlise Sozio Vitcel
ToshioNishijima
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA INSTALAÇÃO DE UMA UHE NA
REGIÃO NOROESTE DO RS: PROGRAMA ESTRATÉGICO OU
CUMPRIMENTO DE METAS?
Michele Soares Quadros
Isis Samara Ruschel Pasquali
COLETA SELETIVA EM SANTA MARIA: QUAL A REALIDADE DA
TRIAGEM E COLETA DOS RESÍDUOS NAS RESIDÊNCIAS
Moacir Rudimar Bueno
Toshio Nishijima
A RELAÇÃO DA POPULAÇÃO DE PANAMBI-RS COM O RIO
FIÚZA
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CONTINENTE ANTÁRTICO: UMA
PROPOSTA ENVOLVENDO O PROFISSIONAL DO JORNALISMO
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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Mônica Pissatto
Ana Maria Thielen Merck
Cibele Rosa Gracioli
AÇÕES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL REALIZADAS NO ÂMBITO
DE TRÊS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DO RIO GRANDE DO
SUL
Natalina Maria Silva
Clara Maria Trevisan
PLANO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DOSSERVIÇOS
DE SAÚDE: (PGRSSS) AOS COLABORADORES EM UM
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
Nathália Leal de Carvalho
Afonso Lopes Barcellos
ADOÇÃO DO MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS BASEADO NA
PERCEPÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Nathália Leal de Carvalho
Afonso Lopes Barcellos
PERCEPÇÃO AMBIENTAL
Nathália Leal de Carvalho
Afonso Lopes Barcellos
PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS COLABORADORES DO JORNAL
O SEMANÁRIO, TUPANCIRETÃ, RS
Ovídio Trentini
Paulo Wengrat
Alexandre Zillmer
Solange Molz
Cléa Hempe
Jorge Orlando Cuellar Noguera
Paulo Edelvar Correa Peres
Paulo Romeu Moreira Machado
Toshio Nishijima
Paulo Barrozo Cassol
Marcelo Barcellos da Rosa
PRÁTICAS DE SENSIBILIZAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO PARA
AS QUESTÕES AMBIENTAIS
Paulo Barrozo Cassol
Ana Carolina Monteiro Pessoa
Tanny Bohner
Paulo Barrozo Cassol,
Ana Carolina Monteiro Pessoa
Tanny Bohner
CHEIA, ENCHENTE, INUNDAÇÃO E A MINIMIZAÇÃO DOS
SEUS IMPACTOS SOB O OLHAR DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
CHEIA, ENCHENTE, INUNDAÇÃO: UMA ABORDAGEM SOB A
PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
OS EVENTOS CLIMÁTICOS E A SUA INDISSOCIABILIDADE NA
SAÚDE E NA ECONOMIA GLOBAL
Pedro Daniel da Cunha Kemerich
Maurício Piovesan
Sabrina Altmeyer Mendes
Tatiane Hohm Vorpagel
CARTUCHOS DE TINTA PARA IMPRESSORAS: O DESCARTE
FEITO POR USUÁRIOS E EMPRESAS DE RECARGA EM
FREDERICO WESTPHALEN – RS
Pedro Daniel da Cunha Kemerich
Sabrina Altmeyer Mendes
Tatiane Hohm Vorpagel
Maurício Piovesan
PILHAS E BATERIAS: A CONSCIÊNCIA DO PROBLEMA
AMBIENTAL DO DESCARTE INCORRETO
Rafael Sanches Guerra
Tânia Mara De Bastiani
CINEMA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UMA ANÁLISE DO FILME
WALL-E
Rafaela Delacroix
Mariele dos Santos Lopes
Cristiane Oliveira da Silva
Juliana Troleis
OFICINA “VAMOS PARA O PÁTIO?”
EXPLORANDO A BIODIVERSIDADE DA ESCOLA
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
Taís Cristine Ernst Frizz
Raquel Trevizan
Ana Maria Thielen Merck
ISSN: 2236-1154
A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS GRADUANDOS DA
DISCIPLINA DE DIREITO AMBIENTAL EM RELAÇÃO AS ÁREAS
DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE
Sabrina Aparecida Machado
Ísis Samara Ruschel Pasquali
O PAPEL DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA PERCEPÇÃO DOS
PROCESSOS NATURAIS E SUA IMPORTÂNCIA NA TOMADA
DE DECISÕES
Sandra Beatriz de Andrade Cardozo
Ísis Samara Ruschel Pasquali
Sandra Beatriz de Andrade Cardozo
Marcelo dos Santos Cardozo
EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UMA PROPOSTA INTERATIVA
Sandra Beatriz de Andrade Cardozo
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ENSINO DE GEOGRAFIA: A
PRODUÇÃO DE UM RECURSO DIDÁTICO
Shanna Cristina Brum Werlang
Priscila Berger
OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA
APLICAR A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS: UMA
EXPERIÊNCIA EM SÃO VICENTE DO SUL
Sílvia Cordenonsi
EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO FERRAMENTA PARA A
EFETIVAÇÃO DO TURISMO SUSTENTÁVEL
CONSIDERAÇÕES SOBRE O LIXO SECO NO 4º BATALHÃO
LOGÍSTICO EM SANTA MARIA: OS SOLDADOS RECRUTAS
COMO MULTIPLICADORES AMBIENTAIS
TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA: UMA NOVA
OPORTUNIDADE PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL
ESTUDO DA SECAGEM E EXTRAÇÃO DE SEMENTES DE
MAMÃO
(CARICA PAPAYA L.)
Suzane Santos de Campos
Ana Maria Thielen Merck
Taís da Silva Garcia
Taís Venturini
Lilian Righi Benchimol
Lucas Meili
Marcelo Barcellos da Rosa
23
REFLEXÕES SOBRE O USO CONSCIENTE DA ÁGUA EM DUAS
TURMAS DE 5ª SÉRIE NA ESCOLA BATISTA NA CIDADE DE
SANTA MARIA/RS
Tânia Mara De Bastiani
Cintia Müller Leal
MODIFICAÇÃO DA NATUREZA: INSTINTO OU
RACIONALIDADE?
Tânia Mara De Bastiani
MEIO AMBIENTE: QUEM É RESPONSAVEL POR ELE?
Tânia Mara De Bastiani
IGREJA CATÓLICA: PODE SER UMA EDUCADORA
AMBIENTAL?
Tanny Oliveira Lima Bohner
Cibele Rosa Gracioli
Marcelo Barcellos da Rosa
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL ATRAVÉS DA
IDENTIFICAÇÃO DE ESPÉCIES ARBÓREAS
Vanessa Aline Peretti
EDUCAÇÃO AMBIENTAL, CIDADANIA E A EXPERIÊNCIA DA
ESCOLA JOSÉ FERREIRA RAMOS
Victor Hugo Guimarães Rodrigues
Débora Lima Martins
ECOLOGIA ONÍRICA: OUTRA FORMA DE ENSINAR FILOSOFIA
NA UNIVERSIDADE.
APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS: MODALIDADE ORAL
AVALIADORES
APRESENTADOR
TRABALHO A SER AVALIADO
1-BEATRIZ OSORIO
STUMPF
EDUCAÇÃO AMBIENTAL INDÍGENA UMA
REFLESÃO A PARTIR DO PROJETO "AR, ÁGUA E
TERRA: VIDA E CULTURA GUARANI"
2-ALANA ROOS
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
Damaris Kirsch
Pinheiro
3-CARINI PASCHOAL
DE SOUZA
A IMPORTÂNCIA DAS AULAS PRÁTICAS NO
ENSINO DE CIÊNCIAS NAS ESCOLAS PARA
TORNAR O ENSINO/APRENDIZADO MAIS EFICAZ
Djalma Dias da
Silveira
4-ELAINE DA SILVA
NEVES
GERECIAMENTO DE RESÍDUOS EM ESCOLA
AGRÍCOLA: MUDANÇA DE PARADIGMA
5-CARMEN ETEL DA
SILVA
PROCESSO DE APLICAÇÃO DA MANDALA
REFLEXIVA PARA PROBLEMATIZAR DINÂMICAS
SOCIOAMBIENTAIS DE UM RESTAURANTE
UNIVERSITÁRIO.
1-HAIDI LOOSE
PROJETO CRIAR – CRIANÇA E ADOLESCENTE
RESPONSÁVEL PELO MEIO AMBIENTE
SUSTENTÁVEL
2--SAIONARA
FIGUEIRDO SANTOS
USO DE EXERCÍCIOS VISUAIS NA CONSTRUÇÃO
DE CONCEITOS DE EDUCAÇAO AMBIENTAL PARA
SURDOS
3-RUBIA WEYRICH DE
GOIS
A BIODIVERSIDADE ANIMAL NOS CINCO CANTOS
DO MUNDO
4-SIMONE CARNEIRO
SCHUMANN
NOVAS FORMAS DE BRINCAR, RESPEITANDO A
NATUREZA: UM TRABALHO DE RECICLAGEM NA
EDUCAÇÃO INFANTIL
CASAS COMERCIAIS NO SÉCULO XX EM
PANAMBI: SENSIBILIZANDO PARA O USO DE
SACOLAS RETORNÁVEIS
Dionísio Link
Toshio Nishijima
5-TEMIA WEHRMANN
AVALIADORES
Paulo Edelvar
Corrêa
APRESENTADOR
1-FÁTIMA FAGUNDES
Peres Paulo Romeu BARASUOL
HAMMARSTRON
Machado
TRABALHO A SER AVALIADO
DIREITOS HUMANOS E MEIO AMBIENTE: A
EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO FORMA DE
FORTALECER A INTERRELAÇÃO
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
2-ALESSANDER
PAVANELLO DA ROSA
A IMPORTÂNCIA DA CAPACITAÇÃO DE
PROFISSIONAIS QUE TRABALHAM COM
EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM ÁREAS NATURAIS
PROTEGIDAS
3-ALINE CRISTINA
CALÇADA DE
OLIVEIRA
O CUIDADO E A PERCEPÇÃO SENSÍVEL DO
AMBIENTE HOSPITALAR
4-CARLOS ROBERTO
ALVES DE LISBOA
O USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS E
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
5-AUGUSTO LUIS
MEDEIROS AMARAL
TEATRALIDADE HUMANA: CLOWNIFICANDO O
AMBIENTE HOSPITALAR
1-FERNANDA
SAMPAIO DA SILVA
Damaris Kirsch
Pinheiro
Djalma Dias da
Silveira
ISSN: 2236-1154
RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS PERIGOSOS NO
SETOR METAL-MECÂNICO
2-JULIANE
STENZINGER
BERGAMIM
BREVE ANÁLISE DA VERTENTE DO ARROIO
CANCELA - SANTA MARIA/RS: UM OLHAR DA
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
3-ROSANE MENNA
BARRETO PELUSO
PROJETO REVITALIZAÇÃO DOS RIOS DE ERECHIM
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
4-TÂNIA MARA DE
BASTIANI
IGREJA CATÓLICA: UMA EDUCADORA
AMBIENTAL?
5-PRISCILA FERNANDA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESTRADA: OS
RECH
GRUPOS CIGANOS E SUA RELAÇÃO COM O
AMBIENTE
AVALIADORES
APRESENTADOR
TRABALHO A SER AVALIADO
1-MARIANE CYRINO
DOS SANTOS
PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
REALIZADOS NA APAE (ASSOCIAÇÃO DE PAIS E
AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS), ERECHIM/RS
2-MIRELE MILANI DA
SILVA
TRILHA ECOLÓGICA COMO PRÁTICA DE
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
3-PAULO ROBERTO
INTRODUÇÃO A TEMÁTICA DA ENERGIA
Dionísio Link
Toshio Nishijima
25
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
26
BAIRROS DA SILVA
NUCLEAR NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO
AMBIENTAL POR MEIO DE HISTÓRIAS EM
QUADRINHOS
4--RUDI FERNANDO
DOS SANTOS
A UTILIZAÇÃO DE UMA TRILHA INTERPRETATIVA,
COMO INSTRUMENTO DE SENSIBILIZAÇÃO
AMBIENTAL
REFLETINDO SOBRE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL
FORMAL
1-GISELE CÁSSIA
TAMPAROWSKY DE
OLIVEIRA
Paulo Edelvar
Corrêa Peres
ISSN: 2236-1154
2-KARINE FERREIRA
SANCHEZ
AS RELAÇÕES DE AFETIVIDADE, ESTÉTICA E
IMAGINAÇÃO NA CONSTITUIÇÃO DO
ESPECTADOR DE AUDIOVISUAIS
3-TANNY OLIVEIRA
LIMA BOHNER
A DIFUSÃO DE MATERIAL INFORMATIVO SOBRE
RESÍDUOS ODONTOLÓGICOS COMO
INSTRUMENTO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Paulo Romeu
Machado
4-NATALINA MARIA DA SEGREGAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
SILVA
HOSPITALARES
5-PAOLA CRISTINE
COGO POCHMANN
AVALIADORES
Damaris Kirsch
Pinheiro
Djalma Dias da
Silveira
Dionísio Link
Toshio Nishijima
Paulo Edelvar
Corrêa Peres
Paulo Romeu
Machado
APRESENTADOR
ANÁLISE PRÉVIA DE FRAÇÕES DE PLACAS DE
CIRCUITO IMPRESSO DE CELULARES PARA
RECICLAGEM
TRABALHO A SER AVALIADO
1-SANDRA BEATRIZ DE
ANDRADE CARDOZO
ANÁLISE DA PAISAGEM LOCAL COMO
ESTRATÉGIA METODOLÓGICA PARA A
CONSTRUÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL
2-TATIANE ALMEIDA
NETTO
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CIDADANIA:
EXPERIÊNCIA PROJETO ARQUITETOS DO SABER
1-TÂNIA MARA DE
BASTIANI
MODIFICAÇÃO DA NATUREZA: AÇÃO
BIOLÓGICA X RACIONALIDADE
2-DANIÈLLE MÜLLER DE
ANDRADE
PRODUÇÃO CIENTÍFICA NO ENSINO MÉDIO: O
CASO DA PSA
1-CLAUDIO RENATO
MORAES DA SILVA
PERCEPÇÃO E RE-SIGNIFICAÇÃO DO ENSINO E
DA APRENDIZAGEM: UM DIÁLOGO COM
PRODUÇÃO ESTÉTICO IMAGINÁRIO A PARTIR
DO OLHAR DOS EDUCANDO DO CURSO DE
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
27
BIBLIOTECONOMIA, NA FURG
AVALIADORES
Damaris Kirsch
Pinheiro
Djalma Dias da
Silveira
Dionísio Link
Toshio Nishijima
2-CLÁUDIO TAROUCO
DE AZEVEDO
APRESENTADOR
EXPERIMENTAÇÕES ESTÉTICAS AUDIOVISUAIS
EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL
TRABALHO A SER AVALIADO
1--LAÍSA WOCIECHOSKI
CAVALHEIRO
RIACHOS DEGRADADOS: ABORDAGEM DO
PROBLEMA NA ESCOLA POR MEIO DA
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO DIREITO
FUNDAMENTAL DO HOMEM
2-CECILIA SMANEOTO
3-LORENI BEATRIZ
ARNOL WILDNER
1-FABIANE MALAKOWSKI A EDUCAÇÃO AMBIENTAL RURAL: UMA
DE ALMEIDA WENTZ
PROPOSTA PARA FORMAÇÃO DE UM
TRABALHO AGRICOLA AMBIENTALMENTE
SUSTENTÁVEL.
2-DANIELA DA SILVA
REPRESENTAÇÕES SÓCIO AMBIENTAIS DOS
PIEPER
SERVIDORES TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS DA
UFPEL
3-CRISTIANE MARIA
AVALIANDO OS IMPACTOS AMBIENTAIS
LOEBENS
VISUAIS DO ARROIO MONJOLO, EM SANTO
CRISTO – RS, NA PERSPECTIVA DE
DESENVOLVER AÇÕES DE SUSTENTABILIDADE
1-ANTONINHO ALVES
PORTILHO
Paulo Edelvar
Corrêa Peres
Paulo Romeu
Machado
RECICLAGEM DE ÓLEO COMESTÍVEL E
FABRICAÇÃO DE SABÃO COMO INSTRUMENTO
DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
2-TIAGO FONSECA DOS
SANTOS
3-EMERSON CRISTIANO
RODRIGUES SANTOS
BÚSSOLAS, PEGADAS E FOTOGRAFIAS COMO
INSTRUMENTOS DE VIVÊNCIAS AMBIENTAIS
NO CAMINHO ENTRE CIÊNCIA E CIDADANIA
“[...] DO RIO ATÉ OUTRO RIO//DO OUTRO RIO
ATÉ A OUTRO RIO [...] TODA ÁGUA É MESMO
ÁGUA E SÓ”: ELEMENTOS PARA DISCUTIR OS
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
PROJETO PEQUENO CIDADÃO - "AÇÕES
EDUCATIVAS SÓCIO-AMBIENTAIS
DESENVOLVIDAS PELOS INTEGRANTES DO 2º
BATALHÃO AMBIENTAL DA BRIGADA MILITAR"
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ISSN: 2236-1154
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MINI-CURSOS
WORKSHOPS
PALESTRAS
OFICINAS
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ISSN: 2236-1154
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ATIVIDADES EDUCATIVAS RELACIONADAS À HIGIENIZAÇÃO DA BOCA E PRÓTESES
1-Acadêmicos do PET Odonto UFSM : Ana Paula Peixoto, Anna Gabriela Bech, Bernardo
Agostini, Carine Pires, Carlos Augusto Scott, Carlos Teixeira, Cristiano Viana, Fernanda Ramos,
João Luiz Pozzobon, Josiane dos Santos Ribeiro, Luísa Barin, Luma Barreto, Marcella Portella,
Mariana Dantas, Maurício Rogério, Naiandra Marchesan, Rosane Camargo, Sandra Nogueira,
Tássia Cassol, Viviane Pellenz ;
2- Professores da UFSM: Beatriz Unfer; Kátia Olmedo Braun; Leandro Corrêa Harb; Paulo E.
Corrêa Peres.
A oficina consiste no desenvolvimento de atividades educativas relacionadas à higienização da
boca e próteses, ao auto-exame do câncer bucal e à prevenção de traumatismos na terceira
idade. Para abordagem dos assuntos, petianos e acadêmicos do curso de Odontologia da UFSM
são utilizados folders elaborados pelo grupo PET Odontologia para que os idosos tenham a
possibilidade de aprender mais, tirar suas dúvidas e, em outro momento, consultar as
informações contidas no material. Também é trabalhada a questão da saúde bucal por meio de
teatros interativos, assim como, pescaria com brindes e realização de atividades musicais. Essa
atividade tem como objetivo melhorar a qualidade de vida da população idosa, por ter caráter
educativo, reforça a conscientização e fixação de conhecimento sobre saúde bucal,
possibilitando uma maior interação de alunos de graduação com a população, colaborando
para o crescimento pessoal de ambos.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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COLETA SELETIVA E RECICLAGEM DE RESÍDUOS
Anderson Correa Correa¹,
1 Engenheiro Ambiental e de Segurança do trabalho Pós-Graduado em Gestão Ambiental em
Espaços Rurais do Instituto Federal Farroupilha, Polo de Julio de Castilhos-RS.
Palavras-chave: Gestão de resíduos sólidos, Coleta seletiva, Reciclagem de Resíduos sólidos,
Sustentabilidade.
Atualmente a humanidade vem enfrentando problemas com o desenvolvimento
econômico e a preservação ambiental, visto que o crescimento tem como consequência
inevitável a geração de resíduos sólidos, ou seja o “Lixo”, mais comumente chamado. Estudos
demonstram que um dos problemas encontrados nos centros urbanos é a destinação final dos
resíduos gerados, situação comum em todas as atividades seja econômica, comercial ou
industrial. A coleta seletiva de resíduos e o encaminhamento deste material para a reciclagem
é uma das principais soluções para esse problema, estando inserida em um SGA (Sistema de
Gestão Ambiental) . As evidencias reais mostram que devemos cumprir as diretrizes destes
programas de gestão que levam à sustentabilidade. Com o objetivo de determinar a
quantidade de materiais coletados e classifica-los, ressalta-se a importância de entender a
classificação, separação e destinação final dos resíduos gerados independente da atividade
geradora. Assim é possível controlar a geração e destinação dos resíduos dando adequadas
destinações e incentivando a preservação ambiental. O resultado destas práticas são os ganhos
ambientais e também, a garantia de uma ideal qualidade de vida para as atuais e futuras
gerações.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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CONSUMO CONSCIENTE DE ENERGIA ELÉTRICA
Analice Costa Malheiros Oliveira - Assessora de Comunicação HIDROPAN
Introdução
Permanentemente, a Hidropan promove campanhas de conscientização do uso racional e
eficiente da energia elétrica, através da publicação de dicas de consumo eficiente nos jornais e
rádios. Em 2010 ampliou sua ação através do projeto “Crescer com Energia”, que leva às
crianças de sua área de abrangência, palestras sobre consumo consciente de energia elétrica.
Objetivo Geral
Disponibilizar às crianças, soluções econômicas de energia elétrica, visando auxiliar as famílias
em um consumo mais eficiente.
Objetivos Específicos:
Incentivar, formar e promover o hábito do consumo consciente;
Incentivar e promover a preservação da água;
Contribuir para o exercício da sustentabilidade;
Atender às necessidades, tanto da empresa como do consumidor, no uso eficiente de energia
elétrica.
Energia Elétrica
A eletricidade traz muitos benefícios para as nossas vidas quando usada corretamente e com
responsabilidade para não oferecer riscos.
Pensando nisso, a Hidropan desenvolveu algumas dicas sobre como utilizar essa energia, de
forma segura e econômica. Utilização segura pesa menos no bolso, além de estar ajudando a
preservar uma importante fonte de energia renovável: a água.
O projeto “Crescer com Energia” é composto:
Realização de palestras para crianças das escolas públicas, municipais e particulares do Ensino
Fundamental, nos municípios de Panambi e Condor;
Folder - “Consumo Consciente”: material com dicas ilustradas abordando a economia de
energia elétrica;
Após a realização da palestra as crianças são convidadas a expressar através de desenhos e/ou
textos sua visão sobre o consumo consciente;
As palestras são realizadas de acordo com a necessidade das escolas e disposição da empresa.
Conclusão
O projeto “Crescer com Energia” é parte das ações sociais que a Hidropan realiza desde 2010,
buscando a melhor utilização da energia elétrica para garantir a qualidade e o conforto de
todos os consumidores.
ECOLOGIA INTEGRAL A SERVIÇO DA SUSTENTABILIDADE
MARIA DE LOURDES P DE FREITAS¹, palestrante
²Psicóloga, Caxias do Sul - RS
email: [email protected]
Palavras-chave: Ecologia Integral. Ecologia Pessoal. Ecologia Social. Ecologia Ambiental.
Sustentabilidade.
O presente trabalho se refere à “ECOLOGIA INTEGRAL A SERVIÇO DA SUSTENTABILIDADE”, uma
abordagem holística sobre a natureza relacional entre seres humanos e meio ambiente, uma
visão integrada nas dimensões das ecologias pessoal, social e ambiental. A Ecologia Integral
percebe o ser humano e o cosmos que habitamos e co-criamos como uma unidade orgânica
total, auto-gerada, auto-sustentada, no qual tudo está entrelaçado, interdependente e em
fluxo, buscando o cultivo de novas formas de experiência e ação, mais alinhadas com o mundo
natural e a ordem cósmica, dentro da qual residimos, alicerçados na consciência do estado de
inter-relação e interdependência essencial a todos os fenômenos – físicos, biológicos,
psicológicos, sociais e culturais.” Educar do ponto de vista da Ecologia Integral é a importância
do cuidado de si, dos outros e do ambiente que nos cerca. Na dimensão da ecologia pessoal
estão incluídos aspectos relacionados à nossa casa como ser humano, nosso corpo, emoções,
pensamentos e espiritualidade; na ecologia social, o cuidado com nossos inter-relacionamentos
e a sociedade em que vivemos e, na ecologia ambiental, uma união profunda com a natureza,
com o relacionamento com a casa que temos em comum com todos os seres: o planeta Terra e
sua multidiversidade e dimensionalidade.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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MESA REDONDA: PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS: PRODUÇÃO, CONTEXTUALIZAÇÃO E GESTÃO *
Walmir Gamboa
* Prof. Eng. Agr. Mestre em Agronomia (Fitotecnia – Plantas Medicinais)
Instrutor do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar/RS
Consultor Agrícola em Plantas Medicinais, Condimentares e Aromáticas
O presente trabalho parte de uma abordagem geral sobre as plantas medicinais, mas
tendo como foco a produção agrícola, origem da matéria prima dos fitoterápicos. Além do uso
das plantas em práticas populares e tradicionais como remédios caseiros e comunitários,
processo conhecido como medicina tradicional.
Por tratar-se da necessidade de produção em escala expressiva, com qualidade, quantidade e
regularidade, e de grande responsabilidade social, econômica e cultural, é fundamental um
sólido planejamento, com uma visão contextualizada e gestão exemplar, para que não sofra
problema de continuidade, como já tem ocorrido em outras ricas experiências vivenciadas no
Brasil.
Considerando-se que a produção de plantas medicinais e fitoterápicos envolve várias
etapas – como a agrícola, agroindustrial, farmacêutica, de mercado, de saúde pública, etc.),
bem como diversos profissionais, instituições públicas e privadas e, portanto, uma necessidade
de entendimento e comprometimento comuns, o texto inicia com a conceituação destas
plantas e importância do uso das mesmas, evidenciada pela própria evolução da legislação e de
inúmeras experiências de uso, principalmente, no Brasil.
Salientando a necessidade de Boas Práticas de Produção Agrícola e Agroindustrial, o (a)
artigo/palestra ressalta os cuidados com a identificação botânica correta, cultivo, colheita,
beneficiamento, armazenagem e preparação de recursos humanos com engajamento e
compreensão de todo este complexo, que vai do plantio ao consumidor/usuário final. Daí a
necessidade de uma abordagem atenta à produção, contextualização e gestão adequada de
todo o processo.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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MESA REDONDA SOBRE RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA
¹
Dr Jorge Orlando Cuéllar Noguera
Palavras chave: Responsabilidade Social Corporativa, Lixo, Sustentabilidade
Desde o surgimento da humanidade o homem tem tomado decisões certas e erradas
com respeito ao meio em que vive. No inicio, com o descobrimento do fogo, mais tarde na préhistória, apos com a revolução industrial, enfim, em todos os momentos de transformação.
Embora algumas decisões tenham caráter de proteção a sua subsistência, outras determinaram
grandes catástrofes ambientais.
Neste sentido é importante observar que o lucro, a responsabilidade social e ambiental são um
conjunto de variáveis que devem estar equilibradas para ter um presente e um futuro em paz e
harmonia com o meio em que vive.
Nesta mesa redonda ao falar sobre Legislação de Resíduos Sólidos, devemos lembrar que desde
1972 na conferencia de Estocolmo, se queira padronizar os mecanismos de produção não só
para obter melhores produtos, como também diminuir os perigos que traz a poluição
ambiental. Surgem novas tecnologias “Mais Limpas”, legislação e ações que procuram proteger
o meio que vivemos para ter uma Sustentabilidade da Vida.
Este é o objetivo deste trabalho:, mostrar como a Responsabilidade Social Corporativa RSC, tem
caráter de decisão fundamental para com a vida.
Na metodologia se apresentarão alguns conceitos e casos sobre o problema Lixo e a forma
como influenciarão na vida da terra.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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OS VEÍCULOS, OS TIPOS DE COMBUSTÍVEIS E A POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA
EM PARALELO: OFICINA DE EMISSÕES RESIDUAIS: EXPOSIÇÃO DE PROTÓTIPOS DE CARROS
CONSTRUÍDOS POR ALUNOS DO CURSO DE MECÂNICA DA UFSM NO PROJETO BOMBAJA.
Palestrante:
Prof. Paulo Romeu Moreira Machado, Dr. Eng.
A combustão é, reconhecidamente, a mais antiga forma de utilização de energia pela
humanidade. A existência de muitas variáveis que influenciam o processo faz com que o seu
domínio absoluto não seja alcançado em diversas situações.
Particularmente nos motores utilizados em veículos, o controle do processo deve ser rígido,
pois a forma como a combustão neles se desenvolverá, determina a eficiência do motor e os
teores de gases residuais produzidos.
A combustão em motores envolve a mistura de um elemento combustível (geralmente
composto por carbono e hidrogênio) e um comburente (oxigênio do ar atmosférico).
Os veículos automotores foram considerados os maiores vilões do século XX em termos de
poluição ambiental, e tal situação não é diferente no início deste XXI. Nas regiões
metropolitanas brasileiras de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Porto
Alegre e Curitiba encontram-se circulando mais de 60% dos veículos, promovendo um contínuo
crescimento da concentração de poluentes atmosféricos produzidos.
Na grande região da capital paulista (RMSP) registram-se os piores casos de poluição causados
por veículos. A necessidade de redução da poluição atmosférica causada pelos mesmos é um
elemento catalisador na produção de trabalhos de pesquisa na área da mobilidade com
desenvolvimento de tecnologia e de estratégias.
Neste cenário a investigação de combustíveis não-convencionais ganhou importância no país,
principalmente com aqueles originários da biomassa (biocombustíveis oxigenados) e, dentre
esses, o etanol tornou-se o principal.
Para que se reduzam as emissões de poluentes veiculares, o controle deve ser feito na précombustão, durante a formação da mistura e na pós-combustão, através do tratamento dos
gases residuais. As estratégias mais conhecidas incluem sistemas de alimentação inteligentes
(injeção eletrônica) e outros dispositivos e a utilização de catalisadores na exaustão dos gases.
O padrão de qualidade de combustíveis e lubrificantes utilizado pelos motores influencia
sobremaneira a emissão de poluentes atmosféricos.
A engenharia da mobilidade encontra-se sob uma pressão constante e crescente para que se
reduzam os poluentes emitidos pelos veículos e diversas estratégias e dispositivos agregaramse aos mesmos e as novas tecnologias vão muito além da utilização de motores e combustíveis
alternativos.
Durante os últimos anos houve uma contínua redução de tamanho dos motores (downsizing) e
aumento de sua eficiência, com a conseqüente redução de consumo de combustível
conseguido contribui-se para mitigação dos efeitos poluentes por eles gerados. Os próprios
veículos, independentemente da forma de propulsão utilizada, estão continuamente em
evolução para que se alcance uma maior sua eficiência energética.
Neste campo, materiais mais leves e resistentes para construção da estrutura veicular estão
continuamente desenvolvendo-se buscando a redução da necessidade do consumo de
energéticos para sua propulsão. Também a minimização da resistência ao rolamento dos
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
36
veículos faz com que seja reduzida a potência necessária dos motores e, assim, as pesquisas
com novos compostos e concepções para pneus são constantes, além do trato aerodinâmico.
Alternativas de utilização de veículos que não utilizam motores de combustão revestem-se de
brilho na atual conjuntura mundial, e aqueles com propulsão elétrica ou híbrida iniciaram sua
efetiva participação na matriz veicular.
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37
BOMBAJA UFSM – PREPARANDO OS PROFISSIONAIS DO FUTURO
Pof. Dr. Paulo Romeu Machado (CT/UFSM)
A equipe Bombaja nasceu na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em 2003, e, como o
nome faz referência, desenvolve projetos de carros baja, que são protótipos off-road,
monopostos e com estrutura tubular.
Fabricar um carro pode parecer uma brincadeira. Mas não para os alunos de Engenharia que
fazem parte da equipe. Os bombajeiros levam sua missão muito a sério, baseados nos 3
princípios da equipe: desenvolver o orgulho de ser aluno e representar a UFSM, desenvolver o
empreendedorismo e a capacidade de trabalho em equipe e praticar extensivamente a
integração curricular do curso de Engenharia Mecânica.
Mesmo sendo voltada ao curso de Engenharia Mecânica, a Bombaja serve de escola para
alunos de outras Engenharias – Elétrica, de Produção e de Computação -, além de
Administração e Relações Públicas, todos da UFSM. Tal estruturação do organograma busca
dar aos alunos a visão real de uma empresa, onde a produção, a gestão e a comunicação estão
em harmonia para o alcance das metas e dos objetivos.
E todas as metas e objetivos são postos a prova nas competições das quais a Bombaja participa
– uma em âmbito regional e outra, nacional. As competições baja nasceram em 1976, no
estado da Carolina do Sul, EUA, e em 1994 ocorreu o lançamento do projeto Baja SAE Brasil,
sendo que a primeira competição aconteceu em 1995, em São Paulo. Atualmente, a
competição nacional ocorre no Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo, no interior do
estado de São Paulo. Já a competição da região Sul acontece em Gravataí. E é para a regional
que a equipe se prepara atualmente. A Bombaja representará a UFSM com duas equipes: a
Bombaja/UFSM 1 irá com o protótipo BJ-09, que já competiu em 2010 (na regional) e em 2011
(na nacional) e a Bombaja/UFSM 2 irá com o novo protótipo, o BJ-10, que será lançado no dia
14 de setembro.
A participação da Bombaja com dois carros em competições não é novidade. Sempre buscando
aprimorar seus protótipos, a equipe levará o já conhecido BJ-09 para Gravataí com alterações
de ordem estrutural. Ele apresenta agora uma redução de massa obtida através da utilização
de Kevlar, um material muito mais resistente e mais leve, utilizado, inclusive, em blindagens e
coletes à prova de balas. O Kevlar tem a capacidade de absorver mais energia, diferentemente
da proteção antiga, que era feita em aço 1010 e coberta com fibra de vidro.
Já o BJ-10 é um protótipo inteiramente novo, com inovações no sistema de transmissão do
carro que, pela primeira vez, será por engrenagens, substituindo o sistema por corrente
utilizado em todos os outros protótipos. A suspensão traseira também é um projeto inédito
dentro da Bombaja com o sistema de eletrônica, onde o avanço é a utilização da telemetria,
que possibilita o monitoramento do protótipo em tempo real durante as provas. O sistema de
direção do 10º protótipo da equipe também é totalmente novo e segue uma nova teoria que
vai fazer com que o carro ganhe em manobrabilidade; assim o piloto terá condições de levar o
protótipo ao seu limite, ganhando pontos importantes em várias provas dinâmicas.
As modificações na carenagem do carro 10 merecem destaque: estão sendo feita com um
misto de fibra de vidro e fibra de curauá, uma fibra vegetal vinda de uma planta da família do
abacaxi, fazendo com que a produção do protótipo tenha um impacto ambiental muito menor
do que as antigas carenagens produziam, pois eram feitas em PVC, componente derivado
basicamente do petróleo. Essa característica enfatiza a preocupação dos projetistas em reduzir
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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a massa e o custo do carro, aumentando a sustentabilidade, a eficiência e a confiabilidade do
mesmo.
O projeto e a fabricação dos protótipos demandam muito tempo e energia dos integrantes da
equipe. Os bombajeiros precisam conciliar a rotina de acadêmicos com a responsabilidade de
tocar em frente uma ideia de grande porte. É necessário dedicação para que as projeções
sejam alcançadas, o que compensa o esforço e gratifica os estudantes, além de elevar, de
forma positiva o nome da Universidade que representam. Além do empenho dos futuros
profissionais, é necessário que se destaque outro fator fundamental para o bom andamento
das atividades cotidianas da equipe: o apoio de empresas parceiras que doam recursos
financeiros ou materiais para a construção do protótipo, certas de que estão apoiando uma
iniciativa nobre, que visa o preparo e a qualificação dos profissionais do futuro.
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WORKSHOP : RECICLAGEM DE CASCAS DE BANANA
Prof. Dr. Paulo Edelvar Corrêa Peres - UFSM
Prof. Dr. Jorge Orlando Cuellar Noguera - UFSM
José Euclides Rodrigues Beltran – UFSM
Este trabalho mostra uma experiência de uso da Manta Foliar de Fibras Vegetais na Área da
Saúde. O material é produzido a partir de cascas de bananas consumidas pelos pacientes do
Hospital Universitário (HUSM) e Restaurante Universitário (RU) do Campus da Universidade
Federal de Santa Maria. Este material tem servido de base para uma das terapias aplicadas aos
pacientes da Unidade de Internação Psiquiátrica Paulo Guedes (UIPPG). O trabalho intitulado
“A Educação Ambiental como instrumento de Promoção de Saúde: Uma experiência com
pacientes da Unidade de Internação Psiquiátrica Paulo Guedes- HUSM /UFSM . A manta foliar
originária da casca da banana obtida nas Oficinas de Reciclagem tem sido utilizada pelos
pacientes com sofrimento psíquico grave para a produção de objetos artesanais tais como lápis,
capas de blocos de anotações, tubetes, etc. A utilização deste material nas Oficinas
Terapêuticas contribuem para minimizar o estresse hospitalar e contribui de forma significativa
para a melhoria da Qualidade de Vida de pacientes portadores de sofrimento psíquico. O
trabalho com os pacientes da UIPPG do HUSM é parte integrante das atividades semanais dos
pacientes e desenvolvido por uma Equipe multiprofissional composta por Residentes . O uso da
MFFV deve ser ampliado para aplicação em outras áreas tais como as de Engenharia Mecânica
, Civil , Química e produção de artigos utilizados em Biossegurança nas áreas de Medicina e
Odontologia.
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40
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
1
Cléa Hempe, ²Jorge Orlando Cuellar Noguera
1
Autora, Geógrafa, Especialista em Gestão e Apoio Pedagógico na Educação Básica e Mídias na Educação, Mestranda em
Geografia - UFSM.
1
Co- orientador da Oficina, Prof, Dr. Coordenador do Curso de Especialização em Educação Ambiental -UFSM/ Polo de
Panambi - RS
Palavras-chave: Resíduos Sólidos. Práticas. Ensino
O objetivo geral desta oficina consiste em proporcionar o conhecimento em relação à história
do surgimento dos resíduos (lixo), as formas de disposição de recolhimento no Brasil, conceitos
de resíduos sólidos, legislação municipal de Panambi - RS. A metodologia consta de três etapas:
explanação oral; uso de vídeos e por último apresenta sugestões de jogos interativos. O
conceito de lixo e de resíduo pode variar conforme a época e o lugar. Depende de fatores
jurídicos, econômicos, ambientais, sociais e tecnológicos como afirma Calderoni (1998). A
definição e a conceituação do termo resíduo e lixo tem diferido conforme a situação em que
seja aplicada. Conforme Yoshitake (2010) lixo é todo e qualquer material descartado pela
atividade humana, doméstica, social e industrial, que é jogado fora, pois para o seu
proprietário não tem mais valor. Este desperdício pode ocorrer por problemas ligados à
disponibilidade de informações, por falta de desenvolvimento de um mercado para produtos
recicláveis, entre outras razões. A oficina tem o intuito de conscientizar e sensibilizar sobre a
importância da separação dos resíduos sólidos e a utilização dos três “R”.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
41
CADEIA DE PLANTAS MEDICINAIS AO FITOTERÁPICO “EM DEFESA DA VIDA”
PROPOSTA DA PREFEITURA MUNICIPAL DE PANAMBI EM PARCERIA COM OS MINISTÉRIOS DA
SAÚDE, AGRICULTURA, DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA E GOVERNO
DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL.
Miguel Schmitt-Prym, prefeito municipal de Panambi-RS
A proposta de implantação de uma cadeia produtiva de medicamentos fitoterápicos e fomento
de plantio de plantas medicinais busca a realização de ações de fomento junto a pequenos
agricultores de economia familiar para promover o cultivo de Plantas Medicinais e apoio a
ampliação das ações dos moradores da Agro-Vila já existente, das Hortas Comunitárias e das
ações solidárias da pastoral da Saúde, Clubes de Mães e outras organizações que atuam no
cultivo e multiplicação dos conhecimentos relativos a efeitos curativos das plantas medicinais.
Parcerias com o Ministério da Agricultura e Abastecimento: Assistência Técnica e Financeira
para o plantio de plantas medicinais em milhares de pequenas propriedades rurais de
economia familiar no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, como: EMBRAPA – pesquisa de
variedades, épocas e sistemas de plantio; CONAB – aquisição da produção dos pequenos
agricultores, assentamentos e áreas indígenas para o Ministério da Saúde; Ministério do
Desenvolvimento Agrário: Introdução do plantio de Plantas Medicinais nos programas e linhas
de crédito do Pronaf, nas pequenas propriedades de várias regiões dos Estados do Sul, nos
assentamentos e nas áreas indígenas. Ministério de Ciência e Tecnologia: Disponibilização de
recursos para pesquisas e desenvolvimento de produtos agrícolas e medicamentos, com
Plantas Medicinais; Ministério da Educação: Inclusão de cursos de plantio, manipulação e
industrialização de plantas medicinais nos currículos e programas de pesquisas do Campus
Panambi, do Instituto Federal Farroupilha. Autorização para a implantação do Laboratório de
Medicamentos Fitoterápicos e de campos experimentais nos 50 hectares de terras doados pelo
Município e que não tem destinação no projeto atual da Escola; Ministério da Saúde:
Implantação de um Laboratório Público de produção de Medicamentos Fitoterápicos em
Panambi, cujo anteprojeto já está pronto e disponível. Garantia de aquisição dos insumos e dos
produtos acabados para abastecimento da Rede de Assistência Farmacêutica do SUS; Estado do
Rio Grande do Sul: Participação do projeto com ações da Secretaria da Agricultura, Emater,
Secretaria da Ciência e Tecnologia, Secretaria da Saúde e demais órgãos que possam conveniar
com a União e o Município para o desenvolvimento de uma cadeia produtiva de Medicamentos
Fitoterápicos. O desenvolvimento deste projeto em Panambi – Rio Grande do Sul de impacto
social inquestionável, significará que: O SUS terá remédio e milhares de pequenos agricultores
do Pronaf, assentados e indígenas terão melhor qualidade de vida.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
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42
RESUMOS
Todos os resumos neste livro foram reproduzidos de cópias fornecidas pelos
autores. O conteúdo dos mesmos é de exclusiva responsabilidade dos seus autores. A
Coordenação
do
II
Congresso
Internacional
de
Educação
Ambiental
UAB/UFSM – Pólo Panambi – RS e seus assessores ad hoc não se responsabilizam
por conseqüências decorrentes do uso de quaisquer dados, afirmações e/ou opiniões
inexatas (ou que conduzam a erro) publicados neste livro.
Coordenação do II Congresso Internacional de Educação Ambiental
UAB/UFSM – Pólo Panambi – RS
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ISSN: 2236-1154
ÍNDICE POR AUTORES
ACOSTA, L. M. S, 119
BERTOLO, F. O. A., 170, 171
ADAIME, M. B., 204
BERTUOL, D., 51, 72, 75, 81, 83, 127, 137
ALBIERO, J. K., 51, 72, 75
BEUTER, M., 146
ALCÂNTARA, L. A., 176, 177
BISHEIMER, M. V., 141
ALMEIDA, U., 63
BOHNER, L. O. L., 194, 195, 196
ALVES, S. S., 123
AMARAL, A. L. M, 57, 97
BOHNER, T. O. L., 55, 179, 180, 193, 194,
195, 196
AMARAL, S. L., 115
BORDIN, L. G., 68
ANDRADE, D. M., 65, 209
BUENO, M. R., 84
ARAÚJO, L. E. B.161, 206
BULIGON, S. L., 159
ARAÚJO, R. K., 176
CALGARO, A. O., 51, 72, 75
ARMS, U., 123
CAMARGO, M., 217
ARRUDA, A. V., 173
CAMPOS , S. S., 53, 138
ASSUMPÇÃO, F., 172, 173
CARDOZO, M. S., 213
ÁVILA, M. L. D., 159
CARDOZO, S. B. A., 211, 212, 213, 214
AZEVEDO, C. T., 97, 101
CARVALHO, G., 87
AZEVEDO, L. F., 69
CARVALHO, N. L., 95, 129, 131, 132
BAAL, F. B., 218
CASSOL, P. B., 55, 179, 180, 194
BAIOTTO, L. T. S., 87, 158
CAVALHEIRO, L. W., 118
BARBOZA, M., 87
CENCI, D. R., 67, 80
BARCELLOS, A. L., 95, 129, 131, 132
CERETTA, M., 87, 157, 178
BARRETO, C. T., 209
CERVO, I. B., 79
BARROS, L. C., 122
COAN, C. M., 120
BASTIANI, T. M., 154, 155, 168, 169
COPATTI, C. E., 219
BECKER, E. L. S., 96, 207
CORDENONSI, S., 207, 208
BELTER, L., 157, 178
CORRÊA, J. V. S., 81
BENCHE, S. V. O., 200
COSTA, V. M. F., 93
BENCHIMOL, L. R., 86
CRUZ, L. C., 123
BERGAMIM, J. S., 99, 100
DALTROZZO, A. E. B., 158
BERGER, P., 135
DAMBROS, G., 122
BERGOLI, T. L., 114
DELABARY, B. F., 168, 189, 190, 191, 192
BERNARDINI, C., 90, 91, 92, 93
DELACROIX, R., 136
DENES, L. K., 87
43
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
DESCIO, A., 172, 173
KIST, A. C. F., 48, 49, 98
DESCIO, F., 172, 173
KOEHLER, E. G., 204
DOUHI, N., 175
KOMMERS, N. L. F., 157, 158, 178
DUMKE, J. V., 90, 91
KURTZ, L. G., 192
FAGUNDES, E. M., 141, 197, 200
LANG, A. M. S., 160, 161, 205, 206
FILHO, M. L., 91
LARANJA, D. H. R., 172
FIGUEIREDO, S., 117
LEAL, C. M., 154
FLORES, D. M. M., 187, 188
LEITZKE C. P., 65, 209
FLORES, M. D., 201, 202
LIBERALESSO, T., 217
FONSECA, F. F., 201
LIMA, J. M., 80
FREITAS, A. M., 54
LIMBERGER, D. C. H., 47, 74
FREITAS, F. E., 66
LINK, D., 54, 58, 78, 160, 170, 171, 205
FRESCHI, M., 120
LINS, D. A. S., 66
FRIPP, J., 115
LISBOA, C. R. A., 59
FRIZZ, T. C. E., 136
LOCK, A. P., 48, 98
GARCIA, T. S., 153, 168
LOEBENS, C. M., 58
GENRO, C. J. M. , 114
LONGHI, S. J., 104
GIARETTA, Q., 120
LOOSE, H., 183, 184
GOI, D. V. C., 158
LOPES, H. D. C., 173
GÓIS, R. W., 151
LOPES, M. S., 136
GORSKI, L., 104
LORENZONI, E., 207
GÖTTERT, M. E. S., 66
LOURENSI, C. M., 71, 162
GRACIOLI, C. R., 126, 193
LUTZ, E., 77
GRAEFF, D. P., 66
MACHADO, A., 50
GRAEFF, I., 78
MACHADO, D. T. M., 122
GUERRA, L., 155, 168, 169
MACHADO, P. R. M., 102
GUERRA, R. S., 155, 168, 169
MACHADO, S. A., 148
HAMMARSTRÖN, F. F. B., 67
MACHADO, V. M., 149
HEMPE, C., 100, 102, 142
MANTOVANI, N., 218
HEMPE, C. R., 61, 85
MARQUES, M. H., 210
HILLIG, C., 63, 69, 185
MARTINS, A. F., 170, 171
INTEKER, L., 120
MARTINS, A. M. S., 192
JEMICZAK, J. M., 120
MARTINS, D. L. 106
KAYSER, A. M., 94, 108, 110, 130, 133
MARTINS, L. M., 157, 158, 178
KEGLER, L. L. R., 159
MAYER, V. M., 217
KEMERICH, P. D. C., 215, 216, 217
MEILI, L., 51, 72, 75, 81, 86, 137
44
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MELLO, E., 50
PESSOA, A. C. M., 47, 55, 179, 180, 194
MENDES, A., 172, 173
PIANESSO, D., 159
MENDES, S. A., 215, 216
PIEPER, D. S., 64
MENEGON, J. L. S., 87
PINHEIRO, D. K., 61
MERCK, A. M. T, 53, 126, 138, 181
PINTO, D. V. B., 149
MEUS, M. B., 188
PIOVESAN, M., 215, 216
MOKAN, S. R. P. P., 87
PIRES, M. S., 123
MOLZ, S., 102
PISSATTO, M., 104
MONTEIRO, M. L. S., 209
PISSATTO, M., 104
MOREIRA, T. A., 55
PIVOTTO, O. L., 123
MOREIRA, T.B., 219
PIZZONI, C. R. G., 87
MOTTA, J. C. S.115
POCHMANN, P. C. C., 83
MUELLER, C. C., 63
PORTILHO, A. A., 182
MÜHLBEIER, M. M., 87
PRADO, C. F., 182
NASCIMENTO, C. C., 149
PRADO, D. P., 64
NETTO, T. A., 69, 88
PRATES, M. T. M., 114
NEVES, E. S., 65, 209, 210
PREDEBON, G. R., 146
NISHIJIMA, T., 55, 84, 102, 111, 118, 124,
176, 177, 184
QUADROS, M. S., 125, 143
NOGUERA, J. O. C., 102, 109
RECH, C. L., 87, 158
NOWICKI, M., 115
RECH, E. O. C., 94, 108, 110, 130, 133
NUNES, J. T., 197, 200
RECH, P. F., 134
OLIVEIRA, A. C. C., 97
RECH, R. P., 49
OLIVEIRA, F. P., 187
RIBEIRO, H. B., 120
OLIVEIRA, G. C. T., 174, 175
RIZZARDI, A., 197, 198, 199, 200
OLIVEIRA, M. M., 74
ROBAINA, L. E. S., 100
PALMA, G. B., 60
RODRIGUES, L., 60
PASQUALI, I. S. R., 79, 125, 140, 145, 148,
203, 204, 211, 212
RODRIGUE, V. H. G., 62, 106
PAUL, C. R., 90, 91
PECHMANN, C., 59
PEIXOTO, M. T., 182
PELUSO, R. M. B., 120
RAMPELOTTO, E. M., 71, 162
ROOS, A., 96
ROSA, A. A. O., 87
ROSA, A. P., 140
ROSA, C. T. S, 157, 178
PERES, B. A., 127
ROSA, M. B., 51, 72, 75, 83, 86, 193, 194,
195, 196
PERES, P. E. C., 47, 102, 139, 196
ROSITO, J. M., 119
PERETTI, V. A., 156
SANCHEZ, K. F., 117
PERSICH, J. C., 144
45
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SANDALOWSKI, C. F., 103
SIQUEIRA, E. B., 209
SANTOS, D. R. T., 152
SMANEOTO, C., 80
SANTOS, E. C. R., 109
SOMAVILA, R. S., 186
SANTOS, E. P., 217
SOUZA, C. P., 166, 167
SANTOS, J. D., 159
SOUZA, E. A., 210
SANTOS, M. C., 201, 202
SOUZA, L. E., 100
SANTOS, R. F, 139
STUMPF, B. O., 164, 165
SANTOS, S. R. T., 152
TABORDA, J., 114
SANTOS, T. F., 116
TARASCONI, J. R., 115
SCARTON, L. P., 69
TRENTINI, O., 102
SCHEER, J., 85
TREVISAN, C. M., 70, 71, 162, 163
SCHERER, A., 60
TREVIZAN, R., 181
SCHNEIDER, Z. T. S., 159
TROLEIS, J., 136
SCHWERZ, B., 74
TUZZIN, M. I. C., 142
SEIDEL, M. I. S., 159
VENTURINI, T., 86
SFALCIN, P., 74
VITCEL, M.S., 124
SHONS, R. L., 198, 199
VORPAGEL, T. H., 215, 216
SILVA, C. E., 149
WENGRAT, P., 102
SILVA, C. O., 136
WENTZ, F. M. A., 111
SILVA, C. R. M., 62
WERHMANN, T., 85
SILVA, F. S., 113
WERLANG, M. K., 103, 113
SILVA, M. A., 94, 108, 110, 130, 133
WERLANG, S. C. B., 135
SILVA, M. C. A., 176, 177
WERNER, H., 191
SILVA, M. M., 69, 88
WILDNER, L. B. A., 185, 186
SILVA, N. M., 70, 71, 162, 163
WITT R., J., 116
SILVA, P. R. B., 128
WOLTMANN, A., 143
SILVA, Q. D. D., 200
WOLTMANN, D. F., 143
SILVA, S. D., 173
ZANIN, E. M., 201
SILVEIRA, A. V. M., 137
ZILLMER, A., 102
SILVEIRA, D. D., 74, 144
ZORZETE, C., 172
SILVEIRA, P. R. C., 114
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ISSN: 2236-1154
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ZOONOSES E SAÚDE
Ana Carolina Monteiro Pessoa - Médica Veterinária -Email: [email protected]
Daniela Cristina Haas Limberger- Engenheira Química - E-mail: [email protected]
Prof. Dr Paulo Peres- Professor do curso de Especialização emEducação Ambiental - UFSM
Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental –UFSM.
Palavras-chave: zoonoses, saúde pública, educação.
Entende-se que as zoonoses são infecções comuns ao homem e a outros animais. Verifica-se
que pequenos investimentos na prevenção e falta de conhecimento, favorece a disseminação
de doenças entre os animais, muitas de caráter zoonótico, agravando a já deficiente condição
de saúde do homem. Em decorrência de sua importância, tanto do ponto de vista social quanto
do ponto de vista econômico, é necessária a adoção de medidas capazes de minimizar
transtornos através da aplicação de métodos adequados de prevenção, controle ou
erradicação destas doenças, principalmente através da educação, conscientização e
transmissão de conhecimentos para todas as classes da população. As informações profiláticas
de parasitoses dentro de comunidades reduzem sua prevalência, melhorando assim a saúde e
a qualidade de vida global. O presente trabalho tem como objetivo fornecer informações sobre
as zoonoses, desde sua definição, causas e até meios de prevenção através de medidas por
meio da Educação Ambiental e Saúde Pública.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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PROJETO “MEIO AMBIENTE E CIDADANIA” – COMO FERRAMENTA DE TRANSFORMAÇÃO E
APOIO AO PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO MUNICÍPIO DE JAGUARI/RS
Andrea Pereira Lock¹; Anna Christine Ferreira Kist²
1 Aluna do Programa de Pós-Graduação em Geografia e Geociências, UFSM,
[email protected];
2 Mestre em Geografia e Geociências, Acadêmica do curso de Geografia Bacharelado, UFSM,
[email protected].
Palavras-chave: Educação Ambiental, Práticas Ambientais, Meio Ambiente, Cidadania.
A Educação Ambiental é considerada, neste trabalho, uma ferramenta de transformação social
através de uma educação dialógica, participativa e emancipatória, proporcionando o
desenvolvimento de educadores ambientais críticos aptos a decidir e atuar nas escolas frente a
realidade sócio-ambiental vivenciada na atualidade. O projeto “Meio Ambiente e Cidadania”
surgiu a partir do Convênio de Cooperação Técnica e Consultoria Ambiental entre a Fundação
MO´Ã - Estudos e Pesquisas para a Proteção e o Desenvolvimento Ambiental e o Município de
Jaguari – RS. Este trabalho teve como objetivo geral auxiliar na formação de educadores
ambientais para a construção da Agenda Ambiental nas Escolas Municipais. O trabalho foi
realizado através de encontros, proporcionando espaços de diálogo, a partir de reflexões
coletivas, explanações teórico-conceituais, estudos de caso, discussão de textos e práticas
educativas ambientais que permitiram unir a qualificação teórica com a experiência prática do
grupo de educadores. Estes momentos presenciais, somados ao trabalho que os educadores
desenvolvem nas suas respectivas escolas permitiu ao município contar com um grupo de
educadores ambientais capaz de pensar e propor práticas ambientais transformadoras e
multidisciplinares, a partir das diferentes realidades escolares. Os objetivos específicos foram:
Estimular o debate acerca dos problemas e potencialidades existentes no Município; Contribuir
na formação e qualificação de educadores ambientais com a finalidade de potencializar os
esforços do núcleo formador, Permitir, por meio de uma formação teórico-metodológica
qualificada, que os professores consigam refletir e propor práticas educativas ambientais para o
enfrentamento das questões sócio-ambientais vividas pela comunidade escolar. A metodologia
levará em conta a dialogicidade, onde os temas, as propostas, as atividades serão com base na
metodologia da Pesquisa Ação, tendo como referências teóricas Michel Thiollent, onde o grupo
desempenha um papel ativo na própria realidade dos fatos observados e nas mudanças que se
pretende alcançar, promovendo a melhoria da qualidade de vida da população local.
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ISSN: 2236-1154
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PONTO DE ENTREGA VOLUNTÁRIA (PEV) DE LIXO ELETRÔNICO COMO INTRUMENTO DE
EDUCAÇÃO AMBIENTAL: DESAFIOS E PERSPECTIVAS PARA A SUSTENTABILIDADE
Anna Christine Ferreira Kist¹; Ricardo Pippi Reis²
1 Mestre em Geografia e Geociências-UFSM, Especialista em Educação Ambiental,
Coordenadora do Grupo de Estudos Pesquisas e Projetos Ambientais da FISMA-GEPPAM,
2 Mestrando em Engenharia Civil-UFSM, Especialista em Engenharia e Segurança do TrabalhoUFSM, MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria-FGV, Membro do Grupo de
Estudos, Pesquisas e Projetos Ambientais da FISMA-GEPPAM.
Palavras-chave: Educação Ambiental, Gestão Ambiental, Lixo eletrônico, Problemas Ambientais,
Sustentabilidade
De acordo com a ONU no mundo são descartados cerca de 50 milhões de toneladas de
resíduos de eletro- eletrônicos, e menos de 10% desse volume é reciclado. O lixo eletrônico na
sua maioria acaba em aterros, eles possuem metais pesados altamente tóxicos, causando
contaminação do solo, ar e lençóis freáticos, poluindo o meio ambiente. Além
disso, podem causam doenças graves nos seres humanos quando em contato com estas
substâncias. A Lei Nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, institui a Política Nacional de Resíduos
Sólidos estabelecendo a responsabilidade compartilhada no seu art. 30, pelo ciclo de vida dos
produtos, a ser implementada de forma individualizada e encadeada, abrangendo os
fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, os consumidores e os titulares dos
serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, consoante as atribuições
e procedimentos. A gestão destes resíduos apresenta um grande desafio para os governos e
para a sociedade. A maioria dos resíduos produzidos é gerenciada de forma incorreta, gerando
impactos negativos ao meio ambiente. dentro deste contexto a Educação Ambiental é
considerada como um importante instrumento de transformação socioambiental. Nesse
sentido, foi firmada através do GEPPAM - Grupo de Estudos, Pesquisas e Projetos Ambientais a
parceria para o gerenciamento do Ponto de Entrega Voluntária (PEV) de Lixo Eletrônico entre a
Faculdade Integrada de Santa Maria - FISMA e a empresa GR2- Resíduos Tecnológicos. Diante
da possibilidade do correto gerenciamento destes resíduos, bastante fundamentado na
questão de reciclagem dos celulares sem utilidade, a GR2 – Gestão de Resíduos Ltda apresenta
uma forma de, em parceria com empresas que buscam uma responsabilidade sócio-ambiental,
realizar o correto manejo destes resíduos. O objetivo Geral deste trabalho é utilizar como
instrumento de educação ambiental o ponto de entrega voluntária de lixo eletrônico,
Integrando ações e a sensibilização através de uma educação ambiental emancipatória.
Objetivos específicos: Incentivar às pesquisas e o compromisso sócio-ambiental da instituição;
Permitindo, por meio de uma formação teórico-metodológica qualificada, desenvolver uma
campanha para sensibilização e gerenciamento do lixo eletrônico. A metodologia levará em
conta a dialogicidade, onde os temas, as propostas, as atividades serão com base na
metodologia da Pesquisa Ação, tendo como referências teóricas Michel Thiollent, onde o grupo
desempenha um papel ativo na própria realidade dos fatos observados e nas mudanças que se
pretende alcançar, promovendo a melhoria da qualidade de vida da população e
transformando a realidade local na busca da sustentabilidade.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM FAUNA: BREVES CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DAS RELAÇÕES
ENTRE TEORIA E PRÁTICA PEDAGÓGICA
Adriane Machado, Eliane de Mello
Palavras chaves: Crise da Modernidade, Educação Ambiental, Fauna.
Superar a crise ambiental denota não apenas a troca do modelo econômico atual por um
modelo de desenvolvimento sustentável, mas especialmente a mudança na relação dos seres
humanos entre si e com a natureza. Assim, vários estudiosos propõem que a educação
ambiental, fundamental neste processo, seja orientada por uma visão complexa,
transdisciplinar e participativa, a fim de que os educandos desenvolvam a capacidade de
solucionar problemas, construir conhecimentos, compreender as múltiplas relações de todos
os aspectos da vida e, principalmente para que desenvolvam a compaixão e a cidadania.
Destarte, o objetivo deste artigo é apresentar algumas reflexões acerca das relações entre
teoria e prática na Educação Ambiental em Fauna. Para tanto, o trabalho procura analisar a
crise da modernidade, o paradigma da complexidade e uma experiência pedagógica orientada
pela autora. Problematizar tal questão é extremamente relevante, pois são inúmeros os
entraves para que o discurso teórico norteie as atividades cotidianas das escolas.
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ISSN: 2236-1154
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RECICLAGEM DE BATERIAS ÍON-LITIO VISANDO A RECUPERAÇÃO DE LÍTIO E COBALTO POR
PRECIPITAÇÃO
Jalusa Konzen Albiero1, Camila Ottonelli Calgaro1, Lucas Meili1, Marcelo Barcellos da Rosa2,
Daniel Bertuol1.
1 -Lapam – Laboratório de Processos Ambientais e Operações Unitárias – Departamento de
Engenharia Química – UFSM
2- Lachem – Laboratório de Análises Químicas – Departamento de Química – UFSM
Palavras-chave: Bateria de íons de lítio, cobalto, lítio, diagrama de especiação, precipitação
seletiva.
O desenvolvimento tecnológico, de grande importância para a economia mundial, tem
contribuído para a crescente geração de lixo eletrônico, devido ao pequeno ciclo de vida de
aparelhos eletrônicos. Esse lixo eletrônico carece de formas adequadas para disposição e
tratamento, destacando-se as baterias. Por isso a relevância de se estudar métodos viáveis e
eficientes de reciclagem.
Nos últimos anos, as baterias de íon-lítio vêm sendo as preferidas no mercado mundial, por
serem ambientalmente aceitáveis e apresentarem maior eficiência, devido à maior densidade
de energia. A amplitude desse crescente consumo pode ser verificada na comparação das
quantidades comercializadas mundialmente em 1998 e em 2004, que passou de 250 milhões
para 700 milhões, respectivamente [1].
As baterias de íon-lítio são constituídas por um cátodo, um ânodo, eletrólito orgânico e um
separador. E, são compostas quimicamente por: 5-20% cobalto, 5-10% níquel, 5-7% lítio, 15%
substâncias químicas orgânicas e 7% plásticos, sendo que a composição varia ligeiramente de
acordo com fabricante [2]. O cátodo (eletrodo positivo) é composto por LiCoO2 e o ânodo
(eletrodo negativo) por grafite. Este cátodo é de alto custo e o cobalto possui reservas
mundiais limitadas, o que justifica este trabalho, que tem por objetivo desenvolver a
precipitação seletiva como método de reciclagem dessas baterias.
Para a realização da precipitação utiliza-se ao processo de hidrometalurgia, pelo qual se realiza
uma lixiviação ácida da fração mais fina da bateria previamente moída e analisada
granulometricamente. Ou seja, com a hidrometalurgia os metais ficam dissolvidos
possibilitando a precipitação seletiva.
Os ensaios são realizados com lixiviações ácidas seguidas de filtração, da qual se obtém um
filtrado com pH aproximadamente 0 e contendo os metais dissolvidos. As precipitações
seletivas são realizadas pelo aumento gradual do pH com acréscimo de soluções concentradas
de NaOH e KOH. O valor do pH referente a precipitação de cada metal é determinado por
diagramas de especiação [3]. Através destes verificou-se que o cobalto precipita em pH entre 6
e 8 e o lítio precipita em pH aproximadamente 10. Além desses metais de interesse é
necessária a precipitação de outros metais presentes em menor quantidade, tais como o ferro
que precipita em pH relativamente baixo.
Estudos estão sendo realizados para a verificação da influência da alta quantidade de cobalto
na precipitação do lítio. Uma possível solução para que os dois metais não precipitem juntos, é
a adição de uma etapa de eletro-obtenção, a qual poderia reduzir significativamente o teor de
cobalto da solução.
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Referências Bibliográficas
[1] Paulino, J.F.; Busnardo, G.N.; Afonso, J.C.; RECOVERY OF VALUABLE ELEMENTS FROM SPENT
Li-BATTERIES. Journal of Hazardous Materials 2007, article in press.
[2] Shin, M.S.; Kim, N.H.; Sohn, J.S.; Yang, D. H.; Kim, Y.H.; DEVELOPMENT OF A METAL
RECOVERY PROCESS FROM Li-ION BATTERY WASTES. Hydrometallurgy 79 (2005) 172-181.
[3] HYDRA - MEDUSA - Diagramas de Especiação. DISPONÍVEL NA INTERNET:
http://www.kemi.kth.se/medusa/. Acessado em 23 de outubro de 2010.
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BATALHÃO LOGÍSTICO EM SANTA
MULTIPLICADORES AMBIENTAIS
MARIA:
OS
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SOLDADOS
RECRUTAS
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COMO
Suzane Santos de Campos1 , Ana Maria Thielen Merck2.
1Especialista em Educação Ambiental. UFSM, Autora,
[email protected]
2Profa Dra Adjunta do Depto de Biologia UFSM, Orientadora,
[email protected]
Palavras-chave: meio ambiente, exército, conscientização, lixo, coleta seletiva
Muitos são os problemas ambientais ocorridos atualmente, sendo que entre eles está à
questão do destino dos resíduos sólidos, o lixo. Sua correta destinação torna-se cada vez mais
necessária nos dias atuais, pois o acondicionamento feito de forma incorreta pode trazer
prejuízos ao meio ambiente e a população. Este trabalho aborda o tema lixo seco e coleta
seletiva no 4º Batalhão Logístico de Santa Maria, com o objetivo de conscientizar os soldados
recrutas para estes servirem de multiplicadores ambientais no Exército e na sociedade. A
metodologia utilizada foi um questionário fechado, usado na coleta dos dados, realização de
palestras, distribuição de folderes, e afixação de cartazes contendo informações a respeito de
questões como: o que é lixo, coleta seletiva e reciclagem, tipos de coleta seletiva, e as
vantagens da reciclagem, além de informações sobre o tempo de decomposição do lixo. Foi
possível perceber que os soldados ainda não possuíam esclarecimentos suficientes a respeito
do assunto em questão. Há uma clara necessidade de toda sociedade, incluindo o Exército,
trabalhar ainda mais efetivamente as questões do lixo, coleta seletiva e educação ambiental.
Se faz necessário desenvolver nos soldados conscientização e modificação de atitudes frente às
questões ambientais e sua relação com a qualidade de vida. Conclui-se que para se obter
resultados de forma coesa nas questões ambientais é necessário que o maior número possível
de segmentos da sociedade, entre eles os militares, participe em favor de objetivos comuns.
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UM OLHAR SOBRE O DIREITO DE PROPRIEDADE E AS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO
PERMANENTES NO MUNICÍPIO DE CONDOR – RS
Alice Molz Freitas¹, Dionísio Link²
¹ Aluna do Curso de Especialização em Educação Ambiental, UFSM, Autora;
² Prof. Dr., UFSM, Orientador
Palavras chave: APP’s. Direito de Propriedades. pequeno produtor. renda familiar.
sustentabilidade.
Este estudo tem como objetivo geral verificar as implicações ambientais e sociais relativas ao
direito da pequena propriedade e aplicação da Lei do Código Florestal Brasileiro, no que tange
as áreas de APP’s. Justifica-se pela relevância ambiental e social, através da busca do equilíbrio
entre o interesse público na preservação ambiental e o particular em exercer o seu direito de
propriedade. As APP’s precisam ser preservadas, mas o pequeno produtor precisa ter
condições dignas de viver e produzir em sua propriedade. Para constatar na prática, realizou-se
uma pesquisa de campo em duas localidades rurais do município de Condor – RS, que
possibilitou abrir caminhos no entendimento desta complexa questão. O trabalho está
fundamentado na pesquisa bibliográfica, virtual, entrevistas e de campo. Alguns dados obtidos
são surpreendentes, como a pequena extensão de terra com presença de grandes mananciais
hídricos, índice do uso inadequado das áreas de APP’s, as implicações na renda familiar na
aplicação da Lei das APP’s na propriedade e a falta de conhecimentos sobre a legislação
ambiental. Os resultados obtidos na pesquisa trouxeram subsídios para reflexão e mudanças
necessárias ao pequeno produtor, a educação ambiental e demais segmentos da sociedade,
com foco em alavancar uma nova cultura e matriz produtiva que proteja o meio ambiente,
produza renda, podendo assim, trazer benefícios ambientais, econômicos e sociais, ou seja a
sustentabilidade agrícola na pequena propriedade e o equilíbrio entre os dois direitos
assegurados pela CF – Constituição Federal Brasileira.
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A ÁGUA E SUA IMPORTÂNCIA NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Ana Carolina Monteiro Pessoa - Médica Veterinária [email protected]
Paulo Cassol – Enfermeiro - [email protected] Co- autor
Tanny Bonher- Engenheira Florestal- [email protected] Co- autora
Ticiane Alves Moreira – [email protected] Co- autora
Orientador Prof. Dr Toshio Nishijima - Prof do curso de Especialização em Educação
Ambiental UFSM
Alunos de Pós-Graduação em Educação Ambiental –UFSM.
A questão do meio ambiente, o uso adequado de seus recursos e a preservação de seus
elementos vem ganhando cada vez mais espaço na vida das pessoas. A água, em meio a tanta
diversidade, corre risco de faltar para as próximas gerações. De toda a água existente no
planeta Terra, aproximadamente 97% é salgada e o restante é de água doce que está dividida
entre rios, lagos, partes congeladas e subterrâneas. Metodologia: trata-se de um estudo
reflexivo sobre a problemática da água e a sua utilização. Objetivos: apontar a questão da água
e a sua utilização de forma sustentável. Discussões: A escassez e o uso abusivo da água doce
constituem hoje, uma ameaça a saúde e o bem estar de milhões de pessoas, e aos
ecossistemas. É necessário que a gestão dos recursos hídricos se efetue de forma mais eficaz.
A água é um valioso elemento promotor do desenvolvimento e do progresso devido a suas
múltiplas utilizações como: importância econômica e social: abastecimento das populações,
indústrias, irrigação, transporte, produção de energia, pesca, turismo e lazer. A agricultura é o
setor que mais gasta água, no Brasil e no restante do mundo. Segundo a Sabesp (Cia. de
Saneamento Básico de São Paulo), uma torneira gotejando desperdiça 46 litros de água num
período de 24 horas. Como economizar água: reduzir o tempo no banho, não escovar os dentes
com a torneira aberta, ou fazer a barba, ao utilizara maquina de lavar louça ou roupa com o
Maximo possível da sua capacidade, usar um balde com água para lavar o carro ou moto, entre
outros. Conclusão: A solução para evitar uma crise global de escassez de água, está na
utilização mais eficiente da água e no desenvolvimento de novas tecnologias. Precisamos criar
sistemas de produção mais eficiente, aperfeiçoar as fórmulas de gestão a fim de não
desperdiçar a água de rios e reservatórios e fazer uso mais eficiente da água das chuvas a fim
de reduzir a evaporação improdutiva. Concluímos que é preciso desperdiçar menos, reciclar
mais, encontrar novas práticas agrícolas para otimizar a utilização da água, reduzir a
quantidade de água usada nas grandes metrópoles e deixar de ver a água como um recurso
inesgotável.
Referências Bibliográficas:
Atitudes sustentáveis encontrada em:
http://www.atitudessustentaveis.com.br/conscientizacao/reaproveitamento-de-agua/ Acesso
15/06/2011
Web Ciência encontrada em:
http://www.webciencia.com/21_agua.htm Acesso 15/06/2011
Agua bio encontrada em:
http://www.agua.bio.br/ Acesso 15/06/2011
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Ene 10 encontrada em:
http://www.ene10.com Acesso 15/06/2011
Coordenadas geográficas:
http://coordenadas-geograficas.blogspot.com/2010/07/uso-de-agua-per-capita-e-por-regiaodo/htmlhttp://www.sabesp.com.br/CalandraWeb/CalandraRedirect/ Acesso :20/06/2011
Docol encontrada em:
http://www.docol.com.br/http://www.projetocura.com/samba/http://www.bbc.co.uk/portug
uese/reporterbbc/story/2007/08/070813_sueciabiocombustiveis_fp.shtml
Acesso
20/06/2011
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TEATRALIDADE HUMANA: CLOWNIFICANDO O AMBIENTE HOSPITALAR
AMARAL, Augusto Luis Medeiros 1
1
Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (PPGEA) da
Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Rua Ceslau Mario Biezanko, 51 Casa 01 – CEP
96080-420 – Pelotas/RS.
Palavras-Chave: intervenção socioambiental, corpo, valores ético-estéticos, cartografia.
O texto trata da análise de uma intervenção socioambiental realizada em laboratório,
objetivando mobilizar a capacidade intuitiva, inventiva, relacional e afetiva do humano. A
contribuição metodológica aqui apresentada é embasada na oficina “Experimentações
Estéticas: clownificando o ambiente hospitalar” realizada no Hospital Universitário da
Universidade Federal do Rio Grande. A pesquisa, em andamento, indica a necessidade de
promovermos ações que fomentem a autogestão, a participação, a autonomia, bem como a
capacidade de criar alternativas diante dos problemas e obstáculos. Aponta para a necessidade
de criarmos estratégias que potencializem a solidariedade e tornem o humano capaz de
enfrentar condicionamentos e dualidades. Evidencia uma cartografia (Guattari) inspirada em
um olhar mais sensível do ambiente. Isto acontece na medida em que os participantes da
oficina avançam no processo de nascimento do clown, na experimentação de modos de
existência inspirados em valores ético-estéticos. Indica que é necessário desconfiar dos
ambientes que obstaculizam o encontro dos corpos, que reduzam o tato, o contato, a
interação dos corpos. Ao colocar o corpo como objeto de análise é preciso avançar com relação
a uma abordagem mais ampla, interdisciplinar e multiprofissional, este tem sido o desafio do
projeto de extensão “Raiz do Riso”, no qual se insere esta pesquisa.
Bolsa de estudo da CAPES.
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AVALIANDO OS IMPACTOS AMBIENTAIS VISUAIS DO ARROIO MONJOLO, EM SANTO CRISTO –
RS, NA PERSPECTIVA DE DESENVOLVER AÇÕES DE SUSTENTABILIDADE
Cristiane Maria Loebens1, Prof Dr Dionísio Link2
1CPG-Educação Ambiental. E-mail: <[email protected]>.
2UFSM, e-mail: <[email protected]>
Palavras Chave: Educação Ambiental; Impactos Ambientais Visuais; Área de Preservação
Permanente.
Essa pesquisa versa sobre a avaliação dos impactos ambientais visuais do arroio Monjolo
visando desenvolver ações de sustentabilidade. Buscou-se a partir disso realizar um
levantamento de campo dos impactos ambientais da nascente do arroio Monjolo até o trecho
que percorre a área do parque aquático Lago Azul. Também coube investigar nessa pesquisa a
compreensão que os educandos de duas turmas da 5ª série da Escola Estadual Leopoldo Ost
possuem a cerca do tema, na perspectiva de desenvolver ações de Educação Ambiental que
contribuam para a melhoria da qualidade de vida da população. A investigação tomou como
referência a abordagem qualitativa adotando como método a análise do ambiente e
manifestações dos educandos. Foram feitas palestras/conversas interativas, entre os sujeitos
da pesquisa, em sala de aula. Inicialmente se levaram a sala os impactos ambientais visuais
identificados a campo e os mesmos se manifestaram quanto ao impacto ambiental que
necessita ser suprimido com mais urgência. Num segundo momento buscou-se retornar com
ações práticas que pudessem contribuir com melhorias ambientais no arroio Monjolo. No
entanto, as ações desenvolvidas neste projeto já reverteram em melhorias na nascente do
arroio Monjolo. Com os educandos se teve o compromisso de separação e destinação correta
dos resíduos produzidos. Na escola a composteira que hoje recebe resíduos de podas e
varrição será usada como ferramenta didática.
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O USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
CARLOS ROBERTO ALVES DE LISBOA ¹, CLAUDIA PECHMANN ²
1 Farmacêutico- Aluno do Programa de pós graduação em Educação – Mestrado – UNISC ,
[email protected]
2 Farmacêutica, [email protected]
Palavras chave: gerenciamento, resíduos, farmacêutico, medicamentos, escola
Se o avanço tecnológico das últimas décadas, por um lado, possibilitou conquistas
surpreendentes no campo das ciências, por outro, contribuiu para o aumento da diversidade
de produtos com componentes e materiais de maior toxicidade e de longa permanência em
sua forma nociva. Em se tratando de medicamentos, o descarte se torna uma questão
polêmica, pois, embora exista o consenso de que não se deve permanecer com o medicamento
impróprio para o consumo ou após o término da validade, em estoque, não existe em nosso
país um sistema organizado que realize a coleta seletiva e atividade efetiva de inativação
destes resíduos. O presente estudo encontra-se em fase de implantação no Município de Santa
Cruz do Sul, envolve uma parceria entre as Secretarias Municipais de Saúde, Educação e
Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC, e tem como objetivo a inserção do profissional
farmacêutico junto à comunidade escolar municipal com o intuito de desenvolver uma nova
temática ambiental voltada ao uso racional do medicamento e o dever social de esclarecer
sobre o gerenciamento desse tipo de produto.
1 Bolsista Capes II.
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UMA PROPOSTA DE COMUNICAÇÃO COMUNITÁRIA EM UMA TV EDUCATIVA
Glaíse Bohrer Palma1, Leandro Rodrigues², Andressa Scherer²
1
Docente do Curso de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano – UNIFRA, Santa Maria,
RS, [email protected]
² Acadêmicos do curso de comunicação social - UNIFRA
Palavras-chave: jornalismo, comunicação comunitária, TV universitária
O programa televisivo Fala Comunidade é exibido na TV Unifra e tem por objetivo valorizar o
trabalho desenvolvido pela comunidade santamariense, assim como dar visibilidade a mesma
no espaço da programação da TV universitária. O projeto existe desde 2008, quando a TV
Unifra foi fundada. Fala Comunidade busca relações de proximidade, mas num contexto global,
no intuito de divulgar a cultura regional e as singularidades de cada grupo retratado. Desse
modo, se afirmam as identidades individuais e comunitárias, reforçando a diversidade e o
respeito pelas diferenças. Os objetivos do projeto vem sendo atingidos com êxito e a cada ano
ampliam-se as comunidades retratadas, assim como o programa é reavaliado e revisto, tendo
em vista os ensinamentos aprendidos durante o percurso trilhado.
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL: APRENDENDO SOBRE OS ECOSSISTEMAS
NO CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL ODORICO FORTUNATO - JOINVILLE/SANTA CATARINA
iClaudia Rosane Hempe, iiDamaris Kirsch Pinheiro
Palavras- chaves: educação ambiental; intervenção; educação infantil.
Este trabalho teve como principal objetivo promover a educação ambiental na educação
infantil, sensibilizando e conscientizando as crianças sobre os problemas ambientais locais e
sobre o fato de que estes acontecem em outras escalas. A metodologia utilizada foi à pesquisaação. As crianças, juntamente com a professora e suas auxiliares, visitaram o bairro
“Aventureiro”, bairro onde a escola encontra-se localizada e onde residem as crianças. A partir
do passeio realizado foram propostas atividades lúdicas de educação ambiental, tendo com
base os problemas vivenciados no trajeto percorrido pelo passeio ao bairro. As crianças
participaram ativamente das atividades propostas no Projeto de Intervenção. Acredita-se que
as atividades propostas proporcionaram às crianças um aprendizado, pois se oportunizou o
diálogo e discussões em pequenos grupos. Através do trabalho desenvolvido, conclui-se que na
faixa etária dos 2 e 3 anos, é possível trabalhar a educação ambiental de forma lúdica e
interdisciplinar.
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PERCEPÇÃO E RE-SIGNIFICAÇÃO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM: UM DIÁLOGO COM
PRODUÇÃO ESTÉTICO IMAGINÁRIO A PARTIR DO OLHAR DOS EDUCANDOS DO CURSO DE
BIBLIOTECONOMIA, NA FURG
CLAUDIO RENATO MORAES DA SILVA¹ , VITOR HUGO GUIMARÃES RODRIGUE²
1 Aluno doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental – PPGEA,
Universidade Federal do Rio Grande – FURG, Autor, [email protected]
2 Professor orientador ( Claudio Renato Moraes da Silva) no Programa de Pós-Graduação em
Educação Ambiental – PPGEA, Universidade Federal do Rio Grande – FURG, Co-auotr,
[email protected]
Palavras-chave: imaginário, informação, meio ambientes, Biblioteconomia, produção estético
imaginária
Este estudo buscou estimular o diálogo entre os temas informação, meio ambiente, imagem,
produção imaginária, afetividade e sentido estético, com o intuito de abordar pontos
pertinentes para que se alcance uma proposta de ensino que estimule a constituição de
pessoas2 críticas, participativa e agente de suas próprias histórias de vidas. Para este trabalho
o cenário foi a Ilha dos Marinheiros, na cidade do Rio Grande, RS, a sala de estudos do
Programa de Educação Continuada - PEC, junto ao Campus Carreiros da FURG e alguns outros
ambientes como a Estação Ecológica do Taim, Lagoa Verde, Associação de Catadores de Lixo –
AsCaLixo, Colônia de Pescadores Z2, Reflorestadora de Pinus, Cooperativa de Tijolos São José,
todos em São José do Norte e o Projeto Mulheres pelo Lixo, Biblioteca de Pescadores e Colônia
de Pescadores Z3 em Pelotas.. Para entender o uso da informação, independente dos diversos
suportes e formatos, sobretudo pelo viés da natureza, os alunos do Curso de Biblioteconomia,
da Universidade Federal do Rio Grande - FURG puderam redescobrir redefinir, compreender e
despertar seus “afetos” para com o meio ambiente natural, através de aulas interativas. As
informações coletadas por meio de observação e diálogos realizados com o grupo de
acadêmicos foram transcritas sobre forma textual, utilizando-se para o tratamento desses
dados a análise de conteúdo (BARDIN, 2000), onde as verbalizações foram analisadas,
buscando descrever os resultados referentes ao questionamento que motivou esta
investigação. A pesquisa pretende possibilitar aos educadores e pesquisadores
compreenderem melhor os benefícios que a educação estética pode trazer para o ambiente de
ensino.
1
O autor decidiu utilizar a palavra Pessoa ao invés de sujeito, comumente utilizada na pesquisa,
isso ocorre pelo fato na natureza pessoa humana do autor e a temática abordada serem
pautada na afetividade humana.
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GESTÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UMA ALTERNATIVA PARA O DESENVOLVIMENTO DE
MUNICÍPIOS
Prof. Clayton Hillig¹, Carla Cristiane Mueller², Ubirajara de Almeida³
¹ Professor do Departamento de Educação Agrícola e Extensão Rural do Centro de Ciências Rurais da
Universidade Federal de Santa Maria – [email protected]
² Bióloga e Licenciada em Ciências Biológicas pela UNISC, Pós Graduanda em Educação Ambiental pela
UFSM – [email protected]
³ Gestor Ambiental pela UNOPAR (Universidade do Norte do Paraná) [email protected]
Palavras-Chave: Mobilização, Gestão, Educação, Desenvolvimento
O Desenvolvimento Sustentável requer conhecimentos dos gestores públicos e privados, das
associações comunitárias, dos sindicatos e da ferramenta fundamental de transformação da
cultura e conhecimento de uma sociedade que é o Professor. Partindo desta premissa,
utilizando as metodologias de Pesquisa alternativa (participativas e de ação comprometida e
responsável) e de Avaliação qualitativa, queremos classificar o real conhecimento que os
gestores públicos, Secretários de Educação, orientadores educacionais e principalmente os
professores têm do que é Desenvolvimento Sustentável e as ações ou programas educacionais
que os Municípios têm para alcançar a sustentabilidade local e regional. Outro fator de
pesquisa é se existe uma correlação, integração dos programas e projetos da secretaria de
educação ou escolas municipais, com as outras secretarias e sociedade civil. A qualificação dos
gestores e educadores é fundamental para que possam, com ferramentas de participação,
buscar junto à comunidade os objetivos que a mesma tem em relação ao futuro do município e
sua relação com a região. Conforme Aziz AB’Saber é fundamental que a escola proporcione aos
seus alunos conhecimento local para o ensino fundamental, e regional para o ensino médio. “A
educação é o meio pelo qual a criança se integra ao processo civilizatório e à sociedade. Ela
deve ter três bases: o domínio do saber acumulado, as oficinas de talentos e o conhecimento
da região” (Entrevista Revista Nova Escola – Edição 139 – Janeiro de 2001). Baseado nesta
afirmação é fundamental que os gestores e professores tenham consciência de que somente o
conteúdo programático não é o suficiente para que os alunos tenham conhecimento suficiente
e assim ocorram mudanças de hábitos e que comecem a cultuar a cultura do desenvolvimento
Sustentável. O conhecimento da região e oficinas que proporcionem formas de aprimorar as
qualidades e a real vocação da comunidade escolar é fundamental para uma melhor a sua
própria qualidade de vida. Após coletadas as informações de qualificação, quanto ao
conhecimento de métodos de desenvolvimento sustentável junto aos gestores, o Projeto
pretende proporcionar oficinas de qualificação aos gestores, professores e lideranças dos
municípios para estabelecer um programa de sustentabilidade para o Município tendo como
base a educação e o conhecimento.
Com base nos conceitos de Desenvolvimento Sustentável dos gestores, nos objetivos do Plano
Internacional de Implementação da Década da Educação das Nações Unidas para o
Desenvolvimento Sustentável e em modelos de programas de Desenvolvimento Sustentável
que já deram grandes resultados como em “Cidades em Transição, Desenvolvimento
Sustentável e o Estado Brasileiro: Elaborando um Modelo de Sustentabilidade para Curitiba”,
procura-se desenvolver juntamente com os atores envolvidos um modelo de desenvolvimento
que respeite a cultura local, a vocação da população, as condições geográficas e também
ambientais de cada região.
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REPRESENTAÇÕES SOCIOAMBIENTAIS DOS SERVIDORES TÉCNICO ADMINISTRATIVOS DA
UFPEL
Daniela da Silva Pieper3; Daniel Porciuncula Prado4
1
Mestranda em Educação Ambiental do Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental/
PPGEA/FURG, e-mail: [email protected].
1
Professor Doutor em Educação Ambiental, do Programa de Pós-Graduação em Educação
Ambiental/ PPGEA e do Instituto de História da Universidade Federal de Rio Grande- FURG; email: [email protected].
Palavras Chave: Educação Ambiental, sustentabilidade, representação social, servidor público
Esta pesquisa objetiva identificar e compreender as percepções do servidor técnicoadministrativo de uma Instituição Federal de Ensino Superior (IFES), a cerca das questões
socioambientais, estabelecidas durante o seu saber/fazer profissional. Buscar-se-á desvelar
quais valores, conceitos e objetivos embasam suas concepções de meio ambiente e
influenciam as praticas laborais ali desenvolvidas. O contexto em que se desenvolve esta
abordagem investigativa abarca como sujeitos, os técnico – administrativos da Universidade
Federal de Pelotas – UFPel, num espaço/tempo em que, acompanhando as tendências globais
de defesa da natureza e do meio ambiente, vivencia-se no âmbito da administração pública o
desenvolvimento de programas com projetos e ações visando a sensibilização dos gestores
públicos para as questões ambientais. Nesse sentido a implantação da Gestão Ambiental a
partir de 2005 na UFPel, e que vem, de forma coletiva e gradativamente construindo e
implementando ações e metas com o enfoque sustentável nas atividades administrativas,
ensino, pesquisa, extensão e prestação de serviços. Paralelamente, o Plano de Carreira dos
servidores (Lei nº. 11.091/2005), oportuniza ações direcionadas para a valorização de gestão
de pessoas, como incentivo a qualificação e capacitação dos mesmos. Os dados da pesquisa
serão coletados a partir da avaliação das atividades desenvolvidas em um curso de capacitação
em Educação Ambiental oferecido para os servidores de agosto a novembro de 2010. É uma
pesquisa de natureza qualitativa de caráter descritivo e interpretativo da realidade observada.
Para o tratamento dos dados escolhemos a metodologia do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC),
onde as verbalizações estão sendo analisadas, buscando descrever os resultados referentes ao
questionamento que motivou esta investigação.
3
Mestranda em Educação Ambiental do Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental/ PPGEA/FURG, e-mail:
[email protected].
4
Professor Doutor em Educação Ambiental, do Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental/ PPGEA e do Instituto de
História da Universidade Federal de Rio Grande- FURG; e-mail: [email protected].
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PRODUÇÃO CIENTÍFICA NO ENSINO MÉDIO: O CASO DA PSA
Cláudia Patrícia Leitzke1, Ms. Danièlle Müller de Andrade1, Ms. Elaine da Silva Neves1
Instituto Federal Sul- Rio-grandense – Campus Pelotas- Visconde da Graça
[email protected]
Palavras-chave: Produção Científica, Ensino Médio
O Curso Técnico Integrado em Meio Ambiente do IFSUL – Campus Pelotas – Visconde da Graça
tem no seu PPC a disciplina de PSA (Prática Sócio-ambiental), disciplina esta que corresponde
ao estágio e objetiva estimular a produção científica. Consta na ementa da disciplina a
construção de um projeto de pesquisa, seu desenvolvimento, a elaboração do RCC (Relatório
de Conclusão de Curso) e a defesa da pesquisa. Este estudo visa verificar a publicação científica
da turma 307, primeira turma a ser formada no Campus, em eventos Científicos, como: II
Seminário Internacional de Educação e Pesquisa em Ecologia, VI Congresso Brasileiro de
Atividades de Aventura, em Pelotas, RS, III Encontro e Diálogos em Educação Ambiental, Rio
Grande, RS e XIII Encontro Paranaense de Educação Ambiental, em Ponta Grossa, PR. Como
resultados encontrou-se o seguinte cenário: os alunos apresentaram vários trabalhos em forma
de comunicação oral e de pôster. Estes dados demonstram que a disciplina vem alcançando
seus objetivos, representando um diferencial em relação aos outros cursos neste nível de
educação, contribuindo para a formação de sujeitos participativos no cenário acadêmico.
Tratando-se de alunos de nível médio estes dados apontam para uma mudança no cenário da
educação sob a ótica da produção científica.
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REPENSANDO AS RELAÇÕES SOCIAIS ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Dalvan Alberto Sabbi Lins¹, Débora Priscila Graeff², Marjorie Edyanez dos Santos Göttert³,
Francisco Estigarribia de Freitas 4.
Acadêmico do curso de História da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), coautor [email protected]
Acadêmica do curso de História da UFSM - coautora, [email protected]
3. Acadêmica do curso de História da UFSM - autora, [email protected]
4. Orientador, professor de História da UFSM, [email protected]
Palavras-chave: oficinas, relações, natureza, autonomia.
O seguinte trabalho tenta disseminar e propor algumas das experiências contidas no Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID) do curso de História da UFSM, que
caminha a quase dois anos na COHAB Fernando Ferrari, em Santa Maria, a partir da Escola
Estadual Edna May Cardoso.
Trabalhando através de uma proposta alternativa ao ensino formal, que percebemos não
atendendo mais o interesse e as necessidades dos estudantes de ensino básico, nos dedicamos
na construção de atividades na forma de oficinas, realizadas no turno inverso ao do público,
bem como pela não seriação, a transdisciplinaridade e a livre participação da comunidade.
Trata-se de repensar o processo educativo, os seres humanos que se educam e a sociedade em
que vivemos.
A falta de liberdade da nossa sociedade nos remete a práticas viciosas de educação que
também retiram a liberdade dos estudantes. Através de algumas experiências nos deparamos
com o não saber agir em liberdade e com autonomia, sendo assim, trazemos a educação
ambiental a fim de problematizar a relação dos envolvidos com o meio em que vivem,
questionando seus valores e suas ações, de forma que se repense a relação do estudante com
seus colegas e consigo mesmo. Para além disso, objetivamos fortalecer a visão de coletividade
na comunidade, pretendendo o bem estar desta em uma relação sustentável com a natureza.
Nossas atividades consistiram na exploração de atividades que provocassem a criatividade dos
estudantes, gerando temáticas que os envolvessem em práticas que agissem no seu dia-a-dia.
Bem como fora o plantio de árvores, a produção de brinquedos a partir de material reciclável, a
confecção de artesanatos indígenas, a criação de bótons, o canteiro de ervas medicinais, a
experimentação de ervas e substâncias psicoativas em natura e, a longo prazo, o projeto de
construção de um jardim interativo na escola.
Essas oficinas e ações estão sendo desenvolvidas pela interação dos projetos “As Substâncias
Psicoativas na História”, “Ecologia e Movimentos Sociais” e “Culturas Nativas”, produzidas por
integrantes do PIBID. E é através da valorização da relação do coletivo com a natureza que
provocamos espaços onde a problemática da liberdade e da autonomia é gerada numa
tentativa de compromisso com si mesmo e com o todo que cada um dentro do coletivo
significa.
Financiamento: Bolsa pelo Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID), CAPES - Coordenação
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.
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ISSN: 2236-1154
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DIREITOS HUMANOS E MEIO AMBIENTE: A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO FORMA DE
FORTALECER A INTERRELAÇÃO
Fátima Fagundes Barasuol Hammarströn¹, Daniel Rubens Cenci²
¹[email protected], ²[email protected]
Palavras-chave: Direitos Humanos. Meio Ambiente. Educação Ambiental.
Hodiernamente, os direitos humanos não podem continuar sendo vistos e analisados de forma
isolada e relativa, é necessário considerar a universalização dos mesmos dentro do contexto
histórico, cultural e econômico por que passa a sociedade moderna. Tal sociedade apresentase voltada para o consumismo e a fluidez das relações. O propósito de um olhar interdisciplinar
e crítico sobre os direitos humanos, torna-se indiscutível e necessário. A interligação entre
Direitos Humanos e o Direito ao Meio Ambiente ecologicamente equilibrado, leva a pensar em
sustentabilidade e na garantia de um desenvolvimento sustentável apresenta-se como uma
das preocupações de pesquisadores, governos, legisladores, inclusive no âmbito internacional.
Não basta a conscientização das problemáticas que envolvem os direitos humanos e o meio
ambiente como parte deste, mas é necessário repensar, (re)significar e mais precisamente
agir, das mais variadas formas, individual e coletivamente, através de medidas de caráter
pessoal, as quais perpassam pela efetivação de uma educação ambiental voltada para a
reformulação de conceitos ambientais e sustentáveis. Neste sentido, o direito a um meio
ambiente ecologicamente equilibrado emerge como direito fundamental de todo ser humano,
e, consequentemente, um direito que precisa ter em suas bases uma consciência ambiental
que perpassa por uma educação ambiental voltada para uma interrelação entre meio ambiente
e direitos humanos.
¹Bolsista da CAPES
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CONTINENTE ANTÁRTICO: UMA PROPOSTA ENVOLVENDO O
PROFISSIONAL DO JORNALISMO
Luiz Gustavo Bordin - Rede Bandeirantes de Televisão
Jornalista MTb 12.645
[email protected]
A produção da informação norteada pela ética somada ao compromisso do jornalista e
empresa de comunicação com a verdade na sua divulgação, são aspectos que contribuem para
a consolidação de uma cultura e a educação de um povo. Neste contexto, o trabalho de
cientistas na enseada Martel, mais precisamente na Baía do Almirantado (Estação Antártica
Comandante Ferraz – EACF), apoiado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, o Programa
Antártico Brasileiro (PROANTAR) e Núcleo de Pesquisas Antárticas (NUPAC – UFRGS),
objetivando o monitoramento das mudanças climáticas e seu impacto sobre as práticas
agrícolas e sobre a vida dos animais que habitam o pólo sul não tem sido relatado com algumas
técnicas jornalísticas. Assim, algumas entrevistas, reportagens e documentários televisivos
foram realizados “in loco” e são relatados nesse trabalho. Foi constatado que o impacto
ambiental gerado pelo homem na natureza não atrai a atenção merecida por parte de países
que mais poluem o ambiente. Entende-se que somente com a participação das mais variadas
camadas da sociedade e com um jornalismo ambiental comprometido com a verdade vamos
sensibilizar as novas gerações. Para isso é necessário discutir, redimensionar o modelo atual de
consumo e produção e ensinar as pessoas, independente de sua classe social ou cultural, a
utilização sustentável dos produtos e subprodutos e, especialmente, como preservar.
Concluindo, somente com a interconexão entre as ciências, os governos e outros agentes
sociais e do desenvolvimento de métodos interdisciplinares de educação ambiental, podemos
agir contra a degradação ambiental no planeta.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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TRILHA ECOLÓGICA COMO PRÁTICA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL.
Mirele Milani da Silva¹, Tatiane Almeida Netto, Letícia Fátima de Azevedo, Laura Patrícia
Scarton, Clayton Hillig.
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Mestranda do Programa de Pós-Graduação em
Extensão Rural, [email protected]
Palavras-chave: Educação ambiental, Trilha ecológica, Turismo rural.
O turismo rural vem crescendo na sociedade contemporânea onde atrai um público que busca
contato direto com a natureza simplicidade do campo, ar puro, belezas naturais, atividades
motoras como trilhas ecológicas, esportes radicais e outras formas de promover o lazer e o
entretenimento. Além do cunho econômico o turismo rural também compreende outros
fatores de cunho social, cultural e ambiental. Este artigo tem como objetivo discutir as práticas
ambientais realizadas em trilhas ecológicas, com a adequação ao turismo rural. Neste estudo
serão observadas as práticas realizadas na Trilha do Pororó localizada no interior do Município
de Pinhal Grande/RS. A adequação turística da trilha do Pororó enquanto forma de aplicação
de práticas de educação ambiental desperta a valorização e a preservação ambiental. Os
procedimentos metodológicos foram a pesquisa qualitativa de caráter exploratório e descritiva
com entrevista direcionada aos proprietários da trilha, revisão bibliográfica, observação direta,
pesquisa de campo e levantamento fotográfico. Como resultado identificou-se que através do
turismo rural a trilha é um produto turístico ofertado as escolas da região e grupos de
visitantes, onde um dos proprietários conduz a trilha e desperta nos visitantes a
conscientização ambiental através de práticas de educação ambiental. A utilização da trilha
para a finalidade turística gera a preservação e conservação ambiental da mesma. Como
conclusão observou-se que o turismo rural vem contribuindo com a sustentabilidade
ambiental, pois a trilha do Pororó encontra-se preservada ambientalmente, sendo valorizada
pelos proprietários, moradores locais e os visitantes.
Bolsista CAPES
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
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PLANO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DOSSERVIÇOS DE SAÚDE: (PGRSSS) AOS
COLABORADORES EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
Silva, Natalina Maria1 e-mail:[email protected]
Trevisan, Clara Maria2 e-mail:[email protected]
Palavras Chaves: Gerenciamento dos Resíduos Sólidos de Saúde, Educação em Saúde, Meio
ambiente.
INTRODUÇÃO Os problemas ambientais enfrentados pelo homem e as situações referentes ao
tema, fomentam discussões em relação ao descarte de resíduos hospitalares. Resíduo de
serviços de saúde (RSS) resulta de atividades exercidas em estabelecimento gerador que
necessitam de processos diferenciados no manejo, exigindo ou não, tratamento prévio para a
disposição final. Segundo a FEAM, 2008 o gerenciamento de resíduos engloba atividades
técnicas e administrativas aplicáveis ao manuseio, à minimização da geração, à segregação na
origem, coleta, acondicionamento, transporte, armazenamento, controle, registro e disposição
final. Frente a isso, acredita-se que a questão dos RSS, contribui para a agressão ao meio
ambiente. Corrêa et al (2005), afirma que é necessária uma postura ética, de novos valores,
cidadania, entendimento de que tudo está interligado, implicando em uma nova consciência,
responsabilidade e comprometimento nas ações, forma de perceber, viver e conviver nos
ambientes. Considerando estes aspectos, faz-se necessário investimento em educação,
preparo e instrumentalização para lidar com essa questão. Objetiva-se apresentar a
experiência de sensibilização dos trabalhadores hospitalares sobre o PGRSSS. METODOLOGIA
No Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), a preocupação com o destino adequado dos
resíduos, iniciou em 1997. Em 2002 houve o desenvolvimento de ações efetivas e coordenadas,
buscando o mínimo de impacto ao meio ambiente. A Comissão de Gestão Ambiental da
instituição elaborou em 2005, o PGRSS. Foram desenvolvidos encontros com profissionais e
acadêmicos no sentido de motivá-los sobre a questão. Estrategicamente instituíram metas
minimizando impactos ambientais e reduzindo a produção de resíduos. RESULTADOS O PGRSS
visa sensibilizá-los para a importância efetiva de melhorias no ambiente e educação ambiental.
Tal ação contribuiu para a formação dos profissionais como multiplicadores de informações.
Cerca de 180 colaboradores participaram dos encontros de aproximadamente 40 minutos,
realizados no ambiente hospitalar. Foram abordados conceitos, leis e portarias que orientaram
a elaboração do plano, além do fornecimento de resumo e folder contendo orientações básicas
sobre segregação e classificação dos resíduos, enfatizando a importância dessas ações.
CONCLUSÃO Após a apresentação do Plano observou-se uma conscientização e maior
sensibilização por parte dos colaboradores referente aos resíduos e questões ambientais. O
comprometimento quanto às normas e rotinas estabelecidas interfere no sucesso PGRSS.
Enfim, esta medida possibilitou aos profissionais e alunos conhecerem leis que orientam o
cumprimento do plano, estimulando a motivação dos colaboradores na segregação dos
resíduos em prol da saúde e educação ambiental.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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SEGREGAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS HOSPITALARES
Silva, Natalina Maria da1 e-mail:[email protected]
Lourensi, Cristiane Machado2 e-mail:[email protected]
Trevisan, Clara Maria3 e-mail:[email protected]
Rampelotto, Elisane Maria4 e-mail:[email protected]
Descritores: Resíduos sólidos - Educação Ambiental - Enfermagem
INTRODUÇÃO No século passado houve, no Brasil, um avanço quanto às normas e portarias
que regulamentam a seleção e descarte dos resíduos sólidos hospitalares (RSH). Em nosso país
observam-se inúmeras cidades que apresentam práticas inadequadas para gestão de resíduos
hospitalares, desde a segregação até o descarte final (FILHO et al, 2010). As resoluções da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (RDC ANVISA nº 306/04) e do Conselho Nacional do
Meio Ambiente (CONAMA nº 358/05) dispõem de normas regulamentadoras para instituições
de saúde quanto ao manejo dos Resíduos dos Serviços de Saúde (RSS), para a segregação,
descarte, coleta, acondicionamento e destino final dos resíduos produzidos e liberados para o
meio ambiente (BRASIL, 2004). Objetiva-se conhecer e analisar o processo de segregação dos
RSH pelas equipes de enfermagem (enfermeiros, técnicos e auxiliares) das Unidades de Terapia
Intensiva-adulto (UTI-a) e Cardiologia Intensiva (UCI) do Hospital Universitário de Santa Maria
(HUSM). METODOLOGIA O estudo caracteriza-se como pesquisa qualitativa, exploratóriodescritivo e será apoiada na análise e discussão dos dados. Realizar-se-á no (HUSM) nos meses
de agosto e setembro deste ano e tem a intenção de promover a conscientização das equipes
no manejo dos resíduos. ANÁLISE O projeto de monografia da Especialização de Educação
Ambiental a Distância o que originou este resumo submeteu-se à Direção de Ensino, Pesquisa e
Extensão (DEPE) e Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) da UFSM sendo aprovado. A coleta de
dados está sendo realizada nas unidades supracitadas por entrevista com cinco questões
norteadoras gravadas analisadas e discutidas. Ao término do trabalho será constatado se existe
falhas na segregação e descarte dos resíduos por parte da enfermagem. CONSIDERAÇÕES
FINAIS Ao termino das entrevistas e análise dos achados será possível aferir se há necessidade
de treinamento e capacitações das equipes de enfermagem no intuito de sensibilizá-los e
desenvolver uma consciência de proteção ambiental.
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RECUPERAÇÃO DO COBALTO DE BATERIAS ÍON-LÍTIO ATRAVÉS DE LIXIVIAÇÃO ÁCIDA E
ELETRO-OBTENÇÃO
Camila Ottonelli Calgaro1, Jalusa Konzen Albiero1, Lucas Meili1, Marcelo Barcellos da Rosa2,
Daniel Bertuol1.
1 -Lapam – Laboratório de Processos Ambientais e Operações Unitárias – Departamento de
Engenharia Química – UFSM
2- Lachem – Laboratório de Análises Químicas – Departamento de Química – UFSM
Palavras-chave: Bateria de íons de lítio, reciclagem, eletro-obtenção, lixiviação, cobalto.
O crescente avanço tecnológico tem propiciado um consumo significativo de aparelhos
portáteis e consequentemente de baterias, dentre elas destacam-se as baterias de íon-lítio
utilizadas em celulares [1]. Proporcionalmente ao consumo, aumenta também o descarte
destas baterias, sendo necessário o desenvolvimento de processos de recuperação e
reciclagem. Atualmente no Brasil, o destino de pilhas e baterias é regulamentado pela Política
Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), de agosto de 2010. No Estado do Rio Grande do Sul a Lei
11.187 proíbe a disposição de qualquer material contendo metal pesado junto com os resíduos
sólidos municipais [2].
As baterias de íon-lítio secundárias são recarregáveis e não possuem lítio metálico, incluem um
cátodo, um ânodo, eletrólito orgânico e um separador. E, são constituídas basicamente por: 520% cobalto, 5-10% níquel, 5-7% lítio, 15% substâncias químicas orgânicas e 7% plásticos,
sendo que a composição varia ligeiramente de acordo com fabricante [3]. A maioria dessas
baterias usam grafite como eletrodo negativo e LiCoO2 como eletrodo positivo [4]. Esse
material catódico é utilizado pela sua alta densidade de energia e facilidade de fabricação,
porém, é de alto custo e as reservas mundiais de cobalto são limitadas. O que justifica o estudo
de meios para recuperação de cobalto.
Os ensaios realizados basearam-se nos processos hidrometalúrgicos de reciclagem. Na primeira
etapa, as baterias são moídas e o cátodo é separado por análise granulométrica. Os materiais
que constituem o cátodo passam por lixiviações: com água régia numa relação de 1 g para 20
mL, considerada como extração de 100%, e com ácido sulfúrico 2 mol/L na mesma relação de
sólido-líquido e peróxido de hidrogênio 15vol% [5]. Após uma filtração o líquido lixiviado passa
por uma eletro-obtenção, na qual o cobalto é obtido na forma de depósitos cristalinos através
da redução de seus íons dissolvidos no filtrado.
A célula de eletro-obtenção é composta por dois compartimentos, o anódico e o catódico,
ambos são constituídos por dois módulos, os quais são unidos por um anel de vedação que
permite a livre circulação do anólito e do católito, respectivamente. Os dois compartimentos
foram separados por uma membrana aniônica (PCacid 60), visando o aumento da eficiência de
corrente com a separação das reações catódicas e anódicas, já que o pH pode ser mais
facilmente controlado. O cátodo utilizado é de aço inoxidável e o ânodo de titânio revestido
com uma liga de platina / irídio. O anólito é uma solução Na2SO4 1 mol/L. Os ensaios
realizados na célula tiveram a duração de 2 e 4 horas.
Inicialmente, foram obtidas as seguintes condições ótimas de eletro-obtenção utilizando
soluções sintéticas de 40g/L de cobalto: densidade de corrente de 400 A/m2, pH=4 e
temperatura de 60°C, que resultaram em eficiências de corrente acima de 95%.
Os depósitos sólidos de cobalto obtidos a partir das eletro-obtenções juntamente com altas
eficiências de corrente a partir de soluções sintéticas confirmam o método como uma forma
de recuperar cobalto sendo então necessário efetuar eletro-obtenções da solução real lixiviada
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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para verificar sua real eficiência. Já que além dos ganhos em termos ambientais, tem-se
também ganhos econômicos pela recuperação deste metal.
Referências Bibliográficas
[1] Paulino, J.F.; Busnardo, G.N.; Afonso, J.C.; RECOVERY OF VALUABLE ELEMENTS FROM SPENT
Li-BATTERIES. Journal of Hazardous Materials 2007, article in press.
[2] Bernardes, A. M. ; Espinosa, D. C. R; Tenório, J A S. BRAZILIAN POLICY ON BATTERY
DISPOSAL AND ITS PRACTICAL EFFECTS ON BATTERY RECYCLING. Journal of Power Sources,
Elsevier, v. 137, p. 134-139, 2004.
[3] Shin, M.S.; Kim, N.H.; Sohn, J.S.; Yang, D. H.; Kim, Y.H.; DEVELOPMENT OF A METAL
RECOVERY PROCESS FROM Li-ION BATTERY WASTES. Hydrometallurgy 79 (2005) 172-181.
[4] Zhang, P; Yokoyama, T.; Itabashi, O.; Suzuki, T.M.; Inoue, K.; HYDROMETALLURGICAL
PROCESS FOR RECOVERY OF METAL VALUES FROM SPENT LITHIUM-ION SECONDARY
BATTERIES- Hydrometallurgy 47 (1998) 259-271
[5] Petrániková, M.; Miškufová, A.; Havlík, T.; Forsén, O.; Pehkonen, A.. COBALT RECOVERY
FROM SPENT PORTABLE LITHIUM ACCUMULATORS AFTER THERMAL TREATMENT. Acta
Metallurgica Slovaca, Vol. 17, 2011, No. 2, p. 106-115.
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AVALIAÇÃO DO USO DE UM ROTATING BIOLOGICAL CONTACT COMO PÓS-TRATAMENTO
DOS EFLUENTES DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE SANTA MARIA
Djalma Dias da Silveira¹, Matias Marchesan de Oliveira², Daniela Limberger² , Bervey Schwerz²,
Pâmela Sfalcin³,
Palavras-chave: RBC, Rotating Biological Contact, tratamento, efluente hospitalar.
Cada vez mais presenciamos a contaminação e destruição do meio ambiente ocasionada por
resíduos líquidos e sólidos de indústrias e domicílios. Apesar de ser considerado semelhante ao
efluente doméstico o efluente hospitalar está se destacando como problema social devido a
ausência de adequações para o destino dos resíduos. As adequações são insuficientes
principalmente para o resíduo líquido o que leva os centros hospitalares a despejarem seus
efluentes sem ou com tratamento insuficiente junto a rede coletora de esgoto doméstico. Tal
ocorrência faz com que os centros de pesquisas se motivem a buscar soluções e novas
tecnologias para o tratamento dos efluentes gerados nos hospitais, para dessa forma
proporcionar a garantia de eficácia no tratamento deste tipo de resíduo. Para eliminação da
matéria orgânica e nutrientes são várias as tecnologias disponíveis para serem investigadas
com este tipo de efluente. O Rotating Biological Contact (RBC) é uma tecnologia muito
empregada para o tratamento secundário de resíduos industriais e domésticos, o qual possui
um funcionamento simples, onde o efluente presente em um tanque está sobre a influência de
bio-discos (BD) rotatórios parcialmente submersos, os quais tem por objetivo assegurar a
aderência nos BD de microorganismos aeróbios, responsáveis pela depuração da matéria
orgânica. Os resultados satisfatórios que este tipo de tecnologia apresenta para efluentes
industriais e domésticos impulsionam a pesquisa para aplicação do RBC em efluente hospitalar,
como tratamento secundário. O principio biológico do sistema RBC é o mesmo de todos os
sistemas de leito fixo com crescimento em suporte. As bactérias aeróbias, responsáveis pelas
biodigestão das cargas poluentes, vão se aglomerando nas superfícies dos discos e, quando
estes giram, por estarem parcialmente submersos, promovem ciclicamente a aeração e
imersão das colônias de bactérias no efluente. Essas colônias de bactérias são responsáveis
pela biodigestão contínua dos poluentes através da oxidação de o carbono orgânico nele
contido. Junto ao campus da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) encontra-se o
Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM). Este possui sua própria estação de tratamento
de efluentes, a qual é composta por fossa séptica e filtro biológico. O RBC foi construído a nível
de bancada para avaliar a eficiência no pós-tratamento do efluente do referido hospital. As
análises físico-químicas foram realizadas de acordo com os Standard Methods for Examination
of Water and Wastewater para Demanda Química de Oxigênio e Nitrogênio Total na entrada e
na saída do RBC para cálculo da eficiência. Foram realizadas as análises de Nitrogênio,
Demanda Bioquimica de Oxigênio e Demanda Química de Oxigênio (DQO) baseadas nos
Standard Methods for Examination of Water and Wastewater. Os valores médios obtidos
foram na entrada: nitrogênio:4,35 mg/L; DQO: 510,00mg/L e DBO: 299,00 mg/L. Os valores
médios encontrados na saída foram: nitrogênio: 1,60mg/L; DQO: 87,50mg/L e DBO: 32,00mg/L.
Os resultados preliminares mostram uma eficiência média de 82,84% no tratamento baseados
na DQO. Mostram também uma eficiência média de 89,30% no tratamenro no que se refere a
DBO e 63,22% de eficiência média para o tratamento do nitrogênio. A eficiência obtida no
tratamento é considerada boa e mostra o RBC como alternativa no tratamento de efluente
hospitalar.
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RECICLAGEM DE BATERIAS ÍON-LITIO VISANDO A RECUPERAÇÃO DE LÍTIO E COBALTO POR
PRECIPITAÇÃO.
Jalusa Konzen Albiero1, Camila Ottonelli Calgaro1, Lucas Meili1, Marcelo Barcellos da Rosa2,
Daniel Bertuol1.
1 -Lapam – Laboratório de Processos Ambientais e Operações Unitárias – Departamento de
Engenharia Química – UFSM
2- Lachem – Laboratório de Análises Químicas – Departamento de Química – UFSM
Palavras-chave: Bateria de íons de lítio, cobalto, lítio, diagrama de especiação, precipitação
seletiva.
O desenvolvimento tecnológico, de grande importância para a economia mundial, tem
contribuído para a crescente geração de lixo eletrônico, devido ao pequeno ciclo de vida de
aparelhos eletrônicos. Esse lixo eletrônico carece de formas adequadas para disposição e
tratamento, destacando-se as baterias. Por isso a relevância de se estudar métodos viáveis e
eficientes de reciclagem.
Nos últimos anos, as baterias de íon-lítio vêm sendo as preferidas no mercado mundial, por
serem ambientalmente aceitáveis e apresentarem maior eficiência, devido à maior densidade
de energia. A amplitude desse crescente consumo pode ser verificada na comparação das
quantidades comercializadas mundialmente em 1998 e em 2004, que passou de 250 milhões
para 700 milhões, respectivamente [1].
As baterias de íon-lítio são constituídas por um cátodo, um ânodo, eletrólito orgânico e um
separador. E, são compostas quimicamente por: 5-20% cobalto, 5-10% níquel, 5-7% lítio, 15%
substâncias químicas orgânicas e 7% plásticos, sendo que a composição varia ligeiramente de
acordo com fabricante [2]. O cátodo (eletrodo positivo) é composto por LiCoO2 e o ânodo
(eletrodo negativo) por grafite. Este cátodo é de alto custo e o cobalto possui reservas
mundiais limitadas, o que justifica este trabalho, que tem por objetivo desenvolver a
precipitação seletiva como método de reciclagem dessas baterias.
Para a realização da precipitação utiliza-se ao processo de hidrometalurgia, pelo qual se realiza
uma lixiviação ácida da fração mais fina da bateria previamente moída e analisada
granulometricamente. Ou seja, com a hidrometalurgia os metais ficam dissolvidos
possibilitando a precipitação seletiva.
Os ensaios são realizados com lixiviações ácidas seguidas de filtração, da qual se obtém um
filtrado com pH aproximadamente 0 e contendo os metais dissolvidos. As precipitações
seletivas são realizadas pelo aumento gradual do pH com acréscimo de soluções concentradas
de NaOH e KOH. O valor do pH referente a precipitação de cada metal é determinado por
diagramas de especiação [3]. Através destes verificou-se que o cobalto precipita em pH entre 6
e 8 e o lítio precipita em pH aproximadamente 10. Além desses metais de interesse é
necessária a precipitação de outros metais presentes em menor quantidade, tais como o ferro
que precipita em pH relativamente baixo.
Estudos estão sendo realizados para a verificação da influência da alta quantidade de cobalto
na precipitação do lítio. Uma possível solução para que os dois metais não precipitem juntos, é
a adição de uma etapa de eletro-obtenção, a qual poderia reduzir significativamente o teor de
cobalto da solução.
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ISSN: 2236-1154
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Referências Bibliográficas
[1] Paulino, J.F.; Busnardo, G.N.; Afonso, J.C.; RECOVERY OF VALUABLE ELEMENTS FROM SPENT
Li-BATTERIES. Journal of Hazardous Materials 2007, article in press.
[2] Shin, M.S.; Kim, N.H.; Sohn, J.S.; Yang, D. H.; Kim, Y.H.; DEVELOPMENT OF A METAL
RECOVERY PROCESS FROM Li-ION BATTERY WASTES. Hydrometallurgy 79 (2005) 172-181.
[3] HYDRA - MEDUSA - Diagramas de Especiação. DISPONÍVEL NA INTERNET:
http://www.kemi.kth.se/medusa/. Acessado em 23 de outubro de 2010.
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PERCEPÇÃO DOS ATORES ENVOLVIDOS NO PROJETO GARABI-ITÁ SOB O OLHAR DA
EDUCAÇÃO AMBIENTAL.
Edela Lutz¹
1. Aluna do Curso de Especialização em Educação Ambiental UFSM-EAD.
Email: [email protected]
Palavras-chave: recomposição; mata ciliar; projeto; percepção; educação ambiental.
O objetivo desta pesquisa foi investigar, sob o olhar da educação ambiental, a significação da
participação da Escola Municipal de Ensino Fundamental Bom Pastor, localizada no município
de Panambi - RS, na concretização da recomposição da mata ciliar do Arroio do Moinho pelo
Projeto Garabi-Itá, nas áreas de atuação da Escola com a realização do plantio de árvores,
através da verificação da recuperação das áreas e da percepção dos atores envolvidos,
passados dez anos do início dos trabalhos do Projeto. Foi efetuada uma pesquisa de campo
com observação das áreas de plantio de árvores nativas, realizada uma visita e aplicado um
questionário aos proprietários, professores e ex-monitores. Concluiu-se que o Projeto GarabiItá, nas propriedades em que a Escola auxiliou no plantio de árvores, foi considerado positivo
por todos os atores envolvidos na pesquisa. A Escola realizou o plantio de aproximadamente
1580 mudas de árvores nativas em cinco propriedades. Em duas propriedades 50% das mudas
se desenvolveram, em uma 70% e em outra 60%. Entre os fatores mais perceptíveis pelos
proprietários atualmente, estão a menor erosão do solo, maior presença de pássaros, insetos,
répteis e pequenos mamíferos. A participação dos monitores foi considerada satisfatória. A
relevância do fato de muitos ex-monitores terem sido motivados a participar do Projeto por
colegas mostra a importância da formação de líderes dentro da escola, como motivadores de
ações de educação ambiental, preparando dessa forma futuros líderes para atuar na
comunidade. Um fato significativo foi a importância atribuída ao papel da escola como
motivadora na implantação de projetos na comunidade local. Verificou-se ainda, a
compreensão de que deve haver um envolvimento coletivo, com a participação dos produtores
rurais, escolas, entidades municipais e o poder público para a resolução dos problemas do
arroio do Moinho, em relação à melhora da qualidade da água e à restauração da mata ciliar. A
pesquisa também mostrou que é necessário algum estímulo para a participação em projetos
ambientais, pois 50% dos produtores, 75% dos professores e 60% dos ex-monitores
participariam de projetos de forma espontânea, e o restante somente se fosse convidado, ou
obrigado. A participação da escola e dos monitores foi fundamental para o sucesso do Projeto
nas áreas de atuação da mesma e, o cuidado dos proprietários foi imprescindível para o
desenvolvimento da mata ciliar do Arroio do Moinho. Constatou-se também, que o
conhecimento aprendido durante o projeto foi aplicado no cotidiano pelos pesquisados.
Através da educação ambiental a escola deve promover o conhecimento e maior interação
com a comunidade, propiciando também o desenvolvimento de habilidades, atitudes e ações
ambientais que perdurem para toda a vida.
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A APICULTURA COMO INSTRUMENTO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CONTEXTO SOCIAL,
ECONÔMICO E AMBIENTAL
Iracema Graeff, Dionisio Link
Palavras-chave: Apicultura. Meio Ambiente.EducaçãoAmbiental.Sustentabilidade.
Este trabalho objetiva avaliar a percepção dos alunos do Curso Técnico em Agroindústria –
turma I do Instituto Federal Farroupilha, Campus Panambi sobre a atividade apícola e sua
interação com o meio ambiente. Busca ainda caracterizar pessoas envolvidas direta e/ou
indiretamente na atividade apícola; analisar os aspectos sociais, econômicos e ambientais;
identificar os pontos positivos e/ou negativos da atividade apícola; e relacionar pontos
importantes da apicultura com o meio. Para atingir os objetivos, foram feitas pesquisas
bibliográficas, leituras, questionário e palestra com os alunos e realizada a interpretação e
análise dos dados obtidos, o que possibilitou o agrupamento de idéias que culminaram com as
considerações finais. O meio ambiente no qual o homem está inserido deve ser preservado e
conservado, o que contribui para uma boa qualidade de vida. As abelhas exercem um papel
extremamente importante na natureza através da polinização, nestes termos o papel que a
apicultura exerce é grande, interliga os aspectos sociais, econômicos e ambientais de forma
que proporciona uma melhor qualidade de vida, contribui na renda familiar, na diversificação
das culturas e para o meio ambiente. A percepção ambiental é de equilíbrio,sustentabilidade
para o presente e as futuras gerações, garantindo a sobrevivência de todas as espécies.
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ISSN: 2236-1154
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DETERGENTE X PARAMECIUM: UMA ABORDAGEM PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Isadora Bisognin Cervo5, Isis Samara Ruschel Pasquali6
1
Aluna do curso de Ciências Biológicas da UFSM e do curso Técnico em Meio Ambiente, do
Colégio Politécnico da UFSM – [email protected].
1
Professora orientadora. Bióloga, educadora ambiental e mestre em Engenharia de Produção.
Docente do Colégio Politécnico da UFSM – [email protected].
Palavras-chave: Paramecium, detergente, educação ambiental, poluição ambiental
O ser humano, durante sua evolução, sempre buscou ferramentas para a sua sobrevivência e
seu conforto. A partir da Revolução Industrial, principalmente, com o avanço tecnológico e o
surgimento de novos produtos quimicamente tratados e cada vez mais distantes do natural, a
ação do homem sobre o meio foi ficando associadamente mais agressiva e devastadora. Essas
ações, consequentemente, geraram impactos sobre a fauna, a flora, os rios, o ar, o solo e,
assim, sobre a qualidade de vida humana. No sentido de frear ações negativamente
impactantes sobre o ambiente, na busca de um aumento da qualidade de vida na Terra, surgiu
a educação ambiental que, através do aumento da sensibilização do homem sobre sua estreita
e imprescindível interação com a natureza, se mostra uma ferramenta eficaz e necessária.
Visando auxiliar o trabalho de educação ambiental, o presente estudo propõe mostrar aos
educandos, através de um trabalho de sensibilização associado a uma atividade de laboratório,
como a poluição de mananciais de água doce é prejudicial aos diversos organismos que
habitam esses ecossistemas, acarretando em desequilíbrio da cadeia alimentar. A atividade se
dará através de uma prática com o pequeno protozoário ciliado Paramecium, residente de
águas doces e herbívoro de algas unicelulares, um dos controladores naturais do número
desses seres no ambiente, mas que é severamente afetado por quantidades abundantes de
detergente, algo comum de ser encontrado nos efluentes domésticos e indústrias. Por esse
protozoário ser visível apenas ao microscópio, essa prática incentivará também o uso desse
equipamento existente em muitas escolas, mas praticamente abandonado por falta de
atividades de fácil manejo e sem necessidade de reagentes caros. Essa atividade permitirá
discutir sobre as atitudes humanas que afetam o equilíbrio da teia alimentar e a importância da
existência de cada ser vivo para manutenção da vida no Planeta.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO DIREITO FUNDAMENTAL DO HOMEM
Cecília Smaneoto ([email protected])7
Daniel Rubens Cenci ([email protected])8
Jesildo Moura de Lima ([email protected]) 9
1
Bolsista da CAPES, mestranda em Desenvolvimento pela Universidade Regional do Noroeste
do Rio Grande do Sul, Administradora pela Sociedade Educacional Três de Maio/RS (SETREM),
Especialista em Administração de Recursos Humanos (SETREM), Consultora e Professora;
1
Doutor em Meio Ambiente e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Paraná – UFPR;
Mestre em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul/RS (UNISC). Professor titular no
Mestrado em Desenvolvimento pela Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do
Sul/RS (UNIJUI).
1
Bolsista da CAPES, mestranda em Desenvolvimento pela Universidade Regional do Noroeste
do Rio Grande do Sul, Administrador pela Sociedade Educacional Três de Maio/RS (SETREM,
Consultor e Professor;
Palavras Chaves: Educação Ambiental, homem, natureza
O estudo trata da Educação Ambiental como direito fundamental do homem, mostrando que o
mesmo é parte da natureza e exerce papel principal de preservador, devido a sua
racionalidade, para que a humanidade busque melhorar a sua relação com o planeta. O estudo
baseou-se na pesquisa bibliográfica e utilizou-se da revisão da literatura e do método descritivo
e comparativo, com pesquisa indireta. Discorre também sobre a historicidade da Educação
Ambiental, da sua evolução conceitual e da legislação brasileira sobre Educação Ambiental.
Discorre sobre os saberes ambientais, da emergência que do assunto e das ações e
possibilidades para a preservação ambiental. Relaciona o papel da Educação Ambiental no
contexto do desenvolvimento sustentável e da interdisciplinaridade intrínseca. Proporciona
embasamento teórico sobre a problemática, utilizando-se de autores renomados e que dão
credibilidade ao assunto. Como conclusão relata as dificuldades encontradas na educação
formal e das necessidades urgentes de construção de saber e racionalidade ambiental, via
Educação Ambiental na formalidade e na informalidade.
CAPES
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RECUPERAÇÃO DE COBRE PROVENIENTES DE PLACAS DE CIRCUITO IMPRESSO
Acadêmico: João Vítor Soares Corrêa¹ , [email protected]
Orientadores: Daniel Assumpção Bertuol¹, Lucas Meili¹
1 - Universidade Federal de Santa Maria
Palavras-chave: PCI, recuperação, cobre, separação, eletro-obtenção.
A contínua evolução da tecnologia torna aparelhos eletrônicos relativamente novos em
aparelhos obsoletos de uma forma cada vez mais acelerada, gerando assim uma grande
quantidade de resíduos. Esses resíduos tecnológicos apresentam em sua composição uma
grande quantidade de metais que podem resultar em problemas ambientais quando
descartados de forma incorreta. Como esses resíduos também apresentam quantidades
apreciáveis de metais valiosos, tais como: cobre, ouro e prata em sua composição química, a
reciclagem deste tipo de material além de trazer ganhos em termos ambientais também pode
trazer ganhos em termos econômicos.
Atualmente, os processos mais utilizados para a recuperação dos metais valiosos provenientes
das placas de circuito impresso, envolvem procedimentos danosos ao meio-ambiente, ou
muito onerosos, como a pirometalurgia e separações eletromagnéticas. Por esses motivos,
este trabalho apresenta uma diferente abordagem para o tratamento das PCI’s, baseada em
processos de separações químicas e mecânicas, bem como recuperação do cobre presente nas
placas através de procedimento eletrometalúrgico.
As etapas que constituem o processo referente a este trabalho são:
Coleta de placas de circuito impresso retiradas de computadores obsoletos
Pré-tratamento: retirada manual de componentes como baterias e processadores. E,
posteriormente, banho em solução ácida ou básica para retirada da solda, e,
consequentemente, dos componentes ligados por esta solda.
Cominuição: redução do tamanho do material até resultarem partículas de diâmetro médio
apropriado.
Peneiramento: Separação por diferença de diâmetro das partículas.
Lixiviação: solubilização da fração metálica do material.
Filtração: separação da fração metálica (solubilizada), da fração não metálica (sólida)
Eletro-obtenção: realizada em uma célula contendo solução anólita e outra católita separadas
por uma membrana aniônica para formação de um cátodo constituído por uma liga metálica
rica em cobre.
As condições ideais para a eletro-obtenção do cobre foram determinadas através de ensaios
utilizando uma solução sintética de sulfato de cobre sob diferentes aspectos de interesse, tais
como: pH, temperatura, concentração da solução, bem como a densidade de corrente
aplicada.
Os ensaios realizados até o momento mostram que a recuperação de cobre de placas de
circuito impresso através dos métodos descritos anteriormente pode ser uma alternativa
viável, uma vez que os testes de cominuição apresentaram resultados satisfatórios e os
ensaios de eletro-obtenção com soluções sintéticas mostraram excelentes resultados, com
altas eficiências de corrente.
Apoio: CNPQ; FAPERGS.
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USO DE EXERCÍCIOS VISUAIS NA CONSTRUÇÃO DE CONCEITOS: UMA PROPOSTA DE
EDUCAÇÃO AMBIENTAL VOLTADA AOS SURDOS
Saionara Figueiredo Santos¹, Susana Ines Molon²
1 Mestranda do Programa de Pós Graduação em Educação Ambiental/FURG – Rio Grande - RS
2 Profª Drª Associada do instituto de Ciências Humanas e da Informação e do PPGEA/FURG
PALAVRAS-CHAVE: Recursos visuais, surdos, Educação Ambiental.
RESUMO
A proposta do presente artigo é analisar uma experiência de ensino onde utilizou-se alguns
exercícios construídos com recursos visuais (fotos, ilustrações e vídeos) para a disseminação de
Educação Ambiental para surdos. A partir de algumas considerações bibliográficas (voltadas a
uma abordagem sócio-histórica da Educação Ambiental e que valorize a semiótica dessa
pesquisa), além de um trabalho feito no Instituto Transformar (instituição que trabalha com
educação e pedagogia para surdos), em Juazeiro do Norte – CE sugerimos uma reflexão sobre
as o uso de exercícios ou recursos visuais como alternativa de ensino na educação de surdos,
focando para a temática ambiental. Primariamente, nortearemos o que se fez quanto à
adaptação semiótica da pedagogia de ensino. Posteriormente, analisaremos as implicações do
idioma, levando-se em conta o contexto sócio-cultural da educação de surdos, traçando um
comparativo entre os surdos que usam fluentemente seu idioma materno – a LIBRAS e os que
não o aprenderam ainda completamente. Propomos olhar para essa modalidade mediadora da
aprendizagem com um olhar otimista, bem como refletir sobre o papel da imagem visual na
apropriação de conhecimento pelos surdos. E ainda mais especificamente falando da Educação
Ambiental transformadora e emancipatória, sendo essa transdisciplinar e que assim, atenda
também esse tipo de alunado.
_______________________
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ANÁLISE PRÉVIA DE FRAÇÕES DE PLACAS DE CIRCUITO IMPRESSO DE CELULARES PARA
RECICLAGEM
Paola Cristine Cogo Pochmann1* Daniel Assumpção Bertuol²*, Marcelo Barcellos da Rosa³
[email protected]
*Lapam – Laboratório de Processos Ambientais e Operações Unitárias- Departamento de
Engenharia Química - UFSM
³Lachem – Laboratório de Análises Químicas – Departamento de Química - UFSM
Palavras-chave: placas de circuito impresso; celulares; reciclagem.
O lixo eletrônico gerado por telefones celulares tornou-se um grande problema. O consumo
destes é crescente, o ciclo de vida deles é curto e os aparelhos, se não recebem destino
adequado, acabam poluindo água e solos com metais nocivos ao homem e demais seres vivos.
As placas de circuito impresso são os componentes dos celulares que contém maior
quantidade de metais, e portanto de maior valor agregado, e sua reciclagem é feita no Brasil
através de processos hidrometalúrgicos, que envolvem a cominuição das placas, a digestão das
mesmas com ácidos e sua posterior recuperação através de técnicas eletrolíticas. O presente
trabalho teve como objetivo analisar a composição das frações das placas após a cominuição, a
fim de determinar quais são as reais concentrações dos metais ferro, chumbo, níquel, estanho,
zinco e cobre, nas diferentes frações, através do uso da técnica de absorção atômica e com
base nas análises determinar se e quais frações poderiam ser desprezadas ou consideradas
pouco significativas. Além disso, foram feitas análises com difração de raio-X na parte não
digerida pelo ácido, a fim de determinar as porcentagens de materiais polimérico e cerâmicos
na amostra original de cada fração.
A aluna é bolsista do programa PICIB-CNPQ 2011/2012.
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A RELAÇÃO DA POPULAÇÃO DE PANAMBI-RS COM O RIO FIÚZA
MOACIR RUDIMAR BUENO¹, TOSHIO NISHIJIMA²
1 Aluno do Curso de Especialização em Educação Ambiental
[email protected];
2 Prof. Dr., DER/CCR/UFSM, Orientador, [email protected]
,
UFSM,
Autor
Palavras chave: Palavras - chave: Relação - Rio – Poluição – Educação Ambiental
Este trabalho teve como objetivo geral investigar como se relaciona a população de PanambiRS com o Rio Fiúza, a importância que da ao rio e a água. Tendo como objetivos específicos, as
agressões ambientais ao rio, identificando agentes poluidores e conseqüências desta poluição.
A pesquisa foi delimitada entre a área da ponte da BR 158 até a ponte da Avenida Conrad
Adenauer. Buscou-se um referencial teórico sobre a importância da água para os seres vivos e
as doenças originadas pela poluição. Foi realizado um trabalho de campo com fotografias da
área pesquisada. Para complementar o estudo, foi feita uma pesquisa qualitativa onde foram
entrevistados alunos e professores da oitava série da Escola Estadual de Ensino Médio
Pindorama, que sob forma de questionário disseram o que pensam sobre o Rio Fiúza.O estudo
revelou que as formas de ocupação do solo, os assentamentos urbanos, o mau gerenciamento
de áreas de risco, a falta de tratamento de esgotos, destinação do lixo e a pouca educação
ambiental têm colaborado para a poluição das águas do rio, bem como aumentar os efeitos
das enchentes em áreas inundáveis, o que tem deixado a população fragilizada e exposta a
sérios riscos de saúde.A educação ambiental aponta para a importância do controle da
poluição do Rio Fiúza, já que este é a principal fonte de abastecimento de água a população.
Com base nas conclusões, sugere-se trabalho de Educação Ambiental voltado à orientação
quanto a prevenção dos impactos ambientais, e dos riscos a saúde pública por água
contaminada e que cada cidadão sinta-se co-responsável com o descaso com o Rio Fiúza.
Investir tecnicamente no aterro sanitário, com a coleta seletiva do lixo com qualidade e
reciclagem deste lixo, com a devida compostagem orgânica, são as formas técnicas mais
adequadas de se lidar com os resíduos, grande fonte poluidora dos mananciais desta cidade.
Monitoramento de precipitações e vazão do rio para projetar novos assentamentos urbanos e
realocação dos atuais em áreas de risco. Recuperação da mata ciliar junto aos assentamentos
dentro da várzea do rio.Cuidado com a limpeza da calha fluvial. Remoção do ponto de captação
de água da Corsan no mínimo a três quilômetros acima da ponte, ou seja, 4500 metros para o
lado leste, nascente do rio para evitar um possível desabastecimento, num eventual acidente
com carga tóxica ou com derramamento de combustíveis, pois além do desastre ambiental,
haveria um problema social no corte de abastecimento de água tratada para cerca de 40 mil
pessoas.
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CASAS COMERCIAIS NO SÉCULO XX EM PANAMBI: SENSIBILIZANDO PARA O USO DE SACOLAS
RETORNÁVEIS10
Werhmann, Temia11, HEMPE, Cléa, SCHEER, Janete12
1
Ação educativa de sensibilização sobre os problemas ambientais.
[email protected]. Coordenadora do MAHP.
1
Professoras lotadas no MAHP.
1
Palavras Chaves: Museu. Educação Ambiental. Sensibilização
Foi pensando nas mudanças que ocorreram a partir da segunda metade do século XX que o Museu
Arquivo Histórico Professor Hermann Wegermann - MAPH organizou o projeto “Casas Comerciais
em Panambi no Século XX”. O projeto envolveu todos os funcionários e professores que
desempenham atividades no MAPH e contou com o apoio da Secretaria Municipal de Educação e
Cultura. A programação fez parte da agenda de eventos permanentes do IBRAM, com o tema
“Museus para Harmonia Social”. Sabe-se que não há harmonia social sem que haja um “ambiente
sustentável”. O MAHP ao desenvolver ações educativas levou em conta o acervo do Museu,
promovendo a interação de diferentes públicos (escola, tanto do município, como da região),
estabelecendo diálogo com os visitantes, considerando o Museu como espaço de construção do
conhecimento. No final do século XIX e início do século XX, a ênfase na educação que marcava os
museus americanos começou a se disseminar também pela Europa. Os Museus passaram a ser não
só um lugar onde as pessoas têm um encontro com as conquistas passadas da humanidade, mas
também com a realidade dos dias atuais. A partir da década de 1990, estes laços se estreita com o
mercado, por meio de mecanismos destinados a promover o apoio e o patrocínio à cultura de
empresas, bem como as leis de incentivo a cultura. Os Museus na atualidade passaram a ser vistos
e pensados de outras formas, ou seja, não sendo apenas um local de exposição de peças e sim
como afirma Lourenço, como um espaço de experimentação e de ação educativa, através de
atendimento às necessidades do público local e dos visitantes da região. Entende-se, assim, por
ação educativa no museu, fazendo uso das palavras de Silva, “as experimentações do sujeito para
criar, construir e representar novos conhecimentos, aliado ao seu processo pessoal de
desenvolvimento nestes contatos”. Justifica-se o Projeto contribuindo com as entidades e escolas
parceiras visando à formação de competências, mudanças de atitudes e procedimentos dos atores
sociais (pais, alunos e comunidade em geral), que potencializem os objetivos de melhoria da
qualidade de vida e de promoção do desenvolvimento sustentável, visando um futuro próspero
para as futuras gerações. O projeto desenvolveu-se entre 12 a 05 de junho de 2010, em
consonância com a 8ª Semana Nacional de Museus. Envolveu alunos do 3º ao 5º ano do Ensino
Fundamental. Foi composto por uma série de atividades e teve como principal atrativo uma
exposição temporária que reconstitui um exemplo de casa comercial do século passado, a partir de
alguns objetos do acervo do Museu e de móveis e objetos emprestados para esta ocasião.
Participaram das ações educativas e de sensibilização 38 turmas, totalizando 800 alunos e 45
professores (professores, coordenadores e intérprete de libras). Contou-se também com
aproximadamente 300 visitantes da comunidade Panambiense e cidades próximas e os seguintes
apoiadores: SMEC, do Lions Clube, da ARPA FIÚZA e UAB / Panambi. A confecção das sacolas tevese o apoio financeiro do CMMA. A culminância do Projeto foi o lançamento das Sacolas Retornáveis
no Dia 5 de junho de 2010 - Dia Mundial do Meio Ambiente.
10
Ação educativa de sensibilização sobre os problemas ambientais.
[email protected]. Coordenadora do MAHP.
12
Professoras lotadas no MAHP.
11
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ESTUDO DA SECAGEM E EXTRAÇÃO DE SEMENTES DE MAMÃO (CARICA PAPAYA L.)
Taís Venturini1, Lilian Righi Benchimol2, Lucas Meili ,Marcelo Barcellos da Rosa
Palavras-chave: Cacarica papaya L., secagem, extração, absorvância
O mamoeiro é uma das fruteiras mais comuns em quase todos os países da América Tropical,
do qual, o Brasil é um dos principais produtores mundiais de mamão.
Para o processamento da fruta são removidas casca e sementes, uma perda de até 50% da
matéria-prima. Deste descartado, a porcentagem corresponde às sementes, se fossem
processadas, agregariam valor à fruta. Em reconhecimento da importância das sementes do
mamão, tais como o seu alto teor em óleo e a quantidade significativa de glicosinolatos,
precursores do isotiocianato de benzila, o seguinte trabalho buscou novos princípios ativos ou
otimização de processos já existentes para o seu aproveitamento.
Para este estudo, foram utilizadas sementes de Cacarica papaya L., as quais tiveram a
sarcotesta (membrana que envolve a semente) desprendidas da superfície da semente.
Primeiramente, uma análise de umidade foi realizada utilizando uma estufa de esterilização,
durante 24 horas à 110ºC. Sequencialmente, para o desenvolvimento da cinética de secagem,
triplicatas de amostras de sementes foram secas em estufa a temperatura de 70° e 60ºC,
através de pesagens sucessivas em intervalos de 30 minutos até a obtenção de massa
constante. Os gráficos foram ajustados pelos modelos matemáticos clássicos. Embora todos os
modelos cinéticos de secagem apresentassem coeficiente de correlação maior que 98%, o
modelo de Midilli foi o que se mostrou mais adequado. Os resultados adquiridos demostraram
que a secagem de mamão apresentou um comportamento típico.
Para os ensaios de extração, as sementes já secas foram moídas em moinho de sapatas e
peneiradas. O material, com diâmetro médio de 1,200mm, 0,780mm e 0,655mm, foi dividido
em quatro amostras, postas em tubos de ensaio, com etanol 92,8%. Esses foram
termostatizados e sonicados durante 240 minutos e a temperatura de 40°C, retirando-se
alíquotas em intervalos de 30 minutos. Após a extração, as amostras foram filtradas e
espectros de absorção foram medidos utilizando-se um espectrofotômetro com detector de
arranjo de diodo. Este último procedimento, baseou-se em duas etapas complementares,
sendo a primeira de obtenção de um espectro padrão envolvendo o solvente com a amostra a
ser extraída, onde se identificaram os comprimentos de onda máximos, λMÁX, de absorção.
Num segundo momento se acompanhou o aumento dos valores de absorvância para cada
λMÁX em intervalos de 30 minutos. Perfis de extração vinculando-se o aumento do valor de
λMÁX e o tempo de extração via sonicação foram obtidos.
1. Bolsista PIBIT
2. Bolsista PROBIT
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PRESERVAR TAMBÉM É COISA DE CRIANÇA
Angélica Anaclélia Okaseski da Rosa, Carla Leonice Rech, Cristiana Rosa Gobbo Pizzoni, Grasiela
Carvalho, Jane Luiza da Silva Menegon, Leila Teresinha Schneider Baiotto, Linéia Kromberg
Denes, Marilene Ceretta, Maristela Maurer Mühlbeier, Mônica Barboza, Sônia Raquel Padilha
Prestes Mokan.
Palavras chaves: preservação, ludicidade, criança e qualidade de vida
Pensar em preservação do meio ambiente é pensar numa educação voltada para
aprendizagens significativas ao mundo globalizado. Nossas crianças precisam aprender desde
cedo e através do exemplo, a vivenciar e respeitar o meio ambiente, para assim, tornarem-se
agentes multiplicadores de idéias e atitudes.
Na educação infantil as crianças se mostram curiosas e investigativas diante dos fenômenos
naturais e sociais, é quando o contato com o mundo lhes permite construir conhecimento
sobre o meio e interagir com ele.
A escola, espaço de vivências onde a criança desenvolve inúmeras habilidades, ampliando seu
conhecimento de mundo, parte da realidade para a ação promovendo a sensibilização para
que a criança possa perceber-se e compreender-se como integrante do meio ambiente.
Parceiras nesse processo, a escola e a família precisam trilhar caminhos na busca da melhoria
na qualidade de vida, desenvolvendo na criança, desde muito pequena, hábitos sadios e
responsáveis quanto à preservação e desenvolvimento sustentável do Planeta.
Desenvolvemos o projeto intitulado “Preservar também é coisa de criança”, para o qual foram
organizadas várias situações de aprendizagens voltadas à questão ambiental. O projeto definiu
ações de compromisso social, em reciprocidade ao Projeto Político Pedagógico da escola,
buscando alcançar os objetivos propostos, definindo uma metodologia que considerou a
ludicidade como uma estratégia pedagógica indispensável e a curiosidade como nossa principal
aliada, possibilitando as leituras de mundo, com base nas vivências e no conhecimento
construído pelas crianças.
“Quanto menores forem às crianças, mais suas representações e noções sobre o mundo estão
associadas diretamente aos objetos concretos da realidade conhecida, observada, sentida e
vivenciada...” (RCN, p.169, 1998).
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CIDADANIA: EXPERIÊNCIA PROJETO ARQUITETOS DO SABER
NETTO, Tatiane Almeida 1; SILVA, Mirele Milani da2; AZEVEDO, Letícia Fátima de3, SCARTON,
Laura Patrícia4; HILLIG, Clayton5.
1
Mestranda
do
Programa
de
Pós
Graduação
em
Extensão
Rural/
PPGExR/UFSM,[email protected]
2 Mestranda do Programa de Pós Graduação em Extensão Rural/PPGExR/UFS,
[email protected].
3 Mestranda do Programa de Pós Graduação em Extensão Rural /PPGExR/UFSM,
[email protected]
4 Mestranda do Programa de Pós Graduação em Extensão Rural /PPGExR/UFSM,
[email protected]
5 Professor Adjunto do Departamento de Educação Agrícola e Extensão Rural/UFSM,
[email protected]
Palavras- chave: inclusão social, educação ambiental, sustentabilidade.
Resumo: O projeto “Arquitetos do Saber” é desenvolvido na Escola Rural Honorato Souza e
Santos/Cachoeira do Sul, direcionado a estudantes do ensino fundamental e objetiva a
aproximação da educação básica ao ensino superior, a partir de tecnologias sociais, de oficinas
ambientais e visitas de estudo. Busca a partir de ações de educação ambiental, cidadania e
agroecologia promover o ensino superior e a educação científica na história de vida das
crianças integradas ao projeto. As práticas de educação ambiental recorrem ao conceito de
simetria discursiva, e através de diálogos prioriza a inserção social do aluno no processo
educativo, onde os temas abordados são transversais ao currículo escolar, abordando tópicos
em áreas de diversas disciplinas. Visam ações que busquem refletir a situação ambiental e
social através de diferentes atividades com o intuito de oferecer e compartilhar com os alunos
tarefas educacionais e científicas abordando a sustentabilidade. Fundamentam-se na visão
proposta pelo tema transversal meio ambiente e na ação prática, no estímulo à descoberta, ao
pensar, ao criar, à experimentação e o debate em sala de aula, buscando a autonomia do aluno
através da criticidade a ser desenvolvida podendo levá-lo a uma racionalidade ambiental.
O projeto está inserido no Projeto Institucional UFSM/Tecnologias de Inclusão social:
cidadania, educação ambiental e agroecologia. Financiado pelo Edital CAPES nº033/Novos
Talentos 2010.
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PROJETO PILHAGUDO: UMA ALTERNATIVA SUSTENTÁVEL PARA A DESTINAÇÃO DE PILHAS E
BATERIAS NO MUNICÍPIO DE AGUDO/RS.
CARLOS RUDOLFO PAUL¹, CLÁUDIA BERNARDINI², JANETE VANDA DUMKE³.
1 – Geógrafo, estagiário do Depto. de Meio Ambiente da Prefeitura de Agudo. Autor,
[email protected]
2 – Bióloga, Fiscal Ambiental do Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura de Agudo.
Autora, [email protected], 3– Engenheira Florestal do Departamento de Meio
Ambiente da Prefeitura de Agudo. Autora, [email protected]
Palavras-chave: pilhas,impacto ambiental, reciclagem, projeto comunitário.
A problemática da destinação final de resíduos como pilhas e baterias está presente nos
diálogos da sociedade que se preocupa com os impactos ambientais e na saúde provocados
pela má destinação final desses resíduos. Legalmente, há previsão de que esses resíduos
especiais deveriam retornar para seus fabricantes, garantindo que os mesmos dariam o destino
adequado. No entanto o cumprimento da legislação vigente que prevê a logística reversa ainda
é uma utopia e as conseqüências da poluição gerada por esses materiais continuam. Como
forma de minimizar esses impactos, o Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura de
Agudo e o Lions Clube de Agudo formaram uma parceria e lançaram o projeto PILHAGUDO. O
mesmo se consistiu na busca de parcerias para a coleta e pagamento da reciclagem das pilhas e
baterias, bem como a distribuição de 32 Papa-Pilhas (frascos de vidro devidamente
identificados) na zona urbana e rural do Município: 13 em escolas municipais, estaduais e
particulares, 02 em postos de saúde, 04 em supermercados, 01 no sindicato dos trabalhadores
rurais, 02 na Prefeitura e Secretaria de Obras, 01 na Biblioteca, 01 na APAE (Associação de Pais
e Amigos de Excepcionais), 01 no Instituto Cultural Brasileiro Alemão e 07 em casas comerciais
das localidades do interior de Agudo. O projeto foi lançado dia 30 de maio de 2011, durante a
comemoração da Semana do Meio Ambiente de Agudo, e em um mês de realização já
contabiliza mais de 300 Kg de material coletado. A coleta interna no município é feita pelo
Departamento de Meio Ambiente e pelo Lions Clube, e o envio para reciclagem é feito através
do Projeto Participe e Recicle, que garante a logística da reciclagem em empresa certificada, da
cidade de São Paulo/SP. Este projeto não tem prazo de finalização, sendo continuado e
fornecendo à população uma alternativa para a destinação destes resíduos especiais.
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INICIATIVAS DO PODER PÚBLICO E PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NA GARANTIA DA
DESTINAÇÃO CORRETA DE RESÍDUOS ESPECIAIS NO MUNICÍPIO DE AGUDO/RS
CARLOS RUDOLFO PAUL¹, CLÁUDIA BERNARDINI², JANETE VANDA DUMKE³.
1 – Geógrafo, estagiário do Depto. de Meio Ambiente da Prefeitura de Agudo. Autor,
[email protected]
2 – Bióloga, Fiscal Ambiental do Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura de Agudo.
Autora, [email protected], 3– Engenheira Florestal do Departamento de Meio
Ambiente da Prefeitura de Agudo. Autora, [email protected]
Palavras-chave: resíduos especiais, impacto ambiental, educação ambiental, reciclagem.
Em meio às diversas informações veiculadas nos meios de comunicação e nos ambientes
formais e informais de educação, bem como as questões legais que permeiam a gestão
ambiental, observa-se que a população vem reivindicando da parte de seus representantes
políticos, alternativas e posturas adequadas frente à destinação de resíduos especiais gerados
dentro do município: pneus, pilhas, eletroeletrônicos, lâmpadas fluorescentes, entre outros.
Nesse contexto, e com o apoio do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente, a
Prefeitura de Agudo implantou diversas práticas que garantem à população uma alternativa
para destinação dos resíduos especiais gerados em âmbito doméstico. Pneus são recolhidos e
levados à empresa recicladora da cidade de Porto Alegre (prática que já ocorre há 3 anos),
semestralmente são realizadas campanhas de recolhimento de eletroeletrônicos, destinados á
empresas recicladoras também de Porto Alegre ( até agora já foram enviadas 06 cargas). O
projeto PILHAGUDO, iniciado em junho de 2011 abarca a questão da reciclagem das pilhas e
baterias. O óleo de cozinha usado em frituras tem seu ponto de coleta na Prefeitura Municipal
e é destinado à confecção de sabão pela Associação Filhos da Luz (Associação beneficente).
Houve uma campanha de recolhimento e encaminhamento para reciclagem por empresa
especializada de lâmpadas fluorescentes. Pelo custo ter sido arcado com despesas do Fundo do
Meio Ambiente, por se tratar de um passivo ambiental, hoje se busca parceria do Ministério
Público de Agudo para que a legislação que prevê a logística reversa seja cumprida no
Município pelas empresas que as revendem. Todas essas ações motivaram trabalhos em
educação ambiental pelas escolas e outras entidades, sendo que os meios de comunicação
como rádios e jornais veicularam informações relevantes sobre as campanhas e a importância
da adesão da população para o sucesso das mesmas. Em 2011 foi construído um local
específico para armazenagem temporária de pneus e há possibilidade que este seja um
ecoponto regional para a destinação dos pneus de toda Quarta Colônia á Reciclanip. Nesse
local está sendo planejado um espaço de coleta permanente de eletroeletrônicos, visto que as
campanhas hoje acontecem semestralmente.
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ISSN: 2236-1154
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PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE ARBORIZAÇÃO URBANA DE AGUDO:
INSTRUMENTO DE PARTICIPAÇÃO POPULAR, GESTÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
CARLOS RUDOLFO PAUL¹, CLÁUDIA BERNARDINI², JANETE VANDA DUMKE³, MARCIANO
LOUREIRO FILHO4
1 – Geógrafo, estagiário do Depto. de Meio Ambiente da Prefeitura de Agudo. Autor,
[email protected],
2 – Bióloga, Fiscal Ambiental do Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura de Agudo.
Autora, [email protected],
3– Engenheira Florestal do Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura de Agudo. Autora,
[email protected]
4- Engenheiro Florestal da EMATER/RS- ASCAR
Palavras-chave: arborização urbana, gestão ambiental, educação ambiental.
Ao longo da construção de uma gestão ambiental mais participativa, o poder público municipal
de Agudo/RS defrontava-se com o apelo da população pela modificação na forma como tratava
da arborização urbana. Pesquisas de satisfação, audiências públicas para a montagem do novo
Plano Diretor e por fim manifestações de lideranças no Seminário Ambiental para
multiplicadores, em 2009, apontavam para a necessidade da criação de um Plano de
Arborização Urbana. Foi aí que, com participação de lideranças comunitárias e entidades
governamentais, em agosto de 2009 iniciou-se o seu planejamento, em fevereiro de 2010 uma
equipe de funcionários recebeu treinamento sobre poda, e no dia 23 de março de 2010 foi
lançado o Plano de Arborização Urbana de Agudo, em um evento chamado “Consulta Pública
do Plano de Arborização Urbana de Agudo”, onde a população urbana teve oportunidade de
conhecer as metas do projeto e decidir pela área prioritária de implantação, bem como as
espécies que deveriam ser utilizadas. Para este momento foi realizado diagnóstico da situação
atual e criada uma listagem de espécies indicadas para serem implantadas em passeios
públicos com fiação elétrica alta, baixa ou sem fiação. Foram apresentados também os
períodos destinados à poda e ao plantio, sendo estes de responsabilidade da Prefeitura
Municipal. Em 2010, foram plantadas 70 mudas (cujo valor individual foi de R$ 18,00) e
colocadas as devidas proteções de tela e ferro (ao custo de R$ 70,00 cada). Para 2011 está
previsto o plantio de 120 mudas, com proteções colocadas. Foi editada uma cartilha com
orientação sobre o manejo correto das árvores urbanas, poda, escolha de espécies e
problemas causados pela má condução da arborização. Esta foi lançada no Seminário
Ambiental Municipal 2011, dia 01 de junho, e distribuída à todos os alunos das escolas do meio
urbano, garantindo assim ampla divulgação das informações. O projeto terá continuidade nos
próximos anos e está previsto ainda neste ano uma reunião de avaliação e recondução, com a
população.
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PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS TURMAS DO PELOTÃO MIRIM DA BRIGADA
MILITAR DE AGUDO/RS
CLÁUDIA BERNARDINI¹
1- Bióloga, Fiscal Ambiental do Depto. de Meio Ambiente da Prefeitura de Agudo. Autora,
[email protected]
Palavras-chave: educação ambiental, Pelotão Mirim da Brigada Militar, realidade local.
A Brigada Militar do Rio Grande do Sul possui o projeto denominado Brigada Mirim, onde
crianças de 07 a 12 anos são atendidas com atividades que promovam a ética, a cidadania, a
integração, a solidariedade e a valorização das crianças economicamente menos favorecidas,
inserindo-as em condições de dignidade e respeitabilidade frente às comunidades locais. A
Brigada Mirim possui nomenclaturas diferentes nas diversas regiões do Estado. Na cidade de
Agudo, o projeto denomina-se “Pelotão Mirim da Brigada Militar”. Neste projeto são
desenvolvidas atividades de educação física, defesa pessoal, ordem unida, cidadania, relações
humanas, ética e civismo, trânsito, orientação sobre drogas e meio ambiente. Desde o ano de
2008 até o presente, foram atendidas o total de 130 crianças. Dentre as práticas realizadas com
os participantes, as de educação ambiental possuem um olhar especial devido aos diversos
projetos que hoje são desenvolvidos nas escolas e pelos entes públicos. Sendo assim, o desafio
foi desenvolver o olhar crítico diante da realidade ambiental que se vive e no espaço físico da
área urbana e rural do Município de Agudo, mas procurando também aguçar a percepção
deste ambiente como local de diversidade e belezas, onde o ser humano se insere e participa
dos processos que tornam esse local melhor ou pior de se viver. Para tanto, foram organizadas
saídas a campo para reconhecimento da situação do arroio que abastece a cidade, cuja
realidade muda conforme o leito avança pelo meio urbano; passeios pelas vias públicas com
diagnóstico da situação da disposição do lixo pela população ao longo das vias públicas, bem
como da situação da arborização urbana, já com orientação sobre as boas práticas na
implantação e condução das árvores do passeio público. No interior do Município foram
visitadas localidades com diferentes vocações agrícolas (arroz e tabaco), relacionando os
aspectos geográficos e bióticos que sugerem essa diferenciação das vocações, bem como a
visitação de pontos turísticos considerados naturais (cascatas e grutas), onde houve realização
de piquenique e brincadeiras. Em visita a um local turístico histórico, os integrantes do Pelotão
Mirim puderam observar instrumentos que fizeram parte das lidas diárias dos imigrantes
alemães, analisando o que elas também implicaram para construção da realidade ambiental
que se tem hoje. Com o objetivo de ampliar as percepções para um olhar regional, foram
proporcionadas visitas ao Criatório São Brás, onde estão animais da fauna local capturados por
sofrerem maus tratos e tráfico, bem como visita ao Zoológico de Sapucaia, onde pode-se
comparar as diferentes realidades ambientais a nível mundial (diferentes biomas) que abarcam
animais como os visualizados no local. A avaliação, realizada oralmente após cada atividade,
demonstra a satisfação e aprendizado das crianças envolvidas. Este projeto tem previsão de
continuidade enquanto houver formação anual de turmas do Pelotão Mirim.
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SENSIBILIZAÇÃO DE AGENTES MULTIPLICADORES PARA O DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS
AMBIENTAIS COMUNITÁRIOS, NO MUNICÍPIO DE AGUDO/RS
CLÁUDIA BERNARDINI¹, VÂNIA MEDIANEIRA FLORES DA COSTA.²
Aluna do curso de Especialização em Educação Ambiental da UFSM,
Autora,
[email protected]
Professora Dra. do Curso de Especialização em Educação Ambiental da UFSM. Orientadora,
[email protected]
Palavras-chave: educação ambiental; sensibilização; ações comunitárias
O presente estudo teve como objetivo principal sensibilizar os agentes multiplicadores para o
desenvolvimento de ações comunitárias para melhoria da qualidade ambiental local. Partiu da
premissa de que a participação e o envolvimento das lideranças de grupos organizados são
fundamentais para se mudar uma realidade que não condiz com as necessidades de qualidade
de vida, perpassando por aspectos relevantes da qualidade ambiental local. Foram realizadas
ações para sensibilizar e motivar lideranças comunitárias do Município de Agudo a agirem
como multiplicadores de ações práticas que melhorassem a qualidade ambiental do espaço
comunitário a que estavam atreladas. Dentre as práticas cita-se a realização do seminário
municipal para sensibilização, em julho de 2009, durante as atividades da Semana do Meio
Ambiente de Agudo, onde na ocasião, trabalhou-se a aplicação da ferramenta 5W2H para
facilitar o planejamento das ações comunitárias que foram propostas pelas lideranças após
diagnóstico das necessidades locais no âmbito dos problemas ambientais. Posteriormente
foram realizadas visitas técnicas, de orientação e acompanhamento, bem como a divulgação
dos resultados na mídia local. Cabe salientar que, neste estudo, a educação ambiental é
entendida como os processos pelos quais ocorrem mudanças internas nos seres humanos
culminando com novas atitudes que garantam a sustentabilidade da vida humana, o que
propiciou aos participantes a oportunidade de posicionarem-se como reais agentes de
mudança de sua realidade. Ao final, conseguiu-se a realização efetiva de 15 (quinze) das 26
(vinte e cinco) ações propostas, sendo que 04 foram realizadas de forma incompleta.
Considerou-se um resultado positivo, visto que, somente 02 comunidades não realizaram
nenhuma ação. Nas demais, ao menos uma proposta foi concluída, o que certamente gerou
movimento de mais lideranças ou participantes na sua realização, efetivando o conceito de
multiplicadores àqueles que propuseram inicialmente os projetos.
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A TRANSVERSALIDADE NAS AÇÕES DE ENFERMAGEM SOB O OLHAR DA EDUCAÇÃO
AMBIENTAL
Aristéia Mariane Kayser1, Marco Aurélio da Silva2, Evandra Oliveira Cardoso Rech3
1 Pós Graduanda em Educação Ambiental (UFSM)
2 Pós Graduando em Gestão Pública Municipal (UFRGS)
3 Doutoranda em Ciências Neorológicas (PUCRS)
Palavras- Chave: Educação Ambiental, Enfermeiro, Saúde Ambiental
Na sociedade capitalista do século XXI a questão da Formação do Educando é um paradigma
emergente, pois vem discutir as questões complexas do seu Meio Ambiente e
conseqüentemente a contribuição dos formadores na formação deste educando. Pois o
sistema Educacional tem como ponto de partida uma reflexão critica da contribuição do sujeito
para com o seu Meio Ambiente. O presente trabalho propõe reflexões sobre a formação ética,
social e profissional enfermeiro. Esta formação que é transmitida por meio do
Educador/Orientador aqui incluímos o enfermeiro como orientador educacional, na
perspectiva sócio-ambiental, em uma visão interdisciplinar e multidisciplinar. Atualmente as
discussões em torno da humanização da assistência educacional são amplas e, por vezes,
divergentes. Estas envolvem sociedade a família e a escola tendo por intuito fomentar a
promoção da qualidade educacional do indivíduo ali inserido neste ambiente de
ensino/aprendizagem. Neste âmbito é que surge o profissional enfermeiro dentro do âmbito
escolar com a finalidade de orientar nestas questões, como também em questões básicas de
higiene, e interatividade entre os mesmos. Temos a figura do enfermeiro como àquele
profissional que é apto para cuidas de pessoas doentes. Mas esquecemos que o enfermeiro é
portador de um saber único que é o “SABER CUIDAR DO OUTRO”, dentro da perspectiva de
Leonardo Boff. Neste sentido é que buscamos fazer nossa reflexão referente ao projeto político
pedagógico estadual da cidade de Santa Maria - RS. Segundo a pesquisa existe uma
preocupação por parte da Secretaria da Educação do Estado em disponibilizar para as escolas
profissionais enfermeiros para ajudar na orientação dos educandos. Porém foi detectado que
em Santa Maria existe este profissional em uma única escola estadual. O nosso objetivo não é
implantar uma disciplina a qual seja conduzida por um Profissional Enfermeiro. Estamos
refletindo a necessidade real dos nossos educandos, frente a uma formação da sua
personalidade a qual necessita de cuidados. Logo, a humanização no ambiente escolar surge
como tema problematizador das práticas educacionais, principalmente pela criação de espaços
abertos à discussão e ampliação dos saberes, e a participação da família nas decisões
organizacional. Sendo que este espaço de discussão troca de experiências e vivencias, ou seja,
sociabilização de saberes de certa forma fragilizado devido responsáveis não estar preparado
para enfrentar este conceito educacional onde família e a escola e a sociedade tem a
responsabilidade de desenvolver um trabalho interdisciplinar voltada à construção deste
sujeito aptos na tomada de decisões, liderança empreendedor ou proativo. Neste ambiente
escolar a humanização é inserida de forma que tanto o educador como educando e a
comunidade escolar tem seu espaço, concretizando assim uma rede de diálogo capaz de
transcender as ações pontuais e fragmentadas a partir da dignidade ética da palavra, do
respeito, do reconhecimento mútuo e da solidariedade.
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ADOÇÃO DO MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS BASEADO NA PERCEPÇÃO E EDUCAÇÃO
AMBIENTAL
Nathália Leal de Carvalho¹, Afonso Lopes Barcellos²
¹Universidade de Passo Fundo, [email protected] ²Universidade do Norte do Paraná
Palavras chave: Conscientização, conservação, inseticidas, impacto ambiental.
Exterminar totalmente os insetos nocivos! Este foi o objetivo da entomologia aplicada por mais
de três décadas, a partir dos anos 40. Apesar de radical, a comunidade científica da época
acreditava na sua exequibilidade em virtude do desenvolvimento de novos inseticidas, como o
DDT (Dicloro Difenil Tricloroetano) e o BHC (Benzene Hexachloride), produtos tão baratos e de
tão largo espectro que qualquer consideração de ordem econômica era irrelevante. Com o
passar do tempo, porém o uso indiscriminado de pesticidas provocou sérias perturbações no
meio ambiente tanto no ecossistema quanto no agroecossistema: neste, a seleção de
indivíduos resistentes, com consequente ressurgimento de espécies previamente controladas,
surtos epidêmicos de pragas historicamente de importância secundária e diminuição da
população de insetos benéficos; naquele, sérios efeitos deletérios em animais selvagens e
domesticados, o homem inclusive, e o acúmulo de resíduos tóxicos no solo, na água e nos
alimentos. Paralelamente, grande progresso foi conseguido em diversas áreas da entomologia
aplicada, especialmente na área florestal onde, pela própria característica do sistema, o
controle químico não era (e ainda não é) econômico. Dois desenvolvimentos maiores
ilustraram esse progresso: de um lado, a formulação da teoria do controle biológico, com seus
predadores, parasitas e métodos de controle populacional; de outro, o conceito da
manutenção de insetos em níveis economicamente toleráveis, por meio do manejo do
ecossistema, baseado num maior conhecimento de ecologia aplicada e de dinâmica
populacional. Esses dois enfoques, aparentemente distantes um do outro, têm ponto comum
na percepção de que predadores e parasitas só podem sobreviver caso a presa também
sobreviva. Forjou-se, assim, durante as décadas de 50 e 60, um conceito mais amplo de
controle de agentes nocivos. Deu-se a esse conceito o nome de controle integrado, definido
pela FAO: “Controle integrado (...) é definido como um sistema de manejo de organismos
nocivos que(...) utiliza todas as técnicas e métodos apropriados da maneira mais compatível
possível para manter as populações de organismos nocivos em níveis abaixo daqueles que
causam injúria econômica”. Está explícito que controle integrado não deve ser visto como a
simples justaposição de sobreposição de duas técnicas de controle (como os controles
químicos e biológicos) e, sim, como a integração de todas as técnicas apropriadas de manejo
com elementos naturais limitantes e reguladores do ambiente. Falhas espetaculares em alguns
programas tradicionais de erradicação química, considerações de ordem econômica e uma
maior consciência ecológico-social fizeram com que, rapidamente, a abordagem do controle
integrado fosse aceita. Atualmente com a preocupação sobre os efeitos nocivos a organismos
não alvo e ao meio ambiente, uma filosofia ainda mais abrangente, chamada manejo integrado
de pragas – MIP, começou a ser percebida e ganhar cada vez mais adeptos visando uma
produção mais limpa e sustentável.
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
Alana Roos13, Elsbeth Leia Spode Becker14
1
Mestranda do Curso de Geografia da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM. PPGEO. Email: [email protected]
1
Professora Adjunta do Centro das Ciências Humanas do Centro Universitário Franciscano
(UNIFRA), Santa Maria, RS, Brasil.
Palavras-chave: meio ambiente, sustentável, humanidade, educação.
A Educação Ambiental (EA) pode ser entendida como uma metodologia em que cada pessoa
pode assumir e adquirir o papel de membro principal do processo de ensino/aprendizagem. Os
problemas ambientais ocorrem pelo danoso modo de vida que a humanidade adotou, na qual
a ‘sobrevivência’ do homem promove uma utilização exagerada dos recursos naturais e levou a
uma situação de crise. Nesse trabalho objetivou-se estabelecer a relação entre a EA e a
sustentabilidade, questão esta, abordada frequentemente em nosso cotidiano e também
comumente divulgada na mídia, além ponderar sobre esta questão na vida dos seres humanos.
O trabalho foi desenvolvido por meio de uma pesquisa bibliográfica reflexiva sobre a
necessidade da EA aliada à sustentabilidade, embasada na análise de Foucault (1986). Para
este autor deve-se passar de uma análise temporal para uma perspectiva espacial da
sociedade. As questões ambientais reclamam por uma nova concepção de ciência que permita
a construção de saberes conjuntivos através da exploração dos limites e das fronteiras que,
simultaneamente, apartam e aproximam as disciplinas. Nesse sentido, a EA entendida como
um tema transversal e interdisciplinar significará a integração de saberes frente à um ‘pensar
sistêmico’ (HISSA, 2009). A existência de um ‘pensar sistêmico’ planetário encaminhará o viés
econômico e político da atual sociedade para o contexto da sustentabilidade. O
desenvolvimento sustentável ocorre a partir de uma lógica que satisfaça as necessidades do
presente, sem comprometer a capacidade as necessidades das gerações futuras, pois o saber
ambiental emerge de uma reflexão sobre a construção da própria vida humana na Terra.
Pode-se inferir que um sistema sustentável só será possível mediante a evolução intelectual e
inclusive espiritual do ser humano, além de instaurar a EA em cada sociedade e promover uma
conscientização do que realmente pode-se entender sobre o que é sustentabilidade.
13
14
Mestranda do Curso de Geografia da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM. PPGEO. E-mail: [email protected]
Professora Adjunta do Centro das Ciências Humanas do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria, RS, Brasil.
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O CUIDADO E A PERCEPÇÃO SENSÍVEL DO AMBIENTE HOSPITAR
Aline Cristina Calçada de Oliveira15, Augusto Luis Medeiros Amaral 16, Cláudio Tarouco de
Azevedo 17
1
Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (PPGEA) da Universidade
Federal do Rio Grande – FURG. Rua Santa Catarina, 647 – CEP 96211-600 – Rio Grande/RS.
1
Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (PPGEA) da
Universidade Federal do Rio Grande – FURG. Rua Ceslau Mario Biezanko, 51 Casa 01 – CEP
96080-420 – Pelotas/RS.
1
Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (PPGEA) da
Universidade Federal do Rio Grande – FURG. Avenida 15 de novembro, 620 – CEP 96211-590 –
Rio Grande/RS.
Palavras-Chave: cuidado sensível, ambiente hospitalar, ética, corpo, intervenção.
Este artigo é fruto das reflexões oriundas de intervenções em educação ambiental
desenvolvidas durante a 35ª Semana Riograndina de Enfermagem no Hospital Universitário da
Universidade Federal do Rio Grande – FURG, no primeiro semestre de 2011. Sua temática
aponta para um novo olhar sobre o processo saúde-doença, buscando estratégias de
ressignificação do ambiente hospitalar através de um cuidado de enfermagem mais sensível.
Para tanto, propõe-se, dentro de uma ética interventiva, trazer o afeto para as relações,
chamando a atenção para uma nova concepção de vida, além da lógica capitalista. Tais
intervenções engendram-se como práticas educativas ambientais a partir de processos
multidisciplinares. As mesmas envolvem diferentes campos do saber, não menos passíveis de
serem articulados, quais sejam: Saúde, Teatro (clown), Artes Visuais (audiovisuais).
15
Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (PPGEA) da Universidade Federal do Rio Grande –
FURG. Rua Santa Catarina, 647 – CEP 96211-600 – Rio Grande/RS.
16
Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (PPGEA) da Universidade Federal do Rio Grande –
FURG. Rua Ceslau Mario Biezanko, 51 Casa 01 – CEP 96080-420 – Pelotas/RS.
17
Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (PPGEA) da Universidade Federal do Rio Grande –
FURG. Avenida 15 de novembro, 620 – CEP 96211-590 – Rio Grande/RS.
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PROJETO “MEIO AMBIENTE E CIDADANIA” – COMO FERRAMENTA DE TRANSFORMAÇÃO E
APOIO AO PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO MUNICÍPIO DE JAGUARI/RS
Andrea Pereira Lock¹; Anna Christine Ferreira Kist²
1 Aluna do Programa de Pós-Graduação em Geografia e Geociências, UFSM,
[email protected]; 2 Mestre em Geografia e Geociências, Acadêmica do curso de
Geografia Bacharelado, UFSM, [email protected].
Palavras-chave: Educação Ambiental, Práticas Ambientais, Meio Ambiente, Cidadania.
A Educação Ambiental é considerada, neste trabalho, uma ferramenta de transformação social
através de uma educação dialógica, participativa e emancipatória, proporcionando o
desenvolvimento de educadores ambientais críticos aptos a decidir e atuar nas escolas frente a
realidade sócio-ambiental vivenciada na atualidade. O projeto “Meio Ambiente e Cidadania”
surgiu a partir do Convênio de Cooperação Técnica e Consultoria Ambiental entre a Fundação
MO´Ã - Estudos e Pesquisas para a Proteção e o Desenvolvimento Ambiental e o Município de
Jaguari – RS. Este trabalho teve como objetivo geral auxiliar na formação de educadores
ambientais para a construção da Agenda Ambiental nas Escolas Municipais. O trabalho foi
realizado através de encontros, proporcionando espaços de diálogo, a partir de reflexões
coletivas, explanações teórico-conceituais, estudos de caso, discussão de textos e práticas
educativas ambientais que permitiram unir a qualificação teórica com a experiência prática do
grupo de educadores. Estes momentos presenciais, somados ao trabalho que os educadores
desenvolvem nas suas respectivas escolas permitiu ao município contar com um grupo de
educadores ambientais capaz de pensar e propor práticas ambientais transformadoras e
multidisciplinares, a partir das diferentes realidades escolares. Os objetivos gerais foram:
Estimular o debate acerca dos problemas e potencialidades existentes no Município; Contribuir
na formação e qualificação de educadores ambientais com a finalidade de potencializar os
esforços do núcleo formador, Permitir, por meio de uma formação teórico-metodológica
qualificada, que os professores consigam refletir e propor práticas educativas ambientais para
o enfrentamento das questões sócio-ambientais vividas pela comunidade escolar. A
metodologia levará em conta a dialogicidade, onde os temas, as propostas, as atividades serão
com base na metodologia da Pesquisa Ação, tendo como referências teóricas Michel Thiollent,
onde o grupo desempenha um papel ativo na própria realidade dos fatos observados e nas
mudanças que se pretende alcançar, promovendo a melhoria da qualidade de vida da
população local.
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OCUPAÇÃO URBANA IRREGULAR X DEGRADAÇÃO AMBIENTAL AS MARGENS DO RIO IGUAÇU
NO BAIRRO SÃO BERNARDO NO MUNICÍPIO DE UNIÃO DA VITÓRIA - PR: UMA PROPOSTA
PARA RELOCAÇÃO DAS FAMÍLIAS E URBANIZAÇÃO DA ÁREA
BERGAMIM, Juliane Stenzinger1
Arquiteta e Urbanista. Mestranda do Programa de Pós Graduação em Geografia – UFSM. Email: [email protected]
Palavras chave: Degradação ambiental. Ocupação irregular. Políticas públicas. Urbanização.
Esta pesquisa, desenvolvida como requisito parcial para obtenção do título de especialista em
Desenvolvimento Regional visa simular a criação de um projeto social, que analisa a
degradação ambiental e as condições socioeconômicas causada pela ocupação urbana
irregular. O projeto se desenvolveu as margens do Rio Iguaçu, no bairro São Bernardo,
município de União da Vitória – PR. No intuito de proverem sua existência, os seres humanos
produzem simultaneamente não só sua história, conhecimento, estrutura social e política, mas
também o espaço em que habitam. Ao produzirem seus espaços, os indivíduos têm provocado
sérias alterações no meio ambiente. O objetivo geral deste trabalho foi desenvolver uma
metodologia de ação, dentro de uma política pública, que vise a relocação de famílias que
habitam indignamente locais inapropriados, garantindo vida digna, com o mínimo de
infraestrutura e sustentabilidade ao meio ambiente. Como objetivos específicos o trabalho
visa: identificar as famílias ocupantes da área, identificar condicionantes urbanos locais,
realizar levantamento fotográfico, identificar políticas urbanas e ambientais existentes e,
elaborar proposta metodológica de intervenção para a área. Para o desenvolvimento desta
pesquisa seguiu-se duas etapas da metodologia, iniciando por levantamentos bibliográficos e,
posteriormente, pela realização de levantamentos de dados locais, o qual nos permitiu uma
vivência prática com a problemática abordada. Com base nas análises realizadas in loco,
constatou-se que entre as 34 (trinta e quatro) famílias carentes analisadas - que sobrevivem de
recursos repassados pelos governos e da venda de produtos recicláveis – existe pouca ou
nenhuma escolaridade, e ainda, que as pessoas que neste espaço residem “gostam” de morar
na área, isto principalmente, por sua proximidade com o centro do município. Desta forma, o
projeto elabora uma proposta de transferência dessas pessoas a um lugar de moradia digna,
dotado de infraestrutura e a construção de um parque urbano na área, que deverá ser
construído com a contribuição dos próprios ocupantes da área, que receberiam benefícios por
seus trabalhos. Contudo, para a viabilidade econômica do projeto utiliza-se de recursos
oriundos do Ministério das Cidades, com seus programas de ações que visam, entre outros, o
desenvolvimento de habitação digna, preservação ambiental e urbanidade. Ainda, para
viabilização do projeto, seriam feitas parcerias locais. Diante do exposto, conclui-se que a
proposta de intervenção numa área carente de infraestrutura e ambientalmente frágil,
resultaria em melhores condições de vida a este grupo populacional e também ao município
como um todo, que ganha com uma área ambientalmente preservada.
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BREVE ANÁLISE DA VERTENTE DO ARROIO CANCELA - SANTA MARIA/ RS: UM OLHAR DA
EDUCAÇÃO AMBIENTAL.
BERGAMIM, Juliane Stenzinger1; HEMPE, Cléa2; ROBAINA, Luis Eduardo de Souza3
1.Arquiteta e Urbanista. Mestranda do Programa de Pós Graduação em Geografia – UFSM. Email: [email protected]
2.Geógrafa. Mestranda do Programa de Pós Graduação em Geografia – UFSM. E-mail:
Clé[email protected]
3.Prof. Dr. Ministrou a disciplina de Processos de Dinâmicas Superficiais e Riscos Ambientais,
no 1º Semestre de 2011.
Palavras–chave: Rede de drenagem. Área de preservação permanente. Ação antrópica.
Este trabalho é resultado de um relatório realizado ao longo da disciplina de Processos e
Dinâmicas Superficiais e Riscos Ambientais Associados, do curso de mestrado em geografia,
cujo objeto de estudo foi a vertente do Arroio Cancela, da sua nascente até a foz. O referido
Arroio está localizado dentro do perímetro urbano da cidade de Santa Maria/RS. O trabalho
teve como objetivo geral aprofundar conceitos relacionados aos processos de dinâmicas
superficiais e riscos ambientais da microbacia hidrográfica do Arroio Cancela no município de
Santa Maria-RS, em especial a rede de drenagem, verificando a situação atual desse espaço
geográfico. Os objetivos específicos constituíram em: identificar e analisar a dinâmica fluvial da
microbacia hidrográfica do Arroio Cancela em relação ao canal, a margem, a ocupação, a
cobertura vegetal e existência de eventos; diagnosticar os problemas ambientais da microbacia
hidrográfica do Arroio Cancela discutindo-os e problematizando-os, e por fim, analisar o uso e
ocupação do solo as margens do Arroio Cancela, comparando com o que diz em relação às
áreas de conflitos na legislação ambiental nas diferentes escalas. A metodologia consistiu nos
seguintes passos: 1º- foi realizada busca de referenciais teóricos, 2º- seleção dos materiais
coletados, 3º- sistematização dos temas afins, 4º- saída a campo pelo grupo de estudo, 5ºsaída de campo orientada pelo professor da disciplina, onde foram feitos registros fotográficos,
demarcação e análise de 16 pontos detectados com problemas ambientais, e ainda, realizados
coletas de amostras para análise da condutividade elétrica da água. Para a elaboração dos
mapas foi utilizado o software Spring versão 5.1.7 e para as análises de condutividade elétrica
foi utilizado o condutivímetro digital, portátil, modelo Instrutherm CDR870. Contrapondo a
realidade in loco e os referenciais teóricos realizaram-se as análises. Constatou-se que a maior
parte do Arroio Cancela ao longo do seu percurso não se encontra preservado, estando
ocupado com construções de residências, comércios, trechos com pavimentação, canalização,
ou até mesmo, coberta por resíduos sólidos e entulhos. As análises realizadas comprovam a
densidade do fenômeno de urbanização que tem provocado a poluição do arroio, exposição
das margens, ocupação do leito maior, infiltração das áreas construídas, assoreamento,
transporte de sedimentos e também inundações no período de altos índices de precipitações.
Através das atividades em laboratório para análise da água, constatou-se que são impróprias
para o consumo. Enfim, a análise feita ao longo do Arroio Cancela nos permite concluir que a
área é carente de preservação ambiental, com uma típica ocupação irregular, com poucos
metros de mata ciliar preservados, sendo contraditória a legislação ambiental vigente.
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101
EXPERIMENTAÇÕES ESTÉTICAS AUDIOVISUAIS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Cláudio Tarouco de Azevedo 18
1
Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (PPGEA) da
Universidade Federal do Rio Grande – FURG. Avenida 15 de novembro, 620 – CEP 96211-590 –
Rio Grande/RS.
Palavras-Chave: educação ambiental, experiência estética, vídeo, olhar não-humano.
A partir do dispositivo intitulado “Experimentações estéticas audiovisuais em Educação
Ambiental”, desenvolvido durante o 1º Festival de Cinema Sócio-Ambiental da Serra do Cipó
em Minas Gerais (em janeiro de 2011), pretende-se analisar as possíveis contribuições do vídeo
para a pesquisa em EA. Essa investigação se dá através de novas maneiras de coleta e produção
de dados em nosso dispositivo. Este, por sua vez, propõe explorar diferentes percepções e
acionar outros entendimentos sobre a vida, proposta que aponta para momentos de
experimentação e criação do novo que pode surgir na interação ecológica entre a câmera de
vídeo e cada pessoa. A ferramenta do vídeo pode atuar como uma extensão do olhar subjetivo
proporcionando um sentir que extrapole nossos modos de ver habituais. Aí reside uma
potencialidade que transcende a narrativa audiovisual convencional e propõe a
experimentação de outras percepções e sentimentos latentes no humano. Como podemos
enxergar o mundo de uma perspectiva não-humana? O resultado desse processo se deu com a
elaboração de sete vídeos experimentais que transcendem a si mesmos quando da
experimentação vivenciada pelos participantes no devir potencializado pelo dispositivo.
Bolsa de estudo da CAPES.
18
Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (PPGEA) da Universidade Federal do Rio Grande –
FURG. Avenida 15 de novembro, 620 – CEP 96211-590 – Rio Grande/RS.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
102
PRÁTICAS DE SENSIBILIZAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO PARA AS QUESTÕES AMBIENTAIS
1 Ovídio Trentini, 2 Paulo Wengrat, 3Alexandre Zillmer, 4 Solange Molz, 5Cléa Hempe, 6Jorge
Orlando Cuellar Noguera, 7Paulo Edelvar Correa Peres, 8Paulo Romeu Moreira Machado,
9Toshio Nishijima
1.
Autora, Geógrafa, Especialista em Gestão e Apoio Pedagógico na Educação Básica e Mídias na Educação,
Mestranda em Geografia - UFSM.
2. Co- orientador da Oficina, Prof, Dr. Coordenador do Curso de Especialização em Educação Ambiental UFSM/ Polo de Panambi - RS
3. Presidente da ARPA FÍUZA
4. Presidente do Conselho Municipal do Meio Ambiente
5. Vice- Presidente do Conselho Municipal do Meio Ambiente
6. Coordenadora da UAB/Panambi-RS
7. Tutora do Curso de Especialização em Educação Ambiental UAB/Panambi
8. Coordenador do Curso de Especialização em Educação Ambiental UAB/UFSM
9. Professor da Disciplina de Educação Ambiental e Saúde no Curso de Especialização em Educação
Ambiental/UAB/UFSM
10. Coordenador de Tutoria
11. Professor da Disciplina de Educação Ambiental Água e Solo no Curso de Especialização em Educação
Ambiental/UAB/UFSM
Este trabalho tem a finalidade de divulgar ações realizados pela ONG Arpa Fiúza, Conselho
Municipal do Meio Ambiente, Universidade Aberta do Brasil/Polo Presencial de Panambi-RS,
Curso de Especialização em Educação Ambiental/UFSM. Estas entidades vem realizando
parcerias com vistas a promover Congressos, Simpósios, entre outros, desde 2009. Para
organizar os eventos, estes grupos realizam as reuniões de acordo com as necessidades. Em
2009 foi organizado o 1º Congresso Internacional de Educação Ambiental UAB/UFSM Polo de
Panambi-RS Curso de Especialização em Educação Ambiental IV Seminário Municipal do Meio
Ambiente; em 2010 Dia Mundial do Meio ambiente, Palestras para agricultores, alunos da
Educação Básica, graduação e da especialização. E neste ano de 2011 estamos oportunizando a
realização do II Congresso Internacional (...). A Organização destes Eventos buscam
proporcionar espaços privilegiados para discussão dos temas ambientais como forma de
contribuir significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico do País e da
comunidade local, bem como a socialização de práticas que, além de discutir e esclarecer,
conscientizam e sensibilizam a comunidade acerca das questões ambientais e suas relações
com as questões econômicas e sociais.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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O ENSINO DE SOLOS COMO PRÁTICA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA MUNICIPAL DE
ENSINO FUNDAMENTAL SANTO ISIDORO – GAURAMA/RS
Cleusa Fátima Sandalowski1, Mauro Kumpfer Werlang2
1 Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia e Geociências – UFSM, e-mail:
[email protected]
2 Orientador, Prof. Dr. do Programa de Pós-Graduação em Geografia e Geociências – UFSM, email: [email protected]
Palavras-chave: escola, ensino de solos, Educação Ambiental.
Apesar de sua importância, o solo ainda é um tema pouco abordado quer seja no ensino formal
em sala de aula, como nas práticas educativas informais desenvolvidas nas escolas, sendo
geralmente, desconsiderado e pouco valorado perante o ensino básico e diante de outros
elementos naturais como a água, o ar e a vegetação. Uma das maneiras de se trabalhar este
tema nos estabelecimentos de ensino é por meio de atividades de Educação Ambiental, uma
vez que a educação em solos pode ser um instrumento valioso para promover a
conscientização ambiental e suscitar assim, a percepção do solo como componente essencial
do meio ambiente. O objetivo deste trabalho visa, a partir das aulas práticas da disciplina de
Técnicas Agrícolas, analisar o ensino de solos como uma prática de Educação Ambiental
desenvolvida na Escola Municipal de Ensino Fundamental Santo Isidoro, localizada no interior
do município de Gaurama - Rio Grande do Sul, uma vez que a escola conta com o “Projeto do
Viveiro”, cujo princípio parte de que, á medida que a humanidade aumenta sua capacidade de
intervir na natureza para satisfação de suas necessidades e desejos surgem e crescem tensões
e conflitos quanto ao uso do espaço e dos recursos disponíveis. Nesse sentido, busca-se
desenvolver, a partir de um processo educativo que privilegie uma concepção de
sustentabilidade na relação sociedade-natureza, o conhecimento básico sobre o solo, como sua
gênese, tipos e conservação, promovendo uma abordagem não apenas na simples transmissão
de conhecimentos, mas também na experimentação, na investigação, no resgate e na
valoração do conhecimento empírico dos alunos. Deste modo, o ensino de solos é de extrema
relevância quando associado à Educação Ambiental pois visa à formação de um aluno cidadão,
consciente de seus direitos e também deveres para com a sociedade e o meio no qual convive.
Nesse sentido, o ensino de solos associado à Educação Ambiental, visa gerar uma mudança de
paradigmas na sociedade contemporânea e promover maior conhecimento das ações e
repercussões causadas pelas atividades antrópicas no meio ambiente, além de propiciar que
essa aprendizagem sirva como meio de desenvolvimento crítico dos discentes, mostrando que
a conservação do solo é fundamental para a manutenção da vida sobre a Terra e sendo
necessária portanto, uma visão sistêmica e dinâmica do meio ambiente. O presente estudo
está sendo desenvolvido mediante pesquisa em referenciais teóricos, visitas a Escola Municipal
de Ensino Fundamental Santo Isidoro, diálogo com os professores e alunos da respectiva
instituição de ensino, bem como, da análise da interdisciplinaridade dos conhecimentos
oriundos das disciplinas de Geografia e Biologia associados às atividades práticas de solos
desenvolvidas pelos alunos das séries finais do Ensino Fundamental na disciplina de Técnicas
Agrícolas.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
104
LEVANTAMENTO FLORÍSTICO EM TRILHAS, UMA CONTRIBUIÇÃO PARA AS PRÁTICAS DE
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CRIADOURO CONSERVACIONISTA SÃO BRAZ, SANTA MARIA, RS
Marina Pissatto1, Solon Jonas Longhi, Luciane Gorski, Mônica Pissatto
[email protected]
Palavras-chave: Levantamento
Conservacionistas
florístico,
trilhas,
Educação
Ambiental;
Criadouros
Um levantamento florístico consiste em identificar as espécies vegetais existentes em uma
determinada área. A partir daí é elaborada uma lista de espécies, com a qual diversas ações
podem ser realizadas (FILGUEIRAS et al., 1994). A identificação da flora local pode dar subsídio
à realização de ações que promovam a valorização da biodiversidade vegetal e a conservação
dos habitats naturais. Os problemas ambientais ocasionados pelo homem podem estar
relacionados com a carência de informação e ações educativas que formem novos valores e
atitudes. A educação orientada para uma mudança de sensibilidade deve questionar o
confinamento dos estudantes em sala de aula e propor que o processo de sensibilização
aconteça em ambientes abertos e naturais. As trilhas representam uma das metodologias de
Educação Ambiental que conciliam o contato com a natureza e a informação, são instrumentos
pedagógicos importantes, pois permitem que áreas ao ar livre sejam verdadeiros laboratórios
vivos, despertando a curiosidade e a descoberta. Os criadouros conservacionistas são áreas
preparadas para possibilitar a criação racional de espécies da fauna silvestre. Nestes locais é
possibilitada somente a visitação monitorada com fins didáticos, técnicos ou de Educação
Ambiental (BRASIL, 1993). O Criadouro Conservacionista São Braz conta com a visitação de
grupos escolares e acadêmicos de toda a região sul do país. Os visitantes percorrem as trilhas
guiados pelo diretor do local e há a sensibilização dos grupos em relação à importância da
conservação da fauna e quanto à conscientização contra o tráfico de animais silvestres. O
trabalho consistiu na caracterização das espécies arbóreas na trilha de visitação do Criadouro
Conservacionista São Braz, visando contribuir para o desenvolvimento das práticas de
Educação Ambiental realizadas neste local. O Criadouro Conservacionista São Braz localiza-se
no município de Santa Maria, RS, possui uma área arborizada de 26 ha e abriga 700 animais
selvagens, abrangendo 176 espécies de animais nativos e exóticos. Durante os meses de
março e abril de 2011 foi realizado o levantamento qualitativo da vegetação arbórea localizada
nas trilhas de visitação aos animais, uma área de aproximadamente 1,5ha. O material botânico
dos indivíduos amostrados foi coletado e herborizado, em seguida foram confeccionadas
exsicatas para a elaboração de um herbário. A identificação do material botânico foi realizada a
campo e as espécies não identificadas no local foram levadas ao Herbário do Departamento de
Ciências Florestais (HDCF) da Universidade Federal de Santa Maria e identificadas por
especialistas. Foram identificadas 42 espécies pertencentes a 25 famílias botânicas, destas, 37
espécies são nativas e 14 exóticas. As famílias botânicas com o maior número de espécie foram
Fabaceae, com 10 espécies, Myrtaceae, com 3 espécies, Annonaceae, Anacardiaceae,
Meliaceae, Lythraceae, Proteaceae, com 2 espécies. As demais famílias botânicas encontradas
estavam presentes com apenas uma espécie. As espécies botânicas mais representativas foram
Casearia sylvestris, Eugenia uniflora e Annona rugulosa. Em menor quantidade, ocorrem no
local outras espécies típicas da flora do Rio Grande do Sul como Cedrela fissilis, Inga marginata,
Inga sessilis, Enterolobium contortisiliquum, Parapiptadenia rigida e Butia capitata. Na trilha,
foram selecionados os indivíduos que melhor caracterizaram sua espécie e identificados
através de uma placa contendo o nome específico, nome popular e a sua origem. O herbário
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
105
elaborado está exposto na sala de Educação Ambiental do criadouro, constituindo a primeira
exposição botânica do local que já conta com coleções relacionadas à fauna. O conhecimento
das espécies arbóreas é um subsídio para a elaboração de trilhas interpretativas voltadas a
Educação Ambiental. Com o auxílio da identificação das espécies pode ser trabalhado a
sensibilização para temas que relacionem as espécies da flora e fauna locais, como dispersão
de sementes, frugivoria, relação habitat-animais, conservação das espécies.
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ECOLOGIA ONÍRICA: OUTRA FORMA DE ENSINAR FILOSOFIA NA UNIVERSIDADE.
Instituição: Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
Autores: Rodrigues, Victor Hugo Guimarães; Martins, Débora Lima.
Apresentadora: Débora Lima Martins.
e-mail: [email protected]
Resumo: Este trabalho tem por objetivo apresentar outra forma de ensinar filosofia na
universidade. Tem como base a disciplina de Ecologia Onírica, como uma ecologia focada no
sonho, como princípio antecipatório da percepção, do sentimento e da ação humana. Nesta
disciplina inaugura-se uma filosofia experimental, que é concretizada através das Oficinas de
Criação de Sonhadores (OFCS). Para tanto, a abordagem bachelardiana nos leva a pensar a
necessidade de compreender o caráter cósmico do homem, enquanto ser sonhador, ao mesmo
tempo em que o ecológico tem um sentido da casa dos nossos sonhos, que carregamos para
onde vamos, entranhada em nosso próprio corpo. Nessa direção, a Ecologia Onírica é um
ponto de confluência entre educação estética, educação ética e educação ambiental, por tratar
de situar o homem no cosmos, de estabelecer a responsabilidade do ser sonhador e dar conta
do ambiente onírico interno, cuja lógica se exterioriza em ações devaneantes. Esta tripla
educação caracteriza uma formação integral nos dias atuais, que tenta dar conta dos desafios
atuais da Filosofia e do seu ensino na cultura brasileira. Sendo assim, Bachelard nos leva a
perceber o quanto nossa casa de sonhos precisa criar um ambiente no qual sejam forjadas as
novas utopias culturais, capazes de romper a paralisia resultante da morte das utopias:
econômicas, políticas e sociais. Nesse caso, Bachelard nos aponta a necessidade de criar uma
nova cultura, capaz de dar conta dos sonhos do porvir, enquanto nos possibilita anunciar um
futuro sonhado, como compromisso ético e criação de uma nova cultura
Palavras-Chave: Ecologia Onírica, filosofia onírica, sonhos, educação, filósofo-sonhador;
utopias culturais
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DEGRADAÇÃO AMBIENTAL UM PROCESSO HISTÓRICO UMA ANÁLISE
Aristéia Mariane Kayser1, Marco Aurélio da Silva2, Evandra Oliveira Cardoso Rech3
1 Pós Graduanda em Educação Ambiental (UFSM)
2 Pós Graduando em Gestão Pública Municipal (UFRGS)
3 Doutoranda em Ciências Neorológicas (PUCRS)
Palavras- Chave: Prevenção, Ecossistema, Tecnologias, Valorização do Sujeito
O perfil histórico da humanidade é traçado em uma cronografia por meio da qual objetiva-se
esboçar a finalidades globais da educação ambiental. Pois, a EAD, surge como um processo
dinâmico e em constante modificação, ou seja, é vista como uma nova forma de discutir o
mundo, ou vê-lo. Contudo, é uma conexão da história com a nossa realidade como educadores
ambientais. O processo histórico humano tem lidado com as questões da natureza como uma
questão de sobrevivência manutenção da própria espécie humana até então sem se preocupar
com a preservação do ecossistema. Porém, ao decorrer do século XXI o homem percebeu que
deveria voltar-se para a preservação, conservação do meio ambiente. Assim, vivencia-se uma
preocupação em relacionar os aspectos históricos com a evolução da humanidade, ou seja,
passagens e fatos históricos que ocorreram muitas vezes há séculos se repetem diariamente.
Conforme a cronografia observa-se que em 1500 já ocorria o processo de devastação, clareiras
são abertas, início da exploração predatória, entre outros. Contudo, percebe-se que a
sociedade contemporânea está perdida em num fluxo turbulento de informações e novas
tecnologias. Conclui-se que os problemas ambientais como; desmatamento, queimadas,
destruição da fauna enfim sempre estiveram presentes na história da humanidade. Na
contemporaneidade as questões ambientais apresentam-se em constantes discussões.
Contudo, é preciso enfatizar tais preocupações com o meio ambiente nem sempre se
relacionam com os objetivos da educação ambiental, isto, é real, pois as ações não são
eficazes, eficientes. Por, outrossim, percebe-se um fluxo midiático, de informação desenfreada
querendo responsabilizar a qualquer custo o homem pela degradação ambiental e
consequentemente a interferência do mesmo no processo saúde-doença. Contudo; a
conscientização do sujeito é de forma lenta e gradual requerendo uma participação, controle
social, no sentido de uma valorização do sujeito partindo de uma educação cidadã de
autonomia, de troca de experiência, de inclusão do trinômio gestor, trabalhador e cidadão
todos promovendo ações de inclusão social, seja individual ou coletiva.
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO PROPOSTA HOLÍSTICA UM NOVO OLHAR NA EDUCAÇÃO
Aristéia Mariane Kayser1, Marco Aurélio da Silva2, Evandra Oliveira Cardoso Rech3
1 Pós Graduanda em Educação Ambiental (UFSM)
2 Pós Graduando em Gestão Pública Municipal (UFRGS)
3 Doutoranda em Ciências Neorológicas (PUCRS)
Palavra Chave: Educando; Educação Ambiental; Políticas Públicas
Na atualidade percebemos a fragmentação da identidade do sujeito, nesta perspectiva se faz
necessário refletir a contribuição da educação ambiental na formação do sujeito. Neste sentido
percebe-se que muitas pessoas têm se mostrado preocupadas, com a decadência e atual crise
que o sujeito se encontra. A reflexão a cerca da teoria de (Brandão, 2007) poderá auxiliar na
nossa interpretação sobre o fenômeno considerado exploração da natureza. Dentro da
reflexão de Brandão e da minha proposta de pesquisa o Educador é fundamental na formação
do sujeito. Pois, este educador tem uma função social dentro da Educação Ambiental (EA), o
mesmo é portador de uma visão mais adequação do mundo a qual deverá automaticamente
estar em sintonia com a proposta da Educação Ambiental. Hoje é necessário que reflitamos e
re-pensamos a nossa contribuição com o ecossistema. Neste sentido os Programas, como o
Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA), nos oportuniza uma maior compreensão
da mobilização social existente entre educadores ambientais, educandos e conseqüentemente
sociedade a nível de sociedades locais e suas realidades as quais visam subsidiar a elaboração
ou implementação das Políticas e Programas estaduais de EA. Não adotamos em nossas
comunidades e sociedades locais o Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA), pelo
fato que vivemos em uma constante crise existencial não trata-se apenas de um fenômeno
subjetivo mas é uma crise que atinge a todos e conseqüentemente ao ecossistema. As pessoas
perdem a consciência e começam a acreditar que tudo é válido em nome de uma qualidade de
vida é permitido destruir até mesmo a natureza. Busca-se identificar ações e fatores que
contribuam para conscientização critica do sujeito dentro das perspectivas da (EA) refletindo
sobre a relação entre Ciência Tecnologia e Sociedade. Para que o sujeito possa desenvolver
uma reflexão critica da sua contribuição para com o ecossistema. Nesta perspectiva afirmava
Paulo Freire: Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender (Freire,
1997).
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PROJETO PEQUENO CIDADÃO: AÇÕES EDUCATIVAS SÓCIO-AMBIENTAIS DESENVOLVIDAS
PELOS INTEGRANTES DO 2º BATALHÃO AMBIENTAL DA BRIGADA MILITAR
1Emerson Cristiano Rodrigues Santos, 2Jorge Orlando Cuéllar Noguera
1
Especialização
em
Educação
Ambiental,
UFSM,
[email protected],
2 Professor Dr. CT/UFSM, Orientador, [email protected]
Autor,
emerson-
Palavras-chave: educação, ações educativas, educação ambiental
Este trabalho tem por objetivo apresentar uma metodologia para formação de monitores em
Educação Ambiental, desenvolvida pelo Núcleo de Educação Ambiental (NEA) do 2º Batalhão
Ambiental da Brigada Militar (2º BABM), de Santa Maria. A partir de experiências em ações
educativas sócio-ambientais, adquiridas no NEA do 2º BABM e na observação das dificuldades
enfrentadas pela escola, na implementação da temática ambiental voltada a construção de
valores, habilidades e atitudes coerentes com a vida. Estas ações ocorreram entre os meses de
abril e julho do ano de 2008, no quartel da Brigada Militar de Santa Maria, aos sábados a tarde,
com a participação de quatro escolas, da rede pública e particular de ensino, e cinqüenta
alunos com idades compreendidas entre 10 e 12 anos. A metodologia levou em consideração
aspectos qualitativos, sendo estruturada em módulos que contemplaram três eixos temáticos:
Cidadania e Ética; Ecossistemas, e Sustentabilidade, subdivididos em temas considerados
relevantes para a compreensão da amplitude da questão ambiental, abordados em doze
encontros, entre os quais destacamos: comportamento, nutrição, primeiros socorros, higiene e
saúde, doenças sexualmente transmissíveis (DST), drogas e violência. Durante a execução, se
desmistifica a imagem repressiva do policial, consolidando as relações de confiança e respeito
entre a instituição Brigada Militar e a sociedade. Neste sentido é fundamental a divulgação
deste trabalho no meio acadêmico, para o público em geral e à instituição Brigada Militar. O
Projeto Pequeno Cidadão, apresentou uma metodologia consolidada dentro das perspectivas
do que se convencionou chamar de Educação Ambiental.
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EPISTEMOLOGIA AMBIENTAL NOVA PEDAGOGIA SOCIOAMBIENTALMENTE SUSTENTÁVEL
Aristéia Mariane Kayser1, Marco Aurélio da Silva2, Evandra Oliveira Cardoso Rech3
1 Pós Graduanda em Educação Ambiental (UFSM)
2 Pós Graduando em Gestão Pública Municipal (UFRGS)
3 Doutoranda em Ciências Neorológicas (PUCRS)
Palavras- Chave: Epistemologia Ambiental, Sustentabilidade, Co-responsabilidade
A questão da epistemologia ambiental permeia as questões da contemporaneidade. Dentro
dessa lógica, percebe-se a revolução do pensamento hodierno, como mudança de mentalidade
na transformação do conhecimento e das práticas educativas, e o resultado disso, são ações
socioambientalmente sustentável. Caracteriza-se como ponto de partida uma desconstrução
dos princípios epistemológicos da ciência moderna e, logo, a fundação de uma nova pedagogia
apropriadora do conhecimento a partir da educação crítica do conhecimento transformador da
realidade socioambiental como processo de reconstrução da relação entre pessoas, sociedade
e meio ambiente. Sob uma ética de responsabilidade voltada à sustentabilidade
socioambiental. Nesta perspectiva o conhecimento teórico-conceitual: é a compreensão de
ambiente como conjunto de inter-relações dos seres humanos entre si no âmbito social e
destes com a natureza não humana, ou seja, meio natural. Nessa perspectiva, a
sustentabilidade favorece a construção de processos coletivos na construção de um mundo,
socioambiental sustentável. Onde todos os sujeitos possam usufruir da qualidade de vida.
Contudo, os diversos atores sociais são convocados a reflexão-ação quanto os fundamentos
metodológicos da educação ambiental dentro do processo educativo não cimento no âmbito
escolar, mas de amplitude social. Chega-se a conclusão que a educação ambiental necessita de
uma abordagem interdisciplinar entre as diferentes especialidades do saber todas atuando de
forma humaniza/transversal, de valorização dos diferentes atores co-responsáveis na
efetivação de uma sociedade sustentável, levando em conta as diversidades e o bem estar
social.
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A EDUCAÇÃO AMBIENTAL RURAL – UMA PROPOSTA PARA A FORMAÇÃO DE UM TRABALHO
AGRÍCOLA AMBIENTALMENTE SUSTENTÁVEL.
Fabiane Malakowski de Almeida Wentz 1, Toshio Nishijima 2
1 Aluna do Curso de Especialização em
[email protected]
2 Prof. Dr., DER/CCR/UFSM, [email protected]
Educação
Ambiental
,
UFSM,
Saneamento ambiental, poluição, solos, águas, meio rural.
Atualmente a questão ambiental tornou-se uma preocupação global e passou a fazer parte das
negociações nacionais e internacionais. Um dos principais problemas enfrentados pela
população brasileira é a falta de saneamento e de cuidados com a qualidade das águas e dos
solos, principalmente no meio rural, onde não existe nenhum tipo de controle específico, ou
quando existe, o controle é realizado de modo não sistemático, sendo acionado apenas
quando aparece algum problema de saúde na comunidade. A poluição das águas e do solo
aumentam a cada dia devido a presença de resíduos de materiais orgânicos e inorgânicos, de
origem animal ou humana, aumentando cada vez mais a contaminação pela falta de
saneamento e cuidados do homem que prejudicam as formas de vida e seu desenvolvimento
regular. O uso apropriado do saneamento é essencial para a prevenção de risco à saúde
pública, estando ligada a fatores possíveis e indesejáveis de ocorrerem em áreas urbanas e
rurais, podendo assim serem minimizados ou eliminados. A minimização de resíduos e de
fontes de contaminação leva a uma mudança de paradigma, pois constituem um novo conceito
de gerenciamento ambiental trazendo uma nova maneira de combater os impactos negativos
de suas atividades sobre o meio ambiente, atendendo a legislação ambiental. Os principais
fatores que regem o aumento de produção de resíduos nas áreas rurais é o aumento da
produção incentivada pelo aumento de renda percapita, para atender as necessidades do
mundo atual. Assim, o pequeno e grande produtor tentam buscar em locais inapropriados
formas de aumentar sua produtividade e muitas vezes usando estratégias que podem ser
devastadoras para o meio ambiente, podendo assim poluir o solo, a água e o ar. O saneamento
rural tem sido tema de grande preocupação, principalmente na região das Missões. A falta de
atenção dos órgãos públicos com as comunidades rurais está colocando em risco a saúde da
população rural da região missioneira do Rio Grande do Sul. Neste contexto, percebe-se a
importância da sensibilização das comunidades rurais, quanto aos cuidados com a sua saúde e
a importância da preservação dos solos e das águas frente às questões de saneamento.
Promover a educação ambiental rural possui como principal objetivo orientar os agricultores a
mudar ou minimizar algumas atitudes diárias que por desconhecimento acabam tornando-se
prejudicial para o ambiente e arriscando a saúde da população local, promovendo assim, a
consciência social e ecológica nestas comunidades. O meio rural possui carência de
informações. O meio mais utilizado pelos moradores destas localidades ainda é o rádio e a
escola. Assim, mostra-se uma grande necessidade de se trabalhar a educação ambiental de
forma inovadora e atraente, onde a utilização de recursos diferenciados e simples, fazem toda
a diferença para o trabalho dos educadores ambientais para o público alvo. É necessária a
intensificação dos programas de educação ambiental nessas localidades através da escola,
grupos, centros e comunidades. Os solos e as águas nas áreas rurais são muito utilizados para
produção agropecuária. Estas atividades são essenciais para a vida de toda a população urbana
e rural, sendo impossível impedir o uso e exploração desses recursos. Portanto, são necessárias
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a execução de programas de melhoramento das condições de saneamento e cuidados com o
meio ambiente no meio rural. A educação ambiental é um tema muito importante e que deve
ser trabalhada também nas comunidades rurais, sensibilizando, resgatando valores, culturas e
hábitos nas questões ambientais que podem mudar ou retardar a atual crise ambiental que
presenciamos e a que prevemos. Se os órgãos públicos responsáveis e comunidades
trabalharem juntas, com certeza teremos um interior mais rico, mais saudável e
ambientalmente sustentável.
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RESIDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS PERIGOSOS NO SETOR METAL-MECÂNICO
Fernanda Sampaio da Silva19, Mauro Kumpfer Werlang20
1
Mestranda, Programa de Pós-graduação em Geografia e Geociências, Centro de Ciências
Naturais e Exatas, Universidade Federal de Santa Maria ( [email protected])
1
Orientador, Professor Adjunto do Departamento de Geociências da Universidade Federal de
Santa Maria. ([email protected])
Palavras-chave: Resíduos sólidos, indústria, meio ambiente
A indústria foi uma das responsáveis pelas grandes transformações urbanas, pela multiplicação
de diversos ramos de serviços que caracterizam a cidade moderna e pelo desenvolvimento dos
meios de transporte e comunicação, que, nacional ou mundialmente, interligaram as regiões.
Foi responsável também pela maior produtividade, pela conseqüente elevação da produção
agrícola e pelo êxodo rural. Além disso, introduziu um novo modo de vida e novos hábitos de
consumo, criou novas profissões, promoveu uma nova estratificação da sociedade e uma nova
relação desta com a natureza. Algumas tecnologias existentes hoje no mercado trazem grandes
problemas ao meio ambiente. Aliado a esse avanço desenfreado de produção e consumo,
pode-se mencionar os riscos dos resíduos sólidos industriais e suas conseqüências para a saúde
e ao meio ambiente, desde a escala local até a global. Para que se possa reduzir a geração de
resíduos sólidos industriais, é necessário que haja um processo de gestão para a minimização
de resíduos durante o processo produtivo e/ou, quando possível, substituir o material utilizado
por outro que tenha mais facilidade de ser reciclado. A reciclagem é um elemento importante
para contribuir com a minimização de resíduos em lixões e aterros sanitários, reduzindo os
impactos ambientais. Assim, a geração e a deposição dos resíduos sólidos industriais em locais
inapropriados constituem um problema ambiental e, por isso, seu gerenciamento deve ocorrer
de forma correta para que não comprometa o meio ambiente. O controle do
acondicionamento, armazenamento e destinação final dos resíduos sólidos perigosos, devem
ocorrer conforme as legislações correspondentes para os diversos tipos de resíduos. Conforme
a norma ABNT – NBR 1004 de 2004, os resíduos podem ser classificados em Classe I quando se
trata de resíduos sólidos perigosos; Classe II são os resíduos não perigosos; Classe II A não
inertes e Classe II B inertes. Os resíduos perigosos ou classe I são classificados pelo seu grau de
risco a saúde pública. Os resíduos sólidos gerados devem ser controlados nas indústrias, pois
fazem parte do licenciamento pelo órgão ambiental competente. Por isso, para que esse órgão
tenha conhecimento dos resíduos gerados, o CONAMA dispõe de uma resolução com o
objetivo de inventariar os resíduos sólidos gerados em todo o país, para que seja elaborado o
Plano Nacional para Gerenciamento de Resíduos Sólidos Gerados. O inventário é elaborado a
partir de informações como quantidade, formas de acondicionamento e armazenamento e
destinação final, enviadas trimestralmente ao órgão estadual competente (Resolução CONAMA
Nº 313/2002). O presente trabalho tem como objetivo contribuir para que a sociedade tenha
conhecimento dos riscos que esses resíduos podem acarretar ao meio ambiente e a saúde
pública.
19
Mestranda, Programa de Pós-graduação em Geografia e Geociências, Centro de Ciências Naturais e Exatas, Universidade
Federal de Santa Maria ( [email protected])
20
Orientador, Professor Adjunto do Departamento de Geociências da Universidade Federal de Santa Maria.
([email protected])
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
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114
PLANO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL NOS ASSENTAMENTOS DO MUNICÍPIO DE CAPÃO DO
CIPÓ/RS
Jessica Taborda21, Tuani Lopes Bergoli22, Mariana Taina Maas Prates23, Paulo Roberto
Cardoso da Silveira24, Cicero João Malmann Genro25
1
Acadêmica do curso de zootecnia da UFSM [email protected]
Acadêmica do curso de zootecnia da UFSM [email protected]
1
Acadêmica do curso de zootecnia da UFSM [email protected]
1
Orientador, Dr. em Ciências Humanas, atualmente Prof. Assistente do Depto. D
e Educação Agrícola e Extensão Rural (DEAER), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM),
RS, Brasil, [email protected]
1
Eng. Florestal e acadêmico do curso de especialização em educação do campo e agricultura
familiar camponesa e bolsista de pós graduação do programa SOMAR.
[email protected]
1
Palavras-chave: Agricultura familiar, Educação ambiental, Sustentabilidade.
O presente trabalho aborda um plano de compensação ambiental (PCA), cujo o objetivo maior
é a recuperação de áreas que foram degradadas nos assentamentos do município de Capão do
Cipó/RS/Brasil. Diante de um projeto de um moinho colonial em um dos quatro assentamentos
do município a Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roesler (FEPAM) fez a
exigência do mencionado PCA. A recuperação dessas áreas traz como prioridade três ações: a
implantação de Viveiro de mudas de árvores nativas, incluindo as frutíferas; a Recomposição
de áreas degradadas com espécies nativas em áreas de voçorocas e matas ciliares; proteção de
nascentes e o cercamento de APPs ou reservas Legais, as referidas ações são realizadas a partir
de uma interação da universidade com a comunidade, processo eminentemente educativo. A
metodologia utilizada foi buscar a participação dos agricultores assentados, extensionistas e o
poder executivo municipal onde estes formam um grupo gestor do PCA. Neste grupo são
tomadas todas as decisões como a definição que a implantação desse plano de compensação
não só contemplaria a dimensão ambiental, mas também a econômica e a social. Sendo assim,
ficou definido que se fizesse a instalação de um viveiro que produzisse mudas para
recomposição florestal e gerasse renda às famílias; decidiu-se pela instalação de unidades
experimentais sobre sistemas agro-silvi-pastoris, já que esta alternativa visa um manejo mais
adequado aos ecossistemas locais e dialoga com a principal atividade econômica, a produção
de leite; também, decidiu-se pela implantação de quintais de frutas nativas adaptadas á região;
a realização de todas essas atividades acontecem ao mesmo passo que se efetiva a
recuperação de áreas degradadas. Com a implantação desse projeto e o envolvimento não só
de inúmeros setores da UFSM, mas também de instituições parceiras, caracterizou-se um
processo que promove a criação de um elo entre o conhecimento cientifico e o conhecimento
popular para a então esperada construção sócio-ambiental.
21
Acadêmica do curso de zootecnia da UFSM [email protected]
Acadêmica do curso de zootecnia da UFSM [email protected]
Acadêmica do curso de zootecnia da UFSM [email protected]
Orientador, Dr. em Ciências Humanas, atualmente Prof. Assistente do Depto. D
e Educação Agrícola e Extensão Rural (DEAER), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), RS, Brasil, [email protected]
25
Eng. Florestal e acadêmico do curso de especialização em educação do campo e agricultura familiar camponesa e bolsista de pós graduação do programa SOMAR.
[email protected]
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23
24
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ISSN: 2236-1154
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LAJEADO FORTALEZA, UMA PROPOSTA DE GESTÃO AMBIENTAL
José Ricardo Tarasconi¹, Mário Nowicki², José Cláudio Secchi Motta³, Jussara Fripp¹¹, Saul Lopes
do Amaral²²
Palavras-chave: sucessão natural, recomposição de APP, biodiversidade, conscientização.
O Lajeado Fortaleza, afluente da barragem do Passo Real, tem sua nascente muito próxima do
perímetro urbano do município de Fortaleza do Valos. Toda esta região, incluindo o Lajeado,
era coberta por densa vegetação nativa. O sistema de cultivo adotado na região, baseado na
produção de grãos, foi paulatinamente substituindo a vegetação nativa por lavouras. As áreas
de preservação permanente (APPs), passaram também a ser incorporadas ao sistema
produtivo predominante. Esta situação, cerca de 6 anos atrás, começou a constituir-se motivo
de preocupação para educadores, alunos, administradores, lideranças municipais,
extensionistas, agricultores e alguns munícipes. Em 2006, durante a semana do meio ambiente
( dias 18 e 19 de junho),aconteceu o plantio de 600 mudas de árvores nativas junto à mata
ciliar do Lajeado Fortaleza. Os trabalhos foram realizados em parceria com o COMPAM
(Conselho Municipal do Meio Ambiente), Secretaria de Agropecuária, Meio Ambiente e
Turismo, EMATER/RS – ASCAR, Escola 18 de Abril, Escola João Soares de Barros, Escola Santa
Cruz e Escola Leopoldo Meinen com concordância do proprietário Sr. Luiz Ravanello Sobrinho.
Como a maciça maioria das experiências de plantio de mudas nativas, começou-se a observar
que um percentual muito alto não conseguiu sobreviver. A própria Escola já havia intentado
uma ação similar há anos atrás, sem sucesso. Nesse momento o escritório municipal da
EMATER/RS-ASCAR, Secretaria Municipal de Agropecuária, Meio Ambiente e Turismo passaram
a analisar esta situação e começaram a defender a idéia de recuperação de áreas
desprotegidas degradadas não mais a partir do plantio de mudas, mas adotando a idéia de
sucessão natural. Neste processo, o esforço realizado foi no sentido de conscientizar os
agricultores da necessidade de isolamento da área. É este isolamento que permite,
naturalmente, a recomposição da vegetação característica do local seguindo sua sequência
natural. Entende-se que o ambiente degradado em que encontram-se instaladas as lavouras e
demais culturas e criações, dentro de um sistema convencional de produção, são nocivas ao
estabelecimento de plantas nativas que ocorrem em momentos sucessionais de clímax, dentro
de uma mata nativa. Isto porque, as condições de solo (químicas, físicas e biológicas) e clima
(temperatura, umidade e insolação) não são adequadas ao estabelecimento destas espécies. A
lógica da sucessão natural nos diz que aquelas plantas conhecidas como pioneiras são
responsáveis pela estabilização do meio para a instalação dos próximos estádios sucessionais.
O objetivo deste trabalho é a recuperação das áreas de preservação permanentes, de forma
natural, tendo como única intervenção antrópica o seu isolamento. Esta metodologia permite
uma velocidade de recuperação e uma biodiversidade similar e até superior àquelas onde há
intervenção humana.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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"[...] DO RIO ATÉ OUTRO RIO // DO OUTRO RIO A OUTRO RIO [...] TODA ÁGUA É MESMO
ÁGUA E SÓ”26: ELEMENTOS PARA DISCUTIR OS FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Julia Rovena Witt2, Tiago Fonseca dos Santos3
2 Licenciada e Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS). Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental da Universidade
Federal do Rio Grande (PPGEA/FURG). Contato: [email protected]
3 Licenciado em História pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Mestrando no
Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental na mesma Universidade (PPGEA/FURG).
Contato: [email protected]
Palavras-chave: Água; Geopolítica; Educação Ambiental
O presente texto tem por objetivo discutir alguns elementos dos fundamentos da Educação
Ambiental (EA), na perspectiva da aproximação entre as Ciências Naturais e as Ciências
Humanas, a partir de um tema recorrente na sociedade contemporânea: a água. Apreendendoa enquanto um bem comum, procura indicar possibilidades pedagógicas desde a emergência
das reflexões acerca da categoria meio ambiente. Para tanto, delimita-se, analisa-se e refletese sobre a água enquanto tema para o debate da EA, em diferentes perspectivas, desde seu
valor intrínseco, como elemento presente na natureza e constituinte de todos os seres vivos,
até questões estruturais e geopolíticas, perpassando pelo debate a respeito das concepções da
água como “recurso” e como “bem comum”, todas como escopo de atividades que
problematizem a acessibilidade ao referido bem, a fim de se investigar possíveis artefatos
culturais à construção de práticas pedagógicas. Assenta-se, para isso, em um exercício teórico
em obras referências da EA com o intuito de buscar subsídios para sistematizar os possíveis
sucessos de atividades por estas perspectivas orientadas. Portanto, indica-se que a interação
dos conhecimentos técnicos destes dois campos do conhecimento, mantidas as suas
especificidades e objetivos, como fecundo exercício para a construção de linguagens didático
pedagógicas que abarquem a temática de forma crítica e complexa, e compreendida dentro de
uma intrincada rede de relações em que não há dissociação entre seres humanos e natureza,
permite um amplo espectro de ações educativas que problematizem as categorias em questão.
Bolsas CAPES/DS2 e CAPES/REUNI3.
1
“Água”, de Arrigo Barnabé e Arnaldo Antunes.
26
“Água”, de Arrigo Barnabé e Arnaldo Antunes.
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ISSN: 2236-1154
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AS RELAÇÕES DE AFETIVIDADE, ESTÉTICA E IMAGINAÇÃO NA CONSTITUIÇÃO DO
ESPECTADOR DE AUDIOVISUAIS
Karine Ferreira Sanchez27, Saionara Figueiredo28
1
1
Mestranda do Programa de Pós Graduação em Educação Ambiental, FURG.
Mestranda do Programa de Pós Graduação em Educação Ambiental, FURG.
Palavras chave: Educação Ambiental; Afetividade; Audiovisual.
Este texto faz uma relação de alguns conceitos trabalhados na disciplina de Abordagem SócioHistórica da Educação Ambiental, iluminada pelas idéias vigotskianas, e minha pesquisa, da
linha não-formal, que está em andamento sob o título de “Animais em Situação de Risco: O
Papel da Educação Ambiental para Qualidade de Vida dos Animais Domésticos Urbanos”,
orientada pela Profª Drª Virginia Machado, e na qual está sendo utilizada a metodologia da
Mandala Reflexiva. O texto usado na revisão bibliográfica é “Introduzindo a afetividade na
reflexão sobre estética, imaginação e constituição do sujeito”. Na pesquisa que está sendo
realizada o audiovisual tem um papel fundamental pois funcionará como um registrador da
mesma, e como um sensibilizador para as questões abordadas. O objetivo deste texto é aliar as
idéias percebidas no texto de Bader Sawaia, com as possibilidades pedagógicas do vídeo, como
objeto instigador das emoções e transmissor direto de informações. A justificativa se dá na
relação possível entre a concepção de constituição e subjetividade do sujeito, de Vigotski, com
as possibilidades do vídeo diante do espectador. O audiovisual, nesta concepção transcende
sua arte intrínseca para perpetuar sua ação na percepção humana, no que tange à afetividade,
estética e imaginação, associando a capacidade sensível do sujeito à sua própria constituição
como sujeito livre.
27
28
Mestranda do Programa de Pós Graduação em Educação Ambiental, FURG.
Mestranda do Programa de Pós Graduação em Educação Ambiental, FURG.
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ISSN: 2236-1154
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RIACHOS DEGRADADOS: ABORDAGEM DO PROBLEMA NA ESCOLA POR MEIO DA EDUCAÇÃO
AMBIENTAL
Laísa Wociechoski Cavalheiro¹; Toshio Nishijima²
¹ Estudante do Curso de Especialização em Educação Ambiental, Universidade Federal de Santa
Maria – UFSM, autora, [email protected];
² Professor Doutor do Departamento de Engenharia Rural – DER / Centro de Ciências Rurais –
CCR / Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, orientador, [email protected].
Palavras-chave: Riachos degradados, situação de estudo, Educação Ambiental.
Os riachos são ambientes suscetíveis a impactos antrópicos negativos e precisam ser
preservados. A Educação Ambiental, se contextualizada e transdisciplinar, proporciona a
reflexão crítica sobre as questões socioambientais de uma comunidade e possibilita subsídios à
sensibilização dos sujeitos, por suas experiências e aprendizagens, à preservação dos recursos
naturais. Assim, a análise das questões dos riachos degradados intermediada pela Educação
Ambiental nas escolas, objetivo geral desta pesquisa, é necessária à sensibilização dos
estudantes à preservação dos riachos. Os objetivos específicos são: propor estratégias à
reflexão crítica do tema riachos degradados; entender a importância da preservação dos cursos
d’água; desenvolver um estudo de caso com estudantes do primeiro ano do Ensino
Fundamental do Centro de Educação Básica Francisco de Assis (EFA) sobre atitudes que
minimizem impactos negativos aos riachos degradados. A metodologia empregada consistiu no
desenvolvimento de uma Situação de Estudo como estratégia de ensino contextualizada,
investigativa e questionadora, que possibilitou vivências práticas, entre as quais, dinâmica,
trilha ecológica e reflexões críticas embasadas nas relações dialógicas sobre as questões dos
riachos degradados. As atividades aconteceram de maio a junho de 2011 e oportunizaram aos
estudantes analisar e repensar sua relação com a natureza e postura frente à preservação dos
riachos. Conclui-se que as Situações de Estudo são estratégias significativas às abordagens de
Educação Ambiental nas escolas e que os trabalhos na EFA sensibilizaram os estudantes à
preservação da integridade dos ecossistemas de riacho e à proteção da sua biodiversidade.
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PERCEPÇÃO AMBIENTAL DE ALUNOS DO CURSO PROFISSIONALIZANTE DE PANIFICAÇÃO PROEJA FIC, Cacequi (RS).
LARA MARGARIDA DA SILVEIRA ACOSTA1, JUMAIDA MARIA ROSITO2
1 Especialista em Educação Ambiental pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), RS,
Brasil.
2 Prof. Adjunto do Departamento de Biologia, Centro de Ciências Naturais e Exatas, UFSM, RS,
Brasil.
Palavras-chave: EJA; Ciências Naturais; Educação Ambiental
Esse trabalho teve como objetivo avaliar o grau de ecoalfabetização de alunos do Curso
Profissionalizante de Panificação, modalidade Educação para Jovens e adultos (EJA), de uma
escola pública do município de Cacequi (RS, Brasil); com isso, espera-se contribuir para a
melhoria da qualidade das aulas de Ciências Naturais do Curso e com a ampliação da
consciência ambiental de seus alunos. O instrumento utilizado foi a aplicação, em aula, de um
questionário fechado abordando questões variadas da área ambiental, mas que privilegiava
aqueles assuntos divulgados pelos meios mais facilmente acessados pela população, como
televisão e jornais; da mesma forma, foi dado destaque aos temas de interesse nacional e
regional. A análise das respostas evidenciou que, em sua maioria, os alunos desconhecem as
questões ambientais abordadas pelo questionário, mesmo aquelas que estão presentes no seu
dia a dia. Torna-se assim evidente, a necessidade de interferência por parte da escola no
sentido de levar informação e de estimular uma atitude mais participativa de seus alunos,
dando a eles a oportunidade de tornarem-se cidadãos ecoalfabetizados e comprometidos com
seu mundo.
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PROJETO REVITALIZACÃO DOS RIOS DE ERECHIM: PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Cherlei Marcia Coan, Heraldo Baialardi Ribeiro,Jessica Maria Jemiczak, Luciana Inteker, Marcio
Freschi, Queli Giaretta, Rosane Menna Barreto Peluso1
1Instituto Sócio Ambiental Vida Verde - ELOVERDE®
Rua Adolfo Hofstaeter, 86 Erechim RS CEP 99700-000
e-mail: [email protected]
Palavras-chave: Educação Ambiental, revitalização dos rios, sensibilização social
O projeto Revitalização dos Rios de Erechim nasceu da demanda da Vara das Execuções
Criminais e Ministério Público Estadual - Comarca de Erechim, RS, junto a Eloverde e foi
realizado no período de setembro de 2010 a julho de 2011. O tema “revitalização de rios” tem
como objetivo principal INICIAR a revitalização dos rios através do mapeamento de cenários,
educação ambiental da sociedade civil e limpeza física dos rios Tigre, Suzana e Dourado de
Erechim. Associou o aspecto ambiental com o aspecto social uma vez que incluiu prestadores
de serviços comunitários da Vara de Execuções Criminais – PSC-VEC. A área de interesse deste
projeto, formada pelos rios Tigre, Suzana e Dourado, situa-se ao norte do estado do Rio Grande
do Sul, região conhecida como Alto Uruguai, corresponde a Bacia do Paraná, sendo que os rios
Suzana e Dourado deságuam no rio Uruguai. A bacia do rio Tigre abriga quase em sua
totalidade a zona urbana, tem suas nascentes no espaço urbano de Erechim, está canalizado
em grande parte de seu trecho, e junto com o Rio Campo formam o Apuaê Mirim que também
deságua no Rio Uruguai. Absorve todo o lançamento de esgoto doméstico e industrial da
cidade sem o devido tratamento prévio. A concepção do programa de educação ambiental
partiu de pesquisa para identificar as percepções de meio ambiente da comunidade
erechinense bem como as medidas adotadas na gestão doméstica da água e do lixo. Com os
resultados da pesquisa o passo seguinte foi a elaboração do programa de educação ambiental
que definiu as ações a serem desenvolvidas, embasadas na Resolução Conama nº 422, de 23 de
março de 2010, que estabelece diretrizes para as campanhas, ações e projetos de Educação
Ambiental e conforme a Política Nacional de Educação Ambiental - Lei Federal nº 9.795 de 27
abril de 1999. A partir de então foi elaborado o material de identidade visual e conteúdo
pedagógico que deram suporte as diferentes estratégias metodológicas que englobaram:
oficinas para lideranças comunitárias, entidades, professores e sociedade civil sobre O Uso
Racional da Água e A Separação do Lixo Doméstico; Exposições em empresas; Campanhas em
bancos, padarias, restaurantes, supermercados, postos de saúde, ônibus urbanos, Cursos,
Palestras e Eventos. Este processo de educação ambiental gerou a mobilização da sociedade
civil e do poder público municipal na percepção e discussão das questões ambientais,
sobretudo através dos meios de comunicação (TV, rádio, jornal) que potencializaram e
facilitaram esta discussão. Foram realizadas 63 oficinas temáticas com os temas água e lixo, 17
ações em restaurantes e padarias, 6 ações em agências bancárias, 24 exposições em empresas
e feira regional, totalizando em 132 ações de Educação Ambiental atingindo um público de
211.000 pessoas, 37 voluntários treinados e 1.165 horas voluntarias.Todo o trabalho foi
desenvolvido voltado para o público adulto do espaço urbano. O projeto sócio ambiental
Revitalização dos Rios de Erechim trouxe a questão ambiental para o conhecimento e debate
público da realidade local e incentivou a construção de políticas públicas locais para a solução
de problemas locais, promoveu a experimentação e inovação metodológicas aplicadas e
medidas no processo de educação ambiental. É fundamental dar continuidade ao programa já
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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experimentado que se mostrou consistente e apresentou como resposta a sensibilização da
sociedade quando esta se deparou com imagens da realidade local. Cabe salientar que o
programa de educação ambiental do projeto Revitalização dos Rios de Erechim foi premiado
em segundo lugar no Brasil em chamada pública para seleção de práticas inovadoras em
revitalização de bacias hidrográficas pelo Ministério do Meio Ambiente em 2010.
Agente financiador: Conselho Federal Gestor da Defesa de Direitos Difusos – CFDD-SDE - MJ
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AGROECOLOGIA NA ESCOLA: DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES AGROECOLÓGICAS NA
REDE PÚBLICA DE ENSINO DE CACHOEIRA DO SUL/RS
Liliane Costa de Barros – Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)[email protected]
Gabriela Dambros – Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) –
[email protected]
Orientadora: Profa. Ms. Dilma Terezinha Moraes Machado – ULBRA Cachoeira do Sul [email protected]
Palavras–chave: Agroecologia; Hortaliças; Higiene.
O presente trabalho relata a experiência realizada na Escola Estadual de Ensino Fundamental
Angelina Salzano Vieira da Cunha, localizada no município de Cachoeira do Sul/RS, na qual
teve-se como objetivo principal desenvolver, juntamente com os educandos, atividades que
utilizassem técnicas agroecológicas. Metodologicamente o trabalho estruturou-se em etapas. A
primeira etapa refere-se à fundamentação das bases teóricas, que subsidiaram a definição dos
conceitos norteadores da pesquisa. Posteriormente, foram desenvolvidas as atividades com
uma turma de 7ª série do Ensino Fundamental, durante um semestre letivo, visando
conscientizar, sensibilizar e preparar os alunos para as temáticas agroecológica, ecológica e
ambiental, adequando a vivência de práticas integradoras (relacionadas ao uso e manejo
adequado do solo) e os resíduos orgânicos. A plantação de hortaliças, plantas medicinais e
condimentos foram importantes para desenvolver a capacidade de trabalho em equipe,
espírito cooperativo e responsabilidade, ao passo que enfatizou-se a importância da higiene,
respeito, recuperação de solos e alimentação alternativa. As atividades desenvolvidas
apresentaram ótimos resultados, uma vez que os alunos encontravam-se motivados e
engajados na prática de manejo da horta. Os valores agroecológicos construídos ultrapassaram
o ambiente escolar, pois os alunos levaram o conhecimento para suas residências
disseminando a idéia de agricultura sustentável para sua comunidade.
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ATIVIDADES LÚDICAS: UMA ALTERNATIVA PARA TRABALHAR EDUCAÇÃO AMBIENTAL COM
CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO ABRIGO MUNICIPAL DE SÃO GABRIEL, RS
Marcela Saldanha Pires, Litiele César da Cruz, Otávio Lavarda Pivotto; Suélen da Silva Alves1
Ulrika Arms2
1
Acadêmicos do Curso de Ciências Biológicas, Campus São Gabriel, Universidade Federal do
Pampa (UNIPAMPA). [email protected].
2
Professora da disciplina Estágio Curricular III, Curso de Ciências Biológicas, Campus São
Gabriel, Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), Orientadora.
Palavras-chave: Atividades lúdicas, educação ambiental, crianças e jovens, vulnerabilidade
social.
A utilização de atividades lúdicas constitui ferramenta importante para trabalhar educação
ambiental com crianças e jovens, principalmente quando estão inseridos em uma realidade
social carente e, muitas vezes, sem acesso a informações. Este trabalho teve como objetivo
facilitar às crianças residentes no Albergue Municipal e Abrigo Temporário Dom Félix de Azara,
município de São Gabriel, a compreensão dos problemas existentes no meio ambiente
causados pela presença humana, buscando repensar e avaliar nossas atitudes diárias e as suas
conseqüências para o meio, ensinando algumas formas de reutilizar o lixo. Para isso, foram
realizadas três atividades distintas: um teatro de fantoches que abordava temas como a
importância da água, a poluição, a preservação da natureza e a reciclagem, nesta atividade
solicitou-se às crianças que realizassem um desenho sobre seus conhecimentos em relação ao
espaço em que vivem. No segundo momento foi realizada uma oficina de confecção de
brinquedos com materiais recicláveis. A terceira atividade realizada foi à trilha ecológica,
aplicada na quadra de esportes do abrigo. Por meio da primeira atividade foi possível perceber
que os envolvidos já possuíam um conceito de meio ambiente, ainda, após o teatro, surgiram
nos desenhos elementos que anteriormente não haviam sido observados. Os envolvidos na
segunda atividade adoraram os modelos de brinquedos, houve interesse de todos em
confeccioná-los, também observou-se que cada criança teve uma preferência especial, por um
brinquedo específico. A trilha ecológica foi a atividade que mais teve envolvimento por parte
das crianças, acreditamos que a maior participação nessa atividade pode estar relacionada ao
fato de ser um jogo de distração, envolvendo disputas entre os participantes, em que as
crianças assumem o papel da peça do jogo. Concluiu-se que são muitas as maneiras de
trabalhar a Educação Ambiental com crianças e pré-adolescentes em vulnerabilidade social,
sem que esta necessite ser de maneira formal, podendo utilizar o cotidiano onde as crianças
estão inseridas, ou seja, a educação ambiental pode ser trabalhada com diferentes idades,
sendo esta abordada de forma simples e lúdica.
1
Acadêmicos do Curso de Ciências Biológicas, Campus São Gabriel, Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA).
[email protected].
2
Professora da disciplina Estágio Curricular III, Curso de Ciências Biológicas, Campus São Gabriel, Universidade Federal do
Pampa (UNIPAMPA), Orientadora.
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA INSTALAÇÃO DE UMA UHE NA REGIÃO NOROESTE DO RS:
PROGRAMA ESTRATÉGICO OU CUMPRIMENTO DE METAS?
Marlise Sozio Vitcel1, ToshioNishijima2
1 Aluna do Curso de Especialização em Educação Ambiental , UFSM, [email protected]
2 Prof. Dr., DER/CCR/UFSM, [email protected]
Palavras-chave: Usina Hidrelétrica; Educação Ambiental; Crise Energética; Desenvolvimento
Sustentável.
Esta investigação estudou ações de educação ambiental na instalação de uma usina
hidrelétrica na Região Noroeste do RS. A partir da reflexão teórica sobre: a problemática
energética e ambiental, o desenvolvimento sustentável e a educação ambiental nesse
processo, esta investigação analisou a proposta de educação ambiental implantada no
processo de instalação da usina hidrelétrica São José, no que concerne aos seus propósitos e a
sua efetivação. A pesquisa se caracterizou por sua natureza qualitativa, constituindo-se em
uma investigação exploratória e descritiva. Quanto aos meio empregou-se, nesta investigação,
a pesquisa bibliográfica, a coleta dos dados primários que foi feita mediante entrevistas e
consulta em fontes secundárias, em documentos da UHE e em sites oficiais. O tratamento dos
dados realizou-se por análise de conteúdo. A investigação caracteriza-se também como um
estudo de caso. Delineando as discussões em torno da geração de energia, verifica-se que as
hidroelétricas cumprem um papel importante, dada a sua capacidade de geração de recursos e
o fato deste ser um dos mais limpos – se comparado às fontes fosseis, por exemplo – no
entanto, não se discute o porquê da demanda energética ser sempre crescente, não se discute
o uso racional e eficiente da energia. A partir das reflexões do referencial teórico e da análise
do programa de educação ambiental desenvolvido pelo empreendimento estudado, percebese que a educação ambiental teve uma relevância parcial no contexto da construção da
barragem e no rol dos programas ambientais desenvolvidos.
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COLETA SELETIVA EM SANTA MARIA: QUAL A REALIDADE DA TRIAGEM E COLETA DOS
RESÍDUOS NAS RESIDÊNCIAS
Michele Soares Quadros29, Isis Samara Ruschel Pasquali30
1
Administradora, especialista em gestão de negócios e aluna do curso Técnico em Meio
Ambiente, do Colégio Politécnico da UFSM – [email protected].
1
Professora orientadora. Bióloga, educadora ambiental e mestre em Engenharia de Produção.
Docente do Colégio Politécnico da UFSM – [email protected].
Palavras-Chave: resíduos, responsabilidade social, lei dos resíduos sólidos, triagem, coleta
seletiva, poluição ambiental.
O hábito de descartar resíduos em qualquer lugar, sem preocupação nem regramento, é
característico dos humanos. Em muitos países a correção desse mau hábito já é realidade há
muito tempo, mas para a maioria dos brasileiros o descarte de seus detritos em locais como
ruas, calçadas, terrenos baldios ou em recursos hídricos, segue sendo um hábito normal e
corriqueiro. A explicação para esta maneira de pensar do povo baseia-se no fato de que,
colocando seu descarte em lugares públicos, é dever de alguém o recolher; alguém contratado
pelo governo para essa função, portanto, caracterizando a responsabilidade de sua ação e da
conseqüência do ambiente estar ou não limpo, ao governo. Essa transferência de
responsabilidade – pois se sabe que, por lei, quem produz é responsável por seu resíduo até o
descarte final – é algo danoso ao ambiente e dificulta muito a tentativa de mudança de hábitos
que são propostas por coletas seletivas, por exemplo. Em vista da necessidade de um
regramento maior sobre tais atitudes, em nível nacional, foi criada a Lei Federal nº 12.305, em
02 de agosto de 2010, que estabeleceu a Política Nacional dos Resíduos Sólidos no Brasil, que
prevê, entre outros assuntos, a responsabilidade compartilhada na gestão dos resíduos, entre
governo, prefeitura, empresas e sociedade, algo que certamente está sendo um dos grandes
desafios enfrentados pelos gestores de todo o Brasil, visto que, para a existência de êxito no
que se idealiza, as mudanças deverão iniciar nas residências dos milhares de brasileiros, com a
adequada separação e acondicionamento de materiais, isto é, mudança de um hábito cultural
muito antigo e cômodo. Nos grandes centros urbanos e em algumas das principais cidades do
país a população já realiza a triagem de seus rejeitos, para a coleta seletiva existente, mas a
realidade dos municípios de médio e pequeno porte, onde se enquadra a cidade de Santa
Maria/RS, é a de estar “engatinhado” neste quesito. No intuito de contribuir com a Educação
Ambiental que se faz necessária em Santa Maria, o presente trabalho tem por objetivo geral
abordar de maneira sucinta os principais problemas ambientais e socioeconômicos
relacionados à coleta seletiva de tal município, e os obstáculos existentes na separação dos
resíduos nos domicílios, apontando possíveis soluções para o caso.
29
Administradora, especialista em gestão de negócios e aluna do curso Técnico em Meio Ambiente, do Colégio Politécnico da
UFSM – [email protected].
30
Professora orientadora. Bióloga, educadora ambiental e mestre em Engenharia de Produção. Docente do Colégio Politécnico
da UFSM – [email protected].
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AÇÕES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL REALIZADAS NO ÂMBITO DE TRÊS UNIDADES DE
CONSERVAÇÃO DO RIO GRANDE DO SUL
Mônica Pissatto1, Ana Maria Thielen Merck, Cibele Rosa Gracioli
[email protected]
Palavras-chave: Unidades de Conservação; Educação ambiental; legislação ambiental; gestão
ambiental.
As Unidades de Conservação (UCs) são reservas criadas pelo estado com os objetivos principais
de proteção e uso sustentável dos recursos naturais e manutenção da biodiversidade, dentre
outros também tem o objetivo de favorecer condições e promover a educação ambiental e a
interpretação ambiental. (BRASIL, 2000). O objetivo desta pesquisa foi obter dados sobre a
efetividade de ações de educação ambiental (EA) dos programas de gestão das Florestas
Nacionais (FLONAS) de Passo Fundo e de São Francisco de Paula e da Área de Proteção
Ambiental (APA) de Ibirapuitã no RS. Foi realizada uma análise do conteúdo de questionários,
com questões abertas, realizado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade no ano de 2008, visando obter informações sobre os processos educativos em
curso no Instituto. O desenvolvimento de ações de EA iniciou recentemente nas UCs de Passo
Fundo e de Ibirapuitã (2003 e 2004) e foram realizadas pelos respectivos gestores. Estes
gestores possuem formação relacionada a EA no processo de gestão ambiental, o que
contribuiu para o enfoque atual de suas ações, direcionadas principalmente para a
comunidade local visando a sua participação no processo de gestão das UCs. Nestas UCs foram
formadas parcerias para o desenvolvimento das ações. Na UC de Ibirapuitã foi formada
parceria com o sindicato de professores da região e as principais atividades de EA realizadas
foram palestras e oficinas em eventos relacionados ao Meio Ambiente e a elaboração de
projeto visando formar multiplicadores ambientais nas comunidades escolares da região. Na
UC de Passo Fundo foi formada parceria com integrantes do conselho gestor e as principais
atividades realizadas foram distribuição de mudas junto a comunidade escolar, implantação de
horto de plantas bio-ativas, desenvolvimento de dois projetos, um com objetivo de promover a
conservação da biodiversidade da UC e outro visando a formação dos membros do conselho
gestor para a sua participação no processo de gestão ambiental da UC. Em São Francisco de
Paula são realizadas ações de EA desde a década de 60, atualmente estas ações são
desenvolvidas pelo respectivo gestor, que não possui formação na área de EA. O enfoque foi o
atendimento a demanda de visitantes, através de sua condução pelas trilhas da reserva e a
realização de palestras. A realização de ações de EA promoveu a mudança da perspectiva do
público em relação as UCs e ao órgão ambiental, contribuindo no sentido de preservação
destes ambientes. Porém, foi evidenciado a dificuldade para a realização das ações voltadas a
esta temática, atribuída a falta de recursos humanos e financeiros específicos. Portanto, apesar
de estar entre os objetivos das UCs, observa-se que a promoção de ações de EA foi
secundarizada. É necessário trabalhar para que estas ações tenham um melhor
acompanhamento e avaliação dos resultados obtidos e tenham continuidade. A
disponibilização das informações geradas pelos projetos para a consulta ao público contribuiria
para a continuidade dos trabalhos. Seria importante concentrar esforços na formação das
parcerias formadas para que estas atuem efetivamente.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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RECICLAGEM DE BATERIAS DE ÍONS DE LÍTIO DE APARELHOS CELULARES: RECUPERAÇÃO DO
SOLVENTE ORGÂNICO DO ELETRÓLITO ATRAVÉS DA ADSORÇÃO EM CARVÃO ATIVADO.
Bruno Andrzeyevski Peres¹, Daniel Assumpção Bertuol²
¹ Graduando de Engenharia Química, UFSM, Autor, email: [email protected]
² Prof.Dr., DEQ/CT/UFSM, Orientador
Palavras-chave: Bateria Li-Ion – Eletrólito – Solvente Orgânico – Meio Ambiente
Baterias Li-Ion são compostas por um cátodo e um ânodo e há um separador entre eles. Estes
estão submersos em um solvente orgânico com sais de lítio, que age como o eletrólito. Devido
ao crescente número de baterias recarregáveis de Íons de Lítio geradas, usadas em
equipamentos eletrônicos como celulares associado aos riscos ao meio ambiente, faz-se
necessário estudar métodos eficientes para reciclagem das baterias Li-Ion. A tecnologia
aplicada nos equipamentos eletrônicos tem se desenvolvido muito rápido, reduzindo a vida útil
desses aparelhos e ocasionando um aumento no descarte desses produtos. Um dos muitos
problemas no descarte de baterias Li-Ion, está relacionado com os solventes orgânicos, que são
tóxicos e inflamáveis (baixo ponto de fulgor). O trabalho em questão visa verificar a quantidade
de solvente orgânico presente em diferentes marcas e modelos de baterias Li-Ion. Antes de
tentar a recuperação do solvente das baterias Li-Ion, para evitar a emissão deste na atmosfera,
fazer testes de adsorção com compostos com características e composições parecidas aos
carbonatos do solvente. Para realização dos testes de quantificação de solvente foram
utilizadas baterias Li-Ion de aparelhos celulares de diferentes modelos, resultando que o
solvente corresponde a aproximadamente 12% do peso total das baterias. Já nos testes de
adsorção em carbono ativado foram utilizados hexano e acetona como componentes com
características parecidas com os carbonatos presentes nos solventes de baterias, como etileno
carbonato e propileno carbonato. Características como, ponto de ebulição, massa molecular e
volatilidade. O solvente da bateria, bem como os compostos testados é aquecido e forçado a
passar pela coluna de adsorção recheada com carvão ativado. A quantidade desses compostos
que ficaram adsorvidos esteve entre 45 e 60 %. Resultado esse que poderá ser melhorado
aumentando-se a quantidade de adsorvente para aumentar assim a capacidade máxima de
adsorção no carvão. Quando o rendimento de adsorção aumentar com estes compostos, os
testes serão feitos com as baterias a fim de tentar recuperar o solvente orgânico destas, sendo
este o objetivo principal da pesquisa. Na revisão da literatura, não foram encontrados estudos
sobre o tratamento do solvente orgânico do eletrólito, logo se torna importante estudar novas
rotas de reciclagem já que o solvente corresponde a uma porcentagem considerável do peso
das baterias. Qualquer quantidade, mesmo que mínima, que possa ser recuperada desse
solvente já pode ser considerada satisfatória, já que em outros estudos sobre reciclagem de
baterias Li-Ion, esse solvente é apenas eliminado no meio ambiente.
Bolsa Reuni LABORATÓRIO DE PROCESSOS AMBIENTAIS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS – LAPAM DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
QUÍMICA - UFSM
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
INTRODUÇÃO A TEMÁTICA DA ENERGIA NUCLEAR
AMBIENTAL POR MEIO DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
ISSN: 2236-1154
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NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO
Paulo Roberto Bairros da Silva
[email protected]
Centro de Educação Superior Norte-RS/UFSM
Endereço: Linha Sete de Setembro, s/n - BR386 Km 40, Frederico Westphalen - RS
Palavras-Chave: Educação Ambiental, Energia Nuclear, História em Quadrinhos
Título do Eixo Temático: Problemas Ambientais
Este trabalho apresenta os resultados da construção de uma Revista de História em
Quadrinhos em Estilo Manga que busca por meio da Educação Ambiental discutir assuntos
ligados a Energia Nuclear. Nela são apresentados temas sobre Crise Energética Mundial,
Consumismo, Diversificação da Matriz Energética e aprofundamos o estudo da Energia Nuclear
e seus usos na sociedade.
O cenário de produção da História Quadrinhos se da pela necessidade de um grupo de
universitários desenvolverem um trabalho de pesquisa sobre recursos energéticos. A partir daí
as discussões encaminham-se no entorno da Energia Nuclear. Acreditamos que esse material
possa servir de apoio a professores e estudantes como material paradidático devido a sua
construção pleitear a divulgação cientifica de um tema que se apresenta como ‘tabu’ de
discussão social.
A discussão de assuntos ligados a Energia Nuclear no Ensino Médio é imprescindível, em
virtude da relevância social do tema. Em tempos onde a energia é tema de discussão central no
cenário mundial, as usinas nucleares ganham força, tornando fundamental que a sociedade
esteja preparada para se posicionar a respeito. Para tanto, a produção de materiais de
Divulgação Cientifica pode contribuir no sentido de subsidiar a formação de homens críticos
numa sociedade mais igualitária.
A informação tem assumido um papel cada vez mais relevante, ciberespaço, multimídia,
internet, etc. Nesse contexto a Educação Ambiental através das Histórias em Quadrinhos
apresenta-se como a possibilidade de motivar e sensibilizar as pessoas para participação na
defesa da qualidade de vida.
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ISSN: 2236-1154
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PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS COLABORADORES DO JORNAL O SEMANÁRIO, TUPANCIRETÃ,
RS
Nathália Leal de Carvalho¹, Afonso Lopes Barcellos²
¹Universidade de Passo Fundo, [email protected] ²Universidade do Norte do Paraná
Palavras chave: Meio ambiente, conscientização, responsabilidade social, meios de
comunicação, conservação.
As questões referentes ao meio ambiente encontram-se cada dia mais presentes no cotidiano
da sociedade, seja por meio da mídia, ou a alterações percebidas na paisagem, ou climáticas
nos diversos ambientes. Neste contexto está inserida a Educação Ambiental tratada como
importante ferramenta para expandir as discussões e a conscientização sobre a importância da
conservação dos recursos naturais. Percepção ambiental é uma tomada de consciência do
ambiente pelo homem, ou seja, perceber o ambiente que se está localizado, aprendendo a
protegê-lo e cuidá-lo da melhor forma. Assim, o estudo da percepção ambiental é de
fundamental importância para que possamos compreender melhor as inter-relações entre o
homem, ambiente e suas expectativas, satisfações e insatisfações, julgamentos e condutas.
Este trabalho foi uma pesquisa exploratória á campo, onde pretendeu identificar a percepção
ambiental dos 15 colaboradores do jornal O semanário, sediado no município de Tupanciretã
(localizado na Mesorregião Centro Ocidental Rio-grandense a uma latitude 29º04'50" sul e a
uma longitude 53º50'09" oeste), RS, onde buscou identificar as carências e os assuntos de
interesse, colaborando para melhorar a divulgação sobre o tema Educação Ambiental. Para
analise da percepção ambiental, foi utilizado um questionário com 13 perguntas a respeito de
questões ambientais, como: importância da água, florestas, lixo, entre outros. As perguntas
foram de livre resposta, a fim de que eles pudessem expressar o que realmente entendem a
cerca de meio ambiente. Todos os entrevistados tem conhecimento sobre educação ambiental,
concordam que no município de Tupanciretã temos graves problemas ambientais, as maiores
preocupações foram em relação aos mananciais hídricos, lixo, esgoto e resíduos de pesticidas
gerados pelas atividades agrícolas. Também consideram que os meios de comunicação, como
por exemplo, o jornal deveria abordar e divulgar aos leitores os problemas ambientais e
algumas formas de tentar contorna-los ou reduzi-los, atribuem responsabilidade à preservação
ambiental a todos nós, a maioria contribui separando o lixo e entregando a catadores, e
evitando desperdício de água. De forma geral os colaboradores possuem uma boa percepção
ambiental, e uma preocupação com o meio que vão deixar para as futuras gerações.
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ISSN: 2236-1154
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OS FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA UMA PEDAGOGIA CRÍTICA DA
EDUCAÇÃO
. Aristéia Mariane Kayser1, Marco Aurélio da Silva2, Evandra Oliveira Cardoso Rech3
1 Pós Graduanda em Educação Ambiental (UFSM)
2 Pós Graduando em Gestão Pública Municipal (UFRGS)
3 Doutoranda em Ciências Neorológicas (PUCRS)
Palavras- Chave: Pedagogia, Educação, Conscientização
Objetiva-se fomentar uma reflexão alicerçada em diferentes aspectos da educação ambiental
sem perder o foco de questões básicas para que ocorra a conscientização do sujeito em
preservar o ecossistema. Portanto; faz-se necessário refletir os fundamentos da educação
ambiental inseridos no processo histórico da humanidade; Ainda refletir como é formado o
alicerce da educação ambiental no âmbito político, conceitual, filosófico e ideológico, por fim
verificando as interrelações entre Política, Pedagogia, Sociedade as quais surgem como
balizadoras para educação ambiental. Em todas as questões o que se pretende é sugerir uma
reflexão-ação destacando certas peculiaridades, ou aspectos da importância de um olhar plural
e crítico para a educação ambiental. No entanto, só um ser humano apto a olhar o mundo sob
novas perspectivas é que consegue pensar e agir à luz da educação ambiental. Percebem-se
algumas posturas crítica as quais nos remete a questionamentos voltados ao futuro que
traçaremos com o tamanho descaso em preservar o meio ambiente, ou ainda um descaso com
o próprio indivíduo o qual sempre esteve e esta inserido em uma sociedade. Nesta ótica
enfatiza-se uma reflexão crítica dos fundamentos da Educação Ambiental procurando salientar
a importância em assumir uma nova postura em relação, tanto ao individual, quanto ao social.
Nessa perspectiva devemos ampliar um olhar para a doença pedagógica que se alastra além da
comunidade acadêmica, para o mesmo interfere na própria construção da realidade
corroborando com um mundo tão contraditório que o certo, ou errado, assim como o normal e
o anormal se confundem nessa ótica. Neste sentido, é preciso desencadear ações transversais
de conscientização das nossas comunidades locais e principalmente convocar a comunidade
escolar a abrir viseiras quanto sua responsabilidade de educar, de incluir o sujeito a
desencadear ações proativas de sustentabilidade e formar cidadãos conscientes e coresponsáveis com o ecossistema.
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PERCEPÇÃO AMBIENTAL
Nathália Leal de Carvalho¹, Afonso Lopes Barcellos²
¹Universidade de Passo Fundo, [email protected] ²Universidade do Norte do Paraná
Palavras chave: Meio ambiente, conscientização, conservação, educação ambiental.
Percepção ambiental é definida como uma tomada de consciência do ambiente pelo homem, o
qual passa a percebê-lo, aprendendo a proteger e a cuidar dele da melhor forma possível. Os
estímulos do meio ambiente são sentidos mesmo sem se ter consciência. Através da mente, o
homem seleciona os aspectos de interesse ou que tenham atraído a atenção, e só então ocorre
a percepção (imagem) e a consciência (pensamento, sentimento), resultando em uma resposta
que conduz a um comportamento. Concebemos duas funções para os sentidos externos: o que
nos faz sentir e o que nos faz perceber, a sensação, tanto agradável quanto desagradável, ligase à crença que desperta em nós a existência de objetos externos; portanto, a soma dos dois
elementos, concepção dos objetos e crença na sua existência, é denominada de percepção.
Assim, a percepção tem sempre um objeto externo que é, nesse caso, a qualidade do objeto
percebido pelos sentidos. O efeito do ambiente sobre o comportamento humano não é
analisado de forma isolada ou não direcionada, considerando-se o contexto em que ocorre. Há
uma relação recíproca, ou seja, tanto o ambiente influencia o comportamento, quanto é
influenciado por ele. Cada indivíduo percebe, reage e responde diferentemente às ações sobre
o ambiente em que vive. As respostas ou manifestações daí decorrentes são resultado das
percepções (individuais e coletivas), dos processos cognitivos, julgamentos e expectativas de
cada um. Apesar de grande parte da sociedade perceber a importância da preservação
ambiental, muitos ainda visualizam o meio ambiente como algo à parte de si, relacionando-o
apenas com a fauna e a flora. A expansão da consciência ambiental ocorre na exata proporção
em que percebemos meio ambiente como algo que começa dentro de cada um de nós,
alcançando tudo o que nos cerca e as relações que estabelecemos no universo. Nas sociedades
atuais, o ser humano afasta-se da natureza. A individualização chegou ao extremo; o ser
humano, totalmente desintegrado do todo, não percebe mais as relações de equilíbrio da
natureza.
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PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS COLABORADORES DO JORNAL O SEMANÁRIO, TUPANCIRETÃ,
RS
Nathália Leal de Carvalho¹, Afonso Lopes Barcellos²
¹Universidade de Passo Fundo, [email protected] ²Universidade do Norte do Paraná
Palavras chave: Meio ambiente, conscientização, responsabilidade social, meios de
comunicação, conservação.
As questões referentes ao meio ambiente encontram-se cada dia mais presentes no cotidiano
da sociedade, seja por meio da mídia, ou a alterações percebidas na paisagem, ou climáticas
nos diversos ambientes. Neste contexto está inserida a Educação Ambiental tratada como
importante ferramenta para expandir as discussões e a conscientização sobre a importância da
conservação dos recursos naturais. Percepção ambiental é uma tomada de consciência do
ambiente pelo homem, ou seja, perceber o ambiente que se está localizado, aprendendo a
protegê-lo e cuidá-lo da melhor forma. Assim, o estudo da percepção ambiental é de
fundamental importância para que possamos compreender melhor as inter-relações entre o
homem, ambiente e suas expectativas, satisfações e insatisfações, julgamentos e condutas.
Este trabalho foi uma pesquisa exploratória á campo, onde pretendeu identificar a percepção
ambiental dos 15 colaboradores do jornal O semanário, sediado no município de Tupanciretã
(localizado na Mesorregião Centro Ocidental Rio-grandense a uma latitude 29º04'50" sul e a
uma longitude 53º50'09" oeste), RS, onde buscou identificar as carências e os assuntos de
interesse, colaborando para melhorar a divulgação sobre o tema Educação Ambiental. Para
analise da percepção ambiental, foi utilizado um questionário com 13 perguntas a respeito de
questões ambientais, como: importância da água, florestas, lixo, entre outros. As perguntas
foram de livre resposta, a fim de que eles pudessem expressar o que realmente entendem a
cerca de meio ambiente. Todos os entrevistados tem conhecimento sobre educação ambiental,
concordam que no município de Tupanciretã temos graves problemas ambientais, as maiores
preocupações foram em relação aos mananciais hídricos, lixo, esgoto e resíduos de pesticidas
gerados pelas atividades agrícolas. Também consideram que os meios de comunicação, como
por exemplo, o jornal deveria abordar e divulgar aos leitores os problemas ambientais e
algumas formas de tentar contorna-los ou reduzi-los, atribuem responsabilidade à preservação
ambiental a todos nós, a maioria contribui separando o lixo e entregando a catadores, e
evitando desperdício de água. De forma geral os colaboradores possuem uma boa percepção
ambiental, e uma preocupação com o meio que vão deixar para as futuras gerações.
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POLÍTICAS PÚBLICAS SAUDÁVEIS COMO ESTRATÉGICA EMANCIPATÓRIA DO SUJEITO DIANTE
DAS PROBLEMÁTICAS AMBIENTAIS
Aristéia Mariane Kayser1, Marco Aurélio da Silva2, Evandra Oliveira Cardoso Rech3
1 Pós Graduanda em Educação Ambiental (UFSM)
2 Pós Graduando em Gestão Pública Municipal (UFRGS)
3 Doutoranda em Ciências Neorológicas (PUCRS)
Palavras- Chave: Educação Ambiental, Conscientização, Sustentabilidade
Temos conhecimento que todo ser vivo necessita da água para sobreviver, e esta constitui 70%
do corpo humano. Mas será que temos real consciência disto, será que temo o devido cuidado
com a água que bebemos. A água é importante para o planeta quanto o solo e o ar! Na história
da humanidade sempre se percebeu a necessidade de destruição do ecossistema. Buscamos
refletir a falta de conscientização e de políticas efetivas em combate a um sistema capitalista o
qual só visa o lucro final, ou seja, empresas preocupadas em despejarem seus resíduos em rios,
como foi o caso de uma empresa da cidade de São Leopoldo-RS a qual foi condenada pelo MP.
Mesmo se esta empresa de São Leopoldo tivesse despejado poucos resíduos naquele rio ela
deveria ser punida da mesma forma pelo único fato de não desenvolver um trabalho
social/conscientizador que protegesse as margens daquele rio. Mas não temos somente este
fato temos o caso, ou melhor, o descaso de empresas da baixada santista, localizadas nas
cidades de Cubatão, Praia Grande, e em Santos, é um absurdo o que acontece nestas regiões.
Sê faz necessário desenvolver políticas e ações as quais visassem à sustentabilidade e através
desta sustentabilidade deveria ocorrer um fenômeno chamado equilíbrio entre a sociedade –
meio econômico – setor público para a proteção dos recursos naturais. Temos consciência que
fazemos pouco para recuperação do ecossistema. Devemos nos atentar para o que o cenário
político brasileiro vem fazendo por meio de leis, diretrizes, campanha de preservação para com
o meio ambiente, ecossistema brasileiro. A resposta correta é muito pouco! É aí que mora o
problema. Pois a ação do homem é perigosa o mesmo perdeu sua identidade, ou seja, há uma
perca de valores. Neste sentido toda a ação de contaminação e poluição do solo é um
processo de contaminação da camada superficial da crosta terrestre. É consenso que esta
contaminação se dá pela irresponsabilidade dos seres humanos, os quais acreditam que podem
causar malefícios ao meio ambiente em geral através de elementos químicos, resíduos, lixos,
esgotos industriais, garrafas, enfim resíduos de forma geral. Pois, sabem que ficarão impunes!
Portanto; resta à sociedade local se conscientizarem e se unirem para desenvolver políticas
sociais de combate a esta agressão ambiente, e neste sentido devemos observar o que a
gestão publica municipal tem feio a este respeito.
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ISSN: 2236-1154
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESTRADA: OS GRUPOS CIGANOS E SUA RELAÇÃO COM O
AMBIENTE
Priscila Fernanda Rech
Bióloga e mestranda em Ciências Ambientais da Unochapecó, bolsista FAPESC
[email protected]
Num momento em que a sociedade global se depara com a tarefa humana de restaurar as
condições socioambientais degradadas pela caminhada das civilizações, e mesmo de habilitar
esse Planeta a uma Vida sustentável no que tange a saúde, o meio ambiente, a economia, a
política, a tecnologia, enfim, as relações sociais, a educação ambiental se fortalece como uma
ferramenta importante para alcançar essas mudanças. Ao mesmo tempo em que essas
mudanças passam pela resignificação do sentido da Vida e da revalorização do homem e da
natureza, sobretudo a revalorização das culturas e modos de Vida tradicionais ou de minoria.
Nesse sentido, surge a necessidade de uma “ecologia de saberes”, ou seja, pensar, ressaltar e
aceitar outros formatos de ver o mundo, de representar o ambiente e a natureza. Os grupos
ciganos aparecem nessa esteira e o trabalho de educação ambiental com essa categoria
populacional significa um compromisso histórico considerando que estes foram estigmatizados
pela sociedade em todos os cantos do mundo e ainda estão à margem da cidadania e das
políticas de conservação ambiental, inclusive no Brasil. Esse trabalho tem por objetivo geral
levantar as relações que envolvem grupos ciganos com perfil de mobilidade e seu ambiente. A
compreensão é que pouco se conhece sobre essas populações humanas e ao conhecê-los
melhor se pode chegar ao nível em que se pode desmitificar pré-conceitos e caminhar para a
acomodação dessas pessoas em políticas sociais e ambientais específicas para características
de minoria e mobilidade territorial. A metodologia utilizada parte das ciências humanas e
biológicas e tem como artifício a observação direta e os depoimentos orais de ciganos que
circulam pela região Oeste de Santa Catarina. Os “resultados” preliminares – a investigação
ainda está em curso – têm chamado a atenção para os olhares diferenciados dos grupos
estudados em relação ao seu ambiente. Demonstram ainda que os ciganos em questão – que
não podem ser nunca entendidos como homogeneidade mas em vários modos de viver e ser
cigano – por conta das limitações pelas quais se depararam ao longo da história acabaram
arranjando um jeito particular de lidar com o ambiente, a saber as formas de arranjar a água ao
longo do trânsito pelos terrenos de assentamento, os próprios locais de moradia, as formas de
lidar com o lixo que produzem, enfim. As conclusões a que se pode antecipar é que a imagem
que se costuma ter do cigano e que marcadamente aparece como alguém desprovido de
cuidados com seu ambiente e negligente com a questão da higiene e saúde, talvez seja indício
do nosso desconhecimento em relação a essas pessoas. Esses grupos são diferentes sim, e a
forma de se relacionarem com o ambiente pode nos ajudar a pensar o nosso próprio olhar
sobre eles e sobre o nosso ambiente também. Estudar grupos de minoria – como os grupos
ciganos em circuito por Santa Catarina – na perspectiva da educação ambiental é potente para
orientar novas práticas de políticas públicas ambientais.
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OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA APLICAR A EDUCAÇÃO AMBIENTAL
NAS ESCOLAS: UMA EXPERIÊNCIA EM SÃO VICENTE DO SUL
Shanna Cristina Brum Werlang ¹, Priscila Berger²
¹UFSM, e-mail: [email protected]
²UFSM, e-mail: [email protected]
Educação ambiental, Comunicação na educação, Percepção ambiental.
O uso intenso e o constante desenvolvimento das tecnologias da informação e comunicação
em diversas esferas sociais, traz a possibilidade de disseminação de maior volume de
informações, com grande rapidez e abrangência. Essas condições permitem pensar que aliar os
meios de comunicação à Educação Ambiental apresenta-se numa alternativa promissora para o
amadurecimento da percepção ambiental dos indivíduos. Assim surgiu esta proposta, no
município de São Vicente do Sul/RS, que visa auxiliar a aprendizagem e o desempenho escolar
utilizando os meios de comunicação como estratégia a estimular a conscientização ambiental.
Com a utilização do rádio, da televisão e do jornal foram passadas informações a alunos do
sétimo ano do ensino fundamental de uma escola municipal. Através da observação e da
aplicação de questionários, foi avaliado o impacto que a exposição ao conteúdo trazido por
esses meios de comunicação causou na percepção ambiental dos alunos. O estudo constata
que os meios de comunicação mostraram-se eficientes ao passar informações importantes
referentes ao meio ambiente, chamando a atenção dos alunos para as questões ambientais, e
assim, podem servir como uma alternativa moderna e incentivadora para o trabalho em
Educação Ambiental nas escolas atuais.
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OFICINA “VAMOS PARA O PÁTIO?”: EXPLORANDO A BIODIVERSIDADE DA ESCOLA
Rafaela Delacroix1,4, Mariele dos Santos Lopes1,5, Cristiane Oliveira da Silva1,6, Juliana
Troleis2,7, Taís Cristine Ernst Frizz 3,8
1 graduanda em ciências biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2
graduanda em ciências biológicas pela Rede Metodista de Educação do Sul (IPA), 3 professora
do Colégio de Aplicação/UFRGS, 4 [email protected], 5 [email protected],
[email protected], 7 [email protected], 8 [email protected]
Palavras-chave: pátio escolar; ensino fundamental; biodiversidade
O Projeto Amora (6º e 7º ano do Ensino Fundamental) do Colégio de Aplicação/UFRGS oferece
aos alunos oficinas interdisciplinares em dois dias da semana, no turno inverso às aulas - à
tarde. As oficinas são curriculares, eletivas (os alunos escolhem qual a oficina qu desejam
participar) e comportam em média 15 alunos cada. A proposta da oficina “Vamos para o
pátio?” surgiu em função de oferecer uma proposta lúdica para o horário do final da jornada
escolar, e para abordar questões ambientais importantes e pertinentes para essa faixa etária.
Somado a isso, o pátio do CAp possui áreas de campo e de mata nativa com exemplares de
fauna e flora e uma horta que produz alimentos orgânicos utilizados na merenda escolar, o que
faz dele um excelente laboratório vivo para o estudo de Ciências. Em vista disso, nessa oficina
objetivamos explorar a biodiversidade presente no pátio escolar, tema que contemplava
também as atividades curriculares da área de Ciências do Projeto Amora - os seres vivos. Além
disso, buscamos proporcionar aos alunos um espaço para que pudessem realizar, além das
atividades intelectuais, atividades físicas que proporcionassem a melhor qualidade de vida na
escola, fazendo uso dos cinco sentidos. Para tanto, a oficina foi dividida em quatro módulos: (1)
mapeamento do pátio e pesquisa sobre a paisagem antes da construção da escola; (2) estudo
da vegetação; (3) estudo da fauna e (4) intervenção no espaço do pátio. Nos primeiros
encontros, os alunos criaram seus diários de campo onde foram registrando suas observações
em cada atividade. Nosso cronograma foi sendo construído semanalmente, a fim de adequar
as ideias que tínhamos às sugestões que surgiam dos alunos e ao tempo disponível. Apesar de
a oficina ter como foco o pátio, alguns encontros se deram também nos laboratórios de
Informática e de Ciências. Algumas das atividades desenvolvidas foram: pesquisas na internet e
em livros, desenhos, saídas de campo para diferentes locais do pátio (para observação dos
espaços, da vegetação, de aves e de anfíbios), palestras, confecção de um herbário didático e
de um guia de aves e, por fim, a construção de um canteiro e o plantio de ervas e chás. Ao final
do semestre, os alunos compartilharam seus novos conhecimentos e relataram as atividades
realizadas para os demais alunos do Projeto Amora no “Festival de Oficinas”. Ao longo do
trimestre pudemos observar o grande interesse e disposição dos alunos para as atividades
propostas. Alguns momentos foram de muita emoção, medo, nojo, fascínio e curiosidade ao
terem contato com exemplares de anfíbios e répteis vivos ou andarem na mata nativa. Em
outros, demonstraram grande concentração, autonomia e dedicação para realizar a
observação das aves ou trabalhar com enxadas e pás para plantar os chás e lidar com a terra.
Alguns alunos tiveram também um espaço para demonstrar seu potencial e desenvolver suas
habilidades que, muitas vezes, são pouco evidenciadas em sala de aula.
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RECUPERAÇÃO DE ÍNDIO ATRAVÉS DA RECICLAGEM DE TELAS DE LCD
André Vicente Malheiros da Silveira1, Daniel Assunção Bertuol2, Lucas Meili3
Aluno de graduação do curso de Engenharia Química da UFSM: [email protected]*
Professor do departamento de Engenharia Química da UFSM: [email protected]
Professor do departamento de Engenharia Química da UFSM: [email protected]
Palavras chave: LCD, painel de ITO, recuperação, reciclagem, índio.
Nas últimas décadas, a indústria eletrônica tem revolucionado o mundo com a criação de novos
aparelhos eletrônicos e fazendo-os presente na vida das pessoas de todo o planeta. Assim, esses
produtos são atualizados constantemente, fazendo com que os aparelhos antigos sejam
descartados cada vez mais cedo, aumentando, dessa forma, o problema do lixo tecnológico. Esses
resíduos tecnológicos apresentam grande quantidade de metais em sua composição, e quando
descartados de forma incorreta podem provocar agravos ambientais.
Com o propósito de evitar esses problemas, criou-se a Lei Federal que regulamenta o descarte e o
reaproveitamento de resíduos como o lixo eletrônico: a PNRS (Política Nacional de Resíduos
Sólidos). Esse programa tem como principal objetivo evitar os problemas ambientais causados
pelos metais pesados que estão presentes nos resíduos eletrônicos, bem como a recuperação de
metais nobres tais como: ouro, prata, cobre e índio; que quando recuperados possuem um elevado
valor no mercado.
Dessa forma, este trabalho objetiva a recuperação do metal índio que está presente nas telas de
LCD provenientes de sucatas de celulares, realizando tal processo de forma sustentável e utilizando
processos mecânicos e químicos que são de baixo custo e não prejudiciais ao meio ambiente.
Neste trabalho, foram estudados os diferentes tipos de telas de LCD de diferentes modelos de
celulares. Assim, pode-se notar que há uma estrutura básica na forma de sanduíche para todos:
filme polarizador – vidro superior – ITO (óxido de estanho-índio) – cristal líquido – vidro inferior –
filme polarizador. Diferentes etapas foram utilizadas no processamento das telas de LCD a fim de
se recuperar o metal índio presente no ITO que as telas possuem em sua composição.
A metodologia aplicada foi primeiramente realizar o desmembramento manual para a
caracterização de um celular, sabendo-se assim a quantidade em massa que a tela corresponde do
todo. Em seguida, foi feito o segundo desmembramento manual, agora para a caracterização da
tela de LCD, para saber-se a quantidade em massa que o painel de ITO corresponde da massa total
da tela.
Após, realizou-se um banho em solvente para a retirada do filme polarizador, pois esse prejudica a
cominuição da tela para posterior extração do índio. Os melhores resultados nesse teste foram
realizados com a acetona em uma temperatura de aproximadamente 60ºC, onde o filme
desprendeu-se totalmente do painel de ITO em um tempo de aproximadamente 3 horas,
permanecendo somente o sistema: vidro – ITO – crista líquido – vidro.
Em seguida, serão realizados testes para a melhor cominuição do sistema descrito acima, e
posteriormente serão feitos testes para a retirada do índio do sistema cominuido, podendo ser
efetuado através de uma extração por solvente ou por uma eletro obtenção. Todos os processos
descritos visam à obtenção do metal índio de forma sustentável, com custos baixos e altas
eficiências, para a reciclagem das telas de LCD, que estão tornando-se um lixo tecnológico muito
comum podendo ser prejudiciais ao ambiente se descartados de forma incorreta.
* Bolsista PROBITI / FAPERGS - 2011.
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CONSIDERAÇÕES SOBRE O LIXO SECO NO 4º BATALHÃO LOGÍSTICO EM SANTA MARIA: OS
SOLDADOS RECRUTAS COMO MULTIPLICADORES AMBIENTAIS1
Suzane Santos de campos1 , Ana Maria Thielen Merck2.
1Especialista em Educação Ambiental. UFSM, Autora, [email protected]
2Profa Dra Adjunta do Depto de Biologia UFSM, Orientadora,
[email protected]
Palavras-chave: meio ambiente, exército, conscientização, lixo, coleta seletiva.
Muitos são os problemas ambientais ocorridos atualmente, sendo que entre eles está à
questão do destino dos resíduos sólidos, o lixo. Sua correta destinação torna-se cada vez mais
necessária nos dias atuais, pois o acondicionamento feito de forma incorreta pode trazer
prejuízos ao meio ambiente e a população. Este trabalho aborda o tema lixo seco e coleta
seletiva no 4º Batalhão Logístico de Santa Maria, com o objetivo de conscientizar os soldados
recrutas para estes servirem de multiplicadores ambientais no exército e na sociedade. A
metodologia utilizada foi um questionário fechado, usado na coleta dos dados, realização de
palestras, distribuição de folderes, e afixação de cartazes contendo informações a respeito de
questões como: o que é lixo, coleta seletiva e reciclagem, tipos de coleta seletiva, e as
vantagens da reciclagem, além de informações sobre o tempo de decomposição do lixo. Foi
possível perceber que os soldados ainda não possuíam esclarecimentos suficientes a respeito
do assunto em questão. Há uma clara necessidade de toda sociedade, incluindo o Exército,
trabalhar ainda mais efetivamente as questões do lixo, coleta seletiva e educação ambiental.
Se faz necessário desenvolver nos soldados conscientização e modificação de atitudes frente às
questões ambientais e sua relação com a qualidade de vida. Conclui-se que para se obter
resultados de forma coesa nas questões ambientais é necessário que o maior número possível
de segmentos da sociedade, entre eles os militares, participe em favor de objetivos comuns.
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ISSN: 2236-1154
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A UTILIZAÇÃO DE UMA TRILHA INTERPRETATIVA COMO INSTRUMENTO DE SENSIBILIZAÇÃO
AMBIENTAL
Rudi Fernando dos Santos1, Paulo Edelvar Corrêa Peres2
1Biólogo, Esp. em Educação Ambiental – email: [email protected]
2Orientador, Prof. Dr. (UFSM)
Palavras-chave: consciência; ambiental; trilhas.
O planeta Terra vive um período de intensas transformações técnico-científicas, em
contrapartida das quais se engendram fenômenos de desequilíbrio ecológico e de considerável
crescimento demográfico. Existindo duas realidades diferentes: uma organizada e estabelecida
pela expansão das tecnologias digitais, e outra, pelo aumento grandioso da fome, violência,
pobreza e miséria, gravemente evidenciadas pela falta de conhecimento, assim como, pela
falta de consciência ambiental. Para combater-se isso, devem-se fazer uso de experiências e
desafios realmente vivenciados e não apenas verbalizados, possibilitando a formação de uma
consciência sócio ambiental mais equilibrada, por meio da interpretação ambiental em práticas
de trilhas, as quais constituem certamente instrumentos efetivos de Educação Ambiental.
Tendo como sujeitos da pesquisa, 100 alunos do ensino médio da E. E. de E. M. Major
Belarmino Côrtes, de Cruz Alta/RS. A área empregada situa-se em Cruz Alta/RS, constituindo
uma formação florestal representada por um pequeno fragmento de diferentes estruturas
vegetais, um verdadeiro mosaico botânico, sendo circundados por lavouras de monocultura e
pastagem. Com 1.600 metros de extensão e duas horas de duração, a trilha foi considerada de
baixo nível de dificuldade, onde de acordo com as respostas obtidas, pode-se perceber que as
impressões positivas superaram as negativas, evidenciadas pela metodologia de
resgate/análise crítica, utilizada durante a atividade de campo, por meio das trilhas guiadas e
de interpretação da natureza. Sendo assim, uma prática simples e facilmente aplicada desde
que bem planejada e executada, possibilitando para tanto, a quebra de paradigmas, através da
mudança de mentalidade, comportamento e valores, individuais e coletivos. Demonstrando
então, que a interpretação ambiental cumpre aliada à Educação Ambiental, papel fundamental
no processo de informar, e principalmente, de sensibilizar as pessoas para a compreensão da
complexa temática ambiental.
____________________________________
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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A IMPORTÂNCIA DA CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS QUE TRABALHAM COM EDUCAÇÃO
AMBIENTAL EM ÁREAS NATURAIS PROTEGIDAS
Alessander Pavanello da Rosa31 Isis Samara Ruschel Pasquali32
1
Bacharel em Turismo. Aluno do Curso Técnico em Meio Ambiente, do Colégio Politécnico da
UFSM – [email protected]
1
Professora orientadora. Bióloga, educadora ambiental e mestre em Engenharia de Produção.
Docente do Colégio Politécnico da UFSM – [email protected].
Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
Palavras-chave: turismo ecológico, meio ambiente, educação ambiental, capacitação
profissional.
As atitudes e comportamentos adotados pelo homem durante o passar dos séculos, baseadas
em sua constante busca por conforto e acúmulo de bens materiais, o distanciou cada vez mais
de uma relação equilibrada com o ambiente natural, atrelando a esse apenas o valor da
exploração e domínio. Ainda hoje, com todo conhecimento que se tem da drástica diminuição
na qualidade de vida humana por consequência desse modo antropocêntrico de ser, a
preocupação com a preservação da biota e dos recursos naturais em habitats adequados, não
está entre as prioridades do homem. Percebe-se que falta sensibilidade ambiental, que
permita a compreensão real importância do equilíbrio do ambiente para sua própria
sobrevivência, significando que necessitamos de uma educação voltada cada vez mais para
essa necessidade. Nesse sentido a educação ambiental se apresenta como uma ferramenta
excelente de trabalho, principalmente pela gama de áreas e técnicas diferenciadas que se
associam a ela, como o turismo ecológico ou ecoturismo por ser uma atividade que possibilita
o contato direto do ser humano com os ambientes naturais e suas interações, permitindo a
formação de uma consciência ecológica adequada e concreta pela aproximação com a fonte de
estudo. Dentro deste contexto é extremamente necessário que os agentes, educadores
ambientais, que trabalharão o ecoturismo com populações em todas as esferas, sejam
capacitados para atuar em um ambiente de preservação e para atender de forma adequada
seu público, principalmente através do exemplo de suas ações e atividades de trabalho, por
isso se faz necessário que a própria capacitação desses agentes se dê através da educação
ambiental, de forma que todos estejam engajados na proposta de sensibilização ambiental do
ecoturismo e não apenas como um trabalho qualquer. Assim, visando auxiliar esse processo, o
objetivo do presente trabalho é apresentar dinâmicas de planejamento e organização para
capacitar profissionais que atuem com visitantes em áreas naturais protegidas, sempre
primando pela educação ambiental e sensibilização dos seres humanos em sua relação
equilibrada com os ambientes naturais.
31
Bacharel em Turismo. Aluno do Curso Técnico em Meio Ambiente, do Colégio Politécnico da UFSM – [email protected]
Professora orientadora. Bióloga, educadora ambiental e mestre em Engenharia de Produção. Docente do Colégio Politécnico
da UFSM – [email protected].
32
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PROJETO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL NA ÁREA DE
RESPONSABILIDADE SÓCIO-AMBIENTAL E CONSUMO CONSCIENTE. MUNICÍPIO DE CRUZ
ALTA, RS, BRASIL
Maria Victoria Bisheimer, Estela Maris Fagundes
Secretaria de Educação – Prefeitura de Cruz Alta. Av. General Osório Nro. 533, Cruz Alta, RS.
[email protected]
Palavras chave: Ensino fundamental, consumo consciente, sistema econômico de consumo, as
três R, atitudes ecologicamente corretas..
A Educação Ambiental constitui parte importante do ensino fundamental de uma pessoa, fato
que tem sido observado pelo governo brasileiro e colocado como parte dos conteúdos
fundamentais do ensino nas primeiras etapas de vida de uma pessoa. A Secretaria de Educação
do Município de Cruz Alta, plenamente consciente de que a Educação Ambiental forma parte
da sua agenda, vem empreendendo projetos e incluindo na sua equipe pessoas especializadas
nesta área do conhecimento. O objetivo do Projeto é formar Professores do Ensino
Fundamental na área de Responsabilidade Sócio-Ambiental e Consumo Consciente,
considerando eles não apenas como cidadãos do Município, mas como divulgadores
dispersores dos conhecimentos adquiridos. Durante o primeiro semestre de 2011 foi
desenvolvido o trabalho reunindo todos os professores e trabalhadores vinculados a Rede
Municipal de Ensino Fundamental divididos em 8 encontros acontecidos entre os meses de
Abril e Agosto. O conteúdo das palestras foi desenvolvido para atingir assuntos ambientais
urgentes considerando elementar tanto a realidade da cidade e a região quanto à possibilidade
de tornar prático o conhecimento, de forma que as pessoas possam de fato optar por ser
ativos uma vez que adquirissem esse conhecimento. Assim foram abordados os seguintes
assuntos: situação relativa ao lixo no mundo e no Brasil, problemática do lixo, separação do
lixo, tipos de lixo, reciclado de lixo, redução de lixo, reutilização de materiais, problemática da
água, catadores de lixo em Cruz Alta, o ciclo de produção das coisas, consumo consciente, o
sistema de consumo como forma não sustentável de vida, formas práticas para cidadãos eco responsáveis. Formaram-se professores de ensino fundamental de 24 escolas. Dos 450
professores convidados se obteve a participação de 70% aproximadamente, com excelente
aceitação e repercussão no público alvo, e novas líneas de projetos para serem trabalhadas
desde a Secretaria de Educação como: Formação para Ensino Infantil e Valorizando as espécies
nativas das praças de Cruz Alta como ferramentas de educação para a Conservação. Para
proteger e cuidar, é necessário ter conhecimento da situação e das formas em que cada um de
nós é capaz de transformar a realidade.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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APRENDIZAGEM DA LÍNGUA PORTUGUESA ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
iii Maria Iraci Cardoso Tuzzin., ivCléa Hempe.
Palavras-chave: Educação Ambiental. Práticas. Gêneros Textuais.
O presente trabalho é resultado de práticas realizadas com alunos da Escola de Educação
Básica Poncho Verde de Panambi-RS efetivado no início segundo semestre de 2011. Objetivos:
a) promover a experiência de conhecer e produzir o gênero textual “notícia” visando à
formação de leitores/escritores críticos e atuantes de acordo com os princípios norteadores da
disciplina de Língua Portuguesa; b) contribuir para aumentar a visão dos alunos sobre a
temática “resíduos sólidos” e a importância da separação correta dos mesmos. São três as
etapas metodológicas: revisão bibliográfica, trabalho de campo e sistematização com análise
dos dados coletados. Os gêneros textuais contribuem para ordenar e estabilizar as atividades
comunicativas do dia-a-dia (MARCUSCHI, 2003). Servem para criar uma expectativa no
interlocutor e prepará-lo para determinada reação abrindo o caminho da compreensão
(BAKHTIN, 1997). O gênero textual “notícia” é um texto recorrente nos meios de comunicação,
caracterizado pela imparcialidade, apresenta linguagem clara, objetiva e precisa. Segundo os
Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998), para administrar a problemática do lixo é
necessária uma combinação de métodos, que vão da redução dos dejetos, durante a produção
até as soluções técnicas de destinação, como a reciclagem, a compostagem, o uso dos
depósitos e os incineradores. Por fim, destaca-se que o Tema Transversal Educação Ambiental,
atravessa os diferentes campos do conhecimento (BRASIL, 1998) e a disciplina de Língua
Portuguesa abre um leque de possibilidades com vistas à sensibilização para os problemas
ambientais ligados aos resíduos sólidos. Os alunos participaram de todas as etapas do Projeto e
o mesmo terá continuidade no decorrer do ano letivo envolvendo outras temáticas
relacionadas às questões ambientais que afetam o Planeta.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
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COMUNIDADE INDÍGENA “KAIGANG” NA CIDADE DE SANTA MARIA/RS: É POSSÍVEL
FISCALIZAR E PROTEGER O MEIO AMBIENTE SEM PREJUDICAR A CULTURA INDÍGENA?
Dorilda Fantinel Woltmann33, Michele Soares Quadros34, Angelita Woltmann35
33Técnica em Enfermagem no Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM). Graduada em
Gestão Pública pela FACINTER – EAD/UNINTER (Curitiba/PR). Estudante de Especialização em
Educação Ambiental pelo Centro Universitário Barão de Mauá – EAD (Ribeirão Preto/SP) –
[email protected].
34 Administradora, especialista em gestão de negócios e aluna do curso Técnico em Meio
Ambiente, do Colégio Politécnico da UFSM – [email protected].
35 Professora orientadora do artigo. Doutoranda em Ciências Jurídicas pela Universidade de
Buenos Aires. Mestre em Integração Latino-Americana pelo Mestrado em Integração LatinoAmericana (MILA) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) na linha de pesquisa Direito
da Integração. Especialista em Direito Constitucional aplicado pelo Centro Universitário
Franciscano (UNIFRA). Especialista em Bioética pela Universidade Federal de Lavras (UFLA).
Professora da Universidade de Cruz Alta (UNICRUZ). Advogada - [email protected].
Palavras-Chave: resíduos sólidos, cultura indígena, meio ambiente, educação ambiental, Santa
Maria/RS.
O tema escolhido para a pesquisa em questão foca a proteção da cultura indígena em
confronto com o amparo ao meio ambiente dentro cidade de Santa Maria/RS. O estudo a ser
feito não se estende a toda a população indígena da cidade de Santa Maria, delimita-se à
“Comunidade Kaingang do Acampamento próximo da Rodoviária”. A hipótese a tal
questionamento paira, sem dúvida, na educação ambiental, isto é, traçar políticas públicas de
educação para que os indígenas aprendam a cuidar do meio ambiente em que vivem,
separando seus resíduos sólidos e dando a eles destinação adequada, com o apoio do
Município. Diante do impacto gerado por tal comunidade indígena, questiona-se: é possível
proteger o meio ambiente da cidade de Santa Maria através de fiscalização contínua e, ao
mesmo tempo, proteger os interesses e a cultura da comunidade indígena que ali vive? Assim,
objetiva-se com esta pesquisa investigar formas de proteção à Comunidade indígena “Kaigang”
do Acampamento próximo à Rodoviária de Santa Maria/RS através da fiscalização e políticas
públicas de educação para os índios pelos agentes públicos do Município. A hipótese a tal
questionamento paira, sem dúvida, na educação ambiental, isto é, traçar políticas públicas de
educação para que os indígenas aprendam a cuidar do meio ambiente em que vivem,
separando seus resíduos sólidos e dando a eles destinação adequada, com o apoio do
Município.
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GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO
PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA COLETA SELETIVA DE LIXO – O CASO DE IJUÍ/RS
Juliana Carla Persich¹, Djalma Dias da Silveira²
1 Aluna do Curso de Especialização em Educação Ambiental, UFSM, Autora,
[email protected]; 2 Prof. Dr., CT/UFSM, Orientador, [email protected]
Palavras-chave: Gerenciamento de Resíduos Sólidos, Coleta Seletiva de Lixo e Educação
Ambiental.
Este estudo tem como principal objetivo Investigar a importância da Educação Ambiental no
processo de implantação da coleta seletiva de lixo em Ijuí. Portanto, tem por objetivos
identificar e avaliar se existem programas específicos de Educação Ambiental em coleta
seletiva de lixo no município de Ijuí; constatar a efetiva participação da população no processo
da coleta seletiva de lixo; e ainda verificar quais as ações que realmente proporcionam o
sucesso da coleta seletiva de lixo. A realização deste trabalho mostrou que é extremamente
importante encontrar um destino adequado ao “lixo”, através do gerenciamento de resíduos
sólidos no município, mas que também é importante preparar a população para que a coleta
tenha sucesso. No que se refere ao método, pode-se dizer que a pesquisa utilizou-se do
método qualitativo que pressupõem uma abordagem descritiva do problema em questão.
Foram também realizadas entrevistas com representantes do Poder Público local, como a
Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Secretaria de Obras e de Planejamento, e a empresa
que presta a coleta de lixo no município. O referencial teórico abordou a Tecnologia e o Meio
Ambiente a partir da Revolução Industrial, as relações do meio ambiente e sociedade, bem
como a importância da Educação Ambiental o do Desenvolvimento Sustentável, e toda a
questão do Lixo Urbano, e seu gerenciamento. Um programa de coleta seletiva bem conduzido
tende a desenvolver na população uma nova mentalidade sobre questões que envolvem a
economia e a preservação ambiental. Ijuí conseguiu implantar o sistema de coleta seletiva, mas
não se sabe por que não tem tido a repercussão que deveria se é pelo projeto mal conduzido
ou desinteresse político na questão ambiental, ou a “bendita burocracia”, ou ainda a falta da
preparação da população através da Educação Ambiental. A mudança de hábito da população
para que adquira a necessidade de separar o lixo que produz é a parte mais difícil, pois requer
esforço e paciência, por isso todas as questões que envolvem a coleta seletiva devem ser bem
esclarecidas e levadas a sério por todos. Através da observação deste tema verifica-se a
realidade de um problema que está diante de todos, e percebe-se que o lixo não vem
recebendo as devidas tratativas por parte do Poder Público de Ijuí, bem como da própria
população.
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EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM PROL DE UMA SOCIEDADE PREVENTIVA: REALIDADE ENTRE
PROFESSORES MUNICIPAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE SANTA MARIA, RS.
Ísis Samara Ruschel Pasquali36
36 Doutoranda do curso em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde. Docente do
Colégio Politécnico e do curso de Especialização em Educação Ambiental da UFSM. Av.
Roraima, nº 1000, Campus Universitário, prédio70, Camobi, Santa Maria/RS – CEP: 97105-900.
E-mail: [email protected].
PPGECQV da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
Palavras-chave: educação em saúde, educação ambiental, temas transversais, pré-concepções
dos professores.
O Planeta se apresenta em um momento muito frágil devido ao desequilíbrio generalizado em
seus sistemas naturais, causado principalmente pelo estilo de vida humano que interfere,
elimina, impacta componentes, seres vivos e seus habitats, para satisfazer cada vez mais sua
busca pelo conforto, e tal fragilidade está afetando a qualidade de vida humana. Essa relação
de simples causa e efeito, infelizmente, foi compreendida há muito pouco tempo e
provavelmente por isso ainda pouco aceita ou percebida por todos, visto que, no geral, as
atitudes humanas praticamente não sofreram alteração. Em vista desse contexto, a educação
ambiental busca atingir todos os cidadãos, no intuito de sensibilizá-los para que tais atitudes,
tão inconsequentes e impactantes, e ora tão rotineiras, tenham um fim ou, ao menos, uma
regressão significante. No Brasil, um dos maiores problemas que a população enfrenta é a
grande quantidade de cidadão que necessitam diariamente de sistemas de saúde, algo
refletido pelos impactos negativos no ambiente, como a poluição do ar e contaminação da
água e dos alimentos, mostrando a necessidade também de um ensino em saúde, que vem a
servir como poderoso aliado a educação ambiental, na busca por uma melhor qualidade de
vida, principalmente no sentido de transformar um povo remediador, em um com hábitos
preventivos. Ambas as linhas educativas foram instituídas pelo Ministério de Educação no
Brasil, como temas transversais necessários a todos os níveis de ensino. Pela importância da
existência de tais temas na educação, muitas pesquisas se apresentam com dados atuais sobre
o ensino ambiental, mas muito pouco se tem sobre o ensino de saúde. Com essa prerrogativa,
o presente trabalho buscou conhecer a realidade do ensino de saúde no município de Santa
Maria, RS, selecionando para a pesquisa as escolas municipais de educação fundamental do
bairro Camobi, devido a heterogeneidade social de seus públicos. A investigação se deu através
de um questionário que levantou questões a respeito da percepção dos professores quanto à
existência de vínculos, informacionais ou pedagógicos, entre suas áreas de atuação e os
assuntos do tema transversal saúde, se os mesmos percebem-se em condições de mediar de
forma transversal esse tema ou se estão preparados para atender as exigências do MEC quanto
ao ensino dos diferentes temas transversais. A pesquisa do tipo exploratória, com análise qualiquantitativa, envolveu 48 (quarenta e oito) professores e as 06 (seis) escolas representantes da
parcela escolhida, com as quais se pretende manter contato e oferecer um retorno que as
auxilie na difícil tarefa de educar transversalmente, ao se reconhecer a complexidade dessa
lide pedagógica, por envolver aspectos da formação de hábitos, atitudes e concepções do
cotidiano de escolares, o que exige do professor engajamento e domínio da temática.
36
Doutoranda do curso em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde. Docente do Colégio Politécnico e do curso de Especialização em Educação Ambiental da UFSM. Av. Roraima, nº 1000, Campus Universitário, prédio70, Camobi, Santa Maria/RS – CEP: 97105-900. E-mail: [email protected].
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SAÚDE E EDUCAÇÃO AMBIENTAL: DESAFIOS PARA A PRÁTICA PROFISSIONAL DO
ENFERMEIRO
Greice Roberta Predebon1, Margrid Beuter2
1 Enfermeira. Integrante do Grupo de Pesquisa Cuidado, Saúde e Enfermagem da Universidade
Federal de Santa Maria, Autora, [email protected]
2 Professor Adjunto do Curso de Enfermagem e da Pós-graduação em Enfermagem da
Universidade Federal de Santa Maria; Integrante do Grupo de Pesquisa Cuidado, Saúde e
Enfermagem, Orientadora, [email protected]
Palavras-chave: Meio ambiente, Educação Ambiental, Saúde, Enfermagem
Introdução: A preocupação com as questões relacionadas à crise ambiental tem sido cada vez
mais frequente entre os diferentes âmbitos da sociedade. São comuns as notícias veiculadas
pelos meios de comunicação sobre os efeitos catastróficos do processo de degradação a que
está sendo submetido o ecossistema em que vivemos. Esses efeitos têm impacto sobre o
próprio meio ambiente e, consequentemente sobre a saúde humana (CAMPONOGARA,
KIRCHHOF e RAMOS, 2006). As mudanças ambientais afetam o processo de saúde-doença, o
que torna imprescindível a atuação dos profissionais como atores na educação e informação na
comunidade em relação a situações de risco ambiental e efeitos potenciais sobre a sua saúde e
qualidade de vida (VARGAS; OLIVEIRA, 2007). Assim, torna-se necessário alertar a população
sobre a preservação do meio ambiente e sua influência na saúde. Entende-se que o enfermeiro
pode intervir nessas questões ambientais, uma vez que o cuidado é uma ação essencial da
enfermagem juntamente com a educação em saúde. Objetivos: Conhecer a produção científica
acerca da temática saúde e meio ambiente, bem como a importância do enfermeiro como
educador na comunidade. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório e descritivo por
meio de levantamento bibliográfico junto à Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) na base de dados
Literatura Latino Americana do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e portal Scientific
Eletronic Library Online (SCIELO) no mês de julho de 2011. Para a busca dos dados utilizaram-se
como palavras-chave: meio ambiente, educação ambiental, saúde e enfermagem,
encontrando-se um total de 36 publicações. Após a leitura dos títulos e dos resumos,
elegeram-se artigos de revisão de interesse para o estudo baseados nos critérios de inclusão:
artigos disponíveis na íntegra, publicados na literatura nacional e na língua portuguesa e
aqueles que se relacionassem à temática. Nesse sentido, selecionaram-se dez trabalhos. Os
dados foram organizados seguindo um roteiro sistematizado contendo: abordagem do estudo,
ano de publicação, objetivos e resultados dos estudos. Resultados: Quanto à abordagem dos
estudos encontrados destacam-se nove que são de natureza qualitativa e um de natureza
quantitativa. Verifica-se que entre os anos de 2006 e 2010 houve um predomínio de produção
com sete artigos publicados e, no período anterior, de 2001 a 2005, foram publicados somente
três artigos relativos ao tema. Os estudos centralizam seus objetivos na necessidade do
enfermeiro atuar como transmissor de conhecimentos para a população acerca da importância
da preservação do meio ambiente, bem como o papel essencial de cada indivíduo para o
alcance de uma melhor qualidade de vida. A enfermagem está diretamente relacionada ao
cuidado humano e à qualidade de vida por meio de ações de promoção da saúde, pois assim,
como outras áreas, objetiva manter o ambiente saudável. Conforme Beserra et. al (2010),
inserem-se nessa discussão atividades educativas que propõem capacitar as pessoas para o
compromisso com o meio ambiente. Acredita-se que quando estas atividades são elaboradas
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de maneira eficaz, são capazes de levar as pessoas a refletirem, por exemplo, sobre a produção
excessiva de lixo e a tornarem-se agentes ativos favorecendo um ambiente saudável e sem
prejuízo ambiental. Essas atividades educativas desenvolvidas por enfermeiros devem
compreender a significação de sujeito e incentivar as pessoas a refletirem sobre seu
compromisso com o meio ambiente, permitindo uma conduta ativa na transformação do
processo de aprendizagem. Conclusão: Conclui-se que ainda há um longo caminho a percorrer
para que sejam fundamentadas as ações de enfermagem, saúde e meio ambiente na prática
profissional. Espera-se com esse estudo que os profissionais da saúde possam implementar
estratégias facilitadoras para a essa mudança através da educação ambiental à comunidade a
fim de preservar o meio ambiente para as gerações futuras.
Referências Bibliográficas
1 BESERRA, E. P.; ALVES, M. D. S.; PINHEIRO, P. N. C.; VIEIRA, N. F. C. Educação ambiental e
enfermagem: uma integração necessária. Rev Bras Enferm, Brasília, v. 63, n. 5, p. 848-52,
set./out. 2010.
2 CAMPONOGARA, S.; KIRCHHOF A. L. C.; RAMOS, F. R. S. A relação enfermagem e ecologia:
abordagens e perspectivas. Rev Enferm UERJ, Rio de Janeiro, v. 14, n. 3, p. 398-404, jul./set.
2006.
3 VARGAS, L. A.; OLIVEIRA, T. F. V. Saúde, meio ambiente e risco ambiental: um desafio para a
prática profissional do enfermeiro. Rev Enferm UERJ, Rio de Janeiro, v. 15, n. 3, p. 451-455,
jul./set. 2007.
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O PAPEL DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA PERCEPÇÃO DOS PROCESSOS NATURAIS E SUA
IMPORTÂNCIA NA TOMADA DE DECISÕES
Sabrina Aparecida Machado37, Ísis Samara Ruschel Pasquali38
1
Aluna do Curso Técnico em Meio Ambiente do Colégio Politécnico da UFSM –
[email protected]
1
Professora orientadora. Bióloga, educadora ambiental e mestre em Engenharia de Produção.
Docente dos Cursos Técnicos do Colégio Politécnico da UFSM – [email protected].
Universidade Federal de Santa Maria – UFSM
Palavras-chave: educação ambiental, meio ambiente, participação popular, código florestal.
Os problemas ambientais têm aumentado consideravelmente no mundo todo e a discussão
sobre os mesmos é crescente, principalmente no sentido de encontrar formas de amenizá-los.
No Brasil, muitas pessoas não conhecem claramente os problemas ambientais que se
apresentam, muito menos suas causas e como evitá-los, pois não tiveram acesso a uma
educação de qualidade. Nesse sentido a educação ambiental se mostra como importante
ferramenta de sensibilização frente a essa problemática, tendo acesso a toda população,
independente de idade ou nível social. A lei federal nº 9.597, de 1999 instituiu a Política
Nacional de Educação Ambiental, que surge para auxiliar e estabelecer a aplicação de uma
educação ambiental em todos os níveis de ensino, visando um crescimento na consciência
ambiental dos cidadãos, ao menos nos que se encontram em escolas ou academias. Mas,
infelizmente, o que está ocorrendo no Brasil são apenas ações pontuais de educação
ambiental, demonstrando que as escolas e os educadores não compreenderam a proposta da
Lei, ou não estão preparados para trabalhar com educação ambiental. A necessidade de se ter
um povo que compreenda as questões ambientais que o cercam, é algo de extrema
importância para a preservação do que ainda resta, pois só com conhecimento podem
participar de decisões importantes, como aceitar ou não as propostas do novo Código
Florestal. Algo que foi bastante discutido este ano, mas sobre o qual a maioria da população
não sabe se posicionar corretamente. Infelizmente, assuntos como esse que não apenas por
serem polêmicos, mas por carregarem consigo grandes alterações no meio ambiente, que
poderão ou não piorar a qualidade do mesmo, são somente assistidas pela população que
poderia estar ajudando na melhor decisão, caso tivesse o mínimo de conhecimento ambiental
sobre o que está sendo colocado em jogo. Nesse sentido, o presente trabalho busca analisar a
educação ambiental como ferramenta no processo de desenvolvimento da consciência
ambiental, através do entendimento dos processos naturais, e a importância desse fato na
participação popular, de forma que resulte em uma nova compreensão de seu lugar mundo,
novos valores e, consequentemente, novas atitudes.
37
Aluna do Curso Técnico em Meio Ambiente do Colégio Politécnico da UFSM – [email protected]
Professora orientadora. Bióloga, educadora ambiental e mestre em Engenharia de Produção. Docente dos Cursos Técnicos do
Colégio Politécnico da UFSM – [email protected].
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PROCESSO DE APLICAÇÃO DA MANDALA REFLEXIVA PARA PROBLEMATIZAR DINÂMICAS
SOCIOAMBIENTAIS DE UM RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO
Carmen Etel da Silva1, Carolina Cavalcanti do Nascimento2, Dayse Vilas Boas Pinto3, Virginia
Maria Machado4
1PPGEA FURG, Mestranda em Educação Ambiental, [email protected]; 2 PPGEA FURG,
Mestranda em Educação Ambiental, [email protected]; 3 PPGEA FURG, Mestranda em
Educação Ambiental, [email protected]; 4 PPGEA FURG, Professora
doutora,[email protected]
Palavras-chave: Educação Ambiental, Mandala Reflexiva, Restaurante Universitário, Resíduos
descartáveis.
As iniciativas de algumas entidades públicas, empresas, associações e instituições de ensino,
em nome de uma política ambiental efetiva, têm se mostrado, até o momento, ambíguas,
reducionistas e pouco capazes de considerar a complexidade dos problemas socioambientais –
todo problema importante que interfere na qualidade de vida, quanto às relações sociais e
ambientais, das pessoas que convivem em um determinado contexto, sem as quais não há
como problematizar e intervir. Dessa forma, a geração de resíduos descartáveis nas refeições
oferecidas pelo Restaurante Universitário (RU) da Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
se trata de um problema socioambiental. Para configuração metodológica dessa
problematização e intervenção utilizou-se a Mandala Reflexiva (MACHADO, 2007) para
sistematizar as informações referentes à identificação do problema, contextualização,
problematização, propostas de resolução e emergências surgidas durante a produção do
conhecimento sistêmico. De acordo com a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE, 2011), o
RU é o único fornecedor no campus Carreiros e oferece cerca de 1700 refeições por dia,
incluindo o almoço e a janta, de segunda a sexta feira. Os talheres são embalados com o
guardanapo em saquinhos plásticos presos com um palito de dente, o suco até então era
servido em copos plásticos descartáveis e a sobremesa em embalagens plásticas com tampa,
exceto quando há frutas no cardápio. Dentre as emergências durante o processo de
problematização está a substituição dos copos plásticos descartáveis por canecas de alumínio.
Conforme divulgado no site da Instituição, a iniciativa reduziu os custos e possibilitou a criação
de mais um posto de trabalho. Paralelamente à ação, os responsáveis pela administração e
gestão do RU organizaram uma proposta de conscientização ambiental que incluiu banners e
folhetos explicativos. Apesar da preocupação com o panorama socioambiental atual e com a
conscientização ambiental – para que o processo não esmoreça – essa proposta reflete
principalmente um reducionismo conceitual sobre a temática socioambiental. A partir da
perspectiva sistêmica em relação às necessidades econômicas, políticas, sociais, culturais e
ambientais do presente, e acreditar que o futuro pode ser construído em conjunto, que
percebemos que o uso da caneca de alumínio apenas no RU e a geração de um emprego de
“lavador de caneca” – sem favorecer as condições de trabalho das pessoas que já estavam e
ainda gerar outros tipos de custos ambientais, como água e luz para esterilização – não leva em
consideração a complexidade que as questões ambientais exigem atualmente em termos de
intervenção e resolução. Questionamos também as práticas de conscientização ambiental
como o uso de panfletos e banners com frases que remetem a um conceito de natureza
intocada, de Educação Ambiental preservacionista, e de textos impressos distribuídos
aleatoriamente pelos espaços do campus, sem diálogos, reflexões e comprometimento de
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práxis. Concordamos com Machado (2009) que a busca por alternativas menos agressivas ao
meio ambiente, a construção de uma participação efetiva e a visão sistêmica da realidade são
desafios para educadores ambientais comprometidos com a Educação Ambiental Reflexiva.
Carolina Cavalcanti do Nascimento é bolsista do CNPq e Dayse Vilas Boas Pinto é bolsista da
CAPES.
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A BIODIVERSIDADE ANIMAL NOS CINCO CANTOS DO MUNDO
Rubia Weyrich de Góis
Palavras Chaves: Percepção ambiental, preservação, biodiversidade animal.
Para que possamos compreender cada vez mais e melhor o meio em que vivemos, as interrelações ente o homem e o ambiente, suas expectativas, satisfações e insatisfações,
julgamentos e condutas, é de fundamental importância o estudo do mundo vivo. Este trabalho
tem como objetivo promover a sensibilização, a consciência, e o desenvolvimento do sistema
de compreensão do ambiente, com ênfase para a biodiversidade animal e a manutenção do
equilíbrio biológico da natureza.
“Sempre que nos deparamos com os slogans “Salvem as baleias”, Preservem o mico-leãodourado”, “Protejam os peixes-boi”, “Salvem a ararinha-azul da extinção”, desponta em nos o
desejo de saber mais a respeito do animal em destaque: onde ele ocorre na natureza, seus
hábitos alimentares, como se reproduz e qual o motivo pelo qual precisa ser protegido?
Frente a todos estes questionamentos é que a educação ambiental se faz tão importante. É
através dela que os indivíduos podem ter as respostas das dúvidas às suas ações, e sugerir
soluções. A disciplina de biologia esta constantemente colocando os alunos frente a frente com
as questões ambientais, em qualquer que seja seu conteúdo. No estudo dos seres vivos do
reino animal o objetivo não foi apenas mostrar e cobrar seu funcionalmente anato fisiológico, e
sim de conhecer o dia a dia dos animais. Segundo Bizzo (2011), sem entender os seres vivos
que existem em certo local, é impossível desenvolver atividades de conservação, como estimar
até que ponto as ações humanas podem desenvolver-se sem interromper ciclos e processos
que ocorrem na natureza.
Mesmo a nossa vida diária é influenciada de maneira muito direta pelo conhecimento das
espécies e grupos de espécies. Dessa maneira a cada ano é desenvolvido, com alunos de
segundos anos do ensino médio da Escola Estadual Poncho Verde, álbuns sobre os seres vivos.
Os álbuns estão sempre vinculados ao tema geral da escola, sendo sempre construído em
conjunto com todas as turmas de segundos anos, o que dá em média 90 alunos. Em 2010 o
tema geral da escola era Copa do Mundo na África, sendo a primeira edição intitulada “A copa
da Biodiversidade”. Este visou o estudo dos seres vivos existentes no continente africano. A
segunda edição está sendo construída e visa o conhecimento das espécies que vivem no Rio
Grande do Sul. O tema geral para este ano letivo é: Mexa-se, atitudes positivas para a vida, pois
não existe atitude mais positiva do que conhecer para cuidar. As próximas edições serão
definidas com as turmas de ensino médio a cada novo ano letivo, conforme o tema gerador da
escola.
A metodologia utilizada se baseia em pesquisas bibliográficas além de fotografias,
acompanhamento do comportamento de uma espécie animal, seja ao vivo, em cativeiro ou
através de vídeos. Após a pesquisa e coleta de material cada aluno ou grupo elabora as
páginas do álbum referentes ao animal escolhido. Após cada aluno apresenta os seus
resultados aos colegas de classe. Em seguida o álbum é construído ordenando as animais em
ordem alfabética.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO INSTRUMENTO DE SENSIBILIZAÇÃO COMUNITÁRIA: O CASO
DE UMA ESCOLA PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE PASSO FUNDO/RS
Denise Regina Toledo dos Santos39, Sandra Regina Toledo dos Santos40
1 Aluna do curso de Especialização em Gestão Ambiental, UPF/FEAC, 2010, Autora,
[email protected]; 2 Professora Msc., UPF/FEAC, Orientadora, [email protected]
Palavras-chave: Educação ambiental – Gestão – Escola Pública – Meio Ambiente
A Educação Ambiental é uma prática recente, que vem ganhando espaço nas instituições
públicas e privadas. Nos municípios, especialmente na área educacional, a conscientização
ambiental acaba obtendo uma abrangência maior, repercutindo nas famílias e na comunidade
em geral através da absorção do conhecimento pelos alunos. O presente trabalho objetivou
avaliar a percepção dos alunos de 5ª a 8ª série e dos professores de uma escola pública
municipal em Passo Fundo quanto à educação ambiental como instrumento no processo de
sensibilização comunitária, pelo fato de que a aprendizagem se constitui num agente
catalisador de informações para a preservação dos recursos naturais. A metodologia utilizada
foi de cunho descritivo e qualitativo, com uma amostra composta por 12 professores e 144
alunos que freqüentavam as séries selecionadas no turno da manhã, numa escola localizada
próxima ao Centro de Passo Fundo/RS, sendo o instrumento de pesquisa um questionário
aplicado em Setembro de 2010 com 10 questões fechadas, moldadas pela escala de Likert. Os
resultados apontaram a necessidade de uma melhor preparação dos professores para a
abordagem do tema ambiental junto aos alunos e, estes por sua vez, demonstraram que
podem auxiliar efetivamente na construção de uma consciência coletiva quanto à preservação
do meio ambiente.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA: UMA NOVA OPORTUNIDADE PARA A EDUCAÇÃO
AMBIENTAL
Taís da Silva Garcia¹
¹ Turismóloga e aluna do curso de Especialização em Educação Ambiental da UFSM, Brasil.
([email protected])
Palavras-chave: turismo, educação ambiental, meio ambiente, valorização.
O turismo está em constante desenvolvimento trazendo muitos benefícios, porém em muitas
localidades acaba se desenvolvendo um turismo de forma descontrolada que traz graves
malefícios além de gerar um turismo massivo. Esse tipo de turismo pode trazer sérias
conseqüências para a comunidade receptora, uma alternativa que vem sendo discutida é o
turismo de base comunitária. Com o objetivo de salientar as contribuições do turismo de base
comunitária e da educação ambiental, este trabalho visa relacionar os dois assuntos, em seus
pontos comuns, que são de fundamental importância nos dias atuais. A metodologia para a
realização deste trabalho é a pesquisa bibliográfica, que busca conceitos sobre os dois assuntos
para realizar tal relação. O turismo de base comunitária busca ressaltar o sentido coletivo de
vida em sociedade, promover a qualidade de vida e valorizar o local. Além disso, os turistas e a
comunidade receptora interagem trocando experiências. Tal comunidade recebe os turistas e
os insere na realidade local, eles são hospedados nas casas ou pousadas locais, os alimentos
são produzidos no local, e realizam passeios. Ao desenvolverem essas atividades já está sendo
disseminada a educação ambiental, pois estão conhecendo a cultura e o ambiente local e
também recebendo, de forma direta ou indireta, informações sobre a importância do respeito,
cuidado e preservação. O turismo de base comunitária agrega a comunidade receptora
preservação ambiental, sustentabilidade, preservação dos saberes tradicionais e educação
ambiental. Assim, ao oferecer a possibilidade de contato com a natureza, com tradições e
valores socioculturais singulares e diversos, o turismo pode ser uma das mais ricas e
transformadoras experiências humanas, tanto para o turista como para a comunidade que o
recebe.
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ISSN: 2236-1154
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MODIFICAÇÃO DA NATUREZA: AÇÃO BIOLÓGICA VERSUS RACIONALIDADE
Cíntia Müller Leal41, Tânia Mara De Bastiani42
1 Licenciada em Ciências Biológicas e Professora do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do
Instituto Federal Farroupilha, campus Alegrete ([email protected])
² Licenciada em Filosofia, Pós-graduanda do curso de especialização em Educação Ambiental da
Universidade Federal de Santa Maria e Professora do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do
Instituto Federal Farroupilha, campus Alegrete ([email protected])
Palavras-chave: Ser humano, animais, natureza, capacidade racional
O ser humano pode ser explicado pela perspectiva biológica e social. Em algumas situações se
aproxima da atitude biológica dos outros animais ou se afasta dos mesmos por sua capacidade
de racionalidade. Entre as situações que o aproximam e, ao mesmo tempo o afastam daqueles,
está a utilização da natureza. Tanto os animais quanto os homens precisam dela e a modificam
para sobreviver, mas os primeiros o fazem pela satisfação das necessidades fisiológicas e os
segundos, além da satisfação destas, tem a capacidade racional de prever as consequências da
má utilização da mesma. Este artigo tem por objetivos analisar o ser humano sobre duas
visões, a biológica e a social e, descrever as características que o aproximam e o afastam dos
outros animais quanto a necessidade de modificar a natureza para dela retirar os meios de
sobrevivência. Para atender aos objetivos este trabalho pauta-se em revisão bibliográfica de
livros didáticos de biologia e filosofia do ensino médio, sendo escrito em linguagem fácil e
acessível para ser utilizado em aulas destas disciplinas nos cursos técnicos de nível médio. Da
análise dos livros percebe-se que as necessidades histórico-sociais em conjunto com a
racionalidade humana permitiram ao homem um melhor desempenho na extração de
recursos, no aumento da produção de alimentos, na qualidade de vida, na longevidade vital e
no conseqüente aumento populacional. Porém, apesar destas vantagens, o valer-se dos
recursos naturais para suprir as necessidades fisiológicas, somadas ao enriquecimento a
qualquer custo sem pensar nas futuras gerações, resultam em impactos na natureza. Portanto,
o artigo em questão servirá para que alunos do ensino médio compreendam que o mesmo
objeto de estudo, “o ser humano” pode ser visto e compreendido sob dois olhares diferentes:
o biológico e o social e, que a utilização da natureza é uma atividade que pode aproximar ou
afastar o homem dos outros animais, sendo, no entanto, do primeiro a responsabilidade de ter
por ela cuidado, respeito e austeridade já que este tem a capacidade racional de prever os
danos que suas ações podem causar aos ecossistemas e a biodiversidade.
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IGREJA CATÓLICA: UMA EDUCADORA AMBIENTAL?
Rafael Sanches Guerra43, Tânia Mara De Bastiani44
1 Publicitário e Pós-graduando do curso de especialização em Educação Ambiental da
Universidade Federal de Santa Maria, Brasil. ([email protected])
² Licenciada em Filosofia e Pós-graduanda do curso de especialização em Educação Ambiental
da Universidade Federal de Santa Maria, Brasil. ([email protected])
Palavras-chave: Educação ambiental, Igreja católica, Campanha da Fraternidade.
Partindo-se do tema “Fraternidade e a vida no planeta” e o lema “A criação geme com dores
de parto”, a campanha da fraternidade 2011 lançada pela igreja católica no Brasil destaca as
consequências, principalmente, aos pobres, das mudanças climáticas. Assim, este trabalho tem
como objetivo discutir se a igreja católica pode ser uma educadora ambiental e, descrever o
contexto do surgimento da preocupação dela com os problemas sociais. O trabalho consiste de
uma revisão bibliográfica envolvendo duas correntes da Educação Ambiental, a
comportamental e a popular, onde se procura destacar em qual delas o objetivo geral,
específicos e estratégias lançadas pela campanha da fraternidade 2011 se enquadram. Além
disso, se procura descrever sobre a mudança de perspectiva assumida pela igreja na América
Latina, desde a década de 1950, – através da I Conferência Episcopal Latino Americana
(CELAM), criada em 1955, após o Congresso Eucarístico do Rio de Janeiro; do Concilio Vaticano
II (1962-1965) de Roma; e, da II CELAM de Medelín (1968) – quando se começou a refletir
sobre seu jeito de cultivar a religião e de manter a fé do povo, onde se conclui que, diante de
um continente pobre e miserável, decorrente da colonização ibérica e do neocolonialismo dos
séculos XIX e XX, não se poderia mais manter as mesmas formas e práticas religiosas. Após
descrever as características da Educação Ambiental comportamental e popular e o contexto de
preocupação da igreja com as questões sociais, conclui-se que o objetivo geral, específicos e as
estratégias da campanha da fraternidade 2011 lançados pela igreja católica brasileira se
enquadram na corrente comportamental. Isto se dá, pois ela compreende a educação como
agente atuante na conscientização subjetiva das pessoas quanto a sua postura em relação ao
meio ambiente. Com esta postura, ela se afasta da corrente da Educação Ambiental popular,
por não considerar a educação como agente formadora de indivíduos que intervém na
realidade em que estão inseridos e que, portanto, a mudança de atitude em relação ao meio
ambiente não depende apenas de alterações subjetivas, mas da transformação da sociedade
em que vivemos. Portanto, à campanha da fraternidade 2011, ao priorizar pela conscientização
dos indivíduos em relação ao meio ambiente, caracteriza a igreja católica brasileira como
educadora ambiental comportamental.
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL, CIDADANIA E A EXPERIÊNCIA DA ESCOLA JOSÉ FERREIRA RAMOS
Vanessa Aline Peretti45
1
Mestranda em Geografia- UFSM e-mail: [email protected]
Palavras-chave: educação ambiental – cidadania – escola
A relação entre meio ambiente e educação para a cidadania assume um papel cada vez mais
desafiador, demandando a emergência de novos saberes para apreender processos sociais que
se complexificam e riscos ambientais que se intensificam.
O objetivo da referente pesquisa foi motivar e sensibilizar as pessoas para transformar as
diversas formas de participação na defesa da qualidade de vida. Destacando a educação
ambiental como uma função transformadora na qual a co-responsabilização dos indivíduos
torna-se um objetivo essencial para modificar um quadro de crescente degradação
socioambiental.
A pesquisa de campo foi realizada através de um questionário com questões referentes ao
trabalho de educação ambiental em sala de aula para os professores, alunos de 1ª a 4ª série do
ensino fundamental e funcionários da escola em estudo.
Quando indagados sobre a melhor forma de se divulgar um programa de Educação Ambiental a
maioria dos entrevistados afirmou que é por meio da televisão e do rádio por serem os meios
de comunicação que as famílias tem mais acesso, assistem e ouvem com frequência.
Através desta entrevista se pode concluir que quando um projeto de educação ambiental é
bem elaborado, o resultado, será sem dúvida, satisfatório e trará uma mudança de hábitos e
atitudes permanentes.
45
Mestranda em Geografia- UFSM e-mail: [email protected]
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PEQUENAS AÇÕES, GRANDES ATITUDES: A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA PRÉ-ESCOLA
Luciléia Belter46, Lucimara Macci Martins47, Marilene Ceretta48, Nara Lúcia Fensterseifer
Krommers49, Cibele Tatiane da Silva da Rosa50
1
Professora de educação infantil pré-escola, mestranda em Educação nas Ciências – Unijuí.
Coordenadora Pedagógica educação infantil pré-escola, pós graduanda em Educação
Interdisciplinar- FAISA
1
Diretora da escola, pós graduanda em Educação Interdisciplinar - FAISA
1
Professora de educação infantil pré-escola, pós graduada em Séries Iniciais – Unijuí.
1
Professora de Educação Infantil e Anos Iniciais, graduada em Pedagogia:Ed. Infantil e Anos
Iniciais - Unijuí
1
Palavras-chave: pré-escola - educação ambiental
A educação infantil é a primeira etapa da educação básica e um dos períodos mais marcantes
na vida escolar das crianças. As práticas pedagógicas vivenciadas neste período necessitam
tomar a criança como ator social, a qual interage e reinterpreta o mundo em que vive, visto
que não são sujeitos passivos da socialização adulta, mas com poder de intervenção no curso
dos acontecimentos a sua volta. Neste sentido, considerar os conhecimentos infantis como
saberes legítimos e passiveis de serem incorporados no currículo escolar, estão nos ajudando a
construir uma escola participativa e espaço de sociabilidade, uma instituição privilegiada pelas
possibilidades de contato entre diferentes atores e visões de mundo, espaço de encontro e
troca de significados e vivências. A Escola Municipal Fundamental Joaquim Porto Villanova,
situada num dos bairros de periferia de Ijuí/RS, divisa com a zona rural e distrito industrial,
aparece como espaço privilegiado de encontro dos diferentes saberes e experiências destes
distintos sujeitos que acolhe e educa, e a educação ambiental é sempre tema latente no
currículo escolar e suas ações visam ampliar tais saberes em favor de uma comunidade
consciente capaz de intervir positivamente para modificar e melhorar o ambiente onde vive. As
ações para uma educação ambiental iniciam-se nesta primeira etapa da educação básica, no
caso de nossa escola, a pré-escola. Por meio de diálogos informais e entrevistas com as
famílias, passamos a conhecer mais nossos alunos e a dialogar com seu modo de vida e os
conhecimentos que tem de sua comunidade. A partir de tal diagnóstico e de discussões a
respeito do que consideramos problema e risco para as futuras gerações, traçamos
conjuntamente formas de intervir no nosso meio e formas de reduzir os impactos ambientais
de nossas ações. As turmas de pré-escola trabalham com a reciclagem de papel de descarte na
escola, produzindo papel machê, material que é utilizado em sala de aula nas produções
infantis. Esta pequena atitude vem contribuindo na conscientização do reaproveitamento de
materiais, que resulta em menos extração de matéria prima da natureza para produção de
materiais escolares, e, conduzindo ainda às crianças a perceber um problema próximo de nossa
realidade que é o aterro sanitário e o depósito irregular de lixo em terrenos baldios no bairro.
Tais ações, por meio da intervenção das crianças junto as suas famílias, vêm contribuindo para
mudanças de hábitos culturais com relação ao descarte indiscriminado dos resíduos
domésticos, além de sujeitos capazes de perceber os problemas e intervir em busca de
melhorias no seu ambiente.
46
Professora de educação infantil pré-escola, mestranda em Educação nas Ciências – Unijuí.
47
48
49
50
Coordenadora Pedagógica educação infantil pré-escola, pós graduanda em Educação Interdisciplinar- FAISA
Diretora da escola, pós graduanda em Educação Interdisciplinar - FAISA
Professora de educação infantil pré-escola, pós graduada em Séries Iniciais – Unijuí.
Professora de Educação Infantil e Anos Iniciais, graduada em Pedagogia:Ed. Infantil e Anos Iniciais - Unijuí
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NÃO JOGUE SEU ÓLEO FORA PRODUZA SABÃO AGORA
Ana Elisabete Barriquelo Daltrozzo51, Carla Leonice Rech52, Dalva Vani Cargnrlutti Goi53, Leila
Terezinha Schneider Baiotto54, Lucimara Macci Martins55, Nara Lúcia Fensterseifer56
Kommers,
1
Professora de anos iniciais, magistério – Colégio Sagrada Coração de Jesus
Professora de anos iniciais, pós graduanda em Educação Interdisciplinar - FAISA
1
Professora de anos iniciais, magistério – E.E.de 1° e 2° graus Guilherme Clemente Koehler
1
Professora de anos iniciais, pós graduada em Psicopedagogia Institucional - FACISA
1
Coordenadora anos iniciais, pós graduanda em Educação Interdisciplinar - FAISA
1
Professora de anos iniciais, pós graduada em Séries Iniciais - Unijuí
1
Escola Municipal de Ensino Fundamental Joaquim Porto Villanova, Ijuí, RS
Palavras-chave: consumo responsável –ações ecológicas - resíduos
A educação tem papel fundamental no processo de mudança de atitude, com relação a
questões ligadas ao consumismo desenfreado, a produção de resíduos e consequentemente a
sustentabilidade. Sabemos que a equidade da vida no Planeta considera a preservação dos
recursos naturais mediante o consumo responsável dos mesmos, reutilizando e separando
adequadamente os materiais, bem como na promoção de hábitos eticamente corretos.
Reconhecemos a necessidade de realizarmos um trabalho com responsabilidade e
conscientização a respeito do consumo sustentável em nossa comunidade escolar, sendo
assim, a Escola Municipal Fundamental Joaquim Porto Villanova desenvolveu o projeto: Não
jogue seu óleo fora, produza sabão agora visando evitar que o óleo utilizado na cozinha fosse
descartado indevidamente contaminando o solo e a água. Aliada a outras ações ecológicas
desenvolvidas na escola, a produção de sabão destacou-se por envolver a comunidade escolar
na coleta do resíduo, na fabricação e na divulgação da ideia de reaproveitamento e da própria
receita do produto. Com auxilio de uma bióloga durante a execução da receita aproveitamos
para explicar as reações químicas que ocorreram na mistura dos elementos, bem como os
cuidados que devemos ter ao manusea-los. Uma vez concluído o processo de fabricação, cada
família que contribuiu com a matéria prima (óleo) recebeu o produto beneficiado na escola.
Fazer sabão ecológico é uma das alternativas para mostrar às crianças como é possível produzir
sabão em casa com uma receita simples, ingredientes fáceis e ainda preservar o meio
ambiente. Com tais ações, através dos alunos, esperamos contribuir para a melhoria da
qualidade de vida das pessoas, a manutenção dos recursos naturais e, consequentemente,
todas as formas vivas existentes no Ecossistema. Também acreditamos que a educação se faz
verdadeiramente significativa na medida em que se constitua em ações, as quais resultem em
benefícios aos seus agentes.
51
Professora de anos iniciais, magistério – Colégio Sagrada Coração de Jesus
Professora de anos iniciais, pós graduanda em Educação Interdisciplinar - FAISA
53
Professora de anos iniciais, magistério – E.E.de 1° e 2° graus Guilherme Clemente Koehler
54
Professora de anos iniciais, pós graduada em Psicopedagogia Institucional - FACISA
55
Coordenadora anos iniciais, pós graduanda em Educação Interdisciplinar - FAISA
56
Professora de anos iniciais, pós graduada em Séries Iniciais - Unijuí
52
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CONTRIBUIÇÕES DA EDUCAÇÃO PARA SUSTENTABILIDADE
Denise Pianesso57, Mara Lúcia Didolich de Ávila58, Jacira Dopcke dos Santos*, Lino Luis da
Rosa Kegler*, Margarete Inês Spillari Seidel*, Silvana Lúcia Buligon*, Zelir Teresinha Silva
Schneider*.
1
Profa. Coordenadora Pedagógica
Profa. Laboratório de Informática
* Professores das séries finais da Rede Pública Municipal de Ijuí
1
Escola Municipal de Ensino Fundamental Joaquim Porto Villanova, Ijuí, RS.
Palavras Chave: sustentabilidade, interdisciplinaridade, consumo consciente, reciclagem.
A sociedade está em constante transformação e dessa forma as questões ambientais
necessitam ser enfaticamente priorizadas na escola. Diante disso, a Escola Joaquim Porto
Villanova desenvolve essa temática com base em práticas interdisciplinares e transversais ao
currículo escolar, no intuito de reforçar valores relacionados à sustentabilidade, além de
significar e (re) significar conceitos relativos aos diferentes componentes curriculares das séries
finais do Ensino Fundamental. Trabalhar com projetos possibilita aos alunos vivenciar situações
práticas de responsabilidade com o ambiente, favorecendo a superação da visão fragmentada
do conhecimento, fundamentada nos estudos de Gadotti (2009), numa perspectiva de educar
para o desenvolvimento sustentável, para reduzir o consumo de energia e para rever nossas
ações. Consideramos as seguintes práticas como balizadoras do trabalho: combate ao
desperdício, composteira, brechós e reciclagem de papel. As atividades propostas têm
desencadeado motivação e mudanças de atitudes dos educandos: responsabilidade na
manutenção da composteira, separação de resíduos, reciclagem artesanal de papel, produção
de capas para agenda e compartilhamento de roupas e calçados entre a comunidade escolar.
Diante do exposto, é possível perceber que estes trabalhos interdisciplinares possibilitam à
comunidade escolar vivências relacionadas à responsabilidade social e individual, atitudes
éticas, cooperativas e solidárias em âmbito local e planetário, bem como a apropriação de
saberes escolares.
57
Profa. Coordenadora Pedagógica
Profa. Laboratório de Informática
* Professores das séries finais da Rede Pública Municipal de Ijuí
58
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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PERCEPÇÃO DE ECOSSISTEMA VIVENCIADO PELOS ALUNOS DO 6º ANO DA EMEF 21 DE ABRIL,
PANAMBI-RS.
Adriana Maria de Souza Lang¹, Dionísio Link²
1 Aluna do Curso de Especialização em Educação Ambiental , UFSM, Autora; 2 Prof. Dr.UFSM,
Orientador
Palavras-chave: Educação Ambiental. Meio Ambiente. Sensibilização.
Este trabalho tem por objetivo geral usar o olhar do educador ambiental como apoio aos
alunos do 6º ano da EMEF 21 de ABRIL, da cidade de Panambi- RS, para sensibilizar os adultos
com que convivem, visando sua conscientização e mudança de atitudes. Analisando questões
sobre o local onde vivem e como estão percebendo a exploração do ambiente pelo homem, o
estudo estabelece diálogo sobre o papel de cada pessoa na preservação. Discute a Educação
Ambiental como um todo, o processo em que ela se encontra atualmente e a responsabilidade
de cada um, relacionando com estudos de diversos autores, contribuindo para avanços,
conquistas e desafios. Os resultados obtidos mostram que os alunos compreendem que há
desafios a serem superados e ações a serem colocadas em prática, para acontecer uma
mudança de comportamento com relação ao meio ambiente. Eles conscientizaram-se da
importância dos esforços de cada um para com a própria sobrevivência e das futuras gerações,
compreendendo a importância que a população tem em defender e preservar o ambiente
ecologicamente equilibrado, pois o mesmo é um bem de uso comum e essencial para uma
sadia qualidade de vida. Isso se dá, observando o cuidado com sua saúde em relação ao
descuido do ambiente em que vivem com seus familiares, seu entorno e na escola. Os alunos
perceberam que cada um deve fazer a sua parte, e isso só pode acontecer quando houver a
revisão de valores e atitudes, compreendendo assim que o desenvolvimento sustentável nunca
acontecerá se continuar acontecendo a degradação do meio ambiente. Compreenderam que
seu papel é proteger o meio ambiente, combatendo a poluição, preservando as florestas, a
fauna e a flora, que os rodeia, bem como, acompanhando e fiscalizando a exploração da água
que consomem diariamente, para a melhoria de sua saúde, evitando as doenças. Com esse
trabalho, foi alcançado o objetivo de buscar a sensibilização das crianças em defesa do
Ecossistema em estudo.
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ISSN: 2236-1154
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OS PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL E PROCESSO DE URBANIZAÇÃO NO BRASIL
Adriana Maria de Souza Lang¹; Luis Ernani Bonesso de Araújo²
1 Aluna do Curso de Especialização em Educação Ambiental, UFSM, Autora;
2 Prof. UFSM
Palavras-chave: Direito Ambiental. Urbanização. Educação Ambiental.
O conceito de planejamento urbano em que vivemos hoje se consolidou no Brasil dos anos 60
e 70, onde o crescimento das cidades já era um problema. Para controlar as forças econômicas
e sociais que são responsáveis pelo crescimento desordenado e pelos grandes problemas
ambientais que surgiram em nossas cidades, devemos conhecer e fazer cumprir os princípios
do direito ambiental que está amparado na Constituição Federal Brasileira e a Lei Federal n°
6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente. No
Brasil, ao longo dos séculos as cidades foram sendo fundadas principalmente em áreas
litorâneas, sem método ou rigor na sua construção. A urbanização ocorreu em todo o país e é o
processo de formação ou ampliação das áreas urbanas, em comparação as áreas rurais. A
população rural veio para as cidades pela diminuição de mão-de-obra no campo, devido o
aumento do desmatamento, a mecanização e a modernização técnica do trabalho,
substituindo o homem pela máquina. A maioria das pessoas veio para a cidade em busca de
empregos e salários na construção civil, no comércio ou nos serviços de trabalho informal, sem
vinculo empregatício. O ser humano usa e abusa do meio ambiente, sem a preocupação do
cuidar e preservar para as futuras gerações, faltando consciência de seus atos. A educação
ambiental formal tem o papel de mediar a relação da natureza com ações sociais, para formar
um cidadão dinâmico que consiga perceber a importância do ambiente de varias maneiras
em/na sua vida como cultura, educação, classe social, instituições, família, gênero, etnia,
nacionalidade, entre outros. O maior desafio da educação ambiental não é a certeza dos
resultados, mas sim na construção permanente de novas possibilidades e reflexões que
garantam o aprendizado, o respeito às múltiplas formas de vida e ao planeta, construindo um
mundo melhor para todos igualitário, culturalmente diverso e ecologicamente viável. É nosso
dever de cidadão contribuir para que nossa cidade tenha qualidade de vida. É nosso direito nos
posicionarmos diante dos problemas causados pelo mau uso do espaço urbano e cobrarmos
providencia das autoridades. É muito importante que entendamos quais são os problemas
enfrentados pela cidade em que vivemos e façamos o que estiver ao nosso alcance para ajudar
a solucioná-lo.
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SEGREGAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS HOSPITALARES
Silva, Natalina Maria da1 e-mail:[email protected]
Lourensi, Cristiane Machado2 e-mail:[email protected]
Trevisan, Clara Maria3 e-mail:[email protected]
Rampelotto, Elisane Maria4 e-mail:[email protected]
Descritores: Resíduos sólidos - Educação Ambiental - Enfermagem
INTRODUÇÃO No século passado houve, no Brasil, um avanço quanto às normas e portarias
que regulamentam a seleção e descarte dos resíduos sólidos hospitalares (RSH). Em nosso país
observam-se inúmeras cidades que apresentam práticas inadequadas para gestão de resíduos
hospitalares, desde a segregação até o descarte final (FILHO et al, 2010). As resoluções da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (RDC ANVISA nº 306/04) e do Conselho Nacional do
Meio Ambiente (CONAMA nº 358/05) dispõem de normas regulamentadoras para instituições
de saúde quanto ao manejo dos Resíduos dos Serviços de Saúde (RSS), para a segregação,
descarte, coleta, acondicionamento e destino final dos resíduos produzidos e liberados para o
meio ambiente (BRASIL, 2004). Objetiva-se conhecer e analisar o processo de segregação dos
RSH pelas equipes de enfermagem (enfermeiros, técnicos e auxiliares) das Unidades de Terapia
Intensiva-adulto (UTI-a) e Cardiologia Intensiva (UCI) do Hospital Universitário de Santa Maria
(HUSM). METODOLOGIA O estudo caracteriza-se como pesquisa qualitativa, exploratóriodescritivo e será apoiada na análise e discussão dos dados. Realizar-se-á no (HUSM) nos meses
de agosto e setembro deste ano e tem a intenção de promover a conscientização das equipes
no manejo dos resíduos. ANÁLISE O projeto de monografia da Especialização de Educação
Ambiental a Distância o que originou este resumo submeteu-se à Direção de Ensino, Pesquisa e
Extensão (DEPE) e Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) da UFSM sendo aprovado. A coleta de
dados está sendo realizada nas unidades supracitadas por entrevista com cinco questões
norteadoras, gravadas, analisadas e discutidas. Ao término do trabalho será constatado se
existe falhas na segregação e descarte dos resíduos por parte da enfermagem.
CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao termino das entrevistas e análise dos achados será possível aferir
se há necessidade de treinamento e capacitações das equipes de enfermagem no intuito de
sensibilizá-los e desenvolver uma consciência de proteção ambiental.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
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PLANO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DOSSERVIÇOS DE SAÚDE: (PGRSSS) AOS
COLABORADORES EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
Silva, Natalina Maria1 e-mail:[email protected]
Trevisan, Clara Maria2 e-mail:[email protected]
Palavras Chaves: Gerenciamento dos Resíduos Sólidos de Saúde, Educação em Saúde, Meio
ambiente.
INTRODUÇÃO Os problemas ambientais enfrentados pelo homem e as situações referentes ao
tema, fomentam discussões em relação ao descarte de resíduos hospitalares. Resíduo de
serviços de saúde (RSS) resulta de atividades exercidas em estabelecimento gerador que
necessitam de processos diferenciados no manejo, exigindo ou não, tratamento prévio para a
disposição final. Segundo a FEAM, 2008 o gerenciamento de resíduos engloba atividades
técnicas e administrativas aplicáveis ao manuseio, à minimização da geração, à segregação na
origem, coleta, acondicionamento, transporte, armazenamento, controle, registro e disposição
final. Frente a isso, acredita-se que a questão dos RSS, contribui para a agressão ao meio
ambiente. Corrêa et al (2005), afirma que é necessária uma postura ética, de novos valores,
cidadania, entendimento de que tudo está interligado, implicando em uma nova consciência,
responsabilidade e comprometimento nas ações, forma de perceber, viver e conviver nos
ambientes. Considerando estes aspectos, faz-se necessário investimento em educação,
preparo e instrumentalização para lidar com essa questão. Objetiva-se apresentar a
experiência de sensibilização dos trabalhadores hospitalares sobre o PGRSSS. METODOLOGIA
No Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), a preocupação com o destino adequado dos
resíduos, iniciou em 1997. Em 2002 houve o desenvolvimento de ações efetivas e coordenadas,
buscando o mínimo de impacto ao meio ambiente. A Comissão de Gestão Ambiental da
instituição elaborou em 2005, o PGRSS. Foram desenvolvidos encontros com profissionais e
acadêmicos no sentido de motivá-los sobre a questão. Estrategicamente instituíram metas
minimizando impactos ambientais e reduzindo a produção de resíduos. RESULTADOS O PGRSS
visa sensibilizá-los para a importância efetiva de melhorias no ambiente e educação ambiental.
Tal ação contribuiu para a formação dos profissionais como multiplicadores de informações.
Cerca de 180 colaboradores participaram dos encontros de aproximadamente 40 minutos,
realizados no ambiente hospitalar. Foram abordados conceitos, leis e portarias que orientaram
a elaboração do plano, além do fornecimento de resumo e folder contendo orientações básicas
sobre segregação e classificação dos resíduos, enfatizando a importância dessas ações.
CONCLUSÃO Após a apresentação do Plano observou-se uma conscientização e maior
sensibilização por parte dos colaboradores referente aos resíduos e questões ambientais. O
comprometimento quanto às normas e rotinas estabelecidas interfere no sucesso PGRSS.
Enfim, esta medida possibilitou aos profissionais e alunos conhecerem leis que orientam o
cumprimento do plano, estimulando a motivação dos colaboradores na segregação dos
resíduos em prol da saúde e educação ambiental.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL INDÍGENA: UMA REFLEXÃO A PARTIR DO PROJETO "AR ÁGUA E
TERRA: VIDA E CULTURA GUARANI"
Beatriz Osório Stumpf59
1
Educadora Ambiental do IECAM - Instituto de Estudos Culturais e Ambientais.
[email protected]
Palavras-chave: Educação Ambiental; Cultura Indígena; Multiculturalismo
A cultura Guarani traz uma compreensão da natureza como sagrada e viva, refletindo em um
modo de vida em que os indígenas não se consideram simples habitantes de um ambiente,
mas membros integrantes, vivendo em uma relação de união com o meio natural, em
irmandade com os outros seres, os quais são todos espirituais e possuem profundos
significados. Suas práticas cotidianas são fundamentadas nesta visão de mundo e em grande
conhecimento dos elementos e ciclos naturais, utilizando sistemas de manejo que possibilitam
a manutenção do equilíbrio dos ecossistemas, de acordo com a noção de sustentabilidade, tão
abordada na atualidade. No entanto, alguns problemas ambientais nas aldeias parecem
contraditórios com esta visão, os quais são provenientes de hábitos antigos, já arraigados,
como o de jogar o lixo no chão, o que passou a se tornar um fator impactante a partir do uso
de produtos não orgânicos, que não foram criados por sua cultura.
O projeto "Ar Água e Terra: Vida e Cultura Guarani", que vem sendo desenvolvido pelo IECAM Instituto de Estudos Ambientais e Culturais, com o patrocínio do Programa Petrobras
Ambiental, se dedica a um processo de Educação Ambiental em oito aldeias do Rio Grande do
Sul, envolvendo o reflorestamento destas áreas com espécies de uso indígena medicinal,
alimentício e artesanal, bem como o destino adequado dos resíduos, de modo a contribuir para
a recuperação ambiental e o etnodesenvolvimento.
O presente trabalho se dedica a uma reflexão a partir de uma atuação específica do projeto,
com relação ao destino adequado dos resíduos sólidos da Aldeia da Lomba do Pinheiro, Porto
Alegre - RS, desenvolvida desde março de 2011, em contínua construção com os Guarani,
envolvendo a busca mútua de soluções, através da convivência e diálogo enriquecidos pelas
diferenças culturais. Com esta visão, foram realizadas atividades, como oficinas e encontros,
direcionadas para adultos, jovens e crianças, contemplando dinâmicas peculiares para cada
faixa etária, envolvendo reflexão e ação com relação à questão do lixo. As construções do
processo iniciaram com conversas com o cacique, o agente de saúde e os dois professores da
aldeia. Atualmente são realizadas reuniões informais em torno do fogo, nas quais o grupo que
está mais envolvido com estas questões coloca suas idéias e são tomadas decisões. A partir
destas reflexões e atividades, são organizados os elementos estruturais para a separação do
lixo. Durante visitas e conversas com as famílias, cada casa recebeu duas latas e um balde,
onde foram colocados adesivos para identificação do tipo de lixo, em Português e em Guarani.
As latas estão sendo usadas para o lixo seco e comum, e o balde para o lixo orgânico, o qual é
levado até uma composteira comunitária.
Este trabalho tem gerado reflexões sobre a importância de atuações educativas ambientais nas
aldeias indígenas, em um enfoque multicultural e participativo, fundamentado no diálogo, na
construção coletiva e na troca de experiências, idéias e conhecimentos, abrindo possibilidades
concretas para um processo de etnodesenvolvimento, a partir do entrelaçamento entre
práticas e saberes ecológicos provenientes de diferentes culturas.
59
Educadora Ambiental do IECAM - Instituto de Estudos Culturais e Ambientais. [email protected]
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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A PERMACULTURA COMO ESTRATÉGIA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL: POTENCIALIDADES E
LIMITAÇÕES
Beatriz Osório Stumpf60
1
Consultora em Educação Ambiental da Fundação Gaia. [email protected].
Palavras-chave: Educação Ambiental; Permacultura, Pátios Escolares
A Permacultura (Cultura Permanente) é uma alternativa que tem sido implementada em
escolas de diversos países, em uma trajetória coletiva e criativa de gestão ecológica dos
espaços escolares, incluindo potencialidades locais na aprendizagem curricular. Esta estratégia,
proposta pelos australianos Bill Mollison e David Holmgren, envolve o planejamento, a
implantação e a manutenção de sistemas produtivos que supram as necessidades das
populações humanas sem causar impactos ambientais e sociais negativos, através de um
trabalho em conjunto com a natureza, integrando ideias das diversas áreas do conhecimento,
das tradições e dos saberes populares, de forma adaptada a cada realidade. Este planejamento
consciente, conhecido como design permacultural, parte da observação detalhada da área e de
profunda compreensão dos processos naturais, seguindo os princípios básicos que regem o
funcionamento dos ecossistemas, como diversidade, interdependência, reciclagem,
flexibilidade e equilíbrio dinâmico. Alguns benefícios têm sido descritos a partir do maior
aproveitamento educativo do pátio escolar com o uso de princípios e práticas permaculturais,
como habilidades sociais, alimentação mais saudável, facilitação da aprendizagem e melhorias
comportamentais. No entanto, não existem ainda pesquisas para a verificação destas
contribuições.
Este trabalho teve como objetivo a análise de percepções de educadores(as) ambientais sobre
o processo de inserção da Permacultura em escolas da Rede Municipal de Ensino de Porto
Alegre (RME), como estratégia de Educação Ambiental (EA) e de revitalização dos pátios
escolares. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com coordenadoras da EA da RME,
professores(as) responsáveis pela EA e educadores(as) do Programa Mais Educação
Macrocampo Meio Ambiente, totalizando dezesseis pessoas. As questões centrais se referiram
aos potenciais desta estratégia e suas limitações. Nas análises foram identificadas palavraschave, formando categorias por similaridade. Com relação às potencialidades foram
encontrados os seguintes elementos: aprendizagem, mudança de comportamento, valorização
ambiental, envolvimento comunitário, visão sistêmica e aproveitamento de recursos. Quanto
às limitações destacaram-se: deficiência de recursos humanos e financeiros, dificuldade de
engajamento e número elevado de alunos.
A pesquisa demonstrou que estas iniciativas desenvolvidas pela RME apresentam resultados
efetivos, apesar de algumas limitações. A estratégia permacultural pode ser visualizada como
possuidora de potencialidades para contribuições na EA e na educação em geral, constituindo
uma abordagem que merece ser mais pesquisada, experimentada, explorada e difundida, em
conexão com outras estratégias e visões educativas e ambientais. Entretanto, é um movimento
que precisa ser visto como uma trajetória ainda em andamento, com possibilidade de maior
aprofundamento e expansão, onde a inserção da permacultura em processos teórico-práticos
de formação continuada de educadores se revela como fator importante de contribuição para
uma EA mais integrada ao cotidiano escolar.
60
Consultora em Educação Ambiental da Fundação Gaia. [email protected].
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
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CRIAÇÃO DE “ECOTIME PATRULHEIROS DO MEIO AMBIENTE” PARA A IMPLANTAÇÃO DE
TÉCINICAS DE PRODUÇAO MAIS LIMPA EM ESCOLA DO MEIO RURAL DE ENCRUZILHADA DO
SUL
Carini Paschoal de Souza¹.
1 Bióloga, aluna do Programa de Pós-Graduação em Educação – Mestrado, Universidade de
Santa Cruz do Sul- UNISC
Palavras-chave: Técnicas de Produção Mais Limpa, Ecotime, preservação ambiental.
Existe, há algum tempo, a preocupação com a preservação e o cuidado com o meio ambiente.
Para que haja uma melhoria na qualidade ambiental, criou-se as técnicas de Produção Mais
Limpa, sendo elas as responsáveis pela redução de resíduos, reciclagem de lixo, dentre outras
ações que visam a diminuição do impacto ambiental. Todos os lugares podem praticar estas
técnicas, pois o cuidado com o Planeta deve ser de todos. Pensou-se então que a Escola é um
lugar muito apropriado para que estas práticas sejam desenvolvidas e estimuladas, pois além
de envolver todo o corpo discente, se abrange toda a comunidade local. Sendo assim, criou-se
em uma Escola do interior do município de Encruzilhada do Sul o grupo denominado Ecotime
Patrulheiros do Meio Ambiente e foi organizado com eles um plano de ação que seria
desenvolvido sob sua responsabilidade. Este plano abordou três temas gerais que eram os
seguintes: Educação Ambiental, coleta de material reciclável e controle da geração de resíduo.
Para colocar em prática este plano, várias atividades foram pensadas e promovidas pelo time
de alunos ambientalistas. Ao decorrer do trabalho, pôde-se observar claramente que todos
estavam envolvidos – os Patrulheiros, pois foram eles que quiseram estar ali e criar todas as
atividades e os demais alunos da Escola, já que se sentiram envolvidos e também responsáveis
pelo sucesso do mesmo. Acredita-se que os estudantes entenderam com a prática destas
técnicas de Produção Mais Limpa, que muito ainda precisa ser feito e que ações como estas
necessitam persistir em todos os lugares, mas cabe a cada um fazer a sua parte, dar a sua
contribuição para que o meio ambiente seja melhor preservado.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
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A IMPORTÂNCIA DAS AULAS PRÁTICAS NO ENSINO DE CIÊNCIAS NAS ESCOLAS PARA TORNAR
O ENSINO/APRENDIZAGEM MAIS EFICAZ
Carini Paschoal de Souza¹.
1 Bióloga, aluna do Programa de Pós-Graduação em Educação – Mestrado, Universidade de
Santa Cruz do Sul- UNISC
Palavras-chave: ensino de Ciências, atividades práticas, construção de conhecimento.
Existe uma forte preocupação dos professores da disciplina de Ciências com relação ao fato de
que os estudantes apresentam dificuldades ao estudá-la e, consequentemente, alguns perdem
o interesse, desmotivando-se. Isso geralmente se deve ao fato de que as aulas estão distantes
da vida dos alunos, ou seja, teoria e prática apresentam um distanciamento que atrapalha o
aprendizado. A disciplina de Ciências deve ser pensada sempre como um espaço onde os
estudantes irão desenvolver um espírito crítico, envolvidos em pesquisas e interessados em
desenvolver projetos e ações que possam tornar melhor o ambiente em que vivem, já que, ao
estudar a vida como um todo, estes deverão entender que somos parte do ambiente e
devemos preservá-lo. Pensando nisso e tendo a intenção de tornar este ensino/aprendizado
prazeroso e motivador, se teve a iniciativa de desenvolver, em uma Escola do interior do
município de Encruzilhada do Sul, nas aulas de Ciências de uma turma de 6° ano, atividades
que apresentassem sempre que possível a parte prática, com saídas a campo e discussões
sobre o que estava sendo estudado, assim, os alunos tiveram a oportunidade de estudar os
conceitos nos livros didáticos e posteriormente ou concomitantemente, ver na prática,
podendo tocar, fazer associações, para que eles mesmos construíssem seu conhecimento.
Após a aplicação destas atividades, que perduraram o ano todo de 2010, pode-se perceber que
a aprendizagem foi bem mais significativa e que os estudantes puderam se apropriar do que foi
trabalhado, pois havia nas aulas um significado que foi entendido e aceito por eles.
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ISSN: 2236-1154
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CRIADOURO CONSERVACIONISTA: UMA PRÁTICA AMBIENTAL
Barési Freitas Delabary61, Rafael Sanches Guerra62, Taís da Silva Garcia63, Tânia Mara De
Bastiani64
1 Bióloga e aluna do curso de Especialização em Educação Ambiental da UFSM, Brasil.
([email protected])
2 Publicitário e aluno do curso de Especialização em Educação Ambiental da UFSM, Brasil.
([email protected])
3 Turismóloga e aluna do curso de Especialização em Educação Ambiental da UFSM, Brasil.
([email protected])
4 Licenciada em Filosofia e aluna do curso de Especialização em Educação Ambiental da UFSM,
Brasil. ([email protected]
Palavras-chave: educação ambiental, criadouro, responsabilidade social.
O desrespeito pela vida animal tem se tornado cada vez mais frequente. Uma alternativa para
os animais que são apreendidos e maltratados são os criadouros conservacionistas. Nestes
locais, eles recebem tratamento, alimentação e acompanhamento veterinário para depois,
(teoricamente) poderem ser devolvidos ao seu habitat natural. Alguns criadouros, por estarem
vinculados a órgãos não governamentais, desenvolvem projetos para divulgar seu trabalho,
através da educação ambiental, e assim conseguem doações em dinheiro e alimentos para que
possam manter-se na ativa. A partir de uma visita realizada ao Criadouro Conservacionista São
Braz, localizado no município de Santa Maria, RS, Brasil, pretende-se analisar como a educação
ambiental é proposta aos grupos que podem visitar o local. Também se busca, através de
pesquisa bibliográfica, analisar qual o verdadeiro papel dos criadouros, primeiramente para os
animais e depois para a sociedade. Na visita ao referido criadouro, pode-se perceber que o
mesmo ampara cerca de 700 animais. É um local organizado, com uma infraestrutura completa
(ambiente, técnica, profissional) retirado do centro da cidade, onde o acesso aos animais fica
restrito aos “padrinhos” e a grupos de estudo de escolas. Por fim, a partir desta visita,
pretende-se apontar algumas sugestões em que a educação ambiental pode ser mais bem
abordada no criadouro conservacionista. Também se acredita que campanhas de divulgação do
trabalho dos criadouros poderiam receber maior destaque, com vistas a ganhar maior atenção
da sociedade, para que estes pudessem contribuir para a manutenção destes trabalhos.
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CINEMA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UMA ANÁLISE DO FILME WALL-E
Rafael Sanches Guerra65, Tânia Mara De Bastiani66
1 Publicitário e Pós-graduando do curso de especialização em Educação Ambiental da
Universidade Federal de Santa Maria, Brasil. ([email protected])
² Licenciada em Filosofia e Pós-graduanda do curso de especialização em Educação Ambiental
da Universidade Federal de Santa Maria, Brasil. ([email protected])
Palavras-chave: cinema, educação ambiental, consumismo, Wall-E.
A preocupação com as consequências da devastação do planeta Terra é um tema que vem, já
há algum tempo, sendo amplamente discutido em diversas áreas. O cinema, com seu papel de
entretenimento e difusão de ideias, é um veículo que vem se aproveitando de maneira
bastante positiva desta questão. Neste contexto, ganham destaque animações digitais voltadas
ao público infanto-juvenil, como A Era do Gelo (2002), Procurando Nemo (2003), Wall-E (2008),
entre outros. O premiado filme Wall-E tem início no ano de 2700, onde acompanhamos Wall-E,
o último robô em funcionamento no planeta Terra, cuja missão é reciclar o excesso de lixo
produzido pelos humanos, a fim de tornar viável a sobrevivência no futuro terrestre. A ideia
era que a tripulação humana, refugiada em uma estação aérea, retornasse em cinco anos,
porém, algo aconteceu e eles nunca mais voltaram. Certo dia surge do céu um robô (EVA), que
desperta em Wall-E sentimentos jamais experimentados antes. Essa paixão desencadeia o
início de uma jornada que leva o protagonista a outro mundo repleto de aventuras. O objetivo
deste trabalho é analisar de que maneira o cinema pode servir como meio para discussão
crítica sobre a educação ambiental, tendo como objeto de estudo a animação Wall-E.
Inicialmente foi realizada uma pesquisa exploratória de caráter qualitativo, de cunho
bibliográfico, videográfico e fílmico. O filme aborda uma visão quase apocalíptica para o futuro
do planeta no que tange à questão ambiental. É uma trama criativa que salienta a questão da
preservação do planeta Terra. Vemos Wall-E, o pequeno, de aparência frágil e abandonado
pelos humanos, reciclando o lixo. Embora seja o único da sua espécie ainda em atividade, não
desanima com sua missão. Destaca-se, além de um mundo abandonado e destruído, uma
humanidade corrompida pelo completo ócio e pela publicidade massiva. Além disso, o filme faz
uma crítica severa ao sistema predatório de exploração dos recursos naturais que existem
atualmente. Consequentemente, mostra em sua narrativa, o impacto causado pelo consumo
desenfreado da humanidade, bem como dialoga com temas sobre reciclagem, poluição,
esperança, atitude, solidariedade, amor, dentre outros. Assim, percebe-se que o cinema tem
muito a contribuir para a conscientização nas atitudes humanas referentes à educação
ambiental. Uma das mensagens do filme tenta nos persuadir de que devemos abandonar uma
visão antropocêntrica em relação à natureza, ou seja, uma visão de que o ser humano é dono
dela, para assumirmos uma visão holística, ou seja, o ser humano como parte da natureza e,
portanto, tendo pela mesma, austeridade, respeito e zelo. Deste modo, o filme se passa no
futuro para que reflitamos o presente e trás a tona que a crise sócio-ambiental do planeta é
uma realidade. Enfim, podemos evitar uma catástrofe ambiental do amanhã se assumirmos
algumas atitudes no hoje.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
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PERCEPÇÕES DA IMPORTÂNCIA DE RECICLAGEM NOS LABORATÓRIOS DA FEPAGRO/SEDE
(FUNDAÇÃO ESTADUAL DE PESQUISA AGROPECUÁRIA)
Fernanda de Oliveira de Andrade Bertolo¹ ([email protected]), Adriana Ferreira
Martins² ([email protected]), Dionísio Link³ ([email protected])
¹ Biól., Me. Estudante do curso de Especialização em Educação Ambiental/UFSM
² Biól., Msc. Fundação de Pesquisa Agropecuária
³ Eng. Agr., Dr. Dionísio Link, Professor Titular UFSM, Orientador
Palavras chave: reutilização, preservação, entrevista
A reciclagem é um processo em que determinados tipos de materiais, cotidianamente
reconhecidos como lixo, são reutilizados como matéria-prima para a fabricação de novos
produtos. Além de se apresentarem com propriedades físicas diferentes, estes também
possuem uma nova composição química, sendo este o fator principal que difere o
reaproveitamento da reciclagem, conceitos estes muitas vezes confundidos. Esse processo é
importante, nos dias de hoje, porque transforma aquilo que iria ou já se encontra no lixo em
novos produtos, reduzindo resíduos que seriam lançados na natureza, ao mesmo tempo em
que poupa matérias-primas, muitas vezes oriundas de recursos não renováveis e energia
(Araguaia, 2011). A pesquisa realizada através de entrevista qualitativa dirigida aos integrantes
dos laboratórios da FEPAGRO/Sede, localizada no município de Porto Alegre/RS, obteve como
resultado, quando questionados se havia algum tipo de reciclagem, 50% responderam que sim,
citando como que essa reciclagem consiste em lixo reciclável e descartável; a reutilização de
embalagens de vidros e plásticas bem como papelão; separação em lixo seco e orgânico e, a
incorporação das soluções e meios preparados quando do descarte à resíduos orgânicos para
compostagem. E quando questionado sobre a reciclagem todos se disseram a favor, contudo,
quanto ao por quê notou-se ao mesmo tempo uma diversidade e semelhanças nas respostas
referentes a percepção da importância da reciclagem sendo estas: a preservação e proteção do
ambiente e saúde, assim diminuindo a poluição e contaminação da água, solo e ar; preservação
dos recursos renováveis e não renováveis além das riquezas; economia da instituição e de
energia para produção de novas embalagens e melhora de vida dos indivíduos. Com base, na
pesquisa efetuada percebe-se que os entrevistados têm a sensibilidade necessária para assim
adotarem um programa de reciclagem dentro da Instituição.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA GESTÃO DE RESÍDUOS DOS LABORATÓRIOS DA FEPAGRO/SEDE
(FUNDAÇÃO ESTADUAL DE PESQUISA AGROPECUÁRIA)
Fernanda de Oliveira de Andrade Bertolo¹ ([email protected]), Adriana Ferreira
Martins² ([email protected]), Dionísio Link³ ([email protected])
¹ Biól., Me. Estudante do curso de Especialização em Educação Ambiental/UFSM
² Biól., Msc. Fundação de Pesquisa Agropecuária
³ Eng. Agr., Dr. Dionísio Link, Professor Titular UFSM, Orientador
Palavras chave: sensibilizar, processo pedagógico, rejeitos
Educação Ambiental é um processo permanente no qual os indivíduos e a comunidade tomam
consciência do seu meio ambiente e adquirem conhecimentos, valores, habilidades,
experiências e determinação que os tornem aptos a agir e resolver problemas ambientais,
presentes e futuros (Dias, 2004). Essa tem como objetivo sensibilizar e constitui uma forma
abrangente de educação, que se propõe atingir todos os cidadãos, através de um processo
pedagógico participativo permanente que procura estimular na pessoa uma consciência crítica
sobre a problemática ambiental. A implementação de um programa de gestão de resíduos é
algo que exige, antes de tudo, mudança de atitudes, e por isto, é uma atividade que traz
resultado a médio e longo prazo, além de requerer realimentação contínua. Daí a importância
do aspecto humano, pois o sucesso do programa está fortemente centrado na mudança de
atitudes de todos os atores da unidade geradora. A divulgação é fundamental para a
sensibilização e difusão de idéias e atitudes que o sustentarão (Jardim, 1997). Pensando nisto,
se realizou um levantamento através de entrevista quantitativa dirigida aos integrantes dos
laboratórios da FEPAGRO/Sede, localizada no município de Porto Alegre/RS. Os entrevistados
de ambos os sexos apresentaram distribuição das faixas etárias entre 21 a 60 anos, no entanto
o sexo masculino apresentou integrantes até próximo aos 70 anos. Dos cinco itens
questionados aos entrevistados o que se refere a demanda de trabalho dos laboratórios,
70,59% assinalaram com ambas, tanto interna quanto externa e 23,53% apenas como interna.
Quanto as análises realizadas pelos laboratórios 29,41% assinalaram Química e Física, 23,53%
Biológica, 17,65% como Física e Biológica e 5,88% tanto para todas e nenhuma das alternativas.
Todos os entrevistados concordaram da produção de resíduos nos seus laboratórios de
trabalho e, estes resíduos 94,12% são sólidos e líquidos. A classificação dos lixos produzidos
foram agrupadas pelos entrevistados em: metais, vidros, plásticos, orgânicos e inorgânicos
35,30%; vidros, plásticos, orgânicos e inorgânicos 23,53%; 11,76% tanto para vidros e
inorgânicos como plásticos e orgânicos e 5,88% para plásticos, orgânicos e inorgânicos, assim
como para orgânicos e inorgânicos. Portanto, existe a importância da gestão de resíduos já que
os laboratórios produzem análises e resíduos diversos para vários fins. Muito embora não haja
uma legislação específica que trate do destino final de resíduos químicos oriundos das
atividades de ensino e de pesquisa, isto não deve ser usado como um pretexto para a falta de
gerenciamento destes rejeitos (Jardim, 2009).
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ISSN: 2236-1154
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PROJETO CUCA: ESTRATÉGIA DE CONSERVAÇÃO JUNTO A COMUNIDADE DE ENTORNO AO
PARQUE ESTADUAL DA CANTAREIRA-SÃO PAULO-BRASIL
Fernando Descio1, Aleksandra Mendes2, Aparecida Descio3, Fausto Assumpção4, Carina
Zorzete5, Diego Hernandes R. Laranja6
Palavras chave: Unidade de Conservação, comunidade, educação ambiental
Parque Estadual da Cantareira: Rua do Horto 1.799, [email protected]
O Parque Estadual da Cantareira (PEC) é uma Unidade de Conservação de proteção integral
criada através do Decreto nº. 41.626/63, atualmente gerenciada pela fundação Florestal órgão
vinculado a Secretaria de Estado do Meio Ambiente. Possui 7.916,52 hectares e abrange parte
do municípios de São Paulo, Caieiras, Mairiporã e Guarulhos, é um dos últimos remanescentes
de Mata Atlântica rico em mananciais e que abriga diversas espécies de fauna e flora em
extinção.
Por estar inserido em uma das maiores metrópoles urbanas do mundo sofre com as pressões
provenientes de uma sociedade em expansão como: a ocupação urbana desordenada,
despejos irregulares de lixo, caça predatória, incêndios e invasões de moradores de entorno
para as mais diversas finalidades, que colocam em risco a integridade da Unidade prejudicando
assim nosso objetivo maior que é o de conservar os recursos naturais oferecidos pelo PEC para
as atuais e futuras gerações. A fim de minimizar a degradação o PEC elaborou o Projeto Cuca,
uma estratégia de conservação que vem agindo na comunidade de seu entorno através de
parcerias com as Associações de bairro e diversos atores da comunidade desenvolvendo
atividades de sensibilização e mobilização ambiental e assim a conseqüente conservação desta
área.
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ANÁLISE DO MÉTODO AVALIATIVO DOS PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DO
PARQUE ESTADUAL DA CANTAREIRA-SÃO PAULO-BRASIL.
Fernando Descio1, Aleksandra Mendes2, Aline Vieira de Arruda3, Aparecida Descio4, Fausto
Assumpção5 , Hugo Duarte da Costa Lopes6,Simone Duarte da Silva7,
Palavras chave: Unidade de Conservação, educação ambiental, uso público
Parque Estadual da Cantareira: Rua do Horto 1.799, [email protected]
O PEC acredita que a educação ambiental é uma das formas mais eficazes para manter e criar
consciência ambiental. Devido a isso o PEC analisa instrumento de avaliação do atendimento
realizado durante a semana, entre os anos de 2010 e 2011, através do programas, Criança
Ecológica, Lugares de Aprender e Programa de Educação Ambiental (PUP) que já existe no PEC
há mais de 20 anos.
Para tanto foram aplicados questionários aos professores no final de cada visita visando buscar
indicadores para melhoria da metodologia aplicada no processo de Educação Ambiental do
PEC. Além disso, criou uma visão sistematizada de como os programas interagem e quais são as
necessidades para tornar a Educação Ambiental mais eficiente.
O trabalho vem transmitir as eficiências e desafios na realização dos programas servindo como
base para demais Programas de Uso Público dentro de Unidades de Conservação e assim
retornar as secretarias de Educação e do Meio Ambiente a visão da melhor aplicabilidade dos
projetos.
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REFLETINDO SOBRE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL FORMAL
Gisele Cássia Tamparowsky de Oliveira¹
¹ Mestranda em Geografia – Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) – email:
<[email protected]>
Palavras-chave: Educação ambiental, ensino formal, docentes, Lei nº 9.975/99.
Dentro da política nacional de Educação Ambiental, instituída através da Lei nº 9.975/99, o
termo Educação é dividido entre formal (atividades trabalhadas pelas instituições de ensino) e
informal (outras atividades direcionadas ao público em geral). A Educação Ambiental deve
enfocar a relação integrada entre os aspectos ambientais, sociais, culturais, históricos e
econômicos, na escala local, nacional e global. Perante o Art. 2 da Lei nº 9.975/99 “a Educação
Ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar
presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo [...]”. A
inquietação sobre a efetivação e prática da Educação Ambiental vem sendo comum por parte
de diversos professores. Com isto, faz-se importante estudar este tema para promover uma
reflexão de como está sendo o enfoque da Educação Ambiental no ambiente escolar (formal),
no sentido de estabelecer uma comparação com os pressupostos presentes na Lei nº 9.975/99.
A pesquisa que apresentamos aqui buscou estudar algumas atividades de Educação Ambiental
no município de Assis Chateaubriand, a partir de uma amostragem e questionário respondido
por trinta (30) docentes do ensino fundamental que atuam em escolas do município,
sobretudo na cidade de Assis Chateaubriand, situada na Mesorregião Oeste paranaense.
Buscamos constatar se os docentes detêm conhecimento sobre a Lei nº 9.975/99; averiguar se
ocorrem oportunidades pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED) durante o ano
letivo de ofertar uma formação continuada referente ao tema Educação Ambiental; analisar se
os docentes têm enfatizado a Educação Ambiental no cotidiano com os seus discentes; e
demonstrar através de dados a visão que os docentes têm sobre a Educação Ambiental. Os
resultados indicam que 70% dos docentes não têm conhecimento sobre a Lei nº 9.975/99 que
regulamenta a obrigatoriedade do ensino da Educação Ambiental. Foi constatado com a
amostra que a Secretaria de Educação da Educação do Paraná não tem oportunizado cursos
direcionados a Educação Ambiental, onde que 63% dos docentes nunca tiveram cursos
direcionados à efetiva Educação Ambiental, 27% somente uma vez e 10% duas vezes durante o
seu período de docência. A amostragem demonstrou que 73% dos docentes incluem a
Educação Ambiental com os discentes, a partir da reciclagem e a mantendo a sala de aula
organizada, 20% não incluem a Educação Ambiental, devido ao escasso conhecimento sobre o
tema, e 7% incluem a Educação Ambiental somente na época do Dia Internacional do Meio
Ambiente. Outro aspecto importante é que 36% dos docentes enfatizaram que a Educação
Ambiental envolve os aspectos históricos, sociais, econômicos e ambientais, 30% acreditam
que é referente relacionados a água, lixo, desmatamento e poluição, 17% afirmam que a
Educação Ambiental abrange somente os temas sociais e econômicos e 17% não tem uma
visão do que abrange o ensino de Educação Ambiental. O resultado da pesquisa demonstrou
que há poucos investimentos em formação continuada aos docentes sobre Educação
Ambiental, desconhecendo até mesmo a Lei nº 9.975/99, que regulamenta a obrigatoriedade
dessa educação. Diante disso, questionamos se a Educação Ambiental está sendo essencial a
Secretária de Estado da Educação do Paraná (SEED)? Com os resultados dessa pesquisa,
conclui-se que é preciso investir e viabilizar a formação continuada de docentes por parte da
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
175
SEED, considerando a necessidade de consolidação e efetividade permanente da Educação
Ambiental no ensino formal.
PERCEPÇÃO AMBIENTAL DE DISCENTES DO ENSINO MÉDIO
Gisele Cássia Tamparowsky de Oliveira¹, Nelson Douhi²
¹ Mestranda em Geografia – Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) <[email protected]>
² Doutorando em Geografia – Universidade Estadual de Maringá (UEM) <[email protected]>
Palavras-chave: Discentes, Grau de conhecimento, Educação Ambiental
As ações educativas perante a percepção ambiental vêm sendo discutidas nas últimas décadas,
tendo como propósito o entendimento dos seres humanos sobre o meio ambiente, dessa
forma é importante averiguar o grau de conhecimento de discentes para o desenvolvimento da
sociedade e da natureza. O presente estudo visa fazer uma análise reflexiva sobre a Educação
Ambiental, com discentes do 1ª ano do ensino médio. Especificamente objetivou-se analisar o
grau de entendimento sobre o meio ambiente e avaliar o engajamento da sociedade quanto ao
novo pensar no seu modo de ser, produzir e viver no Planeta, demonstrando que é preciso
desenvolver o sentimento de responsabilidade e tomar consciência da urgente necessidade de
construir um processo contínuo e permanente da Educação Ambiental. A relevância do estudo
está em ampliar as reflexões significativas da Educação Ambiental no ensino formal. O universo
da pesquisa foi realizado com discentes do 1ª ano do ensino médio, em uma escola pública, no
Município de Assis Chateaubriand - PR. Foi adotado um questionário semi-estruturado
composto por questões, divididas em descritivas e de múltipla escolha. Apresentando
metodologia de abordagem qualitativa e quantitativa. Os dados e informações foram tabulados
e estruturados na forma de gráfico com o uso do programa Microsoft Office Excel. Os
resultados da pesquisa apontam para um baixo conhecimento dos discentes do 1ª ano do
ensino médio, em relação às principais questões ambientais contemporâneas. Diante do
resultado, torna-se evidente que a deficiência de conhecimentos dos discentes quanto às
práticas e a percepção ambiental não estão sendo atendidas pelas atuais práticas pedagógicas,
havendo a necessidade de um repensar sobre os mecanismos de abordagem das questões
ambientais. Os resultados obtidos devem ser avaliados com base na perspectiva da efetivação
e preparo dos membros docentes da instituição, para uma Educação Ambiental significativa.
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ISSN: 2236-1154
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PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS
Larissa Azambuja Alcântara1, Maria Clara Araujo Silva1, Ronaldo Kanopf de Araújo2, Toshio
Nishijima3
1Aluna do Mestrado em Engenharia Agrícola, UFSM, E-mail:[email protected]
1Aluna do Mestrado em Engenharia Agrícola, UFSM, E-mail:[email protected]
2 Aluno do Mestrado em Engenharia Civil, UFSM, E-mail:[email protected]
3Prof. Dr.DER/CCR/UFSM, Orientador,E-mail:[email protected]
Palavras-chave: Água - Educação Ambiental – Vacacaí-Mirim.
A falta de sensibilização e conscientização da população e, muitas vezes, dos governantes
quanto à preservação dos recursos hídricos tem proporcionado constantes debates sobre as
questões do uso racional deste recurso, ocasionando conflitos sócio-ambientais. O
enfraquecimento da visão global conduz a diminuição da responsabilidade da sociedade, onde
cada cidadão se torna responsável apenas por suas ações, desfazendo-se seus vínculos com a
humanidade e, consequentemente despreocupando-se com o bem estar de todos. Para
minimizar os danos ambientais há o surgimento de conceitos, práticas e técnicas, que podem
proporcionar um convívio equilibrado entre a sociedade e o meio ambiente, buscando a
preservação dos recursos naturais. Este trabalho visa apresentar conceitos sobre a gestão de
águas em comitês de bacia relacionada com práticas de Educação Ambiental. A gestão dos
recursos hídricos tem como intuito ajustar as atividades humanas para que não haja a
degradação do ecossistema, buscando preservá-lo, por meio de ações conjuntas entre a
sociedade e o poder público. No Estado do Rio Grande do Sul foi criada uma proposta de Rede
de Educação Ambiental da Bacia do Vacacaí-Mirim, quem tem como base, a comunicação e a
educação ambiental. O projeto busca a conscientização e a sensibilização da sociedade, dos
governantes e, também dos setores industriais de produção. A participação da comunidade é
imprescindível nas práticas da Educação Ambiental. Faz-se necessário expor diferentes valores,
percepções e hábitos, para que a comunidade compreenda de forma clara a importância das
práticas de educação. Metodologicamente, o projeto da Rede de Educação Ambiental parte da
exposição de temas atuais e de interesse comunitário, com enfoque na conscientização dos
recursos naturais. Estas informações foram coletadas em escolas que se encontram situadas na
Bacia do Vacacaí-Mirim, na cidade de Santa Maria-RS. Dentre as ações propostas podem ser
mencionadas campanhas voltadas para o setor industrial, por meio da implementação de
medidas para controle de poluição, rede de monitoramento da qualidade da água, contando
com o apoio das prefeituras e órgãos estaduais. Também, a promoção de cursos de
capacitação em Educação Ambiental para professores; campanhas para a preservação e
restauração de ecossistemas, abordando o gerenciamento das águas, o que possibilita uma
melhor compreensão do aluno quanto às questões ambientais. Deste modo, com a realização
deste projeto, Rede de Educação Ambiental da Bacia do Vacacaí-Mirim, percebe-se uma maior
discussão e exposição sobre pontos fundamentais sobre a conscientização do meio ambiente,
isto ocorre por meio da inserção de políticas ambientais no meio escolar. As atividades
apresentadas ainda são propostas em andamento, atuando no meio escolar e comunitário. E
podem ser consideradas como um somatório de ideias que apontam para a conscientização e a
sensibilização da sociedade para com as questões ambientais.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL NO DESAFIO DO
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Larissa Azambuja Alcântara1, Maria Clara Araujo Silva1, Toshio Nishijima2
1Aluna do Mestrado em Engenharia Agrícola, UFSM, E-mail:[email protected]
1Aluna do Mestrado em Engenharia Agrícola, UFSM, E-mail:[email protected]
2Prof. Dr., DER/CCR/UFSM, Orientador,E-mail:[email protected]
Palavras-chave: Educação Ambiental – Gestão Ambiental – Desenvolvimento Sustentável.
Atualmente, a Educação Ambiental vem assumindo uma crescente importância na sociedade,
principalmente pela urgência de reversão do quadro de deterioração ambiental. Por meio do
desenvolvimento sustentável e a inserção de práticas educacionais voltadas para a
conservação do meio ambiente, busca-se uma melhor qualidade de vida para a sociedade,
onde esta deve-se manter em equilíbrio com o ecossistema. Assim, este trabalho justifica-se
por expor conceitualmente a interação entre dois aspectos fundamentais para a
sustentabilidade e equilíbrio do ecossistema, ou seja, a Educação Ambiental aliada à Gestão
Ambiental. A Educação Ambiental deve ser abordada de forma sistemática e transversal, em
todos os níveis de ensino, assegurando a presença da dimensão ambiental de forma
interdisciplinar nos currículos das diversas disciplinas e das atividades escolares. Esta prática
proporciona a mudança de valores e o aperfeiçoamento de habilidades, condições necessárias
para obter um equilíbrio entre os cidadãos e o meio natural. Deste modo, a Educação
Ambiental pode ser vista como uma prática sócio-educativa integrada, contínua e permanente,
com o intuito de informar, sensibilizar e, comprometer a sociedade, bem como os gestores
públicos, sobre a importância de se conhecer e diminuir os problemas ambientais em escala
local. Juntamente com a Educação Ambiental, os sistemas de Gestão Ambiental vem ganhando
um espaço crescente no meio empresarial. O aumento da consciência ecológica se faz visível
em diferentes níveis e setores da sociedade, englobando empresas distintas e instituições de
ensino. Com isso, a aplicação da Gestão Ambiental tem como objetivo criar técnicas, planejar,
organizar e administrar atividades econômicas e sociais de forma a utilizar de maneira racional
os recursos naturais, bem como realizar o cumprimento da legislação ambiental. Apresenta
caráter multidisciplinar, pois, profissionais dos mais diversos campos podem atuar na área,
desde que devidamente habilitados. Assim, tem-se a relação entre a Educação Ambiental e a
Gestão Ambiental, pois, estas agindo paralelamente tornam-se instrumentos essenciais para
manter o equilíbrio entre o meio ambiente e a sociedade. Não basta apenas contarmos com
sistemas de gestão eficientes e, sim colocarmos a Educação Ambiental como ponto de partida,
para posteriormente buscarmos técnicas e soluções em benefício do meio natural. Desta
maneira, a Educação Ambiental atuando como um instrumento de Gestão Ambiental pode se
tornar eficaz e eficiente, por meio da mudança de valores, conceitos e comportamentos. E,
aliada a outros instrumentos econômicos de controle vem a contribuir para a construção de
uma sociedade auto-sustentável, priorizando o equilíbrio do meio ambiente.
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PEQUENAS AÇÕES, GRANDES ATITUDES: A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA PRÉ-ESCOLA
Luciléia Belter67, Lucimara Macci Martins68, Marilene Ceretta69, Nara Lúcia Fensterseifer
Krommers70, Cibele Tatiane da Silva da Rosa71
1
Professora de educação infantil pré-escola, mestranda em Educação nas Ciências – Unijuí.
Coordenadora Pedagógica educação infantil pré-escola, pós graduanda em Educação
Interdisciplinar- FAISA
1
Diretora da escola, pós graduanda em Educação Interdisciplinar - FAISA
1
Professora de educação infantil pré-escola, pós graduada em Séries Iniciais – Unijuí.
1
Professora de Educação Infantil e Anos Iniciais, graduada em Pedagogia:Ed. Infantil e Anos
Iniciais - Unijuí
1
Palavras-chave: pré-escola - educação ambiental
A educação infantil é a primeira etapa da educação básica e um dos períodos mais marcantes
na vida escolar das crianças. As práticas pedagógicas vivenciadas neste período necessitam
tomar a criança como ator social, a qual interage e reinterpreta o mundo em que vive, visto
que não são sujeitos passivos da socialização adulta, mas com poder de intervenção no curso
dos acontecimentos a sua volta. Neste sentido, considerar os conhecimentos infantis como
saberes legítimos e passiveis de serem incorporados no currículo escolar, estão nos ajudando a
construir uma escola participativa e espaço de sociabilidade, uma instituição privilegiada pelas
possibilidades de contato entre diferentes atores e visões de mundo, espaço de encontro e
troca de significados e vivências. A Escola Municipal Fundamental Joaquim Porto Villanova,
situada num dos bairros de periferia de Ijuí/RS, divisa com a zona rural e distrito industrial,
aparece como espaço privilegiado de encontro dos diferentes saberes e experiências destes
distintos sujeitos que acolhe e educa, e a educação ambiental é sempre tema latente no
currículo escolar e suas ações visam ampliar tais saberes em favor de uma comunidade
consciente capaz de intervir positivamente para modificar e melhorar o ambiente onde vive. As
ações para uma educação ambiental iniciam-se nesta primeira etapa da educação básica, no
caso de nossa escola, a pré-escola. Por meio de diálogos informais e entrevistas com as
famílias, passamos a conhecer mais nossos alunos e a dialogar com seu modo de vida e os
conhecimentos que tem de sua comunidade. A partir de tal diagnóstico e de discussões a
respeito do que consideramos problema e risco para as futuras gerações, traçamos
conjuntamente formas de intervir no nosso meio e formas de reduzir os impactos ambientais
de nossas ações. As turmas de pré-escola trabalham com a reciclagem de papel de descarte na
escola, produzindo papel machê, material que é utilizado em sala de aula nas produções
infantis. Esta pequena atitude vem contribuindo na conscientização do reaproveitamento de
materiais, que resulta em menos extração de matéria prima da natureza para produção de
materiais escolares, e, conduzindo ainda às crianças a perceber um problema próximo de nossa
realidade que é o aterro sanitário e o depósito irregular de lixo em terrenos baldios no bairro.
Tais ações, por meio da intervenção das crianças junto as suas famílias, vêm contribuindo para
mudanças de hábitos culturais com relação ao descarte indiscriminado dos resíduos
domésticos, além de sujeitos capazes de perceber os problemas e intervir em busca de
melhorias no seu ambiente.
67
68
69
70
71
Professora de educação infantil pré-escola, mestranda em Educação nas Ciências – Unijuí.
Coordenadora Pedagógica educação infantil pré-escola, pós graduanda em Educação Interdisciplinar- FAISA
Diretora da escola, pós graduanda em Educação Interdisciplinar - FAISA
Professora de educação infantil pré-escola, pós graduada em Séries Iniciais – Unijuí.
Professora de Educação Infantil e Anos Iniciais, graduada em Pedagogia:Ed. Infantil e Anos Iniciais - Unijuí
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OS EVENTOS CLIMÁTICOS E A SUA INDISSOCIABILIDADE NA SAÚDE E NA ECONOMIA GLOBAL
Cassol, Paulo Barrozo1 ; Pessoa, Ana Carolina Monteiro2 ; Bohner, Tanny 3
1Enfermeiro, especializando do Curso de Pós-Graduação em Educação Ambiental da
Universidade Federal de Santa Maria. Autor.
Cassol, Paulo Barrozo – endereço eletrônico > [email protected]
Palavras-chave: Educação Ambiental; Economia, Saúde; Interdisciplinaridade; Globalização.
O progresso científico, na contemporaneidade, gerou um desenvolvimento sem precedentes
na história humana, melhorando o nível e as condições de bem estar das pessoas. Mas essa
conquista da nossa civilização, esse modelo de desenvolvimento tem um impacto intenso no
meio ambiente com impermeabilização do solo, lançamento de gases, e outros processos de
degradação. Os recursos agrícolas, hídricos, energéticos e minerais para manter essas
populações podem atingir condições de irreversibilidade sobre os ambientes naturais, muitas
vezes ultrapassando a sua capacidade de resilência. As mudanças climáticas globais de forma
naturais ou por conseqüências das atividades humanas tem um impacto direto na economia. A
superação do modelo atual de desenvolvimento constitui um novo desafio para a humanidade.
O principal objetivo desse trabalho é apontar a importância das discussões interdisciplinares
sobre os eventos climáticos e a sua repercussão na saúde das pessoas e na economia mundial e
a busca de um novo modelo de desenvolvimento. Portanto, um estudo reflexivo e
interdisciplinar, embasado na literatura especializada que envolve os eventos climáticos e seus
reflexos na sociedade. As Mudanças climáticas global geram conseqüências, como as
catástrofes naturais com chuvas intensas, inundações, secas, furações ou outro fenômeno
climático. Com reflexibilidade em toda a sociedade com perdas de vidas humanas e prejuízos
econômicos (perdas de safras agrícolas, destruição de pontes, casas entre outros, ou seja, os
impactos das mudanças climáticas atingem diretamente a economia, gerando problemas
físicos e mentais à saúde humana. Há a necessidade de discussões e a busca de soluções de
como adaptar a agricultura, a produção de energia, o consumismo e as concepções de cidades.
Assim como a buscas de novas propostas para as atividades humanas que diminuem o impacto
ambiental. Portanto há a necessidade de um pensamento de sustentabilidade, não podemos
mais pensar em fronteiras ou nações, onde toda ação produz uma reação sentidos por todos.
Onde os eventos climáticos põem em risco a segurança alimentar, a produção de energia,
interferindo na economia e na saúde das pessoas. Os planos de mudanças e adaptação serão
ferramentas fundamentais para a redução dos danos à vida e a saúde das pessoas e as sua
propriedades. Concluímos que um dos caminhos para mudanças é por meio da educação
ambiental de forma interdisciplinar e nessa nova ordem mundial não se pode mais dissociar as
relações economia, pessoas e o meio ambiente.
1Enfermeiro, especializando do Curso de Pós-Graduação em Educação Ambiental da
Universidade Federal de Santa Maria. Autor. 2Veterinária, especializanda do Curso de PósGraduação em Educação Ambiental da UFSM Co-autora.. 3Engenheira Florestal, especializanda
do Curso de Pós-Graduação em Educação Ambiental da UFSM. Co-autora
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CHEIA, ENCHENTE, INUNDAÇÃO E A MINIMIZAÇÃO DOS SEUS IMPACTOS SOB O OLHAR DA
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Cassol, Paulo Barrozo1; Pessoa, Ana Carolina Monteiro2; Bohner, Tanny3.
1Enfermeiro, especializando do Curso de Pós-Graduação em Educação Ambiental da Universidade
Federal de Santa Maria. Autor.
Cassol, Paulo Barrozo – endereço eletrônico > [email protected]
Palavras-chave: Educação Ambiental; saúde; Água; Inundações; Interdisciplinaridade.
As enchentes e inundações são eventos climáticos em evidência na atualidade e repercutem em
nossa sociedade como as perdas de vidas humanas e prejuízos econômicos, de safras agrícolas,
destruição de pontes, casas entre outros. O principal objetivo deste trabalho é utilizar a educação
ambiental de forma interdisciplinar como ferramenta no processo de minimização dos problemas
ambientais como as enchentes e inundações, de modo minimizar os seus impactos. Portanto, um
estudo reflexivo embasado em literatura especializada que envolve eventos climáticos é proposto.
Ao falarmos de vida, na forma que a conhecemos, nos remete a questão da água e sua utilização.
Em 2007, milhões de pessoas foram vítimas na África e Ásia por desastres em conseqüência de
secas e inundações, gerando bilhões de dólares em prejuízos. No Brasil, as projeções sugerem uma
redução significativa das chuvas nas regiões Amazônia e nordeste, em oposto à região sul, que
experimentará um aumento de chuvas. O fenômeno El Niño está associado às secas no norte e
nordeste, em oposição provocam chuvas intensas causando as enchentes no Sul e Sudeste. As
cheias se caracterizam por um aumento caudal do rio, mas mantendo-se dentro do seu leito; a
enchente ocorre quando o rio recebe um grande volume de água, e vai sendo acumulada, o rio
necessita de uma grande área de terra (várzeana) para absorver, mas não chega a transbordar; a
inundação ocorre quando uma grande quantidade de água, não é absorvida por causa das
ocupações de áreas que formavam as várzeas, invadindo as ruas, residências e edificações; as
inundações são decorrentes de modificações no uso do solo. Ações que interferem no fluxo de um
corpo hídrico podem ser exemplificadas: desmatamento das matas ciliares, assoreamento,
ocupação das áreas de várzeas, lixo despejados nas redes de drenagem entre outras. No Brasil, as
principais ocorrências em relação à saúde humana, após as inundações, são os surtos de
leptospirose, transmitida pelo contato com água ou lama contaminada pela urina de roedores
contaminados; freqüentemente as inundações levam à contaminação da rede pública de
abastecimento de água, expondo ao risco de ingerir bactérias, vírus e parasitas e desenvolver a
cólera, febre tifoide, hepatite A e infecções intestinais; quanto à dengue, posteriormente à
inundação ocorre a formação de muitos criadouros em recipientes naturais e artificiais,
favorecendo o desenvolvimento do vetor e aumentando o índice de infestação por Aedes aegypti .
Nesse sentido a promoção da saúde envolve os apoios educacionais e ambientais, englobando as
circunstâncias sociais, políticas e econômicas quando se planeja atividades de promoção a saúde.
Por meio da interdisciplinaridade, busca-se aproximação entre as disciplinas para encontrar
respostas a problemas complexos, que se fossem abordados de forma isolada por cada disciplina
não seria possível encontrar as respostas. Portanto, a educação ambiental é uma ferramenta para
se gerar conhecimento, informações e transformações, que poderão minimizar os impactos
ambientais e assim reduzir os prejuízos causados pelas enchentes e as inundações.
1Enfermeiro, especializando do Curso de Pós-Graduação em Educação Ambiental da Universidade Federal de Santa Maria.
Autor. 2 Veterinária, especializanda do Curso de Pós-Graduação em Educação Ambiental da UFSM. Co-autora. 3 Engenheira
Florestal, especializanda do Curso de Pós-Graduação em Educação Ambiental da UFSM. Co-autora.
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A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS GRADUANDOS DA DISCIPLINA DE DIREITO AMBIENTAL EM
RELAÇÃO AS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE
Raquel Trevizan¹, Ana Maria Thielen Merck²
¹ [email protected]
² [email protected]
Palavras-chave: percepção ambiental, questionário, áreas de preservação permanente, código
florestal e pesquisa qualitativa.
A percepção ambiental pode ser definida como uma tomada de consciência do ambiente pelo
homem. Cada indivíduo percebe o ambiente, reage e responde a este de forma diferenciada e
individual. As respostas ou manifestações sobre ele estão relacionadas principalmente às
vivencias históricas e sociais desses indivíduos. As áreas de preservação permanente são áreas
que sofrem risco de erosão do solo, enchentes e deslizamentos de terra, exemplo: margens de
rios, reservatórios, topos de morros e encostas. Portanto, o objetivo da pesquisa foi avaliar a
percepção ambiental de alunos da disciplina de Direito Ambiental da Universidade Federal de
Santa Maria, do primeiro semestre de 2011, ministrada aos cursos de Ciências Biológicas (31
alunos) e Direito (34 alunos). Na pesquisa, de caráter qualitativo, foi elaborado um
questionário com sete perguntas sobre o meio ambiente: conceito e importância da Área de
Preservação Permanente, da Reserva Legal e das Matas adjacentes e, as mudanças envolvidas
no Código Florestal e suas consequências para os proprietários de terras. Os resultados foram
analisados e apresentados em porcentagem. Como resultado: o conhecimento conceitual de
Áreas de Preservação Permanente é de 16% dos alunos de Ciências Biológicas e a respeitos de
sua importância 32%, já no Direito os resultados foram de 29% e 44%, respectivamente.
Entretanto, ao serem questionados sobre a importância ecológica da Reserva Legal 97% dos
alunos das Ciências Biológicas e 76% do Direito mostraram que tem conhecimento sobre o
assunto. Para Matas Adjacentes todos (100%) dos alunos das Ciências Biológicas conhecem a
sua importância, já os alunos do Direito apresentaram uma porcentagem de 82%. Quando
questionados se as alterações nas Reservas Legais previstas pelo novo Código Florestal podem
influenciar a vida do proprietário de terra, 74% dos alunos da Biologia e 79% dos alunos do
Direito responderam que sim, mas 42% dos alunos das Ciências Biológicas e 62% dos alunos do
Direito não souberam responder quais são essas consequências. Concluindo: em relação às
Áreas de Preservação Permanente (23%) e as mudanças no Código Florestal (31%) as
porcentagens foram bastante baixas, porém, foram observados melhores resultados para as
questões relacionadas ao conhecimento de Matas Adjacentes (90%) e Reserva Legal (86%).
Frente à importância da preservação do meio ambiente para manutenção da vida de todos, é
necessário melhorar a base conceitual dos conhecimentos relacionados aos recursos naturais
dos futuros profissionais nas áreas das Ciências Biológicas e Direito para torná-los aptos a
tomarem decisões importantes diretamente ligadas à vida.
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BÚSSOLAS, PEGADAS E FOTOGRAFIAS COMO INSTRUMENTOS DE VIVÊNCIAS AMBIENTAIS NO
CAMINHO ENTRE CIÊNCIA E CIDADANIA
Antoninho Alves Portilho¹ , Cleidi Fátima do Prado², Moisés Teixeira Peixoto³
1 Biólogo especialista em Educação Ambiental, [email protected]
2 Licenciatura em Geografia, Especialista em Gestão Escolar. [email protected]
3 Acadêmico de Biologia, UNISINOS, RS . [email protected]
Palavras-chave: Trilhas ecológicas; educação ambiental; percepção ambiental; valores morais,
férias
ativas.
Atualmente cresce a preocupação com os jovens, pois estão entre os principais usuários de
serviços de internet, como sites de relacionamento e jogos, que promovem o aumento do
número de horas por brasileiro no mundo virtual. Chegando a passar a maior parte do dia
dentro deste contexto, sem interagir em atividades reais. Ouvir sobre determinado assunto
coloca o indivíduo como espectador e não como parte do acontecimento. Ao participar de um
grupo, tomar decisões, praticar aquilo que não é do seu cotidiano, a pessoa, independente de
sua faixa etária, fica muito mais atenta ao que se passa em seu entorno do que aquela que já
está habituada a determinadas atividades. A atenção potencializada pode e deve ser
aproveitada para criar ou aumentar a consciência do sujeito com relação ao meio em que vive.
Esse trabalho apresenta o resultado de oito semanas de atividades realizadas com alunos de 5°
ano a 8ª série, dentro de um proje to de âmbito municipal chamado Férias Ativas, que já existe
no município de Sapiranga há alguns anos, oferecendo atividades durante o período de férias,
evitando, assim, que o aluno perca o vínculo com a instituição ou que pela ociosidade passe a
buscar pela diversão virtual ou na rua. O projeto envolve noções de cartografia, fotografia,
animais peçonhentos e primeiros socorros, como preparação para atividades em uma trilha. A
trilha envolve todos os aspectos de uma história na qual os alunos assumem um papel de
jogador e os professores, são os orientadores. Ao usarem equipamentos aos quais não estão
acostumados, há uma quebra de rotina, sendo esta, a chave para o uso da trilha como
ferramenta pedagógica, pois tem o objetivo de eliminar os preconceitos e incutir nos alunos
um novo jeito de pensar e agir ecológico. Através da trilha também é desenvolvida a atividade
de observação da fauna, rastreamento e identificação a partir de vestígios, bem como, noções
básicas sobre a flora local. Outra atividade é o safári fotográfico que está ligado a um dos
principais sentidos do corpo humano que é a visão. Com essas explorações, propicia-se aos
indivíduos, situações de resgate de valores relacionados a companheirismo, cooperação,
limitações, convívio com a diversidade e disposição proativa. A novidade desse projeto não é a
educação ambiental, mas a forma como foi desenvolvida, buscando a valorização,
sensibilização, alicerçada na acuidade da percepção, cognição e identificação do Ser com a
paisagem e tendo como meta o sentir-se e fazer parte.
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PROJETO CRIAR – CRIANÇA E ADOLESCENTE RESPONSÁVEL PELO MEIO AMBIENTE
SUSTENTÁVEL
Haidi Loose ¹
1 Aluna do Curso de Especialização em Educação Ambiental , UFSM, [email protected]
Palavras-chave: Projeto CRIAR, sensibilização, Educação Ambiental, ambiente sustentável.
O presente projeto tem como princípio o pensamento de Kuan – Tzu que diz: “ Se tens
projetos para um ano, semeie o grão. Se são para dez anos, plante uma árvore. Se são para
cem anos, instrua o povo. Semeando uma vez o grão, colherá dez vezes. Instruindo um povo,
colherá cem vezes.”
O Projeto CRIAR é considerado inovador no Município, que apesar de possuir sua maior área
territorial rural, não possui ações com jovens voltadas para o meio ambiente sustentável. Com
o apoio da Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal de Educação e Cultura e de
Parceiros, o Projeto atende 30 crianças e adolescentes matriculados nas séries finais do ensino
fundamental na EMEF 21 de Abril, na idade entre 11 á 16 anos de idade. O objetivo geral do
projeto é oportunizar crianças, adolescentes e comunidade escolar adquirirem conhecimentos
básicos sobre o meio ambiente sustentável e desenvolverem ações capazes de promover a
transformação social e ambiental, ocupando seu tempo ocioso com atividades pedagógicas e
educativas em um ambiente favorável a esta construção. Os objetivos específicos são:
oportunizar aos alunos aquisição de conhecimentos sobre o cultivo de citros, com a
manutenção do pomar já existente, enriquecendo a alimentação dos alunos; recuperar a mata
ciliar e os cursos da água existentes no ambiente escolar, evitando o assoreamento do leito do
córrego; desenvolver a produção de hortaliças para consumo na merenda escolar e divulgar
para comunidade os resultados do projeto, comercializando as sobras dos produtos da horta,
da oficina de reciclagem e artesanato; oportunizar aos alunos adquirirem conhecimentos
variados através de oficinas temáticas permanentes; envolver alunos e comunidade escolar na
conscientização e compromisso com o meio ambiente. A metodologia usada se resume em os
alunos do turno da manhã, duas vezes por semana almoçar na escola e a tarde desenvolverem
atividades estipuladas dentro de um cronograma a partir das metas estabelecidas. As aulas se
dão através de oficinas temáticas, nas quais os profissionais utilizam da teoria e prática e
instrumentos didático-pedagógicos, como apostilas, materiais áudio-visuais, recursos
tecnológicos e experimentos. As oficinas acontecem paralelamente podendo haver práticas em
duas oficinas ou em apenas uma durante a tarde. São realizadas palestras, visitas e campanhas
específicas. O recurso financeiro para aquisição de material didático e de consumo para as
oficinas, produtos alimentícios para as refeições e alguns equipamentos para a realização das
atividades são buscados junto aos parceiros. O transporte dos alunos e profissionais do quadro
é contrapartida da Prefeitura Municipal. O acompanhamento do Projeto é realizado
continuamente pela equipe diretiva da escola e ACPM, através de reuniões com os envolvidos:
monitores, professores, equipe diretiva, coordenação pedagógica, ACPM, alunos e parceiros
diretos. São realizados registros das reuniões e relatórios de acompanhamento das ações
desenvolvidas. A avaliação final do Projeto desenvolvido é realizada com todos os segmentos
envolvidos: comunidade escolar, Secretaria de Educação e Cultura, entidades parceiras e
apoiadoras, alunos e pais.
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A AÇÃO ANTRÓPICA OCORRIDA NO CÓRREGO DA EMEF 21 DE ABRIL PANAMBI/RS
ANALISADA POR ALUNOS
Haidi Loose ¹ Toshio Nishijima ²
1 Aluna do Curso de Especialização em Educação Ambiental , UFSM, [email protected]
2 Prof. Dr., DER/CCR/UFSM, [email protected]
Palavras-chave: ação antrópica, córrego, sensibilização, Educação Ambiental
A água é um direito de todos, garantido pela lei, inclusive às futuras gerações. Sendo uma
necessidade básica do ser humano, é urgente repensar o uso que fazemos dela. Analisar o
desperdício revendo hábitos e atitudes, bem como formas de economia, preservar as
nascentes e proteger os cursos d’água são ações preventivas de educação ambiental que
ajudam a evitar investimentos maiores no futuro para tratar e desenvolver novas fontes. A
mudança de hábitos arraigados nos indivíduos e na coletividade não é tarefa fácil, mas
necessária. Este estudo tem por objetivo despertar a consciência ambiental e sensibilizar
alunos do 4° e 5° ano e comunidade escolar quanto à importância da preservação do córrego
que percorre a área da Escola Municipal de Ensino Fundamental 21 de Abril em Panambi, RS.
Buscaram-se identificar as ações antrópicas ocorridas nos últimos cinco anos em relação ao
córrego, sua nascente e o ecossistema do seu entorno; conhecer os efeitos do processo de
ocupação da microbacia hidrográfica e propor estratégias de educação ambiental que levem os
alunos a reconhecer novas formas de ação que o preservem. Os envolvidos nesta pesquisa
foram os alunos de 4º e 5º ano com idades entre 9 e 13 anos. A partir da elaboração e
aplicação de um questionário configurou-se o perfil dos alunos e diagnosticou-se o grau de
percepção ambiental deles em relação ao córrego. O local pesquisado foi o córrego e a
nascente, onde os alunos observaram os impactos da ação antrópica em relação ao mesmo.
Para a revisão bibliográfica foram utilizados dados levantados através de livros, sites da
internet, materiais cartográficos, monografias, teses, registros antigos na escola sobre o tema,
e realizadas intervenções através de aulas práticas. Os resultados mostraram que os alunos
compreenderam os efeitos do processo de ocupação do entorno do córrego e da ação
antrópica bem como ficaram sensibilizados quanto à importância da preservação do córrego o
que rende muitos frutos em prol da preservação e continuidade da vida daquele ecossistema e
do planeta.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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RECICLAGEM DE ÓLEO COMESTÍVEL E FABRICAÇÃO DE SABÃO COMO INSTRUMENTOS DE
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Clayton Hillig¹ Loreni Beatriz Arnold Wildner,²
¹1Professor do Departamento de Educação Agrícola e Extensão Rural do Centro de Ciências
Rurais da Universidade Federal de Santa Maria. Professor Orientador. [email protected]
² Aluna do Curso de Especialização em Educação Ambiental à Distancia. Universidade de Santa
Maria. [email protected]
Palavras-chave: Reciclagem, Óleo, Sabão.
A sociedade tem passado por rápidas e constantes transformações e cada vez mais se depara
com problemas ambientais, de caráter local, mas que possuem abrangência mundial. A
destruição de florestas, a extração e queima em grande escala de combustíveis fosseis e o uso
indiscriminado de produtos de síntese química pelos ser humanos na alimentação, na indústria
e na agricultura, estão esgotando as reservas naturais, alterando o ciclo natural dos nutrientes
e poluindo o ambientes com o descarte inadequado dos resíduos produzidos. Entre estes
resíduos esta o óleo comestível, indispensável na vida moderna e altamente utilizado no
preparo de alimentos, que, quando descartado de forma inadequada se transforma em agente
altamente poluidor, segundo Braga (2007) um único litro é capaz de contaminar até um milhão
de litros de água potável, o que significa água o suficiente para uma pessoa consumir por
aproximadamente 14 anos de vida ou mais. Mas, muitas vezes as pessoas, mesmo se tratando
de educadores, não possuem conhecimento sobre o nível de poluição e degradação resultante
deste agente.
Neste sentido, foi desenvolvido um estudo com um grupo de 32 profissionais que trabalham na
Escola Municipal Infantil Solange Ana Copetti, integrante da rede municipal de ensino do
município de Ijui. A partir de entrevistas foi possível constatar que o grupo é formado em sua
maioria (90%) por famílias que possuem entre 2 a 4 pessoas, sendo que 98% destas realizam
algum tipo de fritura em suas residências. O consumo mensal varia. 34% dos entrevistados
consome de 1 a 2 litros, 44% consomem de 2 a 3 litro e 13% consomem 3 a 4 litros, sendo que
destes consumidores 41% descarta uma quantidade relativamente alta, mais de um litro por
mês. As formas de descarte são variáveis, sendo que 9% coloca diretamente na pia, 12% dispõe
no solo, 25% faz doação e 41% guarda para fazer sabão, 4% coloca no lixo comum e 9%
reutiliza para fazer comida para animais ou fazer fogo na churrasqueira. De posse destas
informações, justificam-se ações de esclarecimento e mobilização sobre a poluição provocada
pelo óleo, assim, foi promovida uma palestra com a secretaria do meio ambiente, seguida de
uma oficina de fabricação de sabão. As atividades tiveram como objetivo esclarecer duvidas e
principalmente formar multiplicadores ambientais, visando difundir informações ambientais e
promover o engajamento na luta por um meio ambiente equilibrado e saudável.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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“QUE PLANETA É ESSE?”
Loreni Beatriz Arnold Wildner,¹ Rosela Seidenfuz Somavila
¹ Aluna do Curso de Especialização em Educação Ambiental à Distancia. Universidade de Santa
Maria. [email protected]
Palavras-chave: Educação Ambiental, educação infantil, lixo, reciclagem.
Durante muito tempo o ser humano explorou o Meio Ambiente sem preocupação de preservar
os recursos que ele nos oferece. Além de explorá-lo indiscriminadamente e reduzir
significativamente as reservas de água potável, ar puro e solo produtivo, ele descarta seus
dejetos aumentando assustadoramente a produção de lixo em todo o planeta. O lixo é o maior
causador da degradação do meio ambiente e pesquisas indicam que cada ser humano produz,
em média, mais que 1 quilo de lixo por dia. Desta forma, é imprescindível que, desde a
educação infantil, primeira etapa da educação escolar, haja o desenvolvimento de uma cultura
de reciclagem, tendo em vista a escassez dos recursos naturais não renováveis, a poluição
causada e a falta de espaço para acondicionar tanto lixo.
O projeto “Que planeta é esse?” foi desenvolvido na escola municipal Infantil Solange Ana
Copetti, integrante da rede municipal de ensino de Ijui com 19 alunos de uma turma de
maternal II com idade entre 3 e 4 anos. Foi baseado na contação de historias, passeios de
observação pelo bairro e até o riacho Espinho, registros com desenhos e cartazes, coleta de
materiais recicláveis, separação conforme as cores de reciclagem e confecção de brinquedos
de sucatas, entre outras atividades.
Durante o desenvolvimento das atividades foi possível perceber o interesse das crianças.
Questões como a poluição provocada pelo descarte inadequado, o destino correto do lixo e a
separação deste conforme as cores da reciclagem perpassaram também as famílias, que se
envolveram e enviaram os materiais solicitados. Além disso, diariamente observavam
juntamente com os filhos as etapas desenvolvidas, elogiavam o trabalho e despertavam neles
a curiosidade para a etapa seguinte.
A partir deste trabalho ficou evidenciado que a criança é naturalmente curiosa e observadora,
sendo que seu desenvolvimento ocorre através das descobertas que faz e das relações que
estabelece como mundo que a cerca. Desta forma é imprescindível desenvolver atividades que
lhe possibilitem entrar em contato com temas referentes as questões ambientais como destino
correto do lixo e reciclagem, permitindo que desde cedo eles despertem para temas
importantes relacionados ao meio ambiente e bem estar de toda a humanidade.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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CONCEPÇÕES DE MEIO AMBIENTE E EDUCAÇÃO AMBIENTAL SEGUNDO OS PROFESSORES
DAS ESCOLAS ESTADUAIS E MUNICIPAIS DO MUNICÍPIO DE ITAQUI-RS-BRASIL
Fabiane Pacheco de Oliveira1, Dorotéia Maria Martins Flores2
1-Graduada em Ciências Biológicas, Universidade Regional da Campanha, São Borja, 2Orientadora, Professora Universidade Regional da Campanha, São Borja, Dep. de Engenheira
Florestal da Universidade Federal de Santa Maria, e-mail: [email protected]
Palavras-chave: Percepção, Educação Ambiental, Ambiente, Educadores
O presente trabalho tem por objetivo analisar as concepções de Meio Ambiente e Educação
Ambiental pelos professores do ensino fundamental nas escolas municipais e estaduais de
Itaqui. Para a coleta de dados foi aplicado um questionário semi-estruturado, a 87 professores.
Para análise de ambiente foi categorizado três divisões distintas: naturalista, antropocêntrica e
globalizante, enquanto que para o estudo da prática em EA, foram analisadas as seis
concepções paradigmáticas sobre o ambiente: como a natureza, como um recurso, como um
problema, como um lugar para se viver, como a biosfera, como projeto. Na abordagem
educativa analisou-se os três grandes domínios: a educação para o cognitivo (sobre), o afetivo
(no) e o participativo (para) o ambiente. Com relação ao tempo de magistério 34% lecionam
entre 10 a 20 anos, e afirmam trabalhar com práticas de EA em suas aulas (52%), entre as
atividades desenvolvidas pelos professores se se destaca com 22% a reciclagem. A grande
maioria dos entrevistados percebe o ambiente como natureza (81%), e a educação sobre o
ambiente (93%). O impacto ambiental mais citado pelos professores foi a falta de saneamento
básico no município. Percebe-se que mais da metade dos professores estão preocupados com
o tema e acreditam que através da EA conseguirão sensibilizar os cidadãos para a preservação
e conservação do meio ambiente.
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ISSN: 2236-1154
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PERCEPÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS DOS ESTUDANTES DE ENSINO FUNDAMENTAL DA
CIDADE DE ITAQUI-RS
Mariele Bernarde Meus1, Dorotéia Maria Martins Flores2
1-Graduada em Ciências Biológicas, Universidade Regional da Campanha, São Borja, 2Orientadora, Professora Universidade Regional da Campanha, São Borja, Dep. de Engenheira
Florestal da Universidade Federal de Santa Maria, e-mail: [email protected]
Palavras-chave: Recursos hídricos, Meio Ambiente, Aqüífero guarani
Esta pesquisa teve por objetivo, analisar as concepções de recursos hídricos dos estudantes de
ensino fundamental nas escolas Estadual, Municipal e Particular na cidade de Itaqui no Rio
Grande do Sul. O presente trabalho foi desenvolvido com 306 alunos do ensino fundamental
em três escolas, envolvendo uma turma por série. Para a coleta de dados foi aplicado um
questionário fechado com múltiplas escolhas. Dos estudantes questionados 96% têm idade
entre 6 a 15 anos. Na opinião dos estudantes a respeito da quantidade de água existente no
planeta, 18% têm uma interpretação correta quanto a esse aspecto. Observa-se que 67% dos
estudantes já ouviram falar sobre o Aqüífero Guarani e 83% tem uma interpretação correta
sobre uma das maiores reservas subterrânea de água doce do mundo. Quanto as atividades de
maior consumo de água, 63% citaram a agricultura. Para os estudantes (33%) uma pessoa
consome mais de 40 litros de água diariamente, e 64% optaram que a água após o uso têm
destino as fossas. A diarréia (73%) doença relacionada a água mais citada pelos estudantes.Os
resultados mostram que 28% dos estudantes optaram pelo mês de maio, o mês que se
comemora o dia mundial da água. A pesquisa possibilitou termos um conhecimento prévio da
percepção dos alunos sobre os recursos hídricos. Havendo uma necessidade de realizar ações
de educação ambiental como mudanças de hábitos, atitudes e comportamentos em relação à
água, reforçando a valorização conscientização do uso sustentável da água e da problemática
ambiental.
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ASPECTOS QUE INFLUENCIAM OS MAUS TRATOS CONTRA ANIMAIS NO MEIO URBANO
Barési Freitas Delabary¹
1- [email protected]
Palavras-chave: maus tratos, animais, cultura, pobreza, educação
Entende-se por “maus tratos” o ato de submeter alguém a tratamento cruel, trabalhos
forçados e/ou privação de alimentos ou cuidados. No que diz respeito aos animais, a variedade
de maus tratos vai bem além dessa definição. Esse crime é praticado pelos mais variados tipos
de pessoas e os motivos envolvem aspectos culturais, sociais e psicológicos, sendo muitas
vezes praticado sem a consciência de que tal ato é prejudicial. Infelizmente, na maioria das
vezes os maus tratos contra animais sequer são denunciados, pois já se encontram banalizados
dentro da sociedade devido ao seu alto índice de ocorrência. Muitos desses atos estão
impregnados na nossa cultura, fato que muitas vezes serve para desculpar a execução de ações
cruéis. O objetivo desse trabalho foi identificar quais aspectos são responsáveis por influenciar
na ocorrência de maus tratos aos animais no meio urbano. Devido ao grande número de
aspectos identificados, estes foram divididos em tópicos para que fosse possível uma
abordagem mais ampla de cada um deles. Dentre eles podemos citar: cultura, economia,
necessidade do homem em dominar o ambiente, educação, abandono de animais, omissão,
entre outros. Admitiu-se que muitos desses aspectos encontram-se interligados. É importante
lembrar que a situação em que se encontram os animais depende das ações dos seres
humanos e cabe a nós zelarmos pelo bem estar dos mesmos. A omissão aos maus tratos é um
dos casos mais preocupantes, porque garante que atos cruéis continuem acontecendo e sejam
passados adiante para as próximas gerações caso façam parte de determinada cultura. A
economia também se mostrou intimamente envolvida com esse tema, pois devido à
necessidade ou ganância os direitos dos animais são deixados de lado para que seja possível
atender aos anseios dos seres humanos. A situação de pobreza em que vivem muitas famílias
faz com que os animais sejam muitas vezes a única fonte de sustento, como ocorre com os
carroceiros que tem os cavalos como ferramenta imprescindível para seu trabalho. É preciso
realizar um trabalho muito amplo e duradouro dentro das comunidades para que os animais
não sejam mais vistos como objetos. Sendo assim, a educação vem a ser a principal ferramenta
para acabar com essa triste realidade, visto que através dos ensinamentos pode-se trabalhar a
conscientização e encorajar a sociedade a denunciar esses crimes.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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BIO NA RUA: UM ESPAÇO INFORMAL PARA A PRÁTICA DE BIOLOGIA E EDUCAÇÃO
AMBIENTAL
Barési Freitas Delabary¹, Leonan Guerra²
1 - [email protected]
2 - [email protected]
Palavras-chave: exposição, ensino informal, biologia, meio ambiente.
A ampliação do conceito de educação, antes restrito aos processos de ensino-aprendizagem
nas unidades escolares formais, são agora ampliadas adentrando os diversos espaços. A
educação informal não pretende substituir ou desvalorizar a educação formal, mas sim, somarse a ela com o intuito de promover ações transformadoras da educação. As exposições são
elementos fundamentais que tem por função divulgar e promover a educação sobre os
conhecimentos acumulados e produzidos nas pesquisas científicas. Sendo assim, uma
exposição envolvendo as práticas de Ciências Biológicas torna-se uma boa alternativa para
abordar um público leigo e aplicar a Educação Ambiental no ensino informal. Este trabalho teve
como objetivo estimular o interesse da população pelo curso de Ciências Biológicas e avaliar a
importância das práticas na aplicação da Educação Ambiental. No dia três de Junho de 2009, os
alunos que participavam de diversos projetos do curso de Ciências Biológicas da Universidade
Federal do Pampa - UNIPAMPA realizaram uma exposição intitulada “BIO NA RUA”, na Praça
Fernando Abott no município de São Gabriel, RS, Brasil. A exposição teve duração de dez horas,
funcionando no período das 8 da manhã até 18 horas da tarde. Foram realizadas práticas das
disciplinas de Biologia Celular, Genética, Botânica, Zoologia e Bioquímica além da exposição
dos projetos de extensão do curso que eram desenvolvidos na comunidade. A exposição teve
grande repercussão no município, contando com a participação de aproximadamente 370
visitantes e ainda com 14 turmas do ensino fundamental e médio. Durante o evento foi
possível esclarecer muitas dúvidas da população que variavam de informações técnicas sobre o
curso até ações que envolvem o Meio Ambiente. O fato de ter um público com idades variadas
fez com que os graduandos desenvolvessem abordagens diferenciadas para o mesmo tema,
trazendo uma grande contribuição para o aprendizado dos mesmos. A realização da exposição
trouxe benefícios tanto para os graduandos que puderam ampliar seus conhecimentos sobre
técnicas de didática quanto para os visitantes que puderam esclarecer suas dúvidas sobre o
curso e ainda conhecer um pouco mais sobre como conviver em harmonia com o Meio
Ambiente.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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AULA PRÁTICA DE ANIMAIS PEÇONHENTOS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO MEDIDA
PREVENTIVA DOS ACIDENTES
Leonan Guerra¹, Barési Freitas Delabary², Helena Werner³
1- [email protected]
2- [email protected]
3- [email protected]
Palavras-chave: animais peçonhentos, acidentes, prevenção, conscientização. .
Estudos envolvendo a educação ambiental têm sido cada vez mais utilizados por profissionais
de várias áreas, com a finalidade de melhorar a percepção da sociedade para uma reflexão
sobre a valorização da natureza e da biodiversidade. A educação ambiental constitui uma
ferramenta importante de redescobrimento, sendo um processo educativo constante,
dinâmico, criativo e interdisciplinar; é considerada como um instrumento que desencadeia um
processo de conscientização sobre a questão ambiental. Os acidentes com animais
peçonhentos ainda representam um problema de saúde pública no Brasil. A gravidade e o
grande número de pessoas atingidas, tornam de grande importância o entendimento dos
agentes causadores dos acidentes. Tratamentos eficientes foram desenvolvidos ao longo dos
anos, entretanto, questões mais simples, como formas de prevenção podem ser mais
exploradas e difundidas. Informações simples como identificar o agente causador e o que fazer
com o acidentado podem facilitar o tratamento clínico e evitar seqüelas graves ou até mesmo a
morte do paciente. O objetivo desse trabalho é justamente a realização de aulas práticas para
fornecer e discutir informações sobre formas de prevenção e os procedimentos adequados no
caso de acidente com animais peçonhentos. Foram realizadas aulas práticas no período de
Setembro a Novembro de 2010 nos Cursos Pré-vestibulares Máster/Riachuelo no município de
Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil, com aproximadamente 530 alunos. Cada aula prática
contava com animais fixados em formol que eram expostos em bandejas para uma melhor
visualização da morfologia externa e também tubos de ensaio para pequenos artrópodes. Esta
prática levou os alunos à conscientização da importância ecológica que esses animais possuem,
evitando que sejam tomadas atitudes que venham a prejudicar o equilíbrio ecológico das
espécies. Cada método explorado contribuiu para melhor identificação e maior conhecimento
sobre cada animal. Em todas as aulas ficou nítida a importância de desmistificar as lendas,
principalmente com relação às serpentes, evitando atitudes que venham a agravar o quadro
clínico em caso de acidentes, ou mesmo causar desequilíbrio ecológico nas espécies.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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PAINEL COM ARTRÓPODES DE IMPORTÂNCIA MÉDICA UTILIZADO PARA EDUCAÇÃO
AMBIENTAL NO CRIADOURO CONSERVACIONISTA SÃO BRAZ
Leonan Guerra1, Ana Maria Saccol Martins2, Leonardo Gonçalves Kurtz3, Barési Freitas
Delabary4
[email protected],
[email protected]
[email protected],
[email protected],
Palavras-chave: artrópodes, peçonhentos, painel, criadouro.
As atividades relacionadas à educação para prevenção de acidentes, condicionada com o
cotidiano do ser humano, pode ser uma estratégia viável na promoção da sustentabilidade
ambiental e melhor convivência entre homens e animais. Um dos motivos para a ocorrência de
acidentes é o desconhecimento, por parte da população, de algumas características dos
animais causadores destes. Saber onde vivem, se possuem hábito diurno ou noturno, se são
agressivos ou não, entre outras informações, contribuiria para uma maior prevenção,
sobretudo no caso de aracnídeos. Pensando nisso, foi organizado um painel com artrópodes de
importância médica no Criadouro Conservacionista São Braz, localizado no município de Santa
Maria, Rio Grande do Sul (RS), Brasil. O objetivo desse trabalho é mostrar quais são os
artrópodes de importância médica ocorrentes no Brasil e principalmente na região central do
RS, fornecendo informações sobre aspectos da biologia e prevenção de acidentes com aranhas,
escorpiões, lacraias e lagartas urticantes. Durante o segundo semestre de 2010 o Criadouro
recebeu a visita de 103 turmas de escolas de ensino fundamental e médio, totalizando
aproximadamente quatro mil alunos. Após a visita aos viveiros dos animais, as turmas eram
conduzidas até a sala de educação ambiental onde estava localizado, entre outros, o painel
com artrópodes de importância médica. Os artrópodes estavam fixados em álcool 80% e
distribuídos em tubos de ensaio para uma melhor visualização da morfologia externa. A
receptividade dos alunos foi grande, e as perguntas mais frequentes estavam relacionadas à
toxicidade e o que fazer em caso de acidente com algum destes animais. Esta prática levou aos
alunos não só a conscientização da importância ecológica, mas também o que fazer no caso de
algum acidente com artrópode. Cada método explorado contribuiu para melhor identificação e
maior conhecimento sobre cada animal. Em todas as turmas foi possível esclarecer os mitos e
verdades que há em torno destes animais e principalmente o procedimento correto no caso de
acidente com algum artrópode de importância médica.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL ATRAVÉS DA IDENTIFICAÇÃO DE ESPÉCIES
ARBÓREAS
TANNY OLIVEIRA LIMA BOHNER¹; CIBELE ROSA GRACIOLI²; MARCELO BARCELLOS DA ROSA³;
1. Estudante do Curso de Especialização em Educação Ambiental (UFSM). 2. . Professora
Adjunta da Unipampa 3. Professor do Curso de especialização em Educação Ambiental (UFSM);
Palavras-chave: Identificação, preservação, exemplares arbóreos, educação ambiental.
Atualmente, tendo em vista a crescente discussão dos problemas ambientais, os jardins
adquiriram funções sociais e educativas, fundamentais na conservação do meio ambiente. No
entanto, a falta de informações acessíveis à sociedade e à comunidade acadêmica sobre a
identificação das espécies arbóreas tornam a rotulagem necessária como meio de promover o
conhecimento e a informação. A identificação de exemplares arbóreos é importante para que
se conheçam as espécies e seus usos, tornando o ambiente didático e atrativo para a
comunidade acadêmica e comunidade em geral. Desta maneira, a população se beneficia com
a obtenção de informações sobre a natureza, bem como métodos de preservação,
conservação, interação e biodiversidade dos indivíduos, promovendo a participação individual
e coletiva da sociedade na preservação do equilíbrio do meio ambiente. Assim, consiste em
uma importante ferramenta de ligação entre a Educação ambiental e os jardins botânicos,
promovendo a preservação ambiental nos espaços verdes públicos. A educação ambiental é de
fundamental importância na sensibilização da população, pois permite que os indivíduos
conscientizem-se em relação à necessidade de se preservar o meio ambiente, a partir de
conhecimentos e valores éticos e morais, orientados para o desenvolvimento sustentável. O
objetivo desse trabalho foi identificar, rotular e localizar as plantas de pequeno, médio e
grande porte, do grupo de árvores (nativas e exóticas) com potencial paisagístico, existentes no
setor de paisagismo do Colégio Politécnico da UFSM, em Santa Maria, RS.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
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A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL: UMA
ANÁLISE INTERDISCIPLINAR
LAUREN OLIVEIRA LIMA BOHNER¹; TANNY OLIVEIRA LIMA BOHNER²;ANA CAROLINA MONTEIRO
PESSOA²; PAULO BARROSO CASSOL²; MARCELO BARCELLOS DA ROSA³;
1. Estudante de Graduação em Odontologia (UFSC). 2. Estudante do Curso de Especialização
em Educação Ambiental (UFSM). 3. Professor do Curso de especialização em Educação
Ambiental (UFSM);
Palavras Chave: Equipamentos de Proteção Individual; Interdisciplinaridade; Educação
Ambiental.
EPIs são instrumentos de uso pessoal que tem como finalidade proteger o trabalhador contra
possíveis danos à saúde e zelar por sua integridade física, necessários ao exercício de diversas
profissões. A falta de adesão aos EPI´s podem ter conseqüências graves e a falta de
conscientização a respeito da necessidade do uso EPIs promove resistência a esta prática,
fundamental para que os profissionais possam exercer suas funções sem arriscar sua saúde.
Portanto, como se verifica, a questão da biossegurança permeia diferentes ramos do
conhecimento. Assim, com o objetivo de realizar uma atividade interdisciplinar em
contribuição à educação ambiental, cada profissional descreveu a importância do uso de EPI’s
dentro da sua área de atuação. O engenheiro florestal abordará a importância da utilização de
equipamentos de segurança durante a produção agrícola. Já o dentista abordará o mesmo
tema, sob a perspectiva da saúde e segurança no tratamento com os pacientes. Por sua vez, o
enfermeiro ressaltará também a importância desta prática na saúde assistencial. E o
veterinário, enfocará a proteção necessária durante o tratamento dos animais e prevenção de
zoonoses. O presente trabalho apresenta um caráter reflexivo a respeito do uso de
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), com as suas implicações e responsabilidades dos
profissionais que as necessitam em seus processos de trabalho. A sensibilização dos
profissionais dentro destas diversas áreas de conhecimento é muito importante, visto que a
formação do cidadão e a conscientização da sociedade são fundamentais para a prática da
educação ambiental.
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ISSN: 2236-1154
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A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO FERRAMENTA DE CONSCIENTIZAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO
AMBIENTAL POR RESÍDUOS ODONTOLÓGICOS
LAUREN OLIVEIRA LIMA BOHNER¹; TANNY OLIVEIRA LIMA BOHNER²; MARCELO BARCELLOS DA
ROSA³;
1. Estudante de Graduação em Odontologia (UFSC). 2. Estudante do Curso de Especialização
em Educação Ambiental (UFSM). 3. Professor do Curso de especialização em Educação
Ambiental (UFSM);
Palavras – chave: gerenciamento de resíduos, meio ambiente.
O meio ambiente é definido como um condicionante no desenvolvimento do homem nos
diversos aspectos físico, social, econômico, político e biológico. Desta forma, a saúde do
homem está na dependência tanto de valores sociais como ambientais. A saúde ambiental
detecta os riscos do meio ambiente que possam interferir na saúde humana, através da
integração do desenvolvimento de processos ecologicamente sustentáveis à qualidade de vida.
São considerados resíduos de saúde aqueles provenientes de estabelecimentos de saúde.
Quando descartados incorretamente, os resíduos podem provocar contaminação do meio
ambiente, acidentes ocupacionais entre profissionais da saúde, da limpeza pública ou
catadores de lixo e propagação de doenças para a população em geral. Cabe ao responsável
legal pelo estabelecimento gerador a responsabilidade pelo descarte de seus resíduos, desde a
geração até a disposição final. Entretanto, são poucos os consultórios odontológicos que
seguem as normas referentes ao gerenciamento de resíduos, visto que, embora haja
conhecimento teórico por parte dos profissionais, este não condiz com as ações realizadas na
prática diária. As condições precárias de gerenciamento de resíduos no Brasil causam
problemas que afetam a saúde da população, como a contaminação da água e do solo, e
proliferação de vetores, afetando a saúde da população. Conseqüentemente, existe uma
necessidade de minimizar o impacto destes produtos na saúde pública. Assim, a capacitação de
recursos humanos através da educação ambiental é fundamental para se cumpram as normas
de qualidade e segurança quanto ao gerenciamento dos resíduos produzidos. Deve, portanto,
haver uma conscientização dos profissionais da saúde quanto à responsabilidade com o meio
ambiente, assim como com a minimização dos riscos aos trabalhadores e à comunidade. O
objetivo do presente estudo é apresentar uma revisão sobre o Gerenciamento de Resíduos da
Saúde, disposto pela legislação no 306 da ANIVSA, a fim de conscientizar profissionais da área
da Odontologia sobre a importância do descarte correto de resíduos, tanto para o meio
ambiente como para a população em geral.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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A DIFUSÃO DE MATERIAL INFORMATIVO SOBRE RESÍDUOS ODONTOLÓGICOS COMO
INSTRUMENTO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
LAUREN OLIVEIRA LIMA BOHNER¹; TANNY OLIVEIRA LIMA BOHNER²; MARCELO BARCELLOS DA
ROSA³; PAULO EDELVAR CORRÊA PERES³
1. Estudante de Graduação em Odontologia (UFSC). 2. Estudante do Curso de Especialização
em Educação Ambiental (UFSM). 3. Professor do Curso de especialização em Educação
Ambiental (UFSM);
Palavras – chave: resíduos odontológicos, impacto ambiental
O desenvolvimento sustentável é uma prática muito difundida em diversos setores da
sociedade, buscando a sustentabilidade ambiental aderida à qualidade de vida. Considerando a
conservação do meio ambiente como fator indispensável para o bem-estar, a saúde ambiental
visa detectar riscos do meio ambiente que possam interferir na saúde humana. Radiografias
são exames de extrema importância para a Odontologia, por auxiliar na obtenção do
diagnóstico e na realização de diversos tratamentos. Ocorre que o material de radiologia
utilizado em consultórios odontológicos produz risco ambiental quando não descartado de
forma correta, pois a prata, presente em soluções químicas utilizadas durante o processo de
revelação é considerada tóxica para o ser humano. O gerenciamento dos Serviços de Saúde é o
processo utilizado para minimizar os efeitos adversos causados pelos resíduos tóxicos,
diminuindo o impacto ambiental. É importante que os profissionais da saúde conheçam o
processo de descarte, de forma que essa conscientização deve ocorrer ainda no meio
acadêmico. O presente estudo tem como objetivo difundir informações sobre o
Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde entre os acadêmicos de Odontologia e
cirurgiões-dentistas. Foram confeccionados cartazes e panfletos sobre o impacto ambiental
causado pelo descarte incorreto dos resíduos radiológicos e o gerenciamento dos Resíduos de
Serviços de Saúde, e distribuídos nas Faculdades de Odontologia da Universidade Federal de
Santa Catarina (UFSC), e nos Consultórios Odontológicos das cidades de Florianópolis, SC. Os
panfletos foram distribuídos em cem consultórios, e seis cartazes foram distribuídos nos
Institutos de Ensino Superior. A educação ambiental desempenha um papel fundamental por
no fortalecimento de uma consciência das pessoas em relação à necessidade de se preservar o
meio ambiente. Programas de orientação são necessários para conscientizar os profissionais
sobre o impacto ambiental e a conduta adequada para o descarte de resíduos, promovendo
assim a reformulação de valores éticos e morais orientados para o desenvolvimento
sustentável.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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A FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA AS PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Aline Rizzardi¹, Jaqueline Terezinha Nunes², Estela Maris Fagundes³
¹²³ Secretaria Municipal de Educação de Cruz Alta, Prefeitura Municipal de Cruz Alta.
[email protected]
Palavras-chaves: troca de saberes, professores, interdisciplinaridade, transformação.
Considera-se a Educação Ambiental um processo participativo, onde o educando auxilia no
diagnóstico dos problemas ambientais e busca soluções, sendo preparado como agente
transformador, capaz de desenvolver habilidades e atitudes coerentes em relação ao meio
onde vive, portanto a formação de docentes para a Educação Ambiental é fundamental já que
este necessita de conhecimentos que possibilite o professor a desenvolver com os alunos
atividades relacionadas a problemática ambiental. Baseado nisso, a Secretaria Municipal de
Educação (SME) de Cruz Alta, realiza momentos de formação que buscam conceituar a
contextualizar a Educação Ambiental, quebrando paradigmas do trabalho isolado e levando a
idéia da transversalidade, nestas formações capacitam-se os docentes através de temas que os
estimulem e orientem na sua prática pedagógica diária para a educação ambiental. Como
método deste trabalho, a SME, formou um grupo de professores (um representante por
escola) de diferentes áreas do conhecimento, estes passam a ser denominados de professores
disseminadores, já que tem a responsabilidade de difundir na escola, para os demais
professores, os temas e atividades desenvolvidas nos encontros de formação. Os encontros
discutem assuntos como: O histórico da educação ambiental no mundo, no Brasil e em Cruz
Alta, avaliação dos projetos desenvolvidos nas quarenta e três (43) escolas municipais e no
município de Cruz Alta e, idéias de metodologias e atividades sobre Educação Ambiental para
serem implantadas nas escolas. Trata-se de um projeto em andamento, porém os resultados já
são percebidos, inicialmente pela positiva participação dos professores nos encontros, depois
pelas atividades que as escolas tem apresentado onde percebe-se a mudança de postura das
mesmas em relação as questões ambientais sendo que o objetivo dos projetos por elas
desenvolvidos priorizou a formação da consciência levando à mudanças de atitudes dos alunos
e comunidade escolar.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
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PEQUENAS PROPRIEDADES RURAIS: DA FORMAÇÃO AO NOVO PLANEJAMENTO AMBIENTAL
E SUSTENTÁVEL PARA GARANTIR SUA EXISTÊNCIA
Aline Rizzardi¹, Ricardo Luis SHONS²,
¹,² Instituto Federal Farroupilha, Campus de Júlio de Castilhos - Pós Graduação em Gestão
Ambiental em Espaços Rurais. E-mail: [email protected]
Palavras-chave: agricultura familiar, planejamento, mudanças ambientais
O desenvolvimento tecnológico da agricultura, sobretudo a partir da segunda metade deste
século, permitiu a incorporação de um conjunto de tecnologias avançadas ou modernas que,
aumentaram a produção e a produtividade das atividades agropecuárias. Contudo, a
incorporação dessas tecnologias muitas vezes ocorreu de forma inadequada, quando levarmos
em conta a agressão e destruição do ambiente natural e a manutenção de tais tecnologias no
meio rural. Algumas causas como: o advento da tecnologia, as crises econômicas, as políticas
agrárias, trouxeram como efeito a insustentabilidade e o abandono das pequenas propriedades
rurais. Neste sentido, faz-se necessário uma redesenho destas propriedades rurais que tiveram
seu início com a diversificação de cultivos e agora projetam seu fim com a monocultura. Novas
políticas devem emergir, agora na tentativa de reestruturar e manter o pequeno agricultor em
suas propriedades deve-se pensar em produção para a sustentabilidade, adotando medidas
que levem em consideração os aspectos sociais, econômicos, culturais e ambientais. O novo
planejamento dos espaços rurais deve visar o menor impacto para o ambiente e a qualidade de
vida dos habitantes do Município, e anseia pela união do conhecimento, mudanças de
comportamentos e adoção de novas políticas públicas, na intenção de manter vivos os espaços
rurais.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
199
SITUAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS NOS ESPAÇOS RURAIS
Aline Rizzardi¹, Ricardo Luis Shons²,
¹,² Instituto Federal Farroupilha, Campus de Júlio de Castilhos - Pós Graduação em Gestão
Ambiental em Espaços Rurais. E-mail: [email protected]
Palavras Chave: recursos hídricos, qualidade, espaço rural.
A água é essencial à vida, portanto, todos os organismos vivos, incluindo o homem, dependem
dela para sua sobrevivência. No entanto, órgãos da saúde e ambientais, instituições de ensino
e pesquisa entre outros, tem voltado seus olhos para estudos que apontem a situação da água
no planeta. As conclusões não têm apresentado respostas animadoras, vários são os fatores
que tem interferido no ciclo natural das águas e conseqüentemente na sua qualidade, entre
eles está a modernização da agricultura e a adoção de novas práticas agrícolas. No meio rural,
as principais fontes de abastecimento de água são as nascentes e poços rasos, fontes
susceptíveis a contaminação. A água é consumida sem nenhum tratamento ou avaliação da
qualidade. É constatado, que a água sofre influência de inúmeros fatores, se tratando dos
espaços rurais, o cenário passou a ter as maiores transformações com o advento da
modernização agrícola, o desmatamento interferiu diretamente na vida e qualidade física,
química e microbiológica das nascentes e dos cursos d’água. É evidente a necessidade de
atividades de gestão dos recursos hídricos nesses espaços, para que atitudes viciosas sejam
reavaliadas, implantando novas medidas que da agricultura sobre a qualidade das águas.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
200
O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA NA ESCOLA
Aline Rizzardi¹, Jaqueline Terezinha Nunes², Estela Maris Fagundes³, Sandra Viviane Oliveira
Benche4, Quelin Daiane Dias da Silva5
¹,²,³ Secretaria Municipal de Educação de Cruz Alta, Prefeitura Municipal de Cruz Alta.
[email protected], 4,5 Escola Municipal de Ensino Fundamental 18 de Agosto
Palavras-chave: educação ambiental, escola, conscientização, comprometimento
A escola e a comunidade são essenciais na conservação e preservação do meio ambiente,
onde, por meio de ações de sensibilização, conscientização pode modificar de forma
significativa o modo de pensar e as posturas individuais e coletivas para a melhoria da
qualidade de vida na escola, na família e na comunidade. O tema, meio ambiente deve ser
trabalhado nas escolas de forma transversal com ações reflexivas, práticas ou teóricas, para
que o aluno possa aprender desde os anos iniciais, a ser responsável e respeitar a natureza.
Com este entendimento, a Escola Municipal de Ensino Fundamental 18 de Agosto/Cruz Alta –
RS tem em sua proposta de ensino, atividades que objetivam, o despertar para mudanças de
hábitos em relação a utilização dos recursos naturais. Para isso construiu-se uma metodologia
de trabalho diversificada, envolvendo: seminários, palestras, teatro, exposições, vídeo aulas,
visita a Associação dos Catadores, aulas voltadas para a compreensão e utilização dos 3 Rs
(reduzir, reutilizar, reciclar) e, como culminância a realização da IV Feira de Ciências a qual
envolveu toda a escola em um único tema: O despertar da consciência ecológica, neste
momento cada uma das turmas de 1º a 9º Ano apresentou de forma prática um dos temas
estudados durante o semestre. A participação intensa e entusiasmada dos alunos e professores
garantiu o sucesso de todas as atividades, especialmente as da feira, percebeu-se o
envolvimento de todos com as práticas apresentadas, e o entendimento e comprometimento
naquilo que explicavam ao público visitante. Depois de observar a participação dos alunos na
realização de todas as atividades de educação ambiental, pode-se concluir que a escola quando
comprometida com as questões ambientais, tem fundamental importância na formação de
cidadãos conscientes, aptos a decidirem e atuarem na realidade sócio-ambiental do local onde
vivem.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
201
A EFETIVIDADE DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL POR MEIO DE TRILHAS ECOLÓGICAS
INTERPRETATIVAS COM ALUNOS NEEs
Mariane Cyrino dos Santos1; Mônica Dutra Flores2; Elisabete Maria Zanin3
1. Graduada em Ciências Biológicas Licenciatura - Universidade Regional Integrada do Alto
Uruguai e das Missões – Campus de Erechim. [email protected]
2. Graduanda em Ciências Biológicas. Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das
Missões – Campus de Erechim. [email protected]
3. Professora do Departamento de Ciências Biológicas - Universidade Regional Integrada do
Alto Uruguai e das Missões – Campus de [email protected]
Palavras-chaves: Trilhas Interpretativas; Educandos NEEs; Meio Ambiente; Atividades Lúdicas
O presente trabalho visou aperfeiçoar a interação de alunos com Necessidades Educativas
Especiais (NEEs), com o meio ambiente, proporcionando a participação destes em atividades
lúdicas com o intuito de melhorar a relação dos mesmos com o ambiente que os cerca. O
projeto foi desenvolvido na Escola Municipal de Educação Especial Branca de Neve - APAE de
Erechim/RS no período de agosto de 2009 a julho de 2011. Utilizou-se de Trilhas
Interpretativas como instrumento básico de promoção de um processo de aprendizagem e
sensibilização sobre temas relacionados ao meio ambiente e conservação de áreas naturais
interligados a inclusão social. Buscou também oportunizar vivências na natureza para um
melhor desenvolvimento cognitivo. Ao longo da trilha autoguiada, são enfocados diferentes
elementos bióticos e abióticos e suas inter-relações no ecossistema, destacando-se a
importância da Floresta Ombrófila Mista e da vegetação ribeirinha na proteção do córrego
existente na área. As atividades foram realizadas em pequenos grupos, distribuídos conforme a
idade mental do público alvo e, organizadas com materiais concretos. Os registros destas
atividades pelos indivíduos NEEs foram na forma de: desenhos, pinturas, colagem, modelagem,
comunicação oral, cantos e dramatizações. O uso de Trilhas Interpretativas como instrumento
pedagógico para a educação ambiental na APAE de Erechim, proporcionou uma maior
aproximação dos alunos Portadores de Necessidades Educativas Especiais (NEEs) com o meio
natural e com os próprios colegas, contribuindo assim com o desenvolvimento afetivo e
emocional dos mesmos, permitindo a efetivação de um processo educativo ambiental
dinâmico. A Educação Ambiental para uma pessoa com algum tipo de necessidade especial tem
os mesmos objetivos e deve seguir os princípios de uma Educação Inclusiva, ou seja, adequar o
ensino a realidade do educando, possibilitando a ele uma melhor compreensão dos assuntos
abordados e sua relação com o contexto social em que vive. É possível observar que nas
atividades realizadas ao ar livre os alunos com NEEs interagem com o meio ambiente de forma
positiva, pois neste local são eliminadas as barreiras físicas ou de comunicação. Conclui-se que
as trilhas, devido a sua natureza interdisciplinar, possibilitam ganhos as mais variadas áreas do
conhecimento, sendo muito importantes para a formação dos alunos.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
202
PROJETOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL REALIZADOS NA APAE (ASSOCIAÇÃO DE PAIS E
AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS), ERECHIM/RS
Mariane Cyrino dos Santos1; Mônica Dutra Flores2; Elisabete Maria Zanin3
1. Graduada em Ciências Biológicas Licenciatura - Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e
das Missões – Campus de Erechim. [email protected]
2. Graduanda em Ciências Biológicas. Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões –
Campus de Erechim. [email protected]
3. Professora do Departamento de Ciências Biológicas - Universidade Regional Integrada do Alto
Uruguai e das Missões – Campus de [email protected]
Palavras-chaves: Meio Ambiente;Conservação; Atividades Lúdico-Pedagógicas; Roteiros
Interpretativos
Nas últimas décadas, vem se intensificando as preocupações inerentes à temática ambiental e,
concomitantemente, as iniciativas dos variados setores da sociedade para o desenvolvimento
de atividades, projetos e congêneres no intuito de educar as comunidades, procurando
sensibilizá-las para as questões ambientais, e mobilizá-las para a modificação de atitudes
nocivas e a apropriação de posturas benéficas ao equilíbrio ambiental. A Educação Ambiental
deve buscar valores que conduzam a uma convivência harmoniosa com o ambiente e as
demais espécies que habitam o planeta, auxiliando o aluno a analisar criticamente o princípio
antropocêntrico, que tem levado à destruição inconsequente dos recursos naturais e de várias
espécies. O objetivo deste trabalho é relatar um projeto que vem sendo desenvolvido na Escola
Municipal de Educação Especial Branca de Neve - APAE (Erechim/RS). O Projeto Trilhas
Interpretativas para Educandos Portadores de Necessidades Educativas Especiais, realizado na
APAE buscou utilizar Trilhas Interpretativas como instrumento básico de promoção de um
processo de aprendizagem e sensibilização sobre temas relacionados ao meio ambiente e
conservação de áreas naturais interligados a inclusão social. Buscou também oportunizar
vivências na natureza para um melhor desenvolvimento cognitivo. As atividades lúdicopedagógicas desenvolvidas abrangeram temas relacionados ao meio ambiente e sua
conservação, tendo como base o Projeto Pedagógico da Escola Municipal de Educação Especial
Branca de Neve, sendo eles: I – “Salvem Plantas que salvam vidas” (Projeto plantas medicinais)
- Trilha das plantas medicinais; II – “Epífitas: as hospedeiras das árvores” - Trilha da Joaninha; III
– “Retrospectiva das atividades realizadas em 2009” - Trilha do conhecimento; IV – “Natal
tempo de reflexão” - Trilha dos Reis Magos; V – Formigas e Importância Ecológica – Trilha das
Formigas; VI – Dia Mundial da Água - Trilha da água; VII - Projeto Meio Ambiente 2010 - Trilha
do Meio Ambiente; VIII – “Trilha dos sentidos: autoconhecimento” - Trilha da Joaninha: Um
mundo de Sensações; XI – “A importância de uma boa alimentação” - Trilha - Alimentação
Saudável; X – “As Flores e Frutos” - Trilha - Conhecendo e preservando as plantinhas; XI “Importância das plantas medicinais” - Trilha - As plantinhas na nossa Vida; XII – “Conservação
dos animais” - Trilha – Animais e suas funções no ambiente; XIII – “Preservação e conservação
ambiental” - Trilha – Nosso meio ambiente e a nossa vida. Com os roteiros interpretativos
elaborados e aplicados na Trilha da Joaninha foi possível perceber que os alunos entendem a
importância da conservação e da proteção ambiental, mobilizando-se em ações que envolvam
práticas do dia-a-dia, como a separação de resíduos sólidos, o cuidado com a água, com as
plantas, animais e demais elementos da natureza. Houve uma interação maior dos alunos com
a natureza, por meio da percepção de detalhes não vistos e abordados em ações educativas
em sala de aula.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
203
EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM PROL DE UMA SOCIEDADE PREVENTIVA: REALIDADE ENTRE
PROFESSORES MUNICIPAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE SANTA MARIA, RS.
Ísis Samara Ruschel Pasquali72
1
Doutoranda do curso em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde. Docente do Colégio
Politécnico e do curso de Especialização em Educação Ambiental da UFSM. Av. Roraima, nº
1000, Campus Universitário, prédio70, Camobi, Santa Maria/RS – CEP: 97105-900. E-mail:
[email protected].
PPGECQV da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
Palavras-chave: educação em saúde, educação ambiental, temas transversais, pré-concepções
dos professores.
O Planeta se apresenta em um momento muito frágil devido ao desequilíbrio generalizado em
seus sistemas naturais, causado principalmente pelo estilo de vida humano que interfere,
elimina, impacta componentes, seres vivos e seus habitats, para satisfazer cada vez mais sua
busca pelo conforto, e tal fragilidade está afetando a qualidade de vida humana. Essa relação
de simples causa e efeito, infelizmente, foi compreendida há muito pouco tempo e
provavelmente por isso ainda pouco aceita ou percebida por todos, visto que, no geral, as
atitudes humanas praticamente não sofreram alteração. Em vista desse contexto, a educação
ambiental busca atingir todos os cidadãos, no intuito de sensibilizá-los para que tais atitudes,
tão inconsequentes e impactantes, e ora tão rotineiras, tenham um fim ou, ao menos, uma
regressão significante. No Brasil, um dos maiores problemas que a população enfrenta é a
grande quantidade de cidadão que necessitam diariamente de sistemas de saúde, algo
refletido pelos impactos negativos no ambiente, como a poluição do ar e contaminação da
água e dos alimentos, mostrando a necessidade também de um ensino em saúde, que vem a
servir como poderoso aliado a educação ambiental, na busca por uma melhor qualidade de
vida, principalmente no sentido de transformar um povo remediador, em um com hábitos
preventivos. Ambas as linhas educativas foram instituídas pelo Ministério de Educação no
Brasil, como temas transversais necessários a todos os níveis de ensino. Pela importância da
existência de tais temas na educação, muitas pesquisas se apresentam com dados atuais sobre
o ensino ambiental, mas muito pouco se tem sobre o ensino de saúde. Com essa prerrogativa,
o presente trabalho buscou conhecer a realidade do ensino de saúde no município de Santa
Maria, RS, selecionando para a pesquisa as escolas municipais de educação fundamental do
bairro Camobi, devido a heterogeneidade social de seus públicos. A investigação se deu através
de um questionário que levantou questões a respeito da percepção dos professores quanto à
existência de vínculos, informacionais ou pedagógicos, entre suas áreas de atuação e os
assuntos do tema transversal saúde, se os mesmos percebem-se em condições de mediar de
forma transversal esse tema ou se estão preparados para atender as exigências do MEC quanto
ao ensino dos diferentes temas transversais. A pesquisa do tipo exploratória, com análise qualiquantitativa, envolveu 48 (quarenta e oito) professores e as 06 (seis) escolas representantes da
parcela escolhida, com as quais se pretende manter contato e oferecer um retorno que as
auxilie na difícil tarefa de educar transversalmente, ao se reconhecer a complexidade dessa
lide pedagógica, por envolver aspectos da formação de hábitos, atitudes e concepções do
cotidiano de escolares, o que exige do professor engajamento e domínio da temática.
72
Doutoranda do curso em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde. Docente do Colégio Politécnico e do curso de
Especialização em Educação Ambiental da UFSM. Av. Roraima, nº 1000, Campus Universitário, prédio70, Camobi, Santa
Maria/RS – CEP: 97105-900. E-mail: [email protected].
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
204
MÓDULOS TEÓRICOS EXPERIMENTAIS EM AUXÍLIO À EDUCAÇÃO AMBIENTAL DO ENSINO
FUNDAMENTAL, MÉDIO E SUPERIOR
Eduardo Giuliani Koehler73, Martha Adaime74, Ísis Samara Ruschel Pasquali75
1
Doutorando do Curso de Pós-Graduação em Educação em Ciências: Química da Vida e
Saúde/UFSM – Professor de Química do Colégio Militar de Santa Maria – [email protected].
1
Professora orientadora. Drª em Ciências. Docente do Curso de Pós-Graduação em Educação
em Ciências: Química da Vida e Saúde/UFSM – [email protected]
1
Professora do Curso de Especialização em Educação Ambiental e dos cursos técnicos em Meio
Ambiente e em Paisagismo do Colégio Politécnico/UFSM. Doutoranda do Curso de PósGraduação em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde/UFSM – [email protected].
Universidade Federal de Santa Maria – UFSM
Palavras-chave: educação ambiental, meio ambiente, experimentação, jogos ambientais,
módulos teóricos experimentais.
O século XXI tem como desafio central encontrar soluções para a crise ambiental, que se
instaurou pelo uso exaustivo e ilimitado dos recursos naturais do planeta. Nos últimos anos, a
discussão sobre tal problemática vem ganhando força e cada vez mais espaço na mídia, num
esforço de levar informações atuais à sociedade por se perceber que sem o auxílio desta,
poucas ações terão sucesso no enfrentamento dos problemas ambientais. Entretanto, se
observa que a grande maioria da população aponta incapacidade de verificação real das
conseqüências que tais problemas acarretam a curto, médio e longo prazo, no ambiente;
demonstrado pelo comportamento antropocêntrico e extremamente ganancioso que
apresentam, algo incompatível com sua sobrevivência no Planeta. Assim, para que se enfrente
o desafio de solucionar a crise ambiental, ou ao menos minimizá-la, é necessário um esforço
conjunto e sólido no sentido de oferecer a população uma educação voltada à compreensão da
importância do equilíbrio do Planeta, em termos de biota e recursos naturais. Nesse sentido, o
meio escolar e acadêmico se mostram como mediadores fundamentais na ampliação do
conhecimento científico, adequado à necessidade de alteração e melhoria das atitudes
humanas e suas conseqüências. Percebendo essa necessidade, o Ministério da Educação e
Desporto, no Brasil, instituiu a Educação Ambiental como tema transversal dos PCNs – no
ensino fundamental e médio, e a exigência de temas e cursos voltados à questão ambiental,
também se refletiu no ensino superior – com a pretensão de atingir a população em nível
escolar e acadêmico para que se tornem, além de cidadãos ambientalmente corretos,
multiplicadores de tais conhecimentos, em casa, comunidade, lazer e no trabalho. Sabe-se que
a tarefa não é fácil e para seu êxito toda pesquisa, estudo e projeto voltados à melhoria ou
simplificação da prática ambiental nos centros educativos, são indispensáveis; assim, visando
colaborar com esse processo, este projeto apresenta uma metodologia através da qual se
pretende auxiliar o docente no trabalho com assuntos ambientais em sala de aula, através da
estruturação de módulos teóricos experimentais (experimentação, analogias e jogos) que
facilitem a abordagem dos conteúdos, pelo professor, de forma dinâmica e interativa,
incentivando a participação do aluno e consequente ganho de conhecimentos.
73
Doutorando do Curso de Pós-Graduação em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde/UFSM – Professor de Química do Colégio Militar de Santa Maria – [email protected].
74
75
Professora orientadora. Drª em Ciências. Docente do Curso de Pós-Graduação em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde/UFSM – [email protected]
Professora do Curso de Especialização em Educação Ambiental e dos cursos técnicos em Meio Ambiente e em Paisagismo do Colégio Politécnico/UFSM. Doutoranda do Curso de Pós-Graduação em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde/UFSM – [email protected].
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
205
PERCEPÇÃO DE ECOSSISTEMA VIVENCIADO PELOS ALUNOS DO 6º ANO DA EMEF 21 DE ABRIL,
PANAMBI-RS.
Adriana Maria de Souza Lang¹, Dionísio Link²
1 Aluna do Curso de Especialização em Educação Ambiental , UFSM, Autora; 2 Prof. Dr.UFSM,
Orientador
Palavras-chave: Educação Ambiental. Meio Ambiente. Sensibilização.
Este trabalho tem por objetivo geral usar o olhar do educador ambiental como apoio aos
alunos do 6º ano da EMEF 21 de ABRIL, da cidade de Panambi- RS, para sensibilizar os adultos
com que convivem, visando sua conscientização e mudança de atitudes. Analisando questões
sobre o local onde vivem e como estão percebendo a exploração do ambiente pelo homem, o
estudo estabelece diálogo sobre o papel de cada pessoa na preservação. Discute a Educação
Ambiental como um todo, o processo em que ela se encontra atualmente e a responsabilidade
de cada um, relacionando com estudos de diversos autores, contribuindo para avanços,
conquistas e desafios. Os resultados obtidos mostram que os alunos compreendem que há
desafios a serem superados e ações a serem colocadas em prática, para acontecer uma
mudança de comportamento com relação ao meio ambiente. Eles conscientizaram-se da
importância dos esforços de cada um para com a própria sobrevivência e das futuras gerações,
compreendendo a importância que a população tem em defender e preservar o ambiente
ecologicamente equilibrado, pois o mesmo é um bem de uso comum e essencial para uma
sadia qualidade de vida. Isso se dá, observando o cuidado com sua saúde em relação ao
descuido do ambiente em que vivem com seus familiares, seu entorno e na escola. Os alunos
perceberam que cada um deve fazer a sua parte, e isso só pode acontecer quando houver a
revisão de valores e atitudes, compreendendo assim que o desenvolvimento sustentável nunca
acontecerá se continuar acontecendo a degradação do meio ambiente. Compreenderam que
seu papel é proteger o meio ambiente, combatendo a poluição, preservando as florestas, a
fauna e a flora, que os rodeia, bem como, acompanhando e fiscalizando a exploração da água
que consomem diariamente, para a melhoria de sua saúde, evitando as doenças. Com esse
trabalho, foi alcançado o objetivo de buscar a sensibilização das crianças em defesa do
Ecossistema em estudo.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
206
OS PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL E PROCESSO DE URBANIZAÇÃO NO BRASIL
Adriana Maria de Souza Lang¹; Luis Ernani Bonesso de Araújo²
1 Aluna do Curso de Especialização em Educação Ambiental, UFSM, Autora;
2 Prof. UFSM
Palavras-chave: Direito Ambiental. Urbanização. Educação Ambiental.
O conceito de planejamento urbano em que vivemos hoje se consolidou no Brasil dos anos 60
e 70, onde o crescimento das cidades já era um problema. Para controlar as forças econômicas
e sociais que são responsáveis pelo crescimento desordenado e pelos grandes problemas
ambientais que surgiram em nossas cidades, devemos conhecer e fazer cumprir os princípios
do direito ambiental que está amparado na Constituição Federal Brasileira e a Lei Federal n°
6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente. No
Brasil, ao longo dos séculos as cidades foram sendo fundadas principalmente em áreas
litorâneas, sem método ou rigor na sua construção. A urbanização ocorreu em todo o país e é o
processo de formação ou ampliação das áreas urbanas, em comparação as áreas rurais. A
população rural veio para as cidades pela diminuição de mão-de-obra no campo, devido o
aumento do desmatamento, a mecanização e a modernização técnica do trabalho,
substituindo o homem pela máquina. A maioria das pessoas veio para a cidade em busca de
empregos e salários na construção civil, no comércio ou nos serviços de trabalho informal, sem
vinculo empregatício. O ser humano usa e abusa do meio ambiente, sem a preocupação do
cuidar e preservar para as futuras gerações, faltando consciência de seus atos. A educação
ambiental formal tem o papel de mediar a relação da natureza com ações sociais, para formar
um cidadão dinâmico que consiga perceber a importância do ambiente de varias maneiras
em/na sua vida como cultura, educação, classe social, instituições, família, gênero, etnia,
nacionalidade, entre outros. O maior desafio da educação ambiental não é a certeza dos
resultados, mas sim na construção permanente de novas possibilidades e reflexões que
garantam o aprendizado, o respeito às múltiplas formas de vida e ao planeta, construindo um
mundo melhor para todos igualitário, culturalmente diverso e ecologicamente viável. É nosso
dever de cidadão contribuir para que nossa cidade tenha qualidade de vida. É nosso direito nos
posicionarmos diante dos problemas causados pelo mau uso do espaço urbano e cobrarmos
providencia das autoridades. É muito importante que entendamos quais são os problemas
enfrentados pela cidade em que vivemos e façamos o que estiver ao nosso alcance para ajudar
a solucioná-lo.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
207
SILVICULTURA NO RIO GRANDE DO SUL - BRASIL¹
Lorenzoni, Enia²; Cordenonsi, Sílvia² ; Becker, Eslbeth Léia Spode³
¹ Trabalho desenvolvido na disciplina de Projeto Coletivo de Pesquisa e Extensão I, do Curso de
Geografia – UNIFRA.
² Acadêmicas do Curso de Geografia – UNIFRA.
³ Professora orientadora – Curso de Geografia do Centro Universitário Franciscano
E-mail: [email protected]; [email protected]; [email protected]
Palavras-chave: desenvolvimento sustentável; eucalipto; socioeconômico.
No presente trabalho, o objetivo é a apresentação das implicações na introdução da
silvicultura, especialmente do eucalipto, como alternativa para modificar o quadro
socioeconômico em que se encontra a metade sul do Rio Grande do Sul. No entanto, surgem
algumas questões em relação ao meio ambiente e à prática da monocultura do eucalipto.
Nessa perspectiva, o tema passa a ser o centro de discussões entre ambientalistas e empresas
do ramo de celulose. Para um melhor posicionamento da sociedade gaúcha a respeito do
referido assunto, buscaram-se dados em consultas bibliográficas que fundamentassem as
diferentes visões. Para o âmbito escolar, no qual a inserção dessas informações é de grande
relevância, além da fundamentação teórica , elaborou-se uma maquete como recurso didático,
representando o mapa do Rio Grande do Sul, com destaque para a localização das principais
áreas de plantio na atualidade.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
208
EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO FERRAMENTA PARA A EFETIVAÇÃO DO TURISMO
SUSTENTÁVEL.
Sílvia Cordenonsi¹
¹ Aluna de Pós-graduação em Educação Ambiental – UFSM ([email protected])
Palavras-chave: Turismo, Sustentabilidade, Recursos Naturais, Educação Ambiental.
Esta pesquisa consiste em apresentar a importância da Educação Ambiental para o
desenvolvimento turístico. Atualmente percebe-se a crescente demanda de atividades
relacionadas ao turismo no mundo inteiro, inclusive fomentando uma significativa parcela do
PIB mundial. Dentro desta perspectiva destaca-se a prática do turismo sustentável, pois cada
vez mais o homem sente a necessidade de estar em contato com lugares que ofereçam
sensações de bem-estar físico, mental e espiritual. Neste mesmo segmento do turismo
sustentável tem-se também a questão ambiental, que vem sendo considerada muito
importante pela sociedade, uma vez que o futuro da humanidade depende da relação
existente entre o meio ambiente e o uso dos recursos naturais pelo homem. Para a tão
esperada sustentabilidade destaca-se o principal objetivo da educação ambiental, que é o
desenvolvimento sustentável, que inclui a prática do turismo sustentável, esta prática visa à
melhoria da qualidade de vida da comunidade receptora e oferece aos visitantes uma
experiência enriquecedora, além de manter a qualidade do meio ambiente do qual todos
dependem. Para que esta sustentabilidade ocorra é necessário que as pessoas tomem
consciência de que se deve preservar o meio ambiente, através de programas de educação
ambiental onde todos os envolvidos na atividade turística ou não, devem participar.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
209
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS EM ESCOLA AGRÍCOLA: MUDANÇA DE PARADIGMA
Elaine da Silva Neves1, Danielle Müller Andrade1, Claudia Patrícia Leitzke1, Elisa Bald Siqueira1,
Maria Lúcia da Silva Monteiro1, Cindy Tavares Barreto1
1. Professoras do Instituto Federal de Ensino Sul-rio-grandense campus Pelotas Visconde da
Graça
e-mail: [email protected]
Palavras-chave: Educação Ambiental. Resíduos.
Em outubro de 2006, o Governo Federal, através do Decreto 5.940, de 25 de outubro de 2006,
determina que os órgãos e entidades da administração pública direta e indireta instituam a
separação dos resíduos recicláveis descartados destinando-os às associações e cooperativas de
catadores de materiais recicláveis, gerenciando os resíduos produzidos. As instituições
passaram, então, a estudar e elaborar planos de ação para que essa política se efetive de
acordo com a realidade de cada local, que apresenta essa problemática sócioambiental. No
sentido de cumprir o decreto foi realizado um estudo com o objetivo de verificar os resíduos
gerados pelo Instituto Federal de Ensino Sul-rio-grandense campus Pelotas Visconde da Graça,
na intenção de elaborar um plano de ação para gerenciamento dos resíduos. Constatou-se que
os resíduos gerados pela instituição, devido as suas características, são em grande parcela
resíduos orgânicos ou úmidos. Temos conhecimento de que para que essa política seja
implementada não podemos nos ater apenas às normas técnicas e fluxogramas, mas
necessitamos de uma mudança de paradigma da comunidade escolar, com transformações nas
concepções a respeito da responsabilidade que todos temos diante de questões tão
importantes para o todo.
Financiamento: Instituto Federal de Ensino Sul-rio-grandense.
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ISSN: 2236-1154
210
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO PROGRAMA DE EJA EM NÍVEL DE ENSINO FUNDAMENTAL COM
FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA
Elaine da Silva Neves1, Michel Hallal Marques2, Elise Azambuja Souza2, Fabiane Fagundes
Fonseca2
Profª do Instituto Federal de Ensino Sul-rio-grandense campus Pelotas Visconde da Graça
2. Alunos do Instituto Federal de Ensino Sul-rio-grandense campus Pelotas Visconde da Graça
e-mail: [email protected]
Palavras-chave: Educação Ambiental. EJA.
A pesquisa tem como público alvo, os estudantes participantes do Programa de Educação de
Jovens e Adultos em nível de Ensino Fundamental com Formação Inicial e Continuada (PROEJAFIC) em Educação Ambiental, ofertada pelo Instituto Federal de Educação Sul-rio-grandense
campus Pelotas-Visconde da Graça. O programa objetiva oportunizar ao estudante a
possibilidade de realizar, simultaneamente, a formação técnico-científica garantindo a
certificação do ensino fundamental, aliada à formação inicial e continuada. Além das
habilidades teórico-prática de formação profissional são também necessárias estratégias de
trabalho que promovam a autonomia intelectual do educando e desenvolvam sua capacidade
empreendedora, capacitando-o a detectar e/ou criar oportunidades de trabalho e geração de
renda. Nesse sentido o Curso Técnico em Meio Ambiente preocupado com a formação global
do indivíduo e aliada a necessidade de despertar a discussão sobre as questões ambientais no
âmbito escolar e fora deste, participa do projeto envolvendo a utilização de técnicas de
reutilização e reciclagem, aliando o conhecimento sobre os fundamentos da Educação
Ambiental salientando a vinculação entre algumas práticas alternativas e momentâneas e uma
postura ambiental crítica e consciente. Observa-se que os estudantes do programa encontram
dificuldades em contextualizar as temáticas abordadas e estabelecer a vinculação direta com a
situação encontrada em seu meio.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
211
ANÁLISE DA PAISAGEM LOCAL COMO ESTRATÉGIA METODOLÓGICA PARA A CONSTRUÇÃO
DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL EM DIFERENTES SETORES DA SOCIEDADE ou CLASSE SOCIAL
Sandra Beatriz de Andrade Cardozo76, Ísis Samara Ruschel Pasquali77
1
Graduada em geografia (UNIFRA). Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia e
Geociências da Universidade Federal de Santa Maria e Especializanda do Curso de PósGraduação em Educação Ambiental da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, Santa
Maria, RS, Brasil. [email protected]
1
Professora orientadora. Bióloga, mestre em Engenharia de Produção, docente do curso de
Especialização em Educação Ambiental e dos cursos técnicos em Meio Ambiente e Paisagismo
do Colégio Politécnico da UFSM – [email protected].
Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
Palavras-chave: meio ambiente, educação ambiental, sustentabilidade, recurso digital, estudo
da paisagem.
Muito se sabe e outro tanto se discute a respeito dos problemas ambientais e de quão
necessário e urgente se faz uma boa educação ambiental, voltada não apenas para se
desenvolver em escolas, mas nas demais instituições, públicas e privadas, pois os problemas
ambientais não afetam somente um grupo ou classe social, e a mudança de atitudes, que está
correlacionada à educação ambiental, deve ocorrer em todos os setores da sociedade,
independente de ideologia, nível cultural ou da condição econômica de cada um. Mas como se
percebe, a maioria dos projetos e propostas de educação ambiental está voltada para se
desenvolver em nível escolar, muito importante, em dúvida, mas distanciando a o trabalho de
sensibilização do restante da sociedade, que, vale lembrar, é o mais difícil de resultar em êxito,
devido à cultura arraigada e já amadurecida de hábitos cotidianos e praticamente
mecanizados, isto é, realizados sem questionamentos. Dessa forma, este projeto, através da
atividade que propõem, visa criar uma ferramenta que possa ser aplicada em diferentes
setores da sociedade OU classes sociais, como uma estratégia metodológica que estimule o
aumento da sensibilização das pessoas em relação à qualidade do ambiente em que vivem,
através da análise da paisagem sócio-ambiental, em fotos digitais de quatro diferentes zonas
(norte, leste, oeste, sul) da cidade de Santa Maria/RS. Tal atividade objetiva proporcionar nas
pessoas, subsídios que a levem a construção de uma consciência crítica-reflexiva sobre a
realidade do ambiente criado por suas ações ou, ao menos, por sua negligência, de forma a
alterar o sentido do tipo de participação que a pessoa tem que ter em sociedade para que
consiga melhorar a qualidade de vida que hora se apresenta.
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Graduada em geografia (UNIFRA). Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia e Geociências da Universidade
Federal de Santa Maria e Especializanda do Curso de Pós-Graduação em Educação Ambiental da Universidade Federal de Santa
Maria – UFSM, Santa Maria, RS, Brasil. [email protected]
77
Professora orientadora. Bióloga, mestre em Engenharia de Produção, docente do curso de Especialização em Educação
Ambiental e dos cursos técnicos em Meio Ambiente e Paisagismo do Colégio Politécnico da UFSM – [email protected].
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
212
EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UMA PROPOSTA INTERATIVA
Sandra Beatriz de Andrade Cardozo78, Ísis Samara Ruschel Pasquali79
1
Graduada em geografia (UNIFRA). Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia e
Geociências da Universidade Federal de Santa Maria e Especializanda do Curso de PósGraduação em Educação Ambiental da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, Santa
Maria, RS, Brasil. [email protected]
1
Professora revisora. Bióloga, mestre em Engenharia de Produção, docente do curso de
Especialização em Educação Ambiental e dos cursos técnicos em Meio Ambiente e Paisagismo
do Colégio Politécnico da UFSM – [email protected].
Universidade Federal de Santa Maria – UFSM
Palavras-chave: meio ambiente, resíduos sólidos, educação ambiental, multimídia, oficinas
educacionais.
O presente resumo tem como objetivo principal relatar a experiência vivenciada na oficina
“Amigos do Planeta”, aplicada a crianças da Aldeia S.O.S. na cidade de Santa Maria/RS, junto ao
Projeto de Reforço Escolar, desenvolvido aos sábados em uma Comunidade Cristã. A proposta
visou trabalhar com uma temática ambiental que levasse as crianças a perceber e refletir sobre
os impactos ambientais no Planeta e a interferência de suas ações sobre o mesmo; assim, o
assunto escolhido foi o processo de reciclagem de resíduos sólidos secos. A oficina foi
projetada para ser realizada em dois momentos distintos: o primeiro, com uma exposição oral
enfatizando a importância do processo de reciclagem, conceitos adequados e coleta seletiva
como fonte geradora de renda; o segundo momento foi desenvolvido através de uma atividade
prática, onde os alunos puderam participar de forma interativa de um jogo de aprendizagem
em formato digital, elaborado especialmente para esse projeto, voltado a compreensão da
separação correta das quatro categorias de materiais recicláveis encontradas nos rejeitos
domésticos (papel, plástico, vidro e metal), com suas respectivas cores oficiais. A realização da
oficina buscou contribuir para a sensibilização dessas crianças a respeito do processo de
reciclagem e importância do mesmo para a qualidade ambiental e para a sociedade, visando
torná-las multiplicadoras de ações concretas em benefício da qualidade ambiental de nosso
Planeta. Visto que, na sociedade em sua configuração atual, a Educação Ambiental requer
mudanças de comportamento pessoal e valores de cidadania que podem ter fortes
consequências sociais, tornando o cidadão um ator ativo e passivo da poluição ou da melhoria
da qualidade ambiental, dependendo de suas ações. Ou seja, se ele mantiver os maus hábitos
que afetam os recursos naturais, estará também sofrendo com as consequências dessa
degradação, sem ganhos adicionais, mas, se houver mudança no seu comportamento, no
sentido de participar ativamente e de forma correta do processo de reciclagem, por exemplo,
através da simples triagem adequada dos resíduos em sua residência, ao mesmo tempo em
que ele estará contribuindo para a melhoria da qualidade ambiental, estará auxiliando no
processo de desenvolvimento econômico e social das famílias mais carentes de seu município,
cumprindo assim o verdadeiro papel de um cidadão.
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Graduada em geografia (UNIFRA). Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia e Geociências da Universidade
Federal de Santa Maria e Especializanda do Curso de Pós-Graduação em Educação Ambiental da Universidade Federal de Santa
Maria – UFSM, Santa Maria, RS, Brasil. [email protected]
79
Professora revisora. Bióloga, mestre em Engenharia de Produção, docente do curso de Especialização em Educação
Ambiental e dos cursos técnicos em Meio Ambiente e Paisagismo do Colégio Politécnico da UFSM – [email protected].
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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REFLEXÕES SOBRE O USO CONSCIENTE DA ÁGUA EM DUAS TURMAS DE 5ª SÉRIE NA ESCOLA
BATISTA NA CIDADE DE SANTA MARIA/RS
CARDOZO, Sandra Beatriz de Andrade80, CARDOZO Marcelo dos Santos81
Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
1
Graduada em geografia (UNIFRA). Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia e
Geociências da Universidade Federal de Santa Maria e Especializanda do Curso de PósGraduação em Educação Ambiental da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, Santa
Maria, RS, Brasil. [email protected]
1
Graduado em Matemática (UNIFRA) Professor da Escola Batista na cidade de Santa Maria, RS,
Brasil. [email protected]
Palavras - chave: Disponibilidade, escassez, degradação, conscientização
A água é um recurso natural de valor econômico e de direito coletivo fundamental para a
preservação da vida e sustentabilidade do planeta. Este trabalho tem como objetivo principal
sensibilizar ações conscientes no âmbito escolar. Em uma primeira etapa foram realizadas
pesquisas bibliográficas. Em um segundo momento será aplicado questionários aos alunos de
5ª série, sobre o uso consciente da água, bem como a sua disponibilidade. Os resultados serão
expressos por meio gráficos, imagens e texto. O ensino nos seus diferentes níveis e
principalmente na educação básica necessita realizar reflexões e esforços dirigidos no sentido
de conscientizar o educando e seus familiares, para o uso racional dos bens naturais, bem
como sua preservação. Portanto, o objetivo da ação educativa também representa desafiar a
capacidade humana a produção de saídas aos problemas de seu entorno para que se promova
então uma nova sociedade e o ser humano passe a obter qualidade de vida na dimensão sócioambiental.
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Graduada em geografia (UNIFRA). Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia e Geociências da Universidade
Federal de Santa Maria e Especializanda do Curso de Pós-Graduação em Educação Ambiental da Universidade Federal de Santa
Maria – UFSM, Santa Maria, RS, Brasil. [email protected]
81
Graduado em Matemática (UNIFRA) Professor da Escola Batista na cidade de Santa Maria, RS, Brasil.
[email protected]
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ENSINO DE GEOGRAFIA: A PRODUÇÃO DE UM RECURSO
DIDÁTICO
CARDOZO, Sandra Beatriz de Andrade82
1
Graduada em geografia (UNIFRA). Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia e
Geociências da Universidade Federal de Santa Maria e Especializanda do Curso de PósGraduação em Educação Ambiental da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, Santa
Maria, RS, Brasil. [email protected]
Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
Palavras-chave: Educação ambiental,trabalho de Campo, apoio Didático
A temática ambiental é um dos principais focos da mídia atualmente, estando diretamente
ligada a qualidade de vida da humanidade, sendo muitas vezes associadas às transformações
ambientais no espaço. A crescente ocorrência de desastres naturais no mundo, abordado nos
estudos da ciência geográfica, me propiciaram a curiosidade de trabalhar com a metodologia
saída de campo, tendo como foco questões ambientais no estudo do meio. O trabalho
desenvolvido tem como objetivo a produção de um folder como apoio didático ao educador
geográfico. O recurso didático produzido apresenta fundamentação teórica acerca do ensino
de Geografia e trabalho de campo, roteiros para preparação e execução de uma atividade de
campo, tendo como viés a educação ambiental. O estudo do meio mobiliza as sensações e
percepções dos alunos no processo de conhecimento, pois propicia o contato com o que vem
sendo estudado somente na teoria assim facilitando a elaboração conceitual.
82
Graduada em geografia (UNIFRA). Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia e Geociências da Universidade
Federal de Santa Maria e Especializanda do Curso de Pós-Graduação em Educação Ambiental da Universidade Federal de Santa
Maria – UFSM, Santa Maria, RS, Brasil. [email protected]
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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PILHAS E BATERIAS: A CONSCIÊNCIA DO PROBLEMA AMBIENTAL DO DESCARTE INCORRETO
Pedro Daniel da Cunha Kemerich1, Sabrina Altmeyer Mendes2, Tatiane Hohm Vorpagel2,
Maurício Piovesan2
1Professor do curso de Engenharia Ambiental – UFSM/CESNORS – FW.
2Alunos do curso de Engenharia Ambiental – UFSM/CESNORS
<[email protected]>.
–
FW.
E-mail:
Palavras-chave: metais pesados, contaminação, solo e lençol freático.
Dentre as substâncias que compõem as pilhas e baterias, estão os metais pesados. Quando
estes produtos não possuem mais utilidade, por carência de alternativas ou de informações,
são descartados no lixo junto a resíduos sólidos comuns. Com o destino indevido destes
materiais, os metais pesados presentes como chumbo, níquel, cádmio, mercúrio, cobre, zinco,
manganês, prata entre outros, podem ser lixiviados infiltrando-se e contaminando o solo, o
lençol freático e também a fauna e a flora das regiões próximas. O presente trabalho tem como
objetivo identificar a forma de descarte das pilhas e baterias pela população do município de
Frederico Westphalen – RS, bem como identificar o grau de conhecimento sobre os efeitos
danosos do descarte incorreto destes materiais. Para a realização desta pesquisa, será aplicado
um questionário visando-se a obtenção de informações sobre o conhecimento da população a
cerca dos impactos ambientais decorrentes da disposição inadequada deste tipo de material.
Após a aplicação do questionário, os dados serão tabulados, visando-se correlacionar as
informações obtidas, tais como: tipo de destino dado ao material e classe social, grau de
instrução e idade do entrevistado. A realização deste trabalho justifica-se pela grande procura
desses materiais que representam um passivo ambiental por serem considerados resíduos
especiais.
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ISSN: 2236-1154
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CARTUCHOS DE TINTA PARA IMPRESSORAS: O DESCARTE FEITO POR USUÁRIOS E EMPRESAS
DE RECARGA EM FREDERICO WESTPHALEN – RS
Pedro Daniel da Cunha Kemerich1, Maurício Piovesan2 Sabrina Altmeyer Mendes2, Tatiane
Hohm Vorpagel2
1Professor do curso de Engenharia Ambiental – UFSM/CESNORS – FW.
2Alunos do curso de Engenharia Ambiental – UFSM/CESNORS – FW. E-mail: [email protected]
Palavras-chave: metais pesados, resíduos eletrônicos, destinação.
Dentre as substâncias que compõe as tintas, existem metais pesados, também chamados
elementos-traço. Quando os circuitos eletrônicos presentes nos cartuchos queimam, por falta
de informação ou até mesmo descaso, estes muitas vezes são despejados em locais indevidos,
fazendo com que estes elementos fiquem disponíveis no solo. Os metais presentes podem ser
lixiviados infiltrando-se e contaminando o solo, o lençol freático e também a fauna e a flora. O
presente trabalho tem como objetivo identificar as formas de descarte adotadas por usuários e
empresas de recarga de cartucho de impressoras na cidade de Frederico Westphalen - RS, bem
como verificar o conhecimento dos mesmos sobre os possíveis danos ao meio ambiente pelo
destino final incorreto dado a esse material. Para a realização do trabalho será levantado o
total de empresas que realizam a recarga de cartuchos e serão aplicados questionários aos
usuários e empresas visando levantar informações sobre a destinação desses resíduos, o
conhecimento dos possíveis danos ao meio ambiente em decorrência de uma disposição
incorreta. A realização do trabalho justifica-se uma vez que o mercado eletrônico cresce de
maneira espantosa, gerando-se assim grandes quantidades de resíduos especiais, que devem
ser gerenciados de maneira cuidadosa, visando garantir a qualidade ambiental e a saúde da
população.
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ISSN: 2236-1154
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A QUESTÃO AMBIENTAL NA PERCEPÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE
VULNERABILIDADE SOCIAL
Eliane Pereira dos Santos¹, Pedro Daniel da Cunha Kemerich¹, Mariza Camargo¹, Vinicio Michael
Mayer², Tiago Liberalesso²
1Professores do Curso de Engenharia Ambiental – UFSM/CESNORS – FW.
2Acadêmicos do Curso de Engenharia Ambiental – UFSM/CESNORS – FW. E-mail:
[email protected]
A Educação Ambiental deve começar na Educação Básica e continuar nas demais etapas de
ensino visando à formação de cidadãos conscientes da importância da preservação ambiental.
A formação deve ser destinada a todas as classes sociais especialmente as crianças em
vulnerabilidade social, justificando-se assim a realização do presente trabalho que tem como
Objetivo Geral: Diagnosticar a percepção dos problemas ambientais por crianças e
adolescentes em situação de vulnerabilidade social e como Objetivos Específicos: (i)
Correlacionar as condições sócio-ambientais e a percepção da ambiência por parte das crianças
e adolescentes; (ii) Identificar a realidade ambiental de crianças e adolescentes em situação de
vulnerabilidade social. (iii) Verificar existência de transferência de conhecimento sobre a
temática ambiental por parte das educadoras. A pesquisa será desenvolvida através de visitas e
da aplicação de questionários para as crianças, adolescentes e educadores do espaço
Promenor – Sociedade Frederiquense de Promoção ao Menor. Entre os temas abordados nos
questionários destacam-se a sustentabilidade energética, o problema dos resíduos sólidos,
emissões atmosféricas, recursos hídricos, entre outros. Os resultados obtidos na pesquisa
serão tabulados visando identificar as principais carências de informação por parte dos
participantes, buscando-se posteriormente desenvolver atividades que minimizem a falta de
informações sobre a temática ambiental.
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ISSN: 2236-1154
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ARBORIZAÇÃO URBANA NO MUNICÍPIO DE FREDERICO WESTPHALEN. UMA QUESTÃO DE
EDUCAÇÃO?
Fábio Breitenbach Baal¹, Nilton Mantovani²
¹Aluno de graduação em Engenharia Florestal – UFSM /CESNORS Campus Frederico Westphalen,
CEP: 98400-000, 55-99897659 [email protected]
²Engenheiro Florestal, doutor em botânica, professor da Universidade Federal de Santa MariaCentro de Ensino Superior Norte do Rio Grande do Sul – Campus Frederico Westphalen,
Departamento de Engenharia Florestal, CEP: 98400-000 5537448964
[email protected]
Palavras-chave: Arborização urbana, educação, ambiente
Resumo: A arborização urbana é um elemento que contribui para a melhoria da qualidade de
vida do homem, atenuando os efeitos de inúmeras variáveis que agem negativamente sobre o
bem estar da população. O objetivo desta pesquisa foi realizar um levantamento qualiquantitativo da arborização urbana de Frederico Westphalen- RS e, uma pesquisa de opinião
sobre esta temática no município, estabelecendo uma relação com a questão do bem estar da
população. Foram inventariadas nove ruas no bairro Centro onde verificou-se a ocorrência de
927 árvores distribuídas em 30 espécies. Apenas 34% do total de indivíduos observados
mostrou-se compatível com o espaço tridimensional disponível. As árvores, em sua maioria, são
adultas, com área livre extremamente reduzida para o desenvolvimento do sistema radicular, o
que acarreta vários problemas ao ambiente urbano e as próprias árvores. Do total de árvores,
316 (34%) apresentaram danos provocados por podas inadequadas, 41 (5%) por vandalismo, e
35 (4%) estão mortas. Estes dados demonstram a má gerência da administração pública sobre a
arborização e a falta de conhecimento da população a respeito desta questão. A pesquisa
demonstrou ainda que 54% dos entrevistados concordam que, nas condições em que a
arborização se encontra, não contribui para a melhoria da qualidade de vida, seja através da
estabilidade microclimática, redução da poluição atmosférica, sonora, visual ou na melhoria da
paisagem. Torna-se necessário que a prefeitura assuma e administre a arborização no
município através de pessoal técnico capacitado, orientando a população em práticas que
visem a preservação das árvores no ambiente urbano e, que este seja um tema tratado de
forma mais efetiva nos diferentes setores da sociedade.
II Congresso Internacional de Educação Ambiental
ISSN: 2236-1154
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APLICAÇÃO DE UM PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO RÁPIDA NA MICROBACIA DO RIO FIÚZA,
PANAMBI-RS
Thaís Berger Moreira1,Carlos Eduardo Copatti2
1
[email protected], ²[email protected]
Palavras-chaves: Avaliação Ambiental. Recursos Hídricos. Meio Ambiente. Ação antrópica.
A atividade antrópica gera resíduos, que muitas vezes são despejados nos recursos
hídricos. O aumento da população e por consequência, dos resíduos resultantes do
desenvolvimento de suas atividades, acarreta em ambientes degradados e na má qualidade
d’água. O abastecimento de água do município de Panambi-RS é suprido principalmente pelo
rio Fiúza, sendo que este não possui rede de esgoto, onde a maioria das residências possuem
fossas sépticas conectadas a rede fluvial, despejando os resíduos no rio Fiúza. O trabalho em
questão teve o objetivo de verificar a qualidade ambiental do rio Fiúza e arroio Moinho, através
da aplicação de um protocolo de avaliação. Os Protocolos de avaliação rápida são ferramentas
de avaliação dos ecossistemas, utilizados para estimar a diversidade de hábitats, caracterizar os
trechos da bacia em estudos, verificar o nível dos impactos, condições de habitat e nível de
conservação. Eles são baseados em qualificações visuais do ambiente lótico, que permitem a
sua caracterização. O estudo foi realizado em seis trechos da microbacia do rio Fiúza, onde os
três primeiros se encontram no rio Fiúza e três seguintes no arroio Moinho. A avaliação ocorreu
no mês de julho de 2011.O protocolo avaliou um conjunto de parâmetros em categorias
descritas e pontuadas. Esta pontuação é atribuída a cada parâmetro com base na observação
das condições de habitat. O valor final do protocolo de avaliação é obtido a partir do somatório
dos valores atribuídos independentemente. Os principais fatores impactantes foram a falta de
cobertura vegetal no leito em todos os trechos e tamanho reduzido de mata ciliar ou sua
ausência. Em nenhum dos pontos foi verificado algum tipo de oleosidade na água. As
pontuações finais refletem o nível de preservação das condições ecológicas dos trechos de
bacias estudados. Dessa forma, nenhum dos trechos analisados conservou suas características
naturais, sendo que os trechos 1, 2, 3, e 4 foram considerados alterados e os trechos 5 e 6
impactados.

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