Alegria - Paróquia da Reboleira

Transcrição

Alegria - Paróquia da Reboleira
COMUNIDADE PAROQUIAL DA REBOLEIRA
16 Dezembro - 2007 - Nº75
Alegria
Hoje, caríssimos irmãos, nasceu o nosso Salvador. Alegremo-nos.
Não pode haver tristeza no dia em que nasce a vida, uma vida que destrói
o temor da morte e nos infunde a alegria da eternidade prometida.
Ninguém é excluído desta felicidade, porque é comum a todos os
homens a causa desta alegria: Nosso Senhor, vencedor do pecado e da
morte, não tendo encontrado ninguém isento de culpa, veio para nos
libertar a todos. Alegre-se o santo, porque se aproxima da vitória; alegre-se
o pecador, porque lhe é oferecido o perdão; anime-se o gentio, porque é
chamado para a vida.
Ao chegar a plenitude dos tempos, segundo os insondáveis desígnios
divinos, o Filho de Deus assumiu a natureza do género humano.
São Leão Magno, Papa, séc. V
III Domingo do Advento
1ªLeitura – Profeta - Isaías 35,1-6a.10
“Tende coragem, não temais: Aí está o vosso Deus.”
2ªLeitura - Apóstolo - Epístola de São Tiago 5,7-10
“Esperai com paciência a vinda do Senhor.”
Evangelho - Mateus 11,2-11
“A boa nova é anunciada aos pobres.”
Neste tempo de Advento, continuamos a preparar-nos
para receber com alegria o Senhor que virá para nos salvar.
Na primeira leitura recorda-se o regresso do exílio
do Povo de Deus e relembra-se como a chegada à terra da
liberdade foi vivida com alegria. Esta leitura, serve também
para anunciar de forma clara a chegada de Deus, significado do
início de uma vida nova para o Seu povo.
A segunda leitura convida os cristãos a aguardarem,
com confiança e paciência, a chegada do Senhor, que decerto,
como dizem as escrituras, virá para salvar o Seu Povo.
O Evangelho descreve a forma como actua o Messias
que esperamos tão ansiosamente e mostra-nos que a Sua vinda
ao mundo trazer-nos-á uma vida nova cheia de esperança. No
entanto, é necessário estarmos vigilantes e preparados para o
recebermos.
IV Domingo do Advento
1ªLeitura – Profeta - Isaías 7, 10-14
“A virgem conceberá e dará à luz um filho e o seu nome será
Emanuel.”
2ªLeitura - Apóstolo - Ep. S. Paulo aos Romanos 1, 1-7
“Ele é Jesus Cristo, Nosso Senhor.”
Evangelho - Mateus 1, 18-24
“‘Emanuel’, que quer dizer ‘Deus connosco’.”
O Quarto Domingo do Advento é o terminus da tão
ansiada espera dos cristãos e é também a antecipação do
Nascimento do Senhor.
A primeira leitura, deste último domingo do Advento,
recorda como Deus envia um sinal ao Seu povo. Esse sinal, é o
anúncio de que Maria foi a escolhida para dar à luz o Salvador
e o mesmo é dizer que Ela foi o meio através do qual a salvação
chegou até nós.
Na segunda leitura refere-se que Jesus não só
descende de David, como é Filho de Deus, o qual, através da
ressurreição, Lhe deu todo o poder e toda a glória que nós
partilhamos enquanto cristãos.
No Evangelho se realiza o anúncio da primeira leitura.
Pelo poder do Espírito Santo, Maria, esposa de José, dará à
luz um Filho a quem porá o nome de Emanuel, que como dizem as
escrituras significa “Deus connosco”.
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As Festas de Natal
Muitos destes dias que antecedem o Natal são preenchidos
por numerosas festas de confraternização: nuns casos, meras
formalidades de cariz tradicional; noutros, uma tentativa de
encontro entre pessoas no sentido de marcar esta quadra de uma
forma diferente em relação à restante parte do ano. Infelizmente,
de referências explícitas ao Mistério do Nascimento de Cristo,
muitas vezes pouco ou nada se respira. Valha ao menos algum
clima de boa vontade que possa unir as pessoas. No nosso Centro
Paroquial estão a realizar-se algumas dessas festas, pelo que
gostosamente se cede o espaço do Salão para tais eventos.
Entre nós, além da Festa da Universidade Sénior, neste
sábado, realiza-se também na tarde deste domingo, dia 16, a
Festa de Natal da Catequese, ao mesmo tempo que se dá por
findo o primeiro trimestre das actividades. Este encontro, depois
de uma sessão recreativa no Salão Paroquial acompanhado de
um lanche de convívio, terminará com a celebração da Santa
Missa adaptada aos mais novos.
A Esperança Numa Nova Encíclica
A palavra “encíclica” quer dizer “circular”. Uma “Carta
Encíclica” quer dizer uma mensagem universal dirigida a todas
as comunidades cristãs ao cuidado dos bispos do mundo inteiro.
Este meio de divulgação das mensagens começou com Bento XIV
(1740-1758) e, entre os Papas, quem mais o utilizou foi Leão XIII,
com oitenta e seis “encíclicas”, embora muitos desses textos fossem
classificados como “Cartas Apostólicas” ou “Mensagens”. João
Paulo II escreveu catorze “encíclicas” ao longo do seu pontificado.
Cada um destes documentos papais fica conhecido pelas
suas primeiras palavras em latim, que é a língua oficial da Igreja
Católica. A “encíclica” que Bento XVI deu a conhecer no passado
dia 30 de Novembro, tomou a designação “Spe salvi”, quer dizer,
“salvos na esperança”.
Todos os cristãos, que se querem conscientes e
responsáveis numa comunidade cristã, devem ler e meditar estes
documentos como actualização permanente da mensagem cristã,
apesar de algumas dificuldades de leitura que possam surgir em
pessoas menos preparadas. Neste caso, há que recorrer a
comentários que possam facilitar a sua compreensão. Muito
resumidamente dir-se-á que esta mensagem de Bento XVI
apresenta, numa primeira parte, o enquadramento teológico da
esperança cristã que vai da citação de exemplos de cristãos do
Oriente até à análise da grandes correntes de pensamento que
tentaram, em vão, afastar Deus do coração das pessoas. Numa
segunda parte, incluem-se diversas considerações sobre a vivência
actual da esperança numa perspectiva de futuro.
História do Advento
A palavra “advento” significa
“vinda” ou “chegada” e só se
encontra nos livros litúrgicos
ocidentais. Nenhuma família litúrgica
oriental a possui. Na liturgia romana,
porém, é por este período litúrgico
que começa o Missal, o Leccionário
e a Liturgia das Horas.
As suas origens encontramse na Gália e na Espanha e remontam
ao séc. IV. Mas ainda se lhe não
chamava, então, “advento”. Na Gália,
por volta de 360, Santo Hilário, bispo
de Poitiers, referia-se a um período
de preparação de três semanas para
a Epifania, com o início no dia 17 de
Dezembro e com o termo a 6 de
Janeiro. Em Espanha, no ano 380, o
Concílio de Saragoça determinava:
“ninguém deve faltar à igreja nas três
semanas que precedem a Epifania”.
Celebrava-se a Epifania e não o
Natal, festa que viria a nascer em
Roma só por volta do ano 375, e
demorou alguns anos a ser acolhida
por todas as Igrejas do Ocidente.
Como instituição litúrgica, o
Tempo do Advento só se formou nos
finais do séc. VI. Consistia então em
seis semanas de preparação para o
Natal. Foi São Gregório Magno
(590-604) que o reduziu a quatro
semanas.
O Advento começa com as I
Vésperas do domingo mais próximo
do dia 30 de Novembro e termina
antes das I Vésperas de Natal. Dada
a variação da data do seu início, que
pode ir de 27 de Novembro até a 3
de Dezembro, este tempo litúrgico
não tem extensão uniforme. A sua
duração máxima é de 28 dias
(4semanas completas) e a duração
mínima de 22 dias (4 semanas
incompletas). Nenhuma solenidade,
inclusivamente a da Imaculada
Conceição, tem precedência sobre
os domingos do Advento.
Milhões de Estrelas pelo Natal
Repete-se, neste ano, no nosso país, a designada operação “10 milhões de estrelas. Um gesto pela
paz”. Desta forma pretende-se criar uma cultura de paz no coração dos cidadãos, vencendo a dimensão
consumista e materialista do Natal. Esta iniciativa da “Caritas” Portuguesa (www.caritas.pt/estrelas) terá
o seu ponto alto durante a época do Natal e será materializado através de manifestações de vária índole,
designadamente de natureza espiritual, cultural, artística e desportiva, que culminarão com uma concentração
num local emblemático de cada localidade, onde as pessoas acenderão velas num gesto simbólico de apelo
à paz. Estas velas serão utilizadas novamente na Noite de Natal iluminando as janelas das casas, de modo
a serem vistas da rua, simbolizando a adesão das famílias portuguesas aos valores propostos pela campanha.
O produto da venda destas velas será aplicado em projectos, nacionais e internacionais, de apoio a mulheres
em situação de risco.
Presépio na Cidade
Mais uma vez se promove, na cidade de Lisboa, o “Presépio na Cidade”. Para animação e anúncio
de Jesus será organizada a “Via da Alegria” ou procissão com quatro estações sobre a missão da
maternidade de Maria. No Domingo, 23 de Dezembro, a “Via da Alegria” terá o seu início, a partir das
15 horas, na Praça do Comércio, e terminará na Basílica dos Mártires transportando a imagem do
Menino Jesus. Trata-se de um projecto que depende sobretudo de leigos católicos, mas também da
colaboração com os párocos dos lugares onde o Presépio fica colocado. Este ano fixar-se-á junto à
Basílica dos Mártires. Na missa que será celebrada incluirá um momento de bênção às senhoras grávidas
como forma de enaltecer a maternidade e, ao mesmo tempo, de lembrar a maternidade de Maria para
vincar o carácter do Natal cristão.
Coros Litúrgicos
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Cerca de 250 elementos de coros litúrgicos reuniram-se no dia de S. Cecília - Padroeira dos
Músicos - na igreja do Seminário da Luz, para uma celebração antecedida de duas comunicações de dois
padres especialistas do canto litúrgico.
O Padre Teodoro Dias de Sousa, da diocese de Lisboa, apoiando-se em documentos pontifícios,
concluiu que a música será mais santa quanto mais estiver unida à acção litúrgica. Da mesma forma, os
coros litúrgicos devem servir sempre mais e melhor a Igreja.
O Padre António Cartageno, da diocese de Beja, centrou a sua comunicação em dois aspectos:
por um lado, a arte ao serviço da celebração; por outro, da beleza e da liturgia. Além disso, acentuou
que não se deve ceder à ligeireza e superficialidade no canto executado na igreja.
A edição desta iniciativa, no próximo ano, terá como local de acolhimento a Amadora, cujo coro
litúrgico se comprometeu organizar dentro do quadro das comemorações relativas ao 50.º aniversário
da paróquia.
51. Quais os nomes atribuídos aos três filhos de Adão e Eva?
52. Qual o outro nome também atribuído ao Apóstolo Bartolomeu?
SOLUÇÕES
49. Eclesiastes.
50. Matias.
Da Missa à Missão
Enquanto o sacerdote toma o Sacramento, dá-se início ao
cântico da Comunhão, que deve exprimir, com a unidade das vozes,
a união espiritual dos comungantes, manifestar a alegria do coração
e realçar melhor o carácter «comunitário» da procissão daqueles
que vão receber a Eucaristia. O cântico prolonga-se enquanto se
ministra aos fiéis o Sacramento. Se se canta um hino depois da
Comunhão, o cântico da Comunhão deve terminar a tempo.
INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO, 86.
PA L AV R A
EUCARISTIA
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Sugestões de Cânticos
Para a História da Reboleira (56)
III Domingo do Advento
(...) …outra cobertura de igual valia na parede fronteira
à entrada na igreja, com alusões a Nossa Senhora Mãe da Igreja
e aos beatos pastorinhos de Fátima, um recipiente de pedestal
para água benta, diversos painéis de azulejos, lanternas várias
de exterior e de interior e arranjos referentes a tudo isto que
antes foi descrito. Bastantes outras coisas foram aparecendo com
o carácter de melhoramentos não só no próprio templo, como
também nas outras dependências, numa sucessão de surpresas
relativamente breve. Isto terá precipitado decisões que a meu
ver, mereceriam uma mais cuidada ponderação. A titulo de
exemplo poderei citar o facto de um grande crucifixo que hoje
se vê na igreja – com o respectivo pedestal de suporte em pedra
trabalhada – ter aparecido como substituto de três cruzes alçadas
que antes tinham estado, cada uma por sua vez, na mesma zona,
junto ao altar…
No ano de 2003 o Senhor Patriarca, D. José da Cruz
Policarpo, achou por bem reservar um período, entre 18 de
Janeiro e 1 de Junho, para efectuar uma visita pastoral à
Vigararia de Amadora. Durante esse período esteve por quatro
vezes na Reboleira; a primeira delas em 7 de Fevereiro para um
encontro com o clero e responsáveis pelos diversos grupos
existentes nas paróquias da Amadora, a segunda, a 22 de
Fevereiro, dedicada especialmente a Reboleira, para a celebração
solene com os fieis de aqui, a terceira, a 28 de Março, celebrando
o Dia Vicarial das Famílias, no pavilhão principal da Académica,
e a quarta, em 1 de Junho, no Estádio do Estrela de Amadora,
marcando o encerramento das jornadas constituintes da visita.
(continua...)
Salmo Responsorial
Vinde, Senhor – SR.20
Apresentação dos Dons
Excelso Criador – CECI.38
Senhor poderoso – CDLMS.21
Comunhão
Vinde, Jesus – CDLMS.21
Eu estou à porta – NCT.260
Depois da Comunhão
O Senhor abençoará – SR.38
Final
Alegrai-vos, ó Virgem – NCT.647
IV Domingo do Advento
Entrada
Abra-se a terra - NCT.38
Salmo Responsorial
Venha o Senhor - SR.22
Apresentação dos Dons
Vinde, vinde, não tardeis, Senhor –
CECI.33
Ó Céus do alto rociai - CECI.22
Comunhão
Eis que uma Virgem conceberá –
CECI.24
A Virgem conceberá - CECI.27
Manuel C.C. Lima
---------- EXPOSIÇÃO DE NATAL ---------• Aos Domingos e dias feriados, até 23 de Dezembro, das 10.00 às
13.00 horas, exposição e venda de trabalhos do Grupo de S. José.
--------------- MISSAS DE NATAL E DE ANO NOVO --------------• Segunda-feira, 24 de Dezembro, às 23 h; terça-feira, 25 de
Dezembro, às 9 h. e 11 h..
• Segunda-feira, 31 de Dezembro, às 19 h; terça-feira, 1 de Janeiro,
às 9 h. e 11 h..
-------------------CATEQUESE
-------------------• Domingo, 16 de Dezembro, às 15 h., Festa de Natal com missa
às 18 h..
-------------------- CONFISSÕES
-------------------• Além das horas habituais, também no seguinte horário: quartafeira, 19 de Dez., das 10 h. às 12 h. e das 18 h. às 20 h. (Pároco);
quinta-feira, 20 de Dez., das 16 h. às 19 h. (Padre Mário Cruz);
sexta-feira, 20 de Dez., das 15 h. às 18 h. (Pároco).
Entrada
Alegrai-vos no Senhor – CECI.19
Exulta de alegria - NCT.390
A
V
I
S
O
S
PA R Ó Q U I A D A N O S S A S E N H O R A D A B O A N O VA
Largo da Igreja, 2720-295 Reboleira / Telf.: 21 495 33 61
www.paroquia-reboleira.pt / [email protected]
Equipa Editorial:
Padre Naia / Pedro Silva / Pedro Rodrigues / Teresa Andrade
Depois da Comunhão
Vinde, vinde, ó Desejado – CECI.34
Final
Descei, Senhor Jesus – NCT.52
Natal
Entrada
Noite - Ó admirável noite - CECI.44
Dia - Ergue os teus olhos - CECI.58
Salmo Responsorial
N. - Hoje nasceu o salvador - SR.26
D. - Todos os confins da terra - SR.30
Apresentação dos Dons
N. - Esta noite é de alegria - NTC.475
D. - Quem vistes, pastores - NCT.82
Comunhão
N. - O Verbo fez-se carne - CECI.45
D. - Deus enviou ao mundo - CECI.53
Depois da Comunhão
N. - O Senhor me disse - CECI.51
D. - A vida que estava - CECI.54