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LINHA DA PRAIA | FEVEREIRO 2012 | N.º 2
NOTÍCIAS
ENTREVISTA
25 ANOS VILA ATLÂNTICO
NOVA LINHA DE CRÉDITO PARA O
SECTOR DA CONSTRUÇÃO
A nova linha de crédito PME Crescimento, ontem apresentada pelo
Governo, no valor global de 1,5 mil
milhões de euros e que estará disponível nos bancos aderentes a partir
do dia 16 do corrente mês, pode ser
usada pelas PME’s de qualquer ramo
de actividade e qualquer que seja o
destino da sua produção.
Porém, há uma dotação específica
(500 milhões de euros) para financiar
projectos de exportação promovidos
por PME’s, assim como há um montante de 250 milhões de euros destinado exclusivamente a operações de
micro e pequenas empresas.
As condições de acesso a esta linha
de crédito são, na sua generalidade,
idênticas às das anteriores linhas PME
Investe, pelo que também existem
limites máximos de financiamento
para cada projecto: de 1,5 milhões
no caso de serem apresentados por
PME com o estatuto Líder, de 25 mil
euros para os propostos por micro
empresas, de 50 mil euros para os de
pequenas empresas e de 1,0 milhão
de euros para os das restantes PME.
O crédito é concedido a uma taxa
de juro mais baixa do que a do mercado, calculada da seguinte forma:
taxa Euribor a três meses, acrescida de um spread que varia entre
os 4,813% para as PME’s Líder e os
5,375% para as PME’s com projectos
considerados, pelo banco emprestador, como de elevado risco.
Compete à instituição bancária
avaliar o projecto candidato à linha
PME Crescimento e decidir sobre
o seu grau de risco, processo que
demora entre três e seis semanas.
Os prazos de amortização dos
empréstimos são idênticos aos da
última linha PME Investe, sendo
assim de quatro anos, no máximo,
e com carência de seis meses para
as micro empresas e de seis anos e
com carência de 12 meses para as
restantes PME.
FONTE: JORNAL DA PRAIA C/ AGÊNCIAS
O Jornal da Praia foi falar com os dois arquitectos responsáveis pelas obras da empresa que comemora este ano 25 anos de existência
- a Vila Atlântico. O Edifício da Rotunda (na foto) da autoria de Miguel Guimarães e o Edifício Avenida Park da autoria de Alexandra
Rei Lima, são dois exemplos da qualidade das construções desta empresa vilacondense.
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O DIA DE... UMA
VENDEDORA DE
PEIXE
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ENTREVISTA
25 ANOS
VILA ATLÂNTICO
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CURIOSIDADES
importância do equipamento
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ENTREVISTA
EMPREENDIMENTOS ROTUNDA E AVENIDA PARK
ARQ.ª ALEXANDRA LIMA E ARQ.º MIGUEL GUIMARÃES
GRE
EXPORTAÇÃO DE GRANITO, S.A.
grupo LONGARITO
O Edifício Avenida Park, da autoria da arquitecta Alexandra Lima, fica situado na avenida mais mo¬vimentada das Caxinas – Av. Dr. Bento Martins Júnior. Enquanto o Edifício Rotunda, da autoria do arquitecto Miguel Guimarães, fica situado junto à escola secundária José Régio. Os dois
empreendimentos estão a cargo da empresa que comemora este ano as bodas de prata, a Vila Atlântico.
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Em que elementos se inspiram para elaborar os projectos que concebem?
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A.L.: O principal elemento é a localização, tentar sempre tirar partido da orientação solar, da
paisagem e depois torná-los os mais funcionais
possíveis. Tenho de conjugar da melhor forma
os materiais, os espaços, as áreas, as janelas, ou
seja, tentar a maior harmonia possível.
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M.G.: O Edifício Rotunda é a minha primeira colaboração com a Vila Atlântico. Este empreendimento tem uma localização muito boa, com muito bons acessos, em cima da rotunda do professor
que por si só é um ex-líbris da cidade, fica a dois
passos do mar e tem umas vistas fabulosas. Estas
características simplificaram os primeiros traços
do projecto. Nos últimos pisos temos vistas Avero-Mar até Azurara, o que é fabuloso.
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Que tipo de materiais foram escolhidos para
embelezarem os dois novos edifícios da Vila
Atlântico?
A.L.: Materiais que além de darem personalidade ao edifício, também dêem qualidade. Mas,
fundamentalmente temos de ter em atenção a
harmonia do conjunto, que sejam fáceis de manter, que não se deteorem e que não fiquem com
uma imagem deteorada.
M.G.: Tentei ao máximo que os materiais utilizados dessem uma linguagem de modernidade,
aliada a garantias de longevidade e de conforto. Não queria que os materiais que ao fim de
2/3 anos dessem ao edifício um ar degradado.
A nível da base temos um envasamento de pedra à vista e ao nível superior temos capoto que
actualmente será o melhor revestimento e que
dará mais garantias de conforto térmico e de longevidade. E temos também uns elementos, que
são os corpos avançados, que são revestidos a
camarinha, ou seja, a zinco. A nível interior é o
normal, pavimentos em madeira, zonas de água
em cerâmicas, entre outros materiais.
Os novos proprietários que vantagens terão
ao viverem nestes dois espaços construídos
pela Vila Atlântico?
A.L.: As principais vantagens podem-se ver a
nível da construção, o facto de a Vila Atlântico
apostar em projectistas quem pensem e que
dêem uma diferença, para além de criarem espaços mais funcionais, também a associação de
materiais. Ao serem projectos pensados e bem
enquadrados isso depois reflecte-se na construção. E depois a Vila Atlântico dá muito bom
acompanhamento e é muito personalizada a cada
cliente, que é também uma coisa que me agrada.
Porque muitas vezes ainda estão em construção
e já existem alguns cuidados relativamente ao
consumidor final.
M.G.: A localização, aquilo fica numa zona charneira entre Vila do Conde e as Caxinas, fica a dois
passos do mar, com vistas para o mesmo, numa
zona sossegada. Estes elementos todos conjugados são claramente vantagens de conforto que as
pessoas que se mudarem para aquela zona irão
ter.
Pensam que a reabilitação urbana será o futuro para o sector da construção e imobiliário
em Portugal?
A.L.: Eu defendo a reabilitação urbana, porque
não devemos estar a ocupar solos e a criar novas
infra-estruturas quando temos, principalmente
na cidade de Vila do Conde construções tão bonitas e algumas delas neste momento estão desabitadas. Acho que a reabilitação urbana pode
ser uma boa via para estas empresas fugirem à
crise que afecta o sector da construção.
M.G.: Nos próximos anos a reabilitação urbana
será a solução para muitas empresas. Nós temos
muitos imóveis degradados e que precisam de
ser ocupados. Não tem lógica criarem-se novas
cidades, quando temos cidades desocupadas. Isto
já está acontecer no Porto, em que temos uma
baixa cada vez mais animada, e penso que nos
próximos anos vamos assistir a fenómenos deste
género em outras cidades.
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O DIA DE UMA... VENDEDORA DE PEIXE
São o braço direito de quem passa horas em alto mar para trazer o que de melhor o oceano produz – peixe. O Jornal da Praia foi conhecer
o dia de Dores Arqueiro, uma vendedora de peixe no mercado de Vila do Conde.
Dores Arqueiro, 49 anos
O dia de uma vendedora de peixe começa
à aurora. Matosinhos é o destino para quem
vende pescado, mais precisamente a Lota
desta cidade portuense. Com 49 anos, Dores
Arqueiro, caxineira de gema, começa o seu
dia às 6h00 para comprar a matéria-prima
que rege a sua profissão – venda de peixe.
O peixe fresquinho chega à lota de Matosinhos
nas embarcações que andam em alto mar toda a
noite, para assim trazer a frescura do mar até à terra.
O preço do pescado altera conforme a fartura
da pescaria, como explicou Dores Arqueiro ao
Jornal da Praia. “Aqui nunca existe um preço
certo, pois o preço muda consoante o rendimento
da pesca”, referiu a vendedora de 49 anos.
São 8h30 e Dores chega ao mercado de Vila
do Conde, situado nas Caxinas, onde começa a
embelezar a sua banca. A ordem, frescura, qualidade e higiene são a imagem de marca da banca
desta vendedora. “Colocamos o peixe por qualidade e por tamanho, pois os peixes têm características muito diferentes”, revelou Dores Arqueiro.
O freguês é quem mais ordena na banca
da Dores, uma mulher que tem toda a família a tirar o sustento do mar. Todo o pescado
é colocado à disposição do cliente tal como
saiu do mar, quando o “freguês” chega pede
como quer que seja arranjado o peixe. Como
Dores Arqueiro diz, “só falta ir a casa do cliente cozinhar, porque o peixe sai daqui pronto
para colocar na panela”. De partido às postas,
até aos filetes, passando por escalado, todas as
modalidades são praticadas na banca da Dores.
Com o inverno, a crise, falta de dinheiro dos clientes e a venda ilegal de pescado nas ruas, são
muitos os factores que levam a existirem muitas
horas mortas no mercado de Vila do Conde. O
tempo que sobra sem clientes serve para colocar a conversa em dia, fazer croché e ver um
pouco de televisão. Porém, este último entretimento encontra-se ameaçado pela TDT. “Agora
querem nos cortar o sinal e nós vamos ficar
sem uma das nossas distracções. Já não vamos
poder ver a novela”, brinca Dores Arqueiro.
Numa terra onde todas as famílias têm pelo
menos um dos elementos a trabalhar no mar,
Dores Arqueiro e as suas colegas de mercado
são exemplo disso. É com angústia que sabem
as notícias dos seus “irmãos” que sofrem com as
agruras do mar. O último caso ocorreu quando o
Virgem do Sameiro não sobreviveu às tormentas do mar e colocou em risco de vida os seis
“bravos das Caxinas”, como ficaram conhecidos pela comunicação social. “Se acontece uma
desgraça com um dos nossos, todos sofremos,
porque temos filhos, sobrinhos e maridos no
mar”, referiu Dores Arqueiro ao Jornal da Praia.
O dia é longo no Mercado de Vila do Conde.
Com o inverno só duas bancas estão abertas, mas no verão e com os turistas a fartura chega. O mercado fica repleto de peixe
e as vendas são “melhor um bocadinho”.
Às 19h00 o mercado fecha e as vendedoras
voltam para as suas casas, mas no dia seguinte
à mesma hora voltam para quem ainda procura frescura, qualidade e higiene no pescado.
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jornal da praia
CURIOSIDADES:
COMO NASCEU O BODYBOARD
A SOLUÇÃO PARA AS SUAS DÚVIDAS
Em que consiste o Contrato de Promessa
Compra e Venda?
(Sr.ª Ermelinda Correia - Vila do Conde)
Contrato Promessa de Compra e Venda, é a
declaração (contrato) pelo qual as partes se
obrigam a realizar no futuro a compra (no
caso do promitente comprador) e a venda
do imóvel (no caso promitente vendedor).
Esta solução serve para quando uma das
partes ou ambas não estão em condições de
realizar o negócio definitivo de imediato. Á
celebração do contrato promessa do compra
e venda, segue-se a realização da escritura
publica ou documento particular de compra e
venda, salvo nos casos em que há incumprimento das partes e é necessário acionar dos
meios judiciais.
O desporto que deu origem ao Bodyboard era conhecido no Havai como paipo-board. No
fundo é um bodyboard mais erudito, cuja prancha é fabricada em madeira. Segundo a história,
o Paipo é a forma mais antiga para apanhar ondas.
O Paipo esteve na sombra durante algumas décadas, até que o engenheiro químico e
surfista americano, Tom Morey, deu uma nova cara ao desporto. Aperfeiçoando a ideia dos
nativos, Morey, que morava no Havai, recriou um Paipo usando a primeira prancha de espuma
de polietileno. E assim se começou a difundir a modalidade desportiva mais conhecida por
Bodyboard. Ao mudar-se para a Califórnia, em 1974, começou com uma pequena produção
no fundo do quintal. No ano seguinte, uma multinacional americana comprou os direitos de
produção e passou a fabricá-la em grande escala.
A nível desportivo a performance do Bodyboard chegou a níveis nunca sonhados por Tom
Morey, que apenas tinha planeado um desporto mais acessível a todos, em conformidade
com o espírito do Paipo. No entanto, as possibilidades desta prancha revelaram-se imensas,
chegando a ser o desporto n.º 1 no que toca a desempenhos nas ondas mais perigosas do
planeta. Nos picos mais desafiantes do globo como pipeline, teahupoo, sharkisland, el fronton
ou cyclops, os limites foram e são ditados pelo que os bodyboarders conseguem fazer.
Quais são os documentos necessários que
deverão ser apresentados para a compra
segura de um Imóvel?
A IMPORTÂNCIA DO
EQUIPAMENTO EPIRB
O EPIRB (Emergency Position Indicating Radio Beacon) é um equipamento sinalizador de emergência via
satélite que opera SARSAT - GMDSS.
Quando activado (manual ou automaticamente através do contacto com a água),
envia um sinal via satélite (406 MHz) e
via rádio (121,5MHz) indicando o número
MMSI (identificação do barco) e localização da embarcação (quando é conectado
a um GPS ou tem um GPS incorporado).
Se o sinal de GPS não estiver disponível, os
satélites localizam o EPIRB através de triangulação, com uma precisão de 2 milhas marítimas, após 30 minutos de emissão do sinal.
Obrigatório nos barcos registados na categoria oceanica caso dos Biões da Qualiyachts.
(Sr. Pedro Morais - Viana do Castelo)
FONTE: QUALIYACHTS
Para realizar o negócio de compra e venda,
as partes devem reunir os seguintes elementos:
Quanto às partes: documentos de identificação - BI/CC e NIF.
Quanto ao imóvel: certidão matricial ou caderneta predial; certidão permanente, e consoante o tipo de prédio ainda:
a) Urbanos: licença de habitabilidade (para
prédios de edificação posterior ao ano de
1951, excepto nas freguesias de Vila do
Conde, em que estão isentos os prédios até
ao ano de 1965); ficha técnica de habitação
(prédios novos) e para lotes de terrenos - alvará do loteamento aprovado.
b) Rústicos: declaração dos proprietários dos
prédios confinantes - no caso de compra e
venda em que exista direito de preferência
dos confrontantes.
Deverá o comprador fazer sempre uma consulta prévia da descrição predial do imóvel
para confirmar se o mesmo está livre de
ônus ou encargos, como por exemplo penhoras, hipotecas, ônus de não fraccionamento.
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[email protected]
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CÂMARA MUNICIPAL
BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS
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FARMÁCIA CENTRAL
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HOSPITAL VILA DO CONDE
HOSPITAL PÓVOA DE VARZIM
CLIPÓVOA
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- Explique lá como conseguiu arrombar o cofre
- diz o juiz ao réu. Não vale a pena, sr. dr. Juiz.
O senhor nunca seria capaz de fazer o mesmo
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Qual é coisa, qual é ela,
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tem mais raios do que uma trovoada
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