conquistadores adventistas
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conquistadores adventistas
ÍNDICE CONSTRUINDO UM POVO---------------------------------------------------------04 AS 3 BASES DO MINISTÉRIO JOVEM NA DAS------------------------------ 05 HISTÓRICO----------------------------------------------------------------------------- 06 QUEM SÃO OS AVENTUREIROS------------------------------------------------ 07 LIDERANÇA DOS AVENTUREIROS--------------------------------------------- 08 MARCAS DE UM LÍDER------------------------------------------------------------- 18 O LÍDER SERVO----------------------------------------------------------------------- 22 LIVRO DE ATAS----------------------------------------------------------------------- 24 PLANEJAMENTO ANUAL----------------------------------------------------------- 27 PASSOS PARA SE ORGANIZAR UM CLUBE DE AVENTUREIROS -- 31 O USO DAS BANDEIRAS----------------------------------------------------------- 35 O SISTEMA DE UNIDADES-------------------------------------------------------- 38 SEJA CRIATIVO----------------------------------------------------------------------- 43 BATISMO DE JUVENIS-------------------------------------------------------------- 50 DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DA CRIANÇA-------------------------------- 53 PREVENINDO O ABUSO E A PEDOFILIA------------------------------------- 55 CERIMÔNIAS E INVESTIDURAS------------------------------------------------- 59 SEGURANÇA PARA EVENTOS EXTERNOS--------------------------------- 64 CARACTERÍSTICAS DO AVENTUREIRO-------------------------------------- 67 COMO COMPREENDER OS AVENTUREIROS------------------------------ 69 REDE FAMILIAR DOS AVENTUREIROS---------------------------------------75 CLASSES DOS AVENTUREIROS-------------------------------------------------78 BOM DE BIBLIA APLAC------------------------------------------------------------- 85 KIDSGAMES---------------------------------------------------------------------------- 88 3 CONSTRUINDO UM POVO Desde que Cristo definiu que a igreja seria uma nação santa, uma geração eleita, um sacerdócio real; é nosso desafio sermos este povo. A liderança da igreja tem responsabilidades especiais nesse processo, sendo referência e criando ferramentas que viabilizem a estruturação desse projeto divino. Uma nação se faz com pessoas. Cada uma desempenhando seu papel. Mas, a consciência disso deve ser despertada desde a infância. Aí entra a importância do trabalho de líderes que conhecem seu papel no plano de Deus para edificação do reino. O reino é nosso negócio. Tudo mais são meios. Os formadores de opinião que mobilizam as multidões não deixam passar despercebidos as crianças, os juvenis, os adolescentes e os jovens; pois sabem que eles determinarão os rumos da humanidade. Nosso Deus também conhece o valor da juventude e sempre acreditou nela confiando-lhe grandes responsabilidades. A igreja tomando consciência desse fato se propôs a investir nessa geração. Muitas reuniões para tratar do assunto já foram realizadas e os primeiros passos estão sendo dados. Você faz parte desse momento histórico quando os holofotes se voltam para o futuro presente na igreja. Nossa juventude é a GERAÇÂO ESPERANÇA. É hora de acreditar e visualizar o mover de Deus sobre nossos jovens. Nossas ações devem contemplar o público alvo do ministério jovem de forma a ajudar concretizar o plano de Deus de construir um povo segundo Seu coração. Bem vindos a este encontro. Espero que você saia daqui motivado e com seus horizontes estendidos pelo poder do Senhor. Você já é a Geração Esperança. Pr. Fernando Lopes Departamental de jovens da APlaC 4 AS 3 BASES DO MINISTÉRIO JOVEM NA DSA “É a Bíblia na mão e Jesus no coração.” Nada nessa vida cresce e permanece sem ter uma base sólida. Os jovens adventistas têm 3 bases de sustentação espiritual e de ação missionária para o Ministério Jovem no continente: 1ª – Bíblia... O jovem que faz da Bíblia o seu mapa diário terá o céu como destino. A Bíblia tem todas as respostas para a vida agitada do jovem pósmoderno. A Bíblia é a bússola da salvação do jovem em meios aos ‘vendavais’ da vida moderna. 2ª – Oração... A oração é a forma mais simples e mais eficiente de um jovem falar com Deus em qualquer lugar e a qualquer hora. A oração é a melhor e mais poderosa ‘arma’ do jovem para vencer Satanás nesses últimos dias. Que cada jovem tenha o seu Ministério de Oração Intercessória... Oração é ação para a salvação! 3ª – Testemunho... Testemunhar de Jesus para os outros jovens é uma questão de sobrevivência espiritual. Falar do amor de Jesus é o maior privilégio já concedido a um jovem cristão. Diga para outros jovens de que lado você está nessa grande batalha espiritual. Construa a sua vida, sobre estas 3 bases: Bíblia, Oração e Testemunho. Um abraço brilhante, Otimar Gonçalves Ministério Jovem da Divisão Sul-Americana 5 HISTÓRICO Foi em 1974 que a Igreja Adventista tentou, pela primeira vez, criar um programa específico para as crianças menores de dez anos. Isso aconteceu em Washington (EUA), sob a direção de Carolee Riegel, num Clube chamado os "Castores". Em 1975, outra Associação do Nordeste dos EUA, realizou um programa focado neste grupo especial e , cinco anos mais tarde, várias Associações já estavam seguindo estes exemplos pioneiros. E a idéia ganhou força e foi copiada em muitos lugares. Em 1988, a Divisão Norte Americana convidou as Associações interessadas e pessoas especializadas em crianças para estudar a oficialização do Clube de Aventureiros. Uma comissão se reuniu, um ano mais tarde (1989) para atualizar o currículo, as Especialidades e estabelecer normas para a organização e funcionamento do Clube. Participaram deste trabalho, líderes da Escola Sabatina infantil, educadores, coordenadores do Ministério da Criança, e outros especialistas em família e educação familiar. No mesmo ano (1989), a Associação Geral oficializou as Classes dos Aventureiros, confirmando o trabalho feito por Teresa Reeve. Ela escreveu o currículo dos Aventureiros com o objetivo de "facilitara criança partilhar sua fé, se preparar para esta vida e para a vida eterna. O Programa do Clube de Aventureiros foi oficializado em 1991 pela Conferência Geral. 6 QUEM SÃO OS AVENTUREIROS Um programa internacional de lazer e atividades, patrocinado pela Igreja Adventista do Sétimo Dia, através de um dos seus ministérios - o Ministério Jovem. Seu objetivo é auxiliar pais, mães e responsáveis na tarefa de desenvolver os aspectos físico, mental, espiritual e social de seus meninos e meninas, num ambiente seguro e agradável. Desenvolver as crianças, envolvendo os pais neste trabalho, é a principal missão do Clube de Aventureiros. Todo programa se apóia sobre a um tripé - Família, Escola e Igreja. A Família tem a prioridade, vindo em seguida a escola, com a igreja atuando como a base de sustentação das outras duas áreas. Uma criança que faz parte dos seus Aventureiros será um melhor membro de sua família. Uma criança que faz parte dos Aventureiros será um melhor aluno em sua escola. E, além disso, obterá melhor aproveitando de sua experiência como membro da igreja. Em uma definição bem simples, é um menino ou menina com a idade entre seis e nove anos de idade. Ninguém excepcional, se o compararmos com outras pessoas da mesma idade. Alguém muito especial, se o compararmos com qualquer outro ser humano, em qualquer outra idade. Ele acaba de superar o estágio de criancinha de colo, dependente, e avança a passos largos rumo a adolescência. Está curioso com o mundo, com as pessoas, consigo mesmo e com Deus. Querem saber como estas coisas funcionam, isoladas e em conjunto. O Aventureiro vive com uma pergunta sempre pronta, na ponta da língua: por quê?. Ele exige respostas honestas, porém adaptadas à sua capacidade de compreensão. Sua presença é um desafio constante a quem convive com ele, pois está à procura de heróis, modelos, sonhos e possibilidades - na verdade, necessita desesperadamente disso, espera ajuda para poder identificá-los e segui-los. Ele é uma mensagem cifrada, dizendo que Deus AINDA não desistiu da humanidade. 7 LIDERANÇA DOS AVENTUREIROS DIRETOR O diretor do clube dos Aventureiros é responsável por elaborar um programa para o clube que alcance com sucesso os objetivos. O diretor preside as reuniões da diretoria. Ele(a), mantém contato com o diretor do clube dos aventureiros da Associação e envia os relatórios quando solicitados. Deve ser uma pessoa que entenda sobre crianças, trabalhe bem com um grupo, assuma responsabilidades, possua um desejo intenso de reconhecer novas idéias e demonstre iniciativa em implantar tais idéias. Sobretudo, o diretor é um sincero Adventista do Sétimo Dia, cuja vida demonstra o que Deus pode realizar. O Diretor do Clube dos Aventureiros deve: Ser um exemplo de espiritualidade, ordem, prontidão, apreciador de esporte, amável, auto controlado, e sempre está com o uniforme limpo e completo. Estar interessado nas crianças e saber compreender com simpatia os problemas que eles apresentam nesta idade. O Diretor é: 01) Um pesquisador 02) Entusiasta 03) Ter novas idéias 04) Bom amigo de toda a diretoria 05) Um ajudador. Deveres Do Diretor: 01) Ser membro da comissão local. 02) Manter pastor e anciãos envolvidos no clube. 03) Manter contato com o líder dos Aventureiros do campo e prestar relatórios. 04) Ser presidente da comissão Executiva dos Aventureiros. 05) Presidir as reuniões da diretoria do clube. 06) Supervisionar, organizar e preparar cada reunião do clube. 07) Organizar um programa anual: calendário de eventos. Deve ser 8 apresentado a diretoria e aos pais. 08) Estar sempre animado para dirigir as reuniões da diretoria e providenciar um programa completo para o clube, com as seguintes atividades: a) Hora e local das reuniões; b) Saídas a cada dois meses; c) Excursões ao campo e projetos missionários; d) Investidura; e) Finanças/orçamentos/contribuições/taxa de membros; f) Disciplina; g) Notícias para boletins e jornais. 09) É responsável pelas reuniões da diretoria, e reuniões regulares do clube. Vai determinar pessoas responsáveis para a realização das seguintes atividades: a) Cerimônias de abertura e encerramento; b) Cultos; c) Jogos d) Classes/Habilidades criativas e) Ordem de unidades/conselheiros e instrutores, e seus deveres. DIRETORES ASSOCIADOS Os diretores associados trabalham em conjunto com o diretor do clube, compartilhando juntos das responsabilidades. Eles devem manter registros e elaborar relatórios regulares que irão enviar para a associação. Podem assumir responsabilidades de tesouraria, secretaria, capelania, planejar atividades de acampamento, projetos da natureza, supervisionar habilidades e planejar eventos especiais. Deve haver dois ou mais diretores associados, de acordo com as necessidades do clube. Um diretor associado pode liderar o clube na ausência do diretor, e também pode presidir reuniões do clube; tudo estando em acordo com o diretor. Os associados devem ter as mesmas qualificações do diretor para liderar o clube. Ter um relacionamento de consideração e respeito com o diretor, e trabalharem unidos. Os Diretores Associados Cuidam Das Seguintes Tarefas: 9 a) Classes dos Aventureiros; b) Secretaria; c) Tesouraria; d) Recreação; e) Atividades ao ar livre; f) Habilidades criativas; g) Música; h) Natureza; i) Capelania/cultos; j) Transporte; l) Eventos especiais/eventos bimestrais/excursões ao campo; m) Projetos Missionários; n) Relações Públicas. SECRETÁRIO DO CLUBE O secretário do clube mantém o registro permanente de todas as atividades do clube: a) membros; b) classes completadas; c) outras estatísticas importantes. O secretário mantém todos os registros do clube. Em clubes pequenos também pode ser tesoureiro, tendo uma só pessoa para as mesmas funções. O secretário tem de ser organizado e eficiente para bom andamento do clube. Os Deveres Do Secretário: 01) Conferir os registros das unidades e transferí-los para as folhas de registro individual dos aventureiros. 02) Registrar todos os pontos e deméritos na folha de registros permanente. 03) Colocar na lista dos pontos acumulados por unidades no quadro de anúncios pelo menos uma vez por mês. 04) Preencher o relatório da associação e remetê-lo ao escritório da mesma até o dia 10 de cada mês. 05) Manter o diretor informado da colocação do clube no score da associação. 10 06) Notificar o diretor caso um aventureiro esteja sempre ausente (especialmente sem justificativa), ou se é negligente no uso do uniforme. 07) Ser responsável pela manutenção de um quadro de anúncios chamativo, que deve ser mudado constantemente. 08) Solicitar à Associação, sempre que necessário, os materiais e formulários de relatório clube. 09) Cuidar de toda a correspondência e enviar cartas para o diretor, quando necessário. 10) Ser responsável pela biblioteca do clube e manter controle de todos os livros e revistas emprestados pelos membros da diretoria e pelos aventureiros. TESOUREIRO DO CLUBE O tesoureiro pode ser um dos membros da diretoria. É importante que o tesoureiro do clube trabalhe em harmonia com o diretor do clube e com o tesoureiro da igreja, para que ambos estejam bem informados das despesas do clube e dos fundos em caixa. O ideal é que o tesoureiro tenha certa experiência em contabilidade. É bom que a comissão da igreja tenha conhecimento sobre entradas e saídas e também das necessidades do clube, para que o clube possa ser ajudado pela igreja. Os Deveres do Tesoureiro: 01) Registrar todas as entradas como: Taxas de membros; ofertas; venda de insígnias; doações; campanhas para levantar fundos; camporis; excursões, etc... 02) Transferir o caixa para a tesouraria da igreja para ser mantida a reserva. 03) Manter um registro preciso de débito e crédito, listando todas as entradas e saídas, com breve histórico e registro de dados. 04) Manter em ordem os recibos, contas e notas fiscais associadas com despesas, arquivando-as mensalmente em pastas ou envelopes. 05) Conservar em ordem os livros de registros e todos os recibos, notas fiscais e contas pagas, para que, a pedido, possam ser inspecionados e apresentados ao diretor, ao tesoureiro da igreja, à 11 comissão executiva do Clube e à comissão da igreja. 06) Destinar os fundos para aquilo que foi decidido investir, e verificar se os compromissos estão sendo saldados. 07) Ter um valor para emergências mantidas pelo tesoureiro da igreja. 08) Estar disponível para coletar fundos em projetos de arrecadação de fundos e manter um registro preciso dos fundos recebidos. 09)Registro dos itens entregues aos aventureiros nas campanhas de levantamento de fundos, conferindo-os ao serem devolvidos. 10) Coletar fundos para uniformes e equipamentos e pagar as contas, ou solicitar ao tesoureiro da igreja que o faça. 11) Estar certo de que todos os que solicitam retirada de dinheiro apresentem um recibo ou nota correspondente, que deve ser conservada em registro. CAPELÃO DO CLUBE O capelão do clube vai proporcionar oportunidades para o desenvolvimento espiritual entre os aventureiros e diretoria. O capelão deve ser um membro batizado da Igreja Adventista do Sétimo Dia, em situação regular diante da mesma, onde o clube é organizado. Ele ou Ela pode ser um dos diretores associados, um membro da diretoria, o pastor da igreja, o pastor dos jovens ou um ancião. O capelão deve ter a capacidade de organizar, bem como liderar efetivamente as atividades espirituais do clube. Os Deveres Do Capelão 01) Usar o uniforme. 02) Aconselhar e trabalhar em conjunto com o diretor do clube preparação das atividades espirituais. 03) Programar períodos devocionais, oradores e reuniões oração periódicas. 04) Organizar e liderar as atividades missionárias. 05) Selecionar indivíduos para orar nas reuniões e atividades clube. 06) Ser o responsável pelos cultos e toda programação espiritual 12 na de do do clube em acampamentos ou em outras atividades ao ar livre. 07) Programar com o pastor da igreja e o diretor do clube a realização do Dia Mundial dos Aventureiros,o serviço de culto das investiduras e cerimônia de posse. 08) Atuar como conselheiro espiritual especial, ao lado dos conselheiros das unidades. 09) Encorajar cada membro da diretoria do clube em seu relacionamento com Deus. 10) Mostrar uma experiência cristã balanceada ao participar das atividades seculares do clube. CONSELHEIRO DE UNIDADE O conselheiro é o líder de uma unidade de aventureiros. Ocupam uma posição muito importante no Clube, pois são os que estão mais próximos dos aventureiros e respectivas famílias e lares. Ele é escolhido para dirigir uma unidade de 6 a 8 membros, um conselheiro para os meninos, uma conselheira para as meninas. Ele se torna familiar para cada membro e partilha com a unidade as várias atividades. Conhece os pais e as condições do lar de cada membro da unidade e conversa sobre problemas sociais, econômicos e espirituais. A amizade do conselheiro pode significar muito aos aventureiros durante essa fase de suas vidas. O conselheiro está presente a cada reunião e atividade do clube e planeja todo evento da unidade que a diretoria autorizar. O conselheiro adulto é responsável não apenas pela unidade, mas também pelo desenvolvimento da liderança do conselheiro em treinamento, que trabalha junto com ele. Deve ser um membro batizado da igreja onde o clube é organizado. Devem ser convertidos e cristãos dedicados. Devem estar prontos a aprender e crescer, e devem ampliar seu conhecimento de artes, trabalhos manuais, e natureza, para que possam contribuir para expandir o conhecimento dos membros de sua unidade. Devem dar um bom exemplo em atitude e comportamento. Os conselheiros devem sempre acompanhar os aventureiros quando esses se reúnem em unidades. Durante as classes ou aulas de 13 especialidades, a unidade talvez se disperse entre vários grupos, e, nessas horas, os membros ficam sob a supervisão do instrutor. Os conselheiros devem se entrosar bem com os membros de suas unidades. Devem participar das várias atividades junto com eles e ganhar sua confiança. Devem também se familiarizar com os pais e as condições domésticas. Planejam atividades ocasionais extras do período do clube com suas unidades, mas apenas quando autorizados pelo diretor do clube. Defendem os padrões e princípios do clube, em quaisquer ocasiões. Trabalham juntos com os oficiais do clube e estão prontos a colaborar sempre que solicitados. Os Deveres dos Conselheiros 01) Tomar conta e dirigir/ensinar uma unidade, trabalhando e acompanhando os aventureiros durante todas as programações. 02) Encorajar, ensinar e aplicar os testes necessários nas aulas, preparando os aventureiros para uma investidura de sucesso. 03) Dar um bom exemplo em ordem, frequência, pontualidade e uniforme. Ser um modelo de comportamento cristão. 04) Participar dos exercícios de ordem unida com sua unidade. 05) Promover a compreensão e amizade dentro da unidade. 06) Ajudar os membros nos seus problemas e manter os líderes informados (mantendo sigilo). 07) Estimular os membros a participarem de todas as atividades. 08) Participar de acampamento, arranjando todos os detalhes, juntamente com os diretores associados e os membros. 09) Participar das reuniões da comissão da diretoria. 10) Avisar antecipadamente o diretor se impossibilitado de participar de uma reunião. INSTRUTOR A responsabilidade do instrutor é ensinar uma classe específica e refletir os ideais cristãos ao desempenhar tal tarefa. Os instrutores ensinam áreas específicas ou assuntos tais como: - Bíblia - Crescimento Pessoal - Habilidades ao ar livre - Especialidades - 14 Artes Manuais. Podem ser escolhidos entre a diretoria regular do Clube dos Aventureiros, ou entre especialistas na igreja ou comunidade, os que forem melhor qualificados para ensinar assuntos específicos. Esses instrutores podem ou não ser membros da igreja. Devem ser considerados como membros adjuntos da diretoria e não precisam participar de todas as reuniões do clube. Os instrutores devem preparar cuidadosamente o currículo das aulas e requisitos sobre o assunto, especialidades ou artes a serem ensinados, antes de introduzi-los às crianças. Um instrutor deve trabalhar em íntima cooperação com o coordenador das Classes dos Aventureiros, assegurando assim que todos os requisitos são abrangidos, para que os aventureiros possam ser investidos. QUEM PODE LIDERAR UM CLUBE DE AVENTUREIROS “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e quando for velho não se desviará dele”. Prov. 22:6. Esse é o motivo da criação do Clube dos aventureiros. Portanto temos que escolher pessoas capacitadas e que tenham amor pelas crianças de nossa igreja, e que estejam dispostas a investir no futuro delas. Características Para Quem Vai Trabalhar no Clube: 01) Ser membro batizado; 02) Ser um bom cristão; 03) Goste de trabalhar com crianças; 04) Seja organizado; 05) Tenha boa influência na igreja; 06) Saiba contar histórias, ensinar artes manuais, ensinar jogos infantis, transmitir lições da natureza, etc. 07) Tenha boa liderança; 08) Seja paciente, compreensivo; 09) Aprecia atividades ao ar livre; 10) Transmitir sempre alegria e otimismo; 11) Que tenha filhos; 12) Ser criativo, etc. 15 AVENTUREIROS & DESBRAVADORES O clube dos Aventureiros foi criado para que as crianças mais novas pudessem ter seu próprio clube. A programação e o planejamento do Clube dos Aventureiros devem ser simples, curto, porém criativo. Em alguns aspectos os clubes de Desbravadores e Aventureiros são parecidos, mas o programa dos Aventureiros deve ser único, peculiar, e deve sempre ser desenvolvido separado dos Desbravadores. Um dos objetivos do Clube de Aventureiros é proporcionar uma experiência significativa e interessante, que leve as crianças a vislumbrar ansiosamente a oportunidade de se tornar um desbravador no futuro. A intenção não é duplicar-se todas as experiências do Clube de Desbravadores, mas, através da criação de um Clube separado, poder suprir muitas necessidades das crianças de 6 a 9 anos, de modo agradável e interessante, e assim prepará-las para usufruir totalmente a experiência de ser um desbravador, no tempo apropriado. Em muitos casos, os pais têm filhos em ambos os clubes, e podem envolver-se nas atividades dos dois. Por isso, talvez seja necessário realizar as reuniões dos Aventureiros e Desbravadores no mesmo dia e hora, o que não significa que os clubes devam ser unidos. COMO TRABALHAR EM EQUIPE. Para muitas pessoas uma das coisas mais difíceis é trabalhar em grupo, não aceita idéias dos outros, não se submete as normas do grupo. Isto muitas vezes tem dificultado e atrapalhado o bom andamento de um departamento da igreja, porque as pessoas escolhidas para trabalharem juntas não conseguem, não tem espírito de equipe, de grupo, impedindo que a igreja cresça. Um dos segredos para se trabalhar em grupo é colocar em prática duas fórmulas simples, se forem devidamente aplicadas: 01) POC Planejamento Organização Controle 02) DDD Disciplina Determinação Decisão O bom líder não trabalha sozinho, mas em equipe e faz com que seus liderados realizem mais do que ele. 16 01) Algumas Técnicas Para Se Trabalhar Em Equipe: a) Elogiar o lado bom e positivo das pessoas; b) Aprender a resolver de forma positiva, mesmo as questões negativas; c) Ouvir o dobro do que falamos; d) Nunca repreender ou humilhar os outros em público; e) Tratar cada pessoa com cortesia, dignidade e respeito; f) Não falar mal de ninguém; g) Saiba entender as pessoas; h) Não seja radical; i) Espírito de cooperação; j) Lealdade; l) Ter um vivo e crescente relacionamento com Deus; m) Orar pelas pessoas e com as pessoas 17 MARCAS DE UM LÍDER O líder espiritual deve conduzir a igreja em sua marcha missionária e na busca de crescimento espiritual à semelhança de Jesus. Se bem que deva treinar, capacitar e motivar auxiliares, para com eles dividir tarefas, ele é o ponto de referência da liderança congregacional e todos esperam ver nele qualidades que o recomendem como tal. Quais são essas qualidades? Em seguida, as enumeramos: Atitude. “As pessoas podem alterar suas vidas, alterando suas atitudes”, declarou William James. Esse é um pensamento que deve impregnar nossa consciência, porque nossa atitude em relação à vida será sempre mais importante que os fatos que nós enfrentamos ao longo do seu transcurso. Muito mais que as circunstâncias, nossa atitude pode determinar se teremos sucesso ou fracassaremos naquilo que fazemos. Devemos ter mente positiva, cheia de fé e esperança, porque sabemos que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus” (Rom. 8:28). Apego à Bíblia. Você nunca perderá o senso de direção, se fizer da Bíblia o seu guia. Sature-se com as Escrituras. “Eu estudo minha Bíblia da mesma forma como colho maçãs”, disse Martinho Lutero. “Primeiro, balanço toda a árvore de modo que os frutos possam cair. Então, balanço cada ramo principal e, depois, cada galho grande ou pequeno. Finalmente, verifico cada folha.” Caráter. Somos chamados a ser indivíduos íntegros. Diga o que você pensa e pense no que você diz. Que suas práticas confirmem suas teorias, e seu comportamento ateste suas crenças. Determinação. A diferença entre êxito e fracasso, entre o possível e o impossível, é determinação. As dificuldades evaporam-se diante da feroz determinação. Entusiasmo. Cultive o entusiasmo. Em tempos difíceis, quando as oportunidades são raras e as possibilidades quase inexistentes, o entusiasmo sempre impulsiona para frente. O espírito entusiasmado nos ergue e àqueles que nos rodeiam, durante ocasiões de provas. O entusiasmo adiciona vigor a todas as coisas. Administração de reveses. Espere sempre algum revés. Isso acontece a todo mundo, cedo ou tarde. Mas não permita que um fracasso 18 momentâneo desmoralize você. Ao contrário, tire forças da fraqueza. Encare as falhas como instrumentos para fortalecê-lo e impulsioná-lo para grandes vitórias. Pense na observação de Irving Washington: “Mentalidades pequenas são dominadas e abatidas pelos infortúnios. Grandes mentalidades erguem-se acima delas.” Gratidão. Jamais deixe de mostrar apreciação pelo trabalho dos seus auxiliares. A gratidão fortalece relacionamentos, colegas, e solidifica amizades. “Regozijai-vos sempre. ... Em tudo, dai graças” (I Tess. 5:16 e 18). Esperança. Faça com que suas esperanças, não as mágoas e limitações, modelem seu futuro. Clare Booth Luce sabiamente observou que “não existem situações, em si mesmas, desesperadoras na vida. O que existe é apenas alguém que aumenta seu desespero em relação a elas”. Influência. “Um homem deixa todo tipo de pegadas em seu caminho através da vida”, diz a escritora Margaret Lee Runbeck. “Algumas podem ser vistas, como seus filhos e sua casa. Outras são invisíveis, como as pegadas que ele deixa na vida de outras pessoas com as quais vive: o auxílio prestado a elas e o que ele tem dito – gracejos, maledicências, ou palavras de encorajamento. A pessoa não pensa muito nisso, mas onde quer que ela passe, deixa marcas.” Faça seu melhor para deixar atrás de si um legado de influência positiva. Alegria. Líderes espiritualmente equilibrados vivem com alegria. Eles sabem que a vida é um dom glorioso. Eles se permitem viver “nas nuvens”, tão alegres a agradecidos por tantas bênçãos que brotam em seu caminho. E também se alegram com o sucesso de outros. Bondade. Em relação a outras pessoas, o líder espiritual é sempre caridoso, cortês, decente, gracioso, hospitaleiro e atencioso. A bondade alcança mentes, toca corações e transforma vidas. Disposição para aprender. “Há somente um lugar no Universo onde você pode estar certo de que pode melhorar, e este é o seu próprio eu”, escreveu Aldous Huxley. Líderes espirituais são eternos aprendizes. Trato com dinheiro. Conforme Henrik Ibsen observou, “o dinheiro pode comprar a casca de muitas coisas, mas não a semente. Compra sua comida, mas não o apetite; remédios, mas não saúde; conhecidos, mas não amigos; servos, mas não fidelidade; dias de alegria, mas não paz e felicidade”. Conserve o dinheiro em sua perspectiva apropriada. 19 Prevenção. Os líderes espirituais conhecem a sabedoria de “cortar o mal pela raiz”, detectar problemas em seu estágio inicial e agir preventivamente, impedindo maiores dificuldades que possam surgir. Eles apreciam a sabedoria oriental, presente há 25 séculos no Tao Te Ching, uma espécie de manual de liderança na antiga China: “Trate da dificuldade enquanto ela ainda é fácil. Resolva grandes problemas quando eles ainda são pequenos.” Perseverança. “Com talento ordinário e perseverança extraordinária, todas as coisas são alcançáveis”, escreveu o filantropo inglês, no século 18, Thomas Foxwell Buxton. Líderes espirituais compreendem isso muito bem. Calma. Presenteie-se com longos períodos de tranqüilidade. Deus modela a mente e o coração de uma pessoa em momentos de silêncio e solidão. O monge trapista Thomas Merton escreveu: “É na profunda solidão que eu encontro a brandura com que posso verdadeiramente amar meus irmãos e irmãs.” Respeito. A liderança espiritual efetiva envolve sempre respeito por outros. Líderes espiritualmente amadurecidos ouvem de maneira respeitosa mesmo quando a pessoa que fala oferece um ponto de vista diferente do seu. A escritora e consultora de administração Judith M. Bardwich disse que “embora os melhores líderes não raro sejam rigorosamente cultos... eles não são vaidosos nem arrogantes. Como resultado, eles não pensam que necessitar ou aceitar observações de outras pessoas seja demérito”. Reversão de imprevistos. A vida nem sempre é um mar de rosas. Nem sempre as coisas funcionam conforme o modelo apresentado. Haverá tempos de tormenta, ocasiões em que ocorrerá o inesperado e até desastroso. Mas os líderes fortes estão preparados para enfrentar e reverter situações complicadas. Confiabilidade. Quando Jim Copeland era executivo da Deloitte Touche, uma empresa multimilionária de contabilidade, seus auxiliares mais próximos o admiravam por sua confiabilidade. Ele requeria que toda despesa fosse fiscalizada e devidamente comprovada. Diácono batista e professor da Escola Dominical, Copeland preenchia um cheque de 500 dólares no fim de cada ano e o entregava à empresa, para pagar o uso pessoal que ele fazia da máquina de xerox. 20 Pensamento macro. Permita que a magnitude e a majestade do Universo falem a você a respeito da grandeza de Deus. Admirado e em adoração ao Senhor, o salmista disse: “Quando contemplo os Teus céus, obras dos Teus dedos, e a Lua e as estrelas que estabeleceste, que é o homem, que dele Te lembres, e o Filho do homem, que o visites?” Sal. 8:3. Deixe que o Sol, a Lua as estrelas e galáxias lhe mostrem o autógrafo de Deus, e inspirem você a grandes realizações. Valores. Aqueles que lideram efetivamente têm valores que vão além do mero materialismo. Eles são mais centralizados na família, nos amigos, colegas e em seu relacionamento com Deus, que na construção de domínios, permanência no poder, conquista de fama. “Ninguém que seja mais amante do dinheiro, do prazer ou da glória, amará mais o ser humano”, advertiu o filósofo grego Epíteto. Sabedoria no falar. Escolha cuidadosamente cada palavra. O que você disser pode ferir ou curar, inspirar ou injuriar, motivar ou desanimar, produzir vitória ou derrota, dar vida ou matar. Destemor. Quem exerce a liderança não pode ser intimidado pelo desconhecido. Apesar da incerteza que existe em algumas ocasiões e situações, os líderes, especialmente os espirituais, avançam por águas inexploradas, confiando em Deus. A perspectiva do desconhecido não impediu Abraão e Moisés de responderem ao chamado de Deus. Eles deixaram o conforto e a segurança do ambiente familiar para fazer a obra que o Senhor lhes determinara. Visão ampla. Desafie-se constantemente. A aspiração por galgar maiores alturas e conquistar sempre novas vitórias nunca deverá ter fim. Aprenda a focalizar amplamente sobre o que é importante e o que não é. Separe o trivial do urgente, o necessário do supérfluo. Seja um líder espiritual que vê sempre o quadro mais amplo. [Victor M. Parachin, pastor em Tulsa, Oklahoma, Estados Unidos] 21 O LÍDER SERVO José João Mesquita Quer conhecer alguém? Dê-lhe poder. (O pior senhor de escravo é o ex-escravo). O líder de Deus é um líder servo – Lc 22:24-26 “Mas vós não sois assim, pelo contrário, o maior seja como o menor; e aquele que dirige como o que serve” – III Jo 9-12; O Exemplo – v.27a ... “eu sou como quem serve” = diácono O líder de Deus é para servir o povo de Deus. Todo dom espiritual visa o serviço (Rm 12:6-8) Liderança espiritual é um desejo legítimo – I Tm 3:1; Epíscopo = Supervisor = (Autoridade) Se nossa motivação é servir poderemos crescer e crescer na liderança espiritual ( Lc 22:28-30; Mc 9:33-37; Gl 2 ) A liderança espiritual não é carreira é um dom é um chamado específico – (IL. Josué foi chamado). Liderança Espiritual não é competição ( Mt 20:24-28). O melhor instrumento de liderança é a toalha e a bacia – Jo 13 APLICAÇÃO Sirva o seu grupo como um líder-servo ou servo-líder. Invista nas pessoas para o bem delas, não as use para alcançar seus alvos. Um líder arrogante está destinado à perder sua liderança e o respeito de seus liderados – III Jo 9-12 Não pressione, mas encoraje seus liderados. Seja um líder 4 S = Submisso ao seu Superior e Servo de seu Subordinado. Seja um líder conforme o coração de Deus. Deus honra aqueles que o honram. Quem se exaltar será humilhado e quem se humilhar será exaltado. 22 VOCÊ É CHEFE OU LÍDER? O líder vai à frente, o chefe ordena o subordinado a avançar. IL. Exército Israel; O líder ensina como fazer e encoraja, o chefe ensina e cobra o serviço; O líder prioriza o relacionamento, o chefe prioriza o serviço; O líder compartilha as honras, o chefe toma para si toda a glória; O líder é orientado para pessoas, o chefe para os resultados; O líder é admirado, o chefe é temido; O líder sugere, encoraja, motiva, o chefe dá ordens; O líder depende de seus liderados para cumprir a missão, o chefe da folha de pagamento e do seu poder de contratar e dispensar. A principal característica de um líder é o seu caráter. O caráter dá confiança, a confiança dá motivação à equipe e a motivação e o entusiasmo levam a realizações. 23 LIVRO DE ATAS A – Conceito Ata é um documento em que se registram, de forma exata e metódica, as ocorrências, resoluções e decisões das assembléias, reuniões ou sessões realizadas por comissões, conselhos, congregações, corporações ou outras entidades semelhantes. B – Elaboração • Cuidados: A ata é um documento de valor jurídico. Por essa razão, deve ser lavrada de tal maneira que não possam ser introduzidas modificações posteriores. Geralmente é lançada em livros próprios, devidamente autenticados, cujas páginas são rubricadas por quem redigiu os termos de abertura e de encerramento, o que lhes dá cunho oficial. Caso alguma palavra seja escrita errada, não deve ser riscada ou ser utilizado líquido corretivo. Dever ser escrita a palavra “digo”, havendo uma vírgula antes e outra depois desta palavra, e, então, a palavra ou expressão correta. Exemplo: “O senhor João da Silva, digo, João Silveira.” Nunca se inicia uma ata no meio da folha, após outra, ou no verso. A ata deve ser iniciada sempre, na primeira linha de uma folha numerada, ou seja, sempre do lado direito. Se sobrarem linhas, devem ser inutilizados com 02 traços diagonais paralelos, da direita para a esquerda, ou da esquerda para a direita. C – Redação e estilo A primeira ata do ano e a última são redigidas pelo Diretor do clube. As demais atas são redigidas pelo secretário, e sua linguagem deve ser simples, clara e objetiva. Devem constar a pauta e o que foi decido sobre os assuntos. 24 D – Assinatura Após a aprovação, assinam a ata todos os presentes na reunião. E – Partes As partes de uma ata variam segundo a natureza das reuniões cujos eventos se registram. As mais importantes são: • Título • Dia, mês, ano e hora da reunião (por extenso). • Pessoas presentes, devidamente qualificadas. • Presidente e secretário dos trabalhos. • Ordem do dia (discussão, votação, deliberações, etc). • Fecho • Assinaturas. F – Modelos de introdução (partes iniciais) Exemplo: "Reunião de Diretoria do Clube de Aventureiros Estrela Maior" “Reunião Ordinária (ou extraordinária)” "Aos dez dias do mês de --------------- de ----------------, reuniram-se os membros da Diretoria às dezesseis horas, sob a presidência do Diretor Marcel Farias, com a presença dos senhores Vice-diretores José da Silva, João Aparício de Lima e dos Conselheiros Luiza Beltrão. Aberta a sessão, foi lida a ata da reunião anterior. Não havendo comunicações a serem feitas, passou-se à ORDEM DO DIA, (discussões, votações, deliberações, etc)..." G – Modelo de Fecho “... nada mais havendo a tratar, foi encerrada a sessão. E, para constar, eu, Maria Madalena do Amparo, secretária do Clube, redigi, lavrei e datei a presente ata, que vai por mim e pelo diretor”. ----------------------------------, -----------/-----------/---------------. (seguem as assinaturas) H – Termo de Abertura 25 É escrito antes das folhas brancas. Exemplo: Este livro ATA contém ---------, (nº de folhas numeradas no livro) numeradas mecanograficamente, e servirá para registro das reuniões e eventos do Clube de (Desbravadores ou Aventureiros, nunca os dois juntos) --------, (Nome do Clube), da Igreja Adventista do Sétimo dia -----(localização da Igreja, Ex.: Jd. Brasil), da Associação (ou Missão) -----. ________________________ Diretor ____________________________ Diretor da Associação/Missão I – Termo de Fechamento É escrito no final, após as folhas brancas. A única diferença está no verbo “servir”. Exemplo: Este livro ATA contém ---------, (nº de folhas numeradas no livro) numeradas mecanograficamente, e serviu para registro das reuniões e eventos do Clube de (Desbravadores ou Aventureiros, nunca os dois juntos) --------, (Nome do Clube), da Igreja Adventista do Sétimo dia -----(localização da Igreja, Ex.: Jd. Brasil), da Associação (ou Missão) -----. ________________________ Diretor Não é necessário, no fechamento, a assinatura da Associação/Missão. O livro será utilizado enquanto houver folhas, não importando o ano. Quando acabarem as folhas, então será elaborado um novo, devendo o anterior ser guardado. 26 PLANEJAMENTO ANUAL Convoque toda sua Diretoria para as atividades do planejamento. Se você planejar sozinho, vai acabar executando sozinho! O Planejamento deve incluir: Planejamento da Associação Planejamento da Região Período de inscrição Descanso mensal Reunião mensal com clube uniformizado Reunião trimestral obrigatória com os pais, podendo a mesma ser mensal, com a presença de um palestrante Reunião mensal da Diretoria do Clube Visita Regional com Clube uniformizado no primeiro semestre Datas comemorativas mais significativas para o aprendizado das crianças Evento comemorativo do dia das mães Evento comemorativo do dia dos pais Evento comemorativo do dia das crianças Acantonamento Cerimônia de Admissão de novos membros Cerimônia de Investidura de classes Projeto comunitário Pré-requisitos para o Aventuri Saída bimestral (recreativo e cultural) Desfile cívico Programa comemorativo do aniversário do clube Atividades sociais Visita a asilos e/ou orfanatos Visitação a lares dos aventureiros Encerramento do clube Um bom planejamento é um grande indicativo de sucesso para suas realizações. Após ter feito o planejamento, discuta-o com que possa lhe dar 27 sugestões (Ex.: Regionais, Diretor do Clube de Desbravadores, Diretores de outros clubes, Professores de Escola e Escola Sabatina, Pais etc.) e, se necessário, refaça-o. Após obter o consenso da Diretoria, apresente o planejamento à Comissão da Igreja e, após aprovado, distribua-o aos pais, publique em boletim, coloque no mural da igreja, divulgue o trabalho que vocês estarão realizando e não se esqueçam de entregar uma cópia na APS até 20/03/06. A partir deste planejamento anual, você deverá elaborar com sua Diretoria, sempre com antecedência, o planejamento mensal, detalhando as atividades de cada reunião, por isto a necessidade da reunião mensal da Diretoria. MODELO DE REUNIÃO PARA CLUBES DE AVENTUREIROS Tema: A cada reunião enfocar um tema relativo a uma data especial comemorada na semana/quinzena. Por exemplo: em março: dia 08 Dia Internacional da Mulher e dia 31: Páscoa HORÁRIO ATIVIDADES 09:00 Abertura: - Formação por unidade - Hasteamento das Bandeiras com o Hino Nacional - Hino dos Aventureiros - Voto e Lei dos Aventureiros - Devocional (enfocar o tema do dia) - Oração 09:25 Divisão por unidades (Cantinho da Unidade): - Chamada - Conversas sobre a semana - Projetos da Unidade (que podem ser especialidades extraclasse, trabalhos manuais, etc) 09:45 Divisão por classe: - Atividades do cartão/caderno de atividades - Especialidades correspondentes às classes 28 10:20 Trabalhos manuais (que podem ser relacionados ao tema do dia) ou Jogos recreativos (que também podem ser relacionados ao tema do dia) 10:45 Encerramento: Músicas Anúncios (falados e escritos) Oração Despedida REUNIÃO COM OS PAIS DOS AVENTUREIROS (Exemplo) TEMA: A SAÚDE DE SEUS FILHOS HORÁRIO /ATIVIDADE 9:00 Momento de Companheirismo Diretoria do Clube Confraternização 9:15 Agenda do Clube de Aventureiros – Diretor do Clube Rever o calendário do último mês Calendário projetado de eventos Rever o currículo dos Aventureiros 09:45 Palestra sobre o Tema – Orador Convidado 10:15 Perguntas e Respostas 10:45 Oração e Despedida – Pastor 01:45 Tempo Gasto ASSUNTOS SUGESTIVOS PARA A REUNIÃO COM OS PAIS Compreendendo seus filhos Como desenvolver uma Família Unida Ensinando o Comportamento Moral Não pode seguir sozinho – Precisa de Ajuda Significado de ser um Pai ou uma Mãe Apoiando a Educação de Meu filho Metas da Família 29 Educação Anti-Drogas Bebidas Alcoólicas Educação Sexual Abuso de Crianças Comportamento Incontrolável Fontes Paternas SUGESTÕES PARA CONSEGUIR MATERIAIS Escolas Públicas Médico da Família Bibliotecas Departamento JA Departamento de Saúde Pública Entidades de Relações Humanas 30 PASSOS PARA SE ORGANIZAR UM CLUBE DE AVENTUREIROS 1. Aconselhar-se com o Departamental Jovem da Associação 2. Reunir-se com o Pastor e o Departamental/Regional 3. Apresentar planos à Comissão da Igreja 4. Nomeação da Diretoria pela Comissão da Igreja 5. Apresentar a igreja os objetivos e programa 6. Reunião com a Comissão Executiva para nomeação do restante da diretoria a. Comissão Executiva – composição: Diretor do Clube Diretores Associados Secretário Tesoureiro Capelão Pastor da Igreja Ancião dos Aventureiros 7. A nova diretoria deverá participar do Curso de Treinamento Básico para Diretoria, promovido pelo campo 8. Comissão Executiva, faz o planejamento anual 9. Apresentar o Planejamento Anual à Comissão de Diretoria que fazem o planejamento curricular de cada idade a. Comissão de Diretoria – composição: Os membros da Comissão Executiva Conselheiros Conselheiros Associados Professores Instrutores Capitães (deveriam sempre ser convidados) 10. Antes do dia das Inscrições: a. Anuncie 6 semanas seguidas na igreja b. Colocar no Boletim, mural atraente, c. Visite os departamentos da Escola Sabatina, dos juvenis e adolescentes, UNIFORMIZADO d. Escreva cartas, telefone ou fale pessoalmente com famílias de 31 Aventureiros em potencial e. Através de cartazes, marque o dia, e a documentação que deverá ser levada no dia 11. Dia das Inscrições – deve ser um dia de festa. Sugestão para a reunião deste dia: a) Boas Vindas e Introdução b) Taxas ou mensalidades – qual a finalidade a que se destinam c) Explanação entusiástica do programa d) Explicação sobre a diretoria a apresentação da mesma e) Preenchimento das fichas de inscrição, pelos membros do clube, assinadas e entregues aos responsáveis. Enquanto os pais ficam separados na reunião de pais, os Aventureiros são organizados da seguinte forma: a) São divididos por idade. b) O conselheiro da unidade apresenta planos e o programa do ano c) Os membros da unidade escolhem o capitão, o secretário e o nome da unidade. d) Pode-se iniciar o Currículo anual, como por exemplo aprender o Voto, Lei e escolher o livro do Curso de Leitura, etc. e) Atividade recreativa. Reunião de Pais: a) Entregar aos pais as folhas e boletins de instrução e regulamentos, e explicá-los. b) Discutir as responsabilidades c) Servir um suco ou chá, ao saírem – se desejarem. 12. Conselheiros visitam os Aventureiros em seus lares 13. Grande Cerimônia de Abertura 14. Início das atividades normais e preparo para a Cerimônia de Lenço ESTABELECENDO REGRAS UNIFORME O uniforme ajuda a tornar o programa de Aventureiros mais real e visível. É representativo dos ideais e padrões do clube em todo o mundo. Cada membro, individualmente, se torna um representante muito 32 importante da organização, e o uso do uniforme ajudará a alimentar essa consciência de pertencer a um clube que representa corretamente o jovem adventista de hoje. Se o uniforme for usado de maneira comum, como outra roupa qualquer, falhará em seu propósito. Deve estar sempre limpo e em ordem. Seu uso em brincadeiras, ou trabalho do dia-a-dia, rebaixa sua dignidade. O programa do Clube de Aventureiros deve representar tanto para cada membro, que o uniforme seja aceito e usado com entusiasmo. Recomenda-se o uso: a) Reuniões dos Aventureiros b) Atividades públicas (testemunho e programas na igreja) c) Ocasiões específicas convocados pelo Diretor(a) d) Atividades dos cartões e) Atividades missionárias ou comunitárias Não uso: a) Por quem não é membro b) Quando engajados em pedidos de doação para benefício pessoal, ou propósitos comerciais ou políticos c) Lugar em onde seu uso deturpa a organização e rebaixa sua dignidade e valor, e torna-se ordinário. FINANÇAS O Clube deve possuir seu próprio equipamento para treinamento de sua juventude, e isso incorre em muitas despesas. Um clube não pode sobreviver sem cuidadoso gerenciamento de fundos e planejamento adequado para o ano todo. Deveria ser preparado um orçamento, com a participação da diretoria, e submetido à comissão executiva dos Aventureiros, e à comissão da igreja, para a devida aprovação. Competentes meios de angariar fundos e promoções consistentes da igreja são essenciais para manter o apoio financeiro. a)Nomear um Tesoureiro que poderia ser um dos diretores associados do clube. b) Manter livro de entrada e saída em ordem 33 c) Dinheiro deve ser mantido na tesouraria da igreja para segurança tanto do clube como do tesoureiro d) Fontes de Receita do Clube • Taxas de mensalidade de membros • Subsídio da Igreja - % pacto • Patrocínio dos Membros da Igreja – Patronos • Projetos especiais • Campanhas – lembrem-se que é importante apresentar à comissão da igreja todos os projetos de campanhas • Algumas idéias para levantar fundos : preparação e venda de alimentos, venda em reuniões sociais da igreja, vendas de porta em porta, faça e venda, exposições e feira de artesanato. Algumas orientações para o levantamento de fundos: 1. O programa de levantamento de fundos foi aprovado pela comissão da igreja? 2. O plano está em harmonia com as leis da comunidade local? 3. O plano evita qualquer aparência ou semelhança com jogo? 4. O produto (se for o caso) será vendido devido aos próprios méritos e sem referência às necessidades dos Aventureiros ou do clube? 5. Os produtos vão ser vendidos por um preço justo? 6. Há outros clubes de Aventureiros realizando campanhas na mesma área durante o mesmo tempo de sua campanha? 7. Você tem certeza que não há nenhum outro membro do clube que vai deixar de trabalhar por causa da participação no programa de levantar fundos? 8. O programa de levantamento de fundos irá proteger o caráter do clube de Aventureiros da Igreja Adventista do Sétimo Dia, e não comprometer o campo local com algum acerto ou responsabilidade financeira? RELATÓRIO Enviados a associação, pela Secretaria do Clube, com informações reais e atualizadas a cada mês. Entregar até a data solicitada pelo campo. (apostila Curso de Treinamento Básico para Diretoria, pág. 92 a 95.) 34 O USO DAS BANDEIRAS Bandeira Nacional Art.3º . A Bandeira Nacional, em conformidade com o disposto na Constituição, é a que foi adotada pelo decreto n.º. 4, de 19 de novembro de 1889, com modificação feita pela lei n.º5443, de 28 de maio de 1968. Art.5º . A feitura da Bandeira Nacional obedecerá as seguintes regras: I-. Para cálculos das dimensões, tomar-se-á por base a largura desejada, dividindo-se esta em 14 (quatorze) partes iguais. Cada uma das partes será considerada uma medida ou módulo. II-. O cumprimento será de 20 módulos (20M). Art.10º. A Bandeira Nacional pode ser usada em qualquer manifestação de sentimento patriótico dos brasileiros, de caráter oficial ou particular . Art.11º. A Bandeira nacional pode ser apresentada: I- Hasteada em mastro ou adriças, nos edifícios públicos ou particulares , templos, campos de esporte, escritórios, salas de aula , auditórios, embarcações, ruas e praças, e em qualquer lugar em que lhe seja assegurado devido respeito; II- Distendida e sem mastro conduzida por aeronaves ou balões, aplicada sobre parede ou presa a um cabo horizontal ligando edifícios, árvores, postes, ou mastros; III- Reproduzida sobre paredes, tetos, vidraças, veículos e aeronaves; IV- Compondo, com outras bandeiras, panóplias ou peças semelhantes; V- Conduzida em formaturas, desfiles, ou mesmo individualmente; VI- Distendida sobre ataúdes até a ocasião do sepultamento. Art.15º. A Bandeira Nacional pode ser hasteada e arriada a qualquer hora do dia ou noite. 1 º- Normalmente faz-se o hasteamento ás 8 horas e o arriamento ás 18 horas. 2º-No dia 19 de novembro, Dia da Bandeira, o hasteamento é realizado ás 12 horas, com solenidades especiais. 3º- Durante a noite a Bandeira deve estar devidamente iluminada. 35 Art.16º. Quando várias bandeiras são hasteadas ou armadas simultaneamente, a Bandeira Nacional é a primeira a atingir a topo e a ultima a dele descer. Art.17º. Quando em funeral, a Bandeira fica ao meio mastro ou a meia adriça. Nesse caso o hasteamento ou arreamento, deve ser levado inicialmente até o topo. Parágrafo único. Quando em marcha, indica o luto com um laço de crepe atado junto à lança. Art.19º. A Bandeira Nacional, em todas as apresentações no território nacional, ocupa lugar de honra, compreendido como uma posição: I- Central ou mais próxima do centro e á direita deste quando com outras bandeiras, pavilhões ou estandarte , em linhas de mastro, panóplias, escudos ou peças semelhantes; II- Destacado á frente de outras bandeiras, quando conduzida em formaturas ou desfiles; III- A direita de tribunas , púlpitos, mesas de reunião ou de trabalho. Parágrafo único. Considera-se direita de um dispositivo de bandeiras, a direita de uma pessoa colocada junto a ele e voltada para a rua, para a platéia ou de modo geral, para o público que observa o dispositivo. Art.20º. A Bandeira Nacional quando não estiver em uso, deve ser guardada em lugar digno. Art.22º. Quando distendida e sem mastro, coloca-se a Bandeira de modo que o lado maior fique na horizontal e a estrela isolada em cima , não podendo ser ocultada, mesmo parcialmente, por pessoas sentadas em suas mediações. Divisão Sul-Americana & União Nordeste Brasileira Art.23º. A Bandeira Nacional nunca se abate em continência. NOTA :O Modo mais prático para se estabelecer a posição de cada bandeira em relação á Nacional é o seguinte: Verifica-se o número de bandeiras que participarão do dispositivo, inclusive a nacional. Se o número de bandeiras for par a de prioridade 1 ficará á esquerda da nacional, a de prioridade 2 á direita, alternando-se as demais á esquerda e a direita. Se o número de bandeiras for ímpar, a de prioridade 1 ficará á direita da nacional, de prioridade 2 á esquerda, 36 alternando-se as demais á direita e á esquerda. A Bandeira estrangeira só poderá ser hasteada isoladamente na embaixada e/ou consulado do respectivo país. Considera-se direita de um dispositivo de Bandeiras, a direita de uma pessoa colocado junto a ele voltada para a rua, para a platéia ou de modo geral para o público que observa o dispositivo. Quando várias bandeiras são hasteadas ou arreadas simultaneamente, a Bandeira Nacional é a primeira a atingir o topo e a ultima a dele descer. Quando em funeral, a Bandeira fica a meio mastro ou meia adriça. Nesse caso, no hasteamento ou arriamento, deve ser levada inicialmente até o topo. Quando conduzida em desfiles e formaturas, a Bandeira deverá ser mantida na posição vertical e, em nenhuma situação, poderá ser abatida (posição horizontal) nem inclinada para frente. Num dispositivo de bandeiras, as estrangeiras deverão ficar distribuídas á direita e á esquerda da Nacional, por ordem alfabética dos países. Para os estados e territórios da união, a ordem é determinada pela constituição histórica dessas entidades: BAHIA, RIO DE JANEIRO, MARANHÃO, PARÁ, PERNAMBUCO, SÃO PAULO, MINAS GERAIS, GOIÁS, MATO GROSSO, RIO GRANDE DO SUL, CEARÁ, PARAÍBA, ESPIRITO SANTO, PIAUÍ, RIO GRANDE DO NORTE, SANTA CATARINA, ALAGOAS, SERGIPE, AMAZONAS, PARANÁ, ACRE, MATO GROSSO DO SUL, DISTRITO FEDERAL, RONDÔNIA, e territórios do AMAPÁ, FERNANDO DE NORONHA E RORAIMA. Quando, além das bandeiras estrangeiras, também participar a estadual, ela deve estar logo após a estrangeira de primeira prioridade. Se houver também a municipal, esta ficará em ultima prioridade ou penúltima, caso haja uma bandeira de alguma entidade (por exemplo, a dos Desbravadores). 37 O SISTEMA DE UNIDADES O QUE É UNIDADE? O Clube de Aventureiros deve ser organizado em pequenos grupos que chamamos de Unidade. A unidade é composta de seis a oito elementos. Não deve ser mais de oito, nem menos de seis. Em casos especiais poderá ter no mínimo quatro e no máximo dez elementos. Sempre que possível as crianças devem ter a mesma faixa etária. Assim você pode formar unidades com meninas de 6 e 7 anos e unidades com meninas de 8 e 9 anos. Outro aspecto importante é que não devem ser formadas unidades mistas, assim devemos ter unidades femininas e unidades masculinas. A FORMAÇÃO DA UNIDADE As unidades devem ser formadas ou reformuladas quando da inscrição de novos membros. Tenha tato para perceber quais as crianças que devem ficar separadas para poderem se desenvolver melhor e quais crianças precisam estar juntas para sentirem-se seguras e participarem melhor (em caso de amigos e irmãos). O VALOR DO SISTEMA O sistema de divisão em pequenos grupos é bíblico (vide Êxodo. 18), e também recomendado por educadores. E m unidade Fica mais fácil o controle dos aventureiros, facilitando o trabalho da liderança; simplifica o planejamento e execução do programa; facilita o aprendizado; humaniza o sistema (faz com que o aventureiro seja conhecido e acompanhado por um conselheiro específico ); prepara o aventureiro para o clube de desbravadores que também funciona no sistema de unidades. LIDERANÇA E ESCOLHA DOS LÍDERES A unidade de aventureiros funciona com o representante da unidade que é trocado todos os meses e votado inicialmente pela unidade, mas e dirigida pelo conselheiro , que é escolhido pela diretoria 38 do clube. ORGANIZAÇÃO DA UNIDADE: A ESCOLHA DO NOME DA UNIDADE O nome da unidade deve estar diretamente relacionado ao nome do clube. Para isto a diretoria do clube escolhe a linha de pensamento e aprova o nome da unidade. Exemplo: Nome do Clube: Conquistadores da colina. Símbolo golfinho, linha pensamento animais marinhos. Nome da unidades: Tubarão, Tartaruga, Foca, Golfinho, morsa, pingüim, cavalo marinho, onça, leão marinho. Tradição da unidade: Todos devem cumprir para pertencer a unidade. Ex. Tradições do clube conquistadores da colina Cantinho da unidade Após a abertura do clube, onde todos os aventureiros se encontram as 9:00 horas no domingo fazendo voto e a lei, hino dos aventureiros, oração e devocional. Cada unidade segue com seu conselheiro para o cantinho escolhido pela unidade de meninos ou de meninas, onde se inicia breve meditação, pedidos individuais e agradecimentos a Deus, confirmado a presença dos aventureiros, verifica-se as tarefas pedidas foram cumpridas, trata-se de assuntos da unidades, campanhas, visitas, escolhas das especialidades alem das obrigatórias, discute-se um assunto do interesse dos aventureiros. Tudo feito num local só da unidade e escolhido por ela. Aproveitando a oportunidade para apresentar uma historia que complementa o tema estudado. No cantinho da unidade trabalha-se com bastante dialogo, verificando-se as opiniões, ressaltando o positivo e a participação de todos: Ex: Você parece que tem alguma idéia a acrescentar, como você vê a questão, pode pensar por 1 minuto e já voltaremos ao assunto. Costuma-se estabelecer alvos espirituais, delega-se responsabilidade de acordo com o amadurecimento da criança. Classe Após a reunião da unidade reúne-se por classe ,podendo agora misturar meninos e meninas para desenvolver as trilhas do cartão,meu 39 eu.,meu Deus, meu Mundo,Gerais Caderno Ata da Unidade O conselheiro deve manter impecável o histórico das atividades do dia, e programa executados, reuniões ,brincadeiras, lista de presença, as atividades solicitadas e as cumpridas. REPRESENTAÇÃO VISUAL DA UNIDADE Após escolher o nome da unidade, o conselheiro pode divertir-se com sua turma escolhendo com ela uma cor e um desenho que representem a unidade. O desenho deve estar ilustrando, lembrando, o nome da unidade. Por exemplo, se o nome da unidade é tartaruga e a unidade é feminina o símbolo da unidade pode ser uma tartaruga e a cor uma de preferência verde. Duas unidades não podem ter o mesmo nome, a mesma cor ou o mesmo símbolo. Pode-se usar a cor da unidade ou o símbolo na capa de cadernos, em bonés ou camisetas, numa Bandeira da Unidade, etc. BANDEIRIM O Bandeirim da unidade representa a honra. a da unidade. Uma unidade é facilmente reconhecida através de seu Bandeirim. O Bandeirim também é o ponto de união do grupo. Ele lembra que todos ali lutam pelo mesmo ideal, "lutam pela mesma bandeira". Não existe unidade sem bandeirim. O Conselheiro é o responsável por providenciar a confecção do bandeirim, após a aprovação da lU1idade das cores, desenho, mastro e nome da unidade. Sempre que a unidade esteja junta deve estar com seu bandeirim: na abertura e encerramento das reuniões, acantonamentos, caminhadas, aventuri, domingo da alegria, etc. O bandeirim deve estar sempre limpo e em ordem. O mastro do Bandeirim pode ser trabalhado de diferentes maneiras de acordo com a criatividade da unidade. Ex: Figuras relacionadas ao nome do clube ou unidade, figuras da natureza, entalhe. 40 O Bandeirim nunca deve ficar caído., pois é como se a unidade estivesse decaída TRADIÇÔES DA UNIDADE Toda unidade devem ter alvos a serem atingidos pelos membros da unidade. Características que só os membros devem saber executar. Alvos para novos membros que todos da unidade devem saber fazer ex :aprender uma musica para apresentar em qualquer lugar que for Grito de guerra. Fazer uma álbum da unidade fotos e lugares visitadas. Valores compromisso da unidade -Procurar fazer o melhor, estar pronto a servir, cuidar dos membros da unidade, Sentir que pertence a unidade, aceitar a responsabilidade pelo grupo, orgulho de pertencer a historia da unidade, ter espírito de unidade, respeito a individualidade dos membros, ter responsabilidade ao assumir compromisso, senso justiça, compromisso com o clube ( coletivo) O desenho do bandeirim O mastro para o bandeirin dos Aventureiros deve ter 1.polegada de grossura por 1,50 metro de altura. O Bandeirim dos Aventureiros deve ser adquirido no almoxarifado da Associação. O símbolo da unidade deve ocupar um quadrado de 12,5 cm por 12,5 cm no centro do Bandeirim e o nome da unidade deve estar escrito como se observa na figura abaixo usar o bandeirim. O Bandeirim deve ser segurado pelo representante da unidade que deve estar na frente da fila, quando a unidade estiver em formação. Quando em formação o Aventureiro deve seguinte o Bandeirim da seguinte maneira: Ao se dizer o lei e o voto, o representante deverá manter o bandeirim em sua mão direita, enquanto os demais aventureiros fazem o saudação maranata. Caderno de anotação de cada aventureiro A cada reunião as crianças trazem este caderno para fazer 41 anotações pessoais,compromisso e que foi aprendido, é uma maneira de organizar-se Segue exemplo das primeiras páginas. Primeira pagina uma foto tubarão da unidade, histórico com um pouco de informação sobre hábitos e costumes do tubarão Segunda pagina Tradição do Clube grito de guerra do clube Terceira pagina Grito de guerra da unidade, suas tradições e valores compromissos da unidade e numero de telefone do conselheiro Quarta pagina Hino do aventureiro, voto e lei. Quinta pagina Explicação do voto e lei. Sexta pagina As anotações das primeiras atividades do clube. 42 SEJA CRIATIVO 1. NOTE E ANOTE TUDO. Crie o hábito de anotar tudo que você vê, lê ou venha a lembrar. Tenha sempre à mão – lápis, caneta e papel –, jamais, confie na memória. "Você está sempre livre para mudar de idéias e escolher um futuro ou um passado diferente" (Richard Bach). 2. AVALIE AS ANOTAÇÕES. Defina um dia da semana e faça uma avaliação em suas anotações. Separe as melhores idéias ou coloque-as em ordem de importância. "A vida não é ter na mão boas cartas, mas sim saber jogar com as cartas que ela nos dá" (Josh Billinge). 3. FAÇA UM ESTOQUE DE IDÉIAS. Arquive de forma simples e de fácil acesso. Procure separá-las por assuntos. Idéias para melhorar sua eficiência, sua qualidade de vida, seu relacionamento com a família e às pessoas. "Transportai um punhado de terra todos os dias e fareis uma montanha" (Confúcio). 4. VEJA E OUÇA ATENTAMENTE. Aprenda a enxergar nos olhos das pessoas o que elas gostariam de dizer e ao ouvir perceba as coisas que não foram ditas. "Você é aquilo que você faz continuamente. Excelência não é uma eventualidade – é um hábito" (Aristóteles). 5. VEJA AS COISAS COMO SE FOSSE A ÚLTIMA VEZ. Tudo deve ser observado com cuidado e atenção. O processo criativo passa por algumas fases: preparação, incubação, iluminação, verificação e avaliação. Ligue-se nos "detalhes" – são eles que fazem a diferença –, "Aproveite bem as pequenas coisas. Algum dia você vai saber que elas eram grandes" (Robert Brault). 6. ATIVE A SUA CURIOSIDADE. Veja tudo como se fosse a primeira vez, observe os lugares e as 43 coisas. Fale com o maior número de pessoas, independente da sua classificação social, raça ou religião. "Poucos rios surgem de grandes nascentes, mas muitos crescem recolhendo filetes de água" (Ovídio). 7. CRIAR DEVE ASSOCIAR-SE ÀS PESQUISAS. Acostume-se a fazer perguntar: O que, Como, Por quê, Onde, Quem, Qual, Quando. "É melhor fazer algumas perguntas do que achar que sabe todas as respostas" (James Thurber). 8. AMPLIE O SEU CONHECIMENTO. Assista filmes (independente da época que foram produzidos), faça viagens, leia livros, conheça novas pessoas, assista transmissões esportivas, musicais, palestras. "As idéias são como filhos errantes: aparecem quando menos se espera" (Bern Willians). 9. NUNCA "ACHE" NADA. PROCURE "ENTENDER". Não faça julgamentos precipitados através da "achologia". Ser criativo requer dedicação, metodologia, determinação e persistência. "A excelência consiste em fazer algo comum de maneira incomum" (Booker Washington). 10. MANTENHA O CÉREBRO LIGADO. Você tem de estar atento à todas possibilidades. Numa fração de segundos, uma nova idéia poderá passar a sua frente e a sua mente deve estar aberta para recebê-la. "O ontem, foi-se. O amanhã pode não vir. O que temos é o agora" (Plutarco). 11. SEJA OTIMISTA E POSITIVO. O ser criativo visualiza insistentemente os pontos fortes das "coisas"; nas relações profissionais, de lazer e familiar. Pensar e agir com otimismo, contribui na realização dos objetivos. "O covarde nunca tenta, o fracassado nunca termina e o vencedor nunca desiste" (Norman Vincent Peale). 12. TODO DIA É DIA PARA PENSAR. Defina um local e separe todos os dias dez minutos do seu tempo. 44 No final de um mês você terá utilizado 300 minutos ou cinco horas. "Quem mata o tempo não é um assassino é um suicida" (Millor Fernandes). 13. AS GRANDES IDÉIAS NASCEM DE PEQUENOS "LAMPEJOS". Portanto, seja persistente. Combine, adapte, altere, diminua, aumente, associe, substitua, reorganize e se ainda não encontrar a utilização da sua criação, inverta tudo. Nunca desista. "A visão sem ação não passa de um sonho. A ação sem visão é só um passatempo. A visão com ação pode mudar o mundo" (Joel Baker). 14. COMBATA OS DESEQUILÍBRIOS DA VIDA MODERNA. Pessimismo, barulho, tabagismo, alcoolismo, negativismo, fadiga e outros excessos que o levem a irritação e desequilíbrio. "Tudo de bom acontece às pessoas com disposição alegre" (Voltaire). 15. CULTIVE O BOM HUMOR. A criatividade depende do seu senso de humor. Mantenha-se de bem com a sua vida e as coisas que a rodeiam. Veja as coisas com alegria e desprendimento. "O segredo da felicidade não é fazer sempre o que se quer, mas querer sempre o que se faz" ( Leo Nikolayevich, Conde Tolstoi). 16. TENHA CORAGEM E AUTOCONFIANÇA. A coragem deve estar atrelada à sua determinação "de poder atingir o que deseja, quer e acredita". A autoconfiança, desenvolvida através de habilidades, atitudes e autodesenvolvimento. "Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos" (Eduardo Galeano). 17. SAIBA UTILIZAR O SEU TEMPO. Deixe a ociosidade de lado e aproveite ao máximo o tempo que é só seu. Lembre-se de que a maioria das grandes idéias foram criadas nos momentos ociosos de seus criadores. "Minhas invenções são fruto de 1% de inspiração e 99% de transpiração" (Thomas Edison). 45 18. UM PRODUTO PRONTO DEVE SER APRESENTADO. Mesmo que a sua idéia não esteja totalmente concluída, coloque-a em prática e vá acertando, até atingir a finalização. Lembre-se de que é muito melhor colocar uma pequena idéia em prática que uma grande idéia arquivada. "Nunca é tarde para tentar o desconhecido. Nunca é tarde para ir mais longe" (D''Annunzio). 19. SAIBA DESCOBRIR OS EVENTUAIS DEFEITOS. Exija do seu subconsciente e faça-o atuar. Ele precisa dia e noite, ser alimentado de cada passo dado na finalização das idéias. Reestude. Verifique. Repense. E encontre onde foi cometido o deslize. "O pessimista é aquele que reclama do barulho, quando a oportunidade bate à sua porta" (Michael Levine). 20. APROVEITE E DESFRUTE DOS RESULTADOS. A criatividade não deve ser entendida como um dom ou algo que só os iluminados possuem. Todo ser humano possui e pode explorá-la. Basta querer fazer com que as idéias fluam e transformem-se em realizações. Uma vez produzidas é só usufruir. "Não é porque certas coisas são difíceis que nós não ousamos. É justamente porque não ousamos que tais coisas são difíceis" (Seneca). DICAS DE CRIATIVIDADE 1. Combine Elementos Numa guerra, a combinação do canhão, uma peça de artilharia, com o trator, um equipamento agrícola, gerou o tanque. “Duas matrizes independentes e remotas entre si se juntam para produzir uma síntese inovadora”, na definição do escritor inglês Arthur Koestler (1905 - 1983), um estudioso da criatividade. Numa famosa capa de revista Veja, em 1991, o artista plástico goiano Siron Franco usou grãos de feijão e cereais para montar um retrato do sociólogo Betinho, que na época estava iniciando sua campanha contra a fome. Ninguém imaginaria que os alimentos pudessem ser usados daquela forma. 2. Que tal substituir? 46 Por falta de material apropriado, um trabalhador pendurou uma lâmpada dentro de um balde de plástico vermelho para sinalizar uma obra numa estrada. A solução foi tão eficiente que pode ser vista em qualquer rodovia brasileira. Outro exemplo: um jato americano, na década de 50, passou pela pista de pouso de um porta-aviões e não conseguiu parar. No sufoco, o piloto soltou seu pára-quedas sem ejetar a cadeira e o artefato segurou o avião. Hoje esse método é usado até pelos ônibus espaciais quando aterrissam. 3. Exageeeeeeere O mais famoso sanduíche do mundo, o Big Mac, foi criado em 1967 pelo gerente de uma das lanchonetes da rede McDonald’s, nos Estados Unidos. Violando as regras da empresa, ele decidiu oferecer um sanduíche maior do que o normal. Deu no que deu. É o princípio do Jumbo 747 e dos petroleiros. Peça obrigatória no arsenal dos publicitários, o exagero foi também a estratégia do arquiteto Solano da Ros para reconquistar a namorada, em 1982. Ele espalhou pelas ruas de Curitiba treze outdoors com declarações de amor. A moça não resistiu. 4. Ou então reduza É um caminho mais usado do que o seu contrário, o exagero. Hoje em dia, todos os produtos eletrônicos tendem a ser cada vez menores do telefone celular ao computador. Cada conquista no rumo da miniaturização implica criatividade. Simplificar foi também a solução encontrada por um participante de um concurso na Inglaterra.Ganharia o prêmio quem apresentasse o trabalho mais original, feito com retoques em fotos de Adolf Hitler. Surgiram todos os tipos de resultado: Hitler com o solidéu judaico, na cama com Madonna, fumando maconha. Porém a peça premiada foi uma foto oficial de Hitler… sem o bigode! 5. Inverta a seqüência Se houvesse um prêmio de 50.000 reais para quem vencesse os campeões mundiais de tênis e de xadrez, como você faria para ganhar? Uma dica: jogue tênis com o campeão de xadrez e xadrez com o campeão de tênis. 47 6. Mude seu ponto de vista Vire o seu problema de cabeça para baixo, só para ver que bicho dá. Muita gente queria inventar o hidroavião, mas ninguém sabia como fazer. A maioria das tentativas girava em torno do conceito de um barco voador. Somente quando o engenheiro americano Ernest Stout bolouum avião capaz de decolar ou pousar na água o problema foi solucionado. 7. Descubra novos usos Às vezes as grandes idéias surgem quando você menos espera. E podem ser aplicadas de maneiras que você nunca imaginou. O pirex, vidro que pode ser levado ao forno, foi criado quando os antigos faróis das locomotivas, feitos para resistir ao calor, tornaram-se desnecessários devido à chegada dos trens elétricos. 8. Inverta o rumo Seguir na direção contrária à da maioria às vezes dá bons resultados. Havia no Canadá um parque onde viviam ursos mansos. Apesar de uma placa na entrada pedir aos freqüentadores que não alimentassem os ursos, sempre aparecia alguém que dava comida aos animais. Muitos deles adoeciam e até morriam. A administração do parque decidiu colocar uma placa maior, mas os visitantes continuavam dando comida aos ursos. Foi quando alguém teve a idéia de inverter o recado, que ficou assim: “Aviso aos ursos: este parque está infiltrado de meliantes que, fingindo ser seus amigos, envenenam vocês com pipocas, batatinhas e biscoitos. Fujam desses assassinos!” Dessa vez, funcionou. Um exemplo clássico é o do surgimento do aspirador. Seu inventor, Hubert Booth, cansou-se de tentar construir uma máquina que soprasse o pó de cima dos móveis e chegou à conclusão de que poderia ser mais inteligente aspirá-lo. 9. Ouse adaptar O inventor e diplomata americano Benjamin Franklin (1706 - 1790) adaptou duas lentes normais em uma só e criou a lente bifocal. Algumas adaptações mais geniais são as mais simples, como a de instalar uma borracha na extremidade do lápis. Adaptação também pode ser sinônimo de oportunismo, no bom sentido, como no episódio dos publicitários que 48 aproveitaram a conquista da Lua pela espaçonave Apollo 11, em 1969, para um anúncio do Fusca: “É feio, mas leva você lá”. Foi um sucesso. 10. Não faça nada Calma. Não se trata de se omitir nem de cruzar os braços por medo ou preguiça. A criatividade, às vezes, pode se resumir a aplicar o princípio matemático do zero. O inventor americano Thomas Edson (1847 - 1931) só chegou à sua lâmpada quando resolveu colocar nada - ou seja, vácuo - dentro da retorta. Nos primeiros tempos do automóvel, os pneus eram vendidos, nas lojas, envoltos, como múmias, em papel. Durante décadas procurou-se uma solução mais prática, até que, finalmente, um gênio resolveu o problema e decidiu que o pneu não precisava de embrulho. 49 BATISMO DE JUVENIS Yuri Ravem G. V. e Paiva Neste estudo vamos entender porque a Igreja Adventista do 7º Dia batiza os juvenis, principalmente, no Batismo da Primavera. No Livro de Marcos, capítulo 16:16, lemos o seguinte: “Quem crer e for batizado será salvo”. A primeira condição para uma pessoa ser batizada, é que ela creia, e para isso, que tenha condições de entender o significado do batismo. Então, qual seria a idade ideal para o batismo? Há alguma revelação divina sobre esse assunto? Ellen White, no Livro Orientação da criança, p. 490, e 491, expõe o seguinte: “As crianças de oito, dez ou, doze anos, já tem idade suficiente para serem dirigidas ao tema da religião individual”. Na obra: Só Para Jovens, de Ellen White, p. 95, encontra-se o seguinte: “Um coração jovem é uma oferta preciosa, o mais valioso presente que pode ser oferecido a Deus”. Mas então, porque batizar juvenis? Encontramos apoio no Espírito de Profecia. Deus revelou-nos através de sua serva, Ellen G. White, que crianças a partir de oito anos teriam condições de serem dirigidas ao tema da religião. “As crianças também podem ser aceitas como obreiras missionárias no lar e na igreja. Deus deseja que lhes seja ensinado acharem-se elas no mundo para prestar serviço, e não somente para brincar” (Mensagens aos Jovens, p. 225). O batismo cria Compromisso com a Igreja. Uma vez que a pessoa foi batizada, ela passa a ter compromisso com a igreja, ou seja, com os cultos, programas especiais, atividades sociais, recreativas, evangelísticas, e tudo mais que a igreja oferece, além dos preciosos ensinamentos. Quando um juvenil é batizado, ele passa a poder participar dos ritos sagrados, e isso é muito importante para que ele possa crescer na sua vida cristã. O batismo também contribui na auto-estima da criança. Muitas delas questionam por que com 8, 9 anos não podem ser 50 batizadas, enquanto outras crianças com a mesma idade estão se batizando. Desta forma, elas passam a achar que não são capazes, que não tem condições de receber e de entender o reino de Deus. O batismo também cria um vínculo denominacional perpétuo. Mesmo enquanto juvenil, ou na adolescência, ou na juventude, ou ainda na vida adulta, venha a se afastar da igreja, se afastar de Cristo, ele terá em sua memória esse compromisso assumido com Jesus, quando foi batizado. No futuro, as chances dele voltar são muito maiores, do que as de um juvenil, ou de uma pessoa, em qualquer faixa etária, que não foi batizada, pois o batismo gera um vínculo, um afeto por aquela igreja, o senso de pertencer àquele grupo. Assim, quando alguém pergunta àquela pessoa, que igreja ela pertence, ela sempre vai dizer que é um Adventista do 7º dia, mesmo que esteja afastado. O batismo reconhece o Cristianismo do Juvenil. Reconhece que ele é além de tudo, que ele está se preparando para encontrar com Jesus. O compromisso dos pais antes e após o batismo. Os pais são responsáveis pela educação religiosa dos filhos. Eles são os instrutores bíblicos que têm a responsabilidade de prepará-los para serem membros da família de Deus. “Antes de os fazer batizar, perguntai-lhes se o principal propósito de sua vida é servir a Deus. ...Depois de terdes feito tudo quanto vos foi possível, e eles revelarem ter compreendido o que significam a conversão e o batismo, e estarem verdadeiramente convertidos, deixai que se batizem” (Orientação da Criança, p. 500). Após o batismo, os pais continuam responsáveis pela vida cristã dos filhos. “Se, porém, consentirdes em que os filhos sejam batizados e depois lhes permitirdes proceder como lhes apraz, não sentindo nenhuma obrigação de guiá-los pelo caminho estreito, sereis vós mesmos responsáveis pelo fracasso de sua fé, ânimo e interesse pela verdade” (Orientação da Criança, p. 500). Existem alguns conceitos errados acerca do batismo de juvenis. O primeiro é o seguinte, muitos dizem, ah... é muito jovem, ainda não tem condições de entender, de aprender sobre a religião. A idade escolar de alfabetização, é a partir dos 6 anos. Assim se uma criança está preparada para ir para a escola, para estudar, para 51 aprender das coisas da vida, será que ela também não gostaria de ser preparada para aprender das coisas de Jesus? “A infância se estende até a idade de 6 ou 7 anos” (Orientação da Criança, p. 300). “Pais, deveis começar a disciplinar o espírito de vossos filhos enquanto bem tenros, visando que venham a ser cristãos. ...Acautelai-vos, não os embaleis para adormecerem à beira do abismo da destruição, com a errônea idéia de que não tem idade suficiente para serem responsáveis, para se arrependerem de seus pecados e professarem a Cristo” (Orientação da Criança, p. 490) Um outro conceito errado, é que muitos pais dizem: ah..., ela é muito bagunceira, ele é muito desobediente. Quem define os limites para as crianças são os pais. Há crianças que não entendem os limites de comportamento nem no lar e nem na igreja, por falta de orientação e da disciplina dos pais. Há algumas brincadeiras e bagunças que são próprias da idade. Os adultos também têm os seus defeitos e os seus problemas. Será que os defeitos das crianças são piores que os defeitos que muitos adultos apresentam, mesmo ainda estando na igreja? ...É um caso a se pensar. Jesus disse em Lucas, capítulo 18:16: “Deixai vir a mim os pequeninos e não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus”. 52 DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DA CRIANÇA 1º Princípio – Todas as crianças são credoras destes direitos, sem distinção de raça, cor, sexo, língua, religião, condição social ou nacionalidade, quer sua ou de sua família. 2º Princípio – A criança tem o direito de ser compreendida e protegida, e devem ter oportunidades para seu desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, de forma sadia e normal e em condições de liberdade e dignidade. As leis devem levar em conta os melhores interesses da criança. 3º Princípio – Toda criança tem direito a um nome e a uma nacionalidade. 4º Princípio – A criança tem direito a crescer e criar-se com saúde, alimentação, habitação, recreação e assistência médica adequadas, e à mãe devem ser proporcionados cuidados e proteção especiais, incluindo cuidados médicos antes e depois do parto. 5º Princípio - A criança incapacitada física ou mentalmente tem direito à educação e cuidados especiais. 6º Princípio – A criança tem direito ao amor e à compreensão, e deve crescer, sempre que possível, sob a proteção dos pais, num ambiente de afeto e de segurança moral e material para desenvolver a sua personalidade. A sociedade e as autoridades públicas devem propiciar cuidados especiais às crianças sem família e àquelas que carecem de meios adequados de subsistência. É desejável a prestação de ajuda oficial e de outra natureza em prol da manutenção dos filhos de famílias numerosas. 7º Princípio – A criança tem direito à educação, para desenvolver as suas aptidões, sua capacidade para emitir juízo, seus sentimentos, e seu senso de responsabilidade moral e social. Os melhores interesses da criança serão a diretriz a nortear os responsáveis pela sua educação e orientação; esta responsabilidade cabe, em primeiro lugar, aos pais. A criança terá ampla oportunidade para brincar e divertir-se, visando os propósitos mesmos da sua educação; a sociedade e as autoridades públicas empenhar-se-ão em promover o gozo deste direito. 8º Princípio - A criança, em quaisquer circunstâncias, deve estar 53 entre os primeiros a receber proteção e socorro. 9º Princípio – A criança gozará proteção contra quaisquer formas de negligência, abandono, crueldade e exploração. Não deve trabalhar quando isto atrapalhar a sua educação, o seu desenvolvimento e a sua saúde mental ou moral. 10 º Princípio – A criança deve ser criada num ambiente de compreensão, de tolerância, de amizade entre os povos, de paz e de fraternidade universal e em plena consciência que seu esforço e aptidão devem ser postos a serviço de seus semelhantes. 54 PREVENINDO O ABUSO E A PEDOFILIA JANE FELIPE Psicóloga e professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), escreveu as sete dicas mais importantes para a proteger crianças de abusos sexuais e do assédio de pedófilos na internet. 1 – Orientar os filhos para que saibam quando um adulto se aproxima de forma inconveniente. 2 – Dominar os mistérios do computador e da internet. 3 – Evitar câmeras de internet no quarto das crianças. 4 – Instalar o computador em um lugar da casa onde todos circulam. 5 – Observar se a criança diminui a tela quando os pais se aproximam. 6 – Orientar os filhos sobre sites duvidosos. 7 – Evitar que as crianças coloquem suas imagens e informações pessoais na rede. "Não é possível que as crianças passem todo o tempo ou a noite inteira diante de uma tela de computador. Os pais precisam ter um certo rigor", aconselha a psicóloga. Saiba como prevenir-se do abuso sexual em crianças por Arlete Gavranic Segundo a ONG Safernet, atualmente são feitas 500 denúncias por dia de exploração da pornografia infantil na Internet. O crime agora virou objeto de CPI criada pelo Senado Federal. O abuso sexual às crianças acontece na família, principalmente através de pai, padrasto, irmão ou outro parente, e depois pessoas ligadas a esse núcleo. É importante observá-los, muitas vezes por falta de trabalho ficam muito próximos às crianças. Mas a casa de amigos, vizinhos, professor, padre, pastor podem ser locais onde o abuso pode acontecer. Nos casos de abuso sexual a criança é forçada fisicamente ou 55 coagida verbalmente a participar da prática sexual sem ter ainda sua capacidade emocional e/ou cognitiva suficientemente desenvolvida para consentir, negar ou julgar o que está acontecendo. ABUSO SEXUAL O abuso sexual ocorre em todas as classes sociais. E é definido como qualquer conduta sexual que ocorra com uma criança por parte de um adulto ou por outra criança mais velha. Em geral entre 3 e 4 anos mais velha, já se fala em abuso. Pode ocorrer por contato oral-genital (na criança ou no adulto), o esfregar/roçar os genitais do adulto na criança, toques nos genitais da criança ou coerção para que a criança toque os genitais do adulto ou de outra criança mais velha ou adolescente, ou chegar à penetração vaginal ou anal na criança. Mas outras atitudes como mostrar os genitais a uma criança, incitá-la a ver material pornográfico, ou utilizá-la para elaboração de material de natureza pornográfica também é crime. Assusta ver que pessoas tão próximas possam ser autoras de crimes contra nossas crianças. Mais assustador ainda é sabermos que o número de abusos sexuais em crianças denunciado nas estatísticas, é bem inferior à realidade dos fatos. Isso ocorre pois a maioria desses casos não é conhecida. As crianças têm medo de contar o que aconteceu, pois em geral são ameaçadas por quem abusou e temem muito - represálias, principalmente se for da família. Elas ficam confusas e temerosas de contar o fato com medo de serem consideradas culpadas. Há também o medo que a família desintegre-se. Apesar da agressão do abuso, esse núcleo familiar é a única referência de sua vida. O dano emocional e psicológico resultante dessas experiências tende a ser muito prejudicial à vida emocional e sexual futura. Poderão surgir problemas sérios de comportamento como dificuldade em estabelecer vínculos de confiança e relações estáveis com outras pessoas. Poderão surgir problemas de marginalidade, tornarem-se adultos abusadores e direcionarem-se à prostituição. 56 IDENTIFIQUE A OCORRÊNCIA DE ABUSO - Alterações bruscas no comportamento, no apetite ou no sono; - Desejo repentino da criança em se manter isolada, evitando contato com amiguinhos e familiares; - A criança se mostrar agitada, muito incomodada e perturbada quando há possibilidade de ficar no mesmo local com uma determinada pessoa; - Medo desproporcional frente à necessidade de um exame físico; - Começar a achar que têm o corpo sujo ou contaminado; - Interesse excessivo ou evitação no contato com seus genitais; - Rebeldia, agressividade excessiva; - Podem chegar a um comportamento suicida ou de automutilação. Por isso é necessária muita atenção no sentido de protegê-las. PREVENÇÃO Família e escola precisam ter atitudes preventivas no sentido de evitar ou extirpar a ocorrência de abusos. Para muitos é estranho ter que falar sobre sexualidade com as crianças, mas é importante saber que não temos que estimular a sexualidade, mas sim ensinar a criança a gostar de seu corpo e aprender a respeitá-lo, cuidando de sua saúde, higiene e evitando acidentes, como por exemplo, não se machucar com objetos cortantes. Para isso é necessário que a criança tenha um vínculo de confiança com essa pessoa que orienta e saiba que poderá procurá-la para perguntar ou contar algo sem tomar ‘bronca’ ou ser criticada. Explique à criança que o corpo dela precisa ser cuidado por ela e que ela deve ser cuidadosa e desconfiar se alguém tentar tocá-lo, inclusive as partes íntimas; ou ainda pedir para fazer coisas no seu corpo ou no de outra pessoa, que não seja brincar junto com todo mundo. É preciso orientar a criança que se afaste dessa pessoa e procure a mãe, irmã mais velha, uma avó ou a professora e conte o que aconteceu. Orientar as crianças para não terem vergonha e se preciso até gritar ou 57 correr em situações em que sintam-se ameaçadas. Os adultos precisam ser respeitados, mas isso não significa que as crianças tenham que obedecer e fazer tudo que eles mandam. Principalmente se isso envolver tocar, manipular, beijar ou machucar o corpo e se a criança não se sentir bem. O velho ensinamento de não aceitarem convite por dinheiro, presente ou agrado, de quem conhecem ou não, para fazerem ‘coisas’ com o corpo é fundamental. É difícil em muitas situações evitar o abuso sexual, devido à proximidade do abusador. Não receie pedir que outros adultos ajudem a olhar as crianças. Procure conhecer os amigos de seus filhos e suas famílias e também estimule as crianças a não ficarem isoladas, procurando ficar em grupo. 58 CERIMÔNIAS E INVESTIDURAS Prerrogativas: Lenço: Regional/Clube Classes, Especialidades: Associação/Missão (Regional). Líder: Associação/Missão Observações & Lembranças: 1. A cerimônia de lenço é a transformação do aspirante em aventureiro. Ele, agora, se torna membro do clube. Por isso, não se realiza cerimônia de lenço em Aventuri. 2. Cerimônias de lenço, não podem ser feitas sem a explicação do Voto, Lei e Bandeira do Clube de Aventureiros. 3. Não existe investidura de faixa. 4. Na investidura de classes já devem ser entregues os emblemas das especialidades envolvidas no cumprimento dos requisitos. Não há necessidade de outra investidura para as especialidades. 5. Investidura é cerimônia de responsabilidade do departamento da Associação/Missão, na pessoa do departamental, que é o Coordenador Geral. O departamento autorizará, conforme a necessidade. O clube não faz investidura. Para investir em classes e especialidades deve solicitar a Associação/Missão, diretamente ou via Coordenador Regional, com 30 dias de antecipação pelo menos. O envio do relatório trimestral dará informação ao campo para que tenha a previsão necessária e providencie os materiais e pessoas autorizadas. Cuidados: 1. Não deve haver hasteamento de bandeira dentro da igreja; 2. Não é recomendável haver desfile em marcha ao entrar na igreja; 3. Não pode haver voz de comando para formação de unidades dentro da igreja. Requisitos indispensáveis: Lenço: Explicação do Voto, da Lei e da Bandeira do Clube. Classe: Explicação do Voto, Lei, Bandeira, bem como dos 59 requisitos da classe e demonstração de habilidades. Líder: O anterior mais a conjuração e as boas vindas. A investidura é o reconhecimento por comprovação e cumprimento dos requisitos. Isto deve ser feito antes, não na hora da cerimônia. Não se faz perguntas ou exame ao vivo. Pode-se fazer uma demonstração de alguma habilidade previamente planejada. No exame o bom professor busca descobrir o que o aluno sabe; o mau professor, o que o aluno não sabe. Assim também funciona com o Regional. Algumas perguntas: 1. Pode um aventureiro investir outro aventureiro? Não. Apenas um membro da diretoria que tenha o emblema ou distintivo correspondente à investidura e que seja autorizado pelo líder da cerimônia. 2. O "padrinho", pai ou mãe, podem investir o desbravador? Somente na cerimônia de lenço. 3. O Líder pode organizar cerimônias de investidura? Sim, se for especialmente AUTORIZADO pela Associação/Missão. Inclusive o coordenador Regional deve fazer acertos com o departamental. O líder deve ter a identidade de líder concedida pelo campo e estar em atuação. Cerimônia de Lenço e Investidura de Classes e Especialidades: 1. Em uma bandeja serão colocados os distintivos e lenços para a investidura. Ela deve ser segurada por um aventureiro rigorosamente uniformizado. 2. Para ser investido, o aventureiro ficará em posição de "sentido" para receber o emblema. 3. A pessoa que o investe deve cumprimentar o aventureiro parabenizando-o pela conquista. 4. Para iniciar a cerimônia de investidura, deve haver autorização da maior autoridade eclesiástica presente na cerimônia. A maior investidura eclesiástica é a ordenação pastoral. Considerando isto, em uma investidura a autoridade presente 60 poderá ser reconhecida desta forma: Presidente, Secretário e departamental da Associação/Missão, Pastor Distrital e o Coordenador Regional. O líder da investidura pede à maior autoridade presente a licença para iniciar a cerimônia e, normalmente, é a autoridade quem dá por iniciada e encerrada a cerimônia. Deve ser planejado antes. Sugestão para Cerimônia de Lenço (Admissão) 1. Louvor: no máximo 15 minutos 2. Narração: entradas dos oficiais, clube, bíblia, bandeiras. 3. Declaração de abertura: maior autoridade eclesiástica presente 4. Abertura: boas vindas, ideais, hino dos aventureiros. 5. Oração: capelão do clube 6. Mensagem musical 7. Comentários explicativos: - lenço - voto - lei - bandeira dos aventureiros 8. Narração (música): entrada dos aspirantes a aventureiros 9. Colocação do lenço 10. Oração de consagração: pastor ou ancião da igreja 11. Mensagem bíblica (sermonete) 12. Agradecimentos e encerramento: diretor do clube 13. Retirada das bandeiras 14. Oração final: todo o clube se une aos investidos e juntos oram o pai nosso. Sugestão para Cerimônia de Investidura de Classes 1. Louvor 2. Entrada das Faixas Correspondente as Classes 3. Boas Vindas 4. Entrada do Pelotão de Bandeiras 5. Entrada dos Oficiais 6. Declaração de abertura 7. Ideais, Hino, Oração 61 8. Música 9. Comentários Explicativos: - Lenço - Voto - Lei - Bandeira dos Aventureiros 10. Apresentação e Demonstração de Requisitos das Classes 11. Narração Para Entrada dos Candidatos 12. Mensagem Sobre Responsabilidade e Motivação 13. Música 14. Entrada da Tocha ou Bíblia 15. Investidura 16. Oração de Consagração 17. Agradecimentos e Encerramento 18. Retirada das Bandeiras 19. Oração Final * É válido lembrar que as programações devem começar e terminar no horário previsto para que não se tornem muito cansativas. As partes (mensagens, músicas, etc.) devem ser propícias e objetivas para a ocasião. * O ideal, também, é que nas investiduras se tenha o maior número possível de líderes e aventureiros para que o programa se torne realmente uma experiência inesquecível na vida daqueles que serão investidos. Isto serve, também, como incentivo para futuros candidatos a investiduras. * As investiduras acima citadas não são regras e sim sugestões, podem sofrer algumas adaptações de acordo com a necessidade ou criatividade. CURSOS Responsabilidade de Instrução. 1. Classes e Especialidades: Clubes por meio de seus instrutores, conselheiros e diretores. 62 2. Conselheiros: Coordenador Regional. 3. Diretoria e Regionais: Associação, Coordenador Geral e seus Associados. Algumas lembranças ao planejar cursos: Alguns pontos são fundamentais para o desenvolvimento de um curso, e para isso nenhum detalhe deve ser esquecido, principalmente quando se quer fazer um excelente programa. Estes detalhes são numerosos, mas abaixo vão algumas lembranças: 1. Ao se elaborar um curso é preciso se definir com bastante antecedência o local e a data; 2. Depois, as aulas que serão dadas e o material necessário para o desenvolvimento das mesmas; 3. Organize, sempre, um orçamento (material, alimentação, ou algum outro tipo de despesa que houver); 4. Decida a taxa que será cobrada para manutenção do curso; 5. Providencie material humano de boa qualidade para ministrar as aulas; 6. Contate os diretores e marque um prazo para as inscrições; 7. Providencie cozinheiras experientes para servir a alimentação durante o curso; 8. Vá ao local verificar detalhes concernentes a segurança e material que poderá ser usado durante o curso (utensílios de cozinha, geladeira ou freezer, material de limpeza, etc.); 9. Institua um oficial de dia, para que o seu curso venha ser bem organizado quanto a horários e seqüência de programa; 10. Ofereça aulas de boa qualidade: (audiovisual, slides, dinâmicas de grupo ou transparências). * É necessário lembrar que o conteúdo programático do curso deve ser bastante analisado, antes de ser aplicado, para que não sejam dadas repetidas vezes o mesmo assunto em todos os cursos. Há assuntos que o conteúdo não muda, mas a forma de aplicação pode ser melhorada, até porque a fórmula do aprendizado está, muitas vezes, na maneira como se apresenta um assunto. 63 SEGURANÇA PARA EVENTOS EXTERNOS Aquilo que para os desbravadores costuma trazer muita alegria tem se tornado para os pais e líderes de clube um motivo de grande preocupação. O que deveria ser uma deliciosa aventura às vezes tem se tornado uma dolorosa catástrofe. Felizmente não precisa ser assim. É necessário, apenas, que se tomem alguns cuidados especiais e os resultados serão os esperados. Abaixo seguem algumas boas dicas para que você realize um evento sem ter que passar por situações que comprometam a paz e a felicidade de um dia, tarde ou noite de um programa perfeito. CAMINHADAS É sempre bom lembrar que o clube de desbravadores é para juvenis de 10 a 15 anos e não para adultos. Por isso ao se programar uma caminhada alguns cuidados são indispensáveis para que esse passeio venha ser realmente agradável. Está preparado? Então vamos lá! 1. Certifique-se quanto a distância, se está ou não compatível a estrutura física dos desbravadores; 2. Adapte as roupas para o horário da caminhada (diurna ou noturna ); 3. Se for diurna, roupas leves e claras, cobertura e tênis bem usado; 4. O peso bruto da mochila não deve ultrapassar 20% a 25% do peso do desbravador; 5. Se for noturna, roupas escuras, cobertura, calça jeans e tênis. Usar batedores de vanguarda e retaguarda equipados com sinalizadores ou lanterna e estar sempre na contramão da pista (quando em BR’s, ou em locais de trânsito urbano); 6. É indispensável a caixa de primeiros socorros e alguém qualificado; 7. Escolha sempre locais onde seja fácil o acesso a transporte; 8. Trabalhe com alimentação balanceada e que estimule a 64 resistência; 9. A água é indispensável. PASSEIOS Quando o assunto é passeio, sai de baixo! A turma dispara de alegria. Mas todo cuidado é bom e ainda é muito pouco, pois justamente nesses momentos de euforia é que muitas vezes a segurança fica esquecida. Para que estes eventos bastante apreciados pelos desbravadores sejam seguros, eles merecem uma atenção especial. Só assim eles serão tranqüilos e bem aproveitados. Atenção que lá vem as dicas! Trabalhe sempre com a autorização dos pais; Se possível convide alguns deles para o passeio; Leve sempre consigo o estojo de primeiros socorros e pessoa qualificada; Se houver rio, levar pessoas qualificadas em natação; Levar também bóias e corda; Demarcar área de banho com corda; Não descuidar na atenção; Ao atravessar a rua certificar-se de que estão todos juntos e de mãos dadas; Só autorize o banho uma hora e meia depois do almoço; Leve água potável em abundância; ACAMPAMENTOS Falou-se em acampamento e a alegria é geral, todo bichinho de cabelo se agita e os preparativos então passam a fazer parte do dia a dia de cada desbravador. É interessante como a aventura toma conta da mente juvenil e os motiva tanto nesses momentos! É nessas horas que devem surgir os primeiros preparativos para que esse programa de fim de semana alcance realmente seu objetivo com sucesso. Que preparativos são esses? S E G U R A N Ç A. É, segurança sim, jamais se deve esquecer deste ponto super importante. Nada de descuido, pois por menor que ele 65 seja poderá causar danos irreversíveis. Então vamos ao que interessa para que esse evento se torne inesquecível. Claro que no bom sentido. Programe o acampamento com bastante antecedência, assim você terá tempo caso tenha que fazer alguma alteração; Vá ao local e verifique se ele tem condições favoráveis para realização de seu evento; Verifique também o acesso de transporte, água e telefone; Faça um mapeamento do local e entregue uma cópia a alguém de sua confiança na igreja; Envie o relatório a Associação/Missão para análise e aprovação do mesmo, com no mínimo vinte dias de antecedência; Lembre-se que, no caso do acampamento de clubes deve haver a aprovação da comissão da igreja local; Providenciar a autorização dos pais, junto com a carta de recomendação médica; Conferir a caixa de primeiros socorros e pessoa qualificada; Conferir o cardápio, se possível com um nutricionista; Informar as atividades que serão realizadas, para que sejam levadas as roupas necessárias; Ao lidar com rios, observar pontos especificados no item passeios É importante que na escolha de um local para acampamento não se descuide do risco de animais ferozes, para que não se tenha surpresas desagradáveis. É válido lembrar que a liderança do acampamento deve estar sempre atenciosa quanto as atividades a serem desenvolvidas em rios, em matas fechadas e durante a noite. O instrutor deve ter pleno conhecimento do local para onde esta levando seus alunos. Para isso deve-se fazer o reconhecimento da área de instrução bem antes de se começar a aula. Tenha certeza de que o cumprimento dessas dicas tornara seu programa um sucesso. 66 CARACTERÍSTICAS DO AVENTUREIRO Um Aventureiro é uma criança que está estudando da 1ª a 4ª série. Cada Aventureiro é especial e único. Além disso, há várias características típicas das crianças na faixa etária dos Aventureiros. FÍSICAS: Possuo energia ilimitada. Por favor, não me peça que fique assentado por muito tempo. Quero FAZER algo. Estou desenvolvendo coordenação. Ajude-me a melhorar a coordenação através de jogos e atividades criativas. MENTAIS: Aprendo fazendo. Não fique só me transmitindo coisas. Deixe-me tentar fazê-las e me envolver com elas. Sou muito curioso. Quero saber tudo sobre o meu mundo. Fale-me sobre isso de uma maneira interessante. Compreendo o que posso ver e tocar. Mostre-me o que desejo conhecer. Não espere que eu compreenda longas explicações. Sou criativo. Mostre-me maneiras interessantes de usar minha boa memória para um bom propósito. Tenho facilidade para decorar. Gosto de histórias. Gosto de variedade. Use muitos tipos de histórias, músicas, jogos e atividades. SÓCIO-EMOCIONAIS: Estou aprendendo hábitos sociais. 67 Dê-me muitas oportunidades de me relacionar com outros em turma. Estou me tornando mais independente. Deixe-me descobrir e fazer coisas sozinho sempre que possível. Preciso de sucesso e de aprovação. Ajude-me a descobrir coisas que posso fazer, e diga-me se você aprova. Empolgo-me com facilidade. Ajude-me a descobrir coisas que posso fazer, e diga-me se você aprova. Sou muito sociável. Gosto de brincar e conversar com os meus amigos. ESPIRITUAIS: Preocupo-me com o distinguir o certo do errado. Ajude-me a compreender a justiça e porque regras são importantes. Sou ainda motivado por benefício próprio. Oriente-me a fazer decisões baseadas no amor e sensibilidade aos outros. Quero ter conhecimento bíblico. Preciso de um forte fundamento da compreensão da Bíblia. Estou pronto para aceitar a Jesus Cristo como meu Salvador. Posso aprender a orar e a tomar decisões baseadas na Bíblia. 68 COMO COMPREENDER OS AVENTUREIROS Texto extraído do livro: “Quando seu filho tem entre 6 e 12 anos” – John M. Drescher – United Press UM PERÍODO LATENTE De modo geral esses anos podem ser um período de paz. São geralmente chamados de período “latente” na vida de uma criança. Por serem assim, e porque durante este estágio a criança, como em nenhum outro período da vida, procura agradar os pais e outros adultos, os pais podem ser tentados a relaxar demasiadamente e negligenciar algumas de suas mais importantes responsabilidade e oportunidades. Pelo fato de a criança parecer cooperadora, os pais são tentados a crer que a maior parte de suas responsabilidades na educação dela não precisa ser usada. A agressão exteriorizada que a criança manifestava nos primeiros anos parece ter-se convertido em introspecção. Os conflitos parecem ter dado lugar ao ajustamento. Mas, na realidade, esse período latente é o momento inicial que os pais e os filhos têm para aprenderem a se conhecerem mutuamente. Num sentido real, esta é a última oportunidade de que os pais dispõem para desempenhar um papel verdadeiramente completo e especial como amigo, conselheiro e guia. Eis aqui uma oportunidade de os pais ajudarem seu filho a revelar-se, enquanto há ainda a possibilidade de moldá-lo. A NECESSIDADE DE AFEIÇÃO Nas enfermarias dos hospitais para crianças, os médicos freqüentemente prescrevem ASG – amor solícito e gentil – para seus jovens pacientes, O maior obstáculo para o crescimento do espírito é a falta de amor. Fomos informados de que algumas crianças ficam depauperadas e morrem fisicamente por falta de amor. Muitas outras mais ficam exauridas e morrem emocionalmente por falta de amor. Um líder em educação pública, falando a administradores de escola, disse que muitas crianças inteligentes e capazes não conseguem um bom desempenho. Elas não necessitam de disciplina mais estrita, mais habilidades e melhores métodos educacionais. Antes, elas não são 69 bem sucedidas porque se sentem alienadas. Elas precisam sentir que são amadas e que pertencem a alguém. “Por isso”, ele incitou administradores e professores a que “façam que o amor brilhe em seus olhos”. Não estamos exagerando ao afirmar que, neste meio estágio da infância, a razão mais importante de a criança desejar ser boa é o fato de se sentir amada por seus pais. Quando esse amor se perde ou não é sentido, a criança tem pouco motivo para ser boa. A criança vive mais pelo amor do que pelo abrigo, alimento, roupas e brinquedos. O CRESCIMENTO EMOCIONAL DA CRIANÇA Durante a idade de seis a doze anos, o desenvolvimento emocional e cognitivo da criança acontece rapidamente e em concerto. A criança não somente lembra os fatos acontecidos, mas é igualmente capaz de recordar os sentimentos que acompanham cada situação – uma viagem, um acidente ou uma visita. Tanto se registram nesta idade os detalhes da duração da viagem, ou quão sério foi o ferimento, ou o que foi dito ou feito, como também tudo o que foi sentido. A criança tende a lembrar e sentir emoções de uma experiência, talvez mais do que ensinos preciosos, e está alerta sobre como e em que tom alguma coisa foi dita, como também sobre o que foi dito. A criança está apta a se lembrar com exatidão de suas reações emocionais, tanto quanto do que aconteceu fisicamente. Para que o ensino seja recebido interiormente, os sentimentos de uma criança devem ser envolvidos. Independentemente de quão bom o ensino possa ser, se a atmosfera ou atitude durante o ensino é desagradável, os sentimentos se tornam mais determinantes do que os ensinos. A NECESSIDADE DE INCENTIVO “Quando eu tinha oito anos de idade, estava brincando em casa e cantando alguma das músicas que havia aprendido na escola. Minha mãe veio até meu quarto e disse: “Você tem uma voz muito bonita.” Continuei os estudos de música até me tornar professora, tendo ensinado durante toda a minha vida.” Uma senhora contou-me esta história em Illinois após eu ter falado sobre a importância do incentivo. 70 No desenvolvimento da criança, desde o recém-nascido até os primeiros passos, do pré-escolar à idade escolar, o papel dos pais muda de provedores de cuidados a protetor, educador e, por fim, incentivador. A criança neste estágio desabrocha à custo de incentivos. Nesta idade a criança faz de tudo para agradar os pais. Certamente, neste estágio, uma mata primordial dos pais é promover o auto-respeito dos filhos, ao mesmo tempo que incentivar gradualmente sua maior independência e autodisciplina. ATIVO E BARULHENTO Um pré-adolescente saudável e feliz é um jovem ativo e barulhento que acha difícil ficar imóvel. Esses jovens praticam incessantemente o desenvolvimento de suas habilidades em esportes, música e outras áreas que os fascinam no momento. Tudo isso é bom e apropriado, desde que o jovem, desta forma, desenvolva a autoconfiança e descubra seus interesses particulares. SENSO DE HABILIDADE E COMPETÊNCIA Durante esses anos a criança está cheia de energia, curiosidade e desejo de fazer coisas. É então que as atitudes para com o trabalho, hábitos de trabalho, competência e capacidades em áreas de interesse específico estão sendo formados. Este é o momento de os pais e professores promoverem todos os tipos de oportunidade e experiências para que a criança seja bem sucedida. É a fase em que os hábitos se formam e se estendem para o resto da vida. Por outro lado, se uma criança nesta maravilhosa idade do “fazer” recebe crítica, tem repetidas experiências fracassadas e não é cumprimentada e incentivada, ela viverá com o complexo de incompetência e inferioridade. Uma criança nesta faixa de idade pode prontamente carregar muitos temores de inferioridade quando tentar novas coisas. O LUGAR DO ELOGIO Incentive sempre seu filho, sem importar-se com o tamanho de seu sucesso. Toda criança melhora seu desempenho graças à aprovação, sucesso e realização. Cuidado com a crítica. Durante a pré-adolescência, 71 principalmente, a crítica negativa pode criar uma criança hesitante e desalentada que recua diante de qualquer tipo de ação ou decisão. Por outro lado, o elogio estimula a criança e desenvolver habilidades e confiabilidade, uma vez que toda criança tem um profundo desejo de agradar. William Jones escreveu: “O princípio mais profundo da natureza humana é o ardente desejo de ser apreciado.” Nunca isto foi mais verdadeiro do que na pré-adolescência. A IDADE DA VIVACIDADE As crianças de seis a doze anos podem ser agudamente conscientes de seus sentimentos, mas são também extremamente sensíveis em captar os fatos, acusando toda afirmação incorreta, reagindo contra a injustiça e, muitas vezes, exigindo impiedosamente de si mesmas e de outrem. Um escritor diz que a criança pré-adolescente tem uma memória de elefante para coisas que atingem seu interesse. Fazer uma promessa de ir pescar ou assistir a um jogo, comprar uma roupa ou fazer compras no shopping num certo dia, jamais será esquecido. Isto significa que os pais especialmente devem praticar a honestidade e a integridade, se pretendem que a criança cresça com estes atributos. A NECESSIDADE DE PERTENCER Essas crianças têm uma grande inclinação para pertencer a um grupo, a um clube, a uma turma de companheiros. Cada criança precisa de um pequeno grupo de amigos íntimos. As meninas desejam estar com as meninas, e os meninos com meninos; cada qual acha frustrante ficar afastado de um grupo. Nessa idade é quase um pecado ser diferente em qualquer coisa, especialmente em roupas, modos de ser e interesses. Isto quer dizer que um bom grupo ou clube é de extraordinária ajuda em moldar as atitudes da criança em relação à vida e aos outros. O lar para o pré-adolescente é uma base necessária e natural a partir de onde operar, mas ele se torna cada vez mais um lugar para ir quando não se pode ir a qualquer outro. A criança pré-adolescente gosta de estar sempre indo, mas precisa da segurança de um lar feliz para onde voltar. Nesta fase uma criança pode sinceramente sentir falta de um 72 dos pais quando ele estiver longe. Por outro lado, ela parece não se importar ou nem tomar conhecimento do pai ou da mãe quando ele ou ela está presente. A criança proclamará enfaticamente as virtudes do lar de um vizinho ou amigo, entretanto convidará com orgulho aquelas pessoas para virem ao seu próprio lar. De onde vem o senso de pertencer? Fazendo coisas juntos dá aos filhos não apenas o senso de ser amados, mas também de pertencer. As crianças tendem a não se lembrar das coisas que fizeram sozinhas, como se lembram das coisas que fizeram junto com pessoas que as amam e respeitam. GRUPOS ORGANIZADOS PODEM AJUDAR Fazer parte de um grupo organizado pode intensificar o senso de responsabilidades e desenvolver a confiança da criança. Em clubes ou equipes de atletismo, uma criança pode assumir uma parte no que for decidido e aprender a ser confiável na execução da parte que lhe cabe, participando das reuniões, ensaios ou sessões práticas, além de fazer projetos especiais. Num grupo, uma criança sente-se obrigada perante seus companheiros da classe ou do time e começa a compreender o que significa ser responsável na comunidade mais ampla. O GOSTO PELA AVENTURA As crianças desta faixa etária antegozam e desfrutam a aventura – tanto em jogos ou brinquedos como em questões intelectuais. Quanto mais alargamos esses horizontes, mais coisas provemos para o aprendizado da criança e melhor a preparamos para uma adolescência mais rica. Muitas crianças são amantes entusiásticas de livros nesta idade, podendo encontrar uma grande porção de aventura na prática de leitura. Histórias de aventura que retratam heróis íntegros poder ser de grande influência. Levar as crianças a visitar lugares importantes e pessoas significativas nesse estágio de suas vidas também pode deixar nelas impressões imorredouras. A NECESSIDADE DE REGRAS Se as regras são de importância básica durante os primeiros curtos 73 anos da vida de uma criança, elas permanecem essenciais para as crianças dos seis aos doze anos. As crianças sentem-se seguras quando as regras são claras e aplicadas especificamente. Isto não quer dizer que os pais precisam de uma longa lista de regras; antes, quer dizer que os pais devem expor regras importantes que a criança compreenda e às quais se amolde como membro da família. Uma boa regra tem pelo menos três ingredientes importantes. Primeiro, ela prejudica ou ajuda a si mesmo ou a outrem? Segundo, ela trata do que imoralmente certo ou errado? Ela trata das coisas que a família, sob a liderança dos pais, decidiu que será a prática de todos dentro do grupo? Pais prudentes usam a disciplina que coloca cada vez mais responsabilidade nas mãos da criança, para assim prepará-la para a verdadeira maturidade. A NECESSIDADE DE TROCAR IDÉIAS E FAZER COISAS JUNTOS O que a criança necessita especialmente durante esses anos é um clima em que possa expressar livremente suas idéias. A criança precisa comunicar pensamentos e sentimentos e será grandemente beneficiada se os pais usarem esse tempo para aprender a conhecer e compreender o seu modo de pensar e os seus desejos. O pré-adolescente é perfeitamente capaz de raciocinar, desde que prevaleça o tipo certo de atmosfera. Os filhos participarão na medida em que saibam que continuam sendo amados e aceitos. Este é também o tempo em que a criança se torna mais curiosa a respeito do sexo e das relações humanas. Os pais precisam estar preparados para perguntas de toda sorte – sobre sexo, mentiras e furtos. Não devemos ser apanhados desprevenidos e ter de recorrer a respostas como: “Você é um menino sujo”, ou “Crianças educadas não falam desta maneira”, ou “Você é mau.” A menos que nós, pais, nos preparemos a respeito do significado desse tipo de comportamento, podemos ser tentados a reagir ou responder muito rapidamente. Mas, se fizermos um esforço para compreender o desenvolvimento de nosso filho, bem como pensar mais à frente sobre como nos sentimos a respeito do comportamento que eles querem discutir, teremos mais facilidade de manejo quando esses 74 eventos surgirem. A forma como respondermos determinará, em grande parte, quão aberta a criança será conosco durante os anos da adolescência. Lembre-se, uma criança se abrirá somente na medida em que saiba que continua a ser amada e aceita. Certamente, isto é verdade em todos os níveis e idades. 75 REDE FAMILIAR DOS AVENTUREIROS A Rede Familiar talvez seja a mais importante contribuição que o Clube de Aventureiros pode oferecer às crianças que nele participam. Embora se concentre no desenvolvimento integral das crianças entre 6 a 9 anos, o Clube é uma ferramente para atar (ou reatar) os laços entre pais e filhos. O Clube de Aventureiros é uma tentativa de restabelecer, na mente dos pais de hoje, ao menos a consciência acerca de alguns dos segredos que podem auxiliá-los como educadores. Por isso o trabalho pelo Clube não pode nem cogitar a ausência dos pais, uma vez que o agente de formação ou transformação dos filhos são eles: o pai e a mãe. Assim, a Rede Familiar do Clube de Aventureiros é uma parceria, estabelecida entre pais e líderes, objetivando o desenvolvimento mental, físico, espiritual e social das crianças. Um Clube de Aventureiros sem Rede Familiar só pode atingir sucessos parciais pois carece de um ingrediente indispensável: os verdadeiros responsáveis por administrar a "herança do Senhor" (Salmos 127:3) A FAMÍLIA DOS AVENTUREIROS O Clube de Aventureiros considera os pais como parte integrante de seu programa, uma vez que eles são as pessoas mais interessadas em viabilizar o aprimoramento de seus filhos. Por isso, uma parte da RFA deve se concentrar na conscientização dos pais acerca destas e outras potencialidades do Clube. UM CLUBE DE FAMLIAS Os pais devem usar seus dons e talentos especiais para ajudar, de alguma forma, no Clube. Ensinando uma Classe ou Especialidade; fazendo cartazes de propagandas; confeccionando cartas; sendo conselheiro de uma unidade, ajudando no planejamento de eventos especiais, supervisionando, jogos ou promovendo brincadeiras, os pais 76 beneficiam todas as crianças atendidas pelo Clube. Vários requisitos das Classes e Especialidades requerem que os meninos e meninas trabalhe, com suas famílias, em projetos especiais. Com isso, além de educar a criança, as próprias famílias, por causa da criança, podem encontrar seu caminho. Outra maneira de ajudar os pais é criando oportunidades para que eles, pais, se ajudem uns aos outros. Os pais mais experientes auxiliam os menos experientes, em problemas pelos quais já passaram, se envolvem com os filhos uns dos outros e se aprimoram mutuamente. Esta parceria entre pais e Clube de Aventureiros é fundamental. Sem a participação dos pais, o Clube de Aventureiros apenas "despertará uma fome" que o Clube sozinho, jamais poderá satisfazer. Há uma imensa quantidade de materiais, livros, vídeos, palestras, programas de auto-instrução, programs de TV, etc. todos repletos de idéias aproveitáveis na RFA. Pesquise e aprenda, à vontade, com eles. Amplie seus horizontes. CONVIDE PALESTRANTES Médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde, psicólogos, psiquiatras, assistentes sociais, professores, diretores de escola, pais com experiência, pastores, pintores, escultores, desenhistas, músicos todos são excelentes opções. TENHA UM ARQUIVO DE RECURSOS Consiga material apropriados como livros, revistas, artigos, fotos, vídeos, objetos. Monte uma biblioteca interna da RFA, estimulando a leitura Atividades para Reuniões (veja mais detalhes no manual dos aventureiros) 1. Atividade Carrossel 2. Mesa Redonda 3. Estudo Prévio e discussão 4. Estudo de casos Jogos e Atividades de interação 77 1. Troca de papéis - O pai faz o papel de filho agindo de acordo com sua visão daquilo que normalmente o filho faz. A criança será um dos pais e agirá do modo como enxerga as ações e atitudes dele. A mães pode atuar como irmã ou amiguinha. Muitas surpresas reservam para esse jogo. 2. Tempestades de idéias - A crítica é proibida. Os participantes se soltam e começam propor coisas que absurdas pareçam à primeira vista, facilitam o surgimento de soluções realmente criativas e originais. 3. Massagem cerebral - Perguntas que só poderão ser respondidas com uma palavra. COORDENADOR DA REDE FAMILIAR DOS AVENTUREIROS Coordenar a RFA é um trabalho comparável ao de um evangelista é preciso conquistar pessoas, e isso não é tarefa realizável em apenas um único encontro, em uma única situação. O líder precisa ser alguém de segura experiência. Pode ser o próprio diretor do Clube ou alguém que se reporte diretamente a ele. O Coordenador da RFA precisa se conscientizar de que seu trabalho é uma atividade de longo prazo, que não oferece frutos imediatos e, caso seja negligenciada, cobrará um preço elevado. Planejar o programa da RFA é uma tarefa extremamente desafiadora. Algumas razões para isso: 1. Sintonia com o Planejamento do Clube. 2. Ensino e treinamento das Classes e Especialidades é de responsabilidade dos pais com apoio da RFA. 3. A vida extra clube precisa ser influenciada pelas atividades da RFA. 4. Pais e filhos se tornam mais envolvidos nas atividades da igreja. 5. As informações da RFA não precisam ser originais ou inéditas, mas inovadoras, para não serem redundantes. 6. O ambiente interno da RFA deveria servir, por si só, como um alívio para a luta do dia-a-dia e uma inspiração na tarefa de criar filhos, que facilmente pode ser desgastante, quando as condições sociais, financeiras e saúde são adversas. 78 79 CLASSES DOS AVENTUREIROS Programa das classes dos Aventureiros “As crianças devem ser treinadas para se tornarem missionários: devem ser levadas a compreender distintamente o que devem fazer para serem salvas” (Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, pág. 168). E o melhor preparo “é o desenvolvimento harmônico das faculdades físicas, intelectuais e espirituais. Prepara o estudante para o gozo do serviço neste mundo, e para aquela alegria mais elevada por um mais dilatado serviço no mundo vindouro” (Educação, pág. 13). “Visto como os homens bem corno as mulheres têm parte na constituição do lar, tanto os rapazes como as moças devem obter conhecimento dos deveres domésticos. Fazer a cama e arranjar o quarto, lavar a louça, preparar a comida, lavar e consertar sua própria roupa, são conhecimentos que não tornarão um rapaz menos varonil; torná-lo-ão mais feliz e mais útil. E se, do outro lado, as moças pudessem aprender... como usar a serra e o martelo, assim como o ancinho e a enxada, estariam melhor adaptadas a enfrentar as emergências da vida” (Educação. pág. 216 e 217). Foi a partir do estudo dessas e outras passagens similares que as classes dos Aventureiros — Abelhinhas Laboriosas, Luminares, Edificadores e Mãos Ajudadoras — foram desenvolvidas. Todos os requisitos dessas classes se baseiam nessa instrução. Eles incluem a Bíblia e o estudo da natureza, o aprendizado de tarefas úteis e simples dentro do lar, atividades ao ar livre, primeiros socorros, higiene doméstica e pessoa, exercícios físicos e serviço aos outros. Para cada classes, os requisitas incluem cinco trilhas: (A) requisitos Básicos (ou gerias), (B) Meu Deus. (C) Meu Eu, (D) Minha Família, (E) Meu Mundo, O propósito de cada uma é estimular o interesse dos Aventureiros em seu mundo. Isso firmará um forte fundamento espiritual na vida do indivíduo. Todos esses requisitos podem ser conquistados numa atmosfera agradável proporcionada pela família, pela igreja e pela escola, trabalhando em mútua cooperação. 80 O Clube de Aventureiros, a igreja, a escola e o lar trabalham intimamente ligados para ajudar os Aventureiros a completarem seus requisitos. O clube é responsável pelo ensino das classes, mas deve trabalhar em conjunto com outros organismos em favor desse grupo, cooperando e coordenando seus esforços. Os pais devem estar diretamente envolvidos para assegurar que os requisitos foram completados no lar, quando assim solicitados. As Classes e Especialidade são a coluna vertebral da programação tanto dos Desbravadores, como dos Aventureiros, por isso podem determinar o sucesso ou fracasso de um clube, dependendo como forem ministradas. No planejamento é importante ter em conta as características desta faixa etária (6 a 9 anos): - Ativa, cheia de energia. - Desenvolvendo coordenação dos olhos e mãos para habilidades musculares. - Está se independendo com relação às suas necessidades físicas. - Procura desenvolver habilidades escolares, de trabalho, jogos, etc. - Procuram partilhar suas descobertas e agradar àqueles a quem estimam (pais, professores, conselheiros). Nesta fase entre o pré-escolar e a 4ª série, onde está descobrindo como aprender, é importante estimular o seu espírito inquiridor e canalizar adequadamente as suas energias, valorizando os anseios sociais desta faixa etária ( escolha de amigos especiais, respeito e desejo de imitar os mais velhos nos quais veja autoridade como pais ou diretores ), assim nossas atividades deverão : 1. Estimular a responsabilidade no lar. - Avaliar os tipos de atividade em casa, reestimulando-os. - Complementar as atividades já em conhecidas com outras possíveis, ( pequena tarefas que a criança possa desempenhar, de acordo com a idade. 2. Aproveitar a tendência da idade de ter amigos especiais para iniciar o desenvolvimento do espírito de equipe. 3. Ensinar a conservação e manutenção do material próprio, desenvolvendo cuidado pessoal. 4. Auxiliar no desenvolvimento da espiritualidade, tornando Jesus 81 familiar a cada aventureiro. 5. Combinando itens 1,2 e 4, trabalhar com a comunidade, iniciando consciência das necessidades ecológicas e do espaço individual no meio em que vive ( quarteirão, bairro, cidade ). 6. Aperfeiçoar ou iniciar conhecimentos básicos sobre saúde, cuidado com o corpo, temperança, anatomia. LIDERANÇA Das considerações acima, conclui-se que a interação com os pais é fundamental, por isso procure basear o grupo de apoio nos pais, fazendo com estes participem, no mínimo em 1/3 das reunião, alternado a presença dos mesmos, de forma a estar sempre com pessoal para atuar em alguma eventualidade. Outro grupo que deve ser contactado são os professores de Escola Sabatina, tanto do Jardim de Infância, Primários, e eventual-mente até dos Juvenis, uma vez que estes já conhecem as crianças, e já tem uma certa inclinação para o trabalho com esta faixa etária. Por fim para os Clubes de Aventureiros que puderem funcionar em parceria com os desbravadores, utilizando o pessoal maior de 16 anos, que tiver condições de ajudar, sem dúvida será um grande passo. PLANEJAMENTO 1. Analise o grupo de trabalho que está disponível, qual a sua experiência, como vai o pique do grupo, sinta qual a expectativa para as atividades a serem desenvolvidas. 2. Inclua todo o grupo nas atividades de planejamento. Se você planejar sozinho, vai acabar executando sozinho. Estimule a participação do grupo todo. 3. Não centralize as atividades. Distribua tarefas abundantemente. Conserve sempre um núcleo de pessoal habilitado, de reserva para resolver qualquer ausência súbita. 4. Avalie a faixa etária que está inscrita no clube para listar as tarefas obrigatórias que terão de ser executadas. 5. Avalie qual a capacitação do grupo de apoio, para definir as 82 especialidades a serem ensinadas levando em conta também o item anterior. 6. Inicie com a programação anual: Programação da Associação Programação dos Desbravadores Período de Inscrições (2/ano) Acampamentos (1/ano) Investiduras (2/ano) Dia da Criança Aniversário do Clube Dia das Mães/Pais. Depois semestral: Passeios e saídas (máximo de 15% das reuniões) Reuniões com todos os pais (mínimo bimensais) Especialidades Classes dos Aventureiros Depois mensal ( detalhamento das atividades de cada reunião ). A sugestão quanto ao número mínimo de reuniões é de 2 sábados e 1 domingo, ou no máximo 3 sábados e 2 domingos, para possibilitar tempo para planejamento, e no mínimo 1 final de semana livre para toda a equipe ( POR EXEMPLO para maio dias 4, 18 e 19 - mínimo, ou o 4, 11 e 12, 25 e 26 - máximo, fazendo sempre os domingos seguintes aos sábados de reunião, para evitar esquecimentos por parte te dos pais ou dos aventureiros). * Tanto para o acampamento ( na verdade mais acantonamentos ), quanto para passeios, a presença dos pais é absolutamente necessária, devido a idade das crianças. 7. Após ter feito o planejamento, discuta - o com a direção dos desbravadores, com os pais, e se necessário refaça - o ( tenha sempre a humildade de aceitar sugestões ). Após obter consenso, apresente o planejamento à comissão da igreja ( propaganda e validação legal ). 8. Após aprovado, publique no quadro mural, semanal da igreja (propaganda ), comunique - o ao regional da sua área, e aos demais clubes, para troca de idéias, e melhoria do nível geral das programações. 83 EXECUÇÃO Faça escalas, detalhando os itens tais como abaixo: 1. Abertura: Horário, quem fará, como fará. 2. Local da reunião ( no caso de reuniões fora, ou em igrejas grandes, quando for necessário alternar os locais de reunião - no sábado em um local e no domingo em outro ). 3. Tarefas a serem realizadas, quem as executará, de maneira seqüencial. 4. Quais pais estarão presentes. 5. Eventos especiais como classes bíblicas, concursos, etc, devem merecer especial atenção, inclusive com lembrança nos anúncios da igreja, no sábado pela manhã. 6. Tenha sempre uma carta na manga, ( uma pessoa com uma tarefa de reserva ) para quando alguém faltar, não baixar o nível da programação. Abaixo segue uma sugestão de seqüência de programação, podendo ser adaptada, mudada, de acordo com a experiência de cada um: REUNIÃO DE SÁBADO 15:00 - Abertura -Pode ser feita junto com os desbravadores quando houver reuniões aos sábados. - Caso desejem fazer em separado, sugere-se padronizar alguns cânticos para que os aventureiros consigam memorizá-los (enquanto não for definido o hino dos aventureiros ) Após os cânticos, deve ser feita uma oração simples, se possível por um próprio aventureiro. - Repetir com o grupo o Voto e a Lei do Aventureiro. - Chamada ( verificar presença, pontualidade, se trouxe bíblia, caderno e caneta ). 15:10 - História - Escolher histórias com fundo moral ou que satisfaçam algum dos requisitos, em especial os de cumprimento grupal. 15:25 - Recebimento das tarefas realizadas nas classes dos 84 aventureiros. - Distribuição das novas tarefas. - Cada adulto deve ter sob seus cuidados até 3, no máximo 4 aventureiros para esta parte, por várias razões : a ) Se demora muito estes ficam irrequietos, ou se desinteressam b ) Sendo possível que seja de classes diferentes ( por exemplo Luminares e Mãos Ajudadoras no caso de estar com dois aventureiros ), isto aumenta o interesse por evitar tarefas repetitivas (onde dois ou mais fazem a mesma coisa). 15:45 - História Bíblica - Existem bastante requisitos bíblicos a cumprir, e precisamos lembrar que o aspecto espiritual precisa estar sempre presente. Podem ser invertidas as histórias, sendo contada a de cunho religioso primeiro. 16:00 - Realização de atividade prática ou especialidade - Procurar tarefas que requeiram atuação individual, com colagens, manipulação de objetos, sementes, etc. Para especialidades de sábado prefira as que não provocam muita sujeira, nem do local nem dos aventureiros, para que seja possível assistir ao culto JA. - Especialidades que provoquem sujeira, ou que possam desviar o aventureiro do espírito de sábado devem ser feitas no domingo. 16:25 - Anúncios - Relembrar a data da próxima reunião, e atividades a serem desenvolvidas durante a semana. Relembrar os pais de alguma responsabilidade específica. 16:28 - Oração Final - Uma sugestão é fazer sempre ao final uma oração cantada ou o " Pai Nosso ". 16:30 - Reunião com a equipe para avaliação e revisão das tarefas para a próxima reunião - Esta reunião não deve estender-se muito de modo a possibilitar contato com a liderança dos desbravadores, antes do J.A. se for necessário, e a óbvia necessidade de evitar reuniões paralelas. Outros itens que podem ser acrescentados à programação, para execução no domingo são: Inspiração Juvenil, Civismo e Bandeiras, Noções básicas de Ordem Unida ( somente as posições simples e pouco cansativas - não esqueça da idade ), Esportes, e outros na dependência da especialidade que for feita. 85 Procure sempre lembrar que os aventureiros não são desbravadores, e que por isso necessitam uma programação diferenciada e adequada para sua idade. PLANEJAMENTO DE REUNIÕES COM HORÁRIOS HORÁRIO TEMPO ATIVIDADE RESPONSÁVEL RECURSOS 10 min - Abertura – Cântico Chamada - Voto e Lei 15 min - História de fundo moral ou religioso 20 min - Atividades do cartão de classes dos aventureiros 15 min - História de fundo moral ou religioso 25 min - Atividade prática do cartão de aventureiros 03 min - Anúncios 02 min - Encerramento e Oração 86 I CONCURSO BÍBLICO APLAC Regulamento Dos objetivos: 1. Exaltar a Bíblia Sagrada, como a Palavra de Deus. 2. Resgatar a nossa identidade histórica como o “povo da Bíblia” em todo o continente. 3. Ser um poderoso instrumento de incentivo na realização do Ano Bíblico. 4. Promover a comunhão e a missão com Deus e a integração social da igreja na APlaC Das categorias: O I Concurso de Bíblia da Associação Planalto está dividido em quatro categorias: 1. Categoria A: de 06 a 09 anos de idade (Aventureiros). 2. Categoria B: de 10 a 15 anos de idade (Desbravadores). 3. Categoria C: de 16 a 35 anos de idade (Jovens). 4. Categoria B: de acima de 36 anos de idade (Adultos). Dos requisitos: Cabe aos candidatos obedecerem aos seguintes requisitos para a participação no concurso: 1. Estar dentro da idade até a data da primeira prova. 2. Ser membro da Escola Sabatina ou Sociedade de Jovens ou Clube de Jovens ou Clube de Desbravadores ou Clube de Aventureiros. Das etapas: 1. O concurso Bom de Bíblia terá 5 etapas no ano de 2010: 1.1. Primeira etapa: 10 de abril, na Igreja. 1.2. Segunda etapa: 07 de agosto, na Igreja. 1.3. Terceira etapa: 30 de outubro na Igreja. 1.4. Quarta etapa: 13 de novembro, no Distrito 1.5. Quinta etapa: 27 de novembro, na Associação (Final). 87 2. Cada etapa deverá ser realizada impreterivelmente nas datas acima estabelecidas. 3. Os candidatos deverão fazer todas as provas. Caso haja algum imprevisto, nas etapas da igreja, o candidato poderá competir com duas provas. 3. A prova com a maior nota conquistada pelo candidato é que será considerada. 4. Em caso de empate, a igreja/distrito será responsável por fazer o desempate. Das responsabilidades: 1. Dos participantes: 1.1. Inscrever-se no prazo estipulado pela coordenação do concurso em sua Igreja e ter os requisitos necessários para sua participação, conforme citados neste regulamento. 2. Da Igreja: 2.1. É responsável pela organização da primeira, segunda e terceira etapas e suas premiações. Nesta ocasião se escolherá o campeão da Igreja. 2.2. O Ministério Jovem é responsável pela organização das provas, mas deve fazer parceria com a liderança dos clubes de desbravadores, aventureiros, departamento infantil e da escola sabatina. 3. Do Distrito: 3.1. É responsável pela organização e premiação da quarta etapa, que será a final distrital. Nesta ocasião se escolherá o campeão de cada Distrito. 3.2. A coordenação do concurso no Distrito será realizada pelo pastor distrital e regional de jovens. 4. Da Associação: 4.1. É responsável pela organização e premiação da quinta etapa (final). Nesta ocasião se escolherá o campeão da cada Associação. 4.3. A coordenação do concurso na Associação será realizada pelo Ministério Jovem do Campo local. Das provas: 1. A elaboração das provas será de responsabilidade do Ministério 88 Jovem da Associação Planalto Central. 2. As provas serão enviadas para os e-mails para os regionais de jovens e para o pastor, uma semana antes da data prevista para a cada prova. O gabarito para correção será enviado por e-mail na semana depois de cada prova. 3. As questões deverão ser mantidas em firme sigilo para não comprometer a realização do concurso. 4. As provas serão realizadas em local que ofereça as devidas condições e acompanhamento de monitores. 5. Não serão permitidos na hora da prova o uso de Bíblia, celular, notebook, ipod, walkman, mp4, etc. Nem qualquer outro tipo de ajuda do líder ou de familiar do candidato. 6. As provas serão objetivas, ou seja, com alternativas de múltipla escolha. 7. Não será permitida a consulta da Bíblia em nenhuma das etapas. 8. O conteúdo de cada prova será acumulativo. O candidato deverá estudar os capítulos indicados no Guia de Leitura da Bíblia até o dia da realização de cada etapa correspondente. 9. As provas da categoria A (Aventureiros) terão como base a lição da escola sabatina dos primários, podendo conter perguntas dos fatos e textos a ela relacionados. 10. As demais categorias deverão estudar o mesmo conteúdo bíblico.. Da premiação: 1. Primeiro lugar: Um computador. 2. Segundo lugar: Uma máquina fotográfica. 3. Terceiro lugar: Um micro system Ministério Jovem – Associação Planalto Central 89 BEM-VINDO AOS KIDSGAMES Os KidsGames são um fenómeno internacional conduzindo crianças a Jesus, através de Jogos & Desportos, da Bíblia, de muita criatividade e diversão, tudo integrado num programa fácil de usar. Qualquer um pode organizar os KidsGames, desde que concorde com as linhas orientadoras do programa, descritas neste manual. KidsGames são uma Parceria Internacional Existem KidsGames a acontecer em todos os continentes num grande número de países. Após o seu lançamento em 2000, em 7 países, em 2002, já 60 países tinham participado. O número continua a crescer. Os KidsGames têm sido desenvolvidos por muitas pessoas, grupos e organizações de todo o mundo, determinados a impactar as vidas das crianças, e que querem ajudá-lo a fazer o mesmo. Os KidsGames não são uma organização. Não têm funcionários nem escritório, e existem apenas porque pessoas como você tiveram a visão e passaram-na a outros. Por detrás dos KidsGames Além dos KidsGames, surgem outros programas que poderá considerar: • TeenGames – para adolescentes (visite www.theteengames.com) • FamilyGames – uma versão para ajudar, encorajar e servir as familias (visite www.thefamilygames.com) • EdgeGames – para jovens adultos (visite www.theedgegames.com) O que são os KidsGames? Descrever os KidsGames é como descrever uma árvore. Todas as árvores têm raízes, ramos, folhas e um tronco. Mas o seu aspecto numa parte do mundo pode ser muito diferente do seu aspecto noutra – não deixando por isso de serem igualmente árvores. Da mesma forma os KidsGames adquirem variadíssimas formas nas diferentes partes do 90 mundo. Não existem 2 árvores iguais. Nem KidsGames! A grande força dos KidsGames é que ela provém de todo o lado. Ao ler os manuais dos KidsGames irá descobrir ideias e modelos do Médio Oriente, de África, da América do Sul, da América do Norte, do Pacifico, da Ásia e da Europa. Tal como uma árvore, todos os KidsGames podem ser diferentes na sua aparência, mas todos têm os seus elementos principais. Isto pode ser visto na própria definição de KidsGames: Uma iniciativa global, multi-dias, multi-grupos, grupos, focada em desporto e baseada na Bíblia, para crianças entre os 6-14 14 anos – dividida em diferentes secções: · Pré-KidsGames · Cerimónia de Abertura · Descoberta Bíblica & Competição Desportiva · Cerimónia de Encerramento · Pós-KidsGames Estes são os elementos principais dos KidsGames. Definição de KidsGames Vejamos novamente o que são os KidsGames: KidsGames são uma iniciativa global, multi-dias, dias, multi-grupos, multi focada em desporto e baseada na Bíblia, para crianças entre os 6-14 6 anos. Baseado na Bíblia No coração dos KidsGames existe o desejo de partilhar o amor de Deus com as crianças. Estes eventos proporcionam um local seguro para ter diversão com crianças ao mesmo tempo que se partilham histórias bíblicas, valores e mensagens de uma forma única e criativa. A Bíblia é comunicada através de jogos de aprendizagem 91 experimental, dramas, contos, discussão e testemunhos de atletas famosos. É um tempo para as crianças experimentarem e descobrirem coisas por elas próprias, em pequenos grupos, no campo de jogos ou numa sala. Como é que os KidsGames Funcionam? Pré-KidsGames – período de planeamento e parceria antes do evento. Cerimónia de Abertura - um evento para juntar as crianças e começar os KidsGames Descoberta Bíblica & Competição Desportiva - dia em que as crianças juntamente com os líderes exploram a Bíblia através da aprendizagem experimental, jogos e desportos competitivos. Cerimónia de Encerramento - para disputar as finais da competição, entregar prémios e apresentar as criações artísticas das crianças. Pós-KidsGames - o discipulado das crianças pelas igrejas locais após os KidsGames. Um Dia de KidsGames Entre as Cerimónias de Abertura e Encerramento, as crianças encontram-se para o programa do Currículo dos KidsGames (consulte o site para conhecer o currículo mais recente). A nossa sugestão é que as crianças gastem cerca de 3 horas em cada dia de KidsGames – apesar de poder torná-lo mais alongado ou curto. Num programa de 3 horas, o tempo poderá ser dividido da seguinte maneira: · 20 Minutos nas boas-vindas, pausas e lanche. Podem ser usados alguns jogos divertidos. · 40 Minutos nos Jogos e Desportos “Experimentais”. · 70 Minutos na Descoberta Bíblica 92 · 50 Minutos em Jogos e Desportos competitivos/divertidos (esta pode também ser uma altura para as crianças se envolverem em preparações criativas para a Cerimónia de Encerramento, fazendo um Projecto de Compaixão, ou através dos KidsMedia na “reportageme registo” dos eventos diários.) Total: 3 horas Este é um horário genérico: poderá encontrar um cronograma mais detalhado no início de cada unidade. Deverá adaptá-lo à sua situação local. Os líderes podem alongar as secções de acordo com a equipa de voluntários de que dispõem, bem como o número de crianças envolvidas. Planeamento Adiantado Nos KidsGames em que estão envolvidos bastantes grupos ou igrejas em determinados locais, que se reúnem num evento central para competição e cerimónias, é importante lembrar que cada igreja local/grupo deve ser responsável pelas suas crianças. Cada igreja/grupo deve também ter representantes num Comité Organizativo que coordenará a logística, a formação, as cerimónias, o programa e todos os assuntos comuns a todos os grupos. Organizar os KidsGames requer tempo para construir as parcerias, para promover, para planear as cerimónias e formar os líderes e voluntários. Localização e Equipamento Os KidsGames devem ser realizados preferencialmente em locais mistos com os jogos e algumas actividades no exterior, e o programa de ensino no interior. Contudo, é possível realizar o programa todo no exterior, desde que haja os recursos necessários para as ajudas visuais de cada unidade. Não é necessário nenhum equipamento complicado ou caro. Sites dos KidsGames Os KidsGames providenciam alguns sites que o ajudarão a organizar este evento: www.kidsgames.com – para líderes fazerem o “download” dos 93 recursos e informações mais recentes. www.mykidsgames.com – para criar a página web dos seus KidsGames, em apenas alguns minutos. Não precisa de ter conhecimentos de web para criar um site para a sua cidade. www.worldcupofkidsgames.com – o site internacional para os Campeonatos do Mundo dos KidsGames. Aqui poderá competir com os KidsGames de todo o mundo, ver os resultados, e até mesmo ver as suas crianças a tornarem-se Campeões Mundiais! 94