conquistadores adventistas

Transcrição

conquistadores adventistas
ÍNDICE
CONSTRUINDO UM POVO---------------------------------------------------------04
AS 3 BASES DO MINISTÉRIO JOVEM NA DAS------------------------------ 05
HISTÓRICO----------------------------------------------------------------------------- 06
QUEM SÃO OS AVENTUREIROS------------------------------------------------ 07
LIDERANÇA DOS AVENTUREIROS--------------------------------------------- 08
MARCAS DE UM LÍDER------------------------------------------------------------- 18
O LÍDER SERVO----------------------------------------------------------------------- 22
LIVRO DE ATAS----------------------------------------------------------------------- 24
PLANEJAMENTO ANUAL----------------------------------------------------------- 27
PASSOS PARA SE ORGANIZAR UM CLUBE DE AVENTUREIROS -- 31
O USO DAS BANDEIRAS----------------------------------------------------------- 35
O SISTEMA DE UNIDADES-------------------------------------------------------- 38
SEJA CRIATIVO----------------------------------------------------------------------- 43
BATISMO DE JUVENIS-------------------------------------------------------------- 50
DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DA CRIANÇA-------------------------------- 53
PREVENINDO O ABUSO E A PEDOFILIA------------------------------------- 55
CERIMÔNIAS E INVESTIDURAS------------------------------------------------- 59
SEGURANÇA PARA EVENTOS EXTERNOS--------------------------------- 64
CARACTERÍSTICAS DO AVENTUREIRO-------------------------------------- 67
COMO COMPREENDER OS AVENTUREIROS------------------------------ 69
REDE FAMILIAR DOS AVENTUREIROS---------------------------------------75
CLASSES DOS AVENTUREIROS-------------------------------------------------78
BOM DE BIBLIA APLAC------------------------------------------------------------- 85
KIDSGAMES---------------------------------------------------------------------------- 88
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CONSTRUINDO UM POVO
Desde que Cristo definiu que a igreja seria uma nação santa, uma
geração eleita, um sacerdócio real; é nosso desafio sermos este povo. A
liderança da igreja tem responsabilidades especiais nesse processo,
sendo referência e criando ferramentas que viabilizem a estruturação
desse projeto divino.
Uma nação se faz com pessoas. Cada uma desempenhando seu
papel. Mas, a consciência disso deve ser despertada desde a infância. Aí
entra a importância do trabalho de líderes que conhecem seu papel no
plano de Deus para edificação do reino. O reino é nosso negócio. Tudo
mais são meios.
Os formadores de opinião que mobilizam as multidões não deixam
passar despercebidos as crianças, os juvenis, os adolescentes e os
jovens; pois sabem que eles determinarão os rumos da humanidade.
Nosso Deus também conhece o valor da juventude e sempre
acreditou nela confiando-lhe grandes responsabilidades. A igreja
tomando consciência desse fato se propôs a investir nessa geração.
Muitas reuniões para tratar do assunto já foram realizadas e os primeiros
passos estão sendo dados.
Você faz parte desse momento histórico quando os holofotes se
voltam para o futuro presente na igreja. Nossa juventude é a GERAÇÂO
ESPERANÇA.
É hora de acreditar e visualizar o mover de Deus sobre nossos
jovens. Nossas ações devem contemplar o público alvo do ministério
jovem de forma a ajudar concretizar o plano de Deus de construir um
povo segundo Seu coração.
Bem vindos a este encontro. Espero que você saia daqui motivado
e com seus horizontes estendidos pelo poder do Senhor. Você já é a
Geração Esperança.
Pr. Fernando Lopes
Departamental de jovens da APlaC
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AS 3 BASES DO MINISTÉRIO JOVEM NA DSA
“É a Bíblia na mão e Jesus no coração.”
Nada nessa vida cresce e permanece sem ter uma base sólida. Os
jovens adventistas têm 3 bases de sustentação espiritual e de ação
missionária para o Ministério Jovem no continente:
1ª – Bíblia...
O jovem que faz da Bíblia o seu mapa diário terá o céu como destino.
A Bíblia tem todas as respostas para a vida agitada do jovem pósmoderno.
A Bíblia é a bússola da salvação do jovem em meios aos ‘vendavais’
da vida moderna.
2ª – Oração...
A oração é a forma mais simples e mais eficiente de um jovem falar
com Deus em qualquer lugar e a qualquer hora.
A oração é a melhor e mais poderosa ‘arma’ do jovem para vencer
Satanás nesses últimos dias.
Que cada jovem tenha o seu Ministério de Oração Intercessória...
Oração é ação para a salvação!
3ª – Testemunho...
Testemunhar de Jesus para os outros jovens é uma questão de
sobrevivência espiritual.
Falar do amor de Jesus é o maior privilégio já concedido a um jovem
cristão.
Diga para outros jovens de que lado você está nessa grande batalha
espiritual.
Construa a sua vida, sobre estas 3 bases: Bíblia, Oração e Testemunho.
Um abraço brilhante,
Otimar Gonçalves
Ministério Jovem da Divisão Sul-Americana
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HISTÓRICO
Foi em 1974 que a Igreja Adventista tentou, pela primeira vez,
criar um programa específico para as crianças menores de dez anos. Isso
aconteceu em Washington (EUA), sob a direção de Carolee Riegel, num
Clube chamado os "Castores".
Em 1975, outra Associação do Nordeste dos EUA, realizou um
programa focado neste grupo especial e , cinco anos mais tarde, várias
Associações já estavam seguindo estes exemplos pioneiros. E a idéia
ganhou força e foi copiada em muitos lugares.
Em 1988, a Divisão Norte Americana convidou as Associações
interessadas e pessoas especializadas em crianças para estudar a
oficialização do Clube de Aventureiros.
Uma comissão se reuniu, um ano mais tarde (1989) para atualizar
o currículo, as Especialidades e estabelecer normas para a organização e
funcionamento do Clube. Participaram deste trabalho, líderes da Escola
Sabatina infantil, educadores, coordenadores do Ministério da Criança, e
outros especialistas em família e educação familiar.
No mesmo ano (1989), a Associação Geral oficializou as Classes
dos Aventureiros, confirmando o trabalho feito por Teresa Reeve. Ela
escreveu o currículo dos Aventureiros com o objetivo de "facilitara criança
partilhar sua fé, se preparar para esta vida e para a vida eterna.
O Programa do Clube de Aventureiros foi oficializado em 1991
pela Conferência Geral.
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QUEM SÃO OS AVENTUREIROS
Um programa internacional de lazer e atividades, patrocinado pela
Igreja Adventista do Sétimo Dia, através de um dos seus ministérios - o
Ministério Jovem.
Seu objetivo é auxiliar pais, mães e responsáveis na tarefa de
desenvolver os aspectos físico, mental, espiritual e social de seus
meninos e meninas, num ambiente seguro e agradável.
Desenvolver as crianças, envolvendo os pais neste trabalho, é a
principal missão do Clube de Aventureiros.
Todo programa se apóia sobre a um tripé - Família, Escola e
Igreja. A Família tem a prioridade, vindo em seguida a escola, com a
igreja atuando como a base de sustentação das outras duas áreas.
Uma criança que faz parte dos seus Aventureiros será um melhor
membro de sua família. Uma criança que faz parte dos Aventureiros será
um melhor aluno em sua escola. E, além disso, obterá melhor
aproveitando de sua experiência como membro da igreja.
Em uma definição bem simples, é um menino ou menina com a
idade entre seis e nove anos de idade. Ninguém excepcional, se o
compararmos com outras pessoas da mesma idade. Alguém muito
especial, se o compararmos com qualquer outro ser humano, em
qualquer outra idade.
Ele acaba de superar o estágio de criancinha de colo,
dependente, e avança a passos largos rumo a adolescência. Está curioso
com o mundo, com as pessoas, consigo mesmo e com Deus. Querem
saber como estas coisas funcionam, isoladas e em conjunto.
O Aventureiro vive com uma pergunta sempre pronta, na ponta da
língua: por quê?. Ele exige respostas honestas, porém adaptadas à sua
capacidade de compreensão.
Sua presença é um desafio constante a quem convive com ele,
pois está à procura de heróis, modelos, sonhos e possibilidades - na
verdade, necessita desesperadamente disso, espera ajuda para poder
identificá-los e segui-los.
Ele é uma mensagem cifrada, dizendo que Deus AINDA não desistiu da
humanidade.
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LIDERANÇA DOS AVENTUREIROS
DIRETOR
O diretor do clube dos Aventureiros é responsável por elaborar um
programa para o clube que alcance com sucesso os objetivos. O diretor
preside as reuniões da diretoria. Ele(a), mantém contato com o diretor do
clube dos aventureiros da Associação e envia os relatórios quando
solicitados. Deve ser uma pessoa que entenda sobre crianças, trabalhe
bem com um grupo, assuma responsabilidades, possua um desejo
intenso de reconhecer novas idéias e demonstre iniciativa em implantar
tais idéias. Sobretudo, o diretor é um sincero Adventista do Sétimo Dia,
cuja vida demonstra o que Deus pode realizar.
O Diretor do Clube dos Aventureiros deve:
Ser um exemplo de espiritualidade, ordem, prontidão, apreciador de
esporte, amável, auto controlado, e sempre está com o uniforme limpo e
completo. Estar interessado nas crianças e saber compreender com
simpatia os problemas que eles apresentam nesta idade.
O Diretor é:
01) Um pesquisador
02) Entusiasta
03) Ter novas idéias
04) Bom amigo de toda a diretoria
05) Um ajudador.
Deveres Do Diretor:
01) Ser membro da comissão local.
02) Manter pastor e anciãos envolvidos no clube.
03) Manter contato com o líder dos Aventureiros do campo e
prestar relatórios.
04) Ser presidente da comissão Executiva dos Aventureiros.
05) Presidir as reuniões da diretoria do clube.
06) Supervisionar, organizar e preparar cada reunião do clube.
07) Organizar um programa anual: calendário de eventos. Deve ser
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apresentado a diretoria e aos pais.
08) Estar sempre animado para dirigir as reuniões da diretoria e
providenciar um programa completo para o clube, com as seguintes
atividades:
a) Hora e local das reuniões;
b) Saídas a cada dois meses;
c) Excursões ao campo e projetos missionários;
d) Investidura;
e) Finanças/orçamentos/contribuições/taxa de membros;
f) Disciplina;
g) Notícias para boletins e jornais.
09) É responsável pelas reuniões da diretoria, e reuniões regulares
do clube. Vai determinar pessoas responsáveis para a realização das
seguintes atividades:
a) Cerimônias de abertura e encerramento;
b) Cultos;
c) Jogos
d) Classes/Habilidades criativas
e) Ordem de unidades/conselheiros e instrutores, e seus deveres.
DIRETORES ASSOCIADOS
Os diretores associados trabalham em conjunto com o diretor do
clube, compartilhando juntos das responsabilidades. Eles devem manter
registros e elaborar relatórios regulares que irão enviar para a
associação. Podem assumir responsabilidades de tesouraria, secretaria,
capelania, planejar atividades de acampamento, projetos da natureza,
supervisionar habilidades e planejar eventos especiais.
Deve haver dois ou mais diretores associados, de acordo com as
necessidades do clube. Um diretor associado pode liderar o clube na
ausência do diretor, e também pode presidir reuniões do clube; tudo
estando em acordo com o diretor.
Os associados devem ter as mesmas qualificações do diretor para
liderar o clube. Ter um relacionamento de consideração e respeito com o
diretor, e trabalharem unidos.
Os Diretores Associados Cuidam Das Seguintes Tarefas:
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a) Classes dos Aventureiros;
b) Secretaria;
c) Tesouraria;
d) Recreação;
e) Atividades ao ar livre;
f) Habilidades criativas;
g) Música; h) Natureza;
i) Capelania/cultos;
j) Transporte;
l) Eventos especiais/eventos bimestrais/excursões ao campo;
m) Projetos Missionários;
n) Relações Públicas.
SECRETÁRIO DO CLUBE
O secretário do clube mantém o registro permanente de todas as
atividades do clube:
a) membros;
b) classes completadas;
c) outras estatísticas importantes.
O secretário mantém todos os registros do clube. Em clubes
pequenos também pode ser tesoureiro, tendo uma só pessoa para as
mesmas funções. O secretário tem de ser organizado e eficiente para
bom andamento do clube.
Os Deveres Do Secretário:
01) Conferir os registros das unidades e transferí-los para as folhas
de registro individual dos aventureiros.
02) Registrar todos os pontos e deméritos na folha de registros
permanente.
03) Colocar na lista dos pontos acumulados por unidades no
quadro de anúncios pelo menos uma vez por mês.
04) Preencher o relatório da associação e remetê-lo ao escritório da
mesma até o dia 10 de cada mês.
05) Manter o diretor informado da colocação do clube no score da
associação.
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06) Notificar o diretor caso um aventureiro esteja sempre ausente
(especialmente sem justificativa), ou se é negligente no uso do uniforme.
07) Ser responsável pela manutenção de um quadro de anúncios
chamativo, que deve ser mudado constantemente.
08) Solicitar à Associação, sempre que necessário, os materiais e
formulários de relatório clube.
09) Cuidar de toda a correspondência e enviar cartas para o diretor,
quando necessário.
10) Ser responsável pela biblioteca do clube e manter controle de
todos os livros e revistas emprestados pelos membros da diretoria e
pelos aventureiros.
TESOUREIRO DO CLUBE
O tesoureiro pode ser um dos membros da diretoria. É importante
que o tesoureiro do clube trabalhe em harmonia com o diretor do clube e
com o tesoureiro da igreja, para que ambos estejam bem informados das
despesas do clube e dos fundos em caixa. O ideal é que o tesoureiro
tenha certa experiência em contabilidade.
É bom que a comissão da igreja tenha conhecimento sobre
entradas e saídas e também das necessidades do clube, para que o
clube possa ser ajudado pela igreja.
Os Deveres do Tesoureiro:
01) Registrar todas as entradas como:
Taxas de membros; ofertas; venda de insígnias; doações;
campanhas para levantar fundos; camporis; excursões, etc...
02) Transferir o caixa para a tesouraria da igreja para ser mantida a
reserva.
03) Manter um registro preciso de débito e crédito, listando todas as
entradas e saídas, com breve histórico e registro de dados.
04) Manter em ordem os recibos, contas e notas fiscais associadas
com despesas, arquivando-as mensalmente em pastas ou envelopes.
05) Conservar em ordem os livros de registros e todos os recibos,
notas fiscais e contas pagas, para que, a pedido, possam ser
inspecionados e apresentados ao diretor, ao tesoureiro da igreja, à
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comissão executiva do Clube e à comissão da igreja.
06) Destinar os fundos para aquilo que foi decidido investir, e
verificar se os compromissos estão sendo saldados.
07) Ter um valor para emergências mantidas pelo tesoureiro da
igreja.
08) Estar disponível para coletar fundos em projetos de arrecadação de
fundos e manter um registro preciso dos fundos recebidos.
09)Registro dos itens entregues aos aventureiros nas campanhas de
levantamento de fundos, conferindo-os ao serem devolvidos.
10) Coletar fundos para uniformes e equipamentos e pagar as contas, ou
solicitar ao tesoureiro da igreja que o faça.
11) Estar certo de que todos os que solicitam retirada de dinheiro
apresentem um recibo ou nota correspondente, que deve ser conservada
em registro.
CAPELÃO DO CLUBE
O capelão do clube vai proporcionar oportunidades para o
desenvolvimento espiritual entre os aventureiros e diretoria. O capelão
deve ser um membro batizado da Igreja Adventista do Sétimo Dia, em
situação regular diante da mesma, onde o clube é organizado. Ele ou Ela
pode ser um dos diretores associados, um membro da diretoria, o pastor
da igreja, o pastor dos jovens ou um ancião. O capelão deve ter a
capacidade de organizar, bem como liderar efetivamente as atividades
espirituais do clube.
Os Deveres Do Capelão
01) Usar o uniforme.
02) Aconselhar e trabalhar em conjunto com o diretor do clube
preparação das atividades espirituais.
03) Programar períodos devocionais, oradores e reuniões
oração periódicas.
04) Organizar e liderar as atividades missionárias.
05) Selecionar indivíduos para orar nas reuniões e atividades
clube.
06) Ser o responsável pelos cultos e toda programação espiritual
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na
de
do
do
clube em acampamentos ou em outras atividades ao ar livre.
07) Programar com o pastor da igreja e o diretor do clube a
realização do Dia Mundial dos Aventureiros,o serviço de culto das
investiduras e cerimônia de posse.
08) Atuar como conselheiro espiritual especial, ao lado dos
conselheiros das unidades.
09) Encorajar cada membro da diretoria do clube em seu
relacionamento com Deus.
10) Mostrar uma experiência cristã balanceada ao participar das
atividades seculares do clube.
CONSELHEIRO DE UNIDADE
O conselheiro é o líder de uma unidade de aventureiros. Ocupam
uma posição muito importante no Clube, pois são os que estão mais
próximos dos aventureiros e respectivas famílias e lares.
Ele é escolhido para dirigir uma unidade de 6 a 8 membros, um
conselheiro para os meninos, uma conselheira para as meninas. Ele se
torna familiar para cada membro e partilha com a unidade as várias
atividades. Conhece os pais e as condições do lar de cada membro da
unidade e conversa sobre problemas sociais, econômicos e espirituais. A
amizade do conselheiro pode significar muito aos aventureiros durante
essa fase de suas vidas.
O conselheiro está presente a cada reunião e atividade do clube e
planeja todo evento da unidade que a diretoria autorizar. O conselheiro
adulto é responsável não apenas pela unidade, mas também pelo
desenvolvimento da liderança do conselheiro em treinamento, que
trabalha junto com ele.
Deve ser um membro batizado da igreja onde o clube é organizado.
Devem ser convertidos e cristãos dedicados. Devem estar prontos a
aprender e crescer, e devem ampliar seu conhecimento de artes,
trabalhos manuais, e natureza, para que possam contribuir para expandir
o conhecimento dos membros de sua unidade. Devem dar um bom
exemplo em atitude e comportamento.
Os conselheiros devem sempre acompanhar os aventureiros
quando esses se reúnem em unidades. Durante as classes ou aulas de
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especialidades, a unidade talvez se disperse entre vários grupos, e,
nessas horas, os membros ficam sob a supervisão do instrutor.
Os conselheiros devem se entrosar bem com os membros de suas
unidades. Devem participar das várias atividades junto com eles e ganhar
sua confiança. Devem também se familiarizar com os pais e as condições
domésticas. Planejam atividades ocasionais extras do período do clube
com suas unidades, mas apenas quando autorizados pelo diretor do
clube.
Defendem os padrões e princípios do clube, em quaisquer
ocasiões. Trabalham juntos com os oficiais do clube e estão prontos a
colaborar sempre que solicitados.
Os Deveres dos Conselheiros
01) Tomar conta e dirigir/ensinar uma unidade, trabalhando e
acompanhando os aventureiros durante todas as programações.
02) Encorajar, ensinar e aplicar os testes necessários nas aulas,
preparando os aventureiros para uma investidura de sucesso.
03) Dar um bom exemplo em ordem, frequência, pontualidade e
uniforme. Ser um modelo de comportamento cristão.
04) Participar dos exercícios de ordem unida com sua unidade.
05) Promover a compreensão e amizade dentro da unidade.
06) Ajudar os membros nos seus problemas e manter os líderes
informados (mantendo sigilo).
07) Estimular os membros a participarem de todas as atividades.
08) Participar de acampamento, arranjando todos os detalhes,
juntamente com os diretores associados e os membros.
09) Participar das reuniões da comissão da diretoria.
10) Avisar antecipadamente o diretor se impossibilitado de
participar de uma reunião.
INSTRUTOR
A responsabilidade do instrutor é ensinar uma classe específica e
refletir os ideais cristãos ao desempenhar tal tarefa.
Os instrutores ensinam áreas específicas ou assuntos tais como:
- Bíblia - Crescimento Pessoal - Habilidades ao ar livre - Especialidades -
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Artes Manuais.
Podem ser escolhidos entre a diretoria regular do Clube dos
Aventureiros, ou entre especialistas na igreja ou comunidade, os que
forem melhor qualificados para ensinar assuntos específicos. Esses
instrutores podem ou não ser membros da igreja. Devem ser
considerados como membros adjuntos da diretoria e não precisam
participar de todas as reuniões do clube.
Os instrutores devem preparar cuidadosamente o currículo das
aulas e requisitos sobre o assunto, especialidades ou artes a serem
ensinados, antes de introduzi-los às crianças. Um instrutor deve trabalhar
em íntima cooperação com o coordenador das Classes dos Aventureiros,
assegurando assim que todos os requisitos são abrangidos, para que os
aventureiros possam ser investidos.
QUEM PODE LIDERAR UM CLUBE DE AVENTUREIROS
“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e quando for
velho não se desviará dele”. Prov. 22:6.
Esse é o motivo da criação do Clube dos aventureiros. Portanto
temos que escolher pessoas capacitadas e que tenham amor pelas
crianças de nossa igreja, e que estejam dispostas a investir no futuro
delas.
Características Para Quem Vai Trabalhar no Clube:
01) Ser membro batizado;
02) Ser um bom cristão;
03) Goste de trabalhar com crianças;
04) Seja organizado;
05) Tenha boa influência na igreja;
06) Saiba contar histórias, ensinar artes manuais, ensinar jogos
infantis, transmitir lições da natureza, etc.
07) Tenha boa liderança;
08) Seja paciente, compreensivo;
09) Aprecia atividades ao ar livre;
10) Transmitir sempre alegria e otimismo;
11) Que tenha filhos;
12) Ser criativo, etc.
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AVENTUREIROS & DESBRAVADORES
O clube dos Aventureiros foi criado para que as crianças mais
novas pudessem ter seu próprio clube. A programação e o planejamento
do Clube dos Aventureiros devem ser simples, curto, porém criativo. Em
alguns aspectos os clubes de Desbravadores e Aventureiros são
parecidos, mas o programa dos Aventureiros deve ser único, peculiar, e
deve sempre ser desenvolvido separado dos Desbravadores. Um dos
objetivos do Clube de Aventureiros é proporcionar uma experiência
significativa e interessante, que leve as crianças a vislumbrar
ansiosamente a oportunidade de se tornar um desbravador no futuro.
A intenção não é duplicar-se todas as experiências do Clube de
Desbravadores, mas, através da criação de um Clube separado, poder
suprir muitas necessidades das crianças de 6 a 9 anos, de modo
agradável e interessante, e assim prepará-las para usufruir totalmente a
experiência de ser um desbravador, no tempo apropriado.
Em muitos casos, os pais têm filhos em ambos os clubes, e podem
envolver-se nas atividades dos dois. Por isso, talvez seja necessário
realizar as reuniões dos Aventureiros e Desbravadores no mesmo dia e
hora, o que não significa que os clubes devam ser unidos.
COMO TRABALHAR EM EQUIPE.
Para muitas pessoas uma das coisas mais difíceis é trabalhar em
grupo, não aceita idéias dos outros, não se submete as normas do grupo.
Isto muitas vezes tem dificultado e atrapalhado o bom andamento de um
departamento da igreja, porque as pessoas escolhidas para trabalharem
juntas não conseguem, não tem espírito de equipe, de grupo, impedindo
que a igreja cresça.
Um dos segredos para se trabalhar em grupo é colocar em prática
duas fórmulas simples, se forem devidamente aplicadas:
01) POC Planejamento Organização Controle
02) DDD Disciplina Determinação Decisão
O bom líder não trabalha sozinho, mas em equipe e faz com que
seus liderados realizem mais do que ele.
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01) Algumas Técnicas Para Se Trabalhar Em Equipe:
a) Elogiar o lado bom e positivo das pessoas;
b) Aprender a resolver de forma positiva, mesmo as questões
negativas;
c) Ouvir o dobro do que falamos;
d) Nunca repreender ou humilhar os outros em público;
e) Tratar cada pessoa com cortesia, dignidade e respeito;
f) Não falar mal de ninguém;
g) Saiba entender as pessoas;
h) Não seja radical;
i) Espírito de cooperação;
j) Lealdade;
l) Ter um vivo e crescente relacionamento com Deus;
m) Orar pelas pessoas e com as pessoas
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MARCAS DE UM LÍDER
O líder espiritual deve conduzir a igreja em sua marcha missionária
e na busca de crescimento espiritual à semelhança de Jesus. Se bem
que deva treinar, capacitar e motivar auxiliares, para com eles dividir tarefas, ele é o ponto de referência da liderança congregacional e todos esperam ver nele qualidades que o recomendem como tal. Quais são essas
qualidades? Em seguida, as enumeramos:
Atitude. “As pessoas podem alterar suas vidas, alterando suas atitudes”, declarou William James. Esse é um pensamento que deve impregnar nossa consciência, porque nossa atitude em relação à vida será
sempre mais importante que os fatos que nós enfrentamos ao longo do
seu transcurso. Muito mais que as circunstâncias, nossa atitude pode determinar se teremos sucesso ou fracassaremos naquilo que fazemos. Devemos ter mente positiva, cheia de fé e esperança, porque sabemos que
“todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus”
(Rom. 8:28).
Apego à Bíblia. Você nunca perderá o senso de direção, se fizer
da Bíblia o seu guia. Sature-se com as Escrituras. “Eu estudo minha Bíblia da mesma forma como colho maçãs”, disse Martinho Lutero. “Primeiro, balanço toda a árvore de modo que os frutos possam cair. Então, balanço cada ramo principal e, depois, cada galho grande ou pequeno. Finalmente, verifico cada folha.”
Caráter. Somos chamados a ser indivíduos íntegros. Diga o que
você pensa e pense no que você diz. Que suas práticas confirmem suas
teorias, e seu comportamento ateste suas crenças.
Determinação. A diferença entre êxito e fracasso, entre o possível
e o impossível, é determinação. As dificuldades evaporam-se diante da
feroz determinação.
Entusiasmo. Cultive o entusiasmo. Em tempos difíceis, quando as
oportunidades são raras e as possibilidades quase inexistentes, o entusiasmo sempre impulsiona para frente. O espírito entusiasmado nos ergue e àqueles que nos rodeiam, durante ocasiões de provas. O entusiasmo adiciona vigor a todas as coisas.
Administração de reveses. Espere sempre algum revés. Isso
acontece a todo mundo, cedo ou tarde. Mas não permita que um fracasso
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momentâneo desmoralize você. Ao contrário, tire forças da fraqueza. Encare as falhas como instrumentos para fortalecê-lo e impulsioná-lo para
grandes vitórias. Pense na observação de Irving Washington: “Mentalidades pequenas são dominadas e abatidas pelos infortúnios. Grandes mentalidades erguem-se acima delas.”
Gratidão. Jamais deixe de mostrar apreciação pelo trabalho dos
seus auxiliares. A gratidão fortalece relacionamentos, colegas, e solidifica
amizades. “Regozijai-vos sempre. ... Em tudo, dai graças” (I Tess. 5:16 e
18).
Esperança. Faça com que suas esperanças, não as mágoas e limitações, modelem seu futuro. Clare Booth Luce sabiamente observou que
“não existem situações, em si mesmas, desesperadoras na vida. O que
existe é apenas alguém que aumenta seu desespero em relação a elas”.
Influência. “Um homem deixa todo tipo de pegadas em seu caminho através da vida”, diz a escritora Margaret Lee Runbeck. “Algumas podem ser vistas, como seus filhos e sua casa. Outras são invisíveis, como
as pegadas que ele deixa na vida de outras pessoas com as quais vive: o
auxílio prestado a elas e o que ele tem dito – gracejos, maledicências, ou
palavras de encorajamento. A pessoa não pensa muito nisso, mas onde
quer que ela passe, deixa marcas.” Faça seu melhor para deixar atrás de
si um legado de influência positiva.
Alegria. Líderes espiritualmente equilibrados vivem com alegria.
Eles sabem que a vida é um dom glorioso. Eles se permitem viver “nas
nuvens”, tão alegres a agradecidos por tantas bênçãos que brotam em
seu caminho. E também se alegram com o sucesso de outros.
Bondade. Em relação a outras pessoas, o líder espiritual é sempre
caridoso, cortês, decente, gracioso, hospitaleiro e atencioso. A bondade
alcança mentes, toca corações e transforma vidas.
Disposição para aprender. “Há somente um lugar no Universo
onde você pode estar certo de que pode melhorar, e este é o seu próprio
eu”, escreveu Aldous Huxley. Líderes espirituais são eternos aprendizes.
Trato com dinheiro. Conforme Henrik Ibsen observou, “o dinheiro
pode comprar a casca de muitas coisas, mas não a semente. Compra
sua comida, mas não o apetite; remédios, mas não saúde; conhecidos,
mas não amigos; servos, mas não fidelidade; dias de alegria, mas não
paz e felicidade”. Conserve o dinheiro em sua perspectiva apropriada.
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Prevenção. Os líderes espirituais conhecem a sabedoria de “cortar
o mal pela raiz”, detectar problemas em seu estágio inicial e agir preventivamente, impedindo maiores dificuldades que possam surgir. Eles apreciam a sabedoria oriental, presente há 25 séculos no Tao Te Ching, uma
espécie de manual de liderança na antiga China: “Trate da dificuldade enquanto ela ainda é fácil. Resolva grandes problemas quando eles ainda
são pequenos.”
Perseverança. “Com talento ordinário e perseverança extraordinária, todas as coisas são alcançáveis”, escreveu o filantropo inglês, no século 18, Thomas Foxwell Buxton. Líderes espirituais compreendem isso
muito bem.
Calma. Presenteie-se com longos períodos de tranqüilidade. Deus
modela a mente e o coração de uma pessoa em momentos de silêncio e
solidão. O monge trapista Thomas Merton escreveu: “É na profunda solidão que eu encontro a brandura com que posso verdadeiramente amar
meus irmãos e irmãs.”
Respeito. A liderança espiritual efetiva envolve sempre respeito por
outros. Líderes espiritualmente amadurecidos ouvem de maneira respeitosa mesmo quando a pessoa que fala oferece um ponto de vista diferente do seu. A escritora e consultora de administração Judith M. Bardwich
disse que “embora os melhores líderes não raro sejam rigorosamente cultos... eles não são vaidosos nem arrogantes. Como resultado, eles não
pensam que necessitar ou aceitar observações de outras pessoas seja
demérito”.
Reversão de imprevistos. A vida nem sempre é um mar de rosas.
Nem sempre as coisas funcionam conforme o modelo apresentado. Haverá tempos de tormenta, ocasiões em que ocorrerá o inesperado e até
desastroso. Mas os líderes fortes estão preparados para enfrentar e reverter situações complicadas.
Confiabilidade. Quando Jim Copeland era executivo da Deloitte
Touche, uma empresa multimilionária de contabilidade, seus auxiliares
mais próximos o admiravam por sua confiabilidade. Ele requeria que toda
despesa fosse fiscalizada e devidamente comprovada. Diácono batista e
professor da Escola Dominical, Copeland preenchia um cheque de 500
dólares no fim de cada ano e o entregava à empresa, para pagar o uso
pessoal que ele fazia da máquina de xerox.
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Pensamento macro. Permita que a magnitude e a majestade do
Universo falem a você a respeito da grandeza de Deus. Admirado e em
adoração ao Senhor, o salmista disse: “Quando contemplo os Teus céus,
obras dos Teus dedos, e a Lua e as estrelas que estabeleceste, que é o
homem, que dele Te lembres, e o Filho do homem, que o visites?” Sal.
8:3. Deixe que o Sol, a Lua as estrelas e galáxias lhe mostrem o autógrafo de Deus, e inspirem você a grandes realizações.
Valores. Aqueles que lideram efetivamente têm valores que vão
além do mero materialismo. Eles são mais centralizados na família, nos
amigos, colegas e em seu relacionamento com Deus, que na construção
de domínios, permanência no poder, conquista de fama. “Ninguém que
seja mais amante do dinheiro, do prazer ou da glória, amará mais o ser
humano”, advertiu o filósofo grego Epíteto.
Sabedoria no falar. Escolha cuidadosamente cada palavra. O que
você disser pode ferir ou curar, inspirar ou injuriar, motivar ou desanimar,
produzir vitória ou derrota, dar vida ou matar.
Destemor. Quem exerce a liderança não pode ser intimidado pelo
desconhecido. Apesar da incerteza que existe em algumas ocasiões e situações, os líderes, especialmente os espirituais, avançam por águas
inexploradas, confiando em Deus. A perspectiva do desconhecido não
impediu Abraão e Moisés de responderem ao chamado de Deus. Eles
deixaram o conforto e a segurança do ambiente familiar para fazer a obra
que o Senhor lhes determinara.
Visão ampla. Desafie-se constantemente. A aspiração por galgar
maiores alturas e conquistar sempre novas vitórias nunca deverá ter fim.
Aprenda a focalizar amplamente sobre o que é importante e o que não é.
Separe o trivial do urgente, o necessário do supérfluo. Seja um líder espiritual que vê sempre o quadro mais amplo.
[Victor M. Parachin, pastor em Tulsa, Oklahoma, Estados Unidos]
21
O LÍDER SERVO
José João Mesquita
Quer conhecer alguém? Dê-lhe poder. (O pior senhor de escravo é
o ex-escravo).
O líder de Deus é um líder servo – Lc 22:24-26 “Mas vós não sois
assim, pelo contrário, o maior seja como o menor; e aquele que dirige
como o que serve” – III Jo 9-12;
O Exemplo – v.27a ... “eu sou como quem serve” = diácono
O líder de Deus é para servir o povo de Deus. Todo dom espiritual
visa o serviço (Rm 12:6-8)
Liderança espiritual é um desejo legítimo – I Tm 3:1;
Epíscopo = Supervisor = (Autoridade)
Se nossa motivação é servir poderemos crescer e crescer na
liderança espiritual ( Lc 22:28-30; Mc 9:33-37; Gl 2 )
A liderança espiritual não é carreira é um dom é um chamado
específico – (IL. Josué foi chamado).
Liderança Espiritual não é competição ( Mt 20:24-28).
O melhor instrumento de liderança é a toalha e a bacia – Jo 13
APLICAÇÃO
Sirva o seu grupo como um líder-servo ou servo-líder.
Invista nas pessoas para o bem delas, não as use para alcançar
seus alvos.
Um líder arrogante está destinado à perder sua liderança e o
respeito de seus liderados – III Jo 9-12
Não pressione, mas encoraje seus liderados.
Seja um líder 4 S = Submisso ao seu Superior e Servo de seu
Subordinado.
Seja um líder conforme o coração de Deus.
Deus honra aqueles que o honram.
Quem se exaltar será humilhado e quem se humilhar será exaltado.
22
VOCÊ É CHEFE OU LÍDER?
O líder vai à frente, o chefe ordena o subordinado a avançar. IL.
Exército Israel;
O líder ensina como fazer e encoraja, o chefe ensina e cobra o
serviço;
O líder prioriza o relacionamento, o chefe prioriza o serviço;
O líder compartilha as honras, o chefe toma para si toda a glória;
O líder é orientado para pessoas, o chefe para os resultados;
O líder é admirado, o chefe é temido;
O líder sugere, encoraja, motiva, o chefe dá ordens;
O líder depende de seus liderados para cumprir a missão, o chefe
da folha de pagamento e do seu poder de contratar e dispensar.
A principal característica de um líder é o seu caráter. O caráter dá
confiança, a confiança dá motivação à equipe e a motivação e o
entusiasmo levam a realizações.
23
LIVRO DE ATAS
A – Conceito
Ata é um documento em que se registram, de forma exata e
metódica, as ocorrências, resoluções e decisões das assembléias,
reuniões ou sessões realizadas por comissões, conselhos,
congregações, corporações ou outras entidades semelhantes.
B – Elaboração
• Cuidados:
A ata é um documento de valor jurídico. Por essa razão, deve ser
lavrada de tal maneira que não possam ser introduzidas modificações
posteriores. Geralmente é lançada em livros próprios, devidamente
autenticados, cujas páginas são rubricadas por quem redigiu os termos
de abertura e de encerramento, o que lhes dá cunho oficial.
Caso alguma palavra seja escrita errada, não deve ser riscada ou
ser utilizado líquido corretivo. Dever ser escrita a palavra “digo”, havendo
uma vírgula antes e outra depois desta palavra, e, então, a palavra ou
expressão correta. Exemplo: “O senhor João da Silva, digo, João
Silveira.”
Nunca se inicia uma ata no meio da folha, após outra, ou no
verso.
A ata deve ser iniciada sempre, na primeira linha de uma folha
numerada, ou seja, sempre do lado direito. Se sobrarem linhas, devem
ser inutilizados com 02 traços diagonais paralelos, da direita para a
esquerda, ou da esquerda para a direita.
C – Redação e estilo
A primeira ata do ano e a última são redigidas pelo Diretor do
clube. As demais atas são redigidas pelo secretário, e sua linguagem
deve ser simples, clara e objetiva. Devem constar a pauta e o que foi
decido sobre os assuntos.
24
D – Assinatura
Após a aprovação, assinam a ata todos os presentes na reunião.
E – Partes
As partes de uma ata variam segundo a natureza das reuniões
cujos eventos se registram. As mais importantes são:
• Título
• Dia, mês, ano e hora da reunião (por extenso).
• Pessoas presentes, devidamente qualificadas.
• Presidente e secretário dos trabalhos.
• Ordem do dia (discussão, votação, deliberações, etc).
• Fecho
• Assinaturas.
F – Modelos de introdução (partes iniciais)
Exemplo: "Reunião de Diretoria do Clube de Aventureiros Estrela
Maior" “Reunião Ordinária (ou extraordinária)”
"Aos dez dias do mês de --------------- de ----------------, reuniram-se os
membros da Diretoria às dezesseis horas, sob a presidência do Diretor
Marcel Farias, com a presença dos senhores Vice-diretores José da Silva,
João Aparício de Lima e dos Conselheiros Luiza Beltrão.
Aberta a sessão, foi lida a ata da reunião anterior. Não havendo
comunicações a serem feitas, passou-se à ORDEM DO DIA, (discussões,
votações, deliberações, etc)..."
G – Modelo de Fecho
“... nada mais havendo a tratar, foi encerrada a sessão. E, para
constar, eu, Maria Madalena do Amparo, secretária do Clube, redigi,
lavrei e datei a presente ata, que vai por mim e pelo diretor”.
----------------------------------, -----------/-----------/---------------.
(seguem as assinaturas)
H – Termo de Abertura
25
É escrito antes das folhas brancas.
Exemplo:
Este livro ATA contém ---------, (nº de folhas numeradas no livro)
numeradas mecanograficamente, e servirá para registro das reuniões e
eventos do Clube de (Desbravadores ou Aventureiros, nunca os dois
juntos) --------, (Nome do Clube), da Igreja Adventista do Sétimo dia -----(localização da Igreja, Ex.: Jd. Brasil), da Associação (ou Missão) -----.
________________________
Diretor
____________________________
Diretor da Associação/Missão
I – Termo de Fechamento
É escrito no final, após as folhas brancas. A única diferença está no
verbo “servir”.
Exemplo:
Este livro ATA contém ---------, (nº de folhas numeradas no livro)
numeradas mecanograficamente, e serviu para registro das reuniões e
eventos do Clube de (Desbravadores ou Aventureiros, nunca os dois
juntos) --------, (Nome do Clube), da Igreja Adventista do Sétimo dia -----(localização da Igreja, Ex.: Jd. Brasil), da Associação (ou Missão) -----.
________________________
Diretor
Não é necessário, no fechamento, a assinatura da
Associação/Missão.
O livro será utilizado enquanto houver folhas, não importando o
ano. Quando acabarem as folhas, então será elaborado um novo,
devendo o anterior ser guardado.
26
PLANEJAMENTO ANUAL
Convoque toda sua Diretoria para as atividades do planejamento.
Se você planejar sozinho, vai acabar executando sozinho!
O Planejamento deve incluir:
Planejamento da Associação
Planejamento da Região
Período de inscrição
Descanso mensal
Reunião mensal com clube uniformizado
Reunião trimestral obrigatória com os pais, podendo a mesma ser
mensal, com a presença de um palestrante
Reunião mensal da Diretoria do Clube
Visita Regional com Clube uniformizado no primeiro semestre
Datas comemorativas mais significativas para o aprendizado das
crianças
Evento comemorativo do dia das mães
Evento comemorativo do dia dos pais
Evento comemorativo do dia das crianças
Acantonamento
Cerimônia de Admissão de novos membros
Cerimônia de Investidura de classes
Projeto comunitário
Pré-requisitos para o Aventuri
Saída bimestral (recreativo e cultural)
Desfile cívico
Programa comemorativo do aniversário do clube
Atividades sociais
Visita a asilos e/ou orfanatos
Visitação a lares dos aventureiros
Encerramento do clube
Um bom planejamento é um grande indicativo de sucesso para
suas realizações.
Após ter feito o planejamento, discuta-o com que possa lhe dar
27
sugestões (Ex.: Regionais, Diretor do Clube de Desbravadores, Diretores
de outros clubes, Professores de Escola e Escola Sabatina, Pais etc.) e,
se necessário, refaça-o.
Após obter o consenso da Diretoria, apresente o planejamento à
Comissão da Igreja e, após aprovado, distribua-o aos pais, publique em
boletim, coloque no mural da igreja, divulgue o trabalho que vocês
estarão realizando e não se esqueçam de entregar uma cópia na APS até
20/03/06.
A partir deste planejamento anual, você deverá elaborar com sua
Diretoria, sempre com antecedência, o planejamento mensal, detalhando
as atividades de cada reunião, por isto a necessidade da reunião mensal
da Diretoria.
MODELO DE REUNIÃO PARA CLUBES DE AVENTUREIROS
Tema: A cada reunião enfocar um tema relativo a uma data
especial comemorada na semana/quinzena. Por exemplo: em março: dia
08 Dia Internacional da Mulher e dia 31: Páscoa
HORÁRIO ATIVIDADES
09:00 Abertura:
- Formação por unidade
- Hasteamento das Bandeiras com o Hino Nacional
- Hino dos Aventureiros
- Voto e Lei dos Aventureiros
- Devocional (enfocar o tema do dia)
- Oração
09:25 Divisão por unidades (Cantinho da Unidade):
- Chamada
- Conversas sobre a semana
- Projetos da Unidade (que podem ser especialidades extraclasse, trabalhos manuais, etc)
09:45 Divisão por classe:
- Atividades do cartão/caderno de atividades
- Especialidades correspondentes às classes
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10:20 Trabalhos manuais (que podem ser relacionados ao tema do dia)
ou Jogos recreativos (que também podem ser relacionados ao tema do
dia)
10:45 Encerramento:
Músicas
Anúncios (falados e escritos)
Oração
Despedida
REUNIÃO COM OS PAIS DOS AVENTUREIROS (Exemplo)
TEMA: A SAÚDE DE SEUS FILHOS
HORÁRIO /ATIVIDADE
9:00 Momento de Companheirismo Diretoria do Clube
Confraternização
9:15 Agenda do Clube de Aventureiros – Diretor do Clube
Rever o calendário do último mês
Calendário projetado de eventos
Rever o currículo dos Aventureiros
09:45 Palestra sobre o Tema – Orador Convidado
10:15 Perguntas e Respostas
10:45 Oração e Despedida – Pastor
01:45 Tempo Gasto
ASSUNTOS SUGESTIVOS PARA A REUNIÃO COM OS PAIS
Compreendendo seus filhos
Como desenvolver uma Família Unida
Ensinando o Comportamento Moral
Não pode seguir sozinho – Precisa de Ajuda
Significado de ser um Pai ou uma Mãe
Apoiando a Educação de Meu filho
Metas da Família
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Educação Anti-Drogas
Bebidas Alcoólicas
Educação Sexual
Abuso de Crianças
Comportamento Incontrolável
Fontes Paternas
SUGESTÕES PARA CONSEGUIR MATERIAIS
Escolas Públicas
Médico da Família
Bibliotecas
Departamento JA
Departamento de Saúde Pública
Entidades de Relações Humanas
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PASSOS PARA SE ORGANIZAR UM CLUBE DE
AVENTUREIROS
1. Aconselhar-se com o Departamental Jovem da Associação
2. Reunir-se com o Pastor e o Departamental/Regional
3. Apresentar planos à Comissão da Igreja
4. Nomeação da Diretoria pela Comissão da Igreja
5. Apresentar a igreja os objetivos e programa
6. Reunião com a Comissão Executiva para nomeação do restante da
diretoria
a. Comissão Executiva – composição:
Diretor do Clube
Diretores Associados
Secretário
Tesoureiro
Capelão
Pastor da Igreja
Ancião dos Aventureiros
7. A nova diretoria deverá participar do Curso de Treinamento Básico
para Diretoria, promovido pelo campo
8. Comissão Executiva, faz o planejamento anual
9. Apresentar o Planejamento Anual à Comissão de Diretoria que fazem o
planejamento curricular de cada idade
a. Comissão de Diretoria – composição:
Os membros da Comissão Executiva
Conselheiros
Conselheiros Associados
Professores
Instrutores
Capitães (deveriam sempre ser convidados)
10. Antes do dia das Inscrições:
a. Anuncie 6 semanas seguidas na igreja
b. Colocar no Boletim, mural atraente,
c. Visite os departamentos da Escola Sabatina, dos juvenis e
adolescentes, UNIFORMIZADO
d. Escreva cartas, telefone ou fale pessoalmente com famílias de
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Aventureiros em potencial
e. Através de cartazes, marque o dia, e a documentação que
deverá ser levada no dia
11. Dia das Inscrições – deve ser um dia de festa.
Sugestão para a reunião deste dia:
a) Boas Vindas e Introdução
b) Taxas ou mensalidades – qual a finalidade a que se destinam
c) Explanação entusiástica do programa
d) Explicação sobre a diretoria a apresentação da mesma
e) Preenchimento das fichas de inscrição, pelos membros do clube,
assinadas e entregues aos responsáveis.
Enquanto os pais ficam separados na reunião de pais, os
Aventureiros são organizados da seguinte forma:
a) São divididos por idade.
b) O conselheiro da unidade apresenta planos e o programa do ano
c) Os membros da unidade escolhem o capitão, o secretário e o
nome da unidade.
d) Pode-se iniciar o Currículo anual, como por exemplo aprender o
Voto, Lei e escolher o livro do Curso de Leitura, etc.
e) Atividade recreativa.
Reunião de Pais:
a) Entregar aos pais as folhas e boletins de instrução e
regulamentos, e explicá-los.
b) Discutir as responsabilidades
c) Servir um suco ou chá, ao saírem – se desejarem.
12. Conselheiros visitam os Aventureiros em seus lares
13. Grande Cerimônia de Abertura
14. Início das atividades normais e preparo para a Cerimônia de Lenço
ESTABELECENDO REGRAS
UNIFORME
O uniforme ajuda a tornar o programa de Aventureiros mais real e
visível. É representativo dos ideais e padrões do clube em todo o mundo.
Cada membro, individualmente, se torna um representante muito
32
importante da organização, e o uso do uniforme ajudará a alimentar essa
consciência de pertencer a um clube que representa corretamente o
jovem adventista de hoje. Se o uniforme for usado de maneira comum,
como outra roupa qualquer, falhará em seu propósito.
Deve estar sempre limpo e em ordem. Seu uso em brincadeiras,
ou trabalho do dia-a-dia, rebaixa sua dignidade. O programa do Clube de
Aventureiros deve representar tanto para cada membro, que o uniforme
seja aceito e usado com entusiasmo.
Recomenda-se o uso:
a) Reuniões dos Aventureiros
b) Atividades públicas (testemunho e programas na igreja)
c) Ocasiões específicas convocados pelo Diretor(a)
d) Atividades dos cartões
e) Atividades missionárias ou comunitárias
Não uso:
a) Por quem não é membro
b) Quando engajados em pedidos de doação para benefício pessoal, ou
propósitos comerciais ou políticos
c) Lugar em onde seu uso deturpa a organização e rebaixa sua dignidade
e valor, e torna-se ordinário.
FINANÇAS
O Clube deve possuir seu próprio equipamento para treinamento
de sua juventude, e isso incorre em muitas despesas.
Um clube não pode sobreviver sem cuidadoso gerenciamento de
fundos e planejamento adequado para o ano todo. Deveria ser preparado
um orçamento, com a participação da diretoria, e submetido à comissão
executiva dos Aventureiros, e à comissão da igreja, para a devida
aprovação. Competentes meios de angariar fundos e promoções
consistentes da igreja são essenciais para manter o apoio financeiro.
a)Nomear um Tesoureiro que poderia ser um dos diretores associados do
clube.
b) Manter livro de entrada e saída em ordem
33
c) Dinheiro deve ser mantido na tesouraria da igreja para segurança tanto
do clube como do tesoureiro
d) Fontes de Receita do Clube
• Taxas de mensalidade de membros
• Subsídio da Igreja - % pacto
• Patrocínio dos Membros da Igreja – Patronos
• Projetos especiais
• Campanhas – lembrem-se que é importante apresentar à
comissão da igreja todos os projetos de campanhas
• Algumas idéias para levantar fundos : preparação e venda de
alimentos, venda em reuniões sociais da igreja, vendas de porta em
porta, faça e venda, exposições e feira de artesanato.
Algumas orientações para o levantamento de fundos:
1. O programa de levantamento de fundos foi aprovado pela
comissão da igreja?
2. O plano está em harmonia com as leis da comunidade local?
3. O plano evita qualquer aparência ou semelhança com jogo?
4. O produto (se for o caso) será vendido devido aos próprios
méritos e sem referência às necessidades dos Aventureiros ou do clube?
5. Os produtos vão ser vendidos por um preço justo?
6. Há outros clubes de Aventureiros realizando campanhas na
mesma área durante o mesmo tempo de sua campanha?
7. Você tem certeza que não há nenhum outro membro do clube
que vai deixar de trabalhar por causa da participação no programa de
levantar fundos?
8. O programa de levantamento de fundos irá proteger o caráter do
clube de Aventureiros da Igreja Adventista do Sétimo Dia, e não
comprometer o campo local com algum acerto ou responsabilidade
financeira?
RELATÓRIO
Enviados a associação, pela Secretaria do Clube, com informações
reais e atualizadas a cada mês. Entregar até a data solicitada pelo
campo.
(apostila Curso de Treinamento Básico para Diretoria, pág. 92 a 95.)
34
O USO DAS BANDEIRAS
Bandeira Nacional
Art.3º . A Bandeira Nacional, em conformidade com o disposto na
Constituição, é a que foi adotada pelo decreto n.º. 4, de 19 de novembro
de 1889, com modificação feita pela lei n.º5443, de 28 de maio de 1968.
Art.5º . A feitura da Bandeira Nacional obedecerá as seguintes
regras:
I-. Para cálculos das dimensões, tomar-se-á por base a largura
desejada, dividindo-se esta em 14 (quatorze) partes iguais. Cada uma
das partes será considerada uma medida ou módulo.
II-. O cumprimento será de 20 módulos (20M).
Art.10º. A Bandeira Nacional pode ser usada em qualquer
manifestação de sentimento patriótico dos brasileiros, de caráter oficial ou
particular .
Art.11º. A Bandeira nacional pode ser apresentada:
I- Hasteada em mastro ou adriças, nos edifícios públicos ou
particulares , templos, campos de esporte, escritórios, salas de aula ,
auditórios, embarcações, ruas e praças, e em qualquer lugar em que lhe
seja assegurado devido respeito;
II- Distendida e sem mastro conduzida por aeronaves ou balões,
aplicada sobre parede ou presa a um cabo horizontal ligando edifícios,
árvores, postes, ou mastros;
III- Reproduzida sobre paredes, tetos, vidraças, veículos e
aeronaves;
IV- Compondo, com outras bandeiras, panóplias ou peças
semelhantes;
V- Conduzida em formaturas, desfiles, ou mesmo individualmente;
VI- Distendida sobre ataúdes até a ocasião do sepultamento.
Art.15º. A Bandeira Nacional pode ser hasteada e arriada a
qualquer hora do dia ou noite.
1 º- Normalmente faz-se o hasteamento ás 8 horas e o arriamento
ás 18 horas.
2º-No dia 19 de novembro, Dia da Bandeira, o hasteamento é
realizado ás 12 horas, com solenidades especiais.
3º- Durante a noite a Bandeira deve estar devidamente iluminada.
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Art.16º. Quando várias bandeiras são hasteadas ou armadas
simultaneamente, a Bandeira
Nacional é a primeira a atingir a topo e a ultima a dele descer.
Art.17º. Quando em funeral, a Bandeira fica ao meio mastro ou a
meia adriça. Nesse caso o hasteamento ou arreamento, deve ser levado
inicialmente até o topo.
Parágrafo único. Quando em marcha, indica o luto com um laço de
crepe atado junto à lança.
Art.19º. A Bandeira Nacional, em todas as apresentações no
território nacional, ocupa lugar de honra, compreendido como uma
posição:
I- Central ou mais próxima do centro e á direita deste quando com
outras bandeiras, pavilhões ou estandarte , em linhas de mastro,
panóplias, escudos ou peças semelhantes;
II- Destacado á frente de outras bandeiras, quando conduzida em
formaturas ou desfiles;
III- A direita de tribunas , púlpitos, mesas de reunião ou de trabalho.
Parágrafo único. Considera-se direita de um dispositivo de
bandeiras, a direita de uma pessoa colocada junto a ele e voltada para a
rua, para a platéia ou de modo geral, para o público que observa o
dispositivo.
Art.20º. A Bandeira Nacional quando não estiver em uso, deve ser
guardada em lugar digno.
Art.22º. Quando distendida e sem mastro, coloca-se a Bandeira de
modo que o lado maior fique na horizontal e a estrela isolada em cima ,
não podendo ser ocultada, mesmo parcialmente, por pessoas sentadas
em suas mediações.
Divisão Sul-Americana & União Nordeste Brasileira
Art.23º. A Bandeira Nacional nunca se abate em continência.
NOTA :O Modo mais prático para se estabelecer a posição de cada
bandeira em relação á Nacional é o seguinte:
Verifica-se o número de bandeiras que participarão do dispositivo,
inclusive a nacional. Se o número de bandeiras for par a de prioridade 1
ficará á esquerda da nacional, a de prioridade 2 á direita, alternando-se
as demais á esquerda e a direita. Se o número de bandeiras for ímpar, a
de prioridade 1 ficará á direita da nacional, de prioridade 2 á esquerda,
36
alternando-se as demais á direita e á esquerda.
A Bandeira estrangeira só poderá ser hasteada isoladamente na
embaixada e/ou consulado do respectivo país.
Considera-se direita de um dispositivo de Bandeiras, a direita
de uma pessoa colocado junto a ele voltada para a rua, para a
platéia ou de modo geral para o público que observa o dispositivo.
Quando várias bandeiras são hasteadas ou arreadas
simultaneamente, a Bandeira Nacional é a primeira a atingir o topo e a
ultima a dele descer.
Quando em funeral, a Bandeira fica a meio mastro ou meia adriça.
Nesse caso, no hasteamento ou arriamento, deve ser levada inicialmente
até o topo.
Quando conduzida em desfiles e formaturas, a Bandeira deverá ser
mantida na posição vertical e, em nenhuma situação, poderá ser abatida
(posição horizontal) nem inclinada para frente.
Num dispositivo de bandeiras, as estrangeiras deverão ficar
distribuídas á direita e á esquerda da Nacional, por ordem alfabética dos
países. Para os estados e territórios da união, a ordem é determinada
pela constituição histórica dessas entidades:
BAHIA, RIO DE JANEIRO, MARANHÃO, PARÁ, PERNAMBUCO,
SÃO PAULO, MINAS GERAIS, GOIÁS, MATO GROSSO, RIO GRANDE
DO SUL, CEARÁ, PARAÍBA, ESPIRITO SANTO, PIAUÍ, RIO GRANDE
DO NORTE, SANTA CATARINA, ALAGOAS, SERGIPE, AMAZONAS,
PARANÁ, ACRE, MATO GROSSO DO SUL, DISTRITO FEDERAL,
RONDÔNIA, e territórios do AMAPÁ, FERNANDO DE NORONHA E
RORAIMA.
Quando, além das bandeiras estrangeiras, também participar a
estadual, ela deve estar logo após a estrangeira de primeira prioridade.
Se houver também a municipal, esta ficará em ultima prioridade ou
penúltima, caso haja uma bandeira de alguma entidade (por exemplo, a
dos Desbravadores).
37
O SISTEMA DE UNIDADES
O QUE É UNIDADE?
O Clube de Aventureiros deve ser organizado em pequenos
grupos que chamamos de Unidade. A unidade é composta de seis a oito
elementos. Não deve ser mais de oito, nem menos de seis. Em casos
especiais poderá ter no mínimo quatro e no máximo dez elementos.
Sempre que possível as crianças devem ter a mesma faixa etária. Assim
você pode formar unidades com meninas de 6 e 7 anos e unidades com
meninas de 8 e 9 anos. Outro aspecto importante é que não devem ser
formadas unidades mistas, assim devemos ter unidades femininas e
unidades masculinas.
A FORMAÇÃO DA UNIDADE
As unidades devem ser formadas ou reformuladas quando da
inscrição de novos membros. Tenha tato para perceber quais as crianças
que devem ficar separadas para poderem se desenvolver melhor e quais
crianças precisam estar juntas para sentirem-se seguras e participarem
melhor (em caso de amigos e irmãos).
O VALOR DO SISTEMA
O sistema de divisão em pequenos grupos é bíblico (vide Êxodo.
18), e também recomendado por educadores. E m unidade Fica mais fácil
o controle dos aventureiros, facilitando o trabalho da liderança; simplifica
o planejamento e execução do programa; facilita o aprendizado;
humaniza o sistema (faz com que o aventureiro seja conhecido e
acompanhado por um conselheiro específico ); prepara o aventureiro
para o clube de desbravadores que também funciona no sistema de
unidades.
LIDERANÇA E ESCOLHA DOS LÍDERES
A unidade de aventureiros funciona com o representante da
unidade que é trocado todos os meses e votado inicialmente pela
unidade, mas e dirigida pelo conselheiro , que é escolhido pela diretoria
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do clube.
ORGANIZAÇÃO DA UNIDADE:
A ESCOLHA DO NOME DA UNIDADE
O nome da unidade deve estar diretamente relacionado ao nome
do clube.
Para isto a diretoria do clube escolhe a linha de pensamento e
aprova o nome da unidade. Exemplo: Nome do Clube: Conquistadores
da colina. Símbolo golfinho, linha pensamento animais marinhos.
Nome da unidades: Tubarão, Tartaruga, Foca, Golfinho, morsa,
pingüim, cavalo marinho, onça, leão marinho.
Tradição da unidade: Todos devem cumprir para pertencer a
unidade. Ex. Tradições do clube conquistadores da colina
Cantinho da unidade
Após a abertura do clube, onde todos os aventureiros se encontram
as 9:00 horas no domingo fazendo voto e a lei, hino dos aventureiros,
oração e devocional. Cada unidade segue com seu conselheiro para o
cantinho escolhido pela unidade de meninos ou de meninas, onde se
inicia breve meditação, pedidos individuais e agradecimentos a Deus,
confirmado a presença dos aventureiros, verifica-se as tarefas pedidas
foram cumpridas, trata-se de assuntos da unidades, campanhas, visitas,
escolhas das especialidades alem das obrigatórias, discute-se um
assunto do interesse dos aventureiros. Tudo feito num local só da
unidade e escolhido por ela. Aproveitando a oportunidade para
apresentar uma historia que complementa o tema estudado.
No cantinho da unidade trabalha-se com bastante dialogo,
verificando-se as opiniões, ressaltando o positivo e a participação de
todos: Ex: Você parece que tem alguma idéia a acrescentar, como você
vê a questão, pode pensar por 1 minuto e já voltaremos ao assunto.
Costuma-se
estabelecer
alvos
espirituais,
delega-se
responsabilidade de acordo com o amadurecimento da criança.
Classe
Após a reunião da unidade reúne-se por classe ,podendo agora
misturar meninos e meninas para desenvolver as trilhas do cartão,meu
39
eu.,meu Deus, meu Mundo,Gerais
Caderno Ata da Unidade
O conselheiro deve manter impecável o histórico das atividades
do dia, e programa executados, reuniões ,brincadeiras, lista de presença,
as atividades solicitadas e as cumpridas.
REPRESENTAÇÃO VISUAL DA UNIDADE
Após escolher o nome da unidade, o conselheiro pode divertir-se
com sua turma escolhendo com ela uma cor e um desenho que
representem a unidade.
O desenho deve estar ilustrando, lembrando, o nome da unidade.
Por exemplo, se o nome da unidade é tartaruga e a unidade é feminina o
símbolo da unidade pode ser uma tartaruga e a cor uma de preferência
verde. Duas unidades não podem ter o mesmo nome, a mesma cor ou o
mesmo símbolo.
Pode-se usar a cor da unidade ou o símbolo na capa de
cadernos, em bonés ou camisetas, numa Bandeira da Unidade, etc.
BANDEIRIM
O Bandeirim da unidade representa a honra. a da unidade. Uma
unidade é facilmente reconhecida através de seu Bandeirim.
O Bandeirim também é o ponto de união do grupo. Ele lembra que
todos ali lutam pelo mesmo ideal, "lutam pela mesma bandeira".
Não existe unidade sem bandeirim.
O Conselheiro é o responsável por providenciar a confecção do
bandeirim, após a aprovação da lU1idade das cores, desenho, mastro e
nome da unidade.
Sempre que a unidade esteja junta deve estar com seu bandeirim:
na abertura e encerramento das reuniões, acantonamentos, caminhadas,
aventuri, domingo da alegria, etc.
O bandeirim deve estar sempre limpo e em ordem.
O mastro do Bandeirim pode ser trabalhado de diferentes maneiras
de acordo com a criatividade da unidade. Ex: Figuras relacionadas ao
nome do clube ou unidade, figuras da natureza, entalhe.
40
O Bandeirim nunca deve ficar caído., pois é como se a unidade
estivesse decaída
TRADIÇÔES DA UNIDADE
Toda unidade devem ter alvos a serem atingidos pelos membros da
unidade.
Características que só os membros devem saber executar.
Alvos para novos membros que todos da unidade devem saber
fazer
ex :aprender uma musica para apresentar em qualquer lugar que for
Grito de guerra.
Fazer uma álbum da unidade fotos e lugares visitadas.
Valores compromisso da unidade -Procurar fazer o melhor, estar
pronto a servir, cuidar dos membros da unidade, Sentir que pertence a
unidade, aceitar a responsabilidade pelo grupo, orgulho de pertencer a
historia da unidade, ter espírito de unidade, respeito a individualidade dos
membros, ter responsabilidade ao assumir compromisso, senso justiça,
compromisso com o clube ( coletivo)
O desenho do bandeirim
O mastro para o bandeirin dos Aventureiros deve ter 1.polegada de
grossura por 1,50 metro de altura.
O Bandeirim dos Aventureiros deve ser adquirido no almoxarifado
da Associação.
O símbolo da unidade deve ocupar um quadrado de 12,5 cm por
12,5 cm no centro do Bandeirim e o nome da unidade deve estar escrito
como se observa na figura abaixo usar o bandeirim.
O Bandeirim deve ser segurado pelo representante da unidade que
deve estar na frente da fila, quando a unidade estiver em formação.
Quando em formação o Aventureiro deve seguinte o Bandeirim da
seguinte maneira:
Ao se dizer o lei e o voto, o representante deverá manter o
bandeirim em sua mão direita, enquanto os demais aventureiros
fazem o saudação maranata.
Caderno de anotação de cada aventureiro
A cada reunião as crianças trazem este caderno para fazer
41
anotações pessoais,compromisso e que foi aprendido, é uma maneira de
organizar-se
Segue exemplo das primeiras páginas.
Primeira pagina uma foto tubarão da unidade, histórico com um
pouco de informação sobre hábitos e costumes do tubarão
Segunda pagina Tradição do Clube grito de guerra do clube
Terceira pagina Grito de guerra da unidade, suas tradições e
valores compromissos da unidade e numero de telefone do conselheiro
Quarta pagina Hino do aventureiro, voto e lei.
Quinta pagina Explicação do voto e lei.
Sexta pagina As anotações das primeiras atividades do clube.
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SEJA CRIATIVO
1. NOTE E ANOTE TUDO.
Crie o hábito de anotar tudo que você vê, lê ou venha a lembrar.
Tenha sempre à mão – lápis, caneta e papel –, jamais, confie na
memória.
"Você está sempre livre para mudar de idéias e escolher um futuro ou um
passado diferente" (Richard Bach).
2. AVALIE AS ANOTAÇÕES.
Defina um dia da semana e faça uma avaliação em suas
anotações. Separe as melhores idéias ou coloque-as em ordem de
importância. "A vida não é ter na mão boas cartas, mas sim saber jogar
com as cartas que ela nos dá" (Josh Billinge).
3. FAÇA UM ESTOQUE DE IDÉIAS.
Arquive de forma simples e de fácil acesso. Procure separá-las por
assuntos. Idéias para melhorar sua eficiência, sua qualidade de vida, seu
relacionamento com a família e às pessoas. "Transportai um punhado de
terra todos os dias e fareis uma montanha" (Confúcio).
4. VEJA E OUÇA ATENTAMENTE.
Aprenda a enxergar nos olhos das pessoas o que elas gostariam de
dizer e ao ouvir perceba as coisas que não foram ditas. "Você é aquilo
que você faz continuamente. Excelência não é uma eventualidade – é um
hábito" (Aristóteles).
5. VEJA AS COISAS COMO SE FOSSE A ÚLTIMA VEZ.
Tudo deve ser observado com cuidado e atenção. O processo
criativo passa por algumas fases: preparação, incubação, iluminação,
verificação e avaliação. Ligue-se nos "detalhes" – são eles que fazem a
diferença –, "Aproveite bem as pequenas coisas. Algum dia você vai
saber que elas eram grandes" (Robert Brault).
6. ATIVE A SUA CURIOSIDADE.
Veja tudo como se fosse a primeira vez, observe os lugares e as
43
coisas. Fale com o maior número de pessoas, independente da sua
classificação social, raça ou religião. "Poucos rios surgem de grandes
nascentes, mas muitos crescem recolhendo filetes de água" (Ovídio).
7. CRIAR DEVE ASSOCIAR-SE ÀS PESQUISAS.
Acostume-se a fazer perguntar: O que, Como, Por quê, Onde,
Quem, Qual, Quando. "É melhor fazer algumas perguntas do que achar
que sabe todas as respostas" (James Thurber).
8. AMPLIE O SEU CONHECIMENTO.
Assista filmes (independente da época que foram produzidos), faça
viagens, leia livros, conheça novas pessoas, assista transmissões
esportivas, musicais, palestras. "As idéias são como filhos errantes:
aparecem quando menos se espera" (Bern Willians).
9. NUNCA "ACHE" NADA. PROCURE "ENTENDER".
Não faça julgamentos precipitados através da "achologia". Ser
criativo requer dedicação, metodologia, determinação e persistência. "A
excelência consiste em fazer algo comum de maneira incomum" (Booker
Washington).
10. MANTENHA O CÉREBRO LIGADO.
Você tem de estar atento à todas possibilidades. Numa fração de
segundos, uma nova idéia poderá passar a sua frente e a sua mente
deve estar aberta para recebê-la. "O ontem, foi-se. O amanhã pode não
vir. O que temos é o agora" (Plutarco).
11. SEJA OTIMISTA E POSITIVO.
O ser criativo visualiza insistentemente os pontos fortes das
"coisas"; nas relações profissionais, de lazer e familiar. Pensar e agir com
otimismo, contribui na realização dos objetivos. "O covarde nunca tenta, o
fracassado nunca termina e o vencedor nunca desiste" (Norman Vincent
Peale).
12. TODO DIA É DIA PARA PENSAR.
Defina um local e separe todos os dias dez minutos do seu tempo.
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No final de um mês você terá utilizado 300 minutos ou cinco horas.
"Quem mata o tempo não é um assassino é um suicida" (Millor
Fernandes).
13. AS GRANDES IDÉIAS NASCEM DE PEQUENOS "LAMPEJOS".
Portanto, seja persistente. Combine, adapte, altere, diminua,
aumente, associe, substitua, reorganize e se ainda não encontrar a
utilização da sua criação, inverta tudo. Nunca desista. "A visão sem ação
não passa de um sonho. A ação sem visão é só um passatempo. A visão
com ação pode mudar o mundo" (Joel Baker).
14. COMBATA OS DESEQUILÍBRIOS DA VIDA MODERNA.
Pessimismo, barulho, tabagismo, alcoolismo, negativismo, fadiga e
outros excessos que o levem a irritação e desequilíbrio. "Tudo de bom
acontece às pessoas com disposição alegre" (Voltaire).
15. CULTIVE O BOM HUMOR.
A criatividade depende do seu senso de humor. Mantenha-se de
bem com a sua vida e as coisas que a rodeiam. Veja as coisas com
alegria e desprendimento. "O segredo da felicidade não é fazer sempre o
que se quer, mas querer sempre o que se faz" ( Leo Nikolayevich, Conde
Tolstoi).
16. TENHA CORAGEM E AUTOCONFIANÇA.
A coragem deve estar atrelada à sua determinação "de poder
atingir o que deseja, quer e acredita". A autoconfiança, desenvolvida
através de habilidades, atitudes e autodesenvolvimento. "Somos o que
fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que
somos" (Eduardo Galeano).
17. SAIBA UTILIZAR O SEU TEMPO.
Deixe a ociosidade de lado e aproveite ao máximo o tempo que é
só seu. Lembre-se de que a maioria das grandes idéias foram criadas
nos momentos ociosos de seus criadores. "Minhas invenções são fruto
de 1% de inspiração e 99% de transpiração" (Thomas Edison).
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18. UM PRODUTO PRONTO DEVE SER APRESENTADO.
Mesmo que a sua idéia não esteja totalmente concluída, coloque-a
em prática e vá acertando, até atingir a finalização. Lembre-se de que é
muito melhor colocar uma pequena idéia em prática que uma grande
idéia arquivada. "Nunca é tarde para tentar o desconhecido. Nunca é
tarde para ir mais longe" (D''Annunzio).
19. SAIBA DESCOBRIR OS EVENTUAIS DEFEITOS.
Exija do seu subconsciente e faça-o atuar. Ele precisa dia e noite,
ser alimentado de cada passo dado na finalização das idéias. Reestude.
Verifique. Repense. E encontre onde foi cometido o deslize. "O
pessimista é aquele que reclama do barulho, quando a oportunidade bate
à sua porta" (Michael Levine).
20. APROVEITE E DESFRUTE DOS RESULTADOS.
A criatividade não deve ser entendida como um dom ou algo que só
os iluminados possuem. Todo ser humano possui e pode explorá-la.
Basta querer fazer com que as idéias fluam e transformem-se em
realizações. Uma vez produzidas é só usufruir. "Não é porque certas
coisas são difíceis que nós não ousamos. É justamente porque não
ousamos que tais coisas são difíceis" (Seneca).
DICAS DE CRIATIVIDADE
1. Combine Elementos
Numa guerra, a combinação do canhão, uma peça de artilharia,
com o trator, um equipamento agrícola, gerou o tanque. “Duas matrizes
independentes e remotas entre si se juntam para produzir uma síntese
inovadora”, na definição do escritor inglês Arthur Koestler (1905 - 1983),
um estudioso da criatividade. Numa famosa capa de revista Veja, em
1991, o artista plástico goiano Siron Franco usou grãos de feijão e
cereais para montar um retrato do sociólogo Betinho, que na época
estava iniciando sua campanha contra a fome. Ninguém imaginaria que
os alimentos pudessem ser usados daquela forma.
2. Que tal substituir?
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Por falta de material apropriado, um trabalhador pendurou uma
lâmpada dentro de um balde de plástico vermelho para sinalizar uma
obra numa estrada. A solução foi tão eficiente que pode ser vista em
qualquer rodovia brasileira. Outro exemplo: um jato americano, na
década de 50, passou pela pista de pouso de um porta-aviões e não
conseguiu parar. No sufoco, o piloto soltou seu pára-quedas sem ejetar a
cadeira e o artefato segurou o avião. Hoje esse método é usado até pelos
ônibus espaciais quando aterrissam.
3. Exageeeeeeere
O mais famoso sanduíche do mundo, o Big Mac, foi criado em 1967
pelo gerente de uma das lanchonetes da rede McDonald’s, nos Estados
Unidos. Violando as regras da empresa, ele decidiu oferecer um
sanduíche maior do que o normal. Deu no que deu. É o princípio do
Jumbo 747 e dos petroleiros. Peça obrigatória no arsenal dos
publicitários, o exagero foi também a estratégia do arquiteto Solano da
Ros para reconquistar a namorada, em 1982. Ele espalhou pelas ruas de
Curitiba treze outdoors com declarações de amor. A moça não resistiu.
4. Ou então reduza
É um caminho mais usado do que o seu contrário, o exagero. Hoje
em dia, todos os produtos eletrônicos tendem a ser cada vez menores do telefone celular ao computador. Cada conquista no rumo da
miniaturização implica criatividade. Simplificar foi também a solução
encontrada por um participante de um concurso na Inglaterra.Ganharia o
prêmio quem apresentasse o trabalho mais original, feito com retoques
em fotos de Adolf Hitler. Surgiram todos os tipos de resultado: Hitler com
o solidéu judaico, na cama com Madonna, fumando maconha. Porém a
peça premiada foi uma foto oficial de Hitler… sem o bigode!
5. Inverta a seqüência
Se houvesse um prêmio de 50.000 reais para quem vencesse os
campeões mundiais de tênis e de xadrez, como você faria para ganhar?
Uma dica: jogue tênis com o campeão de xadrez e xadrez com o
campeão de tênis.
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6. Mude seu ponto de vista
Vire o seu problema de cabeça para baixo, só para ver que bicho
dá. Muita gente queria inventar o hidroavião, mas ninguém sabia como
fazer. A maioria das tentativas girava em torno do conceito de um barco
voador. Somente quando o engenheiro americano Ernest Stout bolouum
avião capaz de decolar ou pousar na água o problema foi solucionado.
7. Descubra novos usos
Às vezes as grandes idéias surgem quando você menos espera. E
podem ser aplicadas de maneiras que você nunca imaginou. O pirex,
vidro que pode ser levado ao forno, foi criado quando os antigos faróis
das locomotivas, feitos para resistir ao calor, tornaram-se desnecessários
devido à chegada dos trens elétricos.
8. Inverta o rumo
Seguir na direção contrária à da maioria às vezes dá bons
resultados. Havia no Canadá um parque onde viviam ursos mansos.
Apesar de uma placa na entrada pedir aos freqüentadores que não
alimentassem os ursos, sempre aparecia alguém que dava comida aos
animais. Muitos deles adoeciam e até morriam. A administração do
parque decidiu colocar uma placa maior, mas os visitantes continuavam
dando comida aos ursos. Foi quando alguém teve a idéia de inverter o
recado, que ficou assim: “Aviso aos ursos: este parque está infiltrado de
meliantes que, fingindo ser seus amigos, envenenam vocês com pipocas,
batatinhas e biscoitos. Fujam desses assassinos!” Dessa vez, funcionou.
Um exemplo clássico é o do surgimento do aspirador. Seu inventor,
Hubert Booth, cansou-se de tentar construir uma máquina que soprasse o
pó de cima dos móveis e chegou à conclusão de que poderia ser mais
inteligente aspirá-lo.
9. Ouse adaptar
O inventor e diplomata americano Benjamin Franklin (1706 - 1790)
adaptou duas lentes normais em uma só e criou a lente bifocal. Algumas
adaptações mais geniais são as mais simples, como a de instalar uma
borracha na extremidade do lápis. Adaptação também pode ser sinônimo
de oportunismo, no bom sentido, como no episódio dos publicitários que
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aproveitaram a conquista da Lua pela espaçonave Apollo 11, em 1969,
para um anúncio do Fusca: “É feio, mas leva você lá”. Foi um sucesso.
10. Não faça nada
Calma. Não se trata de se omitir nem de cruzar os braços por medo
ou preguiça. A criatividade, às vezes, pode se resumir a aplicar o
princípio matemático do zero. O inventor americano Thomas Edson (1847
- 1931) só chegou à sua lâmpada quando resolveu colocar nada - ou
seja, vácuo - dentro da retorta. Nos primeiros tempos do automóvel, os
pneus eram vendidos, nas lojas, envoltos, como múmias, em papel.
Durante décadas procurou-se uma solução mais prática, até que,
finalmente, um gênio resolveu o problema e decidiu que o pneu não
precisava de embrulho.
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BATISMO DE JUVENIS
Yuri Ravem G. V. e Paiva
Neste estudo vamos entender porque a Igreja Adventista do 7º Dia
batiza os juvenis, principalmente, no Batismo da Primavera.
No Livro de Marcos, capítulo 16:16, lemos o seguinte: “Quem crer e
for batizado será salvo”.
A primeira condição para uma pessoa ser batizada, é que ela creia,
e para isso, que tenha condições de entender o significado do batismo.
Então, qual seria a idade ideal para o batismo?
Há alguma revelação divina sobre esse assunto?
Ellen White, no Livro Orientação da criança, p. 490, e 491, expõe o
seguinte: “As crianças de oito, dez ou, doze anos, já tem idade suficiente
para serem dirigidas ao tema da religião individual”.
Na obra: Só Para Jovens, de Ellen White, p. 95, encontra-se o
seguinte: “Um coração jovem é uma oferta preciosa, o mais valioso
presente que pode ser oferecido a Deus”.
Mas então, porque batizar juvenis?
Encontramos apoio no Espírito de Profecia.
Deus revelou-nos através de sua serva, Ellen G. White, que
crianças a partir de oito anos teriam condições de serem dirigidas ao
tema da religião.
“As crianças também podem ser aceitas como obreiras
missionárias no lar e na igreja. Deus deseja que lhes seja ensinado
acharem-se elas no mundo para prestar serviço, e não somente para
brincar” (Mensagens aos Jovens, p. 225).
O batismo cria Compromisso com a Igreja.
Uma vez que a pessoa foi batizada, ela passa a ter compromisso
com a igreja, ou seja, com os cultos, programas especiais, atividades
sociais, recreativas, evangelísticas, e tudo mais que a igreja oferece,
além dos preciosos ensinamentos.
Quando um juvenil é batizado, ele passa a poder participar dos ritos
sagrados, e isso é muito importante para que ele possa crescer na sua
vida cristã.
O batismo também contribui na auto-estima da criança.
Muitas delas questionam por que com 8, 9 anos não podem ser
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batizadas, enquanto outras crianças com a mesma idade estão se
batizando. Desta forma, elas passam a achar que não são capazes, que
não tem condições de receber e de entender o reino de Deus.
O batismo também cria um vínculo denominacional perpétuo.
Mesmo enquanto juvenil, ou na adolescência, ou na juventude, ou
ainda na vida adulta, venha a se afastar da igreja, se afastar de Cristo,
ele terá em sua memória esse compromisso assumido com Jesus,
quando foi batizado. No futuro, as chances dele voltar são muito maiores,
do que as de um juvenil, ou de uma pessoa, em qualquer faixa etária, que
não foi batizada, pois o batismo gera um vínculo, um afeto por aquela
igreja, o senso de pertencer àquele grupo. Assim, quando alguém
pergunta àquela pessoa, que igreja ela pertence, ela sempre vai dizer
que é um Adventista do 7º dia, mesmo que esteja afastado.
O batismo reconhece o Cristianismo do Juvenil.
Reconhece que ele é além de tudo, que ele está se preparando
para encontrar com Jesus.
O compromisso dos pais antes e após o batismo.
Os pais são responsáveis pela educação religiosa dos filhos. Eles
são os instrutores bíblicos que têm a responsabilidade de prepará-los
para serem membros da família de Deus.
“Antes de os fazer batizar, perguntai-lhes se o principal propósito de
sua vida é servir a Deus. ...Depois de terdes feito tudo quanto vos foi
possível, e eles revelarem ter compreendido o que significam a
conversão e o batismo, e estarem verdadeiramente convertidos, deixai
que se batizem” (Orientação da Criança, p. 500).
Após o batismo, os pais continuam responsáveis pela vida cristã
dos filhos. “Se, porém, consentirdes em que os filhos sejam batizados e
depois lhes permitirdes proceder como lhes apraz, não sentindo nenhuma
obrigação de guiá-los pelo caminho estreito, sereis vós mesmos
responsáveis pelo fracasso de sua fé, ânimo e interesse pela verdade”
(Orientação da Criança, p. 500).
Existem alguns conceitos errados acerca do batismo de juvenis.
O primeiro é o seguinte, muitos dizem, ah... é muito jovem, ainda
não tem condições de entender, de aprender sobre a religião.
A idade escolar de alfabetização, é a partir dos 6 anos. Assim se
uma criança está preparada para ir para a escola, para estudar, para
51
aprender das coisas da vida, será que ela também não gostaria de ser
preparada para aprender das coisas de Jesus?
“A infância se estende até a idade de 6 ou 7 anos” (Orientação da
Criança, p. 300). “Pais, deveis começar a disciplinar o espírito de vossos
filhos enquanto bem tenros, visando que venham a ser cristãos.
...Acautelai-vos, não os embaleis para adormecerem à beira do abismo
da destruição, com a errônea idéia de que não tem idade suficiente para
serem responsáveis, para se arrependerem de seus pecados e
professarem a Cristo” (Orientação da Criança, p. 490)
Um outro conceito errado, é que muitos pais dizem: ah..., ela é
muito bagunceira, ele é muito desobediente. Quem define os limites para
as crianças são os pais. Há crianças que não entendem os limites de
comportamento nem no lar e nem na igreja, por falta de orientação e da
disciplina dos pais.
Há algumas brincadeiras e bagunças que são próprias da idade. Os
adultos também têm os seus defeitos e os seus problemas. Será que os
defeitos das crianças são piores que os defeitos que muitos adultos
apresentam, mesmo ainda estando na igreja? ...É um caso a se pensar.
Jesus disse em Lucas, capítulo 18:16: “Deixai vir a mim os
pequeninos e não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus”.
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DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DA
CRIANÇA
1º Princípio – Todas as crianças são credoras destes direitos, sem
distinção de raça, cor, sexo, língua, religião, condição social ou
nacionalidade, quer sua ou de sua família.
2º Princípio – A criança tem o direito de ser compreendida e
protegida, e devem ter oportunidades para seu desenvolvimento físico,
mental, moral, espiritual e social, de forma sadia e normal e em
condições de liberdade e dignidade. As leis devem levar em conta os
melhores interesses da criança.
3º Princípio – Toda criança tem direito a um nome e a uma
nacionalidade.
4º Princípio – A criança tem direito a crescer e criar-se com saúde,
alimentação, habitação, recreação e assistência médica adequadas, e à
mãe devem ser proporcionados cuidados e proteção especiais, incluindo
cuidados médicos antes e depois do parto.
5º Princípio - A criança incapacitada física ou mentalmente tem
direito à educação e cuidados especiais.
6º Princípio – A criança tem direito ao amor e à compreensão, e
deve crescer, sempre que possível, sob a proteção dos pais, num
ambiente de afeto e de segurança moral e material para desenvolver a
sua personalidade. A sociedade e as autoridades públicas devem
propiciar cuidados especiais às crianças sem família e àquelas que
carecem de meios adequados de subsistência. É desejável a prestação
de ajuda oficial e de outra natureza em prol da manutenção dos filhos de
famílias numerosas.
7º Princípio – A criança tem direito à educação, para desenvolver
as suas aptidões, sua capacidade para emitir juízo, seus sentimentos, e
seu senso de responsabilidade moral e social. Os melhores interesses da
criança serão a diretriz a nortear os responsáveis pela sua educação e
orientação; esta responsabilidade cabe, em primeiro lugar, aos pais. A
criança terá ampla oportunidade para brincar e divertir-se, visando os
propósitos mesmos da sua educação; a sociedade e as autoridades
públicas empenhar-se-ão em promover o gozo deste direito.
8º Princípio - A criança, em quaisquer circunstâncias, deve estar
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entre os primeiros a receber proteção e socorro.
9º Princípio – A criança gozará proteção contra quaisquer formas
de negligência, abandono, crueldade e exploração. Não deve trabalhar
quando isto atrapalhar a sua educação, o seu desenvolvimento e a sua
saúde mental ou moral.
10 º Princípio – A criança deve ser criada num ambiente de
compreensão, de tolerância, de amizade entre os povos, de paz e de
fraternidade universal e em plena consciência que seu esforço e aptidão
devem ser postos a serviço de seus semelhantes.
54
PREVENINDO O ABUSO E A PEDOFILIA
JANE FELIPE Psicóloga e professora da Universidade Federal do
Rio Grande do Sul (UFRS), escreveu as sete dicas mais importantes para
a proteger crianças de abusos sexuais e do assédio de pedófilos na
internet.
1 – Orientar os filhos para que saibam quando um adulto se
aproxima de forma inconveniente.
2 – Dominar os mistérios do computador e da internet.
3 – Evitar câmeras de internet no quarto das crianças.
4 – Instalar o computador em um lugar da casa onde todos
circulam.
5 – Observar se a criança diminui a tela quando os pais se
aproximam.
6 – Orientar os filhos sobre sites duvidosos.
7 – Evitar que as crianças coloquem suas imagens e informações
pessoais na rede.
"Não é possível que as crianças passem todo o tempo ou a noite inteira
diante de uma tela de computador. Os pais precisam ter um certo rigor",
aconselha a psicóloga.
Saiba como prevenir-se do abuso sexual em crianças
por Arlete Gavranic
Segundo a ONG Safernet, atualmente são feitas 500 denúncias por
dia de exploração da pornografia infantil na Internet. O crime agora virou
objeto de CPI criada pelo Senado Federal.
O abuso sexual às crianças acontece na família, principalmente
através de pai, padrasto, irmão ou outro parente, e depois pessoas
ligadas a esse núcleo.
É importante observá-los, muitas vezes por falta de trabalho ficam
muito próximos às crianças. Mas a casa de amigos, vizinhos, professor,
padre, pastor podem ser locais onde o abuso pode acontecer.
Nos casos de abuso sexual a criança é forçada fisicamente ou
55
coagida verbalmente a participar da prática sexual sem ter ainda sua
capacidade emocional e/ou cognitiva suficientemente desenvolvida para
consentir, negar ou julgar o que está acontecendo.
ABUSO SEXUAL
O abuso sexual ocorre em todas as classes sociais. E é definido como
qualquer conduta sexual que ocorra com uma criança por parte de um
adulto ou por outra criança mais velha. Em geral entre 3 e 4 anos mais
velha, já se fala em abuso. Pode ocorrer por contato oral-genital (na
criança ou no adulto), o esfregar/roçar os genitais do adulto na criança,
toques nos genitais da criança ou coerção para que a criança toque os
genitais do adulto ou de outra criança mais velha ou adolescente, ou
chegar à penetração vaginal ou anal na criança. Mas outras atitudes
como mostrar os genitais a uma criança, incitá-la a ver material
pornográfico, ou utilizá-la para elaboração de material de natureza
pornográfica também é crime.
Assusta ver que pessoas tão próximas possam ser autoras de
crimes contra nossas crianças. Mais assustador ainda é sabermos que o
número de abusos sexuais em crianças denunciado nas estatísticas, é
bem inferior à realidade dos fatos. Isso ocorre pois a maioria desses
casos não é conhecida. As crianças têm medo de contar o que
aconteceu, pois em geral são ameaçadas por quem abusou e temem muito - represálias, principalmente se for da família. Elas ficam confusas
e temerosas de contar o fato com medo de serem consideradas
culpadas.
Há também o medo que a família desintegre-se. Apesar da
agressão do abuso, esse núcleo familiar é a única referência de sua vida.
O dano emocional e psicológico resultante dessas experiências
tende a ser muito prejudicial à vida emocional e sexual futura. Poderão
surgir problemas sérios de comportamento como dificuldade em
estabelecer vínculos de confiança e relações estáveis com outras
pessoas. Poderão surgir problemas de marginalidade, tornarem-se
adultos abusadores e direcionarem-se à prostituição.
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IDENTIFIQUE A OCORRÊNCIA DE ABUSO
- Alterações bruscas no comportamento, no apetite ou no sono;
- Desejo repentino da criança em se manter isolada, evitando
contato com amiguinhos e familiares;
- A criança se mostrar agitada, muito incomodada e perturbada
quando há possibilidade de ficar no mesmo local com uma determinada
pessoa;
- Medo desproporcional frente à necessidade de um exame físico;
- Começar a achar que têm o corpo sujo ou contaminado;
- Interesse excessivo ou evitação no contato com seus genitais;
- Rebeldia, agressividade excessiva;
- Podem chegar a um comportamento suicida ou de automutilação.
Por isso é necessária muita atenção no sentido de protegê-las.
PREVENÇÃO
Família e escola precisam ter atitudes preventivas no sentido de
evitar ou extirpar a ocorrência de abusos.
Para muitos é estranho ter que falar sobre sexualidade com as
crianças, mas é importante saber que não temos que estimular a
sexualidade, mas sim ensinar a criança a gostar de seu corpo e aprender
a respeitá-lo, cuidando de sua saúde, higiene e evitando acidentes, como
por exemplo, não se
machucar com objetos cortantes.
Para isso é necessário que a criança tenha um vínculo de confiança
com essa pessoa que orienta e saiba que poderá procurá-la para
perguntar ou contar algo sem tomar ‘bronca’ ou ser criticada.
Explique à criança que o corpo dela precisa ser cuidado por ela e que ela
deve ser cuidadosa e desconfiar se alguém tentar tocá-lo, inclusive as
partes íntimas; ou ainda pedir para fazer coisas no seu corpo ou no de
outra pessoa, que não seja brincar junto com todo mundo.
É preciso orientar a criança que se afaste dessa pessoa e procure a
mãe, irmã mais velha, uma avó ou a professora e conte o que aconteceu.
Orientar as crianças para não terem vergonha e se preciso até gritar ou
57
correr em situações em que sintam-se ameaçadas.
Os adultos precisam ser respeitados, mas isso não significa que as
crianças tenham que obedecer e fazer tudo que eles mandam.
Principalmente se isso envolver tocar, manipular, beijar ou machucar o
corpo e se a criança não se sentir bem.
O velho ensinamento de não aceitarem convite por dinheiro,
presente ou agrado, de quem conhecem ou não, para fazerem ‘coisas’
com o corpo é fundamental.
É difícil em muitas situações evitar o abuso sexual, devido à
proximidade do abusador. Não receie pedir que outros adultos ajudem a
olhar as crianças.
Procure conhecer os amigos de seus filhos e suas famílias e
também estimule as crianças a não ficarem isoladas, procurando ficar em
grupo.
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CERIMÔNIAS E INVESTIDURAS
Prerrogativas:
Lenço: Regional/Clube
Classes, Especialidades: Associação/Missão (Regional).
Líder: Associação/Missão
Observações & Lembranças:
1. A cerimônia de lenço é a transformação do aspirante em
aventureiro. Ele, agora, se torna membro do clube. Por isso, não se
realiza cerimônia de lenço em Aventuri.
2. Cerimônias de lenço, não podem ser feitas sem a explicação do
Voto, Lei e Bandeira do Clube de Aventureiros.
3. Não existe investidura de faixa.
4. Na investidura de classes já devem ser entregues os emblemas
das especialidades envolvidas no cumprimento dos requisitos. Não há
necessidade de outra investidura para as especialidades.
5. Investidura é cerimônia de responsabilidade do departamento da
Associação/Missão, na pessoa do departamental, que é o Coordenador
Geral. O departamento autorizará, conforme a necessidade. O clube não
faz investidura. Para investir em classes e especialidades deve solicitar a
Associação/Missão, diretamente ou via Coordenador Regional, com 30
dias de antecipação pelo menos. O envio do relatório trimestral dará
informação ao campo para que tenha a previsão necessária e providencie
os materiais e pessoas autorizadas.
Cuidados:
1. Não deve haver hasteamento de bandeira dentro da igreja;
2. Não é recomendável haver desfile em marcha ao entrar na igreja;
3. Não pode haver voz de comando para formação de unidades
dentro da igreja.
Requisitos indispensáveis:
Lenço: Explicação do Voto, da Lei e da Bandeira do Clube.
Classe: Explicação do Voto, Lei, Bandeira, bem como dos
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requisitos da classe e demonstração de habilidades.
Líder: O anterior mais a conjuração e as boas vindas.
A investidura é o reconhecimento por comprovação e cumprimento
dos requisitos. Isto deve ser feito antes, não na hora da cerimônia. Não
se faz perguntas ou exame ao vivo. Pode-se fazer uma demonstração de
alguma habilidade previamente planejada.
No exame o bom professor busca descobrir o que o aluno sabe; o
mau professor, o que o aluno não sabe. Assim também funciona com o
Regional.
Algumas perguntas:
1. Pode um aventureiro investir outro aventureiro?
Não. Apenas um membro da diretoria que tenha o emblema ou
distintivo correspondente à investidura e que seja autorizado pelo líder da
cerimônia.
2. O "padrinho", pai ou mãe, podem investir o desbravador?
Somente na cerimônia de lenço.
3. O Líder pode organizar cerimônias de investidura?
Sim, se for especialmente AUTORIZADO pela Associação/Missão.
Inclusive o coordenador Regional deve fazer acertos com o
departamental. O líder deve ter a identidade de líder concedida pelo
campo e estar em atuação.
Cerimônia de Lenço e Investidura de Classes e Especialidades:
1. Em uma bandeja serão colocados os distintivos e lenços para a
investidura. Ela deve ser segurada por um aventureiro rigorosamente
uniformizado.
2. Para ser investido, o aventureiro ficará em posição de "sentido"
para receber o emblema. 3. A pessoa que o investe deve cumprimentar o
aventureiro parabenizando-o pela conquista.
4. Para iniciar a cerimônia de investidura, deve haver autorização
da maior autoridade eclesiástica presente na cerimônia. A maior
investidura eclesiástica é a ordenação pastoral.
Considerando isto, em uma investidura a autoridade presente
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poderá ser reconhecida desta forma: Presidente, Secretário e
departamental da Associação/Missão, Pastor Distrital e o Coordenador
Regional.
O líder da investidura pede à maior autoridade presente a licença
para iniciar a cerimônia e, normalmente, é a autoridade quem dá por
iniciada e encerrada a cerimônia. Deve ser planejado antes.
Sugestão para Cerimônia de Lenço (Admissão)
1. Louvor: no máximo 15 minutos
2. Narração: entradas dos oficiais, clube, bíblia, bandeiras.
3. Declaração de abertura: maior autoridade eclesiástica presente
4. Abertura: boas vindas, ideais, hino dos aventureiros.
5. Oração: capelão do clube
6. Mensagem musical
7. Comentários explicativos:
- lenço
- voto
- lei
- bandeira dos aventureiros
8. Narração (música): entrada dos aspirantes a aventureiros
9. Colocação do lenço
10. Oração de consagração: pastor ou ancião da igreja
11. Mensagem bíblica (sermonete)
12. Agradecimentos e encerramento: diretor do clube
13. Retirada das bandeiras
14. Oração final: todo o clube se une aos investidos e juntos oram o
pai nosso.
Sugestão para Cerimônia de Investidura de Classes
1. Louvor
2. Entrada das Faixas Correspondente as Classes
3. Boas Vindas
4. Entrada do Pelotão de Bandeiras
5. Entrada dos Oficiais
6. Declaração de abertura
7. Ideais, Hino, Oração
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8. Música
9. Comentários Explicativos:
- Lenço
- Voto
- Lei
- Bandeira dos Aventureiros
10. Apresentação e Demonstração de Requisitos das Classes
11. Narração Para Entrada dos Candidatos
12. Mensagem Sobre Responsabilidade e Motivação
13. Música
14. Entrada da Tocha ou Bíblia
15. Investidura
16. Oração de Consagração
17. Agradecimentos e Encerramento
18. Retirada das Bandeiras
19. Oração Final
* É válido lembrar que as programações devem começar e terminar
no horário previsto para que não se tornem muito cansativas. As partes
(mensagens, músicas, etc.) devem ser propícias e objetivas para a
ocasião.
* O ideal, também, é que nas investiduras se tenha o maior número
possível de líderes e aventureiros para que o programa se torne
realmente uma experiência inesquecível na vida daqueles que serão
investidos. Isto serve, também, como incentivo para futuros candidatos a
investiduras.
* As investiduras acima citadas não são regras e sim sugestões,
podem sofrer algumas adaptações de acordo com a necessidade ou
criatividade.
CURSOS
Responsabilidade de Instrução.
1. Classes e Especialidades:
Clubes por meio de seus instrutores, conselheiros e diretores.
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2. Conselheiros:
Coordenador Regional.
3. Diretoria e Regionais:
Associação, Coordenador Geral e seus Associados.
Algumas lembranças ao planejar cursos:
Alguns pontos são fundamentais para o desenvolvimento de um
curso, e para isso nenhum detalhe deve ser esquecido, principalmente
quando se quer fazer um excelente programa. Estes detalhes são
numerosos, mas abaixo vão algumas lembranças:
1. Ao se elaborar um curso é preciso se definir com bastante
antecedência o local e a data;
2. Depois, as aulas que serão dadas e o material necessário para o
desenvolvimento das mesmas;
3. Organize, sempre, um orçamento (material, alimentação, ou
algum outro tipo de despesa que houver);
4. Decida a taxa que será cobrada para manutenção do curso;
5. Providencie material humano de boa qualidade para ministrar as
aulas;
6. Contate os diretores e marque um prazo para as inscrições;
7. Providencie cozinheiras experientes para servir a alimentação
durante o curso;
8. Vá ao local verificar detalhes concernentes a segurança e
material que poderá ser usado durante o curso (utensílios de cozinha,
geladeira ou freezer, material de limpeza, etc.);
9. Institua um oficial de dia, para que o seu curso venha ser bem
organizado quanto a horários e seqüência de programa;
10. Ofereça aulas de boa qualidade: (audiovisual, slides, dinâmicas
de grupo ou transparências).
* É necessário lembrar que o conteúdo programático do curso deve
ser bastante analisado, antes de ser aplicado, para que não sejam dadas
repetidas vezes o mesmo assunto em todos os cursos. Há assuntos que
o conteúdo não muda, mas a forma de aplicação pode ser melhorada, até
porque a fórmula do aprendizado está, muitas vezes, na maneira como
se apresenta um assunto.
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SEGURANÇA PARA EVENTOS EXTERNOS
Aquilo que para os desbravadores costuma trazer muita alegria tem
se tornado para os pais e líderes de clube um motivo de grande
preocupação. O que deveria ser uma deliciosa aventura às vezes tem se
tornado uma dolorosa catástrofe. Felizmente não precisa ser assim. É
necessário, apenas, que se tomem alguns cuidados especiais e os
resultados serão os esperados.
Abaixo seguem algumas boas dicas para que você realize um
evento sem ter que passar por situações que comprometam a paz e a
felicidade de um dia, tarde ou noite de um programa perfeito.
CAMINHADAS
É sempre bom lembrar que o clube de desbravadores é para
juvenis de 10 a 15 anos e não para adultos. Por isso ao se programar
uma caminhada alguns cuidados são indispensáveis para que esse
passeio venha ser realmente agradável. Está preparado? Então vamos
lá!
1. Certifique-se quanto a distância, se está ou não compatível a
estrutura física dos desbravadores;
2. Adapte as roupas para o horário da caminhada (diurna ou
noturna );
3. Se for diurna, roupas leves e claras, cobertura e tênis bem
usado;
4. O peso bruto da mochila não deve ultrapassar 20% a 25% do
peso do desbravador;
5. Se for noturna, roupas escuras, cobertura, calça jeans e tênis.
Usar batedores de vanguarda e retaguarda equipados com sinalizadores
ou lanterna e estar sempre na contramão da pista (quando em BR’s, ou
em locais de trânsito urbano);
6. É indispensável a caixa de primeiros socorros e alguém
qualificado;
7. Escolha sempre locais onde seja fácil o acesso a transporte;
8. Trabalhe com alimentação balanceada e que estimule a
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resistência;
9. A água é indispensável.
PASSEIOS
Quando o assunto é passeio, sai de baixo! A turma dispara de
alegria. Mas todo cuidado é bom e ainda é muito pouco, pois justamente
nesses momentos de euforia é que muitas vezes a segurança fica
esquecida.
Para que estes eventos bastante apreciados pelos desbravadores
sejam seguros, eles merecem uma atenção especial. Só assim eles
serão tranqüilos e bem aproveitados. Atenção que lá vem as dicas!
Trabalhe sempre com a autorização dos pais;
Se possível convide alguns deles para o passeio;
Leve sempre consigo o estojo de primeiros socorros e pessoa
qualificada;
Se houver rio, levar pessoas qualificadas em natação;
Levar também bóias e corda;
Demarcar área de banho com corda;
Não descuidar na atenção;
Ao atravessar a rua certificar-se de que estão todos juntos e de
mãos dadas;
Só autorize o banho uma hora e meia depois do almoço;
Leve água potável em abundância;
ACAMPAMENTOS
Falou-se em acampamento e a alegria é geral, todo bichinho de
cabelo se agita e os preparativos então passam a fazer parte do dia a dia
de cada desbravador. É interessante como a aventura toma conta da
mente juvenil e os motiva tanto nesses momentos! É nessas horas que
devem surgir os primeiros preparativos para que esse programa de fim de
semana alcance realmente seu objetivo com sucesso. Que preparativos
são esses?
S E G U R A N Ç A. É, segurança sim, jamais se deve esquecer
deste ponto super importante. Nada de descuido, pois por menor que ele
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seja poderá causar danos irreversíveis. Então vamos ao que interessa
para que esse evento se torne inesquecível. Claro que no bom sentido.
Programe o acampamento com bastante antecedência, assim você
terá tempo caso tenha que fazer alguma alteração;
Vá ao local e verifique se ele tem condições favoráveis para
realização de seu evento;
Verifique também o acesso de transporte, água e telefone;
Faça um mapeamento do local e entregue uma cópia a alguém de
sua confiança na igreja;
Envie o relatório a Associação/Missão para análise e aprovação do
mesmo, com no mínimo vinte dias de antecedência;
Lembre-se que, no caso do acampamento de clubes deve haver a
aprovação da comissão da igreja local;
Providenciar a autorização dos pais, junto com a carta de
recomendação médica;
Conferir a caixa de primeiros socorros e pessoa qualificada;
Conferir o cardápio, se possível com um nutricionista;
Informar as atividades que serão realizadas, para que sejam
levadas as roupas necessárias;
Ao lidar com rios, observar pontos especificados no item passeios
É importante que na escolha de um local para acampamento não
se descuide do risco de animais ferozes, para que não se tenha
surpresas desagradáveis.
É válido lembrar que a liderança do acampamento deve estar
sempre atenciosa quanto as atividades a serem desenvolvidas em rios,
em matas fechadas e durante a noite. O instrutor deve ter pleno
conhecimento do local para onde esta levando seus alunos. Para isso
deve-se fazer o reconhecimento da área de instrução bem antes de se
começar a aula.
Tenha certeza de que o cumprimento dessas dicas tornara seu
programa um sucesso.
66
CARACTERÍSTICAS DO AVENTUREIRO
Um Aventureiro é uma criança que está estudando da 1ª a 4ª série.
Cada Aventureiro é especial e único. Além disso, há várias características
típicas das crianças na faixa etária dos Aventureiros.
FÍSICAS:
Possuo energia ilimitada.
Por favor, não me peça que fique assentado por muito tempo.
Quero FAZER algo.
Estou desenvolvendo coordenação.
Ajude-me a melhorar a coordenação através de jogos e
atividades criativas.
MENTAIS:
Aprendo fazendo.
Não fique só me transmitindo coisas. Deixe-me tentar fazê-las e
me envolver com elas.
Sou muito curioso.
Quero saber tudo sobre o meu mundo. Fale-me sobre isso de
uma maneira interessante.
Compreendo o que posso ver e tocar.
Mostre-me o que desejo conhecer. Não espere que eu
compreenda longas explicações.
Sou criativo.
Mostre-me maneiras interessantes de usar minha boa memória
para um bom propósito.
Tenho facilidade para decorar.
Gosto de histórias.
Gosto de variedade.
Use muitos tipos de histórias, músicas, jogos e atividades.
SÓCIO-EMOCIONAIS:
Estou aprendendo hábitos sociais.
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Dê-me muitas oportunidades de me relacionar com outros em
turma.
Estou me tornando mais independente.
Deixe-me descobrir e fazer coisas sozinho sempre que possível.
Preciso de sucesso e de aprovação.
Ajude-me a descobrir coisas que posso fazer, e diga-me se você
aprova.
Empolgo-me com facilidade.
Ajude-me a descobrir coisas que posso fazer, e diga-me se você
aprova.
Sou muito sociável.
Gosto de brincar e conversar com os meus amigos.
ESPIRITUAIS:
Preocupo-me com o distinguir o certo do errado.
Ajude-me a compreender a justiça e porque regras são
importantes.
Sou ainda motivado por benefício próprio.
Oriente-me a fazer decisões baseadas no amor e sensibilidade
aos outros.
Quero ter conhecimento bíblico.
Preciso de um forte fundamento da compreensão da Bíblia.
Estou pronto para aceitar a Jesus Cristo como meu Salvador.
Posso aprender a orar e a tomar decisões baseadas na Bíblia.
68
COMO COMPREENDER OS
AVENTUREIROS
Texto extraído do livro: “Quando seu filho tem entre 6 e 12 anos” –
John M. Drescher – United Press
UM PERÍODO LATENTE
De modo geral esses anos podem ser um período de paz. São
geralmente chamados de período “latente” na vida de uma criança. Por
serem assim, e porque durante este estágio a criança, como em nenhum
outro período da vida, procura agradar os pais e outros adultos, os pais
podem ser tentados a relaxar demasiadamente e negligenciar algumas
de suas mais importantes responsabilidade e oportunidades.
Pelo fato de a criança parecer cooperadora, os pais são tentados a
crer que a maior parte de suas responsabilidades na educação dela não
precisa ser usada. A agressão exteriorizada que a criança manifestava
nos primeiros anos parece ter-se convertido em introspecção. Os
conflitos parecem ter dado lugar ao ajustamento.
Mas, na realidade, esse período latente é o momento inicial que os
pais e os filhos têm para aprenderem a se conhecerem mutuamente.
Num sentido real, esta é a última oportunidade de que os pais dispõem
para desempenhar um papel verdadeiramente completo e especial como
amigo, conselheiro e guia. Eis aqui uma oportunidade de os pais
ajudarem seu filho a revelar-se, enquanto há ainda a possibilidade de
moldá-lo.
A NECESSIDADE DE AFEIÇÃO
Nas enfermarias dos hospitais para crianças, os médicos
freqüentemente prescrevem ASG – amor solícito e gentil – para seus
jovens pacientes, O maior obstáculo para o crescimento do espírito é a
falta de amor. Fomos informados de que algumas crianças ficam
depauperadas e morrem fisicamente por falta de amor. Muitas outras
mais ficam exauridas e morrem emocionalmente por falta de amor.
Um líder em educação pública, falando a administradores de
escola, disse que muitas crianças inteligentes e capazes não conseguem
um bom desempenho. Elas não necessitam de disciplina mais estrita,
mais habilidades e melhores métodos educacionais. Antes, elas não são
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bem sucedidas porque se sentem alienadas. Elas precisam sentir que
são amadas e que pertencem a alguém. “Por isso”, ele incitou
administradores e professores a que “façam que o amor brilhe em seus
olhos”.
Não estamos exagerando ao afirmar que, neste meio estágio da
infância, a razão mais importante de a criança desejar ser boa é o fato de
se sentir amada por seus pais. Quando esse amor se perde ou não é
sentido, a criança tem pouco motivo para ser boa. A criança vive mais
pelo amor do que pelo abrigo, alimento, roupas e brinquedos.
O CRESCIMENTO EMOCIONAL DA CRIANÇA
Durante a idade de seis a doze anos, o desenvolvimento emocional
e cognitivo da criança acontece rapidamente e em concerto. A criança
não somente lembra os fatos acontecidos, mas é igualmente capaz de
recordar os sentimentos que acompanham cada situação – uma viagem,
um acidente ou uma visita. Tanto se registram nesta idade os detalhes da
duração da viagem, ou quão sério foi o ferimento, ou o que foi dito ou
feito, como também tudo o que foi sentido.
A criança tende a lembrar e sentir emoções de uma experiência,
talvez mais do que ensinos preciosos, e está alerta sobre como e em que
tom alguma coisa foi dita, como também sobre o que foi dito. A criança
está apta a se lembrar com exatidão de suas reações emocionais, tanto
quanto do que aconteceu fisicamente.
Para que o ensino seja recebido interiormente, os sentimentos de
uma criança devem ser envolvidos. Independentemente de quão bom o
ensino possa ser, se a atmosfera ou atitude durante o ensino é
desagradável, os sentimentos se tornam mais determinantes do que os
ensinos.
A NECESSIDADE DE INCENTIVO
“Quando eu tinha oito anos de idade, estava brincando em casa e
cantando alguma das músicas que havia aprendido na escola. Minha
mãe veio até meu quarto e disse: “Você tem uma voz muito bonita.”
Continuei os estudos de música até me tornar professora, tendo ensinado
durante toda a minha vida.” Uma senhora contou-me esta história em
Illinois após eu ter falado sobre a importância do incentivo.
70
No desenvolvimento da criança, desde o recém-nascido até os
primeiros passos, do pré-escolar à idade escolar, o papel dos pais muda
de provedores de cuidados a protetor, educador e, por fim, incentivador.
A criança neste estágio desabrocha à custo de incentivos. Nesta idade a
criança faz de tudo para agradar os pais.
Certamente, neste estágio, uma mata primordial dos pais é
promover o auto-respeito dos filhos, ao mesmo tempo que incentivar
gradualmente sua maior independência e autodisciplina.
ATIVO E BARULHENTO
Um pré-adolescente saudável e feliz é um jovem ativo e barulhento
que acha difícil ficar imóvel. Esses jovens praticam incessantemente o
desenvolvimento de suas habilidades em esportes, música e outras áreas
que os fascinam no momento. Tudo isso é bom e apropriado, desde que
o jovem, desta forma, desenvolva a autoconfiança e descubra seus
interesses particulares.
SENSO DE HABILIDADE E COMPETÊNCIA
Durante esses anos a criança está cheia de energia, curiosidade e
desejo de fazer coisas. É então que as atitudes para com o trabalho,
hábitos de trabalho, competência e capacidades em áreas de interesse
específico estão sendo formados. Este é o momento de os pais e
professores promoverem todos os tipos de oportunidade e experiências
para que a criança seja bem sucedida. É a fase em que os hábitos se
formam e se estendem para o resto da vida.
Por outro lado, se uma criança nesta maravilhosa idade do “fazer”
recebe crítica, tem repetidas experiências fracassadas e não é
cumprimentada e incentivada, ela viverá com o complexo de
incompetência e inferioridade. Uma criança nesta faixa de idade pode
prontamente carregar muitos temores de inferioridade quando tentar
novas coisas.
O LUGAR DO ELOGIO
Incentive sempre seu filho, sem importar-se com o tamanho de seu
sucesso. Toda criança melhora seu desempenho graças à aprovação,
sucesso e realização. Cuidado com a crítica. Durante a pré-adolescência,
71
principalmente, a crítica negativa pode criar uma criança hesitante e
desalentada que recua diante de qualquer tipo de ação ou decisão. Por
outro lado, o elogio estimula a criança e desenvolver habilidades e
confiabilidade, uma vez que toda criança tem um profundo desejo de
agradar. William Jones escreveu: “O princípio mais profundo da natureza
humana é o ardente desejo de ser apreciado.” Nunca isto foi mais
verdadeiro do que na pré-adolescência.
A IDADE DA VIVACIDADE
As crianças de seis a doze anos podem ser agudamente
conscientes de seus sentimentos, mas são também extremamente
sensíveis em captar os fatos, acusando toda afirmação incorreta,
reagindo contra a injustiça e, muitas vezes, exigindo impiedosamente de
si mesmas e de outrem. Um escritor diz que a criança pré-adolescente
tem uma memória de elefante para coisas que atingem seu interesse.
Fazer uma promessa de ir pescar ou assistir a um jogo, comprar uma
roupa ou fazer compras no shopping num certo dia, jamais será
esquecido. Isto significa que os pais especialmente devem praticar a
honestidade e a integridade, se pretendem que a criança cresça com
estes atributos.
A NECESSIDADE DE PERTENCER
Essas crianças têm uma grande inclinação para pertencer a um
grupo, a um clube, a uma turma de companheiros. Cada criança precisa
de um pequeno grupo de amigos íntimos. As meninas desejam estar com
as meninas, e os meninos com meninos; cada qual acha frustrante ficar
afastado de um grupo. Nessa idade é quase um pecado ser diferente em
qualquer coisa, especialmente em roupas, modos de ser e interesses.
Isto quer dizer que um bom grupo ou clube é de extraordinária ajuda em
moldar as atitudes da criança em relação à vida e aos outros.
O lar para o pré-adolescente é uma base necessária e natural a
partir de onde operar, mas ele se torna cada vez mais um lugar para ir
quando não se pode ir a qualquer outro. A criança pré-adolescente gosta
de estar sempre indo, mas precisa da segurança de um lar feliz para
onde voltar.
Nesta fase uma criança pode sinceramente sentir falta de um
72
dos pais quando ele estiver longe. Por outro lado, ela parece não se
importar ou nem tomar conhecimento do pai ou da mãe quando ele
ou ela está presente. A criança proclamará enfaticamente as virtudes
do lar de um vizinho ou amigo, entretanto convidará com orgulho
aquelas pessoas para virem ao seu próprio lar.
De onde vem o senso de pertencer? Fazendo coisas juntos dá aos
filhos não apenas o senso de ser amados, mas também de pertencer. As
crianças tendem a não se lembrar das coisas que fizeram sozinhas, como
se lembram das coisas que fizeram junto com pessoas que as amam e
respeitam.
GRUPOS ORGANIZADOS PODEM AJUDAR
Fazer parte de um grupo organizado pode intensificar o senso de
responsabilidades e desenvolver a confiança da criança. Em clubes ou
equipes de atletismo, uma criança pode assumir uma parte no que for
decidido e aprender a ser confiável na execução da parte que lhe cabe,
participando das reuniões, ensaios ou sessões práticas, além de fazer
projetos especiais. Num grupo, uma criança sente-se obrigada perante
seus companheiros da classe ou do time e começa a compreender o que
significa ser responsável na comunidade mais ampla.
O GOSTO PELA AVENTURA
As crianças desta faixa etária antegozam e desfrutam a aventura –
tanto em jogos ou brinquedos como em questões intelectuais. Quanto
mais alargamos esses horizontes, mais coisas provemos para o
aprendizado da criança e melhor a preparamos para uma adolescência
mais rica.
Muitas crianças são amantes entusiásticas de livros nesta idade,
podendo encontrar uma grande porção de aventura na prática de leitura.
Histórias de aventura que retratam heróis íntegros poder ser de grande
influência. Levar as crianças a visitar lugares importantes e pessoas
significativas nesse estágio de suas vidas também pode deixar nelas
impressões imorredouras.
A NECESSIDADE DE REGRAS
Se as regras são de importância básica durante os primeiros curtos
73
anos da vida de uma criança, elas permanecem essenciais para as
crianças dos seis aos doze anos. As crianças sentem-se seguras quando
as regras são claras e aplicadas especificamente.
Isto não quer dizer que os pais precisam de uma longa lista de
regras; antes, quer dizer que os pais devem expor regras importantes que
a criança compreenda e às quais se amolde como membro da família.
Uma boa regra tem pelo menos três ingredientes importantes. Primeiro,
ela prejudica ou ajuda a si mesmo ou a outrem? Segundo, ela trata do
que imoralmente certo ou errado? Ela trata das coisas que a família, sob
a liderança dos pais, decidiu que será a prática de todos dentro do
grupo?
Pais prudentes usam a disciplina que coloca cada vez mais
responsabilidade nas mãos da criança, para assim prepará-la para a
verdadeira maturidade.
A NECESSIDADE DE TROCAR IDÉIAS E FAZER COISAS JUNTOS
O que a criança necessita especialmente durante esses anos é um
clima em que possa expressar livremente suas idéias. A criança precisa
comunicar pensamentos e sentimentos e será grandemente beneficiada
se os pais usarem esse tempo para aprender a conhecer e compreender
o seu modo de pensar e os seus desejos. O pré-adolescente é
perfeitamente capaz de raciocinar, desde que prevaleça o tipo certo de
atmosfera. Os filhos participarão na medida em que saibam que
continuam sendo amados e aceitos.
Este é também o tempo em que a criança se torna mais curiosa a
respeito do sexo e das relações humanas. Os pais precisam estar
preparados para perguntas de toda sorte – sobre sexo, mentiras e furtos.
Não devemos ser apanhados desprevenidos e ter de recorrer a respostas
como: “Você é um menino sujo”, ou “Crianças educadas não falam desta
maneira”, ou “Você é mau.”
A menos que nós, pais, nos preparemos a respeito do significado
desse tipo de comportamento, podemos ser tentados a reagir ou
responder muito rapidamente. Mas, se fizermos um esforço para
compreender o desenvolvimento de nosso filho, bem como pensar mais à
frente sobre como nos sentimos a respeito do comportamento que eles
querem discutir, teremos mais facilidade de manejo quando esses
74
eventos surgirem. A forma como respondermos determinará, em grande
parte, quão aberta a criança será conosco durante os anos da
adolescência.
Lembre-se, uma criança se abrirá somente na medida em que
saiba que continua a ser amada e aceita. Certamente, isto é verdade em
todos os níveis e idades.
75
REDE FAMILIAR DOS AVENTUREIROS
A Rede Familiar talvez seja a mais importante contribuição que o
Clube de Aventureiros pode oferecer às crianças que nele participam.
Embora se concentre no desenvolvimento integral das crianças
entre 6 a 9 anos, o Clube é uma ferramente para atar (ou reatar) os laços
entre pais e filhos.
O Clube de Aventureiros é uma tentativa de restabelecer, na mente
dos pais de hoje, ao menos a consciência acerca de alguns dos segredos
que podem auxiliá-los como educadores. Por isso o trabalho pelo Clube
não pode nem cogitar a ausência dos pais, uma vez que o agente de
formação ou transformação dos filhos são eles: o pai e a mãe.
Assim, a Rede Familiar do Clube de Aventureiros é uma parceria,
estabelecida entre pais e líderes, objetivando o desenvolvimento mental,
físico, espiritual e social das crianças. Um Clube de Aventureiros sem
Rede Familiar só pode atingir sucessos parciais pois carece de um
ingrediente indispensável: os verdadeiros responsáveis por administrar a
"herança do Senhor" (Salmos 127:3)
A FAMÍLIA DOS AVENTUREIROS
O Clube de Aventureiros considera os pais como parte integrante
de seu programa, uma vez que eles são as pessoas mais interessadas
em viabilizar o aprimoramento de seus filhos.
Por isso, uma parte da RFA deve se concentrar na conscientização
dos pais acerca destas e outras potencialidades do Clube.
UM CLUBE DE FAMLIAS
Os pais devem usar seus dons e talentos especiais para ajudar, de
alguma forma, no Clube. Ensinando uma Classe ou Especialidade;
fazendo cartazes de propagandas; confeccionando cartas; sendo
conselheiro de uma unidade, ajudando no planejamento de eventos
especiais, supervisionando, jogos ou promovendo brincadeiras, os pais
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beneficiam todas as crianças atendidas pelo Clube.
Vários requisitos das Classes e Especialidades requerem que os
meninos e meninas trabalhe, com suas famílias, em projetos especiais.
Com isso, além de educar a criança, as próprias famílias, por causa da
criança, podem encontrar seu caminho.
Outra maneira de ajudar os pais é criando oportunidades para que eles,
pais, se ajudem uns aos outros. Os pais mais experientes auxiliam os
menos experientes, em problemas pelos quais já passaram, se
envolvem com os filhos uns dos outros e se aprimoram mutuamente.
Esta parceria entre pais e Clube de Aventureiros é fundamental.
Sem a participação dos pais, o Clube de Aventureiros apenas "despertará
uma fome" que o Clube sozinho, jamais poderá satisfazer.
Há uma imensa quantidade de materiais, livros, vídeos, palestras,
programas de auto-instrução, programs de TV, etc. todos repletos de
idéias aproveitáveis na RFA. Pesquise e aprenda, à vontade, com eles.
Amplie seus horizontes.
CONVIDE PALESTRANTES
Médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde, psicólogos,
psiquiatras, assistentes sociais, professores, diretores de escola, pais
com experiência, pastores, pintores, escultores, desenhistas, músicos
todos são excelentes opções.
TENHA UM ARQUIVO DE RECURSOS
Consiga material apropriados como livros, revistas, artigos, fotos,
vídeos, objetos. Monte uma biblioteca interna da RFA, estimulando a
leitura
Atividades para Reuniões (veja mais detalhes no manual dos
aventureiros)
1. Atividade Carrossel
2. Mesa Redonda
3. Estudo Prévio e discussão
4. Estudo de casos
Jogos e Atividades de interação
77
1. Troca de papéis - O pai faz o papel de filho agindo de acordo
com sua visão daquilo que normalmente o filho faz. A criança será um
dos pais e agirá do modo como enxerga as ações e atitudes dele. A mães
pode atuar como irmã ou amiguinha. Muitas surpresas reservam para
esse jogo.
2. Tempestades de idéias - A crítica é proibida. Os participantes se
soltam e começam propor coisas que absurdas pareçam à primeira vista,
facilitam o surgimento de soluções realmente criativas e originais.
3. Massagem cerebral - Perguntas que só poderão ser respondidas
com uma palavra.
COORDENADOR DA REDE FAMILIAR DOS AVENTUREIROS
Coordenar a RFA é um trabalho comparável ao de um evangelista é preciso conquistar pessoas, e isso não é tarefa realizável em apenas
um único encontro, em uma única situação.
O líder precisa ser alguém de segura experiência. Pode ser o próprio
diretor do Clube ou alguém que se reporte diretamente a ele.
O Coordenador da RFA precisa se conscientizar de que seu
trabalho é uma atividade de longo prazo, que não oferece frutos
imediatos e, caso seja negligenciada, cobrará um preço elevado.
Planejar o programa da RFA é uma tarefa extremamente
desafiadora. Algumas razões para isso:
1. Sintonia com o Planejamento do Clube.
2. Ensino e treinamento das Classes e Especialidades é de
responsabilidade dos pais com apoio da RFA.
3. A vida extra clube precisa ser influenciada pelas atividades da
RFA.
4. Pais e filhos se tornam mais envolvidos nas atividades da igreja.
5. As informações da RFA não precisam ser originais ou inéditas,
mas inovadoras, para não serem redundantes.
6. O ambiente interno da RFA deveria servir, por si só, como um
alívio para a luta do dia-a-dia e uma inspiração na tarefa de criar filhos,
que facilmente pode ser desgastante, quando as condições sociais,
financeiras e saúde são adversas.
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79
CLASSES DOS AVENTUREIROS
Programa das classes dos Aventureiros
“As crianças devem ser treinadas para se tornarem missionários:
devem ser levadas a compreender distintamente o que devem fazer para
serem salvas” (Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, pág. 168).
E o melhor preparo “é o desenvolvimento harmônico das faculdades
físicas, intelectuais e espirituais. Prepara o estudante para o gozo do
serviço neste mundo, e para aquela alegria mais elevada por um mais
dilatado serviço no mundo vindouro” (Educação, pág. 13).
“Visto como os homens bem corno as mulheres têm parte na
constituição do lar, tanto os rapazes como as moças devem obter
conhecimento dos deveres domésticos. Fazer a cama e arranjar o quarto,
lavar a louça, preparar a comida, lavar e consertar sua própria roupa, são
conhecimentos que não tornarão um rapaz menos varonil; torná-lo-ão
mais feliz e mais útil. E se, do outro lado, as moças pudessem aprender...
como usar a serra e o martelo, assim como o ancinho e a enxada,
estariam melhor adaptadas a enfrentar as emergências da vida”
(Educação. pág. 216 e 217).
Foi a partir do estudo dessas e outras passagens similares que as
classes dos Aventureiros — Abelhinhas Laboriosas, Luminares,
Edificadores e Mãos Ajudadoras — foram desenvolvidas. Todos os
requisitos dessas classes se baseiam nessa instrução. Eles incluem a
Bíblia e o estudo da natureza, o aprendizado de tarefas úteis e simples
dentro do lar, atividades ao ar livre, primeiros socorros, higiene doméstica
e pessoa, exercícios físicos e serviço aos outros.
Para cada classes, os requisitas incluem cinco trilhas: (A) requisitos
Básicos (ou gerias), (B) Meu Deus. (C)
Meu Eu, (D) Minha Família,
(E) Meu Mundo, O propósito de cada uma é estimular o interesse dos
Aventureiros em seu mundo. Isso firmará um forte fundamento espiritual
na vida do indivíduo. Todos esses requisitos podem ser conquistados
numa atmosfera agradável proporcionada pela família, pela igreja e pela
escola, trabalhando em mútua cooperação.
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O Clube de Aventureiros, a igreja, a escola e o lar trabalham
intimamente ligados para ajudar os Aventureiros a completarem seus
requisitos. O clube é responsável pelo ensino das classes, mas deve
trabalhar em conjunto com outros organismos em favor desse grupo,
cooperando e coordenando seus esforços. Os pais devem estar
diretamente envolvidos para assegurar que os requisitos foram
completados no lar, quando assim solicitados.
As Classes e Especialidade são a coluna vertebral da programação
tanto dos Desbravadores, como dos Aventureiros, por isso podem
determinar o sucesso ou fracasso de um clube, dependendo como forem
ministradas.
No planejamento é importante ter em conta as características desta
faixa etária (6 a 9 anos):
- Ativa, cheia de energia.
- Desenvolvendo coordenação dos olhos e mãos para habilidades
musculares.
- Está se independendo com relação às suas necessidades físicas.
- Procura desenvolver habilidades escolares, de trabalho, jogos, etc.
- Procuram partilhar suas descobertas e agradar àqueles a quem
estimam (pais, professores, conselheiros).
Nesta fase entre o pré-escolar e a 4ª série, onde está descobrindo
como aprender, é importante estimular o seu espírito inquiridor e
canalizar adequadamente as suas energias, valorizando os anseios
sociais desta faixa etária ( escolha de amigos especiais, respeito e desejo
de imitar os mais velhos nos quais veja autoridade como pais ou diretores
), assim nossas atividades deverão :
1. Estimular a responsabilidade no lar.
- Avaliar os tipos de atividade em casa, reestimulando-os.
- Complementar as atividades já em conhecidas com outras possíveis, (
pequena tarefas que a criança possa desempenhar, de acordo com a
idade.
2. Aproveitar a tendência da idade de ter amigos especiais para
iniciar o desenvolvimento do espírito de equipe.
3. Ensinar a conservação e manutenção do material próprio,
desenvolvendo cuidado pessoal.
4. Auxiliar no desenvolvimento da espiritualidade, tornando Jesus
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familiar a cada aventureiro.
5. Combinando itens 1,2 e 4, trabalhar com a comunidade,
iniciando consciência das necessidades ecológicas e do espaço
individual no meio em que vive ( quarteirão, bairro, cidade ).
6. Aperfeiçoar ou iniciar conhecimentos básicos sobre saúde,
cuidado com o corpo, temperança, anatomia.
LIDERANÇA
Das considerações acima, conclui-se que a interação com os pais é
fundamental, por isso procure basear o grupo de apoio nos pais, fazendo
com estes participem, no mínimo em 1/3 das reunião, alternado a
presença dos mesmos, de forma a estar sempre com pessoal para atuar
em alguma eventualidade.
Outro grupo que deve ser contactado são os professores de Escola
Sabatina, tanto do Jardim de Infância, Primários, e eventual-mente até
dos Juvenis, uma vez que estes já conhecem as crianças, e já tem uma
certa inclinação para o trabalho com esta faixa etária.
Por fim para os Clubes de Aventureiros que puderem funcionar em
parceria com os desbravadores, utilizando o pessoal maior de 16 anos,
que tiver condições de ajudar, sem dúvida será um grande passo.
PLANEJAMENTO
1. Analise o grupo de trabalho que está disponível, qual a sua
experiência, como vai o pique do grupo, sinta qual a expectativa para as
atividades a serem desenvolvidas.
2. Inclua todo o grupo nas atividades de planejamento. Se você
planejar sozinho, vai acabar executando sozinho. Estimule a participação
do grupo todo.
3. Não centralize as atividades. Distribua tarefas abundantemente.
Conserve sempre um núcleo de pessoal habilitado, de reserva para
resolver qualquer ausência súbita.
4. Avalie a faixa etária que está inscrita no clube para listar as
tarefas obrigatórias que terão de ser executadas.
5. Avalie qual a capacitação do grupo de apoio, para definir as
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especialidades a serem ensinadas levando em conta também o item
anterior.
6. Inicie com a programação anual:
Programação da Associação
Programação dos Desbravadores
Período de Inscrições (2/ano)
Acampamentos (1/ano)
Investiduras (2/ano)
Dia da Criança
Aniversário do Clube
Dia das Mães/Pais.
Depois semestral:
Passeios e saídas (máximo de 15% das reuniões)
Reuniões com todos os pais (mínimo bimensais)
Especialidades
Classes dos Aventureiros
Depois mensal ( detalhamento das atividades de cada reunião ). A
sugestão quanto ao número mínimo de reuniões é de 2 sábados e 1
domingo, ou no máximo 3 sábados e 2 domingos, para possibilitar tempo
para planejamento, e no mínimo 1 final de semana livre para toda a
equipe ( POR EXEMPLO para maio dias 4, 18 e 19 - mínimo, ou
o 4, 11 e
12, 25 e 26 - máximo, fazendo sempre os domingos seguintes aos
sábados de reunião, para evitar esquecimentos por parte
te dos pais ou dos
aventureiros).
* Tanto para o acampamento ( na verdade mais acantonamentos ),
quanto para passeios, a presença dos pais é absolutamente necessária,
devido a idade das crianças.
7. Após ter feito o planejamento, discuta - o com a direção dos
desbravadores, com os pais, e se necessário refaça - o ( tenha sempre a
humildade de aceitar sugestões ). Após obter consenso, apresente o
planejamento à comissão da igreja ( propaganda e validação legal ).
8. Após aprovado, publique no quadro mural, semanal da igreja
(propaganda ), comunique - o ao regional da sua área, e aos demais
clubes, para troca de idéias, e melhoria do nível geral das programações.
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EXECUÇÃO
Faça escalas, detalhando os itens tais como abaixo:
1. Abertura: Horário, quem fará, como fará.
2. Local da reunião ( no caso de reuniões fora, ou em igrejas
grandes, quando for necessário alternar os locais de reunião - no sábado
em um local e no domingo em outro ).
3. Tarefas a serem realizadas, quem as executará, de maneira
seqüencial.
4. Quais pais estarão presentes.
5. Eventos especiais como classes bíblicas, concursos, etc, devem
merecer especial atenção, inclusive com lembrança nos anúncios da
igreja, no sábado pela manhã.
6. Tenha sempre uma carta na manga, ( uma pessoa com uma
tarefa de reserva ) para quando alguém faltar, não baixar o nível da
programação.
Abaixo segue uma sugestão de seqüência de programação,
podendo ser adaptada, mudada, de acordo com a experiência de cada
um:
REUNIÃO DE SÁBADO
15:00 - Abertura
-Pode ser feita junto com os desbravadores quando houver
reuniões aos sábados.
- Caso desejem fazer em separado, sugere-se padronizar alguns
cânticos para que os aventureiros consigam memorizá-los (enquanto não
for definido o hino dos aventureiros ) Após os cânticos, deve ser feita
uma oração simples, se possível por um próprio aventureiro.
- Repetir com o grupo o Voto e a Lei do Aventureiro.
- Chamada ( verificar presença, pontualidade, se trouxe bíblia, caderno e
caneta ).
15:10 - História
- Escolher histórias com fundo moral ou que satisfaçam algum dos
requisitos, em especial os de cumprimento grupal.
15:25 - Recebimento das tarefas realizadas nas classes dos
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aventureiros.
- Distribuição das novas tarefas.
- Cada adulto deve ter sob seus cuidados até 3, no máximo 4
aventureiros para esta parte, por várias razões : a ) Se demora muito
estes ficam irrequietos, ou se desinteressam b ) Sendo possível que seja
de classes diferentes ( por exemplo Luminares e Mãos Ajudadoras no
caso de estar com dois aventureiros ), isto aumenta o interesse por evitar
tarefas repetitivas (onde dois ou mais fazem a mesma coisa).
15:45 - História Bíblica
- Existem bastante requisitos bíblicos a cumprir, e precisamos
lembrar que o aspecto espiritual precisa estar sempre presente. Podem
ser invertidas as histórias, sendo contada a de cunho religioso primeiro.
16:00 - Realização de atividade prática ou especialidade
- Procurar tarefas que requeiram atuação individual, com colagens,
manipulação de objetos, sementes, etc. Para especialidades de sábado
prefira as que não provocam muita sujeira, nem do local nem dos
aventureiros, para que seja possível assistir ao culto JA.
- Especialidades que provoquem sujeira, ou que possam desviar o
aventureiro do espírito de sábado devem ser feitas no domingo.
16:25 - Anúncios
- Relembrar a data da próxima reunião, e atividades a serem
desenvolvidas durante a semana. Relembrar os pais de alguma
responsabilidade específica.
16:28 - Oração Final
- Uma sugestão é fazer sempre ao final uma oração cantada ou o "
Pai Nosso ".
16:30 - Reunião com a equipe para avaliação e revisão das tarefas
para a próxima reunião
- Esta reunião não deve estender-se muito de modo a possibilitar
contato com a liderança dos desbravadores, antes do J.A. se for
necessário, e a óbvia necessidade de evitar reuniões paralelas.
Outros itens que podem ser acrescentados à programação, para
execução no domingo são: Inspiração Juvenil, Civismo e Bandeiras,
Noções básicas de Ordem Unida ( somente as posições simples e pouco
cansativas - não esqueça da idade ), Esportes, e outros na dependência
da especialidade que for feita.
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Procure sempre lembrar que os aventureiros não são
desbravadores, e que por isso necessitam uma programação
diferenciada e adequada para sua idade.
PLANEJAMENTO DE REUNIÕES COM HORÁRIOS
HORÁRIO
TEMPO
ATIVIDADE
RESPONSÁVEL
RECURSOS
10 min - Abertura – Cântico Chamada - Voto e Lei
15 min - História de fundo moral ou religioso
20 min - Atividades do cartão de classes dos aventureiros
15 min - História de fundo moral ou religioso
25 min - Atividade prática do cartão de aventureiros
03 min - Anúncios
02 min - Encerramento e Oração
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I CONCURSO BÍBLICO APLAC
Regulamento
Dos objetivos:
1. Exaltar a Bíblia Sagrada, como a Palavra de Deus.
2. Resgatar a nossa identidade histórica como o “povo da Bíblia”
em todo o continente.
3. Ser um poderoso instrumento de incentivo na realização do Ano
Bíblico.
4. Promover a comunhão e a missão com Deus e a integração
social da igreja na APlaC
Das categorias:
O I Concurso de Bíblia da Associação Planalto está dividido em
quatro categorias:
1. Categoria A: de 06 a 09 anos de idade (Aventureiros).
2. Categoria B: de 10 a 15 anos de idade (Desbravadores).
3. Categoria C: de 16 a 35 anos de idade (Jovens).
4. Categoria B: de acima de 36 anos de idade (Adultos).
Dos requisitos:
Cabe aos candidatos obedecerem aos seguintes requisitos para a
participação no concurso:
1. Estar dentro da idade até a data da primeira prova.
2. Ser membro da Escola Sabatina ou Sociedade de Jovens ou
Clube de Jovens ou Clube de Desbravadores ou Clube de Aventureiros.
Das etapas:
1. O concurso Bom de Bíblia terá 5 etapas no ano de 2010:
1.1. Primeira etapa: 10 de abril, na Igreja.
1.2. Segunda etapa: 07 de agosto, na Igreja.
1.3. Terceira etapa: 30 de outubro na Igreja.
1.4. Quarta etapa: 13 de novembro, no Distrito
1.5. Quinta etapa: 27 de novembro, na Associação (Final).
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2. Cada etapa deverá ser realizada impreterivelmente nas datas
acima estabelecidas.
3. Os candidatos deverão fazer todas as provas. Caso haja algum
imprevisto, nas etapas da igreja, o candidato poderá competir com duas
provas.
3. A prova com a maior nota conquistada pelo candidato é que será
considerada.
4. Em caso de empate, a igreja/distrito será responsável por fazer o
desempate.
Das responsabilidades:
1. Dos participantes:
1.1. Inscrever-se no prazo estipulado pela coordenação do
concurso em sua Igreja e ter os requisitos necessários para sua
participação, conforme citados neste regulamento.
2. Da Igreja:
2.1. É responsável pela organização da primeira, segunda e
terceira etapas e suas premiações. Nesta ocasião se escolherá o
campeão da Igreja.
2.2. O Ministério Jovem é responsável pela organização das
provas, mas deve fazer parceria com a liderança dos clubes de
desbravadores, aventureiros, departamento infantil e da escola sabatina.
3. Do Distrito:
3.1. É responsável pela organização e premiação da quarta etapa,
que será a final distrital. Nesta ocasião se escolherá o campeão de cada
Distrito.
3.2. A coordenação do concurso no Distrito será realizada pelo
pastor distrital e regional de jovens.
4. Da Associação:
4.1. É responsável pela organização e premiação da quinta etapa
(final). Nesta ocasião se escolherá o campeão da cada Associação.
4.3. A coordenação do concurso na Associação será realizada pelo
Ministério Jovem do Campo local.
Das provas:
1. A elaboração das provas será de responsabilidade do Ministério
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Jovem da Associação Planalto Central.
2. As provas serão enviadas para os e-mails para os regionais de
jovens e para o pastor, uma semana antes da data prevista para a cada
prova. O gabarito para correção será enviado por e-mail na semana
depois de cada prova.
3. As questões deverão ser mantidas em firme sigilo para não
comprometer a realização do concurso.
4. As provas serão realizadas em local que ofereça as devidas
condições e acompanhamento de monitores.
5. Não serão permitidos na hora da prova o uso de Bíblia, celular,
notebook, ipod, walkman, mp4, etc. Nem qualquer outro tipo de ajuda do
líder ou de familiar do candidato.
6. As provas serão objetivas, ou seja, com alternativas de múltipla
escolha.
7. Não será permitida a consulta da Bíblia em nenhuma das etapas.
8. O conteúdo de cada prova será acumulativo. O candidato deverá
estudar os capítulos indicados no Guia de Leitura da Bíblia até o dia da
realização de cada etapa correspondente.
9. As provas da categoria A (Aventureiros) terão como base a lição
da escola sabatina dos primários, podendo conter perguntas dos fatos e
textos a ela relacionados.
10. As demais categorias deverão estudar o mesmo conteúdo
bíblico..
Da premiação:
1. Primeiro lugar: Um computador.
2. Segundo lugar: Uma máquina fotográfica.
3. Terceiro lugar: Um micro system
Ministério Jovem – Associação Planalto Central
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BEM-VINDO AOS KIDSGAMES
Os KidsGames são um fenómeno internacional conduzindo
crianças a Jesus, através de Jogos & Desportos, da Bíblia, de muita
criatividade e diversão, tudo integrado num programa fácil de usar.
Qualquer um pode organizar os KidsGames, desde que concorde
com as linhas orientadoras do programa, descritas neste manual.
KidsGames são uma Parceria Internacional
Existem KidsGames a acontecer em todos os continentes num
grande número de países. Após o seu lançamento em 2000, em 7 países,
em 2002, já 60 países tinham participado. O número continua a crescer.
Os KidsGames têm sido desenvolvidos por muitas pessoas, grupos
e organizações de todo o mundo, determinados a impactar as vidas das
crianças, e que querem ajudá-lo a fazer o mesmo.
Os KidsGames não são uma organização. Não têm funcionários
nem escritório, e existem apenas porque pessoas como você tiveram a
visão e passaram-na a outros.
Por detrás dos KidsGames
Além dos KidsGames, surgem outros programas que poderá
considerar:
• TeenGames – para adolescentes (visite www.theteengames.com)
• FamilyGames – uma versão para ajudar, encorajar e servir as
familias (visite www.thefamilygames.com)
• EdgeGames
–
para
jovens
adultos
(visite
www.theedgegames.com)
O que são os KidsGames?
Descrever os KidsGames é como descrever uma árvore. Todas as
árvores têm raízes, ramos, folhas e um tronco. Mas o seu aspecto numa
parte do mundo pode ser muito diferente do seu aspecto noutra – não
deixando por isso de serem igualmente árvores. Da mesma forma os
KidsGames adquirem variadíssimas formas nas diferentes partes do
90
mundo. Não existem 2 árvores iguais. Nem KidsGames!
A grande força dos KidsGames é que ela provém de todo o lado.
Ao ler os manuais dos KidsGames irá descobrir ideias e modelos do
Médio Oriente, de África, da América do Sul, da América do Norte, do
Pacifico, da Ásia e da Europa.
Tal como uma árvore, todos os KidsGames podem ser diferentes
na sua aparência, mas todos têm os seus elementos principais.
Isto pode ser visto na própria definição de KidsGames:
Uma iniciativa global, multi-dias, multi-grupos,
grupos, focada em desporto
e baseada na Bíblia, para crianças entre os 6-14
14 anos – dividida em
diferentes secções:
·
Pré-KidsGames
·
Cerimónia de Abertura
·
Descoberta Bíblica & Competição Desportiva
·
Cerimónia de Encerramento
·
Pós-KidsGames
Estes são os elementos principais dos KidsGames.
Definição de KidsGames
Vejamos novamente o que são os KidsGames:
KidsGames são uma iniciativa global, multi-dias,
dias, multi-grupos,
multi
focada em desporto e baseada na Bíblia, para crianças entre os 6-14
6
anos.
Baseado na Bíblia
No coração dos KidsGames existe o desejo de partilhar o amor de
Deus com as crianças. Estes eventos proporcionam um local seguro para
ter diversão com crianças ao mesmo tempo que se partilham histórias
bíblicas, valores e mensagens de uma forma única e criativa.
A Bíblia é comunicada através de jogos de aprendizagem
91
experimental, dramas, contos, discussão e testemunhos de atletas
famosos. É um tempo para as crianças experimentarem e descobrirem
coisas por elas próprias, em pequenos grupos, no campo de jogos ou
numa sala.
Como é que os KidsGames Funcionam?
Pré-KidsGames
– período de planeamento e parceria antes do evento.
Cerimónia de Abertura
- um evento para juntar as crianças e começar os KidsGames
Descoberta Bíblica & Competição Desportiva
- dia em que as crianças juntamente com os líderes exploram a
Bíblia através da aprendizagem experimental, jogos e desportos
competitivos.
Cerimónia de Encerramento
- para disputar as finais da competição, entregar prémios e
apresentar as criações artísticas das crianças.
Pós-KidsGames
- o discipulado das crianças pelas igrejas locais após os
KidsGames.
Um Dia de KidsGames
Entre as Cerimónias de Abertura e Encerramento, as crianças
encontram-se para o programa do Currículo dos KidsGames (consulte
o site para conhecer o currículo mais recente). A nossa sugestão é que
as crianças gastem cerca de 3 horas em cada dia de KidsGames –
apesar de poder torná-lo mais alongado ou curto. Num programa de 3
horas, o tempo poderá ser dividido da seguinte maneira:
· 20 Minutos nas boas-vindas, pausas e lanche. Podem ser
usados alguns jogos divertidos.
· 40 Minutos nos Jogos e Desportos “Experimentais”.
· 70 Minutos na Descoberta Bíblica
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· 50 Minutos em Jogos e Desportos competitivos/divertidos
(esta pode também ser uma altura para as crianças se envolverem em
preparações criativas para a Cerimónia de Encerramento, fazendo um
Projecto de Compaixão, ou através dos KidsMedia na “reportageme
registo” dos eventos diários.)
Total: 3 horas
Este é um horário genérico: poderá encontrar um cronograma
mais detalhado no início de cada unidade. Deverá adaptá-lo à sua
situação local. Os líderes podem alongar as secções de acordo com a
equipa de voluntários de que dispõem, bem como o número de crianças
envolvidas.
Planeamento Adiantado
Nos KidsGames em que estão envolvidos bastantes grupos ou
igrejas em determinados locais, que se reúnem num evento central para
competição e cerimónias, é importante lembrar que cada igreja
local/grupo deve ser responsável pelas suas crianças.
Cada igreja/grupo deve também ter representantes num Comité
Organizativo que coordenará a logística, a formação, as cerimónias, o
programa e todos os assuntos comuns a todos os grupos.
Organizar os KidsGames requer tempo para construir as parcerias,
para promover, para planear as cerimónias e formar os líderes e
voluntários.
Localização e Equipamento
Os KidsGames devem ser realizados preferencialmente em locais
mistos com os jogos e algumas actividades no exterior, e o programa de
ensino no interior. Contudo, é possível realizar o programa todo no
exterior, desde que haja os recursos necessários para as ajudas visuais
de cada unidade. Não é necessário nenhum equipamento complicado ou
caro.
Sites dos KidsGames
Os KidsGames providenciam alguns sites que o ajudarão a
organizar este evento:
www.kidsgames.com – para líderes fazerem o “download” dos
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recursos e informações mais recentes.
www.mykidsgames.com – para criar a página web dos seus
KidsGames, em apenas alguns minutos. Não precisa de ter
conhecimentos de web para criar um site para a sua cidade.
www.worldcupofkidsgames.com – o site internacional para os
Campeonatos do Mundo dos KidsGames. Aqui poderá competir com os
KidsGames de todo o mundo, ver os resultados, e até mesmo ver as suas
crianças a tornarem-se Campeões Mundiais!
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