Ozires chegou a seguir o disco voador
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Ozires chegou a seguir o disco voador
Ozires chegou a seguir o disco voador SÃO J O S É DOS CAMPOS, SP — Algumas horas depois de receber do Presidente da R e p ú b l i c a a missão de cuidar dos interesses da P e t r o b r á s na terra e no m a r , o Coronel Ozires Silva ainda se encarregou de outra m i s s ã o quase i m possível, que cumpriu com r a z o á v e l desenvoltura e a g u ç a d a curiosidade: a dois m i l metros de altura, pilotando um avião Xingu, perseguiu durante 30 minutos t r ê s objetos voadores não identificados. Ozires Silva estava chegando a São J o s é dos Campos, às 21h de segundafeira, vindo de B r a s í l i a , onde teve audiência com o Presidente J o s é Sarney e cora o Ministro da Aeron á u t i c a , Brigadeiro Octá- vio Moreira L i m a . O piloto da aeronove, A l c i r Pereira da Silva, que trabalha na E m b r a e r há seis anos, estava em contato com a torre de controle do aeroporto local e, quando iniciava a o p e r a ç ã o de pouso e já havia descido do nível de seis m i l para dois m i l metros de altura, foi avisado de que, bem na sua rota, estavam, em f o r m a ç ã o , t r ê s objetos n ã o identificados. Quem localizou os ovnis foi a Estaç ã o de Radar de Ferraz de Vasconcelos, na grande São Paulo, onde fica o radar p r i m á r i o de d e t e c ç ã o dos a v i õ e s no e s p a ç o a é r e o paulista, com alcance de 200 q u i l ô m e t r o s . — Falam muito de discos voadores, mas eu nunca v i e gostaria de conhecer um deles bem de perto — co- mentou Ozires Silva com o piloto A l c i r . Imediatamente, A l c i r cancelou o pouso e comunicou ao controle do t r á f e g o a é r e o em São Paulo que tentaria perseguir os objetos. H a v i a pelo menos dois deles no ar — disse Alcir Pereira ao GLOBO — eram luzes vermelhadas, muito fortes e muito diferentes de estrelas ou de a v i õ e s , que mudavam de posição rapidamente. Autorizados pelo controle de S ã o Paulo, Ozires e Alcir — tentaram por m i nutos — perseguir os objetos, vistos p r i m e i r o na direção Mogi das Cruzes, S ã o Paulo, ao mesmo tempo que outros surgiam na direção Ubatuba — Caraguatatuba, sempre sobre a Serra do M a r . Major Cerqueira: 'Nunca, em toda a minha vida profissional, acompanhei um ovni como esse...' FAB registra 3 objetos não identificados no céu do País B R A S I I I A - 0 Presidente J o s é Sarney foi informado na noite de segunda para terça-feira pelo Centro Integrado de Defesa Aérea do Controle do T r á f e g o Aéreo (Cindacta), sobre a passagem de objetos estranhos nos céus do Brasil. Como Comandante Supremo das F o r ç a s Armadas, caberia a Sarney decidir se t r ê s objetos voadores n ã o identificados, localizados na proximidade de S ã o J o s é dos Campos, seriam derrubados pelos c a ç a s F-5E e Mirage I I I das Bases de Santa Cruz e de Anápolis. A d e c i s ã o ivão chegou a ser tomada. Os objetos não identificados fugiram era d i r e ç ã o ao litoral paulista, acompanhados por um F5E, que interrompeu a pers e g u i ç ã o após o limite de 200 milhas do mar territor i a l . Indagado sobre o assunto, o Presidente Sarney demonstrou que não levou muito a sério os tais ovnis: — Isto parece coisa do A n t ô n i o Carlos (Magalhães) — comentou o Presidente, ironicamente, com o Ministro da A e r o n á u t i c a , Octávio Júlio Moreira L i ma, numa alusão ao Ministro das C o m u n i c a ç õ e s , resp o n s á v e l pelo envio de satélites. O p r i m e i r o a ver os objetos n ã o identificados foi o novo presidente da Petrob r á s , Ozires Silva. Seu avião Xingu fazia os procedimentos finais de pouso em S ã o José dos Campos, quando se percebeu algumas luzes que poderiam interferir no t r á f e g o a é r e o da região.' O piloto do Xingu comunicou o fato à torre de São J o s é dos Campos, que localizou alguma coisa e acionou o C i n d a c t a , em B r a s í l i a . O Centro de Defesa deslocou t r ê s c a ç a s F-5E de Santa Cruz e um deles, ás 21h4Sm, localizou t r ê s objetos pelo radar. Aproximou-se a t é uma dist â n c i a de quatro milhas, e viu t r ê s luzes, nas cores verde, vermelha e branca, que se retiravam em direção ao mar. Os instrumentos de bordo sofreram i n t e r f e r ê n c i a a t é as 22hl5m, quando a perseguição foi interrompida por falta de c o m b u s t í v e l . Neste instante, outros contatos-radar n ã o identificados foram verificados nas proximidades de Anápolis. T r ê s c a ç a s Mirage I I I , armados com m í s s e i s SideWinder e M a t r a 530, decolaram para a i n d i c a ç ã o do alvo e chegaram a fazer contato com os objetos n ã o identificados a t r a v é s do radar. No entanto, nada conseguiram visualizar. — H á seis anos que sirvo neste setor — disse o chefe de o p e r a ç õ e s do Centro de Defesa A é r e a , Major Ney Antunes Cerqueira — e nunca v i nada parecido. O último contato-radar n ã o identificado que tivemos aqui foi em 1982. O Ministro da A e r o n á u t i ca, Moreira L i m a , confirmou o fato. Segundo ele, "Dezenas de contatos foram feitos na r e g i ã o entre Rio, S ã o Paulo e S ã o J o s é dos Campos. U m dos F-5E chegou a ser perseguido por 13 objetos, que formaram alas à direita e à esquerda do c a ç a " . Moreira L i m a , que na v é s p e r a , em conversa informal, referia-se explicitamente a "discos voadores", t a m b é m confirmou a v e r s ã o de que o novo presidente da P e t r o b r á s , Ozires Silva, fora o p r i m e i r o a localizar os objetos n ã o identificados. O Chefe de Gabinete do Ministério da A e r o n á u t i c a , Brigadeiro Murillo Santos, t a m b é m confirmou o fato e descreveu as cores dos "12 objetos" como "as da bandeira da I t á l i a " . A mentira que virou verdade ç • m W Desde l%8 que o compositor J o s é . Dantas vinha amargando uma mentira numa de suas h i s t ó r i a s , a de ter visto um disco voador. Naquele ano, ainda menino, v i u um objeto voador não identificado, e apostou com os colegas, em Mossoró, que era um disco voador. N i n g u é m acreditou. Ontem, depois da notícia confirmada pela aeronáutica brasileira, Dantas confirmou a sua segunda visão, acontecida na madrugada do ú l t i m o domingo, no Setor P Sul, em Taguatinga, quando voltava de uma faxina que fizera em seu e s c r i t ó r i o de investigador particular, e viu um OVNI novamente. P R I M E I R A VISÃO * A-sua p r i m e i r a visão de um OVNI aconteceu ainda em Mossoró, Rio Grande do Norte, quando no final da tarde olhou no horizonte e v i u uma grande luminosidade. Hoje ele e s t á certo de que era mesmo um disco voador. Mais certo ainda está sobre a visão da madrugada de domingo e afirma que faria um contato direto com seres extraterrenos caso tivesse oportunidade. O tamanho da e s p a ç o n a ve de domingo era maior que quatro luas cheias. José Dantas teve tempo bastante para prestar a t e n ç ã o no que via e comparar com aviões, f e n ô m e n o s celestiais ou confusões com ilum i n a ç ã o da terra. Os dois pavimentos da bola amarela, afirma ele, " n ã o pareciam com nada que conheço a t é hoje, foi uma visão única e a t é mesmo incomp a r á v e l com a minha p r i meira v i s ã o de um O V N I quando tinha 8 anos". Para os grupos de ufologia e s o t é r i c a o avistamento e a p e r s e g u i ç ã o de OVNIs por cacas da F A B n ã o causou nenhuma surpresa: . a t r a v é s de c o m u n i c a ç õ e s p s í q u i c a s , esperava-se para o dia 24 o inicio de uma grande onda OVNIs nos céus do Brasil, de tal envergadura que as autoridades mundiais dificilmente conseguiriam sufocá-la, e manter a atual politica de evitar o assunto e de distorcer os fatos para o grande público. O fenômeno UFO c o m e ç a a ter registros na Antigüidade, e há intensa r e l a ç ã o entre as culturas egípcia, prè-eolombiana, e principalmente as culturas orientais antigas, como a cultura védica, com a p r e s e n ç a de objetos luminosos, de onde l e r i a m saido os grandes civilizadores desses povos. A cultura v é d i c a è a que mais conhecimentos parece ter sobre a origem desses seres, que chama de "espaciais", por habitarem o e s p a ç o , e n ã o outros mundos, j á que eles dizem I que apenas civilizações p r i mitivas h a b i t a r i a m planetas. Na cultura v é d i c a , os UFOS s ã o conhecidos como "vimaanas" — "carruagens celestes" ou " c a r r u a gens dos deuses". Dantas mora na Q N L 12, conjunto B, casa 11 em Taguatinga. e quando voltava para casa em sua Kombi avistou uma luz amarela, em formato de um cogumelo gtgantv por cima das J o s é Dantas acredita que montanhas ao longe. A apaexistem outros seres em rição durou t r ê s minutos, outras g a l á x i a s e lembra o segundo calculou. O objeto ; fenômeno do T r i â n g u l o das não fazia barulho, emitia, j Bermudas, onde se tem apenas, uma "luz muito ' noticias de que navios delinda e parecia pousar na No Ocidente, o assunto saparecem e depois reapat e r r a " . Tinha a forma rec o m e ç o u a ser tratado sigirecem sem seus tripulandonda e a vontade que deu losamente pouco antes do tes. Dantas n ã o chegou a foi de seguir a t é fazer coninício da Segunda Guerra, completar o segundo grau, tato com estes seres, obsere mais abertamente a parmas se diz poeta, composivou J o s é Dantas. tir de 1949, quando um pilotor e investigador particuto c i v i l americano leva á lar, a l é m de g a r ç o n . Até o grande imprensa um dos momento ele n ã o teve insEle voltou para casa ramais completos depoimenp i r a ç ã o para fazer alguma pidamente e acordou a mutos de avistamento de m ú s i c a , a exemplo do comlher L i u m a r Silva Pereira "pratos voadores" — exL i r a , que voltou com ele no positor baiano Raul Seixas, p r e s s ã o cunhada por ele, que em uma de suas cancarro para tentar ver o obções fala de discos, voado- j que viu nove voando a velojeto. Levou consigo a m á cidade inconcebíveis para res. Mas garante que no quina fotográfica, masa época, nos Montes Rap r ó x i m o l i v r o que escrequando chegou ao local, nanier, estado de Washingver, vai contar esta históda mais existia. Mas a senton. ria. s a ç ã o de alegria e e m o ç ã o ficou. Dantas aposta com qualquer um que n ã o era avião ou outra e s p a ç o n a v e conhecida e lembra a sua e x p e r i ê n c i a como piloto amador nas viagens á Rondônia num monomotor. " N ã o há d ú v i d a , frisa ele, era uma e s p a ç o n a v e de outro planeta". .0 3 nç.U i A p a r t i r d a i , o governo norte-americano passa a organizar uma s é r i e de com i s s õ e s para tentar elucidar o f e n ô m e n o — comissões que, diante da sua cont u n d ê n c i a , foram "gentilmente" convidadas a distorcerem os fatos, fiéis ao ensinamento de Maquiavel: " P a r a governar bem, o p r í n c i p e deve confundir e d i v i d i r seus s ú d i t o s , mantendo-os na ignorância dos grandes problemas do Estado. E nunca em hipótese alguma, admitir que existe um poder maior que o seu p r ó p r i o " , dizia ele. Essa politica de acobertamento dos fatos virou mais um produto de e x p o r t a ç ã o dos Estados Unidos, e no mundo inteiro os governos preferiram adotar a mesma postura diante das evid ê n c i a s , já que as comiss õ e s de alto nivel chegaram a c o n c l u s õ e s estarrecedoras sobre o significado do f e n ô m e n o , seu alcance e sua i n a c r e d i t á v e l r e l a ç ã o com as origens d á Humanidade, nossas c r e n ç a s e muitos de nossos hábitos e costumes, desde a mais remota A n t i g ü i d a d e . Essa d e c i s ã o de preferir acobertar os fatos do que torná-los públicos, e de discuti-los abertamente e sem preconceitos, levou o estudo do fenômeno O V N I para a clandestinidade e os c í r c u l o s e s o t é r i c o s , as sociedades secretas e os grupos paramilitares, que j a mais pretenderam divulgar os resultados de suas pesquisas. Houve, Inclusive, diversas v i t i m a s fatais e p e r s e g u i ç õ e s , p r á t i c a s de lavagem cerebral e desaparecimento de pessoas que tentaram romper essa barreira. Dentre outros, astronautas no r t e americanos e soviéticos, que foram das maiores v i t i mas. RESGATE Em 1950, norteamericanos conseguem resgatar, num deserto do ixovu wexieo, onze t r i p u lantes semicarbonizados, recolhidos de ires objetos de idêntica forma e tamanhos diferentes, acidentados naquela r e g i ã o . Os serem eram extremamente semelhantes aos pequenos seres ( u m metro e lü c e n t í m e t r o s de a l t u r a i que inspiraram Steve Spielberg para a definição dos personagens do filme '"Contatos I m e d i a t o s de T e r c e i r o G r a u " . Eles continuam guardados numa Base Aê» rea do Novo México, num galpão, à disposição de um público r e s t r i t í s s i m o , e a partir desse incidente nenhuma outra queda de disco-voador foi tornada pública, embora haja evidência de que esse n ú m e r o é razoavelmente grande, com uma boa percentagem de r e c u p e r a ç ã o de tripulantes, na sua grande maioria de forma totalmente humana, predominando estaturas pequenas, entre 90cm c 1 metro 30cm O PRIMEIRO "RACHA" E m 1952, h á o primeiro grande " r a c h a " internacional na ufologia causada pelo encontro da ufologia ocidental com a chamada "vimanosofia" — o conhecimento que vem do espaço. apoiado nas t r a d i ç õ e s que os norte-americanos Do ponto de vista da ufovédlcas orientais e. mais impunham ao mundo, de ! logia e s o t é r i c a , as grandes modernamente, nos contaboicote total ao fenômeno, | religiões s ã o , na verdade, tos paranormais investigae d e s m o r a l i z a ç ã o sistema- ] diluição dos ensinamentos dos em todo o mundo, tamtica das e x p e r i ê n c i a s v i v i - dos grandes mestres, que bém secretamente. Endas por milhares de pes- i por sua vez beberam na quanto a ufologia ocidental soas em todo o mundo. O fonte dos chamados seres queria encarar o fenômeno governo f r a n c ê s chegou a i n t e r p l a n e t á r i o s . Dai sua dentro dos limites da ciêncriar um organismo espe- I resistência a t r a t a r do fecia a c a d ê m i c a , procurando ciai para o monitoramento explicá-lo sem ferir o codo fenômeno e o trato nômeno O V N I , da mesma nhecimento universalmencientifico e p a r a c i e n t í f i c o forma que " c r u c i f i c a r i a m Cristo" se ele voltasse a te aceito sobre a origem do. , dos relatos. aparecer. U m exemplo: o homem e as leis da natureA p a r t i r de 1977, foi a vez I cardeal D. Ivo Lorscheider za, a "vimanosofia" e a dos soviéticos c r i a r e m um recusou-se a sair da poltrochamada ufologia esotériorganismo s e m e l h a n t e , na para ver o UFO que seca, desenvolvida por sensirompendo t a m b é m com a guia o vôo 169 da Vasp na tivos e "contactados", fapolitica norte-americana madrugada do dia 15 de fezia q u e s t ã o de evidenciar de acobertamento dos fatos vereiro de 1982, recusandoessas ligações, bem como e d e s m o r a l i z a ç ã o dos rela- se a encarar o fenômeno de as verdadeiras leis que gotos. Os soviéticos consvernam a natureza e o cos- I t r u i r a m , e n t ã o , cerca de frente. mos. No Brasil existem dezeI dois m i l postos e e s t a ç õ e s de monitoramento do fenô- nas de grupos oficiosos inA p a r t i r de 1959, os OVteressados no assunto, inmeno. E m 1981, vazaram NIs c o m e ç a m a se mostrar para o Ocidente 4r> minutos clusive dentro das F o r ç a s em grandes ondas, princide " t a p e " do contato v i - Armadas. E m Brasília há palmente sobre objetivos uma grande c o n c e n t r a ç ã o sual, a 30 metros de distânmilitares, em á r e a s de concia, entre os tripulantes da i de estudiosos da ufologia centração bélico-nuclear, e s t a ç ã o orbital "Salyul — ! e s o t é r i c a , enquanto no eixo sobre grandes h i d r e l é t r i Rlo-São Paulo concentramti" e um O V N I de forma escas e, mais raramente, se os estudiosos da ufologia fèríca, com t r ê s seres n provocando interferência bordo, de aspecto inteira- I c l á s s i c a . E há uma só punos vôos orbitais e na naveb l i c a ç ã o especializada no mente humano, 2 metros e gação a é r e a civil e militar, assunto: a revista "Ufolo10cm de altura, aproximacomo aconteceu com os gia Nacional e Internaciod a m e n t e , cor m o r e n o aviões que tentaram c a ç a r nal", editada pelo Centro jambo e grandes olhos os OVNls, na noite da últide Pesquisas de Discosazuis oblíquos. Foi a p r i ma segunda-feira, e que Voadores de Mato Grosso meira vez que se noticiou acabaram sendo literaldo Sul (Caixa Postai, 2182, no Ocidente que astronaumente c a ç a d o s por eles. Cep 79021 ). que d e t é m o tas, em ó r b i t a , t r o c a r a m O p r i m e i r o governo a asmaior acervo privado de i n f o r m a ç õ e s com seres insumir publicamente a o r i i n f o r m a ç õ e s sobre OVNls. terplanetários. gem extraterrestre desses objetos voadores foi o goE m 1964, explodem as verno f r a n c ê s , em 1961. A e v i d ê n c i a s de que a m a i o r p a r t i r da grande quantidaparte das " f a m í l i a s H desde de relatos encaminhase seres m a n t é m base redos ao governo, partidos gular na T e r r a , provavelprincipalmente de aviadomente em r e g i õ e s subterres militares, pilotos civis e r â n e a s , submarinas e e m habitantes das r e g i õ e s r u á r e a s geladas, e de que s ã o rais, os franceses assumimilhares os tipos e diversiram uma p o s i ç ã o c o n t r á r i a ficadas as tecnologias das à o r i e n t a ç ã o c à postura naves. E que todos os casos de contatos de terceiro e quarto graus, nos anos que antecederam l % 4 , ocorreram com seres que afirmaram estar presentes na Terra muito antes de n ó s , numa é p o c a em que o mundo n ã o tinha nem oceanos, como tem hoje. Nessa época, ficou evidente t a m b é m que a t r a d i ç ã o e s o t é r i c a orientai e o conhecimento de v á r i a s escolas iniciáticas ocidentais, ligadas à p r á t i c a de f e n ô m e n o s paranormais i contato t e l e p á t i co etc.) tinham r a z ã o , fechando o grande cicio de debates iniciado com o grande " r a c h a " de 1952. A partir dai, a ufologia se reparte em dezenas de correntes, as autoridades públicas passam a n ã o ter mais uma politica ú n i c a , e as religiões passam a evitar entrar no m é r i t o da questão OVNI. ! 1 Em Brasília é corriqueiro (> fenômeno da p r e s e n ç a extraterrestre entre nos vem desafiando a inteligência no mundo lodo e a docum e n t a ç ã o sobre discos voadores j á se tornou um fato mais ou menos corriqueiro, desde a d é c a d a cie 50. K m Brasília, estranhos objetos voadores são vistos desde os seus p r i m ó r d i o s K m 1959. no Núcleo Bandeirante, o padre Raimundo do Nascimento Teixeira se juntou a uma m u l t i d ã o na rua para observar um estranho objeto dlscólde que se deslocava em grande velocidade. Ao comentar depois o fato com o construtor da Capital. Israel Pinheiro, teria ouvido dele: "Aquela nave luminosa que todos n ó s vimos estava com seres de outro planeta para observar a c o n s t r u ç ã o de Brasília e saber se ela seria inaugurada dentro do prazo previsto". Depoimentos como este s ã o a t é bastante comuns entre parlamentares, professores, militares. K m seu livro "Parapsicologia e os Discos Voadores", o general Alfredo Moacyr de Mendonca Uchóa, um dos mais competentes estudiosos do assunto, relata com m i n ú c i a s alguns desses fen ó m e n o s observados por gente da Capital Federal. O general Uchôa è de opinião que aos poucos se deve esclarecer a opinião pública sobre os m i s t é r i o s do Universo e ao mesmo tempo sensibilizar os setores governamentais para a Importância cientifica desses estudos: "Porque é fundamental que Brasília tenha um centro a v a n ç a d o de estudos no setor". CENTRO D K t ü M u u u o Sob a d i r e ç ã o do general Uchóa funciona na Capital o Centro Nacional de Kstudos Ufológicos ( C e N E U ) . que j á conta com mais de 100 pessoas estudando o m i s t é r i o dos discos voadores. Um dos grandes incentivadores desse estudo é o deputado J o ã o Cunha ( P M D B / S P ) que luta "para mergulharmos na K r a C ó s m i c a " porque "eu mesmo j á vi um disco-voador lá em R i b e i r ã o Preto". Para os estudiosos locais s o b r e o f e o n ô m en o . •ISrasilia e um campo de força m a g n é t i c a " , pois aqui convivem duas formas de conhecimento bem evidentes. De um lado, o científico — a c a d é m i c o representado pela administ r a ç ã o p ú b l i c a e de outro a i n q u i e t a ç ã o i n c o m u m , pouco vista em outras r e g i õ e s , uma busca de Deus muito intensa. Devido a isto a cidade abriga v á r i o s movimentos e s o l è r i c o s sendo os mais importantes o Vale do Amanhecer e a Cidade E c l é t i c a de Y o k a n a m . Na madrugada do dia 8 de fevereiro de 1982, u m objeto voador n â oidenlificado acompanhou durante Ires horas um boeing da Vasp de Fortaleza ao Rio de Janeiro. Durante todo o vôo, piloto, trip u l a ç ã o e todos os passageiros puderam observar as evoluções de um disco voador pelos c é u s do Brasll. Este foi um dos inumer á v e i s fatos sobre UFOs. presenciado no Pais. Segundo declarou o comandante do vôo 169 da Vasp, a t r i p u l a ç ã o de um a v i ã o da Aerolineas Argentinas e do vôo 177 da Transbrasil t a m b é m testemunharam aquela magnifica a p a r i ç ã o . O comandante Gerson Brito disse t a m b é m que o Radar de B r a s í l i a — Cindacta, registrou u m alvo a oito milhas do seu avião. 6 . SNAL DA TARDE P o d e ter a c o n t e c i d o com você, com a l g u é m que você c o n h e ç a . No n ú m e r o 70 da rua Anto nio Marcondes, no Ipiranga, onde fica a sede do Centro de Estudos e Pesquisas U r o l ó g i c a s h á quase dois m i l de poimentos que v ê m semio estudados há onze anos, além do mais :.;(.'to arquivo brasileiro de fotos de Obet V o a d o r e s N ã o Identificados e de seus i c ripilfintes. Í^H b-s p r ó p r i o s ufólogos consideram que das histórias que chegam a t é eles são de fantasia ou simples brincadeiras, •n.seando-se em suas pesquisas e expe i:.s de especialistas de outros p a í s e s , : t ir Covo, presidente do Cepu, defende ; u-ncia de discos voadores e a tese de •y.iraterrestres v ê m estudando minu: ü t c o planeta. E protesta con-, r s õ e s sobre os cerca de 20ob-l . m i n o sos que, no último 19 de i r a m seguidos pelos Mirage e 1 : ' A B e registrados nos radares: m sondas l a n ç a d a s por discos voaF alou-se em chuva de meteo ;;i-o\ o i a d a pela passagem do Ha-| meteoritos n ã o fazem movi inteligentes. R e f e r ê n c i a s sobre' .o a d ores são feitas h á m i l ê n i o s na.-, primeiras c i t a ç õ e s e s t á na —• Ezequiel, 60 A.C., à s margens Çhebar, avistou "uma roda dentro' a r o d a , toda cheia de olhos, que do c é u numa nuvem de fumaça". Na ' m de muitos teólogos, o profeta te i s t o Deus. mas entre ufólogos a visão! 1 |c ' : nave extraterrestre. Manuscri-' : r a v a ç õ e s em pedra ou desenhos de s aladas encontradas em cavernas e :. )S registram visões de criaturas que r.; io céu em m á q u i n a s voadoras. ,i. s i destas c o n s i d e r a ç õ e s t ã o remoPereira, professor na Faculdade • fsofia de Guarulhos, acredita que as i ç ò e í tlt.-s OVNIs só podem ser interpje( o:ri seriedade, a p a r t i r da I I Guerra .1. Diante das constantes visões, a A é r e a Norte-Americana decidiu, em l a l a r um grupo de pesquisas na .••(idade de Colorado destinado a re(io e qualquer fenômeno de TJFOs i i i e d Fiytng Objecte, Milhares de • . i o - foram pesquisados, mas os es• i i . l v ni n ã o apresentaram nenhuma .":,.' sobre as visitas dos OVNIs. As a p a r i ç õ e s dos discos voadores são i... Ocorrem toda vez que a Terra pas• ' u m grande desprendimento de ener; r i m a s i t u a ç ã o catastrófica como terremotos, maremotos. Osufonau10 observadores sistemáticos, acomplaneta nestas anomalias. Os E.T.s . i x . n h o , de 80 c e n t í m e t r o s a um mei itura, orelhas pontudas, olhos os distantes um do o u t r o , c a b e ç a d e s p i o p o r c i o n a l ao corpo, n ã o tem v um risco..." — É assim que cerca 11 s pessoas que garantem ter visto a!-:rrestres os descrevem. Estes seriam . i r d o com as d e n o m i n a ç õ e s da Ufo- - os t i p o s alfa. H á ainda 20% que s l i p o s beta, que são seres de um roei o a t r ê s metros de altura, pare! i s humanos. Entre estes, h á alu e n£o têm corpo definido e são des> --o sendo somente uma luz ou uma a Carlos Alberto Reis, presidente do - Centro de Estudos de F e n ô m e n o s —, há t r ê s h i p ó t e s e s b á s i c a s '...it m dos extraterrestres: \ icaçáo mais aceita é que os m de outros sistemas p l a n e t á •• utrpj quadrantes cósmicos. A i*tsér\o: e o S \t«adosna Reporta Leila Kiyom especial , Aviões da FAB caçam OVNI; _ÇORREIO BRAZILIENSE Brasília, quinta-feira. 22 de maio de 1986 9 e acabam caçados a? ^ co i-i . , , co IX) 0 CL £ 0o O O Qg a o O 0. Cu CL >-* 0 0 ; CO 0 iQ ^ CL m 0 • 3 < o O 3 O co O Numa atitude inédita na história brasileira, o ministro da A e r o n á u t i c a , brigadeiro Octávio Moreira L i ma, informou ontem que quatro cacas s u p e r s ô n i c o s da F A B tentaram interceptar, na noite da ú l t i m a segunda-feira, mais de vinte "objetos voadores n á o identificados", que sobrevoavam as cidades de S á o Paulo, S ã o J o s é dos Campos e Rio de Janeiro. Antes de fazer o comunicado oficiai aos jornalistas, Moreira Lima contou ao presidente J o s é Sarney que, à s Hh da noite de segunda-feira, ao detectar na tela de seus radares a p r e s e n ç a dos OVNIS, o — Centro de Defesa A é r e a e de Controle do T r á f e g o Aéreo (Cindacta) — acionou o seu alarme de ataque geral. Foi o bastante para que a Forca Aérea Brasileira detornasse o seu esquema de e m e r g ê n c i a . , Cinco minutos depois, decolaram das Bases A é r e a s de Anápolis e Santa Cruz, esta ú l t i m a no interior do Rio de Janeiro, os quatro supersônicos: dois " M i r a ge" e dois "F-5". A m i s s ã o dos pilotos era amesma: alc a n ç a r , identificar e interceptar os objetos, identificados por Moreira L i m a como "pontos de luz m u l t i cor". A esta altura, os OVNIS já saturavam o "escopo" dos radares do Cindacta e do Sistema de Defesa Aéreo de São Paulo. U m dos cacas " F - 5 " foi. segundo o ministro da A e r o n á u t i c a , cercado por treze "pontos de luz bastante intensos". Sete ficaram de um lado e seis do outro. O piloto conseguiu enquadrar um dos OVNIS no radar do seu a v i ã o , mas n ã o p ô d e identificá-lo. Segundo contou ao Presidente, os radares de defesa a é r e a só conseguem detectar t r ê s tipos de "corpos": objetos m e t á l i c o s , superfícies sólidas e nuvens pesadas. Esta ú l t i m a hipótese j á foi descartada por Moreira L i m a : "Nas t r ê s cidades, o c é u estava absolutamente l i m p o " , diz. Hoje, o ministro receberá r e l a t ó r i o s dos quatros pilotos que atuaram na segunda-feira. Após analisar os documentos, ele os e n c a m i n h a r á ao EstadoMaior da A e r o n á u t i c a , que fará estudos mais aprofundados. " N à o temos nada a 'esconder. Tudo s e r á divulgado à imprensa", prometeu o brigadeiro. O presidente Sarney, segundo o relato de Moreira Lima, n ã o ficou preocupado. " A g i u como qualquer pessoa curiosa a g i r i a " , contou o ministro, que j á havia conversado com o Presidente sobre este assunto t e r ç a - f e i r a à noite, durante um j a n t a r em homenagem ao presidente de El Salvador, no I t a m a r a t i . ATITUDE INÉDITA Esta foi a p r i m e i r a vez no Brasil que uma autoridade de nivel ministerial admitiu oficialmente a identificação de OVNIS. Assuntos desta natureza, em geral controvertidos, são mantidos em sigilo e. quando chegam ao conheci- mento público, a fonte da i n f o r m a ç ã o è sempre um oficial inferior. Há apenas um precedente: o Governo Getúlio Vargas reconheceu em nota oficial a autenticidade das fotos de um objeto de forma discóide, tiradas a bordo do navio-escola da M a r i nha, A l m i r a n t e Saldanha, na altura da Ilha de Trindade, no Sul do Pais - objeto avistado por toda a tripulação. Ontem, Moreira Lima não só confirmou a perseguição aos OVNIS, como reconheeu que h á nos arquivos do seu Ministério registros de fatos semelhantes: " A a p a r i ç ã o de objetos voadores n ã o identificados j á ocorreu antes no Brasil, mas nunca com essa intensidade". Orgulhoso, o ministro frisou que o sistema de defesa a é r e a funcionou eficientemente. " T e m o s pilotos prontos para decolar em cinco minutos, caso sejam identificadas aeronaves hostis no nosso e s p a ç o a é reo", disse, exemplificando em seguida: " E m PJ82. durante a guerra das Malvinas, dois c a ç a s " M i r a g e " ( o r ç a r a m um a v i ã o cubano a pousar cm B r a s í l i a " . Desta vez, è claro, a situação foi bem diferente: os c a ç a s foram acionados, f i zeram tudo que deveria ser feito, mas de c a ç a d o r e s acabaram virando caca. PERSEGUIÇÃO "Durante v á r i o s minutos", contou Moreira L i m a . "as coisas se i n v e r t e r a m . Acionados para perseguir, os cacas da F A B passaram a ser perseguidos pelos objetos voadores n ã o identificados". Da mesma forma que apareceram, os OVNIS sumiram. "Tecnicamente, não há e x p l i c a ç ã o " , reconhece o ministro. O ministro abriu o jogo numa atitude inédita Uma estranha missão de Ozires S ã o J o s é dos Campos (SP) - Algumas horas depois de receber do Presidente da R e p ú b l i c a a missão de cuidar dos interesses cia P e t r o b r á s na terra e no mar, o coronel Ozires Silva ainda foi encarregado de outra m i s s ã o quase i m possível que c u m p r i u com razoável desenvoltura e a g u ç a d a curiosidade, a dois m i l metros de altura, pilotando um Xingu, perseguiu, durante 30 minutos, t r ê s Objetos Voadores NãoIdentificados ( O V N I s ) , tentou chegar perto deles mas não conseguiu porque eles mudavam de posição rapidamente. Ozires Silva estava chegando a S ã o J o s é dos Campos à s 21 h de segundafeira, voltando de B r a s í l i a , onde teve a u d i ê n c i a com o presidente J o s é Sarney e com o ministro da Aeron á u t i c a , brigadeiro Otávio Moreira L i m a . O piloto da aeronave, Alcir Pereira da Silva, que trabalha na E m braer há seis anos. estava em contato com a torre de controle do aeroporto local e, quando iniciava a operaç ã o de pouso e j á havia descido do nível de seis m i l para dois m i l metros de altura, foi avisado de que bem na sua rota estavam, em f o r m a ç ã o , t r ê s objetos nãoidenlificados. Os t r ê s objetos apareciam nitidos e clards nas telas dos radares do Centro Integrado de Defesa A é r e a e Controle do T r á f e g o Aéreo (Clndacta) no Rio e em Brasília e n ã o t r a n s m i t i a m qualquer sinal de r á d i o para a sua identificação. - Kalam tanto de discos voadores, mas eu nunca v i e gostaria de conhecer um deles bem de perto — comentou Ozires Silva com o piloto A l c i r . Imediatamente, Alcir cancelou o pouso e comunicou ao Controle do T r á f e g o Aéreo em S ã o Paulo, que tentaria perseguir o objeto. — Havia pelo menos dois deles no ar — disse A l c i r Pereira. E r a m luzes avermelhadas, muito fortes e muito diferentes de estrelas ou de aviões que mudavam de p o s i ç ã o rapidamente sem deixar qualquer rastro, simplesmente desapareciam de um ponto e apareciam em outro lugar. E m momento algum eles conseguiram chegar perto das fontes de luz e como a noite estava bastante clara, não puderam ter uma noção aproximada da dist â n c i a em que se encontrava o objeto. "O controle de São Paulo, numa das vezes, nos avisou que os objetos estavam bem a t r á s de nos, fizemos uma curva de 180 graus na d i r e ç ã o indicada e náo vimos nada. mas eles f o r a m a p a r e c e r pouco mais â frente, sobre a Serra do Mar, com uma luz t ã o forte que n ã o poderia ser nenhum reflexo". F o r a m quase 30 minutos de vôo entre S ã o J o s é dos Campos e a Grande São Paulo, sobre a Serra do Mar, m á s n ã o foi possível chegar mais perto dos OVNIs. No fim da m i s s ã o , Ozires Silva e A l c i r Pereira comentavam que ainda n á o foi desta vez a sua chance de ver um disco voador. Eles ficaram com a certeza de que era algo estranho porque t a m b é m encontrar a m , na p e r s e g u i ç ã o , dois a v i õ e s que eles pediram para sinalizar e v i r a m em seguida os faróis do trem de pouso piscarem t r ê s vezes, enquanto a luz do objeto n ã o identificado persistia intensa e firme. Assim que pousaram no p á t i o da E m b r a e r , 35 minutos depois do previsto, à s 21h40, Ozires pediu a Alcir que avisasse ao Centro de Defesa A é r e a da F A B em B r a s í l i a sobre os incidentes. Na empresa, no entanto, só os ramais de PABX funcionavam e lodos eles s â o bloqueados para ligaç õ e s interurbanas. Somente por volta das 22h30 è que A l c i r , de sua casa, conseguiu avisar a Defesa Aérea. I m e d i a t a m e n t e foi acionado o alarme: seis caças supersônicos "F-5" e " M i r a g e " s a í r a m das Bases A é r e a s de Anápolis, em Goiás, e Santa Cruz, no Rio de Janeiro.
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