Relatório SBP - Português - Tec Pellets | Produção e

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Relatório SBP - Português - Tec Pellets | Produção e
Relatório da Base de
Abastecimento (SBR)
www.sustainablebiomasspartnership.org
Focusing on sustainable sourcing solutions
Version 1.2
June 2016
NOTE:
This template, v1.2, is effective as of the date of publication, that is, 23 June
2016. Template v1.1 may still be used for those audits undertaken prior to 23
June 2016 and where the certificate is issued to Certificate Holders before
1 October 2016.
For further information on the SBP Framework and to view the full set of documentation see
www.sustainablebiomasspartnership.org
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Version 1.0: published 26 March 2015
Version 1.1 published 22 February 2016
Version 1.2 published 23 June 2016
© Copyright The Sustainable Biomass Partnership Limited 2016
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Page ii
Focusing on sustainable sourcing solutions
Conteúdos
1
Informação Geral ...............................................................................................................................1
2
Descrição da Base de Abastecimento ............................................................................................2
2.1
Descrição Geral ....................................................................................................................................... 2
2.2
Ações desenvolvidas para promover a certificação dos fornecedores de matéria-prima ...................... 8
2.3
Programa de amostragem de corte final ................................................................................................. 9
2.4
Fluxograma de entradas de matéria-prima, mostrando o tipo de matéria-prima [opcional] ................... 9
2.5
Quantificação da Base de Abastecimento .............................................................................................. 9
3
Requirement for a Supply Base Evaluation ................................................................................. 11
4
Avaliação da Base de Abastecimento .......................................................................................... 12
4.1
Âmbito ................................................................................................................................................... 12
4.2
Justificação ............................................................................................................................................ 12
4.3
Resultados da Avaliação de Riscos ...................................................................................................... 12
4.4
Resultados do Programa de Verificação a Fornecedores .................................................................... 12
4.5
Conclusão .............................................................................................................................................. 12
5
Processo de Avaliação da Base de Abastecimento ................................................................... 13
6
Consulta de Partes Interessadas .................................................................................................. 14
6.1
Resposta aos comentários das Partes Interessadas ............................................................................ 14
7
Visão Geral da Avaliação de Risco Inicial ................................................................................... 15
8
Programa de Verificação de Fornecedores ................................................................................. 16
8.1
Descrição do Programa de Verificação de Fornecedores .................................................................... 16
8.2
Visitas de campo ................................................................................................................................... 16
8.3
Conclusões do Programa de Verificação de Fornecedores ................................................................. 16
9
Medidas de Mitigação .................................................................................................................... 17
9.1
Medidas de Mitigação ........................................................................................................................... 17
9.2
Monitorização e resultados ................................................................................................................... 17
10
Evidências Detalhadas dos Indicadores ...................................................................................... 18
11
Revisão do Relatório ...................................................................................................................... 19
11.1 Revisão pelos pares .............................................................................................................................. 19
11.2 Revisões públicas ou adicionais ........................................................................................................... 19
12
Aprovação do Relatório ................................................................................................................. 20
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Page iii
Focusing on sustainable sourcing solutions
13
Atualizações .................................................................................................................................... 21
13.1 Mudanças significativas na base de abastecimento ............................................................................. 21
13.2 Eficácia das medidas de mitigação anteriores ...................................................................................... 21
13.3 Novas classificações de riscos e medidas de mitigação ...................................................................... 21
13.4 Valores reais de matéria-prima ao longo dos últimos 12 meses .......................................................... 21
13.5 Valores previstos de matérias-primas ao longo dos próximos 12 meses ............................................. 21
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1
Informação Geral
Nome do produtor:
Tec Pellets Produção e Comercialização de Pellets
Localização:
Rua Padre Celestino Furtado, Nº 723, 4570-077 Balazar - Póvoa do Varzim
Posição geográfica:
+41º23’32.01’’ Latitude
– 8º36’56.17’ Longitude
Pessoa de Contacto:
Ana Pereira
email: [email protected]
Website:
www.tecpellets.pt
Data do Relatório:
03/09/2016
Fecho última Auditoria: 09/09/2016, Balazar – Póvoa de Varzim.
Entidade Certificadora: Control Union Certifications
Tradução para Inglês: Sim
Normas SBP utilizadas: Standard 2 version 1.0, Standard 4 version 1.0, Standard 5 version 1.0
Weblink para as Normas:
http://www.sustainablebiomasspartnership.org/documents
Avaliação de Risco Regional reconhecida pelo SBP:
Weblink para SBE:
Não Aplicável
Weblink par SBR:
www.tecpellets.pt
Não Aplicável
Indicate how the current evaluation fits within the cycle of Supply Base Evaluations
Main (Initial)
Evaluation
First
Surveillance
Second
Surveillance
Third
Surveillance
Fourth
Surveillance
X
☐
☐
☐
☐
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2
Descrição da Base de Abastecimento
2.1
Descrição Geral
A Tec Pellets é uma empresa de produção e comercialização de pellets, situada em Balazar, póvoa de varzim,
Porto, Portugal.
Esta região é uma zona de baixa exploração florestal. Assim, a exploração florestal é toda realizada fora da
sua área geográfica, matas e florestas cuja propriedade é de particulares ou do estado.
A base da cadeia de fornecimento da Tec Pellets é da região Centro e Norte de Portugal, mais
especificamente as regiões de Estremadura, Ribatejo, Beira Litoral, Douro Litoral, Minho e Trás-os-Montes e
Alto Douro. Estas regiões são compostas maioritariamente por Pinheiros (23%), Sobreiros (23%) e Eucaliptos
(26%).
A exploração das matas dos seus fornecedores é sempre acompanhada no terreno por um engenheiro
ambiental, fazendo cumprir as boas práticas de abate, reflorestamento e preocupação com espécies CITES
ou IUCN.
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O consumo do último ano Janeiro a Dezembro de 2015 é assim caracterizado:
Material
Espécie
Pinheiro Bravo
Eucalipto
Choupo
Rolaria
Quantidade (kg)
21 849
6 312
2 272
Biomassa Florestal Residual
22 427
Estilha
Serrim
Costaneiros
Total
87 646
9 871
10 445
160 822
Floresta Portuguesa
A Floresta Portuguesa ocupa 3.2 milhões de hectares, o que corresponde a 35,4% do território nacional,
registando entre 2005 e 2010 um decréscimo de 57 mil hectares. Segue-se 32% com ocupação agrícola e
24% com áreas de incultos. O decréscimo de área florestal foi devido ao decréscimo de superfícies
temporariamente desarborizadas (superfícies ardidas, cortadas e em regeneração), sendo de destacar, para
o mesmo período, um aumento da área arborizada. O potencial de crescimento da área arborizada é de cerca
do dobro caso sejam aproveitadas as áreas de incultos e improdutivos.
O eucalipto é a espécie florestal predominante, com 25,4% da ocupação, equivalente a 812 mil hectares.
Segue-se pelo sobreiro com 23%, o que corresponde perto de 737 mil hectares e o pinheiro bravo com 22,3%,
o que corresponde a mais 714 mil hectares de floresta.
A propriedade florestal é maioritariamente privada, com 2,8 milhões de hectares, ou seja, 84,2% da área total
detida por pequenos proprietários de cariz familiar dos quais 6,5% são pertencentes a empresas industriais.
As áreas públicas correspondem a 15,8% do total, dos quais apenas 2% (a menor percentagem da Europa)
são do domínio privado do Estado.
A dimensão da propriedade florestal tem uma distribuição geográfica muito marcada, sendo que o grande
número de prédios se situa no Norte e Centro, onde as explorações chegam a atingir dimensões com menos
de 1 hectar. Estima-se que existem cerca de meio milhão de proprietários florestais.
Apesar do elevado número de proprietários e a pequena dimensão da propriedade florestal os bens
produzidos por esta via, sustentam uma importante e integrada cadeia industrial, baseada em recursos
naturais, suportando por si, um forte sector de exportação. Segundo uma estimativa relativa a 2001 a
produção económica anual efectiva era de 1,3 milhões de euros, ou seja, 344 euros/ha/ano. Por conseguinte,
a floresta e a actividade florestal em Portugal são uma importante área da nossa economia. Portugal, no
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contexto Europeu e mesmo Internacional é um país especializado no sector florestal, sendo a receita um
importante contributo para o PIB. Maior até que a média Europeia.
Do ponto de vista de transacções para o mercado internacional de produtos florestais e de base florestal, os
mais importantes são: papel e cartão, pasta de papel, cortiça, madeira e produtos de resina e mobiliário. O
sector representa cerca de 10% das exportações nacionais e 3% do VAB. Estes valores resultam da
diversidade desta actividade económica a par de aumentos de produtividade e da integração vertical das
principais fileiras. A uma escala local, contribuem ainda outros pólos como são o caso da produção de frutos
secos (castanha, pinhão), caça e pesca desportiva em águas interiores e actividades ao ar livre (turismo e
lazer).
A floresta em Portugal é ainda a base de um sector da economia que gera cerca de 113 mil empregos directos
(2% da população activa).
Em Portugal o uso florestal do solo é o uso dominante do território continental (35,4% em 2010).
O eucalipto (dominado pela espécie Eucalyptus globulus) é a principal ocupação florestal do Continente em
área (812 mil ha), o sobreiro a segunda (737 mil ha), seguido do pinheiro‐bravo (714 mil ha).
A área de floresta em matas nacionais e perímetros florestais, sob jurisdição do ICNF, corresponde a 5,8%
da floresta de Portugal continental.
A área de floresta integrada no Sistema Nacional de Áreas de Conservação, corresponde a 18,7% da floresta
de Portugal continental.
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As florestas de Pinheiro Bravo (Pinus pinaster) são normalmente conduzidas em um sistema de Alto-fuste, e
podem ser formadas a partir do aproveitamento da regeneração natural, por sementeira ou por plantação.
Nos casos do aproveitamento da regeneração natural e por sementeira, na fase inicial as operações se
destinam ao reduzir gradualmente a densidade das plantas para 1200 a 1600 árvores/ha, inicialmente em
faixas e depois seletivamente, com gradagem ou roçadas mecânicas ou manuais. A partir dos 10 anos, podem
ser feitas desramas (1 a 2) e desbastes (2 a 3) com aproveitamento do material, deixando para um corte final
(30 a 40 anos) cerca de 500 a 600 árvores/ha, procedendo-se também ao controlo da vegetação espontânea
ao longo da revolução com gradagens ou roçadas mecânicas ou manuais. Nos casos de aproveitamento da
regeneração natural, no corte final são deixadas cerca de 25 árvores de grande porte/ha como sementões.
Nos casos de plantação, procede-se a preparação do terreno com gradagem, ripagem e subsolagem, em
curva de nível para áreas com declives até 30%, acima do que a preparação e plantação é manual. A
densidade do plantio depende da qualidade da estação, de 1200 a 1600 árvores/ha.
A partir dos 10 anos, podem ser feitas desramas (1a 2) e desbastes (2 a 3) com aproveitamento do material,
deixando para um corte final (30 a 40 anos) cerca de 500 a 600 árvores/ha, procedendo-se também ao
controlo da vegetação espontânea ao longo da revolução com gradagens ou roçadas mecânicas ou manuais.
A silvicultura do Eucalipto (principalmente E. globulus) baseia-se na instalação e no corte raso da floresta,
normalmente entre os 10 e os 15 anos, com o aproveitamento total da madeira, retirada do local com ou sem
casca (Talhadia Simples). Prioritariamente é feita a condução em talhadia por mais 1, 2 ou até 3 cortes,
procedendo-se a uma seleção de rebentos, após cada corte. A partir do último corte considerado produtivo,
a área é então reflorestada.
Em povoamentos mistos com o Pinheiro Bravo, o sistema baseia-se num desbaste da floresta de maneira a
deixar um percentual de árvores remanescentes para aproveitamento futuro fazendo a condução dos rebentos
das cepas das árvores de Eucalipto cortadas (Talhadia composta).
Uma plantação de Eucalipto inicia-se com a preparação de terreno, que consiste normalmente no
destroçamento e incorporação localizada do material lenhoso existente, seguido de mobilização do solo
(gradagem, ripagem, subsolagem).
A fertilização depende da qualidade da estação e das condições do proprietário, sendo a plantação feita com
uma densidade que varia idealmente entre 1.100 e 1.300 plantas por hectare. Entre o segundo e o sexto ano
é recomendada uma 2ª fertilização e o controlo da vegetação concorrente.
A seleção de rebentos é feita aos dois ou três anos, mantendo um número de varas por hectare
correspondente à densidade inicial de plantação.
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Na grande maioria dos casos, o corte é efetuado entre os 10 e os 15 anos. O sistema base de exploração
assenta na combinação da utilização do trator processador e do trator carregador, normalmente com préabate com motosserra.
O Choupo atualmente é cultivado em pequena escala. Dada a natureza dos solos (profundos e húmidos), a
preparação de terreno faz-se no final do verão ou início do Outono. O compasso normalmente utilizado é de
4X4 metros. As plantas provenientes de estacas rebentadas com 1 ano, são plantadas o mais profundo
possível (0,5 metros) para que se desenvolva um bom sistema radicular.
Normalmente há uma forte concorrência de infestantes que obriga a duas intervenções de sacha manual
localizada, complementadas com gradagens superficiais durante os primeiros 4 anos. Durante os primeiros 3
a 4 anos é muito importante proceder a derramas ou podas, dominantes para evitar bifurcações e valorizar a
madeira, cujo destino são unidades fabris onde os toros são desenrolados.
O Choupo pode ser conduzido em talhadia, com cortes rasos feitos a partir dos 14 anos, mas comumente
com mais idade, consoante o objetivo e oportunidades de aproveitamento.
A Acácia é uma espécie invasora em Portugal, aparecendo em formações puras ou mistas, não sendo
permitida a sua plantação e cultivo, sendo, entretanto, permitido o seu aproveitamento.
ICNF – Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas
Missão e atribuições do ICNF, I.P. - excertos do Decreto-Lei n.º 135/2012, de 29 de junho.
O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P. é um instituto público integrado na
administração indireta do Estado, dotado de autonomia administrativa, financeira e património próprio.
O ICNF, I. P. tem por missão propor, acompanhar e assegurar a execução das políticas de conservação da
natureza e das florestas, visando a conservação, a utilização sustentável, a valorização, a fruição e o
reconhecimento público do património natural, promovendo o desenvolvimento sustentável dos espaços
florestais e dos recursos associados, fomentar a competitividade das fileiras florestais, assegurar a prevenção
estrutural no quadro do planeamento e atuação concertadas no domínio da defesa da floresta e dos recursos
cinegéticos e aquícolas das águas interiores e outros diretamente associados à floresta e às atividades
silvícolas.
O Plano de Gestão Florestal (PGF) é um instrumento de planeamento previsto no enquadramento legal
proporcionado pela Lei de Bases da Política Florestal (Lei n.º 33/96 de 17 de agosto) e, posteriormente, no
Decreto-Lei n.º 16/2009 de 14 de janeiro, que aprova o regime jurídico dos planos de ordenamento, de gestão
e de intervenção de âmbito florestal (que revoga o Decreto-Lei n.º 205/99 de 9 de junho, que regulava o
processo de elaboração, aprovação, execução e alteração dos PGF a aplicar nos espaços florestais).
A dinâmica dos processos de elaboração dos PGF e dos PEIF (Planos Específicos de Intervenção Florestal)
de uma forma mais generalizada aos espaços florestais privados e públicos é ainda recente, tendo-se iniciado
com a aprovação dos Planos Regionais de Ordenamento Florestal (PROF), no período 2006–2007, e
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reforçado com a condição de PGF aprovado como critério de elegibilidade no acesso aos programas de apoio
ao investimento florestal no âmbito do PRODER, a par do desenvolvimento dos processos de certificação
florestal.
Em abril de 2013 (data da última informação disponível do ICNF), existiam 2.266 PGF aprovados (1.522.195
hectares), representando 44% da área florestal em Portugal Continental.
Em Portugal não é necessário autorização específica para o corte, exceto para Sobreiro e Azinheira e para
cortes em áreas protegidas ou classificadas. Para o abate de espécies coníferas (Pinheiros e outras) é
necessário emitir o manifesto de abate, desramação e circulação de madeira de coníferas (Decreto-Lei nº
123/2015, de 3 de julho), que diz respeito à aplicação das medidas extraordinárias de proteção fitossanitária
indispensáveis ao controlo do nemátodo da madeira do pinheiro (NMP).
A CITES – Convention on International Trade in Endangered Species of Wild Fauna and Flora (Convenção
sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção) lista
as seguintes espécies para Portugal e Espanha, sem incluir espécies madeireiras:
Portugal:
Antipathes erinaceus
Stichopathes dissimilis
Stichopathes richardi
Stichopathes robusta
Stichopathes setacea
Leiopathes expansa
Tanacetipathes cavernicola
Tanacetipathes squamosa
Tanacetipathes wirtzi
Paracyathus arcuatus
Leptopsammia formosa
Madracis profunda
Crypthelia medioatlantica
Crypthelia vascomarquesi
Errina atlantica
Errina dabneyi
Lepidopora eburnea
Euphorbia despoliata
Euphorbia longifolia
Euphorbia pedroi
Euphorbia piscatoria
Euphorbia stygiana
Dactylorhiza foliosa
Goodyera macrophylla
Orchis scopulorum
Platanthera micrantha
Na “Lista Vermelha” do IUCN (International Union for Conservation of Nature and Natural Resources), são
indicadas 891 espécies para os territórios continentais de Portugal e Espanha (Península Ibérica), das quais
49 tem como uma das ameaças as atividades florestais:
Ammoides pusilla
Anarrhinum longipedicellatum
Andrena curtula
Andrena fulva
Andrena gredana
Antirrhinum lopesianum
Arabis sadina
Aristolochia paucinervis
Armeria rouyana
Arnica montana
Asphodelus bento-rainhae
Bunium bulbocastanum
Calopteryx virgo
Candidula belemensis
Centaurea fraylensis
Clytus tropicus
Culcita macrocarpa
Dactylorhiza elata
Dianthus marizii
Elona quimperiana
Eryngium viviparum
Euphorbia transtagana
Festuca brigantina
Festuca summilusitana
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Flavipanurgus granadensis
Flavipanurgus ibericus
Flavipanurgus venustus
Helicigona lapicida
Juncus valvatus
Leiostyla anglica
Lucanus barbarossa
Lynx pardinus
Malus sylvestris
Narcissus asturiensis
Narcissus cyclamineus
Narcissus triandrus
Neottia nidus-avis
Nomada similis
Oestophora lusitanica
Ononis maweana
Paeonia officinalis
Picris willkommii
Reitterelater bouyoni
Silene longicilia
Spermodea lamellata
Stenagostus laufferi
Thorella verticillato-inundata
Thymus capitellatus
Veronica micrantha
Grupos de Produto
SBP-Compliant Primary Feedstock
SBP-Compliant Secondary
Feedstock
Certificação
Nº
Fornecedores
Espécie
Acacia spp.;
Alnus
glutinosa;
Eucalyptus
spp; Pinus
spp.; Platanus
spp.; Populus
alba L.
Acacia spp.;
Alnus
glutinosa;
Eucalyptus
spp; Pinus
spp.; Platanus
spp.; Populus
alba L.
Quantidade
(kg)
%
0
0
0
0
FSC
4
PEFC
4
FSC
1
Pinus
0
0
PEFC
1
Pinus
0
0
160 822
100
SBP non-compliant Feedstock
2.2 Ações desenvolvidas para promover a certificação dos
fornecedores de matéria-prima
Tec Pellets, através do seu Engenheiro Ambiental, actua directamente nos fornecedores, onde promove o
uso das boas práticas e o incentivo à certificação, enumerando as diversas vantagens e importância para a
rentabilidade e durabilidade do negócio. Aquando da receção das mercadorias e dos seus pagamentos, os
fornecedores certificados são premiados através de pagamentos mais elevados.
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Focusing on sustainable sourcing solutions
Após a certificação FSC da Tec Pellets em Setembro de 2015, ficou claro a necessidade de obter maiores
quantidades de madeira certificada. Assim, encontra-se em curso a hipotese de ajudar os fornecedores a
conseguirem a certificação em troca de contratos de longa duração com a Tec Pellets.
2.3 Programa de amostragem de corte final
Em 2015 não foi adquirido material lenhoso com origem em cortes finais de áreas florestais com período de
rotação superior a 40 anos, tendo em conta a separação que é feita na recepção do material segundo a
dimensão (rolaria com diâmetro superior a 40 cm).
2.4 Fluxograma de entradas de matéria-prima, mostrando
o tipo de matéria-prima [opcional]
2.5
Quantificação da Base de Abastecimento
Base de Abastecimento
a. Área da Base de Abastecimento:
3,2 milhões ha
b. Tipo de propriedade:
Privada: 2,8 milhões ha
c. Tipologia Florestal:
d. Tipo de Gestão Florestal:
Floresta temperada: 3,2 milhões ha
Plantações: 1,8 milhões ha; Natural/Seminatural: 1,4 milhões ha
e. Áreas Certificadas:
FSC: 364.987 ha
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Publica: 442,4 mil ha
PEFC: 255.335 ha
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Matéria-prima
f.
Volume total de matéria-prima lenhosa:
0 – 200.000 t (147.065 toneladas)
g. Volume de matéria-prima primária: 0 – 200.000 t (59.359 toneladas)
h. Percentagem por categorias de matéria-prima primária:
i.

Gestão Florestal Certificada por iniciativa aprovada SBP: 1. 0%-19% (0 %)

Não Certificada por iniciativa de Gestão Florestal aprovada SBP: 5. 80%-100% (100 %)
Espécies presentes na matéria-prima primária:

Pinheiro Bravo (Pinus pinaster)

Eucalipto (Eucalyptus spp)

Choupo (Populus spp)
j.
Não há matéria-prima com origem em florestas primárias (naturais virgens ou intocadas).
k.
Percentagem de Matéria-prima lenhosa oriunda de Gestão Florestal Certificada por iniciativa aprovada
SBP – 0 %
Percentagem de Matéria-prima primária oriunda de Gestão Florestal Não Certificado por iniciativa
aprovada SBP – 100%
l.
Volume matéria-prima secundária: 107.962 toneladas - 4. 60% - 79% (64,5 %)
m. Volume de matéria-prima terciária: 0 toneladas - 1. 0%-19% (0 %)
Para o ano seguinte, não são expectáveis alterações no perfil de abastecimento, mantendo-se as previsões
nas mesmas ordens de grandeza deste período.
Com os esforços da empresa no sentido de incentivar o fornecimento de material de origem certificada (FSC
ou PEFC), espera-se que poderão haver valores para estas categorias de material no próximo ano.
Não consumir cepos.
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3
Requirement for a Supply Base
Evaluation
SBE completed
☐
SBE not
completed
X
Atualmente, a empresa pretende fornecer produtos SBP compliant, dependendo da aquisição de matériaprima florestal certificada FSC ou PEFC, ou SBP controlled, a partir da aquisição de matéria-prima florestal
não certificada FSC ou PEFC, controlada no âmbito do Sistema de Gestão da Cadeia de Responsabilidade
da empresa, certificado de acordo com a norma FSC-STD-40-005 Standard for Company Evaluation of FSC
Controlled Wood.
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4
Avaliação da Base de Abastecimento
4.1
Âmbito
Não Aplicável.
4.2 Justificação
Não Aplicável.
4.3 Resultados da Avaliação de Riscos
Não Aplicável.
4.4 Resultados do Programa de Verificação a Fornecedores
Não Aplicável.
4.5
Conclusão
Não Aplicável.
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Page 12
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5
Processo de Avaliação da Base de
Abastecimento
Não Aplicável.
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Page 13
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6
Consulta de Partes Interessadas
Não Aplicável.
6.1
Resposta aos comentários das Partes Interessadas
Não Aplicável.
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Page 14
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7
Visão Geral da Avaliação de Risco Inicial
Não Aplicável.
Table 1. Overview of results from the risk assessment of all Indicators (prior to SVP)
Initial Risk Rating
Indicator
Initial Risk Rating
Indicator
Specified
Low
Unspecified
Specified
1.1.1
2.3.1
1.1.2
2.3.2
1.1.3
2.3.3
1.2.1
2.4.1
1.3.1
2.4.2
1.4.1
2.4.3
1.5.1
2.5.1
1.6.1
2.5.2
2.1.1
2.6.1
2.1.2
2.7.1
2.1.3
2.7.2
2.2.1
2.7.3
2.2.2
2.7.4
2.2.3
2.7.5
2.2.4
2.8.1
2.2.5
2.9.1
2.2.6
2.9.2
2.2.7
2.10.1
Low
Unspecified
2.2.8
2.2.9
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8
Programa de Verificação de
Fornecedores
8.1
Descrição do Programa de Verificação de Fornecedores
Não Aplicável.
8.2 Visitas de campo
Não Aplicável.
8.3 Conclusões do Programa de Verificação de
Fornecedores
Não Aplicável.
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9
Medidas de Mitigação
9.1
Medidas de Mitigação
Não Aplicável.
9.2 Monitorização e resultados
Não Aplicável.
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10 Evidências Detalhadas dos Indicadores
Não Aplicável.
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11 Revisão do Relatório
11.1 Revisão pelos pares
Não aplicável.
11.2 Revisões públicas ou adicionais
O SBR foi enviado para as principais partes interessadas para sua avaliação, tendo um periodo de 10 dias
para comentar.
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Focusing on sustainable sourcing solutions
12 Aprovação do Relatório
Aprovação do Relatório da Base de Abastecimento pela direção da empresa
Elaborado
por:
Manuel Barros
Gestor de Qualidade
Giovanni de Alencastro
Consultor
Nome
Cargo
02/09/2016
Data
Eu, abaixo assinado, confirmo ser Diretor Geral da empresa e afirmo que o conteúdo deste relatório
de avaliação foi devidamente reconhecido como sendo preciso antes da sua aprovação e
finalização.
Aprovado
por:
Avelino Reis
Diretor Geral
02/09/2016
Nome
Cargo
Data
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Focusing on sustainable sourcing solutions
13 Atualizações
Não Aplicável. Trata-se da 1ª edição.
13.1 Mudanças significativas na base de abastecimento
Não Aplicável.
13.2 Eficácia das medidas de mitigação anteriores
Não Aplicável.
13.3 Novas classificações de riscos e medidas de mitigação
Não Aplicável.
13.4 Valores reais de matéria-prima ao longo dos últimos 12
meses
Não Aplicável.
13.5 Valores previstos de matérias-primas ao longo dos
próximos 12 meses
Não Aplicável.
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