Informativo
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Informativo
Associação Protetora de Animais de Blumenau Lixo no mar provoca morte de animais Fevereiro - 2010 Informativo APRABLU Copacabana, foto de Julio Cavalleiro ficou alojado no organismo. De acordo com Lupércio Barbosa, até garrafas descartáveis foram encontradas dentro do aparelho digestivo dos animais. "É tanta coisa que encontramos dentro desses animais. Sacolas plásticas inteiras, pedaços de nylon das redes de pesca, as garrafas. Algumas vezes nós conseguimos realizar uma cirurgia e salvar. Mas tem situações em que só sabemos que havia lixo no organismo deles depois que eles já morreram", lamenta. Além dos restos jogados no mar que são ingeridos como se fossem alimentos, outro risco à vida marinha são os objetos cortantes como as latas de conservantes, as placas de metal e cacos de vidro. "É um perigo não só para os animais marinhos, mas também para os seres humanos. Uma garrafa, por exemplo, vai demorar muitas gerações até ser totalmente degradada. Isso sem falar nos objetos inimagináveis que são jogados no mar, como geladeiras, sofás e até automóveis velhos", afirmou. Salve um golfinho, um pássaro, uma tartaruga! Garrafas pet, sacos plásticos, restos de rede de pesca. A grande quantidade de lixo encontrada no mar tem sido uma dor de cabeça a mais para as ONG's responsáveis pela reabilitação de animais marinhos Para o presidente do Instituto Orca, Lupércio Barbosa, a preocupação está focada apenas na poluição por resíduos líquidos. "Se fala muito na poluição do mar por líquidos, como esgoto e produtos tóxicos. Mas o lixo sólido também é perigoso. Não é difícil encontrar aves e animais marinhos mortos depois de ingerir pedaços de plástico ou outros materiais jogados na água", explicou. A próxima vez que encontrar lixo na praia, recolha. Mesmo não sendo o “seu” lixo, afinal é a sua praia, o O próprio Instituto Orca já abrigou golfinhos e tartarugas seu planeta! que ingeriram algum tipo de material boiando na água. Na maioria das vezes, os animais comeram pedaços de Fonte: http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2009/07/111311lixo+no+mar+provoca+morte+de+animais+no+litoral+capixaba.html plástico como se fossem algas marinhas e o material www.aprablu.com.br Pg. 1 Associação Protetora de Animais de Blumenau APRABLU Cachorrinhos abandonados no lixo! À espera da morte! Estes quatro cãezinhos (um macho e três fêmeas) foram encontrados no final do ano na Rua São Bento, dentro de um saco de lixo. Olhando para estes filhotes nos perguntamos: que tipo de “ser humano” é esse, que descarta seres tão indefesos como se fossem lixo? Onde o destino mais provável seria morrerem de forma cruel: asfixiados ou triturados pelo caminhão de lixo. Aparentemente quando abandonados tinham por volta de 30 dias e, felizmente, foram resgatados e encaminhados para uma veterinária, pois estavam muito fraquinhos e debilitados. Durante três semanas foram tratados, se recuperaram e todos eles já foram adotados. Filhotes adotados, felizes em novos lares A Aprablu é uma Organização Não Governamental, que conta exclusivamente com a solidariedade humana para ajudar os animais carentes da cidade de Blumenau. Saiba como ajudar: - Doando ração, medicamentos e outros produtos de uso animal; - Oferecendo um lar temporário (não possuímos “abrigo”, todos os animais que são recuperados pela Aprablu ficam em lares temporários, oferecidos por voluntários que dedicam seu tempo e recursos. Atualmente o número de animais abandonados necessitando de auxílio supera enormemente o número de voluntários); - Doando suas habilidades como voluntário (há várias funções a serem desenvolvidas na ONG, todas as habilidades são sempre bem vindas); - Doações em dinheiro (constantemente os animais recolhidos das ruas necessitam de procedimentos veterinários, muitos chegam com fraturas e doenças, além da necessidade de castração para o controle populacional) “Entre a brutalidade para com o animal e a crueldade para com o homem, há uma só diferença: a vítima." Lamartine www.aprablu.com.br Banco do Brasil Agência 5203-5 C/C 119.2068-8 Excepcionalmente este mês nossa reunião será na Rua Santo Agostinho, 80 - Garcia - 19 horas. Pg. 2 Fevereiro - 2010 Informativo Associação Protetora de Animais de Blumenau APRABLU Você tem um bom coração? Dona Úrsula tinha mais que um bom coração, ela tinha um ótimo coração e agia. Era uma senhora que vivia na região da Rua Bahia e cuidava de vários cachorros, em sua grande maioria abandonados covardemente em frente a sua casa. Com muito esforço Dona Úrsula dava abrigo, alimentação, cuidados e muito amor. Infelizmente esta doce senhora faleceu há algumas semanas, deixando orfãos cerca de 30 cachorros, que agora precisam de novos lares. Os animais estão tristes, sentindo muito a perda de sua protetora e merecem uma nova chance. E você de que tamanho é o seu coração? Há espaço para adotar um destes pequenos seres que tanto precisam de ajuda? Conheça-os e se apaixone! Para adotar contate: 47 9991 1734 - Evelin ou [email protected] Gold: cadela adulta, entre 4 e 5 anos, pequeno porte. Tímida, mas é conquistada com carinho e paciência. Pintado: macho, entre 2 e 3 anos, castrado, médio porte. Alegre e brincalhão, é amistoso mas com tendência a ser dominante em relação a outros cães. Indicado para família com crianças em idade escolar, precisa de um quintal bem cercado. Preta: cadela com mais de 6 anos, preta, médio porte, desconfiada e carente, porém não agressiva. Linda! Bombom: cadela idosa com mais de 6 anos, pequeno porte, rabinho toco. Simpática, porém bastante tímida. www.aprablu.com.br Cacau: Fêmea adulta, entre 3 e 4 anos castrada, muito tímida e assutada, pequeno porte. Precisa de carinho e paciência para ser conquistada, requer um dono com experiência’ Pg. 3 Fevereiro - 2010 Informativo Associação Protetora de Animais de Blumenau APRABLU Estes cãezinhos estão sofrendo a perda de sua “mãe”, a única pessoa que os acolheu e os ajudo. Vários deles são mais velhos e realmente precisam de novos lares, tenha um bom coração, adote! Para adotar contate: 47 9991 1734 - Evelin ou [email protected] Candy: fêmea, adulta, entre 3 e 4 anos, castrada, médio porte. Muito meiga e muito dócil. Convive com outros cães. Brigite: Esta cadelinha idosa precisa de um lar muito especial, seguro e amoroso para poder curtir uma merecida aposentadoria. Pequeno porte, castrada, é calma e tranqüila. Está com uma alergia de pele (não contagiosa) que requer cuidados, além de um olhinho vazado. Apesar disso, está com bom estado de saúde. Não necessita de muito espaço, porém precisa de atenção. Poderia morar em apto ou casa pequena. Não é indicada para crianças. Boby: macho, adulto, entre 2 e 3 ans, simpaticão, médio porte. Bom para guarda. Vira-lata é lindo, feio é o seu preconceito! Marley: adulto, entre 2 e 3 anos, amistoso e simpático, médio porte. Bom para guarda da casa. www.aprablu.com.br Adote um vira-lata, um cão único, original e lindo! Um amor que não tem preço! Pg. 4 Fevereiro - 2010 Informativo Associação Protetora de Animais de Blumenau APRABLU Ajuda aos animais chega ao Haiti Uma coalizão de grupos de proteção animal chegou ao Haiti para prestar ajuda aos animais que foram atingidos pelo terremoto. A equipe representa a “Coalizão de Ajuda aos Animais do Haiti” (ARCH, sigla em inglês), criada especificamente para lidar com a crise no país e liderada pela WSPA e pelo IFAW FundoInternacional para o Bem-estar Animal. A equipe da ARCH se reuniu com funcionários do governo haitiano e com organismos internacionais, como a Organização das Nações Unidas. O objetivo foi definir os problemas mais urgentes em relação aos animais, bem como identificar opções para um plano de longo prazo, que inclui a criação e a melhoria da infraestrutura de cuidados veterinários, um programa de vacinação em grande escala e serviços de controle da população animal. Segundo o diretor de Ajuda Emergencial do IFAW, Ian Robinson, condição desses animais antes do tremor de terra já não era boa, sendo assim, não basta apenas voltar à situação anterior. É preciso fornecer alívio imediato para os animais, mas também desenvolver planos de longo prazo com duração satisfatória. Gerardo Huertas, diretor de Gerenciamento de Desastres para as Américas da WSPA, descreveu as condições do Haiti após o terremoto: “Onze dias depois do terremoto, nos deparamos com uma cidade em ruínas. Felizmente, encontramos diversos membros do governo que têm demonstrado profundo interesse em trabalhar juntamente conosco; eles estão comprometidos em nos fornecer o apoio de que precisamos para realizar nosso trabalho.” Em reunião com a equipe da ARCH, no último domingo (24/01), também o ministro do Meio Ambiente do Haiti, Jean Marie Claude Germain, deu seu apoio ao trabalho desenvolvido pela Coalizão: “Até agora, os planos do Ministério estavam focados em impedir o desflorestamento e em proteger as reservas de água. Nós não tínhamos considerado incluir os animais nos planos de trabalho até então, mas temos que considerar que será bom fazer essa inclusão. Também é importante discutirmos a necessidade de um programa de vacinação, a fim de evitar a propagação de doenças entre as populações de animais.” Apenas cerca de 100 mil cães haitianos, de uma população estimada em 500 mil, foram vacinados contra a raiva no ano passado. Além disso, o governo haitiano enfrenta a falta de medicamentos e vacinas para proteger suínos, bovinos e outros animais contra doenças como o antraz e a peste suína clássica. O ministro do Haiti de Produção Animal, Dr. Michel Chaney, falou da urgente necessidade de uma campanha de vacinação: “Enfrentamos agora um elevado risco de doenças, razão pela qual é importante iniciar uma campanha de vacinação o mais rápido possível. A primeira remessa de medicamentos e equipamentos necessários para o tratamento dos animais deve chegar hoje (25/01) a Porto Príncipe.” A maioria dos membros da ARCH voltou para Santo Domingo (República Dominicana) a fim de reunir material para o próximo exercício, de ajuda emergencial. A equipe, além de continuar sua avaliação nas áreas de Porto Príncipe, também realizará, em cooperação com o governo haitiano, trabalho veterinário. Para quem quiser acompanhar o trabalho da ARCH (Animal Relief Coalition for Haiti), de ajuda aos animais, que conta com várias instituições internacionais de direitos e bem-estar animal, este é o blog da WSPA, http://www.animalsindisasters.typepad.com/ , onde podemos ver fotos que nos mostram que, em meio ao caos, existe o amanhã. Para fazer doações aos animais do Haiti, acesse: https://donations.wspa-international.org/form.asp?id=1274 Fonte: http://www.animaisos.org/noticia.php?id=377 www.aprablu.com.br Pg. 5 Fevereiro - 2010 Informativo Associação Protetora de Animais de Blumenau APRABLU Professor Xerife :: Saul Brandalise Jr. :: O tempo, neste momento, não importa. Se importasse, eu diria que foi um segundo, tamanha a alegria, camaradagem, amor, lealdade, amizade e, consequentemente, satisfação de termos convivido, nesta vida, com Xerife. Foi um ciclo de sete anos completíssimo e super bem vivido. Na realidade, agora o tempo demora mais para passar... Xerife se foi. Já não mora mais neste planeta. Para muitas pessoas não passava de um animal. Um Mini Pinscher, um cão, um cachorro, afinal. Para nós, era membro efetivo da família. Jamais usou coleira ou guia. Não era preciso. Ele sabia se comportar, tinha disciplina e conteúdo em seus relacionamentos. Não importava se com humanos ou com outros animais. Quando eu chegava em casa, era o primeiro a me esperar. Logo "conversava" comigo, pois sua comunicação era diferente dos usuais latidos. Parecia que queria me comentar sobre o seu dia, o que havia feito e como tudo estava em casa. Deste instante para frente era a minha sombra... Era meu leal companheiro e acima de tudo nosso guarda. E foi exatamente por isso que ele se foi. Por guardar bravamente o nosso território... Um pastor alemão entrou em nosso quintal e ele foi "nos defender"... Sua lealdade era tão grande que ele esqueceu seu minúsculo tamanho. Ele se foi. E o vazio se fez presente. Fiquei pensando, entre minhas lágrimas e um profundo estado de "oco"... O que será que eu tenho que aprender com isso? Meditei muito... Recitei muito Mantra... Confesso que a revolta também se fez presente. Mas aos poucos a temperança foi retornando... - Em primeiro lugar aprendi que lealdade é uma coisa que não tem preço e que não se compra em supermercados ou farmácias. É preciso sentir; vir de dentro para fora e jamais da cabeça para o bolso. Ser leal é uma consequência da atitude, do caráter e não de bolso. - Em segundo que, por ter princípios budistas em minha vida, eu estou sendo egoísta. Queria Xerife sempre para mim. Não tenho este direito. O Xerife pertence a ele e a mais ninguém. - Terceiro ponto: saudade é um sentimento egoísta. Talvez este tenha sido, de todos os sentimentos que tive, na perda do Xerife, o mais importante para assimilar. Aprendi que nós somos egoístas e que saudade é uma coisa que se sente quando estamos vazios em sentimentos. Total ausência de conteúdo interno, bem como possuidores de uma opaca e somente momentânea sabedoria. Esqueci de ver que ele não sofreu para desencarnar. Esqueci de analisar que ele passou exatamente um ciclo comigo. Esqueci que era sua hora e que eu não tinha o direito de impedir. Ele tem o seu caminho, eu tenho o meu, você tem o seu. Mas sua ausência é mais forte que minha capacidade, agora, de entender plenamente tudo isso. - Quarto: que a vida precisa ser vivida de forma intensa a cada segundo. Não se pode deixar para amanhã a demonstração de carinho que se sente hoje. Tudo tem que ser exato e verdadeiro. Nisso Xerife foi um felizardo. Jamais nossa casa admitiu que ele se sentisse apenas um simples animal. Nuca deixamos de lhe expressar o amor que sentíamos. Tenho certeza de que, enquanto viveu conosco, ele se sentia feliz e valorizado. Não deixei nada inacabado por fazer com o Xerife. - Quinto: estou vazio, oco e sem vontade de voltar para casa... Sei que isso não é certo. Xerife está me ensinando, depois que se foi, que a vida precisa ser mais entendida do que simplesmente vivida. Que nossos valores precisam ser aplicados exatamente nesta hora, onde o chão fica também feito uma bolha... - Sexto: que nossas verdades sempre serão colocadas em teste. E é neste momento que temos que demonstrar todo o nosso conhecimento e preparo, superando o vazio com muita cautela, calma e sobriedade. Saber decifrar os sinais que a vida nos apresenta. - Sétimo: fui uma pessoa de sorte. Xerife foi "O CARA". Conviver com ele foi um privilégio que poucos nesta vida conseguem desfrutar. Ele me ensinou que só poderia ser considerado cachorro por pessoas que não sabem ver, entender, ler e se permitir aprender com ele. - Oitavo, que VALEU A PENA, mesmo que tenha sido o sentimento de apenas "um segundo", como me referi acima. Jamais terei um animal com este nome. Xerife só existiu Um: Ele. Finalmente, confesso que preciso aprender a deixar de ser egoísta e que foi o Professor Xerife que me ensinou isso. Saudade é um sentimento egoísta... Quem aplica a filosofia Budista em sua vida sabe que isso não é correto. Nossa felicidade não está no outro, mas sim em nós mesmos. Xerife, sei que nos veremos. Cuide-se, meu amigo, agora é por você. Beijo na sua linda alma Extraído de: http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=09568 www.aprablu.com.br Pg. 6 Fevereiro - 2010 Informativo