ver+ - AMERA, Residência Assistida para Seniores

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DESTAQUES
—Outubro 2011
Peregrinação a Fátima
Pela sua saúde: fracturas frequentes
Preços congelados
magazine
edição 26
90 exemplares
xxx
PEREGRINAÇÃO
FÁTIMA
Para
jubilo
dos
nossos
residentes que já consideravam
este um sonho inalcançável,
fizemos uma peregrinação a
Fátima.
Contámos com o precioso apoio
do Sr. Padre Américo, no
planeamento
do
conteúdo
religioso, e do nosso residente
Carlos Alberto, na sua execução.
A ambos, e muito em especial ao
Padre Américo, que acabou por não
poder juntar-se a nós, o nosso muito obrigado!
Na viagem em direcção a Fátima
os residentes deliciaram-se com a
beleza envolvente à auto-estrada,
com as vinhas de Arruda e toda
esta zona muito verde, apesar de
ainda não ter começado a época
da chuva
Fizemos uma pequena paragem
na área de serviço de Aveiras e, a
partir daí, ocupámos a viagem com
cânticos e leituras religiosas.
Logo na entrada da cidade de
Fátima rezámos uma Avé Maria e
um Pai Nosso, em intenção dos
residentes da Amera que não
puderam acompanhar-nos, assim
como pelas assistentes e Directora
Técnica e seus familiares. Houve
ainda tempo para Carlos Alberto
fazer uma breve leitura de um
excerto de um texto do Santo
Padre Bento XVI, dedicado à
Nossa
Senhora
de
Fátima.
Chegámos ao recinto do Santuário
pelas 9h30.
Antes de começarmos a nossa
peregrinação,
fizemos
uma
pequena pausa, à sombra de uma
grande árvore, para comer a
merenda que levámos. Assistimos,
então, à missa das 11 horas, na
Igreja da Santíssimo Sacramento.
A maioria dos residentes não
conhecia esta nova Igreja e
ficaram encantados com a sua
beleza, em especial, com o Altar.
Depois de uma visita à Capelinha
das
Aparições,
rumámos
à
Residencial das Dominicanas,
onde almoçaríamos. A refeição
estava deliciosa e foi do agrado de
todos os residentes. Depois do
almoço demos início à viagem de
regresso.
PELA SUA SAÚDE
Fracturas frequentes
A mobilidade é uma das actividades
fundamentais para o bem-estar
biopsicológico do ser humano, que
depende não só da motivação
psicológica de cada um, mas
também do estado de conservação
do sistema músculo-esquelético,
principal motor da mobilidade.
As alterações, como a diminuição
da
densidade
óssea
e
a
degenerescência articular, constituem o factor principal que irá,
lentamente, alterando as estruturas
deste sistema. Estas alterações
manifestar-se-ão na forma de dor e
deformidade ou, em consequência
de uma força de baixa energia
(como uma pequena queda), surgirá
uma fractura.
O risco aumentando de quedas na
população idosa está normalmente
associado ao envelhecimento dos
órgãos dos sentidos, aos distúrbios
do equilíbrio e da marcha e à
polimedicação,
afectando
o
equilíbrio e a percepção.
Enf.ª Isabel Nunes
Fracturas
superior
Doença de
Parkinson
polineuropatia
cataratas
debilidades
musculares
distúrbios urinários
AVC glaucoma
diuréticos
sedativosarritmias
anti-hipertensores
ICC
hipnóticos artroses
degenerescência macular
do
membro
De entre as fracturas mais
frequentes no idoso estão a fractura
do colo do úmero e a fractura da
extremidade do rádio (Colles). Estas
habitualmente seguem o tratamento
em ambulatório, pois o tempo de
imobilização é relativamente curto e
não necessitam de internamento e
correcção cirúrgica. O tratamento
preferencial na fractura do colo do
úmero é o conservador, consistindo
na imobilização do braço contra o
tórax.
Quando é necessário recorrer á
cirurgia faz-se a fixação por
osteossintese (tem por finalidade
reunir
mecanicamente
os
fragmentos ósseos de uma fractura,
por intermédio de uma peça
metálica,
que
permite
a
consolidação pela formação do
calo); ou então substituição da
cabeça do úmero por uma prótese.
FRACTURAS DO
MEMBRO SUPERIOR
Fracturas da coluna
Ocorrem espontaneamente ou em
quedas fortuitas e atingem, por
ordem decrescente, a coluna dorsal
e a lombar.
Aqui é essencial o controlo do
edema, pois ocorre com facilidade e
acarreta o risco de complicações no
tratamento.
São frequentes nas pessoas com
osteoporose.
Fracturas da extremidade
superior do fémur
O seu tratamento é dominado pelo
risco de ocorrência ou agravamento
da lesão neurológica.
As fracturas estáveis, sem lesão
neurológica,
exigem
somente
repouso. A aplicação de uma
ortotese (colete ou lombostato) irá
permitir ao doente sair da cama
impedindo-o de flectir a coluna.
Fracturas da bacia
Desencadeadas por forças com
baixa energia, as fracturas surgem
na bacia, depois desta estar
fragilizada pela osteoporose, ou por
acidente.
A fractura dos ramos isquio-ileopúbicos constitui a fractura mais
comum da bacia e de todas as
fracturas é relativamente frequente.
Na mulher idosa, osteoporótica,
ocorrem as fracturas unilaterais
devido a uma pequena queda
durante a marcha.
O repouso no leito, por um período
de duas a quatro semanas, com o
posterior retorno progressivo à
deambulação, constitui o tratamento
neste tipo de fracturas.
Fracturas do tornozelo
Dentro das lesões traumáticas do
tornozelo, é a fractura do tornozelo
por rotação externa a mais
frequente, ocorrendo principalmente
na mulher osteoporótica. Neste tipo
de fractura a rotação externa,
poderá dar origem à fractura do
maléolo
externo,
à
fractura
bimaleolar, ou ainda ocasionar a
fractura do maléolo posterior na
fractura trimaleolar.
As fracturas do tornozelo são
tratadas
com
redução
por
manipulação e imobilização gessada ou por tratamento cirúrgico comsoante a estabilidade da fractura.
Surgem
aqui
as
fracturas
trocantéricas (extra-capsulares) e
as fracturas do colo do fémur
(intra-capsulares),
predominantemente na mulher idosa. São
ocasionadas por baixas energias,
muito frequentemente por pequenas
quedas. O tratamento nestas
fracturas
é,
preferencialmente,
cirúrgico.
Nas fracturas do colo do fémur com
desvio (implica corte da irrigação
sanguínea) é necessário substituir a
cabeça femural por uma prótese. Já
nas fracturas com pouco desvio é
realizada a fixação cirúrgica com
parafusos.
Na fractura trocantérica é realizada
osteossíntese com materiais de
maior ou menor resistência consoante a fractura é instável ou estável.
O desenvolvimento de novas
técnicas cirúrgicas e de novos
implantes veio melhorar substancialmente o prognóstico destas
fracturas, que são hoje encaradas
como uma patologia que permite
uma recuperação, nalguns casos,
total, restituindo o doente à sua vida
social anterior à fractura. O
tratamento hospitalar, com particular relevância para a intervenção
cirúrgica, é fundamental, mas, se
não houver um grande empenhamento de uma equipa multidisciplinar, o seu sucesso poderá estar
em risco.
O principal objectivo do tratamento
destas fracturas é o rápido retorno
do doente ao seu nível de
funcionalidade anterior. Mas, para
que a recuperação funcional máxima seja possível, são necessárias,
para além de uma cirurgia eficaz,
outras medidas que previnam as
complicações pós-fractura e póscirurgia e mantenham o doente na
melhor condição física possível.
Cabeça do
fémur
Osso
doente
Fémur
(secção cruzada)
REABILITAÇÃO
Reabilitar o doente idoso
significa facilitar o desenvolvimento das suas potencialidades máximas, a nível
físico, psicológico, familiar e
social, em função das suas
deficiências fisiológicas e
anatómicas e limitações
ambientais.
Para que estes objectivos
sejam atingidos, é necessária uma intervenção, não
só no próprio doente, mas
também junto dos familiares
ou dos prestadores de
cuidados e a nível do meio
ambiente envolvente.
ATELIÊ DE PINTURA
Aos 100 anos também é possível
Maria Augusta Queiroz da Fonseca
completou 100 anos há uns dias,
como damos conta na página ao
lado. Juntou-se recentemente a
outras residentes no ateliê de
pintura, em que esteve muito
animada com a ideia de poder fazer
um quadro sozinha.
Juntamente com Maria Isabel
Tenreiro, Conceição Rocha, Noémia
Varela e Alda Loureiro estiveram a
fazer desenhos sobre flores, para se
fazerem várias pequenas telas
sobre este tema.
Temos em elaboração um quadro
sobre as ruas de Sintra e já
começámos a fazer o rascunho
para uma nova tela, sobre as ruas
de Lisboa.
100º ANIVERSÁRIO
Maria Augusta
Queiroz da Fonseca
Depois de sair com a família para
celebrar, ainda teve energia para fazer
uma festa connosco.
Que acha da pequena festa que
organizámos e do presente que
temos para si? Gostei muito. Já vinha
muito cansada da outra festa, mas
gostei que se tivessem lembrado de
mim.
O que sente por ter 100 anos com
tanta energia e saúde? É indiferente.
É um aniversário como outro qualquer.
Sinto-me muito bem e com saúde.
ANIVERSÁRIOS
Outubro
Dia 09
M.ª Augusta Queiroz da Fonseca
100 anos
Dia 15
Dalila Diogo
94 anos
Dia 18
Salvador Gomes
77 anos
Dia 22
Preciosa Carneiro
91 anos
Dia 28
Manuel Gomes
89 anos
4 anos
,
DE PRECOS
CONGELADOS
No próximo ano não aumentaremos
os preços dos nossos serviços. Este
é já o quarto ano consecutivo em
que mantemos os preços fixados
em 2008, ano em que deflagrou
esta desditosa crise.
evitáveis,
verão
as
suas
mensalidades aumentadas, em
linha com a inflação.
Fazemo-lo, este ano de 2012, na
maior adversidade de sempre.
Porque estamos perante uma
inflação generalizada (3,1% de
média anual), que pressiona quase
todos os nossos custos. E porque
sobre esta inflação, teremos, já este
mês, um aumento de 17% na
electricidade e no gás, uma vez que
a Amera é, em termos de IVA, um
consumidor final.
Convocamos todos os nossos
residentes, familiares e visitas para
um esforço activo de poupança de
energia, em todos os pequenos
gestos. Também pedimos que,
numa perspectiva mais passiva,
compreendam
alguma
ligeira
diminuição dos níveis de conforto,
resultante
das
medidas
que
levaremos a cabo com o mesmo
propósito.
Como todos estão bem cientes, em
2012 não haverá nenhum alívio
destas condições, pelo que será
uma travessia dura, com mais
produtos a subirem de classe de
IVA e, portanto, a aumentarem, pelo
menos, 10%.
Este congelamento de preços
aplica-se
aos
clientes
com
pagamento por débito directo. Os
clientes
que
mantêm
outras
modalidades de pagamento, que
acarretam custos administrativos
Poupança de energia
Mas não só eléctrica
O esforço de poupança de energia
não se aplica só à electricidade, ou
ao gás. Envolve também a energia
humana. A este propósito, fazemos
notar que o cumprimento do horário
de atendimento é muito importante
na nossa organização e que, ao não
respeitá-lo estará a retirar eficiência
aos elementos da Direcção e,
assim, a desperdiçar a sua energia
e a produzir custos evitáveis.
Os clientes que
não aderirem ao
pagamento por
débito directo
verão as suas
mensalidades
aumentadas em
2012, em linha
com a inflação.