Trabalho Final AP

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Trabalho Final AP
Cheap&Chic.Lda
Índice
Introdução ..................................................................................................................................... 3
1. Promotores ............................................................................................................................... 4
2. Objectivos da empresa ...................................................................................................4
3. Forma jurídica e denominação da empresa ..................................................................4
4. Localização da empresa e justificação...........................................................................5
5. Análise do mercado .......................................................................................................5
5.1. Caracterização dos clientes .................................................................................5
5.2. Quota de mercado a atingir .................................................................................6
5.3. Concorrência .......................................................................................................6
5.4. Fornecedores .......................................................................................................7
6. FSE ................................................................................................................................7
7. Gastos com o pessoal .....................................................................................................8
8. Investimento ..................................................................................................................8
9. Financiamento ...............................................................................................................9
10. Plano de negócio ..........................................................................................................9
11. Ponto crítico...............................................................................................................10
12. Cash-Flow ..................................................................................................................10
13. Balanço ......................................................................................................................11
14. Indicadores ................................................................................................................12
15. Análise de projectos...................................................................................................12
15.1. Análise de rentabilidade………………………………………………….….12
15.2. Análise de sensibilidade…………..…………………………………………13
Conclusão ........................................................................................................................14
Bibliografia ......................................................................................................................15
Anexos…………………………………………………………………….……………16
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Introdução
Este trabalho foi realizado no âmbito da unidade curricular de Análise de
Projectos, onde a missão principal é a criação de um projecto que seja financiado pelas
Iniciativas Locais de Emprego e que igualmente seja rentável.
O projecto tem então, como objectivo principal, a aplicação de recursos de uma
forma eficiente e eficaz para que a empresa consiga criar riqueza e valor.
A nossa opção recai sobre uma empresa que vende artigos, em segunda mão,
com vista a penetrar o mercado de população com uma classe social inferior,
proporcionando bons artigos a um preço relativamente mais baixo que os praticados nas
habituais lojas.
Após alguma pesquisa, descobrimos que este conceito nasceu em 1992, nos
Estados Unidos da América e foi criado por um casal com seis filhos. A necessidade
aguça o engenho e seis filhos obrigam a reutilização de materiais e reciclagem de tudo o
que possa ser reciclado. O casal percebeu que tudo podia passar de criança para criança,
e achou que outros pais podiam usufruir da ideia.
Talvez nos faça impressão a ideia de comprar coisas usadas, mas pensando na
crise existente, supomos que o melhor é por de lado os preconceitos.
Na nossa loja não vai encontrar roupa carregada de borboto ou tão gasta que já
está transparente. Nada disso. Esta loja tem coisas em segunda mão, é certo, mas são
coisas que a primeira mão soube estimar. Ou seja, na maior parte dos casos, nem vai
notar que já alguém usou o que está a comprar e é natural que fique estupefacto com a
qualidade e com a diversidade de produtos.
A empresa não define rigidamente quais os artigos que compra, visto que
adquire qualquer peça de vestuário que
entenda interessante e pertinente para
colocar à venda.
Este sector encontra-se ainda em
expansão, mas com grande probabilidade de
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evolução devido à economia portuguesa actual de recessão.
1. Promotores
Os promotores deste trabalho são: Daniel Dias, Elsa Silva e Joana
Gonçalves. Estudantes da Universidade de Alto Douro e Trás-os-Montes que
frequentam o último ano da licenciatura em Gestão, no DESG (Departamento de
Economia, Sociologia e Gestão). Joana Gonçalves foi nomeada administradora da
Cheap&Chic e como comerciais Daniel Dias e Elsa Silva.
2. Objectivos da empresa
O objectivo central da empresa é conseguir proporcionar melhores vestuários
e acessórios a um preço inferior para famílias mais carenciadas. Por outro lado,
proporcionar também às famílias, carenciadas ou não, a venderem os artigos que
tenham em sua posse e que já não possuem qualquer utilidade, podendo assim
rentabilizar algumas das suas economias.
Apesar de ser o nosso principal objectivo, a nossa loja encontra-se disponível
para qualquer consumidor e vendedor qualquer seja a classe social.
3. Forma jurídica e denominação da empresa
Depois de uma discussão entre os sócios, decidimos que a forma jurídica da
nossa empresa será uma sociedade por quotas. De acordo com os artigos 197º a 270º
do código das sociedades comerciais, sociedade por quotas é quando o capital está
dividido em quotas e não pode ser inferior a € 5.000. Em caso de dívida responde
apenas o património social da empresa. Os sócios são solidariamente responsáveis
por todas as entradas convencionais no contrato social e pagam uma quantia mínima
de € 100 pela quota. A denominação destas empresas deve ser criada, com ou sem
sigla, pelo nome de um ou mais sócios, sendo imprescindível que termine com a
palavra “Limitada” ou a abreviatura “Lda.”.
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A loja chama-se, apropriadamente, “Cheap&Chic,Lda” o que traduzido para a
nossa língua dá qualquer coisa como “Barato&Elegante,Lda”, que é isso mesmo que
ela é.
4. Localização da empresa e justificação
A área geográfica escolhida tem a
ver com estudo de mercado que nos
demonstrou que Trás-os-Montes é uma das
províncias com rendimentos relativamente
baixos visto a ruralidade da população, e
como este ramo de actividade ainda não se
encontra muito explorado, principalmente
nesta área, a nossa escolha foi Vila Real
para implementar o projecto.
A loja encontra-se na Avenida
Primeiro de Maio, numa das zonas mais
comerciais da cidade de Vila Real. Para a
escolha deste local tivemos em conta a
afluência populacional que esta zona aufere, visto que para além de uma zona
comercial é também uma das zonas históricas da cidade, atraindo quer as
populações locais quer turistas que por ali passeiam.
Outro motivo que nos levou a esta escolha é que na região não havia
nenhuma empresa com um objectivo similar ao nosso, ou seja, nenhuma empresa
oferecia artigos em 2ª mão de uma forma menos controlada.
5. Análise do mercado
5.1. Caracterização dos clientes
A loja Cheap&Chic é essencialmente dirigida a pessoas com mais necessidades,
com menores rendimentos e que não pretendem despender muito do seu dinheiro para
roupas, calçado, acessórios e até mesmo brinquedos. Todos podem ser nossos clientes,
mas os que realmente mais frequentam esta loja são os de classes sociais mais baixas.
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5.2. Quota de mercado a atingir
Os nossos concorrentes directos são sem dúvida as lojas on-line, uma vez que, são
de mais fácil acessibilidade e não existem custos de transporte para os clientes. Com
isto, a quota de mercado que pretendemos atingir é de 46,5%. Supondo que as vendas
anuais do nosso principal concorrente são de 250000€.
Quota de mercado = (170200€ / 250000€) x 100 = 68,08%
5.3. Concorrência
Os nossos principais concorrentes são as lojas on-line que, cada vez mais, têm
importância para os consumidores e que se torna prático, uma vez que não são precisas
deslocações. Quanto a este tipo de loja existem em maior quantia no Porto e em Lisboa,
mas em Vila Real, onde se situa a nossa, não existe nenhuma por perto.
As vantagens desta empresa são o facto de ser o único estabelecimento de roupa
em segunda mão em Vila Real, de se encontrar no centro da cidade onde toda a gente
tem a acesso e estar na zona do comércio. Existem também vantagens para as pessoas
que nos fornecem e para as pessoas que nos compram. Quem vende desocupa espaço e
ganha algum dinheiro com coisas que já não utiliza, por outro lado, quem compra gasta
menos dinheiro em produtos que se encontram em bom estado e que substituem
perfeitamente produtos que ainda não foram utilizados.
Apesar de tudo, temos algumas desvantagens como o facto de, algumas vezes, os
consumidores acharem que a diferença de preços não é assim tão significativa. A grande
desvantagem é que as pessoas precisão de se deslocarem para ir à nossa loja, sendo esta
a maior diferença entre a empresa Cheap&Chic e as que existe on-line, que são as
nossas melhores concorrentes.
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5.4. Fornecedores
Como já afirmamos anteriormente, os nossos fornecedores são todos e qualquer
um que pretenda vender o seu produto desde que se encontre em bom estado, seja de
qualidade e considerado um produto procurado pelos consumidores.
6. FSE
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Tal como podemos ver na tabela acima, o nosso projecto terá gastos em propaganda,
vigilância, ferramentas de utensílio de desgaste rápido, material de escritório,
electricidade, água, renda, seguros, notariado e ainda em limpeza.
7. Gastos com o pessoal
O nosso projecto terá 3 colaboradores, nomeadamente um administrador e dois
comerciais e cujos salários serão de 900€ para o administrador e 600€ por cada
comercial e podemos verificar isso na tabela seguinte:
8. Investimento
O investimento do nosso projecto será apenas em:
 Edifícios e outras construções no valor de 20.000€
 Equipamento básico no valor de 1.500€
 Equipamento administrativo no valor de 849€
 Programas de computador no valor de 500€
O que nos dará um total de investimento de 22.849€, tal como podemos verificar
na tabela a seguir.
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9. Financiamento
Tal como podemos verificar no quadro acima, o nosso projecto será financiado
essencialmente pelos meios libertos, capital social inicialmente dado pelos sócios e
ainda pelos subsídios atribuídos ao projecto de acordo com as normas das ILE –
Iniciativas Locais de Emprego. Não é necessário recorrer ao capital alheio pois bastam
estas fontes de financiamento para cobrir as necessidades de financiamento.
10.Plano de Negócio
Pressupostos:
O nosso projecto, Cheap&Chic, delibera os seguintes pressupostos:
 Prazo médio de recebimento e de pagamento na hora;
 Prazo médio de stockagem a 15 dias.
Deste modo, verifica-se que os clientes terão que pagar na hora assim como os
nossos fornecedores também receberão na hora.
As taxas aplicadas são as mesmas do IAPMEI à excepção do IVA que foi alterado
para a taxa actual em vigor.
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11.Ponto Crítico
O ponto crítico consiste no valor das vendas para o qual o projecto tem um
resultado zero.
No nosso projecto, podemos ver o ponto crítico dos seis primeiros anos através do
quadro seguinte:
12.Cash-Flow
O Cash-flow do projecto denomina os fluxos líquidos gerados pelo projecto que
assumem a forma de numerário, ou seja, é a diferença entre as entradas e saídas de
fluxos monetários decorrentes do projecto.
No nosso projecto e de acordo com o quadro acima, o Cash-flow do primeiro
ano é negativo o que significa que ao longo do ano as saídas foram superiores às
entradas. Nos restantes anos o Cash-flow é positivo, ou seja, as entradas foram
superiores às saídas.
13.Balanço
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14.Indicadores
15.Análise do Projecto
15.1.Análise de rentabilidade
Tal como podemos verificar ao observar a tabela, o VAL é superior a zero, logo
o projecto poderá ser aceite porque apresenta rentabilidade. Quanto à TIR também é
elevado, indicando de igualmente a aceitabilidade do projecto devido à sua
rendibilidade.
Podemos ainda concluir que os recursos investidos inicialmente no projecto vão
ser recuperados no prazo de um ano, pois tem como período de recuperação 1 ano.
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15.2.Análise de sensibilidade
Se diminuirmos 10% do preço de venda podemos concluir que:
O valor do VAL e da TIR diminuem, o que leva ao aumento do período de
recuperação, não influenciando a rendibilidade do projecto podendo de igual modo ser
aceite.
Se aumentarmos 10% do preço de venda podemos concluir que:
Apenas se verifica um aumento do VAL e da TIR, mantendo-se o período de
recuperação igual a 1 ano, e assim não influenciando a rendibilidade do projecto
podendo este ser aceite.
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Conclusão
Após a elaboração deste trabalho podemos tirar várias conclusões, a principal é
que o nosso projecto é rentável.
Como podemos verificar, através do VAL que se contabiliza em 163.031€,
aceita-se o projecto, pois o VAL é positivo. Quanto à TIR, temos um total de 174,30%,
também a partir deste critério podemos concluir pela aceitação do projecto, uma vez que
esta é elevada. Por fim, o Período de Recuperação deste projecto é de apenas 1 ano o
que é muito bom no nosso caso.
O investimento não é muito elevado, assim como os custos com a matéria-prima.
O lucro das vendas é suficiente para cobrir todas as despesas e ainda temos saldo
positivo.
Por outro lado, este projecto também irá ajudar as pessoas mais necessitadas e
todas as que pretenderem ser nossas clientes, pois os preços praticados são baixos, a
qualidade é boa e embora sejam produtos em segunda mão, não estão em mau estado e
são perfeitamente utilizáveis. Principalmente roupa e calçado para crianças, que
crescem de dia para dia e rapidamente deixam de servir, e que, por um lado ficam no
armário a ocupar espaço e por outro, fazem falta a outras crianças que possivelmente
são de famílias com menos possibilidades, ou ainda a não necessidade de comprar roupa
não usada para apenas uns meses.
Comprar o usado não é significado de comprar o velho!
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Bibliografia
 http://www.ikea.com/pt/pt/ - 24.11.2010 19h
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 http://timeout.sapo.pt/news.asp?id_news=3568 - 25.11.2010 15h
 http://www.algarve123.com/pt/Artigos/3-125/Usado_para_uma_vida_nova
-
25.10.2010 16:40
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 http://www.miau.pt/categorias/categoria.jsp?level=3&cat_id=617&parent_cat_i
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 http://www.segmao.com/ - 25.11.2010 17h
 http://lojasroupa2mao.blogspot.com/ - 26.11.2010 17:26
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