COLÉGIO ESTADUAL DARIO VELLOZO
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COLÉGIO ESTADUAL DARIO VELLOZO
COLÉGIO ESTADUAL DARIO VELLOZO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO LONDRINA 2009 PERFIL E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA DIRETOR GERAL PEDAGOGA EDNA GELSOMINA MAIMONE EDILAINE VAGULA SECRETARIA NÍVEA MARIA HAGGI FAVERO Dados da Escola Ano de 2009 Município: Londrina NRE: Londrina Nome da escola: Colégio Estadual Dario Vellozo Endereço: Rua Luiz Alves de Lima e Silva E-mail: [email protected] Telefone: (43) 3327-4557 Nome do diretor: Edna Gelsomina Maimone Telefone Celular: (43) 9915-5557 Residencial: (43) 3327-3280 E-mail: [email protected] Localização (X) área urbana ( ) área rural ( ) área urbana periférica Nível e modalidade de ensino ministrado na escola ( ) educação pré-escolar ( ) ensino fundamental – 1º ao 5º ano ( ) ensino fundamental – 6º ao 9º ano ( ) ensino fundamental – 1º ao 9º ano ( ) ensino fundamental – 1ª a 4ª série (x) ensino fundamental – 5ª a 8ª série ( ) ensino fundamental – 1ª a 8ª série ( ) educação especial (x) ensino médio ( ) alfabetização de adultos ( ) EJA – fase I ( ) EJA – fase II ( ) EJA – Ensino Médio 2 SUMÁRIO 1. ORGANOGRAMA DO COLÉGIO ESTADUAL DARIO VELLOZO 2. HISTÓRICO 3. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR 4. NORMAS DE CONVIVÊNCIA ALUNOS E PROFESSORES 4.1 Regulamento Geral dos Professores 4.2 Regulamento Geral dos Alunos 4.2.1 Direitos 4.2.2 Deveres 4.2.3 Proibições 4.2.4 Quanto aos Danos Provocados pelos Alunos 4.2.4.1 Da Formação de Gangues (Grupos de Espancamento) 4.3 Regulamento Geral dos Pais ou Responsáveis 4.3.1 Direitos 4.3.2 Deveres 5 FILOSOFIA E OS PRINCÍPIOS DIDÁTICO E PEDAGÓGICOS DA INSTITUIÇÃO 5.1 Concepção de Educação 5.2 Concepção de Cidadania 5.3 Concepção de Homem e Sociedade 5.4 Fundamentação 6. PLANO DE AÇÃO PARA 2009 6.1 Direção 6.2 Equipe Pedagógica 6.3 Professores 7. DIAGNÓSTICO DO PERFIL DA COMUNIDADE 8. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS 8. PROCESSO DE AVALIAÇÃO, PROMOÇÃO, DEPENDÊNCIA E CLASSIFICAÇÃO 10. CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS 11. PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA OS PROFESSORES 12. PLANO DE AVALIAÇÃO INTERNA E SISTEMÁTICA DO CURSO 14. PROJETO VIVA-ESCOLA 3 ORGANOGRAMA DO COLÉGIO ESTADUAL DARIO VELLOZO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO 4 2. HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO Hoje Colégio Estadual Dario Vellozo - Ensino Fundamental e Médio, ontem conhecido pelo nome de Escolinha da Maçonaria. A escola Isolada Dario Vellozo iniciou o seu funcionamento na Rua Alagoas, nº 760, sendo criada pôr um grupo de senhores pertencentes à Loja Maçônica Regeneração 3ª. Teve autorização de funcionamento em 25 de junho de 1958, sob o registro nº 535 e com a direção do professor Galdinho Moreira Filho. Inicialmente contava apenas com três professores e aproximadamente sessenta alunos. Em 1960 a escola foi transferida para o Estado. Em 1964, já contando com duzentos educandos, recebe o nome de Casa Escolar, de acordo com o Decreto nº 16.187 de 14.10.64, publicado no Diário Oficial de 16.10.64. Fica criada a Casa Escolar Dario Vellozo. A primeira diretora nomeada, foi a professora Laudicéia Monteiro Vieira. Em 1965 foram criadas duas classes noturnas para atender educandos maiores de 14 anos. Em 21 de junho de 1969, através do Decreto nº 15.625, datado de 21.06.69 passou a denominar-se Grupo Escolar. Com a Lei 5692/71 o Grupo Escolar passou a se chamar Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau, tendo seu funcionamento autorizado pela Resolução 192/75. Em 1975, de acordo com o Decreto nº 1466 de 30.12.75 a escola passou a ser denominada Escola Estadual Dario Vellozo Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau. O nome recebido pela escola foi uma homenagem da Loja Maçônica Regeneração 3ª ao eminente intelectual Dario Vellozo. No dia 24 de fevereiro de 1978, a escola foi transferida para a Rua Luiz Alves de Lima e Silva, nº 336, Jardim Itamaraty. Sua inauguração se deu no dia 12 de outubro de 1978, pelo Senhor Secretário Hélio Freire, da Saúde e Bem-Estar Social, representando o Excelentíssimo Senhor Governador do Estado Jaime Canet Júnior. Foi reconhecida como Escola Dario Vellozo - Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau através da Resolução 2648 de 19.11.81. Em 1983 passou a denominar-se Escola Estadual Dario Vellozo - Ensino de 1º Grau Regular e Supletivo. Em 1984, com a aposentadoria da diretora Laudicéia Monteiro Vieira assume a direção da escola a professora Lúcia Maria de Toledo Cunha. Em 1986 foi autorizado o funcionamento da Sala Especial pela Resolução 416/86. Em 1987, assumiu a direção o professor Irineu Labigalini. Em 1990 a professora Vera Lúcia Turques Pacheco assumiu a direção da escola com proposta de iniciar um trabalho diferente, conseguindo vários empreendimentos. (Quais?) 5 Em 7 de dezembro de 1990, através da Resolução 3433/90 a escola recebeu autorização provisória para implantar o curso de 2º Grau e passa a denominar-se: Colégio Estadual Dario Vellozo - Ensino de 1º e 2º Graus. Em outubro de 1991 foi composto o hino do colégio cuja autoria é da professora Arlete Marzanatti Bornia, supervisora do colégio e sendo a música elaborada pelo Sr. Waldemir de Souza, músico e compositor de hinos sacros. Em 1993 os alunos da 1ª turma de 2º Grau em Educação Geral formaram-se. Em 1995, de acordo com a Resolução 2298 de 09 de junho de 1995, foi reconhecido o Curso de 2º Grau de Educação Geral. Saiu da direção a Professora Vera Lúcia Turques Pacheco. Assumiu a direção a Professora Arlete Marzanatti Bornia, que permaneceu no cargo até dezembro de 2001. Através de eleição direta para diretor, foi eleita a professora Edna Gelsomina Maimone que assumiu o cargo em 2002. No período que esteve na direção esforçou-se para fazer parcerias e conseguir doações e através deste trabalho conseguiu pintar todo o colégio e trocar todas as cortinas. No ano de 2005, a diretora conseguiu com a ajuda dos professores fazer o estacionamento. Também neste ano a diretora conseguiu junto à Fundepar, a reforma dos banheiros masculino, feminino dos alunos. A presente diretora foi reeleita em 2008, dando continuidade aos projetos em desenvolvimento, administrando os recursos do PDE- Escola, garantindo a execução de propostas presentes em seu plano de ação, elaborado em parceria com a comunidade escolar. 6 3 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR TURNO MATUTINO MATUTINO MATUTINO MATUTINO MATUTINO MATUTINO MATUTINO HORÁRIO 7:30 – 11:55 7:30 – 11:55 7:30 – 11:55 7:30 – 11:55 7:30 – 11:55 7:30 – 11:55 7:30 – 11:55 SÉRIE 3º EM 2º EM 1º EM 8º 7º 6º 5º TURMA A A A A A A A 4. NORMAS DE CONVIVÊNCIA ALUNOS E PROFESSORES No início do ano letivo os alunos e professores recebem da equipe pedagógica as normas de conduta, onde as mesmas são discutidas no coletivo, possibilitando adaptações. 4.1 Regulamento Geral dos Professores 1- Respeitar e cumprir decisões tomadas em grupo, da equipe técnico - pedagógica, da direção para o bom desempenho do trabalho. 2- Manter conduta de solidariedade e cooperação entre os colegas. 3- Ser dinâmico e utilizar processos de ensino, para que suas aulas sejam produtivas e agradáveis. 4- Incutir nos alunos, “pelo Exemplo”, o espírito de solidariedade, cooperação, justiça e respeito. 5- Sugerir medidas que visem a melhoria do ensino. 6- Participar do processo de planejamento de atividades relacionadas à Educação. 7- Guardar sigilo sobre assuntos do estabelecimento de ensino que não deva ser divulgado. 8- Manter seu material e livros registros atualizados. 9- Cumprir datas estipuladas em cronogramas. 10- Ser pontual para poder exigir. 11- Ser assíduo, se necessário faltar ou se ausentar avisar com antecedência. 12- Justificar as faltas com atestado ou declarações no dia subsequente. 13- A reposição de falta acontecerá no último sábado de cada mês. 7 14- Apresentar-se decentemente trajado. 15- Não fumar em salas, corredores, pátios e na presença de alunos. 16- Usar o telefone só em caso de emergência. A secretaria receberá e passará os recados (não chamando professores ou funcionários), só em casos graves. 17- Evitar entrar na secretaria para não atrapalhar o andamento dos trabalhos. 18- Não liberar alunos antes do sinal determinado, nem após aplicar prova, só na última aula. 19- O professor é responsável por todo material de apoio retirado. 20- Deixar xerox para cópias com antecedência. 21- Observar o regulamento para o uso do laboratório, vídeo, biblioteca e xerox. 22- Mostrar as avaliações, após a correção, para o aluno, discutindo seus resultados. 23- Deixar a sala em ordem e janelas fechadas. 24- Os ensaios e treinos só ocorrerão com a presença do professor. 25- Zelar e responsabilizar pelo uso, conservação e economia do material didático e pedagógico. 4.2 Regulamento Geral dos Alunos 4.2.1 Direitos 1- Exigir o cumprimento dos dias letivos com ensino de qualidade. 2- Participar de todos os eventos e atividades escolares. 3- Tomar conhecimento, através de informativo, de sua nota e frequência e solicitar orientação da equipe pedagógica nas dificuldade encontradas no estudo de qualquer disciplina. 4- Solicitar a 2ª chamada das avaliações perdidas mediante justificativa dos responsáveis ou atestado médico. 4.2.2 Deveres 1- Entregar aos pais ou responsáveis avisos, notificações, dentro do prazo. 2- Devolver em boas condições de uso os livros didáticos oferecidos pelo colégio. No caso de perda ou extravio, deverão ser pagos ou repostos. 3- Não adentrar na sala dos professores, secretaria e locais que não dizem respeito ao aluno. 4- Não usar as aulas para resolver assuntos de outras disciplinas (trabalhos, xerox, tarefas, biblioteca). 8 5- Dirigir-se aos locais onde serão ministradas as aulas de Educação Física, usando: bermudão, agasalho, moletom e tênis. 6- Acatar a decisão dos professores de repor as aulas nos horários vagos ou em dias e horários por eles determinados. 7- Respeitar os funcionários e professores. Os casos de constante indisciplina serão levado ao conhecimento dos pais e, se necessário ao Conselho Tutelar. 8- Fazer as avaliações no dia determinado pelos professores. 4.2.3 Proibições 1- É proibida a entrada para a terceira aula; 2- Não trazer para o colégio materiais estranhos as aulas (rádios, mini games, álbuns, bolas, errorex, jóias, animais, revistas não educativas, bebidas alcoólicas, walkmam, skate, patins, rollers, arma de fogo, soco inglês, objetos cortantes (estiletes, facas, canivetes, etc.)). 3- Não usar a sala de aula para estacionamento de bicicletas. 4- Não portar ou fazer uso de substâncias tóxicas, cigarros, tomar bebidas alcoólicas . 5- Não fazer-se acompanhar por: elementos estranhos ao colégio, em suas dependências internas e seus pátios. 6- Não pichar, desenhar ou escrever em móveis, paredes, muros, portas ou outros locais do colégio 7- Não serão permitidas atitudes não condizente com o ambiente escolar, tais como: namoro, algazarras, brigas, faltar com o respeito com professores e amigos. O aluno sofrerá advertência e em caso mais grave serão tomadas as devida providências. 8- O aluno não poderá sair da sala de aula em dias de avaliação. A exceção será para a terceira e quinta aula, quando o aluno poderá sair 10 minutos antes do final das aulas referidas. 4.2.4 Quanto aos Danos Provocados pelos Alunos Todos os danos provocados pelos os alunos deverão ser pagos pelos pais ou responsáveis, ou quando possível, reparados pelo próprio aluno, correndo todas as despesas da reparação por conta dos pais ou responsáveis. Esta previsão vem expressamente consignada no ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, lei 8.069/90, na seção III Da obrigação de reparar o dano – artigo 116, abaixo transcrita: 9 Art. 116 – “Em se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridade poderá determinar, se for o caso, que o adolescente restitua a coisa, promova ressarcimento do dano ou, por outra forma compense o prejuízo da vítima”. A mesma previsão se encontra no Código Civil Brasileiro. Art. 1.521 : São também responsáveis pela reparação civil: I – Os pais, pelos filhos menores que estiverem sob seu poder e em sua companhia. II – O tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições. 4.2.4.1 Da Formação de Gangues (Grupos de Espancamento) Constatando-se que alunos reúnem-se para espancar, ameaçar, ou extorquir outro aluno (ou mais), dentro ou nas imediações da Escola, e que destes atos possam surgir ferimentos sérios, inclusive com danos permanentes, o Colégio na tentativa de evitar o problema estabelece que o caso será levado à Patrulha Escolar, comunicação aos pais e encaminhamento ao Conselho Tutelar. Esta decisão esta baseada no Art. 4º do ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE que é taxativa ao afirmar: Art. 4º - “é dever da família , da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar , com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, a profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade, e a convivência familiar e comunitária”. 4.3 Regulamento Geral dos Pais ou Responsáveis 4.3.1 Direitos O pai ou responsável, além dos direitos outorgados por toda legislação aplicável, terá ainda as seguintes prerrogativas: 1- Ser respeitado na condição de pai ou responsável interessado no processo educacional desenvolvido na Escola. 2- Ter conhecimento efetivo das disposições contidas no Regimento Escolar. 3- Ser informado sobre o Sistema de Avaliação Escolar. 4- Ser informado no decorrer do ano, letivo sobre a frequência e rendimento escolar obtidos pelo aluno. 5- Recorrer no prazo estabelecido pelo Regimento Escolar o pedido de revisão de notas do aluno. 10 6- Apresentar à Equipe Pedagógico – Administrativa as irregularidades detectadas pela comunidade no processo administrativo e pedagógico da Escola, proporcionando assim a possibilidade de correção. 7- Participar de associações e/ou agremiações afins. 4.3.2 Deveres Ao pai os responsável, além de outras atribuições legais, compete: 1- Matricular o aluno na escola, de acordo com a legislação vigente. 2- Propiciar condições para o comparecimento e permanência do aluno na Escola. 3- Providenciar e dispor de todo material básico solicitado, necessário ao desenvolvimento de atividades escolares. 4- Respeitar os horários estabelecidos pela escola; 5- Requerer a transferência ou cancelamento de matrícula quando responsável pelo aluno menor de idade. 6- Identificar-se na Secretaria da Escola, para que seja encaminhado ao setor competente que tomará as devidas providências. 7- Comparecer às reuniões pedagógicas e/ou administrativas quando convocado. 8- Orientar seu (s) filho (s) quanto a hábitos de higiene e de cuidados na conservação das instalações escolares. 9- Cumprir as disposições do Regimento Escolar, no que lhe couber. 5 FILOSOFIA E OS PRINCÍPIOS DIDÁTICO E PEDAGÓGICOS DA INSTITUIÇÃO O ensino no Colégio Dario Vellozo terá como ponto de partida uma filosofia que proporcionará aos educandos uma formação geral de preparação para a vida dentro de uma consciência solidaria e democrática, provocando conflitos de potencialidade, capaz de desvelar operações e resgatar o crédito no seu sucesso pessoal. Fortalecer a integração de todos os envolvidos no processo educativo, bem como a sua valorização pessoal e profissional dentro dos princípios éticos de respeito mútuo. Princípios que norteiam esta filosofia: Será a estética da sensibilidade, ética da identidade, política da igualdade, diversidade, autonomia, interdisciplinariedade, contextualização e preparação básica para o trabalho contido no Parecer 15/98. 11 Onde o aluno será considerado o centro do processo educativo e a escola partindo dos princípios que regem a pedagogia interdisciplina e integradora, oferecerá educação espiritual, ecológica, corporal, artística, social, intelectual e moral. A formação dos nossos educandos terá como princípio amar e respeitar a vida, a natureza ao próximo como a si mesmo. Explorar o corpo para oxigenar a mente e não cansar o corpo para sufocar a mente. O princípio da criatividade será assegurado ao educando no processo educativo respeitando seu limite e incentivando o seu crescimento. O educando será adaptado ao meio em que vive, consciente dos problemas de usa escola e comunidade, buscando soluções que condizem com o interesse do grupo social a que pertence. O colégio ofertará condições de valorização pessoal onde cada um sentirá útil e participativo em igualdade de condições. A formação recebida estimulará a descoberta de aptidões profissionais e humanistas que contribuirão para sua auto-realização. O colégio tem como princípio o pressuposto de que todas as pessoas são iguais em direitos e deveres. Tanto o educador como o educando, deverão saber ouvir e expressar no momento adequado , ser democrático respeitando um ao outro. O processo educativo dará oportunidade a todos e repudiará qualquer atitude de privilégio. Os métodos e procedimentos didáticos serão adaptados de forma a atingir a todos, principalmente os educandos oriundos das classes populares. O ensino se fundamentará numa visão crítica da realidade no sentido de transformar esta realidade. O ensino terá como ponto de partida a realidade do aluno dentro de uma sequencia lógica. O ensino terá um caráter interdisciplinar comprometido com o conhecimento científico. Os procedimentos didáticos resultarão de uma avaliação de caráter bilateral que refletirá o trabalho docente e discente. A formação educacional proporcionará o desenvolvimento dos princípios éticos e morais de valorização pessoal e de seu semelhante, respeitando a sua dignidade a de outrem e repudiando qualquer atitude de proveito em prejuízo de alguém. Os objetivos a serem alcançados durante o Ensino Fundamental são: •Compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercícios de direitos e deveres políticos, civis, e sociais, adotando, no dia a dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repudio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito; 12 •Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtivas nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas; •Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país; •Conhecer e valorizar pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais; •Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para melhoria do meio ambiente; •Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania. •Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação à sua saúde à saúde coletiva; •Utilizar diferentes linguagens – verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e corporal – como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufrui das produções culturais em contextos públicos e provados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação; •Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos; •Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolve-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de analise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação O Ensino Médio é educação básica. A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96) vem conferir uma nova identidade ao Ensino Médio, determinando que o Ensino Médio é Educação Básica. A constituição de 1988 já prenunciava essa concepção, quando no inciso II do Art. 208, garantia como dever do Estado “a progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio”. Posteriormente, a Emenda Constitucional nº 14/96 modificou a redação desse 13 inciso sem alterar o espírito da redação original, inscrevendo no texto constitucional a “progressiva universalização do ensino médio gratuito”. A Constituição, portanto, confere a esse nível de ensino o estatuto de direito de todo cidadão. A alteração provocada pela Emenda Constitucional merece , entretanto um destaque. O Ensino Fundamental deixa de ser obrigatório para as pessoas, mas a sua oferta é dever do Estado, numa perspectiva de acesso para todos aqueles que desejarem. Por sua vez, a LDB reitera a obrigatoriedade progressiva do Ensino Médio, sendo esta, portanto, uma diretriz legal ainda que não mais constitucional. A LDB confere caráter de norma legal à condição do Ensino Médio como parte da Educação Básica, quando, por meio do Art. 21, estabelece: “Art. 21. A educação escolar compõe-se de: I – Educação básica formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio; II – Educação superior” Isso significa que o Ensino Médio passa a integrar a etapa do processo educacional que a Nação considera básica para o exercício da cidadania, base para o acesso às atividades produtivas, para o prosseguimento nos níveis mais elevados e complexos de educação e para o desenvolvimento pessoal, referido à sua interação com a sociedade e sua plena inserção nela, ou seja, que “tem por finalidade desenvolver o educando assegurar-lher a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores” (Art. 22, Lei nº 9.394/96). O Ensino Médio como etapa final da educação básica. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional explicita que Ensino Médio é a “etapa final da educação básica” (Art. 36), o que concorre para construção de sua identidade. O Ensino Médio passa a ter a característica da terminalidade, o que significa assegurar a todos os cidadãos a oportunidade de consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos do Ensino Fundamental; aprimorar o educando como pessoa humana ; possibilitar o prosseguimento de estudos; garantir a preparação básica para o trabalho e a cidadania; dotar o educando dos instrumentos que o permitam “continuar aprendendo”, tendo em vista o desenvolvimento da compreensão dos “fundamentos científicos e tecnológicos dos processos produtivos” (Art. 35, inciso I a IV). O Ensino Médio, portanto, é a etapa final de uma educação de caráter geral, afinada com a contemporaneidade, com a construção de competências básicas, que situem o educando como sujeito produtor de conhecimento e participante do mundo do trabalho, e como desenvolvimento da pessoa, como “sujeito em situação” – cidadão. Nessa concepção, a Lei nº 9.394/96 muda no cerne a identidade estabelecida para o Ensino Médio contida na referencia anterior a Lei nº 5.692/71, cujo 2º grau se caracterizava 14 por uma dupla função: preparar para o prosseguimento de estudos e habilitar para o exercício de uma profissão técnica. Na perspectiva da nova Lei o Ensino Médio, como parte da educação escolar, “devera vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social” (Art. 1º, § 2º da Lei nº 9.394/96). Essa vinculação é orgânica e deve contaminar toda a prática educativa escolar. Em suma , a Lei estabelece uma perspectiva para esse nível de ensino que integra, numa mesma e única modalidade, finalidades até então dissociadas, para oferecer, de forma articulada, uma educação equilibrada, com funções equivalentes para todos os educandos: •a formação da pessoa, de maneira a desenvolver valores e competências necessárias à integração de seu projeto individual ao projeto da sociedade em que se situa; •o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; •a preparação e orientação básica para a sua integração ao mundo do trabalho, com as competências que garantam seu aprimoramento profissional e permitam acompanhar as mudanças que caracterizam a produção do nosso tempo; •o desenvolvimento das competências para continuar aprendendo, de forma autônoma e crítica em níveis mais complexos de estudo. 5.1 Concepção de Educação Segundo Pinto (1994) educação é um processo pelo qual a sociedade forma os seus membros conforme seus interesses.Dependendo da concepção de Educação adotada por um determinada sociedade, ela pode ser ingênua ou crítica. A concepção de Educação ingênua ainda que não declare não deseja que todos sejam instruídos e não a percebe inserida em um todo. Caso contrário, se crítica, compreende que todos devem ser incluídos e hão de ser a seu tempo. Acreditando que a própria sociedade propicia meios para que isso ocorra. Assim sendo, a Educação é um processo porque decorre no tempo por isso é um fato histórico, é um fato existencial que da maneira como o homem se faz ser homem, é um fato social porque diz respeito a sociedade como um todo, é um fenômeno cultural porque vai tratar da cultura em todos os seus aspectos, experiências, usos, crenças, valores, religião, etc, porque vê a Educação como todo social.Portanto, a Educação é um dos produtos ideológicos da cultura e ao mesmo tempo produz e transmite esta mesma cultura, pertencendo a ela. A Educação é cultura, feita, transmitida e ao mesmo tempo refeita sendo seu agente de ampliação. Isso só pode ocorrer se os agentes da Educação não se nortearem pela 15 ingenuidade e som conforme VEIGA (1998) utilizando de sua autonomia através da proposta pedagógica da escola e não ser mera executora de seus órgãos centrais, “assumindo uma nova atitude de liderança, no sentido de refletir sobre as finalidades sócio-políticas e culturais da escola”. VEIGA (1998 p.15). Conclui-se que não existe sociedade sem educação, por isso, ela é permanente e não deve, em hipótese alguma, ser privilégio de poucos em detrimento de muitos. 5.2 Concepção de Cidadania Ao longo da história percebe-se que o problema da desigualdade social permanece constante, privilegiando as classes mais favorecidas. As transformações políticas do século reforçam a idéia da igualdade de direitos à instrução e fazem da escola pública, universal e gratuita, uma necessidade ou exigência da cidadania. Pino (1992), conceitua cidadania de acordo com uma dupla matriz histórica: uma prática política e um ato político de Declaração de Direitos, traduzindo, ao mesmo tempo, um direito e o seu exercício. Para Boff (2000), a cidadania é um “processo histórico-social que capacita a massa humana a forjar condições de consciência, de organização e de elaboração de um projeto e de práticas no sentido de deixar de ser massa e passar a ser povo, como sujeito histórico plasmador de seu próprio destino”. Severino (1992), compreende que o homem só é plenamente homem se for cidadão, portanto a cidadania acontece como exercício de qualificação da própria condição humana. Sendo assim, a cidadania exige o compartilhar das mediações existenciais, assumam três configurações dialeticamente articuladas e dependentes entre si. A primeira delas é o compartilhar dos bens materiais, onde o homem deixa de ser considerado um cidadão quando não tem acesso a esses bens. A Segunda é o compartilhar dos bens simbólicos, onde o homem estabelece relações com os bens culturais e subjetivos. A terceira delas é o compartilhar dos bens sociais, é baseada na repartição do poder, não sendo suficiente aos homens repartirem entre si os bens materiais e os bens simbólicos. Portanto, a “cidadania não é um dado pronto e acabado, mas uma condição a ser construída e instaurada”. (SEVERINO, 1992) 5.3 Concepção de Homem e Sociedade Se partimos de uma definição tradicional temos o homem como um ser racional, capaz de pensar sobre suas ações, agir de acordo com suas emoções, relaciona-se socialmente e 16 agir sobre a natureza transformando-a para atender suas necessidades como nos coloca Severino (1992) em que afirma que a existência material do homem depende exclusivamente da natureza, pois este usufrui dos elementos naturais para sua sobrevivência. De acordo com a visão atual de homem, temos contemplado através de diversos autores que o conceito de homem é construído historicamente num processo contínuo de interação deste com a natureza e com o outro. Acredita-se que o homem só é plenamente homem quando se torna um cidadão crítico participativo, consciente de seus direitos e deveres, capaz de refletir, analisar situações e buscar soluções para as adversidades do seu cotidiano de forma criativa, dinâmica e adequada. Deste modo cabe a este indivíduo uma postura mais humanizada e menos técnica. Percebe-se que em nossa sociedade o homem apresenta uma postura de alienação, deixando-se dominar de forma subjetiva. Essa postura tem legitimado uma relação de dominação e exploração dentro desta sociedade capitalista. Segundo Severino (1992) “a cidadania não é um dado pronto e acabado, mas uma condição a ser construída e instaurada”. Entretanto a realidade na qual estamos inseridos, verificamos a existência de homens excluídos. Granja (1998) faz uma retomada histórica com relação a este conceito: Na década de 80, os excluídos eram considerados aqueles temporários do progresso, simples personagens residuais. Já na década de 90 eram considerados excluídos o contingente populacional crescente que não encontravam espaço no mercado e ficavam vagueando pela cidade e pelo campo, sem emprego e muitos sem teto. Atualmente é usada uma terminologia diferenciada, denominada apartação social, o outro não é apenas desigual ou diferente, mas é considerado como um não semelhante, um ser expulso, não dos meios modernos de consumo, mas do gênero humano, são pessoas desnecessárias. Diante desta definição de homem, temos implícito a definição de sociedade uma vez que esta é caracterizada pelo indivíduo que a compõe. Segundo Guimarães (1998), vivemos “ no auge” da globalização da economia e das comunicações, nume época marcada pelas contradições, individualismo e mudança de paradigmas”. Deste modo, faz-se necessário resgatar o papel do indivíduo ativo, capaz de interferir e de transformar sua realidade injusta em uma sociedade mais igualitária. 5.4 Fundamentação A formação do aluno deve ter como alvo principal a aquisição de conhecimentos básicos, a preparação científica e a capacidade para utilizar as diferentes tecnologias relativas às áreas de educação. 17 Diante deste fato propõe-se no nível do ensino médio e fundamental a formação geral, o desenvolvimento de capacidades de pesquisar, buscar informações, analisá-las e selecionálas, a capacidade de aprender, de criar, de formular, e não mais o simples exercício de memorização. Deve-se pensar no momento da reforma do ensino médio e fundamental em dois fatores: as mudanças estruturais que decorrem da chama “Revolução do conhecimento”, alterando o modo de organização do trabalho e as relações sociais e a expansão crescente da rede pública que deverá atender a padrões de qualidade que se condizem com exigências desta sociedade. Na medida em que se estabelece estas mudanças deve ficar claro que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9394/96 foi a principal referência legal para este documento. A lei estabelece uma perspectiva para este nível de ensino que integra, numa mesma e única modalidade para oferecer uma educação equilibrada possibilitando a formação da pessoa de forma a assegurar os seus valores e as competências necessária à integração do seu projeto individual ao projeto da sociedade em que se situam. Também visa o aprimoramento do educando como uma pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; a preparação e orientação básica para a sua integração ao mundo do trabalho, como as competências que garantam seus aprimoramento profissional e permitam acompanhar as mudanças que caracterizam a produção do nosso tempo e o desenvolvimento das competências para continuar aprendendo de forma autônoma e crítica, em níveis mais complexos de estudo. Diante deste mundo globalizado que apresenta múltiplos desafios paro o homem a educação surge com uma utopia necessária, indispensável à humanidade na sua construção da paz, da liberdade e da justiça social. É importante ainda destacar que a educação deve cumprir um triplo papel: econômico, científico e cultural; e deve ser estruturada em quatro alicerces: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver e aprender a ser. Os dados estatísticos apresentados pelo Colégio Estadual Dario Vellozo que oferta o ensino Fundamental e Médio referente ao ano de 2008. Índice de Reprovação - 2008 DISCIPLINAS FISICA ANO/SÉRIE 3º TURMAS 0 TURNO Mat. TAXA DE REPROVAÇÃO 43% 18 1 BIOLOGIA 3º 1 Mat. 29% BIOLOGIA 2º 1 Mat. 47% ED.FISICA 2º 1 Mat. 29% BIOLOGIA 1º 1 Mat. 40% QUIMICA 1º 1 Mat. 27% PORTUGUES 7ª 1 Mat. 30% CIENCIAS 7ª 1 Mat. 23% INGLES 5ª 1 Mat. 22% HISTORIA 5ª 1 Mat. 29% ARTES 8ª 1 Mat. 22% CIENCIAS 8ª 1 Mat. 25% INGLES 6ª 1 Mat. 29% GEOGRAFIA 6ª 1 Mat. 25% ARTES 6ª 1 Mat. 29% CIENCIAS 6ª 1 Mat. 25% Fonte: Mapa de Turmas e Disciplinas. 6. PLANO DE AÇÃO PARA 2009 Com base na análise na realidade da escola propõe-se as intervenções pedagógicas necessárias, as metas de todos os envolvidos no processo (Direção, Equipe Pedagógica, conselho Escolar, APM, Professores) 6.1 Direção •Professores: - Apoiar o desenvolvimento dos diversos projetos a viabilizar novas propostas educacionais; - Incentivar cursos de aperfeiçoamento profissional, viabilizando horários e acesso a informação; - Reuniões pedagógicas visando a melhoria didático pedagógica do ensino para atingir uma aprendizagem crescente; - Reuniões com pais; - Reunião com professores; 19 - Manter sempre um canal aberto ao dialogo para que as decisões na escola sejam tomas de forma coletiva; - Funcionários: desenvolver o conjunto de união criando um ambiente alegre e saudável e rever os horários para melhor atender os períodos; - Implantar um sistema de telefonia que permita a comunicação entre os funcionários dentro do estabelecimento; - Rever o horário de funcionamento da escola aos sábados. Viabilizar sextas aulas; - Propor a APM reunião para volta do uniforme bem como carterinha de identificação do aluno; - Mudar de sala os computadores e fazer seguro dos mesmo assim como televisão e vídeo cassete; - Viabilizar o “Amigos da Escola”. 6.2 Equipe Pedagógica - Conselho de classe; resgatar o sentido do conselho de classe como espaço para discussão, para verificação do rendimento dos alunos e análise objetivando ressaltar os aspectos positivos e negativos da prática de cada professor, visando propor encaminhamento para superação das dificuldades reais e concretas para cada situação; - Reunião bimestrais para planejamento como o Ensino Médio e fundamental para elaboração dos planejamentos bimestrais e interdisciplinares, trabalhando conjuntamente com os temas transversais. - reunião com os pais , alunos, e professores; - aplicar textos de auto-estima para os alunos assim como filmes e palestras; 6.3 Professores - Os professores sugeriram algumas das ações apresentadas acima e concordam com as demais ações definidas. 7. DIAGNÓSTICO DO PERFIL DA COMUNIDADE 20 Os alunos do Colégio Estadual Dario Vellozo são oriundos de diversos bairros e principalmente do jardim Tókio. Verificando que os alunos chegam até a escola de diversas localidades da comunidade, estes locomovem até o Estabelecimento de Ensino à pé considerando que a renda familiar média corresponde a 4 salários mínimos. O pai encontra-se no mercado de trabalho exercendo as mais diversas atividades como: guarda noturno, motorista, representante comercial, autônomo, pintor, pedreiro, carpinteiro, etc. A maioria das mães estão no mercado de trabalho seguidas das profissões de doméstica e costureira. O grau de escolaridade dos pais em sua grande maioria é o fundamental incompleto, seguido do ensino médio incompleto. As famílias dos nossos alunos estão constituídas com os pais morando junto com os filhos, seguido de divorciados. Muito residem com avós e tem pouco contato com seus pais. Os alunos relacionam-se melhor com as mães e verifica-se que os alunos da 5ª série são auxiliados por elas em suas atividades escolares. Esta realidade já não acontece nas séries seguintes. As famílias em sua maioria possuem casa própria seguida de alugada. Cerca de 50% dos alunos pretendem cursar o Ensino Superior, entre eles: Direito, Pedagogia, Turismo, Educação Física, Artes, etc. Religião em sua totalidade é cristã, preferencialmente Católica seguida de Evangélicos. Os pontos positivos da escola levantados pelos alunos: • Merenda, bons professores, boas zeladoras, ensino bom, alunos indisciplinados deixam a escola, boa biblioteca, espelho de banheiro. Os pontos negativos da escola levantados pelos alunos: • Falta de cobertura na quadra, falta de manutenção no prédio (portas, fechaduras, bebedouro, cantina sem lanche adequado, e falta de segurança). O que surpreende é que os alunos em sua maioria tem como laser ficar em casa e visitar parentes. Os pais foram consultados através de um questionários onde indagava que tipo de ensino queriam para que seus filhos e a maioria deles optou que a escola deveria prepará-los para o mercado de trabalho seguido que o ensino deveria ser direcionado em ensinar o aluno a “aprender a aprender”, juntamente com o preparo para o vestibular e seguido de formar um cidadão crítico e participativo e por último, transmitir o maior número de informações possíveis. Além de questionários o modelo de ensino – aprendizagem foi solicitado que mostrassem indicadores de problemas e soluções que a escola vem enfrentando. Como problemas os pais apresentaram que no Colégio existem problemas com drogas e demostrando a sua preocupação em enviar seus filhos. Como alternativa de mudança 21 sugeriram um trabalho mais sistematizado voltado para conscientização de pais e alunos com palestras e até mesmo o acompanhamento dos alunos com um psicólogo para orientá-los melhor. Outra preocupação é com a qualificação profissional de alguns professores assim como mais equilíbrio emocional por parte de alguns professores mas, de uma maneira geral estão satisfeitos. Apontam como solução que o governo invista mais na capacitação dos professores. Eles almejam um ensino construtivo e participativo entre alunos, professores e comunidade, considerando que os professores devem diversificar mais as aulas com ovídeo. O uso mais permanente de laboratório, excursões, atividades desportivas, apresentações teatrais, debates, seminários gincana, proporcionar atividades para os alunos em período alternativo. Os pais solicitam um maior participação no colégio onde a escola forneça oficinas envolvendo pais e alunos (bordado, pintura, computação, música, teatro e esportes). Houve reclamação em relação a Direção, que deveria ser mais participativa e atuante cobrando ‘pulso firme” na administração. Foi feito reunião com o setor administrativo, pedagógico, professores e funcionários para termos um perfil da nossa escola, assim como tivemos dos alunos e da comunidade. Foi questionado o que fazemos e esta dando certo e não queremos mudar. É quase unânime o companherismo, responsabilidade entre o administrativo, pedagógico e funcionários de uma forma geral. Os horários estabelecidos na escola tanto para os alunos, professores, o administrativo e o pedagógico esta dando certo. Trabalhos com projetos integrado as disciplinas. Os professores estão procurando a melhor maneira possível levar até o aluno a retomada de valores e o interesse destes nas atividades escolares. Observação interessante por parte dos integrantes da reunião que gostaram muito desta abertura participativa com todos os membros da escola e que esta postura permaneça para poder apresentar e discutir suas ansiedades e soluções. Outro questionamento: o que fazemos que esta dando certo mais precisamos melhorar e adequar. Postura mais rígida dos professores, funcionários e orientação em relação aos alunos. Trabalho de conscientização com os alunos da importância da aprendizagem em suas vidas. Adequar o horário de entrada e o recreio devido às brigas e violência entre os alunos. Filas de entrada no período da tarde. Melhor atendimento da supervisão e orientação na entrada do período vespertino. Os funcionários alegaram que deverá haver melhor distribuição de materiais de consumo para melhorar a limpeza do prédio. Melhor atendimento da secretaria com os pais e funcionários. A secretaria solicita que os avisos da orientação e supervisão para os pais sejam comunicados a eles. Não pedir trabalhos “em cima da hora”. 22 Integração dentro dos projetos com os professores que auxiliam o CBA, Educação Física, Educação Artística e biblioteca entre as séries. Isso facilitaria na troca de experiências e materiais. Maior atenção e autoridade por parte da direção, maior relacionamento com a equipe pedagógica. Outro questionamento foi: o que fazemos que não esta dando certo e não queremos repetir: metodologias de trabalho que não deu certo; sexta aula no período matutino é improdutiva, os alunos vão embora ou estão muito cansados; maior controle de frequência entre os professores e funcionários. Professores não entregam as notas no prazo estabelecidos. As aulas de Educação Artística e Educação Física não sejam “tapa buracos”, que os professores realmente deem suas aulas no primeiro e segundo ciclo sem ter que atender os alunos de 5ª e 6ª séries. Falta funcionários de manhã para fazer limpeza no prédio onde fica o setor administrativo. Professores que necessitam de intervenção didáticopedagógico. Outros itens foram questionados: quais os pontos de cada setor da Escola em relação ao seu trabalho: Direção – pontos positivos: •No início foi muito bom, trouxe mudanças boas para escola; •Capacidade de entender nossos problemas, atenciosa, quando precisamos tem tolerância; •É acessível, saber ouvir e aceita opiniões contrárias; supervisão – pontos positivos: •excelente profissional; •tenta manter harmonia e o registro entre os alunos; •tenta atender da melhor maneira possível os professores; Orientação Educacional – pontos positivos •Procura atender os alunos da melhor maneira possível; •Calma, tranquila, maravilhosa, tem jeito para falar com os alunos e impor respeito entre alunos e professores. •Está preocupada com os novos rumos da escola; •Tem muita paciência e tolerância; Professores – pontos positivos •Procuram ensinar bem os alunos; 23 •De maneira geral são bons; • Responsáveis e cumprem com os compromissos; • Prestativos e calmos; Alunos – pontos positivos •Existem alunos responsáveis, educados e prestativos; •Bom nível de aprendizagem; •Participativos Alunos – pontos negativos •Deveriam ser melhor orientados quanto a disciplina; •Maior interesse para os estudos e higiene em sala de aula; •Falta respeito com professores e entre eles com brincadeiras violentas; •Não se preocupam com as avaliações pois fazem 2ª chamada. •Desinteresse, irresponsabilidade com provas e trabalhos, indisciplinados e falta de educação; Funcionários – pontos positivos •São eficientes, prestativos, atenciosos; •Atendem bem os professores quando há necessidade; •Há harmonia no relacionamento com professores. 8. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS O Colégio Estadual Dario Vellozo esta diante da necessidade de “reeducar” para o essencial, para aquilo que a diferencia para aquilo que a valoriza, para aquilo que lhe dá sentido e legitimidade e para aquilo que lhe garante a otimização dos resultados. Essa “reeducação” importa também a substituição de suas “certezas” e do “conhecimento acabado” pela busca de novas respostas às suas “duvidas” e pela construção de novas “verdades”, sem, contudo, ter a pretensão de esgota-las de forma definitiva. O colégio que aprofundar a reflexão sobre os valores fundamentais para a pessoa humana, afim de torná-la efetivamente liberta. Só assim será resgatada a dimensão ética do conhecimento e do trabalho e o homem será sujeito de sua própria história e construtor de um mundo novo. 24 A escola deve educar-se a si própria, a fim de servir corretamente o homem na construção do futuro, e deve ajustar sua estrutura e seus processos às novas exigências da sociedade. O ensino no colégio vem se mostrando, de modo geral, insatisfatório em resultados. Rápido esquecimento do que se estudou, problemas com disciplina, alunos desinteressados e cuja motivação se atém exclusivamente na promoção, são alguns dos sintomas de um ensino cujas as falhas vem sendo diagnosticadas como índices cada vez maiores. È preciso mudar. É preciso que a aprendizagem escolar envolva conteúdos relevantes à vida em sociedade. Questionar posições e opiniões previas, avaliar idéias e trabalhar as implicações sociais do conhecimento cientifico são práticas indissociáveis de um novo ensino que propicie aprendizagem significativa. Torna-se cada vez mais generalizado a discussão da importância da educação escolar como um dos meios privilegiados da alavancar o desenvolvimento dos cidadãos e da sociedade. As exigências que se fazem para educação se identificam quanto sustentáculos do processo educativo: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a conviver a aprender a ser. À medida que se aprende a conhecer o estudante passa a ter uma cultura geral, que possibilita que alguns temas sejam eleitos pelo próprio aluno para um trabalho mais profundo. O aprender a fazer consiste em saber enfrentar as mais variadas situações e trabalhar em equipe. Sendo a escola um ambiente fundamental da socialização da criança e do adolescente, torna-se imprescindível que se criem situações para que elas aprendam a conviver, situações que permitam conhecer e compreender outros pontos de vista, respeitar diversidade e limitações, cooperar, reconhecer a interdependência e aprender a administrar os conflitos. Ao nos preocuparmos com tias aprendizagens e também com a aprender a ser que se dá com o desenvolvimento de habilidades e capacidades, e da personalidade e autonomia, somos compelidos a um novo modo de conceber a educação fundamental, que não pode versar apenas sobre o conhecimento que poderá vir a ser útil no futuro. 8.1 Ensino Fundamental LÍNGUA PORTUGUESA – 5ª A 8ª SÉRIE 25 JUSTIFICATIVA O domínio da linguagem, como atividade discursiva e cognitiva, e o domínio da língua como sistema simbólico utilizado por uma comunidade lingüística, são condições de possibilidade de plena participação social. Pela linguagem os homens se comunicam, tem acesso à informação, expressam de defendem pontos de vista, partilham ou constroem visões de mundo, produzem cultura. Assim, um projeto educativo comprometido com a democratização social e cultural contribui à escola a função e a responsabilidade de contribuir para garantir a todos os alunos o acesso aos saberes lingüísticos necessários para o exercício da cidadania. Cabe a escola dar condições para que cada aluno se torne capaz de interpretar diferentes textos que circulam socialmente, de assumir a palavra e, como cidadão, de produzir textos eficazes nas mais variadas situações. Linguagem aqui se entende, no fundamental, como ação orientada por uma finalidade especifica, um processo de interlocução que se realiza nas praticas sociais existentes nos diferentes grupos de uma sociedade, nos distintos momentos de sua história. Os homens interagem pela linguagem tanto numa conversa informal, entre amigos, ou na redação de uma carta pessoal, quanto na produção de uma crônica, uma novela, um poema ou um relatório profissional. Em síntese pela linguagem se expressam ideias, pensamentos e intenções, se estabelecem relações interpessoais anteriormente inexistentes e se influencia o outro, alterando suas representações de realidade e da sociedade e o rumo de suas (re) ações. Nessa perspectiva, língua é um sistema de signos específicos, histórico e social, que possibilita aos homens significar o mundo e a sociedade. Aprende-la é aprender não somente palavras e saber combiná-las em expressões complexas, mas aprender programaticamente seus significados culturais, e , com eles, os modos pelos quais as pessoais entendem e interpretam a realidade e a si mesmas. OBJETIVOS GERAIS • Utilizar a linguagem na escrita e produção de textos orais e na leitura e produção de textos escritos de modo a entender as múltiplas demandas sociais, responder a diferentes propósitos comunicativos e expressivos e considerar as diferente condições de produção de discurso; • Utilizar a linguagem para estruturar a experiência e explicar a realidade, aprendendo sobre as representações construídas em várias áreas do conhecimento; 26 • Compreender e fazer uso de informações contidas nos textos, reconstruindo o modo pela qual se organizam em sistemas coerentes; • Ser capaz de operar sobre o conteúdo representacional dos textos, identificando aspectos relevantes, organizando notas, elaborando roteiros, resumos, índices, esquemas, e etc; • Analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive o próprio, desenvolvendo a capacidade de avaliação de textos; • Reconhecer e valorizar a linguagem de seu grupo social como instrumento adequando e eficiente na comunicação cotidiana, na elaboração artística e mesma na interação com pessoas de outros grupos sociais que se expressam por meio de outras variedades; • Usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de análise lingüística para expandir sua capacidade de monitoração das possibilidades de uso de linguagem, ampliando a capacidade de analise critica. CONTEÚDOS Os conteúdos são aqueles considerados relevantes para constituição da proficiência discursiva e lingüística do aluno tendo dos objetivos específicos colocados em questão quanto dos objetivos gerais apresentados para o Ensino Fundamental, as quais aquelas se criticam. • Escrita de textos orais e leitura de textos escritos; • Produção de textos orais e escritos; • Analise lingüística; • Refacção de textos na analise lingüística; • Variação lingüística; • Léxico; • ortografia. METODOLOGIA Ensinar a língua oral significa desenvolver o domínio dos gêneros que apoiam a aprendizagem escolar da Língua Portuguesa e de outras áreas (exposição, relatório de experiência, entrevista, debate) e também os gêneros da vida pública no sentido mais amplo do termo (debate, teatro, palestra, entrevista). É fundamental desenvolver, na escola, uma série de atividades e de escrita orientada, que possibilite aos alunos a construção, progressivamente, de modelos apropriados ao uso do oral nas circunstancias previstas. 27 Quanto a leitura de textos escritos implica nas estratégias de seleção, antecipação, inferência e verificação, possibilitando tomar decisões diante de dificuldades de compreensão, avançar na busca de esclarecimentos, validar no textos reproduções feitas. O leitor competente é capaz de ler as entrelinhas, identificando, a partir do que esta escrito, elementos implícitos, estabelecendo relações entre o texto e seus conhecimentos prévios ou entre o texto e outros textos já lidos. Ensinar a produzir textos orais significa sobretudo, organizar situações que possibilitem o desenvolvimento de procedimentos de preparação prévia e monitoramento simultâneo de fala que partam das capacidades comunicativas de antes, ofereçam textos organizados nos gêneros previstos como referencia modelizado, proponham atividades da situação de comunicação. As categorias propostas para ensinar textos permitem que, de diferentes maneiras, os alunos possam construir padrões de escrita, apropriando-se das estruturas composicionais, do universo temático e estilístico dos autores que transcrevem, reproduzem e imitam. É por meio da escrita do outro que, durante as práticas de produção, cada aluno vai desenvolver seu estilo, suas preferencias, tornando suas as palavras do outro. A refacção na produção de textos permite aos alunos sair do complexo (o texto), ir ao simples e retornar ao complexo. Os alunos aprendem não só um conjunto de instrumentos lingüísticos – discursivos, como também técnicas de revisão (rasurar, substituir, desprezar). Por meio dessas práticas os alunos se apropriam das habilidades necessárias à autocorreção As situações em que as atividades de escrita, leitura e produção de textos orais e escritos, bem como as de analise lingüística se inter-relacionam de forma contextualizada, pois sempre envolvem tarefas que articulam essas diferentes práticas, nas quais faz sentido por exemplo, ler para escrever, escrever para ler, decorar para representar ou recitar, escrever para não esquecer, ler em voz alta, falar para analisar depois. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser compreendida como um conjunto de ações organizadas com a finalidade de se obter informações sobre o que o aluno aprendeu, de que forma e em que condições. Para tanto, é preciso elaborar um conjunto de procedimentos investigativos que possibilitem o ajuste e a orientação da intervenção pedagógica para tornar possível o ensino e a aprendizagem de melhor qualidade. O professor precisa construir formas de registro qualitativamente diferentes dos que tem sido utilizados tradicionalmente pela escola, para obter informações relevantes para organização da ação pedagógica. 28 Para a constituição da autonomia do aluno, coloca-se a necessidade de construção de instrumentos de auto-avaliação que lhe possibilitem a tomada da consciência sobre o que sabe, o que deve aprender, o que precisa saber fazer melhor e que forneçam maior controle da atividade, a partir da auto – analise de seu desempenho. A avaliação não é, portanto, unilateral ou monológica, mas dialógica. Deve realizar-se num espaço que sejam considerados aquele que ensino, aquilo que se aprende e a relação intrínseca que se estabelece entre todos os participantes do processo de aprendizado. MATEMÁTICA – 5ª A 8ª SÉRIES JUSTIFICATIVA A matemática é de grande importância para que haja desenvolvimento do raciocínio lógico de forma que ele possa aplicar no seu dia a dia, adequando-o a uma nova realidade, marcada pela crescente presença da matemática em diversos campos da atividade humana O aprendizado da matemática leva o aluno a desenvolver capacidades de natureza prática, de modo que ele venha reconhecer problemas, buscar e selecionar informações e tomar decisões. Tal aprendizado torna-o capaz de estabelecer conexões entre os diferentes temas matemáticos e também entre as demais áreas do conhecimento, de forma a tornar-se uma ferramenta eficaz para construção de novos conceitos. OBJETIVOS GERAIS A finalidade do ensino da matemática visando a construção da cidadania indicam como objetivos: • Utilizar a matemática como instrumento para transformar e compreender o mundo a sua volta, de modo crítico e investigativo; • Fazer observações utilizando aspectos quantitativos e qualitativos de acordo com o conhecimento matemático; • Resolver situações problema desenvolvendo raciocínio, dedução, analogia; • Fazer uso da linguagem oral relacionando-a com representações matemáticas; • Estabelecer conexão entre matemática e outras áreas curriculares; • Acreditar que o próprio ensino não é finito e que o próprio professor encara o ensino como forma de aprendizagem. 29 CONTEÚDOS Números e operações: • Utilizando-os como instrumento eficaz para resolver determinados problemas, desenvolvendo o conhecimento matemático Espaço e forma: •O aluno desenvolve um pensamento que lhe permite compreender, descrever e representar de forma organizada o mundo em que vive. De forma a serem explorados a partir de objetivos do mundo físico, de obras de arte. Grandezas e medidas: •Na vida em sociedade as grandezas e as medidas estão presentes em quase todas as atividades realizadas, onde são exploradas para promover uma melhor compreensão de conceitos relativos ao espaço e as formas, sendo expressada algébricamente. Tratamento da informação: •A principal finalidade é evidenciar situações que envolvem a diferentes tipos de agrupamentos que possibilitem o desenvolvimento do raciocínio de acordo com o conteúdo. METODOLOGIA São vários os caminhos para o ensino da matemática, podemos salientar alguns: •O uso da história da matemática contextualizando cada assunto a ser estudado despertará no aluno um interesse maior, levando-o a ter um olhar mais crítico sobre os objetivos de conhecimento; •Uso da tecnologia da comunicação, tais como: rádio, televisão, computadores e calculadoras. Ao invés de ficarmos competindo com tais tecnologias, devemos usa-los como instrumentos de aprendizado, de forma prática e eficiente; •A utilização de jogos constitui uma forma interessante de propor problemas de modo atrativo favorecendo a criatividade na elaboração de estratégias de resoluções e busca de soluções. Estimulando assim o desenvolvimento de sua competência matemática. AVALIAÇÃO É fundamental a utilização de conteúdos que se completem, onde teremos uma visão de matemática como uma construção significativa, onde os conteúdos terão uma conexão com 30 várias possibilidades de aplicação, valorizando o progresso do aluno tornando-o como referencial de análise e não sua média em relação ao grupo. Permitindo a análise de erros, fazendo com que o aluno cresça com os seus erros buscando o acerto. CIÊNCIAS - 5ª A 8ª SÉRIE JUSTIFICATIVA O curso de Ciências pode ser realizado de forma interessante e significativa para os alunos, sendo necessário ao professor possuir condições objetivas de trabalho e disposição para sua formação continuada. Pois estudam-se e ensinam-se diferentes ciências, mesmo sem possuir formação inicial em muitas delas, mas tendo perguntas para investigar e conhecendo alguns pontos de partida. Assim, pela necessidade de buscar respostas para situações reais e pela própria curiosidade, o professor planeja e desenvolve atividades para serem trabalhadas junto aos seus alunos. Envolvido em, um processo coletivo para a busca de informações e sua discussão com colegas da área e demais membros da equipe escolar, o professor de ciências organiza suas próprias investigações. Reflete sobre os conteúdos que ensina e também sobre os que vai ensinar, constantemente avaliando e construindo a área de ciências em sua escola. OBJETIVOS GERAIS •Reconhecer que a humanidade sempre se envolveu com o conhecimento da natureza e que a ciência, uma forma de desenvolver este conhecimento, relaciona-se com outras atividades humanas; •Valorizar a vida em sua diversidade e a conservação dos ambientes; •Elaborar, individualmente e em grupo, relatos orais e outras formas de registro acerca do tema em estudo, considerando informações obtidas por meio de observação, experimentação, textos ou outras fontes. •Confrontar as diferentes explicações individuais e coletivas, inclusive as de caráter histórico para reelaborar suas idéias e interpretações. CONTEÚDOS 31 • Caracterização da constituição da Terra e das condições existentes para a presença de vida; • Busca e organização de informações sobre cometas, planetas e satélites do sistema Solar e outros corpos celestes para elaborar uma concepção de universo; • Observação direta, busca e organização de informações sobre a duração do dia em diferentes épocas do ano e sobre os horários de nascimento e ocaso do Sol, da Lua e das estrelas ao do tempo, reconhecendo a natureza cíclica desses eventos e associando-os a ciclos dos seres vivos e aos calendário; • Identificação da atração gravitacional da Terra como a força que mantém pessoas e objetos presos ao solo ou que os que faz cair, que causa marés e que é responsável pela manutenção de um astro em órbita de outro; • Estabelecimento de relação entre os diferentes períodos iluminados de um dia e as estações do ano, nas diferentes regiões terrestres, para compreensão do modelo heliocêntrico; • Coleta, organização, interpretação e divulgação de informações sobre transformações nos ambientes provocados pela ação humana e medidas de proteção e recuperação do meio ambiente; • Investigação da diversidade dos seres vivos compreendendo cadeias alimentares e características adaptativas dos seres vivos; • Comparação de diferentes ambientes em ecossistemas brasileiros quanto a vegetação e fauna, suas inter-relações e interações com o solo, o clima, a luz e da água e com as sociedades humanas ; • Investigação de diferentes explicações sobre a vida na Terra e sua evolução; • Compreensão da mudanças na composição e na fisionomia da biosfera, atmosfera e litosfera; • Comparação das estruturas do corpo, dos modos como realizam funções vitais e dos comportamentos dos seres vivos que habitam ecossistemas diferentes, hoje e em outros períodos passados; • Reconhecimento de formas eficientes de reprodução sexual e assexual no que diz respeito à variabilidade dos descendentes; • Estabelecimento de relações entre os fenômenos da fotossíntese, da respiração celular e da combustão para explicar os ciclos do carbono e do oxigênio de forma integrada ou fluxo unidirecional de energia no planeta; • Investigação dos fenômenos de transformação de estados físicos da água na natureza em que a alteração de temperatura e pressão, compreendendo o ciclo da água; 32 • Investigação de alterações de determinados ambientes como resultado de emissão de agentes poluidores no planeta e aspectos ligados à cultura e à economia para valorizar medidas de saneamento e de controle de poluição; • Distinção de alimentos que são fontes ricas de nutrientes plásticos, energéticos e reguladores, caracterizando o papel de cada grupo no organismo humano, avaliando sua própria dieta reconhecendo a conseqüência de carências nutricionais; • Estabelecer relações entre os fenômenos da digestão dos alimentos, sua absorção e sua distribuição pela circulação sangüínea no organismo e eliminação de escretas; • Caracterização dos processos de reprodução humana, bem como a prevenção da gravidez e das doenças sexualmente transmissíveis; • Compreensão do organismo humano com um todo, correlacionando os sistemas entre si, além de reconhecer fatores internos e externos ao carpo que concorrem na manutenção do equilíbrio na prevenção da saúde coletiva e individual; • Investigação de tecnologias usuais e tradicionais de mesma finalidade comparando-as quanto à qualidade das soluções obtidas e outras vantagens ou problemas ligados ao ambiente e ao conforto, valorizando os direitos do consumidor, o consumo criterioso de energia e de materiais, além da qualidade de vida do homem. METODOLOGIA Orientações Didáticas: - O planejamento deve constar: • Os temas dos trabalhos apresentados pelo professor em uma situação concreta (filme, notícia de jornal e etc); • Problematização com levantamento de interpretações, dúvidas e questões dos alunos; • Investigação dos problemas com levantamento de hipóteses para sua solução; • Utilização das fontes de informação e outros recursos didáticos; • Confronto entre as hipóteses e as informações obtidas; • Sistematização final de conhecimentos concluídos com relatórios, seminários e outros; • Realização de exercícios finais e auto-avaliação do aluno no processo da aprendizagem. AVALIAÇÃO 33 • Avaliação com acompanhamento aos grupos que realizam o projeto (trabalho em equipe), onde o professor observa as contribuições e individuais e resultados parciais de cada equipe; • Auto-avaliação do aluno em suas dificuldades e aquisições; • Avaliação final dos projetos com a apresentação; • Feed-back do professor. GEOGRAFIA - 5ª A 8ª SÉRIES JUSTIFICATIVA Percebe-se que ao chegarmos no século XXI, a Geografia demonstra ser mais do que era apresentada anteriormente, quando poucas pessoas tinhas acesso e conhecimento sobre geografia. Antes ela dentro do ensino se restringia apenas a repassar nomes de países, suas respectivas capitais, demonstrar a altitudes dos picos, apresentar os países do mundo e algo desse tipo. “Hoje a geografia é uma disciplina explicativa, ela não somente informativa, aprendendo a discernir as múltiplas relações que, combinando-se de muitas maneiras diferentes, fazem da Terra uma série de conjuntos espaciais encaixados. Ela possibilita ao Homem compreender e aceitar as diferenças entre seu meio e o dos outros a ser capaz de gerar seu espaço de vida e a respeitar o dois outros, a lutar contra o fatalismo e a evitar que a natureza morra”? (Fegepro 1986 – Bruxelles) (tradução de Rosângela Dorim de Almeida) Rio Claro Nesse momento nota-se que a geografia faz parte de todas as disciplinas curriculares, entre os conhecimentos da atualidade. OBJETIVOS GERAIS Durante o período de 5ª a 8ª séries é necessário um conhecimento referente a conceitos, procedimentos e atitudes relacionados à Geografia, que lhes permite ser capazes de: • Conhecer o mundo atual e sua diversidade, favorecendo a compreensão de como as paisagens e os lugares se constroem; • Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e sua conseqüências em diferentes espaços e tempos; 34 • Conhecer o funcionamento da natureza e em múltiplas relações, para compreender o papel da sociedade na construção do território, da paisagem e do lugar; • Compreender a espacialidade e temporalidade dos fenômenos geográficos estudados em suas dinâmicas e interações; • Compreender que as melhorias nas condições de vida, os direitos políticos, os avanços tecnológicos e as transformações socioculturais, dentro de suas possibilidades, empenhar-se democratizá-las; • Saber utilizar a linguagem gráfica para obter informações e representar a espacialidade dos fenômenos geográficos; • Valorizar e representar as sociodiversidade, conhecendo-os como direitos dos indivíduos e elementos da democracia; CONTEÚDOS • A geografia como possibilidade e leitura e compreensão do mundo; • O estuda da natureza e sua importância para o homem; • O campo e a cidade como formação socio-espaciais; • A cartografia como instrumento na aproximação dos lugares e do mundo; • O trabalho e a apropriação da natureza na construção do território; • As mudanças nas relações sociais do trabalho e a separação entre o campo e a cidade; • As diferentes técnicas e costumes e a diversidade de paisagens entre o campo e a cidade; • O ritmo de trabalho acelerado e desaceleração na produção do campo e da cidade • A cidadania como consciência de pertencer e interagir e sentir se integrado com pessoas e os lugares; • A segregação sócioeconômica e cultural como fator de exclusão social e estímulo a criminalidade nas cidades; METODOLOGIA O recurso tecnológico é usado como um meio didático no processo ensinoaprendizagem. Mediante o uso das tecnologias da comunicação é possível problematizar os conteúdos de geografia. Por meio da televisão e do vídeo cassete e possível propor: • Estudos comparativos sobre diferentes paisagens, relações do homem com a natureza etc. 35 • Identificação de diferentes formas de representar e codificar o espaço (linguagem gráfica) e analise de sua convenções. O computador, por sua vez, possibilita a aprendizagem de conteúdos de geografia na medida em que: • Favorece a interação com uma grande quantidade de informações, que se apresentam de maneira atrativa (diferentes notações simbólicas, gráficas, lingüísticas, sonoras etc). as informações são apresentadas por meio de textos informativos, mapas, fotografias, imagens, gráficos, tabelas, utilizando cores, símbolos, diagramação e efeitos sonoros diversos. • Oferece recursos rápidos e eficientes para consultar, armazenar, transcrever informações que permitem dedicar mais tempo às atividades de interpretação e elaboração de conclusões; • Favorece a interação e a colaboração entre os alunos no processo de construção de conhecimentos, em virtude da possibilidade de outros colegas ou pessoas terem acesso a dados pesquisados. • A leitura da paisagem pode ocorrer de forma direta (pela observação de paisagem de um lugar que os alunos visitaram) ou de forma indireta (por meio de fotografias, de leitura de vídeos, de relatos); • Pesquisa prévia dos elementos que a paisagem constitui, fontes de informações, como obras literárias, musicas regionais, fotografias, entrevistas, relatos, torna-se essencial na busca de novas informações que ampliam aquelas que já possuem; • A descrição da paisagem é fundamental por que a paisagem é visual; • Explicação e interação para a geografia é o procedimento que permite responder o porquê das coisas e dos fenômenos lidos numa paisagem. • A cartografia vem elaborando uma variedade muito grande de mapas permitindo estudos sobre fluxos econômicos, ocupação do solo, recursos naturais e etc. AVALIAÇÃO • Agir e reagir diante de questões sociais, culturais e ambientais de modo positivo e participativo. • Desenvolver uma postura crítica em relação ao comportamento da sociedade diante das diferenças entre o tempo, social ou histórico e o natural • Saber discernir as ações adequadas à conservação da natureza, desenvolvendo atitudes de respeito à vida 36 • Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a pluralidade cultural, reconhecendoos como direitos dos povos e indivíduos e elementos de fortalecimento da democracia. HISTÓRIA - 5ª A 8ª SÉRIES JUSTIFICATIVA A proposta de História para o Ensino Fundamental apresenta reflexões amplas para estimular o debate da área, objetivando levar os educadores a refletirem sobre a presença da História no currículo e a debaterem a contribuição do estudo da História na formação dos estudantes. Esta proposta contempla a pluralidade do conhecimento histórico ao valorizar o professor e aluno como sujeitos críticos da realidade social e como sujeitos ativos no processo de ensino e de aprendizagem, ela assume a objetividade metodológica de como ensinar História. O saber histórico tem possibilitado e fundamentado alternativas para métodos de ensino e recursos didáticos, para valorizar o aluno como sujeito ativo no processo de aprendizagem. A escola deve manter relações e compromissos mais estreitos com a realidade social propondo uma melhor compreensão dessa realidade e encarando-a como diversificada, múltipla, conflituosa, complexa de descontinua. A História é um campo de pesquisa e produção do saber em permanente debate que esta longe de apontar para um consenso OBJETIVOS GERAIS Espera-se que ao longo do Ensino Fundamental os alunos gradativamente possam ampliar a compreensão de sua realidade, confrontando-a e relacionando-a com outras realidades históricas, e , assim, possam fazer suas escolhas e estabelecer critérios para orientar suas ações nesse sentido, os alunos deverão ser capazes de: • Identificar relações sociais no seu próprio grupo de convívio, na localidade, na região e no pais, e outras manifestações estabelecidas em outros espaços e tempos; • Situar conhecimentos históricos e localizá-los em uma multiplicidade de tempos; • Reconhecer que o conhecimento histórico é parte de um conhecimento interdisciplinar; • Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos, em diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais, 37 reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles, continuidades e descontinuidades, conflitos e contradições sociais, valorizando o patrimônio sociocultural e respeitando a diversidade social, considerando critérios éticos; • Questionar sua realidade, identificando problemas e possíveis soluções, conhecendo formas politico-institucionais e organizações da sociedade civil que possibilitem modos de atuação; • Dominar procedimentos de pesquisa escolar e de produção de texto, aprendendo observar e colher informações de diferentes paisagens e registros escritos, iconográficos, sonoros e materiais; • Valorizar o direito de cidadania dos indivíduos, dos grupos e dos povos como condição de efetivo fortalecimento da democracia, mantendo-se o respeito às diferenças a luta contra as desigualdades. CONTEÚDOS 5ª E 6ª SÉRIES EIXO TEMÁTICO: “História das relações sociais, da cultura e do trabalho” SUBTEMAS: “As relações sociais e a natureza” e “As relações de trabalho”. • O primeiro subtema sugere pesquisas e estudos históricos sobre as relações entre as sociedades e a natureza. • O segundo subtema sugere pesquisas e estudos históricos sobre como as sociedades estruturam coletores e caçadores; povos ceramitas, pescadores e agrícolas; a criação de animais; • Alimentação e recursos naturais nas habitações, vestimentas e utensílios; • A natureza e a religião; a natureza e as manifestações artísticas dos povos americanos; • Exploração econômica de recursos naturais pelos colonizadores europeus. Relações entre a sociedade, a cultura e a natureza, na história de povos do mundo em diferentes tempos: • Mitos de origem do mundo e do homem; a natureza na religião; valores sobre a vida e a morte; 38 • Origem do homem na África, povos coletores e caçadores; revolução agrícola e criação de animais na África e no Oriente; alimentação, seu armazenamento e comercialização; expansão marítima e comercial européia e oriental; exploração e comercialização das riquezas naturais da África; desenvolvimento da agricultura e tecnologia agrícola; • A natureza e os adornos dos povos africanos e europeus no imaginário europeu medieval e renascentista; a natureza nas manifestações artísticas africanas e européias; • Crescimento populacional, ocupacional de territórios e destruição de florestas, paisagens naturais, rurais e urbanas; a memória das paisagens; • Natureza e cidade; meios de transporte, interferências na natureza; técnicas em instrumentos de transformação de elementos da natureza; Revolução Industrial; natureza e economia do turismo na África. “As Relações de Trabalho” Relações de Trabalho em diferentes momentos da História brasileira: • O trabalho entre os povos indígenas hoje; a divisão de trabalho; produção de alimentos e de utensílios pelos povos indígenas em diferentes épocas; suas relações sociais de trabalho, como construíram organizações sociais mais amplas e como cada sociedade organizava a divisão de trabalho entre os indivíduos e grupos sociais. “As Relações Sociais a Natureza e a Terra” Relações entre a sociedade a cultura e a natureza em diferentes momentos da História brasileira: • Primeiros homens do território brasileiro, povos coletores e caçadores, a natureza representada na arte, nos mitos, e nos ritos dos povos indígenas; • Exploração econômica de recursos naturais pelos colonizadores europeus, agricultura de subsistência e comercial, criação de animais; os sertões, os caminhos a conquista, a ocupação e a produção e a extração de riquezas naturais; • A extração, produção e comercialização de alimentos; alimentos da terra e aqui adaptados; costumes e prática alimentares; uso da água, costumes, acesso e abastecimento; • Uso da terra, formas de posse e propriedade; locais de povoamento e suas revelações com o mar, os rios e os relevos; meios de transporte e interferências na natureza para implantação de infra-estruturas, de serviços e equipamentos urbanos; 39 • Técnicas e instrumentos de transformação de elementos da natureza; matéria primas e industria; • A natureza nas manifestações artísticas brasileiras: a natureza e os adornos; • Paisagens naturais, rurais e urbanas; relações entre a natureza e cidade, natureza e economia do turismo; impacto social da destruição das florestas e formas de vida; Relações entre a sociedade, a cultura, e a natureza na História dos povos americanos na antigüidade e entre seus descendentes hoje: • Primeiros povos no continente americano; povos, escravização, trabalho e resistência indígena na sociedade colonial , tráfico de escravos e mercantilismo; escravidão africana na agricultura de exportação, na mineração, produção de alimentos nos espaços urbanos; lutas e resistências de escravos africanos e o processo de emancipação; trabalho livre no campo e na cidade, após a abolição; o trabalhador negro no mercado de trabalho; imigração e migrações internas em busca de trabalho; • Grandes proprietários, administradores coloniais, clérigos, agregados e trabalhadores livres,; • O trabalho de mulheres e crianças na agricultura, na indústria e nos serviços urbanos, nas atividades domésticas, etc; • Organização de trabalhadores, ligas, sindicatos, organizações patronais e partidos políticos; valores culturais atribuídos às diferentes categorias de trabalhadores e ao trabalho através do tempo. Relações de trabalho em diferentes momentos da História dos povos americanos: • O trabalho entre os povos indígenas hoje; produção de alimentos e de utensílios entre populações indígenas coletoras e caçadoras em diferentes épocas; divisão de trabalho na culturas agrícolas e urbanas; • Escravidão e servidão entre os antigos povos americanos; europeus e escravidão indígena; religiosos e as missões; • Mineração, pecuária e monocultura colonial; comerciantes e mercadores de escravos; escravidão indígena e africana na América colonial; • A manufatura espanhola e inglesa; a industrialização; o artesanato; trabalhadores da minas e suas lutas sociais por melhores condições de trabalho. Relações de trabalho em diferentes momentos na História de povos de povos do mundo 40 • Caçadores e coletores na África e na Europa em diferentes épocas; agricultores, guerreiros, escribas na África e no Oriente; artífices , comerciantes e navegadores na África e no Oriente; • Escravidão antiga na África, no Oriente e na Europa; • Servos, artesãos e corporações de ofício na Europa; nobreza, clero, camponeses, mercadores e banqueiros na Europa; navegadores e comerciantes coloniais; • Trabalho operário e trabalhadores dos serviços urbanos na Europa; trabalhos das mulheres e das crianças na indústria inglesa; agricultura, comércio, indústria, artesanato e serviços urbanos na África e Ásia; • Lutas e organizações camponesas e operárias 7ª E 8ª SÉRIES EIXO TEMÁTICO: “História das representações e das relações de poder” SUBTEMAS: “Nações, povos, lutas, guerras, e revoluções” e “ cidadania e cultura no mundo contemporâneo” . • O primeiro subtema sugere pesquisas estudos e debates sobre os vários modelos de organização política, com destaque para a constituição dos Estados Nacionais, a sua relação com o processo de organização e conquista de territórios e as representações e mitos legitimam a organização das nações e os confrontos políticos internacionais, além de destacar estudo sobre contatos e confrontos entre povos, grupos sociais, classes, e diferentes formas de lutas sociais e políticas, guerra e revoluções. • O segundo subtema sugere estudos e debates sobre o processo de expansão e crises da cultura no mundo contemporâneo e das questões pertinentes à cidadania na História. “Nações, povos, lutas, guerras e revoluções” Processo de constituição do território, da nação e do Estado brasileiro, confrontos, lutas, guerras e revoluções • Conquista e preservação do território brasileiro pelos portugueses, Guerra Cisplatina, Guerra do Paraguai, Guerra do Acre, políticas de integração do território brasileiro no século XX; • Administração política colonial coroa portuguesa no Brasil, Independência política, Estado Monárquico, Estado Republicano, alianças e políticas internacionais no Império e na República, o Estado brasileiro e suas alianças políticas e econômicas regionais; 41 • Lutas pela independência política, processo político de independência do Brasil, guerras provinciais (confederação do Equador, Guerras dos Farrapos, etc); • Confrontos entres europeus e populações indígenas no território brasileiro (Guerra dos Bárbaros, confederação dos Cariris, confederação dos Tamoios); revoltas e resistências de escravos (quilombos, Palmares, Revolta do Malês, etc); revoltas sociais, coloniais, lutas pelo fim da escravidão, Canudos, Contestado, banditismo e cangaço; • Mitos da confraternização étnica e cultural, mitos dos heróis nacionais, elite econômica nacional e poder político, mitos sobre o caráter da população brasileira; • As lutas políticas na implantação da Republica, Revolução de 1930, Revolução Cosntitucionalista de 1932, governos autoritários – o Estado Novo e o regime militar pós-64; • Lutas operárias, lutas sociais rurais e urbana, lutas feministas, lutas pela reforma agrária, movimento populares e estudantis, lutas dos povos indígenas pela preservação de seus territórios, movimentos de Consciência Negra, etc Processos de constituição dos Estados Nacionais na América, confrontos, lutas, guerras e revoluções • Administração das colônias espanholas; subjugação das etnias e das culturas nativas; confrontos entre europeus e populações nativas da América espanhola ;esfacelamento do Império espanhol na América; constituição dos Estados Nacionais independentes; ditaduras na América Latina; organizações internacionais latino-americanas, Mercosul e outros exemplos de integração política e econômica; • Colônias inglesas na América; processo de constituição do Estado Nacional norteamericano; expansão do território dos Estados Unidos (marcha para o oeste, conquista do Texas); elaboração dos ideais liberais e republicanos; confronto entre europeus e populações nativas na América inglesa (entre ingleses e franceses pelo território americano); Guerra civil americana, confronto entre negros, brancos e latinos nos Estados Unidos; • Guerra do Paraguai (do ponto de vista do Paraguai); Guerra do Chaco, Guerra do Acre, Revolução Mexicana, Revolução Cubana, Socialismo e golpe militar no Chile, militarismo na América Latina, guerra de El Salvador, Guerra da Nicarágua, processo de democratização latino-americana; 42 Processo de constituição dos Estados Nacionais, confrontos, lutas, guerras e revoluções na Europa, na África e no Oriente: • Cidades-estado gregas; Republica romana; Guerra do Peloponeso, Império Romano; confrontos entre povos bárbaros e Império Romano; descentralização política na Idade Média (Feudalismo); cruzadas, lutas, conquistas na Península Ibérica; consolidação do Estado Nacional Português; • Lutas étnicas e religiosas na antigüidade, lutas sociais em Atenas, lutas sociais na Roma Antiga; lutas dos cristãos em Roma; lutas camponesas, religiosas, operárias e étnicas na Europa; • Guerra dos cem anos; Reforma, Contra- Reforma; Estados Absolutistas; organização do Parlamentarismo na Inglaterra; Iluminismo; Revolução Francesa; Democracia Moderna; unificação política da Alemanha e da Itália; • Nacionalismo na Europa dos séculos XIX e XX; expansão imperialista dos Estados europeus, organização dos Estados comunistas e socialistas; esfacelamento dos Estados socialistas, queda do Muro de Berlim; • Guerras napoleônicas; guerras na África e Ásia, na expansão imperialista européia; Primeira Guerra Mundial, Revolução Russa; Segunda Guerra Mundial; Guerra Fria; Guerra da Coréia ; Guerra do Vietnã; • Culturas tradicionais dos povos africanos; colonialismo na África; descolonização das nações africanas; Estados Nacionais Africanos; experiências socialista na África (Angola, Moçambique, etc); apartheid e África do Sul; guerra entre as nações africanas, fome e guerras civis na África; povos, culturas e nações africanas hoje; • Culturas tradicionais do mundo árabe; confrontos entre palestinos e israelenses; Guerra do Golfo; • Culturas tradicionais do povo indiano; portugueses na Índia; domínio inglês na Índia; processo de independência política da Índia; • Cultura tradicional chinesa; resistência chinesa ao imperialismo; Guerra do Ópio; Revolução Comunista; Revolução Cultural; China hoje; •Cultura tradicional japonesa; portugueses no Japão; imperialismo japonês; Japão depois da Segunda Guerra Mundial; Japão hoje. Processo de formação, expansão e dominação do capitalismo no mundo: • A expansão do comercio na Europa do Renascimento; a expansão colonial e o acúmulo de riquezas pelos Estados Nacionais europeus; as alianças entre a burguesia e os Estados Absolutistas; a industrialização e a concentração urbana; as políticas 43 econômicas liberais; a divisão internacional do trabalho; os projetos socialistas; o capitalismo monopolista e o imperialismo europeu e norte-americano; os países socialista e comunistas; a crise do capitalismo na década de 1930; a divisão do mundos nos blocos capitalista e socialista; as crises do capitalismo na décadas de 1970 e 1980; a desestruturação do mundo socialista. “Cidadania e cultura no mundo Contemporâneo” problemáticas pertinentes à questão da cidadania na Historia: • No Brasil – os “homens bons” no período colonial; a escravidão e a luta pela liberdade; o poder oligárquico, o coronelismo e o voto na Republica Velha; as Constituições e as mudanças no direitos e nos deveres dos cidadãos, as ditaduras e a repressão dos direitos políticos e civis (Estado Novo e Governos Militares após 1964); experiência liberal democrática de 1945-1964; o conceito de cidadania hoje no Brasil e a percepção da condição de cidadão pela população brasileira; as desigualdades econômicas e sociais e as aspirações de direitos pela população brasileira hoje; • No mundo – a cidadania em Atenas e em Roma; a cidadania na comunas medievais; os ideais iluministas e as práticas de cidadania durante a Revolução Francesa; as práticas de cidadania a partir da independência dos Estados Unidos; o socialismo; o anarquismo; o comunismo; a social-democracia; o nazismo e o fascismo na Europa; experiências históricas autoritárias na América Latina; as declarações dos Direitos Universais do Homem e os contextos de sua elaboração; os direitos das mulheres, dos jovens, das crianças, das etnias e das minorias culturais Problemáticas pertinentes à cultura contemporânea • Radio, televisão, livros, jornais, revistas, cinema, computador, propaganda e criação artística; • Diferenças semelhanças, transformações e permanências no conceito de cidadania, procurando sintetizar os estudos realizados; • Estudos das relações presente-passado das economias capitalistas e socialistas, das idéias e práticas acerca da cidadania e das lutas por mudanças na vida cotidiana e na qualidade de vida. METODOLOGIA •Questionar os alunos sobre o que sabem, quais suas idéias, opiniões, duvidas e/ou hipóteses sobre o tema em debate e valorizar seus conhecimentos; 44 •Fornecer informações; estimular a troca de informações; promover trabalhos interdisciplinares; •Desenvolver atividades com diferentes fontes de informações (livros, jornais, revistas, filmes, fotografias, objetos, etc) e confrontar dados e abordagens; •Trabalhar com documentos variados como exposições, museus, edificações, plantas urbanas, mapas, instrumentos de trabalho, adornos, meios de comunicação, vestimentas, textos, imagens e filmes; •Ensinar procedimentos de pesquisa; consulta em fontes bibliográficas, organização das informações coletadas, como proceder em visitas e estudos do meio e como organizar resumos; •Promover estudos sobre a diversidade de modos de vida e de costumes de convivem na mesma localidade; •Debater questões do cotidiano e suas relações entre presente e passado; •Propor aos alunos que organizem suas próprias soluções e estratégias de intervenção na realidade (organização de regras de convívio, atitudes de comportamento diante de questões sociais, atitudes políticas individuais e coletivas, etc); •Identificar diferentes propostas e posições defendidas por grupos e instituições defendidas por grupos e instituições para solução de problemas sociais e econômicos; •Trabalhar com a idéia de duração e ritmos temporais e identificar periodizações para os temas estudados; •Solicitar resumos orais ou em forma de textos, imagens, gráficos, linha do tempo e, propor a criação de brochuras, murais, exposições e estimular a criatividade expressiva. AVALIAÇÃO No processo de avaliação para o terceiro e quarto ciclos, é importante realizar uma avaliação diagnóstica, considerando o conhecimento prévio, os domínios dos alunos, e suas conquistas ao longo do estudo e se as intervenções didáticas foram significativas e repercutiram no processo de aprendizagem Ao final do terceiro e quarto ciclos de estudos desenvolvidos, dos temas propostos, depois de terem vigenciado inúmeras situações de aprendizagem, os alunos dominam alguns conteúdos e procedimentos. Para avaliar esses domínios propõe-se alguns critérios de avaliação: •Reconhecer relações entre sociedade, a cultura e a natureza, no presente e no passado, discernindo características, contextos, mudanças e permanências; 45 •Reconhecer diferenças e semelhanças entre relações de trabalho construídas no presente e no passado discernindo características, contextos mudanças e permanências; •Identificar em diferentes temporalidades as formas de organizações políticas e econômicas nacionais e internacionais, discernindo de algumas características, contextos, mudanças e algumas permanências no tempo histórico; •Reconhecer diferenças e semelhanças entre os confrontos, as lutas sociais e políticas, as guerras e as revoluções do presente e do passado, e sua interferências nas mudanças ou nas permanências das realidades históricas; •Reconhecer características da cultural contemporânea atual e sua relações com a História Mundial nos últimos séculos e, identificar em perspectiva histórica., a sua vivência cultural e cotidiana, e a relacionar com o sistema dominante e seus valores; •Reconhecer algumas diferenças e semelhanças, transformações e permanências entre idéias e praticas envolvidas na questão da cidadania, construídas e vividas no presente e no passado; •Organizar idéias articulando-as oralmente, por escrito e por outras formas de comunicação e expressá-las de maneira a se fazer compreender. EDUCAÇÃO FÍSICA - 5ª A 8ª SÉRIES JUSTIFICATIVA Transmitir o conhecimento historicamente acumulado sobre a cultura corporal e a importância da prática conhecimento da educação física para melhor desenvolvimento fisiológico de forma natural. OBJETIVOS GERAIS • Compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercícios de direitos políticos, civis e sociais, dotando de atitude de solidariedade, cooperação, repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito; • Conhecer a diversidade de padrões de saúde, beleza e estética corporal que existem nos diferentes grupos sociais, compreendendo sua inserção dentro do meio cultural que são produzidos, analisando criticamente os padrões divulgados pela mídia, evitando consumismo e o preconceito. 46 CONTEÚDOS • Esportes; • Jogos; • Lutas e ginásticas; • Atividades rítmicas e expressivas; • Conhecimento sobre o corpo. METOLODOGIA • Demonstração, observação; • Trabalhos práticos individuais e em pequenos grupos; • Aulas prática, processos pedagógicos preliminares e específicos, jogos; AVALIAÇÃO • Prática, limite e possibilidades; • Organização; • Autonomia. • Integração e criatividade. EDUCAÇÃO ARTÍSTICA - 5ª A 8ª SÉRIES JUSTIFICATIVA A manifestação artística tem em comum com outras áreas do conhecimento um caráter de busca de sentido, criação, inovação. Essencialmente, por seu ato criador, em qualquer das formas de conhecimento humano, em um processo constante de si e da realidade circundante. A arte assim como a ciência possui uma eterna busca de significações na construção de objetos de conhecimento que, juntamente com as relações sociais, políticas e econômicas, sistemas filosóficos, éticos e estéticos, formam o conjunto de manifestações simbólicas das culturas. Dentro deste conjunto de conhecimentos a arte e os modos de produção e aplicação deve contribuir para que o fenômeno na criatividade e do processo criador sejam elementos dinâmicos dentro da leitura e concepção da realidade de cada indivíduo. 47 A arte é um conhecimento que permite a aproximação entre indivíduos, mesmo os de culturas distintas, pois favorece a percepção de semelhanças e diferenças entre as culturas, expressas nos produtos artísticos e concepções estéticas em um plano diferenciado da informação discursiva. Nessa perspectiva a arte na escola tem uma função importante a cumprir. Ela situa o fazer artístico dos alunos como fato humanizador, cultural e histórico, no qual as características da arte podem ser percebidas nos pontos de interação entre a realidade, a obra de arte e a construção dos sentidos. OBJETIVOS GERAIS • Experimentar e explorar as possibilidades de cada linguagem artística; • Compreender e utilizar a arte como linguagem, mantendo um atitude de busca pessoal e/ou coletiva; • Experimentar e conhecer materiais, instrumentos e procedimentos diversos em arte (artes visuais, dança, musica, teatro); • Construir uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e conhecimento estético; • Identificar, relacionar e compreender a arte, como fato histórico, contextualizado nas diversas culturas; • Observar as relações entre a arte e a realidade; • Identificar, relacionar e compreender diferentes funções da arte, do trabalho, e da produção artística; • Identificar, investigar e organizar a variedade dos produtos artísticos e concepções estéticas presentes na história das diferentes culturas e etnias; • Pesquisar e saber organizar informações sobre a arte em contato com artistas, obras de arte, fontes de comunicação e informação. CONTEÚDOS Os conteúdos da área de Arte estão organizados de tal maneira que possam atender aprendizagem cada vez mais complexas no domínio do conhecimento artístico e estético, seja no exercício do próprio processo criador, pelo fazer, sejam no contato com obras de arte e com outras manifestações presentes nas culturas ou na natureza. O estudo a analise e a apreciação da arte podem contribuir tanto para o processo pessoal de criação dos alunos, 48 como também para sua experiência estética e conhecimento do significado que ela desempenha na culturas humanas. As relações entre arte e ensino-aprendizagem propiciam que o aluno seja capaz de situar o que conhece e de pensar sobre o que esta fazendo a partir da experiência individual e compartilhada de aprender a arte como expressão e comunicação dos indivíduos; elementos básicos da linguagens artísticas, modos de articulação formal, técnicas, materiais e procedimentos na criação em arte; diversidade das formas de arte e concepções estéticas da cultura regional, nacional e internacional; produções e suas histórias, posicionamentos pessoais em relação a artistas; valorização das diferentes formas de manifestações artísticas como meio de acesso e compreensão das diversas culturas; identificação e valorização da arte local e nacional; interesse pela história da arte; valorização da capacidade lúdica, da flexibilidade, do espírito de investigação e de críticas como aspectos importantes da experiência artística; desenvolvimento de critérios, de gosto pessoal baseados em informações para selecionar produções artísticas e questionar estereotipia massificada do gosto; sensibilidade para reconhecer e criticar manifestações artísticas manipuladoras, que ferem o conhecimento da diversidade cultural e a autonomia e ética humanas. AVALIALÇÃO Quanto aos conteúdos trabalhados a avaliação poderá ser feita por meio de imagens, dramatizações ou composições musicais articuladas pelos alunos assim como por pequenos textos ou falas. É importante que o aluno sinta no professor um aliado do seu processo de criação, um professor que quer que ele cresça e se desenvolva, que entusiasma, quando seus alunos aprendem e que os anima a enfrentar o desafios do processo artístico. A avaliação pode diagnosticar o nível de conhecimento artístico e estético dos alunos, nesse caso costuma ser prévia a uma atividade. A avaliação pode ser realizada durante a própria situação de aprendizagem, quando o professor identifica como o aluno interage com os conteúdos e transforma seus conhecimentos. A avaliação pode ser realizada ao término de um conjunto de atividades que compõe uma unidade didática para analisar como a aprendizagem ocorreu. LÍNGUA ESTRANGEIRA - INGLÊS - 5ª A 8ª SÉRIES JUSTIFICATIVA 49 O inglês, hoje, é uma língua usada no mundo dos negócios, seu domínio é universal. A influência do inglês cresceu ao longo deste século e atingiu seu apogeu na chamada sociedade globalizada e polo seu alto nível tecnológico. Também dá a oportunidade do aluno a aumentar sua autoconcepção como ser humano e cidadão, aprendendo mais sobre o mesmo e sobre um mundo plural, marcado por valores culturais diferentes e maneiras diversas de organização política e social. OBJETIVOS GERAIS Espera-se com o ensino da Língua Inglesa que o aluno seja capaz de: •Identificar no universo que o cerca a língua estrangeira, percebendo-se como parte integrante de um mundo plurilíngüe; •Vivênciar uma experiência de comunicação humana, pelo uso da língua estrangeira, no que se refere a novas maneiras de se expressar e ver o mundo; •Reconhecer que o aprendizado de mais uma língua estrangeira possibilita o acesso a bens culturais da humanidade constituídos em outras partes do mundo; •Constituir conhecimento sistêmico tendo como base conhecimentos da língua materna; •Ler e valorizar a leitura como finte de informação e prazer, utilizando-a como meio de acesso ao mundo do trabalho e dos estudos avançados. CONTEÚDOS A leitura tem função primordial, pois atende às necessidades da educação formal e é a habilidade que o aluno pode usar em seu contexto social imediato. Também são desenvolvidas outras habilidades como compressão oral, produção oral e escrita. METODOLOGIA O processo de compreensão escrita e oral será desenvolvido através de diferentes tipos de textos, por exemplo: ler um jornal, ouvir uma musica, compreender um texto escrito sobre as regras de um jogo, ler uma bula, gráficos, entender um texto publicitário. Após a escolha do texto a ser usado estabelecer um propósito para a leitura que definirá o nível de compreensão a ser alcançado que pode ir do geral até a procura de uma informação específica, por exemplo: uma data, um nome. 50 No ensino da compreensão escrita da língua estrangeira será privilegiado o conhecimento de mundo e textual que ele tem como usuário de sua língua materna para ir pouco a pouco introduzindo o conhecimento e compreensão geral para a detalhada. Como apoio nas aulas de produção escrita alguns recursos serão utilizados , como o uso do dicionário glossário do livro de sala, guias de apoio que contenham conjugações, elementos gramaticais considerados fundamentais para compreensão dos tipos de textos. AVALIAÇÃO Serão avaliados os conteúdos conceituais, procedimentais, atitudinais. Será um meio de se compreender o que se alcança e por quê. Tornará uma atitude iluminadora e alimentadora do processo de ensino e aprendizagem, possibilitando correções no percurso e retorno ao aluno sobre seu próprio conhecimento. ENSINO MÉDIO ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO Concepção da Área Linguagem e Códigos: Trata-se de uma área básica para a formação das demais áreas do conhecimento. A língua materna, a língua estrangeira, as artes, os movimentos do corpo, a informática, são antes de tudo, formas de expressão, de convivência, de comunicação, que se materializam através da linguagem. A linguagem permeia o conhecimento e as formas de conhecer o pensamento e as formas de pensar, a comunicação e os modos de comunicar, a ação e os modos de agir. Ela é a roda inventada, que movimenta o homem e é movimentada pela homem. Produto e produção cultural nascida por força das práticas sociais, a linguagem é humana e, tal como o homem, destaca-se pelo seu caráter criativo, contraditório, pluridemensional, múltiplo, e singular a um só tempo. Competências e Habilidades da Área:: Competências Gerais Representação e Comunicação • Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações específicas. 51 • Utilizar-se das linguagens como meio de expressão, informação e comunicação, em situações intersubjetivas, que exijam graus de distanciamento e reflexão sobre os contextos e estatutos dos interlocutores e colocar-se como protagonista do processo de produção/recepção. • Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização de mundo e da própria identidade. • Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação, na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida. Investigação e Compreensão • Analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos das linguagens, relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura das manifestações, de acordo com as condições de produção/recepção. Contextualização Histórica e Sociocultural • Considerar a linguagem e suas manifestações como fontes de legitimação de acordos e condutas sociais e sua representação simbólica como forma de expressão de sentidos, emoções, e experiências dos ser humano na vida social. • Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como meios de: organização cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressões, comunicação e informação. • Respeitar e preservar as manifestações da linguagem, utilizadas por diferentes grupos sociais, em suas esferas de socialização; usufruir do patrimônio nacional e internacional com as suas diferentes visões de mundo; e construir de categorias de diferenciação, apreciação e criação. • Entender o impacto das tecnologias da comunicação na sua vida, nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social (intenção, época, local, interlocutores, participantes da criação e propagação de idéias e escolhas, tecnologias disponíveis, etc.) • Recuperar pelo estudo as formas instituídos de construção do imaginário coletivos, o patrimônio representativo da cultura e as classificações preservadas e divulgadas, no eixo temporal e espacial. • Articular as redes das diferenças e semelhanças entre as linguagens e seus códigos. • Conhecer e usar línguas estrangeiras modernas como instrumentos de acesso a informações, a outras culturas e grupos sociais. 52 • Entender os princípios das tecnologias da comunicação e informação, associa-las aos conhecimentos científicos, às linguagens que lhe dão suporte e aos problemas que se propõe solucionar. • Entender a natureza das tecnologias da informação como integração de diferentes meios de comunicação, linguagens e códigos, bem como a função integradora que elas exercem na sua relação com as demais tecnologias. • Utilizar-se linguagem corporal que esta no movimento cadenciado, traduz emoções, fantasias, idéias e sentimentos além de propiciar a manifestação da alma do povo, seus hábitos, tradições e costumes. • Reconhecer que é através do movimento que o homem exterioriza suas necessidades, seus instintos e suas motivações. • Analisar a importância do corpo que ganha cada vez mais relevante na configuração harmoniosa do sujeito. • Reconhecer a arte como parte essencial da cultura e de identidade de um povo. • Incentivar e reconhecer formas de expressão artística e o potencial criativo do indivíduo. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DA LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA COMPETÊNCIAS E HABILIDADES: SABER OUVIR – Desenvolver habilidades e técnicas que despertem nos alunos interesse e atenção para os conteúdos trabalhados, à exposição dos trabalhos dos colegas e ao respeito mútuo que deve prevalecer em situação de ensino-aprendizagem. FALAR – Estimular a participação dos alunos nas atividades como forma de desenvolvimento do senso crítico, ou seja, participação crítica do processo ensinoaprendizagem. LER - Estimular a leitura oral, a apresentação dos trabalhos realizados ao grupo como forma de interação, desinibição, e aprimoramento da oralidade. ESCREVER - Desenvolver habilidades de redação através da organização de idéias, da apropriação de técnicas específicas, estimulando o espírito inovador e criador do aprendiz. Competências Gerais Representação e •Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes 53 comunicação linguagens e suas manifestações específicas. •Utilizar-se das linguagens como meio de expressão, informação e comunicação , em situações intersubjetivas, que exijam graus de distanciamento e reflexão sobre os contextos e estatutos dos interlocutores e colocar-se como protagonista do processo de produção/recepção. •Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização de mundo e da própria identidade. •Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação, na escola, no trabalho, e em outros contextos relevantes para Investigação compreensão sua vida. e •Analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos das linguagens, relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura das manifestações, Contextualização histórica sociocultural de acordo com as condições de produção/recepção. •Considerar a linguagem e suas manifestações como fontes e de legitimação de acordos e condutas sociais e suas representação simbólica como forma de expressão de sentidos, emoções e experiências do ser humano na vida social. •Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como meios de: organização cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressões, comunicação e informação. •Respeitar e preservar as manifestações da linguagem, utilizadas por diferentes grupos sociais, em suas esferas de socialização; usufruir do patrimônio nacional e internacional, com as suas diferentes visões de mundo; e construir de categorias de diferenciação, apreciação e criação. •Entender o impacto das tecnologias da comunicação na sua vida, nos processos de produção, no desenvolvimento no conhecimento e da vida social. (intenção, época, local, interlocutores participantes da criação e propagação de ideias e escolhas tecnológicas disponíveis, etc). •Recuperar pelo estudo as formas instituídas de construção 54 do imaginário coletivo, o patrimônio representativo da cultura e as classificações preservadas e divulgadas, no eixo temporal e espacial. •Articular as redes das diferenças e semelhanças entre as linguagens e seus códigos. •Conhecer e usar línguas estrangeiras modernas como instrumento de acesso a informações, a outras culturas e grupos sociais. •Entender os princípios das tecnologias da comunicação e da informação, associá-las aos conhecimentos científicos, às linguagens que lhe dão suporte e aos problemas que se propõem a solucionar •Entender a natureza das tecnologias da informação como integração de diferentes meios de comunicação, linguagens e códigos bem como a função integradora que elas exercem na sua relação com as demais tecnologias. CONTEÚDO: •Comunicação e linguagem – linguagem – língua – fala – cultura – Recursos de estilos. •A arte como meio de comunicação. •Funções da linguagem – adequação da linguagem ao contexto. •Erro gramatical e erro linguístico – erro gramatical como recurso de estilo – adequação da linguagem ao contexto. •Comunicação – significante e significado. Denotação e conotação. •Fonética – classificação dos fonemas – encontros consonantais e vocálicos. •Prática de análise textos – compreensão crítica do conteúdos – análise das opções expressivas. •Análise da estrutura do texto – análise das opções expressivas – observação e características da linguagem e do estilo. •Figuras de estilo. •Silaba – classificação das palavras quanto ao número de silabas - tonicidade. •Literatura – conceito – circulação social dos textos. 55 •Literatura – gêneros literários – a história dos gêneros – o sincretismo da literatura contemporânea. •prática intensiva de debates, relatos orais e leitura e exposição de ideias. •Temas gramaticais correlacionados com o domínio dos recursos expressivos. •Temas gramaticais correlacionados com a estrutura textual. •Reforço ao uso convencional da pontuação. •Ortografia – reforço à representação gráfica adequada. •Narração – elementos da narrativa – enredo, personagem, espaço, tempo, foco narrativo, clímax – desfecho. •Descrição. •Estilo individual e estilo de época. •Escolas literárias: trovadorismo, humanismo, classicismo, barroco, arcadismo, romantismo, realismo/naturalismo, parnasianismo, simbolismo e modernismo. •Leitura de textos variados. •Nível estrutural do texto – temas gramaticais relacionados com a estrutura textual padrão. •Dissertação. •Prática de análise de textos produzidos: clareza, coerência, consistência argumentativa, redundância inadequada. •Morfologia – estudo das classes gramaticais e sua particularidades. •Conjugação dos verbos irregulares mais freqüentes. •Concordância nominal e verbal •Regência verbal e nominal. •Produção de texto – superação de marcas inadequadas da oralidade. •Sintaxe – análise do período – termos da oração – período simples. •Sintaxe – período composto – coordenação e subordinação METODOLOGIA •Sondagem dos conhecimentos prévios necessários. •Leitura e interpretação de textos •Produção, seleção e divulgação dos textos. •Dramatizações, pesquisas e entrevistas. •Debates orais sobre as atividades realizadas 56 •Exercícios gramaticais orais e escritos •Treinos ortográficos através de exercícios •Clube de leitura •Vídeo •Músicas •Palestras •Atividades de análise e síntese •Leitura extraclasse – literatura •Retomada dos conteúdos trabalhados •Atendimento individual e coletivo na resolução das atividades propostas •Explicitação oral CONCEPÇÃO DA ARTE Ao compor a área Linguagens e Códigos, na Escola Média, a arte é considerada particularmente pelos aspectos estéticos e comunicacionais. Por ser um conhecimento humano articulado no âmbito sensível – cognitivo, por meio da arte manifestamos significados, sensibilidade, modos de criação e comunicação sobre o mundo da natureza e da cultura. Uma das particularidades do conhecimento arte está, no fato de que, nas produções artísticas, um conjunto de ideias é elaborado de maneira sensível, imaginativa, estética por seus produtores ou artistas. Por meio de práticas sensíveis de produção e apreciação artísticas de reflexões sobre as mesmas nas aulas de Arte, os alunos podem desenvolver saberes que os levem a compreender e envolver-se com decisões estéticas apropriando-se, nessa área, de saberes culturais e contextualização referentes ao conhecer e comunicar arte e seus códigos. ARTES COMPETENCIAS E HABILIDADES: •Realizar produções artísticas individuais e/ou coletivas, nas linguagens da arte (musica, artes visuais, dança, teatro, artes audiovisuais) analisando, refletindo e compreendendo os diferentes processos produtivos com os seus diferentes instrumentos de ordem material e ideal, como manifestações sócios culturais e históricas; 57 •Apreciar produtos de arte em suas várias linguagem, desenvolvendo tanto a fruição quanto a analise estética conhecendo, analisado, refletindo e compreendendo critérios culturalmente construídos e embasados em conhecimentos afins, de caráter filosófico, histórico, sociológico, antropológico, psicológico, semiótico, científico e tecnológico , dentre outros; •Analisar, refletir, respeitar, e preservar as diversas manifestações da arte em suas múltiplas linguagens utilizadas por diferentes grupos sociais e étnicos, interagindo com o patrimônio nacional e internacional, que se deve conhecer e compreender em sua dimensão sócio-histórica. CONTEÚDOS MÚSICA: 1) Composição •Formas – coral – vocal – instrumental •Gêneros: popular, folclórico, erudito •Relação tempo movimento 2) Elementos Musicais •Som: intensidade (fortíssimo, forte, meio - forte, forte, fraco e fraquíssimo) •Duração (longo e curto) •Altura (grave, médio, agudo) •Timbre (artificial e natural) •Densidade (um som, vários sons) METODOLOGIA DO CONTEÚDO DE MUSICA •Audição e análise de composições musicais; •Identificação dos elementos musicais; •Comparação das diferentes formas e gêneros musicais •Através de criação de sonoplastia, movimento rítmico, experiências sonoras e visuais, canto •Realizar produções sonoras; 58 TEATRO 1) A representação coletiva •A organização da representação teatral: relação autor / texto / espectador; relação espaço e tempo reais e imaginários •Da improvisação a sistematização da representação teatral: jogos teatrais, para conhecer e tornar o corpo expressivo; a prática do teatro como linguagem; a prática do teatro ensaio; da cena teatral ao texto. 2) Os elementos fundamentais do teatro •o ator: o conhecimento do corpo (limitações e possibilidades, estruturas e deformações); a expressão (corporal, gestual, vocal e emocional ). •O Texto: produção de texto a partir de fatos reais e imaginários; análise e adaptação de texto. •Espaço cênico : do espaço da história ao espaço da representação; elementos visuais (o cenário e os objetos, o figurino e os adereços, e a iluminação); elementos musicais e coreográficos (sonoplastia, movimento, musica e dança). METODOLOGIA DO CONTEÚDO DE TEATRO •Identificação dos elementos do teatro e sua relação/organização; •Conhecimento do corpo e suas expressividade através de: jogos teatrais e prática do teatro como linguagem e ensaio; •Elaboração de textos a partir de: fatos reais, imaginários, adaptação de textos; •Elaboração e confecção de espaço cênico/plástico; •Elaboração e confecção da sonoplastia; •Prática do teatro como linguagem e ensaio HISTÓRIA DA ARTE 1) ESTUDO DO FATO ARTÍSTICO •Análise estética de uma época da humanidade ou de um período histórico; •Condições de produção e de distribuição – repercussão dos acontecimentos econômicos ou políticos; •Estudo sobre a história de uma imagem – significado de uma obra (função, local, data, produção global do artista); 59 •Estudos sobre os materiais, cores, processos de concurso das ciências naturais e a história da tecnologia; 2) PRODUÇÃO E FUNÇÃO DO FATO ARTÍSTICO •Arte, forma de conhecimento, trabalho e expressão; •Modos de ver e compor a forma e o espaço e o tempo; 3) A HISTÓRIA NO FATO ARTÍSTICO E O FATO ARTÍSTICO NA HISTÓRIA •Escolas, estilos, gêneros e formas; •O processo artístico em relação com os modos de produção. METODOLOGIA DO CONTEÚDO DE HISTÓRIA DA ARTE •Análise de diferentes formas de composição nos diversos períodos artísticos; •Análise dos elementos plásticos na obra de arte nos diferentes períodos históricos; •Estudo do fato artístico no diferentes períodos históricos; ARTES PLÁSTICAS E VISUAIS 1) SIGNIFICADO DA COMPOSIÇÃO •Relação entre forma e conteúdo •Figura e fundo; plano básico: áreas e pesos – dimensões e limite–equilíbrio: peso (localização: ponto e plano, linha e plano, ponto, linha, e plano), direção (posição: antagonismo, oposição, simetria, diagonilidade, divisão áurea), divisão do espaço; semelhanças e contrastes: - seqüência rítmica e tensão espacial; proporção: - a parte e o todo, detalhes e deformação. 2) ELEMENTOS PLÁTICOS •Ponto : - formas de representação, densidade e localização; •Linha: - espaço direcional, extensão (atração e tensão); modulação: intervalo (pausa), horizontal, vertical, reta e curva; contornos: - criação de planos e volumes. •Planos: - fechamentos/limites – contorno ; dimensões: altura e largura; ritmo e movimento ; simetria e contraste (bipolaridade) ; profundidade: criação de volumes. •Volume : - profundidade ; tridimensionalidade: objetiva/sugerida ; plano frontal e observador ; superposição, rotação, rebatimento ; transformação e desdobramento de planos ; perspectivas ; deformação. 60 •Luz : - contraste (claro/escuro) ; ritmo (avanço e recuo, vibração, movimento) ; simbolismo; sombras ; •Cor: - relações de contexto (sensações) ; tonalidade e nuances ; escalas cromáticas ; relações entre quentes/frias, complementares e análogas ; pesquisa cromática. •Textura : - própria e produzida. METODOLOGIA DO CONTEÚDO DE ARTES PLÁSTICAS/VISUAIS •Identificação dos elementos plásticos e sua aplicação nas produções artísticas; •Análise dos elementos da composição nas diferentes formas de produção artística; •Pesquisa de materiais utilizados na composição; •Produções artísticas utilizando elementos plásticos e formas de composição pesquisadas EDUCAÇÃO FÍSICA CONCEPÇÃO A Educação Física tem como objetivo hoje, uma reflexão sobre o corpo em movimento, sobre toda uma cultura corporal. Busca desenvolver uma reflexão pedagógica sobre o acervo de formas de representação do mundo que o homem tem produzido no decorrer da história exteriorizada pela expressão corporal: Ginástica, dança e jogos, que podem ser identificados como formas de representação simbólica de realidades vividas pelo homem, historicamente criadas e culturalmente desenvolvidas. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM OBTIDAS EM EDUCAÇÃO FÍSICA • A profundar no conhecimento do funcionamento do organismo humano de forma a reconhecer e modificar as atividades corporais, valorizando-as como recurso para a melhoria de suas aptidões físicas, 61 •Buscar informações para seu aprofundamento teórico de forma a construir e adaptar alguns sistemas de melhoria de suas aptidões; •Aprofundar as noções conceituais de esforço, intensidade e freqüência, e levando-se à condição de planejador de suas práticas corporais; •Refletir sobre as informações específicas da cultura corporal, sendo capaz de discernilas e reinterpretá-las, na seleção de atividades e procedimentos para a manutenção ou aquisição da saúde; •Adotar uma postura ativa de prática de atividades físicas, consciente da importância das mesmas na vida do cidadão •Encontram-se neste bloco os conhecimentos de anatomia, fisiologia e biologia que capacitam a análise crítica dos programas de atividades físicas e o estabelecimento de critérios para o julgamento, escolha e realização de atividades corporais saudáveis; •Aprofundar-se no conhecimento e compreensão das diferentes manifestações da cultura corporal reconhecendo e valorizando as diferenças de desempenho, linguagem e expressividade; •Aprofundar-se no conhecimento do organismo humano no que diz respeito às capacidades físicas, respostas do corpo ao estímulos diferentes formas de movimentação, valorizando-as como recursos para expressão de suas aptidões físicas; •Participar de atividades em grandes e pequenos grupos potencializando e canalizando as diferenças individuais para o benefício e conquista dos objetivos de todos; •Perceber na convivência e práticas pacíficas, maneiras eficazes de crescimento coletivo, dialogando, refletindo e adotando uma postura democrática sobre os diferentes pontos de vista postos em debates; •Atentar para o surgimento das múltiplas variações da atividade física enquanto objeto de pesquisa, área de grande interesse social e mercado de trabalho promissor; •Aprofundar-se no conhecimento dos limites e das possibilidades do próprio corpo de forma a poder controlar algumas de suas posturas e atividades corporais com autonomia e a valoriza-la como recurso para melhoria de sua aptidões físicas •Demonstrar autonomia na elaboração das atividades corporais, assim como capacidade para discutir e modificar suas regras reunindo componentes de várias manifestações de movimento, podendo estabelecer uma melhor utilização dos conhecimentos, adquiridos sobre a cultura corporal para um reaproveitamento do seu tempo disponível; •As ginásticas são técnicas de trabalho corporal que assumem um caráter individualizado com finalidades diversas: preparação para outras modalidades ; 62 relaxamento – alongamento ; para recuperação ou manutenção da saúde ; de forma recreativa, competitiva ou de convívio social ; como restituição das energias devido às cargas de trabalho; •Não podemos negar que as atividades rítmicas e expressivas têm o seu espaço na vida dos adolescentes e dos jovens. O professor poderia começar resgatando o que seus alunos conhecem de musica, quais os estilo que ouvem e dançam para daí inserir em suas aulas atividades rítmicas; •Na avaliação em Educação Física do Ensino Médio o professor e os alunos poderão discutir os critérios utilizados para tala. Essa abertura trará contribuições no entendimento do programa a ser desenvolvido naquele período letivo, como também ampliará a compreensão dos alunos sobre o que o professor busca alcançar, responsabilizando a todos pela trajetória a ser percorrida. •Na mesma direção propõe-se a utilização da auto-avaliação como um momento para reflexão do educando, sobre as contribuições das suas ações no seu crescimento individual e coletivo. CONTEÚDOS •Implicações quanto aos componentes da aptidão física relacionada à saúde e o desempenho físico; •Introdução a idéia de um estilo de vida ativo fisicamente; •Introdução da atividade motora para saúde; •Especificidade e reversibilidade dos programas de atividades motoras em termos de saúde; •Disfunção orgânica relacionada com a falta de atividade motora; •A atividade motora e a redução dos riscos de aparecimento das doenças degenerativas; •A adoção de estilo de vida ativo ou não ativo e suas implicações para a saúde; •Fatores de ricos e fisiopatologia das doenças degenerativas; •Métodos e estratégias de adesão à atividade motora; •Apresentação e discussão bem como administração de rotinas de avaliação voltadas ao crescimento, à composição corporal e ao desempenho motor; •Análise e interpretação dos resultados encontrados na administração das rotinas de avaliação; •Relação desenvolvimento morfo-funcional; níveis de saúde e desempenho físico; 63 •Efeitos gerais e específicos sobre o organismo dos diferentes esforços físicos; •Vantagens e desvantagens, efeitos gerais e específicos dos diferentes esforços físicos sobre o organismo; •Efeitos do stresses ambientais sobre o organismo em esforço físico; •Efeitos do álcool, fumo e droga sobre o organismo; •Atividades dirigidas e/ou livres que envolvam a participação dos componentes de aptidão física relacionada à saúde e ao desporto; •Atividades que evidenciem a necessidade de idealizar e desenvolver seus próprios programas de atividades motoras relacionadas à saúde; •Jogos recreativos e livres e dramáticos; •Interpretação dos jogos como forma de lazer e convivência social; •Vivência dos jogos como atividade motora que produz descarga do stresses e das tensões emocionais; •Ginástica – forma de desenvolver, aprimorar as diferentes atuações motoras, a coordenação, a habilidade; •Dança – desenvolvendo a consciência corporal, suas possibilidades, seu ritmo, sua criatividade e expressão como forma de lazer e comunicação; •Esporte – jogos pré-desportivos e/ou como forma de lazer; •Qualidade de vida – as diferentes opções que nos proporcionam uma melhor e mais saudável realização pessoal e social; •Relacionamento social – suas implicações na vida cotidiana – compreensão dos efeitos produzidas pelas práticas recreativas e físicas; •Análise critica e comparativa de regra de jogos, regras sociais e elaboração de novas regras; •Compreensão das diferentes regras de convivência social sua origem, sua história e a que serve; HABILIDADES •Conhecimento do próprio corpo, sua função – atuação – possibilidades – etc; •Harmonia e controle dos diferentes movimentos corporais; •Sensibilidade e humanização; •Pesquisa – coleta de dados – organização e sistematização; •Registro: observação, entrevista, discussão e produção de texto. 64 CONCEPÇÃO, COMPETÊNCIAS, HABILIDADES E CONTEÚDOS DA PARTE DIVERSIFICADA PRODUÇÃO DE TEXTO COMPETÊNCIAS E HABILIDADES Estimular e desenvolver as habilidades referentes ao: SABER: OUVIR – desenvolver habilidades e técnicas que despertem nos alunos interesses e atenção para os conteúdos trabalhados, à exposição dos trabalhos dos colegas e ao respeito mútuo que deve prevalecer em situação de ensino-aprendizagem. FALAR – estimular a participação dos alunos nas atividades como forma de desenvolvimento do senso crítico, ou seja, a participação crítica no processo ensinoaprendizagem. LER – estimular a leitura oral, a apresentação dos trabalhos realizados em grupo, propiciando a interação, desinibição e aprimoramento da oralidade. ESCREVER - desenvolver habilidades de redação através da organização de idéias, da apropriação de técnicas específicas, estimulando o espírito inovador e criador do aprendiz. CONTEÚDOS •Ortografia – dificuldades ortográficas – emprego de determinadas letras que causam dúvidas; •Pontuação – regras de pontuação; •Acentuação gráfica – regras gramaticais •Noções de variações lingüísticas; •Significação das palavras homônimas e parônimas; •Aprender a ler - aprendendo a escrever – a leitura como fonte de informação; •Os textos e sua várias leituras; •Tipologia textual – narração – descrição – dissertação; 65 •O texto dissertativo e a função referencial da linguagem •A mensagem centrada no destinatário; •O diálogo entre as palavras; •A função emotiva da linguagem – o texto em primeira pessoa; •A função poética da linguagem; •Os elementos da narrativa – personagem e enredo – a narração em primeira pessoa e em terceira pessoa •Os vários textos; •Tipos de discursos – direto – indireto – indireto livre; •Descrição; •Dissertação objetiva – estrutura da dissertação; •Dissertação subjetiva; •Coesão e coerência textuais; •Estudos do parágrafo. METODOLOGIA •Sondagem dos conhecimentos prévios necessários; •Leitura e interpretação de textos; •Produção, seleção e divulgação de textos; •Dramatizações, pesquisas e entrevistas; •Debates sobre as atividades realizadas; •Exercícios gramaticais orais e escritos •Treinos ortográficos através de exercícios; •Clube de leitura; •Vídeo •Músicas •Palestras •Atividades de análise e síntese •Leitura extraclasse – literatura; •Explicitação oral; •Atendimento individual e coletivo na resolução das atividades propostas; •Retomada dos conteúdos trabalhados em forma de recuperação paralela; 66 AVALIAÇÃO •Testes orais e escritos; •Produção de textos •Participação nas atividades propostas; •Participação nas atividades em grupo; •Assiduidade •Cumprimento das atividades extraclasses •Fichas de leitura •Atividades de análise e síntese; •Observação direta do professor CONCEPÇÃO DA LÍNGUA ESTANGEIRA MODERNA – INGLÊS A língua é o veículo por excelência, de comunicação de um povo e, através de sua expressão, esse povo transmite sua cultura, suas tradições e seus conhecimentos. Visa a informação e a comunicação internacional necessárias para o desenvolvimento do indivíduo na sociedade atual, propiciando sua integração n mundo globalizado. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES •Saber distinguir entre as variantes lingüísticas - textos atualizados de interesse; •Escolher o registro adequado à situação na qual se processa a comunicação – estudo de vocabulário no texto; •Ter condições de escolher o vocabulário que melhor reflita a idéia que se pretende transmitir – redigir ou produzir textos em inglês além de compreender o texto – repórter speech – textos de cultura geral, propagandas, manual de instrução; •Compreender de que forma determinada maneira de expressão pode ser literalmente interpretada em razão de aspectos e/ou culturais – ouvir, entender, ler e escrever com facilidade textos, documentos, discursos em inglês – textos atuais, trabalhos em grupos, diálogos, exercícios escritos de interpretação. •Compreender em que medida esses enunciados refletem a forma de ser, de pensar, de agir e de sentir de quem os produz – associar fatos de sua vida cotidiana e cultural às 67 situações vivenciadas em texto de língua estrangeira moderna, vídeos, filmes, documentários e relatos de pesquisa; •Utilizar aspectos como coerência e coesão na produção em língua estrangeira “oral ou escrita”. Todos os textos referentes à produção e a recepção em qualquer idioma regemse por princípios gerais de coerência e coesão por isso, somos capazes de entender e sermos entendidos; •Tem que se apropriar dos discursos da língua – preposição, pronomes, estudos vocabulários, interpretação de textos; •Dominar as estratégias verbais e não verbais que entram em ação para compensar falhas na comunicação (como o fato de não ser capaz de recordar, momentaneamente de forma gramatical ou lexical) e para favorecer a efetiva comunicação e alcançar o efeito pretendido (falar mais lentamente, ou enfatizando certas palavras, de maneira proposital para obter determinados efeitos retóricos, por exemplo) – dominar o vocabulário e determinar os elementos que substituem expressões em próprias ou inadequadas – vídeos ilustrativos, variantes de códigos utilizados por falantes de língua inglesa. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Verbo To Be – presente, passado e futuro; •There To B • •Present Continuous; •Simple Present •Numbers, percentage, fractions; •Future - immediate future •Subject and object pronoums •Possessive adjetive, posssessive pronoum •Regular verbs, simple past •Reflexive and emphasizing pronoum •Irregular verbs – simple past •Past continuous •Present perfect •Indefinite article – definite article •Many / much / few / little •Indefinite pronoum 68 •Degress of adjective – comparative and superlative •Question – tag - short answer •Wh – questions •Inperative •Relative pronoum •Modals verbs •Preposition •Gender of noums •Passive voice •Reported speech •Adverbs CONCEPÇÃO DAS ÁREAS: CIÊNCIA DA NATUREZA, MATEMÁTICAS E TECNOLOGIAS Esta é uma proposta de objetivos educacionais para o Ensino Médio, no que se relaciona aos conteúdos programáticos da Base Nacional Comum, correspondentes à Área de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Pretende portanto, explicitar as habilidades básicas, as competências especificas assim como os valores e atitudes gerais, que se espera sejam envolvidas pelos alunos de Biologia, Física, Química e Matemática desse nível escolar em decorrência do aprendizado dessas disciplinas e das Tecnologias a elas relacionadas. Lado a lado com documentos correspondentes, produzidos pelas duas Áreas, esse traz elementos para a elaboração das diretrizes para o ensino médio. A área Ciências da Natureza, matemática e suas Tecnologias tem por objetivo o aprimoramento dos saberes nas disciplinas de Biologia, Química, Física e Matemática envolvidas no seu cotidiano com metodologias específicas de modo a propiciar uma interdisciplinariedade, caminhando com os avanços tecnológicos. No sentido desses referenciais, este documento procura apresentar O Sentido do Aprendizado das Ciências da Natureza, da Matemática e das Tecnologias uma proposta para o ensino médio que, sem ser profissionalizante, efetivamente propicie um aprendizado útil à vida e ao trabalho no qual as informações, o conhecimento, as competências, as habilidades e os valores desenvolvidos sejam instrumentos reais de percepção de satisfação, de cultura, de interpretação, de julgamento, de atuação ou de aprendizado permanente, evitando tópicos cujos sentidos só possam ser compreendidos em outra etapa de escolaridade. A recomendação de contextualização serve dessa forma a esses mesmos propósitos. Essa sessão é aberta com as competências e habilidades das áreas, concepção de cada disciplina da área, competências e habilidades; conteúdos por disciplina contextualizado; concepção, competências, habilidades e conteúdos da Parte Diversificada. 69 Ainda nessa sessão está o cerne conceitual deste documento deste documento, ou seja a série de proposições correspondentes aos aprendizados de Biologia, física, Química e de Matemática, dedicadas a aprofundar a descrição das competências específicas a serem desenvolvidas pelas disciplinas, explicitando também de que forma as tecnologias a elas associadas podem ou devem ser tratadas. Como fecho da sessão, apresenta um síntese das competências centrais a serem promovidas no âmbito de cada disciplina. Também nessa síntese vê-se a clara interface com as demais Áreas do conhecimento. Ainda discute-se o processo de ensino-aprendizagem, a metodologia, os enfoques, as estratégias e os procedimentos educacionais para o ensino da Área. Serão destacados aspectos das didáticas específicas para o ensino da Matemática, da biologia, da Física e da Química. Entre os desafios para superar deficiências, carências e equívocos, apontam-se a necessidade da convergência de toda comunidade escolar em torno de um projeto pedagógico que faça a articulação não só de todas as disciplinas de cada Área mas também todas as Áreas, tendo como objetivo central a realização dos objetivos educacionais da escola, a qualificação e promoção de todos os alunos. QUADRO GERAL DE COMPETÊNCIAS E HABILIDADES COMPETÊNCIAS E HABILIDADES Representação e comunicação em Desenvolver a capacidade de comunicação Ciências da Natureza, Matemática e •Ler e interpretar textos de interesse científico suas Tecnologias e tecnológico •Interpretar e utilizar diferentes formas de representação (tabelas, gráficos, expressões, ícones, etc) •Exprimir-se oralmente com correção e clareza, usando a terminologia correta •Produzir textos adequados para relatar experiências, formular dúvidas ou apresentar conclusões. •Utilizar as tecnologias básicas de redação e Investigação e compreensão informação, como computadores. em Desenvolver a capacidade de questionar Ciências da Natureza, Matemática e processos suas Tecnologias identificando naturais e regularidades, tecnológicos, apresentado interpretações e prevendo evoluções. 70 Desenvolver o raciocínio e a capacidade de aprender •Formular questões a partir de situações reais e compreender aquelas já enunciadas; •Desenvolver modelos explicativos para sistemas tecnológicos e naturais; •Utilizar instrumentos de medição e de cálculo; •Procurar e sistematizar informações relevantes para a compreensão da situação problema; •Formular hipóteses e prever resultados; •Elaborar estratégias de enfrentamento das questões; •Interpretar e criticar resultados a partir de experimentos e demonstrações; •Articular o conhecimento científico e tecnológico numa perspectiva interdisciplinar. Percepção sócio cultural e histórica Compreender e utilizar a ciência, como das Ciências da Natureza, elementos de interpretação e intervenção, e a Matemática e suas Tecnologias tecnologia como conhecimento sistemático se sentido prático. •Utilizar elementos e conhecimentos científicos e tecnológicos para diagnosticar e equacionar questões sociais e ambientais; •Associar conhecimentos e métodos científicos com a tecnologia do sistema produtivo e dos serviços; •Reconhecer o sentido histórico da ciência e tecnologia, percebendo seu papel na vida humana em diferentes épocas e na capacidade humana de transformar o meio. BIOLOGIA: CIÊNCIA DE PONTA NO MUNDO ATUAL (CONCEPÇÃO) 71 A aventura humana na Terra tem se caracterizado através dos tempos, por um esforço contínuo rumo as novas descobertas o que impulsiona esse esforço é a necessidade de ampliação dos recursos oferecidos pela natureza, fundamentais para nossa sobrevivência. Ao longo de sua trajetória o homem tem relevado uma notável capacidade criativa. Sua engenhosidade tem sido capaz de permitir um relativo triunfo sobre as adversidades com as quais se depara em sua caminhada pela vida. Nesse contexto, os conhecimentos biológicos que foram sendo adquiridos estiveram estreitamente associados com a adaptação humana aos mais diversos ambientes, contribuindo de maneira decisiva para a sobrevivência de nossa espécie. Há muito tempo o homem aprendeu a reconhecer plantas e animais úteis ou nocivos aos seus interesses, a catalogar seres vivos, estudando suas estruturas e funções. Mesmo quando ainda não tinha percepção da existência do mundo microbiano, utilizou-se da atividade desses minúsculos organismos na confecção de alimentos e bebidas fermentadas. Lentamente, os mistérios da vida foram sendo desvendados. Inúmeras práticas biológicas se desenvolveram de maneira artesanal, até atingir elevados níveis de perfeição quase sempre envolvendo o uso de equipamentos sofisticados e de alta precisão. Os progressos da Biologia foram, assim, se tornando cada vez mais evidentes, hoje sucedem-se num ritmo extremamente rápido. O século XIX, por exemplo, com a produção do primeiro analgésico, com advento da anestesia geral e com a primeira transfusão sangüínea entre outras conquistas já acenava com perspectivas bastante promissoras. No século XX, o homem entra na era da produção de vacinas e de soros em larga escala, descobre antibióticos, identifica vitaminas, realiza cirurgias a laser, transplanta órgãos, desenvolve variedades mais produtivas de plantas. Entre outros marcos da genialidade penetro no coração células e descobre – no interior desses blocos vivos – o livro da vida: uma molécula fenomenal e bastante peculiar, o DNA, cuja estrutura se expressa por um código, ao determinar a expressão mais simples dessa molécula – o gene - , abriram-se caminhos praticamente ilimitados para facilitar a jornada do homem na Terra. Essas e outras conquistas proporcionadas pela Biologia impulsionaram e aperfeiçoaram diversas áreas do conhecimento humano: a medicina, a odontologia, a veterinária, a agricultura, etc. Além disso, é marcante a contribuição da Biologia para o desenvolvimento de uma mentalidade de respeito pela vida, tornando o homem cada vez mais capacitado para desempenhar suas atividades sem comprometer a harmonia do meio em que vive. Ciência dotada de profundo dinamismo, continuamente renovada e rica em novas descobertas a Biologia habilita-se cada vez mais para o processo de facilitar o saneamento das “doenças da civilização” desde a fome a miséria até a destruição dos recursos naturais, atuando significativamente na melhoria da qualidade de vida do homem. 72 COMPETÊNCIA E HABILIDADES EM BIOLOGIA •Descrever processos e características do ambiente ou de seres vivos, observados em microscópio ou a olho nu; •Perceber e utilizar os códigos intrínsecos da Biologia; •Apresentar suposições e hipóteses acerca dos fenômenos biológicos em estudo; •Apresentar, de forma organizada, o conhecimento biológico aprendido através de textos, desenhos, esquemas, gráficos, tabela, maquetes, etc; •Conhecer diferentes formas de obter informações (observação, experimento, leitura de texto e imagem, entrevista), selecionando aquelas pertinentes ao tema biológico estudado; •Expressar dúvidas, idéias e conclusões acerca dos fenômenos biológicos •Reconhecer a Biologia como um fazer humano, e portanto, histórico, fruto da conjunção de fatores sociais, políticos, econômicos, culturais, religiosos e tecnológicos; •Identificar a interferência de aspectos místicos e culturais nos conhecimentos do senso comum relacionados à aspectos biológicos; •Reconhecer o ser humano como o agente e paciente de transformações intencionais por ele produzidas no seu ambiente; •Julgar ações de intervenção; identificando aquelas que visam a preservação e implementação da saúde individual, coletiva e do ambiente; •Identificar as relações entre o conhecimento científico e o desenvolvimento tecnológico, considerando a preservação da vida e das condições de vida e as concepções de desenvolvimento sustentável; •Relacionar fenômenos, fatos, processos e idéias em Biologia, elaborando conceitos, identificando regularidades e diferenças construindo generalizações; •Utilizar critérios científicos para realizar classificações de animais, vegetais, etc; •Relacionar os diversos conteúdos conceituais de Biologia (lógica interna) na compreensão de fenômenos; •Estabelecer relações entre parte e todo de um fenômeno do processo biológico; •Selecionar metodologias científicas adequadas para resolução de problemas, fazendo uso, quando for o caso, de tratamento estatístico na análise de dados coletados; •Formular questões, diagnósticos e propor soluções para problemas apresentados, utilizando elementos da Biologia; 73 •Utilizar noções e conceitos da Biologia em novas situações de aprendizado (existencial ou escolar); •Relacionar o conhecimento das diversas disciplinas para o entendimento de fatos ou processos biológicos (lógica externa). CONTEÚDOS 1) Citologia: •Organização do mundo vivo / biodiversidade •Química celular •Componentes e estruturas celulares 2) Origem da vida •Teoria sobre os primeiros seres vivos •Condições ambientais físicas e químicas da Terra primitiva 3) Embriologia •Tipos de reprodução •Reprodução humana •Anexos embrionários 4) Diversidade dos seres vivos •Vírus •Reino Monera •Reino Protista •Reino Fungi •Reino Metaphyta •Reino Metazoa 5) Genética •Teoria sobre a hereditariedade •Mendelismo •Polialelia 6) Ecologia •Biosfera e seus elementos •Ciclos biogeoquímicos 7) Histologia 74 •Tecidos animais •Tecidos vegetais 8) Evolução •Teorias evolucionistas •Adaptação. CONCEPÇÃO DA MATEMÁTICA, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A matemática, por sua universalidade de quantificação e expressão, como linguagem portanto, ocupa uma posição singular. No Ensino Médio, quando nas ciências se torna essencial uma construção abstrata mais elaborada, os instrumentos matemáticos são essencialmente importantes, mais não é só nesse sentido que a matemática é fundamental. Possivelmente, não existe nenhuma atividade da vida contemporânea, da música à informática, do comércio à meteorologia, da medicina à cartografia, das engenharias às comunicações em que a matemática não compareça de maneira insubstituível para codificar, ordenar, quantificar e interpretar compassos, taxas, dosagens, coordenadas, tensões, freqüências e quantas outras variáveis houver. A Matemática ciência, com seus processos de construção e validação de conceitos e argumentações e os procedimentos de generalizar, relacionar e concluir que lhe são característicos, permite estabelecer relações e, interpretar fenômenos e informações. As formas de pensar dessa ciência possibilitam ir além da descrição da realidade e da elaboração de modelos. O desenvolvimento dos instrumentos matemáticos de expressão e raciocínio, contudo, não deve ser preocupação exclusiva. Do professor de matemática, mas dos das quatro disciplinas científico-tecnológicas , preferencialmente de forma coordenada, permitindose que o aluno construa efetivamente as abstrações matemáticas, evitando-se a memorização indiscriminada de algarítimos, de forma prejudicial ao aprendizado. A pertinente presença da matemática no desenvolvimento de competências essenciais, envolvendo habilidades de caráter gráfico, geométrico, algébrico, estatístico, probabilístico e claramente expressa nos objetivos educacionais da Resolução CNE/98. Atualmente, no Ensino Médio a Matemática tem um papel formativo (desenvolvimento do pensamento e atitudes) e um papel instrumental (técnicas e estratégias para serem aplicadas a outras áreas do conhecimento e atividades profissionais). Mas, a Matemática deve ser vista também como ciência com suas características estruturais e específicas. É importante que através das definições, demonstrações e encadeamentos conceituais e lógicos o aluno possa construir novos conceitos, validar intuições e dar sentido a técnicas aplicada. Partindo de conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, criando condições de amplialos e utilizá-los de forma adequada na sua própria realidade. Enfim, cabe a todas as áreas do 75 Ensino Médio apresentar o aluno o conhecimento de novas informações e instrumentos necessários para que seja possível a ele aprender a vida toda. Continuando, deve-se também estabelecer uma relação entre a tecnologia, não somente o que tange à informática e às calculadora mas aos demais avanços tecnológicos. Com o avanço desenfreado da tecnologia faz-se necessário um aprender contínuo e não mais solitário, o indivíduo se liga a outras pessoas para que juntos possam estar se adequando mutuamente nesta aprendizagem. Para isso, habilidades como selecionar e analisar informações obtidas, e a partir disso tomar decisões, exigiram linguagem, procedimentos e formas de pensar matemáticos que devem se desenvolvidos ao longo do Ensino Médio. Assim a aquisição do conhecimento matemático deve estar vinculado com o domínio de um saber fazer matemática e de um saber pensar matemático. E este é um processo lento e trabalhoso. HABILIDADES E COMPETÊNCIAS DA MATEMÁTICA •Ler e interpretar textos de matemática; •Ler, interpretar e utilizar representações matemáticas (tabelas, gráficos, expressões, etc); •Transcrever mensagens matemáticas da linguagem corrente para linguagem simbólica (equações, gráficos, diagramas, fórmulas, tabelas, etc) e vice-versa; •Expressar-se com correção e clareza, tanto na língua materna, como na linguagem matemática, usando a terminologia correta; •Produzir textos matemáticos adequados ao que se propõe; •Utilizar adequadamente os recursos tecnológicos como instrumentos de produção e comunicação; •Desenvolver a capacidade de resolver problemas; •Identificar o problema 9compreender enunciados, formular questões, etc); •Procurar, selecionar e interpretar informações relativas ao problema; •Formular hipóteses e prever resultados; •Selecionar estratégias de resolução de problemas; •Interpretar e criticar os resultados dentro do contexto da situação; •Distinguir e utilizar raciocínios dedutivos e indutivos; •Fazer validar competências experimentando, recorrendo a modelos, esboços, fatos conhecidos, relações e propriedades; 76 •Discutir idéias e produzir argumentos convincentes; •Desenvolver a capacidade de utilizar a matemática na interpretação e intervenção no real; •Aplicar o conhecimento e métodos matemáticos em situações reais, em especial em outras áreas do conhecimento; •Relacionar etapas da história da matemática com a evolução da humanidade; •Utilizar adequadamente calculadoras e computador, reconhecendo suas limitações e potencialidades •Utilizar corretamente instrumentos de medição e de desenho. CONTEÚDOS •Revisão – Números reais – potência •Matemática financeira •Relações e funções – funções de 1º e 2º graus – função exponencial – função logarítmica •Progressões – aritméticas e geométricas •Números complexos •Trigonometria do ângulo agudo – da primeira volta – funções trigonométricas •Matrizes, determinantes e sistemas lineares •Análise combinatória •Estatística e probabilidade •Geometria – plano – analítica – espacial Todos os conteúdos são importantes, devendo-se dar maior ou menor ênfase a cada um de acordo comas habilidades e competências dos alunos. O importante é que se estabeleça uma conexão entre os conteúdos. É necessário que haja uma mudança na concepção de matemática e o primeiro passo é que haja uma disposição para tal mudança. Mediante a metodologia da resolução de problemas é possível estabelecer a interrelação entre os diversos conteúdos de P.A. e P.G. e função exponencial. Ao trabalhar com função de 1º grau, podemos trabalhar também a geometria analítica. Ao resolver sistemas lineares podemos utilizar matrizes e determinantes ou usar escalonamentos. A leitura gráfica está implícita em todos os conteúdos.0 77 CONCEPÇÃO DA QUÍMICA, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A química participa do desenvolvimento científico-tecnológico com importantes contribuições específicas, cujas decorrências tem alcance econômico, social e político. A sociedade e seus cidadãos interagem com o conhecimento químico por diferentes meios. A tradição cultural difunde saberes, ora fundamentados do ponto de vista químico, científico, ora baseados em crenças populares. Ha por exemplos fundamentos químicos que justificam ações terapêuticas de certas plantas, e se investem recursos na pesquisa dos seus princípios e em suas aplicações, mas as crenças populares nem sempre correspondem às propriedades verificáveis e, por outro lado reforçam uma visão distorcida do cientista e da atividade científica, a exemplo do alquimista que foi visto como feiticeiro mágico e não como pensador, participa da visão de mundo da sua época. Muitas vezes as informações, veiculada pelos meios de comunicação intencionalmente visa formação de determinadas opiniões, a serviço de determinados interesses. Freqüentemente, as informações são superficiais, errôneas ou exageradamente técnicas. Transforma-se a química na grande vilã do final do século, ao se enfatizarem os efeitos poluentes que certas substâncias causam no ar, na água e no solo sem se falar na necessidade e na competência da química para controlar as fontes poluidoras, melhorando os processos industriais e tornando mais eficaz o tratamento efluentes. Dessa forma, as informações recebidas podem levar à compreensão unilateral da realidade e do papel da química. Na escola, de modo geral o indivíduo interage com conhecimento essencialmente acadêmico, através, principalmente da transmissão de informações, supondo que o estudante memorizando-as passivamente adquira o “conhecimento acumulado”. Apesar de a promoção do conhecimento químico em escala mundial nestes últimos 40 anos ter incorporado novas abordagens, seja objetivando a informação de futuros cientistas, seja a formação da cidadania, também visando o conhecimento de informações sobre a química no sistema produtivo, industrial e agrícola, no Brasil a abordagem da química escolar continua praticamente a mesma. Às vezes “maquiada” com aparentes lances. Os conhecimentos difundidos no ensino da química permitem a construção de uma visão de mundo mais articulada, menos fragmentada, contribuindo para que o indivíduo se enxergue como participante de um mundo em constante transformação. Enfim, as competências e habilidades cognitivas e afetivas desenvolvidas no ensino da química deverão capacitar os alunos a tomar suas próprias decisões em situações problemáticas contribuindo assim para o desenvolvimento do educando como pessoa humana e como cidadão e para seguir o fio condutor aqui proposta para o ensino da química, combinando visão sistêmica do conhecimento e formação da cidadania, a necessidade de se 78 reorganizar os conteúdos químicos atualmente ensinados, bem como a metodologia empregada. Deve-se considerar, entretanto, que o ensino de química praticado em grande número de escolas pouco se aproxima do que esta sendo proposto, sendo necessário então que se entenda criticamente o ensino de química hoje com suas limitações, para que possa superar as dificuldades e se buscar aproximação com o fio condutor aqui traçado. O mundo atual exige mais do que interpretação das informações. Exige também competências e habilidades ligadas ao uso dessas interpretações nos processos investigativos de situações problemáticas, objetivando resolver ou minimizar (por exemplo poluição), tais problemas, não são suficientes para formação da cidadania e o conhecimento dos fatos químicos e suas interpretações. Esses conhecimentos exigem, entre outras competências e habilidades de reconhecer o papel da química no sistema produtivo, reconhecer as relações entre desenvolvimento científico e tecnológico e aspectos sócio-políticos – econômicos, como nas relações entre produção de fertilizantes, produtividade agrícola e poluição ambiental, e de reconhecer limites éticos e morais envolvidos no desenvolvimento da química e da tecnologia, apontando a importância de emprego de processos industriais ambientalmente limpos, controle e monitoramento da poluição, divulgação pública de índices de qualidade ambiental. As habilidades e competências que devem ser promovidas no ensino da química devem estar estreitamente vinculadas aos conteúdos a serem desenvolvidos, sendo parte indissociável desses conteúdos e devem ser caracterizadas a partir dos diferentes temas propostos para o estudo da química, em níveis de aprofundamento compatíveis com o assunto tratado e com o nível de desenvolvimento cognitivo dos estudantes. Essas habilidades e competências são sintetizadas em tabela apresentadas mais adiante, lado a lado com as competências promovidas nas demais disciplinas. Evidentemente, foram apresentados apenas possíveis esboços a título de esclarecimento e orientação da reorganização dos conteúdos e da metodologia que permitiriam desenvolver as competências e habilidades desejadas. Nunca se deve perder de vista que o ensino de química visa contribuir para a cidadania, e dessa forma deve permitir o desenvolvimento de conhecimentos e valores que possam servir de instrumentos mediadores de interação do indivíduo com o mundo. Consegue-se isso mais efetivamente ao se contextualizar o aprendizado, o que pode ser feito com exemplo mais gerais, universais, ou com exemplos de relevância mais local, regional. SÍNTESE DAS HABILIDADES E COMPETÊNCIAS DA QUÍMICA •Descrever as transformações químicas em linguagem discursiva; 79 •Compreender os códigos e símbolos próprios da química atual; •Traduzir a linguagem discursiva em linguagem simbólica da química e vive versa. Utilizar a representação simbólica das transformações químicas e reconhecer suas modificações ao longo do tempo; •Traduzir a linguagem discursiva em outras linguagens usadas em química (gráficos, tabelas e relações matemáticas); •Identificar fontes de informação e formas de obter informações relevantes para o conhecimento da química ( livro, computador, jornais, manuais e etc); •Compreender e utilizar conceitos químicos dentro de uma visão macroscópica (lógico empírica); •Compreender os fatos químicos dentro de uma visão microscópica (lógico – formal); •Compreender dados quantitativos, estimativas e medidas; compreender relações proporcionais presentes na química (raciocínio proporcional); •Reconhecer tendências e relações a partir de dados experimentais ou de outros dados (classificação, seriação e correspondência química); •Selecionar e utilizar certos procedimentos científicos (leis, teorias, modelos) para a resolução de problemas qualitativos e quantitativos em química identificando e acompanhando as variáveis relevantes ; •Reconhecer ou propor a investigação de um problema relacionado à química selecionando procedimentos experimentais pertinentes; •Desenvolver conexões hipotético-lógicas que possibilitem previsões acerca das transformações químicas; •Reconhecer aspectos químicos relevantes na interação do ser humano, individual e coletiva, com o ambiente; •Reconhecer o papel da química no sistema produtivo industrial e rural; •Reconhecer as relações entre o desenvolvimento científico e tecnológico da química e aspectos – sócio – políticos – culturais; •Reconhecer os limites éticos e morais que podem estar envolvidos no desenvolvimento da química e da tecnologia. CONTEÚDOS •Estrutura atômica •Modelos atômicos •Conceitos fundamentais relativos aos átomos 80 •Classificação periódica •Introdução •Classificação periódica moderna •Propriedades periódica e aperiódicas •Ligações químicas •Introdução •Tipos de ligações •Química orgânica •Introdução •Funções orgânicas e suas nomenclaturas •Isomeria •Reação orgânica •Compostos orgânicos naturais •Compostos orgânicos sintéticos •Funções inorgânicas •Ácidos •Bases •Sais •Óxidos •Reações químicas •Introdução •Classificação das reações químicas •Lei das reações químicas •Cálculos químicos •Cálculos estequiométreico •Soluções •Termoquímica •Introdução •Fatores que alteram a liberação e absorção de calor •Cinética •Introdução •Fatores que influenciam a velocidade das reações •Equilíbrio químico 81 •Estudo geral dos equilíbrios químicos •Eletroquímica •Pilha •Eletrólise •Reações nucleares •Introdução, histórico e propriedades CONCEPÇÃO DE FÍSICA A física, por sistematizar propriedades gerais da matéria de certa forma como a matemática que é sua principal linguagem, também fornece instrumentais e linguagens que são naturalmente incorporadas pelas demais ciências. A cosmologia, no sentido amplo de visão de mundo e inúmeras tecnologias contemporâneas, são diretamente associadas ao conhecimento físico, de forma que um aprendizado culturalmente significativo e contextualizado da física, transcende naturalmente os domínios disciplinares escritos. E é essa física que há de servir aos estudantes para compreenderem a geração de energia nas estrelas ou princípio de conservação que explica a permanente inclinação do eixo de rotação da Terra relativamente ao seu plano de translação. Também é visão de mundo, além de conhecimento prático essencial a uma educação básica, compreender a operar de um motor elétrico ou de combustão interna, ou os princípios que presidem as modernas telecomunicações, os transportes, a iluminação e uso clínico, diagnóstico ou terapêutico, das radiações. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DA FÍSICA •Compreender enunciados que envolvam códigos e símbolos físicos. Compreender manuais de instalação e utilização de aparelhos; •Utilizar e compreender tabelas, gráficos e relações matemáticas gráfica para expressão do saber físico. Ser capaz de diferenciar e traduzir as linguagens matemática e discursiva; •Expressar-se corretamente, utilizando a linguagem física adequada e elementos de sua representação simbólica. Apresentar de forma clara e objetiva o conhecimento apreendido através de tal linguagem; •Conhecer fontes de informação e formas de obter informações relevantes, sabendo interpretar notícias científicas; •Elaborar síntese ou esquemas estruturados dos temas físicos trabalhados; 82 •Desenvolver a capacidade de investigação física. Classificar, organizar, sistematizar, identificar regularidades. Observar, estimar ordens de grandeza, compreender o conceito de medir. Fazer hipóteses, testar; •Conhecer e utilizar conceitos físicos. Relacionar grandezas quantificar, identificar parâmetros relevantes. Compreender e utilizar leis e teorias físicas. •Compreender a física presente no mundo vivêncial e nos equipamentos e procedimentos tecnológicos. Descobrir o “como funciona” de aparelhos; •Investigar situações problemas, identificar a situação física, utilizar modelos físicos, generalizar de uma a outra situação, prever, avaliar, analisar previsões; •Articular o conhecimento físico com conhecimentos com outras áreas do saber científico; •Reconhecer a física enquanto construção humana, aspectos de sua história e relações com o contexto cultural, social, político e econômico; •Estabelecer relações entre o conhecimento físico e outras formas de expressão da cultura humana; •Reconhecer o papel da física no sistema produtivo compreendendo a evolução dos meios tecnológicos e sua relação dinâmica com a evolução do conhecimento científico; •Dimensionar a capacidade crescente d homem propiciada pela tecnologia pela tecnologia •Ser capaz de emitir juízos de valor em relação as situações sociais que envolvam aspectos físicos e/ou tecnológicos relevantes. CONTEÚDOS 1) Mecânica : História da física e sua evolução •Compreender enunciados •Conhecer tabelas e gráficos •Desenvolver capacidade de investigação •Estabelecer relações com a natureza •Identificar questões e problemas a serem resolvidos •Estabelecer relações com o cotidiano •Entender a necessidade do conhecimento da física •Dar noções da relação do nosso planeta com o universo 2) Termologia: •Compreender enunciados 83 •Conhecer tabela e gráficos •Desenvolver capacidade de investigação •Estabelecer relação com a natureza •Identificar questões e problemas a serem resolvidos •Estabelecer relações com o cotidiano •Entender a necessidade do conhecimento da física •Dar noções da relação do nosso planeta com o universo 3) Óptica: •Compreender enunciados •Conhecer tabelas e gráficos •Desenvolver capacidade de investigação •Estabelecer relações com a natureza •Identificar questões e problemas a serem resolvidos •Estabelecer relações com o cotidiano •Entender a necessidade do conhecimento da física •Dar noções da relação do nosso planeta com o universo •Astronomia •Velocidade da luz 4) Ondulatória: •Compreender enunciados •Conhecer tabelas e gráficos •Desenvolver capacidade de investigação •Estabelecer relações com a natureza •Identificar questões e problemas a serem resolvidos •Estabelecer relações com o cotidiano •Entender a necessidade do conhecimento da física •Dar noções da relação do nosso planeta com o universo 5) Eletricidade: •Compreender enunciados •Conhecer tabelas e gráficos •Desenvolver capacidade de investigação •Estabelecer relações com a natureza •Identificar questões e problemas a serem resolvidos •Estabelecer relações com o cotidiano 84 •Entender a necessidade do conhecimento da física •Dar noções da relação do nosso planeta com o universo. CIÊNCIAS DA NATUREZA E MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS METODOLOGIA DAS ÁREAS •Problematização •Dramatização •Experimentação •Musicalização •Competições •Seminários •Aulas práticas •Aulas de campo •Produção e interpretação de textos •Construção de maquetes •Uso da informática •Feira de ciências Os objetivos da educação média em cada área do conhecimento devem envolver, de forma combinada, o desenvolvimento de conhecimentos práticos, contextualizados, que respondam a necessidade da vida contemporânea e o desenvolvimento de conhecimentos mais amplos e abstratos, que correspondam a uma cultura geral e a uma visão de mundo. Para a Áreas das ciências da natureza , matemática e tecnologias, isto é, particularmente verdadeiro, pois a crescente valorização do conhecimento e da capacidade de inovar demanda, cidadãos capazes de aprender continuamente, para o que é essencial uma formação geral e não basta um treinamento específico. Ao se denominar a Área como sendo não de ciências e matemática, mas também, de suas tecnologias, se sinaliza claramente que em cada uma de suas disciplinas, que pretende promover competências e habilidades que sirvam para o exercício de intervenções e julgamentos práticos. Isso significa, por exemplo, o entendimento de equipamentos e de procedimentos técnicos, a obtenção de análise e de informações a avaliação de riscos e benefícios em processos tecnológicos de um significado ampla para a cidadania e também para vida profissional. 85 Uma concepção assim ambiciosa do aprendizado científico – tecnológico na educação média, diferente daquela hoje pratica na maioria de nossas escolas, não é uma utopia e pode ser efetivamente posta em prática no Ensino da Biologia, da Física, da Química e da Matemática e das tecnologias correlatas a essas ciências. Contudo, toda escola e a comunidade não só o professor e o sistema escolar precisam se mobilizar e se envolver para produzir as novas condições de trabalho, para promover a transformação educacional pretendida. A condução de um aprendizado com essas pretensões formativas, mais do que do conhecimento científico e pedagógico acumulado nas didáticas específicas de cada disciplina da Área, depende do conjunto de práticas bem como de novas diretrizes estabelecidas no âmbito escolar, ou seja, de uma compreensão amplamente partilhada do sentido do processo educativo. O aprendizado dos alunos e dos professores e seu contínuo aperfeiçoamento devem ser construção coletiva, num espaço de diálogo propiciado pela escola, promovido pelo sistema escolar e com participação da comunidade. Um ensono médio concebido para uma universalização da educação básica precisa desenvolver o saber matemático, científico e tecnológico como condição de cidadania e não prerrogativa de especialistas. O aprendizado não deve ser centrado na interação individual de alunos com materiais instrucionais, nem se resumir à exposição de alunos ao discurso professoral, mas se realizar pela participação ativa de cada um e do coletivo educacional numa prática de elaboração cultural. É na proposta de condução de cada disciplina e no tratamento interdisciplinar de diversos temas que esse caráter ativo e coletivo do aprendizado se afirmará. Nunca é demais insistir que não se trata de se incorporarem elementos da ciência contemporânea, simplesmente por conta de sua importância instrumental utilitária. Trata-se, isto sim, de se proverem os alunos com condições para desenvolver uma visão de mundo atualizada o que inclui uma compreensão ,mínima das técnicas e dos princípios científicos em que se baseiam. Vale a pena também lembrar que, lado a lado com demarcação disciplinar é preciso desenvolver uma articulação interdisciplinar, de forma a conduzir organicamente o aprendizado pretendido. O sentido da interdisciplinariedade tem uma variedade de sentidos e de dimensões que podem se confundir, mas são todas elas importantes. PARTE DIVERSIFICADA: BIOLOGIA II CONCEPÇÃO Intimamente associada à vida, a Biologia abrange todo o conhecimento relativo aos ser vivos, procurando compreender e valorizar tanto os mecanismos que regulam as atividades vitais que neles ocorrem, como os mecanismos evolutivos das espécies e as relações que elas estabelecem entre si que com o ambiente em que vivem. 86 Assim, a Biologia procura contribuir para o desenvolvimento de uma mentalidade voltada ao respeito pela vida, e consequentemente, para uma integração maior do homem com a natureza. Nesse processo estaremos cada vez mais capacitados para usufruir do ambiente sem destruí-lo ou degradá-lo. É objeto de estudo da Biologia o fenômeno vida em toda sua diversidade e manifestações. Esse fenômeno se caracteriza por um conjunto de processos organizados e integrados que no nível de uma célula, um indivíduo ou ainda de organismos o seu meio. Um sistema vivo é sempre fruto da interação entre seus elementos constituintes e da interação entre esse mesmo sistema e demais componentes do seu meio. As diferentes formas de vida estão sujeitas a transformações que ocorrem no tempo e no espaço, sendo ao mesmo tempo propiciadoras de transformações no ambiente. A vida não é um fenômeno cumulativo. Se o fosse um biólogo poderia formar uma célula viva a partir da junção de todos os seus componentes. O interessante é que a ênfase na pesquisa científica, em biologia está em se isolar e classificar sempre mais e mais os constituintes fundamentais do sistemas vivos e quanto mais aprofundamos perdemos a visão de relação e de conjunto da vida em si e em sua manifestações dinâmica. Pouco se faz para se ter uma relação funcional das partes com um todo. Ao longo do ensino médio para garantir a compreensão do todo, é mais adequado partirse do geral no qual o fenômeno vida é uma totalidade. O ambiente é o produto das interações entre fatores abióticos e seres vivos, poder ser apresentado num primeiro plano, e é a partir dessas interações que se pode conhecer cada organismo em particular e reconhecê-lo no ambiente e não vice versa. Ficará então mais significativo saber que, por sua vez cada organismo é fruto de interações entre órgãos, aparelhos e sistemas, no particular, são formados por um conjunto de células que interagem. E, no mais íntimo nível, cada célula se configura pelas interações entre sua organelas, que também possuem suas particularidades individuais, e pelas interações entre essas célula e as demais. Neste século com o entendimento da estrutura do DNA, proporcionou um forte reforço à abordagem mecanicista dos organismos vivos. De início considerava-se que cada gene corresponderia a um traço hereditário específico, mas sabe-se hoje que um único gene pode afetar vários traços e que muitos genes separados combinam-se freqüentemente para produzir um só traço. Então, o estudo da cooperação e da atividade integrativa (holística) dos genes separados apresentou-se como sendo de profunda importância. O conhecimento de Biologia deve subsidiar o julgamento de questões polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento de recursos naturais e a utilização de tecnologias que implicam em intensa intervenção humana no ambiente cuja avaliação de levar 87 em conta a dinâmica dos ecossistemas, dos organismos, enfim, o modo como a natureza se comporta e a vida se processa. Para promover um aprendizado ativo, especialmente em biologia realmente transcende a memorização de nome de organismo, sistemas ou processos, é importante que os conteúdos se apresentem como problemas a serem resolvidos com os alunos, por exemplo, aqueles que envolvendo interações entre seres vivos, incluindo o ser humano, e demais elementos do ambiente. No ensino de Biologia, enfim, é essencial o desenvolvimento de posturas e valores pertinentes à relações entre os seres humanos entre eles e o meio, entre o ser humano e o conhecimento, contribuindo para uma educação que formará indivíduos sensíveis e solidários, cidadãos conscientes dos processos e regularidades de mundo e de vida, capazes assim de realizar ações práticas, de fazer julgamentos e de tomar decisões. Entre as intenções formativas, garantida essa visão sistêmica, importa que o estudante saiba: relacionar degradação ambiental e agravos à saúde humana, compreendendo-a como bem estar físico, social e psicológico e não como ausência de doença: compreender a vida do ponto de vista biológico, como fenômeno que se manifesta de forma diversas, mas sempre como sistema organizado e integrado que interage com o meio físico - químico através de um ciclo de matéria e de um fluxo de energia; compreender a diversificação das espécies como resultado de um processo evolutivo, que compreende dimensões temporais e espaciais : compreender que o universo é composto por elementos que agem interativamente e que é essa interação que configura o universo, a natureza, como algo dinâmico, e o corpo, como um todo, que confere à célula a condição de sistema vivo: dar significado a conceitos científicos básicos em Biologia, como energia, matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio dinâmico, hereditariedade e vida; formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir de elementos da Biologia, colocando em prática conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar. PARTE DIVERSIFICADA: MATEMÁTICA II A ciência discute os princípios básicos dos fenômenos que ocorrem na natureza, procura descobrir as causas desses fenômenos e como eles influenciam bossa vida. Já a tecnologia diz respeito a ferramentas, utensílio, máquinas e maneiras de colocar os conhecimentos da ciência em uso, tendo objetivos práticos de facilitar nossa vida. Mas, não podemos ignora que os instrumentos utilizados na tecnologia têm seus funcionamento baseado nos conhecimentos obtidos no estudo das ciências. A matemática como integrante da área ciências da natureza e sua tecnologias, desenvolve-se em estreita relação com o todo social e 88 cultural, portanto histórico. No ensino médio a matemática tem valor formativo e desempenha um papel instrumental, além de possuir a sua dimensão própria de investigação e invenção. Em seus aspectos mais criativos está muito mais ligada à intuição e à imaginação do que ao raciocínio lógico – dedutiva. O laboratório de matemática no ensino médio também tem por objetivo auxiliar no desenvolvimento da autonomia e da capacidade de pesquisa para que cada aluno possa adquirir confiança em seus próprio conhecimento. Para o aprendizado científico, matemático e tecnológico, a experimentação seja ela de demonstração, de observação e manipulação de situações e equipamentos do cotidiano do aluno e até mesmo alaboratorial propriamente dita, é distinta daquela conduzida para a descoberta científica e é particularmente importante, pois permite ao estudante diferentes formas de percepção qualitativa e quantitativa de manuseio, de observação de confronto de dúvida, de construção conceitual: a toma de dados significativos, com as quais possa verificar ou propor hipóteses explicativas e preferencialmente fazer previsões sobre outras experiências não realizadas. Os conteúdos a serem trabalhados no laboratório de matemática de acordo com o que estiver sendo trabalhado em classe e as competências e habilidades já estão especificadas anteriormente. CONCEPÇÃO, COMPETÊNCIAS, HABILIDADES E CONTÚEDOS DA PARTE DIVERSIFICADA QUÍMICA As Ciências da Natureza estudam duas ordens de fenômenos: os físicos e os vitais. Constituem duas grandes ciências: a Física, fazendo parte a Química, a Astronomia, a Acústica, e a Biologia com suas ramificações em Fisiologia, Botânica, Zoologia, entre outras. As ciências da natureza refletem as condições política, sociais e econômicas de cada período em cada país e região, sendo também diretamente relevantes para o desenvolvimento cultural e produtivo. Ciência e tecnologia , diferem entre si. A ciência discute os princípios básicos dos fenômenos que ocorrem na natureza, procura descobrir as causas desses fenômenos, e como eles influenciam nossa vida. Já a tecnologia diz respeito as ferramentas, utensílios, máquinas e maneiras de colocar os conhecimentos da ciência em uso, tendo objetivos práticos de facilitar nossa vida. Mas não podemos ignorar que os instrumentos utilizados na Tecnologia tem o funcionamento baseados nos conhecimentos obtidos no estudo das ciências. 89 Toda ciência possui um código intrínseco, uma lógica interna, métodos próprios de investigação, que se expressam na teorias, nos modelos construídos para interpretar fenômenos que se propõe explicar. Apropriar-se desses códigos, conceitos e métodos relacionados a cada uma das ciências particulares, compreender a relação entre “Ciência, Tecnologia e Sociedade”, representa ampliação das possibilidades de compressão do mundo de participação efetiva nesse mundo. FÍSICA II As Ciências da Natureza estudam duas ordens de fenômenos: os físicos e os vitais. Constituem duas grandes ciências: a Física, fazendo parte a Química, a Astronomia, a Acústica, ... e a Biologia com suas ramificações em Fisiologia, Botânica, Zoologia, entre outras. As ciência da natureza refletem as condições política, sociais e econômicas de cada período em cada país e região, sendo também diretamente relevantes para o desenvolvimento cultural e produtivo. Ciência e tecnologia , diferem entre si. A ciência discute os princípios básicos dos fenômenos que ocorrem na natureza, procura descobrir as causas desses fenômenos, e como eles influenciam nossa vida. Já a tecnologia diz respeito as ferramentas, utensílios, máquinas e maneiras de colocar os conhecimentos da ciência em uso, tendo objetivos práticos de facilitar nossa vida. Mas não podemos ignorar que os instrumentos utilizados na Tecnologia tem o funcionamento baseados nos conhecimentos obtidos no estudo das ciências. Toda ciência possui um código intrínseco, uma lógica interna, métodos próprios de investigação, que se expressam na teorias, nos modelos construídos para interpretar fenômenos que se propõe explicar. Apropriar-se desses códigos, conceitos e métodos relacionados a cada uma das ciências particulares, compreender a relação entre “Ciência, Tecnologia e Sociedade”, representa ampliação das possibilidades de compressão do mundo de participação efetiva nesse mundo. A Física incorporada à cultura e integrada como instrumento tecnológico, tornou-se indispensável à formação da cidadania contemporânea. É um conhecimento que permite elaborar modelos de evolução cósmica, investigar os mistérios do mundo sub-miscroscópico das partículas que compõe a matéria, ao mesmo tempo que permite desenvolver novas fontes de energia para uso da vida humana, transformar e criar novos materiais ou inventar produtos e tecnologias. Espera-se que o ensino de Física, na escola média, contribua para a formação de uma cultura científica efetiva que permita ao indivíduo a interpretação dos fatos, fenômenos e processos naturais. Situando e dimensionando a interação do ser humano com a natureza com parte da própria natureza em transformação. Para tanto é essencial que o conhecimento 90 físico seja explicitado como um processo histórico, produzindo em sociedade, objeto de contínua transformação em sua relação com a vida social e associado com as outra formas de expressão e produção humana. É necessário também que a cultura em Física inclua a compreensão do conjunto de equipamentos e procedimentos técnicos ou tecnológicos que cercam o cotidiano doméstico, social e profissional. Ao propiciar esses conhecimentos, o aprendizado da física promove a articulação de toda uma visão de mundo, de uma compreensão dinâmica do universo, mais ampla do que nosso entorno material imediato, capaz de transcender nossos limites temporais e espaciais. Vê-se assim que, ao lado de um caráter mais prático, a Física revela também uma dimensão filosófica, com uma beleza e importancia que não devem ser subestimadas no processo educativo. Para que esses objetivos transformam-se em linhas orientadoras para organização do ensino de Física na escola média é indispensável traduzi-los em termos de valores e atitudes gerais, assim como de competências e habilidades específicas. Uma primeira aproximação a esta questão é obtida por uma abordagem crítica do ensino de Física até agora praticado em grande parte de nossas escolas explicitando justamente onde este ensino afasta-se das diretrizes hoje desejadas. CONCEPÇÃO DAS ÁREAS: CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS A crise de paradigmas vividas pelas ciências em geral que ancoradas em moldes positivistas foram forçadas a reconhecer que as fronteiras das divisões dos campos de trabalho específicos, não são demarcações rígidas e exatas, promoveu um abalo na forma de organização das disciplinas A crise de paradigmas vividas pelas Ciências Humanas põe em evidencia a necessidade de reavaliação dos focos de abordagem do objeto comum de conhecimento com que trabalham cada uma das disciplinas deste campo, bem como da metodologia empregada na construção do conhecimento a ser alcançado. A organização do trabalho escolar em áreas de ensino aponta para avanço e incorpora os problemas trazidos pela nova racionalidade científica em elaboração. Entendemos por área de ensino em ciências humanas e suas tecnologias a configuração a partir de um conjunto de disciplinas específicas, cuja afinidade é definida pelo objeto comum de estudos – o comportamento humano – e por pontos de intercessão das metodologias específicas de produção desses conhecimentos e cujas especificidades ocorrem pelos focos diferenciados a partir dos quais olham o seu objeto em relação ao espaço (geografia); ao tempo (história); a sociabilidade (sociologia); aos processos de reflexão sobre 91 comportamentos e pensamentos (filosofia), de onde decorrem peculiaridades metodológicas importantes de serem preservadas. O deslocamento de enfoque da história política para a história social na disciplina História; a compreensão do espaço ocupado pelo homem enquanto espaço construído e consumido possibilita pelos estudos Marxistas empreendidos pela Geografia, alargam o campo da geografia humana no ensino muitas vezes em detrimento do ensino de Geografia Física, empanaram com certa freqüência a apreensão da contribuição específica da Sociologia enquanto disciplina que tem por objeto os processos de sociabilidade humana em âmbito coletivo definido e dos espaços interpessoais. Os processos de globalização do mundo e da mundialização da cultura desencadeados pela sociedade tecnológica em que vivemos recolocam as questões da sociabilidade humana em espaços cada vez mais amplos trazem questões de identidade pessoal e social cada vez mais complexas que precisam ser enfrentadas. Surge como imperativo a tentativa de elaboração escolar de sínteses significativas pelo sujeito do processo educacional que se constituam em instrumentos de compreensão do mundo e da vida permitindo aos alunos melhor se situarem na realidade pós-moderna de maneira consciente e construtiva ou criando vínculos produtivos e realizadores com esta realidade. O encontro dos homens entre si e com o meio natural em que se inserem define por intermédio das relações sociais que travam para sobrevivência o espaço sociocultural de sua existência decorrente das transformações e criações que promove nesse meio. Esse delineamento nos possibilita solucionar os conceitos básicos que formas a estrutura deste campo de conhecimento, e que são cada um deles, geradores de outros conceitos. Os conceitos básicos são instrumentos de trabalho para a análise e compreensão da realidade abarcadas pelas diferentes ciências humanas. Permitem perceber a íntima interligação dos fenômenos representada no gráfico pelas linhas. Cada um dos conceitos constitui-se num eixo conceitual que se amplia e se desdobra em outros conceitos a eles relacionados, à medida que o processo de compreensão dos mesmos caminha. Todos mantêm ao longo dos seus desdobramentos relações entre si. A esses conceitos interrelacionados denominamos corpo conceitual. A definição de conteúdos programáticos, em particular, e curriculares, em geral, a serem abrangidos na Área deverá atender a critérios extraídos de dois eixos didáticos aqui considerados: •Grandes temas ou questões emergentes da sociedade tecnológica que sejam definidos como significativos pelo professor e pelos alunos; 92 •Conceitos básicos das ciências humanas, que compõe uma estrutura de eixos geradores de conhecimento. No primeiro eixo didático, alguns temas emergentes da sociedade tecnológica podem aqui serem lembrados compondo uma lista sugestiva, geradora de conteúdos programáticos a serem abordados pelas disciplinas. A busca e preservação da paz, a defesa do meio ambiente, a justiça social, as questões de gênero, a problemática das minorias (religiões, raciais, sexuais, etc.) a reordenação dos espaços geográficos do mundo atual, a relação entre as gerações são questões que contemplam o tema “exercício da cidadania nas sociedades tecnológicas” seja pela observação e estudo de direitos e deveres já existentes e pela identificação de direitos e deveres a serem construídos; seja pela análise e constatação das funções ordenativas do Estado, em reorganização frente a um mundo globalizado. A cultura em suas múltiplas dimensões, a sabedoria popular, a ciência e arte, a cultura da mídias, a cultura religiosa, a cultura de gênero, das etnias dos grupos específicos de trabalho, o trânsito entre as diferentes cultural permeadas pelas tecnologias da comunicação que entre cruzam recursos da ciência e das artes, contemplam o tema “cultura e participação social nas sociedades tecnológicas”, seja pela observação e estudo das manifestações culturais de diferentes segmentos sociais, seja pela constatação e análise de problemas da sociedade tecnológica e globalizada que carecem de respostas culturais na atualidade. O processo de marginalização social, revelador da face excludente da sociedade tecnológica, globalizada e mundializada contempla o tema “trabalho e conhecimento da organização das sociedades tecnológicas”, seja pela observação e estudos dos seguimentos sociais excluídos, seja pela constatação e análise do papel do conhecimento nos setores organizados da sociedade, seja pela reflexão sobre o papel emergente que o conhecimento e/ou setor cultural poderão ter na reorganização da sociedade tecnológica que escapa ao poder organizativo do trabalho tal como está nele posto no presente No segundo eixo didático os conceitos básicos com que trabalhas as ciências humanas na análise e compreensão da realidade da vida dos homens no seu habitat, formam a estrutura deste campo de conhecimento. Toda vida do homem, em qualquer sociedade, em qualquer lugar e em qualquer tempo, se passa dentro de um espaço o qual tem características próprias que não foram criadas pelo homem. Trata-se portanto de um espaço natural que é transformado através do tempo por agentes também naturais. Os eixos didáticos propostos como critérios para seleção de conhecimentos da área são sugestivos de uma metodologia interdisciplinar, de tal forma que cada disciplina independentemente de seu conteúdo específico oriente-se por objetivos de ensino da área. 93 Tais objetivos, voltam-se basicamente para a “construção da identidade pessoal do educando” através da formação de uma personalidade democrática e para a “construção da identidade social do educando” através do estudo de temas e conceitos referentes à vida social e de uma vivência escolar interatuante, propiciadora de participações sociais organizadas preparadoras ou providenciadoras do exercício da cidadania. Assim alicerçados, os diferentes campos ou áreas de conhecimento com que o ensino médio trabalha podem construir em torno de três grandes categorias capazes de abrigar os objetivos gerais pretendidos com o conhecimento neste nível de ensino, a saber: •Representação e Comunicação •Compreensão e Investigação •Contextualização histórica e sócio - cultural Na verdade, o que chamamos de realidade são representações que construímos de suas múltiplas facetas, através das comunicações que conseguimos estabelecer com os outros, com o mundo e com o conhecimento e que nos aproximam em diferentes graus dessa realidade. Por diferentes caminhos é possível buscar, compreender a realidade e elaborar uma visão do mundo. Para uma sobrevivência mais humana e justa nas sociedades tecnológicas da atualidade, alicerçadas na ciência, é imprescindível que no ensino médio tal compreensão se dê através do questionamento e da investigação – do estudo, da observação, da coleta de daos, da analise, da interpretação, da apreensão de sentidos e tendências na direção do desenvolvimento do educando do raciocínio lógico, crítico e da capacidade de aprender e refinar sensibilidades a afetividade na direção de sentir com o “outro”. Tais procedimentos nos aproximam, na escola, da compreensão dos procedimentos científicos de produção do conhecimento. E dessa forma permitem situar a produção científica e tecnológica dentro de “fazeres humanos” em suas circunstancias, permitindo perceber a amplitude de significados alcançados dentro do esforço sócio-cultural historicamente situado. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES NAS ÁREAS Assim compreendidas tais categorias abrangem competências gerais a serem desenvolvidas por área de ensino, assumindo em cada uma delas peculiaridades que no caso das Ciências Humanas e Sociais e suas Tecnologias são esclarecidas no Quadro dos Objetivos Gerias de Área que apresentaremos a seguir. 94 Ter por meta o desenvolvimento de três objetivos gerais no ensino médio, significa no casso do ensino da área de Ciências Humanas e suas Tecnologias: preparar agentes sociais para conviver com sua realidade e transforma-la no exercício de uma cidadania orientada pela ciência e na observância da alteridade e solidariedade crítica/cooperativa; e por meio de projetos condizentes com o modelo da democracia participativa formar cidadãos capazes de lidar com situações novas e inusitadas no ritmo de suas ocorrências, de maneira desafiadora e construtiva, estimular o desenvolvimento dos seres humanos na integridade de suas múltiplas dimensões (física, afetiva, intelectual, psicológica, social) e de suas identidades sociais. O trabalho com texto proposto em Filosofia na área de Ciências Humanas e suas Tecnologias, e em língua Portuguesa, na área de Linguagens e Códigos e suas Tecnologias, é um exemplo concreto, que permite elucidar a interdisciplinariedade (pela análise dos trabalhos com textos propostos nas demais disciplinas da área de Ciências Humanas e suas Tecnologias, e nas demais áreas) e a transdisciplinaridade, como requerer / sonha a nossa utopia. Na compreensão do quadro apresentado a seguir é importante ter clareza de que as competências relacionadas não se manifestam de modo estanque. Isto porque, o desempenho implicará sempre num processo dinâmico de atuação do sujeito. Por exemplo: refletir e formular juízos sobre situações sócio-culturais, além de ser uma forma de compreensão do mundo, dá-se também por meio da representação e da comunicação. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM OBJETIVADAS NA ÁREA COMPETENCIA SE REPRESENTAÇÃO E HABILIDADES •Manifestar disponibilidade COMUNICAÇÃO intercâmbio; e interesse no •Revelar preocupação com a qualidade de seus registros e na apresentação de trabalhos; •Respeitar as opiniões dos outros e buscar compreender as diferenças; •Fundamentar sua opiniões; •Desenvolver a capacidade de comunicar-se; •Ler e interpretar textos orais, escritos, ideográficos, videográficos, cinematográficos de 95 caráter sócio – cultural; •Interpretar e utilizar diferentes representações (tabelas, gráficos, ícones, etc); •Exprimir-se oralmente utilizando corretamente terminologia específica da área; •Produzir textos adequados às pesquisas e trabalhos da área, formular dúvidas e elaborar conclusões; •Saber usar informação as tecnologias como básicas computadores, da vídeos, CONTEXTUALIZAÇÃO gravuras, em Ciências Humanas. •Desenvolver a percepção do valor da Ciências HISTÓRICA E SOCIO – Humanas como construção humana e o sentido CULTURAL da coletividade e de cooperação de que são produtos; •Interessar-se pelas realidades sócio-culturais de seu lugar, sua região, seu pais e do mundo na perspectiva das Ciências Humanas e da Tecnologia, estabelecendo as inter relações entre os fenômenos •Trabalhar em grupo partilhando saberes e responsabilidades; •Intervir na dinamização de atividades e participar da busca e elaboração de resolução de problemas da comunidade que se insere; •Compreender e utilizar as Ciências Humanas como elemento de interpretação e intervenção tecnológica e como conhecimento sistemático de sentido prático •Utilizar elementos e conhecimentos tecnológicos e científicos das Ciências Humanas para diagnosticar e analisar questões ambientais; •Associar conhecimentos científicos e tecnológicos em suas relações recíprocas •Reconhecer o sentido histórico das tecnologias 96 sociais e das Ciências Humanas, identificando o papel da mesmas na sociedade em diferentes épocas e sua potencialidade de transformar o INVESTIGAÇÃO E meio. •Promover a capacidade cognitiva, através do COMPREENSÃO desenvolvimento da curiosidade e do gosto de aprender, da confiança em si próprio, do questionamento e da investigação; •Refletir e formular juízo sobre situações sócioculturais de interesse científico ou tecnológico com que se defrontar; •Enfrentar com disposição e confiança situações novas; •Ter iniciativas na busca de informações de que necessite e responsabilizar-se por suas iniciativas; •Manifestar o desejo de aprender, gosto pela pesquisa e apreço do conhecimento. De modo geral os ensino das disciplinas componentes da área de Ciências Humanas e sua Tecnologia segui o caminho que acompanhou aquele percorrido historicamente por essas ciências , nos respectivos campos de crescimento. Proposições tais como a ordem ou harmonia, contradição ou conflito, a complexidade, estão subjacentes a modelos de explicitação científica. A predominância de um ou de outro desses modelos se sucedeu ao longo do tempo permitindo-nos na atualidade, alcançar a complexidade de uma realidade multifacetada, com que temos de lidar e buscamos compreender em suas inter relações, em seus equilíbrio dinâmico e instável, em sua totalidade integrada em diferentes graus e/ou proporções. Mais recentemente deu-se o desenvolvimento do ensino temático, selecionando temas considerados viabilizadores de abordagens históricas e geográficas interrelacionadas. De modo geral tais temas foram dispostos em círculos concêntricos, que se iniciam no estudo da escola e terminam no estudo do mundo, passando sucessivamente pela família, bairro, município, estado, pais, na expectativa de uma transferência de conhecimentos que a experiência acabou revelando mecânica. Contemporânea é a proposta da transversalidade que aponta para uma seleção de temas de ensino e de modo de trabalhar com eles significativos para encaminhar a 97 compreensão de temas emergênciais de nossa vida social, que estão a solicitar urgentes encaminhamentos e com os quais convivemos e temos de lidar. São questões como saúde, sexualidade, meio ambiente, pluculturalismo, ética e trabalho, por exemplo Tal proposta apresentada para o ensino fundamental orienta a relação necessária e desejável do que se ensina na escola coma vida e qualificação de sua compreensão. Simultaneamente é provocadora de um ensino de conhecimentos de modo interrelacionado. Um Ensino Médio que dê continuidade e aprofundamento ao Ensino Fundamental, visando a universalização da educação básica, como propõe a Lei de Diretrizes e Bases 9394/96, deve, necessariamente considerar a interdisciplinariedade e a contextualização enquanto postura fundamental na prática docente e na construção de conhecimentos no universo escolar. Como facilitador para esse processo propõe-se a organização das disciplinas em áreas de conhecimentos. O ensino de uma Sociologia sistemática em que uma nomenclatura sociológica identifica os fenômenos sociais de uma sociedade cuja as estruturas e organizações estão dadas; o ensino de teorias sociológicas dentre as quais a funcionalista de Durkheim e a materialista de Marx, ligadas respectivamente ao mundo da harmonia e da ordem social e ao mundo das contradições e conflitos sociais, registram presença marcante; o ensino de conceitos componentes das teorias sociológicas, enquanto instrumentos para análises e compreensão das questões sociais de sociedades em constante movimento manifesto na cotidianidade dos indivíduos e vividos enquanto questões nacionais marcam os caminhos já seguidos. Também e ensino da Filosofia registra marcas de lógicas diferentes – cartesiana, dialética, do conhecimento em rede – com diferentes predominância ao longo do tempo. Percorreu caminhos que vão da história das idéias ou do pensamento filosófico ao longo dos tempos, aos temas de Filosofia, dentro os quais o conhecimento moral, a ética, a estética, a ciência estão freqüentemente presentes, passando pelo “exercício filosófico”, pelo de argumentação, desvendamento de fundamentos de argumentações já elaboradas configurando uma prática reflexiva de vida. CONCEPÇÃO DA ÁREA, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DE HISTÓRIA A História, enquanto disciplina escolar ao se integrar na área de Ciências Humanas e sua tecnologias para o ensino médio, possibilita ampliar estudos sobre as problemáticas contemporâneas, situando-as nas diversas temporalidades, servindo como arcabouço para reflexão sobre possibilidades de mudanças e necessidades das continuidades. A integração da história com as demais disciplinas que compõem as denominadas Ciências Sociais, permite Sedimentar e aprofundar temas estudas no ensino fundamental, redimensionando aspectos da vida em sociedade e sobre o papel do indivíduo nas transformações no processo histórico, 98 completando a compreensão das relações entre liberdade (ação do indivíduo – sujeito da história) a necessidade (ações determinadas pela sociedade – produto de determinada história). A História para os jovens do ensino médio possui condições de ampliar conceitos introduzidos nas séries anteriores do ensino fundamental, contribuindo substantivamente para construção de laços de identidade e consolidar. O Ensino de História pode desempenhar um papel importante na configuração da identidade a reflexão sobre a atuação do indivíduo nas suas relações pessoais com o grupo de convívio, suas afetividades, sua participação coletiva e suas atitudes de compromissos com classes, grupos sociais, valores e gerações do passado e do futuro. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM OBJETIVADAS EM HISTÓRIA •Construir a identidade social e individual; •Construir a identidade com as gerações passadas; •Aprender o tempo histórico como construção cultural; •Aprender o tempo histórico como duração; •Discernir os limites e possibilidades de atuação na permanência ou transformação •Apreender o papel do indivíduo como sujeito e produto histórico; •Reconhecer fontes documentais de natureza diversa; •Localizar os momentos históricos em seu processo de sucessão em simultaneidade, e como duração; •Identificar os diferentes ritmos de duração temporais, ou as várias temporalidades (acontecimentos breves, conjunturais e estruturais) •Estabelecer relações entre permanências e transformações no processo histórico; •Extrair informações das diversas fontes documentais e interpreta-las; •Comparar problemáticas atuais e de outros tempos. CONTEÚDOS 1) Homem como agente histórico •Tempo histórico •Fontes históricas •Historiografia 99 2) Propriedade •Formas de propriedade no mundo antigo •Formas de propriedade no mundo feudal •Formas de propriedade no mundo acidental •Formas de propriedade - colonização 3) Ruptura e irreversibilidades •Formação das primeiras sociedades •Formação dos impérios •Formação dos estados nacionais europeus e coloniais •Revolução Francesa •Revolução Industrial •Revolução Russa •Primeira Guerra Mundial •Segunda Guerra Mundial 4) Trabalho •No mundo antigo •Servidão •Escravidão moderna •Trabalho livre FILOSOFIA A filosofia enquanto disciplina escolar no horizonte dos problemas contemporâneos – científicos, tecnológicos, ético – políticos, artísticos ou os decorrentes das transformações das linguagens e das modalidades e sistemas de comunicação – contribui significativamente, na aquisição de conteúdos e no unicamente cognitivo No ensino médio o seu trabalho implica na conjugação de um repertório de conhecimentos que funcionam como um sistema de referências para discussões, julgamentos, justificações e valorizações, e de procedimentos básicos de análise, leitura e produção de texto. Tomando posse desse repertório de conhecimentos e construindo uma retórica, isto é, desenvolvendo um sistema discursivo, o aluno pode passar da variedade dos fatos, acontecimentos, opiniões e idéias para o estado reflexivo do pensamento, para a atitude que produz configurações de pensamento. É importante que ele compreenda como funcionam tais configurações, como elas supões sempre uma lei interna, uma ordem construtiva. 100 Um programa de Filosofia para o ensino médio é composto dos temas recortados na tradição frisada como história da Filosofia ou no elenco das áreas filosóficas (ético – político, científicos , estéticos) referidos ou não a problemas imediatos (sociais, culturais, vivências). Para a efetivação do sentido pedagógico do ensino de Filosofia, podem ser formuladas duas posições gerais: 1) Uma estritamente filosófica, que transpõe os conteúdos e modos de saber filosófico para o nível médio: aprendizagem de Filosofia é um exercício pessoal; aprende0se em Filosofia no seu próprio conteúdo sistematicamente elaborado nos textos da tradição filosófica ; neles estão os temas ; os problemas, os conceitos, os métodos, os procedimentos, bastando adquiri-los; 2) A segunda enfatiza procedimentos gerais de pensamento entendidos como princípios metodológicos da atividade intelectual – desenvolvimento das capacidades de análise e leitura; de técnicas de raciocínio e argumentação de métodos de questionamento, Problematização e expressão. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM OBJETIVADAS EM FILOSOFIA •Apropriar-se de conhecimentos e modos discursivos específicos da Filosofia; •Compreender as configurações do pensamento, de sua constituição histórica e de seu funcionamento interno; •icular as teorias filosóficas e o tratamento de temas e problemas científico – tecnológicas, ético, político, sócio - culturais e vivências; •Entender a reflexão crítica como processo sistemático e interpretativo do pensamento; •Desenvolver procedimentos próprios do pensamento crítico: apreensão e construção de conceitos, argumentação e Problematização; •Desenvolver métodos e técnicas de leitura e análise de textos; •Produzir textos analíticos e reflexivos; •Desenvolver a discussão oral de modo sistemático; •Adquirir e reutilizar (transferir) conhecimentos, conceitos e procedimentos. CONTEÚDOS 1) O saber da filosofia •Filosofia: definição e conceitos •Sistemas filosóficos: Grécia, Índia e china 101 2) Filosofia e ciências •Teoria do conhecimento •Epistemologia •Metodologia científica •Teoria da linguagem 3) Metafísica •Filosofia da história •Filosofia das ciências em geral 4) Os problemas da ação •Ética •Estética 5) filosofia no século XX CONCEPÇÃO DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA A geografia como ciência que se apresenta não só a informação mas também chegando no século XXI como uma disciplina explicativa e formativa, aprendendo a discernir as várias relações quem combinam de modos diferentes. A geografia demonstra as diversas transformações no espaço e no tempo, relacionando e apresentando as explicações e as suas participações. Considerando que a geografia se preocupa em que o aluno participe da reflexão sobre as transformações ocorridas nomeio ambiente e no espaço, como os meio de comunicação podem influir nos valores do homem. CONCEITOS – GEOGRAFIA COMO CIÊNCIA •Espaço Geográfico – natureza/trabalho •Regionalização/neoliberalismo •Globalização - relações políticas e econômicas – a nova ordem mundial – blocos econômicos; •População: conceitos, urbanização, migrações •Atividade Econômica: agricultura, pecuária, industria •Os espaços degradados •Brasil e Paraná 102 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DE GEOGRAFIA •Distinguir as várias representações sociais da realidade vivida; •Realizar a leitura das construções humanas como um documento importante que as sociedades em diferentes momentos imprimiram sobre uma base natural; •Compreender a formação de novos blocos e das relações de poder e enfraquecimento do Estado-Nação; •Compreender as transformações no conceito de região; •Compreender a redefinição do conceito de lugar; •Compreender o significado do conceito de paisagem; •Conhecer o espaço geográfico por meio das várias escalas; •Ser capaz de buscar o trabalho interdisciplinar; •Compreender a natureza e a sociedade como conceitos fundamentais na conceituação do espaço geográfico; •Compreender as transformações que ocorrem nas relações de trabalho em função da incorporação das novas tecnologias; •Compreender as relações entre a preservação ou degradação SOCIOLOGIA Para que possamos compreender as mudanças sociais ocorridas nesse século XX e suas ambigüidades, e suas contradições e seus contrastes cotidianos, é necessário utilizarmos de todos os conhecimentos científicos que através de seus métodos que através de seus métodos nos possibilitem uma perspectiva de análise das práticas sociais. A sociologia entre outras ciências, estuda as interações dos seres vivos, nos diferentes níveis de organização da vida social. É uma ciência que busca ver o mundo social com novos olhos, sendo seu universo de estudo, as complexas relações dos homens em sociedade. Sua natureza científica toma forma nas análises e teorias que se fundam em dados empíricos, levantados, expurgados, e coligidos mediante técnicas de observação da realidade cotidiana. Assim representa uma ciência que apesar nomotética pode ser reproduzida por qualquer investigador e portanto torna-se uma teoria universal. Como marco de fundação, podemos dizer que a Sociologia nasce com a consolidação do sistema capitalista no século XIX, sob o tripé de revolução econômica (alterações na organização do trabalho, divisão do trabalho), da revolução política (nascimento de Estado 103 Moderno e as formas de governo eleitas pelo voto e regidas por uma constituição) e da Revolução Ideológica e Científica (idéias de riquezas sociais). Dessa forma, tornar a sociologia como um componente curricular nesse final de milênio permite fornece elementos relacionados com o processo da construção da identidade pessoal dos educandos e viabilizar o processo de ensino. Assim, a contribuição da Sociologia hoje, é levar os sujeitos a compreensão da relações sociais que organizam a nossa sociedade e com isso os possibilite a participação das riquezas sociais através do trabalho, fundamentando o projeto da educação para formação da cidadania. CONTEÚDO E METODOLOGIA – SOCIOLOGIA 1) As perspectivas sociológicas – preparação para análise sistemática e integrada dos diferentes problemas suscitados pela transição paradigmática da sociedade e da ciência •Investigação e reflexão sobre as transformações sócio - econômico e cultural ocorridas ao longo da história; •O processo de transformação da natureza e o excedente econômico das sociedades tribais, escravistas e feudais; •O processo de representação da natureza e a cultura; •Biografia e história – o papel os indivíduos na construção da realidade concreta; •As organizações sociais complexas – as primeiras formas de organização do Estado a consciência filosófica e a ciência 2) Trabalho e sociedade •As organizações sociais e econômicas da sociedades capitalistas; •Trabalho, Industria e Mercadoria; •Os conflitos das propriedade dos meios de produção e as desigualdades sociais; •A divisão do trabalho; •Trabalho e capital; •As desigualdades sociais e econômicas no Brasil após 1930; 3) As organizações sociais capitalistas na concepção clássica na sociologia •O nascimento da sociologia e os problemas sociais – Conte e Durkheim; •Os funcionalistas e os conceitos de: moral social, divisão do trabalho social, solidariedade orgânica; 104 •O processo de controle social: hierarquia, disciplina e regra; •O processo de alienação através da divisão do trabalho intelectual – O Monopólio do saber; •As desigualdades sociais como processo e produto das relações humanas – neoliberalismo e a globalização; •A organização social capitalista na concepção histórico – crítica - Karl Marx. 4) A sociedade capitalista e a dinâmica cultural e ideológica •Reprodução e resistência – ideologia e cultura popular; •A industria cultural e as tecnologias do imaginário coletivo; •Os meios de comunicação da sociedade tecnificada; •Os movimentos sociais e a cidadania ; •A relação Escola – Estado – Movimentos Sociais; •A construção e produção do conhecimento libertador para o exercício da cidadania PROCESSO DE AVALIAÇÃO No primeiro momento os alunos matriculados na 1ª série do Ensino Médio serão submetidos a uma Avaliação Diagnóstica para detectar quais foram as competências e habilidades apropriadas no final do Ensino Fundamental e quais deverão ser retomadas. Para que ocorra uma avaliação em suas dimensões diagnóstica e formativa, é necessário que o professor compreenda dois aspectos importantes: quais os caminhos cognitivos utilizados pelo seu aluno para a efetivação de determinada aprendizagem; qual a tomada de consciência das condições pessoais de cada aluno. A partir destes dois aspectos é que o professor poderá se orientar, planejar e executar uma prática pedagógica desafiadora, com vistas à construção de aprendizagens ainda não efetivadas por seus alunos. Formalizar a avaliação formativa, neste contexto, é, antes de qualquer coisa, despojar-se de uma postura autoritária e hierárquica, além de admitir que ao mesmo tempo em que se ensina também se aprende, em um movimento contínuo de trocas significativas. Após a avaliação a equipe pedagógica organizará com os professores projetos interdisciplinares com o objetivo resgatar as competências e habilidades não apropriadas pelos alunos. O projeto será desenvolvido durante o 1º bimestre, não descartando a possibilidade de organização de novos projetos, sempre que necessários. 105 A avaliação da aprendizagem é uma ferramenta educacional importantíssima, para o sistema educacional, pois, é através dela que o professor, a escola e os pais, verificarão se os objetivos do processo ensino e aprendizagem foram alcançados, promovendo assim, o desenvolvimento do aluno. Diante do quadro atual de evasões e repetências e a partir das concepções de mundo, homem, educação e sociedade a escola optou por uma proposta de avaliação onde a contemple as competências e habilidades orientando ou julgando do professor por um aspecto mais amplo, enquanto processo que permite ao professor analisar, rever, tomar decisões sobre a forma de possibilitar a adequação necessária e a recuperação dos alunos que apresentarem dificuldades de aprendizagem. É importante ressaltar que nessa avaliação há o predomínio do qualitativo, analisando o aluno como um todo. ATIVIDADES ESCOLARES EM GERAL E AS AÇÕES DIDÁTICO – PEDAGÓGICAS A SEREM DESENVOLVIDAS DURANTE O TEMPO ESCOLAR: É prioridade da escola envolvem a Comunidade em eventos, propondo a mobilização efetiva da APM para viabilizar as seguintes propostas: •Pais voluntários que possam estar colaborando com a escola no sentido de fornecer atividades (manuais, música, etc), assim como psicológicas para atender os alunos em eventos realizados no colégio como mostra cultural, feira de ciências, bingos, gincanas; •Fornecer aos pais palestras que possam esclarecer sobre os temas solicitados por eles: drogas, sexualidade e violência. Através do levantamento feito junto a comunidade escolar se faz necessário palestras sobre como educar um filho partindo do amor e respeito, uma vez que há muita reclamação de problemas disciplinares; •Os professores solicitam palestras sobre Educação Inclusiva para orientar professores, funcionários e pais , uma vez que a inclusão é proposta pela L.D.B. e deverá ser implantada a curto prazo; •Levantar recurso junto a APM para agilizar trabalhos extra classe como visitas a UEL, IAPAR, Fórum, Câmara Municipal e Empresas; •A escola deverá fornecer aos alunos campeonatos internos e externos, despertar o civismo através de atividades que envolvam datas comemorativas, apresentação de teatros e etc; 106 •Outra atividade bastante interessante proposta pelos professores é a arrecadação de alimentos, roupas, brinquedos para serem doados a instituições sociais, desenvolvendo em nossos alunos a importância da cooperação e solidariedade. MATRIZ CURRICULAR ESPECÍFICA E A INDICAÇÃO DA ÁREA OU FASE DE ESTUDOS QUE SE DESTINA O currículo é um campo permeado de ideologia, cultura e relações de poder. Por ideologia segundo Moreira e Silva (1997, p. 23) pode-se afirmar que esta “é a veiculação de idéias que transmitem uma visão do mundo social vinculada aos interesses dos grupos situados em uma posição de vantagem na organização social”. Ou seja, é um dos modos pelo qual a linguagem produz o mundo social, e, por isso o aspecto ideológico deve ser considerado nas discussões sobre currículo. O ensaio de Althusser (1983), a ideologia e os aparelhos ideológicos do Estado, marcam um momento de forte percepção da questão da ideologia em educação. Embora, objeto de crítica, seus pressupostos foram importantes pelo pioneirismo. Currículo também é inseparável da cultura. Tanto a teoria educacional tradicional quanto a teoria crítica vêem no currículo uma forma institucionalizada de transmitir a cultura de uma sociedade. Sem esquecer que, neste caso, há um envolvimento político, pois o currículo, como a educação, está ligado à política cultural. Todavia, são campos de produção ativa de cultura e, por isso mesmo, passíveis de contestação. Esse encontro entre ideologia e cultura se dá em meio a relações de poder na sociedade (inclusive, naturalmente, na educação). Por isso, o currículo se torna um terreno propício para a transformação ou manutenção das relações de poder e, portanto, nas mudanças sociais. Conforme Moreira e Silva (1997, p. 28), “o currículo é um terreno de produção e de política cultural, no qual os materiais existentes funcionam como matéria-prima de criação e recriação e, sobretudo, de contestação e transgressão”. O currículo escolar tem ação direta ou indireta na formação e desenvolvimento do aluno. Assim, é fácil perceber que a ideologia, cultura e poder nele configurados são determinantes no resultado educacional que se produzirá. Devemos, ainda, considerar que o currículo se refere a uma realidade histórica, cultural e socialmente determinada, e se reflete em procedimentos didáticos, administrativos que condicionam sua prática e teorização. Enfim, a elaboração de um currículo é um processo social, no qual convivem lado a lado os fatores lógicos, epistemológicos, intelectuais e 107 determinantes sociais como poder, interesses, conflitos simbólicos e culturais, propósitos de dominação dirigidos por fatores ligados à classe, raça, etnia e gênero. Sendo uma prática tão complexa, há enfoques diversos e distintos graus de aprofundamento. No entanto, todas as concepções revelam posicionamentos de valor. É natural que seja assim, pois, como todo trabalho pedagógico se fundamenta em pressupostos de natureza filosófica, a escola e o professor tornam evidentes suas visões de mundo, assumindo posturas mais tradicionais ou mais libertadoras no desenvolvimento do currículo. É viável destacar que o currículo constitui o elemento central do projeto pedagógico, ele viabiliza o processo de ensino aprendizagem. Contribuindo com esta análise Sacristán (1999, p. 61) afirma que O currículo é a ligação entre a cultura e a sociedade exterior à escola e à educação; entre o conhecimento e cultura herdados e a aprendizagem dos alunos; entre a teoria (idéias, suposições e aspirações) e a prática possível, dadas determinadas condições. Alguns estudos realizados sobre currículo a partir das décadas 1960 a 1970 destacam a existência de vários níveis de Currículo: formal, real e oculto. Esses níveis servem para fazer a distinção de quanto o aluno aprendeu ou deixou de aprender. O Currículo Formal refere-se ao currículo estabelecido pelos sistemas de ensino, é expresso em diretrizes curriculares, objetivos e conteúdos das áreas ou disciplina de estudo. Este é o que traz prescrita institucionalmente os conjuntos de diretrizes como os Parâmetros Curriculares Nacionais. O Currículo Real é o currículo que acontece dentro da sala de aula com professores e alunos a cada dia em decorrência de um projeto pedagógico e dos planos de ensino. O Currículo Oculto é o termo usado para denominar as influências que afetam a aprendizagem dos alunos e o trabalho dos professores. O currículo oculto representa tudo o que os alunos aprendem diariamente em meio às várias práticas, atitudes, comportamentos, gestos, percepções, que vigoram no meio social e escolar. O currículo está oculto por que ele não aparece no planejamento do professor (MOREIRA; SILVA, 1997). Assim, o currículo não é um elemento neutro de transmissão do conhecimento social. Ele está imbricado em relações de poder e é expressão do equilíbrio de interesses e forças que atuam no sistema educativo em um dado momento, tendo em seu conteúdo e formas, a opção historicamente configurada de um determinado meio cultural, social, político e econômico. 108 Para compreendermos melhor o currículo no processo educacional, faz-se necessário contextualizá-lo, tendo como parâmetro o pensamento pedagógico brasileiro. Os conteúdos curriculares, nesta perspectiva, devem ser integrados, de maneira que levem à superação da fragmentação por disciplina, e possibilitar a criação de espaços/tempos para a troca de experiências e saberes, por parte da comunidade escolar. Partindo do princípio que a escola representa uma oportunidade privilegiada para aperfeiçoar nossa prática profissional, temos que considerá-la um espaço de relação dialógica, que possibilita a construção de novos conhecimentos. 9. PROCESSO DE AVALIAÇÃO, PROMOÇÃO, DEPENDÊNCIA E CLASSIFICAÇÃO O aluno do Ensino Fundamental e Médio será considerado aprovado desde que possua freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária do período letivo e os alunos de 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental e Médio deverá apresentar a média anual igual a 6,0 (cinco vírgula zero) resultante da média aritmética dos bimestres, nas respectivas disciplinas, como segue: 1º B + 2º B + 3º B + 4º B = 6,0 4 O aluno será considerado reprovado caso obtenha no decorrer do período letivo frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) e média anual inferior 6,0 (cinco vírgula zero), mesmo após os Estudos de Recuperação Paralela, ao longo da série ou do período letivo, será submetido a análise do Conselho de Classe que definirá pela sua aprovação ou não. Classificação é o procedimento que o Estabelecimento adota, segundo critérios próprios, para posicionar o aluno em série ou ciclo compatível com a idade, experiência e desempenho, adquiridos por meios formais ou informais. A classificação pode ser realizada: a) por promoção, para alunos que cursavam com aproveitamento, a série , ciclo ou fase anterior na própria escola; b) por transferência para candidatos procedentes de outras escolas do país ou do exterior, considerando a classificação na escola de origem; 109 c) independente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inscrição na série ou ciclo adequado. É vedado a classificação para o ingresso na primeira série do Ensino Fundamental . O Estabelecimento de Ensino tem como critério de classificação caráter pedagógico, centrado na aprendizagem e exige as seguintes medidas administrativas : a) Proceder avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou equipe pedagógica; b) Comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser iniciado para obter deste o respectivo consentimento; c) Organizar comissão formada por docentes , supervisão, orientação pedagógica e direção da escola para efetivar o processo; d) Arquivar atas, provas, trabalhos e outros instrumentos utilizados; e) Registrar os resultados no histórico escolar do aluno; Reclassificação é o processo pelo qual a escola avalia o grau de desenvolvimento e experiência do aluno matriculado, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo ao período de estudos compatível com sua experiência e desempenho, independentemente do registre o seu histórico escolar Ficam vedadas as classificação ou Reclassificação para etapa inferior a anterior cursada . Adaptação de estudo é o conjunto de atividades didático- pedagógicas desenvolvidas sem prejuízo das atividades normais das série ou período em que o aluno se matricular, para que possa seguir com proveito o novo currículo. a) a adaptação far-se-á pela base nacional comum b) a adaptação de estudos poderá ser realizada durante os períodos letivos ou entre eles, a critério da escola. Para efetivação do processo de adaptação o setor responsável do Estabelecimento de Ensino deverá comparar o currículo especificar as adaptações a que o aluno estará sujeito, elaborar um plano próprio, flexível e adequado a cada caso e, ao final do processo elaborar a ata de resultados e registrá-los no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final encaminhado à SEED. 10. CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS 110 O horário de funcionamento do colégio prioriza os educandos de aprendizagem rápida, principalmente os oriundos das classes sociais privilegiada que possuem condições de complementação da aprendizagem domiciliar dados os recursos que possuem. Quanto a organização das classes por período esta adequada para promover a aprendizagem dos educandos principalmente no período diurno. Quanto aos educandos do período noturno o ideal seria a organização do calendário escolar com previsão da antecipação do término do ano letivo, vez que, a grande maioria dos educandos evadem do colégio para trabalhar no comércio por ocasião do Natal. A falta de disponibilidade de participação dos professores de todas as áreas para elaboração de um planejamento interdisciplinar cuja aplicação deve ser acompanhada e avaliada pela equipe técnica pedagógica. A falta de atendimento a este item influencia o trabalho comum e interdisciplinar do professor. Os espaços físicos, os recursos, equipamentos, materiais e biblioteca são de uso comum respeitando democraticamente. Quanto as instalações físicas e o mobiliário da escola no nosso entender estão ultrapassados, vez que, as próprias carteiras não oferecem conforto e comodidade. Quanto a limpeza procuramos manter. A gestão dos recursos financeiros é transparente e democrática. Não há desperdício dos recursos utilizados. Os trabalhos desenvolvidos nesta escola conta com o apoio pedagógico do laboratório, biblioteca, vídeo, computadores, pátio, e quadra. A informação atualizada circula democraticamente. Os professores incluem em seus planejamentos as diferenças de gêneros, cor, religião, códigos culturais e etc. Acreditamos que a escola pública de uma forma geral ainda não atende plenamente as expectativas dos novos alunos, pais, professores e funcionários porque muitas vezes desvirtuamos dos nossos verdadeiros objetivos que seria a empresa do saber, do desenvolvimento cognitivo e científico para dar ênfase ao aspecto formativo pelo descaso ou necessidade da ausência da família, dificuldade de trabalho, diferenças culturais e falta do incentivo do próprio governo. As diferenças culturais de certa forma são respeitadas apesar de sentirmos que uma certa dificuldade de determinados profissionais para trabalhar nesta área. Incentivamos a expressão de idéias, manifestações artísticas, troca de experiências e de opiniões apesar da dificuldade de poder contar com todos os professores dado aos compromissos com os outros estabelecimentos. 111 Sempre que necessitamos da participação da comunidade o quorum é mínimo. Promovemos o protagonismo infantil e juvenil. Quanto ao grêmio não possuímos 11. PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA OS PROFESSORES Os professores propõem maior atenção as necessidades do corpo docente como (xerox, apostilas e livros). Solicitam curso de capacitação pela SEED no município. Solicitam junto a supervisão oficinas e grupos de estudo mensais. Os professores propõem a diversificar suas aulas com apresentação de vídeo, seminários, aprendizagem contextualizados. Trabalho efetuado através de projetos com enfoque interdisciplinar. Esperam para o próximo ano uma direção atuante contando definitivamente com a orientação e supervisão. Implantação da hora atividade e a permanência da hora aula em 50’ (cinqüenta minutos). 12. PLANO DE AVALIAÇÃO INTERNA E SISTEMÁTICA DO CURSO Com a elaboração da proposta Política Pedagógica para o ano de 2008 foi feito uma avaliação interna junto a comunidade escolar com grande receptividade e propostas de mudanças. Foi solicitado que a escola continue fazendo consultas para pautear melhor o trabalho da escola. Considerando que a escola já desenvolve projetos como do SENAI, voltado para o meio ambiente. Reuniões periódicas com os professores para os Planejamentos Bimestrais. As atividades junto aos alunos através de Mostra Cultural, gincana, campeonatos, apresentações teatrais e datas comemorativas, painéis e exposições. Através deste trabalho foi feito uma reavaliação dos trabalhos pedagógicos desenvolvidos pelos professores assim como os anseios e dificuldades apresentados por toda comunidade. Quanto ao aspecto financeiro, propor a comunidade uma participação maior. Aproveitando o levantamento diagnóstico foi feito pela escola é necessário deixar registrado e descaso do Governo Estadual em relação aos professores recusando até o momento, a implantação da hora atividade prevista na L.D.B. e os cursos de capacitação para os professores. 112 Propomos também maior participação do Núcleo Regional de Ensino junto à Universidade Estadual de Londrina para fornecer cursos de capacitação para os professores. A nova proposta curricular só poderá ser caracterizada com a união de todos. A escola não é um empresa, ela não gera “lucros”, portanto, há necessidade de verbas compatíveis com a necessidade real da escola e não como esta sendo feito. Logo que, para sermos empresa deveríamos ter a “autonomia” de gerar lucros como não somos uma organização escolar particular é necessário um envolvimento e comprometimento maior do Governo Estadual. 13. PROJETO VIVA-ESCOLA COLÉGIO ESTADUAL DARIO VELLOZO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Carlinda Aparecida Val OS DESAFIOS DA LEITURA, INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTO NA EDUCAÇÃO BÁSICA 113 Projeto apresentado à SEED, como requisito necessário à aprovação do projeto Viva a Escola. Londrina 2008 Colégio Estadual Dario Vellozo – Ensino Fundamental e Médio Profa. Carlinda Aparecida Val Projeto Viva a Escola Tema: Os desafios da leitura, interpretação e produção do texto na Educação Básica Justificativa: Um dos múltiplos desafios a ser enfrentado pela escola é o de fazer com que os alunos aprendam a ler corretamente. Isto é lógico, pois a aquisição da leitura é imprescindível para agir com autonomia nas sociedades letradas e ela provoca uma desvantagem profunda nas pessoas que não conseguiram realizar essa aprendizagem. A leitura e a produção textual torna-se um desafio, pois precisamos ter estratégias de compreensão do texto para que se tenha domínio de esclarecer os parâmetros, entre o texto e o leitor. De acordo com Solé (1998, p. 22) “a leitura é um processo de interação entre o leitor e o texto; neste processo tenta-se satisfazer (obter uma informação pertinente para) os objetivos que guiam sua leitura”. A leitura e a escrita são ferramentas indispensáveis ao convívio em sociedade, uma vez que, o sucesso escolar, o sucesso profissional, a liberdade e a ascensão social, bem como a autonomia do cidadão, dependem em grande parte, da capacidade de leitura. A responsabilidade da escola deve ser de mostrar o mundo da leitura a seus alunos e fazê-los 114 leitores assíduos por toda a vida. A metodologia utilizada por muitos educadores não contribui de maneira positiva, pois educadores tornam o prazer de ler uma obrigação. Muitos professores se acomodam e atribuem aos alunos à culpa de não-leitura. Deve-se ter prazer, e muitas vezes, é difícil conseguí-lo impondo normas, ou não dando liberdade ao aluno de escolha. É necessário deixar que o aluno descubra o seu próprio potencial; pois não basta colocar a culpa na escola, na família, sem contar com a colaboração direta dos próprios alunos. O trabalho de leitura possibilita a formação de leitores, com base na introdução de textos diversificados, pois o mundo está em constante mudança. No âmbito escolar percebemos que, a leitura se caracteriza como uma atividade que afasta o educando do seu mundo, tornando a prática pedagógica, voltada para o ensino e o incentivo da leitura distanciada e ineficaz. O presente projeto surgiu do nosso interesse em ampliar o trabalho com a leitura e a escrita além da sala de aula, potencializando sua capacidade de escrever, de forma prazerosa, sendo um dos principais desafios. Parte de observações do cotidiano escolar onde os alunos lêem muito pouco, geralmente por exigência dos professores e escrevem com sem preocupação com a norma culta. Objetivo geral •Possibilitar aos estudantes para serem usuários competentes da escrita e da leitura, capacitando-os para uma efetiva participação social. Objetivos específicos •Refletir conceitos sobre a leitura, mostrando sua importância na sua prática social; •Expandir o uso da linguagem oral e escrita nas diversas situações comunicativas; •Sensibilizar e estimular o aluno para a arte literária; •Observar a estrutura e diferentes gêneros textuais, tomando conhecimento sobre a vida e a obra de autores trabalhados. Pressupostos teórico-metodológicos 115 De acordo com Charmeaux (1994) ler é uma atividade-meio que está a serviço de um projeto que a ultrapassa. Podemos dizer, portanto, que saber ler é ser capaz de se servir do escrito para levar a cabo um projeto, quer se trate de ações a realizar ou de lazeres a enriquecer. O que permite afirmar que a leitura foi eficaz é a realização do projeto que a provocou. A leitura é um processo de interação entre o leitor e o texto, neste processo tenta-se se satisfazer, ou seja, obter uma informação pertinente para os objetivos que guiam sua leitura (SOLÉ, 1998). Segundo Solé (1998), esta afirmação tem várias conseqüências. Em primeiro lugar, envolve a presença de um leitor ativo que processa e examina o texto. Também implica que sempre deve existir um objetivo para guiar a leitura; em outras palavras, sempre lemos para algo, para alcançar alguma finalidade. É possível que dois leitores com finalidades diferentes extraiam informação distinta do mesmo. Assim, os objetivos da leitura são elementos que devem ser levados em conta quando se trata de ensinar a ler e compreender. Os textos que lemos também são diferentes e oferecem diferentes possibilidades e limitações para a transmissão de informação escrita. Não encontramos a mesma coisa em um conto que em um livro de texto, em um relatório de pesquisa que em um romance policial, em uma enciclopédia que em um jornal. O conteúdo muda, naturalmente, mas não se trata apenas disto. Para ler necessitamos, simultaneamente, manejar com destreza as habilidades de decodificação e aportar ao texto nossos objetivos, idéias e experiências prévias: precisamos nos envolver em um processo de previsão e inferência contínua, que se apóia na informação proporcionada pelo texto e na nossa própria bagagem, e em um processo que permita encontrar evidência ou rejeitar as previsões e inferências antes mencionadas (SOLÉ, 1998). Para Freire (1993), o comportamento de ler de um indivíduo é um processo que vai além decodificação de sinais gráficos. Também para Freire apud Zacberg (1991), esse é um processo cognitivo e como tal envolve uma série de operações mentais, tais como a cognição, memória, pensamento convergente/divergente e a avaliação ou julgamento. O papel da escola em relação a leitura e a escrita, alterou-se nos últimos tempos, exigindo do educador a compreensão do contexto do mundo contemporâneo, onde a palavra escrita amplia os modos de atingir a população, e exige de todos competências para agir com autonomia e criticidade frente à condição de poder pensar, interagir a partir do lido e ser capaz de dizer a sua palavra e o seu tempo por escrito. 116 Solé (1998) afirma que a leitura e a escrita aparecem como objetivos prioritários da Educação Fundamental e Média. Espera-se que, no final dessa etapa, os alunos possam ler textos adequados para a sua idade de forma autônoma e utilizar os recursos ao seu alcance para referir as dificuldades dessa área; estabelecer inferências, conjeturas; reler o texto; perguntar ao professor ou a outra pessoa mais capacitada, fundamentalmente; também se espera que tenham preferências na leitura e que possam exprimir opiniões próprias sobre o que leram. Por outro lado, a evolução social levou a uma divisão muito complexa do trabalho, a qual exige que possa operar sobre representações simbólicas da realidade. Assim, a língua escrita pressupõe uma considerável ampliação das possibilidades de comunicação e desenvolvimento pessoal que a aquisição da linguagem oral inicia na vida de qualquer pessoa. Resultados esperados O domínio da língua, oral e escrita, é fundamental para a participação social efetiva, pois é por meio dela que o homem se comunica, tem acesso à informação, expressa e defende pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo, produz conhecimento e esperamos que esse projeto possa contribuir com tal domínio. Dentro desse contexto, o estímulo e incentivo à leitura tornam-se imprescindíveis ao pleno desenvolvimento. Acreditamos que a leitura e a escrita tornou-se hoje, uma ferramenta indispensável ao convívio em sociedade. O presente trabalho nos conduzirá, em primeiro lugar, a repensar nossas práticas pedagógicas, possibilitando metodologias inovadoras em relação à leitura e à escrita. E para tal nos apoiamos nos resultados obtidos e em trabalhos como o de Freire (1982), Sandroni (1994), Soligo (1999), Magalhães (1996) e outros. Pretendemos mostrar com esse projeto que a leitura aparece no cotidiano da escola e da vida de todas as pessoas, buscaremos melhorar a capacidade de lidar com livros, textos em geral, para que a leitura e a escrita sejam realizadas de forma prazerosa, permitindo atingir o objetivo proposto com o texto, trabalhar a compreensão, dar significado daquilo que está se lendo ou escrevendo e observar a construção do conhecimento. Encaminhamentos Metodológicos 1. Os alunos serão selecionados, levando em conta dois critérios: o interesse e a necessidade. 117 2. Discussão do projeto com os alunos para as possíveis adequações. 3. Verificação dos saberes adquiridos em sua prática social. 4. Organização e seleção do material a ser utilizado. 5. Trabalho com a leitura e a escrita de forma lúdica, contextualizada, utilizando os recursos disponíveis na escola e comunidade, incentivando o uso da biblioteca. 6. Produção literária a partir de filmagens de curta-metragens. 7. Seminários sobre a vida e as obras de autores escolhidos. 8. Estudo das características de gêneros através de filmes e sites da internet. 9. Dramatização de crônicas. 10. Avaliação do projeto e construção do relatório final. Recursos materiais e humanos necessários Recursos humanos: Professor e alunos. Recursos materiais: Filmes em DVD, TV, DVD, TV pendrive, aparelho de som, material xerocado, roupas para figurino, filmadora, papéis diversos, cola, tesoura, revistas, jornais, etc. Identificação e descrição do lugar onde será desenvolvida Espaço físico do Colégio Estadual Dario Vellozo. Cronograma de realização: atividad març abril mai junh julh agost setembr outubro novembro dezembr es o o o o o o o x x x x x x x x x x x x 01 x 02 x 03 x 04 x 05 x 06 x x 118 07 x x x x x x x x 08 x x x x x x x x 09 x x x x x x x x 10 x Critérios, estratégias e instrumentos de avaliação Será priorizada a avaliação contínua, processual, através de diversos instrumentos, priorizando os aspectos qualitativos. Referências CHARMEAUX, Eveline. Aprender a ler: vencendo o fracasso. São Paulo: Cortez, 1994. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 1982. MAGALHÃES, Ana Maria. Ler ou não ler: eis a questão. Porto Alegre: Kuarupe, 1996. SANDRONI, Laura C.; MACHADO, Luiz Raul. A criança e o livro. São Paulo: Ática, 1994. SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Artes Médicas,1998. SOLIGO, Rosaura. Escrever é preciso. In: BRASÍLIA. Ministério da Educação. Secretaria de Educação à Distância. Cadernos da TV Escola. Português. Vol. 2. 1999. 119 Colégio Estadual Dario Vellozo Braulia Ester Mozzaquatro Projeto apresentado à SEED para desenvolvimento do Projeto Viva a Escola 120 Londrina 2008 Colégio Estadual Dario Vollozo – Ensino fundamental e Médio Prof. Braulia Ester Mozzaquatro Projeto Viva a Escola Tema: A trajetória do Colégio Dario Vellozo: o olhar dos funcionários, alunos e professores. Justificativa Este projeto busca viabilizar a construção da historia do Colégio Estadual Dario Vellozo, a partir de dados orais e materiais. Propor-se um trabalho vinculado a necessidade da preservação de relatos históricos e da memória de fatos passados, a partir daí resgatar vivencias passadas, que acumularão experiências as novas gerações. E importante salientar que a memória do que já aconteceu esta sempre presente no que esta acontecendo. Conhecer a historia de seu colégio dara aos nossos alunos um sentimento de pertencimento ao próprio estabelecimento de ensino, alem de estarmos nos proporcionando o conhecimento histórico dessa região de Londrina, seja a cerca daqueles que idealizaram essa escola, seus objetivos, os primeiros alunos, funcionários, convida-los a vir para a escola. Confrontar passado e presente será um trabalho centrado na apreensão da realidade histórica num dado período e seu confrontamento com a atualidade, através da fala desses autores sociais, que tiveram experiências concretas e subjetivas na construção de sua cidadania e de certa forma contribuirá para a formação de nossos alunos. Objetivo Geral O projeto tem como objetivo geral construir a historia do Colégio Estadual Dario Vellozo, dada a relevância e importância que nossa escola teve e tem na vida de crianças e jovens, que por aqui passaram e passam, desde o inicio de sua fundação aos dias de hoje. Conhecer os elementos metodológicos e teóricos das imagens como fonte histórica. 121 Objetivos específicos -Coletar relatos de antigos estudantes, professores, diretores e demais funcionários. -Resgatar a historia do colégio por meio de analise documental e fotografias. Pressupostos Teórico-metodologicos De acordo com Alftenfelder e Clara (2006, p. 5), o trabalho com lembranças oferece um meio eficiente de vincular o ambiente em que o aluno vive a um passado mais amplo e alcançar uma percepção viva do passado, o qual não e apenas conhecido, mas pessoalmente . Isto significa dizer, que o trabalho com as memórias daqueles que ajudaram a construir a historia do lugar onde se vive não se restringe a recuperação de um passado morto e acabado, mas, sobretudo a recuperação das memórias vivas das pessoas que acumularam mais experiências durante sua vivencia, experiência essas que, transmitidas as novas gerações, poderão contribuir para a continuidade da cultura do sentimento de pertenci mento ao espaço vivido. Ao analisar sobre a possibilidade e a necessidade da criação de um novo sentido para o ensino de Historia, Germinari (2005, p. 400) afirma que o ensino tradicional de Historia limitava-se a uma concepção de historia em que se destacavam apenas os segmentos dominantes da sociedade, sendo que o conhecimento histórico escolar tem o desafio de superar obstáculos, com vistas a uma noção mais ampla, na qual a participação das classes mais populares seja também inserida em suas analises. Desta forma, A escola pode acentuar essa exclusão se não adotar modelos didáticopedagogicos que valorizem as experiências vividas pelos sujeitos, modelos por meio dos quais os alunos se reconheçam enquanto indivíduos participantes do processo de ensino-aprendizagem. (GERMINARE, 2005, p. 4001). Neste contexto, vale ressaltar que em nosso cotidiano, quando nos remetemos a nossa memória, estamos sempre fazendo uma relação entre a realidade que nos cerca naquele momento e os fatos que já ocorreram Ou seja, a memória do que já aconteceu esta sempre presente no que esta acontecendo. E natural que, em varias situações, a memória se faca presente por meio de questionamentos que fazemos para nos mesmos ou que são direcionados a nos e que nos fazem lembrar do passado. 122 Lê Vem, De faria e Motta (1996), ao tratarem sobre a importância do resgate oral das historias de vida através de entrevistas, ressaltam que (aspas) a experiência com a historia oral de vida levou a percepção do sentido das entrevistas – que vai alem do recolhimento de fontes para analise histórica – como um momento fundante, que cria algo novo, um acontecimento que também faz historia (aspas).(p. 57) Para estes mesmos pesquisadores, A memória não e cronológica nem linear e a percebemos como um conjunto de experiências que ocorrem num espaço e num tempo diversos do tempo presente – o tempo do rememorar. E o instante do rememorar implica em lembrar e o imaginar, pois apenas traços destas experiências podem ser resgatadas – trazidas para o presente de novo – tais como ocorrem no passado. (LE VEM, DE FARIA e MOTTA, 1996, p. 59). Pensando no contexto histórico do surgimento e nos anos que se passaram da construção do nosso colégio, poderemos traçar um perfil sob a ótica daqueles que estão presentes na construção dos saberes, e da formação dos cidadãos, que de certa maneira fizeram e fazem a sua historia. Observaremos que ao longo desse projeto a vinculação entre o fazer e pertencer a historia, através do resgate da memória, utilizando-a como historia oral. Dessa forma alem de usarmos este recurso didático pedagógico usaremos também outras fontes para o desenvolvimento do nosso projeto, as quais serão apresentadas no decorrer do projeto. RESULTADOS ESPERADOS -Construção do histórico escolar do colégio. - Socialização dos atores sociais envolvidos no processo escolar no momento de culminância. - Levar os alunos a perceberem que a historia e dinâmica e esta ligada a fatores econômicos, sociais e políticos, dessa forma mostrar como a escola esta inserida neste processo de transformação. RESULTADOS ESPERADOS 123 - Analise de documentos históricos do colégio, histórico escolar e atas. - Buscar na comunidade fotos e documentos que retratem o percurso histórico de alunos egressos. - Entrevistar funcionários que atuaram no colégio há mais de vinte anos. - Situar o quadro econômico, social e político, período em que ocorreu o surgimento do colégio. - Entrevista com os primeiros diretores do colégio. - Relatar as principais mudanças ocorridas no colégio nos últimos anos. - Realizar o resgate das atividades importantes ocorridas no colégio desde o inicio ate hoje. - Construção da historia do colégio, após analise do material coletado. - Momento de culminância, apresentação das aquisições do projeto a comunidade escolar. - Produção de um filme sobre o Colégio Estadual Dario Vellozo. RECURSOS MATERIAIS E HUMANOS - Fotografias, documentos oficiais da escola. - Gravador - Computador - TV Pendrive - Xérox de textos Recursos humanos - Professores, alunos e egressos. IDENTIFICACAO E DESCRICAO DO LUGAR ONDE SERA DESENVOLVIDO - Colégio Estadual Dario Vellozo CRONOGRAMA DE REALIZACAO MARCO ABRIL Analise de documentos históricos do colégio, histórico escolar e atas, filmar. Buscar comunidade fotos e documentos que retratem o percurso histórico de 124 MAIO alunos e egressos, filmar. Entrevistar funcionários que atuaram JUNHO há mais de vinte anos no colégio, filmar. Situar o quadro social, econômico e político, no período em que ocorreu o surgimento do colégio. JULHO AGOSTO Relatar as principais mudanças ocorridas nos últimos anos no colégio. Realizar o resgate das atividades importantes realizadas na escola desde o inicio ate hoje. SETEMBRO Entrevistar os primeiros diretores do OUTUBRO colégio, filmar. Construção da historia do colégio NOVEMBR após coleta de material. Construção da historia do colégio O após coleta de material, momento de culminância da apresentação das aquisições do projeto a comunidade escolar e produção do filme. DEZEMBRO Produção do filme. Critérios, estratégias e instrumentos de avaliação. A avaliação será realizada através da observação da participação, e envolvimentos dos alunos no projeto a ser desenvolvido, material formal, presencial e continua. Proposta Pedagógica de Atividade do Programa Viva a Escola para análise e verificação pelo conselho escolar, atualização 0 de 06/10/2008. INFORMAÇOES BÁSICAS Programa Viva a Escola Proposta Pedagógica da Atividade Colégio Estadual Dario Vellozo – Ensino Fundamental e Médio Rua: LUIZ ALVES DE LIMA E SILVA, 336 Bairro: JD ITAMARATY Cidade: LONDRINA Estado: PARANÁ 125 CEP: 86061-280 Telefone: ( 43 ) 3327-4557 JUSTIFICATIVA PEDAGÓGICA Sabemos que o esporte é um fenômeno social de grande relevância em nossa sociedade, pois caracteriza-se por ser um veículo de auto-expressão e participação dos indivíduos, influenciando e modificando sobremodo sua atitudes. Essas modificações, na forma de agir, pensar e conquistar o seu próprio espaço, constituem uma das contribuições que o esporte, de uma forma geral, proporciona ao desenvolvimento dos indivíduos e da sociedade. Contudo, a prática regular de uma modalidade esportiva representa um meio para o aprendizado de habilidades técnicas esportivas, e representam um fator essencial para o bom funcionamento orgânico. Por esse motivo, acredita-se que quanto maior for a vivência motora da criança, mais facilidade ela terá para o aprendizado de habilidades técnicas mais complexas, o que poderá contribuir para um melhor desenvolvimento na modalidade esportiva praticada. Portanto, uma criança que esteja inserida na prática esportiva, poderá apresentar um melhor desenvolvimento dos domínios psicomotores, cognitivos, afetivos e sociais. Consideradas a importância das atividades esportivas, na formação global da criança, a escola necessita de um espaço que oportunize este desenvolvimento. O Programa Viva a Escola cumpre este papel na escola a partir do momento que está organizado sistematicamente para o desenvolvimento do esporte na escola. OBJETIVOS GERAIS O Futsal é considerado um dos esportes mais populares do país, tendo, nos últimos anos, conquistado lugar de destaque entre os outros esportes. O crescimento do Futsal não é notado apenas pela massificação, mas sim pelo aumento de praticantes tanto em escolas quanto em clubes e associações. Contudo, a prática desse esporte tem como prioridade contribuir no processo de formação de um ser humano autônomo e participante, eliminando discriminações e preconceitos. Seus fins, estariam em proporcionar o prazer, a evolução da consciência, a construção da cidadania, o interesse pela prática esportiva e a introdução de uma cultura de lazer e competição, além de contribuir na melhoria da qualidade de vida. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Assumir uma postura ativa na prática dos exercícios, bem como estimular a iniciativa e a criatividade, diante das diversas situações; Compreender as diferentes manifestações e atitudes, durante as atividades e jogos, reconhecendo e valorizando o desempenho dos companheiros; 126 Reconhecer que a prática esportiva exige dedicação, companheirismo, concentração, participação, desenvolvendo a percepção para entender as situações de vitórias e derrotas; Utilizar o esporte como meio de educação, mostrando ao aluno a importância e necessidade do respeito, dignidade, honestidade, além de prepará-lo para viver em sociedade; PRESSUPOSTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS O esporte, pela sua força cultural exerce uma influência importante no processo de formação da criança, que pode ser caracterizado como um processo de reconhecimento e visão pessoal, que se modifica em função das novas experiências vivenciadas pelas mesmas. É portanto, um processo dinâmico para o qual contribuem especialmente as atividades de relacionamento humano durante as aulas. Através da prática de alguma modalidade esportiva, pode-se transmitir à criança um amplo repertório de respostas comportamentais que poderão lhe ser úteis em diversas situações vivenciadas no seu dia a dia. A criança deve ser guiada, durante a prática esportiva, no sentido de desenvolver bons hábitos físicos e morais. Contudo, a criança satisfaz suas curiosidades intelectuais e necessidades por meio de atividades motoras. A prática esportiva e artística serve como um meio para ampliar os contatos sociais e de aprendizagem, para cooperar com outras pessoas. Fortalece também sua capacidade de pensar, interpretar, solucionar problemas e tomar rápidas decisões. RESULTADOS ESPERADOS Ao final do período de trabalho, os alunos serão capazes de compreender e executar as procedimentos descritos, compreendendo as bases teóricas dos mesmos, alem de serem vetores junto às comunidades, universitária e em geral, no processo de educação da sociedade buscando minimizar o impacto da parada cardiorrespiratória no ambiente extra-hospitalar. Na verdade, o projeto em questão vinha sendo ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS As atividades serão ministradas RECURSOS MATERIAIS Bolas de Futsal da categoria; Bolas de borracha; Cones; Coletes; 127 Uniformes. RECURSOS HUMANOS Professor de Educação Física Equipe pedagógica da Escola Servidores (as) e funcionários (as) da Escola Alunos do sexo masculino nascidos em 1997 e 1998 IDENTIFICAÇÃO E DESCRIÇÃO DO LUGAR ONDE SERÁ DESENVOLVIDO Quadra poli esportiva da Escola, descoberta mas que apresenta condições para a pratica da modalidade esportiva. (Segue fotos em anexo). CRONOGRAMA DE REALIZAÇÃO O Programa seguirá o calendário Escolar oficial CRITÉRIOS, ESTRATÉGIAS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO. A diminuição da evasão escolar por partes dos alunos envolvidos no Programa 128