Parafuso EIS

Transcrição

Parafuso EIS
EIS
Parafuso EIS
Parafuso EIS
Técnica Cirúrgica
Técnica Cirúrgica da Osteotomia de Scarf do M1
Princípios Gerais
• Permite a transação lateral da primeira cabeça metatarsal, juntamente com o realinhamento sobre os sesamóides.
• Osteotomia extra-articular.
• Evita danos às estruturas vasculares da cabeça metatarsal.
• Estabilidade imediata e fixação simples.
• Grande superfície de contato entre fragmentos ósseos.
• Rebaixamento da cabeça metatarsal sem alongamento.
• Nenhum desvio em valgo da superfície articular da primeira cabeça metatarsal.
Indicações da Osteotomia de SCARF
• Correção do hálux valgo em todas as faixas etárias.
• Correção do metatarso varo em casos em que o ângulo M1
e M2 é superios a 10º, conforme medido em radiografia AP
do pé com carga.
• Reoperação em caso de hálux valgo recidivado.
• Correção de hálux valgo iatragênico.
• O rebaixamento da primeira cabeça metatarsal reduz
a pressão excessiva na segunda cabeça metatarsal,
frenquentemente associada a hálux valgo. (Fig.1)
Contra-Indicação
• Osteoporose severa.
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Técnica Cirúrgica
Planejamento das Osteotomias
A osteotomia de SCARF é realizada por meio de três “cortes” formando um “Z”.
• Um corte axial, aproximadamente horizontal, no eixo longitudinal
da diafise metatarsal.
- Antero dorsal para postero plantar. (Fig. 4)
- O corte é feito a cerca de 20º a 30º com a horizontal, paralelo à
superfície plantar do metatarso. (Fig. 4). Isto resulta em um leve
rebaixamento da primeira cabeça metatarsal.
• Dois cortes transversais, paralelos e orientados a cerca de 60º do
primeiro corte. (Fig 1).
- perpendicular ao eixo do segundo metatarso (Fig. 5); assim, a transição
lateral da cabeça não resulta em encurtamento do primeiro metatarso.
- quanto mais oblíquos forem os cortes transversais em relação ao eixo
do primeiro metatarso maior será o encurtamento.
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Técnica Cirúrgica
Planejamento das Osteotomias
1 - Liberação Lateral
• Abordagem dorsal intermetatarsal.
• O tendão do adutor de hálux é liberado das suas inserções falageal e sesamóide.
• A cápsula articular é aberta longitudinalmente, imediatamente adjacente ao
sesamóide lateral. Os sesamóides podem, então, ser mobilizados medialmente,
e sua subluxação lateral pode ser reduzida.
2 - Exostectomia
• Ressecção longitudinal da exostose e preservação da
integridade da cartilagem plantar.
• Corte dorso-medial.
• As bordas do corte são suavizadas usando-se freza
ou saca bocado.
3 - Osteotomia axial
• Realizado pela face medial da diáfise metatarsal.
• Paralelo à superfície plantar do primeiro metatarso.
• Orientado conforme descrito acima. (Figs. 1, 2, 4)
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Técnica Cirúrgica
Planejamento das Osteotomias
4 - Osteotomias transversais
• Orientados a cerca de 60º com o corte axial no osso.
• Os cortes são realizados de medial para lateral.
• O corte distal deve estar a cerca de 5 a 10 mm da linha
da articulação.
• O corte proximal é realizado na concavidade da superfície
plantar da metáfise.
• Os dois cortes devem ser paralelos entre si.
5 - Translação lateral
• A cabeça é mobilizada lateralmente cerca de 4 a 7 mm.
• A cabeça é mantida na sua nova posilção com a pinça de
redução tipo SCARF.
• O comprimento apropriado do parafuso é determinado a partir
da escala da própria pinça.
• O medidor de profundidade pode ser usado para uma medição
mais exata.
6 - Perfuração de orifícios piloto
• Os orifícios piloto são perfurados perpendicularmente à cortical dorsal.
• A broca tem dois diâmetros diferentes, compatíveis com os dois
diâmetros de rosca de parafuso.
• A broca deve estar totamente introduzida.
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Técnica Cirúrgica
Parafuso de Compressão E.I.S.
O seu design exclusivo torna a osteossíntese um procedimento
simples e rápido.
• Introduzido com um perfurador.
• Auto-roscante.
• Os dois diferentes passos de rosca asseguram a compressão
afetiva dos fragmentos ósseos.
• Desprende-se automaticamente uma vez inserido totalmente,
com a curvatura lateral do mandril.
• O aperto é concluído usando-se a chave de fenda manual.
• Biocompatível (liga de titânio): o parafuso não precisa ser retirado.
7 - Inserção do parafuso
• A profundidade do orifício piloto é medida usando-se o
medidor de profundidade. Isto determina o comprimento
apropriado do parafuso.
• O parafuso é inserido usando-se uma furadeira com baixa rotação.
• Uma vez que o parafuso esteja totalmente inserido no lugar, o
madril é curvado lateralmente, o que faz com que o parafuso se
rompa a nível de cabeça.
8 - Aperto final
• O aperto é concluído usando-se a chave de fenda manual.
• O parafuso é apertado até que a cabeça esteja nivelada à
superfície óssea.
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Técnica Cirúrgica
Parafuso de Compressão E.I.S.
9 - Ajuste do ângulo medial
• O ângulo anteromedial do fragmento proximal é recortado até
o nível da exostectomia.
• As bordas agudas são suavizadas usando-se uma freza ou
uma lima.
10 - Transposição do adutor do hálux
• O tendão do hálux é transferido para a face dorsal da metáfise,
no nível do corte distal de SCARF.
• Um túnel transósseo é criado na margem superior da exostectomia
e as extremidades da sutura são passadas através dele.
• Isto coloca o adutor hálux sob tensão, assim restaurando o arco
anterior do pé e baixando o primeiro metatarso.
11 - Realinhamento do sesamóide
• Um segundo túnel transósseo é criado na margem inferior da
exostectomia.
• Uma sutura não-absorvível é passada sucessivamente através
do túnel superior, das cápsulas articulares anterior e medial até
o sesamóide medial, e, finalmente através do túnel inferior.
• A tensão é ajustada para reduzir adicionalmente, se
necessário, o hálux valgoe a subluxação lateral dos sesamóides.
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