Consumidor 2.0
Transcrição
Consumidor 2.0
Revista do Sistema Fecomércio-DF: Sesc, Senac e Instituto Fecomércio Ano XIX nº 212 Fevereiro de 2016 Consumidor 2.0 Como os empresários devem agir diante de clientes cada vez mais exigentes Entrevista // Pág. 8 Juliano Costa Couto presidente da OAB-DF R$ 194,66 – Amil 400 QC Nacional R Copart PJCA (registro na ANS nº 472.929/14-3), da Amil, faixa etária até 18 anos, com coparticipação e acomodação coletiva (tabela de julho/2015 – DF). Empregador do Comércio: só a Qualicorp oferece o plano de saúde do jeito que você precisa. São inúmeras opções com o melhor da medicina para você escolher uma que atenda às suas necessidades. Somos líder de mercado e administramos os planos de milhões de brasileiros. Temos parceria com a FECOMÉRCIO-DF e mais de 500 entidades de classe para negociar o melhor para você. Planos a partir de 195 1 (valor mensal aproximado por pessoa)1 Opção, qualidade e credibilidade. Ligue agora e deixe a Qualicorp oferecer o melhor plano para você. 0800 799 3003 De segunda a sexta-feira, das 9h às 21h; aos sábados, das 10h às 16h. www.qualicorp.com.br/anuncio 2 Revista Fecomércio DF Revista Fecomércio DF 3 Planos de saúde coletivos por adesão, conforme as regras da ANS. Informações resumidas. A comercialização dos planos respeita a área de abrangência das respectivas operadoras de saúde. Os preços e as redes estão sujeitos a alterações, por parte das respectivas operadoras de saúde, respeitadas as disposições contratuais e legais (Lei nº 9.656/98). Condições contratuais disponíveis para análise. Novembro/2015. Quando você precisa de um plano que une qualidade e economia, a Qualicorp está do seu lado. fevereiro/2016 registradora [email protected] Comercial do Senac-DF é indicado a prêmio Comunicação com cara nova O comercial criado pela equipe de comunicação do Senac-DF para a campanha de 2015 do vestibular da Faculdade de Tecnologia é um dos indicados ao prêmio O Melhor Comercial Regional do Brasil, do SBT. A premiação é realizada nacionalmente desde 2009, mas esta é a primeira vez que haverá uma edição regional, na qual o Senac-DF está concorrendo. O vencedor participará de um almoço na emissora em São Paulo e poderá ir ao Festival de Cannes. O vídeo tem 30 segundos e teve criação de Auana Pontes de Andrade e Paulo Raymundo, sob a coordenação de Ana Paula Gontijo, Marcus César Alencar e Diego Recena. Hoje é cada vez mais comum o uso dos chamados “emojis”. Segundo pesquisa da Arkadin, empresa de comunicação colaborativa, já existem cerca de 845 emojis pelo mundo. Quanto mais expressivo o traço, maior é a intenção de sentimento que se quer representar na mensagem. Além disso, 75% das pessoas entrevistadas afirmaram que usam as “carinhas” em mensagens corporativas, que se tornaram uma espécie de idioma universal. 34 12 2016: ano do m-commerce revista Capa Empresários têm um desafio nos negócios, se adequarem aos novos padrões de consumo e a clientes cada vez mais bem-informados e exigentes Lei distrital pretende inibir emissão de documentos de saúde falsos no DF COORDENADOR DE COMUNICAÇÃO DO SISTEMA FECOMÉRCIO-DF Diego Recena 18 Agenda Fiscal Adriano Marrocos 22 Doses Econômicas Ronalde Silva Lins 18 Economia Raul Velloso 54 Direito no Trabalho Cely Sousa Soares Todos os anos, a empresa Pantone, conhecida como ditar a linguagem padrão para a comunicação em todas as fases, do designer até o fabricante, anuncia as cores que serão tendência. Em 2016 foram escolhidas a Rose Quartz e o Serenity Blue. É a primeira vez desde 1992 que a Pantone escolhe duas cores que serão referência para o mundo da moda, decoração, design, beleza, consumo e comportamento. Juntas sugerem paz, tranquilidade e desaceleração. /fecomerciodf fecomerciodf.com.br 16 Gastronomix Rodrigo Caetano 20 Gente Liliam Rezende 56 Tecnologia Máximo Migliari e Renato Carvalho 58 Vitrine Taís Rocha REVISTA FECOMÉRCIO Diretor de Redação: Diego Recena Joel Rodrigues Editora-Chefe: Taís Rocha Editora Senac: Ana Paula Gontijo Editor Sesc: Marcus César Alencar Repórteres: Andrea Ventura, Daniel Alcântara, Fabíola Souza, Luciana Corrêa, Liliam Rezende, Sacha Bourdette e Sílvia Melo As cores do ano Revista Fecomércio DF Artigos Atestado médico digital Fotógrafos: Joel Rodrigues e Raphael Carmona 4 Entrevista Juliano Costa Couto Colunas De acordo com dados da E-bit, o mercado de e-commerce superou as expectativas e registrou alta de 26% em vendas no último Natal. Pensando nesse contexto, a Adyen, empresa global de pagamentos, divulgou um guia com as tendências para o comércio eletrônico em 2016. Uma das tendências é o mobile commerce, que engloba pagamentos in-app, compra em um clique; transações diretamente em canais de mídias sociais e pagamentos recorrentes para assinaturas, tudo pelo dispositivo móvel. Fica a dica! @fecomerciodf 8 Projeto Gráfico Gustavo Pinto e Anderson Ribeiro Seções Diagramação: Gustavo Pinto Capa: Denis Sousa Revisora: Fátima Loppi Impressão: Coronário Tiragem: 60 mil exemplares REDAÇÃO SCS, Quadra 6, bl. A, Ed. Newton Rossi, 2º andar - Brasília - DF - 70.306-908 (61) 3038-7527 40 Diálogo empresarial Fecomércio-DF promoveu encontro com investidores americanos interessados em Brasília 48 52 55 62 66 Indicadores do Comércio Caso de Sucesso Empresário do Mês Pesquisa Conjuntural Pesquisa Relâmpago Revista Fecomércio DF 5 editorial DIRETORIA (TITULARES) Presidente Adelmir Araujo Santana 1º Vice-presidente Miguel Setembrino Emery de Carvalho 2º Vice-presidente Francisco Maia Farias 3º Vice-presidente Fábio de Carvalho VICE-PRESIDENTES Antonio Tadeu Peron Carlos Hiram Bentes David Edy Elly Bender Kohnert Seidler Francisco das Chagas Almeida José Geraldo Dias Pimentel Glauco Oliveira Santana Tallal Ahmad Ismail Abu Allan DIRETORES-SECRETÁRIOS Vice-Presidente-Administrativo José Aparecido da Costa Freire 2º Diretor-Secretário Hamilton Cesar Junqueira Guimarães 3º Diretor-Secretário Roger Benac DIRETORES-TESOUREIROS Vice-Presidente-Financeiro Paolo Orlando Piacesi 2º Diretor-Tesoureiro Joaquim Pereira dos Santos 3º Diretor-Tesoureiro Charles Dickens Azara Amaral DIRETORES ADJUNTOS: Hélio Queiroz da Silva Diocesmar Felipe de Faria Francisco Valdenir Machado Elias DIRETOR DE ÁREA DE COMBUSTÍVEIS DIRETOR DA ÁREA DE HOTÉIS, BARES, RESTAURANTES E SIMILARES Jael Antônio da Silva DIRETORES SUPLENTES: Alexandre Augusto Bitencourt Ana Alice de Souza Antonio Carlos Aguiar Clarice Valente Aragão Edson de Castro Elaine Furtado Erico Cagali Fernando Bezerra Francisco Messias Vasconcelos Francisco Sávio de Oliveira Geraldo Cesar de Araújo Jó Rufino Alves Jose Fagundes Maia Jose Fernando Ferreira da Silva Luiz Alberto Cruz de Moraes Milton Carlos da Silva Miguel Soares Neto Roberto Gomide Castanheira Sérgio Lúcio Silva Andrade Sulivan Pedro Covre CONSELHO FISCAL: Titulares: Alexandre Machado Costa Benjamin Rodrigues dos Santos Raul Carlos da Cunha Neto Suplentes: Antônio Fernandes de Sousa Filho Maria Auxiliadora Montandon de Macedo Henrique Pizzolante Cartaxo DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO À CNC Delegados Titulares 1- Adelmir Araujo Santana 2- Rogério Tokarski Delegados Suplentes: 1 - Antônio José Matias de Sousa 2 - Mitri Moufarrege DIRETOR REGIONAL DO SESC José Roberto Sfair Macedo DIRETOR REGIONAL DO SENAC Luiz Otávio da Justa Neves SUPERINTENDENTE DA FECOMÉRCIO João Vicente Feijão Neto DIRETORA-EXECUTIVA DO INSTITUTO FECOMÉRCIO Elizabet Garcia Campos SINDICATOS FILIADOS Sindicato do Comércio Atacadista de Álcool e Bebidas em Geral do DF (Scaab) • Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais do DF (Secovi) • Sindicato dos Salões de Barbeiros, Cabeleireiros, Profissionais Autônomos na Área de Beleza e Institutos de Beleza para Homens e Senhoras do DF (Sincaab) • Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do DF (Sincofarma) • Sindicato das Auto e Moto Escolas e Centros de Formação de Condutores Classes “A”, “B” e “AB” do DF (Sindauto) • Sindicato das Empresas de Representações, dos Agentes Comerciais Distribuidores, Representantes e Agentes Comerciais Autônomos do DF (Sindercom) • Sindicato das Empresas de Serviços de Informática do DF (Sindesei) • Sindicato das Empresas de Promoção, Organização, Produção e Montagem de Feiras, Congressos e Eventos do DF (Sindeventos) • Sindicato das Empresas Videolocadoras do DF (Sindevídeo) • Sindicato do Comércio Atacadista do DF (Sindiatacadista) • Sindicato do Comércio Varejista de Automóveis e Acessórios do DF (Sindiauto) • Sindicato de Condomínios Residenciais e Comerciais do DF (Sindicondomínio) • Sindicato do Comércio Varejista dos Feirantes do DF (Sindifeira) • Sindicato do Comércio Varejista de Carnes Frescas, Gêneros Alimentícios, Frutas, Verduras, Flores e Plantas de Brasília (Sindigêneros) • Sindicato dos Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas do DF (Sindilab) • Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do DF (Sindiloc) • Sindicato das Empresas de Loterias, Comissários e Consignatários e de Produtos Assemelhados do DF (Sindiloterias) • Sindicato do Comércio Varejista de Materiais de Construção do DF (Sindmac) • Sindicato do Comércio de Material Óptico e Fotográfico do DF (Sindióptica)• Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório, Papelaria e Livraria do DF (Sindpel) • Sindicato dos Supermercados do DF (Sindsuper) • Sindicato do Comércio de Vendedores Ambulantes do DF (Sindvamb) • Sindicato do Comércio Varejista do DF (Sindivarejista) • Sindicato dos Fotógrafos e Cinegrafistas Profissionais Autônomos do DF (Sinfoc) • Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do DF (Sindloc) • Sindicato das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança do Distrito Federal (Siese) SINDICATOS ASSOCIADOS Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindhobar) • Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes do DF (Sindicombustíveis) SCS Qd. 6, Bl. A, Ed. Newton Rossi – 5º e 6º andares – Brasília-DF – 70306-911 – (61) 3038-7500 6 Revista Fecomércio DF O economista americano Jeremy Rifki defendeu recentemente que a busca do interesse próprio está sendo moderada pela pressão de interesses colaborativos, e o tradicional sonho de enriquecimento financeiro está sendo suplantado pelo sonho de uma qualidade de vida sustentável. Para ele, enquanto o mercado capitalista baseia-se no interesse próprio e é guiado pelo ganho material, os bens comuns sociais são motivados por interesses colaborativos e guiados por um profundo desejo de se conectar com os outros e de compartilhar. O “ter” tem perdido espaço para o “ser”, sobretudo se esse vier acompanhado de uma vivência compartilhada e colaborativa. Não importa ao jovem de hoje ter algo se ele não puder dividir isso com os amigos e pessoas próximas. Paralelamente a isso, temos consumidores conscientes e cada vez mais exigentes. Ele compra online, não aceita ser enganado, tem as redes sociais para reclamar do mal atendimento ou do produto caro, compara preços, sabe o que quer quando chega à loja e muitas vezes conhece o produto melhor que o vendedor. Compara a performance de produtos em sites especializados, tem ciência plena de seus direitos e do modo como exercê-los, tudo isso via celular ou computador. São novos padrões de consumo que demandam novas atitudes dos empresários. De acordo com o consultor de empresas e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Rodrigo Navarro, os empresários devem ter ciência do desafio e reconhecer a necessidade de um maior preparo da força de vendas para lidar com esses novos agentes de consumo. Vários empresários da cidade já se deram conta disso e têm oferecido facilidades não só para os clientes, como para os profissionais. O espaço que antes ficava ocioso no estabelecimento passa a ser usado por outro profissional. A capacitação constante é um dos segredos para se adaptar e conquistar mais vendas. Além disso, oferecer facilidades é premissa para o sucesso, como criar canais entre a loja física e a online, por exemplo. Ainda sobre novos cenários nos ambientes de negócios, detectamos uma modalidade de trabalho que deverá ser o futuro das relações. Com a mudança do cenário econômico, os profissionais e empresários de setores como os de eventos, tecnologia e consultorias têm se ajustado a uma nova modalidade de contratação que promete facilitar para ambas as partes. O trabalho intermitente vem com a proposta de jornada de trabalho flexível e móvel, definido como variação de tempo em serviço a depender da demanda do empregador. Essa é mais uma possibilidade de atuação para os empresários. “São novos padrões de consumo que demandam novas atitudes dos empresários” Cristiano Costa CONSELHO CONSULTIVO Conselheiro Presidente Alberto Salvatore Giovani Vilardo Conselheiros Antônio José Matias de Sousa Jose Djalma Silva Bandeira Laudenor de Souza Limeira Luiz Carlos Garcia Mitri Moufarrege Rogério Tokarski Desafios aceitos Adelmir Santana Presidente do Sistema Fecomércio-DF: Fecomércio, Sesc, Senac e Instituto Fecomércio Revista Fecomércio DF 7 entrevista Diálogo com a sociedade //Por Taís Rocha Fotos: Joel Rodrigues Recém-eleito para representar nos próximos três anos cerca de 34 mil advogados à frente da OAB-DF, Juliano Costa Couto é pós-graduado em Direito Processual Civil e mestrando em Direito Constitucional. Nesta entrevista exclusiva à Revista Fecomércio, ele fala dos projetos para a entidade e comenta questões sobre o setor produtivo local. 8 Revista Fecomércio DF O senhor está à frente de uma das mais representativas entidades do DF. Quais são os principais projetos para os próximos três anos? Pretendo continuar avançando nas conquistas que tivemos na última gestão quanto à advocacia, concretizar e consolidar a perspectiva do advogado no Distrito Federal de um trabalho franco, honesto e justo, inclusive com atenção especial ao jovem advogado. Além disso, pretendemos aumentar a participação da Ordem na defesa da cidadania, da sociedade do DF. Inclusive temos muita preocupação e criaremos duas comissões específicas para a Promoção do Combate à Corrupção e outra vinculada ao setor produtivo, por meio da qual dialogaremos com a indústria, o comércio e os prestadores de serviços para que, juntos, possamos encontrar soluções viáveis e convenientes para a sociedade do DF. Registro que nossa gestão estará de portas, ouvidos e coração abertos para os apelos e anseios da sociedade e funcionaremos como caixa de repercussão de diálogo. Estamos à inteira disposição da Fecomércio, de seus associados e diretoria. Será sempre uma honra estabelecer esse diálogo para que trabalhemos em conjunto por uma sociedade e por um DF cada vez melhor. E o senhor já tem ideia, em linhas gerais, de como será o trabalho dessas duas comissões? À Comissão de Combate à Corrupção pretendemos trazer propostas de outros estados, de outros países, previstas na doutrina, que serão objeto de debate e de diálogo com os demais órgãos de controle do Estado, para que apresentemos propostas e formas de trabalho no combate à corrupção. Entendemos que quanto mais eficaz for o Estado, menor espaço há para a corrupção. Ela é hoje um câncer que assola o País. Estamos em um momento de crise, no qual a sociedade merece o melhor tratamento do serviço público, e de maior qualidade possível, além da destinação correta das verbas públicas que são do Estado por meio do pagamento de impostos. Em relação ao setor produtivo, eu identifico que o DF não tem, via de regra, uma vocação para a atividade privada, mas isso vem em uma crescente, inclusive pelo talento dos empresários corajosos do DF. A Ordem, como uma grande interlocutora da sociedade civil, pretende estabelecer o diálogo com os setores produtivos, como a Fecomércio-DF, a Fibra, as associações comerciais, para que identifiquemos os gargalos e tornemos o DF o ambiente mais propício possível ao desenvolvimento das atividades econômicas. Desse modo ganharemos todos, ganhará a sociedade com o maior pagamento e recolhimento de impostos, geração de empregos e renda no DF. Uma das bandeiras da Fecomércio-DF é lutar contra a corrupção. Tanto é que no ano passado, apoiamos a campanha 10 Medidas contra a corrupção do Ministério Público, colhendo assinaturas e divulgando as medidas. Na opinião do senhor, a corrupção tem conserto no Brasil? Temos que acreditar que há conserto. Prefiro ser um otimista frustrado do que um pessimista realizado. Acredito que o que nos move é a esperança de um País melhor, inclusive quanto aos cargos de liderança, os representantes de um segmento da sociedade, como é o caso do presidente da Ordem, precisamos sim ter esperança. E o que separa A OAB, como uma grande interlocutora da sociedade civil, pretende estabelecer o diálogo com os setores produtivos, como a Fecomércio, a Fibra, as associações comerciais, para que identifiquemos os gargalos e tornemos o DF o ambiente mais propício possível ao desenvolvimento das atividades econômicas Revista Fecomércio DF 9 entrevista espaço a ela concedido. E quando me perguntam qual é o lugar da mulher, digo que é onde ela quiser estar. Assim será na minha gestão. o sonho da realidade é a ação. Estejam seguros que nesta gestão não faltarão ações que busquem uma sociedade melhor, mais fraterna, mais justa e mais honesta. Trabalharemos, e muito, em prol da sociedade. Gostaria de saber a opinião da OAB-DF sobre alguns temas caros à Fecomércio, como o FCO e os puxadinhos. A Ordem tem muitos ouvidos e muitas visões, com muita capilaridade na atuação de nossa entidade. Contamos com uma Comissão de Direito Urbanístico, uma Comissão de Direitos Humanos, além dessas duas que serão criadas agora, Tributária e do Setor Produtivo. Entendo que a cidade de Brasília deve ser preservada e protegida, mas seu tombamento não significa seu engessamento. A cidade de Brasília de 2015 é muito diferente da imaginada em 1960 por Lúcio Costa e Oscar Niemeyer. Então, com respeito à cidade, avanços e adaptações devem ser realizados. O governo deve ter bom senso para identificar isso. A cidade hoje tem mais de dois milhões de habitantes e os espaços públicos e privados devem ser adaptados a essa nova realidade, de forma que a cidade receba com um braço mais fraterno e solidário tanto os cidadãos, quanto as atividades econômicas aqui desenvolvidas. Sobre o FCO, entendo que a Ordem pode e deve contribuir com as demais entidades e instituições financeiras para que fomentem com cada vez mais eficácia a 10 Revista Fecomércio DF É com muita tristeza que vemos o DF passar por essa situação. O menor estado do País, no aspecto geográfico, a maior renda per capita média do País, inclusive puxada para cima, por conta dos milhares de servidores públicos, um ente da Federação que tem o auxílio do Fundo Constitucional atividade local. O FCO, que facilita o acesso a empréstimos e aportes para as empresas, deve ser utilizado em sua grande maioria e deve ser facilitado. Percebo que os empresários do DF já demonstraram talento e grande capacidade para, com muita sabedoria, fazer uso dos recursos colocados à disposição. Inclusive, pretendo participar da efetivação, tornar real o Parque Tecnológico do DF. Para a OAB, 2016 será o Ano da Mulher Advogada. Quais são as principais reivindicações das mulheres advogadas? Imagino que, como em qualquer outra profissão, ainda exista preconceito, desrespeito também nesta área, certo? Estou muito orgulhoso de ter, no primeiro ano do meu mandato, a alegria de fazer parte do Ano da Mulher Advogada na história do Sistema OAB. Conto com uma vice-presidente mulher, Daniela Teixeira, e estamos valorizando a mulher advogada no nosso conselho e na composição das diretorias de nossas comissões. A mulher advogada tem muito a contribuir com sua sensibilidade, inteligência e capacidade de trabalho. Entendo que um dos grandes desafios é trazer mais mulheres ainda para a Ordem. Os homens ainda são maioria na representação política, mas não na base. Há hoje mais mulheres inscritas na OAB-DF do que homens. Elas também já são maioria nas faculdades de Direito. A mulher merece ter todo o Atualmente são quantos inscritos na OAB-DF? Entregaremos agora em 2016, a carteira OAB de número 50 mil. Mas com licenciamentos, desligamentos e falecimentos, temos hoje por volta de 34 mil advogados ativos no DF, um número que cresce exponencialmente. Para se ter ideia, nos últimos dez anos, a população brasileira cresceu 19% e a população de advogados cresceu 56%. Logo, é uma classe que merece atenção e carinho. Gostaria de deixar registrado aqui que diante da crise que estamos todos vivendo não é só pública, mas também privada. Convido e convoco a todos os associados da Fecomércio que tenham interesse em estabelecer um diálogo comercial privilegiado com a classe dos advogados, que procure nossa Caixa de Assistência, para a celebração de convênios. Nós temos interesse em celebrar convênios que privilegiem a classe dos advogados, como a concessão de descontos e facilidades. Essas propostas podem ser apresentadas na Caixa de Assistência pelo telefone 3347-0213. Entendo que esses convênios fomentariam a atividade econômica do DF. Já temos convênios com academias, restaurantes, papelarias, cinemas, hospitais e profissionais liberais. Será uma honra estabelecer com os empresários ligados à Fecomércio esse tipo de diálogo. Dentro desse contexto de crescimento do número de advogados no País, uma das bandeiras da entidade é a luta contra a criação do “paralegal”. Gostaria que o senhor falasse um pouco sobre isso. Iremos defender com unhas e dentes a manutenção, aperfeiçoamento e manutenção do Exame de Ordem. Só pode ser advogado o Bacharel em Direito, regularmente aprovado no exame. Não admitimos mudança nesse quesito de retirada do exame da Ordem. Somos contra a criação da profissão do paralegal. Ao Bacharel em Direito é dada a persecução de diversos caminhos, inclusive concursos públicos, o exercício da atividade empresarial. Quem quiser, efetivamente, ser advogado, tem que ser obrigatoriamente aprovado no Exame da Ordem. Como está esse trâmite no Congresso? O Projeto de Lei (PL) 5749/2013, relativo ao paralegal, aparentemente, está aguardando deliberação de recursos da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. Tem-se falado muito na esfera administrativa em transparência e fiscalização no uso dos recursos públicos. O senhor acredita que ainda há muito o que fazer no País? Em que medida a OAB pode contribuir para isso? A comissão que criaremos, de combate à corrupção, vai também abordar a questão de compliance, que é um instituto jurídico que ganha cada vez mais força e trata de todas as normas aplicáveis tanto pelos administradores da coisa pública, como também por parte dos empresários. Imagine que nenhum empresário quer pagar propina. Ele não paga voluntariamente essa propina. Ele paga porque, volta e meia, ele se vê obrigado a, dentro de um sistema em que a corrupção está presente, diminuir parcela de receita que seria sua ou de sua empresa. Esse é um dos aspectos. Quanto à transparência das contas públicas, é de absoluta necessidade, não só das contas, mas também dos dados e informações, inclusive dos servidores. O dinheiro público não é um dinheiro do Estado, mas sim de todo e qualquer cidadão. Nós temos que saber as receitas, as despesas e seu destino. E junto a isso, eu acredito que dentro dessa ideia de melhora e avanço da sociedade, pretendo criar aqui, com o estabelecimento de parcerias com outras entidades, a Comissão da Sustentabilidade. O País vive hoje um grande problema de água, de alimentação. O Centro-Oeste tem suas dificuldades no fornecimento de água e temos que fazer um trabalho de conscientização das empresas e dos cidadãos acerca do correto uso e destinação dos recursos naturais que nos são apresentados. Pretendo estabelecer um diálogo intenso com o governo e sociedade como um todo. Estamos vivendo uma falência dos estados brasileiros no que se refere ao inchaço da máquina pública e à impossibilidade de pagamento de dívidas e até mesmo da folha. O DF está nessa situação. Como o senhor avalia isso? É com muita tristeza que vemos o DF passar por essa situação - o menor estado do País, no aspecto geográfico, a maior renda per capta média do País, inclusive puxada para cima, por conta dos milhares de servidores públicos, um ente da Federação que tem o auxílio do Fundo Constitucional, onde há o suporte financeiro para custeio de toda a segurança pública, abrangendo todas as forças policiais, civil, militar e corpo de bombeiros, além do aporte para a saúde e educação. Aparentemente, o DF, em vez de estar entre os falidos, deveria estar entre os exemplos de entes da Federação a serem seguidos. Acredito e espero que o governo atual e os futuros tratem com mais carinho, consideração e apreço o DF, para que ele volte ao espaço de destaque que merece no cenário federal. Revista Fecomércio DF 11 atestado Fim da farra dos atestados //Por Daniel Alcântara Fotos: Joel Rodrigues Nova lei distrital pretende frear a emissão de documentos falsos que só no setor varejista causa prejuízo de R$ 20 milhões ao ano no DF C om o intuito de frear a atuação da máfia de falsos atestados médicos e com o prejuízo que eles causam às empresas e aos órgãos públicos da cidade, o Governo de Brasília regulamentou a Lei i nº 5.526/2015, que trata da obrigatoriedade da emissão de atestados médicos digitais, feita por meio de certificação digital. Idealizada pelo Sindicato do Co- “Durante o processo de análise conferimos o carimbo do médico e o CRM. Já aconteceu de encontrarmos carimbo de médico que já tinha falecido” Alexandre Bitencourt presidente do Sindlab mércio Varejista do Distrito Federal (Sindivarejista-DF) e apresentada à deputada distrital Sandra Faraj (Solidariedade), a lei exige que os novos atestados deverão conter dados do paciente (nome, CPF e email); do médico (nome, assinatura eletrônica e registro profissional); e do atendimento médico (local, data, instituição, CID da doença). Além da exibição do código de autenticação 1,8 MIL é o número de atestados falsos apresentados no setor varejista por mês no DF 12 Revista Fecomércio DF documental, e período correspondente à indicação de afastamento, se for o caso. De acordo com o presidente do sindicato, Edson de Castro, a deputada Sandra Faraj apoiou a ideia e, em tempo recorde, aprovou a nova determinação. A lei entra em vigor em 180 dias a contar de 14 de dezembro de 2015. Conforme a regulamentação, a Secretaria de Estado de Saúde vai oferecer acesso on-line aos E-atestados a todos os interessados, por meio de “protocolo seguro e de alta performance”. O documento estabelece ainda que, nos casos de profissionais liberais e/ou empresas privadas, a fiscalização de cumprimento das regras será realizada pelo Instituto de Defesa do Consumidor (IDC/Procon-DF). O descumprimento da determinação pode acarretar sanções que vão desde advertência por escrito até mesmo aplicação de multa no valor de R$ 5 mil por notificação. Atualmente, apenas no setor varejista são mais de 1,8 mil atestados falsos emitidos por mês, segundo dados do Sindicato. No entendimento de Edson de Castro, a compra de atestados falsos é recorrente na capital e causa um prejuízo em torno de R$ 20 milhões ao ano para o comércio local. Castro comenta ainda que o pico de emissão de atestados falsos é após fe- riados e às segundas-feiras. “O sindicato vem lutando há bastante tempo para acabar com a prática no DF. Hoje, é fácil achar quadrilhas especializadas que vendem atestados forjados. Qualquer cidadão com R$ 15 no bolso consegue efetuar a compra em vários pontos da cidade, como: Rodoviária, Conic e na Praça do Relógio em Taguatinga. Com a lei, evitaremos um prejuízo do comércio, que não é só do segmento varejista, mas de todos os empresários da cidade”, acredita Edson. “É importante lembrar que vender atestado é crime de falsidade ideológica, cuja pena pode chegar a cinco anos de reclusão. Já quem apresenta atestado médico falso no trabalho fica sujeito à demissão por justa causa”, observa Castro. TRABALHO DE CONFERÊNCIA O presidente do Sindicato dos Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas do Distrito Federal (Sindlab), Alexandre Bitencourt, é proprietário de uma clínica médica que atua no segmento de Medicina do Trabalho e tem contrato com grandes empresas e autarquias públicas federais. Entre os serviços oferecidos na clínica de Alexandre está o de homologação de atestado médico, no qual é feito um trabalho de perícia para confirmar a autenRevista Fecomércio DF 13 atestado IA UNICEF/BRZ/João Ripper UNICEF/BRZ/Manuela Cavadas NC À IN F Â UNICEF/BRZ/João Ripper norma beneficiará os comerciantes e também para os trabalhadores que não serão mais questionados sobre a veracidade do laudo médico. “Quando se coíbe a emissão de documentos falsos os empreendimentos são beneficiados, além de resguardar também o médico, que pode sofrer um processo por ter seu nome vinculado a um atestado falso”, diz Sandra. A deputada lembra ainda que outro benefício importante da lei será o banco de dados que os novos atestados digitais irão gerar. Com isso, o governo poderá ter dados reais de quais as doenças que mais afetam a população e aonde elas mais ocorrem. “O governo vai poder trabalhar com dados estatísticos gerados pelo novo sistema de regulamentação que está sendo proposto. Isso dará uma melhor visualização dos motivos que afastam as pessoas do trabalho. Assim, poderão ser elaboradas políticas públicas de prevenção e aperfeiçoar as compras de remédios com dados comprovados, evitando gasto indevido do dinheiro público”, diz Sandra. UNICEF/BRZ/João Ripper BENEFÍCIO PARA TODOS Para a deputada Sandra Faraj, autora da Lei 5.526/2015, ela ajudará muitas pessoas ao colocar um ponto final na indústria de falsificação de atestado. Segundo ela, a © UNICEF/NYHQ2009-1911/Pirozzi Edson de Castro presidente do Sindivarejista-DF Sandra Faraj deputada distrital 14 Revista Fecomércio DF A UNICEF/BRZ/Manuela Cavadas ticidade do documento. “Durante o processo de análise conferimos o carimbo do médico e o CRM. Já aconteceu caso de encontrarmos carimbo de médico já falecido, ou até mesmo de um ginecologista que supostamente atendeu um paciente do sexo masculino”, conta Bitencourt. Segundo Alexandre, o estabelecimento administrado por ele faz em torno de 1,2 mil análises mensais. Desse total, 23% dos atestados têm indícios de irregularidade. “Quando descobrimos algo estranho, relatamos às empresas. Assim, o responsável pode tomar a atitude que lhe melhor convir com o funcionário”, explica. Agora, com a nova lei que exige a certificação digital, Alexandre explica que o trabalho de homologação será reduzido em 99%. “Com a mudança, vamos verificar apenas se a certificação digital está correta. A redução de números de atestados falsos cairá bruscamente”, afirma. EMPRES secure.unicef.org.br/empresasolidaria 0800 605 2020 [email protected] Empresa Solidária à Infância é um programa que o UNICEF criou para mudar a realidade de milhares de crianças e jovens. Ao fazer uma doação, sua empresa colabora com o nosso trabalho e ajuda a levar oportunidades e direito à saúde, educação e proteção. É assim que, juntos, faremos a nossa parte por um mundo melhor. Acesse o site, saiba mais sobre o programa e participe. Revista Fecomércio DF 15 gastronomix Tejo desembarca na capital http://bloggastronomix.blogspot.com Rodrigo Caetano [email protected] Jornalista e blogueiro www.facebook.com/portalgastronomix Parrilla Madri em nova fase O Parrilla Madrid já começou o ano com nova atmosfera. Atento ao mercado, aos clientes e realizando um desejo pessoal, Gil Guimarães resolveu dar uma mexida no astral do lugar. Uma das principais mudanças é a estreia de uma carta com seis hambúgueres diferentes. “A experiência que tivemos com o choripan e o Kobe burguer servidos na calçada, de maneira mais casual, foi bastante positiva. Quis explorar essa vertente mais a fundo. Boa comida, simples, com ingredientes de qualidade”, conta Gil ao Gastronomix. A casa passou por uma pequena reforma. A porta da frente foi reaberta e foi criado o Burguer Bar, dentro do Parrilla Madrid, com um balcão. No cardápio, seis tipos de hambúrguer que custam entre R$ 23 e R$ 29, incluindo um vegano. Para chegar ao hambúrguer ideal, ele passou três meses fazendo testes para equilibrar carne e gordura e chegar a um blend ideal. O pão será um brioche fabricado diariamente lá mesmo. Viagens gastronômicas La Colombe – Um restaurante e uma bela experiência gastronômica. Localizado na vinícola da região de Constantia Valley, o local é berço de comida de ótima qualidade. Com menu restrito, mas diversificado, o chef da casa aposta na comida contemporânea, em que há uma fusão de técnicas culinárias, uma combinação de sabores inusitados e uma apresentação criativa do prato. O ambiente é um convite 16 Revista Fecomércio DF O chef Custódio Rodrigues Alves, que acompanha Manuelzinho desde o Antiquarius do Rio de Janeiro, desenvolveu alguns pratos com Para os molhos, uma parceria com um produtor local, a Cornucópia. Foram desenvolvidos três: Chipotle, outro à base do whisky Jack Daniel´s e um de goiabada picante. Os clientes também terão a opção de montar o próprio hambúrguer escolhendo seus acompanhamentos. 408 Sul, bloco D, loja 1 Drinks de verão (61) 3443-0698 Cidade do Cabo (África do Sul) R$ 15 bilhões para passar pelas etapas do menu comendo e contemplando a paisagem. Espetacular. Brasília tem um novo restaurante português: Tejo. O nome é uma homenagem ao rio que corta a cidade de Lisboa, terra do restauranter Manuel Pires (Manuelzinho, como é conhecido), um dos sócios da casa. Com 100 lugares disponíveis, o local pretende saudar a culinária lusitana na sua melhor essência e com seus pratos típicos como o Bacalhau Dourado (R$ 75), que vem desfiado com batata palha e ovos batidos temperados; Bacalhau à Gomes de Sá (R$ 76), assado em lascas, com ovos, batatas e azeitonas, e Bacalhau Espiritual (R$ 69), desfiado e cozido com creme de leite e cenoura e, em seguida, gratinado. foi o valor movimentado no mundo no último ano com a venda de azeite. No Brasil, as vendas cresceram 121% em valor e 81% em volume nos últimos cinco anos. O Taypá adicionou em sua carta de drinks opções novas para a estação do ano. O barman peruano Simón Escobar criou o Pismojito de Maracujá, com pisco, suco de maracujá, açúcar, club soda, folhas de hortelã e gelo (R$ 26,50); o La Perricholi, com pisco, curaçau blue, manjericão, suco de limão, suco de maracujá (R$ 26,50) e o Tropical Brasilian, com gin, suco de limão, suco de laranja, creme de coco e curaçau blue (R$ 26,50). Para os amantes da cerveja, a sugestão é o Cocktail de Cerveja, com run, gengibre, xarope, Orange bitter e cerveja artesanal (R$ 26,50). Aproveite que o verão já está quase indo... sua assinatura como o Bacalhau Tejo, feito no azeite ao forno, acompanhado de cebola feita ao vinho espanhol Jerez e batatas cortadas em rodelas; o filé à Tejo (R$ 59), que vem fatiado, ao molho de mostarda, creme de leite, ervas secas, mostarda e batata palito e o camarão à Tejo flambado no conhaque com molho rosado, curry, orégano, coentros e arroz de amêndoa. A casa funcionará também com um cardápio especial para o almoço de terça a sexta, com 12 opções de pratos principais, entre R$ 29 e R$ 79. Haverá ainda a sugestão do dia, no sábado, a feijoada será servida para duas pessoas e, no domingo, a paella de frutos do mar também servirá duas pessoas. 404/405 Sul, bloco B, loja 27 (61) 8311-1951 Horário de funcionamento: de terça a sábado para almoço e jantar e aos domingos, somente para almoço. Tour pela Itália O especialista em café Antonello Monardo está organizando mais um tour gastronômico pela Itália entre 14 e 26 de maio. Desta vez, a região escolhida é o Sul: Campania (Sorrento, Capri, Positano, Amalfi, Avellino, Napoli); Sicília (Marsala, Agrigento, Cefalú, Castelbuono, Palermo) e Sardegna (Orgosolo, Oristano, Cagliari). As conexões entre as regiões serão feitas pelo Mar de Tirrento, parte do Mediterrâneo. A viagem inicia e finaliza em Roma. O valor do tour por pessoa (excluindo a viagem aérea) em quarto duplo ou de casal = € 2.650. E, em quarto single, € 3.350. Outras informações pelos telefones (61) 3425-3566 e (61) 9971-7349. Ou pelo e-mail: [email protected] Tour por Mendoza E de 23 a 27 de abril, o chef Paulo Tarso promove seu 2º tour gastronômico. Destino: Mendoza, região de vinhos na Argentina. A viagem promete, em quatro dias, um passeio pelas melhores vinícolas da região e pelos restaurantes de lá. Quem se interessar deve entrar em contato com a Viana Turismo pelo telefone (61) 3248-2419. Revista Fecomércio DF 17 agenda fiscal A garra do leão, mais próxima em 2016 Vamos apresentar a recém-chegada à família SPED, uma novidade que preocupa desde o dia 1º de dezembro: e-Financeira. Os bancos deverão apresentar semestralmente à Receita Federal (SRF) dados financeiros, como o saldo no último dia útil do ano de qualquer conta de depósito, inclusive de poupança, e de cada aplicação financeira; dos rendimentos brutos auferidos mês a mês; as transferências entre quaisquer contas do mesmo titular, e as operações em moeda estrangeira. Além dos bancos, estão também obriga- Calendário das as seguradoras e as administradoras de planos de previdência e de consórcio e outras. Relativamente a 2015 (dezembro) a entrega será em maio/2016, mas, a regularidade semestral terá sua primeira apresentação em agosto/16 e fevereiro/17 e assim por diante. A faixa de corte é muito baixa, sendo R$ 2 mil (pessoa física) e R$ 6 mil (pessoa jurídica) na conta corrente, caderneta de poupança e aplicações, inclusive em moeda estrangeira. A Receita Federal não receberá apenas a informação do mês de dezembro/2015, pois os demais meses serão apresentados na Declaração de Informações sobre Movimentação Financeira (Dimof). A diferença é a acessibilidade aos dados e a facilidade de cruzamento desses com outros módulos, como o e-Social e o ECD. Se, por um lado, alguns alegam o fim do Sigilo Fiscal, por outro, a SRF alega que as informações declaradas estão incompletas e que o objetivo é identificar a sonegação e a lavagem de dinheiro. Enfim, é a “mão invisível” do Estado (ou a garra do leão) mais próxima do contribuinte. 1º a 29/02/2016 O QUÊ e QUANDO pagar? Data-limite para pagamento dos Salários referente à 1/2016. 5/02 FGTS (GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informações à Previdência Social) referente a 1/2016. Contribuição Previdenciária (contribuintes domésticos) referente a 1/2016. 15/02 19/02 Cristiano Costa 22/02 Contribuição Previdenciária (segurados empregados e contribuintes individuais e facultativos) referente a 1/2016. Contribuição Previdenciária (SIMPLES e Empresas em Geral, incluindo retenção de 11% e empresas desoneradas) referente a 1/2016. Imposto de Renda Retido na Fonte nos códigos 0561, 0588 e 1708 referente a 1/2016. SIMPLES NACIONAL referentes a 1/2016. ISS e ICMS referentes a 1/2016 (observar datas específicas para o ICMS – ST e outras situações). 25/02 PIS e COFINS referentes a 1/2016. 29/02 Contribuição Sindical Laboral Mensal referente a 1/2016. 2ª quota ou cota única do IRPJ e da CSLL referente ao 4º trimestre/2015 pelo Lucro Real, Presumido ou Arbitrado. Carnê Leão referente a 1/2016. IRPJ e CSLL referente à 01/2016, por estimativa. Parcela do REFIS, do PAES, do PAEX, do Parcelamento do SIMPLES Nacional e do Parcelamento da Lei 11.941/2009 (consolidado). O QUÊ e QUANDO entregar? 05/02 15/02 22/02 29/02 Várias Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) ao MTPS referente a 1/2016. Escrituração Digital do PIS/Pasep, da COFINS e da Contribuição Previdenciária s/ Receita (EFD CONTRIBUIÇÕES) a SRF/MF referente a 12/2015. Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF Mensal) a SRF/MF referente a 12/2015. Declaração de Operações Imobiliárias (DOI) a SRF/MF referente a 1/2016. Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF) a SRF/MF referente a 2015. Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias (DIMOB) a SRF/MF referente a 2015. Livro Fiscal Eletrônico (LFE) a SEF/DF referente à 01/2016: observar Portaria/SEFP nº 398 (9/10/2009). Várias datas no mês de 2/2016. Adriano de Andrade Marrocos Contador da Fecomércio-DF e do IFPD e vice-presidente do CRC/DF 18 Revista Fecomércio DF Revista Fecomércio DF 19 gente Cursinho gratuito para estudantes carentes Futebol feminino ganha espaço //Por Liliam Rezende Foto: Raphael Carmona O Capital Feminina Futebol Clube nasceu em 2012, quando duas atletas uniram o sonho por uma melhor gestão do futebol feminino e o ideal de transformar vidas e criar oportunidades por meio do esporte. Camilla Orlando Santana Veríssimo, formada em Educação Física pela Lincoln Memorial University, no Tennessee, e Monaliza de Souza Vieira Corrêa, estudante de Administração e colega de equipe de Camilla, desenvolveram uma metodologia com base nas experiências adquiridas ao longo de suas carreiras como jogadoras. O método trabalha a individualidade feminina e acompanha de perto a evolução de cada aluna, preocupando-se com a parte técnica, tática, física, mental e espiritual, sempre respeitando a individualidade de cada uma. “Nossa meta é ser parte do desenvolvimento da modalidade. Queremos, além de auxiliar nesta mudança, ser um clube de futebol feminino referência no Brasil e no mundo”, destaca Camila. O Capital Feminina FC é responsável por ensinar futebol e introduzir a língua inglesa para meninas de 6 a 18 anos, nas unidades sociais na Estrutural, Fercal e Paranoá. Já as escolinhas de futebol funcionam na Asa Norte, Asa Sul e Águas Claras. 20 Revista Fecomércio DF Foto: Raphael Carmona O projeto Galt funciona como um cursinho pré-vestibular gratuito e a ideia veio de quatro amigos, todos ex-alunos da UnB. Formado em Relações Internacionais, Rubenilson Cerqueira, de 26 anos, é um dos fundadores do projeto. “Decidimos fazer algo voltado para a educação. Estudei em escola pública a vida toda, então entendo a dificuldade que os jovens têm de se preparar, de competir com outros de escolas particulares. Na época fiz um cursinho muito parecido, vi como uma oportunidade para que outros jovens também pudessem concretizar seus sonhos de entrar para uma faculdade”, conta. O processo seletivo tem uma prova objetiva e uma entrevista. O cursinho é gratuito e o único retorno que os alunos têm que oferecer em troca, segundo Rubenilson, são os estudos. Com pouco menos de 1 ano, o projeto já toma força e começou sua expansão, agora em parceria com a UDF, que cedeu uma sala para 150 alunos no período da manhã. Já no Gisno o Galt atende 50 alunos no período noturno. Atualmente são 43 professores voluntários, divididos em 11 disciplinas, 13 membros que trabalham na administração e oito psicólogos que atendem os alunos durante o semestre. “Estamos à procura de parcerias com gráficas para imprimir o material que nossos professores elaboram para disponibilizar para os alunos”. //Por Liliam Rezende Leonardo Marchini, 38 anos, formou-se em Processamento de Dados e fez pós em Gestão de Projetos. Apaixonado por cervejas, criou um aplicativo para avaliação de cervejas, o Zito. Por que lançar um aplicativo sobre cervejas? Sou apaixonado pelo mundo das cervejas. Fiz um curso de Tecnologia Cervejeira e como sócio de uma empresa de aplicativos, uni tecnologia da informação e cervejeira. Professora inspiradora //Por Liliam Rezende Foto: Raphael Carmona A professora Gina de Albuquerque tem 43 anos e há 25 se dedica à Secretaria de Educação do DF. Lotada desde 2012 no Centro de Ensino Fundamental 12 de Ceilândia, teve seu projeto – Mulheres Inspiradoras - classificado em primeiro lugar na quarta edição do Prêmio Ibero-americano de Educação em Direitos Humanos. A premiação tem o objetivo de contribuir para a formação de uma cultura que defenda valores, atitudes e práticas sociais que respeitem os direitos dos cidadãos em todos os espaços da sociedade. Executado na escola que leciona, o projeto de Gina foi selecionado entre 260 trabalhos de todo o País. Mulheres Inspiradoras foi elaborado para lidar com a representação da mulher na mídia e com uma alta incidência de comportamentos associados ao cyberbullying, a pornografia de revanche e a divulgação de imagens eróticas nas redes sociais. Ela mapeou o uso das redes sociais pelos estudantes e constatou que essa relação virtual entre alunos e alunas era um dos problemas da escola. Para Gina, é missão da escola ajudar a refletir sobre os problemas cotidianos. “A escola fechada em si mesma, voltada apenas para o conteúdo dos livros, não serve para a complexidade do que estamos vivendo. Ela não pode se furtar da responsabilidade de trazer esses temas para a sala de aula.” De onde surgiu a ideia de criar o Zito? Pensei na possibilidade de criar uma ferramenta que pudesse ajudar o consumidor a encontrar uma cerveja que o agradasse. O foco é no consumidor? É uma ferramenta para estabelecimentos, cervejarias e profissionais da área, conhecidos como Zitólogos (de onde vem o nome do app). Quais as funcionalidades? O cadastro das cartas de cervejas e a extração de relatórios que mostram o padrão de consumo da região. As cervejarias podem analisar onde suas cervejas estão sendo vendidas e ver a avaliação dos consumidores. Os zitólogos fazem a avaliação detalhada de cada cerveja e entram em um ranking que dá visibilidade a ele. Há outros benefícios para o consumidor? A visualização dos estabelecimentos que vendem cervejas próximos a ele, os preços e detalhes de cada uma. A partir da avaliação, o aplicativo mapeia suas predileções. Revista Fecomércio DF 21 Raphael Carmona //Por Liliam Rezende Cinco perguntas para Leonardo Marchini artigo doses econômicas Brasilienses estão alugando mais imóveis que comprando ba, Florianópolis, Fortaleza, Niterói, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São Paulo, Vila Velha, Campinas, Goiânia, Contagem, Santos e Vitória. O valor médio do metro quadrado das 20 cidades em junho/2015 foi de R$ 7.608. A cidade com o metro quadrado mais caro continua sendo o Rio de Janeiro (R$ 10.643), seguida por São Paulo (R$ 8.593) e Brasília (R$ 7.969). Os dois municípios que apresentaram os menores preços foram Contagem (R$ 3.550) e Goiânia (R$ 4.162). É claro que a casa própria é um dos principais sonhos dos brasileiros, esse perfil não mudou ainda, mas com o financiamento cada dia mais caro e com exigências cada vez mais difíceis de serem atendidas, os consumidores estão se adequando à nova realidade do Brasil, o que não é de tudo ruim, movimentando esse mercado. Outro fator determinante para os aluguéis foi que eles subiram menos que o IPCA, índice oficial de inflação calculado pelo IBGE. Visto que a inflação ao consumidor sobe três vezes mais do que os preços de locação. Em 2014, enquanto o IPCA chegou a 7,14%, o índice dos aluguéis chegou a 2,38%. É verdade, há um pequeno truque aí. Usou-se o IPCA em vez do IGP-M, que é o índice tradi- cional para reajuste de aluguéis, assim, para entender um pouco melhor o comportamento dos aluguéis, comparamos o IGP-M que avançou apenas 3,67% em 2014, e os aluguéis que subiram 2,38%. Para 2015, a façanha do aluguel foi maior ainda. O aumento nominal no acumulado foi de 1,95%, enquanto no mesmo período, a inflação medida pelo IPCA foi de 10,53%. Logo surge a pergunta: alugar ou comprar, qual a melhor opção? Cada uma tem suas vantagens e suas desvantagens, mas não vamos entrar nesses detalhes. Contudo, é bom lembrar que em situação de crise econômica, precisamos analisar cuidadosamente cada situação, para obtermos mais conforto e segurança econômica e que não tenhamos dissabores futuros. Raphael Carmona Nos últimos oitos meses, o consumidor brasiliense vem demonstrando um comportamento não muito tradicional com relação à opção de compra da casa própria, “estão preferindo” alugar o imóvel. Essa tendência tem diversos fatores, entre eles alta dos juros, inflação, desemprego, desconfiança no mercado imobiliário, alteração na modalidade de financiamento de imóveis, perda de credibilidade no governo e também de sua política econômica. O consumidor vem se adequando ao mercado imobiliário diante da crise econômica pela qual o País passa. Nos últimos anos, os imóveis estão supervalorizados, o preço subiu absurdamente no Brasil e, em algumas das principais cidades do País, o valor chegou a triplicar. Em São Paulo, os preços das casas e dos apartamentos subiram cerca de 8,1% nos últimos 12 meses. No Rio de Janeiro a média de crescimento foi de 8,5% e em Recife, de 6,4%. Em Brasília, mesmo com queda de 0,6% em 2015, os preços dos imóveis estão muito altos de acordo com a Fipe (tabela comparativa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). Antes de prosseguir na análise, é importante saber que o índice FIPE-Zap é uma média do aumento dos preços de imóveis anunciados no site Zap Imóveis em 20 cidades brasileiras: Belo Horizonte, Brasília, CuritiParceria: Ronalde Silva Lins Economista e Vice-Presidente do Corecon-DF 22 Revista Fecomércio DF Revista Fecomércio DF 23 oportunidade Alto verão //Por Fabíola Souza Foto: Joel Rodrigues Nesta época do ano, alguns setores como academias e centros de estética têm aumento no faturamento de 30% em comparação aos meses de inverno E nquanto algumas pessoas aproveitam os meses de dezembro e janeiro para descansar e gastar dinheiro nas férias, empresários aproveitam a época que os dias são mais longos por causa do horário de verão, para lucrar mais que nos outros meses. O aumento no faturamento, em muitos casos, chega a 30% em comparação aos meses de inverno. O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Distrito Federal (Sincofarma-DF), Francisco Messias Vasconcelos, aponta que o setor também lucra bastante no verão. Segundo ele, os produtos como protetor solar, bronzeador e de higiene pessoal são os que mais vendem. Nesse período o aumento nas vendas chega a 20% em comparação com os outros meses. “O pessoal compra na cidade, mas normalmente utiliza em viagens para praia, fora do DF”, comenta o presidente. Atualmente o DF conta com duas mil farmácias. Outro produto com bastante saída nesta época são os antialérgicos. Com o tempo chuvoso, muitas pessoas têm alergias e infecções de garganta. Messias conta que por causa do surto de Zika Virus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, mesmo transmissor da dengue e da febre chikungunya, a procura e a venda de repelentes aumentaram em 60% nas farmácias brasilienses desde outubro. “Por conta do final de ano e as férias chegando, as pessoas preferem investir nelas mesmas” Giovanna Diniz Proprietária da empresa Dr. Laser 24 Revista Fecomércio DF Tempo de beleza A empreendedora Giovanna Diniz é um exemplo disso. Dona da empresa Dr. Laser – Centro Avançado de Depilação a Laser, localizado na Asa Norte, ela afirma que desde outubro o movimento na loja aumentou consideravelmente. “Por conta do final de ano e as férias chegando, as pessoas preferem investir nelas mesmas que em outros artigos, como vestuários. Por isso a nossa demanda cresceu bastante”, aponta. De acordo com a empresária, todos os procedimentos que a clínica oferece têm grande procura nesta época, mas os mais requisitados são os de botox, tratamento contra acne e celulites. Em relação a outubro na comparação com setembro, ocorreu um aumento de 10% no faturamento da empresa, e essa porcentagem continuou crescendo. Em novembro, a comparação com outubro, o aumento foi de 20% e, em dezembro, na comparação com o mês anterior foi de 30%. “Nós pensamos que em janeiro haveria uma queda, mas ao contrário, o ano começou muito bem, com a procura em alta pelos clientes”, comemora Giovanna. De acordo com ela, o ano de 2015 para o segmento foi contra a maré da crise. O setor teve um aumento de 20% na procura e demanda por tratamentos estéticos. A maioria do público que procura a clínica é formada por mulheres, mas a empresária ressalta que há algum tempo os homens estão se interessando em cuidar mais de si, e preocupando mais com a aparência. A clínica oferece, entre outros, os serviços de depilação a laser, rejuvenescimento facial a laser, clareamento de manchas, tratamento de estrias e cicatrizes, tratamento de acne, tratamento de celulite e drenagem linfática. Na academia Nação Club, que tem duas unidades no DF, a atividade com mais procura atualmente é o crossfit Atividade física A proprietária da empresa do complexo esportivo e recreativo Nação Club, Nailde Pimentel, aponta que o verão é a época de mais procura por esportes durante o período anual. A partir de outubro, a procura cresce 30% a mais em relação aos outros meses do ano. A empresa conta com duas unidades, uma em Taguatinga e outra no Park Way - Águas Claras. A Nação Club é um centro esportivo com atividades para toda a família. Atualmente, existem mais de mil alunos com idades que variam de 4 a 70 anos praticando esportes no local. Entre as atividades oferecidas para crianças estão: natação, judô, tênis, patinação, crossfit, ginástica rítmica, street dance, capoeira e a escolinha de futebol oficial do São Paulo. Para os adultos são oferecidos crossfit, tênis, jiu-jitsu, futevôlei, ioga e hidroginástica. “O ano passado foi um ano muito bom para nós. A intenção é que os familiares pratiquem esporte juntos, as crianças, os pais e até os avós. Ao todo são 13 modalidades”, diz Pimentel. De acordo com a empresária, hoje a atividade física que mais movimenta o negócio é o crossfit. “É como se fosse uma família, além de se encontrarem no treino, combinam de sair, criaram uma amizade mesmo”, diz. Outra atividade que tem sido a predileta pelos clientes é o futevôlei. Nailde afirma que algumas pessoas já cansaram de academias tradicionais e procuram atividades diferentes em espaços abertos. Revista Fecomércio DF 25 conjuntura “Defendo condições mais dignas para essa população, mas o Distrito Federal também precisa de recursos para manter seus empreendimentos e ajudar a fortalecer o desenvolvimento do Centro-Oeste” Adelmir Santana Presidente da Fecomércio-DF Em defesa do FCO //Por Daniel Alcântara Fotos: Joel Rodrigues Fecomércio se pronuncia contra PL que pretende diminuir de 19% para 9% recursos do fundo para o DF U m Projeto de Lei (PL) que está em fase inicial de tramitação no Senado, de autoria do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), pretende diminuir de 19% para 9% os recursos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) destinados ao DF e aumentar de 29% para 39% a participação do estado de Goiás no fundo. A alegação de Caiado é que a Região Integrada de Desenvolvimento Econômico (RIDE) precisa de mais investimentos. No entanto, a maior parte dos recursos brasilienses já é investida nessa região, enquanto os recursos goianos são destinados para outros municípios. Em novembro de 2015, a Fecomércio-DF participou de uma audiência pública para debater o assunto. Na ocasião, o presidente da Fecomércio-DF, Adelmir Santana, se manifestou contra a iniciativa. Segundo ele, as mudanças dos percentuais de participação no FCO não serão benéficas nem para o Distrito Federal nem para o Entorno. 26 Revista Fecomércio DF “A maior parte dos recursos do FCO destinados ao DF já é aplicada na região do Entorno. Nesse aspecto, atualmente, 100% do montante brasiliense destinado para a área rural são aplicados no Entorno, assim como 50% dos nossos recursos da indústria e 20% da verba do comércio vão para essa região. Defendo condições mais dignas para essa população, mas o Distrito Federal também precisa de recursos para manter seus empreendimentos e ajudar a fortalecer o desenvolvimento do Centro-Oeste”, ressaltou Adelmir Santana. Para ele, não é simplesmente tirando de Brasília e passando para Goiás que vamos resolver a questão do Entorno. “Pelo contrário, se é da nossa responsabilidade cuidar dos municípios da RIDE, que esse percentual seja acrescido com a destinação para os municípios do Entorno”, enfatizou. O presidente da Fecomércio-DF explicou ainda que o maior projeto de investimento na área industrial com recursos do FCO foi feito na cidade de Formosa, localizada na região da RIDE, para uma empresa de cimento, com recursos do DF. “Nos últimos dois anos, os recursos do DF foram integralmente aplicados. Quando isso não ocorre, é feita uma revisão e o saldo é rateado entre os demais componentes da região”, explicou. Caso a proposta do parlamentar goiano seja aprovada, dos R$ 979 milhões recebidos neste ano, o DF ficaria com R$ 464 milhões e o governo de Goiás com R$ 515 milhões. SOBRE O FUNDO O FCO foi criado pela Constituição Federal de 1988 com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento econômico e social da Região Centro-Oeste, mediante financiamentos às atividades produtivas nos setores: rural, industrial, agroindustrial, mineral, turístico, comercial, de serviços e de infraestrutura econômica. O fundo é administrado conjuntamente pelo Ministério da Integração Nacional, Conselho Deliberativo do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Condel/ Sudeco) e Banco do Brasil. De acordo com o gerente-executivo da diretoria de Governo do Banco do Brasil, Valter Coelho, o FCO tem uma grande importância para o desenvolvimento dos estados que recebem o montante. “O fundo é uma fonte de financiamento muito importante. Trata-se de uma iniciativa cativa de recursos. Atualmente, temos indicadores de atuação em todos os municípios da região Centro-Oeste”, explica Coelho. Ele diz ainda que nem todos os estados gastam 100% dos recursos. “O DF gastou em torno de 85% a 90% do montante destinado. A maioria dos estados ficam na mesma faixa de consumo dos investimentos”, acrescenta Coelho. O Banco do Brasil contratou R$ 5 bilhões em operações com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) no ano de 2015. Foram destinados R$ 2,7 bilhões para o setor rural e R$ 2,3 bilhões para o empresarial, divididos dentre os estados do Centro-Oeste. Pelo segundo ano consecutivo, todos os 467 municípios da região foram beneficiados pelos recursos do FCO, segundo informações do BB. No Distrito Federal, uma média de R$ 900 milhões foi aplicada por meio do fundo. Para o ano de 2016, a expectativa é que o FCO disponibilize R$ 5,1 bilhões, seguindo os mesmos critérios de distribuição. A capilaridade da rede de atendimento da instituição financeira é um fator preponderante para o desempenho das contratações do FCO. “São mais de dois mil pontos de atendimento na Região Centro-Oeste, 482 agências, que facilitam o acesso ao crédito pelo empresário e produtor rural, além da capacitação dos funcionários para o atendimento às operações de financiamento”, destaca Valter Coelho. Para obter financiamento com recursos do FCO, o empresário ou produtor rural deve comparecer a uma agência do Banco do Brasil, onde receberá todas as informações. O beneficiário pode adquirir o financiamento em qualquer parte do Brasil, desde que o investimento seja aplicado no Distrito Federal ou nos estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Revista Fecomércio DF 27 artigo economia Investir é a solução 28 Revista Fecomércio DF uma depreciação da taxa de câmbio, algo que estimula as exportações e contém as importações, evitando o pior nas contas externas. Mas é pouco e pode demorar. E como os fatores de impulsão do consumo, item de maior peso, estão travados, só resta a demanda de investimento como válvula de escape da crise. E tem mais: investindo, amplia-se a capacidade de produção e aumenta-se a produtividade, evitando a volta da recessão. Ou seja, o governo deveria pedir um tempo aos “movimentos sociais” mostrando que ainda somos uma economia capitalista, e que é dela que saem as riquezas e o emprego. Diante da bomba dos gastos públicos correntes, que vai estourar mais cedo ou mais tarde, deveria apresentar um programa consistente de ajuste de curto e longo prazo das contas públicas, capaz de motivar os empresários a investir. Além disso, deve colocar em prática um mutirão para remover os inúmeros obstáculos que estão travando o investimento privado em concessões, assunto que tenho discutido em vários trabalhos no site www.inae.org.br No setor público, a queda resultante na arrecadação cria buracos financeiros profundos, porque ele não demite nem ajusta os demais gastos correntes, todos majoritários nos orçamentos Cristiano Costa Desaceleração econômica é um dos grandes problemas que se abatem sobre o País desde meados de 2014. Aqui, o governo sempre responsabilizou os fatores externos, embora comece a admitir culpa no cartório. Analistas pró-governo dizem que o erro foi do “ajuste Levy”, cujas metas na verdade nunca foram cumpridas. Nesse sentido, a vinda de Barbosa para a Fazenda foi positiva, pois agora pelo menos ninguém tem dúvidas sobre quem manda de fato no governo. Outra alegação é que antes de a economia voltar a crescer não tem como fazer ajuste, pois a arrecadação não decola. Só que é difícil crescer de novo sem pelo menos um cheiro de ajuste do gasto público corrente. A recessão desorganiza tudo. Destrói a produção, aumenta o desemprego e reduz salários (essa última reação ainda não aconteceu com toda a força que poderá vir). No setor público, a queda resultante na arrecadação cria buracos financeiros profundos, porque ele não demite nem ajusta os demais gastos correntes, todos majoritários nos orçamentos. Quando muito, corta investimento, algo que, ao contrário, deveria até expandir. Nos estados e municípios, há uma guerra para identificar receitas extraordinárias, além de, em casos extremos, atrasar salários e outros pagamentos, inclusive em setores críticos como a saúde, ou esconder os buracos, como vários ex-governadores fizeram impunemente em 2014. É só ver o que tem ocorrido no nosso DF. É fato que, diante da recessão, a própria economia reage produzindo Raul Velloso Doutor em Economia pela Universidade de Yale (EE.UU). Atualmente é consultor econômico em Brasília Revista Fecomércio DF 29 Carnaval: viajar para quê? // Por Andrea Ventura Brasília se consolida com uma festa cada vez mais fortalecida, sobretudo pela presença dos blocos de rua, que neste ano chegarão a 30 O Carnaval de Brasília não é mais o mesmo. A cada ano vem ganhando força por meio dos blocos de rua que carrega adeptos pela cidade. São jovens e crianças, famílias inteiras que se unem aos blocos para participar da folia. Os blocos de rua em 30 Revista Fecomércio DF Brasília começaram cedo neste ano, ainda em janeiro e seguem até pelo menos meados de fevereiro. Serão cerca de 30 blocos alternativos circulando pela cidade. De acordo com a Secretaria de Cultura do DF serão investidos cerca de R$ 800 mil para os blocos. A secretaria fornecerá estrutura para a festa, como banheiros químicos, tenda ambulância, brigadista, segurança, alambrado, gerador e som, palco, trio elétrico e carro de som. “O Carnaval de Brasília se vende naturalmente e a cada ano tem levado mais gente às ruas. Acredito que em 2016 será mais forte ainda”, revela o subsecretário de Marketing da Secretaria Adjunta de Turismo, Sandro Cunha. Já para as escolas de samba, a secretaria não fará investimentos, pois, segundo a pasta, a estrutura é grande e requer R$ 13 milhões, inviáveis no momento. A expectativa do presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindhobar/DF), Jael Antônio da Silva, é de que o movimento em bares e restaurantes seja igual em relação ao mesmo período do ano passado. “Pelo menos esperamos que não haja uma queda. O setor vem se recuperando apesar da crise. No caso dos bares o aumento deverá ser de 5%, já que têm mais movimento, pois servem de esquenta para antes dos blocos”, acredita o presidente. Já em relação ao movimento de hotéis, Jael tem boas expectativas. “A taxa média de ocupação neste período é de 55%, mas neste ano esperamos que chegue a 60%”, ressalta. Além disso, os hotéis apostam em promoções durante o Carnaval para os moradores da cidade. “Alguns hotéis oferecem tarifas especiais com almoço incluído e algumas pessoas se hospedam em hotéis próximos aos blocos, porque podem beber à vontade sem a preocupação de voltar para casa”, aponta. FANTASIAS A loja de aluguel de fantasias Fantasia.com oferece produtos para crianças e adultos. O proprietário André Vieira destaca que as fantasias para o público infantil são as mais procuradas. “Eu atendo muitas escolas, mas neste ano será diferente porque o período letivo vai iniciar depois do Carnaval”, revela. Mas segundo André, as pessoas alugam as fantasias para pular o Carnaval nas cidades próximas a Brasília. “Aqui em Brasília o cenário está mudando porque agora há mui- tos blocos de rua na região central e nas satélites”, explica. A expectativa é de que as vendas aumentem em 50% em relação ao início do ano. As fantasias mais procuradas são dos personagens do filme Frozen. “As crianças também gostam da Malévola e da Cinderela. Outra que está vendendo bem é a de Alice (no País das Maravilhas)”, revela André. Já para o público adulto as peças mais procuradas são as tradicionais, que revelam o protesto da população contra a corrupção. O empresário possui cinco lojas e um acervo de mais de cinco mil fantasias. O aluguel de fantasias infantis varia de R$ 50 a R$ 120. Já as peças para adulto vão de R$ 80 a R$ 250. “Para este momento que o País está passando não estou prevendo melhora, mas tentando diversificar para intensificar as vendas”. Proprietário do Armarinho Milano, Paulo Milano também está preocupado com o calendário escolar. “Neste ano o Carnaval está muito cedo, então boa parte das pessoas está fora de Brasília e as escolas também não começaram as aulas. Geralmente elas fazem bailinhos para os alunos”, afirma. A expectativa do empresário está nos blocos de rua e nos clubes. “Esperamos pelo Carnaval de rua. Ainda não sabemos como serão as vendas porque muitas pessoas deixam para a última hora”, comenta. Seu armarinho vende fantasias e adereços, como máscaras, serpentinas, chapéus e perucas. Para a data, Paulo afirma que os adultos optam por adereços, acessórios, chapéus e máscaras tradicionais, com lantejoulas e pedrarias. Já as crianças preferem os super-heróis. Há ainda os foliões que preferem confeccionar as próprias fantasias, como abadás e procuram personalizar de acordo com a criatividade de cada um. “Acredito que neste ano o consumidor seja mais comedido, não tem como ignorar, por causa das despesas de início de ano e a situação do País. Mas as fantasias infantis devem ser destaque porque são um brinquedo para a criança, que ela usa muitas vezes depois do Carnaval, ao contrário do adulto, que compra só para a ocasião”, acredita. No Armarinho Milano há máscaras a partir de R$ 20 e as fantasias chegam a R$ 300. “Aqui em Brasília o cenário está mudando porque agora há muitos blocos de rua na região central e nas satélites” André Vieira Proprietário da Fantasia.com Revista Fecomércio DF 31 Joel Rodrigues Júnior Aragão/Secult/DF folia Entre na era digital. livro O Ciclo do Ouro e o Barroco A Fecomércio ajuda você a emitir e renovar os certificados necessários para sua empresa trabalhar com segurança, autenticidade e conveniência no mundo da internet. //Por Liliam Rezende Sesc-DF lança catálago em homenagem às belezas e riquezas das cidades históricas de Minas Gerais O ouro foi o grande responsável por reascender a economia portuguesa e brasileira durante o período colonial. Com o ouro extraído, Minas Gerais também fez brilhar os olhos dos melhores artesãos e artistas, que transformaram o estado no berço colonial de uma das mais importantes artes – o Barroco. O catálogo “O Ciclo do Ouro e o Barroco em Minas Gerais” promove um verdadeiro passeio às belezas reveladas nos patrimônios históricos. Por meio da rica pesquisa produzida e realizada pela instituição, o livro conta que a era do ouro no Brasil deixou marcas presentes até hoje na cultura, arte, arquitetura e culinária mineira. Ao percorrer essa história de maneira atenta, observam-se as grandes mudanças provocadas pelas jazidas mineiras. “Dessa forma, o Serviço Social do Comércio no Distrito Federal não poderia deixar de registrar esses 300 anos de extração do nobre metal que mudou de vez o rumo do Brasil, principalmente durante os séculos XVII e XVIII”, destaca o presidente do Sesc-DF, Adelmir Santana. Mas é na arquitetura que se destaca a exuberância e as majestosas obras que o ouro provocou. Quando o assunto é referência na arte de lapidar, o primeiro nome que vem à mente é o de Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho. Já quando falamos de pintura barroca, o artista Manuel da Costa Athayde, o Mestre Athayde, é lembrado ao 32 Revista Fecomércio DF contemplar os tetos e paredes dos templos cristãos mineiros. “Com uma linha do tempo altamente detalhada, que começa em 1560 e vai até o final do período colonial, e a presença de muitos personagens, o Sesc mais uma vez confirma sua preocupação com a história e a influência dela para a educação”, conclui Adelmir. O livro foi editado com base em pesquisa histórico-descritiva, ilustrações e registros fotográficos obtidos durante viagem a cidades históricas da região. A obra é enriquecida com relatos de fatos, informações e curiosidades, mediante os quais o leitor poderá conhecer o passado histórico brasileiro – em especial de Minas Gerais. Segundo o curador do projeto, Casimiro Neto, o catálago é resultado de um ano de trabalho que vem complementar as outras publicações da série histórica iniciada em 2014. “Empreendemos uma viagem de uma semana para trabalho de pesquisa e tomada de imagens de igrejas, casarios, arquitetura e acervo barroco, museus e também das cidades históricas de Minas Gerais que fizeram parte do circuito do ouro”, conta. e-CPF Digital a partir de R$ 130 Assinatura digital, acesso a Receita Federal e conectividade social para FGTSs. e-CNPJ Digital a partir de R$ 185 Realiza transações bancárias eletrônicas, assina documentos digitais com validade jurídica e acessa o Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte. NF-e a partir de R$ 270 Reduz custos, emite notas fiscais eletrônicas com validade jurídica, evita multas por descumprimento de obrigações fiscais e acessórias. Em até 3 vezes sem juros (61) 3038 7507 – 3038 7524 @sescdf [email protected] /sescdistritofederal www.fecomerciodf.com.br www.sescdf.com.br Revista Fecomércio DF 33 capa NOVOS PADRÕES DE CONSUMO //Por Sacha Bourdette Fotos: Raphael Carmona O O atual desafio dos empresários é lidar e conquistar clientes cada vez mais conectados e exigentes consumidor não é mais o mesmo de até pouco tempo atrás. Cada vez mais exigentes e conectados, eles comparam os preços na internet, checam reclamações nas redes sociais, dão valor aos detalhes durante o atendimento, chegam às lojas já sabendo o que querem e muitas vezes conhecendo o produto mais do que o vendedor. Esses fatores exigem dos empresários profundo conhecimento do perfil dos novos consumidores na era da informação. Praticidade, conveniência, foco em saúde, boas experiências e preço aliado à qualidade formam alguns dos valores e prioridades da nova tendência de consumo. De acordo com o consultor de empresas e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Rodrigo Navarro, os empresários devem ter ciência do desafio e reconhecer a necessidade de um maior preparo da força de vendas para lidar com esses novos consumidores. “O cliente hoje realiza pesquisas online, compara performance de produtos em sites especializados, têm ciência plena de seus direitos e como exercê-los, tudo isso via celular ou computador. Isso certamente representa um grande desafio para a equipe de vendas, que idealmente precisa entender bem não só o produto ou serviço, mas também seus potenciais substitutos e complementos, para poder transmitir confiança e interagir de forma adequada com esse cliente cada vez mais exigente”, apontou. A capacitação constante é um dos segredos para se adaptar e conquistar mais vendas. “As empresas preci- 34 Revista Fecomércio DF sam fomentar em seus funcionários a busca pela melhoria contínua, aprender com casos de sucesso e com os erros também. Desenvolver competências como negociação, comunicação interpessoal e inteligência emocional deve se somar à obtenção de conhecimento específico sobre determinados produtos e serviços. As estratégias empresariais também podem ser revistas. Desenvolver produtos e serviços com maior ou menor diferenciação, ter foco em custo ou atender nichos de mercado podem constituir movimentos interessantes. Em resumo, deve-se procurar vender não o que você tem disponível, mas o que o seu cliente realmente quer”, destacou Navarro. O Brasília Shopping acredita nas premissas de que a criatividade, ousadia e inovação ajudaram a lidar com as novas tendências no consumo. Segundo a gerente de Marketing do empreendimento, Maíra Garcia, hoje o acesso à informação é muito fácil e o varejista não tem que combater isso, mas sim se preparar. “É preciso complementar o negócio e capacitar o funcionário para conseguir fidelizar o cliente. O que buscamos é oferecer sempre uma experiência a mais. Conhecer seu produto e serviço e ainda fazer uma ponte entre a loja online e a loja física é fundamental”, contou. Em 2015 o shopping realizou eventos diferenciados para os consumidores. Para este ano estão programadas novas ações, incluindo especiais para as Olimpíadas. “Como o público está preocupado com a alimentação saudável realizamos o Mercadinho do Brasília; na área de moda, tivemos o Conexão Brasília Shopping; na parte cultural, o Ciclo de Arte; e o Brasília Doce para os que apreciam guloseimas. O Mercadinho Brasília vai fazer um ano e está sendo um sucesso. Vimos isso no radar, mapeamos e criamos o evento. Percebemos uma forte ligação com “É preciso complementar o negócio e capacitar o funcionário para conseguir fidelizar o cliente. O que buscamos é oferecer sempre uma experiência a mais. Conhecer seu produto e serviço e ainda fazer uma ponte entre a loja online e a loja física é fundamental” Maíra Garcia gerente de Marketing Revista Fecomércio DF 35 capa o cliente por meio dessas ações e já estamos nos preparando para as Olimpíadas”, adiantou. A gerente explica que as possibilidades que a internet oferece devem ser aproveitadas. “Se você é ágil no meio online, dá uma resposta adequada e resolve o problema, o cliente fica feliz e ele compartilha nas redes sociais e acaba sendo um propagador positivo. Não podemos encarar as possibilidades da internet como um fator negativo. Se você souber administrar, ela vai te ajudar. Acredito também que você não pode ser só vendas, porque vendas por vendas o cliente pode comprar pela internet”, finalizou. Além disso, o centro de compras realiza treinamentos em parceria com o Sebrae e realiza promoções de incentivo aos vendedores nas datas comemorativas. CONSULTORIA NAS VENDAS A empresária e diretora-executiva da empresa Ferragens Pinheiro, Janine Brito, diz que a empresa deve se colocar no lugar do consumidor. “Percebemos que há uma concorrência acirrada e a internet tornou o desafio ainda maior. O cliente muitas vezes nem precisa sair de casa para pesquisar preços e escolher os produtos. Por isso, treinamos nossos vendedores para serem consultores de venda. Além de mostrar o orçamento, eles explicam qual é o produto mais indicado para aquela obra, a quantidade exata e o melhor tamanho. Temos trabalhado com esse diferencial para lidar com as exigências do mercado”, ressaltou. A empresária enxerga esses novos consumidores como uma busca constante pelo melhor atendimento. “Não podemos perder a excelência no atendimento e no mix de produtos, contamos com mais de dois mil artigos e um estoque para que o cliente não fique na mão. Temos que atender às demandas porque do contrário ele busca outras opções e 36 Revista Fecomércio DF canais. Eu vejo com bons olhos as redes sociais e acredito que as empresas devem se adequar e essa tendência de que o consumidor possui muita informação não deve ser detida, mas sim trabalhada pelas empresas”, confirmou. LOJA FÍSICA E ONLINE O gerente de Marketing da Livraria Cultura, Fábio Herz, destaca que a dinâmica do consumidor mudou e as empresas precisam se adequar também. “Os celulares transformaram a dinâmica do consumo, hoje ficamos online o tempo inteiro. Por isso, realizamos estudo detalhado do comportamento do consumidor. As redes sociais são um grande termômetro para avaliar nossos atendimentos e é como uma consultoria gratuita. Percebemos maior poder do cliente e que precisamos suprir suas necessidades e ir além das expectativas”, contou. Na busca por proporcionar facilidades e maior interação, a livraria possibilita canais entre a loja física e online. “O cliente pode comprar pelo site e retirar o produto em uma de nossas lojas. Com isso, evitamos um fator opressor, que é o frete. Além disso, é possível também trocar na loja um produto comprado pelo site. Percebemos que é um serviço que gera confiança e que na loja é possível tangibilizar o meio online. Disponibilizamos esse serviço há mais de dois anos”, revelou Herz. O especialista Navarro dá dicas para lidar com a nova forma de consumir. “O fato de o cliente ir até uma loja física para retirar um produto adquirido online pode fazer com que ele se interesse por outras mercadorias ou serviços complementares, por exemplo. Mas se o cliente desejar uma entrega rápida, não adianta forçá-lo, dando-lhe esta como única opção. O ponto seria sempre fazer perguntas, buscando entender o perfil de cada consumidor, visando ao que chamamos de co-criação de valor, ou seja, construção conjunta de valor”, concluiu. ECONOMIA COLABORATIVA Um movimento que está crescendo no Distrito Federal é o de compartilhar espaços nas empresas. Locais que antes ficavam ociosos ou pouco aproveitados passam a ganhar a presença de profissionais dispostos a pagar aluguéis mais baratos, aproveitando de uma estrutura completa. É a ideia de compartilhar para multiplicar os serviços, tornando as empresas sustentáveis e diferenciadas. O salão de beleza Helio Diff aposta na economia colaborativa e aluga o espaço para que designers de cor- tes, de sobrancelhas, de unhas, de cores, maquiadores, especialistas em tratamentos capilares, depiladoras, especialistas em modelagem e penteados possam atuar. Para o diretor-executivo do salão, Gustavo Nakanishi, o modelo de locação permite que muitos profissionais possam trabalhar. “A colaboração oferece a liberdade e a oportunidade para que talentos e artistas da beleza encontrem o melhor cenário para valorizar suas potencialidades”, garantiu. Segundo Nakanishi, a economia colaborativa é um dos grandes responsáveis por mover o grupo de beleza e de grande parte do setor. “Envolve um trabalho com diversos especialistas. Hoje temos um grupo de 500 colaboradores em oito unida- des de atuação. A essência de uma economia colaborativa está na construção de um ambiente dinâmico e diversificado. O mundo mudou, os desafios melhoraram, as organizações se inovam e precisamos de novas interações”, afirmou. A empresária do centro de estética Espaço das Divas, Darlene Oliver, decidiu ampliar seu espaço e oferecer mais serviços alugando para outros profissionais. “Como já tinha espaço disponível em minha clínica de bronzeamento natural, decidi incorporar outros serviços. Em um fim de semana chego a atender 30 mulheres e que podem realizar outros procedimentos, ou seja, depois que a cliente sai do bronzeamento, ela arruma o cabelo ou faz uma massagem. São salas de estética facial e corporal, de depilação, de cabelo e manicure. Temos também a vantagem de compartilhar a recepcionista, que cuida da agenda de todas. Acredito que compartilhar é o futuro que os empresários devem buscar”, destacou. Os setores e possibilidades são inúmeros, inclusive em academias. O empresário Isac Rocha oferece o serviço de personal trainer e de nutrição esportiva compartilhando a academia. “Conto com um espaço grande e várias salas que em determinados turnos não são bem exploradas. Percebi que esse era o momento para oferecer algo diferenciado disponibilizando o espaço da academia para que outras pessoas pudessem vir e “A colaboração oferece a liberdade e a oportunidade para que talentos e artistas da beleza encontrem o melhor cenário para valorizar suas potencialidades” Gustavo Nakanishi diretor-executivo do Helio Diff Revista Fecomércio DF 37 agregar mais serviços”, revelou. A Academia Isac Rocha recebe em média 1,2 mil alunos e conta com 15 personal trainers, além de dois nutricionais que atendem no local mediante agendamento. “Para os professores que já trabalham na academia, eu cedo o espaço sem cobrar aluguel. É uma forma de proporcionar a eles uma renda extra atuando como personal. Para trazer comodidade e mais um serviço aos alunos, abri minha academia para oferecer também atendimento nutricional. Todo mundo sai ganhando. Acredito que a conscientização da atividade física é que traz o aluno para a academia, mas não é a conscientização que mantém o aluno na academia e sim o prazer em fazer exercício. Por isso, prezo para oferecer serviços diferenciados para cada tipo de aluno”, ressaltou. COLABORAR É O CAMINHO Muito provavelmente você já utilizou um serviço ou produto que passou pela economia colaborativa sem perceber, seja alugando uma bicicleta na rua ou cortando o cabelo. O fato é que nos últimos anos o avanço da tecnologia fomentou a produção em escala acelerada com foco no consumo pelo excesso de oferta. Entretanto, o economista norte-americano Jeremy Rifki acredita que esse modelo está com os dias contados e que o caminho mais próximo é o de compartilhar bens, sem necessariamente comprá-los. Segundo o especialista da FGV, Rodrigo Navarro, as empresas devem repensar seus formatos. “Os empresários terão que se adaptar, inovar e ser flexíveis neste novo cenário. O discurso de que não oferecemos este serviço deverá ser adaptado pelo por que não fazer? No aplicativo Uber, por exemplo, é possível dividir o valor da corrida com outra pessoa que está indo para o mesmo destino. Isso é economia compartilhada e é uma tendência que veio para ficar”, afirmou. Com a ideia de unir designers de moda da cidade e ter um espaço para que possam mostrar seu trabalho, a empresária Eunice Pinheiro foi a responsável por idealizar o coletivo Cria Brasília, localizado no shopping Liberty Mall. “Percebi que há tantas pessoas que produzem coisas boas na cidade, mas que não têm local para expor. Então decidi procurar um espaço maior e dividir as despesas com outras marcas em uma só loja. O mais interessante do Cria Brasília é que a cada dia um dos designers está na loja para receber o cliente, podendo explicar o processo criativo das peças. A loja conta atualmente com dez marcas e estamos de portas abertas para receber mais artistas que queiram fazer parte do projeto”, ressaltou. “Percebi que esse era o momento para oferecer algo diferenciado, disponibilizando o espaço da academia para que outras pessoas pudessem vir e agregar mais serviços” Isac Rocha proprietário de academia “A loja conta atualmente com dez marcas e estamos de portas abertas para receber mais artistas que queiram fazer parte do projeto” Eunice Pinheiro (dir.) Idealizadora do Cria Brasília O Cria Brasília inclui roupas, acessórios, artes plásticas, calçados femininos, masculinos e infantis. De acordo com uma das integrantes, a designer da marca Mulher Bem Vestida, Liliane Santos, conhecida como Lili Brasil, os estilistas ganharam uma identidade a mais com o projeto e os clientes, produtos diferenciados. “Fazemos uma fabricação direcionada, por exemplo, a pessoa quer aquela peça, mas em outra cor ou em outro tamanho - nós fazemos. Uma das vantagens de estar em uma loja é perceber que as pessoas reparam a composição do tecido. São clientes que estão comprando sabendo que você fez uma escolha por aquele tecido, diferente de uma loja de departamento, em que muitas vezes o preço é determinante. As pessoas olham mesmo, são exigentes e isso é bom porque aprimoramos e fazemos uma produção mais direcionada”, explicou. MADE IN BRASÍLIA Muitas produções do Distrito Federal têm mudado a rotina da cidade. Eventos ao ar livre e trabalhos criativos de pessoas de Brasília, na 38 Revista Fecomércio DF área de moda, gastronomia, música, arte, turismo e grafite, revelaram um grande potencial de atratividade que a capital possui. E para dar uma identidade a mais às marcas, produtores e agentes culturais de Brasília se uniram e criaram o Feito em Bsb. De acordo com um dos idealizadores da logomarca, Miguel Galvão, o selo serve como identidade. “O Feito em Bsb surgiu como forma de nortear as pessoas que fazem parte desse novo movimento candango”, explicou. Para retirar o selo é simples e gratuito, basta acessar o site (feitoembsb.com.br) e fazer o download da imagem em alta resolução. Entretanto, é preciso obedecer a alguns pré-requisitos: ser original do DF; ter como base mão de obra, fornecedores e atrações locais; contribuir com o desenvolvimento sociocultural da capital; e usar com bom senso e responsabilidade o selo. “A cada dia o selo está ganhando força, atraindo mais gente e trazendo visibilidade. Até então não existia um selo, como em São Paulo. Nossa intenção é valorizar os negócios locais, aproximando e formando cadeias”, concluiu. Revista Fecomércio DF 39 economia Joel Rodrigues De olho no PIS/ COFINS //Por Daniel Alcântara CONSUMIDORES CONECTADOS O engenheiro Marcos Mendes Magalhães não permite ser enganado pelo comércio e garante que corre atrás dos seus direitos. “Já comprei mercadoria com defeito e tive que reclamar, mas no fim deu tudo certo. Pesquiso preço antes de comprar, uso a internet e gosto de bater perna também para dar uma olhada. Verifico etiqueta, especificações dos produtos e muitas vezes quando entro na loja já é para comprar. Porém, CONHEÇA ALGUNS PROJETOS COLABORATIVOS E CRIATIVOS DO DF: 4legal SAUS, Quadra 4, bloco A, sala 725, Edifício Victoria Office Tower Telefone: (61) 3217-6800 CoPiloto 306 Sul, bloco A, loja 33, sobreloja Telefone: (61) 3256-9003 Perestroika 512 Sul, bloco A, loja 33 Telefone: (61) 9228-6101 40 Revista Fecomércio DF dependendo do atendimento, eu não volto mais. Em restaurantes, se me atenderem mal, não pago os 10%, mas quando sou bem atendido, eu recomendo. Saber cativar o cliente é um diferencial. Eu uso as redes sociais, entro no Reclame Aqui e confiro o depoimento de outras lojas também. Sou bem exigente”, destacou. O estudante, Lucas Nascimento, 20 anos, fica conectado o tempo inteiro e usa as redes sociais para pesquisar produtos. “Eu pesquiso Square SHN Quadra 5, bloco D, Hotel Athos Bulcão Telefone: (61) 3241-3600 Galeria Ponto 710/711 Norte, bloco D, loja 23 Telefone: (61) 3447-4891 Experimente Brasília 215 Norte, bloco B, sala 113 Telefone: (61) 3272-3780 Cria Brasília SCN, Shopping Liberty Mall, térreo bastante nas redes sociais e verifico se não há trabalho escravo envolvido. Participo de grupos de vendas e trocas no Facebook. Quando vejo amigos que foram enganados ao comprarem produtos, eu expresso minha opinião e falo para outras pessoas não comprarem determinado produto. Acredito que o lojista deve conhecer seu cliente, saber o que está procurando e ter uma aproximação maior. Acredito que ainda falta um pouco isso”, contou. Fulanitas de Tal 405 Norte, bloco D, loja 67 Telefone: (61) 3349-5133 Cobogó Mercado de Objetos 704/705 Norte, bloco E, lojas 51/56 Telefone: (61) 3039-6333 Acelere.me 512 Sul, bloco A Telefone: (61) 9802-6800 Endossa 306 Sul, bloco A, loja 30 Telefone: (61) 3242-2972 Receita Federal garante que a nova base de cálculo do tributo será correspondente ao valor agregado e prevê a criação de quatro alíquotas diferenciadas A inflação não será o único vilão da população e dos empresários ao longo de 2016. Com a crise econômica a todo o vapor, logo no início de janeiro o governo federal já aumentou o ICMS em 20 estados do País e no Distrito Federal. Agora, a proposta é atualizar o PIS/ Cofins. Essa manobra está sendo totalmente criticada por empresários de todo o Brasil, que temem mais um aumento nas taxas pagas pelas empresas. No entendimento do presidente da Fecomércio-DF, Adelmir Santana, a população não aguenta mais tanto imposto. “Mais uma vez, o governo pretende transferir a conta para o cidadão, em vez de assumir a responsabilidade pelo rombo no orçamento. Se o aumento se concretizar, o Poder Executivo planeja repassar a fatura dos seus gastos para as empresas e para os trabalhadores pagarem a conta”, afirma o presidente. Para ele, uma das consequências da alta dos impostos é o crescimento da infor- malidade. “É preciso encontrar um rumo para o fortalecimento das empresas do setor produtivo”, aponta. Já, por sua vez, o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, assegura que não existe intenção do Executivo elevar a carga tributária com a reforma. De acordo com ele, o novo modelo do PIS/Cofins manterá a neutralidade da carga tributária. Segundo a Receita, a nova base de cálculo do tributo será correspondente ao valor agregado. Rachid ressalta que a proposta prevê a criação de quatro alíquotas (zero, modal, intermediária e reduzida), mas não divulgou os valores que serão cobrados. “Conversamos com vários setores, apresentando a ideia e o novo modelo. Eu enfatizo sempre uma questão que todos me indagam: a alíquota. Neste momento, ela está em segundo plano. Primeiro é importante entender o modelo”, diz Rachid. Os percentuais das alíquotas do novo PIS só devem ser conhecidos quando o projeto for enviado ao Congresso Nacional. Rachid frisa que o governo está iniciando a reforma pelo PIS para depois avançar nas mudanças no Cofins. “O modelo precisa ser testado, não queremos cobrar nem mais nem menos. Se cobrarmos menos, o Estado pode quebrar, e se for mais gera indignação e distorção”, frisa. Preocupada com o possível aumento do tributo, a Fecomércio-DF “Mais uma vez, o governo pretende transferir a conta para o cidadão, em vez de assumir a responsabilidade pelo rombo no orçamento. Se o aumento se concretizar, o Poder Executivo planeja repassar a fatura dos seus gastos para as empresas e para os trabalhadores pagarem a conta” Adelmir Santana presidente da Fecomércio-DF realizou no dia 8 de dezembro de 2015, na sede da Confederação Nacional do Comércio (CNC), um ato contra o dilatamento da taxa. Na oportunidade foi lançado o site: www. contramaisimpostos.com.br, que reúne informações sobre a mobilização e servirá para promover a campanha em todo o Brasil. Durante o ato, o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, informou que o projeto já foi encaminhado para a Casa Civil. Revista Fecomércio DF 41 trabalho legal de “trabalho intermitente/ flexível” em nada se assemelha ao temporário, que é regido pela Lei 6.019/74. “O trabalho temporário é aquele prestado por pessoa física a uma empresa para atender à necessidade transitória, por exemplo, em licenças e férias ou em épocas festivas”, explica. Luiz Henrique acrescenta que o trabalho intermitente está presente apenas no âmbito de Projetos de Lei e eventualmente em normas coletivas fundamentadas na autonomia dos setores abrangidos. Ainda segundo o diretor, na prática, as propostas dos Projetos de Lei sobre o tema propõem a prévia contratação de horas com o trabalhador, seguida da consequente disponibilização dessas horas de trabalho, de acordo com a necessidade da empresa. “A proposta sugere, por exemplo, que o empregador poderá contratar 40 horas semanais de serviço, convocando o trabalhador para 10 horas de serviço no domingo (pico de demanda), 2 horas na segunda-feira (menor demanda), e assim sucessivamente, podendo variar inclusive os turnos de convocação de serviço (ora Com data e hora marcada //Por Luciana Corrêa Fotos: Raphael Carmona Nova modalidade de contratação, o trabalho intermitente promete facilitar a vida tanto de empresários quanto dos profissionais C om a mudança do cenário econômico, os profissionais e empresários de setores como, por exemplo, os de eventos, tecnologia e consultorias têm se ajustado a uma nova modalidade de contratação que promete facilitar para ambas as partes. O trabalho intermitente vem com a proposta de jornada de trabalho flexível e móvel, definido como variação de 42 Revista Fecomércio DF tempo em serviço a depender da demanda do empregador. De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas de Promoção, Organização, Produção e Montagem de Feiras, Congressos e Eventos do DF (Sindeventos), Francisco Maia Farias, essa é uma tendência mundial. “Cada vez mais os profissionais especializados irão se organizar para prestar serviços sob demanda, entre eles se encaixam os mestres de cerimônia, profissionais que prestam consultorias, entre outros”, explicou. Para muitos que podem confundir o trabalho intermitente com o temporário, o diretor do Departamento de Fiscalização do Trabalho do Ministério do Trabalho e Previdência Social, Luiz Henrique Ramos Lopes, esclarece que a proposta à noite/madrugada, ora de manhã, ora à tarde)”, exemplificou. O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci, diz que no setor há diversos serviços que se encaixam no perfil do trabalho intermitente e ressalta que a legislação atual não abrange a necessidade do mercado. “Um exemplo fácil de compreender é o de um serviço de bufê ou de um evento em um bar ou restaurante, em que um cliente decide contratar, para dois dias à frente, os serviços para atender a cem pessoas, por exemplo, no jantar. Esta é uma demanda esporádica e não esperada e, assim, a empresa precisará contratar de última hora e por hora. O exemplo se completa quando um cliente faz uma contratação semelhante, porém para o almoço. Com a nossa legislação atual, o empregado que trabalhou no dia anterior à noite, não poderá trabalhar no almoço”, lembra. Para o presidente da Abrasel, o trabalho intermitente atende a importantes grupos de interesse, como ao trabalhador que estuda, que tem obrigações familiares como cuidar de crianças, idosos ou pessoas que necessitem de cuidados especiais, àqueles que já se aposentaram, mas precisam complementar a renda, aos que desejam trabalhar somente quando se sentem produtivos ou quando julgam precisar de dinheiro para seus “Na nossa legislação atual, o empregado que trabalhou no dia anterior à noite, não poderá trabalhar no almoço do dia seguinte” Paulo Solmucci presidente da Abrasel projetos de vida, como profissionais que trabalham com o mundo digital seja criando softwares/aplicativos, seja cuidando de redes sociais. Uma das sócias da empresa promoção de eventos Ivents Brasil, Caroline Almeida, lida diretamente com o trabalho intermitente. A cada evento que realiza, busca empresas e pessoas para contratar especificamente para aquela ocasião. “Não temos ninguém fixo na empresa. Apenas fornecedores e pessoas de confiança, mas cada evento é um contrato com eles. Combinamos a forma de pagamento, horas fixas, o valor e normalmente o uniforme, no caso das recepcionistas”, explica. Com a legalização e formalização do trabalho intermitente, Caroline acredita que questões importantes serão salientadas. “Temos receios quanto à contratação. Se as pessoas que fornecemos para o contratante sofrem um acidente de trabalho, teremos que saber como agir”, conta. O advogado Milton Lopes Machado Filho garante que, enquanto não entra em vigor uma legislação específica, o que vale é a lei maior do Estado, a Constituição. “A raiz, o eixo basilar do direito é a Constituição, após, o conhecimento nos exige saber se e onde se encaixam os limites da relação civil ou trabalhista”, explica. Milton destaca ainda que no contrato por prazo determinado, se ocorrer extinção antecipada e sem justa causa, por culpa do empregador, o empregado tem direito a receber indenização igual à metade da sua remuneração, considerado para cálculo o salário-base - a que teria direito até o término do contrato. “Em síntese, esta modalidade (o trabalho intermitente) prevista no Direito do Trabalho socorre os empregadores, de acordo com as necessidades, assim como oferece aos empregados, ainda que temporariamente, meios de subsistência e um trabalho digno com dignidade e ainda impedindo fraudes nos contratos de trabalho”, conclui. Revista Fecomércio DF 43 reconhecimento Prêmio Engenho de Comunicação //Fotos: Raphael Carmona Ao todo, oito veículos e jornalistas foram agraciados na 12ª edição do evento C om apoio institucional do Sistema Fecomércio-DF, o Prêmio Engenho incentiva o trabalho de jornalistas e veículos de comunicação e difunde valores como liberdade de expressão, ética, transparência, cidadania e democracia. A premiação foi instituída em 2004 para contemplar profissionais e empresas que produzem informação de Brasília. Mais de 90% das manchetes do Brasil nascem na capital da República. Os vencedores da 12ª edição do Prêmio Engenho de Comunicação – O Dia em que o Jornalista Vira Notícia – foram conhecidos durante um almoço, na Embaixada de Portugal, no dia 11 de dezembro. Cerca de 500 convidados, entre jornalistas, empresários, representantes políticos e de entidades da sociedade civil estiveram presentes. Após o pronunciamento do júri, o maestro João Carlos Martins emocionou os presentes com uma palestra moti- vacional. Em seguida, tocou ao lado do maestro Cláudio Cohen e o Quinteto de Brasília. O presidente da Fecomércio-DF, Adelmir Santana, fez parte da comissão julgadora do prêmio e entregou o troféu de melhor site/ blog para o Diário do Poder, para o jornalista Cláudio Humberto. “Precisamos reconhecer os bons profissionais que atuam na nossa cidade e o prêmio Engenho de Comunicação já virou um evento tradicional na capital da República”, afirmou Adelmir Santana. A comissão julgadora desta edição foi presidida pelo ministro do STF Marco Aurélio Mello, e contou com a participação de mais cinco integrantes, além de Adelmir: o ministro do TCU Augusto Nardes; o secretário de Turismo do DF, Jaime Recena; o conselheiro de Imprensa da Embaixada de Portugal, João Pignatelli; a professora Angélica Córdova – Universidade Católica de Brasília; e o professor Bruno Nalon – UniCeub. Conheça os vencedores do Prêmio Engenho de Comunicação em 2015: Jornalista do Ano: Gerson Camarotti Melhor Coluna: Luiz Carlos Azedo Melhor Site/blog: Diário do Poder Melhor Apresentador de TV: Guilherme Portanova Melhor Programa de TV: Fatos e Versões Melhor Programa de Rádio: Justiça em Cena Melhor Veículo Impresso: Metro Melhor Cobertura de Brasília: Correio Braziliense 44 Revista Fecomércio DF Revista Fecomércio DF 45 empreendimento Brasília como destino de negócios //Por Daniel Alcântara Foto: Raphael Carmona José Luis Menghini (Inframerica), Noel Murray (Universidade de Chapman), Adelmir Santana (Fecomércio-DF), Odilon Frazão (consultor internacional) e Chris Lowe (Walt Disney Company) Fecomércio reúne investidores dos EUA interessados no mercado local A Fecomércio-DF reuniu no último dia 18, em um diálogo empresarial na sede da CNTC, uma comitiva de 25 investidores, professores e universitários dos Estados Unidos interessados em conhecer os potenciais de investimento em Brasília. Formado por executivos de importantes empresas norte-americanas que cursam MBA na Universidade de Chapman, na Califórnia, o grupo incluiu o diretor do Centro de Negócios Internacionais da Universidade de Chapman, Noel Murray, e o executivo para Desenvolvimento Global e Relações Públicas da Walt Disney Company, Chris Lowe. Os empreendedores norte-americanos foram recebidos pelo presidente da Fecomércio, Adelmir Santana, por líderes empresariais da cidade; pelo presidente da Inframérica (grupo que administra o aeroporto), o engenheiro José Luis Menghini; por representantes da Universidade de Brasília (UnB), Eiiti Sato, e da Universidade Católica de Brasília, Creomar Souza. Durante o encontro, os empresários brasilienses ressaltaram que a capital da República é uma cidade em desenvolvimento, o que acaba tornando a região um ótimo lugar para se empreender e obter lucro. “Brasília apresenta atrativos econômicos pela sua posição estratégica no mapa do Brasil, uma vez que saem daqui as grandes estradas e um grande modal de comunicação. Além disso, nossa região busca dar alguns benefícios fiscais para o setor de serviços e a indústria limpa, principalmente de tecnologia, o que pode se traduzir em projetos de grande importância para o Brasil”, ressaltou Adelmir Santana. O presidente da Fecomércio explicou que a cidade não comporta indústrias poluentes, por causa da extensão geográfica reduzida. Adelmir ressaltou que a capital também tem uma área gastronômica muito pujante e em plena expansão, terceiro polo gastronômico do Brasil. Além disso, ele salientou sua vocação forte para o turismo e para as áreas de comércio e serviços. “Brasília se coloca como uma cidade 46 Revista Fecomércio DF “Nossa região busca dar alguns benefícios fiscais para o setor de serviços e a indústria limpa, principalmente de tecnologia, o que pode se traduzir em projetos de grande importância para o Brasil” Adelmir Santana presidente da Fecomércio-DF importante fora do eixo tradicional litorâneo brasileiro, como Rio e São Paulo. É aqui que está o futuro do País”, disse. O presidente da Inframerica, o engenheiro José Luis Menghini, explicou aos investidores sobre a expansão do aeroporto Juscelino Kubitschek, que gerará um potencial mercado de comércio, abrindo várias possibilidades de empreendimento. De acordo com ele, o novo projeto será concluído em 2022 e terá um investimento de R$ 3,5 bilhões. “O projeto trará melhorias operacionais e novas oportunidades comerciais de negócios. Contará com um shopping, parque temático e escritórios, além de cinco hotéis de três a cinco estrelas, que já estão com contrato assinado”, salientou Menghini. A obra no aeroporto gerará mais de 10 mil empregos na fase das obras e 13 mil empregos após a obra. A Inframérica informou ainda que o Aeroporto Internacional de Brasília já é o segundo do País em número de passageiros. O movi- mento de pessoas no terminal tem aumentado desde que a concessionária assumiu a administração e iniciou uma série de obras de ampliação para melhor atender ao público. “O número de passageiros está crescendo muito. Hoje, gerenciamos cerca de 50 mil passageiros por dia. Em feriados e finais de ano, o número chega a duplicar. Porém, as visitas de passageiros de outros países ainda é pequena e estamos trabalhando para melhorar esse aspecto”, disse o presidente da Inframérica, Luis Menghini. Já o representante da Universidade Católica de Brasília, Creomar Souza, informou aos norte-americanos que Brasília é uma capital empreendedora e possui a maior renda per capita do Brasil. Ele também salientou que o DF tem um dos mais elevados IDHs do País, o que significa um grande nível de capacidade intelectual de seus cidadãos. “Com certeza Brasília é um dos melhores lugares para se investir, somos uma cidade de serviços, pontuada entre a sexta maior economia do Brasil, também temos duas cidades próximas que são vistas como grandes polos do comércio: Anápolis e Goiânia. Com elas agregadas, são mais de sete milhões de pessoas”, afirmou Souza. “O povo de Brasília gosta de desenvolver ideias e ações novas. Atualmente, somos a única unidade da federação em que qualquer estudante de escola pública aprende línguas estrangeiras gratuitamente. Assim, o aluno ganha um olhar mais globalizado, voltado para o futuro”, concluiu Souza. Ao final do encontro, os visitantes se mostraram animados com Brasília e elogiaram os monumentos arquitetônicos idealizados por Oscar Niemeyer. Após o diálogo empresarial, a Fecomércio ofereceu um almoço com pratos típicos brasileiros para os integrantes da comitiva, além de auxiliar os investidores durante a estada em Brasília. Na agenda, ainda estava marcado um encontro com o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg. Revista Fecomércio DF 47 economia Indicadores do comércio A tendência do ICF permanece de queda, embora menor. Em relação a outubro, o indicador caiu 1,7 ponto. A queda foi maior nas famílias de renda maior que 10 salários-mínimos (3,7 pontos), e de 4,1 pontos nas famílias de renda menor que 10 salários-mínimos. ICF - Intenção de Consumo das Famílias Distrito Federal //Por José Eustáquio Moreira de Carvalho Novembro E m novembro, o cenário econômico continuou piorando, o ambiente político ficou mais complicado, não alterando em nada as expectativas dos empresários no curto prazo. As medidas de ajustes de gastos, aumentos de impostos e volume de investimentos ficaram para 2016. E agora com o complicador do rombo orçamentário da ordem de R$ 120 bilhões. O poder de compra do consumidor de Brasília continua reduzido, com tendência a se agravar, especialmente em decorrência do aumento do desemprego e da ausência de perspectivas de reajustes dos servidores públicos locais e federais. PEIC - Endividamento e Inadimplência das Famílias Distrito Federal Novembro Outubro Inadimplência Dívida Total 48 Revista Fecomércio DF Outubro Novembro 2015 94,9 98,6 105,9 81,6 82,4 86,5 Até 10 SM 41,75% 34,80% SM: Salário-Mínimo Fonte: CNC Outubro 41,09% 34,17% O ICEC/DF no mês de novembro apresentou queda de 5,2 pontos no índice geral, em relação ao mês de outubro. Isoladamente, destacam-se: queda de 6,9 pontos nas expectativas para o setor, de 4,1 ponto no volume de investimentos. Setembro Outubro Indicadores das condições atuais 78,9 77,9 79,3 Geral Fonte: CNC Fonte: CNC 40,76% 33,55% Capital de giro 130,32% 127,76% 125,98% Fonte: ANEFAC Taxas de Juros Pessoa Física Novembro 2015 Novembro 2015 Novembro Setembro Empréstimo pessoal bancos 120,8 127,7 122,1 42,8 47,5 46,6 81,8 87,0 84,6 Outubro CDC automóveis Setembro 151,82% 149,03% 146,28% Empréstimo pessoal financeiras 81,7 85,8 85,0 Indicadores das expectativas 12,4 12,7 12,1 Novembro 2015 Desconto de duplicatas Novembro Indicadores investimento 0,6 0,3 0,3 Taxas de Juros Pessoa Jurídica Conta garantida 85,8 87,5 92,6 Geral Novembro 86,6 87,8 88,0 Setembro Mais de 10 SM ICEC - Índice de Confiança do Empresário do Comércio DF Setembro Cartão de Crédito Dívida impágavel O endividamento, a inadimplência e a possibilidade do “calote” mantiveram a tendência. A intenção de consumo das famílias apresentou pequena queda no mês, elevando a redução no semestre. A confiança dos empresários apresentou expressiva redução em todos os indicadores, especialmente em relação às expectativas do setor. Houve pequena elevação no nível de endividamento das famílias em Brasília (78,9% em novembro contra 77,9% em outubro). Como sempre superou o nível nacional (61,0%) em cerca de 17 pontos percentuais. A taxa de inadimplência ficou em 12,4%, apresentando redução de 0,3 ponto percentual em relação a outubro. A dívida impagável subiu para 0,6 ponto percentual. Novembro 2015 As taxas de juros nominais, praticadas em novembro, continuam tranquilas na escalada de crescimento contínuo. Na comparação de novembro com outubro, houve alteração significativa na taxa de juros cobrada da Pessoa Jurídica na Conta Garantida, confirmando tendência já observada na comparação entre outubro e setembro. No crédito à Pessoa Física, continuam absurdamente elevadas as taxas do Cheque Especial que, de 226,39% em outubro, subiram para 233,56% em novembro e do Cartão de Crédito que se elevaram de 368,27% em outubro, para 378,76% em novembro. 66,50% 64,59% 63,84% 30,76% 30,15% 29,84% 233,56% 226,39% 222,16% Cheque Especial 378,76% 368,27% 361,40% Cartão de Crédito Juros do Comércio 89,04% 86,90% 86,26% Fonte: ANEFAC Revista Fecomércio DF 49 faculdade social Senac amplia campus e oferta de cursos //Por Luciana Corrêa Integração pelo esporte //Por Andrea Ventura Sesc desenvolve projetos voltados para estimular a prática de esportes entre crianças, grande parte em situação de vulnerabilidade social Foto: Joel Rodrigues Unidade da 903 Sul amplia estrutura física com laboratórios modernos e reinaugura biblioteca para abrigar novas turmas de pós-graduação Os novos e atuais alunos da Faculdade de Tecnologia Senac-DF serão recebidos neste ano, no campus da 903 Sul, com uma nova e moderna estrutura. A instituição inaugurou, em dezembro, quatro laboratórios de informática, com máquinas de alta tecnologia e estrutura de cabeamento e rede. O novo espaço ampliará, principalmente, o atendimento às demandas dos alunos dos cursos de Gestão em Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Tecnologia da Informação, além dos estudantes das pós-graduações e extensões. Os novos laboratórios possuem 64m² cada, com uma média de 32 computadores. O atendimento foi ampliado para quase 400 alunos a mais por dia. Além dos espaços, a instituição reinaugurou a Biblioteca Adelmir Santana, que teve seu ambiente modernizado e o acervo ampliado para estudo e pesquisa dos alunos. O nome é uma homenagem ao presidente do Conselho Regional do Senac-DF, que também é presidente do Sistema Fecomércio-DF e ex-senador da República. VESTIBULAR E PÓS-GRADUAÇÃO O primeiro processo seletivo 2016 está com as inscrições abertas. As provas ocorrerão em diversas datas, sempre às quarMais informações 50 Revista Fecomércio DF tas-feiras, às 19h, e aos sábados, às 9h. As inscrições podem ser feitas pelo site (www. senacdf.com.br/faculdade) ou presencialmente, na Central de Relacionamento da unidade da 903 Sul, de segunda à sexta-feira, das 9h às 21h30, até um dia antes da aplicação da prova. As datas são divulgadas no site ou pelo telefone: 3217-8821. Os cursos oferecidos são: Gestão Comercial (noturno); Gestão da Tecnologia da Informação (noturno); Marketing (noturno); Gestão de Recursos Humanos (matutino e noturno); e Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (matutino e noturno). A taxa de inscrição é de R$ 20. Para quem quer se especializar, as inscrições para as pós-graduações da Faculdade Senac também estão abertas. São sete opções de cursos com aulas na unidade da 903 Sul: Banco de Dados e Business Inteligence; MBA em Gestão Empreendedora de Negócios; Logística da Cadeia de Suprimentos; Gestão de Pessoas; Gestão de Projetos; Treinamento, Desenvolvimento e Educação Corporativa; e Governança de Tecnologia da Informação. @senacdf /senacdistritofederal Foto: Raphael Carmona O Como novidade para 2016, alguns cursos serão ofertados nas unidades de Ceilândia (Gestão de Projetos e Treinamento, Desenvolvimento e Educação Corporativa); Sobradinho (MBA em Gestão Empreendedora de Negócios e Governança de Tecnologia da Informação); Gama (MBA em Gestão Empreendedora de Negócios e Gestão de Pessoas). Para essas turmas, as aulas serão ministradas no período noturno, três vezes por semana. As inscrições devem ser feitas no site (www.senacdf.com. br/faculdade). Logo após, o aluno deverá comparecer à Central de Relacionamento da unidade da 903 Sul para efetivar a matrícula. O atendimento é das 9h às 21h30, de segunda a sexta-feira, e aos sábados e domingos, das 8h às 14h. O número mínimo para início das turmas é de 20 participantes. www.senacdf.com.br Brasil sediará pela primeira vez em sua história os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, que ocorrerão de 5 de agosto a 7 de setembro. O Sesc-DF investe anualmente cerca de R$ 900 mil nos projetos de iniciação esportiva. “Queremos incentivar, com esses projetos, o engajamento com o esporte. Neste ano vamos trazer ex-atletas olímpicos para bate-papos com os futuros atletas”, afirma o assistente de Coordenação de Esporte e Lazer do Sesc-DF, Álvaro Sérgio Barcelos. Descobrir novos talentos e encaminhá-los para um futuro esportivo, de alto rendimento, esse é o objetivo do Sesc Olímpico. Implementado em 2009, contempla natação, basquete, handball, tênis, vôlei e futsal. No total 200 jovens entre 12 e 16 anos participam das atividades, que ocorrem no contraturno do horário escolar – um pré-requisito para participar de todos os projetos esportivos do Sesc. As atividades são realizadas nas unidades de Ceilândia, Gama, Taguatinga Sul e Norte. O ciclo de participação do aluno chega a até cinco anos. Além das aulas esportivas, o Sesc oferece todos os recursos necessários para que os atletas possam treinar e competir em disputas regionais e nacionais de alto rendimento, além de proporcionar acompanhamento médico e odontológico. Implementado pelo Sesc Nacional, o Triathlon Mais forma atletas para competições. O projeto existe desde 2011 e atende crianças entre 10 e 14 anos. Ao contrário do Sesc Olímpico, para participar é preciso que a família esteja em situação de vulnerabilidade social, com renda de até três salários. O Sesc fornece sunga ou maiô e bicicletas, espaço e professores para os treinos. Os participantes recebem atendimento médico, nutricional e odontológico e passam por avaliações periódicas. O Triathlon Mais oferece 40 vagas para um ciclo de quatro anos. Os treinos são feitos na unidade de Ceilândia. Crianças de sete a 12 anos podem participar do Programa Esportivo e Social do Sesc (PESC). Ao todo 300 crianças fazem diversas atividades de cunho esportivo e social – como oficinas de arte, dança e teatro, além de acompanhamento escolar. As atividades são no contraturno escolar, nas unidades do Gama, Guará e Taguatinga Sul. Os alunos usufruem de infraestrutura de lazer, esporte, cultura, saúde três vezes na semana. O processo de escolha de novos interessados para os projetos esportivos se dá no início do ano e depende de vagas disponíveis. Para participar, basta procurar a unidade que oferece a modalidade. Informações: 0800 617617. @sescdf /sescdistritofederal www.sescdf.com.br Revista Fecomércio DF 51 caso de sucesso De aposentada a empresária Parceria com o //Por Sílvia Melo Foto: Joel Rodrigues Ex-aluna do Senac, Márcia Pacheco inaugura café na Asa Norte A carioca Márcia Pacheco Laboissiere, de 55 anos, veio para Brasília em 1981 com a família, quando o pai, que era militar, foi transferido para a capital do País. Aqui fez faculdade, passou em um concurso e se aposentou do serviço público. Apesar de nunca ter trabalhado no comércio, decidiu abrir um café na Asa Norte. Antes, fez no Senac o curso de Padeiro e, em dezembro, inaugurou o Café e Panificados Varandão, onde são vendidos pães e produtos artesanais, feitos no local por ela e duas funcionárias. Abrir o negócio era uma ideia que Marcia vinha estudando há algum tempo. Há um ano e meio, ainda trabalhando, ela começou a montar o café. Foi comprando as coisas aos poucos e fazendo reformas. Quando se aposentou, em setembro, estava no final do curso e contou com o apoio e orientação para abrir sua loja. “Até então, eu ia abrir um café, queria que tivesse pães artesanais e não tinha a menor ideia de como fazer, onde comprar os produtos. Nunca trabalhei no comércio. Não sabia nada, absolutamente nada”, lembra. “O curso foi fundamental. Sem ele, eu não saberia nem conversar com as distribuidoras”, conta, destacando que faz pães de 52 Revista Fecomércio DF queijo, bolos, pães artesanais, pães australianos com nozes, suspiros, doces, entre outros itens. “No curso aprendi todo o processo. Estou fazendo tudo isso aqui graças a ele”, afirma. SOBRE O CURSO O curso de Padeiro tem carga horária de 300h e é oferecido pela unidade de Gastronomia, do Setor Comercial Sul. A próxima turma será realizada no período de 15 de fevereiro a 6 de junho, das 18h30 às 22h30. Ensina a elaborar produtos de panificação com o preparo de massas: enriquecidas, fermentadas, folhadas, assadas e fritas, utilizando de forma correta as técnicas de produção de pães, roscas, biscoitos, bolos, coberturas e recheios de acordo com as normas técnicas de segurança, higiene e saúde no trabalho. Informações: 3313-8877. Mais informações @senacdf /senacdistritofederal www.senacdf.com.br BB Associado Fecomércio junto com a parceria BB Seguro Auto pode contar com a assistência de troca de pneu. Quando o veículo segurado ficar impossibilitado de circular, em virtude de furos ou avarias no pneu, a seguradora garantirá a troca do pneu furado ou avariado pelo estepe. Saiba mais em www.fecomerciodf.com.br ou se preferir, ligue 0800 729 0400 e informe ser associado Fecomércio DF Um produto da Brasilveículos Cia. de Seguros - CNPJ: 01.356.570/0001-81 - comercializado pela BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. - CNPJ: 27.833.136/0001-39. Processo SUSEP nº 15414.901053/2013-88. O registro desses planos na SUSEP não implica, por parte da Autarquia, incentivo ou recomendação à sua comercialização. SAC: 0800 570 7042 – SAC Deficiente Auditivo ou de Fala: 0800 775 5045 - atendimento 24 horas, sete dias da semana. A Ouvidoria poderá ser acionada para atuar na defesa dos direitos dos consumidores, para prevenir, esclarecer e solucionar conflitos não atendidos pelos canais de atendimento habituais. Ouvidoria: 0800 775 2345 - Ouvidoria Deficiente Auditivo ou de Fala: 0800 962 7373 – atendimento das 8h às 18h, de segunda à sexta-feira (exceto feriados). Ou pelo site www.bbseguros.com.br. *Para mais informações sobre as condições contratuais do produto, garantias, limites, exclusões, lista dos parceiros e serviços oferecidos, regras de utilização das assistências e o manual dos serviços acesse: www.bbseguros.com.br. Revista Fecomércio DF 53 artigo direito no trabalho empresário do mês Dispensa imotivada e substituição de PNE 54 Revista Fecomércio DF observando o princípio da razoabilidade, esclareceu de forma acertada a questão, e entendeu que a Lei nº 8.213/91 em seu art. 93, §1º, não exige a substituição por trabalhador com a mesma deficiência do empregado demitido. O que significa, então, que a interpretação correta da lei é que o trabalhador contratado para ficar no lugar daquele demitido seja portador de “deficiência” (qualquer), e não portador da “mesma deficiência” do empregado demitido. Assim, não reconheceu que a dispensa tenha sido discriminatória, tampouco determinou sua reintegração ao emprego. O entendimento do TST representa grande contribuição para a atividade econômica, pois é notório que as empresas que necessitam cumprir cotas não encontram com facilidade trabalhadores portadores de “deficiência”, muito menos com as “mesmas deficiências”. E é de se imaginar que se fossem mantidos os entendimentos das instâncias inferiores, estar-se-ia diante de uma estabilidade quase que eterna a um trabalhador com deficiência, pois se já não é fácil encontrar trabalhadores portadores de “deficiência”, imagina encontrar um trabalhador com a “mesma deficiência” do empregado que se pretende demitir. Isso, certamente, levaria a se ter uma obrigação quase impossível de cumprir, e geraria punições injustas para as empresas que não cumprissem as cotas impostas pela lei. Cely Sousa Soares consultora jurídica da Fecomércio-DF e da Ope Legis Consultoria Empresarial //Por Liliam Rezende Foto: Joel Rodrigues Thiago Sabadini deixou a Publicidade para virar confeiteiro de bolos especiais Raphael Carmona A dispensa discriminatória dos trabalhadores tem sido combatida pela Justiça do Trabalho, especialmente, após a edição da Súmula 443 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), no entanto, há casos que carecem de grande atenção e cuidado por parte da Justiça, quando analisados, para não criar, inclusive, situações que venham a impor estabilidades não previstas em lei e que podem inviabilizar a atividade econômica da empresa. Um exemplo a ser citado é o caso em que uma trabalhadora, portadora de deficiência, demitida sem justa causa, alegava que sua dispensa foi discriminatória por uma deficiência física e que, como o trabalhador contratado tinha uma deficiência auditiva, não estaria sendo respeitado o §1º, do art. 93, da Lei nº 8.213/91, segundo o qual a dispensa imotivada de trabalhadores portadores de deficiência somente pode ocorrer após a contratação de um trabalhador substituto de condição semelhante. Essa discussão foi parar na Justiça, cuja polêmica era saber se a previsão na Lei nº 8.213/91, quando menciona “condição semelhante” significaria que o novo empregado contratado teria de ser portador da “mesma deficiência” do empregado demitido ou não. Em primeira instância, o Juiz acolheu o pedido sob o fundamento de que pela determinação do art. 93, §1º, a dispensa imotivada somente poderia ocorrer após a contratação de substituto de condição semelhante, e que condição semelhante significaria possuir o novo empregado a “mesma deficiência” do empregado demitido, tese até confirmada pelo Tribunal Regional. Só que em decisão recente o TST, Sem glútem e sem lactose, mas com sabor A história da Komboleria começou com uma descolada Kombi de bolos. Pouco tempo depois, sob o comando do chef confeiteiro Thiago Sabadini, já possuía sua primeira loja física, no CA do Lago Norte. Um ano após a inauguração do endereço, a doceria seguiu para um novo ponto, na 106 Norte. A loja apresenta um espaço maior e mais confortável para os clientes. A Komboleria tem como especialidade o preparo de doces e pães saudáveis feitos sem glúten e sem leite. Além dos bolos já conhecidos, como cacau com abobrinha, chocolate com amêndoas, cenoura com chocolate belga, e dos famosos brownies e naked cakes com frutas vermelhas, o novo endereço foi incrementado com um menu mais vasto. Entre as novidades estão os pães sem glúten e as tortas veganas. “O nosso diferencial é o frescor dos produtos. Os pães, por exemplo, são feitos diariamente, e assim que as fornadas saem, rapidamente se esgotam. Muitos também nos procuravam pedindo itens veganos e começamos a desenvolver produtos para esse nicho que não pára de crescer”, destaca Thiago. A ideia da alimentação leve veio por conta das sobrinhas de Thiago, que são alérgicas à lactose. Antes de abrir a Komboleria, sua irmã, a jornalista Tatiana Sabadini fazia sucesso ao postar receitas na internet. A partir daí, o empresário percebeu que aquilo poderia ser um negócio. “Com o sucesso das receitas, eu pensei que esse segmento poderia ser lucrativo’”, explica Thiago. Após alguns meses rodando com a Kombi aos finais de semana, o brasiliense saiu da empresa de publicidade onde trabalhava e dedicou-se integralmente à Komboleria. Para isso, fez diversos cursos de confeitaria e oficinas específicas. Hoje, a empresa é familiar e conta com quatro funcionários, além de Thiago, seu pai e sua mãe. Nas três fases da empresa, o empresário conta que foram investidos cerca de R$ 85 mil. “O primeiro passo foi comprar e adesivar a Kombi, com R$ 10 mil. Depois, para a loja do CA, o valor empenhado foi maior, R$ 50 mil, pois investimos em utensílios para montar a cozinha e aumentar a produção. Por fim, com a mudança para a Asa Norte e já com experiência e uma estrutura montada na outra loja, investimos mais R$ 25 mil até a inauguração”. O cardápio tem grande variedade de bolos. Eles são vendidos em vários tamanhos e custam entre R$ 7,50 e R$ 45. Já os naked cakes e bolos especiais podem ser encomendados à parte, com preço médio de R$ 110. Com o grande passo dado pela loja, a Komboleria pretende ampliar a oferta. “A ideia aqui é continuar com os bolos e pães integrais sem glúten, além de vender refeições completas, como café da manhã e brunch. Estamos querendo incluir o café da manhã no cardápio já a partir de fevereiro”, destaca o empresário. A Komboleria funciona de segunda a sexta das 12h às 19h; e sábado, das 10h às 18h. Telefone: 3711-9654. O espaço fica na 106 Norte, Bloco C. Revista Fecomércio DF 55 tecnologia O computador de US$ 5 Renato Carvalho Gerente de Mídias Sociais & Conteúdo da ClickLab www.clicklab.com.br [email protected] Maximo Migliari www.facebook.com/agencia.clicklab Diretor-Executivo da ClickLab Carreiras em Tecnologia estão em alta em 2016 Apesar de 2016 ainda prometer ser um ano de grandes desafios para todos, muitas oportunidades também começam a aparecer, especialmente para profissionais na área de Tecnologia. E se você é um estudante em busca de uma carreira, ou um profissional já gabaritado em busca de novas áreas para se aventurar, separamos algumas das profissões mais promissoras para 2016. Engenheiro de Big Data - Conforme mencionamos em nossa coluna do mês passado, o Big Data é uma tendência para 2016. O Engenheiro de Big Data é o profissional responsável por reunir informações e dados das mais diferentes fontes e organizá-los de forma coerente, facilitando assim sua interpretação e a tomada de decisões pela empresa. O profissional de Big Data normalmente possui uma formação em Engenharia/Ciências da Computação, mas também é importante que ele tenha experiência com análise de sistemas e programação. Gerente de Infraestrutura - Esse profissional é extremamente importante, especialmente para grandes empresas. Ele será responsável por gerir toda a estrutura de TI da empresa, incluindo as áreas de telecomunicações, suporte e data center. É comum que sua formação seja em sistemas da informação, mas consultores afirmam que profissionais com pós-graduação e/ou experiência com administração de banco de dados, servidores e ERPs possuem um grande diferencial no momento da contratação. Diretor de Tecnologia - Gerencia a área de tecnologia da empresa, trazendo soluções para as necessidades do negócio. Esse profissional é importante, pois será responsável por otimizar custos, engajar os clientes e trazer novas linhas de receita. Um diretor de Tecnologia normalmente é formado em Matemática, Estatística ou Engenharia, ganhando pontos também se possuir um MBA ou mestrado. Gerente em Marketing Digital - Normalmente formado em Marketing ou Publicidade e Propaganda, o Gerente de Marketing Digital será o profissional responsável por gerar informação e contrainformação a tempo de gerenciar eventuais crises, além de promover serviços e produtos na internet e nas redes sociais. Em muitos países, o alto custo de um computador pode ser uma grande barreira para aquelas pessoas interessadas em aprender mais sobre computação e programação. Esse problema, no entanto, parece estar bem perto de ser solucionado. A fundação Raspberry Pi, do Reino Unido, produz, desde 2012, um computador de bolso desenvolvido especialmente para quem tem vontade de aprender mais sobre Ciência da Computação. Batizado de Raspberry Pi, o computador consiste em um pequeno dispositivo que pode ser ligado a um monitor e a um teclado e que faz tudo o que você espera de um computador: acessa a internet, reproduz vídeos, processa planilhas e textos, roda jogos, entre outros. A primeira versão do dispositivo custava aproximadamente US$ 30, sua nova versão, o Raspberry Pi Zero será ainda mais barata, custando apenas US$ 5. 70 países no mundo possuem versões locais do YouTube Nexus 6P homologado pela Anatel Ficou interessado por alguma das carreiras? Pois saiba que elas são apenas algumas das que estarão em alta neste ano. Momentos de crise são excelentes oportunidades para investir em si mesmo e na própria formação, então pesquise aquela que mais combina com você e tenha um 2016 recheado de boas mudanças. Valor: gratuito 56 Revista Fecomércio DF O poder do YouTube Um universo vasto e poderoso! Se você duvidava da influência dos youtubers na vida das pessoas, chegou o momento de se conformar. Através do site Socialblade - www.socialblade.com - é possível saber exatamente quais são os canais com mais inscritos, aqueles com mais visualizações e, de forma geral, os mais influentes. E as cifras não mentem, no top 10 dos mais assistidos, todos os canais possuem algo em torno de 1 bilhão de visualizações cada um. Já pensou em adotar a divulgação em vídeo para sua empresa? A música e o código de Sonic PI Em uma antiga entrevista, Steve Jobs, co-fundador da Apple, afirmou acreditar que todos os norte-americanos deveriam aprender a programar um computador, pois a programação iria ensiná-los a pensar. O grande problema é que, para a maioria das pessoas, essa é uma atividade complexa e mesmo que tenham interesse, muitos não sabem nem por onde começar. Para solucionar esse problema, o programador Sam Aaron criou o Sonic Pi, um sintetizador que possibilita a todos criar músicas a partir de códigos de programação. Cada código representa uma nota ou som e, quando colocadas juntas, são usadas para criar as mais variadas composições. O sintetizador está disponível para as plataformas Windows, Mac OS e também para o Raspberry Pi . Valor: US$ 5 Depois de um hiato de quase dois anos, os consumidores brasileiros parecem que finalmente terão acesso ao novo celular do Google. Feito em parceria com a gigante chinesa Huawei, o Nexus 6P foi lançado no final de setembro de 2015 nos Estados Unidos. O Smartphone conta com um processador Qualcomm Snapdragon 810, 3GB de RAM, bateria de 2.700 mAh e uma tela AMOLED de 5,7 polegadas WQHD (2560x1440). O valor do smartphone e sua data de lançamento ainda não foram definidos. Além do Nexus 6P, foi lançado também o Nexus 5X, versão mais simples, mas que ainda não foi homologado pela Anatel. Ficamos aguardando. 2.610 bilhões número total de visualizações dos vídeos no canal da Galinha Pintadinha no YouTube Revista Fecomércio DF 57 vitrine Taís Rocha Jornalista, editora-chefe da Revista Fecomércio [email protected] (61) 3038-7525 Mar de bolinhas Quer voltar a ser criança e mandar o estresse para longe? Então, não perca a Megapiscina de Bolinhas, instalada na praça central do Taguatinga Shopping, até o dia 28 de fevereiro. Com 177 m², o brinquedo não tem limite de idade e abriga mais de 350 mil bolinhas, além de ter um castelo de 3m de altura e dois tobogãs. Funciona de segunda a sábado (10h às 22h) e aos domingos e feriados (12h às 22h). A diversão custa R$ 15 por 30 minutos. Cheiro para desconectar Que tal iniciar o ano com uma nova fragrância? Essa é a ideia da Arbo Liberté (R$ 97), o novo perfume de O Boticário. Desenvolvido para homens que se identificam com a necessidade de se desconectar por alguns instantes e reencontrar a sensação de liberdade e refrescância, mesmo dentro da rotina urbana. O resultado é um efeito energizante do cheiro da queda d’água nas pedras, somado às nuances de bergamota, resultando na sensação única de frescor e liberdade. Proteção para malhar Para quem precisa de uma forcinha a mais para treinar, nada melhor do que malhar com roupa nova. Para espantar a preguiça, a Track&Field (ParkShopping, Piso Térreo) sugere em sua nova coleção, looks para inspirar com cores fortes e estampas exclusivas, como a viseira Mesh Elastic, cor verde-água (R$ 89). 58 Revista Fecomércio DF Amantes da bike Foi aberto o primeiro bike café da cidade, o Magrelas Café (208 Sul, bloco B, loja 26 - 3254-5001). No cardápio, sanduíches, crepiocas e refeições rápidas. Ao idealizar o espaço, o proprietário João Paulo de Luca pensou em servir de ponto de apoio a ciclistas do DF, uma vez que fica ao lado de uma das mais tradicionais lojas de pedais da cidade, a Bike Tec. Além disso, o café oferece um vestiário com chuveiro para utilização dos ciclistas. Aberto de segunda a sábado, das 7h às 20h. Revista Fecomércio DF 59 sindicatos Setor no vermelho A //Por Daniel Alcântara Foto: Raphael Carmona Sindipel-DF aponta que cerca de 25% das papelarias fecharam as portas em 2015 e 50% estão em processo de falência atual conjuntura econômica do País aliada ao baixo índice de intenção de consumo e ao alto nível de endividamento da população desanima até o empresário mais otimista. No ramo das papelarias não é diferente: nem mesmo o início do ano letivo nas escolas do DF anima os lojistas. Em 2015, o setor sofreu queda de 20% nas vendas, quando comparadas com 2014. De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório, Papelaria e Livraria do Distrito Federal (Sindipel-DF), cerca de 25% das papelarias fecharam as portas no ano passado e cerca de 50% estão em processo de falência. Na opinião do presidente do Sindipel-DF, José Aparecido da Costa Freire, a crise econômica que assola o Brasil foi a principal causa para a queda brusca nas vendas no ano passado. Segundo ele, 2016 também não será um ano bom para os empresários do setor. “Em 28 anos de atuação no ramo de papelarias nunca passei por uma crise dessas, o que culminou com fechamento de vários estabelecimentos. Agora, para este ano, infelizmente, a expectativa de vendas é de que, pelo menos, seja o mesmo faturamento do ano passado”, diz José Aparecido. Apesar da baixa expectativa de vendas, José Aparecido acredita que o início do ano letivo será uma sobrevida para os empresários. Ele salienta 60 Revista Fecomércio DF ainda que é necessário maior atenção na hora das vendas e compromisso com o seu empreendimento. “O empresário precisa ser mais consciente e aprender a ter visão. Atualmente, muitos lojistas acreditam que apenas o volume de vendas é suficiente para manter o negócio de pé, mas é necessário obter lucro”, explica José Aparecido. “Com a crise e a queda nas vendas, já conseguimos notar que o empresário está mais presente em seu empreendimento. Em anos anteriores, nesta época do ano, a maioria estava de férias com a família. Agora, eles estão trabalhando até depois do expediente para tentar fazer o caixa girar. Estão todos sabendo da dificuldade do momento e por isso todo mundo está trabalhando para tentar conseguir, pelo menos, o mesmo faturamento do ano passado”, acrescenta o presidente do Sindipel-DF, José Aparecido. A Papelaria e Livraria Prátika, loja especializada em venda de material escolar, localizada na Samambaia Sul, já está sentindo a queda nas vendas em relação ao mesmo período do ano passado e confirma as expectativas do Sindipel. De acordo com a gerente, Elaine Almeida, a crise econômica afetou a procura na loja. “Neste ano, as vendas continuam no mesmo patamar do ano passado, ou seja, bem abaixo da expectativa. Entretanto, acredito que após o Carnaval as vendas se aqueçam, pelo menos um pouco”, apostou Elaine. Entre as más notícias, mais uma: com perdas na arrecadação, o governo federal e a maior parte dos estados e capitais elevaram seus principais tributos, entre eles o imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação (ICMS). “A alíquota do imposto passa de 17% para 18%. O empresário não tem mais como absorver esses aumentos de tributos. Os empresários já estão trabalhando com a margem mínima de lucro. Com isso, os preços dos produtos em papelarias irão subir”, lamenta Aparecido. De acordo com informações do Sindipel, o material completo para alunos que cursam do primeiro ao quarto ano deve custar em torno de R$ 1 mil. Já para os estudantes do quinto ao nono ano o preço sobe para R$ 1,3 mil. No ensino médio o preço chega a ser de R$ 1,6 mil. “O preço varia muito, depende do tipo da mochila ou do caderno que será escolhido”, afirma José Aparecido. CARTÃO DE MATERIAL ESCOLAR O cartão escolar era disponibilizado desde 2013 para os alunos da rede pública de ensino cadastrados no Programa Bolsa Família com um crédito de R$ 226, para ser gasto com material escolar nas lojas à escolha do cidadão, com o custeio do GDF. O programa ajudou muito nas vendas no período. Porém, em 2015 o benefício foi cancelado pelo o executivo local, alegando falta de verba. Agora, em 2016 o projeto volta a funcionar, mas sem data certa para o carregamento dos cartões, segundo informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal. O presidente do Sindipel, José Aparecido, afirma que quando foi lançado o cartão material, considerado até de salvação das papelarias. “Com a volta do projeto, cria-se um fôlego a mais nas vendas, com uma extensão no período de procura pelos materiais escolares”, diz. SOBRE O SINDIPEL O Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório, Papelaria e Livraria (Sindipel) auxilia a categoria desde 2001, participando das convenções coletivas (acordos fechados entre os sindicatos de trabalhadores e dos empresários). A entidade também realiza acordos em relação a direitos, garantias e outras regras das relações entre funcionário e empregador. De acordo com o presidente do sindicato, são mais de 13 anos negociando melhorias para o setor. O Sindipel também esteve presente na luta para a conquista do cartão material escolar e do veto do projeto de lei que sugeria que os professores poderiam comprar livros nas papelarias de Brasília com desconto de 50%. Mais um triunfo contabilizado para o sindicato foi a aquisição de uma sede, localizada na Asa Norte, no Edifício Brasília Rádio Center. Revista Fecomércio DF 61 pesquisa conjuntural A //Por Fabíola Souza Entretanto, no acumulado dos últimos 12 meses houve queda de 17,85% Jun x Mai Julx Jun Agox Jul Set x Ago SetxOut14 Dezx Nov Autopeças e Acessórios 4,51% -2,28% -3,18% -6,83% -36,91% 6,43% Bares, Restaurantes e Lanchonetes 1,53% -1,92% -2,84% -2,93% -20,76% 4,32% Calçados -2,78% -5,89% 3,83% 4,25% -12,69% 37,67% Desempenho de vendas Farmácia e Perfumaria 0,50% -3,50% -1,06% 0,86% -15,73% 4,90% Floricultura -2,16% -15,77% -5,58% -10,14% -10,64% -5,70% Informática 0,62% -2,05% -0,63% -2,51% -12,10% 7,41% Livraria e Papelaria -0,20% -0,60% -0,38% -7,59% -18,28% 25,81% Lojas de Utilidades Domésticas 4,12% 9,46% -13,61% -0,42% -13,79% 29,60% Material de Construção -5,95% -2,84% -0,45% -4,79% -27,09% 4,42% Mercado e Mercearia -2,07% -3,66% -0,47% -2,58% -19,35% 6,13% Móveis e Decoração -7,14% 2,42% -2,28% -4,21% -25,62% 5,09% Óticas -2,65% 2,81% 4,88% -11,09% -18,54% -0,24% Tecidos 3,54% -19,90% 8,53% -7,24% 8,08% 6,36% Vestuário 4,14% -0,73% 1,40% -12,62% -10,82% 42,77% Total -0,16% -2,25% -1,27% -3,82% -20,06% 12,35% Academia -11,39% 2,91% 6,52% -5,54% -4,57% -2,80% Agências de Viagem -6,92% 26,06% -2,81% 13,14% 12,03% -16,35% Aluguel de Artigos para Festa 1,29% -2,40% -9,38% -6,19% -15,05% 6,70% Autoescola 17,14% -0,28% -11,87% -6,24% 30,42% 4,60% Casa de Eventos -8,22% -14,61% 11,77% -17,73% -47,91% -11,74% Clínica de Estética 1,68% 2,58% 7,60% -7,82% -33,51% 14,97% Ensino de Idiomas 0,22% 6,56% -6,80% -16,05% -13,84% -0,90% Pet Shop 0,01% -4,92% 6,88% -4,69% -13,88% 4,28% Reparação de Eletroeletrônicos 3,79% -16,78% 3,32% -14,29% -37,88% 6,62% Salão de Beleza 2,34% 0,71% -6,06% -6,36% -14,44% 19,92% Total -1,66% Total Comércio 62 Revista Fecomércio DF -0,45% Serviço 5,82% -0,40% -1,23% -1,26% -5,96% 4,27% -11,27% -18,15% 2,65% 10,39% Fonte: Pesquisa Conjuntural de Comércio e Serviços. 2,65% foi o crescimento nas vendas do setor de serviços secutivos. “Esse resultado é o reflexo do desaquecimento no varejo ao longo do ano, fruto de um cenário econômico com crédito mais caro, inflação alta e queda na confiança do consumidor”, ressalta Adelmir Santana. É importante ressaltar que a Pesquisa Conjuntural é realizada apenas com Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal. Apenas os segmentos de Floricultura (-5,70%) e o de Óticas (-0,24%) apresentaram queda no comércio. Já os segmentos que apresentaram alta nas vendas em dezembro de 2015 foram: Vestuário (42,77%); seguido pelo Formas de pagamento // Dezembro 100% 100% Serviçco cresceram 12,35% Comércio Vendas s vendas do comércio brasiliense cresceram 12,35% em dezembro de 2015 na comparação com novembro. Já as vendas do setor de serviços cresceram 2,65%. Entretanto, no acumulado dos últimos 12 meses (dez 2014 x dez 2015), as vendas tiveram queda de 17,85% (comércio e serviços) e fecharam o ano passado no vermelho, confirmando expectativas anteriores de que as vendas no ano de 2015 seriam menores frente a 2014, onde o acumulado mediu -5,16%. É o que mostra a Pesquisa Conjuntural de Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal, realizada pelo Instituto Fecomércio com apoio do Sebrae. Segundo o presidente da Fecomércio-DF, Adelmir Santana, esse movimento de dezembro é sazonal e caracteriza-se pelo o pico de vendas natalino, não devendo esse aumento pontual ser caracterizado como o fim do período de retração que registrou o ano de 2015. O mês de dezembro encerrou uma sequência negativa de oito meses con- 44,26% 29,29% 26,00% 21,65% 0,84% 0% À vista Cheque Cartão de Crédito Débito 37,96% 14,90% 32,51% 1,40% A prazo Boleto 11,67% 1,85% 0% À vista Cheque Cartão de Crédito Débito A prazo 7,63% Boleto Fonte: Pesquisa Conjuntural de Comércio e Serviços. Revista Fecomércio DF 63 pesquisa conjuntural de Calçados (37,67%); Lojas de Utilidades Domésticas (29,60%); Livraria e Papelaria (25,81%); Informática (7,41%); Autopeças e Acessórios (6,43%); Tecidos (6,36%); Mercado e Mercearia (6,13%); Móveis e Decoração (5,09%); Farmácia e Perfumaria (4,90%); Material de Construção (4,42%) e Bares, Restaurantes e Lanchonetes (4,32%). No setor de serviços, o destaque em dezembro ficou para o segmento de Salão de Beleza que registrou crescimento nas vendas de 19,92%, seguido por: Clínica de Estética (14,97%); Aluguel de Artigos para Festas (6,70%); Reparação de Eletroeletrônicos (6,62%); Auto- Desempenho de vendas JunxMai JulxJun AgoxJul SetxAgo OutxSet DezNov Brasília (Asa Sul e Asa Norte) -1,97% -0,38% -2,35% -4,68% -4,68% 13,74% Candangolândia, Guará e Núcleo Bandeirante 3,85% -6,49% 2,06% 5,70% 5,70% 10,95% Ceilândia, Taguatinga, Vicente Pires e Águas Claras 4,52% -3,79% 0,97% -2,88% -2,88% 13,67% Cruzeiro, Setor de Indústrias e Sudoeste 3,57% 0,40% 0,64% -4,60% -4,60% 10,17% Gama, Recanto das Emas e Samambaia -1,86% -1,38% -1,14% -3,50% -3,50% 5,13% Paranoá, Sobradinho e São Sebastião -3,33% -8,02% -4,05% -6,54% -6,54% 15,83% Total -0,16% -2,25% -1,27% -3,82% -3,82% 12,35% Brasília (Asa Sul e Asa Norte) -2,16% 15,51% -1,89% 1,25% 1,25% 0,47% Candangolândia, Guará e Núcleo Bandeirante -4,94% -3,90% 4,92% -18,93% -18,93% 9,17% Ceilândia, Taguatinga, Vicente Pires e Águas Claras 0,50% -8,69% 6,77% -3,04% -3,04% 2,48% Cruzeiro, Setor de Indústrias e Sudoeste 1,47% -3,17% -4,15% -14,13% -14,13% -0,93% Gama, Recanto das Emas e Samambaia -1,18% -1,10% -2,31% -15,59% -15,59% 2,03% Paranoá, Sobradinho e São Sebastião -7,22% 8,66% -6,82% -10,59% -10,59% 13,00% Total -1,66% 5,82% -1,23% -5,96% -5,96% 2,65% Total -0,45% -0,40% -1,26% -4,27% -4,27% 10,39% Nível de emprego JunxMai JulxJun AgoxJul SetxAgo OutxSet DezxNov Autopeças e Acessórios 0,63% -2,52% -9,82% 0,00% 7,01% 0,68% Bares, Restaurantes e Lanchonetes 0,52% -3,78% 1,46% -1,03% -2,59% -1,39% Calçados -6,96% 0,00% -2,80% -5,56% -1,83% -5,65% Farmácia e Perfumaria 1,09% 5,38% -4,45% -1,48% -3,57% 6,25% Floricultura -10,71% -8,00% 8,33% 4,00% 8,86% -4,00% Informática 0,00% 5,41% -3,85% -9,46% 0,11% -3,90% Livraria e Papelaria 20,27% -2,02% 1,03% -5,71% -6,05% 1,98% Lojas de Utilidades Domésticas -6,56% -3,51% 5,45% -1,61% 6,23% 7,27% Material de Construção 5,96% 3,75% 5,99% -1,61% -0,80% 0,00% Ceilândia, Taguatinga, Vicente Pires e Águas Claras Comércio Serviço Fonte: Pesquisa Conjuntural de Comércio e Serviços. Junx Mai Jul x Jun Agox Jul Set x Ago Out15 x Set15 Dez x Nov Brasília (Asa Sul e Asa Norte) -0,17% -1,03% 0,09% -0,35% -0,17% 0,93% Candangolândia, Guará e Núcleo Bandeirante 5,19% 4,23% -6,04% 2,70% -4,00% -1,81% 3,00% 1,89% 0,17% -4,58% 1,79% -1,31% Nível de Emprego Mercado e Mercearia 1,10% -2,21% 3,85% -4,16% 0,64% 0,00% Móveis e Decoração 0,00% -6,94% 4,62% -4,48% 2,67% 0,00% Óticas 0,00% 9,68% -17,65% 7,14% -1,86% 7,14% Tecidos 0,00% 4,00% -3,85% -7,69% 13,49% 4,35% Cruzeiro, Setor de Indústrias e Sudoeste 1,14% -3,01% 7,08% 2,44% -10,00% 3,72% -3,67% 2,41% -1,68% -1,39% 4,59% 2,36% 1,72% -13,83% -0,31% -4,93% -1,87% 2,57% -1,57% 0,14% -1,53% -0,45% 0,77% Vestuário -1,08% -3,97% -1,50% 5,06% 3,39% 6,11% Gama, Recanto das Emas e Samambaia Total 0,72% -1,57% 0,14% -1,53% -0,23% 0,77% Paranoá, Sobradinho e São Sebastião Academia -14,45% -0,81% -1,89% 0,73% 3,83% -1,72% Agências de Viagem 2,04% -2,99% -3,23% 7,14% -17,99% 0,00% Aluguel de Artigos para Festa -3,10% -16,80% 9,52% -10,26% 9,41% -0,85% Autoescola -9,52% -15,79% 9,38% -15,00% -5,86% 2,70% Casa de Eventos 0,00% 4,55% -7,89% -2,70% 12,29% -2,63% Clínica de Estética 2,70% 1,35% 7,50% -15,58% 1,85% -1,23% Ensino de Idiomas -27,63% 19,61% -7,52% 8,27% -3,12% -3,88% Pet Shop -4,10% -1,71% -6,72% -3,60% 2,76% -7,08% Reparação de Eletroeletrônicos -0,92% -5,56% 6,86% 3,19% -0,60% 0,00% Salão de Beleza -11,11% 15,91% -2,61% 3,41% 0,92% -2,27% Total -9,39% -0,20% -0,48% -1,28% -0,11% -2,15% -2,11% -1,21% -0,03% -1,46% -0,21% -0,06% Total Comércio 64 Revista Fecomércio DF escola (4,60%); Petshop (4,28%). Os segmentos de serviços que apresentaram queda nas vendas no mês de dezembro foram: Agência de Viagem (-16,35%); Casa de Eventos (-11,74%); Academia (-2,80%) e Ensino de Idiomas (-0,90%). Entre as formas de pagamento, o cartão de crédito foi o mais utilizado nas compras durante todo o ano de 2015. Em dezembro, a modalidade respondeu por 45,25% das vendas no comércio. No setor de serviços, foi responsável por 40,54% das compras. Foram consultadas 900 empresas, sendo 595 do comércio e 305 de serviços. Serviço Fonte: Pesquisa Conjuntural de Comércio e Serviços. Total 0,72% Brasília (Asa Sul e Asa Norte) -2,08% -5,05% 1,02% -0,69% -1,40% 0,00% Candangolândia, Guará e Núcleo Bandeirante 0,00% -3,92% -2,00% -14,04% 17,02% -5,56% Ceilândia, Taguatinga, Vicente Pires e Águas Claras -7,28% -1,81% 1,23% -2,91% -0,32% -2,57% Cruzeiro, Setor de Indústrias e Sudoeste -18,49% 12,37% -1,85% -8,26% 10,00% -3,51% 3,17% 18,46% -1,27% 5,97% -4,41% 1,52% -24,75% -1,76% -4,08% 6,11% -12,07% -4,76% -9,39% -0,20% -0,48% -1,28% -2,11% -1,21% -0,03% -1,46% Gama, Recanto das Emas e Samambaia Paranoá, Sobradinho e São Sebastião Total Total Comércio Serviço -1,12% -2,15% -0,63% -0,06% Fonte: Pesquisa Conjuntural de Comércio e Serviços. Revista Fecomércio DF 65 pesquisa relâmpago TODO MÊS VOCÊ TEM UM ENCONTRO MARCADO COM GRANDES ESPECIALISTAS. Luciano Freire, funcionário público CPF obrigatório para passe estudantil Nono dígito nos celulares do DF a partir de Maio REGULAR Embora entendo ser necessário por causa do aumento de linhas telefônicas no DF, inicialmente é difícil acostumar-se com um número mais longo. BOM Acredito que ajude a combater fraudes no sistema, mas deve-se estudar o caso de estudantes muito jovens que ainda não têm CPF. Calendário escolar alternado por conta dos Jogos Olímpicos Zika vírus se espalha pelo país RUIM Apesar das campanhas de conscientização para o combate do mosquito ainda há resistência em assumir responsabilidade quanto ao combate. BOM Não vejo problemas em alterar o calendário escolar apenas uma vez para ajudar na promoção de um evento esportivo único. Claudia Ramalho, publicitária REGULAR Acredito que seja questão de costume ao número 9 antes do início do número, assim como o dígito 3 foi adicionado anteriormente aos telefones fixos. BOM Por dar identidade ao portador do passe estudantil, diminui as fraudes. Pena que os CPFs só foram inseridos nas certidões de nascimento recentemente. RUIM Transferimos a culpa de epidemias como essas a terceiros, não fazendo nossa parte em relação ao combate ao mosquito. João Marcelo Mello, Servidor da Anatel BOM É mais uma etapa de um cronograma que envolve as unidades da federação, buscando garantir a prestação do serviço à população. BOM A medida pode diminuir as fraudes na concessão desse benefício e, com isso, melhorar o atendimento e o deslocamento dos estudantes. RUIM O Combate ao Zika vírus requer a participação de cada um de nós, o que torna a tarefa muito mais complexa. Priscila Mendes, médica obstetra Márcia Almeida, Professora da Sec. de Educação do DF REGULAR REGULAR Entendo como uma necessidade. Uma mudança fácil de lidar, embora adaptar-se seja pertubador inicialmente. BOM Tudo que seja feito para melhora de fraudes e trapaças vale a pena, embora acredite que a decisão deva ter sido motivada pelo Estado. RUIM A saúde pública já está caótica em todos os sentidos. Qualquer ameaça à saúde da população é péssima. E O MELHOR: ONDE VOCÊ QUISER. Apenas mais um número a acrescentar nos contatos telefônicos. BOM Toda medida para prevenir fraudes é bem-vinda. Afinal de contas pagamos através de impostos por esse benefício aos estudantes. RUIM A prevenção é o único caminho e o governo tem feito seu papel. A Revisa Fecomércio traz mensalmente grandes nomes da economia, da contabilidade e do direito. São colunas e matérias que esclarecem e orien- REGULAR Desde que a mudança seja previamente informada, não vejo problema na mudança do calendário escolar. REGULAR Talvez seja necessária para que os jogos olímpicos sejam um sucesso. BOM Acho que a cultura do esporte deve ser sempre valorizada, desde que não prejudique o rendimento dos alunos, obviamente. BOM Com o recesso no mesmo período dos jogos não haverá prejuízo nos dias letivos e no aprendizado dos alunos. tam os empresários do Distrito Federal sobre os assuntos mais atuais do comércio. Além disso, a maior revista institucional de Brasília traz dicas de gastronomia, comportamento, tendências, tecnologia e empreendedorismo. E tem mais: cada edição apresenta uma pesquisa sobre o desempenho das vendas no DF. Aproveite! Você encontra a Revista Fecomércio nos principais shoppings e lojas da cidade. REVISTA FECOMÉRCIO HÁ 18 ANOS UM CANAL ABERTO COM O COMÉRCIO. Acesse a Revista Fecomércio pela internet: www.fecomerciodf.com.br facebook/fecomerciodf Para anunciar, entre em contato: 61 33288046 e [email protected] 1 66Untitled-4 Revista Fecomércio DF 18/11/10 11:29 Revista Fecomércio DF 67 CARTÕES FECOMÉRCIO AS MELHORES SOLUÇÕES EM BENEFÍCIOS PARA AS EMPRESAS DO SISTEMA Mais de 60 mil estabelecimentos credenciados TOP 5 Of Mind de RH por 9 anos Fale com a gente: 68 Revista Fecomércio DF (61) 3327-0897 www.planvale.com.br Agência Cass FECOMÉRCIO DF. Presente em todas as regiões do país