Jesus caminha com a gente! - Paróquia Santuário São Judas Tadeu
Transcrição
Jesus caminha com a gente! - Paróquia Santuário São Judas Tadeu
São Judas e Você FACEBOOK TAPETES CORPUS CHRISTI fotos: Priscila Thomé Nuzzi Claudia Dal Maso Lino - Parabéns pastorais, serviços e movimentos da Paróquia/Santuário São Judas Tadeu! Alessandra Rodrigues - Que lindo. Parabéns povo de São Judas Tadeu. Nair Bana - Parabéns São Judas Tadeu... Ficou lindo!!!!! Zara Gonçalves Neves - Muito bonito. Juscy Cravo - Lindos os trabalhos... Parabéns a todos. Cecilia Santos - Parabéns. Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo. Paula Caetano - Foi uma cerimônia linda e envolvente! Parabéns a todos os organizadores! Maria Solange Paula Oliveira - Tudo muito lindo demais!!! Abençoado Santuário São Judas Tadeu!!! EMAIL “Fico muito feliz ao receber a sua Carta e a Revista São Judas. Sou devota há muito tempo. Há 20 anos se formou a nossa comunidade aqui perto de casa, que é São Judas Tadeu, em Ibiúna. Hoje eu peço a Deus e a São Judas Tadeu que me ajude e ilumine para que eu continue evangelizando e testemunhando os pedidos e as graças alcançadas por São Judas Tadeu”. “A paz de Jesus! Recebi a Revista São Judas e já li. Gostei muito. Vocês estão de parabéns. Eu, graças a Deus, estou bem melhor. Fiz novos exames e deram todos negativos. Foi uma graça muito grande que recebi, só tenho que agradecer a todos vocês que rezaram por mim”. Bernardete Aparecida Florêncio Pinto/ Ibiúna - SP Neuza Ap. Brugnaro Baron/ Limeira – SP INSTAGRAM Em 1976 a igreja nova do Santuário já recebia milhares de fiéis. Erica Pereira - Amo o Santuário... Sheila Ciarrocchi - Eu tinha 1 aninho! Simone Carvalho Pinto - E eu estava na barriga de mamãe! Bene Oliver - Noooossa, eu era recém-chegada em São Paulo, vinda de Coronel Macedo, SP. Hoje faço parte deste Santuário São Judas Tadeu. Que bênção! Graças a Deus! Lourdes Fraccaro - Que saudade, nesse ano eu e o meu marido, Armando, trabalhávamos no Encontro de Casais com Cristo – ECC São Judas. Foi uma maravilha para nós!!! Marcos Regis DS Regis - Fiz minha primeira comunhão nessa igreja em 1981. Que tempo bom!!! Rubens Tadeu - Que saudades. Eu fui batizado nesta igreja. foto: arquivo São Judas em reprodução no Instagram CARTA ENVIE SUA MENSAGEM! ELA PODE SER PUBLICADA NESTA PÁGINA! Av. Jabaquara, 2.682 – Jabaquara – CEP 04046-500 – São Paulo/SP twitter.com/saojudas28 facebook.com/saojudastadeu instagram.com/santuariosaojudastadeu fotos: Priscila Thomé Nuzzi Jesus caminha com a gente! Pe. Sérgio Hemkemeier,scj Pároco e Reitor da Paróquia/ Santuário São Judas Tadeu Caros amigos, devotos e devotas de São Judas Tadeu, colaboradores da Revista São Judas, acabada a festa pela Copa do Mundo, retomamos a nossa rotina com belas lembranças da empolgação, torcida, da vibração e até das manifestações de fé em nosso país. Quantas pessoas vieram a este Santuário rezar, pedir pela Seleção brasileira, e até colocaram os nomes dos jogadores aos pés da imagem de São Judas Tadeu! Com tudo isso percebemos o quanto Deus é lembrado quando queremos pedir, e isso não é errado. Mas a fé envolve mais do que isso. Ter fé não é só pedir. É a gente ser envolvido por Alguém que dá sentido à nossa vida! É ter sempre diante de qualquer desafio da vida a confiança em um Deus, que é Pai e que se comunica conosco. E na pessoa de Jesus Cristo, Verbo de Deus encarnado, encontramos a perfeita comunicação de Deus com toda a humanidade. Jesus é um Deus conosco, gente como a gente, que se mistura com o seu povo, sente as mesmas alegrias e dores, e não fica indiferente com a injustiça e opressão. Jesus caminha com a gente! Assim, nós, como Paróquia e Santuário, precisamos também estar junto ao povo de Deus. O sinal de que uma Igreja é católica não é apenas o sinal de uma Cruz em cima da torre de uma construção, mas a opção prefe- rencial e evangélica pelos pobres. Ao pobre que me pede algo devo dar o peixe sim: um lambari ou uma sardinha, não precisa ser salmão... Mas é preciso também ensinar a pescar e a lutar pela sua própria dignidade. Arregacemos as mangas na defesa dos direitos dos pobres, promovendo os pobres, cuidando da estrutura social. É preciso que tomemos as dores de quem sofre e lutar por ele. Tenhamos sempre fome e sede de justiça! O Papa Francisco tem nos dito constantemente: tenham misericórdia, bondade, acolham as pessoas, acolham uma criança, um doente ou um paralítico nos braços... E o Papa nos diz isso não só com palavras, mas com gestos e atitudes amorosas concretas. O Papa nos ensina a imitar Cristo com o seu próprio testemunho de amor! Este homem de Deus está encantando o mundo com gestos de ternura e bondade. Em Corpus Christi ele disse: “A carne do pobre é a carne de Cristo!” Façamos uma revisão de vida como cristãos, e enquanto Paróquia e Santuário, abracemos todos a vocação para o amor, que compete a todos e a cada um de nós batizados. Que nosso Patrono, São Judas Tadeu, nos auxilie, intercedendo por nossas necessidades, nos ajudando a imitar Cristo, cultivando uma vida cristã coerente e santa, a começar dentro de nossa própria família! EXPEDIENTE - A Revista São Judas é uma publicação mensal do Santuário São Judas Tadeu. Av. Jabaquara, 2.682 Jabaquara – São Paulo/SP – CEP 04046-500 - Tel: (11) 3504-5700 / 5072-9928 Pároco e Reitor: Pe. Sérgio Hemkemeier, scj. Diretor: Pe. Damião da Silva, scj. Realização: PASCOM/Santuário São Judas Tadeu (Marli Amaro, Marcos, Érika Takahashi, Marcelo Alves e Anderson Guedes). Jornalista Responsável: Priscila Thomé Nuzzi – MTb nº 29753 L. 131 F. 26. Colaboração Revisão: Fernanda Buniotto e Maria Angélica Cunha. Diagramação: Sidnei da Cunha – www.sidneicunha.com.br . Contato: [email protected] 2 Revista São Judas Igreja. Seu filho mora com uma mulher divorciada, mas nenhum dos dois quer casamento na Igreja. Os dois não acreditam em sacramento. Dizem que se amam, mas não querem servir de testemunhas e modelos para nada nem ninguém. Não querem testemunhas. Se der certo, que no futuro alguém aprenda com eles. Mas testemunhar e jurar amor eterno e ainda por cima, consagrar seu amor à Igreja, não! Não crêem o suficiente na Igreja para lhe permitir que opine sobre o seu casamento. É assunto só deles. Sacramento sem amor. E há o outro casal. Fez tudo segundo o figurino. Festa de arromba. Lua de mel em Punta Del Este. Veio o bebê. Outra festa! Tudo foi bem até que Agosto 2014 começaram as queixas e os beijos ficaram raros. O entusiasmo acabou. Vivem na mesma casa, mas de maneira morna e sem alma. Podia ter crescido como sacramento, mas não cresceu. A relação estagnou. Ele não mais a vê como o amor da sua vida, custa a elogiá-la. Ela diz que, se a coisa continuar assim, vai se divorciar. Há amores sacramentos, amores sem sacramento e sacramentos sem amor. Se o amor não é sagrado fica muito mais difícil vivê-lo, porque nem tudo nem todos os que amamos são agradáveis. Não amamos o outro só porque ele nos agrada, mas agradamos o outro porque o amamos. O sacramento passa pelo agrado, mas tem mais a ver com o agradar do que com o agradar-se. Se entendermos isso, entenderemos o sacramento. Mas, se para uma relação virar sacramento tem que ser exatamente do jeito que encomendamos, então não vai virar nunca! É que o amor tem seus deleites, e as pessoas os seus defeitos!…Ou levamos a laranja com a doçura que ela tem ou não haverá laranjada. Felizes os que sabem para que serve o açúcar mascavo! Pe. Zezinho,scj foto: reprodução Amor sacramento: Existem amores que são sacramentos. O batismo, a crisma, a penitência, a eucaristia, a unção dos enfermos, o sacerdócio, o matrimônio por amor ao reino de Deus são sinais e sacramentos. Hav e n d o amor e a intenção de vivê-lo em função de outros que passarem por nossa vida ou que virão de nosso afeto, conscientes de que tudo isso é dom de Deus, haverá um sacramento. Terá o selo do santo e do sagrado. Muitos desses atos podem ser sinais de Deus, mas assim mesmo é possível alguém não vivê-los como sacramento. Ou falta fé, ou conhecimento ou vontade de testemunhar a graça de Deus em nós. Amor sem sacramento. Muitos pais se casaram direitinho, no papel e na Igreja, testemunhando que o seu amor vinha de Deus e a Deus levava e que eles o queriam oferecer à Igreja e ao mundo, na família que começavam. Hoje andam perplexos. A moral mudou muito. Sua filha mantém um longo romance de muitos anos com um rapaz e com relacionamento íntimo, mas nem um nem outro querem o sacramento na foto: Priscila Thomé Nuzzi Eu morava nos Estados Unidos. Estava grávida de 5 meses e tinha o meu filho de 9 meses no colo. Era o dia 23 de Agosto de 1992. Anunciaram pelos meios de comunicação que passaria um furacão chamado Andrews no local onde morávamos. O furacão de nível 5 passou a 250 Km/hora, o mais sério e violento em velocidade de vento, com o diâmetro de 80 Km. Só ficamos porque o meu marido insistiu para ficarmos. Antes do furacão recebemos pela mídia diversas orientações: para comprar baterias, água, para cozinhar com carvão, pois iriam cortar a energia. Disseram para enchermos as banheiras com água, de reserva, e para ficarmos longe de janelas para não canalizar o vento. Minha casa não ficava na zona de evacuação e dois casais conhecidos nossos vieram se abrigar em minha casa. Eram 5 horas da manhã. Eu fiquei dentro do closet no meu quarto. Quando o vento começou, ficamos no escuro. Eu tinha comigo o meu filho, bebê, e uma bolsa com fralda e mamadeira para ele. O barulho do vento começou a aumentar e o teto do meu quarto começou a se desfazer. Tudo começou a voar. Então, para não ficar presa dentro do armário se o teto caísse, resolvi sair do quarto. A cozinha parecia mais segura e me sentei com o meu filho debaixo da mesa. O meu marido e os dois homens que estavam em casa com as esposas seguravam colchões nas portas. Tudo ficava batendo e voando pela casa com muita violência. Passaram 5 minutos, 10 minutos... O tempo parecia não passar. Sempre fui devota de São Judas Tadeu e eu pedi a ele em oração que se eu não pudesse sair viva daquele furacão que alguém cuidasse do meu filho. Pedi a intercessão dele com muita fé. De repente eu vi uma luz muito forte que me envolveu, senti paz e uma tranquilidade tão grande que pareceu que eu saí dali, daquele terror. Passei por tudo aquilo em paz. O furacão ficou horas batendo tudo em minha casa, despedaçando tudo e era como se eu me retirasse dali. O meu filho até dormiu no meu colo. Ao todo foram 4 horas e meia de vento. Às 9 e meia da manhã, o silêncio. Liguei o rádio e disseram para não nos iludirmos com o silêncio, que Agosto 2014 quem estivesse na calmaria de repente poderia estar no meio do olho do furacão. Até o meio dia não ouvimos mais nada. Saímos. A sala não existia. Os quartos também não. Só sobrou a cozinha onde eu estava e a garagem com o nosso carro coberto por destroços, mas inteiro. O restante voou. Sentamos no carro e pensamos: “Vamos para onde?”. Nem a pé a gente conseguiria sair. Depois de três dias, sem banho, sem água nem comida, o exército veio nos resgatar. Mas este período não foi fácil: a piscina cheirava a podre, pelos bichos mortos e o esgoto; as pessoas faziam saques; o nível de agressividade aumenta, casais se separam, há as doenças infecciosas. Haviam muitos que viviam em trailers na região e estavam todos mortos. O cheiro era insuportável. Eu vi a morte de frente e aprendi que a vida é o que temos de mais importante. Tudo o que passei não é nada, pois mantive a minha vida e família. O bem material não é nada. Voltamos para o Brasil e, por 15 anos, eu trouxe os meus dois filhos para a Paróquia/Santuário São Judas Tadeu no dia 28 de Outubro, para agradecer. A paz e o bem estar que eu senti no dia daquele terrível furacão não dá para colocar em palavras, não dá para explicar. Aquela luz me envolvendo, me tirando dali... Para mim esta é a prova de que Deus está ao nosso lado. Feliz aquele que crê! Senti isso, aquele bem estar sem tamanho, e a minha impotência diante das forças da natureza. O vento não me derrubou. Estou aqui para contar essa Graça. Revista São Judas 3 4 Revista São Judas Podemos agora inverter a pergunta: se o modelo que tínhamos antigamente não era um modelo de família mais confiável, por que será que as famílias se encontravam com mais facilidade, os filhos pediam constantemente a bênção aos pais, o casamento era sonhado, preparado e concebido para a vida toda? Os pais rezavam com seus filhos, e, aos domingos, um dos compromissos mais importantes era sem dúvida a Santa Missa. Na sua grande maioria, os membros da família gastavam tempo conversando uns com os outros. Os compadres e as comadres, quando se encontravam, sentiam o dia passar sem se darem conta. Havia muito diálogo e companheirismo, um profundo respeito pela pessoa do pai e da mãe, a quem costumeiramente nos dirigíamos como “senhor” ou “senhora”. Frequentemente se falava “obrigado, com licença, por favor, Deus te abençoe”, etc.. Longe de imaginarmos que hoje não encontramos famílias que trazem consigo belíssimos valores, e que são exemplos em meio a nossa sociedade. Também não queremos afirmar que as famílias do passado fossem imunes a problemas. Mas em muitos lares perdeu-se o “cheiro de família”. Adquirimos tantas coisas para compor nossas casas, com mobílias lindas, lustres belos, cortinas q u e Agosto 2014 combinam com os jogos de sofá e quarto... A casa está tomada de coisas que pouco a pouco fomos trazendo de todos os lados, das mais diversas lojas. No entanto, nossas casas estão vazias de paciência, carinho, de alguém que nos ouça, de amor. Aos poucos estamos trocando as pessoas pelas coisas. Eis o vazio do ser humano, a lacuna da família! A “cura” desta doença não se dá com remédio de farmácia, ou uma consulta com um médico, por mais especialista que seja. O caminho é gastar tempo com as pessoas, ouvi-las, prestando o devido cuidado, perdoando quantas vezes for preciso. E por último, o “remédio” que muitas famílias deixaram de buscar: Deus. Uma família que não tem Deus como centro de suas vidas, certamente os membros desta casa não se suportarão, se odiarão. Onde o amor foi eleito em primeiro lugar, nenhum mal poderá tocá-los. A família que temos buscado mora conosco, e ainda não nos demos conta. Se você deseja salvar as famílias do mundo, comece salvando a sua. Hoje mesmo, procure fazer aquilo que há tempo não faz mais: converse com eles. Sendo assim, resgataremos mais uma família e seus valores. Fr. Agnaldo Aparecido Gonzeli, scj foto: reprodução Há quem diga que os tempos mudaram e que estamos vivendo a pós-modernidade, um tempo novo, onde os costumes são outros. Há quem acredita que aquele modelo de família que tínhamos no passado já está superado; que filho não precisa mais pedir a bênção aos pais; outros até querem provar que essa história de ir à Igreja, participar da Missa, fazer catequese, confessar-se, isso tudo valeu para o passado, mas agora vivemos em outra era, a era da “liberdade”, onde tudo pode, pois afinal das contas Deus não nos fez livres? Possivelmente você conhece ou já ouviu falar de casos semelhantes a esses que acabamos de relatar. E não precisamos ir muito longe para detectar que vivemos uma realidade semelhante a esta. Quem sabe esse exemplo esteja presente em nossas casas? A pergunta que podemos nos fazer é: se o modelo de família que temos hoje é o modelo ideal, por que será que nossa sociedade está tão “doente”? E por que nossos jovens tem vivido uma consequente insegurança em decidir o rumo de suas vidas, de terem um relacionamento consistente, um matrimônio durável, onde os laços se tornaram tão superficiais, que diante dos primeiros desafios, se decidem a findar o relacionamento. Com a tomada de decisão, o casal seguirá com algumas marcas que poderão repercutir por toda a vida. Se tiverem filhos, estes possivelmente não terão a presença materna e paterna o tempo suficiente para garantir uma boa educação e equilíbrio. foto: reprodução Caro devoto, o último pilar da espiritualidade católica infelizmente tem sido deixado de lado nos últimos tempos. Talvez por estar sempre associado a senhoras idosas que têm tempo de sobra, ou por receio de uma devoção exagerada à Maria. O fato é que as novas gerações de católicos raramente cultivam o hábito de rezar o terço. O mundo moderno foi seduzido pela complexidade. Com a evolução da tecnologia e a fascinação das pessoas frente àquilo que parece ser difícil de explicar, nossa tendência é esquecer as coisas simples. Acontece que Deus é simples. Jesus é simples. Amar é simples. As coisas mais simples são as que mais nos ensinam. Ao rezarmos o terço, aprendemos a ter paciência e autocontrole, além de foco em nosso objetivo e sabedoria para agir. Como tudo isso é possível em tão pequeno objeto? É simples! Quando estamos enfrentando algum problema em nossa vida, tendemos a ficar mais agitados e aflitos. Rezar o terço, pedindo a intercessão de Maria junto ao Pai, nos tranquiliza por sabermos que alguém olha por nós, e mais calmos, temos mais sabedoria e somos capazes de raciocinar melhor em busca de uma solução para nosso problema. Vamos resgatar esse hábito tão saudável e tão desacreditado! Forme um grupo de oração, comece a rezar o terço em comunidade. A cada dezena podem cantar uma música, fazer uma leitura, qualquer coisa que ajude a elevar o coração a Deus. E principalmente, dê ao seu círculo de amizades uma motivação para buscar as coisas simples que nos levam mais perto do Céu! Erika e Marcos Takahashi Agosto 2014 Revista São Judas 5 6 Revista São Judas Agosto 2014 que se ofereceu inteiramente a nós, Jesus ressuscitado. Os jovens por vezes não conseguem orientar a sua vida e espiritualidade, se perdendo em modelos narcisistas que não transmitem o Cristo. Cristo conduz cada pessoa da maneira que lhe agrada e cada pessoa responde-lhe conforme a determinação do seu coração e as expressões pessoais na manifestação de sua espiritualidade. Mas pergunto a você jovem, qual é a sua resposta diante dos apelos de Deus para a sua vida? Como você “alimenta” a sua espiritualidade? A tradição cristã conservou três expressões principais da vida de oração: a oração vocal, a meditação e a contemplação, que devem ser manifestadas concretamente como reflexo da nossa relação com Deus, no dia a dia em tudo que fazemos, pelo exercício da caridade. Se não alimentamos o corpo ele padece pela fraqueza física. Se não exercitamos a mente, regredimos no conhecimento e percepção de nós mesmos. E se não cultivarmos uma espiritualidade consistente, corremos o risco de ter a nossa vida orientada pelos impulsos fugazes do tempo, do consumo, do individualismo pragmático que no íntimo de cada pessoa não agrega nenhum sentido. A espiritualidade é o modo com que cada pessoa exercita sua capacidade de sair de si e ir ao encontro de Deus. Na trajetória da vida não caminhamos sozinhos, pois a promessa daquele que é caminho, verdade e vida é real. Assim disse Jesus: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo!” (Mt 28, 20). Não perca tempo, abra-se à espiritualidade, viva a sua espiritualidade, fazendo de cada tempo rezado, meditado, partilhado e oferecido uma possibilidade de desfrutar, já aqui na terra, de pequenos fragmentos de eternidade. Fraterno abraço e até a próxima. Frater José Ronaldo de Castro Gouvêa, scj foto: reprodução Antes de adentrarmos em nossa temática, consideremos que somos constituídos por várias dimensões: corporal, intelectual, psíquica e espiritual. Essas dimensões compõem a integridade da pessoa, fazendo-a viver sempre mais em plenitude, conhecendo seus limites, vícios, dons, virtudes e capacidades. Partindo deste pressuposto, queremos falar da capacidade que todo ser humano tem de transcender, ou seja, de sair de si mesmo para buscar algo mais, para além das coisas terrenas, isto é, estar em contato com o próprio Deus. A espiritualidade traduz uma dimensão da pessoa, que é um ser naturalmente religioso. Portanto, “se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus” (Cl 3, 1). A espiritualidade é um modo de cultivar a nossa relação com Deus, pois da mesma forma que alimentamos o nosso corpo e exercitamos a nossa mente, devemos também direcionar o nosso ser a Deus, criador de todas as coisas, o único que conhece o mais íntimo do nosso coração. A espiritualidade é algo que dá sentido, faz com que cada um perceba o mais profundo significado de seu existir. Esta é a dignidade e responsabilidade da palavra capaz de orientar e direcionar toda uma vida. Espiritualidade é muito mais do que fazer silêncio, rezar e conversar com Deus; é também colocar toda a vida e direcionar todos os nossos atos para Deus e para o próximo. Sendo assim, somos chamados a viver nossa relação com Deus e com o próximo impulsionados pelo cultivo diário da espiritualidade que se manifesta em tudo que somos e fazemos. Toda e qualquer pessoa “luta” diariamente buscando e renovando o sentido de seu existir, sobretudo, os nossos jovens. Temos a consciência que são tantos os caminhos, propostas, escolhas, contudo, nossa espiritualidade deve ter como princípio e fundamento o próprio Cristo. O sentido, a inspiração orante, o exemplo de caridade, o protótipo de toda a humanidade está Naquele foto: reprodução Propor a evangelização para as famílias e lançar em seus corações a mensagem da Boa Nova como fonte segura para a vida é urgente e necessário, desafia o Papa Francisco com o Sínodo dos Bispos neste ano, e ao mesmo tempo, propõe uma jubilosa experiência com o Evangelho de Jesus Cristo, por meio da Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, a alegria do Evangelho. É fato que a Igreja sempre se preocupou em tornar vivo o Evangelho no matrimônio e na família e os homens e mulheres de boa vontade, em seu tempo e contexto, caminharam ao lado da Igreja na evangelização de famílias, pois esta é a missão de todo batizado. Aqui mesmo, em nosso “quintal” latino-americano, temos experiências valiosas e ensinamentos claros que podemos aproveitar como subsídio para caminharmos com o Papa Francisco nestes novos tempos. Refiro-me às conclusões das Conferências Gerais do Episcopado Latino-Americano e do Caribe que, inspiradas pelo Espírito Santo, orientaram as comunidades da América Latina por décadas. E que belas conclusões foram produzidas pelo Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM) quando da realização das Conferências Gerais e que podemos nos servir hoje. A força profética da Igreja latino-americana se expressou com o olhar para a vida, para as famílias, para os jovens, para o contexto social e várias outras realidades do continente. Esco- lhemos, pois, observar em especial os tópicos que valorizam a evangelização das famílias latino-americanas. Começando sob os novos ares do Vaticano II, a Conferência de Medellín, Colômbia em 1969, voltou seu olhar para o contexto sociológico da época tocando na realidade em que viviam as famílias. A Igreja constatou que a “família deve assumir sua função no processo de transformação social” e ocupar o seu lugar na construção de uma cidade digna. A família, portanto é “formadora de pessoas”, “educadora na fé” e “promotora do desenvolvimento” (Med, 3. Família e democracia). A evangelização torna-se essencial no pensamento da Conferência de Puebla de los Angeles, no México, no ano de 1979. Os bispos concluem que a família é “sujeito e objeto de evangelização” (DP 569). Propõe um esforço pastoral de evangelização com o objetivo de fortalecer os valores cristãos e a dignidade familiar. Se em Puebla falou-se em evangelização das famílias, a conferência seguinte, em 1992 em Santo Domingo, República Dominicana, falou de nova evangelização, já de olho em tempos de desenvolvimento e realidade mais complexa e dinâmica. A preocupação é anunciar a Boa Nova sobre a família numa visão contextualizada. O documento conclusivo fala da família como “Igreja doméstica”, “Santuário da vida”, “lugar privilegiado para a realização pes- Agosto 2014 soal” e “célula primeira e vital da sociedade” (SD 214). A perspectiva de família cristã destas Conferências passa por uma decidida evangelização e insistente motivação ao chamado missionário, “a partir de um encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo” (DAp 11). Aqui já encontramos as palavras da última Conferência Geral, em Aparecida do Norte-SP, em 2007. O Documento de Aparecida chama a atenção da Igreja latino-americana, e da família cristã, para o abandono do comodismo e tomar novos rumos de evangelização para o crescimento e amadurecimento na fé (DAp 16). A Igreja recebeu de Cristo a missão de evangelizar todas as criaturas. Esta missão a Igreja da América Latina empreendeu em seus caminhos. As Conferências Gerais do Episcopado LatinoAmericano e do Caribe deixaram um ensinamento importante e agora é possível perceber os traços sensíveis do seu espírito nas palavras e na maneira de ser do Papa Francisco. Ele, não por acaso, foi um dos protagonistas da Conferência de Aparecida. Agora o cardeal chamado do “fim do mundo”, com a sua experiência latinoamericana, projeta os ventos das conclusões das Conferências Gerais para toda a Igreja ao adotar os pobres como opção e as famílias como lugar para pregar e proclamar a Boa Nova do amor divino. Sami N. Abraão, Teólogo, Dirigente do ECC-Encontro de Casais e agente de pastoral da Paróquia/ Santuário São Judas Tadeu Revista São Judas 7 8 Revista São Judas as noções elementares que carregamos para a vida. Quando pequenos, aprendemos a brincar e partilhar. Mais tarde, aprendemos a responsabilidade que temos conosco e com os outros e por fim, aprendemos como utilizar toda essa bagagem na sociedade. Se a família é a célula mater da sociedade e nela forem cultivados valores sérios e que exigem comprometimento com o bem e a moral, deveria refletir na sociedade um comportamento diferente do que vemos com tanta frequência. Conversando com José, lembramos das palavras, às vezes duras, mas sempre carinhosas de nossos pais nos ensinando a amar, servir, olhar as dificuldades dos outros. E ainda mais do que com palavras, nossos pais nos ensinaram com exemplos. Eles foram nossos primeiros catequistas e nos evangelizaram com bonitas his- tórias de Jesus e seus discípulos. Assim aprendemos também nós a passar os valores aprendidos aos nossos filhos e neta. Se hoje as famílias mudaram seus hábitos e aceitaram muitas coisas para nós estranhas, é porque talvez a nossa evangelização na sociedade não tenha sido tão eficaz. É importante que repensemos tudo isto e mudemos com coragem o que deve ser mudado. A família é a base da sociedade. Se ela for “capenga”, provavelmente nossa sociedade também será assim. Nós podemos dizer que nesses 32 anos, com tantas pessoas que cruzaram nosso caminho, sentimos a alegria de ter anunciado o Evangelho com empenho e coragem e isto só renova nossas forças para continuar nossa missão. Parafraseando Pe. Zezinho,scj, vale a pena amar como Jesus amou, sonhar como Ele sonhou e viver como Ele viveu. Pode ser do nosso jeito imperfeito, mas com toda certeza, causa efeito e transforma. José e Annéte Martos Garcia, agentes de pastoral da Paróquia/Santuário São Judas Tadeu Agosto 2014 foto: reprodução Pare e pense: você certamente aprendeu que uma célula é a unidade estrutural básica da constituição dos seres vivos, portanto, um pedacinho da sua estrutura. Célula mater é que dá origem à estrutura, pode-se dizer, célula mãe ou matriz. Agora explico o porquê dessas palavras. Nosso querido Rui Barbosa afirmou um dia que “a família é a célula mater da sociedade”. E é sobre isso que vamos falar agora. Imagino que muitos dos que lerão este artigo me conheçam e ao José, meu marido. Somos membros ativos da comunidade paroquial do Santuário São Judas Tadeu há 32 anos e já atuamos em diversas pastorais e movimentos. Se vocês perguntarem a razão desse serviço, a resposta é simples: foi assim que aprendemos com nossas famílias. Por isso, queremos chamar atenção de todos para esse quesito. A família é realmente o cerne, a parte mais importante, podemos dizer até, preciosa, da sociedade. Sem ela ninguém pode ter noção de fraternidade, justiça, obediência, moral e ética. É dentro da família que aprendemos foto: Priscila Thomé Nuzzi No dia da Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, neste ano em 27 de Junho, o Papa Francisco em Santa Marta afirmou que Deus é um Pai que nos ama ternamente: “Ele dános a graça e a alegria de celebrarmos no coração do Seu Filho as grandes obras do seu amor”. E na sua meditação o Santo Padre salientou dois traços característicos do amor: “Há dois traços do amor. Primeiro, o amor está mais no dar que no receber. O segundo traço: o amor está mais nas obras do que nas palavras. Quando nós dizemos que é mais no dar que no receber, é que o amor comunica-se: sempre se comunica. E é recebido pelo amado. E quando dizemos que é mais nas obras do que nas palavras, o amor sempre dá vida, faz crescer.” Segundo o Papa Francisco aquilo que Deus procura no homem é uma relação de um pai para com a sua criança, acariciando-a e dizendo-lhe com ternura “eu estou contigo”. “Esta é a ternura do Senhor, no seu amor; isto é aquilo que Ele nos comunica e nos dá força à nossa ternura. Mas se nós nos sentimos fortes, nunca teremos a experiência do Agosto 2014 carinho do Senhor e as Suas carícias são tão belas. ‘Não temas, eu estou contigo, eu levote pela mão...’ São todas palavras do Senhor que nos fazem entender aquele misterioso amor que Ele tem por nós. E quando Jesus fala de si próprio diz: ‘Eu sou manso e humilde de coração’. Também Ele, o Filho de Deus, baixa-se para receber o amor do Pai.” O Papa Francisco concluiu a sua homilia afirmando que Deus nos leva pela mão nos caminhos da vida, Ele está sempre presente antes de nós e à nossa frente, pois sempre nos espera. “Quando nós chegamos, Ele está. Quando nós procuramos, Ele procurou-nos antes. Ele está sempre à nossa frente, espera-nos para nos receber no seu coração, no seu amor. E estas duas coisas podem ajudar-nos a perceber este mistério do amor de Deus conosco. Para exprimir-se tem necessidade da nossa pequenez, do nosso baixarmo-nos. E também tem necessidade da nossa admiração quando procuramos e O encontramos ali que nos espera.” Fonte:www.news.va Rádio Vaticana Revista São Judas 9 Caríssimos devotos e devotas, colaboradores do Santuário São Judas Tadeu, com muito carinho, alegria e emoção venho, neste cantinho de nossa Revista, para manter com vocês mais um dedinho de prosa. Estamos em agosto, mês das Vocações. Em nossa Igreja estaremos refletindo sobre as vocações em todos os seus níveis, não só sacerdotal, religiosa, diaconal, mas também a vocação dos leigos cristãos, onde estão inseridos todos aqueles batizados que se colocam a serviço de Deus, dentro de uma comunidade: os catequistas, os integrantes de diversas pastorais, sociais e onde se incluem, especialmente, os casais cristãos, que unidos pelo sacramento do matrimônio, desempenham uma importantíssima vocação, quando a partir do seu “sim” se comprometeram a zelar pela vida dos filhos e da família. Foi exatamente pensando na família que me debrucei em pensamentos e reflexões durante o tempo que recentemente vivemos no Brasil - a Copa do Mundo de Futebol. Todos sabemos que o povo brasileiro é apaixonado pelo futebol. Nos 10 Revista São Judas dias de jogos da Seleção brasileira o país parou mobilizando a maioria da população, com torcedores orgulhosos exibindo o pavilhão nacional, invadindo não só os estádios e as arenas, mas também lotando ruas, praças e avenidas, com sua tradicional alegria verde-amarela. A euforia tomou conta do ar. E todos nós brasileiros vibramos torcendo pela Seleção Canarinho na disputa pela bola e torcedores ferrenhos, nos tornamos o “12º jogador” e entramos no campo e jogamos junto com o time, cantando, suando, rezando, “empurrando” os atletas para o almejado gol da vitória. O verdadeiro torcedor é incansável, se empenha, grita e briga, ri e chora pelo seu time. É o “Brasil de fé e chuteiras” – no dizer de Dom Anuar Battisti, Arcebispo de Maringá - que aproveita a Copa do Mundo para amar mais o país, pois, referindo-se ao grande estadista brasileiro Rui Barbosa, “a pátria é a família ampliada”. E prossegue: para este inflamado torcedor o importante é “jamais desistir, nunca retroceder, buscar sempre, acreditar no melhor e jamais sentir-se sozinho”, pois “a Pátria somos nós, a bandeiAgosto 2014 Marli Amaro, coordenadora da PASCOM-Pastoral da Comunicação Paróquia/Santuário São Judas Tadeu foto: reprodução ra o que nos une, no verde da esperança que não morre e no amarelo ouro que brilha”. Guardadas as devidas proporções, acredito que devemos manter igual dedicação, alegria e entusiasmo ao primeiro time que integramos na vida - a família - da qual participamos antes mesmo de estarmos na escola, empresa, clube, qualquer outro tipo de grupo e até mesmo na Igreja. A família trata-se da primeira instituição divina. O ambiente familiar é o nosso primeiro centro da fé. Grande parte do que somos, devemos à formação que recebemos dentro do lar. A nossa personalidade, caráter, formação psicológica, moral, social e espiritual estão intrinsicamente, ligadas à formação que recebemos no seio da família. Na Igreja, o Papa Francisco nos ensina que “Jesus pede que o sigamos por toda a vida, pede que sejamos seus discípulos, que ‘joguemos no seu time’, pois “quando se ‘sua a camisa’ procurando viver como cristãos, nós experimentamos algo maravilhoso; nunca estamos sozinhos, fazemos parte de uma família de irmãos que percorrem o mesmo caminho” (Vigília de Oração, JMJ, 27 de Julho de 2013). Por isso, vamos continuar lutando pelas nossas famílias, já que Deus decidiu preservá-la para a grande vitória no campeonato mundial que só terminará na eternidade! foto: reprodução “Vendo a multidão, ficou tomado de compaixão, porque estava enfraquecida e abatida como ovelhas sem pastor. Disse, então, aos seus discípulos: A messe é grande, mas os operários são poucos” (Mt 9,36s). Neste mês dedicado às vocações, é necessário falar de compaixão. Pois somente sentindo com o Coração de Jesus somos capazes de tomar as decisões que Ele tomou. A vocação antes de ser uma resposta racional e de fé, é uma decisão do coração, um movimento da alma que se lança ao mar chamado Deus. É um mistério. O próprio Jesus se deixa levar por essa “onda” de amor e compaixão. É contemplando a fraqueza e o abatimento das ovelhas que o pastor se comove em suas entranhas e dá a vida para salvá-las. A entrega na cruz é um ato de extremo amor, uma resposta de um Deus apaixonado por sua criatura. Toda autêntica vocação precisa ser fruto desse amor apaixonado. A coragem que nos falta para largar tudo e seguir o Mestre reside nesse mistério que é compreender que Deus te escolheu como instrumento de salvação neste mundo de dores e incompreensões. Uma vocação autêntica tem o poder de atrair muitas pessoas para Cristo. O amor vivido na radicalidade do serviço se torna um irrefutável testemunho de fé. Precisamos pedir ao Espírito Santo que coloque em nós os mesmos sentimentos de Jesus, pois só assim será possível renunciar às comodidades da vida e adentrarmos nesse mar que nos arrasta para águas sempre mais profundas. A superficialidade é a âncora dos Agosto 2014 fracos. Por isso disse Jesus: “mas descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força; e sereis minhas testemunhas” (At 1,8). Somente na força do Espírito Santo, nosso “sim” torna-se testemunho. Um “sim” fraco não convence ninguém. Tem gente que passa a vida toda pensando se deve ou não deve dar uma chance para Deus, mas se esquece de que Jesus não hesitou em sofrer por sua causa. De que você tem medo? De perder a sua juventude? De escolher errado? De não ser feliz? Uma palavra para o seu coração: compaixão. Quem se compadece dos que sofrem, mesmo correndo todos os riscos, escolhe doarse por amor. Se seu pai, sua mãe, seu irmão ou alguém que você ama muito estivesse dentro de uma casa pegando fogo, você não iria tentar salvá-lo? Os amados de Jesus estão em perigo num mundo em chamas. Vocação é questão de compaixão! Que Deus possa despertar em seu coração o mesmo desejo de salvar que enchia o Coração de Jesus, pois certamente o Coração de Jesus te escolheu para ser sinal de amor e salvação. Não deixe que a indiferença o imobilize. Coragem! O Deus que te encheu de amor há também de te dar todas as condições para viver essa linda vocação. Vinícius Paiva, Fundador da Comunidade Servos de Caná, Rio de Janeiro- RJ Revista São Judas 11 12 Revista São Judas Agosto 2014 Pai, obrigado pela vida! foto: arquivo pessoal foto: arquivo pessoal Obrigado pela coberta que me aquece, pelo teto que me abriga, por tua presença amiga. Pai, obrigado pelos doces, pelos presentes, pelos passeios na praça. Pai, obrigado pela proteção e pelos braços cansados no final da jornada para que nada me faltasse. Pai, obrigado pelas noites em claro. Quando o dinheiro não deu e, mesmo assim, nunca nos abandonaste. Obrigado porque me castigaste quando eu estava errado e por tentar me mostrar o caminho da verdade. foto: arquivo pessoal Pai, obrigado por tantas vezes que abdicaste teus sonhos para realizar os meus e abriste mão das tuas vontades para realizar meus caprichos. Pai, obrigado porque tu existes! Porque és meu pai, e porque toda tarde, voltas pra casa. Pai, obrigado por tanto me amar! Autor desconhecido Acompanhe as notícias do Santuário e da Igreja! Participe conosco da missa por meio da WebTV São Judas. Reze conosco todos os dias através do Santuário Virtual. Faça parte da Campanha Família dos Devotos de São Judas Tadeu. E muito mais! Acesse: www.saojudas.org.br Um portal de encontro com Deus!