Fevereiro

Transcrição

Fevereiro
ESPECIAL
Diretores da Dieme
escrevem sobre os
desafios para 98.
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INFORMATIVO MENSAL DA ASSOCIAÇÃO DOS GERENTES DA
NOSSA CAIXA NOSSO BANCO ANO III — Nº 26 — FEVEREIRO/98
NOVOS GERENTES-ADJUNTOS
Aprovados em concurso chegam às agências para reforçar a classe gerencial.
DESTAQUE
A gerente do
PAB USP conta
como sua unidade
conquistou as duas
últimas campanhas
semestrais.
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DICAS
Como prevenir
assaltos às agências,
segundo a Delegacia
de Roubo a Bancos.
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No mês de fevereiro,
50 funcionários
assumiram o cargo de
gerente-adjunto em várias
agências do Estado (na
página 3, a relação de
todos os aprovados em
concurso e as agências
que estão assumindo).
Como muitos vieram do
interior e estão se
adaptando à mudança para
a capital, entrevistamos
duas gerentes que falam
sobre o desafio.
Todos os novos
gerentes-adjuntos se
encontraram em São
Paulo, participaram de
um treinamento intensivo
antes de assumir o cargo
e puderam trocar
experiências pessoais e
profissionais.
Para Rogério Paulino,
vice-presidente da AGE,
“esse reforço de pessoal
está ocorrendo num
momento importantíssimo
para a instituição,
principalmente, quando
assume o papel de único
banco estadual e necessita
aumentar sua carteira
comercial”.
A associação felicita os
novos colegas que
somarão forças à classe
gerencial. Sejam bemvindos!
Treinament o
Entre os dias 26 de
janeiro e 6 de fevereiro
Gerentes-adjuntos passaram por treinamento
intensivo, coordenado pela área de Treinamento.
todos os aprovados no
concurso vieram para São
Paulo e passaram por um
treinamento intensivo.
Receberam informações
sobre os produtos do
banco, serviços, LCC e
análise de crédito,
habilidades em
negociações, além de uma
aula de introdução sobre
como utilizar a
calculadora financeira
HP 12C.
O curso foi coordenado
pela área de Treinamento
de Recursos Humanos e
contou com o auxílio de
alguns gerentes treinados
como instrutores,
responsáveis pela
transmissão da
experiência cotidiana.
“Tentamos simular
situações que eles
possivelmente vão
enfrentar no dia-a-dia”,
explica Antônio Sérgio de
Paula Santos, “gerenteinstrutor” da agência de
Ubatuba.
A analista de
treinamento, Maria
Regina C. Teixeira
Branco, apresentou um
programa para trabalhar a
parte emocional das
pessoas, “pois sabemos
que todos no início estão
passando por uma nova
fase em suas vidas,
mudando de agência e de
cidade. Nos primeiros
dias todos ficam muito
apreensivos, mas depois
eles se descontraem e
conseguem ótimos
resultados no trabalho”.
1
EDITORIAL
CLIPPING
REFLEXÃO
Este ano é decisivo para a Nossa Caixa Nosso
Banco, pois a instituição deve se firmar como o único
banco do Tesouro paulista e tem a responsabilidade
de pulverizar seu ativo, que até então estava
centralizado no Estado.
O crescimento da carteira do banco é uma
necessidade que já está inserida na consciência
gerencial, empenhada em cumprir o
objetivo traçado pela instituição.
Mas, por outro lado, temos também o
conhecimento de que alguns fatores
estarão concorrendo com a nossa
empreitada, como por exemplo, o
tímido crescimento econômico, o
desemprego, as altas taxas de juros e
todos os fatores que acabam
contribuindo com o alto índice de
inadimplência.
Além disso, não podemos esquecer
dos concorrentes que, desde o início do Plano Real, vêm
atuando de forma muito agressiva — nas mesmas
condições de mercado, é verdade —, com cultura de
crédito, equipamentos de informática de última geração,
estrutura de agências e salários muito superiores aos
encontrados na Nossa Caixa Nosso Banco.
A desigualdade sempre esteve presente na vida do
gerente da Nossa Caixa Nosso Banco, mas o momento
é diferente dos anteriores. Hoje temos a necessidade
de demonstrar a viabilidade deste banco e, cada vez
mais, buscar novos mercados, negócios, bem como o
aumento e a manutenção da base de clientes, tarefa
intimamente ligada aos gerentes e adjuntos.
Assim, é necessário equilibrar as desigualdades,
para que possamos, com maior probabilidade de êxito,
alcançar os resultados necessários e assegurar o
encerramento do ano de 1998 comemorando o sucesso
dos objetivos atingidos. Dentro deste contexto
precisamos estabelecer e perseguir outras metas, tais
como: estrutura adequada das agências,
equipamentos de informática atualizados, mudanças
de normas e de conceitos de imposição de
responsabilidade, agilidade na cobrança, com maior
autonomia nas negociações de créditos vencidos,
diminuição das desigualdades salariais, além da
criação de novos produtos — já existentes na
concorrência —, como o leasing, o compror, etc.
Lembramos também que o objetivo do quadro de
pessoal é o sucesso do banco. Uma demonstração
clara desse objetivo foi o acordo coletivo 96/97, pelo
qual abrimos mão de direitos “líquidos e certos” —
sobretudo a classe gerencial, que concedeu maior
parcela de contribuição e jamais vacilou em suas
responsabilidades.
E todo o nosso esforço nos leva a uma reflexão: já
que estamos falando do único banco do Estado — o
que é motivo de orgulho, principalmente, quando se
trata de São Paulo —, a instituição não será utilizada
como instrumento político? A missão é honrosa e como
funcionários não decepcionaremos. Entretanto, não
queremos que a Nossa Caixa percorra o mesmo
caminho do Banespa.
Rogério Paulino da Silva
Vice-presidente da AGE
2
BANCOS ESTADUAIS
CALOTE RECORDE
Os balancetes registrados no
Banco Central mostram que
cinco bancos estaduais
apresentaram prejuízos no
primeiro semestre de 1997, e
estão tecnicamente quebrados.
São eles: Mato Grosso,
Maranhão, Rondônia,
Pernambuco e Caixa Econômica
do Rio Grande do Sul. O Banco
Central está analisando os
planos para privatizar, sanear ou
transformar os bancos em
agências de desenvolvimento. Já
a Nossa Caixa está entre os dez
bancos com patrimônio líquido
positivo.
Na primeira quinzena de
fevereiro, a inadimplência do
consumidor está surpreendendo os
comerciantes do varejo. Entre os
dias 1º e 15 o calote do crediário
teve um aumento de 133% em
relação a fevereiro de 1997. São
192.876 carnês em atraso acima de
30 dias na cidade de São Paulo,
20,6% acima do computado nos
mesmos dias do mês de janeiro, que
já havia batido recordes de calotes.
AUTOMAÇÃO
Desde o semestre passado, o
Banco do Brasil adquiriu robôs
para a montagem de fitas e
cartuchos nos centros de
processamentos de Brasília, Rio
e São Paulo, tornando a rotina
de processamento mais rápida.
Os backups de segurança
duravam cerca de 22 horas e
com a aquisição passaram a ser
realizadas em apenas quatro
horas. Em janeiro, todos
arquivos de segurança
começaram a ser gravados
diretamente nos robôs —
ligados ao computadores
centrais por fibras óticas —,
evitando que as cópias fossem
transportadas para diversos
pontos da cidade.
DEMISSÕES
Atuando há 140 anos no
mercado, o Santander, maior grupo
financeiro espanhol, continua
fazendo reestruturações no antigo
Banco Geral do Comércio,
adquirido em março do ano
passado. Nos últimos 15 dias, oito
diretores-adjuntos das agências da
praça paulista foram demitidos.
EXCEL-ECONÔMICO
E os funcionários do ExcelEconômico também foram alvo do
desemprego. Após o fechamento de
agências baianas vários protestos
chegaram aos ouvidos de Ezequiel
Nasser, presidente da instituição. O
senador Antônio Carlos
Magalhães, por exemplo, anunciou
o fechamento de sua conta no
banco. Mas a imprensa sabe que
isso foi apenas mais uma manobra
política. O presidente do banco já
havia conversado com o senador,
que concordou com as demissões.
O jornal AGE News é uma
publicação mensal da AGE
Associação dos Gerentes da
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O Jornal AGE News não se responsabiliza por conceitos
e opiniões emitidos em artigos assinados.
RELAÇÃO DOS 50 NOVOS GERENTES
No dia 9 de fevereiro, 50 funcionários da Nossa Caixa assumiram
a função de gerente-adjunto em diversas agências do Estado:
GERENTE
Adriana da Cunha Castresano
ANTIGA LOTAÇÃO
Poá
NOVA LOTAÇÃO
Poá
Alex Israel Simantob
Ag. Santana do Parnaíba
Ag. Guarulhos
Alexandre Pasquino
Ag. Mairiporã
Ag. Santana
Ana Cecília S. de Campos Ruiz
Ag. Bonfim - Campinas
Ag. Tucuruvi
Ana Maria Sperandio dos Santos
Ag. Itaí
PAB Dersa Trabalhadores
Analy Dolores A.C. Scapinelli
Antônio Carlos de Almeida
Antônio Cláudio Giannico Jr.
Aparecida Wakaco H. de F. Mendes
Ag. Mauá
Ag. Mauá
Ag. Ibirarema
Ag. Penha
Ag. Taquaritinga
PAB DER Capital
Serag Araraquara AF
Ag. Vila Ré
Atílio Luís Savogin Benatto
Ag. Ourinhos
Ag. Suzano
Carlos Henrique F. Silveira
Ag. Boa Vista
Ag. São Caetano do Sul
Carol Christina Urena Jang
PAB Ass. Plta. Ministério Público
PAB Assembléia Legislativa
Darlene Affonso Gomes Poco
Ag. Brás Cubas - Mogi das Cruzes
Ag. Itaquaquecetuba
Denise Rodrigues dos Santos
Ed do Amaral Júnior
PAB Fórum Santos
Ag. Santo Amaro
PAB Dersa Imigrantes
Ag. São Bernardo do Campo
Ednéia Rosicler M. dos Santos
Ag. Conchal
Ag. Vila Sônia
Edson de Souza Moraes
Ag. Santana
Ag. Vila Maria
Edson Miguel
Ag. Pedreira
Ag. Angélica
Elaine Macedo Miranda
Ag. Gonzaga
PAB Hospital do Servidor
Elaine Sígolo Neves
Ag. Guarujá
Ag. São Caetano do Sul
Eliana de Paula Pedro
Ag. Igarapava
Ag. Lapa
Eliane de Paula Pedro
Ag. Alto do Ipiranga
Ag. Jabaquara
Fabrício Fraga Goulart
Ag. Clóvis Bevilacqua
Ag. Mooca
Ag. Catanduva
Ag. Pinheiros-Teodoro Sampaio
Ag. Franca
Ag. Casa Verde
Francisco Emílio Diniz Centurion
Gustavo Nogueira Figueiredo
Heitor da Silva Júnior
Heloísa Santos Sandoval
Inaye Porreo Brandão Ramos
João Carlos Rossi
Ag. Boqueirão
Ag. Ibirapuera
PAB Assembléia Legislativa
Ag. São Judas
Ag. Clóvis Bevilacqua
Ag. Clóvis Bevilacqua
Ag. Vila Industrial
Ag. Ceagesp
João Moreira dos Santos
Ag. Tucuruvi
Ag. Vila Ré
Lúcia Cristina Trombeta Paiva
Ag. Paulista
Ag. Brás Cubas
Luciane Nonato de Sousa
Ag. Vila Maceno
Ag. Clóvis Bevilacqua
Márcia Monsores Furtado Lira
Ag. São Vicente
Ag. Pinheiros-P. de Morais
Marcos Antonio de Toledo
Ag. Iracemapólis
Ag. Clóvis Bevilacqua
Ag. Guarulhos
Ag. Vila Maria
Serag 301 Serag Franca
Ag. Pari
Ag. Faria Lima
Ag. Nova Itaim
Serag 251 Serag Jundiaí
Ag. Clóvis Bevilacqua
Ag. Serra Negra
Ag. Santo Amaro
Marcos Cudignoto
Maria Ângela de Oliveira
Maria Aparecida Fajardo Moreno
Maria Cristina Corredori
Maria de Fátima V.R. Bernardino
Maria Regina de O.R. Vieira
Ag. Sorocaba
Ag. Brás
Maria Regina Monteiro Larcher
Ag. Manduri
Ag. Matriz
Roseli Aparecida da S. Castro
Ag. Pirassununga
Ag. Augusta
Rosemeri Aparecida Bueno
Ag. Guarujá
Ag. São Miguel Paulista
Rubens Cândido do Silva
Ag. Atibaia
Ag. Vila Pompéia
Sebastião Antônio Muniz
Ag. Franca
Ag. Freguesia do Ó
Sérgio Pedro Oliva
Ag. Campinas
Ag. Vila Maria
Sílvia Silva
Ag. Jaboticabal
Sônia Aparecida C.P. da Silva
O DESAFIO DO
NO
VO C
ARGO
NOV
CARGO
Ag. Perdizes
Ag. Ceagesp
Ag. Pinheiros-Pedroso de Morais
Suely dos Santos Nappo
Ag. Vila Sônia
Ag. Osasco
Wagner Aparecido Mestieri
Ag. Catanduva
Ag. Pinheiros-Teodoro Sampaio
“Temos de enfrentar
essa mudança radical.
Estou saindo de um
município com 30 mil
habitantes, a uma distância
de 450 quilômetros,
deixando família, amigos,
clientes e vindo para um
lugar totalmente novo. Mas
a escolha foi minha e se
estou fazendo isso é
porque acredito na
instituição. Espero que o
banco cresça com a minha
contribuição, pois tenho
mais ambições dentro da
Nossa Caixa.”
Eliana Augusta
Etchebehere e Mendonça,
nova gerente-adjunto
da ag. Lapa.
“Tudo na vida são
obstáculos, os quais
devemos transpor. Só desta
forma podemos conseguir
aprimorar o nosso
conhecimento. No
momento, a minha maior
preocupação é atender às
expectativas de quem está
acreditando no meu
trabalho. Estou aguardando
por essa oportunidade há
muito tempo e sei que com
boa vontade tudo é
possível.”
Luciane Nonato de Sousa,
nova gerente-adjunto
da ag. Clóvis Bevilacqua.
3
COLUNA DO LAIR
ESPECIAL
OS SEGREDOS DA
BOA NEGOCIAÇÃO
DESAFIOS NUM ANO
MARCADO PELA
COMPETIÇÃO
Influenciando com integridade.
Como já dizia Benjamin Franklin, só
deve haver negócio se ele for
vantajoso para ambas as partes. Com
este princípio, valiosíssimo para sua
época e válido até hoje, a sabedoria
de Franklin já antecipava a essência
do jogo ganha-ganha, uma atitude
fundamental na nova ética das
negociações: para que eu ganhe, você não precisa perder,
a não ser que você insista; aí o problema é seu.
Pessoa certa — Vinte por cento das negociações não
se concretizam porque você está negociando com alguém
que não tem autonomia para fazer ou fechar a negociação
em progresso. Imagine que você está prestes a fechar uma
negociação, depois de ter apresentado todos os seus
argumentos e de ter feito as concessões possíveis — como
um desconto no preço, por exemplo. Neste momento o seu
interlocutor lhe comunica que não tem autonomia para
aquela decisão final e que precisa consultar o seu chefe.
Isso significa que o chefe terá de conseguir um desconto
ainda maior, para concordar com o fechamento da
negociação. Somente assim ele poderá mostrar que
também é um bom negociador. Sem isso ele não
justificaria a posição de chefe!
Conhecer o interlocutor — Os principais componentes
que vão interferir na transação são invisíveis e
intangíveis. Todos nós negociamos, na realidade, levando
em consideração os nossos valores (estados mentais que
são importantes para nós). Por exemplo, uma pessoa vai
comprar um caro e perguntam a ela:
— O que é importante para você no carro que deseja ter?
Se ela fornece palavras como “conforto”, “segurança”
e “economia”, são esses valores que ela veio comprar
realmente. O carro é apenas o instrumento pelo qual ela
vai conseguir um estado mental de conforto, segurança e
economia. Se você conseguir detectar quais são os
valores do seu interlocutor, terá muito mais
possibilidades de concluir com sucesso e harmonia a
negociação com ele.
Objetivos — Antes de iniciar qualquer negociação, é
necessário fazer uma preparação prévia, na qual você
determine, por exemplo:
— Quais são as suas metas e objetivos na negociação
que está indo fazer?
— Até que ponto está disposto a fazer concessões sem
que suas metas sejam comprometidas?
“Aquele que não sabe a causa
não consegue reproduzir o efeito.”
Dr. LAIR RIBEIRO
4
A Nossa Caixa tem de estar preparada para enfrentar a
concorrência, pois este será o ano da competição. A
saída é aumentar a eficiência, buscando mais clientes e
investindo na prestação de serviços, para manter o
espaço conquistado e ganhar mercado.
O atual momento, marcado pela solução do
endividamento estadual, projeta a Nossa Caixa
Nosso Banco à condição de único banco do Estado
de São Paulo, lançando-nos a grandes desafios.
Dentre as barreiras que se sobrepõem à nossa atual
condição, temos de nos preparar para a
concorrência dos grandes bancos de varejo, cujo
universo vem se
ampliando com os
“O MOMENTO INCUTE
bancos estrangeiros
RESPONSABILIDADES
que ancoram em nosso
AINDA MAIORES
País. Se 1997 foi o ano
PARA O CORPO
da instalação das
GERENCIAL.”
instituições
estrangeiras no País, este ano será o da competição.
Isso implica em significativo aumento da eficiência,
buscando clientes e investindo pesado na prestação
de serviços, para manter o espaço conquistado e
ganhar mercado.
O novo banco de São Paulo foi sonhado pelas
diversas gerações que trabalharam na Nossa Caixa.
Cabe aos atuais empregados viver esta
transformação, auxiliados pela credibilidade que a
Diretoria está dando ao nosso banco, colocando-nos
em posição de destaque no mercado. Este momento
tão esperado incute responsabilidades ainda maiores
para o nosso corpo funcional e em especial para o
corpo gerencial, viga-mestre de nossa estrutura. E é
neste ponto que podemos nos aprofundar
afirmando, sem corrermos o risco de exagerar, que
os profissionais de tão nobre mister são o elo de
ligação e, principalmente, a porta de entrada do
nosso banco.
Tendo em mente que o spread que o Estado
pagava para rolar suas dívidas não mais existe, a
busca do equivalente nas demais carteiras do banco
esbarra em um mercado financeiro com excesso de
liquidez, inadimplência crescente e altas taxas de
juros. Porém, o desafio precisa ser superado. E nós
vamos alcançá-lo.
Dieme – Diretorias Estratégicas
de Segmentos de Mercado
FALA, GERENTE
NECESSIDADES E PRIORIDADES
A globalização mundial
Todos nós, funcionários comprometidos
da economia acirrou definitivamente a
com o sucesso da empresa,
concorrência pela conquista de novos
independentemente das diferentes áreas
nichos de mercado entre as diversas
de atuação, devemos priorizar o nosso
instituições financeiras
objetivo comum: o
deste País. Prova disso
cliente. O cliente satisfeito
“O CLIENTE
está na recente invasão de
é o diferencial que nos
SATISFEITO É O
capital estrangeiro
permitirá o crescimento e a
DIFERENCIAL
utilizado na aquisição de
consolidação nesse
QUE NOS
bancos nacionais. A
mercado tão competitivo.
PERMITIRÁ
definição clara do
A crescente
CRESCER.”
objetivo comum que
modernização dos bancos
norteia as atividades da
em busca da eficácia tem
Nossa Caixa Nosso Banco, nesse
originado a redução considerável da
momento tão difícil do sistema
carga de serviços, outrora executada
financeiro, faz-se necessária,
manualmente por contigente maior de
principalmente, junto ao corpo
pessoas. A tendência para um futuro bem
funcional, de forma a não pairar dúvidas
próximo nos leva a crer que passaremos
que possam enfraquecer ou prejudicar a
a atuar exclusivamente como
atuação de nossa empresa no mercado.
negociadores. Os serviços, ainda hoje
DESTAQUE
UNIÃO FAZ
O RESULTADO
Gerente do posto da USP
e seus funcionários
conquistam as duas
campanhas semestrais de
97, apesar dos problemas
de infra-estrutura e
assaltos constantes.
Cinco assaltos no ano
passado, dois no mesmo mês.
Em um deles, em setembro, os
assaltantes levaram a gerenteadjunto como refém e nove dos
dez funcionários obtiveram
licença médica de 15 dias, em
conseqüência do incidente.
Mesmo assim, a agência, no
dia imediato ao assalto,
funcionou normalmente,
graças à solidariedade de
gerentes de outras unidades
que cederam alguns de seus
funcionários para fazer o
expediente. Esse é o drama
enfrentado pelo PAB USP, um
minúsculo posto, de 30 metros
quadrados, encravado no
campus da maior universidade
do Brasil. A gerente da
unidade, Claudete Aparecida
Lopes Martins, fala desses
acontecimentos para a equipe
do AGE News sem desviar, em
nenhum momento, os olhos do
lado de fora da unidade,
observando a movimentação
das pessoas.
Apesar dos incidentes e dos
problemas de infra-estrutura, o
PAB USP foi a melhor unidade
de toda a rede, nos dois
semestres do ano passado, na
média de crescimento de
captação de depósitos, cheque
especial e tarifas. No segundo
semestre registrou um
crescimento surpreendente de
730% na soma dos três itens —
não estão contabilizados os
depósitos da USP, que para
efeito de premiação são
desconsiderados.
executados manualmente, tendem a ser
substituídos pela automação bancária.
É necessário ampliarmos
consideravelmente a capacidade de
realização de negócios dessa empresa,
para que não venhamos a sucumbir
diante da concorrência. Uma unidade de
negócios (agência) não obtém sucesso
simplesmente pelo gerente que possui, e
sim pelo comprometimento dos
funcionários de sua equipe.
Carlos Alberto Brenguere
Gerente da agência Santos
Este é um espaço aberto para os
associados manifestarem suas opiniões
e críticas sobre temas ligados à Nossa
Caixa Nosso Banco.
para colocar a agência na
primeira colocação. O bom
atendimento, aliado ao esforço
de toda a equipe, também foi
um dos fatores decisivos para
obter o resultado.” Além disso,
ressalta a gerente, conseguimos
compatibilizar as nossas taxas
de juros com as dos principais
concorrentes, e assinamos um
convênio para conceder
empréstimos aos 25 mil
funcionários da universidade.
Claudete trabalha no banco
há mais de 20 anos e, em 91,
assumiu como gerente-adjunto.
Formada em Educação
Artística, deseja ainda cursar a
faculdade de Direito, mas não
pretende, de forma alguma,
sair do banco. “Quero apenas
melhorar o desempenho na
profissão. Esse trabalho é a
minha paixão, apesar do que
temos de enfrentar. A função
de gerente é árdua. Temos
que, ao mesmo tempo, ouvir
as reclamações dos
funcionários e cobrar
deles empenho e
comprometimento. É
necessário muita persistência
e esforço para enfrentar as
dificuldades e promover a
integração e motivação da
equipe, para que consigamos
obter os resultados”,
desabafa Claudete.
Trabalho em equipe
Para Claudete, gerente do
posto há pouco mais de dois
anos, a fórmula da conquista
foi o trabalho em equipe e
algumas estratégias adotadas.
“Os funcionários,
sensibilizados pelos
problemas, ficaram mais
unidos e trabalharam muito
Claudete, gerente do PAB USP: “O esforço de toda a equipe
foi um dos fatores decisivos para obter o resultado”.
5
DICAS
CONVÊNIOS
POLÍCIA ESPECIALIZADA
DEFENDE USO DO TIMER
Segundo a Delegacia de Roubo a Bancos, 80% dos assaltos
poderiam ser evitados se as portas automáticas e os timers do
cofre fossem utilizados de maneira correta.
Diferentemente do que muitos gerentes
pensam, os instrumentos de segurança —
portas automáticas, timers de cofre e
alarmes — são essenciais para evitar os
assaltos às agências bancárias. Isso é o que
afirma o delegado Marcelo Ricardo Parra,
da Delegacia de Roubo a Bancos. “Os
assaltantes continuam agindo porque sabem
que todos esses aparelhos freqüentemente
estão desligados”. Já os gerentes temem
represálias dos ladrões, quando no
momento do assalto descobrem que o cofre
não pode ser aberto por causa do timer. O
delegado explica que nunca foi registrado
casos de pessoas feridas porque o
equipamento estava ligado. Além disso,
ressalta Marcelo Parra, o arquivo da
polícia demonstra que, quando o aparelho
é acionado, o máximo que os assaltantes
levam é o dinheiro dos caixas. “E as
quadrilhas organizadas vão pensar duas
vezes antes de tentar assaltar o banco
novamente”, diz Parra. Segundo cálculos
da Delegacia de Roubo a Bancos, 90% das
instituições da capital, assaltadas mais de
uma vez, permitiram a entrada dos ladrões
pela porta automática e o timer estava
desligado. “Já nos bancos que estavam com
os aparelhos funcionando, ou conseguimos
prender os ladrões — 511 no ano passado
— ou o banco nunca mais foi assaltado”,
diz o delegado.
VOLTA ÀS
AULAS
Depois das férias e feriados
aproveite a promoção que o CCAA
— Centro de Cultura AngloAmericana está oferecendo para os
associados da AGE e comece a
aprender inglês ou espanhol.
Algumas filiais da escola estão
concedendo descontos entre 10%
e 20% nas mensalidades. Maiores
informações podem ser obtidas na
Secretaria da AGE, pelos telefones
(011) 221-0660 e 223-7386.
CURSO DE
MERGULHO
A AGE está formando grupos de
pessoas interessadas em aprender
técnicas de mergulho. O curso é
ministrado por profissionais da
Oceano’s, escola certificada pela
associação internacional que reúne
instrutores da atividade. Para aulas
teóricas e primeiras instruções
sobre o esporte, os grupos podem
ser formados em qualquer parte do
Estado. Os instrutores vão até o
local. Para maiores informações
consulte a Secretaria da AGE.
ATITUDES PAR A E VITAR ASSALTOS
• Se os detectores de metais forem acionados, o segurança deve cumprir todas as
normas estabelecidas pelo banco, ou seja, revistar a pessoa até que todos os
objetos de metal sejam identificados. As quadrilhas estão utilizando,
principalmente, mulheres bem vestidas para evitar a revista;
• O timer do cofre deve ser sempre acionado;
• Acionar o alarme que está conectado com as empresas de segurança no
momento do assalto. Na maioria dos casos em que o alarme foi acionado, os
ladrões foram presos;
• Após o incidente, ligar para o telefone da polícia (190), e passar o maior
número de dados possíveis (cor da pessoa, roupas, identificação de veículo e a
direção da fuga) para que as viaturas possam ser avisadas rapidamente e cercar
todos os caminhos possíveis.
Fonte: Delegacia de Roubo a Bancos.
6
FÉRIAS EM
CARAGUÁ
Aproveite o restinho do verão e
reserve já o seu lugar ao sol. A
Colônia de Férias dos Bancários,
localizada em Caraguatatuba,
Litoral Norte, é uma opção para os
associados da AGE. As reservas
devem ser feitas com 15 dias de
antecedência pelo telefone (011)
606-7136, com Salete. É
necessário apresentar a carteirinha
de sócio da AGE para
identificação.