O Véu de Manoppello e o Santo Sudário

Transcrição

O Véu de Manoppello e o Santo Sudário
Edição No 162 - MARÇO.2015 - Ano X
O Véu de Manoppello
e o Santo Sudário
Distribuição Gratuita
2
“Fazei tudo o que Ele vos disser.” (Jo 2,5)
Informativo da Comunidade Âmi - MARÇO/2015
Espiritualidade
Mensagem do Papa pela CF 2015
ueridos irmãos e
irmãs do Brasil!
Aproxima-se a Quaresma, tempo de preparação
para a Páscoa: tempo de
penitência, oração e caridade, tempo de renovar nossas vidas, identificandonos com Jesus através da
sua entrega generosa aos
irmãos, sobretudo aos
mais necessitados. Neste
ano, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil,
inspirando-se nas palavras
d'Ele "O Filho do Homem
Q
não veio para ser servido,
mas para servir e dar a sua
vida em resgate por muitos" (Mc 10,45), propõe
como tema de sua habitual Campanha "Fraternidade: Igreja e Sociedade".
De fato a Igreja, enquanto "comunidade congregada por aqueles que,
crendo, voltam o seu olhar
a Jesus, autor da salvação
e princípio da unidade"
(Const. Dogmática Lumen
gentium, 3), não pode ser
indiferente às necessida-
des daqueles que estão ao seu
redor, pois, "as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje,
sobretudo dos pobres e de todos os que sofrem, são também
as alegrias e as esperanças, as
tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo" (...) A todos e
a cada um, pela intercessão de
Nossa Senhora Aparecida, envio
de todo coração a Bênção
Apostólica, pedindo que nunca
deixem de rezar por mim.
FRANCISCUS PP. (Para ver mensagem na íntegra: www.vatican.va)
Medjugorje, 02 de fevereiro de 2015
"Queridos filhos!
Eu estou aqui, Eu estou entre vocês. Eu estou olhando para vocês, estou sorrindo para vocês e vos
amo do modo que somente uma mãe pode amar. Através do Espírito Santo, que vem através da minha
pureza, Eu vejo os seus corações e os ofereço ao meu Filho. Já por um longo tempo que tenho vindo pedirvos para serem meus apóstolos, para rezarem por aqueles que ainda não conhecem o amor de Deus. Eu
estou pedindo orações rezadas com amor, a oração que realiza obras e sacrifícios. Não percam tempo
pensando sobre se vocês são dignos de serem meus apóstolos. O Pai Celestial vai julgar a todos; e vocês,
amem-No e O escutem. Eu sei que tudo isto os confunde, até mesmo a minha longa permanência entre
vocês, mas aceitem isto com alegria e rezem para que vocês possam compreender que vocês são dignos
de trabalhar para o Céu. Meu amor está sobre vocês. Rezem para que o meu amor possa vencer em
todos os corações, porque esse é o amor que perdoa, doa e nunca pára. Obrigada."
Medjugorje, 25 de fevereiro de 2015
"Queridos filhos! Neste tempo de graça eu convido a todos vocês: rezem mais e falem menos. Na
oração busquem a vontade de Deus e a vivam de acordo com os mandamentos para os quais Deus os
chama. Eu estou com vocês e estou rezando com vocês. Obrigada por terem respondido ao meu chamado."
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“... Unidos de Coração...” (At 2,46)
Informativo da Comunidade Âmi - MARÇO/2015
Santos Estigmatizados
Como a Igreja explica os estigmas?
Os estigmas são chagas que
surgem nos corpos de algumas
pessoas, as quais tem uma certa
relação com a crucifixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Eles podem ser visíveis ou invisíveis, permanentes ou transitórias, aparecer simultânea ou sucessivamente. Ao longo da história da Igreja
cerca de 300 pessoas receberam
os estigmas*, dessas, cerca de 60
foram canonizadas.
O mais famoso da história recente certamente é São Pio de
Pietralcina, cujos estigmas foram
analisados por médicos e estudiosos, mas permanecem ainda
sem explicação científica.
Os estigmas podem ter três
causas: 1. origem natural (caráter histérico); 2. origem demoníaca; 3. origem sobrenatural.
Na história dos santos existem
aqueles chamados "almas vítimas", pessoas que se oferecem a
Cristo com uma amor tão ardente que desejam se configurar ao
Cristo Crucificado. Nem todos recebem os estigmas, como é o
caso de Santa Terezinha do Menino Jesus, mas outros sim. Olhando para o caráter benéfico de
santificação que os estigmas produziram na pessoa que os recebeu, bem como de evangelização
ocorrido ao redor das sagradas
chagas, não se pode deixar de
reconhecer neles uma intervenção divina.
Atualmente, existe uma dificuldade geral em reconhecer que
o sofrimento pode ser uma forma de participação na redenção.
Bem entendido que Cristo é o
Redentor, contudo, a própria Escritura nos diz que Ele completa
em nossa carne, como diz São
Paulo, aquilo que falta aos seus
sofrimentos. Não que sejam incompletos, mas Ele quer a participação de pessoas generosas que
se oferecem a Ele.
Um dos sinais de que os estigmas são de origem sobrenatural
é que eles geralmente são precedidos por sofrimentos agudos,
nos quais a pessoa se santifica,
num processo de purificação. A
maior parte dos santos estigmatizados os carregam quase como
uma vergonha, pois gostariam de
escondê-los. Santo Padre Pio de
Pietralcina, por exemplo, carregou os estigmas invisíveis durante anos e não contou para ninguém. Quando eles se tornaram
visíveis foram causa de um sofrimento enorme, pois sentia-se
humilhado e chegou a pedir a
Deus que os escondesse.
Um outro sinal extraordinário
observado em Padre Pio é que
aquelas feridas não saravam, nenhum médico foi capaz de curálas, nenhum remédio ou bandagem foi capaz de reter o sangramento. Os estigmas sumiram antes da morte de Padre Pio sem
deixar qualquer marca, cicatriz
ou sequela. O próprio Santo explica que Jesus lhe comunicou que
os estigmas permaneceriam com
ele durante 50 anos, não mais.
Como se vê, existem vários tipos de origem para os estigmas e
é a Santa Igreja quem deverá discernir a origem e a natureza deles.
Fonte:
www.padrepauloricardo.org
* Citamos: São Francisco de
Assis, Beata Anna Emmerich, Teresa Neumann, santa Gemma
Galgani, Marta Robin, beata Esperança, beata Alexandrina Balasar, santa Rita de Cássia, muitos dos quais, por vários anos alimentaram-se somente da Eucaristia. (N. R.)
A Divina Misericórdia
Jesus à Santa Faustina:
"Abri o Meu Coração como
fonte viva de misericórdia; que
dela tirem vida todas as almas,
que se aproximem desse mar de
misericórdia com grande confiança. Os pecadores alcançarão
justificação, e os justos serão
confirmados no bem" (Diário,
1520).
"A conversão e a perseverança são uma graça da Minha
misericórdia" (Diário, 1577).
"As graças da Minha misericórdia colhem-se com o único
vaso, que é a confiança.
Quanto mais a alma confiar, tanto mais receberá" (Diário, 1578).
"Não quero castigar a sofrida humanidade, mas desejo
curá-la estreitando-a ao Meu
misericordioso Coração (...) Antes do dia da justiça estou enviando o dia da misericórdia" (Diário, 1588).
Fonte: Diário (santa Faustina
Kowalski), www.jesusmisericordioso.com
3
Beata Irmã Dulce
Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes era o nome completo de Irmã Dulce. Ela nasceu em
Salvador (BA), aos 26 de maio
de 1914. Por volta dos 13 anos,
Maria Rita já visitava áreas carentes, acompanhada por tia
Madalena, irmã de sua mãe
Dulce, que havia falecido quando ela tinha apenas seis anos.
Iam aos casebres da Baixa dos
Sapateiros, conhecendo de perto a pobreza, o drama dos pais
de família sem emprego e as crianças abandonadas. Aos 15
anos, confidenciou à tia que desejava entrar para a Ordem Terceira de São Francisco, sua espiritualidade era voltada aos pobres. Os mais humildes a procuravam cada vez mais e em maior número, em sua casa. No dia
8 de fevereiro de 1933, trocou
a Ordem Terceira de São Francisco pelo postulantado do Convento do Carmo (São Cristóvão,
SE). Em 15 de agosto de 1934,
fez seus votos perpétuos e trocou seu nome para Dulce, em
homenagem à sua dedicada,
virtuosa e falecida mãe que lhe
transmitiu tantos exemplos de
virtude apostólica.
Irmã Dulce depositava grande confiança na Divina Providência. Colocava nas mãos do
Pai do Céu todas as suas preocupações por intermédio de
Santo Antônio de Lisboa, por
quem tinha enorme devoção.
Pela oração, obtinha de
Deus as graças necessárias para
fazer o bem, sem reservas, aos
irmãos sofredores. Impregnada
de tal espírito de fé, buscou ajuda para montar um ambulatório: um barraco feito de latão
sem nenhum conforto. Porém,
pensava grande. Irmã Dulce não
tinha vergonha de pedir apoio a
todos: negociantes, dirigentes,
políticos, empresários que pudessem ajudá-la. Admirada e
seguida desde o Presidente da
República até o mais humilde
dos que precisavam de seu patrocínio.
Com o aumento das pessoas
que a procuravam e não podendo mais atender a todos no pe-
queno ambulatório, Irmã Dulce
retornou ao convento e, enquanto caminhava pelo pátio,
passou por um terreno repleto
de galinhas e teve uma idéia.
Após conversar com a sua legítima Superiora, ocupou o espaço
e começou a atender ali cerca
de setenta pacientes.
Foi esse o começo humilde do
hoje magnífico Hospital Santo
Antônio, um hospital de grande
porte, com mais de mil leitos,
centro de um complexo médico, social e educacional para os
pobres, apreciado e reconhecido até internacionalmente.
O trabalho de Irmã Dulce foi
pouco a pouco reconhecido em
todo o país. Morreu pouco antes de completar 78 anos, em
13 de março de 1992, após ter
ficado dezesseis meses presa ao
leito por doença pulmonar, assistida de perto pela solicitude
pastoral de seu grande amigo,
benfeitor o Eminentíssimo saudoso Cardeal LUCAS MOREIRA
NEVES, OP.
Irmã Dulce viveu intensamente as bem-aventuranças. A
ela bem se aplicam as promessas de Jesus dirigidas aos que
têm coragem de segui-lo de verdade: "Bem-aventurados sereis
quando os homens vos odiarem,
vos expulsarem, vos ultrajarem,
e quando repelirem vosso nome
como infame por causa do Filho
do Homem! Alegrai-vos naquele dia e exultai, porque grande é
o vosso galardão no céu"(Lucas
6, 22-23).
Beata Dulce dos Pobres rogai por nós que recorremos a
vós!
Padre Wagner Augusto Portugal
Vigário Judicial da Diocese
da Campanha (MG)
Fonte:br.radiovaticana.va
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4
“Fazei tudo o que Ele vos disser.” (Jo 2,5)
Informativo da Comunidade Âmi - MARÇO/2015
O Sacramento da Penitência e da Reconciliação
"Na tarde da Páscoa, o Senhor Jesus apareceu aos seus
Apóstolos e disse-lhes: "Recebei
o Espírito Santo: àqueles a quem
perdoardes os pecados ser-lhesão perdoados; e àqueles a quem
os retiverdes ser-lhes-ão retidos"" (Jo 20, 22-23).
0 perdão dos pecados cometidos depois do Batismo é concedido por meio dum sacramento
próprio, chamado sacramento da
Conversão, da Confissão, da Penitência ou da Reconciliação.
Quem peca, ofende a honra
de Deus e o seu amor, a sua própria dignidade de homem chamado a ser filho de Deus, e o bemestar espiritual da Igreja, da qual
cada fiel deve ser pedra viva.
Aos olhos da fé, não existe mal
mais grave do que o pecado; nada
tem piores consequências para os
próprios pecadores, para a Igreja e para todo o mundo.
Voltar à comunhão com Deus,
depois de a ter perdido pelo pecado, é um movimento nascido
da graça do mesmo Deus miseri-
cordioso e cheio de interesse pela
salvação dos homens. Deve pedir-se esta graça preciosa, tanto
para si mesmo como para os outros.
O movimento de regresso a
Deus, pela conversão e arrependimento, implica dor e aversão
em relação aos pecados cometidos, e o propósito firme de não
tornar a pecar no futuro. Portanto, a conversão refere-se ao passado e ao futuro: alimenta-se da
esperança na misericórdia divina.
O sacramento da Penitência
é constituído pelo conjunto de
três atos realizados pelo penitente e pela absolvição do sacerdote. Os atos do penitente são: o
arrependimento, a confissão ou
manifestação dos pecados ao sacerdote e o propósito de cumprir
a reparação e as obras de reparação.
O arrependimento (também
chamado contrição) deve inspirar-se em motivações que brotam
da fé. Se for motivado pelo amor
de caridade para com Deus, dizse "perfeito"; se fundado em outros motivos, diz-se "imperfeito".
Aquele que quer obter a reconciliação com Deus e com a
Igreja, deve confessar ao sacerdote todos os pecados graves que
ainda não tiver confessado e de
que se lembre depois de ter examinado cuidadosamente a sua
consciência. A confissão das faltas veniais, sem ser em si necessária, é todavia vivamente recomendada pela Igreja.
O confessor propõe ao penitente o cumprimento de certos
atos de "satisfação" ou "penitência", com o fim de reparar o mal
causado pelo pecado e restabelecer os hábitos próprios dum discípulo de Cristo.
Só os sacerdotes que receberam da autoridade da Igreja a
faculdade de absolver; podem
perdoar os pecados em nome de
Cristo.
Os efeitos espirituais do sacramento da Penitência são:
- a reconciliação com Deus,
pela qual o penitente recupera a graça;
- a reconciliação com a Igreja;
- a remissão da pena eterna,
em que incorreu pelos pecados mortais;
- a remissão, ao menos em parte, das penas temporais, consequência do pecado;
- a paz e a serenidade da consciência e a consolação espiritual;
- o acréscimo das forças espirituais para o combate cristão.
A confissão individual e integral dos pecados graves, seguida
da absolvição, continua a ser o
único meio ordinário para a reconciliação com Deus e com a
Igreja.
Por meio das indulgências, os
fiéis podem obter para si próprios, e também para as almas do
Purgatório, a remissão das penas
temporais, consequência do pecado.
Fonte: Catecismo da Igreja
Católica (n.1485-1498)
A dolorosa Paixão de Jesus
Ó JESUS, médico celeste,
que fostes elevado na Cruz a fim
de curar as nossas chagas por
meio das Vossas, lembrai-Vos do
abatimento em que Vos encontrastes e das contusões que Vos
infligiram em Vossos Sagrados
membros, dos quais nenhum
permaneceu em seu lugar, de
tal modo que dor alguma poderia ser comparada a Vossa. Da
planta dos pés até o alto da cabeça, nenhuma parte do Vosso
Corpo esteve isenta de tormentos e, entretanto, esquecido
dos Vossos sofrimentos, não Vos
cansastes de suplicar a Vosso
PAI, pelos inimigos que Vos cercavam, dizendo-LHE: "PAI, perdoai-lhes porque não sabem o
que fazem". Por esta grande
misericórdia e em memória desta dor, fazei com que a lembrança da Vossa Paixão, tão impreg-
nada de amargura, opere em
mim uma perfeita contrição e a
remissão de todos os meus pecados. Assim seja!
Ó JESUS, espelho do esplendor
eterno. Lembrai-Vos da tristeza
que sentistes, quando, contemplando a luz da Vossa Divindade
a predestinação daqueles que
deveriam ser salvos pelos méritos da Vossa santa paixão, contemplastes, ao mesmo tempo, a
multidão dos réprobos, que deveriam ser condenados por causa de seus pecados e lastimastes,
amargamente, a sorte destes infelizes pecadores, perdidos e desesperados. Por este abismo de
compaixão e de piedade e, principalmente, pela bondade que
manifestastes ao bom ladrão dizendo-lhe: "Hoje mesmo estarás
Comigo no Paraíso", eu Vos suplico ó Doce Jesus, que na hora da
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minha morte useis de misericórdia para comigo. Assim seja!
Ó JESUS, Rei amável e de todo
desejável, lembrai-vos da dor que
experimentastes quando, nu e
como um miserável, pregado e
levantado na Cruz, fostes abandonado por todos os vossos parentes e amigos, com exceção de
Vossa mãe bem amada, que permaneceu, em companhia de São
João, muito fielmente junto de
Vós na agonia, lembrai-Vos que
os entregastes um ao outro dizendo: "Mulher eis aí o teu filho"! e a
João: "Eis aí a tua Mãe!" Eu vos
suplico, ó meu Salvador, pela espada de dor que então transpassou a alma de Vossa Santa Mãe,
que tenhais compaixão de mim,
em todas as minhas angústias e
tribulações, tanto corporais como
espirituais e que Vos digneis assistir-me nas provações que me
sobrevierem, sobretudo na hora
da minha morte. Assim seja!
Ó JESUS, fortíssimo Leão, Rei
imortal e invencível, lembrai-Vos
da dor que vos acabrunhou quando sentistes esgotadas todas as
vossas forças, tanto do Coração
como do Corpo e inclinastes a cabeça dizendo: "Tudo está consumado!" Por esta angústia e por
esta dor, eu Vos suplico, Senhor
JESUS, que tenhais piedade de
mim, quando soar a minha última hora e minha alma estiver
amargurada e o meu espírito
cheio de aflição. Assim seja!
Trechos do livro
"As 15 Orações De Santa Brígida"
(REVELADAS POR JESUS
À SANTA BRÍGIDA NA IGREJA
DE SÃO PAULO EM ROMA)
Fonte: www.blog.cancaonova.com
"Quem poderia acreditar nisso que ouvimos? A quem foi reve-
lado o braço do Senhor? Cresceu diante dele como um pobre
rebento enraizado numa terra
árida, não tinha graça nem beleza para atrair nossos olhares,
e seu aspecto não podia seduzir-nos. Era desprezado, era
a escória da humanidade, homem das dores, experimentado nos sofrimentos, como
aqueles, diante dos quais se cobre o rosto, era amaldiçoado e
não fazíamos caso dele. Em verdade, ele tomou sobre si nossas
enfermidades, e carregou os
nossos sofrimentos: e nós o reputávamos como um castigado,
ferido por Deus e humilhado.
Mas ele foi castigado por nossos crimes, e esmagado por nossas iniqüidades, o castigo que
nos salva pesou sobre ele, fomos
curados graças às suas chagas."
(Is 53,1-5)
“... Unidos de Coração...” (At 2,46)
Informativo da Comunidade Âmi - MARÇO/2015
5
O Véu de Manoppello e o Santo Sudário
ertamente todos já ouvimos falar sobre o Santo Sudário mas muitos
ainda desconhecem o véu de Manoppello. Descreveremos sobre
ambos e suas afinidades.
C
O SANTO SUDÁRIO:
O Santo Sudário, embora portador de numerosas evidências
que demonstravam ser o pano de
linho que envolveu a Cristo no sepulcro, fora desacreditado por
muitos após o teste do carbono
14. Porém, o incêndio de 1532 na
Capela de Chambéry onde se encontrava o pano que foi miraculosamente preservado falseou o
resultado do exame do carbono
14, conforme provou o cientista
russo Dmitri Kuznetesov (prêmio
Lênin de Ciências). O primeiro estudo sobre o Sudário que se tornou público foi a análise médicocientífica feita pelo dr Pierre Barbet, em 1932. As conclusões, descritas no livro A paixão de Cristo
segundo o cirurgião, foram impressionantes:
- na face havia sinais de contusões, o nariz estava fraturado na
cartilagem descolado do osso;
- no corpo foram contados 120
sinais de golpes de açoite.
- o flagelo utilizado foi o que se
usava no Império Romano,
composto de duas ou três correias de couro, terminando
em pequenos ossos de pontas
agudas, ou em pequenas travas de chumbo com duas bolas nas extremidades.
- duas chagas marcavam o ombro direito e o omoplata esquerdo;
- o peito muito saliente denotava a terrível asfixia suportada durante a agonia;
- os pulsos apareciam perfurados, tendo o prego perfurante secionado em parte o nervo mediano, fazendo contrair
o polegar para dentro da palma da mão;
-
pela curvatura das pernas e
as perfurações nos pés, temse a nítida impressão de que o
esquerdo foi sobreposto ao
direito e presos ao madeiro
por um único prego;
- os dois joelhos estavam chagados;
- havia um sinal de sangramento, produzido por uma grande ferida, no lado direito do
tórax;
- por fim, havia 50 perfurações
na fronte, cabeça e nuca,
compatíveis com uma coroação de espinhos…
Tudo isso Ele sofreu por amor
a ti, para que possas tomar posse
do paraíso celeste. Lembra-te
dele e não desperdices seu Preciosíssimo Sangue Redentor!
Tanto o véu de Manoppello
quanto o santo sudário possuem
muitas características inexplicáveis pela ciência.
A imagem do santo sudário é
microscopicamente superficial,
formada pela oxidação das fibras
de linho mais superficiais de que
o lençol é composto; as pesquisas
científicas realizadas nos últimos
cem anos não conseguiram ainda determinar a causa dessa oxidação.
É ainda como um negativo fotográfico e possui informações
tridimensionais.
O VÉU DE MANOPPELLO:
Está conservada na região italiana dos Abruzos, desde o século
XVII, a "Verônica" romana, vera
icona de Cristo, "não feito por
mãos humanas". Uma imagem
que mostra o rosto de uma pessoa real. O rosto não fica visível
quando o véu é observado em
transparência, mas apenas quando disposto sobre um fundo opaco; o que é singular é que a imagem aparece especularmente e
com a mesma intensidade de cor
tanto na frente quanto no verso.
O véu aparentemente se compor-
ta como uma película fotográfica
positiva. O professor Donato Vittori, da Universidade de Bari, executou um exame do Sacro Volto
de Manopello em 1997 valendose de raios ultravioletas.
Ele concluiu que os fios do Véu
não possuem nenhum tipo de cor.
CONCORDÂNCIAS ENTRE
O VÉU DE MANOPPELLO
E O SANTO SUDÁRIO
O sacerdote Enrico Sammarco e a religiosa trapista Sóror
Blandina Paschalis Schlömer uma especialista no Véu da Verônica - compararam as dimensões
antropomórficas do Véu de Manoppello com as do Santo Sudário de Turim. E constataram que
são as mesmas.
Ainda mais, segundo esses estudiosos, as duas imagens podem
ser sobrepostas.
A - o rosto do Sudário de Turim;
B - sobreposição do rosto do véu
de Manoppello ao rosto do Sudário de Turim; (capa deste jornal)
C - o rosto do véu de Manoppello
(por Blandina Paschalis Schlömer)
A relação entre a imagem do
Véu de Manoppello e o rosto impresso no Sudário de Turim é tão
estreita a ponto de permitir uma
compatibilidade total, com uma
série de pontos de contato, quando é feita a sobreposição do Santo Rosto com a face impressa no
Sudário. Para completar, há ainda plena compatibilidade desses
dois objetos com as manchas de
sangue que aparecem no Sudá-
rio de Oviedo. Ao mesmo tempo,
existem duas diferenças fundamentais entre as duas imagens:
em primeiro lugar, a imagem do
Sudário de Turim apresenta os
olhos fechados e um rosto de aparência mais rígida e ossuda, enquanto o Santo Rosto tem os olhos
abertos e aparência mais relaxada; em segundo lugar, nem todas as feridas que aparecem no
Sudário de Turim estão também
no Santo Rosto, e as que aparecem têm dimensões geométricas
menores e são um tanto mais esmaecidas.
Dir-se-ia à primeira vista que
os dois Rostos se excluem mutuamente: enquanto o Santo Sudário apresenta uma imagem com
traços esfumaçados, o "Santo
Volto" apresenta uma nitidez
quase fotográfica. Difusas no primeiro, as cores são fortes no segundo.
De um lado temos o rosto
majestoso e solene de Nosso Senhor morto, e do outro um rosto
humano cuja beleza aflora após
uma paciente contemplação.
Porém, superpondo-se o negativo do Santo Sudário à parte
anterior do Véu de Manoppello definem-se dez pontos de
congruência que permitem fazer a superposição, como explicou a especialista trapista
na Conferência Internacional
realizada no Centro de Pesquisas do ENEA em Frascati, de 4
a 6 de maio de 2010.
O ENEA (Agência Nacional Italiana para a Energia e as Novas
Tecnologias) reuniu 40 cientistas
e professores de diversas especialidades e países - EUA, França,
Áustria, Canadá, Dinamarca, Alemanha, México, Israel, Polônia,
Espanha e Itália - para estudar os
aspectos químicos, físicos, mecânicos e médicos das mais famosas imagens "aqueropitas" (quer
dizer, não feitas por mãos humanas), a saber, o Santo Sudário de
Turim, o manto ou "tilma" de
Guadalupe e o Véu de Manoppello.
Zbigniew Treppa e Karolyna
Aszyk, analistas de imagem da
Universidade de Danzig, Polônia,
apresentaram seus estudos sobre
as surpreendentes mudanças de
expressão da imagem.
E apresentaram suas descobertas no livro Fotografia z
Manoppello, publicado na Polônia. Jan S. Jaworski, professor
de Química na Universidade de
Varsóvia, documentou a tese de
que o "Santo Volto" foi feita de
bisso marítimo.
O Pinna nobilis, molusco semelhante ao mexilhão e quase endêmico no Mediterrâneo, forma
fios delicados como seda, mas fortíssimos para aderir às pedras.
Esses fios podem ser secados e
trabalhados.
O pano resultante é de altíssima qualidade. Além de refinadíssimo e caríssimo, apresenta uma extraordinária
transparência e um brilho nacarado ou furta-cor muito prezado na Antiguidade.
Mas possui uma peculiaridade muito importante para o caso
do Véu: é impossível de ser pintado.
Podemos concluir que o rosto
de Cristo é apresentado morto no
santo sudário e vivo no véu de
Manoppello (certamente o véu de
Verônica)
Fontes:
www.cienciaconfirmaigreja
.blogspot.com.br , www.30giorni.it e
www.cleofas.com.br
6
“Fazei tudo o que Ele vos disser.” (Jo 2,5)
Informativo da Comunidade Âmi - MARÇO/2015
Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma de 2015
Fortalecei os vossos corações (Tg 5, 8)
Amados irmãos e irmãs,
Tempo de renovação para a
Igreja, para as comunidades e
para cada um dos fiéis, a Quaresma é sobretudo um "tempo favorável" de graça (cf. 2 Cor 6, 2).
Deus nada nos pede, que antes
não no-lo tenha dado: "Nós amamos, porque Ele nos amou primeiro" (1 Jo 4, 19). Ele não nos olha
com indiferença; pelo contrário,
tem a peito cada um de nós, conhece-nos pelo nome, cuida de
nós e vai à nossa procura, quando O deixamos. Interessa-Se por
cada um de nós; o seu amor impede-Lhe de ficar indiferente
perante aquilo que nos acontece. Coisa diversa se passa
conosco! Quando estamos
bem e comodamente instalados, esquecemo-nos certamente dos outros (isto, Deus
Pai nunca o faz!), não nos interessam os seus problemas,
nem as tribulações e injustiças
que sofrem; e, assim, o nosso
coração cai na indiferença: encontrando-me relativamente
bem e confortável, esqueço-me
dos que não estão bem! Hoje,
esta atitude egoísta de indiferença atingiu uma dimensão mundial tal que podemos falar de uma
globalização da indiferença. Trata-se de um mal-estar que temos
obrigação, como cristãos, de enfrentar.
Quando o povo de Deus se
converte ao seu amor, encontra
resposta para as questões que a
história continuamente nos coloca. E um dos desafios mais urgentes, sobre o qual me quero deter
nesta Mensagem, é o da globalização da indiferença.
Dado que a indiferença para
com o próximo e para com Deus
é uma tentação real também
para nós, cristãos, temos necessidade de ouvir, em cada Quaresma, o brado dos profetas que levantam a voz para nos despertar.
A Deus não Lhe é indiferente
o mundo, mas ama-o até ao ponto de entregar o seu Filho pela
salvação de todo o homem. Na
encarnação, na vida terrena, na
morte e ressurreição do Filho de
Deus, abre-se definitivamente a
porta entre Deus e o homem,
entre o Céu e a terra. E a Igreja é
como a mão que mantém aberta
esta porta, por meio da proclamação da Palavra, da celebração
dos Sacramentos, do testemunho
da fé que se torna eficaz pelo
amor (cf. Gl 5, 6). O mundo, porém, tende a fechar-se em si mesmo e a fechar a referida porta
através da qual Deus entra no
mundo e o mundo n'Ele. Sendo
assim, a mão, que é a Igreja, não
deve jamais surpreender-se, se se
vir rejeitada, esmagada e ferida.
Por isso, o povo de Deus tem
necessidade de renovação, para
não cair na indiferença nem se
fechar em si mesmo. Tendo em
vista esta renovação, gostaria de
vos propor três textos para a vossa meditação.
1. "Se um membro sofre,
com ele sofrem todos os membros" (1 Cor 12, 26): A Igreja.
Com o seu ensinamento e sobretudo com o seu testemunho,
a Igreja oferece-nos o amor de
Deus, que rompe esta reclusão
mortal em nós mesmos que é a
indiferença. Mas, só se pode testemunhar algo que antes experimentamos. O cristão é aquele
que permite a Deus revesti-lo da
sua bondade e misericórdia, revestí-lo de Cristo para se tornar,
como Ele, servo de Deus e dos
homens. Bem no-lo recorda a liturgia de Quinta-feira Santa com
o rito do lava-pés. Pedro não queria que Jesus lhe lavasse os pés,
mas depois compreendeu que Jesus não pretendia apenas exemplificar como devemos lavar os
pés uns aos outros; este serviço,
só o pode fazer quem, primeiro,
se deixou lavar os pés por Cristo.
Só essa pessoa "tem a haver com
Ele" (cf. Jo 13, 8), podendo assim
servir o homem. A Quaresma é
um tempo propício para nos deixarmos servir por Cristo e, deste
modo, tornarmo-nos como Ele.
Verifica-se isto quando ouvimos
a Palavra de Deus e recebemos
os sacramentos, nomeadamente
a Eucaristia. Nesta, tornamo-nos
naquilo que recebemos: o corpo
de Cristo. Neste corpo, não encontra lugar a tal indiferença que,
com tanta frequência, parece
apoderar-se dos nossos corações;
porque, quem é de Cristo, pertence a um único corpo e, n'Ele, um
não olha com indiferença o outro. "Assim, se um membro sofre, com ele sofrem todos os
membros; se um membro é honrado, todos os membros participam da sua alegria" (1 Cor 12, 26).
A Igreja é communio sanctorum, não só porque, nela, tomam
parte os Santos mas também porque é comunhão de coisas santas: o amor de Deus, que nos foi
revelado em Cristo, e todos os
seus dons; e, entre estes, há que
incluir também a resposta de
quantos se deixam alcançar por
tal amor. Nesta comunhão dos
Santos e nesta participação nas
coisas santas, aquilo que cada um
possui, não o reserva só para si,
mas tudo é para todos. E, dado
que estamos interligados em
Deus, podemos fazer algo mesmo pelos que estão longe, por
aqueles que não poderíamos jamais, com as nossas simples forças, alcançar: rezamos com eles
e por eles a Deus, para que todos
nos abramos à sua obra de salvação.
2. "Onde está o teu irmão?"
(Gn 4, 9): As paróquias e as comunidades
Tudo o que se disse a propósito da Igreja universal é necessário agora traduzi-lo na vida das
paróquias e comunidades. Nestas
realidades eclesiais, consegue-se
porventura experimentar que fazemos parte de um único corpo?
Um corpo que, simultaneamente, recebe e partilha aquilo que
Deus nos quer dar? Um corpo que
conhece e cuida dos seus membros mais frágeis, pobres e pequeninos? Ou refugiamo-nos num
amor universal pronto a comprometer-se lá longe no mundo, mas
que esquece o Lázaro sentado à
sua porta fechada (cf. Lc 16, 1931)? Para receber e fazer frutificar plenamente aquilo que Deus
nos dá, deve-se ultrapassar as
fronteiras da Igreja visível em
duas direções.
Em primeiro lugar, unindo-nos
à Igreja do Céu na oração. Quando a Igreja terrena reza, instaura-se reciprocamente uma comunhão de serviços e bens que chega até à presença de Deus. Juntamente com os Santos, que encontraram a sua plenitude em
Deus, fazemos parte daquela comunhão onde a indiferença é vencida pelo amor. A Igreja do Céu
não é triunfante, porque deixou
para trás as tribulações do mundo e usufrui sozinha do gozo eterno; antes pelo contrário, pois aos
Santos é concedido já contemplar
e rejubilar com o fato de terem
vencido definitivamente a indiferença, a dureza de coração e o
ódio, graças à morte e ressurreição de Jesus. E, enquanto esta
vitória do amor não impregnar
todo o mundo, os Santos caminham conosco, que ainda somos
peregrinos. Convicta de que a
alegria no Céu pela vitória do
amor crucificado não é plena enquanto houver, na terra, um só
homem que sofra e gema, escrevia Santa Teresa de Lisieux, doutora da Igreja: "Muito espero não
ficar inativa no Céu; o meu desejo é continuar a trabalhar pela
Igreja e pelas almas" (Carta 254,
de 14 de Julho de 1897).
Também nós participamos
dos méritos e da alegria dos Santos e eles tomam parte na nossa
luta e no nosso desejo de paz e
reconciliação. Para nós, a sua alegria pela vitória de Cristo ressuscitado é origem de força para superar tantas formas de indiferença e dureza de coração.
Em segundo lugar, cada comunidade cristã é chamada a atravessar o limiar que a põe em relação com a sociedade circundante, com os pobres e com os incrédulos. A Igreja é, por sua natureza, missionária, não fechada em
si mesma, mas enviada a todos
os homens. Esta missão é o paciente testemunho d'Aquele que
quer conduzir ao Pai toda a realidade e todo o homem. A missão
é aquilo que o amor não pode
calar. A Igreja segue Jesus Cristo
pela estrada que a conduz a cada
homem, até aos confins da terra
(cf. Act 1, 8). Assim podemos ver,
no nosso próximo, o irmão e a
irmã pelos quais Cristo morreu e
ressuscitou. Tudo aquilo que recebemos, recebemo-lo também
para eles. E, vice-versa, tudo o que
estes irmãos possuem é um dom
para a Igreja e para a humanidade inteira. Amados irmãos e irmãs, como desejo que os lugares
onde a Igreja se manifesta, particularmente as nossas paróquias
e as nossas comunidades, se tornem ilhas de misericórdia no
meio do mar da indiferença!
3. "Fortalecei os vossos corações" (Tg 5, 8): Cada um dos
fiéis
Também como indivíduos temos a tentação da indiferença.
Estamos saturados de notícias e
imagens impressionantes que nos
relatam o sofrimento humano,
sentindo ao mesmo tempo toda
a nossa incapacidade de intervir.
Que fazer para não nos deixarmos absorver por esta espiral de
terror e impotência?
Em primeiro lugar, podemos
rezar na comunhão da Igreja terrena e celeste. Não subestimemos a força da oração de muitos!
A iniciativa 24 horas para o Senhor, que espero se celebre em
toda a Igreja - mesmo a nível diocesano - nos dias 13 e 14 de Março, pretende dar expressão a
esta necessidade da oração.
Em segundo lugar, podemos
levar ajuda, com gestos de caridade, tanto a quem vive próximo
de nós como a quem está longe,
graças aos inúmeros organismos
caritativos da Igreja. A Quaresma é um tempo propício para
mostrar este interesse pelo outro, através de um sinal - mesmo
pequeno, mas concreto - da nossa participação na humanidade
que temos em comum.
E, em terceiro lugar, o sofrimento do próximo constitui um
apelo à conversão, porque a necessidade do irmão recorda-me
a fragilidade da minha vida, a minha dependência de Deus e dos
irmãos. Se humildemente pedirmos a graça de Deus e aceitarmos os limites das nossas possibilidades, então confiaremos nas
possibilidades infinitas que tem de
reserva o amor de Deus. E poderemos resistir à tentação diabólica que nos leva a crer que podemos salvar-nos e salvar o mundo
sozinhos. Para superar a indiferença e as nossas pretensões de
onipotência, gostaria de pedir a
todos para viverem este tempo
de Quaresma como um percurso
de formação do coração, a que
nos convidava Bento XVI (Carta
enc. Deus caritas est, 31). Ter um
coração misericordioso não significa ter um coração débil. Quem
quer ser misericordioso precisa de
um coração forte, firme, fechado ao tentador mas aberto a
Deus; um coração que se deixe
impregnar pelo Espírito e levar
pelos caminhos do amor que conduzem aos irmãos e irmãs; no
fundo, um coração pobre, isto é,
que conhece as suas limitações e
se gasta pelo outro.
Por isso, amados irmãos e irmãs, nesta Quaresma desejo rezar convosco a Cristo: "Fac cor
nostrum secundum cor tuum Fazei o nosso coração semelhante ao vosso" (Súplica das Ladainhas ao Sagrado Coração de Jesus). Teremos assim um coração
forte e misericordioso, vigilante
e generoso, que não se deixa fechar em si mesmo nem cai na vertigem da globalização da indiferença.
Com estes votos, asseguro a
minha oração por cada crente e
cada comunidade eclesial para
que percorram, frutuosamente,
o itinerário quaresmal, enquanto, por minha vez, vos peço que
rezeis por mim. Que o Senhor vos
abençoe e Nossa Senhora vos
guarde!
Vaticano, Festa de
São Francisco de Assis,
4 de Outubro de 2014.
Francisco
“... Unidos de Coração...” (At 2,46)
Informativo da Comunidade Âmi - MARÇO/2015
7
Anunciação do Senhor
"Maria na Encarnação do Verbo,
não podia humilhar-se mais do que se humilhou;
Deus, pelo contrário,
não podia exaltá-la mais do que exaltou."
Santo Afonso de Ligório
Essa frase de S. Afonso nos
traz uma reflexão profunda sobre
o mistério da encarnação do Verbo de Deus, que veio para reconciliar a humanidade com o Pai.
Deus precisava de um ventre
onde fosse gerado, um ventre
santo e humilde.
Foi então que Deus escolhe
Maria, de tantas mulheres foi
Ela, a virgem do Senhor, a perfeita, a mais humilde."Que sejam
sessenta as rainhas, e oitenta as
concubinas, e as virgens, sem
conta: uma só é minha pomba
sem defeito, uma só a preferida
pela mãe que a gerou. Vendo-a,
felicitam-na as jovens, louvam-na
rainhas e concubinas."(Ct, 6, 8-9)
Para que a encarnação se
cumprisse Deus necessita do consentimento de Maria. Foi então
que o Anjo Gabriel foi enviado:
"Ave, cheia de graça, o Senhor é
contigo."(Lc 1, 28) e acrescenta,
em revelação, S. Isabel da Turínga; "Deus vos saúda, ó Virgem
cheia de graça, pois fostes sempre rica da graça, acima de todos
os santos. O senhor é convosco,
porque sois tão humilde. Bendita
sois entre as mulheres, porquanto as outras incorrem na maldição da culpa; mas vós, porque
havíeis de ser Mãe do Bendito,
sois e sereis sempre bendita e isenta de toda a mácula."
Mesmo com tantos louvores
recebidos do Anjo, Maria foi incapaz de responder uma só palavra, mas perturbou-se e pôs-se a
pensar no que significaria semelhante saudação.(Lc 1, 29) Maria
não teve medo pela aparição,
mas em sua humildade Ela não
podia compreender o que acabará de escutar da boca do Anjo.
S. Bernadino nos fala que, se
o Anjo se colocasse a anunciar que
Ela era a maior pecadora do mundo, não teria a virgem se assustado. E isso porque, sendo tão cheia
de humildade, aborrecia todo
elogio e desejava que só o Criador, fonte e origem de todo bem,
fosse louvado e bendito. Revela
Maria a S. Brígida.
Ao ver Maria tão assustada, o
Anjo novamente fala, confortando-a; "Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus.
Eis que conceberás e darás à luz
um filho, e lhe porás o nome de
Jesus. Ele será grande e chamarse-á Filho do Altíssimo, e o Senhor
Deus lhe dará o trono de seu pai
Davi; e reinará eternamente na
casa de Jacó, e o seu reino não
terá fim." (Lc 1, 30-33)
Quando os planos de salvação
foram revelados, Maria não pode
entender "como se fará isso, pois
não conheço homem?"(Lc 1, 34).
Tudo que havia em Maria era a
vontade de fazer a vontade do
Senhor, assim como nos mostra
Beata Anna Catharina Emmerich,
que recebeu revelações sobre a
vida de Jesus; "Antes da anunciação eu a vi orando fervorosamente, assim por um longo período,
com seu rosto voltado para o céu.
Ela estava implorando a Deus
pela redenção, pelo Rei prometido. Suplicava a Ele que sua oração pudesse de alguma forma
contribuir para que Ele fosse enviado…"
Assim Deus concede a Maria
a graça de ser sua Mãe, mas em
toda sua humildade Ela não esperava ser a pomba sem defeito
(Ct 6,9). Mas desejava que a vontade de Deus se cumprisse. Sendo assim, segue o Anjo: "O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com
a sua sombra. Por isso o ente santo que nascer de ti será chamado
Filho de Deus." (Lc 1, 35)
Sem conter em seu coração,
Maria, profere as palavras que a
fizeram co-redentora da
humanidade,"Eis aqui a escrava
do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra." (Lc 1, 38).
Palavras tão poderosas capazes
de abalar terra, céu e inferno.
Assim com o fiat Deus criou a luz,
o céu a terra, e com o fiat de
Maria um Deus se tornou homem
como nós. (S. Tomás de Vilanova).
Em sua simplicidade, sem impor limites para a ação de Deus,
apenas se humilhando como escrava e não desejando se engrandecer, Ela consegue fazer descer
do céu um mar imenso de graças
e de bens, atraindo do seio do
Eterno Pai o Unigênito Filho. Assim o Filho de Deus passou a ser
também o Filho de Maria.
Para melhor ilustrar tamanha
humildade tomo novamente as
revelações de S. Brigida;
"Se o senhor elege por Mãe a
mim, que nada tenho que me
pertença, é porque tudo quanto
possuo dEle o recebi. Quem jamais pode pensar que Ele me eleja por merecimento meu? Eis aqui
a escravo do Senhor! Que merecimento pode ter uma escrava,
para ser feita Mãe do seu Senhor?
Seja, pois, louvada somente a
bondade do Senhor, e não se louve a escrava. Pois que é tudo sua
bondade, pôr os olhos numa criatura tão baixa como eu, e exaltála tanto."
Por tanta humildade, nos assegura S. Bernado, que essa inocente Virgem tornou-se cara a
Deus por sua pureza, mas por sua
humildade fez-se digna, tanto
quanto possivél a uma criatura ser
Mãe do seu Senhor.
Muitos se questionam, se
Maria foi tão importante porque
os evangelistas não descreveram
os louvores à Maria, ou até mesmo as graças por Ela alcançada?
Nos diz S. Tomás de Vilanova,
"eles registraram os louvores de
João Batista, de Madalena, mas
foram tão sem detalhes ao descreverem as prerrogativas de
Maria. Contentam-se em dizer
que "dela nasceu Jesus". Bastemos isso. Com tais palavras dizem
tudo, resumem-lhe todas as excelências, sendo por isso desnecessário que as fossem descrevendo uma a uma".
O ente santo que nascer de ti
será chamado Filho de Deus." (Lc
1, 35). Ao dizer que de Maria nasceu Jesus não precisamos dizer
mais nada! Nessas poucas palavras já excede toda grandeza e
dignidade que se pode exprimir
ou imaginar depois de Deus.
"Dai-lhe o nome que quiserdes, de Rainha do céu, de Senhora dos anjos, ou qualquer outro
titulo de honra, jamais chegarás
a honrá-la tanto, como chamando-lhe Mãe de Deus."
Pedro Celense
Fonte:
comunidademarianaresgate.com/
Via-Sacra de dois inocentes
Jesus, eis-nos os dois condenados à mesma pena: à pena de
morte!
Jesus, a tua condenação, embora injusta, quase, quase se
compreende. É que Tu, ó Cristo,
Tu tens a coragem de repreender, cara a cara os grandes do Teu
tempo, os detentores do poder,
quer religioso, quer civil.
Tu os apelidas de raça de víboras, cegos e guias de cegos,
assassinos dos profetas, insensatos, hipócritas, sepulcros caiados
(...) E, como os corruptos não querem corrigir-se e como Tu não te
calas, só vêem uma maneira de
Te silenciar: tirar-Te a vida. E sob
a acusação de seres um reacionário conseguem justificar seus
crimes perante multidões.
(...)
Mas eu, Jesus, a quem critiquei eu?
Olha, Jesus, cerca de trinta
dias após ter sido gerado, minha
mãe deu pela minha presença.
Julguei que isso seria para ela
uma ocasião de enorme alegria.
Julguei que nessa altura ela me
faria as primeiras carícias, que
afagaria alegremente o seu ven-
tre na impossibilidade de me tocar diretamente e que seu coração exultaria na perspectiva de
ser mãe.
Mas deu-se o contrario, Jesus,
deu-se o contrario. Ali mesmo me
rejeitou e proclamou sentença de
morte contra mim.
(...)
Jesus, a Tua Mãe é uma mulher forte. Mulher valente!
Apanha-Te já na subida do
monte Calvário, e ninguém a pode
conter: abre caminho por entre
a soldadesca que Te insulta e que
a insulta (...)
Esmagada pela dor, coração
a estourar de dor ...
Quer dar a vida para poupar a
Tua, mas não aceitam a troca.
(...) Mas eu, Jesus, eu?!!!
Tenho uma mãe que se faz de
soldado, de multidão, de algoz;
que prepara a minha crucifixão.
(...)
Jesus, já que eu não tenho
mãe, deixa que a Tua Mãe seja
também a minha Mãe. Desde já,
muito, muito obrigado!
Trechos do livro "Via-Sacra de
Dois Inocentes" de Dom Abílio
Ribas (Ed. Raboni)
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LIGUE PARA (41) 3657-4285
8
“Fazei tudo o que Ele vos disser.” (Jo 2,5)
Informativo da Comunidade Âmi - MARÇO/2015
Notícias
DIA DA MISERICÓRDIA
Iinstituído pelo papa Francisco para ser celebrado mundialmente também a nível diocesano todos os anos na
quaresma através de 24 horas seguidas de adoração e
plantão de atendimento a confissões. Neste ano deverá
ser realizado entre os dias 13 e 14 de março.
***
INTENÇÕES DO PAPA PARA O MÊS DE MARÇO
Intenção Universal: "Cientistas ao serviço do bem. Para
que todos aqueles que se dedicam à investigação científica se ponham ao serviço do bem integral da pessoa humana".
Intenção pela Evangelização: "Contributo da mulher
na Igreja. Para que se reconheça cada vez mais o contributo específico da mulher na vida da Igreja". (news.va)
***
ECUMENISMO DE SANGUE:
Expressão usada pelo santo padre aludindo ao testemunho de tantos cristãos de diversas denominações religiosas unidos pelo martírio. Neste mês de fevereiro 21
cristãos coptas foram martirizados invocando o nome de
Jesus. Também centenas de cristãos (entre eles católicos) foram feitos reféns pelo autoproclamado estado islâmico.
A POSSE DE DOM ANTONIO JOSÉ PERUZZO
Será celebrada na catedral basílica Nossa Senhora da
Luz dos Pinhais em Curitiba, 19h.
CERCO DE JERICÓ
O Santíssimo Sacramento exposto será adorado continuamente na CHAMI do dia 9 de março até o dia 15 de
março.
COMUNIDADE AMI
No dia primeiro de março foram eleitos os novos líderes da comunidade. Entre eles destacamos: Claudecir Flores como coordenador geral e Paulo Cerqueira Jr. como
presidente. Agradecemos à Ilsa de Souza e a seu esposo
Antônio pelo enorme zelo dedicado à comunidade durante tantos anos como coordenadora.
ANIVERSARIANTES - MARÇO
A TODOS OS ANIVERSARIANTES,
DESEJAMOS MUITA PAZ
E ALEGRIA! PARABÉNS!!!!
José Osmar Carolino da Silva ........ 01
Maria Pasko ................................... 02
Ilsa de Lara Mayer de Souza .......... 03
Ana Popovicz Sluzarski .................. 04
Maria Miguel de Lourdes ............... 06
Tereza Moreto de Jesus .................. 07
Djanira S. C. Romano ...................... 09
Roseli Maria Andrade .................... 10
Irene M. Rochembach ..................... 13
Joceley Dittert ................................. 13
Pe. Ênio Kogeratski ......................... 14
Niuzetti do P.A Cordoni .................. 15
Jair Egydio Machado ...................... 17
Silvana T.M. Neves ......................... 22
Daniela Rosa .................................. 26
Sílvio Larson ................................... 27
Kalina Gomes ................................. 31
ACESSE O SITE DA
COMUNIDADE ÂMI
www.comunidadeami.com.br
"Peça à Mãe que o Filho atende!"
A comunidade Âmi convida todos que tem o desejo de evangeliza e ser evangelizado a participar da oração do terço.
TODA QUARTA-FEIRA ÀS 19H NA PRAÇA
RUI BARBOSA, EM FRENTE AO RELÓGIO.
Vamos tes
temunhar nosso amor pela Mãe de Jesus e fazer o qu
e Ele
testemunhar
que
Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda
nos diz: ""Ide
criatura" (Mc 16,15)

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