SOL NASCENTE: A NOVA NOVELA DAS 18h

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SOL NASCENTE: A NOVA NOVELA DAS 18h
PUBLICAÇÃO DA
DIREÇÃO-GERAL DE NEGÓCIOS
negocios.redeglobo.com.br
AGOSTO DE 2016 | EDIÇÃO n. 615
MILLENNIALS
E A TV
Estudos analisam o papel dos diferentes tipos de vídeo na vida dos
jovens espectadores e revelam seus hábitos de mídia e motivações.
SOL NASCENTE: A NOVA NOVELA DAS 18h
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No 615 agosto/2016
NESTA EDIÇÃO
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MERCADO
ESTILOS E HÁBITOS DA JUVENTUDE
Estudos da thinkbox e da Nielsen analisam o papel dos diferentes tipos
de vídeo na vida dos jovens espectadores e revelam seus hábitos de
mídia e motivações.
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TV NEGÓCIOS
SOL NASCENTE: A NOVA NOVELA DAS 18h
Cenário paradisíaco ambienta a história de amor de dois
amigos, interpretados por giovanna antonelli e Bruno gagliasso.
BOLETIM DE INFORMAÇÃO PARA PUBLICITÁRIOS
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No 615 agosto/2016
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MERCADO
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No 615 agosto/2016
MERCADO
Estudo da thinkbox analisa o papel
dos diferentes tipos de vídeo na vida
dos jovens espectadores do Reino
Unido e revela seus hábitos de mídia
e motivações.
Veja a seguir o conteúdo elaborado pela
entidade e que o BIP traz exclusivamente,
inaugurando a parceria feita com o instituto.
Usando uma mescla de métodos qualitativos, exploramos o papel dos diferentes tipos de vídeo na vida dos
jovens. É importante ressaltar que nosso objetivo era
compreender se os hábitos atuais são possivelmente
devidos à fase da vida (tendendo a mudar à medida
que os jovens de hoje envelhecem) ou se o comportamento pode durar até a maturidade.
Por meio da observação e discussão com um amplo
conjunto de jovens de 14 a 24 anos, identificamos três
aspectos interligados que têm grande influência em
como os jovens consomem vídeos e na escolha do
conteúdo que procuram: “tempo e Espaço”; “Identidade”; e “Manutenção da Vida social”.
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MERCADO
Principais Aspectos
A TV responde por
65% do consumo
de vídeo entre os
jovens britânicos de
16 a 24 anos
“Eliminar o tédio”
é a principal
motivação para ver
vídeos on-line
Os jovens
costumam ter
pouco controle do
televisor principal
O medo de ficar
por fora influencia o
conteúdo de vídeo
que é procurado e
compartilhado
A criação de
identidade é um
fator fundamental
na escolha de
conteúdo
Desvendando o impacto
que essa fase da vida
tem na utilização de
mídias, poderíamos
começar a compreender
o que torna esse grupo
único. Os hábitos estão
mudando definitivamente
ou os jovens estão
agindo como sempre
agiram, mas de formas
diferentes? E como tudo
isso afeta a publicidade?
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O domínio da TV
Nossa relação com o vídeo está se tornando cada vez
mais complexa – sobretudo a dos jovens. Eles passam
uma quantidade impressionante de tempo vendo vídeos:
quase três horas e meia por dia em média. Além da vasta
gama de serviços disponíveis – desde a TV aberta até plataformas digitais, passando pelos serviços de streaming
de vídeos por assinatura, é de suma importância compreender esse panorama e seu impacto sobre os jovens.
Embora seja importante saber como é o uso de vídeos
entre os jovens, isso só conta uma pequena parte da história. Fala-se muito em millennials, um termo muito mais
amplo do que se pode imaginar. Hoje um jovem de 20
anos pode estar estudando e morando com os pais ou
pode estar casado e trabalhando em tempo integral com
um ou dois filhos. É correto afirmar que os jovens de 14
a 24 anos são mais influenciados pela idade, educação e
estilo de vida do que qualquer outra faixa etária – e que
isso tem um efeito inevitável na forma como consomem
vídeo.
Desvendando o impacto que essa fase da vida tem na
utilização de mídias, poderíamos começar a compreender
o que torna esse grupo único. Os hábitos estão mudando
definitivamente ou os jovens estão agindo como sempre
agiram, mas de formas diferentes? E como tudo isso afeta
a publicidade?
A Platypus Research (agência de pesquisa do Reino Unido) desenvolveu uma metodologia fascinante para lançar
luz sobre a mudança na relação dos jovens com o vídeo.
Por meio de uma combinação de técnicas qualitativas,
incluindo etnografia com vídeos, comunidades on-line e
entrevistas aprofundadas, descobrimos os fatores que diferenciam esse grupo e tornam o conteúdo audiovisual
parte intrínseca de sua vida e desenvolvimento.
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MERCADO
Tempo e Espaço
Não é novidade que o espaço dos jovens é limitado, mas
o tempo não, embora muitas vezes a percepção não
corresponda à realidade. Em geral, os jovens têm mais
tempo livre do que a maioria, mas por outro lado têm a
impressão de ser mais ocupados (um efeito indireto das
mídias sociais, que vamos discutir adiante).
O tédio pode ser um problema – principalmente entre os
de 14 a 16 anos –, e isso cria uma ampla escala de níveis
de visualização que se estende desde a inevitável eliminação do tédio até a imersão total.
O conteúdo da TV passeia por todo esse espectro. Pode
servir para preencher o tempo, pode ajudar os jovens a
relaxar e se recuperar das tensões da vida, sendo usado frequentemente como recompensa por seus esforços
diários. O conteúdo das transmissões lineares e on demand tende a ocupar uma posição mais elevada nesse
espectro, no qual o vídeo on-line geralmente ocupa o extremo oposto, como uma forma fácil e acessível de matar
o tempo livre.
O espaço também é um fator que influencia o modo como
o vídeo se insere na vida deles. Os jovens que moram
com os pais – e hoje um número crescente deles não sai
de casa antes dos 20 anos – normalmente não ficam com
o controle do televisor principal. Mesmo em casas compartilhadas por adultos, existe uma competição pela tela
principal e daí decorre uma abordagem mais coletiva para
decidir o que será visto. O desejo de consumir conteúdo
em seu próprio espaço e sem ficar na dependência dos
pais, irmãos ou amigos é um importante fator para a visualização em dispositivos secundários. De fato, a visua­
lização por outros dispositivos é o dobro da média entre
os adultos.
Além disso, a casa desempenha um papel cada vez mais
importante na vida dos adolescentes de hoje. Em comparação com as gerações anteriores, a liberdade fica mais
restrita à medida que os pais mantêm os filhos por perto.
Também existem leis mais rigorosas quanto ao consumo
de álcool, e as finanças estão em geral mais apertadas, o
que afeta a liberdade tanto dos adolescentes como dos
jovens adultos. Em muitos aspectos, continuar em casa
se tornou uma nova saída. Seja quando os entes queridos
se aconchegam diante da TV ou pedem comida para jantar, seja quando um grupo de amigos assistem a programas imperdíveis – ou mesmo como lugar de “esquenta”
–, a casa desempenha um papel maior do que nunca na
vida dos jovens.
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MERCADO
Identidade
Não surpreende que a criação de identidade seja fundamental para essa faixa etária, sendo um fator subconsciente com forte influência no comportamento
dela, sobretudo de vídeo. Para os jovens entre 14 e 16
anos, trata-se de determinar quem eles são e o que
querem se tornar. Conforme os anos passam, o foco
muda para declarar a própria independência, ampliar
os horizontes e experimentar coisas novas.
As mídias desempenham um papel essencial nesse
desenvolvimento, e a necessidade de ver pessoas
da mesma idade na tela é bem pronunciada. Esse é
um dos motivos pelos quais Hollyoaks1 faz sucesso
há mais de uma década e pelos quais reality shows
como TOWIE2 e Geordie Shore3 foram tão citados na
pesquisa. Novelas e reality shows concentram o que
a maioria de nossos pesquisados via na TV regularmente. A criação de identidade também contribui para
que os vloggers ocupem um papel central para esse
público. Principalmente para os jovens de 14 a 16, os
vloggers4 estão numa posição ideal para atender essa
necessidade.
O outro elemento que diferencia essa das demais faixas etárias é o desejo de aprender. Não se trata apenas de perseguir interesses, mas de expandir conhecimentos com uma finalidade prática, seja aprender
a cozinhar, tocar violão ou craquear um jogo novo.
Conteúdo em formato curto é uma excelente forma
de fazer isso. Existem inúmeros tutoriais na internet,
e obviamente a necessidade de aprender é apenas
um dos motivos pelos quais os vloggers – que tendem a se especializar em determinados assuntos –
tornaram-se uma parte intrínseca da vida dos jovens.
No que se refere à educação, a TV toma um rumo
um pouco diferente. Ela tende a promover ambição e
orientação, o que explica a capacidade de programas
como One Born Every Minute (Um bebê por minuto)
aumentar as matrículas em cursos de obstetrícia.
ovela do Channel 4 britânico, no ar desde 1995.
N
The Only Way is Essex, uma espécie de “reality show com roteiro” sobre
a vida de jovens da região de Essex, a nordeste de Londres.
3
Reality show que retrata da vida de jovens na região de Newcastle, no
Nordeste da Inglaterra.
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Produtores de conteúdo em sites pessoais, os vlogs, cujo conteúdo
predominante é em vídeo.
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MERCADO
Manutenção da Vida Social
Embora a necessidade de conectar-se socialmente seja
fundamental para os seres humanos, é ainda maior para
os jovens que ainda estão definindo quem são e com
quem querem sair. Investir tempo e esforço em manter
uma vida social e uma presença social é um dos motivos
pelos quais os jovens de hoje têm uma maior sensação de
estarem ocupados. A manutenção da vida social, portanto, envolve duas áreas:
Manutenção da vida social física
A necessidade de compartilhar tempo e espaço com outras pessoas faz parte da condição humana. A TV sempre desempenhou um papel importante em aproximar as
pessoas, sobretudo em casa, pois fornece um ponto de
interesse comum que é facilmente acessível. É como torcer pelo mesmo time de futebol. Isso é extremamente importante para os jovens. Para os adolescentes de 14 a 16
anos que moram com os pais, a TV – sobretudo as novelas
– proporciona um dos poucos pontos de fácil diá­logo com
seus pais e um forte motivo para se reunirem. Em casas
compartilhadas, ela pode unir os moradores que, do contrário, poderiam levar vidas completamente separadas.
Manutenção da vida social virtual
O desejo de consumir conteúdo em
seu próprio espaço e sem ficar na
dependência dos pais, irmãos ou amigos
é um importante fator para a visualização
em dispositivos secundários.
Esse é um fenômeno mais recente que tem sido potencializado pela ascensão das mídias sociais e diferencia essa
geração das anteriores. Ajuda a explicar por que as pessoas mais jovens desse estudo relataram uma sensação
de falta de tempo, embora tenham tanto tempo.
Além de terem que manter seu perfil no mundo real, elas
precisam estar sempre ativas no mundo virtual, para manter a persona que querem representar. O medo de ficar
por fora, em inglês “fomo” – fear of missing out –, estimula
isso e tem influência significativa no conteúdo de vídeo
que consomem e nas formas em que o fazem. As redes
sociais estão cada vez mais sendo usadas como uma forma de filtrar conteúdo de formato curto em vídeo e compartilhar clipes entre amigos com interesses semelhantes.
Esse compartilhamento pode gerar um nível de fama e
atualidade entre os amigos.
A TV é parte ativa da manutenção da vida social virtual.
As mídias sociais permitem que as pessoas compartilhem a experiência de assistir aos seus programas favoritos on-line, tragam os programas que adoram para um
público mais vasto e procurem conteúdo relevante. Para
esse público, a TV e as redes sociais agora estão intrinsecamente ligadas.
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MERCADO
Os jovens
e a publicidade
As percepções dos jovens quanto à
publicidade são muito semelhantes à da
população em geral, embora eles sejam
geralmente mais apáticos e as marcas
tenham de se empenhar mais para inspirar
e entretê-los. A sintonia, portanto, é
imprescindível – até mais do que a relevância.
O humor tem importância desproporcional
para essa faixa etária – eles consideram
que os anúncios engraçados, irreverentes
e divertidos são mais atraentes. Também
tendem a gostar da publicidade que mostra
personalidades de idade próxima à sua,
com as quais podem se relacionar. Não é
novidade que os jovens tendem a ser mais
rebeldes e não gostam de receber ordens – a
venda agressiva os desmotiva e eles evitam
referências explícitas a redes sociais, pois
são mais do que capazes de fazer essas
conexões por conta própria. A TV geralmente
é a mídia na qual mais confiam.
Eles dizem evitar a publicidade em todas as
formas de mídia, no entanto são capazes
de falar facilmente sobre seus anúncios
A TV é parte ativa da manutenção
da vida social virtual. As mídias
sociais permitem que as pessoas
compartilhem a experiência de assistir
a seus programas favoritos on-line,
tragam os programas que adoram para
um público mais vasto e procurem
conteúdo relevante. Para esse público,
a TV e as redes sociais agora estão
intrinsecamente ligadas.
favoritos, que são quase todos audiovisuais
– principalmente os da TV. É importante que
os anunciantes compreendam que, mesmo
quando os jovens não forem seu alvo direto,
eles são seus futuros consumidores e,
portanto, construir uma relação com a marca
desde cedo é uma ótima forma de ganhar
vantagem competitiva.
Em suma, faça-os rir, crie um anúncio
que tenha sintonia com eles e deixe que
descubram como preferem reagir.
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MERCADO
O que vem por aí?
Prever o futuro é sempre algo subjetivo, e geralmente tentamos evitar isso, mas há
alguns indícios óbvios nessa pesquisa que sugerem que o modo como os jovens
veem vídeos agora não vai ficar imutável para o resto da vida deles.
A fase da vida, e não a idade, é de longe o fator mais importante no consumo
de vídeo – é inevitável que os jovens acabarão crescendo. Isso pode acontecer
mais tarde do que nas gerações anteriores, mas eles acabarão tendo seu próprio
espaço, mais independência financeira e seu tempo livre ficará mais limitado. A
maioria das pessoas vai finalmente se encontrar num emprego em tempo integral
e muitas vão se estabilizar com parceiros e constituir família. Seu círculo social se
reduzirá ao saírem de uma instituição de ensino, a necessidade de conectar-se
com pessoas da mesma idade vai diminuir e, em última instância, sua relação
com o vídeo vai se estabilizar.
É claro que eles estarão mais acostumados a preencher seu tempo com
conteúdo de formato curto e a ter uma série de telinhas na ponta dos dedos,
mas o papel do vídeo é movido pela necessidade. As necessidades vão mudar
à medida que os jovens envelhecerem, e a tecnologia vai continuar mudando em
um ritmo alarmante e impactando o jeito de fazer as coisas. Mas o que os jovens
fazem e como fazem deve seguramente permanecer igual.
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MERCADO
CONSUMO DE VÍDEO
Em sintonia com esse estudo
da Thinkbox, a Nielsen divulgou
recentemente um estudo também
sobre os millennials, mas no
mercado americano.
O Total Audience Report mensura o volume de consumo e
a posse de aparelhos para as diversas formas de consumo
de televisão, vídeo digital, web e rádio no mercado norte-ame­ricano. A edição mais recente (dados do quarto
trimestre de 2015) diz que a TV domina o consumo de
vídeo entre os americanos em geral e entre os millennials
(jovens de 18 a 34 anos).
O relatório sobre esse segmento da população mostra que
os millennials não são um grupo homogêneo e podem ser
divididos em três subgrupos, menos por faixas de idade
nesse intervalo de 18 a 34 anos e mais por seus estágios
de vida. São eles, de acordo com a definição da Nielsen:
Dependent Adults, que ainda moram com os pais ou outros
adultos que os sustentam; On Their Own, que já moram
sozinhos, mas ainda não têm filhos; e Starting a Family,
que moram em casal (geralmente) com seu(s) filho(s).
A TV, com sua programação ao vivo e time-shifted,
continua dominando o mercado norte-americano, seja em
volume de consumo, seja em termos do principal aparelho
utilizado pela população – incluindo os jovens millennials.
Combinando o uso da TV tradicional (ao vivo e time-shifted, via
cabo ou broadcast) com a tela da TV conectada digitalmente,
o consumo diário dos millennials é bastante elevado e não
sai muito dos padrões da população americana em geral.
Veja a seguir os principais pontos de cada estágio de vida
dos millennials.
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MERCADO
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DEPENDENT ADULTS
Que ainda moram com
os pais ou outros adultos
que os sustentam
É o grupo mais jovem, com uma idade média de 23,1 anos.
Aos 18 anos, 97% dos jovens americanos encontram-se
nesse grupo. Por essa característica, a probabilidade de
terem concluído o ensino universitário é menor (a maioria
ainda está na faculdade) e poucos trabalham.
Pelo fato de morarem com os pais ou outro adulto, sua
renda média familiar é a mais alta, chegando a US$ 64.100
anuais, contra US$ 56.300 da média geral dos millennials.
O acesso a aparelhos eletrônicos e tecnologias em geral,
para esse estágio, depende muito da decisão do responsável pela residência. Dessa forma, são os que mais possuem
DVRs, aparelhos de DVD e PC desktop.
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MERCADO
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Quando se trata de posse de tecnologia, são os que mais
possuem aparelhos multimídia, acesso a serviços de SVOD
e internet banda larga. São, inclusive, quem mais apresentam residências apenas com internet (16%, contra 2% do
estágio anterior e 6% do posterior).
ON THEIR OWN
*Consumo de vídeo (4º trimestre de 2015)
Os jovens On Their Own passam muito tempo fora de casa
e seus hábitos são pertinentes a essa mobilidade. Se por um
lado são os que assistem menos TV ao vivo (duas horas e
seis minutos*), por outro são os que mais assistem a vídeo
on-demand (uma hora e 32 minutos).
Já moram sozinhos, mas
ainda não têm filhos
*Consumo de vídeo diário (4º trimestre de 2015)
Os millennials dessa fase têm a maior escolaridade média e
estão entre os que mais se encontram trabalhando, geralmente
em áreas administrativas. Com uma idade média de 27,3 anos,
possuem renda um pouco maior que os jovens enquadrados
na faixa Starting a Family (US$ 54.400 no ano), vivem de aluguel
e moram em residências compartilhadas (lares multifamília).
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A posse de aparelhos tecnológicos também reflete essa mobilidade: 53% dos jovens nessa fase acessam a TV por um
aparelho conectado, enquanto a média do grupo millennials
é de 40%. Além disso, 39% possuem aparelhos multimídia,
enquanto apenas 28% dos Dependent Adults e 25% dos
Starting a Family também possuem.
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MERCADO
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STARTING A FAMILY
Que moram em casal
(geralmente) com seu(s) filho(s)
Nesse estágio, a grande maioria dos jovens se encontra
trabalhando. Tem a menor faixa de renda, chegando a US$
48.800 contra US$ 56.300 da média geral dos millennials e,
diferente dos jovens do estágio On Their Own, grande parte
mora em residências individuais e próprias, em pequenas
cidades ou áreas rurais.
A média de idade é a mais alta, 29,5 anos, e 60% dos jovens
americanos de 34 anos se encontram nesse grupo.
Provavelmente por conta da menor renda e também da
localização da residência, fazem parte do grupo que
menos tem acesso à internet banda larga e serviços de
SVOD. São também os que menos possuem PC, mas
os que, depois dos Dependent Adults, mais possuem
tablets.
Quando se fala em TV, o acesso “convencional” (canais
por assinatura e televisão aberta) é o mais comum nessa
fase. Isso indica que depender apenas de internet para
acesso de conteúdo via streaming é mais uma questão de
fase da vida do que uma decisão permanente. O que reflete esse comportamento é também o fato de passarem
mais tempo em casa do que a média. Exatamente por
isso, seu consumo de TV ao vivo é o mais alto, três horas
e 16 minutos do total de quatro horas e 40 minutos de TV
consumida.
*Consumo de vídeo diário (4º trimestre de 2015)
Os hábitos estão mudando mesmo
ou os jovens estão agindo como sempre
agiram? Os dois estudos apresentados
nesta edição apontam que, mesmo em
países com abundância de recursos e altos patamares educacionais, os hábitos de
consumo de vídeo estão muito mais ligados à fase da vida dos indivíduos do que
a faixas etárias específicas. Em cada fase,
mudam as prioridades, as rotinas e o papel
da TV e do consumo de vídeo.
Os números mostram que mesmo com
alguns hábitos diferentes, millennials não
têm um comportamento tão distinto do
restante da população no que se refere a
consumo de vídeo. O que muda na maioria
das vezes é a forma de acesso e de interação com esse conteúdo. Seja pelos mais
diferentes devices, seja assistindo ao vivo
ou time-shifted, o conteúdo de TV é o que
mais vai pautar as conversas, postagens
e compartilhamentos tão presentes como
forma de expressão desse público.
No Brasil, a proximidade do conteúdo e hábito de assistir TV são muito maiores. Quase todos os jovens (96%) são telespectadores de TV (aberta ou paga), e a Globo tem
83% de penetração nesse público.
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TV NEGÓCIOS
SOL
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TV NEGÓCIOS
giovanna antonelli,
Bruno gagliasso,
Luis Melo,
Francisco Cuoco,
aracy Balabanian,
Letícia spiller,
Marcello Novaes,
Henry Castelli,
Claudia ohana,
giovanna Lancellotti,
Juliana alves,
João Côrtes,
Carol Nakamura e
Marcelo Mello Jr.
são alguns dos
nomes que estarão
no elenco da nova
novela das 18hs.
o sangue quente italiano, a resiliência japonesa e o gingado
brasileiro se completam para trazer ao horário das seis uma
história capaz de interessar a todas as idades e nacionalidades. a nova novela Sol Nascente, escrita por Walther
Negrão, Júlio Fischer e suzana Pires, com direção artística de Leonardo Nogueira, conta a história de amor dos
grandes amigos de infância alice tanaka e Mário de angeli,
protagonizados por giovanna antonelli e Bruno gagliasso.
o casal romântico cresceu junto na fictícia arraial do sol
Nascente, uma cidade pequena, mas movimentada por
uma notável diversidade cultural e um amplo centro de serviços, proporcionado pelas atividades comerciais das famílias tanaka e De angeli. Na década de 1960 elas imigraram
do Japão e da Itália para o Brasil e estabeleceram uma importante empresa pesqueira na região, a tanaka Pescados,
e a rede de padarias Pane Madre.
apesar das culturas distintas, os patriarcas Kazuo tanaka
(Luis Melo) e gaetano de angeli (Francisco Cuoco) logo se
tornaram grandes amigos. a cumplicidade entre as duas
famílias atravessou gerações, e o que parecia ser apenas
uma amizade entre a filha do dono da empresa pesqueira
e o neto do padeiro gaetano deu lugar a uma inesperada e
intensa paixão.
Uma mistura de humor, mistérios e muitos romances conduzem a novela Sol Nascente para dentro das histórias dos
pescadores, tatuadores, roqueiros, surfistas, motociclistas,
italianos e japoneses que se encontram pela cidade.
NASCENTE
saIBa MaIs:
CoNsULtE o atENDIMENto CoMERCIaL Da REDE gLoBo.
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TV NEGÓCIOS
SOL NASCENTE
CoNHEÇa as FaMÍLIas
Kazuo Tanaka
(Luis Melo)
Pai adotivo de alice, é o
chefe do clã tanaka. Depois
de muitos anos de trabalho,
conquistou a respeitada e
poderosa empresa de pesca
na cidade de arraial de sol
Nascente. Nascido no Japão,
trouxe ao Brasil sua essência
oriental cultivando a serenidade,
o jeito metódico e detalhista.
Desde sua chegada ao Brasil,
há mais de 50 anos, cultiva
uma grande amizade com
o italiano também imigrante
gaetano de angeli.
Alice Tanaka
(giovanna antonelli)
Doce em essência e dona de uma personalidade forte,
a filha adotiva de tanaka tem a encantadora mistura da
espontaneidade brasileira com certa austeridade oriental.
amiga de infância de Mario (Bruno gagliasso), negará a
atração pelo rapaz e durante o período de dois anos de
estudo no Japão conhecerá o manipulador Cesar (Rafael
Cardoso). a empresária, que se prepara para assumir a
empresa de pesca do pai, terá uma jornada de transformação
até conseguir se decidir entre o amigo e o pretendente.
César Teixeira
(Rafael Cardoso)
Envolve-se com a elegante alice tanaka durante os anos
de estudo no Japão. Bonito, sedutor e ardiloso, só tem um
objetivo na vida: assumir a empresa de pesca da família de
alice. Criado pela trabalhadora Dona sinhá (Laura Cardoso),
que se desdobrou para dar ao neto a melhor educação, o
antagonista será capaz de tudo para se dar bem na vida,
custe o que custar.
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TV NEGÓCIOS
Mario de Angeli
(Bruno gagliasso)
o neto de gaetano terá uma jornada
intensa e emocionante na trama.
galanteador e alto-astral, ama ajudar
as pessoas e nas horas vagas em que
não está consertando as motos dos
amigos, auxilia o pai Vittorio na padaria
de sua família italiana. Melhor amigo
de alice tanaka, só percebe que ela
é o grande amor de sua vida quando
a empresária se muda para estudar
no Japão. Disposto a conquistá-la,
precisará deixar o jeito imaturo para
tornar-se um homem comprometido
com quem ama e com seus sonhos.
Gaetano de Angeli
(Francisco Cuoco)
o amigo de tanaka, mesmo longe da Itália há mais
de 50 anos, ainda preserva as tradições de seu país.
Casado com geppina (aracy Balabanian), é pai de Vittorio
(Marcello Novaes) e avô de Mario, Milena (giovanna
Lancellotti) e Peppino (João Côrtes). ao lado da esposa
e do filho, é responsável pela rede de padarias “Pane
Madre”, conhecida por produzir o “melhor pão de são
Paulo”. Na mesma cidade que ganhou fama, precisou
fugir de um misterioso emissário da máfia siciliana e
desde então vive na pequena e bela arraial de sol
Nascente.
Giuseppina de Angeli
(aracy Balabanian)
a matriarca da família, amorosa, despachada, explosiva.
Mãe de Vittorio e avó de Mario, Milena e Peppino. Como
toda “mamma”, é uma “prima-dona da culinária”, nas
palavras de gaetano, por quem é apaixonada até hoje.
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