Balanço 2009 - UNICRED Natal

Transcrição

Balanço 2009 - UNICRED Natal
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SABEMOS ESCUTAR
CADA MOMENTO.
Atravessamos a crise assim como o Brasil o fez, de cabeça erguida e confiante num trabalho prévio de muitos anos, condição “sine qua non” para decisões lúcidas e tranquilas. Essa
confiança deu à Unicred, inclusive, estímulo empreendedor para aproveitar as oportunidades nascidas da própria crise, como por exemplo as referentes ao IPI reduzido. Ao mesmo
tempo, a prudência de nossos investimentos, orientados à profissionalização dos recursos
humanos e inovações tecnológicas, preservou o relacionamento saudável com nossos associados, garantindo-lhes qualidade, eficácia e orientação financeira segura.
A conclusão que se impõe (quase óbvia!), ao fim de 2009, é a de que temos em mãos uma
Cooperativa forte, inabalável. Nela, a valorização do cooperado continua a ditar metas, estratégias e desafios, como um “código genético”. Mais do que nunca, estamos prontos para
aproveitar o panorama favorável e promissor de 2010, transformando-o num período de
crescimento real, em todos os sentidos.
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A solidez de uma empresa se torna ainda mais inquestionável quando ela atravessa momentos difíceis. Foi assim com a Unicred Natal, em 2009. Diante da crise internacional que
impactou organizações em múltiplos setores, a nossa Cooperativa enfrentou o momento
com serenidade e firmeza, colocando as “cartas na mesa” de maneira equilibrada, a fim de
garantir a habitual rentabilidade que tanto caracteriza o nosso negócio.
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Unicred Natal
Um ano de superação
e trabalho, que confirmou
a solidez do nosso negócio.
Palavra do
Presidente
O resultado do balanço anual é sempre um momento muito gratificante para uma empresa verdadeira.
No exercício passado, algumas grandes verdades
foram cunhadas, como reflexo valorativo da nossa
gestão, firmando a UNICRED NATAL no contexto da sustentabilidade.
Para os cooperados, representamos “O braço ético do seu lado financeiro” e o vigor, a robustez e
a pujança da cooperativa nos dão “Orgulho de ser
UNICRED”.
Parabenizo por mais este ano de sucesso e de novas conquistas.
Damião Monteiro Neto
Diretor Presidente da Unicred Natal
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Para o exercício de 2010, as nossas diretrizes estarão focadas na solidificação da sustentabilidade e na eficácia, com ações que levam a UNICRED ainda mais junto ao cooperado,
enfatizando-a como instrumento confiável e essencial à vida econômico-financeira de cada
um, apoiando-o no seu crescimento e na realização do seu futuro profissional e social.
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Unicred Natal
Os resultados que ora apresentamos reafirmam a gestão austera e mostra que continuamos marchando para caminhos seguros, com respeito pelos bens financeiros e zelo pelo
futuro econômico de cada um de nossos associados.
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Índice
Edital de Convocação 10
Assembleias Gerais Ordinária (A.G.O.) e Extraordinária (A.G.E.) 10
Conselho de Administração 12
Mensagem do Conselho de Administração 13
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Soluções na medida certa: a sua 14
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Transparência em tudo: você sempre bem informado 20
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22 Otimização de resultados
25 Sobras 2009
26 Balanço patrimonial ativo
9
28 Notas explicativas às demonstrações contábeis de 31/12/09
41 Parecer do Conselho Fiscal
42 Planejar para crescer com segurança
Unicred Natal
27 Balanço patrimonial passivo
Edital de Convocação
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ASSEMBLEIAS GERAIS ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA
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O Diretor Presidente da COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS
MÉDICOS E DEMAIS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOR DA ÁREA DE SAÚDE
DE NATAL – UNICRED NATAL, no uso das atribuições que lhe confere o Art. 25 do
Estatuto Social, CONVOCA os senhores associados, que nesta data somam 2.162 (dois
mil, cento e sessenta e dois), para se reunirem em ASSEMBLEIAS GERAIS ORDINÁRIA
E EXTRAORDINÁRIA, a serem realizadas no dia 24 de março de 2010, no Auditório
A1 do Hotel Parque da Costeira, situado na Av. Senador Dinarte Mariz, s/n (Via Costeira) – Parque das Dunas, nesta capital, às 18:00 horas, em primeira convocação, com a
presença de 2/3 (dois terços) dos associados; às 19:00 horas, em segunda convocação,
com a presença de metade mais um dos associados; às 20:00 horas, em terceira e última convocação, com a presença de, no mínimo, 10 (dez) associados, para deliberarem
sobre a seguinte ORDEM DO DIA:
EM ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA
1) Apreciação do Relatório de Atividades, Balanço Geral e Demonstrativo de Sobras,
acompanhado do Parecer do Conselho Fiscal, referentes ao exercício de 2009;
2) Apreciação das Sobras do Exercício de 2009;
3) Apreciação do Planejamento Estratégico para o Exercício de 2010;
4) Fixação do “Pro Labore” da Diretoria Executiva e Cédula de Presença dos Membros
Vogais do Conselho de Administração e dos Membros do Conselho Fiscal;
5) Votação para eleição dos Membros do Conselho Fiscal para o exercício de 2010, com
mandato até a A.G.O. de 2011;
6) Apuração do resultado da eleição;
MODIFICAÇÕES DO ESTATUTO SOCIAL: Art. 23 parágrafo primeiro; Art. 36 “caput”;
Art. 50 “caput” e parágrafo primeiro; Art. 53 parágrafo 4º e Art. 74.
AS ASSEMBLEIAS OCORRERÃO FORA DA SEDE SOCIAL DA COOPERATIVA, EM VIRTUDE DO NÚMERO DE ASSOCIADOS E DA FALTA DE ESPAÇO PARA ABRIGAR
TODOS OS PRESENTES.
Natal, 13 de fevereiro de 2010
Damião Monteiro Neto
Diretor Presidente da Unicred Natal
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Unicred Natal
EM ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA
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7) Proclamação dos eleitos para o Conselho Fiscal;
8) Outros assuntos de interesse da Cooperativa sem caráter deliberativo.
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Conselho
de Administração
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CONSELHEIROS EFETIVOS
Damião Monteiro Neto
Edvaldo Barbosa de Vasconcelos
Marísio Eugênio de Almeida Filho
José Valmar Germano Martins
Maciel de Oliveira Matias
SUPLENTES
Josalmir José Melo do Amaral
Sílvio José de Lucena Dantas
DIRETORIA EXECUTIVA
Damião Monteiro Neto
Diretor Presidente
Edvaldo Barbosa de Vasconcelos
Diretor Administrativo
Marísio Eugênio de Almeida Filho
Diretor Financeiro
CONSELHEIROS FISCAIS EFETIVOS
Ítalo Jorge Medeiros de Oliveira
Henrique Augusto Lima dos Santos
Kleber Heriberto Farias Monteiro Cavalcanti
SUPLENTES
Diana Fátima de Lima Ribeiro Dantas
Laelson Freire Bezerra
Manoel Marques de Melo
No cenário nacional, a entrada em vigor da Lei Complementar nº 130, específica para o
sistema cooperativista de crédito, em abril, consolidou o viés cooperativo dentro do sistema financeiro nacional e enquadrou-o legalmente quanto às competências do Conselho
Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BC), fortalecendo ainda mais o
Sistema UNICRED.
No cenário local, mantivemos a rota de excelência, com contenção do custo administrativo e gestão austera dos recursos dos cooperados, com reflexos no ótimo resultado do
balanço e confirmando a UNICRED NATAL como forte aliada do cooperado na condução
do seu lado financeiro.
Em 2010, a sustentabilidade estará no foco da nossa estratégia, para garantir cada vez mais
benefícios aos associados e orientação segura pelos caminhos da economia.
Damião Monteiro Neto
Presidente do Conselho de Administração da Unicred Natal
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Unicred Natal
No exercício findo de 2009, o fato mais importante do cenário macroeconômico talvez
tenha sido a relativa facilidade com que o Brasil reagiu à crise internacional, reposicionandose para crescer acima da média entre os países do G-20, juntamente com a China.
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Mensagem do
Conselho de Administração
SOLUÇÕES NA MEDIDA CERTA:
A SUA.
Além destes serviços, há ainda o permanente cuidado da Unicred Natal com a excelência no
atendimento praticado por funcionários, gerentes e consultores. Como também, a atenção
ao conforto e bem-estar do cooperado, que é recebido sempre com satisfação e cordialidade, e ainda possui um espaço exclusivo, moderno e agradável: a Sala do Cooperado.
EMPRÉSTIMO COM GARANTIA DE APLICAÇÃO
Esta é uma operação que dispensa a figura do avalista. Seu crédito é equivalente a 130%
do valor aplicado e usa como garantia as suas aplicações.
EMPRÉSTIMO COM GARANTIA DA PRODUÇÃO
Os cooperados que possuem Produção Médica creditada na Unicred têm acesso a um crédito de até 80% do comprometimento mensal do valor médio semestral da produção já
comprovada.
UNICRED PESSOAL E CAPITAL DE GIRO
Os associados da Unicred Natal podem, através desta modalidade, investir em suas
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A Unicred Natal oferece um conjunto de alternativas e informações financeiras que simplificam o dia-a-dia empresarial e pessoal de seus cooperados. São formas diversas de
financiamento e empréstimos, consultorias personalizadas e outras operações de crédito
essenciais para que o associado aumente seu patrimônio, agilize seus compromissos, participe de eventos de reciclagem profissional e muito mais.
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Unicred Natal
Produtos e serviços
variados, para atender
plenamente o seu sucesso.
clínicas, hospitais, consultórios ou ainda aumentar o seu capital de giro.
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HOT MONEY
Esse produto é indicado para suprir necessidade urgente de liquidez. Destinado a pessoa
física e jurídica e tem prazo de vencimento curto.
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EMPRÉSTIMO PARA PAGAMENTO DO IMPOSTO DE RENDA
Esta operação é destinada a pessoa física para pagamento do imposto de renda. O empréstimo deve ser quitado em até 12 meses.
EMPRÉSTIMO DE RESTITUIÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA
Produto referente à antecipação de até 80% do valor da restituição do imposto de renda.
Destinado a pessoa física.
EMPRÉSTIMO ESPECIAL PARA CURSOS E SEMINÁRIOS MÉDICOS
A realização de cursos e seminários em sua área de atuação pode ser financiada através de
empréstimo no valor de até R$ 20.000,00, que deverão ser quitados em até 12 meses.
CRED FÉRIAS
Este produto cobre despesas de viagens, hospedagens, lazer, etc. Pode ser solicitado em
qualquer época pelo cooperado, limitando a um empréstimo por ano.
ANIVERSARIANTES
Operação de crédito destinada a suprir necessidades emergenciais de Crédito Pessoal no
mês de aniversário do cooperado.
PAGAMENTO DE MATERIAL ESCOLAR
Crédito para aquisição de material escolar, condicionado à apresentação do orçamento. O
valor máximo é de R$ 5.000,00.
FINANCIAMENTO DE ANTECIPAÇÃO DE PRODUÇÃO MÉDICA
Financiamento destinado à antecipação de até 90% da produção médica semestral, desde
que comprove o valor. Não necessita de avalista.
FINANCIAMENTO PARA PAGAMENTO DE QUOTAS DA UNIMED
Destinado ao pagamento de quotas da Unimed Natal. O valor financiado pode ser quitado
em 48 meses.
FINANCIAMENTO DE EQUIPAMENTOS PROFISSIONAIS
O cooperado pode financiar até 100% do valor do equipamento que ficará alienado. O
pagamento será feito diretamente ao fornecedor.
FINANCIAMENTO DE EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA E ELETRO-ELETRÔNICOS
O cooperado pode financiar até 100% do valor do equipamento que ficará alienado. O
pagamento será feito diretamente ao fornecedor.
FINANCIAMENTO DE VEÍCULOS NOVOS
Financiamento destinado para aquisição de veículos novos, de passeio e/ou utilitários, nacionais e importados. O valor financiado é de até 100%, com limite de R$ 150.000,00
para veículo de passeio e R$ 300.000,00 para veículo utilitário.
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Unicred Natal
EMPRÉSTIMO PARA 13º SALÁRIO
Exclusivamente para pessoas jurídicas, essa modalidade é destinada ao pagamento do 13°
salário dos seus funcionários.
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GIRO RECEBÍVEIS
Empréstimo destinado para Pessoas Jurídicas prestadoras de serviços de convênios diversos, com receita recebida através de crédito em conta-corrente. O valor é de 80% da
média semestral da produção médica junto aos convênios.
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FINANCIAMENTO DE VEÍCULOS USADOS
Financiamento destinado para aquisição de veículos usados com no máximo 3 anos de
uso, de passeio e/ou utilitários, nacionais e importados. O valor financiado é de até 70%
do valor do bem.
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FINANCIAMENTO PARA AQUISIÇÃO DE IMÓVEIS
Destinado à aquisição de imóveis novos ou usados, inclusive terrenos, com parcelas vinculadas ao CDI calculadas de acordo com a tabela Price. Esta operação financia até 70%
do menor valor de venda apresentado entre o oferecido pelo vendedor e o avaliado pela
Consult Engenharia.
FINANCIAMENTO PARA REFORMA DE IMÓVEIS
Crédito destinado a reforma de imóveis, com parcelas fixas calculadas pela Tabela Price. O
valor financiado é de até 70% do orçamento apresentado avaliado pela cooperativa.
DESCONTO DE CHEQUES
Crédito rotativo para desconto de cheques, recebidos pré-datados, com origem no serviço da atividade fim. Destinado a pessoa física e jurídica, o cooperado pode descontar
cheques no montante mínimo de R$ 300,00.
DESCONTO DE DUPLICATAS, NOTAS PROMISSÓRIAS E RECEBÍVEIS
Crédito rotativo para desconto de duplicatas e notas promissórias, emitidas com origem no
serviço da atividade fim do cooperado e com o aceite do convênio. O valor financiado é de
até 02 (duas) vezes a renda líquida mensal, no caso de pessoa física; e 30% do faturamento
líquido mensal para pessoa jurídica.
CHEQUE ESPECIAL
O associado Unicred tem limite de crédito rotativo para pessoa física ou jurídica, vinculada à conta-corrente de depósito à vista, para fins emergenciais até o valor limite definido
em contrato.
RDC (RECIBO DE DEPÓSITO COOPERATIVO)
Aplicações pós-fixadas com carência de, no mínimo, 30 dias. Após a carência, o saque
pode ser feito em qualquer data, com tributação de IR sobre os rendimentos da operação, de acordo com a tabela do Governo Federal, sem cobrança de IOF ou de taxa de
administração.
CONSULTORIA
Para orientar seus associados quanto aos investimentos e realização de negócios, a Unicred
criou o serviço de consultoria, com profissionais especializados, que dão a orientação necessária para o sucesso das operações do cooperado.
CÁLCULOS DE TAXAS
A Unicred Natal disponibiliza para seu cooperado, através de consultores e também em
seu site, cálculos que agilizam a tomada de decisões, como por exemplo: conversões
de taxas variadas, cálculos de rendimento de aplicações financeiras, empréstimos, entre
outras operações.
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Unicred Natal
COBRANÇA
Crédito rotativo para cobrança de boletos bancários, emitidos pelo cooperado contra o
seu sacado, provenientes de prestação de serviço médico-hospitalar de sua atividade fim.
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CONTA GARANTIDA
Com essa modalidade o associado pessoa jurídica tem direito a crédito rotativo, vinculado
a uma conta-corrente auxiliar.
TRANSPARÊNCIA EM TUDO:
VOCÊ SEMPRE BEM INFORMADO.
Uma história de conquistas
e resultados positivos,
que você confere
nos mínimos detalhes.
A Unicred Natal apresenta a seguir seus números e comparativos mais atualizados. Demonstrativos de grande importância
para que você acompanhe de perto a evolução do nosso negócio e tenha sempre em mãos os dados que o tornam tão valioso
e referencial.
OTIMIZAÇÃO DE RESULTADOS
LIQUIDEZ
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30.000.000*
R$ 28.000.301,00
25.000.000
R$ 22.049.606,00
20.000.000
17,36%
15.000.000
R$ 11.705.299,00
2005
74,04%
8,20%
2007
2008
R$ 12.668.961,00
8,23%
2006
2009
EVOLUÇÃO
22
2005 a 2009
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R$ 23.858.205,00
* valores em reais
R$ 16.295.002,00
139%
EMPRÉSTIMOS + CHEQUE ESPECIAL
40.000.000*
R$ 35.898.018,00
30.000.000
20.000.000
R$ 27.306.272,00
R$ 27.049.847,00
R$ 16.629.243,00
10.000.000
2005
R$ 37.915.739,00
64,21%
-0,94%
2006
2007
32,71%
5,62%
2008
2009
EVOLUÇÃO
2005 a 2009
R$ 21.286.496,00
* valores em reais
128%
OTIMIZAÇÃO DE RESULTADOS
R$ 39.309.444,00
R$ 39.683.843,00
17,41%
0,95%
2008
2009
R$ 33.481.323,00
30.000.000
20.000.000
R$ 27.337.277,00
R$ 18.772.381,00
45,62%
10.000.000
2005
2006
22,47%
2007
EVOLUÇÃO
2005 a 2009
* valores em reais
R$ 20.911.462,00
111%
APLICAÇÕES + INVESTIMENTOS
R$ 30.390.838,00
30.000.000*
R$ 25.504.583,00
25.000.000
R$ 23.476.686,00
19,16%
20.000.000
15.000.000
R$ 12.616.967,00
R$ 13.827.046,00
69,78%
8,64%
9,59%
2005
2006
2007
2008
2009
EVOLUÇÃO
2005 a 2009
R$ 17.773.871,00
23
* valores em reais
141%
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40.000.000*
Balançço Annuaa l 20
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DEPÓSITOS (À VISTA + A PRAZO)
OTIMIZAÇÃO DE RESULTADOS
CAPITAL SOCIAL + RESERVA LEGAL
R$ 24.840.752,00
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0
25.000.000*
R$ 19.157.700,00
20.000.000
R$ 15.122.484,00
15.000.000
R$ 12.180.331,00
10.000.000
R$ 9.208.048,00
32,28%
2005
2006
24,15%
2007
2008
2009
EVOLUÇÃO
24
2005 a 2009
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29,66%
26,68%
* valores em reais
R$ 15.632.704,00
170%
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
R$ 26.977.595,00
25.000.000*
R$ 21.936.284,00
20.000.000
R$ 17.417.164,00
15.000.000
10.000.000
22,98%
R$ 13.910.989,00
25,20%
R$ 10.542.933,00
25,95%
31,95%
2005
2006
2007
2008
2009
EVOLUÇÃO
2005 a 2009
R$ 16.434.662,00
* valores em reais
156%
OTIMIZAÇÃO DE RESULTADOS
COOPERADOS
2.121
1.738
1500
1.414
1.212
1000
22,91%
12,72%
2007
2008
8,27%
16,67%
500
2005
2006
2009
EVOLUÇÃO
2005 a 2009
25
909
75%
SOBRAS
R$ 4.228.315,00
4.000.000*
R$ 3.226.487,00
3.000.000
R$ 2.200.213,00
R$ 2.320.208,00
R$ 2.655.958,00
31,05%
2.000.000
1.000.000
2005
5,45%
14,47%
2006
2007
Balançço Annuaa l 20
009
1.959
21,48%
SOBRAS DISTRIBUÍDAS DE 2005 A 2009
TOTAL R$ 14.631.181,00
2008
2009
* valores em reais
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2000
BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO
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0
Valores em R$1.000
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NOMENCLATURA DAS CONTAS
CIRCULANTE E REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
DISPONIBILIDADE
Caixa
Depósitos Bancários
TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS
Quotas de Fundo de Investimento
DEZ/09
66.578
214
214
0
DEZ/08
60.338
170
170
0
318
318
820
820
RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS
Serviço de Compensação
Centralização Financeira (Cooperativa Central N/NE)
27.547
13
27.534
22.886
18
22.868
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
Empréstimos e Títulos Descontados
Financiamentos
Provisões p/ Operações de Crédito
37.915
27.498
11.473
(1.056)
35.898
30.373
6.243
(718)
571
248
323
557
396
161
13
13
7
7
4.746
2.539
1.859
312
36
4.137
1.816
1.906
415
0
71.324
64.475
OUTROS CRÉDITOS
Rendas a receber
Devedores Diversos
OUTROS VALORES E BENS
Despesas Antecipadas
PERMANENTE
Investimento
Imobilizado
Diferido
Intangível
TOTAL DO ATIVO
BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO
RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS
Serviço de Compensação
DEZ/09
44.347
39.684
10.054
10.944
18.686
DEZ/08
42.539
39.309
10.895
16.030
12.384
14
14
0
0
4.649
26
3.230
24
720
796
1.318
659
Diversas
2.585*
1.751
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
26.977
21.936
Capital Social
22.233
16.855
Reserva Legal
2.607
2.303
Sobras do Exercício
Sobras a Pagar
2.137
0
2.774
4
71.324
64.475
OUTRAS OBRIGAÇÕES
Cobrança Arrecadação Tributos
Sociais e Estatutárias
Fiscais e Previdenciárias
TOTAL DO PASSIVO
* Incluso no montante acima o valor de R$ 2.091 referente à Provisão de Juros correspondentes a 100% da taxa
SELIC, calculados sobre o Capital Social, conforme Lei Complementar 130/09.
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NOMENCLATURA DAS CONTAS
PASSIVO CIRC. E EXIGÍVEL LONGO PRAZO
DEPÓSITOS
Depósito à vista
Depósito sob aviso
Depósito a prazo
Balanço Anual 2009
Valores em R$1.000
NOTAS EXPLICATIVAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO
ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009
1. CONTEXTO OPERACIONAL
A Unicred Natal é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não-bancária, constituída em 06 de maio de 1993,
autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil, conforme
DEREC/NUORF-93/006 Nº 9300215960 de 20 de agosto de
1993, filiada à Cooperativa de Crédito Unicred Central Norte e
Nordeste e componente do Sistema UNICRED.
Na elaboração das demonstrações contábeis é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da cooperativa
incluem, portanto, estimativas referentes à seleção das vidas-úteis do ativo imobilizado,
provisão para perdas nas operações de crédito, provisão para contingências e outras similares. Os resultados reais podem apresentar variações em relação às estimativas.
As principais práticas contábeis adotadas na elaboração dessas demonstrações contábeis
estão definidas a seguir:
a) Disponibilidades e relações interfinanceiras
As disponibilidades e as relações interfinanceiras são avaliadas pelo custo ou valor de rea-
Balanço Anual 2009
2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E PRINCIPAIS
PRÁTICAS CONTÁBEIS
As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente aquelas aplicáveis às entidades cooperativas, a Lei do Cooperativismo nº 5.764/71, normas e
instruções do Banco Central do Brasil - BACEN e apresentadas conforme o Plano Contábil
das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF.
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A Unicred Natal tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo
como finalidade:
(i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados;
(ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo,
através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e
(iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras:
captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos
no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado,
visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos.
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lização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos.
Compreendem dinheiro em caixa, depósitos bancários e outros investimentos de curto
prazo de alta liquidez.
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b) Operações de crédito
As operações de crédito com cláusula de atualização monetária pós-fixada estão registradas a valor presente, calculadas “pro rata temporis”, com base na variação dos respectivos
indexadores pactuados.
As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados estão registradas a valor
futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar.
A provisão para perdas com as operações de crédito é constituída em montante julgado suficiente pela administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber,
levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a
capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, contemplando todos os aspectos determinados na Resolução
2.682/99 do CMN, que determina a classificação das operações por nível de risco.
c) Depósitos em garantia
Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos
ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por
estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em
juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo.
d) Outros Valores e Bens
Compostos basicamente por Bens Não Destinados a Uso, correspondentes a imóveis e
outros bens disponíveis para venda, recebidos em dação de pagamento, os quais são ajustados ao valor recuperável de ativos através da constituição de provisão, de acordo com
as normas vigentes.
e) Despesas Antecipadas
Correspondentes a aplicações de recursos cujos benefícios decorrentes ocorrerão em
exercícios futuros.
A depreciação e amortização são calculadas pelo método linear para baixar o custo de
cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas na nota explicativa de
número 08, que levam em consideração a vida útil e econômica dos bens.
Os imóveis, terrenos e edificações foram avaliados em consonância a Resolução CMN
3.566/2008 e ajustados ao valor recuperável de ativos. Os demais bens considerados
como: móveis e equipamentos de uso, instalações e sistemas de processamento de dados
foram inventariados com acompanhamento da diretoria e não sofreram reavaliação, visto
a imaterialidade do saldo para fins de ajuste.
(Nota: a cooperativa deverá realizar o inventário de todos os bens constantes no ativo
imobilizado em conformidade ao COSIF 1.20.1.7, que determina: “Todos os bens, direitos
e obrigações, obrigatória e adequadamente registrados nas respectivas contas patrimoniais
ativas e passivas, bem como os atos administrativos escriturados nas contas do sistema de
compensação, devem ser inventariados no mínimo por ocasião do levantamento do balanço geral do exercício, em 31 de dezembro de cada ano”).
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g) Imobilizado e diferido
Correspondente aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou exercidos com essa finalidade. Demonstrados pelo
custo de aquisição ou construção, menos depreciação e amortização acumulada.
Balanço Anual 2009
f) Investimentos
Os investimentos são avaliados ao custo de aquisição.
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h) Provisão para riscos fiscais, tributários e trabalhistas
As provisões são reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou
implícita como resultado de eventos passados. São avaliadas, reconhecidas e divulgadas de
acordo com as determinações estabelecidas na Resolução CMN 3.535/2008 e Normas e
Pronunciamentos Contábeis - NPC 22.
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i) Demais ativos e passivos circulantes e não-circulantes
Os demais ativos são apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando
aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos.
Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos,
quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridos.
j) Apuração do resultado
Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As
operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são
contabilizados pelo critério “pro-rata temporis” e calculados com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados, que são calculadas com base no método
linear. As operações de crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço.
As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade
com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas
na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros. Os
dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados
de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de
ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade.
k) Imposto de renda e contribuição social
Neste contexto, as seguintes atualizações normativas expedidas pelo CMN em 2008 foram consideradas na elaboração das demonstrações: a) demonstração do fluxo de caixa,
em 2008, sem exigência da comparabilidade; b) divisão do ativo permanente em: investimentos, imobilizado, diferido e intangível, com mudanças nos critérios de registro e reconhecimento; c) mudanças relativas aos critérios de avaliação do ativo e do passivo; d)
extinção da Reserva de Reavaliação; e) revisão dos conceitos de constituição da Reserva de
Capital, Reserva de Lucros e Sobras/Perdas Acumuladas.
3. RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS
Referem-se a depósitos efetuados na centralização financeira da Cooperativa Central de
Crédito, conforme determinado no artigo 33º da Resolução 3.442 do CMN, com remuneração atrelada ao CDI - Certificado de Depósito Interbancário.
Em 31 de dezembro – R$ mil
Descrição
Centralização Financeira
Total
2009
27.534
27.534
2008
22.868
22.868
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l) Alteração da Legislação Societária Brasileira
Em 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei nº 11.638/07 que entrou em vigor a
partir do exercício de 2008. Essa Lei teve, principalmente, o objetivo de atualizar a Lei Societária Brasileira para possibilitar o processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil com aquelas constantes nas normas internacionais de contabilidade e permitir
que novas normas e procedimentos contábeis sejam expedidos pelo Conselho Monetário
Nacional (CMN) em consonância com os padrões internacionais de contabilidade.
Balanço Anual 2009
O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado
apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apurado
em operações realizadas com cooperados é isento de tributação.
4. OPERAÇÕES DE CRÉDITO
a) Composição da Carteira com Característica de Concessão de Crédito em conformidade
ao artigo 11 da Resolução CMN 2.682/99 e artigo 3º. da Resolução CMN 2.697/00.
I – Distribuição por nível de risco;
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Em 31 de dezembro – R$ mil
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Risco
Nível A
Nível B
Nível C
Nível D
Nível E
Nível F
Nível G
Nível H
Total
Saldo Devedor
37.020
384
1.269
198
0
0
0
109
38.980
Valor da Provisão
185
4
38
20
0
0
0
109
356
Nº de Operações Perc %
2.041
94,96
36
0,99
16
3,26
12
0,51
0
0
0
0
0
0
18
0,28
2.123
100
Provisão adicional:
Além das provisões normais apuradas pelo sistema, foi efetuada uma provisão adicional de R$ 700, por orientação da Controladoria da UNICRED CENTRAL NORTE/
NORDESTE.
5. OUTROS CRÉDITOS
Valores referentes às importâncias devidas à Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no País, inclusive as resultantes do exercício corrente, conforme
demonstrado:
Em 31 de dezembro – R$ mil
Descrição
Rendas a Receber
Devedores Diversos (*)
Total
2009
248
323
571
2008
396
161
557
Em 31 de dezembro – R$ mil
Descrição
Despesas Antecipadas
Total
2009
13
13
2008
7
7
7. INVESTIMENTOS
Os investimentos referem-se às quotas-partes integralizadas Unicred Central Norte Nordeste.
Em 31 de dezembro – R$ mil
Descrição
Unicred Central Norte Nordeste
TOTAL
2009
2.539
2.539
2008
1.816
1.816
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6. OUTROS VALORES E BENS
Balanço Anual 2009
(*) Referem-se a adiantamentos, devedores por depósito em garantia e pendências.
8. IMOBILIZADO DE USO E DIFERIDO
1. Demonstrado pelo custo de aquisição ou construção, menos depreciação e amortização
acumulada. As depreciações e amortizações são calculadas pelo método linear, com base
em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:
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Em 31 de dezembro – R$ mil
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Descrição
Imobilizações em curso
Terrenos
Edificações
Instalações
Móveis e Equipamentos
Sistema de Processamento de Dados
Sistemas de Comunicação
Sistema de Segurança
Sistema de Transporte
Diferido
TOTAL
Depreciação Acumulada
Amortização Acumulada
TOTAL
Taxa de
Depreciação/
Amortização
4%
10%
20%
10%
-
2009
2008
89
330
1.193
13
390
312
0
19
0
643
2.989
(487)
(331)
2.171
895
330
358
13
422
351
8
19
0
611
3.007
(490)
(196)
2.321
II. Na data base de 31/12/2009, a Cooperativa efetuou estudos referentes a reconhecimento e mensuração de redução ao valor recuperável de ativos conforme CPC 1 e Resolução CMN 3.566/08. Após estudos, concluímos que:
Sem ajuste: a) Os bens pertencentes ao imobilizado de uso não possuem relevância para
ajustes a valor de mercado, sendo eles compostos por: mesas, cadeiras, instalações e
10. OBRIGAÇÕES SOCIAIS E ESTATUTÁRIAS
Em 31 de dezembro – R$ mil
Descrição
FATES – Com atos Cooperados
FATES – Com atos não-Cooperados
Sobras a distribuir
Total
2009
611
93
16
720
2008
793
3
0
796
O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados,
seus familiares e empregados da cooperativa, e é constituído pelo resultado dos atos nãocooperativos e 20% das sobras líquidas do exercício, conforme determinação estatutária.
A classificação desses valores em conta de passivo segue determinação do plano de contas
do Banco Central do Brasil, denominado COSIF.
11. OUTRAS OBRIGAÇÕES – FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS
Em 31 de dezembro – R$ mil
Descrição
Impostos e Contribuições a Recolher
Provisão para riscos fiscais (*)
Total
(*) Provisões para riscos tributários e trabalhistas.
2009
97
1.221
1.318
2008
198
461
659
37
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9. DEPÓSITOS
Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem encargos financeiros contratados.
Os depósitos, até o limite de R$ 30.000,00, por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor de Depósitos (FGD), o qual é uma reserva financeira constituída pelas cooperativas
filiadas à UNICRED CENTRAL NORTE NORDESTE que aderiram ao respectivo fundo.
Balanço Anual 2009
computadores. Dessa forma, concluímos que o imobilizado de uso não será reajustado.
Considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a Cooperativa é parte envolvida,
foram constituídas as seguintes provisões:
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Em 31 de dezembro – R$ mil
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Descrição
PIS
COFINS
IRRF S/ JUROS AO CAPITAL
Total
2009
55
256
210
521
2008
107
354
0
461
PIS e COFINS - quando do advento da lei nº 9.718/98, a Cooperativa não entrou com ação
judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperativos na base de cálculo do PIS e COFINS. No entanto, registrou as correspondentes obrigações
referentes ao período de março de 1999 a julho de 2004.
12. OUTRAS OBRIGAÇÕES - DIVERSAS
Em 31 de dezembro – R$ mil
Descrição
Provisão para pagamentos a efetuar
Provisão p/ passivos contingência
Credores Diversos (*)
Total
2009
2.430
81
74
2.585
2008
812
54
885
1.751
(*) Referem-se a: fornecedores, pendência a regularizar e repasse de cartão de crédito.
13. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a) Capital social
O capital é representado por cotas no valor nominal de R$ 1,00 cada.
Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 04 de março de 2009, os cooperados de-
liberaram pela distribuição em conta-corrente das sobras do exercício findo em 31 de
dezembro de 2008, no valor de R$ 2.774.
Em 31 de dezembro – R$ mil
Sobras Brutas do 1° Semestre
Sobras Brutas do 2° Semestre
SOBRAS BRUTAS DO EXERCÍCIO
Fundo de Reserva Legal
FATES
SOBRAS LÍQUIDAS À DISP. DA AGO
JUROS AO CAPITAL
SOBRAS + JUROS AO CAPITAL
2009
1.543
1.600
3.143
(305)
(701)
2.137
2.091
4.228
2008
1.887
2.079
3.966
(397)
(795)
2.774
452
3.226
15. INSTRUMENTOS FINANCEIROS
Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a
valores contábeis, conforme critérios mencionados nas correspondentes notas explicativas.
A administração não avalia esses instrumentos financeiros a valores de mercado por não
ser requerido pelas práticas contábeis adotadas no Brasil.
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14. SOBRAS ACUMULADAS
As sobras dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e 2008, foram apuradas
conforme a legislação pertinente, estando demonstradas abaixo:
Balanço Anual 2009
b) Reserva Legal
A Reserva Legal vem sendo constituída mediante destinação de 10% (dez por cento) do
lucro líquido do exercício.
A Entidade não possui contrato de troca de índices (SWAP) ou quaisquer outras operações
envolvendo derivativos.
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16. COBERTURA DE SEGUROS
Em 31 de dezembro de 2009, os seguros contratados são considerados suficientes pela
administração para cobrir eventuais sinistros relacionados a garantia de valores de propriedade da Cooperativa.
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Damião Monteiro Neto
Diretor Presidente
Marísio Eugênio de Almeida Filho
Diretor Financeiro
Antonio Augusto de Almeida Filho
Contador – CRC-PB 5814-0
Edvaldo Barbosa de Vasconcelos
Diretor Administrativo
Com base nos documentos examinados, nas análises levadas a efeito e nos esclarecimentos apresentados por funcionários e diretores por nós convocados e, tendo em conta os
relatórios e pareceres das auditorias internas realizadas, entendemos que os citados documentos estão em conformidade com as prescrições legais e refletem adequadamente
a posição patrimonial e econômico-financeira da cooperativa no referido exercício social,
razão pela qual somos de parecer favorável à aprovação de tais documentos por esta Assembleia Geral Ordinária.
Natal, 26 de janeiro de 2010.
Ítalo Jorge Medeiros de Oliveira
Henrique Augusto Lima dos Santos
Kleber Heriberto Farias Monteiro Cavalcanti
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Nós, abaixo-assinados, membros do Conselho Fiscal da Cooperativa de Economia e
Crédito Mútuo dos Médicos e Demais Profissionais de Nível Superior da Área de Saúde de Natal - Unicred Natal, em reunião realizada no dia 26/01/10, em observância
ao disposto no artigo 163 da Lei 6404/76, e no uso das atribuições legais e estatutárias
que nos são delegadas, examinamos o Relatório Anual da Administração e as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009,
compreendendo Balanço Patrimonial, Demonstrativo do Resultado do Exercício e demais
documentos e informações pertinentes às operações realizadas pela UNICRED Natal.
Balanço Anual 2009
Parecer do Conselho Fiscal
PLANEJAR PARA CRESCER
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COM SEGURANÇA
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Planejamento Estratégico 2010:
o melhor caminho, a menor distância.
A Unicred Natal realizou em janeiro o seu Planejamento Estratégico para 2010, seguindo as orientações do Sistema
Unicred. Participaram das reuniões, dirigentes, gerentes, consultores e colaboradores da Unicred Natal, com apoio
das consultorias contratadas. Este time de planejadores chegou a uma proposta, discutida com toda a equipe, onde
se prevê uma série de ações a serem implementadas no curto, médio e longo prazo, pelos próprios colaboradores.
A supervisão ficará a cargo dos gerentes, estrategicamente distribuídos nas equipes de Aprendizado e Crescimento,
Processos, Clientes e Financeiro, tendo as seguintes diretrizes de trabalho:
Grupo Aprendizado e Crescimento: a missão deste grupo é desenvolver e implementar estratégias para atração e
retenção de talentos para a formação de uma equipe de alto desempenho, motivada e comprometida com os objetivos da Cooperativa. Neste processo, mecanismos de fundamental importância estão previstos como a implantação
do plano de cargos e salário, pesquisas sobre o clima organizacional, elaboração de um cronograma anual de cursos
e a criação de um sistema de Comunicação Interna.
Grupo Processos: a prioridade desta equipe será facilitar os negócios entre a Cooperativa e os cooperados, agindo
sempre com foco no cliente. A implantação de uma gestão em produtos, serviços, processos e controles internos
fará parte deste quadro de atividades, assim como o desenvolvimento de soluções tecnológicas (internet banking,
expansão de cash e contratação de empresa de CRM).
Balanç
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Grupo Financeiro: este grupo, enfim, deverá maximizar os resultados da cooperativa, expandindo os negócios de forma sustentável e segura, sob critérios lúcidos de aplicação dos
excedentes financeiros. Ainda serão discutidas e implantadas ações, no âmbito financeiro,
com o fim de ampliar receitas de crédito, incrementar a captação de recursos e otimizar a
gestão de inadimplência e custos.
Este mix estratégico concentrará e orientará os esforços em torno das principais metas
anuais da Cooperativa, permitindo o desenvolvimento e a expansão da nossa organização,
nos mais variados aspectos, em 2010 e anos seguintes.
43
Unicred Natal
Grupo Cliente: aqui, consolidar a excelência no atendimento e, com isso, a fidelização dos
clientes, é a meta principal. O plano será perseguido através de uma linha especial de trabalho, que inclui: análise e renovação da estratégia de comunicação, pesquisa de satisfação do
público-alvo, conquista da Certificação ISO e processos de acompanhamento de negócios,
reclamações e sugestões.
Balanço Anual 2009
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Rua Tuiuti, 765 - Petrópolis - Natal/RN - CEP: 59014-160 - PABX: (84) 4009.3546 - Fax: (84) 4009.3542
E-mail: [email protected] - Site: www.unicrednatal.com.br

Documentos relacionados

Jornal ed. 59 - Unicred Natal

Jornal ed. 59 - Unicred Natal ser Unicred Natal. Agradeço à Diretoria, ao nosso Gerente-Geral, meus Gerentes da área Comercial e a todos que fazem parte da família Unicred Natal.

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