Caboco Gomes
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Caboco Gomes
MÊS DE SETEMBRO - ANO I - EDIÇÃO I JOAQUIM GOMES DA SILVA PÁGINA 03 ESPERA FELIZ - MINAS GERAIS CABOCO E JUVERSINA GOMES Casado com Mariana Rozena de Souza , parenta de sangue, e gerou ela, Maria, também América, Laura, Leonora, David, Aurora, Ernesto, Abílio, além de a d o t i v o s s e m Ao lado da Fazenda Boiadeiro havia um r e g i s t r o c o m o Gomes que era exemplo de vida. Caboco costume da época. Gomes, um sujeito magrinho e mirradinho, com a força de um leão naqueles frágeis Joaquim Gomes era dono de um terço da área braços, mas sua força era do bem, com um distrital de São Sebastião da Barra, pertencente bonito e grande coração. Era filho de Davi a cidade de Carangola, iniciando pelo Córrego Gomes, muito parecido com o seu avô de Bom Sucesso, hoje área urbana da cidade de Joaquim, em relação aos traços e como Espera Feliz, confrontando com Carlos e diziam também em bondade. Era um Amaral fechando na Preguiça e Serrinha ao kardecista convicto da reencarnação, mas lado do Poço Fundo. Homem sistemático e ajudava muito a Comunidade Católica na honesto, rígido, foi desbravador e faleceu nos missão evangelizadora nos tempos da anos vinte, bem como também morreu sua Bíblia do Padre, a missa em latim e o esposa Rosário nas famílias. Mariana Rozena é considerada uma santa pela Caboco se chamava Manoel Gomes da população mais antiga, mas não há relato de Silva Sobrinho e era casado com sua prima milagres em seu nome. Sua marca ficou nas Juversina Gomes, (Lilita), filha de Olivio mulheres da família Gomes, que procuram Gomes e neta da Maria do Flávio. Na casa manter até hoje em maioria uma postura de do Caboco havia uma cozinha grande, uma fidelidade aos seus maridos, as suas famílias. mesa no canto, uma varanda comprida em frente a cozinha. Dentro da cozinha muitas cadeiras e um banco comprido. Um fogão de lenha sempre aquecido, muita fartura e mão aberta. Na frente um terreirão de chão batido onde secavam café e fazia Luis Carlos e Laizi Antonio, Maroca, Pite e Graça Maroca, Pite, Lília Nogueira, Laizi, Meire, André,Marcelo, Glorinha, festas tradicionais iluminadas pela luz de gerador que vinha do moinho. Na ponta do terreiro um curral onde fazia grandes ordenhas todos os dias. Na porta da despensa, na cozinha, havia uma madeira de sustentação da trave central. Nesta madeira ficava um moinho de café onde a menina Mariana, acima do caçula, sempre moía o café torrado. Mariana era magrinha, morena clara, linda e muito comunicativa, não fazia pouco de ninguém. Até hoje quando ela já é uma senhora entrando para a terceira idade, continua amada por todos que a conhecem. David, o mais novo, sempre brincalhão, mas sempre pronto a servir. Tem coração mole e chora fácil pelos outros. As filhas mais velhas sendo a Maria Euci (Maroca). Maria Olívia, em homenagem ao avô materno Olivio Gomes é a Pite. Maria da Gloria e a Maria das Graças, muito bem sucedida ao lado do Jaime da Família Carlos. Antonio, o braço direito do pai . Caboco morreu nos anos setenta deixando um legado de saudades, mas também bons exemplos. Dona Lilita durou muito ainda, vindo a falecer no dia em que houve uma festa no céu. Caboco não foi um homem comum. Era justo Carlinho, Pite e Lusimere