Jornal 33 - Palavrinhas OnLine :: Agavelar 2010

Transcrição

Jornal 33 - Palavrinhas OnLine :: Agavelar 2010
AGRUPAMENTO VERTICAL
DAS ESCOLAS DO AVELAR
1,00€
ANO 11
NÚMERO 33
http://www.agavelar.ccems.pt/palavrinhas
AVELAR NA FINLÂNDIA
Cinco alunos da Escola Básica 2/3 de Avelar e duas
professoras realizaram um intercâmbio com a Escola de
Piikkiö, na Finlândia.
DEZEMBRO
2008
DEPOIS DOS JOGOS OLÍMPICOS
E DOS PARALÍMPICOS,
CHEGOU A VEZ DOS
ANIMALÍMPICOS
Dar a conhecer, pág. 4
DE PEQUENINO SE APRENDE
A CIÊNCIA
“…fomos
a
Proença-a-Nova
visitar o Centro de
Ciência viva da
Floresta.”
Os concorrentes mais famosos eram a Joanita, a Serafina,
o Choque e o Zero
Criações, pág. 12
ESTÁTUAS HUMANAS
MARILYN MONROE ARRASOU O
AVELAR
Actualidades, pág 3
Dar a conhecer, pág 6
CASTANHAS QUENTINHAS
FUMAR MATA!
NÃO SABIA?
No dia 12 de Novembro comemorou-se o S. Martinho. Foi
um magusto muito animado!
Actualidades, pág. 12
Biblionotícia, pág. 18
Dar a conhecer, pág. 11
JORNAL PALAVRINHAS
SUMÁRIO
EDITORIAL.................................................................... 2
ACTUALIDADES........................................................... 3
CRIAÇÕES...................................................................... 8
DAR A CONHECER ...................................................... 9
CRIAÇÕES.................................................................... 11
OPINIÕES ..................................................................... 13
OUTROS ASSUNTOS.................................................. 14
SITEADOS..................................................................... 17
BIBLIONOTÍCIA ......................................................... 18
EDITORIAL
Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão
Porque os outros têm medo mas tu não.
Sophia de Mello Breyner Andresen, Mar Novo (1958)
- É verdade, diga 33, pode dizê-lo!
O Palavrinhas chegou a um número simbólico, o
duplo 3, número perfeito. Espera-se que se não for
duplamente perfeito, porque não é possível ser
simplesmente sê-lo, este jornal tem a ambição humilde de
dar a conhecer o que as diferentes escolas do nosso
Agrupamento, alunos e professores dinamizaram.
As escolas de Avelar, da Pré ao 3.º Ciclo, evidenciam
todos os dias a sua dinâmica, a sua organização e os seus
projectos: visitas ao Centro de Ciência Viva da Floresta e à
Finlândia; a feira do livro, o magusto; as estátuas humanas;
as exposições da biblioteca; o projecto ENO; as
actividades e competições desportivas… Estas são
algumas actividades que se repercutem no seu esplendor
neste número.
Este número do nosso jornal marca, igualmente, uma
nova fase da sua existência, na tentativa de chegar ao
maior número de pais/encarregados de educação possível.
O Palavrinhas pode, agora, ser adquirido por subscrição,
por sugestão da empenhada Associação de Pais. São já
mais de setenta os subscritores, sobretudo os mais novos,
da Pré e do 1.º CEB. Esperamos que os outros ciclos
também adiram. A ambição é chegar mais longe…
O tempo não é, contudo, só de esperança e de
satisfação. Vive-se uma crise sem precedentes a todos os
níveis: económico, social, político, valores.... No que ao
ensino diz respeito, assiste-se a um desinvestimento na
escola pública e a um ataque sucessivo e persistente à
classe docente, como se fosse ela a responsável de todos os
males da educação em Portugal. A imagem de
Agrupamento Vertical das Escolas de Avelar
preguiçosos, de laxistas, de incompetentes, de uma classe
privilegiada que goza pelo menos três meses de férias por
ano e que não quer ser avaliada, é constante e
generalizadamente colada aos professores. Para nós,
professores e educadores do Agrupamento de Escolas de
Avelar chegou a altura de dizer BASTA! Não temos culpa
de termos um ministério arrogante que desconhece a vida
nas escolas e que não percebe o quão complexo é o
trabalho de professor. Quem melhor pode julgar o nosso
trabalho é a comunidade educativa, os alunos, os pais, os
funcionários, os autarcas, as instituições… O nosso
trabalho fala por si. Somos uma escola reconhecidamente
competente por todos, incluindo a Inspecção-Geral de
Educação que nos avaliou como uma das melhores do país
em 2007/2008. Mesmo nestes tempos revoltos dominados
pela indignação de quase todos, pelo trabalho acrescido,
asfixiante, não esquecemos os nossos alunos e que é neles
que devemos centrar a nossa atenção.
Por esta razão, em meados de Novembro os
professores/educadores decidiram suspender modelo de
avaliação de desempenho docente que estava a ser
implementado. Não foi a negação ou o medo da avaliação
que moveu os docentes, mas o que este modelo implica. A
avaliação tem que ser um instrumento conducente à
valorização das suas práticas docentes, com resultados
positivos nas aprendizagens dos alunos e no
desenvolvimento profissional dos professores e não
conduzir a arbitrariedades, desconfiança e complexidade
de conteúdo. Por outro lado, e mais importante do que
todas as razões apresentadas, este modelo impede os
professores de se centrarem exclusivamente naquela que é
a sua função essencial, ensinar, e de canalizarem as suas
energias na resolução das dificuldades daqueles que
deveriam estar acima de todas as preocupações, os alunos.
É pena que não se faça luz na Avenida 5 de Outubro,
em Lisboa, concedendo aos seus inquilinos clarividência e
bom senso.
Que a interrupção natalícia traga a todos tranquilidade
e alguma alegria. Em tempos tão difíceis, devemos apesar
de tudo manter a esperança e, sobretudo, não calar a nossa
opinião. Há alturas em que não nos podemos calar...
Boas férias a todos os alunos e que saibam aproveitar
o tempo de interrupção para descansar, ler e, já agora,
escrever.
Bom Natal e Feliz Ano Novo
Os professores José António Abreu e Mário Júlio Marinho
FELIZ NATAL
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JORNAL PALAVRINHAS
ACTUALIDADES
Representação de Lendas
No dia 11 de Dezembro, os alunos do 8.º B, no âmbito
da disciplina de
Oficina
de
Teatro, levaram a
cena a adaptação
de quatro lendas:
“O morto que
falou”,
“A
Rainha Santa e o
mendigo”,
“A
montanha
de
ouro” e “A morte
dos namorados”. Esta representação foi a primeira destes
alunos que, naturalmente, estiveram ansiosos. Os aplausos
do público foram o prémio justo para o esforço e
criatividade que demonstraram.
Professor José António Abreu
Estátuas Humanas: momentos de criatividade e
ousadia
espírito criativo e ousado, encarnaram personagens/figuras
que são autênticas parcelas da história humana.
Madame Curie, Padeira de Aljubarrota, Beatriz Costa,
Oliver Twist, Charlie Chaplin, Zack Effron, Rita Pereira,
Evelyn (Múmia), Harry Potter, Marilyn Monroe, Emily
Watson, Vasco Santana, Cavaco Silva, Alain Prost, Albert
Einstein, Florbela Espanca, Luís de Camões, Elvis Presley,
Mafaldinha, Fernando Pessoa, Ângela (Eragon), Lisa
(Rebelde Way), Cinderela, Zé Ocasionário, Caçador,
Chiquitita, Ruça, Quim Roscas, Bela Adormecida,
IrmãosMetralha, Pateta, PatoDonald, Sobrinhos do Pato
Donald, Branca de Neve, Bruxa (Branca de Neve) foram
as estátuas deste ano. Algumas estiveram deslumbrantes.
Professor José António Abreu
Início de ano na Pré de Avelar
Iniciámos o ano
lectivo com muita
alegria. Vieram os
pais e os meninos
“novos” e “velhotes”.
A missão dos
“velhotes”
foi
apresentar o “Espaço
J.I.” aos novos.
Brincámos,
divertimo-nos.
Depois começou um “novo tempo”. O tempo de
“trabalhar” e brincar, claro, porque é a brincar que se
aprende, que se cresce, que se “É”.
E porque “De pequenino se torce o pepino”,
começámos por falar sobre “Alimentação Saudável ”.
Assim, no dia 15 de Outubro, veio à nossa sala o pai da
Adriana e da Andreia falar sobre alimentação e fizemos
uma roda dos alimentos.
Nos dias vinte e sete e de Novembro e dois de
Dezembro, no período em que decorreu a Feira do Livro,
organizaram-se com o empenho dos alunos da disciplina
de Oficina de Teatro, além da actividade da Hora do
Conto, Estátuas Humanas, subordinadas a determinadas
personagens de textos narrativos analisados nas aulas, de
figuras históricas, da ciência, da cultura e do teatro/cinema.
Fomos visitados, num só momento e ao mesmo tempo, por
personagens/figuras do mundo da ficção e da realidade tão
distintas entre si, mas todas importantes. Os alunos do 8.º
A e B, assim como os do 7.º, estão de parabéns, pois, com
Agrupamento Vertical das Escolas de Avelar
Entretanto, chegou o “Dia das Bruxas” e, para além
das brincadeiras, fomos fazer as merendeiras à Padaria da
Senhora da Guia. Os padeiros foram os pais da Daniela e
do Cristiano. Tanto eles, como os donos da padaria, foram
muito simpáticos. Ajudámos a deitar os ingredientes na
amassadeira, moldámos as merendeiras e… ficaram
deliciosas.
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JORNAL PALAVRINHAS
E a correr chegou o Magusto. Os meninos do J.I. de
Chão de Couce vieram para o nosso J.I. passar o dia. Foi
um dia diferente!
Os Golfinhos fizeram uma pequena apresentação para
todos. Cantaram canções sobre castanhas, disseram um
poema “S. Martinho a Rimar”e dramatizaram a lenda de S.
Martinho.
Ah! Fomos ao teatro Rivoli no Porto ver o musical
“Alice no País das Maravilhas”. Foi mesmo uma
MARAVILHA!
Educadora Mimi
Clube de Fotografia
O Clube de Fotografia este ano tem novos projectos
de trabalho. Um deles consiste em tirar fotografias ao
mesmo tema/objecto, mas com um intervalo de tempo que
permita ver as diferenças. Vejam estas duas fotografias de
folhas de parreira tiradas com 15 dias de intervalo. Do
vermelho ao amarelo, é lindo observar aquilo que a
fotografia consegue “congelar” no tempo!
Outro projecto de trabalho do Clube este ano consiste
em “centrar” no Moodle todas as fotografias do Clube dos
últimos dez anos. Sim, o Clube este ano faz 10 anos. E
continuamos, como no início, a ser os principais
organizadores de centenas de fotografias que as máquinas
digitais tiram. O Moodle do Agrupamento é o seu local de
divulgação.
Navega
até
http://agavelarm.ccems.pt/course/view.php?id=71, entra como “visitante”
e observa o nosso trabalho. Estão lá galerias fotográficas
sobre “a Horta Pedagógica”, da “Saída de Campo”, de
“Comparações no tempo”, e de “Exposições na Escola ::
Mar :: Tabaco”. Mas é também lá que estão os links para
o Palavrinhas online, com ligações directas às galerias
fotográficas mais antigas do Clube. Porque queremos
mostrar este ano a história dos 10 anos do Clube de
Fotografia, vamos, no segundo período, organizar uma
exposição de fotografias em papel do início do século
XXI, complementando, deste modo, as fotografias digitais
actuais com a fotografia em papel que o Clube fazia no
início da sua existência.
O Dinamizador do Clube, Professor Mário Marinho
Intercâmbio com a escola de Piikkiö, Visita de Estudo à
Finlândia, participação na Conferência da OCDE“OECD Schooling for Tomorrow – Grasping for the
Future”
Agrupamento Vertical das Escolas de Avelar
Alunos da Escola EB2.3 de Avelar acabaram de
participar num intercâmbio na Finlândia e foram
convidados para participar na conferência da
OCDE, em Helsínquia
Intercâmbio com a escola de Piikkiö, Visita de Estudo à
Finlândia, participação na Conferência da OCDE“OECD Schooling for Tomorrow – Grasping for the
Future”, (a decorrer em Helsínquia de 1 a 3 de Outubro)
e início do “Forum for the Future Project” (FftF) a
desenvolver no âmbito do projecto “Schooling for
Tomorrow”, da OCDE.
Cinco alunos da
Escola Básica 2/3 de
Avelar,
acompanhados
por duas professoras
realizaram, de 27 de
Setembro a 4 de Outubro,
um intercâmbio com a
Escola de Piikkiö, na
Finlândia,
promovido
pelas
docentes
da
disciplina de Inglês de 3º Ciclo, do Departamento de
Línguas.
Este intercâmbio surge no âmbito do projecto
eTwinning “Nice to meet you”, iniciado no ano lectivo
anterior, em parceria com várias escolas da Europa, sendo
a escola coordenadora a finlandesa. Este projecto mereceu,
no ano lectivo anterior, Selo de Qualidade Nacional e Selo
de Qualidade Europeu.
Os alunos desta escola finlandesa estiveram em
Portugal de 26 de Outubro a 2 Novembro de 2007 e já
tinham estado na escola espanhola em Maio. Agora foi a
vez dos cinco alunos portugueses e os quinze alunos
espanhóis da Escola de S. Lourenzo de l’Escorial serem
recebidos na escola e nas famílias de Pikkio, a cerca de 15
km de Turku, uma das principais cidades da Finlândia.
A escola Salvelanrinne Comprehensive School situase numa vila pequena, tem como vizinho mais próximo a
Câmara Municipal, também funciona em agrupamento e
tem cerca de 530 alunos do 1º, 2º e 3º ciclos e foi
remodelada e ampliada há cerca de dois anos. A escola
está hoje muito bem equipada e o conforto parece ser a
palavra chave. De salientar que os alunos se descalçam
antes de entrar na sala de aula e depois circulam por toda a
escola descalços. Esta é ainda uma escola de referência na
Finlândia, uma vez que os alunos obtêm normalmente
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JORNAL PALAVRINHAS
bons resultados na avaliação externa, nomeadamente no
que diz respeito ao PISA (Programme for International
Student Assessment). Este programa visa avaliar a
capacidade dos jovens de 15 anos no uso dos seus
conhecimentos, de forma a enfrentarem os desafios da vida
real, em vez de simplesmente avaliar o domínio que detêm
sobre os conteúdos do seu currículo escolar específico.
O primeiro dia em Piikkiö foi passado com as
famílias, por ser domingo. O segundo dia foi passado num
cruzeiro no Mar Báltico, entre Turku e um arquipélago
muito próximo de Estocolmo, na Suécia. Foram nove
horas num enorme barco cruzeiro onde os alunos
estiveram envolvidos em jogos didácticos, karaoke, e
outras actividades com alunos das três escolas
participantes. A terça-feira foi passada na escola, onde
acompanharam os respectivos parceiros num dia de aulas
normal.
No final do dia de terça-feira, quatro alunos e uma
professora de cada nacionalidade, partiram para
Helsínquia, onde durante três dias, participaram na
Conferência da OCDE “Schooling for Tomorrow” “Grasping for the Future” e iniciaram o projecto “Fórum
for the Future Project”. Na conferência participaram ainda
4 alunos e um professor da escola parceira da Suécia e
representantes do Ministérios da Educação e professores
futuros parceiros da Bélgica, Holanda e Alemanha.
Os três dias passados na principal Conferência de
Educação da OCDE do ano de 2008, foram de intenso
trabalho tanto para alunos como para professores. Os
alunos participaram em aulas e tiveram ainda de fazer a
apresentação do seu país, em grupos multinacionais de 4
alunos. A professora Isabel Serra e Núria Cabellos, de
Espanha leccionaram, cada uma quatro aulas de Inglês, a
primeira sobre a União Europeia e a segunda professora
sobre as diferentes escolas e países de onde os alunos eram
originários e demonstraram como utilizar e rentabilizar as
novas
Tecnologias
ao
serviço
do
processo
ensino/aprendizagem De referir que os dezasseis alunos de
Portugal, Espanha, Finlândia e Suécia foram os únicos
jovens convidados para esta conferência que contou com
mais de quatrocentos participantes do mundo inteiro e
entre eles alguns Ministros da Educação. Portugal fez-se
representar pela Dra Teresa Dória do Plano Tecnológico e
a Dra Luísa Ucha da DGDIC, ambas do Ministério da
Educação, que acarinharam bastante o grupo português
sempre que possível com a sua presença junto do mesmo
manifestando a sua satisfação com esta embaixada
portuguesa e com as perspectivas do projecto “Fórum for
the Future Project” poder vir a ser bastante enriquecedor
Agrupamento Vertical das Escolas de Avelar
para todos os participantes por envolver a partilha de
experiências. Este projecto deverá trazer para a nossa
escola 10 tabletes móveis – portáteis para o trabalho a
desenvolver com alunos nas aulas, uma parceria com a
Sanako e a Nokia.
Na conferência a delegação portuguesa reuniu ainda
com o coordenador do Projecto ENO, Mika Vanhanen, de
nacionalidade finlandesa, e com quem trabalhamos desde o
ano lectivo anterior no projecto eTwinning “We are
protecting the World… we are protecting ourselves”.
O grupo que ficou na escola aproveitou os três dias
para participar nas actividades lectivas na escola e por
participarem também numa visita de estudo à cidade de
Helsínquia, que incluiu visita ao Parlamento e principais
museus.
A sexta-feira, foi o último dia na escola e foi mais
uma vez preenchido com aulas. O dia terminou com uma
visita pela cidade de Turku.
No sábado, dia 4 de Outubro, foi o dia da despedida e
de regresso a casa. Embora a comitiva portuguesa tenha
apreciado bastante e tenham aprendido bastante, a ideia do
regresso trazia ainda mais brilho aos jovens participantes.
Os jovens portugueses foram, mais uma vez,
excelentes embaixadores de Portugal. Várias vezes
perguntaram às professoras responsáveis se os alunos
portugueses eram todos assim! Ficámos orgulhosas!
Prof. Isabel Serra
A Escola Básica 2.3 de Avelar em defesa do Meio
Ambiente
“Temos apenas um planeta.
Se cada um de nos tiver bons
cuidados para com o seu
ambiente
teremos
menos
problemas.”
Foi com esta frase que
começou o discurso do Dia da
Plantação de Árvores ENO
2008, onde nós, os alunos da
escola E.B. 2,3 de Avelar,
resolvemos mais uma vez,
participar. Foi então que, em
parceria com cerca de 1500 escolas de 120 países,
plantámos árvores para um planeta melhor, no dia 22 de
Setembro pelas 12:00.
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JORNAL PALAVRINHAS
As primeiras árvores a serem plantadas foram as das
Ilhas do Tonga e na Oceânia. Depois, acompanhando o
Sol, as árvores foram plantadas na Ásia, na Europa e na
África. As últimas árvores plantadas no planeta foram as
da América do Sul e do Norte e a última delas foi no
Hawai, nas Ilhas Samoa.
Contámos com a colaboração da Associação Florestal
de Ansião que disponibilizou as árvores. Também veio
uma equipa chefiada pela Engenheira Sofia ajudar na
plantação das mesmas. Por isso, queríamos agradecer a
ajuda que nos deram para melhorar o nosso ambiente. Os
alunos do 8º A e B e do Clube Europeu agradecem a
disponibilidade que nos têm oferecido para estes projectos.
É bom saber que há pessoas que nos ajudam a fazer
do nosso planeta um planeta mais saudável e melhor.
Carolina Marques, aluna do 8º A
Visita de Estudo ao Centro de Ciência Viva da Floresta
No dia 21 de
Novembro, sexta-feira,
fomos a Proença-a-Nova
visitar o Centro de
Ciência viva da Floresta.
A viagem não foi muito
longa,
mas
todos
estavam ansiosos para
ver o interior daquele
Centro com a forma de um tronco gigante cortado.
Assim que entrámos, fomos para o Auditório assistir a
um filme sobre o ciclo da água. Foi interessante perceber
como a água viaja. A água que deitamos fora na nossa casa
pode
voltar
a
aparecer-nos
nas
torneiras,
é
importante não a
poluirmos.
A seguir fomos
para uma sala que se
chamava “Floresta,
fonte de Bem-estar”,
onde
observámos
muitas coisas: simulações de incêndios florestais, floresta e
o ciclo da água, floresta e poluição atmosférica.
Percebemos que a
floresta desempenha
um
papel
muito
importante para o
equilíbrio ecológico e
conhecemos os perigos
que ameaçam.
Depois fomos ao
“experimentário”, em
grupos seguimos o protocolo e fizemos espuma colorida.
Foi muito divertido!
Estávamos cheios de fome, fomos almoçar na
esplanada do bar com vista para um lago e para o
Agrupamento Vertical das Escolas de Avelar
aeródromo. Corremos
ao ar livre, tirámos
fotografias e vimos o
viveiro.
À tarde, vimos
outro filme. Desta vez
foi
sobre
cadeias
alimentares.
De seguida, fomos
para a sala “Floresta,
Fonte de Vida”, onde entrámos dentro de uma folha de
árvore. Aí colocámos uma molécula de água numa
máquina e a planta produziu o seu alimento. Também
observámos com lupas decompógrafos terrestre e aquático.
Iluminámos mapas de Portugal de acordo com a evolução
das nossas florestas ao longo dos séculos.
A última sala que visitámos foi “ Floresta, Fonte de
Riqueza”. Aí sentimos os aromas da floresta, fizemos
experiências de som e peso, vimos um filme sobre fábricas
de mobílias em madeira, explorámos uma “Floroteca” e
descobrimos
como se faz um
lápis através de
uma fábrica em
três maquetas.
Gostámos muito
de saber como é
feito o lápis com
que escrevemos
todos os dias.
De seguida,
fomos ao laboratório aprender como podemos fazer pasta
de dentes. Precisámos misturar caulino com infusão salva
e tomilho, depois juntámos essência de menta e corante
verde. Cada um fez essa mistura num copo e pudemos
levá-la para casa. Que cheirinho agradável! E lava mesmo
bem os dentes!
A professora Isabel explicava os módulos antes de os
utilizarmos e depois nós explorávamos livremente para
percebermos
tudo muito
bem.
No
início
da
visita,
a
professora
deu-nos um
mapa
do
centro
de
Ciência Viva
para
nos
orientarmos. Assim, podíamos ir a qualquer parte sem nos
perdermos. O Centro tem uma forma muito original,
andamos sempre em círculo como que a percorrer o
interior de um tronco de árvore.
Quem orientou as experiências foi o Sr. Victor, que
era simpático e explicava bem. Os resultados foram bons,
pois todos gostámos de ser cientistas por um dia.
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JORNAL PALAVRINHAS
No final, respondemos a umas questões sobre a visita
numa ficha que a professora nos distribuiu na esplanada,
enquanto esperávamos o autocarro.
Antes de voltarmos ao autocarro, ainda lanchámos e
alguns alunos compraram lembranças relacionadas com a
Floresta.
Foi um dia espectacular! Divertimo-nos e aprendemos
muito sobre a Floresta.
Turma B, Escola do Primeiro Ciclo de Chão de Couce
A minha viagem à Finlândia
A minha experiência na Finlândia é uma das
recordações inesquecíveis que ficará durante a minha vida
inteira. Aprendi muito sobre como fazer novos amigos e
estabeleci diferenças entre a cultura portuguesa e a cultura
finlandesa. Visitei um museu finlandês para saber mais
informações sobre a história deste país, andei num barco
de cruzeiro com as minhas colegas portuguesas para
conhecer o seu arquipélago e, aí, aproveitei para trazer
algumas recordações para os meus familiares e amigos.
Aprendi, sobretudo, muito sobre a amizade, convivi
com pessoas de culturas diferentes, uma vez que havia
outros alunos de escolas europeias, e aprendi a conhecer
melhor as pessoas que nos rodeiam. Conheci ainda uma
família que me acolheu e que me tratou muito bem neste
país estrangeiro.
Carlos Albasini, n.º1. 9.º C
Clube do Desporto Escolar
Neste período, foi realizado um conjunto de actividades
que permitiu ao alunos da EB 2,3 de Avelar, desenvolver
hábitos
desportivos,
favorecendo
o
envolvimento
inter-turmas,
promovendo
o
gosto pela prática
regular
das
actividades físicas
e impulsionando
também
a
formação de hábitos, atitudes e conhecimentos relativos à
interpretação e participação nas actividades escolares.
Todas as actividades decorreram em ambiente de
entusiasmo e alegria, tanto por parte dos atletas, como dos
espectadores que se apresentaram sempre em apoio aos
seus favoritos.
Como qualquer competição desportiva, houve os
vencedores. Os pódios foram constituídos por:
Na terça-feira, dia 30 de Setembro, acordei às sete
horas da manhã. Precisava de tempo para me arranjar para
o meu primeiro dia de aulas na Finlândia.
Não sabia que tipo de escola iria encontrar, mas tinha
quase a certeza que devia ser uma escola muito bem
equipada, porque se fala muito no modelo de escola da
Finlândia.
Entrámos na escola, dirigimo-nos para a sala de
Educação Tecnológica. Era a primeira aula. Grande
espanto meu: descalçaram-se todos à porta e entraram para
a aula descalços! Seguiu-se a aula de Biologia, em
Finlandês, claro. E de tarde foi a aula de Sueco.
Compreendi muito pouco, no entanto estive atenta ao
comportamento dos alunos e às diferenças relativamente a
Portugal. Houve muitas coisas de que não gostei. Os
alunos colocavam os pés em cima das mesas, comiam,
falavam e mexiam no telemóvel, coisa que é proibida em
Portugal!
Tudo parecia bem diferente e não me adaptaria com
facilidade a este sistema.
Agora dou mais valor a tudo o que tenho, incluindo à
nossa Escola.
Maria Filipa, n.º 13, 9.º B
Agrupamento Vertical das Escolas de Avelar
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Foram manifestações desportivas que decorreram em
ambiente de alegria e satisfação, nas quais todos se
divertiram e procuraram superar-se.
Com os bons resultados desportivos de uns e o
divertimento de muitos outros, foram algumas das
actividades desportivas, dinamizadas no âmbito da
actividade interna do Clube do Desporto Escolar da nossa
escola. Outras actividades se seguirão. Participem!
Pratiquem Desporto!
Foi uma tarde bem passada, as castanhas estavam uma
delícia!
Palavrinhas Online
http://agavelar.ccems.pt/palavrinhas
Os professores
O Magusto escolar
No dia 12 de Novembro, comemorámos na Escola do
Primeiro Ciclo de Chão de Couce o S. Martinho. Não foi
no dia 11, porque a lenda do Verão de S. Martinho
aconteceu ao contrário. Este ano o sol apareceu de manhã e
à tarde, quando queríamos ir ao pátio, começou a chover.
CRIAÇÕES
MAX empreende connosco
Fizemos
um
magusto
muito animado.
As professoras e
a
auxiliar
prepararam
a
fogueira
com
caruma
e
assaram
as
castanhas.
Enquanto isso, os alunos observavam com atenção e
cantavam ”As Castanhas”. Era uma fogueira enorme no
pátio da escola. Finalmente, as castanhas ficaram assadas!
Estávamos todos com muita vontade de as comer. A nossa
professora pôs-nos as castanhas quentinhas dentro do
cartucho
de jornal
decorado
com uma
enorme e
simpática
castanha
que
fizemos na
sala. Era
uma dúzia
de
castanhas
para cada um! No final, pudemos ir à fogueira, já apagada,
buscar mais castanhas e enfarruscar-nos.
Que divertido foi ver os colegas de cara pintada.
Houve música para animar a festa.
Agrupamento Vertical das Escolas de Avelar
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JORNAL PALAVRINHAS
DAR A CONHECER
A história dos jogos de computador
Considera-se que o início dos Jogos por Computador
começou com Willy Higinbotham em 1958, um físico do
Brookhaven
National
Laboratories,
nos EUA. Nos
dias de visita
ao
seu
laboratório,
Willy,
com
medo de que as
pessoas
ficassem
desinteressadas
pelo seu trabalho, criou um jogo de ténis bem
simplificado, que era executado num computador
analógico. A sua criação foi um sucesso e acabou por
incentivar a criação de outros jogos, em especial, os
primeiros jogos de galeria e de consolas.
Nolan Bushnell, engenheiro electrónico, logo após o
começo não muito bem sucedido do seu primeiro jogo de
galeria, cria com um amigo de uma empresa com fins
específicos de desenvolvimento de jogos – a Atari. Esta
empresa inicia as suas actividades com o lançamento do
jogo Pong, em 1972. Assim, a indústria de jogos acumula
uma experiência de trinta anos.
As empresas mais importantes da época eram a Sony
Computer Entertainment, a Nintendo, a Blizzard
Entertainment, a Microsoft, entre outros. Estas empresas
investem em jogos ou em equipas criadoras e que se
responsabilizam pelo lançamento de novos e sofisticados
jogos no mercado.
Nuno Pedro, 8.º B, Stive Silva, 9.º C
A vida dos Recolectores
restava de comida e constatei que o que tínhamos não dava
nem para uma refeição! Então, acordei os meus
companheiros, pois o que nos esperava era óbvio, embora
eu o não quisesse admitir: um dia cansativo e perigoso de
caça…
Sempre que ouvia estas palavras, sentia um medo de
morrer, apesar de ainda não me ter acontecido nada de
muito grave numa caçada. Contudo, a origem do meu
medo residia no facto de os nossos instrumentos nada
serem, comparados com os animais ferozes que temos de
enfrentar, entre eles mamutes e outros tão estranhos e
fortes que não lhes sei dar nome. Fomos buscar as nossas
lanças, ao lado das quais estavam os arpões para pescar,
num canto da caverna.
As mulheres agarraram nos arpões para pescar num
riacho perto da nossa gruta e nós, os machos do grupo,
agarrámos nas lanças e
partimos para uma luta
sangrenta e desigual
pela sobrevivência. Já
lá estávamos há horas
e, justamente quando
íamos desistir, apareceu
uma
manada
de
animais de grande
porte. Pensei que não fossem cair na armadilha e que
tivéssemos de mudar de sítio para os apanhar, mas isso não
aconteceu. Um deles acabou por cair no buraco tapado
com folhas e ramos.
Estávamos tão contentes que não hesitámos em matálo com as nossas pontas de lança, mas para transportá-lo só
em grupo e com muito esforço o conseguimos.
Quando as mulheres nos viram, pularam de alegria e
começaram a preparar a refeição. Percebe-se porquê! Não
tinham pescado nem um peixe!
Não demorou muito até elas terem tirado a pele para
fazerem roupas novas a assar a carne. Reparei que no chão
da gruta havia raízes que as mulheres tinham desenterrado
com a ajuda do machado. Também lá estavam frutos
silvestres. Que belo jantar!
Já tinha anoitecido, e acendemos a fogueira para
combater o frio que era muito. Antes de dormir pintámos
nas paredes da caverna a nossa caçada, agradecendo à
Natureza, que tanto nos havia dado. E o melhor é que
nessa noite não fiquei de vigia!
João Marcos Roxo Velez Passos, nº 10, 5º C,
História e Geografia de Portugal
O que é o cancro do colo do útero
Esta manhã, ao acordar, estava tapado por peles dos
animais que tinha caçado e que as mulheres tinham
raspado e preparado com agulhas feitas de osso e com o
raspador. Já entrava a luz na caverna, apesar do manto
branco que cobria toda a planície. Preocupado com a
sobrevivência do grupo, levantei-me e fui ver o que nos
Agrupamento Vertical das Escolas de Avelar
O colo do útero é a parte
inferior do útero, que liga o
corpo do útero à vagina. O colo
do útero, muito sensível, passa
por diversas alterações ao longo
da vida da mulher (puberdade,
parto, menopausa).
A principal causa do cancro
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JORNAL PALAVRINHAS
do colo do útero não é hereditária.
De facto, a causa desta forma de cancro é sempre um
vírus. Este vírus é o chamado Papilomavírus Humano que
consegue transformar as células do colo uterino,
provocando lesões que, em alguns casos, progridem para
lesões cancerosas.
Existem vários tipos de Papilomavírus Humano. A
maioria é inofensiva, mas outros podem ser bastante
perigosos para a saúde humana, como os que estão na
origem do cancro do colo do útero.
A Vacina do cancro do colo do Útero
Já começaram a ser vacinadas as primeiras
adolescentes contra o vírus do papiloma humano (HPV),
um dos principais responsáveis pelo cancro do colo do
útero.
As raparigas nascidas em 1995 serão vacinadas em
2008, as que nasceram em 1996
serão vacinadas em 2009 e as que
nasceram em 1997 serão vacinadas
em 2010. Entre 2009 e 2011, serão
vacinadas as raparigas que tenham,
na altura, 17 anos.
O objectivo desta medida é prevenir as infecções por
HPV e diminuir a incidência do cancro do colo do útero,
que em Portugal mata mais de 300 mulheres por ano.
Algumas curiosidades sobre a importância da
água
-A utilização média diária de água em Portugal é de cerca
de cem litros por habitante.
-Todos os anos 1,5 milhões de pessoas morrem por falta de
água, 90% das quais crianças com menos de cinco anos de
idade.
-Todos os anos dez milhões de pessoas morrem, metade
com menos de dezoito anos, com doenças que não
existiriam se a água fosse ministrada.
-Prevê-se que muito em breve, a falta de água seja motivo
de inúmeros conflitos e guerras entre nações.
Tiago Lopes, 5ºA, Clube de Informática
Nuno Rafael Brás Pedro, 8.º B, Clube de Informática
Maneiras de poupar água
A população humana está a
aumentar e a necessidade de água é
cada vez maior e muita daquela que
existe é poluída, o que faz com que
um recurso à partida renovável deixe
de o ser. É fundamental utilizar a
água sem a desperdiçar e ao mesmo
tempo diminuir as cargas de poluição.
A poupança de água passa por gestos simples no nosso
dia a dia
-Tomar duches rápidas em vez de
banhos demorados ou de imersão.
-Manter a torneira fechada
enquanto se lava o corpo, o cabelo,
a louça ou escovar os dentes.
-Colocar uma garrafa com areia no
autoclismo.
-Adquirir um autoclismo com duas
hipóteses de descarga.
-Não poluir os rios, protegendo assim este recurso
essencial à vida.
-Não deixar torneiras a pingar, fechá-las bem. Se estiverem
avariadas mandar consertá-la rapidamente.
-Chamar o canalizador sem demora, quando tiver um cano
rebentado.
-Reutilizar a água que puder, em casa, na escola, nos locais
de trabalho.
Agrupamento Vertical das Escolas de Avelar
Dia Mundial da Alimentação,
Dia do não Fumador e dia de S. Martinho - EB1 Avelar
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JORNAL PALAVRINHAS
ano passado, pela excelente ideia que tiveram e pelo belo
trabalho que fizeram.
Alunos do 5.º B
CRIAÇÕES
Carta a Júpiter
Terceiro céu, dia 1 de
Fevereiro de 1498
Júpiter, meu Pai glorioso
e divino,
Amigos
Somos os alunos da turma B do 5º ano. Na nossa Área
de Projecto, decidimos fazer algumas coisas que achamos
necessárias para salvar o nosso planeta. Fizemos algumas
pesquisas, com a ajuda dos nossos professores, vimos
notícias, documentários, e chegámos à conclusão que, se
não fizermos nada, vamos acabar com a vida na Terra.
Uma das actividades que realizámos, para lembrar às
nossas famílias que todos devemos colaborar, foi fazer um
inquérito nas nossas casas. Podem acreditar que os
resultados foram muito interessantes e acreditamos que
conseguimos chamar a atenção para os graves problemas e
perigos que todos corremos. Deixamos aqui o inquérito
para quem quiser seguir o nosso exemplo. Podem crer que
se vão divertir a fazê-lo, como nós nos divertimos. E oxalá
consigam convencer a vossa família e amigos que este
trabalho é de todos e é muito importante fazê-lo. Boa
sorte!
Ah! Também estamos a fazer a horta pedagógica, mas
essa, por enquanto, ainda está em fase inicial. Quando
estiver mais adiantada, gostaríamos que fossem visitá-la.
Não fomos nós que demos início ao projecto, mas estamos
a dar continuidade com muito prazer. Aproveitamos para
lembrar que, no ano passado, a horta já produziu muitas
coisas, entre as quais alfaces, couves, tomates, milho,
girassóis, beterrabas, feijão-verde, feijão-frade, pimentos,
etc.
Já agora queremos dar os parabéns aos alunos que a
iniciaram, que estão este ano no 7º ano e eram do 6ºC o
Agrupamento Vertical das Escolas de Avelar
Eu sou Plutã, uma deusa
do terceiro céu.
Vim a saber, por meio de
um servente meu, que me
convocaste para estar presente
num consílio importantíssimo, onde se irá discutir se os
marinheiros portugueses vão continuar, ou não, a viagem
até ao Oriente.
Mas, por infelicidade minha, não posso estar presente
nessa reunião. O meu grande céu está muito confuso e
agitado, e, como o Pai tão bem sabe, é necessário pôr
ordem. Eu ando muito irritada, cheia de “stress” e sei que
não me encontro preparada para participar num consílio de
tal importância, onde certamente se irá discutir, falar alto,
apresentar fundamentos e críticas…
Contudo, vou enviar-lhe a minha opinião sobre o
assunto e espero, muito sinceramente, que o Pai lhe dê a
devida atenção.
Eu já reflecti bastante e considero que os navegadores
portugueses deverão continuar a sua viagem até à Índia,
destino esse tão ambicionado e pretendido, uma vez que se
têm mostrado muito valentes, fortes e corajosos ao
completarem já grande parte do percurso por via marítima.
Meu grandioso Pai, peço-lhe que pense muito bem
neste caso, que não se precipite e que tenha em
consideração tudo o que este povo já fez e mostrou a todos
nós.
Prometo visitá-lo, mal melhore o meu estado físico e
mental. Para isso, conto com o apoio dos seus poderes
divinos.
Desejo que tudo corra pelo melhor durante o tão
aguardado Consílio dos Deuses.
Com os melhores cumprimentos,
Plutã
Beatriz Pires, 9.º B
Carta a Júpiter
Arcturo, dia14 de Março de 1498
Caríssimo Júpiter,
Ó meu sublime e respeitável Júpiter, como já sabeis,
eu, Deus Esquecido, como o nome indica sou um grande
esquecido e não pude ir ao seu glorioso e sublime
Consílio. Eu próprio já não sei ao certo porque é que não
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JORNAL PALAVRINHAS
fui ao seu consílio, mas eu penso que foi por causa de estar
ocupado a tentar arranjar uma forma de não me esquecer
das coisas, e estava, por isso, a experimentar a minha nova
invenção: gravar as próprias notas num gravador que eu
próprio inventei. Porém adormeci a ouvir as minhas notas
e, como sabeis, tenho um sono muito pesado e deve ter
sido nessa altura que Mercúrio veio e eu não ouvi bater.
Voltando ao que interessa, meu caro, a minha opinião
é a seguinte: deixai ir esses tais de portugueses a essa tal
de Índia para ver se enriquecem, já que o seu país é muito
pobre e com essa tal doença da peste negra estão a perder
população; deixai-os ir.
Mais uma vez, as minhas sinceras desculpas por ter
faltado ao seu grandioso e alto consílio, sua grandiosidade.
Com todo o gosto, caro Júpiter, até sempre,
Deus Esquecido
Paulo Mendes, 9.º B
Carta a Júpiter
Céu de Pasis, 12 de Fevereiro de 1489
Caro Deus Pai,
Eu, Pasis, venho, por este meio, informá-lo que não
posso comparecer no consílio convocado pelo Padre,
porque, no momento em que Mercúrio passou no meu
minúsculo templo, estava eu a meio de uma cerimónia em
vossa homenagem, Júpiter.
Por não me ter apresentado no consílio, vou
transmitir-lhe a minha opinião sobre o assunto a debater:
no meu entender, os gloriosos portugueses devem chegar
ao destino por eles planeado, a Índia, pois são um povo
vencedor, forte, inteligente, que já enfrentou muitos
perigos até chegar onde chegou, o largo Oceano.
Mais uma vez, as minhas sinceras desculpas, pela
minha ausência.
Da vossa fiel,
Deusa Pasis
Sara Cardoso, 9.º B
Castanhas quentinhas
Castanhas quentinhas
Que saborosas que são
Assadas na fogueira
Aquecem o meu coração
Castanhas quentinhas
Assadas na fogueira
O magusto da nossa Escola
É só brincadeira
Trabalho colectivo da Turma E, 2.º ano
“O Fogo”
É Outono
A fogueira está a chegar
Agrupamento Vertical das Escolas de Avelar
Com a companhia
Da chuva a pingar.
Bombeiros a
chegar
Para o fogo apagar
Se conseguirem
A floresta vão
salvar.
As árvores
São essenciais,
Não só para as
plantas
Mas também para
os animais,
Do fogo temos que
as proteger,
Se não, vamos
desaparecer.
O fogo a brilhar
O vento a soprar
Um incêndio a crescer
E os bombeiros a
aparecer!
O fogo a queimar
Os pássaros a aterrar
O mundo
A acabar!
Está vento
o fogo vai acender
a cor vermelha
vai aparecer.
Fogo a queimar
Eu a fugir
A lenha a estalar
A chama a subir.
Turma D, 4º ano, EB1 de Avelar
Os Jogos Olímpicos dos Animais
Certo dia, na grande
cidade de Nova Iorque,
decorreu
o
maior
Campeonato de Jogos
Olímpicos do Reino
Animal.
Os concorrentes mais famosos eram a Joanita, a
Serafina, o Choque e o Zero. A Joanita era uma joaninha
de belas asas e o seu forte era a velocidade. A sua prova
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JORNAL PALAVRINHAS
consistia em voar o mais rapidamente possível entre Nova
Iorque e Hollywood, uma prova de ida e volta. Já tinha
ganho sete medalhas de ouro e duas de prata. Havia uma
abelha chamada Serafina, cuja habilidade era fazer um
zumbido que se ouvisse em todo o mundo. O Choque era
um pirilampo brilhante, e a sua prova consistia em fazer o
pisca-pisca mais engraçado do mundo. Zero era uma
mosca muito analfabeta que foi parar aos Jogos Olímpicos
por mero acaso.
Os animais estavam todos preparados para começarem
as provas. Ouve-se a chamada para a velocidade no céu e a
Joanita foi logo apressada para a linha de partida. O que
era esperado não aconteceu e Joanita perdeu, pois como ia
em último lugar, para os outros animais não gozarem com
ela, fingiu que caiu.
A abelha Serafina deu um
zumbido muito alto, mas ficou em
terceiro lugar.
Em seguida, decorreu a prova
do Pisca-Pisca. O Choque fez
tanta força para ter uma luz tão
brilhante que, sem querer, a
fundiu, e foi desqualificado.
Chegou a vez do Zero, todos
gritavam, diziam que ele não era
capaz, era um analfabeto. A prova
dele era escrever cem mil vezes a palavra “totó”. Os outros
animais pensavam que ele iria perder,
mas, para espanto do público, escreveu
cem mil e uma vez a palavra “totó”.
Deu-se o encerramento das provas.
Todos estavam de boca aberta, não
estavam à espera daqueles resultados, até
o Zero estava, porque não sabia como
tinha ganho.
O presidente dos Jogos foi entregar as medalhas aos
seus respectivos donos. A Joanita estava cheiinha de inveja
dos outros animais. Chamaram o Zero, que nem sabia
como é que se subia para o degrau do primeiro lugar! A
medalha era tão pesada, mas tão pesada, que o pobre Zero
caiu (mas não se aleijou!).
Moral da história: Não é por se ser mais ou menos
inteligente que devemos discriminar.
Fábula realizada por Adriana Martins, Ana Sofia Simões,
Miguel Marques, Paula Oliveira, do 7.º A
OPINIÕES
Educação e pedagogia de projectos
A partir de uma experiência empírica
desenvolvida junto dos alunos.
O projecto deverá ser sistémico e
interactivo,
sendo
desenvolvidos
diferentes conceitos, em vários
espaços diferenciados – ora biblioteca, ora na sala de
informática, ora no pátio da escola, ora em sala de aula – e
finalmente para ser aplicado no quotidiano do aluno. A
prática pedagógica por meio do desenvolvimento de
Agrupamento Vertical das Escolas de Avelar
projectos não é somente o professor quem planeia para os
alunos executarem, ambos são parceiros e sujeitos de
aprendizagem, cada um actuando nessa interacção.
A partir de reflexões pessoais e profissionais é que se
começa a sentir a necessidade de mudança no fazer
pedagógico, isto é, um fazer em que o(a) professor(a)
incentiva a imaginação criativa, favorece a iniciativa, a
espontaneidade, o questionamento e a inventividade,
promove a vivência, a cooperação, o diálogo, a partilha e a
solidariedade.
A aprendizagem por projectos tem a intenção de
possibilitar o desenvolvimento cognitivo do aluno e do
professor. O passo fundamental do ensino crítico continua
a ser, portanto, a descoberta de novos horizontes de acção.
Buscando atingir esse objectivo na aprendizagem
escolar e pretendendo desenvolver uma aprendizagem
significativa, parte da concepção de que o aluno e o
professor devam ser sujeitos nesse
processo interactivo de construção
do conhecimento e que a educação
por projectos possa ser uma
metodologia que se caracterize por
esta perspectiva.
O profissional deve considerar
que,
na
sua
acção
pedagógica,
perspectivas
interdisciplinares são necessárias. As diferenças e interrelações das diferentes áreas de conhecimento, da ciência e
da tecnologia, bem como a contextualização, abordando a
dimensão sócio - cultural dos diferentes conteúdos
académicos, deverão ser levados em consideração.
Nesse sentido, algumas questões se podem colocar
para nós, professores de Educação Artística, revermos
posicionamentos necessários: qual é a nossa concepção de
Educação Artística? E como se relaciona, essa concepção,
com a nossa prática pedagógica?
Outras questões serão, também, importantes colocar,
no sentido de como lidar com essa diversidade de
contextos e de enfrentar alguns questionamentos (fica
aberto o diálogo).
Pensar numa proposta para o trabalho de sala de aula
que estabeleça os vínculos entre diferentes formas de
conhecimento implica considerá-la não como uma mera
metodologia, mas como um conjunto de princípios,
atitudes pedagógicas, cognitivas e, ainda, epistemológicas,
que orientam a postura do docente na sua prática, exigindo
uma compreensão da realidade do aluno, da escola, da
sociedade.
Embora reconheçamos os limites do trabalho com
projectos, por condições insuficientes de pesquisa, vemos
nela uma forte estratégia para tratamento de problemas de
modo inter, trans e multidisciplinar. É de salientar que o
trabalho com projectos requer um compromisso e um
envolvimento do docente com a possibilidade de criar
ambientes e/ou espaços escolares nos quais, além de se
buscarem dados e informações, exista a oportunidade de se
construir conhecimentos, desenvolver habilidades e,
principalmente, formar cidadãos críticos com potencial de
análise da sua realidade.
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JORNAL PALAVRINHAS
Finalmente, não deixar de advertir que, para que este
trabalho construtivo aconteça, será imperativo o
envolvimento dos parceiros da Comunidade Educativa,
porque é para ela que a Escola trabalha, como
potenciadora de ideal prospectivo na formação de
cidadãos, acima de tudo, socialmente competentes.
“Consolidar o Presente. Antecipar o Futuro”
Professor António Moita
OUTROS ASSUNTOS
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE
AVELAR
PROFESSORES SUSPENDEM A
APLICAÇÃO DESTE MODELO DE
AVALIAÇÃO
Sessenta e dois dos sessenta e quatro professores e
educadores do Agrupamento de Escolas de Avelar,
reunidos no dia doze de Novembro de dois mil e oito,
pelas dezanove horas, na Sociedade Filarmónica
Avelarense, declararam o seu mais frontal e veemente
desacordo perante o Novo Modelo de Avaliação de
Desempenho Docente introduzido pelo Decreto
Regulamentar n.º 2/2008, de 10 de Janeiro.
Os professores e educadores do Agrupamento de
Escolas de Avelar, subscritores deste documento,
consideraram, em primeiro lugar, que a avaliação de
desempenho é um processo indispensável à actividade
docente e, por essa razão, jamais poderiam escusar-se a
uma avaliação séria, capaz de valorizar a sua profissão,
quer elogiando as virtualidades dos docentes, quer
apontando caminhos para a melhoria das suas práticas
pedagógicas.
Repita-se que os docentes subscritores deste
documento não questionaram a avaliação de
desempenho como instrumento conducente à valorização
das suas práticas docentes, com resultados positivos nas
aprendizagens dos alunos e no desenvolvimento
profissional dos professores.
Os professores e educadores referiram que a
Avaliação de Desempenho constitui assunto demasiado
sério que deve resultar de uma abrangente e séria
discussão, não devendo, por isso, estar sustentada num
modelo como é o caso deste que pode conduzir a
arbitrariedades, desconfiança e complexidade de conteúdo.
Agrupamento Vertical das Escolas de Avelar
Os professores e educadores deste Agrupamento de
Escolas apologizam um modelo de avaliação resultante
de um amplo e consistente debate nacional entre os
professores, seus legítimos representantes, e responsáveis
pelo Ministério de Educação, que motive efectivamente os
docentes e fomente a qualidade e o prestígio da escola
pública.
Infelizmente, consideraram estes professores e
educadores que o presente modelo de avaliação
regulamentado pelo Decreto Regulamentar n.º 2/2008 não
assegura a justiça, a imparcialidade e o rigor, não
valoriza o desempenho dos docentes, nem tão pouco
garante a melhoria do processo educativo em Portugal.
Por outro lado, e mais importante do que todas as
razões apresentadas, este modelo, excessivamente
complexo, impede os professores de se centrarem
exclusivamente naquela que é a sua função essencial,
ensinar, e de canalizarem as suas energias na resolução
das dificuldades daqueles que deveriam estar acima de
todas as preocupações, os alunos.
Desta
maneira,
os
professores/educadores
informaram as entidades competentes que suspenderam
a aplicação do actual modelo de avaliação do
desempenho docente que se encontrava em curso,
acrescentando às razões já explanadas outros fundamentos
que a seguir se sintetizam:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
A aplicação deste modelo obriga os professores a
desdobrarem-se em múltiplas tarefas, seja a
organizarem e a participarem em múltiplas e
intermináveis reuniões (de departamento,
pedagógicos e gerais) que decorrem desde
meados do ano lectivo anterior e que se
intensificaram neste início de ano lectivo,
ocupando várias dezenas de horas;
A implementação deste modelo retira aos
professores e educadores o tempo necessário para
o desenvolvimento do trabalho pedagógico e
acompanhamento dos alunos;
A aplicação deste modelo impede os professores
de prepararem e conceberem as suas aulas com o
tempo necessário para ir ao encontro das
necessidades dos alunos;
Este modelo não possibilita aos professores o
tempo necessário para pensar em estratégias de
diferenciação pedagógica, nem tão pouco para
elaborar materiais pedagógicos direccionados
sobretudo para os alunos com maiores
dificuldades de aprendizagem;
Este modelo obriga a que os professores demorem
mais tempo a corrigir e a entregar trabalhos e
fichas de avaliação elaborados pelos alunos;
Este modelo, excessivamente burocrático e muito
complexo, obriga ao preenchimento de um grande
número de fichas com um elevado número de
indicadores. Torna-se, por isso, inexequível,
sendo inviável praticá-lo segundo critérios de
rigor, imparcialidade e justiça;
A maioria dos itens constantes das fichas não são
passíveis de ser universalizados. Alguns só se
aplicam com um número reduzido de professores.
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JORNAL PALAVRINHAS
8.
9.
10.
Outros, pelo seu grau de subjectividade,
ressentem-se de um problema estrutural – não
existem quadros de referência em função dos
quais seja possível promover a objectividade da
avaliação do desempenho;
A implementação deste modelo é estrangulador
de um ambiente de trabalho colaborativo, de
partilha e, por isso mesmo, sem qualquer maisvalia pessoal e/ou profissional;
Este modelo de avaliação do desempenho destinase, sobretudo, a institucionalizar uma cadeia
hierárquica dentro das escolas e a dificultar ou
mesmo impedir a progressão dos professores na
sua carreira;
Este modelo de avaliação ao contemplar o
estabelecimento de quotas na avaliação e a
criação de duas categorias que, só por si,
determinam que a maioria dos docentes não
chegará ao topo da carreira, sobretudo os mais
jovens, completa a orientação exclusivamente
economicista em que se enquadra o actual
estatuto de carreira docente;
Sem esquecer que:
- não consideram ser legítimo subordinar, mesmo que
em parte, a sua avaliação ao sucesso dos alunos e ao
abandono escolar, uma vez que há todo um conjunto de
factores, como o meio no qual a escola está inserida, a
realidade social, económica e cultural dos alunos, que
escapam ao controlo, responsabilidade e vontade dos
professores e que são fortemente condicionantes do
sucesso educativo;
- este modelo estabelece ainda desigualdades entre os
professores e educadores, fundamentalmente no Ensino
Básico, porque só algumas disciplinas são sujeitas a
avaliação externa que é tida em conta na avaliação de
desempenho;
Os professores acreditam que suspender o processo de
avaliação permitirá:
1. recentrar a atenção dos professores naquela que é
a sua primeira e fundamental missão – ensinar;
2. que os professores se preocupem prioritariamente
com quem devem – os seus alunos;
3. antecipar em alguns meses a negociação de um
outro modelo de avaliação do desempenho
docente.
Em suma, certos que ao suspender o processo de
aplicação do modelo de avaliação de desempenho docente
se está a contribuir para a melhoria do trabalho dos
docentes, das aprendizagens dos alunos e da qualidade do
serviço público de educação, os professores tomaram a
iniciativa de não entregar os seus objectivos individuais,
preferindo continuar a investir nos alunos, de forma a
atingir com qualidade os objectivos/metas definidos no
Projecto Educativo do Agrupamento.
Agrupamento Vertical das Escolas de Avelar
PAIS/ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO,
AUTARCAS E PESSOAL NÃO DOCENTE AO
LADO DOS PROFESSORES DO AVELAR
Texto da moção
No mesmo dia, 12 de Novembro, no âmbito da
terceira reunião do Conselho Geral Transitório do
Agrupamento, os representantes nele incluídos, que não
pertencentes à Classe Docente presente, por reconhecerem
de forma irrepreensível o espírito de trabalho, criatividade,
dedicação e honestidade profissional dos docentes deste
Agrupamento de Escolas, pela forma como a sua actuação
meritória tem permitido nos últimos anos, um
desenvolvimento harmonioso das capacidades intelectuais,
cívicas e de responsabilização dos alunos e futuros
cidadãos desta comunidade escolar, apresentam esta
moção por reconhecerem as seguintes evidências:
1. Delegar nos docentes deste agrupamento, a
manutenção de uma postura de responsabilidade,
na procura do caminho, que consideram melhor
servir, para beneficiar os alunos desta
comunidade escolar;
2. Testemunhar o reconhecimento que os
Professores deste agrupamento, mostraram em
submeter-se a uma estratégia de avaliação do seu
desempenho, embora através de metodologia
positivas e construtivas, as quais depois de
aplicadas possam traduzir-se em ganhos ao nível
dos seus argumentos enquanto profissionais, facto
que não se encontra provado ser capaz de o
possibilitar, através da aplicação deste Decreto
Regulamentar;
3. Manifestar enorme preocupação, pela situação
que a classe docente vem ultrapassando nos
últimos meses, repercutida nesta comunidade,
nada consentânea com as disponibilidades física e
mentais, que um docente deverá deter no
exercício dignificante das suas funções,
prejudicando unicamente o motivo principal da
sua actuação – os alunos;
4. Revelar o descontentamento, pela incompreensão
manifestada pelo Ministério da Educação, em não
se permitir tentar encontrar, em harmonia, com a
classe docente, formas de entendimento que
estimulem a motivação dos Professores para o
acto educativo;
5. Demonstrar desta forma simples, mas sentida, a
solidariedade pelo corpo docente deste
agrupamento de escolas, através a importância
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JORNAL PALAVRINHAS
que a sua representatividade neste órgão lhes
confere.
Esta moção foi aprovada por todos os representantes
presentes, excepto o corpo docente que se abstiveram
de tomar posição por serem parte interessada.
Os abaixo-assinados:
Representantes
Pessoal Não
Docente
NOME
Autarquias
Fundação N.ª
Sr.ª da Guia
Sociedade
Filarmónica
Avelarense
Propriedade e Edição:
Colaboradores:
Escola Básica 2/3 de Avelar, do
Agrupamento
Vertical
das alunos do clube A Palavra e
Escolas de Avelar.
Fotografia; alunos que
Elvira Antunes Costa Veríssimo
Dinamizadores:
contribuíram com textos;
Fernando Alberto da Rocha Rosa
Clubes A Palavra e Fotografia
professores Ana Vitorino, António
Responsáveis:
Moita, Nídia Valente, Paulina
Prof. José António Abreu
Leal, Filomena Pedro, Edite
Prof. Mário Júlio Marinho
Simões, Fernanda Simões, Isabel
Composição informática:
Catarino,
Clube A Palavra e Fotografia
Anabela Monteiro, Dina Brásio,
Anabela Santos Madruga
Pais/Enc. de
Educação
Ficha Técnica
Carla Maria Mesquita João
José Augusto Duarte Freire
Luciana Margarida Paz Abreu
Maria da Conceição Marques
Simões
Maria Luísa Antunes Dias Sousa
Fernando Inácio Medeiros
António Fernando Calé
José António Fareleiro
Catarina
Sousa,
Alice Rodrigues, Isabel Moniz
Margarida Meneses,
Isabel Serra; Ricardo Pimentel;
Ana Sousa;
Amândio Lopes Godinho
Conceição Ferreira; Eunice
Oliveira
,
Natália
Sapinho,
Paulina Leal e
Moodle do Agrupamento de Avelar
Isabel Lourenço; Equipa da
http://agavelar-m.ccems.pt
Biblioteca; Clubes Europeu,
Portal de E-Learning do Agrupamento
Informática.
Visita o Palavrinhas On-Line
http://agavelar.ccems.pt/palavrinhas
O jornal palavrinhas é impresso
com a tecnologia LASER a cores
com o apoio de:
¾ CENFORMAZE (Centro de Formação
da associação de Escolas do Mar ao
Zêzere) http://www.cf-ansiazere.rcts.pt
Feliz Natal
¾
CCEMS (Centro de Competência entre
Mar e Serra) http://www.ccems.pt
Agrupamento Vertical das Escolas de Avelar
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PALAVRINHAS
SITEADOS
A Universidade de Coimbra disponibiliza agora 19 mil
peças: instrumentos científicos, objectos de História
Natural (minerais, fósseis) e uma colecção etnográfica.
(http://www.museudaciencia.pt/)
O Google Ecológico onde todos podem contribuir para a
reflorestação
da
floresta
amazónica.
(http://www.ecosearch.com/)
A Escola Electrão é um projecto da Amb3E, com o apoio
do Ministério da Educação, destinado às escolas do
ensino básico (2º e 3º ciclos) e do ensino secundário, que
pretende sensibilizar e envolver professores, alunos,
funcionários, pais e comunidade em geral, no esforço
global da reciclagem e valorização dos equipamentos
eléctricos
e
electrónicos
em
fim
de
vida
(http://www.escolaelectrao.pt/)
Depois das 7 maravilhas do mundo, das 7 maravilhas de
Portugal e das 7 maravilhas da natureza, eis as 7
maravilhas de origem portuguesa no mundo
(http://www.7maravilhas.sapo.pt/)
Para descobrir a ciência através da imagem, eis uma
página cheia de vídeos científicos em português.
(http://www.cvtv.pt/)
Livros infantis escolhidos a dedo. Por especialistas. Porque
a edição infanto-juvenil é um indústria como outra
qualquer, também nessa área é preciso saber escolher.
http://www.casadaleitura.org/
Para entrar neste museu, em vez de uma porta, abrimos
uma janela.
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
Earth Water
Não é apenas mais uma garrafa de água, é um projecto
pioneiro de solidariedade à escala mundial, que agora
chega a Portugal.
A Earth Water tem o rótulo do ACNUR e os lucros
revertem a favor de alguns programas do AltoComissariado das Nações Unidas para os Refugiados.
(http://earth-water.org)
A Revista Visão tem, uma vez por mês, a“Visão
Júnior”. Com assuntos de interesse para os mais
novos, mantendo o rigor a que já nos habituou.
(http://aeiou.visao.pt/pages/visaojunior.aspx)
Este é um sítio com muitos recursos para os
mais pequenos, desde o Jardim de infância até
ao 6º ano. Usando a tecnologia Flash, ou seja, é
um sítio interactivo onde se pode aprender muito
(http://nonio.eses.pt/qi/)
" A OIT, Organização Internacional do Trabalho, criada
em 1919, teve como objectivo principal o de promover a
justiça social. É a única das Agências das Nações Unidas,
na qual os representantes dos empregadores e dos
trabalhadores têm os mesmos direitos que os do
governo."http://www.oitbrasil.org.br/index.php
Mais sítios em
http://agavelar.ccems.pt/recursosweb
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PALAVRINHAS
BIBLIONOTÍCIA
BOLETIM INFORMATIVO DA
BIBLIOTECA
DA ESCOLA E. B. 2/3 DE AVELAR
Nº19 | Dezembro | 2008/2009
ser duas grandes funções da escola, a educativa e a
cultural.
Tenho a certeza que todos os professores do nosso
Agrupamento sabem que “este instrumento” é importante
no processo de aprendizagem das crianças e dos jovens.
Sei que estimulam o seu uso e frequência. Sei que
recorrem aos seus serviços.
Desafio a que sejam exigentes com a Biblioteca e com
os serviços que presta. Desafio a que reclamem a sua
colaboração. Desafio a que apresentem propostas e
sugestões de trabalho.
Desafio a boas leituras.
Prof. Margarida Meneses
PNL EM ACÇÃO
No Jardim-de-Infância… Passo a passo… Leitura Vai e Vem.
Uma caixa cheia de livros.
Uma mochilinha para os
transportar. Os pais e os avós
para partilharem a leitura. As
crianças, prontinhas para
ouvir uma história. Todos os
dias.
Editorial
Este ano, a IASL – International Association of
School Librarianship – decidiu eleger o mês de Outubro
como o mês das Bibliotecas Escolares. Normalmente,
ficava-se por um dia, O Dia Internacional das Bibliotecas
Escolares, proclamado pelo seu presidente no ano de 1999
e celebrado, pela primeira vez, em Outubro desse ano. O
objectivo da sua criação foi o de chamar a atenção para a
importância das Bibliotecas Escolares, as quais, dotadas de
um projecto pedagógico devidamente articulado com o
Projecto Educativo da Escola, são peças fundamentais na
educação e na formação dos nossos jovens.
Ocorre-me então pensar no importante papel que
devem ter as Bibliotecas numa comunidade educativa.
Sem dúvida que se devem constituir como uma importante
ferramenta ao serviço das aprendizagens dos alunos e que
os professores/educadores se devem servir dos seus
recursos para tornar as suas práticas mais auxiliadas e
colaborativas.
Também parece mais do que provado que sempre que
a Biblioteca e os professores colaboram “os alunos
atingem níveis mais elevados de literacia, de leitura, de
aprendizagem, de resolução de problemas e competências
no domínio das tecnologias de informação e
comunicação.” (in, Manifesto da Biblioteca Escolar)
Por outro lado, numa época em que se questiona cada
vez mais a importância da utilização da informação,
importante na construção do ser social e integrado, o
acesso à informação é fundamental para nos constituirmos
como capazes, bem sucedidos e críticos de uma realidade
cada vez mais complexa e multifacetada.
Ora, parece-me que não é desacertado afirmar que as
Bibliotecas se oferecem como instrumentos que podem e
devem apoiar os docentes, nas vertentes didáctica,
pedagógica e cultural, e os alunos, mediando-se entre estes
e os professores quando são orientados para actividades de
leitura ou para a pesquisa de informação. Daqui resulta
uma interacção entre a Biblioteca, os alunos e os
professores. E esta interacção suscita o que me parecem
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
O que pensam a Lilibeth e o Nuno, os pais da Marta.
“ Na nossa opinião o projecto “Ler +” foi uma
iniciativa bastante positiva.
Cá em casa, já todas as pessoas lêem, até a avó Lena
teve que se começar a habituar à ideia, porque a Marta,
quando chega do Jardim-de-infância, é a primeira coisa
que quer fazer. Então, assim que chega, a avó é a primeira
a ler e depois, quando chega a mãe e o pai, um de nós tem
de ler novamente.
Depois de jantar, a Marta pega no livro e, como já
ouviu a história pelo menos duas vezes, começa a imitarnos a contar a história para todos.
É muito engraçado! Parabéns pelo projecto!”
NO 1º CICLO
Um Fidalgo de Pernas Curtas
Os alunos dos 3º e 4º anos da turma F leram o livro “
Um Fidalgo das pernas curtas”. Eles apresentam-te a
personagem principal e dizem a sua opinião acerca do
livro. Tenho a certeza de que vais querer lê-lo. Ele começa
assim:
“Numa «ilha» do Porto
surgiu, certa manhã, bem cedo,
um cãozito que,
até ali, ninguém
vira. O seu
corpo assemelhava-se a um cilindro, o
pêlo parecia veludo negro e as orelhas,
castanhas e macias, eram duas grandes
folhas outonais. Dava a impressão de se mover sem
pernas, tão curtas elas eram.
- Olhem, olhem que bicho tão engraçado! Diziam algumas
pessoas.”
Mª João e Miguel Rosa, 4º F
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PALAVRINHAS
Já li muitos livros, mas nunca li um como este.
A capa é verde com um cão de pernas curtas.
Li a história e adorei.
Fala de um cão com o corpo de forma cilíndrica, que
andava em duas patas. É mesmo um fidalgo. Tem um
monte de pessoas que engraçam com ele. (Algumas
chamavam-lhe vagabundo. São mesmo más. Não sabem o
que é ter um cão!).
Só sei que adorei esse conto de uma escritora com tanta
imaginação. Só espero que o livro seja muito lido.
Francisca Ventura, 4º F
Eu adorei o livro. Tem 72 páginas mas a minha turma e eu
conseguimos lê-lo todo em duas semanas. A leitura é
muito importante para nós conseguirmos ler palavras
difíceis. No livro havia palavras difíceis, mas nós
conseguimos lê-las. Espero que também leiam o livro e
gostem.
Henrique, 4º F
Eu achei o livro muito engraçado porque o cão tinha umas
pernas muito curtas e teve muitos nomes. Um deles era
Tristão e outros eram Antony e Visconde. Tinha um amigo
chamado Estrelinhas que gostava muito dele.”
Francisco, 3º F
O livro “Um fidalgo de pernas curtas” é muito giro. O cão
teve bastantes nomes. O primeiro foi Antony; o segundo
foi Tristão e, por fim, o terceiro foi Visconde. Ele foi para
uma casa em que tinha dois amigos: O King e o Duque.
Havia lá um senhor chamado Xavier que não gostava do
Visconde.
No fim de tudo o Visconde ficou com o seu amigo
Estrelinhas.
Alexandre, 3º F
Sonhos na Palma da Mão – 3º Parte
O livro de que eu gostei mais foi o do “Papão”,
porque é engraçado e muito divertido. Aquele de que eu
gostei menos foi “Uns óculos para a Rita”.
Gosto de ouvir histórias, mas têm de ser bem
contadas, porque se forem mal contadas eu não percebo lá
muito bem. A minha professora conta bem. Para mim
ouvir histórias é muito bonito. Às vezes choro de me rir,
outras choro mesmo e às vezes até as consigo imaginar.
O livro que eu gostava de ouvir era “A casa da mosca
fosca”
E pronto, é isto que eu acho das histórias que tenho
ouvido.
Sara, 3º ano, EB1 de Chão de Couce
A história de que eu gostei mais foi “Não quero usar
óculos”, porque o autor estava a imaginar os óculos que a
mãe iria comprar. Não gostei nada da história do “Papão”,
porque o Papão comeu quase todas as personagens da
história.
Agora começámos a ler a história “Sonhos na Palma
da Mão”. No fim das histórias fazemos uma ficha.
Eu acho que a hora do conto é engraçada.
Rodrigo Santos, 3º ano, EB1 de Chão de Couce
Os alunos do 4º ano da turma B, da EB1 de Chão-deCouce, iniciaram um projecto a realizar ao longo de todo o
ano lectivo denominado “Poemas Traquinas”. Consiste na
elaboração de um livro de poemas,
escrito pelos alunos, que surgem
depois
da
leitura
de
livros
recomendados
pelo
PNL.
Os
pequenos poetas só têm de se inspirar
nas histórias lidas e ser criativos. A primeira obra
trabalhada foi “Uma aventura na Serra de Estrela” e este é
um exemplo de uma das páginas do nosso “Poemas
Traquinas”.
Prof. Isabel Catarino
A Casa Assombrada
Como gostei de ler
Páginas tantas de aventura.
Senti com elas viver
Momentos de aventura.
Cinco amigos
Numa carrinha,
Olharam pela janela…
Que linda casinha!
Estaria assombrada?!
Entraram para ver…
De forma apressada
Saíram a correr.
Ilustração de Sara Tavares
A hora do conto...
A hora do conto é engraçada.
O dia é na Terça-feira e a hora depois do intervalo.
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
Ouviram, pararam…
Algo de estranho se passava
Seria vento?!
Seria gente?!
Ou seria um fantasma?!
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PALAVRINHAS
Muitos sustos passaram
E mistérios desvendaram
Que amigos tão valentes
Andam sempre sorridentes.
Ana Catarina Forte – 4º Ano
NO 2º CICLO
Na aula de Oficina de Leitura e Escrita do 6.º ano, a
primeira obra analisada é “O Castelo
dos Livros”, de Maria Teresa Maia
Gonzalez. Na turma B do 6.º ano,
proporcionou a articulação de
recursos humanos e materiais da
nossa Escola e, com isso, novas
experiências de aprendizagem.
Na
obra,
uma
das
personagens, o Marquês de
Genciana, possui uma tão
vasta biblioteca que ocupa
quatro torres do seu castelo.
Uma das suas ocupações é
catalogar esses livros de
acordo com o assunto,
colocar-lhe um código e
arrumá-lo na estante adequada. Na sequência da leitura do
passo referente à catalogação dos livros pelo Marquês, os
alunos participaram no peddy-paper “Ao Encontro do
Tesouro da Sabedoria” sobre a CDU, a catalogação e
arrumação do fundo documental, organizado pela
Coordenadora da Biblioteca Escolar. Nesta actividade, não
houve vencedores nem vencidos.
Devido ao seu amor pelos
livros, o Marquês de Genciana
não podia ver nenhum com a
capa em mau estado, a lombada
descolada
e
as
páginas
descosidas. O trecho relativo à
actividade de restauro que o
Marquês realizava inspirou a participação dos alunos numa
“Oficina de Restauro”, dinamizada pela responsável pelo
“Clube dos Amigos da Biblioteca”. No seu decurso, os
alunos tiveram oportunidade não só de conhecer os
procedimentos de restauro, mas
também
de
praticá-los,
restaurando livros.
Mas
as
actividades
relativas à “Oficina de Leitura
e Escrita” não ficaram apenas
entre alunos e professores. Em
todas as turmas do 2.º Ciclo,
foi dirigido aos Encarregados de Educação um convite a
fim de virem a esta aula ler uma história aos alunos. Na
turma B do 6.º ano, no âmbito da actividade “Leituras
partilhadas” vieram à Escola as mães do António Neves e
do Francisco Medeiros.
A mãe do António leu duas histórias de Luísa Ducla
Soares, depois de ter conversado com os alunos sobre
alguns dados biográficos da autora. Essa leitura
proporcionou uma reflexão sobre o valor da amizade, a
importância dos verdadeiros amigos e a forma como os
falsos amigos acabam por se revelar.
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
A mãe do Francisco veio falar-nos sobre os livros que
gostava de ler quando era da
idade dos alunos desta turma.
Referiu o hábito de requisitar
livros na Biblioteca Itinerante
da Gulbenkian e, de entre
eles, escolheu “O Diário de
Anne Frank”. Lida uma
passagem desse livro, os presentes reflectiram sobre as
condições adversas que Anne, a família e alguns amigos
enfrentaram enquanto viviam escondidos no sótão. Daí
partiu-se para uma comparação com a vida actual e
discutiu-se como seria difícil habituarmo-nos a viver sem
acesso à Internet, a telemóveis, à televisão, às SMS…
Os dois momentos de leitura e posterior discussão
proporcionados por estas duas Encarregadas de Educação
tiveram uma natureza diferente, mas ambos foram
extremamente enriquecedores. Os alunos seguiram as
leituras com interesse e em absoluto silêncio e
participaram com entusiasmo na conversa que se seguiu.
As Encarregadas de Educação mostraram também o seu
agrado por mais uma realização destas “Leituras
Partilhadas”, que se realizaram pelo terceiro ano em
“Oficina de Leitura e Escrita”.
Prof. Isabel Lourenço
Bilhete de Identidade da Égua Branca
No âmbito do estudo da obra “A história da Égua
Branca” de Eugénio de Andrade, os alunos do 5º Ano,
Turma A, fizeram o Bilhete de Identidade da Égua Branca
que a seguir se apresenta:
Nome: Égua Branca
Equipamento da égua: arreios, sela e estribos
Residência: cavalariça, estrebaria, cocheira
Altura: 1,47m
Peso: 400Kg
Raça: Sorraia
Esperança de Vida: 25 a 30 anos
Temperamento: “animal muito inteligente e meigo, fiel
ao seu dono; sensível e apreciada pelos donos; quando o
asno lhe trepou para cima, gemeu baixinho, ficou
melindrada e virou-lhe o focinho”.
A propósito desta obra, fizemos um trabalho de
investigação sobre o cavalo, que ao longo da história de
Portugal e da Península Ibérica desempenhou um papel de
destaque, estando intimamente ligado à vida dos povos que
a habitaram. Utilizado no campo e como meio de
transporte, foi alvo de cobiças e roubos, símbolo de glória
e nobreza, herói de batalhas e protagonista de fábulas e
lendas. Este animal, inteligente e altivo, de figura elegante
e imponente captou a atenção de pintores, escultores,
escritores e artistas em geral.
5º Ano, Turma A
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PALAVRINHAS
Com O Elmer, a Biblioteca da escola sede deu as boasvindas às crianças do 1º ano.
No dia 15 de Setembro, chegaram pela mão dos seus
pais. Não era a primeira vez que visitavam a Biblioteca. A
maioria já lá tinha estado. Pela mão da Mimi, da Isabel e a
da Olinda.
Vieram para ouvir e conversar sobre o Elmer, um
elefante multicolorido e muito amigo de pregar partidas.
Uns, pareciam assustados e choravam. Outros,
ansiosos, perguntavam pelos pais. Porque os teriam
deixado ali? Sozinhos! Outros, sorridentes e orgulhosos,
assumiam a sua grande responsabilidade. Estavam
crescidos, iam para a escola, iam
aprender a ler!
Lembrei-me
do
meu
primeiro dia de escola. Há tanto
tempo! A minha mãe vestiu-me a
bata branca e pôs-me, às costas,
a sacola dos livros. Penteou-me,
ajeitou-me e deu-me a mão. E lá fomos. Eu também ia
muito orgulhosa. Ia aprender a ler!
Foi com muita satisfação que a Biblioteca da escola sede
deu as boas-vindas a estas crianças. Enquanto os seus pais
ouviram atentamente o que os novos professores tinham
para dizer, as crianças
ouviram
a
história,
conversaram sobre ela e
participaram num atelier de
expressão plástica.
Que este seja o
início de uma longa e
gratificante viagem. Para todos! Crianças, pais e
professores!
Prof. Margarida Meneses
CONCURSO NACIONAL DE LEITURA – 1ªfase (escolas)
variado número de actividades em todas as escolas do
Agrupamento. Foi uma iniciativa que envolveu o
Departamento de Línguas, as
Bibliotecas Escolares e a Associação
de Pais e Encarregados de Educação.
As actividades foram variadas
e contaram com Feiras do Livro na
escola sede e nas EB1 de Avelar e
Chão-de-Couce.
A Semana da Leitura I abriu
com
um
momento
musical,
proporcionado
pelo
professor
Eduardo Rego e o seu filho, José Diogo Rego, antigo
aluno da nossa escola, que
tocaram algumas peças de
música clássica. Foi um
momento diferente e
muito agradável.
Também recebemos
o Sr. José Craveiro, um
contador de histórias de
Tentúgal. Este homem, que gosta das palavras da cultura
do povo e que herdou dos seus avós o gosto pelas
histórias, partilhou-as com os alunos dos 4º, 5º, 6º e 7º
anos do nosso agrupamento e proporcionou momentos
divertidos e de grande descontracção.
Ao longo de toda a semana foram vistas muitas
estátuas humanas e foram contadas muitas histórias aos
mais pequenos. Os pais também vieram partilhar histórias
às salas de aula.
Aqui ficam alguns desses momentos, aguardando-se a
Semana da Leitura II, que decorrerá em Março.
Profs. Margarida Meneses e Isabel Lourenço
OUTUBRO – MÊS INTERNACIONAL DAS
BIBLIOTECAS ESCOLARES
EM PORTUGAL E NA BE’S DE AVELAR
Semana da Leitura I
Foram várias as actividades realizadas durante este
mês. No Jardim-de-infância iniciaram-se as actividades
do Projecto Leitura Vai e Vem – “ Era Uma Vez…”, e
foi dinamizada uma sessão de leitura promovida pela BE
da escola sede.
Ao 1º Ciclo, a escola sede levou uma história de
fantoches, “O Gato das Botas”.
Para o 2º Ciclo, foi organizado o
peddy-paper “ Ao encontro do
Tesouro de Sabedoria” e uma
“Oficina
de
Restauro”,
actividade sugerida por uma
docente de Oficina de Leitura e
Escrita, na sequência da leitura da obra de Maria Teresa
Maia Gonzalez, O Castelo dos Livros.
Para o 3º Ciclo, com a colaboração dos Directores de
Turma, foram organizadas e apresentadas sessões de
trabalho, “Como organizar e estruturar um trabalho” e
“Como fazer uma bibliografia”.
Entre os dias 27 de Novembro e 03 de Dezembro
decorreu a Semana da Leitura I, que contou com um
ALGUMAS CRIAÇÕES
Confidências de um livro…
No âmbito do Plano Nacional de Leitura, a nossa
escola participou no Concurso Nacional
de Leitura do 3º ciclo.
A primeira eliminatória realizou-se
no passado dia 4 de Dezembro e constou
de uma prova escrita que testava o conhecimento dos
alunos sobre o conto “Arroz do Céu” de José Rodrigues
Miguéis e a biografia deste escritor.
Ficaram seleccionados os seguintes alunos:
Ana Cláudia R. Subtil, nº1, 8ºB
João Pedro Soares, nº4, 7ºB
Diogo Feliciano, nº8, 8ºB
Estes alunos representarão a nossa escola na
2ªfase deste Concurso – Final Distrital – em data a
designar durante o 2º período.
PARABÉNS!
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
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PALAVRINHAS
Olá! Sou um velho livro de capa verde sobre
mitologia grega! Tenho mais de trezentas páginas e fui
publicado em 1946. Pertenço a um velho arqueólogo que
se interessa pela mitologia greco-latina, além da vizinha do
lado…
Quando me lê, costuma olhar sobretudo para as
minhas ilustrações e para as suas legendas. Trata-me bem,
porém tem o péssimo hábito de comer bolachas enquanto
me lê. As migalhas fazem-me cócegas e demora semanas
até que saiam por completo.
Vivo, há mais de doze anos, numa sala com móveis
africanos e os meus vizinhos são fotos de amigos do meu
dono.
Um dia, o meu arqueólogo favorito, o meu dono,
levou-me a um restaurante e deixou-me num cofre onde
guardam os objectos não-autorizados dos clientes. Aí,
conheci o amor da minha vida, um livro de poesia. Ela era
tão bonita com a sua capa vermelha!... Falámos das
qualidades dos nossos donos, de amor, de mitos e de
outros temas de arqueologia e encontrámos muitos pontos
em comum.
As minhas páginas já estão tão gastas que não consigo
ver se o cinzento abundante é cor ou pó puro. A minha
última página, a número trezentos e cinquenta e quatro, é a
que está em pior estado.
Ouvi dizer que vou ser mudado de prateleira, mas
permaneço na mesma sala. Venham ver-me se quiserem!
Eu estarei sempre aqui, ansioso, à espera que alguém mais
me venha descobrir…
Ana Cláudia Subtil, nº1, 8ºB
A Nossa Biblioteca
A nossa Biblioteca é muito bonita!
Tem muitos livros Interessantes.
Podemos Brincar com os jogos.
Podemos Ler e ouvir histórias fantásticas.
Podemos ver filmes Interessantes e engraçados.
Podemos Ouvir música.
Podemos jogar no compuTador.
Podemos consultar E requisitar livros.
É um lugar Calmo e sossegado.
Nós Adoramos ir à Biblioteca!
Trabalho colectivo da Turma E – 2.º Ano
LEITURAS ITINERANTES
O 7º C agarrou o projecto “Leituras Itinerantes” e está a ler
“O Diário de Anne Frank”.
Uma webquest permitiu traçar o Bilhete de Identidade de
Anne, conhecer a sua origem e como recebeu o seu Diário.
A leitura do livro proporcionou algumas reflexões. Aqui
estão elas.
Se a história de Anne Frank se passasse actualmente,
parece-te que a menina escreveria um diário ou, pelo
contrário, utilizaria outras formas de se exprimir?
“Se a Anne Frank vivesse actualmente ela usaria
provavelmente um blogue, porque é um sítio como um diário.”
Marta, Cláudia e Inês
“Parece-nos que a Anne criaria um blogue porque já teria
internet. Claro que também poderia usar SMS para falar com os
amigos. Se tivesse telemóvel, claro!”
João, Daniel e Nuno
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
Como travam conhecimento e começam a namorar os
rapazes e as raparigas actualmente?
“Antigamente os rapazes a as raparigas namoravam às
escondidas. Agora já é mais moderno usar o telemóvel. Assim
não temos vergonha de exprimir os nossos sentimentos.”
Marta, Cláudia e Inês
“Em conversas pelo MSN. Mas usam webcam para
combinar encontros e para pedirem namoro!”
João, Daniel e Nuno
Anne sentia-se frequentemente triste no Anexo. Nessas
ocasiões, a mãe dizia-lhe que devia pensar naqueles que se
encontravam em piores circunstâncias do que eles. Mas Anne
achava que devia procurar alegria em si própria e olhar o
castanheiro que se situava nas traseiras do Anexo. Por que
motivo era a árvore tão importante para Anne?
“A árvore era muito importante para a Anne Frank porque
quando ela se sentia triste ia ver a árvore e a tristeza passava e
vinha a alegria. Ela sentia-se muito feliz ao ver a árvore.”
Marta, Cláudia e Inês
“Porque era a única coisa que ela podia apreciar da mãe
natureza.”
Philippe, Carlos e Daniel
A propósito… coisas que te façam sentir feliz e
coisas que te façam sentir triste.
“ A nossa família, jogar no PC, ajudar e brincar.”
“A guerra, os mortos, aleijar-nos, a pobreza, as
doenças.”
Nuno, Rui e o Diogo
“ Ter paz, estar com as minhas melhores amigas, estar
com a nossa família, o amor, ter boas notas.”
“ A desilusão, a mentira, a miséria, não gostamos que
não acreditem em nós quando temos razão, não gostamos que
digam mal de nós.”
Diana, Andreia e Marta
~ Dia Internacional das Bibliotecas Escolares ~
Biblioteca o que é? Para que serve?
A Biblioteca é um lugar onde se pode aprender e
brincar com jogos no computador. Pedro Dias
As prateleiras da Biblioteca estão cheias de livros
bonitos e interessantes. Ricardo Carvalho
Na Biblioteca os livros são para ler porque servem para
aprender coisas e palavras novas. Rui Pedro e Fábio
Na Biblioteca os livros têm histórias que ainda não
lemos e podemos requisitar para os pais nos lerem ou
lermos em casa e na escola. Ângela Santos
Nós devemos ler muitos livros para aprender a ler e a
escrever. Com os livros da Biblioteca podemos
aprender muitas coisas que ainda não aprendemos.
Pedro Pascoal
Na Biblioteca os livros estão cheios de aventuras.
Simão Gonçalves
A Biblioteca é a casa dos livros e quando os levamos
para nossa casa não nos podemos esquecer de os trazer
porque os livros ficam tristes de estarem fora de casa
muito tempo. Ricardo Carvalho
Na Biblioteca há livros que podem ser muito
importantes porque com eles aprendemos muitas
coisas. Cátia Patrícia
Na Biblioteca há livros que nos fazem rir. Pedro
Pascoal
Os livros são casinhas com meninos lá dentro. Marta
Dias
Trabalho colectivo :: 2ºano – Turma B –2008/10/27
A EQUIPA DA BIBLIOTECA DESEJA A TODOS UM BOM
NATAL E BOAS LEITURA
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