entre. a casa é sua.
Transcrição
entre. a casa é sua.
ENTRE. A CASA É SUA. AQUI VOCÊ BUSCA O CONHECIMENTO, DEBATE NOVAS IDEIAS, PARTICIPA DE UM CONVÍVIO INTENSO. AV. EPITÁCIO PESSOA, 1.164 LAGOA RIO DE JANEIRO, RJ CEP: 22.410-090 TEL.: (21) 2227-2237 (222SABER) [email protected] WWW.CASADOSABER.COM.BR A cada semestre, simultaneamente à eleição de temas que melhor correspondam às expectativas de mais de 15 mil alunos, a equipe de curadores da CASA DO SABER RIO chega a uma pergunta-chave: a quem será confiada a tarefa de encantar a plateia? São eles, os professores, parceiros preciosos no desafio de oferecer aos alunos uma programação criteriosa, instigante e variada. A fim de lembrar a essencialidade dos professores, abrimos este catálogo do primeiro semestre de 2012 com a palavra deles. Nosso desejo inicial era compartilhar aqui o depoimento de cada um dos quase 900 professores que já nos brindaram com sua parceria e seu conhecimento. Infelizmente, as limitações evidentes impostas pelo espaço nos levam a apresentar uma galeria de parceiros desde a nossa fundação a outros mais recentes, revelando seus sentimentos e reflexões sobre a experiência de ensinar, aprender e conviver no ambiente inédito que marca a CASA DO SABER. ARMANDO STROZENBERG RODRIGO DE ALMEIDA pelo conselho diretordiretor executivo “Trabalhar como professor na CASA DO SABER RIO me permite realizar um desejo que persigo desde o início da minha atividade docente: ensinar filosofia para não filósofos. Sendo assim, é com muita alegria que constato que a CASA DO SABER torna fato o que de direito todo educador almeja alcançar: a divulgação do saber para além do espaço acadêmico, com seriedade e respeito pela sua produção. Eis, portanto, um espaço que proporciona possibilidades de olharmos de outra maneira nossa vida e o mundo em que vivemos.” Auterives Maciel Júnior “Neste sétimo ano em que me convida a direção da CASA DO SABER RIO a dar um curso sobre assunto de minha escolha, arrogo-me o direito de, como veterana na instituição, tornar pública a minha opinião sobre as atividades múltiplas e sempre de excelente qualidade que ela organiza e coordena. Leio sempre os seus catálogos, orgulhando-me de me ver incluída no naipe de mestres e especialistas que deles fazem parte. E posso dar testemunho da qualidade dos que acorrem aos cursos, interessados em deles levar uma experiência – nova ou alargada –, em tirar partido do convívio gratificante e plural com grupos sucessivos, de ouvintes atentos, estimulantes e altamente interessados. Devo-lhes, a todos (membros da direção e ouvintes), um enorme e sonoro Muito obrigada!.” Cleonice Berardinelli “Nunca compartilhei da queixa de alguns de meus colegas professores sobre a falta de repertório de seus alunos. É claro que ela é o indício infeliz de um país pouco letrado, mas o que cabe a nós, professores, em sala de aula, é ajudar a reverter esse quadro. E para isso o fundamental é contar com espíritos curiosos e dispostos. Ocorre que curiosidade não tem idade – e é aí que se coloca a contribuição da CASA DO SABER. Trata-se de um lugar onde pessoas de diversas proveniências, em diferentes etapas de suas vidas, reúnem-se para não deixar que se apague, nelas, a chama da vida do espírito. Como professor, devo insuflar essa chama e desejar vida longa à Casa que a alimenta.” Francisco Bosco “Avançar e se lançar na vida. Existem várias ferramentas que podem tornar essa jornada mais interessante, mas o conhecimento é certamente o instrumento mais eficaz. Minha experiência didática na CASA DO SABER RIO tornou-se uma das mais gratificantes na edificação da minha carreira. Essa casa transmutou-se um pouco minha, um pouco nossa, em meio à riqueza e o privilégio que representa o universo do saber. Arquitetamos planos, abrimos janelas, escancaramos portas, varremos com outras vassouras antigos valores. Juntos somos argamassa, tijolo, pedra, alicerce e cal, elementos que fazem levantar esse espaço mágico que chamamos CASA, o nosso agasalho, o nosso abrigo, o fogo que mantém o lar.” Hélio Dias Ferreira “Frequento há alguns anos a CASA DO SABER e, neste tempo, ensinei e aprendi. Fiz amigos e também perdi alguns, levados pelas circunstâncias da vida. Todas estas experiências deixaram marcas. Fizeram perceber que a CASA é mais do que do saber, é da vivência, da experiência, da alegria dos encontros e espanto com os desencontros. A CASA é da vida. Da minha vida e das vidas dos que, fazendo-a funcionar, ensinando e aprendendo, lhe dão vida.” Júlio Pompeu “O que significa a CASA DO SABER? É difícil escrever sobre algo do qual se faz parte, como também é difícil pensar sobre o tempo em que se vive. Mas isto é o que há de mais interessante. É difícil pois é algo em curso, inacabado, maravilhosamente em construção. Como a vida. Em um tempo escasso de reflexão, a CASA DO SABER é uma Ilha de Pensamento. Como diria Schopenhauer, persiste ‘a tarefa de decifrar o enigma do mundo’ ou, como Nietzsche nos provoca, ‘há ainda caos dentro de nós’! O que fazer com isso? Eis o convite para experiência e o desafio de pensar sobre o mundo em que vivemos.” Leandro Chevitarese “O professor sempre se imaginou como o semeador da parábola bíblica que atraiu Vieira: a semente é boa; o que varia é o solo. Posição confortável: eu forneço o bom e o belo, quem quiser que aproveite. A CASA DO SABER representa um exercício mais dialético. O solo varia, como sempre variou, mas o semeador tem a tarefa de pensar também a semente. Dar aula na CASA DO SABER RIO é pensar-se juntamente com o todo e reverter a posição tradicional. Como na tradição judaica: professor e aluno, caminho e caminhante, criador e criatura do conhecimento. Um desafio para poucos: o solo não é passivo e as coisas fluem sempre diferentes. É mais bonsai que agronegócio.” Leandro Karnal “Ao dar a palavra aos professores para a apresentação dos cursos deste semestre, a CASA DO SABER RIO põe em exercício um de seus princípios norteadores: o de integrar sócios, equipe, professores e alunos em projeto comum bem concebido, maduramente arquitetado, sobrepensado. É uma conjuntura a favorecer o diálogo e o intercâmbio de ideias em que o saber circula sem render homenagem a nenhum poder. Trata-se de uma posição em sintonia com o espírito que anima a psicanálise pela transmissão da qual estabeleci minha integração à CASA. Freud e Lacan – em cujos ensinamentos encontro inspiração – tiveram a liberdade e a coragem de não sustentar saberes conclusivos, abrindo espaço para um ‘saber não sabido’. A sutileza de pensamento que estimula a CASA DO SABER incentiva os professores a não darem início às aulas sob a égide de um saber pronto, fechado, mas sim aberto a descobertas para que, da interação com os alunos, surja um saber novo no horizonte de cada curso.” Malvine Zalcberg “Mais do que CASA DO SABER, ela é a Casa do Prazer: prazer de conversar, de trocar ideias, de conhecer gente e tudo isso com o sentimento de confiança, cumplicidade e partilha de interesses comuns. É também o lugar onde se canalizam várias energias, para ver surgir uma comunidade na qual as pessoas acreditam que podem fazer um mundo melhor. Mundo onde a palavra não é propriedade de ninguém, pois cada um a toma e devolve de forma fraterna e nunca se tem a ‘última palavra’, mas se constrói junto essa coisa preciosa e tão rara: o momento compartilhado entre muitos. A CASA DO SABER é o lugar onde a palavra, a letra e o escrito são o pão que dividimos com amigos.” Mary del Priore QUEM SOMOS A CASA DO SABER é um centro de debates e disseminação do conhecimento, no Rio de Janeiro e em São Paulo, que permite o acesso à cultura de forma clara e envolvente, porém rigorosa e fiel às obras dos criadores. Em um ambiente extra-acadêmico, a CASA DO SABER oferece cursos livres, palestras e oficinas de estudo nas áreas de artes plásticas, ciências, cinema, filosofia, literatura, história, música, pensamento contemporâneo e psicanálise, reunindo renomados professores e conferencistas. As palestras e os cursos, estes com duração de um a três meses, em encontros de duas horas, apresentam o diferencial de serem ministrados em pequenos grupos para promover a troca de ideias e uma maior interação entre os participantes e os mestres. CARTA DE PRINCÍPIOS POR UM SABER SEM DOGMAS O saber é um meio de aprimorar o ser humano: pressupõe o debate, o embate democrático e a diversidade de ideias. PELA PRESERVAÇÃO E USUFRUTO DA CULTURA É uma necessidade do ser humano, em busca do crescimento, absorver, traduzir e entender a riqueza cultural existente. PELA CRIAÇÃO DE UM CENTRO DE TROCA A CASA DO SABER é um lugar privilegiado de troca de conhecimento. Aqui se resgata e se estimula o debate entre as diferentes áreas do saber. Aqui se acredita que o saber se transmite de forma mais eficiente por meio do intercâmbio e do diálogo. POR UMA LINGUAGEM CLARA, ACESSÍVEL E RIGOROSA A linguagem e a metodologia devem ser claras, eficazes e facilitadoras de acesso e apreensão do conhecimento. A linguagem deve estimular a conversa, a curiosidade e o prazer da reflexão. POR UM CONTATO ENRIQUECEDOR A CASA DO SABER é também um centro do prazer de pensar, de se expressar e de aprender. CONSELHO RIO DE JANEIRO CONSELHO DIRETOR ALEXANDRE RIBENBOIM ARMANDO STROZENBERG ELISABETE CARNEIRO FLORIS ILANA STROZENBERG JORGE CARNEIRO LUIZ EDUARDO VASCONCELOS MARCOS P.Q. FALCÃO PATRICIA FAINZILlBER direTOR EXECUTIVO RODRIGO DE ALMEIDA DireTORA de operações LILIAN GHITNICK ARCALJI CONSELHO SÃO PAULO CONSELHO DIRETOR ANA MARIA DINIZ CELSO LODUCCA GABRIEL CHALlTA JAIR RIBEIRO DA SILVA NETO LUIZ FELIPE D’ÁVILA MARIA FERNANDA CÂNDIDO PIERRE MOREAU DIRETOR EXECUTIVO MARIO VITOR SANTOS Casa do Saber NA EMPRESA A CASA DO SABER desenvolve atividades exclusivas para empresas interessadas em investir na ampliação dos horizontes de seus profissionais. Os programas podem abranger diversas áreas de conhecimento, em diferentes formatos e durações. Ministradas com a qualidade característica dos cursos da CASA DO SABER, essas aulas especiais podem acontecer na empresa, em nossa sede na Lagoa, no Rio, ou em outro espaço definido de comum acordo. Para mais informações, visite: www.casadosaber.com.br/empresas ou mande e-mail para [email protected]. reuniões de trabalho internas ou com seus parceiros comerciais e para eventos em geral. Com excelente localização, possui ambientes confortáveis, salas equipadas com aparelhos de projeção e som e estrutura para coffee-break. Mais informações pelo e-mail: [email protected] EVENTOS E REUNIÕES A CASA DO SABER oferece seu espaço para CARTÃO PAIDEIA UNIVERSALIS A CASA DO SABER desenvolveu um cartão exclusivo que garante ingresso em todos os cursos, palestras e eventos da programação do primeiro semestre de 2012. Com ele, é possível compor um conjunto de cursos mais amplo e adequado aos diversos interesses do aluno. Para isso, basta adquirir o Paideia Universalis (R$ 5 mil) e comunicar sua presença na aula com até duas horas de antecedência. A edição é limitada a dez cartões. Presenteie pensamento, arte, filosofia, história, ciências, psicanálise. Invista na formação, na informação e na transformação. A CASA DO SABER preparou vales que dão acesso aos cursos. Apresentados em embalagens especiais, indicam o título do curso escolhido ou representam um valor que poderá ser convertido em aulas. VALE-PRESENTE Para conhecer os cursos que serão oferecidos durante o primeiro semestre, acesse o site www.casadosaber.com.br FORMAs DE PAGAMENTO A seguir, relacionamos as diversas opções de pagamento: À VISTA Pode ser feito através de cartão de crédito (Visa, Amex ou Mastercard), cartão de débito (Visa ou Mastercad), cheque ou dinheiro. PARCELADO A divisão de parcelas é realizada de acordo com as premissas de cada curso e por meio de cheques pré-datados, feitos na inscrição (as parcelas seguintes à da inscrição podem ser datadas para períodos consecutivos de 30 dias após o início do curso). O pagamento também pode ser feito com cartão de crédito (Visa, Amex ou Mastercard), mas, nesse caso, as parcelas mensais contam a partir da data da inscrição. TELEFONE Os pagamentos efetuados através de cartão de crédito (Visa ou Amex) podem ser feitos por telefone. Nesse caso, o canhoto do cartão e o recibo serão entregues ao aluno no primeiro dia do curso. DESCONTOS Para universitários A CASA DO SABER Rio oferece uma política de descontos exclusiva para alunos universitários de todos os níveis. Estudantes têm 20% de desconto na matrícula feita a qualquer tempo de antecedência do início do curso. Será exigido documento que comprove a matrícula ativa em qualquer instituição de ensino superior. O benefício é válido para todos os cursos da programação. Para grupos A CASA DO SABER rio oferece desconto para grupos de amigos: • 10% para grupos a partir de 03 (três ) alunos • 15% para grupos a partir de 05 (cinco) alunos. O desconto é válido para todos os cursos da programação do 1º semestre de 2012. As inscrições devem ser feitas simultaneamente para todos os membros do grupo. * Descontos não cumulativos entre si e com qualquer outra promoção veiculada pela CASA DO SABER. INTERNET Você já pode solicitar sua pré-inscrição em qualquer um de nossos cursos através da internet. Acesse www.casadosaber.com.br, escolha o curso e preencha o formulário de reserva. • Apenas o pagamento garante a vaga em qualquer curso ou especial da CASA DO SABER. • Não serão permitidas inscrições para aulas avulsas. Em caso de dúvida, por favor, entre em contato conosco: [email protected] / (21) 2227-2237/ 222SABER. POLÍTICAS DE CANCELAMENTO Se você cancelar a inscrição no curso com mais de 15 dias de antecedência em relação à primeira aula, receberá o reembolso integral do pagamento efetuado à CASA DO SABER. Caso o cancelamento ocorra entre 15 dias e 48 horas antes do início do curso, o reembolso será de 50% do valor pago. Após as últimas 48 horas que antecedem o início do curso, não haverá restituição. Porém, você poderá indicar outra pessoa para ocupar o seu lugar na classe (nossos cursos têm vagas limitadas e a eventual desistência de última hora dificultará a oferta da vaga a novos alunos). 1. Para melhor controle mútuo, o cancelamento de cursos deve ser feito por escrito, via e-mail, para: [email protected], ou via fax, pelo tel.: (21)2227-2237, a/c da Gerência Administrativa e Financeira. 2. O curso poderá ser cancelado pela CASA DO SABER na hipótese de não atingir o número mínimo de inscrições. Nesse caso, os valores já pagos pelo aluno serão integralmente restituídos mediante apresentação dos dados bancários completos, a qual deve ser feita até o dia 20 de dezembro do ano corrente. PROFESSORES AFFONSO ROMANO DE SANT’ANNA ALEXANDRE COSTA ALEXANDRE HERCHCOVITCH ALEXANDRE RIBENBOIM ANALICE GIGLIOTtI ANDRÉ MARTINS AUTERIVES MACIEL JÚNIOR Beto Largman Betty Fuks bruno pereira da cunha CACÁ DIEGUES CAETANO VELOSO Carlito Carvalhosa CARLOS ALBERTO MESSEDER CARLOS FERNANDO ANDRADE CARLOS GHOSN carlos vergara Charles Feitosa christiane fleury CLARA SVERNER CLAUDIO DOMENICO Cleonice Berardinelli Denise Maurano EDUARDO ACHILLES mello Eduardo Coimbra EDUARDO ROZENTHAL EGBERTO GISMONTI ELIS MONTEIRO Fabio Barbirato FERNANDO MUNIZ flávio moreira da costa FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA FERNANDO RODRIGUES FRANCISCO VIEIRA gabriel landsberg GABRIELA DIAS Georges Lamazière GIAN MARTINEZ Hélio Dias Ferreira inácio klarnet Iole de Freitas Isabela Fernandes ivan sant’anna JACOB PALIS JÔ GONDAR Joel Birman JORGE HUE Jorge Alberto Costa e Silva JOSÉ EISENBERG JOSÉ GOMES TEMPORÃO JOSÉ MAURÍCIO DOMINGUES JOSÉ THOMAZ BRUM JÚLIO POMPEU Lauro Cavalcanti LEDA NAGLE LEANDRO CHEVITARESE leandro karnal leontina m.v.g. pinto Liliana MAGALHÃES Luis Carlos Fridman luis eduardo matta LUIZ ALBERTO OLIVEIRA luiz alfredo garcia-roza Luiz Bernardo Araújo LUIZ CAMA Luiz Felipe Lampreia LUIZ FELIPE de SEIXAS CORREA LUIZ PAULO HORTA MARCEL GOTTLIEB MARCELO BACKES MÁRCIO ROITER MÁRCIO SCALERCIO MARCO ANTONIO COUTINHO JORGE Marco sabino MARCOS AZAMBUJA MARCOS COMARU MARCOS MORAES MARCUS ANDRÉ VIEIRA MARCUS REIS PINHEIRO MARIA DA CONCEIÇÃO TAVARES MARIA INÊS ANACHORETA MAURÍCIO ROCHA Maurício Santoro Monique Sochaczewski Murilo Sebe Bon Meihy Najla Assy NEY MARINHO NEY MATOGROSSO NICK ELLIS Nina Saroldi PAULO SÉRGIO LIMA SILVA PAULO STERNICK Paulo velasco PEDRO MALAN PJ PEREIRA RAFAEL FONSECA Renato Mezan RICARDO LOPES DA CRUZ ROBERTO CASSANO ROBERTO DUAILIBI ROBERTO MANGABEIRA UNGER rogério marrocos rosental Calmon alves Sandra Edler SERGIO CORTES SERGIO NOVIS Silvia Alexim Nunes Suzana Herculano-HOUZEL TANIA RIVERA vera pedrosa VLADIMIR VIEIRA ZILDA KNOPLOCH ÍNDICE DOS CURSOS 1° SEMESTRE DE 2012 especial 1 A sobriedade IRREVERENTE DE NEY MATOGROSSO 2 Celebrando O ARQUITETO DA CONVIVÊNCIA BRASILEIRA JORGE HUE 3 DO UNDERGROUND PAULISTANO À ALTA-COSTURA internacional ALEXANDRE HERCHCOVITCH 4 AS PAIXÕES DE UM MATEMÁTICO COM MANIA DE INCERTEZA JACOB PALIS 5 um carioca NA A-LIST DA CRIATIVIDADE MUNDIAL PJ PEREIRA 6 A MESTRA DIZ O QUE PENSA. como sempre MARIA DA CONCEIÇÃO TAVARES 7 O BRASIL DE MANGABEIRA, EM CONVERSA COM CAETANO ROBERTO MANGABEIRA UNGER e CAETANO VELOSO 8 o todo da HISTÓRIA LUIZ ALBERTO OLIVEIRA 9 erudito e popular, um tributo sonoro à miscigenação EGBERTO GISMONTI 10 SERENIDADE NUMA ERA DE TURBULÊNCIAS PEDRO MALAn 11 O mais GLOBAL dos ceo’s brasileiros CARLOS GHOSN 12 O NOVO ECOSSISTEMA DA MÍDIA DA ESCASSEZ À ABUNDÂNCIA, DO DESERTO À FLORESTA TROPICAL ROSENTAL CALMON ALVES Pensamento 13 O SENTIDO DOS GÊNEROS E A PSICANÁLISE A sexualidade segundo Freud e Lacan MARCUS ANDRÉ VIEIRA 14 Nietzsche contra Platão a reversão da visão moral e a afirmação dionisíaca da existência AUTERIVES MACIEL JÚNIOR 15 4 LIÇÕES DO CONTEMPORÂNEO MODERNIDADE E RAZÃO, ECONOMIA E CONSUMO, TRABALHO E FLEXIBILIDADE, MÍDIA E SOCIEDADE Luis Carlos Fridman 16 CONVITE À FILOSOFIA JÚLIO POMPEU 17 PENSADORES DA PSICANÁLISE FREUD, FERENCZI, KLEIN, WINNICOTT, BION, LACAN MARCOS COMARU, JÔ GONDAR, PAULO SÉRGIO LIMA SILVA, ANDRÉ MARTINS, NEY MARINHO e MARCO ANTONIO COUTINHO JORGE 18 A VERDADE E A FILOSOFIA UM DEBATE A PARTIR DE PLATÃO, NIETZSCHE E KIERKEGAARD FERNANDO MUNIZ 19 GRANDES QUESTÕES DA HUMANIDADE ÉTICA, LIBERDADE, DEUS, RAZÃO, PODER, FELICIDADE FERNANDO MUNIZ, LEANDRO CHEVITARESE, MAURÍCIO ROCHA, luiz bernardo araújo, JOSÉ EISENBERG e ALEXANDRE COSTA 20 Introdução à Filosofia da Arte Charles Feitosa 21 Theatrum Mundi: como o drama configura a política JOSÉ EISENBERG 22 O BUDISMO E O PENSAMENTO OCIDENTAL CONVERGÊNCIAS E RESSONÂNCIAS FILOSÓFICAS LEANDRO CHEVITARESE 23 ALÉM DA BELEZA, DA FAMA E DO PODER Uma visão contemporânea das inquietudes humanas Najla Assy 24grandes temas da psicanálise EDUARDO ROZENTHAL 25 Relações Amorosas na Contemporaneidade Renato Mezan 26 Platão e os Sofistas MARIA INÊS ANACHORETA 27 CINEMA E PSICANÁLISE MARCO ANTONIO COUTINHO JORGE e TANIA RIVERA 28 SÓCRATES E OS SOCRÁTICOS: A ARTE DE VIVER MARCUS REIS PINHEIRO 29 O pensamento do Fora criação, INVENÇÃO E novas maneiras de viver em Blanchot, Foucault e Deleuze AUTERIVES MACIEL JÚNIOR 30 O CUIDADO DE SI LEANDRO CHEVITARESE 31 A religião, SEGUNDO Freud e Lacan Betty Fuks e Denise Maurano 32 ESCOLHA OU DESTINO? O DETERMINISMO NA FILOSOFIA ANDRÉ MARTINS 33 O CAPITALISMO E As NOVAs SUBJETIVIDADEs REFLEXÕES SOBRE A CULTURA CONTEMPORÂNEA Nina Saroldi e Sandra Edler 34 BLAISE PASCAL E O CRISTIANISMO TRÁGICO JOSÉ THOMAZ BRUM 35 O jovem Nietzsche e a tragédia clássica FERNANDO RODRIGUES e VLADIMIR VIEIRA 36 A MULHER E A MATERNIDADE NOVOS MODOS DE VIDA, VELHOS IDEAIS Silvia Alexim Nunes 37 SUJEITO, MEMÓRIA, HISTÓRIA Joel Birman História, CIências e atualidade 38 A NOVA Classe média BRASILEIRA CARLOS ALBERTO MESSEDER 39 COMO PENSAR O FUTURO? MANUAL DE INSTRUÇÕES SOBRE OS PRÓXIMOS 15 ANOS ZILDA KNOPLOCH 40 Religião, Política e Democracia Luiz Bernardo Araújo 41gênios DA ERA DIGITAL OS nomes QUE EXPLICAM O SUCESSO DA APPLE, MICROSOFT, GOOGLE E FACEBOOK ALEXANDRE RIBENBOIM, NICK ELLIS, ELIS MONTEIRO e ROBERTO CASSANO Coordenação e moderação: Beto Largman 42 BILL BERNBACH E DAVID OGILVY 100 ANOS DOS MAIORES PUBLICITÁRIOS DA HISTÓRIA ROBERTO DUAILIBI e LUIZ CAMA 43 A GRANDE GUERRA: 1914-1918 HISTÓRIA, IMAGENS, NARRATIVAS bruno pereira da cunha e MÁRCIO SCALERCIO 44 ORIENTE MÉDIO, anteontem, ONTEM E HOJE Monique Sochaczewski e Murilo Sebe Bon Meihy 45 O MUNDO DOS embaixadores vera pedrosa, Georges Lamazière, marcos azambuja e luiz felipe de seixas correa Coordenação e moderação: Luiz Felipe Lampreia 46 AS FACES DA MULHER NAS DEUSAS GREGAS Isabela Fernandes 47 Eternos & famosos marketing DA memória das grandes personagens da História leandro karnal 48 Sete Pecados Capitais leandro karnal 49 SOCIEDADE CRIATIVA O QUE É, POR QUE DOMINOU O MUNDO E COMO FAZER PARTE DELA GIAN MARTINEZ 50as gerações X, Y & Z O PERFIL E A CONVIVÊNCIA ENTRE PAIS E FILHOS Fabio Barbirato e GABRIELA DIAS 51 A BÍBLIA: UM DIÁRIO DE LEITURA LUIZ PAULO HORTA 52 CHINA E ÍNDIA DA CONSTRUÇÃO NACIONAL ÀS REFORMAS CONTEMPORÂNEAS de duas potências JOSÉ MAURÍCIO DOMINGUES 53 DIÁLOGOS ENTRE Mente e Cérebro Jorge Alberto Costa e Silva e Suzana Herculano-HOUZEL Coordenação e moderação: Fabio Barbirato 54 Cultura e desenvolvimento econômico INOVAÇÕES, criatividade, NEGÓCIOS e EXPERIÊNCIAS Liliana MAGALHÃES 55dA DITADURA à DEMOCRACIA TRÊS LIÇÕES DE COMO CAEM REGIMES AUTORITÁRIOS Maurício Santoro 56 OS NOVOS ARQUIVOS DE HITLER FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA 57receitas para uma vida saudável JÚLIO POMPEU, ANALICE GIGLIOTtI, gabriel landsberg, RICARDO LOPES DA CRUZ, SERGIO CORTES, MARCOS MORAES, JOSÉ GOMES TEMPORÃO, CLAUDIO DOMENICO e SERGIO NOVIS Coordenação: Ricardo Lopes da Cruz 58a rússia após a união soviética 20 anos da queda do comunismo EDUARDO ACHILLES mello E MAURíCIO SANTORO 59 MISTÉRIOS DO CÉREBRO leontina m.v.g. pinto e rogério marrocos 60 A PSICANÁLISE DAS CRISES FINANCEIRAS PAULO STERNICK 61o brasil no mundo estratégias da Política externa BRASILEIRA no século xxi Paulo velasco Artes 62 HISTÓRIA DA ARTE DE ROMA À IDADE MÉDIA, DO RENASCIMENTO AO MANEIRISMO HÉLIO DIAS FERREIRA 63 COMO LER A POESIA DE DRUMMOND AFFONSO ROMANO DE SANT’ANNA 64 AS DIVAS DE MARIA CALLAS A ANNA NETREBKO inácio klarnet 65 Clube de leitura PASSEIOS ENTRE O CLÁSSICO E O CONTEMPORÂNEO MARCELO BACKES 66 ANTERO DE QUENTAL, POETA E PROSADOR Cleonice Berardinelli 67 LITERATURA POLICIAL BRASILEIRA MISTÉRIOS DA NARRATIVA DE MISTÉRIO, SEGUNDO QUEM a ESCREVE ivan sant’anna, flávio moreira da costa, luis eduardo matta E luiz alfredo garcia-roza 68 AS MUITAS FACES DO PATRIMônio do RIO DA FORMAÇÃO HISTÓRICA E URBANA AO MODERNISMO CARIOCA CARLOS FERNANDO ANDRADE E MÁRCIO ROITER 69 ENTRE PIONEIROS E PIANEIROS, O NASCER DA MÚSICA BRASILEIRA DE GOTTSCHALK E ERNEsTO NAZARETH A CHIQUINHA GONZAGA CLARA SVERNER 70intérpretes INESQUECÍVEIS DA MÚSICA DO SÉCULO XX ARTHUR RUBINSTEIN, VLADIMIR HOROWITZ, JASCHA HEIFETZ, ISAAC STERN MARCEL GOTTLIEB 71 QUESTÕES DO BELO NA HISTÓRIA DA ARTE Hélio Dias Ferreira 72 ARTE & ARQUITETURA: UMA VISÃO CONTEMPORÂNEA Lauro Cavalcanti, Iole de Freitas, Carlito Carvalhosa, Eduardo Coimbra e carlos vergara Coordenação e moderação: Lauro Cavalcanti 73 GRANDES MARCOS DO CINEMA MODERNO CACÁ DIEGUES 74os globais da moda chanel, dior, yves saint laurent, gucci, prada, armani christiane fleury e marco sabino 75 A música clássica que FAZ História no Cinema FRANCISCO VIEIRA e RAFAEL FONSECA 76 GRANDES HERÓIS TRÁGICOS MARCELO BACKES ESPECIAL A Sobriedade IRREVERENTE DE NEY MATOGROSSO Ele escolhe o repertório pela letra: as canções que Ney Matogrosso interpreta precisam ser compatíveis com seu pensamento. O palco é um lugar sagrado onde, entre música e cena, empresta seus próprios afetos e experiências para dar vida aos personagens. Após um começo de carreira marcado por uma postura mais agressiva, Ney demonstra hoje uma atitude mais suave e madura, embora não menos intensa. Do confronto do passado à sobriedade do presente, um dos mais destacados artistas de sua geração exibe uma potência transformadora de quem tem sabido articular a passagem do tempo com a aventura da descoberta de si. Nesse encontro especial, ele será entrevistado pela jornalista Leda Nagle, compartilhando com a plateia da Casa do Saber Rio sua vasta experiência como cantor, dançarino, ator e diretor, multiplicidade forjada em quase 40 anos de carreira. Uma noite que celebra uma virtuosa combinação entre renovação e criação, temperada pela mistura certa de erotismo, sofisticação e elegância. NEY MATOGROSSO. Cantor, diretor e ator brasileiro. Foi integrante do Secos & Molhados na década de 1970 e, em seguida, iniciou carreira solo lançando Água do céu: pássaro (também conhecido como O homem de Neanderthal). Em 1976, lançou Bandido, considerado o espetáculo mais ousado de sua carreira. Entre seus álbuns, destacam-se Feitiço, Ney Matogrosso, Pescador de pérolas, À flor da pele (com Raphael Rabello), Ney Matogrosso interpreta Cartola, Canto em qualquer canto, Vagabundo ao vivo (com o grupo Pedro Luís e A Parede), Inclassificáveis, além das caixas Camaleão (2008) e Metamorfoses (2011), que reúnem os discos de 1975 a 1990 e de 1990 a 2009, respectivamente. LEDA NAGLE. Jornalista formada em Comunicação Social pela Universidade Federal de Juiz de Fora (MG). Foi apresentadora do Jornal Hoje, da TV Globo, entre 1977 e 1989. Posteriormente, trabalhou na Rede Manchete, no GNT, no SBT e também em programas de rádio. Desde 1996 está à frente do programa Sem Censura, da TV Brasil, do qual é apresentadora e editora executiva. Em 2010, tornou-se colunista semanal do jornal O Dia. Publicou os livros Leda Nagle, com certeza, e De Minas para o mundo. 06 MAR > TERÇA-FEIRA, ÀS 20H R$ 100,00 especial 1 especial 2 Celebrando O ARQUITETO DA CONVIVÊNCIA BRASILEIRA JORGE HUE Arquiteto, designer, sociólogo, professor. Antes de tudo, porém, Jorge Hue é um estudioso e profundo conhecedor da arquitetura brasileira e dono de um atento olhar sobre os movimentos sócio-culturais que influenciaram o século XX. É um intérprete do Brasil e da convivência brasileira, como ressaltou um de seus amigos, Joaquim Falcão, na obra-homenagem que reuniu, pela primeira vez em livro, sua produção, entre projetos de residência, casas de praia, campo e fazendas, e escritórios em diversas cidades do país. O encontro é uma celebração ao arquiteto que, aos 89 anos, é referência na arte de criar diferentes espaços para diferentes pessoas e necessidades. “Nunca deixei de desenhar um dia sequer, nem que fosse à ponta de um guardanapo de papel”, diz Hue. “Desenho e falo com intimidade, amor, esbanjamento e total liberdade.” Características presentes ao encontro, no qual não faltarão imagens comprovadoras de seus atributos. JORGE HUE. Formado pela PUC-Rio, é consultor da Associação dos Amigos do Museu Histórico Nacional, vice-presidente da Sociedade Amigos do Museu do Primeiro Reinado, sócio-fundador e membro do Conselho Curador do Instituto de Estudos Políticos e Sociais (Iepes) e conselheiro da Associação dos Amigos do Jardim Botânico, entre outras atividades. Foi consultor especial da Prefeitura do Rio (gestão Luiz Paulo Conde) na área de Restauração de Prédios, Museus e Monumentos, e diretor da ONG Vivercidades. Autor de Uma visão da arquitetura colonial no Brasil. 13 MAR > TERÇA-FEIRA, ÀS 20H R$ 90,00 DO UNDERGROUND PAULISTANO À ALTA-COSTURA internacional ALEXANDRE HERCHCOVITCH Hoje um dos mais aclamados estilistas brasileiros, Alexandre Herchcovitch cresceu num ambiente de moda. Sua mãe Regina era dona de uma pequena confecção de lingeries e o ensinou a trabalhar desde cedo com tesoura, agulha e linha. A moda agradece. Cursou Moda na Faculdade Santa Marcelina e obteve enorme sucesso em seu desfile de formatura. Começou a carreira profissional no cenário underground paulistano – no início, chegou a desenhar modelos para drag queens e prostitutas – até virar grife das passarelas de São Paulo, Paris e Nova York, numa trajetória vertiginosa. Com habilidade e sensibilidade, ficou conhecido por não trabalhar com referências óbvias, nem submeter-se a tendências internacionais. As camisetas e as calças de alfaiataria viraram marcas registradas. Hoje suas peças são exportadas para todo o mundo. Nesse encontro, Herchcovitch conta essa história e relembra muitos dos trabalhos que o conduziram, em pouco anos, a uma notável reputação no mundo da moda brasileira e internacional. ALEXANDRE HERCHCOVITCH. Paulistano, começou a trabalhar profissionalmente com a moda aos 23 anos. Cria anualmente quatro coleções para a própria marca, criações de produtos licenciados para diversas empresas; desfila suas coleções na Semana da Moda de Nova York e duas vezes por ano no São Paulo Fashion Week. Tem lojas no Brasil e uma no Japão. Também atua com DJ, tocando hits dos anos 1980 e 1990, além de fazer aparições na TV. Publicou o livro Cartas a um jovem estilista: a moda como profissão. 27 MAR > TERÇA-FEIRA, ÀS 20H R$ 95,00 > Data a confirmar especial 3 especial 4 AS PAIXÕES DE UM MATEMÁTICO COM MANIA DE INCERTEZA JACOB PALIS Desde menino Jacob Palis é apaixonado pela matemática. O apreço pelos números e a curiosidade científica despertados ainda cedo lhe garantiram um prestigioso percurso até a conquista, em 2010, do Prêmio Balzan, uma das mais altas honras conferidas a pesquisadores. Com ousadia e comprometido com a questão do conhecimento, Palis tem se dedicado nos últimos anos à luta pela valorização da ciência no Brasil. À frente do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) durante dez anos (19932003) e, atualmente, no comando da Academia Brasileira de Ciências, o matemático defende com afinco que o entrelaçamento entre a pesquisa científica e a indústria é fundamental para o avanço do país. E que, para produzir e alcançar um real desenvolvimento, convém despertar no brasileiro, ainda na infância, o gosto pela ciência. JACOB PALIS. Mestre e doutor pela University of California, Berkeley, EUA. É professor titular do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) desde 1968. Foi um dos mentores da reforma do Instituto, considerado um dos melhores centros de pesquisas científicas do mundo. Presidente da Academia Brasileira de Ciências e da The Academy of Sciences for the Developing World (TWAS). Foi presidente do International Mathematical Union (IMU) e vice-presidente do Intenational Council for Science (ICSU). É detentor de diversos prêmios nacionais e internacionais, tais como Prêmio TWAS em Matemática (1988), Prêmio Nacional de Ciência e Tecnologia (1990), InterAmerican Prize for Science (1995), Prize Mexico for Science and Technology (2001), Trieste Science Prize (2006) e o International Prize Accademia Nazionale dei Lincei for Mathematics (2008). 11 ABR > QUARTA-FEIRA, ÀS 20H R$ 95,00 Um carioca NA A-LIST DA CRIATIVIDADE MUNDIAL PJ PEREIRA Todos os anos, a revista Creativity elege 50 pessoas – e companhias – mais inovadoras, criativas e influentes do mundo. Em 2011, o brasileiro PJ Pereira se tornou um desses nomes. É reconhecido internacionalmente como uma das lideranças criativas do mundo desde o start up da primeira agência 100% digital do Brasil – a Click, em São Paulo, onde PJ trabalhou durante sete anos. Nos Estados Unidos, foi diretor de criação da britânica AKQA, uma das mais conceituadas do marketing digital, até criar na cidade de São Francisco, em 2008, com Andrew O’Dell, a Pereira & O’Dell. No seu segundo ano, a agência já foi eleita pela revista especializada Advertising Age a melhor dos EUA entre as digitais com menos de 150 profissionais. E, em janeiro de 2011, PJ entrou no seleto grupo A-List de profissionais selecionados pela revista Creativity. Neste encontro imperdível na CASA DO SABER RIO ele mostra como e por que chegou tão alto. PJ PEREIRA. Chief Creative Officer da Pereira & O’Dell. Nos seus 20 anos de carreira atendeu contas globais como McDonald’s, Coca-Cola, Visa, Red Bull E Microsoft. Apenas nos últimos dez anos, recebeu mais de 60 prêmios internacionais, entre os quais o de Melhor Criativo com menos de 40 anos da Ad Age. Presidiu o júri de mídia digital na edição de 2005 do Festival Internacional de Criatividade de Cannes. 18 ABR > QUARTA-FEIRA, ÀS 20H R$ 90,00 > Data a confirmar especial 5 especial 6 A MESTRA DIZ O QUE PENSA. como sempre MARIA DA CONCEIÇÃO TAVARES Matemática e economista. Professora e militante. Portuguesa de nascimento e brasileira por vocação. Maria da Conceição Tavares se transformou numa figura emblemática na história do pensamento econômico brasileiro. No Brasil desde 1953, quando desembarcou aos 23 anos de idade e se deixou envolver pelo otimismo brasileiro daquela década e pela intelectualidade carioca, ela se apaixonou pelo país, pelo sonho de Brasília, pela Bossa Nova e o desenvolvimentismo. Foi assim que Conceição participou de quase todas as polêmicas econômicas, do Brasil e da América Latina. Dando aulas na UFRJ, FGV, Cepal, Universidade do Chile, Universidade Nacional do México e Unicamp, ajudou a formar diversas gerações de economistas, sendo professora de nomes que hoje estão em campos opostos do debate político e econômico, como Dilma Rousseff, José Serra, Pedro Malan e Aloizio Mercadante, entre outros. Provocadora e apaixonada, ela celebra, na Casa do Saber RIO, seus 82 anos de vida e quase 50 anos de intenso debate sobre os rumos da economia do país. MARIA DA CONCEIÇÃO TAVARES. Economista formada pela então Universidade do Brasil, hoje UFRJ. Trabalhou como analista matemática no BNDES e depois como pesquisadora da Cepal (Comissão Econômica para América Latina e Caribe). Tornou-se professora no Instituto de Economia da UFRJ. Depois do golpe militar de 1964, viveu no Chile, no México e na França, antes de voltar ao Rio e ser presa, em 1974. No Chile, participou da equipe econômica do governo de Salvador Allende. No Brasil, militou na luta pela redemocratização, dentro do PMDB, onde ajudou a formular seu primeiro programa de governo, que se chamou “Mudança e Esperança”. Uma década depois, ingressou no Partido dos Trabalhadores e foi eleita deputada federal, pelo Rio, em 1994. 25 ABR > QUARTA-FEIRA, ÀS 20H R$ 120,00 O BRASIL DE MANGABEIRA, EM CONVERSA COM CAETANO ROBERTO MANGABEIRA UNGER e CAETANO VELOSO Roberto Mangabeira Unger é, segundo sua definição, um homem cerimonioso, formal e desajeitado. Alguém sem charme num país de charmosos, como afirmou. Carioca e neto de baiano, foi viver nos EUA com 11 anos de idade; mais tarde, voltou ao Rio, onde se formou em Direito. Retornou aos EUA e lá, aos 23, tornou-se professor titular de Direito e Filosofia da Universidade de Harvard, onde deu aulas para o hoje presidente dos EUA, Barack Obama, e ganhou notoriedade entre intelectuais internacionais. Notabilizado como um pensador e um político de ideias polêmicas e complexas, Mangabeira Unger tem no cantor e compositor Caetano Veloso um dos seus principais entusiastas no Brasil. Este encontro reúne os dois, numa noite em que Caetano ocupa o papel de entrevistador. Não mera escada para o entrevistado falar, mas um perguntador de verdade numa conversa de dois personagens que acreditam no Brasil. ROBERTO MANGABEIRA UNGER. Filósofo e cientista social, formou-se em Direito pela UFRJ e continuou os estudos na Harvard University, EUA, onde é professor da Harvard Law School. Membro da Academia Americana de Artes e Ciências. Participou da fundação do PMDB, na década de 1980; filiou-se ao PDT e, nas eleições presidenciais de 1989 e 1994, trabalhou na campanha de Leonel Brizola. Nas disputas de 1998 e 2002, aliou-se a Ciro Gomes, então no PPS. Em 2007, passou a ocupar o posto de ministro de Assuntos Estratégicos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2008, coordenou o Conselho Gestor do Plano Amazônia Sustentável. Autor de O que a esquerda deve propor, Necessidades falsas e O Direito e o futuro da democracia, entre outros. CAETANO VELOSO. Cantor, compositor e escritor. Baiano de Santo Amaro da Purificação, começou a carreira como crítico de cinema em Salvador. Iniciou o trabalho na música em 1965, com o compacto Cavaleiro/Samba em paz, enquanto acompanhava a irmã mais nova Maria Bethânia em suas apresentações do espetáculo Opinião, no Rio. Seu primeiro disco, Domingo, foi lançado em 1967. De lá para cá construiu uma vitoriosa carreira, com feitos notáveis e constante renovação. Destaque para o movimento do Tropicalismo, que liderou, a formação dos Doces Bárbaros, com Gilberto Gil, Gal Gosta e Maria Bethânia, as trilhas de filmes e, mais recentemente, a parceria com a banda Cê. Sua discografia inclui quase 50 álbuns. Publicou ainda vários livros, entre os quais Verdade tropical e O mundo não é chato. 15 MAI > terça-FEIRA, ÀS 20H R$ 120,00 > Data a confirmar especial 7 especial 8 o todo da HISTÓRIA LUIZ ALBERTO OLIVEIRA Para muitos cosmólogos, a descoberta mais importante que o homem já fez sobre a natureza foi a de que a Totalidade Organizada dos eventos físicos, que chamamos de cosmos e identificamos ao universo astronômico, está inacabada: o Todo é evolutivo, o Todo tem uma história. Essa história profunda serve de pano de fundo para todas as outras evoluções: das formações da matéria, das organizações da vida, das invenções do pensamento. O físico Luiz Alberto Oliveira, professor e parceiro da Casa do Saber Rio desde a sua inauguração, oferece neste encontro um panorama sintético do sucessivo desdobramento dessas diferentes dimensões, a fim de debater a situação singular em que se encontra a civilização humana nos dias de hoje. LUIZ ALBERTO OLIVEIRA. Físico, doutor em Cosmologia e pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF/MCT), onde também é professor de História e Filosofia da Ciência. Curador do Museu do Amanhã, em construção no Pier Mauá, Rio de Janeiro. 17 MAI > QUINTA-FEIRA, ÀS 20H R$ 90,00 erudito e popular, UM TRIBUTO sonoro À MISCIGENAÇÃO EGBERTO GISMONTI Egberto Gismonti presta uma homenagem ao Brasil e à sua diversidade: mergulha nas veredas que o país apresenta nas profundas relações entre música e palavra, entre ritmos e instrumentos, entre pessoas, culturas e gostos distintos. Nos diversos trabalhos que vem produzindo desde o fim da década de 60, Gismonti tem trilhado um percurso musical que combina as tradições do Brasil com elementos vindos do jazz – sempre unindo o erudito e o popular. Mas, acima de tudo, desenvolveu um estilo único, que foge a rótulos pré-estabelecidos e valoriza um tipo de experimentação filtrada pela miscigenação brasileira. Elementos que discute com a plateia da Casa do Saber RIO. EGBERTO GISMONTI. Compositor, arranjador, instrumentista e produtor musical. Neto e sobrinho de músicos, iniciou os estudos de piano aos seis anos de idade, no Conservatório de Música de Nova Friburgo (RJ). Em 1970, viajou para Paris para trabalhar com a atriz Marie Laforêt e teve aulas de musicologia, análise musical, composição e orquestração com Jean Barraquè e Nadia Boulanger. Na década seguinte dedicou-se a pesquisas musicais e experimentos com estruturas complexas e instrumentos inusitados, voltandose quase exclusivamente para a música instrumental. Transitou dos teclados (piano acústico, piano elétrico, sintetizador e órgão) aos violões, passando por vários tipos de tons e sons, utilizando flautas indígenas (ocarina e jacuí), kalimbas e sinos. 28 MAI > SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H R$ 95,00 especial 9 especial 10 SERENIDADE NUMA ERA DE TURBULÊNCIAS PEDRO MALAN O economista Pedro Malan foi ministro da Fazenda durante todo o mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2003) e, como tal, condutor da vitoriosa política econômica que prosseguiu e consolidou a estabilidade proporcionada pelo Plano Real – ele próprio integrante da equipe que arquitetou o plano e venceu a batalha contra a hiperinflação no país. Mais de oito anos depois de deixar o governo e atualmente no comando do Conselho Consultivo Internacional do banco Itaú-Unibanco, Malan continua a ser um dos principais observadores da economia do Brasil e do mundo. É nessa condição que ele analisa, no encontro especial, o atual momento do país em tempos de turbulência financeira internacional. PEDRO MALAN. PhD em Economia pela University of California, Berkeley, EUA, é formado pela Escola Politécnica da PUC-Rio. Professor do Departamento de Economia da PUC-Rio e autor de dezenas de trabalhos sobre economia brasileira e economia internacional, publicados no Brasil e no exterior. Presidente do Conselho Consultivo Internacional do Itaú-Unibanco e membro dos Conselhos de Administração da Globex-Ponto Frio, da Energias do Brasil, da OGX Petróleo e Gás Participações S.A., e membro do Conselho Consultivo da Alcoa Latin America. Trustee da Fundação do International Accounting Standards Committee (IASC) desde janeiro de 2008, foi também presidente do Conselho de Administração do Unibanco de maio de 2004 a dezembro de 2008. Foi ainda ministro da Fazenda do Brasil de 1995 a 2002, presidente do Banco Central entre 1993 e 1994, diretor executivo do Banco Mundial entre 1986 e 1990 e de 1992 a 1993, diretor executivo do BID de 1990 a 1992 e diretor do Departamento Internacional de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU de 1985 a 1986, entre outros cargos públicos. data a definir R$ 90,00 O mais GLOBAL dos ceo’s brasileiros CARLOS GHOSN O brasileiro naturalizado francês Carlos Ghosn é o que se pode considerar um autêntico líder de negócios em escala planetária. Passou a infância e a juventude no Líbano. Graduou-se em engenharia na França, iniciando a carreira profissional na Michelin, empresa na qual trabalhou também no Brasil e nos EUA. Consolidando uma trajetória bem-sucedida, retornou à França como presidente da Renault. Em 1999, Ghosn recebeu a missão de recuperar a japonesa Nissan, que acumulava prejuízos bilionários. Transferiu-se com a família para o Japão e construiu uma nova história de sucesso, transformando a Nissan, seis anos depois, na montadora com maior margem de lucro operacional do mundo. Em 2007, assumiu a presidência da Renault-Nissan, o quarto maior conglomerado automotivo e um dos mais inovadores e competitivos grupos do planeta. O encontro é uma oportunidade única para se conhecer Carlos Ghosn de perto, com a garantia de ensinamentos preciosos sobre negócios, visão global, disciplina, custos, lucros, gestão em ambientes culturalmente diversos e a importância dos veículos com baixa emissão de carbono numa era de profundas e inquietantes mudanças climáticas. CARLOS GHOSN. Presidente e CEO mundial da Renault-Nissan. Nascido em Rondônia, em 1954, formou-se em Engenharia em Paris, primeiro pela École Polytechnique, em 1974, e depois pela École des Mines, quatro anos depois. Começou a carreira como estagiário da Michelin, onde mais tarde dirigiu uma das fábricas da empresa, em Le Puy, França, e chegou ao posto de chefe de pesquisa, no início dos anos 1980. Voltou ao Brasil para, com pouco mais de 30 anos, dirigir as operações da Michelin. Em 1988 tornou-se presidente e CEO da Michelin da América do Norte, ficando no cargo até 1996, quando foi convidado a ser o CEO da Renault. Em 2006 foi condecorado com o título de Cavaleiro Oficial do Império Britânico. Autor de Cidadão do mundo, escrito com o jornalista francês Philippe Riès. DATA A DEFINIR R$ 100,00 especial 11 especial 12 O NOVO ECOSSISTEMA DA MÍDIA DA ESCASSEZ À ABUNDÂNCIA, DO DESERTO À FLORESTA TROPICAL ROSENTAL CALMON ALVES Os modelos de negócio e de narrativa jornalística que funcionavam tão bem durante a era industrial estão se tornando obsoletos, em consequência das profundas mudanças impostas pela Revolução Digital. Uma nova lógica comunicacional afeta profundamente o jornalismo, a publicidade, o marketing, a política e muito mais. Vivemos numa sociedade assentada em bases de dados, na qual novos modelos vão surgindo mais lentamente, e os velhos vão sendo destruídos, com sérias implicações políticas, sociais e econômicas. Essas questões serão discutidas neste encontro, quando a plateia da CASA DO SABER RIO terá o privilégio de conhecer melhor as ideias do profissional que, há 21 anos, criou o primeiro serviço de jornalismo online do Brasil, e do professor que, há 16 anos, estuda Jornalismo Digital na Universidade do Texas, em Austin, EUA. ROSENTAL CALMON ALVES. Professor de jornalismo da Universidade do Texas em Austin, EUA, onde ocupa a Cátedra Knight de Jornalismo e a Cátedra Unesco de Comunicação. É também diretor do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas. Mudou-se para os EUA em 1996, depois de uma carreira de 27 anos no jornalismo brasileiro, incluindo 23 anos no Jornal do Brasil, onde atuou de repórter a diretor, passando mais de uma década como correspondente internacional. Em 1991, criou o primeiro serviço de jornalismo online do Brasil (exclusivo para operadores da Bolsa de Valores do Rio) e, em 1995, dirigiu o Jornal do Brasil Online, primeira edição de um jornal brasileiro para a Web. Na Universidade do Texas, lançou, em 1997, um dos primeiros cursos de jornalismo online dos EUA e, em 2011, começou a ensinar um curso pioneiro de “Jornalismo Empreendedor”. É membro dos conselhos de varias organizações internacionais dedicadas ao jornalismo e diretor do site sem fins lucrativos Texas Tribune e da rede Global Voices Online. É também presidente da ORBICOM, rede mundial de cátedras Unesco em Comunicação. DATA A DEFINIR R$ 90,00 pensamento 13 O SENTIDO DOS GÊNEROS E A PSICANÁLISE A sexualidade segundo Freud e Lacan MARCUS ANDRÉ VIEIRA A anatomia tem sustentado ao longo dos séculos a polaridade homens x mulheres, tão familiar à relação cotidiana dos sexos, que sofre grande baque numa era em que a morfologia corporal, culturalmente variável, mostra-se tão cirurgicamente adaptável. A psicanálise, ao buscar no coração da singularidade o que nos move, termina por sustentar a sexualidade em outro tipo de diferença que não a anatômica. Por mais que sexo, gênero, discurso e parceiro pareçam estar para alguém em adequação, brota do corpo uma insistência cega, que desconhece nossas escolhas, ignora os finais felizes e exige mais de nós. Nessa exigência, batizada por Freud de pulsão, a psicanálise ancora nossa relação com o sexo. O curso trata dessas questões, enfatizando os limites e possibilidades da sexualidade e das relações entre os sexos. 1 06 MAR >Tudo gira em torno do falo? Freud, castração e o feminismo 2 13 MAR >Incesto, mãe e pai: proibição, impotência e impossibilidade 3 20 MAR >Bissexualidade e sexuação 4 27 MAR >O gozo fálico e o Outro gozo Marcus André vieira. Psiquiatra e psicanalista da Escola Brasileira de Psicanálise. Professor do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica da PUC-Rio e coordenador do Centro de Atendimento Digaí, na Maré. Doutor em Psicanálise pela Universidade Paris VIII – Sorbonne, França. Autor, entre outros, do livro Restos: uma introdução lacaniana ao objeto da psicanálise. terças-FEIRAS, ÀS 20h r$ 180,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 180,00 PENSAMENTO ••4 AULAS 14 Nietzsche contra Platão a reversão da visão moral e a afirmação dionisíaca da existência AUTERIVES MACIEL JÚNIOR ••6 AULAS PENSAMENTO Segundo Nietzsche, a tarefa da filosofia contemporânea consiste em reverter o platonismo, acabando com a visão moral da existência proposta por Platão. Este, por sua vez, definiu a filosofia como uma busca da verdade, introduzindo no universo filosófico um mundo transcendente, de essências eternas, verdadeiros modelos para uma vida correta e moral. Traiu, segundo Nietzsche, o espírito trágico dos gregos, o devir e a terra, submetendo a vida a um tribunal da razão. A proposta do curso é retomar o espírito trágico, explicitando a crítica de Nietzsche a Sócrates e Platão e expondo as principais ideias dos dois autores. 1 07 MAR >Platão e os gregos Da idade trágica à era socrática. A motivação do platonismo. 2 14 mar >A dialética como arte das questões e das respostas O verdadeiro amor. Platão e a República. 3 21 MAR >Platão e o simulacro A visão moral da existência. A reversão do platonismo. 4 28 MAR >Nietzsche e o trágico A genealogia como crítica. A morte grega da visão trágica. 5 04 ABR >O eterno retorno e a vontade de potência O pensamento ético do eterno retorno. A afirmação dionisíaca da vida. 6 11 ABR> A ultrapassagem do niilismo e a transvaloração de todos os valores A criação de modos afirmativos de vida. Auterives Maciel Júnior. Professor de Filosofia da UFF e da PUC-Rio. Mestre em Filosofia pela Uerj e doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. É autor de Os pré-socráticos: a invenção da razão. QUARTAS-feiras, às 17h r$ 180,00 na inscrição + 2 parcelaS de r$ 180,00 15 4 LIÇÕES DO CONTEMPORÂNEO MODERNIDADE E RAZÃO, ECONOMIA E CONSUMO, TRABALHO E FLEXIBILIDADE, MÍDIA E SOCIEDADE Luis Carlos Fridman ••4 AULAS O curso tratará dos laços existentes na vida humana, criados a partir da velocidade das mudanças ocorridas nas últimas décadas. Os quatro encontros vão explorar as alterações institucionais e suas repercussões na economia, no trabalho, na identidade, na política e nas mais amplas esferas da existência. O arrebatamento iluminista. O elogio da razão e sua assimilação em todas as esferas da vida social e coletiva. Uma era de indagação racional permanente. Novas emancipações e novas prisões. A reflexão de Anthony Giddens. 2 14 MAR >O diagnóstico da “liquefação” dos vínculos na era do desengajamento A economia política da incerteza: repercussões sociais da movimentação do capital na velocidade do sinal eletrônico. Os identikits e o convite permanente a novos êxtases através do consumo. A visão crítica de Zygmunt Bauman. 3 21 MAR >O mundo do trabalho e a flexibilidade O fim dos laços duradouros no trabalho e a mudança do sentido de carreira. O conceito de especialização flexível e a fragmentação da experiência subjetiva. A obra recente de Richard Sennett. 4 28 MAR >Mídia e sociedade do espetáculo A espetacularização do mundo. O eterno presente e a fragmentação das narrativas. A vida das celebridades como referência à autoconstrução identitária. A contribuição de Fredric Jameson e o pioneirismo de Guy Debord. Luis Carlos Fridman. Professor titular da UFF. Doutor em Sociologia pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Estado do Rio de Janeiro (Iuperj). Autor de Vertigens pós-modernas e O jardim de Marx. Organizador das coletâneas Socialismo: Émile Durkheim e Max Weber e Política e cultura: Século XXI, volumes I e II. QUARTAS-feiras, às 20h r$ 180,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 180,00 PENSAMENTO 1 07 MAR >A emergência da modernidade e o desmantelamento dos contextos tradicionais de confiança 16 CONVITE À FILOSOFIA JÚLIO POMPEU ••4 AULAS Este é um curso destinado a leigos, curiosos e amantes da filosofia. Uma introdução à filosofia através da apresentação de conceitos e pensadores fundamentais, da Antiguidade à Modernidade, como Sócrates, Agostinho, Descartes, Kant e Nietzsche. O que é o mundo físico? O que há para além dos sentidos? O que são a razão e as paixões? Estas e outras questões formam o percurso em busca do conhecimento filosófico. 1 08 MAR >A invenção da Filosofia: física, metafísica e o homem 2 15 MAR >Os desdobramentos de Sócrates: entre antigos e medievais PENSAMENTO 3 22 MAR >A modernidade: Metafísica questionada e a reinvenção da razão 4 29 MAR >A modernidade avançada: o fim da metafísica e o humanismo contemporâneo JÚLIO POMPEU. Professor do Departamento de Direito e doutorando em Psicologia da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Mestre em Direito pela PUC-Rio. Autor de Somos maquiavélicos: o que Maquiavel nos ensinou sobre a natureza humana. QUintAS-feiras, às 20h r$ 190,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 190,00 17 PENSADORES DA PSICANÁLISE FREUD, FERENCZI, KLEIN, WINNICOTT, BION, LACAN MARCOS COMARU, JÔ GONDAR, PAULO SÉRGIO LIMA SILVA, ANDRÉ MARTINS, NEY MARINHO e MARCO ANTONIO COUTINHO JORGE ••6 AULAS Com pouco mais de 100 anos de existência, a psicanálise se confirma hoje como um importante e diversificado campo do saber, que articula perspectivas clínicas e teóricas. O ciclo apresenta as contribuições de alguns dos mais importantes pensadores que, entre rupturas e continuidades, se aventuraram pelas ideias e propostas apresentadas por Freud na inauguração do século XX. 1 12 MAR >SIGMUND FREUD Marcos Comaru Jô Gondar 3 26 MAR >MELANIE KLEIN Paulo Sérgio Lima Silva 4 02 ABR >DONALD WINNICOTT André Martins 5 09 ABR >WILFRED BION Ney Marinho 6 16 ABR >JACQUES LACAN Marco Antonio Coutinho Jorge MARCOS COMARU. Psicanalista, doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ, professor convidado do Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro, da Sociedade de Psicanálise da Cidade do Rio de Janeiro e do Instituto Cultural Freud. JÔ GONDAR. Psicanalista, doutora em Psicologia Clínica pela PUC-Rio, com pós-doutorado na Universidad de Deusto, Espanha. Professora do Departamento de Filosofia e do Programa de Pós-Graduação em Memória Social na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Autora de Os tempos de Freud e organizadora de Memória e espaço, Trilhas do contemporâneo e O que é memória social. PAULO SÉRGIO LIMA SILVA. Psicanalista, doutor em Psicologia Clínica pela PUC-São Paulo. Membro efetivo do Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro, membro aderente e supervisor da Sociedade de Psicanálise da Cidade do Rio de Janeiro. Professor nas duas instituições e no curso de Especialização em Clínica da PUC-Rio. PENSAMENTO 2 19 MAR >SÁNDOR FERENCZI andré martins. Filósofo e psicanalista, é professor associado da UFRJ, vicecoordenador do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFRJ, doutor em Filosofia pela Universidade de Nice, França, doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ, com pós-doutorado sênior em Filosofia pela Universidade de Provence, França. Organizador de O mais potente dos afetos: Spinoza e Nietzsche e autor de Pulsão de morte? Por uma clínica psicanalítica da potência. NEY MARINHO. Psiquiatra e psicanalista, mestre e doutor em Filosofia pela PUC-Rio e autor de Linguagem e pensamento. MARCO ANTONIO COUTINHO JORGE. Psiquiatra e psicanalista, é professor PENSAMENTO adjunto da Uerj, diretor do Corpo Freudiano Seção Rio de Janeiro e membro da Association Insistance (Paris/Bruxelas) e da Sociedade Internacional de História da Psiquiatria e da Psicanálise. Autor de Fundamentos da psicanálise: de Freud a Lacan (vols. I e II), coautor de Freud: criador da psicanálise e de Lacan: o grande freudiano. Organizador da coletânea Lacan e a formação do psicanalista. SEGUNDAS-feiras, às 20h r$ 180,00 na inscrição + 2 parcelaS de r$ 180,00 18 A VERDADE E A FILOSOFIA UM DEBATE A PARTIR DE PLATÃO, NIETZSCHE E KIERKEGAARD FERNANDO MUNIZ O curso trata da atualidade de uma questão central da filosofia: a verdade. Hoje assistimos ao ressurgimento da sofística grega e vimos a verdade tornar-se suspeita: ou forma de poder, ou relativa, ou meramente subjetiva. Tendências filosóficas ajudaram a criar uma cultura pretensamente crítica: a cultura da desconfiança na verdade. Apesar de os negadores da verdade não a terem abandonado no plano da vida diária, fizeram dela a força oculta e repressora da vida social. Uma espécie de vingança retroativa da sofística contra Platão, embora essa negação da verdade requeira, platonicamente, o desmascaramento de todas as ilusões. Pós-modernos, relativistas e culturalistas pavimentaram o caminho para o cinismo e o niilismo contemporâneo. Não há mais tragédia, apenas farsa. O curso vai explorar essa questão a partir de três autores capitais para a história crítica da verdade: Platão, Nietzsche e Kierkegaard. 1 02 ABR >Inércia contemporânea e interdição da crítica Platão e os sofistas. A verdade e a caverna. Verdade e crença. Verdade e correspondência. 2 09 ABR >FATOS E INTERPRETAÇÕES A verdade para o nietzscheanismo contemporâneo e a verdade para Nietzsche. A verdade e a montanha. Moral, verdade e genealogia. 3 16 ABR >A IMPORTÂNCIA DA VERDADE PARA A VIDA Existem verdades vividas? Kierkegaard e a singularidade. A verdade e o abismo. O absoluto e as aporias da singularidade. FERNANDO MUNIZ. Professor do Departamento de Filosofia da UFF. Mestre e doutor em Filosofia pela UFRJ, com pós-doutorado pela Brown University, EUA. Autor de A potência da aparência: um estudo sobre o prazer e a sensação nos Diálogos de Platão e organizador de As artes do entusiasmo. SEGUNDAS-feiras, às 20h r$ 135,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 135,00 PENSAMENTO ••3 AULAS 19 GRANDES QUESTÕES DA HUMANIDADE ÉTICA, LIBERDADE, DEUS, RAZÃO, PODER, FELICIDADE FERNANDO MUNIZ, LEANDRO CHEVITARESE, MAURÍCIO ROCHA, luiz bernardo araújo, JOSÉ EISENBERG e ALEXANDRE COSTA ••6 AULAS O curso examina alguns dos grandes temas que há séculos permeiam a reflexão dos homens e as respostas que a filosofia propõe. A partir de perguntas fundamentais – Há uma ética? O homem é livre? Deus existe? Que forma tem o poder? O que é e quais as possibilidades de felicidade? – os encontros apontarão os diversos caminhos de entendimento. 1 03 ABR >ÉTICA Fernando Muniz 2 10 ABR >LIBERDADE PENSAMENTO Leandro Chevitarese 3 17 ABR >DEUS Maurício Rocha 4 24 ABR >RAZÃO luiz bernardo araújo 5 08 MAI > PODER José Eisenberg 6 15 mai > FELICIDADE Alexandre Costa FERNANDO MUNIZ. Professor do Departamento de Filosofia da UFF. Mestre e doutor em Filosofia pela UFRJ, com pós-doutorado pela Brown University, EUA. Autor de A potência da aparência: um estudo sobre o prazer e a sensação nos Diálogos de Platão e organizador de As artes do entusiasmo. LEANDRO CHEVITARESE. Professor adjunto de Filosofia do Departamento de Educação e Sociedade do Instituto Multidisciplinar da UFRRJ. Doutor em Filosofia pela PUC-Rio. MAURÍCIO ROCHA. Professor do Departamento de Direito e do Programa de Pós-Graduação em Direito da PUC-Rio e professor adjunto da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense/Uerj. Mestre e doutor em Filosofia pela PUC-Rio. LUIZ BERNARDO ARAÚJO. Professor do Departamento de Filosofia da Uerj e pesquisador do CNPq. Doutor em Filosofia pela Université Catholique de Louvain, Bélgica, com pós-doutorado pela State University of New York. Autor de Religião e modernidade em Habermas, Filosofia prática e modernidade e Pluralismo e justiça, entre outros. JOSÉ EISENBERG. Professor de Filosofia do Direito da UFRJ. PhD em Teoria Política pela City University of New York (CUNY), EUA. Autor de As missões jesuíticas e o pensamento político moderno e A democracia depois do liberalismo. ALEXANDRE COSTA. Professor de Estética e Teoria da Arte no Instituto de Artes da Uerj. Mestre em Filosofia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ e doutor em Filosofia pela Universidade de Osnabrueck, Alemanha. PENSAMENTO terças-feiras, às 20h r$ 190,00 na inscrição + 2 parcelaS de r$ 190,00 20 Introdução à Filosofia da Arte Charles Feitosa ••4 aulas Nem todo discurso sobre a beleza na arte é um belo discurso. A filosofia sempre teve dificuldades de lidar com o belo artístico, pois ele parece pertencer exclusivamente ao domínio do gosto individual – e “gosto não se discute”, diz o provérbio. Como então fazer um exame do que não se deixa traduzir na forma de leis ou verdades gerais? O objetivo do curso é oferecer uma introdução aos conceitos fundamentais da filosofia da arte, apoiandose na leitura de alguns textos clássicos e farto material iconográfico vindo do cinema, da fotografia, da pintura e dos quadrinhos. 1 10 ABR >CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA FILOSOFIA E DA ESTÉTICA Qual a verdade da arte? A arte é capaz de dizer a verdade? PENSAMENTO 2 17 ABR >A FEIÚRA COMO O OUTRO DO BELO A oposição clássica entre belo e feio, verdadeiro e falso, bem e mal, do ponto de vista filosófico e estético. 3 24 ABR >O NASCIMENTO DA ESTÉTICA E O FIM DA ARTE A analítica do belo em Kant. A tese hegeliana do fim da arte e suas implicações contemporâneas. 4 08 MAI > NOVAS E ANTIGAS FORMAS DE CRIATIVIDADE A desconstrução do gênio em Nietzsche. O ato de criação segundo Deleuze. CHARLES FEITOSA. Professor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Doutor em filosofia pela Universidade de Freiburg, Alemanha, com pós-doutorado em Filosofia pela Universidade de Potsdam, Alemanha. É autor de Explicando a filosofia com arte. terças-feiras, às 17h r$ 180,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 180,00 21 Theatrum Mundi: como o drama configura a política JOSÉ EISENBERG ••3 AULAS Antígona. Édipo em Tebas e em Colono. Calímaco em Florença. Marta e Lucinda confabulando. E Diderot arguindo. O curso analisa momentoschave da tradição do drama ocidental. Busca compreender esses personagens, e tantos outros, que ajudaram, cada um a seu tempo, a configurar uma reflexão política da sociedade em que viviam. 1 11 ABR >A ANTIGUIDADE CLÁSSICA: DO ÉPICO AO TRÁGICO O conceito de justiça na trilogia tebana de Sófocles. A emergência da teoria política na literatura grega. Príncipes e princesas na Mandrágora de Maquiavel. O mundo de monarcas e aristocratas. 3 25 ABR >rousseau e diderot: polêmicas iluministas sobre o teatro A polêmica de Rousseau contra o teatro; Narcissus, a carta a M. D’Alembert, e La Nouvelle Heloise. Depois do Iluminismo: o experimentalismo moral de Diderot. JOSÉ EISENBERG. Professor de Filosofia do Direito da UFRJ. PhD em Teoria Política pela City University of New York (CUNY), EUA. Autor de As missões jesuíticas e o pensamento político moderno e A democracia depois do liberalismo. QUARTAS-feiras, às 20h r$ 135,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 135,00 PENSAMENTO 2 18 ABR >A RENASCENÇA: O HERÓI E O POLÍTICO 22 O BUDISMO E O PENSAMENTO OCIDENTAL CONVERGÊNCIAS E RESSONÂNCIAS FILOSÓFICAS LEANDRO CHEVITARESE ••4 AULAS PENSAMENTO O curso apresenta os temas centrais do pensamento budista e analisa suas convergências teóricas com as filosofias ocidentais. Ainda que o pensamento budista não se configure como uma filosofia no sentido clássico ocidental, muitas das questões apresentadas em seu desenvolvimento podem ser observadas no Ocidente, pois foram discutidas e elaboradas por destacados filósofos em diferentes períodos da história: Heráclito (devir e contingência), Hume (identidade e memória), Schopenhauer (sofrimento e nirvana) e Heidegger (existência e temporalidade). Estes são os filósofos e temas destacados no curso, que reafirma o diálogo entre Budismo e Ocidente. 1 12 abr >SOFRIMENTO (DUKKHA) 2 19 abr > IMPERMANÊNCIA (ANICCA) 3 26 abr >INSUBSTANCIALIDADE DO “EU” (ANATTA) 4 03 mai > VAZIO (SUNYATA) E ILUMINAÇÃO (NIRVANA) LEANDRO CHEVITARESE. Professor adjunto de Filosofia do Departamento de Educação e Sociedade do Instituto Multidisciplinar da UFRRJ. Doutor em Filosofia pela PUC-Rio. QUINTAS-feiras, às 20h r$ 180,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 180,00 23 ALÉM DA BELEZA, DA FAMA E DO PODER Uma visão contemporânea das inquietudes humanas Najla Assy ••4 AULAS Preocupações excessivas com a beleza do corpo, a fama e o poder dominam o espírito do tempo atual. Vivemos em um mundo narcísico, marcado pela exigência e necessidade de uma sucessão de triunfos. Saber perder, porém, é enfrentar as adversidades da vida, embora todos queiram garantia plena de que tudo dará certo. Caso contrário, vem a angústia, a falta de sentido, a melancolia. O curso mostra que o sofrimento pode ser o caminho pelo qual podemos enfrentar os tormentos da alma e encontrar uma fonte de redescoberta do prazer e do sublime. 1 13 abr >MELANCOLIA 2 20 abr >TEMPO Olhamos sem ver, ouvimos sem escutar, falamos sem pensar. As obras de Hannah Arendt e Slavoj Zizek. 3 27 abr >SOLIDÃO O triunfo da apatia e a aridez da desesperança, na obra de Kierkegaard. 4 04 mai > DO PRAZER AO SUBLIME O prazer de acolher o desconhecimento no sentimento melancólico, a partir das obras de Schiller e Espinosa, e uma nova dimensão do sublime com Walter Benjamin e Edmund Burke: aprender a olhar para si mesmo sem esquecer o outro. Najla Assy. Psicanalista. Doutora em Psicologia pela Universidade Paris VII – Sorbonne, França, e Universidad Autonoma de Madrid, Espanha. Mestre em Psicologia pela Universidad Complutense de Madrid, Espanha. Especialista em Psicologia Clínica pela Universidad de Comillas de Madrid, Espanha. Pesquisadora do Instituto de Medicina Social (IMS) e do Programa de Estudos e Pesquisas da Ação e do Sujeito (PEPAS), ambos da Uerj. Professora do Instituto Phillippe Pinel e pesquisadora convidada na Unicamp. SEXTAS-feiras, às 19h30 r$ 180,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 180,00 PENSAMENTO A identidade desancorada, segundo Freud. 24 grandes temas da psicanálise EDUARDO ROZENTHAL ••6 aulas O curso aborda temas suscitados por seis dos mais importantes conceitos freudianos. A partir da descrição de cada enunciado teórico, serão reunidas questões centrais da psicanálise em áreas de interesse tão diversos quanto são o sujeito, o corpo, a sexualidade, a sociedade, a arte e a clínica. Seis encontros que vão privilegiar a simplicidade e a clareza, sem perder a complexidade das propostas apresentadas. 1 02 MAI > Inconsciente O eu não é o dono da casa 2 09 MAI > Pulsão PENSAMENTO A psicanálise do corpo 3 16 MAI > Narcisismo O eu sexual 4 23 MAI >Édipo A psicanálise como arte do encontro 5 30 MAI > Repetição A essência da criação em psicanálise 6 06 JUN >Transferência Paixão e acolhimento na clínica de hoje EDUARDO ROZENTHAL. Psicanalista. Professor doutor do Centro de Ensino, Pesquisa e Clínica em Psicanálise (CEPCOP) do Instituto de Psicologia e Psicanálise da Universidade Santa Úrsula. Membro da Sociedade de Psicanálise Iracy Doyle (SPID). Autor de artigos em revistas especializadas e de capítulos de livros nacionais e estrangeiros. Coorganizador do livro Psicanálise: uma prática teorizada. QUARTAS-feiras, às 20h r$ 180,00 na inscrição + 2 parcelaS de r$ 180,00 25 Relações Amorosas na Contemporaneidade Renato Mezan ••3 AULAS 1 07 MAI > ROMÂNTICOS A forma de vida interior determinada pela disseminação dos ideais do Romantismo, com ênfase na emoção e no amor como via para o desabrochar de uma personalidade harmoniosa. 2 14 MAI > ANTI-ROMÂNTICOS Os fatores que levaram à contestação dos ideais românticos a partir de meados do século XX. 3 21 MAI > AMORES LÍQUIDOS A partir dos ensinamentos da psicanálise e de exemplos tomados da realidade, da ficção e do cinema, serão discutidos alguns tipos de vínculo amoroso “líquido”. Renato Mezan. Psicanalista, membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae (São Paulo), onde coordena a revista Percurso. Professor titular da PUC-São Paulo. Colabora regularmente em periódicos científicos e nos cadernos culturais da imprensa. É autor de diversos livros, entre os quais Freud, pensador da cultura e Interfaces da psicanálise, A sombra de Don Juan, Figuras da teoria psicanalítica, Intervenções e Psicanálise, judaísmo: ressonâncias. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H r$ 165,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 165,00 PENSAMENTO Nos últimos anos, a mudança nas relações afetivas tem assumido um caráter dramático. Do ficar entre os adolescentes aos casamentos que duram três meses, das dificuldades conjugais aos novos papéis que a dinâmica social impõe a homens e mulheres, o que vemos parece dar razão ao que Zygmunt Bauman chama de “amor líquido”. Que condições sociais sustentam essa maneira de amar? Como ela se relaciona com formas de subjetivação mais comuns nos dias de hoje, marcadas por grande fragilidade emocional, por intolerância à dor e ao luto, pela dificuldade ou incapacidade de tolerar o desprazer, pela aspiração a um prazer imediato e contínuo? Estas e outras questões serão abordadas neste curso ministrado por um dos mais renomados estudiosos da psicanálise no Brasil. 26 Platão e os Sofistas MARIA INÊS ANACHORETA ••4 AULAS O curso propõe um exame panorâmico inicial das repercussões das teses sofísticas sobre a obra de Platão. Será dada maior atenção às questões provocadas por dois dos principais expoentes do movimento sofístico: Protágoras e Górgias. Para o exame de alguns dos problemas levantados por eles, serão abordados os diálogos que levam seus nomes, assim como passagens do Teeteto. PENSAMENTO 1 10 MAI > A sofística e a obra de Platão 2 17 MAI > As virtudes - O Protágoras 3 24 MAI > O problema do conhecimento - Protágoras no Teeteto 4 31 MAI > Dialética x Retórica - O Górgias MARIA INÊS ANACHORETA. Doutora em Filosofia e professora do Departamento de Filosofia da PUC-Rio, onde é membro pesquisadora do Núcleo de Filosofia Antiga. QUINTAS-feiras, às 20h r$ 180,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 180,00 27 CINEMA E PSICANÁLISE MARCO ANTONIO COUTINHO JORGE e TANIA RIVERA ••4 AULAS Cinema e psicanálise marcam o século XX e a atualidade com a construção da cena cinematográfica e o questionamento do sujeito que a ela corresponde. Ambos reconfiguram nossa experiência da realidade, do sonho e da memória. O curso promove o diálogo entre as duas disciplinas, permitindo explorar o campo imaginário e nele entrever a estranheza que caracteriza o inconsciente e articula o sujeito à cultura. 1 11 MAI > A CENA DA REALIDADE E A CENA INCONSCIENTE O contexto cultural em que surgem cinema e psicanálise. Nossas lembranças mais nítidas, como mostra Freud, podem ser imagens construídas a posteriori. O cinema explora essa lógica, sendo capaz de suscitar pseudomemórias no espectador. O média-metragem O molhe (1962), de Chris Marker. 3 25 MAI > O CINEMA E O SONHO O sonho é considerado por Freud como a “via régia que leva ao inconsciente”. A produção fílmica é tradicionalmente tomada como análoga à produção onírica. Segredos de uma alma (1926), de G. W. Pabst, o primeiro filme da história a tratar da psicanálise. 4 01 JUN >O ESTRANHO E DAVID LYNCH O universo onírico criado pelo cineasta norte-americano David Lynch traz para o cinema as dimensões da sexualidade, da angústia, do medo e da violência que povoam o inconsciente. MARCO ANTONIO COUTINHO JORGE. Psiquiatra e psicanalista. Professor adjunto da Uerj, diretor do Corpo Freudiano Seção Rio de Janeiro e membro da Association Insistance (Paris/Bruxelas) e da Sociedade Internacional de História da Psiquiatria e da Psicanálise. Autor de Fundamentos da psicanálise: de Freud a Lacan, coautor de Freud: criador da psicanálise e de Lacan: o grande freudiano. Organizador de Lacan e a formação do psicanalista. TANIA RIVERA. Psicanalista, professora do Departamento de Arte da UFF e pesquisadora bolsista do CNPq. Membro do Corpo Freudiano Seção Rio de Janeiro. Autora de Cinema, imagem e psicanálise, Arte e psicanálise e Guimarães Rosa e a psicanálise: ensaios sobre imagem e escrita. Dirigiu os vídeos Ensaio sobre o sujeito na arte contemporânea brasileira, Imagem se faz com imagens e Who drives ou o olhar outro. SEXTAS-feiras, às 17h r$ 180,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 180,00 PENSAMENTO 2 18 MAI > MEMÓRIA E IMAGEM 28 SÓCRATES E OS SOCRÁTICOS: A ARTE DE VIVER MARCUS REIS PINHEIRO ••4 AULAS O objetivo do curso é apresentar Sócrates e algumas escolas socráticas que surgiram logo depois da sua morte, como o Cinismo, o Estoicismo e o Epicurismo. Tais escolas tinham perspectivas filosóficas antagônicas e formaram um campo de discussão filosófica por quase 700 anos. Mas todas têm em comum a proposta de uma arte de viver. O curso apresenta as diferenças de concepção de mundo das escolas socráticas e suas formas de vida. 1 15 MAI > SÓCRATES E A FILOSOFIA COMO UM MODO DE VIDA PENSAMENTO A radical personalidade de Sócrates. “Só sei que nada sei” e a tarefa de refutar a pretensa sabedoria daqueles que não filosofam. 2 22 MAI > DIÓGENES E OS CÍNICOS: OS FILÓSOFOS CÃES A escola cínica de filosofia e as críticas aos valores artificiais da sociedade. O retorno à natureza e à vida simples do cão. O antagonismo com Alexandre, o Grande. 3 29 MAI > OS ESTÓICOS E A TOTAL DETERMINAÇÃO DOS FATOS A lei da causalidade universal expõe todos os fatos de forma encadeada. Os grandes ciclos cósmicos e a natureza de Deus como um fogo imanente. A questão da liberdade frente ao destino. 4 05 jun >OS EPICURISTAS, OS ÁTOMOS, O VAZIO E O PRAZER Tudo é composto de átomos e vazio. Radical negação do transcendente e o prazer como o sumo bem. Os quatro remédios contra o medo e a felicidade como tranquilidade da alma. Marcus Reis PINHEIRO. Professor adjunto do Departamento de Filosofia da UFF. Mestre e doutor em Filosofia pela PUC-Rio, com pós-doutorado pela UFRJ. Publicou vários artigos sobre filosofia e mitologia gregas, revisou a tradução da Ilíada, de Homero, e coorganizou o livro Mística e filosofia. terças-feiras, às 17h r$ 180,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 180,00 29 O pensamento do Fora criação, INVENÇÃO E novas maneiras de viver em Blanchot, Foucault e Deleuze AUTERIVES MACIEL JÚNIOR ••6 AULAS 1 16 MAI > A filosofia da reflexão e a imagem clássica do pensamento O pensamento do fora e a crítica à representação. 2 23 MAI > Blanchot e o espaço literário A experiência do fora na literatura. A cesura do eu em Holderlin e Artaud. 3 30 MAI > O pensamento do Fora segundo Foucault O que significa pensar para Foucault. 4 06 jun >Saber, poder e cuidado de si: a topologia do pensamento foucaultiano Pensamento e resistência. O fora e o atual. 5 13 jun >A imagem do pensamento em Deleuze O pensamento nômade. Pensamento e imanência. 6 20 JUN >Quando pensar é criar O que nos faz pensar. Pensamento, resistência e criação de novas maneiras de viver. Auterives Maciel Júnior. Professor de Filosofia da UFF e da PUC-Rio. Mestre em Filosofia pela Uerj e doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. Autor de Os pré-socráticos: a invenção da razão. QUARTAS-feiras, às 17h r$ 180,00 na inscrição + 2 parcelaS de r$ 180,00 PENSAMENTO O pensamento do fora é uma forma de pensar proposta por Blanchot a partir da criação literária. Nela, é possível enxergar uma crítica endereçada à filosofia da reflexão proposta por Descartes, que concebe o pensamento como conhecimento da realidade, definindo-o como representação. De Blanchot a Deleuze, passando por Foucault, o curso mostrará os principais postulados dessa nova forma de entendimento, criticando o pensamento da representação. O objetivo é valorizar um pensamento criativo que afirme a vida e invente, para ela, modos alegres de existência. 30 O CUIDADO DE SI LEANDRO CHEVITARESE ••4 AULAS PENSAMENTO Na antiguidade greco-romana havia grande interesse por um tema negligenciado pelos filósofos modernos, o qual tem sido retomado na contemporaneidade: o cuidado de si. Epiméleia heautoû para os gregos ou Cura sui para os romanos, trata de uma importante dimensão da atividade filosófica, sendo, para alguns pensadores, o objetivo fundamental da filosofia. Michel Foucault se interessou em resgatar essa antiga arte de viver, promovendo um olhar diferente sobre a relação entre sujeito e verdade, e sugerindo uma maneira diversa de pensar e viver o aperfeiçoamento de si. O que filósofos como Sócrates, Sêneca, Marco Aurélio, Epiteto e Epicuro têm a nos ensinar sobre a maneira como, na atualidade, temos exercido a relação com nós mesmos e com o mundo? 1 17 MAI > SÓCRATES E O “CONHECE-TE A TI MESMO” 2 24 MAI > O CUIDADO DE SI COMO FORMAÇÃO E TERAPÊUTICA NO HELENISMO 3 31 MAI > O QUE SIGNIFICA SALVAR-SE? 4 14 JUN >UMA ÉTICA DO EXERCÍCIO DE SI MESMO LEANDRO CHEVITARESE. Professor adjunto de Filosofia do Departamento de Educação e Sociedade do Instituto Multidisciplinar da UFRRJ. Doutor em Filosofia pela PUC-Rio. QUINTAS-feiras, às 17h r$ 180,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 180,00 31 A religião, SEGUNDO Freud e Lacan Betty Fuks e Denise Maurano ••4 AULAS Elemento central da crítica psicanalítica à cultura, a religião foi qualificada por Freud num primeiro momento como “neurose obsessiva universal” e, mais tarde, designada de “neurose infantil da humanidade”. Mas longe de se portar como um secularista ingênuo, ele a reconheceu como uma estratégia de vida da humanidade na conquista ética e nos fundamentos da alteridade dos mais diversos povos. Tantos paradoxos ganharam novas luzes a partir de Lacan. O curso pretende discutir os principais textos destes dois autores em torno do monoteísmo judaico e cristão, e extrair consequências para a análise da religião na contemporaneidade. Da descoberta do inconsciente ao mito freudiano da fundação da cultura. 2 29 mai > RELIGIÃO E ETHOS DA LINGUAGEM Apresentação de O homem Moisés e a religião monoteísta de Freud. 3 05 JUN >A MÍSTICA E O CATOLICISMO Apresentação da perspectiva de Lacan e de sua relação com o catolicismo e o barroco. 4 12 jun >ARTE, CIÊNCIA e RELIGIÃO Discussão sobre as três diferentes modalidades de enfrentamento do mal-estar na cultura. Betty Fuks. Psicanalista. Doutora em Comunicação e Cultura pela UFRJ. Professora do Mestrado Profissional em Psicanálise, Saúde e Sociedade da Universidade Veiga de Almeida (UVA) e do Curso de Especialização em Psicologia Clínica da PUC-Rio. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq. Autora de inúmeros artigos e dos livros Freud e a judeidade: vocação do exílio e Freud e a cultura. Edita a revista Trivium: estudos interdisciplinares, do Programa de Pós Graduação da Universidade Veiga de Almeida. Denise Maurano. Psicanalista. Doutora em Filosofia pela Universidade de Paris XII, França, e pela PUC-Rio, com pós-doutorado em Letras pela PUCRio. Professora associada da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Autora de Para que serve a psicanálise, Histeria: o princípio de tudo e Torções: a psicanálise, o barroco e o Brasil. Edita a revista eletrônica Psicanálise e Barroco da linha de pesquisa Memória, Subjetividade e Criação do Programa de Pós-Graduação em Memória Social (PPGMS) da UNIRIO. terças-feiras, às 20h r$ 190,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 190,00 PENSAMENTO 1 22 mai > MITO DE TOTEM E TABU 32 ESCOLHA OU DESTINO? O DETERMINISMO NA FILOSOFIA ANDRÉ MARTINS PENSAMENTO ••4 aulas Ao longo dos séculos a filosofia buscou afirmar que o homem tem vontade livre, o livre-arbítrio, que com sua razão pode fazer opções e mudar seu destino. A ideia também está presente nas religiões – no catolicismo, no protestantismo e no espiritismo – e ainda mais no direito. Na própria religião, porém, há também a ideia dos desígnios de Deus. A partir da mecânica de Newton no século XVII, e mais notadamente no início do século XIX com Laplace, o determinismo mecanicista passou a dizer que as leis da natureza determinam o homem e suas ações, mas ele não tem como conhecer tais determinações. Seja na religião, seja na ciência, a questão permanece em aberto: somos livres para escolher (moral ou racionalmente) ou fadados ao destino (designado por Deus ou pelas leis da natureza)? O curso busca uma resposta a partir da filosofia de Spinoza. 1 04 JUN >o livre-arbítrio na religião, no direito e na filosofia 2 11 JUN >o determinismo na ciência e na filosofiA 3 18 JUN >Spinoza e aS QUESTÕES da determinação E da liberdade humana 4 25 JUN >Nós, hoje: como pensar a questão? ANDRÉ MARTINS. Filósofo e psicanalista. Professor associado da UFRJ, vicecoordenador do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFRJ, doutor em Filosofia pela Universidade de Nice, França, doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ, com pós-doutorado sênior em Filosofia pela Universidade de Provence, França. Organizador de O mais potente dos afetos: Spinoza e Nietzsche e autor de Pulsão de morte? Por uma clínica psicanalítica da potência. Segundas-feiras, às 20h r$ 180,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 180,00 33 O CAPITALISMO E As NOVAs SUBJETIVIDADEs REFLEXÕES SOBRE A CULTURA CONTEMPORÂNEA Nina Saroldi e Sandra Edler ••4 AULAS O curso vai analisar as modificações estruturais do capitalismo nas últimas décadas e sua repercussão no estilo de vida e na subjetividade contemporâneas. Apoiado em pensadores da cultura, filósofos, sociólogos e psicanalistas, os encontros discutirão as incidências clínicas da liberalização dos costumes e a crescente expansão da esfera do consumo. Jacques Lacan, em seu seminário 17, aponta para modificações no capitalismo que têm repercussões na subjetividade, já prenunciadas por Theodor Adorno e Max Horkheimer no clássico Dialética do esclarecimento. 2 11 jun >Da sociedade do espetáculo à sociedade excitada Autores como Guy Debord e Christoph Türcke analisam a passagem do capitalismo industrial para a chamada sociedade do conhecimento. A coerção à emissão como novo mandamento. 3 18 jun >O supereu pós-moderno e seus imperativos Narcisismo, fetichismo e mudanças na economia libidinal da cultura ocidental integrada à globalização. O exibicionismo consentido. 4 25 jun >Expressões do sofrimento psíquico contemporâneo A instabilidade do humor, a mania e o contraponto depressivo, os distúrbios alimentares e/ou da imagem. Os medos emergentes. NINA SAROLDI. Professora da graduação e pesquisadora do Núcleo de Ética nas Organizações da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getulio Vargas (EBAPE/FGV). Mestre em Filosofia pela PUC-Rio e doutora em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. Coordenadora editorial e autora da coleção Para ler Freud. SANDRA EDLER. Psicanalista. Mestre e doutora em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. Membro da Sociedade de Psicanálise Iracy Doyle (SPID). SEGUNDAS-feiras, às 20h r$ 180,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 180,00 PENSAMENTO 1 04 JUN >A cultura como grande mercado 34 BLAISE PASCAL E O CRISTIANISMO TRÁGICO JOSÉ THOMAZ BRUM ••4 aulas “O único cristão lógico”, assim falava Nietzsche deste que é o mais importante representante moderno do Cristianismo de São Paulo e de Santo Agostinho: Blaise Pascal (1623–1662). O curso apresentará os fragmentados póstumos Pensamentos (1670), que inspiraram tanto o poeta Charles Baudelaire quanto os existencialistas. PENSAMENTO 1 13 JUN >ENTRE A FILOSOFIA E A FÉ 2 20 JUN >A FIGURA DO CRISTO E O PONTO IMPERCEPTÍVEL 3 27 JUN >A APOSTA EM DEUS 4 04 JUL > PASCAL E NIETZSCHE JOSÉ THOMAZ BRUM. Professor de Estética no Curso de Especialização em História da Arte da PUC-Rio. Licenciado e mestre em Filosofia pela mesma instituição, é doutor em Filosofia pela Universidade de Nice, França. Publicou Nietzsche: as artes do intelecto, O pessimismo e suas vontades e Schopenhauer et Nietzsche – Vouloir-vivre et volonté de puissance. É tradutor de diversos livros de Clément Rosset e Emil Cioran. QUARTAS-feiras, às 20h r$ 190,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 190,00 35 O jovem Nietzsche e a tragédia clássica FERNANDO RODRIGUES e VLADIMIR VIEIRA ••4 AULAS 1 14 JUN >SURGIMENTO E DESENVOLVIMENTO DA TRAGÉDIA ÁTICA. A TRAGÉDIA EM ÉSQUILO Fernando Rodrigues 2 21 JUN >A TRAGÉDIA DE SÓFOCLES E EURÍPIDES Fernando Rodrigues 3 28 jun >NIETZSCHE, NASCIMENTO E MORTE DA TRAGÉDIA Vladimir Vieira 4 05 JUL > O RENASCIMENTO DA TRAGÉDIA: NIETZSCHE E WAGNER CONTRA A FILOLOGIA Vladimir Vieira FERNANDO RODRIGUES. Professor adjunto e coordenador do Programa de Pós- Graduação em Filosofia da UFRJ, no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS). Doutor pela Universidade de Konstanz, Alemanha, com pós-doutorado na Universidade de Nanterre, França, e Universidade de Konstanz, Alemanha. Tradutor e coorganizador de Parmênides, de Platão. Vladimir Vieira. Professor do Departamento de Filosofia da UFF. Doutor em Filosofia pela UFRJ. Coorganizador do livro Educação estética: de Schiller a Marcuse. QUINTAS-feiras, às 20h r$ 180,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 180,00 PENSAMENTO A questão da tragédia ocupa um lugar central nas reflexões filosóficas sobre a arte, da Antiguidade aos dias atuais. Essa tradição foi especialmente relevante no debate estético pós-kantiano, na Alemanha, com o tema sendo abordado por pensadores como Schiller, Hegel e Schelling. O curso concentra-se na contribuição do jovem Nietzsche à discussão. Nos dois primeiros encontros, será apresentado o desenvolvimento da tragédia clássica a partir das obras de Ésquilo, Sófocles e Eurípides. Em seguida, serão consideradas as hipóteses desenvolvidas pelo filósofo alemão a respeito das origens da manifestação estética com base naquilo que ele denomina uma “união fraterna” entre os princípios apolíneo e dionisíaco. 36 A MULHER E A MATERNIDADE NOVOS MODOS DE VIDA, VELHOS IDEAIS Silvia Alexim Nunes ••4 AULAS A maternidade foi concebida pela modernidade como destino natural e ideal para as mulheres, dentro de um projeto conjugal e do modelo familiar nuclear. Essa concepção marcou as sociedades ocidentais, a constituição do psiquismo e as formas de vida femininas. Na atualidade, ao modelo materno tradicional juntam-se a mãe solteira, a mãe adolescente, a mãe de aluguel, a mãe lésbica, a mulher que não quer ser mãe – enfim, uma diversidade de experiências que colocam em questão esses pressupostos. Nesse contexto, novos e antigos ideais se confrontam repercutindo sobre a subjetividade e os projetos de vida das mulheres contemporâneas. PENSAMENTO 1 14 JUN >A concepção da maternidade como destino feminino A mulher e a maternidade nos séculos XVIII e XIX. A moral burguesa e os discursos científicos da época. 2 21 JUN >Psicanálise, maternidade e feminilidade A mulher, a sexualidade feminina e a maternidade na visão da psicanálise. A ruptura com as concepções dos séculos XVIII e XIX. 3 28 jun >A dissociação sexualidade / reprodução e seus desdobramentos Novas tecnologias reprodutivas e seus efeitos sobre a mulher contemporânea e a maternidade. Novos modelos familiares e novas formas de parentalidade. 4 05 JUL > O mal-estar na maternidade O impacto do deslocamento da maternidade do lugar de ideal feminino por excelência. A emergência de novos ideais, desejos, impasses e conflitos na cena social e na vida privada. SILVIA ALEXIM NUNES. Psicanalista, integrante do Espaço Brasileiro de Estudos Psicanalíticos (ebep) e pesquisadora do grupo Epos. Doutora em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da Uerj. Autora de O corpo do diabo entre a cruz e a caldeirinha: um estudo sobre a mulher, o masoquismo e a feminilidade e A psicopatologia da vida cotidiana: como Freud explica. QUINTAS-feiras, às 20h r$ 180,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 180,00 37 SUJEITO, MEMÓRIA, HISTÓRIA Joel Birman ••4 AULAS O curso pretende esboçar a constituição do campo da memória, feita no fim do século XIX e início do século XX, como uma problemática nova, construída na intercessão entre os discursos da psicopatologia, da psicanálise e da filosofia. Se a constituição desse novo campo promoveu a constituição do sujeito na modernidade, produziu, em contrapartida, a configuração do discurso da história. Foi por isso que Foucault afirmou que o pensamento moderno estaria fundado nas ideias de tempo e de história. E Freud, com a psicanálise, concebeu o psiquismo através das marcas psíquicas inscritas pela história do sujeito. 1 19 JUN >A personalidade múltipla e a histeria 2 26 JUN >A dissociação psíquica, o traço mnêmico e a constituição da psicanálise Da teoria da sedução à teoria da fantasia (Freud).Inconsciente, desejo e memória. 3 03 JUL > Da episteme da representação à episteme da histÓria (Foucault) Da semiologia à hermenêutica. Rememoração e repetição (Freud). 4 10 JUL > Arquivo e memória O inconsciente como arquivo e como maquina de escrever (Derrida). Sujeito da finitude e inconsciente. Joel birman. Psicanalista. Professor do Instituto de Psicologia da UFRJ e do Instituto de Medicina Social (IMS) da Uerj. Doutor em Filosofia pela USP. Autor, entre outros, de As pulsões e seus destinos: do corporal ao psíquico e Cadernos sobre o mal: agressividade, violência e crueldade. terças-feiras, às 20h r$ 180,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 180,00 PENSAMENTO A constituição do registro da memória no campo da psicopatologia. história, ciências e atualidade 38 A NOVA Classe média BRASILEIRA CARLOS ALBERTO MESSEDER ••4 aulas O que é e como se compõe a nova classe média que mostra a cara no Brasil do século XXI? O que traz de novidade em percepções e ideais? Qual o impacto na sociedade diante do seu grande volume? O quanto transforma o perfil tradicional da classe média apoiada sobre os segmentos A/B? Como e quanto ela impacta os diferentes processos de comunicação? Surgida de mudanças estruturais na sociedade brasileira dos últimos 20 anos, os novos segmentos sociais são a melhor evidência de que o Brasil está mudando – e para melhor. 1 06 mar >CLASSE C: A EMERGÊNCIA DE UMA NOVA CLASSE MÉDIA As evidências de novos segmentos sociais em cena. Números e perfis. Mudanças no mercado de consumo. Antigos sonhos que se tornam realidade. 2 13 mar >o que mudou na socieDAde brasileira Mudanças na pirâmide social. Políticas públicas e renda: FHC/Lula. Mudanças na geografia urbana. O caso do Rio de Janeiro: uma cidade mais integrada. Novas oportunidades de educação e trabalho. Novos negócios voltados para o público C. Um novo segmento de empreendedores. Novas oportunidades de ascensão social. 4 27 mar >NOVAS ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO PARA NOVOS CONSUMIDORES Como falar com a nova classe média? Como conhecer esses públicos? Novas formas de pesquisa: o DataPopular. Novas agências de comunicação. Novas estratégias de comunicação para velhos e novos produtos. CARLOS ALBERTO MESSEDER. Diretor acadêmico de graduação da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM-Rio), onde coordena o curso de Comunicação Social e o Núcleo de Pesquisa. Doutor em Comunicação e mestre em Antropologia pela UFRJ. Foi decano do Centro de Filosofia e Ciências Humanas e diretor da Escola de Comunicação da UFRJ. Trabalha como consultor na área de Comunicação Corporativa, colaborando com instituições como Capes e CNPq. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H r$ 180,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 180,00 História, Ciências e atualidade 3 20 mar >IMPACTO NOS NEGÓCIOS 39 COMO PENSAR O FUTURO? MANUAL DE INSTRUÇÕES SOBRE OS PRÓXIMOS 15 ANOS ZILDA KNOPLOCH ••4 AULAS O curso propõe pensar as mudanças aceleradas que se observam no mundo e no Brasil e o impacto delas em nossas vidas nas próximas décadas. Vivemos um século de aceleração das transformações na sociedade. A tecnologia é o grande motor dessas mudanças, com reflexos em vários aspectos da sociedade humana: comunicação social, economia, sistemas políticos, educação, demografia, clima, estrutura da família. Mas os indivíduos ainda não aprenderam como usar, plenamente a seu favor, o poder e a informação disponíveis. Convém perguntar: o que vai mudar? Para onde vamos? Como pensar o futuro com alguma chance de acerto no exercício da imaginação? O curso apresenta algumas tendências em aspectos da vida cotidiana. 1 09 MAR >OS SINAIS QUE APONTAM TENDÊNCIAS Que indicadores precisam ser combinados para imaginarmos as mudanças no mundo? O que observar nas ruas, nas lojas, nos meios de comunicação, na tecnologia e no meio ambiente? 2 16 MAR >TENDÊNCIAS NA VIDA DA FAMÍLIA E DO INDIVÍDUO História, Ciências e atualidade Amor, sexo, família e relacionamentos. 3 23 MAR >TENDÊNCIAS NO ESTILO DE VIDA Luxo, moda, lazer e alimentação. 4 30 MAR >TENDÊNCIAS NA CIDADANIA Redes sociais, ecologia, filantropia, religião e suas repercussões na vida cotidiana. ZILDA KNOPLOCH. Antropóloga, mestre em Antropologia Social pelo Museu Nacional/UFRJ. Pesquisadora de comportamento do consumidor, fundadora e CEO da Enfoque Pesquisa de Marketing. Autora do livro Ideologia do publicitário. SEXTAS-feiras, às 19h30 r$ 180,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 180,00 40 Religião, Política e Democracia Luiz Bernardo Araújo ••3 aulas Uma democracia deve ser secular. Mas como entender a secularidade? Ela parece significar, em primeiro lugar, o esvaziamento da religião no espaço público, e, em segundo lugar, o declínio das crenças e das práticas religiosas. No primeiro sentido, fala-se em privatização do religioso e no caráter laico do Estado. No segundo, mostra-se a possibilidade de uma existência terrena e imanente, sem apelo a um sentido último, por exemplo, da fé em Deus. Nossa época, no entanto, parece caracterizar-se por uma crescente influência política dos discursos religiosos e pelo fortalecimento das experiências religiosas. Como entender esses fenômenos? Eis a principal questão analisada no curso. 1 12 Mar >INVASÕES BÁRBARAS? CHOQUE DE CIVILIZAÇÕES? 11 de Setembro: uma introdução ao século XXI. As múltiplas modernidades. A revitalização das tradições religiosas. O novo ateísmo. Política e religião: uma mistura explosiva. 2 19 Mar >NARRATIVAS DA SECULARIZAÇÃO E DA TOLERÂNCIA 3 26 Mar >RELIGIÃO E DEMOCRACIA O papel e o significado da religião na esfera pública. As convicções religiosas devem ser consideradas nas decisões e nos debates políticos? Quais são as exigências de um Estado laico? LUIZ BERNARDO ARAÚJO. Professor do Departamento de Filosofia da Uerj e pesquisador do CNPq. Doutor em Filosofia pela Université Catholique de Louvain, Bélgica, com pós-doutorado pela State University of New York, EUA. Autor de Religião e modernidade em Habermas, Filosofia prática e modernidade e Pluralismo e justiça, entre outros. SEGUNDAS-feiras, às 20h r$ 135,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 135,00 História, Ciências e atualidade Modernidade e desencantamento do mundo. As guerras de religião e o sistema de tolerância. A razão contra a fé. A ciência contra o obscurantismo. A filosofia pós-metafísica. Vivemos numa era secular ou pós-secular? 41 gênios DA ERA DIGITAL OS nomes QUE EXPLICAM O SUCESSO DA APPLE, MICROSOFT, GOOGLE E FACEBOOK ALEXANDRE RIBENBOIM, NICK ELLIS, ELIS MONTEIRO e ROBERTO CASSANO Coordenação e moderação: Beto Largman ••4 AULAS Pioneiros, competitivos, visionários, copiadores, ardilosos, exigentes. O mundo de hoje seria bem diferente sem as realizações destes cinco personagens que estão fazendo ou já fizeram história como líderes de quatro das mais importantes empresas do disputadíssimo campo da tecnologia e da inovação. O ciclo apresenta e analisa o trabalho dos fundadores da Apple, Microsoft, Google e Facebook, em um passeio que terá como pano de fundo a evolução tecnológica que começou no fim dos anos 1960 e vem impactando o mundo contemporâneo de maneira avassaladora. Com moderação do blogueiro e jornalista Beto Largman, contará com a presença de quatro profissionais que lidam com a tecnologia em sua rotina pessoal e profissional e que são, antes de tudo, apaixonados pelo assunto. 1 14 mar >steve jobs Alexandre Ribenboim História, Ciências e atualidade 2 21 mar >Bill Gates Nick Ellis 3 28 mar >Larry Page & Sergey Brin Elis Monteiro 4 04 abr >Mark Zuckerberg Roberto Cassano BETO LARGMAN. Jornalista, blogueiro e consultor especializado em tecnologia, inovação e novas mídias. Comanda o blog Feira Moderna, no Globo Online, e é comentarista da TV Globo News. Gerenciou projetos ligados a tecnologia, comunicação, mídias eletrônicas, arte e cultura, além de ter editado revistas e participado de diversos programas de rádio e TV. É o criador do Descolagem, projeto que inclui uma série de eventos realizados no NAVE (Núcleo Avançado em Educação) e faz palestras regularmente sobre os temas abordados em seu blog. Alexandre Ribenboim. Diretor de operações da Gazeus Games, empresa de jogos virtuais do Grupo Mosaico, e sócio da Casa do Saber RIO. Fundou a MLab (1994-2001), uma das principais empresas de marketing e consultoria para internet do Brasil. Como consultor, aconselhou empresas em diversos setores, como tecnologia da informação, cultura, artes, bens de consumo e web. Graduado em Engenharia de Computação, é mestre em Informática pela PUC-Rio. NICK ELLIS. Designer, empresário e blogueiro, é o editor-chefe do TechTudo, o site de tecnologia da Globo.com. É o CEO do Digital Drops, eleito como o melhor blog do mundo em língua portuguesa em 2009/2010 pelo The Best of Blogs (Deutsche Welle), e do Meio Bit, considerado um dos maiores blogs de tecnologia na língua portuguesa. Elis Monteiro. Jornalista especializada em tecnologia e telecomunicações, tendo passado 13 anos em redações de grandes jornais, como Jornal do Brasil e O Globo, como repórter e colunista. Já foi responsável por projetos na internet como o da ONG CDI, o do Prêmio Jovem Cientista e o do designer Hans Donner. Coordenadora de Mídias Digitais do Sistema Fecomércio-RJ, tem colunas no Fórum PCs, no Just Ask Gemalto Brasil, no TechTudo da Globo. com e ainda assina seu próprio blog, o Telefonia etc. ROBERTO CASSANO. Diretor da Agência Frog, com ênfase nas mídias sociais. QUARTAS-feiras, às 20h r$ 220,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 220,00 História, Ciências e atualidade Graduado em Jornalismo, com MBA em Marketing, atua em publicidade desde 2001 e em mídia on-line desde 1996. Participou dos movimentos iniciais do primeiro jornal brasileiro na internet, o JB Online, e das pioneiras revistas internet.br e Internet Business. Foi executivo do portal de tecnologia Canal Web e diretor de Mídias Digitais na Selulloid AG. 42 BILL BERNBACH E DAVID OGILVY 100 ANOS DOS MAIORES PUBLICITÁRIOS DA HISTÓRIA ROBERTO DUAILIBI e LUIZ CAMA ••2 AULAS História, Ciências e atualidade Think small. Era fim dos anos 1950, época em que, nos EUA, pegava mal não pensar grande. Mas foi assim que o publicitário William (Bill) Bernbach apresentou o modelo Fusca no mais provocativo anúncio do período do pós-guerra. O tamanho do clássico carro alemão não casava com o gosto dos norte-americanos, mas tudo mudou com o anúncio de Bernbach, no qual se exibia uma imagem simples do carro e um texto que virou argumento para quem queria comprá-lo. O Adverstising Age elegeu a Think small como a campanha mais influente da história da publicidade mundial, e seu criador, a personalidade mais influente do século no mercado publicitário. O título de Pai da Publicidade Moderna, Bill Bernbach divide com outro gênio, David Ogilvy. Um visionário para muitos; o rei da Madison Avenue, para outros, Ogilvy transformou a agência Ogilvy & Mather num empreendimento global, ajudando a fazer do mercado publicitário um negócio planetário. Nem Bernbach nem Ogilvy criaram a publicidade, mas certamente a reinventaram. O curso celebra o centenário de ambos, apresentados por dois publicitários que os conheceram pessoalmente. Em dois encontros, eles mostrarão os trabalhos geniais que fizeram de Bernbach e Ogilvy os maiores publicitários da história. 1 22 MAR >BILL BERNBACH ROBERTO DUAILIBI 2 29 MAR >DAVID OGILVY LUIZ CAMA ROBERTO DUAILIBI. Publicitário, sócio-diretor da DPZ. Trabalhou como redator em agências como JWT, McCannErickson e Standard Ogilvy & Mather, sendo que nesta foi vice-presidente de criação. Em 1968, associou-se a José Zaragoza, Francesc Petit e Ronald Persichetti na criação da DPZ. Foi ainda professor e diretor de cursos da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) de São Paulo, professor de criação na Escola de Comunicações e Artes da USP e presidente da Associação Brasileira das Agências de Publicidade e conselheiro da Fundação Bienal de São Paulo. Autor de, entre outros, Criatividade & Marketing (com Harry Simonsen Jr.) e Cartas a um jovem publicitário. LUIZ CAMA. Vice-presidente e diretor corporativo da Ogilvy Brasil, onde está desde 1967. Coordena projetos de desenvolvimento interno da empresa, dirige planejamentos especiais e presta serviços aos clientes de todas as unidades da agência no Brasil, bem como a projetos de outros países da América Latina. Trabalhou como redator, diretor de criação, atendimento a contas e planejador em agências de publicidade. Traduziu os livros de David Ogilvy para as edições brasileiras, bem como inúmeros outros documentos abrangendo o seu pensamento. É professor no MBA da Brazilian Business School, em São Paulo. Foi professor de publicidade em nível de graduação na Faculdade de Comunicação Social (FAMECOS) da PUC-RS e pós-graduação na Escola Superior de Propaganda e Marketing em São Paulo (ESPM-SP). História, Ciências e atualidade QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H r$ 100,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 100,00 43 A GRANDE GUERRA: 1914-1918 HISTÓRIA, IMAGENS, NARRATIVAS bruno pereira da cunha e MÁRCIO SCALERCIO ••6 AULAS Novembro de 1918 marcou o fim de uma tragédia de proporções até então jamais vividas. Naquele mês, o governo do Império Alemão solicitou o armistício às potências da Entente, suas adversárias. O exército germânico estava exausto, alquebrado e resmungos de contrariedade desesperada começavam a emergir de suas fileiras. A situação das tropas anglofrancesas não era muito diferente. Mesmo os americanos, cujos soldados haviam alcançado as frentes de combate havia pouco tempo, sentiram como era árdua a vida nas trincheiras e como era alto o preço a ser pago pelo terreno tomado ao inimigo. Os russos, de seu lado, haviam abandonado o conflito desde o ano anterior e preparavam-se para travar sua guerra civil. O curso avalia as diferentes análises históricas, as copiosas coleções de imagens e as narrativas de soldados, líderes políticos e civis, protagonistas da calamidade que na época ficou conhecida como a Grande Guerra. 1 02 abr >Agosto de 1914: uma guerra “desejada” História, Ciências e atualidade Os Estados-Maiores repletos de planos – a militarização das sociedades europeias. A crise dos Bálcãs e as reações populares – para muitos, uma guerra desejada. Os canhões de agosto – Estados-Maiores e seus planos fracassados. 2 09 abr >A guerra mostra a sua verdadeira face A tecnologia e a guerra. A guerra de trincheiras. A propaganda de guerra. 3 16 abr >As diferentes dimensões da luta e os povos que travaram a “guerra dos outros”. A guerra no mar. Os combates no ar. A guerra no Oriente Médio. A guerra na África. 4 07 mai > A frente russa A Grande Guerra – o último suspiro do Estado czarista. Malogro e Revolução. Os soldados da “Mãe Rússia” fartam-se de guerra. 5 14 mai > Frente Ocidental: tentativas de romper o impasse Verdun. O Somme. Os motins do exército francês. 6 21 mai > 1918 – o ano da decisão A Ofensiva Ludendorff – a última cartada dos alemães. The yakees are coming. O marechal Foch no comando dos Aliados. Armistício. BRUNO PEREIRA DA CUNHA. Capitão-de-corveta da Marinha de Guerra do Brasil e estudioso de história militar. MÁRCIO SCALERCIO. Historiador e professor do Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio. Autor de Oriente Médio e de Um inventário da prosperidade: a economia norte-americana no século XX. História, Ciências e atualidade SEGUNDAS-feiras, às 17h r$ 180,00 na inscrição + 2 parcelas de r$ 180,00 44 ORIENTE MÉDIO, anteontem, ONTEM E HOJE Monique Sochaczewski e Murilo Sebe Bon Meihy ••6 aulas O curso pretende tratar da história e das principais questões contemporâneas do Oriente Médio e Norte da África. As aulas apresentarão uma introdução sobre a formação e expansão do islã, ressaltando suas diferentes configurações internas, bem como tratando também de outras religiões importantes na região e os conflitos correntes. Serão ainda tratados temas concernentes às relações internacionais dos países da região, inclusive com o Brasil. 1 03 ABR >O QUE É O “ORIENTE MÉDIO” Murilo Sebe Bon Meihy Diferentes definições possíveis para a região. Religiões e idiomas. Geografia física, terminologia e outras questões controversas sobre o que seria o Oriente Médio. 2 10 ABR >GRANDE PANORAMA HISTÓRICO Monique Sochaczewski A vida de Maomé, o período dos califados Omíada e Abássida e a ascensão e decadência do Império Otomano (622-1923). História, Ciências e atualidade 3 17 ABR >O ORIENTE MÉDIO ÁRABE Murilo Sebe Bon Meihy Os países árabes: do fim do Império Otomano aos dias atuais. A importância do petróleo. Identidade. Conflitos internos. O Islã político. A Primavera Árabe. 4 24 ABR >O ORIENTE MÉDIO NÃO-ÁRABE Murilo Sebe Bon Meihy Os países não-árabes da região (Israel, Irã e Turquia): história e temas correntes. A luta pelo poder, as relações com os países árabes e como lidam com a Primavera Árabe. 5 08 MAI > O ORIENTE MÉDIO E O RESTO DO MUNDO Monique Sochaczewski História e principais temas referentes às relações do Oriente Médio com os Estados Unidos, a Europa e os BRICs. 6 15 MAI > O ORIENTE MÉDIO E O BRASIL Monique Sochaczewski Do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação entre o Brasil e o Império Otomano, em 1858, às diversas fases das relações do Brasil com a região. E a posição do país em relação à Primavera Árabe. Monique Sochaczewski. Professora da Escola de Ciências Sociais da Fundação Getulio Vargas, onde conclui doutorado em História, Política e Bens Culturais. Mestre em História Política pela Uerj. Publicou, entre outros livros, Infinita jornada: a história de Josef Sara Lewkowicz. Murilo Sebe Bon Meihy. Historiador. Pesquisador da Fundação Casa de Rui Barbosa. Mestre em História Social pela PUC-Rio e doutorando em Estudos Árabes e Islâmicos pela Universidade Autônoma de Madrid. Tem artigos publicados sobre a história do Oriente Médio. História, Ciências e atualidade terças-feiras, às 20h r$ 180,00 na inscrição + 2 parcelaS de r$ 180,00 45 O MUNDO DOS embaixadores vera pedrosa, Georges Lamazière, marcos azambuja e luiz felipe de seixas correa Coordenação e moderação: Luiz Felipe Lampreia ••4 AULAS Nem sempre embaixadores trabalham em salões imponentes e luxuosos, em cidades glamorosas e em reuniões frequentes com alguns dos mais poderosos líderes do planeta. Também representam seu país em lugares de conflito, em regiões conflagradas e turbulentas ou simplesmente pouco emocionantes. Entre um extremo e outro, porém, não faltam, nos círculos diplomáticos, histórias curiosas, engraçadas e surpreendentes. Todos guardam em suas memórias passagens anedóticas, relatos de intrigas, missões impossíveis e personagens singulares que serão lembrados em encontros descontraídos, com moderação do ex-ministro das Relações Exteriores Luiz Felipe Lampreia. História, Ciências e atualidade 1 03 ABR >vera pedrosa 2 10 ABR >Georges Lamazière 3 17 ABR >marcos azambuja 4 08 mai > luiz felipe de seixas correa LUIZ FELIPE LAMPREIA. Foi ministro das Relações Exteriores de 1995 a 2000. Serviu como embaixador do Brasil em Portugal, no Suriname e perante os organismos internacionais em Genebra. Foi secretário-geral do Itamaraty. VERA PEDROSA. Foi embaixadora do Brasil na Dinamarca, no Equador e na França, quando participou da realização do Ano do Brasil na França. Foi também subsecretária de Assuntos Políticos do Ministério das Relações Exteriores. É poeta e crítica de arte. Georges Lamazière. Diretor-geral do Instituto Rio Branco. Foi embaixador do Brasil na Dinamarca, cônsul-geral em São Francisco, EUA, e assessor especial e porta-voz da Presidência da República no governo de Fernando Henrique Cardoso. MARCOS AZAMBUJA. Foi embaixador do Brasil na França e na Argentina, secretário-geral do Itamaraty e chefe da Delegação do Brasil para Assuntos de Desarmamento e Direitos Humanos, em Genebra. Coordenou a Conferência Rio-92 e presidiu a Fundação Casa França-Brasil de 2003 a 2006. LUIZ FELIPE de SEIXAS CORREA. Cônsul-Geral do Brasil em Nova York, EUA. Foi embaixador do Brasil no México, na Noruega e na Índia, secretário-geral do Itamaraty e membro do Conselho de Administração de Itaipu Binacional. História, Ciências e atualidade TERÇAS-FEIRAS, às 20h r$ 180,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 180,00 46 AS FACES DA MULHER NAS DEUSAS GREGAS Isabela Fernandes ••4 aulas O curso apresenta diferentes faces da mulher na Grécia Antiga a partir dos mitos das principais deusas do panteão olímpico. A deusa Hera personifica o papel da mulher na sociedade grega arcaica. As deusas Atena e Ártemis, dotadas de virtudes masculinas, representam a inversão dos papéis sociais. A deusa Afrodite mostra a mulher inserida em um espaço simbólico de poder e obscuridade. 1 10 ABR >A deusa Hera: retratos de uma esposa grega 2 17 ABR >Ártemis e o arquétipo da mulher selvagem 3 24 ABR >Atena: a deusa da pólis e da cultura 4 08 MAI > Afrodite: o desejo como poder de vida e de morte Isabela Fernandes. Professora de Letras Clássicas e de História Antiga na PUC-Rio e nos cursos de Pós-Graduação em Psicoterapia Junguiana, no Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação (Uni-IBMR) e na Universidade Veiga de Almeida (UVA). Doutora em Literatura pela PUC-Rio e autora de Linho de urtigas. História, Ciências e atualidade terças-feiras, às 17h r$ 180,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 180,00 47 eternos & famosos marketing DA memória das grandes personagens da História leandro karnal ••4 aulas Por que sabemos tão mais ou admiramos tanto algumas personagens históricas? Seriam pessoas superiores ou teriam colaborado para a construção de uma imagem de publicitária? O curso trata de personagens históricas que foram elaboradas por textos e obras de arte e que, de muitas formas, colaboraram para sua fama eterna e interesse permanente. 1 13 ABR >A ideia da fama e da eternidade O surgimento da propaganda na Contrarreforma Católica e a elaboração da memória histórica pelos nazistas. De Ramsés II até Mozart / Salieri. 2 20 ABR >Alexandre, Júlio César e Cleópatra: as vidas ilustres das personagens antigas 3 27 ABR >Luís XIV e a imagem do rei 4 04 MAI > Hitler e o cuidado da imagem LEANDRO KARNAL. Doutor em História Social pela USP. Professor da Unicamp. SEXTAS-feiras, às 17h r$ 190,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 190,00 História, Ciências e atualidade Autor de Teatro da fé: representação religiosa no Brasil e no México do século XVI, História na sala de aula e História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI, entre outros livros. 48 Sete Pecados Capitais leandro karnal ••4 aulas Os sete pecados capitais – vaidade, inveja, ira, preguiça, avareza, gula e luxúria – foram definidos de formas distintas ao longo da história. Eles se tornaram um verdadeiro tratado teológico, psicológico e histórico, pois demonstram diferentes concepções de valores. Analisar os pecados capitais é tratar da ideia do humano e da incapacidade de fixar-se a normas morais precisas de forma permanente. 1 13 ABR >Introdução aos pecados e a falta original: Orgulho 2 20 ABR >O inferno são os outros: inveja e ira 3 27 ABR >Menos é mais: preguiça e avareza 4 04 MAI > Os excessos da carne: gula e luxúria LEANDRO KARNAL. Doutor em História Social pela USP. Professor da Unicamp. Autor de Teatro da fé: representação religiosa no Brasil e no México do século XVI, História na sala de aula e História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI, entre outros livros. História, Ciências e atualidade SEXTAS-feiras, às 19h30 r$ 190,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 190,00 49 SOCIEDADE CRIATIVA O QUE É, POR QUE DOMINOU O MUNDO E COMO FAZER PARTE DELA GIAN MARTINEZ ••4 AULAS Entramos definitivamente na era da criatividade. Fomentar uma cultura criativa é essencial para o sucesso de qualquer empresa, instituição e sociedade. Entender como participar de forma pertinente dessa “Sociedade Criativa” que está redefinindo o mundo que vivemos e construindo uma nova ordem econômica é o principal objetivo do curso. Em um formato criativo, cada aula traça um panorama sobre quatro pilares para a construção de uma sociedade criativa. 1 13 ABR >ECONOMIA CRIATIVA Nada é mais valioso hoje do que boas ideias. Por que isso aconteceu e como ler o novo mundo sob essa ótica. 2 20 ABR >CULTURA CRIATIVA Como construir uma cultura onde a criatividade floresce em qualquer lugar (empresas, escolas, famílias, esportes, governos). 3 27 ABR >EXCELÊNCIA CRIATIVA Definindo os parâmetros de uma boa ideia. 4 04 MAI > PROCESSO CRIATIVO GIAN MARTINEZ. Gerente sênior de Excelência Criativa da Coca-Cola Brasil. Desde 2007, lidera o pensamento criativo de todas as marcas da Coca-Cola no Brasil. Nesse período conduziu diversos projetos regionais e globais que ganharam mais de 70 prêmios em todo o mundo. Foi um dos autores da visão da companhia sobre o futuro do conteúdo, apresentado no festival de Cannes em 2011. Antes da Coca-Cola planejou para marcas como Ford, Shell e Nestlé. Em 2007, representou o Brasil como o melhor Young Planner no Festival Internacional de Criatividade de Cannes. SEXTAS-feiras, às 19h30 r$ 180,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 180,00 História, Ciências e atualidade Como chegar às boas ideias. 50 as gerações X, Y & Z O PERFIL E A CONVIVÊNCIA ENTRE PAIS E FILHOS Fabio Barbirato e GABRIELA DIAS ••4 aulas A convivência entre diferentes gerações nunca foi fácil, especialmente no decorrer do século XX. Mas, com as mudanças comportamentais resultantes da velocidade imposta pela tecnologia e pelo maior fluxo de informação, as últimas três gerações viram essa convivência ficar ainda mais intensa. O curso definirá o perfil de cada geração, as diferenças e peculiaridades das gerações X, Y e Z, e como elas influenciam as relações entre pais e filhos e/ou professores e alunos no ambiente familiar e escolar. 1 18 ABR >A “sopa de letrinhas” geracional: X, Y, Z O que define cada uma dessas gerações e as diferenças entre elas? 2 25 ABR >Como as diferenças geracionais atingem e podem desestabilizar as famílias? O que há para aprender com as novas gerações? 3 02 MAI > Como as famílias e o ambiente escolar influenciam a formação das gerações X, Y e Z História, Ciências e atualidade Tecnologia e educação. O mundo acelerado dos smartphones e tablets. Como conviver com a maior quantidade de informações recebidas na história da humanidade. 4 09 MAI > Como as diferenças de paradigmas influenciam na convivência geracional em casa e na escola Fabio Barbirato. Médico psiquiatra pela UFRJ, professor de Psiquiatria Infantil na PUC-Rio, coordenador geral da Psiquiatria Infantil da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro e coordenador do Departamento de Psiquiatria Infantil da Associação de Psiquiatria do Rio de Janeiro. É membro da Academia Americana de Psiquiatria Infantil e Europeia. Autor do livro A mente do seu filho. Gabriela Dias. Psiquiatra, mestre em Psiquiatria e Saúde Mental pela UFRJ e especialista em Saúde Mental e Desenvolvimento Infantil pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Professora da Faculdade de Medicina Souza Marques. quartaS-feiras, às 17h r$ 200,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 200,00 51 A BÍBLIA: UM DIÁRIO DE LEITURA LUIZ PAULO HORTA ••4 aulas O curso passeia pelo imenso universo da Bíblia. Concebido a partir do livro de mesmo título lançado recentemente, parte do princípio de que a Bíblia é o livro-texto da nossa civilização, assim como foram a Ilíada e a Odisseia para os velhos gregos. Portanto, merece ser lido e estudado. Os quatro encontros promovem uma visita aos pontos cruciais do Antigo e do Novo Testamento – não um resumo da Bíblia, mas uma discussão sobre suas principais histórias e os mistérios que encerra. 1 02 MAI > O CICLO DAS ORIGENS O Gênesis. Os gêneros literários que a Bíblia emprega. Os mitos no cristianismo e em outras civilizações. 2 09 MAI > O CICLO MOSAICO O judaísmo e a Torá – a lei com a qual o povo judeu tem vivido há séculos. 3 16 MAI > REIS E PROFETAS A monarquia israelita chega ao auge com Davi e Salomão. Depois mergulha num declínio pontuado pelas dramáticas intervenções dos profetas. Para o cristianismo, o ponto culminante da Bíblia, a revelação definitiva ilustrada pela vida e pelas palavras do Cristo. LUIZ PAULO HORTA. Jornalista, escritor e membro da Academia Brasileira de Letras (ABL). Autor, entre outros, de Bíblia: um diário de leitura. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H r$ 180,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 180,00 História, Ciências e atualidade 4 23 MAI > O CICLO CRISTÃO 52 CHINA E ÍNDIA DA CONSTRUÇÃO NACIONAL ÀS REFORMAS CONTEMPORÂNEAS de duas potências JOSÉ MAURÍCIO DOMINGUES ••4 AULAS O curso trata dos elementos fundamentais da modernidade instituída na China e na Índia. Do legado histórico das civilizações sínica e índica ao desenvolvimento das últimas décadas, explora os aspectos econômicos, sociais, culturais e políticos do processo de internacionalização que, nos dois países, alia-se a elementos civilizacionais pré-existentes. 1 07 MAI > O legado histórico: as civilizações sínica e índica, construção nacional, desenvolvimentismo, socialismo Os universos religiosos (hinduísmo, budismo, confucianismo). Colonialismo e modernização. Luta pela independência e revolução socialista, o nacionalismo indiano e o comunismo chinês. 2 14 MAI > As transformações econômicas: liberalização, capitalismo e localização na economia global O socialismo e a transição do socialismo ao capitalismo na China. As empresas camponesas e o grande capital. O desenvolvimentismo chinês. O nacionalismo e a liberalização da economia indiana, o desenvolvimento tecnológico, pobreza e polarização social. História, Ciências e atualidade 3 21 MAI > Identidade e cultura: homogeneização e nação, pluralidade e solidariedade Construção nacional e nacionalismo. Pluralismo social e vertentes religiosas na Índia. O sistema de castas, o nacionalismo chinês, consumismo e complexificação social. 4 28 MAI > Democracia e autoritarismo: libertação nacional, eleições, ditadura e legitimidade Das lutas de libertação à democracia e ao sistema de partido único (Índia e China). A fragmentação social indiana. O autoritarismo chinês, os sistemas de governamentalidade, as lutas pela democracia. José Maurício Domingues. Cientista político. Professor do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP) da Uerj. PhD pela London School of Economics and Political Science. Entre seus livros incluem-se Global modernity, Development and contemporary civilization: towards a renewal of critical theory, Teoria crítica e (semi)periferia, A América Latina e a modernidade contemporânea: uma interpretação sociológica e Sociologia e modernidade. segundas-feiras, às 20h r$ 190,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 190,00 53 DIÁLOGOS ENTRE Mente e Cérebro Jorge Alberto Costa e Silva e Suzana Herculano-HOUZEL Coordenação e moderação: Fabio Barbirato ••2 AULAS Em dois encontros, uma neurocientista e um psiquiatra conversam sobre as mais recentes contribuições à compreensão dos mecanismos do funcionamento cerebral, suas disfunções e os modernos tratamentos. Os especialistas vão analisar a percepção dos conceitos da psiquiatria e da neurociência dos séculos XIX e XX e os novos conhecimentos do século XXI, apresentando o que há de mais moderno – e revelador – nos avanços científicos da atualidade. 1 09 mai > O FUNCIONAMENTO DO CÉREBRO 2 16 mai >diagnóstico, tratamento e prevenção dos transtornos mentais e comportamentais Fabio Barbirato. Médico psiquiatra pela UFRJ, professor de Psiquiatria Jorge Alberto Costa e Silva. Psiquiatra, professor titular de psiquiatria da Uerj e da PUC-Rio e professor convidado da New York University (NYU), EUA. Foi coordenador de Saúde Mental da Organização Mundial de Saúde (OMS) e presidente da Associação Mundial de Psiquiatria. Suzana Herculano-HOUZEL. Neurocientista, professora Adjunta da UFRJ, PhD em Neurociência pela Universidade Paris VI – Sorbonne, França. Autora dos livros O cérebro nosso de cada dia: descobertas da neurociência sobre a vida cotidiana, O cérebro em transformação, Pílulas de neurociência para uma vida melhor, entre outros. QUARTAS-feiras, às 20h r$ 110,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 110,00 História, Ciências e atualidade Infantil na PUC-Rio, coordenador geral da Psiquiatria Infantil da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro e coordenador do Departamento de Psiquiatria Infantil da Associação de Psiquiatria do Rio de Janeiro. É membro da Academia Americana de Psiquiatria Infantil e Europeia. Autor do livro A mente do seu filho. 54 Cultura e desenvolvimento econômico INOVAÇÕES, criatividade, NEGÓCIOS e EXPERIÊNCIAS Liliana MAGALHÃES ••4 AULAS “Se a história do desenvolvimento econômico nos ensina alguma coisa é que quase toda diferença está na cultura”. A frase, de Max Weber, está no livro A cultura importa, que mostra como os países que valorizam o conhecimento criam uma sociedade mais justa e apta a transformações. Partilhando experiências bem-sucedidas, o curso analisa a cultura a partir do seu potencial transformador – tarefa fundamental no momento eufórico em que vivemos, de uma explosão de Brasil criativo e de forte interesse internacional. 1 10 MAI > AS VOCAÇÕES LOCAIS e O DESENVOLVIMENTO: A CULTURA COMO BEM COLETIVO 2 17 MAI > COMUNICAÇÃO, RELACIONAMENTO E REDE: O VALOR DA EXPERIÊNCIA 3 24 MAI > ESPAÇOS DA ARTE COMO ESPAÇOS DE INTEGRAÇÃO E INOVAÇÃO: O QUE SE GANHA COM ISSO? 4 31 MAI > IMPACTO ECONÔMICO DOS SETORES CRIATIVOS: NOVOS E SUSTENTÁVEIS MODELOS História, Ciências e atualidade LILIANA MAGALHÃES. Gestora cultural com formação em Arte e Educação pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e especialização em Marketing pela FGV. Como executiva atuou na Fundação Joaquim Nabuco e na Fundação Roberto Marinho e, como consultora, na Unesco. Esteve à frente da área de cultura do Santander no Brasil, como superintendente responsável pela implantação e gestão do Santander Cultural. Desenvolve e implanta instituições, projetos e iniciativas com modelos associativos e práticas transformadoras de gestão e comunicação em todo país. Consultora para empresas e instituições sobre empreendedorismo no 3º setor, investimento social privado, projetos e programas de educação e cultura. QUINTAS-feiras, às 20h r$ 190,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 190,00 55 DA DITADURA À DEMOCRACIA TRÊS LIÇÕES DE COMO CAEM OS REGIMES AUTORITÁRIOS Maurício Santoro ••3 aulas A Primavera Árabe recolocou em discussão o tema das transições das ditaduras às democracias, mostrando a rapidez surpreendente com que caem regimes autoritários com décadas de existência. A experiência de outros períodos históricos de mudanças políticas ajuda a entender a diversidade de resultados observados na Tunísia, Egito e Síria e aponta possibilidades para outros países do Norte da África e do Oriente Médio. O curso examina três modelos de transição e discute os instrumentos para lidar com o passado autoritário e com as violações de direitos humanos. 1 11 mai > SOLUÇÕES NEGOCIADAS: ESPANHA, CHILE, ÁFRICA DO SUL Aberturas lentas e graduais, marcadas pela concessão de garantias aos expoentes dos regimes autoritários e pela imposição de limitações às novas democracias, em troca de promessas de estabilidade. 2 18 mai > REBELIÕES PACÍFICAS: PORTUGAL, ALEMANHA ORIENTAL, EGITO Transições rápidas, resultantes de rebeliões de larga escala que dão fim de modo pacífico a longos períodos de agonia das ditaduras. Os distintos papéis exercidos pelos militares e pelos ativistas religiosos. Mudanças de regime provocadas pela ocupação estrangeira ou por intervenções militares externas em guerras civis. A experiência das missões de paz da ONU. Maurício Santoro. Jornalista e cientista político. Professor do MBA em Relações Internacionais da Fundação Getulio Vargas (FGV). Doutor em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Estado do Rio de Janeiro (Iuperj). Trabalhou com Cooperação Internacional em ONGs de direitos humanos e no Conselho Nacional de Juventude da Secretaria-Geral da Presidência da República. Autor do livro Ditaduras contemporâneas. SEXTAS-feiras, às 19h30 r$ 135,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 135,00 História, Ciências e atualidade 3 01 JUN >DEMOCRACIA PELA FORÇA: JAPÃO, IUGOSLÁVIA, LÍBIA 56 OS NOVOS ARQUIVOS DE HITLER FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA ••4 AULAS O curso propõe um balanço sobre o impacto da carreira de Adolf Hitler à luz de novos autores e da abertura de novos arquivos. O fim da Guerra Fria e a dissolução da União Soviética, com a consequente reunificação alemã, abriram novas possibilidades e diferentes abordagens, que mostram a atualidade do tema e sua contínua presença em livros de divulgação, na historiografia acadêmica e no cinema. O curso pretende discutir as principais teses explicativas apresentadas pela historiografia contemporânea. 1 22 MAI > ORIGENS INTELECTUAIS E POLÍTICAS O artista fracassado numa Áustria antissemita. O encontro com a política e os Kampfszeit (os tempos de luta) até 1933. O Mein Kampf. As diversas interpretações: esoterismo, psicologismo, sedução e consentimento. 2 29 MAI > A CRISE DA DEMOCRACIA ALEMÃ E A TOMADA DO PODER O papel das elites alemães: católicos, conservadores, burocracia e empresários. A “nazificação da Alemanha”. A emergência do Estado SS, a destruição das SA e da “Segunda Revolução”. História, Ciências e atualidade 3 05 JUN >O ESTADO SS E A GESTAPO O antissemitismo como política de Estado. Os “inimigos da raça” e os “crimes contra a raça”. Problemas da história da Resistência. As diversas formas da Resistência. O consentimento e a adesão da sociedade. 4 12 JUN >HITLER E A GUERRA As principais decisões e os generais de Hitler. As grandes batalhas e o começo do fim. O estrategista e comandante militar. O desastre final. Hitler hoje: quem é esse homem? FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA. Historiador, professor titular de História Contemporânea e coordenador do Laboratório de Estudos do Tempo Presente da UFRJ. Coorganizador de O Brasil e a Segunda Guerra Mundial, entre outros livros. terças-feiras, às 20h r$ 190,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 190,00 57 receitas para uma vida saudável JÚLIO POMPEU, ANALICE GIGLIOtTI, gabriel landsberg, RICARDO LOPES DA CRUZ, SERGIO CORTES, MARCOS MORAES, JOSÉ GOMES TEMPORÃO, CLAUDIO DOMENICO e SERGIO NOVIS Coordenação: Ricardo Lopes da Cruz ••5 AULAS Remediar não é a melhor garantia de saúde. Enquanto a ciência avança no tratamento das mais variadas doenças, três delas permanecem liderando as causas de morte em todo o mundo: os acidentes cardiovasculares, o câncer e o trauma. O ciclo discute por que nos tornamos vítimas de doenças evitáveis e o que pode ser feito por cada um de nós para preservar uma vida saudável. 1 04 JUN >O HOMEM E A VIDA SAUDÁVEL JÚLIO POMPEU Uma reflexão filosófica de como e por que o homem constrói diferentes modos de vida, e qual a sua responsabilidade sobre isso. 2 11 JUN >VÍCIO E COMPULSÃO ANALICE GIGLIOTTI e Gabriel Landsberg Os riscos da compulsão que, por trás de gratificação emocional, procura aliviar perigosamente a ansiedade ou a angústia do homem. Ricardo Lopes da Cruz e Sergio Cortes No Brasil, são quase 40 mil mortes por ano provocadas por acidentes no trânsito . A importância do Novo Código Brasileiro de Trânsito, da entrada em vigor da Operação Lei Seca e das campanhas publicitárias de conscientização. 4 25 JUN >PREVENINDO O CÂNCER Marcos Moraes e José Gomes Temporão As várias estratégias de prevenção contra o câncer, como modificar hábitos de vida e de dieta, evitar determinadas exposições ambientais e estar atento para o aparecimento de lesões pré-malignas. 5 02 JUL > PREVENINDO AS DOENÇAS CARDIOVASCULARES Cláudio Domenico e Sergio Novis As doenças cardiovasculares são a maior causa de morte em todo o mundo. Quais são estas doenças, seus fatores de risco e as formas de prevenção. Como deixar de fumar, o controle da pressão, os cuidados com a alimentação e a importância dos exercícios físicos. JÚLIO POMPEU. Professor do Departamento de Direito e doutorando em Psicologia da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Mestre em Direito pela PUC-Rio. Autor de Somos maquiavélicos: o que Maquiavel nos ensinou sobre a natureza humana. História, Ciências e atualidade 3 18 JUN >PREVENINDO O TRAUMA ANALICE GIGLIOTTI. Médica, psiquiatra. Pós-graduada em Psiquiatria pela UFRJ. Especialista em Dependência Química, é a chefe do Setor de Dependência Química e Outros Transtornos do Impulso da Santa Casa de Misericórdia e Ex-presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas. Especialista em Dependência Química e Mestre em Psiquiatria pela UNIFESP. Diretora da Associação Psiquiátrica do Estado do Rio de Janeiro. Membro do comitê global da Society for Research on Nicotine and Tobacco. GABRIEL LANDSBERG. Médico do Setor de Psiquiatria Infanto-Juvenil e supervisor médico do Setor de Álcool, Drogas e Outros Transtornos do Impulso da Santa Casa de Misericórdia do Rio. Bacharel em Psicologia pela University of Miami, EUA. Claudio Domenico. Médico, especialista em Cardiologia (SBC). Doutor e mestre em Cardiologia pela UFRJ, Fellow of the American College of Cardiology e Professional Member of the American Heart Association. MBA em Saúde pela COPPEAD-UFRJ. José Gomes Temporão. Médico, mestre em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz e doutor em Medicina Social pela Uerj. Ex-secretário de Planejamento do INAMPS, ex-presidente do Instituto Nacional de Câncer (INCA) e ex-ministro da Saúde do governo Lula. Membro Titular da Academia Nacional de Medicina. História, Ciências e atualidade Marcos Moraes. Médico cancerologista. Professor honorário e coordenador do Programa de Oncobiologia da UFRJ. Consultor especial da Associação Brasileira das Instituições Filantrópicas de Combate ao Câncer e membro do Conselho Diretor da União Internacional contra o Câncer. Atual presidente da Academia Nacional de Medicina (segunda gestão) e da Fundação do Câncer. Ricardo Lopes da Cruz. Médico, especialista em cirurgia plástica e em cirurgia de cabeça e pescoço. Pós-graduado em Direito Médico pela Uerj. Membro da Câmara Técnica de Cirurgia Plástica do Cremerj. Atualmente é o coordenador do Centro de Cirurgia Craniomaxilofacial do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Ministério da Saúde-RJ). Sergio Cortes. Médico, especialista em Ortopedia. Ex-diretor do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO). Atual secretário de Saúde do Rio, implantou as Unidades de Pronto-Atendimento 24 horas (UPAs) e coordena as ações de prevenção ao trauma, como a Operação Lei Seca. Sergio Novis. Médico, professor titular de Neurologia da UFRJ e da PUC-Rio. Membro titular e ex-presidente da Academia Brasileira de Neurologia, membro titular da Academia Americana de Neurologia, membro honorário estrangeiro da Academia Francesa de Neurologia e membro titular da Academia Nacional de Medicina. SEGUNDAS-feiras, às 20h r$ 237 na inscrição + 1 parcela de r$ 238 58 A RÚSSIA APÓS A UNIÃO SOVIÉTICA 20 ANOS DA QUEDA DO COMUNISMO EDUARDO ACCHILLES MELLO E MAURÍCIO SANTORO ••4 AULAS Em dezembro de 2011 o aniversário de 20 anos do fim da União Soviética foi marcado pelos maiores protestos pró-democracia na Rússia desde a queda do regime marxista. O objetivo do curso é discutir as principais mudanças ocorridas na política e na diplomacia russas nessas duas turbulentas décadas, nas quais se destacam a transição para a economia de mercado, os esforços do Kremlin para manter suas zonas de influência tradicional no Cáucaso, nos países bálticos e na Ásia Central, e a crise enfrentada pelo sistema instaurado nos anos 1990. 1 13 JUN >A TRANSIÇÃO PÓS-SOVIÉTICA EDUARDO ACHILLES MELLO Visão histórica e política sobre as causas do fim da Guerra Fria e as consequências do fim da União Soviética. 2 20 JUN >DEMOCRACIA NA RÚSSIA MAURÍCIO SANTORO Debate sobre o passado, o presente e o futuro das instituições democráticas na Rússia, com ênfase na ascensão de Vladmir Putin e no movimento de contestação a seu governo. MAURÍCIO SANTORO Os principais temas da política externa da Rússia depois da Guerra Fria. A Rússia como potência emergente e integrante dos BRICS, as guerras na Chechênia e na Geórgia, os conflitos com os países bálticos e a Ucrânia, a difícil relação com os EUA e as posições russas sobre o Oriente Médio. 4 04 JUL > A MEMÓRIA RUSSA SOBRE O PASSADO EDUARDO ACHILLES MELLO Os efeitos da experiência soviética no imaginário político russo contemporâneo. História, Ciências e atualidade 3 27 JUN >A RÚSSIA NO MUNDO Maurício Santoro. Jornalista e cientista político. Professor do MBA em Relações Internacionais da Fundação Getulio Vargas (FGV). Doutor em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Estado do Rio de Janeiro (Iuperj). Trabalhou com Cooperação Internacional em ONGs de direitos humanos e no Conselho Nacional de Juventude da Secretaria-Geral da Presidência da República. Autor do livro Ditaduras contemporâneas. Eduardo Achilles Mello. Pesquisador no Centro de Relações Internacionais da Fundação Getulio Vargas. Mestre em Relações Internacionais pela PUC-Rio. História, Ciências e atualidade QUARTAS-FEIRAS, às 20H r$ 180,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 180,00 59 MISTÉRIOS DO CÉREBRO leontina m.v.g. pinto e rogério marrocos ••3 AULAS O objeto mais complexo – e misterioso - da realidade humana é o cérebro. Entretanto, utilizando abordagens e métodos adequados, é possível conhecer sua neuroanatomia (estrutural, funcional e disfuncional) e, a partir dela, decifrar alguns enigmas dessa esfinge que nos interroga cotidianamente. O curso tem como objetivo apresentar um desses instrumentos de investigação das atividades cerebrais e, por intermédio dele, revelar algumas características e formas de funcionamento do poderoso sistema. 1 15 jun >Como analisar as redes cerebrais? leontina M. v. g. pinto Ferramentas de análise de sistemas de redes cerebrais complexas: o auxílio do método matemático e computacional. 2 22 jun >Uma viagem através do cérebro rogério marrocos A geografia do cérebro e a percepção individualizada, o self. 3 29 jun >O cérebro e psicopatologia ROGÉRIO MARROCOS. Psiquiatra com residência médica em Psiquiatria no Hospital Philippe Pinel, especialista em Psiquiatria pela Associação Brasileira de Psiquiatria e mestre em Neurologia pela UFF. Médico do Ministério da Saúde desde 1985, atualmente trabalha na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). LEONTINA M. V. G. PINTO. Engenheira eletricista, mestre em Sistemas de Computação pela Coppe/UFRJ e doutora em Matemática pelo Instituto de Matemática da UFRJ. Foi professora da Coppe e da PUC-Rio. SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 r$ 135,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 135,00 História, Ciências e atualidade rogério marrocos Alzheimer, esquizofrenia, depressão e ansiedade. 60 A PSICANÁLISE DAS CRISES FINANCEIRAS PAULO STERNICK ••4 AULAS As seguidas crises financeiras vêm diminuindo a confiança na racionalidade dos mercados e abrindo caminho para teorias que defendem a infiltração de fatores psicológicos nos fenômenos econômicos. Ao examinar esse novo discurso, cuja âncora é a noção de racionalidade limitada, descobrese a ostensiva e assumida exclusão do conceito de irracionalidade e das contribuições da psicanálise. O curso propõe provocar o confronto e a tensão entre postulados da economia, da psicologia econômica e da psicanálise, oferecendo, a partir daí, um novo saber sobre os impasses financeiros do nosso tempo. 1 15 jun >A RACIONALIDADE DA ECONOMIA X O HOMEM FREUDIANO 2 22 jun >O NOVO DISCURSO PSICOLÓGICO SOBRE AS FINANÇAS E A EXCLUSÃO DO CONCEITO DE IRRACIONALIDADE 3 29 jun >DOIS ESTUDOS DE CASO: A CRISE DO SUBPRIME E O IMPASSE EUROPEU 4 06 JUL > A INSTABILIDADE ECONÔMICA E A SUBJETIVIDADE CONTEMPORÂNEA História, Ciências e atualidade PAULO STERNICK. Psicanalista clínico e pesquisador de psicologia econômica. Foi editor-científico de Gradiva, publicação de psicanálise, por mais de 20 anos. Integrou a Sociedade Internacional de História da Psiquiatria e da Psicanálise. Fez parte do conselho dos Estados Gerais da Psicanálise. É autor convidado da Corretora Ágora e escreve para o jornal Valor Econômico. SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 r$ 180,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 180,00 61 o brasil no mundo estratégias da Política externa BRASILEIRA no século xxi Paulo velasco ••4 AULAS Nas duas últimas duas décadas a política externa brasileira alcançou um nível de projeção inédito na cena internacional, obtendo crescente participação em foros internacionais, assumindo maiores responsabilidades junto ao multilateralismo e ampliando e diversificando as parcerias externas. O que orienta as relações externas do país? Como ficam os parceiros tradicionais? É um período de mudança ou de continuidade? Ideologia ou pragmatismo? 1 19 JUN >Parcerias Tradicionais Brasil – Estados Unidos: diálogo estratégico. Brasil – Argentina: aliança estratégica. Brasil – União Europeia: parceria estratégica. 2 26 JUN >Cooperação Sul-Sul Países emergentes: Brasil – China – Índia – África do Sul – Rússia. 3 03 JUL > Solidariedade Periférica, Não indiferença e integração Brasil – África – América Latina e Caribe. 4 10 JUL > Diversificação de parcerias PAULO VELASCO. Coordenador de graduação e pós-graduação em Relações Internacionais da Universidade Candido Mendes e professor de política externa brasileira da pós-graduação da Fundação Getulio Vargas (FGV). Bacharel em Direito pela Uerj, mestre em Relações Internacionais pelo Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio e doutorando em Ciência Política no Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP) da Uerj. TERÇAS-feiras, às 20h r$ 180,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 180,00 História, Ciências e atualidade Brasil – Oriente Médio: Israel, Palestina, Irã e Mundo Árabe. ARTES 62 HISTÓRIA DA ARTE DE ROMA À IDADE MÉDIA, DO RENASCIMENTO AO MANEIRISMO HÉLIO DIAS FERREIRA ••10 AULAS O curso oferece um panorama sobre o universo da História da Arte no Ocidente, do período romano até a Idade Média. Em aulas ilustradas por imagens, apresenta também a arte do período do Renascimento e encerra com uma análise da arte do maneirismo. 1 05 MAR >Roma e arte paleo-cristã O Império Romano, com seu legado artístico de influência grega e helenística, até seu declínio. A fundação de Constantinopla e a glória da arte bizantina, dentro e fora de Bizâncio, em locais como Veneza, Ravena e Rússia. O nascimento da arte paleo-cristã e seus desdobramentos. 2 12 MAR >Arte islâmica O nascimento do islamismo e o desenvolvimento de uma arte particular. A glória das mesquitas e do Império Otomano. Istambul: suas mesquitas e seus palácios como Topkapi de Dolmabahce. 3 19 mar >Arte românica e gótica Na plena e na baixa Idade Média, o desenvolvimento de uma arte cristã de valor sem igual. O renascimento carolíngio e a arte românica, com suas igrejas singulares. A arte gótica, espiritualidade e poder escritos na pedra. Visão das principais catedrais europeias. 4 26 MAR >Gótico tardio e o proto-renascimento Giotto e seguidores da perspectiva atmosférica do século XIV: a nova pintura da Itália. O nascimento da pintura a óleo, com os artistas de Flandres. Florença, a nova Atenas, e o poderio dos Médici, a glória da arte do quatroccento. 5 02 ABR >Renascimento 6 09 abr >Alto renascimento Os principais centros italianos e seus artistas fabulosos: Vittore Carpaccio, Domenico Veneziano, Albert Dürer, Lucas Cranach, Mathias Grünevald, Giorgione, Andrea del Sarto, Hans Holbein, Annibale Carracci e Pieter Bruegel, o Velho. A arquitetura de Bramante. ARTES Os principais artistas do quatroccento, como Masaccio, Piero della Francesca, Uccello, Fra Angelico, Fra Filippo Lippi, Botticelli, entre outros. A perspectiva científica de Brunelleschi e a grande mudança na representação pictórica. A arquitetura do Renascimento. 7 16 ABR >Leonardo da Vinci O legado artístico de um dos maiores gênios da história. Os períodos criativos da sua vida em Florença, Milão e na França de Francisco I. Os desenhos e as pinturas. 8 07 MAI > Rafael Sanzio, Ticiano, Tintoretto e Veronese A contribuição inigualável de Rafael para a arte renascentista, principalmente a que realizou a serviço do papado. O legado de Ticiano como grande mestre da cor, na Veneza do século XVI. Tintoretto e Veronese: pinturas extraordinárias nos principais prédios de Veneza e em telas espalhadas pelos museus europeus. 9 14 MAI > Michelangelo Buonarotti A genialidade do escultor, pintor e escultor da alta renascença. Seus períodos florentinos e romanos. Uma tomada geral sobre seu legado e talento revolucionário. A capela Sistina: o maior afresco de todos os tempos. 10 21 MAI > Maneirismo Estilo intrigante, do final do século XVI. Sua arquitetura particular com Andrea Palladio. O maneirismo trágico e o maneirismo elegante em pintores como Rosso Fiorentino, Pontorno, Parmigianino e Bronzino. A obra genial de El Greco. Hélio Dias Ferreira. Professor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). Doutor em Educação pela UFF, com parte dos estudos realizados na Universidade Paris III – Sorbonne, França. Mestre em História da Arte pela UFRJ. É autor de Uma história da arte ao alcance de todos e Ivan Serpa: o expressionista concreto. segundas-feiras, às 20h r$ 236,00 na inscrição + 3 parcelas de r$ 238,00 ARTES > O professor poderá fazer pequenas alterações no andamento das aulas, conforme as necessidades do próprio curso e de acordo prévio com os alunos. 63 COMO LER A POESIA DE DRUMMOND AFFONSO ROMANO DE SANT’ANNA ••4 AULAS Em 2012, completam-se 25 anos da morte de Carlos Drummond de Andrade. Um dos principais autores de nossa literatura moderna, ele foi objeto de milhares de resenhas, críticas e teses universitárias. Como poeta, passou pelo Modernismo, pela Geração de 45, pelo Concretismo e pela poesia marginal. O curso tratará de uma abordagem estrutural de sua obra, que dê conta da diversidade temática e da pluralidade de técnicas usadas por Drummond. Serão analisados diversos poemas marcantes de sua trajetória, apresentados e discutidos por um dos maiores especialistas do país no poeta de Itabira. 1 08 MAR >A OBRA COMO UM PROJETO EM CONSTRUÇÃO De que maneira algumas questões colocadas nos primeiros livros foram desenvolvidas nas obras posteriores. A província inicial do jovem poeta e a província reinventada nas obras de maturidade. A família imaginária. Do poema-piada ao poema-memória. 2 15 MAR >A DESCOBERTA DO TEMPO COMO FATOR POÉTICO O poeta crônico. O tempo presente e os conflitos sociais. A descoberta simultânea do passado e a expectação em relação ao futuro. Relações com as ideologias de época e com o pensamento existencialista. 3 22 MAR >A VIAGEM (FÍSICA E METAFÍSICA) Metáforas que sintetizam os movimentos de sua poética: casas, hotéis, cidade, chuva, praia, rio, água, corpo, retrato, teatro, diamante, flor e objetos vários. O claro e o escuro, o amor e morte: duplo enlace. 4 29 MAR >A POESIA COMO PENSAMENTO A epifania e a “máquina do mundo”. O teatro do mundo. Trajeto do personagem gauche. Memória e poesia. Poesia e história. a Biblioteca Nacional entre 1991 e 1996, quando criou o Proler, o Sistema Nacional de Bibliotecas e programas de exportação da cultura brasileira. Nos anos 50 e 60 participou de movimentos de vanguarda. Nos anos 70 levou a música popular, a poesia marginal e a literatura infantojuvenil para dentro da universidade, desencadeando uma renovação teórica na área de Letras. Tem mais de 40 livros publicados, entre os quais Drummond: o gauche no tempo, que recebeu quatro prêmios nacionais. QUINTAS-feiras, às 20h r$ 180,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 180,00 ARTES AFFONSO ROMANO DE SANT’ANNA. Poeta, cronista, professor e jornalista. Dirigiu 64 AS DIVAS DE MARIA CALLAS A ANNA NETREBKO inácio klarnet ••4 AULAS Diva é uma palavra com raízes latinas cujo sentido básico é “deusa”. Mais do que meras primas donnas, são conhecidas não só pela beleza de suas vozes como também por suas personalidades magnéticas, marcantes dentro e fora do palco. São também conhecidas por terem, em geral, um ego imenso. Para muitas, “L’Opéra c’est moi”. Em quatro encontros ilustrados por vídeos, o curso mostrará a vida e a arte de grandes divas dos séculos XX e XXI. Biografia, personalidade, dramas pessoais, exigências e curiosidades, rivalidades reais ou imaginárias vão compor o panorama completo das diferentes características da arte dessas mulheres encantadoras. 1 14 MAR >LA DIVINA Pequena introdução sobre a classificação das vozes femininas: soprano, mezzosoprano e contralto, com suas divisões. A arte singular de Maria Callas (La Divina), Beverly Sills, Natalie Dessay, Susan Graham e Cecilia Bartoli. 2 21 MAR >LA STUPENDA A arte singular de Joan Sutherland (La Stupenda), Renata Tebaldi (Voce d’Angelo), Renée Fleming (People’s Diva), Anne Sofie von Otter e Magdalena Kozená. 3 28 MAR >BLACK VENUS A arte singular de Angela Gheorghiu (Black Venus), Montserrat Caballé, Karita Mattila, Frederica von Stade e Joyce DiDonato. 4 04 ABR >LA BELlISSIMA A arte singular de Anna Netrebko (La Bellissima), Kiri Te Kanawa, Jessie Norman, Diana Damrau e Elina Garranca. INÁCIO KLARNET. Pesquisador com mais de 40 anos de estudos em música clássica. Empresário e engenheiro, com MBA na Universidade de Harvard, EUA. ARTES QUARTAS-feiras, às 20h r$ 180,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 180,00 65 Clube de leitura PASSEIOS ENTRE O CLÁSSICO E O CONTEMPORÂNEO MARCELO BACKES ••8 AULAS O Clube de Leitura da Casa do Saber Rio propõe a leitura acompanhada de quatro grandes obras da literatura universal. Pouco volumosas, são cristalizações carregadas de significado e de poesia sobre temas essenciais como o amor, a morte e a infância, momentos altos da literatura ocidental em que a experiência subjetiva de um autor alcança a objetividade do universo e passa a dizer respeito à experiência de cada um de nós. Entre o amor de Romeu e Julieta e a incursão bíblica cheia de picardia promovida por Saramago, as leituras passarão pela infância de Guimarães Rosa e os delírios geniais de um tenente complexado que vê o poder de toda a nação austríaca escorrendo por entre seus dedos. Quatro histórias breves e perfeitas. 1 15 MAR >Romeu e Julieta de Shakespeare 2 22 MAR >Romeu e Julieta de Shakespeare 3 29 MAR >Caim de JOSÉ SARAMAGO 4 12 ABR >Caim de JOSÉ SARAMAGO 5 19 ABR >Campo geral de GUIMARÃES ROSA 6 26 ABR >Campo geral de GUIMARÃES ROSA 7 03 MAI > O tenente Gustl de ARTHUR SCHNITZLER 8 10 MAI > O tenente Gustl de ARTHUR SCHNITZLER Marcelo Backes. Doutor em Germanística e Romanística pela Universidade de Freiburg, Alemanha. Escritor, professor, tradutor e crítico literário, é autor de A arte do combate, Lazarus über sich selbst (tese de doutorado sobre o poeta alemão Heinrich Heine, Frankfurt, 2005), Estilhaços, Maisquememória, Um romance de viagens e Três traidores e uns outros. Suas obras – ensaios, poesias e ficção – estão sendo publicadas em vários países da Europa. ARTES QUINTAS-feiras, às 17h r$ 160,00 na inscrição + 2 parcelaS de r$ 160,00 66 ANTERO DE QUENTAL, POETA E PROSADOR Cleonice Berardinelli ••3 AULAS Cleonice Berardinelli, professora da Casa do Saber Rio desde sua inauguração, analisa a obra de Antero de Quental, um líder de geração. Em três encontros, apresenta as Conferências do Casino, impulsionadas pelo Grupo do Cenáculo; a poesia do amor nas Primaveras Românticas; a poesia social nas Odes Modernas; a poesia filosófica, sobretudo nos Sonetos; e a prosa anteriana, tanto a filosófica e como a sociológica; a correspondência. 1 11 ABR >uma figura ímpar em uma geração ilustre Apresentação de Antero de Quental através do olhar e da pena de Eça de Queiroz, como “um gênio que era um santo”. Sua atuação na criação das Conferências do Casino, como idealizador e organizador. As obras fundamentais: os sonetos, as odes sociais, a prosa filosófica e de cunho socialista. 2 18 ABR >Primaveras Românticas A poesia da juventude, a qual também contempla sonetos. Um excelente leitor de Antero – Antônio Sérgio –, que propôs uma divisão em ciclos para os sonetos. Os poemas que Antero quis destruir, salvando alguns que chamou de “lúgubres”. Estes poderiam ser incluídos no ciclo do pessimismo. 3 25 ABR >A CORRESPONDÊNCIA Voltando à prosa de Antero, inclui-se sua correspondência, além de dois textos importantes: o que leu na abertura das Conferências do Casino, em 1871, sobre “O espírito das Conferências”; e o segundo, uma semana depois, sobre as “Causas da decadência dos povos peninsulares”. ARTES Cleonice berardinelli. Dedica-se aos estudos da literatura portuguesa há mais de cinco décadas. Professora emérita da PUC-Rio e da UFRJ. Membro da Academia Brasileira de Letras (ABL). Organizou diversas edições com poemas de Fernando Pessoa. Autora, entre outros, do livro de ensaios Fernando Pessoa: outra vez te revejo. quartas-feiras, às 20h r$ 142,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 143,00 67 LITERATURA POLICIAL BRASILEIRA MISTÉRIOS DA NARRATIVA DE MISTÉRIO, SEGUNDO QUEM a ESCREVE ivan sant’anna, flávio moreira da costa, luis eduardo matta, luiz alfredo garcia-roza ••4 AULAS Quatro consagrados escritores brasileiros conversam sobre o instigante universo da literatura policial, compartilhando os desafios e os encantos da criação de histórias de crimes inventados e de soluções que desafiam o óbvio. A cada encontro, revelam suas experiências e comentam a tarefa de construir narrativas que articulem, na medida certa, segredos e revelações, o bem e o mal, os crimes e seus motivos. 1 12 ABR >ivan sant’anna 2 19 ABR >flávio moreira da costa 3 26 ABR >luis eduardo matta 4 03 MAI >luiz alfredo garcia-roza Ivan sant’anna. Formou-se em mercado de capitais pela New York University, EUA. Trabalhou 37 anos no mercado financeiro, 17 dos quais como corretor das bolsas de Nova York e Chicago. Aos 55 anos, abandonou a profissão para tornar-se escritor, palestrante e ensaísta. Já publicou 11 livros, sendo três deles ficções ambientadas no mercado financeiro. Os direitos de filmagem de uma delas, Os mercadores da noite, foram comprados por uma produtora de Hollywood. É também roteirista, tendo trabalhado durante seis anos na TV Globo. Entre seus livros estão Rapina, Caixa-preta, Carga perigosa, Bicho solto, Plano de ataque e Perda total. ARTES Flávio Moreira da Costa. Jornalista, romancista, antologista, crítico de cinema, arte e literatura. Por O equilibrista do arame farpado, em 1998, recebeu o Prêmio Machado de Assis, da Biblioteca Nacional, o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, e o Prêmio de Melhor Romance, da União Brasileira de Escritores, além de ter sido finalista do Prêmio Nestlé. Nem todo canário é belga ganhou, em 1999, o Prêmio Jabuti. Entre as antologias que organizou estão Os melhores contos de medo, horror e morte, Os 100 melhores contos de crime e mistério da literatura universal e Crimes feitos em casa: contos policiais brasileiros. luis eduardo matta. Estreou na literatura em 1993, aos 18 anos, com o romance de espionagem Conexão Beirute-Teeran. É autor ainda dos thrillers O véu, 120 horas e Ira implacável; dos juvenis Morte no colégio e O dia seguinte; e das séries Os caça-mistérios, de histórias policiais infantojuvenis, e As bem resolvidas(?), de livros chick lit YA. Participou das antologias de contos Território V, Dimensões.BR, Jogos criminais e Internautas: os chips reinventando o nosso dia a dia. Publicará em 2012 um novo thriller, A outra face do desejo. LUIZ ALFREDO GARCIA-ROZA. Formado em Filosofia e Psicologia, foi professor titular da UFRJ, onde criou e coordenou o Curso de Pós-Graduação em Teoria Psicanalítica. Em 1996, decidiu experimentar um novo campo – o da criação literária – publicando O silêncio da chuva, seu primeiro romance policial, que recebeu o Prêmio Nestlé de Literatura (1996) e o Prêmio Jabuti (1997). Em seguida vieram Achados e perdidos, Vento sudoeste, Uma janela em Copacabana, Perseguido, Berenice procura, Céu de origamis, entre outros. Suas obras já foram vertidas para o inglês, francês, alemão, espanhol, italiano, grego e russo. ARTES quintas-feiras, às 20h r$ 180,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 180,00 68 AS muitas FACES do patrimônio DO RIO DA FORMAÇÃO HISTÓRICA E URBANA AO MODERNISMO CARIOCA CARLOS FERNANDO ANDRADE e MÁRCIO ROITER ••4 AULAS A construção do patrimônio histórico-arquitetônico do Rio teve início no século XVI, com as primeiras influências portuguesas na formação da cidade. Ao longo do tempo, seguiu articulando diferentes estilos que se reúnem e se substituem na paisagem urbana. O curso abordará momentos significativos de transformação que ajudaram a compor as diferentes faces do Rio e os desafios colocados à preservação da arquitetura histórica da cidade. 1 12 ABR >FORMAÇÃO HISTÓRICA E URBANA DO RIO E SEU ENTORNO CARLOS FERNANDO ANDRADE A política ultramarina portuguesa. A importância da cidade como porto. A formação da capitalidade do Rio de Janeiro. O século XX, a expansão urbana e o adensamento central. 2 19 ABR >a arquitetura colonial luso-brasileira e os NOVOS ESTILOS DO SÉCULO XIX CARLOS FERNANDO ANDRADE Técnicas construtivas tradicionais, o desenho urbano português, forma e estilo arquitetônico. A Missão Artística Francesa e o neoclássico. Os cafés e os palacetes urbanos. O ecletismo. 3 26 ABR >ART NOVEAU E ART DÉCO MÁRCIO ROITER A industrialização e a arquitetura. Novos estilos. Proto-modernismo. 4 03 MAI > O MODERNISMO CARIOCA CARLOS FERNANDO ANDRADE A crise das grandes cidades. Le Courbusier e o Brasil. Moderno e modernismo. Os modernistas e a criação do IPHAN. CARLOS FERNANDO ANDRADE. Arquiteto, doutor em Urbanismo pela PROURB- FAU-UFRJ. Foi superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) no Rio e presidente do IAB-RJ. das exposições “Art déco: coleção Berardo, what a wonderful world”, na Ilha da Madeira, 2010/2011, “A casa art déco carioca” (Espaço Cultural Península, 2006/2007), “Gallé et Rio de Janeiro” (Parc des Expositions, Nancy, 2005) e assistente de curadoria do “Cinquantenaire de Paris 1925” (Museu de Artes Decorativas, Paris, 1976). quintas-feiras, às 20h r$ 180,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 180,00 ARTES MÁRCIO ROITER. Presidente do Instituto Art Déco Brasil e pesquisador. Curador 69 ENTRE PIONEIROS E PIANEIROS, O NASCER DA MÚSICA BRASILEIRA DE GOTTSCHALK E ERNEsTO NAZARETH A CHIQUINHA GONZAGA CLARA SVERNER ••4 AULAS O curso apresenta o processo de formação da música brasileira. Começa com o papel pioneiro de Louis Moreau Gottschalk, o pianista nascido em New Orleans, EUA, filho de um negociante de Londres e de uma haitiana, que exerceu enorme influência sobre futuros pianeiros brasileiros como Ernesto Nazareth. Nazareth ajudou a compor uma história que se ramifica tanto na música popular quanto na clássica, a exemplo de Villa-Lobos. A riqueza de ritmos de artistas fluminenses, as influências múltiplas, além da vida e obra de Chiquinha Gonzaga completam a viagem. 1 12 ABR >o pioneiro Gottschalk cresce ouvindo a música de escravos, que influencia suas composições. Vem ao Rio a convite do imperador Pedro II e, já famosíssimo, vive anos em Cuba, sempre introduzindo novos e exóticos ritmos. Seus álbuns passam a ser tocados com fervor. Compõe a famosa Grande fantasia triunfal, sobre o Hino Nacional. 2 19 ABR >O ÁLBUM PITORESCO e o caldo musical Por volta de 1850, aparece o Álbum pitoresco musical , de compositores fluminenses, com música e ritmos nitidamente europeus. A polca chega ao Rio. De um lado, a dança de salão. Do outro, o lundu. As viagens trazem companhias da Espanha. Época de grandes transições. 3 26 ABR >DE NAZARETH A VILLA-LoBOS Compositores e músicos começam a transformar o tango. Henrique de Mesquita compõe o que se conhece como primeiro tango brasileiro. Ernesto Nazareth ajuda a formatar a música brasileira, que se ramificará tanto na música popular, quanto na clássica. 4 03 MAI > CHIQUINHA GONZAGA ARTES Sua vida e sua música. Mário de Andrade afirmou que, devido à sua sensibilidade feminina, foi quem melhor captou o que viria a ser a música brasileira. CLARA SVERNER. Pianista, gravou 26 títulos distribuídos internacionalmente. Foi a principal responsável pela redescoberta das obras de Glauco Velásquez e pela revalorização da produção para piano de Chiquinha Gonzaga. Gravou a íntegra das sonatas para piano de Mozart em volumes com os quais ganhou o Prêmio TIM de Música Erudita, em 2005. Foi indicada ao Grammy Latino em 2007. quintas-feiras, às 17H r$ 180,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 180,00 70 intérpretes INESQUECÍVEIS DA MÚSICA DO SÉCULO XX ARTHUR RUBINSTEIN, VLADIMIR HOROWITZ, JASCHA HEIFETZ, ISAAC STERN MARCEL GOTTLIEB ••4 AULAS O curso revisita quatro lendas musicais do século XX: Arthur Rubinstein, cuja forma de emocionar, ao piano, era tão natural que parece um jogo infantil; Vladimir Horowitz, um talento de técnica excepcional e performances contagiantes; Jascha Heifetz, para muitos o maior violinista do século XX; e Isaac Stern, conhecido por suas gravações e pelo apoio que deu a músicos iniciantes selecionados por ele, como os violinistas Itzhak Perlman e Pinchas Zukerman e o violoncelista Yo-Yo Ma. Quatro talentos musicais apresentados em aulas nas quais não faltarão vídeos e performances históricas. 1 15 MAI > ARTHUR RUBINSTEIN 2 22 MAI > VLADIMIR HOROWITZ 3 29 MAI > JASCHA HEIFETZ 4 05 JUN >ISAAC STERN Marcel gottlieb. Fundador da Musicativa, espaço cultural destinado há mais de 10 anos à divulgação da música através de palestras e cursos. Formado em Engenharia pela PUC-Rio, com MBA na Fundação Getulio Vargas (FGV). ARTES terças-feiras, às 17h r$ 180,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 180,00 71 QUESTÕES DO BELO NA HISTÓRIA DA ARTE Hélio Dias Ferreira ••5 AULAS O curso oferece uma discussão sobre o belo na História da Arte, o qual é visto através de múltiplas possibilidades: a vida, o amor, o sexo, a morte. Com farto material de imagens e discussões teóricas, as aulas vão permitir um passeio pelo mundo das artes visuais e suas possibilidades poéticas. 1 17 mai > Eros na Arte: Um deus ou um “demônio”? 2 24 mai > O masculino e o feminino na arte 3 14 jun >Guerra e paz na arte 4 21 jun >Sonhos E devaneios na arte 5 28 jun >Literatura na arte HÉLIO DIAS FERREIRA. Professor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). Doutor em Educação pela UFF, com parte dos estudos realizados na Universidade Paris III – Sorbonne, França. Mestre em História da Arte pela UFRJ. É autor dos livros Uma história da arte ao alcance de todos e Ivan Serpa: o expressionista concreto. ARTES quintas-feiras, às 15h r$ 237,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 238,00 72 ARTE & ARQUITETURA: UMA VISÃO CONTEMPORÂNEA Lauro Cavalcanti, Iole de Freitas, Carlito Carvalhosa, Eduardo Coimbra e carlos vergara Coordenação e moderação: Lauro Cavalcanti ••5 AULAS O curso mescla o exame de teorias e práticas contemporâneas para pensar as relações entre arte, espaço e arquitetura. No primeiro encontro, o arquiteto Lauro Cavalcanti faz uma aula expositiva e, nos demais, entrevista artistas contemporâneos. 1 22 mai > DO MODERNO AO CONTEMPORÂNEO Arte aplicada, obra total e fusão absoluta. Do mural aos site specific e à completa indistinção de fronteiras. 2 29 mai > Iole de Freitas 3 05 jun >Carlito Carvalhosa 4 12 jun >Eduardo Coimbra 5 19 jun >CARLOS VERGARA LAURO CAVALCANTI. Arquiteto e doutor em Antropologia Social pelo Museu Nacional/UFRJ, com pós-doutorado no Programa Avançado de Cultura Contemporânea da mesma universidade. Professor da Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi) e diretor do Paço Imperial. Autor, entre outros, de Moderno e brasileiro: a história de uma nova linguagem na arquitetura (19301960), Ainda moderno: arquitetura brasileira contemporânea, Quando o Brasil era moderno: guia de arquitetura (1928-1960). ARTES IOLE DE FREITAS. Escultora, gravadora e artista multimídia. Estudou design na Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi). Foi diretora do Instituto Nacional de Artes Plásticas da Funarte, no Rio de Janeiro. Expôs em dezenas mostras no Brasil e no exterior, com destaque para a Documenta de Kassel de 2007. Mais recentemente desenvolveu projetos in sito no Museu Iberê Camargo (Porto Alegre), na Casa França-Brasil e na Pinacoteca do Estado de São Paulo. É professora de escultura na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. CARLITO CARVALHOSA. Pintor e escultor. Estudou arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP. Ainda na década de 1980, integrou o Grupo Casa 7, de São Paulo, com Rodrigo Andrade, Fábio Miguez, Nuno Ramos e Paulo Monteiro. Em 2000, foi publicado o livro Carlito Carvalhosa. Esteve presente na 18ª Bienal Internacional de São Paulo (1985); na 2ª Bienal de Havana (Cuba, 1986); na Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal de São Paulo (1994); e na 3º Bienal de Artes Visuais do Mercosul, Porto Alegre, Brasil. Recentemente expôs no MoMA, em Nova York. EDUARDO COIMBRA. Fotógrafo, escultor, responsável por intervenções em espaços arquitetônicos e naturais, como também pela criação de microespaços. Tem pós-graduação em História da Arte e Arquitetura no Brasil pela PUCRio. Recebeu o Prêmio Funarte de Arte Contemporânea 2010 – Ocupação dos Espaços Funarte pelo Projeto para o Palácio Capanema. Possui trabalhos em importantes coleções particulares no Brasil e no exterior, e em instituições como MAM-RJ, Museu do Açude, Museu de Arte Contemporânea do Paraná e Pinacoteca do Estado de São Paulo. Realizou exposições individuais e participou de coletivas em diversas instituições e galerias no Brasil, Inglaterra, Estados Unidos, Espanha, Portugal, Áustria e Argentina CARLOS VERGARA. Gravador, pintor e fotógrafo. Estudou pintura com Iberê Camargo, seu único mestre. Participou pela primeira vez da Bienal de São Paulo em 1963. Esteve em mostras no Brasil e no exterior, como Opinião 65, Pare: vanguarda brasileira, Nova objetividade brasileira, 39ª Bienal de Veneza. Recebeu diversos prêmios ao longo de sua carreira e atuou como cenógrafo de peças de teatro. Desenvolveu trabalhos ligados à arquitetura, projetando espaços, painéis e vitrais. Entre as diversas mostras realizadas, destaca-se ainda a primeira grande retrospectiva de seu trabalho, apresentada em 2003 no Santander Cultural (Porto Alegre), no Instituto Tomie Ohtake (São Paulo) e no Museu Vale do Rio Doce, Vila Velha (Espírito Santo), com curadoria de Paulo Sergio Duarte. Recentemente expôs obra gráfica no MAMRJ e ocupou o espaço das cavalariças do Parque Lage. ARTES TERÇAS-feiras, às 20h r$ 237,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 238,00 73 GRANDES MARCOS DO CINEMA MODERNO CACÁ DIEGUES ••5 AULAS Um dos mais importantes cineastas brasileiros, Cacá Diegues apresenta e analisa, neste curso, o que considera quatro significativos momentos do cinema moderno. O percurso dessa viagem histórica pela cinematografia mundial inclui escalas no expressionismo alemão, no neorrealismo italiano e na nouvelle vague francesa – através dos filmes centrais de cada um – e na obra-prima do norte-americano Orson Welles, Cidadão Kane. No último encontro, uma análise de como esses quatro grandes marcos do cinema moderno influenciaram o cinema e os cineastas brasileiros. 1 23 MAI > AURORA, DE F. W. MURNAU 2 24 MAI > CIDADÃO KANE, DE ORSON WELLES 3 25 MAI > ROMA, CIDADE ABERTA, DE ROBERTO ROSSELLINI 4 30 MAI > ACOSSADO, DE JEAN-LUC GODARD 5 31 MAI > O IMPACTO NO CINEMA BRASILEIRO CACÁ DIEGUES. Cineasta e produtor. Um dos fundadores do movimento Cinema Novo. Em cinco décadas de carreira, dirigiu 16 longas-metragens e 13 curtas, entre os quais destacam-se clássicos como Bye Bye Brasil, Xica da Silva e Ganga Zumba. Entre seus filmes mais recentes, estão Deus é brasileiro e Tieta do Agreste. Produziu mais de 12 filmes, entre curtas e longas. ARTES QUARTAS, QUINTAS E SEXTA-FEIRA, ÀS 20H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150,00 74 OS GLOBAIS DA MODA chanel, dior, yves saint laurent, gucci, prada, armani Christiane Fleury e Marco sabino ••5 AULAS Chanel, Dior, Yves Saint Laurent, Gucci, Prada e Giorgio Armani. Cinco grifes importantes no cenário da moda, cinco histórias fascinantes. Conduzidas por fortes personalidades no decorrer dos séculos XX e XXI, revolucionaram a moda, definiram estilos e influenciaram a produção de outras marcas e a maneira de vestir de milhares de pessoas tanto em seus países de origem quanto no Brasil. Por essas e outras razões, formam o über quinteto apresentado e discutido neste curso. 1 13 JUN >COCO CHANEL 2 20 JUN >CHRISTIAN DIOR 3 27 JUN >YVES SAINT LAURENT 4 04 JUL > GUCCI E PRADA 5 11 JUL > GIORGIO ARMANI CHRISTIANE FLEURY. Jornalista formada pela Sorbonne, França, ligada às áreas de moda e estilo de vida. No início dos anos 70, em Paris, trabalhou na revista ELLE e foi repórter de moda da Sucursal da Manchete na capital francesa. De volta ao Brasil, foi para a Editora Abril, onde permaneceu por 22 anos como editora de moda e estilo dos títulos Noticiário da Moda, Cláudia Moda e ELLE. Em 1997, trocou o jornalismo pela Diretoria de Comunicação Corporativa da L’Oréal Brasil. Desde 2010, é free-lancer e presta consultorias. Marco sabino. Médico formado pela UFRJ, começou sua carreira de estilista de bijuterias e acessórios nos anos 80 e, ainda nesta década, assinou vários artigos sobre moda para diferentes revistas nacionais. Após dedicar-se alguns anos a pesquisas no universo da moda, lançou os livros Dicionário da Moda e, mais recentemente, História da Moda. ARTES QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H r$ 237,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 238,00 75 A música clássica que FAZ História no Cinema FRANCISCO VIEIRA e RAFAEL FONSECA ••5 AULAS A proposta do curso é apresentar, através de aulas expositivas e de trechos de filmes, a importância da música erudita na história do cinema, e demonstrar como a arte cinematográfica ajudou a levar ao grande público alguns sucessos da música clássica. Das origens à modernidade, serão abordadas diferentes formas de utilização de obras musicais em produções cinematográficas. 1 14 jun >As origens do cinema Apresentação do contexto histórico e as primeiras músicas usadas em filmes. 2 21 jun >Filmes que popularizaram obras clássicas e Compositores que foram popularizados pelo cinema O poderoso chefão, O discurso do rei, 2001: uma odisséia no espaço. Mozart em Amadeus, Chopin em À noite sonhamos, Wagner em Ludwig. 3 28 jun >A MÚSICA COMO PERSONAGEM Filmes nos quais a música exerce um papel preponderante no desenrolar da história, atuando quase como uma personagem: O pianista, O homem que sabia demais, O pecado mora ao lado. 4 05 juL > Compositores contemporâneos que SE tornaram clássicos via cinema Nino Rota, Enio Morricone, John Williams, Philip Glass. 5 12 juL > Quando a ópera vira filme: o encontro e fusão de duas formas de arte Don Giovanni, de Joseph Losey, La Traviata e Callas forever, de Zefirelli, Carmem Jones, de Oscar Hammerstein. RAFAEL FONSECA. Pesquisador musical. É colunista no portal da jornalista Anna Ramalho e organiza viagens musicais para grandes festivais da Europa. Foi pesquisador de acervo da Rádio MEC-FM e apresentador e programador, com Artur da Távola, na Rádio Roquette Pinto. QUINTAS-feiras, às 20h r$ 237,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 238,00 ARTES FRANCISCO VIEIRA. Doutor em História Social pela UFF e pesquisador no Centro de Documentação da Rede Globo de Televisão. 76 GRANDES HERÓIS TRÁGICOS MARCELO BACKES ••4 AULAS Por que tantos grandes heróis são trágicos? Em que medida a grande literatura – e a grande arte ocidental – não trata apenas de maus sentimentos, de ações malogradas, de entes fracassados – em suma, daquilo que dá errado? Serão apresentados personagens que se encontram diante de uma grande decisão, que ignoram questões fundamentais, pulam fases e acabam no abismo de um destino sombrio. O que podemos aprender desses eleitos, virtuosos e incompreendidos que se chocam com o mundo e seus limites? 1 15 JUN >Édipo Rei de Sófocles 2 22 JUN >Otelo de Shakespeare 3 29 JUN >O Fausto de Goethe 4 06 JUL > O idiota de Dostoievski Marcelo Backes. Doutor em Germanística e Romanística pela Universidade de Freiburg, Alemanha. Escritor, professor, tradutor e crítico literário. É autor de A arte do combate, Lazarus über sich selbst (tese de doutorado sobre o poeta alemão Heinrich Heine, Frankfurt, 2005), Estilhaços, Maisquememória, Um romance de viagens e Três traidores e uns outros. Suas obras – ensaios, poesias e ficção – estão sendo publicadas em vários países da Europa. ARTES SEXTAS-feiras, às 17H r$ 180,00 na inscrição + 1 parcela de r$ 180,00 ARTES Viagens de conhecimento Descubra o mundo com os professores da Casa do Saber. Conheça os roteiros e acompanhe as novidades no site www.latitudes.com.br especial MAR 1 cursos professores A Sobriedade IRREVERENTE DE NEY MATOGROSSO NEY MATOGROSSO e LEDA NAGLE Celebrando O ARQUITETO DA 2 CONVIVÊNCIA BRASILEIRA DO UNDERGROUND PAULISTANO 3 À ALTA-COSTURA internacional AS PAIXÕES DE UM MATEMÁTICO abr 4 COM MANIA DE INCERTEZA Um carioca NA A-LIST 5 DA CRIATIVIDADE MUNDIAL A MESTRA DIZ O QUE PENSA. 6 como sempre MAI O BRASIL DE MANGABEIRA, JORGE HUE ALEXANDRE HERCHCOVITCH JACOB PALIS PJ PEREIRA MARIA DA CONCEIÇÃO TAVARES 7 EM CONVERSA COM CAETANO roberto MANGABEIRA UNGER e CAETANO VELOSO 8 o todo da HISTÓRIA LUIZ ALBERTO OLIVEIRA erudito e popular, um tributo 9 sonoro à miscigenação SERENIDADE NUMA EGBERTO GISMONTI 10 ERA DE TURBULÊNCIAS PEDRO MALAN 11 O mais GLOBAL dos Ceo’s brasileiros CARLOS GHOSN 12 o novo ecossistema da mídia Rosental calmon alves Pensamento cursos abr MAR O SENTIDO DOS GÊNEROS professores 13 E A PSICANÁLISE MARCUS ANDRÉ VIEIRA 14 NIETZSCHE CONTRA PLATÃO AUTERIVES MACIEL JÚNIOR 15 4 LIÇÕES DO CONTEMPORÂNEO LUIS CARLOS FRIDMAN 16 CONVITE À FILOSOFIA JÚLIO POMPEU 17 PENSADORES DA PSICANÁLISE vários 18 A VERDADE E A FILOSOFIA FERNANDO MUNIZ horário início/término Nº de aulas TERÇA-FEIRA, ÀS 20H 06 MAR 1 TERÇA-FEIRA, ÀS 20H 13 MAR 1 TERÇA-FEIRA, ÀS 20H 27 MAR 1 QUARTA-FEIRA, ÀS 20H 11 ABR 1 QUARTA-FEIRA, ÀS 20H 18 ABR 1 QUARTA-FEIRA, ÀS 20H 25 ABR 1 TERÇA-FEIRA, ÀS 20H 15 MAI 1 QUINTA-FEIRA, ÀS 20H 17 MAI 1 SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H 28 MAI 1 data a definir data a definir 1 DATA A DEFINIR DATA A DEFINIR 1 DATA A DEFINIR DATA A DEFINIR 1 horário início/término Nº de aulas terças-FEIRAS, ÀS 20h 06 A 27 MAR 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H 07 MAR A 11 ABR 6 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H 07 A 28 MAR 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H 08 A 29 MAR 4 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H 12 MAR A 16 ABR 6 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H 02 A 16 ABR 3 Pensamento ABR cursos 19 GRANDES QUESTÕES DA HUMANIDADE 20 INTRODUÇÃO À FILOSOFIA DA ARTE CHARLES FEITOSA THEATRUM MUNDI: COMO O DRAMA 21 CONFIGURA A POLÍTICA JOSÉ EISENBERG 22 O BUDISMO E O PENSAMENTO OCIDENTAL LEANDRO CHEVITARESE 23 ALÉM DA BELEZA, DA FAMA E DO PODER NAJLA ASSY 24 GRANDES TEMAS da PSICANÁLISE EDUARDO ROZENTHAL MAI RELAÇÕES AMOROSAS NA 25 CONTEMPORANEIDADE RENATO MEZAN 26 PLATÃO E OS SOFISTAS MARIA INÊS ANACHORETA 27 CINEMA E PSICANÁLISE MARCO ANTONIO COUTINHO JORGE e TANIA RIVERA SÓCRATES E OS SOCRÁTICOS: 28 A ARTE DE VIVER MARCUS REIS PINHEIRO 29 O PENSAMENTO DO FORA AUTERIVES MACIEL JÚNIOR 30 O CUIDADO DE SI LEANDRO CHEVITARESE 31 A RELIGIÃO, SEGUNDO FREUD E LACAN BETTY FUKS e DENISE MAURANO 32 ESCOLHA OU DESTINO? ANDRÉ MARTINS O CAPITALISMO E AS NOVAS 33 SUBJETIVIDADES BLAISE PASCAL E O JUN professores vários 34 CRISTIANISMO TRÁGICO O JOVEM NIETZSCHE nina saroldi e sandra edler JOSÉ THOMAZ BRUM 35 E A TRAGÉDIA CLÁSSICA FERNANDO RODRIGUES e VLADIMIR VIEIRA 36 A MULHER E A MATERNIDADE SILVIA ALEXIM NUNES 37 SUJEITO, MEMÓRIA, HISTÓRIA JOEL BIRMAN horário início/término Nº de aulas TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H 03 ABR A 15 MAI 6 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H 10 ABR A 08 MAI 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H 11 A 25 ABR 3 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H 12 ABR A 03 MAI 4 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 13 ABR A 04 MAI 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H 02 MAI A 06 JUN 6 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H 07 A 21 MAI 3 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H 10 A 31 DE MAI 4 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H 11 MAI A 01 JUN 4 terças-FEIRAS, ÀS 17h 15 mai A 05 jun 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H 16 MAI A 20 JUN 6 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H 17 MAI A 14 JUN 4 terças-FEIRAS, ÀS 20H 22 mai A 12 JUn 4 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H 04 A 25 JUN 4 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H 04 a 25 jun 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H 13 JUN A 04 JUL 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H 14 JUN A 05 JUL 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H 14 JUN A 05 JUL 4 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H 19 JUN A 10 JUL 4 História, Ciências e atualidade MAR cursos 38 A NOVA CLASSE MÉDIA BRASILEIRA 39 COMO PENSAR O FUTURO? ZILDA KNOPLOCH 40 RELIGIÃO, POLÍTICA E DEMOCRACIA LUIZ BERNARDO ARAÚJO 41 GÊNIOS DA ERA DIGITAL vários 42 BILL BERNBACH E DAVID OGILVY ROBERTO DUAILIBI e LUIZ CAMA 43 A GRANDE GUERRA: 1914-1918 bruno pereira da cunha e MÁRCIO SCALERCIO ORIENTE MÉDIO, 44 anteontem, ONTEM E HOJE MONIQUE SOCHACZEWSKI e MURILO SEBE BON MEIHY 45 O MUNDO DOS EMBAIXADORES vários MAI ABR AS FACES DA MULHER jun professores CARLOS ALBERTO MESSEDER 46 NAS DEUSAS GREGAS ISABELA FERNANDES 47 eternos & famosos LEANDRO KARNAL 48 SETE PECADOS CAPITAIS LEANDRO KARNAL 49 SOCIEDADE CRIATIVA GIAN MARTINEZ 50 AS GERAÇÕES X, Y & Z FABIO BARBIRATO e GABRIELA DIAS 51 A BÍBLIA: UM DIÁRIO DE LEITURA LUIZ PAULO HORTA 52 CHINA E ÍNDIA JOSÉ MAURÍCIO DOMINGUES 53 DIÁLOGOS ENTRE MENTE E CÉREBRO vários CULTURA E DESENVOLVIMENTO 54 econômico LILIANA MAGALHÃES 55 DA DITADURA à DEMOCRACIA MAURÍCIO SANTORO 56 OS NOVOS ARQUIVOS DE HITLER FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA 57 receitas PARA UMA VIDA SAUDÁVEL vários 58 a Rússia após a União soviética EDUARDO ACHILLES mello e MAURíCIO SANTORO 59 MISTÉRIOS DO CÉREBRO LEONTINA M.V.G. PINTO e ROGÉRIO MARROCOS horário início/término Nº de aulas TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H 06 a 27 MAR 4 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 09 A 30 MAR 4 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H 12 A 26 MAR 3 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H 14 MAR A 04 ABR 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H 22 E 29 MAR 2 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H 02 abr a 21 mai 6 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H 03 ABR A 15 MAI 6 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H 03 abr A 08 mai 4 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H 10 ABR A 08 MAI 4 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H 13 ABR A 04 MAI 4 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 13 ABR A 04 MAI 4 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 13 ABR A 04 MAI 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H 18 ABR A 09 MAI 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H 02 A 23 MAI 4 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H 07 A 28 MAI 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H 09 E 16 MAI 2 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H 10 A 31 MAI 4 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 11 mai A 01 jun 3 terças-FEIRAS, ÀS 20H 22 MAI A 12 JUN 4 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H 04 JUN A 02 JUL 5 quartas-feiras, às 20h 13 jun a 04 jul 4 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 15 A 29 JUN 3 jun História, Ciências e atualidade 60 cursos professores A PSICANÁLISE DAS CRISES FINANCEIRAS PAULO STERNICK 61 O BRASIL NO MUNDO PAULO VELASCO artes mar cursos 62 HISTÓRIA DA ARTE HÉLIO DIAS FERREIRA 63 COMO LER A POESIA DE DRUMMOND AFFONSO ROMANO DE SANT’ANNA 64 AS DIVAS INÁCIO KLARNET 65 CLUBE DE LEITURA MARCELO BACKES abr ANTERO DE QUENTAL, 66 POETA E PROSADOR CLEONICE BERARDINELLI 67 LITERATURA POLICIAL BRASILEIRA vários 68 AS muitas FACES DO patrimônio do RIO CARLOS FERNANDO ANDRADE e MÁRCIO ROITER ENTRE PIONEIROS E PIANEIROS, 69 O NASCER DA MÚSICA BRASILEIRA intérpretes INESQUECÍVEIS 70 DA MÚSICA DO SÉCULO XX mai QUESTÕES DO BELO jun professores 71 NA HISTÓRIA DA ARTE ARTE & ARQUITETURA: CLARA SVERNER MARCEL GOTTLIEB HÉLIO DIAS FERREIRA 72 UMA VISÃO CONTEMPORÂNEA vários 73 GRANDES MARCOS DO CINEMA MODERNO CACÁ DIEGUES 74 OS GLOBAIS DA MODA christiane fleury e Marco sabino A MÚSICA clássica que 75 FAZ HISTÓRIA NO CINEMA FRANCISCO VIEIRA e RAFAEL FONSECA 76 GRANDES HERÓIS TRÁGICOS MARCELO BACKES horário início/término Nº de aulas SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 15 JUN A 06 JUL 4 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H 19 JUN A 10 JUL 4 horário início/término Nº de aulas SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H 05 MAR A 21 MAI 10 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H 08 A 29 MAR 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H 14 MAR A 04 ABR 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H 15 MAR A 10 MAI 8 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H 11 A 25 ABR 3 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H 12 ABR A 03 MAI 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H 12 ABR A 03 MAI 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H 12 ABR A 03 MAI 4 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H 15 MAI A 05 JUN 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 15H 17 MAI A 28 JUN 5 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H 22 MAI A 19 JUN 5 quartas, quintas e sexta-feira, ÀS 20h 23 a 31 mai 5 quartas-feiras, às 20h 13 jun a 11jul 5 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H 14 JUN A 12 JUL 5 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H 15 JUN A 06 JUL 4 ASSISTENTES DE DIREÇÃO CECÍLIA FREIRE E RICARDO NICOLAY departamento financeiro CASSIA VENTURA INFORMÁTICA leonardo lopes ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Nathalia Krauss assessoria de imprensa angela falcão [email protected] CATÁLOGO Colaboração de Conteúdo CECÍLIA FREIRE PROJETO GRÁFICO EG.DESIGN | CAROLINA FERMAN capa eg.design | carolina Ferman sobre arte de rodrigo strozenberg e sidney araújo DIAGRAMAÇÃO eg.design | carolina ferman e Tatiana Buratta revisão alvaro costa e silva impressão gráfica j. sholna o bistrô da Casa do Saber é operado pela arte temperada, que também atua no centro cultural light. Arte temperada Ana carvalho & carlos andré palatnic bistrôs e serviço de buffet t (21) 2253-2589 [email protected]