Mercado SISTEMAS DE CORROSÃO Veteranos

Transcrição

Mercado SISTEMAS DE CORROSÃO Veteranos
IISSN 2175-0335
Ano XX - Maio 2015 - Edição Nº 229
SISTEMAS DE CORROSÃO
Uma grande oportunidade para expressão artística
e criação de produtos únicos
Veteranos
Neto,
da Colordex
Mercado
Recorink tem nova gestão
Grupo SRS detém o direito de uso e distribuição da marca Sericol
O Serigráfico - Edição 229 - Maio de 2015
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www.oserigrafico.com
Expediente
A gente sempre acha que o sucesso
só vem quando o vento está soprando
a nosso favor, certo? Mais ou menos...
O vento a favor nos ajuda, sim, nos leva
mais adiante, mas também nos deixa
acomodados em uma situação que
nem sempre vai ser assim tão boa.
Realização:
Patricia Sousa
Sobre o vento
contrário
[email protected]
Editorial
importante do que nunca parar. “A confiança não vem do
ato de estar sempre certo, mas
de não ter medo de estar errado”, disse Peter T. McIntire. E
é justamente nesses momentos de maior instabilidade –
econômica, política, social,
Mas e quando o vento sopra ao con- profissional – que cada um de nós
trário, o mar fica revolto e a correnteza encontra a coragem necessária para
tenta te levar pra outro lado? E agora, tentar novos caminhos.
José? É nesses momentos de maior
instabilidade e insegurança que surSe você faz parte dessa grande pargem as mais brilhantes ideias de como cela de brasileiros que está apreensivo,
fazer funcionar algo que até então ansioso e inseguro quanto ao futuro de
ninguém havia pensado.
nossa economia, pense mais uma vez,
analise bem a situação e veja que esta
Prosperar com o vento a favor é não é a hora de parar e sim de investir,
muito fácil, você apenas estará sendo tentar novos caminhos, colocar sua crialevado por ele. Confúcio dizia que “não tividade em prática e toda a sua capaimporta o quão rápido você anda, mas cidade produtiva. Pois como disse Henry
a força de vontade para nunca parar”. Ford, “quando tudo parecer estar contra
Não só quando você anda, mas quan- você, lembre-se que o avião decola
do rema, nada, voa... Nada é mais contra o vento, não com a ajuda dele”.
Patricia Sousa é Jornalista e Editora do Jornal O Serigráfico
Av. Profº José Barreto, 91 - Sl 27 - CJ 02
Centro - Cotia/SP - 06703-010
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Capa:
Anderson Vérdi
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impressão
A reprodução parcial ou total é permitida mediante autorização por escrito dos editores.
Índice
Editorial
04 S
06 LI ançamentos
,E ,A ,M
07 PE assoJ a Passo - Genesis
08 AC rtigoV Técnico
M
10 ES ventoS F T 2015 E
ercado - Luiz Fernando Dompieri
10 M
O
3D
11 VN eteranos
, C
12 CC ustomização - E?mbaplan
ercado
16 M
F
B
M
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erigrafia ign e uture extil
terá spaço do conhecimento
s novos materiais disponíveis na impressão
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olordex
omo personalizar camisetas
ujifilm do rasil supera volume de vendas e ganha prêmio da utoh
Dicas de Impressão - Supply Tech
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17 CS oluna -...Sinval Lima
17 CC oluna - Hajime Otsuka
atéria de Capa
18 M
S
vento
20 EFESPA
B
ercado
20 M
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- Wilson giglio
22 AS dministração
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23 OC nde Comprar
26 AC genda
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mbiente de trabalho e os danos nas impressoras
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e ninguém fala
omo fazer separação de cores
istemas de corrosão
rasil reafirma compromissos com mercado
ecorink tem nova gestão
ua empresa está realmente em ordem
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lassificados de produtos e serviços do mercado
ursos
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O Serigráfico - Edição 229 - Maio de 2015
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L ançamentos
Imprimax lança adesivo antiderrapante
Esko anuncia uma nova gama de
ferramentas Kongsberg
Kongsberg Psaligraphy
A Imprimax, fabricante brasileira de
películas autoadesivas, anunciou m
uma nova linha de vinis antiderrapantes. Disponível em três opções, o material é composto por frontal de PVC
monomérico calandrado texturizado
de 140 micra, cola acrílica aquosa
permanente super tack e liner de papel couché 140g/m2. Sua durabilidade é de até dois anos em ambientes
externos.
Indicado para comunicação visual,
decoração de ambientes, laminação
a frio, sinalização, recorte eletrônico e
corte/vinco, o produto ainda aceita impressão digital ecossolvente, solvente,
UV e látex, impressão serigráfica UV ou
convencional, impressão flexográfica
UV, impressão offset UV e é vendido em
bobinas de 1,52m x 50m.
www.imprimax.com.br
Agfa lança Anapurna M3200i RTR com
branco de alta densidade
Kongsberg Perforation Wheel
A Esko anuncia uma nova gama de
ferramentas Kongsberg disponível para os
clientes. Além de mais de cem lâminas de
corte, roteadores e acessórios de alta qualidade, algumas das mais novas ferramentas incluem uma faca Psaligraphy (corte de
papel), roda de perfuração e ferramenta
braille. As três ferramentas estão disponíveis
para uso em cada uma das séries XN, V e
XL de sistemas de acabamento digital da
Kongsberg.
A nova ferramenta faca Psaligraphy (ou
corte de papel) corta os detalhes mais finos
em papel e cartolina dobrável, em um nível
jamais visto. Esta é uma ferramenta perfeita
para adicionar criatividade e valor a cartões
de felicitações, itens promocionais ou amostras em cartão dobrável.
A roda de perfuração de 60 mm capacita os usuários a criar perfurações auxiliares
de abertura e vinco em cartão corrugado
A impressora de grande formato para
clientes intermediários Anapurna M3200i
RTR é um dos modelos mais bem sucedidos da aprimorada linha Anapurna i-series
da Agfa Graphics, oferecendo alta produtividade e qualidade com preço atraente.
A grande novidade da nova versão lançada pela Agfa é a opção de branco de
alta densidade. O branco pode ser usado
em filme backlit, banner, vinil e outras opções na comunicação visual, deixando o
produto final com mais vida e expandindo
as oportunidades de negócio.
Graças à "tecnologia de fina camada
de tinta", as tintas com cura UV da Agfa
Graphics possibilitam impressões em um
grande número de materiais, incluindo
backlit ou frontlit. As tintas proporcionam
impressões da mais alta qualidade com o
menor consumo de tinta por metro quadrado do mercado. O branco de alta densidade permite um toque de brilho adicional em fundos coloridos e proeminência
na visibilidade em qualquer aplicação
com transparência. A Anapurna M3200i
pode imprimir o branco embaixo de cores, branco em cima de cor ou cor/branco/cor, permitindo várias aplicações. Além
destas opções adicionais de impressão
em branco, o sistema permite impressão
de cores em alta densidade (cor em cor)
sem a necessidade de duas passagens.
A Anapurna M3200i RTR tem como
item opcional o suporte para impressão
em malhas sem forro e impressão simultânea de rolos duplos de até 1,52 m (60
polegadas). O fluxo de trabalho Asanti da
Agfa Graphics para o mercado de sinalização e display adiciona gestão de cores
e de pré-impressão que proporcionam
qualidade consistente minimizando erros,
aumentando a produtividade e economizando tempo. O Asanti é complementado
pelo sistema web-to-print em nuvem Asanti
StoreFront, uma solução SaaS opcional de
baixo investimento.
www.agfa.com
Kongsberg BrailleTool
de até 4 mm de espessura a uma velocidade muito maior do que antes. Essa ferramenta é ideal para produzir materiais POP e
todos os tipos de embalagens. Antes dessa
roda entrar no mercado, eram necessários
cerca de 40 segundos para fazer 1 metro de
padrão de perfuração 3x3 (corte de 3 mm
e espaço de 3 mm). A nova roda só precisa
de 2 segundos para fazer o mesmo trabalho, uma bela economia de tempo!
Já a ferramenta braille, é carregada com
'esferas braille’ em acrílico transparente que
são inseridos em pequenos orifícios. Esses
orifícios são fresados com um fuso especial
para criar pontos em relevo que são legíveis
com as pontas dos dedos. A ferramenta
Braille funcionará na maioria dos materiais
rígidos com mais de 1 mm de espessura e
é usada para produzir sinais que requerem
orientações ou inscrições em braille.
www.esko.com
Mimaki lança CFL-605RT
Líder mundial na fabricação de impressoras de grandes formatos a jato de tinta e
plotters de recorte, a Mimaki anunciou o lançamento da compacta plotter de recorte
Flatbed CFL-605RT, que comporta materiais
com tamanhos de 610mm x 510mm e possui uma variedade de funções, como: rotativo, tangencial, oscilante e vinco.
Compacta e funcional, a CFL-605RT é
indicada para processos de corte e vinco e
é essencial para baixas produções. No corte
rotativo - método de corte giratório, onde a
face da lâmina que recorta o substrato é rotacionada por meio de um rolamento interno na cabeça de recorte e os materiais são
devidamente cortados com uma pressão
entre 30 a 1,000 g – a espessura de mídia
suportada é de até 1 mm. No corte tangencial - indicado para corte em vinil, papel
cartão, tríplex e etc., com alta pressão entre
500 a 1,500g. – a espessura de mídia é de
até 2 mm. Já no corte oscilante/recíproco
– que trabalha com a vibração da lâmina e
com uma pressão de 1,500g., podendo cortar materiais como foam board, corrugado,
falcon board e etc. – a espessura suportada
é de até 10 mm. E para o vinco - ferramenta que permite a reprodução dos vincos no
desenvolvimento de embalagens em papel
cartão, PP e papelão ondulado – a pressão
é ajustável entre 500 a 1,500g, dependendo do material.
www.mimaki.com.br
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Passo
a
Passo
Genesis
EFEITO JEANS
PASSO 01:
O segredo desta estampa foi o escaneamento de um tecido índigo (jeans) e a utilização de um bom software
de separação de cores.
PASSO 05:
A primeira tela do desenho do jeans
é um Platisol Camurça Azul Céu de 55
fios/cm. Usamos o Plastisol Camurça
para dar um aspecto similar a de um
jeans.
PASSO 02:
Utilizamos uma tela de 55 fios/cm
para aplicar o Plastisol Stamp Soft Preto no desenho de fundo para criar uma
profundidade na estampa.
PASSO 06:
A segunda tela do desenho do jeans é um Platisol Camurça Azul Médio
de 55 fios/cm.
PASSO 09:
Por último usamos a tinta Plastisol Relevo Base Laranja para dar o efeito das
linhas de costura.
PASSO 03:
Dando início ao efeito, aplicamos o
Plastisol Relevo Base Cinza com 2 repiques na área total do efeito.
PASSO 07:
A terceira tela do desenho do jeans
é um Plastisol Camurça Branco de 55
fios/cm.
PASSO 10:
Realizamos repique no Plastisol Relevo Base Laranja para dar mais altura e
profundidade à costura.
PASSO 04:
Sempre realizar uma pré-cura intermediária com flash-cure ou uma outra
fonte de calor.
PASSO 08:
A quarta tela do desenho do jeans é
um Plastisol Stamp Soft Preto de 55 fios/
cm para criar as sombras do desenho.
PASSO 11:
Estufar a 170°C por 2 minutos para
cura total as tintas e criar o efeito camurçado. Sua estampa com efeito jeans está pronta.
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O Serigráfico - Edição 229 - Maio de 2015
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Lixo. Sobras. Sinalização velha adornada
com velhos logotipos, banners desenhados
usando conceitos de marcas descartadas.
Cartazes de pontos de venda mostrando
produtos que não estão mais à venda e
pôsteres promovendo eventos que, apesar
de grande sucesso são pouco lembrados,
e sinalizações passadas que já serviram antes. Uma vez que a atenção foi conseguida,
definiram marcas e foram muito úteis, essas
mídias impressas não são mais necessárias.
Muitas companhias – impressores e
clientes também – têm dificuldades de reciclar ou reaproveitar esse material composto
de lixo, tecidos, plásticos e materiais no fim
da vida; muito desse lixo está destinado a
estragar miseravelmente a paisagem. Negociantes estão procurando uma solução
mais adequada, procurando meios para
dar aos substratos uma segunda vida, ou
melhor ainda, uma reciclagem de reprocesso contínuo e um reuso, num esforço para
reduzir o lixo do aterro sanitário.
“O santo gral da reciclagem é iniciar-einiciar, em oposição a iniciar-e-enterrar,” disse Paul Glynn, gerente de operações e serviços, da firma Design Tex. “Basicamente a
meta é ter um ciclo onde o processamento
leva ao reprocessamento, em ordem a criar
novos materiais impressos e também reduzir
os acúmulos de resíduos de carbono.”
Marci Kinter, Vice Presidente da Informação de Negócios e Governo da SGIA,
e uma guru em sustentabilidade para a
associação, concorda. “Existe um grande
foco em programas de pós-vida com os
plásticos, tecidos e outros materiais refugados. Existe um número de programas onde
esses materiais são coletados e reprocessados em cintos de segurança, vasos de flores, e outros materiais de consumo. Isto está
acontecendo agora,” explicou Kinter. Kinter
é pioneira nos esforços de sustentabilidade
dentro da SGIA e seus membros criaram o
Programa de Reconhecimento da Sustentabilidade da SGIA; e facilitou a ajuda na
certificação de impressores com a Parceria
da Impressão Verde Sustentável (Sustainable
Green Printing Partnership – SGP). A SGP foi
fundada em 2008, que examina e certifica
a sustentabilidade nos processos de fabricação, opondo-se ao simples uso dos produtos reciclados. “Olhando os meios para
manusear esse lixo, é importante entender
a diferença entre reciclagem e re-propósito.
Estamos falando sobre duas correntes separadas – o lixo das impressoras, consistindo de
pedaços e suprimentos de impressão que
podem ser reciclados; e da corrente do lixo
do produto final do cliente depois de usado,
que é quando o re-propósito vem à tona,”
disse Kinter.
O sucesso do modelo de sustentabilidade depende de materiais específicos e da
exploração das possibilidades de reuso para
eles. “Quando falamos sobre pós-vida de
materiais, nós estamos nos referindo à essência dos substratos e dos materiais,” explicou
Kinter. “Estes deverão ser um desafio para as
companhias de pós-uso fazerem isto acontecer.” Muitas companhias participam ativamente na reciclagem de toner, tinta e outros
Negociantes estão procurando uma solução mais adequada,
programas oferecidos por muitas indústrias,
procurando meios para dar aos substratos uma segunda vida,
como a HP e Xerox. Estas companhias reciou melhor ainda, uma reciclagem de reprocesso contínuo e um
clam papéis, impressos, e compram produreuso, num esforço para reduzir o lixo do aterro sanitário.
tos verdes constantemente feitos de garrafas
de plásticos usadas e outros materiais reci- adicionando o lixo do moinho no esquema, continuou Glynn. “A recessão reduziu o núcláveis para minimizar o impacto negativo bem como aumentar o volume do material mero de companhias aptas a contribuir aqui
no meio ambiente. Mas programas para a ser reprocessado. “Estamos chegando no Maine e redondeza, mas nós continuareciclar e reusar plásticos e tecidos usados perto,” informou Glynn. “Seis meses atrás mos a procurar novos parceiros, encontrar
na sinalização, cartazes de exposições e não estávamos nem perto para fazer des- um terreno comum, e desenvolver com
banners provaram ser mais desafiadores, so- te programa uma realidade, mas estamos sucesso um programa de reciclagem para
nosso lixo. Estamos chegando lá.”
luções menos envolventes. Em muitos casos, progredindo.”
simplesmente identificando locais, as oporConquistando Obstáculos
No caso dessas dificuldades não serem
tunidades com custo efetivo para manter
Glynn disse que o compromisso da De- grandes o suficiente, o processo de trituraprodutos descartados fora do depósito de
lixo começam a ser um impedimento para signTex é para estocar o lixo de tecidos. Eles ção propriamente pode causar um probletêm estocado materiais de refugo no local ma. Etiquetas, zíperes, prendedores e outros
implantar um modelo de sustentabilidade.
por mais de um ano e meio, e o espaço contaminantes no lixo reciclável podem es“Um obstáculo para implantar um pro- para estoque começa a se tornar um obs- tragar os trituradores, abaixando o entusiasgrama efetivo de pós-vida, é que compa- táculo a conquistar. Após explorar algumas mo dos propensos sócios. Mas a DesignTex
nhias individualmente, comumente não opções, e mesmo lidando com a idéia de identificou e se associou com uma compaproduzem lixo ou refugo suficiente para estocar em uma carreta de 18 rodas no lo- nhia local apta a triturar e reprocessar poliésmanter uma firma de pós-uso para reciclar cal, a DesigTex prometeu e concordou sobre ter. Eles se acomodaram outra vez, e Glynn
ou reusar esses materiais,” continuou Kinter. a necessidade de usar espaço dentro do continua na sua missão de iniciar-e-iniciar a
Glynn sentiu este problema no inicio. “O seu edifício para juntar o lixo. Por enquanto. reciclagem, com muita coisa para pensar.
grande dilema é o volume. Nós necessita- “Nós estamos esperando alavancar nossa “Existem outras questões a serem respondimos estocar e juntar lixo e refugos suficien- sociedade com a SGIA e SGP para encon- das. Por exemplo, temos enviado amostras
tes para motivar as companhias de pós-uso trar outras companhias, e construir uma rede do lixo para firmas, dividindo entre elas tecicomo a Aurora Specialty Textiles Group e a de tamanho suficiente para coletivamente dos brancos e cinzas/bege e perguntando,
Fisher Textiles para trabalhar conosco para juntar esse lixo e moer, para mantê-lo longe ‘O que acontecerá se as misturarmos? ’ Há
reciclar e reusar os materiais.” A DesignTex do aterro sanitário e fazer o programa cres- trabalho a fazer para desenvolver o melhor
é uma companhia que procura produzir o cer e funcionar,” disse Glynn. “Os problemas programa possível.”
mínimo de lixo possível. Glynn e a DesignTex que temos resolver é reduzir o resíduo de
têm trabalhado no desenvolvimento de um carbono com o processo em si, e encontrar Steve McNamara vive na Philadelphia
e escreve sobre seu mundo: Mercaprograma sustentável de reciclagem de te- um espaço para fazê-lo funcionar.”
do, mídia social, negócios e viagens.
cidos, construindo uma rede participativa de
Uma década dedicada ao mercado e
Espaço para estocar o resíduo e assegucompanhias da região, e recolhendo seus
experiência de desenvolvimento de
lixos selecionados, para tornar isso produtivo rar o necessário volume não são os únicos
negócios na área de gerenciamento
para companhias de pós-uso que coletam, problemas que estes programas enfrentam.
médico e viajando pelos lugares mais
trituram e reprocessam os tecidos usados e Custos de embarque e transporte apresenestranhos do planeta, ele é apto a
produzir produtos usáveis como forros de ta- tam obstáculos, ambos ecologicamente e
moldar as perspectivas que trouxe
petes, lonas para caminhões, e placas que financeiramente. E o declínio econômico para seu trabalho. Steve recentemente
lançou sua companhia de escritos
possam ser impressas. Eles identificaram e dos anos 2000 também apresentou desacomerciais e de mercad, a Pique
se associaram com um moinho local que fios. “Já faz alguns anos que estamos tenWriting.
pode reprocessar os restos de tecidos, até tando colocar o programa para funcionar,”
Artigo publicado originalmente no Jornal da SGIA, edição de Setembro/Outubro de 2014 (www.sgia.org)
Traduzido por Sylvio Barbosa Mraz. Para ver o artigo completo acesse:
Ciclo de Vida da Mídia: guia de possibilidades e
oportunidades para depois do uso
* Steve McNamara
Artigo Técnico
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O Serigráfico - Edição 229 - Maio de 2015
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Evento
Mercado
Serigrafia Sign e Future
Textil 2015 terá Espaço do
conhecimento
Com o compromisso de ajudar o
profissional a implantar novas estratégias e tecnologias em suas áreas
de atuação, a Serigrafia SIGN FutureTEXTIL contará com o Espaço do
conhecimento, um grande espaço,
dentro da feira, destinado a palestras e workshops para que os participantes possam se capacitar.
Nos 04 dias de evento serão realizadas palestras, em parceria com
a ABTG, com temas atuais mostrando as possibilidades da impressão
digital para o mercado, dentro do
II Simpósio de Impressão Grandes
Formatos.
O Digital Textile Conference é
uma das grandes novidades da Ilha
do Conhecimento, em parceria com
Wtin, que irá organizar a conferência
onde serão abordados temas como
a impressão tradicional e o crescente mercado da impressão digital,
adaptados para setores específicos
da indústria brasileira. As palestras
serão realizadas nos dias 22 e 23 de
julho com tradução simultânea.
Para finalizar, o Sign em Ação traz
a proposta de orientar e proporcionar aos participantes a experiência
com a evolução de matérias-primas
usadas no mercado de comunicação visual. Serão apresentados os
processos do início ao fim de um
trabalho. Em algumas etapas, os
participantes poderão usar alguns
dos principais materiais usados no
setor, como acrílico, policarbonato,
OS, PVC, MDF, ACM, fita dupla face
e colas para plásticos. O Sign em
Ação é uma iniciativa da Serigrafia
SIGN FutureTEXTIL com mais cinco
empresas: VP Máquinas, Engraver,
Interlaser, ECNC e Sinteglas.
Os novos materiais
disponíveis na
impressão 3D
Se há pouquíssimos anos a impressão
3D era algo completamente desconhecido e futurista para a grande maioria
das pessoas, hoje ela já está presente
nos mais diversos ramos do mercado.
Mais que isso, já não é privilégio apenas
de multinacionais e, cada vez mais, é
capaz de contribuir diretamente para a
vida de cidadãos comuns.
A evolução dessa tecnologia pode
ser notada graças a fatores como a velocidade, a precisão da impressão e a
redução dos custos do equipamento.
Mas outro fator tão - ou até mais – importante quanto os demais foi o aumento na gama de materiais disponíveis
para a utilização em impressoras tridimensionais, o que fez com que diversos
setores enxergassem esses equipamentos como algo útil e, por que não, fundamental para o desenvolvimento de
suas criações.
Há máquinas nos Estados Unidos que devem chegar ao Brasil muito em
breve - para a impressão de peças em
metal, um material com densidade superior até que a de peças fundidas. Elas
conseguem trabalhar com cerca de 15
diferentes metais, como aço inoxidável, aço ferramenta, alumínio e titânio,
e colaboram com setores que exigem
produção com riqueza de detalhes, mas não massificada,
como a indústria aeroespacial.
* Luiz Fernando Dompieri
www.oserigrafico.com
Existem ainda outros materiais, como a cerâmica, que
permitirá a impressão de uma
nova gama de peças. Quando imaginamos imprimir nosso próprio jogo de
pratos ou xícaras? Isso também será
possível dentro de algum tempo, ao
menos para os norte-americanos, visto
que está em desenvolvimento por lá um
equipamento capaz de imprimir peças
de porcelana, uma alegria para quem
aprecia ou trabalha com cerâmica.
Além desses, empresas e pessoas já
têm a seu alcance materiais que permitem construir estruturas e realizar a
fundição dos objetos; materiais duráveis
para uso na produção; plásticos à base
de nylon e outras resinas; e também os
biocompatíveis com o corpo humano,
para serem usados, por exemplo, como
guia cirúrgico. E, por fim, precisamos
nos lembrar daqueles equipamentos
que prometem mudar o dia a dia de
todos que apreciam uma boa sobremesa: acreditem ou não, já é possível
imprimir itens comestíveis em açúcar e
chocolate, e tudo de forma personalizada e deliciosa.
* Luiz Fernando Dompieri é Diretor Geral da 3D Systems Latin America
O Serigráfico - Edição 229 - Maio de 2015
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Veteranos
Francisco Gonçalves Neto, ou apenas
Neto, como é conhecido no mercado, é
paulistano, do bairro da Penha e está no
mercado serigráfico há 31 anos. “Em 1984
comecei a trabalhar como vendedor da
Kimiplast, onde permaneci por 8 anos. De
lá, fui para um distribuidora da Bayer na
Vila Maria onde fiquei 2 anos. Mas me encontrei mesmo quando fui trabalhar como
representante na Colordex”, relembra.
Em contato direto com o mercado,
Neto foi se especializando cada vez mais
e conquistando clientes fiéis e amigos.
“Quando comecei a trabalhar no ramo,
senti um grande prazer pelos conhecimentos que comecei a ter, tanto na parte
de química têxtil quanto na execução dos
serviços na serigrafia, através da oportunidade que o Sr. Francisco – diretor na Kimiplast na época – me deu de trabalhar
com ele. Por ter gostado do ramo, das
amizades feitas e do trabalho em si, fui
aprofundando meu conhecimento na fabricação de produtos e no conhecimento de cada área de confecção. Isso foi
me estimulando cada vez mais e hoje já
Neto, da Colordex
estou partindo para o conhecimento da
comunicação visual, máquinas e tintas”,
comenta.
Após algum tempo, Neto foi transferido para Goiânia e lá encontrou um mercado inexplorado. “Essa é a história mais
interessante que tenho pra contar. Cheguei em Goiânia e descobri um pólo de
confecção muito bom, com diferencial
de trabalho. Foi uma surpresa pra mim. O
mercado é tão próspero que depois de
algum tempo, resolvi montar uma distribuidora de tintas e consegui, através de
muito trabalho, um ganho de mercado
de 90%. Hoje temos um bom relacionamento com os clientes, ampla gama de
produtos, fábrica de telas e uma loja de
1.300m². Também abrimos uma filial em
Manaus que atende todas as serigrafias
e empresas de comunicação visual da
região e temos um projeto de abrir outra
filial em breve Tocantis”, conta Neto.
“As pessoas mais importantes da minha vida profissional foram o Francisco,
da Kimiplast, que me colocou no ramo
e o Gerson, da Colordex, com quem tenho uma parceria já há muitos anos, com
quem aprendi muitas coisas e o melhor:
recebi muita ajuda em todos os sentidos,
comercial, financeiro, amizade... Devo
muito do meu sucesso a essas duas pessoas, que me deram oportunidade de trabalho e crescimento”.
Sobre as mudanças do mercado de
serigrafia nesses mais de 30 anos, Neto
comenta: “antigamente as serigrafias
eram muito artesanais, mal aparelhadas,
com telas de madeira esticadas à mão,
mesas de madeira (algumas onduladas).
Hoje os quadros têm mais qualidade, são
de alumínio e esticados com tensiômetro,
as mesas são de ferro ou mármore com
compensadores alinhados, os berços térmicos, prensas e estufas são de qualidade,
as tintas têm menos toque, possibilitando
trabalhos diferenciados. Posso dizer que o
mercado de serigrafia mudou muito, se
profissionalizou e saiu da marginalidade”,
comenta.
Para quem está entrando no mercado,
Neto aconselha: “devemos sempre nos
atualizar, mas o fundamental é a pessoa
ter dentro do seu ramo o reconhecimento
de um trabalho honesto, sendo visto pelos
colegas como um profissional íntegro e
de confiança”, finaliza.
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tipos de materiais
Camisetas personalizadas podem ser feitas de diversas formas.
Seja bordado à máquina ou à mão,
passando pela serigrafia e estamparia através de processos a quente, a
personalização de camisetas nos
dias atuais, realizada de forma digital, tem inúmeras vantagens acima
dos processos mais antigos de personalização. Veja alguns métodos
utilizados, desde os mais antigos os
mais modernos:
Serigrafia ou Silk Screen
É um processo feito através de
impressão por telas, utilizando tintas
para tecido. Uma das mais antigas
formas de impressão em camisetas,
este tipo de trabalho de personalização tem a capacidade de criar
diversos efeitos, texturas e relevos.
Porém, o custo de uma camiseta
estampada com Serigrafia pode
ser bastante caro, é um processo
demorado, além de ser dispendioso também para o empreendedor,
que precisa de grandes espaços
para instalar uma empresa e maquinários deste segmento, além de
precisar ter mais mão de obra, o
que significa gastar mais.
Sublimação
A sublimação é um método que
permite imprimir imagens de cores
variadas em qualquer superfície tratada ou tecidos sintéticos. É um processo de baixo custo se comparado
com outros e fácil de aprender. A sublimação é rápida de produzir, permitindo a entrega de um trabalho no
mesmo dia ou na mesma hora.
Power Film V3
O Power Film V3 é um tipo de vinil recortado em plotter e transferido
para a camiseta por prensa térmica.
Possui varias opções de cores, como
azul, preto, branco, verde, amarelo, vermelho, azul escuro, laranja
e prata, um efeito exclusivo deste
tipo de material e que outros métodos não alcançam. Normalmente
é utilizado para personalizar frases,
letras e números de camisas de
futebol, deixando um aspecto emborrachado. Para trabalhar com o
Power Film, é preciso ter uma plotter
e uma prensa térmica.
Transfer Digital
Processo barato de impressão,
é o pior método no quesito beleza e resistência a lavagens. É ideal
apenas para pequenas tiragens e
camisetas que serão descartadas.
Outra desvantagem deste método
é que nem sempre a cor da estampa no computador fica fiel à impressão. A textura é opaca, dando
a impressão de um plástico colado
na camiseta. Pode ser aplicado em
camisetas 100% algodão.
Sublimação Localizada
Foil
É um tipo de papel refletivo com
brilho metálico. Este tipo de personalização é feita através da aplicação de uma cola especial na camiseta e, com a prensa térmica, é
transferida para o tecido. O efeito
deixa um brilho intenso. É resistente
a lavagens, porém o material oxida
rapidamente em contato constante
com o suor.
Transfer Serigráfico
Este processo de impressão é proEste tipo de personalização em duzido através da serigrafia e possui
camisetas só é permitido em teci- as mesmas propriedades e qualidados 100% poliéster e de cor bran- des da mesma. É utilizado quando
ca, não podendo ser aplicado em há a necessidade de ter estampas
tecidos coloridos. O transfer é feito já impressas e estocadas, sem que
com impressora e tinta sublimáti- precise ser usadas na mesma hora.
ca e transferido para a camiseta O processo é caro, com custos altos
por meio de termo transferência. com fotolitos e telas e é preciso que
A resistência a lavagem é haja uma grande demanda para
excelente.
ser possível a produção.
Embaplan
Customização
Os transfers por sublimação e o
Powerfilm, por serem de alta qualidade, econômicos e rápidos de
produzir, têm sido atualmente a
escolha de muitos que precisam
de serviços de personalização
em camisetas.
Com a sublimação é possível cobrir grandes áreas de tecido, com
efeitos, padrões e estampas que ultrapassam os limites da criatividade
e durabilidade. Já se a intenção for
divulgar a sua marca com um efeito exclusivo, com varias opções de
cores, bem como cores cromadas,
nada melhor do que ter o seu logo,
símbolo ou brasão estampado em
camisetas através do método do
Powerfilm. Ambos proporcionam
uma forma elegante de destacar a
sua empresa.
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O Serigráfico - Edição 229 - Maio de 2015
16
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Fujifilm do
Brasil supera
volume de
vendas e
ganha prêmio
da Mutoh
A Fujifilm do Brasil acaba de conquistar o prêmio "Distribuidor do Ano
de 2014" da Mutoh, fabricante de
equipamentos para comunicação
visual, por ter superado o volume de
vendas anual em 140% em relação
a 2013.
O prêmio é exclusivo para revendas da América Latina e o Brasil
apresentou o melhor resultado. “A
Fujifilm possui uma parceria muito
sólida com a Mutoh e dedica seus
esforços de vendas para aumentar a participação nos mercados
onde atua sempre com seriedade
e profissionalismo”, afirma Eduardo
Vaz, gerente de vendas da Divisão
Gráfica.
Para bater uma nova meta, a
companhia investirá no aumento
da cobertura e em treinamento e
suporte técnico para os clientes, enquanto atualiza o mercado nacional
com últimos avanços desenvolvidos
pela fabricante no segmento.
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Dicas
de Impressão
Ambiente de trabalho e os danos nas
impressoras
Muitos dos empresários não acredi-
tam que o ambiente onde as impressoras são instaladas influencie o funcionamento de uma impressora jato de tinta,
porém este é um dos erros mais graves
que encontramos em nossos processos
de consultoria.
Para ilustrar este tema, descreveremos a seguir um caso que enfrentamos
há algum tempo: uma empresa instalou uma impressora de sublimação Epson em uma sala da empresa. Até aí
tudo bem, se não fosse essa sala um
ambiente totalmente insalubre para a
impressora. Por mais que os técnicos
avisassem ao empresário que a máquina estava instalada em local inadequado, este insistiu em trabalhar com o
equipamento naquele estado, até que
começaram os problemas.
Afinal o que tinha de tão complicado naquela sala? Temperatura e umidade relativa inadequadas. A impressora
foi instalada em um ambiente sem ar
condicionado, próxima à prensa de sublimação. Como resultado, o local de
trabalho constantemente chegava a
30°C e umidade relativa acima dos 80%.
Pode parecer preciosismo do técnico,
porém estes dois fatores, combinados
com a poeira do ambiente, criam uma
bomba-relógio para o funcionamento
da máquina, que culmina (e realmente
foi o caso), em dano permanente às cabeças de impressão e sua consequente
e infeliz troca sem garantia.
Para entender o fenômeno, pensem
que a tinta - aqui podemos pensar em
qualquer tinta usada – é constituída de
um corante (ou pigmento), um veículo
(água para sublimação, p. ex.) e alguns
outros componentes pensados para a
estabilidade da tinta e sua rápida secagem no substrato. Ou seja, a tinta é
preparada para secar. Porém, com a
umidade controlada e a temperatura
entre 20°C e 25°C, a tendência é que a
tinta não seque em demasia na placa
de orifícios da cabeça de impressão, a
chamada “nozzle plate”. Isto por si poderia forçar o operador a aumentar a
quantidade de limpezas na cabeça,
abreviando sua vida útil. Porém, ainda
um terceiro vilão existe neste processo,
ainda mais perigoso: poeira urbana ou
a poeira proveniente dos rolos de tecido. A combinação da poeira, unidade
e temperatura podem criar crostas ao
redor da cabeça de impressão que
prejudicam o sistema de limpeza da
própria máquina, além de criar entupimentos tão severos que condenam
a cabeça de impressão. Infelizmente,
nosso cliente teve que desembolsar o
valor de uma cabeça de impressão
nova para sua máquina, e ainda teve
de readequar sua sala de impressora,
instalando um ar condicionado e isolando sua área de impressão do restante
de sua produção.
Caso semelhante nós tivemos em
outro atendimento, onde um cliente
instalou sua impressora ao lado de um
plotter de recorte, em uma área próxima de uma avenida movimentada de
São Paulo. O desfecho só não foi tão
drástico como nosso exemplo porque
fomos chamados para uma consultoria a tempo de evitar que os danos à
cabeça fossem permanentes. Felizmente o cliente acatou a sugestão e
colocou sua impressora em
uma área protegida mais ao
fundo da loja e fez os investimentos necessários para climatizar a sala. A saber – o investimento do cliente foi em
torno da metade do valor da
cabeça de impressão que ele
trocaria caso não agíssemos a
tempo.
Carlos Vargas Neto e
Eng. Cássio Rodrigues
Mercado
Cada fabricante de impressora
possui seu conjunto de regras bem definido para a instalação de seus equipamentos, porém algumas são universais: mantenha sua impressora longe
de poeira e mantenha um ar condicionado para manter a temperatura
amena (em torno de 22°C) e controle
a unidade relativa do ar, entre 40 e
60%. Fazendo isso, você manterá sua
máquina funcionando em perfeito estado por muito mais tempo, evitando
prejuízos com manutenções corretivas
não programadas.
É praticamente impossível prever a
vida útil de uma cabeça de impressão,
até porque a quantidade de fatores
que podem aumentar ou diminuir este
tempo é enorme. Porém, mantendo
sob controle a umidade e a temperatura da sala, seguindo as recomendações do fabricante, e não expondo sua
máquina a ambientes com muita poeira, certamente você manterá a vida útil
dentro da média.
Leitor, sinta-se livre para enviar críticas e sugestões para temas. Ficaremos
honrados por seu email. Contatos pelo
[email protected]
O Serigráfico - Edição 229 - Maio de 2015
17
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Uma sociedade podre finge que está
agindo corretamente quando está sendo observada; quando a ética manda
agir corretamente também quando não
está sendo. Me chamou muito a atenção
quando recebi um texto bem interessante do meu amigo Claudilei, o meu guru,
cujo título é Uma Pescaria Inesquecível de
autoria do poeta e escritor James P. Lenfestey. Trata-se de um conto bem apropriado
que deveria circular e ser lido pela maioria
dos políticos e empresários que povoam
o nosso país, cujos ensinamentos e exemplos costumam ser seguidos por boa parte
da sociedade brasileira.
A prática do comportamento ético
além de ser fator de prosperidade é também um excelente tranquilizante ao espírito
e ao corpo que consegue dormir o “sono
Ora, um país vivendo a realidade que
estamos vivendo não tem condições de
prosperar. Estamos em franco retrocesso
industrial, comercial, financeiro e moral.
Como mudar isso? Talvez tenhamos que
inventar uma injeção de “desmemorização”, capaz de fazer com que todos
esqueçamos tudo e recomecemos do
ponto zero a partir da adoção do comportamento ético e gravar na memória
a lição inesquecível do garoto de Uma
Pescaria Inesquecível. Ou então, equiparar
roubo do erário público a tráfico de drogas e enviar todos os políticos e empresários ladrões para dar um passeio em um
certo país sob o comando de uma tal de
JokoWidodo...
Sinval Lima é Diretor da Brisk
Para fazer impressão usando tinta
normal, fazer uma sobreposição de cor
na arte final. Na hora de fazer a separação de cores, sempre colocar as cores
escuras em cima das cores mais claras
para facilitar o encaixe de cor. Na hora
da impressão, isso vai dar um ótimo
acabamento final. Usar sempre essa
técnica para desenho artístico com
contorno.
Quando se usa uma tinta
transparente como a usada
em cromia, não fazer encaixe de cor muito grande. Isso
faz aparecer uma terceira cor
quando uma misturar com a
outra.
Hajime Otsuka
dos justos”, sem perturbações e
sem dores na consciência. Sem
ética, o caráter morre e é isso
que vem ocorrendo diariamente no meio político, infelizmente
também em nosso pais. Estamos
cada vez mais perdendo a autoestima e com toda a razão. O
que temos hoje são os melhores
exemplos de canalhices, dissimulações, pouca vergonha, cretinices,
velhacarias e outros substantivos abstratos
que não deveriam fazer parte do dicionário político em qualquer país que seja. E aí
entra o pior dos substantivos, o mais utilizado na atualidade: a mentira, sempre estampada no olhar e impregnada no caráter dos políticos quando são fotografados
ou filmados. Mentem descaradamente
apesar das provas contundentes que são
veiculadas diariamente.
Como fazer separação
de cores
hajimeotsuka @ yahoo.com . br
A cidadania bem como a ética são
conceitos básicos de uma sociedade
justa e próspera. Tudo o que pertence ao
caráter pode ser considerado ético ou
antiético, dependendo do caráter, evidentemente e, lógico, o aprendizado da
ética ocorre ao longo da vida e somente
é absorvido através do ensinamento e do
exemplo. Mas como é difícil a prática do
comportamento ético! O homem é tentado o tempo todo a praticar comportamentos antiéticos e aí é que entra o caráter desenvolvido através do aprendizado,
o qual, invariavelmente, é repassado de
geração a geração através do meio em
que se vive e principalmente no seio da
família. Pode até ocorrer desvios, mas a
base é o principio de tudo.
sinval @ brisk .com . br
Se ninguém fala...
Sinval Lima
Colunas
Exemplo: imagens 03 e 04
Exemplo: imagens 01 e 02
01 - A cor vermelha, sobreposta à
cor amarela, fazendo um pequeno
encaixe.
02- A cor preta fica sobreposta à cor
azul. Fazer um pequeno encaixe de cor
ajuda no acabamento do desenho.
03 - A cor azul de cromia em cima
do amarelo de cromia formou a cor verde: a mistura das 2 cores.
Nesse caso, fazer o mínimo de encaixe para evitar a terceira cor no desenho ou deixar lado a lado.
04 - Deixar as cores justapostas
lado a lado para não haver mistura de
cores.
Hajime Otsuka é diretor do Shopping Screen
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+!(,
O Serigráfico - Edição 229 - Maio de 2015
18
de
Capa
Uma
SISTEMAS DE CORROSÃO
grande oportunidade para expressão artística e criação de produtos únicos
Corrosão é um tipo específico de sistema
de decoração, pintura, carimbo ou impressão desenvolvido para descolorir tingimentos
feitos com corantes aplicados em tecidos.
O responsável pela ação de descolorir é um
redutor – por exemplo o sulfoxilato de zinco.
Há vários processos de cor-rosão que podem
ser aplicados sobre os três tipos principais de
corantes – reativos, ácidos e dispersos. Um
exemplo à parte é a corrosão com cloro e
com permanganato de sódio que é realizada
a frio sobre corantes índigo.
equipamentos que não têm secadores para
auxiliar o processo de impressão. As formulações de corrosão base de água é a única,
até hoje, capaz de realizar a proeza de imprimir cores limpas e plenas e gerar toque zero
em tecidos escuros sem usar opacificantes e
secadores, sem borrar a estampa.
ou por vaporização de baixa pressão a 101
graus ou em ambiente de vaporização HT
(alta temperatura acima de 101 graus). Além
de possibilitar cores mais profundas, toque absolutamente zero e acabamentos excelentes,
a vaporização também abre outras possi-bilidades de aplicação da corrosão em tecidos
e corantes diferentes do Reativo e dos tecidos
celulósicos de algodão e viscose.
As técnicas de corrosão são uma grande oportunidade para
As corrosões contam com receitas muito diversificadas e
podem ser apli - cadas sobre reservas impostas por outros
produtos ou podem ser aplica- das diretamente sobre tecidos
tintos para gerar áreas brancas ou coloridas.
O exemplo do lado é um tecido de jeans impresso com
corrosão de cloro ou de permanganato de potássio.
O mesmo trabalho poderia ser realizado com algumas
diferenças aplicando uma imagem branca com alguma
receita de reserva para depois o fundo ser descolorido com
uma receita de corrosão.
Seja qual for o processo de corrosão,
espera-se o mesmo resultado – a destruição
da cor do tingimento na área onde foi aplicada a impressão. Se a área previamente tinta
com um corante se torna branca ou incolor
por corrosão, o processo é denominado “corrosão branca”. Se a área colorida é descarregada e recolorida por meio de uma formulação de corrosão pigmentada, o processo é
denominado “corrosão colorida”. Na corrosão
colorida a composição é carregada com um
pigmento que resiste ao redutor. O resultado
final da corrosão depende do grau de resistência do corante do tingimento ao redutor,
às características das receitas e do processo
de aplicação e revelação da imagem. Assim,
o mesmo processo de corrosão pode render
várias tonalidades de cor, de branco e de
cinzas ou nenhum resultado quando aplicado em tecidos tintos diferentes e impressos ou
revelados precariamente.
As características principais das imagens
processadas com corrosão são toque zero e
alto rendimento de cor em tecidos de fundo
escuro, sem necessariamente usar pigmentos
brancos opacos para anular a influência da
cor de fundo. Um talento único dos processos de corrosão é a capacidade de impor
uma imagem nítida de cores brilhantes e
muito bem encaixadas em tecidos de fundo
escuro usando impressoras têxteis rotativas,
Exemplo de corrosão incolor
Acabamento
A rigor, toda aplicação de corrosão, seja
ela uma pintura, carimbo ou impressão, precisa ser la-vada antes da peça ser usada. Os
argumentos de que se pode simplesmente
aplicar, curar, costurar a roupa e vender ao
Em linhas gerais há três receitas de cliente, sem lavar, deve ser visto com cautela.
As peças precisam ser lavadas para eliminar
corrosão:
1- Corrosão Incolor – É a receita mais contaminações graves – o cheiro forte de
simples – água, espessante, redutor e algum enxofre e os resíduos de formaldeído proveauxiliar de u-mectação. Essa receita não nientes do redutor. Hoje o cheiro pode ser elipode ser colorida porque não há resinas de minado quase totalmente por produtos novos
fixação. O resultado impresso é branco ou cru embutidos nas tintas, porém restará o formalconforme a cor de fundo do tecido antes de deído, caso o redutor seja baseado neste produto. Se a peça não for lavada, o cliente estaser tingido.
2- Corrosão Colorida – É a mesma re- rá sendo exposto a sérios riscos de saúde.
ceita de corrosão incolor acrescida de resinas
O agente de corrosão
de fixação. Essa pode ser colorida e o resulToda receita de corrosão é composta
tado de impressão é o mesmo de uma tinta
clear transparente com o diferencial e alto por uma base inativa e um agente ativo que
rendimento de cor na impressão sobre fundos é misturado na base no momento de uso.
Passadas 6 a 12 horas o agente tem o seu
escuros.
3- Corrosão Branca – O conteúdo bá- poder de ação reduzido e a formulação se
sico é a pasta de Corrosão Colorida acrescida torna uma tinta normal com capacidade de
de pigmento branco. O resultado de branco somente colorir ao invés de descolorir. As reé mais limpo e alvejado em relação aos tons ceitas de corrosão organosol são exceção
crus da corrosão incolor. Essa receita também porque podem durar mais de 30 dias com o
pode ser colorida para imprimir cores semi agente de redução ativo.
opacas de baixo toque e alto rendimento em
O redutor mais popular nas receitas de
fundos escuros.
corrosão de corantes reativos aplicados em
Cura térmica
tecidos celulósicos é o sulfoxilato de zinco
Nos processos de corrosão de revelação (ZFS). Outro redutor bastante comum na corda imagem por meio de calor é muito im- rosão é o dióxido de tioureia. Além de ser o
portante lembrar que a descarga do corante responsável pelo funcionamento da receita, o
só se dá quando a impressão é submetida agente redutor causa o mau cheiro típico da
ao ar seco aquecido ou a vapor aquecido aplicação e a contaminação por formaldeípor tempo e temperatura tais que permitam do. Há uma relação direta entre a quantidade
acionar o processo de destruição do coran- de agente de corrosão com o rendimento de
te. A imagem e a cor são reveladas somente cor, o odor residual e a quantidade de formalapós a cura realizada na fonte de calor. A deído residual. Quanto maior for a quantidade
cura pode ser feita em túneis de calor seco de redutor, mais consistência de cor e mais
expressão artística e criação de produtos únicos e de alto
valor visual.
As preparações de corrosão podem ser aplicadas nos te-cidos
por meio de S erigrafia plana ou rotativa, por pintu - ra manual
ou automática, com carimbos tradicionais e outros alternativos
como borrachas de EVA. U ma simples fruta cortada e usada
como carimbo pode render efeitos de corrosão inusitados.
* Herculano Ferreira
Matéria
www.oserigrafico.com
odor e formaldeído resta na impressão. Em geral, nunca será necessário usar menos que 1% e não mais
que 10%. Na média, 4 a 5% são considerados
como referenciais para cores cheias, porém
a quantidade específica e certa para cada
trabalho e processo só pode ser determinada por testes aplicados em amostra de cada
lote de tecido que será estampado, já que os
corantes têm resistência variável aos agentes
de corrosão – alguns podem ser totalmente
descoloridos, outros podem ser parcialmente
e outros são totalmente resistentes.
A mistura do redutor na tinta deve ser feita
de forma perfeita para não deixar grumos:
-
É aconselhável dissolver o redutor
em aproximadamente 5% de água em relação ao volume de tinta;
-
Aguardar 5 a 10 minutos;
-
Tornar a misturar;
-
Juntar e misturar a solução de redutor com a receita;
-
Aguardar 10 minutos e tornar a misturar antes de usar.
Receitas de corrosão híbridas
As receitas híbridas óleo em água, ou organosois são formulações com menor taxa
de evaporação e no geral são mais fáceis de
aplicar que as receitas de água. A água precisa ser mantida na mistura até que a imagem
produzida com corrosão seja levada para o
equipamento de cura. A água é a garantia
que a receita irá funcionar porque o agente
de corrosão só pode ser ativado por calor e
na presença de água e nas emulsões mais
pesadas é mais fácil controlar a evaporação.
Apesar da presença de água ser fundamental para o funcionamento das tintas de
corrosão, também é necessário que, no processo de cura, toda a água seja extraída da
imagem aplicada para que seja gerada a
cor mais plena e limpa e o menor odor seja
garantido após a cura da impressão. Porque
as receitas de corrosão de água possuem
muito mais água, exigem tempo de cura
mais longos, o que dificulta a cura adequada
em equipamentos curtos e rápidos. Além da
segurança de cura, as receitas de corrosão híbridas oferecem um pouco mais de cobertura
O Serigráfico - Edição 229 - Maio de 2015
19
www.oserigrafico.com
Matéria
3- Branco Base impresso com tinta de
corrosão incolor
– Trata-se da inversão do método anterior:
primeiro são impressas as cores com tintas
convencionais.
A imagem da esquerda mostra um trabalho de impres-são serigráfica reali-zado com uma recei-ta de corrosão Completada a
incolor. A foto da direita mostra o resultado de uma corrosão branca. Combinada com corrosão colorida.
impressão as
e com isso facilitam o controle de tonalidades cores de-vem ser secas. A última cor a ser imde cor e estabilidade do processo de aplica- pressa é a base branca composta por clear
ção, mas vale lembrar que a segurança de de corrosão incolor e esta deve cobrir todas
cura, prevenção de odor residual e contami- as áreas de cor, exceto as áreas de cores acinação por formaldeído só pode ser garantida ma de 50% de saturação e o preto. Ou seja,
com equi-pamentos, tempos e temperatura no Photoshop a curva do canal de Branco
de cura mais longos e lavação da peça final. Base Corrosão deve se limitar à Máxima de
O processo de aplicação de produtos híbridos 60%.
pode ser realizado da mesma maneira que se
realiza os processos de impressão dos plastiO resultado dos dois últimos métodos
sois convencionais.
pode ser bem diferente: no método 2 as cores impressas podem ser mais esmaecidas e
Receitas de corrosão base de água as margens mais borradas. No método 3 as
ativadas com dióxido de tioureia
margens de contato das cores podem ser
As receitas de corrosão ativadas por dió- melhor recortadas e a intensidade pode ser
xido de tioureia têm funcionamento bastante melhor preservada. Em qualquer caso o topróximo das composições de formaldeído e que é melhor do que o que se consegue com
foram desenvolvidas para melhorar a gestão a impressão tradicional com tintas de plastisol
dos resíduos de formaldeído. Alguns cuida- e tintas convencionais aplicadas em fundos
dos de armazenamento, transporte e mani- escuros.
pulação devem ser observados no caso da
tioureia: o produto em si é considerado periO grande diferencial das receitas de corgoso por ser auto-combustível e por isso sofre rosão está no toque leve e cores altas em terestrições nas leis de transporte.
cidos escuros. Na produção, a facilidade de
trabalho sem uso de bases brancas opacas
Métodos de aplicação de tintas de ajudam muito. De modo geral, a impressão
Corrosão por Serigrafia
em fundo escuro flui mais naturalmente, não
Na Serigrafia há três métodos distintos de somente por causa do melhor controle de
aplicação das tintas de corrosão:
entupimentos de telas, mas também porque
1- Método tradicional – Todas as cores a descarga de tinta pode ser menor e o uso
são impressas com tintas de corrosão trans- de secagem intermediária é dispensável na
parente, branca ou colorida, exceto as cores grande maioria dos trabalhos. Se as cores fosujas, escuras e o preto. Este método dispensa rem preparadas aos poucos e dentro do voo uso de bases brancas e secagem interme- lume necessário para trabalhar não mais que
diária. Nas imagens reticuladas com muita oito horas, praticamente não há perda de
sobreposição deve ser usada corrosão trans- material de corrosão.
parente. A corrosão branca colorida deve ser
Segurança e saúde no trabalho
usada nas imagens formadas por cores spot.
Todas as receitas corrosão são combi2- Impressão de Branco Base com
tinta branca ou incolor de corrosão – So- nações de vários tipos de químicos e alguns
mente a base branca é impressa com tinta desses compostos são seguros e outros não.
de corrosão. As demais cores são impressas Em termos de risco, o que mais se destaca
sobre essa base usando tintas convencionais, na corrosão são os redutores (ou agentes de
preferencialmente clears. O uso de secagem corrosão) e os fixadores de resinas de melamiintermediária é opcional e deve ser regula- na. Os redutores mais comuns são o sulfoxilato
do conforme se comporta a imagem e suas de zinco (ZFS), sulfoxilato de sódio e o dióxido
zonas de detalhe fino. A base impressa com de tioureia.
tinta de corrosão branca funciona muito bem
Durante o aquecimento e a cura das
com cores spot. A corrosão transparente funciona melhor com cromias reticuladas onde aplicações de corrosão há liberação de gases de formaldeído e de dióxido de enxofre
há mais superposição de cores.
como produtos secundários do processo de
redução. O formaldeído é um conhecido carcinogênico humano e para que pessoas não
sejam afetadas no trabalho é crucial capturar
os gases que saem das polimerizadeiras e dirigi-los para fora o ambiente operacional. Para
que haja garantia desse princípio, os equipamentos de cura devem ser bem ventilados
por dentro e os gases devem ser canalizados
para o exterior do ambiente de trabalho. Em
nenhuma hipótese devem ser usados equipamentos sem ventilação e captação de
gases.
O dióxido de tioureia e o ZFS deve ser manipulado com cuidado, pois é um material oxidante que deve ser mantido em embalagens
bem fechadas e todos os cuidados devem
ser tomados para que o material não seja espalhado no ambiente, apesar de nenhum dos
dois materiais emitirem com-postos orgânicos
mensuráveis ou exigirem fichas de segurança
especiais. Ocasionais contatos com a pele
não representam riscos imediatos à saúde.
É preferível trabalhar as corrosões compostas
com o dióxido de tioureia porque esse produto não gera resíduos de formaldeído.
O descarte de lixo proveniente de receitas
de corrosão deve ser cercado dos mesmos
cuidados inerentes a qualquer outra formulação de tinta industrial líquida. Na maioria dos
países, tintas líquidas são consideradas material perigoso ao ambiente como também é
indesejado nos sistemas de tratamento. Para
garantir que restos de preparações não sejam
despejadas na natureza, é melhor não deixar
sobrar e de uma forma ou de outra usar o que
porventura sobrar: As sobras de tintas de corrosão colorida e branca podem ser utilizadas
como tintas comuns para impressão de tecidos claros, porque não há nenhum inconveniente técnico para uso de tintas com prazo
de validade do agente de corrosão vencido,
desde que não seja aplicado em fundo escuro e com a finalidade de descarregar a cor
de corantes.
de
Capa
lavadas, não conseguem atender este limite.
Recomendações
As formulações de corrosão podem ter
um importante papel no mix de produtos
têxteis. Suas qualidades são únicas – cores intensas e sem toque em fundos escuros, alta
produtividade e facilidade de aplicação são
alguns desses talentos, porém é uma técnica
que exige acompanhamento cuidadoso na
preparação, aplicação e acabamento. Sem
os devidos cuidados, a corrosão pode se tornar uma fonte de prejuízos – desprendimento
de mau cheiro, formaldeído excedente, cores
fora de tom, resultados inconsistentes, etc..
Opções técnicas para substituir
tintas de corrosão na Serigrafia
O resultado de impressão com tintas de
corrosão é excepcional e pode se dizer que
esse produto e insubstituível em suas aplicações específicas. Mesmo sendo assim, há
no mercado vários produtos de grande performance industrial, de excelente toque, que
não entopem, de alto rendimento de cor e
que não precisam ser lavados antes de usar.
Os exemplos mais notáveis são as tintas para
impressão em telas finas - plastisois de toque
macio, organosois, tintas híbridas e tintas de
água de tecnologia nano partículas.
Tintas de corrosão na impressão
digital
A impressão jato de tinta já conta com
equipamentos desenvolvidos para trabalhar
com receitas de corrosão para substituir as
tintas brancas e é possível que no futuro os
processos de descarga de corantes venham
a ocupar um importante lugar na impressão
digital. As vantagens que já podem ser vistas
são a velocidade de impressão das áreas
brancas da imagem, toque excelente e alto
rendimento de brilho e contraste de cores.
Também a aplicação de imagens coloridas
sobre tingimentos realizados nos sistemas convencionais pode resolver o maior problema
da impressão digital – rendimento de cores
saturadas e muito altas que até hoje só poPós-produção
dem ser produzidas em impressão de cilindros
Tecidos impressos com corrosão podem ou em impressoras digitais dotadas de muiter níveis de formaldeído detectáveis e por tas cabeças de impressão carregadas com
isso as roupas impressas com tintas que con- cores repetidas para garantir saturação mátenham o contaminante devem ser lavadas. xima. Uma impressora com tal configuração,
Se a peça não for lavada previamente um contando com a tecnologia de cabeças de
cuidado que pode ser tomado em favor da impressão de hoje, custa muito caro.
segurança é a colocação de uma etiqueta
especial aconselhando que o comprador
Herculano Ferreira é consultor de
lave a roupa antes de vesti-la pela primeira
tecnologias de impressão e tintas há 25
vez. A União Europeia estabelece um teor anos. É sócio proprietário da empresa
máximo de 75 ppm de formaldeído em roude consultoria ArtZone e da Open W
pas para crianças. As impressões com corroTecnologia Jato de Tinta.
são que não tenham sido bem curadas em
www.artzone.com.br - openw.com.br
equipamentos ventilados e com sucção [email protected]
gida para o exterior e que não tenham sido
O Serigráfico - Edição 229 - Maio de 2015
20
www.oserigrafico.com
Evento
FESPA Brasil reafirma compromissos com mercado
No Brasil, o pensamento sempre foi
de que a FESPA reunisse anualmente
os mercados de comunicação visual,
estamparia digital, grandes formatos,
decoração de interiores, sinalização e
todos ligados a esses segmentos, em
um mesmo espaço e com a missão de
levar conteúdo educacional aos visitantes, posicionando-se como a primeira
grande feira de negócios do ano.
A FESPA Brasil reafirma seu compromisso com o mercado de impressão em levar
anualmente a mais alta tecnologia e as
melhores soluções para ampliar as possibilidades de atuação do empresário brasileiro
e latinoamericano. A primeira feira de negócios do ano sempre tem como objetivo
principal entregar a um público qualificado as opções de melhor qualidade para
uma transformação em seus negócios. E a
história da FESPA no mundo e no Brasil corroboram com esse pensamento.
Criada em 1961 na Europa com
objetivo de reunir os empresários de impressão, a iniciativa FESPA logo se espalhou por todo o mundo. Hoje, a FESPA
está presente em mais de 35 países,
com feiras pela Europa, na China, México, Turquia, África do Sul e Brasil.
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+ ! A primeira edição da FESPA Brasil foi
no ano de 2013, juntamente com a ExpoPrint Digital. Após o grande sucesso
de sua estreia em terras brasileiras, uma
nova edição foi anunciada para 2015,
já com o compromisso de que, a partir
de então, a FESPA Brasil ocorreria todos
os anos, visto que o mercado apresenta
novidades e transformações constantes.
Assim como sua primeira edição, a FESPA Brasil 2015 repetiu os grandes resultados positivos de sua primeira edição.
Agora, para 2016, o compromisso
da FESPA Brasil com o mercado segue
firme em oferecer tecnologia de qualidade e soluções que possam agregar
valor ao produto final dos empresários. A
feira se destaca por seu público focado,
formado por empresários tomadores de
decisão que estão de fato prontos para
o fechamento de grandes negócios.
Outro compromisso fundamental da
FESPA é o de oferecer conteúdo educacional de qualidade para o público. Por
conta disso, o Congresso Internacional
de Comunicação Visual e Impressão
Digital e o Digital Textile Conference
voltam a ocorrer durante a FESPA Brasil
2016, que já tem data marcada: de 6
a 9 de abril de 2016, no Pavilhão Branco
do Expo Center Norte, em São Paulo.
www.fespabrasil.com.br
Mercado
Recorink tem nova gestão
Grupo SRS
detém o direito de uso e distribuição da marca
O grupo italiano SRS, mundialmente reconhecido por sua seriedade e tradição
no mercado serigráfico, é o novo gestor da
marca Sericol no Brasil. De propriedade da
FujiFilm, a marca Sericol é famosa pela qualidade de seus produtos e agora consolida
seu posicionamento estratégico no mercado brasileiro com a nova gestão.
O grupo SRS no Brasil, mantém a fábrica
Recorink em Arujá – São Paulo, que fabrica
os produtos Sericol segundo a receita original, além de tintas e químicos para as áreas
de serigrafia plana (solvente e UV) - abrangendo os setores de comunicação visual,
frascaria, CD’s, cartões de crédito e têxtil,
com o plastisol -, além de flexografia e metalgrafia, com tintas, vernizes e químicos auxiliares. A Recorink está presente também no
mercado de sublimação, com tintas digitais
de alta qualidade importadas da Itália.
A empresa também passou por adequações internas e trouxe novos gestores com
larga experiência de mercado para comandar suas operações. Wagner Bonifácio de
Almeida é o novo gerente comercial, tendo
20 anos de mercado em empresas como
Agabê, Texpal e Fremplast. Antonio Rocha,
diretor, pertence há 15 anos ao Grupo SRS
e Maeldson Doneda é o novo gerente fabril,
Sericol
tendo passado pela Fremplast, Marabu e
Saturno, além de Claudemir Previtalli, que foi
gerente da Texpal por 25 anos e atualmente
é o responsável técnico têxtil da Recorink.
Com os direitos de produzir e distribuir a
marca Sericol em todo o Brasil, a Recorink
vem com uma nova visão de mercado, que
se baseia na pulverização de suas linhas de
produtos para acompanhar a descentralização do Sul e Sudeste, estando presente em
todo o território nacional com uma marca
mundialmente conhecida e respeitada.
Com a preocupação de manter a qualidade e propriedade técnica – não só na
Sericol como em outros produtos com a
marca Recorink – a empresa está sempre
recebendo a visita técnica de consultores
italianos destacados para dar todo o suporte e consultoria para a fábrica no Brasil, além
do suporte direto do Grupo Fujifilm.
Como parte de sua nova estratégia de
mercado, a Recorink também pretende
estar mais próxima aos seus consumidores
e candidatos à revenda. Para tanto, a empresa estará presente na feira Serigrafia Sign
Future Textil 2015.
www.recorink.com.br
www.flockcolor.com.br - [email protected]
Tel:11-2464-2828 /Fax:11- 2409-7281 - Nextel:11-7879 5243 ID:86*4427
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O Serigráfico - Edição 229 - Maio de 2015
22
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TRIBUTÁRIO / FISCAL
Na minha opinião após a verificação e
checagem da Conscientização da Responsabilidade Empresarial e da Gestão Empresarial Estratégica, a empresa / empresário
deverá focar a atenção para a parte fiscal e
tributária da empresa, já que, após esta definição, a mesma norteará todo o restante do
processo e planejamento empresarial.
Dependendo do faturamento a empresa, pode ser ME, EPP, Lucro Presumido, Lucro
Arbitrado ou Lucro Real. Cada um com a sua
própria legislação e seus próprios controles.
Esta decisão deverá ser tomada em conjunto com um profissional da área contábil devidamente habilitado e com experiência, para
que o mesmo possa sugerir o melhor caminho a ser tomado a partir das informações
que a gestão estratégica poderá oferecer,
principalmente se tiver uma contabilidade
gerencial, com custos integrados, vários relatórios de evolução, análises econômicas e
financeiras e outros parâmetros possíveis.
Esta é uma decisão muito importante,
pois proporcionará um estudo tributário adequado às suas necessidades. O empresário
não pode esquecer que, em se tratando de
impostos / tributos / encargos sociais (INSS)
ele é apenas um intermediário entre o seu
cliente e o governo, uma vez que todos os
impostos estão (ou deveriam estar) embutidos no preço de venda do seu produto /
mercadoria ou serviço. Se o empresário está
utilizando esta parcela (impostos em geral)
para pagar outros compromissos ou formar
capital de giro ou financiar qualquer outra
coisa, está completamente errado e sem
controle nenhum. É hora, urgente, de rever
tudo, verificar o que está fazendo de errado
e se corrigir o mais rápido possível.
O estudo tributário deverá ser feito por
profissional competente e, resumidamente, informar ao empresário a melhor opção,
explicando ao mesmo o porque de cada um.
Não podemos esquecer que a legislação de
cada tributo é complexa, sempre cheia de alternativas e interpretações que deverão ser informadas ao empresário, para que o mesmo,
conhecendo relativamente estas opções,
possa tomar uma decisão adequada.
A redução legal de tributos (impostos,
taxas, encargos, etc...) somente poderá ser
feita após um bom estudo levando em consideração diversos aspectos da legislação,
dos produtos da empresa e do seu ramo de
atividade. Uma boa alternativa é a elaboração de uma planilha eletrônica onde cada
produto seja mencionado, com seu respectivo custo, margem de contribuição, impostos incidentes sobre o mesmo na venda (observe que, em alguns casos, existe o crédito
correspondente, dependendo da forma de
tributação da empresa), mencionando a
sua classificação correspondente ao NBM,
para que, com estes dados, possa fazer a
formação do preço de venda.
Somente um excelente trabalho norteado pelo descrito acima poderá garantir à
empresa um bom aspecto tributário para
poder concorrer no mercado e isso é de
fundamental importância. Este é um dos
motivos principais de concorrência de preços entre empresas com o mesmo ramo
de atividade, mas com forma de tributação
diferente.
Podemos mencionar os seguintes dados
para a empresa fazer uma checagem neste
setor:
- Já foi elaborado, pelo responsável, um
Manual de compras e vendas, com todos os
detalhes possíveis? Inclusive de elaboração
de notas fiscais de vendas e todas as demais saídas de produtos / mercadorias?
- É feita uma análise de cada nota Fiscal
de venda ou de compra realizada, corrigindo eventuais irregularidades?
mesma evitando uma ação da
fiscalização?
- Quando a Nota fiscal de entrada chega já tem uma classificação para os produtos adquiridos, mencionando se é despesa
ou custo ou estoque? Existe um pedido ou
requisição de compra?
- Toda a aquisição de imobilizado é registrada no setor fiscal e
contábil? Existe o aproveitamento
de impostos? A empresa registra
o bem em ficha para possibilitar o controle de depreciação,
identificando cada bem? Tudo
isto é controlado, também, pela
contabilidade? A empresa possui
uma relação completa de cada bem, identificando cada um, com todo o seu histórico, inclusive consertos, reparos e assistência
técnica? Cada bem do imobilizado tem a
sua identificação através de uma etiqueta/
plaqueta?
- Existe um controle interno de planejamento para compras, através do estoque?
- O levantamento de estoque mensal é compatível com os seus respectivos
registros?
- O planejamento de compras e vendas é atualizado diariamente posicionando
a Diretoria? Intrinsecamente a este planejamento a atualização no fluxo de caixa é
automática?
- O sistema de software é atualizado
imediatamente após o recebimento e conferência da nota fiscal de compra ou da expedição da nota fiscal de venda?
- Todos os registros no software são lançados, igualmente, nos livros de escrituração
fiscal da empresa (Livro de Registro de Compras, Livro de Registro de Vendas, Livro de
Apuração do ICMS, Livro de Apuração do IPI,
Livro de Registro de Prestação de Serviços)?
- A empresa recolhe mensalmente todos os seus tributos? Se não recolhe, tem um
controle interno para que possa solicitar um
parcelamento posteriormente?
- Ao final do mês é gerado um relatório
de toda a movimentação fiscal para acompanhamento pelo setor fiscal e contábil?
- Qualquer que seja a irregularidade
constatada, em qualquer época, é relatada à diretoria para a regularização da
- Com relação aos órgãos públicos, a
empresa está absolutamente em dia com
todos os tributos? Tem certidão negativa,
pelo menos trimestral, de todos eles? A
empresa controla, mensalmente, todas as
entregas das obrigações legais, realizadas
pelo contador?
- A contabilidade retrata, fielmente, a
situação tributária da empresa? Todos os valores mencionados em Balancete / Balanço
estão devidamente analisados e correspondem à realidade da empresa?
- Os custos da empresa são retratados e revistos em relatórios contábeis
mensalmente?
- Os Livros Fiscais e as obrigações mensais correspondem exatamente ao registrado na Contabilidade?
Todas as questões acima merecem,
como as demais, toda a atenção do empresário. Se você responder negativamente
qualquer uma destas questões, já pode significar um futuro problema de ordem tributária.
*Wilson Giglio
Organizador de Empresas e de Pessoas, Consultor em Gestão Empresarial, Especialista em empresas de Comunicação Visual,
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