SINOPSE DE CLIPPING SEMANAL –SINDISIDER SEMANA DE 15A

Transcrição

SINOPSE DE CLIPPING SEMANAL –SINDISIDER SEMANA DE 15A
SINOPSE DE CLIPPING SEMANAL – SINDISIDER
SEMANA DE 15 A 19 DE JULHO
Nesta semana, destaque para a reportagem do Valor Econômico sobre a alta de
2,7% na produção de aço brasileira, registrada em junho deste ano. O dado se baseia
na comparação do mesmo período de 2012 e refere-se ao aço bruto produzido no
país; um montante de 2,8 milhões de toneladas. As informações, divulgadas pelo
Instituto Aço Brasil (IABr), são calculadas pelo consumo aparente de produtos
siderúrgicos no país, ou seja, as vendas internas das empresas do segmento somadas
às importações de distribuidores e consumidores finais.
Na terça-feira, dia 16 de julho, a imprensa enfatizou que a mineradora Vale
consolidou-se como a maior exportadora brasileira, superando, de longe, a segunda
colocada Petrobrás. Isso ocorreu porque no acumulado do ano até junho, a companhia
alcançou a marca de US$ 12,162 bilhões (preço FOB) exportados. A competição entre
as duas empresas estava acirrada até o ano passado, pois as exportações da Vale
apresentaram leve aumento de 2%. Ainda no primeiro semestre de 2012, a líder já era
a maior exportadora do Brasil. Porém, a Petrobrás a acompanhava de perto, com uma
diferença de apenas 4%. A notícia foi divulgada pela Agência Estado.
Um dos assuntos que mais chamaram a atenção durante a semana foi o recuo
da produção de aço da China, ante o recorde de maio de 2013. O fato é motivo de
esperança para o setor asiático. Porém, a desaceleração do crescimento econômico do
país torna improvável que o lucro seja sustentado por um período maior. Além disso, o
movimento de recomposição de estoques para os consumidores finais disparou uma
pequena recuperação do setor siderúrgico, uma vez que julho é considerado um mês
mais fraco em relação ao consumo.
Boa leitura!
SETOR
PRODUÇÃO DE AÇO DA CHINA EM JUNHO RECUA ANTE RECORDE DE MAIO
A produção chinesa de aço bruto em junho recuou ante recorde, mas ainda se
manteve no forte nível de 64,66 milhões de toneladas impulsionada por aumentos de
preços.
No mês passado, a produção da China caiu 3,5 por cento ante o recorde
atingido em maio de 67,03 milhões de toneladas, mas cresceu 4,6 por cento na
comparação com junho do ano passado.
A média de produção por dia caiu pelo segundo mês consecutivo, para 2,155
milhões de toneladas, em junho. O recuo correspondeu a 3 por cento sobre as 2,162
milhões de toneladas de maio, segundo dados do governo.
As siderúrgicas chinesas, particularmente as que operam grandes instalações
estatais, devem manter o nível elevado de produção, impulsionadas por melhora na
demanda do usuário final apesar da típica desaceleração de verão.
"Este mês de julho está diferente, a demanda está melhorando em uma
temporada tradicionalmente fraca de consumo e as compras de usuários finais
subiram nas últimas duas semanas", afirmou Qiu Yuecheng, analista da Xiben New
Line, em Xangai.
Os dados da Xiben mostram que as compras semanais de vergalhões por
usuários finais em Xangai subiram 15 por cento na segunda semana de julho ante a
primeira semana.
O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da China no segundo trimestre
desacelerou para 7,5 por cento na comparação anual, em meio ao peso da fraca
demanda internacional sobre a produção e investimento.
Link: http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRSPE96E00E20130715
A UM ANO DA COPA DO MUNDO, CAI O INVESTIMENTO EM INFRAESTRUTURA
Marcha lenta. Estudo mostra que os investimentos realizados no início do ano
caíram 4,5% em relação ao mesmo período de 2012, com resultados ruins na
Eletrobrás e no setor público, e que não há tempo para as concessões melhorarem o
resultado de 2013.
A expectativa de que os investimentos em infraestrutura decolem em 2013 no
País não deve se confirmar. Nos primeiros três meses do ano, R$ 14,8 bilhões foram
destinados ao setor, um recuo de 4,5% frente ao mesmo período do ano passado,
segundo levantamento feito pela Inter. B Consultoria. Apesar da aproximação da Copa
do Mundo, a concentração de leilões de concessão de rodovias, ferrovias e aeroportos
no fim do ano adiará para 2014 os desembolsos mais significativos para a área.
"Se alguém esperava que 2013 fosse o ano da arrancada, pode esquecer", diz o
economista Cláudio Frischtak, sócio da consultoria e um dos responsáveis pelo estudo
que cruza dados públicos de investimento federal, de empresas estatais, estaduais,
autarquias e empresas privadas na área de infraestrutura. Isso inclui segmentos em
energia elétrica, telecomunicações, rodovias, ferrovias, metrô, aeroportos, portos,
hidrovias e saneamento.
Em nota, o Ministério do Planejamento contestou o estudo sob alegação de
que o investimento público no setor alcançou R$ 54,7 bilhões até maio, cifra que
representa um crescimento de 4,5% sobre o ano passado. O governo alega que o
investimento do setor privado cresceu quatro vezes mais do que o Produto Interno
Bruto (PIB) desde 2007.
Para a Inter.B Consultoria, a diferença se deve, principalmente, ao fato do
estudo não contabilizar investimentos no setor de óleo e gás.
Só no primeiro trimestre, o orçamento da Petrobrás foi de R$ 19,8 bilhões.
Além disso, o dado do governo incluiu mais dois meses na contagem.
PAC. Os dados fechados pela equipe da Inter.B mostram que o investimento em
infraestrutura atingiu 2,29% do PIB nominal em 2012 - ou R$ 100,6 bilhões em
números absolutos. O resultado foi um avanço de 0,20 ponto porcentual em
comparação a 2011, mas ainda está longe dos 2,46% do PIB de 2008, ano de maior
investimento relativo no setor desde o início do Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC). A julgar pelos dados de janeiro a março, em 2013 não haverá
aumento da fatia do PIB destinada ao setor.
As obras da Copa e o fraco crescimento do PIB tiveram efeitos importantes na
recuperação dos números de 2012. O programa de concessões do governo Dilma
Rousseff também ajudou, com o início dos aportes privados e da Empresa Brasileira de
Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) nos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e
Brasília.
Apesar de admitir que os investimentos costumam se acelerar ao longo do ano,
Frischtak alerta que o segundo semestre reserva apenas uma corrida administrativa do
governo para acelerar os leilões de rodovias, ferrovias e aeroportos. "Vai ser apenas
uma preparação para os investimentos em 2014", diz o economista.
Outro ponto que pode conter a expansão dos aportes em infraestrutura é o
desempenho da Eletrobrás. A companhia investiu R$ 9,9 bilhões no ano passado, o
equivalente a 10% dos recursos destinados ao setor. Os desembolsos da companhia
elétrica em projetos como a usina de Belo Monte garantiram um significativo avanço
da contribuição das estatais federais para o setor de infraestrutura em 2012: de 0,18%
para 0,28% do PIB, ou R$ 12,3 bilhões.
A estatal de energia elétrica projeta investir R$ 13,8 bilhões em 2013, mas até
março atingiu apenas R$ 1,9 bilhão desse total.
Historicamente, a Eletrobrás não tem executado 100% do seu orçamento, e o
ano passado foi fora da curva em termos de investimentos - a média anual de 2007 a
2011 foi de R$ 4,6 bilhões ao ano.
A preocupação é que o impulso da Eletrobrás não se repita, já que o mercado
espera que sua capacidade de investimento seja reduzida após os termos
desfavoráveis da antecipação da renovação das concessões do setor elétrico definidos
no ano passado. "É preciso saber se a Eletrobrás vai sustentar esse nível de
investimentos. O número até agora não é consistente com a previsão", diz Frischtak.
Setor público. O levantamento mostra que as limitações para que o setor de
infraestrutura deslanche continuam concentradas na esfera pública, apesar do PAC.
Somados, os dados de governo federal, empresas federais, estaduais e autarquias
responderam por menos da metade (46,5%) dos recursos destinados à área em 2012.
O quadro mostra uma ligeira alteração nos primeiros meses deste ano. Até março, os
entes públicos investiram R$ 8,4 bilhões em infraestrutura - com destaque para o
governo federal -, contra R$ 6,3 bi das empresas privadas.
O setor de telecomunicações foi o que teve o pior desempenho, com
investimentos de R$ 3,44 bilhões, queda de 35% sobre o primeiro trimestre de 2012. O
resultado pode refletir uma desaceleração após aportes mais robustos em 2012 para
acelerar a implantação da tecnologia 4G e diante das cobranças da Agência Nacional
de Telecomunicações (Anatel). O maior destaque continua sendo o setor de energia
elétrica, com uma injeção de R$ 5,34 bi de janeiro a março, na esteira de grandes
projetos como as hidrelétricas de Belo Monte, Jirau e Santo Antonio.
Link:
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,a-um-ano-da-copa-do-mundo-cai-oinvestimento-em-infraestrutura-,1053270,0.htm
PRODUTORES DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS COMEMORAM RECORDES DE VENDA
Na contramão do restante da indústria, não há tempo ruim para os produtores
de máquinas e equipamentos destinados ao setor agrícola. Esse grupo de empresas
está despreocupado com a inflação e com um possível esgotamento do consumo
interno. E as taxas de juros que importam a elas são as que serão oferecidas pelo
Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) em 2014.
Sustentados pela safra recorde de grãos neste ano — de 185,7 milhões de
toneladas, segundo projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)—,
a indústria fornecedora para os produtores agrícolas está tão satisfeita com as vendas,
que acredita que a capacidade instalada de suas fábricas atingirá a exaustão ainda no
segundo semestre deste ano. Há quem aposte na necessidade de importação para
conseguir atender toda demanda do mercado interno.
Não só a safra contribuiu com o sucesso dos produtores de máquinas agrícolas:
o Tesouro também deu vem dando contribuição especial. Desde o ano passado o
BNDES oferece linha de crédito especial, dentro do Programa de Sustentação do
Investimento (PSI). As taxas começaram em 2% ao ano em 2012 e, no segundo
semestre deste ano, estão em 3,5% ao ano, ainda competitivas, segundo avaliam os
produtores de máquinas. As condições, no entanto, estão garantidas pelo governo
apenas até dezembro.
“Considerada a inflação, os juros chegam a ser negativos. Isso incentiva a
renovação da frota e a substituição do maquinário antigo e ultrapassado”, diz
Alexandre Vinícius de Assis, gerente de Comercialização da Valtra, fabricante de
tratores, colheitadeiras e pulverizadores. Ele conta que, diante de tamanho incentivo
financeiro, muitos dos seus clientes vêm antecipando a compra de máquinas,
independentemente da necessidade de utilização dos novos equipamentos.
“Provavelmente, vai faltar máquina para o ano que vem”, avalia Giancarlo
Fasolin, gerente de Marketing da Montana, também fornecedor para o setor agrícola.
Eles afirmam que, ainda que o cenário seja de continuidade do crescimento do
mercado, incertezas sobre a manutenção das condições favoráveis do PSI em 2014
levam os fabricantes de máquinas agrícolas a postergar o investimento na ampliação
da capacidade instalada para atender ao crescimento da demanda interna.
“Nossa grande dúvida é o que vai acontecer em 2014 e 2015, o que vai
acontecer com os juros (do BNDES). Se os juros aumentam, é outro mercado. Nosso
plano de investimento é de cinco anos. O cenário de incerteza com o longo prazo
atrasa o investimento”, ressalta Leonel Oliveira, gerente regional de vendas da
Marssey Ferguson.
A perspectiva é de manutenção das condições de financiamento no patamar
atual, segundo o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos
Automotores (Anfavea), Luiz Moan Yabiku Júnior. “Tivemos algumas reuniões com o
governo federal e com o BNDES e o retorno sobre a manutenção do PSI é positivo. Não
acredito em uma alteração da política de incentivo em 2014. Somos bens de capital e o
crescimento de bens de capital é tudo o que o governo almeja”, salienta o presidente
da Anfavea.
O crescimento exuberante do segmento fornecedor de máquinas agrícolas que avançou 29,5% no primeiro semestre deste ano, comparado a igual período de
2012 — “pode ser uma bolha”, alerta Oliveira, da Marssey Ferguson.
“Não houve tempo para a gente preparar um aumento de capacidade. Já no
segundo semestre, ou trabalharemos estrangulados ou iremos importar. Cada vez mais
estão chegando concorrentes estrangeiro”, diz o executivo.
Link: http://economia.ig.com.br/2013-05-22/dilma-volta-a-africa-em-busca-de-maisnegocios-para-o-brasil.html
PIB DA CHINA NO 2º TRI DESACELERA, DEVE IMPULSIONAR REFORMAS
O crescimento anual do Produto Interno Bruto (PIB) da China desacelerou para
7,5 por cento entre abril e junho --o nono trimestre dos últimos 10 em que a expansão
enfraqueceu--, colocando pressão sobre Pequim para acelerar as reformas.
Os dados mostraram que a segunda maior economia do mundo desacelerou
em linha com a previsão em pesquisa da Reuters após crescimento de 7,7 por cento
entre janeiro e março. As ações asiáticas subiram em meio ao alívio de que o
crescimento não ficou ainda menor após uma queda inesperada nas exportações em
junho.
Um porta-voz da Agência Nacional de Estatísticas afirmou que a economia
ainda pode atingir a meta de crescimento no ano de 7,5 por cento, enquanto o
presidente do banco central disse que o governo vai aumentar os incentivos para
sustentar pequenas empresas buscando estabilizar o crescimento.
Mas analistas afirmaram que a desaceleração vai encorajar o governo a avançar
com mais força nas reformas. A alternativa --injetar mais dinheiro na economia através
de afrouxamento monetário-- levanta o risco de exacerbar os já aquecidos mercados
imobiliário e de crédito.
"A desaceceleração forçará o governo a avançar com reformas para ajudar a
acionar novos motores de crescimento", disse Xiang Songzuo, economista-chefe do
Agricultural Bank of China.
O crescimento anual foi o segundo mais baixo desde a crise financeiro global,
após taxa de 7,4 por cento no terceiro trimestre do ano passado.
O porta-voz da agência de estatísticas, Sheng Laiyun, afirmou que a
desaceleração deve-se em parte ao resultado dos esforços de Pequim de reformar a
economia, um programa cujo objetivo é reduzir sua dependência de exportações e
investimentos para encorajar mais consumo doméstico.
O investimento foi o maior motor do crescimento no primeiro semestre,
contribuindo com 4,1 pontos percentuais para a taxa de 7,6 por cento dos seis
primeiros meses do ano, enquanto o consumo contribuiu com 3,4 pontos percentuais
e as exportações chegaram a 0,1 ponto percentual, disse a agência.
Outros dados divulgados junto com os do PIB mostraram que a produção
industrial cresceu 8,9 por cento em junho sobre o ano anterior, ante expectativa de 9,1
por cento em pesquisa da Reuters. As vendas no varejo em junho avançaram 13,3 por
cento ante o ano anterior, contra expectativa de 12,9 por cento.
Os investimentos em ativo fixo subiram 20,1 por cento no primeiro semestre na
comparação com o mesmo período do ano anterior, contra projeção de 20,2 por
cento.
As ações asiáticas subiram por alívio de que os dados do PIB não foram piores
após uma queda inesperada nas exportações de junho na semana passada, o que
sugeriu que a economia pode enfrentar obstáculos maiores do que se imaginava.
"Não haverá grande mudança na política geral, embora o governo também vá
tentar estabilizar o crescimento no curto prazo em seus esforços para reestruturar a
economia", disse Haibin Zhu, economista-chefe do JPMorgan Chase.
Link: http://br.reuters.com/article/topNews/idBRSPE96E00K20130715
PRODUÇÃO DE AÇO SOBE 2,7% EM JUNHO, PARA 2,8 MILHÕES DE TONELADAS
A produção brasileira de aço bruto em junho foi de 2,8 milhões de toneladas,
alta de 2,7% em relação ao mesmo mês de 2012. Já a produção de laminados atingiu,
em junho, 2,3 milhões de toneladas, crescimento de 5% em comparação com junho do
ano passado. As informações foram divulgadas há pouco pelo Instituto Aço Brasil
(IABr).
O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos (vendas internas das
empresas siderúrgicas mais importações de distribuidores e consumidores finais),
usado para medir aquecimento do mercado, foi de 2,2 milhões e m junho, queda de
1,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. Em 2013, o consumo aparente
acumulado até junho é de 13 milhões de toneladas, alta de 0,6% em relação ao mesmo
intervalo de 2012.
A produção acumulada em 2013 totalizou 17 milhões de toneladas de aço
bruto e 12,9 milhões de toneladas de laminados, redução de 2,2% e aumento 0,9%,
respectivamente, sobre o mesmo período de 2012.
Quanto às vendas internas, o resultado de junho foi de 2 milhões de toneladas
de produtos, aumento de 3,7% em relação a junho de 2012. As vendas acumuladas em
2013, de 11,3 milhões de toneladas, mostraram crescimento de 2,7% com relação ao
mesmo período do ano anterior.
As exportações de produtos siderúrgicos em junho de 2013 atingiram 543 mil
toneladas, no valor de US$ 386 milhões. Com esse resultado, as exportações em 2013
totalizaram 4,4 milhões de toneladas e US$ 3 bilhões, representando declínio de 14,4%
em volume e de 19,9% em valor, quando comparados ao mesmo período de 2012.
No que se refere às importações, registrou-se em junho o volume de 240 mil
toneladas (US$ 352 milhões) totalizando, desse modo, 1,7 milhão de toneladas de
produtos siderúrgicos importados no ano, redução de 14,6% em relação ao mesmo
intervalo do ano passado.
Link: http://www.valor.com.br/empresas/3198688/producao-de-aco-sube-27-em-junho-para28-milhoes-de-toneladas
CSN E THYSSEN CHEGAM A ACORDO POR CSA, DIZEM FONTES
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e a ThyssenKrupp chegaram a um
acordo sobre a venda da fatia do grupo alemão na Companhia Siderúrgica do Atlântico
(CSA). O Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, apurou que o
negócio foi alinhavado em reunião no último fim de semana. Para sair do papel, o
acordo depende do aval da Vale, sócia do grupo alemão na companhia com uma
participação acionária de 27%, e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES), principal credor da CSA.
No acordo, a Thyssen permaneceria com uma participação pequena na CSA,
mas o porcentual não foi revelado. A siderúrgica do empresário Benjamin Steinbruch
ficaria com cerca de 2/3 do controle.
Em maio, a CSN fez uma oferta de cerca de US$ 2,5 bilhões ao grupo alemão
ThyssenKrupp para ficar com uma laminadora de aço nos Estados Unidos e com um
pedaço da CSA, no Rio de Janeiro.
A Thyssen negocia a venda da fatia na CSA desde o ano passado devido a
dificuldades financeiras. Além da CSN, demonstrou interesse no ativo a argentina
Ternium.
A reportagem apurou que o negócio deverá ser divulgado nos próximos dias,
após ser submetido à aprovação da Vale, que tem contrato de exclusividade com a CSA
no fornecimento de minério de ferro. Desde que a Thyssen declarou interesse em
comercializar sua participação na empresa, executivos da Vale têm ressaltado que o
objetivo da mineradora no processo era garantir a manutenção dos seus direitos
comerciais.
A Vale cobra uma indenização de R$ 300 milhões do grupo alemão, a quem
responsabiliza por graves falhas no comando da CSA. Para a mineradora, os erros do
sócio alemão oneraram a operação com custos adicionais de mais de R$ 1,1 bilhão na
compra de energia, matéria-prima e investimentos corretivos.
Segundo fontes, a indenização pleiteada pela Vale corresponde à sua
participação de 27% na siderúrgica. Para cobrir totalmente a perda bilionária, a
mineradora quer também que a Thyssen reembolse a CSA com mais R$ 800 milhões.
Como a siderúrgica deve mais de R$ 2 bilhões ao grupo alemão, a mineradora
entende que a Thyssen deveria cancelar parte do débito e deixar os recursos na CSA
como compensação pelas perdas supostamente provocadas por falhas de gestão.
Link: http://economia.estadao.com.br/noticias/negocios-geral,csn-e-thyssen-chegam-aacordo-por-csa-dizem-fontes,159218,0.htm
FABRICANTE DE AÇO ITALIANA SOBE PREÇOS COM MELHORA NA DEMANDA
A Marcegaglia, uma das maiores fabricantes de aço da Europa, vai aumentar os
preços de diversos produtos de aço em até 8 por cento em resposta a uma ligeira
melhora no mercado, anunciou a empresa italiana nesta segunda-feira.
Os preços para a maioria dos produtos de aço na Europa têm diminuído nos
últimos dois anos, mas a Marcegaglia acredita que a tendência está prestes a mudar de
direção.
"Achamos que o mercado atingiu o ponto mais baixo", disse o presidenteexecutivo Antonio Marcegaglia. "Há sinais de que as coisas estão melhorando um
pouco em outras regiões, como a China e os Estados Unidos, e queremos surfar nessa
onda."
A empresa, que processa 5 milhões de toneladas de aço por ano e tem volume
de negócios de cerca de 4 bilhões de euros (5,22 bilhões de dólares), disse que os
tubos soldados de aço, bobinas, tiras e placas estão entre os produtos que serão
afetados.
"Nas duas últimas semanas temos visto a demanda despertar um pouco. Não
houve grandes mudanças para os fundamentos do mercado, mas a fase de
desabastecimento parece ter chegado ao fim", disse Marcegaglia.
Um corte na produção das fabricantes europeias ArcelorMittal e Riva,
proprietária da conturbada fábrica de aço Ilva no sul da Itália, também impulsionaram
o mercado um pouco, acrescentou.
Link: http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRSPE96E05120130715
ARCELORMITTAL DESISTE DE UM PROJETO NA ÍNDIA
A ArcelorMittal, maior siderúrgica do mundo, informou que vai suspender sua
planejada planta com capacidade de produzir 12 milhões de toneladas de aço por ano
no estado indiano de Odisha, uma vez que não foi capaz de adquirir o terreno
necessário e uma mina de minério de ferro.
"Ao longo dos últimos sete anos investimos recursos consideráveis para este
projeto, no entanto, os atrasos relativos à aquisição de terrenos e alocação de blocos
de minério de ferro significa que este projeto não é mais viável", disse o presidente da
ArcelorMittal para Índia e China, Vijay Bhatnagar.
A empresa continuará com seus outros dois projetos nos estados ricos em
minerais de Jharkhand e Karnataka.
A planta de Jharkhand deverá ter uma capacidade anual de 12 milhões de
toneladas, enquanto a de Karnataka deverá ter capacidade de 6 milhões de toneladas.
O porta-voz Ritesh Sinha se recusou a dizer se a empresa estabeleceu um prazo para
os dois projetos.
Link: http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRSPE96G05520130717
MDIC: Vale se firma como maior exportadora do País
A mineradora Vale consolidou no primeiro semestre a posição de maior
exportadora brasileira, superando, de longe, a segunda colocada Petrobras. No
acumulado do ano até junho, a companhia alcançou a marca de US$ 12,162 bilhões
(preço FOB) exportados, mais do que o dobro do registrado pela estatal no mesmo
período. Nos seis primeiros meses, a petrolífera exportou US$ 5,893 bilhões, de acordo
com dados divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior (Mdic).
Se comparado ao mesmo período de 2012, as exportações da Vale
apresentaram leve aumento de 2%. Ainda no primeiro semestre do ano passado, a
Vale figurava como a maior exportadora do país, mas a Petrobras acompanhava de
perto: a diferença entre as duas era de apenas 4%. Cabe destacar que a média dos
preços do minério de ferro - produto carro-chefe da Vale - estavam mais altos no
primeiro semestre de 2012 do que no mesmo período deste ano.
Em 2012, as exportações da Vale chegaram em US$ 25,570 bilhões. A
Petrobras, por sua vez, exportou US$ 22,109 bilhões. Com a diferença dos números
crescendo ao longo da segunda metade do ano, as exportações da Vale fecharam o
ano 15,6% maiores do que as da Petrobras.
Considerando apenas junho, as exportações da Vale chegaram em US$ 2,09
bilhões, queda de 11,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Já as
exportações da Petrobras somaram US$ 949,7 milhões, aumento de 6,8% na mesma
comparação.
No primeiro semestre, com as exportações em queda, o déficit comercial da
Petrobras subiu mais uma vez. As importações da petrolífera atingiram US$ 20,4
bilhões, resultando em déficit de US$ 14,5 bilhões no período.
Cargil - Já a demanda externa de grãos, principalmente soja, foi maior do que a
procura por carnes nos seis primeiros meses do ano. Na lista das 40 maiores empresas
brasileiras exportadoras do país do Mdic, a Cargill desbancou a BRF da quarta
colocação. A empresa de alimentos ocupava a posição desde o levantamento de abril,
quando a Bunge Alimentos, também impulsionada pelos embarques do grão, havia
alcançado o terceiro lugar.
No primeiro semestre ante o mesmo período de 2012, as vendas externas da
Cargill somaram US$ 2,655 bilhões, alta de 20,55% frente aos de US$ 2,202 bilhões,
enquanto as da BRF totalizaram US$ 2,611 bilhões, avanço de 109,32% na comparação
com a receita cambial de US$ 1,247 bilhão dos primeiros seis meses do ano passado.
Vale, Petrobras e Bunge seguem nas três primeiras posições, respectivamente.
As exportações da JBS de janeiro a junho somaram US$ 1,575 bilhão, avanço de
25,75% ante o montante de US$ 1,252 bilhão do mesmo período de 2012. A empresa
manteve o 10º lugar na lista das 40 maiores exportadoras.
A Seara Alimentos, empresa do Grupo Marfrig, caiu duas posições e passou
para o 23º lugar no ranking. As vendas externas da companhia recuaram 9,02%,
passando de US$ 885,821 milhões para US$ 805,916 milhões na mesma base de
comparação. No mês passado, a Marfrig anunciou a venda dos ativos da Seara no
Brasil à JBS. A operação, contudo, ainda está em processo de finalização, inclusive sob
a análise do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Já as exportações da Minerva Foods totalizaram US$ 554,715 milhões, alta de
9,11% ante os de US$ 508,382 milhões de janeiro a junho de 2012. A companhia caiu
uma posição no ranking em junho, para 32ª colocação.
Na análise dos números de junho na comparação com o mesmo mês de 2012,
as exportações da Cargill avançaram 63,47%, passando de US$ 313,115 milhões para
US$ 511,861 milhões. A receita cambial da BRF no período passou de US$ 177,026
milhões para US$ 388,441 milhões, incremento de 119,43%.
As vendas externas da JBS subiram 20,05%, para US$ 280,649 milhões,
enquanto as da Seara Alimentos diminuíram 14,24%, para US$ 112,215 milhões. As
exportações da Minerva Foods caíram 17,22%, passando de US$ 88,457 milhões para
US$ 73,299 milhões na mesma base de comparação.
QUEDA NA DEMANDA AFETA MAIS INDÚSTRIA E COMÉRCIO
O saldo de crédito da indústria e do comércio cresceu num ritmo menor que
outros setores da economia, como serviços, imobiliário e agropecuário, em maio deste
ano. Dados do Banco Central (BC) mostram que o crédito no setor industrial cresceu
10,5% nos últimos 12 meses e apenas 3% no ano. O comércio, por sua vez, cresceu
8,1% nos últimos 12 meses e 0,7% no acumulado do ano.
Como base de comparação, o setor de serviço cresceu 19,7% na comparação
com maio do ano passado e 6,4% frente a janeiro deste ano. O saldo total do crédito
no sistema financeiro nacional teve aumento de 16,1% na comparação com maio
passado e 5% com relação ao início deste ano.
Para especialistas de mercado, o crescimento desses setores abaixo da média
dos demais é explicado em primeiro lugar pelo alto nível de comprometimento das
famílias brasileiras com dívidas conjugado com uma estabilidade da inadimplência em
níveis considerados altos. Esses dois fatores têm freado o consumo e o acesso ao
crédito por parte dos consumidores que não têm condição de contrair mais dívidas.
"No ano passado, o governo promoveu queda nos juros e um aumento no
crédito para impulsionar o crescimento por meio do consumo. As famílias estão cada
vez mais endividadas, e por isso demandam menos crédito do sistema financeiro",
afirmou o professor Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), Otto Nogami.
Ainda de acordo com Otto, a tendência de menor crescimento do saldo de
crédito na indústria e no comércio deve se manter ao longo dos próximos meses, pois
o efeito do incentivo ao consumo dura por alguns meses, mesmo após a retirada dos
estímulos. As famílias que contrataram crédito no passado ainda estão pagando as
parcelas dos produtos que compraram meses antes.
"A indústria e o comércio vão sentir os efeitos dessa política de incentivo ao
consumo pelo menos até o final deste ano. Durante esse período, o comprometimento
das famílias com dívidas deve permanecer alto e consequentemente a inadimplência
também", afirmou Otto.
Outra explicação apontada para o baixo crescimento do saldo de crédito desses
setores da economia é que eles seguem o desempenho no Produto Interno Bruto
(PIB). No primeiro trimestre do ano, o PIB cresceu 0,6% na comparação com os três
meses anteriores. Indústria e comércio cresceram, respectivamente, 0,3% e 0,5%,
apenas.
"O baixo crescimento e a conjuntura econômica desfavorável tem relação
direta com o crédito, pois todos ficam mais cautelosos quando pensam em assumir
novas dívidas", afirmou o professor e presidente da Cobrart Gestão de Ativos, Luiz
Felizardo Barroso.
A recente onda de alta na taxa básica de juros (Selic) ainda não tem impacto
sobre a menor contratação de crédito nesses setores. Para analistas, demora entre 4 e
6 meses para que esse aumento seja sentido tanto pelos consumidor e pelas
empresas.
Além disso, o repasse desse aumento para o consumidor final guarda relação
mais próxima com os níveis de falta de pagamento do que com as decisões do BC,
tanto no caso das indústrias quanto no caso do comércio.
"O aumento de juros ainda não foi sentido pelo consumidor, pois os credores
ainda não repassaram esse aumento para eles. Além disso, os bancos só vão começar a
repassar esse aumento com aumento expressivo na inadimplência. O que vemos é
maior seletividade, por lado das instituições, e maior comprometimento com dívidas
nas famílias."
Link: http://www.dci.com.br/financas/queda-na-demanda-afeta-mais-industria-e-comercioid355908.html
PRODUÇÃO DE AÇO DA CHINA EM JUNHO RECUA ANTE RECORDE DE MAIO
Uma retomada nos preços de aço na China em um julho normalmente fraco de
consumo tem criado esperanças de recuperação do setor depois de um difícil primeiro
semestre, mas a desaceleração do crescimento econômico do país torna improvável
que os ganhos sejam sustentados por mais tempo.
O movimento de recomposição de estoques de usuários finais disparou uma
retomada no setor e pode estender seus efeitos por mais tempo, o que tem
incentivado os preços, afirmaram operadores. Isso deve apoiar os preços do minério
de ferro, que acumula alta de quase 20 por cento, para mais de 130 dólares a
tonelada, desde que atingiu o menor nível em sete meses no final de maio.
Grandes siderúrgicas chinesas como Wuhan Steel e Jiangsu Shagang
aumentaram preços para reservas de material para julho e agosto por causa da
elevação de encomendas de compradores domésticos e internacionais e alguns
produtores estão adiando ofertas de exportação ou atrasando entregas domésticas,
disseram operadores.
"Nossas vendas aumentaram bastante nas últimas semanas e é muito provável
que os preços mantenham a tendência de alta no curto prazo pois as encomendas dos
distribuidores ainda parecem fortes", disse um executivo de vendas de uma trading em
Xangai.
O consumo de aço da China é geralmente mais fraco em julho e agosto, uma
vez que a atividade de construção desacelera durante o verão. Mas alguns traders e
usuários finais estão repondo estoques depois de esvaziarem inventários no primeiro
semestre e em antecipação ao pico de demanda previsto para setembro, disseram
operadores.
Os futuros do vergalhão em Xangai, indicador de preços de aço na China,
atingiram maior nível em dois meses nesta sexta-feira, a 3.712 iuans (600 dólares) por
tonelada.
Link: http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRSPE96E00E20130715
FERROUS DIZ ESTAR PRONTA PARA APLICAR US$ 1,3 BI
O boletim Focus, do Banco Central, mostrou nesta segunda-feira apenas
pequenos ajustes nas projeções do mercado para os juros e a inflação e, como ocorre
há várias semanas, expectativa descendente para o crescimento da economia neste
ano. Pela nona vez consecutiva, a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2013
recuou, desta vez de 2,34% para 2,31%. Para 2014, a mediana das projeções seguiu em
expansão de 2,80%.
Na semana passada, várias consultorias e bancos baixaram suas estimativas
para o PIB brasileiro na esteira da freada no consumo das famílias e de um cenário
externo desafiador num contexto de recuperação da economia dos Estados Unidos e
crescimento mais lento da China.
A Nomura vê o crescimento do PIB em 2013 em apenas 1,6%; o BNP Paribas,
em 1,9%. Em relatório, o Bradesco apontou para a possibilidade de uma leitura
negativa do PIB no terceiro trimestre deste ano.
Na produção industrial, a expectativa para 2013 segue se deteriorando junto
com a do PIB e agora cedeu de 2,34% para 2,23%. Em 2014, a indústria deve ter
expansão de 3,0%, projeção inalterada.
Quanto à inflação, o boletim Focus mostra pouca alteração nas expectativas
para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A projeção para o
indicador em 12 meses subiu de 5,67% para 5,68% e, para o ano de 2013, cedeu de
5,81% para 5,80%. A expectativa para 2014 seguiu em 5,90%.
A aposta para o IPCA de julho cedeu de 0,24% para 0,20%.
A expectativa para a Selic ao fim de 2013 seguiu em 9,25% e, para 2014, subiu
de 9,25% para 9,50%. Na quarta-feira passada, o Comitê de Política Monetária
(Copom) elevou a Selic em 0,50 ponto percentual, de 8,0% para 8,50% ao ano. Antes
que as expectativas para a economia descessem mais um degrau, a aposta era de um
aumento de 0,75 ponto.
Entre os analistas Top 5 – aqueles que mais acertam as previsões – as
expectativas para o IPCA não saíram do lugar: 6,02% em 2013, 6,30% em 2014. Para a
Selic houve ajuste na previsão para o fim de 2014, que caiu de 9,75% para 9,50%,
mesmo nível previsto para o fim de 2013.
Link:http://www.valor.com.br/brasil/3203490/arrecadacao-cai-e-governo-estudareduzir-superavit

Documentos relacionados