Resiliência na Bacia do Rio limpopo – Bacia

Transcrição

Resiliência na Bacia do Rio limpopo – Bacia
O nosso olifants
Resiliência na Bacia do Rio Limpopo – Bacia hidrográfica no Olifants
Perguntamo-nos a nós próprios em tudo o que fazemos; se a mudança de
clima é um fator de risco, quais serão as implicações daí derivadas?
E, onde quer que estejamos a trabalhar na Bacia hidrográfica do
Olifants, qual será o efeito nos recursos naturais?
O programa USAID’s RESILIM- O como objetivo reduzir a
vulnerabilidade das pessoas e eco sistemas, através de um melhor
governo transfronteiro e manejo de recursos naturais.
O programa está assentado com base numa abordagem para se
compreenderem as causas sistémicas da vulnerabilidade, incluindo
a vulnerabilidade do clima, e promovendo novos meios de
pensamento e ação para promover a integração das águas
e a administração da biodiversidade.
1 | AWARD
Em apenas 60 anos, a população mundial aumentou de 2.5
bilhões para 7 bilhões de pessoas hoje em dia. No ano 2050,
outros 2 bilhões se juntarão a estes – a maior parte em
países em desenvolvimento – aumentando rapidamente o
crescimento de exigência de recursos do nosso planeta.
Os problemas globais são exacerbados pela mudança
climática global. Uma mudança climática deteriorará o
meio de vida de milhões de pessoas que se esforçam para
se livrarem da pobreza. USAID trabalha para acabar com a
pobreza no mundo e suporta a resiliência e democracia.
sobre US
OBJETIVO 1
Para reduzir (clima) vulnerabilidade
promovendo a adoção de adaptação
de estratégias baseadas na ciência
para Administração Integrada dos
Recursos de Água transfronteiros
(IWRM) e conservação bio diversa
na Bacia Hidrográfica do Olifants.
O Olifants e as suas vias fluviais são críticos no suporto de vida.
Contudo a poluição sem supervisão, uso desapropriado do terreno
e dos recursos, regras e regulações fracas e pouco forçadas e uma
fraca proteção do meio ambiente e biodiversidade estão a degradar
o Olifants a uma velocidade alarmante.
ACERCA DO USAID: RESILIM
O programa de resiliência do USAID na Bacia do Rio Limpopo (RESILIM)
trata da continuada degradação na Bacia do Rio Limpopo na África do Sul,
onde as pessoas se enfrentam com falta de água, aumento em inundações,
e um declínio na produtividade da agricultura sendo que mudanças no
clima ainda mais estressam uma região já com limite de água. Existem
2 componentes do programa; 1 operação à escala da Bacia (USAID:
RESILIM-B) e um projeto à escala da Bacia hidrográfica (USAID: RESILIM-O).
Ambos os projetos compartilham os mesmos objetivos em geral.
USAID: RESILIM-B
USAID: RESILIM-B facilita a cooperação transfronteira ao nível da bacia para
prever a continuação de degradação do crítico eco sistema do rio, para garantir
a biodiversidade e os serviços de eco sistema, e para suportar meios de vida
robustos na Bacia do Rio Limpopo. O programa de cinco anos (5) suporta os
objetivos de administração dos integrados recursos de água da Comissão do
Curso de Água do Limpopo (LIMCOM), uma sob estrutura de desenvolvimento
da Comunidade Sul Africana (SADC), construindo a capacidade e resiliência
de participantes da Botsuana, Moçambique, África do Sul e Zimbabué.
USAID: RESILIM-O
USAID: RESILIM-O foca-se na Bacia hidrográfica do Olifants e a maneira
como as pessoas que vivem na África do Sul e Moçambique dependem do
Olifants e as suas vias fluviais. O objetivo é melhorar a segurança da água
e o recurso de administração no auxílio de eco sistemas saudáveis que
suportam meios de vida e um desenvolvimento económico resiliente na bacia
hidrográfica. O programa de 5 anos, envolvendo a África do Sul e partes da
Bacia hidrográfica do Olifants em Moçambique, está a ser implementado pela
Associação para Desenvolvimento Rural e Água (AWARD: www.award.org.za).
2 | AWARD
OBJETIVO 2
Para realçar a segurança da água
a longo prazo e reduzir (clima)
vulnerabilidade suportando estratégias
esclarecidas de adaptação para a
Administração Integrada dos Recursos
de Água (IWRM) transfronteiros na
Bacia Hidrográfica do Olifants.
OBJETIVO 3
Para conservar a biodiversidade
e administrar eco sistemas
sustentáveis de alta-prioridade na
Bacia hidrográfica do Olifants.
OBJETIVO 4
Construir a capacidade dos
participantes para administrar
sustentáveis recursos de água
e biodiversidade na Bacia
hidrográfica do Olifants.
OBJETIVO 5
Para facilitar a troca de experiência
com outras bacias e especialmente
bacias hidrográficas dentro
da Bacia do Limpopo.
OBJETIVO 6
Para assegurar processos refletivos
contínuos e colaborativos
que promovem integração,
sinergias, e coerência entre os
objetivos precedentes.
OBJETIVO 7
Para desenvolver e manter
capacidade de organização interna
e efetivação através de sistemas
de administração sustentável e
administração de contrato acessório.
abordagem do award
Reconhecemos em AWARD, que os recursos naturais do mundo
são limitados e estão a sofrer um rápido declínio e transformação.
Sabemos que as práticas atuais, de uso e administração são
inadequadas para lidar com as mudanças e desafios enfrentados.
O nosso acesso tem sido sempre um que envolve um pensamento
de disciplina, limite e sistemas. Possuímos um record em planos
práticos de intervenção no tratamento da vulnerabilidade das
pessoas e eco sistemas, e amalgamamos as considerações
de ambas as perspetivas ambientais e sociais.
ensino social
Definição: Ensino Social é
um processo de construir
socialmente um assunto
com atores pelo qual os
seus conhecimentos e
práticas mudam, levando à
transformação da situação
através de uma ação de
união concertada e coletiva.
pensando nos
sistemas
Pensando nos Sistemas:
A compreensão de um
fenómeno dentro do
contexto de um todo maior;
para se compreender,
literalmente, as coisas
sistematicamente quer dizer
pô-las num contexto, para
estabelecer a natureza das
suas relações.
Somos especialistas no projeto participativo de implementação
baseado na pesquisa que trata de assuntos sobre sustentação,
iniquidade e pobreza, construindo competência de administração
de recursos naturais e suportando meios de vida com água
sustentável. O nosso trabalho ajuda a fornecer uma fundação para
um desenvolvimento de regras e práticas robustas no sul da África
que pode fazer frente a um mundo cada vez mais complexo.
O nosso inovador trabalho com USAID: RESILIM-O envolve estudos de
ciência de qualidade que contribuem para uma avaliação interdisciplinar
do Rio Olifants. Envolvemo-nos também com o contexto político e
social da bacia hidrográfica. O domínio político e escassos recursos
são um problema complexo e nós sabemos que a mudança é sempre
mediada por processos profundamente políticos e sociais.
O nosso foco em sistemas de pensamento e aprendizagem social são
inovações chave deste projeto, desenhado para institucionalizar integradas
práticas baseadas na resiliência da Bacia hidrográfica do Olifants.
Cabe às pessoas e organizações que trabalham nos setores da
água e biodiversidade; membros da comunidade, autoridades
tradicionais, agricultores, o setor mineiro, instituições de pesquisa,
governo local e nacional e outros partidos interessados e afetados
na África do Sul e Moçambique a fazerem parte de um processo para
desenvolver uma Bacia hidrográfica mais resiliente no Olifants.
olifants river catchment
Greater Limpopo
Transfrontier Park
South Africa
Limpopo
Massingir Dam
Moria
Limpopo
limitando o sistema
Orpen
Xilembene
Ohrigstad
Steelpoort
Lydenburg
Roossenekal
Groblersdal
Olifants
Stoffberg
Loskop Dam
Cullinan
Belfast
Middelburg
Witbank
nts
Ogies
-Olifa
Delmas
Klaserie
Blyde Dam
Chokwe
Pilgrim’s Rest
Marble Hall
Klein
Ao tomar-se uma abordagem sistémica,
não ignoramos o que está por fora destes
limites. Isto ajuda a tornar explicitas as
coisas que não podemos mudar, mas
as quais podem influenciar ou ter um
impacto nas áreas onde trabalhamos.
Steelpoort
Mozambique
Hoedspruit
Blyde
Burgersfort
Elands
Mica
Penge
Jane Furse
Massingir
Phalaborwa
Olifants
Lebowakgomo
Flag Boshielo
Dam
Bronkhorstspruit
Ga-S
Lekgalameetse
Nature Reserve
Mgoto
Nós trabalhamos dentro de um
estabelecido conjunto de hidrológicos
limites que muitas das pessoas com
quem trabalhamos têm conhecimento.
Para fazer a informação e o conhecimento
que vem do USAID: RESILIM-O, útil aos
implementadores de um modo óbvio,
a bacia hidrográfica foi agrupada ainda
mais num conjunto de trabalho que fazem
senso pragmático no trabalho que AWARD
está a fazer na bacia hidrográfica do
Olifants. Estes conjuntos não são baseados
em qualquer biofísico ou politico limite,
mas são simplesmente uma maneira de
dividir a bacia hidrográfica à volta de
práticas potencialmente semelhantes.
i
elat
Wilge
Mpumalanga
Legend
sub-catchments
Lower Limpopo
Lower Olifants
Barberton
Blyde
Ermelo
Legend
Town
River
Steelpoort
Dam
Elands
Swaziland
Upper Olifants
Gauteng
Xai-Xai
Indian Ocean
Mbombela
Middle Olifants
Wilge
Greater
Limpopo
Transfrontier
Park
Main Roads
International border
Sub-catchment border
Kilometers
“O objetivo do nosso trabalho em USAID: RESILIM-O é melhorar
o modo como a bacia hidrográfica do Olifants é administrada,”
diz a Diretora Executiva do AWARD, Sharon Pollard. O Rio
Olifants e a contribuição das suas vias fluviais são críticos
no suporto de vida na área, “de qualquer modo a poluição
sem controlo, uso inapropriado da terra e recursos, fracas e
pobremente forçadas regras e regulações e uma pobre proteção
do meio ambiente e biodiversidade estão a degradar o Olifants a
uma velocidade alarmante.”
3 | AWARD
como trabalha o projeto
O projeto está dividido em 2 fases. A primeira fase é uma compreensiva e
sistemática resiliente avaliação da Bacia hidrográfica do Olifants.
A segunda fase é a resposta a este contexto através de um desenvolvimento
profissional baseado em agrupamento e aprendizagem e uma série de sob
concessões que serão focadas na construção de práticas que melhorarão a
resiliência da bacia hidrográfica.
Fase 1 envolve uma compreensão contextual,
pesquisa, síntese e planos de inovação e testes.
Esta fase está fortemente focada na
investigação sistémica e colaborativa da
resiliência da Bacia hidrográfica do Olifants
como um sistema social e ecológico.
Através deste trabalho, nós começamos a compreender
a múltipla vulnerabilidade às mudanças, incluindo
mudança de clima. Envolve a construção de fortes
redes de trabalho de participantes como a base
para uma colaborativa, participante compreensão
de vulnerabilidade para com a bacia, em geral.
Apesar de toda a pesquisa feita na Bacia hidrográfica do
Olifants há pouca síntese e existem ainda espaços cruciais
de informação tais como a condição da exploração
mineira e a distribuição da terra na bacia hidrográfica.
Processo de avaliação da resiliência
O primeiro passo para avaliação de resiliência
está na compreensão do contexto. Isto envolve a
exploração do que uma resiliente bacia hidrográfica
no Olifants possa querer dizer. Isto é também o
primeiro passo num processo social de aprendizagem
onde diversos participantes juntos confrontam o
contexto da bacia hidrográfica do Olifants e fazem
a pergunta: “O que é que está a acontecer aqui?”
Explorar o contexto, de qualquer modo, é um
complexo, processo colaborativo que faz sentido
e isto envolve participantes, sem contar com a
participação em mais estudos especializados.
trabalhando com as pessoas
As pessoas da bacia hidrográfica são importantes. Nós estamos
a marcar a complexa rede de trabalho de participantes
na Bacia hidrográfica do Olifants e os trabalhos em que
estão envolvidos. Isto quer dizer compreender o espetro
por inteiro de instituições, indústrias, práticas em uso do
terreno, identidades culturais e noções de agência.
Isto é fundamental se continuarmos a trabalhar para
uma transformação através de organização própria,
trabalhando em conjunto e sendo responsivos à mudança
do contexto da bacia hidrográfica, especialmente
dados os desafios tais como a mudança de clima.
Através da base de dados dos nossos participantes,
traçamos o moldo de compromisso com os participantes,
assim como o moldo de compromisso dos participantes de
organizações particulares que nós vemos como vital para
construir resiliência na bacia hidrográfica, tal como o fórum.
Desenvolvemos também o perfil contextual com
participantes, usando métodos tais como o de formação
prática. A seguir desenvolvemos um diagrama sobre os
sistemas de cada área. Estes são usados na segunda fase de
aprendizagem social – desconstrução – onde nós fazemos
a pergunta: “Como é que chegamos a este ponto?”
Vários estudos especializados destacam importantes
condutores na bacia hidrográfica e sintetizam muito
do trabalho feito na África do Sul e Moçambique.
O vasto e sistémico conhecimento do contexto da
Bacia hidrográfica do Olifants conduz ao processo de
avaliação da resiliência.
envolva-se
Precisamos trabalhar
com peritos, que têm
experiência e conhecimento
sobre a biodiversidade do
setor e na administração
dos recursos de água
na Bacia hidrográfica
do Olifants para nos
auxiliarem, a traçar um
perfil da bacia hidrográfica.
Se está interessado
em falar connosco, é
favor contactar-nos em
[email protected].
4 | AWARD
Para tratar disso, estamos a trabalhar com um espectro de participantes e parceiros que formam a
rede de RESILIM de APRENDIZAGEM (RLN). Como é que as pessoas se identificam e estão numa
posição de trabalharem juntos, dadas as contextuais realidades? Com base na habilidade de
organização própria e ação coletiva, os sistemas de resiliência mostram altos níveis de resposta.
Organização própria é, em resposta, uma função de identidade e agência – dois importantes
aspetos que o projeto está a traçar completamente através da bacia hidrográfica.
Caminhos para institucionalização
working with stakeholders
Mudança de prática
STARTING CONVERSATIONS
Um dos principais aspetos do USAID:
RESILIM-O projeto é a coordenação e
institucionalização de práticas focadas
na resiliência ligadas à administração
de recursos naturais. Central a isto
está a ação coletiva. Isto envolve
aprender a juntos a transformação
da Bacia hidrográfica do Olifants.
AWARD’s approach to stakeholder engagement comes from social
learning. In its simplest form, it involves starting conversations
with people. We get to know stakeholders from their own
perspectives in order to understand the context of their lives.
Instead of trying to build an extractive picture of the people
in the catchment, AWARD profiles stakeholders by creating a
Desde que a responsabilidade para
a resiliência na bacia hidrográfica
não pode permanecer com uma
instituição, é importante que o processo
seja conduzido em colaboração,
estrategicamente e com transparência
com um número de grupos de
participantes e instituições.
Coordenação e diálogo são centrais
para o desenvolvimento da resiliência.
Construindo a plataforma para o diálogo
e colaboração é a parte da chave da
primeira fase do USAID: RESILIM O.
Rede de trabalho de aprendizagem
de resiliência
O desenvolvimento da capacidade dos indivíduos e organizações
é central ao trabalho de USAID: RESILIM-O para responder
aos desafios derivados da mudança de clima. Isto é também
um dos resultados a alto nível do projeto. Sabemos que uma
rede de trabalhos forte tem mais facilidade em responder às
ameaças e riscos cooperativamente no trabalho. Existem redes
de trabalho fortes na Bacia hidrográfica do Olifants, mas estas
podem ser exclusivas e motivadas por específicos interesses. Isto
leva a uma exploração escalada dos recursos e degradação. O
resultado é um aumento em vulnerabilidade – não resiliência.
Todos os compromissos com os
nossos participantes promovem
aprendizagem e transformação
dentro dum contexto particular.
5 | AWARD
“O passo inicial no ensino social é sempre
aprender o contexto. O nosso método
envolve participantes que descrevem as
suas situações pelas suas perspetivas,“ diz
o Dr Charles Chikunda, pesquisador dos
sistemas de atividade e organizador do
compromisso de contribuinte do USAID:
RESILIM-O .
“Não é uma ferramenta de extração,
mas mais uma maneira de construir
imagens sistémicas, multidimensionais,
da bacia ortográfica de modo a
formar uma minuciosa avaliação de
resiliência. No processo, nós estamos a
aperfeiçoar a metodologia para tratar das
complexidades de espaço e sociais da
bacia hidrográfica.”
ensino social
context matters
Se um projeto e os seus parceiros têm que responder adaptando-se
à mudança, é importante ter um bom conhecimento do contexto. De
qualquer modo, em sistemas complexos, socio ecológicos, é possível
que haja uma variedade de interpretações de contexto, influenciadas
pelos meios culturais de produção, a ciência sendo só uma delas.
Reconhecendo tal, o programa USAID: RESILIM-O desenvolveu um
método que procura compreender o contexto prestando atenção
às dinâmicas sociais que influenciam como as pessoas se veem
a elas próprias em relação à bacia hidrográfica e vice- versa.
Os subsequentes passos são dirigidos à compreensão
de como os fatores contextuais aconteceram e depois
coletivamente atuando para mudarem ou transformarem o
contexto numa situação mais sustentável ou resiliente.
A abordagem que nós adotamos é para envolver os
contribuintes no desenvolvimento de uma série de imagens
contextuais que traçam a compreensão cultural e institucional
em particular de uma parte da bacia hidrográfica.
A abordagem usa o mecanismo de VSTEEP. Quer dizer “Valores:
Social, Técnico, Ecológico, Económico e Político” e representa
um ponto de entrada ao obter participantes para começar a falar
acerca da sua bacia hidrográfica. O alvo do projeto é partilhar
o perfil o melhor possível e considerar onde existem pontos de
divergência e possível conflito, sendo que se assume que existem
áreas onde a ação coletiva à resiliência será impedida.
VSTEEP em poucas palavras
Esta abordagem tem uma
história de uso com sucesso
na Administração Estratégica
Adaptada e foi usada por
uma década e meio pelo
AWARD, África do Sul Parques
Nacionais (SANParks) e outros,
particularmente na área do
Lowveld. Apoia um grupo de
pessoas de diferentes distritos
eleitorais a serem capazes de
em colaboração construírem
uma larga holística imagem
partilhada do contexto que eles
estão a tratar. Isto pode atuar
como um impulso para maior
ação conjunta. A diferença está
nos vários acessos convencionais
visto que leva mais tempo mas
produz melhores e profundas
adesões, com formas científicas
e de conhecimento usadas
conjuntamente de maneira
estruturada, robusta e defensável.
HOW A CONTEXTUAL PROFILE USING VSTEEP WORKS
VSTEEP não é um processo levado a efeito pelos investigadores.
Antes pelo contrário, envolve a vivência e o trabalho de participantes
na área. Eles têm a oportunidade de pensar acerca dos seus
contextos doutro modo, ouvir o que as outras pessoas na área
pensam e possivelmente expandir a sua visão sobre o contexto.
O processo VSTEEP, portanto, está fixado numa situação particular com a
qual os participantes estão familiarizados. O processo é guiado por uma
pergunta central que ajuda o projeto a manter um foco particular de longo
prazo, no nosso caso, a resiliência da bacia hidrográfica do Olifants.
A nossa pergunta guia para VSTEEP tem sido: “Com informação
das nossas várias visões, como é que está o estado natural
dos recursos a mudar na bacia hidrográfica do Olifants, com
especial referência a esta parte da bacia hidrográfica?”
6 | AWARD
in the field
Estórias de discernimento
Como parte do contexto de confronto na bacia hidrográfica,
encontramo-nos com os participantes, atendemos as reuniões
e participamos em fórum e eventos. Usando uma narrativa de
acesso, nós cuidadosamente compilamos documentação de
cada compromisso e depois, em colaboração aplicamos a nossa
metodologia para identificar as estórias mais significantes.
A trabalhar assim é uma oportunidade para pensar fora da caixa e ligar
estórias. Estamos a começar a ver modelos interessantes surgindo que
serão testemunho do nosso trabalho em avanço na bacia hidrográfica.
PORQUE É QUE AS ESTÓRIAS TÊM VALOR
Estas narrativas ajudam-nos a compreender que mudança está a
acontecer, e como. Podemos depois perguntar se a mudança está
a originar mais ou menos resiliência na bacia hidrográfica. Estórias
significativas que nós recolhemos ilustram algumas tensões chave:
assuntos acerca de programas de institucionalização, desafios acerca
de decisões descentralizadas, uma falta de resposta, uma falta de
integração, cargos não claros, responsabilidades e prioridades.
O processo de identificação de discernimento significativo
também é um aspeto da nossa monitorização, avaliação e
conhecimento de organização e fornece-nos com a oportunidade
de em colaboração refletir naquilo que aprendemos.
Para apreciar estórias significativas nós
filtramos narrativas usando domínios
de mudança. Abaixo estão alguns
exemplos de domínios de mudança.
Gerindo com adaptabilidade
Temos estórias que mostram como nós
ou os outros se esforçam por adaptar,
refletir e responder ou somos capazes
de nos adaptar, refletir e responder? Que
discernimentos foram obtidos de como a
administração adaptada pode ser alcançada?
Pensando sistematicamente
Temos estórias que mostram como nós ou
outros se esforçam para pensar ou ser capaz
de pensar sistemicamente? Que discernimentos
pensando sistematicamente se pode alcançar?
Decisões democráticas e inclusão
Temos estórias que mostram como é que
nós ou os outros se esforçam para serem
inclusivos e democráticos ou capazes
de serem inclusive e democráticos? Que
discernimentos de inclusão e decisões
democráticas podem ser concretizados?
Alinhamento das regras com a prática
Temos estórias que mostram que as
regras são/não são alinhadas com prática?
Que discernimentos ganhamos de como
alinhamento pode ser alcançado?
Institucionalizando a prática
Temos estórias que mostram exemplos
de práticas relevantes? Foram ou não
institucionalizadas? Que discernimentos
obtemos de uma institucionalização
que pode acontecer?
Inovação ao encontro de
uma mudança positiva
Temos estórias que mostram inovação ou a
falta de inovação contra mudança positiva?
Que discernimentos adquirimos, a inovação
que pode levar-nos a uma mudança positiva?
Uma organização própria levanos a uma ação coletiva
Temos estórias que mostram evidência de,
ou um interesse de uma organização própria
a uma ação coletiva? Que discernimentos
obtemos de uma organização própria
que pode levar a uma ação coletiva?
Aprendendo juntos
Temos estórias que mostram que
uma aprendizagem conjunta está a
acontecer ou que existe um interesse em
aprender juntos? Que discernimentos
ganhamos de como aprendemos?
7 | AWARD
more about context
Usando estudos especializados para
compreender aspetos específicos da
Bacia hidrográfica do Olifants?
Mais ainda ao processo contextual do perfil, o
programa USAID: RESILIM-O encomendou uma série
de estudos de um número de institutos especializados
para analisar e sintetizar décadas de pesquisa ligadas
à Bacia hidrográfica do Limpopo e do Olifants.
USAID: RESILIM-O está a coordenar um grupo de
especialistas. Eles juntam-se duas vezes ao ano
para discutirem métodos, descobertas e meios de
integração das pesquisas para construírem resiliência.
Alguns destes estudos estão destacados abaixo.
ECONOMIA POLITICA DA ÁGUA E
BIODIVERSIDADE
O objetivo deste estudo é compreender
como as instituições se têm desenvolvido
e estão a desenvolver num diferente
cenário ambiental, social-económico, na
bacia hidrográfica, no contexto de uma
maior raridade de recursos naturais.
GOVERNAÇÃO E VIGILÂNCIA
O objetivo deste trabalho é compreender
melhor as consequências de diferentes
governações e arranjos institucionais
e para deliberar com essas instituições
o que pode promover a resiliência.
MEIOS DE VIDA E VULNERABILIDADE
O objetivo deste estudo é compreender as
dependências do meio de vida na água e
biodiversidade e os impactos de mudança
e para considerar como os arranjos
institucionais podem incorporar um
pensamento de resiliência e planeamento
que trata destas dependências. Isto é vital
para a incorporação das necessidades das
comunidades que contam com a bacia
hidrográfica para o seu meio de vida.
AVALIAÇÕES SOBRE ESPAÇO
A avaliação feita do estudo sobre o
espaço procura integrar a biodiversidade,
a administração dos recursos da
água, a mudança de clima e assuntos
sociais e económicos em planeamento
de espaço, de modo sistémico (para
refletir o bem estar e melhorar os meios
de vida e a resiliência). Central a isto
está o desenvolvimento de um par de
indicadores de espaço para monitorizar o
estado corrente da bacia hidrográfica e o
impacto da corrente e práticas mudadas.
Haverá um colaborativo foco nas camadas ambientais
desenvolvidas para plano de desenvolvimento do espaço.
BALANÇO DA ÁGUA PARA A BACIA HIDROGRÁFICA DO OLIFANTS
O objetivo deste estudo é desenvolver um
conhecimento sistémico do estado dos recursos e
dos motivadores-chave sob os diferentes cenários
na bacia hidrográfica. Este material será usado
para o envolvimento com as plataformas dos
participantes para suportar a incorporação dos
planos de resiliência em instituições e estratégias.
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA
PARA A BACIA HIDROGRÁFICA DO OLIFANTS
Este estudo está a finalizar um estudo sistémico
e participante de assuntos sobre qualidade
de água e práticas na bacia hidrográfica. Este
trabalho será usado como uma introdução
para se compreender a administração da
qualidade da água como uma contribuição à
resiliência da Bacia Hidrográfica do Olifants.
ADMINISTRAÇÃO DA ÁREA PROTEGIDA
O objetivo deste trabalho é para compreender
como a administração das áreas protegidas na Bacia
hidrográfica do Olifants afeta a vulnerabilidade ou
resiliência das pessoas e eco sistemas. As áreas
protegidas dentro da Bacia hidrográfica do Olifants
são áreas importantes na segurança da biodiversidade,
recursos naturais e serviços associados do eco sistema.
Estas áreas confrontam-se com uma série de perigos
tais como mudança de clima e plantas invasivas
estranhas. Também são confrontadas com mudanças
que aparecem vindas da reforma do terreno.
Estas mudanças e perigos fazem com que o
manejo destas áreas, enquanto assegurando que as
comunidades locais beneficiem delas, sejam um grande
desafio. Como tal o nosso trabalho na administração
de áreas protegidas tem um profundo efeito nos
assuntos da comunidade baseados na administração
da biodiversidade e o envolvimento dos participantes.
8 | AWARD
RECONHECIMENTOS
O projeto, USAID:
RESILIM-O, é
financiado pela Agência
Internacional dos E.U
para Desenvolvimento
Internacional sob USAID/
Southern Africa RFA-67412-000016
RESILIÊNCIA NO
PROGRAMA DA BACIA
HIDROGRÁFICA NO
LIMPOPO (RESILIM).
O projeto é
implementado pela
Associação para a Água
e Desenvolvimento
Rural (AWARD), em
colaboração com os
parceiros.
Acordo cooperativo nº
AID-674-A-13-00008
Associação para Água e
Desenvolvimento Rural
(AWARD)
Companhia Reg. No.
98/03011/08
Sem lucros org. Reg. No.
006 – 821
Caixa Postal 1919
Hoedspruit 1380
Limpopo
África do Sul
Tel: 015-793 0503
[email protected]
www.award.org.za

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