PDI – FACULDADES INTEGRADAS RUI BARBOSA – ANDRADINA

Transcrição

1
FACULDADES INTEGRADAS “RUI BARBOSA” - ANDRADINA
__________________________________________________________________
FACULDADE INTEGRADAS “RUI BARBOSA”
Rua Rodrigues Alves, 756 – Centro – Andradina - SP
PLANO DE
DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL
2012 - 2016
ANDRADINA 2011
_____________________________________________________
Procuradoria Educacional Institucional – e-mec
2
SUMÁRIO
A. PORTARIA DO DIRETOR ................................................................................ 7
B. APRESENTAÇÃO ........................................................................................... 8
C. PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2012 – 2016 ................ 10
1. PERFIL INSTITUCIONAL...... ............................................................................. 10
1.1 – Missão
...........................................................................................................................11
1.2 - Histórico de implantação e desenvolvimento da instituição
1.3 - Objetivos e Metas da Instituição
....................................................................................17
1.3.1 - Descrição dos objetivos e quantificação das metas
1.4 - Área (s) de atuação acadêmica
..........................................12
.............................................18
.....................................................................................22
2 - PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ...................................................... 24
2.1 - Inserção regional
........................................................................................................24
2.2 - princípios filosóficos e teórico-metodológicos gerais que norteiam as práticas acadêmicas
da instituição
.......................................................................................................................27
2.3 - Políticas de Ensino
.....................................................................................................28
2.4 - Políticas de Pesquisa (se for o caso) .. .............................................................................34
2.5 - Políticas de Extensão (se for o caso) ...............................................................................35
2.6 - Políticas de Gestão ..........................................................................................................37
3
2.7 - Responsabilidade social da instituição, enfatizando a contribuição à inclusão social e ao
desenvolvimento econômico e social da região .......................................................................38
3 – IMPLEMENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA ......... 39
3.1 - Cronograma de implantação e desenvolvimento da instituição para o período de vigência
do PDI
..............................................................................................................................39
3.1.1 - Tabela I - Programação de abertura de cursos de Graduação (Bacharelado,
Licenciatura e Tecnólogo)
.....................................................................................................39
3.1.2 - Tabela II - Programação de abertura de cursos de Pós-graduação (Lato e Stricto
Sensu)
....................................................................................................................................40
3.1.3 - Tabela III - Programação de abertura de cursos Sequenciais ......................................40
3.1.4 - Tabela IV - Programação de abertura de cursos a Distância .......................................41
3.1.5 - Tabela V - Programação de aumento de vagas para cursos reconhecidos .................41
3.1.6 - Tabela VI - Programação de remanejamento de vagas e/ou criação de novo turno
(anexo modelo tabela VI)
..................................................................................................41
3.1.7 - Tabela VII - Programação de abertura de cursos de Extensão (anexo modelo tabela
VII)
.......................................................................................................................................41
3.1.8 - Programação de programas de Pesquisa .....................................................................41
3.1.9 - Tabela VIII - Programação de abertura de cursos fora de sede pelas Universidades ..41
3.2 - Plano para atendimento às diretrizes pedagógicas, estabelecendo os critérios gerais para
a definição de:
........................................................................................................................41
3.2.1 - Perfil de egresso .........................................................................................................41
3.2.2 - Seleção de conteúdos ..................................................................................................42
3.2.3 - Princípios metodológicos
3.2.4 - Processo de Avaliação
............................................................................................43
...............................................................................................44
3.2.5 - Atividade prática profissional, complementares e de estágios ......................................52
4
3.3 - Inovações consideradas significativas, especialmente quanto à flexibilidade dos
componentes curriculares ........................................................................................................53
3.4 - Oportunidades diferenciadas de integralização dos cursos .............................................53
3.5 - Avanços tecnológicos
4 - CORPO DOCENTE
4.1 - Requisitos de titulação
..................................................................................................54
.......................................................................................... 54
...................................................................................................55
4.2 - Experiência no magistério superior e experiência profissional não acadêmica ...............57
4.3 - Os critérios de seleção e contratação ..............................................................................58
4.4 - Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho ....................................58
4.5 - Procedimentos para substituição eventual dos professores do quadro ..........................58
4.6 - Tabela IX - Cronograma de expansão do corpo docente, considerando o período de
vigência do PDI
..................................................................................................................58
5 - CORPO TECNICO/ADMINISTRATIVO ............................................................. 59
5.1- Os critérios de seleção e contratação
............................................................................59
5.2 - Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho ....................................59
5.3 - Tabela X - Cronograma de expansão do corpo técnico/administrativo, considerando o
período de vigência do PDI:
..................................................................................................71
6 - CORPO DISCENTE
......................................................................................... 72
6.1 - Formas de acesso
.....................................................................................................72
6.2 - Programas de apoio pedagógico e financeiro ................................................................72
6.3 - Estímulos à permanência (programa de nivelamento, atendimento psico-pedagógico) .74
6.4 - Organização estudantil (espaço para participação e convivência estudantil) .................74
6.5 - Acompanhamento dos egressos .....................................................................................74
7 - ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ................................................................ 74
5
7.1 - Estrutura organizacional com as instâncias de decisão ...................................................74
7.2 - Organograma institucional e acadêmico
......................................................................76
7.3 - Órgãos colegiados: competências e composição
.......................................................76
7.4 - Órgãos de apoio às atividades acadêmicas ...................................................................84
7.5 - Autonomia da IES em relação à mantenedora
............................................................84
7.6 - Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas ................................84
8 - AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
............................................................. 84
8.1 - Metodologia, dimensões e instrumentos a serem utilizados no processo de autoavaliação
.................................................................................................................................85
8.2 - Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e administrativa, incluindo a
atuação da Comissão Própria de Avaliação – CPA, em conformidade com o Sistema Nacional
de Avaliação da Educação Superior – SINAES ......................................................................87
8.3 - Formas de utilização dos resultados das avaliações .......................................................88
9 - INFRAESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS ...................... 90
9.1 - Tabela XI - Infraestrutura física ........................................................................................90
9.2 - Infraestrutura acadêmica ..................................................................................................90
9.2.1 – Tabela XII - Laboratórios de Informática (Anexo I) .......................................................90
9.2.2 – Tabela XIII - Laboratórios específicos: Química (Anexo II.........................................90
9.2.3 – Tabela XIV – Laboratórios específicos: Física (Anexo III .......................................91
9.2.4 – Tabela XV – Laboratórios específicos: Elétrica (Anexo IV).......................................91
9.2.5 - Relação equipamento/aluno/curso
.........................................................................91
9.2.6 - Inovações tecnológicas significativas ............................................................................91
9.2.7 - Biblioteca
.....................................................................................................................91
9.2.7.1 - Tabela XVI - Acervo por área do conhecimento
......................................................91
9.2.7.2 - Formas de atualização e expansão do acervo .........................................................91
6
9.2.7.3 - Horário de funcionamento
9.2.7.4 - Serviços oferecidos
10 -
ATENDIMENTO
.....................................................................................92
..................................................................................................93
ÀS PESSOAS
PORTADORAS DE
NECESSIDADES
EDUCACIONAIS ESPECIAIS OU COM MOBILIDADE REDUZIDA ...................... 93
11 - DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA
............................................................................................................................. ........ 94
D. BIBLIOGRAFIA...... .......................................................................................... 97
ANEXOS
Anexo I ................................................................................................................98
Anexo II................................................................................................................98
Anexo III...............................................................................................................102
Anexo IV...............................................................................................................104
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RUA RODRIGUES ALVES, 756 – CENTRO – ANDRADINA-SP – CEP 16900-900
A. PORTARIA 01/2011
Diretoria Geral
O Diretor Geral das Faculdades Integradas “Rui Barbosa” de Andradina,
Professor Flávio Antonio Moreira, R.G. 5.408.228-6, no uso de suas atribuições
legais e nos termos do Artigo 11 inciso I e Artigo 12 inciso I do Regimento
Unificado desta Instituição, baixa a presente portaria para aprovar o “Plano de
Desenvolvimento Institucional” referente ao quinquênio 2012 a 2016.
Andradina, 20 de fevereiro de 2011.
Aprovo: ___________________________
8
B. APRESENTAÇÃO
As Faculdades Integradas “Rui Barbosa” - FIRB, por determinação de sua
mantenedora – Sociedade Cultural de Andradina Ltda – SOCAN e cumprindo o
que estabelece a Lei no 10.861, de 14 de abril de 2004, apresenta seu Plano de
Desenvolvimento Institucional – PDI, elaborado com base nos seguintes
dispositivos legais: Lei nº 9.394/1996 (LDB), Lei n. 10.861/2004, Decreto nº 5.773
de 09 de maio de 2006 e demais dispositivos legais pertinentes.
Valeu-se também de documentos internos, a saber: Regimento Unificado
das FIRB, Relatório da Autoavaliação Institucional – 2010 – enviado ao INEP/
SINAES em março de 2011, Avaliação do PDI 2008 – 2012,
Avaliação dos
Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação da IES, documento emitido pelo
INEP contendo instruções para elaboração de plano de desenvolvimento
institucional e especialmente, expectativas e necessidades emergentes da
comunidade externa e interna das FIRB.
Este PDI constitui-se dos seguintes eixos temáticos: Perfil Institucional,
Projeto Pedagógico Institucional, Implementação da Instituição e Organização
Acadêmica, Corpo Docente, Corpo Técnico-Administrativo, Corpo Discente,
Organização Administrativa, Autoavaliação Institucional, Infraestrutura Física e
Instalações Acadêmicas, Atendimento a Pessoas Portadoras de Necessidades
Especiais e Demonstrativo de Capacidade e Sustentabilidade Financeira. Cada
um desses eixos identificará esta Instituição de Ensino Superior quanto a sua
filosofia
de
trabalho,
função
social,
diretrizes
pedagógicas,
estrutura
organizacional e atividades acadêmicas desenvolvidas e a desenvolver; e em
cada qual será apresentado a situação atual e os referenciais que deverão balizar
o desenvolvimento da instituição nos próximos cinco anos.
O trabalho de elaboração deste PDI foi coordenado pela Assessoria
Pedagógica da Instituição que juntamente com a Direção Geral das FIRB,
Coordenadorias de Cursos de Graduação, representação do corpo docente de
cada curso, representação do corpo discente de cada curso e representação de
9
funcionários, constituíram uma Comissão que reuniu subsídios oriundos dos
documentos acima citados, de dados fornecidos pelo Censo Educacional,
Cadastro de docentes e, especialmente, das necessidades, expectativas e
perspectivas apresentadas pela Comunidade Escolar.
A construção deste documento, para além do cumprimento da legislação,
propiciou a revisão de uma gestão que tem como compromisso maior fazer com
que esta IES cumpra sua missão de “educar para garantir a formação de cidadãos
aprendentes, diplomados nas diferentes áreas do conhecimento, aptos para a
inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da
sociedade brasileira, estabelecendo com esta uma relação de reciprocidade
intelectual, ética, estética e social”, para viabilizar sua visão de futuro em
consolidar-se como Centro de Referência da Educação Superior na Região
Noroeste do Estado de São Paulo e do Sul Mato-grossense.
A construção deste Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI para o
período de 2012 a 2016, vem corroborar com a condição de Instituição privada,
com existência de 45 anos na promoção de educação de qualidade com
reconhecimento regional e dos órgãos reguladores, considerando a avaliação até
agora realizada nesta IES, que a autoriza a ser escolhida pelo padrão de
excelência e seriedade dos serviços educacionais prestados até o momento.
Andradina, 20 fevereiro de 2011.
__________________
Flávio Antonio Moreira
Diretor Geral das FIRB
10
C. PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2012 – 2016
1. PERFIL INSTITUCIONAL
Este documento faz uma análise das FIRB e delineia um plano de
desenvolvimento institucional para o período 2012-2016.
Está fundamentado em diretrizes legais e acadêmicas e tem o objetivo
de dotar esta Instituição de um conjunto de proposições que norteiem a sua ação
de forma planejada.
Este norteamento está ancorado na sua condição de instituição de
caráter privado, mas extrapola os limites do mercado e amplia sua missão à plena
formação do graduando enquanto cidadão do seu tempo.
Desse modo, ao formular o seu plano, projeta o seu futuro, incorporando
os interesses maiores da sociedade da qual é parte e toma por base as evidências
da realidade, o seu trajeto histórico, atores e cenários possíveis.
Para isso, realiza uma análise do marco situacional iniciando pela
realidade global existente, com seus problemas, desafios e esperanças, até
chegar à realidade regional e local, comparada a uma análise do marco doutrinal,
enquanto realidade global desejada que expressa a utopia social e expõe as
opções sobre o homem e sobre a sociedade fundamentando essas opções em
teoria, com todas as implicações sociais, políticas, econômicas desta primeira
década do século XXI. Estas análises possibilitam o embasamento imprescindível
ao estabelecimento do marco operativo, ou seja, da realidade desejada do campo
de ação da Instituição em processo de planejamento, pois expressa o juízo que o
grupo faz da sua realidade, em confronto com o ideal traçado para seu fazer. A
partir deste julgamento ficam claras as necessidades da Instituição.
11
Uma vez operacionalizadas as fases anteriores, a Instituição terá
condições de eivar a realidade institucional existente de autoconhecimento
suficiente para ver mais claro a sua realidade e a prática adequada ao seu
caminhar.
As análises de situações permitem identificar atores e interesses
divergentes, contextos e ambientes que estão em constante mutação. Isso é
fundamental ao planejamento estratégico, entendido no sentido de estabelecer
caminhos para alcançar objetivos almejados, pois propõe transformações para a
realidade institucional existente no período do plano, alcançando, não só, as
ações propriamente ditas, mas os comportamentos, atitudes, normas, atividades
permanentes para modificar a realidade existente e diminuir a distância entre o
atual e o aspirado pela sociedade e pela Instituição.
A adoção desse modo de caminhar pressupõe o reconhecimento da
existência de uma dinâmica conflitiva, com a presença de vários sujeitos na arena
política, porque seu traço marcante é a participação efetiva de todos que estão
envolvidos no processo.
Esse ideal de participação efetiva de todos tem como pressuposto criar
um espaço voltado à socialização e produção do conhecimento, visando a
formação de uma nova cidadania, voltada à superação do individualismo
característico de nosso tempo, contribuindo para a concretização de uma
cidadania solidária, inerente à nova sociedade planetária que o sonho possível
aponta como possibilidade futura da humanidade.
Espera-se que, com esse olhar, as FIRB sejam capazes de definir os
seus objetivos e formular o seu plano de desenvolvimento institucional, articulando
o local e o global, a qualificação técnica formal e a qualificação social,
evidenciando, assim, o caráter de uma instituição sintonizada com o conhecimento
universal e, ao mesmo tempo, com os pés fincados na terra, em decorrência do
seu compromisso real com a sociedade.
1.1.
DA MISSÃO: Qual é a missão institucional?
12
“Excelência na formação do homem pleno
almejando a sociedade igualitária.”
A missão das FIRB, como instituição de Educação Superior de caráter
privado, é educar para garantir a formação de cidadãos aprendentes, diplomados
nas diferentes áreas do conhecimento, aptos para a inserção em setores
profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira,
estabelecendo com esta uma relação de reciprocidade intelectual, ética, estética,
ambiental e social.
1.2 - Histórico de implantação e desenvolvimento da instituição
A missão fundamental da educação de nível superior diz respeito à
produção e disseminação do conhecimento, ou seja, diz respeito à transmissão da
cultura, à investigação científica, à educação dos novos homens de ciência e de
cultura, ao ensino das profissões, à prestação de serviços à sociedade mediante o
desenvolvimento
de
atividades
de
extensão, à capacidade de fazer
questionamentos e ao exercício da crítica, mediante os quais pode tornar possível
o desenvolvimento da capacidade de resposta aos problemas e desafios
vivenciados pela sociedade contemporânea com a quebra de umas e o
aparecimento de outras tendências norteadores da sociedade atual.
As Faculdades Integradas “Rui Barbosa” inseridas num contexto
regional desafiador no interior do Estado de São Paulo há mais de quatro
décadas, pois resultaram da junção de várias Faculdades Isoladas que foram
criadas a partir dos anos 60, do século XX, têm uma trajetória de pioneirismo,
seriedade e de referência regional, neste nível de ensino.
Em 1965 foi criada, sob o signo da “doutrina de segurança nacional”, a
Faculdade de Bacharelado em Ciências Econômicas, autorizada pelo Decreto
n.º 56.671 de 26 de janeiro de 1966. O curso após vestibular teve 80 matriculados.
Era a resposta de Educadores Andradinenses à nova condição do
Município de Andradina, elevado à “Metrópole de Urubupungá”, resultante do
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programa nacional de construções de hidrelétricas, dentro do plano de
desenvolvimento da “Era do Milagre Brasileiro”, contemplando o rio Paraná, como
local de construção de uma das maiores usinas hidrelétricas da América Latina,
também denominada, “Complexo Hidrelétrico de Urubupungá”.
A população de Andradina, em decorrência do novo campo de trabalho,
teve um aumento populacional considerável, aumentando inclusive a busca de
novos cursos superiores.
A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras “Rui Barbosa”, com cinco
opções de Licenciaturas: Pedagogia, Letras, História, Geografia e Matemática é
autorizada através do decreto n.º 66.459 de 17 de abril de 1970, e passa a
funcionar juntamente com a anterior.
A mantenedora acompanhando o desenvolvimento da cidade e visando
alcançar cada vez mais a excelência no ensino, ampliou suas atividades
transformando-se em Faculdades Integradas, sendo regulamentada a nova
condição em 1976 com a união das duas faculdades existentes, normatizada pelo
Parecer de n.º 3747/76 do CFE e publicado no D.O.U. de 19 de janeiro de 1977.
O crescimento quantitativo de alunos no decorrer desses 24 anos foi de
80 para 1062 alunos, o que equivale a 13 vezes a quantidade inicial. Era a
consagração da qualidade dos serviços prestados pelas FIRB, no reconhecimento
popular de sua seriedade e autenticidade enquanto instituição superior de ensino.
A Instituição foi adaptando-se às novas exigências de demanda, aos
interesses e necessidades do mercado, e durante 24 anos a busca da excelência
educacional, adequando-se ao perfil de um conjunto heterogêneo de estudantes,
formado em sua maioria por trabalhadores-estudantes, foi o diferencial de
qualidade desta Instituição, estando na década de 90 com um corpo discente
constituído por 950 alunos.
Na segunda metade desta década, novas exigências de mercado e de
demanda pressionam a instituição à oferta de novas opções e mobilizando-se para
tal propõe e em 1995, através do decreto de 14 de março publicado no D.O.U. de
14
15 de março, seção 1, página 1, foi autorizado o Curso de Bacharelado em
Ciências Contábeis.
Dando continuidade à política de expansão das FIRB, para atender à
diversificação de mercado e de interesses, propõe e em 1996, foi publicado o
Decreto de 6 de fevereiro no D.O.U. de 7 de fevereiro, seção I, página 1982,
autorizando o funcionamento do Curso de Bacharelado em Administração e
em seguida, em junho de 1998, o D.O.U. publica na página 1 da seção 1, a
portaria n.º 67 482 de 3 de junho autorizando o Curso de Bacharelado em
Turismo.
Em 2001 as Faculdades começaram a voltar-se para a criação de
cursos de pós-graduação, inicialmente, lato-sensu, que teve já naquele ano a
primeira
turma
de
pós-graduandos
em
Psicopedagogia
Institucional,
especialização dentro da área de concentração de Educação, vinculado à
Coordenadoria de Educação, fundamentado legalmente no Parecer CNE/
n.º142/2001 de 15/03/2001 e na Resolução CES n.º 01/2001 de 03/04/2001. Em
2002 foi criado, como aprofundamento do primeiro, o curso: Psicopedagogia
Clínica: Uma abordagem terapêutica das dificuldades de aprendizagem. Em
2003 além desses cursos, passam a existir, também, os cursos “Educação
Infantil” e “Educação Especial”, também vinculados à Coordenadoria de
Educação, e “Administração de Recursos Humanos e Gestão de Negócios”,
vinculado à Coordenadoria de Administração e “Controladoria e Gestão de
Negócios” vinculado à Coordenadoria de Ciências Contábeis.
Em janeiro de 2000 a Sociedade Cultural de Andradina, mantenedora
das Faculdades Integradas “Rui Barbosa” passa a denominar-se Sociedade
Cultural de Andradina S/C Ltda – SOCAN.
No que se refere à gestão administrativa, novos valores se colocam
como essenciais ao convívio social em termos de cidadania e competitividade,
provocando novas demandas ao curso superior, com um crescimento sensível de
matrículas, ou seja de 761 graduandos em 2000, para 863 em 2001, 816 em 2002
e assim sucessivamente chegando-se a 2011 com 850 alunos.
15
As FIRB foram profundamente marcadas pelos diferentes contextos no
decorrer de mais de quatro décadas de sua existência. Em cada um deles, novos
atores surgiram na cena social, no âmbito externo e interno, os quais acabaram
por redefinir o seu perfil institucional, em especial na década de 90, na qual, a
conjuntura nacional e internacional foram extremamente adversas. A referida
década caracterizou-se pela crise fiscal do Estado, pelo corte nos gastos sociais
por parte dos governos, pelos ajustes estruturais e pela reforma do Estado
ancorada na ideia de “estado mínimo”, de conformidade com o FMI, guardião de
uma nova ordem econômica globalizada e neoliberal. Esse contexto é
profundamente marcado pelo aumento do desemprego, pela ampliação da
pobreza e da exclusão local, no mundo e particularmente em países como o
Brasil.
Esse quadro repercutiu dramaticamente no campo educacional, em
particular no tocante à educação superior, em instituições privadas, localizadas,
por pretenderem atender à utopia social regional, nos mais distantes rincões do
País.
Assim, a Instituição, hoje com 46 anos de existência enfrenta, corajosa e
ousadamente, novos desafios, nova forma de caminhar, novos programas de
investimento em capacitação de pessoal, novo plano de carreira, regime de
contratação, avaliação institucional realizada em todos os segmentos desde o ano
de 2000, e a partir de 2004 realizada nos termos da Lei 10861/2004 – SINAES
com vistas às três prioridades máximas para o período de 2012 a 2016, que são:
qualidade de ensino; instauração da prática investigativa como princípio
pedagógico;
aprimoramento
da
extensão
como
atividade
essencial
das
faculdades; ou seja, em outras palavras, as FIRB colocam para si mesmas o
implemento de dinamizar o
Centro de Difusão do Conhecimento Técnico à
Projetos Sociais inseridos no contexto histórico de uma sociedade complexa com
nível de exigência profissional e de cidadania solidária que desejamos atender
com efetividade, eficiência e eficácia através do desenvolvimento deste plano
institucional.
16
Para tanto, está desde 1997, investindo em titulação de seu corpo
docente; ampliando sua atuação, propondo a criação de novos cursos de
graduação e pós-graduação para atender possibilidades de mercado e demanda
social; reformulação curricular atendendo às diretrizes curriculares nacionais;
elevação do número de bolsas para estudantes de graduação e pós-graduação.
Também se registra o incentivo e implementação da produção científica de seus
docentes e alunos através da criação da FIRB Editora, com publicação semestral
a partir de 2001 de uma revista científica intitulada “InterAtividade” registrada junto
ao IBICT, sob n.º ISSN 1676-0816 que hoje é veiculada por meio virtual através da
página da IES; aumento do número de computadores com acesso à Internet,
através de provedor próprio, destinado a alunos e professores; aumento e
atualização do acervo bibliográfico e inserção no programa de Comutação
Bibliográfica – COMUT, adequando-se às novas tecnologias de acesso à
informação; implantação de projeto de acesso às bases de dados para
levantamento e aquisição de materiais bibliográficos; expansão dos projetos de
extensão, estímulo às práticas investigativas, estágios, iniciação profissional,
consolidação da Empresa FIRB Júnior.
Em 2000 foi implantado o “Programa de Avaliação Institucional das
FIRB”, implementado a cada ano, servindo de norteador ao planejamento na
elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional, do Projeto Pedagógico
Institucional, na construção dos Projetos Político-Pedagógicos dos cursos e dos
Planos de Trabalho dos Docentes. Em 2004 foi inserido nos moldes do SINAES,
instituído pela Lei 10.861/2004. Constituiu-se a Comissão Própria de Avaliação –
CPA – que coordena o processo na IES.
1.2.1. Item sucinto contemplando análise crítica do PDI anterior, ressaltando
os objetivos e metas alcançados, bem como justificando aqueles não
atingidos.
17
Os objetivos e metas previstos no PDI 2008 a 2012, foram alcançados
em sua maioria, tais como a modernização de um modelo de gestão atualizado,
democrático e participativo; adoção de práticas de ensino, investigação e extensão
identificadas com os diversos cursos e áreas do conhecimento, exigências do
novo século e mais voltados para a assunção de responsabilidade social;
ampliação de convênios e parcerias com empresas e rede pública de escolas para
realização de estágios e desenvolvimento de atividades de iniciação científica;
conquista de resultados positivos no Exame Nacional de Cursos em todos os
cursos da Instituição; reestruturação de todos os currículos e respectivos projetos
político-pedagógicos visando a excelência do ensino, considerando-se os
resultados da Autoavaliação Institucional, os resultados dos ENCs e as Diretrizes
Curriculares do MEC.
No entanto, os aspectos financeiros e orçamentários do PDI 2008 a
2012, contemplaram o investimento em capacitação de docentes e não docentes,
a ampliação do acervo bibliográfico, e o desenvolvimento de projetos inovadores
que foram realizados parcialmente, proporcionais ao equilíbrio financeiro da
Instituição em face de alta inadimplência, constante no período de 2008 a 2011.
Houve a Criação de novos cursos de graduação (Licenciatura em Letras com
habilitação em Português e Espanhol e respectivas literaturas e Curso Superior
de Tecnologia em Gestão Financeira).
1.3 - Objetivos e Metas da Instituição
Descrição dos objetivos gerais da instituição
1. Consolidar o compromisso com a democracia, a educação e a justiça
social, incrementando a sua inserção social e articulando-se no
espaço local e global.
2. Promover a melhoria da qualidade acadêmica, constituindo as
competências e habilidades acadêmicas e sociais como inerentes ao
processo ensino-aprendizagem e privilegiar a qualificação formal e
social dos participantes do processo, tanto graduandos quanto
18
docentes e não docentes,
proporcionando o desenvolvimento de
ações político-acadêmicas e administrativas pertinentes à sua
missão.
3. Ampliar as fronteiras e a diversidade do conhecimento, modificar a
própria instituição internamente, integrando, de forma pertinente, as
ações de ensino, da pesquisa como princípio pedagógico, e
extensão.
4. Aperfeiçoar
a
sistemática
de
avaliação
e
acompanhamento
contínuos das ações que configuram o trabalho institucional,
realçando parâmetros e critérios compatíveis com o cumprimento de
sua missão e das diretrizes legais previstas pelo SINAES .
5. Garantir a qualidade do cumprimento de suas ações, modernizando
os processos de trabalho e adequando a estrutura organizacional de
recursos humanos, físicos, gerenciais e tecnológicos às exigências
de sua missão acadêmica, técnica e administrativa.
1.3.1 - Descrição dos objetivos e quantificação das metas
Descrição das metas – quantificação e prazos para atingir os objetivos.
A renovação pensada e desejada pelas FIRB pressupõe a definição de
uma política a ser incorporada ao seu projeto institucional, a qual requer a
implementação de metas, visando quantificar e datar suas perspectivas de
trabalho para alcançar os objetivos acima explicitados, como as delineadas a
seguir:
– Consolidar o modelo de gestão implantado em 2008 que tenha como base:

a autonomia institucional e a especificação organizacional;

a ação cotidiana articulada com a missão institucional;
19

a atuação pró-ativa, orientada para médio e longo prazo, em
substituição à atuação reativa, que se orienta apenas pelo curto
prazo e pelas pressões do cotidiano;

a clareza da sua função e da sua responsabilidade social;

a manutenção de hierarquias descentralizadas que levem em conta
os interesses dos vários atores inseridos em seu espaço
institucional.
(objetivos 1 e 2) – Meta para ser alcançada até 2016
– Repensar a sua função e identidade nos primeiros anos do século XXI. Nesse
caso, torna-se fundamental:

a valorização e o incentivo ao desenvolvimento do saber técnico
vinculado aos valores éticos;

a adoção da Pedagogia das Competências, como meio para
mobilizar os sujeitos na direção da transformação da IES numa
comunidade de aprendizagem dialógica.
(objetivo 3) – Meta a ser alcançada até 2013.
– Adotar práticas de ensino, iniciação científica e extensão identificadas com uma
nova política institucional, que estabeleça o diálogo entre diferentes saberes, que
não faça a separação sujeito-mundo, natureza-cultura, teoria e prática. Isso
pressupõe:

a superação da fratura que envolve ciência-arte-humanidadesconhecimento da tradição;

a prioridade de uma racionalidade ética sobre a racionalidade
cognitiva instrumental;

o reconhecimento de outras formas de saber, o que implica a
abertura ao outro; a valorização do saber científico e técnico, bem
como a revalorização dos saberes não-científicos; a configuração ou
20
multiplicação de saberes, enquanto prática do conhecimento no
âmbito da graduação; a aceitação dos múltiplos currículos informais
que circulam na escola.

Transformação do trabalho docente em ação intencional de
desenvolvimento de habilidades e competências acadêmicas e
sociais, necessárias à inserção social do graduando, na cidadania e
no mercado de trabalho.

Continuidade do Fórum Institucional de estudos e discussão sobre o
Tema: Pedagogia das Competências.
(objetivos 2, 4 e 5) – Meta a ser alcançada até 2014
– Ampliar o desenvolvimento de projetos inovadores nos vários domínios do saber
aglutinado no espaço acadêmico das FIRB, de modo a contribuir para o
alargamento das fronteiras do conhecimento.
(objetivos 1, 2, 3) – Meta a ser alcançada até 2016
– Garantir a qualidade da formação profissional numa dúplice dimensão:

qualidade formal, que diz respeito ao conteúdo específico de cada
curso;

qualidade social, que corresponde ao envolvimento crítico com os
problemas da sociedade.
(objetivos 1 e 5) – Meta a ser alcançada até 2014
– Implementar um amplo programa de capacitação acadêmica e ética, de forma a
assegurar a melhoria do trabalho desenvolvido pelas FIRB. Isso implica:

incentivo para participação em programas de educação continuada.

criar novos cursos de graduação e pós-graduação presenciais e na
modalidade de Educação à distância;
21

assegurar uma sistemática de avaliação institucional, interna e
externa, que contemple dimensões qualitativa e quantitativa, vital
para o acompanhamento e o aperfeiçoamento do novo modelo de
gestão nos moldes do SINAES.

Estimular publicações do corpo docente.
(objetivo 2) – Meta a ser alcançada até 2016

– Proporcionar a oferta de novos cursos de graduação e pósgraduação presenciais e na modalidade de Educação à distância;
. (objetivos 1 e 3) – Meta a ser alcançada até 2016
– Estruturar-se física, cognitiva e tecnologicamente para oferecer os novos cursos
constantes da programação deste PDI.
(objetivo 3) – Meta a ser alcançada até 2014
– Manter o equilíbrio financeiro da instituição.
(objetivos de 1 ao 5) – Meta a ser alcançada até 2014
– Celebrar convênios e parcerias com empresas e rede pública de escolas para
realização de estágios e desenvolvimento de atividades artísticas, científicas,
culturais e de extensão.
.
(objetivos de 1 ao 5) – Meta a ser alcançada até 2013.
– Manter no ENADE conceitos positivos em todos os cursos até o final do tempo
previsto neste plano. (2016)
– Reestruturar, a partir das observações do NDE, todos os currículos e respectivos
projetos político- pedagógicos para aprimorar a qualidade de todos os cursos,
22
considerando-se os resultados da Avaliação Institucional do SINAES, os
resultados do ENADE, as Diretrizes Curriculares estabelecidas para cada curso e
a legislação específica.
(objetivos 2, 3, 4, 5) – Meta a ser alcançada em 2013
– Implementar o Plano de Carreira do Pessoal do Magistério;
 Incentivar os docentes à pós-graduação;
 Capacitar pessoal não docente; técnicoadministrativo
 Atualizar e ampliar o acervo da biblioteca.
(objetivos 4 e 5) – Meta a ser alcançada até 2014
1.4 - Área (s) de atuação acadêmica
As Faculdades Integradas “Rui Barbosa” têm como finalidade atender à
demanda da sociedade, oferecer curso superior condizente com a expectativa do
mundo contemporâneo através de políticas e ações que otimizem o ensino, a
iniciação científica e a extensão integrada e efetivamente, no decorrer da trajetória
acadêmica de seus graduandos, conferindo-lhes não só a formação profissional,
mas a formação geral adequada à cidadania e para isto estrutura deus cursos de
forma a:
Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e
do pensamento reflexivo numa relação dialógica com os demais atores do
processo;
Formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a
inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da
sociedade brasileira, promovendo ações para sua formação continuada;
Incentivar o trabalho de iniciação cientifica visando o desenvolvimento
da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da Cultura, e, desse modo,
desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;
23
Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e
técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através
do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;
Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional
e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que
vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento
de cada geração, transformados em competências e habilidades acadêmicas e
sociais considerando a cidadania e o mercado de trabalho;
Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente,
em
particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade
e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;
Promover a extensão, aberta à participação da população, visando a
difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa
científica e tecnológica geradas na instituição.
Assegurar uma contínua avaliação institucional e melhoria do processo
de gestão organizacional da instituição.
Áreas de atuação e inserção regional:
As FIRB atuam nas seguintes áreas de conhecimento, abertas a
candidatos que tenham concluído o ensino Médio ou equivalente e tenham sido
classificados em processo seletivo:
I. GRADUAÇÃO
A. ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS:
1. Licenciatura em Pedagogia
2. Licenciatura em Geografia
24
B. ÁREA DE LINGÜÍSTICA, LETRAS E ARTES
1. Letras: Licenciatura em Português e Inglês e respectivas literaturas.
2. Letras: Licenciatura em Português e Espanhol e respectivas literaturas.
C. ÁREA DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
1. Ciências Contábeis
2. Administração
3. Turismo
4. Gestão Financeira
D. ENGENHARIAS
1. Engenharia Civil (início em fevereiro de 2012)
2. Engenharia de Produção (início de fevereiro de 2012)
3. Engenharia Elétrica (início em fevereiro de 2013)
4. Engenharia Mecânica (início em fevereiro de 2014)
5. Engenharia Química (início em fevereiro de 2015)
2 - PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL
2.1 - Inserção regional
A nova visão político-administrativa que se estabeleceu nas FIRB, nos
últimos anos, tem exercido um papel importante no seu crescimento acadêmico,
especialmente devido ao fato de a escola ver-se a si mesma como reflexiva
iniciando um movimento de “pensar-se a si mesma”, no dizer de Alarcão, 2001,
pensar em sua missão e em seu compromisso social a partir de resultados de
avaliação externa, enquanto fortes indicadores de desempenho dos graduandos e
ainda a partir do desempenho da administração, que não tem poupado esforços
no processo de reestruturação institucional, que implicou em redefinição da
atuação dos Coordenadores como gestores táticos e responsáveis pela condução
25
dos cursos, reformulação de todos os projetos pedagógicos dos cursos de
graduação, alteração curricular e da duração dos cursos, criteriosa renovação
nos critérios de admissão de pessoal docente e não docente.
A partir deste relato, é possível compreender a significativa importância
das FIRB para a região noroeste do Estado de São Paulo e também para o Bolsão
Sul Mato-grossense, que tem enviado demanda expressiva a esta Instituição,
tendo em vista que se impôs como essencial pela qualidade dos profissionais que
forma, com inserção no mercado de trabalho regional, estadual e até mesmo no
país.
Não temos o monopólio regional de educação no ensino superior, no
entanto, enfrentamos a concorrência com qualidade e seriedade nos serviços
oferecidos, optando por investir na mudança da cultura da demanda: acreditar que
qualidade e compromisso social formam o divisor entre boas e más escolas.
Com isso buscamos levar a instituição a um equilíbrio mais estável e
patamar mais alto entre seus concorrentes e na visão da sociedade.
Desenvolvem-se nesta Instituição atividades de caráter educacional,
voltadas à formação de cidadãos e profissionais licenciados e bacharéis
competentes à inserção na sociedade e mercado de trabalho, em especial:
atividades culturais e artísticas; levantamento de preços da cesta básica no
Município de Andradina, disponibilizado na Internet por meio do site da Instituição;
assessoria a empresas da região através da Empresa FIRB Júnior; atuação nas
escolas da rede pública através dos estagiários das licenciaturas e do Programa
“Escola da Família”; Capacitação de Docentes da rede estadual de ensino da
educação básica, através do Programa “Teia do Saber” e ainda atuação
profissional
nas
empresas,
instituições
públicas
e
organizações
não
governamentais.
Todo o trabalho institucional está voltado à consecução da seguinte
Missão:
“Excelência na formação do homem pleno almejando a sociedade
igualitária.”
26
As FIRB, ao dimensionarem esta missão assumem o compromisso de:
“Educar para garantir a formação de cidadãos aprendentes, diplomados nas
diferentes áreas do conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais
e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, estabelecendo
com esta uma relação de reciprocidade intelectual, ética, estética e social.”
As FIRB acreditam que a formação ensejada, através de sua ação
educacional, propicia ao graduando:
Maior e melhor compreensão e participação no processo político, social,
econômico, cultural e tecnológico da sociedade.
Construir conhecimentos, e desenvolver habilidades e competências
para se posicionar e fazer escolhas conscientes e críticas diante da cultura
assimilada, durante a trajetória acadêmica e durante toda a vida.
As FIRB acreditam ainda que a Escola seja o lócus privilegiado, criado
pela sociedade, para complementar a educação do homem pleno e para criar,
criticar e divulgar a cultura.
Sua filosofia está baseada na certeza de que o “novo homem” deste
milênio deve ser construído pela ação da educação de tal forma que reúna em sua
bagagem cognoscitiva altamente qualificada, a polivalência, a especificidade,
participação, a flexibilidade, a liderança, a cooperação, a comunicação, o domínio
de diferentes linguagens, as competências para pensar de modo abstrato, de
tomar decisões e de saber trabalhar em equipe.
Isto se traduz em valores que se colocam como fundamentais:
Competência técnica; Orgulho de pertencer as FIRB; Cultura do Sucesso;
Responsabilidade Social; Integridade, Honestidade e Ética; Espírito de Equipe e
de Solidariedade; Comprometimento com os objetivos da Instituição; Postura de
“aprendente”; Criatividade, eficiência e diversidade.
Esses valores, fundeados na filosofia da instituição são as bases para a
ação educacional que busca a promoção das novas gerações à categoria de
homens plenos, transformadores deste mundo desigual, em um outro mundo
possível, igualitário e justo, fraterno e solidário.
27
2.2 - princípios filosóficos e teórico-metodológicos gerais que norteiam as
práticas acadêmicas da instituição
As FIRB para alcançarem à plena concretização de sua missão social e
política garantirão, através dos projetos pedagógicos dos cursos, a construção em
seus graduandos do seguinte perfil: “Cidadão participativo, com uma visão
histórico-política e social condizente com as transformações pelas quais o mundo
contemporâneo passa, mas assentado numa base filosófico-humana que lhe
permita pensar com justiça e agir com solidariedade.
Para que isto ocorra desenvolverá uma sólida formação geral,
necessária para que o futuro graduado possa vir a superar os desafios de
renovadas condições de exercício profissional e de produção do conhecimento,
permitindo variados tipos de formação e habilitações diferenciadas de tal forma
que reúna em sua bagagem cognoscitiva altamente qualificada, a polivalência, a
especificidade, a participação, a flexibilidade, a liderança, a cooperação, a
comunicação, o domínio de diferentes linguagens, as competências para pensar
de modo abstrato, de tomar decisões e de saber trabalhar em equipe.
Diante do acima colocado, a maior responsabilidade que a instituição
assume é selecionar conteúdos significativos globais, como aportes no processo
de desenvolvimento de competências, habilidades, atitudes, valores e convicções,
organizados didaticamente através de princípios metodológicos que proporcionem
a construção e interação do saber entre estudantes, professor e conteúdos
traduzindo a cultura elaborada, historicamente acumulada pelas ciências e o saber
popular que é de experiência feito.
O processo de construção é subsidiado por sistemática de avaliação
que norteia o processo de construção do sucesso acadêmico para todos os
alunos.
Garante ainda a oferta de estágio supervisionado, prática profissional, e
atividades complementares que possibilitem a articulação e aproximação
necessárias entre a teoria estudada e a prática vivida.
28
Reforça, finalmente, políticas de extensão e iniciação científica tornando
o homem capaz de pensar qualitativamente sobre sua prática social e profissional
conduzindo-se competentemente em sua atuação no mundo.
É verdade que a Educação Superior é responsabilidade de Instituições
que são destinadas à produção, à acumulação e à transmissão de conhecimento,
à investigação da natureza e da cultura, incluindo a organização social, a política e
a economia, de modo crítico. Estas Instituições não são neutras quanto a valores
indiscutíveis da civilização, como a paz, a justiça, a democracia, a solidariedade e
os direitos humanos, não se submetendo, portanto, a partidos políticos ou a
governos. Nesse processo formam profissionais, considerando as necessidades
do mercado, sem, contudo, submeter-se cegamente a ele.
Devem, igualmente, estar comprometidas com a qualidade da formação
intelectual de seus graduandos, com a qualidade da sua produção científica,
artística, filosófica, tecnológica, cultural e, principalmente, com o atendimento às
necessidades,
aos anseios
e
às expectativas da
sociedade, formando
profissionais técnica e politicamente competentes e desenvolvendo soluções para
problemas locais, regionais e nacionais.
2.3 - Políticas de Ensino
Uma proposta acadêmica que torne viável a missão da Instituição, no
contexto de uma sociedade em constante transformação, precisa ser concebida
para além da atividade isolada de ensino. Do contrário, poderá não responder a
tais desafios.
Em um contexto sócio/econômico/cultural dinâmico, plural, complexo e
em constantes transformações, delineados pelo surgimento da sociedade da
informação, são grandes as necessidades geradas, bem como as competências e
habilidades exigidas de um profissional para agir e interagir de forma criativa,
dinâmica e transformadora nas práticas sociais e profissionais. Buscando fazer
frente a tais determinações é que uma política integrada de ensino, pesquisa,
como princípio pedagógico e extensão das FIRB, nos seus diversos cursos de
29
graduação
e
pós-graduação,
se
constitui
em
uma
proposta
educativa
fundamentada no conceito de aprendizagem dialógica, superando assim as
concepções positivistas e construtivistas de educação, que se caracterizam pela
busca de habilidades extremamente especializadas e técnicas tendo como
consequência a departamentalização e a fragmentação do conhecimento.
A aprendizagem dialógica é pautada pelos princípios:
 da inteligência cultural - constitui-se em um conceito amplo de inteligência, que
supera a dimensão cognoscitiva e incorpora a pluralidade de dimensões da
interação humana, envolvendo não só a inteligência acadêmica, mas também a
prática e as demais capacidades de linguagem e códigos diversos, bem como a
articulação destes;
 da transformação - busca a transformação entre as pessoas e seu meio e é
dirigida para mudanças e superações criativas e igualitárias;
 da dimensão instrumental - capacidade de abranger os aspectos e dimensões
que construa habilidades de aprender a aprender.
 da criação dos sentidos - supera a lógica utilitarista que reafirma a si mesma
sem considerar as identidades e as subjetividades.
 da solidariedade - relação de responsabilidade pautada por valores que
vinculam o indivíduo à vida, aos interesses e responsabilidades de um grupo
social, de uma nação e da própria humanidade.
Partindo de um conceito de sociedade em movimento, que é constantemente
repensada, de uma concepção de conhecimento complexo e plural, de uma
aprendizagem dialógica e autônoma e da construção de um perfil profissional
multifacetado, a política educativa orientadora das diversas atividades acadêmicas
nas FIRB deve se pautar nos seguintes princípios:

Busca constante da qualidade e da excelência nas ações acadêmicas.

Concepção de currículo como um processo aberto sendo continuamente
revisado, visto que, tanto os conhecimentos quanto os processos
educativos, são velozmente gerados, criados e recriados, armazenados,
30
difundidos e absorvidos, modificando, assim, o papel das instituições
educacionais e aumentando sua complexidade.

Visão inter, multi e transdisciplinar nas diversas áreas do conhecimento,
permitindo o diálogo constante no interior dos cursos, entre os cursos, a
iniciação científica e a extensão.

Autonomia como princípio educativo, presente nas relações pedagógicas
de modo a transformar a aprendizagem em um processo autônomo e
contínuo de construção de habilidades e competências acadêmicas e
sociais.

Cultura de avaliação, como um processo inerente às ações educativas com
vistas a estar continuamente corrigindo percursos.

Inovação e diversificação dos cursos, voltados para o atendimento das
necessidades do entorno social da instituição, com características que
reflitam a realidade socioeconômica e cultural.

Democratização na gestão do processo acadêmico e nas relações
interpessoais e profissionais.

Uso das novas tecnologias na “otimização” da aprendizagem.

Relação teoria e prática concebida como elemento integrador dos
componentes da formação profissional, possibilitando o fortalecimento e a
valorização do ensino, iniciação científica e extensão individual e coletiva.
Daí fortalecer-se a decisão de desenvolver as seguintes ações:
1. Estimulo e apoio ao desenvolvimento dos projetos pedagógicos dos cursos,
buscando a melhoria constante de seus currículos de modo a privilegiar:
 Um ensino fundamentado no desenvolvimento de habilidades, competências,
atitudes e em práticas acadêmicas que levem o aluno a ser protagonista de seu
processo de formação, na perspectiva da autonomia intelectual e moral;
31
 Um processo de ensino-aprendizagem construído de modo a ser capaz de
incorporar desde situações cotidianas em sala de aula até a vivência
sociocultural que a trajetória acadêmica propicia;
 Desenvolvimento de práticas acadêmicas que favoreçam a indissociabilidade
entre o ensino, a iniciação científica, a extensão e a interdisciplinaridade;
 A interação com programas de pós-graduação lato sensu;
 A interação com projetos de extensão.
2. Execução articulada e participativa da gestão dos projetos pedagógicos,
visando à promoção de ações para a contínua humanização nas relações
pessoais e qualificação das práticas acadêmicas que integrem a formação técnica
à humana e à ética.
3. Avaliação permanente dos projetos pedagógicos, em todas as suas dimensões.
4. Acompanhamento crítico das demandas sociais, das exigências do mundo do
trabalho, considerando o processo de globalização e suas decorrências no campo
da Educação, com vistas à realimentação dos Projetos Pedagógicos.
5. Incentivo à criação e utilização de inovações no ensino, compatíveis com a
mudança constante do perfil do alunado.
6. Qualificação permanente do estágio profissional, dos trabalhos de conclusão de
curso, da monitoria e das atividades complementares, contribuindo efetivamente
para a melhoria dos processos de ensinar e aprender.
7. Estímulo, de modo permanente, a projetos e programas para a qualificação
pedagógica do corpo docente, priorizando temas que envolvam o cotidiano da
relação pedagógica.
32
8. Desenvolvimento de ações de acolhimento ao ingressante através de interação
com o ensino médio.
9. Estímulo ao desenvolvimento de projetos com o aluno ingressante, oferecendo
nivelamento
para
sua
inserção
na
Educação
Superior,
bem
como
o
acompanhamento de sua trajetória na graduação.
10. Estímulo ao intercâmbio regional e nacional de estudantes, de docentes, de
instituições e de organizações, com vistas à troca de experiências e o
enriquecimento acadêmico cultural.
11. Analisar a possibilidade de acréscimo na oferta de vagas e cursos em sintonia
com as demandas sociais e os objetivos institucionais.
12. Implementação integral das condições de oferta (biblioteca e acervos,
laboratórios) de todos os cursos de acordo com os Perfis e Padrões do MEC e
instituições profissionais
13. Assegurar melhores condições de ensino: salas de aula melhores e
adequadas ao número de alunos,
maior quantidade de recursos materiais,
audiovisuais e climatização dos ambientes.
14. Planejamento orçamentário e organizacional para implantação de novos
cursos.
15. Disponibilizar aporte financeiro para que o cursos possam promover eventos
diversos de qualificação e atualização.
16. Disponibilizar aporte financeiro para Incentivar as atividades de formação
didático-pedagógicas
33
17. Promover uma maior integração dos alunos nas atividades cientificas , como
forma de qualificar seus conhecimentos, estimulando o espírito critico e criativo,
promovendo seu interesse pela continuidade de seus estudos.
2.3.1. Políticas de educação à distância
A Educação à Distância, como modalidade de formação tanto inicial
quanto continuada, vem crescendo no Brasil de forma significativa como uma
importante modalidade de educação em todas as suas dimensões. Tal fato
demonstra-se pela criação de Faculdades virtuais, com uma variedade de cursos
(formação de professores), e pela incorporação, por parte do MEC como política
educacional, com a implantação de vários programas, entre os quais, Programa
de Qualificação para professores tais como Pedagogia Cidadã.
Esta modalidade de EAD acontece também nas ações formativas de
pós-graduação, pesquisa e extensão.
Nesse sentido, acompanhando o movimento nacional e as diretrizes da
atual política de EAD, as FIRB buscarão reunir em parceria, dentro das suas
possibilidades, as condições necessárias para desenvolver ações formativas na
modalidade de EAD, que possam coexistir com as atuais, incorporando os
mesmos princípios que orientam a formação presencial, de forma a ampliar e
expandir sua atuação na Região, contribuindo para o seu desenvolvimento.
Assim, as FIRB definem como possibilidades, dentre outras, as
seguintes:

Manter sistema semipresencial como forma de acompanhar de perto as
dificuldades de aprendizagem dos alunos, podendo oferecer maior
possibilidade de sucesso.

Criação de uma política de EAD de forma a contemplar vários cursos
superiores principalmente na área de cursos tecnológicos.

Implantar o sistema de EAD como forma de ampliar o acesso ao ensino
superior em Andradina.
34

Oferecer, nos termos legais 20% das disciplinas presenciais sob a forma de
EAD.

Oferecer ensino de qualidade e em parceria com universidades.
2.4 - Políticas de Pesquisa (como princípio educativo)
A pesquisa transversaliza todo processo ensino e aprendizagem nesta
instituição na forma de iniciação científica, considerada como estratégia para
despertar o gosto pela investigação e aceitar o desafio de se conhecer o novo
através da busca constante do conhecimento na ciência e na realidade cotidiana,
pois, como Clarice Lispector, acreditamos que “é do buscar e não do achar que
nasce o que eu não sabia”. É desenvolvida no interior das disciplinas e cursos da
Instituição como metodologia de ensino, para que se fortaleça a interatividade e o
desenvolvimento de habilidades e competências necessárias ao exercício da
cidadania.
2.4.1. Iniciação Científica
A iniciação científica nas FIRB é um processo educativo fundamental
para a criação de uma cultura de pesquisa na instituição, contribuindo para a
melhoria da qualidade do ensino e da extensão e não somente formando futuros
pesquisadores. É imprescindível que ela aconteça no contexto de projetos de
pesquisa desenvolvidos por docentes, influenciando o desenvolvimento da
monitoria, que assume assim, uma relação fundamental com a iniciação científica.
Entretanto, a concepção que se quer dar à Iniciação Científica é de
integração com o ensino, não fazendo desta um simples programa de bolsa ou de
estímulos para um grupo selecionado. A investigação científica para a qual devem
ser despertados todos os estudantes em toda ação didático-pedagógica, é que se
constitui o cerne desta iniciação.
Como um programa de incentivos, a Iniciação Científica é uma das
linhas de atuação das FIRB e se realizará sempre a partir dos períodos iniciais dos
35
cursos de graduação. Para tanto, as FIRB apoiarão as ações de iniciação
científica, valendo-se dos meios possíveis e disponíveis, desde o financiamento
próprio, de acordo com as condições institucionais, como também junto aos
órgãos de fomento, parceria com empresas e com instituições públicas e privadas,
regionais, estaduais e nacionais.
2.4.2. Monitoria
As FIRB implantaram desde 2002 o programa de monitoria, integrado na
formação acadêmica dos estudantes.
Historicamente o principal objetivo da monitoria era despertar no
estudante o interesse pela carreira docente, recorrendo-se, para isso, ao exercício
de atividades que auxiliem os professores no desenvolvimento de seus fazeres
técnicos e didáticos. Desde algum tempo, porém, as Faculdades Integradas,
entenderam que a monitoria, além de possibilitar o estímulo à docência e
promover a cooperação entre estudantes e professores, pode também aproximarse da iniciação à pesquisa, como princípio educativo. Por isso, a monitoria pode
garantir o desenvolvimento de atividades de iniciação científica, assegurando aos
estudantes
monitores
espaços
de
socialização
da
produção
acadêmica
institucional.
2.5 - Políticas de Extensão
A Extensão Universitária é o processo educativo, cultural e científico que
articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação
transformadora entre a Instituição e a Sociedade.
Assim, enquanto prática acadêmica que interliga as FIRB nas suas
atividades de ensino e de pesquisa, a extensão universitária possibilita a formação
do profissional cidadão e se credencia, cada vez mais, junto à sociedade como
espaço privilegiado de produção e reprodução do conhecimento necessário à
melhoria do processo de democratização e inserção social.
A extensão se fará em dois níveis, interativamente:
36

Curricular – que passa pela integração aos projetos pedagógicos dos
cursos, nos quais será desenvolvido um conjunto de ações e atividades
específicas da extensão (projetos, cursos, eventos, prestação de serviços),
enquanto parte efetiva do processo de formação acadêmica.

Extracurricular – mediante a viabilização de projetos, cursos, eventos,
prestação de serviços, vinculados institucionalmente às coordenadorias de
cursos e voltados às necessidades e interesses da comunidade interna e
externa.
Para que isto aconteça as FIRB assumem compromisso com:
1. Estímulo permanente à sua aproximação com a sociedade, propiciando a leitura
crítica da realidade, estimulando a troca e a reelaboração do conhecimento
favorecendo a visão integral da pessoa humana e da sociedade numa perspectiva
transformadora.
2. Desenvolvimento de projetos, priorizando os de natureza interdisciplinar, e inter
coordenadorias, que favoreçam o equacionamento das demandas emergentes.
3. Estímulo ao desenvolvimento de projetos que contemplem a efetiva participação
de alunos, favorecendo a formação do profissional como cidadão.
4. Articulação permanente com instituições públicas, privadas e movimentos
sociais com vistas ao desenvolvimento de parcerias.
5. Articulação com programas ou projetos de maior abrangência, de iniciativa de
outras organizações do setor educacional como os do MEC ou Secretaria da
Educação do Estado de São Paulo e ainda com os Departamentos Municipais de
Educação da região.
6. Estímulo à implementação de projetos, cursos e atividades de iniciativa das
FIRB, que venham a contribuir para o desenvolvimento da região de Andradina.
8. Estímulo à interação das atividades de extensão com os projetos pedagógicos
dos cursos de graduação, bem como com os cursos de pós-graduação lato sensu.
37
2.6 - Políticas de Gestão
A política de gestão adotada é planejar estrategicamente a organização
espacial e logística das FIRB e dotá-la de uma estrutura administrativa coerente
com as características da organização e de seu ambiente, pautando pela
competência e valorização das pessoas no cumprimento de suas atividades. O
modelo proposto está organizado em ações que objetivam descentralização dos
procedimentos administrativos e aperfeiçoamento do sistema de informação, como
apoio à tomada de decisão no tático e operacional da estrutura organizacional e
na avaliação institucional permanente.
Para isso as FIRB assumem os seguintes compromissos:
1. Estímulo permanente à implementação de atividades de natureza diversa que
favoreçam o pleno desenvolvimento e valorização da pessoa humana, bem como
a Integração dos diversos segmentos da comunidade interna e o seu
comprometimento com o processo de construção do projeto institucional.
2. Desenvolvimento de programas, projetos e atividades que contribuam para a
efetiva inserção e participação do aluno e do ex-aluno nas FIRB, propiciando-lhe
vivências que favoreçam a consolidação de sua formação pessoal, profissional e
cidadã.
3. Desenvolvimento de atividades que favoreçam o crescimento pessoal e
comprometimento social dos funcionários, docentes e discentes.
4. Identificação e articulação de ações visando disponibilizar recursos e serviços
existentes nas FIRB à comunidade interna.
5. Aprimoramento e implementação de propostas que favoreçam a seleção
adequada, a permanência e a promoção de docentes e funcionários das FIRB.
6. Estimulo a projetos que propiciem a motivação, a qualificação e a capacitação
permanentes do corpo docente e funcional.
7.
Estabelecimento
de
mecanismos
de
acompanhamento
e
avaliação
participativos que subsidiem os processos de qualificação e a capacitação.
38
8. Implementação de cultura orçamentária nas FIRB.
9. Incentivo à captação permanente de novos recursos, como forma de ampliação
de receita.
10. Implementação de um processo de elaboração do orçamento, que possibilite
maior envolvimento e participação, dentro de níveis próprios de competência, de
todos os setores das FIRB e que lhe garanta a sua sustentabilidade.
11. Implementação de um processo de execução orçamentária, por meio de
modelo de gestão administrativa, ágil e descentralizada, e que responda
adequadamente às exigências do desenvolvimento do ensino, da iniciação
científica e da extensão.
12. Qualificação e implementação de modelo de gestão da infraestrutura, espaço
físico e serviços.
13. Disponibilização de infraestrutura e serviços de qualidade que atendam às
necessidades da gestão acadêmica e ao desenvolvimento das atividades de
ensino, iniciação científica e extensão, respeitando o meio ambiente e a
sustentabilidade da instituição.
14. Adesão ao PROUNI a partir de 2012 como política de democratização e
captação de demanda existente na região.
15. Criação de novos cursos de graduação na área de Engenharias atendendo a
necessidades regionais e nacionais.
16. ampliação do espaço físico da IES para abrigar novos cursos de graduação a
partir de 2012.
2.7 - Responsabilidade social da instituição, enfatizando a contribuição à
inclusão social e ao desenvolvimento econômico e social da região.
As FIRB desenvolvem seu trabalho na área educacional, refletindo seu
compromisso com a responsabilidade social. Tem como componentes da sua
função social o desenvolvimento pleno de seu corpo discente, docente e técnico
administrativo, o preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho no contexto de Ensino, de Iniciação Científica e de Extensão. Visa, ainda,
39
à gradativa eliminação das desigualdades sociais dentro de um contexto de
desenvolvimento sustentável. O maior compromisso social das FIRB é a
construção
de
uma
sociedade
mais
justa,
cujos
pressupostos
básicos
estabelecem um novo e diverso mercado de relações, novas formas de
organização e de critérios e qualidades fortalecidas no ser humano.
3 – IMPLEMENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA
3.1 - Cronograma de implantação e desenvolvimento da instituição para o
período de vigência do PDI
3.1.1 - Tabela I - Programação de abertura de cursos de Graduação
(Bacharelado, Licenciatura e Tecnólogo)
Nº de
alunos Nº
Turno(s) de
Local de
Nome do curso Habilitação Modalidade
por
turmas Funcionamento Funcionamento
turma
Engenharia
Diurno
Bacharelado 60
02
FIRB
Civil
Noturno
Engenharia de
Diurno
Bacharelado 60
02
FIRB
Produção
Noturno
Engenharia
Diurno
Bacharelado 60
02
FIRB
Elétrica
Noturno
Engenharia
Diurno
Bacharelado 60
02
FIRB
Mecânica
Noturno
Tecnologia em
Diurno
Bacharelado 60
02
FIRB
Agrimensura
Noturno
Engenharia
Diurno
Bacharelado 60
02
FIRB
Florestal
Noturno
Arquitetura
Bacharelado 60
02
Diurno
FIRB
Ano
previsto
para a
solicitação
2011
2011
2012
2013
2014
2015
2015
40
Noturno
Serviço Social
Direito
Bacharelado
60
01
Noturno
FIRB
2016
Bacharelado
80
02
Diurno
Noturno
FIRB
2016
3.1.2 - Tabela II - Programação de abertura de cursos de Pós-graduação (Lato e
Stricto Sensu)
Nome do curso
Pedagogia
Empresarial
Língua
Portuguesa:
Linguística
e
Literatura
Linguagem
Brasileira
de
Sinai78s
–
LIBRAS
Educação
Inclusiva
Gestão de
Pessoas e
Finanças
Educação Infantil
Engenharia de
Segurança do
Trabalho
Engenharia Civil:
Sistemas
Construtivos de
Edificações
Ano
Nº de
Nº
Turno(s) de
Local de
previsto
Modalidade
alunos/turma turmas Funcionamento Funcionamento para a
solicitação
Lato Sensu
50
01
Diurno
FIRB
2012
Lato sensu
50
01
Diurno
FIRB
2012
Lato sensu
50
01
Diurno
FIRB
2012
Lato sensu
50
01
Diurno
FIRB
2012
Lato sensu
50
01
Diurno
FIRB
2012
Lato sensu
50
01
Diurno
FIRB
2012
Lato sensu
40
01
Diurno
FIRB
2012
Lato Sensu
40
01
Diurno
FIRB
2012
3.1.3 - Tabela III - Programação de abertura de cursos Sequenciais (não possuímos)
41
3.1.4 - Tabela IV - Programação de abertura de cursos a Distância (não possuímos)
3.1.5 - Tabela V - Programação de aumento de vagas para cursos reconhecidos
(não solicitado)
3.1.6 - Tabela VI - Programação de remanejamento de vagas e/ou criação de novo
turno (anexo modelo tabela VI) (não possuímos)
3.1.7 - Tabela VII - Programação de abertura de cursos de Extensão (anexo modelo
tabela VII) ( não possuímos)
3.1.8 - Programação de programas de Pesquisa (não possuímos)
3.1.9 - Tabela VIII - Programação de abertura de cursos fora de sede pelas
Universidades (não se aplica)
3.2 - Plano para atendimento às diretrizes pedagógicas, estabelecendo os
critérios gerais para a definição de:
3.2.1 - Perfil de egresso
Os sete cursos de graduação existentes nas FIRB utilizam-se em seus
projetos pedagógicos de critérios rigorosos e claros baseados nos paradigmas
estabelecidos para sua elaboração no sentido de estabelecer o perfil dos egressos
dos respectivos cursos considerando para isso o que prescrevem as Diretrizes
Curriculares Nacionais do MEC, Projeto Institucional da própria instituição, as
aspirações e expectativas da sociedade contemporânea e necessidades do
mercado de trabalho regional, estadual e nacional, conforme descrevemos abaixo.
Perfil de egressos das FIRB:
Cidadão participativo, com uma visão histórico-política e social
condizente com as transformações pelas quais o mundo contemporâneo passa,
42
mas assentado numa base filosófico-humana que lhe permita pensar com justiça e
agir com solidariedade.
Competências a serem desenvolvidas:
Deverá desenvolver plenamente competências necessárias à inserção
nas práticas sociais e nas profissionais.
No desempenho desta tarefa dever-se-á privilegiar, no perfil dos
formandos, as competências intelectuais que reflitam a heterogeneidade das
demandas sociais.
Para que isso ocorra é imprescindível que as competências e
habilidades que se deseja desenvolver sejam explicitadas através da organização
de um modelo pedagógico capaz de adaptar-se à dinâmica das demandas da
sociedade, em que a graduação passa a constituir-se numa etapa de formação
inicial no processo contínuo da educação permanente.
As FIRB, para realizarem suas diretrizes pedagógicas se propõem
desenvolver em seus graduandos as seguintes competências como capacidade
de mobilizar conhecimentos, valores e decisões para agir de modo pertinente
numa determinada situação:
1. Raciocínio lógico e análise crítica.
2. Capacidade de sistematização e síntese.
3. Capacidade de trabalhar em equipe.
4. Capacidade de comunicação e expressão.
5. Criatividade e iniciativa.
6. Sensibilidade para o social e senso ético.
3.2.2 - Seleção de conteúdos
Cada curso das FIRB possui projeto político-pedagógico estruturado no
coletivo dimensionando a atuação do corpo docente.
É verdade que a otimização da estrutura curricular dos cursos, permite
um melhor aproveitamento dos conteúdos ministrados, como vem sendo feito nos
43
três últimos anos, alertas para a ressignificação e atualidade dos conteúdos
ofertados durante o curso e qual sua aplicabilidade enquanto conhecimentos que
permitam pensar de modo abstrato, tomar decisões na urgência e na incerteza.
À coordenação dos respectivos cursos caberá a implementação da
interdisciplinaridade
entre
as
disciplinas
e
áreas
do
conhecimento,
acompanhando, orientando e subsidiando o processo.
3.2.3 - Princípios metodológicos
Nos currículos plenos de cada curso consideram-se as demandas
sociais e do meio e os avanços científicos e tecnológicos, preparando o futuro
graduado para enfrentar os desafios das rápidas transformações da sociedade, do
mercado de trabalho e das condições de exercício profissional.
A formação de licenciados, tecnólogos e bacharéis nesta instituição é
concebida como um processo contínuo, autônomo e permanente, com uma sólida
formação básica e uma formação profissional fundamentada na competência
teórico-prática, de acordo com o perfil de um formando adequado às novas e
emergentes demandas sociais e do mercado de trabalho.
Visa formar um homem pleno, permanentemente aprendente, visando
sua progressiva autonomia profissional e intelectual, apto a superar os desafios de
renovadas condições de exercício profissional e de produção do conhecimento.
Para
efetivar
consistentemente
estes
princípios
adota-se
uma
Metodologia de Abordagem Dialética do Conhecimento, através de uma
Metodologia de Procedimento Interdisciplinar. Portanto, a interdisciplinaridade é
um dos princípios metodológicos que transversalizará todos os cursos permitindo
real compreensão dos fenômenos científicos.
Fundamental para o sucesso desta metodologia é a implementação do
trabalho em equipe, que está sendo desenvolvido intra e inter-coordenadorias,
visando
concretizar
a
construção
do
conhecimento
significativo
e
não
fragmentado, possibilitando ao graduando visão ampla e contextualizada da
realidade.
44
Todos os PPCs dos cursos em funcionamento nas FIRB devem estar
orientados para selecionar conteúdos significativos globais, como aportes no
processo de desenvolvimento de competências, habilidades, atitudes, valores e
convicções, organizados didaticamente através de princípios metodológicos que
proporcionem a construção e interação do saber entre estudantes, professor e
conteúdos traduzindo a cultura elaborada, historicamente acumulada pelas
ciências.
As atividades de extensão, de iniciação científica, de estágio
supervisionado e outras, são propostas interdisciplinarmente, destinadas a
contribuírem para a formação geral e profissional dos graduandos.
3.2.4 - Processo de Avaliação
Quanto à avaliação do ensino:
Os
cursos
possuem
formas
sistemáticas
e
variadas
de
acompanhamento e avaliação de todos os envolvidos no processo, priorizando a
relação professor x aluno, a parceria do aluno para com a instituição e o professor,
metodologia adotada, conteúdos desenvolvidos, habilidades e competências
construídas – tudo isto – através de autoavaliação do curso que ocorre
semestralmente com acompanhamento bimestral após cada processo avaliativo
com oferecimento de projetos de Orientação Acadêmica, Pedagógica e
Profissional aos alunos que apresentam defasagem de conteúdos e habilidades
não desenvolvidas.
Os procedimentos adotados devem favorecer a compreensão da
totalidade do curso, consolidando o perfil desejado do formando, aferindo também
a importância do caráter inter e multidisciplinar das ações didáticas e
pedagogicamente estruturadas.
Quanto à avaliação do desempenho acadêmico do graduando:
Elemento subsidiário do processo de ensino aprendizagem esse
processo é norteado pelo que dispõe o projeto político-pedagógico de cada curso,
45
é pensado, repensado e reformulado, sempre que os indicadores de desempenho
apontam a necessidade de inovação e melhoria de qualidade.
O professor procede conforme o próprio mapa conceitual elaborado
para o período, do qual o aluno tem conhecimento no início de cada semestre, no
momento do contrato pedagógico que acontece em todas as classes ao início do
trabalho docente. Este mapa conceitual, ou plano de ensino, compõe-se
minimamente de objetivos, ementa, conteúdo programático, critérios de avaliação
e bibliografia básica e complementar de cada disciplina.
É um processo que ocorre no interior de cada disciplina, por semestre e
de acordo com o Regimento interno, a avaliação do desempenho escolar é feita
por disciplina incidindo sobre a frequência e o aproveitamento.
A frequência às aulas e demais atividades escolares, permitida apenas
aos matriculados, é obrigatória, vedado o abono de faltas.
Independentemente dos demais resultados obtidos é considerado
reprovado na disciplina o aluno que não obtenha frequência equivalente a, no
mínimo, setenta e cinco por cento (75%) das aulas e demais atividades
programadas.
A verificação e registro da frequência são de responsabilidade do
professor e seu controle é realizado pela Secretaria Geral.
O aproveitamento escolar é avaliado pelo acompanhamento contínuo do
aluno e mediante os resultados por ele obtidos em exercícios escolares,
trabalhos, testes, provas ou exame final.
Compete ao professor da disciplina elaborar os exercícios escolares,
sob a forma de provas, e propor os demais trabalhos, bem como julgar-lhes os
resultados.
As provas e/ou trabalhos oficiais de avaliação, em cada disciplina,
realizadas em datas fixadas pela secretaria, visam à avaliação progressiva do
aluno e constam de provas escritas, sob a forma de testes ou dissertativas, às
quais são atribuídas notas de zero (0) a dez (10), graduadas de cinco em cinco
décimos.
46
O aluno que obtiver, em qualquer disciplina, o mínimo de setenta e cinco
por cento de frequência e média de aproveitamento, no mínimo, igual a sete é
considerado aprovado, sendo dispensado do exame final da disciplina.
Os alunos que demonstrarem extraordinário aproveitamento nos
estudos, por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos
aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração de
seus cursos.
O aluno que tenha frequência de setenta e cinco por cento e média de
aproveitamento inferior a sete e igual ou superior a cinco, pode prestar exame final
na disciplina, que abrangerá o conteúdo programático desenvolvido durante o
semestre letivo.
Em qualquer disciplina, após o exame final, é considerado aprovado o
aluno cuja média final seja igual ou superior a cinco, obtida entre a média do
aproveitamento e a nota do exame final, observada a frequência mínima de
setenta e cinco por cento.
O aluno reprovado por não ter alcançado seja a frequência, seja a nota
final de aproveitamento exigida, deve cursar novamente a disciplina, sujeito na
repetência, às mesmas exigências de frequência e aproveitamento, estabelecidas
neste Regimento.
É permitida a revisão de provas e exames ao aluno que, em
requerimento fundamentado, o solicitar, no prazo de quarenta e oito horas após a
publicação do resultado.
O processo de revisão de provas atende a normas específicas fixadas
pelo CEPEX.
É permitida segunda chamada de provas e exames ao aluno que, por
motivo de força maior, devidamente comprovado perante o CEPEX, a solicite, no
prazo estabelecido.
Quanto à avaliação Institucional:
Em
2000,
as
FIRB
estabeleceram
os
procedimentos
para
a
autoavaliação da Instituição, o que facilitou a inserção do processo a partir de
47
2004 no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES,
conforme Lei 10.861/2004. Para isso, foi criada a Comissão Própria de Avaliação
Institucional - CPA. A comissão é composta por docentes, técnico-administrativos,
discentes e membros da comunidade local, e tem como função a condução de
todo o processo de avaliação institucional.
O processo de avaliação atual está caracterizado pela utilização de
procedimentos quantitativos e qualitativos de avaliação e consulta formal a todos
os membros da comunidade acadêmica sobre diversos tópicos.
Todas as atividades de ensino, iniciação científica, extensão e
administração das FIRB são abordadas na avaliação, que será contínua e
organizada em ciclos trienais. A cada ciclo serão produzidos relatórios parciais e
um relatório final, apontando as novas diretrizes a serem consideradas pela
gestão da IES.
A autoavaliação institucional deve:

Ser contínua e organizada em ciclos trienais nos termos da Lei
10.861/2004 - SINAES;

Contar com a participação ampla da comunidade acadêmica em todas
as etapas da avaliação, desde a concepção e execução dos
instrumentos de avaliação até a análise crítica dos resultados;

Focalizar o processo de autoavaliação nas diretrizes do Plano de
Desenvolvimento Institucional - PDI;

Ter foco nos processos coletivos e não na avaliação do indivíduo;

Utilizar, com o maior grau de integração possível, métodos qualitativos
e quantitativos de avaliação;

Ser constituída de métodos de simples entendimento e administração;

Ser adaptável às necessidades e características da instituição ao
longo de sua evolução;

Utilizar os dados já disponíveis sobre a instituição;

Subsidiar a consecução dos princípios e missão das FIRB, bem como
do seu Plano de Desenvolvimento;
48

Criar uma cultura de avaliação em toda a instituição, focalizada na
constante melhoria e renovação de suas atividades;

Fornecer à gestão institucional, aos órgãos avaliadores e reguladores
do MEC e à sociedade uma análise crítica e contínua da eficiência,
eficácia e efetividade acadêmica das FIRB.
Avaliação e acompanhamento do desempenho institucional
Projeto de Acompanhamento e Avaliação do Desempenho Institucional
Introdução: Importância e Pertinência da Proposta Institucional, Resultados
Esperados e Indicadores de Desempenho.
No mundo inteiro hoje, vive-se uma época em que o elemento
fundamental de sustentação política e econômica transferiu-se da abundância de
capital, mão-de-obra ou recursos naturais para a capacidade tecnológica. E, uma
vez que a tecnologia constitui um produto do próprio homem, ela depende, acima
de tudo, do potencial dos indivíduos de produzir ciência. A dinâmica da economia
e da sociedade do futuro será, portanto, determinada pelo grau de competência e
pelo nível de conhecimento que se possa oferecer. Não há, porém, como alcançar
isso sem uma formação e pesquisa satisfatórias em instituições de ensino de nível
superior. Sem elas nenhum país ou região pode assegurar um grau de progresso
compatível com as necessidades e expectativas da sociedade, porque é nesse
nível da educação que se desenvolvem a capacidade de aprendizagem autônoma
e o pensamento crítico, permitindo-se projetar o futuro, interpretar as tendências e
antecipar-se a elas. Além disso, é no nível superior que se desenvolvem a
pesquisa, a inovação tecnológica e os novos métodos didático-pedagógicos.
Quando comparada com as europeias, a educação superior brasileira é
uma instituição recente e em processo de amadurecimento. Há pouco mais de
meio século as primeiras universidades foram criadas no Brasil sendo a grande
49
maioria nos últimos trinta anos. Simultaneamente, o país vem tentando definir sua
função, objetivos e prioridades, bem como o volume de recursos a ser alocado e
forma de utilização desses recursos.
O processo de discussão e definição da estrutura, objetivos,
funcionamento e regime jurídico, entre outros aspectos, têm assumido especial
relevância a partir da década de oitenta. Neste ambiente, muitas críticas ao
desempenho da Instituição de Ensino Superior brasileira têm surgido, remetendo a
uma discussão acerca da qualidade de sua gestão.
A busca de soluções para esse impasse, em meio a um ambiente de
profundas modificações estruturais e conjunturais, remete a uma série de
iniciativas que estão sendo tomadas pelo governo federal para avaliar o
desempenho das instituições universitárias, dentre outras:
A aprovação da Lei N° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que
estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (“LDBN”) e define
conceitos, responsabilidades e ações das esferas governamentais em relação à
educação e regula a atuação das universidades brasileiras, tanto públicas quanto
particulares; a criação de um sistema de avaliação institucional do ensino superior
brasileiro, das condições de oferta dos cursos de graduação; do desempenho dos
estudantes – todos integrados ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior - SINAES.
Caracterizada por uma multifuncionalidade de ensino, pesquisa e
extensão, que abrange múltiplas atividades e especialidades, é na sua função
social que reside a essência da Instituição de Educação Superior. A produção do
saber e o saber em si, não têm sentido se não puderem responder a interesses
fundamentais da sociedade e ao comprometimento absoluto com o bem comum.
Com base nisso é que as FIRB têm procurado orientar suas ações, já que desde
sua origem está destinada ao desenvolvimento do ensino, da extensão e à
prestação de serviços à comunidade, estando voltada para a formação da
cidadania e profissional dos graduandos, visando ao cultivo da ciência e
tecnologia em função do desenvolvimento regional e do saber universal.
50
A existência de currículos modernos não é suficiente se os mesmos não
estiverem adequados ao Projeto Pedagógico da Instituição e se mostrarem
inadequados à realidade, pois de nada adiantará um discurso totalmente
diferenciado da prática.
Considere-se ainda o proposto no Projeto Político-Pedagógico no
sentido de que o egresso seja capaz de intervir na realidade com o emprego do
seu conhecimento acadêmico como um cidadão capaz de envolvimento com as
mudanças sociais a partir das competências constituídas na trajetória acadêmica.
Ao longo destes 46 anos, a qualidade do ensino tem sido uma
preocupação constante, evidenciada através dos diversos sistemas de Avaliação
de Desempenho adotados, do seu Projeto Político-Pedagógico, das reformas
curriculares com ênfase na integração entre ensino e extensão, demonstrada com
ações como as Atividades Complementares e Estágios Supervisionados.
As FIRB inseriram-se no Programa de Avaliação Institucional como uma
ação pedagógica dentro de uma perspectiva crítica e socialmente contextualizada,
com uma abordagem democrática, participativa, sistemática, processual e
científica, em continuidade ao processo de autoconhecimento da Instituição,
detectando suas dificuldades, seus valores e problemas e oportunizando a tomada
de decisões. Desta maneira, a Avaliação Institucional deve ser entendida como
ação avaliativa dos processos e caminhos institucionais, já formalmente
estabelecidos, de forma interativa.
A Avaliação Institucional só terá sentido e apresentará resultados se for
movida por um esforço solidário e comprometido de toda a comunidade
acadêmica que deverá incorporá-la à cultura institucional. Não se trata de opor
avaliadores e avaliados, mas de avaliar a Instituição na sua totalidade.
Os resultados da avaliação interna são compilados e consolidados e
devem constituir ações que objetivem a melhoria das deficiências apontadas.
No que se refere à avaliação externa, a Instituição vem sendo
regularmente submetida ao Exame Nacional de Cursos e agora ao Exame
Nacional de Avaliação do Desempenho dos Estudantes, por meio da avaliação de
seus alunos ingressantes e concluintes, e à análise das Condições de Oferta de
51
seus Cursos de Graduação, mediante a avaliação de Comissões de Especialistas
do MEC nos anos de 2002, 2003, 2004, 2009 e 2010. Esses mecanismos de
avaliação
fornecem
importantes
indicadores
qualitativos
e
quantitativos
relacionados ao ensino oferecido e às respectivas condições de aprendizagem.
Os resultados obtidos na avaliação externa configuram-se em um
pressuposto de indicadores para melhoria da qualidade de ensino, uma vez que
apuram o grau de eficiência das atividades desenvolvidas, oportunizando o
aperfeiçoamento dos aspectos positivos e a adoção de medidas de superação dos
aspectos negativos identificados.
Estes mecanismos contemplam propostas para reformular e adequar a
gestão institucional, visando a melhoria da qualidade das atividades desenvolvidas
pelas instituições e repensar objetivos e modos de atuação das Instituições.
O desafio apresentado às Instituições de Ensino Superior é o de
contribuir para a preparação da sociedade do futuro por meio da formação de
novos perfis profissionais onde o enfoque básico é a reorganização curricular e
didático-pedagógica dos cursos. Para tanto, deve-se atentar, para a satisfação
plena das necessidades de infraestrutura para a oferta de disciplinas
(equipamentos, laboratórios, salas de aula), para uma nova metodologia de ensino
que permita uma aprendizagem mais efetiva, adequando-se, dessa maneira, às
diretrizes da Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB e demais normas
legais supervenientes.
São utilizados como indicadores de desempenho das ações previstas no
Plano de Desenvolvimento Institucional que compõe esta proposta institucional, os
resultados dos processos de avaliação dos cursos de graduação, o grau de
melhoria da qualificação e condições de trabalho do corpo docente, o tempo
médio de conclusão de cursos, a produção científica do corpo docente, o nível de
melhoria da infraestrutura disponível, o número de projetos de extensão
desenvolvidos com enfoque maior na responsabilidade social e profissional.
52
Objetivos e Metas específicos para Avaliação e Acompanhamento de
Desempenho Institucional
Objetivo: Consolidar o processo de avaliação institucional interna dos cursos de
graduação, de modo a prepará-los para avaliação externa, como forma de
contribuir para a elevação de sua qualidade.
• Meta:
– Tornar a avaliação institucional um processo sistemático e permanente.
• Ações:
– Promover a avaliação institucional de todos os cursos de graduação;
– Publicar o relatório dos resultados da avaliação institucional interna dos cursos
de graduação.
Objetivo: Aprimorar o processo de formação discente, de acordo com as diretrizes
do Projeto Político Pedagógico do curso.
• Metas:
– Dar prosseguimento e aprimorar a formação docente, dando especial atenção
para aperfeiçoamento das práticas pedagógicas, necessárias como processo
continuado e permanente com ênfase na pedagogia das competências.
– Propiciar aos docentes novas tecnologias e metodologias de ensino;
– Avaliar os programas de monitoria e extensão.
• Ações:
– Promover e viabilizar a capacitação docente, tendo como referência as
necessidades apontadas pelos processos de avaliação em especial o ENADE;
– Intensificar o envolvimento de alunos em projetos de extensão;
– Melhorar os sistemas de gestão e acompanhamento acadêmico.
3.2.5 - Atividade prática profissional, complementares e de estágios.
Os projetos pedagógicos dos cursos contemplam orientações para as
atividades de estágio e demais atividades que integram o saber acadêmico à
53
prática profissional, incentivando o reconhecimento de habilidades e competências
adquiridas fora do ambiente escolar garantindo a aproximação necessária e
articuladora entre a teoria e a prática.
3.3 - Inovações consideradas significativas, especialmente quanto à
flexibilidade dos componentes curriculares.
As inovações consideradas significativas estão sendo introduzidas desde 2006
quando foi realizada pela direção, assessoria, coordenação e corpo docente uma
análise quanto ao conceito de “Aula”. Na oportunidade, buscou-se a partir da
orientação da Coordenadoria de Educação, reconceituar o tempo, o espaço e o
contexto de sala de aula durante o acontecimento “aula” e passou-se a considerar
as atividades formativas não só como assistência a aulas, mas, ainda realização
de seminários, participação na realização de pesquisas, consultas a bibliotecas e
centros de documentação, visitas a instituições educacionais e culturais,
atividades práticas de diferente natureza, participação em grupos cooperativos de
estudos.
A inovação deu novo ânimo ao alunado e despertou um interesse maior pelo
próprio processo de aprendizagem.
Outra inovação que já se fazia tardia foi implantada a partir de 2007, quando o
corpo docente, direção, assessoria e coordenação problematizaram a ação da
escola e sua função social, chegando-se ao consenso de que se deveria atentar
para a Pedagogia das Competências, não apenas como forma de melhor atender
à lógica neoliberal e mercadológica, mas, também, como estratégia de preparação
de novas gerações para seu enfrentamento, construindo as transformações
necessárias para tornar a sociedade mais igualitária e justa.
3.4 - Oportunidades diferenciadas de integralização dos cursos
Está previsto no artigo 62 do Regimento as possibilidades de integralização dos
cursos e consolidado nos projetos político-pedagógicos dos cursos
54
3.5 - Avanços tecnológicos
A utilização das tecnologias é uma realidade nas FIRB. A implantação da lousa
eletrônica interativa com computadores individuais para os alunos está se
concretizando gradualmente a partir de 2007 e pretende-se até o final do período
deste PDI, ter pelo menos 50% das salas de aula utilizando-se desta inovação.
4 - CORPO DOCENTE
4.1 - Requisitos de titulação
São requisitos exigidos pelas FIRB aqueles constantes do artigo 7.º do plano de
carreira do pessoal do magistério superior das FIRB:
Art. 7º. Para as categorias de Professor Assistente, Professor Adjunto e Professor
Titular, são exigidos o diploma de curso superior na área de conhecimento ou nas
áreas afins na qual ele irá atuar, assim como os seguintes requisitos: (nova
redação)
I - revogado;
II - Professor Assistente: possuir o título mínimo de Especialista na área
correspondente, obtido em instituição credenciada pelo MEC, nos termos da lei.
III - Professor Adjunto: Ser portador do título mínimo de Mestre na área ou
área afim da qual irá atuar, obtido em instituição credenciada pela CAPES, nos
termos da lei.
55
IV - Professor Titular: Ser portador do título mínimo de Doutor na área ou
área afim da qual irá atuar, obtido em instituição credenciada pela CAPES, nos
termos da lei.
Parágrafo
único.
Os
diplomas
obtidos
no
exterior
devem
ser
convalidados/revalidados conforme legislação vigente, para se obter os benefícios
da categoria.
PROFESSORES DA GRADUAÇÃO PARA 2012
n.º
Professores
Titulação
01
Antonio Ricardo Chiquito
Especialista
02
Aparecido Wilson Rodrigues
03
Benedito Newton Assuiti
Especialista
04
Carlos Roberto Shinkado Junior
Especialista
05
Carolina Goulart de Carvalho
06
Célia Helena Esteves Sanches
07
Daniel Abraão Pando
08
Daniela Flauzino Gonçalves
Especialista
09
Décio Angelotti
Especialista
10
Edson Custódio dos Santos
Especialista
11
Eliane Vargas Garcia de Oliveira
Especialista
12
Fabiano Ramos da Silva
Especialista
13
Fernando Perli
Doutor
14
Francisco Lima
Especialista
15
Gisele Maria Ruiz
Mestre
16
Gislaine Aparecida Asti
Mestre
17
Hugo R. Zamboni
Doutor
Mestre
Especialista
Mestre
Especialista
56
18
Iara Medeiros de Carvalho
Especialista
19
Izabel de Lourdes Gimenez Souza
Mestre
20
José Augusto Santana
Mestre
21
José Orival de Souza Lima
22
Laercio Caetano
23
Leandro Arthur Pinto
24
Lia Raquel Pereira de Souza Carvalho
Doutora
25
Lucia Helena Tozzi da Silva
Mestre
26
Luciana Rodrigues Martinho
Mestre
27
Luciana Silva
Mestre
28
Luiz Antonio Proença Sobrinho
29
Marcos Luiz Berti
Doutor
30
Marcelo Mosconi
Especialista
31
Marcus Vinícius Alves Pereira
32
Maria das Graças Gomes
Especialista
33
Mário Naoyhosi Suzuki
Especialista
34
Moacir Luiz Gonçalves Filho
Especialista
35
Neide Marinho Fugiwara
Especialista
36
Regiane Moreira Sobral
Mestre
37
Ricardo Gomes Pagani
Especialista
38
Roberto Pereira da Silva
Mestre
39
Wisley Falco Sales
Doutor
Especialista
Doutor
Especialista
Especialista
Mestre
QUADRO RESUMO DA QUALIFICAÇÃO DOCENTE NA GRADUAÇÃO
TITULAÇÃO
GRADUAÇÃO
ESPECIALIZAÇÃO
MESTRADO
DOUTORADO
TOTAL
QUANTIDADE
% DO TOTAL
20
13
06
39
51,28
33,33
15,38
100
57
4.2 - Experiência no magistério superior e experiência profissional não
acadêmica
Nº
Professor
Tempo
magistério
03
Tempo não
acadêmico
05
01
Antonio Ricardo Chiquito
02
Aparecido Wilson Rodrigues
23
32
03
Benedito Newton Assuiti
34
34
04
Carlos Roberto Shinkado Junior
8
11
05
Carolina Goulart de Carvalho
0
0
06
Célia Helena Esteves Sanches
29
34
07
Daniel Abraão Pando
7
9
08
Daniela Flauzino Gonçalves
15
15
09
Décio Angelotti
35
35
10
Edson Custódio dos Santos
7
30
11
Eliane Vargas Garcia de Oliveira
3
7
12
Fabiano Ramos da Silva
0
0
13
Fernando Perli
14
14
14
Francisco Lima
15
30
15
Gisele Maria Ruiz
16
18
16
Gislaine Aparecida Asti
0
0
17
Hugo R. Zamboni
0
0
18
Iara Medeiros de Carvalho
1
0
19
Izabel de Lourdes G. Souza
14
19
20
José Augusto Santana
15
20
21
José Orival de Souza Lima
3
10
22
Laércio Caetano
32
32
23
Leandro Arthur Pinto
0
0
24
Lia Raquel Pereira de Souza
10
9
25
Lúcia Helena Tozzi Silva
12
11
26
Luciana Rodrigues Martinho
7
6
27
Luciana Silva
5
11
28
Luiz A. Proença Sobrinho
16
30
29
Marcos Luiz Berti
20
0
30
Marcelo Mosconi
0
19
31
Marcus Vinícius Alves Pereira
02
02
32
Maria das Graças Gomes
23
32
33
Mário Naoyhosi Suzuki
33
0
34
Moacir Luiz Gonçalves Filho
18
30
35
Neide Marinho Fugiwara
14
26
58
36
Regiane Moreira Sobral
7
6
37
Ricardo Gomes Pagani
03
10
38
Roberto Pereira da silva
09
14
39
Wisley Falco Sales
13
25
4.3 - Os critérios de seleção e contratação:
As FIRB normatizaram o processo através da RESOLUÇÃO N.º 006/01 que
estabelece critérios para Seleção e Admissão de docentes, nos termos previstos
no Plano de Carreira do pessoal do Magistério das FIRB.
4.4 - Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho.
Políticas de qualificação são normatizadas através do Programa de bolsa de
estudo e/ou deslocamento para pós-graduação de docentes através da resolução
SOCAN n.º 01/97
4.5 - Procedimentos para substituição eventual dos professores do quadro
Conforme previsto no artigo 12 do Plano de Carreira e Remuneração do
Magistério Superior das FIRB os professores substitutos poderão ser contratados
por tempo determinado para exercer as atividades pertinentes ao ensino, à
pesquisa e à extensão universitária, durante o impedimento de professores que,
por qualquer motivo, se ausentarem.
4.6 - Tabela IX - Cronograma de expansão do corpo docente, considerando o
período de vigência do PDI
Titulação
Regime de trabalho
Graduação
Horista
Especialista
Parcial
Especialista
Integral
Mestre
Parcial
Mestre
Integral
Doutor
Parcial
Doutor
Integral
Ano I Ano II Ano III Ano IV Ano V
0
0
0
0
0
20
21
22
23
24
01
02
03
04
05
12
14
16
18
20
01
02
03
04
05
06
08
10
12
14
02
03
04
05
06
59
5 - CORPO TECNICO/ADMINISTRATIVO
5.1- Os critérios de seleção e contratação
A seleção e contratação de pessoal técnico administrativo se dá nos termos
do Plano de Carreira
Art. 3º. O ingresso e a movimentação de empregados dentro da estrutura de
cargos e salários da SOCAN obedecerão aos critérios definidos pela direção
superior da SOCAN ou do Diretor Geral das FIRB.
Art. 4º. O ingresso de pessoal na SOCAN dar-se-á mediante indicação do Diretor
Geral das FIRB ou indicação dos diretores da SOCAN e sua efetivação na
estrutura de cargos e salários dependerá de aprovação em período experimental
de noventa dias.
5.2 - Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho
PLANO DE CARREIRA E REMUNERAÇÃO DO PESSOAL ADMINISTRATIVO DA
SOCIEDADE CULTURAL DE ANDRADINA LTDA.
1. As disposições a seguir apresentadas passam a constituir a Estrutura de
Cargos, Carreira e Remuneração do pessoal administrativo da Sociedade Cultural
de Andradina Ltda.- SOCAN a partir de 1º de agosto de 2.009 e serão aplicadas
exclusivamente para os empregados em atividade ou que vierem a ser admitidos
na empresa após sua implantação.
CAPÍTULO I
ESTRUTURA DE CARGOS E CARREIRAS
Art. 1º. A Sociedade Cultural de Andradina Ltda.- SOCAN está organizada,
em sua Estrutura de Cargos e Carreiras que representam a posição efetiva dos
empregados na organização e estão distribuídos nos seguintes grupos:
60
I – Serviços Gerais, que são aqueles cargos vinculados às ocupações
manuais ou semiprofissionais.
II – Carreira Administrativa, que são aqueles cargos vinculados às
ocupações voltadas direta ou indiretamente a atividades de escritório e secretaria.
III – Carreira Técnica que são aqueles cargos vinculados às ocupações
técnicas de nível médio.
IV – Funções de Confiança, que são as funções que representam posições
ocupadas, transitoriamente, por profissionais do segmento estratégico da
organização, ficando criados os cargos previstos no Quadro I abaixo, que ficam
fazendo parte do presente Plano:
QUADRO I
QUADRO DE PESSOAL DE CARREIRA
GRUPO 1: SERVIÇOS DE SECRETARIA E ESCRITÓRIO
GRUPOS E CATEGORIAS FUNCIONAIS
REFERÊNCIAS
A) AUXILIAR DE SECRETARIA
Realiza serviços auxiliares de serviços da Secretaria
das FIRB, sendo responsável pelo atendimento dos
alunos, recebimentos de requerimentos, formulários,
atualizando
o
prontuário
dos
alunos,
SS-01
SS-30
SS-01
SS-30
acompanhamento o controle de frequência e notas e
outros
serviços
que
forem
determinados
pela
Secretária ou pelo Diretor Geral
B) AUXILIAR DE ESCRITÓRIO
Realiza serviços auxiliares de escritório, recebendo
61
notas fiscais, arquivando documentos, ajudando no
controle de estoques de bens de uso, auxiliando no
preenchimento de documentos fiscais, contábeis e de
caixa, bem como cuidando de depósitos bancários e
outros serviços que forem determinados pela sua
chefia imediata ou o Diretor Financeiro.
C) AUXILIAR BIBLIOTECA
Auxilia o Bibliotecário no atendimento a alunos,
controlando a entrega de livros e revistas e mantendo
SS-06
SS-36
as prateleiras e livros em perfeito estado de limpeza,
além
de
outros
serviços
determinados
pelo
Bibliotecário.
GRUPO 2: SERVIÇOS GERAIS
– (área: limpeza, conservação, manutenção e segurança)
A) AUXILIAR DE LIMPEZA
É
responsável,
juntamente
com
os
demais
empregados da área, da limpeza das salas de sulas,
SG-01
SG-35
SG-01
SG-35
SG-01
SG-35
dos corredores, do páteo e dos banheiros dos alunos
e corpo docente.
B) VIGIA
Cuida da vigilância noturna do patrimônio da SOCAN,
visitando, no período das 23,00 horas até às 6,00
horas da manha, as instalações das Faculdades
evitando roubos e atos de vandalismo.
C) AUXILIAR DE MANUTENÇÃO
É o responsável pela manutenção da parte elétrica,
hidráulica, conservação dos poços semiartesianos,
abastecimento de água potável, conservação dos
prédios, construção de palanques para eventos e do
62
bom funcionamento dos climatizadores.
D) PORTEIRO
É
o
responsável
pela
Portaria
da
Faculdade,
recebendo visitantes e alunos e encaminhando-os
para as várias repartições das Faculdades, orienta
SG-01
SG-35
alunos sobre salas e aulas, professores presentes e
ausentes bem como pela distribuição das folhas em
dias de provas.
GRUPO 3: SERVIÇOS FINANCEIROS
A) CAIXA
É responsável pelo atendimento dos alunos que
efetuam o pagamento de mensalidades; renegociar
dívidas sob a orientação do Diretor Financeiro,
controlar
a
inadimplência
dos
alunos,
efetuar
SF-01
SF-30
SF-37
SF-40
SF-05
SF-40
cobranças dos em débito seja por telefone ou por
correspondência, controlar diariamente o caixa da
empresa, controlando os recebimentos através de
sistema de informática apropriado.
B) ASSISTENTE DE COBRANÇA
É
responsável
pela
cobrança
dos
alunos
inadimplentes, pela cobrança dos cheques sem
fundos, das bolsas de estudos fornecidas pela
Prefeitura, pelo FIES e Escola da Família, bem como
pelo controle de pesquisas de preços e todas as
compras da SOCAN.
C) ASSISTENTE FINANCEIRO
É
o
responsável
pelo
controle
de
todos
os
recebimentos feitos pelo Caixa, pela emissão e
expedição de todos os boletos de cobranças dos
63
alunos bem como por todo sistema de concessão de
bolsas de estudos e descontos concedidos pelas
Prefeituras da Região e pelos descontos concedidos
pelas FIRB.
GRUPO 4: SERVIÇOS TECNICOS – LT – ST
A) BIBLIOTECÁRIO
Disponibilizam informação em qualquer suporte;
gerencia A biblioteca, centros de documentação,
centros
de
informação
tecnicamente
e
informacionais;
objetivo
de
e
correlatos.
desenvolvem
disseminam
facilitar
o
recursos
informação
acesso
e
Tratam
com
geração
o
do
ST-01
ST-35
ST-16
ST-46
conhecimento; desenvolvem estudos e pesquisas;
realizam
difusão
cultural;
desenvolvem
ações
educativas. Cuida de todo acervo da biblioteca,
incluindo livros, jornais, revistas, etc, além de
responsabilizar-se pela atualização do acervo.
B) TÉCNICO EM MANUTENÇÃO DE COMPUTADORES
É o responsável pela conservação e manutenção de
todos os computadores das Faculdades, incluindo os
dos
laboratórios
e
os
utilizados
pelo
pessoal
administrativo; é responsável ainda pela manutenção
e funcionamento do site das FIRB.
GRUPO 5: FUNÇÕES ESPECIAIS
A) SUPERVISOR ADMINISTRATIVO
É o responsável por todo controle financeiro
da SOCAN, emissão de cheques, controle
FC-36
FE-40
diários e conciliação bancária, lançamentos
contábeis dos caixas diários, elaboração
64
das Folhas de Pagamentos, recolhimento
de tributos e encargos sociais, pagamentos
do corpo docente e pessoal administrativo,
bem como do controle dos pagamentos
mensais dos fornecedores. Assessora ainda
o Diretor Financeiro.
B) SECRETÁRIA GERAL DAS FACULDADES
É a responsável geral por todos os serviços
da
Secretaria
Geral
das
Faculdades,
controles de prontuários, controles de notas,
avaliação e históricos escolares para fins de
aproveitamento de estudos, pela emissão e
FC-01
FE-30
FC-06
FE-41
registro de diplomas, pelo controle de
frequência, provas dos alunos, alunos com
dependências e exames finais, além de
outras atividades determinadas pelo Diretor
Geral das Faculdades.
C) ENCARREGADO DO CPD
É o encarregado pela criação e manutenção
dos programas de controles acadêmicos e
financeiros utilizados pelas Faculdades e
SOCAN.
CAPÍTULO II
ESTRUTURA DE REMUNERAÇÃO
Art. 2º. A SOCAN, visando remunerar o exercício dos cargos e funções
contemplados neste plano, estabelece as condições básicas que irão determinar a
65
remuneração de seus empregados, sem prejuízo de outras previstas em lei e
normas coletivas.
§ 1º. Ficam criadas cinco Tabelas salariais, cada uma com referência inicial
e final, a serem reajustadas com base nos mesmos índices definidos para os
salários, para atualização dos salários de todos os cargos criados neste plano,
conforme Tabela I abaixo:
TABELA I
QUADRO DO PESSOAL ADMINISTRATIVO
TABELA I
TABELA II
TABELA III
TABELA IV
TABELA V
44 horas
44 horas
44 horas
44 horas
44 horas
SERVIÇOS
SERVIÇOS
SERVIÇOS
SERVIÇOS
FUNÇÃO
SECRETARIA
GERAIS
FINANCEIROS
TÉCNICOS
CONFIANÇA
SS - 1
655,00 G- 1
630,00 SF-
1.105,00 ST- 1 1.379,00 FE- 1
1.450,00
SS - 2
658,28 SG- 2
633,15 SF-2
1.110,53 ST- 2 1.385,90 FE- 2
1.458,70
SS - 3
661,57 SG - 3
636,32 SF- 3
1.116,08 ST- 3 1.392,82 FE- 3
1.465,99
SS - 4
664,87 SG - 4
639,50 SF- 4
1.121,66 ST- 4 1.399,79 FE- 4
1.473,32
SS - 5
668,20 SG - 5
642,69 SF- 5
1.127,27 ST- 5 1.406,79 FE- 5
1.480,69
SS - 6
671,54 SG - 6
645,91 SF- 6
1.132,90 ST- 6 1.413,82 FE- 6
1.488,09
SS - 7
674,90 SG - 7
649,14 SF- 7
1.138,57 ST- 7 1.420,89 FE- 7
1.495,53
SS - 8
SG - 8
SF- 8
ST- 8
FE- 8
1.503,01
66
SS - 9
678,27
652,38
1.144,26
1.428,00
681,66 SG - 9
655,65 SF- 9
1.149,98 ST- 9 1.435,14 FE- 9
ST-
SS- 10
685,07 SG-10
658,92 SF- 10
1.155,73 10
ST-
SS- 11 688,50 SG - 11 662,22 SF- 11 1.161,51 11
STSS- 12 691,94 SG - 12 665,53 SF-12
SG
-
SS- 13 695,40 13
SS
–
14
SS
–
–
–
–
–
–
–
-
SG
SG
SG
–
SG
-
SG
ST685,75 SF- 18 1.202,78 18
-
ST689,18 SF- 19 1.208,79 19
-
ST692,62 SF- 20 1.214,84 20
-
ST696,08 SF- 21 1.220,91 21
-
727,33 22
–
ST682,33 SF- 17 1.196,79 17
723,71 21
22
SS
SG
ST678,94 SF- 16 1.190,84 16
720,11 20
21
SS
-
716,52 19
20
SS
SG
ST675,56 SF- 15 1.184,91 15
712,96 18
19
SS
-
709,41 17
18
SS
SG
ST672,20 SF- 14 1.179,02 14
705,88 16
17
SS
-
702,37 15
16
SS
SG
ST668,86 SF- 13 1.173,15 13
698,88 14
15
SS
SG
1.167,32 12
ST699,56 SF- 22 1.227,01 22
-
SF- 23
ST-
1.510,53
FE1.442,31 10
1.518,08
FE1.449,52 11
1.533,26
FE1.456,77 12
1.548,59
FE1.464,05 13
1.564,08
FE1.471,37 14
1.579,72
FE1.478,73 15
1.595,52
FE1.486,12 16
1.611,47
FE1.493,56 17
1.627,59
FE1.501,02 18
1.643,86
FE1.508,53 19
1.660,30
FE1.516,07 20
1.676,90
FE1.523,65 21
1.693,67
FE1.531,27 22
FE-
1.710,61
1.727,72
67
23
SS
730,96 23
–
24
SS
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
-
SG
SG
SG
SG
SG
–
SG
-
SG
ST731,68 SF- 31 1.283,35 31
-
ST735,34 SF- 32 1.289,76 32
-
ST739,02 SF- 33 1.296,21 33
-
ST742,71 SF- 34 1.302,69 34
-
ST746,43 SF- 35 1.309,21 35
-
ST750,16 SF- 36 1.315,75 36
-
783,83 37
–
ST728,04 SF- 30 1.276,96 30
779,93 36
37
SS
SG
ST724,42 SF- 29 1.270,61 29
776,05 35
36
SS
-
772,18 34
35
SS
SG
ST720,82 SF- 28 1.264,29 28
768,34 33
34
SS
-
764,52 32
33
SS
SG
ST717,23 SF- 27 1.258,00 27
760,72 31
32
SS
-
756,93 30
31
SS
SG
ST713,66 SF- 26 1.251,74 26
753,17 29
30
SS
-
749,42 28
29
SS
SG
ST710,11 SF- 25 1.245,51 25
745,69 27
28
SS
-
741,98 26
27
SS
SG
ST706,58 SF- 24 1.239,31 24
738,29 25
26
SS
SG
1.233,15 23
-
734,62 24
25
SS
SG
703,06
ST753,91 SF- 37 1.322,33 37
-
SF- 38
ST-
1.538,93 23
FE1.546,62 24
1.744,99
FE1.554,35 25
1.762,44
FE1.562,13 26
1.780,07
FE1.569,94 27
1.797,87
FE1.577,79 28
1.815,85
FE1.585,67 29
1.834,01
FE1.593,60 30
1.852,35
FE1.601,57 31
1.870,87
FE1.609,58 32
1.889,58
FE1.617,63 33
1.908,47
FE1.625,71 34
1.927,56
FE1.633,84 35
1.946,83
FE1.642,01 36
1.966,30
FE1.650,22 37
FE-
1.985,96
2.005,82
68
38
787,74 38
SS
–
39
–
SG
795,64 40
1.328,94 38
-
791,68 39
SS
40
SG
757,68
ST761,47 SF- 39 1.335,59 39
-
ST765,27 SF- 40 1.342,27 40
1.658,47 38
FE1.666,77 39
2.025,88
FE1.675,10 40
2.046,14
§ 2º Além da remuneração prevista acima, os empregados administrativos
poderão receber remuneração indireta, tais como, bolsas de estudos integrais,
bolsas parciais para seus dependentes, cestas básicas, plano de saúde e seguro
de vida, conforme for determinado em convenção coletiva de trabalho pelos
sindicatos respectivos.
CAPÍTULO III
DO INGRESSO E DA MOVIMENTAÇÃO
Art. 3º. O ingresso e a movimentação de empregados dentro da estrutura
de cargos e salários da SOCAN obedecerão aos critérios definidos pela direção
superior da SOCAN ou do Diretor Geral das FIRB.
Seção I
Do Ingresso
Art. 4º. O ingresso de pessoal na SOCAN dar-se-á mediante indicação do Diretor
Geral das FIRB ou indicação dos diretores da SOCAN e sua efetivação na
estrutura de cargos e salários dependerá de aprovação em período experimental
de noventa dias.
Seção II
Movimentação na Estrutura
Art. 5º. A movimentação do empregado dentro da estrutura de cargos e salários
da SOCAN ocorrerá por progressão ou por promoção
69
I – A Progressão caracteriza-se pela movimentação do empregado na faixa
salarial do seu cargo e ocorrerá segundo critérios de antiguidade e desempenho:
a) o empregado terá progressão salarial por antiguidade, anualmente, de
acordo com a Tabela I, prevista no art. 2º, limitado ao teto ou à última referência
da classe salarial do seu cargo efetivo.
b) o empregado terá progressão salarial condicionada a desempenho,
alternadamente com a progressão por antiguidade, através de avaliação que será
feita através da análise de Ficha de Avaliação de Desempenho – FAD, que será
desenvolvida pela diretoria da SOCAN e considerará, entre outros, os seguintes
requisitos:
1. qualidade e produtividade;
2. iniciativa e cooperação;
3. trabalho em equipe;
4. assiduidade e urbanidade;
5. habilidade técnica;
6. atualização;
7. disciplina; e
8. flexibilidade e adaptabilidade.
II - a promoção caracteriza-se pela alteração do cargo ocupado pelo
empregado para outro de maior classificação.
Seção III
Pré-requisitos
Art. 6º. A promoção de empregados na estrutura de cargos estará
condicionada ao atendimento dos seguintes pré-requisitos:
a. existência de vaga;
70
b. aprovação em processo seletivo, no qual poderão ser estabelecidos prérequisitos adicionais;
c. análise de resultados em Programa de Gestão de Desempenho;
d. análise salarial;
e. habilitação em treinamento específico, quando for o caso e,
f. avaliação positiva em período probatório de 90 (noventa) dias, após
realização de estágio de até 6 (seis) meses, quando necessário.
CAPÍTULO IV
MOVIMENTAÇÃO PARA FUNÇÕES DE CONFIANÇA
Art. 7º. O ingresso do empregado em uma das funções de confiança dar-se-á
mediante indicação do Diretor Geral das FIRB ou pela direção superior da
SOCAN, desde que atendidos os seguintes pré-requisitos:
a. existência de vaga;
b. análise de resultado em Programa de Gestão de Desempenho;
c. habilitação em treinamento específico, quando for o caso;
d. avaliação positiva em período probatório de 90 (noventa) dias e,
e. outros que vierem a ser definidos.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
DO ENQUADRAMENTO
Art. 8º. O empregado em atividade será enquadrado na presente Estrutura
de Cargos e Salários de acordo com os seguintes critérios e condições:
I - a denominação do cargo efetivo ocupado atualmente pelo empregado
será alterada e passará a constar conforme Quadro I do art. 1º;
II - as atuais funções de confiança serão adequadas conforme Quadro I do
art. 1º.
71
III - o enquadramento salarial do empregado na presente estrutura far-se-á
na classe salarial indicada para cada um dos cargos, respeitando-se o piso
salarial.
Seção I
Início de Progressões e Promoções
Art. 9º. A concessão das progressões e promoções se dará sempre que o
empregado tiver cumprido o interstício de um ano a contar da data de aprovação
do presente Plano de Carreira e Salários, sempre na data em que o empregado
completar mais um ano de serviço.
CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 10. A opção do empregado dar-se-á, automaticamente, com a
aprovação da presente Estrutura de Cargos e Salários pelo Ministério do Trabalho
e Emprego.
Art. 11. As situações não previstas expressamente neste plano serão
solucionadas pelo Conselho Superior de Administração da SOCAN.
Art. 12. A presente Estrutura de Cargos e Salários entra em vigor nesta
data em 1º de janeiro de 2009.
Art. 13. Revogam-se as disposições em contrário.
5.3 - Tabela X - Cronograma de expansão do corpo técnico/administrativo,
considerando o período de vigência do PDI:
Titulação
Regime de trabalho
Graduação Integral
Especialista
Mestre
Doutor
Ano I
16
6
0
0
Ano II
17
7
0
0
Ano III
18
8
0
0
Ano IV
19
9
0
0
Ano V
20
10
0
0
72
6 - CORPO DISCENTE
6.1 - Formas de acesso
As formas de acesso do Corpo Discente e o registro e controle
acadêmico, assim como as políticas de qualificação estão dispostos no Regimento
Unificado das FIRB, conforme descrição abaixo.
Artigo 36 - A admissão aos cursos de graduação das FIRB far-se-á
mediante processo seletivo e destina-se a avaliar a formação recebida pelos
candidatos e a classificá-los, dentro do estrito limite das vagas oferecidas.
A partir de 2003, o processo seletivo para ingresso aos cursos das
FIRB, foi diversificado, com opção de Vestibular Eletrônico, que se realiza em dia
e hora marcado pelo próprio vestibulando, na sala de informática das FIRB.
A partir de 2013 as FIRB adotarão, como uma alternativa ao processo
seletivo e por escolha do interessado, o aproveitamento do resultado das provas
do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), de 1998-2011, em substituição
integral às provas do vestibular das FIRB.
6.2 - Programas de apoio pedagógico e financeiro
As FIRB implantaram em 2001 e dinamizam a cada ano o Plano de
Ações Corretivas com o desenvolvimento de Projetos, abaixo descritos, para
atendimento a alunos, visando orientação pedagógica e psicopedagógico, cobrir
lacunas curriculares e orientar quanto ao desempenho acadêmico necessário à
sua formação profissional.
Projeto 1Nome: PAAC – Projeto de Auto Avaliação de Curso
Órgão responsável: Coordenadorias de Cursos das FIRB.
Participantes: Coordenação, Docentes e Discentes
OBJETIVOS:
73
- Identificar pontos de intervenção pedagógica
- Analisar a satisfação dos discentes em relação aos serviços oferecidos
- Sanar problemas de ensino aprendizagem durante o processo
Projeto 2Nome: NSC – Núcleo de Seleção e Capacitação.
Participantes: Coordenação, Assessoria Pedagógica das FIRB e Docentes.
OBJETIVOS:
- Desenvolver corpo docente visando os seguintes pontos: trabalho em equipe,
comunicação, definição de papéis e comprometimento.
- Capacitar os docentes com curso de orientação acadêmica e curso de Didática
do ensino superior
Projeto 3Nome: POAPP - Projeto de Orientação Acadêmica, Pedagógica e Profissional
Participantes: Coordenação, Docentes e Discentes.
OBJETIVOS:
- Identificar pontos de deficiência, oriundas do ensino médio visando o
nivelamento dos alunos ingressantes.
- Fornecer ao aluno reforço em conteúdos dos programas que não obtiveram uma
aprendizagem satisfatória
- Desenvolver atividades que desenvolvam a habilidade de trabalho em equipe e
comprometimento com sua formação acadêmica.
74
6.3 - Estímulos à permanência (programa de nivelamento, atendimento
psicopedagógico)
O programa de nivelamento institucional das FIRB se desenvolve através da oferta
de um ciclo de Estudos Gerais no início dos Cursos de Graduação, com
disciplinas básicas necessárias à continuidade dos estudos em nível superior.
6.4 - Organização estudantil (espaço para participação e convivência
estudantil)
O Diretório Acadêmico é um órgão ativo, independente, organizado pelos próprios
graduandos e garante espaço para convivência e participação estudantil.
Além do diretório Acadêmico, os graduandos das GIRB participam dos Órgãos de
Gestão Institucional, como o CEPEX e do CSA através de representatividade.
As FIRB instituíram através da Resolução n.º 02/2002 um Programa de Bolsa
de Estudo e/ou Deslocamento de aluno para participação em cursos de
extensão / congressos e outros eventos nacionais ou internacionais.
6.5 - Acompanhamento dos egressos
O acompanhamento dos egressos foi instituído em 2002 através da Resolução n.º
04 com a finalidade de manter estreito intercâmbio de ideias e atividades entre a
Instituição e seus ex-alunos, possibilitando o acompanhamento da inserção dos
graduados no mercado de trabalho e o desenvolvimento de sua vida profissional.
7 - ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
7.1 - Estrutura organizacional com as instâncias de decisão
75
76
7.2 - Organograma institucional e acadêmico
ESTÁ INSERIDO NO 7.1
7.3 - Órgãos colegiados1: competências e composição
Artigo 5º -
São órgãos das FIRB:
I.
Conselho Superior de Administração (CSA);
II.
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPEX);
III.
Diretoria Geral;
IV.
Instituto Superior de Educação;
V.
Coordenadoria de Cursos.
Artigo 6º -
Ao Conselho Superior de Administração e ao Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão aplicam-se as seguintes normas:
1
I.
o colegiado funciona com a presença da maioria absoluta de
seus membros e decide com maioria simples, salvo nos casos
previstos neste Regimento;
II.
o presidente do colegiado, além de seu voto, tem nos casos
de empate, o voto de qualidade;
III.
as reuniões que não se realizem em datas pré-fixadas, no
calendário acadêmico, são convocadas com antecedência
mínima de quarenta e oito horas, salvo em caso de urgência,
constando da convocação a pauta dos assuntos;
IV.
as reuniões de caráter solene são públicas e funcionam com
qualquer número;
V.
das reuniões é lavrada ata, lida e assinada na mesma reunião
ou na seguinte;
VI.
é obrigatório e tem preferência sobre qualquer outra atividade
o comparecimento dos membros às reuniões dos colegiados.
Regimento Unificado das FIRB, 2008
77
DO CONSELHO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO
Artigo 9o O Conselho Superior de Administração, órgão máximo de
deliberação das FIRB, é constituído:
I.
pelo Diretor Geral, seu presidente nato;
II.
pelo Vice-Diretor Geral;
III.
pelos coordenadores de cursos ;
IV.
por um representante da comunidade, recrutado das classes
produtoras;
V.
por um representante da SOCAN, por ela indicado;
VI.
por um representante do pessoal não docente, indicado por
seus pares, em lista tríplice;
VII. por um representante do corpo discente, indicado na forma da
lei.
§ 1o. O mandato dos representantes previstos nos incisos IV a VI é de dois
anos.
§ 2o. O mandato do representante estudantil tem a duração de um ano, sem
direito a recondução.
Artigo 10 - Compete ao Conselho Superior de Administração:
I.
deliberar, em instância final, sobre a criação, organização e
extinção de cursos de graduação e programas de educação
superior, fixando-lhes as vagas anuais;
II.
autorizar o funcionamento de cursos de pós-graduação;
III.
fixar os currículos dos seus cursos e programas, observadas a
diretrizes pertinentes;
IV.
estabelecer planos, programas e projetos de pesquisa
científica, produção artística e atividades de extensão;
V.
elaborar e reformar o seu regimento, em consonância com as
normas gerais atinentes;
78
VI.
regulamentar as atividades de todos os setores das FIRB;
VII. emitir parecer sobre contratos, acordos e convênios que lhe
forem submetidos pelo Diretor Geral;
VIII. aprovar o orçamento e o plano anual de atividades das FIRB;
IX.
decidir os recursos interpostos de decisões dos demais
órgãos;
X.
deliberar sobre o relatório anual da Diretoria Geral;
XI.
aprovar medidas que visem ao aperfeiçoamento
desenvolvimento das atividades das FIRB;
e
XII. emitir parecer sobre o plano de carreira docente;
XIII. deliberar, em instância final, sobre normas e instruções para o
processo de avaliação institucional;
XIV. decidir sobre a concessão de dignidades acadêmicas;
XV. emitir parecer sobre os assuntos que lhe sejam submetidos
pelo Diretor Geral;
XVI. exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei
e neste regimento.
§ 1o. As deliberações previstas nos incisos I e V dependem de autorização
do MEC, para serem implementadas.
SEÇÃO II
DO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
Artigo 11 - O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, órgão técnico de
coordenação e assessoramento, em matéria de ensino, pesquisa e extensão é
constituído:
I.
pelo Diretor Geral, seu Presidente;
II.
pelo Vice-Diretor Geral;
79
III.
pelos coordenadores de cursos de graduação;
IV.
pelos coordenadores de cursos de pós graduação, pesquisa
e extensão;
V.
por um representante do corpo discente, indicado pelo
Diretório Acadêmico;
Parágrafo Único - O mandato do representante discente, é de um ano.
Artigo 12 - Compete ao CEPEX:
I.
deliberar sobre o projeto pedagógico-institucional das FIRB e
sobre os projetos pedagógicos dos cursos de graduação e
pós graduação;
II.
emitir parecer nos processos sobre a criação de cursos de
graduação ou pós-graduação e de fixação das vagas iniciais;
III.
regulamentar o funcionamento dos cursos sequenciais,
graduação, à distância de pós-graduação e de extensão;
IV.
emitir parecer sobre toda matéria didático-científica, além de
aprovar medidas para a melhoria da qualidade do ensino, da
pesquisa e da extensão;
V.
fixar normas para ingresso, promoção, aplicação de
penalidades, premiação, suspensão ou dispensa de professor;
VI.
regulamentar o desenvolvimento de estágios supervisionados,
trabalhos monográficos de graduação e atividades
complementares;
de
VII. opinar sobre normas ou instruções para avaliação institucional
e pedagógica das FIRB e de suas atividades de ensino
pesquisa e extensão;
VIII. fixar o calendário acadêmico anual;
IX.
disciplinar a realização do processo seletivo, para ingresso
nos cursos sequenciais, de graduação e de pós-graduação;
X.
regulamentar as atividades de pesquisa e de extensão e
deliberar sobre projetos e programas que lhe forem
80
submetidos pelo Diretor Geral, com parecer do coordenador
respectivo;
XI.
fixar normas, complementares a este Regimento, relativas ao
ingresso do aluno, ao seu desenvolvimento e diplomação,
transferências, trancamento de matrículas, matrícula de
graduados, avaliação de desempenho, aproveitamento de
estudos e regime especial, além de normas e procedimentos
para o ensino de graduação e pós-graduação, a pesquisa e a
extensão;
XII. exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei
e neste Regimento ou emitir parecer nos assuntos que lhe
sejam submetidos pelo Diretor Geral.
SEÇÃO III
DA DIRETORIA GERAL
Artigo 13 - A Diretoria Geral, exercida pelo Diretor Geral, é órgão
executivo superior de gestão de todas as atividades das FIRB.
Parágrafo Único - Em sua ausência e impedimentos eventuais o Diretor
Geral é substituído pelo Vice-Diretor Geral.
Artigo 14 - O Diretor Geral é designado pela SOCAN, com mandato de
dois anos.
Parágrafo Único - O Diretor Geral pode delegar atribuições ao Vice-Diretor
Geral.
Artigo 15 - São atribuições do Diretor Geral:
I.
superintender todas as funções e serviços das FIRB;
II.
representar as FIRB perante as autoridades e as instituições
de ensino;
III.
propor a criação de cursos de graduação, pós-graduação e
extensão, e as vagas respectivas, assim como linhas ou
projetos de pesquisa;
81
IV.
decidir sobre os pedidos
matrícula e transferência;
de matrícula, trancamento de
V.
promover a avaliação institucional e pedagógica das FIRB;
VI.
convocar e presidir as reuniões do CSA e do CEPEX;
VII. elaborar o plano de atividades e submetê-lo à aprovação do
CSA;
VIII. elaborar a proposta orçamentária;
IX.
elaborar o relatório anual das atividades das FIRB e
encaminhá-lo ao órgão federal competente, depois de
apreciado pelo CSA;
X.
conferir graus, assinar diplomas, títulos e certificados
escolares;
XI.
zelar pela manutenção da ordem e da disciplina, no âmbito
das FIRB, respondendo por abuso ou omissão;
XII. propor à SOCAN a contratação ou dispensa de pessoal
docente e técnico-administrativo;
XIII. promover as ações necessárias à autorização e
reconhecimento de cursos, assim como as relativas à
renovação do credenciamento das FIRB;
XIV. designar os representantes junto aos órgãos colegiados,
assim como os ocupantes de cargos ou funções de direção,
chefia, coordenadoria, assessoramento ou consultoria;
XV. deliberar sobre publicações, sempre que estas envolvam
responsabilidade das FIRB;
XVI. cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento e
demais normas pertinentes;
XVII. homologar ou pedir reexame das decisões dos colegiados
superiores;
XVIII. estabelecer normas complementares a este Regimento, para
funcionamento dos setores acadêmicos, técnico e de apoio
administrativo;
82
XIX. resolver os casos omissos neste Regimento, ad referendum
do CSA;
XX. exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei
e neste Regimento;
XXI. delegar competência.
Artigo 16 - Integram a Diretoria Geral, vinculados diretamente ao Diretor
Geral, o Instituto Superior de Educação a Secretaria, a Biblioteca e outros órgãos
suplementares ou de apoio técnico e administrativo.
Parágrafo Único - Cabe ao Diretor Geral fixar o regulamento dos setores
que integram a Diretoria Geral.
SEÇÃO V
DA COORDENADORIA DE CURSOS
Artigo 22 A estruturação do ensino nas Faculdades Integradas "Rui
Barbosa" será feita pela distribuição das disciplinas de seus vários cursos em
Coordenadoria de Cursos, identificados de acordo com os seguintes números
convencionados:
100 - Coordenadoria de Educação
200 - Coordenadoria de Letras
300 - Coordenadoria de Ciências
400 - Coordenadoria de Estudos Sociais
500 - Coordenadoria de Economia
600 - Coordenadoria de Contabilidade e Auditoria
700 - Coordenadoria de Administração
800 - Coordenadoria de Turismo
900 - Coordenadoria de Gestão Financeira
1000 - Coordenadoria de Engenharia Civil
1100 - Coordenadoria de Engenharia de Produção
1200 - Coordenadoria de Engenharia Elétrica.
1300 – Coordenadoria de Engenharia Mecânica
1400 – Coordenadoria de Engenharia Química
Artigo 23 A Coordenadoria de Cursos é a unidade básica das FIRB, para
todos os efeitos de organização administrativa e didático-científica, sendo
integrada pelos professores das disciplinas que compõem o currículo pleno do
curso, pelos alunos, nelas matriculados, e pelo pessoal técnico-administrativo,
nela lotado.
83
Artigo 24 A Coordenadoria de Cursos é integrada pelo Conselho de
Curso, para as funções deliberativas, e pelo Coordenador de Curso, para as
tarefas executivas.
§ 1o. O Conselho de Curso é integrado pelos seguintes membros:
a) o Coordenador de Curso, que o preside;
b) cinco representantes do corpo docente do curso, escolhidos
por seus pares, com mandato de dois anos;
c) um representante do corpo discente, indicado pelo Diretório ou
Centro Acadêmico do Curso, com mandato de um ano, sem
direito a recondução.
§ 2o. O Coordenador de Curso é escolhido e designado pelo Diretor Geral,
para mandato de dois anos, juntamente com o seu suplente, que o substitui nas
faltas e impedimentos eventuais.
Artigo 25- Compete à Coordenadoria de Curso:
I.
distribuir encargos de ensino, pesquisa e extensão entre seus
professores, respeitadas as especialidades;
II.
deliberar sobre os programas e planos de ensino das
disciplinas;
III.
emitir parecer sobre os projetos de ensino, pesquisa e de
extensão que lhe forem apresentados, para decisão final do
CEPEX;
IV.
pronunciar-se sobre aproveitamento de estudos e adaptações
de alunos;
V.
opinar sobre admissão, promoção e afastamento de seu
pessoal docente;
VI.
aprovar o plano e o calendário anual de atividades do Curso,
elaborado pelo Coordenador;
VII. exercer as demais competências que lhe sejam previstas em
lei e neste Regimento.
84
7.4 - Órgãos de apoio às atividades acadêmicas
Secretaria, CPD, Assessoria Pedagógica, Procuradoria Institucional, CPA,
Ouvidoria, Setor de reprografia.
7.5 - Autonomia da IES em relação à mantenedora
Autonomia, pedagógica, disciplinar e administrativa.
7.6 - Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas.
Diretoria Regional de Ensino de Andradina – Estágio de Alunos dos Cursos de
Licenciatura
Governo Federal Programa Escola da Família.
Prefeituras Municipais da Região, Bancos e outras Empresas – Estágio de Alunos
dos Cursos de Bacharelado
8 - AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Em 2000, as FIRB estabeleceram os procedimentos para a autoavaliação da
Instituição, o que facilitou a inserção do processo a partir de 2004 no Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES, conforme Lei
10.861/2004. Para isso, foi criada a Comissão Própria de Avaliação Institucional CPA. A comissão é composta por docentes, técnico-administrativos, discentes e
membros da comunidade local, e tem como função a condução de todo o
processo de avaliação institucional.
O processo de avaliação atual está caracterizado pela utilização de procedimentos
quantitativos e qualitativos de avaliação e consulta formal a todos os membros da
comunidade acadêmica sobre diversos tópicos.
Todas as atividades de ensino, iniciação científica, extensão e administração das
FIRB são abordadas na avaliação, que será contínua e organizada em ciclos
85
trienais. A cada ciclo serão produzidos relatórios parciais e um relatório final,
apontando as novas diretrizes a serem consideradas pela gestão da IES.
A autoavaliação institucional deve:

Ser contínua e organizada em ciclos trienais;

Contar com a participação ampla da comunidade acadêmica em todas
as etapas da avaliação, desde a concepção e execução dos
instrumentos de avaliação até a análise crítica dos resultados;

Focalizar o processo de autoavaliação nas diretrizes do Plano de
Desenvolvimento Institucional - PDI;

Ter foco nos processos coletivos e não na avaliação do indivíduo;

Utilizar, com o maior grau de integração possível, métodos qualitativos
e quantitativos de avaliação;

Ser constituída de métodos de simples entendimento e administração;

Ser adaptável às necessidades e características da instituição ao
longo de sua evolução;

Utilizar os dados já disponíveis sobre a instituição;

Subsidiar a consecução dos princípios e missão das FIRB, bem como
do seu Plano de Desenvolvimento;

Criar uma cultura de avaliação em toda a instituição, focalizada na
constante melhoria e renovação de suas atividades;

Fornecer à gestão institucional, aos órgãos avaliadores e reguladores
do MEC e à sociedade uma análise crítica e contínua da eficiência,
eficácia e efetividade acadêmica das FIRB.
8.1 - Metodologia, dimensões e instrumentos a serem utilizados no processo
de autoavaliação.
A metodologia utilizada consistirá em forma de avaliação interna ou
autoavaliação, assim denominada por ser o momento em que a própria
comunidade irá se posicionar a partir das informações coletadas e sistematizadas
86
pela CPA e diversas subcomissões. Desse modo, trata-se de uma oportunidade
privilegiada para que a comunidade acadêmica faça uma reflexão sobre as suas
diversas atividades e tenha possibilidade de conhecer e analisar criticamente a
IES em sua globalidade, propondo medidas corretivas, tendo em vista a questão
da qualidade acadêmica. O eixo norteador das discussões repousa na
possibilidade de comparar a missão, os objetivos, as políticas institucionais e suas
ações com o que vem de fato realizando.
Este processo de autoavaliação é desenvolvido com a participação dos
segmentos: docente, discente, técnico-administrativo, e representantes da
sociedade sob a coordenação da CPA.
Um processo de autoavaliação deste porte inclui, necessariamente, a negociação
e a participação dos envolvidos tanto nas decisões relativas aos indicadores
previstos quanto ao que diz respeito à definição das medidas decorrentes dos
resultados obtidos.
A Comissão Própria de Avaliação – CPA coordenará o processo de autoavaliação
através de sub-comissões relativas a cada Dimensão (art. 3º da Lei 10.861 de
2004), organizadas para executar as autoavaliações, considerando os três
núcleos: básico e comum; temas optativos; e outro de documentação, dados e
indicadores.
Compete à CPA a responsabilidade de informar os resultados obtidos
pelo programa de autoavaliação institucional aos sujeitos diretamente envolvidos
no processo, de forma ética e responsável.
A CPA encaminhará ao final de cada ciclo avaliativo os relatórios aos
diferentes segmentos que se submetem ao processo de avaliação institucional,
quais sejam:
1) À direção geral são repassados os relatórios pertinentes aos serviços
administrativos e acadêmicos que envolvem os cursos, programas, projetos,
atividades e serviços. Torna-se responsabilidade da direção geral a discussão dos
resultados e dos encaminhamentos que se fizerem necessários, junto aos
87
responsáveis pelo financiamento e coordenação, dentre eles à mantenedora, à
direção administrativa, à assessoria pedagógica e aos Coordenadores de curso;
2) Aos coordenadores de cursos serão encaminhados os relatórios dos
respectivos cursos, incluindo a avaliação docente e discente. Aos coordenadores
de curso compete a divulgação e discussão dos resultados em reuniões de
coordenadoria e em reuniões com os representantes de turmas;
3) À direção administrativa serão encaminhados os relatórios das atividades
institucionais nas áreas econômico-financeiras e os serviços de apoio.
À CPA compete o assessoramento e acompanhamento de todo o
processo de divulgação sendo que, à medida que se fizer necessário, poderá
participar de reuniões para eventuais esclarecimentos, bem como, discussão de
propostas de ação.
Os
relatórios
serão
divulgados
internamente
através
de
correspondências individuais, relatórios, seminários e publicações científicas,
reuniões, canais de comunicação eletrônicos e impressos.
8.2 - Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e
administrativa, incluindo a atuação da Comissão Própria de Avaliação –
CPA, em conformidade com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior – SINAES
ACOMPANHAMENTO DAS AÇÕES
O programa de autoavaliação institucional tem como finalidade contribuir
para a busca da excelência nos procedimentos administrativos e pedagógicos,
além de acompanhar o cumprimento da missão institucional. Nesse sentido, os
resultados obtidos deverão servir de ponto de partida para o planejamento
institucional.
É de competência da CPA o acompanhamento do programa de
autoavaliação em sua totalidade, incluindo as ações de enfrentamento. Para isso
deve:
88
1) Participar das reuniões de planejamento institucional;
2) Apresentar relatórios tendo em vista a meta-avaliação, destacando que o
autoconhecimento produzido pelos diferentes momentos do processo de
autoavaliação precisa notoriamente, provocar reflexões permanentes sobre: Em
que contexto os resultados foram obtidos? Com quais instrumentos as
informações foram coletadas e à quais análises foram submetidas? Quais
indicadores são significativos para a IES, além daqueles que compõem os
determinados
legalmente?
Quais
mudanças
provocaram
na
comunidade
acadêmica? Para que serviu exatamente?
3) Formar subcomissões conforme necessidade para discutir as ações
possíveis. Faz mister citar que também integram o programa de autoavaliação
institucional das FIRB, a composição da CPA, o regulamento CPA e o cronograma
de atividades, devidamente aprovados pelo CSA e pelo CEPEX.
8.3 - Formas de utilização dos resultados das avaliações
Incorporação dos resultados obtidos no plano da gestão acadêmicoadministrativa
Considerando-se a relevância dos resultados obtidos durante o
processo de Autoavaliação Institucional e as Diretrizes Curriculares para os
cursos, Direção, Assessoria Pedagógica, Coordenadorias e Corpo Docente
tomarão providências para que o PDI, PPI, o Projetos Político-Pedagógicos dos
Cursos, os Projetos de Extensão e os Planos de Ensino dos professores
explicitem ações para superar os problemas constatados.
Entre elas:
No que se refere à instituição no âmbito da administração
acadêmico/pedagógica sugerimos:

Aperfeiçoar o Ciclo de Estudos Gerais como forma de elevar o patamar da
formação geral do educando ingressante.
89

Consolidar o projeto de acompanhamento pedagógico efetivando o apoio
didático individual.

Manter o programa de bolsas de estudo, procurando ampliar parcerias.

Desenvolver Ações Compensatórias para atendimento aos alunos com
lacunas específicas de aprendizagem.

Incentivar os alunos à participação através do diálogo, no fortalecimento do
ambiente estudantil e da vida acadêmica.

Acompanhar o desenvolvimento das matrizes curriculares para atender à
legislação específica de cada curso cuidando para manter atualizadas a
bibliografia, o conteúdo, a metodologia, a sistemática de avaliação e os
conceitos.

Desenvolver o conteúdo (teórico-prático) numa perspectiva de meio para
atingir os fins, quais sejam, a formação efetiva dos cidadãos e profissionais,
construindo habilidades e competências para isso.

Garantir o desenvolvimento das Atividades Complementares dos cursos, com
acompanhamento e controle das mesmas.

Ampliar a oferta de projetos de extensão voltados para enriquecimento
curricular com responsabilidade social.

Aperfeiçoar o projeto de autoavaliação institucional de acordo com o
SINAES.

Manter os projetos político-pedagógicos atualizados em todos os cursos.

Considerar: Padrões de Qualidade, Diretrizes Curriculares e Avaliações do
MEC (SINAES: AVALIES, ACG e ENADE) na reformulação de currículos.

Consolidar o plano de acompanhamento da coordenação de curso referente
às ações docentes.

Ampliar os programas de capacitação e atualização profissional, já
implantados e em desenvolvimento.

Incentivar a efetiva produção intelectual dos docentes e discentes através da
revista “Interatividade” em fase de mudança para edição eletrônica.
90
No que se refere à instituição na administração geral,
infraestrutura e demais aspectos poderão ser
adotadas as seguintes
medidas:

fortalecer as relações de cooperação entre os diversos atores institucionais;

melhorar as condições de trabalho no que se refere à iluminação e ventilação
de alguns setores;

fortalecer atitudes de cooperação e solidariedade entre funcionários;

melhorar o fluxo de comunicação interna;

elaborar planos estratégicos para cada setor;

oferecer ações de capacitação continuada aos funcionários;
9 - INFRAESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS
9.1 - Tabela XI - Infraestrutura física
93
136
Ano
I
01
00
20
01
Ano Ano
II
III
01
01
00
01
20
20
01
01
Ano
IV
01
01
22
01
Ano
V
01
01
22
01
07
315
07
07
07
07
07
02
21
02
01
100
1375
116
31
02
23
05
01
04
29
07
01
04
31
10
02
04
34
12
02
04
38
13
02
Quantidade
Área de lazer
Auditório
Banheiros
Biblioteca
Instalações
Administrativas
Laboratórios
Salas de aula
Salas de Coordenação
Salas de Docentes
Outros
01
00
17
01
Área
(M²)
254
9.2 - Infraestrutura acadêmica
9.2.1 – Tabela XII - Laboratórios de Informática – Anexo I
9.2.2 – Tabela XIII - Laboratórios específicos: Química(2012) – Anexo II
91
9.2.3 – Tabela XIV - Laboratórios específicos: Física (2012) – Anexo III
9.2.4 – Tabela XV - Laboratórios específicos: Elétrica (2013) – Anexo IV
9.2.5 - Relação equipamento/aluno/curso
Os equipamentos são suficientes para a demanda de acordo com horário de
utilização do laboratório
9.2.6 - Inovações tecnológicas significativas
As inovações tecnológicas significativas são as referentes à inserção da lousa
interativa nas salas de aula.
9.2.7 - Biblioteca
9.2.7.1 - Tabela XVI - Acervo por área do conhecimento
Livros
Área do
Quantidade Ano I Ano II Ano III Ano IV Ano V
conhecimento
10197
17372
10200 10400 10600 10800 11000
Periódicos
642
5767
645
650
670
680
690
Revistas
Jornais
Obras de
referência
05
05
272
05
05
678
06
06
07
07
08
08
09
09
10
10
275
280
285
290
300
Vídeos
264
331
300
350
360
370
380
DVD
CD Rom's
Assinaturas
eletrônicas
0
49
5
86
10
50
15
60
20
70
25
80
30
90
0
1
2
3
4
5
6
Outros
882
882
900
950
960
970
980
9.2.7.2 - Formas de atualização e expansão do acervo
Política de aquisição, expansão e atualização.
IDENTIFICAÇÃO:
92
Faculdades Integradas “Rui Barbosa”
Responsável:
DIREÇÃO E COORDENADORIA DE CURSOS.
Projeto:
“AMPLIAÇÃO DE ACERVO DA BIBLIOTECA”.
Envolvidos:
Bibliotecário, Alunos, Professores e Coordenadores.
Período de realização: Permanente.
OBJETIVOS:

Ampliar quantitativa e qualitativamente o acervo disponível para subsidiar o
desenvolvimento das disciplinas dos cursos.

Atualizar o acervo geral através de aquisição de obras informativas e
formativas, que contemplem as novas tendências paradigmáticas.

Priorizar as disciplinas específicas através de aquisição de obras das diversas
áreas de conhecimento, contemplando todos os cursos.

Investir recursos financeiros na proporção de 2 (duas) mensalidades/ aluno/
mês, na aquisição de livros e outras publicações de formação geral e
específica.
METAS:

Aquisição de periódicos específicos.

Aquisição de livros para todos os cursos ao início de cada mês, diante da lista
apresentada pelos coordenadores, no limite de duas mensalidades mês, para
cada curso.

Renovação de assinaturas de jornais e revistas.

Alcançar no ano 2012 um universo de 30 (trinta) títulos de livros, por aluno,
disponíveis na biblioteca para empréstimos e/ou consultas.

Divulgar a existência de bônus, adquiridos do sistema COMUT para as
coordenadorias, destinados a professores e alunos.
9.2.7.3 - Horário de funcionamento
93
07h:30 min. às 12:00 h. e das 13:00 h. às 22 h:50 min. (Segunda a Sexta-feira)
07 h:30 min. às 12:00 h ( Aos Sábados )
9.2.7.4 - Serviços oferecidos
Serviço de acesso ao acervo
O acervo é de livre acesso e pode ser consultado via Internet.
Apoio na elaboração de trabalhos acadêmicos
Capacitação de usuários na elaboração de referências bibliográficas e citação de
autores no corpo do texto.
Elaboração de Fichas Catalográficas.
10
-
ATENDIMENTO
ÀS
PESSOAS
PORTADORAS
DE
NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS OU COM MOBILIDADE
REDUZIDA
10.1 - Plano de promoção de acessibilidade e atendimento prioritário, imediato e
diferenciado para a utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos
espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de
transporte, dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação,
serviços de tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS
94
11 - DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA
SOCIEDADE CULTURAL DE ANDRADINA LTDA. - SOCAN
FACULDADES INTEGRADAS "RUI BARBOSA" DE ANDRADINA - FIRB
QUADRO 1 - DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA
Resultado Consolidado
(Valores constantes - R$ 1,00 em valores de 2012)
Ano I – 2012
Discriminação
(1)
Ano II – 2013
(2)
Ano III – 2014
(3)
Ano IV - 2015
(4)
Ano V – 2016
(5)
1. RECEITAS
4.039.908,00
7.234.548,00
10.814.748,00
15.120.168,00
23.046.288,00
1.2 Taxas/Secretaria
15.827,77
74.946,97
158.071,87
251.983,27
407.430,37
1.3 Financeiras
28.514,72
89.194,52
114.623,12
167.683,52
256.032,92
1.4 Serviços
20.971,08
37.201,32
59.527,08
82.477,08
119.359,08
1.5 Diversos
13.029,45
26.652,57
42.589,05
58.378,65
80.675,25
4.118.251,03
7.462.543,39
11.189.559,13
15.680.690,53
23.909.785,63
2.1 Descontos Pontualidade
123.547,53
224.343,93
320.183,13
453.476,73
695.391,33
2.2 Bolsas
494.190,12
662.184,12
821.916,12
1.121.184,12
1.591.205,52
2.3 Inadimplência
288.277,57
548.989,57
827.327,17
1.225.739,17
1.844.827,57
TOTAL DESCONTOS
3. RECEITA
OPERACIONAL (1-2)
906.015,23
1.435.517,63
1.969.426,43
2.800.400,03
4.131.424,43
3.212.235,80
6.027.025,76
9.220.132,70
12.880.290,50
19.778.361,20
Discriminação
Ano I - 2012(1)
Ano II - 2013(2)
1.349.139,04
2.243.877,28
128.489,43
200.005,49
253.616,69
319.661,28
424.443,45
417.590,65
688.141,86
1.137.736,33
1.643.812,00
2.744.548,38
1.895.219,12
3.132.024,63
5.187.313,65
7.500.802,44
12.546.506,86
1.1 Anuidades/Mensalidades
RECEITA BRUTA
2. DESCONTOS
Ano III - 2014(3)
Ano IV - 2015(4)
Ano V - 2016(5)
5.537.329,15
9.377.515,03
4. PESSOAL
4.1 Docente
4.2 Técnicos e
Administrativos
4.3 Encargos
Sub-total
3.795.960,63
94
95
5. MANUTENÇÃO
5.1 Materiais
Consumo/Expediente
321.223,58
410.077,72
506.469,28
635.095,33
795.175,48
Sub-Total 5
321.223,58
410.077,72
506.469,28
635.095,33
795.175,48
Ano I - 2012(1)
Ano II - 2013 (2)
Ano IV - 2015(4)
Ano V - 2016(5)
6.1 Mobília
32.122,36
45.122,36
49.622,36
57.322,36
119.922,36
6.2Reformas
32.122,36
56.000,40
51.703,99
72.813,90
87.026,39
6.3 Salas de aula
180.000,00
277.200,00
248.000,00
230.000,00
700.000,00
6.4 Laboratórios
83.111,02
123.111,02
256.222,04
342.597,02
355.597,02
6.5 Biblioteca/Acervo
80.000,00
160.000,00
160.000,00
266.000,00
446.000,00
6.6 Equip. informática
6.000,00
38.405,63
33.405,63
37.064,21
57.565,49
6. INVESTIMENTOS
6.7 Computadores
Ano III - 2014(3)
32.000,00
36.500,00
41.500,00
36.500,00
53.500,00
6.8 Diversos
4.000,00
14.878,05
23.581,63
49.691,54
76.963,27
Sub-Total 6
449.355,74
751.217,46
864.035,65
1.091.989,03
1.896.574,53
(1)
(2)
7. OUTROS
Ano I - 2012
Ano II - 2013
(3)
Ano III - 2014
(4)
Ano IV - 2015
Ano V - 2016(5)
7.1 Treinamento
32.122,36
128.406,33
164.641,63
246.978,70
355.991,78
7.2 Pesquisa e Extensão
16.061,18
50.807,02
73.936,95
107.586,24
177.282,99
9.636,71
27.009,63
36.217,17
55.399,24
83.549,45
7.4 Despesas Tributárias (6)
7.5 Despesas Bancárias (6)
224.856,51
96.367,07
503.163,35
215.641,44
629.986,89
269.994,38
895.836,94
383.930,12
1.388.340,88
595.003,24
Sub-Total 7
379.043,82
925.027,77
1.174.777,01
1.689.731,22
2.600.168,33
3.044.842,27
5.218.347,58
167.393,54
808.678,19 1.487.537,12
7.3 Eventos
TOTAL DAS DESPESAS
SUPERÁVIT FINANCEIRO
7.732.595,59 10.917.618,02 17.838.425,21
1.962.672,4
9 1.939.936,00
(1) Considera os cursos em funcionamento (Administração, Contábeis, Letras, Pedagogia, Gestão
Financeira, Engenharia Elétrica e Engenharia de Produção)
(2) Igual a (1) com 1º e 2º anos de Engª Civil e de Produção e o novo curso de Engenharia Elétrica diurno e noturno
(3) Igual a (2) com três turmas de Engenharia Civil e de Produção (1º, 2º e 3º anos), duas turmas (1º e 2º
ano) de Engenharia Elétrica e o curso de Engenharia Mecânica
95
96
(4) Igual a (3) com Engenharia Civil e de Produção (1º ao 4º ano), 1º, 2º e 3º anos Engª Elétrica; 1º e 2º de
Engª Mecânica e novo curso de Engª Química
(5) Igual a (4) com Engª Civil e Prod. (1º ao 5º anos), e 1º ao 4º Engª Elétr., 1º ao 3º Engª Mecân.; 1º e 2º
de Engª Química e novos Arquitetura, Farmácia e Direito
(6) Despesas acrescentadas por não estarem previstas na planilha original (Anexo modelo XV)
96
97
D. BIBLIOGRAFIA
Lei de diretrizes e bases da educação nacional
Decreto 5773/2006 art. 16
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. Plano Nacional de Educação.
Brasília 2001.
UNESCO. Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento
Sustentável,
2005-2014:
documento
final
do
plano
internacional
de
implementação. Brasília: Unesco, Orealc, 2005.
ALARCÃO, Isabel. Escola reflexiva e nova racionalidade. Porto Alegre:
ARTMED, 2001
IMBERNON, F. A educação no século XXI: os desafios do futuro imediato.
Porto Alegre: Artmed, 2000. p. 21-36.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Universidade no Século XXI, Editora Cortez,
2006.
CHAUí, M. A Universidade em Ruínas. In: A Universidade em Ruínas na
República dos Professores. Org. Hélgio Trindade. Vozes, Rio Grande do Sul:
CIPEOES, 2003.
FREIRE. P. Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários à prática educativa.
São Paulo, Paz e Terra, 1997.
SCHAFF, Adam. A sociedade informática. As conseqüências sociais da
segunda revolução industrial. São Paulo, Papirus, 1991.
RISTOFF, O. A Tríplice Crise da Universidade. In: A Universidade em Ruínas na
República dos Professores. Org. Hélgio Trindade. Vozes, Rio Grande do Sul:
CIPEOES,1999.
SOBRINHO, José.Dias. Avaliação da Educação Superior. Petrópolis, RJ: Vozes,
2000.
VALE, V.M.F. do. Projeto Político-Pedagógico como Instrumento Coletivo de
Transformação do Contexto Escolar. In: BICUDO, M.A. E SILVA JÚNIOR, C.
Formação do Educador e Avaliação Educacional. Conferência/ Mesa Redonda,
Ed. UNESP, São Paulo, 1999.
98
ANEXO I
Laboratórios de Informática
Lab. 1
20 - Computadores – C2D E7500 – 4GB – HD500 – LCD 18,5” DVD-RW
1 - Computador – Professor
1 – Multimídia
1 - Tela Projeção Retrátil
1 - Quadro Branco
40 – Cadeiras
Lab. 2
20 - Computadores – Athlon 64 X2 – 2GB – HD 80GB – Monit. 17” –
DVD
1 - Computador – Professor
1 - Lousa Digital
1 – Multimídia
1 - Quadro Branco
1 - Caixa de Som p/ Computador
40 – Cadeiras
Outros Equipamentos e Recursos
Qde.
4
1
14
7
3
3
4
2
1
1
4
1
1
17
1
1
1
21
Descrição
Projetores Multimídia
Notebook
Retroprojetores
DVD´s (3 Gravadores de DVD e 4 DVD´s Players)
Videos Cassetes
Rádios CD/MP3
TV 29”
Rack (Computador com TV 29”)
Rack (Computador com TV 32”)
Mesa de Som com Mixer
Caixas de Som
Caixa Amplificada
Caixa de Som 2.1 para Computador
Extensões Energia
Câmera Digital Canon
Filmadora (MiniDV)
Tela Projeção Móvel
Tela Projeção (fixadas em Salas de Aula)
ANEXO II
99
Laboratório de Química
Conjunto de Química destinado ao estudo das Propriedades Gerais da Matéria,
Processos de Separação das Misturas, Reações Químicas, Funções Químicas,
Termoquímica, Eletroquímica (eletrólise), Soluções, Cinética Química, Química
Orgânica, etc., com os seguintes equipamentos presos internamente, montados e
semi-montados, em armário metálico rolover, integrado pelos componentes
relacionados na Tab. 3.2.
Relação de equipamentos e instrumentos do Lab. De Química.
01 – Afiador cônico para furador de rolhas 89901.930.
01 – Agitador magnético com painel de controle de frequência linear do motor 8404.
06 – Anéis de borracha 80899.006.
01 – Balão de destilação 80740.200.
01 – Balão volumétrico com rolha 80740.100.
02 – Bastões de vidro 80799.015.
01 – Bico de Bunsen para GLP 89901.932.
02 m – Mangueira para gás 80895.910.
01 – Registro para liquinho 89901.926
02 – Braçadeiras para mangueira de gás 89901.925.
01 – Bureta graduada de 25 ml com torneira 80750.025.
01 – Bureta graduada de 50 ml com torneira 80750.50.
01 – Cadinho de porcelana 80701.220.
01 – Cápsula de porcelana para evaporação 80701.210.
01 – Chave liga-desliga blindada com bornes 7846.
01 – Cilindro metálico com olhal 7726.02.M.
01 – Condensador liso Liebig 80799.020.
04 – Conexões de fios com garra jacaré 7707.B.01/7707.B.02.
06 – Conexões de fios com pinos de pressão para derivações 7707.01/7707.02.
02 – Tubos de ensaio 80795.629.
03 – Conta-gotas retos 80799.003.
02 – Copos de Becker graduados de 50 ml 80796.004.
01 – Copo de Becker graduado de 1000 ml 80796.010.
03 m – Fio de poliamida 89999.001.
01 – Cronômetro digital com resolução constante de 0,01 segundo e indicação de 0 a
59 minutos, 59 segundos e 99 centésimos. Mostrador digital composto por 6 dígitos
100
tipo LED de 7 segmentos, apresentando a leitura diretamente em minutos, segundos
e centésimos de segundos. Fonte de alimentação estabilizada com unidade de
controle e contador com base de tempo controlada a cristal de quartzo. Chave ligadesliga, fusível e comando único de partida, parada e zeramento por meio de botão
frontal. Chassi em alumínio e aço 1020. Alimentação 127/220 VAC, 50/60 Hz, 8701.
01 – Disco metálico RHR 8809.
02 – Eletrodos inferiores de cobre 8202.41 .
03 – Erlenmeyer (frasco) 80799.025.
01 – Escova para tubos de ensaio 89901.906.
01 – Anel de ferro, diâmetro de 100 mm com cabo 7802.B.
01 – Liquinho 89901.923.
01 – Esfera de aço maior 89901.901.
01 – Espátula dupla de porcelana 80701.220.
Etiquetas auto-adesivas 81002.028.
01 – Fonte de Alimentação Elétrica CC Rizzi – Estabilizada – Alimentação da rede:
127/220 VAC, 50/60 Hz – Saída: regulada de 0 a 25 volts, corrente contínua de 0 a 5
ampères, limitada em 5 ampères. Regulação de linha para 10% de variação: melhor
que 0,5% de variação – Regulação de carga de 0 a 100%: melhor que 0,1% Proteção eletrônica contra curto-circuito – Saídas alternadas de 20 VAC, 8 A e tensão
de rede – Voltímetro frontal de 0 a 30 VCC 6028.
01 – Frasco âmbar com boca estreita e rolha esmerilhada 80799.027.
02 – Frascos brancos com boca estreita e rolha esmerilhada 80799.028.
01 – Frasco de kitassato para filtragem 80799.026.
01 – Frasco lavador 80899.025.
01 – Frasco com 50 g de limalha de ferro 7781.
01 – Funil de Buchner com placa porosa 80730.102.
01 – Funil de separação tipo bola 80730.105
03 – Funis de vidro com haste curta 80730.106.
01 – Furador de rolha manual (conjunto de 6 peças) 89901.931.
01 – Gral de porcelana com pistilo 80701.230.
01 – Ímã em barra 7717.C.
01 – Alça de níquel-cromo 8810.01.04
01 – Lâmina de alumínio 8202.49.
01 – Lamparina com capuchama 80799.004.
01 – Lápis demográfico 89999.020
01 – Lima triangular 82599.024
01 – Lupa com cabo 80899.002
01 – Mola helicoidal k = 20 gf./cm 7764.05.PT.
02 – Mufas duplas a 90o 88903.003
101
01 – Tabela periódica atômica de 75 x 100 cm 81002.036.
20 – Tabelas atômicas para estudante 81002.035.
01 – Caixa de papel filtro circular 81004.003.
01 – Caixa de papel indicador universal: Ph 1 a 10 81004.024.
01 – Bloco de papel milimetrado 81002.006.
02 – Blocos de papel tornassol azul 81004.026.
01 – Cabo de Kolle 8810.
02 – Blocos de papel tornassol vermelho 81004.027.
01 – Pêra para pipeta 80899.032.
01 – Perfil universal com fixador 8202.08.
01 – Picnômetro 80799.036
01 – Pinça para condensador 88901.002
01 – Pinça para copo de Becker 88903.005.
01 – Pinça de Hoffman 88903.007
03 – Pinças de madeira para tubo de ensaio 89999.005
02 – Pinças metálicas serrilhadas 88903.001
02 – Placas de Petri com tampa 80799.002.
01 – Centrífuga com painel de controle de 101requência linear do motor, chave ligadesliga, lâmpada indicadora e fusível, chassi de alumínio, sob a forma de perfilados e
painéis com duas camisas em náilon, para retenção de tubos de ensaio em
centrifugação, rolamentos autocompensantes. Dimensões: 12 cm de altura x 20 cm
de largura x 20 cm de profundidade. Alimentação: 127 ou 220 VAC, 50/60 Hz.. Motor:
1/8 HP. Sistema eletrônico com inibidor de pique para controle de 101requência linear
do motor. Circuito impresso com integrados embutidos na caixa de comando 8902.
01 – Pinça de Mohr 88903.009.
02 – Pinças com mufa para suporte universal 7738.10.
01 – Pinça com cabo para bureta 88901.004.
01 – Pipeta volumétrica 5 ml 80710.003.
01 – Pipeta de Mohr 80710.007.
01 – Proveta graduada 10 ml 80720.010.
12 – Rolhas de borracha n.º 14 80894.604.
102
01 – Seringa com prolongador 80893.220/7738.25.
01 – Stand para tubos de ensaio 89901.936 .
01 – Suporte RHR para 2 funis 8807.
01 – Suporte isolante com soquete e lâmpada tipo Russomano 8202.42.
04 – Suportes universais com haste e base 8808.
02 – Telas para aquecimento 89901.903.
01 – Termômetro – 10 a +110 Oc 80798.003.
01 – Tesoura 899901.950.
01 – Triângulo com isolamento de porcelana 89901.928.
02 – Tripés metálicos para tela de aquecimento (uso sobre bico de Bunsen) 7719.
02 – Tripés estampados 7726.06.
06 – Sapatas niveladoras amortecedoras 7728.20.M.
01 – Tripé metálico para telas de aquecimento (uso sobre lamparina) 7719.A.
01 – Trompa d’água metálica 89901.940.
01 – Tubo conectante em “T” c/oliva 80797.021.
01 – Tubo conectante em “U” 8702.02.
03 m – Mangueira látex 80895.907.
02 – Tubos de vidro em “L” 80797.023.
01 – Tubo de vidro em “L” afilado na extremidade 8702.03.
06 – Tubos de vidro alcalinos 80797.001/002/003/004/005/006.
03 – Vidros relógio 80760.075.
ANEXO III
Laboratório de Física
O Laboratório de Física atende às necessidades da disciplina de Física I até a
Física IV. Apresenta infraestrutura e equipamentos que atendem às necessidades
específicas nos tópicos abordados nas ementas de cada disciplina. Os kits
práticos, com equipamentos e instrumentos fornecidos em módulos atendem às
práticas explicitadas na ementa de cada disciplina.
Item
01
02
03
Relação de instrumentos e equipamentos para Física I e II.
Físicas I e II
Código
Descrições
82599.026
Paquímetro MMECL
82599.027
Micrômetro MMECL
7703.C
Atrito Sólido I - Plano Inclinado
103
04
2031
05
06
2017
2056
07
08
2018
2019
09
2015
10
2033
11
12
2016
2014
13
8203.C
14
7705.A
15
8308
16
16
Genérico
Genérico
Item
01
02
03
Código
7823.A
7824.A
2128
04
05
06
07
08
09
10
11
2129
2025
2048
2041
2021
2022
2023
7722.A
MMECL
Mesa de Força c/disco de
alumínio MMECL
Módulo e Young MMECL
Calor Específico de um SólidoCalorímetro MMECL
Condutividade Térmica MMECL
Conjunto Plano de Packard
Lançamentos de Projéteis
MMECL
Centro de Gravidade (Baricentro)
MMECL
Pêndulo de Mola - Lei de Hooke
MMECL
Pêndulo de bola MMECL
Conjunto de Equilíbrio Estático
MMECL
Conjunto de Cinemática Colchão de Ar Linear MMECL
Dilatação Térmica - Dilatômetro
Linear MMECL
Conjunto para Queda Livre
MMECL
Paquímetro – 6”
Micrômetro 0-25 mm, resolução
0.01 mm
Físicas III e IV
Descrições
Amperímetro MMECL
Voltímetro MMECL
Carga e Descarga de Capacitores
MMECL
Eletrólise MMECL
Circuito RC e RL MMECL
Bobina Chata MMECL
Bobina Finita MMECL
Linhas Equipotenciais MMECL
Ondas Estacionárias MMECL
Tubos Sonoros MMECL
Balança de Torção MMECL
104
ANEXO IV
2.1.4. Laboratório de Eletrotécnica Geral
No Curso de Engenharia Elétrica, o Laboratório de Eletrotécnica atende às
necessidades da disciplina de Eletrotécnica Geral e outras afins que usam os
conhecimentos básicos de eletricidade, controle e monitoração. O Laboratório
deve apresentar infra-estrutura e equipamentos para atender as necessidades
específicas nos tópicos abordados na ementa da disciplina. Serão adquiridos os
instrumentos e equipamentos, relacionados na Tab. 3.5.
Tab. 3.5. Equipamentos e instrumentos para o Lab. de Eletrotécnica.
ITEM
QTD
DESCRIÇÃO
01
02
02
02
03
04
05
06
07
08
09
10
02
02
02
02
02
02
01
01
11
01
12
01
13
14
15
16
17
04
04
Div
01
Div
Osciloscópio Analógico Minipa Mo1225 20mhz
Fonte de Alimentação sunko 152 0-15v
~ 2ap.
Multimetro Digital Eza ez-370
Frequêncimetro Digital Eza Ez- 2400
Ferro de Solda Afr 40w
Suporte p/ ferro de solda Hikari Zd-10
Sugador de Solda Hikari Zd-192
Solda (Estanho) Best 1.mm
Gaveteiro (Componentes) cg-510
Sistema de aquisição de dados (placa e
software), National Instruments
Motor de Corrente Contínua com
sistema de controle de rotação (2 CV)
Motor de Corrente Alternada com
inversor de freqüência (2 CV)
Protoboard com fonte
Amplificador Operacional 741
Resistores e capacitores
Microcomputador
Fios elétricos, disjuntores, bocais,
conectores, lâmpadas, caixa de
disjuntores
Gerador de corrente contínua
Gerador de corrente alternada
18
19
02
02
TOTAL
PREÇO
UNITÁRIO (R$)
PREÇO TOTAL
(R$)
1.778,00
3.556,00
257,00
514,00
77,00
378,00
25,65
13,50
16,20
63,45
142,00
144,00
756,00
51,30
27,00
32,40
126,90
142,00
6.500,00
6.500,00
2.500,00
2.500,00
1.300,00
1.300,00
200,00
10,00
50,00
1.500,00
800,00
40,00
50,00
1.500,00
1.000,00
1.000,00
1.000,00
1.000,00
2.000,00
2.000.00
23.039,60
No Laboratório de Eletrotécnica Geral (aulas demonstrativas
realizadas pelo professor), o investimento será de R$23.039,60.
NOTA: OS LABORATÓRIOS DE FORMAÇÃO BÁSICA, SÃO PRATICAMENTE
OS MESMOS, PARA AS DUAS ENGENHARIAS JÁ EXISTENTES (CIVIL E
PRODUÇÃO), ASSIM COMO PARA A ENG. ELÉTRICA, EM FASE DE
105
AUTORIZAÇÃO. Somente no laboratório de informática os cursos tem algumas
particularidades, pois cada um utiliza softwares específicos para a área em
estudo. Os valores anteriormente apresentados foram os estimados para cada
laboratório e, além disso, novas cifras são solicitadas neste projeto com objetivos
de se atualizá-los.
2.2. Laboratórios de Formação Profissionalizante da Engenharia Elétrica
Neste PPC pretende-se formar o denominado Eng. Eletricista Pleno, com amplos
conhecimentos de engenharia e de gestão. Como os laboratórios profissionais
dedicados aos Cursos de Eng. Civil e de Eng. de Produção estarão devidamente
implantados no curso, pretende-se apresentá-los, com as suas potencialidades
principais e objetivos, aos alunos do Curso de Eng. Elétrica. Portanto, dessa forma
poder-se-á contribuir para a sua formação, agregando os principais testes que são
realizados nesses laboratórios, profissional de atuação polivalente, possa dialogar
com conhecimento de causa, mesmo que não aprofundado, pois não é o foco de
sua formação.
2.2.1. Laboratórios de Materiais
O Laboratório de Materiais tem relevante importância na formação do engenheiro
eletricista pretendido.
Este é o espaço reservado a fornecer suporte ao desenvolvimento de aulas
práticas das disciplinas relacionadas a Materiais e a Resistência dos Materiais.
Atividades de pesquisa e extensão encontram nos Laboratórios de Materiais,
quando devidamente equipados, fonte de recursos técnicos que possibilitam o
aperfeiçoamento, bem como o desenvolvimento de novas tecnologias, processos
e materiais, podendo se tornar núcleos de excelência em desenvolvimento
tecnológico e prestação de serviços à comunidade.
No Curso de Engenharia Elétrica, o Laboratório de Materiais avalia os elementos
utilizados nos mais diferentes tipos de construções, dispositivos, sistemas
elétricos, como aços, cobre, ouro, prata, silício, aglomerantes, polímeros.
A carga horária semestral de utilização para as atividades acadêmicas destas
disciplinas, quando do funcionamento pleno do Curso, será de 80 horas.
As necessidades de infraestrutura específica desse laboratório são:
106
1. Área suficiente para atender um número mínimo de 30 estudantes
acomodados em bancadas específicas, que permitam o desenvolvimento
de aulas práticas;
2. Sala de aula para atender um número mínimo de 30 estudantes
sentados, no desenvolvimento de aulas teóricas, sobre materiais de
construção;
3. Sala para guarda dos equipamentos e ferramentas;
4. Sala
para
armazenamento
de
aglomerantes
e
argamassa
industrializadas, livre de umidade;
5. Sala para acomodação da prensa servo controlada;
6. Câmara úmida para acomodação dos corpos de prova de concreto,
argamassas, blocos, etc.;
7. Área anexa ao laboratório, com piso apropriado, para armazenar
materiais granulares como areia, brita, saibro, dentre outros. Também
permitirá o desenvolvimento de aulas demonstrativas de técnicas de
construção, por exemplo: execução de alvenaria, revestimentos,
coberturas, fôrmas e armaduras para elementos de concreto (vigas,
pilares e lajes), dentre outras atividades práticas. Cabe lembrar que esta
área deve ser de fácil acesso ao trânsito de caminhões, permitindo o
transporte de materiais e a limpeza do laboratório;
8. Um técnico e um auxiliar para o desenvolvimento das atividades no
laboratório e em atividades de campo (manutenção, suporte nas aulas
práticas, controle de suprimentos, etc.);
9. Equipamentos específicos para atender as necessidades apresentadas
nas ementas das disciplinas.
Os critérios adotados na definição dos quantitativos tiveram como base o número
de estudantes por aula prática (no caso, mínimo de 20 e máximo de 30
estudantes). Na Tab. 3.6 mostra-se os equipamentos e instrumentos que serão
adquiridos para o Lab. de Materiais.
Tab. 3.6. Equipamentos e instrumentos para o laboratório de Materiais de
Construção e Técnicas Construtivas.
Valor unitário
Item
Qde.
Descrição
R$
1
1
2
1
Máquina universal de ensaios de tração,
compressão e flexão de corpos de prova de
concreto, metálicos, madeira e poliméricos
Acessórios para fixação de corpos de prova para
ensaios de tração, compressão e flexão
230.000,00
15.364,00
107
3
4
5
6
7
8
9
10
3
1
1
1
1
1
1
1
Microscópio ótico – ampliação 200X
Câmera digital CCD para acoplar ao microscópio
Embutidora a quente
Máquina de corte de amostras metálicas
Máquina plana para lixamento de amostras
Máquina para lixamento/polimento de amostras
Programa de análise de imagens
Durômetro universal para ensaios Brinell e Vickers
TOTAL
20.000,00
1.000,00
5.000,00
1.000,00
3.000,00
5.000,00
1.500,00
12.000,00
293.864,00
Características da Máquina Universal de Ensaios
Por se caracterizar uma máquina de extrema utilidade para os Cursos de Engenharia Civil e de
Produção das FIRB, descreve-se a abaixo as suas principais características.
MAQUINA UNIVERSAL DE ENSAIOS, cap. 100 ton., servo-hidráulica, para realização dos ensaios
de tração, compressão, dobramento e seus derivados em materiais como aço de construção civil,
aço de construção mecânica, concreto e outros materiais, computadorizada.
-
Capacidade do equipamento 100t para tração e compressão.
Classe de precisão do equipamento: Classe 1 de acordo com NM ISO 7.500-1, - Máquina para
laboratório.
Faixa de utilização do equipamento 2.000 a 100.000 Kgf.
A. CARACTERISTICAS TÉCNICAS PRINCIPAIS:

ESTRUTURA
Sistema de aplicação de força composto de cilindro e pistão de simples efeito, com retorno
por gravidade que movimenta a base inferior junto com as colunas lisas, que formam um
único e homogêneo conjunto com a mesa superior. A reação é obtida através da mesa
intermediária, que é fixada ás colunas rosqueadas, que reagem na estrutura do apoio do
cilindro.

SISTEMA DE MOVIMENTAÇÃO DA MESA INTERMEDIÁRIA
Um único motor comanda simultaneamente um redutor que faz o giro das colunas
rosqueadas. A mesa intermediária possui porcas travadas sob o giro das colunas, que
movimenta-se para baixo ou para cima, alternando-se para isso apenas o sentido de
rotação do motor.

SISTEMA DE FIXAÇÃO PARA ENSAIOS DE TRAÇÃO
As mesas superiores intermediárias possuem alojamentos cônicos e planos para
deslizamento dos carros das garras que fixam as mesmas e promovem o auto-travamento
do corpo de prova a ser ensaiado.
Para o travamento inicial da barra a ser ensaiada, utiliza-se os eixos de comando movidos
por manivela, que após o travamento, para iniciar o ensaio, deve ser retirado.
108
As placas que recebem o impacto dos carros das garras após ruptura da barra ensaiada
são dotados de material que resiste e amortece o impacto .
As garras, peças principais para fixação dos corpos de prova para o ensaio de tração,
devem ser utilizadas de acordo com o diâmetro do material.

SISTEMA DE
COMPRESSÃO:
ACOPLAMENTO
DOS
DISPOSITIVOS
PARA
ENSAIO
DE
O vão inferior existente entre as mesas inferior e intermediária é utilizado para a realização
dos ensaios a compressão, flexão e dobramento.
Os dispositivos que se devem fixar na parte inferior são apenas apoiados, tendo como
elemento para ajuste e centragem, o furo da mesa inferior.
Os dispositivos a serem fixados na parte superior da mesa intermediária são parafusados
na placa de reação dos carros das garras.

CONSTRUÇÃO DA ESTRUTURA
Construída em aços especiais, com colunas de aço inoxidável maciço e bases de ferro
maciço.
 Sistema hidráulico:
- Sistema de aplicação de carga servo-controlado, controle do incremento de aplicação
de carga e do deslocamento por taxa constante, automática, controlado via software,
válvula limitadora de pressão máxima (segurança), Controle do decremento também
via software.
- Capacidade máxima de 100.000 kgf.
- Dimensões aproximadas de área para instalação: 3.300 x 1.200mm e altura de
3.000mm.
- Peso do equipamento: 2.700 kgs.
- Distância livre entre colunas: 400mm.
- Espaço máximo para execução dos ensaios (distância entre as bases): 700mm.
- Curso máximo do êmbolo: 100mm.
- Precisão: melhor ou igual a 1,0% do valor lido, a partir de 1/10 da escala.
- Tensão da rede: 3 x 220V ou 3 x 380V; consumo de 3 KWA.
 INSTRUMENTAÇÃO DO EQUIPAMENTO
-
-

Equipamento eletrônico computadorizado, com indicação das leituras diretamente no
vídeo e possibilidade de imprimir os dados do ensaio, inclusive os gráficos: carga x
tempo e carga x deslocamento em impressora.
No vídeo o gráfico é traçado simultaneamente com o andamento do ensaio.
Leituras:
. Em Kgf 0 a 100.000 Kgf com subdivisão de 10Kgf.
-
Fator de deformação obtido através do deslocamento do pistão ou através de LVDT;
Equipamento é interfaceado com RS-485;
Software específico para ensaios de concreto segundo as normas NBR-5739 (Ensaio de
Compressão Axial de Corpo de Prova de Concreto), NBR-7222 (Ensaio para Determinação
da Resistência à Tração por Compressão Diametral de C.P. Cilíndrico), NBR-8522 (Ensaio
para Determinação do Módulo de Elasticidade de CP de Concreto – Cálculo de
Elasticidade – Método Tangente Inicial, Cálculo de Deformação – Método Secante no
Primeiro Carregamento, Diagrama de Tensão x Deformação), NBR-7215 (Cimento
109
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Portland – Determinação da Resistência à Compressão), NBR-12142 (Ensaio para
Determinação da Resistência à Tração na Flexão em Corpo de Prova Prismático).
O Software permite entre outras funções:
Cadastro das amostras com as seguintes informações: Determinação da norma, Identificação da
amostra, Cliente, Construtor, Data Moldagem, Idade, Informações adicionais do material, aplicação e
temperatura.
Cadastro dos corpos de prova das amostras com as seguintes informações: Identificação do corpo
de prova, informações das dimensões do corpo de prova e observações.
Listagem das amostras cadastradas.
Pesquisa das principais informações das amostras cadastradas.
Resultados do ensaio de acordo com as normas, Ex.: Tensão Máxima, Carga Máxima, Módulo de
Elasticidade.
Leitura da carga, tensão, deslocamento e deformação atualizados na tela de ensaio de acordo com o
intervalo de tempo para aquisição dos dados.
Gráficos com as seguintes coordenadas: Abscissa (Tempo, Deslocamento, Deformação), Ordenada
(Carga, Tensão).
Gráficos com dimensionamento das escalas, automático.
Controle da velocidade de deslocamento ou incremento de carga automático via software.
Dados de leitura (carga, deformação e deslocamento) exportados para Planilha Excel.
Relatório final contendo as seguintes informações: referência da norma, identificação da amostra e
do corpo de prova, dimensões do corpo de prova, características medidas e calculadas, resultados,
gráfico do ensaio. Os resultados já serão analisados de acordo com os procedimentos pedidos nas
normas supracitadas.
Ajuda on-line
Software específico para ensaios em Aço segundo a norma NBR-6892 – Materiais
Metálicos – Ensaio de Tração à Temperatura Ambiente.
O Software permite entre outras funções:
Cadastro dos corpos de prova com as seguintes informações: Identificação do corpo de prova,
origem, localização, orientação, data do ensaio, natureza do material, tipo do corpo de prova (fios /
barras / perfis), dimensões do corpo de prova.
Listagem dos corpos de prova cadastrados.
Pesquisa das principais informações dos corpos de prova cadastrados.
Resultados grados do ensaio: Tensão de escoamento convencional, Tensão de escoamento inferior
e superior, Carga de escoamento convencional, Carga de escoamento inferior e superior, carga
máxima, Alongamento total, alongamento calculado.
Leitura da carga, deslocamento e deformação atualizados na tela de ensaio de acordo com o
intervalo de tempo para aquisição dos dados.
Gráficos com as seguintes coordenadas: Abscissa (Tempo, Deslocamento, Deformação), Ordenada
(Carga, Tensão).
Gráficos com dimensionamento das escalas automático.
Controle da velocidade de deslocamento e do incremento de carga automático via software.
Cálculo de regressão linear para determinação exata da tensão e carga de escoamento
convencional.
Dados de leitura (carga, deformação e deslocamento) exportados para planilha Excel.
Relatório final contendo as seguintes informações: Referência da norma, identificação do corpo de
prova, natureza do material, tipo do corpo de prova, características medidas e calculadas, resultados,
gráficos do ensaio. Os resultados já serão analisados de acordo com os procedimentos pedidos nas
normas supracitadas.
Ajuda on-line.
A instrumentação permite a interligação de até 4 (quatro) canais de extensometria,
permitindo a determinação do módulo de elasticidade, em concreto e alguns ensaios de
aço, automaticamente;
A taragem é automática sem oscilação;
110
Medição de deslocamento até 1.000mm com leitura de centésimo de milímetro;
Sistema de auto-desarme que desliga a máquina automaticamente quando da ruptura do
corpo de prova, e quando atingir a carga máxima permitida para o equipamento.
-
B.
-
ACESSÓRIOS FORNECIDOS COM A MÁQUINA
Pratos para ensaios de compressão em C.P. 10x20cm e 15x30cm;
Transdutor de pressão;
Transdutor de deslocamento, com leitura digital sensível a 0,01mm;
Micro-filtro de óleo;
Jogo de garras para ensaios de tração em aço de construção civil e mecânica redondos e
planos na faixa de 5 a 32mm;
- Compressômetro para o módulo de elasticidade dos corpos de prova de concreto 
15x30cm para permitir o ensaio automaticamente;
- Microcomputador com a seguinte configuração (ou similar):
- Placa mãe on board com processador de 2,2GHz;
- 1 Gb de memória RAM / DDR;
- HD (Winchester) de 160 Gb IDE;
- Placa de vídeo de 32 Mb, AGP, on board;
- Monitor de vídeo de 15”;
- DVD/CD-ROM 52X;
- Gabinete mini-torre ATX;
- Teclado de 104 teclas, PS/2;
- Mouse PS/2;
- Placa de fax modem de 56K, on board;
- Placa de rede, 10/100, on board.
- Impressora a jato de tinta, color com resolução 5670x1440 dpi, conexão de entrada USB).
No Laboratório de Materiais (aulas demonstrativas realizadas pelo
professor), o investimento será de R$293.864,00.
2.2.2. Laboratório de Instalações Hidráulicas
Nos Cursos de Eng. Elétrica, Eng. Civil e de Eng. de Produção, o Laboratório de
Instalações Hidráulicas está abrigado no Laboratório de Fenômenos de Transporte
e atende às necessidades das disciplinas de Mecânica dos Fluidos, Hidráulica e
Instalações Hidro-sanitárias, sendo a carga horária semestral de utilização para as
atividades acadêmicas destas disciplinas, quando do funcionamento pleno do
Curso, de 60 horas, aproximadamente. Na Tab. 3.8 mostra-se os principais
equipamentos e instrumentos que serão adquiridos para o Lab. de Hidráulica
(Fenômenos de Transporte e Automação Industrial).
Tab. 3.8. Equipamentos e instrumentos para o Lab. de Hidráulica.
HIDRÁULICA E PNEUMÁTICA (Fenômenos Transportes e Automação
Industrial)
Item
01
Descrição
Qde.
Custo (R$)
Kit didático para experimentos eletro-pneumáticos
01
30.000,00
111
02
Kit didático para experimentos eletro-hidráulicos
TOTAL
01
30.000,00
60.000,00
No Laboratório de Hidráulica e Pneumática (aulas demonstrativas
realizadas pelo professor), o investimento será de R$60.000,00.
2.2.3. Laboratório de Instalações Elétricas
O laboratório foi projetado para apresentar noções básicas práticas de Instalações
de baixa tensão na área residencial, predial, comercial e industrial e conceitos
sobre o princípio de funcionamento e de aplicação dos principais equipamentos
utilizados nestes tipos de instalações utilizando montagens e projetos simples de
iluminação e de instalações elétricas de uma casa ou apartamento. As instalações
elétricas das FIRB, como salas de aulas e demais laboratórios, e também de
indústrias locais e regionais serão utilizadas como laboratório. As aulas deste
laboratório serão realizadas utilizando diversos componentes integrantes do
aparato experimental dos laboratórios de eletrotécnica e de circuitos.
Equipamentos e Instrumentos












06 Multímetros digitais
02 Osciloscópios
02 Contatores
02 Temporizadores
02 Interruptores
02 Luxímetro
02 CLP (disponível no lab. de eletrônica digital e analógica)
04 Lâmpadas fluorescentes (25 W)
Bancadas para instalações elétricas residenciais/industriais
Painel didático de instalações elétricas (disponível no lab. de circuitos)
Painel didático de comandos de motores (disponível no lab. de eletrotécnica)
02 motores trifásicos 1/6 CV (disponível no lab. de eletrotécnica)
No Laboratório de Instalações Elétricas, o investimento será de
R$7.000,00 (a maioria dos instrumentos necessários já estão
disponíveis noutros laboratórios das FIRB).
2.2.4. Lab. de Eletrônica Analógica e Digital
112
É utilizado no desenvolvimento de tarefas que envolvam os principais
componentes da eletrônica básica, para aplicações diversas na engenharia, tais
como: resistores, capacitores, indutores, diodos, reguladores e amplificadores
operacionais. Por meio das experiências são identificadas as funcionalidades
destes componentes e implementados circuitos que apliquem suas propriedades,
como por exemplo: fontes lineares, controladores de temperatura, fotocélula,
amplificadores de tensão, entre outros.
O laboratório é composto de: matrizes de contato, geradores de função, fontes
fixas e variáveis, multímetros, osciloscópios e componentes eletrônicos diversos
(AOPs, resistores, capacitores, indutores, diodos, tiristores, placa para montagem
de experimentos – prot-on-board, dentre outros).
Também é utilizado no desenvolvimento de circuitos digitais através de módulos
específicos para eletrônica digital que permitem a aplicação de: portas lógicas,
MUX e DEMUX, flip-flops, contadores, registradores, conversores e memórias
(http://www.microgenios.com/?1.63,elab-eletronica-analogica.html)
10 - Kit eLab: Laboratório de Eletrônica Digital/Analógica c/ Software Analizador
Integrado
– R$25.000,00
Em cada kit, acompanha os seguintes componentes:
1 Resistor 10Ω 1/4W
1 Resistor 50 Ω 1W
2 Resistor 100 Ω 1/4W
2 Resistor 1K 1/4W
1 Resistor 1.5K 1/4W
2 Resistor 2K 1/4W
10 Resistor 10K 1/4W
10 Resistor 20K 1/4W
2 Capacitor 100pF
2 Capacitor 0.01 µF
2 Capacitor 0.1 µF
2 Capacitor 1 µF
1 Capacitor 4.7nF
1 Capacitor 22OF
1 Inductor 1mH
1 Diode IN4001
1 LED Red T1-¾
1 Transistor NPN 40V 200mA
113
1 Transistor PNP 40V 200mA
1 MOSFET N-CH 60V 200mA
1 IC-7seg drv CD4511
1 IC-OpAmp TCA0372
1 IC-Inverter 74HC14
1 IC-NAND 74HC00
1 IC-OpAmp RC4558
1 Speaker 8140
Pre-trimmed jumper wires
No Laboratório de Eletrônica Analógica e Digital o investimento
será de R$25.000,00.
2.2.5.
Lab.
de
Circuitos
Elétricos,
de
Acionamentos
e
Eletrotécnica
O laboratório for projetado para realizar atividades relacionadas às disciplinas de
Circuitos Elétricos e conferem ao aluno desenvolver habilidades para verificar na
prática os conceitos aprendidos em teoria. O aluno, que deve projetar o seu
próprio circuito, simulá-lo e realizar a verificação prática do funcionamento,
comparando o resultado obtido com o que foi previamente calculado, utilizando-se
dos conceitos teóricos aprendidos em sala de aula.
No laboratório projeta-se a implantação de computadores com simuladores,
diversos equipamentos e materiais para uso dos alunos como componentes
básicos de eletricidade, eletromagnetismo e sistemas digitais. O laboratório
disponibiliza instrumentos para medição de grandezas mais comuns, tais como
correntes, tensões, geração e análise de formas de ondas.
Devido à necessidade de alguns programas de aprendizagem para o preparo de
placas de circuitos impressos e sistemas especiais este laboratório conta com
uma pia (usada na corrosão de placas de circuitos) e ferramentas básicas para
montagem e preparo de placas (furadeira, esmeril, serrote, prensa e cuba
térmica). Em todos os computadores estão instalados o programa LabVolt, que é
um programa tutorial de experimentos em diversas áreas de engenharia elétrica:
eletrônica básica, eletrônica digital, eletromagnetismo, fibra óptica, entre outros.
As aulas deste laboratório serão realizadas em parceria com os Lab. de
Automação Industrial e de Instrumentação, pois utilizam de sistemas e
instrumentos em comum.
114
04 - Bancadas didáticas – projetadas e fabricadas pelos professores do Curso
de Eng. Elétrica das FIRB, juntamente com alunos do curso.
Características Técnicas
Tensão de Alimentação: 220, 380 ou 440Vca (trifásico)
Classe de Tensão: 600Vca
Tensão de Comando: 220Vca
Freqüência: 60Hz
Dimensões Aproximadas: A x L x P (1290 x 1050 x 500 mm)
Bancada Principal
Fabricada sob uma estrutura de alumínio, trazendo modernidade e beleza, a bancada
principal é constituída por dois postos de trabalho que servirão de base para utilização de
qualquer um dos kits disponíveis. Em sua lateral encontram-se a régua para entrada dos
cabos de ligações, uma tomada (22 0V, 250W) para ligação de cargas auxiliares além de,
um disjuntor para proteção termomagnética e um disjuntor diferencial, o que garante
maior proteção aos seus usuários.
Para evitar qualquer problema durante a realização dos experimentos a bancada principal
WEG conta também com uma seccionadora com chave e botão de emergência, o que
traz segurança para realização das tarefas.
Kits individuais
 Kit Eletrotécnica
 Kit Medidas Elétricas
 Kit Chaves de Partida com Simulador de Defeitos
 Kit Controle de Velocidade de Motores CA
 Kit Controle de Velocidade de Motores CC
 Kit Chave de Partida Estática - Soft-Starter
 Kit Controlador Lógico Programável - CLP
 Kit Servoacionamento CA
No Laboratório de Circuitos Elétricos, de Acionamentos e
Eletrotécnica, o investimento será de R$30.000,00.
*No momento adequado, a montagem das bancadas, assim como de todos
os kits didáticos, será avaliada a possibilidade de fazê-lo nas próprias FIRB.
Portanto, professores do curso projetarão as bancadas, os diversos
componentes integrantes serão adquiridos e, então, os próprios alunos
montarão os kits, tornando-se importante para o seu processo de formação,
além de poderem ser construídas bancadas conforme demanda específica.
115
2.2.6. Lab. de Instrumentação
Laboratório projetado para desenvolver habilidades de manuseio de instrumentos
eletrônicos de medição, como: geradores de sinais, osciloscópio, multímetros e
medidores de resistência, capacitância e indutância; Implementar circuitos digitais
em prot-on-boards e diagnosticar problemas em circuitos digitais por meio de
técnicas de detecção.
Para o desenvolvimento das diversas aulas práticas, serão utilizados os seguintes
equipamentos/instrumentos: Sistema para Brasagem (solda branca ou amarela);
Multímetros; Prot-on-boards; Resistores de diversos tipos; Medição de resistência;
Capacitores de diversos tipos; Medição de capacitância; Indutores; Medição de
indutância; Osciloscópio e Geradores de Sinais; Técnicas de detecção de erros
em circuitos; Uso de simuladores de circuitos elétricos/eletrônicos.
Sistemas de Aquisição de Dados e de Simulação – Pacote completo, contendo
a mais nova inovação no ensino da instrumentação, desenvolvido pela National
Instruments, USA.
LabVIEW Academic Standard Suite, Include 1 Year SSP – Part number - 779448-35
Power Cord, AC, U.S., 120 VAC, 2.3 meters – Part number - 763000-01
I ELVIS II+ Circuit Design Bundle (For Academic Use Only) – Part number - 80379-02
Valor total, com frete (USA – Brazil) - US$ 6,570.62 o que equivale a
aproximadamente R$13.000,00 (treze mil reais) – acrescer possíveis
impostos para importação.
No Laboratório de Instrumentação, o investimento será de
R$15.000,00.
2.2.7. Lab. de Automação Industrial
Laboratório projetado para ser utilizado no desenvolvimento de tarefas que
envolvam CLPs (ex.: Siemens, Saia Burges, WEG, Festo) que podem ser
programados em Ladder, Bloco de Funções (Function Blocks) e Lista de
Instruções (Instrucion List), aplicados no controle de sistemas eletromecânicos.
Projeta-se a instalação de um robô industrial que pode ser aplicados integrados
em células de manufatura, ou podem ser integrados juntos aos demais
equipamentos do laboratório via redes industriais (PROFIBUS, MODBUS,
ETHERNET), juntamente com um sistema de supervisão.
116
10 - Kit contendo Robô OWI-535 - Robotic ARM Edge / Permite controle via
ARDUINO e PIC + Robotic ARM Edge OWI-535 USB Interface - Controle USB p/
Robô OWI-535
– R$6.700,00
10 - TRA "3 in 1 All Terrain Robot" é um robô educacional multi-funções que
permite 3 configurações diferentes de montagem: Empilhadeira; Rover e Pinça
–
R$3.300,00
01 – Kit eletropneumático FESTO
- R$30.000,00
No Laboratório de Automação Industrial, o investimento será de
R$40.000,00.
2.2.8. Lab. de Microcontroladores e Microprocessadores
Projetado para ser utilizado no desenvolvimento de tarefas que envolvam soluções
para aplicações via programação de microcontroladores, utilizando das linguagens
Assembler e C. Por meio dos microcontroladores são desenvolvidos os mais
variados tipos de circuitos que podem monitorar e acionar sinais analógicos e
digitais e por programação permitem uma tomada de decisão precisa que
proporciona excelentes níveis de resposta e satisfação em suas funcionalidades.
Podem ser desenvolvidos circuitos utilizando os Kits de microcontroladores da
MICROCHIP da família PIC e DSPIC.
Também conta com Kits Altera de CPLD e FPGA, que podem ser utilizados para
desenvolvimento de circuitos digitais e que apresentam como vantagem serem
muito ágeis no processamento de sinais.
06 – Kit EasyAVR V6 Módulo de desenvolvimento Profissional ATMEGA16
ATMEL
– R$5.500,00
Cada kit contém:
Kit de Desenvolvimento EasyAVR6.
1- Cabo USB.
1- GLCD 128X64 com Touch Screen.
1- LCD 16x2
1- Caneta de plástico para TouchScreen
1- Cabo serial.
1 - CD com software, drivers e exemplos em C, BASIC e Pascal.
117
1 - Documentação impressa
Este produto é fornecido com versões de demonstração totalmente funcionais dos
compiladores mikroC PRO for PIC, mikroBasic PRO for PIC e mikroPascal PRO for PIC.
Todas as versões demo inclui uma saída hexadecimal limitada a 2k código.
06 – Kit PICStudy V2 - Módulo Educacional com Gravador USB MicroICD
– R$3.360,00
O Kit de desenvolvimento PICStudy V2 é embalado em caixa de proteção, juntamente
com a documentação pertinente e CD do produto. Esta caixa é muito resistente a todos os
tipos de danos e choques. O pacote contém:
1 - Kit de Desenvolvimento PICStudy com gravador microICD.
1 - Microcontrolador PIC16F870
1 - LCD 16 x 2 c/ backlight
1 - Fonte de alimentação chaveada
1 - Cabo de Gravação / Serial
1 - CD com programas e exemplos
06 - Gravador MicroICD - Gravador e Debugador de PIC e dsPIC via USB 2.0
– R$1.140,00
Obs: Recomenda-se que adquira junto ao produto o gravador MICROICD ou MICROICD
ZIF para que possa realizar a gravação do microcontrolador pela porta USB do PC (foi
incluído)
No Laboratório de Microcontroladores e Microprocessadores, o
investimento será de R$10.000,00.
2.2.9. Lab. de Manutenção Eletromecânica
Projetado para ser utilizado na manutenção de componentes elétricos e
mecânicos de diversos sistemas, como: motores elétricos, sistemas elétricos de
acionamento de motores (chaves, relés, disjuntores, capacitores, etc.), motores
Ciclo Otto e Diesel, sistemas eletro-hidro-pneumáticos, entre outros. Serão
utilizados sistemas de monitoração de vibrações, acústica, temperatura e pressão,
por meio de sistema de aquisição de dados fabricado pela National Instruments,
contendo placa e software. Os sensores vibracionais e acústicos serão adquiridos
da Kistler.
Serão abordados temas, técnicas, metodologia e instrumentos utilizados na
manutenção proativa, preditiva, preventiva e corretiva nos diversos componentes
estudados.
118
2 – Sistema Infravermelho para medição de temperatura – R$1.200,00
3 – Acelerômetro (medição de vibrações)
– R$3.600,00
1 – Amplificador de sinais (medição de vibrações)
– R$6.300,00
3 – Sensor piezelétrico para emissão acústica
– R$3.600,00
1 – Amplificador de sinais (medição de sinais acústicos) – R$6.300,00
1 – Sistema de aquisição de dados National Instruments (8 canais, 5MHz)
– R$6.000,00
1 – Note book -
- R$3.000,00
No Laboratório de Manutenção Eletromecânica, o investimento
será de R$30.000,00.
2.2.10. Laboratório de Comunicação
Projetado para desenvolver experimentos de comunicação em rádio frequência e fibra ótica.
Nos experimentos de rádio frequência, serão realizados testes de circuitos transmissores,
receptores e filtros. Também são realizados experimentos com antenas para avaliação das
características de irradiação e efeitos de propagação do sinal de rádio.
As principais atividades desenvolvidas neste laboratório são voltadas aos meios de
transmissão e sistemas de rádio frequência.
- O Laboratório de Redes utilizará a própria infraestrutura de informática das FIRB, em que
inúmeros computadores estão conectados via intranet, internet a cabo e sem fio (wire-less),
para desenvolver as aulas práticas;
- Equipamentos servidores;
- Modems;
- Roteadores;
- Hubs;
- Rack contendo: 01 telefone IP (Nortel) 01 VPN/Router Contivity 600 (Nortel), 01
PABX/VPN BCM200 (Nortel), 02 Switches (Nortel) de 24 portas, 01 ponto de acesso para
Wireless LAN e 07 patch-panels de 24 portas.
No Laboratório de Comunicação, o investimento estimado, para
atualização do sistema de informática, será de R$20.000,00.

PDI – FACULDADES INTEGRADAS RUI BARBOSA – ANDRADINA

Transcrição

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