Currículo do Curso de Psicologia

Transcrição

Currículo do Curso de Psicologia
Departamento de Psicologia
CURRICULO AJUSTADO DO CURSO DE
LICENCIATURA EM PSICOLOGIA
Maputo, Agosto de 2012
FICHA TÉCNICA
Direcção
Profª. Doutora Eugénia Flora Rosa Cossa
Arlindo Alberto Sitoe (PhD)
Juvenal Baleg amire Bazilashe (PhD)
Revisão e Ajustamento do
Currículo do Curso de Psicologia
Jorge Jaime dos Santos Fringe (Mestre)
Lucena Muianga (Mestre)
Quitéria Mabasso (Mestre)
Lénia Mapelane (Mestre)
Augusto Joaquim Guambe (Licenciado)
Rosalina Zamora (Mestre)
Alfredo Maposse (Licenciado)
Lídia Domingos Cherciu (Licenciada)
Jacob Xerinda (Licenciado)
Alexandra Simbine (Licenciada)
Francisco Cumaio (Licenciado)
Contribuições de Programas Temáticos
Arlindo Sitoe (PhD)
Cristina Tembe (PhD)
Juvenal Balegamire Bazilashe (PhD)
Quitéria Mabasso (Mestre)
Jorge Jaime dos Santos Fringe (Mestre)
Lucena Muianga (Mestre)
Francisco Carvalho (Licenciado)
Alfredo Maposse (Licenciado)
Lénia Mapelane (Mestre)
Fernando Mitano (Mestre)
Jacob Xerinda (Licenciado)
Alexandra Simbine (Licenciada)
Francisco Cumaio (Licenciado)
Rosalina Zamora (Mestre)
Augusto Guambe (Licenciado)
Nilza Tarcísio Cesar (Mestre)
Delfina Silva (Licenciada)
José Uqueio (Mestre)
Augusto Bassa (Licenciado)
Rui João (Licenciado)
1
LISTAGEM DE ABREVIATURAS E SIGLAS
EBC
Ensino Baseado em Competências
CARCCP
Comissão de Avaliação e Revisão do Currículo do Curso de Psicologia
FACED
Faculdade de Educação
PDO
Psicologia das Organizações
PEOP
Psicologia Escolar e de Orientação Profissional
PENEE
Psicologia Escolar e de Necessidades Educativas Especiais
PSC
Psicologia Social e Comunitária
SPSS
Statistical Package for Social Sciences
TIC
Tecnologias de Informação e Comunicação
UEM
Universidade Eduardo Mondlane
2
Índice
Página
1
Introdução .............................................................................................................
4
2
Relevância do curso ..............................................................................................
5
3
Grupo Alvo ......................................... ................................................................ 5
4
Objectivos do curso ...............................................................................................
5
4.1
Objectivos gerais do curso ...........................................................................
5
4.2
Objectivos específicos do curso ..................................................................
6
5
Perfil do Graduado.................................................................................................
6
6
Perfil Ocupacional do graduado.............................................................................
7
7
Perfil Profissional do graduado..............................................................................
8
8
Filosofia de Formação ....................................................................................... ...
9
8.1 Desenvolvimento de competências específicas...............................................
11
8.2 Metodologia de ensino-aprendizagem...................................................... ......
11
8.3 Estratégias de avaliação...................................................................................
12
Estrutura e Duração do curso.................................................................................
14
9.1 Estrutura do curso..........................................................................................
14
9.2 Duração do curso............................................................................................
16
Conteúdo do curso e Plano de Estudos..................................................................
16
10.1 Plano de Estudos por vertentes.....................................................................
17
11
Formas de culminação dos estudos.................................................................. .....
21
12
Classificação final do curso...................................................................................
21
13
Precêdencias.................................................................. ........................................
21
14
Plano de Transição.................................................................. ..............................
22
15
Programas temáticos das disciplinas......................................................................
25
Bibliografia ...........................................................................................................
76
9
10
3
1. Introdução
O presente documento apresenta o ajustamento do currículo do curso de Licenciatura em
Psicologia, oferecido pela Faculdade de Educação (FACED) da Universidade Eduardo Mondlane
(UEM). Esta proposta enquadra-se no processo de ajustamento dos curricula de três anos assente
no Novo Quadro Curricular da UEM para a Graduação, aprovado pelo Conselho Universitário na
sua sessão ordinária de 6 e 11 de Outubro de 2011 (Deliberação N° 16/CUN/2011 de 11.10.11).
Um conjunto de factores contribuiu para que
a Comissão Científico-Pedagógica do
Departamento de Psicologia da FACED concebesse o presente curriculo ajustado. Por um lado,
constatou-se que os curricula de três anos não respondiam as expectativas dos estudantes,
empregadores e corpo docente, nem ao principio da integração regional na SADC, visto que
grande parte das Universidades oferecem currículos de 4 anos. Por outro lado, observou-se que
face a complexidade das tarefas que se colocavam ao graduado em psicologia a operar no
contexto moçambicano, as oportunidades de aprendizagem proporcionadas por uma formação de
licenciatura em três anos são exíguas, não dando espaço suficiente para a combinação da teoria e
prática.
Mais ainda, tratando-se de um ajustamento, o presente currículo baseia-se nos subsídios
recolhidos no processo de avaliação e revisão do Currículo de Licenciatura em Psicologia feitas
em 2008, pela Comissão de Avaliação e Revisão do Currículo do Curso de Psicologia
(CARCCP, 2008). Esta comissão procedeu a auscultação dos diversos intervenientes na
implementação do currículo anterior, nomeadamente docentes, estudantes, graduados,
instituições de estágio e empregadores. Os respectivos resultados foram partilhados com a
comunidade universitária aquando da submissão do currículo de 2009 aos órgãos colegiais da
UEM.
O presente currículo ajustado incorpora elementos de renovação na concepção do currículo de
2009. Tal renovação consiste, primeiro, na extensão da duração do curso de 3 para 4 anos a
tempo inteiro, conforme recomenda a Lei do Ensino Superior; segundo, procedeu-se a
transformação da estrutura do curso de um sistema modular para disciplinas semestrais. Estas
apresentam vantagens tais como: (a) melhor distribuição das horas de contacto e de estudo
independente; (b) melhor gestão do processo de ensino e aprendizagem; (c) maior margem de
tempo para a busca/pesquisa de material bibliográfico sempre escasso no contexto
moçambicano; e (d) acomodação de diferentes tipos de actividades académicas. Outra faceta
desta renovação consiste na mudança do critério de definição de créditos académicos, de 25 para
30 horas, segundo reza o SNATCA concebido tendo em mente a promoção da mobilidade de
estudantes dentro do país bem como na região da SADC.
4
Neste sentido, em consonância com o currículo de 2009 o presente ajustamento mantem os
mesmos objectivos do curso, perfis profissional e do graduado, filosofia de formacao, estratégias
de ensino-aprendizagem e de avaliação e planos temáticos.
A conclusão com sucesso do presente curso habilita o graduado a desenvolver as competências
previamente definidas no presente documento. Deste modo, do seu diploma deverá constar a
informação seguinte, correspondente ao nível acadêmico conferido pelo curso:
Licenciado em Psicologia, com orientação para:
·
·
·
Psicologia Escolar e de Necessidades Educativas Especiais (PENEE) ou
Psicologia Social e Comunitária (PSC) ou
Psicologia das Organizações (PDO)
Diante do exposto, foi elaborado o presente currículo do curso de Licenciatura em Psicologia,
cuja estrutura apresenta-se na seguinte sequência: a introdução, relevância do curso, grupo alvo,
objectivos do curso, perfil do graduado, perfil ocupacional do graduado, perfil profissional do
graduado, filosofia de formação, estrutura e duração do curso, conteúdo do curso e plano de
estudos, formas de culminação dos estudos, classificação final do curso, precedências, plano de
transição, assim como programas temáticos das disciplinas e bibliografia.
2. Relevância do Curso
Tal como ficou vincado nos anteriores currículos, o curso de psicologia tem como ponto forte,
entre outros, o facto de possibilitar ao graduado a aquisição de competências para interpretar o
comportamento humano e intervir em diversos contextos, de acordo com o seu perfil
ocupacional. É igualmente importante na medida em que, procura dotar o graduado de
competências que o tornam capaz de responder as exigências imediatas do mercado de trabalho,
tanto em Moçambique, como na região da SADC, visto que as competências almejadas estão
alinhadas com a demanda deste mercado. Neste sentido, espera-se que o graduado possa exercer
a sua profissão e resolver problemas com a qualidade desejada em conformidade com o seu nível
de formação.
Para além da importância acima referida, o curso é bastante actual e relevante para o nosso país,
visto que ocorre num contexto histórico, económico e sociopolítico caracterizado pela
emergência de problemas com impacto psicológico nos intervenientes directos e quase todos os
cidadãos afectados pelas consequências da guerra, pobreza, HIV/SIDA, etc. Assim, a
participação dos graduados do curso de psicologia, juntamente com outros profissionais será de
grande valia na minimização do impacto dos traumas prevalecentes e problemas decorrentes da
dinâmica de vivência entre seres humanos.
5
3. Grupo Alvo
O grupo alvo deste curso é constituído por indivíduos que tenham concluído a 12ª classe do
Sistema Nacional de Ensino ou equivalente, operadores de infância, técnicos educacionais,
técnicos sociais, técnicos de saúde e outros profissionais que reúnam requisitos básicos exigidos
para o ingresso no ensino superior em Moçambique.
4. Objectivos do Curso
4.1. Objectivos gerais do curso
O objectivo geral do curso de psicologia é de formar graduados com perfil profissional teórico e
prático que permita contribuir para satisfazer as preocupações da sociedade moçambicana em
diferentes áreas de intervenção psicológica nomeadamente nas àreas escolar, organizacional,
clínica e social.
4.2. Objectivos específicos do curso
São objectivos específicos do curso de Licenciatura em Psicologia formar indivíduos dotados de
competências para:
·
·
·
·
Responder as dificuldades escolares e de orientação profissional dos educandos
sobretudo em situações mais complexas;
Fazer intervenções aos indivíduos com perturbações psicológicas como traumas,
delinquência, transtorno anti-social, reinserção social, etc;
Participar a nível de comunidades e instituições em programas de intervenção
psicossocial tais como resolução de conflitos, prevenção e tratamento de doenças e
promoção de saúde;
Participar em programas de recrutamento e selecção e apoio psicológico em contextos
organizacionais.
5. Perfil do Graduado
O Perfil do graduado exprime o conjunto de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores que o
graduado deve possuir de modo a realizar as tarefas e atribuições definidas e desenvolver-se
como um profissional competente.
O princípio orientador constante do quadro curricular da UEM estabelece que o graduado
universitário deve orientar o seu saber para a estimulação e desenvolvimento do gosto
permanente pela busca do saber. Isto pressupõe que o graduado desenvolva a capacidade de
interacção dinâmica entre o saber (expresso pelos conhecimentos adquiridos), o saber fazer
6
(reflectido pelo conjunto de actividades executadas) e o saber ser (traduzido pelas atitudes do
indivíduo). Visto que trata-se de um currículo baseado em competências, observa-se que estas
áreas do saber estão distribuídas pelos diferentes domínios de actuação que se desdobram em
tarefas-chave.
Assim, ao terminar a sua formação, o graduado em Psicologia deve ser capaz de:
a) No domínio da definição de objectivos, estabelecer em interacção com o cliente, colega
ou outro profissional objectivos realísticos do serviço a prestar de acordo com suas
necessidades e expectativas.
b) No domínio da identificação/diagnóstico, identificar e analisar as várias teorias
psicológicas, aplicar métodos e técnicas de exame psicológico, reflectir sobre a ética
profissional e demonstrar uma atitude científica (honestidade, procura da verdade, seguir
regras científicas, abertura para crítica) na sua actuação.
c) No domínio da concepção/elaboração escolher teorias e técnicas apropriadas com base
nos resultados do diagnóstico e elaborar projectos de intervenção;
d) No domínio de intervenção/implementação identificar procedimentos de intervenção,
explicar cada passo da intervenção, registar e controlar sistematicamente os passos da
intervenção, integrar com flexibilidade as possíveis alterações dos instrumentos de
intervenção.
e) No domínio da avaliação escolher métodos adequados de avaliação para cada situação
psicológica, identificar situações em que a ética e deontologia profissional está em jogo
na prática profissional e descrever a sua responsabilidade como profissional.
f) No domínio da comunicação, empregar e interpretar meios de comunicação adequados
(orais, escritos, gráficos e outros não-verbais) para troca de informação com os clientes,
colegas, outros profissionais e instituições, de acordo com suas necessidades e
expectativas.
6. Perfil ocupacional do graduado
Na sequência do estabelecido no anterior documento orientador do curso de licenciatura em
psicologia de 2009, o presente currículo ajustado propõe-se a dar continuidade as mesmas
vertentes, nomeadamente:
·
·
·
Psicologia Escolar e de Necessidades Educativas Especiais;
Psicologia Social e Comunitária;
Psicologia das Organizações.
De uma forma geral, o psicólogo estuda processos psíquicos e comportamento humano e procede
a sua investigação utilizando técnicas específicas no sentido de ajudar os indivíduos a
desenvolverem-se e a obterem a sua satisfação pessoal. As funções dos psicólogos variam
consoante o seu campo de intervenção.
7
A Psicologia Escolar e de Necessidades Educativas Especiais combina actividades de um
psicólogo escolar com as do orientador vocacional. Assim, o psicólogo nesta área pode trabalhar
em instituições de educação de infância, escolas regulares e especiais, centros de formação
profissional e de educação de adultos, instituições de formação de professores, empresas, centros
juvenis e instituições de planificação curricular.
A Psicologia Social e Comunitária combinam as tarefas atribuídas aos psicólogos sociais e
psicólogos comunitários. O psicólogo nesta orientação pode trabalhar em comunidades,
instituições de saúde pública, em instituições de apoio psico-social, em instituições e
organizações de desenvolvimento, entre outras.
A Psicologia das Organizações habilita o graduado a trabalhar na formação, recrutamento,
selecção de pessoal e orientação profissional, assim como a identificar, intervir e avaliar
situações em organizações públicas, privadas e não-governamentais.
7. Perfil Profissional do graduado
O primeiro e o segundo levantamento de necessidades (Magalhães, 2000; Tomo, Bazilashe,
Fringe & Muianga, 2001) permitiram a identificação de tarefas-chave em quatro (4) domínios, a
saber: Identificação/Diagnóstico, Concepção/Elaboração, Intervenção/Implementação e
Avaliação. Estes domínios possibilitaram a elaboração do perfil profissional de um psicólogo. A
experiência de implementação do primeiro currículo, a consulta a informações de outras
instituições que oferecem curso de Psicologia (Universidade de Maastricht, Universidade de
Groningen, Universidade de Venda, Universidade de Florida), assim como o artigo de Bartram
& Roe (2005) permitiram o alargamento dos domínios de actuação do psicólogo, através da
inclusão das competências de definição de objectivos e de comunicação, como ilustra a tabela 1.
8
Tabela 1: Tarefas-chave do perfil profissional do licenciado em Psicologia
DOMÍNIOS
DE
TAREFAS-CHAVE
ACTUAÇÃO
Interagir com o cliente para definir os objectivos do serviço a prestar;
Definição de
1. Fazer o levantamento das necessidades do cliente através de métodos apropriados;
objectivos
2. Propor e negociar objectivos exequíveis com o cliente, de modo a dar o devido
encaminhamento.
Definir características relevantes do cliente por meio de métodos apropriados.
1. Realizar entrevistas, inquéritos, testes, observação e outras técnicas apropriadas em
contextos de identificação/diagnóstico a:
·
Indivíduos
Identificação/
·
Grupos
Diagnóstico
·
Comunidades
·
Organizações
·
Situações
Desenvolver serviços ou produtos com base em teorias e métodos psicológicos para serem
usados por clientes ou psicólogos.
1. Participar na concepção de serviços ou produtos de acordo com as necessidades e
Concepção/
constrangimentos do contexto em que devem ser empregues.
Elaboração
2. Participar na avaliação do serviço ou produto em relação a utilidade, segurança e
satisfação do cliente, e outros aspectos relevantes ao contexto em que devem ser usados.
Identificar, planificar e implementar intervenções apropriadas para o alcance de um conjunto de
objectivos com base nos resultados do diagnóstico e da concepção.
1. Aplicar o plano de intervenção apropriado para o alcance de um conjunto de objectivos
num contexto relevante.
2. Implementar métodos que, de acordo com o plano de intervenção, afectem a:
·
Indivíduos
·
Grupos
Intervenção/
Implementação
·
Comunidades
·
Organizações
·
Situações
3. Demonstrar habilidades básicas de atendimento psicológico para Indivíduos, grupos,
comunidades e organizações.
Determinar a adequação das intervenções em termos de cumprimento dum plano da intervenção
e do alcance dos objectivos.
1. Seleccionar e aplicar técnicas de medição apropriadas para materializar o plano de
Avaliação
avaliação, num contexto relevante para o serviço.
2. Fazer análises de acordo com o plano de avaliação e tirar conclusões preliminares sobre a
eficiência das intervenções num contexto relevante para o serviço
Proporcionar informação de modo adequado ao cumprimento das necessidades e expectativas
dos clientes
Comunicação
1. Dar feedback aos clientes, usando meios de comunicação adequados.
2. Elaborar relatórios para os clientes sobre o diagnóstico e/ou resultados da avaliação.
8. Filosofia de Formação
A opção pela concepção e desenvolvimento de um currículo baseado em competências para a
Faculdade de Educação mantém-se na presente proposta, tal como vinha acontecendo no
currículo anterior.
A justificação do EBC baseia-se no seguinte:
9
1. Actualmente, no mundo de trabalho não só nos países industrializados, mas, também nos
países em desenvolvimento com uma economia em rápido crescimento (por exemplo,
Moçambique), observa-se a mudança de um ambiente de trabalho estático, baseado em
qualificações e concentrado no trabalho, para um ambiente dinâmico baseado em
competências e focalizado no indivíduo. O paradigma de trabalho (derivado de gestão
científica), onde os empregos são os blocos de construção de organizações complexas está a
ser paulatinamente substituído pelo paradigma de competência, onde as pessoas são recursos
valiosos para uma organização. Esta mudança é um sinal de uma sociedade que está a ficar
mais dinâmica e complexa exigindo assim, profissionais suficientemente flexíveis para
responder a situações e problemas novos.
2. Na sociedade contemporânea, incluindo o mundo do trabalho, conceitos como gestão do
conhecimento, aprendizagem ao longo da vida, organização aprendente, etc. significam uma
concepção do conhecimento em que o saber é visto como uma ferramenta no desempenho de
tarefas profissionais e até como um artigo que pode ser comercializado. A aquisição de
conhecimentos em si mesma não é o objectivo principal da formação, sendo importante o que
é feito com estes conhecimentos; e, porque os conhecimentos básicos da maioria dos
disciplinas académicos estão a mudar a uma velocidade crescente, a habilidade para adquirir
o conhecimento apropriado ao momento, tem-se tornado cada vez mais importante.
3. No Projecto da Reforma Curricular na UEM (1999), introduziu-se a noção de competências.
Nos documentos de política do Projecto de Reforma Curricular usam-se termos como
competências e habilidades, alternadamente, a vários níveis de generalidade. Porém, a
mensagem do Projecto de Reforma do Currículo é que o ensino baseado em competências
pode contribuir para a formação de um graduado melhor preparado para responder às
necessidades e demanda da sociedade moçambicana.
Assim, a filosofia básica dos currículos da Faculdade de Educação continuará a reflectir-se
numa abordagem baseada em competências, visando a formação de profissionais em início de
carreira que possam executar as suas tarefas com confiança, num ambiente de trabalho com
mudanças frequentes e rápidas. A formação em Psicologia consistirá num processo de aquisição
de competências genéricas e específicas nas suas diferentes orientações.
Competências genéricas referem-se a capacidades que são necessárias em todos os domínios de
conteúdo e podem ser utilizadas em situações profissionais novas (por transferência). A
expressão habilidades de vida é usada, por vezes, para designar este último grupo de
competências, o que mostra que estas competências são, por causa da sua transmissibilidade, o
conjunto básico de capacidades para a vida quotidiana, dentro e fora da profissão.
Muitas Instituições de Ensino Superior têm competências genéricas definidas e descritas, e a
Faculdade de Educação (2001) optou pelas competências a seguir mencionadas:
·
Competência de comunicação: É a capacidade de comunicar ideias e informação,
efectivamente, usando uma gama de meios de expressão – orais, escritos, gráficos e
outros não-verbais.
10
·
Competência de gestão de informação: É a capacidade de localizar informação,
seleccionar o que é necessário nessa informação, apresentar de uma forma útil, avaliar a
própria informação, as fontes e os métodos utilizados para a obter, e armazená-la de
forma a que o acesso à mesma seja fácil em caso de necessidade.
·
Competência de liderança: É a capacidade de usar a experiência e o conhecimento para
capitalizar em oportunidades e desafios, criando uma atmosfera onde os indivíduos de
culturas e perspectivas diversas podem trabalhar juntos em prol de uma missão comum.
·
Competência de gestão de projectos: É a capacidade de desenvolver e documentar uma
estratégia inicial (ou revista) para alcançar objectivos de um projecto, gerindo a alocação
de recursos, tempo e colaboração dos colegas e usando uma abordagem estruturada para
todas as decisões importantes.
·
Competência de interacção social: É a capacidade de interagir efectivamente com
outros, quer aos pares - numa situação de um para um -, quer em grupos, incluindo a
compreensão e a resposta às necessidades do(s) outro(s) e trabalhando efectivamente
como elemento de uma equipa para alcançar uma meta comum.
·
Competências reflectivas: É a capacidade de usar/aplicar deliberadamente
(intencionalmente) o auto-conhecimento, incluindo o conhecimento do(s) próprio(s)
estilo(s) de aprendizagem; a auto-regulação (orientação, planificação, monitoração,
avaliação), incluindo saber como aprender a reflexão-em-acção (observação imediata,
criticando, reestruturando e avaliando a compreensão intuitiva de fenómenos); a
compreensão da situação -“situational understanding” (tomando em conta os contextos
variados em que as tarefas têm que ser realizadas e sendo capaz de transferir, isto é,
seleccionar e aplicar os atributos necessários a contextos novos).
·
Ética: Apesar de não se ter projectado nenhuma actividade pedagógica específica nem
sequer a avaliação na área de ética profissional, ainda é possível definir certas
características como, por exemplo: níveis altos de ética na vida pessoal e profissional,
comprometimento para com a justiça social e aceitação de responsabilidade e obrigações,
defendendo os seus próprios direitos como também os de outros.
·
Competência de concepção (design): É a capacidade de reconhecer situações de
incidentes críticos/situações problemáticas na prática profissional como problemas de
concepção e conceber & desenvolver soluções exequíveis, aplicando abordagens
metodológicas.
·
Competência de investigação: É a capacidade de aplicar estratégias de busca,
premeditadamente, em situações onde o problema e a solução são claramente evidentes e
em situações que exigem o pensamento crítico e uma abordagem criativa para alcançar
um resultado.
11
·
Competências em multi-media e TIC: É a capacidade de usar tecnologias de
informação e comunicação (incluindo multi-media) para aumentar a aprendizagem e
aumentar a produtividade pessoal e profissional.
8.1 Desenvolvimento de competências específicas
As competências específicas referem-se a capacidades dentro de um domínio particular de
conteúdo relacionado com a profissão. Nesta sequência, a profissão do psicólogo tem como
domínios
de
actuação
a
definição
de
objectivos,
identificação/diagnóstico,
concepção/elaboração, intervenção/implementação, avaliação e comunicação.
8.2 Metodologia de ensino-aprendizagem
Nesta licenciatura são privilegiados métodos e estratégias de ensino–aprendizagem participativos
e centrados no estudante. De forma concomitante, é incentivado o espírito de responsabilidade
individual e colectiva bem como o de cooperação. Neste sentido, dá-se ênfase ao princípio do
construtivismo, segundo o qual o sujeito aprendente constrói o conhecimento e desenvolve as
suas capacidades à medida que interage com o contexto e resolve problemas reais. Esta
abordagem permite o desenvolvimento de habilidades para analisar problemas, trabalhar em
grupos, pensar criticamente, procurar informação bem como para definir prioridades o que é
particularmente relevante tendo em conta a explosão de conhecimentos que caracteriza esta e
outras áreas do saber (Murray, 2003).
Considerando as características das disciplina e os objectivos a alcançar nos diferentes
momentos do processo de ensino-aprendizagem, serão privilegiadas as seguintes estratégias:
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
Grupos tutoriais;
Sessões plenárias;
Simulação;
Seminários;
Visitas de estudo;
Projectos;
Trabalho em grupos;
Produção/discussão de meios audiovisuais;
Workshops e palestras;
Ensaios;
Leituras dirigidas;
Estudo orientado.
Visto que nesta licenciatura se procura potenciar o máximo o estudante de modo que se possa
integrar no mercado de trabalho já munido de ferramentas/competências básicas e tendo em
conta os princípios que norteiam o sistema de créditos, definiu-se a necessidade de se estabelecer
horas de contacto entre o docente e o estudante e horas de trabalho independente do estudante.
12
Estas horas deverão ser dedicadas a pesquisa, produção independente, bem como para a
realização de actividades práticas, fundamentais para o desenvolvimento de certas competências.
Entende-se por práticas todas as actividades organizadas pelos docentes com os estudantes para
estimular a dinâmica entre o saber, saber-fazer e saber-estar.
As estratégias devem ser indicadas nos programas analíticos de modo a reflectirem o
desenvolvimento de competências genéricas e específicas preconizadas.
8.3 Estratégias de avaliação
As estratégias de avaliação baseiam-se nos seguintes princípios gerais:
·
·
·
·
·
·
·
·
Servir a missão ou visão da Faculdade de Educação;
Permitir que os estudantes mostrem “prova de competência”;
Promover motivação intrínseca nos estudantes;
Fornecer aos estudantes e aos docentes informação acerca do processo e do produto da
aprendizagem;
Estabelecer uma relação funcional entre os métodos de avaliação, os objectivos da
aprendizagem e os níveis cognitivos;
Ser transparente, isto é, os estudantes devem conhecer os conteúdos a ser avaliados;
Distinguir excelência;
Iluminar a reforma curricular.
Assim sendo a avaliação tem as seguintes funções didácticas:
·
·
·
Diagnóstica: apuramento do nível de preparação dos estudantes para determinando nível
ou unidade temática;
Retroalimentação: provisão de feedback aos estudantes em termos de processo e do
produto de aprendizagem baseado na avaliação entre colegas e constante monitoração
pelo docente;
Selecção: posicionamento distinto dos estudantes baseado no critério e que resulte da
prova de competência.
A adopção do ensino centrado no estudante implica uma redução da ênfase excessiva sobre a
avaliação do produto, acompanhada de um maior enfoque sobre a avaliação do processo, visto
que esta ocorre sempre que o docente observa as capacidades do estudante em cada fase da
resolução do problema. Deste modo, a avaliação do desempenho dos estudantes deve começar no
primeiro dia em que é apresentado um problema e perdura até o momento em que o produto final
é revisto. O docente acompanha a compreensão e o resultado do estudante, alternando a aula e as
instruções de acordo com o acompanhamento.
Neste sentido, empregar-se-à instrumentos de avaliação alinhados com as estratégias de ensino
construtivista tais como:
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·
·
·
·
·
·
·
Projectos;
Relatórios de discussões dos grupos tutoriais;
Provas escritas;
Auto-avaliação;
Avaliação pelos colegas;
Relatórios de trabalhos práticos;
Exames escritos.
Em cada programa temático pode-se visualizar a alocação destas estratégias de avaliação que
consideram, entre outros, as características da disciplina, os seus conteúdos e o nível em que é
leccionada. Ainda decorrente da adopção do construtivismo e do ensino centrado no estudante,
observa-se que algumas estratégias de avaliação implicam o uso das horas de contacto, enquanto
que outras requerem o uso do tempo de estudo independente. Deste modo, estratégias como, por
exemplo, provas escritas, são tidas como aquelas que ocupam as horas de contacto, enquanto que
outras, como relatórios, ocupam as horas de trabalho independente.
As estratégias acima enumeradas, deverão ser empregues tendo em conta as duas funções básicas
da avaliação:
· Formativa: aquela que se realiza ao longo do ensino, visando verificar o grau de sucesso
na materialização da aprendizagem, de modo que se possa remediar as dificuldades que
estejam a ocorrer;
· Sumativa: a que se realiza no fim de uma certa unidade, com vista a verificar o que os
estudantes aprenderam e recolher dados para sua classificação.
Os resultados da avaliação das competências de domínio específico serão expressos numa escala
quantitativa e, para a avaliação das competências genéricas será utilizada uma escala qualitativa,
de acordo com o Regulamento Pedagógico da UEM.
9. Estrutura e Duração do curso
A Licenciatura em Psicologia oferece uma formação geral e possibilita que o estudante tenha
uma orientação opcional. Neste sentido, o programa do curso compreende um conjunto de
disciplinas comuns e de vertentes. No regime laboral, as disciplinas comuns ocupam os
primeiros dois (2) anos lectivos – quatro (4) semestres. O terceiro e quarto anos são
maioritariamente compostos por disciplinas das vertentes. Desta forma, 70% destas disciplinas
são nucleares e 30% complementares, permitindo assim ao estudante desenvolver uma préespecialização numa das vertentes oferecidas de modo que, como profissional, o graduado possa
intervir dentro dos limites das competências que são definidas para este ciclo. Relativamente ao
pós-laboral, que dura cinco (5) anos lectivos, divide-se em dois anos lectivos e meio (cinco
semestres) de tronco comum e outros tantos para as vertentes opcionais.
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Ao currículo ora ajustado, acrescentou-se novas unidades temáticas, disciplinas, o tempo lectivo
e o número de créditos, sem extrapolar os limites aceites pelo Novo Quadro Curricular da UEM
para a Graduação (UEM, 2011).
9.1 Estrutura do curso
O presente currículo oferece no total 67 disciplinas, das quais 32 são comuns e as restantes
distribuem-se pelas três vertentes, como consta da tabela 2 da página seguinte. As disciplinas
comuns são:
1. Psicologia Geral
2. Elementos de Filosofia, Lógica e Pensamento Crítico
3. Métodos de estudo e habilidades para vida
4. Técnicas de expressão e escrita académica
5. Bases Biológicas do Comportamento
6. Estatística I
7. Psicologia de Desenvolvimento
8. Psicologia Social
9. Estatística II
10. Metodologias de Investigação
11. Neuropsicologia
12. Sociologia e Antropologia Cultural
13. Psicologia da Personalidade e Diferenças Individuais
14. Psicopatologia Geral
15. Técnicas de Observação e de Entrevista Psicológica
16. Testagem em Psicologia
17. Psicologia de Aprendizagem
18. Psicologia da linguagem
19. Psicodiagnóstico
20. Psicopatologia do Desenvolvimento
21. Psicologia de Saúde
22. Psicologia Educacional
23. Psicologia Cultural
24. Aconselhamento e Intervenção Psicoterapêutica
25. Ética e deontologia profissional
26. Práticas profissionais de psicologia
27. Projecto de Pesquisa
28. Psicologia de Orientação Escolar e Profissional
29. Psicologia das Inadaptações Sociais
30. Perspectivas Africanas dos Fenómenos Psicológicos
31. Seminários Especializados
15
32. Estágio Académico ou Monografia
As disciplinas das vertentes são as constantes na tabela 2, a seguir ilustrada.
Tabela 2: disciplinas por vertentes
DISCIPLINAS
Negociação e Gestão de Conflitos
Administração e Gestão das Organizações
Comportamento Organizacional
Direito de Trabalho
Práticas Profissionais nas Organizações
Concepção e Gestão de Projectos
Gestão de Recursos Humanos
Ergonomia e Qualidade de Vida no Trabalho
Desenho do Currículo
Distúrbios da Aprendizagem Escolar
Abordagem do Atraso Mental
Práticas Profissionais nas Escolas I
Administração e Gestão Escolar
Práticas Profissionais nas Escolas II
Distúrbios Emocionais, Comportamentais e de Desenvolvimento
Abordagem das Deficiências Sensoriais e Motoras
Intervenção Específica Aplicada às Necessidades Educativas Especiais
Psicologia Comunitária e Dinâmica de Grupos
Comportamento Social
Negociação e Gestão de Conflitos
Práticas Profissionais nas Comunidades I
Modelos e Práticas de Intervenção Comunitária
Práticas Profissionais nas Comunidades II
Concepção e Gestão de Projectos
Direito de Família
Psicologia de Família
PENEE
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
Vertentes
PSC
X
X
PDO
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Os conteúdos em cada uma das disciplinas do curso encontram-se no capítulo que versa sobre os
programas temáticos. O plano analítico de cada disciplina será desenvolvido por cada docente
obedecendo a distribuição da carga horária por tema, resultados esperados, estratégia de ensino e
aprendizagem e de avaliação.
9.2 Duração do curso
A Licenciatura em Psicologia tem 7200 horas, resultantes do somatório das horas de contacto
(3570) e de trabalho independente (3630). O total de horas encontra-se distribuído por quatro (4)
anos, a tempo inteiro, organizados em oito (8) semestres de vinte e uma (21) semanas lectivas
cada. O total de horas de duração do curso corresponde a 240 créditos calculados na proporção
de 30 horas de trabalho para 1 crédito, segundo o Novo Quadro Curricular da UEM para a
Graduação. Neste sentido, observa-se que o curso apresenta trinta (30) créditos por semestre.
As disciplinas são organizadas em semestres que duram 21 semanas cada. A semana lectiva terá
um máximo de quarenta (40) horas,distribuídas entre o contacto directo e o trabalho
16
independente. Esta medida está associada à pretensão de se criar ambientes de aprendizagem
verdadeiramente centrados no estudante, onde o contacto com o docente servirá para receber
orientações, discutir resultados do trabalho independente, receber e dar feedback.
10. Conteúdo do curso e Plano de Estudos
Este currículo apresenta as disciplinas distribuídas por semestres, o que em geral, apresenta as
seguintes vantagens:
·
·
·
·
·
·
Sucessão lógica da aprendizagem;
Fácil gestão de tempo, tanto para docentes e estudantes fazerem a pesquisa;
Uso imediato das competências adquiridas ao longo do semestre;
Maior possibilidade de consolidação dos contúdos da disciplina;
Possibilidade de repetida avaliação formativa;
Flexibilidade para adaptação das estratégias de ensino-aprendizagem e avaliação.
As disciplinas estão distrubuidas de seguinte modo:
·
·
·
·
·
·
·
·
1º semestre – seis (6) disciplinas do tronco comum;
2º semestre – seis (6) disciplinas do troco comum;
3º semestre – seis (6) disciplinas do troco comum;
4º semestre – seis (6) disciplinas do troco comum;
5º semestre – duas (2) disciplinas comuns a todas as vertentes, uma comum a duas
vertentes (2) e sete (7) específicas para cada vertente;
6º semestre – três (3) disciplinas comuns a todas as vertentes e seis (6) específicas;
7º semestre - uma (1) disciplina comun a todas as vertentes e doze (12) específicas;
8º semestre – duas (2) disciplinas comuns.
10.1 Planos de estudo por vertentes e regime
Nesta secção apresenta-se as sínteses de planos de estudo do curso de Licenciatura em Psicologia
nas suas três vertentes. Tal como pode se observar nas tabelas 3, 4 e 5, apresentam-se três planos
diferentes. No entanto, tal diferenca apenas ocorre no 3º e 4º anos, visto que os primeiros 2 anos
compõem o tronco comum.
17
I
I
I
I
I
I
1
1
1
1
1
1
II
II
II
II
II
II
2
2
2
2
2
2
III
III
III
III
III
III
2
2
2
2
2
2
IV
IV
IV
IV
IV
IV
3
3
3
3
3
V
V
V
V
V
3
3
3
3
3
VI
VI
VI
VI
VI
4
4
4
4
4
VII
VII
VII
VII
VII
4
4
VIII
VIII
Disciplina
Psicologia Geral
Elementos de Filosofia, Lógica e Pensamento Crítico
Métodos de estudo e habilidades para a vida
Técnicas de expressão e escrita académica
Bases Biológicas do Comportamento
Estatística I
Total
Psicologia de Desenvolvimento
Psicologia Social
Estatística II
Metodologias de Investigação
Neuropsicologia
Sociologia e Antropologia Cultural
Total
Psicologia da Personalidade e Diferenças Individuais
Psicopatologia Geral
Técnicas de Observação e de Entrevista Psicológica
Testagem em Psicologia
Psicologia de Aprendizagem
Psicologia da linguagem
Total
Psicodiagnóstico
Psicopatologia do Desenvolvimento
Psicologia de Saúde
Psicologia Educacional
Psicologia Cultural
Aconselhamento e Intervenção Psicoterapêutica
Total
Ética e Deontologia Profissional
Práticas Profissionais de Psicologia
Negociação e Gestão de Conflitos
Administração e Gestão das Organizações
Comportamento Organizacional
Total
Projecto de Pesquisa
Psicologia de Orientação Escolar e Profissional
Psicologia das Inadaptações Sociais
Direito de Trabalho
Práticas profissionais nas Organizações I
Total
Perspectivas Africanas dos Fenómenos Psicológicos
Práticas Profissionais nas Organizações II
Concepção e Gestão de Projectos
Gestão de Recursos Humanos
Ergonomia e Qualidade de Vida no Trabalho
Total
Seminários Especializados
Estágio Académico ou Monografia
HCD
HEI
Total
5
3
3
3
4
5
23
5
4
5
3
4
4
25
5
5
4
4
5
4
28
5
5
4
5
3
5
28
4
1
4
6
6
21
3
6
6
5
1
21
4
1
4
6
6
21
2
2
4
167
105
63
40
63
84
105
460
105
84
105
63
84
84
525
105
105
84
84
105
84
567
105
105
84
105
63
105
567
84
21
84
126
126
441
63
126
126
126
21
441
84
21
84
126
126
441
42
42
84
3528
135
57
50
57
96
45
440
75
96
75
57
36
36
375
45
45
36
96
75
36
333
45
75
36
75
57
45
333
36
159
96
54
114
459
117
84
84
54
99
459
36
99
96
114
114
459
138
678
816
3672
240
120
90
120
180
150
900
180
180
180
120
120
120
900
150
150
120
180
180
120
900
150
180
120
180
120
150
900
120
180
180
180
240
900
180
210
210
180
120
900
120
120
180
240
240
900
180
720
900
7200
8
4
3
4
6
5
30
6
6
6
4
4
4
30
5
5
4
6
6
4
30
5
6
4
6
4
5
30
4
6
6
6
8
30
6
7
7
6
4
30
4
4
6
8
8
30
6
24
30
240
Orientação
Nuclear
Complementar
Básica
Básica
Nuclear
Básica
TC
TC
TC
TC
TC
TC
Nuclear
Nuclear
Básica
Básica
Nuclear
Complementar
TC
TC
TC
TC
TC
TC
Nuclear
Nuclear
Nuclear
Nuclear
Nuclear
Nuclear
TC
TC
TC
TC
TC
TC
Nuclear
Nuclear
Nuclear
Nuclear
Complementar
Nuclear
TC
TC
TC
TC
TC
TC
Básica
Nuclear
Nuclear
Nuclear
Nuclear
TODAS
TODAS
PSC/PDO
PDO
PDO
Complementar
Nuclear
Básica
Nuclear
Nuclear
TODAS
TODAS
TODAS
PDO
PDO
Complementar
Nuclear
Nuclear
Nuclear
Nuclear
TODAS
PDO
PSC/PDO
PDO
PDO
Nuclear
Nuclear
TODAS
TODAS
TOTAL DE HORAS E CRÉDITOS POR ORIENTAÇÃO
HCS
Créditos
Semestre
1
1
1
1
1
1
Horas
Tipo
Ano
Tabela 3: Síntese do plano de estudos da Vertente de Psicologia das Organizações (PDO) a tempo inteiro
Legenda: HCS - Horas de contacto por semana; HCD - Horas de contacto directo; HEI – Horas de estudo independente; TC Tronco comum; TODAS - Todas as vertentes.
18
1
1
1
1
1
1
I
I
I
I
I
I
1
1
1
1
1
1
II
II
II
II
II
II
2
2
2
2
2
2
III
III
III
III
III
III
2
2
2
2
2
2
IV
IV
IV
IV
IV
IV
3
3
3
3
3
V
V
V
V
V
3
3
3
3
3
VI
VI
VI
VI
VI
4
4
4
VII
VII
VII
4
VII
4
VII
4
4
VIII
VIII
Psicologia Geral
Elementos de Filosofia, Lógica e Pensamento Crítico
Métodos de estudo e habilidades para vida
Técnicas de expressão e escrita académica
Bases Biológicas do Comportamento
Estatística I
Total
Psicologia de Desenvolvimento
Psicologia Social
Estatística II
Metodologias de Investigação
Neuropsicologia
Sociologia e Antropologia Cultural
Total
Psicologia da Personalidade e Diferenças Individuais
Psicopatologia Geral
Técnicas de Observação e de Entrevista Psicológica
Testagem em Psicologia
Psicologia de Aprendizagem
Psicologia da linguagem
Total
Psicodiagnóstico
Psicopatologia do Desenvolvimento
Psicologia de Saúde
Psicologia Educacional
Psicologia Cultural
Aconselhamento e Intervenção Psicoterapêutica
Total
Ética e deontologia profissional
Práticas profissionais de psicologia
Desenho do Currículo
Distúrbios da Aprendizagem Escolar
Abordagem do Atraso Mental
Total
Práticas profissionais nas Escolas I
Projecto de Pesquisa
Psicologia de Orientação Escolar e Profissional
Psicologia das Inadaptações Sociais
Administração e Gestão Escolar
Total
Perspectivas Africanas dos Fenómenos Psicológicos
Práticas Profissionais nas Escolas II
Distúrbios emocionais, comportamentais e de
desenvolvimento
Abordagem das Deficiências Sensoriais e Motoras
Intervenção Específica Aplicada às Necessidades Educativas
Especiais
Total
Seminários Especializados
Estágio Académico ou Monografia
Horas
Crédito
Disciplina
Orientação
Tipo
Semestre
Ano
Tabela 4: Síntese do plano de estudos vertente Psicologia Escolar e das Necessidades Educativas Especiais (PENEE) a tempo inteiro
HCS
HCD
HEI
Total
105
63
40
63
84
105
460
105
84
105
63
84
84
525
105
105
84
84
105
84
567
105
105
84
105
63
105
567
84
21
105
126
126
462
21
63
126
126
105
441
84
21
126
135
57
50
57
96
45
440
75
96
75
57
36
36
375
45
45
36
96
75
36
333
45
75
36
75
57
45
333
36
159
75
114
54
438
99
117
84
84
75
459
36
99
114
240
120
90
120
180
150
900
180
180
180
120
120
120
900
150
150
120
180
180
120
900
150
180
120
180
120
150
900
120
180
180
240
180
900
120
180
210
210
180
900
120
120
240
8
4
3
4
6
5
30
6
6
6
4
4
4
30
5
5
4
6
6
4
30
5
6
4
6
4
5
30
4
6
6
8
6
30
4
6
7
7
6
30
4
4
8
Nuclear
Complementar
Básica
Básica
Nuclear
Básica
TC
TC
TC
TC
TC
TC
Nuclear
Nuclear
Básica
Básica
Nuclear
Complementar
TC
TC
TC
TC
TC
TC
Nuclear
Nuclear
Nuclear
Nuclear
Nuclear
Nuclear
TC
TC
TC
TC
TC
TC
Nuclear
Nuclear
Nuclear
Nuclear
Complementar
Nuclear
TC
TC
TC
TC
TC
TC
Básica
Nuclear
Nuclear
Nuclear
Nuclear
TODAS
TODAS
PENEE
PENEE
PENEE
Nuclear
Complementar
Nuclear
Nuclear
Básica
PENEE
TODAS
TODAS
TODAS
PENEE
Complementar
Nuclear
Nuclear
TODAS
PENEE
PENEE
5
3
3
3
4
5
23
5
4
5
3
4
4
25
5
5
4
4
5
4
28
5
5
4
5
3
5
28
4
1
5
6
6
22
1
3
6
6
5
21
4
1
6
Nuclear
Nuclear
PENEE
PENEE
6
6
126
126
84
84
210
210
7
7
Nuclear
Nuclear
TODAS
TODAS
23
2
2
4
173
483
42
42
84
3591
417
138
678
816
3609
900
180
720
900
7200
30
6
24
30
240
TOTAL DE HORAS E CRÉDITOS POR ORIENTAÇÃO
Legenda: HCS - Horas de contacto por semana; HCD - Horas de contacto directo; HEI – Horas de estudo independente; TC Tronco comum; TODAS - Todas as vertentes.
19
I
I
I
I
I
I
1
1
1
1
1
1
II
II
II
II
II
II
2
2
2
2
2
2
III
III
III
III
III
III
2
2
2
2
2
2
IV
IV
IV
IV
IV
IV
3
3
3
3
3
V
V
V
V
V
3
3
3
3
3
VI
VI
VI
VI
VI
4
4
4
4
4
VII
VII
VII
VII
VII
4
4
VIII
VIII
Psicologia Geral
Elementos de Filosofia, Lógica e Pensamento Crítico
Métodos de estudo e habilidades para vida
Técnicas de expressão e escrita académica
Bases Biológicas do Comportamento
Estatística I
Total
Psicologia de Desenvolvimento
Psicologia Social
Estatística II
Metodologias de Investigação
Neuropsicologia
Sociologia e Antropologia Cultural
Total
Psicologia da Personalidade e Diferenças Individuais
Psicopatologia Geral
Técnicas de Observação e de Entrevista Psicológica
Testagem em Psicologia
Psicologia de Aprendizagem
Psicologia da linguagem
Total
Psicodiagnóstico
Psicopatologia do Desenvolvimento
Psicologia de Saúde
Psicologia Educacional
Psicologia Cultural
Aconselhamento e Intervenção Psicoterapêutica
Total
Ética e deontologia profissional
Práticas profissionais de psicologia
Psicologia Comunitária e Dinâmica de Grupos
Comportamento Social
Negociação e Gestão de Conflitos
Total
Projecto de Pesquisa
Psicologia de Orientação Escolar e Profissional
Psicologia das Inadaptações Sociais
Práticas profissionais nas Comunidades I
Modelos e Práticas de Intervenção Comunitária
Total
Perspectivas Africanas dos Fenómenos Psicológicos
Práticas Profissionais nas Comunidades II
Concepção e Gestão de Projectos
Direito de Família
Psicologia de Família
Total
Seminários Especializados
Estágio Académico ou Monografia
Orientação
Nuclear
Complementar
Básica
Básica
Nuclear
Básica
TC
TC
TC
TC
TC
TC
Nuclear
Nuclear
Básica
Básica
Nuclear
Complementar
TC
TC
TC
TC
TC
TC
Nuclear
Nuclear
Nuclear
Nuclear
Nuclear
Nuclear
TC
TC
TC
TC
TC
TC
Nuclear
Nuclear
Nuclear
Nuclear
Complementar
Nuclear
TC
TC
TC
TC
TC
TC
Básica
Nuclear
Nuclear
Nuclear
Nuclear
TODAS
TODAS
PSC
PSC
PSC/PDO
Complementar
Complementar
Nuclear
Nuclear
Nuclear
TODAS
TODAS
TODAS
PSC
PSC
Básica
Nuclear
Nuclear
Nuclear
Nuclear
TODAS
PSC
PSC/PDO
PSC
PSC
Nuclear
Nuclear
TODAS
TODAS
TOTAL DE HORAS E CRÉDITOS POR ORIENTAÇÃO
HCS
HCD
HEI
Total
Créditos
1
1
1
1
1
1
Disciplina
Tipo
Semestre
Ano
Tabela 5: Síntese do plano de estudos da Vertente de Psicologia Social e Comunitária (PSC) a tempo inteiro
5
3
3
3
4
5
23
5
4
5
3
4
4
25
5
5
4
4
5
4
28
5
5
4
5
3
5
28
4
1
5
4
4
18
3
4
6
1
4
18
4
1
4
4
6
19
2
2
4
162
105
63
40
63
84
105
460
105
84
105
63
84
84
525
105
105
84
84
105
84
567
105
105
84
105
63
105
567
84
21
105
84
84
378
63
84
126
21
84
378
84
21
84
84
104
377
42
42
84
3338
135
57
50
57
96
45
440
75
96
75
57
36
36
375
45
45
36
96
75
36
333
45
75
36
75
57
45
333
36
159
105
126
96
522
117
66
84
99
156
522
96
99
96
96
136
523
138
678
716
3862
240
120
90
120
180
150
900
180
180
180
120
120
120
900
150
150
120
180
180
120
900
150
180
120
180
120
150
900
120
180
210
210
180
900
180
150
210
120
240
900
180
120
180
180
240
900
180
720
900
7200
8
4
3
4
6
5
30
6
6
6
4
4
4
30
5
5
4
6
6
4
30
5
6
4
6
4
5
30
4
6
7
7
6
30
6
5
7
4
8
30
6
4
6
6
8
30
6
24
30
240
Horas
Legenda: HCS - Horas de contacto por semana; HCD - Horas de contacto directo; HEI – Horas de estudo independente; TC Tronco comum; TODAS - Todas as vertentes.
20
11. Formas de culminação dos estudos
A forma de culminação de estudos no Curso de Licenciatura em Psicologia é o estágio e a
apresentação do respectivo relatório. O relatório de estágio consiste num trabalho original. Este
não deve exceder 40 páginas, devendo ter, no mínimo, 35 páginas (sem incluir a folha de rosto,
tabelas, figuras e anexos). A redacção do texto deverá ser feita com um espaçamento 1,5 entre
linhas, fonte Times New Roman 12 e com um alinhamento justificado.
A supervisão do estágio será realizada por um docente da vertente escolhida pelo estudante, que
será indicado segundo o tema e a disponibilidade de horário. O mesmo supervisor, juntamente
com outros dois docentes da orientação, irão compor o júri que procederá à avaliação
quantitativa do relatório de estágio, precedida da avaliação qualitativa satisfactória do
profissional que aconpanhou o estudante no local do estágio (orientador de estágio). A nota final
consiste de uma média aritmética calculada a partir das notas dadas pelos membros do júri,
seguindo as normas de avaliação estabelecidas pelo Regulamento Pedagógico da UEM.
Outros pormenores sobre a redacção do relatório do estágio podem ser consultados no
Regulamento do Estágio em vigor na Faculdade de Educação.
12. Classificação final do curso
A classificação final do curso é a média ponderada das classificações obtidas pelo estudante nas
disciplinas e outras actividades curriculares constantes do plano de estudos, incluindo a forma de
culminação de estudos.
Para o cálculo da classificação final do curso atribui-se a cada disciplina um peso relativo. Este
deve constar na proposta de currículo que vai ser submetido para aprovação pelos órgãos
competentes da UEM.
Na atribuição da classificação final do curso far-se-á corresponder a escala numérica às seguintes
classificações:
·
·
·
·
19-20 valores: Excelente
17-18 valores: Muito Bom
14-16 valores: Bom
10-13 valores: Suficiente
21
13. Precedências
No Curso de Licenciatura em Psicologia, as precedências condicionam a frequência de
disciplinas do nivel posterior se o estudante não tiver aprovado em disciplinas anteriores, cujo
conteúdo propicia as condições para a aquisição de novos conhecimento, maioritariamente
nucleares ao nível do tronco comum, conforme se reflecte na tabela 6, a seguir.
Tabela 6: Precedências
A inscrição em
Psicologia do desenvolvimento
Psicopatologia do desenvolvimento
Estatística II
Técnicas de Observação e Entrevista Psicológica
Distúrbios de Aprendizagem Escolar
Estágio
Depende da aprovação em
Psicologia Geral
Psicopatologia Geral
Estatística I
Metodologia de Investigação
Psicologia de Aprendizagem
Todas as disciplinas
14. Plano de Transição
Com a introdução do currículo ajustado a partir do segundo semestre de 2012, ter-se-á dois (2)
currículos a correrem em simultâneo, nomeadamente o currículo em vigor desde 2009 e o
ajustado. Deste modo, há necessidade de se fazer um plano de transição para facilitar a gestão da
mudança de currículos.
Importa referir que, havendo um complemento curricular que se aplica ao terceiro ano e porque
as disciplinas do tronco comum são equivalentes, o plano de transição é o mesmo, tanto para o
regime de tempo inteiro como para o pós-laboral, garantindo uma transição brusca.
Neste sentido, a partir do segundo semestre do presente ano lectivo (2012), os estudantes do
primeiro e segundo ano do currículo de 2009 frequentarão as disciplinas do currículo ajustado do
respectivos semestre e ano, devendo ainda frequentar mais duas disciplinas do semestre anterior
que a titulo excepcional vão decorrer na mesma altura, de modo a completar as competências
que devia adquirir no ano académico em causa, com base no currículo ajustado (tabelas 7 e 8).
Tabela 7: descrição sintética da transição entre os currículos
Semestre do
Currículo Ajustado
I
I
I
II
III
Disciplina
Métodos de Estudo e Habilidades para a vida
Técnicas de Expressão e Escrita Acadêmica
Estatística I
Estatística II
Psicologia da Linguagem
22
Transição
(semestre)
II
II
II
IV
IV
Currículo de 2009
1º Ano
2º Ano
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
A tabela 8 proporciona uma visualização de transição entre os currículos. A mesma mostra que
depois de 2013 estará em vigor apenas o novo currículo. É de salientar que a partir de agora até
essa altura haverá espaço para a análise de casos pendentes ou omissos.
Tabela 8: Plano de transição
2012
2013
1˚ ano
2˚ ano
Legenda
Antigo currículo (2009)
3˚ ano
Novo currículo (2012)
Complemento curricular (2012)
4˚ ano
Relativamente aos estudantes que estão a frequentar o terceiro ano continuarão a percorrer o
currículo de 2009, no segundo semestre do presente ano e irão transitar para o quarto ano usando
o complemento do mesmo currículo aprovado pelo Conselho Universitário. Assim, espera-se que
a vigência deste termine em 2013.
Os estudantes com disciplinas em atraso neste currículo, deverão frequentar as respectivas
disciplinas conforme a tabela 9 que expõe o esquema de equivalência entre os dois currículos.
23
Tabela 9: Equivalência entre os módulos do Currículo de 2009 e disciplinas do Currículo Ajustado de 2012
O módulo do currículo em vigor
É equivalente a(s) disciplina(s) no currículo de 2012
Psicologia Geral e Processos Cognitivos
Bases Biológicas do Comportamento
Elementos de Filosoia, Lógica e Pensamento Crítico
Introdução às Ciências Sociais
Desenvolvimento Psicológico
Psicologia Social
Teorias da Aprendizagem
Métodos e Técnicas de Investigação
Teorias da Personalidade e Diferenças Individuais
Psicopatologia
Técnicas de Observação e de Entrevista Psicológica
Psicologia Cultural
Psicodiagnóstico
Testagem em Psicologia
Psicologia da Saúde e Aconselhamento
Métodos Quantitativos
Teorias Psicológicas e Desenho do Currículo
Distúrbios da Aprendizagem Escolar
Psicologia de Orientação Escolar e Profissional
Abordagem do Atraso Mental e das Deficiências Sensório
Motoras
Psicologia Comunitária e Dinâmica de Grupos
Coportamento Social
Negociação e Gestão de Conflitos
Psicologia das Inadaptações Sociais
Gestão de Recursos Humanos
Direito de Trabalho
Comportamento Organizacional
Ética e Deontologia Profissional em Psicologia
Intervenção Psicológica (Escolas, Comun. e organiz.)
Desenho de Pesquisa e Escrita Académica
Monografia
Psicoterapia Breve
Distúrbios Emocionais e Comportamentais
Psicologia Geral
Neuropsicologia
Elementos de Filosoia, Lógica e Pensamento Crítico
Sociologia e Antropologia Cultural
Psicologia de Desenvolvimento
Psicologia Social
Psicologia da Aprendizagem
Metodologias de investigação
Teorias da Personalidade e Diferenças Individuais
Psicopatologia Geral
Técnicas de Observação e de Entrevista Psicológica
Psicologia Cultural
Psicodiagnóstico
Testagem em Psicologia
Psicologia da Saúde
Estatística I & II
Desenho de Currículo
Distúrbios da Aprendizagem Escolar
Psicologia de Orientação Escolar e Profissional
Abordagem do Atraso Mental &
Abordagem da Deficiência Sensorial e Motora
Psicologia Comunitária e Dinâmica de Grupos
Coportamento Social
Negociação e Gestão de Conflitos
Psicologia das Inadaptações Sociais
Gestão de Recursos Humanos
Direito de Trabalho
Comportamento Organizacional
Ética e deontologia Profissional
Práticas profissionais de Psicologia
Sem equivalência
Projecto de Pesquisa
Aconselhamento e intervenção Psicoterapêtica
Distúrbios Emocionais, Comportamentais e do
Desenvolvimento
Modelos e Práticas de Intervenção Comunitária
Psicologia da Orientação Escolar e Profissional
Perspectivas Africanas dos Fenómenos Psicológicos
Intervenção Específica Aplicada às Necessidades Educativas
Especiais
Concepção e Gestão de Projectos
Comportamento Organizacional
Seminários especializados
Estágio Académico
Modelos e Práticas de Intervenção Comunitária
Psicologia da Orientação Profissional
Perspectivas Africanas dos Fenómenos Psicológicos
Intervenção Específica Aplicada às Necessidades Educativas
Especiais
Concepção e Gestão de Projectos Comunitários
Comportamento Organizacional II
Workshop
Estágio Académico
Quanto ao peso que as disciplinas têm no currículo, as mesmas podem ser classificadas em
Nucleares, Básicas e Complementares, em função do crédito de cada uma, de onde resulta a
categorização que é apresentada na Tabela 10, que se segue:
Tabela 10: Categorização e peso das disciplinas
24
Vertente
PDO
PENEE
PSC
Tipo de
disciplina
Nucleares
Peso
Créditos
Peso
Créditos
Peso
Créditos
71%
185
71%
186
71%
185
Básicas
17%
33
17%
32
17%
32
Complementares
12%
22
12%
22
12%
23
Total
100%
240
100%
240
100%
240
25
14. Programas temáticos das disciplinas
DISCIPLINA: Psicologia Geral
ANO: I
SEMESTRE: I
HORAS DE CONTACTO: 105
CÓDIGO: UEM PSI 1101
CRÉDITOS: 8
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 135
INTRODUÇÃO
A Psicologia Geral estuda a história da psicologia, as características e regularidades dos processos psíquicos e do comportamento
humano em geral. Esta disciplina permite ao estudante a aquisição de uma visão abrangente da psicologia que constitui base para
estudos subsequentes.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante:
· Define os conceitos da Psicologia e indicar o seu objecto de estudo.
· Discute as diversas correntes em Psicologia.
· Identifica os mecanismos psíquicos subjacentes aos comportamentos em geral.
· Explica os processos cognitivos.
· Aplica os conhecimentos da Psicologia em contextos práticos.
HORAS
AT
As origens da Psicologia e sua evolução
5
Relação da Psicologia Geral e outras ciências
3
As escolas em Psicologia
3
Consciência
3
Sensações e Percepção
3
Memória e Atenção
3
Pensamento, Linguagem e Imaginação
4
Hábitos e Habilidades
3
Aprendizagem e Inteligência
3
Motivação e Emoções
3
Personalidade ,Temperamento e Carácter
5
A psicologia como profissão
8
Total
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório;
P:Pesquisa; EI- Estudo independente.
AP/LAB
S
3
2
0
3
2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
10
2
2
5
5
0
5
5
15
0
Estudo
Independente
CD
L
G
P
EI
8
5
3
2 10
18
5
4
3
3 10
15
13
6
3
3 12
25
8
6
3
3 12
20
7
5
3
2 10
17
8
6
3
4 13
21
9
5
2
3 10
19
3
6
3
3 12
15
8
4
4
2 10
18
8
5
3
3 11
19
20
5
5
5 15
35
8
0
5
5 10
18
105
135 240
S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo;
METODOLOGIAS DE ENSINO:
Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas de estudo, Sessões plenárias.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo, Seminário; Provas escritas e Exame.
LITERATURA BÁSICA
Chaplin, J. (1981); Dicionário de Psicologia; Lisboa: Publicações Dom Quixote;.
Davidoff, L. (2001). Introdução a Psicologia. 3ª edição, São Paulo: Pearson Makron Books.
Myers, D. (1999). Introdução a Psicologia Geral (5ª ed ). Rio de Janeiro: Editora LTC.
Petrovsky, A. V.(1980). Psicologia Geral. Moscovo: Publicações Progresso.
Sprinthall, N. & Sprinthall, R. (1993); Psicologia Educacional. Lisboa: Editora Mcgraw-Hill.
26
Total
Contacto Directo
TEMAS
DISCIPLINA: Elementos de Filosofia, Lógica e Pensamento Crítico CÓDIGO: UEM PSI 1102
ANO: I
SEMESTRE: I
CRÉDITOS: 4
HORAS DE CONTACTO: 63
HORAS DE T. INDEPEND: 57
INTRODUÇÃO
Esta disciplina, de carácter complementar, visa, fundamentalmente, capacitar o estudante a reconhecer a Filosofia como um
espaço de reflexão interdisciplinar, através da aquisição de instrumentos cognitivos, conceptuais e metodológicos transferíveis
para outros contextos de aprendizagem. Por outro lado, ajuda o estudante a desenvolver uma consciência crítica, ética e
responsável na análise da realidade.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante:
· Avalia o contributo específico da Filosofia para o desenvolvimento de um pensamento informado, metódico e
crítico;
· Usa a comunicação filosófica para o desenvolvimento progrssivo das capacidades de expressão pessoal, de
comunicação e de diálogo;
· Aplica metodologias e técnicas de trabalho intelectual que potenciem a qualidade das aquisições cognitivas e
assegurem a auto-formação e a educação permanente;
· Utiliza de forma progressiva e correcta os conceitos operatório-transversais da Filosofia;
· Analisa a estrutura lógico-argumentativa de um texto, pesquisando os argumentos, dando conta do percurso
argumentativo, explorando possíveis objecções e refutações.
HORAS
TEMAS
Introdução à Filosofia
Sujeito como pessoa moral e problemas da bioética
O conhecimento e a racionalidade científica
Introdução à Lógica
Pensamento Crítico
Questões filosóficas e éticas da actualidade, em
Moçambique
AT
AP/LAB
12
4
4
12
8
4
-
S
Estudo
Independente
CD
4
3
4
4
4
Total
12
8
7
16
12
8
L
6
5
6
6
6
8
G
2
2
4
4
2
6
P
EI
-
63
Total
Contacto Directo
9
5
10
9
10
14
21
13
17
25
22
22
57
120
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo;
P:Pesquisa; EI- Estudo independente.
METODOLOGIAS DE ENSINO
Aulas expositivas; Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Seminários.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Auto-avaliação, Avaliação pelos colegas, grupos tutoriais, Ensaios, Provas escritas, Relatórios de trabalhos práticoS e Exames.
LITERATURA BÁSICA
Andrade, P. N. (1972). Elementos de Lógica. Rio de Janeiro: Livro Técnico.
Gracio, R. A. (1993). Racionalidade Argumentativa. Porto: Edições Asa.
Grize, J. B. (1984). Lógica Moderna, Fascículo I, II, II, Porto: Liv. Civilização.
Koch, I. G. V. (1984). Argumentação e Linguagem. São Paulo: Cortez Editora.
Legrand, G. (1991). Dicionário de Filosofia. Lisboa: Edições 70.
Nolt, J. & Rohatyn, D. (1991) Lógica. São Paulo: Makron Books/Mc Graw-Hill.
DISCIPLINA: Métodos de Estudo e Habilidades para a Vida
27
CÓDIGO: UEM CDA 1101
ANO: I
SEMESTRE: I
HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 40
CREDITOS: 3
HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 50
INTRODUÇÃO
A Disciplina de Métodos de Estudo e Habilidades para a Vida fornece um conjunto amplo de recursos, princípios
práticos e metodológicos que possibilitam a aquisição e desenvolvimento de competências de estudo no ensino
superior e permite a aquisição da capacidade de controlo sobre a vida sexual/reprodutiva e desenvolve o espírito de
solidariedade para com o próximo.
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
Ao terminar a disciplina, o estudante:
·
·
·
·
·
Usa racionalmente a memória para a aquisição de conteúdos de ensino e aprendizagem;
Planifica e gere o tempo disponível durante a formação universitária;
Realiza avaliações orais e escritas com sucesso;
Desenvolve hábitos correctos no uso racional de bens materiais e espaços comuns;
Desencoraja as práticas do assédio sexual no ambiente académico;
Contacto directo
O Processo de Aprendizagem no Ensino Superior
Métodos de Estudo e Habilidades para a Vida
O Consumo de Substâncias Psico – activas na Academia.
A memória e o Seu Papel para a Aprendizagem.
Planificação e Gestão do Tempo de Estudo e
Preparação para as Avaliações/Exames.
Técnicas de Recolha de Notas e Apontamentos e
Elaboração de Fichas de Leitura.
Processos, Formas, Técnicas de Leitura de Textos e Elaboração
de Resumos.
Documentação como Método de Estudo e Uso da Biblioteca.
A Vida Sexual e Reprodutiva e
Estratégias de Promoção da Saúde
Género e Relações Intra e Inter pessoais
A Solidariedade, Responsabilidade Social
Apresentação de Trabalhos Didácticos/ Científicos.
Textos Utilitários: currículo e entrevista.
Total
Total
Horas
Temas
AT
AP/LAB
S
CD
Estudo
independente
L
G
P
3
0
0
3
3
2
0
5
8
3
0
3
6
5
2
0
7
13
4
0
1
5
5
2
0
7
12
3
0
3
6
6
2
0
8
14
2
2
0
0
2
1
4
3
3
3
1
1
0
0
4
4
8
7
2
0
2
4
3
2
0
5
9
5
0
4
09
7
3
0
10
19
50
90
40
EI
Legenda: AT - Aulas teóricas; AP/LAB - Aula prática ou laboratorial; S - Seminários; CD - Total de horas de contacto directo;
L - Uso de literatura; G - trabalhos de grupo P - Elaboração de projectos; EI - Total horas de estudo independente
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO:
Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo; Ensaio e Provas escritas.
LITERATURA BÁSICA:
Abramovay, M. ; Castro, M. G. ; Da Silva, L. B. (2004). Juventude e Sexualidade. Brasília: UNESCO Brasil.
Buzan, T. (1996). Saber Pensar, Lisboa: Editora Presença.
Caughlin, P & Langa, J. (1994). Claro e Directo: Como Escrever um Ensaio. Maputo: Imprensa universitária.
Do Amaral, W. (1999). Guia Para a Apresentação de Teses, Dissertações, Trabalhos de Graduação (2ª ed).
Maputo: Livraria Universitária.
28
DISCIPLINA: Técnicas de Expressão e Escrita Académica
ANO: I
SEMESTRE: I
HORAS DE CONTACTO: 50
CÓDIGO: UEM CDA 1102
CRÉDITOS: 4
HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 70
INTRODUÇÃO
Trata-se de uma disciplina básica que visa desenvolver no estudante competências gramaticais e discursivas; técnicas de
expressão oral e escrita para o uso em diferentes situações de comunicação, em geral, e de âmbito académico, em particular. Por
isso, ela terá um carácter eminentemente prático.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar este módulo, o estudante:
· Comunica adequadamente em diferentes situações da vida quotidiana e da vida profissional;
· Produz textos de acordo com os contextos em causa;
· Reflecte sobre os aspectos funcionais, normativos e estéticos da Língua Portuguesa;
· Apresenta os elementos de relatório científico ou monografia;
· Produz diferentes tipos de textos, tais como: relatório, artigo científico, monografia, dissertação etc.
HORAS
AT
CD
A Introdução ao Estudo da Comunicação
4
Comunicação e Expressão Oral
2
Comunicação e Expressão Escrita
2
Produção Escrita
2
Estrutura da Frase
2
Texto e Discurso2
Citaçãoes e Referências Bibliográficas
2
Textos cientifico-académicos
2
Preparação e realização de exames
0
TOTAL
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário;
P:Pesquisa; EI- Estudo independente.
Estudo Independente
L
G
AP
HEI
TOTAL
TEMAS
Contacto
Directo
AP/ S
LB
0
0
0
2
0
2
2
0
4
4
2
6
2
2
0
2
0
4
4
4
2
4
10
14
4
4
2
4
10
14
4
5
2
4
11
15
4
5
2
2
9
13
10
4
2
2
8
18
10
2
2
2
6
16
6
2
2
0
4
10
4
2
1
2
6
10
4
3
2
2
7
11
50
70
120
CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo;
METODOLOGIAS DE ENSINO
Aulas expositivas, Exercícios de escrita académica, Grupos tutoriais
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Relatórios de discussões dos grupos tutoriais; Provas escritas; Auto-avaliação; Avaliação pelos colegas
Relatórios de trabalhos práticos; Exame
LITERATURA BÁSICA
Amor, E. (1997). Didáctica do Português: Fundamentos e Metodologias (4° ed) Lisboa: Texto Editora
Campbell, J. (1993). Técnicas de Expressão Oral. Lisboa: Presença
Beaudichon, J. (2001). A Comunicação: processos, formas e aplicações. Porto: Porto Editora.
Bitti, P & Zani,B. (1997). A comunicação como um Processo social (2° ed). Lisboa: Esditorial Estampa.
Coughlin, P. & Langa, J. (1994). Claro e Directo: Como escrever um ensaio. Maputo: Impressa Universitária.
Muller, M. S. & Cornelsen, J. M. (2003) Normas e Padrões para Teses, Dissertações e Monografia: (5ª Ed). Londrina: Eduel. .
Mendonça, M., Buque, D., Mutimucuio, I. V., Linden, J. V. D., Bonifácio, R. & Buque, A. (2006). Guião para a escrita
académica. Maputo: Imprensa Universitária.
DISCIPLINA: Bases Biológicas do Comportamento
CÓDIGO: UEM PSI 1103
29
ANO: I
SEMESTRE: I
HORAS DE CONTACTO: 84
CRÉDITOS: 6
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 96
INTRODUÇÃO
Esta disciplina visa a ministrar conhecimentos básicos acerca de estrutura e funcionamento do sistema nervoso, sobre fisiologia
da célula nervosa e do tecido neuronal bem como da acção de agentes externos (álcool, drogas, estimulantes, etc) sobre esse
mesmo sistema. A ênfase recairá sobre o sistema nervoso humano, procurando-se fazer com que o estudante adquira elementos
para analisar o substrato neurológico dos comportamentos.
RESULTADOS ESPERADOS:
Ao terminar a disciplina o estudante:
·
Demonstra Conhecimento sobre os fundamentos biológicos do comportamento humano
·
Demonstra Conhecimento sobre os aspectos anatómicos fundamentais
·
Demonstra Conhecimento so sobre os aspectos de funcionalidade do SNC
·
Relaciona aspectos de disfuncionalidade psicológica com o funcionamento do SNC
HORAS
AT
Conceitos, historial e métodos da neuropsicologia
6
Classificação, Anatomia e Funcionalidade das Células 6
Nervosas
Anatomia e Funcionamento do Sistema Nervoso 4
Central
Funcionamento geral dos diferentes Sistemas 6
Sensoriais
Localização Cerebral das principais funções mentais
4
Patologias específicas dos Lobos Frontal, Parietal 6
Temporal e Occipital
Total
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório;
P:Pesquisa; EI- Estudo independente.
Estudo
Independente
Total
Contacto Directo
TEMAS
AP/LAB
S
CD
L
G
P
EI
0
4
2
6
8
16
5
8
4
4
3
3
12
15
20
31
4
4
12
10
3
3
16
28
4
6
16
10
3
3
16
32
4
4
4
10
12
20
6
10
3
6
3
9
12
25
24
45
84
96
180
S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo;
METODOLOGIAS DE ENSINO:
Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas de estudo, Sessões plenárias.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo; Seminário; Provas escritas e Exames.
LITERATURA BASICA
Brodal, P. (1992). The Central Nervous System: Structure and function. New York: Oxford University Press.
Machado, A. (1993). Neuroanatomia Funcional (2ª Ed.). Rio de Janeiro: Livraria Atheneu
Schmidt, R. F. (1979). Neurofisiologia. São Paulo: E.P.U. Springer e EDUSP.
Habib, M. (2003). Bases Neurológicas dos Comportamentos (2ª Ed.). Lisboa: Climepsi Editores.
Cosenza, R. (1990). Fundamentos de Neuroanatomia. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan.
Dubret, G. & Cousin, F.R. (1985) Eléments d’anatomie et de Physiologie du Système Nerveux Central. Paris: Flammarion
Medicine-Sciences.
Cambier, J. & Masson, M.(1989). Abrégés de Neurologie (6eme Ed.). Paris: Masson.
30
Disciplina: Estatística I
ANO: I
SEMESTRE: I
HORAS DE CONTACTO: 105
CÓDIGO: UEM PSI 1104
CRÉDITOS: 5
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 45
INTRODUÇÃO
A estatística I é uma disciplina básica que proporciona conhecimentos que permite a obtenção de índices que poderão ser usados
para a descrição e interpretação de tendências numa situação de medição de variáveis.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante:
·
Transforma os dados brutos de pesquisa em índices estatísticos (informação numérica);
·
Interpreta os resultados das pesquisas científicas.
HORAS
Contacto Directo
TEMA
Estudo
Independente
Total
Noções básicas sobre: Razões, Proporções, Taxas e
Percentagens. Sua utilidade
Representações gráficas
Observação, descrição de dados e interpretação
População e Amostras
Distribuição de Frequências; Tabelas e gráficos
Medidas e Tendências Central e de Dispersão
Assimetria e Achatamento de uma curva
Total
AT
6
AP/LAB
6
S
0
CD
12
L
3
G
2
P
5
EI
10
22
4
4
4
6
4
2
7
6
10
10
10
8
0
4
4
4
4
2
11
14
18
20
18
12
105
4
3
3
3
3
3
2
0
0
2
2
0
2
3
2
0
0
3
8
6
5
5
5
6
45
19
20
23
25
23
18
150
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo;
P:Pesquisa; EI- Estudo independente.
METODOLOGIAS DE ENSINO
Aulas expositivas, Resolução de exercícios, Trabalho em Grupo.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo; Seminário; Provas escritas e Exames.
LITERATURA BASICA
Atkinson, R.L., Atkinson, R.C., Smith, E.E., Bem, D.J., & Nolen- Hoeksema, S. (1996). Hilgard's introduction to psychology
(12th ed.). Fort Worth, TX: Harcourt Brace
Green, S. B, Salkind, N. J., Akey, T. M. (2000). Using SPSS for Windows – Analizing and Understanding data. (2nd Ed). New
Jersey: Prentice Hall.
Howitt, D. & Cramer, D. (1999). A Guide to Computing Statistics with SPSS for Woindows. London: Prentice Hall.
31
Disciplina: Psicologia de Desenvolvimento
ANO: I
SEMESTRE: II
HORAS DE CONTACTO: 105
CÓDIGO: UEM PSI 1205
CRÉDITOS: 6
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 75
INTRODUÇÃO
Psicologia de Desenvolvimento é uma disciplina que descreve e explica as mudanças do comportamento e das capacidades
cognitivas, afectivas e outras do ser humano como função de idade e da experiência. Esta disciplina trata de processos básicos de
socialização humana que permitem a qualquer profissional intervir de uma forma criativa e eficaz em vários contextos.
ESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante:
·
Caracteriza aspectos básicos das diferentes concepções sobre o desenvolvimento humano
·
Descreve os aspectos bio-psico-sócio-históricos do desenvolvimento humano
·
Estabelece a relação entre o comportamento, as capacidades cognitivas, a idade e a experiência do sujeito da interacção
num determinado contexto.
HORAS
AT
AP/LAB
S
CD
Estudo
Independente
L
G
P
Total
Contacto Directo
TEMAS
EI
Psicologia de Desenvolvimento: definição e objecto de estudo;
4
0
4 8
3
0
1
4
11
Teorias de desenvolvimento (Teoria Psicanalítica, Teoria de
5
2
3 10
3
0
2
5
15
Aprendizagem, Teoria Cognitiva, Teoria Siciocultural, Sistemas
Epigenéticos).
A perspectiva ecléctica;
3
0
4 7
4
0
2
6
13
Hereditariedade e o ambiente;
3
2
5 10
2
2
2
6
16
O desenvolvimento prenatal e o nascimento;
3
2
5 10
6
2
2
6
16
Os primeiros dois anos de idade: desenvolvimento biossocial,
3
2
5 10
4
2
2
8
18
cognitivo e psicossocial;
A idade pré-escolar: desenvolvimento biossocial, cognitivo e
3
2
5 10
2
2
2
6
16
psicossocial;
A idade escolar: desenvolvimento biossocial, cognitivo e
3
2
5 10
4
2
2
8
15
psicossocial;
A adolescência: desenvolvimento biossocial, cognitivo e
4
2
6 12
3
0
2
5
15
psicossocial;
A idade adulta (jovem, média e posterior): desenvolvimento
3
2
5 10
4
2
2
8
18
biossocial, cognitivo e psicossocial;
A morte e o processo da morte.
3
2
3 8
3
2
0
5
11
Total
105
75
180
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo;
P:Pesquisa; EI- Estudo independente.
METODOLOGIAS DE ENSINO
Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas de estudo, Sessões plenárias.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo (Seminário); Provas escritas Exames.
LITERATURA BASICA
Coll, C., Palácios, J. & Marchesi, A. (1996). Desenvolvimento Psicológico e Educação. Porto Alegre: Artes Médicas.
Flavell, A. (1999 ). Desenvolvimento Cognitivo. Porto Alegre: Artes Medicas.
Rappaport, C. R. (2003). Psicologia do Desenvolvimento. vols. 1-4. São Paulo: EPU
Oliveira, Z. de M. R. (1995). A Criança e o seu Desenvolvimento. São Paulo: Cortez.
32
DISCIPLINA: Psicologia Social
ANO: I
HORAS DE CONTACTO: 84
CÓDIGO: UEM PSI 1206
CRÉDITOS: 6
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 96
SEMESTRE: II
INTRODUÇÃO
Psicologia Social é uma disciplina nuclear que focaliza o seu estudo no indivíduo em grupo e em interacção com o contexto
social que o circunda. Através desta disciplina pretende-se oferecer aos estudantes conhecimentos e competências de observação,
análise, avaliação e intervenção sobre o comportamento humano tendo em consideração os factores situacionais. Neste sentido,
os estudantes adquirem ideias, conceitos, princípios e estratégias que servem de base para a continuação de estudos ou para
prática profissional na área de interacção e relações humanas.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante:
·
Reconhece as várias áreas em que se aplica a Psicologia Social.
·
Identifica as várias ciências que interagem com a Psicologia Social.
·
Explica o contributo que a Psicologia Social pode trazer a nível individual.
·
Descreve a contribuição da Psicologia Social para o indivíduo, as organizações e para a sociedade em geral.
HORAS
TEMAS
Total
Contacto Directo
Estudo Independente
AT AP/LA
S
CD
L
G
AP
EI
B
Psicologia Social, introducão
2
0
0
2
4
2
0
6
8
Breve historial.
3
2
2
7
6
4
0
10
17
Métodos de investigação em Psic. Social
3
2
2
7
5
2
3
10
17
Relação da Psic. Social com outras disciplinas
4
2
2
8
6
2
2
10
18
Aplicação da Psicologia Social
2
2
2
6
6
2
2
10
16
Atitudes
4
2
2
8
4
2
4
10
18
Relação entre atitudes e comportamento
2
2
2
6
5
2
2
9
15
Cognição Social
2
2
2
6
4
2
2
8
14
Representações Sociais
4
2
2
8
2
2
1
5
13
Si mesmo, Auto-conceito e percepção do outro
2
2
2
6
4
2
2
8
14
Crenças, controlo e atribuições
4
2
2
8
2
2
1
5
13
Processos grupais
6
4
2
12
2
2
1
5
22
Total
84
96
180
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo;
P:Pesquisa; EI- Estudo independente.
METODOLOGIAS DE ENSINO
Sessões Introdutórias e de Orientações Metodológicas; Análise e interpretação de textos;
Trabalhos Individuais (Fichas de Leitura e Mini-Pesquisas); Trabalhos em Grupos;
Seminários (Apresentação de Trabalhos de Grupo e Debates).
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Participação nas aulas;Trabalhos Individuais; Trabalhos em Grupos; Pesquisas Bibliográficas; Provas e Exames.
LITERATURA BÁSICA
Baron, R.A & Byrne, D. (2000). Social Psychology (9th Ed.). Massachussets: Allyn and Bacon.
Aronson, E. et all (1997). Social Psychology (2nd Ed.).New York: Longman.
Fanzoi, S. (2000). Social Psychology (2nd Ed.).Boston: McGraw-Hill.
Cerclé, A.; Somat, A. (2001). Manual de Psicologia Social. Lisboa: Instituto Piaget.
Neto, F. (2004) (Coordenador). Psicologia Social Aplicada. Lisboa: Universidade Aberta.
33
DISCIPLINA: Estatística II
ANO: I
SEMESTRE: II
HORAS DE CONTACTO: 105
CÓDIGO: UEM PSI 1207
CRÉDITOS: 6
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 75
INTRODUÇÃO
A Estatística II é uma disciplina básica que estuda inferências lógicas e testes estatísticos, proporcionando o conhecimento e
cálculo de indicadores que são usados para a interpretação das tendências numa situação de medição de variaveis em estudo.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante:
·
Faz inferências sobre a população a partir de índices estatísticos da amostra daquela população;
·
Interpreta os resultados das pesquisas científicas.
HORAS
Contacto Directo
TEMA
Estudo
Independente
Total
AT
Teoria de Probabilidades; Probabilidades e Variáveis 4
Aleatórias;
Variação Amostral de Médias;
6
Inferência sobre Médias;
4
Inferência sobre Proporções;
4
ANOVA
6
Correlação simple e parcial;
6
Regressão simples. Regressão múltipla;
4
Teste do Qui-quadrado;
8
Total
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório;
P:Pesquisa; EI- Estudo independente.
AP/LAB
4
S
3
4
3
3
4
6
4
6
4
4
4
4
4
4
2
CD
11
L
7
G
3
P
0
21
14 7
3
0
10
24
11 6
4
0
10
21
11 8
2
0
10
21
14 8
2
0
10
24
16 7
2
1
10
26
12 3
3
4
10
22
16 3
2
0
5
21
105
75
180
S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo;
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas teóricas, resolução de exercícios de aplicação, trabalho em grupo, seminários.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Participação nas aulas;Trabalhos Individuais; Trabalhos em Grupos; Pesquisas Bibliográficas; Provas e Exames.
LITERATURA BÁSICA
D’Hainault, L. (1989). Conceitos e métodos da estatística 1º e 2º Vol. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Levin, J. & Fox, J. A. (2004). Estatística para ciências humanas. (9ª Ed). São Paulo: Prentice Hall.
Spiegel, M.R.(1984). Estatística. São Paulo: McGraw-Hill.
34
EI
10
DISCIPLINA: Metodologia de Investigação
ANO: I
SEMESTRE: II
HORAS DE CONTACTO: 63
CODIGO: UEM PSI 1208
CRÉDITOS: 4
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 57
INTRODUÇÃO
Metodologia de Investigação e uma disciplina básica que visa fornecer subsídios para a realização de trabalhos de investigação
e/ou interpretação de investigações feitas. Esta disciplina permite ao estudante a aquisição e aplicação de conhecimentos
referentes a conceitos, teorias, métodos, técnicas e práticas de investigação na área de desenvolvimento e educação de infância.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante:
·
Identifica diversos métodos e técnicas de investigação;
·
Aplica métodos e técnicas apropriadas para uma pesquisa;
·
Observa atitudes básicas requeridas na realização de uma investigação.
HORAS
Contacto Directo
TEMA
Estudo
Independente
Total
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Metodologia de investigação: definição e
componentes.
Interpretivismo e positivismo
Métodos de pesquisa científica em ciências
sociais
Objecto, objectivos, hipóteses, recolha e
tratamento de dados
Apresentação e sistematização dos resultados
Interpretação dos resultados de pesquisa
Trabalhos práticos: aplicação de alguns métodos
e técnicas de pesquisa, revisão de algumas
pesquisas científicas no domínio de
desenvolvimento e educação de infância
AT
2
AP/LAB
0
S
0
CD
2
4
5
2
3
0
2
5
3
5
5
5
3
3
5
L
6
G
0
6
10
6
6
2
10
2
2
5
10
10
15
P
1
EI
7
9
3
3
0
0
9
9
15
19
3
5
0
8
18
3
2
3
2
3
2
3
3
3
8
8
8
18
18
23
Total
63
57
120
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo;
P:Pesquisa; EI- Estudo independente.
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas teóricas, trabalho em grupo, visita de estudo, seminário e aulas práticas.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Leituras dirigidas, Projectos, grupos tutoriais, Ensaios, Relatórios de trabalhos práticos e Exame.
LITERATURA BÁSICA
Gil, A. C. (2002). Como elaborar projectos de pesquisa. São Paulo: Atlas S.A.
Marconi, M. A. & Lakatos, E. M. (2002). Técnica de pesquisa. São Paulo: Atlas S.A.
Marconi, M. A. & Lakatos, E. (2005). Fundamento de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas
Medeiros, J. B. (2000). Redacção científica: a prática de fichamentos, resumos e resenhas. São Paulo: Atlas S.A.
Richardson, R.J. (1999). Pesquisa social: Métodos e Técnicas. São Paulo: Atlas S.A.
DISCIPLINA: Neuropsicologia
CÓDIGO: UEM PSI 1209
35
ANO: I
SEMESTRE:II
HORAS DE CONTACTO: 84
CRÉDITOS: 4
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 36
INTRODUÇÃO:
A disciplina de Neuropsicologia oferece ao estudante de psicologia a possibilidade de conhecer as bases biológicas do
comportamento humano, especificamente a organização anatómica do Sistema Nervoso Central, assim como a sua fisiologia e as
alterações que provocam um grande numero de perturbações, comprometendp a qualidade de vida das pessoas.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante:
·
Identifica os aspectos biológicos relacionados com as funções psicológicas e de comportamento
·
Conhece os aspectos gerais sobre a saúde e doença
·
Aplica estratégias de promoção da saúde psicofísica
·
Conhece as técnicas de avaliação das funções psicógicas
·
Identifica e relaciobar aspectos biológicos, psicológicos e sociais.
HORAS
Contacto Directo
TEMAS
Introdução a Neuropsicologia
4
Neuroanatomia funcional
4
Desenvolvimento do sistema Nervoso
4
Patologia do SNC
2
Neuropsicologia da atenção
3
Neuropsicologia da memória
2
Neurologia Linguagem
2
Neurologia Lobolo Frontal
2
Total
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório;
P:Pesquisa; EI- Estudo independente.
AP/LAB
S
2
2
0
3
2
2
3
3
6
6
6
5
5
6
5
5
CD
L
G
P
EI
12
2
2
0 4
16
12
3
2
0 5
17
10
3
2
0 5
15
10
3
2
0 5
15
10
2
2
0 4
14
10
3
2
0 5
15
10
3
0
0 3
13
10
3
0
2 5
15
84
36
120
S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo;
METODOLOGIAS DE ENSINO:
Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas de estudo, Sessões plenárias.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO:
Participação nas aulas; Trabalho individual/grupo; Sessões plenárias; Provas escritas e Exames.
LITERATURA BÁSICA:
Brodal, P (1992). The Central Nervous System: Structure and function. New York: Oxford University Press
Kandel, E. R. & Schwartz, J. H. (1991). Principies Of Neural Science. (3rd Ed). New York: Elsevier Academic Press
Machado, A. (1993). Neuroanatomia Funcional. (2ª Ed). Rio de Janeiro: Livraria Atheneu
Schmidt, R. F. (1979). Neurofisiologia. São Paulo: E.P.U. Springer e EDUSP
DISCIPLINA : Sociologia e Antropologia Cultural
CÓDIGO: UEM PSI 1210
36
Total
AT
Estudo
Independente
ANO: I
SEMESTRE: II
HORAS DE CONTACTO: 84
CRÉDITOS: 4
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 36
INTRODUÇÃO:
Sociologia e Antropologia Cultural é uma disciplina complementar. Visa munir os estudantes de conhecimentos básicos sobre os
conceitos “ciências sociais, sociológicos e antropologia” essenciais para um melhor entendimento da realidade sócio-cultural e da
heterogeneidade do comportamento humana.
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM:
Ao terminar a disciplina, o estudante:
·
Identifica e caracterizar as Ciências Sociais
·
Aplica conhecimentos básicos sobre as teorias sociológicas e antropológicas.
·
Interpreta a realidade sócio-cultural moçambicana à luz daquelas teorias.
·
Discute o relacionamento entre a universalidade e a diversidade sócio-cultural de conceitos.
·
Examina aspectos sócio-culturais relevantes para a organização de actividades em prol do desenvolvimento da criança.
HORAS
TEMAS
METODOLOGIA DE ENSINO
Análise e interpretação de textos; trabalho individual e/ou em grupo, pequenos ensaios de reflexão;
Seminários.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Leituras dirigidas, Projectos, grupos tutoriais, Ensaios, Relatórios de trabalhos práticos e Exames.
LITERATURA BÁSICA
Giddens, A. (2004). Sociologia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Durkheim, E. (2001). As regras do método sociológico. São Paulo: Editor Martin Claret
Weber, M. (1982). Ensaios de Sociologia. Rio de Janeiro: LTC
Rivière, C. (1995). Introdução à Antropologia. Lisboa: Edições 70.
De Mello, L. G. (1986). Antropologia cultural: iniciação, teoria e temas. Petrópolis: Vozes.
Fox, R. (1986): Parentesco e Casamento. Uma perspectiva. Lisboa: Vega.
Levi-Strauss, C. (1976). As Estruturas Elementares do Parentesco. Petrópolis: Editora Vozes.
37
To
tal
Contacto Directo
Estudo Independente
AP/LAB S CD L
G
AP
EI
Breve Introdução às Ciências Sociais
0
0
4
2
2
0
4
8
Sociologia e Antropologia: Definição e Objecto
2
2
8
2
2
0
4
12
Sociedade, Cultura e Indivíduo: conceitos, natureza e dinâmica
0
2
6
2
2
0
4
10
Diversidade e relativismo cultural: Inclusão e exclusão
2
2
8
2
2
0
4
12
Instituições sociais e processos sociais
2
2
8
1
2
0
3
11
Socialização e identidades sociais
4
2
10
2
1
0
3
13
Sociografia dos Grupos
2
2
8
2
1
0
3
11
Conformismo e desvio
0
4
2
1
0
3
7
Reprodução e Mudança Social
2
2
10
2
1
0
3
13
Família, casamento e parentesco
2
2
10
1
2
0
3
13
Estratificação e desigualdades sociais
2
2
8
1
1
0
2
10
Total
84
36 120
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo;
P:Pesquisa; EI- Estudo independente
AT
4
4
4
4
4
4
4
4
6
6
4
DISCIPLINA: Psicologia da personalidade e Diferenças Individuais
CÓDIGO: UEM PSI 2311
ANO: II
SEMESTRE:III
CRÉDITOS: 5
HORAS DE CONTACTO: 105
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 45
INTRODUÇÃO:
Esta disciplina oferece conhecimentos sobre as principais teoria da personalidade e das diferencas individuais. O conhecimento
pode ser util para a compreensão dos outros e de si proprio. Assim o objecto de estudo e de análise sera em linhas gerais, a
formação da personalidade durante a infancia e sua estabilização na vida adulta, assim como a transformação da personalidade a
partir de aulas teóricos e práticas que possibilitam a compreensão de indivíduos com distúrbios emocionais e comportamentais .
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante:
·
Faz uma análise critica das principais teorias relativas a formação da personalidade e da sua transformação.
·
Identifica diferentes tipos de tracos de personalidade.
·
Conhece diferentes tipos de disturbios de personalidade.
HORAS
Contacto Directo
TEMAS
Introdução ao estudo da personalidade
5
Tracos, caracter e tipos de personalidade
4
Os determinantes da personalidade
4
Perspectivas de personalidade
3
Teorias da personalidade
3
A personalidade e as outras dimencoes da vida psiquica 3
A transformação da personalidade
3
Distúrbios da personalidade
3
Total
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório;
P:Pesquisa; EI- Estudo independente
Total
AT
Estudo
Independente
AP/LAB
S
CD
L
G
P
EI
2
5
5
3
3
3
3
3
8
6
6
6
6
6
6
6
15
15
15
12
12
12
12
12
3
3
2
3
3
3
2
3
2
2
0
0
2
2
0
0
5
2
2
2
0
0
2
2
10
7
4
5
5
5
4
5
25
22
19
17
17
17
16
17
45
150
105
S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo;
METODOLOGIAS DE ENSINO:
Aulas expositivas, Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários e Sessões plenárias.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO:
Participação nas aulas; Trabalho individual/grupo; Sessões plenárias; Provas escritas e Exames.
LITERATURA BÁSICA:
Adller, A. (1927). Connassance de l’homme. Paris Payot.
Bergeret, J. (2002). Personalidade Normal e Patológica. Lisboa: Climepsi.
Herbert, M. (1987). Behavioural Treatment of Children with Problems - A practice Manual. London: Academic Press
Kirk,S. A. & Gallagher, J. J. (1991). Educação da Criança Excepcional. (2a Ed). São Paulo: Martins Fontes.
Marques , C. (2000). Perturbações do Espectro de Autismo. Coimbra: Quartetto
38
MÓDULO: Psicopatologia Geral
ANO: II
SEMESTRE: III
HORAS DE CONTACTO: 105
CODIGO: UEM PSI 2312
CRÉDITOS: 5
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 45
INTRODUÇÃO
A disciplina de Psicopatologia Geral aborda a dinâmica de interacção do indivíduo com o meio, em presença de uma perturbação
psíquica. Estas noções teóricas e práticas permitem ao aluno observar, avaliar e tratar pessoas em situação de sofrimento
psíquico, para minimizar os seus efeitos e reflectir sobre as repercussões do fenómeno psíquico anormal na sociedade e em si
mesmo.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante:
·
Analisa os conceitos de normalidade vs. Patologia
·
Identifica causas, critérios e factores que interferem no desenvolvimento do comportamento anormal.
·
Determina as entidades nosológicas mais frequentes, nomeadamente as perturbações mentais orgânicas, neuróticas,
psicóticas, afectivas e relacionadas com o consumo de substâncias.
·
Intervem perante diferentes problemas psicológicos.
·
Participa nas instâncias de formulação de políticas Públicas de Saúde Mental
HORAS
AT
AP/LAB
S
CD
Estudo
Independente
L
G
P
Total
Contacto Directo
TEMAS
EI
Psicopatologia: conceito e desenvolvimento sócio-histórico
5
2
8
15
2
2
4
8
23
Saúde e doença em psicopatologia: o normal Vs o patológico
5
2
8
15
3
0
2
5
20
O psicodiagnóstico sintomatológico, estrutural e diferencial
4
5
6
15
2
4
2
8
23
Perturbações das funções psíquicas
3
3
6
12
3
0
2
5
17
Neuroses: definição, classificação, psicogénese e psicodinâmica
3
3
6
12
3
2
0
5
17
Psicoses: definição, classificação, psicogénese e psicodinâmica
3
3
6
12
3
2
0
5
17
Síndromes orgânico-cerebrais: classificação e caracterização
3
3
6
12
2
0
2
4
16
Exame Psicopatológico: anamnese, psicogenese, psicodinâmica.
3
3
6
12
3
0
2
5
17
Total
105
45 150
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo;
P:Pesquisa; EI- Estudo independente
METODOLOGIAS DE ENSINO:
Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas de estudo e Sessões plenárias.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Leituras dirigidas, Projectos, Visitas de estudo, grupos tutoriais, Sessões plenárias, Provas escritas, Ensaios, Relatórios de trabalhos
práticos e Exames.
LITERATURA BÁSICA
American Psychiatric Association (2005). Directrizes para o tratamento de transtornos psiquiátricos. Porto Alegre: Artmed.
DSM-IV-TR (2002). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (4ª Ed.). Porto Alegre: Artmed
Organização Mundial de Saúde (1993). Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID-10: descrições clínicas e
diretrizes diagnósticas, Porto Alegre: Artmed.
Scharfetter, C. (1999). Introdução à psicopatologia geral. (25ª Ed.). Lisboa: Climepsi Editores.
Bergeret, J. (1986). Personalidade normal e patológica. Porto Alegre: Artmed.
Jaspers, K. (1979). Psicopatologia geral (2ª Ed.). São Paulo: Pioneira Thomson.
39
DISCIPLINA: Técnicas de Observação e de Entrevista Psicológica
ANO:I I
SEMESTRE:III
HORAS DE CONTACTO: 84
CÓDIGO: UEM PSI 2313
CRÉDITOS: 4
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 36
INTRODUÇÃO
As técnicas de observação e de entrevista tratam de técnicas de gestão do contacto entre o psicólogo e o cliente. Elas visam
compreender as manifestações do ser humano, sendo importante o papel do observador/entrevistador e as técnicas de
intervenção, conforme as áreas de actuação abordadas na disciplina. Ademais esta disciplina aponta para a diferenciação entre
observação e entrevista para o senso comum e para a produção do conhecimento.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante:
·
Analisa os vários enfoques observacionais no estudo do comportamento;
·
Aplica as técnicas de observação e de entrevista aprendidas segundo as diferentes áreas de actuação
·
Cultiva a atitude de observador/entrevistador e de supervisor no processo de observação e de entrevista
HORAS
AT
AP/LAB
A observação em psicologia - vantagens e limitações
5
5
A situação de observação e classificação de comportamentos 3
4
observáveis
A utilização do método de observação directa na escola, na 3
2
empresa, na comunidade
A entrevista psicológica: conceito, elementos, tipos e 4
0
objectivos
Comunicação: linguagem verbal e não verbal
5
5
Relação entrevistador/entrevistado
3
2
Técnicas de entrevista psicológica
5
5
Total
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário;
P:Pesquisa; EI- Estudo independente.
Estudo
Independente
S
CD
L
G
P
EI
3
2
10
9
3
2
3
1
0
2
6
5
16
14
10
15
2
1
2
5
20
6
10
3
0
2
5
15
5
5
5
15
10
15
3
3
3
0
2
2
2
0
0
5
5
5
20
15
20
84
36
120
CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo;
METODOLOGIAS DE ENSINO:
Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas de estudo, Sessões plenárias.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Participação nas aulas;Trabalhos Individuais; Trabalhos em Grupos; Pesquisas Bibliográficas; Provas e Exames.
LITERATURA BÁSICA
Danna, M. F. & Matos, M. A. (1982). Ensinando Observação. São Paulo: Adicon.
Fassnacht,G (1982). Theory and practice of observing behaviour. London: Academic Press.
Vayer, P. & Coelho, M. H. (1990). A Observação da Criança. São Paulo: Manole.
Benjamin, A. (1994). A entrevista de ajuda. São Paulo: Ed. Martins Fontes.
Bleger, J. (1998). Temas de psicologia. Entrevista e grupos. São Paulo: Livraria Martins Fontes.
Garrett, A. (1991). Entrevista, seus princípios e métodos. Rio de Janeiro: Ed. Agir.
40
Total
Contacto Directo
TEMAS
DISCIPLINA: Testagem em Psicologia
CÓDIGO: UEM PSI 2314
ANO: II
SEMESTRE: III
CRÉDITOS: 6
HORAS DE CONTACTO: 84
HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 96
INTRODUÇÃO
Esta disciplina permite aos estudantes terem a capacidade individual de lidar com aspectos teóricos e práticos básicos da
Testagem Psicológica para auxiliarem-se na tomada de decisão em relação a escolha de um teste apropriado para medir
capacidades mentais.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante:
·
Conhece os diversos tipos de Testes Psicológicos.
·
Diferencia os métodos de cálculo de fiabilidade e de validade dos testes Psicológicos.
·
Conhece as bases teóricas gerais e práticas da Testagem Psicológica.
·
Sabe seleccionar os Testes apropriados para avaliar os fenómenos.
·
Aplica os conhecimentos da Testagem em Psicologia em contextos práticos.
Total
HORAS
Estudo Independente
TEMAS
CD L
G P EI
Origem histórica dos testes psicológiucos
10
5
5 4 14 24
Classificação dos testes psicológicos
12
5
5 4 14 26
A natureza da testagem psicológica. Uso do método estatístico
12
6
3 3 12 24
Aplicação das escalas de medida na testagem psicológica
14
7
4 3 14 28
A natureza e interpretação dos resultados
12
8
4 2 14 26
Qualidade de um teste psicológico
10
6
3 3 12 22
Avaliação de interesses, habilidade e personalidade
14
10 3 3 16 30
Total
84
96 180
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G:
Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente.
Contacto Directo
AT AP/LAB S
6
2
2
4
3
5
4
4
4
4
2
8
2
4
6
4
2
4
5
3
6
METODOLOGIAS DE ENSINO:
Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas de estudo e Sessões plenárias.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Participação nas aulas;Trabalhos Individuais; Trabalhos em Grupos; Pesquisas Bibliográficas; Provas e Exames.
LITERATURA BÁSICA
Murphy, Kevin R., Dvidshofer, Charles O. (1998). Psychological Testing. Principles and Applications. Fourth Edition, Prentice
Hall, New Jersey.
Anastasi, A. Anastasi, A.; Urbina, S. (2000). Testagem psicológica. 7. ed. Porto Alegre: Artmed.
Urbina, S. (2007). Fundamentos da testagem psicológica. São Paulo: Artmed.
Francis, R. (2004). Ética para psicólogos. Instituto Piaget. Lisboa: SIG-Sociedade Industrial Gráfica.
41
DISCIPLINA: Psicologia da Aprendizagem
ANO: I
SEMESTRE: II
HORAS DE CONTACTO: 105
CÓDIGO: UEM PSI 2315
CRÉDITOS: 6
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 75
INTRODUÇÃO
Esta disciplina nuclear expõe os princípios gerais e as teorias mais comuns da aprendizagem. No entendimento de que a
Psicologia é o estudo científico do comportamento, a relevância desta discciplina assenta no facto de ela explicar como é que os
indivíduos aprendem, e abordar as condições de aprendizagem bem como o comportamento daí resultante. Assim, ela capacita os
graduandos a entender que a aprendizagem constitui um aspecto basilar do comportamento.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
·
Descrever a aprendizagem e a sua relação com o desenvolvimento e com o comportamento humanos;
·
Diferenciar correntes de teorias de aprendizagem;
·
Identificar e situa, no contexto histórico-científico, os teóricos fundamentais da aprendizagem e analisa criticamente a
sua contribuação;
·
Identificar e descreve os factores que influenciam a aprendizagem;
·
Explicar como é que a aprendizagem pode ser ‘dirigida’/facilitada, por forma a que ocorra com eficácia.
HORAS
TEMAS
Aprendizagem: natureza, conceito e evolução histórica.
Correntes da Aprendizagem.
Teorias e teóricos da Aprendizagem.
Processos cognitivos, e sua relação com a aprendizagem;
Estudos concretos sobre a aprendizagem, realizados em
Moçambique
Problemas / dificuldades de aprendizagem – Abordagem básica.
AT
10
3
10
5
AP/LAB
0
0
5
5
S
10
2
10
10
CD
20
5
25
20
5
5
5
0
10
10
20
15
Estudo
Independente
L
G AP
EI
10
5
0
15
3
2
0
5
10
6
4
20
10
5
0
15
4
5
4
3
2
2
10
10
Total
Contacto Directo
35
10
45
35
30
25
Total
105
75 180
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G:
Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente.
METODOLOGIAS DE ENSINO
Aulas expositivas; Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Palestras; Seminários
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Leituras dirigidas, Projectos, Ensaios, grupos tutoriais, Sessões plenárias, Provas escritas, Relatórios de trabalhos práticos e
Exames.
LITERATURA BÁSICA
Cool, C. (2002). Aprendizagem Escolar e Construção do Conhecimento. Porto Alegre: Artes Médicas.
Cool, C. (2003).Psicologia da Aprendizagem no Ensino Médio. Porto Alegre: Artes Médicas.
Drapeau, C. (1996). Aprender Aprendendo. Lisboa: Minerva.
Fostnot, C. (1998). Construtivismo: Uma teoria Psicológica da Aprendizagem. In C. Fostnot (Ed). Construtivismo. Porto Alegre:
ArtMed, pp. 25-48.
Mwamwenda, T. (2005). Psicologia Educacional – Uma perspectiva Africana. Maputo: Texto Editores
Sprinthall, N. A. & Sprinthall, R. C. (1993). Psicologia Educacional: Uma Abordagem Desenvolvimentista. Lisboa: McGrawHill
42
DISCIPLINA: Psicologia da Linguagem
ANO: II
SEMESTRE: III
HORAS DE CONTACTO: 84
CODIGO: UEM PSI 2316
CRÉDITOS: 4
HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE:36
Introdução
Esta unidade curricular é nuclear e aborda as principais teorias, conceitos, problemas e métodos da psicologia da linguagem.
Sendo a aquisição da linguagem (fala) um marco fundamental da infância, é mister que o graduando seja capacitado a conhecer
os seus pressupostos e problemas adjacentes, para uma futura intervenção psicopedag]ogica.
Resultados de aprendizagem
Ao terminar a disciplina, o estudante:
·
Interpreta textos específicos, de nível básico, na área de Psicologia da Linguagem;
·
Reconhece e analisa as etapas e processos de aquisição da linguagem;
·
Interpreta o funcionamento da linguagem oral e escrita;
·
Reconhece necessidades educativas especiais ao nível da fala e da escrita, e elabora planos de intervenção.
HORAS
TEMAS
AT
AP/LAB
Introdução à linguagem. A trilogia linguagem,
2
comunicação e cognição. Estrutura da linguagem.
Fundamentos de produção de voz e de fala.
4
Componentes glótica, subglótica e supraglótica.
Diversidade dos fones.
Introdução à percepção de fala. Teoria motora e teorias
4
auditivas.
Léxico mental e compreensão. Efeito de restauração
4
fonémica.
Aquisição de linguagem. Propostas explicativas. Fases
4
principais e desenvolvimento fonológico, léxicosemântico, e morfo-sintáctico.
Leitura e escrita. Escritas morfo-silábicas, silábicas e
4
alfabéticas. Aprendizagem da leitura pela criança.
Dislexias e afasias. Perturbações adquiridas de
4
linguagem e sua base biológica.
Dislexias e Afasia adquiridas.
4
O papel do Educador de Infância na observação dos
4
transtornos da fala
Total
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório;
Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente.
S
CD
Estudo
Independente
L
G
EI
Total
Contacto Directo
0
0
2
2
0
2
4
0
6
10
2
2
4
14
0
6
10
4
2
6
16
0
6
10
2
2
4
14
4
6
14
2
2
4
18
4
4
12
2
2
4
16
2
4
10
2
2
4
14
0
0
4
4
8
8
4
2
1
1
5
3
13
11
84
36
120
S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G:
METODOLOGIAS DE ENSINO:
Método expositivo, Elaboração conjunta; Trabalhos em Grupo; Trabalho individual, Chuvas de ideia, Estudo de casos (PBL)
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO:
Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo, Testes e Exames.
LITERATURA BÁSICA:
Anderson, J.R. (2004). Cognitive psychology and its implications: (6th Ed). New York: Worth Publishing
Ludovic, F. & Spinelli, E. (2009). Psicologia da Linguagem.O escrito e o falado, do sinal à significação. Lisboa: Instituto Piaget.
43
DISCIPLINA: Psicodiagnóstico
ANO: II
SEMESTRE: IV
HORAS DE CONTACTO: 105
CÓDIGO: UEM PSI 2417
CRÉDITOS: 5
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 45
INTRODUÇÃO
A disciplina de psicodiagnóstico introduz o estudante no conhecimento dos principais métodos de exploração e dignóstico
psicológico enpregues em estudos de caso, possibilitando a avaliação psicológica de individuos articulando com um referencial
teórico adequado e desenvolvendo uma actitude profissional e posição critica.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante:
·
Debate o conceito de Psicodiagnóstico identificando as suas raizes historicas e culturais
·
Diferencia os instrumentos utilizados na avaliçao psicológica
·
Exercita o psicodiagnóstico através de estudo de caso e outros recursos.
TEMAS
Estudo
Independente
L G
P
EI
2 2
4
8
4 4
7
15
AT AP/LAB S
CD
O Psicodiagnóstico: Questões introdutórias
5
2
5
12
Instrumentos de Diagnóstico em Psicopatologia: o sistema DSM 10
10
0
20
IV, CID-10, sistema ASEBA e CIF
Metódos de exploração e diagnóstico aplicados em estudos de 4
6
6
16
4 5
2
11
caso
Técnicas básicas de diagnóstico psicológico
5
5
10 20
3 2
3
8
Diagnóstico, Prognóstico e questoes eticas:Pratica da escuta, 5
5
10 20
3 2
0
5
empatia, sigilo e atitude profissional
Instrumentos de comunicação da avaliação: Laudo, relatório, 4
7
6
17
4 0
4
8
parecer, atestado e declaração.
Total
105
45
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura;
Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente.
Total
HORAS
Contacto Directo
20
25
27
28
25
25
150
G:
METODOLOGIAS DE ENSINO:
Aulas expositivas e participativas; Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas
de estudo, Sessões plenárias.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo; Seminário; Provas escritas e Exames.
LITERATURA BÁSICA:
Cunha, J. A. (2000). Psicodiagnóstico-V. Porto Alegre: Artes Médicas.
Associação Americana de Psiquiatria (2002). DSM-IV-TR. Manual de diagnóstico e estatística das perturbações
mentais. (4ª Ed.). Porto Alegre: Artes Médicas
Organização Mundial de Saúde (1993). Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID-10:
descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. Porto Alegre: Artes Médicas.
44
MÓDULO: Psicopatologia do desenvolvimento
ANO: II
SEMESTRE: IV
HORAS DE CONTACTO: 105
CODIGO: UEM PSI 2418
CRÉDITOS: 6
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 75
INTRODUÇÃO
Esta disciplina capacita o aluno a identificar quadros neuróticos, psicóticos e limítrofes, observáveis ao longo do desenvolvimento
humano e prepara-o para intervir junto de pessoas em situação de sofrimento psíquico, propiciando a sua integração interdisciplinar
em equipas que actuam na prevenção e intervenção em Saúde Mental.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante:
·
Conhece as contribuições da perspectiva desenvolvimental da psicopatologia para a avaliação,
·
Classifica os problemas e perturbações psicológicas que afectam o desenvolvimento humano
·
Utiliza de forma rigorosa técnicas e instrumentos de avaliação e diagnóstico desenvolvimental
·
Identifica os factores de risco e de protecção e integrá-los no diagnóstico e na intervenção
·
Participa nas instâncias de formulação de políticas Públicas de Saúde Mental
HORAS
Contacto Directo
Psicopatologia do desenvolvimento: conceito e visão sócio-histórica
Questões teóricas e perspectiva desenvolvimentalista
Factores de risco, de protecção e resiliência no desenvolvimento
Psicopatológico
Avaliação, classificação e diagnóstico desenvolvimental da
psicopatologia: DSM IV, CID-10, CIF e ASEBA
Perturbações psicopatológicas em crianças, adolescentes e jovens
Perturbações psicopatológicas em adultos
Perturbações psicopatológicas em idosos
Total
Estudo
Independente
Total
TEMAS
AT AP/L S
AB
CD
L
G
P
EI
6
6
6
4
4
5
3
5
4
13
15
15
5
5
4
3
3
3
2
2
3
10
10
10
23
25
25
6
6
6
16
10
2
3
15
31
6
6
6
4
4
6
5
5
4
15
15
16
105
3
8
6
4
0
2
3
2
2
10
10
10
75
25
25
26
180
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura;
Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente.
G:
METODOLOGIAS DE ENSINO:
Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas de estudo, Sessões plenárias.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Leituras dirigidas, Projectos, Visitas de estudo, grupos tutoriais, Sessões plenárias, Provas escritas, Ensaios, Relatórios de
trabalhos práticos e Exames.
LITERATURA BÁSICA
Stoleru, S. (2003). Psicopatologia do Lactente e da Criança Pequena. Lisboa: Climepsi
Ajuriaguerra, J. (1986). Manual de psicopatologia infantil. Porto Alegre: Artmed.
Associação Americana de Psiquiatria (2005). Directrizes para o tratamento de transtornos psiquiátricos. Porto Alegre: Artmed.
Associação Americana de Psiquiatria (2002). DSM-IV-TR. Manual de diagnóstico e estatística das perturbações mentais. (4ª Ed.).
Porto Alegre: Artmed.
Organização Mundial de Saúde (1993). Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID-10: descrições clínicas e
diretrizes diagnósticas, Porto Alegre: Artmed.
Bergeret, J.; Béchace, A; Boulanger, J.; Chartier, J.; Dubor, P.; Houser, M. & Lustin, J. (2004). Psicopatologia teoria e clínica. São
Paulo: ArtMed Editora.
45
DISCIPLINA: Psicologia da Saúde
ANO: II
SEMESTRE: IV
HORAS DE CONTACTO: 84
CÓDIGO: UEM PSI 2419
CRÉDITOS: 4
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 36
INTRODUÇÃO
Esta disciplina aborda questões relacionadas com a promoção da saúde e prevenção de doenças e faz referência a um processo
orientado de aquisição de novos comportamentos com o objectivo de ajudar o indivíduo na busca da satisfação das suas
necessidades. A disciplina visa dotar os estudantes de conhecimentos, competências e habilidades relacionados com a promoção
de uma sociedade saudável.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante:
·
Aplica os conhecimentos da psicologia de saúde para a promoção da saúde;
·
Promove campanhas de prevenção de doenças endémicas para a manutenção da saúde;
·
promove medidas de modificação de comportamentos não saudáveis;
·
Analisa o impacto psicossocial da doença sobre o indivíduo e a sociedade
· Orienta indivíduos para uma opção pessoal
HORAS
Conceito, objecto e objectivos de estudo da
Psicologia de saúde
Âmbito de aplicação da Psicologia de Saúde e do
Aconselhamento
Perspectiva histórica e transcultural da Psicologia da
saúde
Psicologia de Saúde e sua relação com ciências afins
Estudos sobre a Saúde Mental e Comportamental
Impacto social das doenças
Contacto Directo
AP/LAB S CD
Estudo Independente
L G
P
EI
Total
TEMAS
AT
6
2
2
10
2
2
2
6
16
3
6
5
14
2
2
2
6
20
5
6
4
15
2
2
2
6
21
3
5
5
4
4
5
8
6
5
15
15
15
2
2
2
2
2
2
2
2
2
6
6
6
21
21
21
36
120
84
Total
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura;
Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente.
G:
METODOLOGIAS DE ENSINO:
Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas de estudo, Sessões plenárias.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo; Seminário; Provas escritas e Exame.
LITERATURA BÁSICA
Angerami, V. (1999). Psicologia da Saúde. São Paulo: Pioneira.
Broome, A. & Lewelyn, S. (1995). Health Psychology: Process and applications (2nd Ed.) London: Chapman & Hall.
Gameiro, A. (1989). Manual de Saúde Mental e Psicopatologia. Porto: Edições Salesianas.
46
DISCIPLINA: Psicologia Educacional
ANO: II
SEMESTRE: IV
HORAS DE CONTACTO: 84
CÓDIGO: UEM PSI 2420
CRÉDITOS: 6
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 96
INTRODUÇÃO
Esta disciplina fornece ferramentas que permitem a actuação nos diversos domínios do sistema educativo em principais
intervenientes deste sistema (escola, família, autarquias, instituições de apoio).
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante:
·
Identifica a Psicologia de Educacional como ciência e situá-la em relação às outras ciências.
·
Analisa os diferentes enfoques teóricos da questão de ensino- aprendizagem- desenvolvimento.
·
Identifica os elementos para um ensino eficaz.
·
Discute os determinantes intra e extra-escolares do sucesso e ou do fracasso escolar.
TEMAS
Conceituação de Educação, definição e âmbito da
Psicologia Educacional
Objectivos do ensino e avaliação escolar
Teorias psicológicas e sua aplicação à educação
AT
Desenvolvimento moral e educação
Disciplina escolar e gestão do comportamento
Motivação e aprendizagem
Diferenças individuais e aprendizagem
Insucesso escolar
Prática pedagógica
Educação multicultural
Total
AP/LAB
S
HORAS
Estudo Independente
CD
L
G
P
EI
Total
Contacto Directo
6
0
4
10
3
4
3
10
20
6
6
4
2
0
2
10
10
4
5
3
4
3
2
10
11
20
21
6
3
3
6
3
5
7
0
0
0
2
0
0
0
4
2
2
2
2
5
2
10
5
5
10
5
10
9
84
4
5
4
3
3
4
3
3
3
3
3
2
3
3
3
2
3
3
3
2
3
10
10
10
9
8
9
9
96
20
15
15
19
13
18
19
180
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo;
P:Pesquisa; EI- Estudo independente.
METODOLOGIAS DE ENSINO:
Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas de estudo, Sessões plenárias.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo; Seminário; Provas escritas e Exame.
LITERATURA BÁSICA
Barros, J. (1994). Psicologia da educação familiar. Coimbra: Almedina.
Barros, J. (1996). Psicologia da educação escolar (vol I/II). Coimbra: Almedina.
Beltrán, J. & J. Bueno. Eds (1995). Psicología de la educación. Barcelona: Marcombo.
Sprinthall, A.N. & Sprinthall, C.R. (1993). Psicologia Educacional: Uma Abordagem Desenvolvimentista. Lisboa: McGraw-Hill.
47
DISCIPLINA: Psicologia cultural
ANO: II
SEMESTRE: IV
HORAS DE CONTACTO: 63
CODIGO: UEM PSI 2421
CRÉDITOS: 4
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 57
INTRODUÇÃO
Os processos psíquicos são adquiridos através da cultura que influencia de forma duradoira a maneira de pensar, sentir e julgar o
mundo. Nem todos os seres humanos reagem da mesma maneira a todas as influências externas. A disciplina de Psicologia
Cultural tenta focar a atenção sobre os fenómenos que facilitam ou dificultam a interpretação de alguns fenómenos psicológicos.
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
Ao terminar a disciplina, o estudante:
·
Debate o conceito de Psicologia Cultural, identificando as suas raízes históricas e culturais;
·
Discute a influência recíproca entre processos psíquicos, comportamentos humanos e a cultura;
·
Define e diferenciar os conceitos de psicologia cultural, intercultural, multicultural e transcultural;
·
Aprecia o Desenvolvimento humano a luz das diferentes realidades socio-culturais;
·
Realiza avaliações e intervenções psicológicas tendo em conta as realidades socio-culturais
HORAS
Conceitos de Psicologia Cultural, Intercultural,
Multicultural e Transcultural
.Influências recíprocas entre processos psíquicos,
comportamentos humanos e factores culturais
Cultura e Desenvolvimento humano: Identidade, processo
de individuação e de socialização
Diferenças culturais, atribuições sociais e estereotipos
Interpretação cultural da iniciação, doença, morte, luto.
Cultura, mudança social e mudança de comportamento
Cultura e Problemas de Género, Sida, Juventude e Religião
Avaliações e Intervenções Psicológicas, e Realidades
culturais
Psicologia e Cultura em Moçambique, uma sociedade
multicultural.
Total
AT
4
Contacto Directo
AP/LAB S
CD
0
0 4
2
0
2
4
2
0
2
4
4
4
2
2
4
0
0
0
0
0
0
0
2
2
0
4
4
4
4
4
11
0
20
Estudo Independente
L
G
P
EI
2
2
0
4
3
31
Total
TEMAS
08
3
0
6
10
3
3
0
6
10
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
0
0
0
0
0
6
6
6
6
6
10
10
10
10
10
5
1
11
42
57
120
5
63
Legenda: AT - Aulas teóricas; AP/LAB - Aula prática ou laboratorial; S - Seminários; CD - Total de horas de contacto directo; L - Uso de
literatura; G - trabalhos de grupo P - Elaboração de projectos; EI - Total horas de estudo independente; T - soma das horas de contacto directo
e de estudo independente.
METODOLOGIAS DE ENSINO:
Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas de estudo, Sessões plenárias.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO:
Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo; Ensaio; Provas escritas e Exames.
LITERATURA BÁSICA:
Neto, F. (2002). Psicologia Intercultural. Lisboa: Universidade Aberta.
Neto, F. (2008). Estudos de Psicologia Intercultural, 3ª ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian
Boesch E. (1991). Symbolic Actions Theory and Cultural Psychology. Berlin: Springer.
Bruner J. (1990). Acts of meaning. Cambridg. Harvard Univ. Press.
Cole M. (1996): Cultural Psychology: A once and future discipline. Cambridge: Harvard Univ. Press.
Holdstock, T. L. (2002). Re-examining Psychology. Critical Perspectives and African Insights. London & New York: Routledge.
DISCIPLINA: Aconselhamento e Intevenção Psicoterapeutica
48
CÓDIGO: UEM PSI 2422
ANO: II
SEMESTRE: IV
HORAS DE CONTACTO: 105
CRÉDITOS: 5
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 45
INTRODUÇÃO
Devido ao rápido avanço da tecnologia, a humanidade vive hoje num mundo caracterizado por constantes e rápidas mudanças
acompanhadas pelo surgimento de novos ofícios e profissões. Assim, é pertinente a componente aconselhamento para a condução
das pessoas na busca de actividades compatíveis com a sua vocação e na possibilidade de adaptar suas competências ao
surgimento de novos ofícios e profissões.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante:
·
Dirige indivíduos para uma opção pessoal
·
Pratica o atendimento psicológico
·
Demonstra uma postura e atitudes básicas no relacionamento psicológico
HORAS
AT
5
4
Contacto Directo
AP/LAB S
CD
2
8
15
5
6
15
Estudo Independente
L
G
P
EI
2
2
4
8
3
0
2
5
Total
TEMAS
Fundamentação filosófica da abordagem centrada na pessoa
23
Condições básicas no atendimento psicológico centrado na
20
pessoa
Questões éticas em aconselhamento e psicoterapia
4
5
6
15
2
4
2
8
23
Papel do aconselhamento psicológico
3
3
6
12
3
0
2
5
17
Áreas de aconselhamento psicológico e seus principais
3
3
6
12
3
2
0
5
17
problemas
Comportamentos básicos para um aconselhamento eficiente
3
3
6
12
3
2
0
5
17
Posições actuais em aconselhamento psicológico
3
3
6
12
2
0
2
4
16
Abordagens alternativas ao Aconselhamento psicológico
3
3
6
12
3
0
2
5
17
Total
105
45
150
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo;
P:Pesquisa; EI- Estudo independente.
METODOLOGIAS DE ENSINO:
Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas de estudo, Sessões plenárias.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Participa nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo; Seminário; Provas escritas e Exames.
LITERATURA BÁSICA
Balint, M. (1975). O médico, seu paciente e a doença. Rio de Janeiro: Ateneu
Rogers, C.R. (1982). Tornar-se pessoa. São Paulo: Martins Fontes.
Scheeffer, R. (1983). Teorias de Aconselhamento. São Paulo: Atlas.
Scheeffer, R. (1985). Aconselhamento psicológico . São Paulo: Atlas
49
DISCIPLINA: Ética e deontologia Profissional
ANO: III
SEMESTRE: V
HORAS DE CONTACTO: 84
CÓDIGO: UEM PSI 3523
CRÉDITOS: 4
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 36
INTRODUÇÃO
A ética e deontologia profissional é uma combinação de estrutura de valores ideológicos, culturais e psicológicos. Ela estabelece
limites nos quais certos tipos de comportamentos são ou não aceitáveis. Nela descrevem-se as responsabilidades e normas de
conduta de um psicólogo bem como os grandes problemas desta classe profissional.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante:
·
Descreve a responsabilidade como profissional
·
Identifica situações em que a ética e deontologia profissional esteja em jogo na prática profissional
· auto-avalia-se como profissional
HORAS
TEMAS
Ética e responsabilidade moral
5
Responsabilidade moral e direitos humanos
5
Responsabilidade do psicólogo como profissional, 3
cientista, docente e cidadão
Normas e ética na relação entre o psicólogo e o cliente
4
Ética na investigação em psicologia
5
A escolha, a aquisição e uso de testes
3
Sigilo profissional do Psicólogo
5
Total
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório;
P:Pesquisa; EI- Estudo independente.
Estudo Independente
AP/LAB
S
CD
L
G
P
EI
Total
Contacto Directo
AT
3
3
0
3
2
10
11
10
13
3
2
2
3
0
0
2
2
2
8
4
4
19
14
17
0
5
2
5
6
5
5
5
10
15
10
15
3
3
3
3
0
0
1
2
2
3
0
1
5
5
4
6
15
20
14
21
84
36 120
S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo;
METODOLOGIAS DE ENSINO:
Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas de estudo e Sessões plenárias.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo; Seminário; Provas escritas e Exames.
LITERATURA BÁSICA
Francis, R. D. (1999). Ética para psicólogos. Lisboa: Instituto Piaget.
Lastoria, L. A. C. M, Costa, B. C. G. & Pucci, B. (2001). Teoria Critica, Ética e Educação. Campinas: Unimep/Editora Autores
Associados.
Ètica Moçambique (2001). Estudo Sobre Corrupção. Maputo.
Mazula, B. (2005). Etica e, educacao e criacao da riqueza. Uma reflexao epistemologica. Maputo: Imprensa Universitaria
Melo, S.L. (1977). Psicologia e Profissão. S. Paulo: Ática.
Vazquez, A. S. (1979). Ética. Civilização Brasileira. Rio de Janeiro
50
DISCIPLINA: Prática Profissional de Psicologia
ANO: III
SEMESTRE: VI
HORAS DE CONTACTO: 21
CÓDIGO: UEM PSI 3524
CRÉDITOS: 6
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 159
INTRODUÇÃO
A Prática Profissional de Psicologia é uma disciplina nuclear que proporciona aos estudantes a oportunidade para aplicar na sala
de aulas e no campo profissional os conhecimentos adquiridos ao longo do curso. Por outro lado, a diciplina possibilita a inserção
profissional do estudante em instituições afins.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante:
·
Identifica aptidões primárias na criança de modo a proceder a uma intervenção direccionada a sua potencialidade;
·
Identifica necessidades especiais em crianças de modo a proceder a intervenções conducentes a sua mitigação;
·
Implementa um plano de acção conducente ao ajustamento e mitigação de atrasos e ou potenciação do nível de
desenvolvimento atingido pela criança;
·
Concebe, implementar e avaliar programas de estimulação precoce;
·
Apoia psicologicamente a grupos de auto-ajuda das crianças;
·
Encaminha casos para os quais não tenha recursos.
HORAS
TEMAS
AT
Instrumentos: anamnese, testes, escalas e questionários
3
Identificação e avaliação psicodiagnóstica de comportamentos
3
normais, anormais e aptidões primárias da criança em idade préescolar
Identificação e avaliação de necessidades especiais em crianças
3
Concepção, implementação e avaliação do plano de intervenção
4
psicológica
Apoio e aconselhamento psicológico
4
Encaminhamento de casos
3
Total
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório;
Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente.
AP/LAB
0
0
AP
0
0
CD
3
3
Estudo
Independente
L
G P
HEI
10 10 6
26
10 7
10 27
0
0
1
0
4
4
10
10
0
0
0
0
10
6
6
10
26
26
4
10 10 7
27
3
10 10 7
27
21
159
S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura;
Total
Contacto Directo
29
30
30
30
31
30
180
G:
METODOLOGIA DE ENSINO
Análise e interpretação de textos, Leituras dirigidas, Projectos, Grupos tutoriais, Sessões plenárias, Simulação, Visitas de estudo
e Ensaios.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Provas escritas, Participação nas aulas, Trabalho Individual, Relatórios de trabalhos práticos, Ensaios e Exames.
LITERATURA BÁSICA
Gesell, A. (1996). A criança de 0 a 5 anos (4ª Ed.). São Paulo: Martins Fontes.
Marcondes, E. (1994). Pediatria básica (8ª Ed.) São Paulo: Sarvier.
Ministério da Saúde (2002). Saúde da Criança: Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Brasília: Secretaria
de Políticas de Saúde.
Bee, H. (1996). A criança em desenvolvimento. (7ª Ed.). Porto Alegre: Artmed
Papalia, D. E. e Olds, S. W. (2000). Desenvolvimento humano. (7ª Ed.). Porto Alegre: Artmed
Angerami, V. (1999). Psicologia de saúde. São Paulo: Pioneira.
DISCIPLINA: Negociação e Gestao de Conflitos
ANO: III
SEMESTRE: V
CÓDIGO: UEM PSI 3525
CRÉDITOS: 6
51
HORAS DE CONTACTO: 84
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 96
INTRODUÇÃO
Esta disciplina pretende iniciar o futuro profissional nos assuntos candentes na dinâmica das organizações. Esta disciplina trata
de assuntos como, a natureza, tipos, potencial e clima para a negociação, características do negociador, gestão de conflito e
algumas áreas especializadas de negociação.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante:
·
Conduz uma negociação
·
Aplica os conhecimentos psicológicos em áreas específicas da sua intervenção.
Total
HORAS
Contacto Directo
Estudo Independente
TEMAS
AT AP/LAB S CD L
G
P
EI
Introdução à negociação - natureza e tipos
6
4
2 12
8 3
3
14
26
Preparação para a negociação e Clima para a negociação 3
4
5 12
8 3
2
14
26
Negociar para pontos de partida comuns
3
3
4 10
6 3
3
12
22
Comunicação persuasiva
2
4
8 14
7 4
3
14
28
Gestão de conflito e agressão
2
4
6 12
8 4
2
14
26
Gestão do sucesso ou insucesso do conflito
4
2
4 10
6 3
3
12
22
Áreas especializadas de negociação
5
3
6 14
10 3
3
16
30
Total
84
96
180
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura;
G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente
METODOLOGIAS DE ENSINO:
Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas de estudo, Sessões plenárias.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo; Seminário; Provas escritas e Exames.
LITERATURA INDICATIVA
Fisher, R. & Ury, W. (1991). Getting to Yes-Negotiating Agreement without Giving In (2nd Ed.) New York: Penguin Books.
Pienaar, W.P, & Spoelstra, M. (1991). Negotiation Theory, Strategies and Skills. Pretoria: Juta & Co, LTD.
52
DISCIPLINA: Administração e Gestão das organizações
ANO: III
SEMESTRE: V
HORAS DE CONTACTO: 126
CÓDIGO: UEM PSI 3526
CRÉDITOS: 6
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 54
INTRODUÇÃO
A disciplina de Administração e Gestão de organizações debruça-se sobre o que é uma instituição, suas componentes e sobre
diversos aspectos inerentes ao seu funcionamento. Esta será ministrada com a finalidade de preparar o futuro graduado a
desempenhar actividades relacionadas com a gestão de organizações de vários tipos.
Total
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante:
·
Descreve uma instituição como um sistema integrado,
·
Analisa as envolventes de uma instituição e a sua dinâmica de funcionamento interno;
·
Desenvolve um quadro de possibilidades de desenvolvimento organizacional, viabilizando as empresas/organizações
capacidade de adaptação às exigências crescentes do meio envolvente;
·
Contribui para o interesse no aprofundamento das diversas temáticas inerentes ao funcionamento das organizações, nas
suas componentes mais técnicas/gestionárias e mais comportamentais.
HORAS
Contacto Directo
Estudo Independente
TEMAS
AT AP/LAB S CD L G
P
EI
As organizacoes, sua evolução historica
6
4
2 12
5 3
6
14
26
As Organizações como Sistemas Complexos
3
4
5 12
5 3
6
14
26
O Sistema de Gestão: Gestão Estratégica e por Objectivos
3
3
4 10
6 3
3
12
22
A Gestão da Informação
2
4
8 14
7 4
3
14
28
A Comunicação Interna, Diálogo na Empresa, Sistemas de 2
4
6 12
8 4
2
14
26
Participação
A Filosofia de Gestão da Qualidade
4
2
4 10
6 3
3
12
22
A Gestão da Informação
5
3
6 14
10 3
3
16
30
Total
84
96
180
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura;
G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente
METODOLOGIAS DE ENSINO:
Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas de estudo, Sessões plenárias.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo; Provas escritas e Exames.
LITERATURA INDICATIVA
Câmara, P. B.( 1997). Organização e desenvolvimento de Empresas. Lisboa: D. Quixote.
Chiavenato, I. (1995 ) Administração de Empresas Uma Abordagem Contingencial. (3ª Ed). São Paulo: McGraw Hill
Kast, F. & Rosenzweig, J. (1986). Organizations and Management. New York: McGraw Hill
Mintzberg,Henry (1994.) Estrutura e Dinâmica das Organizações. Lisboa: D. Quixote
Rego, A. (1999) Comunicação nas Organizações. Lisboa: Edições Sílabo
53
DISCIPLINA: Comportamento Organizacional
ANO: III
SEMESTRE: V
HORAS DE CONTACTO: 126
CODIGO: UEM PSI 3527
CRÉDITOS: 8
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 114
INTRODUÇÃO
Esta disciplina permite a aprendizagem sobre como administrar e gerenciar o comportamento organizacional, proporcionando o
estudo e análise do comportamento das pessoas como indivíduos e como membros de unidades sociais.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina o estudante:
·
Identifica as formas actuais e tendências sistémicas do Comportamento Organizacional.
·
Descreve os processos e princípios de modificação do comportamento;
·
Analisa a cultura, mudança e desenvolvimento organizacional.
·
Realiza o diagnóstico do funcionamento e dos problemas organizacionais;
·
Identifica as competências nucleares requeridas por um profissional e um gestor e demonstrar as habilidades relacionadas a
tais competências;
HORAS
Contacto Directo
AT AP/LAB S CD
4
4
2 10
6
6
8 20
6
10
6 22
Estudo Independente
L G
P
EI
4
6
0
10
6
8
4
18
10 6
4
20
Total
TEMAS
Introdução ao Comportamento Organizacional
20
Atitudes,valores e comportamento
38
Processos Organizacionais e Interpessoais (o grupo e
42
equipas de trabalho)
Visão sistémica sobre a comunicação e motivação nas
4
10
6 20
8
6
4
18
38
organizações
Liderança e Tomada de Decisão
6
10
6 22
6
6
8
20
42
Cultura Organizacional e diversidade cultural
4
10
6 20
6
6
4
16
36
As competências nucleares requeridas por um
4
4
4 12
4
4
4
12
24
profissional e um gestor
Total
126
114
240
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura;
G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente
METODOLOGIA DE ENSINO
Sessões Introdutórias e de Orientações Metodológicas; análise e interpretação de textos e artigos; trabalhos Individuais (Fichas
de Leitura e Pesquisas); trabalhos em Grupos; seminários (Apresentação de Trabalhos de Grupo e Debates).
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Participação nas aulas; Relatórios de trabalhos individuais; Relatórios de trabalhos em grupos; Resultados de pesquisas
bibliográficas, Provas escritas e Exames.
LITERATURA BÁSICA
Dubrin, A. J. (2003). Fundamentos do Comportamento Organizacional. São Paulo: Thomson Learning.
Ferreira, J. M., Neves, J., Abreu, P. & Caetano, C. (1996). Psicossociologia das Organizações. Alfragide: Editora McGraw-Hill.
54
DISCIPLINA: Projecto de Pesquisa
CÓDIGO: UEM PSI 3628
ANO: III
SEMESTRE:VI
CRÉDITOS: 6
HORAS DE CONTACTO: 63
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 117
INTRODUÇÃO:
O projecto de pesquisa representa a pretensão do estudante em levar a cabo uma investigação científica sobre um fenómeno/facto
ou tópico de seu interesse e de sua especialização. Esta disciplina visa proporcionar aos estudantes uma orientação e
acompanhamento para a pratica da iniciação na pesquisa científica. Neste sentido terá a oportunidade de exercitar a realização de
procedimentos e etapas necessárias à elaboração de projetos de pesquisa.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante:
·
Emprega métodos básicos de pesquisa
·
Analisa criticamente a bibliografia e outras fontes de informação
·
Elabora trabalhos científicos
·
Argumenta certos pontos de vista.
HORAS
Os componentes de um projecto de pesquisa.
Identificação do assunto/objecto para investigação.
Formulação do problema de investigação.
Definição dos objectivos, justificação e construção das
perguntas de pesquisa e/ou hipóteses.
Revisão de literatura
Técnicas e instrumentos de recolha e análise de dados
Contacto Directo
AT AP/LAB S CD
3
0
2 5
5
3
2 10
5
3
2 10
5
3
2 10
Estudo Independente
L
G
P
EI
8 4
4
16
8 4
5
17
8 4
4
16
6 4
7
17
5
4
4
6
6
6
3
0
0
4
6
2
12
10
6
63
5
5
4
6
6
7
17
17
17
117
Total
TEMAS
21
27
26
27
29
27
23
180
A escrita académica
Total
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura;
G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente
METODOLOGIA DE ENSINO:
Análise e interpretação de textos; Trabalho prático individual, Sessões plenárias.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO:
Participação nas aulas; Trabalho individual; Sessões plenárias; Proposta de Pesquisa; Monografia.
LITERATURA BÁSICA:
Fazenda, I. (Org.) (2004). Metodologia da Pesquisa Educacional. São Paulo: Cortez Editora.
Deshaies, B. (1992). Metodologia de Investigação em Ciências Humanas. Lisboa: Instituto Piaget.
Carvalho, J. S. (1994). A Metodologia nas Humanidades: Subsídios para o Trabalho Científico. Lisboa: Inquérito Universidade.
Andrade, M. M. (2005). Introdução à Metodologia do trabalho Científico (7ª Ed.). São Paulo: Editora Atlas.
DISCIPLINA: Psicologia de Orientação Escolar e Profissional
55
CÓDIGO: UEM PSI 3629
ANO: III
SEMESTRE:VI
HORAS DE CONTACTO: 126
CRÉDITOS: 7
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 84
INTRODUÇÃO:
Uma nação jovem como Moçambique precisa de entrar no processo reflexivo de escolha do futuro profissional dos seus jovens
tendo em conta a rápida evolução do mundo actual e o progresso das técnicas de descoberta das próprias competências e
potencialidades.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante:
·
Orienta o indivíduo na busca de uma auto-análise, pesquisa de informação ocupacional e mercado de trabalho.
·
Realiza uma consulta psicológica vocacional.
·
Pratica as técnicas de orientação profissional
HORAS
TEMAS
AT
AP/LAB
S
CD
Conceitos básicos em orientação escolar e
5
5
5
15
profissional
Problemáticas profissionais de grupos populacionais
5
5
5
15
específicos
Aspectos psicossociais da escolha
5
5
5
15
Teorias de escolha e orientação
9
6
5
20
Momentos estruturantes de escolha vocacional
6
5
9
20
Processo de orientação no contexto de ensino6
4
5
15
aprendizagem
Intervenção na transição vocacional e gestão da
5
4
6
15
carreira
Activação do comportamento vocacional e
3
4
11
5
profissional
Total
126
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário;
G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente
Estudo
Independente
L
G
P
EI
8
2 2
12
27
5
3
2
10
25
5
5
5
3
3
3
3
3
2
2
4
4
10
10
12
10
25
30
32
25
4
3
3
10
25
4
3
3
10
21
84
210
Total
Contacto Directo
CD: Contacto directo; L:Leitura;
METODOLOGIA DE ENSINO:
Análise e interpretação de textos; Trabalho prático individual, Sessões plenárias.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO:
Participação nas aulas; Trabalho individual; Sessões plenárias; Proposta de Pesquisa; Monografia.
LITERATURA BÁSICA:
Brown, D. & Brooks, L. (1996). Career choice and development. San Francisco: Jossey-Bass.
Campos, B. P. (1992). A informação da orientação profissional. Cadernos de Consulta Psicológica, 8, 5-16.
Cochran, L. (1997). Career counseling: A narrative approach. London: Sage.
Savickas, M. L. & Bruce, W. (1996). Handbook of career counselling: Theory and practice. Palo Alto: Consulting Psychologists
Book
56
DISCIPLINA: Psicologia das Inadaptações Sociais
ANO: III
SEMESTRE: VI
HORAS DE CONTACTO: 126
CODIGO: UEM PSI 3630
CRÉDITOS: 7
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 84
INTRODUÇÃO
Na situação de crescente proliferação de crimes, alcoolismo e drogas, como é o caso de Moçambique, é pertinente a inclusão
desta disciplina, pois, visa dotar o graduado de ferramentas para intervir para a sua redução e re-integração dos afectados
RESULTADOS DE ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante:
·
Debate o conceito de Psicologia Cultural, identificando as suas raízes históricas e culturais;
·
Discute a influência recíproca entre processos psíquicos, comportamentos humanos e a cultura;
·
Define e diferenciar os conceitos de psicologia cultural, intercultural, multicultural e transcultural;
·
Aprecia o Desenvolvimento humano a luz das diferentes realidades socio-culturais;
·
Realiza avaliações e intervenções psicológicas tendo em conta as realidades socio-culturais
HORAS
TEMAS
AT
AP/LAB
Fundamentação teórico-epistemológica do
10
10
comportamento desviante
As dependências, o comportamento aditivo e as drogas
10
5
Intervenção no abuso do álcool e outras drogas
5
10
Intervenção na delinquência e criminalidade
9
6
Intervenção em vitimas de crime
8
8
Total
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório;
G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente
S
5
10
10
10
10
CD
25
25
25
25
26
126
Estudo
Independente
L
G
P
EI
10
2
3 15
10
10
10
10
3
3
3
3
2
2
4
2
20
17
17
15
84
Total
Contacto Directo
40
45
42
42
41
210
S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura;
METODOLOGIAS DE ENSINO:
Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas de estudo, Sessões plenárias.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO:
Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo; Ensaio e Provas escritas e Exames.
LITERATURA BÁSICA:
Agra, C.; Queirós, C.; Manita, C.; Fernandes, L. (1997). Biopsicossociologia do comportamento desviante. Separata Especial da
Revista do Ministério Público, nº 69.
Fernandes, J. L.(1997). Actores e territórios psicotrópicos. Etnografia das drogas numa periferia urbana. Porto: FPCEUP.
Inciardi, J. A.(1993). Drug treatment and criminal justice. New York: Sage Publications.
Muisener, P.(1994). Understanding and treating adolescent substance abuse. London: Sage Publications.
Wolf, D.A.; McMahon, R. J.; Peters R. De V.(1997). Child Abuse. New directions in prevention and treatment across the
lifespan. London: Sage Publications.
DISCIPLINA: Direito do Trabalho
CODIGO: UEM PSI 3631
57
ANO: III
SEMESTRE: VI
HORAS DE CONTACTO: 126
CRÉDITOS: 6
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 54
INTRODUÇÃO
O Direito do Trabalho no curso de Psicologia das Organizações é um instrumento que auxilia o psicólogo na integração do
trabalhador no local de trabalho. A resolução dos conflitos do ponto de vista jurídico cabe ao jurista. O graduado em Psicologia
das Organizações enfrenta várias situações que ocorrem no local trabalho. Neste sentido a disciplina é concebido para capacitar
o graduado a enquadrar as suas intervenções no contexto legal e conhecer o modus operandi próprio do ordenamento jus-laboral,
de forma a dotá-lo de mais uma ferramenta para o desempenho das respectivas actividades profissionais.
RESULTADOS DE ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante:
·
Determina e caracterizar as fontes de Direito do trabalho, internas, externas e específicas.
·
Conhece a tramitação do processo laboral, suas especificidades, como forma de melhor acautelar a defesa dos
direitos e deveres das partes na acção laboral.
·
Aplica textos jurídicos especializados, nomeadamente no âmbito da análise de cláusulas de contratos
individuais de trabalho
·
Assessora processos de negociação colectiva, de composição pacífica de conflitos laborais, maxime, em caso de
greve.
HORAS
TEMAS
AT
AP/LAB
S
CD
Estudo
Independente
L
G
P
EI
3
3
3 9
3
3
3 9
3
3
3 9
3
3
3 9
3
3
3 9
3
3
3 9
54
Total
Contacto Directo
Introdução ao Direito do Trabalho
10
10
0
20
29
As fontes do Direito do Trabalho
10
5
5
20
29
Contrato de Trabalho
5
5
10 20
29
Vicissitudes do contrato de trabalho
10
5
5
20
29
Cessação do contrato de trabalho
10
6
10 26
35
As Relações Colectivas de Trabalho
10
5
5
20
29
Total
126
180
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura;
G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente
METODOLOGIAS DE ENSINO:
Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas de estudo, Sessões plenárias.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO:
Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo; Ensaio e Provas escritas.
LITERATURA BÁSICA:
Alfredo, B. (2008). Noções Gerais do Regime Jurídico do Processo Disciplinar, Despedimento e Outras Formas de Cessação do
Contrato de Trabalho. Maputo: Monde Gráfica.
Cordeiro, A. M. (1994). Manual de Direito do Trabalho. Coimbra: Almedina.
Martinez, P. R. (2006). Direito do Trabalho. Coimbra: Almedina.
Veigas, A J. M. (1995). Lições de Direito do Trabalho. (6ª Ed). Lisboa: SPB
58
DISCIPLINA: Perspectivas Africanas de Fenómenos Psicológicos
CODIGO: UEM PSI 4733
ANO: IV
SEMESTRE: VII
CRÉDITOS: 4
HORAS DE CONTACTO: 84
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 36
INTRODUÇÃO
Os fenómenos Psicológicos acontecem sempre nos indivíduos ou grupos de indivíduos que vivem num espaço, tempo e cultura
particulares. Apesar de terem características comuns a todos os seres humanos, os africanos vivem e dão diferentes
interpretações aos fenómenos psicológicos de acordo com as próprias histórias, culturas, organizações sociais e com as
dinámicas do desenvolvimento sócio-económico.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante:
·
Debate o conceito de psicologia africana identificando as suas raízes psicológicas, culturais e africanas;
·
Discute as experiencias da vida africana de hoje de acordo com o quadro teórico da psicologia cultural;
·
Relaciona as práticas de diagnóstico e intervenção psicológicas ocidentais e africanas de hoje;
·
Concebe intervenções psicológicas relacionadas com as estruturas psicológicas existentes - tradicionais e modernas –
e com as realidades de hoje.
HORAS
TEMAS
AT
AP/LAB
S
CD
Estudo
Independente
L
G
P
EI
2
2
2 4
3
3
2 4
Total
Contacto Directo
Psicologia Africana, definição e orígem
4
2
2
8
12
Personalidade africana entre tradição, escravatura e
2
4
2
8
12
colonialismo: psicologia da opressão social
Construção da família e do Self e culturas multiplicadas;
2
4
2
8
3
3
2 4
12
Igualdade, Direitos humanos e assuntos de Género
4
2
2
8
3
3
2 4
12
Comportamento organizacional e cultura africana.
4
2
2
8
3
3
2
4
12
Bem-estar, saúde, doença e deficiência
2
4
2
8
3
3
2
4
12
Negociação e gestão de conflitos em contexto africano
2
4
2
8
2
2
2
4
12
Desafios da globalização, novas crencas e novos
4
2
2
8
2
2
2
4
12
comportamentos
Reinserção social em diferentes casos.
10
5
5
20
14 12 12 4
24
Total
84
36
120
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura;
G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente
METODOLOGIAS DE ENSINO:
Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas de estudo, Sessões plenárias.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO:
Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo; Ensaio e Provas escritas.
LITERATURA BÁSICA:
Andrade, X. e al. (2001). Famílias em contexto de mudanças em Moçambique. Maputo: WLSA Moçambique
Costa, A. B. (2007). O preço da sombra: sobrevivência e reprodução social entre famílias de Maputo. Lisboa: Livros Horizonte
Holdstock, T.L. (2002). Re-examining Psychology, Critical Perspectives and African Insights. London: Routledge
Honwana, A.M. (2002). Espíritos vivos, tradições modernas: possessão de espíritos e reintegração social pós-guerra no sul de
Moçambique. Maputo: CEDIMA Promédia
Mwamwenda, T. S. (2005). Psicologia Educacional, Uma Perspectiva Africana. Maputo: Texto Editores.
Ortigues, M.C. & Ortigues, E. (1989). Édipo Africano. São Paulo: Editora Escuta.
59
DISCIPLINA: Concepção e Gestão de Projectos
ANO: IV
SEMESTRE: VII
HORAS DE CONTACTO: 84
CÓDIGO: UEM PSI 4735
CRÉDITOS: 6
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 96
INTRODUÇÃO
Concepção e gestão de projectos é uma disciplina que visa munir os estudantes de conhecimentos referentes ao ciclo de
projectos, metodologias, instrumentos e modelos adequados para desenho, implementação, monitoria e avaliação de projectos.
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
Ao terminar a disciplina, o estudante:
·
Concebe, implementa, faz a monitoria e avalia projectos;
·
Participa na dinâmica duma organização aprendente;
·
Reflecte sobre os conhecimentos teóricos e práticos relativos à questões especificas na concepção de projectos.
HORAS
TEMAS
Estudo
Independente
L G P
EI
6
2
9
17
AT AP/LAB S CD
O ciclo dos projectos: identificação, formulação, implementação,
4
4 2
10
monitoria e avaliação
Modelos e métodos de planificação de projectos: o método do
8
4 4
16
8
2
7
quadro lógico e a gestão integrada do ciclo dos projectos
Introdução a análise de viabilidade e a selecção de projectos para o
8
4 4
16
8
2
7
desenvolvimento organizacional e comunitário
Factores explicativos e decisivos na planificação de projectos
6
4 4
14
2
2 10
organizacionais e comunitários
Projectos e organizações aprendentes
6
4 4
14
2
2 10
Concepção de projectos de desenvolvimento e educação da infância
6
4 4
14
5
2 10
Total
84
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo;
G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente
Total
Contacto Directo
27
17
33
17
33
14
28
14
28
17
34
96 180
L:Leitura;
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas teóricas, realização de fichas deleitura, trabalho em grupo, elaboração de projectos de desenvolvimento organizacional e
comunitário e seminários.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Fichas de leitura, portfólio, trabalhos em grupo, seminários, e elaboração e apresentação de um projecto de desenvolvimento
organizacional ou comunitário.
LITERATURA BÁSICA
Campiche, C. , Hippolyte, J. C. e Hipolito, J. (1992). A Comunidade Como Centro. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkean.
Roldão, V. S. (2003). Gestão de Projectos. Abordagem Instrumental ao Planeamento, Organização e Controlo. Lisboa: Monito
Projectos e Edições, Lda.
Weiss, J.W. Wysocki, R. K.(1992). 5-phase Project Management. A Pratical & Implementation Guide. USA: Persus Books
Publishing, L. L. C.
60
DISCIPLINA: Gestão de Recursos Humanos
ANO: IV
SEMESTRE: VII
HORAS DE CONTACTO: 126
CODIGO: UEM PSI 4736
CRÉDITOS: 8
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 114
INTRODUÇÃO
A presente disciplina dá sustentação às exigências contemporâneas da Gestão de Recursos Humanos, com ênfase na nova
abordagem do homem nas organizações; como factor dinâmico e impulsionador do desenvolvimento do tecido social. Os
conhecimentos veiculados por esta disciplina permitem ao graduado intervir de uma forma pró-activa de modo a influenciar os
empregadores para a mudança de atitude perante os colaboradores.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina o estudante:
·
Interpreta os instrumentos específicos de intervenção em GRH;
·
Dissemina uma abordagem dinâmica e inovadora na gestão de RH, assente na valorização do indivíduo como factor
essencial ao aperfeiçoamento do desempenho das pessoas.
·
Discute as diferentes perspectivas da gestão das pessoas, enquadradas nos respectivos contextos histórico, social e
económico, bem como com os conceitos e práticas associadas às principais áreas de intervenção deste domínio.
HORAS
Evolução histórica da Gestão dos Recursos Humanos
As Organizações e a Administração do Pessoal
Funções
Administrativas
e
Operacionais
de
Administração de RH
Políticas de Recursos Humanos nas Instituições
Estrutura Organizacional do Sistema de Trabalho
A atracção e retenção de pessoas para as organizações
A análise e planeamento do trabalho
Motivação e Desempenho
Desenvolvimento Profissional e Organizacional
Perfil e papel do profissional de recursos humanos.
Contacto Directo
AP/LAB S CD
L
Estudo Independente
G
P
EI
Total
TEMAS
AT
4
5
4
2
4
6
2
5
4
8
14
14
4
4
4
4
4
4
0
2
4
8
10
12
16
24
26
3
4
3
5
4
4
2
6
4
6
3
6
6
4
3
6
3
2
6
6
4
12
14
12
10
16
16
10
126
4
2
3
4
4
4
4
3
4
6
4
4
2
4
4
4
6
4
6
10
10
10
12
16
12
14
114
22
24
22
22
32
28
24
240
Total
4
4
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura;
G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas Teóricas de Introdução e de Sistematização, Sessões plenárias/Seminários de Apresentação de Relatórios de Pesquisas e
Debates.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Relatórios de grupos tutoriais, Relatórios de trabalhos práticos, Participação em Sessões plenárias, Ensaios, Provas escritas e
Exames.
LITERATURA BÁSICA
Chiavenato, I. (2000). Recursos Humanos. Ed. Compacta. (6ª Ed) – São Paulo: Atlas
Milkovich, G. T., & Boudreau, J. W. (2000). Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Atlas.
61
DISCIPLINA: Ergonomia e qualidade de vida no trabalho
ANO: IV
SEMESTRE: VII
HORAS DE CONTACTO: 126
CODIGO: UEM PSI 4737
CRÉDITOS: 8
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 114
INTRODUÇÃO
Esta disciplina, de carácter complementar, tem como missão, na sua definição mais conhecida ( e mais restrita), a de "adaptar a
máquina ao homem". A função do ergónomo nas empresas consiste em conceber, conjuntamente com responsáveis técnicos,
máquinas, organizações, dispositivos técnicos, formações, que permitam alcançar os objectivos da produção e ao mesmo tempo
garantem o bem-estar físico, psíquico e social das pessoas.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante:
·
Analisa processos cognitivos em situações laborais.
·
Concebe estratégias de prevenção de riscos profissionais, de melhoria das condições de trabalho, de aumento da qualidade,
da fiabilidade e da quantidade de produção de bens e serviços.
·
Discute a problemática ergonómica em alguns contextos: hospitalar, de transportes e de novas tecnologias.
HORAS
TEMAS
Introdução à ergonomia: bases teóricas e metodológicas.
Ergonomia no sistema industrial
Ergonomia e gestão da produção
O operador humano nos sistemas industriais
Metodologia ergonómica em produção industrial
Ergonomia aplicada a alguns contextos
AT
10
10
10
10
10
10
AP/LAB
5
6
6
6
5
6
Total
S
5
6
5
5
6
5
CD
20
22
21
21
21
21
126
Estudo
Independente
L G
P
EI
6 6
7
19
6 6
7
19
6 6
7
19
6 6
7
19
6 6
7
19
6 6
7
19
114
Total
Contacto Directo
39
41
40
40
40
40
240
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura;
G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente
METODOLOGIAS DE ENSINO
Aulas expositivas; Análise e interpretação de textos; Trabalhos em grupo; Seminários.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Auto-avaliação, Avaliação pelos colegas, grupos tutoriais, Ensaios, Provas escritas, Relatórios de trabalhos práticos e Exames.
LITERATURA BÁSICA
Fisk A. D.; Rogers W. A. (1997). Handbook of Human Factors and the Older Adult. San Diego: Academic Press
Macleod, D.(1995). The Ergonomics Edge: Improving Safety, Quality and Productivit. New York: VNR
Morais, M.F. (1988). A Reconcepção dos postos de trabalho e das novas tecnologias. Porto: FPCE
62
DISCIPLINA: Desenho do currículo
ANO: III
SEMESTRE: V
HORAS DE CONTACTO: 105
CODIGO: UEM PSI 3538
CRÉDITOS: 6
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 75
INTRODUÇÃO
A presente disciplina visa fornecer ao estudante instrumentos teoricos e praticos que o auxiliem na elaboração dos programas de
ensino assim como a Identificar os níveis de adaptação curricular em necessidades educativas especiais
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina o estudante:
·
Caracteriza os ambientes de aprendizagem específicos para a a Psicologia
·
Analisa os modelos de organização curricular tendo em conta as suas vantagens, limitações e sua dimensão
·
Elabora planos de intervenção tendo em conta as necessidades gerais e específicas dos educandos
HORAS
TEMAS
AT
AP/LAB
S
Conceitos de currículo, tipos de currículo
6
4
5
Contribuição da Psicologia de Educação na concepção de 6
4
5
currículo
Modelos de organização curricular
5
5
5
Currículo e psicologia
4
3
8
Estratégias de Ensino e Aprendizagem
4
5
6
Implementação e avaliação curricular
4
5
6
Problemas básicos do actual sistema de ensino
5
4
6
Total
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário;
G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente
CD
15
15
15
15
15
15
15
105
Estudo
Independente
L G P EI
2 4
4
10
6 2
4
12
6
6
6
6
6
3
2
2
2
2
4
2
2
2
2
13
10
10
10
10
75
Total
Contacto Directo
25
27
28
25
25
25
25
180
CD: Contacto directo; L:Leitura;
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas Teóricas de Introdução e de Sistematização, Sessões plenárias/Seminários de Apresentação de Relatórios de Pesquisas e
Debates.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Relatórios de grupos tutoriais, Relatórios de trabalhos práticos, Participação em Sessões plenárias, Ensaios, Provas escritas e
Exames.
LITERATURA BÁSICA
Bautista, R. et al. (Coord.). (1993). Necessidades educativas Especiais. Lisboa: Dinalivro.
Coll, C., J. Palácios & Marchesi (2004). Desenvolvimento Psicológico e Educação: Necessidades Educativas Especiais. (vol 3).
Porto Alegre: Artmed.
Kirk, S. A & Gallagher, J.J. (2000). Educação da Criança Excepcional. São Paulo: Porto Editora.
63
DISCIPLINA: Distúrbios de Aprendizagem Escolar
ANO: III
SEMESTRE: V
HORAS DE CONTACTO: 126
CODIGO: UEM PSI 3539
CRÉDITOS: 8
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 114
INTRODUÇÃO
Abordagens dos Distúrbios de Aprendizagem Escolar é uma disciplina que oferece instrumentos teóricos e práticos para
compreender e ajudar a superar os problemas que envolvem indivíduos com distúrbios de aprendizagem.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina o estudante:
·
Analisa as diferentes abordagens de distúrbios de aprendizagem escolar;
·
Identifica distúrbios de aprendizagem escolar e seus factores causadores;
·
Desenha estratégias para adaptação e recuperação de indivíduos com distúrbios de aprendizagem
HORAS
TEMAS
AT
AP/LAB
S
CD
L
Estudo
Independente
G P
EI
4
0
8
4
2
10
4
4
12
4
2
10
Escola em geral e em Moçambique
4
4
2
2
8
O papel do Psicólogo Escolar no contexto educativo
4
4
6
4 14
Necessidades Educativas Especiais e inclusão escolar
4
4
6
4 14
Identificação e definição de distúrbios de aprendizagem
4
2
5
5
12
escolar
Causas e factores que contribuem para a ocorrência de
2
4
4
6
14
4
distúrbios de aprendizagem
Técnicas de avaliação/diagnostica
3
2
6
4 12
3
Intervenção
4
2
5
5
10
4
Total
126
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto
G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente
Total
Contacto Directo
16
24
26
22
4
10
24
4
4
10
12
114
22
22
240
directo; L:Leitura;
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas Teóricas de Introdução e de Sistematização, Sessões plenárias/Seminários de Apresentação de Relatórios de Pesquisas e
Debates.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Relatórios de grupos tutoriais, Relatórios de trabalhos práticos, Participação em Sessões plenárias, Ensaios, Provas escritas e
Exames.
LITERATURA BÁSICA
Coll, C., Palacius, J. & Marchesi, Á. (1995). Desenvolvimento Psicológico e Educação. Porto Alegre: Artes Médicas.
Cruz, V. (1999). Dificuldades de Aprendizagem. Porto: Porto editora
Fonseca, V. (2008). Dificuldades de Aprendizagem. Abordagem Neuropsicológica e psicopedagogica ao insucesso escolar. 4ª
Edição. Lisboa: Ancora editora
64
DISCIPLINA: Abordagem do atraso mental
ANO: III
SEMESTRE: V
HORAS DE CONTACTO: 126
CODIGO: UEM PSI 3540
CRÉDITOS: 6
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 54
INTRODUÇÃO
Este módulo estuda o atraso mental e as deficiências auditivas, visuais e motoras. Por outro lado, o módulo habilita o estudante a
apoiar o processo de integração (psicopedagógica, social) dos indivíduos portadores destas deficiências.
RESULTADOS ESPERADOS:
Ao terminar a disciplina, o estudante:
·
Identifica e analisar as diferentes teorias relacionadas com o atraso mental e as deficiências sensório-motoras
·
Identifica o perfil de desenvolvimento dos indivíduos portadores do atraso mental e de deficiências sensório-motoras
·
Emprega técnicas de avaliação/diagnóstica e intervenção
HORAS
TEMAS
AT
AP/LAB
S
CD
Definição, classificação e características do atraso mental
4
4
4
12
Causas e prevenção do atraso mental
3
4
5
12
Técnicas de avaliação/diagnóstica e intervenção sobre o atraso
4
4
4
12
mental
Definição, classificação e características das deficiências
5
5
5
15
sensório-motoras
Causas e estratégias de prevenção das deficiências sensório5
4
6
15
motoras e do do atraso mental
Perfis de desenvolvimento de indivíduos portadores de defic.
6
3
6
15
sensório-motoras
Técnicas de avaliação/diagnóstica e intervenção sobre as
6
3
6
15
defic. sensório-motoras
Definição, classificação e características do atraso mental
6
3
6
15
Técnicas de avaliação/diagnóstica e intervenção sobre o atraso
8
4
3
15
mental
Total
126
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD:
G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente
Estudo
Independente
L
G P EI
2
2 2
6
2
2 2
6
2
2 2
6
Total
Contacto Directo
18
18
18
0
4
2
6
21
2
2
2
6
21
2
2
2
6
21
2
2
2
6
21
2
2
2
2
2
2
6
6
21
21
54
180
Contacto directo; L:Leitura;
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas Teóricas de Introdução e de Sistematização, Sessões plenárias/Seminários de Apresentação de Relatórios de Pesquisas e
Debates.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Relatórios de grupos tutoriais, Relatórios de trabalhos práticos, Participação em Sessões plenárias, Ensaios, Provas escritas e
Exames.
LITERATURA BÁSICA
Kirk, S.A. & Gallgher, J.J. (1991). Educação da Criança Excepcional (2ª Ed.) São Paulo: Martins Fontes Editora Ltda.
Jaspers, K. (1975). Psicopatologia Geral. São Paulo: Ateneu.
Schaftter, C (1999). Introdução à Psicopatologia Geral. Lisboa: Climepsi.
65
DISCIPLINA: Administração e gestão escolar
ANO: III
SEMESTRE: VI
HORAS DE CONTACTO: 105
CODIGO: UEM OGED 1100
CRÉDITOS: 6
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 75
INTRODUÇÃO
Esta disciplina visa possibilitar ao estudante o conhecimento dos fundamentos das teorias de administração e gesttão escolar de
modo a fornecer uma visão alargada e crítica dos processos de administração da educação e compreender a relação entre estas e
sua aplicação na gestão educacional.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina o estudante:
·
Identifica os principais paradigmas teoricos no domínio da administração e gesttão escolar;
·
Identifica os aspectos fundamentais desta área do conhecimento;
·
Estabelece conexões entre as teorias desta área do conhecimento e as unidades educativas
HORAS
Contacto Directo
AP/LAB S CD
As principais teorias de administração
10
5
5 20
A contribuição das teorias de administração para o processo 10
6
6 22
administrativo na escola
Princípios administrativos: abordagem teórico-prática
10
6
5 21
A gestão participativa
5
7
8 20
Tendencias actuais da administração e gestão escolar
10
6
6 22
Total
105
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário;
G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente
Estudo Independente
L
G
P
EI
Total
TEMAS
AT
5
5
5
5
5
5
15
15
35
37
5
5
5
5
5
5
5
5
5
15
15
15
75
36
35
37
180
CD: Contacto directo; L:Leitura;
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas Teóricas de Introdução e de Sistematização, Sessões plenárias/Seminários de Apresentação de Relatórios de Pesquisas e
Debates.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Relatórios de grupos tutoriais, Relatórios de trabalhos práticos, Participação em Sessões plenárias, Ensaios, Provas escritas e
Exames.
LITERATURA BÁSICA
Barroso, J. (S/D). Para o desenvolvimento de uma cultura de participatção na escola. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional
Chiavenato, I. (1995 ) Administração de Empresas Uma Abordagem Contingencia., (3ª Ed) São Paulo: McGraw Hill
Martins, J.P. (1999). Administração Escolar: uma abordagem do processo administrativo para Educação. São Paulo: Editora Atlas
Novoa, A. (Coord). As Organizações Escolares em Análise. Lisboa: Dom Quixote
DISCIPLINA: Distúrbios Emocionais, Comportamentais e de Desenvolvimento CODIGO: UEM PSI 4741
66
ANO: IV
SEMESTRE: VI I
HORAS DE CONTACTO: 126
CRÉDITOS: 8
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 114
INTRODUÇÃO
O módulo aborda os Distúrbios Emocionais e Comportamentais no contexto escolar. Mais do que fornecer uma descrição,
importa reflectir sobre os vários factores subjacentes a estes distúrbios e projectar perspectivas de intervenção em contextos
específicos. Adicionalmente, o modulo constituirá uma oportunidade para exercitar a criatividade dos estudantes no desenho e
testagem de ferramentas de avaliação.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante:
·
Identifica os distúrbios mais comuns
·
Identifica as causas destas patologias
·
Identifica os métodos de prevenção
·
Desenha e aplica estratégias de intervenção sobre a patologia
·
Avalia e ajusta as estratégias de intervenção
HORAS
Contacto Directo
AP/LAB S CD
Distúrbios Emocionais e Comportamentais
4
4
Modelos conceptuais
3
4
Causas dos distúrbios de comportamento
Prevalência dos distúrbios de comportamento nas escolas e
4
4
contextos de saúde
5
5
Saúde mental e problemas de comportamento
5
4
Alguns distúrbios Emocionais e Comportamentais
Distúrbios desenvolvimentais
6
2
Modelos conceptuais
6
2
Deficiência intelectual
6
2
Distúrbios de baixa incidencia
6
2
Aspectos genéticos e medicos
5
3
Auto determinação e tomada de decisao
5
3
Transição, perspectivas educacionais e de apoio
Total
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S:
G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente
Estudo Independente
L
G
P
EI
Total
TEMAS
AT
4
12
5
3
3
11
23
5
4
12
12
5
5
3
3
3
3
11
11
23
23
5
6
2
15
15
10
5
5
5
3
3
3
3
2
2
11
10
10
26
25
20
2
2
2
2
2
10
10
10
10
10
126
5
5
5
3
4
3
3
3
3
3
2
2
2
4
3
10
10
10
10
10
114
20
20
20
20
20
240
Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura;
METODOLOGIAS DE ENSINO
Sessões plenárias, trabalhos práticos na sala de aula, relatórios de trabalhos práticos, palestras
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Leituras dirigidas, Visitas de estudo, grupos tutoriais, Sessões plenárias, Provas escritas, Ensaios, Relatórios de trabalhos práticos e
Exames.
LITERATURA BÁSICA
Associação Americana de Psiquiatria (2005). Directrizes para o tratamento de transtornos psiquiátricos. Porto Alegre: Artmed
Ajuriaguerra, J. (1986). Manual de psicopatologia infantil. Porto Alegre: Artmed.
Barros, J. (1996) Psicologia da educação escolar (vol I/II). Coimbra: Almedina.
Coll, C., J. Palacios & A. Marchesi (1996) Desenvolvimento Psicológico e Educação.(vol I/ II/III). Porto Alegre: Artmed
Kirk,S.A. & Gallagher, J. J. ( 1991). Educação da Criança Excepcional. (2nd Ed.) São Paulo: Martins Fontes
67
DISCIPLINA: Abordagem das deficiências sensoriais e motoras
CODIGO: UEM PSI 4742
ANO: IV
SEMESTRE: VII
CRÉDITOS: 7
HORAS DE CONTACTO: 126
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 84
INTRODUÇÃO
Esta disciplina aborda factores que afectam o bem estar do indivíduo e que podem interferir no desempenho academico. Trata-se
de elementos que tem impacto directo sobre a mobilidade, vitalidade física e auto-imagem, nomeadamente problemas físicos,
fisiológicos, deficiências auditivas e visuais associados ou não com outras deficiências.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina o estudante:
· Identifica os diferentes perfis de deficiências físicas e sensoriais
· Analisa diferentes abordagens das deficiências motoras e sensoriais
· Emprega diversos métodos e técnicas de intervenção psicológica e psico-pedagógica na deficiências motora e sensorial;
AT
Deficiências Físicas comuns e outros problemas de
5
5
5
15
saúde
Prevalência e Causas das deficiências motora
5
5
5
15
Perfis de desenvolvimento e características de pessoas
5
5
5
15
portadoras de deficiência motora
Técnicas de intervenção sobre deficiência motoras
9
6
5
20
Perfis de desenvolvimento e características de pessoas
6
5
9
20
portadoras de deficiência auditiva
Prevalência e causas das perda auditiva e visual
6
4
5
15
Linguagem e comunicação de crianças/pessoas
5
4
6
15
portadoras de deficiências auditiva e visuais
Técnicas de intervenção sobre as deficiências auditiva
3
4
11
5
e visuais
Total
126
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário;
G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente
Total
TEMAS
HORAS
Contacto Directo
Estudo Independente
AP/LAB
S
CD
L
G
P
EI
8
2
2
12
27
5
5
3
3
2
2
10
10
25
25
3
2
4
10
12
30
32
3
4
3
3
4
3
10
10
25
25
4
3
3
10
21
5
5
3
84
210
CD: Contacto directo; L:Leitura;
METODOLOGIAS DE ENSINO
Aulas expositivas; Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo e Seminários.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Auto-avaliação, Avaliação pelos colegas, grupos tutoriais, Ensaios, Provas escritas, Relatórios de trabalhos práticos e Exames.
LITERATURA BÁSICA
Jaspers, K. (1975). Psicopatologia Geral São Paulo: Ateneu.
Scharfetter, (1999). Introdução Psicopatologia Geral. Lisboa: Climepsi.
Soares, (2000). Psicopatologia do Desenvolvimento. Coimbra: Quartetto.
Barros, J. (1996) . Psicologia da educação escolar (vol I/II). Coimbra: Almedina.
Coll, C., J. Palacios & A. Marchesi (1996). Desenvolvimento Psicológico e Educação.(vol I/ II/III). Porto Alegre: Artmed.
Kirk,S.A. & Gallagher, J. J. ( 1991). Educação da Criança Excepcional. (2nd Ed) SP: Martins Fontes Editora.
Pfromm Netto, S. (1987). Psicologia da Aprendizagem e do Ensino. São Paulo: EPU/EDUSP
68
MÓDULO: Intervenção Específica Aplicada as NEE´s
ANO: IV
SEMESTRE: VII
HORAS DE CONTACTO: 126
CODIGO: UEM PSI 4743
CRÉDITOS: 7
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 84
INTRODUÇÃO
O módulo de Intervenção Específica Aplicada às NEE´s aborda as características individuais de indivíduos com atraso mental e
as deficiências sensório – motoras, bem como as metodologias específicas que podem ser utilizadas no processo de interacção
com os mesmos.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante:
·
Conhece a história pessoas portadoras de atraso mental e das deficiências sensório - motoras;
·
Conhece as metodologias de ensino – aprendizagem de pessoas portadoras de atraso mental e das deficiências sensório
- motoras;
·
Possui as competências mínimas em Língua de Sinais e Sistema Braille e Actividades para a Vida.
HORAS
TEMAS
AT AP/LAB S
História das pessoas portadoras de atraso mental e das deficiências 10
10
5
sensório - motoras
Metodologias Específicas para pessoas portadoras de atraso mental 10
10
5
e das deficiências sensório - motoras
Linguagem e comunicação de pessoas portadoras de atraso mental 10
10
5
e das deficiências sensórias - motoras
Técnicas de intervenção sobre o atraso mental e das deficiências 10
10
5
sensório - motoras
Psicopedagogia aplicada à pessoa portadora de atraso mental e das 10
10
6
deficiências sensório-motoras (ambientes de aprendizagem,
conteúdos curriculares e aplicação da tecnologia)
Total
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário;
G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente
CD
25
Estudo
Independente
L G
P
EI
10 3
4
17
42
25
10 3
4
17
42
25
10 3
4
17
42
25
10 3
4
17
42
26
10 3
3
16
42
Total
Contacto Directo
126
84
210
CD: Contacto directo; L:Leitura;
METODOLOGIAS DE ENSINO
Sessões plenárias, trabalhos práticos na sala de aula, relatórios de trabalhos práticos, palestras
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO:
Trabalhos práticos individuais e/ou em grupos, Testes escritos e Exames.
LITERATURA BÁSICA
Alvarez D., Arregui, B., Cejor, C., (2004). Surdo cegueira. Uma análise multidisciplinar. Madrid
Bautista, R. et al. (Coord.). (1993). Necessidades educativas Especiais. Lisboa: Dinalivro.
Johnson V. M & Werner, R. A. (1994). Um guia de Aprendizagem Progressiva para Crianças Retardadas. São Paulo: Editora
Manole Ltda.
Kirk, S. A & Gallagher, J.J. (1991). Educação da Criança Excepcional. 2ª Edição. São Paulo: Martins Fontes Editora Lda.
69
DISCIPLINA: Psicologia Comunitária e Dinámicas de Grupo
CÓDIGO: UEM PSI 3544
ANO: III
SEMESTRE: V
CRÉDITOS: 7
HORAS DE CONTACTO: 105
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 105
JUSTIFICAÇÃO
Esta disciplina permite a aquisição de competências para criar sistemas de intervenção psicológica em benefício dos necessitados.
Por outro lado, procura prevenir desordens psicológicas com vista a promover a qualidade de vida e bem-estar da comunidade.
Para tal, o profissional deve actuar como facilitador de grupo, ajudando e orientando os indivíduos na sua integração na
comunidade, de modo a ajustar as suas capacidades, aptidões e interesses.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina o estudante:
·
Relaciona a psicologia comunitária com outras ciências afins;
·
Analisa os modelos teóricos em psicologia comunitária;
·
Concebe e realizar programas de intervenção comunitária;
·
Discute teorias e correntes modernas que fundamentam a origem e a utilidade prática da Dinâmica de Grupo nas
organizações;
·
Reflecte sobre as técnicas de treino e avaliação grupal para o alcance de objectivos estabelecidos;
HORAS
CD
A psicologia comunitária e outras ciências afins
11
Modelos teóricos na psicologia comunitária
11
Teorias de dinâmica de grupo
11
Correntes modernas de dinâmica de grupo
11
Treino e evolução em grupo
11
Dinâmica de grupo em instituições de ensino e saúde
10
Relação homem - trabalho e comunicação nos grupos
10
Técnicas em dinâmica de grupo
10
Relações intra e interpessoais
10
Integração socioprofissional
10
Total
105
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário;
G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente
Estudo Independente
L
G
P EI
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
To
tal
TEMAS
Contacto Directo
A AP/L
S
T AB
5 3
3
5 3
3
5 3
3
5 3
3
5 3
3
5 3
2
5 3
2
5 3
2
5 3
2
5 3
2
3
3
3
3
3
2
2
2
2
2
11
22
11
22
11
22
11
22
11
22
10
20
10
20
10
20
10
20
10
20
105 210
CD: Contacto directo; L:Leitura;
METODOLOGIA DE ENSINO
Análise e interpretação de textos, Leituras dirigidas, Projectos, Grupos tutoriais, Sessões plenárias, Simulação, Visitas de estudo
e Ensaios.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Provas escritas, Participação nas aulas, Trabalho Individual, Relatórios de trabalhos práticos, Exames e Ensaios.
LITERATURA BÁSICA
Campos, R.H.F. (1996). Psicologia Social Comunitária. Petrópolis: Vozes.
Jong, J. (2002). Trauma, War & Violence. Editor Donald Meichenbaum.
Gielen, U. P., Fish, J. M., & Draguns, J. G. (Eds.). (2004). Handbook of culture, therapy, and healing. Mahwah, NJ: Lawrence
Erlbaum Associates
Jong, J. & Clarke, L. (1997). A Saúde Mental dos refugiados. Genebra: OMS.
Carré, P. & Caspar, P. (2001). Tratado das Ciências e das Técnicas da Formação. Lisboa: editora Instituto Piaget
Fritzen, S. J (1981). Exercícios Práticos de Dinâmicas de Grupo (5ª Ed.). (2º vol.). Rio de Janeiro: Vozes.
Minicucci, A. (2002). Dinâmica de Grupo: teorias e sistemas (5ª Ed.). São Paulo: Atlas S.A.
70
DISCIPLINA: Comportamento Social
ANO: III
SEMESTRE: V
HORAS DE CONTACTO: 84
CODIGO: UEM PSI 3545
CRÉDITOS: 7
HORAS DE T. INDEPENDENTE:126
INTRODUÇÃO
A presente disciplina estuda o comportamento social que acontece em diferentes meios sociais, por meio de interação dos
individuos.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina o estudante:
·
Identifica diferentes comportamentos sociais, a sua interpretação e causas.
·
Conhece como as influências sociais podem mudar o comportamento do indíviduo,
·
Entende como as impressões podem influenciar a percepção,
·
Sabe analisar atitudes como os preconceitos e comportamntos discriminatórios
HORAS
Introdução ao estudo do comportamento social
4
2
Percepção social
4
4
Atitudes e comportamentos
4
4
Influencias no comportamento
5
5
Atração interpessoal
4
4
Comportamento prossocial
6
2
Comportamrento em grupos sociais
6
2
Agressao, Comportamentos e prejuiso social
6
2
Comportamento em relação ao ambiente
6
2
Total
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório;
G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente
0
0
2
0
2
2
2
2
2
CD
6
8
10
10
10
10
10
10
10
84
Estudo Independente
L G
P
EI
Total
TEMAS
Contacto Directo
AT AP/LAB S
5
5
5
10
10
5
5
5
5
21
23
25
25
26
25
25
20
20
210
5
5
5
2
3
8
8
3
3
5
5
5
3
23
2
2
2
2
15
15
15
15
16
15
15
10
10
126
S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura;
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas Teóricas, praticas, Sessões plenárias/Seminários de Apresentação de Relatórios de Pesquisas e Debates.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Relatórios de grupos tutoriais, Relatórios de trabalhos práticos, Participação em Sessões plenárias, Ensaios, Provas escritas e
Exames.
LITERATURA BÁSICA
Barker, R (1999).Frustration and aggression: an experiment with young Children. University of Iowa Studies in Child Welfare.
Zajonac, R. (1980), Psycology of group influence. Hillsdale, NJ: Erlbaum.
71
Disciplina: Modelos e Práticas de Intervenção Comunitária
CÓDIGO: UEM PSI 3646
ANO: IIII
SEMESTRE:VI
CRÉDITOS: 8
HORAS DE CONTACTO: 84
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 156
INTRODUÇÃO:
Esta disciplina aborda questões relacionadas com modelos e práticas de intervenção comunitária. Orienta os seus recursos para a
dotar o estudante de conhecimentos sobre modelos e praticas de intervenção comunitária existentes, bem como habilidades para a
sua aplicação no contexto profissional em prol do desenvolvimento comunitário.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina o estudante:
· Conhece os Modelos e práticas de intervenção comunitária existentes.
· Analisa a aplicabilidade de cada modelo ou prática tendo em conta a diversidade comunitária.
· Concebe e realiza programas de intervenção comunitária.
HORAS
Estudo Independente
L
G
P
EI
Total
TEMAS
CD
3
3
3
11
11
11
5
5
5
7
7
7
7
7
7
19
19
19
30
30
30
3
2
2
2
2
11
10
10
10
10
84
8
8
5
5
5
5
5
8
8
8
6
6
6
6
6
19
20
20
20
20
156
30
30
30
30
30
240
Contacto Directo
AT AP/LAB S
Conceito de comunidade, abordagem histórica e tipos
4
4
Modelos de intervenção comunitária
4
4
Comparação dos modelos e sua aplicabilidade no contexto
4
4
moçambicano
Práticas de intervenção comunitária
4
4
Principios de intervenção Comunitária
4
4
Etapas para intervenção comunitaria
4
4
Etica em intervenção comunitária
4
4
Alguns exemplos de intervenção comunitária
6
2
Total
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S:
G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente
Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura;
METODOLOGIA DE ENSINO
Leituras dirigidas e fichas de leitura, grupos tutoriais, Sessões plenárias, Visitas de estudo.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Provas escritas, Relatórios de trabalhos práticos, Fichas de leitura e Exames.
LITERATURA BÁSICA
Sommer, M. (2010). Vivencia em Comunidade e Desenvolvimento Pessoal: o modelo de tratamento em regime residencial de
dependents químicos em Cabo Verde. Lisboa: M.R. Artes Graficas, Lda.
Ornelas, J. (2008). Psicologia Comunitaria. Lisboa: Fim de Seculo.
Dalton, J. H.; Elias, M. J. & Wandersman, A. (2007). Community Psychology. (2ª ed.). USA: Thomson.
72
Disciplina: Práticas Profissionais nas Comunidades II
ANO: IV
SEMESTRE: VII
HORAS DE CONTACTO: 21
CÓDIGO: UEM PSI 4747
CRÉDITOS: 4
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 99
INTRODUÇÃO
Esta disciplina aborda questões relacionadas com práticas profissionais nas comunidades. Orienta os seus recursos para a dotar o
estudante de conhecimentos e, bem como habilidades práticas profissionais na comunidade.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina o estudante:
·
Sabe explorar o problema de saúde e a especificar prioridades;
·
Elabora plano de acção na comunidade.
HORAS
Contacto Directo
AT AP/LAB S
2
2
0
2
2
0
2
4
0
CD
4
4
4
Estudo Independente
L G
P
EI
10 5
5
20
10 5
5
20
10 5
5
20
Total
TEMAS
Estabelecimento de contacto e integração na comunidade
24
O processo de identificação do problema comunitário
24
Elaboração do plano de intervenção na comunidade
24
definição de prioridade
Implementação do plano de intervenção na comunidade
2
2
0 4
9 5
5
19
23
Avaliação da efectividade da intervenção comunitária
3
0
2 5
10 5
5
20
25
Total
21
99
120
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura;
G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente
METODOLOGIA DE ENSINO
Leituras dirigidas e fichas de leitura, grupos tutoriais, Sessões plenárias, aulas práticas na comunidade.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Provas escritas, Relatórios de trabalhos práticos, Fichas de leitura e Exames.
LITERATURA BÁSICA
Sommer, M. (2010). Vivencia em Comunidade e Desenvolvimento Pessoal: o modelo de tratamento em regime residencial de
dependents químicos em Cabo Verde. Lisboa: M.R. Artes Graficas, Lda.
Ornelas, J. (2008). Psicologia Comunitaria. Lisboa: Fim de Seculo.
Dalton, J. H.; Elias, M. J. & Wandersman, A. (2007). Community Psychology. (2ª ed.). USA: Thomson.
Perdigao, A. C. (2003). Etica na Intervenção Comunitaria e Social: os pressupostos Filosoficos. Brasil.
Gameiro, A (1989). Manual de Saúde Mental e Psicopatologia. Porto: Edições Salesianas.
WHO (1998). Education for health: a manual on primary health care. Genova: WHO
73
DISCIPLINA: Direito de família
ANO: IV
SEMESTRE: VII
HORAS DE CONTACTO: 84
CODIGO: UEM PSI 4748
CRÉDITOS: 6
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 96
INTRODUÇÃO
A presente disciplina visa fornecer aos estudantes uma perspectiva dos direitos sobre o menor e a familia.trata-se de uma
disciplina nuclear que aborda as convencoes e legislação, universais e nacionais, relativos aos direitos da crianca, bem como da
questao da responsabilidade pela sua socialização e protecção.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina o estudante:
· Interpreta e aplica as convencoes e legislação relativos a crianca.
· Aplica os conceitos fundamentais do direito da familia e da crianca.
· Identifica os aspectos fundamentais de protecção e exercicio dos direitos e deveres das criancas em Mocambique,
· Analisa a legislação nacional e internacional dos direitos das criancas e as regras do direito da familia respeitante aos
menores.
HORAS
Nocoes fundamentais do Direito da Familia
4
2
6
O reconhecimento dos Direito da Crianca
4
4
4
As fontes do Direito da Crianca
4
4
2
Paternidade, Maternidade e Direito
5
5
0
Incapacidade dos menores e poder Paternal, Adopção 4
4
2
A Crianca e o trabalho
6
2
2
Menores em perigo ou em risco
6
2
2
Menores deliquentes
3
0
2
Protecção, nao civil da familia
3
0
2
Total
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S:
G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente
CD
12
12
10
10
10
10
10
5
5
84
Estudo Independente
L G
P
EI
Total
TEMAS
Contacto Directo
AT AP/LAB S
5
5
5
5
5
5
5
5
2
22
22
20
20
20
30
20
15
11
180
2
3
3
3
3
10
3
2
2
3
2
2
2
2
5
2
3
2
10
10
10
10
10
20
10
10
6
96
Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura;
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas Teóricas de Introdução e de Sistematização, Sessões plenárias/Seminários de Apresentação de Relatórios de Pesquisas e
Debates.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Relatórios de grupos tutoriais, Relatórios de trabalhos práticos, Participação em Sessões plenárias, Ensaios, Provas escritas e
Exames.
LITERATURA BÁSICA:
Dinis, M. (2002), Curso do Direito Civil, vol 5. São Paulo: Saraiva.
Gomes, O. (2001), Direito da família. Rio de Janeiro: Forense
Perira, C. (2001) Instituições de direito Civil. Rio de Janeiro: Forense
Rodrigues, S. ( 2001) Direito Civil, vol. 6, São Paulo: Saraiva
74
DISCIPLINA: Psicologia da Família
ANO: IV
SEMESTRE: VII
HORAS DE CONTACTO: 104
CODIGO: UEM PSI 4749
CRÉDITOS: 8
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 136
INTRODUÇÃO
A família sendo a base da organização social num país é importante que seja estudada a psicologia da família numa formação em
psicologia social e comunitária. Isso implica analisar a família como sistema de comunicação onde se desenvolvem conflitos e
estratégias de sua resolução, tendo em conta as dimensões do tempo, do espaço e das relações entre os membros do casal, da
mesma família e de famílias diferentes membros de comunidades diversas.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante:
·
Debate o conceito de psicologia da família, da estrutura familiar e da evolução do seu funcinamento;
·
Discute a família como sistema de comunicação e lugar de produção e gestão de conflitos;
·
Estuda o relacionamento entre os membros da família e a sua identidade sexual e do género;
·
Concebe intervenções psicológicas relacionadas com as diferentes formas (tradicional, civil, religiosa, sincrética) da
organização da família na sociedade actual.
HORAS
Contacto Directo
AT
AP/LAB
S
CD
Estudo
Independente
L G P
EI
5
3
2
10
5
5
5
15
25
5
5
4
4
4
4
5
5
3
2
4
4
4
4
2
2
2
3
2
2
2
2
3
3
10
10
10
10
10
10
10
10
5
5
5
5
5
5
3
5
5
5
5
5
5
5
2
2
50
5
5
5
5
6
5
3
15
15
15
15
15
16
10
10
25
25
25
25
25
26
20
20
4
5
5
14
2
8
0
10
24
TEMAS
A evolução histórica da estrutura familiar e das funções da
família.
A família como um sistema social e como um sistema de apoio.
A comunicação e a gestão de conflitos em família
O ciclo de vida familiar e seus desdobramentos recentes
As relações entre pais e filhos: apego, autonomiae pertença.
Famílias de crianças com problemas especiais
A construção da identidade sexual e de gênero
A violência no casamento e na família
Famílias em fluxo: separação, divórcio, novo casamento e pai
solteiro.
Modos de trabalho com famílias em crise
Total
T
104
136 240
Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura;
G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente
METODOLOGIAS DE ENSINO:
Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas de estudo, Sessões plenárias.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO:
Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo; Ensaio; Provas escritas.
LITERATURA BÁSICA:
Andrade, X. e al. (2001). Famílias em contexto de mudanças em Moçambique, Maputo, WLSA Moçambique
Calil, V. L. L. (1987). Terapia Familiar e de Casal. São Paulo, São Paulo: Summus Editorial.
Carter, B. e McGoldrick, M. (1994). O Ciclo de Vida Familiar: Uma Abordagem Para a Terapia Familiar. Porto Alegre: Artmed.
Costa, A. B. (2007). O preço da sombra: sobrevivência e reprodução social entre famílias de Maputo, Livros Horizonte, Lisboa..
Honwana, A.M. (2002). Espíritos vivos, tradições modernas: possessão de espíritos e reintegração social pós-guerra no sul de
Moçambique. Maputo: CEDIMA Promédia
Minuchin, S. (1982). Famílias: Funcionamento e Tratamento. Porto Alegre: Artmed.
75
DISCIPLINA: Seminários Especializados em Teorias e Métodos de Intervenção Psicológica CÓDIGO: UEM PSI 4750
ANO: II I e IV
SEMESTRE: VIII
CRÉDITOS: 6
HORAS DE CONTACTO: 42
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 138
INTRODUÇÃO
Os Seminários Especializados em Teorias e Métodos de Intervenção Psicológica constituem a penúltima disciplina do curso de
Licenciatura em psicologia. Esta é composta por várias oportunidades de aprendizagem que consistem em interacção com um
profissional (palestrante) para exploração, aprofundamento e discussão de temas não abordados ao longo do curso e que fazem
parte da área de especialização do profissional.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante:
·
Interage com um profissional (palestrante) para exploração, aprofundamento e discussão de diversos temas
·
Aplica adequadamente os conhecimentos interdisciplinares e as competências teórico-práticas em diversos contextos.
·
Aplica os conhecimentos da Psicologia em contextos práticos.
Com um total de 180 horas, das quais 42 de contacto directo e 138 de estudo independente, ao longo da disciplina serão
abordados, por especialistas, diferentes temas relacionados com as vertentes de:
·
·
·
Psicologia Escolar e de Necessidades Educativas Especiais
Psicologia Social e Comunitária
Psicologia da Organizações
METODOLOGIAS DE ENSINO
Apresentação e discussão de temas em plenária.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Elaboração de relatorio da disciplina, sumarizando as principais actividades ralizadas com enfoque para dois temas a escolha do
estudante.
76
DISCIPLINA: Estágio Académico
ANO: IV
HORAS DE CONTACTO: 42
SEMESTRE: VIIII
CÓDIGO: UEM PSI 4751
CRÉDITOS: 24
HORAS DE T. INDEPENDENTE: 678
INTRODUÇÃO
O Estagio Academico e uma forma de culminacao do curso de licenciatura em Psicologia. Nesta disciplina, o estudante entra em
contacto com o mundo profissional, onde fara a confrotacao da toeria e pratica.Com um total de 720horas, quais 42 de contacto
directo e 678 de estudo independente.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao terminar a disciplina, o estudante:
·
Aplica adequadamente os conhecimentos interdisciplinares e as competências teórico-práticas em diversos contextos.
·
Aplica os conhecimentos da Psicologia em contextos práticos.
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Elaboração de um relatorio de estagio.
77
Bibliografia
Buque, D. (2008). Procedimentos para a Elaboração de uma Monografia Académica. Maputo:
Faculdade de Educação – UEM.
Comissão Central da Reforma Curricular (2011). Novo Quadro Curricular da UEM para a
Graduação. Maputo: UEM.
Comissão de Avaliação e Revisão do Currículo do Curso de Psicologia (2008). Relatório de
Avaliação do Curso de Licenciatura em Psicologia. Maputo: Faculdade de Educação.
Murray (2003).
Tomo, C., Bazilashe, J. B., Fringe, J. J. & Muianga, L. (2001). Complemento do Levantamento
de Necessidades em Psicologia. Maputo: UEM.
A Directora da Faculdade
Profª. Doutora Eugénia Flora Rosa Cossa
(Profª. Auxiliar)
78

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