MS Clipping - Moore Stephens

Transcrição

MS Clipping - Moore Stephens
24 de julho de 2013
MS Clipping
Moore Stephens
PRECISE. PROVEN. PERFORMANCE.
Edição Diária
ÍNDICE
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA .....................................................................................................................................................................2
Tributos sobre importações ganham peso na arrecadação (Valor Econômico) ................................................................................2
Menos imposto para planos de saúde (DCI – SP) .................................................................................................................................2
Receita deve seguir decisões do STF e STJ (Valor Econômico) .........................................................................................................3
Projeto que amplia idade de dependentes no IR está pronto para votação na CAE (Agência Senado)...........................................5
Congresso prorroga MP que zera PIS e Cofins de transporte coletivo (Notícias Fiscais) ................................................................5
RECURSOS HUMANOS / TRABALHISTA ...............................................................................................................................................5
Ética, organização e trabalho (Valor Econômico) .................................................................................................................................5
Sete dicas para melhorar sua imagem (Gazeta do Povo) .....................................................................................................................6
CONTABILIDADE / AUDITORIA ...............................................................................................................................................................7
Economistas apresentam fórmula para incentivar auditores a dizer a verdade (The Wall Street Journal) .....................................7
Manual de contabilidade, essencial para as empresas (Revista Incorporativa) .................................................................................8
Grupo Pão de Açúcar tem lucro líquido de R$ 42 milhões no 2º trimestre (Valor Econômico) ........................................................9
OUTROS ASSUNTOS ...............................................................................................................................................................................9
Taxa de desemprego é a maior desde abril de 2012 (Valor Econômico).............................................................................................9
Desaceleração econômica puxa terceirização (DCI – SP) ..................................................................................................................10
Nordeste é alvo de aportes de empresas do Sul e Sudeste (DCI – SP) .............................................................................................11
Sobre a Moore Stephens Auditores e Consultores
A Moore Stephens é uma das maiores redes de auditoria, consultoria e outsourcing contábil do mundo. A empresa é formada por aproximadamente 630
escritórios e está presente em mais de 100 países. Está entre as 12 maiores posições no ranking mundial, com faturamento anual de mais de US$ 2
bilhões.
A Moore Stephens Auditores e Consultores presta serviços em auditoria, consultoria tributária e empresarial, tecnologia de informação, outsourcing de
serviços contábeis, tributários e administrativos, e corporate finance. Há ainda determinadas divisões, com estruturas próprias, criadas para
atendimento de interesses específicos, como a Divisão de Auditoria Interna e a Divisão de Small Business, entre outras.
Fale com a Moore Stephens: [email protected]
Siga-nos na internet e nas redes sociais:
Homepage: www.msbrasil.com.br
Facebook: http://www.facebook.com/moorestephensbr
Twitter: http://twitter.com/#!/moorestephensbr
Linkedin: http://www.linkedin.com/companies/moore-stephens-brasil
Blog: http://msbrasil.com.br/blog/
SlideShare: http://www.slideshare.net/moorestephensbr
Youtube: http://www.youtube.com/moorestephensbr
(Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
MS Clipping
Moore Stephens
24/07/2013
Moore Stephens
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
Tributos sobre
arrecadação
importações
ganham
peso
na
A arrecadação federal caminha bem, apesar da perda de
fôlego da economia. Estimativas da Receita Federal
apontam para um crescimento real no ano da ordem de
3% a 3,5%, acima da previsão para a evolução do PIB da
maior parte dos analistas privados e do Banco Central
(2,7%). Um dos principais fatores isolados que influíram no
resultado foi, curiosamente, a queda dos juros. Outro,
igualmente relevante, foi a quase zeragem da CideCombustíveis, utilizada para minimizar o impacto dos
reajustes dos combustíveis no varejo. O corte nas tarifas
de energia subtraiu R$ 2,1 bilhões dos cofres públicos. As
receitas de tributos decorrentes das importações, por outro
lado, surpreendem pelo vigor.
No primeiro semestre, a arrecadação federal cresceu
0,79% quando descontada a inflação e recuou 0,99% em
junho em relação ao mesmo mês de 2012. A arrecadação
de tributos sobre o faturamento, que refletem o nível da
atividade econômica, avançou 5,3% reais no caso da
Cofins e do PIS-Pasep. A do IPI encolheu R$ 1,1 bilhão,
como resultado dos abatimentos para o setor automotivo e
para os produtos da linha branca, principalmente. No caso
dos automóveis, a redução começou a ser gradualmente
retirada e as receitas com o imposto voltaram a subir em
junho. Também apresentou crescimento real (2,97%) a
receita com a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.
O impacto das desonerações sobre a Previdência será
mais pesado ao longo do tempo e especialmente em
2014, depois da inclusão de novos setores que passarão a
contribuir com base na folha de pagamentos. No primeiro
semestre, porém, a Previdência arrecadou 2,81% mais em
termos reais, graças ao aumento nominal de 11,55% na
massa salarial nas seis principais regiões metropolitanas.
Em junho, o aumento real já foi menor, de 1,65%, em
parte como reflexo do arrefecimento da criação de postos
de trabalho.
Mesmo que as piores previsões disponíveis se confirmem,
a economia crescerá a um ritmo maior que os 0,9% de
2012, abrindo espaço para que a receita tributária tenha
ganhos reais. Algumas receitas que foram perdidas serão
recuperadas. O caso mais relevante é o do Imposto de
Renda sobre rendimentos de capital, que foi R$ 2,46
bilhões menor que no primeiro semestre de 2012, com
recuo real de 13,19%. A forte queda das taxas de juros
impulsionada pelo Banco Central derrubou as receitas
com o IR sobre os fundos de renda fixa em 37,27%
nominais. Com o novo ciclo de aperto monetário, haverá
alguma recuperação dessa arrecadação nos próximos
meses.
O corte do IOF sobre operações de crédito e derivativos
trouxe perda de R$ 2,35 bilhões no semestre - a retirado
do tributo para a pessoa física, para estimular o consumo,
respondeu por mais da metade desse montante. É pouco
MS News - Abril de 2012
provável que sua arrecadação melhore no segundo
semestre, já que a demanda por empréstimos pelos
consumidores mostra tendência de queda e a evolução do
crédito em geral tende a ser mais moderada em 2013.
A arrecadação de tributos sobre as importações aumentou
seu peso relativo no total das receitas federais e avança a
taxas robustas. No primeiro semestre, aumentou 10%
reais, para R$ 17 bilhões. Segundo a Receita, o valor em
dólar das compras externas subiu 3,95% e a taxa média
de câmbio deu um salto de 8,95%. Mas é digno de nota a
elevação na alíquota média efetiva do imposto - isto é, o
aumento da proteção via tarifa - de 2,88% no período. As
receitas com PIS-Cofins sobre importados cresceram
8,26% reais, para R$ 22,9 bilhões. Na comparação de
junho em relação ao junho de 2012, aumentaram 13,75%
reais.
Entre os grandes itens da Receita, o Imposto de
Importação trouxe mais recursos aos cofres públicos do
que o IOF, o IR sobre rendimento de capital, o IR pessoa
física e o IPI. A tributação sobre importados, reunindo II e
PIS-Cofins (excluído IPI vinculado) somou R$ 40 bilhões e
equivale à segunda maior entre os grandes setores
contribuintes da Receita, perdendo apenas para as
entidades financeiras. Sua fatia no total arrecadado no
semestre foi de 7,5%.
O peso conjunto dos estímulos ao consumo desonerações de IPI, Previdência, IOF do crédito, redução
da tarifa de energia - foi significativo, mas seus efeitos
sobre o crescimento não foram vigorosos. Esses
incentivos trazem a arrecadação para perto da
estabilidade em uma economia que cresce ao morno ritmo
atual. Isso obriga o governo a adequar suas despesas ao
novo quadro. Se a economia se retrair mais do que o
previsto, ele terá de fazer um real cerco aos gastos.
Fonte: Valor Econômico (24/07/2013).
Menos imposto para planos de saúde
Começou a vigorar neste mês de julho de 2013 a
Instrução Normativa SF/Surem n. 1, emitida pelo município
de São Paulo, regulamentando a emissão e entrega da
Declaração do Plano de Saúde ("DPS"). A obrigação se
aplica às pessoas jurídicas que atuam com planos de
medicina de grupo ou individual, convênios para prestação
de assistência médica, hospitalar, odontológica e outros
planos de saúde que se valem dos serviços de terceiros,
permitindo-lhes uma diminuição no recolhimento do
ISSQN, Imposto sobre Serviços de Quaisquer Natureza,
conforme preceitua o artigo 57 do Decreto Municipal n.
53.151/2012.
Mediante a apresentação da referida declaração, as
operadoras poderão excluir da base de cálculo do imposto
todos os repasses efetivados aos prestadores de serviços
na área de saúde, desde que devidamente declarados na
DPS. A discussão acerca do ISSQN, travada entre
municípios e operadoras de plano de saúde, provém de
(Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
2
MS Clipping
Moore Stephens
24/07/2013
Moore Stephens
décadas de disputas judiciais. Essa nova regulamentação
vem ao encontro do entendimento jurisprudencial firmado
pelo Superior Tribunal de Justiça ("STJ") no julgamento do
Recurso Especial n. 1.237.312-SP, em sessão realizada
em 20/10/2011.
MS News - Abril de 2012
aos seus contratantes. Quando celebram seus contratos
apenas "garantem" a prestação de serviços médicohospitalares, que, se necessários, serão prestados
diretamente por médicos, clínicas, hospitais, laboratórios,
dentre outros prestadores de serviços credenciados.
Cobrava-se até então, no caso específico de São Paulo,
5% (cinco por cento) sobre a totalidade dos valores
recebidos pelas operadoras, pagos por seus contratantes
(usuários/beneficiários do plano de saúde), sem qualquer
tipo de dedução.
Este foi o entendimento do Supremo Tribunal Federal
(STF) no julgamento do RE 115.308-3/RJ, bem como do
Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ/SP),
quando
da
apreciação
do
Incidente
de
Inconstitucionalidade n.: 994.05.030627-8.
Com o novo tratamento afasta-se o bis in idem, termo
utilizado para designar situações em que um imposto é
cobrado duas ou mais vezes pelo Poder Público sobre
uma mesma grandeza. No caso, o município recebia o
ISSQN, ao mesmo tempo, das operadoras e das pessoas
que lhes prestavam serviços de saúde.
Não obstante, porém, a controvérsia sobre o assunto,
conclui-se que as operadoras de planos de saúde
vinculadas ao município de São Paulo, conquistaram uma
importante vitória, pois mediante a apresentação da DPS,
a partir de agosto de 2013, estarão permitidas a excluírem
da base de cálculo do suposto ISSQN devido, os repasses
efetivados a prestadores de serviços de saúde.
O critério adotado pelo município de São Paulo também foi
concedido por outros municípios brasileiros - Campo
Grande (MS), Ribeirão Preto (SP), Belo Horizonte (MG),
dentre outros.
Fonte: DCI – SP (24/07/2013).
Receita deve seguir decisões do STF e STJ
É um alento às operadoras de plano de saúde. A
diminuição no pagamento do ISSQN suaviza a situação
financeira destas entidades, permitindo o direcionamento
de recursos à implantação de melhorias na prestação dos
serviços de saúde.
Quanto à Declaração de Plano de Saúde, deverá ser
entregue até o 5º dia do mês subsequente ao da
prestação de serviço. Referido prazo poderá ser
extrapolado, sem previsão de sanção específica, desde
que não ultrapassados 180 dias contados do 1º dia do
exercício seguinte ao da prestação do serviço, e que o
ISSQN devido não tenha sido inscrito em Dívida Ativa do
Município de São Paulo.
A Instrução Normativa SF/Surem n. 1, de 18 de março de
2013, descreve também todos os códigos de serviços em
que é permitido o repasse, determinando que para cada
um desses códigos deverá ser entregue uma DPS
específica.
Importante observar que só será admitida a exclusão dos
repasses realizados, se a nota fiscal do prestador contiver
expressamente a identificação do usuário dos serviços por
eles prestados, na qualidade de tomador, e do plano de
saúde, na qualidade de intermediário. Ressaltamos,
contudo, que apesar das benesses concedidas pela
legislação, ganha relevo o entendimento de que as
operadoras de plano de saúde sequer seriam contribuintes
do ISSQN, visto praticarem típica atividade securitária, e
não de prestação serviços.
O ISSQN, de acordo com o disposto na Constituição
Federal, artigo 156, e Lei Complementar 116/03, só poder
incidir sobre atividades classificadas como "prestação de
serviços".
A Receita Federal não poderá mais divergir de
entendimentos do Supremo Tribunal Federal (STF) e do
Superior Tribunal de Justiça (STJ) e autuar contribuintes.
A presidente Dilma Rousseff sancionou lei que vincula a
fiscalização às decisões proferidas pelos ministros por
meio de repercussão geral e recurso repetitivo. Até então,
os fiscais e as 15 delegacias regionais de julgamento da
Receita - primeira instância administrativa - eram
obrigados apenas a seguir entendimentos proferidos em
ações diretas de inconstitucionalidade (Adins) ou súmulas
vinculantes do Supremo.
A medida busca dar eficiência à administração pública,
dizem fontes da Fazenda Nacional, ao evitar o
ajuizamento de recursos de contribuintes contra cobranças
fiscais já declaradas ilegais pela Justiça. A aprovação de
uma lei sobre o assunto era uma exigência da própria
Receita Federal.
Recentemente, o ministro da Fazenda, Guido Mantega,
aprovou parecer da Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional (PGFN) que recomendava a vinculação do Fisco
às decisões dos tribunais superiores. A Receita, porém,
exigiu uma previsão legal para dar segurança aos fiscais,
que podem ser responsabilizados por deixar de cumprir a
função de fiscalizar e autuar.
Segundo advogados, a lógica anterior era perversa. As
empresas continuavam sofrendo autuações, com multa e
juros, sobre questões já resolvidas definitivamente pelo
Judiciário. "O efeito era muito ruim, mesmo sabendo que o
contribuinte iria vencer a causa. Havia gastos com a ação,
além da necessidade de provisão em balanços", diz o
advogado tributarista Luiz Rogério Sawaya, sócio do
Nunes e Sawaya Advogados.
As operadoras de planos de saúde não prestam serviços
3
(Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
MS Clipping
Moore Stephens
24/07/2013
Moore Stephens
A vinculação da Receita Federal aos tribunais superiores
está prevista na Lei nº 12.844, publicada na sexta-feira em
edição extra do Diário Oficial da União. A norma trata de
vários temas, entre eles a ampliação da lista de setores
beneficiados pela desoneração da folha de pagamentos.
Na lei, o Fisco também foi proibido de cobrar PIS e Cofins
sobre os créditos do Regime Especial de Reintegração de
Valores Tributários para as Empresas Exportadoras
(Reintegra).
Pela lei, porém, os recursos repetitivos só serão aplicados
se não houver chance de contestação no Supremo. E o
Fisco só desistirá da cobrança de determinado tributo com
o aval da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. Por
meio de nota, a Receita informou que cumprirá a lei
imediatamente e que já possui uma lista de casos
passíveis de desistência, que precisará ser aprovada pela
PGFN.
A procuradoria-geral cita, inicialmente, duas decisões do
STJ que serão seguidas pelos fiscais. Numa delas, os
ministros consideraram ilegal, em 2010, a cobrança de
Imposto de Renda sobre verbas recebidas a título de
indenização por desapropriação. O outro caso envolve a
contribuição previdenciária paga por fornecedor de mão de
obra.
Em novembro de 2010, o ministros determinaram que a
retenção do tributo é de responsabilidade do tomador do
serviço, logo não há responsabilidade solidária da
empresa que cede os empregados.
A lei aprovada pela presidente Dilma Rousseff ainda
determina que a Receita, nos casos em que já tiver
exigido determinado tributo considerado ilegal por tribunal
superior, reveja seus lançamentos "para efeito de alterar
total ou parcialmente o crédito tributário".
A nova regra foi comemorada por advogados e reforça,
segundo fontes do Ministério da Fazenda, a lógica do
sistema. No Judiciário, a PGFN já deixa de recorrer em
casos pacificados pelos tribunais superiores. O Conselho
Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), da mesma
forma, aplica os entendimentos do Supremo e do STJ.
Para tributaristas, porém, a eficiência da medida
dependerá da Receita. "A fiscalização pode ter
interpretação diferente e tentar desenquadrar os casos do
precedente julgado", diz o advogado Maurício Faro,
presidente da Comissão Especial de Assuntos Tributários
da seccional do Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados
do Brasil (OAB-RJ). "De toda forma, a lei dá segurança
aos fiscais." Segundo Faro, a OAB-RJ vai propor que o
governo fluminense adote medida semelhante.
O advogado Luiz Rogério Sawaya aponta ainda que a
apresentação de embargos de declaração poderá atrasar
a aplicação de entendimentos. Em 2010, por exemplo, o
STF decidiu que o Fisco não pode quebrar sigilo bancário
sem ordem judicial. Porém, recentemente, conta Sawaya,
o Carf optou por não julgar um processo sobre a questão
porque ainda há embargos de declaração no processo do
MS News - Abril de 2012
Supremo. "Só porque o caso não transitou em julgado, o
Carf não aplica a decisão. É um formalismo excessivo",
afirma.
Créditos do Reintegra não podem ser tributados
Apesar de ter vetado a prorrogação do Regime Especial
de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas
Exportadoras (Reintegra) até dezembro de 2014, a
presidente Dilma Rousseff proibiu a Receita Federal de
exigir PIS e Cofins sobre os créditos recebidos pelos
exportadores por meio do regime. A medida era um pleito
das empresas, que têm recorrido ao Judiciário para afastar
a tributação.
Segundo advogados, a norma dará segurança aos
contribuintes que receberem os créditos sobre as
exportações feitas até dezembro de 2013. Porém, há
grandes chances de gerar uma disputa judicial sobre o
passado. Para tributaristas, a Receita tende a exigir o PIS
e a Cofins sobre os créditos recebidos de janeiro de 2012
até a edição da lei.
"Vamos defender que a norma é interpretativa e, portanto,
retroage", diz o advogado Rafael Nichele, do escritório
Cabanellos Schuh Advogados Associados.
Criado pela Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, o
Reintegra devolve às empresas exportadoras valores
referentes a custos tributários federais residuais existentes
na cadeia produtiva. Trimestralmente, as indústrias
recebem de volta até 3% do valor exportado.
O Fisco, porém, tem exigido PIS, Cofins, Imposto de
Renda (IR) e CSLL sobre os créditos. Em outubro, a
Superintendência da 9ª Região Fiscal (PR e SC)
determinou o recolhimento dos tributos. O entendimento,
que consta da Solução de Consulta nº 195, é de que os
valores devolvidos representam acréscimo ao patrimônio
do contribuinte. Segundo advogados, a interpretação
reduz o benefício do exportador pela metade por causa da
carga tributária de 43,25%.
Por meio da Lei nº 12.844, publicada em edição extra do
Diário Oficial da União de sexta-feira, a presidente Dilma
aprovou dispositivo que veda expressamente parte dessa
cobrança. "Não serão computados na apuração da base
de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
os valores ressarcidos no âmbito do Reintegra", diz a lei.
Exportadores do Sul do país já haviam obtido liminares no
Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região para afastar
a tributação de PIS e Cofins sobre esses créditos. Em
alguns casos, as empresas conseguiram também proibir a
cobrança de IR e CSLL.
Para o advogado Rafael Nichele, porém, a tese da não
incidência do Imposto de Renda e da CSLL tem menos
chance de sucesso na Justiça. Isso porque o Reintegra assim como era o crédito-prêmio de IPI - é uma
subvenção de custeio. Ou seja, um benefício concedido
pelo Estado sem que haja contrapartida da indústria. "Em
(Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
4
MS Clipping
Moore Stephens
24/07/2013
Moore Stephens
regra, esse tipo de subvenção é tributado pelo IR e CSLL",
diz.
MS News - Abril de 2012
Congresso prorroga MP que zera PIS e Cofins de
transporte coletivo
Fonte: Valor Econômico (24/07/2013).
Medida do governo é forma de conter reajustes de tarifas.
Prorrogação foi publicada nesta terça no ‘Diário Oficial da
União’.
Projeto que amplia idade de dependentes no IR está
pronto para votação na CAE
O projeto de lei do senado (PLS 145/2008) que eleva a
idade de dependentes no Imposto de Renda está pronto
para entra na pauta na Comissão de Assuntos
Econômicos (CAE), onde deve ser votado ainda neste
semestre.
De autoria do ex-senador Neuto de Conto (PMDB-SC), a
proposta amplia de 21 para 28 anos a idade dos
dependentes que podem ser declarados para fins de
dedução no Imposto de Renda.
Na justificação do projeto, Neuto explica que é necessário
adequar a legislação tributária à realidade, já que hoje a
exigência de maior qualificação técnica do trabalhador
obriga o jovem a estender sua vida acadêmica e, em
consequência, a retardar seu ingresso no mercado de
trabalho, permanecendo por mais tempo na dependência
dos pais.
O projeto também abre a possibilidade de essa dedução
se prolongar até o dependente completar 32 anos, caso
ainda esteja frequentando a universidade ou escola
técnica de 2º grau. Atualmente, a legislação do Imposto de
Renda só permite a prorrogação do benefício até 24 anos,
e se o dependente ainda for universitário.
O Congresso Nacional prorrogou por 60 dias a vigência da
MP 617, que zera o pagamento do Programa de
Integração Social (PIS) e da Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social (Cofins) de empresas
de transporte coletivo urbano. A medida foi editada em 31
de maio pelo governo com o objetivo de evitar reajustes
maiores nas tarifas de transporte nas cidades do país. A
prorrogação foi publicada nesta terça-feira (22) no “Diário
Oficial da União”.
Desde sua publicação a MP está em vigor, mas ainda
precisa ser aprovada pelo Congresso para virar lei. As
alíquotas do PIS e do Cofins incidentes sobre o transporte
coletivo urbano somam 3,65%. Com a isenção, o governo
quer aliviar os custos das classes média e baixa, que se
utilizam de ônibus e metrôs, impedindo um crescimento
maior da inflação.
O aumento das tarifas do transporte coletivo foi um dos
motivos que desencadearam os protestos de rua pelo país
no mês de junho. Além da MP editada pelo governo, o
Congresso também tem discutido projetos com o obejtivo
de reduzir o preço das tarifas.
Fonte: Notícias Fiscais (24/07/2013).
RECURSOS HUMANOS / TRABALHISTA
Aprovado na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), o
projeto teve a juridicidade questionada pelo senador
Benedito de Lira (PP-AL), relator na CAE. Ele observa
que, ao ampliar a idade para fins de dedução, o texto
exige que o contribuinte tenha a guarda legal do
dependente. Ele argumenta que o Código Civil estabelece
que a maioridade civil inicia-se aos 18 anos de idade.
- É juridicamente impossível que um contribuinte detenha
a guarda de alguém maior de dezoito anos, seja ele
pessoa pobre por ele sustentada ou mesmo um irmão,
neto ou bisneto, também dependente econômico seu explica Benedito.
Benedito de Lira apresentou emenda para exigir do
contribuinte apenas que comprove que detinha a guarda
do dependente quando menor e também a dependência
econômica ininterrupta.
Fonte: Agência Senado (24/07/2013).
5
Ética, organização e trabalho
Por Vinicius da Silva Cerqueira
Recente pesquisa realizada pela consultoria ICTS
demonstra um cenário alarmante sobre ética no ambiente
de trabalho. Os dados compilados permitem visualizar um
problema que ameaça a integridade das empresas e
deixam clara a importância de um programa de
compliance. A pesquisa entrevistou 3.211 profissionais de
45 empresas, metade ocupantes de cargos de gestão. A
outra metade, de técnicos operacionais. Questionados se
cumprem as normas éticas da empresa, 11% declararam
não cumprir e 69% responderam com um eloquente
"depende".
Dos entrevistados, 38% aceitariam receber dinheiro e 40%
aceitariam presentes para favorecer um fornecedor.
Metade dos profissionais adotaria "atalhos antiéticos" para
cumprir metas. Um terço dos gestores usaria dados e
informações sigilosos em proveito próprio. No extremo,
"apenas" 18% admitiriam furtar quantias consideráveis em
caso de necessidade. Omissivamente, 52% não
denunciariam condutas eticamente inadequadas de
outrem.
(Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
MS Clipping
Moore Stephens
24/07/2013
Moore Stephens
Esses números servem de alerta. A ética nas
organizações é um tema que adquire centralidade nas
últimas décadas. Uma cultura corporativa calcada em
valores éticos, preocupada com os impactos das decisões
das empresas para além do lucro imediato, é essencial
para o sucesso da instituição.
A ética é fim e meio para proteger os trabalhadores em
sua individualidade e preservar a empresa em sua
integridade.
Ética organizacional é o conjunto de valores, princípios e
fins que pautam as ações da empresa e balizam sua
cultura organizacional. Sintetiza a identidade empresarial
e, de certa forma, limita a atuação dos tomadores de
decisão e demais trabalhadores, que devem estar em
sintonia com os códigos de conduta e ética e demais
regimentos internos.
A matéria acima referida transparece algumas
decorrências nefastas que a ausência de ética pode
acarretar. Os cerca de 40% dos profissionais que
receberiam vantagens (dinheiro ou presentes) de
fornecedores podem fazer com que a empresa mantenha
contratos desvantajosos, desperdiçando dinheiro. A
metade que buscaria atingir suas metas com
procedimentos antiéticos pode manipular os resultados e
levar os gestores a tomar decisões equivocadas. O terço
dos gestores que usariam dados confidenciais em seu
proveito pode liquidar a empresa perante a concorrência.
Os 18% que admitiram até furtar quantias consideráveis
dispensam maiores comentários.
Mas até a omissão pode ser um mal grave. O silêncio dos
bons, representado por 52% dos entrevistados que não
denunciariam desvios de seus colegas, pode significar a
perpetuação de condutas antiéticas e o agravamento dos
prejuízos para a organização. A denúncia contra ilícitos e
malfeitos pode e deve ser utilizada. Tome-se o exemplo do
Dodd-Frank Act, a lei americana promulgada em resposta
à crise financeira de 2008. Esta estabelece que o
whistleblower, a pessoa que denuncia fraudes no sistema
financeiro, pode receber um prêmio entre 10% a 30% do
valor da multa aplicada à instituição fraudulenta. Porém,
há outras decorrências de um ambiente de trabalho sem
ética que não aparecem na pesquisa. Dentre outras, o
assédio moral se destaca.
MS News - Abril de 2012
aderência da ética na organização; consequência porque
a ética é o que sustenta o compliance, que só funciona
plenamente em um ambiente fortemente enraizado em
valores éticos. Um bom código de conduta e ética é só o
início. Declaração expressa e enfática de reprovação de
condutas
inadequadas
e
conflitos
indesejados,
treinamento contínuo sobre os valores da empresa, canais
de denúncia diretos ou por meios do sindicato, com
preservação da identidade do denunciante, instâncias
aptas a apurar com acesso às informações necessárias,
dentre outras ações, são os meios necessários a se
buscar um equilíbrio no ambiente de trabalho.
A ética é fim e meio para proteger os trabalhadores em
sua individualidade e preservar a empresa em sua
integridade. A busca incessante pelo equilíbrio
organizacional por meio de sólidos valores éticos será,
mais e mais, o mote da economia, mormente após a crise
de 2008. Esta será a régua que determinará quais
empresas atingirão o sucesso e quais perecerão.
Vinicius da Silva Cerqueira é mestre em direito do trabalho
pela USP é advogado da área trabalhista e de compliance
do escritório Peixoto e Cury
Fonte: Valor Econômico (24/07/2013).
Sete dicas para melhorar sua imagem
Em 2006, um levantamento do Centro de Políticas Sociais
da Fundação Getulio Vargas feito em seis regiões
metropolitanas do Brasil mostrou que um em cada três
profissionais seria demitido por questões comportamentais
nos dois anos seguintes. De lá pra cá, a preocupação das
empresas com o aspecto comportamental dos seus
profissionais só aumentou. Consultora especializada em
imagem, postura e comportamento profissional, Silvana
Lages explica que, embora pareça um assunto bastante
óbvio para a maioria das pessoas, a falta de preocupação
e cuidado com a imagem e a postura no ambiente de
trabalho representa um grande desafio para as empresas
e é um risco à carreira dos profissionais, que desenvolvem
várias competências, mas pecam no comportamento. Para
quem não quer fazer parte desse grupo, Silvana reuniu
algumas dicas para que os profissionais causem uma boa
impressão no seu dia a dia.
Autoanálise
Assédio moral é um conjunto de agressões reiteradas que
atacam a subjetividade da vítima, por meio da humilhação,
do constrangimento. Agressões que atentam contra a
honra, a moral, a personalidade, a intimidade, a
privacidade da vítima, e desestabilizam o ambiente de
trabalho. Inegavelmente, o assediador é uma pessoa sem
ética, que ataca motivado por poder, vaidade, sadismo,
insegurança. Suas ações destoam, por completo, daquilo
que se tem por ético: injúrias, difamações, rudeza,
preconceitos por raça, gênero ou origem social.
Esse exercício é necessário para descobrir seus pontos
fracos e fortes e, a partir daí, explorá-los conforme o perfil
do seu ambiente de trabalho. A autoanálise permite fazer
escolhas mais assertivas não só com relação às
vestimentas, mas também com relação à postura diante
de trabalho e de colegas e superiores. Neste caso cabe a
pergunta: como eu quero ser visto pelos meus colegas de
trabalho?
Gentileza
Um programa de compliance é causa e consequência de
um ambiente de trabalho ético. Causa porque oferece
métodos e instrumentos para o estabelecimento e
Do porteiro ao presidente, um sorriso sincero abre muitas
portas. Abuse das palavras mágicas “obrigado”,
(Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
6
MS Clipping
Moore Stephens
24/07/2013
Moore Stephens
“desculpa”, “por favor”, “com licença” e se preocupe em
deixar uma marca positiva, sendo agradável, gentil,
proativo, solícito, solidário e principalmente coerente com
aquilo que fala e faz.
MS News - Abril de 2012
sentimento de propaganda enganosa, que é péssimo para
a imagem de qualquer profissional.
Fonte: Gazeta do Povo (24/07/2013).
Alegria e positividade
CONTABILIDADE / AUDITORIA
Não adianta ter uma imagem impecável e uma postura
pessimista em relação ao trabalho e aos colegas. É
preciso ter equilíbrio e não achar que todos os problemas
do mundo são seus. O otimismo traz as pessoas para
perto de você. Isso vale principalmente para quem
trabalha diretamente com pessoas. Uma personalidade
negativa afeta diretamente a sua imagem profissional e faz
com que as pessoas passem a evitá-lo.
Objetivos claros
Saiba qual o tipo de profissional você é e aonde você quer
chegar. Além disso, como as pessoas o enxergam e como
você quer ser percebido por elas. Cada profissão exige
uma postura diferente e essa postura que pode variar
também conforme a empresa. Ter objetivos claros
minimiza o risco de ser incoerente. São comuns os
profissionais que querem transmitir seriedade e
compromisso, mas, sem perceber, transmitem justamente
o oposto. Por isso, alinhe suas intenções e objetivos com
as suas ações.
Sempre em movimento
É comum que os profissionais caiam no comodismo – ou
porque já chegaram a determinado cargo ou porque
acham que as pessoas não reparam mais neles – e
acabem deixando de lado preocupações essenciais com a
imagem e o comportamento dentro da empresa. Não
descuide da sua imagem, pois as pessoas podem vê-lo
com um exemplo positivo. O desleixo pode ser visto como
falta de profissionalismo.
Flexibilidade
Tenha em mente que as coisas mudam e que a imagem
precisa ser adaptada o tempo todo, seguindo as
mudanças que acontecem em sua vida: em casa, no
trabalho, nos objetivos profissionais e pessoais. Não se
trata de mudar a imagem ou a personalidade conforme as
circunstâncias, mas de saber quando é necessário
promover uma mudança de postura, que pode refletir na
imagem pessoal e profissional. A conquista de um cargo
importante na empresa, por exemplo, é um desses
momentos. Profissionais pouco flexíveis e resistentes às
mudanças não bem vistos
Economistas apresentam fórmula para incentivar
auditores a dizer a verdade
O negócio de auditoria baseia-se no que Josh Ronen,
professor de contabilidade da Universidade de Nova York
uma vez chamou de "doença estrutural".
Os auditores são pagos pelas empresas que auditam, da
mesma forma que as agências de classificação de risco
são pagas pelas empresas por elas classificadas. Isto faz
com que os auditores tenham um incentivo para mentir por
seus clientes, mesmo que isso coloque a reputação deles
em risco.
Estes conflitos de interesse estiveram presentes nos
escândalos de contabilidade corporativa no início dos anos
2000 e na derrocada das hipotecas de alto risco nos
Estados Unidos e Europa no fim da mesma década.
Agora, uma nova classe de economistas, que prefere fazer
experimentos em vez de usar velhos modelos, acredita ter
encontrado evidências de que existe uma fórmula melhor:
Pagar auditores de um fundo centralizado, verificar
aleatoriamente o trabalho deles e vincular o pagamento à
precisão da auditoria. Ou seja, mudar os incentivos.
O cenário para o experimento de dois anos foi o Estado
industrial de Gujarat, na Índia, onde as autoridades lutam
contra a poluição do ar e da água produzida por indústrias
têxteis. Isso está bem longe de Wall Street e das reuniões
de conselho das grandes empresas internacionais, mas o
pesquisador Michael Greenstone, do Instituto de
Tecnologia de Massachusetts, diz que "todos os mercados
de auditoria terceirizada compartilham essa característica:
o auditor é contratado e pago pela empresa que está
sendo auditada."
Embalagem e conteúdo
Diante do fracasso das inspeções para reduzir a poluição,
os tribunais da Índia lançaram auditorias ambientais
externas em Gujarat, em 1996. Era um sistema
sofisticado. Por exemplo, nenhum auditor poderia auditar
uma empresa por três anos consecutivos para evitar um
relacionamento próximo demais. O Conselho de Controle
de Poluição de Gujarat não deu moleza. Cortou a
eletricidade das plantas quando os auditores descobriram
que elas estavam desrespeitando as regras.
Você não pode nem deve vender uma imagem do que não
é, porque assim não conquistará credibilidade junto aos
outros. Isso é bastante comum na fase de recrutamento de
profissionais, com currículos recheados de competências
e habilidades que não se sustentam na prática. O choque
entre o padrão imaginado e a realidade gera um
Mas, mesmo assim, os problemas continuaram. Alguns
auditores estavam cobrando a metade do que custava
fazer os três testes anuais necessários, o que sugeria que
eles estavam enviando resultados falsos. Suspeitava-se
que alguns recebiam propinas. Algumas fábricas haviam
instalado equipamentos antipoluição, mas não os usavam.
7
(Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
MS Clipping
Moore Stephens
24/07/2013
Moore Stephens
Ao analisar os resultados dos testes de um poluente do ar,
os pesquisadores encontraram indícios de corrupção: 73%
das leituras iniciais dos auditores ficaram um pouco abaixo
do regulamentado e somente 7% dos testes detectaram
violações. Novas inspeções das mesmas fábricas por
inspetores de nível mais alto revelaram que somente 18%
das mesmas fábricas tiveram resultados um pouco abaixo
do regulamentado, enquanto 59% violaram as regras.
Greenstone e seus colegas — a pioneira experimentalista
Esther Duflo, do MIT, e Rohini Pande e Nicholas Ryan, da
Universidade Harvard — analisaram 473 fábricas têxteis
em Ahmedabad e Surat.
Na metade delas prevalecia o método convencional. As
fábricas contrataram auditores pelos preços de mercado.
Na outra metade, os auditores foram designados
aleatoriamente e receberam uma quantia suficiente só
para cobrir custos, proveniente de um fundo centralizado.
Eles também foram advertidos de que havia uma chance
em cinco de que um inspetor independente iria conferir o
trabalho deles. Nesse segundo grupo, uma proporção
menor das leituras iniciais (39%) ficou um pouco abaixo da
norma regulamentar e mais leituras ficaram acima (42%).
As reavaliações também ficaram mais próximas das
leituras iniciais.
No segundo ano, os pesquisadores adicionaram um
elemento ao grupo experimental. Os auditores receberiam
um bônus se os resultados obtidos por eles fossem
próximos aos encontrados pelos segundos auditores,
dando a eles mais uma razão para serem precisos. O
resultado? Um aumento acentuado nos níveis de poluição
relatados pela auditoria inicial.
No geral, os auditores do grupo experimental foram 80%
menos propensos a relatar falsamente que a planta estava
em conformidade com os regulamentos sobre poluição do
ar e da água do que os auditores do grupo convencional.
Para sorte dos pesquisadores, alguns dos auditores
trabalharam em ambos os grupos de fábricas — e os
resultados da pesquisa mostraram que eles se
comportaram de maneira muito diferente, dependendo das
circunstâncias.
O Conselho de Controle de Poluição de Gujarat não se
importa que o resultado da pesquisa seja publicado na
prestigiada publicação "Quarterly Journal of Economics",
dos EUA. A preocupação é de reduzir a poluição.
Assim, os economistas foram verificar o que as fábricas
têxteis estavam fazendo. As fábricas no grupo
experimental reduziram as emissões de água contaminada
durante o período de dois anos. Os pesquisadores
supõem que os gerentes das fábricas mudaram seus
métodos porque perceberam que os reguladores estavam
recebendo informações mais realistas das auditorias e que
isso levaria a punições indesejáveis. Os maiores avanços
vieram das piores poluidoras, aquelas fábricas em maior
risco de serem fechadas pelas autoridades.
MS News - Abril de 2012
O conselho de poluição agora está tomando medidas para
adotar alguns elementos usados no experimento,
desenvolvendo software para designar aleatoriamente
auditores em vez de deixar que as fábricas os escolham,
planejando proibir a negociação de honorários de auditoria
e se preparando para iniciar segundas inspeções
aleatórias.
Auditar empresas multinacionais é diferente do que
monitorar a poluição de indústrias têxteis. A rotação
frequente de auditores pode ser ineficiente, pois pode
levar algum tempo para um contador entender uma
empresa, apesar das autoridades dos EUA estarem
considerando passar a exigi-la. A necessidade de grandes
empresas de auditoria de manter sua reputação pode
reduzir os conflitos de interesse.
Mas a lição de Gujarat é clara. Existe uma maneira de
pagar auditores externos para que eles tenham o incentivo
de dizer a verdade.
Fone: The Wall Street Journal (24/07/2013).
Manual de contabilidade, essencial para as empresas
Embora a Lei nº 11.638/2007 determine que as empresas
brasileiras de capital aberto elaborem seus demonstrativos
financeiros seguindo as normas internacionais de
contabilidade
(International
Financial
Reporting
Standards), a maioria das companhias - inclusive de
capital fechado - ainda não captou a essência dessas
regras.
Pior, muitas delas começaram a criticar as IFRS
injustamente, tentando convencer o mercado sobre a
influência dessas mudanças nos custos operacionais com
softwares e treinamento de pessoal, além da consequente
majoração dos honorários contábeis.
Na prática, são as empresas que definem seus
procedimentos neste campo. Aquelas com receita de até
R$ 300 milhões por ano, por exemplo, têm flexibilidade
para escolher entre as normas IFRS completas (full) e o
pronunciamento contábil (CPC) para pequenas e médias
empresas. Para um país construído sob uma cultura
corporativa mais fiscalista do que analítica, este é um
grande desafio.
Ambas as modalidades, contudo, têm o objetivo de
melhorar o processo contábil das empresas, ajudando-as
a redefinir determinadas atitudes administrativas, como a
produção de um plano de contas no mínimo coerente e
aplicável às características próprias do negócio.
Paralelamente, é fundamental a adoção de um manual de
contabilidade próprio, importante documento no qual a
organização definirá suas políticas e tomará diversas
decisões estratégicas, baseando-se na análise de
indicadores como estoques, salários, compras e vendas,
contas a pagar e a receber.
(Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
8
MS Clipping
Moore Stephens
24/07/2013
Moore Stephens
Trata-se de uma ferramenta essencial, pois cria regras
básicas para cada atividade desempenhada, a partir de
informações precisas sobre o tamanho e a complexidade
de uma operação. O sucesso de sua implementação,
entretanto, depende de uma série de fatores, como a
montagem de um organograma e de um cronograma de
fechamento contábil.
MS News - Abril de 2012
receita líquida foi de R$ 13,382 bilhões no segundo
trimestre ante R$ 12,037 bilhões no mesmo período de
2012, em expansão de 11,1%.
O primeiro é um esquema criado para definir quem manda
e quem executa as tarefas dentro da organização.
Conhecer a hierarquia e seu funcionamento torna mais
fácil a gestão dos negócios. O segundo traz uma lista de
processos e as datas-limite para a sua realização. Com
base nessas informações, o contador e o administrador da
empresa podem “falar a mesma língua” no momento de
tomar decisões.
O lucro bruto no segundo trimestre atingiu R$ 3,550
bilhões, comparado a R$ 3,229 bilhões no mesmo período
do ano passado, um avanço de 9,9%.
Os modelos destes procedimentos, assim como a
assiduidade de suas práticas, devem fazer parte do
escopo do manual de contabilidade. São eles que
ajudarão a estabelecer relatórios-padrão e políticas
eficientes de monitoramento das atividades.
A partir disso torna-se possível analisar, por exemplo,
indicadores como o impacto da perda ou ganho de um
cliente ou de um estoque sem movimentação durante
determinado período e a realização de receita, bem como
sua distribuição entre os diversos departamentos.
Iniciada tal empreitada, não será surpresa se os balanços
contábeis, ao final de cada ano fiscal, apontarem ganho de
tempo e diminuição de custos na produção; melhor
direcionamento de investimentos; maior ganho de
produtividade por empregado e, mais adiante, um lucro
igualmente superior.
Se a alta administração da empresa seguir este roteiro e
adotar o manual de contabilidade, além de manter uma
comunicação mais eficiente com seu contador, certamente
melhorará profundamente a qualidade das informações
contábeis e financeiras que enviará aos seus
stakeholders, sejam eles os demais gestores, acionistas,
autoridades tributárias ou a própria sociedade.
Fonte: Revista Incorporativa (23/07/2013).
Grupo Pão de Açúcar tem lucro líquido de R$ 42
milhões no 2º trimestre
O Grupo Pão de Açúcar, maior rede de varejo do País,
registrou lucro líquido de R$ 42,090 milhões no segundo
trimestre, ante lucro líquido de R$ 254,649 milhões obtidos
no mesmo período do ano passado, um recuo de 83,4%,
conforme demonstração de resultados consolidada
divulgada na noite desta terça-feira. O lucro líquido
considerado é o atribuível aos sócios da empresa
controladora, base para a distribuição de dividendos.
De acordo com demonstração de resultados consolidada
disponível no site da Comissão de Valores Mobiliários
(CVM), que inclui as operações de hipermercados e
supermercados da rede Pão de Açúcar e a Via Varejo, a
9
O custo de vendas do grupo foi de R$ 9,832 bilhões no
segundo trimestre, ante R$ 8,808 bilhões no mesmo
período do ano passado, em alta de 11,6%.
As despesas da companhia cresceram 20,1% no segundo
trimestre deste ano, para R$ 3,155 bilhões, ante R$ 2,626
bilhões no mesmo período de 2012.
O Ebit (resultado antes do resultado financeiro e de
tributos) do segundo trimestre ficou em R$ 395,376
milhões, ante R$ 602,726 milhões no segundo trimestre de
2012, um recuo de 34,4%.
Considerando o segmento alimentar do grupo, a receita
avançou 10,6% no segundo trimestre, perante um ano
antes, para R$ 7,321 bilhões. Nos seis meses iniciais do
ano, houve alta de 10,7%.
Na área de não alimentos, que inclui as lojas físicas da
Viavarejo e a Nova Pontocom, a receita líquida ficou em
R$ 6,062 bilhões no período, com evolução de 14%. No
semestre, o aumentou foi de 11,6%.
De acordo com o relatório, o foco da companhia na
expansão possibilitou a entrega de 33 novas lojas no
trimestre, sendo 23 do Minimercado Extra, quatro da
Casas Bahia, três do Assaí, duas do Pão de Açúcar e uma
drogaria. O grupo reafirmou seu compromisso com a
projeção de crescimento de área superior a 6% para o
GPA Alimentar e entre 2% e 3% para Viavarejo neste ano.
Na segunda quinzena de junho, ocorreram manifestações
populares no Brasil que levaram a empresa a fechar
algumas lojas por algumas horas, em determinados
períodos. A administração do grupo avalia que os
impactos em vendas e em outros gastos não foram
relevantes e não prejudicaram de maneira significativa o
desempenho do trimestre.
Fonte: Valor Econômico (24/07/2013).
OUTROS ASSUNTOS
Taxa de desemprego é a maior desde abril de 2012
A taxa de desemprego subiu para 6% em junho, de acordo
com dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME),
divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). É a maior taxa desde abril
de 2012, quando também marcou 6%.
(Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
MS Clipping
Moore Stephens
24/07/2013
Moore Stephens
O indicador de desocupação ficou acima da média de
5,8% apurada pelo Valor Data junto a 15 consultorias e
instituições financeiras.
O resultado mostrou alta em relação aos 5,8% apurados
em maio e ficou ligeiramente acima do desemprego de
5,9% da população economicamente ativa (PEA)
registrado em junho de 2012.
Conforme o levantamento, a indústria foi o setor que
puxou a taxa de desemprego para cima no mês passado.
Na comparação com maio, houve 120 mil demissões, ou
queda de 3,3% no emprego do setor. Ante o mesmo
período de 2012, o nível de ocupação recuou também
3,3%, com 122 mil postos de trabalho a menos.
MS News - Abril de 2012
"Apenas 10% das empresas brasileiras mantêm a prática,
contra 70% nos Estados Unidos e 50% na Europa", revela
o presidente da entidade, Luiz Henrique de Oliveira.
Entretanto, dados divulgados pelo Gartner Group indicam
que, somente no Brasil, o outsourcing já movimenta cerca
de US$ 4,8 bilhões.
Uma das principais prestadoras de serviço de BPO é a
Genpact. Com 700 clientes em escala global, a empresa
indiana surgiu como um braço da General Electric (GE), e
atua no Brasil desde 2011, onde prevê expansão.
Em seguida veio o setor de construção, com queda 1% no
emprego, ou 18 mil vagas a menos, ante maio. Na
comparação com junho do ano passado, a queda foi de
0,7%, com 12 mil vagas a menos.
Em entrevista exclusiva ao DCI, o vice-presidente e diretor
geral da Genpact no Brasil, Affonso Nina, afirmou que a
companhia está em expansão no País, pois trabalha com
uma política anticíclica. "Com a desaceleração econômica
nós vemos uma grande oportunidade de negócios. Neste
momento, as empresas precisam executar seus processos
com mais inteligência e, consequentemente, nossa
demanda aumenta", explica Nina.
A pesquisa trouxe ainda que o rendimento médio real
habitual dos ocupados ficou em R$ 1.869,20 em junho, o
que representou recuo de 0,2% ante maio deste ano, mas
alta de 0,8% na comparação com junho de 2012.
A Genpact possui uma ampla gama de soluções nas áreas
de Contabilidade e Finanças, Compras, Supply Chain
Management, Otimização de Centros de Serviços
Compartilhados (CSCs) e Outsourcing em TI.
A massa de rendimento real habitual alcançou R$ 43,4
bilhões, estável em relação maio, e 1,5% maior que o
verificado em junho do ano passado.
Além dos serviços de BPO, a Genpact mantém um
sistema de consultoria de processos, uma alternativa para
as companhias que preferem não aderir ao sistema de
terceirização, mas precisam otimizar o trabalho. "Fazemos
um mapeamento de diagnóstico nos clientes, identificamos
onde os recursos de capital podem ser cortados ou melhor
utilizados, fazemos um planejamento e auxiliamos na
implantação, para que os próprios funcionários da
organização criem uma nova cultura de gestão", disse.
A pesquisa abrange as regiões metropolitanas de Recife,
Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e
Porto Alegre.
Fonte: Valor Econômico (24/07/2013).
Desaceleração econômica puxa terceirização
A última elevação na taxa básica de juros (Selic), a
inflação acima do teto da meta e a revisão nas projeções
do Produto Interno Bruto (PIB) fazem com que empresas
de diversos setores recorram a alternativas de redução de
custos, ou otimização de processos, para sobreviverem ao
cenário de desaceleração econômica.
Neste contexto, o mercado brasileiro de terceirização de
apoio administrativo se destaca, ao se tornar uma saída
para as organizações darem enfoque principal a seu ramo
de atuação sem deixarem a desejar nas área de gestão.
É o caso das empresas de Business Process Outsourcing
(BPO), prestadoras de serviços de terceirização em
processos de negócios, principalmente nas áreas de
tecnologia da informação (TI).
Segundo a Associação Brasileira de Provedores de
Serviços e Apoio Administrativo (Abrapsa), este é um
mercado em potencial no Brasil e as estimativas de
crescimento para 2013 estão entre 5% e 8%, apesar do
brasileiro ainda oferecer resistência ao sistema, quando
comparado ao exterior.
Affonso Nina lembra que um de seus principais cases
ocorreu quando um cliente, após o processo avaliativo da
prestadora, identificou que havia cerca de R$ 10 milhões
subutilizados nos setores contábeis, que poderiam ser
investidos em outras áreas potenciais na empresa.
Para 2013, Nina não revelou as estimativas de
crescimento no Brasil, mas no mundo, segundo o CEO
global da Genpact, N.V. "Tyger" Tyagarajan a empresa
projeta uma receita entre US$ 2,15 e US$ 2,20 bilhões
que representa um avanço na margem de lucro ajustado
de 15,8% a 16,3%.
Empresas
A tendência de terceirização também é uma realidade
para o ramo de contabilidade. Considerada uma das áreas
mais complexas dentro das empresas no País, em função
da alta carga tributária vigente, grupos como o Coutinho e
Associados apostam na terceirização da contabilidade
dentro das companhias para expansão dos negócios este
ano.
"Oferecemos há mais de dez anos serviços de
terceirização para empresas que optam por não ter um
setor contábil próprio. Este ano, estamos lançando um
(Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
10
MS Clipping
Moore Stephens
24/07/2013
Moore Stephens
serviço voltado para pequenas e médias empresas e
assim expandir nossa atuação", disse Vitor Coutinho,
sócio presidente do grupo.
Segundo o executivo, com a terceirização a empresa pode
economizar até 30% dos gastos com contadores. "Em
uma empresa pequena os gastos com contadores próprios
é bem alto. Quando você repassa esse serviço você reduz
custos e diminui as obrigações dentro da empresa, uma
vez que a empresa terceira fica responsável por todos os
trâmites legais".
Hoje a empresa conta com mais de 35 clientes por todo o
Nordeste, e conseguiu a conta da paranaense Construpar,
que repassou todo o setor de contabilidade à empresa.
"Tivemos uma redução de 20% no orçamento e um
aumento de 15% na produtividade, já que deslocavámos
funcionários para a área contábil em época de declaração
do imposto de renda", disse Arnaldo Santos, diretor de
finanças da Construpar.
O valor para que o empresário contrate os serviços da
Coutinho e Associados varia de acordo com o porte da
empresa e das responsabilidades fiscais mas os custos
ainda são menores do que o de mão de obra própria.
"Para se criar um departamento de contabilidade dentro da
empresa, há a necessidade contratar profissionais, investir
em equipamentos e tecnologia, estar sempre em
treinamento, não é barato", disse.
Para o presidente do Sindicato das Empresas Contábeis e
das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações
e Pesquisas do Estado de São Paulo (Sescon-SP), Sério
Approbato Machado Júnior há uma tendencia de
terceirização desse segmento. Em entrevista do DCI o
executivo disse que hoje muitos grupos optam por esse
serviço.
Outro setor em crescimento com terceiros é o de logística,
exemplo disso, a distribuidora de combustíveis Petrosul,
iniciou, há cinco anos, a terceirização do serviço de
transporte, que foi concluída em 2012.
MS News - Abril de 2012
Nordeste é alvo de aportes de empresas do Sul e
Sudeste
O Nordeste continua sendo um grande atrativo não só
pelos incentivos fiscais, mas também pelo seu potencial
de crescimento, inclusive para pequenas e médias
empresas que já se consolidaram nas Regiões Sul e
Sudeste. É o caso da paulista Ipiranga, fabricante de tubos
para indústria pesada, que está investindo em centros de
distribuição em Recife (PE) e Salvador (BA) para estar
mais próxima aos seus clientes. Da mesma estratégia
compartilha a gaúcha Famastil, do segmento de materiais
de construção, que está construindo uma unidade fabril
em São Lourenço da Mata (PE).
"O Nordeste tem um potencial de crescimento muito
grande, por isso decidimos nos instalar na região. Não
compensa levarmos alguns itens do nosso portfólio do Sul
para lá", afirma o diretor da Famastil, Adriano Tissot. A
companhia está investindo R$ 12 milhões na construção
de um centro de distribuição (CD) e uma fábrica em
Pernambuco para produzir principalmente carrinhos de
mão para material de construção.
Na unidade de Gramado (RS), além da fabricação de
ferramentas manuais - o que inclui desde furadeiras até
itens para jardinagem -, a empresa também possui
capacidade de produção para 30 mil carrinhos de mão por
mês. Já a planta de Pernambuco poderá fabricar 20 mil
unidades mensais, podendo dobrar a capacidade nos
próximos três anos.
A Famastil completa 60 anos em 2013 e tem registrado
índices de crescimento acima do setor em que atua. E
para este ano, a previsão é crescer 15% em relação a
2012. "Nossa meta é um tanto ousada, mas apostamos
em um segundo semestre melhor que o primeiro", destaca
Tissot. A projeção da Famastil é que nos próximos três
anos, a unidade do Nordeste represente cerca de 12% do
total de faturamento da companhia, em torno de R$ 60
milhões.
Polo industrial
"Manter a nossa própria frota era muito caro. À medida
que os veículos ficam mais velhos, o custo fica ainda
maior, além da despesa com a contratação de motoristas,
combustíveis e com seguro da carga ", diz Adilson Piaya,
gerente operacional do grupo.
Com a mudança, a empresa conseguiu reduzir até 20% os
gastos com o transporte, que hoje representam cerca de
2% do faturamento total. "Embora todos os gastos estejam
envolvido no custo da transportadora, isso acaba dividido
entre todas as empresas, sem ociosidade de caminhões,
por exemplo", disse.
Fonte: DCI – SP (24/07/2013).
Não só o varejo do Nordeste é alvo de empresas do eixo
Sul-Sudeste, mas também o polo industrial que tem se
desenvolvido na região. De olho principalmente no setor
de óleo e gás, a empresa do ABC paulista Ipiranga quer
ampliar seus negócios no Recife e em Salvador, onde
duas refinarias da Petrobras estão em obras.
"O Nordeste é um mercado promissor para a área em que
atuamos", diz o presidente da Ipiranga, Alexandre Plassa.
A empresa comercializa tubos de grande diâmetro de
gigantes da indústria, como a Confab (do grupo Tenaris),
mas viu uma oportunidade para produzir sob encomenda
para projetos que a Confab não consegue atender.
"Temos um portfólio complementar", diz.
Com oito centros de distribuição e uma unidade fabril em
São Bernardo do Campo (SP), a Ipiranga fabrica tubos
para o setor de óleo e gás, mineração e sucroalcooleiro.
11
(Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
MS Clipping
Moore Stephens
24/07/2013
Moore Stephens
Além disso, também possui uma linha especial para a
indústria automotiva.
MS News - Abril de 2012
A empresa investiu recentemente R$ 45 milhões para
otimizar CDs já existentes e levantar os do Nordeste.
"Principalmente no Recife, existe um grande potencial
para o nosso negócio em razão da indústria naval que
está crescendo por lá", ressalta Plassa. Em Salvador, o
alvo é uma refinaria da Petrobras e as operações da
gigante petroquímica Braskem. "Trabalhamos com uma
meta de crescimento anual de 5%. Para 2013, esperamos
crescer até 7%", diz o executivo. Em 2012, o faturamento
foi de R$ 373 milhões, com expectativa de chegar a R$
400 milhões em 2013.
Reação da economia
As projeções de crescimento da Famastil e da Ipiranga
estão condicionadas ao ambiente macroeconômico, que
tem dado sinais de um desgaste cada vez maior. "O Brasil
está passando por um período adverso. Temos visto
aumento dos insumos e o cenário econômico acaba
impactando os negócios", avalia Tissot. Porém, a empresa
procura oportunidades. "Estamos investindo e apostamos
em um segundo semestre mais forte, já que é o período
em que nosso setor fatura mais", diz.
A paulista Ipiranga também acredita que investimentos
rendem bons frutos. "O nosso aporte em logística e nas
filiais deve impulsionar bastante os nossos negócios", diz
Plassa. Ele ressalta que aportes da Petrobras são muito
importantes, pois têm reflexos imediatos na cadeia.
Fonte: DCI – SP (24/07/2013).
****************************************************
(Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
12

Documentos relacionados

MS Clipping - Moore Stephens Brasil

MS Clipping - Moore Stephens Brasil BC intervém para evitar dólar acima de R$ 2,30 (O Estado de S. Paulo) ............................................................................................7 País perde em produtividade para ...

Leia mais

MS Clipping - Moore Stephens

MS Clipping - Moore Stephens Contribuinte deve entregar a Dmed até 28 de março de 2013 (CRC – SP) ..........................................................................................2 Câmara aprova ampliação do teto para...

Leia mais

MS Clipping

MS Clipping A Moore Stephens é uma das maiores redes de auditoria, consultoria e outsourcing contábil do mundo. A empresa é formada por aproximadamente 630 escritórios e está presente em mais de 100 países. Es...

Leia mais

MS Clipping - Moore Stephens

MS Clipping - Moore Stephens arrecadação de tributos em junho A queda de R$ 2,3 bilhões na arrecadação de Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF)-Rendimento de Capital, associada com as desonerações tributárias concedidas pelo...

Leia mais

MS Clipping

MS Clipping Fisco vê má-fé em planejamento tributário (Folha de S. Paulo)...........................................................................................................2 Afif defende Supersimples s...

Leia mais

do PDF - Moore Stephens

do PDF - Moore Stephens A Moore Stephens é uma das maiores redes de auditoria, consultoria e outsourcing contábil do mundo. A empresa é formada por aproximadamente 630 escritórios e está presente em mais de 100 países. Es...

Leia mais

MS Clipping - Moore Stephens Brasil

MS Clipping - Moore Stephens Brasil Troca de partidos envolve 47 congressistas no 1º dia (Folha de São Paulo)................................................................................. .........9 Sobre a Moore Stephens Auditore...

Leia mais

MS Clipping - Moore Stephens

MS Clipping - Moore Stephens A Moore Stephens é uma das maiores redes de auditoria, consultoria e outsourcing contábil do mundo. A empresa é formada por aproximadamente 630 escritórios e está presente em mais de 100 países. Es...

Leia mais

do PDF - Moore Stephens

do PDF - Moore Stephens A Moore Stephens é uma das maiores redes de auditoria e consultoria do mundo, classificada no ranking Top 10 da atividade. Está presente em 105 países, com mais de 660 escritórios e 27 mil profissi...

Leia mais

MS Clipping - Moore Stephens Brasil

MS Clipping - Moore Stephens Brasil Um novo tempo para o agronegócio paulista (O Estado de S. Paulo) ................................................................................................9 China divulga hoje novo freio na a...

Leia mais