UnB 2013 Volume II - Introdução à Comunicação - UnB

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UnB 2013 Volume II - Introdução à Comunicação - UnB
Volume II
Dicionário Ilustrado da
COMUNICAÇÃO
UnB
2013
Dicionário Ilustrado da
COMUNICAÇÃO
Volume II
Autores:
Alexandre Costa Silva
Aline Lima Abrão
Aline Macedo das Neves
Aline Silva Nolêto
Amanda Alcebíades de Lima
Amanda Melo Franco Rabelo
Ana Carolina Neres Leal
Ana Letícia de Souza Cordeiro
Ana Luísa Leite
Ana Paula da Fonseca de Souza
Ana Paula Fogaça
Anderson de Castro Gomes
Anna Lídia
Ariadne Hamamoto Sobral
Arnon Ricardo
Bruno Victor dos Santos Almeida
Camila de Sousa
Camila Tavares
Carolina Athayde Azambuja
Carolina Bueno
Caroline Morais
Cecília Romana
Claudia Ferreira
Cléber Bastos
Daniel Matias Maia de Araujo
Danyelle Mayara Silva
Danylo Oliveira Gravina
Edson Brandão Cruz
Érica Arminda Aparecida de Aguiar Costa
Ester Eiko
Felipe Mendes Aguiar Vasconcelos
Fernando de Jesus Pereira
Gabriela Lyrio Assreuy
Gabriela Ziegler Saraiva
Gilmar Rodrigues da Silva Júnior
Glenda Rany Máximo de Souza
Guilherme Marques Camelo
Henrique Mattos Marinelli Silva
Inês Iacira Mendes Duarte
Isabela Miranda Baptista
Jaqueline Sayuri Nishimura
Jéssica Fleury Nunes
José Dias Pereira
José Klécio de Souza Mateus
Josina Vieira
Kareen Andrade Litaiff
Karoliny Gomes
Keila da Rocha
Laís Lorena Barbosa Garcia
Laís Pereira Assencio
Larissa da Rocha Martins
Larissa de Castro Silva
Larissa Nogueira de Sousa Rocha
Leandro Carmo
Leandro Luis de Souza Bispo
Letícia Lorrane da Silva
Lirah Ganej da Silva
Lityz Ravel Hendrix Brasil Siqueira Mendes
Lucas Soares da Silva
Luciana de Sousa
Luiza Figueiredo Barcellos
Luna Luísa Silva Oliveira
Márcio Eduardo de Melo Cruz
Maria Carolina Gonçalves da Silva
Maria Clara Silva Araújo
Mariana Rios
Mariana Silva Cavadas
Marly Oliveira Carvalho
Matheus Cruz
Matheus do Vale Mendes
Matheus Marques
Mayara Miranda
Milene Cortêz
Nadia Harumy Fugioka
Natália Gomes C. Cunha
Natasha Taianne Bueno Tolêdo
Náthalli Campelo
Paula Assis Martinez
Paula Claudino
Pedro Henrique da Silva Costa
Pedro Ruperto Mallosto das Chagas
Rafael Lemos
Rafaela de Souza Pinto
Rafaela Ribeiro de Araújo
Rafaela Tostes Ribeiro Vivacqua F. Alves
Rami Sales Coutinho
Ranny Almeida
Raquel Moreira Gutiérrez
Raul Dantas
Reinaldo Santos Sobrinho
Rhuan Rizzi
Rivaldo Pereira
Rodrigo de Jesus Andrade Rodrigues
Rogerio Lopes de Araujo
Sara A. Valadão Oliveira
Sarah Pacheco Alvim
Thadeu Alexandre de Almeida Souza
Thaís Ellen da Silva Rodrigues
Thaís Lunni Mota Campos
Thaís Mara Rebouças Aguiar
Thaís Monique
Thalyta Jubé
Thayana Vilarouca Marques
Valeska Castro
Victor Freitas
Victor Pinheiro Oliveira
Vinícius de Oliveira Corrêa
Disciplina: Introdução à Comunicação
Universidade de Brasília - UnB
2013
Sumário
Prefácio
Acesso à informação
Aldeia Global
Assessoria de Imprensa
Briefing
Campanha
Caricatura
Cerimonial
Cinema de Arquivo
Clipping
Coluna jornalística
Comercial
Comunicação Comunitária
Comunicação e saúde
Comunicação interpessoal
Comunicação pública
Comunidade virtual
Deadline
Diálogo
Drive-In
Edição de áudio
Editoração
Emissor/ Receptor
Escrita
Fontes Jornalísticas
Fotografia cinematográfica
Fotografia publicitária
Gancho
Gatekeeper
Gestalt
Imagem e Reputação
Inclusão digital
Indústria cultural
Informação
Jornalismo ambiental
Lead
Linguagem
Linguagem radiofônica
Lomografia
Marca e logotipo
Massas
Moda e comunicação
Multimídia
Narrativas seriadas
Ombudsman
Oralidade
Podcast
Programação educativa na TV
Projeto gráfico e visual
Publicidade
Rede social
Roteiro e argumento
Sociedade da informação
Técnicas de redação jornalística
Tecnologia da Informação e Comunicação
Telecomunicação
Telejornalismo
Televisão
Trilha Sonora
Webcast
Prefácio
“A tecnologia de 'capturar e compartilhar' digitalmente conteúdo nos dá a esperança de
vermos um mundo de ampla diversidade criativa que poderá ser compartilhada de
maneira ampla e fácil. E se a criatividade for aplicada à democracia, ela irá permitir a
uma gama ampla de cidadãos usarem a tecnologia para se expressarem e criticarem e
contribuírem para a cultura que nos cerca.” Lawrence Lessig
Apresento o segundo volume do “Dicionário Ilustrado da Comunicação”. A publicação foi produzida
por alunos da disciplina “Introdução à Comunicação” do Departamento de Jornalismo da Universidade de
Brasília. Durante o primeiro semestre de 2013, estudantes de três turmas diferentes escolheram termos da
área da Comunicação para escrever textos explicativos, abrangendo a definição da palavra, o
desenvolvimento histórico e debates relevantes.
O processo de redação do dicionário é uma tentativa de aproximar os alunos da pesquisa e da
produção de conhecimento na universidade. A publicação aproveita também o potencial da internet de criar
e compartilhar conteúdos livremente para divulgar as reflexões dos estudantes. Acredito que o dicionário
poderá contribuir na busca de outros jovens por informação. Enfatizo a riqueza dos verbetes devido a uma
particularidade dessas turmas: são interdisciplinares. Na sala de aula, alunos da Ciência da Informação,
Desenho Industrial, Saúde, Psicologia, Engenharia Florestal e até mesmo da Comunicação se encontram.
Destaco que, como no primeiro volume do “Dicionário Ilustrado da Comunicação”, a maioria dos
autores são jovens no início de sua vida acadêmica. Isto significa que, para muitos, foi a primeira
oportunidade de expressar a sua voz como pesquisadores, fazendo seleções e priorizando as ideias no
texto científico. O leitor poderá, então, encontrar algumas marcas do desenvolvimento da escrita, como
erros de digitação ou ortográficos e dificuldades na aplicação das normas da ABNT. Porém, espero que
estes vestígios sejam rapidamente esquecidos em face à criatividade dos textos e de algumas imagens de
autoria dos estudantes. Convido você, leitor, a compartilhar o conteúdo e gerar novas formas de expressão
a partir dos verbetes.
Profª Juliana Soares Mendes
Brasília, 21 de julho de 2013
Referência Bibliográfica: LESSIG, Lawrence. Cultura livre: como a mídia usa a tecnologia e a lei para
barrar a criação cultural e controlar a criatividade. São Paulo: Trama, 2005.
Acesso à Informação
Inês Iacira Mendes Duarte e Paula Claudino
„‟Além de permitir a realização de escolhas mais qualificadas, o acesso à informação é
central, ainda na perspectiva individual, para a consecução de um conjunto de direitos. Em
outras palavras, o acesso à informação é um direito que antecede outros‟‟.
ANDI
“O direito à informação é um direito que todo indivíduo tem de acessar informações
públicas, ou seja, informações em poder do Estado ou que sejam de interesse público.“
(www.andi.org.br/politicas-de-comunicacao-/publicacao/acesso-a-informacao-e-controlesocial-das-politicas-publicas)
“O projeto de lei de acesso a informações públicas (PLC 41/2010) ficou parado no
Senado de abril de 2010, quando foi aprovado em regime de urgência pela Câmara dos
Deputados, até outubro de 2011.” (www.informacaopublica.org.br/node/1948)
O presidente da Comissão, senador Fernando Collor (PTB-AL), travou o projeto,
levando quatro meses para assumir a relatoria da matéria e propondo grandes alterações.
“Então, o PLC 41/2010 ficou parado na Comissão de Relações Exteriores, até que foi
determinado o cumprimento do Regimento Interno e a votação do projeto em turno único, por
causa do regime de urgência no qual ele tramitava.[...] Finalmente, na noite de 25 de outubro
de 2011, o projeto de lei foi aprovado pelo Senado sem alterações no texto aprovado na
Câmara.” (www.informacaopublica.org.br/node/1948)
Atualmente a internet tem sido um meio de comunicação muito importante e nela o
acesso à informação é direto e muito utilizado, principalmente como ferramenta de busca por
assuntos específicos. Com a comercialização da internet, em 1995, e o modelo todos-todos
(Lévy, 1999), se deu a possibilidade de produção e publicação na rede por qualquer pessoa,
com isso, o acesso fica livre à todos os tipos de usuários, permitindo a visualização de vários
pontos de vista através de conteúdos multimídias, como foto, áudio, vídeo.
A velocidade de difusão e acesso à informação proporcionada pela internet, tem
atraído cada vez mais pessoas, visto que com a tecnologia, isso não precisa ocorrer apenas
através de jornais, rádio ou televisão, com computadores, celulares e tablets, isso fica muito
mais fácil, dinâmico, específico e rápido.
Com isso, muitos debates estão ocorrendo , como o da Auditoria Geral do Estado
(AGE), que visa socializar em ampliar o conhecimento sobre a Lei de Acesso à Informação
(LAI); a Controladoria Geral da União (CGU) também debate desafios futuros e impactos dos
avanços da LAI; e grupos, como o HacksHackers de SP, discutem sobre dados educacionais
e informações acassíveis à população.
Palavras-chave: informação, lei, acessibilidade, documento, internet, lei de acesso à
informações públicas, disseminação da informação, democratização da informação.
Fontes: Veiga, 2010
Referências Bibliográficas:
Acesso à Informação e Controle Social das Políticas Públicas. Disponível em
<http://www.acessoainformacao.gov.br/acessoainformacaogov/publicacoes/Acesso-ainformacao-e-controle-social-das-politicas-publicas.pdf>. Acesso em: 03/06/2013
LEI
de
acesso
a
informações
públicas:
um
breve
histórico.
Disponível:
http://www.informacaopublica.org.br/node/1948. Acesso em: 26/05/2013
RIBEIRO, Murian dos Reis. A Construção Da Informação Na Internet E Em Sites De
Redes Sociais: A Nova Forma De Visão Da Informação. In: Intercom 2010/IntercomJúnior
–
Comunicação
Multimídia.
Pelotas:
2010.
Disponível
<http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2010/resumos/R5-1768-1.pdf>.
Acesso
em:
em:
28/05/2013
WETHEIN, Jorge.A sociedade da informação e seus desafios.
CinfBrasília,Brasília,
v.29,n.2,p.71-77,maio/ago.2000.Disponível:<http://www.scielo.br/pdf/ci/v29n2/a09v29n2.pdf.>
Acesso em: 03/06/2013
Aldeia Global
Edson Brandão Cruz e Raul Dantas
“Vivemos numa Aldeia Global, um acontecimento simultâneo em que o tempo e o espaço desapareceram. As mídias
eletrônicas envolvem-nos a todos. Estas mídias estão a pôr-nos de novo em contato com as emoções tribais de que a
imprensa nos tinha divorciado.”
Herbert Marshall McLuhan
Do inglês – global village – aldeia global é o mundo equiparado a uma grande
aldeia, onde todos se comunicam através dos inúmeros meios de comunicação,
reduzindo todo o planeta à mesma situação que ocorre numa aldeia. Conforme esclarece
Schuller (2013): “O princípio que preside a este conceito é o de um mundo interligado,
com estreitas relações econômicas, políticas e sociais, fruto da evolução das Tecnologias
da Informação e da Comunicação, diminuidoras das distâncias e das incompreensões
entre as pessoas e promotor da emergência de uma consciência global interplanetária,
pelo menos em teoria”.
O conceito de Aldeia Global, criado na década de 60 por Herbert Marshall
McLuhan, foi inspirado na obra de P. Wyndham Lewis “America and the Cosmic Man”
publicada em 1948. O contexto cultural da época (Os Beatles, Woodstock), dos
movimentos civis e de mudanças políticas (revolução cubana), bem como o avanço dos
meios de transporte e de comunicação influenciou a tese de Mcluhan.
Schuller (2013) defende que o conceito de aldeia global se mostra correto em
alguns aspectos e incorreto por outros. Quando um acontecimento que ocorre em uma
parte do mundo tem efeitos globais ou quando participamos de um esforço global em
torno de certos ideais, podemos dizer que estamos inseridos na aldeia global. Por outro
lado, os aspectos que se mostraram incorretos são o romantismo e utopia do conceito, o
fato do mundo ainda está longe de viver em uma “aldeia” e apesar de bastante
interconectado, há muitos excluídos ainda.
Porém, a ideia fundamental de McLuhan é válida atualmente, tendo em vista que
as tecnologias de informação, comunicação e transporte permitem a existência da Aldeia
Global, salientando que o principal paradigma da época atual é, provavelmente, a Internet,
diferentemente do paradigma da época de Macluhan que era a televisão. No entanto,
nota-se que a integração total do mundo é impedida por certas barreiras, como a língua, a
religião, as tradições e os valores culturais.
Considerando as consequências positivas da existência da aldeia global, onde
podemos citar o avanço tecnológico e científico, a disseminação da filantropia, o auxílio à
formação acadêmica, facilidade para solucionar problemas localizados etc. e suas
consequências negativas (crescimento da pirataria, golpes bancários, roubo de
informações pessoais, exploração de comunidades desamparadas, difamações de
pessoas e instituições etc.), concluímos que os aspectos que envolvem o conceito de
aldeia global interferem diretamente nos rumos da sociedade e promovem - e são
promovidos - pela ciência e tecnologia.
Palavras-chave: aldeia global, tecnologias de informação, comunicação, sociedade.
Fonte: Raul Dantas, 2013. Adaptado de philosofia. wordpress.com
Referências bibliográficas:
1. McLUHAN, Marshall. War end Peace in the Global Village. Canadá, Bantan
Books, 1968.
2. ALDEIA GLOBAL. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. ___________. Disponível
em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Aldeia_global> Acesso em31 maio 2013.
3. SCHULLER, Fernando. A aldeia global já é uma antiga realidade. Revista
Galileu,
2013.
Disponível
em:
http://globotv.globo.com/editora-globo/revista-
galileu/v/a-aldeia-global-ja-e-uma-antiga-realidade/2519287/ Acesso em 31 maio
2013.
Assessoria de Imprensa
Ranny Almeida e Valeska Castro
“Não é possível ser jornalista sem se entender a sociedade.”
Isidor Feinstein Stone
Assessoria, no dicionário “ato ou efeito de assessorar; assessoramento. Órgão, ou
conjunto de pessoas, que assegura um chefe. Escritório, ou instituição, especializado na
coleta e análise de dados técnicos, estatísticos ou científicos.” Assessoria de Imprensa é
uma prestação de serviço entre empresas e veículos de comunicação. O assessor de
imprensa é o profissional que cuida da imagem da empresa, não sendo responsável pelo
marketing, mas por uma cobertura editorial, pelo envio de informações para jornais,
revistas, agências, rádios e outros veículos de comunicação.
Como profissional o assessor faz o papel de ponte entre seu cliente e o veículo
para a publicação das informações; mede a relevância da informação para basear as
informações editoriais; marca encontros e coletivas com o objetivo de promover a imagem
da empresa; relacionamento com editores; define estratégias de comunicação.
Um profissional da assessoria de imprensa deve ser, exclusivamente, um jornalista.
No Decreto n.º 83284 de 13 de março de 1979, sobre o exercício da profissão de
jornalista não existe nenhuma menção ao assessoramento de imprensa, mas da lei podese entender claramente falar sobre aspectos da profissão. “IV - planejamento,
organização, direção e eventual execução de serviços técnicos de Jornalismo, como os
de arquivo, ilustração ou distribuição gráfica de matéria a ser divulgada;” e outro exemplo
“coleta de notícias ou informações e seu preparo para divulgação;”.
Em 1985 foi editado pela primeira vez o Manual de Assessoria de Comunicação
Imprensa, redigido a partir de experiências pois na época os livros de Comunicação eram
raros. Com várias outras edições já publicadas, o Manual, que se tornou a “bíblia” dos
jornalistas de assessoria vai se adequando às necessidades e demandas do mercado. A
nova terminologia, Assessoria de Comunicação, torna-se mais aplicável às realidades
encontradas atualmente. Um assessor de comunicação pode dominar, por exemplo as
redes sociais, trazendo seu cliente mais pra perto de seu público-alvo. Existe assim uma
variação enorme de produtos e serviços.
Fonte: Imprensa. VILARINS, 2013
Palavras-chave: Imprensa, Informação, Comunicação.
Referências Bibliográficas:
XIV Congresso de Ciências da Comunicação na Região Centro-Oeste / Relações
Públicas e Comunicação Organizacional. TUZZO, Simone Antoniaci; BRAGA,
Claudomilson Fernandes; Assessoria de Comunicação para Profissionais Liberais: a
opinião dos clientes. Goiânia – GO. 2012. Disponível
em:http://www.intercom.org.br/papers/regionais/centrooeste2012/resumos/R31-0157-1.pdf
Manual de Assessoria de Comunicação e Imprensa, 2007. 4ª edição. Disponível em: <
http://www.fenaj.org.br/mobicom/manual_de_assessoria_de_imprensa.pdf > Acesso em
01 jul 2013.
O que faz um assessor de imprensa, 2008. Disponível em:
<http://peixefresco.net/2008/artigo/o-que-faz-um-assessor-de-imprensa/> Acesso em 26
jun 2013.
O que faz um assessor de imprensa nas mídias sociais, 2009. Disponível em:
<http://peixefresco.net/2009/artigo/o-que-faz-um-assessor-de-imprensa-nas-midiassociais/>. Acesso em 26 jun 2013.
CHINEM, Rivaldo. Assessoria de imprensa – Como fazer. Ed. SUMMUS, 2003. Disponível
em: < http://pt.scribd.com/doc/7065561/Assessoria-de-Imprensa-Como-Fazer-RivaldoChinem> Acesso em 02 jul 2013.
Briefing
Camila Tavares e Matheus Marques
“Etapa inicial de um projeto. É largamento utilizado em Administração, Publicidade e
Design.É a ferramenta que o profissional usa para entrar em sintonia com o cliente, e
perceber suas necessidades.”
Camila Tavares
Um briefing é a etapa inicial de um projeto de áreas que prestam serviços a
terceiros, podendo estes serem pessoas físicas, empresas ou entidades governamentais.
Estas áreas normalmente são as áreas de publicidade, design e administração.
O briefing serve de ponte entre o prestador de serviços e o cliente. É uma
ferramenta aplicada usualmente no início do projeto justamente para nortear o prestador
de serviços quanto ao que deve ser realizado.
O briefing pode ser conduzido de diversas maneiras diferentes, dependendo da
demanda do cliente e da área de atuação do prestador de serviços. Um briefing realizado
por um profissional da área de administração, contratado por uma empresa para dar
algum tipo de consultoria com certeza vai ser diferente do um briefing realizado por u m
designer contratado para elaborar um site, ou de um publicitário que fará alguma
campanha para esta empresa.
Sabe-se que quem faz o briefing hoje em agências de publicidade são os
responsáveis pelo atendimento ao cliente. Segundo Walter Longo e colaboradores, as
atividades do cargo mencionado sofreram diversas transformações pra chegar às
atividades exercidas por esse profissional nos dias de hoje; houve um grande
desenvolvimento técnico no que diz respeito à publicidade e propaganda desde o início do
século até hoje, e o processo de briefing teve que se adaptar a essas mudanças.
Desde o início do século até a década de 50, o atendimento era grande parte do
que era a agência, as outras funções serviam apenas como auxiliares. Eram poucos os
veículos de comunicação, os clientes tratavam diretamente com o dono da agência, e as
técnicas utilizadas hoje como pesquisa de mercado, aferição de audiência e outros eram
basicamente inexistentes. O atendente era como um vendedor de espaço para
propaganda.
Da década de 50 até 70, os meios de comunicação se desenvolveram, surgiu a
televisão, as pessoas tinham cada vez mais acesso as mídias. As “empresas clientes”
também se desenvolveram e criaram departamentos de marketing dentro delas, então o
atendente não mais se relacionava diretamente com o “cliente-pessoa” e sim com o
“cliente-empresa”. A pesquisa evoluiu muito nesse período também, e fazer publicidade
não era mais tão simples, passou a ser mais baseado nas análises da pesquisa.
No início da década de 70 até os primeiros anos de 80, Walter Longo diz que o
atendente “perde a visão política do relacionamento, e não adquire a visão técnica e
profissional”. Ele vai ficando cada vez menos reconhecido e prestigiado tanto dentro da
agência quanto com as empresas clientes.
Em seguida, a quarta fase de desenvolvimento apontada por Walter Longo é a que
vivemos hoje, os profissionais de atendimento recebem maior capacitação técnica e
profissional. Na agência, ele age como agilizador das ações; e na empresa cliente, ele
age como agilizador das decisões.
Já dentro do contexto do Design, o briefing ainda é pouco debatido dentro das
universidades, sendo esse motivo pelo qual cada designer desenvolve um método
diferente de conversa com o cliente.
Uma visão mais tradicionalista de projeto em design enxerga o briefing como uma
conversa séria entre o cliente e o designer, seguindo um roteiro rígido com perguntas prédefinidas. Há também algumas vertentes do design que acreditam que a partir do briefing
é possível desenvolver uma única solução ideal para o “problema” do cliente, de maneira
que não há necessidade de mudanças no futuro. Essa vertente é muito utilizada por
designers seguidores da escola alemã de Ulm, e foi trazida ao Brasil pelo fundador da
ESDI no Rio de Janeiro, Alexandre Wollner.
Conforme a metodologia em projeto de design vai se atualizando, fica cada vez
mais claro a importância de um briefing mais solto, prestando atenção nas sutilezas ditas
pelo cliente, e procurando mergulhar o mais fundo possível no universo do cliente.
Roteiro de briefing usado por Walter Longo e colaboradores
Explorar diversos pontos sobre o produto, o mercado, o consumidor, a distribuição,
o preço, as razões de comprar o produto, a concorrência, as pesquisas, os objetivos de
mercado, os objetivos de comunicação, o conteúdo básico da comunicação, a mídia,
promoção e merchandising.
O que é um briefind de design, de acordo com Peter L. Philips
Não existem fórmulas mágicas, porém, algumas dicas como anotar tudo o que o
cliente fala, revisar o que foi conversado com o cliente e gerar conceitos em cima do que
foi dito são citadas pelo autor.
Palavras-chave: dossiê; análise; investigação
Fonte: Camila Tavares
Referências bibliográficas:
LONGO, Walter. Atendimento. In: RIBEIRO, Julio (org.) Tudo que você queria saber
sobre propaganda e ninguém teve paciência para explicar. São Paulo: ATLAS, 1995,
p.303-342.
L. Philips, Peter. Briefing: A gestão do Projeto de Design. Blucher, capítulo 1
CAMPANHA
Marly Oliveira Carvalho e Thaís Mara Rebouças Aguiar
“Uma campanha é simplesmente o esforço para produzir mudanças.”
(VIDA)
Conjunto de esforços, de ações diversas, continuadas ou coordenadas, para
atingir um objetivo (campanha publicitária, campanha eleitoral).
(www.aulete.uol.com.br/campanha, 2013)
Qualquer empreendimento político ou econômico de duração determinada, com
fim de propaganda: campanha de publicidade; campanha eleitoral.
(Dicionário Aurélio)
Com o advento das revoluções Francesa e Industrial, a explosão da informação
foi o motor para o desenvolvimento dos diversos meios de comunicação e o
avanço dos ideais e pensamentos da humanidade. Desde o século XVI a
máquina impressora é descrita como tendo literalmente marcado uma época.
Tem sido vista como o símbolo de uma nova era, associada com frequência à
pólvora e às vezes também à bússola.
A prensa de Guttenberg é fundamental para discutirmos a questão da
publicidade (anúncios, campanhas publicitárias e campanhas eleitorais). Antes
dela, possuir retórica, boa aparência e gesticular bem, eram habilidades
essenciais para ser bem-sucedido na vida pública. Assim, os panfletos se
tornaram os principais responsáveis por disseminar ideias porque possuem a
vantagem de não demandar nenhum artifício oratório. (Peter Burke)
Na Era Contemporânea, os meios de comunicação mais influentes e de êxito
nas campanhas são: a TV, o rádio e a internet, uma vez que, esses difundem
de forma rápida e eficiente, além de exercerem maior persuasão na sociedade.
Uma campanha deve ser suficientemente abrangente para fazer a diferença,
mas gerida de modo a produzir resultados a curto-prazo, bem como, criar as
bases para futuras campanhas e ações.
Palavras-chave: meios de comunicação; informação; campanha.
Referências Bibliográficas:
BURKE, Peter. A social history of knowledge from Gutenberg to Diderot
(Cambridge, 2000). Ver também A. Briggs & P. Burke, A social history of the
midia (Cambridge, 2000).
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010340142002000100010> Acesso em: 04 de Janeiro de 2013.
Coletto, Sergio. Do panfleto para a web – breve história do material de
campanha política no Brasil.
Disponível
em:
<http://obviousmag.org/archives/2010/10/do_panfleto_para_a_web_breve_histo
ria_do_material_de_campanha_politica_no_brasil.html#ixzz2VMDbbtNn>
Acesso em: 04 de Janeiro de 2013.
VIDA, Voluntariado Internacional para o Desenvolvimento Africano
Disponível em:
<http://vida.planetavida.org/wp-content/uploads/planeamento_campanha.pdf>
Acesso em: 5 de Janeiro de 2013.
Caricatura
Pedro Henrique da Silva Costa
12/0020327
e
José Dias Pereira
13/0029645
“A caricatura é o meio mais poderoso de desacreditar, no espírito do povo, os
maus governos. É o mais rude castigo que se pode infligir à sua injustiça e à
sua baixeza. A caricatura faz mais que torná-los odiosos, torna-os desprezíveis:
assim veja-se como a temem e como a vigiam. Nada que os comediantes da
cena política tanto temam como o lápis da caricatura... Philipon, Daumier,
Traviès, Grandville, Monnier, podem dizer às vezes que os seus admiráveis
desenhos deram insónias aos homens de estado de Luís Filipe e lhes serviram
de áspero remorso!”
Eça de Queirós, em Distrito de Évora1
O termo caricatura provém do italiano caricare, significando carregar no
sentido de exagerar, aumentar algo em proporção. “A caricatura é um retrato cômico de
uma pessoa, salientando seus traços peculiares e provocando em quem os aprecia riso,
zombaria e até mesmo desprezo.” 2 O caricaturista distorce a pessoa caricaturada jogando
com as formas e utilizando poucos traços para esse fim. Assim, é comum o emprego do
exagero nos traços da fisionomia facial do caricaturado, porém qualquer parte do corpo
pode ser alvo dessa arte, ou aspectos comportamentais, como trejeitos. “É muito
importante exagerar, mas sem esquecer de manter traços característicos que identifiquem
a pessoa caricaturada.”3 Há quem diga que a caricatura é a mãe do expressionismo.
A história da caricatura remonta às antigas civilizações, tendo sido utilizada por
assírios, gregos e romanos. No entanto, a arte da caricatura voltou a florescer no século
XVII, tendo o termo aparecido em 1646 para designar uma coleção de obras do artista
italiano Agostino Carraci, irmão de Annibale Carraci, esse último tido como o primeiro
caricaturista. Porém sua popularização deu-se com William Hogarth, em 1730, e depois
1 Disponível em http://www.citador.pt/textos/o-poder-da-caricatura-eca-de-queiros, acesso em 02 de julho de 2013.
2 Disponível em http://www.edukbr.com.br/artemanhas/caricatura.asp, acesso em 02 de julho de 2013.
3 Disponível em http://www.fabricarica.com.br/?sec_cod=5&news_cod=1, acesso em 02 de julho de 2013.
1
com Honoré Daumier, francês, que usou a caricatura como protesto político. 4
No Brasil, a primeira caricatura foi publicada em 11 de dezembro de 1837, no
jornal Monitor Mercantil, tendo sido produzida pelo pintor, arquiteto, escritor e diplomata
Manuel de Araújo Porto Alegre, que fundou o primeiro jornal dedicado ao tema no país, A
Lanterna Mágica, em 1844. O alvo da peça seria
o político e jornalista Justiniano José da Rocha, nomeado para um cargo
público no Correio Oficial a um salário anual de 3.600 contos de réis,
dinheiro que comprava uma casa confortabilíssima no Rio, segundo os
críticos. Na legenda, o diálogo: 'A Campainha: Quem quer; quem quer
redigir o Correio Oficial? Paga-se bem. Todos fogem?! Nunca se viu coisa
igual. O Cujo: Com três contos e seiscentos eu aqui´stou, meu senhor;
honra tenho e probidade. Que mais quer d´um redator?'5 (Figura 1).
Além disso, esta arte
encontrou grande expressão com a obra de J.Carlos, que soube
observar com ironia a sociedade carioca da primeira metade do
século XX e seus tipos característicos. Entre outros caricaturistas
brasileiros estão: Antônio Gabriel Nassara, o caricaturista do samba
Kalixto; Lan, caricaturista de personalidades da vida social e política
e também Ziraldo, Chico Caruso e Borjalo. Nair de Tefé foi primeira
cartunista brasileira.6
Por oportuno, convém estabelecer que charge e cartum diferenciam-se da
caricatura: a charge
relata um fato ocorrido em uma época definida, dentro de uns
determinados contexto culturais, econômicos e sociais especifico e que
depende do conhecimento desses fatores para ser entendida. Fora desse
contexto ele provavelmente perderá sua força comunicativa, portanto é
perecível. Justamente por conta desta característica, a charge tem um
papel importantíssimo como registro histórico.7
Por sua vez, o cartum
relata um fato universal que não depende do contexto específico de uma
época ou cultura, sendo assim atemporal. Temas universais como o
náufrago, o amante, o palhaço, a guerra, o bem x mau, são
freqüentemente explorados em cartuns. São temas que podem ser
entendidos em qualquer parte do mundo por diferentes culturas em
diferentes épocas."8
4 Disponível em http://www.gucharges.com/historia.php, com adaptações. Acesso em 02 de julho de 2013.
5 Disponível em http://www.almanaquebrasil.com.br/arte/5540-nossa-primeira-caricatura-ja-trazia-denuncias.html,
com adaptações. Acesso em 02 de julho de 2013.
6 Disponível em http://www.gucharges.com/historia.php, acesso em 02 de julho de 2013.
7 Disponível em http://www.gucharges.com/historia.php, acesso em 02 de julho de 2013.
8 Disponível em http://www.gucharges.com/historia.php, acesso em 02 de julho de 2013.
2
Palavras-chave: caricatura; história; Brasil; política.
Figura 1: Primeira caricatura publicada no Brasil.9
Referências bibliográficas:
MAGNO, L. História da Caricatura Brasileira. Rio de Janeiro: Gala Edições,
2012.
OLIVIERI. A. A caricataura: um passeio bem humorado pela História do
Brasil. 2013. Disponível em:
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/artes/caricatura-um-passeio-bemhumorado-pela-historia-do-brasil.htm, acesso em 29 de maio de 2013.
9 Disponível em Fonte: http://www.baratocoletivo.com.br/blog/wp-content/uploads/2012/12/primeira-charge-no-brasil1937.png, acesso em 02 de julho de 2013.
3
Cerimonial
Maria Clara Silva Araújo.
“Na linguagem e nos trajes, a imagem de uma sociedade hierarquizada exibia-se aos
sentidos, tornava-se visível.”
Renato Janine Ribeiro
Cerimonial pode ser definido como o “conjunto de regras que presidem as
cerimonias civis, militares ou religiosas, etiqueta”. Seria uma espécie de livro com as
regras litúrgicas das cerimônias. “É a técnica de conduzir cerimônias, assim como a
sequência lógica de programas, recepção, acesso ao evento, etc”. É uma linguagem
agônica que mantém a hierarquia garantida e estática nas relações onde ocorrem.
Para a professora Cristina Giácomo (1994), “o cerimonial é, sem dúvida, uma das
atividades humanas mais ritualizadas e de maior condensação simbólica”. Há registros de
cerimonial desde a antiguidade e, segundo um breve histórico que consta no site da
Universidade de Brasília (s.d.), os romanos, chineses e franceses praticavam grandes
rituais. Estes eram em “comemorações como bodas, torneios de arqueiros, maioridade de
jovens, funerais e banquete”. É importante dar ênfase aos chineses, que no século XII
a.C., escreveram três obras que são consideradas o primeiro registro sistematizado de
regras de cerimonial.
Ainda segundo o histórico que consta no site, “foi na Idade Média que o
cerimonial ganhou muito destaque nas cortes feudais da Itália, Espanha, França e
Áustria.”. Estes últimos elaboraram normas refinadas de rituais para seus reis. Tais regras
foram aprimoradas mais tarde, nos séculos XV e XVII.
Há debates gerados pelos termos: cerimonial, protocolo e etiqueta; que são
constantemente utilizados como sinônimos. Professora citada concorda que são
sinônimos, porém, segundo o Manual de Eventos do Senado (2007) a confusão se deve à
variação do pensamento do profissional. Tanto o protocolo, quanto o cerimonial e a
etiqueta “[...] são códigos que se estruturam a partir das relações humanas e tiveram por
base os costumes aceitos por uma determinada sociedade” (BRASIL, 2007, p.26).
Segundo Marialva Barbosa (2003), o cerimonial se relaciona com a televisão a
partir da participação do espectador – com lógicas narrativas e de interpretação próprias –
construindo um ritual ao participar do momento.
Palavras-chave: ritual, cerimonial, etiqueta, protocolo, rito, regras.
Fonte: Autor desconhecido, 2008.
Referências bibliográficas:
Autor desconhecido. Zhou Dynasty. 2008. 1 imagem.
GIÁCOMO, Ana Cristina. A Semiótica do Cerimonial. In: XVII Congresso Brasileiro da
Intercom em Piracicaba / Comunicação Organizacional, 1994, São Paulo. Disponível em:
<http://www.portcom.intercom.org.br/pdfs/cd7727f6d9075c9681802c3cba8af0c4.pdf>.
Acesso em: 28 de maio de 2013.
MARTINEZ, Luciane Kickhöfel. Eventos Organizacionais, Cerimonial e Protocolo. In:
XIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul/ Relações Públicas e
Comunicação Organizacional, 2012, Pelotas, Rio Grande do Sul. Disponível em: <
http://www.intercom.org.br/papers/regionais/sul2012/resumos/R30-0999-1.pdf>.
Acesso
em: 28 de maio de 2013.
BARBOSA, Marialva. A construção do modelo narrativo da televisão brasileira e os
gestos do público. In: XXVI Congresso Anual em Ciência da Comunicação, Belo
Horizonte/MG,
2003.
Disponível
em:<
http://www.portcom.intercom.org.br/pdfs/124324975409281873774098082684656082933.pdf>.
Acesso em: 28 de maio de 2013.
Portal UnB, Disponível em:http://www.unb.br/administracao/ceri/cerimoniais.php. Acesso
em 5 de junho de 2013.
Cinema de Arquivo
Aline Lima Abrão e Rivaldo Pereira
“O cinema abre espaço para diversas reflexões. Sua escolha como
suporte da memória relaciona-se ao seu papel na sociedade moderna.
Estas imagens conservadas nos arquivos e coleções, e salvas do
esquecimento, representam ruínas de épocas passadas. São através
delas que cineasta se dirige ao passado”.
(MACIEL, 2009:5)
Conceito ou definição do verbete
“Ao mencionar cinema ou filme de arquivo refiro-me as produções, documentais
ou não, que parcialmente ou exclusivamente se utilizam filmes pré-existentes,
depositados em coleções e arquivos, que o cineasta utiliza na construção de seu filme.
Nesses casos, o cineasta opta por não utilizar a câmera, se apropriando da filmagem de
outrem. Nesse processo de apropriação e ressignificação, outra questão deve ser
considerada, a da construção da memória”. (MACIEL, 2009:1)
Desenvolvimento histórico
As Ciências Humanas e Sociais dependem e fazem uso de documento, sejam
eles de qualquer tipo. No sentido historiográfico, foi a partir da Escola dos Annales que a
amplitude do sentido e da própria definição de um documento se tornou maior; e é através
deles que a narrativa humana é construída.
Maciel afirma que para que o homem consiga construir, se apropriar das
informações e agregar sentido a um documento é necessário que haja a construção de
uma memória. Segundo ele (MACIEL 2009:2):
“A memória se manifesta a partir dos lugares: museus, bibliotecas,
arquivos, coleções etc., onde os suportes podem se apresentar em
formas diversas, do som ao texto, do imaterial ao tridimensional, da
textura à imagem. Esses vários objetos, a partir da seleção e atribuição
de um significado, juntos com as narrativas orais, transformam-se em
documentos, elemento fundamental na nossa sociedade testemunhal”.
Independentemente do suporte, o fator mais importante na construção desse
novo paradigma de “documento-memória” é a capacidade de expressão que esses
registros conseguem agregar às circunstância às quais são expostos. No caso do cinema
de arquivo, é papel e intenção do cineasta dar à essa memória arquivística novo
significado
Embora a técnica de cinema de arquivo não seja conhecida grande público, é
importante ressaltar o crescimento desse tipo de trabalho, especialmente por inserir o
arquivo como papel fundamental em filmes de grande de grandes bilheterias na indústria
cinematográfica de norte-americana, como no filme Zero Dark Thirty (A hora mais escura)
e ARGO, vencedor do prêmio Oscar de melhor filme em 2013.
Principais debates suscitados
Uma das principais questões relacionadas à área, diz respeito à interferência do
ponto de vista do autor no conteúdo histórico do cinema de arquivo, visto que é
característica do cinema de arquivo a construção de uma nova possibilidade interpretativa
da história, de acordo com a criatividade do cineasta.
Essa nova representação pode incluir a combinação de imagens antigas e novas,
recortes de tempo e mudança de contexto. Através desses recortes, o cinema de arquivo
pode trazer à tona temas polêmicos “esquecidos” no passado, novas versões dos
acontecimentos que se oponham aos acontecimentos conhecidos como versões reais
pela maioria dos espectadores ou até mesmo a adoção de uma nova verdade histórica
baseada na versão do autor do filme.
Por exemplo, um filme que exiba recortes de imagens do Regime Militar no Brasil,
ocorrido na década de 60 pode, ao ser exibido, trazer à tona conteúdos políticos e
ideológicos que causem constrangimento ou protestos, especialmente por serem
correlatos historicamente ao Chefe-de-Estado atualmente no poder, a presidente Dilma
Rousseff.
Dessa forma, há controvérsia em relação à veracidade dos fatos, apesar da
autenticidade das imagens, que podem estar intencionalmente descontextualizados dos
acontecimentos originais, de forma a privilegiar uma ou outra versão dos fatos.
Palavras-chave: Cinema de arquivo, Found footage, “Filmes Perdidos”,
“metragem achada”.
Imagens: Wikimedia Commons
Referências bibliográficas:
MACIEL, Fábio Osmar de Oliveira. RIBEIRO, Leila Beatriz. Com Ruínas se Constroem
Memórias? Reflexões sobre o Cinema de Arquivo. Universidade Federal do Estado do
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ.2009.
VÉRAY, Laurent. A história pode ser feita com arquivos fílmicos? RECINE - Revista do
Festival Internacional de Cinema de Arquivo. Ano 1 Nº 1 Arquivo Nacional.Setembro de
2004
BEUVAIS, Yann. Filmes de arquivos. RECINE - Revista do Festival Internacional de
Cinema de Arquivo. Ano 1 Nº 1 Arquivo Nacional. Setembro de 2004.
AGUIAR, Carolina Amaral de. Cinema e História: documentário de arquivo como lugar
de memória. Revista Brasileira de História vol.31 nº.62. São Paulo Dez. 2011
Clipping
Kareen Andrade Litaiff e Felipe Mendes Aguiar Vasconcelos
“A maneira como o funcionário procura, absorve e digere a informação, antes de tomar
uma decisão depende pura e simplesmente da mente humana.”
Thomas H. Davenport
Segundo a empresa Total Clipping, clipping é o processo de monitoramento de
informações nos veículos de comunicação de massa. Assegurando o direito de
efetivamente saber dos temas que lhe dizem respeito, que afetam seu mercado, que
atingem sua imagem e interferem na sua reputação.
A palavra clipping tem origem na palavra utilizada para corte. Antes, a palavra era
utilizada para se referir à atividade de tosquiar ovelhas, colheita, corte de árvores. Com o
aparecimento da imprensa, o termo ganhou a utilização diferenciada, sendo usada para
definir o ato de separar, recortar trechos de comentários ou reportagens de jornais e
revistas. Na atualidade, o computador e a internet deram novas ferramentas para a
atividade, com uma palavra-chave é possível buscar em diversas mídias ocorrências da
palavra selecionada, dando assim um feedback da quantidade de vezes que o termo
aparece.
A atividade é muito recente, por isso, ainda há uma lacuna de estudos sobre como o
clipping pode ser entendido. A atividade não fere os direitos autorais, pois trata da
organização de notícias, o que é prática livre, tanto pelos acordos internacionais firmados
pelo Brasil, como pela própria legislação interna do país. É essencial a uma empresa o
arquivo daquilo que é transmitido pela mídia, um interesse particular em notícias sobre
uma pessoa ou setor específico, seja para possíveis negócios, interação, correção ou
reparação.
Devido ao súbito aceleramento com que as informações aparecem e se aglomeram,
surgiu certa dificuldade para o monitoramento de algum tema em específico pelas
empresas e pelo indivíduo. É nesse caos de informações, textos, artigos, notícias e
retalhos que o clipping é utilizado. Como uma peneira para que se possa assim ter uma
visão mais clara e definida do contexto procurado.
O clipping seria, portanto, o simples fato de selecionar certa parte de uma notícia
que seja de interesse pessoal do leitor, além de servir como filtro para arquivamentos das
empresas. Muitas vezes isso acontece porque o armazenamento de notícias é feito tendo
como referência devidos fatos e acontecimentos, o processo de clipping é então usado
para a organização dos artigos e trabalhos. Como diz a empresa Expectv,
“instantaneidade, agilidade, confiabilidade e distribuição online são as marcas do clipping
do século XXI”. Principalmente com a evolução da tecnologia de comunicação e da
internet, “o controle rápido e eficaz dos assuntos que interessam é vital para a tomada de
decisões e definição de estratégias de comunicação e marketing”.
Palavras-chave: Notícias; edição; monitoramento.
Fonte: Litaiff, 2013
Referências bibliográficas:
DAVENPORT, Thomas H. Processos de gerenciamento da informação. In:_______.
Ecologia da informação. São Paulo: Futura, 2001. Cap. 8.
LEMOS, Ariane Barbosa; NASSIF, Mônica Erischen. O serviço de monitoramento de
notícias: a perspectiva dos usuários contraentes. Ouro Preto, 2012. Disponível em:
<http://www.intercom.org.br/papers/regionais/sudeste2012/resumos/R33-1585-1.pdf>.
Acesso em 03 jul. 2013, 15:21:10.
<http://www.totalclipping.com.br/v1/o-que-e-clipping.php>. Acesso em 03 jul. 2013,
15:21:10.
<http://www.expectv.com.br/o_que_e_clipping.php>. Acesso em 03 jul. 2013, 15:21:10.
<http://www.abemo.org/index.php/o_que_e_clipping>. Acesso em 03 jul. 2013, 15:21:10.
COLUNA JORNALÍSTICA
Larissa de Castro Silva
"Opinar não é apenas um direito, mas um dever, pois, de ofício,
está incluído entre os que fazem profissão de opinar. Ainda mais: é
sua função captar, em qualquer campo, aquele objeto importante
sobre o qual a sociedade exige uma definição"
Luís Beltrão
O professor Adair Bonini (2003), assevera que o conceito de gênero jornalístico não está
muito claro na teoria de Comunicação. Tanto podem ser gêneros os textos empíricos (notícia e
reportagem) quanto os diversionais (tiras, propagandas empresariais). Em meio a isso tudo, a coluna
está em posição de difícil definição.Não está adequadamente definido se ela é um tipo de texto ou
um espaço no jornal no qual cabem vários estilos de redações.
Medina (2001) afirma que os gêneros jornalísticos existem para, além de orientar os leitores
na hora de interpretar um texto, colaborar a identificar a intenção do escritor ao redigir. A autora
também diz que a maioria dos jornais brasileiros divide os gêneros jornalísticos em quatro grupos:
informativo, interpretativo, entretenimento e opinativo. A coluna jornalística está inserida neste
último grupo.
É preciso salientar que, conforme Dalmanso (2010), as subdivisões do gênero jornalístico
não são totalmente independentes. A autora cita Luiz Beltrão ao afirmar que não é possível haver
um texto somente opinativo. O jornalista descreve um fato ao emitir uma opinião e sempre será de
acordo com sua formação, condição social , econômica e intelectual.
Vallim e Schoenherr (2011) afirmam que Beltrão (1980) define o Jornalismo Opinativo
como esforço de interpretar o que acontece, tirar conclusões e emitir juízos com o objetivo de
provocar a ação dos leitores. Os autores reafirmam este ponto de vista com Marques de Melo
(1985) que defende que o jornalismo se divide em informativo (descrição) e opinativo (versão dos
fatos). Os autores ainda citam Amaral (1987), que assevera que a divisão do jornal entre páginas
opinativas e páginas informativas demonstra uma crença na utilidade da opinião, colocando a
opinião em maior importância que a informação.
Palavras-chave: Jornalismo, Gêneros jornalísticos, Jornalismo opinativo, Coluna jornalística.
Referências Bibliográficas
BONINI, Adair.Os gêneros do jornal: o que aponta a literatura da área de comunicação no Brasil?.
Linguagem em discurso, Santa Catarina, v.4 , n 1 p 205-231, jul/dez 2003
DALMASO, Silvana Copetti. O texto opinativo como expressão de subjetividade nos blogs.
Revista Latinoamericana de Comunicación Chasqui n 112, Deciembre 2010
MEDINA, Jorge Lellis Bomfim. Gêneros jornalísticos: repensando a questão. Revista
Symposium,v1, n 5, jan/jun 2001
Imagem de jornal, internet. Disponível em: <http://pixabay.com/pt/jornal-not%C3%ADcias-papelimprensa-23418/ > acesso em: 04 de Jul 2013
SCHOENHERR, Rafael e VALLIM, José Renan. Opinião nos Jornais: Uma Discussão Sobre o
Jornalismo Opinativo Atual Como Construção Histórica. In: Intercom – Sociedade Brasileira de
Estudos
Interdisciplinares
da
Comunicação.
2011,
Londrina.
Disponível
em:
<http://www.intercom.org.br/papers/regionais/sul2011/resumos/R25-0933-1.pdf > Acesso em: 04 de
Jul 2013.
Referências bibliográficas:
Governo
muda
regras
para
concessão
de
rádio
e
TV
comercial.
Disponível
em:
<http://www.mc.gov.br/radio-e-tv/noticias-radio-e-tv/24022-160112-governo-muda-regras-paraconcessao-de-radio-e-tv-comercial>. Acesso em: 31 maio. 2013.
MORAN,
José
Manuel.
A
Credibilidade
dos
Comerciais
de
Televisão.
Disponível
<http://www.eca.usp.br/prof/moran/comerci1.htm>. Acesso em: 31 maio. 2013.
Governo proíbe aumento de volume da TV durante comerciais. Disponível em:
<http://noticias.r7.com/blogs/daniel-castro/governo-proibe-aumento-de-volume-da-tv-durantecomerciais/2012/07/13/>
em:
COMUNICAÇÃO E SAÚDE
Carolina Athayde Azambuja e Rafaela Tostes Ribeiro Vivacqua Frechiani Alves
“A possibilidade de falar e ser ouvido e a de ter acesso à informação sobre sua saúde e sobre
aspectos que determinam a qualidade dessa saúde estão estreitamente associada com a possibilidade
de ter saúde.”
Inesita Soares de Araújo
DEFINIÇÃO
O verbete “comunicação e saúde” está intimamente relacionado à educação. O processo
de ensinar e aprender a respeito da saúde e qualidade de vida é passado sempre por uma forma de
comunicação: propaganda, TV, rádio, palestras, internet, panfletos, etc.
O verbete comunicação e saúde estão inter-relacionados no momento que
desenvolvimento da sociedade no quesito saúde depende da comunicação. No contexto da saúde, a
comunicação objetiva oferecer às pessoas informações necessárias à tomada de decisão e a ampliar
sua participação nas políticas públicas de saúde. A Comunicação se justifica em um sistema voltado
para a saúde coletiva e o bem-estar social, ajudando a explicar melhor doenças e auxiliar no
combate e prevenção destas, além de instruir a população como ter uma melhor qualidade de vida.
DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO
Do ponto de vista histórico da comunicação e saúde, temos início na criação de políticas
públicas relacionadas à saúde e de “departamentos” de divulgação destas políticas, como em 1923,
do Serviço de Propaganda e Educação Sanitária, no interior do Departamento Nacional de Saúde
Pública. Nesta época, com o surgimento do modelo bacteriológico, o governo e a população
começaram a se importar com higiene pessoal e pública. Iniciou-se um combate à ignorância, e a
comunicação foi aliada nesse projeto, atuando de forma preventiva contra possíveis doenças.
Em seguida, houve a criação de diversos setores de divulgação da saúde em áreas do
governo de educação e comunicação. E assim foi se desenvolvendo cada vez mais a importância de
utilizar da comunicação, para educar a população quanto à aspectos relacionados à saúde.
PRINCIPAIS DEBATES SUSCITADOS
A área da comunicação e saúde é recente, mas cresce quantitativa e qualitativamente a
cada dia, quando falamos de publicações. As pessoas se importam cada vez com o bem-estar
pessoal e o governo tem cada vez mais interesse em manter o bem-estar coletivo.
Discute-se a importância de diferenciar o termo “comunicação e saúde” de outros
termos similares como “comunicação para a saúde” ou “comunicação na saúde”, sendo o tema em
questão, mais amplo que os demais, e não direcionado somente às pessoas da área da saúde.
PALAVRAS-CHAVE
Comunicação – saúde – educação – políticas-públicas – publicidade e propaganda – meios de
comunicação – saúde coletiva – saúde particular – bem-estar social
ILUSTRAÇÃO
Fonte: Flickr de Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, 05/02/13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Graciela Natansohn. Comunicação & Saúde: interfaces e diálogos possíveis. 2004. Disponível em:
<http://www2.eptic.com.br/sgw/data/bib/artigos/ac91b84bc163228f74ae2a291b80dd81.pdf>
Acesso em: 18 julho 2013.
Educação Profissional e Docência em Saúde: a formação e o trabalho do agente comunitário de
saúde. Organizadores: Carla Macedo Martins, Anakeila de Barros Stauffer. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/csp/v18n1/8167.pdf>. Acesso em: 18 julho 2013.
Janine Miranda Cardoso, Inesita Soares de Araújo. Comunicação e saúde. Disponível em:
<http://www.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/comsau.html>. Acesso em: 18 julho 2013.
COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL
Ana Carolina Neres Leal
“Comunicação não é o que você fala, mas o que o outro compreende.”
Claudia Belucci
Comunicação interpessoal refere-se à troca de mensagens e/ou informações entre
duas ou mais pessoas. Ou seja, diz respeito à capacidade de dialogar e trocar ideias,
através de dispositivos transmissores da mensagem ou da informação.
Para que ocorra a comunicação interpessoal, existem quatro variáveis necessárias:
o emissor da mensagem, a mensagem, o canal que será transmitida e o receptor.
Os canais que transmitem a mensagem podem ser tanto a voz humana, como
algum outro dispositivo técnico, como por exemplo, email, carta, telefone, etc. Através
destes dispositivos a comunicação interpessoal pode ser classificada como síncrona ou
assíncrona.
Na
forma
síncrona,
a
mensagem
é
passada
para
o
receptor
instantaneamente. Já na forma assíncrona a mensagem leva um tempo maior para ser
transmitida.
Nas sociedades antigas a comunicação entre as pessoas era direta, ou seja, de
forma síncrona. Porém, com a invenção da escrita (400 a. C) e do alfabeto grego (700 a.
C.), a comunicação interpessoal sofreu uma grande revolução pois puderam registrar os
pensamentos, histórias de pessoas e fatos que aconteciam em diversas localidades e
épocas.
Com a invenção da escrita as mensagens passaram a ser enviadas através de
cavaleiros, entretanto, com o passar do tempo perceberam que com esse método as
mensagens demoravam dias e às vezes até meses para chegarem ao receptor. Foi
quando surgiu a necessidade de se criar um sistema de envio mais rápido, o correio.
Em uma etapa posterior à Revolução Industrial, começou-se a utilizar energia
elétrica, sistema que abriu caminho para a invenção de outros dispositivos como o
telégrafo e os telefones, facilitando a comunicação interpessoal.
Um campo em que a comunicação interpessoal falada é essencial é o da saúde, no
que diz respeito ao relacionamento entre profissionais e pacientes. Embora seja
considerado essencial, o processo comunicacional nessa área ainda é considerado pouco
efetivo, o que interfere negativamente no tratamento do paciente.
Para que esse quadro mude, é preciso que os profissionais aliem novas técnicas e
habilidades para incrementar sua comunicação com os pacientes. Fazer perguntas de
fácil entendimento utilizando uma linguagem clara e adequada, estimular os pacientes
através dessas perguntas a adotarem um comportamento interativo levando um melhor
entendimento do problema ao profissional, são alguns métodos que podem ser aderidos
tanto para pacientes quanto para os profissionais da saúde para que a confiança seja
estabelecida entre os mesmos.
Palavras-chave: comunicação interpessoal; mensagem; comunicação.
Fonte:http://www.psicologia10.com.br/wp-content/uploads/2009/06/linguagem-corporal.jpg
Referências bibliográficas:
<http://pensador.uol.com.br/comunicacao/>. Acesso em: 04 junho 2013
<http://books.google.com.br/books?hl=en&lr=&id=Q8s5GGjL88C&oi=fnd&pg=PA271&dq=COMUNICA%C3%87%C3%83O+INTERPESSOAL&o
ts=mIuVZFwanh&sig=g0FnT35b-E7Xn1aG_sZEMgxK0eI#v=onepage&q&f=false>.Acesso
em: 04 junho 2013
<http://www.infoescola.com/comunicacao/interpessoal/>. Acesso em: 03 junho 2013
<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010411692012000400008&script=sci_arttext&tlng=
pt>. Acesso em: 05 junho 2013
< http://www.scielo.br/pdf/csp/v15n3/0505.pdf>. Acesso em: 04 julho 2013.
Comunicação Pública
Letícia Lorrane Da Silva e Luna Luísa Silva Oliveira
“Comunicação não é o que você fala, mas o que o outro compreende do que foi dito".
Cláudia Belucci
O conceito de comunicação pública é o mesmo que bem público “este termo por
muitos anos foi entendido [...] como o bem ou aquilo que não pertence a ninguém”,
atualmente, “deve ser amplamente compreendido e reconhecido como aquilo que
pertence a todos”. “A expressão “comunicação pública” é um conceito que ainda está em
construção. Para a realidade brasileira, pode-se dizer que, de maneira geral, é um
processo comunicativo que se instaura entre o Estado, o governo e a sociedade que tem
por objetivo o de informar para a construção da cidadania, despertando o senso cívico da
população”.
Quando se trata do termo comunicação pública, o primeiro questionamento é: Mas
toda a comunicação é pública? A comunicação é feita com base no diálogo e com vista
nos interesses públicos, ou seja, é um meio de influência e de formação da opinião.
Historicamente, foi no final dos anos 60 e na década de 70 que a comunicação de massa
passa a ser crucial para atender aos objetivos das nações, e foi explorada como
estratégia e instrumento do efeito demonstrativo dos padrões das sociedades
desenvolvidas que deveriam ser seguidos. Neste caso, a comunicação pública pode ser
caracterizada inicialmente pela criação do Departamento de Imprensa e Propaganda em
1939, pelo presidente Getúlio Vargas, que foi o órgão da administração pública com
intuito de propaganda estatal.
A comunicação pública tem o foco nos interesses públicos, diz respeito ao estado e
não ao governo. Formando uma sociedade cidadã e democrática. Ela é diferente de
comunicação governamental e de comunicação política. A governamental, é visado por
um determinado governo a prestação de contas, sendo uma forma legítima do governo se
fazer presente perante a população. A política é o mesmo que marketing político, é uma
forma de divulgação de um político ou de um partido, ela é competitiva, pois visa a
influenciar as percepções sobre o tema político através dos meios de comunicação
tradicional, como jornal, televisão e rádio.
Contudo, a comunicação em si, tanto á pública quanto as demais, nada mais é do
que a melhor forma de expressar um conteúdo e dessa forma dividir um conhecimento;
para que essa comunicação seja completa é necessário ter algo a passar e compreender
o que foi passado.
Palavras-Chave:
Comunicação,
Processo
Comunicativo,
Formação
Conhecimento.
Fonte: Haswani, 2012.
Fonte: Mieli, 2012.
Referências Bibliográficas:
HASWANI, Mariângela. Comunicação Pública. 2012. Fotografia 1
de
Opinião,
MIELI, Renata. 2012. Fotografia 2
GONSALVES, Ana Carolina S. & MIRANDA, Cecília Fonseca. A Comunicação Pública no
processo de Mobilização social.
OLIVEIRA, Maria José da C. (org.). Comunicação Pública.
REIS, Patrícia. A Gestão da Comunicação Pública na sociedade da informação.
Silva, 2012.
em: www.wikipédia.com.
www.ncep.ufpr.br\novo\page_id=19
Comunidade Virtual
Sara A. Valadão Oliveira
“Agregações sociais que emergem da Rede quando existe um número suficiente de
pessoas, em discussões suficientemente longas, com suficientes emoções humanas, para
formar teias de relações pessoais em ambientes virtuais, alterando de algum modo o Eu
dos que nele participam. ”
Howard Rheingold
Comunidades virtuais, são espaços virtuais de interação, comunicação que se
organizam em torno de interesses comuns.
Desde os primórdios da humanidade, o homem aprendeu a se organizar em grupos
em busca de sua sobrevivência, assim originaram-se as primeiras civilizações e, a partir
de alguma necessidade, formavam-se comunidades que partilhavam de interesses
comuns, valores, cultura e até a forma de se comunicar.
Com o advento da tecnologia, ficou ainda mais fácil disseminar valores, cultura e
intereses pessoais e gerais.
Nos anos 80 o computador pessoal começou a se popularizar nas casas e pouco adiante,
a possibilidade de uma conexão geral, através da invenção da internet. Agora as
comunidades teriam uma característica global, bastava um interesse comum entre
pessoas das mais variadas partes do mundo. A partir daí começam as comunidades
virtuais, conceito trazido pela primeira vez por Howarg Rheingold em 1993.
Hoje, através das mais variadas redes sociais, e a imaior interação permitida pela
web 2.0, é fácil ser parte de um comunidade virtual. Um bom exemplo de comunidades
virtuais são as comunidades da rede social Orkut, que atraiam milhares de pessoas para
participar, havendo um interesse mútuo. Havia troca de informações, debates, interação
entre os usuários participantes. Outro exemplo são chats, as salas tem títulos que atraiam
usuários com interesses comuns.
Para Preece, em comunidades virtuais as pessoas interagem socialmente quando
tentam satisfazer suas próprias necessidades ou desempenhar papéis especiais, como os
de líder ou de moderador. Para Primo é nesse convívio que as pessoas desenvolvem
suas personas, que desenvolvem um senso comunitário e que fazem e desfazem
amizades”. Apesar de uma ideia poder complementar a outra, na primeira, Preece mostra
um lado mais social das comunidades virtuais, enquanto Primo chama atenção para o
lado moldador das mesmas comunidades.
Palavras-chave: rede; interação; cooperação.
Fonte: Valadão 2013
Referências bibliográficas:
The Virtual Community: Homesteading at the Electronic Frontier, 1993.
Disponível em <http://www.rheingold.com/vc/book/> . Acesso em: 03 junho 2013.
Comunidades virtuais, um novo espaço para aprendizagem. Disponível em
<http://www.cinted.ufrgs.br/ciclo9/artigos/8aEunice.pdf >. Acesso em: 03 junho 2013.
Sabatinni, Renato. Comunidades Virtuais. Disponível em:
<http://www.sabbatini.com/renato/correio/cp000616i.html > Acesso em 04 junho 2013.
Deadline
Glenda Rany Máximo de Souza e Victor Pinheiro Oliveira
“É o que chamamos nas redações de deadline, termo inglês para ' final da linha ',
em português prazo fatal, hora-limite.”
Ciro Marcondes Filho
(pp, jn) Prazo limite para a conclusão de uma tarefa ou cumprimento de
um compromisso. V. fechamento.1
(ingl. Jorn.) – 1. Última linha. 2. Hora do fechamento (na Redação) da
edição de um jornal. V. closing date.2
O Deadline é um termo jornalístico que é usado para expressar o tempo
para se fechar uma matéria. É usualmente empregada em jornais, revistas e
editoras.
A expressão deadline teve origem durante a guerra (não se sabe
exatamente qual, mas devido a temporalidade lógica de quando a expressão
apareceu, revela-se ser mais ou menos entre 1865/1888).
Os americanos
nortistas estabeleciam um limite no qual não poderia ser ultrapassado, se
alguém tentasse, o sentinela poderia efetuar disparos contra a pessoa, por isso
que era chamada de linha da morte.
Um dos grandes problemas do deadline é a necessidade de fechar a
matéria antes de passar o prazo da publicação. Deixando muito próximo da hora
de encerrar a matéria, pode comprometer toda a organização da empresa que
está desempenhado esse papel. Como há toda uma construção necessária para
fazer o público entender o que se quer informar, o jornalista tem esse rígido
prazo de fechamento, devido à preocupação e a precaução de checar a
veracidade das informações e, principalmente os erros ortográficos.
Um termo muito parecido e que também passa a mesma ideia, é o timing
(tempo de elaboração); ele é responsável também pelo o encerramento da
matéria. Ele é o controlador do tempo que falta para a publicação em si,
enquanto o deadline é mais ou menos os minutos finais.
Fonte: Photo Pin
Referências
RABAÇA,
Carlos
Alberto;
BARBOSA,
Gustavo,. Dicionário
de
comunicação. 3. ed. rev. e atual. . São Paulo: Campus, 2001. 795 p. ISBN 85352-0854-2 1
ERBOLATO, Mário L. Dicionário de propaganda e jornalismo: Legislação,
termos técnicos e definições de cargos e funções, abrangendo as atividades das
agencias etc. 2. Ed. São Paulo: Papirus, 1986. 344 p. 2
MARCONDES FILHO, Ciro. Dicionário da Comunicação. Belo Horizonte:
Paulus, 2009. 375 p. Pagina 87.
Coisas de Jornal:
<http://coisadesjornal.blogspot.com.br/2006/02/deadline-linha-da-morte-nojornalismo.html>
Photo Pin:
<http://photopin.com/search/deadline>
<http://farm5.staticflickr.com/4058/4293345633_cfc8539134.jpg>
Dicionário Informal:
<http ://www.dicionarioinformal.com.br/significado/deadline/917/>
independente do senso comum. O diálogo é o meio pelo qual os conceitos e sentidos
circulam, onde nada precisa ser concordado, discordado ou julgado, apenas analisado,
de acordo com a experiência de cada um. Conceitos e novas ideias podem surgir se
uma pessoa suspende suas “certezas”? Segundo Mariotti (2001, p. 4) “No diálogo, o
padrão ‘eu falo, você responde’ é substituído pela alternativa ‘eu falo, você também fala;
falamos juntos’. As ideias novas surgem por meio da cooperação, não pelo confronto.”
Essa experiência fará uma ligação entre informação e conhecimento, formando assim
redes de conceitos.
Palavras-chave: diálogo; conversação; conceito; observar; ouvir; participar; compreender.
Fonte: Oliveira, 2011
Referências bibliográficas:
MARIOTTI, Humberto. Diálogo: Um método de reflexão conjunta e observação
compartilhada da experiência. 2001. Disponível em: <http://www.geocities.com/pluriversu/
dialogo.html>. Acesso em: 04 jun. 2013.
SANTIAGO, Maria Betânia. Formação e diálogo nos discursos de Martin Buber. UFPE.
Disponível
em
<http://www.anped.org.br/reunioes/29ra/trabalhos/trabalho/GT17-2672--
Int.pdf>. Acesso em: 04 jun. 2013.
Escola de Diálogo de São Paulo. Dísponível em: < http://www.escoladedialogo.com.br/
dialogo.asp?id=2>. Acesso em: 04 jun. 2013.
OLIVEIRA, Migue Ângelo. O défice de diálogo na ciência. In: A minha visão da ciência.
Disponível
em
<http://a-minha-visao-da-ciencia.blogspot.com.br/2010/11/o-defice-de-
dialogo-na-ciencia.html>. Acesso em: 02 jul. 2013.
Cinema Drive-In
Thadeu Alexander Varela De Almeida Souza
"Drive-Ins estão rapidamente se tornando parte de nosso passado nostálgico. Prevejo
sua extinção até o final da década.1"
Sumner Redstone.
É importante diferenciar o termo “Drive-in” para “Cinema Drive-in.” O termo
Drive-in é norte-americano (originalmente drive-through), que significaria “Chegar de
Carro”. Nos Estados Unidos e Europa esse termo designa um tipo de serviço onde o
cliente fica sentado no carro enquanto é atendido e em alguns casos consome o produto
durante o tempo em que está estacionado no local, este tipo de atendimento é ofertado
por bancos, supermercados, farmácias e principalmente por redes de lanchonetes FastFood.
Cinema Drive-In (termo original: Drive-In Theather) constitui em uma ramificação
diversificada de cinema, onde os filmes são exibidos ao ar livre e assim sendo não
possuem os recursos acústicos que as salas de cinema. O espaço destinado a esse
entretenimento em geral se compõe de uma grande área para estacionamento de
automóveis e contam com uma estrutura formada por um grande Outdoor que funciona
como tela de cinema (pode configurar-se de forma simples como uma parede pintada de
branco ou de uma complexa estrutura de aço), uma cabine de projeção e um posto de
atendimento. O sistema de áudio sofreu adaptações durante o desenvolvimento dos
Cinemas Drive-in, originalmente a passagem de som era fornecida por auto-falantes
instalados próximos a tela que posteriormente se configuraria em um auto-falante
individual pendurado na janela de cada carro e preso por um fio. A solução encontrada
mais economicamente viável foi a transmissão da trilha sonora por ondas de rádio com
uma potência de saída de baixa em AM ou FM para ser apanhada pelos carros ali
encontrados.
O cinema drive-in foi idéia de Richard Milton Hollingshead, Jr. que era
empresário do ramo de indústria de produtos químicos no estado de New Jersey nos
EUA. Com 30 anos, Hollingshead em busca de novos negócios organizou em sua
garagem a primeira tentativa dessa inovação, ele começou colocando um velho projetor
1
Sumner Redstone, dono de aproximadamente 60 Cinemas Drive-In nos EUA: Citação a partir de 1980.
Kodak sobre o capô de seu carro, projetando o filme em uma tela pregada a uma árvore.
O primeiro Drive-in foi inaugurado em 06 de junho de 1933, em Almirante Wilson
Boulevard (NJ, EUA). Nas décadas de 30 e 40 o crescimento do número de Drive-ins foi
modesto, aproximadamente 155 em todo país, mas ao final da década de 50 esse
número alcançou o enorme número de 3700 (Kerry Segrave:2001). Foi na década de 80
que se teve o grande impacto do declínio do Cinema Drive-In, devido a fatores como má
qualidade de filmes exibidos, grandes preços dos terrenos no setor imobiliário e o
aparecimento das locadoras de vídeos.
Palavras Chave: Cinema; Grindhouse.
Cinema Drive-In em Bruxelas (Bélgica), com tela de cinema inflável. (8 de agosto de
2008, Christian Kremer)
Referências bibliográficas:
- KREMER, Cristian, Cinema Drive-In em Bruxelas (Bélgica), com tela de cinema
inflável. 2008. 1 Fotografia. Disponível em:
<http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Drive-In_Brussels.JPG> Acesso em: 4 maio.
2013.
- Disponível em <en.wikipedia.org/wiki/Drive-in_theater> Acesso em: 4 Maio. 2013
- SEGRAVE, Karry. Drive-In Theaters: A History from Their Inception in 1933.
Outubro: 2001. Disponível em:
<http://www.waterwinterwonderland.com/driveinhistory.aspx> Acesso em: 4 maio. 2013.
- Disponível em <http://www.wordreference.com/enpt/drive-in> Acesso em: 4 maio, 2013.
Edição de áudio
Leandro Luis de Souza Bispo e
Lityz Ravel Hendrix Brasil Siqueira Mendes
“A edição de áudio basicamente significa cortar sons desnecessários, ajustar volumes, adicionar efeitos e sincronizar diferentes clipes e faixas.”
O conceito de edição de áudio pode parecer complexo, mas nem tanto. Observa-se
que muitas pessoas apenas pensam que a edição de áudio está simplesmente para a
gravação de CDs ou DVDs de bandas, ou coisas parecidas. A edição de áudio está inclusa em diversos locais, exemplo o filme em que você assiste no cinema, com uma trilha
sonora incrível ou aquele diálogo que você achou importante porque teve uma boa trilha
sonora estava presente na cena, ou aquela festa que você adorou porque o DJ soube
anima-la. Isso tudo está incluso na edição de áudio.
A palavra-chave para a edição é áudio é a “Mixagem”. Com o uso de ferramentas
da Sonoplastia, é possível fazer diversas coisas para mudar os efeitos sonoros desejados, como a adição ou subtração de ruídos, de musicas. Alteração de parâmetros como a
altura, intensidade, e outras características do som. Tudo isso em fator de causar reações
no ouvinte, seja ele em uma festa, escutando uma rádio, ou até assistindo um filme
(ROSS, .
Em 1958, Max Mathews, da Bell Labs, desenvolveu o MUSIC4, primeiro programa
comercial de síntese de sons. Depois, foram aparecendo programas para sequenciar melodias e escrever partituras. Com o advento da interface MIDI (Musical Instrumental Digital
Interface), todos os sintetizadores, samplers, baterias e outros instrumentos puderam se
comunicar. Isso também foi um grande incentivo para a criação das músicas eletrônicas.
Daí em diante, com o avanço tecnológico dos computadores, novo softwares foram criados com o apoio de plug-ins e apps de áudio para vir o que se tornar o que se conhece
sobre edição de áudio.
Um dos problemas da edição de áudio é a falta de originalidade na hora de gravar
uma música. Existem muitas que são gravadas hoje que há uma grande quantidade de
efeitos embutidos nela, na qual acarreta perdas na unicidade da musica. Por exemplo, na
canção “Bicho de Sete Cabeças”, o cantor Zeca Baleiro usa da edição de áudio para dar a
impressão de que há duas pessoas cantando. É inovador e dá um efeito de duplicidade, e
acarreta uma estranheza na hora do show ao vivo. Citando outro exemplo, a música “Alma não tem cor”, regravação do som de Chico César, ficou um tanto menos agressivo o
uso de efeitos de áudio.
Hoje há menor relevância na procura de pessoas talentosas para entrar na mídia e
o maior uso de ferramentas de áudio para as pessoas de pouco talento, justo pela facilidade de acesso a essas ferramentas. Tudo isso em fator de tornar rapidamente aquela
pessoa, em um produto da mídia.
Palavras-chave: som, mídia, edição de som, mixagem, edição de audio.
Mesa de som para edição de audio
Referências:
ROSS,
Dave.
Como
funciona
a
edição
de
som.
Disponível
em:
<http://lazer.hsw.uol.com.br/edicao-de-som.htm>. Acesso em: 03 jun. 2013.
IZECKSOHN, Sérgio. Pequena História da música no computador. Disponível em:
<http://www.homestudio.com.br/artigos/art079.htm>. Acesso em: 03 jun. 2013.
Imagem
disponível
<http://download.ultradownloads.com.br/wallpaper/164420_Papel-de-ParedeEqualizador--164420_1400x1050.jpg>. Acesso em 04 jun. 2013.
em:
Editoração
Karoliny Gomes e Victor Freitas
"...uma multiplicidade de atividades que vão desde a seleção de textos (o que requer
amplo conhecimento de literatura ou de conhecimentos científicos específicos) até o
domínio de estratégias de marketing, passando por conhecimentos técnicos relacionados
a diagramação e impressão.''+
Beatriz Villa, Guia do Estudante
Todo processo criação precisa de um início, meio e fim. A editoração é a parte
criativa, administrativa e executora, que irá realizá-lo. Vai coordenar toda a geração, de
um material impresso, por exemplo, livros, revistas e jornais; ou de um material não
impresso, como telejornais, blogs, revistas eletrônicas, sites, entre outros.
A editoração esta inserida na sociedade desde o início da escrita, mesmo não se
tendo conhecimento dessa prática, por exemplo, a criação dos códigos que transmitiam a
noção abstrata das coisas, escolha do que seria transmitido e os suportes utilizados para
a escrita. Mas essa pratica se tornou mais concreta quando Johannes Gutenberg inventa
a imprensa com tipos móveis reutilizáveis, assim facilitando todo o processo de criação
de um livro. Um dos passos mais significativo para sociedade, que com o avanço
tecnológico possibilitou que a editoração se tornasse um processo intrínseco à concepção
de materiais gráficos e digitais.
O decurso criativo é composto pelos setores: coleta de dados, editorial, marketing e
saída de arquivo para impressão ou para meios eletrônicos. Participam desse processo
vários profissionais de diferentes áreas de atuação como letras, jornalismo e design
gráfico. O chefe de editoração é responsável por lidar com esses setores e organizá-los
para que ocorra uma boa comunicação entre eles. Todos os setores têm de conversar
harmonicamente para que o produto final saia com qualidade e agrade ao público,
“...gerenciar os diferentes interesses envolvidos nesse fecundo processo e levar a público
a organização de seu produto final.” (MORENO, Jacob, 2006).
Embora
listado
em
diferentes
etapas,
as
partes
do
processo
ocorrem
simultaneamente. Como a edição de avanços do texto, design da capa e layout inicial,
vendas e marketing do livro.
Coleta de dados compreende a etapa de procura e seleção das informações que
serão reportadas. Em seu setor compreende os jornalistas, fontes de informações,
escritores e redatores. É também nesse setor que é selecionada à que público a
informação será transmitida, para assim estudar o direcionamento do conteúdo a esses.
Editorial é onde trabalham os designers e editores na estética do texto. Organiza as
informações para que o espectador/leitor receba a informação de forma mais clara, para
que o usuário lide e interprete as informações da forma mais objetiva possível.
Marketing é a parte que conecta o público ao conteúdo. A divulgação pertence a
esse setor. É nesse momento que há a seleção de imagens, partes do texto informativo
ou cenas para uma pequena demonstração do conteúdo tentando atrair o público.
Saída de arquivo corresponde a ultima parte da editoração. Nesta está
compreendida a impressão, transmissão e publicação dos produtos finais.
A editoração é o processo que torna acessível uma informação para um
determinado público. Esse processo agrega valor sofisticação e imaginação para tornar
mais atrativo o conteúdo, por isso a grande quantidade de profissionais que trabalham em
diferentes áreas para construir algo de qualidade.
Palavras-chave: editoração; concepção; mídias; processo criativo.
Autora: Karoliny Gomes de Miranda (2013)
Referências bibliográficas:
WIKIPEDIA. Publishing. Disponível em: < http://en.wikipedia.org/wiki/Publishing>. Acesso
em: 30 maio 2013
WIKIPÉDIA.
Editoração.
Disponível
em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Editora%C3%A7%C3%A3o>. Acesso em: 30 maio 2013
MORENO, Jacob. Nos bastidores da editoração. In: Psicologia: teoria e pesquisa, 2006,
Brasília. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010237722006000100001&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 30 maio 2013
BRAILE, Domingo. Revista brasileira de cirurgia cardiovascular, descrição detalhada.
Disponível
em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
76382009000500026&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 30 maio 2013
AGUILLAR, Olga; ALENCASTRE, Marcia. O desafio da editoração de uma revista
científica.
In:
Revista
latino-americana
de
enfermagem.
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010411691995000200001&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 30 maio 2013
Disponível
em:
Emissor/receptor
Bruno Victor dos Santos Almeida
“O sistema de interações sociais sobre a mídia se exerce como parte
integrante dos sistemas de produção e recepção. Enquanto momento posterior
a
recepção remete-nos ao ponto em que as propostas da mídia se
reconfiguram, retomando os anteriores subsistemas, de forma a também
abarca-los nessa reconfiguração.”
Mayra Rodrigues Gomes
Em um processo de comunicação, a transmissão de uma informação é
baseada na relação emissor/receptor. Emissor cuja função implica em enviar
conteúdo para um receptor, o qual decodifica e armazena.
A emissão/recepção é caracterizada pelo tipo de transmissão sendo eles:
social, massa, interpessoal, intrapessoal, verbal, não verbal, visual, audiovisual,
segmentadas, redes, ciberespacial, não violenta.
O modo de transmissão (veículo de comunicação) também caracteriza o
processo, sendo eles; cartaz, cinema, correio, fanzine, internet, jornal, livro,
outdoor, outbus, panfletos, podcast, banda desenhada, rádio, revista, televisão,
vídeo.
O paralelo (mídia e publico) é a principal exemplificação de emissão e
recepção. A emissão (mídia) é baseada em critérios de avaliação sobre o
receptor (público alvo). Sendo o principal critério de avaliação o
socioeconômico.
Um tema a ser debatido, seria o poder que a sociedade detém sobre a
informação que lhe é fornecida, por meio de seus questionamentos e aceitação
da mesma. E contrapondo o tema, o poder que a mídia possui enquanto
fornecedora de informações, que influenciam diretamente a sociedade.
Os veículos de informações midiáticos influenciam nas variadas vertentes
sociais, passando por temáticas politicas, educacionais e econômicas.
“A mídia, para exercer sua influência imperante, percorre nas diversas relações
humanas. Seu alcance vai desde a tenra infância até a terceira idade.”
(Silva, Ellen; O impacto e a influência da mídia sobre a produção da
subjetividade.)
Tal passividade do receptor e sua visível aceitação quanto as informações
recebidas é denominada *teoria da agulha hipodérmica.
“*Teoria hipodérmica é um modelo de comunicação, também conhecido como
teoria da bala magica. Segundo este modelo, uma mensagem lançada pela
mídia é imediatamente aceita e espalhada entre todos os receptores, em igual
proporção.”
(pt.wipedia.org/wiki/teoria-hipodermica)
Palavras chaves:
Emissor, receptor, mídia, sociedade.
(http://sobnossaperspectiva.wordpress.com)
Referencias bibliográficas:
(Portal da língua Portuguesa)
Disponível em : http://www.portaldalinguaportuguesa.org
http://offsetdoispontozero.blogspot.com.br/2010/10/emissão-e-recepcao-e-umterceiro.html
(Manual básico da mídia)
Disponível
em:
http://comercial.redeglobo.com.br/informacoes_comerciais_manual_basico_de_
midia/manual_basico_publico.php
http://sobnossaperspectiva.wordpress.com/2012/11/14/o-poder-de-um-emissorrefletido-em-um-receptor-teoricamente-independente/
(O IMPACTO E A INFLUÊNCIA DA MÍDIA SOBRE A PRODUÇÃO DA
SUBJETIVIDADE)
Disponível
em:
http://www.abrapso.org.br/siteprincipal/images/Anais_XVENABRAPSO/447.%2
0o%20impacto%20e%20a%20influ%CAncia%20da%20m%CDdia.pdf
BRAGA, José Luiz. “ A sociedade enfrenta sua mídia” 2006
Escrita
Amanda Alcebíades de Lima e Rogerio Lopes de Araujo
“A escrita é a pintura da voz”
Voltaire
A escrita é um corpo externo à linguagem, meio auxiliar de sua fixação. São
representações de palavras ou ideias por meio de sinais; o ato de escrever. É uma
invenção decisiva para a história da humanidade, sua origem se deu em diferentes
lugares, portanto não podemos atribuir o seu surgimento a uma única sociedade. Os
povos antigos usavam as marcas gráficas, inicialmente, como uma ferramenta contábil,
um recurso para registro do movimento do comércio e, posteriormente, para o registro de
todos os acontecimentos que envolviam a sociedade. Com o advento da escrita tornou-se
possível romper a barreira do tempo e preservar informações e a memória, acerca de
povos que viveram há milhares de anos.
De forma resumida e literal, “a escrita é a expressão gráfica do discurso, a fixação
da linguagem falada, numa forma permanente ou semipermanente.” (DIRINGER, 1971).
O período que vai do aparecimento dos seres humanos na Terra até o
desenvolvimento da escrita, cerca de 3.500 anos a.C., é chamado de pré-história. A
denominação pré-história começou a ser utilizada no século XIX.
Nessa época, acreditava-se que só era possível recuperar a história de qualquer
sociedade se ela dominasse a escrita [...] Assim, a escrita passou a ser o marco
divisório entre sociedades históricas (que dominavam a escrita) e pré-históricas
(que não dominavam a escrita). (ANGELA, s.d).
Como a entendemos, a escrita, é uma atividade ligada de forma intrínseca, à
atividade consciente e inerente ao desenvolvimento do intelecto humano. “Foi somente na
antiga Mesopotâmia que a escrita foi elaborada e criada. Por volta de 4000 a.C, os
sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme” (SUA PESQUISA), onde cunhavam esta
escrita em placas de barro para registros de natureza contábil. Pouco tempo depois,
quase que concomitantemente no Egito, a escrita hieroglífica surgiu, por sua vez
desenhos e símbolos representavam idéias, conceitos e objetos.
A gênese da escrita foi o desenho; a “pictografia é a forma de escrita pela qual,
ideias e objetivos são transmitidos através de desenhos”. “O ideograma é um símbolo
gráfico utilizado para representar uma palavra ou conceito abstrato”. “Escrita Fonética é
todo aquele sistema de escrita que se baseia na representação dos sons da fala.”
(WIKIPÉDIA).
No decorrer da sua evolução como mecanismo de comunicação, o “alfabeto
representa a grande conquista da escrita [...] é o método de escrita mais flexível e mais
útil jamais inventado e tornou-se praticamente, desde sua origem a base universal da
escrita utilizada por povos civilizados.” (FISCHER, 2009).
Na atualidade, com o uso do computador pessoal, o teclado e a constante evolução
da tecnologia e dos mecanismos de comunicação, internet e redes sociais. A escrita
tornou-se até, mais proeminente que a língua falada. No entanto, para muitos, esta
mesma tecnologia, com sofisticados mecanismos de comando de voz, por exemplo,
poderiam tomar seu lugar, sobretudo no âmago de sua existência, no registro e
disseminação da informação. Contudo, como pintura da voz e representação visual do
pensamento intelectual humano, a escrita garante, com propriedade, o seu lugar no
espaço e tempo.
Desta forma, a escrita acompanha de forma intrínseca a evolução do ser humano e
seu desenvolvimento, representa e comunica passado, presente e futuro.
Palavras-chave: Escrita; Escrita-História; Tipos de Escrita.
Fonte: ARAUJO, 2013
Referências bibliográficas:
RABAÇA, Carlos Alberto; BARBOSA, Gustavo,. Dicionário de comunicação. 3. ed. rev.
e atual. . São Paulo: Campus, 2001.
DIRINGER, David. Escrita(a). Lisboa: Verbo, 1971.
FISCHER, Steven R. História da escrita. São Paulo: Ed. Unesp, 2009.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda; FERREIRA, Marina Baird; SILVEIRA, Alzira
Malaquias da (Coord.). Dicionário Aurélio da língua portuguesa. 5. ed. Curitiba:
Positivo, 2010.
SUA
PESQUISA.
História
da
Escrita.
Disponível
em:
<http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/historiadaescrita.htm> Acesso em: 25 jun.
2013.
ANGELA. Por que Pré História?. Disponível em: <www.educacional.com.br> Acesso em:
26 jun. 2013.
WIKIPÉDIA: A enciclopédia livre. Verbete Escrita Fonética. Disponível em: <
http://pt.wikipedia.org/wiki/Escrita_fon%C3%A9tica>. Acesso em: 26 jun. 2013.
______. Verbete Pictograma. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Pictograma>.
Acesso em: 26 jun. 2013.
______. Verbete Ideograma. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Ideograma>.
Acesso em: 26 jun. 2013.
ARAUJO, Rogerio Lopes de. Escrita. 2013. 1 ilustração.
Fontes Jornalísticas
José Klécio de Souza Mateus e Reinaldo Santos Sobrinho
“Toda e qualquer „coisa‟ que possua informação passível de ser notícia pode
ser considerada fonte de informação”.
João Simão
Quem viabiliza e sustenta o que é evidenciado pela imprensa a
sociedade é, de fato, a fonte. Trata-se da “origem da informação” trabalhada
pelos profissionais da área (CASCAIS, 2001, p. 93), exatamente por ser a
primeira custodiadora de dados referentes ao assunto apurado. Portanto, esta
mantém relação complexa e conflitante com o jornalismo – já que de ambos se
exige o estabelecimento de relação dialética, de adequar-se, constantemente,
um ao outro - fazendo haver inúmeras categorizações e percepções quanto
aos tipos de fontes e aos seus níveis de importância (ASSIS, 2012). Toda
informação provém de uma fonte. Ela pode ser, falada, escrita, audiovisual,
fotografada e verídica ou não. Esses registros são passados aos jornalistas,
que quase nunca estão presentes na hora que o fato acorre. Cabe a eles
comprovarem a veracidade dos relatos.
As fontes, como toda a sociedade, também sofreram uma mudança
evolutiva. Antes as informações eram contadas verbalmente, depois passaram
a ser escritas e fotografadas. Hoje em dia, as fontes reúnem todas essas
características e junto com os vídeos formam a fonte audiovisual, além é claro
de serem disseminadas na sociedade graças à mega velocidade que alguns
meios de comunicação proporcionam. A fonte pode ser institucional, de poder
ou de autoridade, política, sofisticada ou especializada. Podemos acrescentar
nesta lista as fontes não oficiais. E há também fontes que usam de seus
poderes para lançar informação falsa para enganar a população ou para se
beneficiarem com a repercussão.
Fontes, para a formação de opinião, são fundamentais. “O sigilo da
fonte, além de constituir um direito, é um dever do jornalista, cuja inobservância
importará em violação do segredo profissional e, portanto, na prática do crime
tipificado no Código Penal. Esses direitos, evidentemente, devem ser utilizados
no contexto do Estado democrático de Direito” (ITEVALDO, 2012). O sigilo das
fontes de informação para a liberdade da comunicação social constitui garantia
constitucional em razão importância estrutural para a realização de uma das
mais importantes promessas do Estado democrático de direito: a informação
verdadeira.
Palavra-chave: fonte; jornalismo; sigilo.
Fonte: Ribeiro, 2010
Referências bibliográficas
RIBEIRO, Cleones. 2010. Fotografia. Disponível em:
</http://www.flickr.com/photos/televisaocultura/5221946682//>. Acesso em 04
maio 2013.
SIMÃO, João. Manual de Jornalismo Impresso. In: Universidade de Trás-osMontes e Auto Douro. pg 20-2007. Disponível em:
</http://comunicamos.files.wordpress.com/2007/09/press-manual.pdf/>. Acesso
em 04 maio 2013.
</http://www.itevaldo.com/tag/sigilo-da-fonte/>. Acesso em 04 maio 2013.
ASSIS, Francisco. Personagens anônimos e histórias de interesse
humano: a relação entre fonte e formato no jornalismo de Eliane Brum. In:
Escola Superior de Propaganda e Marketing, São Paulo, SP, 2012. Disponível
em: /<http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2012/resumos/R7-06051.pdf/>. Acesso em 04 maio 2013.
CASCAIS, Fernando. Dicionário de jornalismo: as palavras dos media.
Lisboa: Verbo, 2001.
FOTOGRAFIA CINEMATOGRÁFICA
Ana Luísa Leite
Luiza Figueiredo Barcellos
“A arte da iluminação, composição e comunicação visual em um filme.
Cinema começou como fotografia, então mais tarde alguém teve a ideia de filmar
teatro. Assim Cinematografia é o aspecto original e mais importante de um filme”
(Urban Dictionay, tradução livre).
A fotografia cinematográfica é na verdade, os princípios da fotografia aplicados ao
cinema. Sua execução está nas mãos do diretor de fotografia e seu braço direito, o gaffer.
O diretor de fotografia é um fotógrafo antes de qualquer coisa, ou seja, sua função é
enquadrar, verificar iluminação, o tempo, os detalhes e a emoção e o gaffer o conhecedor
e executor técnico. O objetivo é aumentar a dramatização da imagem e da ficção. Ele tem
o poder de transformar o filme, seu trabalho diretamente ligado a qualidade final da obra.
Inicialmente o fotógrafo trabalhava como mediador entre luz natural e o set,
controlando cortinas e claraboias em um cenário construído sobre plataformas ao ar livre.
A passagem da industria cinematográfica da Costa Leste para Hollywood se dando
devido a maior disponibilidade do recurso natural na Califórnia. A luz artificial veio para
suavizar e melhorar a qualidade da imagem, além de eliminar a dependência do filme nas
variações climáticas e aos poucos novas tecnologias foram surgindo para facilitar o
processo.
A ascensão do reconhecidamente do diretor de fotografia foi somente interrompida,
momentaneamente, pela popularização do cinema sonoro. O som demandava grande
número de equipamentos, interferindo e relegando a segundo plano a fotografia. O
resultado foi uma busca pelo aprimoramento das técnicas e instrumentos de iluminação e
em 1940 “a fotografia atingiu seu apogeu artístico” (MARTINS, 2004). A película em cores,
por sua vez, caminhou de forma mais sutil, evoluindo com o surgimento do método de três
cores, Technicolor, em 1922.
Dentre as discussões incitadas pelo tema está a própria posição da fotografia dentro
da produção cinematográfica. A luta pelo espaço e reconhecimento dos profissionais que
logo após conseguirem se estabelecer se viram em segundo plano para um aspecto mais
facilmente percebido pelo público, o som. Hoje em dia pode incitar-se a questão da
situação do diretor de fotografia perante técnicos da indústria gráfica e a grande
capacidade de criação artística do computador.
Outro aspecto que levante debate é a tendência a simplificar a direção de fotografia
resumindo-a ao aspecto da iluminação. Grande número de estudos, textos e trabalhos
compostos sobre a profissão preferem comentar sobre a dicotomia, luz e sombra, de certa
forma subestimando a importância do enquadramento, a escolha do equipamento, a
transposição para o formato final e em alguns casos seu papel no julgamento do local da
filmagem.
Palavras-chave: cinematografia; cinema; fotografia, luz, iluminação, enquadramento,
câmera.
FONTES DE FIGURAS
FIGURA 1 - http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/25/BigComboTrailer.jpg
Acesso em: 03 jun. 2013.
FIGURA 2 - http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/a6/Bruno_Zanin_
%26Fellini.JPG/1280px-Bruno_Zanin_%26Fellini.JPG Acesso em: 03 jun. 2013.
FIGURA 3 - http://farm5.staticflickr.com/4115/4753234633_d9620f9361_o.jpg Acesso em:
03 jun. 2013.
BIBLIOGRAFIA
MACHADO, Ludmila Ayres. Design e narrativa visual na linguagem cinematográfica.
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – São Paulo: 2009.
MARTINS, André Reis. A luz no cinema. Escola de Belas Artes da UFMG – Belo
Horizonte: 2004.
NORONHA, Danielle. A magia da iluminação: entre a luz e a sombra. Disponível em:
http://www.abcine.org.br/artigos/?id=1040&/a-magia-da-iluminacao-entre-a-luz-e-a<
sombra> Acesso em: 28 maio 2013.
Fotografia Publicitária
Carolina Bueno e Náthalli Campelo
“Uma imagem vale mais que mil palavras”
Autor Desconhecido
De acordo com a Especialista em Sustentabilidade e Gestão de Projetos
Laura Lídia (2013), “A foto publicitária tem o objetivo e a função de vender um produto ou
propagar uma ideia.” Ou seja, a fotografia publicitária angula a visão do observador, de
forma que, haja uma conquista desse consumidor. Para melhor entender insere-se outro
conceito, em que afirma que a fotografia para a publicidade é a:
“Fotografia especialmente produzida para a difusão comercial de um
produto, independente do suporte escolhido pelo anunciante, que tanto
pode ser a mídia impressa - jornais, revistas, cartazes, out-doors, ou
folhetos - quanto audiovisual, como multivisões e anúncios transmitidos
pela televisão ou pelo cinema.” (Enciclopédia Itaú Cultural, 2005).
Inicialmente, a veiculação de publicidade no Brasil era restritamente objetiva
e minuciosa por meio de mídias impressas: jornais e revistas. Entretanto, não contava
ainda com ilustrações. Com o passar dos anos, os anúncios foram se estruturando com a
finalidade de maior credibilidade e persuasão diante do público. A transmissão de
ilustrações só se deu mais tarde através de artistas e caricaturistas, o que posteriormente
foi substituída gradativamente por imagens até então meramente ilustrativas (CHAGAS,
2011). As primeiras fotografias publicitárias serviam apenas como registro, eram imagens
descritivas, para anúncios em que artistas davam sua opinião a respeito de um produto ou
fotografias da fachada dos estabelecimentos. Segundo Palma (2005, p. 03), as imagens
ainda não tinham “as técnicas e truques para embelezar objetos e espaços que viriam a
constituir futuramente uma sintaxe da imagem publicitária moderna”. Na ordem do tempo,
a transmissão e a argumentação até mesmo de mensagens por imagens veio a
transformar e modificar a publicidade no que se apresenta contemporaneamente, uma
intervenção de clientes publicitários na vida e no modo de agir do público em geral.
Em vista disso e contradizendo Chico Albuquerque (1948), o primeiro
fotógrafo a realizar uma campanha publicitária no Brasil, aonde afirma que “Uma boa foto
não tem truque”, a maquiagem no mundo publicitário é cada vez mais enfática. A
fotografia publicitária não pretende remeter a realidade em si, mas uma realidade que se
quer e que se pretende alcançar, refletindo diretamente no modo de vida e de agir da
sociedade.
A grande sacada da imagem criada para a modalidade fotográfica de
publicidade é o planejamento técnico com foco na manipulação da imagem e
possivelmente do leitor. Essa manipulação intencional da imagem pode vir pré-determinar
a opinião do leitor promovendo o desejo do consumo, desviando, portanto, sua real
necessidade. Por meio do ideal de perfeição imaginável, procura-se a identificação e a
aceitação das propagandas pela sociedade.
"A imagem é destinada a agradar seu espectador, a oferecer-lhe
sensações específicas [...] essa função da imagem é hoje indissociável, ou
quase, da noção de arte, a ponto de se confundirem as duas, e a ponto de
uma imagem que visa obter um efeito estético poder se passar por imagem
artística." (AUMONT, 2001, apud PIMENTEL, Bruno et al, 2001, p.11 )
Assim, mediante técnicas fotográficas tal como o ambiente, a iluminação, a
sombra, o foco, a diversidade cromática, o enquadramento, e até mesmo a angulação é
possível despertar sensações e emoções positivas ou negativas, transmitir ideologias,
motivar ou desmotivar, criar familiaridade, atraindo o receptor por meio da comunicação
subjetiva e persuasiva. A produção visual por sua vez consegue esse artifício ao longo de
pesquisas de campo e mercado e estudo ambiental, com análise abrangente do público
alvo (CORDEIRO, 2005). Antes de serem realizadas, portanto, consideram no
planejamento que tipo de mídia será vinculado com a imagem e com o anúncio.
Logo, usa do imperativismo para invadir e gerar impacto no subconsciente
do observador, criando a necessidade de consumo. Há todo um contexto externo à foto,
que considerando fielmente a cara do consumidor foco, pretende divulgar e difundir
diferentes tipos de ideias, levando ao intencionismo induzido da imagem.
Palavras-chave: fotografia publicitária, manipulação, propaganda, comunicação.
Fonte: Douglas Teo, tirada em 28 de Agosto de 2008
Referências bibliográficas:
ALBUQUERQUE, Chico apud PERSICHETTI, Simonetta. Imagens da Fotografia
Brasileira. São Paulo: Estação Liberdade/Editora SENAC São Paulo. v, 1. 2 ed., 2000.
Disponível em: <http://books.google.com.br/books> Acesso em: 3 jun. 2013.
AUMONT, Jacques apud PIMENTEL, Bruno et al. Fotografia Publicitária: o conceito da
fotografia publicitária. Belo Horizonte, 2011. Disponível em:
<http://pt.scribd.com/doc/51269459/Conceito-de-Fotografia-Publicitaria> Acesso em: 3
jun. 2013.
CHAGAS, Renata Voss. A História da Fotografia na Publicidade Brasileira, uma
Questão de Gosto. In: XIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste,
2011, Maceió - AL. Anais eletrônicos. Maceió: Centro Universitário CESMAC, 2011.
Disponível em: <http://intercom.org.br/papers/regionais/nordeste2011/resumos/R28-11241.pdf > Acesso em:26 jun. 2013.
CORDEIRO, Ricardo. Fotografia publicitária e fotografia jornalística: pontos em
comum. In: Tese de mestrado em Ciências da Comunicação na Universidade da Beira
Interior, 2005/2006. Disponível em: <http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/Cinema>. Acesso
em: 3 jun. 2013.
Enciclopédia Itaú Cultural e Artes Visuais. Disponível em:
<http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=termos
_texto&cd_verbete=3868>. Acesso em: 3 jun. 2013.
ROSA, Laura Lídia. Fotografia Publicitária. Disponível em:
<http://lauralidiarosa.blogspot.com.br/2013/03/2013-ano-de-prosperacao.html> Acesso
em: 26 jun. 2013.
TEO,Douglas, manipulação de imagem. 2008. 1 foto: color.; 17,65 cm x 11,79 cm.
Imagem.
Disponível
em:
http://www.flickr.com/photos/douglasteo/2931275729/sizes/l/in/photostream/
Acesso em: 03 de Julho de 2013.
Gancho
Laís Lorena Barbosa Garcia e Thalyta Jubé
"A primeira essência do jornalismo é saber o que se quer saber, a segunda é descobrir
quem o vai dizer" (John Gunther).
A palavra gancho é utilizada em diversas situações e em áreas profissionais
diferentes e, por esta razão, não é possível limitá-la a um só conceito. A fim de
estabelecer a compreensão sobre o termo, o Dicionário de Comunicação de Carlos
Rabaça e Gustavo Barbosa (2001, p.341) caracteriza cinco áreas quanto à explicação da
palavra. Essas, por sua vez, são de cunho midiático: jornalístico, editoração, rádio,
televisão, marketing e som.
Todavia, serão abordado dois campos que, por fazerem parte do cotidiano das
pessoas, são importantes serem diferenciados - o gancho jornalístico e o gancho na
linguagem televisiva.
O gancho jornalístico é a maneira que é escrito determinado assunto para prender
a atenção do leitor, fazendo com que ele se interesse pelo restante do texto (BARBOSA;
RABAÇA, 2001, p.341). Em contrapartida, Bueno e Reino (2012, p.1) afirmam que gancho
é o fator determinante que define o conteúdo a ser noticiado.
De acordo com Mel Gallo, a manifestação denominada ‘Marcha das Vadias’
(movimento que surgiu para protestar contra a desvalorização e opressão da mulher na
sociedade) foi uma preliminar que introduziu o interesse da mídia para a abordagem do
assunto como conteúdo jornalístico. Ou seja, a escolha desse acontecimento foi o gancho
que pré-determinou o que seria noticiado.
Quanto ao gancho na linguagem televisiva, Costa (2001, p.4) afirma que este se
tornou um dos elementos mais importantes na indústria cultural e nas narrativas seriadas.
Além disso, o gancho neste contexto passou a ser um mecanismo de sedução e de
mobilização psicossocial, pois ele estabelece uma relação mais estreita entre o público e
a narração: novela, filme ou seriado, por exemplo.
É frequente o sentimento de expectativa, apreensão ou tensão quando o público
assiste uma cena que é suspensa. Aguçar a imaginação e a curiosidade de ouvintes e
telespectadores, como relata Costa (2001, p.5), é um recurso estratégico para disputar a
atenção do público tornando-o fiel aos encontros narrativos ficcionais.
O programa exibido na Rede Globo, Você Decide, é um exemplo da utilização
desse recurso que objetiva estimular o interesse do espectador em participar e intervir no
desenlace do conflito abordado pela história. O telespectador por meio de uma chamada
telefônica podia optar entre dois finais que a emissora sugeria. (COSTA, 2001, p.7)
Por fim, ao compreender o gancho nessas diferentes áreas, pode-se inferir que
este é um recurso fundamental que determina o sucesso, a concretização e a existência
dos produtos finais esperados. Seu uso estratégico, independente da área de atuação,
faz-se necessário para que a idealização do produto final aconteça em seu meio de
aplicação.
Palavras-chave: gancho; gancho jornalístico; gancho na linguagem televisiva.
Fonte: GARCIA; JUBÉ 2013
Referências bibliográficas:
BARBOSA, Gustavo; RABAÇA, Carlos. Dicionário de Comunicação. 3 ed. rev. e
atualizado. Rio de Janeiro: Elsevier, 2001.
COSTA, Maria Cristina Castilho. O Gancho- da mídia impressa às mídias eletrônicas. In: XXIV
CONGRESSO BRASILEIRO DA COMUNICAÇÃO. 2001. Campo Grande- Mato Grosso do Sul.
Disponível em: <http:// portcom. intercom.org.br/pesquisa.php/>. Acesso em: 03 jun. 2013.
BUENO, Thaísa; REINO, Lucas Santiago Arraes. Onde está o Gancho? In: XIV CONGRESSO
DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO DA REGIÃO NORDESTE. 2012. Recife-Pernambuco.
Disponível em: <http:// portcom. intercom.org.br/pesquisa.php/>. Acesso em: 03 jun. 2013.
GUNTHER, John. Epígrafe. Disponível em:<http:// www.sitequente.com/frases/jornalismo/>.
Acesso em: 04 jun. 2013.
GALLO, Mel Bleil. Palestra da Marcha das Vadias. [CONFERÊNCIA]. Brasília: UnB, 2013.
GARCIA, Laís Lorena Barbosa; JUBÉ, Thalyta Débora da Silva. Ilustração.Disponível em:<http://
http://stripgenerator.com//>. Acesso em 05 jun 2013.
Gatekeeper
Jaqueline Sayuri Nishimura e Vinicius de Oliveira Corrêa
“O gatekeeping no mass media inclui todas as formas de controle da informação,
que podem estabelecer-se nas decisões acerca da codificação das mensagens,
da seleção, da formação da mensagem, da difusão, da programação,
da exclusão de toda a mensagem ou das suas componentes”
Donohue, Tichenor & Olien, apud Wolf
O termo “gatekeeper” é uma metáfora ao profissional da comunicação que seleciona
o conteúdo que será veiculado ao leitor, e significa “guardião do portal”. Caracteriza um ou
mais indivíduos e refere-se primordialmente a editores e jornalistas de meios impressos,
mas aplica-se também a profissionais de outras mídias como diretores de programação
de rádio e TV. Representa-os como produtores e controladores do fluxo de notícias, tendo
papel decisivo na gestão de informações, pois definem o que será interrompido e a
maneira como o que passar pelos critérios de noticiabilidade chegará ao público.
O conceito de “gatekeeper” aparece pela primeira vez em 1947 como resultado de
uma pesquisa do psicólogo Kurt Lewin acerca da seleção de alimentos que vão para a
mesa. No contexto literário do jornalismo, a teoria do Gatekeeper, também conhecida
como Teoria da Ação Pessoal, foi proposta em 1950 nos Estados Unidos por David
Manning White. Este, observando a atividade de um jornalista, propõe que as notícias, em
seu processo de produção, passam por diversos portões decisivos com diferentes
critérios de seleção, sendo retidas ou aprovadas, até que sejam publicadas.
White (1993:149) concluiu que “o processo de seleção é subjetivo e arbitrário, com
as decisões dependendo muito de juízos de valor baseados no conjunto de experiências,
atitudes e expectativas do gatekeeper.” Essa visão passa a ser contestada a partir da década de 60, pois superestima a abordagem jornalística a nível do indivíduo, desconsiderando fatores externos relevantes como normas profissionais, estrutura burocrática e linha
editorial da organização, público, influências culturais, censura e fatores mercadológicos.
A visão de um profissional inserido em um contexto organizacional e social resgata a
pretensão de objetividade e neutralidade do mesmo, levando a crer que “o jornalista
conforma-se com as normas da política editorial da organização independente de
qualquer ideia que ele tenha trazido consigo” (BREED, 1993: 157-161).
A importância do jornalista enquanto gestor de informação é ainda questionada
frente a um veículo bastante abrangente: a internet. Neste meio, livre da limitação de
publicação por espaço, os próprios usuários podem disseminar informações, ou direcionar
seu acesso à determinadas fontes, assumindo a função de filtro. De acordo com Pinto e
Sousa (1998: 9) “quando a internet proporciona um alargamento do espaço de divulgação
e acesso à informação, é a função de gatekeeper do jornalista que fica comprometida”.
Em suma, a triagem de informações não se limita a um editor ou jornalista, mas está
condicionada pelas características técnicas do meio de divulgação. “Pesquisas têm
mostrado que a cobertura jornalística é o resultado de relações que envolvem interações
pessoais, processos organizacionais e padrões e condições estruturais” (SERRA, 2004:
109), distanciando cada vez mais da atribuição estritamente subjetiva proposta por White.
Palavras-chave: jornalismo; gatekeeping; controle de informações; notícias; teoria da comunicação.
Fonte: Corrêa e Nishimura, 2013.
Referências bibliográficas:
WOLF, Mauro. Teorie delle Comunicazioni di Massa. Lisboa, Editora Presença, 1995,
p.163, grifo do autor.
WHITE, D. M. “O gatekeeper. Uma análise de caso na seleção de notícias.” Em
TRAQUINA, N. Jornalismo: questões, teorias e “estória”. Lisboa, Veja, 1993.
BREED, W., “Controle social na redação. Uma análise funcional.” Em TRAQUINA, N.
Jornalismo: questões, teorias e “estórias”. Lisboa, Vega, 1993.
PINTO, Ricardo Jorge e SOUSA, Jorge Pedro. O futuro incerto da Internet: intercomunicar
além do comércio e da publicidade. 1998. Disponível em: <http://bocc.ubi.pt/pag/sousajorge-pedro-futuro_net.pdf>. Acesso em: 01 de junho de 2013.
SERRA, Sonia. Relendo o “gatekeeper”: notas sobre condicionantes do jornalismo.
Contemporânea, v.1, n.2, jun- 2004.
GESTALT
Ariadne Hamamoto Sobral e Sarah Pacheco Alvim
“O importante é perceber a forma por ela mesma; vê-la como “todos” estruturados,
resultado de relações. Deixar de lado qualquer preocupação cultural
e ir à procura de uma ordem, dentro do todo.”
Gyorgy Kepes
Gestalt, do alemão, se refere à estrutura, constelação, configuração, forma; teoria
que tem como objeto de estudo a percepção.
A teoria da Psicologia da Gestalt foi iniciada pelo filósofo austríaco Christian von
Ehrenfels, no início do século XIX, na Alemanha. Entre 1910 e 1912, na Universidade de
Frankfurt. Marx Wertheimer, Kurt Koffka e Wolfgang Köler efetivaram o desenvolvimento
da teoria. Tendo como ponto de partida e objeto de estudo a percepção, realizaram
numerosos estudos e pesquisas experimentais fundamentadas na fisiologia humana.
O resultado dessas pesquisas possibilitou compreender como fisiologicamente a
percepção ocorre e como o cérebro prontamente entende as informações que lhe são
apresentadas, e gerou um princípio fundamental: a tendência de perceber um objeto em
sua totalidade.
Baseados no princípio fundamental, formaram-se vários outros princípios básicos:
da simetria, no qual buscamos simetria em tudo que percebemos; da proximidade, o qual
percebemos elementos próximos entre si como uma unidade, um grupo, e criamos uma
relação maior entre eles do que a de elementos distantes; da similaridade (fig. 1), no qual
criamos uma relação entre elementos similares, chegando até a perceber padrões; do
fechamento (fig. 2): em situações que nos deparamos com um objeto incompleto ou com
espaçamento entre partes, o nosso cérebro tenta completar a informação, preenchendo
ou completando o objeto; de continuidade (fig. 3), a interpretação de elementos tentando
os conectar e seguir uma direção, como se eles estivessem realizando um movimento
contínuo; de figura e fundo, que é a percepção de uma imagem como figura e fundo,
sendo a figura uma parte que se destaca do resto (o fundo). Certas imagens brincam com
esta percepção, sendo possível ver duas figuras diferentes em uma mesma imagem,
dependendo do que se percebe como figura e o que se percebe como fundo, muito
comum em ilusões de óptica.
As descobertas da Gestalt foram importantes contribuições para estudos da
linguagem, da comunicação visual, aprendizagem, memória, dinâmica de grupos sociais,
dentre outras áreas.
Fig. 1 - Similaridade
Fig. 2 - Fechamento
Fonte: Sobral, 2013
Fonte: Alvim, 2013
Fig. 3 - Continuidade
Fonte: Alvim, 2013
Palavras-chave:
Percepção, configuração, psicologia, forma, estrutura
Referências bibliográficas
DORSCH, Friedrich. Diccionario de Psicología. Barcelona: Editorial Herder, 1976.
FILHO, João Gomes. Gestalt do objeto: sistema de leitura visual da forma. 9 ed. São
Paulo: Escrituras Editora, 2009.
SILLAMY, Norbert. Dicionário de Psicologia Larousse. Artmed
Imagem e Reputação
Thayana Vilarouca Marques
“A imagem é transitória e a reputação se consolida ao longo dos anos. Fazendo uma
metáfora, a imagem seria o take e a reputação o filme inteiro”
Ana Luisa de Castro Almeida
Imagem e reputação são dois assuntos que estão ligados diretamente, com
conceitos capazes de serem confundidos facilmente, e que não podem ser abordados
sem envolver a questão da identidade. A identidade e a imagem são consideradas os
formadores da reputação.
A identidade pode ser entendida como o que somos ou deixamos de ser, enquanto
a imagem pode ser entendida como aquilo que percebemos ou que concluímos em um
determinado momento. Já a reputação, assim como a imagem, decorre das percepções
dos públicos e das pessoas individualmente, mas ela é construída com o passar do
tempo, ou seja, em um prazo maior, com maior consistência e intensidade.
Desde antigamente, imagem e reputação estão presentes e com grande
importância dentro da sociedade. No passado, devido a maior rigorosidade, envolta,
muitas vezes, pela tradição, a preocupação/valor com a imagem transmitida e a reputação
que se tinha era muito mais forte.
Hoje, esses conceitos estão mais voltados para a questão das organizações,
empresas, e pessoas que dependem desses dois aspectos, tendo em vista que com o
passar do tempo e o desenvolvimento ocorrido, vários tabus foram quebrados, assim
fazendo com a preocupação existente com aquilo que é transmitido ou falado seja menor.
Percebemos que nos deparamos com vários debates acerca do assunto envolvido,
principalmente, quando estamos diante da questão organizacional e diante de pessoas
que trabalham e dependem de sua imagem e reputação.
É cada vez mais freqüente a importância que as empresas estão dando para a
forma como o público anda a observando e como, com o decorrer do tempo, a sua
reputação foi construída e está sendo disseminada. Algo que fica perceptível que é
totalmente benéfico para o desenvolvimento e expansão.
Com relação as pessoas que trabalham e dependem de sua imagem e reputação,
tais aspectos também se tornam assuntos principais de debates, pois além de serem
pessoas que estão na mídia, ou seja, públicas, são pessoas que dependem diretamente
da comunicação. Necessitam zelar pelo o que é passado para o seu público.
Diante de um assunto tão vasto e, até mesmo, polêmico são vários os debates
envolvendo os temas. Debates esses que muitas vezes atrelam coisas fúteis, mas que de
certa forma quando se envolve comunicação, seja certa ou errada, não parecem tão fúteis
assim. A comunicação acaba se tornando um elo e elemento determinante na forma como
a imagem é passada e, principalmente, a reputação é construída.
Palavras-chave: imagem e reputação; tradição; organizações; comunicação
Fonte: Autor desconhecido
Referências bibliográficas:
http://www.bms.com.br/novo_site/bms_noticias/htm/BMSN_entrevista_34.asp
Acessado em 06 de Junho de 2013
http://www.auditoriadeimagem.com.br/
Acessado em 06 de Junho de 2013
http://books.google.com.br/books?hl=ptBR&lr=&id=naqfuC1G9QYC&oi=fnd&pg=PA47&dq=imagem+e+reputacao&ots=FVEAvQ4R6&sig=31E5aZPz-wpce99FdxaRSOFBJA#v=onepage&q=imagem%20e%20reputacao&f=false
Acessado em 06 de Junho de 2013
Inclusão Digital
Arnon Ricardo E Matheus Cruz
“Para criar uma sociedade verdadeiramente inclusiva,
todas as formas de tecnologia informação precisam ser mais acessíveis.”
Dr. Bonnie James
A inclusão digital é o processo de inserção das pessoas na sociedade da
informação. Ela garante que todos que queiram acessar novas tecnologias e os
benefícios que a inclusão digital traz consigam independente da renda, habilidade ou
deficiência.
A inclusão no Brasil entrou em prática no final de novembro de 2005 com o projeto
de inclusão digital do governo federal, “Computador para todos – Projeto cidadão
conectado. A iniciativa registrou mais de 19 mil máquinas financiadas até meados de
Janeiro.” (Wikipédia, s.d)
O Brasil conta com um recurso de 205 milhões de reais provenientes do Fundo de
Amparo ao Trabalhador (FAT). Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal são alguns
dos bancos que fazem o financiamento do computador para todos, além de outras redes
varejistas que têm se cadastrado junto a uma linha especial de créditos BNDES. A
inclusão digital trabalha com todos os públicos, como idosos, deficientes, população de
difícil acesso, dentre outros.
A ideia é que as tecnologias de informação vieram para ficar e, no futuro, quem não
possuir essas tecnologias viverá limitado socialmente, perdendo inclusive direitos
garantidos à cidadania. Aliado a isso existe a necessidade de acesso pleno à educação
É debatido que a inclusão digital está diretamente ligada à inclusão social. Para
diminuir o analfabetismo digital, é necessário vencer o atraso tecnológico nacional,
melhorar a infraestrutura das escolas públicas e melhorar a qualidade docente no Brasil.
Segunda uma pesquisa da UNESCO (2004) existe um elevado número de professores
que não possuem acesso digital.
Apesar de a inclusão trabalhar com portadores de deficiência, os idosos e os
indígenas, o principal foco são as pessoas de baixa renda. Especialmente os estudantes
de escolas públicas e marginalizadas que chegam a sofrer discriminação por serem
analfabetos digitais. Inclusão digital não é só dar o computador para o povo, mas também
os alfabetizar digitalmente. É importante lembrar que na inclusão digital é necessário que
o incluído tenha vontade de aprender e entrar nesse novo mundo.
Palavras-chave: inclusão digital, inclusão social, informação, alfabetização digital.
Fonte: <http://www.institutoanima.org.br/wordpress/?page_id=204>
Referências bibliográficas:
DEMO, Pedro. Inclusão digital: cada vez mais no centro da inclusão social. Inclusão
Social,
Brasília,
v.1,
n.1,
p36-38,
2005.
Disponível
em:
<http://revista.ibict.br/inclusao/index.php/inclusao/article/viewFile/4/8 >. Acesso em: 01 jan
2013.
UNESCO. O perfil dos professores brasileiros: o que fazem, o que pensam, o que
almejam-. São Paulo: Editora Moderna, 2004.
<http://www-03.ibm.com/press/us/en/pressrelease/21275.wss> Acesso em: 02 jan 2013
<http://www.figitalinclusion.net.au/what-digital-inclusion>
<http://pt.wipedia.org/wiki/inclus%C3%A3o_digital>
Acesso
Acesso
em:
em:
02
02
jan
jan
2013
2013
INDÚSTRIA CULTURAL
Thaís Ellen da Silva Rodrigues
Gabriela Ziegler Saraiva
“Não se pode consumir muito se se fica tranquilamente sentado a ler livros.”
Aldous Huxley
Indústria cultural foi um termo usado, pioneiramente, pelos filósofos Adorno e
Horkheimer, em sua obra Dialektik der Aufklärung, ou seja, Dialética do Iluminismo,
conhecimento. O termo fazia referência à cultura de massas, porém esse termo foi
retirado, pois “se trata de algo como uma cultura surgindo espontaneamente das próprias
massas, em suma, da forma contemporânea da arte popular.” No entanto, a indústria
cultural se distingue dessa definição à medida que é conceituada pelo próprio autor como
“produtos adaptados ao consumo das massas e que em grande medida determinam êsse
consumo. [...] É a integração deliberada, a partir do alto, de seus consumidores”.
(ADORNO in COHN, 1987).
A indústria cultural possui um caráter mercadológico. Ela dissolve o sentido de obra
de arte como algo único, feito pelas mãos de um ser humano capaz de transferir ao seu
produto uma individualidade. “A lógica da produção capitalista realiza a mercantilização
da arte e da cultura, produzindo ‘mercadorias culturais’” (VIANA, 2004). Logo, “o
consumidor não é rei, como a indústria cultural gostaria de fazer crer, êle não é sujeito
dessa indústria, mas seu objeto” (ADORNO in COHN, 1987). Os pensadores acreditavam
que essa forma de arte estava a serviço do sistema, como instrumento de “domesticação
civilizadora”.
Outro teórico que articulou a ideia de indústria cultural e dos conceitos de arte foi
Walter Benjamin. Walter Benjamin diz que a obra de arte sempre foi reprodutível, dando
exemplos como a impressão por relevo e fundição dos antigos gregos; a xilogravura e a
gravura em metal na Idade Média; a litografia e, mais marcante e crucial, a fotografia, no
século XIX, os fractais do século XX. Nesse século se reproduz tudo o que já foi feito
anteriormente. Daí o conceito de indústria cultural: algo que pode ser produzido em
grande escala, repetidas vezes.
Mais tarde, pesquisadores contemporâneos escreveram sobre as questões trazidas
à luz pela Escola de Frankfurt, reformulando alguns pontos. Para César Bolaño, a análise
da cultura e das produções intelectuais não se resume às questões ideológicas dentro de
um contexto maior. Possui também questões ligadas à estética, à economia e à
sociedade. “A indústria cultural produz uma padronização e manipulação da cultura,
reproduzindo a dinâmica de qualquer outra indústria capitalista, a busca do lucro, mas
também reproduzindo as idéias que servem para sua própria perpetuação e legitimação e,
por extensão, a sociedade capitalista como um todo.” (VIANA, 2004)
Palavras-Chave
Indústria Cultural; Arte; Sociedade; Escola de Frankfurt; Adorno e Horkheimer;
Walter Benjamin.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ADORNO;
T.
L.
W.
A
Indústria
Cultural.
Disponível
em:
<http://introducaocomunicacao.files.wordpress.com/2012/11/adorno-theodor-w-aindc3bastria-cultural.pdf> Acesso em 4 jun. 2013.
BOLAÑO, César.
Indústria
Cultural, Informação e
Capitalismo.
São Paulo:
Hucitéc/Pólis, 2000. Disponível em: <http://www.rep.org.br/resenhas/resenhas-83.pdf>
Acesso em 4 jun. 2013
BENJAMIN,
Walter.
Reprodutibilidade
Técnica.
Disponível
em
<http://www.laramaria.com.br/estetica/8%20%20REPRODUTIBILIDADE%20TECNICA.do
c > Acesso em 4 jun. 2013.
HUXLEY, Aldous. Admirável Mundo Novo. Disponível em: http://www.clube-deleituras.pt/upload/e_livros/clle000075.pdf . Acesso em 4 jun. 2013.
VIANA, Nildo. Reflexões sobre a Indústria Cultural. In: Humanidades Em Foco,
Goiânia, v. 2, n. 3, 2004. Disponível em:
http://danielegross.com.br/site/Alumni/S%C3%A3o%20Marcos/Teoria%20da%20Comunic
a%C3%A7%C3%A3o/Reflex%C3%B5es%20sobre%20a%20Ind%C3%BAstria%20Cultura
l.pdf . Acesso em: 04 jun. 2013.
Informação
“A experiência que não é convertida em conhecimento é apenas informação.”
Denilson Alves
Desde a Antiguidade, a informação é o “conhecimento comunicado” (CAPURRO;
HJORLAND, 2007), ligando-se a comunicação oral (a primeira linguagem), gestual
(utilização de gestos) e escrita (que tem como exemplos primários a escrita cuneiforme e
os hieróglifos). Posteriormente, a informação foi disseminada com mais intensidade com a
Invenção da Prensa de Gutenberg um dos responsáveis pela “a invenção da tipografia”
(MARTINS, 2002, p.139).
Com o desenvolvimento e a disseminação das redes computacionais a sociedade
contemporânea é conhecida como sociedade da informação (ou da aprendizagem).
Dando a palavra informação, que tem origem latina -- informatio (CAPURRO;
HJORLAND, 2007), significados variantes e complementares de acordo com a ciência em
que é usada.
O termo informação segundo Cunha e Cavalcanti (2008, p. 201) é conceituado a
partir de várias concepções. As mais relevantes para a área da biblioteconomia são: “a
expressão, ‘registro’ que inclui não só os documentos tipográficos, mas também os
reprográficos, e quaisquer outros suscetíveis de serem armazenados visando a sua
utilização”. Cunha e Cavalcanti (2008) expõe também a utilização da informação pelos
bibliotecários feita de diversas formas como: “criação, transmissão, armazenamento,
recuperação, recepção,
cópia,
processamento
e
destruição.” Neste
sentido,
a
transmitância da informação “é feita numa grande variedade e formas, entre as quais se
incluem: luz, som, ondas de rádio, corrente elétrica, e marcas no papel” (CUNHA;
CAVALCANTI, 2008, p.201).
A comunicação e a informação são conceitos inter-relacionados.
A comunicação está relacionada à previsibilidade e à redundância, enquanto a
informação, com o novo e o imprevisto. Não há informação pura ou informação em
si (isto é, a informação está sempre relacionada a algum tipo de redundância ou
ruído). Informar (aos outros ou a si mesmo) significa selecionar e avaliar. Este
conceito é particularmente relevante no campo do jornalismo ou mídia de massa,
mas, obviamente, também em Ciência da Informação. (CAPURRO; HJORLAND,
2007)
Informação é um conceito chave em diversas disciplinas, isto é, o conceito de
informação não pode ser analisado isoladamente. Diversas concepções de informação
são inseridas em meios distintos, sendo importante ver a informação como signo, um
“conceito subjetivo” (CAPURRO; HJORLAND, 2007). A sociedade da informação tem
consigo sistemas informacionais e a informação, quando “conhecimento comunicado”
(CAPURRO; HJORLAND, 2007), como base para a tomada de decisões.
Referência
CAPURRO, Rafael; HJORLAND, Birger. O conceito de informação. Belo Horizonte:
Pespectivas em Ciência da Informação, 2007. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.phpscript=sci_arttext&pid=S141399362007000100012>.
Acesso em: 28 maio 2013, 18:35h /min.
CUNHA, Murilo Bastos da;CALVACANTI, Cordélia Robalinho de Oliveira. Dicionário de
Biblioteconomia e Arquivologia. Brasília: Brinquet de Lemos livros, 2008. Era da
informação; informação. p.153.
HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles. Dicionário Houaiss da Língua
Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009, p.1082.
MARTINS, Wilson. A palavra escrita: história do livro, da imprensa e da biblioteca. IN: A
tipografia. São Paulo: Ática, 2002. p. 139.
PENSADORES UOL. Disponível em: <http://pensador.uol.com.br/frases_informacao/>
Acesso em: 05.jun.2013.
Josina Vieira & Luciana de Sousa
Jornalismo ambiental
Matheus do Vale Mendes
“É um jornalismo que procura desenvolver a capacidade das pessoas para participar e
decidir sobre seu modo de vida na Terra”.
Víctor L. Bacchetta (traduzido por MUNIZ, 2009: 9)
De acordo com Bueno (2007:34), o Jornalismo Ambiental pode ser conceituado
como o processo de captação, produção, edição e circulação de informações
comprometidas com a temática ambiental que se destinam a um público leigo, não
especializado. Ainda segundo o autor, diferentemente da Comunicação Ambiental
(realizada por qualquer profissional e sem compromisso com a atualidade), o Jornalismo
Ambiental caracteriza-se por produtos que decorrem do trabalho realizado por
profissionais que atuam na imprensa e é definido pelas informações sobre meio ambiente
publicadas na mídia de massa.
Sob a ótica da sustentabilidade, os debates sobre Jornalismo Ambiental
começaram a ganhar forma a partir da década de 1960, destacando a incompatibilidade
entre desenvolvimento econômico capitalista e o respeito ao meio ambiente (MUNIZ,
2009: 70). Até então restritos às universidades e centros de investigação, conceitos e
debates sobre a natureza foram levantados à sociedade por movimentos ecologistas, em
relatos que datam do início dos anos 1970. Segundo Colombo (2010: 3), neste cenário
aconteceu a Conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente, realizada em
Estocolmo em meados de 1972 e cujos 26 princípios resultantes sobre a preservação do
meio ambiente foram documentados.
No Brasil, as preocupações com a descoberta do buraco na camada de ozônio e os
impactos das atividades humanas no aquecimento global aceleraram as discussões no
início da década de 1980. Após importantes conferências nacionais realizadas (tais como
a Eco 92 e a Agenda 21), os debates e desafios relacionados ao Jornalismo Ambiental
percorreram cada vez mais a população. De acordo com Barbour (2003: 13), “a temática
social torna-se cada vez mais ligada à ambiental, dando força ao conceito de
socioambientalismo”. Neste contexto, os debates atuais sobre o Código Florestal e a
Sustentabilidade devem considerar um cunho social, intrinsicamente ligado à temática,
tendo o Jornalismo Ambiental como ferramenta crucial para a participação da sociedade.
Palavras-chave: Comunicação; Jornalismo Ambiental; Sustentabilidade.
Fonte: Flickr, 2013
Referências bibliográficas:
BARBOUR, A.M.A. Jornalismo Ambiental. PIBIC – CEPE. Curso de Jornalismo,
Faculdade de Comunicação e Filosofia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
(PUC – SP). Março de 2003.
BUENO, W.C. Jornalismo Ambiental: explorando além do conceito. Desenvolvimento
e Meio Ambiente, n. 15, p. 33-44, jan./jun. 2007. Editora UFPR.
COLOMBO, M.E. Jornalismo Ambiental: a sua história e conceito no contexto social.
XXXIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Caxias do Sul, RS – 2 a 6 de
setembro de 2010.
FLICKR
–
PHOTO
SHARING.
1
imagem.
Disponível
em:
<http://www.flickr.com/photos/daveiga/4519451194/>. Acesso em 29 de Maio de 2013.
MUNIZ, C.S. Jornalismo Ambiental: conceitos e especificidades. Monografia de
conclusão do Curso de Graduação em Comunicação Social da UFRGS. Porto Alegre,
2009.
Lead
Fernando de Jesus Pereira
Larissa Nogueira de Sousa Rocha
“Perder tempo em aprender coisas que não interessam,
priva-nos de descobrir coisas interessantes.”
-Carlos Drummond de Andrade
A origem do verbete “lead”, advém do inglês “to lead of”, que significa: introdução,
cabeça, síntese. Em termos jornalísticos, o lead é a abertura da matéria, a primeira
notícia. Normalmente, localiza-se no primeiro parágrafo, mas pode ocorrer de vir no
segundo, terceiro ou quarto parágrafo. A proposta do lead é informar o leitor do que se
trata a matéria, assim proporciona, sim ou não, o interesse para continuar a ler.
Na teoria do jornalismo, o lead responde uma equação: 3Q+ COP , sendo que o
3Q são as perguntas, Que? Quem? Quando? , e o COP corresponde as perguntas,
Como? Onde e Por quê?
O surgimento desse conceito, em base do artigo da Intercom (Sociedade
Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação) e de pesquisadores, teria sido
nos Estados Unidos durante a Guerra da Sucessão, que foi o primeiro acontecimento
histórico a receber uma grande cobertura da mídia. Acarretou no acompanhamento de
vários repórteres correspondentes da guerra. E no meio desse grande evento, que era a
guerra, os repórteres tiveram que criar e aplicar técnicas de empacotamento das
informações, como a entrevista, o “lead” e a reportagem. O meio de transição de
informações que usavam na época para informar sobre a guerra, era o telégrafo (figura 1),
que sua utilização era muito cara, e a passagem de comunicação poderia ser
interrompida a qualquer momento. Então, surge a técnica do triângulo invertido (figura 2),
no que consiste em informar as principais coisas, para depois dar os detalhes.
Hoje em dia, o que mais se discute e está em pauta, é a preferência que o mundo
está dando para o lead. Na palestra ocorrida na Universidade de Brasília, no dia 24 de
maio de 2013, no auditório Dois Candangos, com a presença da jornalista Dad Squarisi e
o jornalista Sérgio Garschagen e outros convidados, apresentaram o seminário “As novas
mídias, as novas comunicações e as novas educações”, cujo seminário discutia-se vários
temas, entre os temas, o “lead”. Em base das palavras da Dad Squarisi, os novos meios
criaram novos leitores. Os antigos leitores liam o primeiro parágrafo da matéria para
decidirem se continuavam ou não, mas os novos leitores leem as 3 primeiras palavras,
para decidirem se continuam. Outro ponto discutido foi a rede social “Twitter”, por seu
design inovador de blog, cuja postagem é de apenas 140 caracteres, isso faz com que a
pessoa desenvolva o “lead”.
Figura 1- Telégrafo
Figura 2- Pirâmide Invertida
Palavras-chave: lead, reportagem, notícia, introdução, cabeça, informações básicas,
síntese, importante, jornalismo, jornalístico.
Referências:
DAVID, Hadassa Ester; O lead como expressão da cultura local: o caso do jornal Folha de
Rio Verde; In: XII Congresso de Ciências da Comunicação na Região CentroOeste/Jornalismo. Goiânia. 2010. Disponível em:
<http://www.intercom.org.br/papers/regionais/centrooeste2010/resumos/R21-0496-1.pdf >
Acesso em: 05 de junho de 2013
GRADIM, Anabela; Manual de Jornalismo; Universidade da Beira Interior; Maio de 2000
Disponível em: <http://bocc.ubi.pt/pag/gradim-anabela-manual-jornalismo-2.html#b511 >
Acesso em: 05 de junho de 2013
Figura 1: Disponível em:<http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/saiba-maissobre-o-telegrafo.html > Acesso em: 05 de junho de 2013
Figura 2: Disponível em:<http://diariocomunicacaodigital.blogspot.com.br/2011/03/nuncaocultar-o-lead.html > Acesso em: 05 de junho de 2013
Linguagem
Ester Eiko e Mayara Miranda
“O homem fala. Falamos quando acordados e em sonho. Falamos
continuamente. Falamos mesmo quando não deixamos soar nenhuma palavra.
Falamos quando ouvimos e lemos. Falamos igualmente quando não ouvimos e
não lemos”.
(Martin Heiddeger).
Definição do verbete: Segundo o minidicionário Aurélio de língua portuguesa,
linguagem é “1. O uso da palavra articulada ou escrita como meio de
expressão e de comunicação entre pessoas. 2. A forma de expressão pela
linguagem (1) própria dum indivíduo, grupo, classe, etc. 3. Vocabulário;
Palavreado.” Cabe ainda ressaltar que o verbete linguagem pressupõe uma
característica natural do ser humano. Embora um dos seus principais meios de
expressão se dê pela comunicação oral, envolve qualquer sistema que consiga
estabelecer um vínculo e transmita a informação desejada entre emissor e
receptor.
Desenvolvimento histórico: A linguagem nasceu de um processo evolutivo
quando os primeiros organismos terrestres desenvolveram mecanismos
primitivos de troca capazes de transmitir informações sobre espécie, gênero e
intenção. Essas transmissões ocorriam através da comunicação química. Cada
tipo de linguagem usada na natureza difere entre si. Quanto mais
profundamente se investiga, mais se descobre sobre a habilidade comunicativa
de cada espécie, distinguida por definições cada vez mais elaboradas do
conceito de “linguagem”.
Principais debates suscitados: Ao falar da linguagem, diretamente
associamos a quatro palavras: língua, signos, Saussure e Noam Chomsky.
Mas há quem extrapole o conjunto de signos para definir linguagem e também
debatem sobre ícones, índices, pensamentos, cultura e afinidade (espécie).
Palavras-chave: Linguagem; comunicação; expressão; fala;
Ilustração:
PORTINARI, Cândido. Criança Morta. 1944
Referências Bibliográficas:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: introdução á filosofia – 3. ed.
revista – São Paulo: Moderna, 2003.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Minidicionário Aurélio da Língua
Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002, p. 427.
FISCHER, Steve Roger. Tradução Flávia Coimbra. Uma breve história da
linguagem. Osasco, São Paulo: Novo Século Editora, 2009, p. 07 – 10.
HEIDEGGER, Martin. A caminho da linguagem. Petrópolis: Vozes, 2003.
Disponível
em:
<http://pt.scribd.com/doc/131118874/32768056-Martin-
Heidegger-A-Caminho-Da-Linguagem-pdf>. Acesso em: 30 de maio de 2013.
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Linguagem> Acesso em: 30 de maio de 2013.
PORTINARI, Cândido. Criança Morta. 1944. Disponível em:
<http://www.proa.org/exhibiciones/pasadas/portinari/salas/portinari_crianca_mo
rta.html>. Acesso em: 30 de maio de 2013.
Linguagem Radiofônica
Anna Lídia e Cecília Romana
“A linguagem radiofônica é o conjunto de formas sonoras e não sonoras representadas pelos sistemas expressivos, da palavra, da música, dos efeitos sonoros e do silêncio, cuja significação vem determinada pelo conjunto de fatores
que caracterizam o processo de percepção sonora e imaginativo-visual dos ouvintes.”
Armand Balsebre.
O meio é a mensagem, segundo Marshall McLuhan. A mensagem só se
torna comunicação quando entendida pelos ouvintes, sem esse entendimento a
produção das mensagens torna-se desnecessária.
Uma mensagem proferida oralmente ou por escrito, transmitida pela rádio ou pela televisão desencadeia diferentes mecanismos de compreensão, ganha diferentes contornos e adquire diferentes significados.
A linguagem radiofônica é composta por elementos distintos: voz humana aliada ao conteúdo (texto) e entonação, música, efeitos sonoros e o silêncio.
A linguagem radiofônica é múltipla, ainda que seja exclusivamente sonora. Ela
oferece possibilidades variadas de diálogo e aproximação com o ouvinte – elemento fundamental de qualquer peça de rádio.
A oralidade suscita a criatividade de quem fala e de quem ouve, estimula
a imaginação, deixa o ouvinte livre para imaginar os acontecimentos que são
narrados pelo locutor. A necessidade de compreensão rápida da informação é
característica do rádio, já que neste meio de comunicação o ouvinte não pode
voltar e consumir novamente o que acaba de ouvir, por isso a mensagem deve
ser clara e objetiva.
O desenvolvimento do rádio dá-se por processos de expansão do capitalismo, e sua invenção é atribuída por diversos pesquisadores de diversos países, cada um colaborando com seu conhecimento específico.
No Brasil, o rádio é implantado pelo desenvolvimento e exploração do
capital, principalmente ligados aos interesses norte-americanos. A primeira demonstração pública de radiodifusão acontece no Rio de Janeiro, empolgando
pioneiros como Edgard Roquette-Pinto, fundador da Rádio Sociedade do Rio
de Janeiro (1923), transmitindo notícias culturais, de interesse geral, mas com
caráter elitizado.
Em 1932 a publicidade nas rádios é regulamentada, dando início a indústria de comunicação no Brasil, oferecendo espaço para que o capitalismo
brasileiro atinja a população geral.
Posteriormente, programas musicais e os que divulgam as realizações
do governo caem no gosto popular.
Pela importância que o rádio assumiu no meio social, é indispensável o
cuidado com a linguagem, já que para receber as informações é necessário
apenas ouvir, dispensando a condição que os ouvintes sejam alfabetizados.
Esse fato leva a consequência de que a média do nível cultural do público ouvinte seja mais baixa que a do público leitor, uma vez que entre o público do rádio pode estar incluída a população não alfabetizada, no caso dos impressos
essa possibilidade é eliminada.
Palavras-chave:
transmissão.
linguagem
radiofônica,
rádio,
mensagem,
oralidade,
Fonte: historiadoradiojoseense.blogspot.com
Referências bibliográficas:
BALSEBRE, Armand. A linguagem radiofônica. IN: MEDITSCH, Eduardo. (org.).
Teorias do rádio: textos e contextos – Vol I. Florianópolis: Insular, 2005.
http://www.audio.sitedaescola.com/midias_na_educacao/Radio_LinguagemRadiofonica
/Radio_LinguagemRadiofonica/pdfs/caracteristicas.pdf
http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2010/resumos/R5-0706-1.pdf
http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/logos/article/viewFile/2158/1982
http://br.monografias.com/trabalhos/producao-texto-modalidade-linguagemradiofonica/producao-texto-modalidade-linguagem-radiofonica.shtml
http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/hfe/cadernos/mcluhan/estudo_mcl_olga.pdf
http://www.pucrs.br/edipucrs/eoradio.pdf
http://www.latinoamericano.jor.br/aulas/linguagem_radio/radio_aula02.pdf
http://audiocidades.utopia.org.br/manuais/manuais_programa_radio.html
Lomografia
Gabriela Lyrio Assreuy e Thaís Lunni Mota Campos
“Aos lomógrafos, não interessa a tecnologia do equipamento, o tamanho da
objetiva ou a capacidade da câmera de fotografar com precisão o real. O que importa aqui
é o olhar. É a capacidade de transformar a realidade, de experimentar, de testar todas as
técnicas, de inventar técnicas novas, de modificar a câmera sem medo. A lomografia é a
descoberta do olhar. Fotografar com câmeras de baixa tecnologia significa negar a ilusão
de que o homem pode dominar a natureza e apreender o real de forma objetiva e clara. A
utilização de técnicas experimentais e de câmeras, em sua maioria, desprovidas de
qualquer possibilidade de regulagem, significa a busca de um olhar mais aberto ao
mistério.”
RECIFE MOSTRA LOMO
O termo lomografia é derivado da sigla LOMO que significa Leningradskoye Optiko
Mechanichesckoye Obyedinenie (do russo, União de Óptica Mecânica de Leningrado). A
sigla representa uma empresa fabricante de equipamentos óticos que desenvolveu a
câmera compacta LC-A (Lomo Kompact Automat) em plena Guerra Fria. O intuito era
comercializar uma câmera barata e de fácil manipulação para que as pessoas pudessem
documentar o estilo de vida soviético, tornando-se instrumento de propaganda. Em função
de seus resultados inusitados e do advento da fotografia digital, um movimento se formou.
A lomografia é um movimento fundado no ano de 1992 que tem como ideal
recuperar e manter o sistema analógico em foco no universo da fotografia, explorando os
resultados de cores vibrantes, com profunda saturação e vinhetas que criavam cantos
escuros da LC-A. Nasceu, então, a Sociedade Lomográfica Internacional em Viena, com o
propósito de evitar o desaparecimento da famosa máquina russa, já que a fábrica não
produzia mais exemplares. Com a popularização entre os jovens europeus, o número de
amantes tornou-se cada vez maior. Hoje, os seguidores se comunicam principalmente por
meio da internet, interagindo pela troca de experiências proporcionadas pelas diferentes
câmeras e filmes que podem ser utilizados. A lomografia domina, principalmente, a cena
jovem da atualidade.
Com o advento da fotografia digital, que apresenta resoluções cada vez melhores e
mais próximas da perfeição, o movimento lomográfico continuou desenvolvendo-se no
ideal da câmera analógica barata, para sustentar-se economicamente. Baseando-se na
LC-A, começou-se a fabricar diferentes modelos de câmeras, com o sistema analógico e
em plástico, permitindo baixo custo, leveza e facilidade de trabalho de cores e padrões
em suas superfícies, o que gerou o incentivo de mercado em seu público alvo.
Cada modelo possui uma característica que a individualiza, a exemplo da
sobreposição de fotos, repetição, fotografia com mais de um quadro, angulação olho de
peixe, entre outros. Além disso, foram desenvolvidos diferentes filmes para contemplar a
experimentação e enfatizar a característica de espera das antigas câmeras analógicas.
A lomografia confunde-se com a fotografia analógica. Entretanto, apresentam uma
diferença fundamental. O objetivo da lomografia não são fotos necessariamente bonitas, e
sim registros de uma vida, de um dia-a-dia, do mais rotineiro ao mais aventureiro,
enquanto a fotografia analógica tem como princípio a exatidão do foco, da composição, do
enquadramento, entre outros. Em função dessa característica básica, a lomografia
estabelece uma relação direta com a dualidade da fotografia analógica e a digital. Utilizase do processo químico da analógica, mas apresenta o descompromisso e
experimentação da digital.
Palavras-chave: lomografia, lomo, fotografia analógica, câmera.
ASSREUY. 2013.
Referências bibliográficas:
Lomography. Disponível em: <http://www.lomography.com.br/>. Acesso em: 15 maio
2013.
Lomography. 2009. Disponível em: <http://vimeo.com/lomography >. Acesso em: 15
maio 2013.
Entendendo fotografia analógica e lomografia. 2012. Disponível em:
<http://melhorangulo.com/fotografia.entendendo-fotografia-analogica-e-lomografia>.
Acesso em: 15 maio 2013.
Eu quero: Câmeras Lomo – Saiba mais sobre a Lomografia. 2011.
Disponível em: <http://fotografiaemoda.wordpress.com/2011/07/03/eu-querocameras-lomo-saiba-mais-sobre-a-lomografia/>. Acesso em: 15 maio 2013.
ASSREUY, Gabriela. 10 regras de ouro da lomography. 2013. 1 ilustração.
Marca e Logotipo
Caroline Morais e Cléber Bastos
“Uma marca é simplesmente uma coleção de percepções na mente do consumidor”.
(Paul Feldwick)
De acordo com o Comitê de Definições da American Marketing Association, foi
estabelecida em 1960 a definição de marca e logotipo. “Marca é um nome, termo, sinal,
símbolo ou desenho [...] que pretende identificar bens e serviços de um vendedor e
diferenciá-los daqueles dos concorrentes”. “Logotipo é a parte da marca que é
reconhecível, mas não é pronunciável, como um símbolo, desenhos ou cores e formatos
de letras distintivas.”
De acordo com Pinho (1996), as marcas e logotipos já existem desde a
Antiguidade, em que sinetes, símbolos, selos e siglas eram usados para assinalar animais
armas e utensílios. Na Idade Média, as marcas eram usadas para controle de quantidade
e qualidade pelas corporações de oficio e mercadores. Porém foi só no século XI, com o
aparecimento da divisão do mercado, trabalho e competência, que as marcas e seus
logotipos surgem com um sentido comercial e individual. Ela começa a estabelecer um
vinculo entre o fabricante e o consumidor.
Nos primeiros anos do século XIX, Inglaterra, Estados Unidos e Alemanha deram o
início à proteção e registro das marcas e seus logotipos. Assim, foram promulgadas a Lei
de Marcas e Mercadorias na Inglaterra (1862), Lei Federal de Marcas de Comercio dos
Estados Unidos (1870) e a Lei para a Proteção de Marcas na Alemanha (1874). No Brasil,
o Código Criminal do Império só começou a dar importância a essa questão por volta de
1875, com a Lei nº2. 682 de 23 de outubro de 1875.
Muitos estudos têm apontado a crescente importância das marcas, tanto para as
organizações quanto para os consumidores (LEAO; MELLO, 2009). Porém grandes
partes dos estudos debatem principalmente a relação que a marca tem com o
consumidor.
Leao e Mello (2011) abordam que além dos aspectos funcionais, as marcas
apresentam uma dimensão simbólica para os consumidores. Consumidores tendem a dar
mais valor ao status que a marca lhes confere do que propriamente ao produto. As
marcas nesta perspectiva quase sempre se tornam símbolos representativos do
consumidor, sendo uma das formas deste comunicar a sua própria imagem. E seguindo
essa idéia, os consumidores também podem usar as marcas como meio de
estigmatizarem os outros em interações sociais.
De acordo com Amador (2008), o logotipo também agrega um caráter emocional, já
que através de estímulos visuais, irá formar uma vitrine mental da marca na cabeça do
consumidor. Por isso toda expressão gráfica, tipográfica, fotográfica plástica e audiovisual
é importante para a concepção de um logotipo.
Palavras-chave: marcas, brand, logotipos, marketing
Fonte: Fábio Dutra, 2011
Referências bibliográficas:
Amador, R. A. O elemento tipográfico na construção de logotipos: análise semiótica
de logotipos de marcas “top of mind”. Centro Universitário de Brasília - UniCEUB.
Brasília, 2008. Disponível em: http://www.repositorio.uniceub.br/handle/123456789/3100
Acesso em: 03 de Junho de 2013
American Marketing Assotiation. Dictionary of Marketing Terms. Disponível em:
<http://www.marketingpower.com/_layouts/Dictionary.aspx?dLetter=B>. Acesso em: 03 de
Junho de 2013
LEAO, A. L. M. S; MELLO, S. C. B. Stigmata: como as marcas são usadas para
marcar os consumidores. Cad. EBAPE.BR [online]. 2011, vol.9, n.1, pp. 22-36.
LEAO, A. L. M. S; MELLO, S. C. B. Atividades marcárias na vida cotidiana dos
consumidores: descoberta de uma nova forma de se pensar as marcas?. Rev. adm.
contemp. [online]. 2009, vol.13, n.1, pp. 92-116.
PINHO, J. B. O poder das marcas. 3 ed. Rio de Janeiro: Summus, 1996.
Massas
Gilmar Rodrigues da Silva Júnior
Pedro Ruperto Mallosto das Chagas
"A massa mantém a marca, a marca mantém a mídia e a mídia controla a
massa" – G. ORWELL.
O termo "massa" se refere a uma ampla divisão da sociedade formado por
pessoas "comuns", frequentemente vistas como menos intelectuais e/ou
críticas. Uma população fortemente influenciada pela mídia e facilmente
manipulada.
Com o crescimento do Cristianismo no século IV, a Europa passou por
uma nova divisão social que consistia em Clero, Nobreza e Plebe. Nessa nova
ordem, quase não havia possibilidade de ascensão para as classes menos
privilegiadas, mas isso mudou depois que a burguesia começou a enriquecer,
ganhando espaço nas decisões da época. Essa grande mudança veio culminar
no século XIX com a Revolução Industrial, quando a Igreja já estava bastante
enfraquecida e a Nobreza misturada à Burguesia. A divisão social se tornou
desatualizada.
A nova sociedade industrial regida pelo capitalismo se dividiu em elite e
pessoas comuns, que para os marxistas eram consideradas como proletariado
ou a massa: pessoas oprimidas por esse novo sistema. Desde então a massa
designa essa parte da sociedade que vende sua força de trabalho.
Apesar de todo esse desenrolar histórico, e a formação de uma grande
população urbana trabalhadora, "massa" não é um conceito aceito por todos.
Alguns pensadores como Borges dizem que falar em massas é invocar uma
abstração, somente o indivíduo seria real. Baudrillard também expressa uma
opinião radical, e diz das massas: "Querer especificar o termo massa é
justamente um contra-senso – é procurar um sentido no que não o tem."
(BAUDRILLARD, 1987: 3).
Entre os pensadores que utilizam este conceito vemos diferenças marcantes
de opinião, alguns como Le Bon (1895) consideravam as massas violentas, irracionais
e dependentes de um líder. A teoria marxista, contudo, via as massas positivamente
(como os verdadeiros agentes da História). Para a Escola de Frankfurt era necessário
que a massa rompesse com a alienação, propagada especialmente pela indústria
cultural. A opinião de Adorno é incisiva: "o sistema da indústria cultural reorienta as
massas" assim "o comportamento que ela transmite está longe de ser inofensivo".
(ADORNO, 1987:294).
Fonte: Delacroix, 1830.
Palavras-chave: Massas, indústria cultural, cultura de massas.
ADORNO, T.W. A indústria cultural. In: COHN, Gabriel (org). Comunicação e
Indústria Cultural. São Paulo: T. A. Queiroz Editor, 1987.
BAUDRILLARD, J. À sombra das maiorias silenciosas: o fim do social e o
surgimento das massas. São Paulo: Brasiliense, 1985.
FEDELI, O. Cultura popular, cultura de elite, cultura de massa. São Paulo:
FDE, 1994.
MACMILLAN, P.C.P. The concept of class; a historical introduction. 1985.
DELACROIX, E. A Liberdade guiando o povo. 1830, pintura, óleo sobre tela.
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA – UnB
Disciplina: Introdução a Comunicação
Professora: Juliana Soares Mendes
Alunas: Natasha Taianne Bueno Tolêdo – 12/0131021 e
Lirah Ganej da Silva - 130046493
Avaliação 1: Dicionário Ilustrado da Comunicação
Moda e comunicação
Palavras-chave: moda, comunicação, consumo, tendências e
personalidade.
“Sou contra a moda que não dure. É o meu lado masculino. Não consigo imaginar que
se jogue uma roupa fora, só porque é primavera.”
Coco Chanel
Comunicação é qualquer relação em que um emissor transmite determinada
informação para um receptor que seja capaz de assimilar e reagir, de alguma forma,
a essa estimulação. Segundo Bordenave (1991), a comunicação é o meio pelo qual
nos relacionamos e adotamos nossa cultura. A moda, por sua vez, é uma forma de
linguagem em que uma mensagem é emitida por meio da indumentária (conjunto
vestuário referente à determinada cultura). Barnard (2003), acredita que a moda é
um instrumento pelo qual as pessoas se integram à sociedade.
Segundo Pezollo (2009), pode- se definir a moda como um fenômeno
sociocultural que traduz a expressão dos povos por meio de mudanças periódicas
de estilo. Trazendo para o contexto contemporâneo, a moda está cada vez mais
ligada a visão mercadológica da publicidade, que significa, segundo Berger,
"processo de fabricar fascinação" (MARCONDES FILHO, 2009, p.296).
A funcão mais importante da moda, portanto, é a de comunicação. Ela pode
ser considerada como uma linguagem, afinal o conjunto de peças que o indivíduo
decide usar em seu cotidiano pode traduzir suas preferências, personalidade, estilo,
cultura, classe social, gosto musical e até mesmo sua profissão. Esse vinculo
estabelecido entre o vestuário e o indivíduo por identificação dá espaço para novos
laços, como entre indivíduos.
Porém, é necessário ter cautela, apesar de o vestuário ter a função de agregar
valores individuais e coletivos, há uma linha tênue que separa a vestimenta,
enquanto forma de expressão da subjetividade de cada sujeito, da vestimenta que é
resultado do conformismo social e das influências midiáticas. Segundo os autores
do blog Quadra 1001:
"Estamos vivendo uma crise que vai além do coletivo, não uma crise
compartilhada que envolve um conjunto de ideias onde todos se identificam,
mas sim uma crise intrínseca, pessoal. Crise de identidades, conceitos
próprios, uma dificuldade absurda em formar uma opinião própria e pessoal
por medo de ser julgado pela massa."
Essa é uma característica intrínseca da moda. Ela deixa de ser um modo de
manifestação pessoal e passa a ser uma forma de estimular a sociedade a se
enquadrar em um padrão de consumo exacerbado.
A moda não deve se resumir a tendências padronizadas para todos, e menos
ainda à aceitação daquilo do que simplesmente é imposto pela publicidade. A moda
deve comunicar e representar aquilo que o individuo é, e não aquilo que ele deveria
ser (o ideal imposto pelo marketing em geral). A moda, não enquanto mecanismo
para estimular o consumo, tem como principal qualidade a possibilidade de que
cada um possa expor sua subjetividade privada e comunicá-la através da
vestimenta, evidenciando a singularidade de cada sujeito.
Referências bibliográficas:
Bordenave J.E.D. O que é comunicação Rio de Janeiro: Vozes, 1978, p.173-184.
Barnard
M.
Comunicação
e
Moda,
2003.
Disponível
em:
<http://pordentrodamodabymarinact.blogspot.com.br/2012/03/o-surgimento-damoda-como-tudo-comecou.html>. Acesso em 01de junho 2013.
Blog "Quadra 1001", Aos “Não, as garotas não se vestem apenas para outras
garotas!", 2012 Disponível em: <http://www.quadra1001.com.br/nao-as-garotas-naose-vestem-apenas-para-outras-garotas/>. Acesso em 01 de Junho de 2013
Imagem. Disponível em:
<http://boxpandora.files.wordpress.com/2011/09/tumblr_l23bt4xoco1qbuchd_large.jp
g >. Acesso em 01de Junho de 2013.
Citação Coco Chanel. Disponível em:
<http://pensador.uol.com.br/busca.php?q=comunica%E7%E3o+moda&p=5> acesso
em 02 de junho 2013.
Multimídia
Rafaela Ribeiro de Araújo e Natália Gomes C. Cunha
“Multimédia
(português europeu)
ou multimídia
(português brasileiro)
é a combinação, controlada
por computador, de pelo menos um tipo de média estática (texto, fotografia, gráfico), com
pelo menos um tipo de média dinâmica (vídeo, áudio, animação).”
(Chapman & Chapman e Fluckiger, 1995).
Para combinarmos diferentes formas de apresentar informações, utilizamos a
Multimídia, que é a técnica que combina imagens, textos e sons. Existem diferentes
conceituações de Multimídia, dentre elas podemos destacar algumas: “Apresentação de
informações em que se faz uso dessa multiplicidade de meios de comunicação;
Apresentação artística, acadêmica ou de outra natureza que mistura projeção de vídeos
ou de slides, música e desempenho ao vivo; Campanha publicitária que utiliza veículos de
diversas categorias.” (Silva, 2010/Aulete Digital)
Com a aproximação da multimídia com a informática se deu margem para pensar em
registro e multiplicação de imagens e sons por meios digitais. A mudança do analógico para o
digital não foi de uma hora para outra, ela começou na década de 70 quando a Philips fez um
projeto de videodisco ainda de forma analógica, mas dispunha de tecnologia laser para leitura.
Na evolução da Multimídia, podemos destacar o surgimento dos primeiros CDs-Audio, na
década de 80, que introduziram o registro digital de som, melhorando a qualidade da reprodução
musical.
“Os primeiros CD-I foram lançados no início da década de 1990. Novos lançamentos são
baseados em um novo sistema, o Digital Vision Karaoke, desenvolvido pela JVC no Japão e
lançado em outubro de 1992, usando tecnologia desenvolvida pela Philips (FMV – Full Motion
Vídeo), que permite a utilização de sequencia de imagens em movimento, com aplicação imediata
em videogames, clips e filmes. Com o desenvolvimento dessa tecnologia, em 1992, começam a
surgir os videogames em CD, com a utilização do computador, e dos leitores de CD-Rom, com
imagens
cinematográficas.
[...]”
(Hipermídia
e
Hipertexto;
<http://www.reocities.com/kelseiabreu/Hiper-WEB.htm >)
A TV a cabo e a TV interativa dão início a Segunda Fase do consumo das multimídias.
“O mundo das comunicações avança de forma singular neste final de milênio,
caracterizando-se por associações sem precedentes na história das corporações, onde fazem
alianças as "indústrias" eletrônicas, de equipamentos, cabos, telefonia, computadores, estúdios
cinematográficos,
produtores
e
artistas.”
http://www.reocities.com/kelseiabreu/Hiper-WEB.htm >)
(Hipermídia
e
Hipertexto;
<
Nos debates suscitados, esse conjunto de novas tecnologias abrirá “perspectiva para a
chamada Terceira Fase do consumo das multimídias, proposto pela Screen Digest, com uma
associação entre todas essas novas tecnologias sendo colocadas à disposição de um número
cada vez maior de pessoas.” (Disponível em: <http://www.reocities.com/kelseiabreu/HiperWEB.htm>; acesso em 3 de junho de 2013)
O aperfeiçoamento destas tecnologias nas indústrias resulta consequentemente na adoção
de novos parâmetros para a produção de conhecimento. A aproximação entre as diversas áreas
do conhecimento começa a ser construída e mediada pelas máquinas de comunicar.
Palavras-chave:
televisão/vídeo;
computadores
pessoais;
sons;
sistema
armazenamento a laser; hipermídia; mídia; multimídia; informação.
Fonte: Ian McKinnell
Referências bibliográficas:
MCKINNELL, Ian. Multiple television/computer screens stretching to. 1 fotografia
Disponível em: < http://www.gettyimages.com >;
< http://www.dicionariocriativo.com.br/ >;
< www.revistauniplac.net/si/2005-i/TCC-FernandaPinto.doc >;
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Multim%C3%A9dia#Tipos_de_multim.C3.ADdia>;
<http://www.reocities.com/kelseiabreu/Hiper-WEB.htm>. Acesso em: 03 jun. 2013
de
Narrativas Seriadas
Maria Carolina Gonçalves da Silva e Rafaela de Souza Pinto
“A riqueza da serialização televisual está, portanto, em fazer dos processos de
fragmentação e embaralhamento da narrativa uma busca de modelos de organização que
sejam não apenas mais complexos, mas também menos previsíveis e mais abertos ao
papel ordenador do acaso.” (Arlindo Machado).
A serialidade é a apresentação fragmentada, e a narrativa é a informação televisual. A
narrativa seriada é a junção desses termos, e é uma forma especifica da narrativa que
tem seu enredo apresentado no formato de capítulos ou episódios onde cada um deles é
apresentado em períodos diferentes, podendo ser subdividido em blocos menores.
A forma seriada da narrativa já era presente nas cartas. Depois em narrativas como
“As mil e uma noites”, e se desenvolveu com os folhetins usados nos jornais no século
passado e mais tarde aplicado no radiograma e na radionovela. Mas, foi o cinema que
deu o modelo básico de serialização audiovisual visto hoje na televisão. Isso se deu com
o surgimento dos nickelodeons, onde os longas-metragens eram exibidos em partes para
o público mais pobre da periferia.
A televisão para não perder o foco do telespectador recorre, a uma programação
recorrente, serializada. Outro instrumento da televisão são os intervalos comerciais que
são pensados estrategicamente, pois é um elemento crucial para atrair a atenção da
audiência novamente para a narrativa, que pode ter sido dispersa em algum momento por
questões diversas.
Há três tipos de narrativas seriadas na televisão. Na primeira o enredo desvenda aos
poucos e de forma mais ou menos linear detalhes da vida dos personagens a cada
capítulo, como no seriado Revenge (2011). No segundo tipo cada episódio seriado conta
com uma história completa, com começo, meio e fim, onde os personagens se repetem e
a história varia, como em, Os Aspones (2004). O terceiro tipo conta com episódios
unitários que preserva a essência da historia podendo variar os artistas e até mesmo o
roteiro, para ilustrar temos a série A vida como ela é... (1996).
A discussão é que para alguns a repetição é uma redundância e a até mesmo nada
original. Osmar Calabrese (1987:44) observa algo novo e chama de a “estética da
repetição” que se baseia na relação entre o que varia e o que não, e conta com várias
possibilidades e tendências.
As tendências são divididas em três grandes categorias. A primeira sempre tem um
enredo comum em todos os episódios, onde a variações do tema é em volta de um
personagem principal. Na metamorfose a base não varia apesar de sempre ter elementos
variáveis mudando ou tentando mudar o rumo da história, acrescentando novas situações
a narrativa e ameaçando a estrutura e as características dos personagens principais. Por
último, o entrelaçamento de várias situações paralelas ou divergentes, gerando uma
trama de acontecimentos que não estão necessariamente integrados. Essas tendências
se misturam e isso, contribui para o uso dessa técnica narrativa que foi uma forma
encontrada pela televisão para continuar alimentando uma programação ininterrupta.
Palavras-chave: narrativa seriada; televisão; tipos de serialização; fragmentação; cinema;
série.
Fonte: montagem por Maria Carolina
Referências bibliográficas:
A
NARRATIVA
SERIADA:
CATEGORIAS
E
MODALIDADES:
disponível
em:
<http://www.portcom.intercom.org.br/pdfs/07d90b8e1b2f8c50b6db754af1bb3a06.PDF>.
Acesso em: 28 maio 2013.
MACHADO, THAIANE DOS SANTOS. NARRATIVAS SERIADAS E CONTÍNUAS:
disponível em: <http://www.facom.ufba.br/portal/wp-content/uploads/2012/02/Narrativasseriadas-e-continuas_Thaiane-Machado_Jornalismo.pdf> Acesso em: 27 maio 2013
Jeany,
Hey.
A
Narrativa
Seriada:
disponível
em:
<http://jeanyrtv.blogspot.com.br/2010/05/narrativa-seriada.html>Acesso em: 01 junho2013
Carvalhal, Márcia e Chamusca, Marcello. Teledramaturgia: uma discussão sobre as
narrativas seriadas: disponível em:
<http://www.rp-bahia.com.br/biblioteca/academicos/paper/artigos/teledramaturgia.pdf
>
Acesso em: 29 maio de 2013.
Mendes, Júliana. Apresentação em Prezi, A televisão levada a sério: disponível em:
<http://prezi.com/nrbvhhvvs7pl/aula-8-a-televisao-levada-aserio/?utm_source=website&utm_medium=prezi_landing_related_solr&utm_campaign=pr
ezi_landing_related_author> Acesso em: 03 de junho de 2013.
Machado, Arlindo.
Televisão: a questão do repertório/ A narrativa seriada. In: A
televisão levada a sério. São Paulo: Senac, 2003, p.15-30, 83-97.
Referências das imagens:
As Pones. Disponível em: <http://contigo.abril.com.br/producoes/seriado/os-aspones/>
Malu mulher. Disponível em: <http://www.globomarcasdigital.com.br/detalhe/5452>
Lima,
T.
L.
Revenge.
Disponível
em:
<http://blog-
exlibris.blogspot.com.br/2013/01/resenha-de-serie-revenge.html>
Once upon a time. Disponível em: <http://www.disneymania.com.br/abc-lanca-livro-deonce-upon-a-time/>
Fabi.
Montagem
de
parte
da
foto.
Disponível
<http://www.trakinasdiet.com/2012/01/desafio-dos-50-dias-dia-18-uma-foto-de.html>
em:
OMBUDSMAN
Alexandre Costa Silva
Keila
Toda atuação do ouvidor (e do ombudsman) é um exercício baseado no
reconhecimento do direito do outro, como ser humano, como cidadão, como
consumidor, finalmente como cliente, seja cliente interno ou externo, daquela
entidade, organização, empresa, preconizou Vera Giangrande (2000, p. 31).
Ombudsman segundo míni Houaiss: profissional em instituição pública ou
privada, encarregado de receber e investigar reclamações de cidadãos, estudantes,
consumidores, etc. pronuncia-se ombidsman.
Ombudsman ou na linguagem usada nos órgãos públicos ouvidoria, porém
será apresentado na perspectiva do ombudsman das colunas de jornais, revistas, etc.
mídia exemplificando. A origem do termo ocorreu em 1809 em algum dos países
escandinavos, a idéia era que deveria haver uma pessoa para intermediar o diálogo entre
a sociedade e o governo, alguém que pudesse avaliar e tentar esclarecer as críticas das
pessoas. A invenção do Ombudsman como termo para a mídia ocorreu nos Estados
Unidos, a idéia era de se ter alguém que recebesse as críticas dos leitores para lê-las e
as respondesse, uma pessoa que intermediasse pelos clientes do jornal dentro deste. A
idéia foi muito bem aceita, vários outros jornais a copiaram até chegar ao Brasil em 1989
onde a Folha de São Paulo abriu a sua coluna de Ombudsman e foi um grande sucesso
com alto nível de aceitação pelo lado dos leitores da Folha.
Esta coluna se tornou um grande diferencial para os jornais que optaram por
possuí-la, pois com esta nova abordagem nas mídias era possível uma aproximação
maior com os seus clientes, conhecendo-os e assim podendo se adquirir um resultado
mais positivo referente ao trabalho que seria colocado a venda depois, porque você
conheceria o seu tipo de consumidor. Críticos dizem que essa iniciativa colocou a folha
muito a frente, pois essa coluna a dava muita credibilidade, porque houve vezes que ela
reprimia o próprio jornal mostrando erros que ele cometeu em certa reportagem, por este
e outros fatos foi constatada a seriedade pela qual a coluna era bem feita e se deu o seu
sucesso.
Então se percebe que a função do Ombudsman é tentar aproximar os leitores
do jornal. Esta aproximação se ocorre pela credibilidade que é construída em cima das
informações que este dispõe para seus leitores ao decorrer do tempo, e pela
imparcialidade que este deverá apresentar aos diferentes assuntos ao qual vai tratar.
Ombudsman resolvendo problemas do consumidor
Palavras Chaves: Ouvidor, Crítico, Imparcial, resposta ao leitor
Referência Bibliográficas
<
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/showNews/mo201098.htm > Acesso
em:
03/06/2013
<http://www.madiamundomarketing.com.br/landmarketing/a-importancia-do-ombudsman>
Acesso
em: 03/06/2013
< https://www.metodista.br/revistas/revistas-ims/index.php/AUM/article/viewFile/1022/1067> Acesso
em: 03/06/2013
<http://www1.folha.uol.com.br/folha/ombudsman/cargo.shtml> Acesso em: 03/06/2013
<http://www1.folha.uol.com.br/folha/ombudsman/> Acesso em: 03/06/2013
Oralidade
Rhuan Rizzi / Rafael Lemos
“(…) a palavra tem como função básica a gestão da memória social, e não apenas a
livre expressão das pessoas ou a comunicação prática cotidiana” (LÉVY, 1992).
Figura 1 – Oralidade
Fonte: Rafael Nogueira, 2013
É preciso compreender que oralidade é diferente de fala. O ato de falar é apenas uma
manifestação da língua, como a escrita. Já a oralidade é uma prática social, cuja raiz está na
tradição de antigas culturas que não tinham acesso à escrita, mas ainda assim era capaz de
manter e passar adiante seu conhecimento.
Essa primeira manifestação, chamada de Oralidade Primária remete ao papel da
palavra em sociedades cujo conhecimento e cultura estão fundados sobre as memórias dos
indivíduos que a compõem. A palavra, então, tem como função básica a gestão da memória
social e não apenas a livre expressão das pessoas ou a comunicação cotidiana.
Por ser extremamente dependente da memória, a tradição oral só consegue sobreviver
através do uso de certas técnicas mnemônicas:
1. As representações são ricamente interconectadas entre elas, o que exclui toda
informação que se apresenta de forma muito modular, muito recortada;
2. As conexões entre representações envolvem, sobretudo, relações de causa e efeito;
3. As proposições fazem referência a conhecimentos concretos e familiares para os
membros das sociedades em questão, de forma que eles possam ligá-los a esquemas
preestabelecidos;
4. Finalmente, estas representações devem manter laços estreitos com “problemas da
vida”, envolvendo diretamente o sujeito e fortemente carregadas de emoção.
Essas são algumas das características presentes no mito. O mito transforma em
narrativa alguns dos assuntos considerados essenciais em uma sociedade. Dessa forma,
através da memória, os membros das sociedades orais mantinham as representações que lhes
pareciam dignas de perdurar. Portanto, qualquer proposição que não fosse periodicamente
retomada estaria fadada à extinção.
“Dramatização, personificação e artifícios narrativos diversos não visam apenas dar
prazer ao espectador. Eles são também condições sine qua non da perenidade de um conjunto
de preposições em uma cultura oral.” (LÉVY, 1992, p. 82)
Futuramente, o advento da escrita permitiria à oralidade se libertar cada vez mais da
necessidade de ser um veículo cultural. Esse processo, entretanto, não se concluiu até hoje,
pois ainda recorremos constantemente à transmissão de informação por meio oral, seja no
convívio social, seja nas salas de aula, seja em meios de comunicação como a televisão e o
rádio.
PALAVRAS-CHAVE: oralidade; comunicação; memória; cultura
Referências Bibliográficas
LÉVY, Pierre. As tecnologias da Inteligência – O futuro do pensamento na era da
informática. São Paulo. Editora 34. Tradução de Carlos Irineu da Costa. 2004
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo:
Cortez, 2001
CRISTO, Élida Fabiani Morais de. A Oralidade Enquanto Forma Popular de Comunicar.
Universidade Federal do Pará, UFPA, PA. 2012
Podcast
Henrique Mattos Marinelli Silva e Isabela Miranda Baptista
“Podcast é um programa de rádio para a internet”
Alexandre Ottoni- Jovem Nerd
Similar a um programa de rádio, um podcast é um arquivo de áudio
postado na internet. A palavra é a junção de Pod - Personal On Demand
(numa tradução literal, pessoal sob demanda) retirada de iPod e broadcast
(transmissão de rádio, televisão ou algum outra fonte que atinge vários
equipamentos e pessoas). O que leva Paula Lemos, em A Cibercultura,
tecnologia e vida social na cultura contemporânea, a afirmar que a esta
nomenclatura não é adequada para a categoria midiática.
Todavia o termo tem justificativa em sua origem, pois em 2004 o
americano e VJ da MTV, Adam Curry e o desenvolvedor de softwares Dave
Winer, escreveram uma espécie de programa livre chamado iPodder. A atração
possibilitava que o usuário baixasse programas de rádio que estivessem sendo
transmitidos pela internet, diretamente para o iPod, em formato mp3. Diversos
desenvolvedores modificaram e melhoraram a ideia, dando inicio ao
podcasting.
No Brasil, assim como relata Paula Marques de Carvalho, em
Procedimentos de Construção de Podcast: Uma proposta de análise, o podcast
desencadeia um cenário adjacente ao arquivo de áudio, sendo sempre
acompanhado de uma interface gráfica, um blog, e demais mídias e agentes
envolvidos no processo de criação. E embora a autora ainda aponte que o
potencial publicitário desse moderno meio de comunicação seja precário e
prematuro, o formato tem na liberdade de expressão um de seus principais
atrativos, pois em termos legais a plataforma não é regulamentada pelo
governo. Entretanto, ao utilizarem trilhas e demais efeitos sonoros, os
podcasters devem estar atentos ao cumprimento das leis de direito autoral.
Estes e outros fatores configuram o referido veículo midiático num
libertário epicentro de divulgação e discussão sociocultural.
Palavras Chave:
Podcast; Podcasting; iPod; Adam Curry; Veículo midiático; Liberdade.
Ilustração
Ilustração por Isabela Miranda e Henrique Marinelli
Fontes bibliográficas
• LEMOS, A. Cibercultura, tecnologia e vida social na cultura
contemporânea. Porto
Alegre: Sulina, 2004.
• CARVALHO, Paula Marques de. Introdução/ Um novo olhar sobre o
Podcast/ O Nerdcast. In: Procedimentos de construção de Podcast:
uma proposta de análise. XXXV Congresso Brasileiro de Ciências
da Comunicação [anais], Fortaleza, 2012,
• http://computer.howstuffworks.com/internet/basics/podcasting1.ht
m; acessado dia 04/06/2013 às 16:45.
Programação Educativa na TV
Aline Silva Nolêto e Nadia Harumy Fugioka
“Não é possível descartar a televisão como instrumento de informação, entretenimento e
educação. É tão forte seu poder de atração que atualmente chega a
ser uma grande concorrente da própria escola.”
Denise Cortez da Silva Accioly
Na programação educativa televisiva “se enquadram os programas que
especificamente se realizam para ser utilizados no marco de um ensino formal e
regulamentado, podendo ser presencial ou a distância. É um curso com um propósito
educativo e planificado, cujos objetivos respondem a um currículo formal.” (MELGAR).
Porém, não se limitando a apenas esse conceito, pode-se complementar a definição de
programação educativa, acrescentando a visão de Carneiro (2005, p.104) que entende
por programa educativo “aquele produzido com a intencionalidade de educar, desenvolver
aprendizagens, ter finalidade educacional”.
Na Europa e Japão, entre as décadas de 50 e 60, logo após a Segunda Guerra
Mundial, surgiram as primeiras iniciativas de se fazer televisão educativa. Nesse período,
a televisão educativa foi pensada como suporte para ajudar a melhorar a escolarização no
período pós-guerra e estava relacionada à proposta didática escolar. No Brasil a TV
Universitária de Pernambuco foi a primeira emissora educativa a entrar no ar, em 1967.
Segundo Carneiro (1999 apud ACCIOLY, 2009 p.50), “os primeiros programas educativos
pela televisão foram ao ar pelas emissoras comerciais em horários cedidos às instituições
educacionais”.
De acordo com artigo 221 da Constituição Brasileira (1988), o primeiro princípio a
nortear a produção e a programação das emissoras é o atendimento "preferencial às
finalidades educativas, culturais e informativas". Porém programas educativos geralmente
não são priorizados pela expectativa da TV comercial, que categoriza o educativo como
gênero inferior, incompatível com a sua linguagem. Pode-se notar que esses programas
são exibidos em horários desfavorecidos, com pouca audiência, como na madrugada de
sábados e domingos ou com frequência muito menor que programas com caráter apenas
de entretenimento.
Os programas com um propósito educativo claro são elaborados a partir de
técnicas diretamente didáticas; utilizando conteúdos com propósitos educativos; para um
público específico e estarão a serviço da educação, ensino, formação. Mas os programas
não precisam ter especificamente esse propósito para educar, existem programas que
conseguem mesclar entretenimento e educação, envolvendo dimensões do imaginário, do
social, do emocional, além da cognitiva, enfatizando assim o conceito de Carneiro sobre
programação educativa.
“Enquanto a escola privilegia a palavra, principalmente escrita, a televisão dá
destaque à imagem que faz alusão à visão, à audição, às emoções e finalmente penetra
na razão, no intelecto.” (ACCIOLY, 2009, p.48).
De acordo com o texto de Arlindo Machado (2003) a televisão é, e sempre será,
aquilo que nós decidirmos e fizermos dela. O telespectador tem o poder de escolher o que
ver ou fazer e quando alguma coisa irá merecer atenção e esforço de interpretação. O
caráter educativo de um programa de televisão pode ser determinado a partir do que com
ele se apreende na recepção.
Palavras-chave: Programação educativa, televisão, educação.
Fonte: Mary, 2009.
Referências bibliográficas
ACCIOLY, D. C. S. A importância da mídia na formação docente: o caráter educativo
da televisão. UDESC Virtu@l, Florianópolis, v. 2, n. 1, p. 44-55, maio/jun. 2009.
http://periodicos.udesc.br/index.php/udescvirtual/article/viewFile/1928/1505. Acesso em:
29 de maio 2013.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília,
DF, Senado, 1998.
CARNEIRO, V. L. Q. Televisão e educação: aproximações. Integração das Tecnologias
na Educação. Brasília, p. 102-105, 2005.
FORT, Mônica Cristine. Televisão + educação = televisão educativa?. Disponível em:
<http://encipecom.metodista.br/mediawiki/images/b/bf/GT10_-_008.pdf>. Acesso em: 02
de julho 2013.
MACHADO, Arlindo. A televisão levada a sério. São Paulo: Senac, 2003.
MARY, Lubs. Livro ou TV?. 2009. 1 Fotografia.
MELGAR, E. A. Televisão: Uma nova tecnologia a serviço da educação a distância.
Disponível
em:
<http://souzaesilva.com/projects/webdesign/sitepos/revista/Edmundo1.htm>. Acesso em:
29 de maio 2013.
Projeto Gráfico e Projeto Visual
Ana Paula Fogaça
“Resumidamente, o projeto gráfico é o
modo como o design editorial
manifesta-se, definindo como cada
tema será apresentado.”
Patrícia Lopes Damasceno.
>> Fonte: Jeffrey Coolidge, Coleção Digital Vision.
Fazer um projeto gráfico/visual de um livro, jornal, revista, página da web, publicação
eletrônica, etc., significa definir como os elementos de conteúdo serão dispostos no
espaço que se possui. Inclui pensar este espaço − tipo de papel, tamanho e formato, por
exemplo − e em como a disposição da informação pode ficar compreensível, atrativa e
intuitiva, de modo que se atinja o público da maneira esperada.
As palavras e imagens têm de se relacionar de forma a complementarem umas às
outras, e a “harmonia” da composição final deve reforçar as intenções do texto,
combinando com a mídia disponível e despertando no público as reações pretendidas.
Em resumo, o projeto deve traduzir para a linguagem visual tudo o que envolve a sua
ideia base.
Segundo Frost (2003), “dentre a ampla gama de elementos que envolvem o projeto
gráfico, um dos principais aspectos a ser definido é a personalidade da publicação”. E a
obtenção dela pode vir nas cores, na escolha tipográfica e nos demais elementos do
layout, o que define como o leitor perceberá o resultado final.
A diagramação é uma etapa diretamente ligada ao planejamento gráfico. Ela é o
ordenamento do texto − que muda a cada edição, capítulo ou sessão − dentro daquele
padrão estabelecido no projeto gráfico. A diagramação fará com que o conteúdo se
encaixe perfeitamente nos moldes e limites da página, garantindo que a leitura seja clara
e fluida. Presta-se atenção às quebras de texto, símbolos internos, hifenização, etc.
Com a invenção da prensa móvel e dos tipos de chumbo por Gutenberg no século
XV, o surgimento da Imprensa mudou a sociedade. O advento da Revolução Industrial
trouxe grande evolução nas artes gráficas, desenvolvendo técnicas de composição e
impressão. Os jornais, então, foram se configurando até a forma que conhecemos hoje,
assim como os livros e demais impressos. Em todas essas épocas e processos de
produção, o projeto gráfico teve papel fundamental para que a comunicação fosse
eficiente.
McLuhan (1971: 231, 232), estudioso e pesquisador do campo da comunicação
humana, defende que a página do jornal quebrou a linearidade do livro, por seu sistema
mosaico, permitindo a participação coletiva. Segundo Rafael Souza Silva (1985: 13), o
fato apontado por McLuhan − essa atração quase hipnótica que os leitores em frente a
bancas de revista têm ao se depararem com manchetes − deve-se ao planejamento visual
da página do jornal. Essa organização com espaços cheios e vazios possibilitaria ao leitor
absorver as mensagens de forma rápida e precisa.
Palavras-chave: projetar, design gráfico, design editorial,
projeto gráfico, diagramação, composição, linguagem
visual, percepção, organização.
>> Fonte: Phil Bond, Coleção Flickr.
Referências bibliográficas:
ZAPPATERRA, Y. (2007). Art direction + editorial design. USA: Abrahams Studio.
GARCIA, M. R. (1987). Contemporary newspaper design. Englewood Fields: PrenticeHall. Segunda edição.
FROST, C. (2003). Designing for newspapers and magazines. New York: Routledge.
DAMASCENO, P. L. (2013). Design de jornais: projeto gráfico, diagramação e seus
elementos.
MCLUHAN, M. (1971). Os meios de comunicação como extensões do homem. São
Paulo: Cultrix.
SILVA, R. S. (1985). O planejamento visual gráfico na comunicação impressa. São
Paulo: Summus.
Publicidade
Mariana Rios e Milene Cortêz
“Muitas coisas pequenas foram transformadas em grandes pelo tipo certo de publicidade”.
Mark Twain
Na língua portuguesa, as palavras publicidade e propaganda são usadas como
sinônimos, contudo, apesar de estarem interligadas, elas possuem significados diferentes.
Segundo Leduc (1987:7), a publicidade pode ser definida como “o conjunto de
meios cuja finalidade consiste em informar o público e convencê-lo a comprar um produto,
e/ou compartilhar um comportamento, ou ainda aderir a uma idéia”. Para Sant’Anna
(1996:75) a propaganda compreende a ideia de implantar, de incluir uma ideia, uma
crença na mente alheia. Portanto, enquanto a publicidade direciona-se a tornar público
algum fato, dar visibilidade a algum acontecimento, a propaganda relaciona-se à difusão
de crenças e ideologias, ou seja, visa mudar a atitude das pessoas.
A história da publicidade data das antigas civilizações. No Brasil, assim como em
outros países do mundo, ela emergiu no século XIX. Em 1821, surge o primeiro jornal de
anúncios no país, denominado, Diário do Rio de Janeiro. Seus anúncios eram compostos
por textos longos e poucas ilustrações, diferente dos anúncios do início do século XX, que
ganharam ilustrações, cores e textos curtos. Na década de 90, o Brasil alcança a
condição de terceira potência mundial em criação publicitária. Atualmente, o país ainda
desperta interesse de empresas estrangeiras que estão dispostas a divulgarem seus
produtos no mercado nacional.
A publicidade bem planejada consegue convencer o público e pode até mesmo
transformar aquilo que não era notado em algo grandioso e desejado por muitos, como
afirma (BERGER, 2009:295), “a publicidade é o processo de fabricar fascinação.”
Portanto a publicidade leva para as pessoas a fascinação, estimulando nossos sentidos
visuais, auditivos, entre outros até chegarmos ao consumo.
A publicidade está cada vez mais ganhando espaço e se espalhando pela
sociedade, ou seja, vem se tornando tão importante e necessária como o cinema e os
esportes, por exemplo. Ela pode ser considerada um processo de planejamento, criação,
e produção que tem como principal função servir de veículo para passar mensagens aos
receptores que os levam a realizar determinadas ações como de comprar ou participar de
algo.
De acordo com conhecimentos adquiridos em sala e textos de referência temos
que, os publicitários são as pessoas responsáveis por elaborarem todo esse meio criativo,
fascinante e de desejo que estão diante dos nossos olhos. Eles conseguem transformar
ideias simples em algo genial, acertando em cheio o seu objetivo final que é compreender
o público e estimular sua curiosidade. E tudo isso é feito por meio da criatividade, da
conquista, do estímulo dos sentidos, como por exemplo, as cores, a transmissão de
emoções e informações de maneira objetiva.
Conclui-se, portanto, que a publicidade é diversa e faz parte da vida cotidiana das
pessoas. E, assim como outros meios de transmissão da comunicação em massa
(televisão, rádio, internet), ela contribui diretamente para a instauração de modelos de
produto, estilo de vida e modo de consumo, tornando-se um fator imprescindível para a
nossa sociedade.
Palavras-chave: publicidade, propaganda, comportamento, estímulo, consumo.
Fonte: Rios; Cortêz, 2013. 1 Imagem
Fonte: DACAL, Diego. 2008, 2 Imagem. Disponível em:< www.flickr.com>
Referências bibliográficas:
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BARBOSA, Iva Santo PEREZ, Clotilde. Hiperpuplicidade: fundamentos e interfaces. v.
1 / Clotilde Perez, Iva Santo Barbosa, organizadores. São Paulo: Thomas Learning, 2007.
LEDUC, R. Princípios de la publicidade. Barcelona: Deusto, 1987.
SANT’ANNA, Armando: Propaganda: teoria e prática. 6° ed. rev. e. atual. – São Paulo:
Pioneira, 1996.
MARCONDES FILHO, Ciro. Dicionário da Comunicação. Ciro Marcondes Filho (Org). 1ª
Ed. Editora PAULUS, 2009. 295 p.
SANTOS,
Gilmar.
Princípios
da
Publicidade.
UFMG,
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Disponível
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<BR&lr=&id=TvsN9TGW5uUC&oi=fnd&pg=PA14&dq=publicidade+caracter%C3%ADstica
s&ots=rTvrcCL1ec&sig=FBzrvw0skKkNWr4fXxveWD2nIk#v=onepage&q=publicidade%20
caracter%C3%ADsticas&f=false> Acesso em: 03 de jun. 2013 às 23h38min.
Disponível em: <http://books.google.com.br/books?hl=pt-> Acesso em: 31 de mai.2013 às
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TWAIN, Mark. Disponível em: http://www.citador.pt/frases/muitas-coisas-pequenas-foramtransformadas-em-gra-mark twain-7470> Acesso em 31 de mai. 2013 às 14h30min
RIOS, Mariana Silva; CORTÊZ, Milene de Souza. Outros sentidos. 1 Figura digital com
colagens.
DACAL, Diego. 2008. 2 Imagem. Disponível em:
<http://www.flickr.com/photos/ddacal/2534404520/> Acesso em 04 de jun. 2013 às 14h06min
REDE SOCIAL
Aline Macedo das Neves
Rodrigo de Jesus Andrade Rodrigues
“Com a tecnologia elétrica instantânea, o próprio globo não passará de uma aldeia e a
própria natureza da cidade, enquanto forma de grandes dimensões, deve inevitavelmente
dissolver-se como numa fusão cinematográfica”.
(MCLUHAN, 1964)
Segundo Boyd e Elisson sites de redes sociais são páginas online que permitem ao
usuário a criação de um perfil público ou semi-público e a interação com uma lista de
outros usuários com os quais ele compartilha alguma conexão e o cruzamento dessas
listas por outras feitas no sistema, tornando assim visíveis os relacionamentos com
pessoas que, em sua maioria, já faziam parte das suas redes sociais fora da internet.
Os sites de redes sociais tiveram início com o SixDegress.com, lançado em 1997.
O serviço oferecia ao usuário a possibilidade de criar um profile e uma lista de amigos e
tinha como principal objetivo ajudar as pessoas a se comunicarem e a mandar
mensagens umas às outras. A popularização e globalização desse tipo de site teve início
somente em 2003, com o acesso à internet se expandindo e com a criação do MySpace,
por exemplo, que trazia o diferencial do compartilhamento de mídia de bandas
independentes, mesmo que não tenha sido esse o seu objetivo inicial. O fenômeno das
redes sociais pôde ser percebido no Brasil com a chegada do Orkut. Nenhum outro país
recebeu o site tão bem como os brasileiros, que em 2009 chegou a ser o site mais
acessado no país. Hoje a rede social mais acessada mundialmente é o Facebook. Criado
em 2004 tinha o seu acesso restrito a alunos da Universidade Harvard, se expandindo
somente em 2005 para todos os usuários, e traz como principal diferencial a possibilidade
de
desenvolvedores
criarem
aplicativos
que
aumentam
as
possibilidades
de
personalização do conteúdo postado no site.
McLuhan não estava vivendo esse fenômeno ao criar o termo “Aldeia Global”, mas
podemos nos basear nesse conceito para pensar a internet. As redes sociais diminuíram
a distância entre as pessoas, estreitaram os laços afetivos que já existiam e criaram
novos. A maioria de nós vive numa aldeia utópica em que compartilhamos os mesmos
interesses, as mesmas relações sociais e políticas. Por outro lado existe um movimento
que diz que a internet apenas aumentou a distância entre seus usuários, já que o contato
físico não é mais necessário. Essa balança entre aproximação/distanciamento já existia
antes da internet se popularizar. Aquele indivíduo que já fazia parte de um grande número
de grupos sociais vai continuar fazendo parte e aquele indivíduo que já tinha problemas
para se socializar vai continuar se afastando do “mundo real” para viver a realidade
virtual. (MORAES, 2005.)
Fonte: http://goo.gl/8Lmv3
Palavras-chave: compartilhamento, usuário, aldeia global, internet.
Referências Bibliográficas
http://economia.ig.com.br/google-e-orkut-sao-os-sites-mais-acessados-porbrasileiros/n1237562658522.html - acessado em 5 de Junho de 2013
http://jcmc.indiana.edu/vol13/issue1/boyd.ellison.html - acessado em 5 de Junho de 2013
http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2010/resumos/R5-1768-1.pdf - acessado em
5 de Junho de 2013
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_social#An.C3.A1lise_de_redes_sociais - acessado em 5
de Junho de 2013
MORAES, Denis de. Por uma outra comunicação: mídia, mundialização cultural e
poder. São Paulo: Record, 2005
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aldeia_global - acessado em 5 de Junho de 2013
Roteiro e Argumento
Ana Paula da Fonseca de Souza e Laís Pereira Assencio
“O roteiro, entendido como técnica de elaboração ou “pré-visualização” de um filme
(Giustini, 1980), constitui o ponto de referência para o preparo de todas as ações técnicoorganizativas da realização.”
Antônio Costa
“O argumento não é o momento de se aprofundar na complexidade dos subenredos ou
falar sobre personagens engraçados que fazem participações especiais no roteiro. É a
hora de você explicar de forma simples e sucinta a sua história da forma mais clara que
você puder.”
Valéria Olivetti
As produções audiovisuais ao serem criadas surgem de alguma ideia, essa por sua
vez, pode nascer de alguma lembrança, sentimento ou qualquer outra coisa, não sendo
necessariamente original do roteirista, tendo sido fruto de uma inspiração a partir de uma
obra já preexistente e se tornando a base de um projeto.
O Diccionário Del Guión Audiovisual relata que roteiro é o “texto que desenvolve
um argumento e que indica como deve realizar-se qualquer tipo de obra audiovisual”,
desta forma, sua função é ser uma ponte para o produto final, se tornando algo que não
termina em si, mas cede seu lugar a uma obra ainda mais grandiosa, como curtas,
médias ou longas-metragens para o cinema, ou programas televisivos.
Para se alcançar uma escritura complexa o bastante, onde cada integrante da
produção consiga obter informações e diretrizes de sua tarefa em meio a um arsenal de
elementos, Aída Marques (2007: 23) explica que é preciso que o roteiro seja fragmentado
entre as seguintes etapas: storlyline, sinopse, argumento, escaleta, roteiro, lista de
diálogos e decupagem técnica. Diante da importância de cada item citado, o argumento é
o maior responsável pela venda do roteiro, pois ele conta de forma simples a história do
começo ao fim, relatando apenas os personagens que deslocarão o enredo e os
importantes momentos de clímax e articulações do filme. A leitura, por sua vez, deve ser
de fácil compreensão para o leitor e não há necessidade de uma introdução de conceito
ou noção cinematográfica.
Não existem relatos de datas que exponham quando foi escrito o primeiro roteiro,
porém a importância de tal elemento dentro da indústria cinematográfica foi reconhecida
de forma grandiosa quando o Oscar, prêmio concedido anualmente pela Academia de
Artes e Ciências Cinematográficas, incorporou a sua cerimônia, em 1929, a categoria de
“melhor roteiro adaptado” e em 1941, a de “melhor roteiro original”, oficializando que tão
significante quanto os outros processos de um filme, está o roteiro.
O debate enfrentado em torno do tema estipula que depois da obra finalizada,
pouco se discute sobre as palavras que deram embase as imagens. No processo o
trabalho do roteirista é transformado e o maior dos méritos recai sob o olhar artístico do
diretor. Durante todas as etapas o produto se modifica e reconhecer que o talento está
muito além de quem encontrar-se à frente das câmeras, cabe apenas ao público.
Palavras-chave: roteiro; argumento; história; texto; diretrizes.
Criação: Ana Paula da Fonseca de Souza, 2013.
Referências bibliográficas:
COSTA, A. Compreendendo o cinema. Edição 2. São Paulo: Editora Globo, 1989.
OLIVETTI, V. Como escrever o argumento de um roteiro. Disponível em: <
http://dicasderoteiro.com/2010/09/05/como-escrever-o-argumento-de-um-roteiro>. Acesso
em: 28 de mai. 2013.
HUETE, J. R.; PADROSA, J. M. Diccionário del guión audiovisual. Espanha, 2003.
MARQUES, A. Idéias em movimento: produzindo e realizando filmes no Brasil. Original
de: Universidade do Texas. Editora: Rocco, 2007.
WIKIPÉDIA,
E.
L.
Oscar
de
melhor
roteiro
adaptado.
Disponível
em:
<
http://pt.wikipedia.org/wiki/Oscar_de_melhor_roteiro_adaptado>. Acesso em: 01 de jun.
2013.
WIKIPÉDIA,
E.
L.
Oscar
de
melhor
roteiro
original.
Disponível
em:
<
http://pt.wikipedia.org/wiki/Oscar_de_melhor_roteiro_original>. Acesso em: 01 de jun.
2013.
Sociedade da Informação
Anderson de Castro Gomes
Rami Sales Coutinho
Fonte: Ana Karolina Simionato
“A Sociedade da Informação está baseada nas tecnologias de informação e comunicação que
envolvem a aquisição, o armazenamento, o processamento e a distribuição da informação por meios
eletrônicos, como o rádio, a televisão, o telefone e o computador, entre outros. Estas tecnologias não
transformam a sociedade por si só, mas são utilizadas pelas pessoas em seus contextos sociais,
econômicos e políticos, criando uma nova comunidade local e global: a sociedade da informação.”
(Luís Manuel Borges Gouveia)
O vocábulo sociedade da informação foi concebido no final do século XX, como
conceito que exprime as transformações tecno-economicas que ocorreram com a
sociedade pós-industrial. As sociedades contemporâneas sofreram com diversas
mudanças propiciadas pelos avanços tecnológicos na microeletrônica e
telecomunicações, por conta disso muitos autores defendem a existência de uma
sociedade baseada na informação.
Daí surgiu à expressão sociedade da informação, que também pode ser entendida
como sociedade do conhecimento, de modo que a informação é um meio de
produção e divulgação do conhecimento.
A sociedade da informação “… está inserida num processo pelo qual a noção de espaço e tempo
tradicional estão em transformação pelo surgimento de um espaço
virtual, transterritorial, transtemporal…”
(Javier Echeverria 2004: 1)
A presença física do homem já não se faz necessária no processo de comunicação,
dessa forma quebra-se a idéia de tempo, território e espaço, que antes limitavam o
desenvolvimento e a criatividade humana.
Em síntese, a Sociedade da Informação consiste na forma como a
informação é exposta à sociedade através das “… Tecnologias de
informação e comunicação no sentido de lidar com a informação e que
toma esta como elemento central de toda atividade humana”
(Castells apud Gouveia, 2004: 2)
Nota-se que as transformações rumo à sociedade do conhecimento encontram-se
em estagio avançado nos países do primeiro mundo constituem uma tendência
dominante nas economias emergentes e se encontram em estagio inicial nas
economias subdesenvolvidas.As desigualdades de desenvolvimento industrial entre
as nações reproduzem-se no paradigma da era da informação.Por exemplo no caso
da “geografia da internet”,onde uma média de 30% da população dos países do
primeiro mundo tem acesso à internet , enquanto que no resto do globo apenas 3%
da população está conectada.No entanto o número de usuários conectados à rede
cresce em todo mundo,exceto na África subsaariana,esta disparidade de penetração
da internet tem conseqüências seriíssimas, o fato dos internautas que residem em
países emergentes chegarem mais tarde na rede mundial,coloca-os numa condição
passiva perante aos conteúdos, a estrutura ,e a dinâmica da internet,pois não
participaram do desenvolvimento inicial da WEB.É importante ressaltar que a
maioria dos provedores de conteúdo de internet e de tecnologias de internet situamse nas regiões metropolitanas dos países do chamado primeiro mundo.
É impossível afirmar que exista uma sociedade da informação plena, onde todos
estão integrados à rede,seja nos países do primeiro mundo, onde alguns
seguimentos sociais (latino-americanos) e minorias excluídas (negros) ainda não
estão inseridos, ou nos países emergentes, onde grande parte da população,como
pequenos e médios produtores, comerciantes, docentes e estudantes da área rural,
setores populares urbanos e populações marginalizadas não estão inseridos na
sociedade da informação. A partir desta constatação é possível afirmar que o acesso
ás tecnologias está diretamente ligado ao fator renda, ou seja, só será possível a
inserção total dos indivíduos na sociedade da informação a partir do momento em
que as dificuldades sócias econômicas forem superadas.
Palavras chave: Sociedade da informação; Sociedade do conhecimento;
transformação; disparidade.
Referencias bibliográficas:
Ilustração: http://www.flickr.com/photos/karusimionato/6352957865/ acessado em 05
de junho de 2013.
CASTELLS, Manuel, A Galáxia Internet: Reflexões sobre Internet,
Negócios e Sociedade. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,2004
CASTELLS, Manuel, A sociedade em rede. São Paulo:Paz e Terra,2005
CASTELLS, Manuel. Lições da história da internet/ A geografia da internet/ A
divisória digital/ A sociabilidade da internet.
ANTUNES, Ana, Sociedade da Informação. Coimbra, 2008
WERTHEIN, Jorge, A sociedade da informação e seus desafios. Ci. Inf., Brasília, v.
29, n. 2, p. 71-77, maio/ago. 2000
Técnicas de Redação Jornalística
Danylo Oliveira Gravina
“A frase jornalística tem de estar construída de tal forma que não só se entenda bem, mas
que não se possa entender de outra forma.”
Inigo Dominguez
Técnica de redação é o nome que se dá à disciplina que determina
as técnicas de escrever para a imprensa e veículos jornalísticos. A redação
jornalística é o estilo de prosa curta, utilizado em matérias jornalísticas e boletins
noticiosos publicados em jornais, revistas, rádio, televisão e internet. (WIKIPÉDIA,
2013)
Os primeiros indícios de técnicas de redação jornalística surgiram na África por
meio de povos antigos e coletores, mais conhecidos como Bosquímanos. Estes eram
pigmeus e deixavam seus traços através de pinturas rupestres. Mais adiante, temos a
primeira criação oficial jornalística, por volta de 69 a.C, nasce o Acta Diurna. Este título
jornalístico foi uma iniciativa do líder e general romano Júlio Cesar, com o objetivo de
informar e divulgar os principais acontecimentos da então República.
Com a invenção dos tipos mecânicos móveis de impressão de Johannes
Gutenberg, jornais mais modernos foram surgindo, ocorrendo assim uma explosão
informacional e uma maior disseminação de informações científicas, notícias mercantis,
fatos sociais, dentre outros.
No século XIX, a criação do telégrafo também revolucionou a produção jornalística
assim como a televisão, rádio e internet posteriormente. A redação é o tratamento das
informações apuradas em forma de texto verbal. Pode resultar num texto para ser
impresso (em jornais, revistas e sites) ou lido em voz alta (no rádio, na TV e no cinema).
Redatores normalmente usam a técnica de pirâmide invertida, que consiste na
hierarquização na organização (geralmente visual) da informação em um sentido
decrescente de importância.
Existem também profissionais que trabalham na revisão da produção textual
jornalística e estes são chamados de revisores ou copy-desk.
Na pirâmide invertida, a redação jornalística se inicia a partir de um clímax onde as
primeiras expressões textuais contêm os principais dados da abordagem. Essas
“chamadas” são designadas como lead (em inglês “guia” ou “líder”) e costumam resumir a
notícia.
O jornalista busca a simplicidade para fazer-se entender pelo maior número
possível de leitores. Nessa busca, é seu dever repudiar não somente a adjetivação
opinativa como toda e qualquer expressão que possa tornar penosa a leitura do
jornal ao homem comum. ( VIANA, 2001)
Tipos de texto jornalístico
• Notícia
• Opinião ou editorial
• Matéria
• Artigo
• Matéria leve ou feature
• Crônica
• Suíte
• Nota
• Perfil
• Chamada
• Entrevista
• Texto-legenda
Palavras-chave
Jornalismo – Técnicas – Redação – Informação – Texto
Fonte: Agência Central Sul de Notícias – Laboratório de Fotografia e Memória
(Jornalismo/Unifra), 07 de Abril de 2013
Referências bibliográficas:
SQUARISI, Dad; SALVADOR, Aríete. A arte de escrever bem – Um guia para
jornalistas e profissionais do texto. São Paulo. Editora Contexto, 2005.
ERBOLATO, Mario. Técnicas de Codificação em jornalismo – Redação, captação e
edição no jornal diário. São Paulo. Editora Ática, 2004.
STRELOW, Aline; FILHA, Elza de Oliveira; PENA, Felipe; ASSIS, Francisco de;
COUTINHO, Iluska. Jornalismo: História, Teorias, Gêneros e Práticas. São Paulo.
INTERCOM, 2012.
VIANA, Eduardo de Carvalho. Para um Manual de Redação do Jornalismo On-line.
Monografia final apresentada à Faculdade de Comunicação Social da Universidade
Estadual do Rio de Janeiro, para a conclusão do Curso de Pós-Graduação em Jornalismo
Cultural. Rio de Janeiro, 2001. Orientador: Profª Sonia Vigínia Moreira, Outubro, 2001.
Disponível em <http://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A9cnica_de_reda%C3%A7%C3%A3o>
Acesso em: 04 de Jun. 2013.
Disponível em <http://pt.wikipedia.org/wiki/Jornalismo> Acesso em: 04 de Jun.2013.
Tecnologia da Informação e Comunicação
Daniel Matias Maia de Araujo e Danyelle Mayara Silva
As tecnologias de comunicação e informação são particularmente
sensíveis aos efeitos dos usos sociais da própria tecnologia.
Henri Castells
Vive-se a era da informação, a chamada Sociedade da Informação e do
Conhecimento (SIC). Nesta sociedade a informação é a pedra fundamental, o insumo
basilar e indispensável. No entanto, a informação por si só não produz efeitos. É preciso
que haja comunicação e havendo então comunicação são criados fluxos de informação
entre os entes emissores e receptores. Este processo de transmissão de informação é o
que permite às pessoas a apropriação e produção de conhecimento.
No processo de transmissão de informação um aspecto de extrema relevância é o
uso de tecnologias. As tecnologias que visam apoiar os fluxos de informação e
comunicação são as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). Estas tecnologias
possibilitam que as trocas de informação aconteçam cada vez com mais velocidade e
eficácia por meio dos novos canais de comunicação.
As TIC’s não são algo absolutamente recente. Existem exemplos de TIC’s que
remontam momentos importantes na história da humanidade, como por exemplo, a
invenção da escrita, da imprensa, do telégrafo, do rádio, do telefone, do computador, da
Internet etc. No último século, no entanto, as TIC’s inventadas foram absolutamente
relevantes tanto pela expressiva quantidade como pelo impacto que estas provocaram e
ainda provocam. Este momento da SIC de efervescência de produção de informação e
conhecimento se alinha a um momento de muita produção de TIC’s. Segundo Castells,
o que caracteriza a atual revolução tecnológica não é a centralidade de
conhecimentos e informação, mas a aplicação desses conhecimentos e
dessa informação para a geração de conhecimentos e de dispositivos de
processamento/comunicação da informação, em um ciclo de realimentação
cumulativo entre a inovação e seu uso (apud CASTRO, 2011, p. 09).
Isso pode ser percebido com clareza com a Internet. Esta tecnologia da informação
e comunicação tem sido a grande propulsora tanto na criação de novas tecnologias (as
redes sociais, a comunicação voip e os aplicativos para dispositivos móveis, por exemplo)
como na criação de ambientes que favorecem o florescimento e o compartilhamento de
novas informações e conhecimentos (como fóruns e listas de discussão).
Atualmente as TIC’s estão amplamente inseridas no cotidiano das pessoas.
Existem muitos questionamentos sobre o futuro das TIC’s e a dependência que criou-se
destas tecnologias. No entanto, “a sociedade é que dá forma à tecnologia de acordo com
as necessidades, valores e interesses das pessoas que utilizam as tecnologias”
(CASTELLS, 2005, p.17) e sendo assim, o desenvolvimento das TIC’s se dará consoante
ao desenvolvimento da sociedade de modo geral.
Palavras-chave: Sociedade da Informação e Conhecimento; Internet; compartilhamento.
Fonte: Alves, 1915
Referências bibliográficas:
WIKSTRÖM, Niklas. Sharing is caring. 2010. 1 fotografia. Color. Disponível em:
http://www.flickr.com/photos/niklaswikstrom/5214708665/sizes/o/. Acesso em: 05 jun 2013.
CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede: do Conhecimento à Política. In: Cardoso,
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política. Belém: Imprensa Nacional, 2005. Disponível em:
http://egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/a_sociedade_em_rede__do_conhecimento_a_acao_politica.pdf#page=16. Acesso em: 05 jun 2013.
CASTRO, Darlene Teixeira. Sociedade da informação, inovação e cibercultura. In:
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Salvador, UFBA, 2011. Disponível em:
<http://www.xiconlab.eventos.dype.com.br/resources/anais/3/1305056641_ARQUIVO_Arti
goConlabDarlene.pdf>. Acesso em: 5 jun 2013.
Telecomunicação
Guilherme Marques Camelo e Raquel Moreira Gutiérrez
“Só depois que a tecnologia inventou o telefone, o telégrafo, a televisão, a internet,
foi que se descobriu que o problema de comunicação mais sério era o de perto.”
Millôr Fernandes
Segundo a LGT – Lei Geral de Telecomunicações, “telecomunicação é a
transmissão, emissão ou recepção, por fio, radioeletricidade, meios ópticos ou qualquer
outro processo eletromagnético, de símbolos, caracteres, sinais, escritos, imagens, sons
ou informações de qualquer natureza” (art.60, § 1º, da Lei Geral de Telecomunicações LGT). Sendo assim, poder-se-ia considerar que a telecomunicação é muito mais
abrangente do que costumam imaginar e em conjunto com os avanços tecnológicos,
como explicitados na citação de Millôr Fernandes, verifica-se que a comunicação só
cresceria
com
os
avanços
da
tecnologia
e
consequentemente
os
avanços
telecomunicativos.
Quando Millôr Fernandes afirma que com o surgimento da tecnologia descobrese que o problema da comunicação é o “de perto”, desdobra a prerrogativa que com a
distância (tele=distância) a comunicação cresceria e se desenvolveria de forma mais
significativa e rápida, fato o qual , pode ser exemplificado na realidade cotidiana da
população, onde as pessoas se comunicam por celulares e internet, por exemplo, até
mais do que em situações normais anteriores ao avanço significativo e avassalador
dessas tecnologias.
Outro exemplo, fugindo da socialização direta das pessoas, são os anúncios,
propagandas, e programas em geral, na televisão e no rádio, além das novelas e filmes,
que distribuem cultura, transpassam saberes e aprendizados para diferentes sociedades
espalhadas pelo mundo.
Hoje a internet propaga conhecimento, curiosidades e entretenimento para
grande parte do mundo. Para Murian Ribeiro em seu texto “A construção da Informação
na Internet e em sites de redes sociais”, a Internet é fonte de informação e busca por
aprofundamento de conhecimentos, contudo e sobretudo a todas afirmações a respeito de
dos privilégios da internet, deve-se tomar cuidado para não se alienar e se fechar em um
mundo cibernético e telecomunicativo.
O fato é que desde os primórdios dos avanços tecnológicos, desde os primeiros
experimentos com satélites artificiais que futuramente permitiriam a crescente melhoria
dos processos comunicativos, as pessoas já apostavam na “comunicação a distância”,
fato o qual explica a citação de Millôr, quando o mesmo afirmara que o problema da
comunicação era o de perto.
Palavras-chave: Telecomunicação, comunicação, tecnologias, distância.
Merlin, 2005
Referências bibliográficas:
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- Regimento interno da Anatel, aprovado pela Resolução nº 270, de 19 de julho de 2001
e alterado pela Resolução nº 489, de 5 de dezembro de 2007
- MCLUHAN, Marshall. O meio é a mensagem. In: MORTENSEN, C. David. Teoria da
Comunicação: textos básicos. São Paulo: Mosaico, 1980. P. 428-457.
- RIBEIRO, Murian. A construção da informação da informação na internet e em sites de redes
sociais: a nova reforma de visão da informação. In: XXXIII Congresso Brasileiro de Ciências da
Comunicação[anais] – Caxias do Sul, RS – 2 a 6 de setembro de 2010.
pTelejornalismo
Márcio Eduardo de Melo Cruz
Érica Arminda Aparecida de Aguiar Costa
“Um programa não surge do nada, é necessária muita pesquisa e
leitura. Para se produzir é preciso estar atento a todas as notícias: quentes e
frias.”
Telejornalismo é a execução da profissão jornalística vinculada à
televisão. Este segmento da comunicação foi originado nos cinemas (cine
jornalismo) e procurava atender as necessidades do local onde eram exibidos e
as notícias eram faladas no idioma oficial da localidade. Mas com a criação da
televisão e a busca por informações cada vez mais rápidas, os filmes
informativos perdiam cada vez mais força.
A primeira notícia televisionada ocorreu em agosto de 1928, nos
Estados Unidos. Inicialmente, esta vertente “copiava” o formato de transmissão
do rádio, onde o apresentador lia as notícias durante a transmissão. Com isso,
tornou-se
necessário
a
presença
de uma pessoa especializada, que
“interpretasse” através de aspectos audiovisuais. Além de narrar, este
comentava, dava ritmo as notícias e chamava vídeo reportagens ou os próprios
repórteres que fossem entrar “ao vivo”. Esta pessoa passou a ser chamada de
“âncora”.
No Brasil, Heron Domingues foi a primeira referência no telejornalismo.
Ele fazia, basicamente, um programa de “rádio televisionado”, ou seja, apenas
lia as notícias. Somente nos anos 60 os telejornais adotaram novos formatos.
O texto desta área é extremamente objetivo, com a linguagem próxima
a coloquial. Além disto, seus profissionais seguem um tipo de hierarquia, que é
disponibilizada do seguinte modo: diretor regional, diretor de jornalismo, diretor
de marketing, supervisor de reportagem, supervisor de engenharia, editor de
imagem, editor de texto, produtor, repórter, repórter cinematográfico, técnico de
operações, operador de áudio, operador de iluminação, operador de sistema e
“cameraman”.
A redação de um telejornal funciona de maneira metódica, sempre
seguindo um processo. Uma equipe fica atenta à polícia, bombeiros, hospitais,
rádios e outras emissoras, para que o programa possua as chamadas “pautas”.
Outro modo de realizá-las é através de agendamento de entrevistas pelos
produtores do canal. Então vão para as ruas equipes formadas por repórter,
cinegrafista e o auxiliar de reportagem. Estas matérias chegam às emissoras
entregues pela própria equipe, por meio de fitas, satélite, fibra ótica ou internet.
O próximo passo é a edição: esta é feita por profissional especializado,
que une o “off” (gravação da narração que se referem às imagens captadas na
reportagem) a reportagem. As matérias têm cerca de um minuto e meio.
Com todos os materiais prontos, o chefe de redação prepara o
“espelho” do jornal, onde decide a ordem e o tempo das reportagens durante o
programa. O jornal geralmente possui duração de 35 minutos.
Durante a apresentação do telejornal, os responsáveis pelo programa
se reúnem no “switcher” (cabine de comando do telejornal) e se comunicam,
quando há necessidade, com os apresentadores.
Apesar de metódico, o telejornal utiliza artifícios compreensíveis a
grande maioria das pessoas, gerando grande empatia dos telespectadores.
Palavras-chave:
Telejornalismo,
cine
jornalismo,
televisão,
audiovisual,
redação,
âncora, repórter.
Heron Domingues
Imagem disponível em: http://www.r2cpress.com.br/v1/2011/ 08/23/livro-%E2% 80%9C70-anos de-radiojornalismo-no-brasil%E2%80%9D-tera-lancamento-em-ilheus-dia-29/
Referências bibliográficas:
O QUE é Telejornalismo? Disponível em:
<http://telejornalismouniube.blogspot.com.br/2010/03/o -que-etelejornalismo.html>. Acesso em: 29 maio 2013.
TELEJORNALISMO Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Telejornalismo>. Acesso em: 28 maio 2013.
HERON Domingues Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Heron_Domingues>. Acesso em: 29 maio 2013.
MOTOMURA, Marina. Como funciona a redação de um telejornal?
Disponível em: <http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-funciona-aredacao-de-um-telejornal>. Acesso em: 28 maio 2013.
Televisão
Leandro Carmo e Thaís Monique
“A televisão é uma maravilha tecnológica que levou ao extremo o barateamento da
popularidade.
(FERNANDES, Millôr)
“A televisão pública. Sem ela a vida cultural se amofina, a diversidade das ideias se
apequena, o horizonte existencial da Nação se estreita.”
(BINDES, Fá – Culturas)
Conhecida de diversas formas, cores, tamanhos, ela foi rejuvenescendo através
das décadas, está é a famosa televisão que foi apresentada a toda população na década
de 1950 em preto e branco, era apenas considerado como um artigo de luxo, poucos a
tinha, e sua imagem era ruim. Entretanto, ela foi se modificando, esse aparato tecnológico
ganhou formas mais finas, conhecidas como as de plasma e LCD, ganhando também
cores, assim com a sua evolução ela se difundiu, tornando tal aparelho popular na maioria
das casas.
A TV foi inaugurada no Brasil na década de 1950 por Assis Chateaubriand, e assim
lançando a TV Tupi, o Brasil foi o quarto país a ter uma emissora de televisão.
Chateaubriand espalhou pela cidade os aparelhos de TV por praças públicas, padarias,
museus e outros lugares, onde quem passava por perto e a olhava ficavam
“hipnotizados”.
Com a chegada da TV em cores no Brasil, que foi transmitida oficialmente nos
anos 70, os brasileiros puderam ver o Brasil ser tricampeão da Copa do Mundo e o fim da
Guerra do Vietnã. Com está nova tecnologia, o mundo não só passava a saber dos
acontecimentos por volta do globo, como também passou a vê-los e muitas as vezes em
tempo real, e sentir a emoção de um gol, de uma vitória, ou até mesmo do alivio de ter
terminado uma guerra. Esse meio de informação trouxe emoções diversas para todos os
lares, é um meio que ao mesmo tempo que te liga ao mundo e lhe informa sobre todos os
acontecimentos, como também te entretém e te diverte.
Por outro lado a televisão possui um papel influente na formação e nas atitudes de
toda a sociedade, pois o conteúdo apresentado é fator preponderante na formação de
uma verdade absoluta para aqueles que não possuem outros meios informativos ou
conhecimentos que dêem amparo a uma análise crítica do que foi transmitido. Sendo
assim, a televisão pode ser considerada um meio de comunicação ditador de regras,
modas e estilos. Partindo dessa linha de raciocínio, para
para muitos, a televisão introduz
novas idéias e apresenta oportunidades para desvendar o desconhecido, caso não
fossem transmitidos pela televisão. Por fim, temos uma visão da necessidade de uma
programação de qualidade, que traga informação e conhecimento de forma a impactar
positivamente toda nossa sociedade.
Palavras-chave: Modificando, Evolução, Tecnologia, Meio de Informação,
Influência.
Fonte: http://1.bp.blogspot.com/-Mi-px7IUaLE/TZR1k
px7IUaLE/TZR1k-x3z9I/AAAAAAAAACs/78iJVqvLHfs/s1600/tvs.bmp
x3z9I/AAAAAAAAACs/78iJVqvLHfs/s1600/tvs.bmp
Referências:
BARNOUW, Erik. Tube of Plenty: The Evolution of American Television. Oxford University
Press, 1992.
BOURDIEU, Pierre. Sobre a televisão.
televisão Jorge Zahar, 1997
CÁDIMA, Francisco Rui. O fenômeno televisivo.
televisivo Círculo de Leitores. Lisboa, 1995.
CÁDIMA, Francisco Rui. Salazar, Caetano e a televisão portuguesa.. Presença. Lisboa,
1996.
DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. França, 1967.
KILPP, Suzana. Ethicidades televisivas. Unisinos. São Leopoldo, 2003.
MANDER, Jerry. Four Arguments for the Elimination of Television. Perennial, 1978.
Trilha Sonora
Larissa da Rocha Martins e Mariana Silva Cavadas
"Quando as 'terminações nervosas' do músculo-música e da epiderme-imagem se
conectam, pode-se ver uma nova criança multimídia surgir no mundo, começando a
respirar. E, como se não fosse suficiente: você tenta adiantar por dois quadros a
música em relação à imagem - e subitamente essa criança começa a se mexer,
pulando e gritando alegremente. Esse feliz casamento entre imagem e música é um
exemplo fascinante de quando o todo é alguma coisa muito maior que a soma das
partes." (Wingstedt 2005:6)
Trilha sonora
“Conjunto de músicas englobadas a um filme, desenho ou qualquer outra
produção cinematográfica”; música que acompanha um filme ou uma produção
televisiva. Pode ser criada especialmente para ser usada em uma obra ou é utilizada
uma música já existente.
Quando falamos de cinema às vezes nos esquecemos de que a música anda
lado a lado com a sétima arte e tem papel fundamental. Muitas vezes ela passa
despercebida, mas sem elas os filmes não teriam seu valor devido ou algumas
cenas de impacto não seriam as mesmas. A forma de comunicação chamada “Trilha
sonora” é que desperta nossos sentimentos e emoções durante a reprodução de
filmes e novelas e dá base para a criação da história. Seu objetivo é conversar com
a cena e trazer, a partir da música, toda a sensibilidade da encenação. Cada tipo de
filme requer uma trilha sonora que reflita o roteiro.
Desde a primeira projeção dos irmãos Lumière, em 1895, as imagens da 7ª
arte já tinham um acompanhamento musical. Porém, o fundo musical era geralmente
uma improvisação solo feita por pianistas ou organistas e a música raramente
coincidia com as narrativas da tela. A partir de 1910, começaram a ser editadas
partituras para piano e orquestra que transmitiriam os "climas" apropriados para
cenas específicas. No entanto, o problema de sincronização entre cena e trilha
sonora ainda não tinha sido resolvido. Em 1927, O Cantor de Jazz chegou às telas
para revolucionar o cinema. O filme estrelado por Al Jolson foi o primeiro a ter
diálogos e trilha sonora sincronizada às cenas. A trilha sonora definitivamente
ganhou seu espaço e seu reconhecimento está claro quando se fala do Oscar de
melhor trilha sonora de um filme, categoria que teve surgimento a partir de 1935.
É impossível falar de trilha sonora e não citar um dos filmes mais lembrado e
premiado por causa dela. O filme musical “Dirty Dancing, Ritmo Quente” recebeu
vários prêmios e está entre os filmes de trilha sonora mais bem sucedidas da
história. Dentre as músicas que o constituem, a maioria foi feita especialmente para
compor o filme. Faz parte da lista das dez trilhas campeãs de venda na GrãBretanha, British Phonographic Industry (BPI), com 5 vezes o prêmio platina, o que
equivale a 1 milhão e 500 mil unidades vendidas.
Jeff Juv, Peter C. Frank, 1987.
Palavras-chave:
1-música; 2-filmes; 3-sons; 4-trilha; 5- Oscar.
Referências bibliográficas
MICHAELIS. Moderno Dicionário da Língua Portuguesa. Disponível em:
http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portuguesportugues&palavra=trilha
Acessado ás 10:05, do dia 01/06/13
GARBIN E. M. Na trilha sonora da vida. Novo Hamburgo: UFRGS, 1999.
BAPTISTA,
André.
Funções
da
música
no
cinema.
Disponível
em:
http://www.musica.ufmg.br/sfreire/depot/DISSANDREBAPT.pdf
Acessado ás 10:30, do dia 01/06/13.
BRITTO, Thiago. As trilhas sonoras mais bem sucedidas da história. Disponível
em:
http://www.cinemadetalhado.com.br/2012/07/top-5-as-trilhas-sonoras-mais-
bem.html Acessado ás 17:50, do dia 30/05/13.
JUV, Jeff e FRANK, Peter; 1987: ATG Tickets. Imagem disponível em:
http://www.atgtickets.com/shows/dirty-dancing-tickets/
WEBCAST
Claudia Ferreira e Amanda Melo Franco Rabelo
“O ato de liberdade mais sublime e revolucionário do homem,
transformando em sujeito social, é emitir a crítica, propor soluções,
e responsabilizar-se pelas consequências de ambas as ações”.
Paulo Freire.
Na evolução da comunicação em direção à convergência entre a internet e a TV,
um dos frutos mais interessantes é a ferramenta de webcasting.
Webcasting ou streaming é uma técnica na qual é disponibilizado online, ao vivo ou
em pastas compactadas, conteúdos de multimídia – vídeo ou áudio - na Internet. Trata-se
de um processo de baixo custo, barato e acessível, pois para ter acesso à maioria dos
conteúdos webcast, basta ter um computador que possua acesso á internet e um software
como o Media Player. Nada mais é do que um webcast “ radiodifusão pela internet.
O termo streaming significa pacotes que são contendo as informações que serão
transmitidas aos usuários. Este termo surgiu na rede em 1995 através da tecnologia Real
Audio, que funcionava somente com o áudio, da empresa americana Progressive
NetWorks.
O Webcast/Webcasting/Streaming se subdivide-se em unicast e multicast. O
unicast
é o endereçamento das informações para um único destinatário de maneira
simples ou ponto a ponto. Já o multicast, entrega as informações a múltiplos destinatários
simultaneamente, usando uma estratégia na qual as informações são transmitidas através
de um link que será duplicado.
Van Haandel (2000) registra que:
De modo similar à radiodifusão, o webcasting tem dois formatos de
disponibilização de conteúdo: o webcasing sonoro, com foco na distribuição
de áudio, e o webcasting de som e imagem, que foca a distribuição de
pontos audiovisuais, como a transmissão de canais de TV ou
disponibilização de vídeos pela internet. (p. 5)
“É muito simples e eficiente: com ela você pode transmitir ao vivo e em tempo real,
para um grande número de pessoas situadas em um local remoto (seja em um grande
auditório
ou
mesmo
em
diversos
lugares
diferentes),
palestras,
conferências,
comunicados e qualquer tipo de comunicação que precise ser feita à distância, tendo a
internet como veículo prático e econômico para a transmissão do conteúdo”. (Copr TV,
2013)
A tecnologia de streaming confirma o que há de mais atual no mercado, oferece
toda a estrutura e recursos para se realizar, com sucesso, a transmissão de dados em
imagem e som pela internet. Perfeitamente flexível quanto às necessidades e o interesse
de cada cliente, permite que se estabeleça via web uma transmissão de dados segura e
consistente.
Palavras – chaves: áudio online; ao vivo; webcast; transmissão de dados; webcasting; streaming,
internet.
Figura 1: Fonte: http://www.gettyimages.pt
Referências bibliográficas:
VAN HAANDEL, C. J. Webcasting sonoro: Noções Para A Criação De Conteúdo Em
um Processo De Distribuição De Áudio Online. In: XXXIII Congresso Brasileiro de
Comunicação,
2010,
Caxias
do
Sul,
Rs.
Disponível
em:
<http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2010/resumos/R5-2564-1.pdf.>. Acesso em:
29 maio, 2013.
Software Livestream. Disponível em: <http://livestream.com.br/produtos/webcast/>.
Acesso em 29 maio, 2013.
Corp TV.
Disponível em: <http://www.corptv.com.br/transmissao%20ao%20vivo.asp>.
Acesso em: 29 maio, 2013.