O RIO DE JANEIRO Visto pelos artistas franceses (1551
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O RIO DE JANEIRO Visto pelos artistas franceses (1551
O RIO DE JANEIRO Visto pelos artistas franceses (1551-1886) Pintores, Litógrafos e Gravadores. PARTE V (última) Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil que se festeja em 2009. Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de Janeiro e aos estudantes das belas-artes. Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro Pesquisa de imagens, desenhos, formatação, animação, tratamento das imagens e texto: Cau Barata –. Alfred 1858 Sargent Mais um desenho de Biard e Riou, citados na Parte IV, e gravado pelo artista francês, Alfred-Louis Sabatier, nascido a 11.05.1828, em Paris, e falecido depois de 1888. Aluno de Timms. Participou de diversos salões em Paris, entre 1855 e 1882. (Coleção Cau Barata) Casa de Campanha, próxima do Rio de Janeiro. Certamente, uma casa de campo, no alto de uma colina, à beira da baía de Guanabara. J. 1858 Quartley Uma carruagem, passando por um caminho em São Cristóvão, com as montanhas da Tijuca ao fundo. Desenho dos franceses Biard e Riou, citados na Parte IV, e gravado pelo francês J. Quartley, com o título: “Montagne de la Tijouka, vue de la route de SaintChristophe.” Casario à beira de uma rua, na freguesia de São Cristóvão, por onde passa uma carruagem e alguns transeuntes, com a imponente montanha da Tijuca, ao fundo. (Coleção Cau Barata) As mesmas montanhas da Tijuca, vistas por um ângulo muito próximo da gravura de Quartley, porém de uma outra posição. Desenhado, treze anos antes, em 1845. Sebastien Estação da ESTRADA DE FERRO DE D. PEDRO II, hoje Estrada de Ferro da Central do Brasil. Em 1855, foi organizada a Companhia de Estrada de Ferro D. Pedro II, sob a direção de Cristiano Benedito Ottoni (1811-1896). As obras para a construção da Estrada de Ferro e sua estação começaram em 11 de junho de 1855. Em 29 de março de 1858 – dois anos antes da imagem que vemos neste quadro -, foi inaugurada a seção que ligava a Cidade do Rio de Janeiro a Marapicu (atual Queimados), num total de 48,21 km. Em 1889, em virtude da Proclamação da República, a Estrada de Ferro D. Pedro II passou a denominar-se Estrada de Ferro Central do Brasil, mudança oficializada a 22 de novembro daquele ano. 1860 CLICAR PARA SEGUIR Sisson Gravura de Sébastien Auguste Sisson, conhecido também como Sebastião Augusto Sisson e S. A. Sisson, litógrafo, desenhista e biógrafo francês radicado no Brasil. Sisson, francês da Região de Alsace, nasceu em 02.05.1824, em Issenheim, e faleceu, na cidade do Rio de Janeiro, em 08.02.1898. Foi discípulo de Joseph Rose Lemercier (18031887). Trabalhou em Paris e radicou-se, no Rio de Janeiro, em 1852, abrindo seu ateliê no centro da cidade, na rua do Senado, esquina com a rua Lavradio. Tornou-se um especialista em retratos. Entre os seus mais famosos trabalhos, muito apreciados, registro: Álbum do Rio de Janeiro Moderno, com doze cromolitografias e Galeria dos Brasileiros Ilustres, com litografias dos homens ilustres do Brasil na política, ciências e letras, acompanhadas de autógrafo e de notas biográficas. Alphonse 1861 Noël Não pude deixar de aproveitar esta rara situação, em que temos a litografia e a fotografia que lhe serviu como base. Eu tinha que detalhar. Sua Majestade Senhorentre D. Pedro II - Pedro edeaAlcântara João Um flagranteo raro a fotografia litografia... Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocadio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Bragança e Habsburgo, nascido em 02.12.1825, no Palácio da Boa Vista, São Cristóvão, Rio de Janeiro, RJ, e falecido, em 05.12.1891, em Paris, França - seu corpo foi trasladado para S. Vicente de Fora, de Lisboa e, em 1920, definitivamente trasladado para o Rio de Janeiro. D. Pedro II aos 36 anos de idade. Alphonse Litografia de Alphonse-Léon Noel, nascido em Paris, a 07.02.1807, e falecido em 1884. Foi aluno de Gros e de Plersent. Medalha de 3.ª Classe em 1837, 2.ª Classe em 1843 e 1.ª Classe no salão de 1845. Teve atelier na rue Rodier, 47. Baseado em uma fotografia de 1858, Noel executou esta prancha para o álbum de Victor Frond – “Brazil pittoresco álbum dede vistas, panoramas, Acima, a: fotografia D. Pedro II, datadamonumentos, de 1858, talvezcostumes, de autoria etc., do com retratos Sua Ao Majestade Imperador Dom Pedro et1861, Família francês Victor de Frond. lado, o resultado litográfico, datadoIIde feito pelo artista-litógrafoImperial” Alphonse Léon Noel, baseado nesta fotografia, que lhe – Impresso em 1861. foi entregue, possivelmente em Paris, por Frond. Victor Noël, Litho. Frond, photo. Charles 1861 Bachelier Esta litografia foi Mais uma gravura, Convento de Igreja de Nossa gravada por elaborada para a Santa Teresa, Senhora da Bachelier. Há obra do francês cuja primeirade Glória, possibilidades Victor Frond – pedra, que deu construída entre : ser o francês “Brazil pittoresco início a sua 1714 1724, em Charles-Claude álbume de vistas, construção, foi e substituição Bachelier, pintor panoramas,à lançada em 24de de antiga Ermida, do também autor monumentos, Junho de 1750. ano de etc., 1671.com alguns trabalhos costumes, litografados. retratos de Sua Nasceu em Paris Majestade Depois de e Monumento mais, participou de Imperador Dom concluído, em atualmente, como alguns Salões os de Pedro II et Família pouco tempo Arcos da Lapa. Já Artes, entre 1834 Imperial” – encanamentos e foi designado impressa em 1861. ficaram1852. arruinados corretamente em conseqüência como Arcos da da falta de Carioca, tratandoconservação. se do aqueduto Autorizado pela que canalizava cata régia de 1744, águas das o Governador nascentes do Rio Gomes Freire de Carioca, vindas Andrade (Conde de Santa Teresa de Bobadela), para o Largo da tratou de Carioca. Obra do reconstruir o início do século aqueduto, ligandoXVIII, iniciativa o ao morro de do Governador Santo Antonio por uma dupla arcaria Aires de Saldanha de pedra e cal, com e Albuquerque 42 arcos. [1719-25]. Esta litografia, certamente foi tomada de uma fotografia, selecionada por Victor Frond, e entregue, em Paris, ao artista Bachelier. Emile 1861 Desmaisons Mais duas gravuras elaboradas para a obra do francês Victor Frond – “Brazil pittoresco : álbum de vistas, panoramas, monumentos, costumes, etc., com retratos de Sua Majestade Imperador Dom Pedro II et Família Imperial” – impressa em 1861. As fotografias que geraram estas litogravuras foram entregues, em Paris, ao artista francês PierreEmile Desmaisons, conhecido litógrafo, discípulo de Guillon, de Lethière e de Granger. Nascido a 19.12.1812, em Paris, e falecido em 02.1880, em Montlignon (Seine-et-Oise). Foi aluno da Escola de Belas-Artes, onde ingressou a 17.05.1827. Premiado nos salões de 1848, e 1863. Não foi1861 possível obter as Sua Alteza Imperial, a Princesa Dona Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança, Princesa Isabel, nascida em 29.07.1846, no Palácio da Boa Vista, São Cristóvão, Rio de Janeiro, RJ, e falecida em 14.11.1921, no Castelo d’Eu, França. «A Redentora», Princesa Imperial do Brasil. Princesa de Orléans e condessa d’Eu pelo seu casamento. fotografias que deram origem Outraduas impressão da mesma àquelas gravuras; porém, litografia da Princesa Isabel. certamente foram feitas na Embora o tempo tenha mesmo dia da fotografia acima, amarelado a imagem, onde estãoum as pouco duas mesmas percebe-secom queashouve uma princesas, mesmas coloração sobre este exemplar. roupas (c.1858) Sua Alteza Dona Leopoldina Teresa Francisca Carolina Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança, nascida em 13.07.1847, no Paço da Boa Vista, Rio de Janeiro, e falecida em 07.02.1871, em Viena, Áustria. Princesa do Brasil, dama da ordem de Santa Isabel, da ordem da Cruz Estrelada e da Ordem de Maria Luisa de Espanha. Duquesa da Saxônia. 1861 Ernest Jaime Panorama do Rio de Janeiro tomado da Ilha das Cobras. A fotografia de 1865 Outra gravura, elaborada para a obra do francês Victor Frond – “Brazil pittoresco : álbum de vistas, panoramas, monumentos, costumes, etc., com retratos de Sua Majestade Imperador Dom Pedro II et Família Imperial” – impressa em 1861. Uma das diversas pranchas que forma um grande Panorama da Cidade do Rio de Janeiro, que vai desde a entrada da baía de Guanabara até a região da atual Praça Mauá (Cais do Porto). Esta prancha (Parte VI) foi executada pelo litógrafo francês Ernest Jaime, nascido cerca de 1800 e falecido em 1884. Esta fotografia foi feita cerca de 4 anos depois da primeira que serviu de base para a confecção daquelas gravuras do álbum de Vctor Frond, para as quais trabalharam cinco litógrafos. Ernest Jaime litografou as pranchas I e VI (no topo). A fotografia aqui estampada foi feita praticamente do mesmo ângulo da matriz das pranchas. A litografia de 1861 Jules 1861 Laurens Trabalhadores na Roça Aproveitando a sequência de gravuras tiradas da obra do francês Victor Frond – “Brazil pittoresco : álbum de vistas, panoramas, monumentos, costumes, etc., com retratos de Sua Majestade Imperador Dom Pedro II et Família Imperial” – impressa em 1861, selecionei mais uma, que foge um pouco à proposta temática do trabalho: a Cidade do Rio de Janeiro. No entanto, não poderia deixar de registrar pelo menos, uma das quase dez pranchas que foram dedicadas aos trabalhos na roça, em regiões da antiga Província do Rio de Janeiro, tais como: Vassouras, Campos e Quissamã. As imagens estampadas, em quase nada diferem do que teria ocorrido nos chamados arredores da Cidade do Rio de Janeiro, como Inhaúma, Irajá, Jacarepaguá e Campo Grande, entre outros, onde também se localizavam fazendas e engenhos de açúcar. Daí, a razão de estampar uma delas, pelo menos, com trabalhadores, na roça, socando um pilão, próximos à porta de um típico armazém de fazenda, não muito diferente, na sua tipologia, das senzalas construídas próximas da Casa-Grande. Litogravura de Jules Joseph-Augustin Laurens que, possivelmente, teve por base uma fotografia enviada por Victor Frond. Jules Laurens nasceu a 26.07.1825, em Carpentras (Vaucluse), França, e faleceu em 1901. Litógrafo, pintor e gravador. Aluno de seu irmão, o pintor J.-B. Laurens. Entrou para a Escola de Belas Artes a 03.04.1844, onde foi premiado diversas vezes, tanto na pintura, como na litogravura. Louis 1861 Jacottet Litogravura de Louis Julien Jacottet que, possivelmente, teve por base uma fotografia enviada por Victor Frond. Louis Jacottet, pintor e gravador, nasceu em 1806, em Paris. Tinha ateliê na rua Bellefond 28. Participou de alguns salões de belas artes, em Paris, a partir de 1827. Panorama do Rio de Janeiro tomado da Ilha das Cobras. Mais uma prancha do grande Panorama do Rio de Janeiro (ver Ernest Jaime, dois quadros antes), elaborada para a obra do francês Victor Frond – “Brazil pittoresco : álbum de vistas, panoramas, monumentos, costumes, etc., com retratos de Sua Majestade Imperador Dom Pedro II et Família Imperial” – impressa em 1861. Esta não foi a fotografia que deu base para a da execução de do No centro gravura,daa litografia parte lateral Jacottet; no entanto, para ajudar nade Mosteiro de São Bento com as torres sua Igreja. Em 1589, chegam ao Rio de comparação entre a imagem Janeiro os frades beneditinos, que fotografada e o seu resultado receberam, no ano seguinte, doação litografado, achei que seria de terras,interessante para nelas seestampá-la. instalarem. Os beneditinos iniciaram a construção do Trata-se de uma fotografia feita vinte seu Mosteiro e, no ano de 1633, na anos depois (1880), do mesmo local da abadia de frei Miguel do Desterro, original, desaparecida, dede autoria iniciaramentão a obra de construção sua do fotógrafo suíço George Leuzinger. grande igreja, que ficou concluída em 1641 ou 1642. 1861 Victor Frond O Rio de Janeiro de Victor Frond BRAZIL PITTORESCO. Álbum de vistas, panoramas, monumentos, costumes, etc., com retratos de Sua Majestade Imperador Dom Pedro II et Família Imperial, photographados por VICTOR FROND. Lithographados “Jean-Victor Frond. Fotógrafo.DE De PARIS PELOS PRIMEIROS ARTISTAS nacionalidade francesa, possui estúdioLéon no Noël Rio de Janeiro (RJ) Alphonse (1807-1884) – umaentre gravura 1858 e 1862. É o primeiro fotógrafo A. (Alexandre) Duruy (?-antes 1881) – duas gravuras aqui instalado a conceber um projeto – quatrodestinado gravuras a deBachelier longo fôlego, Finalmente, o famoso álbum do Champagne – quatro gravuras até a documentar a terra brasileira fotógrafo francês Victor Frond – “Brazil (André-Amédée?) CharpentierNão – três gravuras mais remota província. consegue pittoresco” – impresso em Paris, por realizar completamente seu intento, Emilien Desmaisons (1812-1880) – duas gravuras Imprimeur-Lithographe Lemercier, a mas torna-se no entanto, em gravuras 1859, o Ernest Jaime (c.1800-1884) – seis melhor da época. 1 porta-fólio (75 autor Ciceri do primeiro livro– de fotografia Eugène (1813-1890) cinco gravuras gravuras : litografia, preto e branco : 23 realizado na América Latina, Brésil Aqueduto: Hospício D. Foto Pedro: - Victor FotoFrond; - Victor Gravura Frond;–Gravura Bachelier. – Bachelier. Frédéric Sorrieu (1807-) – quatro gravuras x 32cm a 43 x 55cm), com diversas Pittoresque [Brazil pittoresco], com Hubert Clerget (1818-1899) – quatro gravuras pranchas da Cidade do Rio de Janeiro, texto de Charles Ribeyrolles. Nesta algumas delas já descritas nos quadros Jean-Louis Tirpenne (1801-1878) – trêsvez gravuras obra, apresenta pela primeira um anteriores. Jules-Joseph-Augustin Laurens (1825-1901) – duas registro fotográfico do trabalho gravuras Laurent Deroy (1797-1886) gravura escravo e da vida rural– uma no país; e Além das estampas dedicadas à Família define os Aubrun paradigmas fotografia Louis – cincoda gravuras Imperial, à Cidade e à Província do Rio de paisagem no Rio de Janeiro, de Janeiro (Campos, Paraíba do Sul, Louis LeBreton (1818-1866) – uma gravura popularizando temas como o Pão de Petrópolis, São Fidélis e Vassouras), Louis-Julien Jacottet (1806-1880) – quatorze gravuras Açúcar, os Arcos da Carioca e o também gravou imagens da Bahia e Michele Fanoli (1807-1876) – uma gravura outeiro da Glória.” Minas Gerais. Em outro álbum, Frond Philippe Benoist (1813-1905) – dez gravuras (Gilberto Ferrez) dedica-se a retratar o Espírito Santo. León Jean Baptiste Sabatier (?-1887) – três gravuras Pão Porto de eAçúcar: Candelária: Foto Foto - Victor - Victor Frond; Frond; Gravura Gravura – Sabatier. – Phillipe Benoist. Jean-Victor Frond nasceu a 01.11.1821, em Montfaucon, França, e faleceu a 16.01.1881, em Varredes, França. Segundo Affonso d'E. Taunay, Victor Frond é sócio do litógrafo Sisson (citado nesta Parte V). Teria chegado ao Praça Glória: XV: Foto Foto -- Victor Victor Frond; Frond; Gravura Gravura –– L. Ernest Aubrun. Jaime. Brasil por volta de 1857, tendo sido o primeiro fotógrafo a retratar escravos em ambiente natural nas fazendas do Estado do Rio de Janeiro. Frond foi o primeiro autor a publicar o primeiro livro de fotografias realizado na América Latina - Brésil Pittoresque. Convidou o escritor Charles Ribeyrolles para ser o responsável pelo texto, enquanto ele realiza as fotografias que, mais tarde, se transformariam nas famosas litografias do livro. Mosteiro Santa de São Casa: Bento: Foto Foto - Victor - Victor Frond; Frond; Gravura Gravura – L-J.– Jacottet. Jacottet. Edmond 1863 Dematage du Bayard à Rio 19 Mai 1863 Retirada dos mastros do navio no Rio de Janeiro. Desenho, mina de chumbo, 4,0 x 21,0 cm, do artista francês Edmond Paris, sobre quem pouco se sabe. Pâris Jules 1864c Le Chevrel Princesa Isabel Retrato de Sua Alteza Imperial, a Princesa Dona Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança (18461921), Princesa Isabel, em trajes de gala. Estima-se que este retrato seja da época logo posterior a sua maioridade (1864), quando ela se casou com o Conde de Eu, Sua Alteza Real o Príncipe Luís Felipe Maria Fernando Gastão d'Orléans (1842-1922). Quadro do artista francês Jules Le Chevrel, nascido cerca de 1810, na França, e falecido em 1872, no Rio de Janeiro. Pintor, desenhista, retratista e aquarelista. Aluno da École des Beaux Arts de Paris, onde recebeu várias premiações. Estabelecido, no Rio de Janeiro, por volta de 1845, onde foi pintor da corte de D. Pedro II. Foi professor na Academia Imperial de Belas Artes, no Rio de Janeiro, na cadeira de Desenho (1864) e, depois, na de Pintura Histórica (1868). Anônimo 1865 Les Portuguais demeurèrent maitres de la baie, et fondèrent la ville de Rio-de-Janeiro Os Portugueses fundando a Vila do Rio de Janeiro em 1565, mostrando a entrada da baía de Guanabara, com destaque para o Pão de Açúcar (à direita). Desenho anônimo, elaborado trezentos anos depois da fundação: prancha número 31, da obra L'Empire du Brésil souvenirs de voyage – 1865, de J-J.E. Roy - Ouvrage patrimonial de la bibliothèque numérique Manioc. Service commun de la documentation Université des Antilles et de la Guyane. 1866c Henri Vinet Urca – Hospício de D. Pedro II Óleo sobre tela, 122 x 159 cm, do artista francês Henri Nicolas Vinet, nascido a 09.09.1817, em Dedo de Deus Paris, França, e falecido em 15.03.1876, em Niterói, Estado do Rio de Janeiro. Paisagista, amigo e discípulo do pintor JeanBaptiste Camille Corot, na École des Beaux-Arts de Paris. Hoje Hospício Niterói Chácara do Vigário Geral (hoje Torre do Rio Sul) Praia da Cidade (hoje Iate Clube) Pão de Açúcar Capela da Reitoria Participou da escola de Barbizon onde se formaram muitos dos famosos paisagistas que iniciaram, na França, o hábito da pintura ao ar livre. Entre 1841 e 1849, participou das exposições do Salon de Paris. Viajou para o Brasil em 1856, estabelecendo-se, inicialmente, no Rio de Janeiro. Participou, por treze vezes, das Exposições Gerais de Belas Artes, no Rio de Janeiro, entre 1859 e 1879. No entanto, mesmo estabelecido no Rio de Janeiro, fez sua última participação no Salon de Paris, em 1867, apresentando uma tela pintada no Brasil: “Bananiers aux environs de Rio-de-Janeiro”. 1866 Capela Em 1872, mudou-se para Niterói. Participou das Exposições Gerais da Academia dedos Belas Artes do antigo Hospício de D. Pedro II, criado pelo Decreto de 18 de julho de 1841. Inaugurou-se este prédio, a 30 Vista fundos entre 1859 e 1879. Foi um dos de novembro de 1852, começando a receber doentes mentais em 8 de dezembro do mesmo ano. Edifício de autoria dos pioneiros da pintura au plein air arquitetos Domingos Monteiro, José Maria Jacinto Rebêlo e Joaquim Cândido Guillobel. Atualmente, o edifício do antigo no Brasil. Hospício é ocupado por um dos estabelecimentos de ensino da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Vinet parece estar no alto do Caminho (Ladeira) do Leme, logradouro que há muito já existia (Acervo do Museu Imperial de Petrópolis). Édouard 1868 (Acervo do Museu Mais um retrato da Princesa Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança (1846-1921). Viénot foi discípulo de Guérin e de Hersent, entrando para a École des Beaux-Arts de Paris, a 04.10.1822. Estabelecido na Rue de la Victoire, 92. Viénot Imperial de Petrópolis). Quadro de autoria do pintor francês Édouard Viénot, nascido a 13.09.1804, em Fontainebleau (Seine-leMarne) Entre 1831 e 1848 e entre 1855 e 1870, participou de vinte e uma exposições do Salon de Paris, na sua maior parte com retratos de nobres. 1869 Thegande Monumento a Pedro I (Praça Tiradentes) O monumento tem 15,70m de altura. “O monumento está cercado por um O peso total do bronze é de 55 majestoso gradil de ferro em forma toneladas, sendo: 28 do toneladas, o octogonalPerspectiva que, artisticamente da Praça entre Tiradentes, em 1869 Monumento (então Praça inaugurado da Constituição, em 30.03.1862. antigo Campo dos Ciganos), segundo gravura pedestal; 12 toneladas, a estátua circulos e alternadamente, encontraartista Situado, francês na Praça Thegande, Tiradentes, sobre no quem centro nadadoseRio sabe. eqüestre; 10 toneladas os dois se ora a coroa imperial ora a legenda de Janeiro, foi o primeiro monumento instalado grandes grupos de alegorias e 5 D. Pedro I, em letras de ouro, em em uma rua pública. É hoje a mais antiga toneladas os dois pequenos grupos de cada ângulo do gradil encontra-se estátua do Rio de Janeiro. alegorias. uma coluna tendo no seu topo um lampião de gás e uma coroa. O gradil Nas suas faces principais, abaixo da não existia quando o monumento foi estátua de D. Pedro I, encontram-se inaugurado, pois só em 1865 foi quatro alegorias que simbolizam os colocado. Nas colunas acima rios Amazonas, Paraná, Madeira e referidas, estão registradas diversas Fotografia de George Leuzinger, datada de cerca de 1866, e São Francisco. datas comemorativas.” que, certamente, foi a base da gravura de Thegande. Estátua equestre de Pedro I (Praça Tiradentes) Louis Rochet, 1857 Estátua equestre de Pedro I (Praça Tiradentes) 1906 HISTÓRICO HISTÓRICO MAQUETEHISTÓRICA HISTÓRICA MAQUETE Em 26 de Junho de 1855, na Academia de Belas “Importante frisar que o estatuário francês, Louis esquerda, maquete original da alegoria – RIO SÃO – FOTOGRAFIA HISTÓRICA Outra Na maquete original da alegoria – RIO PARANÁ Gravura Thegande, datada de 1869. histórica, Artes, foram expostas as de maquetes e desenhos de Rochet propôs algumas modificações no projeto FRANCISCO – do Monumento dePraça D. Pedro I, na Praça Tiradentes. do Monumento de D. Pedro I, na Tiradentes. Esta peça, 35 artistas, que se apresentaram como candidatos principalmente a modificação do importantíssimas fotografias feitas no do monumento, Esta peça,Duas executada pelo escultor Rochet e seu discípulo Rodin, executada pelo mesmo escultor Rochet e seu discípulo Rodin, na elaboração da estátua de D. Pedro I. pedestal, que era em forma retangular, passando mesmo ano da da Paris, Estátua Equestre achava-se no Museu do inauguração Trocadero, em França, e foi vendida também de esteve no Museu do Trocadero, em Paris, França, e foi para octogonal e também representou D. Pedro I D. Pedro I (1862), na Praça Constituição, pelo Francês por ocasião dada demolição do referido Venceu o concurso o projeto n.º 28, com o Governo vendida quando da demolição do Museu. Pertenceu ao mesmo segurando hoje, Praça Tiradentes. Museu. No Rio de Janeiro, pertenceu à coleção particular de o auto da independência, ao invés do pseudônimo de “Independência ou Morte”, de colecionador, Djalma Fonseca Hermes, que a colocou em leilão chapéu conforme desenho de Mafra. Fonseca considerado um dos grandes autoria do brasileiro João Maximiano Mafra. Djalma Em Havia pouco Hermes, que em se concluíra a colocação do Em 19 de outubro de 1861, chegava da França, 1941. colecionadores cariocas e brasileiros depodemos sua época. a terceiro lugar, ficou o escultor francês Louis monumento. Na foto da direita, verDjalma no navio “Reine du Monde”, o monumento, e, a À direita, o resultado final da escultura, representada por um índio, emdoleilão em 1941. Rochet. erguidocolocou um Arco Triunfo, construído segurando uma flecha, para por uma índia, tocando maracá, por uma 17 de novembro, Louis Rochet. justamente a festa de inauguração da À direita, o resultado final da escultura um índio sentado, com Em 1.º de janeiro de 1862, era lançada a pedra Em 1856, foi firmado contrato para a execução da e duas grandes aves. Fica no pedestal do monumento. anta, um tatu Estátua. tamanduá bandeira e uma capivara -, que fica no pedestal do fundamental e já estava marcada a data da obra de Mafra com o concorrente francês,um Rochet. Houve contestação de Mafra. munumento. Place de la Constitution, à Rio. inauguração do monumento para 25 de março do mesmo ano.” (Sergio A. Fridman) Adolphe 1870 Potemont Embarcação nos fundos da baia de Guanabara (Acervo do Museu Nacional de Belas Artes, Rio, RJ) Óleo sobre tela do artista francês Adolphe Theodore Jules Martial Potemont, nascido a 10.02.1828, em Paris, França, e falecido em 1883. Pintor de paisagens e ilustrador. Cursou a École des Beaux-Arts de Paris, tendo sido aluno de Cogniet, Félix Brissot de Marville. Participou dos salões de Paris, entre 1846 e 1882. Participou da Exposição Universal de 1867 e de 1878. Medalha no salão de 1869, e Medalha de 2.ª Classe no salão de 1876. Tinha ateliê na rue Saint-Georges, 60. Teria estado no Rio de Janeiro, em 1870, o único ano em que não participou dos salões franceses na década de 70 do século XIX. 1870c Auguste Glaziou do Passeio Público depois da reforma radical de 1862. TodasPlanta as imagens O Passeio Desenho atribuído ao autor da reformaPúblico -Glaziou datam da época passou da inauguração por uma recente do Passeio (1861reforma no ano 1862) de 2004. SÉCULO XVIII Fonte dos Jacarés (existe) SÉCULO XIX Com o passar dos anos,e Belvedere sem a devida Pavilhão atenção das autoridades, foi o Passeio (demolidos) Público abandonado, ficando em ruínas. Deixando de servir como Lago e ilhotas recreio ao público, pelo estado lastimável em que se encontrava, o governo contratou, com Francisco Fialho, a transformação do jardim, dando-lhe um aspecto pitoresco e agradável. Fechado em 23.01.1861, começaram as obras sob a direção do botânico e Lago e francês Auguste Glaziou paisagista vegetação (1833-1897). Foi franqueado ao público, a pedido do Imperador, a 07.09.1861, setenta e oito anos depois da obra do Mestre Valentim. O primeiro Pavilhão e projeto Belvederede criação do Passeio Público vem do século XVIII. (demolidos) O Vice-Rei do Brasil, D. Luiz de Vasconcelos e Souza, querendo Pirâmides edar lago fim a infecta lagoa que existiu no (existem) mesmo local, foco de muitas doenças, encomendou ao Mestre Valentim da Fonseca e Silva (1745c-1813) o seu aterramento e um projeto paisagístico para ser erguido em seu lugar. Terminado os trabalhos preliminares de aterro e nivelamento da área sobre oolago recuperada, começouPonte Valentim (existe) projeto urbanístico e paisagístico do novo parque. No fim de quatro anos de trabalho, o Passeio foi inaugurado em 1783. Portal (existe) Os grandes Mestres. VALENTIM GLAZIOU Valentim foi o autor do desenho do primeiro jardim e de todos os objetos que o Café-concerto (demolido) ornamentam: o menino, os jacarés, o coqueiro, os passarinhos, as estátuas, etc. Com Glaziou substituiu-se o antigo muro que o cercava por um gradil de ferro. Novos do diretor - Glaziou elementos foramCasa construídos: o bistrô, a casa do administrador, a (demolida) fonte, o lago, etc. Emile 1872 Panoramica do Rio de Janeiro em 1872 Pintura (óleo sobre tela) do artista francês Emile Cagniart, nascido a 23.05.1851, em Paris, França, e falecido a 14.02.1911. Estudou na École de Beaux-Arts, em Lyon, com Pierre-Désiré Guillemet (18271908). Sua primeira exposição, no Salão de Paris, aconteceu em 1877. Em 1900, Cagniart foi homenageado com sua nomeação na qualidade de membro do Comitê do Salão de Paris. Cagniart 1881 Y. V. Le Palais Impérial à Rio-Janeiro Paço Imperial Casa dos Teles (Arco) Rua do Mercado Mercado Municipal Praça Dom Pedro II (hoje, Praça XV) om M Rua D anuel Clicar para continuar Perspectiva de parte da Praça XV, baseado na gravura de Y. V., sobre quem nada se sabe (Coleção Cau Barata). Jules 1882 Ballá Baía do Rio de Janeiro (Praia da Glória) Fotografia feita dez anos depois (c.1893), de Juan Gutierrez, mostrando o mesmo casario do quadro de Ballá. Água forte colorida (acervo da Fundação Raymundo Castro Maia), do artista francês Jules Balá, natural da França (segundo os estudiosos brasileiros), ou natural do Rio de Janeiro (segundo os estudiosos franceses). O certo é que estudou na França, onde foi aluno de Signol e de Cabanel. Pintor. Na França, teve ateliê no Boulevard Maillot 46, em Neuilly-surSeine. Participou dos salões de artes de Paris, em 1869 e 1870. Vivia no Rio de Janeiro na década de 80 do século XIX. Th. 1890 Wartel Palácio de São Cristóvão Estampa do Palácio de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista, impressa em Lille, França, por Th. Wartel, entre 1890 e 1920. Henri 1891 Meyer DOM PEDRO, EMPEREUR DU BRESIL SUR SON LIT DE MORT – 1891 – Julienne (éditeur) O Imperador D. Pedro II no seu leito de morte - Desenho O desenho dede Henri Henri Meyer, Meyernascido foi baseado em 1844, na fotografia em Mulhouse, do francês e falecido, Paul Nadar, em 1899, nascido em Paris. em 1820, Impresso em Paris, no “Le onde Journal faleceu illustré”, em 1910. de Nadar 1891. Ilustrador foi o responsável francês,por autor esta fotografia das ilustrações histórica do dos Imperador romancesD. dePedro Julio II Verne, sobreeode seu numerosas leito de morte. O Imperadorilustrações faleceu a 05.12.1891, em Paris, França. do Petit Journal. Fotografia original Paul Meyer Nadar Outros desenhos dede HenrI FIM DA QUINTA E ÚLTIMA PARTE Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte V O RIO DE JANEIRO Visto pelos artistas franceses (1546-1886) Pintores, Litógrafos e Gravadores. Desde a primeira parte deste trabalho, informei tratar-se de artistas franceses que eternizaram gente e paisagens do Rio de Janeiro entre 1546 e 1886. No entanto, no decorrer da montagem dos slides-shows, fui encontrando novos artistas, que foram anexados nas partes anteriores e, nesta última, acabei dispensando a gravura de 1886, e acrescentei outra, que fecha o trabalho, datada de 1891: O Imperador Dom Pedro II em seu leito de morte. É um término bastante simbólico. Embora eu não trilhe pelos caminhos da Monarquia, pertencendo a uma família declaradamente Republicana, desde o período imperial, não pude deixar de fechar este estudo do “olhar francês” com esta magnífica e histórica imagem do Imperador Dom Pedro II que, certamente, representa o fim de uma era de Impérios, Reinos, Vice-Reinos e Colônias. Em 1888, o fim da nefasta escravidão; em 1889, a entrada de um novo regime e, em 1891, a morte de um grande brasileiro, como se um golpe final fosse definitivamente dado a todo um passado de contos de fadas, príncipes e princesas, e um séquito de vassalos enobrecidos com títulos de duques, marqueses, condes, viscondes e barões. Tudo isso é história. Pesquisa de imagens, desenhos, formatação, animação, tratamento das imagens e texto: Cau Barata. 29.8.2009 – 1.1.2010. Agradecimentos aos grandes amigos: Cel. Carlos Alberto Paiva e Vera Maria [von Paumgartten] Tinoco de Paiva CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT De Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata) 1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“ (de 2003) - Reenviado em 27.11.2008. 2. 2005 – E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro - Enviado em 09.12.2005. 3. 2005 – A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005 - Reenviado em 02.12.2008. (de 2005) 4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856) - Enviado em 26.01.2006. 5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março) - Enviado em 26.07.2006. 6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007 - Enviado em 30.10.2007. 7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I - Enviado em 18.11.2008. 8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II - Enviado em 20.11.2008. 9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III - Enviado em 08.12.2008. 10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I - Enviado em 28.10.2008. 11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II - Enviado em 10.11.2008. 12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905) - Enviado em 20.12.2008. 13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898) - Enviado em 12.02.2009. 14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica - Enviado em 25.03.2009. 15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I) 16. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte II) 17. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte III) 18. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte IV) 19. 2010 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte V) - Enviado em 14.06.2009. - Enviado em 08.07.2009. - Enviado em 27.09.2009. - Enviado em 13.10.2009. - Enviado em 01.01.2010. RELAÇÃO DOS ARTISTAS TRATADOS NAS CINCO PARTES PARTE I PARTE II PARTE II Jean Cousin – 1551 Charles Laborde – 1817 Jean B. Aubry-Lecomte – 1831 André Thevet –1556 Jules A. Vautier –1817 François Meuret – 1832 Jean de Lery – 1557 J. Alphonse Pellion – 1817 Paul Tassaert – 1833 (c) Jacques de Vau de Claye – 1579 Hippolyte Taunay – 1817 Barthelemy Lauvergne – 1835 Anônimo – 1602 Adrien Taunay – 1819 Charles Étienne Motte – 1835 François Froger – 1695 Arnaud Julien Pallière – 1819 Gabriel Duperré – 1835 Jean Massé – 1713 Nicolas E. Maurin - 1820-1821 Godefroy Engelmann – 1835 Anônimo – 1717 (c) Aymar M. J. Gestas – 1822 Isidore Deroy – 1835 Anônimo – 1731 Jean Dessaulx – 1822 Jules Alex. Monthelier – 1835 François Moyen – 1744 Bovinet & Reville – 1822 (c) Louis J. Villeneuve – 1835 Leveux – 1757 E. Aubert – 1822 (c) Victor Adam – 1835 Jean-Joseph Maillet –1807 Jean-Nicolas Rouge – 1822 Alexis Victor Joly – 1836 (c) Louis de La Rochette – 1810 Jacques Arago – 1825 Baron de Coubertin – 1816 August Berard – 1825 (c) PARTE III Charles Cochelet – 1816 Edouard P. Riviére – 1826 Alphonse Boilly – 1836 Conde de Clarac – 1816 Eugene La Michellerie – 1826 Guillaume Fréderic Ronmy –1836 Nicolas A. Taunay – 1816 Félix Taunay – 1828 Jules Boilly – 1836 Jean-Baptiste Debret – 1816 Langlumé – 1828 Noél-Aimé Pissis – 1836 Grandjean Montigny – 1816 Jean Julien Deltil – 1829 Nicolas Marie Joseph Chapuy – 1836 RELAÇÃO DOS ARTISTAS TRATADOS NAS CINCO PARTES PARTE III PARTE III Anônimo – 1837 François d´Orléans Joinville – 1843 Edmond Bigot La Touanne – 1837 Adolphe J.-Baptiste Bayot – 1844c Alphonse Farcy – 1854 Louis Philippe Bichebois – 1837 Théodore Auguste Fisquet – 1844c Iluchar Desmons – 1854 Léon Jean Baptiste Sabatier – 1837 François-René Moreaux – 1845 Louis Aubrun – 1854 Charles Lalaisse – 1838 Louis Auguste Moreaux – 1845 Michel Charles Fichot – 1854 Jean-Baptiste Dürand-Brager – 1838 J. Le Breton – 1845 Paul de Saint-Martin – 1855 Fleury – 1838 PARTE IV Antoine Auguste Fremy – 1857 Louis Jules Arnout – 1839 PARTE IV Félix Thorigny – 1858 Thierry Frères – 1839 Jean A. Théodore de Gudin – 1845 François Pierdon – 1858 Adolphe D´Hastrel Rivedoux – 1840 Joseph Alfred Martinet – 1846 Charles Maurand – 1858 Jean-Baptiste Arnout – 1840 Raymond Quinsac Monvoisin – 1847 Edouard Riou – 1858 Ferdinand Perrot – 1840 Sébastien Charles Giraud – 1847 Adolphe Gusmand – 1858 Jules-Marie Vincent de Sinety – 1841 Charles J. Martin – 1848c François-Auguste Biard – 1858 Ph. Blanchard – 1841 Louis Auguste Le Breton – 1849c J. Facnion – 1858 Theodore Ménard – 1841 Villiers de L´Isle-Adam – 1850 Félix-Jean Gauchard – 1858 Jean-Joseph Bilfeldt – 1841c Eugène Cicéri – 1852 Lanier (?) – 1858 Théodore Alphonse Galot – 1842 Philippe Benoist – 1852 P. – 1858 Aumont – 1843 Adolphe Rouargue – 1853 François Auguste Trichon – 1858 Ambroise-Louis Garneray – 1843 Jean Charles Marie Expilly – 1853 Léon Louis Chapon - 1858 RELAÇÃO DOS ARTISTAS TRATADOS NAS CINCO PARTES PARTE V PARTE V PARTE V Alfred Sargent – 1858 Louis Julien Jacottet – 1861 Adolphe Theodore Potemont – 1870 J. Quartley – 1858 Victor Frond – 1861 Auguste Glaziou – 1870c Sébastien Auguste Sisson – 1860 Edmond Pâris – 1863 Emile Cagniart – 1872 Alphonse-Léon Noel – 1861 Jules Le Chevrel –1864c Y. V. – 1881 Charles-Claude Bachelier – 1861 Anônimo – 1865 Jules Ballá –1882 Emile Desmaisons – 1861 Henri Nicolas Vinet – 1866c Th. Wartel – 1890 Ernest Jaime – 1861 Édouard Viénot – 1868 Henri Meyer – 1891 Jules J.-Augustin Laurens – 1861 Thegand – 1869 Total de 132 artistas.