SETEmbro E ouTubro DE 2008

Transcrição

SETEmbro E ouTubro DE 2008
PROGRAMAÇÃO
NOVO CICLO ACERT
SETembro e outubro DE 2008
P RO G R A M AÇ Ã O S E T E MBRO
SET/OUT’08
Oficinas de Verão 1 a 5
APRENDER BRINCANDO
Conversa Sem Muros nem Ameias 5
CAMINHOS DE COOPERAÇÃO
Exposição 5 a 28
COLECTIVA DE ARTÍSTAS
MOÇAMBICANOS
Cinema 6 e 7
INDIANA JONES
E O REINO DA CAVEIRA DE CRISTAL
Oficinas de Verão 8 a 12
APRENDER BRINCANDO
Cinema 10
OS FALSIFICADORES
Cinema 17
TERRA SONÂMBULA
Cinema 21 e 22
O PANDA DO KUNG FU
Cinema 24
GARAGE
Cinema 28 e 29
O CAVALEIRO DAS TREVAS
Concerto 27
MANUCHE
P RO G R A M AÇ Ã O OU T UBRO
Cinema 1
CARAMEL
Festival 2 a 4
JAZZinTONDELA
Exposição 2 a 30
HABITAT
Cinema 8
CRISTÒVÃO COLOMBO – O ENIGMA
Cinema 15
O SEGREDO DE UM CUSCUZ
Teatro (Escolas) 16
NARIZES “O Regresso à (tua) Escola”
Cinema 22
EU SERVI O REI DE INGLATERRA
Concerto 25
YAMI
Cinema 29
O MEU IRMÃO É FILHO ÚNICO
Os meses de Setembro e de Outubro
na ACERT vão continuar a ser de
grandes novidades. Depois de um
Tom de Festa recheado de concertos
e de actividades surpreendentes;
depois do voo do Golpe d’Asa
até Saragoça com regresso pelo
“Andanças” em Carvalhais, S. Pedro
do Sul; depois de mais uma etapa
do trabalho solidário com os
companheiros de Moçambique na
co-organização, em parceria com
outras organizações moçambicanas
e galegas, de mais um marcante
programa de intercâmbio artístico e
solidário…
… depois de tudo isto, regressamos
ao nosso ritmo normal!
O Jazzin’Tondela, de 2 a 4 de
Outubro, irá marcar a programação
regular do Novo Ciclo, sendo
também de destacar dois grandes
concertos: “Kunkas Manouche
Quartet” e “Yami”.
Ainda em tempo de férias escolares,
as Oficinas de Verão vão abrir duas
semanas, para que os mais novos
tenham contacto com o Teatro e
com outras expressões artísticas. Já
em tempo de aulas, as actividades
para os estabelecimentos de ensino
iniciam-se com o espectáculo
“Narizes”, do Grupo BAAL de Serpa.
Setembro será também o momento
de apresentar a concurso, à Direcção
Geral das Artes/Ministério da Cultura,
o plano de actividades da ACERT
para os próximos quatro anos. É um
trabalho que, conforme esperamos,
terá impacto na futura intervenção
e programação da ACERT. Será, pois,
o momento de avaliar a actividade
desenvolvida e, em função desse
exercício, de continuar a desenvolver
os projectos iniciados. Porém, será
também tempo de perceber que
novas etapas de trabalho se nos
deparam.
Vamos viver um momento chave,
no qual caberá à ACERT apresentar
um projecto coerente com o seu
percurso de mais de trinta anos.
Das entidades públicas esperamos
a realização clara e efectiva dos
compromissos de parceria para com
este nosso projecto. Trata-se, acima
de tudo, de passar dos elogios e
reconhecimentos a uma resposta
de financiamento mais equilibrada
e condizente com os resultados
obtidos numa actividade que, hoje
e sempre, tem marcado de forma
distinta o panorama cultural do
interior do país. Não podemos,
de forma alguma, esquecer que a
ACERT se afirma actualmente como
um dos projectos de referência da
programação e criação artísticas
nacionais.
Qual foi
o “tom da
festa”?
com um grupo de jovens de
Tondela, criaram uma intervenção
plástica pública nos jardins do
Novo Ciclo. Foi, pois, um momento
singular promovido pelo projecto
“Identidades” do Porto. Em parceria
com a mesma entidade, realizou-se
uma exposição e o primeiro “30X30
Leilão de Obras de Arte”, no qual 56
artistas ofereceram as suas obras
para serem leiloadas com vista à
recolha de fundos para o projecto
de intercâmbio com Moçambique.
As refeições e petiscos estiveram
presentes em dois espaços tão
acolhedores para o espírito como
para o estômago e, como surpresa,
fomos presenteados com noites
Identidades
partilhadas
Maputo,
7 a 16 Ago’08
quentes em todos os sentidos da
palavra.
A Música do Mundo não deixou,
claro, de marcar presença, com as
surpreendentes vozes femininas
de Teresa Salgueiro, Rita Redshoes,
Simphiwe Dana e Nancy Vieira; a
lusofonia dita e cantada com A Cor
da Língua; com os novos ritmos
da música portuguesa com Balla;
com o balanço da América Latina
e de África através dos Sintesis e
Habib koite
…com a presença mais tradicional
das concertinas com os Diatónicos;
e ainda com os ritmos alucinantes
da Fanfarra Kaustica e dos Beltaine.
Fotografias de Eduardo Araújo
O Tom de Festa apagou este ano a
sua 18ª vela mas, como as edições
anteriores haviam demonstrado,
já há muito que atingira a
maioridade.
Mais do que um Festival de
Músicas do Mundo, assume-se
como um momento de partilha
único na vida da ACERT e da
região, sendo o ponto de encontro
por excelência de todos os que
fazem da Arte uma forma de
intervenção cívica.
O Tom deste ano foi dado por um
grupo de alunos da Escola Superior
de Belas Artes do Porto e da
Escola de Artes Visuais de Maputo.
Durante dez dias, e em conjunto
AHOJE
É AHOJE!
18º festival de
músicas do mundo
tondela
16 a 19 JUL’08
A solidariedade não se mede…
constrói-se!
É o que temos andado a
fazer com diversos parceiros
portugueses, moçambicanos e
galegos ao longo dos últimos
anos. E eis que este ano se
segue mais um acontecimento,
marcado pela capacidade
de trabalho colectivo e pelo
espírito de partilha e construção
conjunta de hojes com futuro.
Uma vasta equipa de criadores
promoveu, em Maputo, um
conjunto de iniciativas com
vista ao estabelecimento e
fortalecimento de pontes entre
Portugal, Moçambique, Galiza e
Fotografias de Eduardo Araújo
Guiné-Bissau. Foi uma mãocheia de actividades, da Música
ao Teatro, passando pelas Artes
Plásticas, as Exposições e as
Edições.
Acreditamos na cooperação,
acreditamos no trabalho
colectivo, acreditamos, em
suma, no futuro – construído em
conjunto – que projectos como
este tornam possível.
Um dos objectivos centrais
deste projecto foi uma recolha
de fundos solidária, através
das receitas de bilheteira, com
o intuito de comprar redes
mosquiteiras para prevenção da
malária para a comunidade de
Massaca (Boane).
Promotores
Mutumbela Gogo;
Teatro Avenida;
ACERT
Narf;
Promédia;
Gesto / Identidades;
Timbila Muzimba
Parceria especial na promoção:
Instituto Camões/ Centro
Cultural Português em Maputo
Aprender brincando
novamente em Setembro
Oficina de Verão
Seg a SEX, 09h00 às 17h30
Novo Ciclo ACERT
Exposição Colectiva
de Artistas
Moçambicanos
Exposição colectiva
5 a 28 de Setembro
Caminhos
de Cooperação
Kunkas Manouche
Quartet
Conversa Sem Muros
nem Ameias
6ª feira, 5 Set’08, 21h30
Bar Novo Ciclo
Concerto Sábado, 27 Set’08, 21h45
Oficinas de Verão – ACERT 2008
1º Grupo: 1 a 5 de Setembro
2º Grupo: 8 a 12 de Setembro
Exposição da Gesto Cooperativa cultural
ACERT / GESTO / IDENTIDADES
O ponto de partida é a criação de uma história,
depois a construção de cenários e personagens
que fazem parte dela. Seguem-se os ensaios e,
no último dia, a apresentação de um espectáculo
de teatro de sombras, totalmente criado pelos
participantes, aos encarregados de educação.
Tal como em todo o mundo, a arte em
Moçambique procura novos modos de
se relacionar com este tempo uno de
desafios civilizacionais partilhados.
O estabelecimento de pontes de
cooperação/colaboração com os países
de língua portuguesa tem sido uma clara
prioridade da ACERT e da Cooperativa
Gesto ao longo do seu percurso de
parceria.
Coordenação:
Raquel Costa – Serviço Educativo ACERT
Susana Campina – Finalista do Curso de Animação
Educativa da Escola Superior de Educação de
Coimbra
Preço:
35 euros não sócios + Almoço + Lanches (opcional)
25 euros sócios + Almoço + Lanches (opcional)
Grupos de 6 a 20 crianças
No caso de haver poucas inscrições, será criado
um grupo único, desenvolvendo-se as actividades
na semana que mais convier à maioria dos
participantes.
Galeria Novo Ciclo
Esta exposição colectiva reúne obras de
diversos artistas plásticos, de percursos autorais
distintos e gerações variadas, revelando as mais
diversificadas atitudes estéticas assumidas por
cada um deles.
Embora não permita entender as
propostas presentes na arte moçambicana
contemporânea, este espaço apresenta uma
interessante mostra de trabalhos dos muitos
autores que o povoam.
Alguns dos artistas presentes serão: Carmem,
Ídasse, Malangatana, Noel Langa, Reinata
Sadimba, Roberto Chichorro, Samuel Djive,
Shikani e Upinde.
No rescaldo de mais um projecto
desenvolvido pela ACERT em
Moçambique – e a propósito da abertura
de uma exposição colectiva de artistas
moçambicanos – vamos falar desses
Caminhos comuns e do desejo de que
estes nos levem a novas aventuras de
conhecimento.
Auditório 1
Jazz, manouche, swing, ou música cigana?
Não há acordo certo sobre o estilo deste
espectáculo, exceptuando, talvez, a certeza
de que o seu resultado é absolutamente
imperdível…
Um grupo de reconhecidos músicos portugueses,
com diversos projectos na bagagem (Vozes da Rádio,
Expensive Soul & Jaguar Band, Raul Marques e Os
Amigos da Salsa ou a Orquestra das Beiras), junta-se
à legião de admiradores do grande Mestre Django
Reinhardt. Neste trabalho do Kunkas Manouche
Quartet recriam-se as músicas e o estilo deste artista
extraordinário, improvisador genial e virtuoso
incomparável, cujas qualidades sobreviveram à sua
morte, em 1953.
Originário de uma família cigana da Europa Central,
Django nasceu na Bélgica em 1910, tornando-se não
apenas um génio musical mundialmente famoso,
mas também um verdadeiro herói para a sua etnia.
Especialmente digno de nota é o seu raro e mítico
instrumento, Selmer Macaferri, fabricado pelo italiano
Mário Macaferri (sem saber, na altura, que construía a
primeira guitarra de jazz).
Rui Vilhena – Guitarra
Vítor Silva – Guitarra
Guinho – Contrabaixo
Luís Trigo – Violino
Jazzin’ TondelA
2, 3 e 4 OUT’08
festival jazz
acert
josef kampf
Tondela jazz…
aos pés deste Festival!
Habitat Projecto de
Volker SchnÜttgen
Exposição 2 a 30 de Outubro
Galeria Novo Ciclo ACERT
Uma iniciativa que serve de ponto de confluência
entre escultura contemporânea, dança e multimédia,
concebida como performance e como instalação de
escultura.
Cada uma das seis esculturas tem um monitor no
seu interior – uma espécie de extensão virtual do
seu espaço real, que forma palcos virtuais para a
coreografia. Ao contrário das esculturas materializadas,
esta dimensão virtual abre caminho a uma
dinâmica distinta e especial, alterando e modelando
perspectivas, proporções e pontos de vista.
Os bailarinos actuam num ecrã mas, nas esculturas,
adaptam-se a cada novo habitat, quer se encontrem
sós ou acompanhados por múltiplos clones, em
diálogo com o seu passado recente mostrado no ecrã.
O ambiente arquitectónico – o real e o virtual – tornase o tema da coreografia.
Projecto:Volker Schnüttgen em coop. com LaborGras & Guests
Escultura, interiores virtuais, edição vídeo – Volker Schnüttgen
Coreografia, interpretação – Renate Graziadei
Coreografia - Arthur Stäldi
Programação vídeo interactivo – Frieder Weiss
Composição musical – Constantin Popp
Documentação fotográfica – Eugénia Rufino
Exposição da galeria arthobler.com
É ‘A’ Festa do Jazz. Três dias de
celebração de um género musical
que tem por base a liberdade. Um
momento ímpar da programação
geral do Novo Ciclo ACERT, no qual
propomos recomeçar a pensar a
música nas suas contradições mais
básicas: som e silêncio; técnica e
inventiva; tradição e inovação.
Qualquer apresentação ao vivo
constitui um acto único, quer se trate
de Teatro, Música ou Dança, uma vez
que nela confluem todas as vontades
em presença: Artistas e Público. O
resultado é uma Festa repleta de
momentos únicos!
Em três dias teremos quatro projectos,
naquela que será a quinta edição
do Festival. A par da diversidade
de propostas apresentadas,
daremos continuidade ao espaço
de comunicação e partilha de
experiências que caracteriza uma área
artística marcada essencialmente pela
improvisação.
Apostamos, pois, numa clara
transversalidade de públicos (em
detrimento da sua especialização),
numa pequena cidade do país que
teima em tornar-se central nestas
coisas da cultura.
Com a humildade de quem o faz pela
primeira vez.
Com o orgulho de quem o continua a
fazer.
Com base na escrita de José Peixoto, que aqui
aparece revigorada numa expressão criativa
colectiva, este Quarteto pratica uma música
aberta, enérgica e subtil.
É nas zonas de fronteira onde tudo se mistura,
dilui e em que se criam e circulam dialectos
vários que podemos encontrar a expressão
final da música deste grupo.
José Peixoto - Guitarras
Guto Lucena - Saxofone, fl, cl bx)
Miguel Leiria - Contrabaixo
CARLOS BARRETTO
LOKOMOTIV
2 de Outubro
Trabalhar com Mário Delgado ou José Salgueiro
tem sido um grande desafio ao senso comum
na medida em que, com eles, Carlos Barretto
tudo pode experimentar, criando um som
único de grande coesão e beleza, alicerçado na
cumplicidade, na abertura de espírito e, sobretudo,
no trabalho intenso desenvolvido ao longo de
todos estes anos. Tudo isto faz deste trio um dos
mais interessantes do panorama actual.
Depois de “Suite da Terra”, “Silêncios”, “Radio Song”
e “Lokomotiv”, um novo disco está em preparação.
Este será, talvez, o momento para ouvir alguns dos
temas que o compõem.
Concerto Portugal JAZZ
Carlos Barretto - Contrabaixo
Mário Delgado - Guitarra
José Salgueiro - Bateria
José Salgueiro – Percussão
ELFAD, quarteto
3 de Outubro
Hélio Gomes/JACC
Portugal Jazz Retrospectiva
FREEFLOW
Fotografias de Hélio Gomes
4 de Outubro
Freeflow
Alex Harding (Saxofone barítono), Chris Dahlgren (Contrabaixo) e
Jimmy Weinstein (Bateria) tocam juntos há vários anos. O grupo
começou em Nova York, sendo que os seus membros residem
actualmente nos Estados Unidos, Alemanha, Itália e Roménia. A
música do trio tem as suas raízes tanto nos blues como no jazz,
de Duke Ellington a Albert Ayler. As criações apresentam uma
multiplicidade rítmica a vários níveis. Sobem e descem com o
brilhantismo da criatividade espontânea, alegria e sofrimento
que formam a base da música em geral e do jazz em particular.
Freeflow é uma banda que toca livremente dentro de todos os
estilos, porque não é limitada por ou para nenhum em específico.
Se quiser perceber até onde esta música pode ir, liberte (free) o seu
fluxo (flow) e… seja o seu fluxo – Freeflow.
“O plano era tocar um determinado número de temas originais;
abriram com Harmology do músico romeno, Lucian Ban, Alex,
entrando naquilo que parece ser uma forma típica para ele de atacar
o tema. Atravessando a melodia e dando energia às mudanças
rítmicas, “perdido” no meio do pulso, do ritmo e da música, Chris foi
estabelecendo o tom com o seu solo de abertura, inspirando Alex
a entrar na alma do tema. O que não se vê é a atenção de Jimmy
(musical e visual) à música (e às suas direcções) de Chris e Alex. Mas o
que não se vê ouve-se.”
Robert D. Rush – 23 de Maio de 2001
Alex Harding - saxofone baritono
Chris Dahlgren - contrabaixo
Jimmy Weinstein - bateria.
QUIMERA
QUINTETO
Café concerto, 4 out
Nascido a partir de uma ideia
muito própria acerca do modo
como fazer música, o Quimera
Quinteto é composto por um
núcleo de artistas profissionais
que prima pela originalidade
da sua formação – Acordeão/
Bandoneon, Contrabaixo,
Guitarra Clássica/Guitarra
Eléctrica, Piano e Violino.
Explorando novos universos
sonoros a partir das
possibilidades oferecidas por
esta combinação, o Quinteto
percorre um vasto repertório,
com particular atenção para a
obra do compositor argentino
Astor Piazzolla e outros autores/
compositores do século XX.
Ao presenciar a criação deste
novo mundo, repleto de novas
cores e novos timbres, cada um
de nós será tentado a realizar
uma viagem interior no mais
profundo silêncio…
Com alguns músicos da “casa”, a
formação vai fechar esta edição
do Jazzin’ Tondela, enchendo
o espaço com a capacidade
virtuosa dos seus executantes
e relembrando, assim, alguns
dos mais carismáticos artistas da
actualidade.
Carlos Miguel - Violino
Nuno Silva - Acordeão/Bandoneon
José Miguel - Piano
Miguel Cardoso - Contrabaixo
André Cardoso - Guitarra clássica/
Guitarra eléctrica
Exposição 2 a 30 de Outubro
Restaurante Novo Ciclo ACERT
O ‘Portugal Jazz’ é um festival itinerante com três
valências fundamentais: concertos, acções pedagógicas
e distribuição gratuita de Revistas “Jazz.pt”. Trata-se,
acima de tudo, de uma aposta decisiva e estruturante,
cujo esforço visa criar e formar novos públicos para o
jazz.
O JACC – Jazz ao Centro Clube – associação
cultural sem fins lucrativos com sede em Coimbra
e organizadora do ‘Portugal Jazz’ – tem, desde o
primeiro momento, considerado a fotografia um meio
extremamente rico para documentar e complementar
as suas iniciativas. Esta não constitui excepção: o
JACC convidou o jovem fotógrafo Hélio Gomes para
acompanhar o Festival passo a passo. Deste trabalho
resultaram mais de três milhares de imagens.
A exposição agora patente na ACERT culmina, pois,
numa selecção levada a cabo por responsáveis do Centre
de la Imatge i la Tecnologia Multimèdia, uma escola da
Universidade Politécnica da Catalunha especializada em
fotografia e multimédia. ‘Portugal Jazz – Retrospectiva’ já
marcou presença em espaços expositivos de Barcelona,
Santarém (Teatro Sá da Bandeira) e Coimbra (Teatro
Académico Gil Vicente).
Exposição Portugal Jazz
Yami Aloelela
Concerto
Sábado, 25 Out’08, 21h45
Auditório 1
O Regresso
à (TUA) Escola
Narizes – BAAL 17
Criações germinadas por uma
encruzilhada de influências, que
vão beber às mais profundas
raízes de uma África mágica e de
um som com pele mestiça…
Teatro QUI, 16 Out’08, 10h30 e 14h30
Auditório 2 | público escolar
Não deixe de meter o nariz neste
espectáculo original e divertido, que
deixa entrever uma procura individual e
colectiva sobre as relações humanas.
No seguimento do primeiro trabalho do grupo, em
2000, surge agora este projecto de improvisação
onde três actores (três Narizes) simbolizam as
diferenças, virtudes e defeitos de todos nós,
num espaço que se pretende de aproximação e
interacção com o público.
Partindo da evidência de que somos todos
diferentes – mas que essas distinções não justificam
separatismos –, queremos reflectir sobre a
necessidade de aceitar que a diferença não é um
bicho-de-sete-cabeças.
Destinado ao público infantil do 1.º Ciclo, o
espectáculo promete visitar salas de aula,
bibliotecas, auditórios e outros espaços informais,
oferecendo 45 minutos de movimento e diversão
– sem abdicar, contudo, de um carácter didáctico –
com personagens que já fazem parte do imaginário
de milhares de crianças por todo o país.
Direcção Geral – Rui Ramos
Interpretação – Aline Catarino, Marco Ferreira e Vânia Silva
Eis um conjunto de músicas acabadinhas de chegar
do sul, transmarinas na origem e tropicalizadas
na natureza. Situam-se algures entre as formas
tradicionais e as inovações crioulas, desdobrandose quer em ritmos típicos das cidades de África
(semba, coladera e morna), quer nas sonoridades da
diáspora africana (como funk, reggae e rumba).
Alastrado pelo batuque do coração, o canto
mistura vocábulos em kimbundu (língua tradicional
angolana), em acento e ritmo moreno, numa ponte
musical entre idiomas e países. A boa disposição,
verdadeiramente contagiante (ou não fosse a
palavra “Aloelela” sinónimo da expressão “eles estão
a rir”), transporta-nos numa viagem pelo ébano dos
corpos dançantes, pelo aroma dos cajueiros floridos
e das mangueiras em fruto, por uma espiral de som
rodopiando solta pelo hemisfério da alma.
África minha – a história de um artista
Filho de um minhoto que se deixou fascinar pelo
cais de Lisboa, onde os barcos partiam para África,
e de uma africana nascida numa roça de café no
interior de Angola, Fernando Araújo (Yami) trocou
Luanda por Lisboa aos quatro anos de idade.
Porém, é o continente africano que, hoje e sempre,
lhe alimenta os saberes e os sentires: “África é
a minha Mãe” – eis, sem qualquer dúvida, a sua
expressão mais fluente.
Embora não tenha regressado à sua terra natal,
consegue entrevê-la pela janela de histórias e
vivências contadas pela progenitora, a Senhora
Maria Augusta que, em dialecto, planta nele as
sementes de um paraíso nunca esquecido.
“Aloelela é, no mesmo passo, desejo e celebração,
corporalidade e espiritualidade. Em síntese, uma
afro-lusofolia tão contagiante como o riso”.
Ana Gonçalves
“Eles estão a rir” é o significado do tema que dá o
nome ao primeiro disco de Yami. E que no fundo
é o seu projecto de vida como músico, intérprete e
compositor. Contando e sonhando as boas histórias
de um país bom, sem esquecer todas as suas
realidades presentes, como é óbvio, mas acima de
tudo aquelas que retratam um passado que ainda
voltará a ser futuro.
Helder Moutinho
Yami Voz e Guitarra
Nelson Canoa Piano, Sintetizadores, Acordeão
Ciro Cruz Baixo
Tiago Santos Guitarra
Marito Marques Bateria, Percursão
CinemACERT
INDIANA JONES
E O REINO DA
CAVEIRA DE
CRISTAL
6 e 7 SET às 21.45h;
dia 7 Também às 16.00h
Realizador: Steven Spielberg
Actores: Harrison Ford, Shia LaBeouf,
Karen Allen, Cate Blanchett,
John Hurt
EUA, 2008 - M/12 - 122 min.
Eis o regresso de um herói que
dispensa apresentações: Indiana
Jones (Indy, para os amigos),
está de novo em campo. Depois
de escapar, juntamente com
o seu companheiro Mac (Ray
Winstone), a um confronto
com agentes soviéticos, o
Professor Jones (Harrison Ford)
volta à Faculdade Marshall.
No entanto, descobre que o
Governo, suspeitando das suas
actividades, está a pressionar a
Universidade para o despedir. Ao
sair da cidade, encontra o jovem
e rebelde Mutt (Shia LaBeouf ),
que lhe faz uma proposta
tentadora: participar numa
missão que o poderá conduzir
a uma das mais espectaculares
descobertas arqueológicas da
História.
O PANDA DO
KUNG FU
O CAVALEIRO
DAS TREVAS
OS
FALSIFICADORES
TERRA
SONÂMBULA
28 e 29 SET às 21.45h;
DIA 29 também às 16.00h
QUA, 10 SET às 21.45h
QUA, 17 SET às 21.45h
21 e 22 SET às 16.00h e 21.45h
Realizadores: Mark Osborne
e John Stevenson
EUA, 2008 - M/6 - 88 min.
Realizador: Christopher Nolan
Actores: Christian Bale, Heath
Ledger, Aaron Eckhart, Gary Oldman
Realizador: Stefan Ruzowitzky
Realizador: Teresa Prata
Actores: Karl Markovics, August
Diehl, Devid Striesow
Actores:Tânia Adelino, Candido
Andrade, Valdemar António,
Aron Silva Bila
Austria / Alem., 2007 - 98 minutos
EUA, 2008 - M/12
Vivaço, grande e um pouco
trapalhão, Po (Jack Black na
versão original; Marco Horácio
na versão portuguesa) trabalha
no restaurante da sua família,
mas alimenta a ambição de
ser Mestre de Kung Fu. Um
belo dia, fica mais perto de
concretizar os seus sonhos, ao
ser inesperadamente escolhido
para se juntar ao mundo dessa
arte marcial e lutar ao lado dos
seus ídolos: os lendários Tigresa,
Grou, Louva, Víbora e Macaco,
sob a liderança do Mestre Shifu.
Contudo, sem que se apercebam,
Tai Lung – o vingativo e
traiçoeiro leopardo das neves
– persegue-os, cabendo a Po a
nobre tarefa de proteger os seus
amigos. Conseguirá transformarse num herói?
Na sua mais recente aventura,
Batman/Bruce Wayne (Christian
Bale) prossegue a luta contra o
crime. Coadjuvado pelo Tenente
James Gordon (Gary Oldman)
e pelo Procurador Distrital
Harvey Dent (Aaron Eckhart),
procura destruir as organizações
criminosas que ainda controlam
as ruas da cidade. Embora a
parceria pareça, inicialmente,
eficaz, o grupo acaba inserido
num verdadeiro reinado de
terror, desencadeado por um
vilão genial conhecido como
Joker (Heath Ledger).
História verídica sobre a maior
operação de falsificação de
moeda, realizada pelos Nazis
em 1936. Salomon Sorowitsch
(Karl Markovics) é o rei dos
falsificadores em Berlim e leva a
sua vida boémia sem problemas,
até ser preso e levado para
um campo de concentração.
Aí, juntamente com outros
falsificadores, tem de fabricar
libras e dólares capazes de
destruir as economias inglesa
e americana. Com privilégios
incomparáveis sobre os outros
prisioneiros do campo, o dilema
moral abate-se sobre o grupo.
Um enredo a não perder, que
mereceu o Óscar de Melhor Filme
Estrangeiro em 2007.
Portugal / Moçambique, 2007 - M/12
Adaptado da obra homónima
da autoria de Mia Couto, é um
road movie em Moçambique, que
conta duas histórias separadas
pela guerra e unidas por um
livro. Ao encontrar, junto de um
cadáver, um diário com a história
de uma mulher encerrada num
navio que tenta encontrar o filho,
Muidinga convence-se de que é
o menino procurado. Juntamente
com Tuahir, um velho cheio de
coisas para contar, parte em
busca da mulher ao longo de um
périplo duro, onde se move entre
refugiados em estado de delírio.
Uma aventura inesquecível, por
entre fugas e guerrilheiros, numa
terra que entende os desejos dos
sonâmbulos caminhantes.
GARAGE
QUA, 24 OUT às 21.45h
Realizador: Leonard Abrahamson
Actores: Pat Shortt, Anne-Marie
Duff, Conor Ryan
Irlanda, 2007 - M/12 - 85 min.
Josie gastou 20 anos da sua
vida a cuidar de uma bomba
de gasolina numa pequena
cidade irlandesa. Apesar da sua
solidão e da troça dos vizinhos,
está sempre bem-humorado,
absurdamente optimista e, à sua
maneira, é feliz, porque tem um
lugar que é só seu.
CinemACERT
CARAMEL
QUA, 1 OUT às 21.45h
Realizador: Nadine Labaki
Actores: Nadine Labaki, Yasmine
Elmasri, Joanna Moukarzel,
Gisèle Aouad
França/Líbano, 2007 - M/12 - 95 min.
Em Beirute, cinco mulheres
cruzam-se regularmente num
salão de beleza, um microcosmos
colorido onde várias gerações
se encontram, falam e trocam
segredos. Layale é a amante de
um homem casado, aguardando
ansiosamente que ele deixe a
mulher. Nisrine é muçulmana
e vai casar-se em breve, mas já
não é virgem e teme, por isso,
a reacção do marido. Rima é
atormentada pela atracção que
sente por mulheres e vive ao
ritmo das visitas de uma bela
cliente de cabelos longos. Jamal
recusa-se a envelhecer. Rose
sacrificou a sua vida para tratar
da irmã mais velha.
No salão, os homens, o sexo e a
maternidade estão no centro de
conversas íntimas e liberais, entre
cortes de cabelo e depilação com
caramelo.
CRISTÓVÃO
COLOMBO
– O ENIGMA
QUA, 8 OUT às 21.45h
Realizador: Manoel de Oliveira
Actores:Ricardo Trêpa, Leonor
Baldaque, Manoel de Oliveira,
Maria Isabel de Oliveira
O SEGREDO DE
UM CUSCUZ
EU SERVI O REI
DE INGLATERRA
QUA, 15 OUT às 21.45h
QUA, 22 OUT às 21.45h
Realizador: Abdel Kechiche
Realizador: Jirí Menzel
Actores: Habib Boufares, Hafsia
Herzi, Farida Benkhetache,
Abdelhamid Aktouche,
Bouraouïa Marzouk
Actores: Ivan Barnev, Oldrich Kaiser, Julia Jentsch,
Martin Huba, Marián Labuda
França, 2007 - M/12 - 151 minutos
Port. / Fra. 2007 - M/12 - 75 minutos
Inspirado no livro “Cristóvão
Colon era Português”, de Manuel
Luciano da Silva e Sílvia Jorge da
Silva, o filme conta a história da
busca pela verdadeira identidade
de Cristóvão Colombo. Um
percurso pelos locais que
desvendam o velho Portugal
das Descobertas, recheado de
mistérios e aventuras, e que
culmina na ilha de Porto Santo,
onde o grande navegador viveu.
Na cidade costeira de Sète,
França, o Sr. Beiji, pai de família
de sessenta anos com um
emprego precário, esforça-se por
manter a família unida, apesar
de um historial de tensões em
permanente ebulição. Com
o peso do falhanço em cima
dos ombros, bem como um
sonho – o de construir um
restaurante – vai ter de enfrentar
um panorama negro, embora a
família comece, pouco a pouco, a
ser solidária com ele.
República Checa / Eslováquia 2006 - M/12 - 120 minutos
Jan Dite é baixo em altura, mas com ambições
elevadas: este jovem da província quer ser
milionário! Para cumprir esse objectivo, sabe
perfeitamente o que fazer: ver e ouvir… usando
tudo o que viu e ouviu! Armado com estes
conhecimentos e um irreprimível desejo de agradar,
troca o seu primeiro emprego, num bar, por um
bordel de luxo e, posteriormente, por um elegante
restaurante checo de Arte Nova. Entretanto,
apaixona-se por Lisa – uma alemã orgulhosa do
seu sangue ariano no final dos anos 30 – e, quando
esta morre, recebe uma fortuna em selos raros que
os judeus “deixaram para trás”. Depois de vender
os preciosos artigos, concretiza o seu sonho de
riqueza, mas não por muito tempo: o novo regime
Comunista põe-no atrás das grades durante
quinze anos: um por cada milhão que ganhou.
No cativeiro, tem finalmente tempo para pensar
nos acontecimentos que moldaram a sua vida,
reflectindo no que poderia ter acontecido caso
tivesse agido de outra forma.
O MEU IRMÃO
É FILHO ÚNICO
QUA, 29 OUT às 21.45h
Realizador: Daniele Luchetti
Actores: Elio Germano, Riccardo Scamarcio, Angela
Finocchiaro, Massimo Popolizio, Alba Rohrwacher
Itália, 2007 - M/12 - 100 minutos
Conflituoso, impulsivo, explosivo e susceptível,
Accio mete-se facilmente em sarilhos, enfrenta
cada batalha como se fosse uma guerra e, como
tal, é motivo de desespero para os seus pais. Já o
seu irmão, Manrico, é um comunista fascinante
– bonito, carismático, amado por todos –, mas
igualmente perigoso. No quotidiano de uma
pequena cidade italiana dos anos sessenta e
setenta, os dois irmãos lançam-se em crenças
políticas opostas e, apaixonados pela mesma
mulher, vivem um confronto permanente, pautado
por fugas, retornos, conflitos e grandes paixões.
Uma viagem ao longo de quinze anos de história
italiana pela mão de dois irmãos que, em incessante
crescimento, se revelam tão diferentes como iguais.
Golpe d’asa em Tondela ensaio sobre um ensaio geral
Traccionada por um ‘ovo’ meio descascado, que deixa ver o piloto da expedição (aos comandos de um
pequeno veículo que empurrará toda a estrutura
ao longo de muitos metros), com bilhete de volta
assegurado, como numa estranha procissão, a grande
ave abre o desfile, majestosa, batendo as asas com
suavidade. De entre o público, uma avó pede à filha
que não deixe a neta aproximar-se da estrada.
– A criança pode ter medo – justifica-se a anciã.
– Ora, avó, toda a gente sabe que pássaros não fazem
mal.
O argumento parece eficaz: a avó contenta-se com
segurar-lhe a mão.
Ainda faltam alguns minutos para as quinze horas e
já o público se ajeita nos passeios que ladeiam a
estrada defronte ao Palácio da Justiça de Tondela.
Vistas a certa distância, estas pessoas parecem
prestar culto a uma estranha ave colorida pousada
no meio da via. Assente em duas rodas colossais,
a ave, de início, nem pestaneja. Exibe a riqueza
cromática da sua penugem (predominância de
tons quentes, pontuada de azul, rosa e verde).
Aparenta indiferença à temperatura amena, aos repuxos do jardim sobranceiro, à brisa vespertina, à
cega presença da estátua que representa a Justiça.
Não parece sensível sequer à curiosidade dos seus
adoradores. A quietude termina abruptamente, com
a chegada de algumas aves canoras de penas cor-delaranja, desreguladas por dois maestros em duelo pela
posse da banda (ou do bando?).
Os pássaros canoros que fecham o desfile formam
uma pequena orquestra e marcam o compasso da
marcha. A suas plumagens laranja agitam-se, os bicos
metálicos prontos a soprar. Os seus trinados têm a potência de instrumentos de sopro. Os maestros tomam
a dianteira do cortejo e atiram milho à ‘pita.’
– Sorte para os pássaros, os verdadeiros – alguém
comenta.
Este pássaro deve ser verdadeiro, porque mal os
grãos ressaltam no passeio ele, grato, acena com a
cabeça.
Na subida, é preciso ‘ajudá-lo’ a mover-se; por isso, as
aves auxiliares ensinam o público a puxar uma corda
imaginária. Apesar do esforço geral, (e das crianças
mais pequenas, em particular), a ‘pita’ imobiliza-se
um pouco mais à frente.
foto eduardo araújo
Texto de António Gil
Os seus ‘mordomos’ pedem água, água, água. Estão
nisto quando um deles desaparece. A sua companheira chama-o: «Penoso!, Penoso!». Foi só desta forma que
fiquei a saber o nome do pássaro de soberba crista.
A ave faz inversão de marcha, apontando ao ponto
de partida. “Penoso” ressurge afoito, na posse de dois
ovos, que entrega à companheira para que ela os choque. Uma chuva de confetis celebra o acontecimento.
Porém, mesmo debaixo de tanta magia (e das saias
da chocadeira), os ovos permanecem ovos. Talvez por
isso, em desespero, “Penoso” lhe arranque tiras da saia,
como quem depena a cauda de uma ave. Atarantada,
a chocadeira procura os ovos (entretanto roubados)
por todo o lado, interpelando o público.
– Olha, ele vai deitar aquele ovo na saída do Trombone
– afirma uma mulher a meu lado.
– Achas? para entupi-lo? É só brincadeira – respondelhe o senhor seu pai.
Brincadeira ou não, a chiadeira da grande ave aumenta, a música produzida pelas aves canoras torna-se
quase eufórica e não deixará de ser assim até ao final:
uma apoteose caótica.
Entretanto, Penoso ganhara asas e ensaiava os seus
voos, enquanto a sua companheira saudava o público
e a própria banda saía da casca, isto é, da formação.
Ainda não tinham soado os aplausos quando, de uma
rua transversal, uma condutora e seu veículo desembocam quase no meio da parada.
– A Senhora não pode passar, não pode interromper
o desfile – explicaram-lhe com insistência.
– E como é que eu saio daqui?
Um agente da autoridade auxilia-a, sem molestar
o Grande Pássaro e seus aficcionados. Prioridade à
passarada, pois claro!
A Grande ave faz nova inversão de marcha e imobilizase, no mesmo ponto de onde partira há pouco. Os seus
seguidores, servidores e adoradores dispersam com
maior ou menor rapidez. Um pombo atreve-se a descer sobre o milho que ficou espalhado pela berma da
estrada. Segue-se-lhe outro e há outros a caminho.
É justo: a festa afinal é também deles.
Apertem os cintos, o próximo voo está marcado para
a Expo 2008 de Saragoça.
Golpe d’asa
Entrevistados:
José Rui Martins e Pompeu José
– Porque decidiram chamar «de Asa» a este Golpe?
Se um “golpe” está, a maior parte das vezes,
associado a um acontecimento inesperado –
normalmente de felicidade, para uns, enquanto,
para outros, nem tanto –, não deixa de ser também
o momento insólito que provoca a mudança.
Por seu turno, a “asa” remete imediatamente para
o membro que serve às aves para voar, reduzindo
a espécie humana a um ser rastejante que, para
as imitar, tem que inventar algo externo ao seu
próprio corpo.
É, pois, este desejo de nos surpreendermos com
um “golpe” surpreendente, capaz de dar “asa” à
imaginação criativa, que está subjacente a mais um
engenho cénico do TRIGO LIMPO teatro ACERT.
– Não é a vossa primeira experiência do género.
Há anos que o vosso Ciclista dá voltas a Portugal
sem recurso a doping. E desta vez? Esperam
escapar impunemente ao «Golpe» que planeiam?
Damos mais importância à viagem que propicia
a aventura criativa do que ao facto de escapar às
malhas do engano, do erro, da falibilidade. A utopia
continua a ser a melhor meta para ultrapassar o
impossível...
O Ciclista Memoriar I e II (Expo’98, Lisboa, e
Expo’2000, Hanover) pedalou, realmente, de forma
incessante, sem recorrer a outro tipo de doping
que não o encantamento de quem lhe deu vida.
Do mesmo modo, o “golpe” não é um acto que se
planeia, mas tão-só um namoro artístico no qual
arrastamos a “Asa”, apaixonadamente, aos sonhos
que povoam o nosso imaginário.
– O que «O Ciclista» e «A Passarola» parecem ter
em comum é a pedalada e... um certo gosto de
brinquedo popular ampliado. É mais um caso de
«Bota prá estrada?»
Estes engenhos cénicos têm muito mais em comum
do que o simples facto de serem ambos brinquedos
de madeira agigantados. Os dois nasceram num
tempo próprio, possuem um determinado destino –
obviamente, dentro do imprevisível! – e, sobretudo,
são alimentados por uma pedalada que recolhe as
energias artísticas e afectivas de todo um colectivo,
o que constitui, afinal, o grande desafio da criação.
Com o “Golpe”, a nossa família teatral ganhou um
novo elemento, capaz de nos fazer voar com o
pensamento e os sentidos. Num trabalho conjunto
com a Fanfarra Kaustika, os actores do TRIGO LIMPO
teatro ACERT vão revisitar épocas históricas em que
o desejo de voar era motivo de aventura – Barcarola
de Bartolomeu de Gusmão. Tudo com uma
dramaturgia insuflada de referências simbólicas,
num espectáculo teatral e musical.
– Como era o Ovo de que nasceu esta Ave (grande,
pequeno, colorido ou cinzento, com ou sem pintas,
etc...)?
O brinquedo foi gerado no ovário do rico
imaginário popular. Nele estava encerrado um
germe do novo animal alado, bem embebido
num líquido imaginativo destinado a conservá-lo
durante o período de incubação. O cromatismo
tem as cores dos sonhos, desejando-se que, na
cabeça de cada observador, se possa reinventar em
cada “era uma vez…”
– Além de Tondela e Saragoça, em que outros
lugares pode «voar» um projecto como este?
A curto prazo, no encerramento do Festival
“Andanças”, em Agosto – esse grande
acontecimento que, todos os anos, marca o
calendário de um público fiel que não pára de
aumentar. Esperamos dar um “golpe” certeiro no
imenso desejo de voar de todos os companheiros
que dançam, tocam e festejam a vida.
Mais tarde, em todos os ninhos que sintam a falta
deste nosso engenho, numa volta a Portugal
com asas, com arribações para outros países que
acolham esta nossa vontade de sobrevoar o infinito.
– Que género de pássaro real encarnaria na
perfeição a ave mecânica que o vosso amor
gerou? Seria uma ave mitológica? Doméstica? De
rapina? De arribação?
Uma combinação de todas essas espécies – sem
o pretensiosismo de encontrar um pedigree
denunciador de qualquer categoria padronizada
em função da raça, tipo, cor ou ascendência.
Naturalmente que a arribação, ao permitir viajar
para outras terras, conhecer diferentes formas
de voar e partilhar voos horizontais, planados,
descendentes e, sobretudo, ascendentes e
desafiadores, é um desejo que a nossa ave nos
Da Criação de Aves Raras
Dez questões aos especialistas sobre uma mui difícil e delicada arte...
passou, desde que nos deu o prazer de a reinventar.
Foi mais uma oportunidade para obter novos
conhecimentos, reflectir sobre o projecto anterior e
(de)marcar um espaço de identidade no panorama
teatral português.
Para passar dos planos à acção, foi fundamental
a colaboração dos serralheiros talentosos da
Tondagro, bem como a preciosa parceria com a
Escola Superior de Tecnologia e com o CEART –
concepção e confecção de figurinos.
Valendo pelo desafio artístico que representou
para o TRIGO LIMPO teatro ACERT, este projecto
conseguiu reunir organizações artísticas, do ensino,
do empresariado e do turismo.
Estas sinergias permitiram potenciar os saberes e
valências concentradas num engenho cénico que,
na Expo de Saragoça e em digressões nacionais
e internacionais até final de 2009, demonstrará a
capacidade de inventiva nacional.
– Na arte de engendrar passarada mecânica, não
há patinhos feios que se tornem
bonitos. Ou o bicho sai bonitinho desde o projecto
ou cresce feio de fugir. Que tipo de progenitores
requer esta ninhada? Escultores? Mecânicos?
Cirurgiões do Plástico ou da Madeira?
Progenitores que, sem saberem o resultado final
do parto, reconhecem no acto de amor que gera o
nascimento um momento de autenticidade. Esta
ninhada – como, aliás, qualquer outra – obriga
a cuidados permanentes, mas também a uma
preocupação pela sua autonomia e identidade.
É todo o conjunto de seres que a mimam que, a
cada momento, lhe transmite segredos para uma
melhor locomoção. Se uns pensam na elegância,
outros aplicam-se na segurança do voo e nos
preparativos exigidos por uma viagem onde pode
haver dilúvios, medos e hesitações antes de se
atingir a celebração da grande festa. Quanto à
criação, não há fronteiras: a madeira casa com o
ferro, o mecânico é o escultor da engrenagem, a
solda é o parafuso luminoso…
– Em que ripo de aviário se abriga e cuida de um
«Passaroco» desta dimensão?
No grande aviário do Mundo. Com todas as suas
contradições, perigos, cobiças, e desvergonhas da
realidade circundante, o “passaroco” não quer ser
apanhado desprevenido, procurando juntar-se a
todos os que trabalham para dar vida, ao invés de
fazer comandita com quem a destrói.
– Apesar de bater as asas, pode dizer-se que o
vosso «Passarão» tem as rodas bem assentes na
Terra?
Se ter as rodas bem assentes na terra é sinónimo
de calculismo ou de protagonismo fácil, rejeitamos
essa forma de percurso. Se, pelo contrário, for uma
roda-viva, pronta para jornadas atribuladas de
encantamentos, então que o ponto da terra onde
assenta o faça chegar ao inatingível.
– Alguns hão-de dizer «Tá bem, tá bem, a
pombinha (do Golpe d’ Asa) voa, sim, mas voa
baixinho». O que gostariam vocês de responder a
um nível de crítica tão rasteirinho?
Rasteirinho, longe de depreciativo, pode ser um
inteligente sinal de humildade para aceitar a
diferença de opinião. Voar rasteirinho é um tipo de
voo difícil e arguto: contornar um obstáculo sem
nele bater é sempre mais complicado do que o voo
livre, com comunicação permanente para um posto
de controlo que dá todas as coordenadas. Voar
rasteirinho é um nobre acto de deixar planar a vida.
Atente-se, a este propósito, no poema de Mário de
Sá-Carneiro:
Um pouco mais de sol – eu era brasa,
Um pouco mais de azul – eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa…
Se ao menos eu permanecesse aquém…
Assombro ou paz? Em vão… Tudo esvaído
Num grande mar enganador de espuma;
E o grande sonho despertado em bruma,
O grande sonho – ó dor! – quase vivido…
Quase o amor, quase o triunfo e a chama,
Quase o princípio e o fim – quase a expansão…
Mas na minh’alma tudo se derrama…
Entanto nada foi só ilusão! De tudo houve um
começo… e tudo errou…
– Ai a dor de ser – quase, dor sem fim...
– Eu falhei-me entre os mais, falhei em mim
– Asa que se elançou mas não voou...
Digressão
Trigo Limpo
teatro ACERT
serviço
educativo
NA ACERT
FORMAÇÃO NA ACERT
Núcleo
de Basquetebol
ACERT
Visita guiada
ao Novo Ciclo ACERT
Crianças dos 3 aos 8
Um convite aos mais pequenos para uma
grande viagem, destinada a desvendar os
bastidores do Novo Ciclo ACERT.
11 SET – Teatro Aveirense
“Chovem Amores na Rua do Matador”
14 e 16 SET – FICTON
“Golpe d’asa”
27 SET – S. João da Madeira
“Chovem Amores na Rua do Matador”
10 OUT – Festival Folha Caída – Serpa
“Chovem Amores na Rua do Matador”
13 a 17 OUT – Feira de Artes Cénicas Galiza
“Andar nas Nuvens”
21 OUT – Teatro Sá da Bandeira - Santarém
“Andar nas Nuvens”
2 e 3 NOV – Cine Teatro de Estarreja
“Andar nas Nuvens”
8 NOV – C. Cultural LAAC – Aguada de Cima
“A Cor da Língua”
14 e 15 NOV – SETT - Estuga rda (Alemanha)
“A Cor da Língua”
16 e 17 NOV – SETT - Estugarda (Alemanha)
“Chovem Amores na Rua do Matador”
21 NOV – Festival de Teatro de Portalegre
“Chovem Amores na Rua do Matador”
27 NOV – Festival de Teatro da Covilhã
“Chovem Amores na Rua do Matador”
As visitas guiadas ao Edifício Novo Ciclo ACERT
contaram já com a presença de cerca de duas
centenas e meia de visitantes. Agora, propomos
uma nova versão, especificamente criada para
crianças entre os 3 e os 8 anos.
O programa consiste numa breve abordagem ao
percurso ACERTino desde o início, com especial
incidência sobre os espaços teatrais do edifício,
com o objectivo de dar a conhecer os elementos
escondidos da sala de espectáculos (a cabine
técnica, os bastidores, entre muitos outros).
Durante o itinerário, uma personagem surpresa – a
marioneta Valentim – aparece para servir de guia,
transmitindo, de forma divertida e interactiva,
informações referentes ao que está a ser mostrado.
Antes de o percurso acabar, eis uma proposta para
os visitantes de palmo e meio: a realização, numa
peça de teatro, de uma parte de um conhecido
conto infantil. Para isso, os participantes são
convidados a identificar os objectos e roupas
no camarim, escolher a cena que querem
representar, vestir os adereços e ensaiar. No final
da apresentação, pousam-se as roupas e, após uma
jornada muito agradável e descontraída, a visita
está terminada.
Depois de umas merecidas férias, e
como vem sendo habitual, o Núcleo de
Basquetebol da ACERT retomará as suas
actividades no próximo dia 1 de Setembro
de 2009, com o regresso aos treinos das
suas equipas de Juniores e Seniores –
masculinos e femininos.
Informação aos atletas do NBA
No sentido de agilizar o processo de inscrição, os
atletas deverão submeter-se a todo o processo de
exames médicos durante este período de interrupção.
As equipas de Iniciados e Cadetes – masculinos e
femininos – retomarão as actividades em meados
do mesmo mês, devendo levantar na Secretaria da
ACERT o boletim de exame médico.
Finalmente, todos os que já pertenceram – ou
pretendem vir a pertencer – às classes de
Minibasquete reiniciarão as actividades por volta
do dia 22 de Setembro de 2008, solicitando-se que
se façam acompanhar dos pais na realização dos
exames médicos preliminares e que, para esse efeito,
levantem igualmente o boletim para o rastreio
médico na Secretaria.
TORNEIO DE
BASQUETEBOL
DE RUA 3X3
7, 8 e 9 SET’08
O NBA vai organizar mais uma edição do seu
Torneio de 3x3, que terá lugar nos campos
adjacentes ao Complexo de Piscinas Municipais
de Tondela. As inscrições podem ser efectuadas
na Secretaria da ACERT nos horários normais
de expediente, de acordo com a seguinte
regulamentação:
Escalões
Famílias
Mistos A
Mistos B
Livres
1x1
Bola Quente
Idades
Aberto a todas as idades
1996, 1997, 1998, 1999 e 2000
Nascidos em 1995, 1994 e 1993
Nascidos antes de 1993
Nascidos em 1995, 1994 e 1993
Nascidos antes de 1993
Preço (por atleta)
Inscrição: 5€
/ Sócios ACERT: 3€
/ Atletas do NBA: 1€
Durante o mês de Setembro de 2008, o NBA divulgará
o seu Plano Anual de Actividades para a próxima
época desportiva.
FORMAÇÃO
NA ACERT
Para efectuar a sua inscrição
ou obter mais informações
dirija-se à secretaria da ACERT
das 9h30 - 13h00
e 14h00 - 18h00
Núcleo
de Escalada
da ACERT
Setembro / Outubro – 2008
Após um final de semestre marcado pelo Estágio de
Escalada Clássica e pelo Curso de Canyoning, nível
de iniciação, a actividade do Núcleo recomeça em
Setembro com:
Treinos Semanais
Os treinos semanais decorrem às 6ª-feiras no
Pavilhão Municipal de Tondela, entre as 21h00 e as
22h30. Ideal para experimentar, praticar, conhecer,
conviver e combinar programas de escalada ao
fim-de-semana.
Curso de Iniciação à Escalada em Rocha
(4ª edição):
Mais um curso de iniciação à escalada em
rocha, que pretende dotar os participantes de
competências para escalar em rocha em autonomia
técnica. Irá decorrer durante o mês de Outubro.
Informações mais detalhadas
www.acert.pt/escalada
Yoga na ACERT
Época 2008/09
Sab, 10h00 às 11h30 (adultos > 13 anos, incl.)
Do You Speak
English?
International
House de Viseu
Sab, das 11h45 às 12h30 (crianças – 6 aos 12)
Início em Outubro
Professor de ViniYoga: Mário Martins
Ideais para todos os que pretendem melhorar
a sua qualidade de vida, as aulas de Yoga na
ACERT abrangem actividades diversas, mas
unidas pelo objectivo de proporcionar uma
sensação de calma e serenidade. Incluem um
conjunto de exercícios de correcção corporal,
aumento da flexibilidade e resistência muscular,
reeducação respiratória, concentração e
relaxamento. O resultado traduz-se num
trabalho bastante completo com todo o corpo,
conducente a um bem-estar físico, psicológico
e emocional.
Aulas para crianças e adultos no Ano
Lectivo 2008/09
Inicio a 6 de Setembro
Stress Combat
terças e quintas, início em Set’08
Horário Pós-laboral
Um novo espaço de movimento e saúde
física na ACERT.
Na sequência da participação no Programa
Autárquico de Combate ao Sedentarismo, a
ACERT oferece aulas de actividade física para
adultos. Ministradas por um Professor de
Educação Física, basear-se-ão em exercícios de
técnicas de combate e serão acompanhadas
por música.
Inscrições Limitadas
A ACERT associa-se à International
House (IH) com o intuito de lhe oferecer
a melhor alternativa para o estudo
da língua inglesa. Seja qual for o seu
escalão etário ou nível de conhecimento,
encontrará a turma adequada, bem
como um ambiente de aprendizagem
saudável e criativo. Os professores,
falantes nativos devidamente
habilitados, constituem a garantia de
qualidade da IH, que possui inúmeras
escolas filiadas em várias partes do
mundo.
Curso de Formação
Teatral 2008 Nível II
Início: 1 de Outubro de 2008
De Outubro a Dezembro, 4ª feiras, 20h30-23h30
O mês de Outubro marca, como já vem sendo hábito, o
início de mais um Curso de Formação Teatral. A edição
deste ano pretende dar seguimento às anteriores, pelo que
terá um carácter mais avançado – Nível II.
Deste modo, a iniciativa destina-se a todos os que tenham
participado nos Cursos já realizados, ou que possuam
algum conhecimento ou experiência teatral e desejem
aperfeiçoar as suas competências.
Apresentação do Exercício final: 20 de Dezembro de 2008
Como conteúdos programáticos fundamentais, destacam-se:
Preparação de actor – Treino físico e vocal; Movimento e
expressão física; Técnicas de clown e improvisação; Interpretação
e trabalho de texto; Construção de personagem;
Os conteúdos programáticos complementares serão:
História do Teatro; Abordagem à Dramaturgia, Figurinos,
Cenografia, Caracterização e Luz;
ANTEVISÃO
DEZEMBRO ‘08
Preço dos Bilhetes
PARCERIAS ACERT 2008
Programação Novo Ciclo Acert
Sócio
Descontos1
Normal
5,00 €
6,00 €
7,50 €
Programação para escolas
Alunos
2,00 €
Cinema
Fim-de-semana
Sócio
Descontos1
Normal
2,75 €
3,00 €
3,25 €
Quarta-feira
Sócio e descontos1
Normal
2,00 €
2,50 €
descontos para portadores de cartão jovem,
cartão jovem municipal e reformados
1
Finta 2008 Festival
Internacional de
Teatro Acert
E eis que este ano voltamos a ‘teatrar’… já com
data marcada!
De 3 a 7 de Dezembro, o Novo Ciclo vai ser, de
novo, invadido por tudo aquilo de que é feito
um Finta que se preze: Teatro e Público!
Ah! … E uma estreia do TRIGO LIMPO teatro
ACERT, naquele que será o terceiro espectáculo
do Projecto “Interiores”.
Bilheteira/Loja
2ª Feira 9:30h às 13h e 14h às 18h
3ª a 6ª feira 9:30h às 13h e 14h às 22h
Sábado1 11h às 13h; 15h às 18h e 19h às 22h
Dom. e Feriados2 15h às 18h e 19h às 22h
1
2
Se não há programação encerra às 18:00h
Encerra nos dias em que não há programação
Admissão de Sócios
Os novos sócios deverão pagar uma jóia de
0,50 € e uma quota semestral mínima de
7,50 €.
setembro e outubro de 2008
Edição ACERT,
Associação Cultural
e Recreativa de Tondela
Rua Dr. Ricardo Mota
Apartado 118
3461-909 Tondela
t: 232 814 400
f: 232 814 409
email: [email protected]
site: www.acert.pt
Paginação: ACERT, Zétavares
Revisão: Ana Isabel Martins
Pré-impressão e Impressão: Tondelgráfica
Nº exemplares: 3500
Canifeli
Florista Lucinda & Ribeiro, Lda
Musifesta
Sérgio Caetano da Cruz Ferreira
Casa Machado
Frutas Cruz
Restaurante Montanha
Talho João Fernandes
Esferagráfica
Ginado
Restaurante Passadiço
Vetdinha
Farmácia Horta
Linova
Restaurante Prato D’ouro
Visturauto
Associação Cultural
e Recreativa de Tondela
Rua Dr. Ricardo Mota
Apartado 118;
3461-909 Tondela
T: 232 814 400
[email protected]
www.acert.pt
estrutura apoiada por
PARCERIAS ACERT 2008

Documentos relacionados

Agenda - Acert

Agenda - Acert Penela é um concelho onde existe uma grande produção de queijo, nomeadamente o célebre Queijo Rabaçal.

Leia mais

maio e junho De 2008

maio e junho De 2008 trinta minutos de comunicação visual e auditiva. O Programa inclui também: - Um Masterclass, com um realizador e projectos surpreendentes (Filipe Melo); - Um workshop de princípios práticos para a ...

Leia mais

agenda maio junho

agenda maio junho Objectos e telas de pequeno formato misturam-se com uma linguagem simples sobre fundos claros. A simplicidade das obras reforça um conceito de vida honesta, sem falsidades ou artifícios. A exposiçã...

Leia mais

da Agenda JAN/FEV`09

da Agenda JAN/FEV`09 Retomamos o gosto da conversa com convidados que a propósito de um qualquer projecto, seja de um livro ou de uma associação, vêm partilhar um sonho connosco. Nesta primeira Quinta-feira temos um pr...

Leia mais

associados

associados Mais três longos meses – eis o tempo que ainda terá para visitar a ‘grande reportagem’ sobre a “Queima e Rebentamento do Judas” de 2010. A lente curiosa do fotógrafo Miguel Valle de Figueiredo capt...

Leia mais

MARÇO e AbRil De 2008

MARÇO e AbRil De 2008 Comemoração do Dia Mundial do Teatro 5ª Feira, 27 Mar’08, 21h45 Auditório 1

Leia mais