Protocolo de investigação de óbitos de dengue

Transcrição

Protocolo de investigação de óbitos de dengue
MINISTÉRIO DA SAÚDE
SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Protocolo de investigação de óbitos de dengue
Brasília, 29 de maio de 2009
1
Índice
SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE ............................................................... 1
Protocolo de investigação de óbitos de dengue.................................................................. 3
1
Introdução................................................................................................................... 3
2
Objetivos..................................................................................................................... 4
3
Metodologia................................................................................................................ 4
3.1
Investigação de casos (quem deve ser investigado). .......................................... 4
3.2
Fontes de informação ......................................................................................... 5
3.3
Passos para investigação de casos suspeitos de dengue que evoluíram para
óbito 6
4
Dicas para uma boa investigação ............................................................................... 8
5
Material para exames específicos............................................................................... 8
5.1
Coleta, rotulagem, conservação e transporte de amostras para o diagnóstico
laboratorial de dengue. ................................................................................................... 9
5.2
Material para laboratório de anatomia patológica (histopatologia e imunohistoquímica) .................................................................................................................. 9
6
Descrição das variáveis (help da investigação) ........................................................ 11
6.1.1
Questionário para investigação nos serviços de saúde ............................. 11
6.1.1.1
Identificação.................................................................................... 11
6.1.1.2
História prévia do caso ................................................................. 12
6.1.1.3
Dados na admissão....................................................................... 13
6.1.1.4
Manifestações clínicas.................................................................. 13
6.1.1.5
Manejo ............................................................................................. 16
6.1.1.6
Procedimentos pós- óbito............................................................. 17
6.1.1.7
Hipóteses diagnósticas registradas ............................................ 18
6.1.1.8
O caso foi notificado no sinan antes do óbito? ......................... 18
6.1.1.9
Conclusão ....................................................................................... 18
6.1.2
Questionário para familiares..................................................................... 18
6.1.2.1
Identificação e início de sintomas ............................................... 18
6.1.2.2
Serviços de saúde procurados durante a doença.................... 18
6.1.2.3
Fez de medicação por conta própria?........................................ 19
6.1.2.4
Sinais e sintomas........................................................................... 19
6.1.2.5
Patologias prévias ......................................................................... 19
6.1.2.6
Teve dificuldade de ser internado?............................................. 21
2
Protocolo de investigação de óbitos de dengue
1
Introdução
O Programa Nacional de Controle da Dengue estabeleceu entre as
suas metas reduzir a letalidade a menos que 1%. Essa meta está de acordo
com as recomendações da Organização Pan-americana de Saúde.
O principal objetivo do Programa Nacional de Controle da dengue é
evitar a transmissão da doença. Portanto, o adoecimento é uma falha na
estratégia de prevenção. Uma vez estabelecida à transmissão, o objetivo dos
serviços de saúde é evitar que o indivíduo evolua para o óbito. Por isso, é
importante investigar e tentar identificar possíveis fatores determinantes dos
óbitos, e dessa forma, evitar a ocorrência de outros óbitos.
Há várias hipóteses que justificam o aumento da letalidade, no entanto,
nesse protocolo, estamos analisando apenas a qualidade de assistência como
fator determinante de óbito. A assistência é aqui entendida como: organização
de serviços, acessibilidade aos serviços, e manejo do paciente.
Entre 2000 e 2006 a letalidade por febre hemorrágica da dengue (FHD)
no Brasil tem variado entre 4,2% em 2001 e 11,4% em 2006 e uma taxa para o
período de 6,5%. Observa-se uma grande variação no número de casos e na
letalidade entre os estados do país. Há estados com taxas no intervalo entre
14% até 100%. Esses estados, em geral, apresentaram poucos casos e óbitos
durante o período, mas alta letalidade. Os principais estados nesse grupo são:
Acre (05 óbitos, 45%), Distrito Federal (05 óbitos, 42%), Pará (02 óbitos, 22%,
Paraná (03 óbitos, 100 %), Paraíba (03 óbitos, 14%). Outro grupo de Estados
apresenta letalidade entre 4% e 9% e apresentam alto número de casos e
óbitos. Os principais Estados desse grupo são: Ceará (70 óbitos, 9%), Goiás (17
óbitos, 6%), Pernambuco (24 óbitos, 5%) e Rio de Janeiro (117 óbitos, 5%). Dois
estados se destacam nesse período pelo alto número de casos e baixa
letalidade são os Estados do Amazonas (02 óbitos, 1,8%) e Maranhão (06
óbitos, 3,1%). Finalmente há um grupo de Estados com baixo número de casos
e sem registro de óbitos, são eles: Rondônia (9 casos), Sergipe (6 casos) e
Roraima (03 casos).
3
Diante grande variação no número de óbitos, casos de FHD e taxa de
letalidade, no qual há estados com altas taxas e poucos casos; outros com baixa
taxas e grande número de casos, e ainda aqueles sem registro de óbitos. É
necessário responder a alguns questionamentos como: as razões para a alta
letalidade por FHD no país, por que há grande variação entre os estados, quais
os determinantes que colaboram para altas taxas em alguns Estados. Diante
desses questionamentos, faz-se urgente que todos os óbitos de dengue no país
sejam investigados, buscando-se identificar possíveis fatores determinantes que
levaram o paciente ao óbito.
2
Objetivos
•
Instrumentalizar a vigilância epidemiológica no processo de investigação
de casos suspeitos de dengue que evoluíram para óbito;
•
Identificar fatores relacionados à assistência do paciente com dengue que
evoluíram para o óbito;
•
Determinar o grau de evitabilidade dos óbitos por dengue;
•
Subsidiar a adequação imediata dos processos de trabalho envolvidos
no atendimento do paciente com dengue.
3
Metodologia
Deverá ser realizada uma investigação de cada caso suspeito de dengue
que evoluiu para óbito. A investigação deve ser conduzida imediatamente após
a notificação do caso utilizando questionário padronizado (ver anexo).
3.1
Investigação de casos (quem deve ser investigado).
Serão investigados todos os óbitos com qualquer uma das características
abaixo:
4
•
Óbitos que se encaixam na definição de caso suspeito de dengue ou
FHD;
•
Casos notificados e/ou confirmados que evoluíram para óbito;
•
Declaração de óbitos tendo como causa da morte dengue ou FHD;
•
Óbitos cujos resultados laboratoriais inespecíficos disponíveis suportam a
suspeita clínica de dengue (Ex: plaquetometria < ou igual a 100.000 e
extravasamento plasmático).
3.2
Fontes de informação
a) Notificação do caso
•
São as unidades hospitalares que geralmente notificam casos suspeitos
de dengue que evoluíram para óbito, por isso institua que todos os
hospitais devem notificar o caso imediatamente após a ocorrência do
óbito;
•
Apesar da fonte de informação principal ser as unidades hospitalares,
considere os casos informados pela comunidade, agentes comunitários e
até a imprensa.
b) Investigação do caso
•
Serviço de saúde: hospital, clínicas, ambulatórios
Preencher questionário padrão com informações para cada dia de
internação do caso.
•
Familiares
Preencher questionário padrão para familiares utilizando linguagem
simples que se adéqüe as diferenças culturais existentes na
comunidade. Dessa forma, use termo de doenças, sinais e sintomas
como eles são conhecidos pela população e não termos médicos e
acadêmicos.
5
•
Serviço de verificação de óbitos (SVO), serviços de patologia, Institutos
de medicina legal e similares
Nesses serviços poderá ser encontrados laudos de autópsia e
espécimes coletados pós-morte.
3.3
Passos para investigação de casos suspeitos de dengue que
evoluíram para óbito
a) Imediatamente após o caso ser notificado
•
Confirmar a ocorrência e local do óbito
É importante verificar se realmente ocorreu o óbito e a unidade saúde
da ocorrência, principalmente se a informação foi transmitida via
telefone.
•
Verificar se há amostras biológicas coletadas (laboratórios e SVO,
serviços de patologia, IML ou similares existentes no estado).
A confirmação do caso como FHD só poderá ser feita com a
confirmação laboratorial, portanto, é importante assegurar a coleta das
amostras. Caso no município ou estado não tenha um SVO, ou a
família não autorize a autópsia, solicite que um médico realize uma
coleta de fragmentos de vísceras com uma agulha ou uma
viscerotomia.
Para
assegurar
a
coleta
dessas
amostras,
os
procedimentos devem ser feitos o mais rápido possível após o
conhecimento do óbito pela vigilância epidemiológica. Caso tenha sido
realizada necropsia, busque as informações dos resultados no SVO
ou serviço similar, não aguarde receber o laudo por fax, seja ativo
para assegurar que o material necessário seja coletado.
•
Assegurar o envio adequado das amostras
Após
a
coleta
das
amostras,
assegurem
que
o
meio
de
armazenamento e transporte seja adequado as necessidades dos
exames a serem realizados (ver tópico 5.1).
b) Investigar o caso no hospital da ocorrência do óbito utilizando o questionário
padronizado
6
•
Inicie a investigação pelo hospital de ocorrência do óbito preenchendo
as informações para cada dia de internação até o óbito. Caso se
verifique que houve internação em outras unidades hospitalares,
busque informações nessas unidades. O acompanhamento de cada
dia de atendimento só precisa ser feito para as internações
hospitalares. Os atendimentos realizados em emergências ou
consultórios médicos não precisam ser investigados a não ser que
estas
informações
referentes
a
esses
atendimentos
sejam
extremamente importantes para conclusão do caso.
c) Entrevistar a família
•
O objetivo principal na entrevista com a família é fazer um
rastreamento dos serviços de saúde por onde o paciente foi atendido
ou tentou ser atendido. Informações como patologias prévias, sinais e
sintomas serão importantes, mas caso você observe que todas as
respostas são sim, relativize as respostas levando em conta o estado
emocional do familiar entrevistado;
•
Aguarde a família finalizar os rituais do funeral e realize a visita. Não
aguarde muito tempo, pois quanto mais tarde, mais informações serão
esquecidas pelos familiares;
•
Siga o questionário, mas fique a vontade para ouvir livremente os
familiares, trata-se momento difícil e às vezes as pessoas precisam
falar reclamar, denunciar;
•
Tente entrevistar a pessoa mais próxima do caso no período da
doença. No caso de criança a mãe é o ideal, mas se havia alguém
que acompanhou melhor o paciente, tente entrevistar essa pessoa.
d) Fazer o rastreamento das unidades de saúde envolvidas no atendimento do
caso
•
É importante saber os lugares onde o paciente foi atendido, ou
aqueles em que ele tentou ser atendido. Então, após a identificação
inicie a entrevista solicitando que o entrevistado conte a história da
7
busca por atendimento em serviços de saúde desde o momento em
que ficou doente até o dia do óbito;
•
Após obter informações dos familiares quanto aos serviços onde o
caso foi internado, esses serviços devem ser visitados para
preenchimento do questionário padronizado referente a cada dia de
internação.
e) Discutir os resultados da investigação com a comissão de óbitos
•
Após a investigação em prontuários, entrevistas com familiares,
recebimento de todos os laudos e exames laboratoriais, reuna-se com
a comissão de investigação de óbitos do hospital de ocorrência de
óbitos ou com comissão municipal ou estadual de avaliação de casos
de dengue para entregar o resultado da investigação e discutir o caso.
4
Dicas para uma boa investigação
•
Seja ativo, não espere o resultado chegar até você;
•
Acompanhe pessoalmente o andamento das amostras;
•
Divida as informações com a equipe para que sempre alguém responda
também pela investigação;
•
Sempre que possível, faça uma cópia do prontuário;
•
Respeite o luto e sentimento da família, seja discreto;
•
As informações coletadas são sigilosas e somente as autoridades
poderão divulgá-las;
•
As fontes de informação sobre óbitos por dengue podem ser desde a
comunidade até a imprensa. Não menospreze as fontes alternativas.
5
Material para exames específicos
A comprovação laboratorial das infecções pelo vírus da dengue pode ser
feita por meio de isolamento viral, métodos sorológicos, detecção de antígenos
virais e/ou ácidos nucléicos virais ou por diagnóstico histopatológico. No item 5.1
8
abaixo existe um quadro com resumo sobre material a ser coletado, no item 5.2
estão detalhados o material para laboratório de anatomia patológica.
5.1
Coleta, rotulagem, conservação e transporte de amostras para o
diagnóstico laboratorial de dengue.
Fonte: Guia de Vigilância epidemiológica/Ministério da Saúde/Secretaria de Vigilância em
Saúde. -6. ed. –Brasília: Ministério da Saúde/2005. Pág. 251
5.2
Material para laboratório de anatomia patológica (histopatologia e
imuno-histoquímica)
•
Órgãos: não existe uma lesão patognomônica para o diagnóstico de
dengue como existe na febre amarela. Dessa forma, se faz necessária
a retirada, após o óbito de amostras dos seguintes órgãos: pulmões,
9
coração, baço, rins e se possível incluir o cérebro e cerebelo, com a
finalidade de identificar antígenos virais nesses tecidos.
•
Tamanho da amostra: os fragmentos teciduais de cada órgão devem
medir aproximadamente 2x2x1 cm, documentando a área lesionada e
área preservada, obtidas e colocadas todas no mesmo frasco
contendo líquido fixador (solução de formol a 10%, tamponado),
conservado a temperatura ambiente, para facilitar a penetração do
fixador nos tecidos, evitando assim o processo de destruição pelas
enzimas (autólise). Esse frasco não deve ser colocado no congelador
ou refrigerador, para não inviabilizar a análise histológica.
•
Fixação: a boa fixação de um tecido depende do intervalo entre a
coleta do material e a fixação propriamente dita; do volume do líquido
fixador; do contato das superfícies da peça com o líquido fixador e da
espessura da peça.
o Fixador: dentre as soluções fixadoras, a ideal na rotina de um
laboratório de anatomia patológica é a solução de formalina
tamponada a 10%. Para um litro dessa solução utiliza-se:
ƒ
Formol a 40% (formol comercial)
100,0mL
ƒ
Fosfato de sódio monobásico
4,0g
ƒ
Fosfato de sódio dibásico anidro
6,5g
ƒ
Água destilada
900,0mL
Em caso de não se dispor de todos os reagentes acima, podese ainda utilizar:
ƒ
Formol comercial (aldeído fórmico a 40%) 100,00mL
ƒ
Água corrente (alcalina)
900,00mL
o Volume: o volume do fixador em relação ao tamanho da
amostra deve ser 10 vezes superior ao volume do tecido a ser
examinado.
o Tempo ideal de fixação: em média 48 horas para se obter um
excelente resultado com a técnica de imuno-histoquímica.
•
Transporte das amostras: o transporte deve ser feito a temperatura
ambiente, evitando-se o contato com gelo de outras amostras, a fim
de não interferir no processo final de fixação dos tecidos.
10
6
Descrição das variáveis (help da investigação)
6.1.1 Questionário para investigação nos serviços de saúde
6.1.1.1 Identificação
Variável
Unidade
de
Saúde
Nº do prontuário
Descrição
Nome oficial da unidade de saúde em que
está sendo feita a investigação
Número oficial do prontuário do paciente
Nome completo
Nome completo do paciente conforme
prontuário
Nome
da
mãe
ou
responsável,
principalmente quando se trata de
crianças.
Sexo do paciente conforme prontuário
Nome da mãe ou
responsável
Sexo
Data
nascimento
Idade
de
Endereço
residência
de
Colocar a data de nascimento do paciente
Idade do paciente conforme prontuário
Bairro
Fone
Município/UF de
procedência
Data
de
admissão
Hora
Nome da rua, número da casa
Nome do bairro de residência do paciente
ou responsável
Telefone de contato do paciente ou
responsável
Colocar o município e unidade federada de
procedência
Incluir data de admissão
Incluir hora de admissão
Data de início da
doença
Dia, mês e ano em que iniciaram os
primeiros sintomas
Tempo
da
doença
Data da alta
Data do óbito
Hora do óbito
Descrever o tempo da doença
Tempo
internamento
Incluir data da alta
Incluir data do óbito
Incluir hora do óbito
Calcular o tempo de internamento
Orientação
Escrever o nome oficial da Unidade
de Saúde
Escrever o número do prontuário e
qualquer outro número que identifique
e facilite a localização do prontuário
para futuras averiguações.
Escrever nome completo do paciente
conforme registrado no prontuário.
Escrever nome completo conforme
registro do prontuário.
Escrever feminino ou masculino
conforme escrito no prontuário. Evite
tirar conclusões com nomes que
podem ser usados para ambos os
gêneros.
Usar 4 dígitos para o ano
Escrever idade do paciente conforme
data de nascimento registrada no
prontuário
Escrever nome da rua e número
conforme prontuário. Caso tenha dois
endereços registrados, anotar os dois.
Escrever nome do bairro conforme
registro do prontuário
Escrever qualquer número de telefone
para contato registrado no prontuário
Escrever o município e unidade
federada de procedência
Escrever dia, mês e ano de admissão
na unidade de saúde
Escrever a hora da admissão na
Unidade de Saúde
Escrever dia, mês e ano em que o
paciente iniciou os sintomas da
doença que o levou a internação.
Buscar a informação no prontuário
Registrar a quantos dias iniciou os
sintomas até a data de admissão
Escrever o dia, mês e ano da alta
Escrever o dia, mês e ano do óbito
Escrever a hora do óbito, conforme
registro no prontuário
O tempo de internamento pode ser
em dias ou horas
11
6.1.1.2 História prévia do caso
• Nas questões abaixo se deve marcar x em pelo menos uma opção.
Caso não encontre a informação o correto é marcar x na opção “não
registrada”.
•
As informações quanto a patologias previas geralmente são
encontradas na anamnese do paciente feita no momento da
internação.
Variável
Houve
atendimento
prévio
em
serviço
de
emergência
Caso referido de
UBS/USFMunicípio/UF
Caso
foi
transferido
de
outros hospitaismunicípio/UF
Tratamento
prévio
Data do primeiro
atendimento
após início dos
sinais e sintomas
Foi
referida
hipótese
diagnóstica para
dengue
Se
sim,
foi
referida a forma
clínica
Cardiopatia
Asma
Dermatite
atópica
Epilepsia
Diabetes melito
D. hematológica
Doença renal
Hipertensão
Descrição
Registro sobre a história de atendimento
em serviços de saúde anterior a
internação que está sendo investigada.
Orientação
Marcar uma das opções. No prontuário,
essa informação costuma estar na folha
de admissão.
Registro se o paciente chegou à atual
unidade saúde referenciado por unidade
básica de saúde.
Registro se o paciente foi transferido de
outros hospitais
Caso
o
paciente
tenha
sido
referenciado, anotar o nome da
unidade, município e UF.
Informar o nome do hospital, município
e UF.
Registro se houve tratamento prévio ao
internamento atual (que está sendo
investigado)
Registro da data em que o paciente foi
atendido pela primeira vez após o início
de sintomas
Marcar uma das opções. No prontuário,
essa informação costuma estar na folha
de admissão.
Registrar dia, mês e ano. No prontuário,
essa informação costuma estar na folha
de admissão.
Registro se dengue foi uma
hipóteses diagnósticas referida
atendimentos anteriores
das
nos
Marcar uma das opções.
No
prontuário, essa informação costuma
estar na folha de admissão.
Caso dengue tenha sido referida como
uma das hipóteses diagnósticas, registro
da forma clínica descrita.
Registro de qualquer doença cardíaca
presente
no
paciente
antes
da
internação.
Paciente acometido por asma antes da
internação.
Paciente acometido por dermatite atópica
(eczema atópico) antes da internação.
Paciente acometido por epilepsia antes
da internação.
Paciente acometido por Diabetes melito
antes da internação.
Registro
de
qualquer
doença
hematológica presente no paciente antes
da internação.
Registro de qualquer doença renal
presente
no
paciente
antes
da
internação.
Paciente acometido por hipertensão
Marcar uma das opções.
No
prontuário, essa informação costuma
estar na folha de admissão.
Marcar uma das opções conforme
prontuário.
Marcar uma
prontuário.
Marcar uma
prontuário.
Marcar uma
prontuário.
Marcar uma
prontuário.
Marcar uma
prontuário.
das opções conforme
das opções conforme
das opções conforme
das opções conforme
das opções conforme
Marcar uma das opções conforme
prontuário.
Marcar uma das opções conforme
12
arterial
Outras
arterial antes da internação.
Registro de qualquer outra patologia
presente
no
paciente
antes
da
internação.
prontuário.
Escrever
todas
as
informações
registradas no prontuário.
6.1.1.3 Dados na admissão
Variável
Peso
Febre
Cefaléia
Dor
orbitária
Mialgia
retro
Prostração
D. hematológica
Doença renal
Hipertensão
arterial
Descrição
Registro do peso do paciente ao dar
entrada na unidade de saúde do
internamento atual
Registro febre presente no paciente no
momento da internação.
Registro de cefaléia no momento da
internação.
Paciente acometido por dermatite atópica
(eczema atópico) antes da internação.
Paciente acometido por epilepsia antes
da internação.
Paciente acometido por Diabetes melito
antes da internação.
Registro
de
qualquer
doença
hematológica presente no paciente antes
da internação.
Registro de qualquer doença renal
presente
no
paciente
antes
da
internação.
Paciente acometido por hipertensão
arterial antes da internação.
Orientação
Registrar valor em quilos e gramas,
caso não tenha registro, escrever não
registrado.
Marcar uma das opções conforme
prontuário.
Marcar uma das opções conforme
prontuário.
Marcar uma das opções conforme
prontuário.
Marcar uma das opções conforme
prontuário.
Marcar uma das opções conforme
prontuário.
Marcar uma das opções conforme
prontuário.
Marcar uma das opções conforme
prontuário.
Marcar uma das opções conforme
prontuário.
6.1.1.4 Manifestações clínicas
• A primeira linha da tabela deve ser preenchida com a data do dia de
internação em que as informações estão sendo coletadas.
Preencher uma ficha dessa para cada dia de internação. Contar
início do dia a partir de 00h01min até 24 horas.
• Preencher o peso em quilogramas para cada dia de internação.
Caso não encontre essa informação, escrever não registrado.
• Escrever o nome do hospital referente ao dia de internação em que
está sendo preenchido questionário.
• No subitem de sinais de alerta do item clínica e exames, marcar com
X os sinais e sintomas registrados no prontuário referente a cada dia
de internação.
• Busque essas informações na evolução médica ou de enfermagem.
13
6.1.1.5 Clínica e exames: Sinais de alarme e choque
Variável
Dor abdominal
Descrição
Presença de dor abdominal
Vômitos
persistentes
Presença de vômitos
persistente (mais de 3
episódios por dia).
Hipotensão
postural
Registro de hipotensão
postural (queda súbita de
pressão sanguínea quando um
indivíduo assume a posição
erecta).
Presença de hepatomegalia
(fígado aumentado).
Hepatomegalia
Sonolência
agitação
ou
Paciente apresentou estado de
sonolência ou agitação.
Diminuição
diurese
Hipotermia
Paciente apresentou
diminuição de diurese.
Temperatura medida inferior a
350 graus).
Aumento
repentino
hematócrito
Resultados de hematócrito
apresentaram aumento
repentino.
Queda abrupta
plaquetas
Resultados de contagem de
plaquetas apresentaram
diminuição abrupta.
Presença de desconforto
respiratório (dispnéia).
Desconforto
respiratório
Pulso rápido e
fino
Extremidades
frias e cianose
Registro de pulso rápido e fino.
Pressão arterial
(PA)
convergente
Presença de pressão arterial
convergente, ou seja, diferença
entre máxima e mínima
<20mmhg.
Pressão arterial
Pressão arterial registrada.
Freqüência
cardíaca (FC)
Registro da FC (número de
vezes que o coração bate por
Registro de ocorrência de
extremidades frias e cianose
Orientação
Marcar x caso tenha sido registrado no prontuário
presença de dor abdominal no dia.
Marcar x caso tenha sido registrado no prontuário
presença de vômito persistentes no dia. Poderá
ser encontrado o termo “paciente apresentou
vômitos persistentes” ou apenas o registro do
número de vômitos no dia.
Marcar x caso tenha sido registrado no prontuário
presença de hipotensão postural no dia.
Marcar x caso tenha sido registrado no prontuário
presença hepatomegalia no dia. Esse registrado
provavelmente será encontrado na parte do
exame físico do prontuário
Marcar x caso tenha sido registrado no prontuário
estado do paciente como sonolento ou agitado.
Esse registro geralmente será encontrado na
parte de exame físico do prontuário.
Marcar x caso tenha sido registrado no prontuário
a diminuição da diurese.
Marcar x caso tenha sido registrado no prontuário
temperatura inferior a 350 graus ou tenha registro
na evolução presença de hipotermia.
Marcar x caso tenha sido registrado no prontuário
constatação
de
aumento
repentino
do
hematócrito. Essa
informação pode ser
encontrada na evolução médica ou resultado do
exame.
Marcar x caso tenha sido registrado no prontuário
aumento repentino do hematócrito.
Marcar x caso tenha sido registrado no prontuário
presença de desconforto respiratório. Muitas
vezes será encontrado o termo dispnéia.
Marcar uma das opções conforme registrado no
prontuário durante o dia.
Marcar x caso tenha sido registrado no prontuário
a ocorrência de extremidades frias e cianose.
Essa informação pode ser encontrada na
evolução médica ou de enfermagem.
Marcar uma das opções conforme registrado no
prontuário durante o dia. Poderá ser encontrado o
registro de “pressão arterial convergente” ou veja
o registro da PA se o diferencial é menor que
20mmhg.
Registrar os valores da PA ou marcar não
registrado conforme prontuário. Diante de várias
medidas no dia, escolher valores mais baixos do
dia.
Registrar os valores da FC ou marcar não
registrado conforme prontuário. Caso encontre
14
minuto).
Freqüência
respiratória (FR)
Registro
da
freqüência
respiratória
(número
de
incursões por minuto).
Sangramento
(Hemorragia)
Foi realizada a
prova do laço?
Derrame pleural
Presença
de
hemorragia
(sangramento).
Realização da prova do laço.
Ascite
Presença de derrame pleural
(acúmulo anormal de líquido na
cavidade pleural).
Presença de ascite (acúmulo
anormal
de
líquido
no
abdômen).
vários registros, opte por registrar o valor que
apresentou alguma alteração.
Registrar os valores da FR ou marcar não
registrado conforme prontuário. Caso encontre
vários registros, opte por registrar o valor
apresentou alguma alteração.
Marcar sim ou não. Caso seja sim, escrever qual
o tipo da hemorragia conforme prontuário.
Marcar uma das opções conforme registro do
prontuário.
Marcar uma das opções conforme prontuário.
Essa informação pode está registrada na
evolução médica ou no laudo do Raio X.
Marcar uma das opções conforme prontuário.
Essa informação pode esta registrada na
evolução médica ou nos laudos do Raio X ou
ultrassom.
6.1.1.5.1 Exames laboratoriais
• Registrar a data de coleta de cada exame solicitado;
•
Em resultado, escrever os valores dos resultados de cada exame.
Variável
HEMOGRAMA
Leucócitos,
hemoglobina,
hematócrito,
plaquetas,,
bastões,
segmentados,
linfócitos
LT/AT,
albumina
Bioquímica
Albumina, proteína
total, TGO/AST,
TGP/ALT, uréia,
creatinina, sódio e
potássio
Rx de tórax
USG Abdômen total
Exame
específico
(Sorologia, isolamento,
PCR,
inumohistoqúímica)
Descrição
Registro da data de coleta e
descrição dos resultados do
hemograma.
Orientação
A data da coleta pode ser encontrada
nos seguintes locais do prontuário:
evolução de enfermagem, no papel do
resultado
do
exame
ou
no
consolidado de resultado de exames.
Informação sobre data de coleta
e resultado de exames de
bioquímica.
A data da coleta pode ser encontrada
nos seguintes locais do prontuário:
evolução de enfermagem, no papel do
resultado
do
exame
ou
no
consolidado de resultado de exames.
Registro da data de realização
do
exame
descrição
dos
resultados.
Registro da data da realização do
exame. A descrição do resultado deve
ser
resumida,
destacando
as
anormalidades encontradas.
Registro da data da realização do
exame. A descrição do resultado deve
ser
resumida,
destacando
as
anormalidades encontradas.
Marcar quais exames foi realizado, a
data da coleta do material e os
resultados se positivo ou negativo.
Além disso, marcar quais materiais foi
coletado. Essas informações podem
ser encontradas no prontuário, na
ficha de investigação, nos arquivos do
Lacen ou no laudo de necropsia.
Informação sobre solicitação de
exame
de
ultrassonografia
abdominal.
Registro dos exames que foram
realizados, tipo do material
coletado, data da coleta e
resultado para cada exame.
15
6.1.1.6 Manejo
6.1.1.6.1 TRATAMENTO
• A informação quanto à quantidade, o tipo de líquido recebido
geralmente está na prescrição medica ou na evolução de
enfermagem. Quando o paciente esta na UTI há m formulário
especifico para o balanço hídrico onde essas informações são
registradas.
•
As informações quanto aos medicamentos podem ser encontradas
na prescrição médica. È importante, além de ver o que foi prescrito,
prestar atenção se foi realmente administrado.
•
Anotar a quantidade de líquido infundido no período de 24 horas,
iniciando à 00h01min até 00 h. No primeiro dia de internação deve
somar o total de horas do momento de internação até 00 h. do dia.
Variável
Descrição
Orientação
Local
Registro do local em que o paciente
foi atendido nesse dia de
internação em que está sendo
preenchido o formulário.
Tempo informado
Registro do horário correspondente
ao período de anotação do
tratamento recebido.
Rehidratação oral (ROa), Soro
fisiológico (SFb), Ringer lactato (
RLc), Soro glicosado (SGd), Soro
glicofisiológico (eSGF), Expansor
f
plasmático
(
EP),
Plasma,
Registro da quantidade de cada
tipo de líquido infundido durante o
período de tempo informado (24
horas, a partir do segundo dia de
internação e total de horas entre o
momento da internação e 00:00 h).
Escrever
E
pra
emergência,
Enf
para
enfermaria e UTI para
unidade
de
terapia
intensiva.
Anotar o horário ao qual
correspondem as
informações do tratamento
recebido. Deve-se iniciar o
dia ás 00: h 01 min. Até
00:00. No primeiro dia
anotar a hora da
internação até 00 h.
Anotar em mL a
quantidade de cada tipo
de líquido infundido
durante o dia (período de
24 horas, a partir do
segundo dia de internação
e a soma de horas do
momento de internação
até 00 h para o primeiro
dia de internação)
Marcar x no quadrado
correspondente a cada
medicamento que o
paciente tiver feito uso
naquele dia.
Registrar uma das opções
quanto ao uso de drogas
vasoativas
antiinflamatórios
não
hormonais.
concentrado de hemácia, plaquetas,
albumina, outras terapias
Medicamentos:
dopamina,
dobutamina, nora - adrenalina, antiinflamatórios não hormonais
Registro do uso dos medicamentos:
dopamina,
dobutamina,
noraadrenalina e anti-inflamatórios não
hormonais.
Anti-inflamatórios
hormonais(diclofenaco,
nimesulide)
Uso de anti-inflamatórios não
hormonais ou não esteróides
(diclofenaco, AAS, nimesulide).
não
AAS,
16
6.1.1.6.2 Questões gerais
Variável
Descrição
Orientação
Procedimentos
invasivos
Registro dos procedimentos invasivos
realizados no dia. Exemplos de
procedimentos invasivos: drenagem
torácica, punção de veia profunda,
dissecção venosa, laparotomia, uso
de medicação intramuscular
Exames solicitados
Registro dos exames solicitados no
dia.
Hipótese diagnóstica
Registro das hipóteses diagnósticas
levantadas pela equipe médica.
Escrever os procedimentos
invasivos realizados no dia.
Essa informação pode ser
encontrada
na
evolução
médica ou de enfermagem,
ou ainda no registro de
cirurgia.
Escrever
os
exames
solicitados no dia. Pode
simplificar colocando, por
exemplo:
hemograma,
bioquímica.
Escrever todas as hipóteses
diagnósticas registradas no
prontuário para cada dia de
internação. As hipóteses
devem ser registradas no
formulário na ordem em foi
escrita no prontuário.
Outras observações
6.1.1.7 Procedimentos pós- óbito
• Preencher a data da coleta para cada procedimento;
•
•
Marcar x para cada espécime coletada em cada procedimento;
Preencher uma das opções (compatível ou não compatível) para
cada tipo de exame (histologia, imuno e isolamento).
Variável
Punção
vísceras
agulha
Descrição
Orientação
Realização de punção de Marcar x nas espécimes que foram coletadas caso
de vísceras com agulha.
esse procedimento tenha sido realizado. Esse
procedimento, geralmente e realizado no hospital
com
Viscerotomia
Realização
de
viscerotomia (realizada
com viscerótomo).
Realização de necropsia.
Necropsia
Punção lombar
Realização de punção
lombar.
onde ocorreu o óbito, portanto as informações devem
ser procuradas nesse local.
Marcar x nas espécimes que foram coletadas caso
esse procedimento tenha sido realizado. Esse
procedimento geralmente é realizado no hospital
onde ocorreu o óbito, portanto as informações devem
ser procuradas nesse local.
Marcar x nas espécimes que foram coletadas caso
esse procedimento tenha sido realizado. Esse
procedimento geralmente e realizado em SVO ou
similar. Portanto, procurar as informações nesses
locais.
Marcar x nas espécimes que foram coletadas caso
esse procedimento tenha sido realizado. Esse
procedimento, geralmente e realizado no hospital
onde ocorreu o óbito, portanto as informações devem
ser procuradas nesse local.
17
6.1.1.8 Hipóteses diagnósticas registradas
6.1.1.8.1 Prontuários e fichas de pronto atendimento
• Registrar as 4 principais hipóteses diagnósticas escritas no
prontuário.
6.1.1.8.2 Declaração de óbito
• Registrar a causa do óbito conforme escrito na declaração de óbito
6.1.1.9 O caso foi notificado no sinan antes do óbito?
• Essa questão busca saber se a vigilância foi informada do caso
apenas depois do óbito, ou o caso já havia sido notificado quando
era suspeito de dengue ou febre hemorrágica da dengue.
6.1.1.10
•
Conclusão
Escrever conclusão preliminar do caso, a avaliação final deve ser
feita por um comitê. Esse comitê pode ser um comitê de óbitos do
hospital, municipal ou comitê estadual de dengue.
6.1.2 Questionário para familiares
6.1.2.1 Identificação e início de sintomas
Variável
Nome caso
Nome
entrevistado
Fone
Descrição
Nome completo do paciente
conforme informação do familiar
do
Grau
de
parentesco
Data de início de
sintomas
Nome da pessoa que respondeu
ao questionário.
Telefone de contato da pessoa
que respondeu ao questionário
Relação de parentesco ou
proximidade ao paciente.
Data
em
que
paciente
apresentou
os
primeiros
sintomas da doença.
Orientação
Escrever nome completo do paciente conforme
informado pelo familiar. Se possível, solicitar
algum documento.
Escrever nome completo informado pelo
entrevistado.
Escrever o número de telefone para contato
informado pelo entrevistado
Escrever o grau de parentesco ou proximidade
com o paciente
Escrever a data informada pelo entrevistado.
Lembrar que a data refere-se ao início da
doença e não ao início da gravidade da doença.
A febre geralmente é o primeiro sintoma,
portanto caso a pessoa tenha dúvida, perguntar
quando a febre teve início.
6.1.2.2 Serviços de saúde procurados durante a doença
• Registrar todas as datas e serviços de saúde que o paciente procurou
para tratar da doença. Incluir como serviços de saúde unidades de
programa de saúde da família, pronto socorro e o hospital onde ocorreu
o óbito. Devem ser incluídos os serviços em que o paciente tentou ser
atendido, mas por algum motivo não chegou a ser atendido pelo médico.
18
Variável
Foi atendido?
Descrição
Situação do atendimento do paciente
na unidade de saúde citada.
Prescrição
médica
Informação quanto à prescrição medica
recebida pelo paciente no atendimento
da unidade de saúde citada.
Hidratação
no
local
(recebeu
líquido?)
Informação quanto ao tipo de
hidratação recebido pelo paciente no
atendimento da unidade de saúde
citada.
Recebeu
orientação
hidratação
(ingesta
líquido)
Informação
sobre
a
orientação
recebida pelo paciente ou responsável
no atendimento da unidade de saúde
citada quanto à necessidade de ingesta
de líquido no retorno para o domicílio.
de
de
Recebeu
orientação sobre
sinais de alarme*
Informação
sobre
a
orientação
recebida pelo paciente ou responsável
no atendimento da unidade de saúde
citada
quanto
aos
sinais
de
alarme/alerta.
Recebeu cartão
da dengue
Informação sobre recebimento
cartão
de
acompanhamento
paciente com dengue.
do
do
Orientação
Registrar uma das opções. Caso o
entrevistado não saiba o que ocorreu,
preencher ignorado
Registrar sim ou não, e em caso de sim,
o que foi prescrito? Perguntar se o
medico prescreveu algum remédio para
usar em casa.
Registrar uma das opções. Perguntar as
questões numa linguagem simples como:
recebeu líquido para beber ou recebeu
soro na veia? Caso não saiba informar
preencher ignorado.
Registrar uma das opções. Perguntar as
questões numa linguagem simples como:
algum profissional de saúde orientou o
paciente ou responsável quanto à
necessidade de tomar líquido quando o
paciente estiver em casa?
Registrar um das opções. Perguntar se
algum profissional de saúde orientou
quanto a sintomas que indicasse que o
paciente estava ficando grave e que
deveria voltar imediatamente ao serviço
de saúde. Caso o paciente não saiba,
liste alguns dos sinais e sintomas e
pergunte se algum profissional de saúde
falou sobre eles.
Registrar um das opções. Perguntar se o
paciente ou responsável recebeu o cartão
de acompanhamento do paciente com
dengue. Se possível, solicite ver o cartão.
6.1.2.3 Fez de medicação por conta própria?
• Perguntar se o paciente tomou algum medicamento por conta própria
sem orientação médica. Caso tenha tomado perguntar qual. Caso o
entrevistado
não
lembre
o
nome
do
medicamento,
citar
os
medicamentos que constam no questionário. No item antiinflamatório
não hormonal, citar os medicamentos mais usados como: diclofenaco,
AAS, nimesulide.
6.1.2.4 Sinais e sintomas
• Marcar uma das opções. Caso o entrevistado não lembre ou não
saiba responder, preencher ignorado. Deve-se marcar x em pelo
menos uma das opções.
Variável
Dor abdominal
Descrição
Presença de dor abdominal.
Orientação
Perguntar se o paciente apresentou em
algum período da doença dor no
19
Vômitos persist
Presença de vômito persistente (mais
de 3 episódios por dia).
Tontura
Paciente
apresentou
tontura
(manifestação de desequilíbrio).
Agitação
Paciente
apresentou
agitação.
Presença
de
(sangramento).
Hemorragia
Desconforto
respiratório
estado
de
hemorragia
Presença de desconforto respiratório
(dispnéia).
abdômen.
Perguntar se o paciente apresentou
vômitos e qual a freqüência. Caso se
confirme vômitos freqüentes, preencher
“sim”.
Perguntou se o paciente apresentou
tontura. Não é possível fazer essa
pergunta quando o paciente é um bebê.
Marcar sim caso o entrevistado confirme
o estado do paciente como agitado.
Perguntar se o paciente apresentou
algum tipo de sangramento durante o
período da doença.
Perguntar se o paciente apresentou
alguma dificuldade de respirar.
6.1.2.5 Patologias prévias
• Marcar uma das opções. Caso o entrevistado não lembre ou não
saiba responder, preencher ignorado. Deve-se marcar x em pelo
menos uma das opções.
Variável
Descrição
Orientação
Cardiopatia
Registro
de
qualquer
doença
cardíaca presente no paciente antes
da internação.
Paciente acometido por asma antes
da internação.
Perguntar se antes das ultima
internação o paciente tinha algum
problema no coração.
Asma
Epilepsia
Paciente acometido por epilepsia
antes da internação.
Diabetes melito
Paciente acometido por
melito antes da internação.
D.
hematológica
Registro
de
qualquer
doença
hematológica presente no paciente
antes da internação.
Registro de qualquer doença renal
presente no paciente antes da
internação.
Paciente acometido por hipertensão
arterial antes da internação.
Doença renal
Hipertensão
arterial
Outras
diabetes
Registro de qualquer outra patologia
presente no paciente antes da
internação.
Perguntar se antes das ultima
internação o paciente tinha asma, ou
para algumas regiões do país:
“cansaço”
Perguntar se antes das ultima
internação o paciente tinha epilepsia.
Caso o entrevistado não saiba o que é
a doença, tente explicar alguns
sintomas da doença. Se depois disso
ainda houver dúvidas e preferível
preencher como “ignorado”.
Perguntar se antes das ultima
internação o paciente tinha diabetes, ou
para algumas pessoas: “açúcar no
sangue”.
Perguntar se antes das ultima
internação o paciente tinha alguma
doença no sangue.
Perguntar se antes das ultima
internação o paciente tinha alguma
doença nos rins.
Perguntar se antes das ultima
internação o paciente tinha pressão
alta.
Perguntar se antes das ultima
internação o paciente tinha alguma
doença
que
você não
relatou
anteriormente.
20
6.1.2.6 Teve dificuldade de ser internado?
• Essa questão visa saber se o paciente teve algum problema ou
dificuldade antes de ser internado. Para não induzir a resposta do
entrevistado à pergunta pode ser feita da seguinte forma: como foi a
internação do paciente? Em seguida, caso não obtenha a resposta
exata pode ser perguntado se houve alguma dificuldade para
conseguir internar o paciente. Considere como dificuldade situações
como: demora para ser realizada a internação com longa espera na
recepção, espera em maca na emergência sem atendimento
médico.
Grupo Técnico elaborador
Ana Cristina Simplicio
Carlos Alexandre Antunes Brito
Cecília de Araújo Nicolai
Kleber Giovani Luz
Lívia Carla Vinhal
Lúcia Alves Rocha
Ludmila Passos Costa
Vera Lúcia Reis de Souza Barros
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