PROGRamaÇÃO COmPLETa

Transcrição

PROGRamaÇÃO COmPLETa
COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL
COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL
Rio de Janeiro 07, 08 e 09 de maio de 2009
Escola de Comunicação da UFRJ
Organização
Ivana Bentes
Maria do Carmo Silva Barbosa
Mohammad El Hajjii
Nelia Rodrigues del Bianco
Paulo César Castro
Organização de Conteúdo
Genio Nascimento
Maria do Carmo Silva Barbosa
Mercia Roseli Pessoa E Silva
Design Gráfico
Agência Lupa
Fábio Portugal
Genio Nascimento
Jodeane Feliciano Moreira
Luiz Machado
Capa e Diagramação
Fábio Portugal
Título: Programa - XIV Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste
Organizador: Ivana Bentes
Organizador: Nelia Rodrigues Del Bianco
Organizador: Maria Do Carmo Silva Barbosa
Edição: 1
Ano de Edição: 2009
Local de edição: Rio de Janeiro
Editora: Intercom
ISBN: 978-85-88537-48-4
COPYRIGHT@2009 by INTERCOM
Promoção
INTERCOM
Realização
ESCOLA DE COMUNICAÇÃO DA UFRJ
Apoio:
FAPERJ; CAPES
Parcerias:
ECOPÓS; PET- ECO; CFCH; FCC
Diretoria (2008-2011)
Presidente
Antonio Carlos Hohlfeldt
Vice-Presidente
Nélia Rodrigues Del Bianco
Diretor Financeiro
Fernando Ferreira de Almeida
Diretor Administrativo
José Carlos Marques
Diretora Científica
Marialva Carlos Barbosa
Diretora Cultural
Rosa Maria Cardoso Dalla Costa
Diretor Editorial
Osvando José de Morais
Diretora de Documentação
Maria Cristina Gob
Diretor de Projetos
Paula Casari Cundari
Diretora de Relações Internacionais
Edgard Rebouças
Conselho Curador (2006-2010)
Presidente
Anamaria Fadul
Vice-Presidente
Gaudêncio Torquato
Secretária
Margarida Kunsch
Conselheira
Cicilia Peruzzo
Conselheira
Maria Immacolata V. Lopes
Conselheiro
Manuel Carlos Chaparro
Conselheira
Sonia Virginia Moreira
Conselheiro
Adolpho Carlos Queiroz
UFRJ
Reitor
Aloisio Teixeira
Vice-reitora
Sylvia da Silveira de Mello Vargas
Pró-reitora de Graduação
Belkis Valdman
Pró-reitora de Pós-graduação e Pesquisa
Angela Uller
Pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento
Carlos Antonio Levi da Conceição
Pró-reitor de Pessoal
Luiz Afonso Henriques Mariz
Pró-reitora de Extensão
Laura Tavares Ribeiro Soares
Superintendente Geral de Administração e Finanças
Milton Reynaldo Flôres de Freitas
Coordenadora Geral do Fórum de Ciência e Cultura
Beatriz Resende
Decano do Centro de Filosofia e Ciências Humanas
Marcelo Macedo Corrêa e Castro
Diretora da Escola de Comunicação
Ivana Bentes
Vice-diretor da Escola de Comunicação
Fernando Fragoso
Coordenadora de Extensão da Escola de Comunicação
Wanelytcha S. Simonini
Coordenador de Pós-graduação da Escola de Comunicação
João Freire Filho
COMISSÃO ORGANIZADORA
Comissão Organizadora Intercom
Coordenação Geral
Antonio Carlos Hohlfeldt
Nelia Rodrigues Del Bianco
Coordenação Regional
Iluska Coutinho
Expocom
José Carlos Marques
Marcelo Lopes
Márcio Fernandes
Secretaria Executiva
Diego Ulises Ribeiro
Genio de Paulo Alves Nascimento
Maria do Carmo Silva Barbosa
Comissão Organizadora ECO - UFRJ
Coordenação Geral
Ivana Bentes (ECO-UFRJ)
Mohammed ElHajjii Paulo César Castro Coordenação Geral Divisões Temáticas
Paulo César Castro
Coordenação Geral Expocom
Mohammed ElHajji
Coordenação Geral Oficinas
Cristina Rego Monteiro da Luz
Coordenação Geral Divisões Temáticas e Intercom Júnior
Jornalismo
Ana Paula Goulart Ribeiro
Publicidade e Propaganda
Eduardo Refkalefsky
Relações Públicas e Comunicação Organizacional
Isabel Siqueira Travancas
Comunicação Audiovisual
Mauricio Lissovsky
Comunicação Multimídia
Fernanda Gomes
Interfaces Comunicacionais
Ilana Strozenberg
Comunicação, Espaço e Cidadania
Raquel Paiva
Patricia Saldanha
Estudos Interdisciplinares da Comunicação
Paulo César Castro
Coordenação do Intercom Junior
Jornalismo
Paulo César Castro
Publicidade e Propaganda
Frederico Augusto Tavares Junior
Relações Públicas e Comunicação Organizacional
Mário Feijó Borges Monteiro
Comunicação Audiovisual
Beatriz Becker
Comunicação Multimídia
Cristina Rego Monteiro
Interfaces Comunicacionais
Augusto Henrique Gazir Martins Soares
Comunicação, Espaço e Cidadania
Eduardo Granja Coutinho
Estudos Interdisciplinares da Comunicação Michelle Cunha Sales
Apoio a Coordenação
Wany Simonini - Coordenação Setor de Extensão
Iluska Coutinho -Coordenação Regional
Amaury Fernandes - Direção de Graduação
Fernando Fragozo - Coordenação CPM
Sheila Camlot - Diretora Administrativa
Gustavo Barreto - Coordenação PET
Equipe de Produção
Adilson Adriano - Rede de Informática
Consuelo Lage - Produção Executiva/CPM
Davi Ribeiro - Produção Executiva
Dino Carvallho - Extensão
Fábio Portugal - Designer
Fátima Almeida - Setor Financeiro
Gustavo Barreto - Coordenação PET-ECO
Leilane Tavares- Setor Financeiro
Luiz Machado - Designer
Marco Vinicius - Gabinete Direção
Maria Dias - FCC
Mercia Pessoa – Extensão
Solange Almeida - Setor Financeiro
Stella Savelli – Webmaster
Bolsistas:
Louise Gonzaga Alves Palma
Gleise Dutra Nana Veríssimo
Luiz Henrique Ferreira Guimarães
Bruna Fantti Davilla
Erick Mendonça Dau
Iasmine dos Santos Pereira
Jefferson Carrasco Teixeira Lopes
Luana Balthazar Gaudencio
Luísa Lucciola L. Gonçalves
Ricardo Cabral Pereira
Assessoria de Imprensa
Elizabete Cerqueira
Atividades Culturais
Setor de Extensão da ECO
APRESENTAÇÃO
O INTERCOM SUDESTE 2009 tem como objetivo contribuir para um amplo debate
sobre o impacto das novas tecnologias na constituição de práticas sociais inovadoras e na
renovação conceitual da pesquisa em Comunicação, tendo como horizonte a emergência de
processos de inovação social e radicalização da democracia no pais.
Ao mobilizar estudantes, profissionais, professores e pesquisadores do campo da Comunicação e áreas conexas, teóricos e formadores de opinião, o Intercom Sudeste funciona como
um mapeamento a quente de temas, questões e impasses do campo atual da Comunicação
num momento em que a própria economia global tem como base a Comunicação e a Cultura.
Que “revoluções” e rupturas nos atravessam? O midialivrismo, o “copyleft”, as redes de
colaboração, o jornalismo-cidadão, a “wiki-university”, a comunicação tornado um campo
de “não-especialistas” e de novas disputas, tornada a base de universalização de uma nova
cultura audiovisual e hiper-midiática.
São muitas as questões que nos inquietam renovando o estado atual das pesquisas e das
práticas comunicacionais. No ano em que pela primeira vez o Brasil fará uma Conferência Nacional de Comunicação, mobilizando a sociedade, e diferentes poderes , potências e
contra-poderes, o Intercom Sudeste 2009 chama atenção para as novas políticas de Comunicação, que têm como base a “inteligência coletiva” e a intelectualidade de massa, em que a
sociedade aumenta sua potência ao apropriar-se dos meios e linguagens antes restritos.
A Escola de Comunicação da UFRJ, instituição anfitriã do INTERCOM SUDESTE
2009, recebe a todos com grande entusiasmo para compartilhar esse ambiente cognitivo
singular, de experiências, conhecimentos e práticas inovadoras e colaborativas entre pares.
Ivana Bentes
Coordenadora Local
Incentivo a regionalização da Intercom
É com satisfação que a Intercom apresenta o XIV Congresso de Ciências da Comunicação
na Região Sudeste. Resulta do esforço coletivo de professores da Universidade Federal do
Rio de Janeiro, mais uma instituição do país que aceitou o desafio de sediar um congresso
regional.
Há mais de 20 anos, a Intercom iniciou esse processo de interiorização da discussão acadêmica sobre o campo da comunicação. Primeiro foram os Simpósios Regionais, conhecidos
como SIPECs, encontros que por mais de 10 anos mobilizaram pesquisadores, professores
e estudantes, criando um espaço para atualizar o debate sobre o estado da arte e as tendências da pesquisa em Comunicação de cada região. Em 2006, a Intercom substitui os SIPECs
pelos Congressos Regionais, com o objetivo de estimular a produção científica existente nos
diversos espaços de ensino, pesquisa e produção comunicacional. A mudança trouxe uma
inovação importante: os congressos regionais discutem, agora, o tema central do Congresso
Nacional. A sistemática de debate da temática nessas duas instâncias instaurou um campo
fértil para o diálogo plural entre diferentes perspectivas regionais numa conjuntura marcada
pela globalização.
Em 2009, os pesquisadores da região Sudeste foram convidados a refletir sobre o tema
central escolhido para o Congresso Nacional da Intercom, Comunicação, Educação e Cultura
na Era Digital. O resultado está neste Anais que reúne artigos, papers e relatos de pesquisa
sobre cultura global, identidade cultural, tecnologias da informação e da comunicação, mídia
digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação.
Ao propor a discussão sobre as interconexões entre a era digital e os impactos nas esferas
da cultura e da educação, a Intercom incentiva pesquisadores a compreenderem como os
dispositivos de comunicação e informação digitais que permitem interconectar o planeta
em tempo real podem unificar crenças valores, estilos de vida padrão de consumos e, fundamentalmente, a competitividade entre mercados. Sinaliza para a necessidade do debate sobre
como essa transformação, radical e profunda, afeta o cotidiano, as identidades culturais, a
vivência e experiência das dimensões sobre o tempo e o espaço em nível regional, as formas
de perceber e conhecer o mundo e, especialmente do ponto de vista da educação, as maneiras
originais de produção do conhecimento.
Ao focar a digitalização na perspectiva da cultura e da educação, a Intercom quer convergir as visões do debate regional e nacional sobre as interfaces entre tecnologia e condição da
vida humana e sua articulação com a comunicação, a linguagem e a cidadania.
O XIV Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste é um bom exemplo
desse diálogo convergente fundamentado no pluralismo de idéias.
Nelia R. Del Bianco
Vice-presidente da Intercom
SUMÁRIO
PROGRAMA__14
PRÉ-EVENTO__18
PAINÉIS__21
OFICOM__23
INTERCOM JÚNIOR__25
DIVISÕES TEMÁTICAS__34
EXPOCOM__53
RESUMOS__69
APÊNDICE: Distribuição Sala/Horário_154
ÍNDICE REMISSIVO__162
PROGRAMA
PRÉ-EVENTO
Quarta-feira, 6 de maio
9h às 13h - Seminário: “O que ameaça a liberdade de imprensa? E quem a imprensa
ameaça?” Por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa
Local: Auditório Pedro Calmon/Fórum de Ciência e Cultural
9h - Abertura
Diretora da ECO/UFRJ, Ivana Bentes
Diretor do UNIC Rio, Giancarlo Summa
Coordenador de Comunicação e Informação da UNESCO, Guilherme Canela Godói
9h30 às 10h30 - “Da censura à liminar: a liberdade de imprensa atacada”
Palestrantes: Clóvis de Barros Filho e Elvira Lobato
10h30 -
Intervalo
10h45 às 11h45 - “Direito de resposta: os desafios da informação no Brasil”
Palestrantes: André de carvalho Ramos, Gustavo Gindre e Franklin Martins
Moderador: Siro Darlan de Oliveira
11h45 às 12h15 - Perguntas e respostas
12h15 - Conclusões finais e encerramento
14 | Intercom Sudeste 2009
Quinta-feira, 7 de maio
8h às 15h – Credenciamento
Local: Fórum de Ciência e Cultura
9h às 12h – EXPOCOM
Local: Salas da Escola de Comunicação
14h às 17h – DIVISÕES TEMÁTICAS E INTERCOM JÚNIOR
Local: Salas da Escola de Comunicação
17h30 – SOLENIDADE DE ABERTURA
Local: Auditório Pedro Calmon – Fórum de Ciência e Cultura
18h às 21h – CONFERÊNCIA DE ABERTURA
Tema: Comunicação, Cultura e Educação na Era Digital
Palestrante: Muniz Sodré
Debatedores: Marialva Barbosa (Intercom Nacional) e Ivana Bentes (Diretora da ECO/
UFRJ)
Local: Auditório Pedro Calmon – Fórum de Ciência e Cultura
18h às 22h – OFICINAS
Local: Salas da Escola de Comunicação
Sexta-feira, 8 de maio
8h às 15h – Credenciamento
Local: Fórum de Ciência e Cultura
11h às 12h30 – Oficina “Linguagens e Desafios do Jornalismo Esportivo na Internet”
com Gustavo Poli, editor-chefe do GloboEsporte.com
9h às 12h – EXPOCOM
Local: Salas da Escola de Comunicação
14h às 17h – DIVISÕES TEMÁTICAS E INTERCOM JÚNIOR
Local: Salas da Escola de Comunicação
Rio de Janeiro - ECO | 15
17h as 18h – LANÇAMENTO DE LIVROS
Local: Hall do Fórum de Ciência e Cultura
18h as 21h – PAINEL
Tema: Revoluções na Comunicação: o midialivrismo, o copyleft e as redes
Palestrantes: Sérgio Amadeu (Cásper Libero/SP), Ivana Bentes (ECO/UFRJ) e
Francisco Paoliello Pimenta (UFJF)
Local: Auditório Pedro Calmon – Fórum de Ciência e Cultura
18 às 22h – OFICINAS
Local: Salas da Escola de Comunicação
Sábado, 9 de maio
8h às 12h – Credenciamento
Local: Fórum de Ciência e Cultura
9h às 12h – EXPOCOM
Local: Salas da Escola de Comunicação
9h às 12h – DIVISÕES TEMÁTICAS E INTERCOM JÚNIOR
Local: Salas da Escola de Comunicação
9h às 12h – PAINEL
Tema: “Formação para a Mídia: o novo perfil dos profissionais de comunicação na Era
Digital”
Palestrantes: Claudia Lahni (UFJF), Fábio Malini (UFES), Afonso Albuquerque (UFF)
Local: Auditório Pedro Calmon – Fórum de Ciência e Cultura
14 às 17h – PREMIAÇÃO E ENCERRAMENTO
Local: Auditório Pedro Calmon – Fórum de Ciência e Cultura
14 às 15h – Premiação da Expocom
15 às 16h – Entrega dos Prêmios Intercom Sudeste 2008
16 | Intercom Sudeste 2009
Prêmio LÍGIA ALVERBUCK - ESPECIALIZAÇÃO
2º lugar
Jornal das Ciências: uma proposta de divulgação científica
Gabriela Zauith (USP)
Membros do Júri:
Andréa Aparecida Cattaneo de Melo
Celsi Bronstup Silvestrim
Elza Aparecida de Oliveira Filha
Márcio Simeone Henriques
Mônica Cristine Fort
Prêmio FRANCISCO MOREL – MESTRADO
2º lugar
Telenovela, gêneros televisivos e realidade social
Mariane Harumi Murakami (USP)
3º lugar
A imprensa que não censura: a apropriação do dizer jornalístico como ferramenta do jornal
da prisão
Flora Cortes Daemon de Souza Pinto (UFF)
Membros do Júri:
Alex Fernando Teixeira Primo
Cláudia Irene de Quadros
Edileuson Santos Almeida
Luciana Panke
Válério Brittos
Prêmio FREITAS NOBRE – DOUTORADO
2º lugar
Deslocamentos biospolitikos
na esfera pública de visibilidade midiática
Célia Regina da Silva (Umesp)
3º lugar
Webradio:novos gêneros, novas formas de interação
Nair Prata Moreira Martins (Uni-BH)
Rio de Janeiro - ECO | 17
Membros do Júri:
Alfredo Eurico Vizeu Pereira Junior
Ana Carolina Rocha PessoaTemer
Cláudia Peixoto de Moura
Gladis S. Linhares Tomiazzo
Roseli Aparecida Fígaro Paulino
16 às 17 – SOLENIDADE DE ENCERRAMENTO
17h30 às 19h30 – ATIVIDADE CULTURAL
Local: Sala Vianinha ou Galpão
PRÉ-EVENTO
Quarta-feira, 6 de maio
9h às 13h – Pré-Evento/ Seminário
Tema: “O que ameaça a liberdade de imprensa no Brasil? E quem a imprensa ameaça?”
Por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa
Promoção: Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio de Janeiro), a
Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), a Escola de
Comunicação da UFRJ e o Intercom Sudeste 2009.
Participantes: Prof. Clovis de Barros Filho (USP), Elvira Lobato (Folha de São Paulo e
ABRAJI), André de Carvalho Ramos - Procurador Regional da República, Gustavo Gindre
(Intervozes), Ministro Franklin Martins (jornalista e Ministro de Comunicação Social),
Giancarlo Summa (Centro de Informações das Nações Unidas/UNIC), Guilherme Canela (UNESCO), Profa. Ivana Bentes (Diretora da ECO/UFRJ) e Desembargador Siro Darlan
Local: Auditório Pedro Calmon/Fórum de Ciência e Cultura
18 | Intercom Sudeste 2009
PROGRAMAÇÃO COMPLETA
Quarta-feira, 6 de maio
9h às 13h – Pré-Evento/ Seminário
Tema: “O que ameaça a liberdade de imprensa no Brasil? E quem a imprensa ameaça?”
Por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa
Local: Auditório Pedro Calmon/Fórum de Ciência e Cultural
“O que ameaça a liberdade de imprensa? E quem a imprensa ameaça?”
Como parte das comemorações do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, o Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio de Janeiro), a Organização das Nações
Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), a Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO/UFRJ) e o Intercom Sudeste, realizam o Seminário
“O que ameaça a liberdade de imprensa? E quem a imprensa ameaça?”. O evento – com
entrada franca - acontece no dia 06 de maio de 2009, a partir das 9h00, no Fórum de Ciência
e Cultura da UFRJ e contará com a presença do Ministro Franklin Martins, da Secretaria de
Comunicação da Presidência da República. Programa:
9h00 Abertura
Diretora da ECO/UFRJ, Ivana Bentes
Diretor do UNIC Rio, Giancarlo Summa
Coordenador de Comunicação e Informação da UNESCO, Guilherme Canela Godói
9h30 às 10h30: “Da censura à liminar: a liberdade de imprensa atacada”
Palestrantes: Clóvis de Barros Filho e Elvira Lobato
Clovis de Barros Filho - Graduado em Direito pela USP e em Jornalismo pela Faculdade
de Comunicação Social Casper Líbero, fez mestrado em Science Politique na Universite
de Paris III (Sorbonne-Nouvelle) e doutorado em Ciências da Comunicação na USP.
Obteve a Livre-Docência pela Escola de Comunicações e Artes da USP e atualmente é
RTC da Universidade de São Paulo e conferencista pelo Espaço Ética.
Elvira Lobato - Formada em jornalismo pela UFRJ, trabalha na Folha de S. Paulo desde
1984 e é repórter especial do jornal desde 1992. Acompanha o setor de radiodifusão
Rio de Janeiro - ECO | 19
desde 1994 e é autora do livro Instinto de Repórter. Venceu o grande prêmio anual da
Folha em 1999 e 2004, e o Prêmio Esso de Jornalismo em 2008.
10h30 Intervalo
10h45 às 11h45
“Direito de resposta: os desafios da informação no Brasil”
Palestrantes: André de carvalho Ramos, Gustavo Gindre e Franklin Martins
Moderador: Siro Darlan de Oliveira
André de Carvalho Ramos - Procurador Regional da República, Professor de Direito
Internacional e Direitos Humanos da Faculdade de Direito da Universidade de São
Paulo (USP), Doutor e Livre-Docente em Direito Internacional, ex-Procurador
Regional dos Direitos do Cidadão do Estado de São Paulo (2000-2002) e autor de
vários livros de direitos humanos, entre eles Responsabilidade Internacional por
Violação de Direitos Humanos (2004), Teoria Geral dos Direitos Humanos na Ordem
Internacional (2005), Direitos Humanos na Integração Econômica (2008).
Gustavo Gindre - Jornalista graduado na UFF, com pós-graduação em Teoria e Práxis do
Meio Ambiente (ISER) e mestre em Comunicação e Cultura na UFRJ. Fellow da The
Ashoka Society, autor do livro Comunicação nas Sociedades de Crise e co-autor do livro
Comunicação digital e a construção dos commons. Membro do Coletivo Intervozes e
conselheiro eleito para o Comitê Gestor da Internet (CGI.br).
Franklin Martins - Ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da
República, foi vice-presidente da União Metropolitana dos Estudantes, Presidente do
Diretório Central dos Estudantes da UFRJ, ex-preso político, e fez parte do Movimento
Revolucionário 8 de Outubro. Viveu no exílio e mais de cinco anos em clandestinidade
no Brasil, Anistiado, trabalhou em diversos jornais, como Hora do Povo, O Globo e
Estado de S. Paulo. Foi correspondente do Jornal do Brasil em Londres e repórter especial, colunista político, editor de política e diretor da sucursal de Brasília de O Globo.
Trabalhou também como comentarista político da TV Globo, da Globonews, CBN e
Bandeirantes, e foi colunista no portal IG.
Siro Darlan de Oliveira - Desembargador da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça
do Rio de Janeiro e Juiz da Infância e da Juventude do Rio, de 1991 a 2004. Possui pósgraduação em Direito da Comunicação Social da Universidade de Coimbra (Portugal).
É ex-presidente do Conselho Estadual de Defesa da Criança e do Adolescente do Rio de
Janeiro.
11h45 às 12h15 - Perguntas e respostas
12h15 - Conclusões finais e encerramento
20 | Intercom Sudeste 2009
PAINÉIS
PROGRAMAÇAO COMPLETA DOS PAINÉIS
Dia 07 de maio
18h às 21h – CONFERÊNCIA DE ABERTURA
Local: Auditório Pedro Calmon – Fórum de Ciência e Cultura
Tema: Comunicação, Cultura e Educação na Era Digital
Palestrante: Muniz Sodré
Debatedores: Marialva Barbosa (Intercom Nacional) e Ivana Bentes (Diretora da ECO/
UFRJ)
Muniz Sodré - Graduado em Direito pela Universidade Federal da Bahia, mestrado em
Sociologia da Informação e Comunicação - Université de Paris IV (Paris-Sorbonne), e doutorado em Letras (Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro e é Livre-Docente em Comunicação pela UFRJ. Atualmente é professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Presidente da Fundação Biblioteca
Nacional, órgão vinculado ao Ministério da Cultura. Possui cerca de 30 livros publicados
nas áreas de Comunicação e Cultura.
Marialva Barbosa - Graduado em Comunicação Social pela UFF, mestrado em
História pela Universidade Federal Fluminense (1992) e doutorado em História
pela Universidade Federal Fluminense (1996). Atualmente é professor titular da Universidade Federal Fluminense e professora do quadro permanente do
Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFF. Possui pós-doutorado em
comunicação(1999) pelo LAIOS-CNRS, Paris - França. É Diretora Científica da
INTERCOM e Presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores de História da
Mídia - ALCAR. No momento se dedica a pesquisar a linguagem da televisão em seus
múltiplos aspectos. Dedica-se também às pesquisas que fazem a interconexão entre
história e comunicação.
Mediadora: Ivana Bentes -Diretora da Escola de Comunicação da UFRJ
Dia 08 de maio
18h às 21h – PAINEL
Local: Auditório Pedro Calmon – Fórum de Ciência e Cultura
Tema: Revoluções na Comunicação: o midialivrismo, o copyleft e as redes
Rio de Janeiro - ECO | 21
Palestrantes: Sérgio Amadeu (Cásper Libero/SP), Ivana Bentes (ECO/UFRJ) e
Francisco Paoliello Pimenta (UFJF)
Sergio Amadeu - É sociólogo, Mestre e doutor em Ciência Polí­tica. Professor Titular do
Mestrado da Faculdade Cásper LÃíbero. Membro do Conselho Cientí­fico da ABCiber.
Ativista do software livre. Foi membro do Comitê Gestor da Internet no Brasil e presidiu
o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação.
Ivana Bentes - Graduada em Comunicação pela UFRJ, mestrado e doutorado em
Comunicação pela UFRJ. Pesquisadora e Professora do Programa e Pós-Graduação
da Escola de Comunicação da UFRJ. Aatua na área de Comunicação e Cultura com
ênfase no campo das novas mídias, estéticas do Comunicação. É Diretora da Escola de
Comunicação da UFRJ e atua como curadora no campo do cinema e arte contemporânea e eventos relacionados ao campo teórico da Comunicação. Atualmente desenvolve
as pesquisas Estéticas da Comunicaçãoo, Novos Modelos Teóricos no Capitalismo
Cognitivo (CNPq) e Periferias Globais: produção de imagens no capitalismo periférico.
É coordenadora do Pontão de Cultura Digital da ECO/Minc.
Francisco Paoliello Pimenta - Graduado em Comunicação Social pela Universidade
Federal de Juiz de Fora, mestrado e doutorado em Comunicação e Semiótica pela
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo , com parte da pesquisa de doutorado
financiada pelo CNPq na Tisch School of the Arts da New York University (1991). Foi
jornalista dos Diários Associados, Revista Manchete, Agência Estado, Jornal da Tarde e
tradutor. Atualmente é Professor Associado I da Faculdade de Comunicação na UFJF
onde coordena o Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Sociedade.
Dia 09 de maio
9h às 12h – PAINEL
Local: Auditório Pedro Calmon – Fórum de Ciência e Cultura
Tema: Formação para a Mídia: o novo perfil dos profissionais de comunicação na Era
Digital
Palestrantes: Afonso Albuquerque (UFF), Cláudia Lahni (UFJF), Fábio Malini (UFES)
Afonso Albuquerque é Graduado em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio
de Janeiro , mestrado em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, e
doutorado em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. É Professor
do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFF . Pesquisador do CNPq, É
coordenador do Curso de graduação em Estudos de Mídia da UFF. Desenvolve pesquisa no campo de Comunicação e Política.
Cláudia Lahni é Graduada em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de
Campinas, mestrado em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo e
doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo. Atualmente
é professora adjunta da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal de
22 | Intercom Sudeste 2009
Juiz de Fora. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Jornalismo
Especializado
Fabio Malini é Doutor em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro (2007). Atualmente é professor adjunto do Departamento de Comunicação, da
Universidade Federal do Espí­rito Santo (UFES), Coordenador do Laboratório de estudos sobre Internet e Cultura (UFES). É membro da equipe editorial do periódico acadêmico Revista Lugar Comum e da Revista GlobalOnline. É editor do blog Jornalismo
Digital
OFICOM
Escola de Comunicação da UFRJ
PROGRAMAÇÃO OFICOM – Oficinas de Comunicação
Dia 8 de maio, de 11h as 12h30
Oficina 1: “Linguagens e Desafios do Jornalismo Esportivo na Internet”
Vagas: 20
Proponente: Gustavo Poli
Local:
Oficina 2: O livro em ambiente multimídia: novos desafios da educação.
Vagas: 15
Proponente: Mário Feijó
Local:
Oficina 3: Antropologia da Comunicação
Vagas: 15
Proponente:Isabel Travancas.
Local:
Oficina 4: Reportagem alternativa em redes
Vagas 12
Proponente: Pedro Aguiar
Local:
Oficina 5:O novo jornalista – procura-se
Vagas:
Proponente: Cristina Rego Monteiro da Luz
Local:
Rio de Janeiro - ECO | 23
Oficina 6: Comunicação ambiental
Vagas: 15
Proponente: Mohammed El Hajji
Local:
Oficina 7: TJUFRJ, o telejornal online da Escola de Comunicação, uma experiência de webjornalismo audiovisual.
Vagas: 10
Proponente: Beatriz Becker
Local:
Oficina 8: Software livre
Vagas: 15
Proponente: Giuliano Djahjah Bonorandi
Local:
Oficina 9:Comunicação de risco e gestão de catástrofes
Vagas: 25
Proponente: Mohammed ElHajji
Local:
Oficina 9: Texto em ação
Vagas: 15
Proponente: Antonio Lauro De Oliveira Góes
Local:
Oficina 10: Webativismo: modo de usar
Vagas: 25
Proponente: Gustavo Barreto,
Local:
Oficina 11: Novos paradigmas de comunicação – projeto audiovisual multiplataforma
Vagas: 20
Proponente: Tiago Monteiro.
Local:
Oficina 12: Desenho de animação para web: flash cs3 professional.
Vagas: 12
Proponente: Jonas Federman
Local:
24 | Intercom Sudeste 2009
Oficina 13 :Construção de atitudes mentais democráticas: o nó górdio do direito à comunicação
Vagas: 20
Proponente: Evandro Vieira Ouriques
Local:
Oficina 14: Teoria e prática sobre pesquisa de marketing
VAGAS: 6
Proponente: Fátima Sobral Fernandes
Local:
Intercom Júnior
(65 trabalhos)
SESSÃO 1 - IJ
Jornalismo
Dia 7-Maio  14 às 17 h
Local: Auditório do 2º andar do CFCH
(Coordenação: Paulo César Castro)
1. Software livre: o posicionamento dos veículos de divulgação tecnológica
Jefferson Sérgio Paradello (Centro Universitário Adventista de São Paulo)
2. O cidadão-repórter e o papel do jornalista profissional através do jornalismo participativo
Guilherme Pinheiro (Universidade Estácio de Sá)
3. O jornalismo colaborativo na Região Metropolitana de Campinas: observações preliminares
Sarah Costa Schmidt (PUC-Campinas)
4. Jornalismo cidadão: estratégias discursivas para criação de um espaço democrático simbólico
Isabela Duarte Pimentel (Escola de Comunicação - UFRJ)
5. “Diálogos possíveis com Clarice Lispector”: um estudo do gênero entrevista na revista
Manchete
Michelle Moreira Braz dos Santos (Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”
– UNESP - Bauru)
Rio de Janeiro - ECO | 25
6. O Correio da Manhã no processo de modernização e concentração da imprensa carioca
nos anos 1960-70
Carolina Silva de Assis (Escola de Comunicação - UFRJ)
7. A intermediação entre a Santa Casa de Votuporanga e a mídia regional
Leonardo Waideman Liébana e Renato Pereira Silva (Centro Universitário de Votuporanga UNIFEV)
SESSÃO 2 - IJ
Jornalismo
Dia 8-Maio  14 às 17 h
Local: Auditório do 2º andar do CFCH
(Coordenação: Paulo César Castro)
1. Invisíveis diante dos olhos urbanos
Murilo Roberto Carvalho de Rezende (Universidade Presbiteriana Mackenzie - SP)
2. O problema da liberdade de expressão: análise de casos concretos no mundo contemporâneo
Igor Thiago Batista Cupertino (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
3. Questões de gênero: memória e narrativas de mulheres jornalistas em Belo Horizonte
André Luiz Silva (Centro Universitário Newton Paiva – Belo Horizonte, MG)
4. O Globo: agendamento e esfera pública no segundo turno das eleições em 2008
Marco Túlio de Sousa (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
5. O etnocentrismo ocidental refletido nos meios: o oriente médio e a cultura islâmica inferiorizada e ameaçadora na esfera mundial
Aline Lilian dos Santos (Universidade Presbiteriana Mackenzie - SP)
6. As reportagens investigativas do jornal O Globo: uma experiência etnográfica
Marcelo Alves (PUC-Rio)
7. Cartas no Globo Rural: do tratamento televisivo às respostas científicas especializadas ao
público rural
Júlia Silva Fernandes (Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora - MG)
8. O diálogo da tríade entre tablóides: análise comparativa das capas dos jornais “Meia Hora
de Notícias” e “Super Notícia” na perspectiva das matrizes culturais
Camila Caetano e Murilo Alves (Universidade Federal de Viçosa – MG)
26 | Intercom Sudeste 2009
SESSÃO 3 - IJ
Estudos Interdisciplinares da Comunicação
Dia 7-Maio  14 às 17 h
Local: Laboratório de TV e Vídeo da CPM
(Coordenação: Michelle Sales)
1. Inter-relações e possibilidades de trabalho em história oral e vídeo-documentário: as construções narrativas de Dona Eliuza Mara de Carvalho
Andréa Nunes Gaspar, Débora da Silva Lucas, Gabriela Giorgini, Juniele Rabêlo de Almeida
e Juliana Duran Lima (Centro Universitário Newton Paiva - Belo Horizonte, MG / Fundação
Nacional de Desenvolvimento do Ensino Superior – FUNADESP)
2. Faladores – a oralidade através dos tempos
Fernanda Torquato Braga Silva (Universidade Federal de Viçosa – MG)
3. Comunicação, escrita e cultura: a perspectiva de Eric Havelock
Tainá Amorim e Silva (Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ)
4. Comunicação e política: as influências e implicações de uma relação saudável e perigosa
Ricardo Cabral (Escola de Comunicação – UFRJ)
5. Teorias culturais despolitizadas - o enfraquecimento do político nos estudos culturais
João Montenegro S. P. Reis (Escola de Comunicação – UFRJ)
6. Os estudos de recepção nos últimos trinta anos: revisão e perspectivas
Rafael do Nascimento Grohmann (Universidade Federal de Juiz de Fora – MG)
7. O corpo como mídia: Investigações acerca da performance na sociedade da visibilidade.
Primeiro passo: um salto para fora do espetáculo
Dally Velloso Lemos Schwarz (Universidade Federal Fluminense)
8. Unbreakable: a performance e a produtividade dos fãs do grupo Backstreet Boys
Patrícia Matos dos Santos (Escola de Comunicação – UFRJ)
9. Análise das ações de responsabilidade social das grandes empresas na identidade capixaba
Giordany Bossato Soave (Centro Universitário Vila Velha – ES)
Rio de Janeiro - ECO | 27
SESSÃO 4 - IJ
Interfaces Comunicacionais
Dia 8-Maio  14 às 17 h
Local: Sala 113 (ECO)
(Coordenação: Augusto Gazir)
1. Princípios educomunicativos: uma análise sobre a série infantil Cocoricó da TV Cultura de
São Paulo
Flávia Prado Domingos da Silva (Universidade Presbiteriana Mackenzie - SP)
2. Do popular ao massivo: reflexões teóricas preliminares para construção de um modelo de
interpretação da microssérie Hoje é dia de Maria
Fernanda Coutinho Sabino (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
3. Letramento digital em foco: design de interação na construção de um web-documentário
Ravena Sena Maia (Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP)
4. A reengenharia de áudios: uma ferramenta de apoio à educação em saúde
Vanessa Portes dos Santos (USP)
5. A comunicação do varejo através da experiência holística: o marketing olfativo como possibilidade de diferenciação
Priscilla Paoli Flôr (Escola Superior de Propaganda e Marketing - São Paulo)
6. Revistas científicas e ciências da vida: longevidade, medicalização e alimentação no contexto do biopoder
Diogo Pereira da Silva e Luiza Trindade Oiticica (Escola de Comunicação Social – UFRJ)
7. Comunicação e contracultura religiosa: o crescimento da Igreja Batista no Brasil
Júlia Silveira Araújo (Escola de Comunicação – UFRJ)
8. Guardiões da memória: possibilidades e experiências do projeto extensionista realizado
pelo Programa Gengibre (UFV)
Felipe Luchete de Oliveira (Universidade Federal de Viçosa - MG)
28 | Intercom Sudeste 2009
SESSÃO 5 - IJ
Publicidade e Propaganda
Dia 8-Maio  14 às 17 h
Local: Sala 113 (ECO)
(Coordenação: Frederico Augusto Tavares Junior)
1. Propaganda x Web 2.0
Dayane Pereira Martins (Centro Universitário Augusto Motta, RJ)
2. Teorias da comunicação aplicadas na estratégia de publicidade das empresas Avon e Natura
Juliana Silva Fontoura (Escola de Comunicação – UFRJ)
3. As representações do negro na publicidade contemporânea: a campanha de Veja
Carolina Prestes Yirula (Escola Superior de Propaganda e Marketing, SP)
4. Projeto de Comunicação Integrada para SMTUR
Ingrid Kecorius dos Santos Escobar (Faculdades Integradas Metropolitanas de Campinas,
SP)
5. Ética: uma reflexão nas agências de propaganda mineira
Andréa Lopes de Freitas, Arlete Ribeiro Menezes e Fernanda Mara Cursino (Centro Universitário Newton Paiva, Belo Horizonte, MG)
Rio de Janeiro - ECO | 29
SESSÃO 6 - IJ
Comunicação Audiovisual
Dia 8-Maio  14 às 17 h
Local: Laboratório de TV e Vídeo da CPM
(Coordenação: Beatriz Becker)
1. Adaptação de obras literárias para a televisão – a criação do segundo original de Os Maias e
A Pedra do Reino
Guilherme William Udo Santos (Centro Universitário Belas Artes de São Paulo)
2. Elementos qualitativos na televisão: análise do programa infantil “Um Menino Muito
Maluquinho”
Mônica A. Soares Bento e Mariana Andrade Azevedo (Universidade Federal de Viçosa - MG)
3. Narrativa de um programa popular na TV - um novo modo de se fazer jornalismo?: estudo
de caso do programa “Balanço Geral”
Murilo Alves, Camila Caetano e Ricardo Duarte (Universidade Federal de Viçosa - MG)
4. Espectatorialidade cinematográfica e a experiência ficcional nos filmes baseados em fatos
reais
Ana Camila Esteves (Universidade Federal da Bahia)
5. Sujeito-da-câmera x narrador onisciente: análise da narrativa no filme Caché
Marília Xavier de Lima (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
6. Discussões da Idade Mídia em “Wall-E”
Jeniffer de Elias Moreira, Isaque Resende de Freitas e Rodrigo Follis (Centro Universitario
Adventista de São Paulo)
7. Quem quer ser independente?
Rafael Pereira do Rego (Escola de Comunicação – UFRJ)
8. Cine Theatro Popular de Juiz de Fora: “Filme que passa pra um, passa pra cem”
Adriano Medeiros da Rocha e Anderson Medeiros da Rocha (FAMINAS – Faculdade de
Minas)
30 | Intercom Sudeste 2009
SESSÃO 7 - IJ
Comunicação, Espaço e Cidadania
Dia 8-Maio  14 às 17 h
Local: Sala 101 (ECO)
(Coordenação: Eduardo Coutinho)
1. Comunicação e comunidade: o primeiro passo para a cidadania
Maria Inês Freitas de Amorim (Universidade Federal de Viçosa - MG
2. A internet como espaço de ações comunicativas: a experiência do infocentro da UFJF
Guilherme Moreira Fernandes (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
3. O jornalismo na construção do debate público
Karen Terossi e Murilo César Soares (Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita
Filho” – UNESP – Bauru)
4. “K - entre nós” - a Rádio Escola como instrumento de cidadania e veículo democrático de
práticas comunicacionais
Felipe Menicucci, Maristella Paiva, Maria Inês Amorim, Ana Paula Nunes, Mônica Bento e
Mariana Azevedo (Universidade Federal de Viçosa – MG)
5. Os telecentros e a inclusão digital: projetos locais como solução para uma interação global
Fernanda dos Santos Pereira Pinto (Universidade Candido Mendes - campus Niterói, RJ)
6. Formação da identidade brasileira pelos portugueses através da mídia
Bruna Oroña e Flávia Paravidino (Universidade Federal de Juiz de Fora – MG)
7. Empoderamento ou auto-sabotagem? identidade e representação no II Festival Mulheres
no Volante
Bruna Provazi Barreiros (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
Rio de Janeiro - ECO | 31
SESSÃO 8 - IJ
Comunicação Multimídia
Dia 7-Maio  14 às 17 h
Local: Sala 101 (ECO)
(Coordenação: Cristina Rego Monteiro)
1. Estudo de metodologias de roteirização para hipermídia
Enric Granzotto Llagostera e Hermes Renato Hildebrand (Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP)
2. A fragmentação da identidade manifestada no orkut
Gisele Siqueira Gonçalves, Sabrina Areias Teixeira e José Tarcísio da Silva Oliveira Filho
(Universidade Federal de Viçosa - MG)
3. Internet e fato jornalístico: interatividade, usuário produtor de conteúdo e as transformações no conceito de acontecimento na internet
Flávia Frossard (Universidade Federal do Espírito Santo)
4. Web 2.0 e o seriado “Gossip Girl”: premissas de um futuro próximo?
Tatiana de Carvalho Duarte e Rodrigo César Paes Fumes (Universidade Federal de Viçosa –
MG)
5. Midiarte - mais que arte na midia: arte em sua casa
Adriano Belisário, Aline Lourena, Natália Mazotte e Vitor Alli (Escola de Comunicação –
UFRJ)
6. Cibercultura: uma análise geral da representação capixaba na comunidade virtual “Vitória”
no orkut
Cibele Lana (Universidade Federal do Espírito Santo)
32 | Intercom Sudeste 2009
SESSÃO 9 - IJ
Comunicação Multimídia
Dia 9-Maio  9 às 12 h
Local: Laboratório de TV e Vídeo
(Coordenação: Cristina Rego Monteiro)
1. Who watches the Watchmen? uma análise transmidiática
Alessandra Maia, José Carlos Messias, Juliana Fernandes, Mariana Ferreira de Aguiar, Saulo
Rocha e Raquel Timponi (Universidade do Estado do Rio de Janeiro)
2. Homens de Bem - Mapeamento de uma comunidade virtual
Priscilla Franco Moreira (Universidade Estácio de Sá - Nova Friburgo, RJ)
3. Versão dos muitos: blogs, narrativa e os Jogos Olímpicos de 2008
Thalles Waichert (Universidade Federal do Espírito Santo)
4. A ciberpolítica nas eleições municipais de 2008 : da obstrução à produtividade da comunicação na rede
Gabriel Herkenhoff (Universidade Federal do Espírito Santo)
5. A apropriação da linguagem publicitária na construção dos perfis dos usuários dos sites de
relacionamento na internet
Daniela Cândida de Abreu Lopes, Diego Eustáquio Silva, Jaqueline Mourão Ferreira e Isabelle Anchieta de Melo (Centro Universitário Newton Paiva – Belo Horizonte, MG)
6. A construção da identidade virtual nos sites de relacionamentos
Admilson Veloso da Silva, Kellen Caroline Santos e Isabelle Anchieta de Melo (Centro Universitário Newton Paiva – Belo Horizonte, MG)
7. Tecnologia 3G: uma junção de todas as mídias
Fernanda Leite Alonso (Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora - MG)
Rio de Janeiro - ECO | 33
DIVISÕES TEMÁTICAS
(149 trabalhos)
SESSÃO 1 - DT
Estudos Interdisciplinares da Comunicação
Dia 7-Maio  14 às 17 h
Local: Sala 126 (ECO)
(Coordenação: Paulo César Castro)
1. Arranjos familiares na telenovela “Páginas da Vida”
Paulo Rogério Meira Menandro, Maria Margarida P. Rodrigues e Cinthia Ferreira de Souza
(Universidade Federal do Espírito Santo)
2. O “Pânico na TV” sob a perspectiva relacional
Leonardo Gomes (Universidade Federal de Minas Gerais)
3. “Como é linda a minha aldeia”: o papel do nacional-cançonetismo na construção de um
Portugal de sonho – turismo, estereótipo e mitificação
Tiago José Lemos Monteiro (Universidade Federal Fluminense)
4. Religiões evangélicas: identidade, consumo e globalização
Daniele Ribeiro dos Santos e Maria Rita Resende Martins da Costa Braz (Universidade do
Grande Rio - Unigranrio)
5. Livros de auto-ajuda: objetos de consumo pós-modernos
Leonardo Schabbach Oliveira (Escola de Comunicação da (UFRJ)
6. Revisitando Benjamin: notas sobre a reprodutibilidade técnica dos produtos fonográficos
Pablo Laignier (Escola de Comunicação – UFRJ)
7. O mosaico narrativo de Watchmen: processos bakhtinianos e intersemióticos de produção
de sentidos
Luiz Marcelo Brandão Carneiro (PUC-São Paulo)
34 | Intercom Sudeste 2009
SESSÃO 2 - DT
Estudos Interdisciplinares da Comunicação
Dia 8-Maio  14 às 17 h
Local: Sala 126 (ECO)
(Coordenação: Paulo César Castro)
1. O vínculo comunitário
Eduardo Yuji Yamamoto (Universidade Estadual Paulista - UNESP/Marília - e Fundação
Educacional do Município de Assis – FEMA)
2. Moda e corpo. É a combinação que começa a significar algo
Amanda Alves Ferreira (PUC-Rio)
3. O samba como comunicador do hibridismo cultural: o subalterno e o hegemônico nas
músicas de Adoniran Barbosa
Maria Fernanda França (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
4. Atenção e ficção transmídia: considerações acerca do método genealógico
Icaro Ferraz Vidal Junior (Escola de Comunicação – UFRJ)
5. Hiper-hiatos: a construção de sentido por meio do intervalar
Maria Angélica Souza Ribeiro (PUC-São Paulo)
6. Sistema público de comunicação: por uma mídia de todos
Adilson Vaz Cabral Filho (Universidade Federal Fluminense)
Rio de Janeiro - ECO | 35
SESSÃO 3 - DT
Relações Públicas e Comunicação Organizacional
A comunicação e a construção da identidade organizacional
Dia 7-Maio  14 às 17 h
Local: Sala 1 da Pós-Graduação (ECO)
(Coordenação: Isabel Travancas e Mário Feijó)
1. Comunicação institucional para representações de classe e a capacidade de gerar pertencimento e união com alinhamento de discurso
Mariana de Mello Mattos
2. Comunicação e cultura organizacionais: o impacto de uma campanha de sugestões
Wilson Campos (Universidade Federal do Espírito Santo)
3. Vale: uma estratégia verde-amarela de Relações Públicas Internacionais
Oscar Curros M. (ECA-USP)
4. O simbólico como chave para o relacionamento sociedade x empresa
Raphael Silva Souza Oliveira Carvalho (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
5. Gestão estratégica das organizações e a comunicação empresarial: a fundamentação, escolha e implementação das decisões estratégicas
André Luiz Araújo Corredoura (Universidade Nova de Lisboa)
6. A construção do sentido de identidade organizacional a partir da múltipla terminologia
comunicacional
Boanerges Lopes e Cássia Lara (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
36 | Intercom Sudeste 2009
SESSÃO 4 - DT
Relações Públicas e Comunicação Organizacional
Relações públicas, comunicação interna e digital
Dia 8-Maio  14 às 17 h
Local: Sala 1 da Pós-Graduação (ECO)
(Coordenação: Isabel Travancas)
1. Identidade organizacional e comunicação interna: um breve olhar sobre os temas
Iara Marques do Nascimento (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
2. Vídeo corporativo como instrumento de comunicação interna
Gilze Freitas Bara (Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora – CES-JF)
3. Comunicação e tecnologia da informação: perspectivas para a gestão organizacional
Maria Rosana Ferrari Nassar (PUC-Campinas)
4. Os usos do marketing institucional na era digital
Flávia Clemente de Souza (Universidade Federal Fluminense)
5. Comunicação organizacional e pós-modernidade: perspectivas para as relações públicas na
era digital
Maria Emanuelli Caselli Pacheco (UFES)
6. A prática da governança corporativa: desafios e oportunidades para as relações públicas
Michelle Cristina de Souza Costa (Centro Universitário Newton Paiva – CUNP – Belo Horizonte, MG)
7. Relações públicas e mobilização social: um caso com o meio ambiente
Érika Valentim, Nathália Machado e Adriana Nadaes (Anhanguera Educacional – Fabrai)
8. Os desafios da comunicação no Terceiro Setor: um estudo de caso da Fundação Ricardo
Moysés Júnior
Letícia Carpanez de Paiva (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
Rio de Janeiro - ECO | 37
SESSÃO 5 - DT
Comunicação Multimídia
Dia 7-Maio  14 às 17 h
Local: Sala 3 da Pós-Graduação (ECO)
(Coordenação: Fernanda Gomes)
1. Artes e comunicações em convergência: a questão das narrativas na era digital
Carlos Pernissa Junior (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
2. A interação na narrativa audiovisual: liberdade, subversão e mudança de comportamento
Patrícia Azambuja (UFMA) e Ronald João Jacques Arendt (UERJ)
3. Representação sígnica nas artes: a evolução da utilização dos signos na produção artística
Flávia Campos Junqueira (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
4. A convergência entre mundos virtuais e sites de relacionamento como criadora de novos
paradigmas de produção
Júlia Pessôa Varges (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
5. Tecnologias digitais e a temporalidade contemporânea: análise do Spectra Visual Newsreader a partir da teoria das Materialidades da Comunicação
Melissa Ribeiro de Almeida (Universidade Federal Fluminense)
6. Fansub e Scanlation: caminhos da cultura pop japonesa de fã para a fã via web
Renata Prado Alves Silva (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
38 | Intercom Sudeste 2009
SESSÃO 6 - DT
Comunicação Multimídia
Dia 8-Maio  14 às 17 h
Local: Sala 3 da Pós-Graduação (ECO)
(Coordenação: Fernanda Gomes)
1. Dinâmicas da parceria: fuga e controle nas redes de comunicação distribuída
Giuliano Djahjah Bonorandi (UFRJ)
2. Do sistema ao esquema: mutações cognitivas a partir da WEB 2.0
Rejane Moreira, Caroline Rodrigues, Bruna Rattes e Ana Claudia Müller (Universidade
Estácio de Sá)
3. A lógica da ação coletiva em comunidades de aprendizado colaborativo on-line
Raquel Cardoso de Castro (UFRJ)
4. Entre a lei e o código – governança, ativismo e a defesa da privacidade nas sociedades de
controle
Graciela Baroni Selaimen (UFRJ)
5. Cultura participativa, espetáculo interativo: do “empoderamento” ao engajamento corporativo dos usuários de mídia
Henrique Moreira Mazetti (UFRJ)
6. A Nova Economia e o “produsuário” no Second Life
Camila Wenzel (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
7. Rede à venda: o caso Spore
Dimas Tadeu de Lorena Filho (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
8. Entretenimento no Second Life: como as redes criam tramas cada vez mais complexas
Renata Cristina da Silva (UERJ)
Rio de Janeiro - ECO | 39
SESSÃO 7 - DT
Comunicação Multimídia
Dia 9-Maio  9 às 12 h
Local: Sala 3 da Pós-Graduação (ECO)
(Coordenação: Fernanda Gomes)
1. Condições de experimentação da linguagem jornalística audiovisual no blog
Fabiola Gerbase (UFRJ / ESDI-UERJ)
2. Computação para não computeiros: um estudo de caso sobre a utilização de NCL na produção interativa para TV digital brasileira
Rodrigo Botelho (Universidade de São Paulo – USP, Universidade Federal de São Carlos –
UFSCar e Centro Universitário de Araraquara - Uniara)
3. Portal PUC-Rio Digital: um debate sobre educação e prática jornalística
Marcelo Kischinhevsky, Carla Rodrigues e Ivana Barreto (PUC-Rio)
4. A Internet como Ferramenta de Comunicação Institucional no Meio Sindical: uma análise
em quatro organizações de Juiz de Fora, MG
Thiara Contelli Klein (Universidade Federal de Viçosa - MG)
5. Blogs: do individualismo interconectado ao relato jornalístico
Joyce da Silva Souza (PUC-SP)
6. Futebol e convergência: como a comunicação e a tecnologia transformam o jogo
Ricardo Bedendo (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
7. Internet e a fragmentação da audiência: novos paradigmas para uma publicidade interativa
Clarisse Guedes Corrêa Machado (Centro Universitário Augusto Motta – UNISUAM – RJ)
40 | Intercom Sudeste 2009
SESSÃO 8 – DT
Publicidade e Propaganda
Dia 7-Maio  14 às 17 h
Local: Auditório da CPM (ECO)
(Coordenação: Eduardo Refkalefsky)
1. Contribuições semióticas ao estudo da publicidade de alimentos: uma revisão teórica
aplicada
Eneus Trindade (USP)
2. Persuasão a qualquer preço: caminhos obscuros da publicidade
Martin Kuhn (Centro Universitário Adventista de São Paulo - Unasp)
3. A articulação das ações de propaganda, relações públicas e assessoria de imprensa para uma
comunicação mercadológica integrada
José Luiz Muniz Filho (Universidade Paulista – UNIP)
4. Um estudo empírico da consciência ética nas agências de propaganda mineira
Sônia A. Martins Lazzarini, Maria do Carmo de R. Teixeira Guerra e Janete Rodrigues Sales
(Centro Universitário Newton Paiva - Belo Horizonte, MG)
5. A cidade na publicidade: representações da urbe nas narrativas da comunicação publicitária
Maria Alice de Faria Nogueira (PUC-Rio)
6. A hipótese do deslocamento da cauda: uma análise de confrontação entre a Teoria da Cauda Longa e sua contra-teoria
João Carlos Massarolo e Marcus Vinícius Tavares de Alvarenga (Universidade Federal de São
Carlos – UFSCar)
7. Espacialidade de consumo: análise da produção do desejo e da estética na comunicação
das lojas McDonald´s
Viviane Riegel (ESPM-SP)
8. Propaganda de cerveja na TV e efeitos identitários
Fabiana Nogueira Neves (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
Rio de Janeiro - ECO | 41
SESSÃO 9 - DT
Interfaces Comunicacionais
Dia 7-Maio  14 às 17 h
Local: Sala 108 (ECO)
(Coordenação: Ilana Strozenberg)
1. Análise do discurso foucaultiano na educação: uma discussão sobre a contribuição da
mídia nos processos pedagógicos do contemporâneo
Gisela Pascale Leite e Lélisa Pereira Oliveira (PUC-Rio)
2. Educomunicação e saúde: interdisciplinaridade nas ondas do rádio
Flávia Mayer dos Santos Souza e Maria Cristina Dadalto
(Centro Universitário Vila Velha, ES)
3. Uso pedagógico da(s) mídia(s): análise do Projeto Época na educação
Gisela Pascale de Camargo Leite e Lélisa Pereira Oliveira (PUC-Rio)
4. Mídia do oprimido e os meios de comunicados: teorias do educador Paulo Freire aplicadas
ao campo da comunicação
Fernanda Pereira Ferreira Ribeiro (Escola de Comunicação - UFRJ)
5. Reflexões sobre as experiências pedagógicas em torno do Projeto de Reformulação do
Portal da Escola de Comunicação/UFRJ
Inês Maria Silva Maciel e Cristina Rego Monteiro (Escola de Comunicação – UFRJ)
6. Comunicação, ambientes virtuais de aprendizagem e ação docente: estratégias metodológicas para uma nova concepção do ensino-aprendizagem
Ana Lucia de Souza (Universidade Presbiteriana Mackenzie, SP)
7. A utilização dos meios de comunicação de massa para discussão das questões ambientais
nas escolas municipais de Aracaju-SE
Matheus Pereira Mattos Felizola, Lilian Fonseca Fernandes e Christiane Fernandes Santos
(Universidade Tiradentes – Aracaju, SE
42 | Intercom Sudeste 2009
SESSÃO 10 - DT
Interfaces Comunicacionais
Dia 8-Maio  14 às 17 h
Local: Sala 108 (ECO)
(Coordenação: Ilana Strozenberg)
1. Mídia e política. A construção da imagem do pré-candidato à Presidência Aécio Neves
(PSDB) pela imprensa sob a ênfase no seu discurso de mineiridade
Luiz Ademir de Oliveira (Universidade Federal de São João Del-Rei - UFSJ)
2. A construção midiática da depressão: novos personagens e novas tendências na cobertura
da Folha de São Paulo (1998/2008)
Ericson Saint Clair (Escola de Comunicação – UFRJ)
3. As interfaces entre teatro e mídia na representação social
Cláudia Isabella Mourão, Fernanda Nalon Sanglard e Marise Baesso Tristão (Universidade
Federal de Juiz de Fora - MG)
4. A performance publi(citadina): processos comunicacionais no metrô de São Paulo
Frederico Jorge Tavares de Oliveira e Rosamaria Luiza (Rose) de Melo Rocha (Escola Superior de Propaganda e Marketing – SP)
5. Publicidade e artes plásticas: a utilização da mensagem, do código e dos veículos publicitários pelas obras de arte
Lamounier Lucas Pereira Júnior (UFMG)
Rio de Janeiro - ECO | 43
SESSÃO 11 – DT
Jornalismo
Dia 7-Maio  14 às 17 h
Local: Auditório Manoel Maurício de Albuquerque (CFCH)
(Coordenação: Ana Paula Goulart)
1. A transmissão esportiva: jogo da narrativa
Márcio de Oliveira Guerra (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
2. Uma revista de terra, mar e ar: o período poliesportivo de Fluir
Rafael Fortes (Universidade Federal Fluminense)
3. Marcas discursivas liberais no noticiário de O Globo: a cobertura sobre a proposta de
reforma constitucional venezuelana de 2007
Paulo Roberto Figueira Leal e Gláucia da Silva Mendes
(Universidade Federal de Juiz de Fora – MG)
4. O jornalismo impressionista carioca do século XIX – reflexões sobre a análise dos discursos
Vera Maria Aragão de Souza Sanchez (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro –
UNIRIO)
5. O Apóstolo, ano I: a autocompreensão de um jornal católico do século XIX
Alceste Pinheiro (Universidade Federal Fluminense)
6. Os comunistas na imprensa carioca moderna (1960-1970): cooptação ou infiltração?
Igor Sacramento, Marco Antonio Roxo da Silva e Ana Paula Goulart Ribeiro (Escola de Comunicação – UFRJ)
7. Militantes e jornalistas: a imprensa editada por exilados políticos brasileiros durante a
ditadura
Thatiana Amaral de Barcelos e Ana Paula Goulart Ribeiro (Escola de Comunicação – UFRJ)
8. Violência em foco: o Prêmio Esso de Fotografia e a valorização do testemunho como gênero fundador do fotojornalismo
Soraya Venegas Ferreira (Universidade Estácio de Sá / Universidade Federal Fluminense)
9. José Medeiros e o fotojornalismo na revista O Cruzeiro
Ranielle Leal Moura (Universidade Metodista de São Paulo)
10. Memória, jornalismo e biografia: a reconstrução de identidades em narrativas biográficas
Licia Oliveira Souza (Universidade Federal de Juiz de Fora – MG)
44 | Intercom Sudeste 2009
11. Identidade e memória: o discurso da “Manchester Mineira” na mídia juizforana
Frederico Belcavello e Mônica Calderano (Universidade Federal de Juiz de Fora / Centro de
Ensino Superior de Juiz de Fora – CES – MG)
SESSÃO 12 – DT
Jornalismo
Dia 8-Maio  14 às 17 h
Local: Auditório Manoel Maurício de Albuquerque (CFCH)
(Coordenação: Ana Paula Goulart)
1. Propostas para o aperfeiçoamento da interpretação e produção textuais dos futuros jornalistas e o emprego das novas tecnologias da informação
Ivana Barreto (PUC-Rio)
2. A interatividade no jornalismo on-line: estudo de caso do site G1
Alice Bentzen Fonseca Assumpção e Ana Luisa Marzano Amaral (Escola de Comunicação –
UFRJ)
3. Dentro e fora da informação: a relação entre proximidade e afastamento nas imagens técnicas do jornalismo on-line
Diego Pontoglio Meneghetti (Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Bauru, SP)
4. Uma contribuição para a história dos blogs jornalísticos no Brasil: como Ricardo Noblat,
Jorge Bastos Moreno e Josias de Souza tornaram-se “blogueiros”
Larissa de Morais Ribeiro Mendes (Universidade Federal Fluminense / Universidade Gama
Filho – Rio de Janeiro, RJ)
5. Propostas para conciliar profundidade, contextualização e velocidade na formação jornalística à luz da convergência de mídia
Alexandre Carauta (PUC-Rio)
6. Sobre a segmentação do público e a fragmentação do noticiário: mudanças na percepção
coletiva do tempo
Gabriela Nora (Escola de Comunicação - UFRJ)
7. Do desejo de padronização à apropriação manipulativa – estudo sobre a estética do jornalismo impresso e digital
Alexandra Aguirre (Universidade Castelo Branco - RJ)
8. A retórica do risco para a defesa e o ataque ao diploma de jornalista
Fernanda Lima Lopes (Escola de Comunicação – UFRJ)
Rio de Janeiro - ECO | 45
9. Diferenças e relações entre os livros-reportagens de jornalistas e literatos
Luciana Varga Rodrigues (Universidade Federal de Juiz de Fora – MG / Faculdade Estácio de
Sá)
10. O enquadramento como conceito desafiador à compreensão do jornalismo
Carlos Alberto de Carvalho (Universidade Federal de Ouro Preto – MG)
SESSÃO 13 – DT
Jornalismo
Dia 9-Maio  9 às 12 h
Local: Auditório Manoel Maurício de Albuquerque (CFCH)
(Coordenação: Ana Paula Goulart)
1. Televisão, telejornalismo e juventude: o que jovens da periferia pensam sobre o Jornal
Nacional?
Aline Silva Correa Maia (Universidade Federal de Juiz de Fora – MG)
2. A televisão piauiense: um modelo dialógico
Maria de Jesus Daiane Rufino Leal (Universidade Metodista de São Paulo - UMESP)
3. Da habitabilidade geográfica à eletrônica: a configuração do espaço urbano no discurso do
telejornalismo local
Jhonatan Mata e Iluska Coutinho (Universidade Federal de Juiz de Fora – MG)
4. A construção da notícia: sobre a influência da TV - e do telejornalismo - no Brasil
Simone Teixeira Martins (Universidade Federal de Juiz de Fora – MG)
5. A televisão regional e o caso Lindemberg: desdobramentos do agenda setting
Rodrigo Gabrioti de Lima (Universidade de Sorocaba – UNISO, SP)
6. Mídia brasileira: um peso, duas medidas?
Pâmela Araújo Pinto (Universidade Federal Fluminense)
7. A prática jornalística e a discursividade dos títulos-nome dos jornais: uma análise da imprensa gaúcha na construção da identidade regional
Milton Julio Faccin (Universidade Estácio de Sá – UNESA, RJ)
8. A criminalidade estampada nas páginas dos jornais: uma análise do jornalismo impresso
juizforano
Fernanda Nalon Sanglard e Marise Baesso Tristão
(Universidade Federal de Juiz de Fora – MG)
46 | Intercom Sudeste 2009
9. Mídia impressa e exclusão de crianças e adolescentes: discussões introdutórias
Vinicius Neder (PUC–Rio)
10. O acontecimento e o sensacional no jornalismo
Leonel Aguiar e Alice Baroni (PUC-Rio)
SESSÃO 14 – DT
Comunicação, Espaço e Cidadania
Comunicação e Contra-hegemonia
Dia 7-Maio  14 às 17 h
Local: Sala 111 (ECO)
(Coordenação: Raquel Paiva / Patrícia Saldanha)
1. Fazendo arte no viaduto: considerações sobre o hip hop carioca
Douglas Martins Pinheiro (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
2. Territórios proibidos: mídia e subjetividade na favela da Maré
Carla Baiense Felix (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
3. A invenção da Florestania
Francisco de Moura Pinheiro (PUC - São Paulo)
4. Encontros de comunicação comunitária do LECC: comunicação, cidadania e seus ecos na
UFRJ
Pablo Laignier, Marcello M. Gabbay, João Paulo C. Malerba e Patrícia G. Saldanha (Escola de
Comunicação - UFRJ)
5. Lan houses e telecentros – espaços de sociabilidade, lazer e mobilidade social
Olívia Bandeira de Melo Carvalho (Universidade Federal Fluminense)
6. As vozes ausentes na construção do discurso midiático
Tatiana Galvão (Escola de Comunicação da UFRJ)
7. Eu e tu em Itamataitua: traços de uma identidade cultural
Rosinete de Jesus Silva Ferreira (Universidade Federal do Maranhão) e Wesley Pereira Grijó
(Universidade Federal de Goiás)
8. Do ludismo ao radicalismo: micro-poderes e novas estratégias de resistência à sociedade de
consumo
Taiane Linhares (Escola de Comunicação – UFRJ)
Rio de Janeiro - ECO | 47
9. Resistindo à invisibilidade: batalhas discursivas, jurídicas e midiáticas na Ilha da Marambaia
João Paulo Malerba (Escola de Comunicação – UFRJ) e Sandra Martins (Faculdade Hélio
Alonso – Facha – RJ)
10. Mídia ucraína no Paraná: construção de capital simbólico a partir da identidade étnica
Priscila Vieira e Souza (Escola de Comunicação – UFRJ)
SESSÃO 15 - DT
Comunicação, Espaço e Cidadania
Comunicação e Cidadania
Dia 8-Maio  14 às 17 h
Local: Sala 111 (ECO)
(Coordenação: Raquel Paiva / Patrícia Saldanha)
1. Educomunicação: contribuindo para a valorização da identidade e cidadania de jovens
Fernanda Coelho (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
2. A representação juvenil em meios massivos – um estudo de veículos identificados como
grande imprensa em Juiz de Fora
Cláudia Regina Lahni, Fernanda Coelho e Maria Fernanda de França Pereira (Universidade
Federal de Juiz de Fora - MG)
3. Projeto Comunicação para a Cidadania entre Sons e Palavras: reflexões a partir das oficinas
de jornal e rádio
Cláudia Regina Lahni (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG), Laila Cupertino Hallack,
Ludyane Chaves Agostini (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG) e Raquel Lara Rezende Alves Pinto (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais)
4. Democratização da comunicação e ação cultural transformadora no turismo: sobre imaginários colonizados e possibilidades de ruptura
Débora de Paula Falco (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
5. Mídia esportiva e futebol na construção da cidadania brasileira
Bianca Alvin (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
6. Comunicação cidadã e transformações socioculturais: o papel da mídia virtual em rede na
constituição de um novo paradigma de sociabilidade
Gustavo Barreto de Campos e Mohammed ElHajji (Escola de Comunicação - UFRJ)
48 | Intercom Sudeste 2009
SESSÃO 16 - DT
Comunicação, Espaço e Cidadania
Representações midiáticas
Dia 9-Maio  9 às 12 h
Local: Sala 111 (ECO)
(Coordenação: Raquel Paiva / Patrícia Saldanha)
1. As (sub)representações da mulher na esfera mediática
Noemi Correa Bueno (Universidade Estadual Paulista)
2. Mídia, cidadania, informação e direito à comunicação - a identidade dos deficientes nos
telejornais
Kelly Scoralick (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
3. A representação do meio rural no A Praça é Nossa e o Informativo Rural como uma nova
possibilidade de apresentação identitária verdadeira
Káthia Maria Leal (PUC – MG)
4. Visibilidade, direito à comunicação e esfera pública midiatizada
André Luís Lourenço (Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação – SP)
5. Novas estratégias de intervenção na esfera pública ou fetichização da imagem? O problema
da representação da alteridade no documentário “Falcão: meninos do tráfico”
Thiago Araujo Ansel (Escola de Comunicação - UFRJ)
6. A televisão segmentada e a fragilização identitária nos grupos religiosos de cunho evangélico
Hideíde Brito Torres (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
Rio de Janeiro - ECO | 49
SESSÃO 17 – DT
Comunicação Audiovisual
Cinema: narrativa, linguagem e audiência
Dia 7-Maio  14 às 17 h
Local: Auditório do Anexo do CFCH
(Coordenação: Maurício Lissovsky)
1. Narrativas ficcionais modernas em entremeios a partir de Julio Cortázar
Roberta Giannini (PUC-Rio)
2. “Quero ser José Mojica”: o circuito de produção trash independente
Mayka Castellano (Escola de Comunicação – UFRJ)
3. O movimento de contracultura La Movida madrilena e o aparecimento de Pedro Almodóvar
João Eduardo Hidalgo (Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho” – UNESP –
Bauru, SP)
4. Joaquim virou filme: imagens e testemunhos além do pessoal
Patrícia Furtado Mendes Machado (PUC-Rio)
5. A música no cinema de Robert Bresson
Luíza Beatriz Amorim Melo Alvim (Escola de Comunicação – UFRJ)
6. Os múltiplos discursos de “Edifício Master”
Lúcia Ferreira Tupiassú (PUC-Rio)
7. Cinema ambulante: a experiência de São Luís do Maranhão
Marcos Fábio Belo Matos (Universidade Estadual Paulista – UNESP, Araraquara / Universidade Federal do Maranhão – UFMA)
8. Documentário e comunicação: construção de possibilidades
Carolina Maciel Ribeiro e Rejane Mattos Moreira (Universidade Estácio de Sá)
9. Impacto tecnológico na percepção cinematográfica
Raquel Timponi (Escola de Comunicação – UFRJ)
50 | Intercom Sudeste 2009
SESSÃO 18 – DT
Comunicação Audiovisual
Perspectivas Históricas: Fotografia, Rádio, Disco, Cinema e TV
Dia 8-Maio  14 às 17 h
Local: Auditório do Anexo do CFCH
(Coordenação: Maurício Lissovsky)
1. De algoz a guardiã: a utilização da fotografia nos aparatos repressivos da Polícia Política
Brasileira
Maria Teresa Ferreira Bastos (Escola de Comunicação – UFRJ)
2. As mil faces da imagem interminável e as relações de atualização e virtualização nas fotografias de Klein
Mickele Petruccelli (Escola de Comunicação – UFRJ)
3. Verdade, representação e simulação: fotografia publicitária e fotojornalismo
Fábio Goveia (Universidade Federal do Espírito Santo)
4. Experiência moderna e fotografia
Juliana Martins Evaristo da Silva (Escola de Comunicação – UFRJ)
5. Monteiro Lobato: caminhos do moderno
Gabriela Santos Alves (Escola de Comunicação – UFRJ)
6. Rádio para quem? Dos ideais educativos de Roquette-Pinto às mãos dos políticos brasileiros: quase 90 anos de história
Cláudia Figueiredo-Modesto (Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC – Juiz de
Fora - MG)
7. Máquinas falantes nos trópicos: a era dos empreendedores na indústria fonográfica do
Brasil 1900-1930
Leonardo De Marchi (Escola de Comunicação – UFRJ)
8. A influência do rádio nos primórdios dos seriados de TV norte-americanos
José Eduardo da Costa Pereira Brum (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
9. O papel do cinema na urbanização do Rio de Janeiro: salas de exibição, hiperestímulos e
dinâmicas sociais da vida moderna
Talitha Gomes Ferraz (Escola de Comunicação - UFRJ)
10. A contribuição de Fenelon no cinema brasileiro
Adriano Medeiros da Rocha e Anderson Medeiros da Rocha (FAMINAS – Faculdade de
Minas)
Rio de Janeiro - ECO | 51
SESSÃO 19 – DT
Comunicação Audiovisual (Divisões Temáticas)
Televisão: sociedade, cultura e política
Dia 9-Maio  9 às 12 h
Local: Auditório do Anexo do CFCH
(Coordenação: Maurício Lissovsky)
1. Minisséries históricas: dispositivos midiáticos mediadores entre fatos e personalidades
históricas e a sociedade contemporânea
Michelli Machado (Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos – RS)
2. A implementação da TV digital: uma visão semiótica do programa Ver TV
Luiz Augusto Seguin Dias e Silva (Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” –
UNESP)
3. Telefoto Jornal: O elo perdido entre o cinejornal e o telejornalismo em Juiz de Fora
Flávio Lins Rodrigues (Universidade Federal de Juiz de Fora – MG)
4. A televisão pública como comunicação de massa: um projeto cultural entre a qualidade e
quantidade
Luiz Felipe Ferreira Stevanim (Escola de Comunicação - UFRJ)
5. A tela e o quebra-cabeças: notas sobre a construção de uma identidade moderna na televisão brasileira
Carol do Espírito Santo Ferreira (Universidade Federal de Minas Gerais)
6. TV digital aberta: conflitos antigos na implantação de uma nova mídia no Brasil
Patrícia Maurício (Escola de Comunicação – UFRJ)
7. Programação televisiva na Bolívia: a importância da telenovela para as principais emissoras
do país
Ana Paula Silva Ladeira Costa (Universidade Federal Fluminense) e Anamaria Fadul (Intercom)
8. DOC TV: modulações biopolíticas de um país
Patricia Rebello da Silva (Escola de Comunicação – UFRJ)
9. A experiência do DOCTV nas políticas públicas contemporâneas
Verena Carla Pereira (Unicamp)
52 | Intercom Sudeste 2009
EXPOCOM
Quinta-feira, 07 de maio de 2009
Modalidade: Blog / AE01
Dia: 07/05/2009
Horário: De 09:00 as 09:30
Local: Prédio da CPM - Laboratório de Editoração
1) Pequenos Retratos: Jornalismo-literário na Internet
2) Rede de Blogs Esportivos
3) Blog: A Credibilidade da Notícia na Internet
Modalidade: Portal / AE02
Dia: 07/05/2009
Horário: De 09:40 as 10:00
Local: Prédio da CPM - Laboratório de Editoração
1) Portal PUC-Rio Digital - questões sobre o ensino do jornalismo e a convergência de mídia
2) Potal Híbrida Cultura: informação e debate sobre a cultura na web
3) Site USCS Vestibular
MODALIDADE: EDIÇÃO DE LIVRO (AVULSO) / PE01
Dia: 07/05/2009
Horário: De 10:00 às 10:10
Local: Prédio ECO - Sala 126
1) Livro infantil: brincadeira de criança
Modalidade: Design Gráfico / PE05
Dia: 07/05/2009
Horário: De 10:10 as 10:40
Local: Prédio da CPM - Laboratório de Editoração
1) Ex-Libris
2) Revista Galera Vale
MODALIDADE: WEBSITE (AVULSO) / PE06
Dia: 07/05/2009
Horário: De 10:10 as 10:20
Rio de Janeiro - ECO | 53
Local: Prédio ECO - Sala 126
1) DOMA
Modalidade: Embalagem / AE04
Dia: 07/05/2009
Horário: De 10:40 as 11:30
Local: Prédio da CPM – Laboratório de Editoração
1) Embalagens Racine
2) Projeto Específico de Design – Pharmaton 2008
3) Embalagem Casa Geraldo
Modalidade: Capa de Livro / PE02
Dia: 07/05/2009
Horário: De 11:30 as 11:40
Local: Prédio da CPM – Laboratório de Editoração
1) Livro Objeto: Achei Poti
Modalidade: Charge/Caricatura/Ilustração / AE03
Dia: 07/05/2009
Horário: De 09:00 as 09:10
Local: Prédio ECO – Sala 108
1) AMR
2) Ilustração: Sentidos
Modalidade: Fotografia Artística / AE05
Dia: 07/05/2009
Horário: De 09:10 as 10:00
Local: Prédio ECO - Sala 108
1) Esporte COM Arte: um registro artístico por meio da fotografia
2) A Ideologia Verde - ECOTEC
3) Natureza morta
4) Reflexos
5) Jardim Japonês
Modalidade: Fotografia jornalística / JO17
Dia: 07/05/2009
Horário: De 10h10 as 11h20
Local: Prédio da ECO – Sala 108
1) Sábado-Feira - O Fotodocumentarismo como auxílio da prática do Fotojornalismo
2) Maturacá
54 | Intercom Sudeste 2009
3) Nos trilhos - São Paulo Railway
4) Re-ciclo: a rota da reciclagem
5) Educar em Silêncio
6) Invisíveis
7) Brincadeiras infantis populares
Modalidade: Fotonovela / AE06
Dia: 07/05/2009
Horário: De 11:30 as 11:40
Local: Prédio ECO - Sala 108
1) Em busca de respostas
Modalidade: Quadrinhos / AE07
Dia: 07/05/2009
Horário: De 11:40 as 12:00
Local: Prédio ECO – Sala 108
1) Joãos e Joanas
2) História em Quadrinhos – Na Onda da Lei Maria da Penha
Modalidade: Plano de Comunicação Integrada / AE09
Dia: 07/05/2009
Horário: De 09:00 as 10:30
Local: Auditório do CFCH
1) União das Escolas Municipais de Limeira
2) Fundação SOS Pró Mata Atlântica - Plantando a comunicação
3) Menu - Produtora Editorial
4) Concurso de Cases Interno - Pharmaton
5) Projeto de Comunicação Integrada para o CDI - Campinas - Comitê para Democratização
da Informática de Campinas
6) Sustentabilidade: um desafio para os rizicultores do Vale do Paraíba
7) Centro de Comunicação Integrada - CCI
8) Conhecimento do ecolapis de cor Color Grip e aumento nas vendas no período de volta às
aulas do Estado de São Paulo
Modalidade: Revista Customizada / AE11
Dia: 07/05/2009
Horário: De 10:50 as 11:30
Local: Auditório do CFCH
1) Revista Privilege - Kopenhagen
2) Jornalismo Cultural: interfaces entre cultura e entretenimento
3) Revista customizada Xopotó
4) Revista Customizada 40 Anos Uscs
5) Capitu
Rio de Janeiro - ECO | 55
Modalidade: Produção Multimídia / AE10
Dia: 07/05/2009
Horário: De 11:30 as 12:50
Local: Auditório do CFCH
1) Zero - uma proposta de comunicação sustentável
2) Café como Papo: a produção de vídeos como ferramenta de democratização dos debates
3) Paz e Liberdade
4) Lançamento Musical – Banda Tytere
5) Bar Brega
6) 1 Instante
7) Rota dos alfaces e legumes
8) Agência Propagação
Modalidade: Filme de Ficção / CA01
Dia: 07/05/2009
Horário: De 10:30 as 10:40
Local: Prédio da ECO – Sala 126
1) Cartas a um irmão
Modalidade: Filme de não-ficção / doc. / doc.drama / CA02
Dia: 07/05/2009
Horário: De 10:40 as 12:00
Local: Prédio da ECO – Sala 126
1) A vida com Efeito – Lourenço Mutarelli
2) Cururu Original Caipira
3) Vestido de Honra
4) A busca pelo inatingível - um documentário sobre padrão de beleza
5) As mãos de Laura
6) Tatuagem - um breve rascunho
Modalidade: Programa Laboratorial de Rádio / CA07
Dia: 07/05/2009
Horário: De 09:00 as 09:30
Local: Prédio da CPM – Laboratório de Rádio
1) Recapitulando – Memória da Telenovela Brasileira
2) Chico Xavier: O Mineiro do Século XX
3) Omelecast
Modalidade: Programa avulso de Áudio/Rádio / CA09
Dia: 07/05/2009
Horário: De 09:30 as 10:20
56 | Intercom Sudeste 2009
Local: Prédio da CPM – Laboratório de Rádio
1) Sintonia das Letras
2) Parafernália
3) Rock nas Férias
4) Bankai
5) Línguas do Brasil
Modalidade: Programa Laboratorial de TV/ CA08
Dia: 07/05/2009
Horário: De 09:00 as 09:30
Local: Prédio da CPM - Laboratório de TV e Vídeo
1) Pimboca
2) Mania de Superstição
3) Vestígios
Modalidade: Programa avulso de Vídeo/TV / CA10
Dia: 07/05/2009
Horário: De 09:30 as 10h10
Local: Prédio da CPM – Lab. de TV e Vídeo
1) Alternando
2) Custo Zero
3) Instinto - o cão policial
4) 10 anos de Bicho de Pé - Escrevendo um vídeo, contando uma história.
5) Fora de Padrão
Modalidade: Vinheta de TV / CA12
Dia: 07/05/2009
Horário: De 10:20 as 10:30
Local: Prédio da CPM – Lab. de TV e Vídeo
1) Arte Cinética
2) Projeto: Sitcom - Xilindró
Modalidade: Roteiro / CA04
Dia: 07/05/2009
Horário: De 10:40 as 11:00
Prédio da CPM – Lab. de TV e Vídeo
1) O que você quer ser quando crescer?
2) Sentidos
3) Rock Nas Férias
Rio de Janeiro - ECO | 57
Modalidade: Vídeo-Minuto / CA05
Dia: 07/05/2009
Horário: De 11:00 as 11:10
Local: Prédio da CPM – Lab. de TV e Vídeo
1) Fedora
Modalidade: Videoclipe / CA06
Dia: 07/05/2009
Horário: De 11:10 as 11:20
Local: Prédio da CPM – Lab. de TV e Vídeo
1) Granada
Modalidade: Jornal impresso / JO09
Dia: 07/05/2009
Horário: De 09:00 as 09:50
Local: Prédio da ECO – Sala 111
1) Cultura Privada. Revelação: jornal-laboratório do curso de Comunicação Social da Uniube.
2) Vida em Relevo - jornal impresso e em Braile
3) Jornal dos Jogos
4) Jornal Olhar Social
5) Páginas Abertas
Modalidade: Jornal-mural / JO10
Dia: 07/05/2009
Horário: De 10:00 as 10:30
Local: Prédio da ECO – Sala 111
1) jornal Primeiro Texto – Especial
2) Jornal Mural
Modalidade: Revista impressa /JO11
Dia: 07/05/2009
Horário: De 10:30 as 12:00
Local: Prédio da ECO – Sala 111
1) Revista 1968 - Politica, Comportamento e Cultura
2) Paralela - Revista feminina de bolsa
3) Revista Jundu: Projeto-piloto de revista sobre Meio Ambiente para encarte em jornal de
grande circulação
4) Olhar Independente - revista de comunicação
5) Mahao, ilustrando a notícia
6) Revista Torpedo
7) Revista Itabira Trilhas
58 | Intercom Sudeste 2009
Modalidade: Anúncio Impresso / PP09
Dia: 07/05/2009
Horário: De 09:00 as 10:20
Local: Prédio da CPM – Laboratório de Multimídia
1) A copa da Bossa
2) Tudo que é bom não tem hora
3) Mais simples que um clique
4) Medley
5) Reza
6) Ellus - revista pagina dupla: “Just act” ou “Atitude”
7) Qual é a sua atitude?
8) Tabasco
Modalidade: Cartaz / PP10
Dia: 07/05/2009
Horário: De 10:20 as 11:00
Local: Local: Prédio da CPM – Laboratório de Multimídia
1) Galáxia
2) Rio São Francisco
3) Cabelo para expressar
4) Leuceminas
5) Obesidade infantil
6) Cartaz: Metô Fashion Eva
7) Cabelo para Expressar
Modalidade: Outdoor / PP11
Dia: 07/05/2009
Horário: De 11:10 as 12:10
Local: Local: Prédio da CPM – Laboratório de Multimídia
1) Campanha de Doação de Sangue
2) Justiça Eleitoral. Política é simples, só precisa de você.
3) Kidelicia
4) Passou. Ta limpo
5) Gel Semina - Vá fundo!
6) Liga Mineira do Trauma
7) Outdoor - Passou. Ta Limpo
Sexta-feira, 08 de maio de 2009
Modalidade: Jornalismo Digital / JO16
Dia: 08/05/2009
Horário: De 09:00 as 09:30
Rio de Janeiro - ECO | 59
Local: Prédio da CPM - Laboratório de Editoração
1) Li Notícias: Proposta de Novo Modelo de Site Jornalístico Interativo
2) Tom Cultural: revista digital cultural
3) Canal da Imprensa - Revista eletrônica de crítica de mídia do curso de Jornalismo do
Unasp
Modalidade: Site Jornalístico / JO08
Dia: 08/05/2009
Horárioi: De 09:40 as 10:50
Local: Prédio da CPM - Laboratório de Editoração
1) Toque da Ciência
2) RRonline
3) UNISANTA- Online
4) Vetor: Revista do Programa de Educação Tutorial da UFRJ
5) Sem Frescura
6) ABJ Notícias - Jornal eletrônico do curso de Jornalismo do Unasp
7) Saibamaisnet.com.br
Modalidade: Agência Jr. de Jornalismo / JO01
Dia: 08/05/2009
Horário: De 11h00 as 12h20
Local: Prédio da CPM - Laboratório de Editoração
1) Quá, e quem é Nhô Cornélio?
2) A agência experimental como ferramenta de comunicação interna
3) Agência de Jornalismo da Universidade Metodista - São Paulo
4) Agência Junior de Jornalismo - AJO
5) Central de Produção Jornalística
6) Agência Brasileira de Jornalismo (ABJ) - Agência Experimental do curso de Jornalismo do
Unasp
Modalidade: Jornal-Laboratório Impresso / JO03
Dia: 08/05/2009
Horário: De 09:00 as 09:40
Local: Prédio da CPM – Laboratório Multimídia
1) Rudge Ramos Jornal
2) Jornal Laboratório Talento 2008
3) Jornal Laboratório – Primeira Impressão
4) Lince
5) Jornal Impressão
Modalidade: Jornal Mural-Laboratório / JO04
Dia: 08/05/2009
Horário: De 09:50 as 10:30
60 | Intercom Sudeste 2009
Local: Prédio da CPM – Laboratório Multimídia
1) Mural Metodista
2) Jornal Primeiro Texto
3) Mural USCS Cidadania
Modalidade: Revista-laboratório impressa / JO05
Dia: 08/05/2009
Horário: De 10:30 as 11:00
Local: Prédio da CPM – Laboratório Multimídia
1) Ciência no Câmpus
2) Revista Múltipla
3) Revista Saia
Modalidade: Veículo de comunicação interna e/ou externa / RP07
Dia: 08/05/2009
Horário: De 11:10 as 12:00
Local: Prédio da CPM – Laboratório Multimídia
1) Livro institucional Diários do MUSA
2) Paradigma - Jornal Experimental do Curso de Relações Públicas da Universidade de Taubaté
3) RPCOM
4) Conexão R.P
Modalidade: Programa laboratorial de Radiojornalismo / JO06
Dia: 08/05/2009
Horário: De 09:00 as 10:30
Local: Prédio da CPM – Laboratório de Rádio
1) Conecta: programa de radiojornalismo e espaço para ensino-aprendizagem em tempos de
convergência de mídia
2) Radioescola: cultura tecnológica no espaço educativo
3) Drops 30
4) Brasil em sete cantos- Documentários sobre ritmos que incorporam a música nacional
5) Rádios Comunitárias: a expressão local fazendo a diferença
6) Rádio Unesp Virtual
7) Jornal Metodista
8) Em Foca Debate: a obrigatoriedade do Diploma
9) Êxodo: transação de jogadores brasileiros para o exterior
Modalidade: Radiojornal / JO12
Dia: 08/05/2009
Horário: De 10:40 as 11:30
Local: Prédio da CPM – Laboratório de Rádio
Rio de Janeiro - ECO | 61
1) De mala e Cuia- um radiojornal educativo sobre a chegada da Família Real ao Brasil
2) Comunicação Social - História do Rádio
3) Futebol: do lazer a violência
4) Rádio Vira-lata
5) Sexo Verbal: a juventude e o rock nacional nos anos 80
6) Cosplay
Modalidade: Produção em jornalismo utilitário / JO21
Dia: 08/05/2009
Horário: De 11:30 as 12:00
Local: Prédio da CPM – Laboratório de Rádio
1) CIEDEF - Superação através do esporte
2) A outra Punta
3) Faça chuva, faça sol: a importância da metereologia
4) Megafone: problemas urbanos de Belo Horizonte
5) Cachaça: genuinamente brasileira e a procura de seu valor
6) Cobertura das eleições 2008
Modalidade: Programa laboratorial de telejornalismo / JO07
Dia: 08/05/2009
Horário: De 09:00 as 09:50
Local: Prédio da CPM – Laboratório de TV e Vídeo
1) TJ UFRJ: Por uma experiência de Educação a Distância
2) Fábrica
3) Repórter Paulista - A influência da imigração japonesa na sociedade brasileira: Culinária,
Esporte e Religião
4) Telejornal Metodista
5) Biosfera
6) FUZARKA
7) Série Aventura do Esporte
Modalidade: Produção em jornalismo informativo / JO18
Dia: 08/05/2009
Horário: De 10:00 as 11:30
Local: Prédio da CPM – Laboratório de TV e Vídeo
1) Usos e Apropriações da Linguagem Audivisual na Universidade: As Experiências do Webjornalismo Audiovisual
2) TOC: a rotina secreta
3) Projeto Rondon: do Conhecimento ao Sentimento
4) Jornalismo Interncional - Colonia Del Sacramento (Uruguai)
5) Jornalismo 24 horas - os bastidores da notícia
6) Na trilha da bola: um sonho nos pés
7) Julgamento de Anistiados Políticos na ABI do Rio de Janeiro
8) Repetição Doentia
62 | Intercom Sudeste 2009
9) Acupuntura combate doenças em gado leiteiro e melhora produção
10) Voto facultativo exige candidatos atraentes
11) FUZARKA
Modalidade: Livro-reportagem / JO15
Dia: 08/05/2009
Horário: De 09:00 as 11:00
Local: Prédio da ECO – Sala 126
1) Sociedade do Lixo
2) Verás que uma filha tua não foge à luta- o papel da mulher na informalidade em Taubaté
3) Guardiões da Memória: lembranças de congado
4) Os dois lados da muralha
5) Viagem pelo Cordel nos braços do Brasil
6) Você está aqui - o tempo e a cidade num horizonte de olhares invisíveis
7) Um Lugar: o sentimento por trás da máquina
8) O país das mil colinas, relato sobre uma região marcada pelo último genocídio do século
XX
9) Cidade dos Outros - espaços e tribos LGBT em Belo Horizonte
10) Retratos da Resistência - Histórias da Ação Popular no ABC
11) Infância em fragmentos: histórias vividas antes e depois dos abrigos para menores
12) Foi nos bailes da vida...memória e sociabilidade nas casas noturnas de dança de Belo
Horizonte
Modalidade: Produção em jornalismo interpretativo / JO19
Dia: 08/05/2009
Horário: De 11:20 as 12:30
Local: Prédio da ECO – Sala 126
1) A Sofisticação da Reportagem: uma análise da aplicação dos recursos do jornalismo literário na revista Piauí
2) Realidade Alternativa: a influência dos reality shows na sociedade
3) Doces momentos de tradição
4) Jornalista denunciou estupidez apavorante das elites uberabenses
5) Além da esquina - Histórias de mulheres que se prostituem em São Paulo
6) Matinha e Mormaço, Lendas do Cangaço
7) Fome de letras
8) Realidade Alternativa: a influência dos reality shows na sociedade
Modalidade: Produção em jornalismo opinativo – Crônica / JO20
Dia: 08/05/2009
Horário: De 12:30 as 12:50
Local: Prédio da ECO – Sala 126
1) O mundo transpira sexo
2) A hora da estrela
Rio de Janeiro - ECO | 63
Modalidade: Projeto de Assessoria de Imprensa / JO02
Dia: 08/05/2009
Horário: De 09:00 as 09:40
Local: Auditório do CFCH
1) Assessoria de Comunicação especializada no setor varejista
2) A comunicação interna como ferramenta na pequena empresa
3) Erva Doce Comunicação Integrada
4) Projeto de Assessoria de Imprensa - Transportadora Americana
Modalidade: Projeto de assessoria de comunicação empresarial / RP04
Dia: 08/05/2009
Horário: De 09:40 as 10:20
Local: Auditório do CFCH
1) ALLMA - Assessoria Experimental de Relações Públicas para a livraria O Livrão
2) Trabalho de Conclusão de Curso para empresa do ramo de reciclagem de sucatas tecnológicas
3) Poit Energia
4) Relaçôes Públicas no Relacionamento B to B - Projeto para Jura Comercial Ltda.
Modalidade: Projeto de assessoria de comunicação governamental / RP05
Dia: 08/05/2009
Horário: De 10:20 as 10:50
Local: Auditório do CFCH
1) Comunicação para redução da vulnerabilidade ao HIV: um diagnóstico das mulheres
maduras
2) Novos Rumos para Caçapava: fortalecendo relacionamentos
3) A comunicação no processo de gestão pela qualidade total no setor público: Um estudo de
caso do tribunal de justiça do Estado de Minas Gerais.
Modalidade: Projeto de assessoria de comunicação para o Terceiro Setor / RP06
Dia: 08/05/2009
Horário: De 11:10 as 11:40
Local: Auditório do CFCH
1) Suporte de Comunicação para Mobilização do Plano Diretor Participativo de Virgem da
Lapa: Uma abordagem estratégica da comunicação
2) Relações Públicas em Todos os Sentidos - Museu do Diálogo no Escuro
3) Um dia pela Paz
4) O Profissional de Relações Públicas como estrategista de comunicação no terceiro setor.
Modalidade: Agência Jr. de Relações Públicas / RP01
Dia: 08/05/2009
Horário: De 11:40 as 11:50
64 | Intercom Sudeste 2009
Local: Auditório do CFCH
1) Agência Experimental de Relações Públicas
SESSÕES - EXPOCOM
Sábado, 09 de maio de 2009
Modalidade: Agência Jr. de Publicidade e Propaganda / PP01
Dia: 09/05/2009
Horário: De 09:00 as 10:30
Local: Prédio da CPM - Laboratório de Editoração
1) Agência Armazém
2) Agência Jr. de Publicidade - Portfólio Digital AGC&M
3) Portfólio AUPP
4) Agência experimental de Publicidade e Propaganda - AG!
5) Portfólio AEPMKT
6) Goiabada com Queijo Agência Experimental - Cliente Restaurante Xapuri
7) Agência Experimental de Publicidade Massan-Z - Portfólio 2008
8) Agência Zoom Publicidade - Agência do curso de Publicidade e Propaganda do Unasp
9) Portfolio Nacom
10) Agência Jr. De Publicidade - Portfólio Digital AGC&M
Modalidade: Publicidade Digital/Virtual/ PP12
Dia: 09/05/2009
Horário: De 10:30 as 11:00
Local: Prédio da CPM – Laboratório de Editoração
1) GR
2) E-mail mkt: Caras e Caretas
3) Leuceminas
4) Consul - Web “Pra Quem Tem Sempre o que Falar”
Modalidade: Publicidade em mídia alternativa / PP13
Dia: 09/05/2009
Horário: De 11:00 as 12:00
Local: Prédio da CPM – Laboratório de Editoração
1) Mídia de Banheiro-Prêmio de comunicação
2) Lançamento musical - banda Open Drive
3) Campanha para o uso consciente da água
4) Pocket - Guia de Consumo Responsável de Pescados
5) Banca de Camisetas - espalhe uma idéia
6) Publicidade em Mídia Alternativa - Painel Tintas
7) Publicidade Em Mídia Alternativa - Porque os Sonhos Tem Forma
Rio de Janeiro - ECO | 65
Modalidade: Filme Publicitário / PP07
Dia: 09/05/2009
Horário: De 12:00 as 12:50
Local: Local: Prédio da CPM – Laboratório de Editoração
1) Confissão
2) Se Beber Não Dirija
3) Enquanto Humanos
4) KY
5) Pedestres
6) KODAD EASYSHARE. Porque há lugares em que só você pode estar
Modalidade: Campanha Promocional / PP02
Dia: 09/05/2009
Horário: De 09:00 as 10:00
Local: Prédio da CPM – Laboratório Multimídia
1) Lançamento Musical – Carmelo B´telo
2) Campanha Promocional Cachaça Vale Verde
3) Consul Aquarela
4) Campanha Promocional Legumitos
5) Campanha Promocional Maloca
6) Lançamento Às Agência Experimental
Modalidade: Campanha Publicitária / PP03
Dia: 09/05/2009
Horário: De 10:10 as 12:30
Local: Prédio da CPM – Laboratório de Multimídia
1) Campanha para Nestea
2) Kodak Easyshare. Porque há lugares em que só você pode estar.
3) O que é GR?
4) Bm Fashion - Vivencie o novo.
5) Philips Aurea. Experiência além da tela.
6) Quem Ama cuida
7) Estação Cultural
8) Pizza Cone Perdigão
9) Cursos MAM - Cores
10) Campanha Publicitária GAPC
11) Porque os sonhos tem forma
12) campanha Bubbaloo
13) Campanha Publicitária CMRR
14) Criação e Desenvolvimento da Campanha de Lançamento do Filme Tardes Livres, da
Produtora Fabriketta de Cinema
15) Campanha para SMTU
66 | Intercom Sudeste 2009
Modalidade: Jingle / PP05
Dia: 09/05/2009
Horário: De 09:00 as 10:00
Local: Prédio da CPM – Laboratório de Rádio
1) Agência Fotograma
2) Cola PRITT. Essa ideia cola.
3) Banco Itaú
4) Dicionário Michaelis UOL
5) Jingle Babaloo
6) Título do jingle: O rádio não incomoda
Modalidade: Spot / PP06
Dia: 09/05/2009
Horário: De 10:00 as 11:00
Local: Prédio da CPM – Laboratório de Rádio
1) Spot
2) Agência Sal a Gosto - Doação de Órgãos.
3) Acupuntura Dr. Li
4) SPOT - Qual é a sua atitude?
5) Spot ONG AMR
6) Ovomaltine
7) Spot - Libere a sua imaginação
8) Spot - Qual é a Sua Atitude?
9) Consul Aquarela. Dá vida a sua emoção
Modalidade: Fotografia Publicitária / PP08
Dia: 09/05/2009
Horário: 11:10 as 12:00
Local: Prédio da CPM – Laboratório de Rádio
1) A bulgária que meus olhos querem ver/
2) Fruit de la passion. Você em evidência
3) A Ideologia Verde
4) Champangne
5) BH Mini-Motos
Modalidade: Organização de Evento / RP03
Dia: 09/05/2009
Horário: De 10:50 as 11:40
Local: Prédio da ECO - Sala 108
1) Meio a Meios - II Semana de Jornalismo sa UFRJ - Edição 2008
2) Fundação SOS Pró Mata Atlântica - Ação Aroeira
3) 10º Café União - Evento do Curso de Relações Públicas da Universidade de Taubaté
4) Seminário: Inclusão e Cidadania da Pessoa com Deficiência
Rio de Janeiro - ECO | 67
5) Colação de Grau do Centro Universitário Newton Paiva
6) Fundação Sos Pró Mata Atlântica - Ação Aroeira
Modalidade: Pesquisa Mercadológica / PP04
Dia: 09/05/2009
Horário: De 11:40 as 12:30
Local: Prédio da ECO – Sala 108
1) Play Video: pesquisa mercadológica
2) Pesquisa Mercadológica - Top Of Mind
3) Pesquisa Mercadológica para Lançamento do serviço e-commerce da Drogaria Araújo
4) Pesquisa Mercadológica Pé de Valsa
5) Dos alunos para os alunos
6) Pesquisa Mercadológica - Porque os Sonhos Tem Forma
Modalidade: Documentário em vídeo / JO14
Dia: 09/05/2009
Horário: De 09:00 as 10:40
Local: Auditório da CPM
1) Boleiros de Fé
2) Rir ainda é o melhor remédio
3) Rá-Tim-Bum, senta que lá vem a história
4) Existe. Nada Contra
5) Mulheres em Movimento 2.0
6) Segunda Via - Bauru em Busca de Uma Nova Identidade
7) Nos palcos da vida, as hist�rias das cantoras de bares de Campinas
8) Circo: um espetáculo de inspiração
9) Chore, você está sendo filmado
10)Os bastidores de um telejornal esportivo: um estudo de caso do Sportcenter da ESPN Brasil
Modalidade: Documentário em áudio / JO13
Dia: 09/05/2009
Horário: De 10:50 as 12:30
Local: Auditório da CPM
1) Bananas ao vento - Tropicália nas ondas do rádio
2) Projeto Escreve Cartas: a escrita como um gesto solidário
3) Rock Brazuca. Uma viagem no tempo aos anos 80
4) Rock no Grande ABC na década de 1980 e a relação com os movimentos sociais
5) Vida de caminhoneiro autônomo
6) Claquete - Cinema Europeu
7) Vila Marimbondo
8) O Reggae além da música
9) Windhuk - A 13ª viagem
10)Rádio Fulana no Ar
11) Vida de Estudante: o universo das repúblicas
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RESUMOS
Rio de Janeiro - ECO | 69
OFICOM –Oficinas de Comunicação
Local: Escola de Comunicação da UFRJ
Dia 8 de maio, de 11h as 12h30
Oficina 1: “Linguagens e Desafios do Jornalismo Esportivo na Internet”
Vagas: 65
Local: Auditório da CPM (ECO)
Proponente: Gustavo Poli,
Editor-chefe do GloboEsporte.com
Resumo:
A experiência do jornalista como editor responsável pela web de Esportes da TV Globo, as
novas mídias e a importância do conteúdo jornalístico na internet. A apresentação abordará
ainda como as tecnologias que envolvem a internet, os diferentes tipos de conteúdo (textuais,
sonoros, visuais) e a interação têm possibilitado a construção de uma linguagem própria.
Oficina 2: O livro em ambiente multimídia: novos desafios da educação.
Vagas: 15
Local: Sala 101 (ECO)
Proponente: Mário Feijó
Editor e professor, com dezoito anos de experiência no mercado editorial, principalmente em
empresas de produtos didáticos e afins, como Moderna, Ediouro e CCAA.
Resumo:
A convergência digital quebrou paradigmas e fronteiras, mas velhos hábitos resistem e precisam ser debatidos, levando-se em consideração tanto os adultos atropelados pelo admirável
mundo novo deste século XXI como crianças e adolescentes que já nasceram ou cresceram
em um ambiente onde todas as mídias coexistem. Se os mais velhos ainda pensam com modelos de oposição (ou isto ou aquilo; ou papel ou arquivo digital), os mais jovens já praticam
a complexidade de combinar diferentes suportes e acessos em sua busca por lazer, informação
e educação. Estamos preparados para isso? Descrição das atividades: O livro como mídia, a
editora como empresa de comunicação. Com base em Roger Silverstone, analisaremos a indústria editorial como indústria cultural; debateremos a mediação em si: instrumentos, métodos e processos que permitem encontrar, assegurar e comunicar significados. A escola como
espaço de comunicação e consumo de mídias educativas. Continuando com Silverstone,
tentaremos compreender o processo de mediação nas escolas, como surgem os significados
valorizados para este ambiente legitimador, e com que conseqüências; como são transmitidos
de um grupo a outro; como se perpetuam ou se transformam dentro da sociedade; como a
mídia livro se tornou a base da educação formal. Produção editorial e multimídia: a evolução
do negócio do livro. A tecnologia de mediação e de comunicação de significados mais antiga
chama-se imprensa; tecnologia desenvolvida para a impressão de livros e mais tarde aperfeiçoada para a impressão de outros produtos editoriais, como jornais e revistas. Hoje, porém, o
papel tem de conviver e concorrer com outros suportes. No campo da educação, o imperativo
é coexistência e cooperação entre mídias impressas e digitais.
70 | Intercom Sudeste 2009
Oficina 3: Antropologia da Comunicação
Vagas: 15
Local: Auditório do 2º andar do CFCH
Proponente:Isabel Travancas.
Professora Adjunta da ECO-UFRJ. Jornalista e antropóloga, doutora em Literatura Comparada pela UERJ. É autora dos livros: O mundo dos jornalistas(1993), O livro no jornal
(2001), Juventude e televisão(2007) e organizadora com Patrícia Farias de Antropologia e
Comunicação(2003). CPF - 760 745 287 72.
Resumo:
Duas disciplinas em diálogo - Apresentar e discutir com os estudantes a relação e a proximidade da antropologia com o universo da comunicação. Definições e conceitos-chave da Antropologia como a noção de cultura. A antropologia no contexto contemporâneo e o estudo
das sociedades modernas complexas. A teoria e o método antropológicos - As possiblidades
de uso da bagagem teórica e metodológica da antropologia para estudar e entender os meios
de comunicação de massa. A idéia de trabalho de campo e de etnografia. Pesquisas antropológicas no universo da comunicação - As particularidades e especificidades da pesquisa
antropológica no campo da comunicação. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES: Apresentação e análise de vários estudos de caso sobre os produtores – os jornalistas, por exemplo; as
mensagens – as notícias e suas interpretações e os receptores – as etnografias de audiência no
Brasil e no exterior.
Oficina 4: Reportagem alternativa em redes
Vagas 12
Local: Laboratório de Multimídia
Proponente: Pedro Aguiar
Jornalista formado pela ECO/UFRJ e aluno de mestrado na mesma escola. Foi repórter e
redator da editoria Internacional do Jornal do Brasil, redator da agência de notícias espanhola
EFE e fez “frila” para a Folha de S.Paulo. Desde 2005, coordena a Rede de Pesquisas sobre
Jornalismo Internacional, um grupo virtual de 300 pesquisadores e profissionais da área.
Autor do livro ‘Jornalismo Internacional em Redes’ (2008)
Resumo:
Uso contra-hegemônico das novas tecnologias para apuração a distância. A cobertura internacional fora da pauta da grande mídia e das agências de notícias transnacionais. Inclusão de
atores sociais marginalizados por meio da reportagem em redes.. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES: A oficina se propõe a introduzir as ferramentas que as tecnologias de comunicação
em rede oferecem para um jornalismo alternativo, especialmente na cobertura internacional,
embora não apenas. Para isto, propõe a seguinte seqüência de atividades: 1) apresentar muito
brevemente conceitos essenciais para entender o noticiário da mídia hegemônica: gatekeeping, agendamento, fluxos de informação e a NOMIC, e como o panorama econômico e
tecnológico que mudou no mundo desde que essas idéias pararam de ser discutidas; 2) listar
como os novos recursos disponíveis podem ser aproveitados pelos jornalistas para construir
um noticiário diferente, da pauta à edição, mas concentrado no processo de apuração; 3)
Rio de Janeiro - ECO | 71
treinar um rápido exercício de apuração a distância com temas e fontes fora do escopo da
mídia corporativa Será distribuída uma apostila digital em formato .pdf durante a oficina. Os
participantes que puderem devem levar pen drive, CD virgem ou disquete para copiar os arquivos, ou recebê-los por e-mail depois. PRÉ REQUISITOS: Noções básicas de jornalismo.
Interesse por cobertura internacional e regional. Levar pen-drive, USB, CD ou disquete.
Oficina 5:O novo jornalista – procura-se
Vagas: 9
Local: Sala 114 (ECO)
Proponente: Cristina Rego Monteiro da Luz
Professora Adjunta do Departamento de Expressão e Linguagens da ECO/UFRJ, Coordenadora do Ciclo Básico ECO/UFRJ. Doutora em Comunicação e Cultura pelo Departamento
de Pós Graduação da Escola de Comunicação da UFRJ.. Chefe da Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Turismo do Rio de Janeiro, Chefe da Gerência de Comunicação da Agência Nacional de Saúde Suplementar. Reporter especial por 25 anos – Rede
Bandeirantes, Rede Manchete, CNT. Premio Wladimir Herzog do Sindicato de Jornalistas de
São Paulo.
Resumo:
Será estimulada uma reflexão a respeito das referências fundamentais do jornalismo profissional. O deslocamento da leitura do impresso e da audiência do jornalismo audio-visual
tradicional para o espaço digital participativo estabelecem simultaneamente uma explosão
atomizada de agentes interativos conectados e um vácuo no paradigma de confiabilidade
anteriormente imputado ao jornalista profissional. Vinculado aos grandes veículos de comunicação, este profissional, conscientemente ou não, passa a exercer a atividade jornalística e
sua função social submetidas a estruturas e interesses empresariais familiares, monopólicos
ou oligopólicos. Os meios estão subvertendo a produção jornalística – o que precisa mudar
nos jornlaistas? DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES: O produto: Leitura crítica de material
jornalístico atual - Análise das informações em jornais impressos / jornais on line / o twitter.
As vozes por trás do noticiário - Identificação de origem e formatação das pautas – a reprodutibilidade do material da agências de notícias e as características de forma e conteúdo
segmentado nos nichos digitais de informação. O meio: Debate - Relação profissional e relação cidadã com a notícia. Limites e vantagens do jornalismo cidadão. A absorção de novos
elementos num antigo modelo – agônico? Mesa redonda. O agente: Apresentação de casos e
experiências nacionais e internacionais de produção jornalística diferenciada. Prática diária
do jornalista profissional, do freelancer, do repórter/cidadão e do blogueiro. Padrões de
pensamento e de produção. Modelos mentais. Envolvimento do indivíduo em sua produção.
Diferentes plataformas geram diferença de percepção?
Oficina 6: COMUNICAÇÃO AMBIENTAL
Vagas: 15
Local: Sala 126 (ECO)
Proponente: Mohammed ElHajji / PET-ECO
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Resumo:
A oficina pretende apresentar uma introdução conceitual à Comunicação Ambiental e seus
desdobramentos práticos e organizacionais: Comunicação ambiental como ferramenta de
integração entre o discurso científico e o saber comum, bem como tradutora da linguagem
técnico-científica e divulgadora das questões ambientais. O Jornalismo Ambiental; histórico,
conceitos e funções. Processo de produção da notícia ambiental. Mídia ambiental vs. Grande
Mídia – a relação dos diferentes veículos com a questão ambiental. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES: Apresentar os principais conceitos e características da comunicação ambiental;
atentar para a relevância de uma forma de comunicação específica, que leve em consideração
as particularidades e especificidades dos problemas ambientais, ao serem abordados publicamente. Aprofundar os conceitos de desenvolvimento sustentável e de gestão socioambiental
segundo o modelo de co-gerenciamento.Apreender a história, a linguagem e os conceitos
da área ambiental e o modo como o tema é tratado pela mídia. Experimentar as técnicas
de apuração, elaboração e edição de textos, realização de reportagens e análises relativas ao
meio ambiente. 1 - Apresentação da Oficina e da turma. Discussão teórica conceitual sobre
o paradigma ambiental, o desenvolvimento sustentável e a gestão Socioambiental segundo o
modelo de co-gerenciamente. Exemplos, modelos e casos. Leituras e exercícios.
2 - Delimitação do campo de ação da Comunicação Ambiental. Objetivos, funções e possibilidades de atuação. Jornalismo Ambiental e Discurso ecológico. Jornalismo Ambiental como
sub-área espécifica do jornalismo científico. Exemplos, modelos e casos. Leituras e exercícios.
3 - Finalização das tarefas. Avaliação e discussão dos resultados.
Oficina 7: TJUFRJ, o telejornal online da Escola de Comunicação, uma
experiência de webjornalismo audiovisual.
Vagas: 10
Local: Laboratório de Rádio (CPM)
Proponente: Beatriz Becker
Doutora em Comunicação e Cultura pelo Programa de Pós-Graduação da Escola de Comunicação da UFRJ e concluiu o Pós-Doutorado no Programa de Estudos Pós-Graduados
em Comunicação e Semiótica da PUC-SP. É professora do Departamento de Expressão e
Linguagens e do Programa de Pós-graduação da ECO- UFRJ. É autora de dois livros e tem
publicado artigos regularmente em periódicos científicos referentes aos resultados de sua
pesquisa na área de jornalismo.
Resumo:
Oferecer uma oficina do TJUFRJ ( TV online da ECO ) durante os três dias, proporcionando
a oportunidade de alunos da Escola e de outros estados participarem da cobertura da Intercom junto com os bolsistas do projeto. Oferecer uma saudável socialização entre os estudantes. A oficina oferece aos alunos da ECO e de outros estados conhecimentos básicos teóricos
e práticos sobre webjornalismo audiovisual, conhecimentos básicos de gravação, edição e publicação de textos no site. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES: 1.Definindo o webjornaismo
audiovisual, 2. Conhecendo o projeto e o site TJUFRJ, 3. A experiência prática de participar
de uma cobertura de telejornalismo online.
Rio de Janeiro - ECO | 73
Oficina 8: Software livre
Vagas: 15
Local: Laboratório de TV e Vídeo (CPM)
Proponente: Giuliano Djahjah Bonorandi
Mestrando da ECO/UFRJ e Pontão de Cultura Digital da ECO
Resumo:
O software livre é a manifestação principal dos novos modelos colaborativos de produção
que emergiram no final do século XX e que construiram seus alicerces nas novas tecnologias.
Baseado na propriedade comum e na compartilhamento de informações, ele serve como modelo para (re)pensar a relação da cultura com a técnica e dos humanos com suas máquinas. A
oficina pretende apresentar ao público leigo o software livre e as questões que circundam sua
prática, e partir daí, colocar em debate a importância destas para o campo da Comunicação.
A oficina também contará com uma parte prática com a instalação, apresentação e utilização
de softwares livres voltados para produção de conteúdo. DECRIÇÃO DAS ATIVIDADES:
1- História do Software Livre. O Marco Jurídico da GPL. A Invenção da Gratuidade. O
Copyleft e as novas licenças de direitos autorais. A Internet como manifestação da liberdade.2
- Demonstração Instalação do Linux. Instalação de softwares livres de produção de conteúdo.
Uso das ferramentas. 3 - Complementação da parte prática. Debate final sobre o campo da
comunicação.
Oficina 9:Comunicação de risco e gestão de catástrofes
Vagas: 25
Local: Sala 108 (ECO)
Proponente: Mohammed ElHajji
Resumo:
A comunicação de risco busca, antes de tudo, sensibilizar a população, os governos e a
comunidade política sobre os desafios envolvidos em situações de emergência ou de catástrofe natural, industrial ou outras. Ou seja, nos casos em que os cientistas de algum modo
percebem uma situação de risco, entendida aqui como o produto dos danos que um evento
poderia causar e suas probabilidades de ocorrência, é necessário estabelecer um fluxo de
informação adequado à situação corrente. A oficina propõe modelos e estratégias de ação
em tais cenários. Apresentar os principais conceitos teóricos e filosóficos da noção de Risco
e Sociedade de Risco. Desdobramentos concretos da noção de Risco e seu correlato catastrófico. Exemplos, casos e episódios históricos. Tomada de decisões em situações de risco
ou catástrofe real ou iminente. Mobilização das autoridades e do público. Transparência,
confiança e eficência. Processos de comunicação e transmissão de informações úteis e
pertinentes entre especialistas de diferentes áreas. Processos de comunicação e transmissão
de informações úteis e pertinentes e entre esses mesmos especialistas e a mídia em casos de
risco e catástrofes. Modos e modalidades de “conscientizar”, sensibilizar, educar e informar o
grande público (na sua heterogeneidade, seu desconhecimento e sua falta de interesse) sobre
comportamentos e atitudes duradouros que acarretam riscos para sua saúde, sua segurança
e seu bem-estar. Modos e modalidades de “conscientizar”, sensibilizar, educar e informar o
grande público (na sua heterogeneidade, seu desconhecimento e sua falta de interesse) sobre
74 | Intercom Sudeste 2009
eventos pontuais suscetíveis de acarretar riscos para sua saúde, sua segurança e seu bem-estar.
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES: 1 - Discussão teórica conceitual sobre a noção de Risco
e gestão de catástrofes. Tipificação de situações de Risco ou Catástrofe. Exemplos, modelos
e casos. Leituras e exercícios. 2 - Delimitação do campo de ação da Comunicação de Risco.
Objetivos, funções e possibilidades de atuação. Comunicação de Risco como sub-área espécifica do jornalismo científico.Exemplos, modelos e casos.Leituras e exercícios. Avaliação e
discussão dos resultados.
3 Finalização das tarefas.
Oficina 9: Texto em ação
Vagas: 15
Local: Sala 113 (ECO)
Proponente: Antonio Lauro De Oliveira Góes
Licenciado em Português e Literaturas, Fac. Letras – UFRJ. Mestrado em Sistemas de
Comunicação, Escola de Comunicação - UFRJ. Doutorado em Teoria da Literatura, Fac.
Letras - UFRJ . Professor de Dramaturgia. Curso de Direção Teatral - Escola de Comunicação - UFRJ. Professor de Criação de Textos para Teatro e TV.
Resumo:
Leitura de textos e seleção, visando à criação oral; improvisação sobre núcleos dramáticos.
Escritura de cenas e de rubricas para um texto próprio à divulgação por diferentes meios de
comunicação. Exercícios de adaptação textual. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES: 1.leitura
de textos; debates sobre procedimentos de adaptação de textos a outras linguagens da comunicação2. debates sobre os textos recriados. 3. avaliação dos trabalhos .
Oficina 10: WEBATIVISMO: MODO DE USAR
Vagas: 25
Local: Sala 111 (ECO)
Proponente: Gustavo Barreto, PET-ECO
Graduado pela ECO-UFRJ (2008), onde atualmente realiza o curso de mestrado em Comunicação e Cultura. Colaborador de redes como o Núcleo Piratininga de Comunicação, o
jornal Fazendo Media, a Revista Consciência.Net, a Rede Nacional de Jornalistas Populares
(Renajorp), a Ciranda Internacional de Informação Independente, a Revista Viração, a agência italiana Pressenza e a Comissão de Comunicação do Fórum Social Mundial
Resumo:
A oficina busca identificar as características das novas formas de ativismo dos movimentos
sociais na mídia virtual em rede. Por meio dessa introdução, objetiva-se identificar o papel
central da comunicação na nova configuração da sociedade civil organizada e como essa pode
exercer sua demanda por direitos e consolidar sua cidadania. Promove-se o debate sobre os
mais diversos modos de atuação política através das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). Notadamente, as redes de solidariedade, o altermundialismo ou globalização
alternativa, a militância ambiental, as redes de exilados, a defesa dos direitos humanos.
Como prática, pretende-se explorar e exercitar os diversos usos de linguagem das novas
mídias. Apresentar as diferentes conceituações para classificar a nova ordem mundial orga-
Rio de Janeiro - ECO | 75
nizada em rede. Sua constituição como democratização e sociabilidade; sua estreita relação
de identificação da mídia com o consumo. A centralidade da comunicação na sociabilidade
contemporânea e sua constituição da cidadania no Estado Moderno. Os novos formatos de
organização da sociedade civil e seus modos de atuação. A manipulação de notícias através de
enunciados e palavras-chaves. Como o enquadramento de uma notícia é feito para atender
o objetivo de um grupo. A seleção de pautas e o grau de apuração. Os diferentes retratos
da grande mídia para um evento alternativo. A leitura do alternativo sobre a grande mídia.
Elaboração e edição de textos e reportagens. A escrita na Web, as novas ferramentas e o uso
de novas mídias no cotidiano e em situações de crise. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES:
1 - Discussão teórica conceitual sobre a sociedade organizada em rede. A conceituação de cidadania e democracia. A evolução da prática cidadã em função das transformações dos meios
de comunicação. A socialização da informação nas Universidades (casos como o Centro para
Mídia Cidadã, vinculado à Escola de Jornalismo da Universidade da Califórnia, em Berkeley, e o Centro Berkman para Internet e Sociedade, da Universidade de Harvard, ambas nos
Estados Unidos). Leituras e exercícios. 2 - Movimentos sociais: conceitos e interpretações.
Suas características frente às novas Tecnologias de Informação e Comunicação. O avanço da
técnica como a ampliação do conhecimento e, ao mesmo tempo, o aprofundamento das desigualdades. Webativismo como cooperação e como conflito. A ação rizomática do webativismo. Leituras e exercícios. 3 - Pretende-se o debate e a análise das mais diferentes linguagens
da Web e seus usos. Os sistemas de busca na Internet; a linguagem do jornalismo na Web; as
redes P2P; a convergência das mídias como a Web TV e a Web Rádio. Os weblogs e a autoria
compartilhada, entre outros. Leituras e exercícios.
Oficina 11: Novos paradigmas de comunicação – projeto audiovisual
multiplataforma
Vagas: 20
Local: Auditório da CPM
Proponente: Tiago Monteiro.
Doutorando em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense. Membro do LabCULT – Laboratório de Pesquisa em Culturas Urbanas, Lazer e Tecnologias da Comunicação
e pesquisador vinculado ao NP Comunicação e Culturas Urbanas do INTERCOM. Entre
2007 e 2008, atuou como professor substituto da Escola de Comunicação da Universidade
Federal do Rio de Janeiro. Áreas de atuação/ linhas de pesquisa: Cultura da Mídia; Linguagem e produção audiovisual; Música Popular Massiva.
Resumo:
Tem por objetivo discutir a difusão e popularização das novas tecnologias de informação,
comunicação e produção midiática, bem como o questionamento sistemático do tradicional
modelo Emissor --> Receptor, instaurando a possibilidade de uma nova dinâmica de criação
e difusão audiovisual, na qual os veículos hegemônicos de mídia massiva parecem não dar
conta de atender a todas as múltiplas demandas e satisfazer todas as possibilidades abertas
pelo cenário contemporâneo. A Oficina oferecerá uma abordagem teórico-metodológica
para tais questões, ao mesmo tempo em que visará a elaboração de um projeto audiovisual
multiplataforma em torno da temática Culturas Urbanas. Por multiplataforma, entenda-se
que o projeto deve aproveitar ao máximo, de modo estratégico, com os recursos e o tempo
76 | Intercom Sudeste 2009
disponíveis, e adequados ao público-alvo da iniciativa, os canais e ferramentas de mídia nãohegemônicos (blogs, podcasts, Youtube, conteúdo para celular), e que a linguagem escolhida
esteja em sintonia com essa proposta. Espera-se que a abordagem do tema Culturas Urbanas
pressuponha a inclusão dos atores sociais tematizados, de modo a contornar perspectivas
exógenas em relação à manifestação cultural escolhida. Ao final dos três dias de Oficina, pelo
menos três plataformas de lançamento do produto devem estar concluídas, mesmo que a
título de “rascunho”: uma delas, obrigatoriamente, deve ser audiovisual. DESCRIÇÃO DAS
ATIVIDADES: 1 - apresentação da Oficina e da turma, discussão teórica e conceitual sobre o
processo de comunicação, novas tecnologias e linguagens de mídia, redefinição de papéis sociais e identitários, mídias de nicho/micromídias, apresentação da proposta de projeto final,
divisão da turma em equipes de produção (duplas/trios), distribuição das tarefas.2 - discussão dos planos de ação elaborados por cada equipe, execução das tarefas. 3 - finalização das
tarefas, implementação do projeto, discussão dos resultados. PRÉ-REQUISITOS:- noções
elementares de Teoria da Comunicação- já ter participado de alguma equipe de produção
audiovisual, independente da função, ou ter alguma experiência na produção de conteúdo
textual ou gráfico para web. - disponibilidade de tempo para executar algumas atividades
paralelas na parte da manhã durante os dias de Oficina.
Oficina 12: Desenho de animação para web: flash cs3 professional.
Vagas: 12
Local: Laboratório de Editoração (CPM)
Proponente: Jonas Federman
Professor adjunto do Departamento de Métodos e Áreas Conexas da ECO/UFRJ. Doutor
em Ciências pelo Programa de História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (HCTE/UFRJ) (2008). Mestre em Ciência da Arte pelo
Instituto de Arte e Comunicação da Universidade Federal Fluminense IACS/UFF (2001).
Bacharel em Desenho Industrial pela Escola Superior de Desenho Industrial da Universidade
do Estado do Rio de Janeiro ESDI / UERJ (1976). Tem experiência na área de História, com
ênfase em Epistemologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Ciência, Arte, Epistemologia, Artes Gráficas, Desenho Animado para Web e projetos ligados a área de Comunicação.
Resumo:
Desenvolver projetos práticos em desenho animado para web através do software flash cs3professional. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES:Dia 1 - Apresentação da interface do Flash
/ Linha do tempo / Principais ferramentas. Dia 2 - Níveis e grupos / Inclusão de símbolos /
Criação de animações. Dia 3 - Dicas e truques / Importando sons / Movie-Clips.
Oficina 13 :Construção de atitudes mentais democráticas: o nó górdio do
direito à comunicação
Vagas: 20
Local: Auditório do Anexo do CFCH
Proponente: Evandro Vieira Ouriques
D. Sc. Cientista político, jornalista, terapeuta de base analítica e escritor. Coordenador do Núcleo de Estudos Transdisciplinares de Comunicação e Consciência-NETCCON.ECO.UFRJ,
Rio de Janeiro - ECO | 77
mantem cursos de Jornalismo de Políticas Públicas Sociais, com a ANDI, e de Construção de
Estados Mentais Não-violentos na Mídia. É Doutor em Comunicação e Cultura pela UFRJ e
Pós-doutor em Estudos Culturais pelo PACC.FCC.UFRJ e pesquisador do CNPq do Grupo
de Pesquisa Cultura Livre, Novas Tecnologias e Novos Mercados Culturais.
Resumo:
Somos construtos biomentais: Linguagem, Palavra, Imagem, Cultura, Imaginário. Conceitos. O vigor do Direito à Comunicação, como experiência conquistada, define o vigor da
Democracia. Qual é então a responsabilidade democrática que temos sobre nossos estados
mentais? Os discursos que identificamos como nossos são nossos mesmo? Ou vazamentos
dos valores com que fomos impregnados pelas Velhas Mídias e pela Velha Teoria e com os
quais impregnamos nossas relações, nossas decisões, e assim repetimos erros do passado? O
quanto a Diferença que sustentamos é democrática? Como construir atitudes não-binárias
que fusionem liberdade e mobilidade, tradição e pertencimento, globalidade e localidade,
diversidade e solidariedade. O enfrentamento corajoso das questões esquecidas pela Teoria
Cultural: amor, mal, morte, moralidade, revolução. A construção generosa da capacidade de
envolvimento como indicador do vigor da conquista do Direito à Comunicação. As Mídias só
são novas e livres quando a Mente é educada para ser Livre. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES: palestras multimídia e dinâmicas de agregação ética de redes.Primeiro Dia: Superando
a Política da Amnésia. Segundo e Terceiros Dias: Construindo Diferença e Agregação Ética
nas Pautas, Briefings, Redes e Organizações
Oficina 14: Teoria e prática sobre pesquisa de marketing
VAGAS: 6
Local: Laboratório de Produção Editorial (ECO)
Proponente: Fátima Sobral Fernandes
Professora Adjunta, responsável pelo Laboratório de Inteligência e Pesquisa de Marketing
Social (LIMK) do Setor de Marketing do Departamento de Métodos e Áreas Conexas
(DMAC) da Escola de Comunicação (ECO) da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ). Possui doutorado em Engenharia (COPPE/UFRJ), mestrado em Engenharia de
Transportes (IME), especialização em Engenharia Ferroviária (EEUFRJ), em Planejamento
e Operação de Ferrovias Urbanas (EEUFRJ), em Administração (COPPEAD/UFRJ), em
Marketing (ESPM/ECO-UFRJ), em Planejamento e Gestão Pública (FGV) e graduação
em Engenharia (EEUFRJ). É diplomada pela ESG no Curso de Altos Estudos de Políticas e
Estratégias e participou como ouvinte do Curso de Inteligência Estratégica. Possui formação
em Psicanálise (ICP/EBP) e em Terapia de base transpessoal aplicada a processos de gestão
de mudança organizacional (DEP). Possui experiência profissional e acadêmica desenvolvida
desde 1975.
Resumo:
Apresentar teoria e prática sobre pesquisa de marketing. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES:
1 – O que é pesquisa de marketing e cuidados ao planejá-la. Será realizada exposição conceitual sobre o que é uma pesquisa de marketing, vantagens, desvantagens, e em que situações
ela pode ser utilizada. Serão expostos, também, os tipos de pesquisa aplicáveis às diversas
situações organizacionais de marketing e os principais aspectos a serem considerados tanto
78 | Intercom Sudeste 2009
pelo contratante da pesquisa, quanto pelo instituto responsável por sua realização. Além
disso, será escolhido um pequeno problema de marketing para o qual se realizará um exercício de pesquisa. 2 – Realizando uma pesquisa de marketing. Será elaborado briefing sobre o
problema escolhido e também desenvolvido um instrumento de coleta de dados por meio do
software Sphinx léxica, contendo aspectos de pesquisa tanto qualitativa quanto quantitativa,
e enfatizando os cuidados a serem tomados quando da pesquisa de campo. Além disso, serão
coletados os dados que permitirão a experimentação do referido software. 3 - Relatando os
resultados de uma pesquisa de marketing. Será apresentada a base conceitual sobre como
tabular e analisar dados, bem como formas de realizar relatórios escritos e orais, concluindose o exercício de pesquisa a partir dos dados coletados anteriormente, o que permitirá ao
participante, vivenciar todo o ciclo de pesquisa de marketing.
SESSÕES - INTERCOM JÚNIOR
SESSÃO 1 - IJ
Jornalismo (Intercom Júnior)
Dia 7-Maio  14 às 17 h
Local: Auditório do 2º andar do CFCH
(Coordenação: Paulo César Castro)
1. Software livre: o posicionamento dos veículos de divulgação tecnológica
Jefferson Sérgio Paradello (Centro Universitário Adventista de São Paulo)
Resumo
Este trabalho pretende identificar o posicionamento de alguns veículos de divulgação tecnológica no Brasil, entre eles jornais e revistas, em relação ao Software Livre. Para tanto, o
trabalho explica o termo Software Livre, sua história, vertentes e sua importância no mercado
tecnológico da atualidade. Em outro momento o apresenta como alternativa à pirataria no
País e por último, baseado na análise de discurso, verifica a importância que os veículos especializados em informática dão ao assunto em suas páginas.
2. O cidadão-repórter e o papel do jornalista profissional através do
jornalismo participativo
Guilherme Pinheiro (Universidade Estácio de Sá)
Resumo
Este artigo analisa uma nova forma de jornalismo aderida pelos veículos de comunicação e
motivo de discussão: o jornalismo participativo. Com a premissa de que cada “cidadão é um
repórter”, esta atividade tem granjeado o interesse de receptores em serem produtores de
Rio de Janeiro - ECO | 79
notícia, através do envio de textos ou imagens de fatos considerados de relevância jornalística.
Através de uma análise histórica da comunicação, percebe-se o quanto os avanços tecnológicos foram importantes para as mudanças que a profissão sofre, pontuando a função social do
jornalista. A relação emissor-receptor é o foco da pesquisa que tem como material empírico a
editoria de jornalismo participativo do site Globo Online, chamada Eu-repórter.
3. O jornalismo colaborativo na Região Metropolitana de Campinas:
observações preliminares
Sarah Costa Schmidt (PUC-Campinas)
Resumo
Com a difusão e propagação das TICs, leigos capacitaram-se tecnologicamente para produzir
e divulgar textos, fotos e vídeos, atuando, muitas vezes, como relatores de fatos noticiáveis
que, por ventura, possam ter presenciado. Este fenômeno, em que o público é capaz de colaborar com empresas jornalísticas, enviando o material que produz, é o objeto de análise desta
pesquisa de iniciação científica. Através de levantamento bibliográfico, busca-se discutir os
conceitos atribuídos ao fenômeno da colaboração no jornalismo, bem como identificar seus
elementos, com foco aos portais noticiosos da Região Metropolitana de Campinas.
4. Jornalismo cidadão: estratégias discursivas para criação de um espaço
democrático simbólico
Isabela Duarte Pimentel (Escola de Comunicação - UFRJ)
Resumo
O artigo relaciona a consolidação da Internet e das suas potencialidades com a emergência de
um novo tipo de interação dos públicos com as mídias. A partir da Web 2.0, entendida como
marco de uma maior participação dos cidadãos no espaço público em que tem se configurado
a Internet, diversos meios de comunicação tradicionais abriram-se à utilização de ferramentas
que possibilitam produções colaborativas. A intenção com este trabalho, então, é analisar as
estratégias discursivas da mídia na perspectiva de adoção de um “jornalismo” open source,
caracterizado pela idéia de que o sujeito que lê é o mesmo que escreve as notícias, compartilhando responsabilidades e tendo no envolvimento pessoal sua principal moeda de troca.
5. “Diálogos possíveis com Clarice Lispector”: um estudo do gênero entrevista
na revista Manchete
Michelle Moreira Braz dos Santos (Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”
– UNESP - Bauru)
Resumo
O presente artigo tece considerações sobre uma das facetas da produção jornalística de
Clarice Lispector – a entrevistadora. Trata-se de produções jornalísticas da Revista Manchete
durante o período de maio de 1968 a outubro de 1969. A faceta entrevistadora de Clarice
Lispector nos instiga a questionar: a entrevista pode ir além do pragmatismo jornalístico? O
gênero pode assumir afinidades com a expressão literária? Para o estudo da produção de en-
80 | Intercom Sudeste 2009
trevistas de Clarice Lispector recorremos, fundamentalmente, a teoria do jornalismo, focada
em torno dos seus gêneros, e em alguns trabalhos de crítica literária e dados biográficos da
escritora.
6. O Correio da Manhã no processo de modernização e concentração da
imprensa carioca nos anos 1960-70
Carolina Silva de Assis (Escola de Comunicação - UFRJ)
Resumo
Este trabalho tem como objetivo investigar a presença e importância do jornal Correio da
Manhã no processo de modernização e concentração da imprensa carioca nos anos 1960
e 70, através de pesquisa empírica e análise da repercussão no próprio jornal dos acontecimentos mais importantes relativos à imprensa carioca nas duas décadas, além de bibliografia
apropriada. O Correio da Manhã foi o maior e mais importante periódico do século XX a
sucumbir às transformações ocorridas nestas duas décadas nos campos jornalístico, político e
econômico.
7. A intermediação entre a Santa Casa de Votuporanga e a mídia regional
Leonardo Waideman Liébana e Renato Pereira Silva (Centro Universitário de Votuporanga UNIFEV)
Resumo
Este trabalho tem como objetivo fazer um diagnóstico das atividades promovidas pela Assessoria de Imprensa da Santa Casa de Misericórdia de Votuporanga até o final do primeiro semestre de 2008 e, a partir dos resultados, apresentar soluções para que o potencial do hospital
em questão seja usado da melhor forma possível junto aos veículos de comunicação regionais. Além disso, um projeto de reestruturação do setor é sugerido, levando em consideração
os princípios de disseminação de informações passíveis de divulgação pelos meios noticiosos.
SESSÃO 2 - IJ
Jornalismo (Intercom Júnior)
Dia 8-Maio  14 às 17 h
Local: Auditório do 2º andar do CFCH
(Coordenação: Paulo César Castro)
1. Invisíveis diante dos olhos urbanos
Murilo Roberto Carvalho de Rezende (Universidade Presbiteriana Mackenzie - SP)
Resumo
Desde seus primórdios o homem demonstra a sua necessidade de pertencer a uma sociedade
e a uma cultura. A foto retrata como o sistema capitalista e a cultura de massa imposta no período da modernidade selecionaram quais os indivíduos que mereceriam o reconhecimento
da comunidade e quais seriam excluídos por ela. Através desse trabalho é possível
Rio de Janeiro - ECO | 81
identificar esses invisíveis que fazem parte do cotidiano de muitos paulistanos, mas não são
considerados seres humanos de verdade, e não pertencem ao mesmo nível dos que agem de
acordo com o sistema.
2. O problema da liberdade de expressão: análise de casos concretos no mundo
contemporâneo
Igor Thiago Batista Cupertino (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
Resumo
O artigo parte de uma análise inicial sobre a liberdade de expressão no mundo contemporâneo. A pesquisa parte da idéia que este princípio, previsto na Constituição Federal, é um dos
principais norteadores do Estado Democrático de Direito além de ser extremamente importante para o trabalho jornalístico. Para realizar a análise, foram estudados três casos atuais em
que o Poder Judiciário assumiu posturas quanto a liberdade de expressão, sendo importante
para jornalistas perceber quais têm sido os caminhos traçados pela Justiça quanto ao tema.
3. Questões de gênero: memória e narrativas de mulheres jornalistas em Belo
Horizonte
André Luiz Silva (Centro Universitário Newton Paiva – Belo Horizonte, MG)
Resumo
Este artigo tem como objetivo investigar as relações de gênero a partir de um estudo sobre
mulheres jornalistas. Por meio dos procedimentos da história oral, o trabalho revela narrativas de mulheres que ingressaram, entre as décadas de 1960 e 1970, no mercado jornalístico
da cidade de Belo Horizonte. Tais narrativas apontaram subjetividades e identificações coletivas, evidenciando o processo de construção de memórias e histórias.
4. O Globo: agendamento e esfera pública no segundo TURNO das eleições em 2008
Marco Túlio de Sousa (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
Resumo
De que modo o jornalismo pode contribuir para a discussão de temas interesse público e
auxiliar na emergência de uma esfera pública? Partindo dessa questão e de conceitos teóricos
como agendamento, esfera pública e valores-notícia, este artigo analisa a página 3 do Globo
durante o período do segundo turno das eleições para prefeito no Brasil em 2008. Dessa
forma, nossa intenção consiste em verificar em que medida os temas abordados pelo jornal
auxiliaram no surgimento de debates de assuntos pautados no interesse público.
82 | Intercom Sudeste 2009
5. O etnocentrismo ocidental refletido nos meios: o oriente médio e a cultura
islâmica inferiorizada e ameaçadora na esfera mundial
Aline Lilian dos Santos (Universidade Presbiteriana Mackenzie - SP)
Resumo
O trabalho proposto explana o modo com que os meios de comunicação, mais especificamente a revista Veja, retratam a cultura árabe no âmbito de suas particularidades, assim como
estimular a reflexão a respeito da intensa e complexa relação entre a civilização ocidental e a
oriental. Busca-se, como principal foco, explorar o tipo de abordagem preconceituosa, superficial e, especialmente, etnocêntrica que a publicação proposta exerce no trato do complexo
cultural do Oriente Médio, além dos efeitos causados por esses elementos no receptor da
informação. Pretende-se entender tais relações através do processo analítico discursivo do
objeto de estudo. Paralelamente a essa atividade a pesquisa será auxiliada por fontes influentes no tema que possam conferir embasamento teórico às afirmações indicadas.
6. As reportagens investigativas do jornal O Globo: uma experiência
etnográfica
Marcelo Alves (PUC-Rio)
Resumo
Os critérios de noticiabilidade envolvidos no processo de construção de reportagens investigativas no Jornal O Globo, seguem todo um processo harmonioso. Nele as relações entre o
profissionalismo, a hierarquia e a exaustiva testagem dos dados investigados, garantem o sucessos deste modelo de reportagem. Esse fato pode ser verificado através do grande número
de Prêmios Esso que essas reportagens ganham por escolha da própria comunidade jornalística. Para os staffers a elaboração deste modelo de reportagem sempre trás bom retorno
financeiro para o jornal por possuírem grande apelo público e alto valor notícia.
7. Cartas no Globo Rural: do tratamento televisivo às respostas científicas
especializadas ao público rural
Júlia Silva Fernandes (Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora - MG)
Resumo
Atualmente, a população urbana tem acesso aos mais diversos tipos de estímulos e informações, estão cercados de soluções às suas indagações. Mas assim como há a divisão entre
morro e asfalto para dividir a favela e a “cidade”, há uma outra oposição ainda mais antiga
entre urbano e rural. A população rural encontra-se distanciada das principais informações
que deveriam favorecer ao desenvolvimento de suas propriedades. Para sanar suas dúvidas as
comunidades rurais recorrem aos meios de comunicação e pesquisa que fazem uso de linguagens peculiares a seus públicos para responder a estes anseios. Este trabalho tem o objetivo de
apresentar reflexões sobre o processo de tratamento dado às respostas das cartas do programa
Globo Rural, que exercem o papel de ligação entre a pesquisa e a prática imediata de melhores soluções à agropecuária.
Rio de Janeiro - ECO | 83
8. O diálogo da tríade entre tablóides: análise comparativa das capas dos
jornais “Meia Hora de Notícias” e “Super Notícia” na perspectiva das matrizes
culturais
Camila Caetano e Murilo Alves (Universidade Federal de Viçosa – MG)
Resumo
Tomando como base o artigo de Duarte, et al (2008) e como parte dos estudos sobre Imprensa Popularesca na UFV, esse artigo investigou o pressuposto de que o espetacular e o
sensacional impresso em alguns jornais da imprensa popular hoje estão imersos em matrizes
culturais, relacionando-se com estas de tal forma que dê origem a um campo de comunicação com novas texturas. Importa saber o lugar dos receptores no meio midiático e a maneira
que os sujeitos constituem o imaginário do sensacional. Na comparação das capas entre os
jornais popularescos “Meia Hora de Notícias” do Rio de Janeiro e o “Super Notícia” de Belo
Horizonte percebe-se que os elementos das matrizes culturais relacionados à tríade temática:
erotismo/violência/futebol e o diálogo entre esses dispositivos são mais exagerados no jornal
carioca.
SESSÃO 3 - IJ
Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom Júnior)
Dia 7-Maio  14 às 17 h
Local: Laboratório de TV e Vídeo da CPM
(Coordenação: Michelle Sales)
1. Inter-relações e possibilidades de trabalho em história oral e vídeodocumentário: as construções narrativas de Dona Eliuza Mara de Carvalho
Andréa Nunes Gaspar, Débora da Silva Lucas, Gabriela Giorgini, Juniele Rabêlo de Almeida
e Juliana Duran Lima (Centro Universitário Newton Paiva - Belo Horizonte, MG / Fundação
Nacional de Desenvolvimento do Ensino Superior – FUNADESP)
Resumo
O trabalho investiga as inter-relações e possibilidades de trabalho em história oral e vídeodocumentário. Em uma construção histórico-comunicacional, o artigo apresenta os modos
de viver e pensar a cidade de Belo Horizonte a partir das narrativas de Dona Eliuza Mara de
Carvalho: ex-camelô e catadora de latinhas. Por meio da história oral de vida de Dona Eliuza
e posterior produção do vídeo-documentário, objetivou-se discutir: as relações do sujeito
contemporâneo com a cidade; as manifestações de cidadania e identidade; as relações entre
memória individual, memória coletiva e história.
84 | Intercom Sudeste 2009
2. Faladores – a oralidade através dos tempos
Fernanda Torquato Braga Silva (Universidade Federal de Viçosa – MG)
Resumo
O presente artigo pretende fazer uma discussão teórica a respeito da relação existente entre
dança - principalmente a dança contemporânea - e a área da comunicação. Para exemplificar
essa relação proceder-se-á uma análise do espetáculo de dança Faladores da Companhia Mário Nascimento sob a ótica dos conceitos Oralidade Primária, Escrita e Informática, propostos pelo filósofo da informação Pierre Lévy (1993).
3. Comunicação, escrita e cultura: a perspectiva de Eric Havelock
Tainá Amorim e Silva (Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ)
Resumo
O presente texto analisa o modo como o teórico canadense Eric Havelock compreende a relação entre comunicação e cultura, tema central para os que atualmente se dedicam ao estudo
das tecnologias de comunicação. Abordamos rapidamente os principais conceitos utilizados
pelo autor, os procedimentos metodológicos e fontes de que se serve para fundamentar suas
proposições e a consistência epistemológica da teoria proposta.
4. Comunicação e Política: as influências e implicações de uma relação
saudável e perigosa
Ricardo Cabral (Escola de Comunicação – UFRJ)
Resumo
O envolvimento entre comunicação e política é sempre um tema que abrange um grande
debate. Busca-se, então, analisar neste artigo as distintas vertentes dessa relação, tanto em seus
aspectos positivos, quanto negativos. Nesse sentido, primeiramente é feita uma abordagem
histórica da questão desde a influência dos meios de comunicação na formação da nação até
as funções do repórter ao longo da história. Discutem-se, então, as influências bidirecionais
entre comunicação e a prática política, para que seja possível abordar, afinal, as possibilidades
da associação entre o Estado e a mídia.
5. Teorias culturais despolitizadas - o enfraquecimento do político nos
estudos culturais
João Montenegro S. P. Reis (Escola de Comunicação – UFRJ)
Resumo
Este artigo procura identificar, com base em argumentos de teóricos culturais como Armand
Mattelart, Terry Eagleton e Douglas Kellner, aspectos que estão relacionados ao afastamento
do político que vêm caracterizando as abordagens e análises dos estudos culturais. Além da
institucionalização desses estudos, o que lhes conferiu maior grau de dependência ao Estado,
da pluralidade de escolas e estudiosos em diferentes partes do mundo, que utilizam técnicas e
metodologias distintas, e do caráter transdisciplinar dos estudos culturais, a desorganização e
Rio de Janeiro - ECO | 85
outros problemas típicos do que é considerado uma anti-disciplina promovem sua fragmentação e o afastamento da realidade sociopolítica, limitando-os, em muitos casos, ao academicismo.
6. Os estudos de recepção nos últimos trinta anos: revisão e perspectivas
Rafael do Nascimento Grohmann (Universidade Federal de Juiz de Fora – MG)
Resumo
O artigo pretende discutir os estudos de recepção mais relevantes nos últimos trinta anos,
quando o receptor deixou de ser visto como passivo no processo comunicacional, passando
a ser visto como sujeito produtor de sentido. Após uma revisão crítica dos estudos culturais
ingleses, latino-americanos e dos autores brasileiros, há o apontamento de possíveis diálogos
de estudos no campo da recepção, de acordo com uma interação entre a “teoria das mediações” e a “teoria da prática”.
7. O corpo como mídia: Investigações acerca da performance na sociedade da
visibilidade. Primeiro passo: um salto para fora do espetáculo
Dally Velloso Lemos Schwarz (Universidade Federal Fluminense)
Resumo
Esse artigo constitui um relato inicial das investigações teóricas realizadas até agora como
bolsista PIBIC, sob a orientação da professora Paula Sibilia, em um projeto de pesquisa sobre
as relações entre subjetividade e práticas corporais contemporâneas. Nesta primeira etapa,
pretende-se apresentar algumas conceituações úteis sobre a idéia do corpo como uma mídia,
assim como os caminhos que serão traçados para as novas descobertas ligadas aos usos dessa
“mídia” por parte de certos artistas da área da performance. Sendo, portanto, apenas um
primeiro passo, o artigo enfoca uma só artista atualmente em atividade, Alessandra Colasanti
ou “a bailarina de vermelho”, que coloca em ação a mídia aqui focalizada, o corpo, nas suas
diversas expressões.
8. Unbreakable: a performance e a produtividade dos fãs do grupo Backstreet
Boys
Patrícia Matos dos Santos (Escola de Comunicação – UFRJ)
Resumo
Os Backstreet Boys são uma Boy Band norte-americana formada nos anos 90 tendo atingido
seu auge entre os anos de 1999 e 2001. São lembrados, principalmente, por seu apelo entre
mulheres adolescentes e por arrastarem uma multidão de fãs ao redor do mundo. Choro, gritos e desmaios são alguns exemplos do comportamento das fãs diante dos ídolos, considerado exagerado por muitos. Partindo da problematização do estereótipo da histeria perpetuado
pela mídia, pretendo colocar as práticas dos fãs no centro das relações de consumo e construção de sentido deste gênero musical. Desta forma produzirei uma análise mais precisa de suas
práticas e, assim, proponho outras formas de compreender os códigos desta comunidade de
fãs.
86 | Intercom Sudeste 2009
9. Análise das ações de responsabilidade social das grandes empresas na
identidade capixaba
Giordany Bossato Soave (Centro Universitário Vila Velha – ES)
Resumo
Analisa, por meio de pesquisa realizada no jornal “A Gazeta”, no período de janeiro a junho de
2008, o investimento em responsabilidade social realizado pelas grandes empresas localizadas na região metropolitana de Vitória, Espírito Santo, a respeito da identidade sociocultural
capixaba. Fundamenta-se, teórico-metodologicamente, em Stuart Hall e Peter Burke, relacionado ao estudo das questões identitárias e, em Fernando Tenório, a respeito da responsabilidade social empresarial. Entende a associação conceitual entre responsabilidade social
e identidade cultural como uma via de mão dupla, fortalecendo tanto a imagem da empresa
perante a sociedade, quanto as culturas locais. Conclui que falta uma efetiva participação das
empresas no desenvolvimento da identidade sociocultural capixaba, pois a maior parte das
matérias e anúncios pesquisados não possuía investimento das grandes empresas.
SESSÃO 4 - IJ
Interfaces Comunicacionais (Intercom Júnior)
Dia 8-Maio  14 às 17 h
Local: Sala 113 (ECO)
(Coordenação: Augusto Gazir)
1. Princípios educomunicativos: uma análise sobre a série infantil Cocoricó da
TV Cultura de São Paulo
Flávia Prado Domingos da Silva (Universidade Presbiteriana Mackenzie - SP)
Resumo
O artigo apresenta a análise dos conteúdos de um conjunto de DVD’s do programa Cocoricó,
série infantil da TV Cultura de São Paulo. A pesquisa, em andamento, aponta como problema
identificar se os princípios da Educomunicação, que colaborariam para uma melhor formação
da criança, são encontrados nos programas. Para isso, recorreu-se a um exame de alguns dos
conceitos-chave da disciplina, elaborados por autores principalmente brasileiros e latinoamericanos. Antes das análises, foi realizado um levantamento de algumas definições, de diferentes autores, a fim de compreender este campo de atuação. Em seguida, foram analisados
três DVD’s, e identificados alguns valores, aqui nomeados de princípios educomunicativos.
Rio de Janeiro - ECO | 87
2. Do popular ao massivo: reflexões teóricas preliminares para construção de
um modelo de interpretação da microssérie Hoje é dia de Maria
Fernanda Coutinho Sabino (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
Resumo
Este artigo tem como objetivo principal a construção de um aparato teórico reflexivo para
analisar a microssérie Hoje é dia de Maria (exibida na TV Globo em 2005). Antes de entrar
propriamente no estudo de caso da produção televisiva – o que ficará para um segundo momento – este paper busca explanar os termos popular e cultura popular, fundamentando-se
principalmente nos estudos de Stuart Hall, e relacionando-os às produções de classes marginalizadas. Em seguida, pretendemos ampliar a discussão levando esses conceitos para dentro
do contexto midiático e observar a apropriação de linguagens pela televisão, o hibridismo das
formas de produção de sentido e o diálogo entre o popular e o massivo.
3. Letramento digital em foco: design de interação na construção de um webdocumentário
Ravena Sena Maia (Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP)
Resumo
Este trabalho visa à elaboração de um web-documentário que relata o processo de letramento digital de uma professora do ensino fundamental de uma escola pública do município de
Campinas (SP), tomando-o como um caso específico para a análise dos conceitos de design
de interação. Com este estudo, pretende-se desenvolver alternativas de linguagem visual e
interatividade que possibilitem uma interface gráfica que torne possível a comunicação entre
o usuário e o respectivo conteúdo de maneira organizada, estruturada e acessível, levando em
consideração demandas socioculturais e de inclusão digital.
4. A reengenharia de áudios: uma ferramenta de apoio à educação em saúde
Vanessa Portes dos Santos (USP)
Resumo
Este trabalho propõe quatro formatos de áudio para fins educacionais na área de saúde, os
chamados áudios educativos em saúde. Desenvolvidos no âmbito da Disciplina de Telemedicina da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, esses áudios são produzidos
em miniestúdios de baixo investimento, possibilitando o envolvimento do usuário na produção, e podem ser intercambiáveis pela Internet. Os áudios educativos em saúde podem ser
reproduzidos em dispositivos eletrônicos móveis, que permitem a mobilidade e interatividade do usuário. Tendo como base seu roteiro de produção e seus formatos, discute a importância dessas ferramentas para a educação e cultura em saúde, já que elas podem ter utilidade
para diferentes tipos de público e abrem um novo mercado de trabalho para profissionais da
comunicação. Busca-se, assim, a democratização do conhecimento em saúde.
88 | Intercom Sudeste 2009
5. A comunicação do varejo através da experiência holística: o marketing
olfativo como possibilidade de diferenciação
Priscilla Paoli Flôr (Escola Superior de Propaganda e Marketing - São Paulo)
Resumo
Estudar como as empresas estão criando estratégias competitivas em um cenário tão complexo de atuação como o vivido nos dias de hoje é o principal tema abordado no trabalho. O marketing de experiências tem sido uma dessas ferramentas e, a partir deste, busca-se encontrar
quais formatos de diferenciação estão sendo usados nos segmentos. Entender o marketing
olfativo – vertente estudada – como forma de comunicação com o consumidor e também um
diferencial da marca é o foco principal de estudo.
6. Revistas científicas e ciências da vida: longevidade, medicalização e
alimentação no contexto do biopoder
Diogo Pereira da Silva e Luiza Trindade Oiticica (Escola de Comunicação Social – UFRJ)
Resumo
O corpus da pesquisa que justifica este texto é composto pelos artigos publicados nas revistas
Scientific American Brasil, Superinteressante e Galileu no período de agosto / setembro de
2007 a agosto de 2008, centrados sobre nos temas de biotecnologias e meio-ambiente. Nosso
objetivo é observar a relação que estes veículos estabelecem entre ciência e mídia, considerando o que apresentam de comum e o que estas demonstram em particular. O contexto teórico é a noção de representação pública da ciência e o nosso objetivo é buscar compreender a
participação das revistas científicas no processo de mediação ciência-sociedade.
7. Comunicação e contracultura religiosa: o crescimento da Igreja Batista no
Brasil
Júlia Silveira Araújo (Escola de Comunicação – UFRJ)
Resumo
O presente trabalho analisa como as igrejas batistas brasileiras (IBB’s) superaram um contexto sócio político religioso e cultural adverso para se consolidarem como grupo relevante
no cenário nacional. Faz-se uma avaliação da estrutura organizacional dessas comunidades:
conhecimento do “público alvo”, delegação de tarefas (aqui comparada à gerência de produtos) e ênfase no marketing de difusão. Aborda-se também a estratégia de equilíbrio entre
forma e conteúdo, partindo da comparação entre a IBB, a Bola de Neve Church (BNC) e a
Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), citando a teatralidade – nos grupos de teatro ou
no intuitivo convite pessoal – e a música produzida nas comunidades batistas no Brasil.
Rio de Janeiro - ECO | 89
8. Guardiões da memória: possibilidades e experiências do projeto
extensionista realizado pelo Programa Gengibre (UFV)
Felipe Luchete de Oliveira (Universidade Federal de Viçosa - MG)
Resumo
Apresenta-se neste artigo a vivência, a metodologia, os resultados e os apontamentos do
primeiro ano do projeto Guardiões da Memória: Tradição e identidade compartilhadas por
congadeiros de Cachoeira de Santa Cruz, Paula Cândido, Ponte Nova e São José do Triunfo.
Promovido pelo Gengibre – Programa Interdisciplinar sobre Cultura Popular, da Universidade Federal de Viçosa, o projeto tem como proposta reunir líderes do Congado de quatro
comunidades para que compartilhem experiências e impressões sobre a rica manifestação
que preservam.
SESSÃO 5 - IJ
Publicidade e Propaganda (Intercom Júnior)
Dia 8-Maio  14 às 17 h
Local: Sala 113 (ECO)
(Coordenação: Frederico Augusto Tavares Junior)
1. Propaganda x Web 2.0
Dayane Pereira Martins (Centro Universitário Augusto Motta, RJ)
Resumo
Este artigo tem como objetivo mostrar como as empresas estão atingindo seu público alvo na
internet, pois percebendo que as propagandas semelhantes às impressas como os banners e
os pop-ups não surtiam o efeito esperado no usuário perceberam a necessidade de se usar novos formatos visando impactar os consumidores de forma segmentada. Assim, começaram a
ser desenvolvidos propaganda como os vídeos no YouTube, links patrocinados, o encontro de
cliente e empresa em redes sociais, o marketing viral, os widgets, o próprio mundo metafísico
do second life, onde se encontram empresas e usuários em um “segundo mundo”, o virtual.
Mostrando assim a propaganda 2.0, onde quem dita as regras é o usuário.
2. Teorias da comunicação aplicadas na estratégia de publicidade das empresas
Avon e Natura
Juliana Silva Fontoura (Escola de Comunicação – UFRJ)
Resumo
As empresas Avon e Natura atuam no mesmo setor. Contudo, enfocam públicos distintos.
Para saber como cada uma lida com seus consumidores estudou-se, por meio de várias teorias
90 | Intercom Sudeste 2009
da comunicação, as estratégias de publicidade utilizadas. Comparou-se o sistema de cores
e o layout utilizado pelas marcas. O estudo foi direcionado a fim de ser obterem resultados
referentes ao comportamento dos consumidores. Que imagem eles buscam ao escolherem
uma das revistas ou produto.
3. As representações do negro na publicidade contemporânea: a campanha de
Veja
Carolina Prestes Yirula (Escola Superior de Propaganda e Marketing, SP)
Resumo
O presente artigo propõe uma discussão a respeito da representação do corpo negro na
criação publicitária brasileira contemporânea. Desenvolver-se-á uma análise ilustrativa da
campanha da Revista Veja: “Veja. Indispensável para o país que queremos ser”, datada de
outubro de 2007, para evidenciar como o negro é representado na contemporaneidade. A
partir dos resultados da análise, pode-se afirmar que a campanha da Veja amplia as representações do negro, saindo do lugar comum que o concebe apenas como carente, e retratando-o
também como agente social na construção da sociedade. Observamos aspectos dicotômicos
na representação publicitária atual do negro: o estereótipo ainda subsiste ao lado de outras
representações que o concebem como consumidor e como agente social responsável pelos
acontecimentos sociais.
4. Projeto de Comunicação Integrada para SMTUR
Ingrid Kecorius dos Santos Escobar (Faculdades Integradas Metropolitanas de Campinas,
SP)
Resumo
O projeto de comunicação integrada foi baseado no estudo do caso da agência de turismo
SMTUR de Campinas. Todos os aspectos do mercado de turismo foram analisados, pois
esses fatores macro e micro ambientais desempenharam papéis fundamentais no planejamento das estratégias de marketing e de comunicação, cujos objetivos eram o desenvolvimento da
marca institucional do cliente, assim como o aumento direto de suas vendas.
5. Ética: uma reflexão nas agências de propaganda mineira
Andréa Lopes de Freitas, Arlete Ribeiro Menezes e Fernanda Mara Cursino (Centro Universitário Newton Paiva, Belo Horizonte, MG)
Resumo
Atualmente a ética é um assunto freqüentemente discutido. No Brasil temos assistido acontecimentos que ferem a sua prática, sendo que alguns deles causaram repercussão no meio
publicitário. Diante de tal polêmica, percebemos a necessidade e a importância de se fazer um
estudo a fim de avaliar qual o nível de consciência ética existente nas agências de propaganda
mineira. O objetivo deste estudo é compreender a percepção dos dirigentes sobre os valores
éticos praticados em suas agências e com isso gerar uma ampla discussão junto ao mercado
publicitário e uma reflexão determinante para a formação dos futuros profissionais da área.
Rio de Janeiro - ECO | 91
SESSÃO 6 - IJ
Comunicação Audiovisual (Intercom Júnior)
Dia 8-Maio  14 às 17 h
Local: Laboratório de TV e Vídeo da CPM
(Coordenação: Beatriz Becker)
1. Adaptação de obras literárias para a televisão – a criação do segundo
original de Os Maias e A Pedra do Reino
Guilherme William Udo Santos (Centro Universitário Belas Artes de São Paulo)
Resumo
Esta pesquisa tem por finalidade uma análise a cerca da adaptação de obras literárias para a
televisão, especificamente a minissérie Os Maias e a microssérie A Pedra do Reino. Discute-se
as diferenças de meios e suportes entre as obras, a importância da televisão brasileira na vida
da população e como a ficção seriada é norteadora para o público, influindo sobre rotinas e
no imaginário coletivo. Considerações sobre o histórico da adaptação como fonte de inspiração e criação de roteiro junto com a conceituação de suas características.
2. Elementos qualitativos na televisão: análise do programa infantil “Um
Menino Muito Maluquinho”
Mônica A. Soares Bento e Mariana Andrade Azevedo (Universidade Federal de Viçosa - MG)
Resumo
O artigo analisa quais seriam os parâmetros que definem a qualidade no programa “Um menino muito maluquinho”, transmitido pela TV Brasil. Verifica-se a grande possibilidade das
crianças reinterpretarem os símbolos fornecidos pelos programas devido às características
da linguagem audiovisual, rica em detalhes representativos e imitativos do universo do seu
público-alvo. Traz também um panorama do tratamento teórico dado aos meios de comunicação de massa, apontando diversos focos já desenvolvidos.
3. Narrativa de um programa popular na TV - um novo modo de se fazer
jornalismo?: estudo de caso do programa “Balanço Geral”
Murilo Alves, Camila Caetano e Ricardo Duarte (Universidade Federal de Viçosa - MG)
Resumo
Mesmo em meio a um mundo cada vez mais digital, é inegável que a televisão ainda ocupa
um lugar de destaque nos lares brasileiros. Diante desse diagnóstico, este trabalho pretende
encontrar semelhanças e diferenças entre o programa televisivo Balanço Geral, da Rede Record, e os outros programas jornalísticos da mesma emissora e de concorrentes. Além disso,
constatar-se-á se é verdadeira a promessa do apresentadorjornalista de estar fazendo um novo
modo de jornalismo. Dessa forma, entende-se que se jogarão luzes sobre as peculiaridades de
um programa, favorecendo o desaparecimento de modelos pré-concebidos, que só levam ao
preconceito.
92 | Intercom Sudeste 2009
4. Espectatorialidade cinematográfica e a experiência ficcional nos filmes
baseados em fatos reais
Ana Camila Esteves (Universidade Federal da Bahia)
Resumo
Este artigo pretende lançar um olhar sobre a experiência de ficção nos filmes baseados em
fatos reais. Para tanto, serão abordadas questões referentes à espectatorialidade cinematográfica, à instituição da ficção e ao processo de identificação entre espectador e personagem, a
fim de observar de que forma um filme ficcional estruturado a partir de fatos “reais” – conhecidos do público – afeta o espectador, e de que modo é possível lidar com as fronteiras entre
“ficção” e “realidade” numa experiência cinematográfica desse tipo.
5. Sujeito-da-câmera X narrador onisciente: análise da narrativa no filme
Caché
Marília Xavier de Lima (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
Resumo
Este trabalho consiste na análise da estrutura narrativa do filme francês Caché lançado em
2005 e dirigido por Michael Haneke. Para isso, desenvolve-se uma contraposição entre o
roteiro hollywoodiano e o roteiro do Caché. Além disso, procurou-se entender a construção
da narrativa no imaginário do espectador. Por meio desse estudo, pode-se compreender os
recursos de narração aplicados no cinema contemporâneo, tanto no que se refere ao cinema
clássico como no cinema de arte.
6. Discussões da Idade Mídia em “Wall-E”
Jeniffer de Elias Moreira, Isaque Resende de Freitas e Rodrigo Follis (Centro Universitario
Adventista de São Paulo)
Resumo
Mediante a análise do filme “WALL-E”, são trados temas do campo comunicacional atual,
como a crise do corpo gerada pela utilização da imagem em demasia, ditadura da tecnologia
e o valor do homem como ser pensante. É discutido também as reformas no sistema social
atual e como o progresso tecnológico fornece e/ou tira a liberdade do ser humano. O artigo
não trata da crítica cinematográfica do filme em questão, mas sim de um esboço da progressão tecnológica a partir dos dias atuais.
7. Quem quer ser independente?
Rafael Pereira do Rego (Escola de Comunicação – UFRJ)
Resumo
Diante da atual forte presença de produções independentes no circuito cinematográfico mundial, esse artigo tentará discutir conceitos, noções e perspectivas em torno dessas alternativas
de entrada no mercado audiovisual. A partir da articulação dos diversos atores, produtos e
Rio de Janeiro - ECO | 93
processos, em diferentes realidades conjunturais, esse artigo tem como objetivo se tornar um
objeto de análise e diagnóstico de relações intrínsecas à sociedade contemporânea, sobretudo
no que se refere a políticas públicas culturais.
8. Cine Theatro Popular de Juiz de Fora: “Filme que passa pra um, passa pra cem”
Adriano Medeiros da Rocha e Anderson Medeiros da Rocha (FAMINAS – Faculdade de
Minas)
Resumo
A proposta deste artigo é evidenciar o formato de cinema de atrações desenvolvido numa
das mais conhecidas e frequentadas salas de exibição do interior mineiro: o Cine Theatro
Popular, de propriedade do cinejornalista João Gonçalves Carriço. Tal empreendimento, na
cidade de Juiz de Fora, teria contribuído para uma revolução democrática no que se refere à
popularização da cultura. Além desse aspecto central, vamos analisar as formas de divulgação
utilizadas por Carriço em suas sessões cinematográficas, bem como os mecanismos criativos
que propiciavam grande interação com a camada mais simples da população local.
SESSÃO 7 - IJ
Comunicação, Espaço e Cidadania (Intercom Júnior)
Dia 8-Maio  14 às 17 h
Local: Sala 101 (ECO)
(Coordenação: Eduardo Coutinho)
1. Comunicação e comunidade: o primeiro passo para a cidadania
Maria Inês Freitas de Amorim (Universidade Federal de Viçosa - MG
Resumo
O presente artigo tem como objetivo mostrar como é possível desenvolver a comunicação
pelo diálogo, reflexão e leitura. A experiência do projeto Comunicação e Comunidade: o primeiro passo para a cidadania4, de incentivo à leitura será narrada a fim de demonstrar como
é possível, a partir dos conceitos de Comunicação Comunitária, suscitar debates acerca de
política, cidadania e cultura. O projeto foi desenvolvido por um grupo de estudantes do curso
de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo da Universidade Federal de Viçosa,
com os alunos da quarta série do ensino fundamental da Escola Municipal Coronel Antônio
da Silva Bernardes, da cidade de Viçosa, durante o segundo semestre de 2008, contando
também com a parceria da equipe pedagógica da escola.
94 | Intercom Sudeste 2009
2. A internet como espaço de ações comunicativas: a experiência do infocentro
da UFJF
Guilherme Moreira Fernandes (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
Resumo
Este artigo discute o uso da internet no infocentro da UFJF por jovens residentes nos bairros
São Pedro e Dom Bosco, caracterizados por serem uma área de exclusão social e alta vulnerabilidade social. Foram feitas doze entrevistas qualitativas com o objetivo de descobrir como
são realizados os acessos, quais os conteúdos acessados e qual o motivo para o uso do espaço
virtual. A partir daí desenvolveram-se discussões sobre o papel da inclusão digital em face à
sociedade, a projeção identitária e a construção de ações comunicativas. Percebe-se que o ato
de comunicar para jovens que mantêm contato com a internet modificou-se, assim, a interatividade é uma das ferramentas que se configura como principal atrativo.
3. O jornalismo na construção do debate público
Karen Terossi e Murilo César Soares (UNESP – Bauru)
Resumo
Esta pesquisa visa discutir o potencial do jornalismo de colaborar com a construção democrática, a partir do conceito de esfera pública proposto por Jürgen Habermas. Segundo a
concepção deliberativa de democracia, a soberania popular está fortemente vinculada à formação de uma opinião pública crítica que pressione os poderes instituídos. Os formatos e os
conteúdos no jornalismo oferecem subsídios e/ou constituem um espaço diferenciado para o
debate público. Partindo desse pressuposto, a pesquisa analisa o enquadramento das ações de
movimentos sociais rurais em dois jornais impressos. O objetivo é apontar pontos positivos
e deficiências na cobertura jornalística sobre movimentos sociais, discutindo suas possíveis
contribuições à formação de uma opinião pública política consistente e ativa.
4. “K - entre nós” - a Rádio Escola como instrumento de cidadania e veículo
democrático de práticas comunicacionais
Felipe Menicucci, Maristella Paiva, Maria Inês Amorim, Ana Paula Nunes, Mônica Bento e
Mariana Azevedo (Universidade Federal de Viçosa – MG)
Resumo
O presente artigo apresenta a experiência de um projeto de extensão para implantação de
uma rádio escola, permitindo aos alunos de uma instituição estadual de ensino usarem a
mídia radiofônica como canal de conversação livre, democrática e longe padrões comerciais.
Através de produções radiofônicas próprias, estudantes e professores utilizam a rádio como
ferramenta pedagógica complementar ao ensino em sala de aula e como canal de entretenimento. Dessa forma, ensinar através da mídia permite uma maior liberdade criativa aos
alunos e inclusão de todos os agentes sociais presentes na escola.
Rio de Janeiro - ECO | 95
5. Os telecentros e a inclusão digital: projetos locais como solução para uma
interação global
Fernanda dos Santos Pereira Pinto/ Co-autores: Renan Souza Barreto, Poliana Soares Luz e
Anna Carolina Fernandes Lima (Universidade Candido Mendes - campus Niterói, RJ)
Resumo
Em 1995, o governo brasileiro deu permissão para a exploração comercial da internet, dandose, assim início a uma verdadeira revolução tecnológica no país, que passou a caminhar em
direção a evolução já vivida em outros pontos do Globo. Mas aqui, bem como nos demais
países que já contavam com a tecnologia de comunicação em rede, chegou um nova problemática: como levar os serviços e as possibilidades de interação social e política oferecidos
pela Internet, em um país com tamanha desigualdade? Este trabalho faz um breve relato sobre
programas locais de inclusão digital, os chamados Telecentros, debruçando-se especificamente em um projeto realizado pela prefeitura de Niterói, cidade da Região Metropolitana II do
Rio de Janeiro, em parceria com o Governo do Estado do Acre, em 2007.
6. Formação da identidade brasileira pelos portugueses através da mídia
Bruna Oroña e Flávia Paravidino (Universidade Federal de Juiz de Fora – MG)
Resumo
Produções culturais brasileiras têm grande penetração em Portugal. Com circulação assegurada na mídia, principalmente telenovelas e filmes constituem a ponta-de-lança da presença
cultural brasileira. Diante disso, o objetivo do artigo é avaliar a percepção que públicos específicos na cidade de Covilhã têm do Brasil, a partir do acesso a estas produções. Quais construções são feitas pelo espectador diante destes produtos? Para tanto, utlizamos uma análise
de dados referentes a questionários aplicados na referida cidade, bem como abordamos uma
pesquisa feita no caderno Opinão da DataFolha.
7. Empoderamento ou auto-sabotagem? identidade e representação no II Festival
Mulheres no Volante
Bruna Provazi Barreiros (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
Resumo
O presente artigo busca analisar de que forma a identidade feminista está representada hoje,
e, de que forma as próprias mulheres enxergam o movimento feminista. Utilizou-se aqui
como objeto de estudo o Festival Mulheres no Volante, evento cultural que tem como mote
as questões de gênero. No primeiro momento, analisou-se a representação da identidade
feminista através da mídia. Observou-se a inserção que o evento alcançou e a forma pela
qual foi retratado. Já no segundo momento, tornou-se necessário entrevistar as musicistas
envolvidas na edição 2008 do Festival. Buscou-se investigar qual imagem essas mulheres têm
de si mesmas, se elas se identificam e se sentem-se representadas no discurso feminista das
organizadoras. Em resumo, a questão suscitada é: O Festival Mulheres no Volante comunica
o Feminismo?
96 | Intercom Sudeste 2009
SESSÃO 8 - IJ
Comunicação Multimídia (Intercom Júnior)
Dia 7-Maio  14 às 17 h
Local: Sala 101 (ECO)
(Coordenação: Cristina Rego Monteiro)
1. Estudo de metodologias de roteirização para hipermídia
Enric Granzotto Llagostera e Hermes Renato Hildebrand (Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP)
Resumo
A roteirização de hipermídia é um processo sem uma convenção metodológica estabelecida.
Por sua natureza híbrida, convergente e interativa, a hipermídia possui aspectos particulares
em sua roteirização que a diferenciam dos processos que a precedem. Neste estudo, baseado
na literatura, discute-se as especificidades do meio aplicadas à pré-produção, apresentando e
definindo metodologias de roteirização. Nos processos de roteirização percebem-se abordagens baseadas em teorias variadas, desde a crítica genética associada a semiótica, ao desenvolvimento de software, passando por teorias da narrativa digital. Comparam-se metodologias
tomando por critério sua relação com as especificidades do meio, procedendo a uma categorização de metodologias. Estudos de caso com um conjunto variado de obras ajudam a
embasar a categorização e a discutir pontos limítrofes entre categorias.
2. A fragmentação da identidade manifestada no orkut
Gisele Siqueira Gonçalves, Sabrina Areias Teixeira e José Tarcísio da Silva Oliveira Filho
(Universidade Federal de Viçosa - MG)
Resumo
Esse trabalho surgiu da constante observação da postura dos membros da rede social orkut,
que vem sendo espaço para que as identidades do sujeito contemporâneo sejam demonstradas como fragmentadas. Assim, buscamos analisar o processo de construção de identidade e
a interferência da sociabilidade promovida pela internet na vida real das pessoas, procurando perceber a influência do orkut, na identidade do sujeito quando este se expõe dentro do
universo virtual.
3. Internet e fato jornalístico: interatividade, usuário produtor de conteúdo e
as transformações no conceito de acontecimento na internet
Flávia Frossard (Universidade Federal do Espírito Santo)
Resumo
O presente artigo discute as transformações no conceito de acontecimento na internet
principalmente devido à ampliação dos conteúdos produzidos pelos usuários e a interatividade crescente nos portais de jornalismo online. Este coloca em questão as mudanças nos
conceitos tradicionais de notícia e campo jornalístico, dentro do jornalismo online na web
Rio de Janeiro - ECO | 97
2.0, também considerada a era da abundância de informação. Alem de buscar compreender
as mudanças relacionadas ao jornalismo e a função do jornalista nesse novo momento da
comunicação social.
4. Web 2.0 e o seriado “Gossip Girl”: premissas de um futuro próximo?
Tatiana de Carvalho Duarte e Rodrigo César Paes Fumes (Universidade Federal de Viçosa –
MG)
Resumo
O jornalismo colaborativo relacionado à Web 2.0, direciona as pessoas a um espaço aberto
na internet para contribuírem com: matérias, idéias, imagens e outras formas de jornalismo.
A utilização desse recurso agiliza a recepção de pautas e paralelamente a edição e codificação
da informação. Temos portanto, o aumento da velocidade na emissão de uma mensagem
como característica do Tempo Real da informática. Assim, analisaremos no presente artigo a
série “Gossip Girl” a fim de demonstrar como as NTCI’s e o jornalismo Open Source podem
trabalhar de forma agilizar e efetivar a comunicação e também como essas novas tecnologias
se relacionam com os conceitos da literatura científica sobre o tema.
5. Midiarte - mais que arte na midia: arte em sua casa
Adriano Belisário, Aline Lourena, Natália Mazotte e Vitor Alli (Escola de Comunicação –
UFRJ)
Resumo
A Internet gera inúmeras possibilidades no campo das artes através de uma série de novas
ferramentas. E não mais apenas pelo hipertexto ou pela instantaneidade, mas pela alta interatividade, pela capacidade impensável de reprodução, pela mutação drástica de uma infinidade
de conceitos e pela fácil comunicação global. Possibilitou também o surgimento das redes virtuais, um novo momento das redes colaborativas. Assim, cabe ao projeto “Midiarte”, apontar
para estas mudanças em todos os níveis – teóricos, sociais, estéticos – a fim de gerar conteúdo
crítico e reflexivo sobre este momento vivenciado. Por ora, nosso recorte se restringirá ao
que se relaciona às formas de distribuição de produtos culturais e informacionais pelas redes
colaborativas, numa tentativa de mapear e levantar questões.
6. Cibercultura: uma análise geral da representação capixaba na comunidade
virtual “Vitória” no orkut
Cibele Lana (Universidade Federal do Espírito Santo)
Resumo
O presente artigo propõe uma reflexão sobre as comunidades virtuais e as suas novas competências sociais no âmbito da cibercultura e traz como análise empírica o estudo geral da
comunidade virtual “Vitória” inserida na rede social Orkut. Além disso, levanta questionamentos quanto à dinâmica, organização e agenciamentos da comunidade bem como a sua
coerência com as práticas da rede e o convívio tradicional em sociedade.
98 | Intercom Sudeste 2009
SESSÃO 9 - IJ
Comunicação Multimídia (Intercom Júnior)
Dia 9-Maio  9 às 12 h
Local: Laboratório de TV e Vídeo
(Coordenação: Cristina Rego Monteiro)
1. Who watches the Watchmen? uma análise transmidiática
Alessandra Maia, José Carlos Messias, Juliana Fernandes, Mariana Ferreira de Aguiar, Saulo
Rocha e Raquel Timponi (Universidade do Estado do Rio de Janeiro)
Resumo
O presente artigo tem como objetivo realizar uma análise dos produtos transmidiáticos de
Watchmen, de acordo com o conceito de Henry Jenkins. Para isso, num primeiro momento,
será feita uma contextualização histórica e uma breve discussão sobre a problemática da vigilância, questão chave na trama. Na segunda parte, será abordada a mudança econômica do
processo de produção e distribuição midiática, hoje, realizada tanto pela indústria quanto por
um mercado informal (mídias digitais colaborativas). Por fim, buscaremos evidenciar como
as citações entre mídias freqüentemente exigem maior atenção e participação do usuário,
funcionando como elemento fundamental para a análise dos produtos transmidiáticos.
2. Homens de Bem - Mapeamento de uma comunidade virtual
Priscilla Franco Moreira (Universidade Estácio de Sá - Nova Friburgo, RJ)
Resumo
O presente artigo se propõe a fazer um mapeamento das interações estabelecidas pela comunidade virtual dos Homens de Bem, emergente no ciberespaço. A proposta é mostrar de que
maneiras as relações interpessoais são favorecidas por essas ferramentas. O grupo estudado
ainda apresenta uma postura anti-social possível de se atribuir a um “submundo da informática”, é composto por pessoas anônimas e tenta explorar ao máximo a liberdade de expressão
permitida pela internet.
3. Versão dos muitos: blogs, narrativa e os Jogos Olímpicos de 2008
Thalles Waichert (Universidade Federal do Espírito Santo)
Resumo
O aumento da popularidade dos blogs é um fato indiscutível nos dias de hoje, tornando cada
vez mais raro deparar-se com pessoas que têm acesso a Internet e nunca tiveram contato com
os diários virtuais. Por sinal, trata-se de um equívoco ou até mesmo de uma injustiça taxar os
blogs apenas como diários virtuais. Nesse artigo iremos apresentar os variados usos dos blogs
no contexto dos Jogos Olímpicos de 2008, bem como abordar nosso objeto no que diz respeito a esses usos na intenção de questionar o papel que esses veículos estão exercendo numa
sociedade que se torna cada vez mais midiatizada.
Rio de Janeiro - ECO | 99
4. A ciberpolítica nas eleições municipais de 2008 : da obstrução à
produtividade da comunicação na rede
Gabriel Herkenhoff (Universidade Federal do Espírito Santo)
Resumo
O presente trabalho encontra-se inserido na intersecção entre as novas mídias e a política,
mais especificamente, na pesquisa da ciberpolítica eleitoral. Nesse sentido, a emergência das
mídias sociais na web 2.0 marca uma renovação das possibilidades de comunicação interpessoal e, dessa forma, da produção e formação de opinião. Nas eleições municipais de 2008, a
política institucional brasileira teve uma grande oportunidade se aprimorar, democratizando
as campanhas e inserindo novos atores no processo. Entretanto, a participação do eleitorado
em 2008 viu-se obstruída por um regimento do Tribunal Superior Eleitoral, que acrescentou
restrições ao uso político da internet. Não obstante a tentativa de controle dos discursos na
rede, a estrutura democrática da internet possibilitou o irrompimento de diversas expressões
singulares, constituindo espaços para o debate político.
5. A apropriação da linguagem publicitária na construção dos perfis dos
usuários dos sites de relacionamento na internet
Daniela Cândida de Abreu Lopes, Diego Eustáquio Silva, Jaqueline Mourão Ferreira e Isabelle Anchieta de Melo (Centro Universitário Newton Paiva – Belo Horizonte, MG)
Resumo
Este artigo pretende investigar como se dá a construção dos anúncios publicitários de divulgação dos perfis dos membros dos sites de relacionamento na Internet. Pretende-se verificar
como a redação dos títulos e dos textos dos perfis dos participantes baseia-se nas mesmas técnicas de redação dos anúncios publicitários, averiguando a utilização das abordagens emocionais e/ou racionais, a utilização de figuras de linguagem e de recursos específicos de redação
publicitária. Além disso, pretende-se analisar como a criação dos nicknames (apelidos criados
pelos participantes) explora o espaço de construção social da realidade a partir de modelos de
tipificação baseados na construção de arquétipos.
6. A construção da identidade virtual nos sites de relacionamentos
Admilson Veloso da Silva, Kellen Caroline Santos e Isabelle Anchieta de Melo (Centro Universitário Newton Paiva – Belo Horizonte, MG)
Resumo
Este artigo objetiva desenvolver uma análise dos processos de construção da identidade de
sujeitos na internet, com foco nos sites de relacionamentos. A proposta é compreender quais
são as particularidades da identidade no mundo virtual e como se dá a representação dos
papéis nesse espaço. Para o estudo de como se dá a construção da identidade nos sites de
relacionamentos, dialogamos com a conceituação de fachada e representação social desenvolvida por Erving Goffman, aplicaremos as referências de Pierre Lévy sobre o cyberspace, os
100 | Intercom Sudeste 2009
estudos de Stuart Hall acerca da identidade em várias fases da história social e a perspectiva
de Thompson quanto ao indivíduo na contemporaneidade.
7. Tecnologia 3G: uma junção de todas as mídias
Fernanda Leite Alonso (Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora - MG)
Resumo
A evolução dos meios de comunicação sobretudo do setor de telecomunicações e das tecnologias digitais traz ao cenário uma nova maneira de interagir: a tecnologia do 3G, um mundo
que não tem barreiras para a interação com alta taxa de transmissão de dados e inúmeras
funções a serem exploradas. Este trabalho pretende apontar como as tecnologias 1G, 2G,
2,5G e 3G modificaram a sociedade e a maneira como tais aspectos acarretaram a junção da
banda larga com a telefonia móvel dos dias atuais. A reconfiguração da forma desses indivíduos de interagirem, armazenarem e organizarem informações de forma cada vez mais rápida
e eficiente faz com que o aparelho celular apareça neste contexto.Como parte integrante da
modificação do mercado de hits para nichos.
SESSÕES – DIVISÕES TEMÁTICAS
SESSÃO 1 - DT
Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Divisões Temáticas)
Dia 7-Maio  14 às 17 h
Local: Sala 126 (ECO)
(Coordenação: Paulo César Castro)
1. Arranjos familiares na telenovela “Páginas da Vida”
Cínthia Ferreira de Souza, Paulo Rogério Meira Menandro e Maria Margarida P. Rodrigues
(Universidade Federal do Espírito Santo)
Resumo
A proposta do trabalho é identificar e analisar as modalidades de arranjos familiares e os padrões de relacionamento e as dificuldades e conflitos deles decorrentes presentes nas famílias
retratadas na telenovela Páginas da Vida (de Manoel Carlos), exibida em 2006, pela Rede
Globo. Investiga-se a caracterização dos personagens a partir da análise de cada núcleo familiar apresentado na novela, como são constituídos, como se estabelece às relações entre os
familiares, qual o grau de parentesco entre eles, se há conflitos e como eles são retratados. A
análise dos dados é desenvolvida considerando a realidade brasileira em relação aos arranjos
familiares.
2. O “Pânico na TV” sob a perspectiva relacional
Leonardo Gomes (Universidade Federal de Minas Gerais)
Rio de Janeiro - ECO | 101
Resumo
Este artigo tem como objetivo apresentar a proposta de leitura que levamos ao programa
televisivo Pânico na TV. Tal proposta integra os esforços de se pensar as práticas e os produtos midiáticos sob uma visada relacional, que tenta dar conta da globalidade do processo
comunicativo envolvido nestes produtos e práticas. O texto apresenta balizas teóricas que
nos ajuda a compreender a visada relacional, bem como suas conseqüências para o estudo da
televisão e, mais particularmente, para a leitura de nosso objeto. Por fim, como tentativa de
conclusão, diz dos primeiros resultados de análise que esta leitura está a nos trazer.
3. “Como é linda a minha aldeia”: o papel do nacional-cançonetismo na
construção de um Portugal de sonho – turismo, estereótipo e mitificação
Tiago José Lemos Monteiro (Universidade Federal Fluminense)
Resumo
O objetivo deste paper é investigar em que medida alguns gêneros musicais populares massivos e midiáticos atuaram no sentido de reforçar uma determinada imagem mítica de Portugal,
associada à condição de destino turístico ou direcionada à comunidade migrante residente no
exterior, sobretudo durante a última década do Salazarismo (1964-1974) e também ao longo
do decênio posterior. No que tange ao nosso (des)conhecimento da produção musical portuguesa contemporânea, percebe-se como a predominância de formatos enquadrados naquilo
que se consagrou como nacionalcançonetismo está intimamente relacionada à perpetuação
de alguns “recortes” estereotipizantes sobre Portugal, associada, quase sempre, a iniciativas de
caráter político e mercadológico.
4. Religiões evangélicas: identidade, consumo e globalização
Daniele Ribeiro dos Santos e Maria Rita Resende Martins da Costa Braz (Universidade do
Grande Rio - Unigranrio)
Resumo
O trabalho discute a relação entre o fortalecimento das religiões evangélicas e a utilização dos
meios de comunicação de massa por tais religiões. Analisa também a questão da identidade.
Com a globalização e a massificação da cultura a partir da segunda metade do século XX, a
nacionalidade deixou de ser suficiente para caracterizar a identidade. Dessa forma, emergiram
novos fatores que nos permitem percebê-la melhor, como o consumo e a religião.
5. Livros de auto-ajuda: objetos de consumo pós-modernos
Leonardo Schabbach Oliveira (Escola de Comunicação da (UFRJ)
Resumo
O presente artigo pretende dissecar as razões para o sucesso dos chamados “livros de autoajuda”. Propõe-se que, por intermédio de uma visão focada no modo de vida pós-moderno,
é possível observar o grande apelo que os livros do gênero possuem na atualidade. Somente
desta maneira se pode percebê-los como produtos de consumo altamente adaptados à pósmodernidade; isto é, como são produzidos para atender a uma demanda típica deste período.
102 | Intercom Sudeste 2009
6. Revisitando Benjamin: notas sobre a reprodutibilidade técnica dos produtos
fonográficos
Pablo Laignier (Escola de Comunicação – UFRJ)
Resumo
Este trabalho revisita o texto “A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica”, do autor
Walter Benjamin, articulando-o com o advento dos meios digitais de reprodução técnica e os
produtos comerciais/artísticos resultantes deste processo (CDs e DVDs). Assim, o trabalho
analisa conceitualmente o significado hegemônico assumido pela dicotomia “original x cópia”
no Brasil contemporâneo, em um contexto midiatizado e de consumo. A primeira seção
expõe alguns pontos do já citado texto de Benjamin; a segunda seção analisa brevemente a
atividade da pirataria ou comércio ilegal de produtos fonográficos no Brasil; a terceira seção
articula alguns conceitos de outros autores, tais como Baudrillard, em uma discussão que
engloba a inversão simbólica operada pelo discurso hegemônico com relação à distinção
“original x cópia”.
7. O mosaico narrativo de Watchmen: processos bakhtinianos e intersemióticos
de produção de sentidos
Luiz Marcelo Brandão Carneiro (PUC-São Paulo)
Resumo
Este estudo toma a história em quadrinhos Watchmen, escrita por Alan Moore e ilustrada por
Dvae Gibbons, e se debruça sobre dois eixos conceituais: a tradução intersemiótica (tradução inter-códigos de linguagens), focando-se as formulações de Julio Plaza, trazida para dar
conta da inserção de referências artístico-culturais das mais variadas linguagens no corpo da
narrativa; e os conceitos de polifonia (multiplicidade de vozes narrativas) e de dialogismo
(embate retórico das vozes narrativas) de Mikhail Bakhtin, de acordo com as elaborações
que postulam os romances de Dostoiévski como polifônicos e dialógicos e que, em analogia,
mostraram-se adequadas para uma análise de Watchmen como história em quadrinhos também polifônica e dialógica.
SESSÃO 2 - DT
Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Divisões Temáticas)
Dia 8-Maio  14 às 17 h
Local: Sala 126 (ECO)
(Coordenação: Paulo César Castro)
1. O vínculo comunitário
Eduardo Yuji Yamamoto (Universidade Estadual Paulista - UNESP/Marília - e Fundação
Educacional do Município de Assis – FEMA)
Rio de Janeiro - ECO | 103
Resumo
O objetivo deste texto é dar visibilidade ao vínculo comunitário enquanto objeto da comunicação comunitária. Esta área de estudo tem apresentado algumas peculiaridades que serão
analisadas aqui criticamente: a) dispersão das pesquisas na área devido à falta de clareza do
objeto; b) tecnicismo teórico; c) urgência de uma reinterpretação do conceito de comunidade, capaz de torná-lo mais adequado ao atual cenário. Para argumentar o nosso objetivo
dividimos o texto em três momentos: 1) breve incursão sobre o atual estado de arte da
comunicação comunitária; 2) produção de um conceito de vinculo comunitário a partir do
desdobramento ontológico do termo comunidade (Roberto Espósito) e; 3) a descrição do
vínculo comunitário subsidiada pela obra “Viva o povo brasileiro”, de João Ubaldo Ribeiro.
2. Moda e corpo. É a combinação que começa a significar algo
Amanda Alves Ferreira (PUC-Rio)
Resumo
Ao relacionar um corpo cabide e um corpo participativo, pretende-se mostrar nesse estudo
que a moda e o corpo estão interligados, como via de mão dupla em atribuir significados
a ambos. A moda tenta ser o máximo eclética para atingir todos os gostos, personalidades,
corpos e múltiplos interesses. Na mesma perspectiva, tem-se um corpo que participa dessa
dicotomia com a moda e demonstra cumplicidade na composição da moda, agregando valor
seja em roupas, acessórios, maquiagem e eventos de moda. Nesse sentido, a comunicação
colabora para um corpo, também, tomado como mídia na moda. Uma moda que integra
comportamento a tendências, adere e incorpora esse corpo o qual se comunica através do
que usa para compor seu visual externo e interno demonstrado no poder simbólico da moda.
3. O samba como comunicador do hibridismo cultural: o subalterno e o
hegemônico nas músicas de Adoniran Barbosa
Maria Fernanda França (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
Resumo
Este artigo tem como objetivo principal discutir o hibridismo cultural entre o subalterno e o
hegemônico, a partir da conceituação feita por Canclini, nas narrativas musicais do sambista
Adoniran Barbosa. Para isso, utilizamos a pesquisa bibliográfica para discutirmos o hibridismo cultural e suas diversas abordagens na América Latina e, conseqüentemente no Brasil.
Em seguida, apontamos como o samba pode comunicador desse hibridismo, seja pela sua
própria formação ou pela sua capacidade comunicativa, através das letras. Avançando nossos
estudos, tratamos brevemente alguns dados biográficos do compositor, contextualizamos
sua produção musical e realizamos uma análise das letras de Adoniran Barbosa no intuito de
evidenciar o hibridismo entre o subalterno e o hegemônico.
4. Atenção e ficção transmídia: considerações acerca do método genealógico
Icaro Ferraz Vidal Junior (Escola de Comunicação – UFRJ)
104 | Intercom Sudeste 2009
Resumo
Propomos a genealogia como método capaz de dar conta dos modos de atenção que constituem novos regimes perceptivos e de espectatorialidade, se ancorado no fenômeno multimidiático Lost. Adotamos três adjacências no esboço dessa genealogia: a estrutura narrativa da
série, as relações intersubjetivas entre seus fãs e as novas tecnologias envolvidas na distribuição e exibição dessas produções (DVD, p2p, dentre outras). A partir deste tripé, esperamos
nos armar para compreender a emergência de um novo regime de espectatorialidade. Com
base na conexão, promovida pelo processo cognitivo da atenção, entre os três níveis acima
citados, esperamos produzir uma valoração ética, nos moldes nietzschianos, dos valores
morais que se acoplam duplamente a determinadas interpretações de Lost e a certos regimes
atencionais.
5. Hiper-hiatos: a construção de sentido por meio do intervalar
Maria Angélica Souza Ribeiro (PUC-São Paulo)
Resumo
A lógica hipertextual, orientada por nexos associativos não-lineares, favorece certa cartografia
de navegação menos ocupada com mapas e representações que com desvios inopinados e
estados de deriva. Na mão inversa, o pensamento ocidental inaugurou a ordem como ágnusdei do século XIX, desde Descartes (e o nascimento da filosofia moderna) aos binarismos e
as atividades meramente especulativas do espírito científico. Já o dialogismo permite entrever
na relação entre termos, aparentemente antagônicos, vetores de complementaridade. As noções de abertura dialógica e complicação de binariedades, quando trasladadas para o interior
de ambientes hipermidiáticos, favorecem uma abordagem fenomenológica do objeto de
pesquisa. Beneficiam, sobretudo, o campo da comunicação – ele próprio – como objeto a ser
examinado. O que implica, de modo abreviado, em interligar o não-relacional da descoberta
científica (programa do signo artístico aplicado às competências epistêmicas) e as estruturas
externas (de origem sistêmica ou o entorno como híbrido de linguagens).
6. Sistema público de comunicação: por uma mídia de todos
Adilson Vaz Cabral Filho (Universidade Federal Fluminense)
Resumo
Pretende-se compreender a efetivação do sistema público de comunicação no Brasil a partir
dos debates em torno de suas diferentes vertentes, realizados no meio acadêmico e das organizações sociais, em especial, de ativistas de comunicação, bem como nas referências construídas e reivindicadas no tocante à regulação do setor. Parte-se das pesquisas de bibliografia
e documental, relacionadas às experiências já existentes, como rádios comunitárias e canais
comunitários de TV a Cabo e em construção, tais como telecentros e Pontos de Cultura,
além do ainda somente esboçado Canal da Cidadania na TV Digital, buscando identificar
perspectivas de atuação pública e voltada para o público a partir de iniciativas de comunicação incorporadas na compreensão integral do sistema de comunicação no país.
Rio de Janeiro - ECO | 105
SESSÃO 3 - DT
Relações Públicas e Comunicação Organizacional (Divisões Temáticas)
A comunicação e a construção da identidade organizacional
Dia 7-Maio  14 às 17 h
Local: Sala 1 da Pós-Graduação (ECO)
(Coordenação: Mário Feijó)
1. Comunicação institucional para representações de classe e a capacidade de
gerar pertencimento e união com alinhamento de discurso
Mariana de Mello Mattos
Resumo
O presente artigo abordará de maneira descritiva e analítica a utilização da Comunicação Institucional como disciplina fundamental e decisiva para o impedimento da fusão Varig – TAM.
Por meio do uso de estratégias integradas de Comunicação, as entidades representativas de
classe dos funcionários da Varig mantiveram seus associados unidos em prol de um objetivo
que visava ao bem comum e consistia na manutenção dos milhares de empregos.
2. Comunicação e cultura organizacionais: o impacto de uma campanha de
sugestões
Wilson Campos (Universidade Federal do Espírito Santo)
Resumo
O presente texto é o resultado de uma pesquisa desenvolvida para conclusão de curso de
especialização em Comunicação Estratégica e Gestão da Imagem pela Universidade Federal
do Espírito Santo (UFES). Versa sobe os impactos de uma campanha de sugestões dentro
de uma organização e seus reflexos na Comunicação e na Cultura Organizacional. Trata a
Comunicação como área estratégica nas organizações e como facilitadora do processo de
interação com o ambiente, abordando para isto os novos modelos de gestão e as novas tecnologias adotadas pelas empresas contemporâneas no relacionamento com o público interno. O
trabalho discute o impacto da filosofia desta ferramenta na cultura organizacional e analisa as
vantagens de sua utilização com base no estudo de caso e sua contribuição na construção da
cultura da instituição.
3. Vale: uma estratégia verde-amarela de Relações Públicas Internacionais
Oscar Curros M. (ECA-USP)
Resumo
Analisa-se a estratégia de Relações Públicas Internacionais que a Companhia Vale do Rio
Doce adotou para o lançamento da nova marca global, Vale, em 2007. Com esse objetivo,
formula-se o seguinte problema de pesquisa: como o grupo de líderes da corporação conduziu a mudança cultural, a fim de superar os desafios da integração interna e da adaptabilidade
externa? Usam-se métodos de pesquisa quantitativos e, principalmente, qualitativos – entre-
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vista em profundidade e pesquisa bibliográfica – para fundamentar o estudo da globalização
e a cultura como elementos-chave da estratégia de comunicação da Vale. Conclui-se que a
empresa aproveitou a oportunidade de realinhar sua identidade com sua imagem frente aos
públicos globais por meio de sua estratégia de Relações Públicas Internacionais, gerenciada
ao estilo brasileiro, coerente com a visão da organização e adaptada aos contextos locais.
4. O simbólico como chave para o relacionamento sociedade x empresa
Raphael Silva Souza Oliveira Carvalho (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
Resumo
As mudanças sociais, econômicas, políticas e culturais dos últimos anos deram impulso a
um novo modelo capitalista. O mundo contemporâneo formado por uma extensa gama de
formação de identidades concebe uma nova realidade na relação de consumo. A partir disso,
a Comunicação organizacional se vê necessitada de compreender os modos pelos quais as
identidades são construídas e modificadas, e estabelecer uma ponte entre a sociedade e a
empresa. Assim, o presente artigo busca traçar uma breve discussão sobre as questões que
tornam a comunicação uma peça chave para entender a forma pela qual os negócios são realizados atualmente, a partir da constante negociação de valores simbólicos.
5. Gestão estratégica das organizações e a comunicação empresarial: a
fundamentação, escolha e implementação das decisões estratégicas
André Luiz Araújo Corredoura (Universidade Nova de Lisboa)
Resumo
A gestão estratégica surge decorrente de um novo panorama em que se apresentam às organizações a partir da segunda metade do século passado e onde podemos verificar o aparecimento de fatos relevantes como a aceleração das mudanças, instabilidade, a competitividade
agressiva, abertura dos mercados e o nascimento de uma economia global. Observamos
através de fatores como a globalização, o desenvolvimento tecnológico, o surgimento das
tecnologias de informação, uma abertura e aproximação com a sociedade, onde esta possui
um caráter de julgar, avaliar e questionar as ações e atividades realizadas pelas organizações.
A comunicação empresarial aparece nas empresas para dar suporte nas decisões estratégicas
e criar uma identidade organizacional transparente e de confiança junto aos públicos-alvo e a
sociedade.
6. A construção do sentido de identidade organizacional a partir da múltipla
terminologia comunicacional
Boanerges Lopes e Cássia Lara (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
Resumo
O cenário em que convivem empresas, organizações e instituições está inserido em um contexto de mudanças estruturais nas sociedades, a globalização. Para Stuart Hall (2006), este
período caracteriza uma crise de identidades, fragmentando o indivíduo, que assume identidades plurais e descentradas. Este projeto busca entender como as organizações enfrentam o
Rio de Janeiro - ECO | 107
desafio de concretizar identidades diante de sujeitos descentrados e de um mercado em que
convivem inúmeras nomenclaturas para classificar a comunicação organizacional.
SESSÃO 4 - DT
Relações Públicas e Comunicação Organizacional
(Divisões Temáticas / IntercoJúnior)
Relações públicas, comunicação interna e digital
Dia 8-Maio  14 às 17 h
Local: Sala 1 da Pós-Graduação (ECO)
(Coordenação: Isabel Travancas)
1. Identidade organizacional e comunicação interna: um breve olhar sobre os
temas
Iara Marques do Nascimento (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
Resumo
A possibilidade de apresentar a construção da identidade organizacional a partir das representações e percepções dos públicos internos através da comunicação interna é o objetivo
deste trabalho. Para tento, apresentamos alguns conceitos chaves para este processo. Todos
observados sob a perspectiva do Interacionismo Simbólico e dos estudos Culturais. A intenção é apresentar uma breve discussão sobre o tema e demonstrar um olhar diferenciado sobre
o ambiente organizacional através de dinâmicas identitárias, capazes de influenciar processos
comunicacionais na construção da identidade organizacional.
2. Vídeo corporativo como instrumento de comunicação interna
Gilze Freitas Bara (Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora - CES-JF)
Resumo
Defesa da elaboração de um vídeo corporativo que seja um instrumento favorável ao processo de comunicação interna de uma empresa/entidade, funcionando como um objeto de
aproximação entre a diretoria e os funcionários. O vídeo proposto tem o formato de uma
revista eletrônica, sendo composto de quadros elaborados de forma a prender a atenção do
público-alvo e facilitar a transmissão das mensagens de maneira direta e eficiente. A duração
indicada é de oito a dez minutos, já que a exibição sugerida seria durante as reuniões mensais
de avaliação realizadas entre a diretoria e os funcionários da empresa/entidade. A fundamentação teórica do trabalho passa pela discussão da cultura organizacional, da comunicação
empresarial – sobretudo a interna – e da sociedade da imagem.
3. Comunicação e tecnologia da informação: perspectivas para a gestão
organizacional
Maria Rosana Ferrari Nassar (PUC-Campinas)
108 | Intercom Sudeste 2009
Resumo
Esta comunicação apresenta as reflexões teóricas propiciadas pelo levantamento bibliográfico
sobre organização, comunicação e cultura organizacional, etapa da pesquisa denominada Comunicação e Tecnologia da Informação: perspectivas para a gestão organizacional desenvolvida junto ao Grupo de Pesquisa Sociedade Midiatizada: processos, tecnologia e linguagem,
Linha de Pesquisa Mercados e Produtos Midiáticos, da PUC-Campinas. Focaliza as novas
tecnologias da informação e comunicação (TIC’s), abordando questões pertinentes à comunicação e suas relações com as novas mídias e tecnologias em um tipo específico de organização: os hospitais. Especificamente, objetiva-se identificar as condições presentes na cultura
organizacional dos hospitais que podem interferir no relacionamento com seus públicos.
4. Os usos do marketing institucional na era digital
Flávia Clemente de Souza (Universidade Federal Fluminense)
Resumo
Os resultados das práticas do marketing institucional se dão no campo simbólico. Para chegar
aos seus fins, se utilizam elementos sutis trabalhados na teia dos múltiplos aspectos de comunicação que compõem a imagem pública das instituições, com uma proposta subliminar de
educar seus públicos, a partir da transmissão de idéias ou valores, com os quais a sociedade
deve compactuar. Uma tentativa de reconstruir, reeducar a sociedade para que a fragmentação causada pelos efeitos globalizantes seja revertida a partir de iniciativas calcadas em
idéias, conceitos, valores. É uma tentativa de resposta ao clamor social pela correção dos erros
cometidos pelo capitalismo. Paradoxalmente, também é – em primeira instância – uma forma
de vender sua imagem, uma das características principais do marketing empresarial.
5. Comunicação organizacional e pós-modernidade: perspectivas para as
relações públicas na era digital
Maria Emanuelli Caselli Pacheco (Universidade Federal do Espírito Santo)
Resumo
Uma reflexão sobre as transformações que perpassam a sociedade e as organizações, enquanto organismos sociais, desde a revolução industrial até o advento da Internet permite
entender o complexo cenário da comunicação organizacional contemporânea e as possibilidades de desenvolvimento das relações públicas, não enquanto habilitação, mas como campo
estratégico de gestão de relacionamentos que se tornaram fatores de sobrevivência se considerado que a sociedade hoje está organizada em redes. Assim, esta análise pretende repercutir
em novas perspectivas para estudantes e profissionais interessados em desvendar os mistérios
da comunicação organizacional pós-moderna.
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6. A prática da governança corporativa: desafios e oportunidades para as
relações públicas
Michelle Costa e Eliane Bragança de Matos (Centro Universitário Newton Paiva – CUNP –
Belo Horizonte, MG)
Resumo
O mundo passa por transformações profundas no que se refere às ações das empresas. As
organizações deixam de focar apenas no lucro, desenvolvendo também ações de responsabilidade social e socioambiental voltadas para atender ás expectativas da sociedade. Este
estudo analisa a atuação das Relações Públicas na prática da Governança Corporativa e sua
importância para o posicionamento das empresas de capital aberto, na construção da imagem
organizacional através de um dado concreto. Os principais resultados desta pesquisa apontam
para uma prática restrita da governança baseada apenas no modelo financeiro com foco exclusivo na relação com investidores o que se configura como um grande desafio e uma grande
oportunidade para as Relações Públicas.
7. Relações públicas e mobilização social: um caso com o meio ambiente
Érika Valentim, Nathália Machado e Adriana Nadaes (Anhanguera Educacional – Fabrai)
Resumo
A dinâmica profissão de Relações Públicas amplia as visões para novas reflexões e atuações da
mesma. Este artigo é resultado do Projeto Experimental de Conclusão de Curso em Comunicação Social da Faculdade Fabrai/Anhanguera Educacional, realizado no 2º 2008, cujo
objetivo foi o de contribuir para o crescimento das reflexões que relacionam Mobilização
Social com Relações Públicas, tendo como cenário o terceiro setor. Este trabalho teve como
problema de pesquisa a necessidade de descobrir qual o papel das Relações Públicas e suas
práticas nos processos de mobilização social realizados em organizações do terceiro setor.
Aplicando uma metodologia baseada nos objetivos específicos, descobrimos que as Relações
Públicas e suas práticas assumem papel fundamental nos processos de mobilização social.
8. Os desafios da comunicação no Terceiro Setor: um estudo de caso da
Fundação Ricardo Moysés Júnior
Letícia Carpanez de Paiva (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
Resumo
As organizações do Terceiro Setor têm ganhado cada vez mais destaque na sociedade e na imprensa. Entretanto, têm seu poder de ação limitado devido a problemas com a comunicação.
Muitas delas já perceberam a necessidade de uma profissionalização da área de comunicação
e estão contratando profissionais para isso. Mas estes encontram barreiras, como a falta de
recursos financeiros para o desenvolvimento de projetos e a necessidade de uma formação
humanística que permita entender os movimentos sociais e assim, estabelecer diálogo. O objetivo deste artigo é refletir sobre o que é o Terceiro Setor e discutir os desafios da comunicação organizacional, a partir do estudo de caso da Fundação Ricardo Moysés Júnior, entidade
que cuida de crianças e adolescentes com câncer em Juiz de Fora – MG.
110 | Intercom Sudeste 2009
SESSÃO 5 - DT
Comunicação Multimídia (Divisões Temáticas)
Dia 7-Maio  14 às 17 h
Local: Sala 3 da Pós-Graduação (ECO)
(Coordenação: Fernanda Gomes)
1. Artes e comunicações em convergência: a questão das narrativas na era
digital
Carlos Pernissa Junior (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
Resumo
A convergência entre comunicações e artes indica novos caminhos a serem perseguidos pelas
pesquisas da área. Observa-se o interesse em reforçar pontos de contato entre essas duas áreas
e também a própria noção de interface sendo aplicada na relação de mediação entre possibilidades narrativas contemporâneas. A atuação nos campos das comunicações e das artes é, cada
vez mais, pensada em termos de interface e também de digitalização. O cruzamento de possibilidades indica, por sua vez, uma variação de apresentações das narrativas atuais, utilizandose diversas plataformas, redes e suportes. Este trabalho teve apoio da Fapemig – Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais.
2. A interação na narrativa audiovisual: liberdade, subversão e mudança de
comportamento
Patrícia Azambuja (UFMA) e Ronald João Jacques Arendt (UERJ)
Resumo
O conceito de interatividade, hoje, muito presente nas discussões sobre produção digital,
tem matrizes similares no próprio processo de escrita/ leitura. Revoluções nas estruturas do
suporte material e dos hábitos incorporados apontam transformações no ato de ler/ver, também, na idéia de liberdade. A subversão àquilo que o livro, a imagem estática e em movimento propõem - partindo do conceito de “obra aberta”- constitui ferramenta de transformação e
criatividade, e deveria estar no centro das discussões sobre comportamento interativo, junto a
isso, aspectos socioculturais, meios materiais/ formas de uso (analógicos/ digitais) e transformações narrativas.
3. Representação sígnica nas artes: a evolução da utilização dos signos na
produção artística
Flávia Campos Junqueira (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
Resumo
O presente trabalho tem como objeto de estudo as transformações dos signos na produção
artística, destacando alguns momentos históricos específicos das artes plásticas, como forma
de exemplificar a idéia proposta. As tecnologias da comunicação entram em foco como
impulsionadoras de novos estímulos à produção artística do século XX. Um paralelo entre
as duas áreas é traçado por meio da Teoria Semiótica, na qual o conceito de signo é definido,
Rio de Janeiro - ECO | 111
possibilitando acompanhar as transformações ocorridas na utilização deste, desde a criação
de máquinas capazes de reproduzí-lo, até a atualidade, quando ele pode ser inventado sem
atenção a referências. A partir disto, buscamos compreender como as tecnologias da comunicação aliaram-se à produção artística diversificada e, juntas foram responsáveis por mudanças
na nossa percepção estética.
4. A convergência entre mundos virtuais e sites de relacionamento como
criadora de novos paradigmas de produção
Júlia Pessôa Varges (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
Resumo
Este trabalho intenta descrever e analisar um crescente processo de sinergia observado entre
dois tipos de plataforma interativa existentes na Rede: os sites de relacionamento e os mundos virtuais. Considerando este processo, acreditamos que este possa acarretar alterações na
forma de produção de ambas as plataformas em diversos níveis. Neste sentido, nossa proposta é analisar estas alterações produtivas em três níveis: o do suporte físico (programação e
hardware); o da capacidade de simulação do real e finalmente nos padrões de sociabilidade
entre os usuários destas plataformas.
5. Tecnologias digitais e a temporalidade contemporânea: análise do Spectra
Visual Newsreader a partir da teoria das Materialidades da Comunicação
Melissa Ribeiro de Almeida (Universidade Federal Fluminense)
Resumo
Este artigo tem como objetivo discutir o papel das tecnologias digitais na configuração da
experiência da temporalidade no mundo contemporâneo. A partir do site Spectra Visual
Newsreader, e tendo como base a teoria das Materialidades da Comunicação, procuramos
mostrar como o entretenimento, a multissensorialidade e os recursos lúdicos se apresentam
hoje como os mecanismos que estão por trás da captura da atenção e do controle do tempo
dos interagentes, inserindo-os em uma nova lógica temporal.
6. Fansub e Scanlation: caminhos da cultura pop japonesa de fã para a fã via
web
Renata Prado Alves Silva (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
Resumo
Este artigo pretende analisar a produção e consumo da cultura pop japonesa por seus fãs sob
a ótica da convergência midiática e da cultura de participação. Para isso, é tratado brevemente
o surgimento dos primeiros mangás e animes no Japão, bem como a importância dos fansubers e scanlators para sua disseminação no ocidente, atualmente através da internet em redes
colaborativas. Entre a abordagem colaborativa de alguns produtores e a postura proibicionista de outros, é avaliado o papel atual destes fãs, aqui considerados produsers, junto à mídia
tradicional, assim como as transformações possibilitadas pelos avanços tecnológicos.
112 | Intercom Sudeste 2009
SESSÃO 6 - DT
Comunicação Multimídia (Divisões Temáticas)
Dia 8-Maio  14 às 17 h
Local: Sala 3 da Pós-Graduação (ECO)
(Coordenação: Fernanda Gomes)
1. Dinâmicas da parceria: fuga e controle nas redes de comunicação
distribuída
Giuliano Djahjah Bonorandi (UFRJ)
Resumo
Este trabalho busca reconhecer as práticas de troca de bens culturais dentro das redes de comunicação distribuída como iniciativas de uma multidão criativa e anônima para escapar ao
controle da informação e da circulação de conhecimento. Criando novas formas de consumo
e novos modelos de produção imaterial, o modelo da parceria é aqui considerado o meio
onde se estabelecem essas novas relações que são fruto da emergência do trabalho imaterial
dentro de uma sociedade que opõe a propriedade privada ao domínio comum.
2. Do sistema ao esquema: mutações cognitivas a partir da Web 2.0
Rejane Moreira, Caroline Rodrigues, Bruna Rattes e Ana Claudia Müller (Universidade
Estácio de Sá)
Resumo
Tomando como referencial uma análise muldimensional da arena tecnológica, sobretudo a
partir do objeto WEB 2.0, o artigo pretende apresentar sua problemática em duas diferentes
frentes: novos processos de cognição e formas de relações com a informação. A hipótese do
trabalho consiste em aventar que o novo mecanismo digital empreende o conhecimento não
por acúmulo sistêmico informativo e sim por esquematizações categorizadas pelos hipertextos. Aponta-se ainda para a possibilidade de encapsulamentos e/ou liberações dos processos
cognitivos, levando-se em conta a problemática da invenção e criatividade.
3. A lógica da ação coletiva em comunidades de aprendizado colaborativo online
Raquel Cardoso de Castro (UFRJ)
Resumo
Um estudo sobre a ação coletiva em comunidades de aprendizado colaborativo on-line,
sendo a questão chave descobrir por que em algumas comunidades ocorre uma ação coletiva
e há um grande interesse dos integrantes de comunicar, participar, compartilhar e construir
para o bem comum da comunidade, e, por que em outras comunidades isso não ocorre.
Foram realizadas uma pesquisa quantitativa (questionários on-line e estatísticas) e uma
qualitativa (observação, entrevistas, análise de mensagens). Os resultados demonstram que as
comunidades onde ocorrem ações coletivas apresentam: uso de incentivos selecionados; um
Rio de Janeiro - ECO | 113
número relativamente pequeno de integrantes; uma reciclagem constante da grande maioria
do grupo; e maior quantidade de membros jovens do sexo feminino.
4. Entre a lei e o código – governança, ativismo e a defesa da privacidade nas
sociedades de controle
Graciela Baroni Selaimen (UFRJ)
Resumo
Enquanto os fóruns internacionais discutem modelos de governança da Internet, os papéis
dos diferentes atores nas políticas de Internet, os desafios de uma jurisdição internacional
- entre outros temas -, incontáveis discursos e práticas de defesa da privacidade e da autodeterminação informacional num ambiente de vigilância e controle se multiplicam fora da perspectiva da governança institucional e dos marcos regulatórios. Estas práticas baseiam-se ora
na interferência tecnológica na camada de código da Internet - de forma pontual, autônoma e
descentralizada -, ora em novas estratégias coletivas de uso de ferramentas e serviços online,
que revelam modelos de pensamento e ação política dissociados dos conceitos tradicionais
de governança.
5. Cultura participativa, espetáculo interativo: do “empoderamento” ao
engajamento corporativo dos usuários de mídia
Henrique Moreira Mazetti (UFRJ)
Resumo
O artigo investiga diferentes construções teóricas acerca da emergência do consumidor empoderado no cenário midiático atual. Inicialmente, o autor revisita um quadro analítico em
que as transformações nos modos de produção, circulação e consumo de bens culturais são
vistas como contexto para o surgimento de um consumidor produtivo, criativo e socializado,
que aproxima o consumo da cidadania. A seguir, é apresentada uma perspectiva contrastante,
em que o mesmo fenômeno é compreendido como reflexo das novas modalidades de negócios praticadas pelos conglomerados de mídia, que buscam engajar o consumidor de modo
ainda mais imersivo em seus bens simbólicos. Em um terceiro momento, o autor reflete sobre
uma possível síntese destes dois marcos interpretativos para, por fim, sugerir alguns apontamentos teórico-metodológicos em relação a uma possível investigação sobre o fenômeno.
6. A nova economia e o “produsuário” no Second Life
Camila Wenzel (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
Resumo
O capitalismo pós-fordista inaugura um novo tipo de trabalho, o trabalho imaterial, onde o
conhecimento passa a ser mercadoria. Os produtos dessa nova economia, que vê nas redes
informacionais seu lugar de expressão mais forte, não passam pelas tradicionais formas de
produção. O usuário aparece não mais como mero consumidor, mas como criador de conteúdo, transformando-se em “produsuário”. O trabalho colaborativo em rede é uma das formas
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de expressao desse novo usuário. Assim, analisaremos como a plataforma Second Life, um
software colaborativo, está inserida neste contexto.
7. Rede à venda: o caso Spore
Dimas Tadeu de Lorena Filho (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
Resumo
O presente trabalho procura identificar num objeto da cultura contemporânea, traços de um
novo processo de produção, mais precisamente, da co-produção participativa do consumidor.
Procurar-se-á verificar não apenas se a ocorrência desse padrão é efetiva, mas também como
ele ocorre e se ele se mostra mercadologicamente eficiente para a empresa que dele lança
mão. O produto escolhido para estudo é o jogo eletrônico Spore.
8. Entretenimento no Second Life: como as redes criam tramas cada vez mais
complexas
Renata Cristina da Silva (UERJ)
Resumo
Este trabalho traça um paralelo entre algumas formas de entretenimento usuais e as do mundo virtual Second Life. Com base no argumento de Steven Johnson, que defende o desenvolvimento de novas inteligências a partir dos meios de comunicação multimídia, nossa hipótese
é que os mundos virtuais contribuem para a emergência de modos de diversão distintos,
exigindo um esforço cognitivo diferente dos apresentados em outras décadas.
SESSÃO 7 - DT
Comunicação Multimídia (Divisões Temáticas)
Dia 9-Maio  9 às 12 h
Local: Sala 3 da Pós-Graduação (ECO)
(Coordenação: Fernanda Gomes)
1. Condições de experimentação da linguagem jornalística audiovisual no blog
Fabiola Gerbase (UFRJ / ESDI-UERJ)
Resumo
O artigo analisa o blog jornalístico como espaço de experimentação e de quebra de paradigmas da comunicação em massa. Aborda a incipiente produção audiovisual nesse ambiente
e discute possibilidades de desenvolvimento de novas linguagens a partir do fenômeno da
transformação do receptor tradicional em emissor. Busca-se discutir em que medida o uso
do vídeo no blog pode contribuir para revigorar a linguagem jornalística audiovisual, cuja
referencia e o discurso televisivo, acreditando que, num ambiente marcado pelo hipertexto,
Rio de Janeiro - ECO | 115
pela subjetividade e pela informalidade, opera-se uma flexibilização do projeto da objetividade clássica.
2. Computação para não computeiros: um estudo de caso sobre a utilização de
NCL na produção interativa para TV digital brasileira
Rodrigo Botelho (Universidade de São Paulo – USP, Universidade Federal de São Carlos –
UFSCar e Centro Universitário de Araraquara - Uniara)
Resumo
Este artigo foi elaborado a partir de um estudo de caso com experimentações interativas
para televisão digital desenvolvidas com a utilização da linguagem declarativa NCL, presente
nos middlewares, responsáveis pela sintonia do sinal digital pelos dispositivos televisivos no
País. O trabalho é parte da pesquisa “Jornalismo e novas tecnologias: estratégias interativas
na implantação da TV Digital no Brasil”, que tem como objetivo, no contexto da implantação da TV Digital no Brasil, promover uma reflexão sobre o conceito de interatividade na
sociedade contemporânea e, considerando as possibilidades dos novos suportes tecnológicos,
contribuir para o desenvolvimento de novos formatos e conteúdos de programas que, de fato,
contribuam para a democratização da comunicação.
3. Portal PUC-Rio Digital: um debate sobre educação e prática jornalística
Marcelo Kischinhevsky, Carla Rodrigues e Ivana Barreto (PUC-Rio)
Resumo
Este artigo se propõe a analisar os resultados do projeto Portal PUC-Rio Digital, laboratório
de convergência de mídia desenvolvido no Departamento de Comunicação da PUC-Rio, que
acaba de completar um ano de atividades. A experiência, que proporcionou visibilidade inédita à produção laboratorial, com a elaboração e a publicação de mais de 1.300 reportagens
assinadas por alunos e estagiários, levanta questões relacionadas à formação de profissionais
multimídia e ao processo de ensinoaprendizagem num ambiente de acelerado desenvolvimento das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTICs) e de reordenação das
indústrias midiáticas.
4. A internet como ferramenta de comunicação institucional no meio sindical:
uma análise em quatro organizações de Juiz de Fora, MG
Thiara Contelli Klein (Universidade Federal de Viçosa - MG)
Resumo
O estudo consiste em uma análise no uso da internet e suas práticas nas Assessorias de Comunicação de quatro sindicatos localizados na cidade de Juiz de Fora, MG. Por meio de entrevistas com os responsáveis pelo planejamento das estratégias de comunicação, realizou-se
uma observação dos efeitos que as ferramentas de veiculação online propõem ao fluxo comunicacional da Instituição com o público externo das organizações sindicais. Assim, percebeuse que apesar da viabilidade econômica e facilidade na divulgação das mídias eletrônicas,
116 | Intercom Sudeste 2009
prevalece a estas Entidades estudadas a produção de veículos tradicionais de comunicação,
como os jornais e informativos impressos.
5. Blogs: do individualismo interconectado ao relato jornalístico
Joyce da Silva Souza (PUC-SP)
Resumo
O presente trabalho teve como objeto de pesquisa os blogs Hoje Vou Assim e Para Francisco, da publicitária Cristiana Guerra; e Internetc e Querido Leitor, de Cora Rónai e Rosana
Hermann, respectivamente. O objetivo é uma análise comparativa dos blogs aqui analisados
com o intuito de uma reflexão sobre as mudanças nas formas de comunicação em curso, frente a um público gerador de conteúdos e um jornalismo que tem se modificado perante esse
contexto. Para essa análise foram observados a estrutura dos textos, o discurso utilizado e os
recursos multimídia empregados. Com base nesses dados, esse artigo pretende refletir sobre
as mudanças do jornalismo da contemporaneidade.
6. Futebol e convergência: como a comunicação e a tecnologia transformam o
jogo
Ricardo Bedendo (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
Resumo
O presente estudo adota as expressões “convergência” e “economia afetiva”, sob o ponto de
vista do pesquisador americano Henry Jenkins (2008), para mostrar como a indústria do
futebol sofre modificações fomentadas pelos avanços tecnocientíficos, especialmente no que
diz respeito às formas de acesso e distribuição da comunicação. A sociedade digital altera
rapidamente seus meios de responder aos estímulos da bola, transformando o jogo em uma
narrativa transmidiática, pela exploração da experiência emocional dos consumidores do
esporte.
7. Internet e a fragmentação da audiência: novos paradigmas para uma
publicidade interativa
Clarisse Guedes Corrêa Machado (Centro Universitário Augusto Motta – UNISUAM – RJ)
Resumo
Este trabalho tem como objetivo discutir os rumos que a propaganda atual poderá tomar nos
próximos anos, indicando suas diversas possibilidades com o surgimento e crescimento considerável de novos meios e/ou suportes, sobretudo a Internet e as novas tecnologias midiáticas. Estas novas mídias implicam numa mudança no discurso publicitário, em novas vitrines
para propaganda, e colocam o mercado publicitário atento e buscando novas configurações.
O texto a seguir não propõe exatamente uma solução, pois o objetivo é justamente o debate e
a apresentação de conceitos e proposições a respeito do assunto. Os dados atuais indicam que
no futuro bem próximo o anunciante que não investir em mídia on-line poderá perder espaço
no mercado.
Rio de Janeiro - ECO | 117
SESSÃO 8 – DT
Publicidade e Propaganda (Divisões Temáticas)
Dia 7-Maio  14 às 17 h
Local: Auditório da CPM (ECO)
(Coordenação: Eduardo Refkalefsky)
1. Contribuições semióticas ao estudo da publicidade de alimentos: uma revisão
teórica aplicada
Eneus Trindade (USP)
Resumo
Este texto é parte das reflexões teóricas do nosso Pós-doutorado realizado junto ao Laboratório de Antropologia Visual da Universidade Aberta de Portugal que abordou aspectos
interculturais do estudo fotoetnográfico da publicidade e do consumo alimentar no Brasil e
em Portugal. Aqui serão ressaltados os aspectos referentes às contribuições da semiótica para
o estudo das comunicações publicitárias de alimentos. A proposta é entender os modelos de
análise semiótica da publicidade como um meio de operacionalização da descrição densa,
na perspectiva etnográfica, a partir da interface interdisciplinar com a produção de sentido
das imagens publicitárias, no campo da alimentação, apresentado a análise de um anúncio do
azeite Gallo como exemplo.
2. Persuasão a qualquer preço: caminhos obscuros da publicidade
Martin Kuhn (Centro Universitário Adventista de São Paulo - Unasp)
Resumo
Este trabalho analisa as características implícitas na publicidade, refletindo sobre seus discursos e sua prática, o explícito e o velado, o dito e o não-dito e sua relação com ética e honestidade. Dentro do universo criativo e de todos os recursos disponíveis para o trabalho dos
profissionais da publicidade existe um campo infinito de possibilidades, inclusive formas de
desviar a atenção do consumidor dos pontos fracos dos produtos anunciados. Isto é comum,
mas nem sempre discutido. A proposta deste artigo, portanto é analisar o não-dito na linha de
campanha “Porque a vida é agora” do cartão de crédito Visa.
3. A articulação das ações de propaganda, relações públicas e assessoria de
imprensa para uma comunicação mercadológica integrada
José Luiz Muniz Filho (Universidade Paulista – UNIP)
Resumo
O objetivo principal deste artigo é analisar a comunicação integrada e as especificidades das
ferramentas da comunicação mercadológica, mais especificamente as formas de integração
entre as ações de relações públicas, assessoria de imprensa e propaganda, para o lançamento
de produtos dirigidos às mulheres. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e descritiva, que empregou as técnicas de pesquisas bibliográficas e documentais. A partir deste estudo, verificouse que a possibilidade de integração dessas ferramentas de comunicação mercadológica está
118 | Intercom Sudeste 2009
intrinsecamente relacionada a um objetivo mercadológico e a uma verba de comunicação
determinados em um plano estratégico de marketing e que a integração poderá ocorrer a
partir da visão articuladora do gestor de comunicação da empresa.
4. Um estudo empírico da consciência ética nas agências de propaganda mineira
Sônia A. Martins Lazzarini, Maria do Carmo de R. Teixeira Guerra e Janete Rodrigues Sales
(Centro Universitário Newton Paiva - Belo Horizonte, MG)
Resumo
A reflexão sobre a consciência ética é um assunto da contemporaneidade, importante para o
mercado publicitário. O objetivo deste estudo é identificar e analisar o nível de consciência
ética do ponto de vista dos dirigentes de agências de propaganda mineira a partir dos resultados de uma pesquisa descritiva realizada de fevereiro a abril de 2008. A análise estatística
dos achados aponta para uma avaliação positiva dos dirigentes com relação a esse tema. Da
mesma forma, caracteriza este estudo como longitudinal o que indica a realização de uma
segunda de onda de levantamentos de dados, para identificar a percepção dos colaboradores
quanto ao clima ético no ambiente de trabalho.
5. A cidade na publicidade: representações da urbe nas narrativas da
comunicação publicitária
Maria Alice de Faria Nogueira (PUC-Rio)
Resumo
Desde a modernidade, a publicidade utilizou a cidade como suporte para suas práticas. Ainda
hoje, e mais do que nunca, a cidade serve como media para a comunicação publicitária. As
transformações sofridas pela cidade e a diversidade de formas como ela passou a ser representada no cotidiano e nas artes, chega à publicidade a partir do momento em que consideramos
a comunicação publicitária, suas práticas e narrativas, como reflexo da cultura e sociedade.
Para pensarmos as representações da urbe na publicidade serão analisados três comerciais de
TV que têm a cidade como cenário base para a divulgação comercial de produtos e marcas.
6. A hipótese do deslocamento da cauda: uma análise de confrontação entre a
Teoria da Cauda Longa e sua contra-teoria
João Carlos Massarolo e Marcus Vinícius Tavares de Alvarenga (Universidade Federal de São
Carlos – UFSCar)
Resumo
A proposta deste trabalho é analisar a correlação entre os estudos de marketing e de microeconomia e a dinâmica do desenvolvimento tecnológico na área da comunicação, por meio de
dois pressupostos, em que um se alicerça na teoria da cauda longa, um livro de Chris Anderson, que envolve a relação da multiplicação do número de nichos de mercado e o questionamento desta num texto da Harvard Business Review, intitulado “Você Deve Investir na Cauda
Longa?”. Assim, o trabalho será concluído, através do confronto das duas teorias, referen-
Rio de Janeiro - ECO | 119
ciando o impacto do desenvolvimento tecnológico nos hábitos de consumo e audiência dos
produtos audiovisuais na internet e como a economia do audiovisual poderá ser impactada.
7. Espacialidade de consumo: análise da produção do desejo e da estética na
comunicação das lojas McDonald´s
Viviane Riegel (ESPM-SP)
Resumo
Os espaços de consumo são um objeto relevante na análise dos fenômenos da comunicação
contemporânea. A partir de elementos estéticos, produz-se o desejo e, portanto, a ação para o
consumo de representações e significações. Tal processo é resultante da estratégia de comunicação desses espaços, assim como da prática realizada na sua experiência de consumo. As
lojas de McDonald´s são, dessa forma, analisadas, pelas mudanças dos elementos estéticos
para sua comunicação, assim como pela construção de suas representações, como experiência
de consumo da marca.
8. Propaganda de cerveja na TV e efeitos identitários
Fabiana Nogueira Neves (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
Resumo
O presente artigo faz uma revisão sobre conceitos como identidade, representação e papéis
sociais, ao mesmo tempo em que contextualiza as novas funções do consumo na sociedade
capitalista neoliberal. Apresenta ainda uma breve exposição sobre estudos levados a efeito
por outros campos do conhecimento e indica, através da apresentação das conclusões de uma
pesquisa realizada no campo da Comunicação Social, a atualidade das relações entre o consumo e a publicidade como construtores de referenciais identitários para o sujeito contemporâneo.
9. Sport Club Internacional: um “clube-empresa” com “alma colorada”?
Diego Figueiredo, Frederico Luiz Ribeiro Silva Barros e José Coelho de Andrade Albino
(PUC-Minas Gerais)
Resumo
Esse artigo apresenta resultados de pesquisa realizada com o objetivo de compreender o processo de projeção da identidade corporativa do Sport Club Internacional, um dos primeiros e
mais bem-sucedidos clubes brasileiros a se tornar clube-empresa. Aborda, sobretudo, a forma
como esta organização procura conciliar a ambigüidade dos labels de clube e empresa na
campanha publicitária “Alma Colorada”. O estudo conjuga os conceitos de visão, cultura nas
organizações, identidade e imagem, segundo a perspectiva da segunda corrente do branding,
com a abordagem da comunicação sob a ótica dos Estudos Culturais e da Semiótica Cultural.
Trata-se, portanto, de uma pesquisa qualitativa de caráter descritivo que utiliza o método de
estudo de caso único holístico.
120 | Intercom Sudeste 2009
SESSÃO 9 - DT
Interfaces Comunicacionais (Divisões Temáticas)
Dia 7-Maio  14 às 17 h
Local: Sala 108 (ECO)
(Coordenação: Ilana Strozenberg)
1. Análise do discurso foucaultiano na educação: uma discussão sobre a
contribuição da mídia nos processos pedagógicos do contemporâneo
Gisela Pascale Leite e Lélisa Pereira Oliveira (PUC-Rio)
Resumo
Este trabalho foi desenvolvido com o intuito de provocar uma reflexão acerca do método
foucaultiano de análise do discurso em educação realizado pela pesquisadora Rosa Fischer. A
relevância deste trabalho é apresentar o método e suas contribuições para a área da educação
em interface com a comunicação. O trabalho pretendeu problematizar a discussão em torno
do método, contribuindo como ferramenta para se pensar a mídia como um campo privilegiado no qual, através dos enunciados, é possível produzir subjetividade que refletem nos
comportamentos, atitudes ou discursos dos sujeitos. Para ela, toda sociedade produz discursos de saberes e que munidos de poderes exercem uma certa pedagogia do ser que governa a
existência humana por processos de subjetivação.
2. Educomunicação e saúde: interdisciplinaridade nas ondas do rádio
Flávia Mayer dos Santos Souza e Maria Cristina Dadalto (Centro Universitário Vila Velha,
ES)
Resumo
Apresenta experiência de natureza interdisciplinar desenvolvida em 2008, voltada para a produção de material radiojornalístico sobre temáticas do campo da saúde. Realizada no âmbito
do projeto de extensão em rádio, no curso de Jornalismo, a atividade caracterizase pela parceria com cursos da área da saúde, que contribuem desde a formulação das pautas até a análise
dos produtos gerados. Com o desenvolvimento e o reconhecimento da importância desse
projeto pela equipe docente e discente envolvida, partiu-se para o incremento das atividades
laboratoriais, realizando um acompanhamento crítico, com o suporte da teoria da educomunicação, com vistas a implementar ações pedagógicas reflexivas nos curso de comunicação e
que possibilitem a formulação de uma práxis pedagógica em nível laboratorial que compreenda o universo proposto.
3. Uso pedagógico da(s) mídia(s): análise do Projeto Época na educação
Gisela Pascale de Camargo Leite e Lélisa Pereira Oliveira (PUC-Rio)
Resumo
Numa sociedade onde informação e entretenimento aparecem num “teclar” de olhos e o
mundo se apresenta cada vez mais como uma “aldeia global” onde o “meio é a mensagem”,
parece que os objetivos idealizados por Mcluhan em 1964 começam a ser alcançados. Assim,
Rio de Janeiro - ECO | 121
surge uma economia emergente baseada no conhecimento, mas também numa cultura digital
fazendo com que as escolas, sobretudo em suas tradicionais salas de aula, explorem novas
práticas de interação com a linguagem contemporânea. Partindo dessa premissa, o presente
artigo faz uma análise geral da iniciativa do projeto da revista Época, refletindo sobre o uso de
interfaces comunicacionais na educação em dimensões teóricas de acordo com as definições
de alguns autores que pesquisam sobre mídia-educação. Os fascículos analisados foram de
2007 e o que fora considerado mais significativo foi discutido neste.
4. Mídia do oprimido e os meios de comunicados: teorias do educador Paulo
Freire aplicadas ao campo da comunicação
Fernanda Pereira Ferreira Ribeiro (Escola de Comunicação - UFRJ)
Resumo
A partir das teorias do educador brasileiro Paulo Freire, este paper propõe a “Mídia do Oprimido” como possibilidade de diálogo entre o campo da comunicação e as classes subalternas
e como meio de transformação social à luz da Leitura Crítica da Comunicação. Tratamos aqui
tanto da comunicação mediada pelos meios – rádio e jornal comunitários, cinema da periferia
– quanto o teatro, a dança, as artes e outras formas de manifestação cultural e meios populares de se comunicar. Partindo de um viés histórico, contextualiza as questões tratadas por
meio de revisão bibliográfica e trabalho de compilação, revendo esses estudos sob uma ótica
analítica. Um dos objetivos deste trabalho é propor um caminho para a interdisciplinaridade
entre os campos da comunicação e da educação.
5. Reflexões sobre as experiências pedagógicas em torno do Projeto de
Reformulação do Portal da Escola de Comunicação/UFRJ
Inês Maria Silva Maciel e Cristina Rego Monteiro (Escola de Comunicação – UFRJ)
Resumo
O presente artigo apresenta as experiências pedagógicas da disciplina, Laboratório de Design
e Interfaces Digitais, oferecida aos alunos do Ciclo Básico da ECO / UFRJ, no 2º. Período de
2008. A disciplina teve como principal objetivo exercitar uma metodologia de ensino-aprendizagem capaz de inserir os alunos em um projeto específico de design de interface, estimulando o desenvolvimento e a incorporação de teorias e técnicas específicas para a produção
de conteúdos para a web. A experiência relatada no artigo teve como objeto a reformulação
do Portal da Escola de Comunicação da UFRJ.
6. Comunicação, ambientes virtuais de aprendizagem e ação docente:
estratégias metodológicas para uma nova concepção do ensino-aprendizagem
Ana Lucia de Souza (Universidade Presbiteriana Mackenzie, SP)
Resumo
As grandes transformações do século XXI e, sobretudo o avanço das novas tecnologias nos
processos de comunicação incidem também nas questões educacionais, ou seja, as relações
de ensino-aprendizagem e cognição do humano, uma vez que, com o surgimento de novos
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aparatos tecnológicos o saber tornou-se acessível por diversas fontes de informação disponíveis. Observa-se uma ampliação dos horizontes de conhecimento não mais restritos a um
único meio, de forma a propiciar ao agente humano descobrir caminhos próprios para a
aquisição desse conhecimento até então legado somente à escola. Desta forma, o papel da
instituição de ensino e do professor passam a exigir uma reconfiguração de sua ação docente
com vistas a atender à nova demanda da sociedade.
7. A utilização dos meios de comunicação de massa para discussão das
questões ambientais nas escolas municipais de Aracaju-SE
Matheus Pereira Mattos Felizola, Lilian Fonseca Fernandes e Christiane Fernandes Santos
(Universidade Tiradentes – Aracaju, SE)
Resumo
O presente artigo propõe-se a apresentar a utilização dos meios de comunicação nas escolas
municipais de Aracaju-SE como forma de discussão das questões ambientais, visando fornecer dados de como está sendo a dinâmica de inserção desses meios nas escolas municipais
e em particular na educação ambiental e os caminhos que já estão sendo percorridos, além
de alertar para o que pode mudar e/ou melhorar no sistema, a fim de otimizar os resultados.
Para tanto, foram utilizados a pesquisa exploratória e posteriormente a pesquisa descritiva.
A partir dos dados oriundos dessa pesquisa, constatou-se a necessidade de capacitação dos
professores tanto para a educomunicação, como para as práticas de educação ambiental nas
Escolas Municipais de Aracaju.
SESSÃO 10 - DT
Interfaces Comunicacionais (Divisões Temáticas)
Dia 8-Maio  14 às 17 h
Local: Sala 108 (ECO)
(Coordenação: Ilana Strozenberg)
1. Mídia e política. A construção da imagem do pré-candidato à Presidência
Aécio Neves (PSDB) pela imprensa sob a ênfase no seu discurso de mineiridade
Luiz Ademir de Oliveira (Universidade Federal de São João Del-Rei - UFSJ)
Resumo
Discute-se como a imprensa atua na construção dos cenários políticos e analisa a forma como
o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), recorre, estrategicamente, à cultura
da mineiridade como forma de legitimar o seu discurso. Trata-se, mais especificamente, de
analisar, em dois momentos distintos, duas entrevistas concedidas por Aécio Neves, em que
ele se coloca como provável candidato à Presidência da República em 2010: a primeira publicada no Estado de Minas, no dia 12 de outubro de 2008 e a segunda entrevista publicada na
revista Istoé, do dia 18 de fevereiro de 2009. A intenção é verificar como está sendo delineado
Rio de Janeiro - ECO | 123
pela imprensa o cenário da disputa de 2010, já que nas duas ocasiões Aécio fala do projeto de
“convergência nacional” e anuncia a sua candidatura à Presidência.
2. A construção midiática da depressão: novos personagens e novas tendências
na cobertura da Folha de São Paulo (1998/2008)
Ericson Saint Clair (Escola de Comunicação – UFRJ)
Resumo
Investigamos a construção midiática da patologia da depressão a partir da análise comparada
da cobertura do jornal Folha de São Paulo, nos anos de 1998 e 2008. Inspirados por Michel
Foucault, abordamos a depressão como um dispositivo formado por uma rede heterogênea
em que atuam múltiplos elementos como o saber neurocientífico, a indústria farmacêutica,
os meios de comunicação e ainda as críticas ao modelo hegemônico da tecnociência. Nossa
pesquisa empírica apresenta indícios de que a fina rede de poderes que atua no dispositivo de
depressão tem delineado, na última década, novos grupos sociais e identitários como alvos
de avaliação dos riscos da doença. Com o intuito de politizar o debate acerca das interfaces
entre mídia e ciência, indicamos que a produção cultural de novos personagens da depressão
implica outros arranjos de poder a que convém atentar.
3. As interfaces entre teatro e mídia na representação social
Cláudia Isabella Mourão, Fernanda Nalon Sanglard e Marise Baesso Tristão (Universidade
Federal de Juiz de Fora - MG)
Resumo
Assim como no palco, onde a história tem personagens, entre outros elementos, que por
meio da representação, transmitem mensagens ressaltando alguns pontos em detrimento de
outros, a mídia também apresenta discursos que revelam apenas alguns ângulos destacados.
Essa característica dos meios de comunicação, do teatro e de diversos outros atores sociais
que atuam na mediação está intimamente vinculada às identidades que construímos sobre
nós e sobre o mundo. Aproveitando do amplo campo de estudo da comunicação, que permite
estabelecer um elo entre diversos saberes, este artigo busca mostrar como o teatro pode auxiliar o processo de compreensão da relação entre mídia e sociedade.
4. A performance publi(citadina): processos comunicacionais no metrô de São
Paulo
Frederico Jorge Tavares de Oliveira e Rosamaria Luiza (Rose) de Melo Rocha (Escola Superior de Propaganda e Marketing – SP)
Resumo
O metrô pode ser encarado como meio; lugar onde circulam as narrativas publicitárias, em
condição de plurivocalidade, numa acolhida tensa e produtiva do ser urbano de São Paulo. Buscamos acompanhar o que se passa em um processo comunicativo paradigmático da
contemporaneidade, a partir da observação de sua natureza em fluxo: perfis de consumo da
publicidade no metrô.
124 | Intercom Sudeste 2009
5. Publicidade e artes plásticas: a utilização da mensagem, do código e dos
veículos publicitários pelas obras de arte
Lamounier Lucas Pereira Júnior (UFMG)
Resumo
Neste artigo, faz-se um levantamento sobre a relação entre a Publicidade e as Artes Plásticas,
dividindo o tema em três grupos de artistas. O primeiro grupo compreende aqueles artistas
que se valeram apenas da mensagem e do código publicitário em suas obras, promovendo
uma crítica à sociedade de consumo e aos meios de comunicação de massas. O segundo
grupo compreende os artistas que utilizaram os veículos externos normalmente destinados à
veiculação da mensagem publicitária (outdoors, cartazes etc.) como suporte para a exibição
de suas obras. O terceiro grupo compreende os artistas que não só se valeram do código publicitário como também dos veículos externos para a exposição de suas obras. Apresentam-se
aqui também as principais obras desses artistas e as diferenças de abordagem entre os três
grupos.
SESSÃO 11 – DT
Jornalismo (Divisões Temáticas)
Dia 7-Maio  14 às 17 h
Local: Auditório Manoel Maurício de Albuquerque (CFCH)
(Coordenação: Ana Paula Goulart)
1. A transmissão esportiva: jogo da narrativa
Márcio de Oliveira Guerra (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
Resumo
A paixão despertada pelo futebol no povo brasileiro está diretamente associada à narrativa
adotada pelos meios de comunicação, especialmente o rádio. O texto discute essa relação
das narrações, especialmente o “duelo” entre a cobertura de uma partida pelo rádio e pela
televisão, apontando questões que buscam explicar a preferência do público por uma em
relação à outra. A dimensão dessa relação entre comunicador e público de futebol gerou na
comunicação a criação de uma verdadeira escola de narradores. A análise desse processo faz
parte desse estudo, que visa também demonstrar como a força da narrativa ainda interfere na
interpretação dos fatos, no caso, do jogo, levando o espectador (ouvinte ou telespectador) a
formar uma identidade do futebol com o dia-a-dia.
2. Uma revista de terra, mar e ar: o período poliesportivo de Fluir
Rafael Fortes (Universidade Federal Fluminense)
Resumo
Conhecida como principal revista de surfe do Brasil, Fluir, quando de seu lançamento, em
1983, tinha como subtítulo “Terra, Mar e Ar” e se dedicava a três modalidades esportivas:
Rio de Janeiro - ECO | 125
surfe, bicicross e vôo livre. Na segunda edição, incorporou o skate. Esta situação – à qual
se propõe denominar período poliesportivo – durou cerca de um ano, até que os esportes
fossem abandonados um a um e restasse apenas o surfe. Este trabalho aborda o discurso da
publicação sobre as modalidades associadas a terra e ar (bicicross, skate e vôo livre), chamando a atenção para diferenças e semelhanças na construção imagética das três em relação ao
surfe, que ocupava o centro das atenções. Por exemplo, o bicicross é apresentado como um
esporte “limpo”, ao contrário do skate, que, segundo um colunista, tem por objetivo “horrorizar as massas”.
3. Marcas discursivas liberais no noticiário de O Globo: a cobertura sobre a
proposta de reforma constitucional venezuelana de 2007
Paulo Roberto Figueira Leal e Gláucia da Silva Mendes (Universidade Federal de Juiz de Fora
– MG)
Resumo
Partindo do pressuposto de que os discursos (inclusive os jornalísticos) são sempre perpassados por valores ideológicos socialmente motivados, o presente artigo almeja analisar a quais
formações discursivas se remete a cobertura política do jornal brasileiro O Globo sobre o
governo Hugo Chávez. Com base na hipótese de que, ao longo da história da imprensa, as
marcas discursivas associadas à ideologia liberal são predominantes, realiza-se aqui a análise
do discurso construído pelo jornal sobre Chávez no período de discussão da proposta de
reforma constitucional venezuelana de 2007. Busca-se a evidenciação, nos textos, do modo
como se articulam discursivamente essas valorações ideológicas de matriz liberal.
4. O jornalismo impressionista carioca do século XIX – reflexões sobre a
análise dos discursos
Vera Maria Aragão de Souza Sanchez (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro –
UNIRIO)
Resumo
Esta comunicação pretende pensar o jornalismo sob o enfoque teórico e metodológico da
Análise do Discurso, buscando observar como se dá a construção de sentido e memória,
reconhecendo que existem marcas que guiam a interpretação e circunscrevem as formações
discursivas. Após breve reflexão sobre o surgimento da imprensa no Rio de Janeiro, apresentamos fundamentos da Análise do Discurso da vertente francesa para chegar ao discurso
jornalístico do século XIX. Partimos da afirmação de que nenhum discurso é neutro, mas
atrelado a uma cadeia de interferências sócio-culturais e ideológicas, perpassado por outros
discursos que afetam a forma de significar de cada nova formação discursiva – o que tão bem
nos mostram os discursos impressionistas da época.
126 | Intercom Sudeste 2009
5. O Apóstolo, ano I: a autocompreensão de um jornal católico do século XIX
Alceste Pinheiro (Universidade Federal Fluminense)
Resumo
Este trabalho propõe-se a apresentar uma parte do primeiro ano de pesquisa empreendida
sobre o jornal O Apóstolo, o principal periódico católico brasileiro do século XIX. Trata
especificamente da autocompreensão do semanário, que circulou até o início da República e
publicou as posições da Igreja, dos bispos, padres e leigos ultramontanos ligados ao processo
de romanização em curso na segunda metade do oitocentos. Para isso, pretende dar conta da
categoria autocompreensão, ferramenta muito utilizada pelos historiadores da Igreja. Intenta
também situar o contexto da atuação dos produtores de O Apóstolo e buscar os conceitos
sobre imprensa que norteavam os redatores, editores e colaboradores do periódico.
6. Os comunistas na imprensa carioca moderna (1960-1970): cooptação ou
infiltração?
Igor Sacramento, Marco Antonio Roxo da Silva e Ana Paula Goulart Ribeiro (Escola de Comunicação – UFRJ)
Resumo
Este trabalho tem o objetivo de analisar a presença de comunistas como jornalistas nas redações de jornais cariocas modernos. Para isso, primeiramente, destacaremos a especificidade
da modernização da imprensa carioca entre as décadas 1960 e 1970 e suas relações com os
outros projetos de modernização em curso – a conservadora e a pecebista – para, enfim, indagamos que não houve nas relações profissionais de comunistas jornalistas com a “imprensa
modernizada” somente “infiltração” ou “cooptação” daqueles militantes, mas ambíguas práticas políticas que analisaremos dialeticamente.
7. Militantes e jornalistas: a imprensa editada por exilados políticos
brasileiros durante a ditadura
Thatiana Amaral de Barcelos e Ana Paula Goulart Ribeiro (Escola de Comunicação – UFRJ)
Resumo
A instauração de um governo militar no Brasil, em 31 de março de 1964, provocou o deslocamento de muitos brasileiros para o exterior. Muitos sairam devido a perseguições as
suas convicções políticas consideradas subversivas. Outros foram banidos do Brasil devido
à participação em ações protagonizadas por organizações da esquerda armada. No exterior,
foram editadas diversas publicações que, embora fossem heterogêneas, representavam uma
estratégia de preservação de identidades e de confronto, ainda que simbólico, com o governo
militar. Este trabalho pretende analisar coleções de periódicos que foram editadas entre 1964
e 1979 para assim compreender a circularidade de informações e o impacto da experiência do
exílio na atualização dos projetos políticos da esquerda brasileira.
Rio de Janeiro - ECO | 127
8. Violência em foco: o Prêmio Esso de Fotografia e a valorização do testemunho
como gênero fundador do fotojornalismo
Soraya Venegas Ferreira (Universidade Estácio de Sá / Universidade Federal Fluminense)
Resumo
A fotografia enquanto prática jornalística passou por grandes mudanças estruturais, técnicas
e de rotinas de produção, mas as imagens premiadas nos quase 50 anos do Prêmio Esso de
Fotografia parecem não dar conta deste cenário. Num jogo de valorização e silenciamento, o
Prêmio Esso ajuda a cristalizar práticas de cobertura fotojornalística baseadas nas noções fundadoras de flagrante e testemunho e em pautas sobre violência urbana. Para definir gêneros/
formatos que são “premiáveis” e confirmar ou refutar a hipótese de que o prêmio está mais
ligado ao “o que” foi retratado do que a estratégias discursivas/técnicas pré-elaboradas, buscase a análise das imagens fotográficas e dos processos comunicacionais a elas associados, vistos
sob o ângulo do circuito social da comunicação, que prevê produção, recepção e consumo de
mensagens.
9. José Medeiros e o fotojornalismo na revista O Cruzeiro
Ranielle Leal Moura (Universidade Metodista de São Paulo)
Resumo
Este artigo é parte do meu trabalho de conclusão do curso de Jornalismo na Universidade
Federal do Piauí, e trata do fotojornalismo praticado por José Medeiros na revista O Cruzeiro
nos primeiros anos da década de 1950. O objetivo é identificar a importância do trabalho do
repórter fotográfico já mencionado, para a consolidação do fotojornalismo brasileiro, através
de suas grandes fotorreportagens.
10. Memória, jornalismo e biografia: a reconstrução de identidades em
narrativas biográficas
Licia Oliveira Souza (Universidade Federal de Juiz de Fora – MG)
Resumo
Este estudo pretende analisar como a união entre jornalismo e o conceito de memória são
inerentes à construção do discurso biográfico. Outro ponto importante são os conceitos de
identidade e a suas possíveis reconstruções através das rememorações. Para exemplificar esse
estudo serão feitas algumas considerações sobre uma biografia contemporânea, que conta a
história da cantora e atriz Carmen Miranda, uma das mais famosas brasileiras do século XX.
A obra em questão é Carmen, uma biografia, escrita por Ruy Castro.
11. Identidade e memória: o discurso da “Manchester Mineira” na mídia
juizforana
Frederico Belcavello e Mônica Calderano (Universidade Federal de Juiz de Fora / Centro de
Ensino Superior de Juiz de Fora – CES – MG)
128 | Intercom Sudeste 2009
Resumo
A produção de informação no jornalismo local é um processo relacionado diretamente à dinâmica social de uma comunidade específica. A construção da noção de sociedade no âmbito
local referencia-se nos conteúdos veiculados no jornalismo local, que por sua vez, busca na
sociedade os valores constituintes daquela comunidade. O presente artigo trata da representação do traço identitário de “Manchester Mineira” da cidade de Juiz de Fora como exemplo
dos conceitos de construção social e representação de identidades, em meio à noção de crise
de identidade na pós-modernidade e a emergência das categorias de memória. Para tanto,
considera o caso da intalação de uma unidade da montadora alemã Mercedes-Benz na cidade,
na década de 1990.
SESSÃO 12 – DT
Jornalismo (Divisões Temáticas)
Dia 8-Maio  14 às 17 h
Local: Auditório Manoel Maurício de Albuquerque (CFCH)
(Coordenação: Ana Paula Goulart)
1. Propostas para o aperfeiçoamento da interpretação e produção textuais dos
futuros jornalistas e o emprego das novas tecnologias da informação
Ivana Barreto (PUC-Rio)
Resumo
A proposta do presente texto é debater como os aspectos advindos das novas tecnologias da
informação, como o crescimento considerável do número de publicações digitais na Web,
devem ser trabalhados no espaço acadêmico, especificamente, no ensino do jornalismo.
Esse relato parte da premissa de que é reduzido o número de discentes que apresentam boa
interpretação e prática textuais, o que pode acabar prejudicando a formação de profissionais
multimídias, como hoje exige o mercado.
2. A interatividade no jornalismo on-line: estudo de caso do site G1
Alice Bentzen Fonseca Assumpção e Ana Luisa Marzano Amaral (Escola de Comunicação –
UFRJ)
Resumo
Este trabalho dedica-se a estudar a interatividade no jornalismo on-line. Após uma breve revisão da literatura acadêmica sobre o tema, é realizada uma análise da interatividade do G1, site
de notícias de maior audiência da Internet brasileira no primeiro semestre de 2008, segundo
o instituto de pesquisa Ibope/Netratings. Para estudo do referido veículo, pertencente às
Organizações Globo, foram analisadas individualmente 2.980 matérias publicadas durante o
mês de outubro de 2008.
Rio de Janeiro - ECO | 129
3. Dentro e fora da informação: a relação entre proximidade e afastamento nas
imagens técnicas do jornalismo on-line
Diego Pontoglio Meneghetti (Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Bauru, SP)
Resumo
Este artigo trabalha questões relativas às imagens técnicas veiculadas pelo jornalismo e sua
mediação de proximidade e afastamento entre leitor e informação. A partir da relação assimétrica e polarizada da binariedade “dentro-fora” discutida por Harry Pross em sua teoria da
mídia, e da escalada da abstração que Vilém Flusser identifica nas tecno-imagens, analisa-se
as estratégias de produção de sentido que os produtos jornalísticos on-line atribuem ao seu
discurso visual. Tal análise situa-se, portanto, no campo de estudos do jornalismo visual, uma
vez que compreende que a informação jornalística tem como alicerce também sua apresentação não-verbal.
4. Uma contribuição para a história dos blogs jornalísticos no Brasil:
como Ricardo Noblat, Jorge Bastos Moreno e Josias de Souza tornaram-se
“blogueiros”
Larissa de Morais Ribeiro Mendes (Universidade Federal Fluminense / Universidade Gama
Filho – Rio de Janeiro, RJ)
Resumo
Este trabalho procura contribuir para a história do jornalismo online no Brasil, especialmente no que se refere ao registro do uso dos blogs com a finalidade jornalística. Registramos o
nascimento de três dos primeiros blogs jornalísticos que alcançaram audiência expressiva
na cobertura de acontecimentos políticos, no país: o “Blog do Noblat” (de Ricardo Noblat),
o “Blog do Moreno” (de Jorge Bastos Moreno) e o “Nos Bastidores do Poder” (de Josias de
Souza). O início das atividades desses profissionais como “blogueiros” foi levantado a partir
de entrevistas pessoais realizadas em setembro de 2006. Ao remontar essas trajetórias, procuramos, ainda, comparar o estilo dos três blogs, estabelecendo semelhanças e diferenças, e
observando suas contribuições para a renovação do jornalismo tradicional.
5. Propostas para conciliar profundidade, contextualização e velocidade na
formação jornalística à luz da convergência de mídia
Alexandre Carauta (PUC-Rio)
Resumo
O texto propõe-se a discutir caminhos para aperfeiçoar a formação profissional do jornalista,
de maneira a conjugar a profundidade e a contextualização, valores clássicos deste ofício, com
a velocidade de produção, a convergência de mídia e a lógica do espetáculo – traços pósmodernos acentuados pelas novas tecnologias da informação. Experiências como o Portal
PUC-Rio Digital, laboratório multimídia que articula reportagens em texto, áudio e vídeo,
podem ajudar o aluno de Comunicação a qualificar o conteúdo editorial frente às demandas
130 | Intercom Sudeste 2009
de instantaneidade e espetacularização, aguçadas na cobertura esportiva e, sobretudo, na
transmissão de futebol.
6. Sobre a segmentação do público e a fragmentação do noticiário: mudanças
na percepção coletiva do tempo
Gabriela Nora (Escola de Comunicação - UFRJ)
Resumo
A análise da mídia impressa evidencia que a especialização temática, seguida da fragmentação
do noticiário, é uma tendência mundial que tem se acentuado com o avanço das Tecnologias
de Informação e Comunicação. O trabalho busca refletir sobre os processos de segmentação
do público e de fragmentação do noticiário, no contexto da temporalidade imediata e da desvalorização da memória frente a um presente contínuo e efêmero. Um cenário no qual “textos
curtos e em carreira suicida” tentam competir com a TV e a Web, em lugar de construírem os
grandes gêneros que não se encontram em nenhuma delas.
7. Do desejo de padronização à apropriação manipulativa – estudo sobre a
estética do jornalismo impresso e digital
Alexandra Aguirre (Universidade Castelo Branco - RJ)
Resumo
A estética trata não só dos efeitos do produto sobre o receptor, como de sua relação com o
ambiente no qual se insere. Este trabalho, portanto, pretende investigar acerca das mudanças
que envolvem a passagem de uma estética da cultura de massa, presente no jornal impresso, para a digitalização. O jornal digital e na rede implica numa estética contemporânea da
manipulação, da interatividade e da customização da notícia. Procedimentos que afetam os
internautas, como pertencem ao contexto social contemporâneo.
8. A retórica do risco para a defesa e o ataque ao diploma de jornalista
Fernanda Lima Lopes (Escola de Comunicação – UFRJ)
Resumo
O ano de 2008 apresentou um acirramento do debate sobre a questão da obrigatoriedade do
diploma para o exercício profissional de jornalista no Brasil em virtude da iminência de julgamento de um processo no Supremo Tribunal Federal sobre esse tema. Embora o debate avance por diferentes setores da sociedade, abarcando distintos atores sociais, este trabalho tem
como foco a análise de estratégias argumentativas de dois importantes pólos nessa discussão:
as entidades de classe de jornalistas e as empresas de comunicação. Para isso, a abordagem da
retórica é um caminho teórico que abrange mais do que os conteúdos das falas, pois inclui
também uma dimensão política da qual a retórica não pode ser dissociada.
9. Diferenças e relações entre os livros-reportagens de jornalistas e literatos
Luciana Varga Rodrigues (Universidade Federal de Juiz de Fora – MG / Faculdade Estácio de
Sá)
Rio de Janeiro - ECO | 131
Resumo
O presente trabalho faz uma análise de obras do universo do livro-reportagem escritos por
jornalistas e escritores. Por sua essência jornalística e por, muitas vezes, surgir de reportagens
realizadas para veículos de comunicação, os livros escritos por jornalistas apresentam um
ritmo e uma composição próprias do jornalismo. Utilização de banco de dados, muitas fontes, entrevistas e comprovações, ou seja, um intenso trabalho de apuração o diferenciam das
obras escritas por literatos. Estas, por suas vez, trazem um envolvimento mais profundo com
os personagens, uma narrativa mais linear, que cresce com o desenvolvimento do livro. Além,
da utilização de uma linguagem mais trabalhada. Como corpus utilizamos os livros Rota 66,
de Caco Barcellos e Notícia de um sequestro, de Gabriel Garcia Márquez.
10. O enquadramento como conceito desafiador à compreensão do jornalismo
Carlos Alberto de Carvalho (Universidade Federal de Ouro Preto – MG)
Resumo
Desde a incorporação aos estudos do Jornalismo, por Gaye Tuchman, o conceito de enquadramento, tomado de empréstimo a Erving Goffman, tem sido útil para a compreensão dos
modos como os diversos operadores jornalísticos promovem recortes do real transformado
em narrativas noticiosas. Mais do que um conceito operacional, enquadramento é uma noção
também rica para esclarecer os modos como o Jornalismo se relaciona com os atores sociais.
Às possibilidades analíticas do conceito, no entanto, correspondem alguns limites interpretativos, existentes desde a apropriação de Tuchman, assim como dificuldades impostas
pela própria maneira como Goffman lida com o conceito de “quadros primários”, central na
definição dos enquadramentos.
SESSÃO 13 – DT
Jornalismo (Divisões Temáticas)
Dia 9-Maio  9 às 12 h
Local: Auditório Manoel Maurício de Albuquerque (CFCH)
(Coordenação: Ana Paula Goulart)
1. Televisão, telejornalismo e juventude: o que jovens da periferia pensam
sobre o Jornal Nacional?
Aline Silva Correa Maia (Universidade Federal de Juiz de Fora – MG)
Resumo
Este artigo apresenta uma reflexão acerca do que alunos do ensino médio de uma escola
pública da periferia de Juiz de Fora, MG, pensam sobre o Jornal Nacional. Em uma socieda-
132 | Intercom Sudeste 2009
de com escasso hábito de leitura, o noticiário televisivo ganha status de local de orientação,
ao qual homens e mulheres recorrem a fim de obter informações para compreender seu
cotidiano. Uma vez que o JN propõe-se a contribuir para o dia-a-dia do cidadão brasileiro,
decidimos averiguar sua recepção entre a juventude da periferia. A partir da análise de 283
questionários e de depoimentos colhidos em um grupo de discussão, concluímos que os
jovens veem no principal telejornal da Rede Globo um meio eficaz de informação sobre o
Brasil e o mundo, mas frágil no que diz respeito ao que realmente compõe o cotidiano juvenil
da periferia.
2. A televisão piauiense: um modelo dialógico
Maria de Jesus Daiane Rufino Leal (Universidade Metodista de São Paulo - UMESP)
Resumo
Este trabalho de pesquisa analisa o formato dos programas televisivos feitos nas emissoras do
Piauí e busca entender quais são as formas de diálogo mais freqüentes na televisão piauiense. O tipo de pesquisa desenvolvido foi a qualitativa exploratória, envolvendo, entre outros
recursos, o levantamento bibliográfico. Pode-se concluir que as entrevistas são os mais freqüentes formatos baseadas no diálogo usadas na televisão piauiense e que os apresentadores e
âncoras têm papel fundamental na condução dos discursos e enunciados dentro dos programas televisivos do Estado e que a política é o principal assunto retratado pelo telejornalismo
local.. A aparição de novas formas de diálogo na televisão piauiense é um processo histórico e
encontra-se em expansão.
3. Da habitabilidade geográfica à eletrônica: a configuração do espaço urbano
no discurso do telejornalismo local
Jhonatan Mata e Iluska Coutinho (Universidade Federal de Juiz de Fora – MG)
Resumo
Na era do hibridismo e da multiplicidade de identidades, um dos grandes desafios do telejornalismo, como nova “praça pública” consiste em contribuir para a preservação de traços
genuinamente locais num mundo globalizado. Nesse processo, os jornalistas, através das “matérias de bairro” (no jargão jornalístico) tentam re-construir o tempo-espaço da cidade como
uma temporalidade recortada diretamente do mundo natural. Nossa proposta é observar de
que maneira esse esforço discursivo midiático em anular a oposição entre o aqui (centro) e
o ali(periferia) é percebido por aqueles a quem o telejornal tenta representar. O estudo tem
como recorte empírico dois grupos de moradores da periferia da cidade de Juiz de Fora:
os jovens da Oficina crítica “Telejornalismo: Novos Olhares”, que integra o projeto multidisciplinar de inserção social “UFJF: Território de Oportunidades” e moradores do Bairro
Benfica, na Zona Norte do município.
4. A construção da notícia: sobre a influência da TV - e do telejornalismo - no
Brasil
Simone Teixeira Martins (Universidade Federal de Juiz de Fora – MG)
Rio de Janeiro - ECO | 133
Resumo
A proposta deste artigo é a de enfatizar a dimensão discursiva da televisão, com enfoque para
o telejornalismo, enquanto meio de comunicação interventor na sociedade brasileira. Analisaremos em que medida ocorre a criação de vínculos entre a programação exibida pela televisão e o público a que se destina. A premissa é de que a veiculação diária de programas, em
especial de produtos jornalísticos, reforce a relação entre TV e sociedade. Buscaremos refletir,
ainda, acerca da informação como bem público, além de destacar os critérios de noticiabilidade e os valores-notícia empregados na construção dos telejornais produzidos no país.
5. A televisão regional e o caso Lindemberg: desdobramentos do agenda setting
Rodrigo Gabrioti de Lima (Universidade de Sorocaba – UNISO, SP)
Resumo
A repetição cotidiana de fatos que chamam a mídia para si é a principal característica da Teoria do Agenda Setting, eixo central deste artigo que analisa a cobertura da televisão regional
em assuntos de grande repercussão nacional. Através de reportagens veiculadas na TV TEM
Sorocaba, afiliada da Rede Globo no interior paulista, buscamos entender como o caso Lindemberg, ocorrido em outubro de 2008, em Santo André (SP), ocupou espaço no telejornal
Tem Notícias. Subjetividade, orientação da opinião pública e espetacularização da notícia são
fatores que agregam toda a imprensa na produção do sentido coletivo.
6. Mídia brasileira: um peso, duas medidas?
Pâmela Araújo Pinto (Universidade Federal Fluminense)
Resumo
O refererido artigo utiliza o conceito gramsciano de jornalismo integral para dimensionar
o papel dos veículos da comunicação de massa, especificamente os jornais impressos, na
relação entre os campos político e midiático. Expõe a tensão entre o jornalismo independente
ou a chamada grande mídia e o jornalismo “de província” no contexto dos jogos de poder no
Brasil. Alternativas contra-hegemônicas são uma das possibilidades apontadas como vetor de
mudança deste cenário.
7. A prática jornalística e a discursividade dos títulos-nome dos jornais: uma
análise da imprensa gaúcha na construção da identidade regional
Milton Julio Faccin (Universidade Estácio de Sá – UNESA, RJ)
Resumo
Busca-se compreender o processo pelo qual o jornalismo impresso gaúcho opera um regime de discursividades sobre a identidade regional, a partir dos títulosnome de jornais que
representam as principais regiões do Rio Grande do Sul. Tais reflexões fazem parte de uma
pesquisa mais ampla que recobre as mobilizações de certas práticas discursivas do campo jornalístico gaúcho na tentativa de observar como se processa contemporaneamente a
articulação das identidades sociais, em sua manifestação particular da identidade regional, a
partir do olhar semiológico das práticas discursivas. Deste modo, considera-se o jornalismo
134 | Intercom Sudeste 2009
como dispositivo de mediações simbólicas e o seu suporte, o jornal, sujeito semiótico, dotado
de uma certa racionalidade discursiva que demarca as formas de entrada, enquadramento e
referenciação das identidades sociais.
8. A criminalidade estampada nas páginas dos jornais: uma análise do
jornalismo impresso juizforano
Fernanda Nalon Sanglard e Marise Baesso Tristão (Universidade Federal de Juiz de Fora –
MG)
Resumo
Este trabalho busca mostrar como o assunto criminalidade vem sendo tratado pelos meios de
comunicação, em especial pelos veículos impressos. Apesar de ser um tema que interessa cada
vez mais a um maior número de pessoas e suscita análises, debates e aprofundamentos sobre
questões éticas e políticas editoriais, por outro lado continua servindo apenas como chamariz
para alavancar vendas e tratar os casos de maneira bizarra. O artigo retrata aspectos da cobertura do jornalismo impresso – por meio da análise de dois jornais – em Juiz de Fora, cidade
de porte médio de Minas Gerais, e discute como a fragmentação e os discursos adotados pela
mídia interferem nos processos de criação e redefinição de identidades.
9. Mídia impressa e exclusão de crianças e adolescentes: discussões
introdutórias
Vinicius Neder (PUC–Rio)
Resumo
O objetivo deste trabalho é apresentar as discussões iniciais sobre pesquisa que analisa a cobertura, na imprensa escrita, sobre crianças e adolescentes em situação de risco. Essa cobertura dialoga com um sistema de controle social excludente, que associa a juventude em situação
de risco com o estereótipo criminal. A pergunta inicial da pesquisa é como esse processo de
cristalização do estereótipo criminal se dá no discurso jornalístico. A hipótese principal é
que esse processo não se dá uniformemente: coberturas especiais tendem a seguir “melhores
práticas” jornalísticas, enquanto o noticiário cotidiano incorre em desvios técnicos e éticos.
10. O acontecimento e o sensacional no jornalismo
Leonel Aguiar e Alice Baroni (PUC-Rio)
Resumo
A proposta desse artigo é discutir os conceitos de jornalismo sensacionalista a partir de
uma pesquisa que vem sendo realizada sobre as narrativas sensacionais na imprensa diária.
Retoma, nesse empreendimento teórico, as distinções entre acontecimento e fato para tentar
compreender como a anomalia, a aberração e o anormal constituem a estrutura do fait-divers,
na definição de Barthes. A partir de Deleuze e Guattari, pensa o sensacionalismo enquanto
positividade, por ser uma forma de conhecimento que toma por base as sensações enquanto
uma das condições para o entendimento e a reprodução da experiência imediata.
Rio de Janeiro - ECO | 135
SESSÃO 14 - DT
Comunicação, Espaço e Cidadania (Divisões Temáticas)
Comunicação e Contra-hegemonia
Dia 7-Maio  14 às 17 h
Local: Sala 111 (ECO)
(Coordenação: Raquel Paiva / Patrícia Saldanha)
1. Fazendo arte no viaduto: considerações sobre o hip hop carioca
Douglas Martins Pinheiro (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
Resumo
O artigo propõe uma descrição e análise das atividades artísticas e esportivas associadas aos
eventos Prêmio Hutuz e Liga Brasileira de Basquete de Rua, organizados pela Central Única
das Favelas no Viaduto Negrão de Lima em Madureira. Esses acontecimentos constituemse enquanto estratégias político-artísticas de ocupação de espaços na cidade e desenvolvem
formas contra-hegemônicas de criação e identidade artística.
2. Territórios proibidos: mídia e subjetividade na favela da Maré
Carla Baiense Felix (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
Resumo
A associação entre favela e violência no noticiário cotidiano constrói um lugar singular para
os espaços populares na cidade do Rio de Janeiro: o de portadores do risco contemporâneo.
Esta imagem não apenas produz um estigma de fora para dentro, mas atua no próprio interior
da favela como vetor de subjetividade de seus moradores. Neste artigo, examinamos de que
maneira a mídia produz este espaço estigmatizado e analisamos a forma peculiar com que os
moradores da Maré negociam com esta representação. Argumentamos que a construção de
identidades alternativas para a população favelada dialoga necessariamente com o interdiscurso midiático.
3. A Invenção da Florestania
Francisco de Moura Pinheiro (PUC - São Paulo)
Resumo
Instalado no Governo do Estado do Acre desde 1999, o Partido dos Trabalhadores (PT)
juntou num mesmo vocábulo as palavras “floresta” e “cidadania”, criando uma espécie de
neologismo denominado “florestania”. Uma tentativa de expressar o direito de ser cidadão de
cada um dos habitantes da floresta acreana, inclusive aqueles que não existem para o país, por
não possuírem, sequer, uma Certidão de Nascimento. Para sedimentar a idéia da “florestania”,
a partir dos conceitos de meio ambiente e de desenvolvimento sustentável, foram executadas
várias ações, tendo os veículos de comunicação sediados no Acre como principais instrumentos de disseminação do novo ideário. O objetivo deste artigo é tecer considerações sobre
este fato e especular sobre a validade dos postulados oficiais dez anos depois de implantada a
florestania.
136 | Intercom Sudeste 2009
4. Encontros de comunicação comunitária do LECC: comunicação, cidadania e
seus ecos na UFRJ
Pablo Laignier, Marcello M. Gabbay, João Paulo C. Malerba e Patrícia G. Saldanha (Escola de
Comunicação - UFRJ)
Resumo
Este trabalho, pensado e escrito de forma coletiva, apresenta um panorama das experiências
vivenciadas nos três Encontros de Comunicação Comunitária realizados pelo Laboratório de
Estudos em Comunicação Comunitária (LECC/UFRJ), fundado há onze anos pela pesquisadora e professora Raquel Paiva. A partir destas experiências, o trabalho articula uma breve
discussão sobre a relação entre comunicação, cultura e cidadania no Rio de Janeiro contemporâneo, a partir dos textos estudados pelo Coletivo Pensante e Atuante do LECCturas,
desde 2007.
5. Lan houses e telecentros – espaços de sociabilidade, lazer e mobilidade
social
Olívia Bandeira de Melo Carvalho (Universidade Federal Fluminense)
Resumo
O trabalho tem por objetivo discutir a contribuição das lan houses e dos telecentros para a
inclusão digital de jovens de camadas de baixa renda, apresentando dados de pesquisa em
andamento, de caráter etnográfico, sobre o tema. O conceito de inclusão digital ganhou
proporções significativas no Brasil, associado ao conceito de inclusão social. Cresce também
o número de projetos e programas de governos, ONGs e iniciativa privada para acabar com a
chamada “exclusão digital”. No entanto, a maior parte das iniciativas está centrada na disponibilização de computadores e acesso à internet e no domínio de softwares básicos para sua
utilização, e não levam em conta os interesses e o contexto social em que os usuários estão
inseridos, como indicam os dados da pesquisa.
6. As vozes ausentes na construção do discurso midiático
Tatiana Galvão (Escola de Comunicação - UFRJ)
Resumo
A complexidade dos centros urbanos trouxe à tona uma dinâmica marcada pela polifonia
e heterogeneidade que se de um lado abre a oportunidade de contato com outros mundos,
também evidencia que a tensão gerada por esse encontro pode dar lugar à intolerância e
à violência. Por meio da análise da cobertura jornalística do incidente ocorrido durante a
apresentação do grupo Racionais MC’s na madrugada do dia 6 de maio de 2007, na praça
da Sé, durante o evento anual da Virada Cultural, pretende-se perceber algumas limitações,
principalmente no que diz respeito à construção de um discurso analisador, permeado de
significados e com uma tendência a apresentar o fato de forma monolítica, priorizando vozes
e versões oficiais de forma a evidenciar a dificuldade em se conviver com a diferença e, mais
ainda, a dificuldade em ouvir o que vem dessa diferença.
Rio de Janeiro - ECO | 137
7. Eu e tu em Itamataitua: traços de uma identidade cultural
Rosinete de Jesus Silva Ferreira (Universidade Federal do Maranhão) e Wesley Pereira Grijó
(Universidade Federal de Goiás)
Resumo
Neste artigo, apresentamos as principais características do municipío de Alcântara e da comunidade negra de Itamatatiua localizada no Maranhão. Reflete-se sobre a Cultura como um elemento fundamental para entender as diferença sociais e a subjetividade humana. Destacamos
a produção de cerâmica, atividade intrinseca à comunidade, como essencial na preservação
das relações imaginárias e inconsicentes do povoado, por fim, propomos a percepção do contexto culural para entender o significado da idéia de Saúde pelos moradores de Itamatatiua.
8. Do ludismo ao radicalismo: micro-poderes e novas estratégias de resistência
à sociedade de consumo
Taiane Linhares (Escola de Comunicação – UFRJ)
Resumo
Não são poucas as teorias que indicam uma retração do interesse por questões políticas principalmente entre os jovens. Esse pessimismo é disseminado sobretudo por autores pós-modernos que indicam como característica dos novos tempos, entre outras coisas, a saturação
das grandes instituições modernas e o desaparecimento das narrativas totalizantes. Embora
essa perspectiva não deva ser desconsiderada, esse trabalho lança a hipótese de que, longe de
termos chegado ao fim do político, o momento atual é de reestruturação das estratégias de
luta por mudanças. Para exemplificar esse fenômeno serão analisadas as seguintes expressões
de questionamento à sociedade de consumo: o veganismo, o freeganismo e o yomango. A
resistência, nesses casos, tem se centrado principalmente nas práticas cotidianas e há uma
mescla entre estratégias já consagradas e formas lúdicas de ativismo.
9. Resistindo à invisibilidade: batalhas discursivas, jurídicas e midiáticas na
Ilha da Marambaia
João Paulo Malerba (Escola de Comunicação – UFRJ) e Sandra Martins (Faculdade Hélio
Alonso – Facha – RJ)
Resumo
O artigo discute o conflito entre os quilombolas e a Marinha do Brasil na Ilha da Marambaia
a partir dos embates discursivos travados entre os atores sociais – e seus aliados – envolvidos
na disputa. A fim de dar conta da complexidade do tema, o artigo traça um breve histórico
dos quilombolas da Ilha, relatando os confrontos jurídicos e simbólicos entre as duas partes.
É quando se percebe que a luta dos ilhéus da Marambaia, apesar de emblemática por suas
peculiaridades, integra uma luta maior, a dos quilombolas brasileiros. O artigo apresenta
como os diversos organismos da sociedade civil têm sido acionados na disputa do consenso
sobre a questão. O artigo se baseia em revisão bibliográfica, análises de matérias jornalísticas
e entrevistas, além de fazer uso do conceitual gramsciano para embasar sua análise.
138 | Intercom Sudeste 2009
10. Mídia ucraína no Paraná: construção de capital simbólico a partir da
identidade étnica
Priscila Vieira e Souza (Escola de Comunicação – UFRJ)
Resumo
O agregar de valor social à identidade étnica ocorre nas dimensões internas e externas de uma
comunidade determinada. O capital simbólico é formado e utilizado nas negociações que
ocorrem na teia social e a mídia é espaço privilegiado tanto do contato quanto da visibilidade
destas relações. Assim, o presente artigo explora a concepção de capital étnico, procurando
identificar sua construção na comunidade ucraína do Paraná através dos textos em português
do jornal bilíngüe Pracia. Percebe-se, desta forma, o perfil construído pelo próprio grupo –
tanto para si quanto para a sociedade em que se insere – através de relatos sobre membros
da comunidade, re-elaboração da história, aspectos religiosos, institucionais e externos que
interferem na busca por posição na hierarquia étnica nacional.
SESSÃO 15 - DT
Comunicação, Espaço e Cidadania (Divisões Temáticas)
Comunicação e Cidadania
Dia 8-Maio  14 às 17 h
Local: Sala 111 (ECO)
(Coordenação: Raquel Paiva / Patrícia Saldanha)
1. Educomunicação: contribuindo para a valorização da identidade e cidadania
de jovens
Fernanda Coelho (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
Resumo
A mídia tem importância fundamental na construção da identidade, em especial a de jovens.
Estar na mídia significa “aparecer”. Os jovens, parcela frágil de nossa sociedade, estão na mídia, logo aparecem. O problema está na forma em que aparecem. A juventude, em especial a
pobre e negra, está, na maioria das vezes, relacionada aos temas violência e drogas. A comunicação é imposta a esses jovens, eles não têm o seu direito à voz respeitado. Partindo das
idéias de Paulo Freire, da comunicação como uma relação entre sujeitos, propomos a educomunicação como instrumento para tornar os jovens mais críticos diante do poder dos meios
de comunicação massivos e contribuir para torná-los capazes de representar a si próprios e ao
mundo que os cerca.
2. A representação juvenil em meios massivos – um estudo de veículos
identificados como grande imprensa em Juiz de Fora
Cláudia Regina Lahni, Fernanda Coelho e Maria Fernanda de França Pereira (Universidade
Federal de Juiz de Fora - MG)
Rio de Janeiro - ECO | 139
Resumo
Este artigo tem por objetivo fazer uma reflexão sobre a presença e a representação juvenil nos
principais veículos de comunicação de massa de Juiz de Fora. Para isso escolhemos quatro
mídias diferentes: o portal Acessa.com, o telejornal MGTV, o jornal impresso Tribuna de
Minas e o programa jornalístico da Rádio Solar. A cada semana foi coletado material de um
veículo e através de uma análise de conteúdo é apontada de que forma os jovens são apresentados à sociedade ou como são excluídos dos espaços midiáticos.
3. Projeto Comunicação para a Cidadania entre Sons e Palavras: reflexões a
partir das oficinas de jornal e rádio
Cláudia Regina Lahni (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG), Laila Cupertino Hallack,
Ludyane Chaves Agostini (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG) e Raquel Lara Rezende Alves Pinto (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais)
Resumo
Este artigo pretende refletir sobre as experiências com educomunicação vivenciadas ao longo
das oficinas de jornal impresso e de rádio que integram o corpo de atividades do projeto
Comunicação para a cidadania: tecnologias, identidade e ação comunitária. As reflexões
trazem debates voltados para a educomunicação, entendida como leitura crítica dos meios, e
cidadania a partir de sua base teórica e metodológica, encontradas, em especial, nas obras de
Paulo Freire e de Mario Kaplún. Para isso, busca-se visualizar o panorama traçado pelas ações
realizadas em um semestre com quinze adolescentes, alunos de escola pública do bairro Santa
Cândida da cidade de Juiz de Fora.
4. Democratização da comunicação e ação cultural transformadora no
turismo: sobre imaginários colonizados e possibilidades de ruptura
Débora de Paula Falco (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
Resumo
Este estudo pretende abordar as relações entre cidadania, mídia e turismo na sociedade contemporânea. Para tanto, recorre-se à construção dos imaginários colonizados acerca de países,
regiões e povos e seu uso pela “mídia turística”. Sob esta perspectiva deflagrou-se a necessidade de democratização da comunicação na sociedade brasileira. Verificou-se a relação entre os
países centrais e periféricos e entre as regiões brasileiras. Outro ponto de análise centrou-se
no turista, como sujeito da práxis e, portanto, apto a exercer a prática turística como cidadão,
e não como mero consumidor de idéias legitimadas. Neste sentido, o turismo como ação
cultural para liberdade e não para domesticação é capaz de efetivar-se.
5. Mídia esportiva e futebol na construção da cidadania brasileira
Bianca Alvin (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
140 | Intercom Sudeste 2009
Resumo
O artigo analisa a atuação da mídia esportiva em sua cobertura jornalística sobre futebol, relativamente a temas como violência, preconceito e intolerância. O trabalho tem como objetivo
avaliar de que modo o jornalismo esportivo poderia ser colocado a serviço da construção de
uma sociedade marcada por valores igualitários – condição para que se alcance uma cidadania plena. O estudo parte do pressuposto de que é factível analisar o futebol como uma forma
de representação do mundo. O texto faz uma reflexão do papel da comunicação esportiva e
do futebol na construção da cidadania brasileira.
6. Comunicação cidadã e transformações socioculturais: o papel da mídia
virtual em rede na constituição de um novo paradigma de sociabilidade
Gustavo Barreto de Campos e Mohammed ElHajji (Escola de Comunicação - UFRJ)
Resumo
Diversas terminologias têm sido utilizadas para classificar uma nova ordem mundial – vinculada a conceitos como conhecimento ou informação –, caracterizada pelo esgotamento do
padrão de acumulação e por significativas mudanças políticas, tecnológicas, institucionais e
organizacionais. Esta nova formatação parece estar de acordo com um ideário de descentralização do próprio poder político, que atualmente permanece apenas formalizado em constituições cidadãs, sem qualquer efetividade na maior parte dos casos. O objetivo deste artigo é
investigar de que forma as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) podem ser um
instrumento eficaz para a constituição de direitos sociais.
SESSÃO 16 - DT
Comunicação, Espaço e Cidadania (Divisões Temáticas)
Representações midiáticas
Dia 9-Maio  9 às 12 h
Local: Sala 111 (ECO)
(Coordenação: Raquel Paiva / Patrícia Saldanha)
1. As (sub)representações da mulher na esfera mediática
Noemi Correa Bueno (Universidade Estadual Paulista)
Resumo
As representações mediáticas possuem o poder de influenciar na subjetividade da população
e são um dos instrumentos mais aceitos a apresentar imagens dos fatos e dos valores. Por isso,
na contemporaneidade, muitos movimentos sociais têm-se voltado para a questão da repre-
Rio de Janeiro - ECO | 141
sentação, como é o caso do movimento feminista brasileiro. Após a consolidação dos direitos
de profissionalização e de voto, o movimento feminista volta-se para outra pauta de reivindicação: a questão da identidade e da representação – o que significam, como são produzidas e
como são questionadas, principalmente pelos meios de comunicação.
2. Mídia, cidadania, informação e direito à comunicação - a identidade dos
deficientes nos telejornais
Kelly Scoralick (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
Resumo
Este artigo propõe uma discussão sobre inclusão do direito à comunicação como um direito
de cidadania. Refletimos sobre a utilização dos meios massivos, especificamente o telejornalismo, como potentes instrumentos de informação e de conhecimento das identidades marginalizadas, aqui tratada a dos deficientes. Abordamos a necessidade de que todas as pessoas
devem estar representadas e devem ser tema de matérias a serem exibidas nos telejornais, em
prol do exercício de seus direitos e deveres. Para exemplificar a presente reflexão, verificaremos a abordagem dada durante o Dia Internacional da Síndrome de Down, comemorado em
21 de março. Sob análise, jornais de abrangência nacional ( Jornal Nacional), estadual ( Jornal
da Alterosa/SBT) e local ( Jornal da Alterosa/SBT e MGTV/Globo).
3. A representação do meio rural no A Praça é Nossa e o Informativo Rural
como uma nova possibilidade de apresentação identitária verdadeira
Káthia Maria Leal (PUC – MG)
Resumo
No decorrer desse trabalho os quadros Eta Fuminho Bão e Jeca Gay, do programa A Praça
é Nossa, transmitido pelo Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), são estudados a fim de
refletir a representação distorcida do meio rural, apresentada pelos conteúdos analisados.
Em contraponto a esta forma de representação identitária, o trabalho propõe uma alternativa
de libertação e participação social através do Informativo Rural, do Conselho Municipal de
Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS), como um veículo de “comunicação comunitária/rural”3. O que se espera é pensar as formas atuais de representação, tratadas aqui, e a
possibilidade de os cidadãos ubaenses, que vivem no meio rural, apresentarem uma identidade da população e do contexto dessas localidades.
4. Visibilidade, direito à comunicação e esfera pública midiatizada
André Luís Lourenço (Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação – FAAC-Unesp –
Bauru, SP)
142 | Intercom Sudeste 2009
Resumo
A esfera pública midiatizada consiste na transferência da discussão acerca da ‘coisa pública’
para os veículos de comunicação. Dessa forma, a exclusão no processo de produção de informação pode destituir indivíduos, ou mesmo grupos, de direitos e poder de reivindicação.
Como aponta Arendt (2008), a não participação na esfera pública representa a inexistência
na realidade percebida pela própria sociedade. Com isso, este artigo ressalta a relevância das
mídias comunitárias para a democratização do direito de comunicar-se, com o objetivo de
constituição de representatividade por parte de grupos excluídos, tendo como ponto de partida a reformulação do conceito de ‘direito à informação’ para o de ‘direito à comunicação, ou
seja, estendendo-o da idéia de ‘poder ter acesso’ ao conteúdo midiático para o ‘poder produzir informação’.
5. Novas estratégias de intervenção na esfera pública ou fetichização da
imagem? O problema da representação da alteridade no documentário “Falcão:
meninos do tráfico”
Thiago Araujo Ansel (Escola de Comunicação - UFRJ)
Resumo
Este artigo se ocupará de discutir como, na realidade contemporânea marcada por crises
nos mecanismos de representação política e mediação tradicionais, se dá a interferência de
uma organização da sociedade civil no espaço público midiatizado, observando também
como estratégias de luta política e legitimação social se reconfiguraram neste novo contexto.
Pretende-se também problematizar a construção da alteridade em uma dada produção midiática a partir da observação de um caso particular em que a referida organização negocia com
um grande conglomerado comercial de mídia a exibição de um produto cultural audio-visual
finalizado pela primeira e veiculado pela segunda.
6. A televisão segmentada e a fragilização identitária nos grupos religiosos de
cunho evangélico
Hideíde Brito Torres (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
Resumo
A crescente presença dos segmentos evangélicos na mídia vem despertando o interesse
acadêmico pelo estudo do fenômeno nas mais diversas áreas das Ciências Humanas e Sociais.
Atualmente, cerca de 15% dos programas da tevê aberta veiculam mensagens religiosas e ao
menos uma centena de canais possuem o todo de sua grade focada neste segmento. O artigo
pretende analisar, à luz dos estudos culturais e do interacionismo simbólico, de que forma
esta presença na mídia atua sobre a identidade dos grupos sociais conhecidos como evangélicos, especialmente nos aspectos específicos da segmentação, apontando, de modo particular,
os riscos e potencialidades de fragilização identitária.
Rio de Janeiro - ECO | 143
SESSÃO 17 – DT
Comunicação Audiovisual (Divisões Temáticas)
Cinema: narrativa, linguagem e audiência
Dia 7-Maio  14 às 17 h
Local: Auditório do Anexo do CFCH
(Coordenação: Maurício Lissovsky)
1. Narrativas ficcionais modernas em entremeios a partir de Julio Cortázar
Roberta Giannini (PUC-Rio)
Resumo
Trataremos aqui da literatura e do cinema modernos em sua essência narrativa e o modo
de construção do espaço-tempo, em seu âmbito de linguagem, abrangendo neste conceito
também Cortázar enquanto tal. O aspecto moderno nos sugere o caótico e o fragmentário,
mas deixando conexões seguras entre a parte e o todo, mantendo a tensão interna da obra, e,
assim, garantindo sua eficácia estética. Com o moderno dá-se uma procura constante por novas formas de expressão, novos códigos e novas mensagens, numa espécie de “dissolução” dos
gêneros clássicos, numa inventividade que rompe as fronteiras tradicionais. Veremos como
tanto Cortázar quanto os diretores modernos aqui estudados criaram universos ficcionais
porosos e abertos a novas expansões, mas ao mesmo tempo coesos em seu interior.
2. “Quero ser José Mojica”: o circuito de produção trash independente
Mayka Castellano (Escola de Comunicação – UFRJ)
Resumo
Neste artigo, analiso o circuito de produção amadora de filmes trash, que surgiu a partir da
inserção do fã no papel de produtor, fenômeno que é uma das principais marcas da cultura
do entretenimento. Proponho, também, que seja traçado um paralelo entre a trajetória do
diretor José Mojica Marins — criador do personagem Zé do Caixão, maior nome do cinema
de terror trash nacional — e as iniciativas desses jovens aficionados.
3. O movimento de contracultura La Movida madrilena e o aparecimento de
Pedro Almodóvar
João Eduardo Hidalgo (Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho” – UNESP –
Bauru, SP)
Resumo
O trabalho apresenta o movimento de contracultura espanhol de La Movida, ocorrido em
Madri e nas principais capitais espanholas, no final dos anos 70 e começo dos 80, e o aparecimento do cineasta que simboliza está retomada pós-franquista: Pedro Almodóvar. A
Espanha vivia um renascimento criativo, após 40 anos de ditadura, e as artes visuais, a música
e o cinema testemunharam o sentimento de um grupo, que não havia vivido a Guerra Civil
144 | Intercom Sudeste 2009
(1936-39), nem a Segunda Guerra Mundial, mas sofria as conseqüências cotidianas de um
país isolado, que ainda executava opositores do regime, onde quase nada de novo era permitido, até que aconteceu a explosão de cores de La Movida.
4. Joaquim virou filme: imagens e testemunhos além do pessoal
Patrícia Furtado Mendes Machado (PUC-Rio)
Resumo
A partir da interseção entre os conceitos de fotografia como máquina da memória, de Phillippe Dubois, e do testemunho como ícone da verdade, tema de reflexão proposto por Beatriz
Sarlo, ambos característicos da chamada autobiografia moderna, pretendemos analisar o
discurso em primeira pessoa adotado por Alice de Andrade no filme que fez sobre o seu pai,
o cineasta Joaquim Pedro de Andrade. A proposta é investigar se e em que medida Alice, realizando uma espécie de relato pessoal do passado, consegue ir além de um discurso intimista
para refletir sobre uma história coletiva.
5. A música no cinema de Robert Bresson
Luíza Beatriz Amorim Melo Alvim (Escola de Comunicação – UFRJ)
Resumo
Analisamos o papel e a utilização da música ao longo da filmografia de Robert Bresson. Em
coerência com o livro do diretor, Notas sobre o cinematógrafo, esse uso é marcado por uma
economia crescente. Percebe-se uma primeira fase, em que música é original e principalmente extradiegética; uma segunda, em que a música é principalmente oriunda do repertório
clássico pré-existente e extra-diegética; e uma terceira fase, em que o repertório clássico ainda
é utilizado, mas a música é apenas diegética, sendo também muito importantes os ruídos,
que atuam como música e construindo paisagens sonoras. Consideramos que nesse uso da
música há associações de forma e conteúdo e que o repertório clássico traz novos significados
para o filme. Analisamos, em especial, um filme de cada fase, As damas do Bois de Boulogne,
Pickpocket e O dinheiro.
6. Os múltiplos discursos de “Edifício Master”
Lúcia Ferreira Tupiassú (PUC-Rio)
Resumo
Com base no pensamento do filósofo francês Michel Foucault, mais especificamente os
conceitos trabalhados na obra A Ordem do Discurso, pretende-se analisar o filme Edifício
Master (Videofilmes, 2002), dirigido por Eduardo Coutinho, estabelecendo relações entre
elementos do filme e procedimentos de controle discursivo. Um dos pontos destacados na
análise é a presença de múltiplas camadas de discursos no filme – constituídas a partir dos
Rio de Janeiro - ECO | 145
diversos depoimentos que a obra compila – e a importância da somatória deles na construção
da significação do filme.
7. Cinema ambulante: a experiência de São Luís do Maranhão
Marcos Fábio Belo Matos (Universidade Estadual Paulista – UNESP, Araraquara / Universidade Federal do Maranhão – UFMA)
Resumo
Trajetória do cinema ambulante em São Luís do Maranhão, perfazendo um ciclo que se efetivou entre 1898 e 1909 e marcou o “nascimento” da cinematografia na cidade e, por extensão,
no Estado. Apresenta as relações entre o nascimento do cinema, na França, sua disseminação
pelo mundo, por meio da criação de salas fixas e do movimento dos projecionistas ambulantes, sua chegada ao Brasil, no Rio de janeiro e a pulverização pelos demais estados. Em São
Luís, o ciclo durou 11 anos e recebeu, nesse período, 14 aparelhos cinematográficos, com
performances bastante particulares.
8. Documentário e comunicação: construção de possibilidades
Carolina Maciel Ribeiro e Rejane Mattos Moreira (Universidade Estácio de Sá)
Resumo
Este artigo pretende analisar a forma documentário e sua possibilidade de formar um extrato
informativo que em última instância escape do modelo formal jornalístico. Nossa hipótese
indica o cinema como meio de comunicação que dissemina a informação de forma variada,
possibilitando ao público múltiplas interpretações sobre determinado fato/personagem e
diferenciadas experiências de indentificação ou repulsa. Analisamos, a partir de Di Glauber
e suas sequências filmicas não-lineares este caráter comunicativo evidente. O que interfere
na disseminação da informação, no entanto, são: a pessoalidade e a temporalidade do objeto
bem como as ramificações/interpretações que estes elementos produzem no comportamento
e análises subjetivas dos receptores.
9. Impacto tecnológico na percepção cinematográfica
Raquel Timponi (Escola de Comunicação – UFRJ)
Resumo
O presente artigo pretende avaliar a mudança da percepção ocorrida na história do cinema e
abordar a importância que a atenção ganha no contexto fílmico até a atualidade. Passaremos
pelos principais teóricos do início do cinema, pelos autores da psicologia social do século
XIX e pelos contemporâneos, que avaliam o impacto tecnológico na percepção de cada época.
146 | Intercom Sudeste 2009
SESSÃO 18 - DT
Comunicação Audiovisual (Divisões Temáticas)
Perspectivas Históricas: Fotografia, Rádio, Disco, Cinema e TV
Dia 8-Maio  14 às 17 h
Local: Auditório do Anexo do CFCH
(Coordenação: Maurício Lissovsky)
1. De algoz a guardiã: a utilização da fotografia nos aparatos repressivos da
Polícia Política Brasileira
Maria Teresa Ferreira Bastos (Escola de Comunicação – UFRJ)
Resumo
Esta comunicação objetiva desenvolver uma reflexão teórico-crítica tendo a fotografia como
fonte e como corpus empírico os arquivos fotográficos da Polícia Política brasileira atuante
de 1930 – 1983, sob custódia do Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro. Torna-se importante ressaltar a característica híbrida desse material, já que são encontradas, lado a lado,
imagens produzidas e apreendidas pela Polícia. No caso das apreensões, as muitas investidas
na sede do Partido Comunista Brasileiro permitiram à Polícia constituir um acervo razoável
da trajetória do PCB e, ironicamente, tornou-se sua maior guardiã. Destaca-se no arquivo, o
trabalho do fotógrafo e cineasta Ruy Santos (1916-1989) que produziu mais de 40 filmes e
suas fotografias, encontradas no APERJ, são as únicas remanescentes de seu acervo, destruído
pela Polícia Política em 1948, com sua prisão.
2. As mil faces da imagem interminável e as relações de atualização e
virtualização nas fotografias de Klein
Mickele Petruccelli (Escola de Comunicação – UFRJ)
Resumo
Atualmente, no meio artístico contemporâneo, muitas vezes o conceito da obra, que estimularia a reflexão, é substituído por um show tecnológico. Talvez porque os conceitos estejam
voláteis ou a imagem esteja se esvaziando neste momento de afirmação de uma tecnologia
computacional. Contudo, independente do desequilíbrio entre exageros tecnológicos e
conteúdo artístico, algumas imagens continuam a se destacar mantendo acesa uma das questões que mais perduram e suscitam questionamentos conceituais na história das imagens: a
relação mútua do par atualvirtual. Para contribuir com uma reflexão a respeito dessa relação,
este artigo retorna às teses centrais de Bergson, a relação do pintor com o quadro branco, ao
conceito da imagem-tempo de Deleuze e utiliza algumas fotografias de William Klein como
objeto de estudo de imagens que nos conduziriam para o abismo de um tempo interminável.
Rio de Janeiro - ECO | 147
3. Verdade, representação e simulação: fotografia publicitária e
fotojornalismo
Fábio Goveia (Universidade Federal do Espírito Santo)
Resumo
Este trabalho busca abrir espaço para um debate acerca da representação e da simulação na
fotografia publicitária e no fotojornalismo, numa tentativa de desconstruir a fé na objetividade da fotografia. A hipótese é que, apesar de uma evolução nos conceitos, ainda há um
atrelamento do real na impressão fotográfica, mantendo a crença na imagem capturada pela
câmera como verdade absoluta.
4. Experiência moderna e fotografia
Juliana Martins Evaristo da Silva (Escola de Comunicação – UFRJ)
Resumo
O presente texto aborda a relação entre fotografia e tempo estabelecida na modernidade,
focando mais precisamente a temporalidade do instante. Desta forma, procuramos evidenciar a correspondência entre a institucionalização do instantâneo fotográfico no século XX
e a experiência temporal delineada a partir da modernidade do século XIX. Pretendemos
apresentar a forma propriamente moderna de se experimentar o instante como uma potência
significativa. Esta experiência do instante está presente na descrição proustiana da memória
involuntária e na imagem dialética de Walter Benjamin, bem como na prática fotográfica do
instantâneo moderno do século XX.
5. Monteiro Lobato: caminhos do moderno
Gabriela Santos Alves (Escola de Comunicação – UFRJ)
Resumo
Análise de fotos de autoria de Monteiro Lobato, buscando evidenciar a importância da
fotografia em sua produção, tema que configura-se numa lacuna que o presente estudo, sem o
objetivo de esgotá-lo, pretende preencher. Reflete-se, aqui, sobre a questão da modernidade
do olhar lobatiano, relacionado ao período em que atuou como adido comercial do Brasil nos
Estados Unidos, numa discussão interdisciplinar representada pela temática do carro.
6. Rádio para quem? Dos ideais educativos de Roquette-Pinto às mãos dos
políticos brasileiros: quase 90 anos de história
Cláudia Figueiredo-Modesto (Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC – Juiz de
Fora - MG)
Resumo
O rádio no Brasil surge com caráter educativo e cultural e sem interferência do poder executivo ou de bases político-religiosas. Porém, em quase 90 anos de história, sua trajetória
aponta para seu uso de maneira distorcida ao que foi idealizado por Roquette-Pinto. O rádio
no Brasil ou está nas mãos de políticos ou está no altar. E nesta queda de braço com o poder,
148 | Intercom Sudeste 2009
os ideais educativos de seu fundador foram massacrados pelos interesses de governantes,
legisladores ou da prática religiosa.
7. Máquinas falantes nos trópicos: a era dos empreendedores na indústria
fonográfica do Brasil 1900-1930
Leonardo De Marchi (Escola de Comunicação – UFRJ)
Resumo
A indústria fonográfica é uma das mais antigas e bem sucedidas de nossas indústrias culturais.
Contudo, também é pouco pesquisada. Esta é uma falta capital. Afinal, desde 1900-1902, há
uma produção local de fonogramas que só fez crescer e cuja relação com a música popular
local foi sempre de grande proximidade. Mesmo assim, o contexto que cerca o início deste
negócio no país continua sendo um mistério. Neste ensaio, analisam-se as condições que
permitiram a fundação da indústria fonográfica no Brasil, especificamente em seu primeiro
momento, em uma era em que empreendedores lograram construir um mercado nacional de
discos.
8. A influência do rádio nos primórdios dos seriados de TV norte-americanos
José Eduardo da Costa Pereira Brum (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)
Resumo
Este artigo mostra a relação entre dois meios de comunicação que lidam com as massas e
buscam a universalidade. Além disso, apresenta a forma como um contribuiu no desenvolvimento do outro. O rádio e a televisão são os temas desta análise, destacandose o que este
herdou daquele, assim como as diferenças na linguagem e na recepção de acordo com alguns
teóricos. Para ajudar na compreensão desta relação, o caso mais emblemático da herança
radiofônica na TV é analisado: a série I Love Lucy, de grande sucesso e relevância na década
de 1950, que começou no rádio e migrou para a outra mídia.
9. O papel do cinema na urbanização do Rio de Janeiro: salas de exibição,
hiperestímulos e dinâmicas sociais da vida moderna
Talitha Gomes Ferraz (Escola de Comunicação - UFRJ)
Resumo
Este artigo busca estudar em que medida a sala de cinema, enquanto equipamento coletivo
de lazer, pôde desempenhar o papel de promotora de sociabilidades no Rio de Janeiro do
início do século XX. Partindo de uma breve abordagem sobre o processo de modernização
dessa cidade, e dos aportes políticos, econômicos e culturais do momento da Belle Époque
carioca, o texto pretende apresentar o cinema como um dos vetores de constituição do Rio de
Janeiro, arregimentador de afetos e laços entre os transeuntes e os espaços citadinos construídos. Usamos o conceito de hiperestímulos para entender como as salas de exibição se estabe-
Rio de Janeiro - ECO | 149
leceram como produtos (e produtoras) de um novo estatuto do olhar, ajudando também na
efetivação de novas apropriações desse espaço urbano pelos indivíduos.
10. A contribuição de Fenelon no cinema brasileiro
Adriano Medeiros da Rocha e Anderson Medeiros da Rocha (FAMINAS – Faculdade de
Minas)
Resumo
A proposta central deste artigo é analisar criticamente a contribuição do cineasta Moacyr
Fenelon para o cinema brasileiro. Subindo, gradativamente, escada que o levou de técnico de
som a diretor de longas-metragens, Fenelon foi um dos grandes defensores de uma produção
nacional voltada para aspirações mais sérias e de “caráter absolutamente brasileiro”. Nossa
proposta é traçar um relato historiográfico que vai tratar da construção da personalidade
desse cineasta em momentos como a chegada dos filmes sonoros ao Brasil; as tentativas de
industrialização do nosso cinema nas décadas de 30 e 40, através da constituição de grandes
produtoras – como a Atlântida; e o desenvolvimento do gênero cinematográfico conhecido
como Chanchada.
SESSÃO 19 – DT
Comunicação Audiovisual (Divisões Temáticas)
Televisão: sociedade, cultura e política
Dia 9-Maio  9 às 12 h
Local: Auditório do Anexo do CFCH
(Coordenação: Maurício Lissovsky)
1. Minisséries históricas: dispositivos midiáticos mediadores entre fatos e
personalidades históricas e a sociedade contemporânea
Michelli Machado (Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos – RS)
Resumo
O presente texto busca fazer algumas considerações sobre as releituras midiáticas da história,
propostas por minisséries apresentadas pela Rede Globo, como dispositivos de midiatização
mediadores entre o histórico e o contemporâneo. A partir de uma observação da minissérie
“O Quinto dos Infernos”, buscaremos perceber como ocorre a construção de séries de ficção
baseadas em realidades históricas. Autores como Umberto Eco, Adayr Tesche e Jesús MartínBarbero foram alguns dos referenciais teóricos basilares, para a feitura deste artigo.
150 | Intercom Sudeste 2009
2. A implementação da TV digital: uma visão semiótica do programa Ver TV
Luiz Augusto Seguin Dias e Silva (Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” –
UNESP)
Resumo
A chegada da TV digital provoca discussões em diversas instâncias da sociedade, onde questionamentos e incertezas ainda fazem parte desse tema tão novo e tão promissor. Sabendo
disso, o programa Ver TV, da TV Câmara, sempre preocupado com assuntos ligados à televisão nacional, resolveu debater esse tema a fim de esclarecer algumas dúvidas. Dessa forma,
o presente trabalho tem a proposta de analisar e identificar, por meio do percurso gerativo
do sentido, as marcas enunciativas que estruturam a construção do discurso do programa,
baseando-se principalmente na relação do apresentador com os vídeos expostos no decorrer
da exibição.
3. Telefoto Jornal: O elo perdido entre o cinejornal e o telejornalismo em Juiz
de Fora
Flávio Lins Rodrigues (Universidade Federal de Juiz de Fora – MG)
Resumo
Neste artigo, pretendemos verificar como o Telefoto Jornal, produzido pelos Diários Associados nos anos 60 em Juiz de Fora, teria atuado como ligação entre o cinejornalismo e a televisão que se consolidava no país. O primeiro telejornal da cidade – feito com slides de Jorge
Couri, fotógrafo contratado dos Associados, e com locutor em off – passava a apresentar no
interior das residências os noticiários com imagens, até aí restritos aos cinemas. A representação da identidade juizforana na telinha começava a invadir os lares e a modificar a maneira
como o juizforano passava a ver o mundo e a se ver como parte dele.
4. A televisão pública como comunicação de massa: um projeto cultural entre
a qualidade e quantidade
Luiz Felipe Ferreira Stevanim (Escola de Comunicação - UFRJ)
Resumo
Os projetos de televisão pública colocam-se entre a dupla tarefa de responder às demandas
do público e apresentar uma programação diferenciada da matriz comercial. De partida,
a figura do “telespectador médio” como um sujeito de posição conformada e gosto pouco
exigente deve ser recusada. De larga aceitação no campo acadêmico e profissional, este referencial é aqui examinado em uma perspectiva histórica e multidisciplinar, que busca apontar
algumas de suas contradições e limites. Uma televisão pública que se pretende ancorada às
ideias de profundidade e representação plural não pode perder de vista sua dimensão massiva, o que requer um exame contínuo sobre sua vocação pública, encarando a televisão como
um fenômeno cultural capaz de estabelecer e modificar vínculos sociais.
Rio de Janeiro - ECO | 151
5. A tela e o quebra-cabeças: notas sobre a construção de uma identidade
moderna na televisão brasileira
Carol do Espírito Santo Ferreira (Universidade Federal de Minas Gerais)
Resumo
No presente trabalho, desenvolvemos uma breve reflexão sobre a participação da ficção
televisiva nos processos de formação de uma identidade moderna para o Brasil. Destacando a
importância da nossa televisão nesse movimento, questionamos o tipo de imagem que as minisséries nacionais têm suscitado com vistas a construir uma percepção da história e da gente
brasileiras – freqüentemente, representações que remetem a uma tradição inventada, arcaica e
ancestral, e não a um país moderno e urbano. Guiados por uma série de perguntas e inquietações, procuramos aqui fazer uma primeira abordagem a isso que se coloca como um ambíguo
movimento de construção identitária, marcado por estranhezas e contradições.
6. TV digital aberta: conflitos antigos na implantação de uma nova mídia no
Brasil
Patrícia Maurício (Escola de Comunicação – UFRJ)
Resumo
O trabalho mostra resultados preliminares da pesquisa que está sendo feita para a tese de
doutorado TV digital aberta: conflitos antigos no nascimento de uma nova mídia no Brasil.
A hipótese é que as mesmas forças que atuaram na implantação do rádio e da TV no Brasil
estão atuando agora na implantação da TV digital, e com os mesmos objetivos, de submeter o
interesse público aos interesses do mercado. Ao mesmo tempo, a TV via internet pode tomar
o lugar da TV digital.
7. Programação televisiva na Bolívia: a importância da telenovela para as
principais emissoras do país
Ana Paula Silva Ladeira Costa (Universidade Federal Fluminense) e Anamaria Fadul (Intercom)
Resumo
Desde a chegada da televisão na Bolívia, em 1969, a telenovela se constitui como um dos
principais gêneros televisivos exibidos nas emissoras do país. Apesar do aumento da produção televisiva local nos últimos anos, as telenovelas provenientes principalmente do Brasil,
Colômbia, Venezuela e México continuam ocupando os horários nobres e adquirindo altos
índices de audiência. Através da análise da grade de programação dos quatro mais importantes canais de televisão bolivianos, é possível avaliar a importância da telenovela diante dos
outros gêneros. Apresentam-se, também, dados relativos à audiência televisiva na cidade
de Santa Cruz de la Sierra através dos quais é possível verificar quais são as emissoras mais
152 | Intercom Sudeste 2009
assistidas e estabelecer comparações entre a audiência da telenovela e de outros gêneros e
formatos televisivos.
8. DOC TV: modulações biopolíticas de um país
Patricia Rebello da Silva (Escola de Comunicação – UFRJ)
Resumo
Este trabalho procura identificar o mapeamento sócio-cultural desenhado pela estrutura em
rede dos programas do DOCTV, projeto de fomento à produção e teledifusão de documentários nacionais. Ao contrário da construção de uma identidade nacional a partir de um conjunto de programas que abordam diferentes aspectos e perfis nacionais, a opção pela estrutura de
rede (produções regionais com distribuição nacional) viabiliza uma construção narrativa que
coloca em evidência as contaminações e atravessamentos históricos, econômicos e sociais
que produzem o país. Os processos biopolíticos que ajustam e operacionalizam as mutações e
reconfigurações de espaço e tempo surgem como os principais elementos dos documentários.
9. A experiência do DOCTV nas políticas públicas contemporâneas
Verena Carla Pereira (Unicamp)
Resumo
Este trabalho tem como objetivo apresentar dados sobre o Programa de Fomento à Produção
e Teledifusão do Documentário Brasileiro, o DOCTV, que apresenta-se, atualmente, como o
principal instrumento de produção de documentários no Brasil, contando com recursos significativos repassados pelo Estado. A primeira edição do Programa ocorreu em 2003, quando
foi firmado o convênio entre o Ministério da Cultura (Minc) – através da Secretaria do Audiovisual (SAV) – a Fundação Padre Anchieta (FPA) / TV Cultura e a Associação Brasileira
de Emissoras Públicas, Educativas e Culturais (ABEPEC).
Rio de Janeiro - ECO | 153
APÊNDICE
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Distribuição Sala/Horário
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160 | Intercom Sudeste 2009
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ÍNDICE REMISSIVO
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OFICOM
Oficina 1: “Linguagens e Desafios do Jornalismo Esportivo na Internet”__70; Oficina
2: O livro em ambiente multimídia: novos desafios da educação. __70; Oficina 3:
Antropologia da Comunicação __71; Oficina 4: Reportagem alternativa em redes
__71; Oficina 5:O novo jornalista – procura-se __72; Oficina 6: COMUNICAÇÃO
AMBIENTAL__72; Oficina 7: TJUFRJ, o telejornal online da Escola de Comunicação,
uma experiência de webjornalismo audiovisual.__73; Oficina 8: Software livre__74;
Oficina 9:Comunicação de risco e gestão de catástrofes__74; Oficina 9: Texto em ação
__75; Oficina 10: WEBATIVISMO: MODO DE USAR__75; Oficina 11: Novos
paradigmas de comunicação – projeto audiovisual multiplataforma__76; Oficina 12:
Desenho de animação para web: flash cs3 professional.__77; Oficina 13 :Construção
de atitudes mentais democráticas: o nó górdio do direito à comunicação __77; Oficina
14: Teoria e prática sobre pesquisa de marketing__78
INTERCOM JÚNIOR
SESSÃO 1 - IJ; Jornalismo (Intercom Júnior)
1. Software livre: o posicionamento dos veículos de divulgação tecnológica__79;
2. O cidadão-repórter e o papel do jornalista profissional através do jornalismo
participativo__79; 3. O jornalismo colaborativo na Região Metropolitana de
Campinas: observações preliminares__80; 4. Jornalismo cidadão: estratégias discursivas para criação de um espaço democrático simbólico__80; 5. “Diálogos possíveis
com Clarice Lispector”: um estudo do gênero entrevista na revista Manchete__80; 6.
O Correio da Manhã no processo de modernização e concentração da imprensa carioca nos anos 1960-70__81; 7. A intermediação entre a Santa Casa de Votuporanga e a
mídia regional__81
SESSÃO 2 - IJ; Jornalismo (Intercom Júnior)
1. Invisíveis diante dos olhos urbanos__81; 2. O problema da liberdade de expressão:
análise de casos concretos no mundo contemporâneo__82; 3. Questões de gênero: memória e narrativas de mulheres jornalistas em Belo Horizonte__82; 4. O Globo: agendamento e esfera pública no segundo das eleições em 2008__82; 5. O etnocentrismo
ocidental refletido nos meios: o oriente médio e a cultura islâmica inferiorizada e ameaçadora na esfera mundial__83; 6. As reportagens investigativas do jornal O Globo:
uma experiência etnográfica__83; 7. Cartas no Globo Rural: do tratamento televisivo
às respostas científicas especializadas ao público rural__83; 8. O diálogo da tríade entre
tablóides: análise comparativa das capas dos jornais “Meia Hora de Notícias” e “Super
Notícia” na perspectiva das matrizes culturais__84
SESSÃO 3 - IJ; Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom Júnior)
1. Inter-relações e possibilidades de trabalho em história oral e vídeo-documentário: as
construções narrativas de Dona Eliuza Mara de Carvalho__84; 2. Faladores – a oralidade através dos tempos__85; 3. Comunicação, escrita e cultura: a perspectiva de Eric
Havelock__85; 4. Comunicação e Política: as influências e implicações de uma relação
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saudável e perigosa__85; 5. Teorias culturais despolitizadas - o enfraquecimento do político nos estudos culturais__85; 6. Os estudos de recepção nos últimos trinta anos: revisão e perspectivas__86; 7. O corpo como mídia: Investigações acerca da performance
na sociedade da visibilidade. Primeiro passo: um salto para fora do espetáculo__86; 8.
Unbreakable: a performance e a produtividade dos fãs do grupo Backstreet Boys__86;
9. Análise das ações de responsabilidade social das grandes empresas na identidade
capixaba__87
SESSÃO 4 - IJ; Interfaces Comunicacionais (Intercom Júnior)
1. Princípios educomunicativos: uma análise sobre a série infantil Cocoricó da TV
Cultura de São Paulo__87; 2. Do popular ao massivo: reflexões teóricas preliminares para construção de um modelo de interpretação da microssérie Hoje é dia de
Maria__88; 3. Letramento digital em foco: design de interação na construção de
um web-documentário__88; 4. A reengenharia de áudios: uma ferramenta de apoio
à educação em saúde__88; 5. A comunicação do varejo através da experiência holística: o marketing olfativo como possibilidade de diferenciação__89; 6. Revistas
científicas e ciências da vida: longevidade, medicalização e alimentação no contexto
do biopoder__89; 7. Comunicação e contracultura religiosa: o crescimento da Igreja
Batista no Brasil__89; 8. Guardiões da memória: possibilidades e experiências do projeto extensionista realizado pelo Programa Gengibre (UFV)__90
SESSÃO 5 - IJ; Publicidade e Propaganda (Intercom Júnior)
1. Propaganda x Web 2.0__90; 2. Teorias da comunicação aplicadas na estratégia de publicidade das empresas Avon e Natura__90; 3. As representações do negro na publicidade contemporânea: a campanha de Veja__91; 4. Projeto de Comunicação Integrada
para SMTUR__91; 5. Ética: uma reflexão nas agências de propaganda mineira__91
SESSÃO 6 - IJ; Comunicação Audiovisual (Intercom Júnior)
1. Adaptação de obras literárias para a televisão – a criação do segundo original de Os
Maias e A Pedra do Reino__92; 2. Elementos qualitativos na televisão: análise do
programa infantil “Um Menino Muito Maluquinho”__92; 3. Narrativa de um programa
popular na TV - um novo modo de se fazer jornalismo?: estudo de caso do programa
“Balanço Geral”__92; 4. Espectatorialidade cinematográfica e a experiência ficcional
nos filmes baseados em fatos reais__93; 5. Sujeito-da-câmera X narrador onisciente:
análise da narrativa no filme Caché__93; 6. Discussões da Idade Mídia em “WallE”__93; 7. Quem quer ser independente?__93; 8. Cine Theatro Popular de Juiz de
Fora: “Filme que passa pra um, passa pra cem”__94
SESSÃO 7 - IJ; Comunicação, Espaço e Cidadania (Intercom Júnior)
1. Comunicação e comunidade: o primeiro passo para a cidadania__94; 2. A internet como espaço de ações comunicativas: a experiência do infocentro da UFJF__95;
3. O jornalismo na construção do debate público__95; 4. “K - entre nós” - a
Rádio Escola como instrumento de cidadania e veículo democrático de práticas
comunicacionais__95; 5. Os telecentros e a inclusão digital: projetos locais como
solução para uma interação global__96; 6. Formação da identidade brasileira pelos
portugueses através da mídia__96; 7. Empoderamento ou auto-sabotagem? identidade
e representação no II Festival Mulheres no Volante__96
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SESSÃO 8 - IJ; Comunicação Multimídia (Intercom Júnior)
1. Estudo de metodologias de roteirização para hipermídia__97; 2. A fragmentação
da identidade manifestada no orkut__97; 3. Internet e fato jornalístico: interatividade, usuário produtor de conteúdo e as transformações no conceito de acontecimento na internet__97; 4. Web 2.0 e o seriado “Gossip Girl”: premissas de um
futuro próximo?__98; 5. Midiarte - mais que arte na midia: arte em sua casa__98;
6. Cibercultura: uma análise geral da representação capixaba na comunidade virtual
“Vitória” no orkut__98
SESSÃO 9 - IJ; Comunicação Multimídia (Intercom Júnior)
1. Who watches the Watchmen? uma análise transmidiática__99; 2. Homens de Bem
- Mapeamento de uma comunidade virtual__99; 3. Versão dos muitos: blogs, narrativa e os Jogos Olímpicos de 2008__99; 4. A ciberpolítica nas eleições municipais
de 2008 : da obstrução à produtividade da comunicação na rede__100; 5. A apropriação da linguagem publicitária na construção dos perfis dos usuários dos sites de
relacionamento na internet__100; 6. A construção da identidade virtual nos sites de
relacionamentos__100; 7. Tecnologia 3G: uma junção de todas as mídias__101
DIVISÕES TEMÁTICAS
SESSÃO 1 - DT; Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Divisões Temáticas)
1. Arranjos familiares na telenovela “Páginas da Vida”__101; 2. O “Pânico na
TV” sob a perspectiva relacional__101; 3. “Como é linda a minha aldeia”: o papel do nacional-cançonetismo na construção de um Portugal de sonho – turismo,
estereótipo e mitificação__102; 4. Religiões evangélicas: identidade, consumo e
globalização__102; 5. Livros de auto-ajuda: objetos de consumo pós-modernos
__102; 6. Revisitando Benjamin: notas sobre a reprodutibilidade técnica dos produtos
fonográficos__103; 7. O mosaico narrativo de Watchmen: processos bakhtinianos e
intersemióticos de produção de sentidos__103
SESSÃO 2 - DT; Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Divisões Temáticas)
1. O vínculo comunitário__103; 2. Moda e corpo. É a combinação que começa a significar algo__104; 3. O samba como comunicador do hibridismo cultural: o subalterno e
o hegemônico nas músicas de Adoniran Barbosa__104; 4. Atenção e ficção transmídia:
considerações acerca do método genealógico__104; 5. Hiper-hiatos: a construção de
sentido por meio do intervalar__105; 6. Sistema público de comunicação: por uma
mídia de todos__105
SESSÃO 3 - DT; Relações Públicas e Comunicação Organizacional (Divisões
Temáticas)
1. Comunicação institucional para representações de classe e a capacidade de gerar
pertencimento e união com alinhamento de discurso__106; 2. Comunicação e cultura
organizacionais: o impacto de uma campanha de sugestões__106; 3. Vale: uma estra-
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tégia verde-amarela de Relações Públicas Internacionais__106; 4. O simbólico como
chave para o relacionamento sociedade x empresa__107; 5. Gestão estratégica das
organizações e a comunicação empresarial: a fundamentação, escolha e implementação
das decisões estratégicas__107; 6. A construção do sentido de identidade organizacional a partir da múltipla terminologia comunicacional__107
SESSÃO 4 - DT; Relações Públicas e Comunicação Organizacional ;
(Divisões Temáticas / IntercoJúnior)
1. Identidade organizacional e comunicação interna: um breve olhar sobre
os temas__108; 2. Vídeo corporativo como instrumento de comunicação
interna__108; 3. Comunicação e tecnologia da informação: perspectivas para a gestão
organizacional__108; 4. Os usos do marketing institucional na era digital__109; 5.
Comunicação organizacional e pós-modernidade: perspectivas para as relações públicas
na era digital__109; 6. A prática da governança corporativa: desafios e oportunidades
para as relações públicas__110; 7. Relações públicas e mobilização social: um caso com
o meio ambiente__110; 8. Os desafios da comunicação no Terceiro Setor: um estudo
de caso da Fundação Ricardo Moysés Júnior__110
SESSÃO 5 - DT; Comunicação Multimídia (Divisões Temáticas)
1. Artes e comunicações em convergência: a questão das narrativas na era digital__111;
2. A interação na narrativa audiovisual: liberdade, subversão e mudança de
comportamento__111; 3. Representação sígnica nas artes: a evolução da utilização
dos signos na produção artística__111; 4. A convergência entre mundos virtuais e
sites de relacionamento como criadora de novos paradigmas de produção__112;
5. Tecnologias digitais e a temporalidade contemporânea: análise do Spectra Visual
Newsreader a partir da teoria das Materialidades da Comunicação__112; 6. Fansub e
Scanlation: caminhos da cultura pop japonesa de fã para a fã via web__112
SESSÃO 6 - DT; Comunicação Multimídia (Divisões Temáticas)
1. Dinâmicas da parceria: fuga e controle nas redes de comunicação distribuída__113;
2. Do sistema ao esquema: mutações cognitivas a partir da Web 2.0__113; 3. A lógica
da ação coletiva em comunidades de aprendizado colaborativo on-line__113; 4.
Entre a lei e o código – governança, ativismo e a defesa da privacidade nas sociedades
de controle__114; 5. Cultura participativa, espetáculo interativo: do “empoderamento” ao engajamento corporativo dos usuários de mídia__114; 6. A nova economia
e o “produsuário” no Second Life__114; 7. Rede à venda: o caso Spore__115;
8. Entretenimento no Second Life: como as redes criam tramas cada vez mais
complexas__115
SESSÃO 7 - DT; Comunicação Multimídia (Divisões Temáticas)
1. Condições de experimentação da linguagem jornalística audiovisual no blog__115;
2. Computação para não computeiros: um estudo de caso sobre a utilização de NCL
na produção interativa para TV digital brasileira__116; 3. Portal PUC-Rio Digital:
um debate sobre educação e prática jornalística__116; 4. A internet como ferramenta
de comunicação institucional no meio sindical: uma análise em quatro organizações
de Juiz de Fora, MG__116; 5. Blogs: do individualismo interconectado ao relato
jornalístico__117; 6. Futebol e convergência: como a comunicação e a tecnologia
transformam o jogo__117; 7. Internet e a fragmentação da audiência: novos paradigmas para uma publicidade interativa__117
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SESSÃO 8 – DT; Publicidade e Propaganda (Divisões Temáticas)
1. Contribuições semióticas ao estudo da publicidade de alimentos: uma revisão teórica aplicada__118; 2. Persuasão a qualquer preço: caminhos obscuros da
publicidade__118; 3. A articulação das ações de propaganda, relações públicas e
assessoria de imprensa para uma comunicação mercadológica integrada__118; 4.
Um estudo empírico da consciência ética nas agências de propaganda mineira__119;
5. A cidade na publicidade: representações da urbe nas narrativas da comunicação
publicitária__119; 6. A hipótese do deslocamento da cauda: uma análise de confrontação entre a Teoria da Cauda Longa e sua contra-teoria__119; 7. Espacialidade
de consumo: análise da produção do desejo e da estética na comunicação das lojas
McDonald´s__120; 8. Propaganda de cerveja na TV e efeitos identitários__120; 9.
Sport Club Internacional: um “clube-empresa” com “alma colorada”?__120
SESSÃO 9 - DT; Interfaces Comunicacionais (Divisões Temáticas)
1. Análise do discurso foucaultiano na educação: uma discussão sobre a contribuição
da mídia nos processos pedagógicos do contemporâneo__121; 2. Educomunicação
e saúde: interdisciplinaridade nas ondas do rádio__121; 3. Uso pedagógico da(s)
mídia(s): análise do Projeto Época na educação__121; 4. Mídia do oprimido e
os meios de comunicados: teorias do educador Paulo Freire aplicadas ao campo da
comunicação__122; 5. Reflexões sobre as experiências pedagógicas em torno do
Projeto de Reformulação do Portal da Escola de Comunicação/UFRJ__122; 6.
Comunicação, ambientes virtuais de aprendizagem e ação docente: estratégias metodológicas para uma nova concepção do ensino-aprendizagem__122; 7. A utilização
dos meios de comunicação de massa para discussão das questões ambientais nas escolas
municipais de Aracaju-SE__123
SESSÃO 10 - DT; Interfaces Comunicacionais (Divisões Temáticas)
1. Mídia e política. A construção da imagem do pré-candidato à Presidência Aécio
Neves (PSDB) pela imprensa sob a ênfase no seu discurso de mineiridade__123; 2. A
construção midiática da depressão: novos personagens e novas tendências na cobertura
da Folha de São Paulo (1998/2008)__124; 3. As interfaces entre teatro e mídia na
representação social__124; 4. A performance publi(citadina): processos comunicacionais no metrô de São Paulo__124; 5. Publicidade e artes plásticas: a utilização da
mensagem, do código e dos veículos publicitários pelas obras de arte__125
SESSÃO 11 – DT; Jornalismo (Divisões Temáticas)
1. A transmissão esportiva: jogo da narrativa__125; 2. Uma revista de terra, mar e ar:
o período poliesportivo de Fluir__125; 3. Marcas discursivas liberais no noticiário
de O Globo: a cobertura sobre a proposta de reforma constitucional venezuelana de
2007__126; 4. O jornalismo impressionista carioca do século XIX – reflexões sobre
a análise dos discursos__126; 5. O Apóstolo, ano I: a autocompreensão de um jornal católico do século XIX__127; 6. Os comunistas na imprensa carioca moderna
(1960-1970): cooptação ou infiltração?__127; 7. Militantes e jornalistas: a imprensa
editada por exilados políticos brasileiros durante a ditadura __127; 8. Violência em
foco: o Prêmio Esso de Fotografia e a valorização do testemunho como gênero fundador do fotojornalismo__128; 9. José Medeiros e o fotojornalismo na revista O
Cruzeiro__128; 10. Memória, jornalismo e biografia: a reconstrução de identidades
em narrativas biográficas__128; 11. Identidade e memória: o discurso da “Manchester
Mineira” na mídia juizforana __128
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SESSÃO 12 – DT; Jornalismo (Divisões Temáticas)
1. Propostas para o aperfeiçoamento da interpretação e produção textuais dos futuros
jornalistas e o emprego das novas tecnologias da informação __129; 2. A interatividade no jornalismo on-line: estudo de caso do site G1__129; 3. Dentro e fora da
informação: a relação entre proximidade e afastamento nas imagens técnicas do jornalismo on-line__130; 4. Uma contribuição para a história dos blogs jornalísticos
no Brasil: como Ricardo Noblat, Jorge Bastos Moreno e Josias de Souza tornaram-se
“blogueiros”__130; 5. Propostas para conciliar profundidade, contextualização e
velocidade na formação jornalística à luz da convergência de mídia__130; 6. Sobre a
segmentação do público e a fragmentação do noticiário: mudanças na percepção coletiva do tempo __131; 7. Do desejo de padronização à apropriação manipulativa – estudo
sobre a estética do jornalismo impresso e digital __131; 8. A retórica do risco para
a defesa e o ataque ao diploma de jornalista __131; 9. Diferenças e relações entre os
livros-reportagens de jornalistas e literatos__131; 10. O enquadramento como conceito desafiador à compreensão do jornalismo__132
SESSÃO 13 – DT; Jornalismo (Divisões Temáticas)
1. Televisão, telejornalismo e juventude: o que jovens da periferia pensam sobre o
Jornal Nacional?__132; 2. A televisão piauiense: um modelo dialógico__133; 3. Da
habitabilidade geográfica à eletrônica: a configuração do espaço urbano no discurso
do telejornalismo local__133; 4. A construção da notícia: sobre a influência da TV
- e do telejornalismo - no Brasil__133; 5. A televisão regional e o caso Lindemberg:
desdobramentos do agenda setting __134; 6. Mídia brasileira: um peso, duas
medidas?__134; 7. A prática jornalística e a discursividade dos títulos-nome dos jornais: uma análise da imprensa gaúcha na construção da identidade regional__134; 8.
A criminalidade estampada nas páginas dos jornais: uma análise do jornalismo impresso
juizforano __135; 9. Mídia impressa e exclusão de crianças e adolescentes: discussões
introdutórias __135; 10. O acontecimento e o sensacional no jornalismo__135
SESSÃO 14 - DT; Comunicação, Espaço e Cidadania (Divisões Temáticas)
1. Fazendo arte no viaduto: considerações sobre o hip hop carioca__136; 2.
Territórios proibidos: mídia e subjetividade na favela da Maré__136; 3. A Invenção da
Florestania__136; 4. Encontros de comunicação comunitária do LECC: comunicação,
cidadania e seus ecos na UFRJ__137; 5. Lan houses e telecentros – espaços de sociabilidade, lazer e mobilidade social__137; 6. As vozes ausentes na construção do discurso
midiático__137; 7. Eu e tu em Itamataitua: traços de uma identidade cultural__138;
8. Do ludismo ao radicalismo: micro-poderes e novas estratégias de resistência à sociedade de consumo__138; 9. Resistindo à invisibilidade: batalhas discursivas, jurídicas
e midiáticas na Ilha da Marambaia__138; 10. Mídia ucraína no Paraná: construção de
capital simbólico a partir da identidade étnica__139
SESSÃO 15 - DT; Comunicação, Espaço e Cidadania (Divisões Temáticas)
1. Educomunicação: contribuindo para a valorização da identidade e cidadania de
jovens__139; 2. A representação juvenil em meios massivos – um estudo de veículos
identificados como grande imprensa em Juiz de Fora__139; 3. Projeto Comunicação
para a Cidadania entre Sons e Palavras: reflexões a partir das oficinas de jornal e
rádio__140; 4. Democratização da comunicação e ação cultural transformadora no
turismo: sobre imaginários colonizados e possibilidades de ruptura__140; 5. Mídia esportiva e futebol na construção da cidadania brasileira__140; 6. Comunicação cidadã
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e transformações socioculturais: o papel da mídia virtual em rede na constituição de um
novo paradigma de sociabilidade__141
SESSÃO 16 - DT; Comunicação, Espaço e Cidadania (Divisões Temáticas)
1. As (sub)representações da mulher na esfera mediática__141; 2. Mídia, cidadania, informação e direito à comunicação - a identidade dos deficientes nos telejornais__142;
3. A representação do meio rural no A Praça é Nossa e o Informativo Rural como uma
nova possibilidade de apresentação identitária verdadeira__142; 4. Visibilidade, direito
à comunicação e esfera pública midiatizada__142; 5. Novas estratégias de intervenção
na esfera pública ou fetichização da imagem? O problema da representação da alteridade
no documentário “Falcão: meninos do tráfico”__143; 6. A televisão segmentada e a
fragilização identitária nos grupos religiosos de cunho evangélico__143
SESSÃO 17 – DT; Comunicação Audiovisual (Divisões Temáticas)
1. Narrativas ficcionais modernas em entremeios a partir de Julio Cortázar__144;
2. “Quero ser José Mojica”: o circuito de produção trash independente__144;
3. O movimento de contracultura La Movida madrilena e o aparecimento de
Pedro Almodóvar__144; 4. Joaquim virou filme: imagens e testemunhos além
do pessoal__145; 5. A música no cinema de Robert Bresson__145; 6. Os múltiplos discursos de “Edifício Master”__145; 7. Cinema ambulante: a experiência
de São Luís do Maranhão__146; 8. Documentário e comunicação: construção de
possibilidades__146; 9. Impacto tecnológico na percepção cinematográfica__146
SESSÃO 18 - DT; Comunicação Audiovisual (Divisões Temáticas)
1. De algoz a guardiã: a utilização da fotografia nos aparatos repressivos da Polícia
Política Brasileira__147; 2. As mil faces da imagem interminável e as relações de
atualização e virtualização nas fotografias de Klein__147; 3. Verdade, representação
e simulação: fotografia publicitária e fotojornalismo__148; 4. Experiência moderna e
fotografia__148; 5. Monteiro Lobato: caminhos do moderno__148; 6. Rádio para
quem? Dos ideais educativos de Roquette-Pinto às mãos dos políticos brasileiros: quase
90 anos de história__148; 7. Máquinas falantes nos trópicos: a era dos empreendedores na indústria fonográfica do Brasil 1900-1930__149; 8. A influência do rádio nos
primórdios dos seriados de TV norte-americanos__149; 9. O papel do cinema na
urbanização do Rio de Janeiro: salas de exibição, hiperestímulos e dinâmicas sociais da
vida moderna__149; 10. A contribuição de Fenelon no cinema brasileiro__150
SESSÃO 19 – DT; Comunicação Audiovisual (Divisões Temáticas)
1. Minisséries históricas: dispositivos midiáticos mediadores entre fatos e personalidades históricas e a sociedade contemporânea__150; 2. A implementação da TV digital:
uma visão semiótica do programa Ver TV__151; 3. Telefoto Jornal: O elo perdido entre o cinejornal e o telejornalismo em Juiz de Fora__151; 4. A televisão pública como
comunicação de massa: um projeto cultural entre a qualidade e quantidade__151;
5. A tela e o quebra-cabeças: notas sobre a construção de uma identidade moderna na
televisão brasileira__152; 6. TV digital aberta: conflitos antigos na implantação de
uma nova mídia no Brasil__152; 7. Programação televisiva na Bolívia: a importância
da telenovela para as principais emissoras do país__152; 8. DOC TV: modulações
biopolíticas de um país__153; 9. A experiência do DOCTV nas políticas públicas
contemporâneas__153
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EXPOCOM
Modalidade: Blog / AE01__53; Modalidade: Portal / AE02 __53; MODALIDADE:
EDIÇÃO DE LIVRO (AVULSO) / PE01__53; Modalidade: Design Gráfico /
PE05__53; MODALIDADE: WEBSITE (AVULSO) / PE06__53; Modalidade:
Embalagem / AE04__54; Modalidade: Capa de Livro / PE02 __54; Modalidade:
Charge/Caricatura/Ilustração / AE03__54; Modalidade: Fotografia Artística
/ AE05 __54; Modalidade: Fotografia jornalística / JO17__54; Modalidade:
Fotonovela / AE06 __55; Modalidade: Quadrinhos / AE07__55; Modalidade:
Plano de Comunicação Integrada / AE09__55; Modalidade: Revista Customizada
/ AE11__55; Modalidade: Produção Multimídia / AE10__56; Modalidade: Filme
de Ficção / CA01__56; Modalidade: Filme de não-ficção / doc. / doc.drama /
CA02__56; Modalidade: Programa Laboratorial de Rádio / CA07__56; Modalidade:
Programa avulso de Áudio/Rádio / CA09__56; Modalidade: Programa Laboratorial
de TV/ CA08 __57; Modalidade: Programa avulso de Vídeo/TV / CA10 __57;
Modalidade: Vinheta de TV / CA12__57; Modalidade: Roteiro / CA04__57;
Modalidade: Vídeo-Minuto / CA05__58; Modalidade: Videoclipe / CA06__58;
Modalidade: Jornal impresso / JO09__58; Modalidade: Jornal-mural / JO10__58;
Modalidade: Revista impressa /JO11__58; Modalidade: Anúncio Impresso /
PP09__59; Modalidade: Cartaz / PP10__59; Modalidade: Outdoor / PP11__59;
Modalidade: Jornalismo Digital / JO16__59; Modalidade: Site Jornalístico /
JO08__60; Modalidade: Agência Jr. de Jornalismo / JO01__60; Modalidade:
Jornal-Laboratório Impresso / JO03__60; Modalidade: Jornal Mural-Laboratório /
JO04__60; Modalidade: Revista-laboratório impressa / JO05__61; Modalidade:
Veículo de comunicação interna e/ou externa / RP07__61; Modalidade: Programa
laboratorial de Radiojornalismo / JO06__61; Modalidade: Radiojornal / JO12__61;
Modalidade: Produção em jornalismo utilitário / JO21__62; Modalidade: Programa
laboratorial de telejornalismo / JO07__62; Modalidade: Produção em jornalismo
informativo / JO18__62; Modalidade: Livro-reportagem / JO15__63; Modalidade:
Produção em jornalismo interpretativo / JO19__63; Modalidade: Produção em
jornalismo opinativo – Crônica / JO20__63; Modalidade: Projeto de Assessoria de
Imprensa / JO02__64; Modalidade: Projeto de assessoria de comunicação empresarial / RP04__64; Modalidade: Projeto de assessoria de comunicação governamental
/ RP05__64; Modalidade: Projeto de assessoria de comunicação para o Terceiro
Setor / RP06__64; Modalidade: Agência Jr. de Relações Públicas / RP01__64;
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Modalidade: Agência Jr. de Publicidade e Propaganda / PP01__65; Modalidade:
Publicidade Digital/Virtual/ PP12__65; Modalidade: Publicidade em mídia alternativa / PP13__65; Modalidade: Filme Publicitário / PP07__66; Modalidade:
Campanha Promocional / PP02__66; Modalidade: Campanha Publicitária /
PP03__66; Modalidade: Jingle / PP05__67; Modalidade: Spot / PP06__67;
Modalidade: Fotografia Publicitária / PP08__67; Modalidade: Organização de Evento
/ RP03__67; Modalidade: Pesquisa Mercadológica / PP04__68; Modalidade:
Documentário em vídeo / JO14__68; Modalidade: Documentário em áudio /
JO13__68
Fim do Índice Remissivo
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suporte:
ADALTECH
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Escola de Comunicação
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