Governador Paulo Egydio Martins Discursos

Transcrição

Governador Paulo Egydio Martins Discursos
Governo do Estado de São Paulo
Governador Paulo Egydio Martins
Discursos
1975-1979
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iDSCURSO DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS EM 1GARAAU DO TIETS,DIA
19 .10 .76, DURANTE A SOLENIDADE DE ENTREGRADO NOVO PRSDIO DA DELEGA
CIA E CADEIA :
"No dia em qua Igaragu do Tieta comemora o seu
aniversirio, a alegria do governador
a
estar aqui, ouvir palavras_
do trab&bho de 15 mesas de governo . Es
do prefeito a ver resultadoo
to resultado al esti, 8 vista do povo . Nao costumo dizer o qua o
govern fazf costumo mostrar o qua ester feito, pares, qua o povo
-
avalie o nosso esforgo .
Hoje, aqui em Igaragu, posso, com tranquilidade, examinar o maps do nosso querido Sao Paulo a olhar os seus 571
municipios, dizendo de publico qua, desses municipios, existem bem
menos de dez qua nao receberam diretamente uma obra do governo . De
resto, nao ha um municipio sequer qua nao tenha uma obra ja inaugu
rada, ou em andamento ou mesmo obras projetadas .
Tenho a certeza de que um piano de governo co
mo o que executamos nesses 18 meses, e que ainda nos permitirfi nos
proximos doss anos e meio, agora corn a nossa equipe muito mass aparelhada, dar ainda inuito,mais a Sao Paulo, aos brasileiros que mo
ram em nosso Estado, E o povo nao ha de nos desapoiar, esse povo a
quern, em todos os rincoes do nosso Estado, tenho estendido a
mi
nha mao recebendo a melhor resposta, o mail caloroso apoio e amiza
de . E gaando eu volto para o meu gabinete de trabalho, no Palficio_
dos Bandairantes, sinto, bem no fundo de minha alma, que o aperto_
de mao de um homem simples e trabalhador, significa um apoio indis
pensfivel a quern governa um Estado como
Sao
Paulo . Sem o estimulo
desse povo eu nao poderia governar este Estado e realizar o trabalho que vem sendo realizado nesses 18 meses .
Nao eehdodo governar, sem que isso signifique_
um estreito entrelagamento entre o governedor e o povo de seu Esta
do . Nao entendo um planejamento Trio, feito num gabinete 1, fechado
se nao trouxer em si as app6ragoes mail legitimas do povo . Por is
so reafirmo nesta praga publica : ao lado das obras jfi realizadas ,
as quais creio ser da aspiragao deste povo, alem de estarem dentro
da estrategia que tracei para o mou governo, considero que ainda
e
preciso realizar mais no piano da habitagao popular . E no piano de
habitagao popular, olhar pare as familias que tenham baixa renda,que necessitam do apoio e do amparo do Estado pare que tenham aqui
lo que ihes
a
sagrado, que
a
ter um teto onde morar .
Nos continuaremos com o nosso piano de constru
gio de casas populares, e atingiremos o total de 500 casas constru
Idas em Igaragu do Tiete .
A noose Caixa, a Caixa Economica do nosso Esta
do, ji investiu nestes 18 meses, em casas populares, a impressio mante cifra de 800 mil6oes de cruzeiros a pela dinamica administra
.ao do meu particular amigo Afranio de Oliveira, se tornou o ter V
ceiro maior grupo financeiro deste pals, tendo acima dela apenas a
Caixa Economica Federal e o Banco do Brasil . No's iremos aplicar es
tes recursos, frutos da poupanga do nosso povo, fazendo com que
-
eles retornem ao nosso povo ; e neste retorno faremos com que seja"
posto
a
servigo dos trabalhadores mais humildes, qua mass precisa_
de amparo, de apoio a de incentivo do Governo .
Meus queridos amigos, continuarei a trabalhar .
Estes 18 meses foram o inicio . Inicio que me enche de satisfagio ,
ao ver o resultado dos esforgos de uma valiosa equipe de trabaiho,
formada por todos os secretarios do governo, os quais defendem uma
unica coisa : o bem do Estado .Onde, sem demagogia, com sinceridade,
falando pouco do que esta sendo feito, nao langando maos de recur-
a
aquela onde
o povo ve com seus olhos a obra feita e nao aquela que
publicada
sos propagandisticos, porque acredito que propaganda
a
em um pedago de papel .
Hoje tenho a certeza Senhor Prefeito de Igaragu, que na festa da vitoria, no Palacio dos Bandeirantes, .taragagu
estara presente, nao apenas nos dando um novo prefeito pela Arena,
mas nos dando vereadores Arenistas . E assim juntos, corm uma vito -
.3 .
ria maciga em nosso Estado, vitoria em numero de municipios, vi
tozia por maioria de votos, iremos, todos juntos, redigir a
-
nossa mensagem aquele homem ao qual tributamos lealdade, admira
gio, carinho, compreensao e, sobretudo apoio total - o Presiden
to Ernesto Geisel, Juntos, na festa da vitoria, cada um dos se
nhores representados pelos vereadores que elegeram, assinaremos
essee telegrams,
E dando a vitoria a Geisel, estamos dando a
vitoria ao Brasil .
Discurso do governado
gyd'o Martins em Igaragu do Tiete, die 19-10-76,
duranta a solenidede do entrega,do nq.vupredio da Delegacie a Cadaia : .
"No die em qua Igaragu do
nador a ver nee palavras d
Tiete
comemora ;a seu aniverseria, a aleg
gover-
prefeito a resultado atsxkikxasssas do trabalho de 18
mesas de governo . 0 res{ltado ai esta a vista do pova . Nao costumo dizer a qua a
governo fez ; costumo mostrar a qua esta feito, pars qua a povo avalie a esforgo
go governo .
"Hole, aqui em Igaragu, posso com tranquilidade examiner este maps do nosso
querido
Sao
Pidulo a olhar'os seus 571 municipios, dizendo de publico qua desses
571 municipioa, existem bem manna delO qua nao rece'beram diretamente uma obre
do governo . 0 rasto, nao he um municipio sequer qua
nao
tenha uma obra ja
inaugura
da , uma cbra en andamento a outras obras ja projetadas .
"Tenho a certeza de qua um
piano
de governo, coma ease qua executamos nesses
18 mesas, a qua ainde nos .permits nos proximos
equips muito male ejustade :, dar pars
Sao
dais
anus a meio, agora cam a noses
Paulo, para as brasileiros-qua moram am -
nosso Estado, ainda muito mass . E a povo nao ha de nos falter . Ease povo qua em
todos as rincoes do nosso Estado tenho estandido a minha moo a tenho recebido---do
volts outra moo qua a aperta a minha a me da a apoio, nao apenas flsico, mas'emicional,
pars quando eu voltar pars o meu gabinate de trabalho no Palacio doe Ban-
deirantes, sentir'bem no f undo .de minha
alma, qua equals sperto de moo do um ho
mem simples a trabalgador, significa um apoio qua a indispessevel a quem governs
um tatado coma
arcs adaxda Sao P aulo . Sam o apoio desse povo eu nao poderia governor eats Estado
e realizar o trabalho qua vem sendo realizadol nessas 18 mesas .
"Nio poderia entder governar, sem qua isso significasse
entrelagamento entre a governador a o povo de seu Estado .
Nao
um estreito
poderia entender
um planejamento Trio, num gabinete de trabalho, se nao trouxesse am si as aspriragaes mass legitimas do nosso povo . Porisso reaformo nests preps publics : so lado des obras ja realizadas , sei qua alem de ser aspiragao deste povo eats dentro
do estrategia quo tracei pars a meu governo, qua considero premises : realizar mail
einda no piano de
habitagao popular . `- no piano do habitageo popular dlhar pars
aEuel familia qua tenha a male baixa rends
do Estado pare qua tenhe aquilo
e e sagrado pare e
amparo
a a. ,.t
"Nos
iremas-continuar a aosso piano d construg o a cases populares .
atingiremas as 500 casas em Igaragu do
Tiete .
"A' noses Caixa, a Caixa Economics do nosso Lstado,
ja
investiu
18
mesas, em casas populareq, a Bmpressionante cifea de 800 milhoes de
pole dinamica administracao do meu particular amigo Afranio de Oliveira, se tornou
o terceiro grupo financeiro deste Pals, tondo acima dela apenas a Caixa Economics
,Federal a o Banco do Brasil .
Nos
iremos pager sates zxar xa recursoa fruto do
poupanga do nosso povo a iremes fazer cam qua ratorne so nosso povo ; a so voltar
nosso povo qua seja, repito, posto a servigo daquele trabalhador mais humilde
so
qua
e
o qua mass precise do ampara, do apoio a do incentivo do governo .
"Maus queridos amigos . Continuer%
a trabalher . Lstes 18 mesas foram a inici
Inicio qua me enche de satisfagao de poder ver o resultedo de uma equips
homage-
nea de trabalho, onde todos as secretarios defendem urns unica coisa : a Governo_do ;
Estado . Onde, sam demagogia, cam sinceridade, ate falando pouco do qua eat ; sender
faito, sam longer moos de recursos de propaganda, porque acredito qua propaganda
•
equals onde a pave
ve
cam seus oihos a obre faita a nao equals publics am um
pedago de papal .
"Tenho a certeza hoje
sr . prefeito de Igaradu,
• ia,
qua no fasts do vitor
no Palecio dos Bsndaiitentea Iagararu estara presente, nao apenes nos dando um novo prefeito pole Arena, mas nos dando vereadores pele Arena, a juntoa, cam urns
vitoria maciga em nosso €stado, vitoria am numero de municipios , vitoria por maioria de votos . Nos j a ganhamos par maioria de votos . Iremos, todos as juntos, todos
as municipios deste Estados, prefeitas em exercicio, pref eitos eleitos, vereadores
am exercicio, vereadores eleitos, iremos redigir a nossa mensagem equals homem a
quern tri'butamos lealdade, admirarao, carinho, compreensao a, sobretudo, apoio total
• presidents Ernesto Geisel . Juntas no fasts do vitoria, cads urn dos senhores
representedos pelos vereadores qua elegeram, iremos assinar ease telegrams
"E dando a vitoria a Geisel, estamos dando a vitoria so Brasil" .
"Nos iremos continuar a nosso piano de
atingiremos as 500 cases em Igeragu do
onstrugao de casas populares .
Tiete .
A nossa Caixa, a Caixa Economics do nosso tstado,
meses, em cases populareq,
a Bmpressionante
ja
investiu neates"18
cifna de 800 milhoes de cruzeitas s
pals dinamica administracao do meu particular amigo Afranio do Oliveira, se tornou
a terceiro grupo financeir.o deste Pals, tando acima dole apenas a Caixa Economics
Federal a o Banco do Brasil .
Nos
iremos pager estes aaaxKSa recursos, fruto do -
poupenge do nosso povo a iremos fazer cam quo ratorne so nosso povo ; a so voltar
so nosso povo quo seje, repito, pas-to a servigo daquele trabalhador mais humilde
qua
e
o qua mais precise do
amparo,
do apoio a do incentive do governo .
"Mews queridos amigos . Continuarq a trabalher . L stes 18 meses foram o
inicia.
Inicio qua me enche de satisfagao de poder ver a resultado do uma equips homagenea de trabalho, onde todos os secretarios defendem uma unica coisa : a
Estado . Onde, sem demagogic, cam sinceridede,
ate
Governo do
falando pouco do quo este
sendo
feito, sem longer maos do recursos do propaganda, porque acredito qua propaganda
a
equals onde a pave a am seus olhos
a
obre feita e nao aquela publics
em-um
pedago de papal .
"Tenho a certeza hoje, • sr . prefeito de Igaragu,
qua
na fasts do vitoria,
no Palacio dos Bandeitantes, IagaraGu estara presents, nao apenas nos dando-um nova prefeito pale Arena, mas nos dando vereadores pals Arena, a juntas, cam ume
vitoria maciga em nosso bstado, vitoria em numero de municipios , vitoria par maioria de votos .
Nos ja
ganhamos par maioria de votes . Iremos, todos as juntas, todas
as municipios deste Estados, prefeit os em exercicio, prefeitos eleitos, vereadores
•
exercicia, vereadores eleitos, iremos redigir a nossa mensagem equals homem a
quem tributamos lealdeds, admiragao, carinho, compreensao e, sobretudo, apoio
• presidents Ernesto Geisel . Juntos no feste de vitoria, cada um' dos senhores
representedos pelos vereadores qua elegeram, iremos assinar ease telegrama 9
"E dando a vitoria a Geisel, estamas dando a vitoria so Brasil" .
total
ULO EGYDIO NA INAUGUPAgAO DO PP2DIO DO 249 D .P . EM ERMELINO MA
TAMXYZO l
-DIA
24 .10 .76
0 sr . Secratirio da Seguranga descrevou do ma
noire sintitica a obra que l a nossa equipe de govern vem realizaga
do ; especificamente este traballo magnifIco do Coronel Antonio Erasmo Dias
objetivo
a
a
frente delta Seceetaria, executando una missio cujo
proporcionar main tranquilidade a maior seguranga 1 fa
milia paulista, a cada brasileiro qua mores em
Sao Paulo . 0 qua me
impressionava antes de assumicro governo do Estado, a dal a Ufase a a prioridade quo demos 1 Seguranga P5blica, era qua, lament!
velmente, a famflia do trabalhador, do homem main humilde, era a
9
quo main eofria a agio doe delinquentes . Os qua pertencem in cla
ses'mais ricas podem se dar so luxo de,manter sua guarda particu lar ; on de classe media podiam contratar on seus guardas de quarei
teirio ; mas a families pobrop era exatamente a quo main sofria .,Ho
jej
o resultado das obras a da dtnimica do pessoal dUpollcia Ci
vin a militarjji se faz sentir . Nio sao apenas on pridios, on
equipamentos, a renovagio da Adnica policial ; S a pr6pria
-
baixa
sonsivel do Indice do criminalidade, quo vem em 1975 diminuiu am
30% em relajo an ano anterior . Continuamos a reduzi-lo, estamos_
combatendo implacivelmente worimp em nosso Estado . Estamos com
uma policia qua tam, inclusive, estendido sua agio fora dos limites de
Sao
Paulo, a pedido,de Estados irmaos, solucionando
cri
mes monstruosos como o qua ainda A pouco ocorreu em Mato Grosso .
Gostaria quo o povo desta regiao se lembrasse
apenas da agao administrativa de nosso Governo . 0 Governador
lo Egydio reportou-se aos
Pau%
vArios aspectos do obra administrativa,
executada em favor da populagio do Estado, ressaltando, do modo particular, a agio governamantal no perlodo da meningite, com
o
seu oficiente programa de vacinagawo em nassa ; a ao problema do su
primento do aqua 1 regiio do ABCD . Afirmou o Governadors
"A populagao fiesta regiao vivia sob o eterno_
.2.
dilema :
agua para as industrias ou aqua para o povo? Daqui para
a fronts,,-fiquem tranq$ilos porque o abastecimento, tanto is familias quanto is industrias, sari o melhor possivel . Como governador, com 561 municipios, sem se descuidar do manor doles, de terminei na ultima semana so Secretirio do Planejamento quo
pu
blicasse no Diirio Oficial a relagio completa das obras qua realizamos nestes 18 mesas de Governo . Cabe agora aos srs .prefeitos
vereadores a lideres comunitirios verificar o que foi esquecido,
para quo possam sanar os problemas restantes . Preparo no momento
a minha mensagem`i Assembleia Legislativa, que sera entregue em
margo, a pretendo dar ao povo paulista uma visio real do guesses
tamps executando .
Nao acredito que nenhum governo, ate agora to
nha submetido suas pooprias realizagoes aos prefbitos e
a
popula
gio, informando a pedindo aos homens da vida p6blica paulista
-
que comprovem efetivamente quo o govern ester trabalhando, intei
ramente aberto,
s
disposigao do
povo, que nap diz o que faz mar
mostra o quo realmente foi feito, como
e
o caso des`eppiidio
da
Delegacia 349 DP, que estamos inaugurando .
Nio posso orer que trabalhando incessantemen
te, enboosado com esta figure
que tem levado o prestigio do Bra-
sil'ao velho mundo a recentemente ao Orientei ester figura que co
move a todos n6s brasileiros, pela sua austeridade,
i patria, pela sua dedicagao, este homem que
a
por seu amor
o Presidents Gei
sel, qua prezamos a admiramos ; desejando continuar nesta senda de desenvolvimento, de paz a trangailidade, is vesperas da eleigio de 15 de novembro, fago um apelo publico ao povo do
nardo . Se, em face de tudo que
sap Ber-
tem sido feito, quer polo govern
Federal,Estadual ou Municipal, a em face do esforgo politico do
meu partido, a Arena, merecemos
o apoio macigo delta populagao ,
entao quo este povo vote em nssog candidatos . Nao fazemos dis
tingao entre ester candidatos, porque
sap todos capazes . Por is
so, pego o ppoio dos senhores aos nossos candidatos . entre fazer
. 3.
e falar, entre criticar e nao indicar solugoes, os seashores esco
lham o melhor caminhop so os senhores proferirem a critica a nao
as solugoes, fiquem com a critical mas so esta populagio realmen
to deseja participar do nosso desenvolvimento, entao que so in corpore a nos . Vamos trabalhar do maos dadas a eleger os nossos
candidatos da ARENA . E participem conosco da festa da vitoria
-
que comemoraremos a 16 do novembro do palacio dos Bandeirantes,dia em que ofereceremos esta vitoria ao Presidente Geise .
I
a
I
A- C'
a'secretario do seguranga descreveu de maneira sintetica
obra que a nossa equipe de gov . vem realizando, especificamen
to este trabalho magnifico do $xaxxaagxxaxgaxpibiia eel . antoni
o erasmo dias
objetivo
a
a
frente de sua pasta, executando uma missio cujo
proporcionar a familia paulista, a coda brasil€iro que
mora em sno Paulo mail tranquilidade, major seguranra . 0 que me
impressionava antes de assumir o gov . do estado, e dai a e"nfase
e a prioridade ques
demos
a
segur . publics, era que, lamentavel
mente, a familia do trabalhador, do homem humilde, era a que mail
sofria a acao dos delinquentes . Os que pertencem as classes m is
ricas podem se dar so luxo de manter sua guards particular ; os
do classe media podiam contratar os seus guardas de quarteirio ;
mas a familia pobre, a que mail amparo necessitava, exatamente
a que mais sofria . Hoje, o resultado dos obras, do dinamica do
pessoal do policia civil e militar ja se faz sentir . Nao sio ape
nas os predios, os equipamentos, a renovagio do tecnica policial ;
e
a propria baixa violenta do indice de criminalidade, que em 1975
diminuiu em 30 por canto em relagao so ano anterior . Continuamos
a reduzi-lo, estamos combatendo implacavelmente o crime em nosso
estado . Estamos com uma policia que tem, inclusive, estendido sua
agiio fora dos limites de ssio Paulo, a pedido de Estados irm-aos, so
lucionando crimes monstruosos como o que ainda ha pouco ocvrreu em
Mato Grosso .
Gostaria que o povo desta regiio se lembrasse apenas da aCao admi
nistrativa de nosso Governo . 0 sr . Paulo Egydio reportou aos varios
aspectos da obra administrptiva executada em favor de populagao
do Estado, ressaltando, de modo particular, a acao governamental no
periodo da meningite, que teve um programs de vacinagao em masse ;
ao problems do suprimento de agua a regiao do ABCD, afirmandol
A populagao desta regiao vivia sob o eterno dilemai agua pare as
industries ou agua par& p povo? Daqui pare a frente, fiquem tranquilos porque o abastecimento, tanto
as
familias quanto
as
indus
trigs, sera o melhor possivel . Como governador, ski com 561 mu
nicipios, sem se descuidar do menor deles, determinei na utima se
man& ao secretario do planejamento que publicasse no diario ofici
al rela io completa das obras que realizamos nestes 18 meses de
Governo . Cabe aos srs . prefeitos, vereadores e lideres comunitarios
verificarem, agora, o que ester esquecido, pa a que possamos saner
os problemas . Ja preparo a minha mensagem a AL, que sera entregue em
margo, e pretendo dar .ao povo paulista urns viseo real do que de fa
to estmos execttando . Nio acredito que nenhum governo, ate agora,
tenha submetido sues proprias realizaQoes aos prefeitos e
a
populagao,
innormando e pedindo aos homens da vida publics paulista que auantaam
demonstrem efetivamente que o governo esta trabalhado, inteiramente
aberto, a disposigao do povo, que nao diz o que faz mai mostra o que
realmente foi feito, como e o caso desta predio da delegacia que es
tamos inaugurando .
nao posso crer que trabalhando incessantemente, entrosado corn esta fi
gura que tem levado as fronteiras do brasil ao veiho mundo e recentemen
no's, brasileiros, pela
to ao Oriente ; esta figura que comove a todos
sua austeridade, por seu amor a patria, pela sua dedicagao, este homem
que e o presidents, geisel, que prezamos e admiramos ; desejando conti
nuar nesta sends de desenvolvimento, de paz e tranquilidade, as vespe
ras da eleigao de 15 de novembro, fago um apelo publico ao povo de sao
bernardo ; se em face de tudo que temos feito, quer o governo federal,
estadual ou municipal, e em face do esforgo politico do meu partido,
a arena, merecemos o apoio macigo deste populaQao, entao que este povo
vote em n ssos candidatos . Nio fazemos distingeo entre nossos candida
tos, porque sao todos capazes . Porisso, peso o apoio dos senhores aos
nossos candidatos . Entre fazer e falar, entre criticar e nao indicar
solugoes, os senhores escoiham o melhor caminho ; se os senhores .prefe
rirem a critica e nao as solugoes, fiquem com a critica ; mas se esta
populagao realmente deseja participar do nosso desenvolcimento, entao
que se incorpore a nos . Vamos trabalhar demo juntas e elejam os nos
aos candidatos da ARENA .E participam conosco da feats da vitoria que
comemoraremos a 16 de novembro no Palacio dos Bandeirantes, de onde
ofereceremos asta vitoria ao presidente Geisel .
Sao Miguel Paulista
DISCURSO DO GOVERNADOR
31/10/76
y
"Meus amigos da Nova
to disputa entre dois
so
fato -
Sao
Miguel, esta alegria do povo, as
candidatos importantes .- prestem atengao a as
doss candidatos da ARENA, do meu partido, isto i algo ex
tremamente importante para mim . Aurelino do Andrade, um homem
quo
todos conhecem nestasSao .Paulo, toda a Zona Leste, ate on ultimos
confine do Guaianases, sabe o quo Aurelino tam feito por todos . 0
jovem Barreto, que resolveu entrar na politica -
e
a primeira camps
nha quo ale disputa a qua ao invis de fazer politica sentado em um
lugar confortavel, tambam escolheu esta regiao quo tam uma
porgao
de problemas, eats junto ao povo mass humilde tambam fazendo politi
ca. Into pare mim
a
como se eu tivesee um brago direito a um brago
esquerdo . A ARENA tam quo eleger dos dois vereadores a 15 do novem
bro .
Sao
Paulo i muito grande,
Sao
Paulo
a
muito grande entao
em
vez de non ficarmos gastando cuspe, gastando progranda entre nos,va
moo ganhar a vamos tirar um candidato a vereanga Bom eu queria agora ter uma conversa franca com vocis . Eu
estou vindo diretamente do interior . Eu cheguei ao Aeroporto fui pa
ra Guararapes,
la'
No interior passei tongs eases dias inaugurando obras . Dagpi, exata
mente dessa praga publica, you para Itaquera a fim do inaugurar
a
nova Delegacia do Policia . 0 qua significa isso para votes? Maio paz,
main trangdilidade para as families main humildes, para voce, Chafe
de familia, para voce, dona de casa, para ca jovens, quo trabalham e
estudam
a
noite, tantas vezes molestadas a aborrecidas pelos margi
naffs, nao tondo condigoes de cumprir com suss obrigagoes do estudo
e de trabalho . 0 Governo esta atento em dar aos main humildes, aos
main sofridos, estas condigoes de seguranga porque essa
e
a respon
sabilidade a obrigagae do Governo e me cabe cumpri-las . E ha
uma
coisa qua eu acho gosada, eu nao entendo, nesses]8 mesas, i um pra
zo equivalents a duas gestagoes, sao 18 mesas duas vezes
.non estamos cobrindo
Saved
Paulo de obras, estamos cobrindo nio aquelas
obras de concreto, mas obras quo dizem respeito direto a interesses
do povo, do cada um de vocas . Quando eu assumi o Governo, esta cidade
corn 10 milhoes do brasileiros, esta cidade aim, quo a Grande Sao
to hoje
a
Pau
uma cidade so, esta cidade quo apresentava um problema ipso
luvel para mim . Todo mundo dizia quo eu nio iria resolver o problema
da figua . Eram praticamente quatro milhoes de brasileiros bebendo essa
aqua qua voces conhecem melhor do qua eu . E so pegar do pogo,
botar
rum vidro branco a ver a cor, nom precisa mandar fazer analise parana
ber qua essa aqua eats contaminada . E esta contaminando fundamental
Monte seus filhos seas
Em 18 mesas nos ji investimos 5 milhoes a m®io de cruzeiros
do
novos . Aqueles quo ainda'pensam a antiga sao quase seis bilhoes
oruzeiros, quo estio enterrados debaixo desse chao, man qua estao l
vando agua para a casa do voces, levando saude para seus filhos .
Agora o quo eu nio entendo ® o seguinte - quarto main eu tra
im
balho, quanto main obras nos damos ao povo aquilo qua diziam oar
posslvel, o problems do agua da Grande Sao Paulo, on 10 milhoes do bra
sileiros qua aqui vivem, estii resolvido,
ja
tirei da minha mesa quo o
problems ester resolvido,,ata 78 todo mundo tera agua . Agora aquela quo
chegam, quanto mais eu trabalho, quanto main obras eu entrego ao povo
ales criticam, main falam . Entao o quo ales pretendiam? quo estivesse
sentado lfi no Palficio Bandeirantos gosando a v4da como sem fazer nada, ou ales querem qua ou fique do bravos cruzados, ostao
muito enganados . So messes 18 mesas eu trabalhei assim noses dois
anon a meio you trabaihar mail nesses dois anon a meio you
trabalhar main do quo eu trabalhei nesses 18 meson, Ainda tom
mail
do mau agouro . . . . dizer quo o metro nio is chegar aqui na zona loots .
Acebei do dmmgaur do helicoptero, sobrevoei a estagio terminal do
metro
do Itaquera . HOje domingo estio lfi as mfiquinas trabalhabdo, o
metro
nao vai parar, a aqueles que .pensam quo non vamos desanimar diante crt
ticas estao muito enganados . Minha mae jfi dizia quando eu era pequsno-
-3-
a
quo para su andar mslhor device ter uma pedra no sapato e e urns caracte
ristioa minha porque, quando fico com raiva, trabalho main . Agora vocia
aqui sabem muito bem de outra raalidade, quarto i quo astava cuetando
dura
um caminhao pips de aqua? do 180 a 200 contos por mss - a quanto
sa um caminhao de aqua - .com essa ligagio gratuita vocis sabem quantovao pagan $ SABESP do conta do agua? de 20 a 22 cruzeiros por mss
maximo . Agora pares essa agua chegar aqui nas torneiras do vocss, pares
sexes canon antarrados, para it buscar aqua a onda n6s astamos
buscando la na Cantareira a no Rio Claro, n6s sabemos o trabalho
indo
qua is
so deu . Eu sou engenheiro, eu sai avaliar o quo custou . 0 Chico de .;, .0
tambim a Engenhoiro e o ;luaus Reinach presidents da SABESP tambem a En
genheiro . Nenhum de nos qui ester corn demagogia, nanhum do n6s ester brim
OANlO em servigo eats
pares trabalhar a revolver o problema .
Muito bem, agora chega o MDB a diz quo essas ianuguragoes ' ;de8
igua quo estou fazendo era todo
Sao Paulo, sao aqua de caminhio pipa,que
nao a figua do cano,
quo estou trazendo caminhao pipa do noite, pra
tar no reservatorio
a pares ligar, a isso qua a oposigio ester dizendo' . :
Muito barn you fazer uma proposta a vocis . Essa aqua do caminhao pips
cis vao ver daqui algung,m*nutos . Aquelas quo disserem quo
a do igua . .dq
caminhao pipa eu you laser uma proposta, vamos . .sentddo em cima
carp a vamps var o qua
vai acontever .
vo
dense
Para terminar,-para terminar vamos todos juntos agora faze-r a
ligagao de aqua no caminhio pipa pessoal .
w
Diseurso do governador Paulo Sgydin-Martins
na inauguragao da barrages
do Taiagupeba, am 5/,,/,976 .
Acredtio no povo . Acredti^ no povo desde n homem mais simples,
desde o homem mais humiide ati aqua's quo exerce fungges do major refspoesabii , idade na vida ptib' ica a na vida privada .
Acredito especia'mente no povo brasi,eiro 9 xx que,aprendi a cons
nhecer e a cada dia que passa conhego meihor, quo possui uma a,ma pripria, uma sabodnria inata, uma capacidade do juigamento, que raramente
e por perfodos rnuit os curtos - pods deixar-se i , udir por aque, es quo
sao on pregadores da. desuniao
da separagao, da divisao, das crises
das desgragas .
que o
Acredito $e nosso povo tern essenci,amente Dm espfrito comunitario
qua o nosso povo possui no
ago da sua formagao um sentimento do fra-
ternidade puro, sentimento este qua i expresso de uma maneira mais con
creta entre os mais humiides .
_B acho quo Governo a'gum a principa' .monto o meu, podera real izar
obras do significado so nan enntar efetivarnente anm a participaga,o dente
povo, em t ndos os deta , hes do um_a obra de . governoo
Daf o -, ema qua emcabega a estratigia de meu aGovernos desenvo'vimeni
o cc" part i c ipagao soc ia, , de senvo- vimen t o p ara t odo s,
moim„ent o revo-vucionario de 3, do cargo nao se imp , at eu pare crier
pests pans c,asses do privi,egiados . Este movimento nao se imp , antou parapoder , f&zer com que os mais ricos fiquem mais ricos, qua ns mais pobres fi
quem mais pobreso Ao
contrario, ilip,antou-se para quo atravis do um tra
ba, hocnnscientt,
,7 posto de ado a
demagogia, posto de ado as fantasias,
po ssa of et ivament e t rat ar-se do c nn struir uma sociedade mai
I
finds hnuvesse uma distribuigao do riqu,ezas mais
C
ig
ua, itiria,
equAnime, aonde o mereado
interno, forte, que s6 pod. ser, forte se tiver-ns urn povo forte em todos
es sentid^s, viesse a nos dar uma indepe d4ncia cada vez major no setor
nos mercados externos .
-2economico do Pas se ; trate dr desenvo , vim'ento socj.a,
a do-dosenvn,vimento
9 um ximpetativo naciona, qua o governance nab so tranque
po, (tico,
no seu gabinete nu na zax sua sa'a de traba-'ho a desga
Is base a verifique
efetivamente a af, igao dns mais af,tios a . . . . para , que aqua -, e mail hum ,de possa ter pe, o menos ulna me'hora durante seu
que afete
perfodo do gestant me hnra
a e,e a a suea famf+ia, a sua esposa a seus fi,hns .
Dentrn dissn procuramos definir n qua se c^nvecinnnu-chamar qua
, ida-
1 do vida . $,um cnmp,exo do medidas que vai desde a Emunerggg.n do traba-hay
dor
at4 detaches como os do aba^tecimento, escn,a, da proximidade da eseo,a
da caGa do traba,-hadnr - daf
o remanejamento da redo ff--ica qua o Estado,
'evou adiante neste u, timo-, da me , hnria do nfve, de ensino do primeire
e do segundo grau do ensino prof issiona' izante - inicia, mente no 29 grau ,
mas
Ja em prnjeto para poder descer amanha inclusive an primeiro grau -
daf a menhnria da quantidada
3
da qua - id,ada da merenda escn ar - quo do 50
mi,haes do cruzeiros passa para 280 rni,haes do cruzeiros,
s6 em merenda
esco , ar na Secretaria da Educaggn -, daf n trabarnento quo vamps dar t prigridade, qua vamps dar, na area metr^po -, itana y ans transportes cn,etivos,
procuramos econnmizar a hnra do transports do trabaihador mais humii-de
na idade para o traba-ho a na vo , ta para sua casa - tarefa hercu,ea
, imensa,
onde a unidade do investimentos 4 :medida em am b3. , hao de d6'ares, tarefa
quo xxx
a'4m da necessidade do investimento exige uma equipe tentando dimen-
sinnar o comp, exo probe ema do trap Gpnrt a atra .vas d o metra, da rede de
suburbins,em cima de pneus,
$nfim, qua'idade de vida
a um ennjuntn comp,exo do medidas qua dever4'
afetar cada um em particular, devera afetar cada famf,ia atrav4s do seu
di , ho
o6 da .esposa nu do chafe da famf' ia, isso nao ocorrendn, nao poderia
, utar por rneu mandato a dizer qua as paacas de inauguragin das obras
c rNn cret n _sap
do
sign if icado do meu govern n
Isso nao ocorrendo, nao tends efetivamente um sentido objetivo qua a
tin ja a dada um dos brasii Biros quo mnra , em' Sao Pau, o,nao terei atingidc
a meta fina, clue me propus an inic ar meu governo em margo de
, 975,
Aqui em MMngi das Cruzes a sta barragem do Taiagupeba 4 urea par e
importanto delta eatratigia do
nAn As n ion, up_ Amts_
eco n©mico do Paf s se t rat a d^ de senvn , viment a socia, a do -desenvn , vimont o
19. um ximpetativo nacinna, que n governante Din se tranque
no Sea gabinete ou na m sua sa, a do traba-ho a desga as base a verif ique
po ftico.
of et ivament e a af,
igao
d ns mai s af, t ies a . . . , para- que ague , a mais humi, -
de possa ter pain metros uma me , hora durante Sea perfodo de gestin, me,hnra
que afete a e,e e a sua famf,ia, a sua esposa a Geus fi,hns,
Dentro dissn prneuramos definir n qua se c^nvecionou ghamA .r qua'ida
de
vida0 J $ um comp,exo do medidas qua vai desde a asmunerggao do traba,ha-
der ate det a , hes come n s do aba ^t eciment e, esco , a,. da pr oximidade da esc o, a
da casa do traba-hador - daf o remanejamento da redo ff ica que o Estado .
, evnu adiante aeste ultimo-, da me'horia do nfvei de ensino do primeire
e do segundo grau, do ensino prof issiona , izante - inicia,mente no 29
grau
masj em projete para poder descer amanhi inc , usive an prirneiro grau -
daf a me, horia da quantidade a da qua , idade da merenda escn, sr - qua do 50-
para 280 mi,hees do cruzeiros, s6 em merenda
mi,hUs do cruzeiros passa
esco , ar na Secretaria da Educagan ridade, qua vamps dar, na
daf n trabamento qua vamps dar, prior
area metrr%po , itana, ans transportes co, etivos,
procuranos economizar a horn de transports do traba,hador mass hurni'de
na idade para o traba , he a na vo , ta para sua casa - tarefa hered,ea a imensa
ends a unidade do investinventos
a
medida em
em bi,hio de dS , ares, tarefa -
qua xax a-em da necessidade do i'nvestimento exige uma
sionar o comp,exo prob , ema do transporte
subdrbins,em cima de pneus
equipe tentandr dimen-
atraves do metre, da redo de
o
Enfim, qua-idade de vida
a um cnnjunto comp,exo de
medidas qua
devera
afetar cada um em particu,ar, devera afetar cada famf,ia atraves do seu
ti -, ho ou da .esposa nu do chefe da farm, iao Tsso nao ncorrendo
utar
nao poderia
per mau mandate a dizer qua as paacas de inauguragin das obras do
e^ncreto sae significado do meu gnverno
Tsso
Din ocorrendn, nao tends efet ivament o um sent ido nb j et ivo qua a-
tinoa a cada um dns
meta tins,
brasi -, eiros quo mnram am Sao Pau,o,nao terei atingido
clue me prnpus an
in.ciar meu
govern e em
marco de , 975o
Aqui em vngi das ruzes, a sta barragem do Taiagupeba 4 uma parts
-O
osofia do vidao
E~ a e uma barragem de efeitos and-itip- os, E' a nio
a
apenas tansa barra-
gem qua ira regu , ar as enchentes, nom fornecer agua amanha para a pope aa^
do
e,a tnrnara esaas varzes qua vemns A nossa frente um cinturan verde
ABC
para a nossa Grande Sao Pau, of e,a tambem sera responsave', entre suas
g es
rio
0
fun-
, tip,as para fazer corn quo n peixe vn,te para o nosin ve,hnI querid
a rio qua significou a expans ,in das fronteiras geograficas do Brash,
mu
rin qua esta marcado indeyeve,mente na histccria desGe pats, o rio qua ser-
viu de transporte aos'bandeirantes, an Anhembi, an Tiete" histrnrico, fatnr
decisivo na imp,antagao ,da naciona-vidade brasi -, eira.
qua fa-, ta A agua qua corre nesse rio
a
oxiggnin, $ ^. que nes ire ..
m0s dev^ , ver a esta .agua qua corro nesse rin . E sera pretender, com passes
do magica, ou apenas pe, a ret orica, fazer enm qua o pexixe vn, t e an Tiet$
esta barragem qua custou mais de 600 mi , hgns de cruzeiros, gastos em pouco
may s de um an o, af ester, para garantir a' eam do , azer aos que habitsm yogi
das Cruzes, mas ser responsavell, no perdodo das secas, a devn,ver a agua
~impa, o oxigenio, an nosso ve-iho
a
querido Tiet$ .
Jundiapeba a Suzano sergo os mais diret amente beneficiados na cont engin das enchentes . Mas nossa Capita, tambem, e , a, sera beneficiada em . pe, e
metros 30%, entre as obras mU , tip,as qua estamns rea, izandn a iremns rea , izar
ainda ate o fim do nossn governo J)ara atacar a encaminhar definitivamente
o prob, ema das enchentes .
Nan acredit amo ;s mais qua urea obra de governo t enha urn fim em si . Uma
obra do governo necessarianente dove abarcar hoje a mu , t.ip'icidade dns pro
b emas quo afetam a sociedade moderna
Nan acreditamns tampouco qua existam
prob,emas sam sn,ugao . Lembro-met bem, qua meses antes de asGumir
d
Estadn
quando urn
pesadeio
me
0
governs
persegui an veer as estatfsticas nos cast)
mortals a dos casos de sequoias definit vaG pe-io virus da meningiete em no se
Estado, principa,menta na regiar) metropo , itana
Ac examinar as,projee5es, ao ver ns numeros de vacinas, o n llmero da
popu,-srae a ser vacinada, as bases em .quo essa vacinaCgo teria que ser felta
as equipes qua terfam quo ser montadas, as importaelBes necessarias, :dependenmo quo sse
pesadeio me perseguia, eu sd via tendAncia do crescer n-aque,es casos
, or-osos da meningite em nosso Eatado . E via mais ainda : 'Sao Paulo coal,
exportador desca mo, dstia para outran regil5es do Paf s,
0 esforgo conjugado do meu Governo a do Governo Federal
apds
qua apt dois mesas
prnpiciou
ter assumido o Governo is 7angasse a maior campanha
do vacinagao qua existe a ha de conhecimento na histdria do munch . Isto
nio
unfanisnro brasi,eiro :
®
esta
registrado hoje nos anais das sociedades
mundiais do n,edicina . Em pouces dias tivemos ,9 mi,haes de brasi,eiros
nesse Estadoe Estados
aqui , o
qua parecia
circunvizinhos, vacinados, E
instransponfve,
mass humi, de n qua morava
- a
quo
o resu,tao
afetava novamente
of esta:
a famI,ia
mai s periferia, mais su jeit o a ter seus fi hos
atacado por essa terrfve-! enfermidade Enfrentamos a encefa , ite
no , itora,
b, ema dos transportes, das enchentes
0
esta afastado,
Su' Estamos enfrentando o pro
o Saneamento basico parecia. outra
assunto absn , utamente instransponfvei+ : hoje eu afire-m aqui do vngi para
um
Sao Pauo,
o, nao ha uma unica obra a ser cnntratada,x tinico financiamento
a ser
feito
para
ati fins de
,978, 9o% dapopu,agso do Sao Paulo tern
a
gua encanada em sua habitagao,
Sei qua talvez os senhores se
mas especf ficos
de sua comunicade :
interessem mass ainda em nuvir probe-
Yogi das Cruzes . Meu
entendimento c , aroI
perfeitamente identificado com Cascardo, tern seguimento se o
for e , eito0 .Com e,e
Cruzes com a-e
JS
tratei de prioridades qua
ja inc, usive assinei documento
af'igem
Va.' dernar
ainda Mogidas
qua asegura & sua adm s--
. tragao o amparo e o suporte qua, coma prefeito do uma regian prdspera,
ebrigagin do
Governo do Estado
E permito-me
de poder
invocar o
justificar o qua
dar
ou de emprestar .
dizer qua nao estou
fazendo protnessas, Tenho o orgu
qua jpaa foi feito em , 8 mesas para poder ava,
farei ainda
ho
Tzar e
em dois anus a meio de governo0
Af esta . 9 por is" qua inic*i minhas pa,avras dizendo da minha fS
inaba,
avs,
na regiao
no pov .o, Ha pouco s dias, ao inaugurar obras - principal
.da grande S ao Paulo
e e dirigia ao municfpio do Aru
mento
ja i
ai gu,r
afir"ou quo o governador estavaa inaugurando obras inacabadas . Taivez-amanhi
aiguam dlga quo essa barragem . tambSm eat a" inacabada . Mas a a eats( of
o,hos do ; tndos, para ser vista ®ontra a mi f4 l
aos
contra a mentira, contra a
ins~dia~ au respondo com iotaKl obras terminadas a entrogues ao eervigo d
povoo
$u creio no pvo, porque a reacao quo eu recebi nao apenas do prefeito
do Aruj , mas de hnmens sirnpies quo receberam a agua em casa,
sua, que me
procuraram- e fizeram chegar ati= mim seu prote t o veement a em face da rent it
0 pvo nao aceita mentira, o povo ng,o aceita demagogia, o pvo quer a verdade
quersentir o que esta sendo feito . E assim que estou procurando governadr,
S o Pa. u-, .o 0
A vocA s, meua ari g od do Mogi das Cruzes,ha re spon sabi-' idade de no, dia,
5 de novembro esco , her 6 novo' prefeito do Yogi . Minhas pa,avras agora
perderiam significade se depois do quo foi fait o e foi dit o eu simp-l a Gment e
terninasse- meu discurso fazendo um ape-To veemente para que votassem no candidato _ do men partido, Nao, nan fares isso . Deixare
pois fa, o com homen s
responsaveis, com muiheres responsaveis,eom o j vens qua sabem o quo querem A consciencia do cada urn s que cads tin dercida o quo fazer . Quo daqui atl e
dia ' 5 os apaticos
so quiserem a ntinuem apaticos ; os homens do rssponsa-
bi -'idade que teem essa re .sponsabi-Tidade i participem da poi ftica, defendar
sows puntos do vista, apoiem seas candidates . !4as atuem
e atuem sobretudo
buscando urea tnica coisa : o been para o pvvo e o bem atravas da verdade,
F C-- '5
/l- ?- 6
E M
egydio
apenas _,,/
vivemos fiurn mundo onde o enunciado de palavras
ja
nao satisfaz .
E preciso uma agao
positive, concreta, que transforme a realidade qme encontramos . Nao ha nada mais
revolucionario do que a verdade . Nao ha nada mail estimulante ao homem do que en
contrar uma realidade e se tornar agente de transformarao dessa realidade . Vive
mos um periodo aonde o enunciado de ideias
a
importante mas, main importante
a
um
piano de acao absolutamente'coerente com a realidade que enfrentamos . As palavras
devem ser enunciadas pare mostrar o que esta sendo feito . Nao podem ser disperdiga
des tentando mostrar apenas desejos, aspiragoes ou fantasias .
porisso, ao iniciar meu governo, psmssi tentei numa frase-sintese mostrar o
objetivo que nos nortaia : desenvolvimento . Num pails continental de 110 milhoes de
brasileiros onde precisamos crier empregos a condigoes pare que o homem eduque e
desenvolva sue familia ; aonde
a
de importancie cede vez maior uma qualidade de vi
da melhor, se impoe mmaxapa as a exigencia de famIlias fortes representando um povo
forte . Desenvolvimento
so,
nao, porque no momento em que o ides progresso ficasse
sendo sxeimmixe encargo exclusivo dos Governos, que uma agao social fosse entrergue
exclusivamente ao Governo, teriamos claramente delineado o perfil de uma sociedade
yotalitaria, onde a-expressao de vontade do individuo iria ser abafade dentro da
expressao maior do Estado com sue burocracia .
Dal a necessidade da participagao, comunitaria, so lado do Governo . A necessi
dada de que cads um se sinta respongavel, nao imports onde esteja, nem sua'idade
ou condigao economics . Se cada um se sentir um pouco responsavel por uma parcels
diminuta do todo, este sera urns obra conjunta de Governo a comunidade .
Ao olhar pare tras nesses 18 mesas de governo, posso afirmar com tranquilidade
que, se nao fizemos mais, foi porque nao nos foi possivel . A prioridade que dei
a
Secretaria da Promogao Social, determinando sua reestruturagao a visando dots-la de
ferramentas capazes pars uma agao realista a objetiva . Desde nossa visits so RPM,na
primeira semana de Governo, ate os dias de hoje, vemos que foi possivel transformar
aquela dura a triste realidade que'encontramos, a que houve muito mais agao do que
palavras pare a transformagao daquela realidade . Isso foi feito com empenho a cari
nho dentro de um Estado que, pals sue dimensao, pelos contrastes gritantes que ain
da existem em nosso Estado, tinha de viver o problems do menor carenciado sem instru
mentos pare transforms-lo .
Carenciado .
t
uma palavra ambiqua . Carenciado de tudo, mas principalmen
to de afeto, de amor, de calor humano . Eats nova unidade que hoje entregamos
aos menores, somado
as
novas construgoes no setor da promogao, deve ser encara
da apenas como instrumentais . 0 fundamental da carencia desses jovens, a qua
sao seres humanos, nossos irmaos qua precisam de nosso afeto, nossa palavra,
nosso carinho, nosso amparo e nosso abrago . E mais qua isso, precisam de nossa
acao, para que os transformemos, tambem, em futuros agentes de transformagao
de realidades
"DISCURSODA 6 A'~
EGVDIU
TINS
POR OCAS
IA U GOVERNADOR DO ESTADO . D,R„ PAULO,
IDADE DE INAUGURA AO DAS NOVAS IPJEiTA
D S
~ 'DA BVSP, EM _13 .12 .76 "
is3
"Senhor Alfredo N . Rizkallah, muito digna presidente do Come
iho de Adminiatragiio da Balsa de Valorea do Sso Paula. Maus senhorea :
"He pouca meters do um ano, sm Janeiro do 1976, quando tomou
posse esse nova Conseiho, cstive no vosso msio . Gostaria quo nosso cantata
fosse mass frequents . Entretanta, tanto as seus coma as maus afazeres imps
dam, lamontevelmenta, quo as sstabelmga um v!ncula maais permanents antre o
Govern do Estedo a a Balsa do Valorea do
"Hoje, so aqui retorno,
a
Sao
Paulo .
porque acradito nas palavras de seu
presidents, Alfredo Rizkallah.; no dimenaao a no importancia, para a C1ag3o=-e para o Pals, das Balsas do Valares especialmente a BVSP .
"Nap creio cue, nests processo rapido de desenvolvimento„ ondo a nacessidade do capitalizagaa, do aumento do poupanra - tanto para as
atividadsa privadas coma para as p(blieem - ss impoe para quo ss acon~anhe
com a grau do crescimento qua o
Palo
axiga, n o creio, repito, qua se posca
manter eats crescimento sem as Balsas ds V8lores . Fortes, ageis flexlvais,
responsavsis, euetaras, autenticas comp a BVSP,
a
tal comp as apresontam
perante as outoridedea a, principalmenta, parents as investidarea .
"A Historia nos ensina quo tudo aquilo quo ultrapassa as crisea ; tudo aquilo qua deixe sue marce no existincia don hamene a doe caisee ;
( 2)
frLdo do urns antecipsgio dos scontsciamUm* rAwtoL do ouvirp a quo,, a-
A
0
lies
f
nests
sabia, des medidas quo a Conselho do Administragin do GVSP tamOU
perfada
do recesso da sconomia g nio spenes brasileira mss mundial,
cam relagga ; sue infra-estrutura l armando-se do tads ease tecnologia a -equipamento nocess8riGg we momentas quo astio par vir .
I
ONia exists - desda quo Napolsk comegou a registrar as ciclos economicas - sponse parlodos ds racessin o Coma naa
jexists tamauuco a-
yanas porlodos do abunds^ncia* Cabo # tanto num coma no outra caso, scibor
conscquencies do uma .cu:vva sencidal* Esses consequancias ciclicz .-, s5o
inoviteo vais s a a capacidade do as gerenciar na abundenclo tam de sor iguel
a% capacidade do gerenclar am perfodas do cries* Sib nester perlodao q ti
nos
proparamos pare o melhor quo ante par vir .
"Creio que Data Dabs do ValOrBst senhor presidents, foi cg!-_
paz, cam eats grau do visio do sau Conselho do Administraggap de so pzcparar pare as dies meihores qua ester par vir .
I'Sabemos quo hoje as economies doe poises desenvolvidos
fast do desenvolvimento o subdosenvolvidas sio
totalments
Interdepcndon-
P
tea e Estamos Ja' ha alguns @nos $ de 1973 pare c oa l nia so prevendo dice mals
dificeis mar tomando as medidas pare minimizer as impactas em nose ; counomia a no piano social . Liabomos qua minds nos restam algum tempo do
dias di
ficeis t a partir tolvez , de dais acantecimontos que considero fundamion -cals
pare a visa global dos arias do 19" a 78 *
" Nave administraggo tamer's posse no Governo norte-americano
no m os. d o jouira do
proxiMI3 anoe A Importincia da economia norte-am
aricana
(3 )
no contexto mundial, a ImportAncia do orientagio que * ira smanar desse nova
Govern nao pods passer desspercobide a qualquor pals do mundo, viva sob a
F
regime que vivere Do mesas maneirs qua no moo subsequento g em fevarciro, hit
0
vcro u rounijo dos .palses produtores do petw6loo - a UPEP .
"Tambium nic podemos mass nos dies do hojo g sojemos oncQrre-
gados da arhministrogio plublica au privada, doixar de reconhocer a imj :oitanMAsp no coontexto mundial l de ums decies"D daqueles palace expartadorcs do p.R
"A partir dossa dues deciages s a ocarrerem am prazo rclativamento curta, crsio qua as pulses do munda podergo ter as slomentoo nocesI
If
sarios pare avalier us noses z-iue so saguirgo . No que diz respolto co novvo
t
F als,
al s,I
a confiange *8 complete pois a Governo g am sue area econ S mica"monotmrin g JS' esta, nio apenas atentop mas seguinda "part passu" a evoluggo
scs acontecimentas mundiQls a amo .dando as reflexos dessa dBCiBBO
L:qS7-
noaoa
conomia interns,
"Lm relag~c ac Estada de
Sao
Paulo posso-1hes efiengur cue,
pale imljortancia de economic pauliste - Banta a privade coma a publics ..
- dbsdo juiho ultimo a Govorno vem tomando medidas sucessivas a fin do gc-
ronciar exatamente eases dies mass dificeisp minimizando sous efoitos p :~incipalmente sabre a noses populagE"G*
I'Letamos nos preparendo coma as senhares tambs'm a cstao*
Nao
tomos a vocag;o do fugir a asoc deseflo * Se ha urns caractsrlstica nose, do
Sao Paulo,
caracteristipa quo hordamos do passado, 'a a capacide'de de on-
frentar dosafiosp mosmo aqueles qua as reveatiam# no Pals, do um grou do
desenvolviiranto total . NEW ore possivel acs =sacs ant'spossadus onfrentarem
as selves desconhocides s sam o manor tip= do upcio p as nio fosse sues propries pernas a sous pra''prics brag=* E legaram *8 Nagia as noBsas atuais
0
fronteiras geogrkices, Nao legarim se .ume determinaggo inquabrantevol do
onfrentar a do veneer nio astivesse encutide dentro do sues almas, comandy .
n
do os seus destinoso
"No
o s, seus descandentes diretos ou am espirito ; no''s qua
caxrogamos a responsabilidade desta harange s seberemos tombim responder nos
desofios dos nossos tempos . No* s davows .e teremos a cepecidedo g os sonhores
do can, po privado a nos de ala publics, do gerenciar os momentos do dif f .culdado y camo tivemos a capacidude de gerenciar us moment=s do abund2nciu,
mcic .'o quo nunca juntas ;
non,
,10''S,
mais do qua nunca, tentando a precis-zando con
verser a dialoger ; mais do quo nca precisando ester um j _ ;ro# ximo do ou -.zo,
poi: quc fundementalmente a` dowtv see possibilidaile g quo cabs a nos zcc -,.,uordur, quo depends o bem comum ; a bum da nosse gento ; a bem do nosso povo,
total a cnnfinngn do Govern do Estado do !; ;o iaulo j pole palavra do Governedorp no presidir esse solenidadso Dedeje aos oonhoreo,
ale'm de felicidada% tranamitir a confiengs do Governo do Estado do
na ofo do cada um individualmente a do coletividede qua 9 a BVSP .
;Ao Vaulo
6eSESSXOSOLENE-C$IFARA MUNICIPAL DE CUBATIO-24/01/1977
8)"
"Senhor presidents da Caamara Municipal de Cnbatao, vereador J oao Faustino Alvarengag senhor prfeito municipal de tuba
tao dr, Carlos Frederico Soares Campos, senhor general-de .
brigada Aldir Sout© comandante da Artilharia Divisionaria
D-2 9 senhor secretario de Comunicagoes Ismael Menezes Armood, senhor Klaus Reinach°t presidente da SABESP, senhoree
prefeitos municipais de Santos Gaaraja, Praia Grande, Bobs .
douro Guafra, Presidents Prudente senhor depatado,estadualr
meu lfder na Assemble'ia
Nabi Abi Chedid, senhor deputado
estadual Del Bosco Amaral, do Movimento Democratico Brasileiro e senhores vereadores, meus caros municipaa de Cubatao .
A vida, realmente escreve por caminhos nao previstos . Nesie
instants em que 0 ilustre orador, cow sua bola saudagao, pro.,:
feria suas palavras, que me deiaaram envaidecido minha mente
sem querer, sem que eu pudesee doaeina-la, voltava
a
minha ins
fancies. E lembra-me corn nitidez doe 10 anus em que morendo
nesta Baixada, na cidade de Santos ao subir o velho Caminho
do Mar em demands, so Planalt aqui existia uma biea d'sgua
oxide os carros de entao, nos idos doe 30 ou dos 40, paravam't
se preparando pare a subida da serra ou mesmo ap6s a sua des
cida . E um pequeno vilarejo existia ao lado daquele marco co
berto de ve]hae ceramicas portu.iesas . E ao lado desse pequem
vilarejo, maroon-me profundamenteff a existeneia, naqueles
idos, de uma wolonia de hansenianosu_que com seas camiso].aa
brancas se aproximavam dos carrOs que demandavam
0 PlanaltO
2
ou dos que de
la
se aproximavam da Eaixada . Talvez,
nIo
me
sentindo muito velho eu encontre nesta sala aqueles que partilham comigo daqueles momentos do passado, E ao aqui vir,
ap6s
inapecionar obras de abastecimento de agua, de Guaruja,
Vicente de Carvalho, ao cruzar ease poderoso polo industrial
em que
que 4f Cubatao :.,, hoje se transformou ; ao verificar os novos
sistemas viarios implantados nesta Baixada ; ao apreeiar a be
leza estrutural da Imigrantes em demands ao Planalto ; ao veri
fear aquelas obras que lembram quase que esculturas ind:(genao
que sao as obras do contencao
Mar, vem-rne
a
da velha e sempre viva Serra cb
prosenca, hoje, como 4overnador do Estado a coi
Cidadao Cubatense, que o progresso gera problemas, que o Progresso traz a todos no's satisfacao de ansiedade
e ansiedsp-'
des novas que se apresentan permanentemente na trilha e na
sends do homem .
A quela velha vila do passado na sua bueoliea presenga,
hoje possante centro industrial, nao de
Sao
Paulo, nao do Bra
sil t mas dessa nossa America Latina, hoje presente no mundo
contemporaneo, esta antiga vila a este pujante centro industrial, na data de hoje, me recebe como um dos seas filhos, ten
do varios dos sews problemas do passado resolvidos, so apre senta nos dias de hoje con nuitos problemas realmente angustir
antes . Quanto mass se marcha na senda do desenvoivimentt'maio
res serao os problemas que teremos que enfrentar e que as ge
ragoee que irao nos suceder tambem terao que efetivamente tra
balhar para eoluciOn -los .
3
A o inves disto, meus seashores, meus irmaos cubatenses, ao
inves de nos dessnimar, devemos receber este senao como a
pro
pria ease"ncia da vida, eomo a propria esse"ncia do desenvolvimento . N~o ha' um estagio pleno a ser atingido, 0 que existe,
isto sin, sao geragoes que se sucedem, cads una procurando
fazer o maximo que pode, em seu tempo, procurando solucionar
os problemas de uma forma a mais duradoura, *as sabendo
Ve
inevitavelmente problemas outros irao surgir, que cabers a
outras geragoes trabalhar pare poder equacionar, para r,
our
tras eragoes que tambem se sucederao poderem marcar sua pre-senga neste nosso planeta .
ontem, vencido : o desafio d~hoje, que tenta
© desafio dp
mos equacionar, significa um protesso de desenvolvimento em
que nos encontramos onde 0 ob jetivo maior ion que ser, efeti-a
mente, com os olhos postos num been comum, con os olhos pos-i
ton em se procurer saciar os problemas mais angustiantes
)as parcelas mais sofridas de nossa estrutura social . E por
que? Porque cabe ao hcmem publico que exerce, meus carol were
adores, o seu papel na celula mater da nacionalidade, o muni-
cfpio,
que exerce o seu papel dentro do sistema federativo o-
cupando posicoes nos Estados, ou que exerca o seu papel no
pr6prio piano federal, cabe a esses hcmens procurar solucionar entre as varias prioridades, que se antepoea diariamente
em sues mesas de trabalho4# e entre elas procurer dar o maxfmo
de sua atencao
as
que irao amparar definitivamente aqueles
que em nossa sociedade mais dependem do Governo, mais dependem
da agao dente orgao que necessariamente tera que representar
4 Ow
o interesse global da populagao
Nagao .
de todo o povo e da propria
$ dentro desse conceito, que ao encararmos eases suces
sivos desafios que se apresentam perante no's
devemos traba
lhar no dia com os olhos voltados no amanha, certos de que mss
tidos os princfpios, no's poderemos levar avante a mensagem qia
nos foi delegadaq princfpios que encarnem fundamentalnente a
vontade de servir, que encarnem fupdamentalmente o amor
a
ver
Bade, que encarnem fundamentalmente a crenga inabalavel de qte
a austeridade sem demagogia
e
a melhor forma, de se cagnunicar
con aquele s que dependem de nos .
A verdade muitas vezes encarna dentro de si o proprio
germe de uma revolugao ; a verdade
e
a maior arma que um revolu
cionario autentico pode desejar ; ela muitas vezes provoca
reagoes inesperadas ; mas em minha vida publica, em minha vide
privada t ate' hoje nao encontrei substitutivo para a verdade ;
nao encontrei nenhun pertodo de paz que pudesse ser duradourq
se ease perfodo de paz nao tivesse se coroado efetivamente
pela verdade . 0 engano, a mentira, nao nos levam a lugar ne4,
nhum . Fnfrentarmos a realidade em que estamos inseridos a adnf
tirmos essa realidade como ela
e, a
tai?ez encarnar a verdade
dentro do espfrito de homem publico na sua forma mais total
possfvei . E ao encgrarmos esta realidade devemos estar movi
dos por um dese4o ardente de nos tornarmoa agentes de transformagao desta realidade . Uma realidade que tern que permanent
temente ser modificada, tern que permanentemente ser moldada,
esculturada, para tornar a vida 'de todos un pouco m i-hor do
5 r
que a realidade de hoje permite .
Dentro deste desafio, encaramos sob um aspecto unitario a
acao triplice de um governor no campo do desenvolvim ento eco
nomico, no desenvolvimento social, no desenvolvimento politico.
Ao olharros o desenvolvimento econnico estamos convencidos
que ease desenvolvimento so' sera duradouro, s$ ira realmente
deirAT os frutos que a Nacao brasileira necessita, na hors
que ao se criar riquezas, essas riquezas possan se espraiar,
se estender e atingir de uaaa maneira concreta a cada um doe
habitantes da nossa nacaoe Um desenvolvimento econanico elitista que viesse proteger exclusivamente uma classe social
e viesse fazer com que uma outra classe nao recebesse os efei
toe desse desenvolvimento econ"omico, nao terfamos o desenvolvimento economico que gostarfamos de ter em solo brasileiro,
o desenvolvimento econ"omico que desejamos para o nosso pals,
aquele que integre os brasileiros das diversas regioes, que
diminuem
pois nao podemos ter Sequer a pretensao de acabar
con as diferencas regionais que existem em nosso pafs . leas
que acentuadamente diminuau os contrastes existentes
na cow
posicao regional do nosso pals . Que aquela visa-0 dos Brasis
passe a ser cads vez mass unificada em torno de um Brasil que
represents um padrao de qualidade de vida para o seu povo e
nao o distinga : ccao regioes altanente carentes de regioes
altamente favorecidas . Dentro do mesmo contexto g ao olharmoo o aspecto -do desenvolvimento social deste pals, nao podemos ter a pretensao, numa populacgo de 110 milhoes de brasi-
6
leiros
nun pats que maid que um pafs
c
un continente, onde a
ecologia marca definitivamente as diferenciagoes existentes
entre os nossos climas= as nossas terras e finalmente entre so
nossas gentes . Entao no's nao podemos pretender manter no campo
social, novamente contrastes marcantes t nao podemos pretender
a utopia da igualdade, mas deveremos traba ir ar pare que um
mfnimo que dignifique a aondigao de vide humane de um homes
esteja presente na vida de todo brasileiro . Dentro de um con
texto de desenvolvimento politico, chegou o memento, mais do
que nunca, do Brasil olhar para dentro de si proprio e esque+
cer definitivamente de ser um importador de ideias, urn impor
tador de modelos politicos, de ordenagoes . Sofremos no perXodo
do nosso Imperio, da nossa I Republica, como nao poderia dei
xar de ser, uma profunda influencia de urn mundo moderno que
se cristalizava, as ide'ias francesas, o parlamentarismo 1x le"s,
as ideias da Revolugao Americana,, todas elas desaguaram em
nossa praias e todas elas invadiram a mente doe nossos pensadores . Nada mail naturall que assim fosse . Entretanto, devido
a
nossa experie"ncia republican,, verificadas as crises suceso'
sivas que se abateram sobre a Nagao, desde a nossa primeira
V
Constituigao e sucessivamente em todos os governor da velha
Republica n indo ainda a um passado recente, aos movimentos
de 22 9 de 24 9 de 30, de 32 # a Constituigao de 34, o movimento
de 35 9 a Constitaigao de 37 . . . E a ssim vamos sucessivamente
ate' chegar a 649 como se o Pal's estivesse estranhando vma
roupagem polftica que the quisessem impor e que 0 Pafs se rebelasse em crises sucessivas, como dizendo : isto nao
a
meu9
7
into nao e' nosso, nao pertence
a
nossa gente . Entao todo o
nosso esforgo de homens responsaVeis , com os olhos postos na
coisa publica,
a
mantendo os principios tradicionais que sao
a heranga da humanidade : os princ pins de liberdade, dignidaw.
de da pessoa humana, de respeito
as
liberdades fundamentais
que caracterizem a evolucao do homem, mas usar eases principi
os dentro de uma vestimenta que represente a coisa nossa, a
gente nossa . E que se faga essa pesquisa sem o temor de com
isto virmos realmente a romper com a tradigao que mareou o
surgimento da Europa moderns e dos proprios Estados Unidos
da America do Norte, ou de paises mais subdesennolvidos co
no aqueles paises que procuram emergir agora no antigo con tinente africano, colonizado pela Europa e que hoje apresenta
se como um punhado de nagoes que procuram tambem a sua autoafirmagao na zona dos Tropicos .
Ao olharmos para no's mesmos, voltando de uma certa forma m
polftiea p aquilo que os pintores t que os escultores, que os
artistes fizeram no Salao de Arte Moderna em 1922, que indepea
dentemente do simbolismo
artfstico,
traz dentro de si esta
vontade antropofagica de se voltar para si proprio, se pesquisar a si prrprio, e dentro da busca das suss origena encon
trar aquilo que seria a expressao da alma nacional,que sistema
politico algum podera se implantar,
ideia
alguma podera pbri-
durar se nao tiver rafzes profundamente parakelas
povo ,
as
rafzes da eultura da nagao,
as
as
rafzes dD
rafzes da afirmagao,
da identificagao deste mesmo povo . Este talvez seja o maior
8
desatio que daiba hoje
a
nagao brasileira . E
e
dentro desse
desafio, onde vencemos perfodos sucessivos de modernizagao do
Estado brasileiro, a partir de 64 9 um pals que desconhecia as
tecnicas mais rudimentares do Estado moderno, um pairs que con
trolava as seas finangas baseado puma posigao de caixa, de um
banco que nem sequer era um Bane o Central ; um Brasil que de s.conhecia sequer o manuseio de um orgamento-monetario ; um pals
que vivia atrelado
a
vontade das nagoes competidoras no que
diz respeito ao seu comercio exterior e que sequer possufa
uma le gisiagao propria que ordenasse os seus interesses na
area do oomercio exterior em outras nagoes ; um pads que nao
em ~
she comunicava , um pairs/que nao inha. meios de se falar ; um
pairs que nao tinha uma integragao inclusive rodoviaria9
en-
fim, nesse perfodo que marcou a revolucao brasileira de 1964
ate hoje, muito foi feito e continuara a ser feito, na modernizageo do Estad6, dando a ease Estado, os inatrumentos
indispensaveis pare que ele realmente possa permitir a exdo se
pressao mair or
povo atraves da lagao . Mas essa moderns
zagao, em toda a infra-estratura, em toda a aparelhagem que
c ompoe a maquina administrative do Governo Federal, Estadual
e Municipal, teria que ser acompanhado de uma polftica muito
mail dinamica na ordem do campo social a foi_ isso que o presidente Ernesto Geisel nos deu, corn o advento do II PND, on .
de n ao lado da manutengao de uma taxa de crescimento compa
tlvel com o Brasil inserido no mundo moderno, compatfvel nao
9 -
mais corn
o Brasil colonial, nao mais corn o Brasil que fosse
necessariamente um pals caudatario dos efeitos economicos
mundiais, man um Brasil presente, softendo cony6 mundo de hoje
as consegd;ncias economicas que se abatem sobre as nacoes de
hoje ; sot-rendo enormeaente a crise do petr&eo porque
pals modernizado,
estrutura
a
a
urn
um pals que se encontra inserido numa
onde o petroleo se tornou um fator importan-
to na manutencao da aparelhagem da vida do povo ; um pals que
em seas problemas se aproxima daquelas velhas naqoee europei.as , onde
esse probiema se abate corno na Italia, sobre a
Be1giea, sobre a Holanda, se abate sobre uma Alemanha, sobre
uma Franca, se abate sobre uma Inglaterra ; urn pals que procum 7
ao compartilhar corn os probiemas das outran nacoes do mundo,
tentar encontrar solucoes pr6~rias, soluc6es de acordo corn as
suas proprias c ondic oe s e c omo
e
o caso d o Piano Nac i onal d o
Lie ooi, onde temos was oportunidade fantastica de poder ver
eneontrar uma
forma de substitutivo do velho petr$leo por
urn produto renovavel baseado fundamentalmente em nossas terran e no soll que ilumina essays mesmas terrace Enfim, nurn pals
que se moderniza corno
r_
^ r .f j
vee°ef Brasil se modernizando desde
1964E um pals que tem vencido os desafios subsegdentes, os de
safios permanentes deste mundo conturbado, como se apresenta
o mundo desde fins de 72 pare inicio de 73 ; um pals onde os
problemas que existern ego problemas tlpicos de urn pal's que ten
que se desenvoiver mais do que sua prccpria estrutura o permio+te e e nao de wrym pals que esteja enfraquecido, de um pals en-
tregue
cfpios
a
beira do caminho, Dentro disto, mantendo todos os prinpor mim enumerados, chegou 0 momento de no's brasileiros,,
mail do que nunca, pensarmos nessa roupagem poiftica da nossa na-
gao ; pensarmos numa roupagem polftlca que Guide doe interesses ma
ximos de nosso povo ; que de a ease povo as caracterfsticas de
seas aspiragoes ; um pats que tenha um modelo politico que tenla
como sendo principal uma sociedade aberta, uma sociedade que
permita aquele, por mail humilde que seja, de ver atendidas as
poaigoes maiores que The estao reservadas na vida civil e eoonomica da Nagao ; um pals oxide nao se pergunte de oxide o homem
para ca veio t se veio de re,7ioes diferentes da patria ou se
veio de patria estranha,' deLs(te the ' serintegre na nossa mania
de ser, seja dado a ele um tratamento de oportunidade
, seja da
da a s(us filhos uma poG tbi iddde de se desenvolver, oxide nao
uaa dieexista uma distin^ao entre ricos e pobres ; nao exist..a
t!ingao entre cores
q ie marque' a epiderme do indivfduo ou de
crengas religiosas .,que alimente :.,, o coragao doe homens, mas um
pats em que se permita ao homem, por ser homem, att .n~gir a posi
gao que a sociedade the oferece ; oxide pafs ) oxide nao havendo
igualdade que nao seja atingfvel aqueles que f orem menos beneficiados pela sociedade, tenham as condigoes mfnimas de dignida
onde o respeito pela vida seja preservadoe Dentro dessa
sociedade aberta devemos, claramente, oThando o mend
velhas e dosenvolvid&s/ue ehegaram
identifiear que as
ate os nossos dias
hoje,
id
nao
satisfazem mail as nossas aspic
goes . E tentar muitas vezes ser progressista, ao tragarmte'ideplogias do passado, ao inv(s de sq~os progressietas estamos iludiestamos cam nhando para um mundo que
doe,
ja
era e nao estamos
numa plataforma olhando para a frente um mundo ainda a se crier, a
se fazere
Homens do pensamento moderno como %arl Popper?), ao definirem
diariamente os embates do mundo de ontem, abrem as perspectivas das
paginas da Historia pare que os homens escrevam hoje o mundo que
estara se diseutindo amanha . 19 esta a grande missao da classe polftica brasileira onde fundamentalmente os partidos que aqui existem
sS poderao se desenvolver se ao lado da luta partidaria que
nos separa houver uma visao maiorr* E se se der a este
pafs, efeti.
Yamente' este modelo polftico, esta forma de ser que caracteriza as
nossas coisast nossa gente, mas que fundamentalmente traga dentro
de si esses prinefpios dessa sociedade aberta,que temos mas que
queremos ampliar - e
Sao PauloFt meus oaroo amigos, tem nesse caso
uma missao importante a desempenhar, porque se ha uma caracterfs
tica fundamental da estrutura da sociedade paulista, foi ter permi
tido que ao imigrante de ontem que para
ca vein pare substituir
a mao-de-obra esorava, e com una mao-de-obra faiha inicion um
processo novo de colonizagao, a esse imigrante nada foi barrado,
todos os acessos a else homem foram dados e ao antigo lavrador do
infcio do seculo, proprietario hoje, ao hmem que pare ca veio como mecanico industrial d oje, a toda essa dinamiea de umas estru»tura social, iniciou-se exatamente coin o advento'da imigragao para
Sao Paulo - Sao Paulo conseguiu tirar uma coisa que
a
muito mais
importante do que a aparente classificagao da riquaza paulista :
porque nao
e
o valor de suas terras, necessarianente, nem as be-
nesses do seu clima :
e
o espfrito de ser paulista, onde para se
ter ease espfrito nao se perganta se a pessoa aqui nasceu, se a
pessoa aqui se registrou, pergunta-se apenas so a pessoa aqua tra
baiha e se trabalha integrado dentro desse espfrito paulista .Esse
espfrito paulista representa efetivamente, na pratica, aquilo
magistralmente descrito por Karl Popper,
ja
entrando na sua ulti-'
ma parte da vida e L dentro desses princfpios que eu olho, neste
instante, senhores vereadores, o tftulo que acabo de receber, voltando um pouco as reminiecencias do minha infAncia e tentando de
em
uma maneira extremamente breve, como seLsucessivos a rapidos
"flashes" ,recordando-me de alguns pontos que marcaram essa tra
jetoria do Cubatao da minha meninice : do Cubatao dos dial de
hoje, no dia em que corn este meu tftulo me torno cidadao . E
e
dentro dessa emogao , dessa sinceridade com que expus aos senho
res 0 pennamento que vem do meu coragao, que eu lhes agradego a
oportunidadeI que os senhores me deram de me tornar midadao des
to terra histories no passado, hist6rica nos Bias de hoje e que
fare' historia tambem no amanhae
Muito obrigado„"
DISCURSOEMCUBATXO- 20DEFEVEREIRO
DE
1979,
" ap",'psuperintendente do Departamento de Obras e Energia E
letrica da Secretaria de Obras e do Meic~mbiente do Governo
do Estado de
Sao
Paulo ; meus irmaos de Cubatao o
Hoje` perante essas criancas barulhentas que trazem tamben
muita alegria prcopria, perante os operarios e trabalhadores
que construfram essa obra e das,maes de familia aqui presentes, perante as professoras que procuram preparar essa gera .
cao do futuro, perante votes homens de Cubatao, perante votes
todos, quero partilhar do sofr imento do povo, da gente de 19% .
Lembro-me bem da angzstia ; lembro-me bem quando o vosso pre
feito me trouxe os primeiros resultados dos desabrigados ;
lembro-me bem do sofrimento
dcge1a
pobre gente que vive ain-.
hoje na (Vila Parenzi?) ; lembro-me bem do quadro de alimentos que faltavan', de roupas, de abrigo, de vacinas de ambulancias de medicosO
nosso,
Quando o
prefeito' em contato com a minha Secretaria
de Obras
trouxe a d imensao global, senti que era preciso
fazer uma obra definitiva nesse rio Cubatao e rio Pereque e
As cifras m.e°acusaramt as obras que foram feitas aqul, em
aproximadamente doffs anos chegaram a mais de 600 milhoes de
cruzeiroso 9 um cifra das mais significativas`o Mas nao pare=,
mos ado Nao faltaram as esc olas, nao faltou a Seguranra Pu'bli
cab Acabo de vir agora de Santos, onde inaugurei o Sistema
complexo de Esgotos daquele municfpio da Baixada Foram tres
- 2
bilhoes de cruzeiros investidos em saneamento basio d, Antes
de aqui chegarmos estive em Pae
Cares, e la, junto aquela so-
frida populacao, inaugurei novamente uma obra basica de drenagen,e Mas ao lado da drenagem, iluminacao eletrica, escola,
Centro de Saude
Delegacia de Policia . . .Enfim ouso dizer a
voces, trmaos de Cubatao' que chego no fim do meu governo
partindo a semana que vem para a barranca do rio Parana', onde, em Rosana, Euclides da Cunha, Teodoro Sampaio, Mirante
ate Andradina,
do Paranapanema, Presidente Venceslatambem tern gente que
sofre, e tambe'm
la inaugurarei obras vitais para aquela regi
N
ao e
Nao creio que algue'm possa estar se sentindo mail feliz do
que eu
seu povo
Mao conheCo maneira de um governante se despedir de
melhor do que eu faco"~ entregando obras para esse
povo9 dando aquilo que esse povo merece e esperando que you.
c-e"s se sintam c omo eu,
Esta obra nao foi passe de magica, foi o resultado de um
governo muito se'rio'" um governo que nao fez demagogia, um
governo que nao lanrou pedras fundamentais`, um governo que
nao mentiu pares seu povo um governo que nao veio prometer
em praca publica"
mas veio inaugurar obras todas acabadas,
Se eu digo isto e afirmo que nesses quatro anos de governo
nao lances uma pedra fundamental,
a porque eu tenho um pro
fundo respeito pelo povo da minha terra, eu tenho um profun
do respeito por esse povo que ~- .ruitas vexe//enganado
por aaueles que sabem criticar mas sao incapazes de constrafr,
Sao homens
/que atirando pedras, naf.>,usam as pedras para saltar as magens
doe rips, mas usam as pedras somente para quebrar as vidragas .
Sao homens que esperam milagres, vindo o milagre atrave's da
palavra, quando n milagre
e
produto de um trabalho serio,
honesto, integrado, que olha o homem comum do povo e que nao
faga da obra de governo uma obra de politicagem, uma obra
que nao vem beneficiar
povo mas meramente ao
polsti-
co que s6 Babe usufruir e enganar esse mesmo povo,
Terminando o meu governo, aqui, neste lugar publico . de
Cubatao, terra que me deu a cidadania que muito me honral
terra que me tornou seu filho, dentro de um contexto que me
sensibiliza profundamente o coragao, eu me despego de votes,
podendo olhar cadam
um no meio dos seus olhos -
podendo aperta'
cada Mao de homem trabalha , honesto e dizejr qye quando aquaA
estive nunca prometi nada a ninguem0 mas agora que me vou,
entrego a votes a obra b sica para aliviar um pouco o sofri
mento deste povo humilde , por isso mesmo guerido que mora
em Cubataon
Muito obrigado a vocese"
:PISS
.,
SECxETLRI0._..AFRANIO
DE
OLT
TP-31/03/77
"Meus senhores, minhas senhoras .
Sempre entendi que a missao de governar
Sao
Paulo
a
sobre -
tudo manter a heranga recebida dos nossos antepassados, atualiza-la e pro3eta la com mass grandeza ainda para o futuro . Esta
e
a missao principal de um governador com os olhos postos em
todos os rincoes da Nagao, em todos os cantos do Brasil .
Ao aontar, ao formar a equipe de governo, transcorrido, agora
ja
um per:odo de dole anos, alguns reajustes se tornaram ne-
cessarios para que esse objetilro inicial continue a ser o objemeu /
tivo de hoje e seja o objetivo ate - : o ultimo instante, quando
transmitirei entao a respa sabilidade ao meu sucessor . Conto
com a valiosa colaboragao, agora, de Afranio de Oliveira na
Chefia da minha Casa Civil . Chefia essa que sera exercida em
SUR
plenitude, naquilo que ela exprime de mail importante, aquilo
que ela significa para todoss ele representa o desejo politico do governador na area da pol%tica de governo e na area dos
embates da poi .ftica partidaria,
Alijado de uma carga administrativa tremenda, que vinha e
vem sendo cumprida com dinamismo, dedicagao, lealdade, austePo
ridade impares 1 Pericles Eugenio da Silva Ramos e cries a Secretaria Extraordina'ria de Governo para a Coordenagao Administrati
va, nao a para que esta mesma orientagao seja mantida, mas mats
ainda, para mm perfeito e total entrosamento com Afi4nio de Oli
veira, junto a mim, possamos,neste instante, vir a reformular o
governo , exigindo mais eficie"ncia, poupando mail cruzeiros,
- 2
impondo mass austeridade, corn os olhos voltados exclusivamente
em melhor servir ao nosso povo, a quern tudo devemos .
0 esp&ito de equipe sere' mantido. Mais do que nunea preciso
da uniao de t dos os que colaboram comigo . Mats do que nunca preciio da homegeneidadd do meu secretariado ; da presenga do vieegovernador ; do entrosamento desses deputados que compoem a ban
eada federal ; do entrose;mento entre os deputados que ccenpoem a
baneada estadual ; de todos os prefeitos f de todos os vereadores
de eada um dos rnunicfpios Jesse nosso Estado. Porque, pares que
o governador possa carregar esta missao histories, que cane a
um governador de Estado, seja ele quern for, eu lhes digo, nao
sera possfvel faze"-lo sea essa eolaboracao alta, sea essa volaboracao con total despreendimento, sea um entrosamento absolutoy
onde possamos, de mans dadas, juntas, nos olharmos e nao saberv
mos de quem 4 a mao que forma aquela masse una
determinada
a manter o destino de Sao Paulo inviolavel e dar-lhe ainda maior graudeza .
Naito obrigado a aftodos pela presenca ."
MUSS SENHORF,S, MINHAS SENHORAS I
L/
61-1
Afasta,por este ato,M Ismael Armond deste predio, d ester sede do
Executivo paulista, porem nao afadta-se •I smael Armend do governador, Poucas
que eu
pessoas que eu conheci, 1 conhego, demonstraram e exerceram, tiveram ou tem, a
capacidade de servir de uma maneira despreendida como Ismael Armond
aesde o
primeiro dia que recebi a missao d e me preparar para governar este Estado .ate
este precise instante, em momento algum, em instante algum, percebi sCquer
'em Ismael Armond o desejo do cargo, da posigao, do local de trabaiho, do
conforto e do que quer que se,
E agora, nesta nova fase ja iniciada em meu governo r de comum acordo
com o secretario do Interior, Raphael Baldacci Filho, ao exerminarmos a necessi .
r
id
dade de uma din&nica cada vez maior a sere a Cecap, programa fundamental estabe
%
lecido em minha :estrategia,' aquele que era um secretario de Estado, o secretsrio d as Comunicagoes, a quem neste instante, d e publico, agradego a nao canso
de repetir agradego do mais profundo do meu coragao o trabalho por ele
desenvolvido naquela decretaria Extraordinaria a
Sentindo a necessidade deste din"amica nova para a Cecap, no's', o
dw , (- Vka,
secretabio do Interior e eu p- decidimos quesheciso uma reformulagh de saa
4
diretoria w E como em todos os instante que e4 sinto a necessidade de ter uma
una trincheira importante, um ponto avang ado, um homem de capacidade, de OILdade, de aglao, pensamos em Ismael Armondso
NO tenho ilus5es, e the disse, que sua missgh seja uma miss"Ro Ali&
A
Cumprir esta meta, com o crescimento da demandai com os problemas sociais que
y
A 7
S
uma taxa de urbanizag -ac que atingiu nfveis c2Mpqra'vejS" bk! A; ASt o Unidos
W parses spa Como
A America do Norte e AT
o04i
Escandinakiaq '
.
PPM..2
e num Estado, e num Pals novo, carente de infra-estruturas e tendo de receber
todo o ano cada vez mais homens do campo, cada vez mais homens de outros lakaggs
Estadost que para
a
ca
a
se deslocam,
busca de uma rede hospital-ar que
busca da rede escolar que
ja
estabelecemos,
a
ja
estabelecemos,
busca de uma mao-de-
obra mais qualificad4l' e remuneradorao Tudo isso nos cria um peso tte uma responsabilid ade que se traduzidas em numero a unidade na Cecap hoje
A unidade no transporte urban
bilhao ; a unidade na poluiCao
6
e bilhaoo'
bilhoa ; a unidade np sanemmento basico
e bilhao`e
e
Enfim, 0 que demonstra a grandeza de$-
to Estado, a dinamica deste Estado t" mas ao lado desta grandeza e desta,dinamica nao podemos deixar de estar com os olhos postos na sua verdadeira realidade,que
e,
realmente, uma escassez de recursos para fazer face aos
investimentos basicos que esta dinamica de cresci mento cada vez mais esta a
exigir, quase que numa curva verdadeiramente exponencia"
Se conseguimos atingir definitivamente diversas metas de
govern , como
e
o caso do abastecimento de ~gua, su pudemos apresentar
a
cr{tica publica o comportamento da curva descendente da mortalidade infantil,
o maior orgulho desses dois anos da minha administracao, foi um esforCo conjugado, foi um esforgo de equipe, interdisciplinar, Rue proporcionou a que
se pudesse chegar
a
resultado* que significa a tendencia da diminuigao do
Indice ao inves daquele cfescimento const antep Se no campo da educagao enfrentamos uma controvertida reforma, o remanejamento da rede f{sica, mas com
energia mantivemos a nossa orientaglo, al a stao os resultados
positivos dos nossos quase quatro milk
graus .
es
ja
claros e
de alunos no primeiro e no segundo
Enfim, se dstamos trabalhando num conjunto de medida, em todos os setores do govern ; se ao .lado de refazer todo o sistema ate suburbios da Fepasa,
da nossa oeste d e
Sao Paulo#
ja
estamos com a Via Norte aceleradamente
PEN :L
demandando a Campinas ; mal acabamos de construir
graneikeiras da America do
Sul4
e
ja
as
quatro maiores unidades
nos apressamos em ampii'a las no inicio de
sua construgao ; eu nao poderia, de forma alguma!' junto com o pensamento definido no Conselho de Govern', junto com o pensamento que
e
o pensamento do sro -
secretario do Interior' deixar a Cecap de acompanhar esta dinamica acelarada g
efetivamente
e
o tempo;
aoade o nosso maior adversario
Dai, se . Ismael Armond, o meu. conhecimento profundo das dificul .
Jades que o sr .
ira
enfrentar nesta nova missao Entretanto, o conhecimento
_de outras mi .ssoes, muitas realizadas realizadas em ou#cras epocas, e'pocas bem
mais mais dificeis que a tual ; o conhecimento da sua determinagao, do seu
carater, da sua lealdade e d a sua austeridade3 faz-me absolutamente confiante
.que ester meta de meu govern tambem sera cumprida-s Para isso conta Vossa
Excelencia com o apoio decidido do vosso secretario, Raphael Baldacci l
com o apoio decidido do vosso governador, que estara sempre ao seu
the Xk
ajudar a ajudar a cumprir a sua missao
lade
epara
sr5
DI`)CT X90 DO SR O
GO'TFT'TT 17OP P .ATTTO7"'01C ? .A TITT: TTASOCIEDADL Zt'RAL
T?T?ASIh7IRA-10/04/87
"E - rcelentissino
C
c a.
ar nhor can?iddato a vice-presidente
`'e
- ~`-lica e
[Toverra .dor de '."inns "erais, neu velho e ay -, e~i~o amigo e com7,anheiro
juventude,
:~e lutas de
tro
excelentissimo senhor :ninis-
Aureliano Chaves ;
c a A ricultura, senior Alysson Prulinelli ; excelentissino scnhor
Jaime Canet Junior ; meu digno companheiro,
govern_ador do
Tctado do
meu varo amigo Carvalho
P^.rant ; excelentz ssi-io senhor ex-governador,
s
Pinto ;
exceluntissimo ex-governador, meu carp a
res deputados fe 7erais por Sao rau1
acu i
ago
pre sen to s
er ,-, (? rt
Abreu
Levi,Pacheco Chaves, Dias
senhor vice-
T`enezes, Joao Paulo Arruda 7ilho, Adalberto cle Ca .^larfTo ;
preaidaante
senior
Sodre ; senho-
do Tribunal de Ji etica, desembargador
T'oung
da Costa 7--n-so ;
enbaixador Antonio Delfin Neto ; senhor presidente da C tiara Tu-
nicipal de 1 - o P aulo, '_?o erto C : - rdoso
Alves ; sen% .ores
to 9 o do Governo de Sao Paulo : Paulo Can-argo t Adhemar
"ra.nci -eo de Darros, Era.sno Dias ; senlhor•
mercial de S
Paulo, P^'t;ti0
O
secretarios de =,s
7earros
de
ilho,
presidente da A- .sociaYao n0-
^..luf; meu C^:ro, at'.eri!?o e ve1i''_o
m0
Renato T iculat, p -.- ess 'eagle eleito d .a "ocied tide
;nemn
r.
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b~'zgradeir0 F" ~Ta'
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0. que r i
sue e'_ :is tencic ;
os ccnp^ . , . :
conte ?l"1?ia-
coisa
30 a_>1o a ;'i n?a rug: "0- .~~Csa
o C':.^--ves ± e J-ima
1ros !oarel i
cue
'Os
U
ras stas
nao e OVi `3 ie
2
toria (?e Sao Paulo esta totalmente inseam
alg rn , Ousaria dizer que a hint'
ric'.a no cor_teFto aVrteola, no cortexto rural . E eu ousaria dizer que
nester tiltimos 60 anos roi esta
sociedade aquela 'que deu ao nosso
meio rural a mentalidade a audacia, a capacidade de ` ,;erar o
desevolvI
as inc?ustrias, de contri-uir poderosamente
mgrto, de
para quo o h^asil ati .n isle o esta~io d .e h , je
de se undo pats
exportador de produto- a .rfcolas . Sou urn desses homen~r que ha 30 anos,
nesta mosma rua "ormosa, participaram nao d so dos problemas rurais,
m^s fvndamentaluente de todo e qualquer problem a que afetava a villa
da, T
,asao .
E e' n_esta veiha sales, acanhada sim para receber a todos os
que aqui est^o, mar representativa do que S7o P - ulo tern de nais caro,
clue em 1964, com Salvio de Almeida Prado, esta . Sociedade teve uma participacao -rtuito dura no -ovimen . o oue -~oi
r_~-I
fcvollleao
- de 31 de
rc o .
E hoje, no dia Testivo de posse desta nova Diretoria, perrni .tam-
-n e, novamente, meus aueridos companheiros e governado-,es, dizer, em
nome de . _ no's tres, a hoxaenar--em que a Sociedade Rural Brasileira acaba de nos preotar. Singular iente, nurm ano e mua epoca bn.stante ardua
para o a^-ricikltor, sin ilarmente , depois de tint reuniao proftmdamente
seria que tivemos com Sua Excelencia o presidente da Repi 1ica, em
uaf a icultura .
RrasilA pudemos discutir francamente os problemas da q_ . '
meu~
E pod.emos dizer, creio, queridos comparheiros, da conse•i enaia trar_;-Alila, que dentro de ur= senso de resporisabililade e o1hando a TTacao coT
mo urn todo, sabendo ayae nao t_ir_hamoc obtido todas as reivin'licaco'Dw
le -ftinas da cafeicultura, de
la
sat sabendo que obtivemos • o me'-Yimo
pos. stvel nac atuais circunste-acias . E e' neste instante oue
ao cum.1
prig
o_ o nosso d
e er_
tT
de ,rovernadoretiG ti de L sta-7 o ; e
e
neste instante
reel_
,Lue sabedores que na .o pudernos obter tudo aouilo que a c ficultura
a • + e
mava , num gesto inusitado os homens do lavovsa e 'a . aZ-ricultura
vem e nos homena-zeia . Devo diner que esta homenagem
mnis ainda do que
-
: me sensi - ilizou
se tivessenos ss,ido de 1Lom todas as reivindica-'
toes do. a,-ricultura atendidac .
TT~o pode :'ia dcixar de abordar tarbem, neste instarlte, neste ano
onde, nostes -;^rirneiros meses so=,ios duramente casti,-odor vela seep
. que
a
, iculSara paulista, pararaense e mineira, te .rao a cao!-.cidac'e de
I
p „_
1Rren1t.ar este ano dI .n{eil e com a corpreens a.o
que o Governo 'ne ;-lera?
do presidente "~isel
tern den on trado atrave's de sse ministro
brilhente, Al ;sson Paulinelli .
atraves do enu!ici? .;'o , preciso, claro,
formal, de prioridades ontem expresso pelo futuro i ,,residente Joao Pr tista Figueiredo, haveremos de encontrar neios de fazer ccmque aqueles que mais agora estao
sofrend.o
-
poasam ainda antes do termino
E digo porque
deste ano sentir esse seu sot`rimento aliviado! __
--
. me lem'ro clararente doe idos de 1974, onde, sentindo de perto
o sofrim
nao
in erior do meu Estado,5i'ovamente todos os problema
ideran se -1resolvidos, vmm pelo menos resolvi : a crise da citriaulv'ara .
possivel atrave's d a intervenCao direta do
fl-pi
-_eu overno, fazer con
que hoje esse setor inportante do meio rur-~1 paulizta
ja
ccrtribue,
conm apr`oximadamente 400 nilhoes de dBlares na balonca de exportacao .
E
dicao
e
com essa confianca que vem da tradicao desta casa, tra-
que e' devida ao,zomem do campo,que°eu quero exprimir o sentimento
do governador de
Sao
Paulo . A voce, Renato Ticulat, pelo que
voce
a
partir deste instante vem encarnar para todo o nosso meio rural. A
voce, Paulo de Almeida Prado, pelo trabalho destes anos todos e pela
dedicagao de toda a sua vida a tambem esse meio rural paulista e bra-
Agradecendo a pr4senga de todos e certos de que sera pela nossa det mminagao conjunta de iniciativa privada , integrada,
; vivendo os seus
conflitos mas repetindo agora a pllavra do ex-ministro, meu caro Renatoa
"Nas horas graves, na caninhada discordance - porque e s.se
nosso de vivermos numa democracia .
"
e
o dever
M'uito obrigado ."
I
--
VTSCUfSO DO SR o GO1TET?TTATDOR
PAULO EGYIIO ltAETTTTS NA SOCTEDADn R?TUiAL
"7 -eelentissimo Senhor cand id a to a vice-pre2iF)cr
''overrador de Minas erais meu
lutas de juventude
ode
tro da A
ricultura ;
s
Jaime Canet Junior ;
rangy ;
q
• Aureliano~Chave
Vxcelenti'ssimo 'enhor Minis-
N
5
celen tissimo cnhor
governador do E!Vtado do
;4Z
celentissi .a enhor
-
overnador`~ :~ eu Faro amigo
Carvolho
overnador mcu caro a-,ligo Abreu Sodre
acui ??rc,r ;e,.~to, , : 1
ros ~eputadose'erai s por Sao Paul
r:
-• . o?
(3.0
N
t,'1C : a_ 'c'O
enhor pro,-:, i_den t;e da C ~tara TTu-
de rarro
s,
11'_; .ctula, -L,
e
dry'
Jo Co .n .ooeZho ; mot s
oneralhnviei
^o ;
y _
;s
rest' ectivo ::~enl e go at' -,r ;;e
e 4 ion,a,1 e $1'iefe do as ;ado-Y,, for C! o I~
Aere o
Ue11ta
lx',~o
eleito c3_a Cociedaac
resic,cnte
l,;ad(:, it o Pavan'
e
en'-ores sec
Erasmo Dias ;r9enlior residente da i socia o
a Diretoria
lAnrPr,
s
Paulo : Paulo Comar.t~-o, Adhemar de Barros
N
do C~,0 Paulo, , I' ; ,ulo "" . .lu:L
.! :i_?i
Neto ;
Sao Pa ulo Ro "erto C rdoso Aver
do Governo de Sao
i-ice-
de Ju.ctira, esembar ador Young da Cost? : T" n
ibaix. dor Antonio Delfim
n~.ciy~ 7_
4enho-
Tfer'oert Levi,Pacheco Chives, ")ias
roc zes, Joao Paulo Arruda Filho Adalberto de Cana .rmo ; Ve .nhor
c i T_^nte do Tribunal
T i
teri o emi ;_To e come . nheiro,
Vkk
celent issir>ZOYe : cF
T'"c
'7e~-I " l i.c a~ e
. „_E i i, ito
inhas Venho"as .
noVe
Ci
Os
de
E' CiS
i ;er,ci-Y13 0
a'' o
a u.i.
n^, 1'Lla . ` 0 1:10Clc o
+ri-zie~neui it queri,-' os companhciros Aureli_,aio Chives RZ e Ja ir.o
.e . .
n r1 t; clue lhes conte alga coisa rue lira r .)os pa`~..is -tas nao e novid ,a
1
dizer quo a hisAria de SK Paulo esti totalminte ink . w
-E
ria no contexto aErIcola, no Rontex"Q rural,. .
nestes Ultimos 60 anos foi esta ., .vo'ciewdo"
eu ousal rid dizer quo
que deu
Goo
nosso
Maio ruratAKehtalidade, IFIVOcia, 'AlaapaciClade, do, gbrar o de srwolvi ,;
Tlnlnto v de criar~,t±~~,~!~
inAstrias t de contrivuir' polcrosamento
se ginao pals
pora que o Brasil atingisse .o estakio de hle 7-1 -_ NOWD
.
exportador de produtos aZrIcolaw Sou um
d
Ykesta veTha sala, adanhada sim,para receber a todos os,
que aqui estlao t mas reprysentativa do quo STo P-ulo tem de mais caro,
clue em 1964, cam Salvio de Almeida Praao, esta Sociedade teve urea particip1j ,")
Va~
muitot~a, no movillento quo f oz a Tevolulao
do 31 dc
C
Cargo,
0
7
hoje, no dia festivo de posse desfa nova Diretoria, permit=I
.
_40rr,
~--,Ova,-,.ente mous queridos companheitosS Xt VoIrnadores t
/
d-L VAOAA
dizer,
homenaEom que a Sociedade Rural Brasileira acp.10
A nos pro star .
turn ano,
elpoca bostante efraua •
depois do uma reuniao pro: undanAte
o a7rictltor,
quo"tivemos cam Sua Excel*"ncia jVe idente da RepUl
tlica, em
vate i cultur
bs
problemas
d.a
7Ta&A±jyjudemos discutir francamente
d a c on c a i CAInAa tran-
poUnop J i o e r
qu,o
n1r
;wmc.
en
r es
An
a r
o .'c
quo nao thhamos obtido todas as reivindicag&w
~~r
lc' ghimas da cafeicultura ;yae IT sai'sabendo quo obtivemos o malyino
40-C
6SYN
Posst 61
atuAis circunstanciasVTTn0 s ta- knl~y
all
I°Nodoreflie nao puaemOs obter tuao aquilo que a ca .:Zicultura reel_
pw; , num gesto inusitado .os homens .da lavoura eda ag-ricultura . -A"Z
e nos homenageiam . Devo dizer que .qsta homenagem
me sensiViliz PU
g
mais ainda'do quo - to se tivessemos
tambOTM, neste inotante
primeiros mesest y,gy
w,
uramente castijadoc vela seca
ue,
a alTicultura'paulista s paranaense e mineir,,),
'b rapowma,y-este ano dif"cil 0 corn a compreens lao que o Governo Pederal
tem den! onstrado
'Uzu,
brilhontVY'Alyspon Paulinelli .
I"L,;-,
'7090
I c'
tista 7iEueiredo,jhavcremoVdo
en
.
sofrendo
lee quo mais agora est ao,
esse seuu sof-rirticnt6 aliviado,
'
- 1
antes do termino
E digo porquo
a.
oSof rimenta,
1771 71 0A-pey
"
EQado s
a intervenfo fireta do meu . Eoverko,
hoje es
potoq,tmpar.tante
diMAQurvi paulista
coralQUO
e
+Cjc
r
^^m
4
jD'.
contribi*
lies na balanga de exportqjk .
400 nilhks de
Aiylo cue
fo
crise da c ithdultuyal 0 7
vem A
tiadiqao desta-casaj ira-
devida ao - lomem . d o campo,yjhjA*jquero exprimir o sentimeito
do' iTiOnad'or de'
Sao
Paulo, , 14 ~ i~
par;, todo o- nosso meio rural .
-partir deste instante
vAy Paulo de Almeida
bnato . Ticulit, yeVo OUSAXII -717"
Prado,
pelo trabalho
este. s anos %Addle pula
v &Adedicaqao de . toda a sua .vida a N~ar M 4904 rural paulista e bra-
sileirq,.
Agradecendo a pr4senga de todos a certos de clue sera pela no
minagao conjunta~ l de iniciativa privada , integrad
nosy-
-
caminhada d
vivendo os seus
a
ni-tro, meu caro Renato:
conflitos .mas .repetindo agora a
horas `raves
rdante
;,cora.11.1) e s.sc
c
o dever
vive mos numa democracia .
Muito ohrigado ."
v
etem-
,SENHOR PRESIDENTE DA REPUBLICA,
24/6/44
5
_9 9
NAO ESTAMOS AQUI PARA, COM AS CERIMONIAS E
INAUGURAcOES DE PRAXE, COMEMORAR,PURA E SIMPLESMENTE, 0
SESQUICENTENARIO DE UMA CIDADE . REUNIMO-NOS PARA MUITO
MATS DO QUE ISSO, ACREDITO : PARA CELEBRAR COM
C VICO, NESTES CENTO E CINQOENTA ANDS DE EXISTENCIA
FERVOR
DE
RIO CLARO, A VITORIA DO TRABALHO ININTERRUPTO ; A VITORIA
DO ESFORCO PERSEVERANTE, DO ESPIRITO DE INICIATIVA DOS
QUE, AO LONGO DE TODO ESSE TEMPO E MESMO ANTES DE 1827,
FIZERAM E VEM FAZENDO DA ANTIGA POVOACAO DE SAO JOAO BATI .
TA DA BEIRA DO RIBEIRAO CLARO A CIDADE DA QUAL SAO PAULO- E NAO SO SAO PAULO, MAS 0 BRASIL INTEIRO - TEM
E SOBEJOS MOTIVOS PARA SE ORGULHAR .
JUSTOS
SEI, SENHOR PRESIDENTE ERNESTO GEISEL,
0 COMPARECIMENTO DE VOSSA EXCELENCIA A ESTA NOBRE
DADE-QUE E BEM UM EXEMPLO E UM DOCUMENTO
PAULISTA TOCOLAR :
DO
"OMUN .L
TKABALHO
SIGNIFICA MUITO MAIS DO QUE UMA PRESENCA
CONSTITUI-SE NUMA AUTENTICA E DESVANECEDORA
MENAGEM A ESSE MESMO TRABALHO QUE SAO PAULO
RIO
PRO
HQ
DESENVOLVE EM
PROL DA PUJANCA DO BRASIL . E SAO PAULO VE HOJE SUAS
DES ENCARNADAS EM RIO CLARO, POIS 0 DIA DO
QUE
VIRTU .
SESQUICENTENA
AS FAZ RESSALTAR .
DESDE QUANDO A ESTAS PARAGENS, ENTAO SERTAO
DEVOLUTO QUE SE DIVIDIA ENTRE 0 PIRACICABA E 0 MOGI-MIRIM,
COM TERRAS JA TIDAS 'C1'1O DAS MA I S FERTE I S DA REG I AO, ACORRE .
RAM OS HOMENS QUE PRIMEIRO AS LAVRARAM, RIO CLARO
NAO
TEM FEITO SENAO CRESCER, PROGREDINDO NA SUA ZONA RURAL E
NA SUA AREA URBANA . E TUDO, EU DIRIA QUE NO ESPACO DE UM
FLSv2 .
cALOPE, POIS NAO CHEGA A SER TEMPO 0 PRAZO DE TRINTA ANDS'
EM QUE FORAM QUEIMADAS AS ETAPAS QUE A ERIGIRAM DE CAPELA
CURADA, EM 1827, A CIDADE, EM 1857 .
DAI POR DIANTE E ATE NOSSOS DIAS,
CLARO NAO PERDEU TEMPO, SEUS CAMINHOS FORAM SOMENTE
RIO
OS
DA ABERTURA PARA 0 PROGRESSO, COMO DE RESTO, DE PROGRESSO
FORAM OS CAMINHOS DE TODA ESTA REGIAO DA PAULISTA,"' ONDE
CADA NOME DE CIDADE E UM FLORAO DA HISTORIA DE SAO PAULO :
CAMPINAS, AMERICANA, LIMEIRA, ARARAQUARA, SAO , CARLOS,JAO,
RIO CLARO .,,
GOVERNADOR DO ESTADO, ORGULHO-ME DE
NUNCIAR ESTE NOMES, NESTA ZONA EM QUE CADA UM DELES
UM MARCO DE CIVILIZACAO ; E, AINDA MAIS, AA
PRO
.
E
FAZE-LO DIANTE
DO SENHOR PRESIDENTE DA REPOBLICA, POIS CADA UM DELES E
0 NOME DE UMA GRANDE CIDADE BRASILEIRA .
NESTA VELHA E SEMPRE NOVA CIDADE DE
RIO
CLARO, 0 CRESCIMENTO ECONOMICO TEM CAMINHADO DE MHOS DA
DAS COM 0 CRESCIMENTO INTELECTUAL; SEU DESENVOLVIMENTO A
GRICOLA, INDUSTRIAL E COMERCIAL VEM SENDO
ACOMPANHADO
PELA REDE DE ENSINO, QUE SE DISTENDE, HOJE, ATE A ESFERA
SUPERIOR . ASSIM, A INTEGRAcAO DA MATERIA E DO ESPIRITO,
SEM A QUAL AS CIDADES SERIAM CONGLOMERACOES MUTILADAS,
AQUI SE TEM FEITO SEM SALTOS OU TROPECOS : ANTES FUNDIRAM-SE DE MODO HARMONIOSO . E
E 0 QUE ESTAMOS VENDO .
UM
NOCLEO MODERNO, DISPONDO DOS MAIS ATUALIZADOS MEIOS QUE
0 MUNDO DE HOJE OFERECE AO CONFORTO E A QUALIDADE
DE
VIDA DO SER HUMANO ; MAS UM NOCLEO QUE SE ESTEIA
EM
FLS .3 .
SEU PASSADO E EM SUAS TRADIOOES . E, ASS IM, CONSERVA COM,
CARINHO E CIOME, AO LADO DOS SEUS EDIFICIOS MAIS ARROJA
DOS, 0 BELO E NOBRE SOBRADO DO BARAO DE DOURADOS, TOMBA
DO PELO INSTITUTO DO PATRIMONIO H ISTORI .CO E ARTISTICO
NACIONAL COMO UMA DAS RELIQUIAS ARQUITETONICAS
DO
BRASIL .
POR ESSE MODO, TENDO SEMPRE 0 PASSAAO
A
VISTA, COMO UM EXEMPLO E UMESTIMULO, RIO CLARO CUIDA
DO FUTURO MOUREJANDO, COM AFINCO, NO PRESENTS,
SENHORES :
SALIENTANDO, MAIS UMA VEZ, 0 ALTO SIGNI
FICADO DA PRESENCA DO SENHOR PRESIDENTE DA
REPUBLICA
NESTES FESTEJOS, E AGRADECENDO-LHE ESSA DISTINOAO,QUERO
DIRIGIR AS PALAVRAS FINAIS DESTA BREVE ORACAO
AOS
RIOCLARENSES, PARA CALOROSAMENTE CUMPRIMENTA-LOS
E
FELICITA-LOS PELO DEVER CUMPRIDO . GRAOAS AO TRABALHO
DOS SEUS ANTEPASSADOS, POR ELES DILIGENTEMENTE CONTINUA
DO, RIO CLARO, PARA ALEGRIA DE TODOS NOS, BRASILEIROS
E PAULISTAS, COMEMORA, TRIUNFANTE, 150 ANOS
VIDA EXEMPLAR .
DE UMA
O1SCJR$O DO GOVERNADOR
NO AUTOM5VEL
PERMITAM-11Eo
AOAIL VETORAZO,
'BUS S'NHORES
JUE
Flt COME CE
PAULO EGYDIO
CLURE DE
E
MINHAS
0 JOSE DO RIO PRETO
SENHORASI
MINHA$ PA'.AVRAS
PERMITA-ME,
1
MEU AMIGO
JUSTIF ICANDO MEU ATRA$0 Ot
QUASE DUAS HORA$ NE$TA MAG"IFICA RECEPcZO QUE SAO JOSE 00 RIO PRETO ME
PRESTA E *OM €LA ME HONRA .
LIEU CIA COA1Eg0U CE00 .
As
6H15 PREPAREI--ME PARA DECOLAR
18 10 PARA AS 8 . E S$$IM FAZENDO, COM DESTINO
NO AV I IEO,
fECEBO DO MEU QHEFE 0A
D€ SAO PAULO
A VOTMPORANCA .
CASA CIVIL, SR . ARRAN I O DE 01 .1 VE I-
RA, UMA CARTA CUE PASSO A LERS
"SAO JOSE DO R15 PRETO,
26 DE JULNO OR L9?7
"QIJER I00 GOVERNAt OR .
"NAG NOS CONHECEMOS, POREM, 8UA PR98ENQA E MUITO INTENSA ENTRE NOS .
UMA HISTORIA LONCA, A DUAL PODERA TER UN PROTAGONISTA SE ASSII 0 DES=
SEEJAR .
PARA
1800
FRPERO
DUE
ESSA CARTA
SEJA
UMA
MCNSAGEM TAL,
QUE
PCNE--
TRE PUNDO NO SE :U SER E MANDE EXPANDIR A 8UA CONDADE EM NOSSA DIREcAO .
©EUS NOS AJUDE : .
"PERTEN&O A UM GRUPO OE
JOVEN8 DE UNA COMUN I DADE POSRE
E OBSOLETA .
VOLTANDO A PRECARIEDADE DO AMBIEENTE1 NOS, JOVEENS, UNINDO-NOS,
RESOLVE-s
MOS PROMOVER A QUERMESSE SENCFICENT€ COMO UNICO MEIO CAPAZ DE ARRUMAR
UM POUCO A MURALHA 0
S I M,
M
MARGINALIZAcAO
CUE
CERCA NOSSA COMUNIDADE . E AS-
DO NADA ESTAMOS TENTANDO CONSEGU IR 0
NE CE88AR IO PARA MEI,HORAR
PR I-
ME IRAMENTE A IGREEJA DE NOSSA VILA, PARA CUE CSTA ALE'M
0
DE LOCAL ?E UNIAO
00 HOMEM CON QE U8, SEJA TAMEM UM RECINTO SALUTAR E ACOLHCOOR .
NOSSOS ESFOR9OS SAO
EM RCLA AO A E MPREENDIMENTO DE TAL
I"ESTAMOND,SAPERTUDO NPIMOS
PORTS, POPEU, SEGUIMOP CON M(+ITA
FE
E CONFIANQA .
WE E CON ESTA
FE
CUE TEMOS A OUSADIA DE ESCREVER, EM MUITO
DOM TEM-
PO, E ESPERO DUE £$TA CARTA CHEQUE EM SUAS MA03 APESAR DE SEUS CORRESPONDENTES
(?) .
"FICAMOS SASENDO OE SUA VISITA
A 810 e{OSE
DO
RIO PRETO No DIA 26
DE AG08T0, PARA INAUGURAR 0 TREVIIO, JUSTAMENTE NO 01A CA QUERMESSE . ASS I M,
E
do
UM PRAZER CONV I DA-LO PARA V IR ATE
0
"NA O E PRECISO CUE PERMANE9A NESTA .
ALGO $IMSOLICO, COMO ASSISTIR I APRESEn
QUERME:8EIE- .
'Art
QUISER, E SO IR
A E FAZER
970 CA QUADRILHA, E NEU MO SADO-
REAR UMA PORQA0 JE VATAPA COM FRANCO 09 CHURRASCO % GAUSHA .
"SA I DA
QUE
8UA PREEN A MU I TO NO$ HONRARA r CRE I O F IRMEMENTE QUE SUA
PESBUA SERIA MUITO SE$EwiCA A
UMA IC9#A MUITO U#APICA ;t
PENSAR
UMA
Pots
MOSBA QUERMISS.E . As
YEJAM S8 OWES (7)
PESO out E
0 SOYERMADOR
IRIAM
('?) 0 OUR PIS$OA, TX0 IMPORTANTE IR IA ?AZER EM UMA QYERMESDE 01
VILA
POORE #r
A0 I $Y S DIE EM UMA SOLENC V I S ITA AO %UM I C IP IO„ POSSE
AO BANQUETE DOS AI 0$ E POD S S PROVAR DA8 DIVIERSAS IGUARIAO E P
$AS A .GRAD ;IVE#8 .
MSINCERAMENTE RE,IE ITO TAI, ENSAMENTO P0
REDITO SCR E
O
R
MO NA DONDADE OAS PEBSOA$ .
NPOR FAVOR, MANOR-Mg UMA RESPOS.TA . MAO RE 0 MUMMY 094A INDI
RENTS •
NAO PERMITA QUE ES$A SRE$CENTE ONDA OE
GINDO N083A CIVII.1ZAQZO . .s
IPMAENQA QUE CBTE ATOM-
(?) AtiUDE-M08„ PARA
0 AMOR St"
ETERNA-
VENTS VAL #DO ENTRE 08 N0MCN$i,
"C'OM TOD0 .0 4ORA910 E RERPEITOp LUCii .ENL
DORA D0
G RuP0 . PARJQU .S A
DE VILA Tom
(?)
DC CARVAI,HO . COARDENA-
NHO, GRU 0 708 JOVENB" .
(PAuiAS)
AT RASEI-ME,POIS,
EM ttMMHA PRUENQ AQUI,, PORQUE 01
LA ESTIVE .
(API.AUeoS PROL .ONQAOOS),
NXO CRE I0 409 TENHA MU I TO MA I A D O ZER t
M08 O RAG CM VOTUPORANGA
E
AQU I EM $AC
E RIO„ NO QUAL MALJGURP. -
JOSE 00 RIO PRETO,, QUANDO APRE-
S4NTt I CIPRAS DA AOMINIDTRAOAO AUE CU E $$U$ COMPANNE IROS DC GOVERNO ES-TAMOC REALIZAMD0 ; QUAN00 UDMPAREI 0 KANO DC SANEAMENTO $46140 E SUAS
C IFRA a
f MPRESSIONAUTI$, QUE AT#NCEM„ NESTE INSTANTS E NESTE E8TAD1 ,
VES T I MENTOS DA OROCM DE
IN-
0016 C 89 #0 S IIP .HOES DE DOL ARE$ 3 QUANDO PALE #
NOS Q'JATRO MIL.HOES Dt ALUNOS Q E CVRSAM OS I. C 2* DRAUS, COM UUA . VCR8A ANUAL DE 13 $ILHOEC 08 CRUZEIROS PARA A S
FAO.EIM TAMBEM1 00 TREV
R
AQU# #MAUQ LOO$ DO
IA OA EOUtw4 .
CuuoL.Zou,r QUE ESTA
8ENDO CONSTRUl00 En RITMO ACEI.ERADO EM $A0PAUt>OI DA ROOOVIA 008
GRANTFS„ 41 1NAUCURADAI DA VIA NORTE,
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R INAUOURADA NO AND CUE VEMI
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SULTAR UM D9US U ADS DEU$ -E8 #
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KAO ERA W964 1000 IMOLAR ROMENS DU ANt--
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ANUS # AQUI EM SIC a30S8 DO R10 PRETO& GESES-
PERADA NA EUA COMUNIDACE, RE1GLYEU FAZER ALEUMA CO1SA#, RESOLVES VNIR-SE
AOS SEUSOUTROS IRMACS JOVENS, OE$E$PERADA1 $ZNT#9DO A IMPOTENCIA EM
TRANSPaRMAR 0 $IV ME10 E OES ONF#A QYE 0 GOVE0WADOR DO E&'."400# NO SCUS
ATROPEI.08# N!4
NA4 PUCESSE SE SEt1SI$#LIEAR PELP EUA * .MA OC MCNINA 11 DE 40VE$M,.
09 CRIANQA . PO#S EI DELA QUE TUDO GGMIIt9A,.
NESSE E$><ORc0, NO $60# V
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•
DISCURSO NA CAMARA MUNICIPAL DE SANTO ANDRIf, AGRADECENDO
ENTREGA DO TfTULO DE "CIDADAO HONORARIO" - 11/08/1977
"Excelentissimo senhor presidente da Camara Municipal de
Santo Andre, Belarmino Maximi,an o, senhor Lincoln Santos
Grillo, prefeito de Santo Andre', senhor lider do MDB, vereador Gervasto Maschio, senhor lider da ARENA, vereador Anti nio Maria, senhores vereadores da Camara Municipal de Santo
Andre, senhores prefeitos e vereadores dos municipios que compoem a nossa Grande Sao Paulo, chefe da minha Casa Civil, Afranio de Oliveira, senhor secretario da Administracao do
meu governo,Adhemar de Barros Filho, senhor secretario dos
Negocios Metropolitanos, Roberto Cerqueira Cesar, senhor c1m
fe da minha Casa Militar, eel . Moacyr Teixeira Braga, senha^
deputado federal Jose' Camargo, senhor deputado estadual Armando dos Santos Pinheiro, meu querido poro de Santo Andre,
jovens,estudantes, senhores, seashores,
Receber este ti tulo de fraternidade, de Santo Andre, o
maior municipio do Interior do meu Estado, o primeiro sinal
de civilizagao piantado por Joao Ramalho no Planaito, pela
visao hist6rica de Santo Andre' no contexto de Sao Paulo
e na marcha dos bandeirantes que penetrando pelo Anhembi dg
safiaram as Tordesiihas, aproximaram-se do cope dos Andes,
2
deram
a
nossa patria nosso contorno geografico, onde habita
a nossa gente, onde existem as nossas coisas,
a
voltar ao
princfpio, a uma alfa de um todo cosmico que constitui o aqui, o agora, o presente de Santo Andre, Sao Paulo, Brasil .
Ouvir, tarnbem,praticamente no instante em que nasci, os
passos que dei em minha vida, rio perfodo de estudante, o
inesquecfvel momento em que participei dos debates universitarios, na minha vida profissiona4 a constituigao de minha
famflia, a escolha de minha esposa, a existencia dos meus
seis fiihos, a minha vida ptblica, que me traz a esta noite
memoravel, neste 11 de ago-tO de 1977, que
ja
ester indeleve7
mente marcado pela emogao, pela honraria, pelo gesto de fra
ternidade - e por que nao dizer? - fundamentalmente, por um
amor humano de homens que representam um povo, e sobretudo
pelo carinho desse povo aqua presente, pela expressao dos
rostos, pelos sorrisos, pela voz da crianga, pela presenga
dos velhos, pela presenga dos jovens, pelas maos nudes dos
trabalhadores que ainda ha pouco estavam em minhas maos,
pelas liderangas politicas aqua presentes, dos dois partid(P
que expressam os partidos que o povo toms, na sua opgao de-
3
legavel de escolher seus dirigentes . Tudo isso os senhores
hao de entender . E o governador sendo)sobretudo , e antes
de tudo, um ser humano, ester a the embargar o proprio ratio
clnio, ester a Thee tirar 0 penaamento e as palavras que deve
ria exprimir .
Nao sei preparar um discurso . Nunca soube . E todas as ve
zes que o fago t esse meu esforgo redunda em que aquilo que
leio nao exprime aquilo que eu sinto . Deixarei portanto as
palavras aflorarem aos meus labios, sem temer impropriedades
que venha a pronunciar ; sem temer o julgamento dos que me
ouvem, porque sei que aqui estou neste instante, agora, entre irmaos, porque neste instante eu sou um de votes .
Nao posso deixar de receber,de uma forma toda especial,
a honraria que Santo Andre me concede, nao apenas pelo
diminuto numero de titulos que no decorrer de todos estes
anos os representantes de seu povo concederam .. Nao posso
deixar de destacar que o que mais me marca e' o fato de que
este titulo me
a
concedido por vereadores que nesta Camara
integram as duas representagoes politicas, mas onde, de uma
4
maneira clara e insofismavel,
go,
e
e
o partido a que nao perten .*
o partido da oposigao, o MDB, que deters a maioria des
to Camara, a presidencia delta Camara e o Executivo Municipals Este fato e as palavras prOnunciadas aqui indicam que
ha algo que faz com que Santo Andre,
me contamine e queira
Deus contamine a outroso
Acredito ser indispensavel a que o homem se individuali,w
ze . E
ad
tenho uma visao marc ante : o homem e' o grande res-
ponsavel pela sua liberdade . E se ha pensamento que
domina os seculos e chega ate no's, mantendo a mesma forga
de sua origem, e' 0 pensamento expresso naquele momento em
que o Deus do Velho Testamento, que o Jeova, o Deus inter--veniente que provou um Jo t sente que
a
preciso transformer,
mudar, nao intervir nos homens, voltar aos homens e mandando seu fiiho, Cristo, que impoe como princ 5>io de seu pensa
mento filosofico e religioso, o livre arbitrio, que a
escolha
a
de cada um de no's, indivisivel, somos no's, nao
importa seja a escolha feita no ultimo segundo de nossa
vida, mas somos nos, individualmente, os unicos responsaveis
pela nossa propria salvagao . E e' dentro desse conceito mais
5
ampLo,
a
dentro dessa expressao de liberdade maxima, que ntb
conVivemoso E como poderiamos ter essa liberdade sem diver.
gir? Quao basico
a
para esta liberdade
mos a capacidade de divergir! E ja esta
que
la,
nos homens tenha-
na antiga Grecia, em
Heraclito ., o principao basico de que e' nessa dicotomia, e' na divergencia que surge a sintese . E depois dela feita,
a
novamente
da diverge"ncia de outras sinteses .que o homem cresce, se aperfeicoa, e com ele toda a estrutura social em que ele vive .
Acho, porem, que Santo Andre' indica algo que sempre foi
precioso em minha vida : que o homem tem que ter a capacidade
de decidir entre a divergencia
-
no essencial e a que se da
em assuntos superfluos . E essencial para mim
a
servir ao po-
vo . Fora disto podemos divergir em tudo . Mas, na hora em que
se trata de servir aqueles que estao sob a nossa responsabilidade, divergir" ter uma visao sectaria, separar e' fe~r,
sobretudo ;, ° Bs4rmao, em Cristo . Sempre acreditei nisso . E sempre amei a polemica . Sempre achei que o crescimento se da pelo
debate, pelo dialogo . Sempre achei inevitavel que o crescimento na vida se processa pela gerencia das eontradiC eso Nunca
acreditei que o homem pudesee amadurecer sem um confronto das
ideias . E por iso mesmo creio na liberdade, por ela ser e esN-
6
sencia que permite esse confronto de ideiase
0 que Santo Andre' me fala, entretanto, sendo eu um homem do
outro partido,
a
que e' possivei, mais do que possfvel,
e
impera-
tivo que os politicos que enxergiem o todo, que os pol(tic os que
sentem na sua epiderme os problemas do poto, aqueles que compar'.
tilham da angiistia de identificarem'que o poder nao da a onipote"ncia aos dirigentes, que o poder nos da, sobretudo, a visa- 0
da condigao humana, que o poder gera, quanto maior e' o nosso esforgo, aquela frustragao permanente, de
nossos olhos abertos, identificaxmos
presenga de um sofredor
a.o
termos os
nossa terra, ainda a
de um miseravel, de um desamparado ;
e sentirmos que somos incapazes de aliviar totalmente este sofre
dor, de'diriEir totalmente a sua miseria, e termos que nos voltar
para um trabaiho permanente, e pelo menos fazer com que ele sofza
um pouco menos, The dar uma esperanga9que caminhos novos estarau
abertos para seus filhos e que a nossa responsabilidade e' manter
uma sociedade aberta, onde a origem do homem nao nos interessa,
onde a cor da sua epiderme nao nos toca, onde a sua crenga religiosa nao nos importa, mas onde e' fundamental na nossa agao de
7
politico e de governante, manter os acessos abertos ; que amanha
o trabalhador possa galgar condigoes melhores_
em sua vida ; que
o estudante enc ontre mercado de trabalho ; que uma dona-de-casa
tenha um teto qug'/abrigue ; que seus filbos possam ter um amparo mfnimo de saude ; e que as desigualdades sociais sejam reduzidas para que todo o nosso povo tenha uma qualidade de vida
mais uniforme .
Ao tomarmos conhecimento da responsabilidade da coisa
pu-
blica ; ao sentirmos a nossa condigao humana ; ao verificarmos
que nem no Velho Testemento, nem no tempo do Deus interveniente, nem na figura do Velho Jeova, Ele, que aqui se imiscufa,
conseguiu poupar um
Jo
dos sofrimentos que ele pr6prio se deu 1
e que agora, nesta visao de .um mundo moderno que o Cristo nos
proporcionou, onde o nosso destino ester em nossas proprias
maos, onde o sentido de liberdade e' aquele mais sagrado, expresso pelo livre arbitrio, Como no's poderiamos usar dessa liber
dade sem que em no's existisse uma profunda consciencia de solida
riedade humana, de integragao, de caminharmos de maos juntas para p rider minorar os males 16000
(fim da fita, perda de trecho durante a troca pr outra)
8
. . .na solidao . Curtindo o sofrimento de ser governador deste
Estadb, e sentir que nao sao as injusticas, nao sao as divergeencias politicas, nao sao as impertinenci as, nao sao as maledice"ncias, aquilo que nos atinge, de forma nenhuma, 0 que
nos atinge, e atinge profundamente,
a
sentirmos que nao pode,
mos dar mass de no's mesmos, nao podemos fazer mass, mais rapido, para true este nosso poVo que sofre venha a ter um alivio mail imediato . Ainda estaoam minha memoria as filas de
vgwinacao contra a meningite ; ainda estao em minha memoria
aqueles que aqui ficaram com as segttelas para toda a vida,
marcados pelo virus da tremenda epidemia . Pode ser que ela
ja
esteja no esquecimento de muitos . Pode ser ate que os jo-
vens ja nao se recordem male do que foi aquele abril/maio de
75 . Eu jamais hei de'YA,e esquecer . Eu jamais hei de esquecer o
sofrimento em minha solidao, quando identifiquei o virus
da encefalite no Litoral Sul, e quando eu tomei conhecimento
que o indice de mortalidade se situava na faixa dos 30 por
cento dos atingidos . Virus desconhecido, regiao inospita, Vale do Ribeira, regiao sofrida, Eu jamais hei de esquecer da
angustia, da mobilizacao de recursos para podermos conter 0
na Baixada e muito
ue
ele
penetrasse
virus la, no deixar q
9 r
menos que ele viesse a subir o Planalto . Nao posso me esquecer tambem daquela enchente do Embu, quando Guarapiranga amea
you extravasar-se, romper-se, atingindo a dole milhoes e meio
de habitantes da Capital . $e eu comp~ilho um pouco com voces
das minhas angustias e' porque eu entendo que num gesto de hon
raria, num gesto de amor, num gesto de fraternidade, num rela
cionamento entre os homens, a angistia tambem faz parte, tambeen tem o seu direito de estar presente, Por outro lado, ela
nao teria senti :do so n os nao trouxessdmos alegrias, alegrias que somadas as que eu tenho neste ii de agosto, lembramme de que o problema que mais me afligia antes de assumir o
Governo, que era o da mortalidade infantil, que era o maior
Indice do Brasil, superior aos das regioes mais carentes do
Nordeste, aqua na nossa Grande Sao Paulo, aqui, ao lado do
orgulho de nossas fabricas, de nosso3arranha-ceus, aqui, sob
os nossos olhos, morriam mais criangas que em qualquer outro
rincao de nossa patria . E hoje, decorridos dois anon e
meio, e amanha se comoletando 36 bilk oes de cruzeiros de inves
timerto no piano de saneamento basico, fundamentalmente na
regiao metropolitana, 0 indice de mortalidade infantil
ja
caiu e JA nos temos esperangas de que ate o fim do meu governo esse indice esteja compativel com indices de paises maE
devenvoividos que existem na face do mundo .
Ao eu falar para os senhores do que pode significar ao la
do das angustias, a alegria de
sentir que a inflexao de
uma curvy num pedaco de papel significa mail erianras vivas,
e a eu responde a algu n que me dizia : voce como politico
nao vas ter sucesso, porque voce ester enterrando dinheiro com
esses canos sob a terra que ningu em
ve . E eu the respondi :
sim, else dinheiro e esses canos que eu estou enterrando e' pa
ra que nao se enterre mais crianoinhas,
it sentir que hoje eu
ja
completes o piano na area da educa
rao, que eu terei uma escola entregue por dia no fim do meu
governo, e principalmente, examinem, aqueles que quiserem, as
13 .500 salas de aula constru{das em meu governo, para que eu
nao mints, eu nao errt : 90 por cento sao localizadas na peri .feria de todas as cidades de Sao Paulo, para atender o mais
humilde, o mais sofredor, o mais carente, Todas elas visam sa
bretudo dar aquele filho do trabalhador mais hu ml lde, a possi
bilidade ;d e) atraves da educacao, ascender, pelo seu esforco,
pelo seu trabaiho, a condigoes melhores daquelas de seus prom
prios pass, Acredito que talvez ai esteja, fundamentalmente,
a consolidagao de um pensamento de liberdade, que atrave's do
e
conhecimento/que se adquire a visao da liberdade, atrave's do
conhecimento se consolida, rea,lmente, uma visao democratica .
Por isto que eu me empenho como me empenho no piano de educesw
gao da Secretaria do Estado de Sao Paulo .
Para terminar : deixei que as palavras fluissem do meu ser ;
mostrei um pouco de mim mesmo ; mostrei algumas das minhas area'
gustias ; mostrei algumas das minhas alegrias . 0 ato do povo de
Santo Andre' vem aumentar, de uma maneira mare ante, a confianca
indelevel que eu tenho no povo do meu pals, o conhecimento
claro de que as diverge"ncias politicas que nos separam sao es- .
senciais para que este povo demonstre a sua grandeza, superan
do as divergencias menores e nos unindo a todos, para o traba
lho pela visao da eonstrugao de um Brasil maior e meihor para
os nossos filhos .
19 isto que emerge, sobretudo neste instan
to em que estou prestes a terminar as minhas palavras aqui
nests sessao solene o A todos os senhores que detem lideranga
poiftica em Santo Andre, seja ela qual for, a todos aqueles
que compoem o nucleo vital desta nacao que sao os representan
tee, os prefeitos,do povo da nossa Grande Sao Paulo, vamps
nos unir, vamps ter a visao do todo, vamps trabalhar para que
o nosso povo posse progredir se sentindo inteiramente alegre
no caminho de sua vida . Vamos perceber que no's que ocupamos
posicOes neste instante de governance, em nCvel federal, estadual e municipal, no's precisamos da demonstracao efetiva
que o povo de Santo Andre e a Camara de seus vereadores acaba de dar esta noite, que no's sbmos homeegs livres, por isso
nos escoihemos aquilo que nos une, nos somos homens livres
,
por isso temos o direito de pensar, de agir diferente . It esta a co .nlicao essencial para que permanecamos livre - .
Muito obrigado ."
SENHOR PRESIDENTE ERNESTO GEISEL,
SAO PAULO E, ACENTUADAMENTE, A TERRA DO TRABA.
LHO
FOI AQUI, NO CHAO DE PIRATININGA, QUE SURGIU,
NOS
PRI
MORDIOS DO DEVASSAMENTO DA TERRA E DE SUA CIVILIZACAO, 0 PRI
MEIRO OPERARIO DO BRASIL, ESSA VENERAVEL FIGURA DE SANTO QUE
FOI JOSE DE ANCHIETA, AO FAZER RUDES E TOSCAS SANDALIAS PARA
OS SEUS COMPANHEIROS SIMULTANEAMENTE, FOI ELE 0 NOSSO PRIMEI
RO TRABALHADOR INTELECTUAL, COM AS FOLHAS MANUSCRITAS DA SUA
GRAMATICA DA"LINGOA MAIS FALADA NA COSTA DO BRASIL, QUE CORRE
RAM POR TODA A COLONIA
NASCEU ASSIM SAO PAULO E ASSIM CRESCEU, SOB 0
SIGNO DO TRABALHOj DO TRABALHO MANUAL E DO TRABALHO DO ESPIRI
TO, A QUE SE AFEICOOU,E QUE, AO LONGO E AO CABO DE MAIS
DE
QUATRO SECULOS, CONTINUA SENDO 0 SIMBOLO DEFINIDOR DA TERRA E
DE SUA GENTE/ SOMOS UMA TERRA DE TRABALHADORES, UM POVO
DE
TRABALHADORES, E NOSSA RIQUEZA SO DISSO E ORIUNDA DAS LAVOU
RAS DE CAFE E DE ALGODAO, DE CANA DE ACUCAR E DE TRIGO, DA EX
PLORACAO DA PECUARIA, DAS FABRICAS QUE NOS TRANSFORM RAM, FAZ
MUITO, NO MAIOR PARQUE INDUSTRIAL DA AMERICA LATINA FRUTO EE
SA PREOCUPACAO E AMOR PELO TRABALHO, CRESCEU, AUMENTOU DESME .
SURADAMENTE 0 MAIOR POLO DE TRABALHO DO PAIS, PARA 0 QUAL ACOR
REM, DE TODOS OS QUADRANTES DO BRASIL, OUTROS TRABALHADORES
PARA CONOSCO LABUTAR, IRMANANDO-SE CONOSCO, FAZENDO-SE DOS PM
SOS PORQUE ADQUIRINDO 0 NOSSO ESPIRITO E ASSIM CONFUNDINDO-SE
CONOSCO NESTA ADMIRAVEL OFICINA DE TRABALHO QUE E TODO 0 ESTA
DO DE SAO PAULO
NAO HA, SENHOR PRESIDENTE ERNESTO GEISEL,
NO
QUE VENHO DE AFIRMAR, A MENOR SOMBRA DE UFANISMO, SENAO 0
J U.
TO ORGULHO DE RECORDAR, COMO GOVERNADOR DE SAO PAULO, NESTE DIA
CELEB RATIVO DO TRABALHO, 0 QUE TEM SIDO A NOSSA GRANDEZA,
E
EXATAMENTE PORQUE E BEM PAULISTA, POR ISSO MESMO E IGUALMENTE
BEM BRASILEIRA, PORQUE E DE TODA A NACAO
.
GOVERNADOR DE TAL TERRA E DE TAL GENTE, NAO P0
DERIA EU ALHEAR-ME, NO EXERCICIO DO GOVERNO, DESSES PROPOSITOS
f
FUNDAMENTALS DO ESPIRITO E,DO SENTIMENTO PAULISTAS
DAI PORQUE
A PREOCUPACAO DO MEU GOVERNO FOI, DESDE 0 PRIMEIRO INSTANTE, 0
DESENVOLVIMENTO COM PARTICIPACAO COMUNITARIA E, COMO DECORREN
CIA LOGICA DESSE DESENVOLVIMENTO, A MELHORIA DA QUALIDADE DE VI
DA
DENTRO DESSE BINOMIO, NO BOJO DO QUAL HOUVE SEN
PRE UMA DIRETRIZ SEGUIDA A RISCA : TRABALHO, TRABALHO,TRABALHO,
TEM-SE PAUTADO E GUI) O 0 MEU GOVERNO, QUE NESSE
IMITA E SEGUE 0 POVO
PARTICULAR
GOVERNO DE TRABALHO PARA UM POVO DE TRA
BALHADORES, E POR ISSO MESMO COM AS SUAS VISTAS SEMPRE VOLTA
DAS PARA A SAUDE E 0 SANEAMENTO, A EDUCACAO E 0 ENSINO, A SEGO
RANCA E 0 BEM-ESTAR SOCIAL
NO TOCANTE AO ANGULO DA AREA SOCIAL QUE
DIZ
R ESPEITO A SAUDE E AO SANEAMENTO, POSSO PROCLAMAR COM SATISFA
CAO QUE TIVEMOS SENSIVELMENTE DIMINUIDOS OS INDICES DE MORTALL
DADE INFANTIL7
PODERIA, NESSE SETOR, ALINHAR NUMEROS E DADOS
DOS MAIS EXPRESSIVOS/ MAS GOSTARIA DE ACENTUAR QUE NA PARTS DE
HABITACAO POPULAR 0 GOVERNO DO ESTADO TEM POSTO MUITO DA SUA
ATENCAO E ENERGIA, POR SER ESTE UM DOS PROBLEMAS QUE MAIS AFLL
GEM 0 TRABALHADOR / COM RECURSOS DA CAIXA ECONOMICA, 0 ORGAO
RESPONSAVEL PELA EXECUCAO DA POLITICA E DOS PROGRAMAS
CIONAIS DO ESTADO CONCRETIZOU, EM MUITAS DE NOSSAS
HABITS.
CIDADES,
PROJETOS APROVADOS PELO BANCO NACIONAL DE HABITACAO/DO
ME.
MO MODO IMPLANTAMOS, COM EXITO, 0 PLANO DE INTEGRACAO DO
ME
NOR E FAMILIA NA COMUNIDADE, QUE BUSCA EVITAR A MARGINALIZA
f
CAO DO MENOR E DA FAMILIA,INCREMENTANDO, CONJUNTAMENTE,
AS RE
LACOES INTRA-FAMILIARES, 0 REVIGORAMENTO DA FAMILIA E SUAS RE
LACOES COMUNITARIAS, NUNCA PERDENDO DE VISTA, ANTES TENDO SEL
PRE PRESENTE, A SUA PARTICIPACAO E INTEGRACAO NO DESENVOLVI
MENTO SOCIO-ECONOMIC01
DENTRO DESSE MESMO ESPIRITO FOI CRIADO 0 SIB.
TEMA ESTADUAL DE MAO DE OBRA E DESENVOLVIDO 0 PLANTAO DE SER
VIcO SOCIA
0 QUE SE OBJETIVOU, COM ESSAS E MUITAS OUTRAS
MEDIDAS E REALIZACOES DO MESMO TEOR, FOI DAR AO TRABALHADOR A SEGURANCA E 0 BEM-ESTAR NECESSARIOS PARA QUE ELE PUDESSE CUM
f
PRIR, COM UM MINIMO DE PREOCUPACOES, AS SUAS TAREFAS
ASSIM
FAZENDO, ACREDITO QUE PODE 0 GOVERNO DO ESTADO AMPLIAR BASTAN
f
TE A FAIXA DE SEGURANCA E AMPARO SOCIAL DEVIDOS AO OPERARIO,
PROPORCIONANDO-LHE MELHOR QUALIDADE E ESTILO DE VIDA/E PRECI
SO PENSARMOS NA VIDA, BEM ESSENCIAL E SUPREMO, PROCURANDO SQ
f
LUCOES PARA TORNA-LA MENDS AMARGA E MAIS LIMPA, MEMOS CONTUR
f
BADA E MATS PURA AOS GOVERNANTES, NA ME IDA DO POSSIVEL ,
CA
BE LUTAR PARA QUE ISSO SEJA CONSEGUIDO
NESTE 1 .
0
DE MAIO, DIA DO TRABALHO, POSSO
AFIRMAR, COM A CONSCIENCIA TRANQOILA, OLHANDO PARA TRAS E VER
DO OS TRES ANDS QUE, JA DECORRERAM DO MEU GOVERNO, QUE NAO FAL
TEI AO MEU DEVER
SENHOR PRESIDENTE, A PRESENCA DE VOSSA EXCE
s4
r
r
LENCIA ENTRE NOS, EM DIA TAO SIGNIFICATIVO, E MUITO CARA
s
AOS
PAULISTAS E SOBREMODO NOS HONRA PORQUE E A PRESENCA ESTIMULAN
TE E PRESTIGIOSA DO CHEFE DA MAO ENTRE TRABALHADORES, NUMA
r
TERRA CUJA VOCACAO E MISSAO E 0 TRABALHO
~o
DI CUHSO DO GOVERN DGFi PAULO EGVDIG MARTINS NG CEf~ET, Eli
"Piais uma vez
-1977
Exposigao do Exercito, ba abertu-
em Sao Paulo
re de Semana da Petrie, aqua, no local do later do trabaihador a de sua *fam
A segur nga-e`fei ta~para-todos, mas principalmente pare aq .uele qua depends p
trabalhado' a entre eles osmais humilde
ra _viver,#'de seu trabalho .
€ pare
qua precisode seguranga pare
ear pat
a sua familia pare "& ver seus filhos crescerem sem serem inolestadbs .
"Nao,ha possibilidada de um pais, .enfr tar .
sem que este binomio ;+1A seguranga a desenvolvimento, e
coma a nossa
queri do, E~resil' esta '
¢ h wn°"i'
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I e
S, .
AA
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uma potencia
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naquela fasa . i;r)termediaria,
desenvalvida . Sao ainda as grandes con
em desenvolvimento pare Lima potencia .
petria,
trestes que existem en nosso
a
c_entrpc coma'`Ynoss
ainda pouco desenvolvidas, .
4d~" Sao Paulo . Mss.,_
1 a Vale .do Pibeira e o Pontal do Peranapanema,
mesmo emy~ao Paulo, areas coma
para ,ingressarem em uma fase de
o momenta ,
ainda aguardaRfr
re gieeas
gioes ainda desabi~tadas,
de-
senvolvirerito .
~E este cantata, &nhorRx general lose Eragomeni, entre . civis e militares,,
entre,
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or4aa
Q
-suns gspb-
-rmadas a ,nassos'trahalhadores,/
sas . .e .seus-fil.hos.,
responsabilidade
desenvolvido
twwa
concrete d q . a todos nos juntas
vence ~esta etapa final '-e-tornar a Brasil t •p ais
par odos,'a nao ~pais
Lie
2 G
unidos ts
um pail
Cv 1 .iti
R~ 1 ti-
desenvdlvido .apehas pare alguns .
..
Y
isa xaaissx dimensao territorial, um pail de
110 milhaes de brzsileiros, 8xx jamais poder
tornar-
,-_~ 'uma grande po
uma minoria e a grande
tencia se apenas o privilegio da aivili2agao atingi
L1i,r.~ A~J
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desenvolvimento .
maioria continua e"^
~* use esforgo canjunta,
( es : ."
de equidade,
4 esse dosejo,de ester •
moo juntas na Semana da Patria que agoraa de inicia, con as olhos pastas vela a
- ,~ 4A ;WW
+ v& d e~
I
cam- c
sar muito maior ainda .
so nela, ~,
Faz corn que a Brasil seja grande 1
-cIoao terminar,-oar'
l.agradece~r,.,
kEu quero agradecer a presenga de todos, a1
ka alegria efusiva dos cumprimentos qua recebi pela minha
te, cam o nossa quarido Corin
ans .
*s**
io `e ontem a not
DISCURSOEM SXO BERNARDO DO CAI'-PO -1Q-` BE SETEMBRO DE 1977
"Em Sao Paulo realiza-se a RxposiCao do Exe'rcito da abertu
ra da Semana da Patria, aqui, no local do laser do trabalhad err
e de sua famflia .
A seguranga
a
feita para todos, mas principalmente para
aquele que depende, pare viver, do trabalho . 19 aquele trabalhador - e entre eles o mail humilde - que precisa da seguran
ga para poder contar corn o seu emprego, para poder dar paz
a
sua famflia, para poder ver seas filhos orescerem sem serem
moiestados . Nao ha possibilidade de um pa's enfrentar esse
desafio do final do seculo XX sem que este binomio seguranca
e desen*olvimento esteja presente, principalmente para aquelea pafses que comp o nosso, o nosso querido Brasil, ester naquela fase intermedieria, ester naquele instante de dar o pulo
ja
desen
_
de uma potencia em desenvolvimento para uma potencia
/que existem ainda em1/
volvida . Sao ainda os grandee contrastes =-/nossa patria, re
gioes aindoesabitadas, outras regioes pouco desenvolvidas,
grandes centros como o nosso aqua de
Sao Paulo, mas mesmo em
Sao Paulo, areas como o Vale do Ribeira, o Pontal do Paranapanema ainda aguardando o memento oportuno para ingressarem
numa fase de maior desenvolvimento . 19 ease contato ~-senhor ge
neral Jose Fragomeni, entre civis e militares, entre Forcas
Armadas e os nossos trabalhadores, entre os trabalhadorea,
sues esposas, seus filhos,
a
esta visao concreta de que todos
nos juntos e unidos, temos a responsabilidade de veneer ester
2
etapa final de tornar o Brasil um pafs mais desenvolvido paxa
todos e nao um pats desenvolvido apenas para a1gunee A nossa
visao
a
que num pafs da nossa dimensao territorial, num pafs
cm 110 milhoes de brasileiros, jamais poderemos tornar este
pats ima grande pote"ncia se apenas o privilegio da civiliza
cao atingisse uma minoria e a grande maioria continuasse ainda no sofrimento do subdesenvolvimento . L ease esforgo conjunto, e' essa visao de egt .idade,
a
ease desejo de estarmos
juntos, na Semana da Patria, que agora se inicia, com os oThos postos nela e so nela,
a
que faz com que o Brasil seja
grande e venha a ser muito maior ainda o
Eu quero agradecer a presenga de todos e quero agradecer,
pare terminar, esta alegria efusiva, os cumprimentos que
recebi pela minha alegria de ontem
a
, eu
noite com o nosso queri
do Corintians .
Muito obrigadoo "
DISCURSO-DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS NO CERET, EM
1_
-1977
"Mail ume vez em Sa- o Paulo realize-ee a Exposigao do Exercito be aberture da,Semana do Patrio t aqua
no local do lazer do trabalhador a de sua familie .
A segurange a faita pare todos, mas principalmente pare equals qua depends, pareviver, de eau trebelho .
e
f equals trabalhador a entre ales o ..meis humild
que`precisa do seguranga_parejpoder canter cam seu emprego, pare porter der pez
a sue familia, pare poder ver seus filhos crescerem sem serem moleAados .
"Nao, he possibili-dede de um, . pals - :enfreter .ease desefiu do final do seculo
vinte, sam qua sate binomio - segurenge a desenvolvimentb
esteja presents . Prin
cio'almente pare equals paises que, comb o :nosso, o nosso queridd real
'as aF(-,
naquele Ease, ;iptermediaria, . esta rt~tquela irstante de _dar . o. ,pulo de ume potencia
em desenvolvimento pare uma potencia fa desenvolvida . Sao ainda as grandes contrastes que existem em nosso patria ; r'ejibes airida desabi •s das, butte regioes'
ainda p,ouco desenvolvides grandee centros comb o nosso aqui de Sao Paulo . Mas,_
v
mesmo
o em Sao Paulo, areas comb V a Vale do Ribeira a a Pontel do Perenapanema,
t
L
eibda aguardando a momenta poortuno pare,ingressarem em ume fase de maior desenvolvimeoto .
"~ eats contat-o, senhoria general` Jose Fragomeni, entre civis a militarea,
entre
Forges Armadas a as hoss'os`trabalhadores, entre as trabelhorea,`~3uas :0 -061-
pas .a saes filhos4, sate visa"o,concrete de
quo todos nos juntos, raunidos, temos
a responsabilidade de veneer sate etapa final de tornar a Brasil equele'pals
mass desenvolvido pare`todos, a nab a pals mass desoRvolvido apehas'spare-elguna
.l
v
A nosse visao a quB num pais de posse dkwdwtax dimensao territorial,num pals de
110 milhoes de brasileiros, ton jamais poderemos tornar este paisruma grande patencia se apenes a privilegio do Qivilizagao atingisse uma minoria e
a grande
maiorie continuesse ainda dam go sofrimento do subdesenvolvimento .
a ease visao de equidada, a'ea_se dssej de ester- 4
mos juntos no Semane do Petria que agora de inicia, cam as olhos postos'nela a
ease esforgo conjunto,
so nela, a que fez cam qua a Brasil seje grande e venha a ear .muito maior .,ainde .
"Eu - quero agradecer a presenga de todos,_e-quero agradecer, ao terminar, esso alegria efusiva doe cumprimentos qua recebi pale minhe alegria de ontem a not
te, cam a nosso querido Corintians .
ice\
DISCURSO DO :dbVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS, NA CAMARA MUNICIPAL
DE SAO BERNARDO DO CANPO, DIA 18/9/76
Qa ndo
se tam coma
e
o noaso caso um partido, comp o caso podemos falar
de uma maneira mais ample no sistema bi-partiderio,
tanto do nosso partido coma
o da o0osigao se pretender qua asses partidos nao tenham gacgoes, aerie se deseja,
equals formageo de um partido unico a no's todos sabemos muito bem qua so existem
am regimes totalitarios . E um partido coma no's entendamos, coma no's vivemos, ale
e
um partido dinamico, um partido
cis do povo _, do alai or a
a.
qua
tam forgas, sampre disputando a preferen-
isso qua deve pren
dar
no democracia . Quando nao
conseguimos de ume carts forma ultrapassar obstaculos terriveis . Os senhores as-
tao lembrados dos idol de 63 a a perspectiva do desenvolvimento economico deste
pals .
Eu nao you contar .a historic nem you fazer da historia, mss eu tenho a im-
presseo qua as mais ,ovens talves nao saibam ne"o you dizer as mais veiho porque
nia me situo entre ales mss tambe .aqueles um pocuo mais maduros sabem perfaitamento qua seria uma sutopia eaparsr out 10 anos alcangar a a graud de desenvolvimento
qua este pals alcangou a qua seta regiao alcangou riio
ca .
a
lembro-me muito bem desta re-
10 anon atras , a transformagao que se deu nests regiao
a
uma colas fantasti-
Ministerio
Eu estava no Industria a comercio quando o
padre me convida
pare
fazer uma conferencia aqui na escola de Economia a quando eu indico naquela ocasiao
os numeros de comercio exterior
due-eram
as numeros justamente qua estvam na minha
mio, palraiva uma duvida , quando -no' s tinhamos un bilhao a 500 milhoes de dolares
de exporsagoes, dos quaffs 800 milhoes era cafe, a nos pudessemos em 10 anos atingir a cifra superior a 10 bilhoes de dolares antis o cafe misto represents hoje
pougiasimo . Antigamente o,Ministro de Fazenda era o Ministro do cafe . Se o cafe is
cats is mal a Brasil paravao
bem, tudo is bem,se o
Enfrentados as problemas de desenvolvimento social agudos
ainda, ainda temps contrastes violentos am nosso pals, dentro de nossos estados, den .
tro de nossos municipios . Mae no's nap samos daqueles qua acreditamos na magica .
Acred6tamos qua o desenvolvimento gars .os recursos pare poder atingir aqueles mais
necessitados,
os
mals care.ntes os mais hunildes a qua atraves do trabalho qua
nos
twos qua pensar numa distribuigio .maie equanime mais equitativa de riquezae,
e®m
tirar aquilo :qua tem qua, ser distribuido .
2 DISCURSO GOV . PAULO EGYDIO CAMARA DE S .BERNARDO, DIA 18/9/75
E finalmente nos nos deparamos com o desenvolvimento politico - um pals de IR 110
milhoes de habitantes da dimensao continental, um pasi que quer as queiraou nao
tem um destino de grande importancia, qua nao as pods admitir nap( mundo de bojeque
um pass com ease territorio, com essa potencialidade, com essa populageo com a ruiqueza que nos temos seja um pals amorf o
no cenario mundial .
Basta ler as jornais de hoje a ver qua o senhor presidents
no japao
a
convidado inclusive a ser a mediador entre a grande debate a grande dialo-
go que se trava no mundo entre o norte a o sul . E
todos,nos e
e
a
o presidents representando a
o Brasil a ser convidado a ser a grande mediador entre as nagoes mais
desenvolvidas a nagoes menus desenvolvidas
. Um pals coma o japao, ha uma realidade
wue ease destino do pals, essa realidade,'ela depends de nao, ela eats press as
prorpias'
eqaatzu fungoes deordem politics . Entao quando nos marchamos par orientagao de sua
excelencia Presidents Ernesto Geisel
, pare uma politics de distensao aonde a
classe polticia deve assumir cads vez m iss parcels de responsabilidade, sonde tivemos a capacidade de sofrer uma zRRnzmax derrota contudente a hoje como partido derrotado em 74 nos apresentarmos coma partudo vitorioso de 76 . Vitorioso paznx em maio
ria dos municipios, vitorioso em malaria dos votos, .vitorioso nos grandes municipios
do estado inclusive capital .
Uma politica ralista
pe
no chao devido ao trabalho dos
companheiros devido a garra daqueles qua representam a nosso partido nas bases .
em
Ainda a alguns meses atrai eu ouvir dizer qua a legends de ARENA deveria perder pazax
ax1s@RwAaxMaxMQ0xx em favor da legends do MDB . Nao
a
verdade . Eu nao estou falando
de ouvidos . Eu falo baseado em levantamentos que eu recebo sistematicamente . Ainda
ontem acabei de receber o ultimo em r elagao a todo estado com qua eu afirmo
- eu
afirmo wax dentra de um sentido de realidade qua a nosse situagao em junho era urns
s ituagao ruim, a despertar dos nosso companheiros a garra nee bases mudou inteira%
mente ease panorama . E tax Depender portanteo qua dos 571 municipios do estado axistissem homens doceis , cordatos, carneiros seguindo uma orientagao carismatica - qualquer , seria no meu entender um retrocesso violento na busca do desenvolvimento politico
que
no's
desejamos . Agora a ha cartas regras no convivio democratico,ha car-
tea regras qua nso devemos seguir, disputar dentro de um partido qua aim - devemos
ter opinioes diversas dentro de um partido, mas o adversario
e
o outro partido .
- 3 DISCURSO DO GOV . PAULO EGYDIO, EM S .BERNARDO DIA 18/9/76
A preponderencia de um grupo dentro de um partido um pleito eleitoral pode significar um ge ;to coma acabei de ouvir agora daquele derrotadp nao crier uma separagao,
um muro imntransponivel em relagao ao vencedrr a nem ao vencedro em relagao ao derrotado . Acebei de ouvir qua as senhores na campanha passada
Geraldo , hoje estgo ao lado do @eraldo . Isso
a
se voltaram contra a o
um exempla tipico do exercicio de
dinamica democratica . Os senhores sao hom ens dignos que se anttipusseram e agora estao juntos . Essa dinamica que deve ser vista coma natural_mas onde jamais um pogo
intransponivel deva ser criado entre as grupos que compoem
no final a nossa legen-
da .
E final m ante urns outra regra qua me parece Rtwakknx
talves de todas
eases a mais importante . No instants que s'ua excelencia a prLsidente dando um exemplo de see desejo
desse desenvolvimento politico se engage .
pessoalmente numa cam-
panha politica do ntjsso partido a ARENA, primeiro caso que ocorre nesses ultimos 10
anos a nossa responsabilidade aumenta tremendamente . Ngo devemos de jeito algum permitor qua pan+ as de vista divergentes pessoais interfiram com a visao global muito
mais importante . Ai esta a nagao olhando pare a fase politics , esperando dela a
comportamento digno desse destino brasileiro . Ai esta a estado de s .Paulo,os orgaos
do .pals pastas no nosso estado , olhando um estado qua sofreu a derrotade
qua so-
freu em 74 a que tem tide a capacidade de manter um convivio democratico que a um
Brasil
exempo a todos man, onde a executivo de um partido a legislative de outro, realemente
com ponto de vist divergente,com lutas normais, naturais se respeitam se entendem
e
sonde as fatos substanciais pare a populaggo de s .Pawlo sao resguardados . Em paxknx
face disso a nossa responsabilidade nao
as
urnas
a
a
uma responsabilidade
perante simplesmente
uma responsabilidade perante a naggo, uma responsabilidade perante essa
gerag o qua este agora comegando a voter que vai olhar para nos a dizer mas fazer
politica
e
a que - a que significa participar da politics, com que tipo de visoes,
-cam que tipo deidetis, cam que tipo de principios o Fazer politiva a ser um homem
carneiro a ser conduzido,nao ch
Sao
virile de ideiais a posigoes - entre
e virile . Politiaa a feita pare as adultos, mas ago as pichotes qua cons-
treom, ago as pichotes que criam, ago as pichotes que promovem o desenvolvimento
de uma destruigao, uma diminuigao de Me visao
superior . Na era
manes mesquinha, nests hors nao
x
xo
n'
so
a classe politioa que padece map
o que repito eu nao entendo, nao compreendo que um paei
4
DISC'R'T.O DO GOV . PAULO EGYDIO,EM S .BERN . DIA 18/9/7(
cam o destino
do Brasil, cam 110 milhoes de brasielrios, da sua area da sua ri-
queza , possa realemnte atingir a seu destino, sem a desenvolvimento dusbstancial
atraves dessa
da polit'i,a feita
desse exercicio da politics qua nos
fortalecemos a democracia .
Senhorea me desculpem assess palavras, ago talves palavras de uma certo forma mass eerie num ambiente qua eats mutio mais alegre, mas eu sinto queaa
asses minhas palavras ngo teem nada de tristeza, so contrario
certeza que as senhores
de Sao Bernardo ,
eleas team uma
sabergo exercer sobretudo o nosso esta-
do de s .Paulo, sabergo exercer a qua as senhores estgo fazendo, a exercicio da politica cam ample visgo, as senhores sabergo disputar dentro de nosso partido, senhores sabergo ultrapassar as obstaculos existentes . Os senhores nao perderao de
vista qua a nosso adversario
v:Q
a
a outro, nosso adversario esta do lado de
la .
aqui uma campanha modesta . Ngo sei se a nosso adversario
esta fazendo uma campanha modesta coma a nosso partido estaa fazendo . Vejo aqui
homens de diversas origens, homenvs qua represe tam nao apanas
elementes qax mas
qua trazem atras de si bagagem do que ja fizeram . Homens qua nao vgo poder iludir
4p-t(4 t"
cwM e 2i
a a oreHomens
a povo porque else ,ja assumiram responsabilidades
aptos a disputar cam nossos adversarios, lutar cam um partido que
oposiggo, virilmente as eleicoes de Sao Bernardo do Campo .
Eu
espero to-los '
comigo na
a
o partido de
comemoraggo do dig da vito-
ria .Onde todayde todo coraggo de s .Paulo iremos oferecer ease vitoria
de 15 de nave--ibro
a
sua excelencia a presidente Renesto Geisel .
0...0
PRONUNCIAMENTO
DO
ARAÇATUBA, DIA 02/09/77
GOVERNADOR
PAULO
EGYDIO
EM
Muitos poderão pensar que a minha presença, neste fim de tarde, aqui em Araçatuba, se
prende a um desejo do Governador de homenagear pura e simplesmente sua esposa e a
equipe que com ele trabalha. Muitos poderão pensar também que aqui vim para rever
esta Araçatuba querida que nos idos de 66, conferiu-me o primeiro título de cidadão
honorário; que aqui vim para rever velhos amigos, encontrar os prefeitos, e que volto a
São Paulo após ter cumprido esta visita. Enganam-se. Aqui vim para dizer o que penso
desse trabalho de integração comunitária. E o digo como Governador de estado. E o
digo com a responsabilidade de homem público, de político que está atuando e pretende
continuar atuando na vida pública desse Estado e desse país.
Creio, que tão importante ou mais que eu chegue no fim do meu mandato arrolando
listas e estatísticas de obras entregues ao nosso povo, que eu apresente os quilômetros
de canos de água ou de coletores de esgotos, que eu lhes diga que já temos
comprometidos trinta e oito bilhões de cruzeiros no saneamento básico de São Paulo,
que eu lhes diga que essa cifra implica na realização de um programa que nunca foi
feito, em época alguma, em país algum do mundo.
Que eu lhes diga que esses canos enterrados, lá estão cumprindo com o seu serviço
porque a taxa de mortalidade infantil, há mais de dez anos crescente, em São Paulo não
apenas está decrescendo, como julho foi o mês de Julho de toda história de São Paulo
onde esta taxa apresentou seu menor índice. Não pretendo chegar no fim do meu
governo recitando as salas de aulas entregues dizendo dos quilômetros de estradas ou
dos hospitais das Clinicas, de Ribeirão Preto, da Unicamp, da Usp, de Pinheiros, do
novo Instituto do Coração ou do novo Instituto de Ambulatórios. Ou que em Março
deste próximo ano o problema carcerário de São Paulo estará definitivamente
equacionando com as novas alas da Casa de detenção e as novas penitenciárias e,
principalmente, com as milhares de casas de albergados já implantadas com a
colaboração de todas as comunidades.
Creio que há algo mais importante a ser dito, creio que uma mera comparação estatística
de números oficiais é uma forma por demais pobre para que o Governador de São
Paulo, Estado líder desta nação, preste contas da sua missão de governar. Governar é
mais do que isto. Governar é pregar idéias, governar é unir homens, governar é fazer
com que as comunidades despertem e passem ativamente a interpretar a vontade
nacional.
Assistimos, no mundo hoje, a um espetáculo para o qual eu chamo de uma maneira
particular a atenção deste Oeste paulista, desta nova fronteira do desenvolvimento
paulista. Vemos países superdesenvolvidos, que já ultrapassam a era da industrialização,
que já ingressam na era da pós industrialização países com grande liberdade e
diversidade de credos e ideologias, países enfim que realizaram neste século XX, entre
outras façanhas extraordinárias, a exploração do cosmo, antes só vislumbrada nos
romances de Júlio Verne. E quanto mais desenvolvida a civilização, quanto maior a
cidade, mais o homem se sente só. Há uma falácia, um equívoco, um engano profundo
numa visão distorcida de desenvolvimento econômico crescente, como se ele, por si só,
bastasse para trazer ao homem aquilo que ele perenemente busca na face da terra: maior
felicidade interior.
Vivemos numa época em que o homem coloca essa felicidade nas ideologias ou nos
sistemas políticos. E o mundo se perfilou entre dogmas e ideologias, cada país
prometendo aos homens que a adoção de seus modelos políticos seria a resposta para a
inquietude da alma humana.
Estamos assistindo no Brasil e fora dele à demonstração cabal de que não é o
desenvolvimento econômico pura e simples a resposta que satisfaz ao homem. Não é a
adoção de modelos ideológicos, por mais ideal que ele seja, a resposta que contenda o
homem. Não é o mimetismo de modelos políticos de terras estranhas, não é a adoção de
símbolos, não é o status e o bem estar, que resolvem o problema da humanidade. O
remédio para a solidão do homem e a busca da felicidade, só podem ser encontrados na
hora em que cada um, de per si, entender que a missão do todo começa em si mesmo.
Que não é o gigantismo do Estado, que tornará o homem mais livre. Não é a quantidade
de obras, não serão os metros cúbicos de concreto e as estatísticas, que farão com que o
homem encontre efetivamente o caminho de sua felicidade. O que realizará isto é
exatamente a consciência de que cada um atuando na sua comunidade, participando,
dando mais de si, tornando-se um pouco mais consciente sobre a escassez perene dos
recursos. Com crises ou sem crises os recursos serão cada vez mais escassos para
atender a demanda cada vez mais crescente que nós mesmos provocamos.
Se hoje falamos em estrada, em viadutos, em aeroportos, daqui a vinte anos estaremos
falando em mais estradas, estradas mais amplas, viadutos maiores e em aeroportos mais
amplos. É preciso levar todos à conscientização de que a ação de governo deve ser a
expressão de uma comunidade, de uma comunidade que ainda tenha a suprema
felicidade de não encontrar em seu seio um homem solitário, um homem anônimo. Uma
comunidade que ainda possa chamar seu vizinho pelo nome. Uma comunidade que olhe
para a cidade grande, e nutra o desejo de crescer, mas crescer de maneira que seus filhos
não passem pelos problemas, pelos sofrimentos e pelas angústias gerados pela grande
sociedade que deixou de ser comunitário e passou a ser um espaço geográfico que
encerra homens que se desconhecem.
Esta é a visão que este seminário procurou, de certa forma, disseminar, pregar, mostrar.
São as mãos os elementos que tornam o homem agente de transformação. Não é a
escassez de recursos que impede o desenvolvimento. É a apatia, é a lassidão, é o
indiferentismo, é a busca do recurso mágico, é a falta de determinação em criar,
transformar, em estabelecer que aquilo que se desenvolve tem que ter um fim maior que
o desenvolvimento em si, por que este nada significa. Que uma estrada que se constrói,
uma estrada que se pavimenta, é uma estrada que tem que ligar duas cidades e tem de
ser parte de um processo de transformação da vida daqueles que vivem nessas duas
cidades.
A educação não é ministrada meramente para dar a possibilidade à criança de ler, de
obter uma profissão. É para dar a ela uma visão e o conhecimento de que o mundo não
pode ser massacrante. O Estado não pode ser opressor a cidade não pode abafar nem
tornar o homem um solitário. Não é o concreto, não são os recursos orçamentários, não
é a energia, não são as escolas, não é a água, não é o saneamento que vão fazer com que
se possa atingir esse objetivo. Tudo isto é necessário, é indispensável mesmo, mas é
acessório.
O que devemos buscar como essencial, ao lado das hidroelétricas que projetamos, ao
lado das cidades que desenhamos, ao lado das escolas que levantamos, das estradas que
abrimos, é a concepção de uma maneira de viver realista e própria para nós. É uma
maneira de ser, de sentir, de se exprimir que tem de ser aprendida por cada um de nós.
Não é delegável, não é transferível. Que é esse despertar, o despertar fundamental nessa
transição que pode ser uma renascença neste mundo angustiado composto de homens
angustiados. Ao invés da busca de ideologias ultrapassadas, busquemos uma expressão
de nossa união, de nossa fé no homem. Busquemos dentro de nós a determinação de
transformar. Busquemos dentro de cada um de nós, uma pequena parcela de amor. E
sem o receio, demos um pouco deste amor àquele que está ao nosso lado. Deixemos de
complicar a nossa ação, sejamos mais simples e demonstremos um pouco do que
sentimos uns pelo outros, demonstremos o que queremos para o nosso bairro, para nossa
cidade, para o nosso Estado. Sejamos menos astutos, menos maliciosos, menos sagazes,
sejamos mais simples. Comuniquemos mais nosso pensamento, lutemos mais pelo que
queremos. É por isso que eu vim a Araçatuba. Muito obrigado.
PRONUNCIAMENTO DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO EM ARAcATUBA,
DIA 02/09/77
Muitos poderao 'pensar que a minha presenca, neste fim de tarde, aqui em Araratuba, se
prende a urn desejo do Governador de homenagear pura e simplesmente sua esposa e a
equipe que com ele trabalha. Muitos poderao pensar tambem que aqui vim para rever esta
Aragatuba querida que nos idos de 66, conferiu-me o primeiro titulo de cidadao honorario ;
que aqui vim para rever velhos amigos, encontrar os prefeitos, e que volto a Sao Paulo apos
ter cumprido esta visita . Enganam-se . Aqui vim para dizer o que penso desse trabalho de
integracao comunitaria. E o digo como Governador de estado . E o digo com a
responsabilidade de homem publico, de politico que esta atuando e pretende continuar
atuando na vida publica desse Estado e desse pals .
Creio, que tao importante ou mais que eu chegue no fim do meu mandato arrolando listas e
estatisticas de obras entregues ao nosso povo, que eu apresente os quilometros de canos de
agua ou de coletores de esgotos, que eu lhes diga que ja temos comprometidos trinta e oito
bilhoes de cruzeiros no saneamento basico de Sao Paulo, que eu lhes diga que essa cifra
implica na realizacao de um programa que nunca foi feito, em epoca alguma, em pals
algum do mundo .
Que eu Ihes diga que esses canos enterrados, la estao cumprindo com o seu servico porque
a taxa de mortalidade infantil, ha mais de dez anos crescente, em Sao Paulo nao apenas esta
decrescendo, como julho foi o mes de Julho de toda historia de Sao Paulo onde esta taxa
apresentou seu menor indice . Nao pretendo chegar no fim do meu governo recitando as
salas de aulas entregues dizendo dos quilometros de estradas ou dos hospitais das Clinicas, ,
de Ribeirao Preto, da Unicamp, da Usp, de Pinheiros, do novo Instituto do Coracao ou do
novo Instituto de Ambulatorios . Ou que em Marco deste proximo ano o problema
carcerario de Sao Paulo estara definitivamente equacionando com as novas alas da Casa de
detencao e as novas penitenciarias e, principalmente, com as milhares de casas de
albergados ja implantadas com a colaboracao de todas as comunidades .
J
Creio que ha algo mais importante a ser dito, creio que uma mera comparacao estatistica de
numeros oficiais e uma forma por demais pobre para que o Governador de Sao Paulo,
Estado lider desta nacao, preste contas da sua missao de governar . Governar a mais do que
isto . Governar e pregar ideias, governar a unir homens, governar e fazer com que as
comunidades despertem e passem ativamente a interpretar a vontade nacional .
Assistimos, no mundo hoje, a um espetaculo para o qual eu chamo de uma maneira
particular a atencao deste Oeste paulista, desta nova fronteira do desenvolvimento paulista .
Vemos paises superdesenvolvidos, que ja ultrapassam a era da industrial izagao, que ja
ingressam na era da p6s industrial izacao paises com grande liberdade e diversidade de
credos e ideologias, paises enfirn que realizaram neste seculo XX, entre outras facanhas
extraordinarias, a exploracao do cosmo, antes so vislumbrada nos romances de Julio Verne .
E quanto mais desenvolvida a civilizarao, quanto maior a cidade, mais o homem se sente
so. Ha uma falacia, um equivoco, um engano profundo numa visao distorcida de
desenvolvimento economico crescente, como se ele, por si so, bastasse para trazer ao
homem aquilo que ele perenemente busca na face da terra : maior felicidade interior .
Vivemos numa epoca em que o homem coloca essa felicidade nas ideologias ou nos
sistemas politicos . E o mundo se perfilou entre dogmas e ideologias, cada pals prometendo
aos homens que a adocdo de seus modelos politicos seria a resposta para a inquietude da
alma humana.
Estamos assistindo no Brasil e- fora dele a demonstracao cabal de que nao e o
desenvolvimento economico pura e simples a resposta que satisfaz ao homem . Nao e a
adocao de modelos ideologicos, por mais ideal que ele seja, a resposta que contenda o
homem . Nao e o mimetismo de modelos politicos de terras estranhas, nao e a adocao de
simbolos, nao e o status e o bern estar, que resolvem o problema da humanidade . 0 remedio
para a solidao do homem e a busca da felicidade, so podem ser encontrados na hora em que
cada um, de per si, entender que a missao do todo comeca em si mesmo . Que nao e o
gigantismo do Estado, que tornara o homem mais livre . Nao e a quantidade de obras, nao
serao os metros cubicos de concreto e as estatisticas, que farao com que o homem encontre
efetivamente o caminho de sua felicidade . 0 que realizara isto a exatamente a consciencia
de que cada um atuando na sua comunidade, participando, dando mais de si, tornando-se
um pouco mais consciente sobre a escassez perene dos recursos . Com crises ou sem crises
os recursos serao cada vez mais escassos para atender a demanda cada vez mais crescente
que nos mesmos provocamos .
Se hoje falamos em estrada, em viadutos, em aeroportos, daqui a vinte anos estaremos
falando em mais estradas, estradas mais amplas, viadutos maiores e em aeroportos mais
amplos. E preciso levar todos a conscientizacao de que a agao de governo deve ser a
expressao de uma comunidade, de uma comunidade que ainda tenha a suprema felicidade
de nao encontrar em seu seio um homem solitario, um homem anonimo . Uma comunidade
que ainda possa chamar seu vizinho pelo nome . Uma comunidade que olhe para a cidade
grande, e nutra o desejo de crescer, mas crescer de maneira que seus filhos nao passem
pelos problemas, pelos sofrimentos e pelas angustias gerados pela grande sociedade que
deixou de ser comunitario e passou a ser um espaco geografico que encerra homens que se
desconhecem.
Esta e a visao que este seminario procurou, de certa forma, disseminar, pregar, mostrar . Sao
as maos os elementos que tornam o homem agente de transformacao . Nao e a escassez de
recursos que impede o desenvolvimento . E a apatia, e a lassidao, e o indiferentismo, e a
busca do recurso magico, e a falta de determinacao em criar, transformar, em estabelecer
que aquilo que se desenvolve tem que ter um firn maior que o desenvolvimento em si, por
que este nada significa . Que uma estrada que se constroi, uma estrada que se pavimenta, e
uma estrada que tem que ligar duas cidades e tem de ser parte de um processo de
transformacao da vida daqueles que vivem nessas duas cidades .
A educacao nao a ministrada meramente para dar a possibilidade a crianca de ler, de obter
uma profissao . E para dar a ela uma visao e o conhecimento de que o mundo nao pode ser
massacrante . 0 Estado nao pode ser opressor a cidade nao pode abafar nem tornar o homem
urn solitario . Nao e o concreto, nao sao os recursos orcamentarios, nao e a energia, nao sao
as escolas, nao e a agua, nao e o saneamento que vao fazer com que se possa atingir esse
objetivo . Tudo isto a necessario, e indispensavel mesmo, mas a acessorio .
O que devemos buscar como essencial, ao lado das hidroeletricas que projetamos, ao lado
das cidades que desenhamos, ao lado das escolas que levantamos, das estradas que abrimos,
e a concepcao de uma maneira de viver realista e propria para nos . E uma maneira de ser,
de sentir, de se exprimir que tern de ser aprendida por cads urn de nos . Nao e delegavel, nao
e transferivel . Que e esse despertar, o despertar fundamental nessa transicao que pode 'ser
uma renascenca neste mundo angustiado composto de homens angustiados . Ao inves da
busca de ideologias ultrapassadas, busquemos uma expressao de nossa uniao, de nossa fe
no homem . Busquemos dentro de nos a determinagao de transformar . Busquemos dentro de
cada um de nos, uma pequena parcela de amor . E sera o receio, demos urn pouco de.ste
amor aquele que esta ao nosso lado . Deixemos de complicar a nossa acao, sejamos mais
simples e demonstremos um pouco do que sentimos uns pelo outros, demonstremos o que
queremos para o nosso bairro, para nossa cidade, para o nosso Estado . Sejamos menos
astutos, menos maliciosos, menos sagazes, sejamos mais simples . Comuniquemos mais
nosso pensamento, lutemos mais pelo que queremos . E por isso que eu vim a Aracatuba .
Muito obrigado .
DISCURSO DURANTE 0 ENCERRAMENTO DO SEMINLRIO DE PROMOQXO SOCIAIy
REAbIZADO NA CIDADE DE ARAQATUBA PELO FASPG - 2/09/1977, ~~
"Nuitos poderao pensar que a minha presenga aqua„ neste fim de
tarde em Aragatuba, prende-se a um desejo do governador em home
nagear Aura e simplesmente homenagear sua esposa e a equipe que
com ela trabalha . Muitoe poderao pensar tambam que aqui vim paw_
ra rever esta Aragatuba querida que9'deu, nos idol de 66, o primeiro tftulo de cidadao honorario . Que aqui vim para rever ve ;,
Thos, amigos, prefeitos e que volto a Sao Paulo apas ter cumpri
d o esta missao, Enganam-se . Aqui vim para diner o que penso des
se trabalho de promogao'comunitaria . E o digo vomo governador do
Estado,
digo-o corn a responsabilidade de homem publico, de
politico, que ester atUando e pretende continuar atuando na
vida publica deste Estado e deste pats . Creio que tao importance
to on mail, eu chego no fim do meu mandato arrolando listas e
estatfsticas de obras entregues ao nosso povo ; que eu apresento os quilvmetros de canoe de agua oar-de coletores de esgoto ;
que
que eu ihes digs/ id' temos comprometidos 38 bilhoes de cruzeiroe no saneamento basico de Sao Paulo ; que eu lhes digs que essa
cifra implica a realizagao de um programa que nunca foi feito,
2
em epoca alguma, em pais algum do mundo ; que eu ihes diga que
eases canoe enterrados
la
estao, cumprindo corn o seu servigo,
porque a taxa de mortalidade infantil,ha mais de 10 anos cres-- •
cente ei;
Sao Paulo, nao apenas
ester
decrescendo, como juiho
foi o mes de julho em toda a hist6ria de Sao Paulo, onde essa
taxa
ja
apresentou os seus menores indices, Nao pretendo chegar
no fim do meu governo recitando as salas de aulas eritregues ;
dizendo dos quil&netros de acesso de estradas ; os hospitais
das Ol nicas de Ribeirao Preto, da UNICAMP, da USP, da Pinheiroe, do novo Instituto do Coragao ou do novo Instituto,do Ambulatorios .Perque em margo deste pr6ximo ano o problema carceraria
de Sao Paulo estara' definitivamente equacionado corn as novas
oF4
bras da Casa de Detengao, as novas penitenciarN, e principalmente com as milhares das casas de albergadoe- JA implantadas
corn a colaboragao de todas as comunidades .
Creio que ha algo mass importante a ser dito ; creio que uma
mera eomparagao estatistica de numeros de governo
por demais pobre para que um
a tuna
forma
governador de Sao Paulo, Estado
lider desta nagao, preste c ontas da sua missao de governar . Governar
a
male do que isso : governar
a
pregar ideias, governar
e
ouvir homens, governar 4 fazer com que as comunidades se deeper
3
tem e passem a ativamente interpreter realmente a vontade nacio
nal .
Assistimos, hoje, a um espetaculo no mundo para o qual eu
chamo de uma maneira particular a atengao deste Oeste paulista
desta fronteira nova do desenvolvimento paulista, gssistimos
pafses superdesenvolvidos, pafses que
je
chamados pafses industrializados, que
ja
ultrapassam a era dos
ingresseyi na era da
pes-industrializagaoi pafses de credos w ideologias diferentes,
pafses que realizaram,neste seculo SX, faganhas eatraordinarias, faganhas de exploragao inclusive do cosmos, antes
s<S vis-
lumbradas nos romances dos Julios Vernes . E quarto mail desenvd
vida a civilizagao, quarto maior a cidade, mais s' -
acha-se o
homem . H uma falacia, ha um equfvoco, he um engano profundo
nesta visao de um desenvolvimento economico crescents . Como se
ele por si so bastasse pares trazer ao homem aquilo que ele pere
nemente busca na face da Terras maior
felicidade interior .
Vivemos numa epoca onde o homem eomu',camo que num passe de ma"
gica transfere essa busca a ideologias, aos sistemas polfti eose E o mundo se perfilou entre dogmas e
ideologias, cads
um prometendo aos homens de seus pafses e de outras terras,
4
que a adogao doe seus modelos series a resposta para a inquietude da alma human .
Estamos preseneiando neste inetante a demonstragao cabal,
fora do Brasil e no Brasil, de que nam
e o desenvolvimento e-
conomico puro e simples a resposta que satisfaga ao homem . Nao
-e a adogao do modelo ideologido, por mais utopico que ele seja,a resposta que satisfaga ao homem . Nao e' o mimetiemo de terras estranhas, nao e' a adogao de simbolos, de status de be-mestar que resolve o problema do homem . A sol
.ao desse homem,
a busca da felicidade so pode ser encontrada na hora em que
cada um de per si entender que a miseao do todo comega em si
mesmo, que nao
e o gigantismo de um Eetado, nao e o gigantic-
mo de uma nagao que vai tornar o homem mail livre . Que nao
e
um amontoado de concreto, que nao serao metros cubicos de es :
tatfsticas que vao fazer cm que o homem encontre efetivamente o caminho da sua felicidade . 11 exatamente da visao que each
um, atuando em sua comunidade, cada um participando, cada um
dando um pouc o mass de si t cada um se tornando um pouc o mais
consciente sob a escassez perene dos recursos, com crises ou
sem crises, os recursos sempre serao cada vez mail escassos
5
para atender a demanda crescente .- que no's mesmos provocamos .
Se hoje falamos em estradas, viadutos, aeroportos, daqui a 20
anos iremos falar em mail estradas, estradas mass amplas, via
dutos maiores e aeroportos maiores tambem . Entao
a
preciso
que haja uma conscientizaCao ; que a acao de governo deve ser
a expressao de uma ccmunidade, daquela comunidade que ainda
tem a suprema felic idade de nao enc ontrar em seu se io c omo
rotina o homem solitario, o homem anonimo, o desconhecido
do viaduto do Cha . )3e uma comunidade que ainda possa chamar o
seu vizinho pelo nome, de uma comunidade que olhe para a cidade grande, que nutra o desejo de crescer, mas crescer de uma maneira que sews filhos nao venham a ter os problemas, os
sofri.nientos, as angustias do grande centro que deixou de ser
comunitario e passou apenas a ser um espago geografico que
conte'm homens que se denconhecem4 Esta visao,
que este
seminario procurou de uma certa forma disseminar, pregar, mos
M
trar que sao as maos os elementos` tornam o hcmiem o agente de
transformaCao . Nao e' a escassez de recursos o que impede o de
senvolvimento .
e
9
a apatia,
a busca do magico,
e
e
a lassidao,
e
o indiferentismo,
a falter da determinaCao em criar, em
6
transformar, em estabelecer que aquilo que se desenvolve tem
que ter um fim maior que o desenvolvimento em si p porque este
nada significa ; qu+ma estrada que se constroi, uma estrada que
se pavimenta,
a
uma estrada que tem que ligar duas cidades, qve
tem que ser parte de processo de traneformagao da vida daqueles que vivem nessas duas cidades ; que a educagao de uma escola nao e' meramente para dar a possibilidade
as
criangas de
ler, de obter uma profissao ; e' para dar a ela uma visao tambem
de que o mundo nao pode ser massacrante, di Estado nao pode ser
um opressor, a cidade nao pode abater nem tornar o homem um sEr
solitario ; nao
e
o concreto, nao sao os recursos orgamentarios,
nao
e
e
a energies, nao sao as escolas, nao
a agua, nao
e
o esi-
goto que vao fazer c om que se posses atingir os objetivos . Tudo
isto e' acessorio .Tudo isto
mo, mas
lado
da
a
a
neeessario, e' indispensavel, mes».
acessorio . 0 que devemos buscar como essencial F' ao
hidreletricas que projetamos, ao lado
dese1hamos,
a ao lado
das que abrimos,
e
queremos pare n6s,
das escolas que
das
cidades que
construumos, das
estra-
a concepcao de uma maneira de vida que
a
Ulm
sentir, exprimir', e tem que ser uma
da um de nos, que nao
a
e
maneira de sere
opcao
delegavel, nao
a
uma maneira de
individual
ee
de ca-
transferivel . E
e
7
este despertar, o despertar fundamental nesta transigao que po
de ser uma Renascenga deste mundo angustiado composto de homers
angustiados . Ao inves da busca de ideologias ultrapassadas, va
mos bOLscar, como expressao de nossa uniao, a fe, a fe no htimei
vamos buscar dentro de nas a determinagao de transformar ; vas
mos buscar em cada um de no's uma pequena pareela de amor, e
sem o receio de usar esta palavra, dar um pouco desse amor
a*
quele que ester do nosso lado ; deixar de confundir a nossa agao ; sermos mais simples, sermos mail homens e demonstrarmos
um pouco o que sentimos um pelo outro ; demonstrarmos um pouco
o que queremos fazer de nosso bairro, da nossa cidade, do nosso Estado; sermos menos disperses, menos maliciosos, menos sagazes, sermos mail simples, dizermos mass o que pensamos, lutar mail pelo que queremos .
Por isso que eu vim a Aragatuba .
Muito obrigado ."
FDISOURSOOL$IPIL
DURANTE INAUGURAQXO DE . PRLDIO< ,DA PAM
~O 21
ECONBMICA DO ESTADO-2/09/77
"As palavras ha ponco proferidas por (Jvaro Cassiano traduzem um sexitimento qua in*ade
to nao
a
o meu coragao . Nosso relacionamen
meramente aquele relacionamento formal do governador pa
ra o prefeito : algo mail se crion nos ultimos anos . Hoje, como
amanha e ate que o Todd Poderoso nos permitq,permanecer neeta
terra, esta amizade,, meu querido amigo (lvaro Cassiano„ irr
perdurar l, marcando um ponto importante em nossas vidas . Da mesma maneira f a forma afetiva, carinhosa, com que voce"
giu
a
se diri*,,
minha esposa e aquelas que ao lado dela procuram realmen-
te despertar as nossas couunidadea, atingiu, novamente, aquela
parte profunda do nosso ser, porque quando falam das pessoas qve
amamos
principalmente quando falam da mae doe nossos filhos,
um homem pablico do Interior, simples, honesto, Cntegro, como
voce, isto faz com que todas as amarguras, todos os sofrimen tos, todas as frnstragoes que um governador de Estado sente, de
-
saparegam como que por milagre .
Yeus caros companheiros de Governo, secretarios, dirigentes,
de
6rgaos estaduais aqui presenter, meu caro presidente - da Cain.
Econcmica Estadual, Kilo Medina Coelli, Zeus caro' amigos depu-
2
tados federais, estaduais prefeitos da regiao, Wilson Jose`,
presidents da Associagao Paulista de Municfpios, meu querido po
vo de 0lfmpia .
No ano passado, quando aqui estive, encontrei nesta cidade
aquilo que eu - ouso denominar um enc ontro do passado coma o fut%k.
roe D passado9(ee nos, porventura, viessemos a esquece-lo, to~.dos no's serfamos como arvores sem rafzes, arvooes destinadas a
fencer# a morrer, a desgalharp Aqui em 0lfmpia - e Olfmpia
se tornou a capital do Brasil na preservagao de nossas tradiorgoes
culturais, populares, foi.cioricas, e aqui em 0-
lfmpia, nesta festa,
a
aquele passado da nossa gents, das nossas
coisas, e' o nosso pa*to vivendo as tradigoes deste mesmo povo
que ocupou a terra brasileira desde que ela e' Brasil . B Olfmpia,
todo ano, revive, nests Brasil - torno a repetir - do povo que
esquece seas rafzes . Pobre da gente incapaz de cultuar o passado. Se aqui estamos hoje em diregao a uma marcha pare o amanha,
chegaremos ]A se eonstatarmos como chegamos aqui~, B e so nests
N
nao so'
visao , visao que cobre/os nossos antepassados, mas as tradigoes da nossa pa'tria, da Nagao brasileira, principalmente as
tidigoes popular, aquelas que estao diretamente ligadas so
3
culto do nosso povo,i que poderao nos dar o caminho certo a se
guir, onde o Brasil
seja
sempre o Brasil, onde o Brasil nao ve:w
nha a copiar modelo algum do estrangeiro . Portanto t Olfmpia
ao
par do seu desenvolvimento agr6pecuario, w par da implantagao
de nucleos industriais i Olfmpia, ao par desta cidade que e' uma
cidade que parece sorrir para a dente, cidade alegre - ao par
dessa populagao carinhosa, Olfmpia tem a supreme responsabili
dade de todo ano fazer reviver perante dezenas de milhares de
pessoas
a
historia do nosso folclore' atraves doe bftbas--meus-
boas, atraves das nossas musicas . Por 1880 eu sou eternamente a
gradecido ao
povo olimpiano.
Olhando pares a frente, aqui ester a prova de que nao ha condi
cao
alguma de se encarar este Estado, este pais com pessimismo,
a nao ser pares aqueles que sao fracos por natureza, aqueles que
ja estao vencidos e abatidos antes mesmo de tentarem uma eaminha
da.
Inauguramos a nova Caixa . Mae nao Lf apenas um novo predio
o que os senhores estao vendo . Um novo predio era muito
facil
de ser construcdo . Urn oa engenhei.rO, um excelente mestre de
obras, fariam ua'novo predio . Mas o mais importante
Caixa, o que
e a nova
ester por dentro desse predio, a sua gente, os furry
4
cionarios, a nova mentalidade ; o gesto desse funcionalismo de •---pois da opgao de transformer a Caixa numa empresa, para nao diw
zer 100 por cento eu diria 97 por cento continuamga CLT3 colocal
do
a Caixa debaixo de uma nova forma mais din"amica de agao . Eu
you citar apenas umm numero :
no infcio do meu governo
ema Calxa
tinha de depsitos do povo, seis ou seis bilhoes e meio de oruzei
roe . No ultimo me"s ela fechou com 28 bilhoes de cruzeiros . 0 res
to
a
papo furado . Isto fala male do que qualquer discurso, do
que qualquer outra estatfstica . Eu
so adicionaria um unico pon-
to para que o p!pvo de 0lfmpia entenda o que e' esta nova Caixa .
Vinte e oito bilhoes de cruzeiros . Sim . Maior que ela so, no
Brasil, o Baneo do Brasil e a Caixa Economica Federal . Ninguem
meihor do que ela hoje . Vinte e oito bilhoe s de cruzeiros,
simt
mas com um dep6sito medio de quatro mil cruzeiros por depositan
te . If o dinheiro do povo que construiu os 28 bilhoesw de cruzeiros . Este
e
o dado mail importante . Sao aqueles que deposi-
tamps seus cem, duzentos, quinheitos, mil, cinco mil, dez mil
que dao a medi4de quatro mil cruzeiros .
Sao esses tijolinhos de
quatro mil cruzeiros que formam os 28 bilhoes novos, aim, de
cruzeiros de dep6sitos da nova Caixa . Mae se isso nao tivesse
5
acontecido
a bom a gente pensar um pocquinho .
Pegamos um crise mundial que ester a1 desde 73 . Gragas a Deus
este indo embora, 1?urou 74, 75 ; durou 76, Tivemos problemas de
orgamento serios e graves, Mas pare sentir o que a Sao Paulo,
esta Caixa esteve todo esse tempo por detras do Governo do Esta
do e o Estado nao parou um minuto de investir sequer no meio da
maior crise que atingiu o Pafs . Se eu tivesse parado de investir,
evidentemente eu teria menos dfviaas, teria . . .
(discurso interrompido neste ponto)
. . .e
significa que hoje, ontem, por detras de anteontem, ate
o dia 15 de marg o de 1979 - e me c obrem a stow entre gando uma
escola nova por dia no Estadb de Sao Paulo .
dos Transportes
Ontem em Campinas, junto com o meu secretario/Thomaz Maga-
lhaes,marquei a data da inauguragao da Via Nortet 30 de outubro
de 1978 . Marcamos a data da inauguragao do Cebolao : 2 de main cb
78 . Em dezembro inau=ura o emissario submarino de Santos, do to
manho do da Guanabara . Isso
a
uma amostra : e' um aperitivo . Tem
mais vindo por al . Apenas quero que notem que eu nao tive'a few,
licidade de pegar ceu de brigadeiro . Eu peguei moment% de tormenta, momentos de dificuldades . Eu peguei a Assembleia ILegis-
- 6
lativa cotu
doss
tergosdos
seus deputados da oposigao . Ea peguei
uma crise economica mundial e nacional . E a resposta
ja
ester
dada . E isto eu digo aqui em praga publica de O1fmpia para
mostrar
a
nossa gente, ao nosso povo
de um povo como
e
# que um paCs constituldo
o nosso nao tem o que temer, nao ha crise que
nao se venga, nao ha futuro que
nao
se alcance . 0 caminho eat
em nossas mans, eu os convoco para deixar de lado o pessimismo
e retomando a 'ease empreendermos juntos, de maos dadas, abragados s o caminho do futuro quo
e
a criagao de um grande
paCs, on-
de o povo da nossa sofrida area metropolitana, e principalmente
o povo do meu querido interior de
liz e Esta
e
Sao
Paulo possa ser
a minha grande e final ambigao .
Nuito obrigado.
mais few:
ADOR NA INAUGURA AO DA AG NCIA DA C E S P E
0 DO GOVE
. .m
em homenagem ao Joao Lara,
a
Iaci
uma homenagem aos funcio-
narios desta Caixa . It uma homenagem a esses 27 anos, essa sua historia que
e
a historia da Uaixa, esta visao idealista, esta visao de querer servir, de
ser um inconformado, de nao aceitar a Caixa nem com um segundo lugar e que
e
'o maior patrimonio q e voces tem . Voces precisam entender que a revolugao
qZe foi feita na Caixa,
e
devido a esses escrito (?) qa e o Joao Lara perso-
nifica . 0 que Afranio de Oliveira fez foi simplesmente abrir camas portas que
trancavam a expansao desse espirito .
EspLrito
sempre existiu . OespCrito sem-
pre esteve aI . Porque mantinham essei .espirito trancado eu nao sei . Mas a
Caixa resistiu a esses periodos dibfictis . Se ela, depois de implantada por
um Altino Arantes, lutou com dificuldades, se houve instantes em que ela nao
acompanhou o progresso de
tos mais novos,
e
Sao
Paulo, ela foi ultrapassada por estabe2e cimen-
porgze ela foi contida, ela foi T esa, ela, estava amarrada .
0 cA e'Afranio fez, principalmente com
a visao
de homem publico, principalmen-
to com a visao de um inconformado, foi nao aceitar gze ninguem segurasse _ voces .
Afranio, quando eu o convidei, me disse : "mas eu nao si-'
quer bancario, quanto mais banqueiro . 0 que
e
que voce vai fazer comigo
la y
Paulo?
Ha uma qualidade que Afranio tem e eu tambem tenho . Eu sei
julgar os homens . Afranio tambem . Eu sei coxfiar nos homers . Eu acho que a
maior riqueza deste paCs
e
o seu povo . A4 maior riqueza deste pafs nao esta
na imensidao do nosso territor o, nao esta na'reservas minerals que nos temos . Nao ester no nos.s o parque industrial . A miior riqueza deste pals - e' o povo qa.e habita nossa terra .
A
Quando se confia nesse povo, como Afranio confiou em voees, quando se liberta o espirito criativo, giando se deixa_o homem traba1har, se faz o milagre que voces fineram . 0 que ninguem entende . Vamos analisar so dois dados . Crise internacional, crise nacional, epocas das mail
dificeis . Talvez em vinte e none tenha sido_mais dificil . Nao sei . Caixa com
6 milhoes e meio . Neste momento de agrura voces vao pa ra 28 bilhoes de cru .-
-2-
contrinuacao)
zeiros? Expliquem isso estatisticamente . Expliquem isso por um modelo economico . Expliquem isso fora de uma coisa : a determinacao do menor funcionario da Caixa ao seu presidente em querer transformar a Caixa como foi transformada .
Ate o nome "nossa" . Ela
e
nossa, n ao e"de, ninguem . Ela esta
a nosso servigo . Nos somos nos y somps o povo . 0 cjze eu faria m Governo n os
momentos dificeis se eu nao pudesse contar para o meu piano de governo . 0
que qie essas quinhentas e setenta e uma municipalidades poderiam ter feito sem que esse socorro fosse dado? Fosse dado indistintamente? Nao se mediu se o individuo era nosso amigo ou,nosso inimigo . Nao se mediu se-era Jesse pa rtido ou daquele partido . Nao se mediu, a necessidade de atender o municipio para que o povo desse municipio tivesse uma condigao melhor .
Os agradecimentos que foram feitos a mim e nao sao agradecimentos que eu possa receber como homenagem porque eu estou cumprindo um
dever . Eu nao teria tranquilidade comigo mesmo se essa explosao que ocorreu
na Caixa nao tivesse ocorrtdo no meu periodo de Governo . Eu nao teria tranquilidade comigo mesmo se eu nao notasse como tenho notado que voces, gerentes de regionais do interior sabem, b entusiasmo que cerca essa Caixa, em
qu alquer rincao do nosso Estado .
Eu nao estaria,aquf hoj , nesta agencia, na Brigadeiro
Faria Lima, eu desconhecia, senhora gerente, os numeros impressionantes
que a senhora apresenta nestes 100 dias, se eu nao ouvi .sse de sua boca o
que ouvi . A situagao daqu eles que cola boraram consigo . Pessoas que representam muito mais que os nomes aquI citados . Representam que 2B milh6es de
cruzeiros, nos temos um deposito medio de
1+
mil cruzeiros . Entao nos esta-
mos cuidando da poupanga daquele quo a humilde . N`os estamos cuidando da poupanga daquele que esta pondo aquI o patrimonio da sua vida . Nos temos que
ter a responsabilidade de defender a integridade da Caixa, que ela representa integridade do patrimonio dos mail . humildes . A disso que se'trata . E poris
so o entusiasmo que observo em todos os rincoes do Estado, cercando a nossa
Caixa .
(o Inuacao)
Eu gostaria p ortanto de mostrar que hoje a Caixa
e
o ter-
ceiro estabele cimento de credito deste pals . Acima dela, o Banco do Brasil,
acima dela a Caixa Economica Federal, ambos operando em todo o territorio
nacional . 0 Banco do Brasil operando em escala mundial . No's somos o terceiro,
operando exclusivamente em terra paulista .
Uma coi.sa gostaria de deixar claro . t evidente que eu me
preocupo em divulg ar aquilo que o meu governo faz . Mas nao daquela maneir a_
arcaica, ultrapassada de uma visao personalistica, de uma visao que segue
muito mais o carisma, do que a consciencia de um povo . Se nao o fiz ate agora, nao seria daqui para a frente que,eu iria faze-lo . 0 que eu quero divulgar
e
a obra de homens como os senhores . Mas que o povo tome conhecimento
que nao
e
o governador . N.-do sao os secretarios de Estado . Nao
a
nem a dire-
toria da Caixa que esta realizando isso . t um esforgo conjunto de homens
responsaveis que realiza um trabalho Integro, serio em beneficio do povo .
Fuctar isso do povo significa esconder o esforgo de uma
parcela desse mesmo povo que sao os senhores . Como sao os homens da Sabesp,
onde realiza os hoje o maior piano de I
K X saneamento basico jamais
realizado em qualquer pals do mundo em qualquer epoca,
Podem querer esconder o que esta sendo feito, o cp e esta
sendo feito embaixo da terra . Mas,,nao escondem mais o declinio da taxa da
mortalidade infantil . A quela curva baixou e vai continuar baixando . Acho
portanto que junto corn essa revolugao que a C aaxa rear esenta, cada um de
nos tern uma responsabilidade pessoal inalienavel . 9 implantar ima mentalidade, para que essa mentalidade fique em nosso Estado . Ninguem p ode segurar
mais ninguem . Ninguem pode baixar um padrao que se alcangou . Daqul para a
frente, seja quern for, que esteja
a
testa da Caixa ou .do Governo do Estado,
por uma determinagao nossa, de cada um de nos, tern que fazer ainda mais do
que ja foi feito .
t esta a heranga que eu pr .etendo deixar no fLm do meu governo .-Nada mais do que isso . Uma mudanga de mentalidade . Uma mentalidade
que reflita sobretudo, um devotamento ao nosso povo e, do nosso povo, aqueles mais humildes que sao os que mais precisarn de nos .
-4--
dMMua(zao)
Porisso, meu agradecimento a todos votes regionais do interior . 1Ieu agradecimento a esta diretoria que ainda nao me deu um chefe da
la
Casa Civil . Porque o Afranio
continua presidents da Caixa de coracao . Ele
continua, . . .se voces o chamam de presidente eterno, tenho certeza que
considera presidente eterno . S e eu o busquei
ja
tinha tido tempo de plantio,
ja
e
ele
se
porque ele tinha pr estado,
tinha tido tempo de semeadura . Eu preci-
sava agora mail prozimo a mim . Por que a mesma lealdade
que ele Ir estou a
Caixa e a cada um de voces, agora ele presta . l a no meu gabinete, junto ao
Governador do Estado .
Agra decer
a
pouco . Pedir que voces continuem e nao cedam
um milimetro na mehtalidade . Que nao -cedendo
a mentalidade, voces nao esta-
rao cedendo os depositos . Voces continuarao crescendo . Voces continuarao representando uma revolugao . Voces continuarao honrando a tradigao do passado
mas principalmente a tradioao dos nossos ancestrais, aqueles que nunca temeram enfrentar os settes e que nao aceitaram tambem serem contidos por uma
linha tragada e chamada de Tordesilhas . Eles empurraram a linha .ate a Cordilheira dos Andes como voces empurraram os depositos da Caixa ate colocato em terceiro lugar no Brasil . Muito obrigado a voces .
D I S'CURS'O PRONUNC I ADO NA 'SOLEN I DADE DE ASSINATURA DO CONVENIO ENTRE
A CAIXA ECONOMICA FEDERAL/ HOSPITAL DAS CLINICAS/UNIVERSIDADE DE
SAO PAULO
-
DIA 06/09/1977 .
PERM ITA-ME SENHOR Mv1AGN IF I CO RE ITOR DA USP, PRO
FESSOR ORLANDO PAIVA, QUE NESTA SOLENIDADE DE SUMA IMPORTANCIA PARA A UNIVERSIDADE TAO BEM DIRIGIDA PELA ESCLARECIDA ORIENTAQAO DE
VOSSA MAGNIFICENCIA, EU ANTES DE ENTRAR PROPRIAMENTE DITO NO MERITO DESTA CERIMONIA, E NO APOIO IRRESTRITO QUE TEMOS RECEBIDO DO GO
VERNO FEDERAL, DO SENHOR ERNESTO GEISEL, DO PRESIDENTE DA CAIXA,
HUMBERTO BARRETO, EU USE UM POUCO DESTA CERIMONIA PARA UNS MOMENTOS DE SAUDADE .
PERMITAM-ME SENHORES PROFESSORES DA USP, SENHO
RES SECRETARIOS DE ESTADO AQUI PRESENTES .
I..̀ JUSTAMENTE NAQUELA EPOCA DE ADOLESCENCIA, NA
EPOCA AONDE 0
ATUA EM SUA PLENITUDE, NAQUELA &OCA ONDE
0 IDEALISMO SE APRESENTA INTEIRAMENTE DESPIDO DE QUALQUER OUTRA VI
SAO DO MUNDO FOI QUE EM QUE CONHECI 0 GIL GOUVEIA MACIEL . FOI UM
DAQUELES INSTANTES EM QUE LUTQVAMOS A BOA LUTA DA POLITICA UNIVERS ITcR IA . NOS ENCONTRAMOS NA UN IAO METROPOL ITANA DOS ESTUDANTES E
NOS ENCONTRAMOS NA UNIAO NACIONAL DOS ESTUDANTES, LUTAM-SOS JUNTOS,
VENCEMOS JUNTOS E SEGUIMOS CAMINHOS DIVERSOS, E NOS ENCONTRAMOS . E
0 QUE I`_ MA IS IMPORTANTE, NOS ENCONTRAMOS MA IS VELHOS MAS A INDA MAN
TENDO INTATOS AQUELES MESMOS IDEAIS QUE NOS UNIRAM NA ADOLESCENCIA .
TODOS OS DOIS, ~ FORgOSO DIZER, ENGORDARAM UM
POUCO NESTE DECURSO DA VIDA . MAS E EXTREMAMENTE GRATIFICANTE PARA
QUEM LUTA, COMO EU E ELE, VER DECORRIDO UM QUARTO DE SECULO E TER
ESTE ENCONTRO COM RESPONSABILIDADES AUMENTADAS E CONTINUAR TRABALHANDO JUNTOS, DE MHOS DADAS E HOJE OLHAR PARA 0 PASSADO E TER A
ALEGRIA DE DIZER QUE SE TIVIfSSEMOS DE VOLTAR E PERCORRER TODA OUTRA VIDA, TEMOS CERTEZA, TORNARIAMOS A NOS ENCONTRARO PARA MIM E`
UM PRAZER MUITO GRANDE QUE ESTA CERIMONIA OFICIAL PERMITA ESSA PEQUENA HORA DA SAUDADE . E AQUELA VISAO DE MOCcOS ADOLESCENTES
QUE
- 2AGORA SE CONSUBSTANCIA NUM PLANO DE AQAO DE HOMENS MADUROS . A CERIMO
NIA, SENHOR REITOR, DE PODERMOS TERMINAR COM 0 HOSPITAL DA USP, HOSPITAL DE ENSINO DA USP, VELHO SONHO ACALENTADO PELA UNIVERSIDADE PAU
LISTA, COM ESSES RECURSOS QUE 0 ESTADO ASSUME E TRANSFERE DIRETAMENTE, SEM MAIS ONUS, PARA A PROPRIA USP, TORNA-SE UMA REALIDADE .
E 1STO SE
INSERE DENTRO DE UM CONTEXTO GLOBAL DE
POLITICA OU ESTRATEGIA QUE ESTABELECI PARA 0 GOVERNO . E AO LADO DELE
TEMOS 0 HOSPITAL OAS CLINICAS DE RIBEIRAO PRETO, TAMBL`M USP, AO LADO
DELE TEMOS 0 HOSPITAL DA UNICAMP, AO LADO DELE TERMINAREMOS 0 INSTITUTO DO CORAQAO AINDA ESTE ANO,
INSTITUTO QUE TALVEZ SEJA 0
MAIOR
MATS
CENTRO DE N(VEL MUNDIAL DO MESMO PADRXO . NAO CREW QUE EXISTA
DE DOTS, E TENHO CERTEZA QUE NAO EXISTE NENHUM MAIOR QUE ESTE CENTRO .
E TEREMOS NO ANO QUE VEM 0 INSTITUTO DOS AMBULAT6RIOS . JA INVESTIMOS
PERTO DE UM BILHAO DE CRUZEIROS, AINDA FALTAM PERTO DE UNS 500
LHOES PARA SEREM INVESTIDOS . MAS SE JQ CONTAMOS COM 0 APOIO
MI-
DO FAS,
SABEIVIOS QUE NO ANO QUE VEM TAMBIfM COM ESSE APO I O I REMOS TERM I NX-LO .
TIVEMOS UM ANO E MEW NUM TRABALHO SILENCIOSO, UM
TRABALHO /cRDUO, DiFICIL, MAS CONSECUIMOS TERMINAR 0 CENTRO HOSPITALAR DO ESTADO DE SAO PAULO .
ISTO, MEUS CAROS SENHORES PRESENTES, SIGNIFICA
QUE HOJE N6S TEMOS LEVANTAMENTO EXATO E PRECISO DE TODOS OS HOSPITALS QUE EXISTEM NO ESTADO DE SAO PAULO : DE GOVERNO, DE MUNICIPIOS
OU PRIVADOS . TEMOS NESTE MOMENTO OS METROS QUADRADOS, TEMOS CONHECIMENTO DE TODO EQUIPAMENTO, TEMOS 0 ESTUDO DE SUA LOCALIZAQAO,
SUA
AREA DE ABRANGENCIA .
E COM ESTE NOVO APOIO QUE A CAIXA ECONOMICA AGORA NOS D4, DE 300 MILHOES, MACS OS RECURSOS ORQAMENTQRIOS, MESMO 0
ORQAMENTO DE 77 AINDA, E DE 78, N6S PODEREMOS DOTAR A TODO 0 INTE-
RIOR DO ESTADO DE SANTAS CASAS DE MISERIC6RDIA, APOIO TOTAL E ABSOLU
TA A POPULAQAO INTERIORANA DE SAO PAULO .
-3FORA DISTO,
CA(AC, DE UM BILHAO E 700
(?)
ESTE CONTRATO COM A SECRETARIA DA EDU
MILHOES DE CRUZEIROS DEVERAO
PERMITIR
QUE SE COMPLETE AINDA EM MEU GOVERNO 0 MAIOR PLANO DE CONSTRUcAO
DE
SALAS DE AULA QUE JAriiAIS HOUVE NESTE ESTADO . Ji ATINGIMOS 9 MIL,
E
12
MIL
COM ESSES RECURSOS, DEVEREMOS ULTRAPASSAR TRANQUILAMENTE DAS
E JULGAMOS PODER AT I NG I R 13 MIL .
IMPORTANTE QUE OBSERVEM QUE NAO
TATISTICA, QUE IMPORTA . 0 QUE IMPORTA
DESTAS ESCOLASO
POR CENTO
E SE VERIFICAR A LOCALIZACXO
E A EXCEgAO QUE JUSTIFICA A REGRA, E EU DIRIA QUE 99
DESSAS ESCOLAS ESTAO LOCALIZADAS NA
CIDADES DO ESTADO DE SAO PAULO .
PERIFERIA DE TODAS
AS
ESTAMOS ATENDENDO A CLIENTELA DE NOS-
SO ESTADO ONDE ELA HABITA, ONDE ELA MORA .
F(SICA DE
E 0 NtiMERO, A ES-
INAUGURARMOS ESTAS ESCOLAS TODAS
NAO HAVERIA
POSSIBILIDADE
- ENTRE AS ENTREGUES,
AS
QUE ESTAO SENDO ENTREGUES E AS QUE ESTAO PARA SER ENTREGUES ATE MARCO
DE 1979 .
S6 NA CAPITAL, MEU CARO GIL MACIEIRA, N6S ULTIMAMOS ATE FE-
VEREIRO III ESCOLAS NOVAS, S6 NA NOSSA AREA NA GRANDE SAO PAULO .
NAO POSSO ESQUECER UM OUTRO AUXILIO DO FAS,
PARA 1':1 I M
QUE
E E XTREMAMENTE CARO . JQ ASS I NADO , SEM CER I MON I AS, MAS QUE
SIGNIFICA RECUPERAgAO DA MAIOR FAVELA EXISTENTE EM NOSSO LITORAL, It 0
MEU QUERIDO PAICARA .
ALI, UM PLANO DE URBANIZAQAO ESTA DANDO
BAGR I MHOS , AOS PORTUAR I OS ,
CO QUE
AQUELES
UM S I STEMrMA DE V I DA UM POUCO MELHOR . 0 POU-
JX F I ZEMOS ME DEC UM GALARDAO QUE NAO ACE ITO EM H I P6TESE ALGUMA
SOB 0 ASPECTO MENOS SIGNIFICATIVO DO QUE AQUELE DA GRATIDAO . EU TIVE
A SUPREMA FELICIDADE DE TER SIDO 0 PRIME IRO GOVERNO DO ESTADO A GANHAR UP,1A ELEIQAO EM PAICARA E EM VICENTE DE CARVALHOO
TEMOS A I NDA 0 PLANO DA SECRETAR I A DA SAtIDE E
OUTRO QUE ENCAMINHAMOS
UIM
A APRECIAQAO DA CAIXA ECONOMICA FEDERAL . ELE
NAO SE ENQUADRA BEM, MEU CARO GIL, NESTE PROGRAMA DE EDUCAcAO E
DE
SAIJDE . MAS ELE SE INTEGRA BEM TALVEZ NUM PAICARA E NUM VICENTE
DE
CARVALHO . I` 0 PROBLEMA DAS ENCHENTES DE NOSSA CAPITAL .
- 4PED IMOS AUX rL I O DA ORDEM DE 13 B I LHOES DE CRUZE IROS, PERTO DE UM TETO REFORMULADO
(?)
QUE ANTES EXIGIA NO MINIMO
7
BILHOES . HOJE SABEMOS QUE COM 3 BILHOES N6S RESOLVEMOS 0 PROBLEMA DO
TAMANDUATEI E RESOLVEMOS 0 PROBLEMA DO TIETE .
PARA SUA INFORMACAO, 0 GOVERNO DO ESTADO JQ INVES
T IU MA IS DE UM B ILHAO E ME 10 DE CRUZE IROS . SER IA UMA
COMPLEMENTACAO
DE UM ESFORQO JQ FEITO, E QUE AINDA VAI PRECISAR DE RECURSOS DO ESTADO PARA DARMOS A VAZAO APROPRIADA AO TAMANDUATEI .
NAO POSSO DEIXAR DE CITAR 0 NUMERO PORQUE 0
EN-
GENHEIRO FICA AFLITO QUANDO SE FALA EM VAZAO SEM DAR NIJMERO . ESTAMOS
HOJE COM UMA VAZAO DE 150 METROS CUBICOS POR SEGUNDO, E TEREMOS PASSA-LA PARA 450 METROS CIJBICOS POR SEGUNDO . DAREMOS UMA RECORRENCIA DE
PELO MENOS 500 ANOS .
ATACAR 0 TAMANDUATEI SIGNIFICA TERMOS DE REFORMULAR 0 TIETE INTEIRO, A JUSANTE E A ?vIONTANTE DA DESEMBOCADURA DO TAMAN
DUATE
r.
If PORTANTO ESTA CERIMONIA, A NOSSA UNIVERSIDADE
DE SAO PAULO ME PROPORCIONA A OPORTUNIDADE DE REVER UM VELHO E QUERIDO AMIGO DOS TEMPOS IDOS, E A USP ME PROPORCIONA A OPORTUNIDADE TAMBEM DE DISCUTIR UM POUCO COM OS SENHORES OS PROBLEMAS BASICOS QUE ESMINHA
TAO SENDO ENCAMINHADOS PELO GOVERNO DO ESTADO, QUE EU DECLARO
PROFUNDA FELICIDADE DA MANEIRA COMO TEMOS NOS ENTENDIDO, 0 GOVERNO DO
ESTADO E GOVERNO FEDERAL .
CONTRATO
HQ POUCOS DIAS AQUI ASSINOU-SE 0 MAIOR
JAMAIS REALIZADO NESTE PATS COM 0 BANCO NACIONAL DA HABITAQKO . FORAM
22 BILHOES DE CRUZEIROS EXCLUSIVAMENTE PARA 0 PLANO DE
E SGOTOS .
CO M
ESSES 22 BILHOES DE CRUZEIROS ATINGIMOS A META DE 38 BILHOES DE CRUZEIROS CONTRATADOS EM SANEAMENTO BASICO . TODO 0 DETALHE TIfCNICO DESSE
EXCEgAO
FINANCIAMENTO ESTUDADO . FINANCIAMENTO AUTO-AMORTIZIVEL, COM
DA IMPORTANC IA DE 2,5 B ILHOES DE CRUZE IROS DEFER IDOS COM 0 PRAZO DE
30 ANDS,
E
SEM
QUE
A
TARIFA DE
AGUAS
E ESGOTOS ULTRAPASSE OS 3
CENTO DO SALAR I O-M rN I N10 V I GENTE NO PA rS . PARA SER EXATO,
A
POR
TAR I FA
-5PARA LIQUIDAR ESSE FINANCIAMENTO ESTARk SITUADA NA FAIXA DE 2,6 POR
CENTO DO SALIcRIO MfNIMO .
E EU TERMINARIA, COM MINHA VISAO DE AGRADECIMEN
TO AS AUTORIDADES AQUI PRESENTES, ETC . . .
.. . . .. . . . . . . . . .
. . . . . .. . . . .
DISCURSODURANTECERIMONIADE TRAYSFEANCIA DE RECURSOS PARA USP
"Permita-me, senhor magnffico reitor da USP senhor Orlando de
Paiva, que nesta solenidade, de suma importancia para a Universidada
tao
bem dirigida pela esclarecida orientagao de vossa magni-
fice"ncia, eu, antes de entrar propriamente no merito desta cerimania, no apoio irremtrit o que temos recebido do Gave rno Federal,
senhor presidents Ernesto Geisel, presidents da Ctxa Humberto
Barreto, eu use um pouco desta cerimonia para uns momentos de
sepudade . 'ermitam--me, seashores professores da USP, senhores se"
cretarios de Estado aqui presentes .
Jiustamente na epoca da edolescencia, naquela epoca onde o
"puer" atua em sua plenitude, naquela e'poca onde o idealismo se
apresenta inteiramente despido de qualquer outra visao do mundo g e' que eu conheci 0 Joao Gouveia
tes em que ele e eu juntos
." . Foram aquelee instan-
lutavamos a boa luta na politica uni
versitaria . Encontramo-nos nas Metropolitanas dos Estudantes, no
encontramos na Uniao Hacional dos Estudantes, lutamos juntos,
vencemos juntos t seguimos caminhos diversos e nos reenc ontramos .
E,,o que e' mail importante nos reenc ontramos mass vezes, mas ainda mantendo intatos os mesmos ideais que nos uniram na adoles-
eeneia . Todos dole -
e
forcoso dizer - engordaram neste'decurso
da vida . Mas e' extremamente gratificante para quem ocupa um
2 -
cargo publico, como eu e ele, ver, decorrido um quarto de seculo,
ter esse reencontro corn responsabilidades aumentadasa, e continuar trabaihando juntos, de maos dadas, e podendo hoje oThar para
o passado e ter a alegria de 3izer que se tivessemos que voltar
no caminho da vida e percorre-lo todo outra vez
nos o faria-
mos e com certeza tornariamos a l nos encontrar, Entao
a para
mim um prazer muito grande que esta cerimonia permita esta peque
na
]rhora da saudade",
r.
E -aquela visao de mooos adolescentes, oxide se consubstancia
num piano de acao,
ja
de homens maduros, a cerimonia,'senhor
reitor -de pnd r
j('mos tirminar o Hospital da USP, o Hospital de
Ensino da USP# um veiho sonho acalentado pela maior Universidade paulista, com eases recursos que o Tergouro do Estado assume
e transfere diretamente, sam mail onus, para a propria USP, tor •
na-se uma realidade . E ele se insere dentro de um contexto gloou de
bal de poi tica estrategica que estabeleci para o Governo . Ao
lado dele, o Hospital das Clinicas de Ribeirao Preto, tambem da
USP ; ao lado dele temos o Hospital das Clinicas da URICAMP, Ao
lado
dele terminar :asmos, ainds este ano, instituto que talvez
tenha mais dois centros de ambito mundial, do meemo padrao,
3
Nao creio que etis'ta mais de dols, tenho certeza que nao existe
nenhum, maior do que este centro, Terminaremos no ano que vem
o Institute dos Ambulatorios .
Ja
investimos perto de um bilhao
a serem investidos .
de cruzeiros . Ainda faltam uns 500 milhoes de cruzeiros% Mas,
se
ja
vontamos com o apoio do FAS, deeidido, saberemos que o
ano que vem, mediante esse apoio, iremos terming-lo . Tivemos
um ano e meio, num trabaiho silencioso, trabalho ardtlo, um tra
balho dificil, mas conseguimos terminar o Centro Hospitalar do
Estado de Sao Paulo . Isto, meu caro Joao Macieira, autoridades
presentes, significa que hoje no's temos um levantamento exato
e precise de todo o hospital que existe no Estado de Sao Paulo
de Governo, de Municipalidade ou privado . Temos o dimensionamen
to, os metros quadrados, temos a planificagao de todo 0 equipamen
to, temos o estudo de sua localizacao, sua area de abrangencia,
e com este novo apoio que a Caixa Economica Federal nos da, de
uge
Cr$ 300 milhoes, mais os recursos orgamentarios,/teremos
no or-
gamento de .77 ainda e de 78, nos iremos poder dotar todo o Interior do Estado, atraves de Santas Casas da Miseriaordia, num
apoio completo e absoluto, a populagao interiorana de Sao Paulo,
4
dentro de uma politics hospitalar que ester sendo ultimada, verda
deiramente piramidal, onde, desde 0 atendimento de ambulatorio n
poderemos atingir o spice dessa piramide aqui em Sao Paulo, para
o tratamento doe casos cu3iTgravidade obrigue realmente a uma inter',,n agao no Hospital das Clfnicas, quer de Ribeirao, gofer da
UNICAmP', quer da USP ou de Pinheiros .
Fora disto, este contrato com a Secretaria da Educagao, de um
bilhao e 400 milhoes de cruzeiros ira permitir que se complete
ainda em meu governo, o maior piano de construgao de salas de au
la que'jamais houve neste Estado . Ja atingimos nove mil . Com essee recursos, deveremos ultrapassar trangftilamente as 12 mil .
L importante que se observe que nao e a estatfstica do numero,
o que imports a significar a localizadao destas escolas . E que a
excegao justifica a regra . Eu diria quo 99 por cento das escolas
estao localizadas na periferia de todas as cidades . Estamos aten
dendo a clientela do nosso Estado onde ela habita . Nao haveria
possibilidade ffsic a7nem do governador nem do secretario da Educagao9 de inaugurar as escolas que temos ja construfdas, sendo en
tregues ou que serao entregues ate margo de 1979 . So na Capital9
meu caro Joao Macieira, no's ultimamos ate fevereiro 111 escolas
novas= no nossa area da Grande Sao Paulo
.
5
Nao posso esquecer um outro aux(lio do FAS que me
mente caro,
ja
a
extrema-
assinado, sem cerimonias, mas que signifiea a recu
peracao da maior faikela existente em nosso litoral : e' o meu querido Pae Cars, onde um piano de urbanizacao eats dando aqueles
"bagrinhos" aqueles portuarios 7 condicoes de vida um pouco melho3:~' 0 pouco que ja'a fizemos, me de um galardao que eu nao aces
to, em hip6tese algdma, sob um aspecto menos significativo do
que aquele da gratidao . Eu tive a suprema felicidade de ter sido
o primeiro Governo do Estado a ganhar uma eleicao em Pae Cares,
em Vicente de Carvaiho .
Temos ainda o piano da Secretaria da Saude e um outro, que
encaminhamos
a
apreciacao da Caixa Economica Federal . Ele nao
se enquadra bem, neste programa de educacao e de saude, mas ele
se enquadra bem, talvez, na visao de um Pae Cares, de Vicente de
Carvaiho9 quer para o probiema das enchentes de nossa Capital,
Pedimos auxilios da ordem de tre"s bilhoes de cruzeiros, den
tro de um piano reformulado que antes exigia no minimo sete bilk oes . Hoje sabemos que com tres bilhoes no's resolvemos o problema do Tamanduatei e resolvemos o problema do Tiete, Mas t como
informacao, o Govern o do Estado
ja
investiu nesta area, em di -
nheiro ja gasto, male de um bilhao e meio de crazeiros . Seria a
6
complementagao de um esforgo ja` realizado e que ainda vai precisar de recursos do Estado para que possamos dar a vazao apropriada ao Tamanduatei . Nao posso deixar de citar um '
numero porque
o engenheiro fica aflito quando falam em vazao numa cidade eomo
esta . N6s (sstamos corn uma vazao, hoje, de 150 metros cubicos pa^
segundo e temos que aumenta-la para 450 metros cubicos por segue
do . Faremos uma recorr~ ncia de pelo menos 500 anon . Atacarmos o
Tamanduatef significa termos que reformular o Tiete" todinho, a ju
sante e a montante .
ES portanto, nests eerimonia j ode 'demos que a nossa Universidade de Sao Paulo nos proporciona a opoxtnnidade de rever tempos
idos de um velho e querido amigo, onde a USP me proporciona oportunidade tambem de discutir um pouco corn os senhores alguns problemas basicos que estao sendo encaminhados na area do Governo
do Estado . Eu declaro a minha profunda felicidade, pela maneira
corn que temos nos entendido, Governo do Estado e Governo Fede. Ha poucos dias aqui assinou-se o maior contrato jamais rearal
lizado neste pal's pelo Banco Nacional da Habitagao . Foram 22 bilhoes exclusivamente para o piano de esgotos . Atingimos a meta de
38 bilhoes de cruzeiros c'ntratados em saneamento basico . Todos
os de talhes tecnicos desse financiamento estudados, financiamento
auto-amortizavels com .excegao de importancia de dole a meio bi»
lhoes de cruzeiros deferidos por um prazo de 30 anon a sendo que
quase ultrapassa
a tarifa de agua e esgoto r
/os
3
por canto do salario minimo
vigente no Pail's . Para ser preciso, a tarifa , para liquidar ease
financiamento, estara situada na faixa dos 2,6 por cento do sala
rio mfnimo,, E eu terminaria minhas palavras,numa visao de otimi s
mo, numa visao de agradecimento pelas autoridades aqui :; presenter,
e com uma visao de agradecimento pe7.os senhores deputados que fi
A
caram para assistir a eerimonia, entre eles um homem que eu co nheci tambem nas rugs em campanha : Pedro Geraldo Costa, Um ex-deb
lputado que ha muito tempo acudia
a essa periferia, um homem que,
eu tenho certeza, entende been esta linguagem
que o Governo de Sao
Paulo esta' falando hoje
Muito obrigado ."
~T
-]'araguabatuba dia 10 .9 .77
D' Ors do governador Paulo Egydio em
66
Meu cw„ro Jorge Alberto Furtado ministro interi4o do Trabaiho, representante
neste ato de sua excelencia o presidente Ernesto Geisel ; caro prefeito de
Caraguatatuba, secretarios de Estado, senhoras e seashores, outros prefeitos,
deputados, trabalhadores . . .
A minha presenga aqui, hoje, quando cumpro no litoral Norte um extenso programa de inauguracoes e inspecoes, deve-se a uma doutrina que adotei, longe, na
minha villa, e que procuro por em pra'tica desde que assumi o Governo de Sao
,faulo .
9
um enunciado de pensamento, nao a um enunciado filosofico, nem tampou-
co uma declaraCao de intencoes .
Quando encontrei o problema de saneamento com a gravidade que encontrei no Estado de Sao Paulo, me deparei corn um absurdo : investimento do Governo, canos
colocados nas ruas a casas sem ligaCoes de agua, porque o morador daquelas
casas nao possuia mil cruzeiros para pagar a ligacao . E essas fam.flias bebiam
agua dos pocos contaminados de Sao Paulo . Foi quando estabeleci o sistema de
ligacoes gratuitas . E nesses doll anos sao mais de 400 mil ligacoes e entrego
9
o meu Governo com 90 por cento da agua da Grande Sao Paulo tratada .
Dizia em Brasilia, que uma das coisas que me preocupava era o alto indice de
mortalidade infantil, e eu .sabendo que o problema caia justamente sobre as
famflias mais pobres, mais humildes, sobre os trabalhadores mais carentes . Era
exatamente aonde no's tfnhamos a maior perda de vida .
E eu dizia em Brasilia, quando la estive dam sua excelencia o presidente Geisel
junto com outros governadores, antes de ser empossado, que se eu terminasse meus quatro anos de Governo, vendo aquela curva que ha mais de 20 anos em Sao
Paulo era crescente, atingindo um nivel que nem o Nordeste brasileiro tinha,
vendo aquela curva diminuir, eu me dava por s atisfeito . E eu posso afirmar ho-
je, em publico, como eu fago, que no's tivemos desde julho, o menor fndice de
mortalidade infantil da Hist6ria de Sao Paulo .
Todos devem saber que quando decidi botar 38 bilhoes de cruzeiros em obras
enterradas, que nao se
ve,
a com gente dizendo que eu cometia um erro politico
eu respondia como respondo hoje : na hora em que essa curva da mortiidade infantil decrescer, eu dou gragas a D e us de que enterramos canos para nao enterrar
criangas .
Fizemos o Sistema Taboo da Serra, da Gompanhia Paulista de Forga e Luz, prin
cipalmente para os humildes e trabalhadores, o mesmo princfpio das ligagoes de
luz . Acabou aquele problema de ter de pagar 900-cruzeiros tambem para ligag -ao
de luz . Estabelecemos uma quota de consumo mfnimo . Quern nao Babe aqua, e prin--cipalmente em Osasco, que antes, um caminhao de agua cutava 200 cruzeiros . E
hoje, uma ligagao da faixa do trabalhador, de 15 metros cubicos por mes, 'custa
22 cruzeiros mensais .
0 que eu dizia pouco antes ao Guagu Piteli, prefeito de Osasco, que muito em
breve estarei naquela cidade com e]e, inaugurando, de infcio
dois, mail quinze
em construgao, num piano de escolas que eu tenho orgulho de dizer que nunca
neste Estado houve um igual, nunca se construiu tantas escolas como estamos
construindo agora .
9
que estou preocupado tambem com o futuro de nossos filhos . Porque eu entendo
que democracies
a
oportunidade para todos . E a oportunidade comega com a educa-
gao . Quern nao fiver oportu idade de edueagao ja comega
la
atras . Nao comega
com oportunidade igual .
A Educagao
e
o maior instrumento de Democracia que eu conhego . Daf o programa
de construgoes escolares que estamos empreendendo . 9 assim que eu entrego de
hoje ate o fim de meu randato, uma . escola por dia no Estado . E voces veem,
q
cheguei, tendo inaugurado ontem uma escola em Ubatuba, e hoje uma em Sao
Sebastiao . Escolas na periferia das periferias dessas cidades . Bo Guagu que me
afirma, o mesmo ester acontedendo neste instante em Osasco .
Nao estou aqua para fazer uma declaragao de principios, como ja disse . Eu ree nhego que o governador do maior Estado do Pals, e no's vivemos dizendo sempre
isso, e ester aqui um outro que como presidente de um sindicato sabe tao bem corn
eu, que nao ha recursos para fazer tudo .
Nos somos, na realidade, gerentes da escassez . Nos trabalhamos como aquele
cobertor, que ora cobre o pesgogo e dei xa o
pe
de fora, ora cobre o
pe
d deixa
k,,b pescogo de fora .
T'ias no's vivemos num pals que
e
um continente . No's temos 110 milhoes de irmaos
neste Pals .
No's temos de virar um Pal's forte . Ha varios desajustes, mas sabemos que este
Pals vai ma.rchar para uma potaancia, nao uma potancia imperialists, mas numa
potencia baseada em nossa Indole, onde a cor da pele nao faz diferenga . Ninguem
pergunta em quern voce ere, para quern voce reza . A religiao aqui nao separa howens . E hoje, nas nagoes mais civilizadas, como
krlanda, como
e
e
o caso da Inglaterra e da
o caso do Oriente Mvdio, no Libano, nesses lugares hoje, neste
instante, tern gente morrendo porque combate crenga religiosa . Um matando o outro . Nos temos uma heranga, que
e
a Indole do nosso povo, terra maravilhosa .
Estamos aqui inaugurando uma colonia de ferias, e falaram em agua, mas nao e
pagua pra ca que estou falando agora, estou falando em agua para 5, 6 milhoes
de brasileiros que vivem em Sao Paulo . Eu estou investindo hoje 38 bilhoes de
cruzeiros em agua e esgoto . E voce (Enos Amorina, presidente do Sindicato dos
MMetalurgicos de Osasco) quando falava ha pouco, dizia que agua
que esgoto tambem
e.
e
importante, e
Acontece que muitos esquecem que a agua vira esgoto . E a
gente tern de tr=tar o esgoto, porque senao ele vai levar a doenga, ele
e
o por-
a~ da molestia . Daf a importancia do esgoto tambem .
No's sabemos que no's nao vamos atingir nosso destino se nao pensarmos mais
nessas pessoas humildes, que precisam ter condicoes de vida meihor . No's nZo
poderemos atingir o nosso destino, se no's tivermos concentracao de riqueza nas
maos de poucos, em detrimento da pobreza nas maos de muitos . Entao, a polftica
sindical
e a polftica
Pu
ester presa essencialmente futuro do Brasil . Por-
que reivindicarem melhores condicoes e melhores salarios,
a exatamente trabaiha
rem pares que o Brasil seja a potencia que no's queremos . Nao
centracao nas maos de poucos, nao
e a havendo con-
e havendo miseria na mao de muitos, que no's
chegaremos a construir este Pal's que no's queremos*
Nao ha riqueza em um pal's sem um mercado interno, e o mercado interno sao voces, trabalhadores . Voces nao sao apenas forca de trabalho, voces sao tambem
s
mercado interno . Como o F'urtado dizia ha pouco, quisera eu poder no Governo do
Estado em 4 anos, com aquela varinha magica, dizer quero fazdr isso, e ester
feito . Quisera eu nao ter problemas de prioridades . Quisera eu que o cobertor
cobrisse os pes, a cabeca e ainda sobrasse para a companheira do lado . Mas a
realidade nao
a essa . Entao, a exatamente o que houve em Brasflia na semana
k.,passada . 19 sente do numa mesa,
e discutindo, a recebendo um nao hoje, mas rece-
bendo um elm amanha . Todo o empresario deveria fazdr isso, com assiduidade, com
permanencia . E porque os dirigentes sindicais nao podiam? Agora abriu-se uma
grande oportunidade, uma grande porta . N6s ja tfnhamos com meu querido amigo
Prieto a porta do Ministerio do Trabaiho aberta . Mas no's sabemos que nao
e o
ministro so que decide . Sao os ministros da area economica .
E voces pela primeira vez, que eu me lembre, pela primeira vez ha Historia deste Pal's, nem no tempo do Getulio Vargas, houve o que houve esta semana que pas
sou. Esta semana portanto
e uma, semana historida . E como voce falou (o ministro
interino), nao tomar o nao como nao . Voces tem uma Assessoria que eu respeito,
respeito como governador, respeito como engen'eiro, respeito como ex-ministro
ado, que sentava no Conselho 1'lonetario, que
grupo
a
e
o Diese (a Assessoria) . Este
um grupo de uma seriedade total . Eles nao conseguem dissimular, eles nao
tapeiam cifras nem dados . 9 portanto o que ester em nossas maos, pela compreensao
dos problemas, no's hoje ocupando ocasionalmente postos publicos, vocgs se constituindo nessa forca, forca de trabaiho e forca de consumo, que no's iremos conseguir atingir melhor nivel de vida no Pal's . Pal's grande sim, nao pelas suas
obras de concreto ; pal's grande sim, nao pelos monumentos implantados ; pal's grande sim, nao pelas suas estradas abertas ; pal's grande sim, nao apenas pelas suas
belezas naturals ; Pal's grande na hora em que nosso povo puder e star mail f eliz,
oom uma qualidade de vida melhor, para si. hoje, e garantida para seus filhos
amanha .
~ esse o Pal's que eu quero para nos, tobrigado .
final
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scurso do governador Paulo E^ydio Martins, na inauguração do Centro Es
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íl(u^l t^7
•tfàdruâl Interescolar de Presidente Prudente-
V
"Apps uma jornada exaustiva, ch^éia de alegria, chegamos na área de
Educação à. nossa ultima ir&guração programada para hoje., a do Centro,. Estadual Interescolar de ^residente Prudente. Eu gostaria de expor-lhes uni ponto em que penso. Entendo que governador não e apenas um exercício de estatisticarbampouco um exercício de se superar metas, através de ne tros cúbicos de co
creto e metros quadrados de estradas pavimentadas, quilómetros construídos, qui
- lowats instalados. Entendo'que a missão de governas* e , principalmente, a
missão do governador do Estado de são Paulo, deva ser, alem desta, uma missão
de um agente transformador do "status quo", de um agente transformador da estrutura 'política, econprâi ca e social, ^ntendo que e n o campo das. ideà&f aonde
se planta a semente que perdura no tempo, e queroYtío^^^sçisf campo da construção,
física onde to&& pouc^o nos resta da antiguidade, a não ser pontos aqui e aco- f'
Ia"'motivos de atraçao turística &&MEt&£kgtóK& ou arqueolo*gica. Mas, nenhuma
das ideias que nos vem do passado, por mais longínquo e remoto passado, que ain
da não. esteja viva, atuante e JÇteté&í&HíKJífedss: permanentemente no nosso dia a dia,
influenciando de uma forma ou de outra a
nossa forma de ser.
Então estabelecemos uma política de governo, uma estratégia de governa^.,
como hoje, deinaneira magistral, por. .varias vezes, meu querido amigo e digno
secretário' José Bonifácio Coutinho Nogueira teve a oportunidade de ct&scorrer.
Nos não pretendemos apenas chegar ao fim do governo com 13 mil salas de aulas
construídas. Nos não pretendemos chegar ao fim do governo reduzindo substan
cialmente o numero de- professoras precárias. 0 remanejamento da rede fisicaSÍ e
parte de um objetivo maiocAs concorrências que se travaram no campo da educação, a criação da. 3.a Universidade Júlio de Mesquita Filho, uma política austera e severa no que diz respeito ao comissionamento em todas as áreas do Estado, mas fundamentalmente na área da Secretaria da Educação, sao detalhes de
uma política maior. Detalhes de uma política que se insere no quadro da estra%egia. do .meu governo, que representa uma política de governa . itfão é sequer uUiti
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dra dentro de uma política maior que e a politica nacional..Mas fundamentalmente, ela encerra uma responsabilidade delegavel do governador, que-dentro desse
contexto, na sua forma de pensar, de sentir e de express/ar, através de uma
açao de governo, aqui, no decorrer de-sua vida, ele adquiriu; o cabeáal de sua
formação,
Portanto, se demos a mais alta prioridade ao setor de educação, e porque acreditamos que aí esta o maior in&r.umento que propicia ao homem se tornar
umtóMítfeín^Ps?agente de transformação, líjânhum pais, nenhum regime, nenhum pensamento totalitário poderia ter entre suas preposições \^ícaj&^ííS; um povo pobre de
educação, a não ser que fosse uma educação dirigida,' .portanto esterilizada, cas
trante e emasculante. E ao dar esta prioridade eu defini uma maneira de pensapL
no campo político. Creio fundamentalmente na liberade. E a. liberdade fltctamçça
com a capacidade do homem adquirir conhecimentos. Para adquirir conhecimentos,
o homem necessita, pelo menos, ler e escrever. Daí a profunda importância das
escolas de primeiro âgnéax: dai a alta prioridade que estamos dando ao setor;
dai a colocação geográfica analisada/^gaÊseelsf^decidida, "que o governo do Estado adotou. Isto equivale adizer que a minha formação política e liberal JS?
" sempre' fui er sempre serei, Entretanto,- vivemos num mundo convulsionado ... Apren
di desde jovem, aprendi quando ainda nao tinha 18 anos que um dos caminhoos
para a.liberdade perante a sociedade de uma visão utópica. Desde Platão elas
existem- no mundo,. A Platão seguiu-se o período dajtirania na Grécia, em Atenas.
Aprendi que sobre ôV?$y^ essa visão utópica e igualitária se escondia solução
totalitária, escravizante, também emasculante. E nest£-_s quase 30 anos de meu
Jfllfc*' ingresso na universidade e este instante aqui apresente em" quetytesx"vos
f alojes te conflito, esta contradição permaneceu viva no Brasil e no mundo.
.
Reconheço da necessidade de muitas vezez por uma visão tatica, merament
tatica, adotarmos processos limitadores de uma liberdade mais ampla; adotarmos
ações muitas vezes ate confundidajfs com açofe autocráticas e mesmo totalitárias
Mas meu pensamento é claro: $fiiais admiti ou admiti_rei que /essas ações tatiças sejam os objetivos finais a serem alcançados por uma nação, especialmente
a nação brasileira. Se elas se tornam necessári# como -tem se tornaSo neces-
;E porque num regime l i b e r a l , a liberdade nao pode ser apenas (^.
ia de pensamento, embora ela pro.pria venha a ser a mais importante delas,
"mas ela tem que atingir a | i b e r i d e de quem nasce poder sobreviver. É impossivel de uma visão l i b e r a l se separar a visão de uma pro&finda
tranformação
social onde fora da visão utópica de uma igualdade inatingível, deve e x i s t i r
a decisão individufalfita^PtaJU^e da comunidade de dar mais oportunidades,
mais meios, para que seus membros possam sobreviver melhor.
Ainda ha pouca recebi^ duas cartas, as duas tratavanv/pura e simplesment e de alunas de estabelecimentos recera-inaugurados-que $ía® viam a impossibilidade da sobrevivêhcia^física de suas procrias famílias,* Kão e s t a r i a ,
portanto.tacr» completa a visão l i b e r a l se a açao do governo terminasse na e s cola, onde a própria subsistência do aluno e de £6a família que poe em p e r i go a existência desta própria família.
Tampouco I possível se resolver esse problema social
se lançando
mãos de ideias fantásticas ou de processos magi^pos • Existe se a necessidade
db conhecimento da economia e da administração. Existe a necessidade de se
saber gsrenciar a escassetS, que e permanente entre nós e será permanente ainda durante muitos decénios. A imaturidade de uma visão que espera a plejínitude para poder agir é também a visão do ejaculado. íorque com a escasseã
com que temos que l i d a r , é dela que teremos que t i r a r as ri^quezas; e da
da nossa própria formação que dobremos encontrar a realidade e tranformal a e não a c e i t á - l a como $^4L é . , com um determinismo inexorável, que colocas^- - se os homens separados nas categorias dos que/sobrevivem e dos que nap podem
f"
sobreviver.
Cabe a nos, efetivamente, este esforço de atuação, e o esforço de atuaçao tem que sor na menor das comunidades, ate que obtenha uma abran^encia
global que atinja o Estado e a Nação. E aqueles que apelam para o Estado,
com uma visão ^Iminentemente paternalista, como se o Estado todo pudesse e
íosse o único responsável pelos problemas da Nação, aqueles passam a emascul a r a proprii.a nação, fazendo com que o, Estato se .torne maior áo que ela pro
pria, quando a nação somos nos, nos agentes de transformação, nos, agentes
_
atuantes, nos agentes que não delegamos responsabilidaâes, nos agentes que
r:
~~~
•"''"'não^col"õcTamos--no=s^ombros do-.-Estado-^e^jio^go_ve_r.no_toda_s as r^espqnsabilidades
sobre as infelicidades que caem dos vários setores da administração çT~&"á
vida própria de cada um^de nos.
, i Esta "$&£ivi&ade é aliada do totalitarismo. 0 caminho para chegarmos
mftásterto dele, seja de d i r e i t a ou de esquerda, pouco importa^ Os dois dever
ser rejeitados, porque eles se opõetua visão máxima que a visão da liberàad*
é a açao consciente de cada um, de acordo com o instrumento cultural que ci
dísum possue. Não excluo nesta açao aqueles que sequeijpixderam aprender a ler
ir
e continuam analfabetos. A responsabilidade delesjp tárabera existente; menos
«
t
J/
"N
è claro do que aqueles que tiveram a suprema ventura e felicidade de se enriquecer com um cabedal de cultura., que permite a visão mais ampla dos problemas dos homens, dos problemas da nação.
Dentro desses conceitos efci encaro a açao do meu governo, dentro de
uma estratégia que necesseBsiamente não termina no meu quaifó-enio; dentro
de uma t á t i c a que seja a mais apropriada para superarmos os obstftcttlos,
dentro de uma determinação inquebrantável de atingir o objetivo final,
de ver esta nação transformada, de ver esta nação sem tutela de qualquer es
pecie, porque ela nao terá que temer, em instante algum, a p«or delas que
é a tutela de uma. potência estrangeira, ou de uma ideia que nada tem que v«
com o nosso povo e as. nossas coisas, e, principalmente, com a nossa gente.
Assim, quando oleamos para um plano de ade^tiação, gostaria que neste
meu pronunciamento ficas^se claro que as palavras do míiíjsecretario
' tra<
/ . duzem a p o l í t i c a de meu governo. Que as e s t a t í s t i c a s citadas não representam ^btivos paia que possamos, amanhã, reclamar o recorde entre todas as administrações estaduais, dê ter sido a nossa a/que mais construiu salas de
aulas neste|f Estado. Mas gostariamos, i s t o sim, que cada sala de aula
construída, que' cada aula proferida, que cada reunião de diretpires e profe
sores, que na visão global da educação do Estado, quer rio níve» do l)9e do
22 grau, quer no nível das t r ê s universidades .estaduais, todos soubessem
que os investimentos fabulosos que i^fifá^ífíf o governo faz, não é para as pia
cas de bronze, . nem para os metros cubieos de concreto, nem para os equipa
mentos instalados, ' E para ftue cada homem adquira com seu esforço, um ins;o que i r a g a r a n t i r .a~sua liberadade. ira/Lhe Êrop^ciar a se
Lue^-ae XiDefrxaçao, irão garantir mais ao^que mincà a visão
m
da nação TKirasileira, a visão de um pais livre, soberanamente liVre, que nao
teme conflitos, não teme contradições, De uma $çko que sabe que para que a
liberade exista é essencial a gerência, também, dos conflitos e das contradições.
. . .-,
f
^Ap
jornada e x a u a t i v a^^hh ^ é i a de a l e g r i a , chegamos-ia áí
áírea
Educação C n o s s a ultima imçguraçao programada para hojeSg a do Centro
do expor-lhes vm\ ponto exa queAjp3-iè_S^'Etitendo que governador não e apenas um exercício
de estatis—
í
ticárbampouco um exerciciottfe ^ superar setas,iTa^tí^eâ de ms^tros cúbicos de cqn,
creto ^ metros quadrados de estradas pavimentada6\^quilometTO3 construí dos, $55F*i
lovatts instalados. Entendo que a missão de governai e - principalmente, a
missão tIQ_,govern?Jfl&r 4o,Estado de São Paulo, dev^ser,tySfyXâêkvsktysfàfya.missão
de um agente t/â_í^f^cí4_íabr <So ^atatus -quo^V de um agente transformador da e s trutura política, económica e social, intendo que e no caicpo das id_íi£_, feondo ' .
/láe planta a sedente q_e perdura no tenpo, e quero no C-_ffi_r|-H campo da construção
/ fisica cnde nax pouc o nos resta da antiguidade, a nao ser pontos aqui e acol á motivos de atraçao turiatica E-xiàEaisxiKS^ ou arqueológica. Mas, nenhuma
das ideias que nos vem do passado, por nais longínquo e reicoto passado, que ainda nao ecteja viva, atuante e pEKEinGK-itRis per_:ane^:tenionte no nosso dia a diai
inflie-.;ciando de una forma .ou de outra a
nossa forca cie ser.
Então cDtab_ele,cfico.3Jsfilí política áe governo^ -jSSã- e s t r a t ^ i a de governa,
seçret
aa fim do governojcpiirí*13 mil salas de aulas
KÓs nao p/e tendemos
^
fim do^oyerno"*reduzindo substan
construídas, Mos nao pre,
0 remaiiejaniento da rede ( f i j i c ã p é
cialmente o numero de profeesoras'~§tti&e_ã
tado, mas fundamentalmente na área da Secretaria da Educação, eao detalhes de
uma política maior
í
g ^ òJé-f&eiL gover:
ma politioa de ^O
dra-o^entro de uma
encerra uma responsabilidade delegáyel do governador,''que dentro desse
/ contexto, na sua forma de penear, de eentir e de exprestfj^r, através de ^ma
l ação de governo, aqui, no decorrer de sua vida, ele adquiriu o cabeáal-de _ua
\forraacaOf
•
'''*„,
Portanto, se demos a mais alta-prioridade ao setor de educação, e por-
. educação dirigida, portanto é s t e r i l i
esta prioridade, jfyf defini un^/fe^Wia^c
ç
fuhdaaen talmente na^liberade. ^ ^ â liberdade ccasEiçça \
cote &
, capacidade do homem adquirir conhecin_entos« ^Para^^quirir conhecimentos, '
o homem nRcaesita, pelo menos, l e r e er:crcver. Daí a profunda importância das
escolas àe Iprii&eiro ^feau; dai a a l t a prioridade cue estamos dando ao cetor;
dai aVcoio<^aç^eogrViica axiall-S-Kia-,- ^Ksass^d^a^t&a^ que o governo do Estado adotou. Isto equivale a'dizer que a minha formação política e l i b e r all
^é^ij^^^
Apren
a©_ipro fui e sature a«?rei# Entretanto,^vivemos num mundo convulsio
di desde jovem, aprendi quando ainda nao tinha 18 anos^ que ura doe
_
;os^
para a liberdade perante a sociedade de uma visão utpoica» Desde Pla!tao elas
existem no mundo,, À Platão aeguiu-se^o periodo datirania na Grécia, em At-ena»Aprendi que cobre sobre es&a visão utópica e i g u i á l i t a r i a se escondia solução (
t o t a l i t á r i a , eceravisante, 'também eaAsculante. S neste s quase 30 artes de meu
cneu-infíresso na universidade e este instante aqui apresente em que V&XKX voa
f aloés te confllto f esta contradição porcanôceu viva no Brasil o no s&ur.do.
Reconheço da neesasidade de muitas vesey por uma visão t á t i c a , merasjen
t a t i c a , adotarmos proçéfioos l i a i t o a r e s de uma liberdade maie a=pla; adotarmo&t
s muits.0 vezes até confundidaxa com aços autocraticaa © mesmo t o t a l i t á r i a ,
meu pensamento _ claro: Jiaais admiti ou admiti^**! q"^^ setjsao açõeE t a t i sojaro os objetlvos finais a Bereoa alcançados por uma nação, especialoente
& nação brasileira.. Se elas ee tornam necessaris como tem se tornado neceo-
P°ra»uc n u m rcgimo l i b e r a l , *a.liberdade não pode ser apenas - 2 &rde pensamento., embora eia^P©pi4-a venha a ser a mais importante
p
$í
nas-ela tem que atingir á $iberíide do quem nasce poder sobreviver, è impôssivel de urna visão liberal se oaparar a visão de uma prodá"nda
trarifomação
social onde fora da visão utópica de uma igualdade inatingível, devo e x i s t i r
t a decisão indlviduval diixâstsx e da comunidade de dar rnai3 oportunidades,
Vaiais rceios, para que seue m*m: broa possam ^s^^kviver melhor.
Aid ha
h pouca recebid
bid duas
d
t
y
Ainda
cartas,
as duae tratavasi:;pura e símplesmen—
/ $e de alunas de esE,abalec3mentoe recem-inaugurados qu,e que viam a inpossi—
/ bilidade da eobr^vivenciajfí^tó^ de euas próprias familias,. Não e s t a r i a ,
l .portanto? Jg^ completa a visão liberal ee a a$ao do governo tortainasss na e s \ cola, onde a própria subsistência do aluno e de usa fatulia que põe em.peri\m a existência desta própria fairalia.
.
^
Tampouco í possível se resolver esse problema social
^fe lançando^^W/L
^ , d© ide'ias fantásticas ou de processos mágicos . Ex.icte $ a necessidade
do conhecimento "&&'economia e^^ v administração. Existe a necessidade de $fa
saber gvrenciar a escassez, quà* e peroansnte entre nos e será permanente a i n da durante muitos decénios. A imaturidade de uma visão que espera a p l e i n i t u de para poder agir e também a visão do ©maculado» Porque com a escassez .
com que temos que lidar^ e dela que teremos que t i r a r ae rièquezas; é da
da nossa própria forreaçao que dveremoe encontrar a realidade e tranformaIa e não aceita-la como lea e , , com um detenniniorao inexorável, que colocas*
se os homens separados nas categorias dos que sobrevivem e dos que não poõem
sobreviver.
.
s^fcv
^
Cabe a noe,^ ft.fetivameiite, est© e e f o r ç o ^ ^ d ^ a ^ á ^ ^ J ^ í ^ ^ w o ^
atuaçao \§§i que^se? n"a menor das comunidades, ate que obtenha uma abran<i£ncia
global qué atinja o Estado e a'\íição- E aqueles que apelara para o Estado,
com uma visão iainentemente paternalista, como sé o Estado todo pudesse evuit*
'
e o único responsável pelos problemas da^áçao, aqueles passam aWaas
a prGpria nação, fazendo^corn que o Estato &e torne maior do que ela
quando a nação somos nós,
tes de transformação, A^^v^s&nA&A
responsabilidades, \$Q$ ngentes que
ffl^agentes que não delega
não coloca?^ nos ombros do. Rolado e io governo todas as responaabilidades, .
vários' eetores da administração e"*aa"fe
sobre as infelicidades ^^u
que
vida
Esta-pasi^árfís^B e aliada do totalitarismo^ 0 caminho oar^, checarmos
dele, seja*ae direita ou de esqvercla(
devem
ser •Ve-jei tados, porque ^Wí^.se opoe^à vieao *'
^Ja i^sAeWVW Xiberaado,
JL © "k aoão coneciento de cada um, de acordo com o ftnííftii cítto
.. cultural ouo ca
daum possuo, Kao excluo ne3ta açao aqueles que seç^uoipuderam aprender a ler»
^d^coiiii^njL^a^/aatf^f^b^t1©^ A responsabilidade dales^ tatabeiç existew^; aenosí,
e clarc> do que^quelcs que tiveram a suprema ventura-e felicidade ae se enriquecer com us cabedal de cultura^ que pernsite- a visão mais G*iapla dos probleaas dos homens, dos problemas da nação*
/
tMfWL
Dentro d e s s e s conceitos.—«f on^r-&-a açao do iscu governo, -£ea-tc&—d-e—
uma e s t r a t é g i a que necesseesiainente não t e r m i n a n o meu q u a t í t e n i o ; õ-cn t-ro- '^<*K uma t a t i c a que ^ ^A$^ a c a i s a p r o p r i a d a p a r a Eup^rar^^é© o s obstacHilos,
TO—ée uma determinação i n q u e b r a n t á v e l de a t i n g i r 0 o b j e t i v o f i c a l |
« r . e s t a nação transformada, *«& v e r e s t a nação s e â T t u t e l a o de^qualq\ier 63
em i n s t a n t e algunij^^va l pèor d e l a s ques
"pecie, fe^t^queeia nao —
pa i i ó i a que nada tea qust
é s tutela de uaa potêreia ^ ^
COE o no38o povo e as ztoasas coi&ae, e,
S i ^ Y^ com a
í
Assim, quando ol^aifos para uai plano de ad&craaçao, gostaria que
trad
<- "íneu pronunciamento f i c a a ^ s e c l a r o que a s p a l a v r a s do mener*secretario
a^useni a p o l í t i c a d a meu governo* Quo a s e s t a t í s t i c a s citetífiOfinao^ reprçaan—
D i n i s t r a ç o e s e s t a c l u a i s , Qjtjsíír3s/NS/i.do- a n o s s a ^ ^ l í A ^ E a i s c o n s t r u i u p.alas d ti
aule.s ncateo E s t a d o . Kas ^staríamos^vy^jEí^ aim^ q u e d a d a s a l a de a u l a
construída, Qus^^da.aula^iroferida, quo^xada reunião de diretores o c r o f e s
corce, que 1 ^-^-!-^^^^©^. Kõ& educação do Estado,tyM&f_no nivçay do f| f i e do
2C grau, quer V«iMíá/Vj&a. §«« tves unidorsidades estaduais, todos soubeeoein
>
fM
•
•
M- c*
'.11*
da nação baraai3^rat^a--vÍ£ão==à:e--uíBí^j>ais l i v r e , soberanas ente l i V r e , que nao
tem^copflltos^^ao^í J ftme^tx)ntradições» $jsi uma jfçtLo .^ÍSzka&á^íque-para -%5*«^â,( l i b e r a d e ©xistaio esoencial ay^©r-CíiG4.:a-f--^taíifeee^ dos c o n f l i t o s e das contradi-
coes.
t-^-^y
J,
^^")|r^j?^T^-^-^'^,^^!^-i-"^^-!???^-^^?frj'^^^
?! ,i| Discurso proferida pelo sr- governador em Andradina, em 16-9-1977
^
W
)
V
*"I^V "Talvez, aqui, nesta tarde,, estejam presentes muitas pessoas que ha algum
tempo atras me deram, nesta cidade, a mais carinhosa recepção que ate então ti
hha recebida. Foi aqui, em Andradina, em praça publica e em suas ruas, ao anoi
tecer que, pela primeira vez, recebi o abraça afetuasa, carinhosa, a expressão
de amor do pDva da meu Estada, da povo de Slo Paula.
"Eu 0aa posso, enquanto viver, me esquecer daquela memorável tarde. E e
par isso que eu preciso vos dizer a verdade. l\lão foi so a afeto que me seduziu
neste Deste Paulista. Hoje conhece a Deste Paulista coma a palma da minha mão,
desde as barrancas da rio Grande, na divisa com Minas Gerais e Mato Grasso, ate
a Alta ^raraquarense. Conheço este Deste de Ilha Solteira, Jupia, Urubupunga,
P
Castilho, toda a barranca do grande Paraná. Conheça este Deste da Noroeste, da
Paulista e da Sorocabana. La. na extremo, e^nasana, ^uclides da Cunha, na divi_
sa cam a Paraná,
"E a que sempre me entusiasmou, aquilo que penetrou no meu ser; aquilo que
ficou claro e patente e que a homem deste extrema Deste Paulista e um bravo, um
trabalhador, .un) lutador invencivel. E um homem de mãos rudes; e um homem capaz
de trabalhar, mas e um homem capaz, também, de entender a solidariedade humana.
de um
"Lembro-me ria episódio
também inesquecível. Naquela enchente do grande
Paraná, aqui estive durante quatro dias, correndo e pulando de seca a meça, da
L
barranca do riD para a ilha que, em poucas horas, deixaria de ser ilha parque SB_
ria inundada,
"E lá encontrei homens que nada me pediam, sequer aceitavam o1 meu oferecimento para pegar a helicóptero e se refugiar com sua mulher e seus filhos. Èncan_
tfei na Lagoa São Paulo, ande estive hoje cedo, homens que me diziam: "muita bem,
governador, o senhor nas convenceu. Nas vamos mandar no helicóptero nassas taulheres e nassas filhos, mas nos vamos permanecer aqui".
"Ja estávamos com agua pelas canelas e eu perguntei: "a noite, quando a agua subir mais onde vocês vão ficar ?" E eles me mostraram uma arvore seca: "Vamos ficar Ia, mas nao vamos abandonar nossas casas".
"Então, meu uerido povo de Andradina, eu quero que, inicialmente, VDces sa_i
bam que as abras que realizo
no meu Governa neste Oeste, conforme aqui
foi di-
to pelo Morimoto, pela Venturoli, pelo meu querido amiga Edmon Alexandre Salomão,
peloMaluly, pela Thamaz Magalhães, não sãa abras que eu dei aa Deste meramente '
-2* *>
camo taxKfeH um ata dè largueza de um governo, l\lo momento que todas sabem
que é
um momento em que lidamos com dificuldades, essas abras representam, sobretudo,
o mérito da brasileiro que uive e que trabalha e que sobrevive neste extremo Qes
te Paulista. Sao vaces os merecedores dela. Sia vocês os merecedores dos agradecimentos do governador.
"Ainda ha pouco um repórter me perguntava: o sr. esta pondo em concrrencia
essas obras, mas será que elas via ficar prontas ?" E eu respondia: "Acaba de ejn
tregar os primeiros cem quilómetros
prontos, acabados, sinalizados, com acopfsta-
mentos impecáveis, de Rosana a Euclides da Cunha e Theodora Sampaio,
L
até que o
o ano de 1978 ainda permaneça em nosso calendário, Ia de TheodDro estarei inaugurando a estrada ate aqui em Hndradina".
"E aqui me permita, meu querido e velho amiga Edman Alexandre Salomão, prefeita desta cidade. Eu nao disse, porque nao pQssa dizer ainda, que vou ligar Andradina a Pereira Barreto. Eú não quero confusão com as minhas palavras. 0 que
eu diga eu cumpra. E a ligação de Andradina com Pereira Barreto eu nio posso prameter ainda e nao voi prometer. Eu tenho outras obstáculos ainda a suplantar, como a construção da Usina de í\!ava Avanhandava, de Três Irmãos, e o canal de seis
quilómetros ligando D velha Tietê
ao reservatório de Ilha Solteira. Quando eu
puder, eu voltarei a praça publica e direi, na meu governo, sa puder, eu chegarei com a estrada também a Pereira Barreto.
"Ainda ha pouco, não sei a quanta tempo meu cara Cotrin, meu cara Caparraz,
m
estávamos lá em ^raçatuba e vocês dois me assaltaram, subiram nD mau pescoço, exigiram queteu , declareKque iria construir a ligaçaa Araçatuba a Jales. E novamente, Edmon, como aqui agora, Ia em Araçatuba, eu lhes disse, com aquele Valdir
também na minha K E £ B X cola, que eu não podia prometer, B H ^ X H H que eu estava terminando de ver a orçamento do Estada; que eu nao sabia se teria recursos para fazer, e que nada me faria, so para contentar o povo, anunciar uma coisa que eu nao
sabia se iria poder cumprir* Muito bem; agora eu afirmo: esta estrada será inaugjj
rada por mim também, ate fins de 1978.
Assim e que eu gostaria de ser lembrado, quando ja tivesse deixado o governe
do EstadD, ser lembrada inclusive quanda ja tivesse deixado a vida deste mundo.
Não sei falar outra linguagem a não ser a da franqueza; não sei esconder o que
penso, não se procurar ser agradável quando e precisa ser desgBBdavel; naa sei
agradar as poderosos; tenho uma profunda preocupação com as humildes: quanda eu VE
veja a minha função na governa do Estada, aquilo que me angustia e não poder fazei
mais pelo mais humilde que tem os seus pes colocados nesta santa terra paulista.
Quando eu vejo um sofredor quisera eu ter a capacidade de pader eliminar o sofrimento deste homem.; Mas se nem Deus pode, camo possa eu pretender, sequer pensar
nisso. Mas uma coisa eu sei: se eu não posso aliviar o sofrimento de quem mais
sofre, eu posso pelo menos diminuir um pouco esse sofrimento. Então, através de
um plana hospitalar, através de apoia que tenho dado em todos as municípios do
Estada as santas casas, através do Pronutre, através db Gestal, que vai dar a
mae gestante a alimento necessário para a,quele filha sagrado que ela traz no seu
ventre também sagrado, a fim de que possa nascer uma criança sadia e naa ja uma
criança subnutrida; e através do Plimec, que através da brincadeira nos começamos
a preparara criarça para poder atingir a nível da IS grau alimentada e preparada.
E assim ter a mesma oportunidade de au^ras crianças que possuem lares que, com a
graça de Deus, são mais abastados e padem cuidar delas. E através, fundamentalmente de olhar a saúde publica como um todo e nisto eu enfrentei aquilo que o Maluly dizia ha pouco: M K K O maior desafio do meu governo: o problema do saneamento
básico. Se estamos gastando *+QQ milhões de cruzeiros com a Estrada de Integração,
se vamos gastar pelo menas 200 milhões de cruzeiros entre Araçatuba e Jales, eu
estou enterrando em obras neste Estado, haje, 38 bilhões de cruzeiros. É uma obra
que ninguém esta vendo nem vai ver; e uma abra que representa um gesto simples
que todos nos conhecemos, e o gesto de abrir uma torneina e dela sair'o que se
espera,, que e água; e a gesta daquele que pensa que o hesgoto some coma por milagre, sem contaminar outras reçfioes. Mas era uma vergonha para tDdas nos, era
umavergonha para mim saber, que em Sao Paulo,o Estado mais desenvolvida deste
País, nós tínhamos o maior índice de mortalidade infantil, superior a qualquer
cidade do Nordeste. Eu nao consegui viver com essa vergonha. Então, quando me
diziam que eu como pDlitica ia me arrepender de botar 38 milhões de cruzeiros debaixo da terra 2u respondi: Eu enterro canos mas nao quero mais enterrar criancinhas. Eu peço a O B U S que me ajude a chegar ate o ultimo minuto do ultimo dia do
meu governo. Eu espero que assim-seja. Mas eu-também tenha outra pedida a fazer:
eu peço a vocês que me ajudem. Sem a ajuda de vocês nãa seria possível eu ter
vencida os obstáculos que ja venci. !Mao seria possivel num momento de crise eu
ter realizada o que ja realizei, precisando realizar muito mais ainda. E o que eu
peço a vocês, vocês, de uma certa forma ja estão me dando: e a compreensão do
ser humano que 3 p governador, e o apoerto de mão de uma mao calejada, de um ho-
mem honrado que trabalha para viver. E o beijo de uma criança, e o abraço de uma
o agradecimento de uma senhora idosa, E aquela troca de olhar, quando
se olha fundo um no olho do outro e que naquela troca de olhar se identiÊica afeto, carinho, compresnsao. Eu nao poderia ficar isolado no meu gabinete ncu Palácio dos Bandeirantes, se nao recebesse dD meu povo, do povo do meu Estado, isso
que eu lhes peço junto com a ajuda de Deus. Muito obrigado.
Cl
I
1\ 1~,
I
33
DIMUR60 MUNUNCIADU PELO GLIVLRNPkDU ;i P ; ,ULO EGYDIO MARTINS EM DRACENA,
EM 16-09-1977
Minha cara senhora Tahara, aqui presente, sr . vice-prefeito aqui presente, sr .
presidente da Camara Municipal de Dracena, Aristides Castilho Gi-
menez, senhores secretarios de Estado, meus companheiros de trabalho a de equipe Adhemar de t3arros Filho, da idministraggo, Afra." nio de Oliveira, da Casa
Civil, Jorge Maluly Neto, do Trabalho, Thomaz Magalhges,dos
Transportes, se-
nhures deputados federais Antonio Morimuto e Silvio Venturoli, srs . prefeitos
aqui presentes, de i'A'damantina,
Junqueirt. ;polis l
Uirapurup Pacaembu, Florida
Paulista, Lucelia, Oswaldo Cruz, 511mourgo, Sagres,
Verde, Tupi oaulista, Monte Gastelo,
Arapug, Rino'polis, Ouro
Nova Guateporanga,
_3 ante Mercedes, Pauli-
I
c12
'ia,
Panorama a
39o
Jago do Pau D'i'lho g meu qu~rido pavo de Dracena, senhores,
verc_jdor . ;s desta regiga do Nova Paulista, :
Aqui chego de uma lonja caminhada, caminhada que comet;uu
do rio Parana com a rio Paranapenama,
I
1A
la
de Rosana, onde entregbei, pronta e-
A
da Estrada da integragao,
acabada, as primeiros cem quilumetrus
I
sans, Euclides da Cunha a Toodoro 3ampaio . Pro3segui
napanema, Guiaba Paulista, de
la
na barranca
pare Presiciente
ate
ligando R
a Mirante do Para-
anceslau, de Presidents
Wenceslau hoje pare Uuro Verde, e aqui em Dracena . Daqui parto em direggo a
Monte Castelo . Depois Wava Independencia a finalmente irei terminar esta jurnada em Andradina . Em cads um Oesses lugares, alem de inaugurar resse primeiro
trecho determinagges a editais promulgadas pelo secreta'rio dos Transportes,
-2-
Thomaz Magalh5es, eo dr .
Lebalos aqui presente, superintendents do DER, para
qua esta estrada tenha inicio ainda este ano, a aqui em Dracena, perente esto povo de minhe terra, aao Paulo, assumo o compromisso : Antes qua o ano de
1978 se termine, aqui voltarei para inaugurar este astrada, aqui estarei .
Numa solenidade realizada no ano passadu, um velhq imigrante japones dizia
a nos,
se o secretario dco Transportes se imprSSSiOAOLI coma eu cum a velha sa-
bedoria oriental . Ao inaugurarmos uma estrade, dizia ale, estamos satisfeitos,
estamos felizes . Mas no's temos,que trabalhar mais
0
9
produzir mais, porque se-
n9o a estrida chora . Ao gastarmos entre 400 a 500 milh5es de cruzeiros, qua
JI
a
iremas ,,,.astar nas estradas, a precisu qua vocesquant voces todo aste extremo
Oesta paujista, a Alta ziorocabana, a Alta Paulista, a Noroeste, e a Alta Araraquarence se convenga qua nos temo3 clue fazer com qua esta estrada n9o chore .
Esta es Itrada tam quo ser simbolu de intagraggo
I
n9o apenas deste abrago qua o
P"iranapanemap la na fronteira do Parana l vai dar ao rio Grande 1a na fronteira
de Minas . Mas integraggo de gente a homens,
Ainda ha menus de um mes atras ancontrei-me com Paulinho am Ilha julteira .
E la
Ja
cum o pulso de engenharia funcionanda na Terceira Universidade clue cria-
mos, eu perguntava aos quase 100 alunos :
L4uem de voces voces veio de fore do
Desta? Minha memo'ria pods ester um ;.,ouca falha, mas n9o levantaram a m9o mais
do qua cinco, seis ou sate daqueles rapazes, porque todos ales eram de municlpius aqui do extramo-oeste de 55a Paulo .
No ano qua vem,
ja com recursos a determ~inaqoes nossas, inicia-se o novo
curso do ciencias agronomicas . Ent5u a integragc,'i2o n9o a meramente os 400 ou 500
milhges de cruzeiros de terraplenegam, de obras de arts a de camadas asfa'lti-
-3-
a
ca .
t
realmente naquela vis5o de Euclides A Cunha, m6ios para que este oesGe
desempunhe a papal que ale tem qua desempenhar na economia brasileira . E eu
sel qua vocas est5ufbzendo isso . Aqui nesta nova Alta Paulista, regigo de cafeicultura, regiao ande desapareceu aquela imagem,
do passado, do dobro de um
milh9o, dais milh6es, tres milh5es, cinco milh6es de pa's de cafe . Ai-4ui existe
a media a a pequeno propriet .Ario .
Fui ministro da Industria e do Come'rcia no govkrno Gastelo t3ranco . FegU2i a major safra de cafe da histo' ria dente Pair s, do sno cafeeiBo de 1966 pa-
ra 1 9 67, aos 39 milh6es de sacas . Tinhamos, no IBC, 70
milh3es
de sacas em es-
toque . 0 prego do cafe 1 ; fore estava a 35 centavos a libra peso . Vencemos a,qi-iela crise daquela epoca . Muitos dos qua estao neata praga publica devem ester
lemLb, rados do queeu estou falando . Pois bem, n9o e agora quo acabaram-se as es-
toques de cafe, nao e agora que o cafe la' fora esta a mais de seis d6larea a
A
-
I
libre-peso . Ngo e' agora que a cafeiculturango deve ser protegida, o' agora que
ela precisa da proteg ;o fundamental do goveroo .
A
L de interasse nacional mantermos as pregos 1 ; fore altos . Liso a' impor-
tante pare obtermos de dolares para pagar a petro'13o .
que a cafe pdra o conauno interno nao suba mais do qua
k de interesse nacional
subiu, na faixa dos
dais mil cruzeiros a saca . Mas e importante que a IBC, qua a Ministerio da Ind6tria e Come'rcio a o da Fazenda so compenatrem quo ales tem qua dar meios de
custeio aus Lwadores, a eu consid .~ro qua neste instante Cr'S 1 .700 cruzeiros
deveria ser mma um valor razoa'vel de financi7.,mento para a agricultor do cafe .
*
".
~~
"=~"
°
Falo em Gef . Sei que Draneno tem um papal multo inportonta no erroz° joi
~
qua esta regio~o ° p uma regiao prospera a neste instante, qua langamos a oonoluoa o
~
~
definitiva da Eatroda da Intagra~ao, eu quaro qua voces saibam qua eu estive o oetou a astarai ao lado doqueloo qua produzem » porque ou
~o queru construir esta
estrada o oor esta estrada chorar .
Devo axtornar a agradooimento qua yarn do profundo de mlnha alma . Em prlmairo lugar ao paullnho ^ prufelto do Dracena . Em segundo lugar, a pri~icipalmon°
~
~
~
ta a voces, povo desta tarra » qua oqui oet ~o v eo llh3O desta manhe, debaixo das°
to sal inclemente, honons, mulheros a oriongeo, para me homenagear cam a dooflle qua acabei de presenciar, para me ouvir, quero lhes dizer cam extreme simplicidade : Se
n9o
~
~
foeso ooso tipo de contato, a minha m1es o do governar este -J o
~
~~ aste apoio afetiuo que eu
' Paula nestea dias, soria pratioanonta lmpoa~~vol°
~
de uma mo ~ o
tenho racebldo a qua eu taoobo agora am Lracena, ~° a aperto de m~oo
calejada, ° um bsl'o do crianga, a uma orionga yostlndo a camisa do Corintlans
^
qua uoio aqui me abrogar . ~~ a sorrieo de uma moge, e a abrago cariohoso de u. -.z
sanhoro ^ mais idosa, ~ prinnipalmonto°°°°°°~°°°°^°°^ .°°°^°°° no minha retina l
~
nos meus olhoo v au astou levando no meu corag~o um qya .- ro de oxpraoe us v olha~
res° E ° este afeto qua me rowigora paro quo » l
°
^
do paI oii-I dos 8andelrantes,
A
eu tenha energia, qua au page a Deus qua me do ; qua eu tenha a apol o qua eu
pego a voces, povo de Draoana » qua tomb
Muito obrigado
°
~
n o me foltom nom eIo .
'
•
DI3C.U :lid PRI NIUrJCIP,DU PEL0 GUV, :RUtADU .Z P .-AULO EGYDIO f1, TIPJ33 EM D .iAC OIZ ,
EM 16-09-1977 _
Minha cara jnhora
5
Tahara,
4 esidente da Camara
W&&SO
.?r
Sr . 'Vice-refeito
I
i?oflz~
Municipal de Gracena, Aristides Castilho Gi-
S
menez, "'enho ;e3 secretaries de Estadc , meus compenheircs de
quipe) Hdhemar de earros Fi1ho, da 'Idministragao ;
trabalho e de e-
;franio de Cliveira, is Jasa
Civil ; Jorge Maluly Neto, do Traba1hoI Thomaz I-iagalhaes,dos
nhores
A
putados wederais ;ntonio Murimoto e 3i~lvio
Transporter ; e-
Ve nturoli,
s . vr efuitas
•
aqui presentes, d Hdarnantina, Junqueirsp olis, Uirapuru Facaenb~u Flarida
paulista, Lucelia, Oswaldo Cruz, S111mourgc, Sarjres, %rapua, Rinopolis, Lure
Verde, Tupi I'aulista ., Monte -Cast`1o, Nova Cuataporango, Janta
c--ia, Panorama e Sso
.:roan do 'Pau 4'Alho
meu qujrido povo
viercedcs, r'3ulI--
de Gracena
enhorcs .
Vere :rdor .a fiesta regiao do Nova Paulista :
Hqui chego de uric lon •; a
dos rio irarana
c3
tinhada
•
W paranaaenarna, la
J
4Aqua co :zlel ;t. u la nay b3rrancaS
tie
Serene, ante en+t= eguei,
A
acabaa~, os primairoc cer quilo matroa ca Es'.:roc d° Intenr3 ao,
prcnt"e
ligeido Ro-
\5-/
sana Euclides da Cunha'Teodcro J :3rn :;jaio . Pro sagui ate o M:iranta do P3raY
9
s
napan ena Luiabj iraulista, de 1a pare NresiCcnte anceslau, de rresiden ;.e
;Jencealau ~Vpare uuro Verde
~
-~~
t,onte ; :7stelo .VOapois (Jove Int4epunoncIa o finalmente
p rrto en direcao a
termin,r e .sta ~or1
nada cm Mndradino . Em cede urn desses lugares, aiem tic inaugurar russ e
trecho determinaYoua c editais prornulgadas pale secretario dun Tr~insporteo,
Lebalos aqua presents, superintendents do DER,
-1
to pavo
assuno o conprumisso : fntes qua o ano de
armine, aqui voltarei para inaugurar esta es trada,
1978
'30,
-If
para
s -
.
M^'
uma solenidade realizoda no ana passado, 1 um velhQ inigrante japores dizia ;
-14mso a secratario dcs Transportes se impresoio .iou coma eu cam a velha sabadoria orie-ita11 '"oo inaugurarmos uma estrada
biz
'\s2 ,;, £tamos
satisfeitos,
estamos felines . bias nos .temos qua trabalhar mais a produzir mais, porque se-
nao a estr . :da choral Ao gastarmoa entre 400
e quanta iremos
Oeste paulista,
5 9 milhoes de cruzelros, que-
es'tradas, a preciso qu413 voces 19 l este extreme
-
Mita ioro.cabana, c[a rUta fnuli stn,
At -
a r .orbeste, e
rilta Hra-
,qraquarence so convenraua nos temoa quo fazer cam que esta estrada nao chore .
Esta e_stroda tern qua aer sirrnbclo de intagra,;ao nuo aapenas rite abragc que o
Pc:ranapanema, 1a da fronteira do - Puuran3,voi dsr ac rio Oranda
do Minas '.as integra ;ao de -Vkv
la
ni- frontuia
a
1x hornans,:.¢. &- C'~-d""
Ainda ha meoos roe urn mos t (ttt
encontr ci-me com roulinho em Iiha 5olteira .
MO
rrer-a pulso de engenharia uncion ; ;nre na Jorceira Vnivcrsidade que cria-
Ph
w
mos, eu porguntava aas quase 1 :10 aluno.s :-Quern dO voceo voc-:5 vaino de faro do
1
Cost-? Minha nemoria pods sstar um Vuuco faiha, mas nao 1evontara-i a moo mais
do quo cincu, seas cu snto daquc :lca rapazus, rurzuo to : :os elta ara .r do munici-
pioa aqui c u extr=ino-oeste do :iilo Paulo .
No ano qua vein,
com rscursos e dcterninaroes nossas, inicia-se a nova
curso do ciencias agronomicas . Lntau
milhous do cruzoirus
+u
as
c: meraraente .400 ou 500
cirrap1enagem, c ohms de orto
e4#
camadas :r,f ~'Jlti-
ca . E realmente naquela visao de Euclides da Cunha, mblos para qua este oesze\
desernp nhe o papal qua ale tern qua desernpenhar na economia brasileira . E eu
sei qua voces estau %zendo ioso . A_;ui nesta nova Alta Paulista, regiao de oafeicultura, regiao uncle desapareceu .aqua la imace :n do passado, do dobro de um
milhao, dais milhoes, tres milhous, - cinco milhaes de pa's de cafe . ri_ ;ui exist
dio a o pequeno prop_ iet'-rio .
o media
Fui ministro da Indusiria a
`IIQ
Conercio no gov rno Castelo 3ranco .
a maior safra de cafe da •h is,turia deste'is, o ano cafeeieo de 1966 paIt
39 milhoes de sacas . Tinhanos, no I3 ., 70 milhoes de sacas e;n as-
ra-1,667,
toque . C prego do cafe 1a •f ora estava a 35 centavos a Iibra-peso . Vencemus a**, crise daquala epoca . iiuitos dos qua estao nesta pro7a publica devem a ,tor
t.
estou falando . Pais ban, nao s agora qua\ acabarar
lembrad-cs do q
:toques de cafe, nao a agora qua a cafe s
libre-peso . 1Jzo a agora qua a bafeicultura
a s-
esta a rnais do seis dslart a a
deva ser ;_rategida, e
ora - que
ela ;:recisa da protegao fundamental do goveroo .
L do interc:sse nacianal mantermas as
t
tante para obtarmos
dolares
ragas
w nYt
altos
I ;sa e impor-
agar a petrvl8o* t de intereose nacional
qua a cafe p!ra a consu :ao interno nao suba mass do quo ja' subiu, na faixa dos
dais mil cruzeiros a saca . Has a inportante que a II:, quo a Minis terio da I
dutria e
cur ;teio,
Ccim1 rcju
a a cia Fazrnd .3 se cjm,jenetrem
1avr ?dorc i
IU-c
A
tam quo C,jr~
Y`
cun :;id ro quo nc .;tc in,tointc Cr, 1 .70': cruzci :us
daveria se- xxx-um valor razoavel de financi :m_nto parra a ogricultor do cafe .
tecebo agora~
conclusao
que esta regiao a uma regiao prospera e neste instante que langamos •a
definitive do cstrada da Integracao, eu quero que vocas saibam que/* estive,estou a estarei ac lads daquekes que produzes :i, porque eu nao queri construir esta
estrada aver esta estrada chorar .
Devo externar a agradecimento que yarn do profundo da*minha alma . Em primetro lugcr ao Paulinho, Prefeito ca bracena . Em segundo lunar, fr
a voces, povo delta terra,Aque aqui estao, zs 11h30 dasta manha', dabaixo deste sol irnclemente,(hbmens, mulheres a criancas para me homenagear com a desfile qua acabei de •p rescnciar, pare ma .ouvir, quero ihes dizer com extrerna siMplicuntato, a minha miasao de governor este
cid&de he nao fosse essa
::jaa
Paulo nestes dies, saris praticarnente inposs vel, c aste apoia afetivo gque,,eu
i .racen
tenho recebida a . que. a u
calejada, -tip-beijo do crianga
idasa,
nos mews alhos,
rest
uma M. go
uma crian-a vestindh a carnisa do Corintiarns
qua veto aqui ma abra ;ar~ o sorriso de uma
senhora
z o aperto de maoft
pr_ncipalmente ••i
a abrago cariohoso de u#a
• . . .wwr . . no rninha retina,
astuu levando no mew coragao um qua :roide expressaes
Sse-v
olha-
este afeto qua me revigora
wt
-ha' energia
page a Deus que rna
que eu tanha a apoio qua eu
VMwWL
1E
t
puce a voces, povu de Gracena, que tar .}aem nao me falton
4uito obrigadoo
4
Falo am Cafe' . Sei que Dracena tem um papal muito lmportonte no orroz° jai
~ ~
~
°
quo esta regiao ~ uma regioo pro spera o neate instante, que langamos a oonoluogo
definit1wa da Eotrada da Intagraggo, eu quero quo vaces saibam qua eu eotive » estou e osterel ao lado doquaLea qua produoem » parque eu
~o quoro construir esta
estrada e uor esta oatrada ohornr°
Devo externar o agradecimento quo yarn do profundo do minha alma . Em primeiro meiro lugor ao Paullnho » profaito de Uranena° Em sogundo lugar, n pri~iolpalmon°
~
~
~
to a vooeo, povo desta terra, quo aqul oat ~o, as Ilh]O desta manh~, debaixo dostee soI inclemente, homens v mulhores a oriangea v para me homenagear corn a daefiI
le qua aoeboi do preeonciar o para me ouvir, quoro lhae dlzer corn extreme slmpIi~
~
oidsdo : Se n o fosse ease tipo de cantata, a minha mies z o do governar este ~ o
' Paulo nasteo diaa, ooria protioamonto lmpouaivol° 4 aotaopolo afotiuo .-j'ue eu
~
tenho raoebldo o qua eu teoabo agora em Lracona, ° a aperto do m oo de uma m9o
o~~~~~da»
°
um beijo de oriengav
°
uma orianga yeotindo a camisa do Corintlans
~ a sorriso de uma moga" a* o obrago oarlohooo de u,a
qua veio aqui me abrager . ~
~
senhora, mais idosa, e prinoipalmente°° .no
nos meus olhoo, au aetou levando no meu oorag
~
res° E ° este afeto qua me roxigora par .i que v l
eu tenha energlo ^ qua eu pege a Deus que me d
pego a voueo ^ povo do Drooane » qua tomb
fluito obrigado
°
A
minha
retina,
~
o um qyaoro do oxproos oo » olha~
°
^
do paI oi--i dos 8andairantee,
; qua eu tenha o apoia que gu
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n o me faltom corn ele~
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16 .9 .1977
114
DISCURSO PRONUNCIADO PELO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS
EM LAGOA SAO PAULO (DISTRITO DE PRESIDENTE EPITACIO) EM
16-9-1977
Meu caro Hello Gomes, rPrefeito de Preside n
to Epitacio~ --
Nao posso deixar de fazer uma referenda espe
cial a este pernambucano que ester aqui do meu lado : o Joao
Gomes me cativou, quando eu estive aqui, e s6 tinha aquela
estrada descoberta, o resto era aqua .
Ainda a esposa dele, que ester aqui na
minha
frente, e a filha, eram quatro e meia da tarde, foram fazer
uma galinha de cabidela para que a gente pudesse comer algu
ma coisa . Ainda me lembro . . ., depois de eu tentar convencer
.as mulheres a sairem, - cad& aquela moga com o nene no co
lo? Cad& a Corina?
- Corina, levanta pra nois ve onde voce tive,
Corina .
Ta la ela . Com o barrigao deste tamanho .
Mas .entre ter aquele menino nas aguas e entrar
no helicoptero ela chorava que nem uma desesperada, de medo
daquele helicoptero .
Depois de convencer as mulheres a sairem, teve
al um caboclo que disse que nao saga nao . Que se as aguas
subissem mais ele is subir naquele pau seco, e is ficar na
quele pau seco .cuidando da criacao dele . E eu disse :
Mas
nessas alturas a criagio ja .esta debaixo d'agua . E ele
dis
se : Mas eu nao saio daqui nao .
Eu you dizer para voces o que eu
ja
disse
ao
Helio .varias vezes,_ja repeti la em Sao Paulo . 2 algo que
V
-2-
me emocionou muito, porque a luta de voces aqui, aquilo que
eu vi, nao
a para qualquer um enfrentar . Ainda me lembro que
umas
eu passei aqui na casa de Joao Gomes, echo que foi
quatro horas . Prometer eu nao prometi nada . Eu nao sou ho
mem de promessas nao . Mas quando eu fui no campinal, e car
reguei o Joao Gomes - porque ele nao teve medo de entrar no
helic6ptero comigo, nao - eu vi o problema de voces, eu ten
tei ver se era possivel um acordo .
Voces sabem.que aqui tem uma demanda que corre
na Justiga
ha 30anos . Ate`morte ja ocorreu . Eu estou a par
dos detalhes . Entao, tive uma reuniao no Palacio, onde esta
va o
Helio, o Ze Dico, estavam os advogados e o secretario
da Justiga . Se a gente continuar com a demanda,
demanda
tem que correr e o Supremo Tribunal la tem que dizer quem
tem razao . Tem demanda_pra todo-lado . E o Estado
com o Ze Dico,
- brigando
e o Ze Dico brigando com o Estado, e no fim
eu encontrei uma boa vontade muito grande por parte de
to
dos, devo dizer .
A boa vontade por parte do Ze Dico, a boa
tade por parte dos posseiros, representados aqui pelo
von
Helio,
uma boa, vontade por parte do Estado . No Estado o que preci
sar ser feito vai ser feito, porque la mando eu . E eu quero
ver se
a possivel a gente ultimar e dar a voces a posse da
terra . Ester tudo caminhando para isso .
Esta
ver se
e a minha intengao . Eu disse que eu quero
a possivel, eu ainda nao sei . Se for possivel na ba
do acordo, 6 .s6 na base do acordo .que a gente pode
resol
ver : Eu resolvo isso no meu governo . Se for para continuar
a demanda, se ela
ja ester correndo ha 30 anos, eu nao sei
quantos anos ela ainda vai correr . Mas eu gostaria que vo
o
-3 -
r
ces soubessem, disse isso aqui ao Joao Goines, naquele dia da
enchente . Tocar em voces, ninquem vai tocar, isso eu garan
to .
Eu vim para ci e foi algo que, quando eu voltei
para Sao Paulo, eu reuni meus seis filhos - dos seis, tenho
cinco homens, minha cagula a uma mulher, e eu disse a eles
que eu vim pri ca para tentar auxiliar voces .E a verdade, a
verdade pura e s4nples, a essa : Voces sao fortes por nature
za . 0 que mant ve
ces enfrentam
e
voces capazes de enfrentar tudo que vo
a forga-de voces, que eu acho que ester perso
nificada neste pernambucano "cabra da peste" chamado Joao Go
me s .
E e estranho o que eu dizer,
vou, mas echo
que
voces podem me entender : Eu sail daqui mais forte tambem . Eu
voltei para Sao Paulo com mais disposigao para trabalhar . Eu
voltei para la sentindo que nesta barranca de rio, depois que
nos ouvimos aquelas conversas todas do Agripino - diz
que
ate sucuri de 16 metros ele matou, isso eu nao sei, inas foi
o que ele me disse .
Mas depois de ouvir toda esta hist6ria eu me
dispus, como me disponho,a ajudar voces para valer . E you
ajudar no que puder . Eu quero que voces saibam que eu me lem
bro tambem que nas .casas que eu visitei, ja com agua na so
leira, na porta, tinha li campanha do MDB, t inha .la umas cam
panhazinhas menores, da Arena, e o pessoal estava assim meio
desconfiado dizendo : .Olha, governador, nos aqui dividimos o
voto . Eu quero saber, e quero que voces saibam que eu acho
que voces devem votar .em quem voces quit -erem . M44
Eu nao fiz, e nao f arei ate agora distingao en
tre partidos . Se 6 partido da oposicao ou nao, o que me inte
-4ressa, em primeiro lugar e o bem estar do povo do meu Estado . Na ho
ra da campanha a diferente . Eu tenho um partido por brigar . a mes
ma coisa que no futebol, nao adianta convencer, eu sou corintiano,
e you morrer corintiano .
De maneira que a uma alegria enorme rever voces, ainda agora comentava com o Helio, os problemas das reivindi
cacoes que ele me fez eu quero crer que eu atendi quase tudo, e es
tou liberando esta semana dois milhoes~750 mil cruzeiros para a
Santa Casa de Presidente Epitacio .
0 Ze Dico ester aqui, ainda ontem conversoucomigo, esteve comigo ontem no Pontal, e mais uma vez ele reiterou
a disposigao dele de botar uma pedra no passado e, no que depender
dele, colaborar para este acordo . Entao esta briga, se a gente puder fazer o acordo, nos vamos fazer . E se nao der, vamos esperar
a demanda ser resolvida la em cima, no Supremo . Ate ela ser resolvida, ninguem vai bulir com voces, eu estando no governo ou
M
wc v
a.W
Porque mesmo quando eu sair do governo, e eu nao for
mais govern eu sei que tem uma casa aqui na barranca do rio que
tem uma galinha de cabidela muito boa, esta cabra da peste tambem aguenta a mao, e eu venho para ca e fico aqui na barranca do rio,
com o` Joao Gomes .
Muito obrigado a todos .
e
rso do governador Paulo Egydio Mar ins dia 20 .9,77 Convenio com CIBRAZE
-98
Meu caro amigo ministro Alisson raulinelli, sr . secretario da Agricultura,sr,
presidente da Cibrazem sr . presidente do Ceagesp, senhores prefeitos de Sao
Jose do Rio Preto de Tupa, meus seashores, inhas senhoras,
Sao Paulo nao a uma ilha. Muito antes
Sao Paulo s e constitui puma pontep Uma
ponte de desenvolvimento nacional . Esta obra que
ja
realizamos indica clara
mente ester visao desta ponte que Sao Paulo nao mede somente os efeitos que
,itixige seu territ©rio, mas procura servir o Pals como um todo .
Um exemplo
a
o' silos que implantamos em Palmital, que hoje tem uma area de
influencia que atinge do Rio Grande do Sul a Brasilia . Nao e, so Paimital .
tambem Sao Joaquim da Barra, Araraquara, Tatui, Avare, e agora Tupa e.Sao
Jose do Rio Preto .
Essa solenidade de hoje, senhor ministro, U e bem um exemplo do que a mesa
execugao das obras dos silos de Sao Jose do Rio Preto e Tupa . It was integraCgo
verdadeira do Govern Federal, do Govern Estadual e de Municdpios
2 uuta in-
tegracao das regioes produtoras do Estado neste prograra que a0 federal,
e estadual e e municipal . Neste instante
3a falamos como socios da Cibrazem,
e daqui ks alguns dias falaremos como so'cios da Cobal . E manteremos como socios a visao que na realidade
alem de servir ao Estado nos temps de servir
este grande complexo que e o Pats .
Nao pararemos na
parte dos graneis .Atraves de um aux lio direto d*o Govern
Federal poderemos realizar xkIm
ate
o terming de meu Govern ©s Mini-Ceases
de,, ibeirao Preto
Sorocaba, Sao Jose do Rio Preto a Bauru .
M
Estamos com'o entreposto pesqueiro de Cananeia praticamente pronto . E este en
treposto normalmente exerce sua area de influencia -ate o Rio Grande do Sul . Esta-1
mos
em v esperas de iniciar o entreposto pesqueiro de Ubatuba . 0 sr . presidente
da Ceagesp acaba de me entregar um estudo de localizagao final . Este entreposto
ira,
ao largo do litoral norte l ultrapassar os limites de nossas fronteiras
geograficas .
Gostariamos de deixar iniciando esta ob ra no cecorrer de 1978 . E alem disso tam,.4m em 78 nos .iniciaremos o Polo de Laticinios com sede em Guaratinguet a, .e conic
e
do conhecimento de Vossa Excelgncia, este polo ira atingir sobretudo toda a
zona do Sul de Minas .
integragao de fato, integracao real, integragao d a area geo-economica que se
comsubstancia hoje nessa integracao acionaria . Mais importante, nos temos atom
pnhado os esforgos d e Vossa Excelencia num i1.iinisterio complexo, sofisticado,
"
samente dificil . Has sentimos com clareza o sucesso da politica que Vo'Exa .
estabeleceu no setor .
V.Exa. fez referencia especifica a carne, a varios outros pontos, numa interven-
cao direta de V .Exa .-merece nossos aplausos . : no programa todo da
manutencao
do peso da entre-safra . E incentivando mais do q ue nunca o abate dos animais com
idades mais precoces
h
enfim
exportador .mundial de so3a
em t oda polfica que tornou o Pals hoje um segundo
que faz com que o Pals caminhe celeremente para ser
auto-suficiente em trigo . 19 sua visao do nosso cerrado . Nao me caberia inumeraar
as varias areas onde sua interferencia e de sua equipe estabeleceram pol ticas
Ique si,p„poltticas que irao ficar marcando um periodo na Historia da Agricultura
I'le
IO
nosso Pats .
.que eu sinto, e observo, nao a apenas a conclusao do governador do Estado . E
la conclusao dos meus ataxiliares diretos7 como e o caso do atual secretario da
IAgricultura e do a x-secretario da Agricultura . Como e o c aso de Jose Henrique
(Turner qae hoje,__ preside com brilhantismo, com entusiasmo a mais que isso, com
baixao, a Ceagesp . Homem publico com longa foiha de s ervigos prestados as Sao
(Paulo e ao Paisele hoje se deixou apaixonar pela empresa e nao consegue por
lum
.instante sequer deixar de pensar em mais armazenamento em mais polos de desen-
Ivolvimento como esses laticinios esses polos pesqueiros, a ampliacao de Ceasas .
e .esta pressao qae faz com que o Governo do Estado venha incessantemente amIpliando sua £ .z'ea de atividades, transformando o Ceagesp hoje, como o presidente
jIa Cibrazem afirmou, na major empresa armazenadora do Pals .
~Jossa inte rarao, portanto,
J. um a
: integraCao ample,, que vai desde o detalhe a
friso ado impulsionamento do Estado no compleao national e fundamentalmente
~a conpordancia corn a politica nacionaltragada por V .Exa .
~u queria que nesta oportunidade, o testemunho do meu aprego fosse
registrado
Lorque ele nao e um testemunho que emane exclusivamente do cameo afetivo, ou do
karnpo emocicnal, mas a um testemunho do responsavel pelo maior Estado da FedoraIYao, que reconhece e aprecia cs esforgos de Vossa Excelencia como ministro da
Ikgricultura . Eu pediria que V .Exa . transmitisse ao presidente Ernesto Ggisel .
borque sei que essas diretrizes emanam de tuna aCao do chefe do Governo, esta
Iaossa apreciagao- muito obrioado a todos .
D3. curso do vernadoraulo Egvdio Martins d a 0 9 .77 -Convenio com CIBRAZ
para constru ao de silos em_ Tupa e Sao Jose do Rio ,reto
Meu caro amigo
lk nistro Alisson raulinelli, Tr
residente da Cibrazem
S
\S/
. Yecretario da Agricultura .
'~
P
s~/
~
. residente do- Ceagesp, Venhores efeitos de Sao
Jose do Rio Preto, de Tupa, mews senhores,winhas senhoras ;
Sao Paulo nao e uma ilha . Muito antes, Sao Paulo s e
ponte de desenvolvimento nacional .
constitui puma punteft . Uma
obra queja realizamos~
mente -es-t-a vlsao desta ponte _ Sao Paulo nao mede somente os
~ clam-que
atinge seu territorio, mas procura servir o ais como urn todo .
Um . exemploWcA silos que
em Palmital,~que hoje tem uma area de
influencia que atingeFdo Rio Grande do Sul a Brasilia . Nao (& s0 Pa„lmitali
tambemYSao Joaquim da Barra, Araraquara, Tatui, Avare, e agoraYTupa e Sao
. Jose do Rio Preto .
Essa solenidade d e hoje,enhor zistro, KX a bem um exemplo do que
execurao das obras dos silos de
Sao Jose do Rio Pre-,o e Tapa .
a mera
A uma integracao
verdadeira do Governo Federal, do Governo Estadual e d, \Wanicipios . It uma in-
tegracao das regi~oes
e stadual
I
produtoras do Estado neste programa que o federal,
municipal . Neste instante
ja
falamos como
s6cios da Ci.brazem,
e daqui t! alguns dias falaremos como socios da Cobal . E manteremos como socios a
ue1 na realidade, alem d e s ervir ao Estado no's temos de servir a
este grande complexo que e o'als .
I~ao pararemos na parte dos graneis
Federal poderemos
Is
auxilio direto d •o Governo
ate o termino de meu Governor os Mini-Ceasas
2
de Ribeirao Pretoi Sorocaba, Sao Jose do Rio Preto e Bauru .
Eytamos com p entreposto pes queiro de Cananeia praticamente pronto . E este entrepostolnormalmentejexerce sua
influencia ate o Rio Grande do Sul . Esta.
(
t
c5mos em v esperas de iniciar\entreposto pesqueiro de Ubatuba,'
da Ceagesp acaba de me entregar
. 1- um
4, AAestudo de caliza g ao
d'.0 va
..
presidente
~te entreposto
litoral norte\7uitrapassa os limites de nossas fronteiras
Gostariamos de deixar inici4d3'esta obra' no decorrer de 1978 . E alem disso, tam.
\ u"~
barn em 78, no's iniciaremos Polo de Laticinios com cede em Guaratingueta, e core
I
e do conhecimento de Vossa Excelencia, este 4olo
zoria W Vul de Minas . .
atingir~sobretudo
integragao de fato, integracao real, integracao d a area geo-econonica que se
comsubstancia hoje nessa integragao acionaria . Mans importante, no's temos acompnhado os esforros d e Vossa Excel"ncia num. Ministerio complexo, sofisticado,
imens amer_t.e dif is it . Mas s ent imo s corn clareza o sucesso da politica que TTO .Exa .
~estabeleceu no setor .
V .Exa, fez referencza especifica~a carne, a varios outros pontos,
ca
direta5 de V .Exa, merece nossos aplausos ;
no programs
incerveri--
da manutencao
d o peso da entre-s afral i incentivando mass do q ue nunca o abate dos ani.mais con
idades mass precoces )
enfim em t oda pltica que tornou o Pals hoje um segundo
exportador mundial de so j a, que faz corn que o Pals carninhe celeremente para se/
j auto-suficiente em trigo .
vis
o do(
sso ce rado
Nao me cabdria inumerar
as varias areas onde sua interferencia e de sua equipe eatabeleceram pollticas
mare
que
um perlodo na ~storia da ricultura
de nos so is .,
e
quea eu sinto e observoA nao
4
a
apenas conclusao do governador do Estado . t
conclusados meus auQ1liares diretos, como
t4w
e
o caso do atual secretario
e do ex-secretario da Agriculturaa Como
e
o c aso de Jose Henrique
Turner que hoje preside com brilhant ismo, com entusiasmo e mais que isso, com
paixao, a Ceagesp . Homem publico com longa folha de servicos prestados ace Sao
Paulo
.4-
e ao
deixou apaixon pela empresa e nao consegu~ por
um instante sequer,deixar de pensar em mais armazenament
volvimento como\
\1~A',~
Li
.pliando sua
em mais polos de desen9
A
3L~ ~4na anpliagao Ox Ceasa
latic%nios
qiw faz com que
/pressao AMU
o
0 Governo do Estado venha incessantemente am-
ezea d e atividades, transformax?do o Ceagesp
como o pres idente
da Cibrazem,
Nossa integragao, portanto~ e
do impulse onamento
Estado
complexo nacional) / fundamentalmer_te s-"A-
concordancea com a polytica nacion tracada por V .Exa,
V
Eu queria que, nesta oportunidade o testemunho do meu aprego fosse registrado
porque
nao a um testemunho que emanexclusivamente do campo afetivo ou 44
it
emocional, mas e um testemunho do responsavel polo m for Estado da Federagao, que reconhece e aprecia os a sforgos de Vossa Excelencia como nistro d
Agriculture . Eu pediria que V .Exa. transmitisseY ao
porque sei que essas diretrizes emanam-djkpjkA
nossa af1reciagao .
'to obribado a todos .
esidente Ernesto Giisel,'\
acao do chefe do Governo r esta
Il
DIZSCUsR60 PRONUN :I . DO PELO GOVE ' NADOR PAULO EGYDI O MA TINS NIA CEi1IMCNI :
DO YOM i4IFUR, NO :Ir\ 22-09-1977
~
. ., por meiu de todos nos .)
de fraternidade a de amor .
! /
a minha quarta vinda este dia de ora:~ao,
'ela quanta vez eu vas dirijo a palavra .
la quarto vez eu desejo renovar
pe-
os votos d®- fraternidade entre as homens .
Nao apenas uma fraternidade exterior
ti, formal, do gestos, mas uma fra-
ternidade qua brote do fundo do nosso ser . Uma fraternidade que lave em considerai;ao as nossas caracteristicas de serer humanos k a portanto, imperfeitos . t,
fraternidade qua dive comerar pela .compreensao de no's mesmos como
.
nha admiragao JM meu respeito pela cumunidade israeli-
res imperfeitos .
ta, nao apenas do meu
fundo . Talvez no
se-
tado, mas dela, atravos do historia, a longo
sImbolo de %ssada (%) so encontre o mais parfeitu
de resistencia, de amor, do dedicagao a de sacrificio que
conk
E as-
rim tern sidj atraves dos milenios da Historia . E assim dove continuar . riao
a, portanto, meramente um gesto afetivo a formal,
a um gesto de convicgao
qua se assemelha au masrnu gesto do fraternidade que eu ha pouco me referia .
Nao deve ser um gesto formal, deve ser um gestu ;-rofundo . E pare
permit mais uma vez
Yom i4ipur, p,2dir
oragoes de todos
q
l.
1550
du me
s e jun-
tem as minhas, pa .^a qua o homem realmenta se transforme e,n.&Q` r
so tonne urn agente
desta fraternidade, deste simbolo A amor, clue
I
J
-2-
deve estrapolar, qua deve ser mail abrangente do qua as separacoes que existem entre nos, homens .
L corn
judeus ~nq'UNp_~
;iue eu me
s
neste instante de profunda oracao
qua eu me associ©
91
todos os
r
ao mesmo es ;iirito,
todos, pedindo quo nos, homens, tenhr9mos um ;_oucu
mais de compreensao para cL:m oo nossos semelhantes .
SR . G{iJ ;_;R;.a .AD_R PAULO EGYDIO M A .RTIN NO CUI4JUNTu DA CEC .PP,
DISCURGO DO
EN GU Y=ZULHii :i, NO P -I : 22-09-1977 .
efeito l*iniciaal de Guarulhos, !efi TalesA ir s . Voareadores de
Guarulhos aqui pi°esantes & 'rs . 8eputados istaduais ederois v'rs .'ecretrsrics
` /~
5
d Estado Ar .cr3ta'rio do Interior, Raphael Baldacci
r.
esidente da
CEGAP, Ismael t4enezes Armond
enbros, da :Vlirotcria da CEG :;r; , da Caixa Econornico
do Estado, da CUNE3l-, e de outras empresas do Estado aqui presenter /, equ,
u
.rio povo de `iuarulhos :
r
r
Esta ja e a terceira vez quo volto_'a esto conjunto residencial, Hinda h s
~~ um anrr e noucu p estive
9F9i Grnidades1Vagors pronta8 a praticamante
SOS
in ypecionr novo bluco de outras 960 unidada`,
inic
OLtitA-%
r
ainda no rniu governo . Port :3nto, vultarai rrEi , u :ari vez V~Ut~ ac) convivlu
dc voces .
f
n for
im ortunte
tu . Da ultir1a
VeZ,
qua o traboiho riqui
F:
um tra julhu co .r~,jur -
ouVi un? serie de reivindiv yes dos morafdores mal3 antiW
vazia . 11oje
saude vazios ui ver^estava
141C
nao esta mail . aclamavarn Palo posto polirial A
teoij
nao existia, ;quo '
MAD
pro=
a fiamllia de vocfs, principalmonte as senhores e as moms • 0 pasta po-
lioic'31
F
sta
opnra :fao/
inatalodo . ± av x/que pusE3sse uaJ e
ifili~~"iatI3r3en42,
o contra cumerci.als Elp ja eatu nperancio .
C quo eu qucro dizar cum isso
gucu jus ta .-i '.rira tom' -ir. ; rovidi'ncins,
A
vocal o d= raam . rintur,3r
t=
If,
r
j-i u
importarite/rnbon
Nofi Ta1cs, 'que,Vnan
, nt
t3
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quo o lovornador precise ouvir rcclarna(r ado o a
Vol- ['is
scndra providenciar`a
assa
~~
as ex-i;3rer ita ; de Guarul.hcs
=V`. PQ ., -
quo
LU"
.
rood colaborando
uma nova mentalidadenos podemos ter divorgoncias
agura
-2-
as terrmo nos cempanhas polfticas asJ quando se trata de
estano-i juntus, corno estumus
k .u
e
Governa do Estadoj troux
municipal
+v ,, ~inda !
"trf
.Lnwujura,
rnt
ova, nos
agor / nests palanque .
»~
pare Guaruihos . Q servico de agua em Gu •i rulhos
agua
a Prefeitura
4
our
para o conjunto da CECi{ - . •i
agua
}:ouco o~ refcitoyde u,-, .a avenida gus t ern fevereiro I
ligando a fundo deste conjuntl
vai
um3 avenida de dues pietas, ao
nel viaria Tirodentes, de Guarulho
°~
0 parqusja esta provide ciado' acabei de assinar
iL ainda agora a
e-
re:feito me dizia tamaem quo
e qua ale vai entregr
Contra Social
urea ponte,
*
ja
para completar a canjun-
qua a Governo Federal tampon es to non
dando .
o Governo Fedora :., 4 a Governo do Estadu, 1 a
~ '
~:ov rnu do hluni ci Rio, 5 tta voces,~adas
no s par tici= orcsY
` ~ i4ao
resolver
Foram pracisos seis dies a um de descanso, de
so
todos as problemas n im
Testament .,, peru qua a
Entao, prstundet" ri ~
Jeova cunstruzsse a munda .
tudo de uma vez sod ~
w
~lagre . 6d
.
Has Lima coisa eu posso garantir a voccs : jos andarernos muito mail
depre :
sa,
as and .:3rmos de mans dadas,
juntas . E-
co - preendermas um pouco
cer.teza . eu ten
tilem~a rro Govt b'tt,a~--msst~ado) 4
nderrnosY.melhur,,
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criotu,
na ~_=ar,
r os nossos problemas, quo
com boa vantade, com es,1Irito de fraternida;,odarr rnos end :ir aal :3 depressa
~tou
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Fal% em dificuldades a as
existern . Fal rn em crises ecanamiras,C alas existem .
homers das crianrlas .
nessas horas qua a gents
r-Tttta mos-
I
.
trar a que veio, e' nessas horns quo no's temos quo yencor .*4~& E e o
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e3tamus vencendo a c r i e no Brasil .
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uma passarela junta so piano do trevu .
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problema do bnibus apoa
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voces/Comunicando
conosco, e o prefeito atuandu na nrea dole e eu atuandu na minha . E eu levando as reivindicagSes para a Governo Federal, coma c' a caso da duplicac;h A
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41/e dia'laga 'a essencial
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to mantenha essa
UST,ke a procisoquo a gen-
a bfAg quo vocils
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eu prE-
Aso desta ajuda, etlestou aqui porquc eu preciso do voc *p~s . Eu entou aqui par01
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quo nos precisamos um du outro . Ipso E A00a importante .
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0. eR .*,
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a union, I a nosca cornpreansaa,
11 S-YA-ICT/,
1, --f- I RA CVr"YQ /
vontade qua
uns para cum as uutras
construir&jao Paulo 0
DISCURSO P3ROFERIDO PELO GOVERNMDOR PAULO EGYDIO MARTINS, NO DIA 27/09/1977
NO DEPARTAMENTO DE ORDEM POLfTICA E SOCIAL
Achei fundamental Que ap6s a verificagh da docamen* ;agjooque f o i
apreendida na PUC Peia Secretaria de Seguranca, esta exposiqRo, que eu
precisava ouvir, fosse ouvida por Coda a imprensa aqui presentk Ea
confio na intengKo dessa imprswa e confio que a imprensa d .eve ser o
documento Mfbil para Poder tranomitir "a opinigo pulblica, extensivamente,
0
141
quo se Passa .
N-ab ha' amenor d&Vida que 0 Partido Comunistwesta' tentando oriln-
tawo movimento estudantilaqui em Sao Paulo . E na-o apenas orienti-lo
de uma forma doutrina4ria,ideolo'gica,las orienta-lo A ama forma subversiva, de uma forma clue visa a derrubada do governo, a derrubada do
no s na
- o estamos imaNo's sac estamos Partindo de pressupostos, nos
ginando, no's estamos constatando ester orientacao de uma majdira Publi'Cap faro questao de afirmar, onde todos os senhores nao aPenas tem agorag mas tersono futuro, a possibilidade de examinar, compilar, estudar,
escrutinar esta documentaga- 0 que se acha de posse da Secretaries da Segqranga .
Ainda hoje cedo, pela manh9 j so me reunir con a bincada federal
Como e
a usual na segunda-feira, na presence, de dePUtados A Arena e do
NIB, eu os convidei para COYParecerem : .aquit comigo, Para ouvirem esta
explanagah que o secreta''rio Erasmo Dias acaba de fazer . E convidei indistintamente dePuthdos A Arena e do NIB . Hoje encontrm sepresentes
alguns deputados da Arena, o que absbStamente na-o invalida,aqaeles que
realmente querem ser esclarecidos aqui voltarem ou receberem, por Parte do sr . secretaf rio g todos os-res=os de tudo aquilo que foi aPreendido na gr-afica da PUS .
0 q'ue me p q rece bastante clarop
e quo depois desta exposiqa- o e dee-
ta constatacao Clara da orientacao due 0 PC procure, imprimir no Movimen-
to do Brasil, 4 que daqui Para a frente nine UAm posse alegar desconhecimento g ignoraA nc'ia ou se apresentar com iggenuidade . NSs estamos Wrentando ama forma clara de UP sub7ersiva q mais grave portanto, que ama
forms de radicaliza,aO . Come eu sempre me manifeetei de
UMa
maneira pre-
visa contra toda e qualqaer forma de fadicalizagah, n9o sera o Ma.'Ximo
da radicalizagio t ou seja, a acao sulversiva, que n6s iremos tolerar,
precise que se separem tambeh aqueles que, Por idealismo, oa por Uma
visao distorcida desta realidade,possam na-o estar informados
ate
este
preciso instante, da profundidade da aga"o do Partido Comunista neste movimento estudantil . Eu creio mesmo que maitos podergo estar
iludidos,
e
esta_o trabaihando por causas justas t por causas idealistas .
Entretanto g a farta documentag -ao apreendida, a orientaqgo cla'ssica,
esta orientaga"O SO traz em si nada de noW, ela vem como o PTO'Prio secret-11rio Elrasmo Dias afirma, desde a implantagah do regime comanista,
I
emm sea inl'cio, em 1917 na Tiniao-Swrie'tica .
E
n6s sempre assistimos s na_ o apenas no Brasil mae em todos os lug4_
res do mandO, a covardia oomunista de se esconder atra's das liberdades
I
democrahicas para em seguida implantar o totalitariemo, que n6s conhe-
0
cemos,em todos os lugares onde o regime comanista consegaia dominar o
pals
OU
A
onde Go, se tenha um regime do
a nacao . Nao ha' seQuer um Anico
main absoluto totalitarismo, com total desprAto pela vida humana . E paI
ra .nao voltarmos a 1917, basta recordarmos o que acontecea ha Poucos me-
ses em Adis Abeba, na Etiv'Pia, numa manifestaggo de estudantes, onde o
dia'logo foi simplesmente matar e liquidar centenas de estudantes em praga Pa
'blicat em nome A democracia popular .
Ent'ao, e' fundamental quo se distinga claramente aquele democrata
convicto, que como todos n6p deseja
0
aperfeisoa.mento das institaiSes
democrabicas, daqueles que querem usar a palavra democracies, e liberdade Para se esconder, como am covarde, atra's disso, e do idealismo que
isso inspires, Para a implantagao t Aura e simplesmente, de am regime to-
i
talithio, que nos coloca numa posigao
radicalmente contra, seja ele
ou totalit'riO
a,
nossa posigh, portanjo, e
totalit'rio
de esquerda, como pretendem os comunistas t
I
de direita, como pretendem os fascistas . A
Mma posicao de serenidade, e que tem que ficar . . . por tra's d4ssa aagao que maitas vexes deixa muitos perplexos, Porque ama a?ao que nos
terms tentado tomar, de elucidar, de evitar violeincias, evitar que haja
inclusive danos
Usicos aos
estudantes, Q uma insistencia na busca
dos choques corn as forVas policiais . HI um desafio permanente "a autoridade do governo, 6 am desejo claro, preciso
. . . da derrabada do Pro-
prig governo, para se implantar aquilo que se chama ditadura do oroletariado, ou democracia popular, que
nos do clue o estsdo
CEO
signifies, nada mais,nada me-
totalitabio comanista .
Acho que ate este preciso instante ainda Possa ser compreensivel
a ingenaidade de muitos de saber do que se trata . New's darmos dival-
I
gajo17t publics do que foi encontrado o permitirmos a query quer Que seja,
desde que se dir eo ij a ao sr . secret'rio da Segaranga, o exame desta doWo
camentag "o,
S tentarmos fazer deli, segredo, mostrarmos claramente 6
a
cue OIR pregaee como ela prega, alertarmos aqueles que realmente sjo
demoomtas convictos q de que n0's estamos lidando, efetiv amente, corn 0
veiho comanism, encapagado de democrata, a velha forma de se pregar
liberdade para a
it
plmtag ;o de am estado ditatorial, de ama ditadura .
0 nosso objetivo t da reaniqo de hoje, . . . maior do que Possa parecer,
e deixar perante a imprensa do nosso estado, clue tem a responsabilidade, se tiver du'vidas, a responsabilidade de eximinar em orofundidade
o material que foi encontrado . E se nao tiver diividas, de divulgar a-
quilo que a consciencia individual de cada am doe senhores indica que
deva ser divulgado, fundamentalmente para alertar aqueles que, de umma
maneira inconsciente, de uma maneira ingenua g de ama maneira, inclusive, a que eu atribuo, um graze de idealismo, Possamm estar . . . . manobras
h4t indivilu0s que estao desyjosos, nao de ver o p a l's nama democracia,
mae ver este Pals debaixo de um julgo comunista, coma no's ja tivemos
oportunidade de ver em varios paises do mundo .
Entao la, a imprensa nao existe . Tl~t o dirigimmo da opiiiiao n&b ica a total . Aqui, pelo menos, nos podemos realizar . . . onde os assistem, os senhores analisem, os senhores jalguem, e depois, amanha, os
senhores escrevar o que os senhores acharem que deven escrever . No meu
entender, a minha responsabilidade, do governador de Sao Paulo, a em
opiniao
primeiro lugar alertar
ao publica do meu estado e Pans, exatamente daquilo que no's encontramos daquilo que no's identificamos . A
nossa acao vai ser absolutamente coerente em relax-0 a esta celula de
subversao, que nos estamos identifieando no movimento Estudantil .
o
gostaria de generalizar, nao gostaria de diner que todo estudante que
tenha partieipado destas manifestagaes, por definigao saiba o que esta,
poor detra's dela . leas aPoe-a reuni ;o de hoje, se a imprensa . Liver responi
sabilidade da devida d1vulgaoao, n6s nao podemos mail admitir q,+. .e esta
ingenu Bade perdure, .que esta ingenaidade continue . Este
e o objetivo
fundamental . . . em primeiro lugar o esclareciniento da, opiniao . pul blica, a
comecar pelo esclareolmento de toda a imprensa, que se faz aqui presen-
to
DISCIJR90 PROFERIDU PELO GOUERNADOR PAULO EGYDID MARTINS, NO DIA 27/09/197
NO DEPARTAMENTO DE O9DEM POLfTICA E SOCIAL
hchei fund ar en.tal . ue, apos a verificanno d& documen~t ata
apreendida na
PUC Pela Secretaria
preci s?v~ ouvir, fosse °
de
h 4l.bil Pare
.e
.
.:
estn exlposi~,.o, que etz
ouvida For toda a imprensa, ?q
cl ue se Passes .
esen ;,e . E,z
G4Q que a imprensa deve ser o
con io na intencao dessa imprensa
'^
Seguran ;a,
a_ue foi
1
1
transmitir opiniao Pablica
P --
_ at-U-,-A
I
,o h-4, a menor duvidaVque o Partido Comunist-a esta tentando orienem S-,o Paulo . E nao apenas orienta-lo
tar-oho movimento estudantil'
de I,
,
forma doutrinaria,ideologica, mas orienta-lo de kAk forma sub-
versiva,
$ajque
"regime . No's
gincndo,
nao
a derruba /o governo,
visa
estamos Partindo de pressupostos,
do
!?a
nos nao estaros ima-
nos estamos constatando ester orienta,wo de
faro questao de afirmar,N -e
todos os senhores
i
A
n a o apepa s tem ago-
ra, mg. s to rao no f uturo , a possibilidade de examinar,
esta documentacao
-q4
que
se
estudar,
acha de posse da Secretaries,, de. Sego-
rnnra
Ainda hoje )(pela .manha, eo me reunir corn a bancada federal
como
e usual na. segunda-feira,'la
presenca de deputados da Arena a do
10B, eu os convidei para comparece
V W" comigo I"
oavir
,/I
e t
explana..g o que o secretario) Erasmo Dias acaba de fazer . E convidei indistintamente deputados da Arena e do MDB . Hoje encontr
alguns deputados da Arena,
6~b' Utt-arfiek-te--n-ao,iy
realmente querem ser esclarecidoe a ui voltarem
to do Wr . ecrete.rio 4-
-se presentes
&(t ,b
Lk
receber
agaeles que
,
por par-
&6 tudo aquilo que foi anreendi-
do na gra'fica da PUC .
' \
.reee bastante c1aro~
~e
oue1 depois fiesta ex??osi^ao a
constataca .o a ~~, da orientagao que o PC procure. imprimir\- movinen-
to
fling
um powe'&(alegar desconhe-
r~ ou se apresentar com ingenuidadevNos estamos enfren-
cimento
ta,ndo uma
acao subversiva, is grave portanto~t
~ ~
N
ao .
. Comoo 'k sempre ~^ manifest de
4'd-e, radicalizacao
maneira pre-
1l
t4dr~
xi*ao
cisa contra toda e qua,louer forma de fadicalizacao, A~
o~ /910)y, a acao subve rsiva, que *4 iremo s to lerar .
' tambem aqueles que, por idealismo ou aor uma
A
v sao distorcida destn realidade,~ nao estar informesdo ate este
Preciso _
pVa,ass~
~
ate,, da ~~rofundidade da
acao
do Partido Comunista nests mo-
vimento estudantil . Eu creio mesmo que muitos~oderao estar iludidaa,
o
trabalha o por causal justas'
por 44
i dealis
Entretanto, 4ffartaYdocumentacao apreendida, ra orienta,caol classic
AA-3
nao traz em si nada de novel, Kkcoma o proprio
seu inicio 1 em 1917 na
E nos sempre
k-
a-_rx
4~,~implantacao
Uniao Sovietica .
cret?rio rasmo Dias afirma,
I
,,,ZtII 111W
s-/nao apenas no Brasi l, mas em tn_A
° 1
a covardia comunista
democraticas Para
se esconder
das liberdades
nis1a c~onsegu~a'donii ate`
~nnicu' de n
If
muss`
atras
implantar o totalitarismo
!t~dos os lugares' onde oX,regsime co
c\
do regime comunista,,
-
~
o se tenha
o
regi e do0
absoluto tota .1'itarismt , com total des rein pela--V~ida h ah .~
' Pa-
ra na,o voltn.rmos a 1917, basta recordarmos o cue aconteceu ha poucos meses em Adis Abeba, na EtiQpia, numa manifestacao de estudantes, onde o
dialogo foi simplesmente matar e liquidar centenas de estudantes em Pra-
ca, publica, em nome da democracies po ular .
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Entao,
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fundamental que se distinga aramente awe'& democrataS
que/ como todos nos deseja"" -o aperfeicoamento das institui^oes
democraticas, daqueles que querem usa.r aS palavra5 democracies e libeerda,de para
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esconder, como um covarde,
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de direita, como pretendem os fascistas . A nossa posigao, portan .to,
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sr 3 s=t~ ssa~
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'elucidar~ * evitalw-violencias, evitar
temos tentado
que
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insist"ncia na busca
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ridade do governo,
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~'
~
~~
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d~'derrub
pro-
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prio governo, para se implantar aquiloVque se chamP'ditadLira do proletariado* ou democracia popular, qae nao significa nada mais,nada me-
'~Aa'~
nos do Que
o
stado totalitario comunista .
que ate este
instante AJZt
d
a ingenuidade de muitos
vs' compreensive1
r l
que sew trata . MaeY~os darmos divul-
gagao p&blica .do que foi encontrado,(permitirmos a quern
que se dirija ao r . 'ecretario da Seguranga,~b~exame delta documentagao, nao tenta
fazer dela segredo, mostrar claramente o
que ~e como ela pregas ertamos aqueles que realmente sao
est os lidandoA efetivementeA corn o
demooratas convictos Vde
J
velho comunismo
de democrata, a velha forma, de se Pregar
liberdade Para a implantagao de um\tado ditatorial
0 nosso ob jetivo~--d reuniao de ho je ,
e
a
deixar
.
imprensa do nosso ~stado _
a consci"neia
individual
`j' individuos
U&etfi/duvidas,
slue
divalgala,-
de cada um dos senhores
maneira incossolente,
fi ,
ii
indieaique
a para alertar aqueles a_ue, de ama
deva ser divulgado,
r'
e.ekon
a resFonsabilldade de eaaminar em profandidade
o material que foi encontrado . E~ se nao
quilo que
d
in.genua,
r
sle't ~
smaf possam estar
-t
0-
dese joeoso'3 ° de ver ~ Pais °
A
r
. . , manobraa
ItIq-
democracia,
-A-
.1
D
debaixo de-
Ij
4go
comunista, coma uk~t~~~
Paises, ,&
a imprensa nao existe~~
o dirigirmo ds, oPilliao oiibii-
ca e total . Aqui, pelo menos, no's podemos realizar . . .
term, as senhores an~1isem,
onde
Os
assis-
as senhores julguem., e depois, emanha,
senhores escrevan o que as senhores acharem que devem escrever.) No me '.-.I
entender, a minha resPonsabilidade
governador de Sao Paulo
el
em
primeiro lugar~ alertar a oPiniao nublica do meu
V-
~ IIID que no's encontraros
identificamos . A
nossa acaio vai ser absolutamente coerente ° " em relagao a esta celula,de
subversa,o t., que nos estamos
no movimento Etudantil . Na,o
generalizar, nao gostarla de dizer que todo estudante que
tenha participado destas manifestacoes 7
saiba o que est'
par detr~s del ay. Mas apos a reuniao de hoje, se a imgrensa
aU4 ,ti ,
resnon=
sabilidade da devida divulgagao, no's ngo podemos male admitir que esta
ingenuidade perdure, .gae esta
fundamental 1
continue . Este a a objetivo
em Primeiro lugar o esclarecimento da oPinia,o .ptblica, a
comega_r pelo esclarecimento de tOda a im.PrensaA que se faz aqui presento
DIJLURSO PROFERIDO PELU GOVLRNADOR DO EzjTrkDEi EM ObASCO, DIN 27-9-1977
VV,- .-,VV1rl"
1 . 11
lieu caro prefeito municipal do 0sasco, Guagu Piteri, meu caro
3
ex-prefeito, Rossi, demais autoridades presenter, meu querido povo do
0sasco:
Hoje, neste final de tarde, na penultima inauguragao, eu me
sinto mais a vontade, nao pare fazer o discurso, mar pare pensar um
pouco junto com voces . Em 1974, quando eu me preparava pare assumir
• Governo do Estado, e comeoei a examiasr :em profundidade os problemar do Sao Paulo, e comecei a constatar quo milagre nao existiu, quo
• que era preciso no momento que o mundo atravessava uma crise, era
muito trabalho, trabalho e mais trabalho, quando comecei a tomar corihecimento profundo de alg u a problemas, oon a mortalidade infantil,
quo aqui na area do Grande Sio Paulo era a maior do todo o Brasil,
eu sabia que pare resolver o problema da mortalidade infantil eu tinha que resolver o problems do saneamento basico, quando euuvi o pro-
blema hospitalar, quando enfrentamos aquilo quo a memoria publica
ja
apagou, que foi aquela campanha no inicio do meu govern, a campanha
da vacinagao contra a meningite, quando eu verificava os problemas que
tinhamos na area da Educagao, onde teriamos nao apenas de construir
mais escolas, mar de provocar uma reforma profunda
la
na Secretaria
do Estado de Sao Paulo, de uma secretaria que e3* sozinha,
a maior,
ela tem mais professores e funcionarios que o Exercito, a Marinhe e
a Aeronautica juntos . Uma Secretaria qua, so ela, tam um orgamento anual quo equivale so orgamento da maioria dos Estados do Brasil . Eu
fui buscar em Jose Bonifaoio Coutin3ho Nogueira o homem que pudesse
quo eu de jeito algum aceito, sea que a educagao fosse o instrumento
do favorer, do qualquer especie, muito menos de privilegios . Devo dizer quo hoje, atingido
ja
praticamente o ultimo terao do meu govern,
deixo o problems das aguas resolvido em Sao Paulo . Posso lhes afirmar
que deixo tambem resolvido o problema hospitalar . At& o fim do ano
que vem entregaremos o novo Instituto ambulat6rio do Hospital das C111picas, que sera o maior conjunto hospitalar que exists em qualquer
pals do mundo, incluindo os Estados Unidos da America do forte . Deixo
o Hospital da UNICAMP em Campinas, deixo o Hospital das Clinicas de
8ibeirao Preto, reformulamos completamente o servigo dos outros institutos do Hospital das Clinicas, ainda nests ano inauguro o Instituto do Coragao . Aso quero falar Ainda da nossa PEPASA, mas os senhores estao acompanhando o que o men governs, :yem fazendo na area dos
suburbios . Os senhores estao vendo as estagoes novas serem construidas, e at5 o fim deste ano o primeiro trem
vai ser testado
nestas limhas, esperando colocar o total das composigoes em funcionamento ate o final do 78 . Dizia_agora so prefeito Guagu Piteri que estamos atacando e iremos terminar tambem o an* quo vem, aqui ao lado
de Osasco, o maior centro do laser popular quo jamais se construiu
nests Estado, aqui na Ilha do Tambore, onde so eampos de futebol sotamos construindo 180 . Onde os senhores terao o equipamento pare, seus
filhos, pois terao piscinas, os senhores terao lugar para poderem estar com suas familias, com as suas criangas, para poder gozar do descanso justo, ter o laser justo que o trabalhador mais humi lde nao pode ter por nao poder pertencer a clubs algum . Chego portanto, a este
instante, aqui, sabendo quo estamos trabalhando nao epenas numa direi
gao : mar em varias diregaes . Mas entre todas elas, entre as estradas,
a Via Norte, a Imigrantes, o Hospital das Clinicas, o subiurbio da FEPASA, o Metro, tem uma que me parece a fundamental : E esta que me
01
traz a Osasco hoje,
e
a inauguragao de novas escolas, que a nova es-
cola representa, para estas criangas, a educagao, que
e
a ferramenta
mais preciosa que se pode dar ao homem . t o simbolo da liberdade,
o simbolo da igualdade, e
e
e
o simbolo da fraternidade crista, porque
so podem se amar aqueles que aprende a conhecer . E e atraves da edLcagao que nos conhecemos, para nos amarmos mais . t portanto, meus caros
amigos, que eu desejaria apenas uma unica consideragao, una once palavra,quando chegar o momento de eu deizar o govern de Sao Paulo . Eu
procuro praticar a justiga todo dia . E a Justiga
a
em dar mais aque-
les que menos tem . t procurar amparar mais aqueles que mais necessitam .
A
poder cobrar mais de quem mais tem, pares poder distribuir para aque-
les que menos possuem . Fiz isto na tarifa de Aguas do Estado . Fiz isto na tarifa eletrica, quando nao pude dar aos servidores de todo o
Estado, dei um aumento de quarenta por cento aos que menos ganhavam,
e dei um aumento de vinte por cento aos que mais ganhavam, porque na
mesa do que menos gAnhava um aumento menor de quarenta por cento significaria a falta do pao, e na mesa, do que mais ganhava poderia significar um safrificiozinho, mas nao a falta do pao . Compreendido ou incompreendido, sei que estou paocurando dioturnamente exercer um governo com justiga, nao apenas uma justiga inspirada pelos homens, mas
fundamentalmente uma justiga crista, inspirada por uma ideologia que
foi a minha formagao intelectual, moral e religiosa . Se no fim do meu
governo eu puder, mesmo de uma forma controvertida, ser entendido como
o governador que tentou ser justo, eu me dou como pago pelas minhas
agonias, pelas minhas frustragoes, pelos mews momentos de sofrimento,
por aquela agonia interior de nao poder fazer tudo que se quer, e que
e
necessario . Por agonia de nao poder estar pretente ao lado de todos
aqueles que precisam do amparo do governador . E sem qualquer distingao,
sem tratar 4 problema do povo como problems que comporte diviso6es entre os homens, sejam elas politicas, partidarias, raciais, religiosas
ou de qua forma for . Sempre procurando dizer o que eu penso, muitas
vezes entendido, outras vezes mal compreendido . Porem, com uma bussola
a orientar claramente o meu caminho . Estou cumprindo uma missao e esta missao
a
servir o povo do meu Estado, esta missao
brasileiros que habitam
,gao
Sao
a
server aqueles
Paulo, e para isso eu preciso da colabora-
de tudo e de todos, para isso, o exemplo de Osasco hoje,
e
o exem-
plo que caracteriza exatamente esse sentimento que eu acabo de traduzir . A administragao anterior e a administragao atual, vereadores de
um partido e vereadores de outro partido, prefeitos de um, governador
de outro, deputadosestaduais de um, deputados a staduais de outro,
dos aqui
unidos,
independente de nossas
divisoes
partidarias,
do-
olhando
e trabalhando exclusivamente para o intelecto, para o intelecto do povo de Osasco . Assim, espero ser compreendido . Assim espero poder traduzir em pequenas palavras, mais que o respeito, mais que z afei¢ao,
o verdadeiro amor que o povo da minha terra me inspira .
Iiuito obrigado
000
M111KII9$TRO G®
n DO C®II7°II O D sIII.%rA
Govennadan Pau€a Eg yd.Lo
Peca .tamatrA conhethnev to dais -,njanmacaeA cams
tames da canto, anexa, que me 6o-L endenecada, em ca-
traten can6idenciat, pe o Senhan Jose McLdes Matto n
z.inho de O Lve i ta., Pnv Ldence do C .eub dais Dice tane/s
Lo j .ustai de O4azco .
Cand.Laf evi te,
Bna4Z%a,outubna,1974
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CLUB DOs DIRETORES LOJISTAS DE OSASCO
RUA' ANTONIO AGO N .o 217
2 .o ANDAR' OSASCO
EST DE S. PAULO
SALA 210
Cs; sco, 11 . de. Outubro, de 10,74
o . Sr . ; General
Goubery de Couto e'Silva
D . :.inistro Ch efe da Casa Civil da P'es'o
'Re D1,tblica .
E.
1 :14
'anr'iP
cla.
Valo-me siesta para informar que eleientos eontrario
a izeirolucao- de 64, ou Vtalvez suberYprsa.voo, esfao zendo ' acecso nas industrias al ra
os Departarentos de Selecao
de Pessoal e in ormando aos ope ^rigs que o Presidente da
v
ema este que ne pare,cevar e
-a c upula da oposi Sao para
dew truir a_ nossaArena e . _r
_yens o ao . .J .3 . que tern gat halo =,u±tos can esse ti.o ;, e --roraganda corrupta .
SPYi ^(17` niri
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Sel l_or min
y'~ Liy ~C:ilticx VUti 4ty7_4u
istrc eu c c _-e :zeno
enis to
d o rue '
nc.s :ii ias andar_cas Ma •? os esta elect as-_tos do bairro re , --,, eU *"i io,
7-1 v s . v e es sou '_^ xeen ido por
se t=.-'- -L o o
_?~
a kis v ado _:~u.t~.s vexes
inoeen tes trabalaado_^es -.:e .--,-e
eu:M'_^_cos de raiva yue __ao vota na arena por este :^_otivo '
aci a re . :aciona o, . e eu como s_ e e i to esta entid de de'
elarse yin to-ue na obri ;,G ; o e nTor r aos mevs- s : perio~res
pole sinto-tee coo .i . soldado a disposicao de vossa .ezelen-- :
cia. .e em• defesa da Revol.;- o, e acho que e preciso urget te-=
e zte um pronanci ento do Sr . Presidents da Republic-., para des=ascarar esses co
-,..urJ.ttas que s ao se enfiltran.d o de If
.e
a maneira nociva 'ate em
, al g as pi ei'eitaras onde os pre"
itos se dizers arenistas cow--o e o caso de Osasco que tem d,a,do cargos z . -ortantes a& pessoas a o -oos e . suspeito a Re
volucao de 64 deixsndo os verd eiros arenistas ma rxinali
z ados. da vida publica
Senhor ministro cuidado con Prefeitura de Osasco'
pole ja ouve caso de u eidc .nao fief Revolucao ser p,"~`~: .' 1
Ao . pelo fato de ter despedido um corunista fichado e c.ue a
fez curso de guerrilhw en Cuba e neses, depois, o Prefeito no
^eou o, filho deste conunista para zec,etario administrativo
idos mais altos cargos nu_ icipal e a see uir male . 6(seis)'
f =ili4ares do meswo . gravando inclusive ma ;musica de Jacin-,
to
; ueira Junior - ex-deputado e comun sta c aca.do pelts Re-To
lucdo Oe 64 que e visto constante er_te no abinete
wp-n' :or ==-vitro .axes de cabos elei torais eo
. anti-revoluclona . .a`,
r:istas estao - trebaihando pares candidatoe
os a ate mes ao parts o :prefeito' de Osasco or- ,4 e est a enconty
rando w o o e en , 'ego, auroveito para pedir que sejaa mudedo
CLUB
uos
LoJiSTAS DE OSASCO
QIRETORES
RUA' ANTONIO AGO N.o 217
OSASCO
-
2.o . ANDAR
EST. DE S. PAULO
-
o,ti o de propaganda politica do respeitado Senador Carvalho
Pinto que-per ser um homem honesto esta sendo trafdo invisivelnente Dor estes f a1 sos : arenistas que eaquecern as normal t
de fidelidade a Patria, .'_a Revolurao e ao Partido .
Sem mais esAero ter uma audiencia of com vossa exelencis pois ;o caso a serio em toda aarande Sao Paulo, chego'
ate aped r pelo anor de Deus em defesa do Brasil que me cha
'
me urgenternente of em Brasflia'pois estou a disposigao de
sua exelencia para mell_ores explicacoes, e assino ester miss i
va por e estou'cumprindo o meu dever ape ear de ser um homem
sem cobertura alg=a, espero que esta mereca ser confidencial
? o
tenao certeza Sr . ministro que a n .nha fidelidade
de 64 nao sera em-vao .
Jurando continuar -numa link
.ao
respeitado Presi .dente Geisel .
cao e
ose Alcides - i.arronzinho de Oliveira
Presidente do Clube
OlãOiKSU PHCFcrilUC FLLCJ GCVLHNADDR 00 EiilMOU EM G^AiãCU, DIA 27-9-1977
Meu caro, preíoito
de Osascoi\ Gueçu P i t e r iLjlme
, ] meu caro
/ex-prefeito, lEossiJ demais autoridades presentes, meu querido povo de
Osasco:
Hoje, neste final de tarde, na penul-tima inauguração, eu me
sinto mais a vontade, não para fazer y discurso, mas para pensar um •
pouco junto com vocês. Em 197*» quando eu me preparava para assumir
o Governo do Estado, \ comecei a. examinar em profundidade os proble- .
_ Jtuvr
mas de Seo Paulo, e comecei a constatar que milagre nao esststitr, que
oYqu o inundo atravessava uma c r i s o ,
era preciso no laomsntoVque
muito trabalho, trabalho e mais trabalho* %uaná.o comecei a tonar co~Dtgoi2iiiiibovpro£uiiã'o~de
mox-tãl"ida'(i'e• i n í a n t i l , * -"
_
s problemas,
que aqui na área do Grande São Faulo era V maior de todo o B r a s i l ,
eu sabia que pare resolver.oYproblemaj
u-woo proque resolverão problema do saneamento básico, ^quandoV-eu-vi'
fteWriiL^MiSt
blema hospitalar, quando enfrentarao^iáj
inicio do meu governo, a campanha
da vacinação contra a meningite"^ quando eu veidficava os problemas que
tinhanos na área da^Èauceção, onde teriaicoa não apenas do construir
mais escolas, mas de provocar ums/reforma\profunda, iá^be^Secretaria
do Estado de São Paulo,V^. uiaa eécretaria
J_
• tem ciais professores e funcionários queVíFExército,^ IlariBiia e
Aeronáutica Juntos. Uma. Secretarie quo, só ola, tem um orçacento anual que equivale ao orçamento da maioria dos Estados do Brasil. ^
•
fui buscar ea Jos6 3onifácio Coutjjiho nogueira o homem que pudesse
coragem, sea demagogia, sea^s^e^fi-politicaVie^ antiga,
"
-2-
que eu de
algum aceito, sem que a educação fosse o instrumento
de favores» de qualquer espécie, muito menos de p r i v i l é g i o s . Devo d i zer que hoje, atingido \já pVjEiJi^afcieiijh^o último terço do meu governo,
deixo o problema dele- aguai resolvido em São Paulo. Posso lhes afirmar
'
.
.
.' "
' ' -'J'~'-; J ""púéX
que.daixo também resolvido o problema hospitalar."Até o fim do'ano
entregaremos o novo InstitutõN SmbulatSrio do Hospital das Clí- Vi
• • v
nicasA que será o maior conjunto h o s p i t a l a r que existe em qualquer
pais do mundo, incluindo os Estedos Unidos da América do Norte.) Dei
o Hospital da. TilíICAMP em CaaipinastMeâfe^ o Hospital das Clínicas de
Eitêirao Freto,-refornulaiLos completamente o serviço dos outros i n s t i t u t o s do Eospital d a s C l í n i c a s V a i n d a neste ano inauguro'o I n s t i t u to do Coração.,. Hão quero falar ainda da nossa FEPASA., mas os efinho-rèÊ'*éVt'ãò-VcoiâpârJian<io"o^que o .'ffièu^govãrno .Jrèm fã^ehdò'i^/íây&Êf^íflfli "~
subúrbios. Os senhores estão vendo às lestações\ novasj^Sítofeii/construídas, e até o fim deste ano o primeiro trem
•
' vai ser testado
nestas linhas, esperando' colocar o t o t a l das composições em funciona-
V
mento a t e o f i n a l de 7 3 . Dizia agora ao p r e f e i t o kuaçu P i t e r i que e s i(V*>ÍAuÃ.wy
L/l" A, A A
tamos^atftc-aBào^e iremos terminar TÍ^^yeia^ ano que vem, aqui ao lado
de 0sasco, o maior centro de l a z e r popular que á a o ^ i 3 s a construiu
neste Estaúo, ô^flfei na. Ilha do Taalsoré, onde sóVcampos de futebol e s tsjnoc construindo 16Q.'^€itd-&!=!oJSE^aiBEhoxsB'r t e r ã o íríSuisamento- para seus
f i l h o s , pp/Oí te¥ãõ- piscinasjA^AsslafeoSigs^^ítiic lugar para podexem—e&tafgoitr-suaã* f a m í l i a s , coaB*eew««as crianças J_-pãEa-^poá'CT~EírtoaTV\W d e s canso. "Síl/W&fcVfcê?^0 l a a e r ^as^crquo o t r a b a l h a d o r mais huiailde JXSO p o de t e r por não poder pertencer^^eí^^lute^Vafl^uTA' whego portanto
estamos trabalhando nao A apenas
mae em vai*i&s 3ireç5eí3. Kaa entre
*;.
-5Via Norte, k Imigrantes1^
o subúrbio da FE- '
PASÀ, o MetrÔ,l?t^ uma Çâfe me parece ^. fundamental: fi. esta que me
r~
-y
/ •
_
,
traz te OsascothojeA e a inauguração de novas escolas, q1
1
P^£
—v—-^xv^^r-
parajfestas criançasiía educaçãoJYque e ã ferramenta
mais preciosa que se podo dar acrtnomeia*. • É</Õ símbolo da liberdade, %[ •
da igualdade*'e^JffJgáaMÍÍo <ia fraternidade c r i s t ã , porque
sõ podei&wB«. amar fi^uéjíi^juc fopçgbfJÃAéh conhecer: E ó através da eddca' - . ' • '
IMWV
.
• •
s~
çao que nos conhecèmosypara^é-amarmos Bais.lÉ portanto, meus carosXyn.
amigos, que eu desejaria apenas una única consideração, •unaúnica pala
vra,quando chegar o momento de eu deix&r c governo de São Paulo.] Eu
procuro p r a t i c a r a j u s t i ç a todo. dia. S a J u s t i ç a A ea dar mais àquel e s que menos tem» $\jk$ç$G&ir1' amparar mais aqueles que mais necessitam,
' «
J
^ c o b r s r mais de querâ pais tea» .para pp^efc d i s t r i b u i r pare. aquel e s que menos possuem. Pis isto\Sça t a r i f a d.e águaÇ âb^Estado. p ^ ^ j ^ >eSe-puis-õs^^aos servidores de todo o
t um aumento de quarenta por cento aos que menos ganhavam,
ua aumento de vinte por cento aos que mais ganhavam, porque.na
3
mesa do* que /n<
menos
euiaento menor Ãe* quaronta por cento eig-
oificarin a falta do pao, o na mesa do^que jmaislganhavàjpoderia significar um\saerificioiçwaf^ mas nao a falta do pao. Compreendido eu in•compreendido, sei que estou pcocurando dSvturnaaente exercer um governo COEI j u s t i ç a , nêo apenas uaa j u s t i ç a inspirada pelos hoaena, mas
fundamentalmente uma j u s t i ç a c r i s t ã , inspirada por uma ideologia
Yo±-«r ísinha foraação i n t e l e c t u a l , iwjral e r e l i g i o s a . Se.no fin do ceu
governo eu pudor, Desmo de iu^.forma controvertida, ser^nten43.d_o*coac
o governador que tentou ser ajusto, eu ma dou cooo pogo pelaa minhne
agoniefTwfiç^a.E mlnhaE frustieçÕes, pelos neus momentos de sofrineato,
por aquela agonie i n t e r i o r de nãoYpoder fazer tudo que se quer, ergue
"'T á nocessário- Por"agonla do nZo poder catar prefeente.ao lado do to-los.
/•
-ii
V 5
aquelas qoe precisam do amparo do governador. X Benrtóualquer distinção,
.
.
.
" h
..
TV-
, ^«
seis tratax o*problema' do povo coiao probleoaCqi»--«onípox£m divisões'ent i e os hoaene,
partidárias, r a c i a i s , religiosas
dizer o que aiK penso,
for. Sempre procur
*• ir
Q
, outras vozes F J U ^papreoniJXdo.
• com uiaa bússola
a orientar claramente o meu caminho t Ijístou cumprindo uma missão e es0*
ta missão é servir a^povo do meu Estado, iç^VgAjís^aaW' servir àqueles
"brasileiros que bB^á-èss Sao Paulo, è para isso pdf preciso da colaboração WVf
de todos, para i
j. o execrolo de Osasco lioje*
caracteriza exatãnaate esse
que ro^L acabo de
dninistração anterior o á
atual, vereadores de
^^govem
de outro partido, prefeitos de um^^govemadorf
de outro, deputadoaeetaduais u^/íic>í\jíe^(rbê^S estaduais de fõtrtro,
•
a
dos aqui unidos, independente de nossas divisões partidárias, plLJ
^trabalhando exclusivamente paraV-^aitdie&tíeS para o^ intc-l-oeto^do poP
?
vo de Osasco. T&^i^t^spero ser compreendido. AMÍ^'espero poder t r a duzir t!Li pc^teaag palavras, mais que %. respeito, dais que * afeição,
o verdadeiro amor que -o povo da minha terra me inspira*
Muito obrigado.
.
.
•
. . . "..
DISCURSO DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS NO BATAtLHAO TOBIAS DE AGUIAR,
DIA 4-10-1977
Latoridades, senhores Oficiais da Policia Nfilitar de Sag o Paulo,
senhores soldados : Conhece.dor do passado delta institui7qo, conhecedor
da ParticiPagh hist6rica doe dpstinos de Sao Paulo e do Brasil desde
o Impe'rio, conhecedor da f0r9a p6blica presente na primeira repdblica,
conhecedor da agao da Policia Alitar, do Estado em 1964, e mais, A bra-
vara com que ester corporacao teve ao enfrentar em solo paulisto a guerrilha implantada no Vale do Ribeira, na"O poseo deixar, por todas esters
raKes A hist6ria do Passa .dop e A vivgncia cotidiana do presente, de
sentir-me honradop samamente honrado, com a comenda Tobias de Agaiar,
que acabais de me conferir .
4
Honrado porque eu a-recebo ainda no meio do caminho,
quando ainda
temos missa- 0 a cumprir, e a cumpriremos ate o ultimo dia, e no ultimo
dia ate o ultimo minato "a frente do Governo do Estado de
Sao Paulo . Ins-
pirados neste passado hist4rico que formou realmente o contorno A nag1lo, inepirados neste passado que delineou a forqa espiritual rue consw-
gra a convivencia da nossa gente, e' que nos sentimos, mail do que nunca,
que a nagao
I
A Policia Militar 4 a Preservagah inco'lame desse passado .
Aquil hoje e agora, para que possamos transmitir as tradiq6es,
mais do
que tradip5es, a honra e a dignidade que vemin de nossos antepassados para
aqueles quy irao nos suceder . E entao, 4 acudindo hoje, de uma gama vas-
Assima, que vai desde o policlamento dioturno aos esforVos da Defesa
Civil,
a
a9F_.L0
de-poder atender aos mail humildes de nossa distante
rife ria .
Os ealvamentos t os casos tr' gicbs de incindio e, sobietudo aqui
neste batalhA t senhores oficiais e senhores soldados, a tropa de cho-
que, Que se expoe em contato com aqueles que tentam subverter'a ordem,
com aqueles que asam o nome A liberdade e A democracia, e escondematra's desses notes sagrados t a mall pegonhenta ditadara que a hist6ria
I
da humanidade ja teve conhecimento . Ditaduraa que doming pall ses, dita-
dura que estrangula povos, ditadura que varre passados, sem criar futaro l ditadura que se imp5e pela pats de seas tanques, ao inves de ussr
as patas doe animals, doe antigos wares imperiais . E 4 atr's desta apsrente guerra Psic0lo'gical que de psicolo'gica tem muito poaco, Porque
els
e
direta e frontal, e' que os senhores, deste MUMS de choqqe . corn
mail os outros criadoe em meu governo, se apresentam con risco de suas
integridades fir sicas, enfrentando aqueles que, sobre a qpgrente cans de
cordeiro, escondem os dentes e as garras do verdadeiro lobo, do lobo A
estePe g A estepe estrangeirap A estepe que se acha distante de nossas
de nossas tradig"Oess de nosso7
solo e die nossas gentes .
Ap receberresta comenda devo-Ihee diner que acompinho atentamente,
nos dias preeentes, a agao A F011cia Militar, e acompanho mail de perto do que poses parecer a muitos . E justifica-se o orgulho do governador,
como sea comandantelpe .16 comportamento A tropa, em face A adversidade
0
que ela tem sabido enfrentar, pelt; sues capacidade de aQqo, calma, respeito "a integridade humans, pelo sea desassombro, corag~eemm
UK
palmente, pelt disciplina corn clue cumpre as ordens e
t adas de seas sq-
periores . E
e
a e, printi-
integradonesse espirito, e' Por reconhecer as virtudes do
passado, mas principalmente senhores oficials, par ser testemunha das
virtudes do presente 4 que eu agradego ter recebido ester cornenda Tohias
de Aguiar, de uma corporagaO que tem o que the 4 mace carol para poder
dar e inscrever em sea hall, entre outros names extremamente dignos, o
nome de sea governador .
TeSho certeza cue se caminhamos juntas e integrados ate agora, continuaremos ate o ultimo dia de meu mandato, e apps
integrados pelo
cOragaO no cumprimento do dever, na preservagh das liberdades nacio
nsis t da concentragao A dOmocracia de acordo corn a Adole e com as 6oi-
.
- o dd 31 de marqo de 1 064 .
sas bra sileiras, e dentro doe ideais da revolugs
E SAW sere, .
DISCURSO PRONUNCIADO PELO SR . GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS NO ALMOc0 OFERECIDO PELA ASSOCIAcXO DOS CRIADORES DE NELORE DO BRASIL $ DIA
06/10/1977 .
Meu taro e grande amigo Jose Mario Junqueira de Azevedo, residente da AssociaCao dos Criadores de Nelore do Brasil,
. Nilo Romero,
Vi-
r
ce- residente da Associacao Rural de Bage, \1 .1>'r . Manoel Reis da Silva, p,residente da Associacao Rural de Bage
. Manoel Reis da Silva, 'residen-
to da Associagao Goiana de Agricultura e Pecuaria,
'r . lresidente da Fe-
deragao de Agricultores do Estado de Sao Paulo, Flavio Meireles
to de Almeida Prado, ~esidente da Sociedade Rural Brasileira, r
sidentes das entidades rurais aqui p esentes
. Sau
, pre-
lideres empresariais,
secretarios de Estado,'Paulo da Rocha Camargo, Afranio de Oliveira, ompanheiros, amigos, pecuaristas :
(Como os senhores tiveram oportunidade de ver, a grande divergencia
entre o Ze Mario e eu se prende ao Corintians . Reconhego que a opiniao emitida pelo presidente da Associagao dos Criadores de Nelore do Brasil prc
46
voca uma profunda divergencia entre o governador, cidadao, e o Ze Mario,
o empedernido saopaulino . Mas em face a esse magnifico churrasco de Santa Gertrudes que o . . . eu realmente , a posigao do presidente da Associa_~ao de Criadores de Nelore . E diante de Corintians e Santa Gertrudes,_
nos acabamos nos atendendo
Mess, realmente, antes de eu assumir o Governo de Sao Paulo, meu pri"meiro comparecimento oficioso, a qualquer reuniao, foi names reuniao promovida pelo Ze Mario, da Associacao do Nelore . E desde la nos temos discutido, conversado, trocado ideias, temos nos encontrado mais no interior
do que na Capital . Eu acho que na Capital no's nos encontramos puuquissima$
vezes . Mess nessas nossas peregrinaC6es permanentes em todo o Estado, temos nos encontrado corn extremes frequencies . E as minhas palavras de otimismo nao foram palavras daquele otimismo panglosiano
(?) . Eu tenho a pre-
tenCao de conhecer um pouco esse nosso Pals . . ., eu me entendo corn gente,
eu estou metido em rolos, nunca deixei de participar ativimente de tudo .
definir claramente, desde os meus 17 anon . . . Sempre fui assim . Eu
acho que isto a uma caracteristica tambem, da nossa gente, tomar partir
-2do
se entusiasmar, nao ficar omisso, nao ficar
E
e
por isso que eu
sou corintiano . Nap d3 para olhar para tras e diner que 23 anos de derrota, d, para abater o a'^nino de qualquer urn . 4gaela fe, aquela esperanca,
aquele sentimento, ester
la
marcado, e sabe qae um dia vai veneer, e esse~
dia ester bem proximo .
Exatam .ente isso cl ue ve jo,que fez com que nos enfrentassemos o periodo onde a America Latina se desmembrou todinha, se fra„gmentoa .
Sa,o
duns grandes figuras, urn bolivar no norte e o sanmartin no sul . Essas
duns gr^.ndes figuras nao foram eapazes de impedir Clue a America esp' nica tenha se dividido e dividido, e se tr_a,nsformado nests piuralidade de
naYoes e de paisee'q?ue ela
a
hoje . E foi else espirito nosso que nos
fez minter a unidade nacional . A unidade ganha, conquistada, do territo-
rio . Unidade ganha n4 base da rota, da caminhada, de enfrentar o desconhecido, no sertao, o nosso caboelo tem origem nesses bandeirantes . Esse
bandeirante, met'. n.uerido presidente da Sociedade, da Associ?gao Rural de
Bage, .que esteve
la
nos seas pampas,
Nordeste, esteve' .li no Norte . E
e
la
nas missoes, que esteve 1' no
maita coisa que nao entendem de nos,
paulistas, paulista nao e :: :°ter nascido em Sao Paulo, paulista
a
um esta-
do de espirito . Aqui nesta *e .sa tem paulistas que nao nasceram aqui, e
nos nunca bergunt?mos de onde eles vieram. . Paulista
a
ter ester vontade,
esta :Tdeterminagao . 0 nosso orgulho de paulista ester no espirito que no's
formamos,
nao ester na origem de quem Pare ;
Esta formacao, ela
a
ca
vem .
indissoluvel . . . Ela expreesa rebeldia, aque-
le planejamento estatizante, aquela intervencao indevida, aquela intro-
missno rue pode urn dia atingir os nossos negocios, armanha atingir a nossa
casa . Essa nossa rebeldia, ela
a
permanente, ela
a
inerente a esse esta-
do de espirito . Ela :jama.is sera fragmentada, tente quern quizer tentar,
ditadura de esquerda, de direita, nao da . E no's vemos, nacuela mesma
prude"no1a do caboclo, aquela cautela de darmos um passo atras e doll nara a frente .
. . . nao nos apresentamos coma homens quixotescos, muito
antes pelo contrario, no's mantemos o nosso ae ; a nossa cabe,a no chap .
Por que
a
que no's temos esse espirito? Nao sei. Talvez a mistura de ra-
gas, am ponto
a
certo, esse ea eei : t que n;-;o nos constitaimos em uma
responsabilidade do social presente, permanents,
neste dia no's deixamos
de preservar este dom maior, porque n6s n?o poderemos admitir sermos li-
vres, . . . poder de termos ao nosso lado, sob as nossas vistas, homens
que, por condiYoes proprias, nLo tern condiYoes de oportanid ade iguais
~.quelas que nos temos, e Cue nossos filhos poder-o ter . Ent o, se n o
tivermos ease senso de responsabilidade socia.1, e inerentea expressao
da liberdade, no's estamos tambem trabalhando por umm regime totalit^rio .
P~rece estr nho cue news hors,
eu n o eel porque tamrem, por ease filo-
soffar . Mas e, porgLie esee senso se prende fandamentalmente s, wr. coisa,
terra .
terra, no fim, simboliza essa exprosswo . E se
losofnr no abstrato, e r_To no concreto,
e
eu tentei fi-
a repreoenta^ao rn xi as do e-
xercicio da liberdade, da, livre irnp., rensa e do exercicio da liberdade so-
; l_ pelo colono, ou pelo bOi?-fries , "_ue e1a brigs ou emprega . Dai e'i
.
a
sentir cue p ais algam podera . . . uma estratura, econoraica sem uuma villa
rural altamente partici_pante_ - .na economic,, na pol itica e na p •~.rte social_
dee'te P.:is . Dal por ue, dentro do que e possivel fazer, no's, do Governo
do Estado, temos dado -quilo ague nos s pedido, male do que dfir, no's temoe estado : preseftes em todos os event ,.-, s, em todos os . . ., do Estado,
n--tr-,- mostrar, - cow a nossa presenYa, clue ela n o
forma l do govern a dor . Ela
e neramente a presenca
e a presensa dacuele ana~,igma, (4) que cries una
soli.dariedade indiscativel . P Lima solidariedade molecular,
e
aria solida-
riedade dacuele que tree cane no destino cia. nd,y,,,o esta classe . . . responsabilidade, que n ^ o pode ser medida apena,s em teiuios econa"micos, cia e
.,
nazi
entre a brincadeira e o s('rio, ell termino
muito male abrangente .
corn o se^io .
ELZ
samara me a ._r sixonei, des e "ale me conhe o nor gente, re-
los movin.entos do nosso povo, todos ales . E sempre orocurei identific-r
nelee wma. vontade coletiva nacior_al . N o ha naY o que se afirme e nao
Nao
tenha no :rovo eases, vontade coletiva nacional .
h94
na^ao rue se .=.a -fir-
me, se el a n~_o tiver expresses de determinac o cue emanem do ovo, como um todo .
No's enfrentamos no passado o desafio
dam
nossa desintegra^ao terri-
torial . En -frentanos o desafio da epoca do minerio, do ouro, tiara a epoca
da cana, do cafe . Enfrentamos 0 desafio da industrializa^ao . Enfrentamas .agora o desafio energetico, onde a agriculture tem, mail do rue nar .ca, o major doe Pa1ieis a desempenhar, porque sere da agricultura q!i .e est surgzndo e devera surgir o combustiv el de anianha . Estoa connvencido
de que cada hectare_ 1- de terra representara, .em breve, um equivalente a
X barris de petroleo .
2 de la' clue vira a energia que ire nos locomover
Con ester visao, estou convencido que os senhores, pelo que
i
fi-
zeram, pelo que tem feito, e ai, con todo o sabor dessa carne Santa Gertrades, que eu nao posso deixar de reconhecer . . . no saopaulino Ze M rio,
r
o magnifico trabalho de engenharia genetica que ester mineiros, paulistap
. em mea Estado .
ou pa,ulistas-mineiros fizeram
. ., encosta . . . hozem, que sem conhecerem engenharia genetica, fizeram talvez um mace espetacular trabalho de engenharia genetica . . .
t com esta confianca que eu tenho certeza que na nossa proxima
reuniao o ZQ lario ir3 reconhecer os merltos do Corintians, e ha de me
saudar como corintiano .
DISCURSO PRONUNCIADO PELO SR . GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS NO ALMOc0 OFERECIDO PELA ASSOCIAQXO DOS CRIADORES DE NELORE DO BRASIL, DIA
06/10/1977 .
Meu carp e grande amigo Jose Mario Junqueira de Azevedo, presidento da Associaggo dos Criadores de Nelore do Brasil, dr . Nilo Romero, vice-presidente da Associaggo Rural de Bage', dr . Manoel Reis da Silva, presidente da Associagao Rural de Bage, dr . Manoel Reis da Silva, .presidente da Associacao Goiana de Agricultura e Pecuaria, sr . presidente da Federagao de kgricultores do Estado de Sao Paulo, Flavio Meireles, sr . Saulo de Almeida Prado, presidente da Sociedade Rural Brasileira, srs . presidentes das entidades rurais aqui presentes,
. . . lideres empresariais,
secretarios de Estado, Paulo da Rocha Camargo, Afranio de Oliveira, companheiros, amigos, pecuaristas :
Como os senhores tiveram oportunidade de ver, a grande divergencia
entre o Ze Mario e eu se prende ao Corintians . Reconheco que a opiniao emitida pelo presidente da Associaggo dos Criadores de Nelore do Brasil provoca uma profunda divergencia entre o governador, cidadao, e o Ze Mario,
o impedernido saopaulino . Mas em face a else magnifico churrasco de Santa Gertrudes que o . . . eu realmente . . . a posigao do presidente da Associae'ao de Criadores de Nelore . E diante de Corintians e Santa Gertrudes,
nos acabamos nos etendendo
.
Mas, realmente, antes de eu assumir o Governo de Sao Paulo, meu primeiro comparecimento oficioso, a qualquer reuniao, foi numa reuniio promovida pelo Ze Mario, da Associagao do Nelore . E desde
la
nos temos dis-
cutido, conversado, trocado ideias, temos nos encontrado mais no interior
do que na Capital . Eu acho que na Capital no's nos encontramos pauquissimas
vezes . Mas nessas nossas peregrinag6es permanentes em todo o Estado, temps nos encontrado com extrema frequencia . E as minhas palavras de otimismo nao foram palavras daquele otimismo panglosiano
tengao de conhecer um pouco esse nosso Pals .
(?) . Eu tenho a pre-
. . . eu me entendo com gente,
eu estou metido em robs, nunca deixei de participar ativimente de tudo .
. . . definir claramente, desde os meus 17 anos
acho que isto
. ., Sempre fui assim . Eu
a uma caracteristica tambem, da 'nossa gente, tomar parti-
or, qr ~
6V
-2-
do, se entusiasmar, No ficar omisso, No ficar . . . E 4 por isso que eu
sot corintiano . Go da' Para othar :part tr's e dizer que 23 anus de der-
rotj da' pares. aboter o lablimo de qualquer am . Yquela f6, aquell esperanpg,
squele sentimento, esta' 141 marcado, e sabe que wn dia vai veneer, e esse
dia esta' bem prohimo .
Exatamente isso cue vejo,Qae fez eon quo no's enfrentassemos o pef
riodo node a Avr.e'rica Latin' se desmembrou tolinho, se fragmentou . S-4.0
duns grnndes figuras, am bolivar no norte e o sanmartim no sal .Essas
duos grades figuras So foram capazes de impedir que a Ime'rica espl-Anica tenha se dividido e dividido, e se transformado nests Plaralidade de
naQ6es
e de plir see1qae ela
4
hoje . E fol else espirito no-so que nos
fez minter a unidade nacional . A anidade ganhi, conquistada, do territo-
vio . Unidade ganha no base da rota,
a caminhada, de enfrentar o desco-
nhecido, no sertio, o nosso caboclo tem origem nesses bandeirantes . Esse
bandeirante, mete querido presidente do Sociedade, da Associag'"10 Rural de
page, quo esteve la, nos seas pampas, 10, nas misso- es, quo esteve la' no
Nordeste, estevella-' no Norte . E e muita coisa que
Go
entendem de no's,
paulistas, paulista 00 Uter nascido em Wo PAM, Paulista 4 um esta ;do de espirito . Aqui nesta Mesa, tem paulistas qae
So nasceram aqui, e
n 6 s nunca pergunt amos de onde eles vieram . Paulista 4e ter esto vontade,
estaideterminagio . 0 nosso orgalho de paulista esta no esp{rito quo no's
formamm So estn' no origem de quern. Para & vem .
Esta formaqqo, ela e indissolvulvel
. . Ela expreesa rebeldia, aque-
le planeismento estatizante, aquela intervengQ indevida, aquela intromiss ;o rue pode am dia atingir os nossos negocios, amanh; atingir
a
nossa
casa . Rasa nossa rebeldia, ela e' permanente, ela 4 inerente a ease estado de espirito . Ela jamais sew-At fragmentada, tente quern quizer tentar,
v
ditadura de esquerda, de direita, noo da' . E no's vem0s , naQuels Mesma
prude"neia do eaboclo, aquell cautela, de darmos am passo atri- A s e dois nara a frente . . . . Q_o nos apresentamos como homens quixotescos, maito
antes pelo cOntrn-WiO, no's mantemos o nosso pe, a noss! :j cabe^a no chj.o .
s temos else espirito? N ;o sei . Talvez a mistara de inque e' que nonos
gas, am ponto e certo, esse ea AD 2 qaenjo nos constitaimos em uma
sociedade aberts por excelencia . Aquele que comelou comp troveire ontem,
pelo me'rito dele, ele atingiu 0 calmina' calO (?) K nossa estratarn so-
cial . Permito-me citar am casO, cue inclusive 4 familisr : o condo do PiMal . Tropeiro l homem de varar os nossos sert6es, conduzindo sag trop,-.-, fandador doBanco de Sqo "aalo, da Companhia Phalista de Estradas de
Ferro, feito pelo imperador . . . corn reconhecimento de serviyos prestsdos, nqo foi . . .
Se olharmos a estrutura da nossa sociedade, no's vamos 1rerificor
que o peao, colono de ontem, 00 . que pegou no cabo de ama enxada, foi
a base do . . . aumento, hoje, do agu'c? .r, e Porciae nao diner, Praticamente de toda a estratura clue se formou em . Piracicaba, e de Piracicaba partiu para Ribeirqo Preto, Sertiozinho l fazendo nascer . . . hoje duns grandes expresses industrials que partiram, efetivamente, de ex-colonos, de
erRantamos daonde vierarn
imigrantes que Para ca vieram, e que nO''s nunca P-,
ou o que qqui vieram fazer . Esse espif rito de . . . nos mnrcou, nos morra
e nos morcara . E algo que ester maito acima de qunlquer debate ideolo'gico g que ester muito qcima de "ma fase de modismo, em quo o tecnocrata '
se apresents coma umq expressio dense modismo . 0 tecnocrata, no realidade, nio Babe o quo 4 o cabO de uma enxada, ele njo Babe 0 que e por tado a arrisear, dependendO de SO Pedro, clue pode mnndar chuva, ou uma seca, glue pode mandar a geada, como o sot abrasador .
H; apenss am equi'voco Profundo naqueles que esperam que o governo
seia resposta a tudo e a todos t porque esses que encaram o goferno sesim, s-o
r9 os Pais doe teonocratas, No os pals das intervenVes estatais .
S;..,o eles que fazem cOmnqUe esta mentalidade passe a graqar (?),
porque
eles abdicam da sua posink e a transferem Para am governo todo poderoso e paternalists, o governo clue, assim sendo, necessiriamente temJue
Partir Parn se tornar hoje am #overno forte, amanha, talvez, de forte passe a tonlit!''Irio . Entao ester em nossas mans preserver aquilo cue
main
sagrado em n6s . Wimeiro a nossa Probria liberdade, a outra e decorrente
desta liberdade . Segundo, esta liberdade com senso profundo de responssbilidade social, porque no dia clue tivermos essa liberdode e no dia em
esta liberdade, Qae e' indivisi'vel corn male ninga6m, No trouxer a
A
.06
responsabilidade do social present ., permnente r neste dia no's deixamos
de preservar este dom muior, porque nos So poderemos admitir sermos iivres, . . . poder de terinos
aO
nosso lado, sob as nossas vistas, homens
par condigo- es proS prins, n7o tem condig6es de oportanidnde imais
q uells que n'0s temos, e que nossos filhon poderTo ter . Entio, se nao
rue,
tiirermos esee senso de responsabilidade social, e inerente a expressao
nn liberdade, n6s estamos t ,.-Irqb4m trl.-.balhando por um regime totalibrio .
Parece estranho Vue newsa hora, ea n o set porque tombb, 7or erase filocoiss,
War . Nis € porqae esse sensO se prende fandgmentiliente
0 t erro . A terwn, no .c _n, simbolizj essa express&o . E ee eu tentei fiU.Mfb-'i
.1 no concreto, e' a reprw7-,en.t,-v-o
losofor no ibstrato g e n5o
9
~
d -o e-
xerclain da liberdade, A livre imprensa e do exert hic da liberdade soCia
abriga on emu rega . Dif wi
a estrutura economic sem Mma vida
pelo colono, ou pelo b6ia-fria, que
sentir cue polo ~-lgum poders
F
=QTR
rarsl oltsmente pnrticipante. na econom
I deste RAW .
2
c
na Pol-f tica e nn nrte vociol-
porque, dentro do cue e possivel fazer, no's, do Governo
do At% temos dadO MUM que net Pedido, ma's do qua dor, nos
do Estado f
,0 , estadovpresentes em
as eventoe, em todos
a
tDdO8
Os
.
.
.
nOssa presengas que ela _=ire j meramento a presenTa
.am
.
:
formal do governad0r . Ila 4 a presenga daquele .ma (?) que Cria ama
salidariedade indiscadvel . 2 ama solidariedade molecular, i ama 001idariedade daquele cue cri qae no destine da nqgjo Beta Hasse . . . re : ponsabilidade, rue r1o pods ser medida apenas em termas econsmicas, ew 4
maito mais abrangente . issim, entre a brineadeira e a se'rio, ea tarmino
cam o w4 rio . Ea semPre me anaixonei, desde Que me conhe7o par gente,
los movimentos do nosso pave, todos eles . E sempre procarei identi-Picar
. -,rontade coletiva naciongi . So ha' napQ que se ofiTme e njo
neles ins
. 'fi r_
tenha no ;nova essa vontade toletiva nacional . NA W nagRo que se '
me, se el a Go Liver expresehe de determinaqjo que emanem do povo, come am todol
No's enfrentamos no passado o desafio da nossa desintegragh
tor i z i . Enfrentamos o desafio da e'Poca doo mine'rio, do euro, iars
to rriR
Woes
0
da cana, do cafe . Enfrentsmos o desafio do industrisliwao . EnfrentaMos agorn 0 desafio
energehico,
onde a agricalturn tern, inais do que nan-
ca, 0 Maior dos pupeis a desempenhar g porQue se
da agriculturn qle es-
surgindo e deveAI surgir o combastirvel de amanhg . Estou convencido
de rue coda hectare'- de terra representari g ,em breve, am equivalente
X barris de petro'leoe t de 0 cue vira- a energies que
4*.
ire
7a
nos locon-nover
Con ester vis -ao v estou convencido que os senhores, pelo cue 00 .0 fi-
al', con todo o sabor dessa carne Santa Gerzeram g pelo quo tem feito, e
trades, que eu nqo posso deixar de reconhecer . . . ao s9opaulino A Marie,
o magn Ifico trabaiho de engenharia gpne'tica que ester mineiros, paulistas,
ou paulistas-mineiros fizerson em Pau Estado .
0 .0 encosta *v* ho em, quo sera conhecerem engenharia genetics, fizeram talvez am mail espetacular trabalho de engenharia gene'tica . .
I
t com esta confianga give ea tenho certeza quo na nossa proxima
reania- o o Zip' Vhrio ir' reconhecer os me'ritos do Corintians, e haa de me
saudar corn corintiano .
0**
g,2
DISCURSO DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS, EM PRAQA P6BLICA,
NA CIDADE DE GARQA, DIA 7-10-1977
Au carp amigo, prefeito municipal de Gargs, FrAncisco de Assis,
mea c -.ro vice-prefeito, kri Miariano Who, se . president' da Comara
Yknicip,1 de Garga, Jose' Carlos de Oliveira Lima, srs . vereadores d . ?,
C~MC_Cra
a'u itipal de area , sr. deputado federal Cunha Bueno, ers .
ore-
sidentes de todas as assOciag3es ligadas al agricaltura, e principnimente
fa
cofeicaltura pRalista aqui presenter, ens . secret4trios de Estado, sr .
presidente da Ca ixa Econ6mica Estadu*al, demais autoridades, meas colaboradores, mea querido povo de Gargs :
Inicialmente o agradecimento do governador, mass qne do governador, do cidadah, do homem . Paulo Egydio, polo carinho, vel a amizade,
, e-
to nfeto desta recepg ;o . Ainda ha' pouco, comentava com o prefeito a maneirs com cue o povo acenava em minha passagem, ate' esta brincadeira Cue
me Coca demais o coragT-O . Im va'rias esquinas ea via me parguntorem : "Como
I
governador, sere cue fiesta vez o Corintians vai?" E eu resPondi que
ne.lq 0 Povo, "Vai" .
41,61
A tudo isto que
faze
con quo o governador, saindo 1411 do seu gabine-
te, no Palal cio dos Bandeirantes, onde neceosariamente ele esta' isolado,
ele estr'.1 cereado, ele esQ~' atormentado por problemas, salo audieYcias,
e o telefonemas urgentes, 6 Brasilia duo chama, sqo problemas cue surgem
a todo instante .
E nflo hoveria comp, pelo menus Para algae'n corn a
Mi-
nha personalidade, com a minha formag ;o, com a minha maneira de ser,
So haveria comp governar Sao Paulo, trancado naquele gabinete . Eu te-
nho cue vir p :- -,ra o Interior semPre, e manter contato com voces, rovo do
Interior de Sao Paulo .
spas eu No gostaria cue este cantata tiveese arenas essa carte aTrad ; el do afeto e do carinho, eu quero cue a minha presenca seja marcada com obras, corn realizacoes .
-2-
E para quern QUiS6r ver g gars quern wiser olhar, la' no 014cio
doe
andeirantes tem um maPa de Sao Paulo, onde estqo mireados mani-
cipio por municibio . SoMente as obras que ja' estqo feitas, s6mente as
obras que era termino ate o fin do mea mandoto . Eu posso direr com extremo orgalho, Go aquele orguiho pessoal, orguiho de ter servido ao
meu povo, que eu estou corn
o
rnapa do EstadO coberto . Doe 571 munic{pios,
ainda corn um ano e mesee para -brminar o governo, eu tinha apenas, a bem
da verdade ea devo diner, 11 munic1pios que na- o tinham ainda uma obra
realizada . Nis
governo .
ja
tem obra programada e you realizar ate o fin so mea
0 Chico de Assis me pede que, bm convinio corn a Prefeitura, eu
asfalte a estroda de AM a Alvaro de Carvalho g e ele estal asando a
cabeca . 0 que ele me pedia e teve ama do agao do terreno Que era A Fe-
pass, . Agora ele diz quo vai vender o terreno, acre e A Prefeitura, !nas
era do Estsdo, e vai fazer am convenio comrn o Estado botando o dinheiro
da Prefeituraq que era do Estado, para bascar male dinheiro do Estado ._
Vock viram os caminhos que ele segaiu, deu volta por aqui, deu
Volta para la, mas o fato 4 que, depois de tudo isso, voces No ter a
estrada, fOi
0 outro problema que interessa demsis a vocb, voces me perdoem
no.1o
discatir aqui em praca p6blica, que e
0
cafe . ere ea you lair da-
Qui, you ate andar duns quadras e you gars o Teatro Leopoldo
onde
reunido corn todos os l{deres da cafeicultura de Garga, de todo o Estado, eu creio que tern ate likeres do Farina e Minas presentee, eu you
ouvi-los e vou hoje, de p6blico, declarar a POsiq9;"0 oficial do Goverro
do Estado de Sao Paulo .
Eu quero que voces sintamm em minhas palavras mais do clue apreyo
pelo trqbalb,o que voces vem realizando aqui em Gar ; a . E eu you diner,
e Garca, e 4 todo o nosso Interior : Se voces Pararem, e pensarern am pouco, voces vqo ver que no's atravessamos ama crise mandial, que so' teve
urns equivalente, que foi a de 1929 . Atravessamos essa crise, que come-
gou em 1973, 74, 76, 77, ela ester no fire . Como eu antes, eu So sei di-
zer aquilo rue eu n9o sinto, rue Go 4 verdade, como eu antes dizia,
cue nos estavamos enfrentindo uma crise se'ria e grave, agora eu digo
que ela est~- no fim, e no's estamos saindo dela . 78
ja
ester' pint tndo
de outro jeito . 0 que qa qaero que voch sintam, gostaria que voc&s
2 clue no's atravessamos isso com am mfnimo de gente
me compreendessem.
ferida, corn am minimo, como se diz na
girla
q
de
Rs
mortos e feridos .
ooneeguimos manter a economic de Sao Paulo marchando para a frente . ER
nao tive medo da crise, e quanto male feia ela Parecia, mace eu investi em obras .
Voc9s, aqui do interior, pegaram seca, geada, 6nchente, chuva de
mail, chuva de menos, e vocgs vencewam . Ests' az o Interior, a economic
do interior, mail solids do que jamals esteve em qu .tiquer e'poca, e nos
ainds vomos melhorar um pouquinho . Entjo 4 preciso que voc9s compreendam . Quern lembra de 1974, era preco de cafe, era Preqorda so .ja, era Pre-
"
qo do boi, era prego do tomate g era prego da mamona, era prejo do amendoim, e a laranja, onde 4 que estiva? Era tado raim . Ea vinha Para ca
e a impressqo que eu tinha era que eu so lidava com abacaxi,
mas
-
NO a-
quele abuaaxi de comer, n9o . Hoje no's vencemos a maioria dessas crises .
Sots'
alko cafe . 0 Problema do cafe Go e o
problema,
de crise,
e
am pro-
blems de am ,juste, de uma POlif tica dentro do crite'rio do Governo Fuderal . Nis no's nano, tivemos em noes, hist6ria, meihor posiq - o estatistica do cafe, jamais
q
nem no e'Poca dos idos de
30,
quando pela ConvenSo
de Taubate comegou-se a queimar cafe neste estado de Go Paulo .
As es-
tsmos trabalhando con estoque zero, e com o mando querendo compror cafe, vai com'pra,r, mis vai Pagar o prego que a gente quiser.
No's nqo estamos pagando o prego que os arabes querem polo petrl.')-
leo? Esse prego do petro'leo n ilo nos afetoul So nos pre judicou?
gora
An
querem beber cafe, paguem o nosso prego pelo cafe .
Para terminar, o rue o Chico me disse 4 verdade . Ea estou percorrendo este Estado e estou deixando am chqo do Estado marcado com as o-
bras do mea governo . voce^ s estqo marcando o chio com a en.xada, com o
trator, com o Plantio . Is estradas eeta- O sendo constrai'das
n9o 4 par,,
transPortar turiStass
e par; trannPOrtar fundamentalmente a ProduSo
do Estado de Go Paulo .
Co mo voch precisam de aim, eu preciso de votes . E eu gostaria de
cue se fizeese Lama solidariedade de interesses, onde . . . ol.hasse os problemas de ama maneira pequenina . Eu n9o quero o apoio de voce'4 s, mergmente .por am apoio de politicagem t politiqueiro oa eleitoreiro . Era quero
o apoio de voce"s pares fazer Sao Paulo mais grande ninth-,-:, dentro do
sil, Para que o
ra-
rasil venha ser mail grande ainda dentro do conselho
das nago- eso
Muito obrigado a todos .
...
PRONUNCIAMENTO DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS AUS CAFEICULTORES
NA CIDADE DE GARQA, NO .DIA 7-10-77
diner que QuandO Sao Paulo atinge, como tinge este an0v a
44 bilh5es de declares de produto interno bruto, de
Sao Paulo, maior ?tae
o A Argentina, os problemas n9o modem ser tratados mail com simplicidade . Os problemas nao podem ser tratados mace atrav4s apenas de am Agalo teenocr ,41tico, os problemas tem que ser tratados dentro de ama visgo
polihica global, Go de politiquinha s mas de ama Polif tica que situe os
Awinteresses de Sqo Paulo, que representam 44 bilhSes de d6lares, repito,
de produto interno bruto, no contexto global do
rasil . E de am
rasil
que se insere, por outro lado, num comPlexo cada vez maid sofisticado de
relaghs de com4rcio exterior e de relag5es monetabias, cambiais, comnna96es mail desenvolvidas, em estado de desenvolvimento e nalks efetivamente ainda em subdesenvolvimento . Sao Paulo tern que ter essa visio gloa0 Pol 1tica
f
do peso especifico que Sao
bal . Sao Paulo tern que ter aa vi s-
Paulo Possui hoje, no contexto do
rasil t o qu.e equivale dizer, nwn con-
texto mandial .
Eu poderi- me alongar, aqui e agora, longwente sobre uma se'rie
de detaches te'enicos, debater, ate, algumas minucias, Porque quern pegou,
maid de 60 milh5es de sacas de cafe em estoqae, quem pegou amnknonsafra,
que fol o ano 65/66, com 39 milh6es de sacas, quern . Pegoa o cah a 34 cen-
tavos a libra/Yeso no merc 2 do externo, se n9o aprendea algama coisa sobre cafe, enta- o en No sec . E todos esses episo'dios foram esses, inclusive quindo Live a honra de participar como nlrbitro internacional day junta do 00 v no debate - bobre o cafe soldivel, novamente fui obrivado, naquela ocasia- o, a me Qaprofundar e me aProfundar maito, na meca"nica internacional do cafe . No entanto, creio cue a leitura A posigh cue a9sumb como
governador do Estado, ou seja, da posigh do governo do Esta.do de 3a_ 0
Paulo nesta atual conjuntura, ela sintetize toda esta sofisticaq!T17to e to-
da esta comPlexidade . 0 docamento que passarei a ler So tern a intengio
-2de ser o dOcUMentO perfeito, man tem intencao de tracar an ramo, e para que else rmno possa ser atingido de imediato e a curio prazo . Este
docamento leva em consideragh a atual conjuntura econo"mico-financeira
dente Pais'.'Evidentemente ele tern clue levar em considerag -ao tambe'M a
atual conjuntara A bad anga de pagamentos da nagab . Ele levy em conjantura o problems A inflapao, os seas aspectos negativos, tanto no aumento dos pregos dos insumos, mae tambeh de seas aspectos negativos na diminuigqo de poder aquisitivo dagrande Massa de assalariados .
Posig -ao do Governo de GO Paulo sobre os problemas que atingem o
enfe, tomada atrove's de pronunciamento oficial no encontro de cifei-
6altores e de liderangas rarais em Garga, em 7 de outubro . As sagest6es
nele contidas ser ;o enviadas pelo governador do Estado ao presidente Ernesto Geisel . 0 docamento
e o segainte :
0 Proloneado periodo de paralisa7go das exportaq6es de coN e os
probiemas deli decorrentes, inclusive os relativos
a comercializagimin-
terna, est -ao causando se'rias dificuldades para os cafeicaltores e par-.
o
Plas evid0cias
e
de quo o C ocom4rcio especializado . Ademais, as AltiPlas
mercio em geral e a pr6pria economia dos estados cafeeiros comejam tambe''r-
a ressentir-se de modo significativo das coy seqa4ncias de tal situa7ao .
Assim, no intaito de lerar ao Governo Federal a contribqinio do Estado
Se Sao Paulo no sentido do encaminhamento da Polif tica cafeeirs, cumpre
observar em sequAcia, a1guns aspectos conjanturais de maior Worthoil . S;o eles :
1) Nos U'ltim os dez 2nos a proday"ao brasileira de cafe ten eido
sistematizomente interior so conswao interno e exportago- es, a excepao
do ano de 1974, quando houve pequ .eno superavit . Os estoques em
Gos do
I C foram atilizadoe nesse perlodo para compensar oe d4ficite de proda. 1966 o I C possaia estoqae de aproximadamente 66 milh6es de eagqo . Em
cas, enquAnto na atualidade possul cerca de 1 milhio de secas . X sitna-
Go mundial apresenta-se sob va'rios aspectos seAlhante a* brasileirs .
Nos U'ltimos dez anos o consumo interno dos pal'ses prodatores, acrescido
da quantidade do produto exportado, tern sido superior
a produgh mandial,
ITC a safra brasileira do presence ano constitui-se, presw-livelmente,
na .Snica reserva de
disponibilidade de cafe em todo o mundo, um a ve7
comercializados aquelea que se encontram em mlos de importadores e de
outros pal'ses Prodatores . A certeza de que as reeervas brasileiras serio
necessariamente procaradas a elevados Pregos, nos Prokinns meses, mostra a corregRo A WaWklif tica de comercializaggo do I C . Ativado
pela expectativa de pregos mail elevados, emovidos pela necessidade de
resguardar as
disponibilidades brasileiras, decidin o I C aplicar ins-
trumental de controle de pregoo, que regula as exportacoes, gerando, circans,tan-cialmente, ao mesmo tempo, niveis de pregos
para o produtor . Embora acertada a politica global,
relativamente haixos
4 oportuna e funda-
mental ajusta-la I's necessidades reais da cafeicultura . O : fato e que os
cafeicultares, detentores A colheita A presente safra, e o com4rcio,
em grande parte imobilizadog nao tem condiy -oes, seen o devido apoio, de
areas com o pesado Onus da natural
valorizacao
decorrente A posit . o Ps-
tati'stioa mundial . Os resultados dos estudos levados a efeito, que contaram inclusive com subs3'dios detalhados fornecidos por empres!'''111rios,
re-
presentantee is produgTo e do cOme'rcio de cafe, demonstram, de modo inequIVOCOt a necessidade de se adotar medidas de apoio ao setor . Elas afiguram-se como absolutamente indisPens :04-Veis pares qae seiam criados conOgles adequadas pares
cue haja, no setor privado, meios de respaldo a
polif tica adotada pelo governo Federal nos
mercados externo e interno,
as seguintes provide"noias, no entend er do Governo de So Paulo, cobriestas necessidades .
riams
1) Elevafgo do prego de
ra compras pelo 130, a partir
pares Cr 2 .500,0O
garantia pares CS 3 .000,00 por saca-Aade 19 de Janeiro, com elevaqlo imediata
par saca.
) Elevacao ar~ente do nivel de financiamento pares cafe's em moos
da Produdo pari montante da ordem de CS 1 .500,00 por eaca beneficia-
da, conforme informago'es colhidas junto ao setor da produgio, esse nivel permitiria saldar os compromissoe financeiros parv com . . . e criaria condig5es pares yaordar a
reativagah do come'rcio externo e o retorno
- 4da medida i aumenter
is condip5es normais de financiamento . 0
- s Press6es de venda, evia capacidade de resistAcia, dos caNicultores a
prop6sito
tando-se ainda o eventual acu'malo
de cafe nos
portos, o que se con .stitai-
ria em fator depreciativo Para a comarcializaPgo externa . Os recursos
base de
extraordinAtrios necessarios ao atendimento do financigmento
W 1.500,00 ao inve's de AS 1 .000,00, seriam provavelmente menores do
nA
que aqueles
que s -110
usados na alternativa A eventual compra por parte
nesta
do I C, que subtrai l
hip6tese, aos cafeicultores, a oportunidade
de ganhos na elevagh de precos .
gao
C) 0 atraso verificado na concessak de financiamento para aquiside fertilizantes, e pora casteio g .tem causada se'ria apreensao entre
C - os cafeicultores . Recomenda-se a
dinamizagaah argente
A sistem''Ittica da
l o das bases para
concessao de financiamentos e a revisa
tes con a
elevaSo de custos . Trata-se
ni'veis condiven-
de medida que atribuira'
imedista-
condig6es para a Prodag -so .
D) No que diz resPeito akeomer ,cializag-o interna l Prop6e-se a modiMap& da sistemitica atualmente adotada, passando o I C a adquirir, di-
mente major seguranca e melhores
retamente dos
produtores, cafe's abaixo do tipo 6, coy : o intuito de aten-
der as torrefadoras
e
a inddstria.
tipos para a exportacao .
aos torrefadores,
uhicos
A
de
soldvel, preservando-se os Whores
indi"cios de que a atual sistemIf tica
stribui
compradores do mercado, possibilidade de exigir
qualidade melhor pwa o produto . . . os pregos de cafes de tipos infOriores e consumindo-se internamente cafes quo devem
exportag ;o . Os cafe's Para mercado interno seriam
ser reservados para a
adquiridos pelo I C a
prego de Or$ 2 .000,00 por saca . Ismo diante A certeza
do interno reagira a curto prazo, entende o Governo de
-o
torna imperativa a ado,a
interno,
de
documentO .
Merca-
Sao Paulo que se
provideA ncias de apoio ao setor no Abito
d.entro, dos Principios que se acaba de Prop6r .
E este o
de que o
em, squi no's nos reunimos em GarQa, com todas as liderangas A
cafeicultura Paulista e com todas as liderancas A .area agropecu. .=.ria do
WHO deSgo Paulo . E depois de debates onde
vArios lideres rarais . . .
seus pontos de vista, o Governo do Estado emitia uxna nota declarando a
saa posigao em relagao
buida
a
probleMM IAtica do cafe . Esta nota
ia
foi distri-
a imprensa e ela sera" encaminhada por mim * diretamente a S . Excia .
o presidente Ernesto Geisel .
am documento, embora n9o extenso, de muito contea'do g mae qae define fandamentalmente os seguintes pontos :
1) A politics interna e externs do Governo Federal no que diz respeito
!01
cafeicaltura, ela esta correta .
W necessidade, entretanto, de
atentarmos p7rn certos fatos ligados a . . . e a financiamentos, clue esta.o
realmente caussndO se'rias PreOcu%95es aos cafeicaltores paulistas . Ea
nao diria apenas Paulistas, os cafeicultores Paulistas,
n aenses .
US
deles
mineiros e para-
e o prego de sustentag ;o . NO advogamos dole precos,
am pares entrar . em vigor imediatamente, de CrS 2 .500,00 por saca de cafe
beneficiado, e estabelecea . . . Patamar do A de janeiro, a base de CA
3.000,00 por saca de cafe beneficiado .
0 outro, no quo diz respeito ao cafe pare, o conslaw interno, mantendo o preQo de C& 2 .000,00, entretanto estabelecendo Quo os cafe's abaixo do tipo 6, devam ser comprados a este .preco pelo I C, Pura distribaigh dos torrefadores e . . . de cafe
sol6vel .
Com isso evita-se o Cue esta' ocorrendo g qu.e cafe's tipo exportsSo
sejam comprados por Pregos aviltadoe t ;or esses mesmos torridores e por
estas mesmas f'''Ibricas de cafe solu'vel . Cam isso preserva-se o nivel de
preco no mereado interno e tem-se am produto de qualidade exportagh,
quo irR' c%rear os . . . cue o
ra sil precisa pare; contina5r o sea desenvol-
Vimento .
Em sintese,
0
documento el isso
DISCURSO DO GOUERNMDOR PAULO EGYDIO MARTINS, EM PRAQA P68LICA,
NA CIDADE DE GAR(A, DIA 7-10-1977
Pr-.ncizco de Aceis,
I Tea caro %miTo,''refeito minicipal e ~ .rca
e . ~reaicl entr, .la. G~-~! ;.r3
Pli.~ro,
ice-re:~ei to, "zri ~.ariaao rz
~:eu c~:ro
ranicipal de G-irs , Jose Canoe de Oliveira Lima, l~rs . Vereador's da
~~,
?=u ada Federal Cunha 3zeno,
"~}.ni p l~ l de Gars
cidentes
a
de
sodas ns --s oci a does - 1igadas
a
S
p re _
s. V
agri cul tuna, e I`rincipal- er_1e
cafeicultura psiulle Wa aoui preeentes, _
. Vecretarioe de Estido,
'"residente da Caixa Economica EstadYi 1 denials autOridad e, rifts colabor^dOres, Meu q.ie'^ido povo de Ga .rc , :
gfl ver
Inicial_mente o agradecinento do
c
dor,
:do 'over
-a-dory do cidad~o, do home= Paulo Egydio, polo cctrinho, vela ~Mizadev
to aseta desta recepc' O . . Linda ha pouueo, coment .ava co"'n?iTa
Cfln
cue o povo acefav'a em ininha passage=,
ate
~P=
prcfei':o n mw-
O
estai hrincadeira clae
me p z,'rguntarem : "Co me voce. de :::-^is -o corac,o . m va'riae esc!xinas eu
C or
- ~._di =s,-ze
,
~intiar_s ira,i?." E e ,.zre°.~~~or
*^.OO a governador, r~era due- nest ::. vex o
:2e!m o Povo, "vai" .
'c'
tudo isto
faz con . clue o
overnadOr, saindo G
4
dise+u gahin .e-
te, no E:~l~cio doe Pandeinantes onde nece :yssriamente ele est' isol ^do,
ele
ester cercado, ele estL1 a .tormentado por problems, sno audi ;ncirts,
R
sao tehefonenas argentes, e'
M
~
a todo inst -,ante .
E
n
com
pereonalidade,
n7-1-o
a
raVilia cup ch-tea, sao crahlema : cue ur, e^t
i
hat=eris Com", pelo -- epos para algaen com aa niN
ninha .formic o cam 3 :,--rh nneira de ser,
, .o haveria corzo governzr Sao Paulo, trnncado raquele c~abinete . Eu ten;
nho rue vin p' --.rr.i o Interior sempre, e antt?r cont-' .to corn voces, povo do
Inter4Or de
;moo Paulo .
ir'as eu ri o Lostaria cjae este cor_tato tivesse aperias essa p--,.rte agradavel do afeto e do c-.rinho v
cads: com obras, con realizacoes .
- .
r-`•t,ll
cue a mink. preeen n se-ja 'no .r-
V_ A
pares
E
0
.-,
gaem quiser ver, par? queen a_uiser 4,
dos Eandeirantes
W
no P~lacio
onde estal m-ircado4 Muni-
um ma,P.a de Sa,o Paulo
c{pio por municipio . Sdmente as obras que 3a esta
obras que eu tezmin
ate o fin do area mandnto . E
treno orgalho, n o aquele orguiho
meu Povo,
,re,ue
3s
b~~
com ex-
d
a-
ofirgalho a
ter servido ao
o aapa do Est odo coberto . Dos 571 municipioe,
s l z apenas, a hem
ainda com am ano e 1neses Pars ierminar o governo,
da verdade ea devo diner, , 11 runicipios que nao tinham ainda uma obra
ja
realizada .
governo .
teen obraS PrcgramadaSe you realizaiVate o fim Ao meu
Chico de Assis me pede que, em convenio com a Prefeitura, eu
aefalte a estrada de Garga a Alvaro de C zwalho,
a ele esta usando a
cabega . 0 que ele me peditu a teve uma. doaga-o do terreno qa .e era da Fepasty . Agors ele diz q.ue vai vender o terreno
que a da Prefeitura, m s
era -do Est- .do, e vai fazer um co .nvenio com o Estado bota_ndo o dinheiro
d3 Prefeitu.ra, que era do Estado, Part busear maie dinheiro do - Estado .
Vooes viram os caminhos que ele seguiu, deu volta por aqui, den.
volts para. .la, ma,s o fato a .clue, depois de tudo isso, voce"s v-;; o ter a
estrada, foi . . .
Outro problem, que interesss,
Qty
nRo discat bI aqui .eta praca Pdblica . (
e
voce"s
o
cafe .
ee nerdo
Teatro Leopoldo 1
UL
ondee
todo o Estalideres da cafeicultara de GarcaVde
bwO~1
A~~
do, ' h creio que AW ateVl'deres do P?r-tna e .tin as
ut;trt.
de publico, declarar a positao oficial do Governo
resin
!com todos
os
do Est •' do de Sao Paulo
Ck
cu V
*Cero o_ue voce"s sintam em minhas paiavras maaie do que aprego
pelo trabalho que voaes vem realizando aqui em Garca .
r ._
Se voce"s PararemA e. pensarem um pou-
N
vex °que nos atravessamos uma crise mundial que so .teve
.
uma equivalente, que foi a d 1929 . Atraveasamos essa crise f que
co,
197 3, 7 4, 7 b>`77 ,
e s t) no f im . . m t
ao se i d i-
a
Q
c_ uezraqo
nao rerdade
uilo clue eu nao sintoVue
seam,
4#WNst vpros enfrent-- ndo uma crlee
i
e grave a ors, eu diEo
que ele t'_ no fist, a n6s estamos aaindo deli .
0 *--.0
0 que eu quero que voce&s sintam, bMO%^r 9 que voce"s
co*npreendessern
V que nos ~atravessamoEv isso com um mlnirnio de .ge
,,m
. ..
NPSK
com um minino ~• o m-
, •
s d
N6 s
oonseguirnos minter a econonia de Suo Paulo marchando p^?ra a frente . En
e gaanto male feia ela parecia, .mail eu inves-
nao tinee medo da crise s
ti em obras .)
`%&
a_u.i do interior
seta, geada, enchente,
e voce"s venceran . Est' al'
a
~
a economica
do- interior, mail s6lida do que j wmsis esteve em a_uilq_uer epoca, e nos
(Ent o
ainds v?.mos melhorar,
d
e preciso que vocRs compreen-
Quem lembra de 1974, era preco de cafe, era preco .-da so ja, era pre
co do boi, era prero do tomate, era preco da- mamona, era pre ;o do amen' doim ., e a laranjs, onde a sue estava? Era tudo ruirn . E,-t' vinha tiara ca
a inpres . sa-o que eu tinha, era que eu so 1ida.ra com abacaxi, mss nao
cuele ababaxi de comer, n o . Hoje nos ver_cemoe
A st; ai )'o cafe :
(problema do cafe
de urn ajuste, de uma poiztica
b
dessas rises .
o
,, .
do Governo P~. de-
d
rs1 . i s no's ntxnca tivennos em noses hi :'toria melhor posi^ o estat{stica do cafe, ja!ais, nerm
.I;;rs idol de 30, quandl pela Convey-'a-0
queimar cafe nests a o de Sao
a lo . rlos esdo
tamos trabalhando coin estoque
e com o mundo co uerendo comprar cade Taubate,) conecon-s
d- p-gar o preco q :?e
fe
l
o est^..m.os p:gnndo 0 pre,o que os arabe
) ;1' Ease preco
querem
n ::o nos afetbu t I^.o r_os prejudicot? WVA
cafe, Pag
t
1,,
Firs,
terruinar,
elo netr
r._ue
•
;
*
. prec
o
c afe .
~
rendo este E--t' do e estou deixando q chao
9tou
'-
perco-r-
rn-:rc7tdo corn as o-
bras do men governor robes est o marcando o chio corn a eniAda, Corn o
tra,tor, com o pl-~ntio . As estr:'das eetao cendo conetr~u%d^.s 94(p,'r i
produ-,"o
transporter
Ect-i.do de S ;o Paulo .
-mo voces precisam de mim, eu preei :
cue se finesse ama so lidariedade
fao
a
b
de voce"s . E eu gostaria de
AAAM
quero o s,poio de vocps
eleitor
o -Inoio de Noose p ;rs, hzer S-o Paulo
ail, p tr- due o
w
rasil ven w' ser
^ dc-
aA
It-4-
An
V Ez quero
dentro d "r -
,r - O(Yr3er..tra do cnrselro
s ntcoes .
uito obriga o a todos .
I
PRUNUNCIAMENTO DO GOVERNNDOR PAULO EGYDIO MARTINS AUS CJ4FEICULTORES
Nib CIDNDE DE GNR4N, NO DIA 7-10-77
'
. . . diner que quando Sao Paulo . .atinge como a tinge este ano, a
44 bilhoes de dolares de produto intern bruto, de Sao Paulo, maior q'xe
o da Argentina, os probiemas nao podem ser tratados mais com simplicid-de . Os Problemas naovpodem ser tratados
tem que ser tratados dentro de umaa visao
lo tecnocrrtico, os problemas
politica global,
/a.trav€~-11apenas) de um angu-
t
%I
interesses de Sao Paulo,
+}
polftica que
represent . q/44 bilh6es de d0
a os
a
de produto interno bruto& no contexto global do rasil . E de um rasil
Q_ue se insere, por outro lado, num complexo coda vez mais sofisticado de
!~
relacoes de comercio exterior e de rela,oes monetariascanbiais com .nn*7~
estado de desenvolvimento naves
. goes male desenvolvidas e~ yur
ain.d
suhdesenvolviwwire . S-ao Paulo JP-4e ter essa visao ploX, ter
o
bal . Sa,o Paulo -2 LA
a VW-1
posstai hoje no contexto do rasil, o que egitivale diner, n_
contexto sundial .
Eu poderi me a,l
°r
amn serie
algamas m.inucia,s,
,.
de detalhes t4epicos debater,
mail de 60 milhoes de sacas de cafe em estoque /_Aam
. ,. • ano=safrA,
0
65,166, cam 39 milho"es de secas,
tavos a libra/peso no merc ado e;cterno;
A
ac-
V-01-
Y
o came a 34 cen-
t~-aprendd* a.lg
coisa so-
E~todos esses episo'dios,
bre eafea
i,~fly~ Live a honra de participar como arbitro internacional an jun-
ta do AI0, no debate sobra o cafe soluvel, novamente fui ohri"ado
nal
. me p
do
cafe' .(No
,a!
a nrofund r muito, na mec^mica inl a rn .ac io-.
entanto, crbio que a leitura da posi^ao que ^e sumo c .1 o
governedor . do Eetado, ou se j1, da - posigi
: -o do governo do Esta,do de Sac'
Paulo nests atu- l can juntura ., ela sintetize toda ester sofisticacro e toda eats comnleaidade . 0 docurnento que passarei a ler na.o tern a intent; o
N
de ser !rdocumento perfeito, mas tem intenca o de tragar um rumo, e
que
°
Okl
u
possa ser atingrido de imediato e a curto prazo . Este
documento leva em consideracao a atual conjuntura econanico-financeira
43 /
deste als .' E<ridentemente ele ten
cue lever em consideragao ta .mbem a
atual conjuntura da balansa de n pagamentoe da nacao . Ele levy em
.-
~o problema da ; inflaysao, os seas aspectos negativos, Canto no au nen-
tambem de seas aspectos negativos na di-
to
o dos .vregos dos insumos,
ainuiY o dVpoder aquisitivo d . r-nde massa. de assalariador,
^
do Governo de SZo Paulo sobre os problem-as qu e ? tinge* o
(Po5io
c fe, tomada atrnves de pronunciamento oficit l no encontro de c^fe '
6altores e de liderancas rurais em GarYa, em 7 de outubro . As sagesnoes
nele contidas ser;o enviadas pelo v rnador do Estado a„o )Fresidente Ernesto Geisel . 0 docamento
e
o seguinte :
F
0 prolongado periodo de paralie' yao das exporta^oes de c ,?.fei a
problemas deli decorrentes, inclusive os relativos
-terna,, est-o caasando
os
0 co.mercializ?cap in-
serial dificuldades par
. os c'tfeicultores e p r' .
o oomercio especializado . kdemais as multiplas evidercias de
gt1e
o co,
mercio em geral e a propria economic : dos
ss
ressentir-se
ta.doe feeiros comeia*n
tanbem
3
de modo signific-: tivo das cor. sequencias de tai. s i up.aeo .
4ssim, no intu.ito de lez*ar ao :'Governo Pede a_ l a contrib-i~ o
de S-ao Paulo no sen tido do encaminhnaento
sdo Estado
da politica cafeei ra h cLbn_rre
observar em segiaencia, alguns .aspectos con junturais dew' maior i- ortpr-.
M
S'o' eles :
brasi.leirA de c .,.fe tc- si.da
1)' Nos ultimo de : %nos
sisiematit-amente
do ano de 1974,
e for ao cansur :o interno e exporta^Oes, a exce •^,.qo
quindo house peq'ueno su3erapit . Os estoq'.ies en
do
ITC foram utilizados awls perfodo ,ora corn_-enear o d fi .cite de )roda-
gao .
Em 1966 o IC
nos3uia estoque
de
aproximadamente 66 mith ee de e. -
cPs, enquo .nto na stualidade poo;--tai cerc •'1 de 1 milh~o de seers . A
q o mandi l a.preeents-se sob vnrios *%spectos se i, Ihante t hrr sILeir- .
Nos ultimos dez anon o consarrao interno dos panes ~rodutores, ?crescidn
da q_uantidade do produto ezportado, tem silo spa ,erior ,1 pro .jcv,-?Lo ritzrdi n .17
exce0 o feita tambem Wo ano de 1974 . Exiur.idos of eoter,lien en
do
I'S„r 3
afra brasileira do presente ano constitui-3e, prestvnivel i_ente,
nn criica re3erva de -disponibilida.de- de cafe em todo o mizndo, can
vex
comercializados aqueles que se encontrsr em m-os de importadores e de
out.ros paises produtores . A eerteza de que as reeervas brasileiras se-io
necessariamente procuradas a elevados pregos, -nos proximos meses, rostra, a corregao da rttiwi r olLtica de comercializagao do I C . M_otiva.do
pela expectativa'de precos mail elevados,
ovidos Pela necessidade de
resgunrdar ns disponibilidades brasileiras, decidiu o I13
.' a,glic .r ins-
trumental de controle de pre,os, que regula as exporta,goes, gerando, cir-
cons taneialmente, ao mesmo tempo, niveis de precos relatiy mente baixos
para o produtor. Embora acertada a politics global, e oportuna e fundsmental ajusta-la, as necessidades reals da cafeieu .ltura . 0 fato
a
que os
cafeiculvares, detentores da colheitw da presente safra, e o comercio,
em grande paste imobilizado, n-ao teen condin.6es, sem o devido apoio, de
a,rear com o pesado onus da natural valorizagao decorrente da posair~ ;;.o es-
,tatistica mundial . 0s resultados dos estudos levados a efeito, cue con-
taram, inclusive com subsCdios detalha,dos fornecidos por empresarios, representar_tes da produfao e do comercio de cafe, deronstram, de modo inequivoco, a necessidade de se adotar medidas de apoio ao setor . Elas~~figur .as
W
como absolutamente i .ndispenswveis para que se jam cripdas con-
disoes adequadas pars cue b--Ja s no setor privado, iheios de respaldo a
polftica adota.da pelo overno Federal nos mercados externo e interr_o, £ .
as segaintes provide"ncias, no entender do Governo de Sio Paulo, cobririam estas necessidadess :
4)'Tlevagso do prego de garantia Para Crs 3 .000,00 por sacs . =pa-
ra compras pelo I C, a partir de 12 de Janeiro, com eleva^3o imedists
para Cr32 .500,00 por sacsi
levacsao uraente coo . nivel de financiamento para cafes em maos
da n rodug.ao para montante da ordem de Cr3 1 .500,00 por sacs benefici5ds, conforms informagoes colhidas junto ao setor da produf %o, esse nivel permitiria saldar os compromissoe financeiros p. .tr1 com . . . e cries-
riq condi,oee para tguardar a reativagao do comercio externo e o retorno
as condiroes norrai9 de financiamento . 0 proposito da rnedid t a aumentar
1
a capacidade de resiste"ncia, doe cafeicultores ..e presses de venda, evite,ndo-se ainda o eventual actimulo de cafe nos portos, o que se con .stituirin em fator depreciativo para a comercializagao extern- . . Os recarsos
extraordinarios necessarios ao atendimento do financiamento
a base de
Cry 1 .500,001 ao inves de Cr4 1 .000,00, seriar provavelmente menores do
n_ue aqueles que sao usados na alternativa da eventual copra por parte
do I C, que subtrai, nesta hipotese, aos cafeiclltores A a oportunidade
de g',nhos na elevacao de pregosj
C1 dJ atraso verific-ado na concessao de finaneianiento pare, aquisig% o de fertilizantes& e p ra custeioN ter causada, serie apreensao entre
os cafeicultores . Recomenda-se a ding, nizaga,D urgen to da sistem ; tics da
concessao de financiarnentos e a revisao das bases parea niveis condi7en-tes con a elevaga-o de custos . Trata-se de medida que atrib}uira irnedi--tts-mente major seguranya e meihores condi ., oes 'pnra a Prodti •Y ?o~
)Vo
quo diz respeito
a
comercifllizagao interna, Propoe-se a mod .-
ficagao da sistem4-tica atualrnente adotada, p^.ssrindo o I C a ,adquirir, diretamente dog produtores, cafe` abaixo do tipo
der
o, corn o ir_tuito de ater -
as torrefadoras e a industria tie soltvel, preservando-se os melhores
tipos pares a exportagao . Tie' indicios de gtle a atual sistern :~tica -ttribui
aos torrefadores ; tznicos comPradores do mercado, possibilidade de exipir
qualidade melhor pnra
0
produto . . .) os pregos de cafes de tipos inftrio-
res e consuntindo-se internamente cafes que devem ser reservados para a
exportagao . Os cafes pnra mercado interno seriam adquiridos pelo I C a
prego de Cr$ 2 .000,00 por saca . Memo diante da certeza de que o mercado interno reagir-I't a curto pr zo, entende o Governo de Sao Paulo quo se
o.~
torna imperativa a adoga-o de providencias de aPoio ao setor no "%Imbito
interno, dentro doe princ Pios que se acaba de pro
$ este o docunento .
`7
cv
r
em, Qqui nos nos reunimos, em Garga, com todas as liderancas da
cafeicultura Paulieta e corn todas as lideranoaa da "rea agropecuaria do
Estado d a Paulo . E depois de debates onde varios lideres rurais
eeus Pontos de vista, o Governo :do Estado emitiu uma nota declarando a
sua posic ;o em relarao a Problem:'ttica do cafe . Esta nota
ja
foi distri-
buida a imprensa e * sera encaminhada pormim~ diretamen'<e a S . Excia .
/`
.
Ernesto
Geisel
o residente
It um documento,Jembora nao extenso, (e muito conteudoJ mas que define fundwmentalmente os seguintes pontos :
. politics interna e externs , do Governo Federal no que die res1) -~
peito a cafeicultura,
esta correta .
atentarmos P^.r-. certos fatos ligados a f.
lia
..
necessidade . entretanto, de
e a financiarnentos, que estao
realmente causando •s erias PreocuPaooes aos cafeicultores paulistas . Eu
cafeicultores paulistas, mineiros e paranao diria apenas paulistas,
e o preoo de suste .nta ao . N6s -~dvogam.os doz.s precos,
menses . U
um pt.ra entrar em vigor imedia tamente, de Cr3 2 .500, 00 por saca de cafe
beneficiado, e estabeleceu(. ,.jPatame.r do 1Q de j aneiro, a base de CrA
3 .000,00 por saca de , cafe beneficiaada .
J) Ofpu~ no q ue diz respeito ao cafe pan o consumo it terno, rn tntendo o preco de CrS 2 .000,00, entre Canto estabelecendo que os cafes baixo do tipo 6, deva,*i ser comprados a este Preoo pelo I C, pares dietrib uiqs .a o dos torrefadores a . . •~de cafe soluvel .
s
Corn isso evita-se o que esta ocorrendo, cue cafes tipo exnorta-ao
se jars conprados por Pre-,os aviltados, por esses mesnoe torrwdores e por'
estas mesmas f abricas de cafe soluvel . Com ieso preserv .a-ee o nivel de
preso no mere -ido interno e tem-se um produto de c_ualidadel exportacao,
cue i 41 c~»re~-:r oe . . . c;ue o
vimento .
r:-.ail precise, pare continu- .r o sen. desent•o
~,
Em s ntese,Y docurerto .
DISCORSO DO'roVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS NA CIDADE DE CERQUEIRA
CESAR, DIM 8-10-1977
c,41
os
Wa cqro prefeito municipal- de Cerqueira Cesort mea concidada- 0
Ari Correia, sr . vice-prefeito Jose Marques Junior, sr . presidente da
Amara Municipal de ?Cerqueira Cesar,Helio De Alossandro, sr . vereador
que me saudou, Orlando Francisco de Lima, sr . secreta'rio . de Estado da
Casa Civil, Afr;nio de Oliveira v soy - secretTrio dos Negbios JaNdicos
A Prefeitura Municipal de Sao Paulo, Sampaio D6ria, sr . deputado, fe-
deral, Cunha Bueno, presidente A Caixa Econ6mica Estadual, a nossa- Caixat 040 sr . vigArio de Cerqueira Cesar aqui presente, mea caro, querido
e amigo colaborador, filho dessa terra, ligado a esta pragaPPAIlica onde me redno hoje, por laces de sangue, Jorge Ferreira, ere . prefeito, da
regi'ao,, srs . vereadores, ya querido
povo de Cerqueira Char .
Falo como governador -de Sao Paulo a agora tambem comno cidadao de
Cerqueira, Cesar . Gostaria de diner, gostaria que minhas palavras fossem
ouvidas, qie elas mostrassem mu .ito mais do que uma obra de Governo, elas
mostrassem a voce"s,a .gora meu.s irmaos, o clue eu . sinto e o que ea penso .
Aqui estamos na praQa Irmaos Ferreira . Gente qu.e para c veio, aqui ladoe seas filhos, entre eles o Jorge,
butou., trabilhou, e daonde alguns
91
foi hater terras estranhas . E comecando humilde e pequeno, na maior empresa jornal{stica delta Pairs, doe Diarioe *,ssociados, foi subindo, foi
galgendo as posig es que o transformaram no antigo Cruzeiro, tun dos maio,res rePorteres dente Pais .
Chamado a villa pdblica com . Paria Lima, e comp sea assessor de imprensa, enfrentou . a dareza dos dots prireiros anos da administracao da .quele grande prefeito da Capital . E soube• novamente, pelo esforco, pelo
trabalho, caiher os fratos que consagrarai Faria Lima e seas companhei*as de administracao, comp talvez a maior administragao que 4 . Capital
de Sao Paulo jarais teve-
-2-
Into demonstra algo que ea quero falar am poaco adiante, de wua
maneira mais profunda . Outro exemplo ester aqui do mea lado, o Ari j o
prtfeito . Antes de prefeito, o mecanico . 0 homem simples, hamilde 4 pou-
co letrado, pouco letrado nag coisas das tetras, mas maito letrado nag
coisas A Vida . E que cbegou a% vereanga de saa terra,
e que hoje 4 a
:principal autoridade de Cerqueira Ce'sar . E ea pergunto a vock, aqu.i
nesta praca
Ablica : Quem de voces So
gostaria de ver, ou a VOWS mes-
mos, of seas filhos, poderem galgar qualquer posigal o na vida do Brasil,
na vida de Sao Paulo, na vida de Cerqaeira Ce'sar . Desde quando podemos
impedir aqueles de origem
Pela perseverenga, pela
mass humilde t mas peso esforgo, pelo trabalho,
obstinaGo
a t esth
a
decididos a conquistar seas
lugares na vida, COW Axi fez, como Jorge fez .
Entio, quando se fala numa obra adminiatrativa, quando se fala,
como agora, ainda ha Pouco t o pTO'prio Arinho Sampaio D6ria, falaram sobre a minha responsabilidade polif tica . Eu entendo que tanto uma quanta
outra sao indissoldveis . Rio se faz politic ai sem
administraSo, So se
fan administraGO sent politica . A S e' PreMso que se entenda o que e
a,
pytic
171
e' preciso pelo menos que vock entendam
0 que eu entendo como
polftica . E 4 isso o que ea you ihes diner . Politica e' construir ama naI
jo forte, rica, mas que abrigae tambem am povo forte e tambe'm am povo ricow
Que ela ngo crie desig'aaldaAe entre os seas cidada"os . Qae aquele
de origemm humilde seja dada a oportunidade paraidisPatar os lugares A
vida politica, econ8mica e social, ao lado daquelee que tiveram a felicidade de nascer em fares, em familias male abastadas, mail protegidas .
Ea nao entendo que a igualdade deva ser impoeta pelo Estado, ea n o entendo que ela deva vir de circa, ea So quern aqui no Brasil am Estado
totalitabi0v ea nao desejo mna'solugh comanista ou socialista . Mae eu
desejo mm estado onde cada um, individus por si, assama a responsabilidade de ajudar ao sea
irldo v the estender a man e the amparar .
E qae n-ao Pique contemplando a deegraca do outro, e e sendo clue
qae essa desgraga 4 .uma fatalidade histOblea t e am determinism histo-
rico, e aQUele que 4 humilde vai morrer sempre hamilde, e aquele que
nao, e q re porque foi abengoado . N- o creio niss" Eu creio na responsabi
lidade daquele que foi abengoado t melhor . . . pela vida, enolhar e amparar ao outro, As estendendo a maos e the amparando, esteja em cargo de
governo, onde esta responsabilidade 4 vaior, ou como um simples cidad ;o,
que estenda a mAo ao sea irmah t e procure fazer algama coisa por ele .
Sem isso, no's na- 0 teremos nunCa ama verdadeira democracia . A assim, que eu PensOt e assim qde ea sinto .
, a
se ,e
abri, :Mais
,,
o meau coragaO hoje, e porque ao receber o tf-
talo de Cidadao de CeTqaeira Ce'sar q e convivendo corn dole exemplos disso qu.e eu digo, que eu prego e que au falo, Jorge Ferreira e o Ari t quo
isto sirva de exemPlo Para aquilo que Sammpajo Doria me Pedia, que se
monte ama democracia baseada na realidade brasileira . Njo democracia de
Palavras, So ama democracies de . . . do Princif pios, muito menos aquelas
que, em nome de liberdade e de igualdade t traga implantayak de am estade igualdade, das igualdades de oPordo-totalita'rios-mas uma- dezoeraciae
tunidades t das igualdades de, credo e de crenga', das igualdades de raga
e de cor, das igualdades de convivio , social, das Qualdades de ocapar
cargos Pablicos
q das igualdades das escolas, das universidades, das V
gualdades doe empregos no trabalho, das igualdades de se poder conviver
transmitindo am ao outro am sentimento de amor, am sentimento de fraternidade .
For isso, nao fugi antes, desde a minha juventude, de assamir responsabilidades na comunicade em que vivo . Ego fugi ao assumir o Governo
dente Estado . Ego fujo agora t Go fugirei amanh -a e tampouco fagirei de-
Pois de de, ter deixado 0 NOW dos Bandeirantes . Estarei na vida Ablica, presente, dizendo o que eu penso, e querendo me entender com o
povo na Praga p6ilica * como eu fago agora .
Se eu vejo o Brasil como upa naggo grande, se ea eel que Sao Paulo
A e, grande, 4 porqae eu reconhego que Sao Paulo e o Brasil possuem am
- 0 que no's queremos . you falar
YOVO caPaz de fazer o , Brasil a grande naga
com franqueza . SO s6mos nos os governantes, aqueles que fazes milagres,
porque n nham de no's e' milagreiro . NS ., se soubermos confiar no povo,
r
se mostrarmos a nossa MANGO de trabaiho, de seriedade, de b .onestidade v integridade, se falarmos aquilo que pensam,os, agrade ou na-o g mas
falarmos a verdade, no's eitamOs apenas fazendo , ama obra de governo, cuj a forca princiPal l na realidade, saO vOcesi o PrOPriO POvOQuero portanto, respondendo aos oradores quo me saadaram, dizer
que recebo este tif talo e aqui estou, quando Cerqueira Cesar completa.
seas 60 anos de vida, Como o primeiro governador que squi veio, nesses
60 anos, orguihoso de pertencer a am povo de Uma cidade que deu uma OW
portunidade ao Ari t que o Axi teve j- ,que-dea uma oportanidade ao Jorge,
que o Jorge teve .
Deus qaeira que voces enxergaem . isto, e Deus queira que entre no's .
entre esters criangas, entre ester rapazes, estas mopas q entre ester homens nesta PTaQa, male exemplos como esses saiam por A a afirmar que
o Br: siff' s terra aberta para quern Babe querer, quem Babe trabaihar . 0
raze de car,
,-Brasil e _uma terra abe-r K, Dome-Ane eem- ira, impp?Vi, por __a
a atingir as maiores
Oa
dew raga, de condig5es social, quemm quer que selp
alturas da vida national brasileira .Multo obrigado .
* 0 0
4
4 .2j
Senhor Ari Correia, Prefeito Municipal de
Cerqueira Cesar e meu concidadao, Senhor Jose Marques Junior, Vice P refeito, Senhor
Helio De Alessandro, Presidente da Camara Municipal,
Senhor Priando Francisco de Lima, Vereador que me saudou, Senhor
Afranio de Oliveira, Secretario de Estado da Casa Civil Srnhor Sampaio
Doria, Secretario dos Negocios Juridicos da Prefeitura Municipal de
Sao Paulo, Senhor Cunha B .ueno, Deputado Federal, presidente da Caixa
Econ6mica Estadual, Revmo . Pe . Vigirio de de Cerqueira Cesar, meu °- ,i
querido amigo e colaborador, filho desta-terra, ligado a esta praga
publica onde me reuno hoje, por lagos de sangue, Jorge Ferreira, Senho
res Vereadores, meu querido povo de Cerqueira Cesar :
Falo ago.va como governador de Sao"Paulo, mas tambem como cidadao de Cerqueira Cesar . Gostaria que minhas palavras fos
sem ouvidas tal como soam no meu intimo e mostrassem a voce- s, meus it
maos, o que sinto e o que penso . Aqui estamos na praga
ra, nome de laboriosa familia que para
rrmaos Ferrel
ca veio e aqui trabalhou e cri
ou ra zes . Alguns de seus filhos, porem, foram para outras terras .
Assim aconteceu com Jorge Ferreira, que comegou humilde e obscuro, nu
ma das maiores empresas jornalisticas deste pals, os Diarios Associados, e depois galgou posigoes que o transformaram em um grande reporter, tendo trabalhado na antiga revista 0 Cruzeiro .
Chamado
a
vida publica juntamente com Faria Lima,
sendo seu assessor de imprensa, enfrentou as dificuldades dos dois
primeiros anos da administragao daquele grande prefeito da Capital .E :,:
soube novamente, pelo esforgo e pelo trabaiho, colher os frutos que
consagraram o governo Faria Lima e seus colaboradores como uma das me
lhores .administragoes que a capital de
Sao Paulo jamais teve .
.2.
Tenho outro exwmplo aqui ao meu lado, o Prefeito
Ari Correia . Anteriormente exerceu a profissao de mecanico . 8 um
homem simples, humilde, pouco ilustrado, pouco versado nas coisas das
letras, mas muito experiente nas coisas da vida . Chegou
sua terra e hoje
e
a
vereanca de
a principal autoridade de Cerqueira Cesar . E eu
pergunto a voce- s, reunidos aqui nesta praca publica : Quem nao gostaria
de ver um de seus filhos galgar alguma
sil, de
Sao
posigao
na vida publica do Bra
Paulo, de Cerqueira Cesar? Nada e ninguem pode impedir aos
homens de origem mais humilde, que, pelo esforco, pelo trabalho, pela
perseveranca, pela obstinacao e pale decisao conquistem seus lugares
na vida, como Ari Correia, como J6rge Ferreira .
Falemos uM , pouco agora em politica . Quando se fa
la. em
obra
administrativa, fala-se tambem em responsabilidade politic-
ca . Eu entendo que sao duas coisas indissoluveis . Nao se f az politi
ca sem administracao e nao se faz administracao sem politica . Mas
preciso entender o que
cao
e
politica . Fazer politica
a
e
construir uma na
forte e rica, o que equivale dizer um povo forte, um povo'rico .
Que nao se crie desigualdades entre os cidadaos . Aos de origem humil
de seja dada oportunidade para disputar os altos postos da vida polite
tica, economica e social, ao lado daqueles que tiveram a felicidade
de nascer em familias mais abastadas, mas protegidas . Nao creio que
a igualdade deva ser imposta pelo Estado, nao penso que deva haver
igualdade absoluta . Nao quern para o Brasil um regime totalitario .
Nao desejo
uma sQlucao comunista ou socialista para os nossos problems .
mas .. Mas desejo um Estado em que cada individuo, por si, .assuma a
responsabilidade de ajudar a seu irmao, extender-lhe a mao e ampara-lo .
'Que ninguem fique contemplando a desgraca alheia,
como se essa desgraca fosse uma fatalidade historica, produzida por
um determinismo cego ; como se o infeliz tivesse que ser sempre infeliz
e como se os mais favorecidos fossem mais abencoados . Nao aceito essa
atitude . Eu creio na responsabilidade daquele que foi mais abencoado ;
.3.
Este deve cooperar com os,outros, abrir-lhes as
portas, oferecerrlhes apoio . Sem isso no's nao teremos nunca uma verdadeira democracia .. E assim que eu penso,
a
este o meu sentimento .
Trabalhemms para construir uma democracia baseada
cada vez mais na. realidade bradileira .
Nao democracia de palavras,
nao uma democracia teorica, mas uma democracia de real igualdade de
oportunidades para todos, onde haja liberdade de . credo e de opiniao,
afastando as discriminagoes e trazendo fraternidade no convivio social,
direitos para todos, acesso a instrugao escolar e universitaria, dire
ito ao trabalho e protegao
a
f amilia .
N6s, os governantes, nao fazemos milagres . Mas,
se soubermos confiar no povo e empreendermos um trabalho conjunto,
realizaremos prodigios-para o desenvolvimento do Brasil .
Se considero o Brasil como uma grande nagao,
Sao Paulo comp um grande Estado,
a
porque reconhego que Sao Paulo e
o Brasil possuem um povo capaz de construir uma grande nagao . Afinal,
a forga principal da politica, na realidade, sao voces, o povo .
Respondendo aos oradores que me saudaram neste dia
em que Cerqueira Cesar completa seus 60 anos de vida, quero confessar
que recebo com muita honra o titulo que me conferem, de Cidadao de
Cerqueira Cesar, orgulhoso por pertencer ao povo deste municipio .
Se hoje eu abri mais o meu coragao,
a
porque, ao
receber este t tulo, convivi um pouco com este povo bom e tive nd
pessp.a dev-Jorge(A erreira Je de Ari Correia , y:-?.dois exemplos vidos do que
eu digo e do que eu fago .
Deus queira que, entre nos, entre estas criangas,
entre estes rapazes e mogas entre os homens desta praga, surjam mais
exemplos como estes, a afirmar que o Brasil
sabe querer, para quem quer trabalhar .
Muito obrigado .
e
a terra livre para quem
O governador do Estado, a meu ver . situa-se, no
exercicio de sua fungao, dentro de uma dimensao da justiga . Justiga
diversa dquela pela qual Vossa Excelencia Senhor Presidente do Tribu
nal de Justiga, Desembargador Gentil do Carmo Pinto, e todos os Excelentissimos Senhores Desembargedores sao os grandes responsaveis em
nosso Estado .
Este egregio Tribunal se coloca, para nosso maior
orgulho, como o prinusinter-,pares
no conjunto dos Tribunais de Jusr
tiga de nosso pairs . Por sua dignidade, sua austeridade, seu devotamento
a
causa da Justiga e pelas sabias decisoes tomadas, torna-se nao
apenas inatacavel, mas merecedor do mais profundo respeito por paste
de todos nds .
Entao
a
um prgulho para quern governa este Estado
sentir que o Poder Judiciario desempenha),l de uma maneira tao integral,
a missao que dele se espera . Colaborar corn esse Poder
a
mais -que uma
satisfagao, & um dever do governador cuja missao, como eu dizia se sir
tua tambem no campo da justica, de modos diversos, pois entendo que o
governador se insere na dimensao da justiga social .
Os atos de-um governante nao podem e nao devem se
desviar deste objetivo maior, sob pena de nao cumprir ele aquilo que
o exercicio do governo exige que seja cumprido em nome de um povo .
Dentro dos principios da justiga social, cabe ao
governador, na penosa fase que atravessamos, enfrentar os conflitos
inevitaveis que marcam o caminho do progresso da sociedade, e levar
cada um a tomar consciencia dos direitos de todos que compoem essa so
ciedade .
E fazer tambem justira social cuidar do saneamente,
basico, o que hoje exige um esforgo herculeo, quando se investe aqui
40 bilhoes de cruzeiros principalmente nesta regiao metropolitana, pa
ra combater fundamentalmente a mortalidade infaiitil .
.2 .
E tambem justiga social criar riquezas, para que
possam ser distribuldas .
01
e fazer justiga social promover a criagao de silos,
abrir estradas, amparar e orientar o trabalhador rural pela agao das
Casas da Agrtcultura .
A simensao especifica da justiga social no ato de
governar a comunidade nos leva a distribuigao da justiga pelos tribunals . Colaboaamos com isso mediante a construgao de foruns e pela cri
agao de condigoes essenciais d esse mister . Colaboramos com a Justiga,
promovendo inauguragoes com esta de hoje, paralelamente a solugao do
roblema carcerario do Estado . Neste-sentido estamos eonstruindo nuvos
presldios, ampliando a Casa de Detengao a criamos a Fundagao da Casa
do Albergado, um ambiente mais humano¢ para os detentos . Esta Fundagao
d€t uma nova dimensao social aos detentos, pelo senso de responsabili-dade e oportunidade de regeneragao .
Hoje, na inauguragao deste forum da Comarca
Itapecerica da Serra, esta bela solenidade a para o governador do Es4'
ta.do mais do que simplesmente um momento de entregar mais um .novo pre
dio publico . E o momento em que posso expressar de forma publica e e
loquente o meu profundo respeito pelo Tribunal de Justiga do Estado
de Sao Paulo, a mihha profunda convicgao de que, dentro dos principios
de justiga e de solidariedade, no's devemos sempre caminhar, construin
do hoje a sociedade meihor que queremos legar ao futuro . 2 meu grande interesse que no crescimento e no progresso moral dessa sociedade
tao complexa, os homens livres tenham ideias claras e justas quanto a
liberdade e
a
democracia para que nao venhamos a sofrer em nosso pals
dos males dos sistema totalitirios, sejam eles de esquerda ou de dire
ita .
para permanecermos livres, precisamos da conjun
gao dos esforgos do Judiciario e do Executivo, pois a uniao da Justiga
e do bem comum nos apontara os melhores caminhos a percorrer .
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C rUy . :'.?~
ou
a+ ri'koGY
c . r, iri'
9c c for e'ipr y ;ns a :u Irla enfruntar a U .^':'orr'l-cro~
Diac,urso-'Carqueira Cesar
durao agr .{cola,
a
ale irial ficar no*campo seen compradores ; ao invee de aumenter
volume das industries, as
Isso qua acabo .de a
industries
estariam amen Jas de fecher as euas portas .
a correndo am outros palses do
mar,
mundo . Ha foma a muita fame ert .: va;rioa poises . Ha daeeaperanra, ha equilo que mais
,ngustia o homem, qua
a do hojo nao conseguir o amanha,
porder a esperanga no . fu-
turn . E cherjo ao fir do meu mandato 'txym a tranquilidada`+
qua into nao ocorre~u_en nogsa terra, isto n~3o
v
em~
,
que me encontro par-
ocurreu em n.osso Estado .
0 Jorge nos afirmou qua se foi poasiveb veneer as obstaculas a porque eu
earths uma vontade interior indomavel de vence-los . Ha r3penas dais reparos a
Primairo, else vontade existia a exists . Ela a produto de uma profunda
crenga religiose, ela e produto do um reconhecimento tie que nas ., hornens, somos .
muito paquanos, qua nos, homens, ricos p.oderosos, ciasse media, humildes, pobres,
miserzveis, no fim acaharemos todt s juhtos iguais, iguais aqui nests terra
,
quando ja nos formas ; e principalmente iquais peranto o Todo Poderoso .
Portanto, aa forgaaa qua a J o rge Eprreira se referie ~ Pxiste - e
qua ale existe dentro de mim - a
eu set
produto de uma crenga, rrpito, duma'crenga que
serapre me moveu, de qur:'nos comas in^.trumentos duma vontade - superior, nos somas
instrumentos de um deus . E se no's acreditainog nissn, Ele nos da
rias pare as hares em
quo
as forges necessa-
nos-precisamos delee .
Se algum rnerito Live, foi talvez
pals minha franqu
U.
deaabusada At" ~ :
de diner a qua pinto,. a qua .-penso, Nttnce me impressionai com an poderosos ; sempre
me comovi corn os umildes ; -sempra dasde qua me lumbro de se]entr , fui curioso
quanta a manta humans . E talvez, .par asta caracteristica, tranemitia aos meus
euxiliares, aquilo qua au aentia,
Eu tembem
car.
rensmitia tenth a anrgustia, quantp a
tranemitia equals force de
incerteze .
qua, 6a quarenda, no's eremot cope as de ven-
e
Cam esse grupo'me n1fico de an retar oa
qua me permits, pavo de Cerqueira y
Cerqueira C*aar
Cesar, cam orgulho a cam vaidada
nHu creto qua nanhurn covernador deste Estado
IJaa limit apenesg
tenha tido a ventura de possuir,
pale especto da integridade no use do dinheiro publico. Ipso w46 a um dever,
e
uma ot3rigaG o . Nao
a
pare se discutir .-
Nno e
- a - minalval qua
do a realidade qua temos debaixo de noseos olhos,
81011 " M
posse, asaistin-
buscar nos cofres publicos
it
o dinheiro qua a do povo em seu baneflcio pesso 1 . Cu me refiro a outro tipo de
integridaile : a integridnde de servir ate: a exaust7at flsica, ate exaurirem-se todas
as nn=ergias rnentais ; a integridade de
.
iWavats
ester atr nto a todos as problemas,
nabendo qua nao nos cube resolve-los, mns nos ccrbe fazer
0
m3ximo quo for 0591-
vel pare polo menus rep olver a major numero desses problcnaa . E 'tsto meu govcrno
fez . Tenho a cunvicoao e tentio taster al a viaao, cri sta de . qua no's sam09 criaturag e, portanto, imperfeita',
nao
num
mundo
imperfeito,
qua
nor cabe
ej vivemos
turner esse mundo a poraiso perdido de Adao a Eva do pecado original . Mas nos ca
be, isso sisn, carregar urn pouco a nosso fardo a buscar c,irregar muito a fardo de
nosso irmao .
esta a grando missao de guem governa, e esta a visao supreme, moral a
etica a qua me referia ha poulca, sabenda qua se nao p pOaslvel acabar com a
i~w
miseria e a pebreza, nos devernos fazer o pobre, a miseravnl, um pouco menos
pobre, um pouco menos miseravel, um pouco main feliz, quenias vezes
rival fazer par die . Sabendo clue nao
t~
possivel
criar
nos for pos-
a igualdade quo representa
a felicidade supreme, onda tados estivensem aliviados de neu :nofrimentos, rico :;,,
pobres,, homene, mulheres, pass, filhos, avow, no'g caber i so rim, 4enter localizar
onda esta aquela nazinho . Se no's pudermos desut 3--lo, rsos Varnoe fazer um punhado
de gente nao completamente feliz, mar um pouco mats
fe#liz . E e esta'visao de
humildade qua a precioo que'se tenha-quendo se governa gentes . Pare mire, povo-nunca foi ananimo ;
t
nun
pare mim, povo nuncu fui coletiva, pare mim nunca fat masea .
Para mim, povo sao rostos qua ostaa rjravadoc am minhe mente, povo sea as maos qua
/'
spertei, pova sac an criangeg quo bei ei, pova ago as mulharee que me abrararem,
pova nao equeles qua, coma hojo eu vi, astuvem lei no Pro-Nutri, recebendo a sue
refeigeo .,
a
aquela mulher com um filho no cola a outro no barriga, earn saber coma
al mentor o .filho do aic cola a precisando Bar alimentada pare vir a gerar ulna
criangu eoudaval a sadia .
Entao, of Bata o pensamonto que norteou o meu governo . Se me perguntarem
a porque de
nesca pram publica ,
fc da obra puiblica que eu fiz, eu you responder
1
a este interlocutor, seja quaff For a pergunta quo ale me fare . "Par que, governadbr a via orte, a via doe Uandeirantes?
Nao a
uma estrada grande demais?
nao e
uma estrada honita demais? Ela nao vai ter .um canteira central, que vat ear urn
,jardim, :con 30 metros de faixe, quando a Casteio tam 12-e a Imigrantes tern
18? 0 sr .nao gastnu dinheira dernais?"
F„ 1hi
nao
roannnHn
'''nhnn.nt,nre nstava ameacada de colaoso . a 'nhonn& ra
resiste
Se eu nao cunstruis ..
Bata produrao do interior nao is poder chegar a
Sao Paulo pare alinenta. r as 11 milhoes de brasileiros que
la
vivem a nao is
poder atingir Sontag, pale nnova_imigrantes, pare nos der dolar para-importer a
r-%
petroleo tie qua precisamos pare manter as empregos do lndustria automobilistica .
Canteito central de 30 metros sim . Level ano a meio revendo esae projeto ,
porque ) depois a via dos andeirantes, que .' fat noire quo del
'"orte,_neste can
teiro iremas ter rue ter o metro de superffcie, unindo Sao Paula a Campinas .
Se eu$ nao tomasse ease providencia haje, dequi a dez anon quando .esse tram estera rodondo, quanta o governo daquale apace iris pager pare desaprap'kiar, pera
conotruir a~
s de ante?, Ia terror impossfvel essa realidede que nos sinda va-
nos ver dentro deasna prox
hlce
s la' me disserem qua
{ once-
a
um obnurda'4nvaatir-4p bilhnes do cruzoiros am
Carqualre Laser
agues a esgotoa, quo au devia daixar
o
Tia coma ele estava, um condutor de as-
gato a ceu aherto, provocando opide+nias coma aquela do meningite - quam nap se
lambra da bate.ih4 qua enfrenV no inIcio do meu govern o qua fai a meningite em
Sao
Paulo?
Estava
la
a Coca de ondo safe a meningite, de :onde safe a pareli-
sla infantil, a poliomielite, de •o nde sofa a hepatite, estava 1a a grande Calfad-or do vines das criancinhas . E4tava
la
aquilo qua main me envergonhava coma ho-
mem a muito nail ainda coma govf.rnadar . 0e eu saisse do governo com a
I
Indice
de rn.ortalidade infantil qua -'ao Paulo tinha, a maior do Brasil, maior do qua
de vJrios pafres afriatanos, maior do qua a de varios poises &iaticos, se eu
saisse do neu gnvurno com esse .fndice,'nao is ter a coragem de ms alhar num
espelho . Eu me sentia responeavel par aquelas .icriangaa qua morriam num Indice
de enverg-Onhar a tudos no's qua temps a venture do termos a bengan de viver no
Estado main rico
dasse. paf s ; a major fndice de rnortalidade infantil dense Pafs .
E of entrain aqueles
que resalvem
tudo
P4.
,.
sportinhos o as vivaldino
. us inteligentes, ba
ease tipo asqueroso a nojento, esse tipo qua parece qua tern
uma reagao fiaica quo meu organismo, a minha pele reage contra ele a qua me dizia :
"Meu governador, a snnhar vai gartar 40 bilhoes-de cruzeiros enterrados . ~ assim
qua a qr . pretends veneer
oleigao?
DeixjK isso pare
le
a construe obras qua a povo
posse ver, parque a ;nova nap vQ cello enterrado . (Iu =anda sai agues da torneira, ales
achy issa muito natural a
ale puxa
N5e
faga
nau
Babe a quo esta par detras; dequela agua . -tuando
a descarga do vaso sanitario, ale neo quor saber
isao,
qua
a sr . vai ear um pesgimo
palf + ;_==~^
-,
a qua
ar .nao
esya_la
vai
rjanhar ale .1
coo dosso jaito ."
Eu perderol todas as eleigoes da minha vida . Nao fe
queatao d.a-fanhar
umo aleirao . Prafiro so derrotado a odes as oleirdas quo eau disputarL
for
a cugta de mentor equela fndi7du mortelidedu infaGil, 0 sabendo qua as crianges
estevem morrendo a1 parn nao enterrar equelen cena .,cantinuar anterrando as criencinha-a quo m©
jam no fiateda main rice dusts -Pain .
Cerqueira
Cesar
6
Um pavo quo . neo souber entende-r isso, um povo quo pore julgar um govr n no)
l
tam qua nlhar a obra, um povo qua ebre uma tornelra°a nao sabe de onde vem n aqua,
ease povo quo vote coma quisor, man ale estnr€i decidindo aeu pr .oprio destino,
ale nao estari conecients para elegar aqueles qua
desaf ius
fie
wssog digs, qua
¢
XXI comego , It oiy
CA^,t
Ya
ja e a
UaLJL
tam
qua sor responsaveis pelos
construggo do Brasil do aeculo XXI . 0 seculo
os olhoa pastas rlasse seculo XXI, qua al esta
4~4nn^ de 25 anlos .
1r
A grande malaria qua esta nesta praga puhlica am Cerqueira Oesar vai atravu . r aquele 31 de dnzembro clue
voi significar a inicio do seculo XXI .
L
Man se nos, humans do govr rno, nao pensarnos ho je, a nao d mos uma soluggo
para a problems energu-tico coin o petroleo que acaba no mundo inteiro, se nos
-pensarmos no qua fazer com a nossa ague,
a elcdbar cum easa letjenda de Gt3rra
cuidar de sue terra .
J
nao
se nao %w@Wmtwmm3 tratarmos a' nosGa terra .
a
cansado e a lavrad r qua nac saba
7 terraa nos da tudo para no'-s precisamos davulver'a ale a
qua ela precise para continur~r nos dan a
6e nos nao poncarmos nisso, nao somas
homens - capazes de podar manter else pals neste clime de tranquilidade, nesse canvivia familiarl
r
.ata maravilha rlu ' uha cidade coma Cerqueira ~eser, qua
U
nao sen-
do grande nem, pequena'ofereca-todo a conforto para gqueles qua aqui moram . Deus
nos livre de uma
ligao, do qu para darrnos valor aquilo **a-4terlamos qua
passer par um perlado de profundo sofrimento . So D .eus nos deu a cabega e a inteligencia, rare pensermo.s, oihnrmoa, analisarmos
qual a futura qua queremos conatruir .
a, sobretudo, para"`decidirmos
Esta am nossas mgoa , a-a-l-e-comega ho je .
9 esta a virgo quo procurai der nesses-quatro anon de governo . fdao net
quanton me entendem, quantos me entenderam, nem nei quantos me entenderao . npenas
quern lhes dizar qua acredito nests pals porque conhoro a povo qua more nests
A
a~
chao ; acredito nest-u pals parque exiate um nri, mecanico, qua anus atras diz~c~"
"Eateo of
as problemas da minho
cidade . Um die serei
prefsito pare resolve-los"
Cerquaira Cesar
_7- ,
Humilde,'maa corn equals vontade de qua falave Jorge Ferreira . 0 indin
.vlduo nao precise, para governor, ter todos on cursos de Ciencies, de Lidgufs
1
tica o de conhecimnntos humanos . Else ajudam, sim . Mas a de qua ale precise primeiro a ter else vontade quo o 1%
i
permits, atraven de eleiroes 1
demonatrou . Sogundo, viver num pals qua
qua um hnmem simples, urn mecanico, cheque
a ser a prefeito do sue cidade .
Quando!gorge dizin a a presidents dessa •C im :ira tambem, que-acredito numa
sociedado aberta a qua eu acredito qua eu nao viveria num pals que inpedisse a
a:ces5o doe !^ris que habitam esee solo braaileiro . Eu nao viveria num pals qua
me impedisse de crior meus filhos cam a reeponsabilidade de pail, coma eu achas
se qua eu deveria crier . Eu nao viveria- Hum pals onde tudo, para qua pudesse vi'_'cspi
da ui yuvu .Ls u, ques a.i, 7 uizer a qua eu is comer, gfran-
to you comer, qua roupa you vostir, que sapato you calrar, quo livro eu is ler,
qua conduces device tomar, *,w A
a qua bores device acordar, a qua 'ores iris
ddrmir, comp iria passar o meu domingo a a que deus eu deve .ria orar . Nao .
E e nesse sentido qua a expressao do liherdade a a main forteexists
quee
num hnmem . E eu lutei desde minha j*nocidade a continuarei a lutar ate o ultimo
die do rninha villa contra eases lobos vestidos de carneiro, qua falando era igual
dade, pregando a mentira tentam non lever pare a main odiosa das ditaduras . T man problemas sociais sim ; temos problemas de mis
sirs ; temos problemas
4
de urn pals corn areas altamente contr ;tantes, sire . Mas nao a 'preciso riinguem non
tsrF+
o qua devernos fazer para alivier 0 sofrimento doe qua main sofrem a pare
desenvolver ease Brasil ma --,-"on-lz-Pte . Essa deciseo tem rue ser noses . 0 die
14,t qua transferirmos essa
•d ocinAo
pore qualquer governo, r
nos estatos daixando de ser homens a no's Get
nos nos tornando carneiros de unr .
rebanho, sem vojada propria . E ease vuntada g qua a indiepensevol pare qua construe su ease Brasil meic humane cam menos miseria, cam memos contrastes, corn
LO
arqueira Cs ear
manor diforenge ontre poderwwos a humildes, cam mafor .forturu, para quo haja
merios homens a mulheres a crian,au paosando fame, cam manora
numero de ag4ho
pare abrigar as qya tam frio . Para tudo isao, temos qua acrediter em alguma coisa .Temos qua estar'juntoa . Temos qua ester cam as nosaas maos dodos a, sobretudo,
cam as nassas mantes a noaso coraroes entrelacudos.
Muito obriqudo, meu quflrido povo do Carquera Cesar .
Discurso _'o govprnadur Paulo Cgycio
EAdcde de 3rr,u ira gLar, no die 12
de outub?o-do 1973
iota-me c ::nfrlvu, c aucionac'o a nun estado qu
cliragzlo?,
t3,-tpcubu
nau
crrturi tingir a . iwi
-3 .r .i3.nha ,hints .
P< :rdl. co •! plutcf,tente o fiu d-i '4aarh J!o u <
(P ; -fai to local Art Corrfiia),
.:o 32 .1 ;')ova, uo
r:Iizur, ! .ICU C -17";
n.^us trroao de t,c?rqucirl
copois du ouvir 3 pnlavru d, u :1 fiilhu de3ta tsrr3, cie urn Cjrandc arlxil : ~r de neu
Q3vcrnO, de um amigo de triipos recentes, de u
hurnom cto3o o:iarndo,cufao t ;171t:
n^list ; , u jruIjtvil,r~conttlraa!'a
12;3 u
dr:';
3-~1 ;v :in t'n
r+r.z
.u i c
`}'11 -i gin$:- :, h
'rrr_ -
br~~tut'o rnuito
hunilde
'to
proxi-aa-aP a;l'i.rn do meu guv .'rnu . Lc,ao
CO!1 extr2 :ia f iceliclarle,
MOLI
cfn _u , ovurno wits
t-:ndu is
cheg,o ao
:-t c a
.~
u:,l ni-; ',7 r'? C :toy 117, urn
o
^ti
'
+~ .{,r~s{dente d :3
~';u -Ict! -sl' ifir
fizlu govt , rnu tr sn ,uila, ;hii
:a f ._m
CartaJo clue riuonc;o untr9i, thejo ^o fin do + .4u gov-rno
mobs claree dJ ui' quendu C . .i,1CC9i, che :.;,c 3o rill -do ;,tuu govtar au
cum uria dispouir,3o
tr bol ha ado vsz nv or tcorno j maia ti vo en minha vi, - ! - - .
:urr r ::ctanria~ corn as 'ipreenaoes daqut?1'' visao de 74, di . :errtvt .1 rriaa ,tic
? ~ : U aohro a -11indo ca
fat contir4 n
,ini'3
~~
~na~
tivu
:.rirop=t a ,log L. . ;f ;l't3C Urd .r on, rl .
,
s
.i ns du tudo par caus di c1Uv :1Yoo
o^ r'o pr ; go do r .trolet3,
nos
d ijente cia mt ,i fitgrro, palo racinclnio,polo plane- :a-
nngustia
mpn o,"
;;Ine qe
ua adr-,itir
cdepresaao, quo
e
qua
entrar nun eetodo
Sao F :ulo `3o inv 9 da crc~sccr, iris i
au . invls
d :: o :
crior
quo ao t"vr'3 do d3r ca , iic'a nou rams hun
yuelus
1'.,n,
;r1 .1
:1ao
tinha i a quo curler ;
M :11 . sr1 rV a: •t
J1,111
A
.'S
if
=tit
e ipr3yos
eu iria engrentar
a . d ."cirnhrcgo ;
.c'es, mobs a - ;t :iriu atumU?nt .)rnrio o ntim-ru di:
in4,
;llivia^
onuila gtiz' n .7rJ tl.nhn
-"'2-
-2-
Discourso Cerqueira Ceso~r
r
dugao agricola, ela iriat ficar no campo sem compradores ; so .invas do aumentar a
volume des industries, as industries asterism amear~-,as de fechar as q«as Aortas .
Isso que acabo de efirmer,
, esta correndo em outros peises do
mundo . He fame a muita fame em varios peises . Ha desesperanga, he aquilo qua mais
- :ingustia o homem, qua
a do hoje nao conseguir a amanha, perder a esperanga no fu-
turo . E chego ao fim do meu mandato w m a tranquilidade
am
m
o~E
que
me encontro par-
qua into nao ocarre u em nossa terra, isto nao ocorreu em nosso Estado .
0 Jorge nos afirmou qua se fai possivel veneer as obstaculos
a porque eu
sentia urns vontade interior indomavel de vence-los . Ha apenas dais reparos a serem
feitos . Primeiro., ease vontade .existia a existe . Ela
crenge religiose, ele
a produto de uma profunda
a produto de um reconhecimento de qua nos, homens, somas
muito pequenos, qua nos homens, ricos, poderosos, classe media, humildes, pobres,
miseraveis, no fim acabaremos todos juhtos iguais ; iguais aqui nests terra
quando
ja non formos ; a principalmente iguais parents o Todo Poderoso .
Portento, a forgo a qua a Jorge Ferreira se referia MW existe - e eu sei
qua ale existe dentro de mim -
a produto do uma crenge, repito, duma'crenga qua
serpre me moveu, de qua nos somos .instrumentos duma vontade superior, nos somas
instrumentos de um de'us . E as nos acreditamos nisso, Ele nos da as forces necessarigs pare as hares am qua nos precisamos delae .
Se algum marito tive, foi talvez pole minha franquega, desabusiida Ate,
de dizer a qua sinto, a qua penso, Nunca me impressionei cam as poderosos sempre
me comovi cam as umildes ; sempre, desde qua me lombro de sejente, fui curios°
quanta a mente humans . E talvez, par esta carecteristica,
transmitia nos mews
auxiliares, aquilo qua eu sentia, 'Iransmitia tanto a angustie, quanta
Eu tambem transmitia equals forge do qua,
M
incertezao
4e querendo, nos eramos cap'aze8 do van-
car .
e
Comesne grupo magnifico de secretarios
qua me permits, pave ale Cerqueira
Cerqueira Cesar
Case r , cam o rgulho a cam vaidade
nao creio qua nenhum governador deste Estado
Nao
tenha tido a venture de possuir,
!&t
apenae$
pelo aspecto da integridade no use do dinheiro publico . Isso wwirr a um dever,
• uma obrigagao .
do
Nao a
pare se discutir .
Nao e
a missfvel qua alguem posse, assistir
a realidede que temos debaixo de noasos olhoa, it buscar nos cofres publicos
• dinheiro que a do povo em seu beneffcio pessoal . Eu me refiro a outro tipo de
integridade : a integridade de servir ate a exauste'b flsica, ate exau rirem-se tod
as energias mentait ; a integridade de AffiNi"
ester atento a todos as problemas,
6abendo qua neo nos cabe resolve-log, mae nos cabe fazer a maxima qua for ossfvel pare pelo menos resolver o maior n6mero desses problemas . E into meu governo
fez . Tenho a convicgao a tenho tambem
of
a visao crista de qua nos somas cria-
c,nao
tures a, portanto, imperfeitas, ej vivemos num mundo imperfeito, quo nos cabe
tornar esse mundo a paralso perdido de t1dao a Eve do pecado original . Mae nos ca
be, isso aim, carregar um pouco a nosso fardo a buscar carregaar muito a fardo de
nosso irmao .
sate a grande misseo de quem governa, a esta a visao supreme, moral a
etica a qua me referia ha poiico, sabendo que se nao a possfvel acabar com a bw
miseria e a pebreza, nos devemos fazer o,pabre, .o miseravel, um pouco menus
pobre, um pouco menon miseravel, um, pouco mail feliz, quanies vezes nos for poesfvel fazer par dia . Sabenndo qua nao a possfvel criar a igualdade qua representa
a felicidade supreme, ande todos estivessem aliviedos de seufs ,ofrimentos, ricos,
pobres,. homens, mulheres, pais, filhos,,avos, nos cabe .,iseo aim, tenter localiza]
onde esta aquele nozinho . Se nos pudermos desata-lo,
no's famos fazer um punhado
de gente nao completamente feliz, mae um pouco mass fe*liz . E e esta visao de
humildade qua a precioo qua se tenha quando se governaagentes . Para mim, povo nur
ca fat anonimo ;
ova
c pare mim, povo nunca fat coletivo, pare mim nunca fai massa .
Pare mim, povo sao rostos qua estao gravados am minha manta, povo sao as mans qua
apertei, povo seo as criangas quo beijei, povo ago as •m ulhares qua me abragarem,
povo sea squeles que, coma hoje eu vi, estavam la no Pro-Nutri, recebendo a sue
refeigao,
a equals mulher cam um filho no cola a outro na barriga, sem saber can
alimentar a filho do at cola a precisando ser •a limentada pars vir a gerar uma
crianga saudavel a sedia .
Entao, al esta a pensamento que norteou o meu governo . Se me perguntarem
nessa prega publics
a porque do
c, 3da abra publics qua eu fiz, eu you responder
a este interlocutor, seja qual for a perpunta qua ale me faga . "Par qua, governs
dor
r a via Forte, a via doe Bandeirantes?
uma estreda bonita demais?
Nao a
urns estrada grande demais?
heo e
Ela nao vai ter um canteiro central, que vai ser um
jardim, Cam 30- metros de faixa, quando a Castelo tam 12 a a Imigrantes tam
18? 0 sr .nao gestnu dinheiro demais?"
Eu the respondo : a "nhanguera estava ameagada de colapso . a Anhangy'U Lre
nao resiste(fin do fits)
~a ,,`,
o(an
Se au nao cunstrufss esta produgao do interior nao is poder chegar a
Sea
Paulo pare alimentar as 11 milhoes do brasileiros qua la vivem a nao is
poder atingir Santos, pale nova Imigrantes, para nos der dolar para importer o
petroleo de qua precisamos pare manter as empregos do indust*ria automobilistica .
Cantetto central de 30 metros, aim . Level ano a meio revendo ease projeto ,
a via dos ©andeirantes, quo fob name quo dei a
teiro iremos ter qua ter a metro de superffcie, unindo
Sao
Via
"arts, neste can-
Paulo a Campinas .
Se eu$ nao tomesse ease providencia hoje, dequi a dez anos, quando esse' tram eats
ra
a rodando, quanta a governo daquele epoca iria pager para desaproilriar, pare
construir as obras de arts? Ia tornar impossfvel essa realidade qua no's ainda
va-
nos ver dentro desses'proximos dez anos .
Mas ja me diseeram qua a um absurdo eu invnatir 40 bilhoes de cruzeiros .om
Cerqueira Cesar
-5-
-3guas e esgotos, qua au devia deixar a T&e coma ale estava, um condutor de asr
goto a
ceu
_
aberta, provocando epidemias coma equals da meningite
- quem nao se
. lembra da batalha qua enfrenlQ-no infcio do mau governo qua fai a meningite em
i
Sea Paulo?
d
Estava
la
a Coca de onde sale a meningite, de onde safe a parali-
sia infantil, a poliomielite, de'ande safe a hepatite, estava
fador da vida des criancinhas . Estava
la
la
a grande cei-
aquilo qua mass me envergonhava coma ho-
mem a muito naffs ainda coma governador . Ce eu saisse do governo cam o ffndice
A
de mortalidade Infantil qua nao Paulo tinha, a maior do Brasil, maior do qua
de v-11rios pales afrie*anos, maior do qua a de varios palses asiaticos,
se eu
safsse do meu governo cam ease fndice, nao is ter a coragem de me alhar num
espelho . Eu me-sentia responsevel par aquelas criangas qua morriam num Indice
de envergonhar a todos nos qua temos a venture de termos a bengao de viver - no
Fstado mass rico
dense pals ; a maior Indice de mortalidade infantil desse pals .
E al entram aqueles
_s& espertinhos",
L
P
4'
as fvivaldinas, us i nteligentes,
as
qua resolvem tuda, ease tipo asqueroso a nojento, ease tipo qua parece que tom
uma reap o figice que meu organismo, a minha pole reage contra ele a qua me dizie
"Meu governador, o senhor vai gaFtar 40 bilhoes de cruzeiros enterrados . t assim
qua a sr . pretends veneer eleigao?
Deix'l aso
pare
1%
la
a construe obras qua a ,povc
F
possa ver, porque a povo neo •v e cano enterrado . Quando sat ague do torneira, ale
achy isso muito natural a neo Babe a que esta par detras daquela agua . %uando
ale puxa a dascarga do vaso saniterio, ale neo quer saber o qua ante
la
dentro .
Neec .faga isso, que a sr . vai ear um pessimo politico, o sr .n-ao vai ganhar elel-
Coo dense jeito ."
Eu perderei todas as eleigoes do minha v ida . a o farei questeo de ganher4
uma eleigao . Prefiro se derrotado em odes, as eleigoes quo su disputer,
se for
a cu'ta de mentor equals indi7de• mortalidade infa~il,0 sabendo qua as criangas
estavam morrendo e~para neo enterrar aqueles canos~ cantinuar enterrando as criencinhas que morriam no fi stado mats rico doste Paiq .
-6-
Cerqueira Cesar
Um povo qua nao souber entender isso, um povo qua pare julgar um goveano
5
tam qua aihar a obra, um povo qua abre uma torneira e- nao sabe de uncle vem a agua
else povo que vote coma quiser, mas ale ester ; decidindo seu proprio destino,
ale neo estara conscients pare eleger .equeles qua tam qua ser responsaveis pelos
deoafios de nossos dies, qua
ja e a construrao do Brasil do seculo XXI . 0 seculo
XXI comers hoje .os olhos postos nesse seculo XXI, qua al esta
distando potico menos de 25 anos ._'' ,
~A grande maioria qua esta nests prara publica em Cerqueira Desar vas atrave-I~r equals 31 de dezembro qua vet significar o inicio do seculo XXI .
Mas se nos, homens do governo, neo penearmos hoje, a neo darmos uma eolugao
I
pare a problemaenergetico cam a petroleo qua acaba no mundo inteiro, se nos nao
pensarmos no qua fazer cam a nossa agua, as nao
a acabar cam esea legenda de ter a
cuider de sue terra .
J
ads - cansado
e
tratarmos a nossa terra
o levredor qua
nao
Babe
7 terra nos de tudo pare nos precisamos devolver'a ale o
qua ale precise pare continuar nos dan o de no's nao penearmos nisso, nao somas
homens capazes de poder manter ease pals nesse clime de tranquilidade, nesse convivia familiarl esta marevilha qu
I
uma cidade como Cerqueira ~eser,'que nao son-
ti
do grande nem pequena oferece todo a confortq pare gqueles qua aqui morem . Deus
nos livre de uma
ligao,
de quo, pare darmos valor aquilof
eor= terlamos que
passer par um perlodo de profunda sofrimento . So Deus nos deu a cabege a a inteligencia,
!mil
pare pensarmos, olharmos, analisermos a, sobretudo, pare decidirmos
qual o futuro qua queremos construir . Esta em noseas maos , e ale comega hoje .
t
eats a visao qua procures der nesses quatro anal de governo .
Nao
net
quanton me entendem, quantas me entenderam, nem sei quantos me entenderao . Apenas
quern ihes dizer qua acredito nests pals porque conhero n povo qua more nests
•
A
I
au
chao ; acredito nesse pals porque extete um Ari, mecanico, qua anos atras dizt~
"Estao al as problemas da minha cidade . Um dia serei prefeito pare resolve-los" .
Cerqueire Cesar
-7-
Humilde, mas cam equela vontade de que falave Jorge Ferreira . 0 indivlduo nao precise, para governor, dier todos as cursos de Ciencias, de Lijgulstica a de conhecimentos humanos . Eles, * ajudam,
meiro
a
sim .
Mas o de qua ele precise pri-
ter essa vontade que o A ri demonstrou . Segundo, viver num pals que
permits, stroves de eleignes livres, que um homem simples, um mecanico, chegue
a ser o prefeito dae
sue cidade .
Quando .Jorge dizia e o presidents dessa Lam~~ra tambem, que acredito nume
sociedade aberta
a
qua eu acredito qua eu nao viveria num pals qua imped .isse a
acesso dos Aris qua habitam esse solo brasileiro . Eu nao viveria num pals qua
me impedisse de crier meus,filhos cam a responsabilidade de pals, coma eu achasso qua eu deveria crier . Eu nao viveria num pals onde tudo, para qua pudesse viver, renpirar, dependesse do um governo, qua trio . dizer o que eu la comer, quento you comer, qua roupa you vestir, que sepato you calrar, que livro eu ia,ler,
qua - condug o devia tomar,
A
fjVAwAMt a que boras devia acordar, a quo ioras iria
ddrmir, coma aria passer o meu domingo e a quo deus eu deve .ria arar .
E
e
nesse senti-do qua a expressao do liberdade
e
Nao
a mass forte que exists
num homem . E eu lutei desde ._minha mocidade a continuarei a lutar ate o ultimo
die do minha vide contra esses lobos vestidos de carneiro, qua falando em igualdade, pregando a mentira tentam nos lever pare a mais odiosa dos ditaduras . Temos problemas sociais sim ; temos problemas de mis
de
e um
'tuntz!O
pals
si@ ; temos problemas
cam areas altamente contr?tantes, sim . Mas nao
a
preciso ninguem nos
o qua devemos fazer para alivier a sofrimento , doe qua mais sofrem a pare
desenvolver ease Brasil mai armonicamente . Ease decisao tem qua ser nosse . 0 die
'nt quo transferirmos essa decisao para qualquer governo, no's estafnos nos cestrando,
nos estafnos daixendo de ear humans a nos est, as nos tornando carneiros de um
rebanho, sem vokads'propria . E ease vontade
a
quo
a
indispensaval pare que cons-
true uw esse Brasil mai^ humano, cam menus miseria, cam memos contrastes, cam
"erqueira Cesar
-8-
manor diferenga entre poderagos a humildes, cam major fartura, pare que haja
menos homens a mulhares a criangas passando fume, cam
para abrigar,os qua
tam
major numero de aga ;Lho
Trio . Para tudo isso, temps que acreditar em alguma coi-
sa .Temos qua eRtar juntas . Temps qua ester cam as nossas maos dadas e, sobretudo,
cam as nossas mentes a nossos coragoes entrelagados .
Muito obrigado, meu querido pov.o de Cerquera Cesar .
Discurso do governador Paulo Egydio Martins, na inauguraggo do forum de Itapecerica
de Serra, em 11/10/1977
0 governador do Estado 5itua-sc, a meu ver,
no exercTcio . -!a sug,
fune7o, den-
tro de uma dimens~o dejustiga . Justiga diverse, sr . presidento do Trf.!3unal de Jus-
: qua! V . Exa . a os
tiga do Estado, descmbErgador Gentil do Carmo Pinto, dequela p,1,'
s
senhorus des ember gadci-L?s c7o cc grandes rest,-on aveis em nus7'C Er.,tQ[t6, dardo a 0 90
4Paulo Fgalvez com o nicior ogrulho pcr- nos, paulistas,
pyre`
entre todos DE3 Tr'buriEj-s ro Ji!sti~c cue r-,xiE-!te,-, cm,
, E3 de
t o ao
o rsspAO poz Cc, robs NAME tomQ ,,~ f72 1
oar exercida
in7taclvel, mas merecedoro do mais profundo respeito par
E nt5o
-dpde,
rZs7o
o nuses. de Justiga qua faz com
a
te r i 11
Ela
uma coloca -, ~~ do 7ri-~a inter
s7
pz~rt3
L om or~-;ul lr.o pares quor-.i governa este Estado
prirsonifica, de
ccsa poder - hoje di2igido po2 U . Exa
7=rua eu entendo
dot t- dos
MO
O SO
- ~uz a cutro poder
too Artagral, aquilo qua elo so ps ;P7 :, E zoIF-L, -, rar com
U~'- ; :~
nabor qua, comc eu
t~,rna noo Cpanas
clliziL .
~7L!2 0
elton
dor dp
c rrais quo oLriga(7- 7-'C : r
U -. . .
OC
-over-
num campo de Justir --, n o : crn.,.!ic diversos,
o Paulo se insert' na, dim.Ensoo d0 Justices
social .
Seus atos de governo nao podam a n9o devem sair desta visao maiar, sob pans
de ele n9o cumprir aquiln quo ox exerclcio da governanga cxiCD quo
ejL,
cumprido
cm nome de um pcvo .
I' s
JUN, * -
=MW
-2mosi no aq
e
no agora, ge2anciar a escassez dos recursos, cmfr :mtcr cc conflitos
insvitaveis, descja'v2is mcsmo pora um proCrcsso de umasocicd-=fct
pars o progresso dos in-dividuos do par si,
qua comp5emessa sociedade
Ao gerenciarmos scocs dais fatores, esta o govErnador
tando o dilems da qua opgaol E nests opgao
vs prL;valecer . E nGlL,, ccloca.~- :os
-7~
E:
Jo
2
a vic9o,
::rrmnc-ntermzntc E:nfren-
a dimm' ;o ric social qua de-
c!istribuig5o da Justisga atrav *3c dos foruns qua
construinos a sstai-ms construindo, so lado de um ataque frontal o ;i -j2o 1ama,3rcoJ.
rexio do Estado, n 7
so apanac pals construgso dos novos presidios ou da 2r,'''Pliaggo
da Casa de Detang9o, ou d4und277o do Less do Alborgadc .
Talvoz tuLlo isto estritarnonta necessa'rio fiecasse mais 7-cso so cc'nceito,
do espago a menos no espTrito so nao tiv'essexmos temb ;m
pr!o m_!Ccctao v role de$
dicaqao de nosso secret Ao da Justiga - tratado da situaggo d27mpsro so r2balha-
AP-
dor praso . Esta Fund7r!!o d' Bate di ;,,ensgo social qua transmute:., a obro deconcreto,
qua transmuda as v2gas cri3das nos prosil dios pelt Casa daDotEng7o . De outro lado,
o problems do manor, eao lado dente, a mortalidade infantile
o problems do sansamento ba'sico,, hoje a exigir um esforgo hercheo,
tqlvez
U
qua nom os numaro2 possam rcalmer.te transimitir sue dimensso, quando a invests
40 bilhGes de cruzeiros nests Estado, mail principalmente nests rogiao matropolita
nay pars combater fundamentalmento a mortalidade infantil c fazor t2mbc'm nests area,
justiga social .
Ao lado do tudo isso, perseguindc o objctivo de criar r_-*qLczss,, pore qua asses
-3riquezas possam ser mayor distribuldlas, a infra-estrI.-ture de c ilcs j a7
stradas
qua ee abram a o amparo coda voz major pale Cass da La ou := 2o nogso ham-tai ; Interior:
ramo o
Se cito esscs pbucos exemplos e' porque reconhe go qua, so muitos torus faito, em minha mento ost~ crida vez mail presentc, muito aindr, quo alto a ear feito .
E a nesse instants
eu tcrnbem volto mou olhar par :2 Zjjim rosmo a procuro
'fugir da tentaggo dc pretender, nume .gest"ac de,governo, ter umocnipotcnc -. c de vir
a resolver tudo aquilo qua dentro da minha mente, do meu corag7co,
cu gostaria de
ver resolvido .
.Mas
fund::-ientEis
exatemente par reconhecer qua uma des carecter5o'isticas do ser hums no
a o governador do Ectado nada muis a qua um ser humano
der resolver todos os sour pooprico problems, quanta mais
a ::'incepaCidr-ld2 do po-
dos P'rGblamas do uma
sociedade complexe , co.]C 0 a Sociadade em que vivamos hoji, do um Estado in~erido
nums nageo qua marcho d2 urma forma 2cclerada pare o desenvolvimentocada vez maior .
um Estado qua hoje atinge um prodto bruto superior mesma a passes do dimensgo de
uma Argentina,
no Estado onde 22 milh5es de brasileiros convivem a'% b ace de um fu-
turo melhor pare si a pare sues famif lias
e um estado onde a justiga qua V . Exa .,
sr . desembargador Lentil do Carm'o Pinto, tao bem dirige a qua fez com qua a conv
via desse sociedede, altamente dinamica, conflitante, de homens livres, qua
pensam, qua buscam, nests era deconflito, nests era de transformag5es, mostrar
qua So Paulo pode a deve der um exemplo ao Pafs do seus grau de desenvolvimento
economico, seu gran de desenvolvimento politico, mas principalmenta y da sue visBo
da dimensao social de uma sociedade modernao
Hoje, na inauguragao deste forum da comarca de Itapecerica da Sarre, esta
E;rlenidede, pare a governador do Estedo, a mais do qua simplesmante um memento de
inaugurar mail um pre'dio publico . t o momento de ale expressor do um
forma irre-
torquivel .o profundo respeito pelo Tribunal de Justiga do ES.-Ibado dcs',,- o Paulo, a
sua profunda,convicg"o qua 06 dentro dessa dhiensgo social q ue nos caminhamos,
construindo hoje essa sociadade que queremos amanhg . t a sua profundacompreensgo,
qua no &62nVOlVimento dessa sociedade complexa, oshomens livres devem
tar`*~
.,_---
claras, pare qua em nome Ja libardade'a em nome de democrocin n'Oo cavenhe a ter-,
am nosse pals regimens totalita#rios, sejam ales de esquerda, sejam ales de direita .
E por permanecermos livres, a nessa conjungao de esforgos da Justice a de
visgo social qua n6s temos o melhor caminho a percorrer .
o
Discurso
rum de Itapecerice
overnador Paulo Egydio Martins, na inaugurageo do
de Serra, em 11/10/1977
0
'overnador do Estado situa-se, a meu ver, no exercicio i~e sua funcoo, denjustiga . Justiga diverse I\~V(r . 'residence do Tribunal de Jus-
tro de uma dimensao
~10
esembargaderrs sao ^s' grar,des resronsaveis em nossc
'nhorss
i
;.taicr ogrulhol
~bo~a'lws
"
~TT ;.bun - .r
pares
c!r:vo'
r?~!~:teridade
t
elas
e
d
cri^~ int!r
c o
rt- rr ;.dare,
pL .s .
-
r
_
cisoes tomodos, ~rk( `Crns~~noo operas
o rc5_s profundo respeito por parts rice; . t' r!os nos .
ors quern governa este Estado sent ..r - :u o ~'
r l~ .
Er
E9 tad,,
nosso
c^use d,-- Just3.c
ir; ? ; acavel, ras mart ^od+or '
Etit o
,¢
Justiga
f`s
"
rrso o
daquela polo qual V . Exa .os
ssmbErgador Gentil do Carmo Pinto
tiga do Estado,
71 - 11- i-7:
tao 'rtarral,,
c r.-.--is
-
ncdor qUE, corn eu
ontendo
_ l.4 4
r tu^ t,r!=
n _ _ ' err dor
s
e qua
a so ,^s~. = _
queybrigacoo
e
campo da,rjustir ; ,
TWder
nla erar con
de rover-
1171
de-
Q'°
HiversoE,
se insert' no c!i ;,: .:naoo du justiSB
social .
5eus atos de govorno nao podsm a nao devem sair desta via~o na -ior, sob pcna,
de ale nao cumprir cqui'_o , Iun os sxr cici.u ds governansa o ir!i., L;Lz,
e ju
CL^ -
tprido/
. .r none de tin
E dcntro
just
social,
governedor, n= f:-oo
cut--2
-2A*
qre 0.agora, jGranciar a escesoez dos rccursos, enfrnntor oc conflitoe
A
insvi $.Fveis, desc ja'vois mcsmo para'( proDrosso
para
tcndo o dil
i s
at,
A
socisdndc, ^'_'inCin21 : :^nto
dos indivi 1 1106 JAXtyNoU que compoemessa sociedade
(A aren urmoc aco :- a
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do Estedo, n3o 'p3-,cc pela construCao dos novos pres -̀_ d*OE ou da or,iplioYao
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ca ccpago a menos no espJfrito so nao tiv'essesmos tambem diczcao de nossoo
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7~±!-echo, vela de$
._:t rn do Juctiro - tratodo do situacao o mporo mo
rohalha-
rrc_ rraso . Es to Fun .~r-o re ['ato di-.,cnsao social qua trananu(`n_n r obrc decone_reto,
c;ur
.rPnF uda as vcc^r cr :12 os noc• prcsidios pul- Casa d^Detcn^^o . Dr out^c 1edo,
o ^roblema do manor, eoo lado dr :ste, a mortalidado infentil .
7
r o probL.r a t!o s,':- namento bf.sico, hoje a e ;;inir ui -, -
7iforro he=culeo, tglvez
os rumcro ,-' pcsecr .~ r 1^E'r . ` ^ tranrimmitir suc dimenuao, qurrr'c c investe
40 bilhoes de cruzei :oos neote Estudo, mais principalmente ncsta re :giao mstropolitanc., para combater fundc^'cn ~cl :,:entc a nortol ::cade infantil
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arc a,
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ledo do tudo :.sso, pcro -u _n do c ob jctivo do crier r_L •^ zcr,
o L1L,. . CSBZ5
L/
(riquazas possan ser
1 .16-or
distribuldes, a ;nfr3-f2otru tura do c -4 100 i
27
quo so .ebrem e o amparo coda vez maior polo Caoa do Le ou a ao nossn hom
strades
.Interco
rano .
So cito esaca pbucos exemplos a porque neconhege quo, cc muitcs tc -;oc fei '
to, em minha memo as ~~
E e nesse
fa-fir da tenta ; o
d~
v 2~-- nai,n pr scn tc
~~, muito {^
acne
a sir feito .
z;uc c u tcmben vclto mzu olhar pore din ^asr .o c p'ocurc
go do Soverno, ten umLenipotcnric de vin
r^retcnda_, numa .-toe
o rccolver tudo aquilo qua dantro da minha mento, do meu corog~o, cu gostaria de
ver resolvido .
MOS
L
fun:' .-. .^entois
exatamsntc por reconhecer quo urns das caracter',A tic'os do oar humano
c o govcrnador do E .^.'-cdo nacb mu_c a quo um oar humano - c
den _ooolver todoc os a :
i ncopccidads do po-
~rarria .c problaniao, quanto maid doo ^_ :o lion s do uma
accicdadc conplexa , co :.:c ~' ._ snciedcde en quo viv :omos ho j-, c{c
11 1 17L
n :rao ouc r{arc ;~7 d_{!rid farms _ccl- .ror+a
Um
Estcado in erido
{ ra e' dosenvolv~r:ia~ tocade vez maior .
um Estado qua hojc otin o um prodto bruto superior mesmo a poises do inensao dIO
. Argentina, no
ondo
mil goes do bra-.silciras canvi~~c ;
turn melhor pare si e p o o si.cs familios,
'-,uccc
CE
um fufu-
um\stado onde a juntica quo V . Exa .,
or . deserabargador Czntil do Ccrmo Pinto, too bem dirire a quo fez con cue o convI=
vie dansa sociedado, of tomente dinamica, confli taste, do homer-:c livrrn, ,-us
pensac, quu b,iscam, nasta era deconflito, nesta era de transferna;oas, mostrar
que Sao Paulo pode a days dar um exempla ao Pats do seus grau do d^scnvolvimento
r,
1
economico, seu gran de desenvolvimento politico, mas principalmente, de sua vis o
da dimensao social de uma soeiedade moderns .
Hoje, ~a
inauguragao deste forum da vomarca de Itapecerica da Sarra,nesta
C
.~
~
-
lcnidade, pare o governedor do Estado,A mais do que simplpsmente um momento de
mais um predio publico . t o momento o~ O~
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preacu4 do
ofprofundo rcspeito pelo Tribunal de Justiga do EEtado d
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;:O\
c dentro dessa dimen53o so
corstruindo hoje
Paulo, a
,
l qua no,- caminha
rrndl'IULnpreEusao,
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dessa sociedade complexe, oshdmens livres
que no -
democraci4 nao
Dn a-~a liberdade e
clEras
totalitarios, sejam ales dVesquerda
cr,i nosse pafs
E~porpermanecermos livres
S p ~n G(,Cutn
.
'ao
fare
/
que nos
conjungea
H-
a
a
direita .
esforr?os da Justige a da
osmelhor~caminho % a percorrer .
(DISCURSO DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO AO INAUGURAR 0 CONJUNTO HABITA
CIONAL "LUIS ZILLO", EM LENc6IS PAULISTA, NO DIA 15/10/1977
.)
Esta minha passagem por Leng61s Paulista - ao acabar
de inaugurar este majestoso grupo escolar, que acabamos de entre
gar nesse preciso momento
mente,
a
a
populagao de lengeis, mais especifica-ti
populagao deste conjunto habitacional - tem um significa
do de mostrar que o Governo do Estado continue voltado para aque
las premissas bisicas de sua estrategia : desenvolvimento com parti
cipagao social, desenvolvimento voltado ao beneficio direto ao po
\0/
vo, em todos os rincoes do Estado, desde o mais remoto P Wntal do Paranapanema ate a Alta Araraquarense, desde a mais remota ponte do Litoral Sul ate os limites do Litoral Norte .
E o programa que desenvolvemos
a
um programa abrangen
t Daqui part, dentro de algumas horas, para Pederneiras, para po
der inaugurar,
la,
um Centro de Saude e hospitals, E assim
tem'
sido sussessivamente em todos os fins de semana, nos quaffs invaria
velmente estou presente no Interior deste Estado .
Posso lhes afirmar com tranquilidade hoje, com abso
luta seguranga, que aquele momento mais dramatico que tivemos em
,
1974, 1975 e ainda 1976 e inicio de 1977, onde os efeitos dessa
-
crise mundial - como nao poderia deixar de ser - se abateram sobre
nosso palls, comer, am a desaparecer no horizonte . E observamos ja si
nail plenos de recuperagao,'sinais que a inauguragao desta obra de
cariter nitidamente social demonstra de forma inequivoca .
Ainda ha pouco ouviamos que realmente,
o problema habitacional planejado pelo primeiro governo da Revolu
gao - que criou o BNH - nao ester atendendo
a
demanda da nossa popu
lagao . t a absoluta verdade . Ele realmente ainda nao consegue aten
der
a
demanda que existe em Sao Paulo e no Brasil . Nosso deficit
habitacional
a
ainda grande . Mas ocorre que se realiza, assim mesmo,
um dos maiores programas habitacionais conhecidos em qualquer pal's
v
Paulo, como desenvolvimento, ja supera paises de perto de uma Argen
tina, tanto em renda bruta como em renda per capita .
E eu lhes pergunto : ha 15 anos, alguem poderia sonhar
que o Brasil, como um todo, atingisse essta meta? E hoje, um Estado
como Sao Paulo ja ultrapassa, ja supera essa meta . E
e
com essa
-
tranquilidade, da consciencia de que o milagre nao existe, o que
existe
a
trabalho, muito trabalho ; com a consciencia de que para o
desenvolvimento do Pals temos que ter a consciencia de um desenvol
vimento economico aliado a uma visao de desenvolvimento social -que
aquele homem que adquire melhores condicaes de vida nao apenas me r
Mores as condicoes para si e seus filhos, mas ela se torna um ho
mem mais ativo no processo de desenvolvimento nacional
- com essa
visao, eu convido a todos para presenciarem e descerranente dessa
plala, que simbolicamente significa mais um passo na caminhada do
Brasil Potencia .
1~
51
Senhor AngeloPrefeito Municipal de
Ferraz de Vasconcelos, Senhor Mario Martineli, Vice-Prefeito, Senhor
Onir Abrao, Presidente da Camara Municipal, Senhores Vereadores, Senho
res Prefeitos Municipais desta regiao, Senhor Afranio de Oliveira, Se
cretario dCae 6 gasa Civil , Senhor Adhemar de Barros Filho, Secretario de
Estado da Administragao, Senhor Sub-Chefe da Casa Civil, meu colabora
dor direto, Senhora Diretora da Escola de Vila Correa, meus senhores,
minhas senhoras :
Ha poucos instantes tive o prazer de inaugurar a
Escola de 19 grau de -4f a
g l i5ourado, e agora a mesma alegria se repete
nesta Escola de Vila Correa . Devo dizer-lhes que, entre todos os pra
zeres que o governador tem ao entregar novas obras publicas, a inaugu
racao de uma escola tem um lugar especial no seu coragao . Essas criangas representas uma parcela nos quatro milh6es de criangas que frequentam a rede escolar do Estado de Sao Paulo, numero este equivalente
a populagao inteira de um pals como o Uruguai .
Sao gnahro milhoes de
jovens que se preparam para amanha vir ocupar posigoes dmportantes nes
to Brasil que se desenvolve cada dia mais .
Quanto ao valioso trhballio de nossas professoras,
lembro que hoje a rede escolar possui 185 mil professores . Com o total dos outros funcionarios da Secretaria da Educagao, este numero per
faz o total absoluto de 220 mil, o que representa mais gessoas do que
ha hoje no Exercito, na Marinha e na Aeronautica juntos . Isto faz
com que o orgamento da Secretaria da Educagao seja superior ao de
varios Estados do Brasil . Vejo porem que muito mais ainda tem que ser
feito, muito mais ainda precisa ser investido em escolas, tambem para
dar as professoras uma remuneragao mais justa, •mais condizente com seu
trabalho .
Paralelamente ao problema das escolas n6s temos
que enfrentar o problema do saneamento basico, do abastecimento de
.2 .
agua .
Poso garantir a Ferraz de Vasconcelos que ate o fim do proxi-
mo ano nao faltari igua em nenhuma casa . Todas as familias serao aten
didas .
Ainda neste ano comegaremos a realizagao do programa de esgot
tos .
Lembro que ainda ha muito por fazer, que temos de
construir mais linhas de Metro
, mass hospitais, e que a missao de go
vernar, nos dias de hoje, um Rstado com a dinamica de Sao Paulo requer, alem de um planejamento exaustivo, muito trabalho e atengao .RNK
Fico feliz, portanto, Senhora Diretora, por se oferecer a essas criangas um ambiente adequado para o aprendizado . 0 Brasil de amanha
vai precisar de gera.goes mais preparadas, mais capazes de solucionar
os problernas de uma spciedade cada vez mais complexa . Decidimos instalar em todds as escolas de 1 . e 29 graus da rede escolar uma praga
de esportes iluminada, permitindo que as criangas possam praticar os
esportes . Mas Sr . Prefeito isto significa permitirtquWm aqui, nos feriados, nos fins de semana a a noite - e por isso que elas esta ilumi
nadas - outros membros da familia tambem possam praticar seus esportes . Atribuo grande importancia as Associassoes de Pais e Mestres . E
preciso que todas as familias cujos filhos frequentam esta escola, par
ticipem ativamenteeda APM . A conservagao desta escola passa a ser tam
bem um dever da APM, e n1s liberaremos uma quantia anual, por sala de
aula, como recurso para manter este predio e para fazer desta casa
nao apenas a escola dos filhos, mas um ponto de reuniao dos pais e it
maos, a fim de que todos sintam que a educagao e trabalho de integrac
gao completa entre a familia e a escola . Que as professoras, alem de
instruir, sejam tambem a extensao do brago materno, que amparam e aco
lhem os filhos . Estou datisfeito, portanto, Sr . Prefeito, por estar
aqui, nesta tarde, em Ferraz de Vasconcelos, inaugurando duas escolas
e sabendo que ha ainda na divisa de Poa, mas duas outras em termino
de construgao, a ser inauguradas tambem na pr6xima semana .
Vamos con
tinuar trabaa lhando unidos, vamos continuar mais firmes do que nunca .
Essa nossa uniao nos permitira construir o Brasil de mmanha .
Muito obrigado .
Meus senhores, caro povo de Mogi das Cruzes : Como
viram, nada saiu errado . 0 caro amigo, Prefeito Waldemar Costa Filho,
fez, nommeur.ehtender, o que the cabia, afirmando, com convicgao, o que
sera realizado com base no compromisso . assumido . Se a construgao das
casas populaces para os trabihadores de Mogi das Cruzes ainda nao foi
iniciada, deve-se isto a um fator tecnico . 0 primeiro terreno pesquisado,. dadas as suas condigoes geologicas, exigia a vultosa quantia de
aproximadamente 65 bilh6es de cruzeiros em fundagoes e aterros . Torna
va-se totalmente inviavel gastar toda esta cifra em casas que deveriam
ser de baixo custo para o traba.1ha,dor ., Coloquei
a
disposigao da CECAP
novos terrenos, em condigoes tecnicas adequadas para as obras das seis
mil casas prometidas . Serao construidas ainda a partir deste ano .
Abordei outro ponto importante, procurando ser
claro, pois nao
e
do meu feitio falar por meias-palavras .
Examinando com o Prefeito de Santos, que aqui ester
presente, o problema da ligagao Mogi-Bertioga, estivemos fierificando
se seria possivel, mediante a cooperacao da Prefeitura de Santos, levar o asfalto do trecho da Baixada ate o sope da serra . Concluiu-se
entao que o trecho de 13 quilometros de serra tinha, no DER, um proje
to semelhante ao da Via dos Imigrantes, um trabalho inteiramente impos
spivel de ser realizaeo . Coneersei novamente com o Senhor Prefeito
de Mogi das Cruzes, expondo as dificuldades, mostrando estes problemas
de ordem tecnica . Respondeu ele que, se o GOverno the garantisse a
verba de 50 milhoes de cruzeiros, a Prefeitura de Mogiddas"'Cruzes, cons
truiria esses 13 quilbmetros . Entao, para ser preciso, em janeiro de
78 a Prefeitura de Mogi das Cruzes recebera os primeiros 15 milhoes,
1hoes restantes
e em janeiro de 79, 10 milhoes, e eu deixarei cgrsi~W
como um compromisso que eu assumo antes de deixar o governo .
Na expressao do Prefeito Waldemar Costa Filho,
sera esta uma estrada que trara conforto para o povo de Mogi das Cruzes, permitindo'atingir o litoral em 45 minutos .
que assumi e que cumprirei .
Para cumprir
Este o compromisso
.2 .
Para cumprir penos compromissos e para atender ur
gentes necessidades do povo, a unica magica que eu conhego e a do tra
balho . Todos devem estar lembrados de que quando assumi o governo, a
15 de margo de 1975,
Sao Paulo sofria a ameaga da meningite . Os jor±
nais noticiavam diariamente o numero de internados, o numero de mortos .
Em fins de abril iniciei entao o piano de vacinagao em massa, Pudemos
enfim tirar do noticiirio e principalmente afastar das familias o fla
gelo da morte . Os lares mais humildes eram os mais vulneraveis e era
19, que o mal da meningite mais incidia, tirando a vida principalmente
as criancas ou deixando-as para sempre marcadas pela debilidade mental
ou pela semiparalisia .
t
grandes
Paralelamente binhamos os problemas do abastecimen
to de aqua a mortalidade infantil . Desde o inicio de meu trabalho pro
curei fazer o que era possivel no tocante ao saneamento basico, em
abastecimento de agua e esgotos . Hoje, decorridos menos de tres anos
de governo, posso afirmar que 93% dos 11 milhoes de pessoas que moram
na regiao metropolitana terao, no ano de 1978, agua encanada, tratada
pela SABESP .
Esta'sendo aberta pelo SiSteina SANEGRAN a peimei ra concorrencia para o servigo de esgotos .
Por razoes tecnicas, que
aqui nao cabe abordar, a prioridade neste servico coube a Zona Leste,
- nesta, e prioridade coube a Ferraz de Vasconcelos, Poa, Suzano e Mo
gi das Cruzes . Ate abril de 1978 todo ossistema de esgotos da regiao
metropolitana ester sob oontrato e em execurao .
Para se abrir as torneiras e obter agua e para
que o sistema de esgoto venha a ter tratamento necessario, sera empre
gada a imensa quantia de 40 bilhoes de cruzeiros . E o maior piano ji
posto em execugao .
.2.
Ao inves de tomar estas minhas plavras e estes
dados com motivo de orgulho, considero lamentavel a necessidade de ter
aqui o maior piano de saneamento basico dado o nosso gtande atraso
neste setor, demonstrando que durante muitos anos esse problema vital
foi posto em nivel secundarcho .
Governar
e,
portanto, uma tarefa dificil . Os jovens
reclamam melhores condicoes para o ensino superior e eles tern razao .
Nos quatro anos de meu governo vamos investir em nossas tres universi
dades uma importancia que se aproxima de 18 bilh6es de cruzeiros . E
desenvolvemos atualmente o maior programa de construgao de escolas de
19 grau que esse Estado ji teve, devendo chegar ao fim do meu mandato
com 13 .500 novas salas de aula . Quatro milhoes de alunos estao hoje
matriculados-na rede escolar, numero equibalente a populagao de um pa
is como o Uruguai, Mantemos 185 .000 professores porque no's damos
educacao o valotffundamental que ela tem na vida de uma nagao, que $e
seja ser livre e democratica . E os grandes instrumentos para a demoe
cracia sao a educagao e a igualdade de oportunidades para todos .
Esta franqueza com que o Senhor Prefeito e eu nos
dirigimos a voces nesta noite estabelece entre nos um elo maior de so
lidadiedade .
E com toda a crise mundial que desde 73 ester a nos ame
agar, com todas as dificuldades da balanga de pagamentos, pomsbodos os
atropelos da inflagao, posso Tgs revelar uma cifra, para finalizar o
meu pronunciamento . Neste ano de 1977, o Estado de Sao Paulo encerrara
suas atividades econ6micas do ano com um produto interno bruto de 44
milhoes de dolares, superior ao produto~interno bruto de um pal's como
a Aggattikna . Se continuarmos trablhando sem demagogia, sem medo de en
frentar as crises, mantendo esse pals em paz e em ordem, se continuan
mos voltados para os mais humildes, para os que precisam de maior apo
io e dde melhores oportunidades na vida, se continuarmos educando bem
nossas criangas, cuidando de nossos doentes, e principalmente, se con
tinuarmos trabalhando de maos dadas, nosso dstado e nosso pals viverao
. 3.
nesses pr6ximos dez anos uma face de transformacao e de progresso que
nao podemos imaginar . E queira Deus que todos no's estejamos vivos e
presentes para confirmar este progn6stico que aqui fago, para Mogi das
Cruzes, para Sao Paulo e para o Brasil .
Muito obrigado .
'
DISCURSO PROFERIDO PEIO SR. GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS NA CIDADE
DE FERRAZ DE VASCONCELO S, NO DIA 21/10/1977 .
`~
`P/
prefeito
Exmo . `firo
A
tunicipal de Ferraz de Vasconcelos, Angelo
r . Mice 'refeito Mario Martineli,
r.
cipal de Ferraz de Vasconcelos, Onir Abraao
~h
giao, A
s .'efeitos
ra Municipal,
residents da C mara Muni-
V(
rs .
v ereadores
hAWW
d Cama-
~ecreta.rio-v
Chefe da Casa Civil, Afranio de Oliveira, ' . ecrets.rio de Estado,
Adhemar de Barros Filho, da Administragao
eus,,rnhores, minhas senhoras,
mea colaborador direto,
41iretora dog
Ainda
d
r . ub efe da Casa Ci i
a de Vila Correa :
tive oprpzeer de inau=
ha poucos instantes
Vila Cor-
gurar a Escola de 12 Grau de Jardim Do urado, e agora
rea..
rea Deve
ra .
dizez~ qua entre todos os prazeres que o governador tem
o ras Publicas'
J
il'
a inauguragao de uma escola
~t
tem um lugar especial no coragao,
Porque a
profeesoras sa,o as mores de familiaa,
simples : se as
ainda com as crianeinhas no colo,
que virao a ser alunas desta escola, daqui a alguns anos, esta crian^ada, eu devo dizer, sra . diretora,
que eu estou
lgncio desta meninada, que geralmente
ouve e
estranhando, ate, o
si-
a uma algazarra tremenda que se
e um ambiente sadio de conviver . E como governador do Estado eu
sou obrigado, atraves de um exercicio de prospectivas, w olhar o futu-
ro, e eu poder echar
hoje essas criangas, que representam uma parcela
entre as quatro milhoes de criangas que
do de
~o
oen a rede escolar do Esta-
Sao Paulo . Quatro milhoes, part dar uma ideia a voce"s, a tanto .
quanto a populagao inteira de um Pais
~wa~
111==
Uruguai . Entao floe
temos de criangas estudando nas escolas do Estado, quatro milhoes de
criangas,
sao quatro
milhoes de brasileiros que se preparam
Para, s,ma,-
nha vir ocupar posicoes importantes neste Brasil a_ue
ue
l vai continuar a
crescer.
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' Professoras,
Quando
que hoje a rede escolar
possui 185 mil _.professores . Com os funciona.rios a Secretaria da . Educaerfaz um total de 220 mild
4ao,
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oXFor4amento da Secrea s ctx..
a
superior
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a da EducaY ©
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Estado
genteY ue Exercito,
juntos .
! a Marinha aAna Aeronautica
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male'-
4tskANA~\1VO
Brash . ~j~
\4e job que mui-
d\Q
. ser investidoA
to mais ainda tem que ser feito, muito mail ainda Precise
tarbem, para
em escolas.,
as
)JIt"
dar
pro essoras uma remuneracao mais justa, male humana . Lot
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das escolas,
•.
•
e
mos que enfrentar o problema do saneamento basico~/d
a.gua . E posso garan-
tir a Perraz de Vasconcelos que .ate o . fim do ano cry
t'' 4 falta~d aguaj
D% nenhun
Pg
nos te-
'M~1ta
~ atend
n
~ todas as fam~`L
ama dQ,esgotd: Quando eu lem\9~" d~/este ano ainda comecaremosa
bro que ainda temos a construir mais linhas de Metr©, mais hospitals,
os sSe~nhpres
r
hao de ver que o trabalho de governar um Estado comdinami-
ca nos dias de ho je, a am trabalho que requer, alem de um plane jamento
S
uma aten, wo ditturna . E por isso cl ue ea fico feliz,'ra, .
exaustivo, *~
.
U
melhor pare, o apren'retorts, e perceber que essas criancas esta
o"
Brasil de
dizado . Porque se constra4mos, como estamos construindo, `
amanh~,, nio a 'tanto para nos, mas a fundamentaimente Para elas, Para as,
` Cj'~ /
criancas . E e e Brasil de amanha, vai precisar de gerago.e s mail preparadas, mais c-Pates de
an
a sociedade cada vez mais complexa . De-
em todas as escolas de 14 e 2°- graus da rede escolar uma
cidimos
PraQa de esportes iluminada '
aq_
Permitipque as criancas POssam Praticar os * esportes . Mas,
rm r tambem que aqui, nos feriados, nos fin de se-
refeito,
m-Ana e
a
noite -
e
por isso que elas estao iluminadas -
lias ta.m-
bem possam vir praticar os seas esportes . Entao eu doll uma importancia
rf
muito grande As APMs, As Associacoes de Pais e Mestres . E preciso que to-
das Aas farnilias que tem criancas nests escola participem ativamente
da AFMMI. E preciso que cada um tenha noca,o /que a conservacjo desta escol
P .sea a ser 4 atributo da APM . N6s estaremos dando uma quantia, anual,
por gala de aula a APM,
Vtenha recursof nmanter ai pre-
4,
a escola de seas filhos,
~ fazer desta casa n 0 apenasL~
a
mas um ponto de reuniaoKeepor iva
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irmaos,
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sentirem que a 'educagao a uma inntteg~agao completa entre
e e,
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~
escola . Que as professoras, alem
di
1
ea estengjo do brag o materno que amparel
irtora,
Estou satisfeito, portanto, Vr .
e
aeolheeo's filhos .
prefeito, ge estar aqui, ~
i '~, nesta
tarde, em Ferraz de Vasconcelos, inaugurando dues escolas e sabendo'
a_ue
mais
outra$
em construgao, Ka ser inaaguradak, .~~G ~~
na divisa de
Poa3 tambem
nas Pro-
ximas semangs . Vanos continuar trabAlhando, vamps continuar de *nj,os dadas, vanos continuar mais juntos do que nunca, pora_ue essa nossa uniao
e que nos permite construir 0 Brasil de an.anhq .
Muito obrigado a todos .
`
"'
DISCURSO PROFERIDO PELO SR .GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS NA CIDA_
DE DE FERRAZ DE VASCONCELOS NO DIA 21 .10 .1977
~/
v
Prefeito Municipal de Ferraz de VasSenhor$ Nice-Prefeito ario Martineli) S
concelos Angelo
Presidente da Cimara Municipal
Abrao, S
115.
10
1,111
'' 60'
Si~Prefeitos dnici-
Vereadores
pais desta regiao, Sf Secretario uhefe da Casa Civil Afranio de
Oliveira,
Secretario de Estado da Administra ao
dhemar dj
Sr Sub-Chefe da Casa Civil meu colaborador direto
(Barros Filho
l `~eus seashores, minhas senhoras, ;`S~~iretora da Escola de Vila
Correaa --~ <
//
p ucos instantes A tive o prazer de
inaugurar a Escola de 19 grau e Jardim Dourado, a agor
cola rde Vila Correa
ateI
Es
evo dizer-lhes que) entre todos os prazeres
W ntregat of novas obras publicas, a inau-
que o governador to
guragio de uma escola tem um lugar especial no seu coracao . P
e simples : se as professoras sao as maes de famili ainda com as cr
inhas no colo, que virao a ser alu •- desta escola,
daqui a alguns ano
to criangada, eu •- + dizer,sra . diretora
q -
que eu estou estranhando, afe, •
ralmente
a uma algazarra
P
. encio desta meninada, que ge
emenda que se o = - e um ambiente sa
dio de conviver . ° como governador do Estado eu sou ob - :do atra
ves de
*
representam uma parcels A
sas criangas 0
quatro milhoes de criancas que frequenta.m a rede escolar do
r olhar
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exercicio de prospectivas a olhar o futuro e eu po hoje
Estado de Sao Paulo) e
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popula ao inteira de um pals como o Uruguai .
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preparam para amanha vir ocupar posigoes importantes neste Bra s 1 q ue 4
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Quanto ao`ttrabalh
ode a rede escolar possui 185 mil professores . Com
lembro que
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de nossas professoras o%,
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oY funcio rios da Secretaria da Educagao, este numero perfaz
sS-oap
de 220 mil, o que represents mais
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do que ims ho
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je no ~xercito,-na Marinha e na Aeronautica juntos .Isto faz
com que o orgamento da Secretaria da Educagao seja superior ao
A
de varios Estados do Brasil .Vejo porem que muito mais ainda
tem que ser feito, muito mais ainda precisa,ser investido em
escolas, tambem para das as professoras uma remuneragao mais
aralelamente ao problema das escolas n6s
junta, mais
temos que enfrentar o problema do saneamento basicol $ do abastecimento d iigua .
I
garantir a Ferraz d Vasconcelos
Oosso
que ate o fim do proximo ano nio VV
faltar~y agua em nenhu
ma casa . Todas as familias_serao atendidas . Ainda'neste ano co
L
megaremos a realizagao do programa de esgotos .
bro que ainda temos de construir mais linhas d' Metro, mais
que o traimtho de governar P
hospitais,V' o
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um Estado com a dinamica de f Paulo os dias de hoje
um. ;k-a
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requer, alem de um planejamento ex u vo, uma -aten-
ga.o IAVico felizV.SS Diretora, por
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o aprendizado .
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precisar de geragoes mais preparadas, mais capazes de solucionar os problemas .de uma sociedade cada vez mais complexa . ecidimos instalar em todas as escolas de 19 e 29 graus da rede es .
colar uma praga de esportes iluminada, permitindo que as crian
gas possam praticar os esportes . Mas Sr .Prefeito, isto signifi
ca permitir tambem que aqui, nos feriados, nos fins de semana,
e a noite - e por isso que elas estao iluminadas - outros membros da familias tambem possam
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praticar seus esportes .
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acolhem os filhos . Estou satisfeito, portanto, Sr .Prefeito,
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estar aqui, nesta tarde, em Ferraz de Vasconcelos, inaugurando du
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ser inauguradas tambem na proxima semana . Va
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continuar maiss u tart do .que nunca o
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Muito obrigado a todos .

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