Entrevista Passatempo
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Entrevista Passatempo
Jornal Número 7 da Hora Espaço Arterial São Paulo, outubro de 2008 Entrevista Brincar com Poesia Literatura Fantastica Jornal Da Hora visita o Museu Passatempo Pauline Baynes O que aconteceu em 1968? Oficina de papel machê 2 Histórias de Realidades outubro de 2008 Jornal da Hora 1968: Um ano de Luta Vocês sabem o que aconteceu há 40 anos atrás? Eu vou contar o que aconteceu aqui na cidade de São Paulo, especificamente na esquina da Rua Maria Antônia com a Rua Dr. Vila Nova. No dia 3 de outubro de 1968 José Carlos Gu imarães de 20 anos, que estudava na escola Marina Cintra foi morto por um tiro, disparado por um atirador, que estava em um dos telhados do prédio da escola Mackenzie. Os estudantes, indignados, saíram numa passeata em direção ao Vale do Anhagabaú, exibindo a camisa ensangüentada de José Guimarães. Os alunos da USP (Universidade de São Paulo) usavam paus, pedras e coquetéis Molotov (um tipo de bomba), enquanto os alunos do Mackenzie tinham armas de diversos tipos, como rifles e pistolas. O prédio de filosofia da USP foi atingido por um coquetel Molotov e entrou em chamas. Os alunos chamaram os bombeiros e a polícia aproveitou para cercar o prédio. Dentro do prédio ficaram mais ou menos 40 estudantes. Logo que o fogo foi controlado, a polícia invadiu o prédio e prenderam os estudantes que não conseguiram fugir. Os líderes do movimento estudantil, José Dirceu, Luiz Travassos, Edson Soares e Benedito Trindade tentavam criar alguma estratégia, mas no alto do prédio do Mackenzie tinha atiradores muito bem treinados e que dificultavam as coisas. Oficina com Florence Breton Beatris Duraes de Oliveira, 10 Anos E assim eu penso, para que tudo isso? Ninguém sabe me responder. São poucas as pessoas que sabem o que aconteceu naquela época, mas também tem gente que mora onde tudo isso aconteceu e nunca soube de nada disso. Por isso eu acho que poderia ter mais divulgação sobre tudo o que aconteceu em 1968, não só na Maria Antônia, mas em todo o mundo, não é mesmo? Afinal as pessoas têm direito de saber o que aconteceu na Rua Maria Antônia, pois nem todo mundo tem acesso à internet e ou exposições, livros, coisas que falem sobre toda essa história, mas enquanto isso não acontece vamos tentar fazer o máximo para conhecer pelo menos um pouco da história de outubro de 1968. É Proibido Proibir uma música de 1968 A mãe da virgem diz que não E o anúncio da televisão E estava escrito no portão E o maestro ergueu o dedo E além da porta Há o porteiro, sim... Olá pessoal! Eu participei de uma oficina com Florence, uma escritora e ilustradora francesa e também fiz uma entrevista com ela, que foi publicada no jornal de agosto. Na oficina aprendemos a fazer um porta lápis com o desenho de um Panda com papel machê. Primeiro cobrimos o copo com um papel plástico e depois colocamos cola em um pedaço de jornal e grudamos no copo. Esperamos secar por uma semana e depois pintamos. E ficou pronto o nosso porta lápis de ursinho Panda. Eu adorei fazê-lo. Thalita Marques, 11 anos Estudante em 1968, Rio de Janeiro Foto: Valéria Silva E eu digo não E eu digo não ao não Eu digo: É! Proibido proibir É proibido proibir É proibido proibir É proibido proibir... Me dê um beijo meu amor Eles estão nos esperando Os automóveis ardem em chamas Derrubar as prateleiras As estantes, as estátuas As vidraças, louças Livros, sim... E eu digo sim E eu digo não ao não E eu digo: É! Proibido proibir É proibido proibir É proibido proibir Caetano Veloso 5 outubro de 2008 Jornal da Hora Brincando com Poesia Flores e Amores Gabrielle Alves, 10 anos Flores têm diversas cores queencontramaspessoas deste mundo e o amor que é tão profundo. Samara Marinho, 10 anos A Casa Direito de Brincar Alanis Dias, 10 anos Criança é... bagunceira, é só zoeira arteira, esperta e ama guloseimas! Dentro da casa Uma mesa que Brilha como sol. Bem que criança que não gosta de guloseimas, brincadeiras, de pula, grita. O vento que brilha como o sol. A chuva que cai. Pingos de Água do céu. Feliz dia das crianças e sejam muito felizes Flores são demais elas são sensacionais uma boa poesia que se faz todo dia. Gabriela Gomes, 10 anos Desenho: Kelvin Izidoro, 10 anos Nomes estranhos As Crônicas de Nárnia Cosmo Junior, 10 anos Por que existe Ana? Foi copiado da banana? Por que existe Beatris? Foi copiado de uma atriz? Por que existe Carol? Foi copiado do sol? Por que existe Daniel? Foi copiado de anel? Que veio do céu? Não sei. O que é estranho é o meu que não anda combinando. Gonçalo Costa, 13 anos As “Crônicas de Nárnia” falam sobre um assunto sutil, a viagem a outros mundos. Neles, crianças viajam de um mundo a outro para combater o mal e viver aventuras inimagináveis. O autor Clive Staples Lewis nasceu em 1898 na cidade de Belfast, na Irlanda. Na juventude cultivava muito a leitura. Lecionou no Magdalen College de 1925 a 1954. Morre em 1963. Lançou o primeiro livro em 1950 com o título “O Leão, A Feiticeira e O Guarda-Roupa”, desta vieram mais seis crônicas, totalizando sete. Eu irei falar um pouco sobre cada crônica nos jornais, este mês e nos que hão de vir, espero que aproveitem. A Crônica “O Sobrinho do Mago” Digory é um garoto que se vê na casa dos tios porque seu pai está viajando e sua mãe está doente. Conhece Polly , sua vizinha, e em uma de suas aventuras descobrem que o tio de Digory sabe de um modo de viajar entre os mundos, mesmo que bem O frio vem com um belo pão quente em cima da mesa com uma linda toalha dentro da casa que brilha como o sol. No ssa Floresta Gabriela Gomes 10 anos pouco. Por causa disso, o tio manda a menina para outro mundo sem lhe dizer como voltar, obrigando seu sobrinho, Digory, ir resgatá-la. Os dois garotos se encontram e tentam voltar para casa, mas acabam em outro mundo onde acidentalmente libertam uma feiticeira malvada, partindo assim para uma aventura da qual jamais irão se esquecer. Esse livro pode ser encontrado na biblioteca mais perto de você, não pense duas vezes antes de lê-lo pois ele é muito bom. Meu querido amiguinho Agora você pode se alegrar Pois a floresta Do mesmo jeito vai ficar Meu querido amiguinho A floresta vamos cuidar Para que um dia Possamos visitar Meu querido amiguinho Para todos vou dizer Com o desmatamento Vamos muito sofrer Barbara Duraes, 10 anos Quero Namorar Quero namorar mas minha mãe não quer deixar Para namorar tenho que esperar até me formar Mas até lá vai demorar Bianca Santos, 10 anos outubro de 2008 3 Jornal da Hora Entrevista com Samuel Iavelberg “E naquela época nos jornais tinha censura, vários assuntos era proibido falar”. Agência Estado tudo censurado, só podia publicar aquilo que o governo deixava. Por exemplo, no seu jornalzinho, você tem a liberdade de escolher os temas, os assuntos que você escreve, alguém pode corrigir o português, mas se você por uma idéia e alguém não gostar, você tem o direito de publicar e você publica aquilo que você acha. A resenha do seu livro “Capitães da Areia” é a tua resenha, se alguém leu e não gostou depois vai conversar com você, mas você vai publicar o que você achou do livro, não é? E naquela época nos jornais tinha censura, vários assuntos era proibido falar. Às vezes quando se escreBatalha estudantil na rua Maria Antônia em outubro de 1968 via alguma coisa tinha umas pessoas do governo que escreviam em cima: isso não pode sair... Podia sair a reportagem, mas determinadas palavras, frases, idéias eles não deixavam. Tinha o censor e isso acontecia em muitas coisas. Por exemplo, nós tívemos aqui uma doença chamada meningite que é uma doença grave, principalmente aqui em São Paulo. Aconteceu uma epidemia de meningite onde morreu muita gente e os jornais, rádio, televisão não puderam dar “uma” notícia. Só pôde publicar isso muitos anos depois. Da mesma forma acontecia na faculdade, o ensino, em vários setores da vida nós não tínhamos liberdade nenhuma. No cinema Jornal Da Hora - Você pode explicar o que acon- sa época já não participava muito do movimento tinham filmes que eram proibidos de passar, no teatro teceu no dia três de outubro de 1968? estudantil, mas fui até lá e fiquei vendo de longe, tinham peças que não podiam ser vistas... Samuel - No dia da batalha na Maria Antônia, o eu não atirei pedra, eu não briguei, mas fui lá ver que aconteceu foi o seguinte: nessa época aqui como é que estava a situação. Estava observan- JDH - Porque tinham coisas que eram proibidas pelo no Brasil nós vivíamos uma Ditadura Militar e não do e não estava mais participando, depois eu te governo? Samuel - Eles eram contra as idéias em geral que aquetinha muitas liberdades.Uma parte do movimento conto porque. las peças ou filmes transmitiam. Naquela época o mundo estudantil lutava para ter democracia, para ter mais liberdade. Tinha uma série de reivindicações do JDH - Foi só uma briga entre duas escolas (USP/ era dividido, tinha dois tipos de sistema em que a gente vivia. Um era o sistema capitalista, que é o sistema que movimento estudantil.Toda essa luta era na Maria Mack) ou havia mais coisas envolvidas? nós vivemos no Brasil. E exisAntônia, na Faculdade de Filosofia. Em frente Samuel - Não, não era tia um mundo socialista que à faculdade de Filosofia existia a Universidade uma briguinha de uma vivia de outra maneira. Os miliMackenzie que existe até hoje. Uma parte do escola pra outra, era uma tares que governavam o Brasil grupo de alunos que estudavam no Mackenzie briga de uma parte de eseram a favor de um capitalismo. não concordavam com os alunos da faculdade tudantes que era contra a Eles tinham idéias de como nós de Filosofia. Eles eram mais a favor das coisas Ditadura Militar com uma devíamos viver, como devíamos que o governo militar fazia, então sempre havia outra parte de estudantes trabalhar, como é que devia ser discussão, conflitos e nesse dia o conflito chegou que era a favor, que cona relação entre as pessoas no a tal ponto que acabou virando uma batalha cordava com a Ditadura mundo do trabalho. Por isso foi mesmo. O pessoal do Mackenzie se posto em Militar. feito um golpe militar e se instacima de um telhado do Mackenzie, começou a lou uma ditadura pra impor pra atirar pedras, paus no pessoal que estava na JDH - Mas o que é ditadunós um sistema de vida, uma Faculdade de Filosofia, esse pessoal da Filosofia ra e como se vivia naquela maneira de viver que uma parte reagiu e acabou virando uma batalha que durou época? É diferente de Foto: Barbara Duares dos militares queria e foi assim. Então tinha uma parte da varias horas. hoje? Samuel - É diferente em muitas coisas. Na dita- população que mesmo não querendo viver de outra maJDH - Você estava aí nesse dia? dura que existia, em qualquer ditadura, a gente neira que era o socialismo, eles queriam viver em liberSamuel - Eu estava aí pertinho, eu morava bem não tinha liberdade de falar aquilo que a gente dade. Os militares que estavam no poder não deixavam. perto daí. Eu morava na Rua Martinico Prado. E pensava, não podíamos falar, os jornais não Falavam: vai ter que viver no sistema que a gente quer e quando eu soube que estava tendo a briga, eu nes- podiam dar notícias, nas rádios, televisão era não vão ter liberdade, só vão poder falar aquilo que nós Samuel Iavelberg foi estudante de Física na USP. Participou do movimento estudantil contra a ditadura militar. Morava aqui no bairro em 1968 e viu a batalha estudantil que aconteceu entre a USP e o Mackenzie, na Rua Maria Antonia outubro de 2008 4 Jornal da Hora Os estudantes que lutavam para ter melhores condições de ensino começaram a perceber que tinham que brigar também contra a ditadura achamos correto. Aí travam todas as coisas. Em música, muitas eram proibidas. O “Chico Buarque de Holanda” teve muitas músicas censuradas, não deixavam tocar músicas. No cinema e no teatro, também tinha muito desse problema. Nós, estudantes na época, nós tínhamos muitas reivindicações, queríamos que as universidades, que as escolas funcionassem de uma maneira diferente.Não tinha verbas, as escolas não eram boas, apesar que isso ainda não mudou muito, e não tinha vagas para todo mundo estudar na faculdade. A faculdade tinha muitos problemas, então os estudantes que começavam a querer brigar, lutar para ter melhores condições de ensino, de estudos, começaram a perceber que não adiantava lutar só por essas coisas, do estudo, do ensino, da faculdade, mas que tinham que brigar também contra a ditadura e aí virava um movimento político. JDH - O que representou para a sua vida ter participado desse momento? Samuel - O que significou pra mim? Significou muito porque eu participava do movimento estudantil, não só pelas reivindicações do movimento estudantil. Eu não concordava com a existência de uma ditadura. Eu brigava, eu lutava contra e eu ainda era a favor do socialismo, queria um outro tipo de vida, um outro tipo de mundo, que eu achava que seria melhor pra nós. Participei assim e pra mim foi muito importante ter participado não só como estudante mas como cidadão brasileiro na luta contra essa ditadura, foi muito importante ter lutado contra a ditadura, só que eu tive o meu castigo. Eu não fui preso, quer dizer, fui preso uma vez, mas como estudante e fui solto. Depois de ficar lutando, brigando contra a ditadura, era procurado para ser preso e tive que fugir do Brasil. Vivi dez anos fora do Brasil enquanto durou a ditadura, é o que a gente chama de exilado. na Alemanha. Era uma mistura de estudante, trabalhador, bolsista e a partir de um determinado momento, virei fotógrafo no exterior e comecei a trabalhar na área. JDH - Então, você viveu em vários países? Samuel - Eu vivi em vários países. Morei na França duas vezes, morei no Chile na época do governo Allende, depois eu morei na Alemanha e em Portugal. Me casei com uma portuguesa. JDH - Deve ter sido duro, não? Samuel - Foi duro, mas... aprendemos JDH - Até quando durou a Ditadura? bastante coisa. Samuel - Aos poucos foi voltando à democracia, a luta pelas diretas foi em JDH - Como você vê os jovens de hoje 1984, mas antes já estava voltando, já que sua geração foi tão atuante? voltaram a ter eleições, participação, foi Samuel - Olha, eu vejo bem. Acho que acabando aos poucos, os próprios milios jovens de hoje tem uma vantagem tares que faziam a ditadura foram deque a minha geração não teve. Primei- cidindo como terminá-la. Só que o povo participou muito, fez muita manifestação pedindo a volta da democracia, que eles chamavam a luta pelas diretas, queriam que tivesse eleições de novo, então aos poucos foi voltando à normalidade. Ziraldo Foto: Sara Plaça Samuel - Não só podiam ser presas como elas eram presas. Tinha muitos, muito estudantes que foram presos. Era comum quando tinha passeata, manifestações de estudantes, alguns eram presos, muita gente era presa. JDH - É por isso que você ficava só de longe naquele dia? Samuel - Eu fiquei de longe naquele dia porque eu já fazia outras cosias na luta contra a ditadura que não eram do movimento estudantil, então não era bom eu ser visto. Não queria me misturar naquela situação, poderia ser visto ou poderia ser preso porque muita gente foi presa nesse dia. Eu já não participava do movimento estudantil, mas quando começou a briga, a batalha da Maria Antônia, não agüentei e fui lá ver, mas só ver. JDH - O que aconteceu na rua Maria Antonia, no dia três de outubro? Samuel - Nesse dia que teve a briga da Maria Antônia, as pessoas do Mackenzie, que ficava em frente a Faculdade de Filosofia, foram para o telhado e começaram a atirar pedra e paus, mas alguns deles estavam JDH - E que luta era essa que você armados e atiraram mesmo e mataram participou? Samuel - Eu participei da luta armada. o estudante. JDH - E no exílio, como você vivia? Samuel - Bom, eu vivi como exilado. JDH - Você conhecia ele? Em alguns países, eu estudei. Em Samuel - Não, não, não conhecia JDH - Essas pessoas que eram contra outros trabalhei. Num país tive bolsa de estudos, numa igreja protestante o governo, elas podiam ser presas? ro que vive em liberdade, democracia e hoje tem muito mais informação. Hoje tem a internet, o rádio, a televisão é mais desenvolvida. Vocês têm muito mais facilidade de aprender as coisas, de saber das coisas, de entender o que acontece. Para nós não era tão fácil como é para vocês e acho que tem uma parte dos jovens que se interessam em mudar as coisas. Não é porque nós vivemos numa democracia, com liberdade que a vida do povo brasileiro é boa. Eu acho que a vida do povo brasileiro não é boa, a maioria tem problemas de saúde, de casa, de escola, de alimentação. Acho que a maioria do povo brasileiro tem muitos problemas, tem muitas necessidades e pra vocês, creio eu, hoje é mais fácil perceber isso, porque têm liberdade, os jornais, o rádio e a televisão podem falar. O Ministro quer dialogar com você Correio da Manhã, 23/06/1968 JDH - Você tem algum recadinho para dar às crianças e jovens, leitores do nosso jornal? Samuel - Eu daria o recado para os jovens de hoje, se informarem bastante sobre o que acontece no Brasil. Ler bastante. Ficar menos tempo na internet e vídeo games, ver menos novelas. Na internet fazer pesquisas, não ficar fazendo joguinho, menos orkuts, ler bastante porque a gente só consegue entender o que acontece nas nossas vidas se a gente se informar e ler. Pra gente mudar o que a gente não concorda, a gente precisa conhecer muito bem o que acontece. A gente só entende o que acontece se a gente estudar bastante, aí a gente vai saber direitinho e vai saber mudar, porque se a gente não se interessar por nada e achar que está tudo bom… JDH - E nunca está tudo bom... Samuel - Nunca está tudo bom, sempre tem que mudar alguma coisa, mesmo se está bom, pode ficar melhor ainda. JDH - Muito obrigada pela entrevista! Samuel - Eu é que agradeço, fico contente. 6 outubro de 2008 A B Jornal da Hora Museu do Futebol C D Guilher Oliveira, 12 anos e Pedro Raylson, 11 anos t n i o r i Lab Oi galera ! Meu nome é Guilherme e meu parceiro é Pedro, vamos falar sobre o Museu do Futebol. Lá você vai aprender muitas coisas legais, tem uma exposição que fala sobre “O Rei Pelé”. Tem uma sala histórica com vários painéis giratórios que conta a história do futebol. O monitor André contou para nós que o futebol nasceu na Inglaterra e que Charles Miller trouxe o futebol para o Brasil. Você sabia que o primeiro rei do futebol era filho de um Alemão com uma negra chamado Arthur Friedenreich. Teve outros reis entre eles o nosso “Pelé”. Tem outras salas e nós vimos fotos de grandes craques do futebol brasileiro, ouvimos histórias de grandes radialistas. A gente foi na sala da arquibancada, tinha telões dos clássicos de times brasileiros como São Paulo x Corinthias, Palmeiras x Santos, Internacional x Fluminense e muitos outros. Bom! Vamos ficando por aqui. Mas não deixem de visitar o Museu. Vocês vão gostar e se divertir! O Museu do Futebol fica na Praça Charles Miller, s/nº Pacaembu. Pedro Raylson, 11 anos Desenho: Clara Nana, 7 anos Caça Palavras Bruno Costa, 11 anos EXPEDIENTE “Em um jogo de futebol sempre tem que ter uma Bola, que deve ser chutada para o Gol fazendo soar o Apito do Juiz. Mas o Goleiro pode defender, para a alegria do Treinador e a tristeza do Atacante e da Torcida. O Capitão, como todo jogador, fica nervoso ao cobrar o Pênalti. Mas o jogo logo acaba e um time sai vencedor, ou não!” Reportagens e Redação Alanis Dias Barbara Duraes Beatris Duraes Bruno Costa Cosmo Junior Gabriela Gomes Gabrielle Alves Gonçalo Costa Guilherme Oliveira Pedro Railson Thalita Marques A A P P E N A L T J C A P T H Z K Ilustrações Ana Claudia Silveira Clara Nana Gabriela Costa Kelvin Izidoro Samara Marinho E R I A T I R L E U A G O N L A C R T N P O P S U C A P I L B T P Ã M H R I R E T O R C I D A K R I H Agradecimentos Samuel Iavelberg Colaboração Bianca Santos Sara Plaça L L V E C N Ã X I O E I G E P T S B A A L I A J B U D N B O L A O E Editor responsável Valéria Silva Vera Alves O Ã T U E N Z O I T G Ã O J X T T L U A I A U A Ã Z R O L C X U Ã O Diagramação A X C L E C P D A E L E A T X I Ã N C A H O V I X O E T H P U A H Z A V N B V A Z P I R V D O A I B B Bibliografia V Z T A C G O L E I R O A E T A J I B E I Z E D C Z N A L T R E O U D O V D I Ã L O T I O Ã T I P A C Realização Charge pg 4 Espaço Arterial Valéria Silva (Nosso século v.10 pg 35) Rua General Jardim, 556 Foto pg 3 3256-3057 (“1968: Eles só queriam CEP 01223010 Xamã VM Editora mudar o mundo”, pg 10, [email protected] Regina Zappa, RJ: Jorge e Gráfica Ltda Zahar Ed., 2008) Gráfica