Técnicas Imunológicas
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Técnicas Imunológicas
Técnicas Imunológicas Testes sorológicos no laboratório detecção e quantificação de antígeno e anticorpo: diagnóstico de doenças infecciosas, diferenciação da fase da doença, avaliação de prognóstico, critério de cura dosagem de hormônios reagentes não marcados ou marcados uso de peptídeos sintéticos e anticorpos monoclonais Hemoaglutinação Hemoaglutinação direta: Ex: grupo sangüíneo ABO e Rh Hemoaglutinação indireta: hemácias usadas como um suporte Ex: pesquisa de Ac anti- Toxoplasma gondii Reação de hemoaglutinação ELISA (enzyme linked immunosorbent assay) fase sólida: poliacrilamida, agarose, dextran, poliestireno, polivinil, polipropileno Placa de ELISA Etapas do ELISA sensibilização (ou cobertura) da fase sólida: adição de Ag ou do Ac bloqueio (proteína inerte: soro fetal bovino, leite desnatado) ∗ adição da amostra (em diluente) * adição do conjugado: anticorpo purificado marcado com enzima (ex: peroxidase) ∗ ∗ lavagens Etapas do ELISA adição do substrato cromogênico: peroxidase: H2O2 (substrato) + OPD (ortofenilenodiamina) interrupção da reação: SDS ou ácido leitura: leitor de ELISA ∗ lavagens Etapas do ELISA Reação de imunofluorescência direta - A reação Ag-Ac é detectada pela emissão de fluorescência Pesquisa de antígeno • amostra (Ag??) + Ac específico conjugado a substância fluorescente (conjugado)* • → microscópio de fluorescência Reação de imunofluorescência direta Reação de imunofluorescência indireta A- pesquisa de antígeno • amostra (Ag??) + Ac específico → Ag-Ac * • Ag-Ac + conjugado anti-imunoglobulina * • microscópio de fluorescência • * lavagens Reação de imunofluorescência indireta B- pesquisa de anticorpos • Ag (lâmina) + soro do paciente (Ac??) → Ag-Ac * • Ag-Ac + conjugado anti-imunoglobulina * • microscópio • determinação do título e classe do Ac Reação de imunofluorescência indireta RIFI para pesquisa de Ac anti -T. cruzi Citometria de fluxo citômetro de fluxo ou FACS ( fluorescent-activated cell sorter) fonte de excitação: lâmpada de argônio → raio laser (488 nm) características detectadas: tamanho da célula, granulosidade e fluorescênica emitida • • • tamanho da partícula: detectores situados à frente do raio laser granulosidade: detectores a 900 do raio laser intensidade de fluorescência: FL1: emissão na região de 530 ± 30 nm (isotiocianato de fluoresceína - FITC) FL2: emissão na região de 585 ± 26 nm (ficoeritrina - PE) FL3: emissão acima de 630 nm (peridina-clorofila) ETAPAS DA CITOMETRIA DE FLUXO coleta e processamento da amostra (sangue total) incubação das células com anticorpos monoclonais conjugados com fluorocromo aquisição de dados no aparelho análise dos dados: tamanho, granulosidade e emissão de fluorescência Expressão dos resultados gráfico de tamanho x granulosidade (FSC x SSC): seleção da população a ser analisada (linfócitos, monócitos, neutrófilos e eosinófilos) Gráfico de fluorescência (FL1 x FL2): avaliação de características da célula Gráficos de citometria de fluxo FSC x SSC FL1 x FL2 Aplicações da citometria de fluxo infecção pelo HIV: contagem de linfócitos T CD4+ e CD8+ classificação das imunodeficiências e leucemias diagnóstico da hemoglobinúria paroxística noturna