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ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA CLASSISTA EMBRAER
QUATRO DÉCADAS DE HISTÓRIA
Em 1970, um grupo de pioneiros da Embraer definiu que os funcionários da empresa e seus familiares
mereciam e podiam ter uma associação que integrasse esporte, cultura e lazer.
As dificuldades foram muitas, pois no início era mais sonho do que possibilidade. A Embraer não contava
com o grande número de funcionários que tem hoje e a pouca verba dificultava para dar corpo aos grandes
projetos.
Desde o começo, voluntários se uniam ao grupo, que foi se estruturando dia após dia, formando sempre fortes diretorias e conselhos deliberativos, dispostos a debater e trabalhar pelo bem comum. Desde a
aquisição do terreno para o Clube de Campo até as primeiras obras, tudo sempre foi permeado por muitos
desafios.
Porém, onde havia terreno alagado e pasto, eles viam lagos, quiosques, parques, bosques... Em espaços
vazios, idealizavam ginásios...
De estruturas inertes, erguiam-se grandes obras!
O apoio da empresa e dos associados, sempre dispostos a contribuir com os projetos valorosos, fortalecia
a entidade classista e permitia que ela sobrevivesse até mesmo às piores crises.
Daquele primeiro ideal até chegar a ser uma das principais associações classistas do Vale do Paraíba, foram anos de trabalho árduo e muito empenho.
Destaca-se sempre a vontade de cada gestão que assumia dar continuidade aos projetos anteriores e
ainda alçar voos mais altos.
Hoje, já consolidada como entidade classista, oferece a um grande número de associados e familiares
muitas opções de esporte, lazer e cultura. E aquele começo, com um pequeno grupo de amigos, em agosto
de 1970, reunidos em um churrasco em Ubatuba, se torna ainda mais marcante, diante a grandiosidade
alcançada.
Acreditem, de início seria apenas um time de futebol, mas a decisão de oferecer algo a mais, em uma
época em que a região ainda não tinha uma estrutura de lazer e entretenimento, veio para preencher esta
necessidade e muito mais. Assim, nasceu e cresceu a nossa Associação Desportiva Classista Embraer, que
trará ainda muitos frutos para as próximas gerações.
Vista aérea do Clube de Campo registrado em 1980
O INÍCIO – CRIAÇÃO DO GRÊMIO SÓCIO ESPORTIVO EMBRAER
Associados participam da
primeira eleição, realizada
em 1970
A primeira eleição para formalização da entidade foi realizada no dia 1º de setembro de 1970.
Após uma semana, os conselheiros se reuniram para a escolha do presidente do Conselho Deliberativo e do presidente do Grêmio. A reunião foi presidida por Bernardino F. de Almeida, o mais
votado dos conselheiros. Danilo Stanzani foi escolhido como presidente do Conselho Deliberativo, Nilson Hermínio Consiglio, como presidente executivo e o Engenheiro Ozires Silva, como
presidente de honra.
Nesta reunião também foi criada uma comissão para elaborar e redigir os Estatutos, formada
por Antonio Alves Monteiro, Climaco Marques Macedo, Raul Antonio T. Negreiros, José Correia
de Morais e João Camargo Filho.
Após a aprovação dos Estatutos e com a diretoria formada, o Grêmio Sócio Esportivo Embraer
deixou de ser apenas voltado para o Esporte e abriu espaço também para o lazer, a cultura e a
recreação, característica preservada até os dias de hoje.
E para vencer desafios e fortalecer a entidade, muitas histórias foram vividas por seus pioneiros, que são compartilhadas por alguns desses apoiadores da ADCE.
O pioneiro Danilo Stanzani, que foi o
presidente do Conselho Deliberativo na
primeira gestão do Grêmio Sócio Esportivo
Embraer
Ao centro, Clímaco Marques Macedo, integrante da comissão que elaborou o estatuto da entidade
1970-1972 – 1ª GESTÃO - NILSON HERMÍNIO CONSIGLIO
Os sonhos começam a se tornar realidade
Supervisor do Grupo de Controle e Ferramental, Nilson Hermínio
Consiglio foi funcionário da empresa por 14 anos, e eleito primeiro
presidente da entidade para o triênio 1970 / 1972. Durante seu mandato organizou torneios esportivos em preparação para a disputa de
competições municipais, participou da idealização da construção do
Clube de Campo e da realização do primeiro Salão de Artes. Marcou
sua participação como humanista e idealista, sempre pensando na
comunidade.
A primeira cobrança das mensalidades do Grêmio ocorreu em maio de
1971, com a participação de cerca de 200 sócios. Com o dinheiro arrecadado, foram programados torneios internos e jogos amistosos de futebol
de campo, futebol de salão, vôlei e basquete. Um dos maiores desafios
de Nilson foi iniciar o processo para a aquisição do terreno do Clube de
Campo, já que a maioria dos diretores queria um terreno na cidade, menor e com alto custo. Ele, na época, alegou que o terreno, onde hoje é o
Capa do catálogo do
1º Salão de Artes
Clube de Campo, era mais barato e poderia ser melhor aproveitado por
suas grandes dimensões. Um terreno menor, no centro da cidade, custaria
quatro vezes mais.
Ele também tinha planos para o Departamento Cultural, como a criação do Salão de Artes e
do Salão de Fotografia. Projetos que demoraram a ganhar credibilidade na diretoria. Ele procurou
ajuda do funcionário da Embraer e artista plástico, Claudionor Itacaramby. Juntos divulgaram a
ideia aos demais associados e os trabalhos começaram a chegar, com muita qualidade.
Em 1976, aconteceu o Concurso de Fotografia, quando Consiglio já não era mais presidente,
porém continuava a se dedicar à ADCE.
Para a terceira eleição, foi convidado a tomar parte da Diretoria como vice-presidente, sendo a chapa presidida pelo engenheiro
Reis. Nilson reassumiu os trabalhos e tornou-se presidente seis meses depois, substituindo
Reis, que mudou de trabalho.
Foram mais 18 meses de muito empenho
no desenvolvimento de atividades esportivas,
criação dos Salões de Artes e Fotografia, melhorias no Clube de Campo.
Da esq. p/dir., o associado Claudionor Itacaramby ao
lado de Johann Gutlich, José Carlos Queiroz e Osvaldo
Martins Toledo, membros da Comissão julgadora do 1º
Salão de Artes
1973-1974 – GESTÃO RAIMUNDO DE OLIVEIRA
Compra do terreno do Clube de Campo
O supervisor da área de modelagem,
Raimundo de Oliveira, que trabalhou na
Embraer de 1970 a 1992, foi vice-presidente no mandato de Nilson Consiglio primeiro presidente da ADCE. Raimundo
assumiu como segundo presidente da
entidade e relembra, com emoção, os primeiros desafios.
O pres. Raimundo Oliveira, no momento histórico em que assina
a escritura da compra do terreno do Clube de Campo
“Nosso grupo de amigos, todos do CTA, se reuniu em
um passeio em Ubatuba e decidiu ali, em uma conversa
bem informal, criar um clube para lazer. Só tivemos a
ideia, mas não havia nem local e tampouco dinheiro. Assim que fizemos a proposta, ela foi aceita pela diretoria
da Embraer, que arcaria com uma parte da mensalidade
À dir., Raimundo Oliveira recebe o apoio da dos associados. Desde o início, a receptividade dos funDiretoria da Embraer e empréstimo para acelerar cionários foi ótima, todos adoraram. Porém, enfrentaas obras do Clube
mos muitos desafios, principalmente para a compra do
terreno do Clube de Campo, com sete alqueires e meio, que custou, na época, 150 mil cruzeiros.
Passamos um ano arrecadando dinheiro. Pagamos com uma entrada que tínhamos em caixa e parcelamos em mais 12 meses. Como a verba era pequena e não tínhamos como investir rapidamente
em obras, começamos a oferecer excursões para os associados e o kit escolar, até poder alçar voos
maiores. Foi uma dificuldade muito grande porque tínhamos poucos associados na época para tudo
o que queríamos construir. O terreno era um grande brejo e precisamos de muitas horas de máquinas para torná-lo utilizável. Na época parecia loucura, mas hoje o Clube está dentro da cidade. No
dia da transferência de mandato, assinamos a Escritura e pagamos a última prestação do terreno,
o que foi um prazer muito grande. Ter feito parte dessa história me deixa muito satisfeito e feliz,
além de grato a todos que sempre apoiaram nosso trabalho, em especial ao grupo de diretores e
conselheiros que trabalharam com muito empenho.”
Raimundo Oliveira conseguiu iniciar e concluir algumas obras, como as quadras de esportes;
deu continuidade aos eventos culturais,
apoiou a formação de um grupo musical e de teatro e ainda realizou ações
sociais, como a doação de materiais
escolares para os filhos dos associados,
como ele relembra.
Grupo de Diretores e Conselheiros do Grêmio visitam
o terreno onde seria construído o Clube de Campo
1975-1976 - GESTÃO JOSÉ CARLOS DE SOUZA REIS
Do Plano Diretor à construção do Clube de Campo
A convite de Raimundo de Oliveira, Reis iniciou sua participação no
Grêmio, em outubro de 1973 quando assumiu a coordenação da Comissão de Estudos do Plano Diretor para o terreno. O primeiro passo
foi fazer o levantamento topográfico completo da área, a partir do qual
o esboço do Plano foi saindo do papel. Nele constava a viabilidade de
represamento de um pequeno córrego para a formação de um lago, que
seria um centro de atrações, dividindo a área social da esportiva.
O Plano Diretor foi apresentado em novembro de 1973, obtendo
aprovação da Diretoria do Grêmio, após exposição no F-91.
Foi criada a Comissão de Construção do Clube de Campo, que contou com a colaboração de
Reis como líder do empreendimento.
No início de 1974 começaram os trabalhos de terraplanagem e construção, com muitas dificuldades, como o problema da turfa, surgida em grande quantidade na área social e que exigiu
semanas de trabalho. Certo dia as primeiras gotas do córrego começaram a passar pelo vertedouro do lago.
O novo Conselho Deliberativo eleito convidou Reis para assumir a presidência. Ele foi empossado em setembro de 1974, tendo Nilson Consiglio como vice.
No biênio 1975 / 1976, o então presidente José Carlos Reis dá prosseguimento à construção do
Clube de Campo, o que consumia muitos recursos. Em vários momentos a Diretoria da Embraer
apoiou financeiramente com empréstimos, devolvidos em parcelas, pagas regularmente nas datas
de vencimento.
Em junho de 1975, o Clube – já com o lago formado, pedalinhos, estacionamento e parque
infantil – realizou a primeira festa junina. Também nesta época foram inaugurados as piscinas e
o campo de futebol, ampliando as opções de lazer. O lago já tinha muitos peixes, mudas haviam
sido plantadas e já
existia um bar em funcionamento, em sistema de arrendamento.
Em maio de 1976,
Reis foi transferido de
emprego e encerrou
sua dedicação ao Grêmio.
Vista do lago com pedalinhos
1977-1978 – GESTÃO WANDERLEY FREIRE
O Grêmio se torna Associação Desportiva Classista
Em agosto de 1977, Wanderley Freire assume a presidência do ainda
Grêmio Sócio Esportivo Embraer. No dia 25 do mesmo mês, por meio do
Decreto-Lei do Ministério da Educação e Cultura, passou a ser denominada Associação Desportiva Classista (ADC). No primeiro ano de mandato,
foram realizados a Primeira Festa do Guaraná, o Salão de Artes, a arborização do Clube de Campo e o Salão de Fotografia.
Segundo Ladislau Cid, integrante da Diretoria Executiva na gestão de
Wanderley, naquela época, a Prefeitura Municipal de São José promovia
os Jogos das Indústrias, uma competição muito concorrida, muito disputada, mas que acima de tudo promovia o congraçamento e a amizade entre as principais indústrias da cidade. A ADCE, sob a liderança de Wanderley Freire e, posteriormente, de Luiz Alberto
Ladewig, se tornou especialista em ser Campeã dos Jogos das Indústrias.
A gestão de Wanderley formou equipes para representarem a ADC, com a conquista de títulos
como do 1º Torneio Agora de Basquete e dos IV Jogos das Indústrias de São José dos Campos. A
ADC promoveu ainda competições internas, para formar novos atletas.
No segundo ano, foi dado continuidade às festas do Chopp e do Guaraná. Um grande sucesso foi quando a cantora Beth Carvalho se apresentou no Clube de Campo. Foram construídas a
portaria e a quadra de basquete no Clube. Em 78, A ADCE sagrou-se campeã dos V Jogos das
Indústrias.
À dir., em pé, o pres. Wanderley Freire, o dir. de Esportes, Luiz Alberto Ladewig, ao lado dos
atletas do futsal ADCE, recebem o troféu de Campeão Geral do JOIS 1978
1979-1982 – GESTÃO LUIZ ALBERTO LADEWIG
Conquistas esportivas, culturais e avanços nas obras do Clube
Ladewig iniciou sua participação na Diretoria da ADCE, como Diretor
de Esportes na gestão de Wanderley Freire. Ao assumir como presidente da Entidade, focou na construção do vestiário da piscina, sem esquecer a parte social e esportiva. A obra custou, na época, Cr$ 5.000.000.
Além disso, foi ampliado e renovado o parque infantil, desenvolvida a
área de lazer entre os eucaliptos e montado o campo de areia.
Também com foco no Esporte, durante a gestão foram conquistados vários campeonatos consecutivos. A realização de torneios internos
sempre foi foco durante este período. Fruto disso, em 1980, foi criada a
Olimpíada Embraer, que dava atividade aos esportistas e aumentava o
fluxo de sócios ao Clube.
Ainda destaca-se: a Banda Tucano, Noites da Seresta, Banda Musical, Concurso de Cartões de
Natal, Biblioteca Monteiro Lobato no F-91, Grupo de Teatro Amador, Campanha do Material Escolar, Festa do Chopp, Domingo no Parque, festas especiais para as crianças e a implantação do
sistema de pagamentos de contas na cidade.
No Clube de Campo foi construída a primeira sede social, o vestiário da piscina, com dois pavimentos, armários para guarda-volumes e bar embaixo. Para a guarda de materiais e vestiário
para os empregados foi construído um depósito de 80 metros quadrados. Aumentou-se a área
da churrasqueira, plantou-se árvores, com o projeto de arborização desenvolvido pela CESP e a
inauguração de 15 quiosques, entre outras melhorias.
Conjunto de piscinas, e ao fundo, o prédio com vestiários e lanchonete no térreo, e salão no
piso superior. Uma das inúmeras melhorias implantadas no período.
1983-1986 – GESTÃO CHRISTIANO SARDINHA PINTO
Visão empreendedora e prestação de serviços no F91
Christiano Sardinha Pinto foi convidado pelo Coronel Ozires Silva
para integrar o grupo de funcionários pioneiros da Embraer. Ele foi presidente da Entidade no biênio 1983/84 e 1985/86 e acompanhou a Embraer desde o seu surgimento. Ficou conhecido como o administrador
que revolucionou o conceito de clube classista, levando a ADCE ao primeiro lugar em todos os campos de atividade. Sua gestão foi marcada
pela visão empreendedora, onde se destaca o início das atividades de
prestação de serviços, venda e promoções no Espaço do F91, procurou
atender a demanda latente de serviços necessários aos associados que
tinham pouco tempo para resolver seus negócios e de adquirir produtos
no centro comercial da cidade. Com isso, conseguiu superávit nas contas da Associação e criou
condições para investir no Clube de Campo. Com sua visão voltada para o futuro, investiu pesado
nas obras de terraplanagem que possibilitaram a ocupação planejada, a construção de quiosques
e a criação de novos espaços de lazer nas gestões seguintes.Também contribuiu, na época, com o
plantio de árvores no Clube. As belas palmeiras imperiais que foram plantadas na área verde, próximo a atual Sede Social, permanecem embelezando o Clube. Durante o seu período de gestão,
apoiou o esporte, área em que a ADCE manteve as marcantes conquistas esportivas. Na cultura,
deu continuidade aos principais eventos, como o Salão de Artes, Exposição Fotográfica, e promoveu exposições de artistas da ADCE no espaço F-91. Os eventos sociais também reuniam grande
público no Clube de Campo, com destaque para as festas juninas, em que a tradicional queima de
fogos era realizada no centro do lago.
À Dir., o pres. da ADC Embraer, Christiano Sardinha, durante a cerimônia de entrega
do troféu de campeão dos Jogos das Indústrias, ao lado do representante da GM,
vice-campeã
1987-1991– GESTÃO EUGÊNIO REIS CLETO NETO
Ninho Tucano, Poliesportivo e Campeonato Paulista
Eugênio Cleto iniciou na ADCE como atleta e coordenador do basquete, na gestão de Christiano Sardinha. No
primeiro mandato como presidente, dedicou-se a criar
espaços de convivência denominados Ninho do Tucano,
para que associados e familiares pudessem utilizar como
ponto de encontro e lazer. O primeiro deles foi instalado na Rua Major Antonio Domingues, em São José dos
Campos, e mais dois nas cidades de Jacareí e Taubaté.
No Clube de Campo, durante sua gestão, foi construída
a Cancha de Bocha e alguns quiosques.
“Ao final do primeiro mandato, o presidente da Embraer na época, Ozílio Silva, ofereceu a doação do terreno
À dir., Eugênio Cleto, durante assinatura de
patrocínio para o time de futsal
ao lado da empresa para que a ADCE construísse um Ginásio Poliesportivo. A proposta foi imediatamente aceita e foi a grande motivação para que a diretoria ADCE permanecesse por mais
um período de gestão. Foi contratada uma empresa de São Paulo para o projeto do Ginásio. A
construção foi iniciada com recursos próprios e a partir da arrecadação de fundos em várias campanhas criadas para a Obra do Ginásio. Infelizmente, após quatro meses do início das obras, e
com um trecho das arquibancadas iniciado, a verba da ADCE depositada em banco foi confiscada
pelo Plano Collor. A ADCE entrou com recurso e só conseguiu a liberação do dinheiro ao final do
mandato”, conta Eugênio.
No segundo mandato, houve alteração no Estatuto da entidade e o período de gestão passou
de dois para três anos.
Na área esportiva, foi criado o projeto Esporte Custo Zero, em que várias empresas patrocinaram as equipes de futsal e basquete que disputavam o Campeonato Paulista. Nesta época, as
equipes da ADC Embraer de futsal e de basquete eram formadas por vários atletas profissionais.
Eugênio Cleto,
também atuou
como técnico do
basquete. Na foto,
ao lado da equipe
ADCE que disputou
o Jois em 2008.
Em seu terceiro ano de participação no Paulista, o basquete da ADC Embraer chegou a disputar a
divisão principal, encerrando a sua participação em sexto lugar.
Na gestão de Eugênio foi criado também o Coral Infantil Coralito e o Concurso Garota Embraer.
Houve ainda apoio ao Grupo de Teatro, que era formado por associados e dirigido por um profissional contratado pela ADCE, tendo participado de vários festivais. Em seu mandato também foi
dada continuidade ao Salão de Artes.
1992-1994 - GESTÃO DILSON RODOLFO DE OLIVEIRA
Eventos no Clube e Campeão dos Jogos das Indústrias
Presidente da ADCE na gestão 92/94, Dilson Rodolfo de Oliveira, conta que o início foi bem conturbado, principalmente por falta de verba, o
que marcou a administração, que acompanhou a crise da própria empresa na época. “A ADCE perdeu milhares de associados e a empresa, que
contribuía com o mesmo valor do arrecadado, ficou impossibilitada do
repasse financeiro. Sem dinheiro e com o quadro de associados muito
reduzido e a necessidade de não abandonar os remanescentes, iniciamos
uma fase difícil na história da ADCE. Montamos uma diretoria, independente de ideais e segmentos, que precisava ter compromisso não só com
a ADCE, como também com a empresa. Atraímos os associados com eventos no Clube de Campo,
que era o único patrimônio da entidade. Reativamos as escolinhas de futebol de campo e salão.
Abraçamos o coral de crianças, o Coralito, e fizemos bailes e festas com a ajuda de parceiros e,
principalmente, com o calor humano dos associados, que sempre acreditaram na volta por cima
da entidade. Apesar dos contratempos, conseguimos fechar o ciclo e deixar a ADCE com a mesma
grandeza de uma associação de ponta. Nesse período, foram vários episódios marcantes, como
o Torneio Interno de Futsal, que é comentado até hoje por muita gente que disputou o Campeonato Estadual; as festas para as crianças, que eram muito frequentadas e, em especial o que mais
marcou para mim que foi o título de campeão geral dos Jogos das Indústrias em 1993. A abertura
dos Jogos foi na casa do nosso maior adversário, A ADC General Motors. O presidente da ADC
GM fez um brinde pelo tricampeonato, já que eles eram bicampeões. Aquele gesto me marcou,
pois o torneio estava apenas começando. Nos reunimos na mesma noite, com o Clóvis, que era
o Diretor de Esportes, com Antonio Carmo, Wilson Roberto, os coordenadores masculino e feminino e, naquela noite, começamos o trajeto para recuperar o título. Apesar de muitos estarem
desmotivados pela crise na empresa e a falta de verbas, convocamos todos os atletas e eu convidei nosso presidente Ozires Silva para contar aos atletas, cerca de 300, como a vida na Embraer
foi complicada no início e, mesmo com toda adversidade, que era extremamente necessário lutar.
Era admirável a força desse ser humano e o amor pela empresa, que transparecia em cada palavra.
Enfim, lutamos como guerreiros e fomos premiados com o título geral. Convidamos o coronel
Ozires para receber o troféu. A festa foi no Ginásio Lineu de Moura e eu sentia o mesmo tremer,
tamanha era a força da nossa gente. Foi sensacional e eu gostaria de agradecer a todos que vivenciaram esse momento. A ADC Embraer foi muito importante em minha vida, porque aprendi
que quando existe luta, a vitória fica próxima e muitas vezes o coração precisa ser ouvido, mais
do que a razão. O segredo é a entrega total. Faria tudo de novo, do mesmo jeito, com a mesma
intensidade. Sou um homem feliz por ter feito parte da família ADC Embraer!”
1995-1997 – GESTÃO MARCELO DA SILVA
Período de transição e adequação à realidade
Marcelo da Silva entrou na Embraer em agosto de 1971. Como atleta,
participou dos times de futebol de campo e futsal da ADCE, até a fase veterana. Em sua gestão como presidente da associação, nos anos de 1995
a1997, enfrentou as turbulências do período de transição. “Com a privatização da Embraer, ocorrida em dezembro de 1994, e o período de transição
iniciado no final de janeiro de 1995, houve uma grande turbulência na empresa e a diretoria, encarregada da transição, foi obrigada a fazer mudanças,
o que afetou o quadro de funcionários e associados da ADCE. A empresa
ficou com pouco mais de 2 mil funcionários e a associação com um pouco
menos de 2 mil sócios. Dentre os demitidos estavam os presidentes da Executiva e do Conselho Deliberativo, além de alguns diretores e conselheiros. Até a entrega definitiva do comando da empresa,
em setembro de 95, muita coisa aconteceu e eu, que vivi como atleta e ocasionalmente conselheiro
da ADCE, me tornei seu presidente. O que eu tenho a ressaltar deste mandato foi a necessidade de
adequar a associação à nova realidade administrativa com reestruturação da Diretoria, planejamento das dívidas herdadas e administração do nosso quadro de funcionários. As providências foram:
convidei amigos de confiança para os cargos descobertos, contratamos um gerente administrativo
e reduzimos o nosso quadro
de pessoal para a nova realidade, buscamos recursos e
renegociamos as dívidas. Foi
uma gestão que eu considero
ter sido um renascimento da
associação, assim como foi
da empresa e, se ela está hoje
como está, à altura da empresa que representa, foi graças à
honestidade, desprendimento, dedicação e clareza na administração, que conquistou a
confiança dos novos responMarcelo Silva se destacou como goleiro da equipe de Futsal da ADCE. Na foto,
ao lado dos demais atletas da equipe na decisão dos Jogos Industriários do Sesi,
em 1978
sáveis pela empresa. Agradeço a todos os que vestiram a camisa, arregaçaram as mangas e foram
à luta para ajudar-me a passar aos meus sucessores uma nova ADCE. Integrada à nova realidade e,
como já disse, em condições de crescer e chegar onde está. Um agradecimento especial aos amigos
Jurandyr da Silva, Nelson Gavioli, Orlando Henrique, Brito, Alfredo, Cebola, meu chefe de seção Jacques Roussile e o hoje CEO da empresa Frederico Curado, que era a quem eu recorria, intermediado
pelo Brito, para negociar ajuda da empresa. Parabenizo ainda meus sucessores pelo empenho e
dedicação à nossa ADCE.”
1998-2000 – GESTÃO JOSÉ MARIANO FILHO
Equilíbrio financeiro e resgate da credibilidade
Quando assumiu a ADCE, José Mariano Filho tinha um
grande desafio pela frente: colocar a casa em ordem, devido a pouca verba que a entidade dispunha e o alto grau
de endividamento na época. Com um plano de austeridade
implantado no primeiro ano de gestão, foi possível administrar os débitos e ganhar superávit. Um dos pontos fortes
da gestão foi o resgate da credibilidade da ADCE junto aos
associados, fornecedores e comunidade.
Segundo Mariano, o panorama encontrado na ADCE e
o que foi deixado no final do período de seu mandato foram muito diferentes. “Quando assumimos a ADC Embraer
possuía apenas 1.800 associados pagando a mensalidade
no valor de R$8,00. Em relação ao endividamento, haviam
pendências de R$250 mil junto ao INSS, 150 títulos protestados e 5 processos trabalhistas. Com o
apoio de nossa equipe conseguimos administrar os débitos, e colocar as contas em dia. Entregamos a ADCE com um caixa de R$120 mil, e uma verba R$ 2 milhões para a construção do Ginásio
Poliesportivo. demonstrando assim, a lisura e honestidade deixada neste mandato. O número de
associados também teve um crescimento positivo, e praticamente triplicou. Ao final do mandato
atingimos 5.200 associados”, afirmou Mariano.
Em 20 de novembro de 1998, foi entregue aos associados o Recanto Juarez de Siqueira Britto
Wanderley, no Ninho do Tucano. No local foram construídos quatro quiosques, um playground,
uma praça e sanitários. O nome do Recanto foi dado em homenagem ao ex-vice-presidente da
empresa, que sempre participou das atividades voltadas aos empregados. A viúva de Juarez, Maria Helena, participou da solenidade de inauguração, ao lado de diretores da empresa e da ADCE.
Na EDE (denominação da Eleb na época ), foram realizadas obras de revitalização e ampliação
do espaço da ADCE com o objetivo de oferecer mais conforto aos associados. Também foram
realizadas melhorias nas duas quadras poliesportivas no Ninho do Tucano e investimentos na
pavimentação e rede elétrica do Clube de Campo.
O ano 2000 foi marcado pelo Baile dos 30 anos da ADCE, realizado no Clube Luso Brasileiro e pela
conquista do 17º título de campeão dos Jogos das Indústrias depois de um jejum de seis anos. As
Olimpíadas internas e as Festas realizadas no Clube também foram destaques no período.
O pres. José Mariano Filho e atletas da Embraer
celebram a conquista do título de campeão do JOIS,
depois de seis anos de jejum
2001-2006 - GESTÃO LUIZ ALBERTO LADEWIG
Obras marcantes e integração de todas as Unidades
Ao reassumir a diretoria da ADCE (gestão 2001/2003), Luiz Alberto Ladewig assume o compromisso de implantar um programa de revitalização
do Ninho do Tucano e inicia as obras em junho de 2001.
Em 18 de abril de 2002, estava pronto o Ginásio Poliesportivo, com capacidade para 1.300 pessoas e um conceito arquitetônico que une praticidade e modernidade. O Centro de Condicionamento Físico, localizado ao
lado do Ginásio foi inaugurado em 4 de outubro de 2003, com 750m² de
área construída e dois amplos salões. No primeiro, estão instalados equipamentos de última geração para a prática de musculação e, no segundo, são realizadas as aulas de
ginástica, capoeira, dança de salão, judô, jiu-jitsu, entre outras atividades. Os sócios ainda ganharam campos de futebol society em grama sintética e quadra poliesportiva.
Luiz Alberto Ladewig também consolidou a meta de promover a integração de todas as unidades. O trabalho da diretoria da ADCE, em conjunto com a direção da Embraer Liebherr, permitiu
que a entidade passasse a oferecer aos associados que trabalham no local, instalações mais amplas
dotadas de quadra poliesportiva, sala de tv, quiosque e churrasqueira.
Em 2002, a instituição, por meio de uma importante parceria com o Banco Real, entregou em
tempo recorde, a obra da unidade de Eugênio de Melo. As instalações, com 530m² de área construída, permitiu que os associados desfrutassem de churrasqueira, vestiário, espaço de lazer, além de
pontos de vendas e serviços. O local, que já possuía um campo de futebol em dimensões oficiais,
também recebeu melhorias ao longo do período. Ganhou uma quadra poliesportiva e revitalização
na área das churrasqueiras.
No Clube de Campo foi realizado um trabalho de recomposição vegetal, iniciado em 2003, que
contou com o patrocínio da Embraer e foi dividido em duas fases. Plantaram 5 mil mudas de árvores
(espécies nativas frutíferas e não frutíferas) em uma área de aproximadamente 20 mil m². A construção de novos quiosques, aquisição de novos brinquedos e pedalinhos, além da revitalização das
quadras e do salão da antiga cancha de bocha aumentaram as opções de lazer, conforto e o fluxo
de visitas ao Clube.
Foram construídos dois conjuntos de sanitários no Clube de Campo e reformados os vestiários
do campo de futebol, alémde instalada uma tirolesa – a maior do Vale do Paraíba – inaugurada em
setembro de 2006. No último ano de mandato, foi construída a Nova Sede Social às margens do
lago do Clube de Campo. A obra, concebida para receber shows e festas, com capacidade para até
800 pessoas, é considerada um marco no processo de transformação e revitalização do Clube.
No esporte, o período contou com um significativo aumento nas atividades. Foram retomados os
torneios internos (Diurno e Corujão), com a participação de 1.600 pessoas anualmente, distribuindo
em média 2 mil medalhas e 100 troféus. Em 2002 foi criado o prêmio Destaque Esportivo como
incentivo aos atletas, e em 2006, a Corrida de Rua ADC Embraer, evento que passou a integrar o
Circuito Joseense de Corridas de Rua.
Também merece destaque o projeto Colônia de Férias, implantado em 2003, com o objetivo de
criar uma opção de lazer para as crianças durante o período de férias escolares. O evento, realizado
sempre nos meses de julho, atende 600 crianças de 7 a 12 anos e é considerado um sucesso entre
pais e filhos.
Vista do novo Salão da Sede Social,
uma das obras que marcaram
o processo de revitalização e
transformação do Clube de Campo
2007-2012 – GESTÃO ALBERTO TESSAROLO JÚNIOR
Novos investimentos e expansão das Academias
Tessarolo iniciou sua participação na ADCE como vice de Ladewig na
gestão mais recente e participou dos jogos do Sesi na modalidade de
natação. Seu plano de ação teve foco nos princípios administrativos da
entidade. Principais melhorias: construção de nova edificação com dois
pavimentos para abrigar a expansão dos serviços oferecidos na academia do Centro de Condicionamento Físico no Poliesportivo; da Academia ADCE na Unidade Eugênio de Melo; da Academia ADCE na Eleb e
ampliação do espaço de lazer; de nova quadra poliesportiva no Clube de
Campo; de mais uma quadra de tênis e paredão para treinos; de vestiários na área próxima aos
campos de futebol society no Poliesportivo; do Circuito de Arborismo e mais uma tirolesa no Clube de Campo; Investimentos em reforma e manutenção de rede elétrica e serviços de drenagem;
pavimentação total do Clube de Campo e a entrega ao associado da nova portaria; instalação de
sistema de iluminação do campo society, em EGM.
Tiveram início os bailes temáticos ADCE, especialmente nos meses de maio e novembro, prestigiados por mais de três mil pessoas entre associados e convidados. Além dos bailes oficiais da
ADCE, a Sede Social e os demais salões – da Cancha e da Piscina - receberam melhorias e foram
adequados para receber eventos como festas, casamentos e confraternizações para 200, 400 e
800 convidados. Também merece destaque os trabalhos de identificação das espécies do Bosque
do Clube de Campo.
A diversidade de roteiros dos Passeios e a criação do Circuito Cultural levou cerca de mil pessoas a museus, peças teatrais, parques e lugares históricos. Os eventos culturais estimularam o
talento de mais de 500 associados no período. Além dos tradicionais Salão de Artes, Concurso
Literário e Concurso de Fotografia, com a implantação de eventos voltados à cultura ambiental,
como o Prêmio AMA – Arte e Meio Ambiente e a Gincana do Dia da Árvore.
Ao centro o pres. da ADCE,
Alberto Tessarolo Júnior e o dir.
de esportes, Alfredo Gonçalves
celebram ao lado de atletas a
conquista de mais um título de
campeão dos Jogos do Sesi
A gestão investiu na promoção de torneios internos, no apoio aos torneios paralelos e na participação em competições externas. Nos torneios internos foram distribuídos 864 troféus e 5.700
medalhas. Além das competições tradicionais para o diurno e noturno -futebol society e futsal foram criados novos torneios para a participação dos associados do terceiro turno.
A entidade também ampliou o seu apoio aos torneios paralelos, fornecendo espaço para as
competições, jogos de camisas e premiações. Vários torneios arrecadaram toneladas de alimentos
que, somados aos esforços e demais campanhas da Diretoria de Ação Social, difundiram novos
valores e responsabilidade social.
Na área social, destaque para os passeios beneficentes – Circo Nacional da China, SESI, Clube
de Campo e Jardim Zoológico, entre outros – e o recolhimento e encaminhamento de doações
dos associados às entidades.
Na última gestão, Tessarolo contou com cerca de 5 milhões de reais investidos na: construção
de nova edificação, salão social para 600 pessoas no Clube de Campo; reequipamento das academias; reforma da quadra poliesportiva do Ninho do Tucano; iluminação da quadra de tênis e
instalação de Academia ao Ar Livre no Clube de Campo; passeios e Circuito Cultural, que levou
cerca de mil e quinhentas pessoas a museus, peças teatrais, parques e lugares históricos; Salão de
Artes, Concurso Literário e Concurso de Fotografia.
2013-2015 – GESTÃO JOSÉ MARIANO FILHO
Balanço do primeiro ano de gestão
A diretoria da ADC Embraer completou o primeiro ano de gestão com uma
série de investimentos em obras de ampliação e melhorias na infraestrutura
do Clube de Campo, Eleb, EGM, Taubaté e Complexo Poliesportivo. Também
aplicou recursos no treinamento dos funcionários e em novos eventos.
Foi concluída a revitalização do Ginásio Poliesportivo, com melhorias no
alambrado para melhorar o fluxo de pessoas, pintura do piso e arquibancadas
que deram um novo visual ao local. Também foi realizada a troca do sistema
de iluminação e instalada novas redes de proteção entre a quadra e arquibancadas. Na área externa, serviços de pintura geral e a revitalização da área da lanchonete. Nos
quiosques, está em andamento a substituição das churrasqueiras de tijolo por modelos em concreto pré-moldado.
Na ELEB foi concluída a troca das telhas no quiosque e inaugurado o novo espaço da Academia, que foi transferido do pavimento superior para o térreo. A mudança facilitará o acesso ao
local por entrada independente. A nova academia recebeu o nome de Heliodoro dos Santos Filho,
esportista que participava ativamente das atividades da ADCE como atleta e também como Diretor de Esportes em gestões passadas.
Conforme previsto no plano de investimentos de 2013, foram concluídas em
novembro as obras de ampliação e criação de um novo salão no prédio anexo
ao Parque Aquático, principal obra re-
O pres. José Mariano, ao lado de Irma Vasconcelos
de Melo dos Santos e Júlia Vasconcelos durante a
cerimônia de inauguração da Academia Heliodoro
dos Santos Filho, na Eleb
alizada no período. O salão existente no piso
superior foi totalmente revitalizado e teve sua
capacidade ampliada, o que permitirá atender a eventos com público de até 200 pessoas. A partir do concurso realizado entre os associados, o salão recebeu o nome de Espelho D’Água. E no
pavimento térreo, a readequação do projeto inicial possibilitou a criação de um espaço para 100
pessoas. O novo salão recebeu o nome de Christiano Sardinha, em homenagem ao presidente da
ADCE nas gestões 1983/84 e 1985/86, que faleceu este ano, em 18 de outubro.
Também foram aplicados recursos na modernização de toda a rede elétrica do Clube, serviços
de pintura, reforma dos pedalinhos e cobertura de policarbonato na entrada de todos os salões.
Visando à segurança no lago, foi instalada a demarcação com boias na área da tirolesa. A abertura de uma nova lanchonete no Clube buscou atender todas as necessidades dos associados,
gerando maior conforto e comodidade durante seu horário de lazer na unidade, além de um
quiosque/lanchonete próximo às quadras de tênis, visando atendimento aos associados em toda
extensão do Clube de Campo.
Outra novidade implantada pela atual gestão é o sistema de vigilância 24 horas no Clube de
Campo e no Complexo Poliesportivo.
Em breve os associados que utilizam o espaço de lazer da ADCE na Unidade Eugênio de Melo
terão mais um local para confraternizações. Próximo ao quiosque existente está em fase final de
construção um quiosque duplo.
Outra melhoria é a construção
de novos sanitários para atender
ao público que utiliza o local.
No esporte, grande movimentação, nos torneios internos, nas
modalidades tradicionais, a Gincana ADCE, e a volta do torneio
José Mariano Filho, ao lado do primeiro
tesoureiro ADCE, Marco Aurélio Ribeiro
e associados durante a cerimônia de
inauguração dos novos salões Espelho
D’Água e Christiano Sardinha
interno de basquete. Além de participar de inúmeras competições externas, a ADCE promoveu a
Copa ADC Embraer, envolvendo várias equipes da região nas modalidades futebol, futsal e voleibol.
Resultados positivos também nas ações sociais. A ADC Embraer realizou várias campanhas,
como o troféu Betinho, e apoiou iniciativas da comunidade. O Ginásio foi palco de eventos importantes, como a Gincana da Solidariedade, e a final da Copa Vanguarda de Futsal, cuja entrada era a
troca por alimentos não perecíveis, que foram doados a instituições atendidas pela ação social da
ADCE. Outros eventos como os Jogos universitários realizados pela FUPE (Federação Universitária
Paulista do Estado de São Paulo), e as competições de judô realizados pela SABESP, são exemplos
de apoio à comunidade.
A atual gestão ampliou as opções de atividades culturais, sociais e passeios. O foco principal
foi a retomada na área musical com o evento O Associado faz o Show, em parceria com a APVE.
As Festas, bailes temáticos e os tradicionais Concursos Culturais - Artes plásticas, Fotografia e
Literatura - também estiveram em alta. Destaque para a edição do livro de Contos e Poesias do
Concurso Literário ADCE 2013.
No ano de 2013 foram firmadas diversas parcerias. Nas unidades ADCE, e em nossos eventos internos e externos, por exemplo, contamos com a Medlink, empresa que realiza pronto atendimento
em todas as unidades ADC Embraer, trazendo maior segurança aos associados e convidados.
Vista externa das
novas instalações
do salão
A ADCE CRESCEU!
O avanço do quadro associativo
A ADCE, que possuía cerca de 250 sócios quando foi criada em 1970, passou para cerca de 5
mil associados no ano de 2000 e ultrapassou os 8 mil em 2003. Atualmente, atende mais de 25
mil pessoas, considerando os sócios titulares e seus dependentes.
Este crescimento possibilitou um avanço também na qualidade dos serviços prestados. Com
um calendário anual diversificado, a instituição promove inúmeras atividades esportivas, culturais
e sociais. No esporte, são muitas as categorias e modalidades em que o sócio pode desenvolver
suas habilidades. A área sociocultural também foi ampliada. Hoje são oferecidos cursos de trabalhos manuais e de fotografia, concursos de artes plásticas, literatura e fotos, festas temáticas e
excursões. Tudo é programado com muito carinho e dedicação com o objetivo de atender diferentes necessidades.
Agora, se o associado quiser fazer o seu próprio evento, organizar uma festa ou um churrasco
de confraternização com a família e os amigos é muito fácil, basta reservar um salão ou quiosque
e vir se divertir.
E as benfeitorias não acabam.
A sua ADCE está em constante
evolução, provando que trabalho
em equipe e seriedade, são marcas de todas as gestões da nossa
associação.
UMA HISTÓRIA QUE CONTINUA SENDO ESCRITA POR VOCÊ
A caminho do cinquentenário...
Vemos para a ADCE um futuro do tamanho do sonho de seus pioneiros e que promete ainda
muitos avanços e surpresas. A cada ano, motivados pelo fortalecimento da associação, voluntários, diretoria e conselheiros, além dos colaboradores e associados movimentam-se para que a
evolução tenha continuidade e sucesso.
O objetivo continua sendo fomentar as atividades esportivas, sociais e culturais, com forte
atuação na área da ação social. Em todos estes anos, foi possível revelar talentos em todas as
áreas, incentivar a integração dos associados e a união das famílias, estimular a prática esportiva
e oferecer momentos de lazer e descontração.
Pensando sempre alto, a ADCE nunca pára! O desejo de crescer e oferecer mais é meta constante a cada passo largo que vem sendo dado. Porém, a contribuição e a parceria com cada associado é vital para que este desenvolvimento seja sustentado e promissor.
Contamos sempre com as colaborações e críticas de todos os envolvidos, para que nosso sucesso seja pleno. Agradecemos o empenho de todos que passaram por nossa ADCE, cientes de
que sem eles nada seria possível. Que os próximos anos venham coroados de bons momentos,
que vão completar ainda mais a nossa história de alegrias e a certeza do dever cumprido!
Que venha o cinquentenário, que venha uma nova ADCE, construída e reconstruída ao longo
de cada ano!
2013 – Pesquisa e Produção ICS Instituto Cultural Semear