Ultrassom na Avaliação do Climatério
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Ultrassom na Avaliação do Climatério
Avaliação ultra-sonográfica da paciente no climatério Marco Aurélio Martins de Souza Unimontes-MG Tiradentes – MG SOGIMIG 2008 Introdução Climatério é um evento fisiológico Deve ser considerado sob uma perspectiva médica A prevalência dos sintomas climatéricos é alta Queda na qualidade de vida Antes de tratar Propedêutica básica Ultra-som Fundamental Souza, MAM; Importância Longevidade Climatério Hipoestrogenismo Reposição hormonal Amenizar as repercussões clínicas Estudo do endométrio Rastreamento de lesões precursoras do câncer do endométrio Para tanto novos métodos tem sido aplicados Tipos de exame Ultra-sonografia convencional Ultra-sonografia com Dopplervelocimetria Ultra-sonografia tridimensional Ultra-sonografia com eco-realçadores Histerossonografia Histerossonosalpingografia Dopplervelocimetria Souza, MAM; Ultra-som - Principais locais Pélvis feminina • Útero • Endométrio • Ovários Mamas Abdome total • • • • Fígado Pâncreas Aparelho urinário Aorta Souza, MAM; Ultra-sonografia convencional Útero critérios normalidades – achados usuais Volume 20 a 70 cm3 Ecotextura do miométrio Heterogênea Calcificações vasculares Endométrio Inativo < 4mm Provavelmente inativo 4 a 6 mm Provavelmente ativo 6 a 10mm Ativo (anormal) > 10mm Souza, MAM Ultra-sonografia convencional Endométrio A ultra-sonografia transvaginal apresenta sensibilidade de 91% e especificidade de 100% no rastreamento de anormalidades endometriais, permitindo dispensar a realização de investigação invasiva da cavidade uterina nos casos em que se identificam endométrios homogêneos, regulares e com espessuras = ou menor que 5 mm Shipley III et al,2007 Souza, MAM Endométrio 5mm VPN 98% Câncer de endométrio Risco Estrogenioterapia sem progestogênio Infertilidade Obesidade Diabetes Hipertensão Aumento endógeno / exógeno Estrogênio Tamoxifeno Carcinoma colon não polipose familiar Souza, MAM; Histerossonografia Endométrio Sensibilidade de 86% e especificidade de 100% para a histerossonografia, estudando mulheres assintomáticas após a menopausa com espessamentos endometriais. Wolman et al,2006 Souza, MAM Souza, MAM; Souza, MAM; Souza, MAM; Uma das principais indicações de ultra-sonografia transvaginal para o estudo da cavidade uterina é a METRORRAGIA Souza, MAM; Unimontes-MG Metrorragia - menopausa Uso de TH Atrofia Hiperplasia Pólipo Câncer do endométrio Outros tumores Atrofia Hipogonadismo hipogonadotrófico Endometrite atrófica Fisiológico Desnudamento da mucosa Exposição vasos 30% dos casos metrorragia Atrofia glandular Sangramento Souza, MAM; Unimontes-MG Causas metrorragia 30 25 20 15 10 5 0 Atrofia Câncer Polipo Hiperplasia Endometrio ativo Ultra-som endovaginal Endométrio espessado Histerossonografia Espessura do endométrio <= 5mm Conduta expectante Novo sangramento HISTEROSCOPIA Endométrio heterogêneo ou Lesão intracavitária Espessamento focal Biópsia Curetagem Espessamento difuso Achados ultra-sonográficos endométrio Achados ultra-sonográficos endométrio Espessamento e adenomiose 3 ANOS DE MENOPAUSA Pólipo e adenomioma Adenomioma Reconstrução multiplanar – 3 D Histerossonografia Doppler - polipo Ultra-som 3 D Histeroscopia Souza, MAM; Unimontes-MG Endométrio atrófico Hidrométrio Erros de interpretação Metrorragia 2 anos de menopausa Endométrio atrófico (não definido) Histerossonografia Souza, MAM; Unimontes-MG Souza, MAM; Unimontes-MG Souza, MAM; Unimontes-MG Mioma intracavitário não diagnosticado Souza, MAM; Unimontes-MG Souza, MAM; Unimontes-MG Pólipo x sinéquia Souza, MAM; Unimontes-MG Souza, MAM; Unimontes-MG Souza, MAM; Unimontes-MG Avaliação dos anexos Câncer de ovário é o mais letal Diagnóstico ~ doença avançada Estádio III (60%) Sobrevida comprometida Marcadores tumorais (s 20 a 57%) Ultra-sonografia morfoestrutural (s=86,7%) Doppler(s=93 a 95%) Aumento da Acurácia Goldstein et al. 2008 Endométrio espessado x adenomiose Atrofia endometrial Souza, MAM; Unimontes-MG Análise estrutural massas anexiais textura anecóica - cisto unilocular textura anecóica com “debris”cisto unilocular com raros ecos puntiformes em seu interior textura anecóica com septos finos - < 3 mm anecóica com septos espessados - 3 e 7 mm textura sólida homogênea nódulo sólido com ecos homogêneos em seu interior; textura sólida heterogênea - ecos de diferentes intensidades textura complexa predominantemente sólida - componente sólido e cístico, 50% do tumor sólido; textura complexa predominantemente cística - componente sólido e cístico, mais de 50% cístico; textura complexa - nódulo apresentando componente sólido e cístico em partes iguais ascite Souza, MAM; Ovário normal Souza, MAM; Unimontes-MG Souza, MAM Avaliação ultra-sonográfica MAMAS Souza, MAM; Unimontes-MG Doppler câncer de mama Dopplerfluxometria no diagnóstico diferencial de nódulos mamários. Autores: Marco Aurélio Martins de Souza *; Hubert Caldeira; Paulo de Tarso Del Menezzi; Flávia Pollyana Almeida Prates; Cristiane Araújo de Oliveira; Richard Ahnderson M. Duarte; •Clinica SEMESP Ultra-sonografia – Montes Claros MG •UNIMONTES MG SEMESP – Ultra-sonografia Objetivos e métodos Objetivos. Avaliar o padrão vascular de nódulos mamários e sua correlação com malignidade ou benignidade Pacientes e métodos. Estudo Prospectivo, não randomizado, cego Abril 2004 a Março 2005 Selecionaram-se 52 pacientes SEMESP Nodulos de mamas – dois grupos A= Malignos 28 B= Benignos 24 SEMESP – Ultra-sonografia Comparação entre as variáveis Dopplervelocimétricas 8 M x B 6 IR 0,85 X 0,60 IP 2,36 X 1,25 SD 7,89 X 3,45 4 P=0,06 P=0,04 P=0,03 2 0 Maligno Benigno SEMESP – Ultra-sonografia Conclusões • È importante método no diagnóstico diferencial • Aumento da resistência vascular vista nos nódulos mamários correlaciona com malignidade • Diferente de outras lesões ginecológicas – Ovário vasos baixa resistência. SEMESP – Ultra-sonografia Doppler câncer de mama Ultra-som 3 D Ca de Mama Souza, MAM Ultra-som 3 D Ca de Mama Souza, MAM Câncer de mama Ultra-som mama Souza, MAM; tese doutorado Nódulo sólido benigno Souza, MAM; tese doutorado Fibroadenoma