VII - Reunião - Torção Testicular - Digimax
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VII - Reunião - Torção Testicular - Digimax
Reunião de casos www.digimaxdiagnostico.com.br/ Relato de Caso 1 Pcte do sexo masculino, 12 anos, com queixa de dor testicular há 1 semana Anatomia Diagnóstico Diferencial • Torção do apêndice testicular: • Sintomatologia mais gradual e responde bem ao tratamento conservador. • USG: • Lesão nodular bem definida e heterogênea, predominantemente hipoecóica localizada entre o epidídimo e o testículo. • Doppler: nódulo avascular, circundado por halo de fluxo periférico. • Posteriormente: foco de calcificação nodular adjacente ao testículo. Diagnóstico Diferencial • Orquiepididimite: • Quadro clínico de edema, dor, febre. • USG: • Epidídimo: hipoecóico, com aspecto edemaciado tendendo a heterogeidade. • Hidrocele e espessamento podem estar presentes. • Testículo: aumento volumétrico do parênquima e ecotextura heterogênea. Quando focal apresenta-se como múltiplas lesões hipoecóicas dispersas. • Doppler: aumento significativo do fluxo para o epidídimo e testículo. Torção do Cordão Espermático Extravaginal Extratesticular Intravaginal Intratesticular Recém-natos nos primeiros dias de vida, na fase final da fixação dos testículos. Representa a maioria dos casos, ocorrendo em crianças maiores e adultos, sendo o seu pico na puberdade. Manifestações e Exame Físico • Dor de início súbito e grande intensidade, não relacionada a traumas ou exercícios físicos. Quadros iniciais podem apresentar somente edema e hiperemia da bolsa testicular ipsilateral, devido a congestão venosa. • Exame físico: • Testículo torcido mais alto e próximo à raiz da bolsa, fixo; • Reflexo cremastérico: consiste em estimular a parte interna da coxa, obtendo como resposta positiva, a elevação do testículo, devido a contração do músculo cremáster. Quando presente exclui a hipótese de torção do testículo. Diagnóstico e Tratamento • Diagnóstico: • Exame físico + método de imagem (USG - Doppler tem acurácia de 97% no diagnóstico) • USG: • Quadro inicial pode apresentar apenas discreta hidrocele reacional, necessitando de avaliação adicional com Doppler que evidencia redução significativa ou ausência de fluxo intratesticular. • Testículo pode assumir uma posição mais alta na bolsa, com eixo horizontalizado. • Redução da ecogenicidade e aumento da heterogeneidade. • Epidídimo: aumentado com ecotextura heterogênea. • Espessamento da pele escrotal devido ao edema. • Fase crônica (>10 dias): a hidrocele está ausente, parede e pele escrotais voltam ao normal e o testículo encontra-se menor e difusamente hipoecóico. Tratamento • Tratamento: • Cirúrgico, com avaliação da viabilidade do testículo e sua fixação a parede. • 5 a 6h: 80 a 100% dos testículos; • 6 a 12h: 70% • >12h: 20% • Testículos inviáveis devem ser removidos. Relato de Caso 2 Pcte do sexo feminino, 42 anos, com queixa de cefaléia intensa. Sem contraste Com contraste Diagnóstico diferencial • Lesões da parte anterior do terceiro ventrículo/Quiasma óptico: • • • • Germinoma Metástase Cisto colóide (forâmen de Monro) Cisto glioependimário Cisto Colóide “ Tumor congênito benigno, de origem neuroepitelial, que tem origem aderido na porção supero-lateral do III ventrículo, de aspecto cístico e contendo material mucóide em seu interior.” Cisto Colóide • Incidência • 0,5 a 1% dos tumores cerebrais primários; • 15 a 20% das massas ventriculares • Idade e sexo • Adultos dos 20 ao 40 anos; raro nas crianças; • M=F • Localização: • Mais de 90% adjacentes ao forame de Monro. Cisto Colóide • Quadro clínico: • Cefaléia, vertigem, diplopia. • Súbita interrupção da circulação do LCR com coma e morte tem sido relatada. • Poucos cistos colóides são assintomáticos. • Tratamento: • A remoção completa por cirurgia aberta ou microcirugia estereotática é curativa • A degeneração maligna não ocorre. Controle após tratamento cirúrgico Sem contraste Com contraste