Suíça

Transcrição

Suíça
CONFISSÕES RELIGIOSAS
● Cristãos 82.6%
Católicos 43.6% / Ortodoxos 1.5% / Protestantes
32.7%/ Anglicanos 0.2% / Outros 4.6%
● Agnósticos/Ateus 12.2%
● Muçulmanos 4.3%
● Outros 0.9%
SUPERFÍCIE
41.284 Km²
POPULAÇÃO
7.866.498
DESALOJADOS
50.416
Suíça
Suíça
REFUGIADOS
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A questão do minarete
A questão, que começou com uma vitória no seguimento da maioria de 57,5% no
referendo de 29 de Novembro de 2009, que resultou numa alteração constitucional
com base na qual “A construção de minaretes é proibida” (Artigo 72.º, parágrafo 3, da
Constituição), chegou a uma conclusão temporária.
A 28 de Junho de 2011, o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem declarou inadmissíveis os recursos Ouardiri v. Suíça e Liga dos Muçulmanos da Suíça v. Suíça (n.º
65840/09 e n.º 66274/09), uma vez que os queixosos não podem declarar-se como
“vítimas” de uma violação da convenção. Assim, nenhuma das partes pode pedir que o
caso seja levado à Câmara Máxima para um julgamento final. O primeiro queixoso foi um
muçulmano, anterior porta-voz da mesquita de Genebra e actualmente membro de uma
fundação. No segundo caso, três associações e uma fundação estiveram envolvidas. A
sua função é dar apoio social e espiritual aos muçulmanos que vivem na Suíça.
Contudo, o tribunal decidiu, com base numa decisão anterior de 21 de Janeiro de
2010, que os tribunais suíços eram capazes de rever a compatibilidade, em relação à
Convenção, de cada recusa seguinte e sucessiva para permitir a construção de um
minarete.
Episódios de “cristianofobia”
No clima de confrontação entre membros de várias religiões, o jornal Aargauer Zeitung referiu a 18 de Setembro de 2011 que a associação de imigrantes Secondos Plus
solicitou em Agosto de 2011 que a cruz fosse retirada da bandeira suíça, pois ela “já não
correspondia à Suíça multicultural dos dias de hoje” e propôs o regresso à bandeira de
1799, com barras verdes, vermelhas e amarelas.
O confronto não se tem dado exclusivamente ao nível dos símbolos. A 18 de Novembro
de 2011, o jornal Solothurner Zeitung referiu que pessoas desconhecidas tinham profanado
imagens cristãs nesse mesmo mês, na aldeia de St. Pantaleon-Nuglar. Várias esculturas
retratando o corpo de Cristo foram retiradas das cruzes e destruídas ou desapareceram e,
num dos casos, foram substituídas por imagens de mulheres nuas. O La Liberté referiu a
17 de Janeiro de 2012 que um cidadão suíço cometeu vandalismo contra três crucifixos
em três picos montanhosos em 2010, depois de realizar uma campanha contra a exibição
pública de símbolos religiosos.
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