conferência "sustentabilidade energética local"

Transcrição

conferência "sustentabilidade energética local"
REVISTA DO CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
DA MATA DA MACHADA E SAPAL DO RIO COINA
FOLHA VIVA
CONFERÊNCIA "SUSTENTABILIDADE ENERGÉTICA LOCAL"
Agricultura Biológica | Libélulas e Libelinhas
Impresso em papel reciclado
NÚMERO 25 /// DEZEMBRO 2010
2 caminhos
Nuno Banza
Vereador do Ambiente da Câmara Municipal do Barreiro
Presidente do Conselho de Administração da S.energia
[email protected]
EDITORIAL
Chegado mais um final de ano, importa fazer um resumo de 2010 e
avaliar quais as perspetivas que se abrem para 2011. Num ano em
que as condições gerais do país se agravaram, o Barreiro conseguiu dar força às questões do ambiente e da sustentabilidade, com
destaque para o arranque do processo de Classificação do Sapal do
Rio Coina como Área Protegida Local. Ao contrário do que é hábito
no nosso país, decidi começar este trabalho envolvendo as pessoas!
O processo de participação pública que levámos a cabo entre maio
e setembro, envolveu milhares de barreirenses. 2011 reserva-nos
seguramente muitas novidades nesta matéria.
O Projecto “Eco-Escolas” tem sido um estímulo encorajador na
adoção de comportamentos sustentáveis, por parte dos alunos e
professores envolvidos. Este ano, foram galardoadas seis escolas
do nosso concelho, reconhecendo o trabalho desenvolvido, no âmbito da Educação Ambiental, e que visa dar relevo à melhoria do
desempenho ambiental e da sensibilização da comunidade para a
problemática do ambiente e da conservação dos recursos naturais.
Culminando mais de 3 anos de trabalho iniciado pelo Município
do Barreiro, a que se juntaram os Municípios da Moita, Montijo e
Alcochete, decorreu no mês de outubro a Conferência Final do projeto de criação de Agências de Energia. Na conclusão do contrato
com a Comissão Europeia, encaramos um novo desafio para estas
agências, que perspetivam o seu futuro e procuram delinear um
caminho de sustentabilidade.
Candidatámos a Mata Nacional da Machada e Sapal do Rio Coina ao
concurso das «7 Maravilhas Naturais de Portugal». Pretendemos
com isso envolver estas duas áreas no contexto da procura de uma
estratégia regional de promoção de valores naturais. Acreditamos
que esta estratégia é importante para a região bem como para o
nosso concelho, num esforço de preservação destes valores naturais. Foi reconhecida a excelência do Portinho da Arrábida! Importa
agora retirar os melhores resultados deste prémio, envolvendo toda
a região e por isso também as áreas naturais do nosso concelho.
Encerramos o ano com a realização do Concurso de Natal, destinado aos estabelecimentos de ensino do Concelho do Barreiro,
que visa a elaboração de “Figuras de
Natal Ecológicas” com materiais reuDEZEMBRO
tilizados. Trata-se já hoje de uma re
S T Q Q S S D
ferência no calendário das atividades
1 2 345
ambientais programadas pelas escolas
6 7 8 9 10 1112
13 14 15 16 17 18 19
do concelho.
2011 será um ano de forte trabalho, nos
desafios que se
continuam a colocar diariamente
Datas a
ao concelho. Esassinalar
peramos continuar a contar com o
DEZEMBRO
apoio de todos!
Almanaque
JANEIRO
DEZEMBRO
Lua Nova – dia 05 às 17h35m
Quarto Crescente – dia 13 às 13h58m
Lua Cheia – dia 21 às 08h13m
08h16m Eclipse total da Lua
Quarto Minguante – dia 28 às 04h18m
Em dezembro, treme de frio cada membro.
Lua Nova – dia 04 às 09h02m
Quarto Crescente – dia 12 às 11h31m
Lua Cheia – dia 19 às 21h21m
Quarto Minguante – dia 26 às 12h57m
Água de janeiro traz azeite ao olival,
vinho ao lagar e palha ao palheiro.
20 21 22 23 24 2526
27 28 293031
JANEIRO
S T Q Q S S D
12
3 4 5 6 7 89
10 11 12 13 14 15 16
17 18 19 20 21 22 23
24 25 26 27 28 29 30
31
01 Dia da Restauração da Independência
de Portugal
Dia Mundial da Luta Contra a SIDA
10 Dia Mundial da Declaração dos
Direitos Humanos
1 1 Dia Internacional das Montanhas
25Natal
29 Dia Internacional da Diversidade Biológica
JANEIRO
01 Dia Mundial da Paz
08 Dia Mundial da Alfabetização
23 Dia Mundial da Liberdade
FICHA TÉCNICA
Câmara Municipal do Barreiro
Rua Miguel Bombarda
2830-355 Barreiro
www.cm-barreiro.pt
Coordenação de Edição e Redação:
Divisão de Sustentabilidade Ambiental
Centro de Educação Ambiental da Mata da Machada E SAPAL DO RIO COINA
Tel.: 212 153 114 - Tel./Fax: 212 141 186
E-mail: [email protected]
Design e Paginação: Rostos da Cidade
Impressão: Tipografia Belgrafica - Rua da Corça - Alhos Vedros
Depósito legal n.º 288714/10 - Data de Edição: dezembro de 2010
paisagens 3
Conferência “Sustentabilidade Energética Local”
A S.energia realizou a 21 e 22 de outubro,
no Auditório Municipal Augusto Cabrita
no Barreiro, a conferência final do Projeto "IEE- Intelligent Energy Europe", com o
tema “Sustentabilidade Energética Local”.
A conferência permitiu apresentar ao público as atividades desenvolvidas no período decorrente de 2007 a 2010, pelo consórcio de Agências de Energia liderado pela
S.energia (Portugal), e também constituído
pela SEA (Itália), ALEEM Vaslui (Roménia)
e MIEMA (Malta), as quais foram criadas
por autoridades locais e regionais das suas
áreas de intervenção, e co-financiadas pelo
Programa Europeu "Intelligent Energy Europe" da EACI - Executive Agency for Competitiveness and Innovation.
Ao longo do evento, foram debatidas temáticas como a contribuição das Agências de
Energia na Estratégia Europeia para as Al-
terações Climáticas, a Eficiência Energética, as Energias Renováveis, e a Mobilidade
Sustentável e os Transportes.
Esteve ainda presente ao público, durante
o decurso do evento, uma pequena mostra
sobre "Boas Práticas no Setor Energético-Ambiental", na Galeria Amarela do Auditório, onde participaram alguns dos associados da S.energia.
Click !!! Fotoreportagem
do Conselho
Nuno Banza, Presidente
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Atuação da Ca
merata Municip
al
Painel III
vel e Transportes
Mobilidade Sustentá
O público
Visita à Adega Cooperativ
a de Pegões
Visita ao Instituto
Moinho do Jim
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Politécnico de Se
- A sede da S.
energia
Visita às salinas de Alcochete
lgação
Imagem de divu
4 paisagens
NOESIS visita o CEA
Iniciativa realizada pela AAMM
Ação de limpeza reúne
mais de 40 participantes
Mais de 40 pessoas uniram-se em prol do ambiente,
no passado dia 24 de outubro, no âmbito de uma
Ação de Limpeza da Mata da Machada e Sapal do Rio
Coina, levada a cabo pela Associação de Amigos da
Mata da Machada (AAMM).
Entre os participantes, contaram-se dirigentes e
sócios da AAMM, cidadãos, escuteiros e ainda uma
delegação do Projeto ‘Limpar Portugal’. Estiveram
distribuídos em 3 grupos: 1. Limpeza das imediações
do IC21; 2. Limpeza das imediações da EM entre Palhais e Coina; 3. Limpeza do Sapal de Coina.
O coordenador da iniciativa, que teve lugar a partir
das 9h, José Ramos, membro da AAMM, considerou
a ação "bastante positiva para a primeira realizada
pela Associação, após a eleição dos novos corpos
sociais". A ação de limpeza contou com a colaboração
dos Agrupamentos de Escuteiros do Barreiro e da
Junta de Freguesia de Palhais.
Entre várias medidas agendadas, Bruno Vitorino,
enquanto presidente da AAMM, admite aguardar a
marcação de uma reunião com a Autoridade Florestal
Nacional (AFN) e com o Delegado de Saúde, a propósito da qualidade da água das fontes existentes na
Mata Nacional da Machada.
A NOESIS é uma revista trimestral,
editada pelo Ministério da Educação,
que chega às escolas de todo o país.
Sob o lema “Da Escola para a Escola”, divulga textos de professores,
recursos e notícias das escolas, para
além de dar a conhecer materiais e
projetos que possam ser inspiradores e úteis.
Foi neste contexto que no dia 12 de
outubro, o Centro de Educação Ambiental da Mata da Machada e Sapal
do Coina (CEA) reiniciou o ano letivo
junto das escolas, abrindo as portas
à NOESIS e mostrando algumas das
ações que aqui se podem realizar.
O jardim de infância Tágides esteve
também presente, realizando atividades no espaço interior do CEA, mas
também no exterior, onde as crianças puderam beneficiar da natureza
e do meio ambiente envolvente.
Foi possível fazer um fotopaper,
TORNE-SE SÓCIO DA AAMM.
Para informações, contacte:
[email protected]
que, de pista em pista, conduziu as
crianças até ao parque de merendas
e onde várias temáticas ambientais
foram abordadas.
Contou-se uma história interativa
sobre um peixe que se aventura
para fora da sua reserva natural, e
vítima da poluição e dos descuidos
humanos que afectam os ambientes
aquáticos, acaba salvo pelas nossas
crianças. Um pequeno passeio pela
Mata permitiu descobrir sons, pegadas, animais e plantas, através da
observação com binóculos, lupas e
a olho nu. Ao mesmo tempo, dentro
do CEA, um pequeno teatro animava
o espaço, em torno do nascimento
de uma árvore na floresta, em que
os protagonistas eram as crianças.
Esta reportagem poderá ser lida na
próxima edição da NOESIS, com publicação em dezembro.
Fotos: Pedro Aperta/ Revista Noesis.
projeto escola 5
EB 2/3 Álvaro Velho
Celebra o hastear da
bandeira Eco-Escolas
“O Ser Ecológico”
Um dia o ar disse à terra: porque estou tão poluído?
A terra respondeu: eu do mesmo tenho sofrido.
E a água interveio: poluição? ...oh… Isso é comigo.
Mas chegou o sol, que com a sua luz os fez brilhar,
Dizendo que era possível a poluição minimizar.
Então iluminou o homem para este intervir,
Fazendo-o acreditar que é preciso agir.
Todos estes elementos
São bens essenciais,
Por isso é hora de atuarmos,
Conservando os recursos naturais.
Um ambiente puro é saúde e segurança,
Que dá vigor e bem-estar,
Empenhados e com esperança,
Vamos todos colaborar!
E agora questionamos:
Ser ecológico?
Por que motivos?
Porque o Planeta Terra habitamos e partilhamos,
Com outros seres vivos.
A EB 2/3 Álvaro Velho hasteou
uma das 6 bandeiras Eco-Escolas
atribuídas este ano no Concelho do
Barreiro.
Esta cerimónia decorreu no dia 10
de novembro, com a atuação do grupo de precursão “Batukeiros”, e a
leitura do poema “O Ser Ecológico”,
tendo sido dado mais um passo na
motivação da comunidade educativa
em prol do ambiente.
Preservar a natureza,
Porque o planeta é de toda a gente,
Contempla a sua beleza,
E protege o ambiente!
Andreia Silva (Colaboradora de Projetos)
Agrupamento Padre Abílio Mendes é uma Eco-escola
O agrupamento de escolas Padre Abílio Mendes foi galardoado com o prémio “Bandeira
Verde”. Os alunos e os professores coordenadores do programa eco-escolas , da escola
sede e do primeiro ciclo deslocaram-se no
passado dia 24 de setembro a Ourém, para
receberem o galardão.
Foi muito interessante: os alunos do 6ºE,
com a colaboração da professora Maria João
Bica, procederam à elaboração de carteiras a partir de embalagens de leite, num
atelier para o qual fomos convidados pela
ABAE. Nesse dia pudemos ver os trabalhos
desenvolvidos pelas outras escolas, participar em várias atividades, como escalada,
rappell, insufláveis, modelagem de balões,
instrumentos musicais a partir de pacotes
de leite e peddy paper.
eram 1043, incluindo as ilhas. Ficámos muito
orgulhosos por ver o nosso trabalho ao longo
do ano letivo ter sido reconhecido. Deu-nos
mais força e razões para continuarmos a ser
uma escola amiga do ambiente.
Quando chegámos, recebemos um saco que
continha muitos objetos úteis e também nos
deram um lanche. De tarde participámos
num espectáculo de circo e dança.
Pelas 15h, a presidente Doutora Margarida
Gomes chamou as escolas galardoadas;
Este ano letivo vamos participar novamente
no programa, com atividades novas e continuando com campanhas tão importantes,
como a recolha de tampinhas, rolhas de cortiça, cápsulas de café, óleo alimentar usado,
e mantendo a nossa horta pedagógica que
tanto sucesso teve. Muito obrigado à CMB
por nos ter cedido o transporte.
Profª. Lurdes Monteiro
Coordenadora do Programa Eco-Escolas
6 IMPRESSÕES COLORIDAS
FRUTOS DA MATA DA MACHADA
Os frutos são estruturas auxiliares no ciclo reprodutivo de algumas plantas: protegem as sementes e ajudam na sua disseminação.
Resultam do amadurecimento do ovário, que ocorre após a fecundação. A parede desenvolvida do ovário passa a ser denominada de
pericarpo, que corresponde ao fruto propriamente dito.
Estes são alguns dos frutos que pode encontrar na Mata da Machada:
BOLOTA
É produzida pela azinheira, pelo carvalho e pelo sobreiro, árvores do género
Quercus, muito abundantes no Alentejo.
Este fruto é uma glande de forma oblongo-cilíndrica, pontiaguda, glabra, com
um comprimento de 2-3 cm. É formado
pelo aquénio e pela cúpula hemisférica
com curtas escamas imbricadas, que
cobre menos de metade do fruto. Geralmente possui pedúnculo. As bolotas
amadurecem no outono e perdem rapidamente a capacidade de germinar.
Antigamente, na Península Ibérica,
obtinha-se farinha das bolotas para
fazer pão, e atualmente estas também
são usadas em algumas preparações
culinárias. As bolotas também servem
para alimentar os porcos criados no
Alentejo, conferindo um sabor especial
à sua carne.
MEDRONHO
É o fruto do medronheiro, e confere à
árvore um aspeto muito bonito, uma vez
que nasce amarelo e progressivamente
torna-se vermelho. Trata-se de uma espécie comum em toda a Península Ibérica, mas existe em maior abundância
na região algarvia.
Esta baga redonda e verrugosa, com
aproximadamente 3 cm de diâmetro, é
comestível e é utilizada para fazer licores, aguardentes e conservas. A aguardente de medronho é uma aguardente
de excelente qualidade, que é preparada
tradicionalmente através da fermentação do fruto em tanques de madeira ou
barro. Depois de fermentado, o produto
deve ser guardado durante sessenta dias
e bem protegido do ar. Uma boa aguardente de medronho é transparente, e
apresenta cheiro e gosto da fruta.
PINHAS E PINHÕES
As pinhas são o fruto do pinheiro-manso, sendo muito apreciadas pela produção de pinhões
comestíveis, que podem mesmo constituir uma importante fonte de rendimento económico.
São frutos grandes, de forma ovóide e sub-globosa , com cerca de 8-14 cm de comprimento
e 7-10 cm de largura e de base plana. Primeiro são verdes, e na maturação adquirem uma
cor castanho-avermelhada brilhante. Precisam de cerca de 3 anos para amadurecer.
Sob as escamas das pinhas encontram-se duas sementes, os pinhões, com cerca de
1,5 -2 cm de comprimento. As árvores frutificam a partir dos 15-20 anos.
Os pinhões podem ser consumidos diretamente ou utilizados em culinária, sendo um
ingrediente clássico na cozinha mediterrânica. Dada a sua elevada quantidade de gordura,
devem ser comidos no ano em que se produz a apanha, pois a gordura pode oxidar e
tornam-se rançosos.
AMORA SILVESTRE
A amora silvestre é o fruto de um arbusto, a amoreira-silvestre, do género
Rubus, vulgarmente designados como
silvas. Estas apresentam flores brancas ou rosadas, florescem em Agosto,
e após a frutificação, surgem as amoras
com uma cor vermelha e, mais tarde,
negra.
É designada como pseudobaga, uma
vez que se trata de um fruto agregado,
constituído por diversas drupas. É um
fruto muito apreciado, sendo utilizado
em culinária para a preparação de sobremesas, compotas e, por vezes, vinho.
Ilustração de Paulo Galindro
8 REBENTOS
Caderneta de desenhos
o teu lixo.”
“Recicla sempre
Aleandra, 7 anos
“Não poluir o habitat dos animais.”
Glória, 10 anos
Envia-nos o teu desenho
ou fotografia para
[email protected]
ou liga para Linha Verde (gratuita)
800 205 681
O que faz...
O ARQUITETO PAISAGISTA
A humanidade vai edificando prédios, fábricas, pontes, áreas agrícolas,
entre outros. É então necessário que todos estes elementos se interliguem harmoniosamente entre si e com a natureza envolvente.
É ao arquitecto paisagista que cabe ordenar o espaço exterior em relação
ao Homem, ou seja, trabalha a paisagem, resultante da ação humana e da
relação com a natureza.
O meu
melhor amigo
Danilo e Bafio
REBENTOS 9
G r a n d e s F ig ur a s
Ne wt on
A 4 de janeiro de 1643, em Woolsthorpe Manor,
nascia Sir Isaac Newton, um cientista inglês,
mais reconhecido como físico e matemático,
embora tenha sido também astrónomo, alquimista, filósofo natural e teólogo. Na verdade,
Newton foi considerado o cientista que causou
maior impacto na história da ciência.
Tinha um personalidade fechada, introspetiva
e de temperamento difícil, e pensa-se que
passava horas e horas sozinho, observando
as coisas e construindo objetos. Era um aluno
mediano, até que, após uma discussão com
um colega de escola, decidiu ser o melhor
aluno da turma e de toda a escola.
Estudou no Trinity College de Cambridge,
tendo-se graduado em 1665. Entre 1670 e
1672, Newton trabalhou intensamente em
problemas relacionados com a ótica e a natureza da luz. Demonstrou que a luz branca é
formada por uma banda de cores (vermelho,
laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta) que
podiam separar-se por meio de um prisma.
Assim, construiu um "telescópio refletor" (conhecido como telescópio newtoniano), que
evita a dispersão da luz em diferentes cores
ao atravessar uma lente.
Mais tarde, em 1687, publica a Philosophiae
Naturalis Principia Mathematica, que é considerada uma das obras mais influentes na
História da Ciência, e descreve a lei da gravitação universal e as três leis de Newton.
Demonstrou que o movimento de objetos,
tanto na Terra como noutros corpos celestes,
regem-se pelo mesmo conjunto de leis naturais. Isto é, se um objeto atrai um segundo
objeto, este segundo também pode atrair o
primeiro com a mesma força. Para Newton,
que era bastante religioso, a estabilidade
das órbitas dos planetas implicava reajustes contínuos sobre as suas trajetórias
impostas pelo poder divino. Considerava
que a mecânica celeste era governada pela
gravitação universal e, principalmente, por
Deus que, segundo Newton, "A maravilhosa
disposição e harmonia do universo só pode
ter tido origem segundo o plano de um
Ser que tudo sabe e tudo pode."
Conta a lenda que um dia, quando estava debaixo de uma macieira, uma maçã lhe caiu
na cabeça, fazendo-o questionar: “Porque é
que uma maçã cai da macieira para o chão,
em vez de flutuar?”. Percebeu então que a
força que fazia cair a maçã era do mesmo
tipo da força que puxava a Lua para a Terra,
isto é, a força gravítica não existe apenas à
superfície da Terra: existe em todo o universo.
Escreveu ainda muitas obras que passariam a
ser classificadas como estudos ocultos. Estas
exploraram o ocultismo, a cronologia, a alquimia,
e os escritos Bíblicos, propondo-lhes interpretações, especialmente acerca do Apocalipse.
Newton foi respeitado como nenhum outro cientista e a sua obra marcou efetivamente uma
revolução científica. Os seus estudos abriram
portas para diversas áreas do conhecimento,
cujo acesso era impossível antes de Newton.
Na noite de 20 de março de 1727 faleceu, tendo
sido enterrado na Abadia de Westminster. O
seu epitáfio foi escrito pelo poeta Alexander
Pope e dizia: “A natureza e as leis da natureza
estavam imersas em trevas; Deus disse "Haja
Newton" e tudo se iluminou”.
Mini-observatório
Pinheiro-bravo
Pinus pinaster
• Árvore de grande porte que pode atingir os 40m de altura
• Quando jovem, a sua copa tem a forma de um cone,
passando a arredondada em adulto
• Produz madeira e resina, e é utilizado no fabrico de
papel.
• As pinhas amadurecem no fim do verão, libertando as
sementes.
• Representa cerca de 40% da área florestal, tendo sido
no Pinhal de Leiria que começou a monocultura desta
espécie.
10 REBENTOS
Vamos cozinhar?
Podes fazer estes deliciosos biscoitos para a noite de Natal ou para ofereceres aos teus amigos.
Não te esqueças de lavar bem as mãos antes de começares.
VAIS PRECISAR DE:
• 300g de manteiga à temperatura ambiente
• 1kg de farinha de trigo
• 6 ovos
• 1 colher de chá de fermento em pó
• gotas de essência de baunilha
• 500g de açúcar
1
Junta todos os ingredientes
numa tigela, começando com
a farinha, e vai amaçando com
as mãos, aos poucos, até que a
massa fique lisa e consistente.
1
Polvilha a mesa com farinha,
coloca a massa por cima,
volta a polvilhar e amassa delicadamente até ficar macia - nem
muito mole, nem demasiado firme
2
2
Polvilha com açúcar em pó e
canela e pede para um adulto te
ajudar a pôr no forno.
Bom apetite!
4
3
4
Poema
Vamos colorir?
Gostas de pintar? Usa as cores de acordo com os números
e descobre a imagem escondida.
1 – amarelo
2 – verde
3 – azul
Volta a enfarinhar a mesa e separa um pouco de massa. Estica-a
com o rolo. Usa um molde divertido e
corta a massa, colocando o recorte num
tabuleiro, que não precisa estar untado,
pois a massa já tem muita manteiga.
3
4 – castanho
5 – vermelho
6 - laranja
Dia de Natal
Hoje é dia de Natal
Mas o menino Jesus
Nem sequer tem uma cama,
Dorme na palha onde o pus.
Recebi cinco brinquedos
Mais um casaco comprido.
Pobre menino Jesus,
Faz anos e está despido.
Comi bacalhau e bolos,
Peru, pinhões e pudim.
Só ele não comeu nada
Do que me deram a mim.
Os reis de longe trazem
Tesouros, incenso e mirra.
Se me dessem tais presentes,
Eu cá fazia uma birra.
Às escondidas de todos
Vou pegar-lhe pela mão
E sentá-lo no meu colo
Para ver televisão.
Luísa Dúcla Soares
Vamos ler?
TOBIAS LOLNESS
Thimothée de Fombelle
Asa
Tobias Lolness, com apenas 13
anos e 1,5mm de altura, vive na
Árvore, um complexo mundo em
miniatura que mais não é do que
uma metáfora evidente do planeta
Terra. Tobias será obrigado a
enfrentar todo o tipo de perigos e
de ameaças, protagonizando uma
saga ecológica envolta em arrebatadoras aventuras.
OBSERVATÓRIO 11
Libélulas e libelinhas
A ordem dos dragões voadores
CLA SSI FIC AÇÃ O CIE NT ÍFI CA
Re ino: An ima lia
Filo : Ar thr opo da
Cla sse : Ins ect a
Ord em: Odo nat a
Fam ília s: Zy gop ter a
An isop ter a
Na maior pate dos casos, os invertebrados
são tão abundantes que não temos grande
dificuldade em encontrá-los em plena natureza, e as libelinhas não são exceção. De
facto, as libélulas e libelinhas são os insetos
voadores mais antigos, e os seus ancestrais
já povoavam o planeta Terra há cerca de 280
milhões de anos.
As libelinhas e libélulas pertencem à ordem
Odanata e caracterizam-se, como todos os
insetos pertencentes a esta ordem, por
possuírem antenas muito curtas, um corpo
fusiforme com abdómen muito alongado,
quatro asas muito semelhantes entre si e
semi-transparentes, dispostas aos pares e
cobertas por uma densa rede de nervuras.
Possuem também dois grandes olhos compostos, caraterística que os torna predadores
muito bem dotados.
Esta ampla ordem de insetos possui uma
distribuição a nível mundial e, no caso das
libelinhas, preferem habitats próximos de
zonas húmidas, pantanosas, corpos de água
estagnada ou perto de ribeiros.
Salvo algumas espécies que têm a capacidade de hibernar, a vida de uma libelinha adulta
é de um modo geral bastante efémera, sendo
apenas de alguns meses, que medeiam a sua
metamorfose primaveril e os primeiros dias
frios do outono.
Como foi referido, as libelinhas são insetos
predadores, passando o dia a caçar moscas,
mosquitos, abelhas, borboletas,
entre outros. Para tal, recorrem
aos seus dois grandes olhos, que
são compostos por cerca de 30 mil omatídeos (lentes microscópicas), que lhes permitem
detetar as presas a grandes distancias e num
campo visual de 360º. Após detetarem o
seu alvo, capturam as suas presas em pleno
voo sobre a água ou entre a vegetação. De
seguida, os 3 pares de patas, formam uma
espécie de bolsa, na qual seguram a presa,
conduzindo-a até à entrada da sua boca.
Uma vez que a sua armadura bucal se encontra adaptada à mastigação, as libelinhas
não têm a capacidade de picar.
No seu ecossistema, são predadores extre-
mamente eficazes e assim são consideradas
bastante úteis no controlo das populações
de mosquitos e de outros insetos, prestando
assim um importante serviço ao homem.
As suas ninfas (larvas de libelinhas) são
aquáticas e igualmente predadoras, contudo
e comparadas com os adultos, são extremamente agressivas, não se alimentando
unicamente de insetos mas também de girinos e de peixes juvenis. De predadores de
referência, as libelinhas também passam a
presas, sendo que são alimento habitual de
aves como os abelharucos, patos, garças e
guarda-rios.
12 PERFIL
AGRICULTURA BIOLÓGICA
E BIODIVERSIDADE
não usar produtos químicos de síntese como adubos, pesticidas,
reguladores de crescimento e aditivos alimentares para animais.
SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA
A Agricultura Biológica está a crescer em todo mundo e em Portugal ocupa 6,6% da área agrícola, em que as culturas dominantes
são as pastagens e o olival. Estas áreas situam-se com frequência
em Parques Naturais e em áreas incluídas na Rede Natura 2000.
O Património Natural português moldado ao longo de milhares de
anos pela atividade humana encontra-se fortemente ligado e dependente da manutenção das atividades agrícolas. Por exemplo, as
abetardas (ave estepária) são dependentes das culturas extensivas
cerealíferas alentejanas (Castro Verde). O abandono desta atividade
agrícola conduzirá muito provavelmente ao desaparecimento desta
espécie e assim a uma diminuição da biodiversidade.
A Agricultura Biológica é considerada pelo conjunto de boas práticas agrícolas como uma atividade que promove a biodiversidade.
A manutenção e incremento da biodiversidade são indispensáveis
para o equilíbrio da Terra, da qual o Homem depende e vive em
interdependência com todos os seres vivos.
A perda da biodiversidade agrícola, em todo o mundo, é da ordem
dos 75%, segundo estudo da FAO em 1984, sendo associada ao
abandono do cultivo das variedades regionais agrícolas, e substituição por sementes híbridas. As variedades regionais estão melhor
adaptadas às condições edafo-climáticas locais, conduzindo ao uso
mais eficiente da água e do solo, sendo mais resistentes a pragas
e doenças, dispensando o uso de pesticidas.
A Agricultura Biológica em Portugal ocupa 6,6% da área agrícola
Os princípios da Agricultura Biológica são: baseia-se no funcionamento do ecossistema agrário e recorre a práticas – como rotações
culturais, adubos verdes, consociações, luta biológica contra pragas
e doenças - que fomentam o seu equilíbrio e biodiversidade; baseia-se na interação dinâmica entre o solo, as plantas, os animais e os
humanos, considerados como uma cadeia indissociável, em que
cada elo afeta os restantes.
Os objetivos da Agricultura Biológica incluem: manter e melhorar a
fertilidade do solo a longo prazo, preservando os recursos naturais
solo, água e ar e minimizar todas as formas de poluição que possam
resultar de práticas agrícolas; reciclar os sobrantes de origem vegetal ou animal de forma a devolver nutrientes à terra, minimizando
deste modo o uso de recursos não-renováveis; depender de recursos renováveis em sistemas agrícolas organizados a nível local;
A agricultura intensiva e a poluição ambiental, gerada pelo uso de
pesticidas e adubos químicos de síntese, são considerados como
dos mais graves fatores que contribuem para a perda de biodiversidade. Quase 50% dos vertebrados e mais de 1/3 das aves estão
em declínio na Europa. Os habitats das zonas húmidas encontram-se particularmente afetados. Ao mesmo tempo, algumas espécies
estão a ser mantidas, e por vezes até auto-recuperam, em particular
se ligadas à manutenção de práticas agrícolas extensivas e à introdução da agricultura biológica.
A preservação das pastagens semi-naturais, através da manutenção
dos sistemas agrícolas tradicionais, permite a manutenção de espécies de plantas e animais autóctones e ameaçadas que de outra
forma não seriam capazes de sobreviver.
A Convenção sobre a Diversidade Biológica (1992) define como
objetivo a conservação da diversidade biológica e sua utilização
sustentável.
PERFIL 13
A Estratégia Nacional da Conservação da
Natureza e da Biodiversidade (2001) define como ações prioritárias: a manutenção
dos ecossistemas agrícolas de elevado interesse para a biodiversidade; a instalação
de sistemas de produção que previnam a
degradação do solo e da água; a adesão aos
incentivos de apoio aos agro-sistemas de
elevado interesse para a biodiversidade.
BOAS PRÁTICAS DE AGRICULTURA
BIOLÓGICA QUE PROMOVEM
A BIODIVERSIDADE
Sementeiras de primavera
Findo o inverno, estas sementeiras são importantes suplementos alimentares para as
aves terrestres que entraram em nidificação. Esta prática é comum em agricultura
biológica e pouco frequente nas explorações convencionais, onde são frequentes as
sementeiras de outono que são mais produtivas. Mesmo quando as sementeiras de
primavera são realizadas nas explorações
convencionais, as taxas de crescimento rápido resultantes do uso de fertilizantes de
turais dos predadores (aves, morcegos, insectos, etc.) das pragas que se pretendem
controlar.
Adubações verdes
Consistem no cultivo e enterramento da
cultura para aumento da fertilidade do solo,
incrementando a capacidade de suporte do
solo para as populações de invertebrados.
É uma prática corrente na agricultura biológica mas negligenciável na agricultura
convencional.
Culturas em sob-coberto
Correspondem ao desenvolvimento de herbáceas em sob-coberto de um cereal, que
quando este for cortado já estarão estabelecidas, aumentando o nível de biodiversidade
e a capacidade de instalação das espécies da
flora autóctone no pós-colheita.
Foto: Pedro Trejo
Sistemas mistos (pecuária e forragens ou ainda os sistemas agro-florestais - ex: montado)
A maioria das explorações de agricultura
biológica são mistas, têm produção animal
de pastagem (e uma mistura com habitats
de espécies da vida selvagem) nas áreas
tradicionais de cultivo. Nas explorações de
agricultura convencional só uma minoria
usa esta prática, a monocultura é comum.
Abetarda
Montado Alentejano
e produção de culturas forrageiras ou cerealíferas. Isto proporciona uma variedade
de habitats para a vida selvagem em toda a
área da exploração, com uma variedade de
fontes de alimento e ao longo do ano, e também uma variedade de locais de refúgio e de
nidificação ou acasalamento. Na agricultura
convencional as explorações são cada vez
mais especializadas, isto é, são só produtoras pecuárias ou produtoras de cereais.
azoto (nitratos) significam que os ninhos
têm dificuldade em se estabelecer.
Rotação de culturas
A rotação de culturas faz parte do modo
de produção biológico e é um princípio essencial nesta agricultura. Esta prática é a
chave mestra para o controlo de pragas e infestantes, e significa a introdução de zonas
Manutenção de árvores, sebes e bordaduras
Os princípios da agricultura biológica protegem e promovem a boa gestão destes habitats da exploração agrícola. Desempenham
um papel essencial no modo de produção
biológico, uma vez que são os habitats na-
Não uso de pesticidas sintéticos e herbicidas
Este é o princípio mas conhecido da agricultura biológica. Nas explorações em agricultura biológica, os níveis de invertebrados
e plantas selvagens são mais elevados, formando a base das cadeias alimentares que
suportam os predadores naturais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
No Ano Internacional da Biodiversidade, há
um consenso crescente quanto ao que é necessário fazer no âmbito da agricultura para
salvar a biodiversidade. Sem a biodiversidade
não haverá agricultura. As práticas agrícolas
não devem comprometer a sobrevivência das
espécies: melhorar a diversidade agrícola e a
redução do uso de pesticidas e fertilizantes
são os esforços chave para salvar a biodiversidade. Práticas de agricultura biológica
podem servir como exemplo.
JAIME FERREIRA
AGROBIO – Associação Portuguesa
de Agricultura Biológica.
[email protected]
14 ECO-PÁGINA
DECORE O NATAL COM A NATUREZA
Transforme as pinhas em pequenas árvores de Natal.
1
Use pinhas secas, tinta verde, um pequeno
vaso ou até uma tampa que sirva de suporte,
flores de tecido ou restos de um colar partidos,
para decorar.
2
Pinte a pinha de verde. Se desejar, pode ainda
salpicá-la com alguns brilhantes.
3
Reutilize materiais para decorar a pinha, depois
de seca: pedacinhos de lã, pequenas pérolas
ou missangas, etc. Cole-os e assente a base da
pinha no vaso.
1
2
3
4
usar estas árvores em miniatura para
4 Pode
decorar a casa ou oferecer aos seus amigos.
Vamos jogar?
O que terá sido a Estrela de Belém, que guiou os reis magos até
ao Menino Jesus? Um milagre,
dizem alguns crentes.
Cientificamente, existem várias
hipóteses: Kepler diz que teria
sido uma conjugação de planetas,
verificado no ano 4 a.C., data na
sua altura já considerada provável
para o nascimento de Cristo.
Outra explicação possível é que
teria aparecido na altura uma
supernova (resultante da explosão
de um estrela) muito brilhante,
que teria chamado a atenção dos
magos.
Há quem considere mais provável
que se tenha tratado da passagem
de um cometa.
Com o Natal à porta, chegou a altura de decorar a casa com
os enfeites da época.
São cinco, os acessórios: um pinheiro, uma meia, um sino,
uma rena e uma coroa.
Trace quatro percursos que permitam reunir os cinco enfeites, sabendo que cada um só pode ser utilizado uma vez.
Solução:
Sa bia que ...?
Destinos 15
PARQUE NATURAL DA ARRÁBIDA
O Parque Natural da Arrábida (PNA) e área marítima adjacente, ocupam uma superfície de aproximadamente 17 327 ha, dos quais 5 275 ha de superfície marinha e
abrange território pertencente aos concelhos de Palmela, Sesimbra e Setúbal.
Trata-se de uma área com caraterísticas únicas e de valor nacional e internacional.
solos mais pobres e rochosos salientam-se
os líquenes, crustáceos e pequenos fetos.
Nos calcários brancos e muito compactos
existem espécies como a Quercus coccifera
(carrasco), Rosmarinus officinalis (alecrim),
Pistacia lentiscus (aroeira), Phillyrea angustifolia (lentisco-bastardo), Phillyrea latifolia
(aderno), Olea europaea. var. sylvestris (zambujeiro), Rhamus oleoides (espinheiro preto)
e Dahpne gnidium (trovisco).
Na área exposta a sul encontramos a Cistus
ladanifer (esteva).
Na zona maquial de sub-bosque destacam-se os bosques de zambujeiro (Olea europea
sylvestris) e a alfarrobeira (Ceratonia siliqua).
São visíveis matas de carvalho (Quercus
faginea); o sobreiro (Quercus suber) e o pinheiro manso (Pinus pinea) ocupam manchas
limitadas. Este último é possivelmente uma
espécie original existente na Arrábida há
cerca de 4.500 anos.
Foto: Augusto Correia
Com o aumento dos limites do PNA, este
passou a abranger preciosos valores naturais, como as arribas marinhas onde existem
espécies endémicas e que são locais de nidificação para aves consideradas prioritárias
em termos de conservação da natureza. Aí
ocorrem também icnofósseis, como pegadas
de dinossáurios, e grutas em bom estado de
conservação.
O Parque Marinho Professor Luiz Saldanha
está englobado no PNA, e alberga uma grande
diversidade de seres vivos, incluindo uma
pradaria de Seba (Zostera marina), sendo um
importante local de refúgio e crescimento
para juvenis de muitas espécies.
espécies raras de morcegos.
O coelho-bravo, a raposa, o gato-bravo, a
gineta, o texugo e o sacarrabos, têm uma
representatividade importante, e é notável
a riqueza natural que existe no mar, onde
abundam espécies de peixes e moluscos.
O cabo Espichel revela-se como um imponente promontório natural, cujas falésias
revelam para além de importantes fenómenos geológicos, a proliferação de fósseis, a
erosão marinha e o modelado cársico. É um
importante abrigo de várias espécies animais,
essencialmente
aves.
P O R T IN H O
DA ARRÁ
B ID
A
Este verdadei
ro paraíso à
beira-mar
plantado é um
a baía magní
fica, declarad
como uma da
a
s 7 Maravilhas
Naturais de
Portugal, na
categoria de
Praia e Falési
A praia é de
as.
uma
com a areia br beleza incomparável,
anca e fina e
as águas
transparente
s e luminosas
a contrastar
com a impone
nte austeridad
e da serra da
Arrábida.
FAUNA
FLORA
É muito variada, e especialmente rica ao
nível da ornitologia, apresentando algumas
espécies raras nesta região, como a águia-de-Bonelli, a águia-de-asa-redonda e o menos
raro peneireiro. Existem também algumas
Na Arrábida é
importante referir os micro-climas. Nos
A visitar:
FORTALEZA DE
SANTA MARIA
DA ARRÁBIDA
Forte mandado
construir em 1670
por D. Pedro II,
para defender a
costa, das incursões de corsários berberescos, alberga
atualmente o Museu Oceanográfico.
CONVENTO DA
ARRÁBIDA
Esta construção
do século XVI foi
outrora um mosteiro franciscano,
e fica escondido
entre as árvores
da vertente sul da serra, virada para o mar.
CABO ESPICHEL
Alberga o Santuário de Nossa
Senhora do Cabo
Espichel, muito
popular junto dos peregrinos, no século
XIII, , depois de um homem ter tido uma
visão de uma grande luz que brilhava sobre
o Cabo, onde viu Nossa Senhora subindo
no dorso de uma mula pela rocha acima.
16 Sugestões
AGENDA
17 DE DEZEMBRO A 9 DE JANEIRO
FIGURAS DE NATAL ECOLÓGICAS
Exposição de trabalhos a concurso
DOMINGOS ATÉ FINAL DE 2010
ATÉ 31 DE JANEIRO
A AVENTURA DA TERRA
UM PLANETA EM EVOLUÇÃO
MIC – MY IDEAL CITY
Local: Museu Nacional
de História Natural
Informações: www.mnhn.ul.pt
Local: Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva
Informações: www.pavconhecimento.pt
Local: Hospital Nossa Senhora do Rosário
Informações: 800 205 681 – Linha Verde do Ambiente
Mais uma vez, o CEA da Câmara Municipal do Barreiro
vai realizar um concurso destinado aos estabelecimentos de ensino, de solidariedade social e outras
entidades conexas, do concelho, com peças elaboradas
a partir da reutilização de materiais.
ATÉ 13 DE JANEIRO
EXPOSIÇÃO
AMAZÓNIA EXPEDIÇÃO
Local: Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva
Informações: www.pavconhecimento.pt
Para Ler
WWW...
LIVRO DO NATAL
Sheherazade Goldsmith
Civilização
Descubra no Livro do Natal
ideias maravilhosas para
um Natal mais criativo e
ecológico. Fuja ao Natal
comercial dos tempos modernos e desfrute de uma
celebração mais simples e
caseira.
Decore a árvore de Natal
com bolachas de gengibre
caseiras, crie uma estrela de Natal de folhas secas, faça etiquetas para prendas e
postais com tecidos vintage, costure uma meia, coza pães
festivos e encha cestos de Natal com alimentos biológicos
da sua região.
www.ecocasa.org
A Quercus lançou o projeto EcoCasa, que pretende
sensibilizar para a alteração dos hábitos por nós adquiridos, promovendo uma
melhor gestão dos consumos energéticos no lar.
www.planetazul.pt
Organizado por temas como
Vida & Lazer, Casa, Empresa, Saber, Notícias, Agenda,
Dicionário, entre outros,
encontra aqui notícias e informações diversas sobre
ambiente e sustentabilidade.
Para receber o seu Folha Viva, ligue grátis para a Linha Verde: 800 205 681
Ou envie os seus dados (nome, morada e e-mail) para [email protected]

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