ver/abrir - Repositório do Departamento de Ciência da Computação

Transcrição

ver/abrir - Repositório do Departamento de Ciência da Computação
Universidade de Brasília
Instituto de Ciências Exatas
Departamento de Ciência da Computação
Formação Continuada em Informática Básica e
Software Educacional dos Professores e Servidores da
Escola Classe 02 do Paranoá - Distrito Federal
Roberto Daia
Diego de Oliveira Machado
Monograa apresentada como requisito parcial
para conclusão do Curso de Computação Licenciatura
Orientadora
Prof.a Dr.a Maria Emília Machado Telles Walter
Coorientadora
Prof.a Dr.a Carmenísia Jacobina Aires
Brasília
2011
Universidade de Brasília UnB
Instituto de Ciências Exatas
Departamento de Ciência da Computação
Curso de Computação Licenciatura
Coordenadora: Prof.a Dr.a Carla Denise Castanho
Banca examinadora composta por:
Prof.a Dr.a Maria Emília Machado Telles Walter (Orientadora) CIC/UnB
Prof.a Dr.a Carmenísia Jacobina Aires FE/UnB
Prof. Dr. Wilson Henrique Veneziano CIC/UnB
Prof.a Dr.a Germana Menezes da Nóbrega CIC/UnB
CIP Catalogação Internacional na Publicação
Daia, Roberto.
Formação Continuada em Informática Básica e Software Educacional
dos Professores e Servidores da Escola Classe 02 do Paranoá - Distrito
Federal / Roberto Daia, Diego de Oliveira Machado. Brasília : UnB,
2011.
475 p. : il. ; 29,5 cm.
Monograa (Graduação) Universidade de Brasília, Brasília, 2011.
1. formação continuada de professores, 2. servidores, 3. informática,
4. ensino fundamental, 5. softwares educacionais
CDU 004.4
Endereço:
Universidade de Brasília
Campus Universitário Darcy Ribeiro Asa Norte
CEP 70910-900
BrasíliaDF Brasil
Universidade de Brasília
Instituto de Ciências Exatas
Departamento de Ciência da Computação
Formação Continuada em Informática Básica e
Software Educacional dos Professores e Servidores da
Escola Classe 02 do Paranoá - Distrito Federal
Roberto Daia
Diego de Oliveira Machado
Monograa apresentada como requisito parcial
para conclusão do Curso de Computação Licenciatura
Prof.a Dr.a Maria Emília Machado Telles Walter (Orientadora)
CIC/UnB
Prof.a Dr.a Carmenísia Jacobina Aires
Prof. Dr. Wilson Henrique Veneziano
FE/UnB
CIC/UnB
Prof.a Dr.a Germana Menezes da Nóbrega
CIC/UnB
Prof.a Dr.a Carla Denise Castanho
Coordenadora do Curso de Computação Licenciatura
Brasília, 11 de julho de 2011
Dedicatória
Dedicamos este trabalho às nossas famílias, que nos apoiaram desde o início em todos
os momentos, à nossa Professora Orientadora Maria Emília e aos professores e servidores
da Escola Classe 02 do Paranoá-DF.
i
Agradecimentos
Agradecemos nossos colegas de curso, que iniciaram o trabalho na Escola Classe 02 do
Paranoá, o que nos permitiu a continuidade. Aos professores do Departamento de Ciência
da Computação da UnB, fundamentais no nosso processo de formação. Aos professores,
servidores e alunos da Escola Classe 02 do Paranoá, que possibilitaram a realização deste
trabalho.
ii
Resumo
Este trabalho descreve o projeto e a aplicação de uma ocina de informática básica
e softwares educacionais aplicada aos professores e servidores da Escola Classe 02 do
Paranoá, uma escola pública do Distrito Federal, em 2010. Descreve também como foi
planejado e implantado o novo laboratório de informática da escola com computadores
recebidos do Governo do Distrito Federal, trabalho que foi fundamental para a realização da ocina, além de propiciar a inclusão digital de alunos, professores e servidores da
escola. Por m, apresenta reexões acerca da ocina, as quais nos possibilitaram visualizar questões importantes ligadas à formação continuada em informática de professores e
servidores de instituições de ensino fundamental no Distrito Federal. Este projeto é uma
continuação do Projeto Paranoá, uma atividade de extensão realizada pelo Departamento
de Ciência da Computação e pela Faculdade de Educação da Universidade de Brasília
desde 2008.
Palavras-chave: formação continuada de professores, servidores, informática, ensino fundamental, softwares educacionais
iii
Abstract
This paper describes the design and implementation of a basic computer and educational software workshop for teachers and servants from Escola Classe 02 do Paranoá, a
public school from Federal District, in 2010. It also describes how the school computer
laboratory was planned and implemented with computers received from the Federal District Government, work that was primordial in the workshop, besides promoting digital
inclusion of students, teachers and school servers. Finally, it presents reections about
the workshop, which enabled us to see important issues related to continuing education of
teachers and servants from institutions of primary education in the Federal District. This
project is a continuation of Projeto Paranoá, an extension activity held by the Department of Computer Science and the Faculty of Education from the University of Brasilia
since 2008.
Keywords: continuing education, teachers, servants, primary education, educational software, basic computer, workshop
iv
Sumário
1 Introdução
1.1
1.2
1.3
1.4
Motivação . . . . . . . .
Problemas . . . . . . . .
Objetivos . . . . . . . .
Descrição dos Capítulos
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2 Inclusão Digital
2.1
2.2
2.3
Considerações Iniciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Projetos no Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Complexidade das políticas públicas para inclusão digital . . . . . . . . . .
1
1
2
2
2
3
3
4
7
3 Informática na Educação
10
4 Projeto Paranoá: Extensão na UnB
14
3.1
3.2
3.3
4.1
4.2
4.3
4.4
Conceitos Básicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Informática na Educação Infantil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Informática na Formação de Professores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Ambiente da Escola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Descrição da Escola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Projetos de Extensão na Escola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4.3.1 2008: Capacitação em Informática de professores e servidores da
Escola Classe 02 do Paranoá-DF . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4.3.2 2009: Elaboração de material pedagógico e aplicação em Ocina
para servidores da Escola Classe 02 do Paranoá-DF . . . . . . .
4.3.3 2009: Palestra sobre Softwares Educacionais . . . . . . . . . . .
Laboratório de Informática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4.4.1 Hardware . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4.4.2 Software . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. 14
. 16
. 17
. 17
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18
19
20
20
21
5 Projeto de Reestruturação do Novo Laboratório de Informática
23
6 Ocinas em Software Educacional e Informática Básica
32
5.1
5.2
6.1
6.2
Levantamento dos Equipamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Software . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
Planejamento de Aulas e Atividades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
Execução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
6.2.1 Turma Matutina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
v
6.3
6.2.2 Turma Vespertina .
Reexões sobre as ocinas
6.3.1 Turma Matutina .
6.3.2 Turma Vespertina .
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7 Análise e Discussão
7.1
7.2
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Estatísticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
7.1.1 Conhecimento em Informática das Alunas
7.1.2 Perl das Alunas . . . . . . . . . . . . . .
7.1.3 Frequência das Alunas . . . . . . . . . . .
7.1.4 Participação nas Atividades a Distância .
Reexões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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38
44
44
46
50
50
50
51
52
52
59
8 Conclusões e Trabalhos Futuros
60
Referências
62
Anexos
65
I
65
Projeto Político Pedagógico da Escola Classe 02 - 2010
II Descrição do Projeto de Extensão de 2010
87
III Plano de Curso
104
IV Planos de Aula - Turma Matutina
109
V Planos de Aula - Turma Vespertina
126
VI Slides das Aulas
143
VII Diários de Bordo - Turma Matutina
191
VIIIDiários de Bordo - Turma Vespertina
206
IX Questionários para Avaliação do Perl do Conhecimento em Informática
das Alunas
222
vi
Lista de Figuras
2.1
2.2
2.3
2.4
Telecentro do Casa Brasil (2008) . . . . . . . . . .
Laboratório de informática com recursos do ProInfo
Computadores doados para o projeto CI (2008) . .
Estudantes participantes do projeto UCA (2010) . .
4.1
4.2
Renda domiciliar e per capita mensal - Regiões Administrativas do DF . . 15
Laboratório de Informática em 2008 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
5.1
Novo Laboratório de Informática em 2010 . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
7.1
7.2
7.3
7.4
7.5
Perl das alunas: turma da manhã . . . . . . . . . . . . .
Perl das alunas: turma da tarde . . . . . . . . . . . . . .
Frequência das alunas: turma da manhã . . . . . . . . . .
Frequência das alunas: turma da tarde . . . . . . . . . . .
Gráco: Participação nas atividades a distância - turma da
vii
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(2010)
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manhã
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5
5
6
6
51
51
52
52
53
Lista de Tabelas
5.1
5.2
5.3
5.4
5.5
5.6
Tabela
Tabela
Tabela
Tabela
Tabela
Tabela
5.1:
5.2:
5.3:
5.4:
5.5:
5.6:
Computadores
Computadores
Computadores
Computadores
Computadores
Computadores
do
do
do
do
do
do
Tipo
Tipo
Tipo
Tipo
Tipo
Tipo
I .
II .
III
IV
V .
VI
viii
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25
25
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26
Capítulo 1
Introdução
A chamada democratização do acesso à tecnologia, sempre presente nos programas de
governo e nos discursos políticos do Brasil, tem sido baseada em ações que na maioria das
vezes não geram os resultados esperados [28]. A inclusão digital, tão necessária à inclusão
social, permanece carente de mecanismos para ser efetivamente realizada. Prover estes
mecanismos, em ambientes educacionais de base, não deve ser papel apenas do governo,
mas também da própria sociedade, que usufrui diretamente dos benefícios proporcionados
por uma instituição de educação atualizada e de qualidade, integrada à comunidade em
que está localizada. Os professores de hoje devem estar capacitados a utilizar meios
como a Internet. A preparação para o uso da informática e da Internet nos processos
pedagógicos deve ser parte do programa de formação continuada dos educadores.
O foco deste trabalho é demonstrar que a formação continuada em Informática Básica
é importante para professores que atuam em escolas públicas de ensino fundamental, no
sentido de que a implantação efetiva do uso de computadores como apoio ao processo
de ensino-aprendizagem de alunos do 1◦ ao 5◦ ano seja realizada de forma eciente e
duradoura. Em particular, é descrita a experiência de um projeto que tornou possível
consolidar a capacitação em software livre dos professores dessas séries, utilizando computadores adquiridos pelo Governo do Distrito Federal. O laboratório de informática da
Escola Classe 02 do Paranoá-DF, que serve aos seus professores, servidores e alunos, foi
reconstruído de modo que pudesse ser usado pela Escola. Essa é uma maneira de retornar
à sociedade a oportunidade que temos de concluir um curso superior em uma universidade
pública.
Este trabalho é mais uma etapa de um Projeto de Extensão, denominado Capacitação
em Informática de Professores e Servidores da Escola Classe 02 do Paranoá-DF, que teve
sua primeira etapa em 2008 [17].
1.1 Motivação
A motivação surgiu da necessidade de capacitar continuamente os professores de ensino
fundamental da Escola Classe 02 do Paranoá-DF. Para isso fez-se necessário reconstruir o
laboratório de informática da Escola, reciclar os professores em informática básica através
de ocinas e atualizá-los em softwares educacionais, consolidando a sua inclusão digital e
a utilização da tecnologia nos seus processos pedagógicos.
1
1.2 Problemas
Os principais problemas referem-se a diculdades de atualização e manutenção da
infra-estrutura computacional e à precária formação em informática básica dos professores e servidores da Escola Classe 02 do Paranoá-DF. Particularmente, os professores
precisam ser capacitados a usar softwares educacionais nos seus processos pedagógicos
e os servidores devem saber usar o computador para que sejam incluídos digitalmente.
Há também que se ressaltar o fato de que a maioria dos alunos não possuem acesso a
computador e à Internet nem em casa, nem na escola.
1.3 Objetivos
O objetivo geral deste trabalho é dar prosseguimento ao Projeto Paranoá, de formação
continuada em informática dos professores e servidores da Escola Classe 02 do ParanoáDF.
Os objetivos especícos são:
• Propor e implantar um projeto de laboratório de informática baseado em software
livre (Linux), de modo que os docentes e servidores tenham acesso à informática
básica, à Internet e a softwares educacionais;
• Propor e ministrar ocinas de informática básica (BrOce e Internet) para os servidores da escola e em softwares educacionais para os professores de ensino fundamental que lá atuam;
• Reetir sobre esta experiência de formação continuada em informática para professores e servidores da rede pública de ensino fundamental.
1.4 Descrição dos Capítulos
No Capítulo 2, será abordado o tema Inclusão Digital. Serão descritos projetos realizados no Brasil, políticas públicas e desaos.
No Capítulo 3, será discutido o tema Informática na Educação, conceitos e formação
de professores.
No Capítulo 4, será descrita a Escola, os Projetos de Extensão da UnB realizados e o
antigo laboratório de informática.
No Capítulo 5, será descrito o projeto e a montagem do novo laboratório na Escola
Classe 02 do Paranoá-DF.
No Capítulo 6, será apresentado o planejamento do Curso e descrita sua execução.
No Capítulo 7, serão apresentadas estatísticas da realização das ocinas e reexões
sobre os resultados obtidos.
No Capítulo 8, serão apresentadas as conclusões do trabalho e sugeridas ações que
permitirão continuar o Projeto Paranoá.
2
Capítulo 2
Inclusão Digital
Neste capítulo serão descritas algumas experiências de Inclusão Digital realizadas no
Brasil. Serão apresentadas discussões, projetos e políticas públicas sobre o tema. Na
seção 2.1, serão apresentadas algumas considerações iniciais. Na seção 2.2, serão descritos
alguns projetos de inclusão digital que têm o apoio do Governo Federal. E na seção 2.3,
apresentam-se alguns limites e condicionantes das políticas públicas brasileiras.
2.1 Considerações Iniciais
As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) têm o poder de amplicar e
potencializar as ações humanas, causando enormes transformações na sociedade e na
economia, nas quais têm sido valorizados cada vez mais o conhecimento e a aprendizagem
de Informática. Desta forma, torna-se extremamente necessária a implementação de ações
que promovam a inclusão digital, sobretudo em países com grandes distorções sociais como
no Brasil.
Quando se pensa em ações de inclusão digital, pensa-se logo em realização de cursos.
Mas cursos de quê? Para quê? Para se obter um certicado, um diploma? Pensamos logo
em emprego, ou melhoria da condição prossional. Mas segundo Seabra [20], aí se encontra
um grande desao: combater o problema do formato taylorista e fordista de transmissão
de informações, que não assegura a construção do conhecimento e, ao contrário, promete
demagogicamente uma capacitação que o formato de tempo disponível e a qualicação
dos envolvidos não atende.
Claro que um laboratório de informática deve ser visto como um local de aprendizagem,
mas ela ocorre de forma diferenciada do ambiente escolar, da sala de aula. Ocorre na
resolução de problemas signicativos, com apoio de monitores e com a participação dos
demais usuários, numa verdadeira rede local humana de aprendizagem cooperativa, focada
nos contextos signicativos do uso das aplicações, sejam elas navegar na Internet para fazer
um boletim eletrônico ou tirar uma segunda via de conta telefônica, ou ainda usar um
processador de textos para redigir o currículo e enviá-lo por e-mail. Cada uma destas
tarefas exige um acompanhamento pedagógico individualizado, que não pode ser feito
na forma de curso, embora este último atenda as expectativas imediatas de usuários e
a distribuição de certicados mostre mais rapidamente um resultado, porém muito mais
próximo da demagogia do que da real apropriação do conteúdo.
3
É fato que a Internet está entre os principais temas relacionados a inclusão digital nos
dias de hoje. Na visão de Seabra [20], a rede mundial de computadores traz um potencial
inovador ímpar na educação, pois permite superar as paredes da sala de aula, com a troca
de idéias com alunos de outras cidades e países, intercâmbio entre os educadores, nacional e
internacionalmente, pesquisa online em bancos de dados, assinatura de revistas eletrônicas
e o compartilhamento de experiências em comum. Este novo ambiente de aprendizagem,
que não reside mais apenas na escola, mas também nos lares e nas empresas, traz novos
desaos para os educadores, mais que nunca chamados a desempenharem o papel de
facilitadores e motivadores.
É necessário porém frisar que inclusão digital não é apenas ensinar a utilizar a tecnologia ou disponibilizar o acesso à rede: é preciso haver um trabalho de identicar as
demandas de informação. A produção de conteúdos deve ser vista como uma estratégia
importante no processo de inclusão, somando-se aos demais esforços, como formação e
capacitação de multiplicadores, criação de redes locais e comunidades virtuais, bem como
integração com políticas públicas e ações de responsabilidade social. É preciso também
investir na democratização do uso, bem como na participação efetiva da população.
O foco principal quando o tema é inclusão digital são as classes menos favorecidas.
Seabra [20] ressalta que, para atingir tal objetivo, é importante não esquecer que qualquer
ação completa deve ser integradora e potencializar a inclusão de outros segmentos da
sociedade, pois a cidadania é alcançada digitalmente quando a rede é tecida incluindo
excluídos e não-excluídos. As ações de inclusão digital devem incluir empresas, entidades
sociais, intelectuais, estudantes, empresários, políticos, militares, sindicalistas, jovens,
pessoas da terceira idade, pessoas com deciência, homens e mulheres, tanto usuários
como, principalmente, produtores de conteúdo.
2.2 Projetos no Brasil
Atualmente há diversos projetos que, com o apoio do Governo Federal [12], objetivam
a inclusão digital, tais como:
• Casa Brasil [5] - atualmente em execução, tem por objetivo implantar espaços multifuncionais de conhecimento e cidadania em áreas de vulnerabilidade social do país,
por meio de parcerias com instituições locais. Cada unidade do Casa Brasil conta
com seis módulos (telecentro, estúdio multimídia, ocina de rádio, sala de leitura,
auditório, laboratório de reciclagem de computadores ou laboratório de divulgação de ciência). Desde o início do projeto, já foram selecionados e nomeados 177
agentes de inclusão digital para atuar nas comunidades atendidas em todo o Brasil
(Figura 2.1).
• ProInfo - Programa Nacional de Informática na Educação [7] - visa introduzir o uso
das tecnologias de informação e comunicação nas escolas da rede pública. É um
projeto do Ministério da Educação e está em execução atualmente. O programa
funciona de forma descentralizada, havendo em cada Unidade da Federação uma
Coordenação Estadual do ProInfo, cuja atribuição principal é a de introduzir o
uso das tecnologias de informação e comunicação nas escolas da rede pública, além
de articular as atividades desenvolvidas sob sua jurisdição, em especial as ações
4
dos Núcleos de Tecnologia Educacional (NTEs) com a comunidade local e regional
(Figura 2.2).
Figura 2.1: Telecentro do Casa Brasil (2008)
Figura 2.2: Laboratório de informática com recursos do ProInfo (2010)
• Projeto Computadores para Inclusão (CI) [11] - Visa implantar um sistema nacional de recondicionamento de computadores usados, doados pelas iniciativas pública
e privada, recondicionados por jovens de baixa renda em formação prossionalizante, e distribuídos a telecentros, escolas e bibliotecas de todo o território nacional
(Figura 2.3).
As ocinas são denominadas Centros de Recondicionamento e Reciclagem de Computadores (CRCs), com espaços físicos adaptados para o processo de recepção de
equipamentos usados, triagem, recondicionamento, armazenagem, entrega e descarte
ambientalmente correto de componentes não aproveitáveis. A seleção de projetos
que receberão os computadores e periféricos recondicionados é de responsabilidade
5
Figura 2.3: Computadores doados para o projeto CI (2008)
da Coordenação Nacional do Projeto CI, composta por representantes dos Ministérios do Planejamento (MP), Educação (MEC) e Trabalho e Emprego (MTE), dos
CRCs integrantes da rede e dos parceiros que aportam recursos e/ou serviços.
• Projeto Um Computador por Aluno (UCA) [8] - tem a nalidade de promover
a inclusão digital, por meio da distribuição de 1 computador portátil para cada
estudante e professor de educação básica em escolas públicas. É um projeto do
MEC (Ministério da Educação e Cultura) e da Casa Civil. Atualmente o projeto está
suspenso em razão dos preços conseguidos terem superado a previsão do governo. As
instituições envolvidas e a comunidade cientíca têm procurado outras possibilidades
(Figura 2.4).
Figura 2.4: Estudantes participantes do projeto UCA (2010)
Os projetos citados possuem em comum o fato de estarem direta ou indiretamente
relacionados ao ensino escolar, assim como este trabalho. Entretanto, a possibilidade
concreta de a comunidade escolar vir a ser contemplada com algum deles depende de
6
inúmeros fatores conjunturais e de políticas organizacionais. Por isso, é importante a
busca por novas iniciativas que contribuam para, de alguma forma, acelerar esse processo.
2.3 Complexidade das políticas públicas para inclusão
digital
As políticas públicas visando melhorar os indicadores de inclusão digital no Brasil
possuem variáveis limitantes e dicultadoras que precisam ser consideradas. A expansão
do uso e do domínio das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) nos últimos
anos não foi suciente para reduzir o fosso existente entre países ricos e pobres e nem
mesmo entre as diferentes classes sociais dentro de cada país.
No Brasil, em especial, o aumento da oferta de tecnologias e do número de acessos à
Internet, decorrentes de movimentos naturais das forças de mercado [18] e portanto à
mercê das estratégias das grandes empresas pertencentes aos monopólios informacionais,
não serão sucientes para de fato promover uma signicativa redução do fosso digital
existente no país. Ademais, não serão sucientes para promover uma melhoria da desigualdade social a partir de um eventual êxito no processo de expansão do número de
infoincluídos e de uma eventual melhoria dos indicadores de desigualdade de acesso às
TIC's.
Deve-se destacar que é no meio digital, conforme lembram Aun e Angelo [1], que se
encontram os maiores estoques de informações, e, portanto, o acesso ao meio digital (ou
seja, a efetiva inclusão digital) é fundamental para que não surjam novos elementos de
ampliação das diferenças entre os cidadãos. O risco do fracasso da implementação dessas
políticas públicas de inclusão digital é que seja gerada uma nova divisão social entre os
que têm o monopólio do pensamento, da transformação da informação em conhecimento
e os que estão excluídos desse processo [1].
Silveira [22] está entre os que apregoam a importância de se implementar políticas públicas como forma de reduzir a infoexclusão. O autor assevera que a luta pela inclusão
digital pode ser uma luta pela globalização contra-hegemônica, se dela resultar a apropriação pelas comunidades e pelos grupos sociais socialmente excluídos da tecnologia da
informação. No mesmo estudo, o autor destaca a existência, já em 2005, de uma enorme
assimetria em termos de acesso às TIC's em âmbito mundial e lembra que, na verdade,
historicamente, o acesso às tecnologias sempre representou instrumento de poder e fonte
de apropriação da riqueza social produzida.
É nesse sentido que o referido autor destaca que há um conjunto de fatores que justicam a elaboração e implementação de políticas públicas de inclusão digital. Em primeiro
lugar, por causa do reconhecimento de que a exclusão digital amplia a miséria e coloca
obstáculos ao desenvolvimento econômico em geral e ao desenvolvimento das habilidades
pessoais, em particular. O autor também lembra que a própria alfabetização tradicional não teria se tornado possível se a educação não tivesse se tornado, historicamente,
na maioria dos países, política pública e gratuita. Outra questão abordada pelo autor
deve ser analisada de perto: a velocidade do processo de inclusão digital também é muito
importante.
Sorj e Guedes [25] abordam essa questão, na seguinte passagem:
7
(...) como o ciclo de acesso a novos produtos começa com os ricos e se estende
aos pobres após um período de tempo mais ou menos longo (e que nem sempre
se completa), há aumento da desigualdade. Os ricos são os primeiros a usufruir
as vantagens do uso e/ou domínio dos novos produtos no mercado de trabalho,
enquanto a falta destes aumenta as desvantagens dos grupos excluídos. Em ambos
os casos, os novos produtos TIC's aumentam, em princípio, a pobreza e a exclusão
digital.
Os autores mencionados destacam, portanto, que a demora com que as novas tecnologias são absorvidas pelos mais pobres é fator decisivo para a perpetuação e até eventual
aumento das desigualdades, especialmente se considerarmos que os que absorvem primeiro
as novas tecnologias desfrutam de vantagens, de certo poder de monopólio temporário,
que se materializa em melhores oportunidades no mercado de trabalho e em melhores
condições de acesso a bens, serviços e informações proporcionados pela inclusão digital.
A população que deseja ter acesso às TIC's e dominar seu conteúdo de uma maneira
pelo menos razoável enfrenta também as restrições impostas pela exclusão pela renda.
É por isso também que se torna imperiosa a adoção de abrangentes e substanciais políticas públicas de inclusão digital, notadamente no Brasil, país marcado por acentuada
concentração pessoal da renda e por notória heterogeneidade regional. Discutindo as
peculiaridades de um país pobre e desigual, Barros et al. [2] argumentam que:
(...) a inclusão digital é um elemento importante nas políticas para a Sociedade
da Informação, especialmente naqueles países que apresentam um maior grau de
desigualdade social, que advém de processos históricos de sua formação. Nesses
casos, o desao é duplo: superar antigas deciências e criar competências requeridas
pelas novas necessidades culturais e socioeconômicas da sociedade.
De qualquer forma, é preciso destacar que há inúmeros projetos de inclusão digital
promovidos por ONG's, de diversos matizes e em diversas regiões do Brasil. Há também
inúmeras iniciativas de prefeituras de cidade de todos os tamanhos, além dos projetos do
governo federal, como alguns já citados neste trabalho. O que se pretende armar, de
todo modo, é que, a despeito da relevância de boa parte desses projetos do Terceiro Setor,
a somatória dessas iniciativas jamais terá o alcance dos projetos conduzidos pelo setor
público, especialmente se estes representarem iniciativas do governo federal consolidadas
como políticas permanentes de Estado.
Outro ponto fundamental é a avaliação dos efeitos das políticas de inclusão digital sobre
a vida dos indivíduos, para a qual seria importante denir um conjunto de indicadores
que compare a vida das pessoas antes e depois de terem participado de programas de
inclusão digital. Fundamentalmente, deve-se avaliar se de fato ocorreu inclusão social e
melhoria das condições de vida dos indivíduos que, segundo a metodologia utilizada pelo
IBGE, passaram a ser computados como pessoas digitalmente incluídas.
Os indicadores a serem denidos deveriam medir, por exemplo, se houve melhor inserção do indivíduo no mercado de trabalho e se essa inserção deveu-se às habilidades
eventualmente aprendidas em algum programa especíco de inclusão digital que está a
ser avaliado. Outro fator importante é avaliar não apenas se a pessoa está habilitada para
a navegabilidade na rede mundial de computadores, mas se ela adquiriu habilidades e
conhecimento para utilizar pelo menos um editor de texto e algum tipo de planilha de
cálculo, por exemplo.
8
A regularidade de acesso por parte dos incluídos digitais também representa algo que
deveria ser medida e avaliada, algo que se revela bastante deciente nos indicadores do
Instituto Brasileiro de Geograa e Estatística (IBGE), que considera como incluído digital
o indivíduo que tenha tido pelo menos um acesso à Internet nos últimos 3 meses. Uma
denição mais abrangente e coerente de indicadores de inclusão digital deveria, portanto,
incluir também critérios para quanticar a habitualidade de acesso.
As sugestões de melhoras de indicadores são muitas e controversas. A única certeza
que se vislumbra é a de que esses indicadores precisam ser denidos em âmbito ministerial
e devem servir tanto para avaliar políticas de inclusão digital elaboradas por entidades
públicas, quanto por entidades privadas, incluindo Organizações Não Governamentais
(ONG's). As políticas públicas devem ter a característica da objetividade e também da
continuidade. Precisam ser céleres a ponto de se adaptarem às contínuas mudanças tecnológicas que caracterizam as sociedades contemporâneas, bem como também as mudanças
na vida social e cultural. Além disso, fundamentalmente, as políticas devem assumir o
caráter de políticas de Estado, e não iniciativas isoladas de governos especícos ou de
ONG's que podem, em qualquer momento, deixar de existir.
9
Capítulo 3
Informática na Educação
Desde os anos 50, quando os computadores passaram a ser utilizados para diversas
nalidades, seu uso na educação já se fazia presente. As primeiras tentativas focavam na
implementação da máquina de ensinar, segundo o comportamentalismo de Skinner [23].
A idéia era armazenar informações sequenciais e posteriormente transmiti-las ao aprendiz
repetidamente, automatizando a estratégia de ensino denomidada de estímulo e resposta.
Atualmente, o computador já é parte do cotidiano das pessoas. No ambiente de trabalho, tornou-se um item indispensável, dada a grande dependência que temos dos seus
recursos, sejam eles de produtividade, como ferramentas de escritório, ou então de informação e comunicação, graças à popularização da Internet na última década. Já no
ambiente educacional, a tarefa do computador hoje é muito mais ampla e diversicada.
Ao mesmo tempo, os desaos são bem maiores que antigamente, pois se busca não somente o auxílio ao aprendiz, mas também alternativas que possam desenvolver as diversas
capacidades dos alunos, agregando novos valores ao ambiente educacional.
Na seção 3.1, serão introduzidos conceitos básicos da área de Informática na Educação.
Na seção 3.2, será discutido o tema Informática na Educação Infantil, e na seção 3.3, o
assunto a ser tratado é a Informática na Formação de Professores.
3.1 Conceitos Básicos
Segundo Valente [30] o termo Informática na Educação tem assumido diferentes
signicados dependendo da visão educacional e da condição pedagógica em que o computador é utilizado. Alguns pesquisadores sugerem a inserção do computador no processo
de aprendizagem de todos os níveis e modalidades de educação. Nesse contexto, o professor da disciplina curricular teria o conhecimento sobre os potenciais educacionais do
computador e seria capaz de alternar adequadamente atividades tradicionais de ensinoaprendizagem e atividades que usam o computador. No entanto, o computador pode ser
usado tanto para transmitir a informação ao aluno, reforçando o processo instrucionista,
quanto para permitir que o aluno construa seu próprio conhecimento, por meio da criação
de ambientes de aprendizagem que incorporem o uso do computador.
Na instrução auxiliada pelo computador, este assume o papel de máquina de ensinar,
simplesmente transmitindo informações ao aluno. Essa abordagem baseia-se nos métodos
tradicionais de ensino, apenas substituindo o livro de instrução pelo computador, por
meio dos softwares tutoriais ou de exercício-e-prática.
10
Já quando o aluno constrói o seu conhecimento por meio do computador, este programado de modo a utilizar as necessidades de cada aluno, para que eles possam resolver
seus problemas, observar os resultados, analisá-los, e se for preciso, buscar iterativamente
novos caminhos e estratégias. Dessa forma, esse ciclo virtuoso é que, de fato, permitirá o
aumento do nível de conhecimento que o aluno já dispõe sobre o assunto.
A escolha entre uma ou outra abordagem dependerá dos objetivos e metas educacionais
a serem alcançados. Em alguns casos, e é o que se mais observa, a primeira abordagem
mostra-se mais fácil de ser implementada, pois respeita o modelo educacional tradicional, além de não exigir grandes investimentos na formação de professores, bastando um
treinamento básico de operação de computadores.
Entretanto, observa-se que nem sempre o caminho mais fácil é o melhor, pois no
mundo informatizado em que vivemos, é de extrema importância que os futuros cidadãos
já estejam preparados a construir seu próprio conhecimento, saber onde podem achar as
respostas para as suas dúvidas e utilizar a tecnologia a seu favor, de maneira autônoma.
Caso contrário, não terão competitividade no mercado de trabalho, e o conteúdo aprendido
não terá tido a devida importância em suas vidas.
3.2 Informática na Educação Infantil
Há dez anos, ainda havia a polêmica no meio educacional sobre a questão de se implementar ou não a Informática na Educação Infantil. Alguns eram radicalmente contra,
outros totalmente a favor e alguns indiferentes quanto a este uso. Hoje já é ponto pacíco
que a tecnologia deve estar presente desde os anos iniciais, conforme raticam claramente
as novas Diretrizes Curriculares Gerais para a Educação Básica [9] em seu artigo 14:
Ÿ 3o A base nacional comum e a parte diversicada não podem se constituir em dois
blocos distintos, com disciplinas especícas para cada uma dessas partes, mas devem
ser organicamente planejadas e geridas de tal modo que as tecnologias de informação
e comunicação perpassem transversalmente a proposta curricular, desde a Educação
Infantil até o Ensino Médio, imprimindo direção aos projetos político-pedagógicos.
Portanto, observa-se que a informática nas escolas, outrora oferecida apenas como
um diferencial para pais e alunos, hoje faz parte das diretrizes curriculares da educação,
devendo articular-se diretamente com a proposta pedagógica das instituições de ensino.
Entretanto, algumas dúvidas ainda permanecem: Como fazer? e Quais são os
softwares apropriados para cada atividade ou disciplina escolar?. Diante de inúmeros
softwares comerciais ou mesmo gratuitos disponíveis no mercado, é muito importante que
o educador tenha critérios na escolha das ferramentas a serem utilizadas, levando-se em
conta o nível de cada turma e as propostas pedagógicas destinadas a cada atividade.
Stemmer [27] dene critérios interessantes na escolha de um software voltado à educação
infantil. São eles:
• O material fornece condições para as crianças expressarem suas idéias em:
imagem, som, palavras e música;
• O programa oferece ajuda sob a forma oral para a criança;
• O programa oferece ajuda sob forma escrita para a criança;
11
• O programa permite que a criança dê outras soluções para as questões que
•
•
•
•
•
propõe, diferentes daquelas que apresentadas por ele;
O programa permite que a criança possa expressar-se através da escrita;
O programa permite que a criança possa comparar o que escreveu com a escrita
convencional;
Os recursos multimídia do programa proporcionam contato com diferentes formas de escrita;
O programa permite que as atividades propostas sejam impressas;
As atividades impressas possibilitam situações de leitura e escrita.
Após analisar 136 softwares educacionais destinados a crianças em idade pré-escolar,
entre 1995 e 1998, Stemmer [27] concluiu que a maioria deles cou muito aquém do
desejável, em relação às possibilidades de enriquecimento do universo infantil no que
concerne à leitura e à escrita, não atingindo o percentual mínimo denido para este m.
Os exercícios, segundo a autora, se limitavam à repetição de estratégias há muito utilizadas
pelas cartilhas escolares, tendo no suporte multimídia a ilusão da novidade e apostando
nisso para que as crianças aprendessem.
Nos últimos anos, com a popularização da Internet, os professores já podem ter acesso
a uma imensa gama de materiais digitais, de variados formatos e voltados para diferentes
níveis de ensino, que possam auxiliá-los no processo de ensino-aprendizagem. Um bom
exemplo é o Banco Internacional de Objetos Educacionais[6], site criado pelo MEC, que
disponibiliza a toda a comunidade educacional, gratuitamente, conteúdos digitais como
áudios, vídeos, jogos, animações, simulações, entre outros recursos, de todos os níveis de
ensino e em várias nacionalidades. Atualmente, esse banco já conta com mais de 14.000
objetos educacionais publicados, sendo mais de 4.000 voltados para ao ensino fundamental
e pelo menos 600 com foco na educação infantil.
Percebe-se que os softwares educacionais se aperfeiçoaram, mas ainda têm muito o que
melhorar. Neste trabalho, houve a oportunidade de utilizar e avaliar vários deles, sempre
levando em consideração não só os critérios aqui apresentados, como também a percepção
dos docentes durante as ocinas realizadas neste projeto.
3.3 Informática na Formação de Professores
Tão importante quanto o software a ser utilizado no auxílio à educação, é o preparo
do professor que o utilizará. Segundo Stemmer [27],
Não basta simplesmente transferir o processo ensino-aprendizagem, na forma em
que ocorre na sala de aula, para uma nova tecnologia, dando ares de modernidade
à escola. É necessário que professores tenham, além da competência técnica do uso
do hardware, a competência teórica que lhes possibilite distinguir e denir softwares
educacionais que tragam, de fato, propostas que visem à formação de crianças leitoras
e escritoras, concomitante à compreensão de que são sujeitos da história, produto e
produtores dela.
Valente [29], baseado nas experiências de utilização da informática na escola por ele
estudadas, também defende a idéia de que a capacitação dos professores envolve muito
12
mais do que provê-los com conhecimento sobre computadores ou metodologias de como
usá-los na sua respectiva disciplina. Existem outras barreiras que nem o professor nem
a administração da escola conseguem vencer sem o auxílio de especialistas na área. Por
exemplo, limitações operacionais sobre como viabilizar a presença dos professores nas
diferentes atividades do curso ou problemas de ordem pedagógica: escolher um conteúdo
do currículo para ser desenvolvido com ou sem o auxílio do computador.
Um ponto importante é a escolha da ementa do curso, que deve ser feita de acordo com
o currículo e a abordagem pedagógica adotados pela sua escola. São as características
da escola e as práticas docentes que determinam o que vai ser trabalhado no curso. A
capacitação deixa de ser uma simples oportunidade de transmissão de informações para
ser a vivência de uma experiência que contextualiza o conhecimento construído pelos
professores.
Guedes e Castro-Filho[15] também ressaltam a necessidade de uma formação que alie
teoria e prática. Formações que possam contemplar não só o conhecimento instrumental
das ferramentas, mas que permitam aos professores reconhecer a diferença entre uma
aula com e sem o uso da tecnologia, a importância e o benefício do uso das mesmas,
as contribuições para a prática didática, para o processo de aprendizagem, além de um
planejamento adequado às necessidades dos alunos.
Os novos recursos computacionais, como multimídia, comunicação via rede e a grande
quantidade de softwares disponíveis atualmente exigem que essa capacitação seja cada
vez mais ampla, para que o professor entenda e seja capaz de discernir entre as inúmeras
possibilidades que se apresentam.
De acordo com Mrech [19]:
Um professor atualizado é aquele que tem olhos para o futuro e a ação no presente,
para não perder as possibilidades que o momento atual continuamente lhe apresenta.
Porém, isto não alguma coisa que o sistema educacional possa obrigar os professores
a fazer. A informática ainda é uma opção, uma decisão do professor frente aos novos
rumos e trabalho.
O que se observa em muitas escolas é que os computadores existentes, quando não são
para uso administrativo, destinam-se apenas ao ensino da informática em si, normalmente
num contexto extra-curricular, até como uma extratégia de marketing dessas instituições.
Apenas algumas exceções utilizam as possibilidades multimídias do computador na educação, já que a grande maioria não possui capacitação ou mesmo tem receio de implementar
algo novo.
Nesse contexto, é preciso que os docentes compreendam a relação entre Computador
e Educação, tendo em mente que o computador se tornou um meio, uma ferramenta
para aprendizagem, e pode desenvolver habilidades intelectuais e cognitivas, levando o
indivíduo a fomentar suas potencialidades criativas e inventivas.
Neste trabalho, será colocada em evidência a questão da formação dos professores,
que são a verdadeira força motriz para que a Informática na Educação possa vigorar com
eciência e que os objetivos educacionais sejam alcançados da forma mais ecaz possível.
13
Capítulo 4
Projeto Paranoá: Extensão na UnB
Neste capítulo, será descrito o Projeto Paranoá, um projeto de extensão da UnB, com
três edições realizadas na Escola Classe 02 do Paranoá-DF. Na seção 4.1, será descrito o
ambiente da Escola, a comunidade escolar, o bairro e a sua localização no Distrito Federal.
Na seção 4.2, será feita uma breve descrição da própria Escola. Na seção 4.3, serão
descritos os Projetos de Extensão, denominados Curso (2008), (2009) e Ocina (2009).
Por m, na seção 4.4, será descrito o Laboratório de Informática da escola apresentando
os recursos de hardware e software disponíveis.
4.1 Ambiente da Escola
A Escola Classe 02 do Paranoá-DF está inserida na educação pública do Distrito
Federal, que de forma geral tem um posicionamento privilegiado em relação às outras
unidades da federação, em grande parte pelos repasses obrigatórios de recursos da União.
Para o tipo de Escola trabalhada neste projeto, Ensino Fundamental do 1◦ ao 5◦ ano, nós
temos o indicador IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) aplicado em
2009 na antiga 4a série do Ensino Fundamental (atual 5◦ ano), cujo resultado coloca o
Distrito Federal em 1o lugar no Brasil ao lado de Minas Gerais, com a média 5,6 [16].
A Escola em questão, localiza-se na Região Administrativa do Paranoá, porém próxima
ao Itapoã. Por esta razão recebe alunos destas duas regiões administrativas conhecidas
por concentrarem populações de baixa renda, quando comparadas com outras localidades do Distrito Federal. Segundo dados do PDAD - Pesquisa Distrital por Amostra de
Domicílios [4], a renda per capita mensal do Paranoá ocupava a 18a posição, com 1,2
salários-mínimos, e a do Itapoã a última posição, com 0,4 salários-mínimos, dentre as 27
regiões administrativas à época, como podemos vericar na tabela a seguir. Para efeito
de comparação, a renda per capita mensal na Região Administrativa do Lago Sul era de
10,8 salários-mínimos e na Região de Brasília de 6,8 salários-mínimos. Nesse ambiente
está inserida a Escola, cujos professores/servidores a serem capacitados são obrigados a
conviver diariamente com a carência econômica dos seus alunos e da comunidade em geral,
somada a todos os problemas acarretados pela falta de recusos.
14
Figura 4.1: Renda domiciliar e per capita mensal - Regiões Administrativas do DF
[4]
15
4.2 Descrição da Escola
A Escola Classe 02 do Paranoá-DF está localizada na periferia de Brasília. O espaço
físico total é de 6.190,46m2 com uma área construída de 1.877,34m2 . No local funcionam
46 turmas de ensino fundamental do 1◦ ao 5◦ ano que atendem a 1.528 alunos. A Escola
Classe 02 do Paranoá-DF conta com um quadro docente de 47 prossionais, dos quais
apenas 01 cumpre uma jornada de 20h [14]. Todos os demais tem carga horária de 40h
semanais. Nenhum desses professores tem formação na área de computação.
A edição de 2008 do Projeto Paranoá [3] implantou um laboratório de informática na
escola com computadores adquiridos pelos alunos e professores da UnB, responsáveis pelo
projeto, através de um leilão. O modelo de rede adotado pelo projeto foi o cliente-servidor,
cujos clientes eram terminais leves e a rede baseada na tecnologia LTSP (Linux Terminal
Server Project). A falta de manutenção ocasionada principalmente pela ausência de uma
equipe responsável pelo laboratório tornou-o totalmente inoperante em 2009.
Dentre os outros recursos de informática disponíveis na Escola, destacavam-se: 5 computadores, com congurações obsoletas, destinados às atividades administrativas, e com
acesso à Internet ADSL de 2 Mbps compartilhada, 01 aparelho de televisão com DVD,
01 projetor multimídia e 01 máquina fotocopiadora. Estes recursos estavam disponíveis
apenas para os professores da Direção. Nenhum aluno tinha acesso aos recursos de informática na Escola.
Estão implementados na escola alguns programas com apoio governamental e/ou iniciativa privada [13]. São eles:
• Acelera Brasil (parceria com o Instituto Ayrton Sena), para alunos repetentes até
o 5o ano do ensino fundamental, nas idades entre 12 a 14 anos, com o objetivo de
serem aprovados para o 6o ano; atende atualmente a 50 alunos;
• Ciência em Foco: visa desenvolver nos alunos o interesse pela ciência;
• Leitura para todos (parceria Instituto Oldemburg de Desenvolvimento): sala de
leitura composta por 1.000 livros, mobiliário e material de apoio, atenderá aos alunos
e comunidade.
• Escola Aberta que atende à comunidade aos sábados
Além desses projetos em andamento, a escola desenvolve os seguintes programas sem
parceria externa:
• Leitura com literatura;
• Arte popular e folclore;
• Arte popular e folclore;
• Horta na escola;
• Conservação e limpeza com reciclagem de lixo.
A íntegra do Projeto Político Pedagógico de 2010 da Escola Classe 02 do Paranoá
consta no anexo I deste trabalho.
16
4.3 Projetos de Extensão na Escola
Nesta seção, serão descritos os três projetos de extensão propostos por professores e
alunos da UnB para a Escola Classe 02 do Paranoá-DF e executados em 2008 e 2009.
4.3.1
2008: Capacitação em Informática de professores e servidores da Escola Classe 02 do Paranoá-DF
O projeto de incorporação de novas tecnologias à Escola Classe 02 do Paranoá-DF,
aprovado pela Gerência de Interação Educacional do CESPE - Centro de Seleção e Promoção de Eventos da UnB - em 2008, contou com uma equipe de gestão do projeto, uma
equipe responsável pelo laboratório e mais cinco alunos de graduação responsáveis pela
elaboração, adaptação e aplicação do material didático de Introdução ao Linux Educacional, BrOce e as ferramentas Writer, Calc e Impress, Internet e de um curso à distância
complementar contemplando todos os módulos e utilizando a Plataforma Moodle [17]. O
público alvo foram os 47 professores e 4 funcionários da área administrativa da instituição.
Os objetivos gerais foram capacitar os prossionais que atuavam na Escola Classe
02 para o uso de ferramentas educacionais voltadas para o ensino de 3o e 4o anos e
reestruturar o laboratório de informática da escola para uso dos professores, servidores e
alunos, inclusive com estações de trabalho em cada uma das salas de aula.
O escopo especíco foi o planejamento e a aplicação do Curso de Capacitação em
Informática para Docentes e Servidores da Escola Classe 02 do Paranoá-DF (inicialmente
somente para os docentes), especialmente no que se referia às ferramentas Writer, Calc
e Impress do BrOce, apoiado pelas equipes de Gestão do Projeto e de Implantação do
Laboratório de Informática na Escola.
A delegação das turmas foi responsabilidade dos gestores da escola. Porém a formação
de turmas mistas e desniveladas, de professores e servidores, impactou diretamente o
planejamento das ocinas, que teve que ser repensado para atender à esta contingência.
O Laboratório de Informática instalado contava com 15 computadores distribuídos da
seguinte maneira: 01 um servidor com uma conguração mais atual, disco rígido, leitor
de CD e 2 gigabytes de memória RAM, ao lado de 14 máquinas com congurações bem
simples, sem HD, sem leitor de CD, sem entrada USB e com pouca memória. Em virtude
da utilização do Linux Educacional, uma distribuição Debian do Sistema Operacional
Linux, foi possível constituir uma rede baseada em um servidor potente e 14 máquinas
funcionando como verdadeiros terminais, o que tornou o ambiente de rede mais conável, relativamente rápido e bastante econômico. Os terminais leves (thin clients ) foram
adquiridos com recursos da própria equipe do projeto através de leilões de sucatas de
computadores de órgãos públicos, enquanto que o servidor, um computador Dell pentium
IV com 2 Gb de memória RAM, foi cedido por um dos colegas da equipe de laboratório
do projeto. O laboratório foi inaugurado em setembro de 2008, na sala Dias Gomes da
Escola.
O Plano de Curso tinha como objetivo geral fazer com que o aluno tivesse noções
básicas de uso de computador, com módulos de Sistema Operacional Linux Educacional,
BrOce Writer, BrOce Calc, BrOce Impress e Internet.
O curso foi realizado por meio de ocinas no ambiente do laboratório de informática
recém-criado na escola. Nesse sentido, coube aos tutores a apresentação e discussão de
17
conceitos básicos relativos aos conteúdos de estudo, bem como a promoção da necessária
relação teoria/prática mediante atividades práticas ao longo das ocinas.
A avaliação cou restrita à presença mínima de 80% nas ocinas e à produção de
material em cada um dos módulos do curso. Não foram feitas avaliações escritas.
Quanto ao BrOce especicamente, tema da ocina aplicada por Leal [17], foram conjugadas teoria e atividades da apostila de Educação Digital do Proinfo com slides/conceitos
e atividades práticas contextualizadas. Segundo os planos de aulas elaborados, a primeira
parte de cada um dos módulos de BrOce (Writer, Calc e Impress) continha uma apresentação de conceitos e das linhas gerais das ferramentas e uma segunda parte destinada a
atividades práticas, de aprender fazendo, tanto por meio de roteiros impressos e arquivos
base como por meio de vídeo-aula, caso especíco do BrOce Calc.
4.3.2
2009: Elaboração de material pedagógico e aplicação em
Ocina para servidores da Escola Classe 02 do Paranoá-DF
Este projeto tratou da elaboração de material didático para consolidação de conhecimentos em informática básica e sua aplicação em Ocinas para Professores e Servidores
da Escola Classe 02 do Paranoá, Distrito Federal. Mais especicamente, Sousa e Suertergaray [26] elaboraram um material didático com ênfase na situação do dia a dia dos
Professores, que abordava o uso de edição de textos, criação e uso de planilhas eletrônicas,
uso de softwares para criar apresentação de slides, além do uso da Internet. Com esse
material básico, foi ofertada uma Ocina, com resultados bastante positivos. Ao nal do
curso, os autores relataram que alguns professores começavam a utilizar as ferramentas
como apoio a sua prática diária e se tornaram capazes de prestar auxílio a colegas de
trabalho que não participaram do treinamento ofertado.
Caracterizado como uma continuação do projeto de 2008, este trabalho também integrou projeto de extensão aprovado pelo Centro de Seleção e Promoção de Eventos
(CESPE) e pelo Decanato de Extensão da UnB. Tanto o curso básico, quanto o avançado,
e as atividades a distância tiveram como foco as ferramentas: BrOce Writer, Calc e
Impress, além de atividades de Internet. O público alvo foram os professores do 1◦ ao 5◦
ano do ensino fundamental com pouca familiaridade no uso de computadores [26].
Os objetivos gerais da ocina foram capacitar os docentes a redigir documentos comuns
no ambiente escolar, como provas com imagens e local para resposta e correspondências
destinadas aos pais em mala direta. Especicamente foram abordados assuntos diversos
sobre a utilização das ferramentas de escritório do BrOce voltados à atividade acadêmica
e ao uso da Internet como ferramenta de pesquisa.
A metodologia e o cronograma foram desenvolvidos visando atender às expectativas
quanto ao público alvo dos cursos, professores e servidores da Escola Classe 02 do ParanoáDF, tendo sempre o apoio das demais equipes envolvidas no desenvolvimento do projeto
como um todo, o que incluiu a equipe de gestão do projeto e as equipes de desenvolvimento
de material e de docência dos cursos.
O espaço utilizado para o desenvolvimento das atividades foi o laboratório de Informática da Escola Classe 02 do Paranoá-DF inaugurado em setembro de 2008 durante a
execução do projeto anterior.
A avaliação dos alunos na ocina foi feita somente via presença. O aluno que comparecia a 75% das aulas e realizava as atividades dos módulos era aprovado.
18
4.3.3
2009: Palestra sobre Softwares Educacionais
Este projeto realizou levantamento, categorização e avaliação técnica de softwares
educacionais livres para serem usados no apoio ao processo de ensino/aprendizagem da
Escola Classe 02 do Paranoá-DF. Para realizá-lo, Silva e Pereira [21] realizaram pesquisas
em busca de softwares educacionais através da Internet, Sistemas Operacionais Linux,
Ubuntu, Kubuntu, Linux Educacional e Pandorga. O resultado obtido foi uma lista de
softwares que foram categorizados e avaliados pelos mesmos.
O objetivo geral deste projeto foi realizar uma análise criteriosa, sem requerer o uso
de métodos e técnicas estatísticas, portanto o enfoque foi qualitativo. Os dados foram
analisados de forma indutiva. Assim foram levantados, selecionados e avaliados.
Especicamente este trabalho realizou uma pesquisa de softwares educacionais livres
nas principais versões de Linux (Ubuntu, Kubuntu, Linux Educacional, Pandorga, etc.),
selecionou e categorizou por área de conhecimento os softwares educacionais levantados,
deniu métricas para avaliação dos softwares categorizados, avaliou alguns dos softwares selecionados em relação à aspectos técnicos e realizou palestra de apresentação dos
softwares avaliados para os professores da Escola Classe 02 Paranoá-DF.
Foram identicados nos softwares levantados: linguagem de interface, linguagem do
manual, área de conhecimento, dados dos desenvolvedores, plataforma disponível (Windows, Linux e MacOs) e versão atual.
Todos os softwares levantados nesse trabalho possuem linguagem de interface e manual
em língua portuguesa, com exceção do Tux Paint que não possui manual em Português,
apenas interface. Além disso, houve uma preocupação em selecionar softwares que sejam
de fácil interação com o usuário.
O motivo apresentado pelos autores do projeto para levantar softwares com essas características foi o fato de que este levantamento poderia servir de base para prossionais
da área da educação que pretendessem analisar o potencial pedagógico de softwares educacionais. Dessa forma, esses prossionais encontraram nesse trabalho um bom apoio,
dada a lista de softwares pesquisados com tais características.
Os softwares selecionados na categoria de Línguas foram: Kletters, Kanagram e Khangman. Kletters é utilizado na alfabetização e apresenta letras e sons para as crianças
conhecerem o alfabeto. O Kanagram forma anagramas de palavras em vários idiomas,
incluindo Português e Inglês e a criança descobre qual a palavra certa. Khangman é uma
versão computacional do famoso jogo da "forca", onde a criança têm um número limitado
de chances de acertar a palavra correta.
Os softwares livres educacionais selecionados na área de Matemática foram: TuxMath
e Kbruch. O TuxMath é um software voltado para as crianças praticarem operações
básicas de aritmética: soma, subtração, multiplicação e divisão. Já o Kbruch é voltado
para crianças um pouco mais velhas, e se trata de um software matemático que abrange
o estudo de frações. Ele apresenta o módulo de Exercícios e de Aprendizagem.
Foram selecionados dois softwares na área de Geograa: KGeography e Marble. KGeography é um programa que mostra diversos mapas dos países que compõem o globo.
Dentro desses mapas, é possível visualizar os estados e capitais desses países. O software
Marble apresenta o globo terrestre em formato tridimensional. Nele também é possível
visualizar todos os países, respectivas capitais, além da visualização de mapas de clima,
relevo e por períodos históricos.
19
Apenas um software foi selecionado na área de Educação Artística, o Tux Paint que
possui ferramentas avançadas para o desenvolvimento da criatividade das crianças.
Na área multidisciplinar foram selecionados os softwares: GCompris e KTuberling.
O GCompris é uma suite de aplicativos educacionais que compõem aproximadamente
120 atividades espalhadas nas mais diversas áreas. O KTuberling é também chamado de
Homem-Batata e nele a criança coloca adereços em uma batata a vestindo e interagindo
com o computador. É muito útil para desenvolvimento da coordenação motora.
4.4 Laboratório de Informática
Conforme dito anteriormente, em 2008, foi desenvolvido um projeto para implantar na
escola o laboratório de informática [3]. O escopo do trabalho foi desde a implantação da
estrutura física do laboratório, que contaria com computadores de baixo custo interligados
em rede e acesso a Internet, até a proposição de um modelo de gestão da rede de modo a
facilitar a sua manutenção. Nesta seção, será descrito o hardware (Figura 4.2) e o software
instalado.
Figura 4.2: Laboratório de Informática em 2008
4.4.1
Hardware
O laboratório foi constituído dos seguintes equipamentos:
20
• 1 computador Pentium IV - 3.0 GHZ, 2GB de memória RAM, 20 GB de HD;
• 14 computadores Pentium III - 866 MHZ, 64 de memória RAM, sem HD;
• 1 switch de 24 Portas - 10/100 Mbps;
• Aproximadamente 60 metros de cabos de rede.
A estrutura da rede foi baseada no modelo cliente servidor, por meio de clientes leves
(thin clients ), devido às facilidades de administração e proteção, e ao baixo custo dos
equipamentos, dentre outras vantagens.
4.4.2
Software
A solução utilizada nessa implementação foi o Linux Terminal Server Project, projeto
para o Linux e em software livre que possibilita o uso de um computador por vários terminais de acesso. A plataforma Linux foi escolhida principalmente por não ser proprietária,
por requerer poucos recursos de hardware e por proporcionar segurança [3]. Dentre as
diferentes distribuições Linux, entendeu-se que a Debian [24] seria a mais indicada para
servidores pelas razões a seguir:
• maturidade;
• idioma português;
• ferramenta apt : recurso que permite a instalação e a atualização de pacotes (programas, bibliotecas de funções etc) no Linux de maneira fácil e precisa;
• lançamento de novas versões devidamente homologadas;
• várias fontes de consulta e referências;
• pouca ocupação de disco(apenas 280 MB do HD);
• multiplataforma;
• respostas rápidas a incidentes e rápida disponibilização de soluções via
apt ;
• portabilidade do kernel;
O sistema operacional utilizado foi o Linux Educacional 2.0, uma compilação da distribuição Debian preparada, a pedido do Ministério da Educação - MEC, especialmente
para ser utilizados em processos de ensino-aprendizagem. A versão possui o pacote BrOfce 2.0, o navegador de Internet Icewisel e diversos softwares educacionais. O intuito
desta distribuição é equipar os computadores utilizados no programa de informatização
das escola públicas (PROINFO).
Aos prossionais da escola que seriam responsáveis pela gestão do laboratório, foram
transmitidos conhecimentos necessários à manutenção e atualização tanto dos softwares
quanto do hardware do laboratório, tais como: instalação de aplicativos, inclusão de novos
usuários, troca de memória RAM e realização de backups. Para facilitar a administração
do laboratório pela equipe gestora local, foi criado e disponibilizado aos membros dessa
equipe um manual de manutenção contendo alguns procedimentos iniciais necessários ao
desempenho dessa tarefa.
21
Ao término do projeto, vericou-se que a instalação do laboratório contribuiu para
que os educadores da escola pudessem iniciar um processo de modernização e desenvolvimento de suas práticas pedagógicas, possibilitando à escola repensar e transformar sua
estrutura [3].
22
Capítulo 5
Projeto de Reestruturação do Novo
Laboratório de Informática
Neste capítulo, será descrito o projeto de modernização do novo laboratório de informática da Escola Classe 02 do Paranoá-DF, utilizando computadores adquiridos pelo
Governo do Distrito Federal (GDF) em 2009. Será apresentado na seção 5.1, um levantamento dos equipamentos disponíveis na escola, com um detalhamento dos recursos de
hardware. Na seção 5.2, serão descritos os recursos de software disponíveis e em pleno
funcionamento na escola, após a nova implantação do laboratório.
5.1 Levantamento dos Equipamentos
Observações feitas após levantamento realizado no dia 11/11/2010, em conjunto com
a vice-diretora da escola, professora Simone Dias Dominicalli e o aluno formando do curso
de Licenciatura em Computação do CIC-UnB Eduardo Lima Gentil [13], revelaram que
a infra-estrutura tecnológica da Escola Classe 02 estava bastante precária, citando a falta
de cabeamento estruturado, computadores obsoletos, baixo desempenho da rede local,
identicação precária dos pontos de rede, instalações elétricas mal dimensionadas, ausência de equipamentos de refrigeração (ar-condicionado) e a falta de documentação técnica
sobre a rede local presente na escola. Diante desse quadro, propusemos um projeto para
implantação de um novo Laboratório de Informática com utilização exclusiva dos recursos
físicos disponíveis nessa escola. Esse levantamento serviu como base para realização do
Projeto Tecnológico para a Escola Classe 02 [13].
O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação, realizou no ano de 2008, uma licitação por meio de
pregão eletrônico para a aquisição de 19 mil laboratórios de informática (pregão: FNDE
83/2008 - MEC/SEED). O objetivo desta compra foi o atendimento de escolas públicas
urbanas pelo Programa Nacional de Tecnologia Educacional - ProInfo. Este programa foi
criado pela Portaria no 522/MEC, de 9 de abril de 1997, para promover o uso pedagógico
de Tecnologias de Informática e Comunicações (TICs) na rede pública de ensino fundamental e médio. O MEC realiza as compras, distribuição e instalação dos laboratórios
de informática nas escolas públicas de educação básica. Em contrapartida, os governos
locais (prefeituras e governos estaduais) devem providenciar a infra-estrutura das escolas,
indispensável para que elas recebam os computadores.
23
Esses equipamentos tinham o objetivo de compor os laboratórios de informática das
escolas. Cada laboratório deveria conter 1 servidor multimídia, 8 microcomputadores,
17 terminais de acesso, 1 leitora de smartcard, 9 estabilizadores, 1 impressora laser e 1
roteador wireless (ponto de acesso sem o).
Com esta compra, a Escola Classe 02 foi beneciada, no ano de 2010, com diversos
recursos de informática (descritos abaixo). Os equipamentos ainda estavam guardados
dentro das caixas quando este Trabalho de Conclusão de Curso teve início.
Segue abaixo a lista do harware disponível na escola após a aquisição feita através do
pregão FNDE 83/2008 - MEC/SEED:
• 16 computadores Tipo I (ver tabela 5.1) - Adquiridos pelo pregão FNDE 83/2008
• 2 computadores Tipo II (ver tabela 5.2) - Adquiridos pelo pregão FNDE 83/2008
• 1 computador Tipo III (ver tabela 5.3)
• 1 computador Tipo IV (ver tabela 5.4)
• 2 computadores Tipo V (ver tabela 5.5)
• 1 computador Tipo VI (ver tabela 5.6)
• 1 multifuncional laser monocromática Samsung SCX-4521F
• 2 impressoras laser monocromática Samsung ML-2851ND - Adquiridas pelo pregão
FNDE 83/2008
• 18 estabilizadores - Adquiridos pelo pregão FNDE 83/2008
• 3 pontos de acesso sem o D-Link DI-524 (802.11g 2.4 GHz) - Adquiridos pelo
pregão FNDE 83/2008
• 1 switch D-Link DES-1024D 10/100 Fast Ethernet com 24 portas
• 1 switch D-Link DES-1008D 10/100 Fast Ethernet com 8 portas
• 1 modem ADSL D-Link DSL-500g Geração II
Demais equipamentos remanescentes de projetos anteriores e considerados obsoletos
ou sem condições de uso para esta nova implantação foram desconsiderados neste levantamento inicial.
A nova conguração do laboratório de informática da escola passou a contar com uma
rede em pleno funcionamento composta de 16 computadores tipo I (ver tabela 5.1), 2
computadores tipo II (ver tabela 5.2), 1 ponto de acesso sem o D- Link DI-524 (802.11g
2.4 GHz) todos provenientes do pregão FNDE 83/2008 - MEC/SEED e 1 switch D-Link
DES-1024D 10/100 Fast Ethernet com 24 portas remanescente do projeto anterior.
24
Descrição
Fornecedor:
Processador:
Memória:
Disco Rígido:
Gravador de DVD:
Fone de ouvido:
Placa de rede sem o:
Placa de vídeo:
Gabinete:
Monitor:
Teclado:
Mouse:
Especicação
Positivo
Celeron E1200
DIMM DDR2 1GB
160GB SATA
SATA
Sim
Sim
Onboard
Mini-torre preto
LCD 17"
ABNT2 USB preto
USB óptico
Tabela 5.1: Tabela 5.1: Computadores do Tipo I
Descrição
Fornecedor:
Processador:
Memória:
Disco Rígido:
Gravador de DVD:
Fone de ouvido:
Placa de rede sem o:
Placa de captura de vídeo:
Placa de vídeo:
Gabinete:
Monitor:
Teclado:
Mouse:
Especicação
Positivo
Pentium Dual Core E2220 2.20 GHz Intel
DIMM DDR2 2GB
160GB SATA
SATA
Sim
Sim
Sim
Oboard
Mini-torre preto
LCD 17"
ABNT2 USB preto
USB óptico
Tabela 5.2: Tabela 5.2: Computadores do Tipo II
Descrição
Fornecedor:
Processador:
Memória:
Disco Rígido:
Especicação
EPCOM
Pentium Dual Core E2160 1.80GHz Intel
DIMM DDR2 1GB
80GB IDE
Tabela 5.3: Tabela 5.3: Computadores do Tipo III
25
Descrição
Fornecedor:
Processador:
Memória:
Disco Rígido:
Especicação
Lenovo
Pentium Dual Core E5200 2.50GHz Intel
DIMM DDR2 2GB
160GB IDE
Tabela 5.4: Tabela 5.4: Computadores do Tipo IV
Descrição
Fornecedor:
Processador:
Memória:
Disco Rígido:
Especicação
EPCOM
Pentium Dual Core E2200 2.20 GHz Intel
DIMM DDR2 1GB
160GB IDE
Tabela 5.5: Tabela 5.5: Computadores do Tipo V
Descrição
Fornecedor:
Processador:
Memória:
Disco Rígido:
Especicação
Não identicado
AMD Athlon XP 2200+ 1.35GHz
DIMM DDR2 1GB
60GB IDE
Tabela 5.6: Tabela 5.6: Computadores do Tipo VI
26
Figura 5.1: Novo Laboratório de Informática em 2010
27
5.2 Software
As máquinas que haviam na escola, na sua maioria notebooks, antes da instalação do
novo Laboratório de informática utilizavam o sistema operacional Microsoft Windows XP
Professional, com o Service Pack 3. Em apenas dois computadores foi localizado o sistema
Windows 7 Ultimate. Já as máquinas do laboratório utilizam o sistema operacional Linux
Educacional 3.0, que já veio pré-instalado nos computadores, conforme requisito do edital
de licitação para aquisição dos laboratórios.
A escolha do Linux Educacional 3.0 foi feita pelo próprio MEC, que incentiva a utilização de softwares livres e produz conteúdos especícos, voltados para o uso didáticopedagógico, associados à esta distribuição Linux.
Foram instalados/utilizados os seguintes softwares nos computadores do laboratório
de informática. Alguns deles já vieram, por padrão, instalados no sistema operacional,
outros necessitaram de atualização ou download.
Sistema Operacional
• Linux Educacional 3.0: Distribuição do sistema operacional Linux desenvolvida
pelo Centro de Experimentação em Tecnologia Educacional (CETE) do Ministério
da Educação (MEC). Consiste em uma interface baseada no Kubuntu, e em um
pacote de aplicativos reunidos com intuito de colaborar com o Proinfo, projeto
que visa promover o uso pedagógico de tecnologias da informação relacionadas a
conteúdos educacionais nas escolas públicas de todo o Brasil.
Ferramentas de Escritório
• BrOce 3.1: Suíte de aplicativos para escritório gratuita e de código aberto. Inclui
processador de textos, planilha eletrônica de cálculos, editor de apresentações, editor
de desenhos vetoriais e um gerenciador de banco de dados.
Internet
• Mozilla Firefox 3.0.14: Navegador de internet livre e multi-plataforma desenvolvido pela Mozilla Foundation.
Softwares Educacionais - Línguas
• Kletters: Software indicado para atividade de alfabetização. No aplicativo, a criança é desaada a digitar letras sílabas que aparecem escritas e faladas no computador. O mesmo está é dividido em quatro níveis:
nível 1 : Aparece a letra na tela e o som da letra;
nível 2 : Inicialmente, é reproduzido apenas o som da letra. Se a criança não
identicar corretamente, o som será repetido e a letra aparecerá escrita como
no nível anterior;
nível 3 : Aparece a sílaba de forma escrita na tela e o seu som. A criança deve
acertar todas as letras que compõem a sílaba;
nível 4 : Inicialmente é reproduzido apenas o som de uma sílaba. Se a criança
não identicar corretamente, o som será repetido.
28
• Kanagram: Software para o ensino de línguas e de fácil interação. Nas atividades prospostas pelo software, os alunos tem que identicar as palavras que serão
representa- das pelas letras que se encontram embaralhadas, as palavras estão agrupadas por categorias. Há um espaço onde pode ser digitado a provável palavra e
um botão para sua vericação. As atividades estão divididas em quatro nível de
diculdades, sem dicas e com dicas. Na parte superior do programa há um botão
em que o usuário pode vericar a dica.
• Khangman: Funciona com o jogo da forca, onde o participante não pode deixar
a forca crescer, para isso deve adivinhar a palavra a solicitada pelo programa. É
dada uma dica quando o botão dicas do menu é pressionado. A cada erro, o usuário
ca mais perto da forca, o número de tentativas varia de acordo com a palavra. As
palavras estão agrupadas por categorias, e o usuário pode escolher o idioma que
quer jogar.
• KWordQuiz: Jogo de palavras correspondentes. Neste jogo o professor monta
um vocabulário de palavras correspondentes e aplica aos alunos em 3 formatos
diferentes: cartão, múltipla escolha e pergunta/resposta.
Softwares Educacionais - Matemática
• TuxMath: O jogo é uma espécie de Space Invaders, onde os meteoros são acompanhados por operações matemáticas. Para destruí-los o usuário terá que resolver
os problemas propostos. O personagem principal é o Pinguim Tux, que vai destruir
todos os meteoros com sua arma de raios laser, ativada pelas soluções matemáticas.
O jogo apresenta um ambiente muito divertido com cores, sons e efeitos.
• Kbruch: O KBruch é um programa voltado para a pratica de exercícios matemáticos que envolvem frações. Dentro dele existem dois modos que são escolhidos na
tela inicial: O modo Aprendizagem e o modo Estilo Livre. No modo aprendizagem é
mostrado ao aluno, de uma maneira gráca, como funcionam as frações e como são
efetuadas contas com essas frações. Já dentro de Estilo Livre são oferecidos cinco
tipos de exercícios diferentes;
Aritmética: Nessa parte são cobrados conceitos sobre a aritmética das frações,
como somas, subtrações, multiplicações e divisões;
Comparação: Na seção de comparação são mostradas duas frações e é cobrado
do aluno que ele identique que tipo de relação entre elas as duas possuem
maior que (>), menor que (<) ou igual (=);
Conversão: Nesse exercício é exigido do aluno que ele converta um número
decimal na forma de fração reduzida. Por exemplo, 0,33 = 33/100;
Fatoração: É cobrado do aluno que ele efetue contas e dê o resultado da fatoração de um número pedido;
Porcentagem: Nessa seção, o aluno deve escrever em forma de fração o valor
de uma porcentagem solicitada.
• KPercentage: Jogo interativo indicado para o ensino de porcentagens em matemática. O jogo apresenta diversas opções de operações com porcentagem e pode ser
29
usado para praticar e testar os conhecimentos do aluno. Para iniciar é necessário
escolher um tipo de exercício e em seguida completar os campos em branco. A
interface é colorida e fácil de utilizar.
• GTans: Software baseado no jogo milenar chinês conhecido como Tangram. É
constituído por 7 peças, também conhecidas por Tans. O desao consiste em formar
guras usando todas as 7 peças sem que haja sobreposições. Muito utilizado para o
ensino de geometria, trabalha também as inteligências lógico-matemática, espacial
e intrapessoal.
• GeoGebra: Software para o ensino de geometria. Permite realizar construções
utilizando pontos, vetores, segmentos, retas seções cônicas bem como funções e
alterar todos esses objetos dinamicamente após a construção estar nalizada. É
capaz de lidar com variáveis para números, vetores e pontos, derivar e integrar
funções e ainda oferece comandos para encontrar raízes e pontos extremos de uma
função.
Softwares Educacionais - Ciências
• Kalzium: Ferramenta para o ensino de química. O programa mostra a Tabela
Periódica dos Elementos e permite a busca por diversos tipos de informação sobre
os elementos químicos contidos na tabela. Oferece também recursos que ajudam a
calcular dados de substâncias, dicionário de termos e alertas de segurança.
Softwares Educacionais - Artes
• Tux Paint: O Tux Paint é um software para o desenvolvimento de desenhos bastante intuitivo e que permite uma fácil interação com o usuário. Além das funções
de desenho, o Tux Paint possui uma função chamada carimbo que permite ouvir o
som dos animais.
• KTuberling: É um software que explora o potencial criativo das crianças. O
aplicativo oferece espaços onde as crianças podem fazer montagem usando objetos
dispostos de acordo com o cenário oferecido pelo software (Egito antigo, pizzaria,
natal, homem batata, etc). Nas atividades, o aluno é livre para escolher os objetos
e montar o cenário como queira. O software também pode reproduzir o nome dos
objetos selecionados de acordo com o idioma escolhido.
Softwares Educacionais - Geograa
• Kgeography: É um software onde as crianças podem aprender sobre a divisão
políticas dos países. É possível aprender a localização dos estados brasileiros, suas
capitais e visualizar suas bandeiras. O programa possui um conjunto de atividades
que podem ajudar as crianças a aprender e ao mesmo tempo testar os conhecimentos
adquiridos.
• Marble: É um software que contém um globo virtual que permite explorar vários
lugares do mundo. Também é usado para medir distancia. O globo terrestre pode
ser vizualizado de várias formas desde mapa de temperatura à mapa histórico.
30
• KStars: Software com capacidade de exibir uma simulação gráca do céu noturno
de qualquer lugar da terra, em qualquer data e horário. Entre outras características,
simula o controle de telescópios e câmeras CCD. Conta com um sistema de busca
eciente que pode se organizar por tipo (galáxia, cometa, aglomerado, etc.) e nome.
Softwares Educacionais - Multidisciplinar
• GCompris: O GCompris é uma suite de aplicações educacionais de elevada qualidade, voltadas para crianças a partir dos 2 anos de idade que compreende mais de
120 atividades diferentes. As atividades do Gcompris na versão 8.4.4 estão divididas
da seguinte forma:
atividade de descoberta;
atividades de experiências;
quebra cabeça;
matemática;
atividade de leitura;
atividade de diversão;
jogos de estratégias;
descobrir o computador.
31
Capítulo 6
Ocinas em Software Educacional e
Informática Básica
Este capítulo descreve o planejamento e a execução das aulas e atividades propostas
na Ocina em Software Educacional e Informática Básica, realizada na Escola Classe
02 do Paranoá-DF entre os meses de outubro e dezembro de 2010. Na seção 6.1, será
apresentado o planejamento das aulas presenciais e das atividades a distância da ocina.
Na seção 6.2, será descrito brevemente como foi realizada cada aula ministrada na ocina,
nas turmas da manhã e da tarde. Já na seção 6.3, serão apresentadas reexões extraídas
dos diários de bordo, que foram anotações feitas em cada uma das aulas ministradas na
ocina, nas turmas dos períodos da manhã e da tarde.
6.1 Planejamento de Aulas e Atividades
O ponto de partida para o planejamento desta Ocina foi a monograa entitulada
Software Educativo Livre - Seleção e Análise para Apoio ao Processo de Ensino e Aprendizagem, dos alunos de Licenciatura da Universidade de Brasília (UnB), Márcio Silva e
Renato Pereira, realizado no ano de 2009 [21], cujo objetivo foi realizar levantamento e
análise de softwares educacionais livres que pudessem servir de apoio aos processos de
ensino/aprendizagem de alunos do Ensino Fundamental.
A execução da ocina foi planejada para 8 aulas presenciais, uma vez por semana,
às quintas-feiras, com início no dia 21/10/2010 e término no dia 10/12/2010. A duração
de cada aula foi de 2:30h, totalizando 20 horas que foram somadas a mais 20 horas de
atividades a distância.
Foram formadas duas turmas distintas, uma matutina (09:30 às 12:30h), na qual os
alunos Diego Machado e Eduardo Gentil foram tutores, e outra vespertina (13:30 às
16:00h), que contou apenas com um tutor, o aluno Roberto Daia. O plano de curso da
ocina consta no anexo III deste trabalho. Já os planos de aula das turmas matutina e
vespertina foram feitos separadamente, e constam nos anexos IV e V, respectivamente.
32
6.2 Execução
A execução de cada aula presencial da ocina foi planejada de forma a abordar principalmente os softwares educacionais. Porém, logo no primeiro dia de aula observou-se na
turma vespertina uma maior adesão de servidores da escola que não tinham o conhecimento básico em informática exigido como pré-requisito para participação na ocina. Foi
necessária, então, a criação de um foco alternativo no planejamento e execução das aulas.
Dois níveis de conteúdos tiveram que ser ministrados simultaneamente, aumentando a
abrangência dos objetivos educacionais inicialmente propostos.
As aulas presenciais ocorreram todas no novo laboratório de Informática, que foi equipado com projetor de slides e preparado para a realização das ocinas. As atividades a
distância, que foram aplicadas somente aos professores que estavam matriculados, utilizou
como suporte a plataforma Moodle CEAD cedida pela UnB [10].
Em cada aula, é descrita a atividade e o tempo planejados, e também são tecidos
comentários sobre como as tarefas previstas foram de fato realizadas.
6.2.1
Turma Matutina
Aula 1 - 21/10/2010
Nesta aula foram abordadas noções básicas de computação; operações básicas do sistema operacional Linux; cadastramento no laboratório e no Moodle. Para atingir os
objetivos pretendidos, foram planejadas as seguintes atividades:
• Apresentação do curso (20 minutos): foi realizada a apresentação geral da ocina,
da qual participaram a coordenadora do projeto, a professora Maria Emília, e os
tutores, os alunos Diego Machado e Eduardo Gentil.
• Apresentação de hardware e software e do Linux Educacional 3.0 (30 minutos):
Ocorreu a apresentação de conceitos de informática básica, componentes do computador, noções de hardware e software, sistemas operacionais gratuitos e proprietários
e conceitos sobre Linux.
• Iniciando o uso do Linux Educacional e conhecendo seus recursos (15 minutos): Foi
feita uma demonstração prática dos recursos do sistema operacional presente no
novo laboratório da escola (o Linux Educacional 3.0).
• Uso do Linux Educacional criação e modicação de senha de usuário (15 minutos):
As alunas foram orientadas sobre como criar usuários e modicar a sua senha pessoal
no Linux Educacional.
• Uso do Linux Educacional e aprendendo a criar pastas e gerenciar arquivos (10
minutos): A turma iniciou esta atividade, mas não a completou.
• Apresentação sobre o Moodle, ambiente virtual de aprendizagem (20 minutos): Mostramos às alunas o funcionamento do ambiente virtual de aprendizagem da ocina
e iniciamos o cadastramento no ambiente.
• Trabalhando com digitação (30 minutos): Deixamos no Moodle duas atividades
para serem realizadas até a próxima aula.
33
Aula 2 - 28/10/2010
Nesta aula foi feita uma revisão sobre o Linux Educacional e apresentação de softwares
educacionais na área de Línguas. Para atingir os objetivos pretendidos, foram planejadas
as seguintes atividades:
• Correção da tarefa da aula anterior (10 minutos): Planejamos esta atividade, mas
como somente uma pessoa havia feito a tarefa no Moodle, solicitamos que todos
zessem o exercício para a aula seguinte.
• Apresentação do Software Educacional KLettres (30 minutos): Mostramos às alunas
o funcionamento do software KLettres, e discorremos sobre seus objetivos educacionais, os níveis de diculdade e a troca de idiomas.
• Apresentação do Software Educacional KHangMan (20 minutos): Apresentamos o
software KHangMan, jogo do tipo forca.
• Apresentação do Software Educacional KWordQuiz (30 minutos): Realizamos a
apresentação do software KWordQuiz. Como entendemos que esse software poderia
ser bastante complexo para utilização de crianças do 1◦ ao 5◦ ano, apresentamos somente as suas principais funcionalidades (questões de múltipla escolha e de resposta
aberta).
• Breve apresentação sobre o software tutor de digitação KTouch (25 minutos): Nesta
turma, não houve tempo suciente para abordarmos esta atividade.
• Apresentando a atividade não presencial (tarefa) (10 minutos): Mostramos às alunas
a atividade que elas teriam que responder pelo Moodle.
Aula 3 - 04/11/2010
Nesta aula foi feita uma apresentação de softwares educacionais de Matemática. Para
atingir os objetivos pretendidos, foram planejadas as seguintes atividades:
• Cadastramento no ambiente (ajustes) (10 minutos): A primeira parte da aula foi
reservada para resolvermos as pendências de cadastramento no Moodle.
• Correção da tarefa da aula anterior (10 minutos): Não realizamos essa atividade em
sala de aula, justamente para incentivarmos a realização das tarefas pelas próprias
alunas.
• Revisão dos softwares educacionais para ensino de Línguas (15 minutos): Relembramos com as alunas, bem rapidamente, quais foram os softwares educacionais para
o ensino de Idiomas que apresentamos na aula anterior: KLettres, KHangMan e
KWordQuiz.
• Apresentação do Software Educacional TuxMath (45 minutos): Mostramos os principais objetivos, características e funcionalidades do software TuxMath. Em seguida,
apresentamos na prática o funcionamento do jogo TuxMath. Mostramos às alunas
onde cava seu atalho dentro do menu Iniciar e as principais operações aritméticas
que ele permite exercitar.
34
• Intervalo (10 minutos): As alunas preferiram não ter intervalo.
• Apresentação do Software Educacional KBruch (30 minutos): Foi feito de forma
análoga à apresentação do software TuxMath. Mostramos nos slides os principais
objetivos, características e funcionalidades do software KBruch. Em seguida, apresentamos na prática o seu funcionamento. Mostramos às alunas onde cava seu
atalho dentro do menu Iniciar e as principais operações com frações que ele permite
exercitar.
• Apresentação da atividade não presencial (tarefa) (10 minutos): Abrimos a página
do ambiente Moodle e apresentamos às alunas a tarefa que elas teriam que resolver
em sala.
• Tempo para início da tarefa e dúvidas (30 minutos): Deixamos o nal da aula
reservado para as alunas tirarem dúvidas e resolverem a Tarefa 3 do Moodle. Solicitamos àquelas que ainda tinham tarefas pendentes, que usassem aquele tempo para
concluí-las em sala de aula.
Aula 4 - 11/11/2010
Nesta aula houve a aegunda parte da apresentação dos softwares educacionais de Matemática. Para atingir os objetivos pretendidos, foram planejadas as seguintes atividades:
• Preenchimento dos questionários de avaliação do perl de conhecimento em informática das alunas (30 minutos): Como poucas alunas devolveram o questionário
respondido (os questionários foram entregues no primeiro dia de aula), reservamos
o início dessa aula para o preenchimento dos questionários pelas alunas.
• Apresentação do Software Educacional KPercentage (30 minutos): Foram apresentadas as principais atividades possíveis de serem realizadas pelo KPercentage.
Ocorreu uma demonstração prática de utilização do software às alunas.
• Apresentação do Software Educacional GTans (20 minutos): Foi feita a apresentação
do software GTans. Ele permite trabalhar o conceito de guras geométricas com os
alunos e desenvolver neles habilidades lógico-matemática e espacial.
• Apresentação do Software Educacional GeoGebra (30 minutos): O GeoGebra é um
software matemático bastante completo. Entretanto, optamos por apresentar aos
professores somente algumas das suas funcionalidades, visto que eles lecionam para
as séries iniciais do ensino fundamental (1◦ ao ◦ ano).
• Apresentação da atividade não presencial (tarefa) (10 minutos): Acessamos o ambiente Moodle e apresentamos às alunas a tarefa a ser realizada.
• Tempo para início da tarefa e dúvidas (30 minutos): Deixamos o nal da aula
reservado para as alunas tirarem dúvidas e resolverem a Tarefa 4 do Moodle.
Aula 5 - 25/11/2010
Nesta aula, foi feita uma apresentação de softwares educacionais na área de Ciências
e Artes. Para atingir os objetivos pretendidos, foram planejadas as seguintes atividades:
35
• Cadastramento no ambiente (ajustes) (10 minutos): A primeira parte da aula foi
reservada para tratarmos eventuais pendências de cadastramento no Moodle.
• Apresentação do Software Educacional Kalzium (20 minutos): Pelo fato do Kalzium ser um software educacional mais focado para alunos do Ensino Médio (ele
mostra informações sobre os elementos químicos da Tabela Períodica), apresentamos somente algumas funcionalidades do software que podem ser úteis para as séries
iniciais do Ensino Fundamental.
• Apresentação do Software Educacional TuxPaint (30 minutos): Apresentamos o
TuxPaint e pedimos que eles testassem suas principais funcionalidades e reetissem
sobre como o TuxPaint poderia ser usado no cotidiano pedagógico junto aos alunos.
• Apresentação do Software Educacional Homem-Batata (30 minutos): Mostramos
como o software Homem-Batata pode despertar a criatividade e interesse dos alunos.
A turma testou o software e descobriu as principais funcionalidades.
• Apresentação do Software Educacional Editom (30 minutos): Apresentamos o software Editom para a turma. Esse software pode ser usado para o ensino de iniciação
musical. Além disso, a lei no 11.769, de 18 de agosto de 2008, estabelece um prazo
de três anos para todas as escolas incluírem o ensino de música no currículo de artes.
• Apresentação da atividade não presencial (tarefa) (10 minutos): Acessamos o ambiente Moodle e apresentamos às alunas a tarefa que elas deveriam resolver.
• Tempo para preenchimento do questionário no Moodle sobre os softwares já estudados (20 minutos): Elaboramos mais uma atividade pelo Moodle, com o objetivo
de coletarmos a opinião da turma acerca dos softwares apresentados na aula(pontos
positivos, negativos e público-alvo de cada software).
Aula 6 - 02/12/2010
Nesta aula, foi prevista uma apresentação de softwares educacionais na área de Geograa. Infelizmente, por falta de quórum, a aula não pôde ser realizada. Inicialmente,
foram planejadas as seguintes atividades:
• Esclarecimentos e eventuais dúvidas sobre o ambiente (ajustes) (10 minutos): Como
no início da aula sempre aparece alguma aluna com diculdade de acesso ao Moodle,
reservamos os primeiros dez minutos para tirar dúvidas sobre o ambiente.
• Apresentação do Software Educacional KGeography (30 minutos): Planejamos apresentar o software KGeography, que é voltado para o ensino de geograa, através de
mapas, capitais, bandeiras e localização geográca;
• Apresentação do Software Educacional Marble (30 minutos): Planejamos apresentar
o Marble, software educacional que mostra na tela um globo terrestre e permite ao
aluno conhecer a localização e informações relevantes sobre diversas localidades do
planeta;
• Apresentação do Software Educacional KStars (30 minutos): Planejamos apresentar
o KStars, software no estilo planetário virtual, que introduz dados e conceitos básicos
sobre astronomia.
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• Apresentação da atividade não presencial (tarefa) (10 minutos): Planejamos acessar
o ambiente Moodle e apresentar às alunas a tarefa que elas deveriam resolver.
• Tempo para preenchimento do questionário no Moodle sobre os softwares já vistos
(30 minutos): Planejamos reversar um tempo para as alunas opinarem pelo Moodle sobre os softwares apresentados na aula de hoje (pontos positivos, negativos e
público-alvo de cada software).
Aula 7 - 09/12/2010
Nesta aula foi feita uma apresentação de um software educacional considerado Multidisciplinar, pois contempla atividades para várias disciplinas. Para atingir os objetivos
pretendidos, foram planejadas as seguintes atividades:
• Esclarecimentos e eventuais dúvidas sobre o ambiente (ajustes) (10 minutos): Os
dez minutos iniciais da aula foram destinados a tirar dúvidas e resolver eventuais
diculdades de acesso ao ambiente Moodle.
• Rápida apresentação sobre os Softwares Educacionais de Geograa (aula 6) (40
minutos): Como na última aula só compareceram duas servidoras e nenhuma professora, não apresentamos o conteúdo de Geograa para a turma. Planejamos para
esta aula uma rápida apresentação dos softwares educacionais destinados ao ensino
de Geograa.
• Apresentação do Software Educacional GCompris (50 minutos): Apresentamos o
GCompris, que é uma suíte educacional com mais de 100 atividades para o ensino
multidisciplinar, para crianças de 2 a 10 anos de idade.
• Apresentação da atividade não presencial (tarefa) (20 minutos): Mostramos no
Moodle a tarefa que a turma deveria realizar.
• Tempo para preenchimento do questionário no Moodle sobre o software apresentado
(30 minutos): Esse questionário buscou coletar a visão da turma sobre GCompris.
Aula 8 - 10/12/2010
Nesta aula foi feita uma revisão geral dos softwares educacionais apresentados e a
conclusão da ocina junto com as alunas. Para atingir os objetivos pretendidos, foram
planejadas as seguintes atividades:
• Esclarecimentos e eventuais dúvidas sobre o ambiente (ajustes) (10 minutos): Reservamos o início da aula para as alunas tirarem dúvidas ou resolverem eventuais
diculdades de acesso ao ambiente Moodle.
• Revisão de todos os Softwares Educacionais que foram abordados na ocina (80
minutos): Apresentamos, de maneira geral, cada um dos softwares educacionais
vistos na ocina. Comentamos seus pontos positivos, negativos e utilização em sala
de aula.
• Práticas para conservação do Laboratório de Informática (20 minutos): Discutimos com a turma algumas dicas de conservação e manutenção do Laboratório de
Informática.
37
• Apresentação da última Atividade a Distância (10 minutos): Tempo destinado à
apresentação da última atividade que deveria ser realizada a distância pela turma.
• Fechamento - Confraternização (30 minutos): Realizamos o fechamento da ocina,
agradecemos a participação de todos e nos despedimos das alunas.
6.2.2
Turma Vespertina
Aula 1 - 21/10/2010
Conforme descrito no Plano de Aula, os objetivos desta aula foram: realizar a apresentação do curso e do novo laboratório de informática da escola, apresentar as noções básicas
de hardware e software, introduzir o Linux Educacional e mostrar aos alunos o processo
de criação de usuários e pastas locais, apresentar o ambiente virtual de aprendizagem, o
Moodle. Para tanto, foram realizadas as seguintes atividades:
• Apresentação do curso (20 minutos): foi realizada a apresentação geral da ocina,
onde foram expostos os objetivos gerais e a metodologia de aplicação planejada.
• Apresentação sobre hardware e software e sobre o Linux Educacional 3.0 (30 minutos): foram apresentados conceitos de informática básica, componentes do computador, conceituação de hardware e software, sistemas operacionais gratuitos e
proprietários e uma breve introdução sobre o sistema operacional Linux.
• Iniciando o uso do Linux Educacional e conhecendo seus recursos (15 minutos): demonstração prática dos recursos do sistema operacional presente no novo laboratório
da escola (o Linux Educacional 3.0).
• Uso do Linux Educacional: criação e modicação de senha de usuário (15 minutos):
orientações sobre como criar usuários e modicar a sua senha pessoal no Linux
Educacional.
• Uso do Linux Educacional: criação de pastas e gerenciamento de arquivos (10 minutos): orientações sobre como criar pastas e onde salvar e recuperar arquivos.
• Apresentação sobre o Moodle, ambiente virtual de aprendizagem (20 minutos): localização do ambiente, cadastramento e orientações de acesso e funcionamento da
plataforma.
• Trabalhando com digitação (30 minutos): atividades deixadas no ambiente Moodle serviram como prática sobre o conteúdo desenvolvido na aula e também como
trabalho de ambientação dos alunos.
Para esta aula não foram planejadas atividades paralelas de informática básica para
as servidoras da escola pois ainda não havíamos traçado o perl da turma.
Aula 2 - 28/10/2010
Conforme descrito no Plano de Aula, os objetivos desta aula foram: realizar breve revisão sobre o ambiente Linux Educacional, apresentar os softwares educacionais do pacote
Linux Educacional que auxiliam no aprendizado de idiomas, apresentar os aplicativos a
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serem trabalhados que auxiliam no aprendizado da língua portuguesa, apresentar os aplicativos a serem trabalhados que auxiliam no aprendizado de idiomas estrangeiros. Foram
realizadas as seguintes atividades:
• Correção da tarefa da aula anterior (10 minutos): aproveitamos este momento para
retirar algumas dúvidas sobre o acesso ao ambiente Moodle e para orientar os alunos
no processo de conclusão da tarefa iniciada na aula anterior.
• Revisão do ambiente Linux Educacional (15 minutos): revisão necessária, principalmente para o melhor entendimento dos servidores que não possuem conhecimentos
de informática básica.
• Apresentação do Software Educacional KLettres (30 minutos): funcionamento do
software KLettres, objetivos educacionais, níveis de diculdade e troca/download
de idiomas.
• Apresentação do Software Educacional KHangMan (20 minutos): jogo do tipo
forca com níveis de diculdades e modalidades distintas.
• Apresentação do Software Educacional KWordQuiz (30 minutos): software complexo, com diversas funcionalidades, que pode ser aplicado à crianças do 1◦ ao
5◦ ano do ensino fundamental. Portanto, somente as funcionalidades consideradas
aplicáveis ao contexto foram apresentadas.
• Breve apresentação sobre o software tutor de digitação KTouch (25 minutos): apresentado logo no início da aula para as servidoras de nível básico, foi apresentado
também para as professoras para ns de aplicação educativa.
• Apresentando a atividade não presencial (tarefa) (10 minutos): demonstração da
atividade a distância que estava sendo disponibilizada na plataforma Moodle.
• Apresentação do sistema operacional Linux e da ferramenta de edição de textos
BrOce Writer para as servidoras da escola que fazem parte da turma. Desenvolvidas atividades para treino de digitação e reconhecimento da área de trabalho (140
minutos).
Aula 3 - 04/11/2010
Conforme descrito no Plano de Aula, os objetivos desta aula foram: realizar breve revisão sobre softwares educacionais na área de Línguas, apresentar os softwares educacionais
que auxiliam no aprendizado de matemática. Foram realizadas as seguintes atividades:
• Dúvidas e eventuais problemas de cadastramento e acesso no ambiente Moodle (10
minutos): neste momento inicial da aula, aproveitamos para retirar dúvidas no
acesso à plataforma e concluir o cadastro dos alunos que tiveram diculdades em
fazê-lo.
• Correção da tarefa da aula anterior (10 minutos): aproveitamos este momento para
discutir com os alunos os objetivos da atividade a distância solicitada na aula anterior e os resultados obtidos. Revisão sobre os softwares educacionais para o ensino
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de Línguas (15 minutos): revisão realizada para melhor xação do conteúdo aplicado na aula anterior e esclarecimento de eventuais dúvidas sobre os softwares para
o ensino de Línguas que foram explorados.
• Apresentação do Software Educacional TuxMath (45 minutos): funcionamento do
software TuxMath, objetivos educacionais, modalidades do jogo, níveis de diculdade e congurações possíveis.
• Apresentação do Software Educacional KBruch (30 minutos): software elaborado
para desenvolver o trabalho com frações em matemática. Foi explorado o funcionamento do software, e as diferentes aplicações. Foram também discutidas as
modalidades possíveis de serem aplicadas aos alunos da escola.
• Apresentando a atividade não presencial (tarefa) (10 minutos): demonstração da
atividade a distância que estava sendo disponibilizada na plataforma Moodle.
• Tempo para início da atividade a distância e retirada de dúvidas (30 minutos):
tempo destinado para incentivar os alunos para execução da atividade a distância.
Foram esclarecidas dúvidas sobre a execução da atividade e seu envio através da
plataforma Moodle.
• Realização de atividades de digitação baseadas em textos com diferentes níveis de
diculdades utilizando o BrOce Writer com as servidoras (70 minutos).
• Apresentação do Software Educacional KTouch: software elaborado para treino de
digitação, para as servidoras (70 minutos).
Aula 4 - 11/11/2010
Conforme descrito no Plano de Aula, os objetivos desta aula foram: apresentar outros softwares educacionais que auxiliam no aprendizado de Matemática. Preenchimento
pelos alunos de questionários de avaliação do perl de conhecimento em informática dos
alunos (dedicado principalmente aos servidores da escola que demonstraram não possuir
conhecimentos básicos de informática). Foram realizadas as seguintes atividades:
• Preenchimento de questionários de avaliação do perl dos alunos sobre o conhecimento em informática (30 minutos): foram preenchidos questionários com intuito
de traçar um perl da turma, especialmente dos servidores da escola matriculados
no curso que demonstraram não possuir conhecimentos básicos de informática.
• Apresentação do Software Educacional KPercentage (30 minutos): funcionamento
do software e principais funcionalidades disponíveis foram apresentadas através de
exemplos práticos.
• Apresentação do Software Educacional GTans (20 minutos): software baseado no
jogo milenar chinês Tangram. Trabalha habilidades lógico-matemática e espacial
além de guras geométricas.
• Apresentação do Software Educacional GeoGebra (30 minutos): software para o
ensino de geometria que disponibiliza aplicações em diversos níveis. Foram demonstradas apenas as opções possíveis de serem trabalhadas com alunos do 1◦ ao 5◦ ano
do ensino fundamental.
40
• Apresentando a atividade não presencial (tarefa) (10 minutos): demonstração da
atividade a distância que estava sendo disponibilizada na plataforma Moodle.
• Tempo para início da atividade a distância e retirada de dúvidas (30 minutos):
tempo destinado para incentivar os alunos para execução da atividade a distância.
Esclarecimento de dúvidas sobre a execução da atividade e seu envio através da
plataforma Moodle.
• Correção de tarefas solicitadas e realização de atividades envolvendo edição de textos, formatação de parágrafos, fontes e estilos, para as servidoras (100 minutos).
• Apresentação sobre manipulação de arquivos, criação de pastas, procedimentos para
salvar, renomear e recuperar arquivos salvos, para as servidoras (40 minutos).
Aula 5 - 25/11/2010
Conforme descrito no Plano de Aula, os objetivos desta aula foram: apresentar o
software educacional Kalzium, voltado ao aprendizado de Ciências e apresentar os softwares educacionais TuxPaint, Homem-Batata e Editom, voltados ao aprendizado de Artes.
Foram realizadas as seguintes atividades:
• Dúvidas e eventuais problemas de cadastramento e acesso no ambiente Moodle (10
minutos): neste momento inicial da aula, aproveitamos para retirar dúvidas no
acesso à plataforma.
• Apresentação do Software Educacional Kalzium (20 minutos): software educacional
voltado para o ensino de Química, que explora a Tabela Periódica dos Elementos.
Apesar de despertar o interesse dos professores, o software Kalzium não disponibiliza
funcionalidades práticas interessantes para os alunos das primeiras séries do ensino
fundamental.
• Apresentação do Software Educacional TuxPaint (30 minutos): software que ensina
a desenhar e possui diversas ferramentas de auxílio à criação. Testamos as principais
funcionalidades do software e reetimos sobre suas aplicações pedagógicas.
• Apresentação do Software Educacional Homem-Batata (30 minutos): software que
trabalha a criatividade. Demonstrou-se muito útil para desenvolver a habilidade
com o mouse, quando aplicado aos servidores sem experiência com o manejo do
periférico.
• Apresentação do Software Educacional Editom (30 minutos): software destinado à
iniciação musical. Pode ser executado on-lne, sem a necessidade de instalação nas
máquinas. Embora o ensino de música ainda não faça parte do currículo de artes
das escolas, já existe a preocupação dos professores em se adaptar.
• Apresentando a atividade não presencial (tarefa) (10 minutos): demonstração da
atividade a distância que estava sendo disponibilizada na plataforma Moodle.
• Preenchimento de um questionário, disponibilizado no Moodle, sobre os sofwares
educacionais já vistos (20 minutos): pontos positivos, negativos e público-alvo para
cada software apresentado, na opinião dos professores.
41
• Realização de atividades para treino de digitação e desenvolvimento da habilidade no
manejo do mouse utilizando os softwares educacionais TuxPaint e Homem Batata,
com as servidoras (100 minutos).
• Realização de uma atividade (jogo), utilizando o software educacional TuxMath
apresentado em aulas anteriores para as professoras, para treino de operações básicas
de matemática utilizando o computador, com as servidoras (40 minutos).
Aula 6 - 02/12/2010
Conforme descrito no Plano de Aula, os objetivos desta aula foram: apresentar os
softwares educacionais KGeography e Marble, voltados ao aprendizado de Geograa e
apresentar o software educacional KStars, planetário virtual que introduz conceitos básicos
de astronomia. Foram realizadas as seguintes atividades:
• Dúvidas e eventuais problemas de cadastramento e acesso no ambiente Moodle (10
minutos): neste momento inicial da aula, aproveitamos para retirar dúvidas no
acesso à plataforma.
• Apresentação do Software Educacional KGeography (30 minutos): software educacional voltado para o ensino de Geograa. Foram introduzidas nas atividades
exemplos de mapas, capitais, bandeiras e localizações geográcas.
• Apresentação do Software Educacional Marble (30 minutos): software educacional
que mostra na tela um globo terrestre e permite ao aluno conhecer a localização e
explorar algumas informações relevantes sobre diversas localidades do planeta.
• Apresentação do Software Educacional KStars (30 minutos): software que emula
uma espécie de planetário virtual. Permite customização e introduz conceitos básicos de astronomia.
• Apresentando a atividade não presencial (tarefa) (10 minutos): demonstração da
atividade a distância que estava sendo disponibilizada na plataforma Moodle.
• Preenchimento de um questionário, disponibilizado no Moodle, sobre os sofwares
educacionais já vistos (30 minutos): pontos positivos, negativos e público-alvo para
cada software apresentado, na opinião dos professores.
• Apresentação de conceitos de internet, navegação, portais de notícias e variedades,
sites de busca, vírus e links maliciosos, para as servidoras. (140 minutos)
Aula 7 - 07/12/2010
Conforme descrito no Plano de Aula, os objetivos desta aula foram: apresentar o
software educacional GCompris, que propõe diferentes atividades para crianças de 2 a 10
anos de idade. Foram realizadas as seguintes atividades:
• Dúvidas e eventuais problemas de cadastramento e acesso no ambiente Moodle (10
minutos): neste momento inicial da aula, aproveitamos para retirar dúvidas no
acesso à plataforma.
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• Rápida revisão sobre os Softwares Educacionais de Geograa apresentados na aula
passada (40 minutos): Foi apresentado o conteúdo de softwares educacionais que
estava planejado para a aula anterior às professoras que haviam faltado.
• Apresentação do Software Educacional GCompris (50 minutos): software educacional que disponibiliza uma suíte de aplicativos com mais de 100 atividades multidisciplinares destinadas a crianças de 2 a 10 anos.
• Apresentando a atividade não presencial (tarefa) (20 minutos): demonstração da
atividade a distância que estava sendo disponibilizada na plataforma Moodle.
• Preenchimento de um questionário, disponibilizado no Moodle, sobre os sofwares
educacionais já vistos (30 minutos): pontos positivos, negativos e público-alvo para
cada software apresentado, na opinião dos professores.
• Realização de atividades contidas no software educacional GCompris, próprias para
o desenvolvimento de habilidades com teclado e o mouse, com as servidoras (140
minutos).
Aula 8 - 14/12/2010
Conforme descrito no Plano de Aula, os objetivos desta aula foi realizar uma breve
revisão sobre os Softwares Educacionais que foram abordados na Ocina. Foram realizadas
as seguintes atividades:
• Dúvidas e eventuais problemas de cadastramento e acesso no ambiente Moodle (10
minutos): neste momento inicial da aula, aproveitamos para retirar dúvidas no
acesso à plataforma.
• Revisão de todos os Softwares Educacionais que foram abordados na ocina (80
minutos): foram feitos comentários gerais, revisão de conteúdo e discussão sobre os
aspectos positivos e negativos, do ponto de vista pedagógico, detectados durante a
ocina.
• Práticas para conservação do Laboratório de Informática (20 minutos): apresentamos algumas rotinas que poderiam ser seguidas para promover a conservação do
laboratório e permitir a manutenção dos equipamentos instalados.
• Apresentando a última atividade não presencial (tarefa) (10 minutos): demonstração
da última atividade a distância que estava sendo disponibilizada na plataforma
Moodle.
• Revisão do conteúdo apresentado e realização de uma atividade utilizando o sistema
operacional Linux, o editor de textos BrOce Writer e a Internet com a nalidade
de demonstrar às servidoras a evolução das mesmas comparando o antes e o depois
da ocina(110 minutos).
• Fechamento / Confraternização (30 minutos): agradecimentos e despedidas. Aproveitamos este momento também para trocar contatos e oferecer um suporte pós
ocina, nos dispondo para esclarecer quaisquer dúvidas que vierem a surgir durante
a aplicação, pelas professoras, do conteúdo visto durante as aulas da ocina.
43
6.3 Reexões sobre as ocinas
Nesta seção serão apresentadas reexões retiradas dos diários de bordo, que foram
anotações feitas em cada uma das aulas ministradas na ocina, e constam nos anexos VII
e VIII deste trabalho.
6.3.1
Turma Matutina
Aula 1 - 21/10/2010
A primeira aula foi satisfatória. Na sua grande maioria, as alunas demonstraram
interesse e participaram da aula. A questão da infra-estrutura do local (rede elétrica
inadequada, divisória de madeira praticamente caindo sobre os micros e ventiladores quebrados) foi o maior complicador da execução da ocina. Além disso, a procedimento que
havíamos planejado para utilização do Linux Educacional pelas alunas (criação e modicação de senha de usuário) não transcorreu muito bem, pois um erro foi encontrado na
etapa nal da criação do usuário.
Aula 2 - 28/10/2010
Aparentemente essa aula prendeu mais a atenção das alunas do que a primeira aula.
Como foi algo essencialmente prático, os softwares apresentados geraram curiosidade para
a grande maioria da turma. Elas seguiram nossas orientações e foram usando os softwares
com bastante desenvoltura. Somente duas alunas tiveram diculdade na operação.
Aula 3 - 04/11/2010
Foram recebidas três novas alunas nesta aula, porém estiveram presentes somente 9
alunas (de um total de 15). A apresentação sobre o TuxMath despertou bastante interesse
por parte das professoras. Como trata-se de um jogo no estilo videogame, com vários
efeitos sonoros e visuais, percebemos também a curiosidade das crianças que estavam no
recreio, olhando pela janela a nossa apresentação. Percebeu-se, também, que elas estavam
extremamente empolgadas com o novo laboratório. Uma das crianças chegou, inclusive, a
pedir que fosse liberado logo o laboratório, para que elas pudessem utilizar, já que sairiam
da escola no próximo ano.
Aula 4 - 11/11/2010
Compareceram somente 7 alunas, de um total de 15, ou seja, mais da metade da turma
estava ausente.
O início da aula foi reservado para o preenchimento dos questionários de avaliação
do conhecimento de informática das alunas. Mesmo assim, só conseguimos coletar 6
questionários respondidos.
Percebemos que as alunas continuavam acessando pouco ou quase nada o ambiente
a distância. Diante dessa constatação, perguntamos às alunas o que elas prefeririam, se
retirar as 20h de atividades a distância do Moodle ou permanecer com essa carga horária.
Elas optaram por permanecer (por conta do certicado). Foi enfatizado que elas teriam
que realizar todas as tarefas no ambiente Moodle para obter o certicado.
44
Aula 5 - 25/11/2010
Não houve aula no dia 18/11/2010. Naquele dia, os dois tutores da manhã compareceram à escola, porém foram informados que os professores não poderiam participar
da ocina, pois estavam realizando algumas atividades para um evento que ocorreria no
sábado (20/11/2010).
Na aula do dia 25, compareceram somente cinco alunas. Observamos que, a cada aula,
o número de participantes estava cando menor. Achamos que a principal causa desta
grande evasão tenha sido a diculdade de conciliar as atividades pedagógicas diárias com
a participação na ocina.
Apesar dos imprevistos ocorridos na aula, a avaliação geral deste dia foi bem positiva.
As alunas participaram bastante, praticaram os softwares apresentados, tiraram suas
dúvidas e responderam a tarefa solicitada.
Aula 6 - 02/12/2010
Compareceram somente 2 servidoras e nenhuma professora. Segundo a direção da
escola, as professoras estariam dispensadas da coordenação. Além disso, o Diretor havia
pedido exoneração do cargo e a Vice-Diretora estaria fazendo um curso para assumir a
Direção. Perguntamos como caria a questão das aulas restantes, e a Direção disse que
iria vericar.
Dessa forma, a aula foi comprometida, pois não teria sentido prático dar o conteúdo
previsto para apenas duas servidoras. O tutor Diego cou até as 11:40h na escola, auxiliando as duas alunas a responderem as tarefas do Moodle e indicando como melhorar a
utilização do navegador e do teclado.
Como as únicas duas alunas que compareceram não tinham muita habilidade no uso
do computador, foi necessário mudar o foco da aula. Inicialmente, estava previsto abordar softwares educacionais para o ensino de Geograa, porém, diante da situação, foi
necessário tratar de informática básica com as duas alunas.
Aula 7 - 09/12/2010
A evasão da turma cou clara. Na aula anterior haviam comparecido somente duas
alunas, assim como nesta aula. O ano letivo estava acabando e, com isso, os professores
não cavam mais disponíveis nos horários previamente combinados para a realização da
ocina. Neste caso, os professores não puderam participar da aula pois estavam envolvidos com a preparação de um passeio que ocorreria à tarde. Somente duas servidoras
participaram da ocina. Mesmo assim, seguimos normalmente o curso e realizamos as
atividades que estavam programadas no plano da aula.
Pelo fato de haver somente duas alunas em sala, foi bem mais fácil conduzir a aula e
dar a devida atenção na hora de tirar as dúvidas. A maior parte da aula foi dedicada a
mostrar as várias atividades disponíveis no GCompris. Como são mais de 100 atividades,
foram apresentadas somente as principais de cada um dos grupos de atividades existentes.
Além disso, foi remarcada uma aula de reposição para o outro dia, quando ocorreria o
fechamento e a revisão dos softwares educacionais apresentados.
45
Aula 8 - 10/12/2010
A ocina foi concluída, tendo sido realizada uma revisão geral de todos os softwares
educacionais apresentados. Na aula ,compareceram três servidoras e uma professora do
turno vespertino. Esta professora, por coincidência, antes do início da aula, havia levado ao laboratório sete alunos da sua turma para conhecerem os softwares educacionais
apresentados na ocina.
Essa experiência com as crianças foi bastante interessante, pois permitiu vericar
o resultado do projeto. A professora apresentou uma tarefa no KGeography para seus
alunos, enquanto o tutor Diego transmitiu o conteúdo da aula de Geograa, que não havia
sido abordado na turma. Foram apresentados os softwares KGeography e Marble. Após
essa apresentação, foi feita uma revisão geral de todo o conteúdo abordado na ocina.
Não foi possível usar o material do Moodle, porque a Internet estava fora do ar.
Por m, sugerimos formas de conservação e manutenção do laboratório de informática.
Em seguida, agradecemos a participação de todos, e nos despedimos da turma.
6.3.2
Turma Vespertina
Aula 1 - 21/10/2010
Nesta primeira aula, o principal empecilho foi a ausência dos professores. Apenas uma
aluna estava presente no horário previsto para o início da aula. Foi preciso entrevistar as
pessoas no corredor e procurar interessados, captando assim mais duas alunas, uma coordenadora pedagógica e uma servidora da limpeza. Apesar de poucos alunos, a turma se
formou com características heterogêneas. Uma das alunas demonstrou não possuir os requisitos básicos para o curso planejado, indicando a necessidade de refazer o planejamento
da ocina, inicialmente criado visando ter como alunos apenas os professores da escola.
O ambiente sem ventilação no período da tarde tornou quase insuportável a permanência
da turma em sala de aula. Foi pedido aos alunos que compareceram que divulgassem o
curso aos colegas de trabalho, visando uma maior adesão.
Aula 2 - 28/10/2010
Nesta aula contamos com mais 4 alunas que não possuíam conhecimentos básicos
para acompanhar a ocina de softwares educacionais. Foi necessário criar uma atividade
paralela com 5 alunas, usando o Software Educacional KTouch (treinador de digitação).
Observou-se a impossibilidade de realizar atividades a distância com estas 5 alunas, pela
falta de conhecimento/habilidades básicas em informática demonstrado. Observamos que
elas tinham diculdades em reconhecer as teclas, acentuar palavras e manejar o mouse.
As alunas (professoras) que participam da ocina de softwares educacionais não conseguiram enviar a tarefa pelo Moodle. Foi necessário repassar as instruções para o envio.
Houveram críticas relacionadas ao software KLettres (Aprender o Alfabeto). Os recursos
de áudio disponibilizados pelo mesmo, e necessários para execução das atividades não
foram satisfatórios. Houve diculdade em entender os sons produzidos pelo software, pois
o volume produzido é baixo e a pronúncia não é boa. As professoras sinalizaram que não
o utilizariam com os alunos.
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Um dos ventiladores foi instalado na parede e estava funcionando. O outro permanecia
com defeito. Foram improvisadas tomadas elétricas para instalação das máquinas que
ainda não haviam sido instaladas.
Aula 3 - 04/11/2010
Nesta aula foram registradas 2 faltas e a chegada de mais 1 aluna (coordenadora pedagógica). Foi realizada atividade paralela com as alunas de nível básico. A atividade
incluiu digitação de um texto no processador de textos do BrOce, formatação e armazenamento do arquivo para continuação posterior. A presença da aluna nova exigiu uma
breve revisão do conteúdo dado anteriormente. Durante a aula, a aluna nova teve que
se ausentar, não sendo possível realizar o seu cadastro no Moodle e instruí-la quanto às
atividades a distância.
As alunas de nível básico demonstraram bastante entusiasmo quando às próprias evoluções. Apenas uma delas não conseguiu concluir toda a atividade proposta. As professoras presentes criticaram bastante o software KBruch (Operação com Frações). Não foi
possível eliminar das atividades propostas pelo software os números negativos. Segundo
as professoras, este conteúdo não está incluso na grade curricular dos alunos da escola.
Além disso, o software KBruch demonstra uma deciência relacionada à usabilidade, pois
é necessário que o aluno resolva os cálculos em um rascunho antes de informar o resultado
ao software.
A turma estabilizou-se com 8 alunas, sendo apenas 1 professora, 2 coodenadoras pedagógicas e 5 servidoras. A única professora da turma demonstrou uma certa falta de
motivação em participar sozinha da ocina.
Aula 4 - 11/11/2010
Na ocina de softwares educacionais, apenas 1 aluna(coordenadora pedagógica) compareceu à aula. Como o foco do planejamento inicial foi em softwares educativos, e esta
aluna não tinha comparecido à última aula, foi possível recuperar o conteúdo, apresentar e
discutir todos os softwares educacionais para o ensino de matemática constantes da nossa
ocina.
Das alunas de nível básico, 4 alunas compareceram. Foi detectada necessidade de
criação de endereços de e-mail para cada uma delas, o que não foi feito devido a uma
falha no serviço de Internet ocorrida durante a aula. Por este motivo, camos metade do
tempo da aula sem acesso, o que dicultou a execução das atividades que haviam sido
programadas, sobretudo com as alunas de conhecimento básico.
As alunas de nível básico demonstraram bastante interesse, inclusive apresentando
textos que haviam digitado durante a semana e salvos nos computadores da escola. Houve
um avanço no nível das questões levantadas por elas. As diculdades neste momento
concentram-se na formatação de parágrafos, fontes e estilos de texto. A aluna presente
à ocina de softwares educacionais aprovou a grande maioria dos softwares educacionais
para o ensino de matemática que foram apresentados. Houve ressalvas apenas quanto a
complexidade do software GeoGebra. O software GTans foi o que mais chamou a atenção
desta aluna.
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De acordo como o relato da aluna presente, a ocina de softwares educacionais estava
despertando o interesse dos professores que participaram de edições anteriores do Projeto
Paranoá, mas não estavam inscritos desta vez.
As alunas de ensino básico conseguiram autorização da Direção da escola para utilizar
os computadores durante a semana e caram bastante empolgadas. Foram a evolução e
o interesse destas alunas observados claramente.
Aula 5 - 25/11/2010
Esta aula foi ministrada para 2 professoras e 2 alunas de nível básico. Foi possível fazer
uma breve revisão e apresentar o conteúdo da aula anterior para a professora que havia
faltado. Foram aplicados softwares educacionais (TuxMath, TuxPaint, Gtans, HomemBatata) nas atividades direcionadas às alunas de nível básico. O software Editom cuja
apresentação havia sido planejada não foi possível devido a diculdades encontradas na
instalação do software nas máquinas do laboratório de informática da escola.
As alunas de nível básico demonstraram interesse nos softwares educacionais apresentados. Muitas têm diculdades no manejo do mouse e os softwares serviram como
ferramentas de prática.
As professoras aprovaram os softwares educacionais apresentados. A principal crítica
foi quanto ao software Kalzium (aprendizado voltado à tabela periódica de elementos
químicos) por não se aplicar aos alunos da escola. Quanto ao software Homem-Batata,
as professoras consideraram supercial o seu conteúdo educacional e consideram aplicá-lo
somente a alunos com diculdades motoras ou com pouca desenvoltura no uso do mouse.
Apenas 1 professora demonstra real interesse nas atividades a distância da ocina de
softwares educacionais. Ela relata já estar utilizando alguns softwares educacionais com
os alunos no laboratório, e que pretende expandir e disseminar essa atividade na escola
junto aos outros professores participantes da ocina.
Aula 6 - 02/12/2010
Esta aula foi ministrada apenas para 1 professora e 2 alunas de nível básico. Foi
congurada a desistência de uma aluna da ocina de softwares educacionais (coordenadora
pedagógica), motivada, segundo ela mesma, por acúmulo de serviço em suas atividades
na escola.
Para a professora presente foi possível uma atenção maior. A mesma está desenvolvendo atividades no laboratório com alunos da 4a série e arma estar sendo muito
produtivo.
A professora presente na ocina de softwares educacionais aprovou o conteúdo apresentado. A principal crítica foi quanto ao software KStars (planetário virtual) por introduzir
conceitos difíceis de serem aplicados aos alunos da escola. Conforme a mesma havia
solicitado na aula anterior, testamos o Linux Educacional no formato Live CD no seu
computador pessoal (notebook). O funcionamento foi considerado satisfatório, o empolgou a professora com possibilidade de poder preparar em casa as atividades que seriam
trabalhadas com os alunos no laboratório da escola.
Para as alunas de nível básico, foram introduzidos conceitos de Internet. Elas navegaram pela primeira vez em portais de notícias e variedades e puderam trocar informações
sobre assuntos de interesses variados que iam explorando durante a navegação.
48
As alunas de nível básico armaram que nunca, antes desta aula, tinham navegado
na Internet sem o auxílio de alguém, como estavam fazendo. As principais diculdades
surgiram do receio de clicar em alguns links e com relação ao redirecionamento à páginas
indesejadas.
Aula 7 - 07/12/2010
Esta aula foi ministrada para 1 professora e 3 alunas de nível básico. Para as alunas
de nível básico foram aplicadas atividades relacionadas à Internet e explorado o software
educacional (GCompris) que foi apresentado à professora na aula. Foram utilizadas as
atividades presentes no software, relacionadas ao uso do computador (teclado e mouse ).
Tratam-se de atividades muito interessantes que despertaram bastante o interesse das
alunas. Elas ainda demonstraram alguma diculdade com o manejo do teclado e do
mouse. Nesse sentido à prática apresentada na aula foi bastante intensa e de forma quase
imediata começou a apresentar resultados.
A professora aprovou o software educacional apresentado. Não houve crítica, pois o
mesmo disponibiliza diversas opções de atividades, e em cada categoria há sempre alguma
que pode ser aplicada aos alunos. Para ela novamente foi possível uma atenção maior.
Conseguimos explorar boa parte das atividades do software GCompris (que possui mais
de 100 opções de atividades disponíveis) e elencar algumas para uso com os alunos da
escola.
Aula 8 - 14/12/2010
Esta aula foi ministrada para 1 professora e 4 alunas de nível básico. Para as alunas
de nível básico foram aplicadas atividades relacionadas à Internet e explorados também
alguns softwares educacionais para treino de uso do teclado e do mouse. Foi introduzido
o conceito de vídeo on-line e apresentados novos portais de notícia e o site youtube.com.
Para a professora presente como se tornou usual, foi possível uma atenção maior.
Conseguimos revisar os procedimentos de aplicação de todos os softwares educacionais
vistos na ocina e esclarecer algumas dúvidas que ainda restavam. Ela elencou os softwares
educacionais que pretende utilizar com os alunos e alguns que até já está utilizando. As
atividades, segundo ela, têm demonstrado efeito positivo. Alguns alunos têm ido à escola
mesmo já estando dispensados do período letivo, somente para desenvolver as atividades
no laboratório.
As alunas de nível básico demonstraram uma evolução bastante perceptível com relação ao uso teclado e do mouse. Porém, julgou-se evidente a necessidade de uma continuidade nas atividades práticas propostas durante a ocina.
Como esta foi a aula de encerramento, ca evidenciada a preocupação com a manutenção do laboratório e com a continuidade do processo de aprendizagem dos professores
e servidores da escola. O tutor Roberto Daia pronticou-se a deixar seus contatos e a
fazer o possível para que o laboratório continue ativo. As alunas encomendaram salgados
e refrigerantes, e ao nal tivemos uma pequena confraternização.
49
Capítulo 7
Análise e Discussão
Este capítulo apresenta uma análise da realização das ocinas matutina e vespertina
e mostra dados estatísticos das aulas presenciais e atividades a distância que foram oferecidas aos professores e servidores da Escola Classe 02 do Paranoá-DF. Além disso, é
feita uma reexão crítica dos resultados alcançados nesta edição do Projeto Paranoá. Na
seção 7.1, serão analisados os resultados obtidos utilizando grácos e estatísticas sobre as
aulas presenciais e atividades a distância. Já na seção 7.2, serão apresentadas reexões
sobre a prática acadêmica da ocina nas turmas da manhã e da tarde.
7.1 Estatísticas
A seguir, serão apresentados os resultados obtidos com a realização da ocina de
softwares educacionais e informática básica que foi ministrada na Escola Classe 02 do
Paranoá-DF. Os dados, que serão apresentados também com o auxílio de grácos, proporcionam uma melhor visualização e possibilitam algumas reexões que serão apresentadas
na seção 7.2.
7.1.1
Conhecimento em Informática das Alunas
O planejamento inicial da ocina previu a distribuição às alunas de questionário para
avaliação do perl do conhecimento em informática de cada uma delas. Este questionário
deveria ser aplicado na primeira aula e repetido na última, com objetivo de medir a evolução do aprendizado da turma e o consequente aumento no conhecimento em informática
das alunas. Porém, só foi possível aplicá-lo no início. A avaliação do conhecimento em
informática das alunas foi realizada utilizando outros instrumentos, como entrevistas e
observações feitas durante as práticas e atividades propostas no decorrer da ocina.
A avaliação inicial do perl de conhecimento das alunas evidenciou turmas heterogêneas tanto no período da manhã, quanto da tarde, devido à adesão de servidoras da
escola, que são prossionais de serviços gerais que lá atuam. A ocina que inicialmente
fora planejada para atender às necessidades dos professores e era relacionada ao uso de
softwares educacionais e de apoio aos processos pedagógicos, teve que ser reformulada
para atender também à necessidade de inclusão digital das servidoras.
Enquanto na turma da manhã, a maioria das alunas participantes eram professoras
experientes, que utilizavam computadores há mais de cinco anos, na turma da tarde as
50
alunas tinham predominantemente muito pouca, ou nenhuma, experiência e habilidade no
uso do computador, sendo o mesmo perl, observado quando o conhecimento era avaliado
sob o aspecto do uso da informática para interesses pessoais.
7.1.2
Perl das Alunas
A distribuição mostrada na gura 7.1 revela que na turma da manhã 80% das participantes da ocina era composta por professoras e 20% de servidoras. Já na turma da tarde
a proporção aproximada era de 30% de professoras para 70% de servidoras (Figura 7.2).
Essa proporção favoreceu à turma da manhã, na execução da ocina, como havia sido
prevista, visto que foi possível focar a maior parte do tempo na apresentação e na prática
de softwares educacionais. Na turma da tarde foi necessário repensar o planejamento,
criando atividades especícas aos objetivos de inclusão digital que deveriam ser alcançados
com esta nova conguração.
Figura 7.1: Perl das alunas: turma da manhã
Figura 7.2: Perl das alunas: turma da tarde
51
7.1.3
Frequência das Alunas
Os grácos mostrados nas guras 7.3 e 7.4 apresentam a frequência de cada aluna
respectivamente, por turno. Na turma da manhã, somente uma das alunas alcançou a
porcentagem mínima exigida de 75% para a obtenção da aprovação. Já na turma da tarde
esta porcentagem mínima chegou a ser atingida por 4 alunas, ou seja, mais do que 50%
da turma.
Figura 7.3: Frequência das alunas: turma da manhã
Figura 7.4: Frequência das alunas: turma da tarde
7.1.4
Participação nas Atividades a Distância
A participação das alunas nas atividades a distância foi uma grande diculdade observada na ocina. Na turma da manhã, que era composta por professores em sua maioria,
havia a obrigatoriedade da realização das atividades a distância para obtenção do certicado completo para a maioria das alunas. Mas nenhuma aluna teve a participação
52
necessária para receber o certicado com as 20 horas das atividades a distância, alegando
motivos diversos, o que caracterizou o desinteresse das mesmas. Já na turma da tarde,
apenas uma professora permaneceu até o nal da ocina, tendo esta aluna respondido a
todos os questionários e realizado todas as atividades presenciais e a distância propostas.
Figura 7.5: Gráco: Participação nas atividades a distância - turma da manhã
Respostas das Alunas
Mesmo com a baixa participação das alunas nas atividades a distância, algumas respostas enviadas aos questionários de avaliação dos softwares educacionais apresentados
elucidaram com clareza a percepção das alunas sobre os mesmos. A seguir, serão apresentadas algumas dessas respostas.
Para cada módulo de software educacional, foi apresentado um questionário de avaliação e percepção sobre ele, com o objetivo de forçar a reexão por parte da aluna, sobre
a possibilidade de uso efetivo nas suas aulas práticas.
Módulo 1 - Hardware e Software
O módulo de hardware e software não contemplou o questionário de avaliação e percepção.
Módulo 2 - Software Educacional: Línguas
Você acha interessante aplicar o software KLettres para alunos do Ensino Fundamental
(1o ao 5o ano)? Somente para ensino de português ou também em outros idiomas?
•
Com certeza é muito importante, pois ajuda na alfabetização de forma divertida e
diferenciada do que ocorre em sala de aula. Acredito que por ser algo diferente e
moderno chama mais a atenção da criança, podendo ser usado não só no ensino do
português como de outros idiomas.
(Aluna 1 - Turma da Manhã)
53
•
Sim, é interessante, pois o software KLettres desperta a atenção e o raciocínio da
criança, enquanto faz o que está sendo solicitado, também auxilia no trabalho com
o alfabeto e ajuda o aluno aprender a ler sílabas simples de forma prazerosa e a
música também prende a atenção. Poderia trabalhar outros idiomas dependendo do
nível em que o aluno está com o auxílio do professor ou monitor, pois no nível 4,
o utilizador só ouve o som da sílaba e terá que escrevê-la corretamente. Este nível
em língua estrangeira é bastante difícil para uma criança.
Manhã)
•
(Aluna 2 - Turma da
Sim. As demais matérias também podem ser exploradas com o programa.
3 - Turma da Manhã)
•
(Aluna
Sim eu acho muito interessante para alunos de todos os níveis, tanto para a língua
portuguesa quanto língua estrangeira.
Porém encontrei diculdades para ouvir o
som que é muito baixo para o ambiente escolar com um número muito grande de
alunos.
(Aluna - Turma da Tarde)
Que aspectos positivos você (professor) enxerga no jogo KHangMan com relação ao
ensino da língua portuguesa e estrangeira? Você utilizaria este software com os seus
alunos?
•
O bom desse jogo é que trabalha tanto a escrita das palavras como também conhecimentos gerais, instigando a curiosidade sobre vários assuntos. Eu usaria sim esse
jogo, pois em sala de aula usando somente o giz e quadro negro as crianças se interessam muito em decifrar as palavras no jogo da forca, similar ao jogo KhangMan,
imagine no computador, eles amariam!
•
(Aluna 1 - Turma da Manhã)
Podemos utilizar o jogo para despertar o interesse do aluno e assim auxiliar no
ensino das letras do alfabeto, formar sílabas, trabalhar substantivo, fazer interdisciplinaridade com Ciências (os animais) e ensinar aprender e pronunciar as palavras
em outros idiomas. Sim, eu utilizaria, é um recurso atrativo para os alunos aprenderem.
•
(Aluna 2 - Turma da Manhã)
Sim. Pois o aluno é incentivado a aprender de maneira lúdica e com muito mais
vontade de aprender.
•
(Aluna 3 - Turma da Manhã)
Ele amplia o vocabulário do aluno e também trabalha o ortograa dos vocábulos.
(Aluna - Turma da Tarde)
Módulo 3 - Software Educacional: Matemática
Na sua opinião, quais são as vantagens e desvantagens do software TuxMath? Você o
utilizaria com seus alunos? Por quê?
•
Acredito que seja vantajoso por levar a criança a se interessar mais pelos conteúdos de matemática, pois estes são apresentados de forma dinâmica e divertida,
seria mais um apoio ao educador. A única desvantagem no uso desse software seria a forma de acesso a ele, pois as turmas são super lotadas e quase sempre os
alunos não têm acesso a computadores. Se houvesse um laboratório de informática
com computadores e recurso humano suciente para atender a todos com certeza eu
usaria esse software.
(Aluna 1 - Turma da Manhã)
54
•
A vantagem seria de interdisciplinar o uso do computador com o ensino de Matemática para despertar o interesse e motivar os alunos a apreenderem de forma
atrativa as operações por meio de jogos que desaam os mesmos a raciocinarem de
forma rápida usando a lógica matemática e a música que chama a atenção enquanto
eles jogam. Eu utilizaria, pois são jogos atrativos e desaam os alunos a raciocinarem e motiva os mesmos a apreenderem as operações.
Manhã)
•
(Aluna 2 - Turma da
A vantagem seria que o aluno despertaria um maior interesse devido ser um programa interativo, estimulando a aprendizagem da matemática. A desvantagem não
se aplica ao software em si, mas em seu acesso no ambiente escolar que trabalho
atualmente, onde não possue computadores e nem ambiente adequado sucientes
para turmas.
•
(Aluna 3 - Turma da Manhã)
Vantagens: aprender, revisar,e agilizar as operações metemáticas de adição, subtração, multiplicação e divisão. Desvantagens: ainda não foram visualizadas. Há
necesssidade de trabalhar com o aluno para dení-las. Certamente que utilizaria,
porque muitos dos alunos precisam desses exercícios.
(Aluna - Turma da Tarde)
O que você acha do software KBruch? Por quê?
•
Achei ele um pouco teórico demais, pois simplesmente apresenta as questões a serem
resolvidas, sem nenhum atrativo que chame a atenção do aluno a tentar resolvê-lo,
no entanto por ser um desao acredito que os alunos iriam gostar de usá-lo.
1 - Turma da Manhã)
•
Não achei atrativo o software KBruch, pois os comandos não são de fácil compreensão, logo a criança perde o interesse de fazer o que está sendo solicitado.
2 - Turma da Manhã)
•
(Aluna
(Aluna
O programa apresenta maior diculdade, onde o aluno deve possuir conhecimento
prévio, que irá somente estimular o seu conhecimento já adquirido, com visual não
muito atrativo.
•
(Aluna 3 - Turma da Manhã)
Nesse software foram encontrados exercícios com números negativos que não são
o
utilizados com alunos do 5 ano do ensino fundamental. Também os exercícios
envolvendo frações não possuem espaços denidos e adequados para os alunos efetuarem as continhas antes de escreverem o resultados. Os exercícios de conversão
estão muitos difíceis para os alunos de séries iniciais e não possuem explicações no
item ajuda para sanarem as diculdades.
A fatoração também requer um espaço
para o aluno rascunhar antes de escrever o resultado.
(Aluna - Turma da Tarde)
Na sua opinião, qual a faixa etária ideal para utilização de cada uma das ferramentas
aprendidas nesta aula? Explique.
•
O software TuxMath poderia ser usado com crianças de 5 a 10 anos de idade,
variando somente as operações a serem trabalhadas, pois de acordo com o currículo
◦
◦
escolar, crianças do 1 ao 3 ano trabalham as operações de adição e subtração e
◦
o
somente noções de multiplicação e divisão, já os alunos do 4 ao 5 ano trabalham as
55
quatro operações. Acredito que o software KBruch poderia ser usado com crianças
o
a partir do 4 ano (a partir de 10 anos de idade) e até mesmo no ensino médio.
(Aluna 1 - Turma da Manhã)
•
◦
O software TuxMath poderia ser utilizado a partir do 1 (6 anos), pois dentro deste
programa há níveis que podem ser adequados a cada etapa de ensino (faixa etária).
◦
Já o software KBruch poderia ser utilizado a partir do 4 ano(9 anos), pois o ensino
das frações complexas começa nessa etapa.
•
(Aluna 2 - Turma da Manhã)
◦
◦
O software TuxMath pode ser utilizado do 1 ao 5 ano (6 a 10 anos), estimula
◦
a aprendizagem dos números, operações de adição e subtração aos alunos de 1
◦
e 2 ano, adição, subtração, multiplicação e divisão às demais séries do ensino
◦
fundamental. O software KBruch pode ser utilizado para alunos a partir do 4
ano (9 anos) e na minha opinião também poderá ser utilizado nos demais anos
respectivamente até chegar ao ensino médio, devido o seu grau de diculdade que
aumenta no decorrer do jogo.
•
(Aluna 3 - Turma da Manhã)
O software kbruch está no nível de alunos da segunda fase do ensino fundamental,
porque possui atividades de nível mais avançado adequado as séries nais. O software tuxmath está adequados às séries iniciais do ensino fundamental e com certeza
os alunos irão gostar de jogar.
(Aluna - Turma da Tarde)
Módulo 4 - Software Educacional: Matemática
Dentre os três últimos softwares apresentados para o ensino de matemática (KPercentage, GTans e GeoGebra), qual(is) você utilizaria com seus alunos em sala de aula?
Justique.
•
Eu achei mais interessante para as séries iniciais o sofware GTans, por ser mais
atrativo aos alunos, sendo um modelo de quebra-cabeças com guras geométricas.
Com seu uso, a montagem estimula o raciocínio de forma mais atrativa, facilitando
assim a sua aprendizagem.
•
(Aluna 1 - Turma da Manhã)
Eu utilizaria o GTans começando nas séries iniciais, pois explora as formas geométricas e desaa os alunos a raciocinarem para formar formas com as peças dis◦
poníveis. A partir da 6 série, poderia começar a utilizar o Geogebra para trabalhar
a construção das formas e, a partir daí, apronfundar mais de acordo com o nível
que o aluno se encontra.
•
(Aluna 2 - Turma da Manhã)
Eu usaria o GTans por estar mais de acordo com o conteúdo que é trabalhado em
a
sala de aula, no caso, alunos de 2 série e também porque é mais divertido e acredito
que despertaria mais o interesse deles. O jogo KPercentage apresenta um grau de
diculdade maior até mesmo para alunos da terceira e quarta série, poderia ter mais
acessibilidade com alunos do ensino médio. Também poderia usar o GeoGebra com
meus alunos para trabalhar retas, semi-retas, guras geométricas, mas não o achei
tão atrativo como o GTans.
•
(Aluna 3 - Turma da Manhã)
Kpercentage com nalidade de calcular percentagens de um número natural ou
ainda descobrir o número natural a partir da porcentagem e o resultado encontrado
ou também descobrir a porcentagem utilizada quando se tem o resultado e o número
56
natural dado. Gtans para trabalhar com as peças do tangram em várias posições e
juntando-se essas peças para formar vários tipos de guras diferentes. Não foi possível usar o GeoGebra na aula por problemas na aula com o computador.'
Turma da Tarde)
(Aluna -
Módulo 5 - Software Educacional: Ciências e Artes
Dê sua opinião a respeito dos softwares vistos nesta aula, com as seguintes informações:
1) Pontos Positivos; 2) Pontos Negativos e 3) Público Alvo (Séries ideais).
•
Kalzium.
1) Pontos Positivos: aprende o ensino dos elementos químicos e suas
diversas características; 2) Pontos Negativos: difícil; 3) Público Alvo (Séries ideais):
ensino fundamental 2.
•
(Aluna 1 - Turma da Manhã)
Kalzium. 1) Pontos Positivos: a barra de ferramentas possui opções com curiosidades e conhecimentos históricos sobre os elementos químicos a serem estudados; 2)
Pontos Negativos: faltam atividades mais simples que poderiam ser destinadas aos
a
alunos de 4 série, como por exemplo alimentos onde são encontrados (ex: cálcio
encontrados no leite e seus derivados); 3) Público Alvo (Séries ideais): para séries
nais do ensino fundamental e ensino médio.
•
Tux Paint.
(Aluna - Turma da Tarde)
1) Pontos Positivos: atividades simples porém muito positivas para
produzir pequenos textos ou simplesmente atividades lúdicas em desenho.
Pode-
se treinar com o mouse para quem não possui essa habilidade ou para pessoas com
diculdades motoras; 2) Pontos Negativos: não foram evidenciadas; 3) Público Alvo
(Séries ideais): desde as séries do ensino infantil sem limite de idade nal. Também
para portadores de diculdades motoras.
•
(Aluna - Turma da Tarde)
Homem-Batata. 1) Pontos Positivos: colorido e engraçado; 2) Pontos Negativos:
falta o áudio em português; 3) Público Alvo (Séries ideais): desde as séries do ensino
infantil até pessoas maiores sem limite de idade nal. Também para reabilitação de
portadores de problemas motores.
(Aluna - Turma da Tarde)
Módulo 6 - Software Educacional: Geograa
Dê sua opinião a respeito dos softwares vistos nesta aula, com as seguintes informações:
1) Pontos Positivos; 2) Pontos Negativos e 3) Público Alvo (Séries ideais).
•
KGeography. 1) Pontos Positivos: muito bom para que os alunos aprendam divisões
políticas e localização dos estados, capitais e também a bandeira de cada estado
ou país; 2) Pontos Negativos: Não nos permite aprender outras curiosidades dos
países, estados ou capitais, como por exemplo tipo de clima, vegetação, relevo etc;
a
3) Público Alvo (Séries ideais): ideal para os alunos a partir da 3 série do ensino
fundamental.
•
(Aluna - Turma da Tarde)
Marble. 1) Pontos Positivos: Facilidade de navegação com o mouse e de pesquisa.
Excelente na localização de inúmeras cidades do Mundo. Pode ser usado em aulas
de matemática em solução de situações-problemas para calcular distâncias entre
diferentes lugares; 2) Pontos Negativos: Ao se clicar com o botão direito na cidade
57
que se quer aprender mais detalhes, encontra-se a Wikipedia sem as informações
e o local data sheet escrito com pouquíssimas informações; 3) Público Alvo (Séries
a
ideais): ideal para os alunos a partir da 4 série do ensino fundamental. (Aluna -
Turma da Tarde)
•
KStars. 1) Pontos Positivos: visualização virtual do espaço com estrelas, constelações, fazer rotação pela rosas dos ventos; 2) Pontos Negativos: muito difícil de
entender para alunos menores; 3) Público Alvo (Séries ideais): Talvez seja ideal
para alunos a partir do ensino médio, porém pode ser útil para diversas idades como
curiosidade e conhecimento do nome de várias estrelas, constelações ou ainda para
fazer rolar.
(Aluna - Turma da Tarde)
Módulo 7 - Software Educacional: Multidisciplinar
Dê sua opinião a respeito do software visto nesta aula (GCompris), com as seguintes
informações: 1) Pontos Positivos; 2) Pontos Negativos e 3) Público Alvo (Séries ideais).
•
1) Pontos Positivos: consideramos como positivos todas as atividades pela apresentação, colorido, os itens de ajuda e também as congurações e atividades que
podem ser oferecidas a qualquer idade; 2) Pontos Negativos: não foram evidenciados; 3) Público Alvo (Séries ideais): ideal para todas as séries iniciais do ensino
fundamental ou ainda como material lúdico para qualquer idade.
da Tarde)
(Aluna - Turma
Módulo 8 - Software Educacional: Revisão Geral dos Softwares Apresentados
Elabore um texto dissertativo avaliando a importância e os benefícios de sua participação nesta ocina. Você acha que a UnB deveria continuar este programa nesta e em
outras escolas do ensino básico? Dê sugestões para as próximas edições.
•
Considero que este curso para a participação de professores nas escolas de ensino
básico muito importante.
Concordo que a UnB deveria colocá-lo à disposição de
outras escolas da rede pública de ensino porque nem todos os professores têm possibilidade de procurar informações nesse nível, com professores dedicados que estão
sempre dispostos a colaborar conosco. Para mim, pessoalmente, foi graticante e
muito rico porque posso aprimorar as minhas aulas com os softwares educacionais
que antes eu desconhecia. Depois do curso me senti mais segura em ter o computador como um parceiro para enriquecer minhas aulas.
Gostaria que no próximo
ano outros softwares fossem apresentados para cada vez mais proporcionar meios de
tornar as nossas aulas mais atrativas, lúdicas, atuais e também para poder facilitar
para aqueles alunos que possuem diferentes tipos de diculdades de aprendizagem.
Tenho aplicado algumas aulas de reforço usando o recurso do computador para meus
a
alunos da 4 série com os softwares aprendidos com o professor Roberto Daia e foi
maravilhoso, tanto para mim quanto para meus alunos. Obrigada a todos, Shirley.
(Aluna - Turma da Tarde)
58
7.2 Reexões
Nosso interesse em atuar no Projeto Paranoá surgiu de um desejo de realizar um
trabalho de conclusão de curso útil à sociedade, principalmente às pessoas e instituições
mais carentes. Atuar neste projeto de extensão da Universidade de Brasília traduziuse em um experiência bastante proveitosa neste sentido. Tivemos a oportunidade de
compartilhar conhecimentos e experiências adquiridas durante o curso de Licenciatura
em Computação da UnB com os professores e servidores daquela instituição de ensino
fundamental localizada em uma região de baixa renda do Distrito Federal.
O desenvolvimento da prática docente aliada a um incentivo graticante possibilitou
uma experiência única. Um estágio que contribuiu diretamente para nossa formação e
preparo como prossionais da área da educação. Há também que se valorizar a iniciativa
dos professores orientadores deste projeto para que se fortaleçam as parcerias e se ampliem
cada vez mais as possibilidades de execução de trabalhos como este.
A ocina em softwares educacionais e informática básica para os professores e servidores da Escola Classe 02 do Paranoá-DF, que congurou esta edição do Projeto Paranoá,
alcançou objetivos que foram além dos que haviam sido programados. Ficou evidente a
necessidade de uma formação continuada em informática dos professores, ou pelo menos
alguma atividade periódica de atualização tecnológica dos mesmos. As avaliações feitas inicialmente tanto na turma da manhã, quanto na turma da tarde demonstraram o
baixo nível de conhecimento das alunas com relação às ferramentas tecnológicas de auxílio ao ensino, principalmente as disponíveis gratuitamente, que foram objeto da ocina
ministrada.
A turma da manhã era formada na sua maior parte por professores, portanto foi dado
foco nos softwares educacionais, e as tarefas foram voltadas a utilização destes softwares
como ferramenta auxiliar no processo de ensino-aprendizagem.
Tal grupo que se mostrou bastante heterogêneo, tanto nos conhecimentos básicos de
informática quanto no empenho e dedicação. Conversando com alguns professores, soubemos que poucos deles acessavam o laboratório de informática nos outros dias, apesar dele
ter sido entregue totalmente operacional no mês de outubro de 2010. Alguns utilizavam
o computador em casa, mas nenhum deles, antes da ocina, tinha um planejamento claro
para usar os computadores da escola como mais um meio para facilitar o aprendizado dos
alunos. Nas aulas iniciais observou-se uma maior frequência, que infelizmente foi muito
baixa ao nal do curso, tendo em vista o término do período letivo na escola.
Já na turma da tarde, onde a maioria das alunas era servidora da escola, os objetivos educacionais alcançados foram mais amplos. As atividades paralelas realizadas com
estas alunas, que não possuíam conhecimentos e nem habilidades básicas com o uso do
computador, tiveram o intuito de promover a inclusão digital das mesmas. Além disso,
sem perder o foco da ocina, foi possível aplicar a estas servidoras atividades propostas
pelos softwares educacionais apresentados, o que enriqueceu o ambiente em que a ocina
foi realizada, tanto para os professores, quanto para as próprias servidoras que, neste
laboratório, assumiram também o papel de alunas da Escola.
Diante do que foi exposto, consideramos que este Trabalho de Conclusão de Curso
conseguiu alcançar os objetivos que foram propostos para esta monograa, além de outros,
também de suma importância, que completaram nossa formação e contribuíram para a
sociedade por meio de um projeto de extensão.
59
Capítulo 8
Conclusões e Trabalhos Futuros
Este trabalho de conclusão de curso deu prosseguimento ao Projeto Paranoá, de formação continuada em informática dos professores e servidores da Escola Classe 02 do
Paranoá-DF, um Projeto de Extensão da Universidade de Brasília.
Desta forma, este trabalho propôs um projeto e implantou com êxito, em conjunto
com Gentil [13], um novo laboratório de informática na Escola Classe 02 do Paranoá-DF,
baseado em software livre (Linux), proporcionando aos docentes e servidores da escola
acesso à informática básica, à Internet e a softwares educacionais, mesmo com os limitados
recursos físicos disponíveis no ambiente. Também foram planejadas e ministradas ocinas
de informática básica (BrOce e Internet) para os servidores da escola e em softwares
educacionais para os professores de ensino fundamental que lá atuam.
Toda a realização da ocina foi analisada a cerca de dados coletados durante o processo, o que possibilitou realizar reexões sobre esta experiência de inclusão digital e
capacitação continuada em informática para professores e servidores da rede pública de
ensino fundamental.
A partir destes dados, pode-se vericar que uma grande limitação à utilização da
Informática na Educação é a diculdade dos professores em lidar com a tecnologia, que
ainda não os deixa completamente seguros a ponto de incluírem o computador nos seus
processos pedagógicos.
Outro ponto importante é o papel que a escola precisa desempenhar neste processo,
fornecendo a infraestrutura adequada e as condições necessárias para que o trabalho ua
com qualidade. No caso deste trabalho, em que se proporcionou aos professores da escola
uma capacitação pontual, de pequena duração, esse suporte cou aquém do desejado.
Para se incluir um processo pedagógico baseado na utilização da informática essa barreira
seria ainda maior.
Apesar das diculdades encontradas, os resultados obtidos por este trabalho demonstram o sucesso desta iniciativa e reforçam a necessidade de continuidade deste tipo de
projeto de extensão na UnB.
Trabalhos Futuros
Fica como sugestão a elaboração de um projeto modelo, que possa ser aplicado a
qualquer instituição de ensino que possua carências semelhantes à da instituição escolhida
para este projeto.
60
A continuidade deste projeto em outras escolas deve partir inicialmente dos alunos
que tiveram a oportunidade de participar. Os professores devem agir como agentes multiplicadores, buscando aperfeiçoamento e disseminando o uso dos softwares educacionais
como ferramenta de auxílio em seus projetos pedagógicos.
Uma outra sugestão de trabalho futuro é a atualização desta ocina prevendo aulas
aos educadores em conjunto com os alunos. Uma das diculdades informadas pelos professores foi saber como aplicar os conhecimentos obtidos durante uma aula ou atividade
no laboratório. Tópicos contendo procedimentos técnicos a serem adotados no caso de
problemas de rede, por exemplo, devem ser abordados nesta atualização para garantir
maior conforto e segurança destes professores.
Por m, seria interessante o projeto e desenvolvimento de novos softwares educacionais de qualidade, que estejam baseados em critérios educacionais bem denidos, e que
junto com o desenvolvimento do senso crítico dos professores, possam contribuir com a
modernização do ensino público brasileiro.
61
Referências
[1] M. P. Aun and E. S. Ângelo.
Observatório da Inclusão Digital: Descrição e Avaliação
dos indicadores adotados nos programas governamentais de infoinclusão.
Orion, Belo Horizonte, MG, 2004. 7
Gráca
[2] S. Barros, R.S. Andrade, F. Ferreira, L. Nascimento, C. Simões, H.P. Silva, and
O. Jambeor. Cidades Contemporâneas e Políticas de Informação e Comunicações.
Ed. UFBA, Salvador, BA, 2007. 8
[3] M.R. Bello and Z.F. Macedo. Proposta de Arquitetura e Modelo de Gestão do
Laboratório de Informática para a Escola Classe 02 do Paranoá-DF: Um Projeto de
Inclusão. Instituto de Ciências Exatas, Departamento de Ciência da Computação,
Universidade de Brasília, UnB, Trabalho de Conclusão de Curso, 2008. 16, 20, 21,
22
[4] CODEPLAN. Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios. SEPLAN - Subsecretaria de Estatítisca e Informações, Brasília, DF, 2004. 14, 15
[5] BRASIL. Ministério da Ciência e Tecnologia. Casa Brasil. http://www.casabrasil.
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[6] BRASIL. Ministério da Educação. Banco Internacional de Objetos Educacionais.
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[7] BRASIL. Ministério da Educação. ProInfo. http://portal.mec.gov.br. Acesso
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[8] BRASIL. Ministério da Educação. UCA - Um Computador por Aluno. http://www.
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2011. 11
[10] Centro de Seleção e de Promoção de Eventos. Universidade de Brasília. Moodle
CEAD. http://www.gie.cespe.unb.br. Acesso em 19 de maio de 2011. 33
[11] BRASIL. Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão. Computadores para
Inclusão. http://www.governoeletronico.gov.br/projetoci. Acesso em 19 de
maio de 2011. 5
62
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[12] BRASIL.
Governo Federal.
Portal Inclusão Digital.
inclusaodigital.gov.br. Acesso em 18 de abril de 2011. 4
[13] E.L. Gentil. Formação Continuada em Informática na Escola Classe 02 do ParanoáDF: Projeto de Informática e Ocina em Software Educacional. Instituto de Ciências
Exatas, Departamento de Ciência da Computação, Universidade de Brasília, UnB,
Trabalho de Conclusão de Curso, 2010. 16, 23, 60
[14] Secretaria de Estado e Educação do Distrito Federal Governo do Distrito Federal.
Proposta Pedagógica da Escola Classe 02 - DRE Paranoá. Escola Classe 02 do
Paranoá-DF, 2010. 16
[15] F. D. Guedes and J.A. de Castro-Filho. A seleção de objetos educacionais digitais
por professores. In 21 Simpósio Brasileiro de Informática na Educação, 2010. 13
[16] INEP. IDEB - Prova Brasil 2009. http://portalideb.inep.gov.br. Acesso em 16
de maio de 2011. 14
[17] A.J.L. Leal. Capacitação de Professores e Servidores da Escola Classe 02 do ParanoáDF em Informática: Adaptação, Elaboração e Aplicação do Material Didático dos
Módulos BrOce Writer, Calc e Impress. Instituto de Ciências Exatas, Departamento de Ciência da Computação, Universidade de Brasília, UnB, Trabalho de Conclusão de Curso, 2008. 1, 17, 18
[18] C.A. Lopes. Exclusão Digital e a Política de Inclusão Digital no Brasil - O Que
Temos Feito? Eptic On-Line, IX(2), 2007. 7
[19] L. M. Mrech. A Criança e o Computador: Novas formas de Pensar. http: // www.
educacaoonline. pro. br , 2002. Acesso em 19 de maio de 2011. 13
[20] C. Seabra.
Inclusão
Boas
Intenções.
Digital:
Desaos
Maiores
Que
As
Simples
http: // cseabra. wordpress. com/ 2001/ 10/ 01/
inclusao-digital-desafios-maiores-que-as-simples-boas-intencoes/ ,
2001. Acesso em 19 de maio de 2011. 3, 4
[21] M.B. Silva and R.A. Pereira. Software Educativo Livre - Seleção e Análise para Apoio
ao Processo de Ensino e Aprendizagem. Instituto de Ciências Exatas, Departamento
de Ciência da Computação, Universidade de Brasília, UnB, Trabalho de Conclusão
de Curso, 2009. 19, 32
[22] S.A. Silveira. Inclusão Digital, Software Livre e Globalização Contra-Hegemônica.
http: // www. softwarelivre. gov. br/ artigos/ , 2005. Acesso em 6 de junho de
2011. 7
[23] Burrhus F. Skinner.
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[24] Inc. Software in the Public Interest. Debian - O Sistema Operacional Universal.
http://www.debian.org. Acesso em 18 de abril de 2011. 21
63
[25] B. Sorj and L.E. Guedes. Exclusão Digital: Problemas Conceituais, Evidências Empíricas e Políticas Públicas. Novos Estudos, CEBRAP, 2005. 7
[26] G.S.S. Sousa and Y.B. Suertergaray. Elaboração de Material Pedagógico e Aplicação
em Ocina para Servidores da Escola Classe 02 do Paranoá-DF. Instituto de Ciências
Exatas, Departamento de Ciência da Computação, Universidade de Brasília, UnB,
Trabalho de Conclusão de Curso, 2008. 18
[27] M. R. G. S. Stemmer. O computador e a alfabetização: Estudo das concepções
subjacentes nos softwares para a Educação Infantil. In 23 Reunião Anual. ANPEd Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, 2000. 11, 12
[28] J. A. Valente. Computadores
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[29] J. A. Valente. Visão Analítica da Informática na Educação No Brasil: A Questão
da Formação do Professor. http: // www. professores. uff. br/ hjbortol/ car/
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[30] J. A. Valente. Informática na Educação: Instrucionismo x Construcionismo. http:
// www. divertire. com. br/ artigos. htm , 2002. Acesso em 18 de abril de 2011.
10
64
Anexo I
Projeto Político Pedagógico da Escola
Classe 02 - 2010
65
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
SECRETARIA DE ESTADO E EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL
SUBSECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA
PROPOSTA PEDAGÓGICA
D A E S C O L A C L A S S E 02
DRE PARANOÁ
Brasília – 2010
1 - APRESENTAÇÃO
Neste documento estão contidas as intenções e pretensões que se desejam
desenvolver ao longo de dois anos de gestão compartilhada conforme Projeto Lei de
4.036/2007, sancionado pelo Governo do Distrito Federal. Apresenta-se um conjunto de
propostas levantadas após dois anos de estudo e observações de toda realidade escolar
em questão, e pela qual foi constituído, inspirado nos princípios de liberdade,
compromisso e competência. Espera-se que os partícipes se envolvam com consciência
de que as questões levantadas foram projetadas e estruturadas em decorrência das
necessidades, carências e problemas de toda ordem, apontados na escola decorrentes
dos aspectos estruturais tanto físicos, como orgânicos, econômicos, sociais
administrativos, financeiros didáticos e pedagógicos enfim...
Também estão indicadas as idéias e orientações de possíveis ações que passam
pelo currículo, pela metodologia e busca de recursos humanos materiais e financeiros
com o intuito de garantir o sucesso em todas as atividades, e que não sejam apenas
iniciadas, mas ousadas em sua criatividade em determinação e coragem de arriscar pelo
caráter de um novo olhar e usufruto do poder ter maior participação.
Visa ainda apontar os objetivos e metas a serem alcançados, tais que venham ao
encontro com os pressupostos da Educação nacional, regional e local observando a
missão da escola e a demanda competitiva do mercado de trabalho, exercício da
cidadania e a capacidade de promover transformações com os saberes adquiridos.
2 - IDENTIFICAÇÃO
INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL - Escola Classe 02 - Paranoá
CNPJ: 01996934/0001-98
Endereço Completo: Quadra 30 conj. E lote 17 – Área Especial
Telefone: 61 39017563
Localização: Zona Urbana da Cidade Satélite do Paranoá – Área Administrativa nº VII
CEP: - 71.573.025
Divisão: Delegacia ou Subdivisão de Ensino: Diretoria Regional de Ensino do Paranoá
Data da criação da Instituição Educacional: 04 de março 1991
Registros: Resolução nº 02993 de 27 de novembro de 1989.
Portaria nº 003 de 12 de janeiro de 2004 DODF nº 14 de 21 de janeiro 2004
2
ENTIDADE MANTENEDORA: Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal.
C.N.P.J.: 00394.676/0001.07
Endereço: Anexo I do palácio do Buriti 9º andar – Brasília/DF
CEP; 70.075.900
Telefones: 3458 2301 – 3458 8318 – 3348 5500
Data da fundação: 02 de dezembro de 1959
Decreto nº: 47.472 de 02 de dezembro de 1959, que institui a CASEBComissão de Administração do Sistema de Brasília.
Portaria nº 4, de 05 de janeiro de 1960, que expede o regimento da Comissão
De Administração do Sistema Educacional de Brasília – CASEB
Utilidade pública: “Educação de qualidade” e Todos pela educação
3 - HISTÓRICO
Como se sabe o processo de luta pela criação da cidade do Paranoá, num passado
não muito distante, se deu como quase todas as outras cidades satélites do Distrito
Federal. Uma história de luta e resistência do homem pela fixação em sua moradia.
Através de vários anos de invasão e insistência, a sociedade do Paranoá constituiu-se
com enfrentamento, enquanto esta escola também se confirmava conforme relatos de
professoras pioneiras.
Vejam só: Primeiro para atender o grande número de alunos da invasão que
outrora fora a Vila Paranoá, foi construída uma obra de pré-moldados, onde hoje está
instalado o CEF 01, vulgo Centrão. Este não suportando a demanda, fez-se necessário
em caráter de urgência urgentíssima, uma construção improvisada e, portanto, desta vez,
de lata. A escola de lata, assim era denominada, para atender aos alunos em 24 salas
com 72 turmas, pois, passou a funcionar em três turnos e mais tarde em quatro. Naquela
famosa e propagada época em que os turnos em decorrência do curto espaço de tempo,
duas horas, eram chamados de “turno da fome”. Imagine só isto acontecendo, na capital
da República, agora em 1994 e 1995.
Em 1988 com o evento da criação da Região Administrativa nº 07 de Vila passa à
cidade do Paranoá agora emancipada, e para a Escola Classe 02, reserva-se, uma área
de 6.190,46 m². Quando a escola foi construída, destinava-se apenas à alfabetização na
época denominado de Centro de alfabetização. E todas as escolas desta natureza, na
época já nasciam com a áurea da qualidade em seus resultados, pois, por si só
representava uma tentativa de dar um salto corretivo nos problemas históricos da
educação brasileira em âmbito nacional por cobrança da UNESCO, e Plano Decenal de
educação para todos elaborado na Conferência de Jomtien na Tailândia 1990, para
erradicar o analfabetismo e os problemas de aprendizagem, meta a ser alcançada entre o
período de 1993 e 2003 há muito em discussão.
Com o passar dos anos e orientações de políticas públicas diferenciadas de
governantes os investimentos da alfabetização foram ampliando para as séries seguintes
e os Centros de alfabetização, muito deles foram se confundindo com as Escolas
3
Classes, que é o caso desta, a Escola Classe 02 do Paranoá, inaugurada em 04 de
março de 1990 contendo 17 salas de aula demais dependências, todas com medidas
bastante restritas para o padrão de uma escola.
Em sua administração a escola começou a funcionar com a direção da professora
Irondina Alves Cabral que tinha como assistente a então hoje professora Elizete Moreira e
a professora Mª da Guia Sousa. Em 1995 a professora Zaira Leite Ramos assume e após
um ano de gestão é substituída pelo professor Francisco de Castro Silva através de
eleições, uma conquista se concretizando ao longo de muito tempo de luta e discussões
pelos professores de elegerem seus dirigentes nas instituições educacionais de forma
autônoma democrática e responsável. Nesta época a escola participa por convite do
grande evento da Feira de ciências do Distrito Federal.
Em 2000 a professora Carla B.R. Tolentino assume a nova direção novamente por
indicação novamente política, pois acabara de ser extinta o sistema de eleições de
diretores nas escolas e voltara o sistema autoritário de decreto autoritário. O que
comprovadamente não foi recomendável para esta escola concluindo-se com a
exoneração da diretora pelo desastroso final. Neste período já funcionava o projeto EJA
(Educação de Jovens e Adultos) no período noturno, mas que logo foi extinto ou removido
e para substituir a professora Carla, assume o professor Marcelo que tenta restabelecer a
ordem e a credibilidade da escola até 2006.
Em sua sucessão, assume a professora Sílvia de Oliveira Rocha, quando a escola
ganha mais um bloco de seis salas passando imediatamente de 17 para 23 salas de aula
que funcionaria a educação infantil e nem mais um litro de água, ou qualquer outro
acréscimo correspondesse às exigências das novas demandas. Problema que vem
arrastando até os dias hoje. De 1200, a escola passa a funcionar imediatamente com
1550 alunos aproximadamente, e sua estrutura física continua exatamente a mesma.
Decorrem desta mudança todos os tipos de problema e complicações.
Em 2007, chega à escola por indicação, como era a regra do jogo, o professor
Vandeir Gonçalves da Silva, e após um ano de administração tenta novamente pela
Gestão compartilhada assumir o cargo e concorrendo com outras duas chapas se elege.
4 - CARACTERIZAÇÃO / DIAGNÓSTICO
Numa área total de 6.190.46 m.², a escola foi projetada e construída em 1.877,34
m.² em seis blocos.
No bloco I se encontram: a Secretaria, a mecanografia, a direção, dois banheiros
uma sala de leitura com uma improvisação para a sala de recurso, a sala dos professores,
por sinal muito reduzida para o contingente de professores e duas salas de aula, medindo
46.72 m².
No bloco II, III e IV estão 15 salas de aula com a mesma medida acima.
No bloco V estão o pátio com aproximados 130 m.², a cantina o depósito de
alimentos, o banheiro de cadeirante, os banheiros femininos, os banheiros masculinos, o
depósito de produtos de limpeza e uma micro sala para a acomodação apenas de quatro
servidores. O demais servidores se acomodam em um compartimento de compensado
bastante descompensado.
E o bloco VI com seis salas de aula medindo 41.73 mº
Existe ainda a quadra de esporte bastante usada pelos alunos, deve ser
restaurada em alguns aspectos, como altura da grade ou cobertura.
O parque infantil da escola com aproximados 100 m² funciona de forma precária e
pouca opção para os alunos desenvolverem determinadas atividades.
A escola perfaz um total de 78 funcionários atuantes como professores e
servidores.
Na direção - O diretor, a vice-diretora, o supervisor administrativo e a supervisora
4
Pedagógica.
Na secretaria- um secretário e uma auxiliar de secretaria.
Na cantina - três cozinheiros
Na sala de recurso - duas professoras.
Nas salas de aula - 46 professores de 40 horas e uma professora de 20 horas.
Na sala de leitura intercala os serviços de orientação educacional e equipe de
Diagnóstico psicopedagógico.
Na vigilância - um porteiro efetivo e quatro guardas terceirizados.
A escola contém 16 servidores entre cantina, conservação /limpeza e serviços
gerais
Sobre o espaço físico restante temos o estacionamento com capacidade para 40
veículos, uma horta em andamento já produzindo algumas hortaliças, e outras áreas
intermediárias.
A Escola Classe 02 está situada numa área de pouca representação urbanística.
Recebe alunos de várias localidades circunvizinhas. 50% cento deles vem da região mais
pobre do Distrito Federal como o bairro de Itapoá, Fazendinha, Del Lago etc.. Cuja renda
familiar é de 1,6 salários mínimos. As famílias são em sua maioria beneficiadas pelos
programas sociais do governo.
A escola apresenta condições de atendimento a 1345 alunos, no entanto estão
matriculados 1528 alunos, dificultando ainda mais um atendimento educacional
satisfatório próximo daquilo que poderíamos chamar de valores qualitativos, pois, com
espaços reduzidos e ou inexistentes para reforço pedagógico, para apoio
psicopedagógico, para hora de leitura e até mesmo outros projetos que muitas vezes
perde-se pelo mesmo motivo, como a informática, nada mais é do que simplesmente
frustrantes, tanto para os docentes como para os discentes que nem têm noção dos
prejuízos que lhes são causados com a supressão desses benefícios.
Com a implantação do Ensino Fundamental de 09 anos os alunos estão
distribuídos assim:
1º ano
2º ano
3º ano
3ª série
4ª série
Classe de aceleração
Seis turmas
Sete turmas
Nove turmas
Nove turmas
Doze turmas
Três turmas
Evidentemente este número não é fixo por um longo tempo. Há que se considerar
que a entrada e a saída de alunos são permanentemente alteradas.
No intuito de poder atender idealmente todos os alunos em suas específicas
dificuldades de aprendizagem a escola foi em busca de adotar medidas entre programas
e projetos que viessem com soluções mais imediatas para minimizar ao máximo tais
dificuldades e principalmente os de aprendizagem. Como qualquer escola, nesta incluem
alunos com diferentes situações problema e, portanto as novas alternativas são
plenamente justificáveis.
5
QUADRO DE PESSOAL
Cargo
Nomes
Formação
Atuação
Diretor
Vandeir Gonçalves da Silva
Graduação
Dir.
Vice diretora
Simone Dias Dominicalli
Graduação
Dir.
Supervisor adm. Vera Lúcia Barreto de Oliveira
Ensino médio
Dir.
Supervisor ped. Cleonice Sílvia da Cruz Ramalho
Graduação
Dir.
Orientadora
Dilce Jane Ferreira Alexandre
Graduação
Secretário
Sebastiana Ribeiro Pinto
Graduação
Secret.
Aux. de secret
Inna kabichenko de Vasconcelos
Graduação
Secret.
Coordenadora
Tânia Barbosa de Melo
Magistério
Coord.
Coordenador
Jesuína da Silva Nascimento
Magistério
Coord.
Pedagoga
Rita
Graduação
Apoio Pe
Psicóloga
Nilcéia Glória de Lima
Graduação
Psic.
Prof.psicoped.
Izabel Moreira
Graduação
Sal. Rec.
Prof. Psicoped.
Gilcimara Gallo
Graduação
Sal. Rec.
Professora
Romina Karem B. Brito
Gradação
1º ano
“
Sara Rodrigues Dias Firmino
Magistério
1º ano
“
Valéria Martins da Costa
Pós graduação
1º ano
“
Jaqueline Alves Borges Rabelo
Pós graduação
2º ano
“
Janaína Francisca Mendes
Pós graduação
2º ano
“
Ana Paula Amâncio de Oliveira
Pós graduação
2º ano
“
Cassilda Geralda de Araújo
Pós graduação
2º ano
“
Elen Manoel de Jesus
Pós graduação
3º ano
“
Maria Victor Machado
Graduação
3º ano
“
Tatiana de Cássia da Silva
Magistério
3º ano
“
Márcia Regina da Silva Araújo
Magistério
3º ano
“
Adriana da silva Pereira
Pós graduação
1º ano
“
Magali de Paula Bitecourt
Graduação
1º ano
“
Sílvia Maximo dos santos
Graduação
1º ano
“
Verônica Silvestre Pinherio
Graduação
2º ano
“
Glória Aparecida de Sousa Barbosa
2º ano
“
Valdirene Paes Landim R. Martins
2º ano
“
Débora mosseley M. da Silva
Magistério
3º ano
“
Edilene Crisóstomo Silva
Magistério
3º ano
“
Vilma da Rocha Mendonça
Graduação
3º ano
“
Rebeca Martins de Carvalho
Magistério
3º ano
“
Bernatede Vitoriano D. Pereira
Pós graduação
3º ano
6
Cargo
Nomes
Formação
Atuação
Professora
Paulo césar Alves Ferreira
Magistério
3ª série
“
Alritânia Chavier Sousa Quirino
Magistério
3ª série
“
Adelice de Deus Passos
Graduação
3ª série
“
Renata Priscilla M. Borges
Graduação
3ª series
“
Fabiana da Silva Andrade
Magistério
3ª série
“
Karine Barreto
Magistério
3ªsérie
“
Diane Gonçalves de Oliveira
Magistério
3ª série
“
Cristiane Teixeira dos Santos
Magistério
3ª série
“
Noimá Ferreira da Rocha
Graduação
3ª série
“
Eliane Cristina de Carvalho
Pós graduação
4ª série
“
Sérgio Pereira dos Santos
Graduação
4ª série
“
Edvar Carneiro da Silva júnior
Graduação
4ª série
“
Elisiomar Eliseu J. Alves
Graduação
4ª série
“
Clélia Ramos Jardim da Silva
Graduação
4ª série
“
Shirley Tenenbaum da Silva
Pós graduação
4ª série
“
Léa da Silva Mota da Conceição
Magistério
4ª série
“
Aires Pereira Moura
Magistério
4ª série
“
Elizângela Dias Custódio
Pós graduação
4ª série
“
Thaís de Morais segala
Graduação
4ª série
“
Sandra Mara Pereira
Magistério
4ª série
“
Anadege Freire da Silva
Magistério
4ª série
“
Aparecida Sabino de Oliveira
Graduação
ASI
“
Benedita da Conceição B. Vogado
Graduação
ASI
“
Silvânia Moreira do Vale Viana
Graduação
ASI
Raimunda Maria S. Barbosa
2º grau
Cantina
Servidores
“
Eleusa Lázaro
“
Ronan Severino Botelho
2º grau
“
“
Mª do Rosário Silva Santos
1º grau
Con/limp
“
Mª Rita de Almeida
1º grau
“
“
Elizabeth P. dos Santos
1º grau
“
“
Mª Éster de Sousa Lima
1º grau
“
Nadir B. da Silva Gomes
1º grau
Com/lim
“
Mª Cilene Barros da Silva
1º grau
“
“
Ivanildes Gomes da Silva
1º grau
“
“
Mª Helena Farias da Silva
2º grau
“
“
Mª de Fátima Almeida
1º grau
“
Servidores
“
7
Cargo
Nomes
Formação
Atuação
“
“
Mª das Dores Vieira
1º grau
“
Francisca Rita da Conceição
1º grau
“
Nerci Dias Silva
1º grau
Portaria
“
Nelízia Andrade Lima
1º grau
Serv.Ger.
2° grau
Seg/ port
Vig. Terceir G6 Carlos Vieira dos Santos
Átila Rodrigues
2° grau
Gisley Martins Pereira
1° grau
Valmir Sousa
2° grau
“
5 - FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Após um longo período de estudo, vivências, experiências, discussões e muito
trabalho com o propósito de obter informações e dados suficientes para conhecimento
real desta unidade escola, foi possível chegar a uma conclusão mais consistente do que
representa a Escola Classe 02 do Paranoá e todas as comunidades de sua abrangência.
Foi concluído o diagnóstico, se não completo, muito perto da realidade com os
possíveis recursos, os quais podem ser levantados, o que tem a fazer, o que deve ser
feito e com que se pode comprometer.
Parte-se do princípio de que qualquer profissional consciente ao assumir uma
profissão deve ter em mente compromissos fundamentais, principalmente as profissões
da área social como a educação que significa formar a cidadania. Transpondo a qualquer,
vontade e escolha e vai além do que apenas deseja ser, para como e o quê se tem a
fazer, pela eficiência do processo educativo. Ao interagir com o aluno os mesmos
participam como sujeitos em suas conquistas e aprendizagens, desenvolvam como
pessoas e assumem-se como futuros cidadãos.
Em se tratando de alunos de séries iniciais, vem-nos a mente direitos e deveres.
Primeiro o direito do direito de aprender prescritos em todos os livros didáticos daquilo
que já conhecemos como Direitos e Deveres da Criança e do Adolescente. Depois o
dever e a responsabilidade pelo desenvolvimento da educação conforme Constituição
Federal Art. 205. A educação é direito de todos e dever do Estado e da família. Será
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade visando o pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação
para o trabalho. O ensino será ministrado com base nos princípios de qualidade,
liberdade, pluralismo de idéias e valorização. Vê-se que o envolvendo na seqüencia da
regulamentação legal destes preceitos, agora na LDB Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão
de:
I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica de
estabelecimento de ensino
III- zelar pela aprendizagem dos alunos
. E gradativamente se certifique ainda mais o reconhecimento destes preceitos
legais da educação básica que é a proposta em questão. Como na LDB 9.394.96 Art 22.
A educação básica tem por finalidade o educando, assegurar-lhe a formação comum
indispensável para o exercício da cidadania e fornecer- meios para progredir no trabalho e
em estudos posteriores.
Art. 29 ainda LDB, A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem
8
como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus
aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da
comunidade
De acordo com as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial Básica, 2001 em
seu artigo 2° orientam que: “Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos,
cabendo às escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades
educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de
qualidade para todos”. O Plano Nacional de Educação, 2001, destaca, no capítulo da
Educação Especial, que “o grande avanço que a década da educação deveria produzir
seria a construção de uma escola inclusiva que garantisse o atendimento à diversidade
humana”.
Art 26-A Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos
e privados, torna-se obrigatório o estudo de história e cultura afro-brasileira e indígena.
§ O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos
da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir
desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a
luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o
negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas
áreas social, econômica e política, pertinentes á história do Brasil.
§ Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos
indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial
nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileira.
Levanta-se aqui uma discussão destes preceitos de forma que se analisar até que
ponto, com que freqüência estes direitos são garantidos até o fina, previsto nesta jornada,
e para que o ofício não caia apenas no discurso vazio, que seja condição real para
reflexão na prática destes valores. Desde a busca pelos os próprios direitos como medida
certa para a atuação em função dos direitos dos alunos que em sua maioria apresenta
alto grau de mestiçagem, pois quem não exerce sua própria cidadania sequer pode cobrar
do outro, atitude igual, muito menos formar e ou preparar o futuro cidadão sem se
preocupar com a própria identidade. Na escola faz história e criam-se parâmetros ou
modelos No caso a Gestão democrática que chegou como Gestão compartilhada. Um
salto bastante favorável nas ações até porque significa a garantia de um direito previsto
na própria Lei Orgânica do DF Art. 222 O poder público assegurará a Gestão Democrática
do ensino público com a participação e cooperação de todos os seguimentos envolvidos
no processo educacional e na definição, implementação e avaliação de sua política.
Esta novidade nos chega regulamentada em forma de mais uma lei que é a Lei
4.035/2007 Art 1º A educação da unidade pública de ensino do Distrito Federal será
exercida por meio de gestão democrática
Art.2º A gestão democrática visa atingir aos seguintes objetivos
I - programar e executar as políticas públicas de educação
II - perseguir a qualidade de ensino
III - Aperfeiçoar os esforços da coletividade para garantir a eficiência e
Relevância do PPP
IV - Garantir a participação de toda comunidade escolar pela via da
Representação consubstanciada no Conselho escolar.
O ensino fundamental de 09 anos está sendo implementado na escola este ano,
integrado ao Bloco Infantil de Alfabetização, sendo assim compete à escola elaboração de
uma proposta que inclua ações e medidas preconizadas nos referenciais curriculares
nacionais que abordam assuntos para a educação infantil e ensino fundamental séries
iniciais cujas práticas, envolvem as crianças como cuidados físicos, às crianças como
seres frágeis, dependentes e passivas, e que induzem a construção de procedimentos e
9
rotinas rígidas dependentes todo tempo da ação direta do adulto, incluindo todos os
cuidados como a proteção, a saúde, a alimentação, a segurança, e todos que envolvem o
desenvolvimento psicomotor.
6 - MISSÃO E OBJETIVOS
A escola como um poderoso espaço de produção de conhecimento e formação
para a cidadania vem passando ao longo dos tempos por significativas reformulações no
intuito de se enquadrar aos novos paradigmas da educação no mundo atual. Contudo,
ainda vem desafiando os questionamentos que a coloca como verdadeira mediadora
entre a educação e as demandas da sociedade cumprindo o seu papel nas funções de
produzir conhecimento, educar e promover aprendizagens. Sabe-se que a angústia
causada ao corpo docente por não atingir objetivos propósitos e intenções deve-se ao fato
de ainda não ser considerada no rol das prioridades nas metas de governantes, preteridas
por outras vontades políticas, Sobra muito a planejar e realizar e muito pouco acompanha
as mudanças da modernidade, da globalização do desenvolvimento tecnológico. Frustra
alunos e professores em suas competências e habilidades em que pese aos sonhos de
cada um com a esperança do acontecer. Sendo assim sempre os resultados satisfazem
trazendo-nos profundas reflexões e questionamentos em buscas de soluções.
Aos professores, ao governo em suas instâncias e a toda a comunidade compete à
função social da escola com os recursos que ela oferece, de garantir ao corpo discente
em geral, as condições necessárias para o exercício pleno da cidadania. Conforme a
Proposta pedagógica da Secretaria de Educação e, portanto, assim como também a
própria instituição cabe conscientizar-se de que criar condições, desenvolver discussões e
buscar soluções com as possibilidades que lhes convier, investir-se de responsabilidade e
comprometimento são medidas na grande tarefa da construção de conhecimentos da
cidadania e preparação pra o trabalho e envolvendo alunos, pais parceiros e tudo que
poderá contribuir para o sucesso da aprendizagem. Conseguir que se não todos, pelo
menos uma maioria significativa alcancem os objetivos, ou seja, professores com o
sentimento do dever cumprido, famílias felizes com seus filhos aprendendo e a sociedade
como um formato do que é produzido na escola, capaz de transformá-la dentro dos
preceitos humanos científicos e filosóficos.
De acordo com as diretrizes da Proposta da Secretaria acima é a instituição
educacional, ou seja, a escola que promove tanto o desenvolvimento como a
aprendizagem dos alunos, e, portanto necessário se faz implantar projetos educativos
comprometidos com o desenvolvimento de competências e habilidades que permitam ao
indivíduo intervir na realidade e transformá-la para melhor.
6.1 - MISSÃO
*Construir uma escola cidadã com o propósito de afirmar e reafirmar os valores, formar
indivíduos livres, críticos, conscientes de seus papéis enquanto sujeitos da historia; seres
humanos que assumam a essência de sua condição e estejam dispostos a tornar o
planeta um espaço de organização social, onde a ética e a justiça possam afirmar-se em
oposição à competitividade cega, à exclusão ao egoísmo mesquinho. Redimir a dignidade
humana na expectativa de viver e conviver em melhores condições num futuro próximo,
construindo assim uma sociedade justa,,democrática e feliz.
6.2 - OBJETIVOS
10
* Elevar ao máximo o nível de qualidade do ensino oferecido pela escola
* Adotar como prática estimuladora e rotineira de interação entre os indivíduos e entre os
grupos de forma que inter- relacionando entre si, possam romper com a timidez e
construir sua Independência.
* Oportunizar toda a comunidade escolar o desenvolvimento de suas competências e
habilidades nos aspectos cognitivos afetivos psicomotores e éticos
* Manter-se permanentemente atentos em busca de produção de conhecimentos e
situações enriquecedoras de apoio ao corpo docente e discente.
* Identificar potencialidades, reconhecer possibilidades e minimizar as limitações
* Promover as aprendizagens significativas sadias com ludicidade.
* Respeitar a autonomia do corpo docente em descobrir formas de melhor ensinar
* Valorizar os saberes de cada um para que associados aos novos conhecimentos,
A partir daí poder recontar sua própria história.
* Envolver-se como mediadores do processo ensino aprendizagem e não apenas
Transmissores de conteúdos fragmentados
* Estimular a interação entre os sujeitos do processo de forma que quem ensina
aprende e que aprende potencialize o seu aprendizado, reconstruindo os conhecimentos
adquiridos
* Desenvolver o gosto pelo belo com os instrumentos da produção cultural em âmbito
local e geral e descoberta de talentos
* Conscientizar-se das responsabilidades de cada indivíduo sobre a preservar a espécie
* Assimilar as necessidades urgentes da preservação do meio ambiente e manejo dos
recursos naturais
* Criar situações em que se percebe a relação com o trabalho e os meios de produção
* Proporcionar oportunidades em que se estabeleçam relações de consumo e uso
inteligente da renda familiar
* Garantir o direito aos direitos, com o reconhecimento de deveres de cada um
* Buscar parceria para a reunião de recursos e esforços na solução dos problemas,
* Salientar atitudes em que se imprime a consciência de que a paz se constitui com o
acesso às oportunidades de formação para a cidadania e preparação para o trabalho.
* Procurar parcerias que ajudem a minimizar os problemas e ampliar as possibilidades
* Propiciar leitura de acordo com a faixa etária de forma que o aluno entre em contato
livros infanto-juvenis de preferência sala de leitura.
7 - SITUAÇÃO PROBLEMA
- Alto índice de retenção de alunos
- Alta defasagem de alunos por idade série
- Clientela com diferentes características sócio-econômicas e culturais
- Alta rotatividade de professores pela escola
- Espaços físicos reduzidos em dimensões e quantidades, para desenvolvimento
Das atividades internas
- Falta de recursos materiais e humanos nas estruturas da instituição
Pouca interatividade e participação dos pais nas atividades e solicitações da escola
11
- Nenhuma parceria da iniciativa priva
-Baixo investimento por parte do poder público
- Instalação hidráulica insuficiente para abastecimento de água e cuidados sanitários.
8 - METAS E ESTRATÉGIAS
* Reduzir, para 20% o índice de retenção. A partir de períodos de reforço em turno
contrário;
* Programar programas governamentais que ajudem a reduzir este índice como o
* Programa Acelera Brasil com as terceiras séries
* Abrir a instituição aos sábados para trazer a comunidade para dentro da escola
* Mobilizar e sensibilizar os pais e entidades circunvizinhas para juntos tentar alocar
Recursos e para, ainda que seja provisório, construir espaços que possibilitem
Efetivação das atividades necessárias.
* Aproveitar melhor os espaços das escolas do Plano piloto
* Promover atividades que estimulem os pais procurarem a escola
* Buscar parcerias que ajudem a minimizar as dificuldades solucionar os problemas
* Informar aos órgãos competentes a situação da instituição para que haja maiores
investimentos na conclusão das instalações.
* Criar Comissões de representantes da comunidade escolar para solicitar acompanhar
e fiscalizar e colaborar com as mobilizações.
* Sensibilizar a quem de direito e dever pode ser responsabilizado pela solução dos
problemas.
9 - SOBRE A ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
Mais do que necessário a escola recebe em tempo uma orientadora que veio a
calhar sobremaneira o grande projeto da escola a qual em tempo certo apresenta sua
proposta prestimosa de como pode e deseja desenvolver seus serviços justificando a
natureza de sua atuação assim afirmando: As inúmeras dificuldades relacionadas á
completa desestrutura familiar são vivenciadas pelos educadores no cotidiano escolar,
pais separados, filhos de relacionamentos casuais, discussões e agressões em família,
crianças abandonadas pelos pais aos cuidados de avós ou outros parentes, etc
O reflexo dessa realidade pode ser observado tanto no comportamento quanto na
aprendizagem dos alunos na escola. Carência afetiva, ausência de limites, deturpação de
12
valores, desajuste emocional, indisciplina, agressividade, desinteresse, dificuldade de
concentração são algumas, dentre as muitas barreiras com as quais o professor se
depara ao desempenhar suas atividades.
A escola, portanto, precisa repensar e reorganizar sua prática a partir da
complexidade do contexto no qual se insere, buscando a compreensão da realidade do
aluno, bem como a participação ativa dos pais no processo educativo. O professor, por
mais compromissado que seja com o seu trabalho, necessita do apoio de um profissional
que possa auxiliá-lo nessa tarefa. A figura do Orientados Educacional surge no sentido de
Suprir essa necessidade, objetivando, sem última instância, o desenvolvimento integral do
educando.
10 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
A escola tem a função de promover o processo educativo com a inter-relação entre
as instituições sociais focadas na cultura e no trabalho visando à construção da
identidade, construção e reconstrução do conhecimento. Portanto necessário se faz a
implementação de programas e projetos educacionais que garantem o desenvolvimento
das competências e habilidades do e alcancem os objetivos já pré-estabelecidos.
Aos professores cabe o pensamento de como a educação deve ser concebida no
interior da sociedade assentada na desigualdade social, e como instrumento para libertar
o homem da opressão e dominação. Segundo a Secretaria de Educação do GDF o que
melhor representa a educação é a pedagogia revolucionária de SAVANI (2005, pág, 75)
que deriva da concepção que articula a sociedade que vivemos, ou seja, em sociedade de
classes e interesses opostos. Sendo assim não se deve trabalhar o conhecimento distinto
da visão “crítico-social dos conteúdos” procurando na sua contextualização, explicar as
contradições inerentes às sociedades capitalistas, como mecanismo de enfrentamento
das desigualdades, sociais. Acredita-se, com isso dar significado real às aprendizagens
processadas pelos alunos no interior da sala de aula.
Cabe aqui aos professores planejarem proposta e atividades coerentes, com estes
princípios, de tal forma que cada educador possa sempre avaliar dois aspectos diferentes,
embora interdependentes e complementares: PROCEDIMENTO DIDÁTICO E O QUE O
ALUNO APRENDEU.
O Currículo da Educação Básica da SEEDF, em consonância com as Diretrizes
Curriculares Nacionais do MEC, com as orientações legais do egrégio Conselho de Educação
do Distrito Federal e com os pressupostos teóricos dos Parâmetros Curriculares Nacionais
(PCN) assume um novo paradigma de Educação: Pedagogia de Competências. Assim a
organização curricular, considerando as exigências do mundo contemporâneo, em constante
transformação e os desafios da realidade local, privilegia a formação humana na sua totalidade
contemplando as dimensões físicas, emocionais, culturais cognitivas e profissionais.
A pedagogia de competências, defendida por Philipe Perrenoud (1999 p 7) considera a
educação o principal fator de promoção de competência. Competência entendida como a
“Capacidade de agir eficazmente em um determinado tipo de situação apoiada em
conhecimentos, mas sem limitar-se a eles”, ou seja, para enfrentar uma situação da melhor
maneira possível, o ser humano deve por em ação e em sinergia vários recursos cognitivos
complementares, entre os quais, os conhecimentos. Nesta perspectiva o conhecimento não é
considerado um fim em si mesmo, mas atua como um meio para o desenvolvimento de
capacidades conforme preconiza a LDB no seu artigo 32.
Educar para competências significa que a escola assume a função social de
proporcionar ao educando condições e recursos capazes de intervir em situações problemas
enfrentando na prática social e no mundo do trabalho.
13
Face ao exposto, o CEDF reforça no Parecer 02/08 e no 1/15 que os
conteúdos curriculares devem assumir o papel de desenvolver junto aos alunos habilidades e
competências, e ainda afirma que a sua formação está estruturada em eixos contemporâneos
da educação: o saber conhecer, o saber fazer e o saber ser.
A especificação desses eixos aponta que o currículo não se deve restringir
a conteúdos, conceitos e informações, mas ir além... Para a formação integral do aluno far-se-á
necessário articular o trabalho com o conhecimento, com outras dimensões, o desenvolvimento
de habilidades e atitudes, na perspectiva de assegurar-lhe uma aprendizagem mais ampla.
Com base nestas considerações a SEEDF organizou o currículo de
Educação Básica em etapas e modalidades de ensino. Para cada etapa da Educação Básica o
currículo aponta a aquisição de competências e habilidades adequadas ao nível de
desenvolvimento e maturidade do educando, considerando ainda suas experiências e
oportunidades vivenciadas na família da escola e no meio social em que está inserido.
A SEEDF, ainda define um rol de conteúdos referenciais para o currículo e
o tratamento que a eles ser dado. Segundo a proposta o conteúdo é um meio para o aluno
aprender a pensar, a questionar o próprio conhecimento. Ele é o meio para que o aluno
compreenda que aprender não é produzir verdades alheias, mas olhar para o mundo,
pesquisando dados, interpretando-os, transformando-os e tirando conclusões.
Nesta ótica os tratamentos dados aos conteúdos assumem papel
relevante, uma vez que é basicamente na aprendizagem e domínio dos conteúdos, que
se dá a construção e a aquisição de competências e será possível formar cidadãos
críticos competitivos e capacitados para atuar como agentes transformadores da sua
própria vida e da realidade que o cercam.
As competências e habilidades devem respeitar o processo de desenvolvimento,
maturidade e nível de cada indivíduo, levando e conta suas experiências vivenciadas, na
escola em cãs e no meio social. Essas habilidades e competência devem ir além do saber
fazer, para isso o referencial metodológico deve dar certa visibilidade ao currículo e
também priorizar a prática pedagógica reflexiva.
O processo de ensino aprendizagem deve-se desenvolver dentro de um processo
de políticas públicas comprometida com o desenvolvimento sócio-econômico da clientela
e da prática pedagógica consciente e responsável reforçando a necessidade de
mudanças de paradigmas para a construção de uma nova identidade coletiva respeitando
os direitos e deveres dos alunos, bem como do corpo docente e da comunidade escola.
Portanto para que sejam viabilizados todos esses aspectos é necessário que o
currículo escolar na nossa instituição educacional passe a respeitar e priorizar a realidade
na qual esta está inserida.
Sua localização em relação Brasil e DF, os aspectos sócio-culturais e
econômicos, o respeito à cidadania, o abuso e a exploração sexual, o tráfico e o uso de
droga na cidade, a violência social, a falta de segurança pública. O crescimento
populacional causado pela invasão habitacional.
Enquanto a concepção curricular, o currículo, aborda-se os temas transversais,
como forma de orientar a educação em seus princípios básicos: dignidade, igualdade,
participação co-responsabilidade pela vida social. Privilegiando a aquisição de
aprendizagem, significativa e o desenvolvimento de competências, e norteando-se pelos
princípios éticos morais em que estão consubstanciadas as relações sociais. As do
mundo do trabalho e as de convivência com o meio ambiente. Essas noções de uma
proposta pedagógica viva estão intimamente ligadas à educação para todos que almejam
conquistar
14
11 - ORIENTAÇÃO METODOLÓGICA
“A educação é um meio imprescindível para que o indivíduo alcance o sucesso na
área cognitiva, profissional, financeira e social etc.. Sendo assim a escola e a família
caminham juntas, porém cabe a escola sistematizar os conteúdos para que ocorram as
transformações necessárias para a construção de uma aprendizagem significativa capaz
de recriar um mundo onde sejam respeitadas as diversidades culturais e diretos de
cidadania que cada um exerce na sociedade.
Dentro do nosso mundo contexto educacional a concepção de ensino
aprendizagem com a qual mais identificamos é a concepção interacionista, na qual nossa
clientela traz suas experiências e através da mediação do professor e o respeito às
diversidades, novos conhecimentos são elaborados.
A escola tem trabalhado através de mobilização da comunidade, como exemplo
mutirão das crianças, estudos dirigidos, apresentação das crianças, Projeto Escola
Aberta, passeios, festas etc.. Devendo continuar dentro da concepção interacionista,
fazendo acontecer mais trocas de experiências, estimulando e respeitado todos os
aspectos importantes e as potencialidades que cada indivíduo apresenta para o
crescimento da instituição.
“A partir desses pressupostos pode-se dizer que a participação da comunidade e
da família é de grande importância para a realização dos projetos escolares aos quais
realizamos.”
A ação pedagógica deve estabelecer princípios norteadores para que a
aprendizagem significativa possa fluir integrando o desenvolvimento da criança, levando
em consideração as diferentes realidades sócio-culturais e proporcionando momentos de
ludicidade. É necessário que o currículo escolar possibilite ao educando a capacidade de
se reconhecer como agente ativo do processo ensino aprendizagem, na aquisição de
informações, visualizando relações de respeito pelas múltiplas diferenças sociais.
As competências e habilidades devem respeitar o processo de desenvolvimento,
maturidade e nível de cada indivíduo, levando e conta suas experiências vivenciadas, na
escola em cãs e no meio social. Essas habilidades e competência devem ir além do saber
fazer, para isso o referencial metodológico deve dar certa visibilidade ao currículo e
também priorizar a prática pedagógica reflexiva. Um ambiente que gere aprendizagem
deve estar no mínimo pautado na necessidade de os alunos terem o espaço de um metro
quadrado por aluno, mais ambientes alfabetizadores como biblioteca, pátio, quadra etc..
Durante muitos anos criticou-se a metodologia dos adultos de uma escola que
pouco explorava a existência do espaço educativo para além da sala de aula. Cursos
foram propostos e aplicados onde capacitaram os educadores e coordenadores para a
exploração dos tempos e espaços educativos. Sendo assim, hoje preparados os
“educados” não têm condições de aplicar os conhecimentos, pois a realidade se opõe aos
direitos adquiridos por lei.
A Escola Classe 02 precisa considerar a criança capaz de atribuir ao mundo e a si
mesmo de manifestar comportamentos inteligentes, sociais e afetivos diferentes daqueles
do adulto, mas não inferiores. Sendo assim a escola deverá valorizar todos os
conhecimentos prévios dos alunos, levando em consideração a realidade e diversidade do
tempo e espaço onde a criança está inserida. Trata-se, sobretudo de preparar cada aluno
para ser protagonista do seu itinerário individual e social a desenvolver-se bem.
15
Acreditamos que a concepção interacionista seria a mais viável, uma vez que, de
acordo com a mesma, os contextos cultural, social, afetivo, etc, devem ser levados em
consideração. O aluno aprende por meio da interação com o ambiente e o professor deve
ser o mediador entre aluno e conhecimento.
Na mesma comunidade escolar é imprescindível levarmos em consideração o
baixo nível social e econômico da nossa clientela, que reflete diretamente na qualidade do
ensino. Isso porque os pais têm que trabalhar e aos filhos desde muitos pequenos são
imputados responsabilidades de adultos. (cozinhar, cuidar da casas, etc..). Como os pais
não têm tempo para orientar seus filhos ou muitas vezes não têm a cultura nem a
consciência de acompanhar o desenvolvimento escolar dos filhos transferem a essa
responsabilidade à escola, que na verdade deveria complementar a educação que diz
respeito à aprendizagem de valores.
Essa ausência família acaba acarretando, em muitos casos a marginalização
dos filhos. Assim a nossa e procura se guiar pela visão interacionista de desenvolvimento
humano, no entanto, as condições de trabalho dos professores também devem ser
melhoradas
Na visão interacionista o indivíduo age sobre o meio de acordo com suas
capacidades e com determinados significações abrindo-se para novos conhecimentos
incluindo discussões sobre diversos contextos sociais e culturais. Sendo assim a escola
por meio do professor age como mediados da aprendizagem, auxiliando os alunos a
obterem êxito no mundo atual por meio da estimulação que o permite expandir suas
potencialidades e aplica-las em algum campo do conhecimento e da cultura de modo a se
desenvolver.
Recriar o mundo e a si próprio, cidadania focada no respeito à diversidade,
corresponde à habilidade de aprender o mundo criticamente em todas suas contradições,
perceber-se inserido no contexto enquanto cidadão e atuar efetivamente no meio, no
sentido de transformá-lo. A educação é concebida no interior de uma sociedade de
classe, permeada por relações de opressão e de dominação, deve ser pensada como
instrumento capaz de oferecer ao aluno condições de realizar uma leitura crítica das
relações existentes e atuar no sentido de libertar-se. Enquanto instrumento de libertação a
educação escolar deve assumir o compromisso com a formação de sujeitos cidadãos
críticos reflexivos e participativos comprometidos com a construção da democracia.
A realidade da nossa escola, Escola Classe 02, as necessidades das crianças
indicam que é uma utopia pensar em uma única concepção educacional que fundamenta
a prática educativa. O professor deve ser um constante pesquisador e buscar as
atribuições positivas das diferentes concepções para subsidiar sua práxis. Há momentos
que deverá ser mais diretivo, mais sistemático no sentido de auxiliar os alunos a dar
saltos nos níveis de aprendizagem defasagens de aprendizagens.
Caso a escola assuma a concepção de desenvolvimento humano faz-se
necessário criar um ambiente escolar organizado que favoreça a integração de esforços e
harmonia de ações que favoreça a construção do sujeito ativo, que favoreça o diálogo, a
troca de saberes, o desenvolvimento de saberes individuais e coletivos, o respeito à
diversidade, para que o professor aja como mediador de aprendizagens deve-se manter
atualizado nos aspectos político, social, artístico, cultural, tecnológico e científico.
16
De acordo com as transformações ocorridas nas sociedades modernas, as
instituições educacionais estão se adequando aos novos paradigmas da educação
deixando de lado os conteúdos pré estabelecidos descontextualizados, para adotar o
processo de ensino aprendizagem. Nessa perspectiva preventiva sua atuação se torna
complexa necessitando de uma busca intensiva de diversos conhecimentos acerca do
homem e sua forma de aprender, envolvendo todas as ciências.
Conforme a realidade dessa Unidade de ensino nossos educandos estão sendo
preparados e qualificados para atuar com competências e habilidades, considerando-se
como sujeito crítico, participativo e criativo do conhecimento e dos direitos fundamentais
que conduzirão o seu desenvolvimento integral como cidadão, capaz de participar nas
lutas pelas transformações sociais.
“Caracterização da clientela”
A clientela da Escola Classe 02 do Paranoá, na sua grande maioria, é oriunda do
Itapoã, apresentado privação de várias áreas da sua vivência: econômica, afetiva,
cultural, alimentar e dentre outras. Esta realidade reflete no baixo rendimento escolar do
aluno dificultando sobremaneira o processo pedagógico.
Outro entrave ao processo pedagógico é o excesso de alunos em relação ao
espaço físico da escola e ainda grande número de alunos por turma, alunos com déficit
mental sem diagnóstico, defasagem idade/série, faltam critérios pedagógicos na formação
das turmas.
Acreditamos numa proposta pedagógica em que;
•
•
•
Os alunos devem ser o centro do processo ensino-aprendizagem, onde as
habilidades e os conteúdos trabalhados sejam flexíveis e adaptados nos diversos
contextos educacionais e as especificidades destes.
Com base no documento “Proposta Pedag. da SEE/DF” propomos um trabalho
eclético utilizando os instrumentos principais de cada metodologia, atendendo as
especificidades de cada indivíduo, respeitando-se a autonomia dos professores em
um ambiente em que haja discussão e troca de idéias, através das coordenações
coletivas.
Os alunos adquiram competências e habilidades relacionadas à leitura e a escrita
autônoma, bem como adquira um raciocínio lógico- matemático que o permita a se
relacionarem socialmente.
Devemos considerar as dimensões regionais sociais, familiares e educacionais. Par
que o aluno possa ter uma educação voltada para sua realidade afim de que desenvolva
um pensamento crítico e fortaleça sua autonomia, torna-se um ser capaz de transformar a
sua realidade favoravelmente. Vivemos em uma sociedade de interesse opostos, onde o
trabalho educacional deve estar voltado para o desenvolvimento de atitudes críticas e
habilidades competitivas.
Para que ocorra um equilíbrio entre as demandas sociais e educacionais é
necessário que se faça uma interação entre as habilidades e competências desenvolvidas
em sala de aula e as imprescindíveis para as exigências do meio.
“A educação é um meio imprescindível para que o indivíduo alcance o sucesso na
área cognitiva, profissional, financeira e social etc.. Sendo assim a escola e a família
caminham juntas, porém cabe a escola sistematizar os conteúdos para que ocorram as
17
transformações necessárias para a construção de uma aprendizagem significativa capaz
de recriar um mundo onde sejam respeitadas as diversidades culturais e diretos de
cidadania que cada um exerce na sociedade.
Dentro do nosso mundo contexto educacional a concepção de ensino aprendizagem
com a qual mais identificamos é a concepção interacionista, na qual nossa clientela traz
suas experiências e através da mediação do professor e o respeito às diversidades novos
conhecimentos são elaborados.
A escola tem trabalhado através de mobilização da comunidade, como exemplo
mutirão das crianças, estudos dirigidos, apresentação das crianças, Projeto Escola
Aberta, passeios, festas etc.. Devendo continuar dentro da concepção interacionista,
fazendo acontecer mais trocas de experiências, estimulando e respeitado todos os
aspectos importantes e as potencialidades que cada indivíduo apresenta para o
crescimento da instituição.
“A partir desses pressupostos pode-se dizer que a participação da comunidade e
da família é de grande importância para a realização dos projetos escolares aos quais
realizamos.”
Um ambiente que gere aprendizagem deve estar no mínimo pautado na
necessidade de os alunos terem o espaço de um metro quadrado por aluno, mais
ambientes alfabetizadores como biblioteca, pátio, quadra etc..
Durante muitos anos criticou-se a metodologia dos adultos de uma escola que pouco
explorava a existência do espaço educativo para além da sala de aula. Cursos foram
propostos e aplicados onde capacitaram os educadores e coordenadores para a
exploração dos tempos e espaços educativos. Sendo assim, hoje preparados os
“educados” não têm condições de aplicar os conhecimentos, pois a realidade se opõe aos
direitos adquiridos por lei.
A Escola Classe 02 precisa considerar a criança capaz de atribuir
Ao mundo e a si mesmo de manifestar comportamentos inteligentes, sociais e afetivos
diferentes daqueles do adulto, mas não inferiores. Sendo assim a escola deverá valorizar
todos os conhecimentos prévios dos alunos, levando em consideração a realidade e
diversidade do tempo e espaço onde a criança está inserida. Trata-se, sobretudo de
preparar cada aluno para ser protagonista do seu itinerário individual e social a
desenvolver-se bem.
Acreditamos que a concepção interacionista seria a mais viável, uma vez que,
de acordo com a mesma, os contextos cultural, social, afetivo, etc, devem ser levados em
consideração. O aluno aprende por meio da interação com o ambiente e o professor deve
ser o mediador entre aluno e conhecimento.
Na mesma comunidade escolar é imprescindível levarmos em consideração o
baixo nível social e econômico da nossa clientela, que reflete diretamente na qualidade do
ensino. Isso porque os pais têm que trabalhar e aos filhos desde muitos pequenos são
imputados responsabilidades de adultos. (cozinhar, cuidar da casas, etc..). Como os pais
não têm tempo para orientar seus filhos ou muitas vezes não têm a cultura nem a
consciência de acompanhar o desenvolvimento escolar dos filhos transferem a essa
responsabilidade à escola, que na verdade deveria complementar a educação que diz
respeito à aprendizagem de valores.
Essa ausência família acaba acarretando, em muitos casos a marginalização
Dos filhos. Assim a nossa e procura se guiar pela visão interacionista de desenvolvimento
humano, no entanto, as condições de trabalho dos professores também devem ser
melhoradas
Na visão interacionista o indivíduo age sobre o meio de acordo com suas
capacidades e com determinados significações abrindo-se para novos conhecimentos
incluindo discussões sobre diversos contextos sociais e culturais. Sendo assim a escola
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por meio do professor age como mediados da aprendizagem, auxiliando os alunos a
obterem êxito no mundo atual por meio da estimulação que o permite expandir suas
potencialidades e aplica-las em algum campo do conhecimento e da cultura de modo a se
desenvolver.
12 - AVALIAÇÃO
12.1 - AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA
Consta na LDB 9.394.96 artigo 24 inciso V alínea a
A avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos os resultados ao longo do período sobre os
de eventuais provas finais;
a) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar,
b) possibilidades de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do
Aprendizado
c) aproveitamento de estudos concluídos com êxito
12.2 - AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Oportunizar momentos de reunião envolvendo a comunidade, o corpo docente, o corpo
discente e os servidores da carreira assistência para discutir o desenvolvimento desta
proposta pedagógica. Estes momentos de avaliação ocorreram durante o ano letivo
13 - QUANTO AO ORÇAMENTO E OU PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA.
Todas estas informações contidas neste documento que é o registro do que se
propõe realizar nesta escola refere-se á uma proposta não apenas pedagógica, mas
também político-administrativa e se constitui um grande projeto elaborado com a
participação de todos os seguimentos entre pais alunos, representantes de turmas,
professores, servidores. Se a ações previstas foram mediante grande apelo da
comunidade escolar como um todo tendo em vista às necessidades mais prementes da
Instituição escolar, elas refletem o que de mais necessário se faz como prioridade na
continuidade da conclusão, tanto do ponto de vista físico como o orgânico da instituição,
assim também há que se referir à questão orçamentária com a gestão das verbas
destinadas a referida escola.
As verbas destinadas à escola tais como PDDE, PDAF, nem sempre chegam
a valores suficientes e em tempo hábil, comprometendo a realização e o sucesso de
muitas atividades, tendo que converter grande parte do tempo que poderia ser
direcionado às ações didático-pedagógicas, em captação de recursos.
Portanto a administração financeira é mais um desafio e uma batalha a ser
travada em nome do sucesso escolar no que diz respeito aos valores, funcionalidade,
prazo de aplicabilidade e tempo para a prestação de contas.
19
A N E XO
20
21
Anexo II
Descrição do Projeto de Extensão de
2010
87
Universidade de Brasília
Decanato de Extensão
Centro Interdisciplinar de Formação Continuada - INTERFOCO
FORMULÁRIO-SÍNTESE DA PROPOSTA - SIGProj
EDITAL FLUEX 2010
Uso exclusivo da Pró-Reitoria (Decanato) de Extensão
PROCESSO N°:
SIGProj N°: 57847.281.12614.23082010
PARTE I - IDENTIFICAÇÃO
TÍTULO: Oficinas de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux Educacional para
Professores e Servidores da Escola Classe 2/Paranoá-DF
(
) Programa
(
) Projeto
( X ) Curso
(
) Evento
(
) Prestação de Serviços
ÁREA TEMÁTICA PRINCIPAL:
( ) Comunicação
( ) Cultura
(
(
( X ) Tecnologia e Produção
) Meio Ambiente
(
) Saúde
) Direitos Humanos e Justiça (
COORDENADOR: Maria Emilia Machado Telles Walter
E-MAIL: [email protected]
FONE/CONTATO: 33674442 / 33072702 / 84278919
SIEX - Página 1 de 16
(
)Educação
) Trabalho
Universidade de Brasília
Decanato de Extensão
Centro Interdisciplinar de Formação Continuada - INTERFOCO
FORMULÁRIO DE CADASTRO DE CURSO DE EXTENSÃO
Uso exclusivo da Pró-Reitoria (Decanato) de Extensão
PROCESSO N°:
SIGProj N°: 57847.281.12614.23082010
1. Introdução
1.1 Identificação da Ação
Título:
Oficinas de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente
Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe
2/Paranoá-DF
Coordenador:
Maria Emilia Machado Telles Walter / Docente
Tipo da Ação:
Curso
Edital:
FLUEX 2010
Faixa de Valor:
Vinculada à Programa de Extensão? Não
Instituição:
UnB - Universidade de Brasília
Unidade Geral:
UnB - Universidade de Brasília
Unidade de Origem:
CESPE - Centro de Seleção de Promoções e Eventos
Início Previsto:
01/10/2010
Término Previsto:
07/12/2010
Possui Recurso Financeiro:
Não
1.2 Detalhes da Ação
Carga Horária Total da Ação:
40 horas
Justificativa da Carga Horária:
Serão ministradas aulas em 2 turmas de 40 horas cada, sendo 20
presenciais e 20 horas a distância.
Periodicidade:
Eventual
A Ação é Curricular?
Não
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Abrangência:
Local
1.2.1 Turmas
Turma 1
Identificação:
Turma 1
Data de Início:
05/10/2010
Data de Término:
07/12/2010
Tem Limite de Vagas?
Sim
Número de Vagas:
15
Tem Inscrição?
Sim
Início das Inscrições:
01/10/2010
Término das Inscrições:
05/10/2010
Contato para Inscrição:
As inscrições nos cursos do Fórum Permanente de Professores
serão realizadas via Internet no
endereço www.gie.cespe.unb.br. Maiores informações: 2109
5850/5854. Endereço eletrônico:
[email protected].
Tem Custo de Insc./Mensalidade?
Não
Local de Realização:
Laboratório de Informática da Escola Classe 02 do Pranoá-DF
Turma 2
Identificação:
Turma 2
Data de Início:
05/10/2010
Data de Término:
07/12/2010
Tem Limite de Vagas?
Sim
Número de Vagas:
15
Tem Inscrição?
Sim
Início das Inscrições:
01/10/2010
Término das Inscrições:
05/10/2010
Contato para Inscrição:
As inscrições nos cursos do Fórum Permanente de Professores
serão realizadas via Internet no
endereço www.gie.cespe.unb.br. Maiores informações: 2109
5850/5854. Endereço eletrônico:
[email protected].
Tem Custo de Insc./Mensalidade?
Não
Local de Realização:
Laboratório de Informática da Escola Classe 02 do Paranoá-DF
1.3 Público-Alvo
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Professores e Servidores da Escola Classe nº 2 do Paranoá/DF.
Nº Estimado de Público:
30
Discriminar Público-Alvo:
A
B
C
D
E
Total
Público Interno da Universidade/Instituto
0
0
0
0
0
0
Instituições Governamentais Federais
3
2
0
0
0
5
Instituições Governamentais Estaduais
20
0
0
5
0
25
Instituições Governamentais Municipais
0
0
0
0
0
0
Organizações de Iniciativa Privada
0
0
0
0
0
0
Movimentos Sociais
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Organizações Sindicais
0
0
0
0
0
0
Grupos Comunitários
0
0
0
0
0
0
Outros
0
0
0
0
0
0
Total
23
2
0
5
0
30
Organizações Não-Governamentais
(ONGs/OSCIPs)
Legenda:
(A) Docente
(B) Discentes de Graduação
(C) Discentes de Pós-Graduação
(D) Técnico Administrativo
(E) Outro
1.4 Parcerias
Nome
Sigla
Parceria
Tipo de Instituição/IPES
Participação
A FE participará da
Faculdade de
Educação da UnB
FE/UnB Interna à IES
UnB - FE - PAD
coordenação do curso com as
Professoras Carmenísia Aires
e Leda Fiorentini.
1.5 Caracterização da Ação
Área de Conhecimento:
Ciência da Computação » Ciências Exatas e da Terra
Área Temática Principal:
Tecnologia e Produção
Área Temática Secundária:
Educação
Linha de Extensão:
Inovação tecnológica
Caracterização:
Presencial
Subcaracterização 1:
1.6 Descrição da Ação
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Resumo da Proposta:
Ministrar oficinas de informática para Professores e Servidores da Escola Classe nº 2 do Paranoá-DF, com
foco em BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux Educacional e com conteúdo
intermediário. O curso será ministrado preferencialmente aos Professores, porém podem participar os
servidores que realizaram os Cursos Básicos de Capacitação em Informática ministrados na Escola em
2008 e 2009, e mesmo aqueles que, não tendo participado do curso introdutório, tenham alguma
experiência em informática. Serão 20 horas de atividades presenciais e 20 horas virtuais por meio do
ambiente Moodle.
Palavras-Chave:
capacitação, aperfeiçoamento, professores do ensino fundamental, servidores técnico-administrativos,
informática
Informações Relevantes para Avaliação da Proposta:
As oficinas pretendem servir como continuação dos cursos básicos ministrados em 2008 e 2009. A idéia
surgiu da avaliação dos próprios cursistas, que sentiram a necessidade de mais uma oficina, para
aperfeiçoamento dos seus conhecimentos básicos de informática em BrOffice, no uso da Internet, e
treinamento no uso de softwares educacionais.
Assim como na reedição dos cursos básicos em 2008 e 2009, e na Oficina em 2009, os tutores serão
alunos do curso de Licenciatura em Computação (graduação noturna) do Departamento de Ciência da
Computação/IE, que serão coordenados por três Professoras, uma do Departamento de Ciência da
Computação/IE e duas da Faculdade de Educação da UnB. As atividades dos alunos estão ligadas ao seu
trabalho de conclusão de curso e o material pedagógico deverá ser preparado por eles mesmos, no
contexto do seu trabalho de conclusão. Por fim, nova proposta para gestão das tecnologias e
administração do Laboratório também serão objeto intervenção e de estudo dos alunos, para que a
utilização principalmente do Laboratório como ferramenta de trabalho da Escola possa ser mais efetiva. Os
Professores da Escola Classe 02, em sua maioria, possuem notebooks, e a Escola tem disponibilidade de
rede sem fio. Esses equipamentos deverão ser contemplados na nova proposta de reestruturação de
informática para a Escola. Sobretudo, o treinamento dos professores no uso de softwares educacionais
deverá ser o principal foco da capacitação nesta reedição de 2010 da Oficina de Formação Continuada de
Professores.
1.6.1 Justificativa
Este projeto contribui para consolidação e disseminação de Informática em instituições de ensino
fundamental públicas, apoiando políticas governamentais de inclusão digital e de inclusão de tecnologia
em escolas públicas, como também apoia realização de pesquisa na área de Informática na Educação, a
saber:
a) o objetivo, a mais longo prazo, é a inclusão digital de professores, funcionários e alunos da Escola
Classe 02 do Paranoá-DF. No planejamento destas Oficinas, o foco estará nos professores que realizaram
o curso básico e desejam um aperfeiçoamento para utilizar as ferramentas e conhecimentos adquiridos no
seu dia-a-dia.
b) a concepção e desenvolvimento de trabalhos de conclusão de curso dos alunos do curso de
Licenciatura em Computação do Departamento de Ciência da Computação/IE estará contextualizada e
formalizada em atividades de extensão universitária, possuindo simultaneamente os aspectos de formação
acadêmica (pela realização de trabalho de conclusão de licenciatura) e de apoio a atividades realizadas
para a comunidade (pela realização da atividade de extensão);
c) este projeto contribui para o desafio 5 - Acesso participativo e universal do cidadão brasileiro ao
conhecimento, proposto e detalhado no documento 'Grandes Desafios da Pesquisa em Computação no
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Brasil – 2006 – 2016' (www.sbc.org.br), elaborado por pesquisadores vinculados à Sociedade Brasileira de
Computação (SBC).
1.6.2 Fundamentação Teórica
No tocante à Inclusão Digital, para os pesquisadores da Sociedade Brasileira de Computação - SBC,
participantes do Seminário 'Grandes Desafios de Pesquisa em Computação no Brasil: 2006 a 2016', a
diminuição das diferenças e a redução do analfabetismo funcional passam pela definição do acesso
participativo e do conhecimento de forma bastante abrangente. Não se trata somente de capturar,
organizar e divulgar informações e conhecimento, nem tampouco somente de reduzir as dificuldades de
acesso físico a computadores e redes, seja por limitações de poder aquisitivo, seja por barreiras
educacionais ou culturais, ou por incapacidade sensóriomotora. Trata-se também de produzir tecnologia
de base computacional que permita e motive a participação dos usuários no processo de produção de
conhecimento e decisão sobre seu uso. Além disso, deve-se ter em conta aspectos jurídicos, sociais e
antropológicos da cidadania brasileira, justamente para reduzir o risco de agravar problemas desta ordem,
ou até mesmo de criar problemas novos resultantes de sua mera existência, exacerbando a exclusão
digital.
O relatório da SBC conclui que os benefícios da pesquisa nesta área atingem a coletividade, que pode
reduzir a distância que temos hoje do maior bem da sociedade contemporânea: a informação, o
conhecimento. Ganha, também, a comunidade de Computação no Brasil, com novos instrumentos,
artefatos e métodos para desenvolvimento de sistemas e suas interfaces. Ganham as demais disciplinas
envolvidas nesse desafio, com uma compreensão maior do problema e dos limites de solução. Ainda,
processos de socialização do conhecimento com o compartilhamento e cooperação dos envolvidos na
geração de conhecimento e a formação de agentes são também benefícios potenciais de ações neste
desafio.
O autor Antonio Filho definiu três pilares fundamentais para que o acesso democrático às novas
tecnologias seja possível. São eles as TICs (tecnologias de informação e comunicação), a renda e a
educação e sem qualquer um desses pilares, não importa qual combinação seja feita, qualquer ação
inclusiva está fadada ao insucesso.
Antonio Filho também enfatizou que as TICs têm causado mudanças significativas em toda a sociedade,
sendo que no âmbito empresarial as modificações decorrentes das TICs têm propiciado ambiente
competitivo as mais variadas instituições, promovido o declínio dos custos de processamento e
influenciado o planejamento, redesenhando organizações. Porém se mudarmos nosso foco de empresas e
instituições para indivíduos, é visível que a maioria da população brasileira ainda se encontra excluída do
uso das tecnologias da era digital ou, se as tem, como no caso do celular, as utiliza apenas para
operações básicas, assim como o computador pessoal era usado antes do advento da Internet para
substituir a máquina de escrever.
A educação, como um dos pilares do tripé da inclusão digital, é extremamente importante na disseminação
de novas tecnologias. Nesse aspecto, no que se refere à informática na educação, segundo Teixeira e
Araújo, a educação não deve ficar alheia à intensificação do processo da 'cybercultura' e isso impõe aos
profissionais envolvidos tornarem-se indivíduos capazes de atender às mais variadas exigências. Isso faz
com que o sistema educacional seja cobrado, sendo exigida uma formação completa, onde o indivíduo
seja capaz de lidar com as mais variadas situações.
Para isso, a escola tem de desdobrar-se para atender a grande demanda de exigências, caso contrário ela
será considerada incapacitada e inadequada para formar o cidadão capaz. E nesse sentido, a informática
na educação faz-se uma necessidade premente, ainda que restrita a softwares de escritório e ainda que
ministrada em cursos conteudistas. Assim, além da inclusão digital e da massificação dos computadores e
laboratórios pelas escolas, é importantíssimo que os elaboradores de materiais de capacitação em
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informática tentem mudar o enfoque conteudista e de escritório e possam trazer situações concretas e
contextualizadas ao o ensino e treinamento em informática, seja de docentes, seja de funcionários
administrativos, seja de alunos.
Para tanto, será realizada nova proposta para montagem do Laboratório de Informática na Escola Classe
nº 2 do Paranoá-DF, integrando os novos equipamentos que a Escola recebeu, e será preparado e
adaptado material didático para a realização dessa Oficina para formação continuada em Informática de
professores e servidores da Escola.
No caso da montagem do Laboratório, quanto à tecnologia empregada, vamos estudar a possibilidade de
continuar com a arquitetura da rede baseada no modelo cliente servidor por meio de clientes leves ('thin
clients') ou por uma rede onde cada computador tenha funcionamento independente.
Um cliente leve é um computador de uma rede de arquitetura cliente-servidor de duas camadas, que tem
poucos ou nenhum aplicativo instalados, de modo que depende primariamente de um servidor central para
o processamento de atividades. A palavra leve refere-se a uma imagem de inicialização que tais clientes
tipicamente requerem: basta estabelecer a conexão com a rede e iniciar um navegador web dedicado ou
uma conexão do tipo 'Área de Trabalho
Remota'. Assim, um cliente leve é um computador de rede, projetado para ter poucos recursos
computacionais e custo reduzido. Ele executa aplicativos cliente/servidor, onde o processamento dos
dados ocorre no servidor. Na implementação do laboratório utilizando terminais clientes leves, vai ser
utilizado o LTSP - Linux Terminal Server Project, que é um projeto para o Linux e em software livre que
possibilita o uso de um computador por vários terminais de acesso. Há um servidor
principal (geralmente um computador de melhor desempenho, no qual está instalado o LTSP) e vários
clientes conectados pela rede a este servidor. Estes clientes somente representam a saída do
processamento do servidor, por isso, não necessitam do uso de discos rígidos, já que a imagem do
sistema operacional é carregada pela rede e todos demais programas também ficam instalados apenas no
servidor.
A utilização do modelo cliente servidor com clientes leves, ou mesmo de rede de computadores com mais
recursos computacionais funcionando de forma independente, será acompanhada da adoção do software
livre Linux/BrOffice, que não requer recurso financeiro.
Além disso, será utilizado na Oficina um texto contendo levantamento e análise de softwares educacionais
para o Ensino Fundamental, em particular para crianças nas séries iniciais, realizados em uma monografia
em 2009, com o objetivo de preparar os professores da Escola para trabalharem com as crianças a partir
de 2011.
1.6.3 Objetivos
O objetivo das Oficinas é aperfeiçoar os conhecimentos de Professores e Servidores da Escola Classe 02
do Paranoá-DF em Informática, especialmente daqueles que participaram dos cursos de capacitação e da
Oficina, realizados em 2008 e 2009, com foco na suíte BrOffice, no uso da Internet e de Software
Educacional.
1.6.4 Metodologia e Avaliação
As Oficinas serão presenciais mas também contarão com módulos virtuais, em ambiente Moodle, para
fixação dos conhecimentos.
Será elaborado um material prévio mas que será modificado no decorrer do curso conforme as
necessidades apontadas pelos cursistas no início de cada módulo.
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Não estão previstos testes ou avaliações. Os tutores deverão realizar em conjunto com os cursistas tarefas
ao longo das Oficinas/aulas, e também serão propostos exercícios individuais, sempre com
acompanhamento dos tutores. Além disso, os módulos virtuais conterão exercícios que servirão para uma
auto-avaliação de aprendizagem, e deverão ser enviados pelo Moodle semanalmente.
Para fins de certificação dos cursistas, serão avaliadas a presença em pelo menos em 75% das atividades:
a participação nas aulas e a produção do curso: aulas presenciais (arquivos gravados nas pastas pessoais
que serão criadas no laboratório) e tarefas no ambiente virtual (Moodle).
1.6.5.1 Conteúdo Programático
1) MÓDULOS PRESENCIAIS
Módulo I – Tópicos Avançados em Editor de Textos (BrOffice Writer)
Tópicos de interesse da turma conforme dinâmica de avaliação, dentre os quais:
- Formatação de Páginas e Aplicação de Estilos
- Tamanho do papel e margens
- Plano de fundo e Bordas na página
- Criando e formatando Cabeçalho e Rodapé
- Nota de rodapé
- Quebra de página ou coluna
- Trabalhando com funções de desenho (linhas, setas e âncoras)
- Efeitos de 3D.
- Convertendo tabela em texto e texto em tabela
– Seção em documento de texto .
– Numeração e Marcadores de Tópicos
- Escolhendo marcadores
- Estrutura de numeração dos tópicos
- Formatações avançadas de marcações ou numeração
– Verificação de ortografia
- Visualizando a correção ortográfica
- Criação de uma mala direta
- Outros tópicos sugeridos pela turma
Módulo II – Tópicos Avançados em Planilha Eletrônica (BrOffice Calc)
Tópicos de interesse da turma conforme dinâmica de avaliação, dentre os quais:
- Operadores. Fórmulas e Funções
- Autopreenchimento e Sequências
- Importação de dados
- Referências e Vínculos
- Classificação e filtragem de dados
- Autofiltro e Filtro Padrão
- Subtotais e Totais no Calc
- Figuras e Hiperlinks no Calc
- Congelamento de Painéis
- Gráficos com referências cruzadas
- Outros tópicos sugeridos pela turma
Módulo III - Tópicos Avançados em Editor de apresentações (BrOffice Impress)
Tópicos de interesse da turma conforme dinâmica de avaliação, dentre os quais:
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- Edição de imagens
- Figuras (retangulares, elípticas e objetos 3D)
- Linhas, setas e conectores
- Girando e rotacionando figuras
- Apresentação de slides cronometrada
- Animação, efeitos de animação e interação
- Hiperlinks
- Outros tópicos sugeridos pela turma
Módulo IV - Tópicos Avançados em Internet
Tópicos de interesse da turma conforme dinâmica de avaliação, dentre os quais:
- Segurança e Defesa na Internet
- Cuidados com senhas
- Programas e arquivos de computador
- Divulgação de informações
- Google Maps e Google Earth
- Como criar blogs na Internet (Blogger)
- Criação de Sites utilizando o Google Sites
- Outros tópicos sugeridos pela turma
Módulo V - Software Educacional
Tópicos de interesse dos professores conforme reunião com os professores da Escola, entre os quais:
- Introdução a softwares educacionais
- Estudo de caso (software educacional para crianças)
- Trabalhando com o software educacional apresentado
- Atividades relacionadas ao software educacional apresentado
2) MÓDULOS VIRTUAIS
Corresponderão à leituras complementares e atividades de fixação dos 5 módulos ministrados
presencialmente. Serão realizadas ao final de cada aula (2h/aula), envolvendo os conteúdos dos módulos
apresentados acima, resultando numa carga horária total de 20 horas/aula.
1.6.6 Relação Ensino, Pesquisa e Extensão
Como atividade complementar aos cursos básicos de capacitação ministrados em 2008 e 2009, e na
Oficina de nível intermediário realizada em 2009, serão ministradas por alunos em final de Curso de
Licenciatura em Computação do CIC/UnB, sendo coordenadas por três Professoras, uma do
Departamento de Ciência da Computação (CIC) e outras duas da Faculdade de Educação (FE), da UnB.
As Oficinas de BrOffice, Internet e Software Educacional em Ambiente Linux Educacional, destinadas a
professores e servidores da EC nº 2 do Paranoá-DF, são a parte experimental do projeto final de curso de
alunos da Licenciatura em Computação. Potencialmente poderão ser utilizadas como objeto de pesquisa
na área de Informática na Educação.
1.6.7 Programação
A modalidade da ação de Extensão Universitária é "Curso", não necessitando do preenchimento deste
item no formulário do SIGProj.
1.6.8 Avaliação
Pelo Público
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Serão distribuídos questionários de avaliação a serem preenchidos pelos cursistas (professores e
servidores da Escola).
Pela Equipe
Serão realizados relatórios, por cada membro da equipe, que serão incluídos também no texto do projeto
de conclusão de curso. As coordenadoras também farão um relatório sobre as atividades desenvolvidas.
1.6.9 Solicitação de Apoio
A modalidade da ação de Extensão Universitária é "Curso", não necessitando do preenchimento deste
item no formulário do SIGProj.
1.6.10 Referências Bibliográficas
Pesquisadores da Sociedade Brasileira de Computação (SBC). 'Grandes desafios da pesquisa em
computação no Brasil - 2006 - 2016'. Relatório sobre o seminário realizado em 8 e 9 de maio de 2006'.
Disponível em: http://www.sbc.org.br.
M. R. Belo e Z. F. Macedo. Proposta de arquitetura e modelo de gestão do Laboratório de Informática para
a Escola Classe 02/Paranoá-DF: um projeto de inclusão. 2008. Trabalho de Conclusão de Curso.
(Graduação em Licenciatura em Computação) - Universidade de Brasília. Orientadora: Maria Emília
Machado Telles Walter.
E. E. Sousa. Capacitação em Informática dos professores e servidores da Escola Classe 02/Paranoá-DF:
adaptação do material didático dos módulos BrOffice Writer, Calc e Impress no ambiente Linux
Educacional. 2008. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Licenciatura em Computação) Universidade de Brasília. Orientadoras: Maria Emília Machado Telles Walter e Leda Maria Fiorentini.
Fernanda Pereira Ribeiro. Estratégias de aprendizagem para ensino de Internet a professores e servidores
da Escola Classe 02/Paranoá-DF. 2008. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Licenciatura
em Computação) - Universidade de Brasília. Orientadoras: Maria Emília Machado Telles Walter e Leda
Maria Fiorentini.
A. J. L. Leal. Capacitação de professores e servidores da Escola Classe 02/Paranoá-DF em Informática:
adaptação, elaboração e aplicação do material didático dos módulos BrOffice Writer, Calc e Impress. 2008.
Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Licenciatura em Computação) - Universidade de
Brasília. Orientadoras: Maria Emília Machado Telles Walter e Leda Maria Fiorentini.
M. B. Silva e R. A. Pereira. Software Educativo Livre - Seleção e Análise para Apoio ao Processo de
Ensino e Aprendizagem. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Licenciatura em Computação) Universidade de Brasília. Orientadoras: Maria Emília Machado Telles Walter e Carmenisia Jacobina Aires.
G. S. Silva e Y. B. Suertegaray. Elaboração de material pedagógico e aplicação em Oficina para servidores
da Escola Classe 02 do Paranoá-DF. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Licenciatura em
Computação) - Universidade de Brasília. Orientadoras: Maria Emília Machado Telles Walter e Carmenisia
Jacobina Aires.
F.
A.
M.
Mattos.
Os
limites
da
inclusão
www.gepicc.ufba.br/enlepicc/pdf/FernandoMattos.pdf.
digital
no
Brasil.
Governo
federal.
Projeto
Computadores
para
Inclusão.
http://www.governoeletronico.gov.br/acoes-e-projetos/computadores-para-inclusao.
Disponível
Disponível
P. Rebêlo. Inclusão digital: o que é e a quem se destina?. Disponível
http://webinsider.uol.com.br/index.php/2005/05/12/inclusao-digital-o-que-e-e-a-quem-se-destina.
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em:
em:
em:
Universidade de São Paulo (USP). Projeto de Inclusão Digital - Projeto Piloto. Disponível em:
http://site.caferomano.org/servlet/navOrgSrvt?cmd=pesqNot&id=1226&idsuperior=1225.
C. Seabra. Inclusão digital: desafios maiores que
em:http://www.cidec.futuro.usp.br/artigos/artigo6.html.
as
simples
C. Seabra. Inclusão digital: algumas promessas
http://http://www.cidec.futuro.usp.br/artigos/artigo12.html.
e
muitos
boas
intenções.
desafios'.
Disponível
Disponível
em:
A. M. da S. Filho. Os três pilares da inclusão digital. Revista Espaço Acadêmico, v. 24, 2003. Disponível
em: http://www.espacoacademico.com.br/024/24amsf.htm.
A. M. da S. Filho. Inclusão digital: em busca do tempo perdido. Revista Espaço Acadêmico, v. 40. 2004.
Disponível em: http://www.espacoacademico.com.br/040/40amsf.htm.
J. A. Valente. Informática na educação: instrucionismo x construcionismo. 2002.
S. Papert. Constructionism: A New Opportunity for Elementary Science Education. 1986.
Bernardi, G. and Cassal, M. L. Proposta de um Ambiente de Ensino Aprendizagem utilizando Jogos e
Realidade Virtual. XIII Simpósio Brasileiro de Informática na Educação, São Leopoldo, RS. 2002.
J. A. Valente. Computadores e Conhecimento: Repensando a Educação. 1995.
N. P. C. Teixeira and A. E. P. de Araújo. Informática e educação: uma reflexão sobre novas metodologias.
Fundação Getúlio Vargas (FGV). Mapa da Exclusão Digital. FGV. 2003.
1.6.11 Observações
Atividade Complementar aos Projetos
10097.86.12614.02052008) e de 2009.
de
Extensão
de
2008
(Processo
SIEX
nº
1.7 Divulgação/Certificados
Meios de Divulgação:
Outros meios de Divulgação:
Contato:
Emissão de Certificados:
Vínculo criado com a Diretoria da Escola Classe nº 2 do Paranoá na
primeira edição deste projeto de extensão.
Maria Emília M. T. Walter
Participantes, Equipe de Execução
Qtde Estimada de Certificados para Participantes:
30
Qtde Estimada de Certificados para Equipe de Execução: 5
Total de Certificados:
Menção Mínima:
35
MS
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Frequência Mínima (%):
75
Os cursistas deverão receber certificados de participação nas
Oficinas, a fim de comprovar aprofundamento dos conhecimentos de
informática básica e de softwares educacionais adquiridos no curso.
Justificativa de Certificados:
1.8 Outros Produtos Acadêmicos
Gera Produtos:
Sim
Produtos:
Artigo
Oficina
Descrição/Tiragem:
Serão produzidos textos de monografias de final de curso de
graduação. Poderão ser produzidos artigos, a serem submetidos a
congressos das áreas de computação e educação, que contemplam
o tema Informática na Educação.
1.9 Anexos
Não há nenhum anexo
2. Equipe de Execução
2.1 Membros da Equipe de Execução
Docentes da UnB
Nome
Regime - Contrato
Instituição
CH Total
Funções
Carmenisia Jacobina Aires
Dedicação exclusiva
UnB
4 hrs
Vice-Coordenador
Leda Maria Rangearo Fiorentini
Dedicação exclusiva
UnB
4 hrs
Vice-Coordenador
Dedicação exclusiva
UnB
48 hrs
Curso
Instituição
Carga
Funções
UnB
12 hrs
Instrutor
UnB
12 hrs
Instrutor
Maria Emilia Machado Telles
Walter
Coordenador,
Orientador
Discentes da UnB
Nome
Diego de Oliveira Machado
Roberto Daia
Computação Licenciatura
Licenciatura Em
ComputaÇÃo
Técnico-administrativo da UnB
Não existem Técnicos na sua atividade
Outros membros externos a UnB
Não existem Membros externos na sua atividade
Coordenador:
Nome: Maria Emilia Machado Telles Walter
Nº de Matrícula: 665495
CPF: 24391913100
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Email: [email protected]
Categoria: Professor Adjunto
Fone/Contato: 33674442 / 33072702 / 84278919
Orientador:
Nome: Maria Emilia Machado Telles Walter
Nº de Matrícula: 665495
CPF: 24391913100
Email: [email protected]
Categoria: Professor Adjunto
Fone/Contato: 33674442 / 33072702 / 84278919
2.2 Cronograma de Atividades
Atividade:
Coordenação
Início:
Carga Horária:
Responsável:
Out/2010
Duração:
20 Horas/Mês
Maria Emilia Machado Telles Walter (C.H. 20 horas/Mês)
Atividade:
Elaboração e tutoria da Oficina de Software Educacional
Início:
Carga Horária:
Responsável:
Membros Vinculados:
Out/2010
Duração:
12 Horas Total
Diego de Oliveira Machado (C.H. 4 horas Total)
Maria Emilia Machado Telles Walter (C.H. 2 horas Total)
Carmenisia Jacobina Aires (C.H. 2 horas Total)
Roberto Daia (C.H. 4 horas Total)
Atividade:
Elaboração e Tutoria das atividades do Moodle (EAD) para BrOffice, Internet e
software educacional
Início:
Carga Horária:
Responsável:
Membros Vinculados:
Out/2010
Duração:
14 Horas Total
Roberto Daia (C.H. 4 horas Total)
Maria Emilia Machado Telles Walter (C.H. 2 horas Total)
Leda Maria Rangearo Fiorentini (C.H. 4 horas Total)
Diego de Oliveira Machado (C.H. 4 horas Total)
Atividade:
Oficina BrOffice Writer, Calc, Impress e Internet
Início:
Carga Horária:
Responsável:
Membros Vinculados:
Out/2010
Duração:
14 Horas Total
Carmenisia Jacobina Aires (C.H. 2 horas Total)
Maria Emilia Machado Telles Walter (C.H. 4 horas Total)
Roberto Daia (C.H. 4 horas Total)
Diego de Oliveira Machado (C.H. 4 horas Total)
SIEX - Página 13 de 16
2 Meses
10 Semanas
10 Semanas
10 Semanas
, 25/10/2010
Local
Maria Emilia Machado Telles Walter
Coordenador(a)/Tutor(a)
SIEX - Página 14 de 16
Universidade de Brasília
Decanato de Extensão
Centro Interdisciplinar de Formação Continuada - INTERFOCO
Parecer do Coordenador de Extensão
(No parecer deve constar: adequação do projeto às normas do DEX; compatibilidade entre a área do coordenador do projeto e a atividade
proposta; compatibilidade da receita e despesa (quando houver); encaminhamento de informação adicionais previstas no quadro de
ANEXOS, mérito da proposta.)
Aprovado: ( ) Sim
( ) Não
Data:__/__/____ Assinatura:___________________________________________ Matrícula:__________
Parecer do Colegiado
(No parecer do colegiado devem ser relatados os componentes acadêmicos e a relevância do projeto; a disponibilidade do coordenador da
proposta para desenvolver o projeto.)
Reunião do Colegiado Nº:________
Data:__/__/____
Assinatura do Presidente do Colegiado:___________________________________________
SIEX - Página 15 de 16
Cargo:___________________________________
SIEX - Página 16 de 16
Matrícula:__________
Anexo III
Plano de Curso
104
Universidade de Brasília
Professora Maria Emilia M. T. Walter - Departamento de Ciência da Computação –
CIC/Instituto de Ciências Exatas
Professora Carmenisia Jacobina Aires - Departamento de Planejamento e Administração PAD/Faculdade de Educação
Professora Leda Maria Rangearo Fiorentini – Departamento de Métodos e Técnicas – MTC/
Faculdade de Educação
Tutores: Alunos (as) do Curso de Licenciatura em Computação: Diego Oliveira Machado,
Eduardo Lima Gentil e Roberto Daia.
Semestre: 02/2010
Local: Escola Classe 2/Paranoá-DF
Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente
Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe 2/
Paranoá-DF
1. Apresentação
Esta oficina de informática destina-se aos Professores e Servidores da Escola Classe 2 do
Paranoá-DF, tendo como foco Software Educacional em ambiente Linux Educacional, mas
também abordará BrOffice e Internet, e visa avançar e consolidar conteúdos de informática em
nível intermediário e preparar os Professores da Escola para atuarem junto aos seus alunos nas
suas práticas pedagógicas cotidianas. A oficina deverá ser realizada preferencialmente pelos
Professores e Servidores participantes dos Cursos Básicos e Oficinas de Capacitação em
Informática, ministrados nessa Escola em 2008 e 2009, também, para aqueles que, mesmo não
tendo participado dos cursos introdutórios e oficinas, tenham alguma experiência em
informática. Serão 20 horas de atividades presenciais e 20 horas virtuais por meio do ambiente
Moodle.
2. Objetivos
- Geral:
Ao final da oficina, o aluno deverá ter aprofundado seus conhecimentos básicos e aperfeiçoado
suas habilidades em utilizar os recursos de Informática, com foco em software educacional,
ressaltando-se que essas atividades sempre serão realizadas considerando sua aplicabilidade nos
processos pedagógicos desenvolvidos na Escola. O aluno deverá adquirir independência e
confiança no uso desses recursos.
- Específicos:
- ter conhecimento de softwares educacionais que possam apoiar os processos pedagógicos
desenvolvidos no cotidiano da Escola;
- aprofundar os conhecimentos no uso do BrOffice no ambiente do Linux Educacional e no uso
da Internet, sobretudo de pesquisa, de criação de lista de discussão de temas escolhidos;
3. Conteúdos/Temas
- Introdução: noções básicas de computação: hardware e software; como usar a rede interna do
laboratório de informática; comandos básicos do sistema operacional Linux Educacional.
- Softwares Educacionais nas áreas de: Línguas, Matemática, Geografia, Ciências e
Multidisciplinar;
- Editor de textos BrOffice/Writer; Editor de planilha BrOffice/Calc; Editor de apresentação
BrOffice/Impress; Internet: browsers para acesso a páginas da rede mundial de computadores:
pesquisa; troca de mensagens eletrônicas: correio eletrônico (e-mail).
4. Metodologia
A oficina será realizada no ambiente do laboratório de informática da Escola Classe 2/Paranoá.
Nesse sentido, os tutores deverão promover e relembrar a discussão de conceitos básicos
relativos aos conteúdos/temáticas de estudo, particularmente aqueles relativos a softwares
educacionais. Os alunos estarão inteiramente livres para trazer suas dúvidas, suas necessidades e
suas questões, mas os tutores estão preparados para propor diversas atividades e exercícios
práticos, ao longo das oficinas.
5. Recursos Didáticos
Os tópicos do programa poderão ser estudados nos textos didáticos impressos que serão
disponibilizados para uso no ambiente do laboratório. Poderão ser indicados, por requisição dos
alunos, textos complementares, tanto no formato impresso como no virtual.
- Computador
- Texto: Fiorentini (Org.) Introdução à Educação Digital / MEC-SEED-Proinfo Integrado –
BrOffice
Unidades de Estudo e Prática:
1. Tecnologia do cotidiano: desafios à inclusão digital
5. Elaboração e edição de textos
6. Apresentações em nossas aulas
9. Solução de problemas com planilhas eletrônicas
- Texto: Fiorentini (Org.) Introdução à Educação Digital / MEC-SEED-Proinfo Integrado–
Internet
Unidades de Estudo e Prática:
2. Navegação, pesquisa na Internet e segurança na rede
3. Comunicação mediada pelo computador: correio eletrônico
4. Debate na rede: bate-papo, lista, fórum de discussão
7. Criação de blogs
- Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle (http://www.gie.cespe.unb.br/)
6. Avaliação
A avaliação ocorrerá numa dupla perspectiva:
- da aprendizagem/aproveitamento: para ser aprovado, o aluno deverá ter 75% de freqüência,
realizar uma produção semanal a ser proposta pelos tutores na aula presencial, a ser enviada
para o ambiente virtual de aprendizagem Moodle usado no Curso.
- do curso: ao final das atividades, será realizada uma reunião dos tutores com os alunos, para
avaliação do curso, abordando os principais elementos do programa (objetivos, conteúdos,
metodologia e recursos didáticos), levantando problemas e sugerindo aprimoramentos. Serão
utilizados, ainda, os relatórios da participação relativa às ferramentas do ambiente virtual de
aprendizagem Moodle incluídas no curso, como base para reflexão sobre a prática realizada
pelos alunos.
Referências
FIORENTINI, Leda Maria R. (Org.) Introdução à Educação Digital. Brasília: MEC/SEED-Proinfo
Integrado, 2008.
___________ (Org.) Introdução à Educação Digital – Guia do Formador. Brasília: MEC/SEED-Proinfo
Integrado, 2008.
__________ e MORAES, Raquel de A. (Orgs.) Linguagens e interatividade na educação a distancia. Rio
de Janeiro: DP&A, 2003.
GOMES, Carmenisia J. A. “Gestión Escolar y el uso de las Tecnologías de la Información y de la
Comunicación – TIC: posibilidades, límites y desafíos”. Artigo apresentado no V Congresso
Internacional de Educação a Distância, Florianópolis/ Santa Catarina: ABED, 2005..
KENSKI, V. M. “O papel do professor na sociedade digital”. In: CASTRO, A.D; CARVALHO, A.M.P
(Orgs.). Ensinar a ensinar: didática para a escola fundamental e média. SP: Pioneira Thomson Learning,
2001.
_______. Tecnologias e ensino presencial e a distancia. Campinas, SP: Papirus, 2003.
M. R. Belo e Z. F. Macedo. Proposta de arquitetura e modelo de gestão do Laboratório de Informática
para a Escola Classe 02/Paranoá-DF: um projeto de inclusão. 2008. Trabalho de Conclusão de Curso.
(Graduação em Licenciatura em Computação) - Universidade de Brasília. Orientadora: Maria Emília
Machado
Telles
Walter.
E. E. Sousa. Capacitação em Informática dos professores e servidores da Escola Classe 02/Paranoá-DF:
adaptação do material didático dos módulos BrOffice Writer, Calc e Impress no ambiente Linux
Educacional. 2008. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Licenciatura em Computação) Universidade de Brasília.
Fernanda Pereira Ribeiro. Estratégias de aprendizagem para ensino de Internet a professores e servidores
da Escola Classe 02/Paranoá-DF. 2008. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Licenciatura
em
Computação)
Universidade
de
Brasília.
A. J. L. Leal. Capacitação de professores e servidores da Escola Classe 02/Paranoá-DF em Informática:
adaptação, elaboração e aplicação do material didático dos módulos BrOffice Writer, Calc e Impress.
2008. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Licenciatura em Computação) - Universidade de
Brasília.
M. B. Silva e R. A. Pereira. Software Educativo Livre - Seleção e Análise para Apoio ao Processo de
Ensino e Aprendizagem. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Licenciatura em Computação)
- Universidade de Brasília.
G. S. Silva e Y. B. Suertegaray. Elaboração de material pedagógico e aplicação em Oficina para
servidores da Escola Classe 02 do Paranoá-DF. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em
Licenciatura em Computação) - Universidade de Brasília.
MARTIN, A. G. Alfabetización digital algo más que ratones y teclas.. Barcelona: Editora Gedisa S.A,
2003.
MORAN, J. M. “Como utilizar a Internet na Educação”, In: Revista Ciência da Informação, Vol 26, n.2,
maio-agosto 1997, pág. 146-153.
________ “Como utilizar as tecnologias na escola” In: http://www.eca.usp.br/prof/moran/utilizar.htm
Acesso em 24/09/2008.
POSTMANN, Neil. Tecnopolio. São Paulo, Nobel, 1994
RIBEIRO,F.P. Caderno de Atividades e Exercícios Práticos – Internet. Brasília: UnB-Departamento de
Ciências da Computação [mimeo.]
SAMPAIO, M. N; LEITE, L. S. Alfabetização tecnológica do professor. Petrópolis, RJ:Vozes,1999.
Universidade de Brasília
Professora Maria Emilia M. T. Walter - Departamento de Ciência da Computação –
CIC/Instituto de Ciências Exatas
Professora Carmenisia Jacobina Aires - Departamento de Planejamento e Administração PAD/Faculdade de Educação
Professora Leda Maria Rangearo Fiorentini – Departamento de Métodos e Técnicas – MTC/
Faculdade de Educação
Tutores: Alunos (as) do Curso de Licenciatura em Computação: Diego Oliveira Machado,
Eduardo Lima Gentil e Roberto Daia.
Semestre: 02/2010
Local: Escola Classe 2/Paranoá - DF
Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional
em ambiente Linux Educacional para
Professores e Servidores da Escola Classe 2/Paranoá – DF
Cronograma do Curso Presencial
Os responsáveis por ministrar as oficinas serão os tutores (alunos em final de cursos de
Computação da UnB), sendo que dois tutores acompanharão todas as aulas de uma turma, assim
distribuídos:
Turma 1 (quintas-feiras de manhã, de 09:30h às 12h): Diego e Eduardo
Turma 2 (quintas-feiras à tarde, de 13:30 às 16h): Roberto
Nº
Aula
01
02
03
04
05
06
07
08
Dia
21 de outubro
28 de outubro
04 de novembro
11 de novembro
18 de novembro
25 de novembro
02 de dezembro
09 de dezembro
Conteúdo
Responsáveis
Noções básicas de computação; operações
básicas do sistema operacional Linux;
cadastramento no laboratório e no Moodle
Software Educacional: Linguas
Software Educacional: Matemática
Software Educacional: Matemática
Software Educacional: Ciências e Artes
Software Educacional: Geografia
Software Educacional: Multidisciplinar
Revisão Geral dos Softwares Educacionais e
Fechamento
Professoras e Tutores
Tutores
Tutores
Tutores
Tutores
Tutores
Tutores
Professoras e Tutores
Anexo IV
Planos de Aula - Turma Matutina
109
Plano de aula 1 – Noções de Hardware e Software
Data:
21/10/2010
Horário:
Duração:
09:30h às 12:00h
2 h e 30 m
Curso:
Local e sala:
Escola Classe nº 2 - Paranoá – DF
Sala Dias Gomes
Módulos 1 e 2:
Oficina de BrOffice, Internet e Software
Educacional em ambiente Linux Educacional
para Professores e Servidores da Escola
Classe 02 / Paranoá-DF
Noções de Hardware e Software;
Linux Educacional
No. de alunos:
Matéria: Noções de Hardware e Software e Introdução ao Linux
10
Professor: Diego Oliveira Machado e Eduardo Lima Gentil
Objetivos gerais:
Realizar a apresentação do curso e do novo laboratório de informática da escola; Apresentar as
noções básicas de hardware e software; Introduzir o Linux Educacional e mostrar aos alunos o
processo de criação de usuários e pastas locais; Apresentar o ambiente virtual de aprendizagem,
o Moodle.
Objetivos específicos:
Todos os alunos serão capazes de:
1. Conhecer alguns recursos básicos do computador
2. Reconhecer os principais componentes da área de trabalho do Linux Educacional, tais
como barra de atalhos, ícones e menus.
3. Criar e modificar a senha de usuário no Linux Educacional;
4. Criar e gerenciar pastas pessoais no Linux Educacional;
5. Conhecer o Moodle, o ambiente virtual de aprendizagem do curso
Conhecimento prévio:
• Conhecimentos básicos de utilização do mouse e do teclado;
Materiais e equipamentos necessários:
• Notebook do Professor, Laboratório equipado com projetor e com computadores com Linux
Educacional 3.0 e BrOffice instalados.
Método de avaliação (como cada objetivo específico será avaliado):
Presença na oficina e avaliação do conteúdo teórico e prático pelo material produzido na
Pastas dos Usuários e no ambiente Moodle.
Hora /
Duração
Conteúdo
Atividades do
professor
Apresentação do curso Coordenadores do
curso
Apresentação sobre
Aula Expositiva
30 minutos hardware e software e (Slides)
sobre o Linux
Educacional 3.0
Atividades dos
alunos
Recursos
materiais
-
-
-
Notebook do Professor,
Projetor e Slides
(arquivo da
apresentação)
20 minutos
Iniciando o uso do Linux Prática:
Prática acompanhando
Educacional e
Demonstração do
o professor
conhecendo seus
Linux Educacional
recursos
Uso do Linux
Prática : Criar usuário Prática com monitoria
15 minutos Educacional: criação e e alterar senha no
do Professor
modificação de senha Linux Educacional
de usuário
Uso do Linux
Prática : Criar pastas Prática com monitoria
10 minutos Educacional e
e gerenciar arquivos do Professor
aprendendo a criar
no Linux Educacional
pastas e gerenciar
arquivos
Intervalo
15 minutos
Notebook do Professor,
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Notebook do Professor,
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Notebook do Professor,
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
10 minutos
Apresentação sobre o Prática:
Demonstração do
virtual de aprendizagem ambiente Moodle
20 minutos Moodle, ambiente
Trabalhando com
30 minutos digitação
Acompanhamento
Prática com monitoria
do professor
Notebook do Professor,
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Atividade 1 e 2 –
Notebook do Professor,
Tarefas a serem
Computadores dos
realizadas pelo Moodle Alunos e Linux
Educacional
Plano de aula 2 – Softwares Educacionais – Português
e Idiomas Estrangeiros
Data:
28/10/2010
Horário:
Duração:
09:30h às 12:00h
2 h e 30 m
Curso:
Local e sala:
Escola Classe nº 2 - Paranoá – DF
Sala Dias Gomes
Módulos 1 e 2:
Oficina de BrOffice, Internet e Software
Educacional em ambiente Linux Educacional
para Professores e Servidores da Escola
Classe 02 / Paranoá-DF
Revisão Linux Educacional;
Softwares Educacionais Idiomas
Matéria: Introdução ao Pacote Linux Educacional – Aprendizado de português e idiomas
estrangeiros
Professor: Diego Oliveira Machado e Eduardo Lima Gentil
No. de alunos:
12
Objetivos gerais:
Realizar breve revisão sobre o ambiente Linux Educacional; Apresentar os softwares
educacionais do pacote, que auxiliam no aprendizado de idiomas; Apresentar os aplicativos a
serem trabalhados, que auxiliam no aprendizado da língua portuguesa; Apresentar os aplicativos
a serem trabalhados, que auxiliam no aprendizado de idiomas estrangeiros.
Objetivos específicos:
Todos os alunos serão capazes de:
1. Trabalhar no ambiente Linux Educacional;
2. Identificar os softwares educacionais que auxiliam no aprendizado da língua portuguesa e
de idiomas estrangeiros;
3. Identificar os softwares educacionais que auxiliam na prática de digitação;
4. Desenvolver atividades utilizando os softwares educacionais voltados para o aprendizado
da língua portuguesa e de idiomas estrangeiros;
5. Elaborar práticas a serem desenvolvidas por alunos do ensino fundamental, utilizando os
softwares vistos.
Conhecimento prévio:
• Conhecimentos básicos sobre hardware, software e sobre o ambiente Linux Educacional;
Materiais e equipamentos necessários:
• Laboratório equipado com projetor e com computadores com Linux Educacional 3.0, pacote
atualizado de softwares educacionais e BrOffice instalados.
Método de avaliação (como cada objetivo específico será avaliado):
Presença na oficina e avaliação do conteúdo teórico e prático pelo material produzido na
Pastas dos Usuários e no ambiente Moodle.
Hora /
Duração
Conteúdo
Correção da tarefa da
10 minutos aula anterior.
Revisão sobre o
15 minutos ambiente Linux
Educacional
Atividades do
professor
Aula Expositiva
(dúvidas)
Aula Expositiva
(Slides)
Atividades dos
alunos
Recursos
materiais
-
-
-
Notebook do Professor,
Projetor e Slides
(arquivo da
apresentação)
30 minutos
Apresentação do
Software Educacional
KLettres
Prática:
Prática acompanhando
Demonstração do
o professor
Software e Expositiva
(Slides)
Prática:
Prática com monitoria
Demonstração do
do Professor
Software e Expositiva
(Slides)
Intervalo
Notebook do Professor,
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Notebook do Professor,
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Apresentação do
Prática:
KWordQuiz
de digitação KTouch
Software e Expositiva
(Slides)
Prática:
Prática com monitoria
Demonstração do
do professor
professor
Apresentando a
Teórica:
(tarefa)
atividade
Notebook do Professor,
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Notebook do Professor,
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Notebook do Professor,
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Apresentação do
20 minutos Software Educacional
KHangman
10 minutos
30 minutos Software Educacional Demonstração do
Breve apresentação
25 minutos sobre o software tutor
10 minutos atividade não presencial Exposição da
Prática com monitoria
do Professor
-
Plano de aula 3 – Softwares Educacionais – Matemática
Data:
04/11/2010
Horário:
Duração:
09:30h às 12:00h
2 h e 30 m
Curso:
Local e sala:
Escola Classe nº 2 - Paranoá – DF
Sala Dias Gomes
Módulo 3:
Oficina de BrOffice, Internet e Software
Educacional em ambiente Linux Educacional
para Professores e Servidores da Escola
Classe 02 / Paranoá-DF
Softwares Educacionais – Matemática:
TuxMath e KBruch
No. de alunos:
Matéria: Aprendizado de Matemática com o Linux Educacional
15
Professor: Diego Oliveira Machado e Eduardo Lima Gentil
Objetivos gerais:
- Realizar breve revisão sobre softwares educacionais da área de Línguas;
- Apresentar os softwares educacionais que auxiliam no aprendizado de Matemática;
Objetivos específicos:
Todos os alunos serão capazes de:
1. Localizar e acessar os softwares educacionais TuxMath e KBruch no Linux Educacional;
2. Utilizar o software TuxMath, jogo voltado para o ensino de operações aritméticas;
3. Utilizar o software KBruch, voltado para o ensino de operações com frações;
4. Desenvolver atividades utilizando os softwares educacionais voltados para o aprendizado
de matemática;
5. Elaborar práticas a serem desenvolvidas por alunos do ensino fundamental, utilizando os
softwares vistos.
Conhecimento prévio:
• Conhecimentos básicos sobre hardware, software e sobre o ambiente Linux Educacional;
Materiais e equipamentos necessários:
• Laboratório equipado com projetor e com computadores com Linux Educacional 3.0, pacote
atualizado de softwares educacionais e BrOffice instalados.
Método de avaliação (como cada objetivo específico será avaliado):
• Presença na oficina e avaliação do conteúdo teórico e prático pelo material produzido na
Pastas dos Usuários e no ambiente Moodle.
Hora /
Duração
Conteúdo
10 minutos Cadastramento no
ambiente (ajustes)
Correção da tarefa da
10 minutos aula anterior.
Revisão sobre os
15 minutos softwares educacionais
para ensino de Línguas
Atividades do
professor
Aula Expositiva
(dúvidas)
Aula Expositiva
(dúvidas)
Aula Expositiva
(Slides)
Atividades dos
alunos
Recursos
materiais
-
-
-
Notebook do Professor,
Projetor e Slides
(arquivo da
apresentação)
45 minutos
Apresentação do
Software Educacional
TuxMath
Prática:
Prática acompanhando
Demonstração do
o professor
Software e Expositiva
(Slides)
Notebook do Professor,
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
10 minutos
Intervalo
Prática:
Prática acompanhando
Demonstração do
o professor
KBruch
Software e Expositiva
(Slides)
Teórica:
Apresentação da
10 minutos atividade não presencial Exposição da
(tarefa)
atividade
Apresentação do
30 minutos Software Educacional
Tempo para início da
30 minutos tarefa e dúvidas
Prática:
Demonstração do
professor
Prática com monitoria
do professor
Notebook do Professor,
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Notebook do Professor,
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Notebook do Professor,
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Plano de aula 4 – Softwares Educacionais – Matemática
Data:
11/11/2010
Horário:
Duração:
09:30h às 12:00h
2 h e 30 m
Curso:
Local e sala:
Escola Classe nº 2 - Paranoá – DF
Sala Dias Gomes
Módulos 1 e 2:
Oficina de BrOffice, Internet e Software
Educacional em ambiente Linux Educacional
para Professores e Servidores da Escola
Classe 02 / Paranoá-DF
Softwares Educacionais – Matemática:
KPercentage, GTans e GeoGebra
No. de alunos:
Matéria: Aprendizado de Matemática com o Linux Educacional
15
Professor: Diego Oliveira Machado e Eduardo Lima Gentil
Objetivos gerais:
Apresentar mais três softwares educacionais que auxiliam no aprendizado de Matemática:
KPercentage, GTans e GeoGebra.
Objetivos específicos:
Todos os alunos serão capazes de:
1. Localizar e acessar os softwares educacionais KPercentage, GTans e GeoGebra no
Linux Educacional 3.0;
2. Utilizar o software KPercentage, jogo voltado para o ensino de porcentagens em
matemática;
3. Utilizar o software GTans, jogo milenar chinês que pode ser usado no ensino de
geometria. Ele ajuda também a desenvolver as inteligências lógico-matemática, espacial
e intrapessoal;
4. Utilizar o software GeoGebra, software que pode ser utilizado para o ensino de formas
geométricas, dentre várias outras funcionalidades;
5. Desenvolver atividades utilizando os softwares educacionais voltados para o aprendizado
de matemática;
6. Elaborar práticas a serem desenvolvidas por alunos do ensino fundamental, utilizando os
softwares vistos.
Conhecimento prévio:
• Conhecimentos básicos sobre hardware, software e sobre o ambiente Linux Educacional.
Materiais e equipamentos necessários:
• Laboratório equipado com projetor e com computadores com Linux Educacional 3.0, pacote
atualizado de softwares educacionais e BrOffice instalados.
Método de avaliação (como cada objetivo específico será avaliado):
Presença na oficina e avaliação do conteúdo teórico e prático pelo material produzido na
Pastas dos Usuários e no ambiente Moodle.
Hora /
Duração
Conteúdo
Preenchimento dos
30 minutos questionários de
avaliação do perfil de
conhecimento em
informática dos alunos
Atividades do
professor
Atividades dos
alunos
Recursos
materiais
Dar esclarecimentos Preencher em sala os Questionários de
gerais sobre o
questionários e devolvê- avaliação do perfil de
preenchimento do
los ao professor
conhecimento em
questionário
informática dos alunos
Prática:
Demonstração do
Software e Expositiva
(Slides)
Apresentação do
Prática:
20 minutos Software Educacional Demonstração do
GTans
Software e Expositiva
(Slides)
Apresentação do
Prática:
30 minutos Software Educacional Demonstração do
GeoGebra
Software e Expositiva
(Slides)
Apresentação da
Teórica:
10 minutos atividade não presencial Exposição da
(tarefa)
atividade
30 minutos
30 minutos
Apresentação do
Software Educacional
KPercentage
Tempo para início da
tarefa e dúvidas
Prática:
Demonstração do
professor
Prática acompanhando Notebook do Professor,
o professor
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Prática acompanhando Notebook do Professor,
o professor
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Prática acompanhando Notebook do Professor,
o professor
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Acessar o ambiente
Notebook do Professor,
Moodle e acompanhar a Computadores dos
explicação do professor Alunos e Linux
sobre a localização da Educacional
tarefa no ambiente e
orientações gerais
sobre a mesma
Prática com monitoria Notebook do Professor,
do professor
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Plano de aula 5 – Softwares Educacionais – Ciências e Artes
Data:
25/11/2010
Horário:
Duração:
09:30h às 12:00h
2 h e 30 m
Curso:
Local e sala:
Escola Classe nº 2 - Paranoá – DF
Sala Dias Gomes
Módulo 5:
Oficina de BrOffice, Internet e Software
Educacional em ambiente Linux Educacional
para Professores e Servidores da Escola
Classe 02 / Paranoá-DF
Softwares Educacionais – Ciências e Artes :
Kalzium, TuxPaint, Homem-Batata e Editom
No. de alunos:
Matéria: Aprendizado de Ciências e Artes com o Linux Educacional
15
Professor: Diego Oliveira Machado e Eduardo Lima Gentil
Objetivos gerais:
- Apresentar o software educacional Kalzium, voltado ao aprendizado de Ciências;
- Apresentar os softwares educacionais TuxPaint, Homem-Batata e Editom, voltados ao
aprendizado de Artes;
Objetivos específicos:
Todos os alunos serão capazes de:
1. Localizar e acessar os softwares educacionais Kalzium, TuxPaint , Homem-Batata e
Editom no Linux Educacional;
2. Conhecer o software Kalzium, voltado para o ensino dos elementos químicos;
3. Utilizar a ferramenta de desenho TuxPaint;
4. Utilizar o jogo Homem-Batata;
5. Utilizar o software Editom, voltado para o ensino de música*;
6. Desenvolver atividades utilizando os softwares educacionais voltados para o aprendizado
de ciências e artes;
7. Elaborar práticas a serem desenvolvidas por alunos do ensino fundamental, utilizando os
softwares vistos.
* (a lei nº 11.769, de 18 de agosto de 2008, estabelece um prazo de 3 anos para todas as escolas incluírem o ensino de
música no currículo de artes).
Conhecimento prévio:
• Conhecimentos básicos sobre hardware, software e sobre o ambiente Linux Educacional;
Materiais e equipamentos necessários:
• Laboratório equipado com projetor e com computadores com Linux Educacional 3.0, pacote
atualizado de softwares educacionais e BrOffice instalados.
Método de avaliação (como cada objetivo específico será avaliado):
• Presença na oficina e avaliação do conteúdo teórico e prático pelo material produzido na
Pastas dos Usuários e no ambiente Moodle.
Hora /
Duração
Conteúdo
10 minutos Cadastramento no
ambiente (ajustes)
Apresentação do
20 minutos Software Educacional
Kalzium
Atividades do
professor
Prática: Operação no
moodle.
Aula Expositiva
(Slides)
Atividades dos
alunos
Recursos
materiais
-
Notebook do Professor,
Projetor e Slides
(arquivo da
apresentação)
Prática:
Demonstração do
TuxPaint
Software e Expositiva
(Slides)
Apresentação do
Prática:
30 minutos Software Educacional Demonstração do
Homem-Batata
Software e Expositiva
(Slides)
Apresentação do
Prática:
30 minutos Software Educacional Demonstração do
Editom
Software e Expositiva
(Slides)
Apresentação da
Teórica:
10 minutos atividade não presencial Exposição da
(tarefa)
atividade
30 minutos
Apresentação do
Software Educacional
Tempo para
Prática:
Demonstração do
questionário no moodle professor
sobre os softwares já
vistos
20 minutos preenchimento do
Prática acompanhando Notebook do Professor,
o professor
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Prática acompanhando Notebook do Professor,
o professor
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Prática acompanhando Notebook do Professor,
o professor
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Notebook do Professor,
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Prática com monitoria Notebook do Professor,
do professor
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Plano de aula 6 – Softwares Educacionais – Geografia
Data:
02/12/2010
Horário:
Duração:
09:30h às 12:00h
2 h e 30 m
Curso:
Local e sala:
Escola Classe nº 2 - Paranoá – DF
Sala Dias Gomes
Módulo 5:
Oficina de BrOffice, Internet e Software
Educacional em ambiente Linux Educacional
para Professores e Servidores da Escola
Classe 02 / Paranoá-DF
Softwares Educacionais – Geografia:
KGeography, Marble e KStars
No. de alunos:
Matéria: Aprendizado de Geografia com o Linux Educacional
15
Professor: Diego Oliveira Machado e Eduardo Lima Gentil
Objetivos gerais:
- Apresentar os softwares educacionais KGeography e Marble, voltados ao aprendizado de
Geografia;
- Apresentar o software educacional KStars, planetário virtual que introduz conceitos básicos de
astronomia;
Objetivos específicos:
Todos os alunos serão capazes de:
1. Localizar e acessar os softwares educacionais KGeography, Marble e KStars no Linux
Educacional;
2. Conhecer o software KGeography, voltado para o ensino de geografia: mapas, capitais,
bandeiras e localização geográfica;
3. Conhecer o software Marble, voltado para o ensino de geografia: localização e dados no
globo terrestre;
4. Utilizar o software KStars: planetário virtual que introduz dados e conceitos básicos sobre
astronomia;
5. Desenvolver atividades utilizando os softwares educacionais voltados para o aprendizado
de Geografia;
6. Elaborar práticas a serem desenvolvidas por alunos do ensino fundamental, utilizando os
softwares vistos.
Conhecimento prévio:
• Conhecimentos básicos sobre hardware, software e sobre o ambiente Linux Educacional;
Materiais e equipamentos necessários:
• Laboratório equipado com projetor e com computadores com Linux Educacional 3.0, pacote
atualizado de softwares educacionais e BrOffice instalados.
Método de avaliação (como cada objetivo específico será avaliado):
• Presença na oficina e avaliação do conteúdo teórico e prático pelo material produzido na
Pastas dos Usuários e no ambiente Moodle.
Hora /
Duração
Conteúdo
10 minutos Esclarecimentos e
Atividades do
professor
Prática: Operação no
eventuais dúvidas sobre moodle.
o ambiente (ajustes)
Atividades dos
alunos
Recursos
materiais
30 minutos
Apresentação do
Software Educacional
Intervalo
Prática:
Demonstração do
Software e Expositiva
(Slides)
Prática:
Demonstração do
Software e Expositiva
(Slides)
-
Apresentação do
Prática:
KGeography
Apresentação do
30 minutos Software Educacional
Marble
10 minutos
Prática acompanhando Notebook do Professor,
o professor
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Prática acompanhando Notebook do Professor,
o professor
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
--
Prática acompanhando Notebook do Professor,
o professor
Computadores dos
Alunos e Linux
KStars
Software e Expositiva
(Slides)
Educacional
Teórica:
Notebook do Professor,
Apresentação da
10 minutos atividade não presencial Exposição da
Computadores dos
(tarefa)
atividade
Alunos e Linux
Educacional
Tempo para
Prática:
Prática com monitoria Notebook do Professor,
30 minutos preenchimento do
Demonstração do
do professor
Computadores dos
questionário no moodle professor
Alunos e Linux
sobre os softwares já
Educacional
vistos
30 minutos Software Educacional Demonstração do
Plano de aula 7 – Software Educacional – Multidisciplinar
Data:
09/12/2010
Horário:
Duração:
09:30h às 12:00h
2 h e 30 m
Curso:
Local e sala:
Escola Classe nº 2 - Paranoá – DF
Sala Dias Gomes
Módulo 5:
Oficina de BrOffice, Internet e Software
Educacional em ambiente Linux Educacional
para Professores e Servidores da Escola
Classe 02 / Paranoá-DF
Software Educacional – Multidisciplinar:
GCompris
No. de alunos:
Matéria: Aprendizado multidisciplinar com o software GCompris
15
Professor: Diego Oliveira Machado e Eduardo Lima Gentil
Objetivos gerais:
- Apresentar o software educacional GCompris, que propõe diferentes atividades para crianças de
2 a 10 anos de idade.
Objetivos específicos:
Todos os alunos serão capazes de:
1. Localizar e acessar o software educacional GCompris no Linux Educacional;
2. Conhecer e utilizar o GCompris: suíte de aplicações educacionais que compreende mais
de 100 atividades para crianças de idade entre 2 e 10 anos. Algumas das atividades são
de orientação lúdica, mas sempre com um caráter educacional.
3. Desenvolver atividades utilizando o software educacional apresentado voltado para o
aprendizado multidisciplinar;
4. Elaborar práticas a serem desenvolvidas por alunos do ensino fundamental, utilizando o
software visto.
Conhecimento prévio:
• Conhecimentos básicos sobre hardware, software e sobre o ambiente Linux Educacional;
Materiais e equipamentos necessários:
• Laboratório equipado com projetor e com computadores com Linux Educacional 3.0, pacote
atualizado de softwares educacionais e BrOffice instalados.
Método de avaliação (como cada objetivo específico será avaliado):
• Presença na oficina e avaliação do conteúdo teórico e prático pelo material produzido na
Pastas dos Usuários e no ambiente Moodle.
Hora /
Duração
Conteúdo
10 minutos Esclarecimentos e
Atividades do
professor
Prática: Operação no
eventuais dúvidas sobre Moodle
o ambiente (ajustes)
Rápida apresentação
40 minutos sobre os Softwares
Educacionais de
Geografia (aula 6)
50 minutos Apresentação do
Software Educacional
GCompris
Atividades dos
alunos
-
Recursos
materiais
Notebook do Professor,
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Prática:
Prática acompanhando Notebook do Professor,
Demonstração do
o professor
Computadores dos
Software e Expositiva
Alunos e Linux
(Slides)
Educacional
Prática:
Prática acompanhando Notebook do Professor,
Demonstração do
o professor
Computadores dos
Software e Expositiva
Alunos e Linux
(Slides)
Educacional
20 minutos
Apresentação da
Teórica:
atividade não presencial Exposição da
(tarefa)
atividade
Tempo para
Prática:
Demonstração do
questionário no Moodle professor
sobre o software
apresentado
30 minutos preenchimento do
-
Prática com monitoria
do professor
Notebook do Professor,
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Notebook do Professor,
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Plano de aula 8 – Softwares Educacionais – Revisão
Data:
14/12/2010
Horário:
Duração:
09:30h às 12:00h
2 h e 30 m
Curso:
Local e sala:
Escola Classe nº 2 - Paranoá – DF
Sala Dias Gomes
Módulo 5:
Oficina de BrOffice, Internet e Software
Educacional em ambiente Linux Educacional
para Professores e Servidores da Escola
Classe 02 / Paranoá-DF
Softwares Educacionais - Revisão
Matéria: Revisão de todos os Softwares Educacionais abordados e encerramento da
oficina.
Professor: Diego Oliveira Machado e Eduardo Lima Gentil
No. de alunos:
15
Objetivos gerais:
- Realizar uma breve revisão sobre os Softwares Educacionais que foram abordados na Oficina.
- Encerrar a oficina e coletar a opinião dos alunos sobre o desenvolvimento da oficina.
Objetivos específicos:
Todos os alunos serão capazes de:
1. Localizar e acessar cada um dos softwares educacionais que foram abordados na oficina;
2. Apontar os aspectos positivos de cada um dos softwares.
3. Apontar os aspectos negativos de cada um dos softwares.
4. Apontar aplicações e público alvo ideal para cada um dos softwares.
5. Executar práticas para conservação do Laboratório de Informática da escola.
Conhecimento prévio:
• Conhecimentos básicos sobre hardware, software e sobre o ambiente Linux Educacional;
Materiais e equipamentos necessários:
• Laboratório equipado com projetor e com computadores com Linux Educacional 3.0, pacote
atualizado de softwares educacionais e BrOffice instalados.
Método de avaliação (como cada objetivo específico será avaliado):
• Presença na oficina e avaliação do conteúdo teórico e prático pelo material produzido na
Pastas dos Usuários e no ambiente Moodle.
Hora /
Duração
Conteúdo
10 minutos Esclarecimentos e
Atividades do
professor
Prática: Operação no
eventuais dúvidas sobre Moodle
o ambiente (ajustes)
Atividades dos
alunos
-
Recursos
materiais
Notebook do Professor,
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Revisão de todos os
Prática:
Prática acompanhando Notebook do Professor,
80 minutos Softwares Educacionais Demonstração do
o professor
Computadores dos
que foram abordados Software e Expositiva
Alunos e Linux
na Oficina
(Slides)
Educacional
Prática acompanhando Notebook do Professor,
Prática:
20 minutos Práticas para
o professor
Computadores dos
Conservação do
Demonstração e
Alunos e Linux
Laboratório de
Exemplos de Práticas.
Educacional
Informática
Apresentação da última Prática: Operação no
Notebook do Professor,
10 minutos Atividade à Distância Moodle
Computadores dos
Fechamento -
30 minutos Confraternização
Teórica:
Exposição da
atividade
-
Alunos e Linux
Educacional
Notebook do Professor,
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Anexo V
Planos de Aula - Turma Vespertina
126
Plano de aula 1 – Noções de Hardware e Software
Data:
21/10/2010
Horário:
Duração:
13:30h às 16:00h
2 h e 30 m
Curso:
Local e sala:
Escola Classe nº 2 - Paranoá – DF
Sala Dias Gomes
Módulos 1 e 2:
Oficina de BrOffice, Internet e Software
Educacional em ambiente Linux Educacional
para Professores e Servidores da Escola
Classe 02 / Paranoá-DF
Noções de Hardware e Software;
Linux Educacional
No. de alunos:
Matéria: Noções de Hardware e Software e Introdução ao Linux
Professor: Roberto Daia
03
Objetivos gerais:
Realizar a apresentação do curso e do novo laboratório de informática da escola; Apresentar as
noções básicas de hardware e software; Introduzir o Linux Educacional e mostrar aos alunos o
processo de criação de usuários e pastas locais; Apresentar o ambiente virtual de aprendizagem,
o Moodle.
Objetivos específicos:
Todos os alunos serão capazes de:
1. Conhecer alguns recursos básicos do computador
2. Reconhecer os principais componentes da área de trabalho do Linux Educacional, tais
como barra de atalhos, ícones e menus.
3. Criar e modificar a senha de usuário no Linux Educacional;
4. Criar e gerenciar pastas pessoais no Linux Educacional;
5. Conhecer o Moodle, o ambiente virtual de aprendizagem do curso
Conhecimento prévio:
Conhecimentos básicos de utilização do mouse e do teclado;
Materiais e equipamentos necessários:
Notebook do Professor, Laboratório equipado com projetor e com computadores com Linux
Educacional 3.0 e BrOffice instalados.
Método de avaliação (como cada objetivo específico será avaliado):
Presença nas oficinas (75% de freqüência) e avaliação do conteúdo teórico e prático pelo
material produzido na Pastas dos Usuários e no ambiente Moodle.
Hora /
Duração
Conteúdo
Atividades do
professor
Apresentação do curso Coordenadores do
curso
Apresentação sobre
Aula Expositiva
hardware
e
software
e
(Slides)
30 minutos
sobre o Linux
Educacional 3.0
Atividades dos
alunos
Recursos
materiais
-
-
-
Notebook do Professor,
Projetor e Slides
(arquivo da
apresentação)
20 minutos
Iniciando o uso do Linux Prática:
Prática acompanhando
Demonstração do
o professor
conhecendo seus
Linux Educacional
recursos
Uso do Linux
Prática : Criar usuário Prática com monitoria
15 minutos
Educacional: criação e e alterar senha no
do Professor
modificação de senha Linux Educacional
de usuário
Uso do Linux
Prática : Criar pastas Prática com monitoria
10 minutos Educacional e
e gerenciar arquivos do Professor
aprendendo a criar
no Linux Educacional
pastas e gerenciar
arquivos
Intervalo
15 minutos Educacional e
Notebook do Professor,
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Notebook do Professor,
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Notebook do Professor,
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
10 minutos
Apresentação sobre o Prática:
Demonstração do
virtual de aprendizagem ambiente Moodle
20 minutos Moodle, ambiente
Trabalhando com
30 minutos digitação
Acompanhamento
Prática com monitoria
do professor
Notebook do Professor,
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Atividade 1 e 2 –
Notebook do Professor,
Tarefas a serem
Computadores dos
realizadas pelo Moodle Alunos e Linux
Educacional
Plano de aula 2 – Softwares Educacionais – Português
e IDIOMAS estrangeiros
Data:
28/10/2010
Horário:
Duração:
13:30h às 16:00h
2 h e 30 m
Curso:
Local e sala:
Escola Classe nº 2 - Paranoá – DF
Sala Dias Gomes
Módulos 1 e 2:
Oficina de BrOffice, Internet e Software
Educacional em ambiente Linux Educacional
para Professores e Servidores da Escola
Classe 02 / Paranoá-DF
Revisão Linux Educacional;
Softwares Educacionais Idiomas
Matéria: Introdução ao Pacote Linux Educacional – Aprendizado de português e idiomas
estrangeiros
Professor: Roberto Daia
No. de alunos:
10
Objetivos gerais:
Realizar breve revisão sobre o ambiente Linux Educacional; Apresentar os softwares
educacionais do pacote, que auxiliam no aprendizado de idiomas; Apresentar os aplicativos a
serem trabalhados, que auxiliam no aprendizado da língua portuguesa; Apresentar os aplicativos
a serem trabalhados, que auxiliam no aprendizado de idiomas estrangeiros.
Objetivos específicos:
Todos os alunos serão capazes de:
1. Trabalhar no ambiente Linux Educacional;
2. Identificar os softwares educacionais que auxiliam no aprendizado da língua portuguesa e
de idiomas estrangeiros;
3. Identificar os softwares educacionais que auxiliam na prática de digitação;
4. Desenvolver atividades utilizando os softwares educacionais voltados para o aprendizado
da língua portuguesa e de idiomas estrangeiros;
5. Elaborar práticas a serem desenvolvidas por alunos do ensino fundamental, utilizando os
softwares vistos.
Conhecimento prévio:
Conhecimentos básicos sobre hardware, software e sobre o ambiente Linux Educacional;
Materiais e equipamentos necessários:
Laboratório equipado com projetor e com computadores com Linux Educacional 3.0, pacote
atualizado de softwares educacionais e BrOffice instalados.
Método de avaliação (como cada objetivo específico será avaliado):
Presença nas oficinas (75% de freqüência) e avaliação do conteúdo teórico e prático pelo
material produzido na Pastas dos Usuários e no ambiente Moodle.
Hora /
Duração
Conteúdo
Correção da tarefa da
10 minutos aula anterior.
Revisão sobre o
15 minutos ambiente Linux
Educacional
Atividades do
professor
Aula Expositiva
(dúvidas)
Aula Expositiva
(Slides)
Atividades dos
alunos
Recursos
materiais
-
-
-
Notebook do Professor,
Projetor e Slides
(arquivo da
apresentação)
Apresentação do
Prática:
Prática acompanhando Notebook do Professor,
o professor
Computadores dos
Software e Expositiva
Alunos e Linux
(Slides)
Educacional
Prática:
Prática com monitoria Notebook do Professor,
Demonstração do
do Professor
Computadores dos
Software e Expositiva
Alunos e Linux
(Slides)
Educacional
Intervalo
30 minutos Software Educacional Demonstração do
KLettres
20 minutos
Apresentação do
Software Educacional
KHangman
10 minutos
Apresentação do
Prática:
KWordQuiz
de digitação KTouch
Software e Expositiva
(Slides)
Prática:
Prática com monitoria
Demonstração do
do professor
professor
Apresentando a
Teórica:
(tarefa)
atividade
30 minutos Software Educacional Demonstração do
Breve apresentação
25 minutos sobre o software tutor
10 minutos atividade não presencial Exposição da
Prática com monitoria
do Professor
-
Notebook do Professor,
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Notebook do Professor,
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Notebook do Professor,
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Plano de aula 3 – Softwares Educacionais – Matemática
Data:
04/11/2010
Horário:
Duração:
13:30h às 16:00h
2 h e 30 m
Curso:
Local e sala:
Escola Classe nº 2 - Paranoá – DF
Sala Dias Gomes
Módulo 3:
Oficina de BrOffice, Internet e Software
Educacional em ambiente Linux Educacional
para Professores e Servidores da Escola
Classe 02 / Paranoá-DF
Softwares Educacionais – Matemática:
TuxMath e KBruch
No. de alunos:
Matéria: Aprendizado de Matemática com o Linux Educacional
07
Professor: Roberto Daia
Objetivos gerais:
- Realizar breve revisão sobre softwares educacionais da área de Línguas;
- Apresentar os softwares educacionais que auxiliam no aprendizado de Matemática;
Objetivos específicos:
Todos os alunos serão capazes de:
1. Localizar e acessar os softwares educacionais TuxMath e KBruch no Linux Educacional;
2. Utilizar o software TuxMath, jogo voltado para o ensino de operações aritméticas;
3. Utilizar o software KBruch, voltado para o ensino de operações com frações;
4. Desenvolver atividades utilizando os softwares educacionais voltados para o aprendizado
de matemática;
5. Elaborar práticas a serem desenvolvidas por alunos do ensino fundamental, utilizando os
softwares vistos.
Conhecimento prévio:
Conhecimentos básicos sobre hardware, software e sobre o ambiente Linux Educacional;
Materiais e equipamentos necessários:
Laboratório equipado com projetor e com computadores com Linux Educacional 3.0, pacote
atualizado de softwares educacionais e BrOffice instalados.
Método de avaliação (como cada objetivo específico será avaliado):
Presença nas oficinas (75% de freqüência) e avaliação do conteúdo teórico e prático pelo
material produzido na Pastas dos Usuários e no ambiente Moodle.
Hora /
Duração
Conteúdo
10 minutos Cadastramento no
ambiente (ajustes)
Correção da tarefa da
10 minutos aula anterior.
Revisão sobre os
15 minutos softwares educacionais
para ensino de Línguas
Atividades do
professor
Aula Expositiva
(dúvidas)
Aula Expositiva
(dúvidas)
Aula Expositiva
(Slides)
Atividades dos
alunos
Recursos
materiais
-
-
-
Notebook do Professor,
Projetor e Slides
(arquivo da
apresentação)
Apresentação do
Prática:
Prática acompanhando Notebook do Professor,
o professor
Computadores dos
Software e Expositiva
Alunos e Linux
(Slides)
Educacional
45 minutos Software Educacional Demonstração do
TuxMath
10 minutos
Intervalo
Prática:
Prática acompanhando
Demonstração do
o professor
KBruch
Software e Expositiva
(Slides)
Apresentação da
Teórica:
10 minutos atividade não presencial Exposição da
(tarefa)
atividade
Apresentação do
30 minutos Software Educacional
Tempo para início da
30 minutos tarefa e dúvidas
Prática:
Demonstração do
professor
Prática com monitoria
do professor
Notebook do Professor,
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Notebook do Professor,
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Notebook do Professor,
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Plano de aula 4 – Softwares Educacionais – Matemática
Data:
11/11/2010
Horário:
Duração:
09:30h às 12:00h
2 h e 30 m
Curso:
Local e sala:
Escola Classe nº 2 - Paranoá – DF
Sala Dias Gomes
Módulos 1 e 2:
Oficina de BrOffice, Internet e Software
Educacional em ambiente Linux Educacional
para Professores e Servidores da Escola
Classe 02 / Paranoá-DF
Softwares Educacionais – Matemática:
KPercentage, GTans e GeoGebra
No. de alunos:
Matéria: Aprendizado de Matemática com o Linux Educacional
15
Professor: Diego Oliveira Machado e Eduardo Lima Gentil
Objetivos gerais:
Apresentar mais três softwares educacionais que auxiliam no aprendizado de Matemática:
KPercentage, GTans e GeoGebra.
Objetivos específicos:
Todos os alunos serão capazes de:
1. Localizar e acessar os softwares educacionais KPercentage, GTans e GeoGebra no
Linux Educacional 3.0;
2. Utilizar o software KPercentage, jogo voltado para o ensino de porcentagens em
matemática;
3. Utilizar o software GTans, jogo milenar chinês que pode ser usado no ensino de
geometria. Ele ajuda também a desenvolver as inteligências lógico-matemática, espacial
e intrapessoal;
4. Utilizar o software GeoGebra, software que pode ser utilizado para o ensino de formas
geométricas, dentre várias outras funcionalidades;
5. Desenvolver atividades utilizando os softwares educacionais voltados para o aprendizado
de matemática;
6. Elaborar práticas a serem desenvolvidas por alunos do ensino fundamental, utilizando os
softwares vistos.
Conhecimento prévio:
Conhecimentos básicos sobre hardware, software e sobre o ambiente Linux Educacional.
Materiais e equipamentos necessários:
Laboratório equipado com projetor e com computadores com Linux Educacional 3.0, pacote
atualizado de softwares educacionais e BrOffice instalados.
Método de avaliação (como cada objetivo específico será avaliado):
Presença nas oficinas (75% de freqüência) e avaliação do conteúdo teórico e prático pelo
material produzido na Pastas dos Usuários e no ambiente Moodle.
Hora /
Duração
Conteúdo
Preenchimento dos
30 minutos questionários de
avaliação do perfil de
conhecimento em
informática dos alunos
Atividades do
professor
Atividades dos
alunos
Recursos
materiais
Dar esclarecimentos Preencher em sala os Questionários de
gerais sobre o
questionários e devolvê- avaliação do perfil de
preenchimento do
los ao professor
conhecimento em
questionário
informática dos alunos
Prática:
Demonstração do
Software e Expositiva
(Slides)
Apresentação do
Prática:
20 minutos Software Educacional Demonstração do
GTans
Software e Expositiva
(Slides)
Apresentação do
Prática:
30 minutos Software Educacional Demonstração do
GeoGebra
Software e Expositiva
(Slides)
Apresentação da
Teórica:
10 minutos atividade não presencial Exposição da
(tarefa)
atividade
30 minutos
Apresentação do
Software Educacional
KPercentage
Tempo para início da
30 minutos tarefa e dúvidas
Prática:
Demonstração do
professor
Prática acompanhando Notebook do Professor,
o professor
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Prática acompanhando Notebook do Professor,
o professor
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Prática acompanhando Notebook do Professor,
o professor
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Acessar o ambiente
Notebook do Professor,
Moodle e acompanhar a Computadores dos
explicação do professor Alunos e Linux
sobre a localização da Educacional
tarefa no ambiente e
orientações gerais
sobre a mesma
Prática com monitoria Notebook do Professor,
do professor
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Plano de aula 5 – Softwares Educacionais – Ciências e Artes
Data:
25/11/2010
Horário:
Duração:
09:30h às 12:00h
2 h e 30 m
Curso:
Local e sala:
Escola Classe nº 2 - Paranoá – DF
Sala Dias Gomes
Módulo 5:
Oficina de BrOffice, Internet e Software
Educacional em ambiente Linux Educacional
para Professores e Servidores da Escola
Classe 02 / Paranoá-DF
Softwares Educacionais – Ciências e Artes :
Kalzium, TuxPaint, Homem-Batata e Editom
No. de alunos:
Matéria: Aprendizado de Ciências e Artes com o Linux Educacional
07
Professor: Roberto Daia
Objetivos gerais:
- Apresentar o software educacional Kalzium, voltado ao aprendizado de Ciências;
- Apresentar os softwares educacionais TuxPaint, Homem-Batata e Editom, voltados ao
aprendizado de Artes;
Objetivos específicos:
Todos os alunos serão capazes de:
1. Localizar e acessar os softwares educacionais Kalzium, TuxPaint , Homem-Batata e
Editom no Linux Educacional;
2. Conhecer o software Kalzium, voltado para o ensino dos elementos químicos;
3. Utilizar a ferramenta de desenho TuxPaint;
4. Utilizar o jogo Homem-Batata;
5. Utilizar o software Editom, voltado para o ensino de música*;
6. Desenvolver atividades utilizando os softwares educacionais voltados para o aprendizado
de ciências e artes;
7. Elaborar práticas a serem desenvolvidas por alunos do ensino fundamental, utilizando os
softwares vistos.
* (a lei nº 11.769, de 18 de agosto de 2008, estabelece um prazo de 3 anos para todas as escolas incluírem o ensino de
música no currículo de artes).
Conhecimento prévio:
Conhecimentos básicos sobre hardware, software e sobre o ambiente Linux Educacional;
Materiais e equipamentos necessários:
Laboratório equipado com projetor e com computadores com Linux Educacional 3.0, pacote
atualizado de softwares educacionais e BrOffice instalados.
Método de avaliação (como cada objetivo específico será avaliado):
Presença nas oficinas (75% de freqüência) e avaliação do conteúdo teórico e prático pelo
material produzido na Pastas dos Usuários e no ambiente Moodle.
Hora /
Duração
Conteúdo
10 minutos Cadastramento no
ambiente (ajustes)
Apresentação do
20 minutos Software Educacional
Kalzium
Atividades do
professor
Prática: Operação no
moodle.
Aula Expositiva
(Slides)
Atividades dos
alunos
Recursos
materiais
-
Notebook do Professor,
Projetor e Slides
(arquivo da
apresentação)
Apresentação do
Prática:
Prática acompanhando Notebook do Professor,
o professor
Computadores dos
TuxPaint
Software e Expositiva
Alunos e Linux
(Slides)
Educacional
Apresentação do
Prática:
Prática acompanhando Notebook do Professor,
30 minutos
Software Educacional Demonstração do
o professor
Computadores dos
Homem-Batata
Software e Expositiva
Alunos e Linux
(Slides)
Educacional
Apresentação do
Prática:
Prática acompanhando Notebook do Professor,
30 minutos Software Educacional Demonstração do
o professor
Computadores dos
Editom
Software e Expositiva
Alunos e Linux
(Slides)
Educacional
Apresentação da
Teórica:
Notebook do Professor,
10 minutos atividade não presencial Exposição da
Computadores dos
(tarefa)
atividade
Alunos e Linux
Educacional
Tempo para
Prática:
Prática com monitoria Notebook do Professor,
20 minutos preenchimento do
Demonstração do
do professor
Computadores dos
questionário no moodle professor
Alunos e Linux
sobre os softwares já
Educacional
vistos
30 minutos Software Educacional Demonstração do
Plano de aula 6 – Softwares Educacionais – Geografia
Data:
02/12/2010
Horário:
Duração:
13:30h às 16:00h
2 h e 30 m
Curso:
Local e sala:
Escola Classe nº 2 - Paranoá – DF
Sala Dias Gomes
Módulo 5:
Oficina de BrOffice, Internet e Software
Educacional em ambiente Linux Educacional
para Professores e Servidores da Escola
Classe 02 / Paranoá-DF
Softwares Educacionais – Geografia :
KGeography, Marble, KStars
No. de alunos:
Matéria: Aprendizado de Geografia com o Linux Educacional
7
Professor: Roberto Daia
Objetivos gerais:
- Apresentar os softwares educacionais KGeography e Marble, voltados ao aprendizado de
Geografia;
- Apresentar o software educacional KStars, planetário virtual que introduz conceitos básicos de
astronomia;
Objetivos específicos:
Todos os alunos serão capazes de:
1. Localizar e acessar os softwares educacionais KGeography, Marble e KStars no Linux
Educacional;
2. Conhecer o software KGeography, voltado para o ensino de geografia. Mapas, capitais,
bandeiras, localização geográfica;
3. Conhecer o software Marble, voltado para o ensino de geografia. Localização e dados no
globo terrestre;
4. Utilizar o software KStars. Planetário virtual que introduz dados e conceitos básicos sobre
astronomia;
5. Desenvolver atividades utilizando os softwares educacionais voltados para o aprendizado
de Geografia;
6. Elaborar práticas a serem desenvolvidas por alunos do ensino fundamental, utilizando os
softwares vistos.
Conhecimento prévio:
Conhecimentos básicos sobre hardware, software e sobre o ambiente Linux Educacional;
Materiais e equipamentos necessários:
Laboratório equipado com projetor e com computadores com Linux Educacional 3.0, pacote
atualizado de softwares educacionais e BrOffice instalados.
Método de avaliação (como cada objetivo específico será avaliado):
Presença nas oficinas (75% de freqüência) e avaliação do conteúdo teórico e prático pelo
material produzido na Pastas dos Usuários e no ambiente Moodle.
Hora /
Duração
Conteúdo
10 minutos Esclarecimentos e
Atividades do
professor
Prática: Operação no
eventuais dúvidas sobre moodle.
o ambiente (ajustes)
Atividades dos
alunos
Recursos
materiais
30 minutos
Apresentação do
Software Educacional
Intervalo
Prática:
Demonstração do
Software e Expositiva
(Slides)
Prática:
Demonstração do
Software e Expositiva
(Slides)
-
Apresentação do
Prática:
KGeography
30 minutos
10 minutos
Apresentação do
Software Educacional
Marble
Prática acompanhando Notebook do Professor,
o professor
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Prática acompanhando Notebook do Professor,
o professor
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
--
Prática acompanhando Notebook do Professor,
o professor
Computadores dos
KStars
Software e Expositiva
Alunos e Linux
(Slides)
Educacional
Apresentação da
Teórica:
Notebook do Professor,
10 minutos atividade não presencial Exposição da
Computadores dos
(tarefa)
atividade
Alunos e Linux
Educacional
Tempo para
Prática:
Prática com monitoria Notebook do Professor,
30 minutos preenchimento do
Demonstração do
do professor
Computadores dos
questionário no moodle professor
Alunos e Linux
sobre os softwares já
Educacional
vistos
30 minutos Software Educacional Demonstração do
Plano de aula 7 – Software Educacional – Multidisciplinar
Data:
07/12/2010
Horário:
Duração:
13:30h às 16:00h
2 h e 30 m
Curso:
Local e sala:
Escola Classe nº 2 - Paranoá – DF
Sala Dias Gomes
Módulo 5:
Oficina de BrOffice, Internet e Software
Educacional em ambiente Linux Educacional
para Professores e Servidores da Escola
Classe 02 / Paranoá-DF
Software Educacional – Multidisciplinar:
GCompris
No. de alunos:
Matéria: Aprendizado multidisciplinar com o software GCompris
7
Professor: Roberto Daia
Objetivos gerais:
- Apresentar o software educacional GCompris, que propõe diferentes atividades para crianças de
2 a 10 anos de idade.
Objetivos específicos:
Todos os alunos serão capazes de:
1. Localizar e acessar o software educacional GCompris no Linux Educacional;
2. Conhecer e utilizar o GCompris: suíte de aplicações educacionais que compreende mais
de 100 atividades para crianças de idade entre 2 e 10 anos. Algumas das atividades são
de orientação lúdica, mas sempre com um caráter educacional.
3. Desenvolver atividades utilizando o software educacional apresentado voltado para o
aprendizado multidisciplinar;
4. Elaborar práticas a serem desenvolvidas por alunos do ensino fundamental, utilizando o
software visto.
Conhecimento prévio:
Conhecimentos básicos sobre hardware, software e sobre o ambiente Linux Educacional;
Materiais e equipamentos necessários:
Laboratório equipado com projetor e com computadores com Linux Educacional 3.0, pacote
atualizado de softwares educacionais e BrOffice instalados.
Método de avaliação (como cada objetivo específico será avaliado):
Presença na oficina e avaliação do conteúdo teórico e prático pelo material produzido na
Pastas dos Usuários e no ambiente Moodle.
Hora /
Duração
Conteúdo
10 minutos Esclarecimentos e
Atividades do
professor
Prática: Operação no
eventuais dúvidas sobre Moodle
o ambiente (ajustes)
Rápida apresentação
40 minutos sobre os Softwares
Educacionais de
Geografia (aula 6)
50 minutos Apresentação do
Software Educacional
GCompris
Atividades dos
alunos
-
Recursos
materiais
Notebook do Professor,
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Prática:
Prática acompanhando Notebook do Professor,
Demonstração do
o professor
Computadores dos
Software e Expositiva
Alunos e Linux
(Slides)
Educacional
Prática:
Prática acompanhando Notebook do Professor,
Demonstração do
o professor
Computadores dos
Software e Expositiva
Alunos e Linux
(Slides)
Educacional
Apresentação da
Teórica:
(tarefa)
atividade
20 minutos atividade não presencial Exposição da
30 minutos
Tempo para
Prática:
preenchimento do
Demonstração do
questionário no Moodle professor
sobre o software
apresentado
-
Prática com monitoria
do professor
Notebook do Professor,
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Notebook do Professor,
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Plano de aula 8 – Softwares Educacionais – Revisão
Data:
14/12/2010
Horário:
Duração:
13:30h às 16:00h
2 h e 30 m
Curso:
Local e sala:
Escola Classe nº 2 - Paranoá – DF
Sala Dias Gomes
Módulo 5:
Oficina de BrOffice, Internet e Software
Educacional em ambiente Linux Educacional
para Professores e Servidores da Escola
Classe 02 / Paranoá-DF
Softwares Educacionais - Revisão
Matéria: Revisão de todos os Softwares Educacionais abordados na Oficina.
No. de alunos:
7
Professor: Roberto Daia
Objetivos gerais:
- Realizar uma breve revisão sobre os Softwares Educacionais que foram abordados na Oficina.
Objetivos específicos:
Todos os alunos serão capazes de:
1. Localizar e acessar cada um dos softwares educacionais que foram abordados na oficina;
2. Apontar os aspectos positivos de cada um dos softwares.
3. Apontar os aspectos negativos de cada um dos softwares.
4. Apontar aplicações e público alvo ideal para cada um dos softwares.
5. Executar Práticas para conservação do Laboratório de Informática da Escola.
Conhecimento prévio:
Conhecimentos básicos sobre hardware, software e sobre o ambiente Linux Educacional;
Materiais e equipamentos necessários:
Laboratório equipado com projetor e com computadores com Linux Educacional 3.0, pacote
atualizado de softwares educacionais e BrOffice instalados.
Método de avaliação (como cada objetivo específico será avaliado):
Presença na oficina e avaliação do conteúdo teórico e prático pelo material produzido na
Pastas dos Usuários e no ambiente Moodle.
Hora /
Duração
Conteúdo
10 minutos Esclarecimentos e
Atividades do
professor
Prática: Operação no
eventuais dúvidas sobre Moodle
o ambiente (ajustes)
Atividades dos
alunos
-
Recursos
materiais
Notebook do Professor,
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Revisão de todos os
Prática:
Prática acompanhando Notebook do Professor,
80 minutos Softwares Educacionais Demonstração do
o professor
Computadores dos
que foram abortados na Software e Expositiva
Alunos e Linux
Oficina
(Slides)
Educacional
Prática:
Prática acompanhando Notebook do Professor,
20 minutos Práticas para
Conservação do
Demonstração e
o professor
Computadores dos
Laboratório de
Exemplos de Práticas.
Alunos e Linux
Informática
Educacional
Apresentação da última Prática: Operação no
Notebook do Professor,
10 minutos Atividade à Distância Moodle
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Fechamento -
30 minutos Confraternização
Teórica:
Exposição da
atividade
-
Notebook do Professor,
Computadores dos
Alunos e Linux
Educacional
Anexo VI
Slides das Aulas
143
Universidade de Brasília
Noções Básicas de
Computadores
Hardware e
Software
Hardware você pode tocar fisicamente e
Software é o que apenas pode ver
Hardware
• conjunto de componentes
eletrônicos, circuitos integrados e
placas
Software
• conjunto de instruções e dados
processados pelos circuitos
eletrônicos do hardware
• comunicam-se por meios físicos de
comunicação
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Hardware você pode tocar fisicamente e
software é o que apenas pode ver
A arquitetura (padrão) de computadores
Computadores eram fabricados de diferentes formas
Hardware
• conjunto de componentes
eletrônicos, circuitos integrados e
placas
• comunicam-se por meios físicos de
comunicação
Software
• conjunto de instruções e dados
processados pelos circuitos
eletrônicos do hardware
Com a popularização dos computadores surgiu a necessidade de
comunicação entre equipamentos distintos
Em meados da década de 80 apenas duas “arquiteturas” resistiram ao
tempo: PC (IBM) e
Macintosh (Apple)
O padrão PC (IBM) tornou-se arquitetura “dominante” na época e é
padrão para os computadores atuais
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
A arquitetura é definida pela entrada,
processamento e saída de dados (informação)
Entrada de
dados
Processamento
de dados
Saída de dados
Dados são informados pelo
usuário ao computador:
Dados são informados pelo
computador ao usuário:
- Teclado
- Scanner
- Mouse
- Pendrive
- Monitor de vídeos
- Pendrive
- Impressora
Universidade de Brasília
• Permite leitura e gravação de
dados
• Quando o usuário desliga o
computador, a memória RAM perde
todos os seus dados
• Chamada de memória principal
Memória
CPU
Universidade de Brasília
Existem 02 tipos de memória
Memória de acesso
aleatório (RAM)
A arquitetura utilizada hoje foi
definida por Von Neumann
A CPU controla as operações realizadas
por cada componente do computador
Memória secundária
(Hard Disk - HD)
• Permite leitura e gravação de
dados
• Quando o usuário desliga o
computador, os dados não são
perdidos
• Enquanto a memória principal
precisa ser energizada para manter
informações, a memória
secundária não precisa de
energização
Comanda todos os outros componentes através de
três ações básicas: busca, decodificação e execução
Realiza operações como somar, subtrair, comparar,
movimentar dados
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Barramentos permitem a interligação entre
dispositivos, como CPU, memória e outros
Esses fios estão divididos em 3 conjuntos
Como a informação trafega entre as unidades
funcionais de um sistema computacional?
Via de Dados
Via de Endereços
Via de Controle
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
USB - Universal Serial bus
Exemplo importante de barramento
Permite entrada e saída de dados
Hardware
Software
• Parte "lógica" do sistema de
computação
Conexão Plug and Play (permite conectar
unidades sem precisar desligar o computador)
• Sequência de instruções a serem
seguidas e/ou executadas para
manipular dados (informações)
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Existem várias formas de
classificar Software
O sistema operacional é uma coleção de
programas que:
Inicializa o hardware do computador
De sistema
Aplicativo
Fornece rotinas básicas para controle de dispositivos
Permite ao usuário
•Sistema Operacional
interagir com o
•...
computador e seus
periféricos
•Processador
de Textos
Permite ao usuário
fazer
•Planilha
Eletrônica
uma ou
mais tarefas
•Software
de Apresentação
específicas
•...
Fornece gerência e interação de tarefas
Mantém a integridade do sistema
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Sistema Operacional Pago
Sistema Operacional Gratuito
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Ferramentas
Objetos de
de
Domínio
VídeosPúblico
da
Programas
TV Utilitários
EscolaEducacionais
Produtividade
Aprendizagem
Ícones da área de
trabalho
nome.sobrenome
curso
Barra de atalhos
Universidade de Brasília
Processo de mudança de senha
Universidade de Brasília
Processo de mudança de senha
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Processo de mudança de senha
Criação de nova pasta
Pasta do Usuário
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Noções Básicas de
Computadores
Hardware e
Software
Criação de nova pasta
Universidade de Brasília
Linux Educacional
(Softwares Educacionais)
Softwares Educacionais
São estes os Softwares Educacionais que serão abordados nesta lição:
Klettres (Aprender o Alfabeto)
Khangman (Jogo da Forca)
Língua Portuguesa e
Idiomas estrangeiros
Universidade de Brasília
KwordQuiz (Treinador de Vocabulário)
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais
Softwares Educacionais
KLettres
KLettres
•O KLettres é uma aplicação desenhada especialmente
para ajudar o utilizador a aprender o alfabeto numa nova
língua e aprender a ler sílabas simples.
•O KLettres é realmente simples de usar. A língua poderá
ser alterada no menu Línguas.
•O utilizador poderá ser uma criança nova de dois anos e
meio até um adulto que queira aprender as bases de uma
língua estrangeira.
•Diversos idiomas disponíveis
•O utilizador poderá também mudar o nível de 1 até 4
numa lista da barra de ferramentas ou através do menu
Nível.
•Os Temas (cor de fundo e do texto) poderão ser
alterados numa lista ou no menu Ver->Temas.
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais
Softwares Educacionais
KLettres
KLettres
Como Funciona:
•O programa escolhe uma letra ou sílaba aleatoriamente,
esta é mostrada e o som é tocado. O utilizador deverá
então escrever esta letra ou sílaba.
Como Funciona:
• No Nível 1,
1 o utilizador vê a letra e ouve o som. Ele
então terá que escrever a letra no campo de texto. Se
estiver correta, a próxima letra irá aparecer.
•O treino é feito nos níveis em que a letra/sílaba não é
apresentada e só o som é que é tocado.
•Se o utilizador escrever a tecla errada, ele irá ouvir o som
de novo.
•O utilizador não precisa saber como usar o mouse,
somente o teclado é necessário.
•Neste nível, o utilizador irá memorizar as letras e
reconhecê-las no teclado.
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais - KLettres
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais
KLettres
Como Funciona:
• Para ir para o Nível 2,
2 o utilizador deve clicar no botão
ou menu Nível e escolher “Nível 2”. Nesse nível, o
utilizador só ouve o som da letra e terá que escrevê-la.
•No Nível 3,
3 o utilizador vê a sílaba e ouve o som. Ele
então terá que escrever as letras no campo de texto. Se a
primeira letra do som estiver errada, o utilizador já não
poderá escrever a segunda. A letra irá desaparecer e ele
deverá tentar de novo.
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais - KLettres
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais
KLettres
Como Funciona:
• No Nível 4,
4 o utilizador só ouve o som da sílaba e terá
que escrevê-la corretamente. Este nível em língua
estrangeira é bastante difícil para uma criança.
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais - KLettres
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais
KLettres
Configurações:
• É possível configurar:
•Tipos de Letras;
•Cronômetro (tempo que uma letra ou sílaba aparece
na tela);
•Obter novos idiomas(pela internet).
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais
Softwares Educacionais - KHangMan
KHangMan
•O KHangMan é um jogo baseado no conhecido jogo da
forca. É destinado à crianças acima de 5 anos.
•O jogo tem quatro níveis de dificuldade: Animais
(somente animais), Fácil, Médio e Difícil, onde são
escolhidas palavras ao acaso.
•O jogador precisa adivinhar a palavra, tentando uma letra
de cada vez. A cada erro, parte da imagem de um
enforcado é desenhada. São permitidas 10 tentativas.
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais
Softwares Educacionais - KHangMan
KHangMan
Como Funciona:
• Deve-se adivinhar a palavra, cujas letras são mostradas como
sublinhados (_).
• A letra é inserida pelo utilizador no campo de texto seguida da tecla
Enter.
•Em alguns casos é possível solicitar uma dica.
•A palavra é escolhida aleatoriamente, não repetindo a anterior.
Importante: Todas as palavras são substantivos (não existem verbos,
adjetivos, etc.).
É possível jogar em idiomas estrangeiros!
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais
Softwares Educacionais
KHangMan
Configurações:
• É possível configurar:
•Habilitar/desabilitar sons/janelas;
•Mostrar/Não mostrar dicas, permitir letras acentuadas;
•Tempo de duração da dica;
KWordQuiz
•O KWordQuiz é uma ferramenta que introduz uma forma
poderosa de dominar vocabulários novos. Os vocabulários
sugeridos poderão corresponder a uma língua ou a algum
tipo de terminologia.
•É possível baixar ou construir os seus próprios
documentos de vocabulário de forma simples e intuitiva. A
disposição básica é uma folha de cálculo de duas colunas.
•É possível mudar os títulos das colunas.
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais
KWordQuiz
Vocabulá
Vocabulário:
•O KWordQuiz pode abrir/salvar documentos de
vocabulário em vários formatos. Os formatos suportados
são o .kvtml usado por outros programas do LINUX, o .wql
que é usado pelo KWordQuiz para o Windows®, e o .csv
•Pode-se também abrir vários documentos de vocabulário
ao mesmo tempo e copiar ou mover dados facilmente
entre eles.
Softwares Educacionais - KWordQuiz
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais
Softwares Educacionais - KWordQuiz
KWordQuiz
Sessão de Cartões:
•Inicialmente é mostrada a face frontal do cartão. Use o botão
“Verificar” para ver o outro lado.
•Para passar para o próximo cartão é necessário clicar “Eu Sei” ou
“Não Sei”.
•É possível “Repetir Erros” para repetir os cartões que o utilizador
indicou que não sabia.
•Uma pontuação é exibida na parte inferior da tela.
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais
KWordQuiz
Sessão de Mú
Múltipla Escolha:
• O utilizador seleciona a alternativa que pensa ser correta e clica em
“Verificar” para testar.
•A pergunta anterior é mostrada, acompanhada da resposta correta.
•O utilizador pode clicar em “Repetir Erros” para repetir as perguntas
que respondeu incorretamente. Ao clicar em “Reiniciar” a sessão é
repetida do início. Ao optar pelo modo aleatório, as perguntas são
embaralhadas.
•Uma pontuação é exibida na parte inferior da tela.
Softwares Educacionais - KWordQuiz
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais
Softwares Educacionais - KWordQuiz
KWordQuiz
Sessão de Perguntas e Respostas:
• A pergunta é mostrada ao utilizador, que escreve a resposta no
campo de edição.
•Quando o utilizador clica em “Dica” é possível obter a primeira letra
correta da resposta.
•O utilizador pode clicar em “Repetir Erros” para repetir as perguntas
que respondeu incorretamente. Ao clicar em “Reiniciar” a sessão é
repetida do início.
•Uma pontuação é exibida na parte inferior da tela.
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais
Softwares Educacionais
KWordQuiz
Configurações:
• É possível configurar:
•Editor (tecla enter);
•Questionário (tratamento das dicas, pontuação, virar o
cartão automaticamente);
•Aparência do cartão (cores e fontes);
•Caracteres especiais.
Continua...
Universidade de Brasília
Linux Educacional
(Softwares Educacionais)
Softwares Educacionais de Línguas
(Revisão)
Os Softwares Educacionais estudados na aula passada foram:
Klettres (Aprender o Alfabeto)
Khangman (Jogo da Forca)
Matemática
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais - KLettres
KwordQuiz (Treinador de Vocabulário)
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais - KHangMan
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais - KWordQuiz
Softwares Educacionais
São estes os Softwares Educacionais que serão abordados nesta lição:
TuxMath (Jogo das Operações Aritméticas)
KBruch (Exercício com Frações)
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais
TuxMath
• Neste jogo educacional as operações aritméticas (soma, subtração,
divisão e multiplicação) caem do topo da tela e o jogador tem que
digitar o resultado.
• Ao teclar, se o resultado estiver correto, o pinguim dá um tiro e
elimina a operação proposta.
• A medida que vão mudando os níveis, a velocidade com que as
operações aritméticas caem aumenta e portanto o jogo vai ganhando
dificuldade.
•Uma pontuação é exibida na parte superior da tela.
Softwares Educacionais
TuxMath
• O jogo pode ser jogado basicamente de duas formas: geral e
específica
• Na forma específica, também chamada de treinamento, o jogador
pode exercita somente um tipo de operação.Ex: Adição: Somar até 20
•Na forma geral, há quatro níveis de dificuldade, porém à medida em
que o jogo vai passando, operações diferentes e mais complexas são
mostradas. Nessa modalidade, a pontuação dos melhores jogadores
é armazenada (“hall da fama”).
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais - TuxMath
Softwares Educacionais
KBruch
• Apresenta operações de soma, subtração, multiplicação e divisão de
frações, fatoração, comparação de valores e conversão.
• Em todos os vários exercícios, o KBruch irá gerar uma tarefa e o
usuário terá que resolvê-la.
• O programa verifica os dados introduzidos e mostra o resultado.
• Com os resultados, o programa apresentará o percentual de acertos
e erros.
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais
KBruch
•Possui diversas possibilidades de uso, respeitando os diferentes
ritmos de aprendizagem.
•É possível alterar os seguintes parâmetros:
•Termos ( 2 | 3 | 4 | 5 )
• Máximo Denominador Comum ( 10 | 20 | 30 | 50 )
• Operações ( Todas | + e - | * e / )
Softwares Educacionais - KBruch
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais
Continua...
Universidade de Brasília
Linux Educacional
(Softwares Educacionais)
Softwares Educacionais
Nesta aula serão abordados os seguintes Softwares Educacionais:
KPercentage (Cálculos de porcentagem)
GTans (Quebra-cabeça chinês)
Matemática
Universidade de Brasília
GeoGebra (Ensino de formas geométricas, dentre outros)
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais
Softwares Educacionais
KPercentage
• O KPercentage é um pequeno programa de matemática
que irá ajudar os alunos a melhorar a sua destreza no
cálculo de porcentagens.
• Existem três tipos de exercícios disponíveis. O aluno
poderá também selecionar um modo aleatório, no qual
todos os três tipos de exercícios são misturados
aleatoriamente.
KPercentage
• Na
tela inicial é possível escolher a quantidade de
exercícios a serem respondidos (máximo: 10 tarefas).
• É possível também alterar o nível de dificuldade do jogo
(Fácil, Médio e De Loucos).
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais
Softwares Educacionais - KPercentage
KPercentage
Níveis de dificuldade:
• Fácil: Somente porcentagens fáceis de serem
calculadas são exibidas.
• Médio: Aparecem algumas porcentagens mais
complicadas, algumas até com valores maiores que
100%.
• De Loucos: Poderá ocorrer qualquer porcentagem até
200%.
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais
KPercentage
Como Funciona:
• O aluno escolhe a quantidade de tarefas que gostaria de
responder, o nível de dificuldade do jogo e o tipo de
exercício a ser respondido.
•Ao clicar no tipo de exercício desejado, o programa exibe
a primeira tarefa.
Softwares Educacionais - KPercentage
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais
Softwares Educacionais - KPercentage
KPercentage
Como Funciona:
• O aluno então deverá digitar a resposta correta e clicar
em “Aplicar” para conferir o resultado.
• Será apresentada a informação se o aluno acertou ou
errou. No caso de erro, o aluno deverá tentar novamente.
• À medida que o aluno vai respondendo, o programa vai
exibindo o seu desempenho.
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais
Softwares Educacionais
KPercentage
GTans
• O aluno poderá obter maiores informações sobre o
funcionamento do programa no botão “Ajuda”.
• O GTans é baseado em um jogo milenar chinês
conhecido pelo nome Tangram. É constituído por sete
peças (também conhecidas por tans): 5 triângulos de
tamanhos diferentes, 1 quadrado e 1 paralelogramo.
Outras opções:
• Quando quiser sair do programa, basta clicar em “Sair”.
• O nome significa "Tábua das 7 sabedorias". O desafio
consiste em formar figuras usando todas as 7 peças sem
que haja sobreposições. Pode ser usado no ensino de
geometria. Ele ajuda a desenvolver as inteligências
lógico-matemática, espacial e intrapessoal.
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais - GTans
Softwares Educacionais
GTans
Características:
• O jogo permite vivenciar de maneira criativa e lúdica os
conhecimentos de desenho geométrico, tais como a
identificação, comparação, descrição, classificação e
desenho de formas geométricas planas, visualização e
representação de figuras planas, exploração de
transformações geométricas através de decomposição e
composição de figuras, ...
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais
Softwares Educacionais
GTans
GTans
Características:
Como funciona:
... compreensão das propriedades das figuras geométricas
planas, representação e resolução de problemas usando
modelos geométricos. Além de desenvolver as
habilidades de visualização, percepção espacial, análise,
desenho, escrita e construção.
• O aluno deve clicar na peça com o botão esquerdo do
mouse. Com o mesmo botão é possível arrastá-la pela
tela. Já com o botão direito pode-se rotacionar a figura.
Para isso, basta selecionar a figura e clicar fora dela na
direção desejada.
• O objetivo do jogo é reproduzir com as peças fornecidas
o mesmo formato da figura mostrada na parte superior.
Não poderá ocorrer sobreposição de nenhuma das peças.
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais
Softwares Educacionais - GTans
GTans
Como funciona:
• É possível "pedir ajuda" para montar as figuras. A tecla
Show a tan mostra a posição de uma peça, e a tecla
Show outline desenha a silhueta do desenho que se
pretende copiar. São quase 160 figuras diferentes. É de
fácil utilização e entendimento, mesmo sendo em inglês.
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais - GTans
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais
GTans
Configurações:
• É possível configurar:
• Cores das peças, do plano de fundo e da silhueta das
peças.
• Tamanho das peças.
• Tipo de rotação das peças (contínua ou passo-apasso).
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais
Softwares Educacionais
GeoGebra
• GeoGebra é um software matemático que reúne
geometria, álgebra e cálculo. Ele foi desenvolvido para
educação matemática nas escolas. O GeoGebra é um
sistema de geometria dinâmica, ou seja, permite realizar
construções tanto com pontos, vetores, segmentos, retas,
seções cônicas como com funções que podem se
modificar posteriormente de forma dinâmica.
• O software permite, ainda, achar derivadas e integrais de
funções e oferece comandos, como raízes e extremos.
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais - GeoGebra
• Exemplos de tarefas que podem ser desenvolvidas com o software
GeoGebra. Observem que os dois desenhos são construídos a partir
de pontos. Com os pontos, formam-se os segmentos de retas que
darão forma ao desenho.
GeoGebra
• Devido à vasta gama de recursos do software, iremos
abordar somente aquelas funcionalidades que podem ser
usadas pelas séries iniciais do Ensino Fundamental (1ª à
5ª séries).
• Com o GeoGebra o professor pode, por exemplo,
explorar com os alunos os conceitos de: pontos, retas,
ângulos, figuras geométricas (quadrado, círculo, triângulo,
paralelogramo, losango, etc).
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais
GeoGebra
• Depois desses conceitos iniciais, é possível praticar com
os alunos a construção de figuras geométricas, como por
exemplo: quadrado, círculo, triângulo, paralelogramo,
losango, etc.
• Essas figuras são construídas de forma bastante
simples, bastando para isso escolher as opções
disponíveis nos botões da barra de ferramentas do
programa.
Universidade de Brasília
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Softwares Educacionais - GeoGebra
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais - GeoGebra
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais
GeoGebra
• O software é tão robusto que pode ser usado, inclusive,
no Ensino Médio e também no Ensino Superior.
• Mas considerando-se o nosso público-alvo, trataremos
somente conceitos-chave do aprendizado de geometria.
• O software, citando outro exemplo de utilização, pode
tornar mais claro aos alunos os conceitos de ângulo, retas
paralelas, bissetriz e mediatriz.
Softwares Educacionais - GeoGebra
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Softwares Educacionais
Continua...
Universidade de Brasília
Linux Educacional
(Softwares Educacionais)
Softwares Educacionais
Nesta aula serão abordados os seguintes Softwares Educacionais:
Ciências
Kalzium (Tabela Periódica dos Elementos)
Artes
Tux Paint (Desenho)
Ciências e Artes
Homem-Batata (Jogo para Crianças)
Editom (Música)
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Softwares Educacionais
Softwares Educacionais
Kalzium
Kalzium
• O Kalzium é uma é uma tabela periódica interativa, cujo
objetivo é dar suporte ao ensino dos elementos químicos
e suas diversas características.
• Opção de desenho de dados para um intervalo de
elementos de acordo com propriedades como a massa ou
a densidade.
• É possível visualizar a Tabela Periódica dos Elementos
por blocos, por grupos, pelo comportamento ácido,
famílias, estrutura cristalina ou pelos diferentes estados
da matéria.
• Além disso, é possível voltar no tempo e ver quais os
elementos que eram conhecidos numa determinada data.
• Há também o cálculo de massa molecular de cada
elemento.
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Softwares Educacionais - Kalzium
Softwares Educacionais
Kalzium
• A janela de informações possui diversas informações sobre cada
elemento, tais como:
• Introdução: principais informações do elemento, como número
elementar, nome do elemento, etapas de oxidação mais
importantes e peso.
• Modelo Atômico: mostra as camadas atômicas. Cada órbita
corresponde a uma camada atômica e cada círculo amarelo
representa um elétron.
• Diversos: outras informações sobre o elemento atual, incluindo
a época em que foi descoberto e a origem do nome.
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Softwares Educacionais
Kalzium
• Isótopos: informação sobre os isótopos de um elemento, como:
massa, nêutrons, porcentagem(abundância), período de meiavida, energia e modo de decaimento, rotação e paridade,
momento magnético.
• Introdução dos Dados: informações de energia relacionadas ao
elemento
• Espectro: espectrograma do elemento.
Softwares Educacionais - Kalzium
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Softwares Educacionais
Softwares Educacionais - Kalzium
Kalzium
Como Funciona:
• O aluno escolhe a quantidade de tarefas que gostaria de
responder, o nível de dificuldade do jogo e o tipo de
exercício a ser respondido.
•Ao clicar no tipo de exercício desejado, o programa exibe
a primeira tarefa.
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Softwares Educacionais - Kalzium
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Softwares Educacionais
Tux Paint
• Tux Paint é um programa de desenho para crianças.
• Possui uma interface simples com área de desenho de
tamanho fixo, e diversas ferramentas de uso muito
acessível para as crianças.
• Possui ainda tarjas explicativas para orientação.
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Softwares Educacionais - Tux Paint
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Softwares Educacionais
Tux Paint
• Os Programas de Desenho e Pintura, desenvolvem a
criatividade e imaginação infantil.
• Permitem desenhar, colorir, construir formas, ambientes
conhecidos, são muito bem aceitos e tem grande valor
educativo e alta capacidade de entretenimento.
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Softwares Educacionais - Tux Paint
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Softwares Educacionais
Tux Paint
Ferramentas de Desenho:
• Pintar
• Linhas
• Texto
• Carimbos
• Formas
• Mágicas
• Borracha
Ferramentas de Edição:
• Desfazer
• Refazer
• Novo
• Abrir
• Guardar
• Imprimir
• Sair
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Softwares Educacionais - Tux Paint
Softwares Educacionais
Homem-Batata
• Homem-Batata é um jogo direcionado a crianças
pequenas.
• O jogo é um "editor de batatas", ou seja, um jogo onde a
criança pode arrastar e soltar olhos, bocas, bigodes e
outras partes da face bem como adereços para
confeccionar diferentes bonecos Homem-Batata.
• Indicado para Educação Infantil e Ensino Fundamental I
Universidade de Brasília
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Softwares Educacionais
Softwares Educacionais
Homem-Batata
Homem-Batata
• Adicionalmente, podem ser construídos bonecos de
pinguins, ou ainda, um aquário. Para isso, basta clicar no
menu Área do jogo e selecionar a opção desejada.
• Não existem vencedores no jogo. O único propósito é
construir a face ou cenário mais engraçado que puder.
• Há também o menu Fala, que permite incluir um som
com o nome das partes do corpo do homem-batata
durante o jogo, em Português ou até mesmo em Inglês,
permitindo dessa forma que o aluno também adquira
vocabulário em língua estrangeira.
• Simultaneamente, a criança aprende a lidar com o
mouse do computador, realizando tarefas simples com
esse dispositivo.
• O software permite salvar as figuras para posterior
utilização(.tuberling), ou então como arquivos de imagem.
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Softwares Educacionais – Homem-Batata
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Softwares Educacionais – Homem-Batata
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Softwares Educacionais
Editom
• Software voltado para o ensino de música para
iniciantes, no qual o usuário é capaz de criar sons,
representá-los em forma gráfica, escrever músicas
e ouvir efeitos sonoros.
• Possui todas as características de um editor de partitura
convencional, acrescido de facilitadores em vários níveis,
permitindo ao iniciante partir de ações reais, para o
mundo técnico da música.
Softwares Educacionais – Editom
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Softwares Educacionais
Softwares Educacionais – Editom
Editom
Características:
•Além da tradicional, o software possui mais 5 formas
diferentes de apresentar a partitura.
•Possui tutores de flauta, violão e teclado, mostrando as
posições de cada nota ou acorde, na sequência da
partitura escolhida, facilitando a execução de músicas a
partir da partitura dos mais iniciantes.
Universidade de Brasília
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Softwares Educacionais
Editom
Características(cont.):
•Ouvido Digital - Transforma o assobio em notas
colocadas na partitura, interpretando as notas, durações e
oitavas.
•Permite tocar uma partitura, como se fosse um software
de Karaokê possibilitando repetir o exercício ou
acompanhar a partitura, utilizando o teclado do
computador como se fosse um instrumento musical.
Softwares Educacionais – Editom
Universidade de Brasília
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Softwares Educacionais
Editom
Características(cont.):
•Permite mudanças de tom, de escala, de ritmo, com
apenas um clique do mouse (botão da direita).
•Permite a criação de acordes a partir da digitação de
Cifras musicais. Basta selecionar o modo próprio de
edição (ícone de letras) e dar um duplo clique na partitura.
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais
Continua...
Softwares Educacionais – Editom
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Linux Educacional
(Softwares Educacionais)
Softwares Educacionais
São estes os Softwares Educacionais que serão abordados nesta lição:
KGeography (Aprender Geografia)
Marble (Mapa Geográfico – Globo Terrestre)
Geografia
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KStars (Planetário Geográfico)
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais
KGeography
•O KGeography é uma ferramenta de aprendizagem de
geografia para o Linux.
•Permite aprender sobre as divisões políticas de alguns
países (divisões, capitais dessas divisões e as bandeiras
associadas a elas, se existirem)
Softwares Educacionais
KGeography
• É possível navegar nos mapas, clicando numa divisão
do mapa para ver o seu nome, a capital e a bandeira.
• As modalidades de “jogo” são:
•Clicar na divisão;
•Adivinhar a divisão (Estado) à partir da sua capital;
•Adivinhar a capital;
•Adivinhar a partir da bandeira;
•Adivinhar a bandeira.
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Softwares Educacionais
Softwares Educacionais
KGeography
KGeography
Escolhendo o mapa:
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Universidade de Brasília
Softwares Educacionais
KGeography
•Adivinhando à partir da bandeira:
Softwares Educacionais
KGeography
•Adivinhando à partir do nome da divisão:
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Softwares Educacionais
Softwares Educacionais
Marble
Marble
•O Marble é uma mapa geográfico interativo que lembra
em alguns detalhes o Google Earth, porém é bem mais
leve.
•O Marble apresenta a Terra como um globo e não recorre
ao “OpenGL”, fazendo com que possa ser usado em
qualquer computador, até mesmo em alguns “menos
modernos”.
•O software possibilita copiar ou exportar mapas, ver as
coordenadas geográficas dos diversos pontos que marcar,
medir distâncias entre eles, etc.
•Para a criança utilizar como consulta ou para encontrar o
mapa que vai ilustrar o próximo trabalho de geografia,
este é o software indicado.
•Atende bem ao propósito de ferramenta para ilustrar
aulas de geografia.
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Softwares Educacionais
Marble
Softwares Educacionais
Marble
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Softwares Educacionais
Softwares Educacionais
KStars
KStars
•O KStars é um planetário gráfico para o ambiente Linux.
•A interface do utilizador é bastante intuitiva e flexível; a
área de visualização pode ser deslocada e ampliada com
o mouse.
•É uma ferramenta que propõe representar uma
simulação precisa do céu noturno, incluindo as estrelas,
constelações, nebulosas, galáxias,o sol, a lua,cometas e
asteróides.
•É possível ver o céu tal como aparece em qualquer
localização do planeta terra em diferentes épocas.
Universidade de Brasília
•É possível identificar facilmente os objetos e registrar o
seu movimento ao longo do céu.
•O KStars inclui muitas funcionalidades poderosas e uma
interface simples.
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais
KStars
Softwares Educacionais
KStars
O Assistente de Configuração
•A primeira vez que é executado surge um Assistente que
permite configurar facilmente a sua localização geográfica
e obter alguns dados extra.
•A primeira página do Assistente permite escolher a
localização geográfica inicial em uma lista que é exibida.
•É possível também adicionar manualmente a localização
desejada precisamente com a ferramenta disponibilizada.
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais
Softwares Educacionais
KStars
•A segunda página do Assistente de Configuração permite
obter dados extra que não estão incluídos com a
distribuição normal do KStars. Basta clicar no botão Baixar
Dados Extras.
KStars
•É possível interagir com os objetos visualizados para
obter mais informações sobre os mesmos.
•Ao clicar num objeto, a barra de status o identifica. Um
duplo click irá centrar a visualização sobre o objeto
selecionado possibilitando segui-lo à medida que o tempo
passa.
•Clicar com o botão direito do mouse sobre um objeto
abre o menu de contexto do mesmo.
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais
Softwares Educacionais
KStars
Continua...
Universidade de Brasília
Linux Educacional
(Softwares Educacionais)
Softwares Educacionais
Na aula de hoje será abordado o seguinte Software Educacional:
GCompris (Aprendizado Multidisciplinar)
Multidisciplinar
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais
GCompris
• GCompris é uma suíte de aplicações educacionais que
compreende mais de 100 atividades para crianças de
idade entre 2 e 10 anos. Algumas das atividades são de
orientação lúdica, mas sempre com um caráter
educacional.
Softwares Educacionais
GCompris
• Alguns exemplos de
disponíveis no GCompris:
atividades
que
estão
• Descoberta do computador: praticar o uso do teclado e
do mouse.
• Matemática: memorização, operações matemáticas,
imagens espelhadas.
• Ciências: controle do canal, ciclo da água, o submarino,
simulação elétrica.
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais
GCompris
Softwares Educacionais
Experiências
Leitura
• Mais exemplos de atividades:
Quebra-cabeças
Descoberta
• Geografia: colocar os países no mapa.
• Raciocínio: xadrez, memória, ligue 4, sudoku.
• Leitura: prática de leitura.
• Outros: aprender a identificar as horas, quebra-cabeças
com pinturas famosas, desenho, produção de quadrinhos.
Estratégia
Diversão
Matemática
Computador
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais
GCompris
Softwares Educacionais
GCompris
As estrelas indicam a idade recomendada para cada atividade:
• A interface do GCompris é extremamente simples e de
fácil utilização pelas crianças. Para escolher a atividade a
ser trabalhada, basta dar um clique simples com o botão
esquerdo do mouse no ícone correspondente.
1, 2 ou 3 estrelas – de 2 a 6 anos.
1, 2 ou 3 estrelas complexas – maiores de 6 anos.
Na parte inferior da tela existe uma barra de controle para o
GCompris. Nem todos os ícones aparecem em todas as atividades.
Casa – Deixa a atividade atual, retornando para o menu anterior.
Polegar – Valida e confirma a resposta (necessário somente para
algumas atividades)
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais
Exemplos de Atividades
GCompris
Dado – Indica qual nível está sendo jogado. No GCompris é possível
avançar para um próximo nível sem haver concluído o nível atual.
Lábios – Pede ao GCompris para repetir a pergunta.
Interrogação – Exibe uma caixa de diálogo contendo informações
adicionais sobre a tarefa atual.
Ferramentas – Menu de configuração. Uma vez realizada alguma
mudança na configuração, a mesma será salva no GCompris.
Avião – Créditos dos desenvolvedores/tradutores do GCompris.
Noite – Sai do GCompris.
Universidade de Brasília
Exemplos de Atividades
Universidade de Brasília
Exemplos de Atividades
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Exemplos de Atividades
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais
Continua...
Exemplos de Atividades
Universidade de Brasília
Linux Educacional
(Softwares Educacionais)
Softwares Educacionais - Revisão
O objetivo desta atividade é fazer uma breve
revisão sobre os Softwares Educacionais que
foram abordados nesta oficina.
Desta forma, iremos:
Revisão
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais - KLettres
• Abrir o software;
• Abordar aspectos positivos;
• Relembrar os aspectos negativos;
• Apontar aplicações / público alvo.
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais - KHangMan
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais - KWordQuiz
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais - KBruch
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais - TuxMath
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais - KPercentage
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais - GTans
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais - Kalzium
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais - GeoGebra
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais - Tux Paint
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais – Homem-Batata
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais - KGeography
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais – Editom
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais - Marble
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais - KStars
Universidade de Brasília
Softwares Educacionais - GCompris
Experiências
Leitura
Quebra-cabeças
Descoberta
Estratégia
Diversão
Matemática
Computador
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Hardware / Software
Manutenção e conservação do Laboratório de
Informática:
•Limpeza / Conservação;
•Cabos / Equipamentos;
•Ventilação / Temperatura;
•Utilização Responsável (login / senha);
•Telefones Úteis / Contatos (Operadoras /
Dúvidas / Manutenção).
FIM
Anexo VII
Diários de Bordo - Turma Matutina
191
Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux
Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe n.º 2 do
Paranoá/DF
Relatório de acompanhamento da oficina
Turma: A
Aula nº 01
Início/Término: 9h30/12h
Data: 21/10/2010
Dia da semana: Quinta-feira
Turno: Matutino
Tema da aula: Noções de Hardware e Software e Introdução ao Linux Educacional 3.0
Tutores: Diego Oliveira Machado e Eduardo Lima Gentil
Dificuldades enfrentadas
a) Dificuldades com relação ao desenvolvimento da oficina:
• Como a maior parte da aula ocorreu durante o horário do recreio das crianças, o
aprendizado ficou um pouco prejudicado por conta do barulho. Isso acabou
dispersando a turma, sendo necessário falar em um tom de voz mais alto, de
forma a ser ouvido por todos.
• O ambiente Moodle ficou indisponível justamente na hora que iríamos explicar
sobre ele. Como solução, abrimos uma apresentação de slides que tínhamos
sobre o Moodle. Assim que retornou (levou em torno de 15 minutos), voltamos
para o site do Moodle (www.gie.cespe.unb.br).
• Na tarefa de criação de contas de usuários no Linux Educacional 3.0, já na etapa
final, o sistema acusava um erro e não concluía a criação das contas. Ficamos de
pesquisar sobre esse problema. Como solução de contorno, orientamos os alunos
para escolherem o usuário padrão “aluno1”, com a senha “aluno1”.
• Como essa parte de cadastramento no Moodle e interação com o Linux
Educacional acabou tomando um bom tempo da aula, quando deu perto de
11:30h, algumas alunas já estavam querendo ir embora. Pedi que ficassem mais
um pouco, pois iríamos falar sobre a tarefa que deveria ser respondida pelo
Moodle.
b) Principais dificuldades de aprendizagem manifestadas pelos alunos:
• No decorrer da aula, percebi que a turma é bastante heterogênea. Enquanto uma
aluna estava nos indagando se havia, realmente, necessidade dela participar
dessa oficina, visto que ela já sabia bastante sobre essa parte inicial, outros
alunos não estavam conseguindo sequer acompanhar o ritmo da aula. Diante
disso, resolvemos ir um pouco mais devagar, e só avançar quando todos tivessem
concluído cada etapa.
• Algumas alunas não estavam conseguindo preencher o formulário para cadastro
no ambiente Moodle. Em alguns casos, as alunas não tinham realmente nenhum
domínio sobre o uso do teclado. Outras alunas não estavam se lembrando dos
números do seu RG e CPF e, como o sistema tratava esses campos como
obrigatórios, não foi possível incluí-las no Moodle. Em outros casos, as alunas já
tinham o cadastro no ambiente, mas não lembravam da senha.
Soluções adotadas ou a serem implementadas
a) Quanto à logística e ao hardware:
• Os dois ventiladores da sala não estavam funcionando. Reforçamos nosso pedido
ao Vandeir, diretor da escola, e para a Simone (coordenadora pedagógica), visto
que o calor estava bastante incômodo.
• O projetor não estava muito bom, ele ficava apresentando umas listras brancas
verticais. Felizmente, isso não chegou a atrapalhar a visualização da aula por
parte dos alunos.
• Não havia tomadas suficientes na sala para ligar todos os micros. Ao todo, foram
montadas 18 computadores, mas somente 10 foram ligadas (são aquelas que
ficavam do lado da janela, pois lá havia instalação elétrica disponível).
b) Quanto ao aprendizado:
• Devido à heterogeneidade da turma, torna-se imprescindível a elaboração de
tarefas destinadas especificamente aqueles alunos mais “lentos”. Um exemplo
disso seria a aplicação de um software específico para auxílio de digitação (ex: o
KTouch). Isso iria torná-los mais familiarizados com o uso do computador.
• Incentivar os alunos a participar e a trocar idéias pelo Moodle irá favorecer o
aprendizado dos conteúdos abordados.
Observações
Na minha visão a primeira aula foi bastante satisfatória. Na sua grande maioria, os
alunos demonstram interesse e participaram da aula. A questão da infra-estrutura do
local (rede elétrica inadequada, divisória de madeira que estava praticamente caindo
sobre os micros e ventiladores quebrados) foi o maior complicador da execução da
oficina.
Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux
Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe n.º 2 do
Paranoá/DF
Relatório de acompanhamento da oficina
Turma: A
Aula nº 02
Início/Término: 9h30/12h
Data: 28/10/2010
Dia da semana: Quinta-feira
Turno: Matutino
Tema da aula: Softwares Educacionais para o Ensino de Línguas
Tutores: Diego Oliveira Machado e Eduardo Lima Gentil
Dificuldades enfrentadas
a) Dificuldades com relação ao desenvolvimento da oficina:
• Logo quando chegamos no laboratório de informática, nos deparamos com o local
quase sem nenhuma cadeira e sem a mesa onde apoiamos o projetor na aula
passada. Além disso, alguns micros tiveram seus cabos de rede retirados e
alguns foram desconectados do estabilizador. Perdemos vários minutos
colocando o laboratório novamente em ordem. Pelo que observei, eles refizeram a
instalação elétrica do local e disponibilizaram tomadas para o outro lado da sala,
para poder atender aos outros micros, conforme havíamos solicitado.
• Hoje, recebemos mais quatro alunas. Como elas não estavam na primeira aula,
tivemos que entregar pra elas o plano de curso e o questionário a ser respondido
sobre perfil do conhecimento em informática. Além disso, pedimos que anotassem
seus e-mails na lista de presença, para cadastramento no Moodle, isso acabou
atrasando mais ainda o andamento da oficina.
• Em algumas máquinas o som não estava saindo no software Klettres (mas
funcionava normalmente em outros softwares). Tentamos resolver desconectando
o cabo USB do áudio e conectando novamente, aumentando o volume do fone de
ouvido e também pelo gerenciador de volume do Linux. Infelizmente, não deu
certo, em uma máquina o som não saía de jeito nenhum. Pedimos pra aluna
trabalhar junto com outra colega.
b) Principais dificuldades de aprendizagem manifestadas pelos alunos:
• Não houve dificuldades significativas de aprendizagem nessa aula. Houve
bastante dúvidas, mas todas foram sanadas na própria aula.
• Algumas alunas não conheciam o BrOffice Writer, por isso não tinham feito a
tarefa do Moodle. Orientei sobre como deveria ser enviada a tarefa pelo Moodle e
reforcei a obrigatoriedade da realização de todas as tarefas.
Soluções adotadas ou a serem implementadas
a) Quanto à logística e ao hardware:
• Foi preciso reorganizar a sala e as máquinas antes de começar a oficina.
Contamos com a ajuda de algumas funcionárias que nos trouxeram as cadeiras.
b) Quanto ao aprendizado:
• Como quase ninguém tinha feito o cadastro no Moodle, com isso não realizaram a
tarefa, reservamos a primeira parte da aula para tratar dessas questões. Somente
depois que todos conseguiram, passamos para a aula dos softwares educacionais
propriamente dita.
Observações
Aparentemente essa aula de hoje despertou mais interesse por parte das alunas do que a
primeira aula. Como foi algo essencialmente prático, os softwares apresentados geraram
curiosidade para a grande maioria da turma. Eles seguiram nossas orientações e foram usando os
softwares com bastante desenvoltura. Somente umas duas alunas estavam tendo dificuldade na
operação.
Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux
Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe n.º 2 do
Paranoá/DF
Relatório de acompanhamento da oficina
Turma: A
Aula nº 03
Início/Término: 9h30/12h
Data: 04/11/2010
Dia da semana: Quinta-feira
Turno: Matutino
Tema da aula: Softwares Educacionais para o Ensino de Matemática
Tutores: Diego Oliveira Machado e Eduardo Lima Gentil
Dificuldades enfrentadas
a) Dificuldades com relação ao desenvolvimento da oficina:
• No início da aula, apareceram 3 senhoras que disseram ter interesse em
participar da oficina. Expliquei pra elas o principal objetivo do nosso curso
(apresentação de softwares educacionais para o ensino de Línguas, Matemática,
Geografia, etc). Elas me disseram que não conheciam muito sobre computador,
mas que gostariam de participar do curso para aprenderem. Nós as aceitamos
como alunas, porém comunicamos que a partir da próxima aula, se houvessem
mais interessados, eles ficariam somente como ouvintes. Isso porque a freqüência
exigida é de, no mínimo, 75% das aulas, ou seja, admitem-se apenas 2 faltas.
• O fato delas não conhecerem o básico de computação acabou quebrando o ritmo
que pretendíamos seguir com a aula. Tivemos que reservar o início da aula para
cadastrá-las no Moodle. Pedimos pra elas que acompanhassem nossa
apresentação, que depois iríamos explicar o que aconteceu nas aulas anteriores.
Orientamos sobre a necessidade de realização de todas as tarefas para
receberem os certificados.
b) Principais dificuldades de aprendizagem manifestadas pelos alunos:
• Foram três as principais dificuldades de aprendizagem manifestadas pelos alunos.
A primeira foi de utilização do TuxMath. Uma das alunas, não sei se pelo fato dela
não estar prestando atenção no que falávamos, perguntou-nos diversas vezes o
que ela tinha que fazer no jogo pra dar a resposta certa e também ficava na
dúvida de como sair da tela em que estava. Pacientemente, chegávamos perto
dela e explicávamos. A outra dificuldade foi em relação à execução da atividade à
distância. Uma das alunas não sabia usar o editor de textos do próprio Moodle,
outras duas não estavam entendendo direito o que estava sendo pedido nas
questões e outras três (as novatas) não tinham habilidades pra escrever usando o
computador.
Soluções adotadas ou a serem implementadas
a) Quanto à logística e ao hardware:
• Para tentar tornar a aula mais dinâmica e atraente, antes do início da aula solicitei
à funcionária Vera - que trabalha junto com a Simone e com o Vandeir (diretor da
escola) - uma caixinha de som para ligarmos na hora do jogo TuxMath. Isso iria
•
•
demontrar que nem todos os softwares educativos são massantes e chatos de
utilizar, como muitos professores consideram.
Conectei a caixa de som na porta USB do micro onde ficava o projetor, e foi um
sucesso. Senti na expressão e nos comentários dos alunos que o software
apresentado foi muito interessante.
Os 8 micros do laboratório que ficam próximos da divisória de madeira já foram
ligados na energia, mas ainda não estão conectados na internet, pois não
tínhamos cabos de rede suficientes para conectá-los no switch. Precisamos
verificar se iremos colocá-los na rede cabeada, ou se iremos usar a rede sem fio
da escola (já que todos possuem placa wi-fi).
b) Quanto ao aprendizado:
• Focamos a aula no ensino dos softwares educacionais, mas freqüentemente
tínhamos que parar a aula pra tirar dúvidas pontuais de utilização do computador.
Deixamos o final da aula reservado para que os alunos realizassem, em sala de
aula, a tarefa à distância. Aqueles que tinham outras tarefas pendentes
aproveitaram esse tempo pra finalizá-las. Isso foi feito porque percebemos a baixa
utilização por parte dos alunos da plataforma à distância.
Observações
Hoje recebemos 3 novas alunas, porém estiveram presentes somente 9 alunas
(de um total de 15). A apresentação sobre o TuxMath despertou bastante interesse por
parte das professoras. Como trata-se de um jogo no estilo arcade, com vários efeitos
sonoros e visuais, percebemos também a curiosidade das crianças que estavam no
recreio, olhando pela janela a nossa apresentação. O TuxMath conseguiu chamar a
atenção de todos. Percebeu-se, também, que eles estavam extremamente empolgados
com o novo laboratório. Uma das crianças chegou, inclusive, a nos pedir que fosse
liberado logo o laboratório, pra eles poderem utilizar, já que iriam sair da escola no ano
que vem.
Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux
Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe n.º 2 do
Paranoá/DF
Relatório de acompanhamento da oficina
Turma: A
Aula nº 04
Início/Término: 9h30/12h
Data: 11/11/2010
Dia da semana: Quinta-feira
Turno: Matutino
Tema da aula: Softwares Educacionais para o Ensino de Matemática
Tutores: Diego Oliveira Machado e Eduardo Lima Gentil
Dificuldades enfrentadas
a) Dificuldades com relação ao desenvolvimento da oficina:
• Antes de começar a aula, chequei os computadores do laboratório para ver se os
três softwares que abordaríamos neste dia já estavam instalados (KPercentage, o
GTans e o GeoGebra). O KPercentage estava instalado corretamente. O GTans
precisei instalar nas máquinas junto com os alunos (baixando da internet), fui
fazendo o passo a passo e eles me acompanhavam. O procedimento foi bastante
simples, usei o “Adicionar e Remover Programas (Adept)” do Linux Educacional e
a instalação foi feita em menos de 2 minutos. Entretanto, o GeoGebra não foi
possível instalar nas máquinas. Não conseguimos instalá-lo pelo pacote que
baixamos da internet. Felizmente, acessando o site do fabricante
(http://www.geogebra.org), acabei descobrindo que é possível rodar o GeoGebra
direto pelo browser (usando o Java). Adotei essa forma de acessar o GeoGebra
na hora que apresentamos o mesmo aos alunos.
• Quando estávamos no meio da apresentação do GeoGebra, o projetor começou a
falhar. Apareceram na tela várias listras brancas verticais. Isso acabou
dificultando bastante a visualização dos slides por parte dos alunos. Fizemos
vários testes no projetor, sem sucesso: mexemos nas opções do menu, retiramos
e reencaixamos os cabos de força e de vídeo, mas mesmo assim as listras não
sumiram. Por fim, o projetor acabou desligando de vez. Após uns 15 minutos de
tentativas, o projetor, inesperadamente, resolveu funcionar.
• A internet em alguns momentos ficava extremamente lenta. As tarefas que
dependiam de demonstração utilizando a internet, como foi o caso do GeoGebra,
onde nossa intenção era carregar o software na sua versão web, direto pelo
navegador utilizando o Java, acabaram ficando um pouco prejudicada por conta
dessa lentidão.
b) Principais dificuldades de aprendizagem manifestadas pelos alunos:
• Quanto ao KPercentage, a principal dificuldade foi de uma aluna que estava
tentando apagar um campo fixo do KPercentage. Como ela não havia entendido
direito onde deveria ser dada a resposta, aproveitei e expliquei novamente para
toda turma o funcionamento correto do programa.
• Com o GTans, as principais dificuldades foram na manipulação das peças
(movimentação e rotação) e no fato que podem existir várias soluções para o
mesmo problema. Além disso, algumas alunas não estavam tendo noção espacial
na hora de buscar uma solução para o quebra-cabeça.
•
Já no GeoGebra, percebi que elas perderam um pouco o interesse na hora que o
projetor parou de funcionar. Depois que normalizou, tentei resgatar a atenção
delas, que pareciam estar um pouco perdidas com o tanto de opções que o
software disponibilizava. Elas tinham dúvidas básicas, como por exemplo, dúvidas
sobre como apagar os objetos já desenhados na tela, sobre como desenhar as
figuras geométricas, dentre outras.
Soluções adotadas ou a serem implementadas
a) Quanto à logística e ao hardware:
• Precisamos verificar junto à direção da escola sobre essa lentidão no acesso à
internet. Talvez seja realmente porque o link contratado por eles seja muito lento.
Tentarei verificar na próxima aula essa informação com a Simone ou com o
Vandeir.
• O ideal seria que o projetor fosse trocado. Porém, pelo que me informaram, este é
o único projetor que eles possuem na escola
b) Quanto ao aprendizado:
• Todas as dúvidas foram retiradas em sala de aula mesmo. As alunas foram
incentivadas a estudar o material dos slides (que está disponível no ambiente
Moodle) como forma de fixar o conteúdo visto presencialmente.
Observações
Hoje compareceram somente 7 alunas, sendo que ao todo temos 15 alunas na
turma, ou seja, a ausência foi mais de 50%. Não conseguimos entender o motivo dessa
baixa adesão na aula de hoje.
Deixei o início da aula reservado para o preenchimento dos questionários de
avaliação do conhecimento de informática dos alunos. Mesmo assim, só consegui coletar
6 questionários respondidos.
Os alunos continuam acessando pouco ou quase nada o ambiente à distância.
Diante dessa constatação e por orientação da professora Maria Emília, perguntamos aos
alunos o que eles prefeririam, se retirar as 20h de atividades à distância do Moodle ou
permanecer com essa carga horária. Eles optaram por permanecer (por conta do
certificado). Mas pra isso, eu enfatizei que eles teriam que realizar todas as tarefas no
ambiente Moodle para obter o certificado.
Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux
Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe n.º 2 do
Paranoá/DF
Relatório de acompanhamento da oficina
Turma: A
Aula nº 05
Início/Término: 9h30/12h
Data: 25/11/2010
Dia da semana: Quinta-feira
Turno: Matutino
Tema da aula: Softwares Educacionais para o Ensino de Ciências e Artes
Tutores: Diego Oliveira Machado e Eduardo Lima Gentil
Dificuldades enfrentadas
a) Dificuldades com relação ao desenvolvimento da oficina:
• Quando cheguei ao laboratório, solicitei o projetor para a vice-diretora Simone,
porém ela me informou que o mesmo estava sendo utilizado na exibição de um
filme para as crianças. Fiquei aguardando a liberação do projetor e, quando
estava perto de começarmos a aula, eles desistiram de utilizar o equipamento,
pois não estavam conseguindo exibir o filme.
• Mais uma vez, chegamos no laboratório e percebemos que a sala estava bastante
desorganizada. Precisei retirar alguns papéis que estavam espalhados nas
mesas, joguei fora alguns jornais e encaixei novamente os cabos de força de
alguns computadores e do switch, que tinham sido desligados.
• Na apresentação sobre o TuxPaint, o som estava saindo muito baixo nos fones de
ouvido dos computadores. Mesmo aumentando o volume, o som ficava baixo em
algumas máquinas. Se tivéssemos levado caixinhas de som, talvez o som ficasse
mais audível.
• Na apresentação sobre o EdiTom, o software gerava um erro de exceção de Java,
pois aparentemente não reconhecia a placa de som. Os alunos não puderam
praticar a utilização deste software. Como alternativa, apresentamos o EdiTom
pelo meu notebook.
• A aula, em alguns momentos, era interrompida por professores/servidores da
escola que precisavam conversar com nossas alunas.
• Uma das alunas esqueceu a sua senha do Moodle e não conseguia acessar o
ambiente. Tentamos ligar para o Fórum Permanente de Professores, para que
eles restaurassem a senha dela, mas não conseguimos, pois eles estavam saindo
pra almoçar.
b) Principais dificuldades de aprendizagem manifestadas pelos alunos:
• O barulho externo, sempre muito alto, dificultava o andamento da oficina. A turma
ficava meio distraída e acabava não acompanhando nossas explicações. Todas
as perguntas dos alunos foram referentes à alguma coisa que já havíamos
explicado antes.
Soluções adotadas ou a serem implementadas
a) Quanto à logística e ao hardware:
• Perdemos um tempo significativo no início da aula, pois precisei ir buscar
pessoalmente o projetor, que estava no galpão nos fundos da escola. Ninguém
•
apareceu para me informar que o projetor estava livre. Percebendo que os alunos
estavam saindo da sala onde o projetor seria utilizado, perguntei a uma das
professoras e acabei descobrindo que eles haviam desistido de utilizar o projetor,
pois não estava funcionando.
Tive que reorganizar o laboratório, antes de começarmos a aula, pois alguns
computadores e o switch estavam desligados.
b) Quanto ao aprendizado:
• Eu e o Diego ficamos nos revezando como monitores para tirar as dúvidas das
alunas, à medida que elas iam aparecendo. Os alunos seguiam nossas instruções
e entendiam o correto funcionamento de cada software.
Observações
Não houve aula na última quinta-feira (18/11/2010). Naquele dia, eu e o Diego
comparecemos à escola, porém fomos informados pela vice-diretora Simone que os
professores não iriam poder participar da oficina, visto que estariam realizando algumas
atividades para o projeto “Ciência em Foco” que ocorreria no sábado (20/11/2010).
Na aula de hoje compareceram somente cinco alunas. Observamos que a cada
aula o número de participantes está ficando menor. Pensamos que a principal motivação
para tamanha evasão seja a dificuldade de conciliar as atividades pedagógicas diárias
com a participação na oficina.
Apesar dos imprevistos ocorridos na aula de hoje, a avaliação geral deste dia foi
bem positiva. As alunas participaram bastante, praticaram os softwares apresentados,
tiraram suas dúvidas e responderam a tarefa solicitada.
Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux
Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe n.º 2 do
Paranoá/DF
Relatório de acompanhamento da oficina
Turma: A
Aula nº 06
Início/Término: 9h30/12h
Data: 02/12/2010
Dia da semana: Quinta-feira
Turno: Matutino
Tema da aula: Softwares Educacionais para o Ensino de Geografia
Tutores: Diego Oliveira Machado
Dificuldades enfrentadas
a) Dificuldades com relação ao desenvolvimento da oficina:
• Hoje compareceram somente duas servidoras, mas nenhuma professora.
Segundo a Vera, da direção da escola, as professoras a partir de hoje estão
dispensadas da coordenação. Além disso, o Vandeir pediu exoneração e a
Simone está fazendo um curso hoje e amanhã para assumir o lugar dele.
Perguntamos como ficaria a questão das aulas restantes, e a Vera ficou de
verificar com a Simone e comunicar ao Diego.
• Dessa forma, a aula de hoje foi comprometida (e provavelmente as outras
também), pois não teria sentido prático dar o conteúdo previsto, para duas
servidoras. O Diego ficou até as 11:40h na escola, auxiliando as duas alunas a
responderem as tarefas do Moodle e dando algumas dicas de melhoria na
utilização do navegador e do teclado.
b) Principais dificuldades de aprendizagem manifestadas pelos alunos:
• As principais dúvidas das alunas foram sobre informática básica (uso do teclado,
mouse, Linux Educacional e internet) e, principalmente, sobre a utilização do
ambiente à distância do curso (Moodle).
Soluções adotadas ou a serem implementadas
a) Quanto à logística e ao hardware:
• Nenhuma consideração relevante.
b) Quanto ao aprendizado:
• O Diego ficou em sala tirando as dúvidas das duas alunas.
Observações
Como as únicas duas alunas que compareceram não tinham muita habilidade no
uso do computador, foi necessário mudar o foco da aula. Inicialmente, estava previsto
abordarmos softwares educacionais para o ensino de Geografia, porém, diante da
situação, foi necessário tratar de informática básica com as duas alunas.
Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux
Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe n.º 2 do
Paranoá/DF
Relatório de acompanhamento da oficina
Turma: A
Aula nº 07
Início/Término: 9h30/12h
Data: 09/12/2010
Dia da semana: Quinta-feira
Turno: Matutino
Tema da aula: Software Educacional para o Ensino Multidisciplinar
Tutores: Diego Oliveira Machado e Eduardo Lima Gentil
Dificuldades enfrentadas
a) Dificuldades com relação ao desenvolvimento da oficina:
• Os professores não puderam participar da aula de hoje, pois estavam envolvidos
com a preparação de um passeio que ocorreria hoje à tarde. Somente duas
servidoras participaram da oficina. Mesmo assim, seguimos normalmente o curso
e realizamos as atividades que estavam programadas no plano da aula de hoje.
• O acesso à Internet estava bastante lento logo no início da aula, mas não chegou
a gerar nenhum impacto negativo no andamento da oficina. Demorou um pouco
para baixar os slides da aula de hoje, mas como eu havia baixado os slides logo
no início da aula, não chegou a atrapalhar a oficina. Além disso, as alunas só
precisaram acessar a Internet no final da aula e, neste momento, o acesso já
estava normalizado.
b) Principais dificuldades de aprendizagem manifestadas pelos alunos:
• As alunas demonstraram poucas dúvidas referentes ao GCompris. A maioria das
atividades são bastante intuitivas e de fácil utilização. As principais dúvidas foram
referentes ao acesso ao ambiente Moodle e a localização de determinadas
atividades no GCompris. Como no início da aula eu havia citado diversas
atividades disponíveis no programa, assim que comecei a prática do GCompris,
elas me perguntavam onde estavam aquelas atividades que eu havia citado.
Soluções adotadas ou a serem implementadas
a) Quanto à logística e ao hardware:
• O laboratório estava novamente um pouco bagunçado quando cheguei ao local.
Os micros e as carteiras não estavam devidamente alinhados, conforme eu faço
sempre quando chego. Além disso, a limpeza da sala deixava a desejar. Senti
uma certa falta de zelo por parte da escola, em relação aos equipamentos que
são deles mesmos.
b) Quanto ao aprendizado:
• Como havia somente duas alunas na oficina de hoje, foi bem mais fácil conduzir a
aula e dar a devida atenção na hora de tirar as dúvidas. Passei a maior parte da
aula, mostrando as várias atividades disponíveis no GCompris. Como são mais de
100 atividades, apresentei somente as principais delas, em cada um dos grupos
de atividades existentes.
Observações
A evasão da turma está evidente. Na última aula compareceram somente duas
alunas e na de hoje também. O ano letivo está acabando e, com isso, os professores não
ficam mais disponíveis naqueles horários previamente combinados para a realização da
oficina.
Como precisamos remarcar uma aula, combinei com as alunas dessa aula ser
realizada amanhã, quando ocorrerá o fechamento e a revisão dos softwares educacionais
apresentados.
Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux
Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe n.º 2 do
Paranoá/DF
Relatório de acompanhamento da oficina
Turma: A
Aula nº 08
Início/Término: 9h30/12h
Data: 10/12/2010
Dia da semana: Quinta-feira
Turno: Matutino
Tema da aula: Revisão Geral dos Softwares Educacionais e Fechamento
Tutores: Diego Oliveira Machado e Eduardo Lima Gentil
Dificuldades enfrentadas
a) Dificuldades com relação ao desenvolvimento da oficina:
• Nenhuma consideração relevante.
b) Principais dificuldades de aprendizagem manifestadas pelos alunos:
• Nenhuma consideração relevante.
Soluções adotadas ou a serem implementadas
a) Quanto à logística e ao hardware:
• Nenhuma consideração relevante.
b) Quanto ao aprendizado:
• Nenhuma consideração relevante.
Observações
Hoje encerramos a oficina e realizamos uma revisão geral de todos os softwares
educacionais apresentados. Na aula de hoje, compareceram três servidoras e uma
professora (a Shirley, que é do turno da tarde). A professora Shirley, por coincidência,
antes do início da aula, havia levado ao laboratório sete alunos da sua turma para
conhecerem os softwares educacionais que apresentamos na oficina.
Essa experiência com as crianças foi bastante interessante, pois conseguimos
verificar o resultado do nosso trabalho. A Shirley apresentou uma tarefa no KGeography
para seus alunos, enquanto que o Diego abordou o conteúdo da aula de Geografia, que
não havia sido abordado na nossa turma. Foram apresentados os softwares KGeography
e Marble. Após essa apresentação, foi feita uma revisão geral de todo o conteúdo
abordado na oficina. Não foi possível usar o material do Moodle, porque a Internet estava
fora do ar.
Por fim, passamos algumas dicas de conservação e manutenção do laboratório de
informática. Em seguida, agradecemos a participação de todos, e nos despedimos da
turma, ficando todo este aprendizado de docência registrado neste diário de bordo.
Anexo VIII
Diários de Bordo - Turma Vespertina
206
Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente
Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola
Classe 02 / Paranoá-DF
Edição 2010
Relatório de Acompanhamento do Curso
(Diário de Bordo)
Turma: Tarde
Data: 21/10/2010
Aula Nº 01
Início/Término: 13h30/16hs
Dia da semana: quinta-feira
Tema da aula: Noções de Hardware e Software e Introdução ao Linux
Tutor: Roberto Daia
Dificuldades enfrentadas
a) Dificuldades com relação ao desenvolvimento do Curso:
A principal dificuldade nesta primeira aula foi com relação à adesão dos
professores. Apenas uma aluna estava presente no horário previsto para o início
da aula. Foi preciso que eu mesmo entrevistasse as pessoas no corredor e
procurasse interessados, captando assim mais 2 alunas, uma coordenadora
pedagógica e uma Sra. da limpeza.
Apesar de poucos alunos, a turma é bem heterogênea. Uma das alunas não
possui os requisitos básicos para o curso planejado.
A sala não possui ventilação alguma e no período da tarde torna-se quase
insuportável a permanência no ambiente.
b) Principais dificuldades de aprendizagem manifestadas pelos alunos:
A aluna que não possui conhecimentos e habilidades básicas demonstra que não
vai conseguir acompanhar o curso da forma que foi planejado.
Soluções adotadas ou a serem implementadas
a) Quanto à logística e ao hardware:
Instalação dos ventiladores;
Instalação das tomadas de energia elétrica faltantes;
Correção ou ajuste do projetor. Listras brancas surgiram de forma intermitente;
Melhor fixação da divisória da sala;
b) Quanto ao aprendizado:
Necessidade de refazer o planejamento do curso.
Criação de atividades específicas para a aluna que não possui conhecimentos e
habilidades básicas, aplicando também neste caso softwares do pacote Linux
Educacional.
Observações
Foi pedido aos alunos que compareceram que divulgassem o curso aos colegas trabalho,
visando uma maior adesão.
Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente
Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola
Classe 02 / Paranoá-DF
Edição 2010
Relatório de Acompanhamento do Curso
(Diário de Bordo)
Turma: Tarde
Data: 28/10/2010
Aula Nº 02
Início/Término: 13h30/16hs
Dia da semana: quinta-feira
Tema da aula: Softwares Educacionais – Língua Portuguesa e Idiomas Estrangeiros.
Tutor: Roberto Daia
Dificuldades enfrentadas
a) Dificuldades com relação ao desenvolvimento do Curso:
Houve adesão de mais 4 alunas, que não possuem conhecimentos básicos para
acompanhar a oficina de Softwares Educacionais.
Foi necessário improvisar uma atividade paralela com 5 alunas, usando o
Software Educacional KTouch (treinador de digitação).
Não está sendo possível realizar atividades à distância com estas 5 alunas, por
falta de conhecimento/habilidades básicas das mesmas.
b) Principais dificuldades de aprendizagem manifestadas pelos alunos:
As alunas que participam da oficina de Softwares Educacionais não conseguiram
enviar a tarefa via moodle. Foi necessário repassar as instruções para o envio.
Houveram críticas relacionadas ao software KLettres (Aprender o Alfabeto). Os
recursos de áudio disponibilizados pelo mesmo, e necessários para execução das
atividades não são satisfatórios. Há dificuldade em entender os sons produzidos
pelo software. O volume produzido é baixo e a pronúncia não é boa. As
professoras sinalizaram que não o utilizariam com os alunos.
Soluções adotadas ou a serem implementadas
a) Quanto à logística e ao hardware:
Um dos ventiladores foi instalado na parede e estava funcionando. O outro
permanecia com defeito.
Foram improvisadas tomadas elétricas para instalação das máquinas que
estavam faltando.
Não há estrutura, cabeamento/portas de rede para parte das máquinas instaladas.
O projetor não funcionou direito, permanecendo o tempo todo projetando listras
brancas na imagem.
b) Quanto ao aprendizado:
Não houve grandes dificuldades por parte das professoras, a não ser quanto às
falhas apontadas por elas mesmas no software KLettres (Aprender o Alfabeto).
Percebeu-se claramente a necessidade de divisão da turma e de elaboração de 2
planos de aula. Um deles, específico para as alunas sem conhecimento básico.
Notaram-se dificuldades do tipo: reconhecer as teclas no teclado, acentuar e
manejar o mouse.
Observações
Algumas alunas sinalizaram uma provável abstenção futura devido a assuntos relativos
ao trabalho delas na escola.
Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente
Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola
Classe 02 / Paranoá-DF
Edição 2010
Relatório de Acompanhamento do Curso
(Diário de Bordo)
Turma: Tarde
Data: 04/11/2010
Aula Nº 03
Início/Término: 13h30/16hs
Dia da semana: quinta-feira
Tema da aula: Aprendizado de Matemática com o Linux Educacional.
Tutor: Roberto Daia
Dificuldades enfrentadas
a) Dificuldades com relação ao desenvolvimento do Curso:
Foram registradas 2 ausências e a adesão de mais 1 aluna (coordenadora
pedagógica).
Foi realizada atividade paralela com as alunas de nível básico. A atividade incluiu
digitação de um texto no processador de textos do BrOffice, formatação e
armazenamento do arquivo para continuação posterior.
A presença da aluna nova exigiu uma breve revisão do conteúdo dado
anteriormente.
Durante a aula, a aluna nova teve que se ausentar, não sendo possível realizar o
seu cadastro no moodle e instruí-la quanto às atividades à distância.
b) Principais dificuldades de aprendizagem manifestadas pelos alunos:
As alunas de nível básico demonstraram bastante entusiasmo quando às próprias
evoluções. Apenas uma delas não conseguiu concluir toda a atividade proposta.
Houveram críticas relacionadas ao software KBruch (Operação com Frações).
Não é possível eliminar das atividades propostas pelo software os números
negativos. Segundo as professoras, este conteúdo não está incluso na grade
curricular dos alunos da escola.
Soluções adotadas ou a serem implementadas
a) Quanto à logística e ao hardware:
O projetor e os ventiladores funcionaram perfeitamente.
Foi necessária uma antecipação da minha parte com relação ao conteúdo que foi
ministrado, devido a um atraso no envio dos slides e do plano de ensino pelo tutor
responsável.
Foi notada diferença na qualidade do áudio produzida por algumas máquinas.
Algumas têm o som muito baixo (provável defeito nos fones de ouvido).
Percebeu-se a necessidade de uma mesa maior para abrigar o monitor de vídeo,
o teclado e ainda sobrar espaço para que os alunos façam anotações (rascunho)
em papel, nas atividades de matemática.
b) Quanto ao aprendizado:
O Software KBruch (Operação com Frações) mostrou-se pouco elementar. É
necessário que o aluno resolva os cálculos em um rascunho antes de informar o
resultado ao software. Isso prejudica bastante a usabilidade do software. Além
disso, não é possível retirar das atividades as operações com números negativos.
A divisão da turma em dois níveis deixa algumas alunas impacientes. Mesmo
assim a aula transcorreu com tranqüilidade.
Observações
A turma se confirmou composta por 8 alunas, sendo apenas 1 professora, 2
coodenadoras pedagógicas e 5 servidoras. A única professora da turma (Shirley)
demonstrou uma certa desmotivação pelo fato de participar “sozinha” da oficina.
Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente
Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola
Classe 02 / Paranoá-DF
Edição 2010
Relatório de Acompanhamento do Curso
(Diário de Bordo)
Turma: Tarde
Data: 11/11/2010
Aula Nº 04
Início/Término: 13h30/16hs
Dia da semana: quinta-feira
Tema da aula: Aprendizado de Matemática com o Linux Educacional (continuação)
Tutor: Roberto Daia
Dificuldades enfrentadas
a) Dificuldades com relação ao desenvolvimento do Curso:
Apenas 1 professora (coordenadora pedagógica) compareceu. Como o foco do
curso são os softwares educativos, e esta aluna não tinha comparecido à última
aula, foi possível recuperar o conteúdo, apresentar e discutir sobre todos os
softwares educacionais para o ensino de matemática constantes da nossa oficina.
4 alunas de nível básico compareceram. Foi detectada necessidade de criação de
endereços de e-mail para cada uma delas, o que não foi feito devido a uma falha
no serviço de internet ocorrida durante a aula.
Houve falha no serviço de internet do provedor. Por este motivo, ficamos 50% do
tempo da aula sem acesso, o que dificultou a execução das atividades que
haviam sido programadas, sobretudo com as alunas de conhecimento básico.
b) Principais dificuldades de aprendizagem manifestadas pelos alunos:
As alunas de nível básico demonstraram bastante interesse, inclusive
apresentando textos que haviam digitado durante a semana e salvo nos
computadores da escola. Houve um avanço no nível dos questionamentos feitos
por elas. As dificuldades agora se concentram na formatação de parágrafos,
fontes e estilos de texto.
As alunas de nível básico não conhecem os procedimentos para navegar na
internet, nem possuem endereço de e-mail. Atividades que serão realizadas na
próxima aula.
A aluna (professora) aprovou a grande maioria dos softwares educacionais para o
ensino de matemática que foram apresentados. Houve ressalvas apenas quanto a
complexidade do software GeoGebra. O software GTans foi o que mais chamou a
atenção da aluna.
Soluções adotadas ou a serem implementadas
a) Quanto à logística e ao hardware:
O projetor voltou a apresentar a falha (listras brancas na vertical).
A internet parou de funcionar durante a aula, provavelmente por falha no serviço
da operadora/provedor.
O software GeoGebra não estava instalado nas máquinas e não foi possível
instalá-lo. Sua execução foi realizada on-line no site www.geogebra.org e sua
exploração foi prejudicada pela falha no serviço de internet.
b) Quanto ao aprendizado:
O Software GeoGebra (Destinado ao ensino de formas geométricas, dentre
outros) mostrou-se muito complexo, com grande quantidade de funções que não
serão aplicadas aos alunos da Escola.
Algumas alunas de nível básico ainda têm dificuldades de acentuação e
formatação dos textos digitados.
Observações
A oficina de softwares educacionais tem chamado a atenção dos professores que
participaram de edições anteriores e não estão participando dessa. As professoras tem
se mostrado bastante interessadas em aplicar os softwares junto aos alunos.
As alunas de ensino básico conseguiram autorização da diretoria da escola para utilizar
os computadores durante a semana e estão bastante empolgadas. A evolução e o
interesse destas alunas são facilmente demonstrados.
Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente
Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola
Classe 02 / Paranoá-DF
Edição 2010
Relatório de Acompanhamento do Curso
(Diário de Bordo)
Turma: Tarde
Data: 25/11/2010
Aula Nº 05
Início/Término: 13h30/16hs
Dia da semana: quinta-feira
Tema da aula: Aprendizado de Ciências e Artes com o Linux Educacional
Tutor: Roberto Daia
Dificuldades enfrentadas
a) Dificuldades com relação ao desenvolvimento do Curso:
A aula foi ministrada para 2 professoras e 2 alunas de nível básico. 2 ausências
justificadas foram registradas.
Foi possível fazer uma breve revisão e apresentar o conteúdo da aula anterior
para a professora que havia faltado.
Foram aplicados softwares educacionais (TuxMath, TuxPaint, Gtans, HomemBatata) nas atividades direcionadas às alunas de nível básico.
O software Editom cuja apresentação havia sido planejada não foi possível devido
a dificuldades encontradas na instalação do software nas máquinas do laboratório
de informática da escola.
b) Principais dificuldades de aprendizagem manifestadas pelos alunos:
As alunas de nível básico demonstraram interesse nos softwares educacionais
apresentados. Muitas têm dificuldades no manejo do mouse e os softwares
serviram como ferramentas de prática.
As professoras aprovaram os softwares educacionais apresentados. A principal
crítica foi quanto ao software Kalzium (aprendizado voltado à tabela periódica de
elementos químicos) por não se aplicar aos alunos da escola.
Quanto ao software Homem-Batata as mesmas consideraram superficial o
conteúdo educacional do mesmo e consideram aplicá-lo somente a alunos com
dificuldades motoras ou com pouca desenvoltura no uso do mouse.
Soluções adotadas ou a serem implementadas
a) Quanto à logística e ao hardware:
O projetor voltou a apresentar a falha (listras brancas na vertical).
O software Editom não pode ser apresentado devido a dificuldades apresentadas
durante a instalação do mesmo.
b) Quanto ao aprendizado:
O Software Kalzium (aprendizado voltado à tabela periódica de elementos
químicos) não se aplica aos alunos da escola e serviu apenas de demonstração
para os professores.
Observações
A aula teve que ser interrompida algumas vezes devido a um processo de votação que
estava ocorrendo na escola e necessitava da participação dos professores, contudo não
impediu que alcançássemos o objetivo da aula.
Prometi testar o uso do Linux Educacional no formato Live CD e apresentar na próxima
aula. A intenção é que as professoras que possuem computador em casa com Windows
instalado, possam planejar as atividades que serão executadas com os alunos.
Apenas uma aluna (professora Shirley) demonstra interesse nas atividades à distância do
curso. A mesma relatou já estar levando alunos ao laboratório (individualmente) e
utilizando alguns dos softwares educacionais já apresentados, e que pretende expandir e
disseminar essa atividade na escola junto aos outros professores que estão participando
da oficina.
A aula de reposição foi marcada para terça-feira dia 07/12/2010.
Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente
Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola
Classe 02 / Paranoá-DF
Edição 2010
Relatório de Acompanhamento do Curso
(Diário de Bordo)
Turma: Tarde
Data: 02/12/2010
Aula Nº 06
Início/Término: 13h30/16hs
Dia da semana: quinta-feira
Tema da aula: Aprendizado de Geografia com o Linux Educacional
Tutor: Roberto Daia
Dificuldades enfrentadas
a) Dificuldades com relação ao desenvolvimento do Curso:
A aula foi ministrada para 1 professora e 2 alunas de nível básico. Foi configurada
a desistência da aluna Sulamita (coordenadora pedagógica).
Para as alunas de nível básico foram introduzidos conceitos de internet. As
mesmas navegaram pela primeira vez em portais de notícias e variedades e
puderam trocar informações sobre assuntos de interesses variados que iam
explorando durante a navegação.
Para a professora (Shirley) foi possível uma atenção maior. A mesma está
desenvolvendo atividades no laboratório com alunos da 4ª série e afirma estar
sendo muito produtivo.
b) Principais dificuldades de aprendizagem manifestadas pelos alunos:
As alunas de nível básico nunca haviam navegado na internet por conta própria.
As principais dificuldades surgiam do receio de clicar em alguns links e do
redirecionamento a páginas indesejadas.
A professora aprovou os softwares educacionais apresentados. A principal crítica
foi quanto ao software KStars (planetário) por introduzir conceitos difíceis de
serem aplicados aos alunos da escola.
Soluções adotadas ou a serem implementadas
a) Quanto à logística e ao hardware:
O projetor desta vez foi mais utilizado nas atividades voltadas às alunas de nível
básico. A professora preferiu acompanhar os slides em seu próprio computador.
Em alguns computadores o som não funcionou dificultando um pouco a
compreensão das alunas de nível básico que navegavam na internet. Sugeri que
as mesmas trocassem de máquina, resolvendo o problema.
b) Quanto ao aprendizado:
As alunas de nível básico ficaram bastante motivadas com a internet e a liberdade
que existe em escolher os assuntos e explorá-los. Demonstraram alguma
insegurança ao clicar em alguns links, que considero natural e positiva para o
aprendizado.
Observações
Testei junto à professora (Shirley) o Linux Educacional no formato Live CD no
computador (notebook) pessoal da mesma. Ela considerou satisfatório e ficou bastante
empolgada com possibilidade de poder preparar suas aulas em casa.
Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente
Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola
Classe 02 / Paranoá-DF
Edição 2010
Relatório de Acompanhamento do Curso
(Diário de Bordo)
Turma: Tarde
Data: 07/12/2010
Aula Nº 07
Início/Término: 13h30/16hs
Dia da semana: terça-feira
Tema da aula: Softwares Multidisciplinares do Linux Educacional
Tutor: Roberto Daia
Dificuldades enfrentadas
a) Dificuldades com relação ao desenvolvimento do Curso:
A aula foi ministrada para 1 professora e 3 alunas de nível básico.
Para as alunas de nível básico foram aplicadas atividades relacionadas à internet
e explorado o software educacional (GCompris) que foi apresentado à professora
na aula. Foram utilizadas as atividades presentes no software, relacionadas ao
uso do computador (teclado e mouse). São atividades muito interessantes que
despertaram bastante o interesse das alunas.
Para a professora (Shirley) novamente foi possível uma atenção maior.
Conseguimos explorar boa parte das atividades do software GCompris (que
possui mais de 100 opções disponíveis) e elencar algumas para uso com os
alunos da escola.
b) Principais dificuldades de aprendizagem manifestadas pelos alunos:
As alunas de nível básico ainda têm muita dificuldade com o teclado e o mouse.
Nesse sentido à prática apresentada na aula foi bastante intensa e já começou a
apresentar resultados.
A professora aprovou o software educacional apresentado. Não houve crítica, pois
o mesmo disponibiliza muitas opções de atividades, e em cada categoria há
sempre alguma que pode ser aplicada aos alunos.
Soluções adotadas ou a serem implementadas
a) Quanto à logística e ao hardware:
O projetor novamente foi mais utilizado nas atividades voltadas às alunas de nível
básico. A professora preferiu acompanhar os slides em seu próprio computador.
A aluna Shirley (professora) pediu que ligássemos todos os computadores para
testarmos os softwares que estão sendo trabalhados com os alunos. Foram
criados ícones nas áreas de trabalho do perfil ALUNO1 para facilitar o uso pelos
alunos.
Pouco tempo após ligarmos todos os computadores o calor na sala (laboratório)
ficou insuportável, evidenciando a necessidade de melhoria nas instalações
(climatização).
Não conseguimos criar endereços de e-mail para as alunas de nível básico por
causa de barreiras impostas pelo GMAIL. O GMAIL necessita enviar uma
confirmação (validação) para um número de celular antes de criar o endereço de
e-mail e o código enviado (para o meu celular) por algum motivo não funcionava.
b) Quanto ao aprendizado:
Algumas alunas de nível básico solicitaram a aplicação de mais atividades de
digitação, principal dificuldade enfrentada por elas.
Observações
Estava havendo conselho de classe na escola, mesmo assim a professora Shirley
conseguiu se programar para participar da aula, demonstrando ainda mais seu interesse
pelo curso. Todas as atividade à distância desta aluna estão em dia.
A aula de encerramento foi marcada para terça-feira dia 14/12/2010, devido à um passeio
da escola programado para o dia 09/12 (quinta-feira).
Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente
Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola
Classe 02 / Paranoá-DF
Edição 2010
Relatório de Acompanhamento do Curso
(Diário de Bordo)
Turma: Tarde
Data: 14/12/2010
Aula Nº 08
Início/Término: 13h30/16hs
Dia da semana: terça-feira
Tema da aula: Revisão do Pacote de Softwares Educacionais do Linux Educacional 3.0
Tutor: Roberto Daia
Dificuldades enfrentadas
a) Dificuldades com relação ao desenvolvimento do Curso:
A aula foi ministrada para 1 professora e 4 alunas de nível básico.
Para as alunas de nível básico foram aplicadas atividades relacionadas à internet
e explorados também alguns softwares educacionais para treino de uso do
teclado e do mouse. Foi introduzido o conceito de vídeo on-line e apresentados
novos portais de notícia e o site youtube.com.
Para a professora (Shirley) como se tornou usual, foi possível uma atenção maior.
Conseguimos revisar os procedimentos de aplicação de todos os softwares
educacionais vistos na oficina e esclarecer algumas dúvidas que ainda restavam.
b) Principais dificuldades de aprendizagem manifestadas pelos alunos:
As alunas de nível básico evoluíram bastante com relação ao uso teclado e do
mouse. Porém demonstra-se evidente a necessidade de uma continuidade nas
atividades práticas que foram propostas pela oficina.
A professora elencou os softwares educacionais que pretende utilizar com os
alunos. Alguns até já está utilizando. As atividades, segundo ela, têm
demonstrado efeito positivo. Alguns alunos tem ido à escola mesmo já estando
dispensados do período letivo, somente para desenvolver as atividades no
laboratório.
Soluções adotadas ou a serem implementadas
a) Quanto à logística e ao hardware:
O projetor novamente foi mais utilizado nas atividades voltadas às alunas de nível
básico. A professora preferiu acompanhar os slides em seu próprio computador.
b) Quanto ao aprendizado:
A aula transcorreu bem, somente com conteúdo sendo revisando, não
proporcionando maiores dificuldades no entendimento.
Observações
Como esta foi a aula de encerramento, fica a preocupação com a manutenção do
laboratório e com a continuidade do processo de aprendizagem dos professores e
servidores da escola. Prontifiquei-me a deixar meus contatos e a fazer o possível para
que o laboratório continue ativo, mesmo após a conclusão do curso.
As alunas encomendaram salgados e refrigerantes, e no final fizemos uma pequena
confraternização (surpresa).
Anexo IX
Questionários para Avaliação do Perl
do Conhecimento em Informática das
Alunas
222
ESCOLA CLASSE 02 – PARANOÁ-DF
Questionário de pesquisa para os profissionais da educação
PERFIL DO USO DO COMPUTADOR E DA INTERNET
TURMA:___________
(1ª aula)
O objetivo desta pesquisa é obter informações sobre o tipo de uso do computador e da internet pelos profissionais que
atuam na ESCOLA CLASSE 02 do Paranoá, como parte da avaliação do Curso Básico e Intermediário de Informática. Sua
opinião é valiosa e contribuirá para o aperfeiçoamento deste e dos próximos cursos. Agradecemos sua colaboração.
No quadro a seguir são listadas sentenças que representam comportamentos de uso do computador e da Internet e suas
aplicações no cotidiano e no trabalho. Você deverá julgar cada sentença, com base na escala fornecida, marcando um X na
coluna que mais se aproxime à sua realidade.
Considere a referência de tempo do último mês, se necessário.
ESCALA
(1) Nunca
Exemplo1: Utilizo a Internet
(2) Poucas vezes
(3) Várias vezes
(4) Sempre
Você deverá marcar:
(1) caso você nunca tenha utilizado a internet;
(2) caso você tenha utilizado a internet poucas vezes no último mês
(3) caso você tenha utilizado a internet várias vezes no último mês;
(4) caso você utilize a internet diariamente no último mês.
ESCALA
1. Uso aplicado
Nunca
Poucas
Vezes
Várias
Vezes
Sempre
1.
Ouço músicas no computador
(1)
(2)
(3)
(4)
2.
Assisto filmes no computador
(1)
(2)
(3)
(4)
3.
Ouço programas de rádio no computador
(1)
(2)
(3)
(4)
4.
Leio notícias na internet
(1)
(2)
(3)
(4)
5.
Consulto o portal do governo para obter informações sobre impostos e multas
(1)
(2)
(3)
(4)
6.
Acompanho gastos públicos do governo pela Internet
(1)
(2)
(3)
(4)
7.
Faço minha declaração de renda no computador
(1)
(2)
(3)
(4)
8.
Procuro na Internet as informações que necessito
(1)
(2)
(3)
(4)
9.
Utilizo bases de referências de bibliotecas e acervos virtuais para realizar trabalhos escolares e
acadêmicos
(1)
(2)
(3)
(4)
10.
Redijo textos no computador
(1)
(2)
(3)
(4)
11.
Organizo meus compromissos com ferramentas eletrônicas no computador (agendas, bloco de notas,
contatos,...)
(1)
(2)
(3)
(4)
12.
Organizo minhas contas com planilhas eletrônicas
(1)
(2)
(3)
(4)
13.
Elaboro orçamentos com planilhas eletrônicas
(1)
(2)
(3)
(4)
14.
Elaboro material de apresentação de aula e palestras no computador
(1)
(2)
(3)
(4)
15.
Localizo endereços ou telefones pela Internet
(1)
(2)
(3)
(4)
16.
Realizo operações bancárias pela Internet
(1)
(2)
(3)
(4)
17.
Faço ligações telefônicas pela Internet
(1)
(2)
(3)
(4)
18.
Utilizo correio eletrônico para comunicação pessoal
(1)
(2)
(3)
(4)
19.
Utilizo correio eletrônico para enviar documentos anexados
(1)
(2)
(3)
(4)
20.
Encontro meus amigos em salas de bate-papo na Internet
(1)
(2)
(3)
(4)
Nunca
Poucas
Vezes
Várias
Vezes
Sempre
(2)
(3)
(4)
ESCALA
2. Uso autônomo
21.
Organizo meus documentos e arquivos em pastas ou diretórios no computador
(1)
22.
Procuro na Internet o que preciso aprender
(1)
(2)
(3)
(4)
23.
Utilizo o computador com proteção contra vírus e programas intrusos
(1)
(2)
(3)
(4)
24.
Utilizo recursos de compactação para reduzir o tamanho dos arquivos no computador
(1)
(2)
(3)
(4)
25.
Configuro o computador para acesso à internet
(1)
(2)
(3)
(4)
26.
Instalo programas que necessito no computador
(1)
(2)
(3)
(4)
27.
Faço backup (cópias de segurança) dos meus arquivos
(1)
(2)
(3)
(4)
28.
Recupero arquivos danificados ou corrompidos no computador
(1)
(2)
(3)
(4)
1/3
ESCALA
29.
Utilizo a Internet para divulgar trabalhos
(1)
(2)
(3)
(4)
30.
Produzo conteúdos de texto para a Internet
(1)
(2)
(3)
(4)
31.
Produzo conteúdos de imagem para a Internet
(1)
(2)
(3)
(4)
32.
Produzo conteúdos de áudio para a Internet
(1)
(2)
(3)
(4)
33.
Atualizo blogs ou páginas na Internet
(1)
(2)
(3)
(4)
34.
Crio blogs ou páginas para a Internet
(1)
(2)
(3)
(4)
Nunca
Poucas
Vezes
Várias
Vezes
Sempre
35. Entro em salas de bate-papo (chats), fóruns ou listas de discussões para saber a opinião dos outros
sobre temas de meu interesse
(1)
(2)
(3)
(4)
36. Realizo atividades educacionais ou de aprendizagem pela Internet
(1)
(2)
(3)
(4)
37. Entro em salas de bate-papo (chats), fóruns, listas de discussões e manifesto minha opinião sobre
temas de meu interesse
(1)
(2)
(3)
(4)
38. Contribuo com meus conhecimentos e experiência nas comunidades que participo na Internet
(1)
(2)
(3)
(4)
39. Consulto comunidades virtuais para resolver problemas do meu cotidiano ou do trabalho
(1)
(2)
(3)
(4)
40. Realizo trabalhos em equipe pela Internet
(1)
(2)
(3)
(4)
41. Minhas rotinas de trabalho estão organizadas com o uso do computador
(1)
(2)
(3)
(4)
42.
Participo de grupos de trabalho ou listas de discussões na Internet sobre os problemas da comunidade
ou da escola
(1)
(2)
(3)
(4)
43.
Utilizo o computador e Internet para elaborar planos estratégicos educacionais
(1)
(2)
(3)
(4)
44.
Utilizo o computador e a Internet para promover a gestão participativa dos projetos sociais
comunitários e pedagógicos
(1)
(2)
(3)
(4)
45.
Divulgo os projetos sociais da comunidade e da escola na Internet
(1)
(2)
(3)
(4)
46.
Avalio de forma sistemática os projetos sociais e educacionais de maneira participativa com o uso do
computador e da Internet
(1)
(2)
(3)
(4)
47.
Divulgo os resultados dos projetos sociais educacionais via Internet para acompanhamento e controle
social
(1)
(2)
(3)
(4)
ESCALA
3. Uso social
ESCALA
4. Uso em tecnologias sociais
Nunca
Poucas
Vezes
Várias
Vezes
Sempre
48.
Participo de debates sobre o uso do computador e da Internet para melhorar a qualidade de vida das
pessoas da comunidade
(1)
(2)
(3)
(4)
49.
Participo do registro e levantamento dos problemas da comunidade em meios digitais (documentos,
mídia impressa, rádio, vídeo, sites, blogs da comunidade)
(1)
(2)
(3)
(4)
50.
Elaboro projetos e ações de maneira participativa e colaborativa, com a comunidade local, com o uso
das tecnologias e Internet
(1)
(2)
(3)
(4)
51.
Participo do registro sistemático em mídias digitais dos projetos e ações desenvolvidas na
comunidade
(1)
(2)
(3)
(4)
52.
Elaboro com a comunidade conteúdos e mídias digitais, em temas de interesse da comunidade com o
uso de ferramentas colaborativas
(1)
(2)
(3)
(4)
53.
Compartilho os conteúdos e mídias produzidas em portal na Internet
(1)
(2)
(3)
(4)
54.
Divulgo os resultados e impactos dos projetos sociais em mídia impressa, de rádio, Internet, blogs ou
sites
(1)
(2)
(3)
(4)
55.
Promovo atividades educacionais com o computador e Internet para a comunidade
(1)
(2)
(3)
(4)
56.
Promovo atividades culturais e de lazer com o computador e Internet com a comunidade
(1)
(2)
(3)
(4)
57.
Promovo parcerias e fomento, via Internet, em projetos nas áreas sociais (cultura, saúde, meio
ambiente, segurança pública,...)
(1)
(2)
(3)
(4)
58.
Utilizo a Internet para comercializar produtos e serviços da região
(1)
(2)
(3)
(4)
59.
Utilizo ferramentas de comunicação instantânea ou de bate-papo (MSN, Google Talk, Yahoo
messenger, ICQ, Jabber ou outra) para me comunicar com amigos
(1)
(2)
(3)
(4)
60.
Utilizo a internet para procurar oportunidade de emprego ou negócios
(1)
(2)
(3)
(4)
2/3
5. Perfil Social do Profissional
1.
Tenho e-mail:
( 1 ) SIM
2.
Tenho home-page ou blog pessoal:
( 1 ) SIM
( 2 ) NÃO
3.
Tenho amigos que conheço apenas pela Internet:
( 1 ) SIM
4.
Tenho um perfil de relacionamento em site do tipo Orkut, FaceBook, MySpace, Fotolog ou outros:
5.
Tenho um perfil em site de relacionamento profissional (linkedln, Via6 ou outro):
6.
Sexo:
7.
Estado Civil:
8.
Idade:
9.
Estuda?
( 1 ) Masculino
( 2 ) NÃO
( 1 ) SIM
( 1 ) SIM
( 2 ) NÃO
( 2 ) NÃO
( 2 ) Feminino
( 1 ) Solteiro
( 1 ) até 20 anos
( 1 ) SIM
( 2 ) NÃO
( 2 ) Casado
( 3 ) Divorciado
( 2 ) de 21 a 30 anos
( 4 ) Outros
( 3 ) de 31 a 40
( 4 ) 41 a 50
(5) 51 a 60
(6) Acima de 60
(2) NÃO
10. Escolaridade
( 1 ) Séries de 1a a 4a – Fundamental
( 3 ) Ensino Médio
( 2 ) Séries de 5a a 8a - Fundamental
( 4 ) Superior
( 5 ) Nenhuma
11. Há quanto tempo você utiliza computadores?
(1 ) Menos de 1 ano
(2 ) De 1 a 3 anos
(3 ) De 3 a 5 anos
(4 ) Mais de 5 anos
12. De quais locais você tem acesso ao computador?
( 1 ) Residência
( 2 ) Trabalho
( 3 ) Escola
( 4) Centro de acesso público pago
( 6 ) Casa Brasil
( 7 ) Outros
Especificar: ________________
( 5 ) Centro de acesso público gratuito
13. De quais locais você tem acesso à Internet?
( 1 ) Residência
( 2 ) Trabalho
( 3 ) Escola
( 4) Centro de acesso público pago
( 6 ) Casa Brasil
( 7 ) Outros
Especificar: ________________
( 5 ) Centro de acesso público gratuito
6. Função que exerce na Escola
1.
Direçao
(
)
2.
Supervisão
(
5.
Sala de aula (
)
6.
Administrativo (
)
)
3.
Orientação (
)
7.
Outra (Especifique):
4.
Coordenação (
)
7. Sua identificação (Opcional)
Nome: ______________________________________________________________________________________________
Contatos por telefone e e-mail: ___________________________________________________________________________
Data: ____________________ Assinatura: _________________________________________________________________
Observações que julgar pertinente:
3/3
ESCOLA CLASSE 02 – PARANOÁ-DF
Questionário de pesquisa para os profissionais da educação
PERFIL DO USO DO COMPUTADOR E DA INTERNET
TURMA:___________
(última aula)
O objetivo desta pesquisa é obter informações sobre o tipo de uso do computador e da internet pelos profissionais que
atuam na ESCOLA CLASSE 02 do Paranoá, como parte da avaliação do Curso Básico e Intermediário de Informática. Sua
opinião é valiosa e contribuirá para o aperfeiçoamento deste e dos próximos cursos. Agradecemos sua colaboração.
No quadro a seguir são listadas sentenças que representam comportamentos de uso do computador e da Internet e suas
aplicações no cotidiano e no trabalho. Você deverá julgar cada sentença, com base na escala fornecida, marcando um X na
coluna que mais se aproxime à sua realidade.
Considere a referência de tempo do último mês, se necessário.
ESCALA
(1) Nunca
Exemplo1: Utilizo a Internet
(2) Poucas vezes
(3) Várias vezes
(4) Sempre
Você deverá marcar:
(1) caso você nunca tenha utilizado a internet;
(2) caso você tenha utilizado a internet poucas vezes no último mês
(3) caso você tenha utilizado a internet várias vezes no último mês;
(4) caso você utilize a internet diariamente no último mês.
ESCALA
1. Uso aplicado
Nunca
Poucas
Vezes
Várias
Vezes
Sempre
1.
Ouço músicas no computador
(1)
(2)
(3)
(4)
2.
Assisto filmes no computador
(1)
(2)
(3)
(4)
3.
Ouço programas de rádio no computador
(1)
(2)
(3)
(4)
4.
Leio notícias na internet
(1)
(2)
(3)
(4)
5.
Consulto o portal do governo para obter informações sobre impostos e multas
(1)
(2)
(3)
(4)
6.
Acompanho gastos públicos do governo pela Internet
(1)
(2)
(3)
(4)
7.
Faço minha declaração de renda no computador
(1)
(2)
(3)
(4)
8.
Procuro na Internet as informações que necessito
(1)
(2)
(3)
(4)
9.
Utilizo bases de referências de bibliotecas e acervos virtuais para realizar trabalhos escolares e
acadêmicos
(1)
(2)
(3)
(4)
10.
Redijo textos no computador
(1)
(2)
(3)
(4)
11.
Organizo meus compromissos com ferramentas eletrônicas no computador (agendas, bloco de notas,
contatos,...)
(1)
(2)
(3)
(4)
12.
Organizo minhas contas com planilhas eletrônicas
(1)
(2)
(3)
(4)
13.
Elaboro orçamentos com planilhas eletrônicas
(1)
(2)
(3)
(4)
14.
Elaboro material de apresentação de aula e palestras no computador
(1)
(2)
(3)
(4)
15.
Localizo endereços ou telefones pela Internet
(1)
(2)
(3)
(4)
16.
Realizo operações bancárias pela Internet
(1)
(2)
(3)
(4)
17.
Faço ligações telefônicas pela Internet
(1)
(2)
(3)
(4)
18.
Utilizo correio eletrônico para comunicação pessoal
(1)
(2)
(3)
(4)
19.
Utilizo correio eletrônico para enviar documentos anexados
(1)
(2)
(3)
(4)
20.
Encontro meus amigos em salas de bate-papo na Internet
(1)
(2)
(3)
(4)
Nunca
Poucas
Vezes
Várias
Vezes
Sempre
(2)
(3)
(4)
ESCALA
2. Uso autônomo
21.
Organizo meus documentos e arquivos em pastas ou diretórios no computador
(1)
22.
Procuro na Internet o que preciso aprender
(1)
(2)
(3)
(4)
23.
Utilizo o computador com proteção contra vírus e programas intrusos
(1)
(2)
(3)
(4)
24.
Utilizo recursos de compactação para reduzir o tamanho dos arquivos no computador
(1)
(2)
(3)
(4)
25.
Configuro o computador para acesso à internet
(1)
(2)
(3)
(4)
26.
Instalo programas que necessito no computador
(1)
(2)
(3)
(4)
27.
Faço backup (cópias de segurança) dos meus arquivos
(1)
(2)
(3)
(4)
28.
Recupero arquivos danificados ou corrompidos no computador
(1)
(2)
(3)
(4)
1/3
ESCALA
29.
Utilizo a Internet para divulgar trabalhos
(1)
(2)
(3)
(4)
30.
Produzo conteúdos de texto para a Internet
(1)
(2)
(3)
(4)
31.
Produzo conteúdos de imagem para a Internet
(1)
(2)
(3)
(4)
32.
Produzo conteúdos de áudio para a Internet
(1)
(2)
(3)
(4)
33.
Atualizo blogs ou páginas na Internet
(1)
(2)
(3)
(4)
34.
Crio blogs ou páginas para a Internet
(1)
(2)
(3)
(4)
Nunca
Poucas
Vezes
Várias
Vezes
Sempre
35. Entro em salas de bate-papo (chats), fóruns ou listas de discussões para saber a opinião dos outros
sobre temas de meu interesse
(1)
(2)
(3)
(4)
36. Realizo atividades educacionais ou de aprendizagem pela Internet
(1)
(2)
(3)
(4)
37. Entro em salas de bate-papo (chats), fóruns, listas de discussões e manifesto minha opinião sobre
temas de meu interesse
(1)
(2)
(3)
(4)
38. Contribuo com meus conhecimentos e experiência nas comunidades que participo na Internet
(1)
(2)
(3)
(4)
39. Consulto comunidades virtuais para resolver problemas do meu cotidiano ou do trabalho
(1)
(2)
(3)
(4)
40. Realizo trabalhos em equipe pela Internet
(1)
(2)
(3)
(4)
41. Minhas rotinas de trabalho estão organizadas com o uso do computador
(1)
(2)
(3)
(4)
42.
Participo de grupos de trabalho ou listas de discussões na Internet sobre os problemas da comunidade
ou da escola
(1)
(2)
(3)
(4)
43.
Utilizo o computador e Internet para elaborar planos estratégicos educacionais
(1)
(2)
(3)
(4)
44.
Utilizo o computador e a Internet para promover a gestão participativa dos projetos sociais
comunitários e pedagógicos
(1)
(2)
(3)
(4)
45.
Divulgo os projetos sociais da comunidade e da escola na Internet
(1)
(2)
(3)
(4)
46.
Avalio de forma sistemática os projetos sociais e educacionais de maneira participativa com o uso do
computador e da Internet
(1)
(2)
(3)
(4)
47.
Divulgo os resultados dos projetos sociais educacionais via Internet para acompanhamento e controle
social
(1)
(2)
(3)
(4)
ESCALA
3. Uso social
ESCALA
4. Uso em tecnologias sociais
Nunca
Poucas
Vezes
Várias
Vezes
Sempre
48.
Participo de debates sobre o uso do computador e da Internet para melhorar a qualidade de vida das
pessoas da comunidade
(1)
(2)
(3)
(4)
49.
Participo do registro e levantamento dos problemas da comunidade em meios digitais (documentos,
mídia impressa, rádio, vídeo, sites, blogs da comunidade)
(1)
(2)
(3)
(4)
50.
Elaboro projetos e ações de maneira participativa e colaborativa, com a comunidade local, com o uso
das tecnologias e Internet
(1)
(2)
(3)
(4)
51.
Participo do registro sistemático em mídias digitais dos projetos e ações desenvolvidas na
comunidade
(1)
(2)
(3)
(4)
52.
Elaboro com a comunidade conteúdos e mídias digitais, em temas de interesse da comunidade com o
uso de ferramentas colaborativas
(1)
(2)
(3)
(4)
53.
Compartilho os conteúdos e mídias produzidas em portal na Internet
(1)
(2)
(3)
(4)
54.
Divulgo os resultados e impactos dos projetos sociais em mídia impressa, de rádio, Internet, blogs ou
sites
(1)
(2)
(3)
(4)
55.
Promovo atividades educacionais com o computador e Internet para a comunidade
(1)
(2)
(3)
(4)
56.
Promovo atividades culturais e de lazer com o computador e Internet com a comunidade
(1)
(2)
(3)
(4)
57.
Promovo parcerias e fomento, via Internet, em projetos nas áreas sociais (cultura, saúde, meio
ambiente, segurança pública,...)
(1)
(2)
(3)
(4)
58.
Utilizo a Internet para comercializar produtos e serviços da região
(1)
(2)
(3)
(4)
59.
Utilizo ferramentas de comunicação instantânea ou de bate-papo (MSN, Google Talk, Yahoo
messenger, ICQ, Jabber ou outra) para me comunicar com amigos
(1)
(2)
(3)
(4)
60.
Utilizo a internet para procurar oportunidade de emprego ou negócios
(1)
(2)
(3)
(4)
2/3
5. Tendo em vista suas expectativas em relação aos temas tratados no curso,
você considera que:
(1) Foram atendidas
(2) Não foram atendidas
6. Em relação à carga horária, você a considera que:
(1) Excessiva (2) Adequada (3) Insuficiente
7. Marque seu grau de satisfação com o curso
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
Escala de (1), para muito insatisfeito, e (5), para muito satisfeito
Em relação aos aspectos abaixo, avalie os instrutores numa escala de 1 a 5
8. Nome do Instrutor:_______________________________________
ESCALA
1.
Capacidade de utilizar técnicas e recursos que facilitem a aprendizagem
(1)
(2)
(3)
(4)
2.
Segurança e domínio do conteúdo
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
3.
Clareza na exposição de idéias
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
4.
Capacidade de harmonizar teoria e prática
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
5.
Incentivo à participação dos alunos
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
6.
Capacidade de planejar e utilizar o tempo
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
7.
Condução lógica do programa
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
8.
Capacidade criativa
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
9. Nome do Instrutor:_______________________________________
(5)
ESCALA
1.
Capacidade de utilizar técnicas e recursos que facilitem a aprendizagem
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
2.
Segurança e domínio do conteúdo
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
3.
Clareza na exposição de idéias
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
4.
Capacidade de harmonizar teoria e prática
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
5.
Incentivo à participação dos alunos
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
6.
Capacidade de planejar e utilizar o tempo
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
7.
Condução lógica do programa
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
8.
Capacidade criativa
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
10. Sua identificação (Opcional)
Nome: ______________________________________________________________________________
Contatos por telefone e e-mail: ___________________________________________________________
Data: ____________________ Assinatura: _________________________________________________
Observações que julgar pertinente:
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