cepal - Faculdade de Comunicação e Artes – PUC Minas
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cepal - Faculdade de Comunicação e Artes – PUC Minas
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Comunicação Social – Jornalismo Economia Brasileira - 5º Período Professora: Eleonora Bastos Horta RELATÓRIO FINAL CEPAL Fernanda Castello Branco Lopes Mérian Provezano de Castro Renata Lopes Fonseca Thiago Soares Crivelaro Belo Horizonte Maio/2011 A Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (CEPAL) foi criada em 25 de fevereiro de 1948 com o intuito de auxiliar no desenvolvimento dos países da região latina. Sua sede fica em Santiago, no Chile, além de contar com duas sub-regionais – uma destinada à América Central, no México, e a outra ao Caribe, em Porto Espanha, Trinidad e Tobago – e 5 escritórios nacionais: Brasília, Bogotá, Buenos Aires, Montevidéu e Washington. Sendo uma das 5 comissões econômicas regionais da Organização das Nações Unidas (ONU), conta com 44 Estados-membros e 8 territórios não independentes. A Secretaria da CEPAL é formada por funcionários, consultores que são supervisionados por um Secretário Executivo, que desde de 2008 é a economista mexicana Alicia Bárcena. A CEPAL tem o intuito de contribuir com o desenvolvimento econômico dos Estadosmembros e monitorar as relações econômicas entre esses Estados e com outros países não ligados à comissão. Além do desenvolvimento econômico, também auxilia no crescimento social e sustentável das regiões e países-membros. De acordo com o seu site, em 1996 a missão institucional da CEPAL foi alterada, devendo acompanhar o desenvolvimento de todas as áreas dos Estados-membros. Esta missão inclui a formulação, seguimento e avaliação de políticas públicas e a prestação de serviços operativos nos campos da informação especializada, assessoramento, capacitação e apoio à cooperação e coordenação regional e internacional. (www.eclac.org) No que tange às influências da CEPAL na economia brasileira, o Jornal da Unicamp de 11 a 17 de dezembro de 2006 publicou a matéria “Lições que a Cepal deixou ao Brasil” (assinada por Luiz Sugimoto). Neste texto, aponta-se a importância da comissão na construção de uma “agenda de planejamento econômico com base na industrialização como geradora de empregos e na necessidade de intervenção estatal para assegurar o desenvolvimento do setor”. Ressalta-se que o pensamento cepalino influenciou governos e instituições ao longo do século XX, com uma “tentativa de colocar as empresas transnacionais a serviço de projetos nacionais de desenvolvimento”. Ao ouvir a fonte Fernando Henrique Rodrigues, autor de uma tese de mestrado em Economia sobre a história da Cepal, a matéria de Sugimoto traça um perfil de trabalho da instituição ao longo da segunda metade do século XX, destacando as contribuições de Raúl Prebisch e Celso Furtado para compor uma radiografia de problemas estruturais como “vulnerabilidade externa, concentração de renda e desequilíbrios regionais” que postergaram a entrada do Brasil no cenário econômico internacional. Ao resumir o papel da Comissão para repensar o país política e economicamente, o economista ouvido na matéria conclui: “Uma das lições que a Cepal nos deixa, é que sempre há uma simbiose entre os interesses internos e externos dentro do país. Ou seja, existem alguns interesses comuns que viabilizam esta aliança tática entre o capital estrangeiro e o capital nacional, possibilitando que as transnacionais sempre ganhem força política. Isto é uma constante no nosso processo de desenvolvimento”. Prebrisch observou que os países periféricos, grandes exportadores de produtos primários, ao não conseguirem adicionar valor a seus produtos, exportando-os "in natura" aos países centrais, dão a estes a oportunidade de adicionarem valor e venderem o bem transformado para todo o mundo, muitas das vezes, inclusive, aos próprios países produtores. Este processo, ao enfraquecer os termos de troca dos países não desenvolvidos, provoca dependência, pois dá vantagens aos países desenvolvidos, centrais. Desta forma, o esforço dos países periféricos deve ser no sentido de tentar fazer com que esses produtos sofram um maior número de transformações no seu próprio território, antes de serem exportados. Raúl Prebisch nasceu em San Miguel de Tucumán, cidade no norte da Argentina, em abril de 1901. E entre 1950 e 1963 foi secretário executivo da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL). Raúl Prebisch foi enérgico em seu país em tempos de crise e teve uma influência decisiva nas idéias e nos caminhos do desenvolvimento na América Latina e no Caribe, contribuindo para a tentativa das Nações Unidas para alcançar uma justa ordem econômica internacional. Prebisch teve grande contribuição à história das ciências humanas na Argentina e é um dos mais admirados economistas Argentina. Através de suas redes sociais oficiais, Twitter e Facebook, a CEPAL divulga seus novos projetos, pesquisas e ações. Nestas páginas, qualquer pessoa pode comentar as informações e compartilhar com seus seguidores. Nesta semana, um dado divulgado pela CEPAL, foi bastante comentado. Um estudo concluiu que “a pobreza infantil afeta quase 81 milhões de crianças na América Latina e Caribe”. Muitos dos que comentaram em suas redes sociais, apenas divulgaram um link com alguma reportagem que fala sobre o estudo. Outros, porém, demonstraram sua insatisfação, como a argentina @andrea_hernandes que em seu perfil no Twitter, diz não ver o cumprimento dos direitos básicos de toda criança e o brasileiro Gelson Sant’anna, no Facebook, espera “...que toda criança possa ter acesso a educação, saúde e alimentação”. Referências Bibliográficas Disponivel em: < http://www.eclac.org/cgibin/getProd.asp?xml=/brasil/noticias/paginas/2/5562/p5562.xml&xsl=/brasil/tpl/p18f.xsl&bas e=/brasil/tpl/top-bottom.xsl > Acesso em 30/05 Disponivel em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Comiss%C3%A3o_Econ%C3%B4mica_para_a_Am%C3%A9ri ca_Latina_e_o_Caribe> Acesso em 30/05 Diponível em: <http://www.fortium.com.br/faculdadefortium.com.br/ailton_%20guimaraes/material/Aula%2 03%20Economia%20Internacional.pdf> Acesso em 29/05 Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Ra%C3%BAl_Prebisch> Acesso em 29/05 Disponível em: <http://ozangolanos.blogspot.com/2010/03/as-teorias-de-raul-prebisch-sobreo_08.html> Acesso em 29/05 Disponível em: <http://www.revistas.unifacs.br/index.php/rde/article/view/8> Acesso em 29/05 Disponível em: <http://www.fortium.edu.br/> Acesso em 29/05