Revista Abrapneus - Ano XVII

Transcrição

Revista Abrapneus - Ano XVII
Ano XVIi - Nº 100 - Janeiro/Fevereiro
Associação Brasileira dos Revendedores de Pneus
Revista Abrapneus
chega à 100ª edição
Mercado vê com otimismo
a chegada de 2010 pág. 7
Luiz Antônio Medeiros discute
nova lei trabalhista pág. 4
EDITORIAl
Revista Abrapneus é uma publicação da Associação Brasileira dos Revendedores de Pneus e do Sicop - Sindicato
É com orgulho que apresentamos esta 100ª edição
da revista Abrapneus que, no decorrer desses quase
17 anos, solidificou sua posição de porta-voz do setor,
acompanhando as mudanças da economia nacional, do
conceito de sustentabilidade e, principalmente, no setor
de pneumáticos (veja matéria completa na pg. 12).
Você vai conferir, ainda, os melhores momentos da
festa de confraternização realizada pela Abrapneus que
reuniu, além de representantes da revenda, os principais
dirigentes da indústria de pneus. Em depoimento à nossa revista, eles foram unânimes em dizer que 2010 será
muito melhor – para a economia brasileira e para o setor
– do que o ano que terminou.
Na seção Entrevista, o secretário Nacional de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho, Luiz Antonio
de Medeiros fala sobre o projeto de terceirização do trabalho que está em discussão no Congresso Nacional.
Conheça também a opinião da economista Sandra
Turchi sobre as perspectivas econômicas brasileiras, na seção Opinião. Ela considera a aprovação do
Cadastro Positivo como uma possibilidade de aumento do acesso ao crédito para milhões de novos
consumidores, e, consequentemente, da expansão da produção e das vendas.
E as novidades na indústria de pneus não param de surgir. A Goodyear apresentou na COP15
o primeiro pneu-conceito do mundo produzido com tecnologia BioIsopreneä de biomassa renovável.
Já a Bridgestone comemora os resultados da Fórmula Truck 2009, que fechou mais uma temporada
de sucesso.
No final de 2009, a Michellin lançou o Refill, um serviço exclusivo que vem revolucionando o setor. E a Pirelli anunciou a expansão de seus negócios no Brasil e na América Latina, com investimentos
de US$ 100 milhões.
Intermunicipal do Comércio Varejista de Pneumáticos distribuída gratuitamente a revendedores, distribuidores
e fabricantes de pneus, entidades de classe, órgãos
governamentais, empresas fornecedoras de produtos e
serviços às revendas e órgãos de imprensa
ABRAPNEUS
Presidente: Márcio Olívio Fernandes da Costa
Vice-presidentes: Walter Paschoal, Dirceu Delamuta,
Isac Moyses Sitnik, João Faria da Silva e Itamar Laércio
Grotti.
Secretário: Rodrigo F. Araújo Carneiro
Tesoureiro: Airton Scarpa
Diretores: Francisco F. Amaral Filho, Alexandre Quadrado, Geraldo Gusmão Bastos Filho, José Manuel
Pedroso da Silva, Sérgio Carlos Ferreira, Gláucio Telles
Salgado, Horácio Franco Zacharias, Henrique Koroth,
Carlos Alberto D. P. Costa, João Ibrahim Jabur, Antônio
Augusto, Célio Gazire, Ivo Giunti Yoshioka.
SICOP
Presidente: Márcio Olívio Fernandes da Costa
1° e 2º Vice-presidentes: Walter Paschoal e Horácio
Zacharias
Secretário: Carlos Alberto D. P. Costa
Tesoureiro: Dirceu Delamuta
Diretoria: Paulo Sérgio Paschoal, Fábio Grotti, Vicente
Goduto Filho e João Alexandre da Silva
Conselho Fiscal: Aírton Scarpa, Felice Perella, José
Linhares, Ivo Giunti Yoshioka, Itamar Grotti e André
Boa leitura!
Márcio O. Fernandes da Costa
Presidente
Índice
4 – Entrevista: O secretário Nacional de Relações do Trabalho do Ministério do
Trabalho, Luiz Antonio de Medeiros, comenta as alterações nas relações trabalhistas que estão em debate.
Linhares
Delegação junto à Fecomercio-SP: Márcio Olívio Fernandes da Costa, Rodrigo Fernandes da Costa, Walter
Paschoal e Dirceu Delamuta
Revista Abrapneus
Conselho Editorial: Márcio Olívio Fernandes da Costa,
Dirceu Delamuta, Walter Paschoal e Silvana Coelho
7 – Especial: Na festa de confraternização, realizada em dezembro, presentes
revelaram otimismo quanto ao novo ano.
Edição: Cristiane Collich Sampaio (Mtb 14 225)
11 – Atualidades Sindicais: Conheça a nova diretoria do Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Pneumáticos (Sicop).
Produção Gráfica e Editorial:
Textos: Assessoria de Imprensa Abrapneus, Firestone,
Goodyear, Michelin e Pirelli
GT Editora – (11) 4227-5188 / 2996
12 – Retrospectiva: Revista Abrapneus comemora sua 100ª edição.
14 – Pirelli
19 – Bridgestone/Firestone
24 – Michelin
Atualização de endereço, solicitação de remessa da
revista ou envio de material de informações à redação,
escreva para Revista Abrapneus: Av. Paulista, 1499 –
5º Andar, cj. 506, São Paulo, Capital, CEP: 01311-928
Telefax: 3284-9266 ou mande um e-mail para:
[email protected],
[email protected]
27 – Goodyear
Site: www.abrapneus.com.br
30 – Opinião: A economia brasileira deverá crescer ainda mais a partir da
aprovação do Cadastro Positivo de Contribuintes, segundo avaliação da economista Sandra Turchi.
É permitida a reprodução de matérias e artigos, des-
Janeiro/Fevereiro 2010
de que citada a fonte. As matérias e os artigos não
refletem, necessariamente, a opinião e o pensamento
da entidade.
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entrevista
Na defesa da soberania nacional e
de leis claras
Fotos: Cristiane Collich Sampaio
Regras explícitas para a terceirização do trabalho e estímulos à produção interna deverão contribuir para a redução do trabalho informal
“O que queremos é
uma lei clara, que traga
segurança jurídica para o
empresário, que permita a
contratação de empresas
especializadas, mas que,
ao mesmo tempo, impeça
a redução dos salários e a
precarização das relações
de trabalho.”
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Este ano, o trabalho terceirizado
poderá ser enfim regulamentado adequadamente. A questão já está sendo
estudada pelo Ministério do Trabalho e
Emprego, conforme revela o secretário
de Relações do Trabalho do órgão, Luiz
Antônio de Medeiros Neto. Segundo ele,
o objetivo dessa nova lei é reduzir a atividade informal, impedir a precarização
do trabalho e, ao mesmo tempo, dar segurança jurídica ao empresariado.
Mas esse é apenas um dos temas
abordados nesta entrevista. O ex-deputado federal, que foi presidente do sindicato dos metalúrgicos de São Paulo e
da Força Sindical, da qual foi fundador,
também fala da necessidade de atualização da legislação sindical, avalia
os efeitos da Comissão Parlamentar de
Inquérito sobre a Pirataria (CPI da Pirataria), a qual presidiu, e, ainda, a proibição da importação de pneus usados.
Filiado ao PDT, Medeiros evitou fazer comentários sobre uma eventual
candidatura nas eleições de 2010.
Abrapneus – Como analisa a
atuação dos sindicatos hoje? O que,
a seu ver, poderia ser feito para que o
país tivesse entidades mais representativas e atuantes?
Luiz Antônio Medeiros Neto – Eu
acredito que é preciso mudar a estrutura
sindical do Brasil. Essa estrutura é muito
antiga, arcaica, não acompanhou o desenvolvimento das forças produtivas, a
modernização da economia. Então, ela
precisa mudar.
Hoje há muitos sindicatos que vivem
para arrecadar contribuições, são ver-
dadeiras máquinas arrecadadoras. O
que nós queremos são sindicatos representativos dos trabalhadores e dos
empresários. Ao se negociar, isso tem
de ser feito com sindicatos autênticos,
de trabalhadores e de empresários, independentemente de centrais sindicais
e de partidos.
Nós, do Ministério do Trabalho, estamos fazendo o possível e o impossível para dar mais representatividade a
essas instituições. Temos a Portaria nº
186 que dá transparência ao registro
sindical e praticamente impede hoje a
criação de sindicatos-fantasmas.
Os sindicatos brasileiros têm de encontrar uma maneira de se auto-financiar, de conseguir sua independência
financeira, para que, no médio e longo
prazo não dependam mais do imposto
sindical.
Abrapneus – A possibilidade de
criação de múltiplos sindicatos de
uma mesma categoria dentro de uma
mesma base territorial poderia ser
um caminho para aumentar a representatividade dessas instituições?
Medeiros – Esse é um caminho de
longo prazo. No curto prazo o que
nós tivemos foi a convivência de duas
federações e confederações dentro do
mesmo estado. Essas entidades estavam
muito acomodadas. Então hoje existe
essa possibilidade, embora a multiplicidade não seja obrigatória. Assim, cada
sindicato tem a possibilidade de escolher esta ou aquela federação, fazendo
com que as federações se oxigenem,
fazendo com que trabalhem mais.
Abrapneus
Medeiros – No Brasil nós não temos uma lei sobre terceirização do
trabalho; o que temos é um enunciado,
uma orientação do Tribunal Superior do
Trabalho (TST). Nós temos problemas
com a terceirização. Um deles é que,
para o trabalhador, ela é sinônimo de
precarização, pois se o empregador
quer diminuir o valor dos salários, ele
terceiriza aquela função. E nós não
queremos isso.
Na verdade, a terceirização tem de
se dar em função da especialização. Se
você vai construir um prédio, então é
preciso procurar uma empresa de hidráulica, que seja a mais especializada, a melhor, o mesmo com uma firma
voltada a instalações elétricas. Terceirização significa buscar a qualidade da
especialização e não a precarização
do trabalho, para reduzir salários.
A orientação do TST diz que é possível terceirizar a atividade-fim, mas não
a atividade-meio. Mas é muito difícil
diferenciar as duas no mundo de alta
tecnologia, pois muitas vezes elas se
confundem.
O que queremos é uma lei clara,
que traga segurança jurídica para o
empresário, que permita a contratação
de empresas especializadas, mas que,
ao mesmo tempo, impeça a redução
dos salários e a precarização das relações de trabalho.
Abrapneus – Para ilustrar essa
questão, o senhor poderia dar um
exemplo do que chamou de atividade-meio e de atividade-fim?
Medeiros – Em alguns casos é muito fácil fazer essa diferenciação. Numa
indústria automobilística, por exemplo,
pode-se citar o restaurante como ativi-
Janeiro/Fevereiro 2010
dade-meio. Mas, e a área de informática? Nesse caso, já fica difícil responder.
Outro exemplo, na construção de um
prédio, a terraplanagem é atividademeio ou atividade-fim?
O que precisamos fazer é decidir
que é possível terceirizar, mas também
temos de levar adiante um combate sem
trégua contra a precarização do trabalho. Isso só é possível com a edição de
uma lei explícita que regulamente o trabalho terceirizado.
Abrapneus – De que forma uma
nova lei nesses moldes estimularia o
aproveitamento de mão-de-obra, o
desenvolvimento econômico do país
e a melhor distribuição de renda?
Medeiros – Eu acredito que haveria
a formalização da mão-de-obra. Não se
terceiriza pessoas, se terceiriza serviços.
As empresas que prestam esses serviços
seriam fiscalizadas; teriam de assinar
carteira de trabalho, pagar fundo de
garantia etc. E se os direitos do trabalhador não forem assegurados pela empresa prestadora do serviço, a empresa
contratante teria responsabilidade solidária no pagamento desses direitos.
Por exemplo, hoje, uma empresa
fornecedora de serviços especializados
para a Petrobras, tem de provar que
recolhe o FGTS, INSS etc. E tem de ser
assim em todos os setores da economia.
Uma empresa que presta serviços tem
de ser constantemente monitorada pela
empresa que a contrata, especialmente
no que toca ao recolhimento de direitos
trabalhistas.
Então eu acho que com a edição de
uma lei nesses moldes teríamos menos
trabalho informal, o qual não é bom
para o trabalhador, mesmo que este
ganhe um pouco mais, pois fica sem
fundo de garantia, sem direito a verbas
rescisórias, sem direito a saúde, a aposentadoria.
É um deserdado e nós não queremos ninguém nessa situação; queremos
todo mundo formalizado.
Fotos: Cristiane Collich Sampaio
Abrapneus – O senhor defende
alterações na legislação que trata
da terceirização, argumentando que
o país necessita de dispositivos que
dêem segurança ao empresariado e
evitem a precarização do trabalho.
Poderia explicar melhor seus argumentos?
“Se os direitos do
trabalhador não forem
assegurados pela empresa
prestadora do serviço, a
empresa contratante teria
responsabilidade solidária
no pagamento desses
direitos.”
Abrapneus – Essa nova lei ainda
demorará em ser aprovada?
Medeiros – Espero que brevemente.
Estamos negociando com empresários e
trabalhadores, na busca pelo consenso.
Há uma parte das entidades sindicais
que está colaborando na elaboração
dessa lei, mas há uma parte dos empresários que prefere que a situação continue como está, regida pela lei da selva.
E, também, do lado dos trabalhadores,
há entidades que querem aproveitar
para fazer passar outras reivindicações
que nada tem a ver com a terceirização.
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entrevista
Abrapneus – O senhor escreveu
o livro A CPI da pirataria: os segredos do contrabando e da falsificação no Brasil. Que avaliação faz
sobre os resultados da CPI?
“Acho que o sindicalismo
patronal tem essa função,
de defender a produção
nacional. Qualquer país
soberano adotaria a
posição que o STF adotou
e que vai ao encontro da
posição do presidente da
República.”
Medeiros – Naquela época eu
presidi uma CPI que, pela primeira
vez levantou os crimes de pirataria
e contrabando. Por traz desses estão
outros tipos de crimes, como o tráfico de drogas. Além disso, a pirataria desmotiva a criação intelectual e
destrói empregos. Se aquela CPI teve
um mérito, foi o de mostrar claramente essas relações criminosas que estão
por trás disso, como o crime organizado.
Essa é uma luta policial, política,
econômica e também uma luta para
ganhar a consciência das pessoas, de
que aquele produto pirata que compram pode até matar, como remédios
falsificados, por exemplo.
Então, aquela CPI teve o mérito de
explicitar essa questão.
Abrapneus – O senhor acha
que a CPI mudou a postura do país
quanto à pirataria?
Medeiros – Eu vejo que há uma
consciência mais consistente. Há a
colaboração entre os governos federal, estadual e municipal no combate à pirataria. Acho que a corrupção
diminuiu desde então. Antes havia
diversas divisões de pirataria, dentro
da polícia, comandadas pelo próprio
crime organizado. Mas acho que os
níveis diminuíram.
Abrapneus – Quanto ao setor de
pneus. Como avalia a decisão do
Supremo Tribunal Federal (STF) de
proibir a entrada de pneus reformados do Mercosul?
Medeiros – Acho que essa decisão do STF, que conta com o apoio do
nosso Governo, foi correta. Nós estávamos importando lixo, tudo aquilo
que não servia mais para outros pa-
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íses. Não há muita diferença entre o
carregamento de lixo que chegou ao
Porto de Santos (SP) e a importação
de pneus usados, que serão recauchutados sem nenhuma garantia de
eficiência, enganando o consumidor,
e que vão estourar nas rodovias. É o
barato que sai caro.
Esta é uma questão de higiene,
de soberania nacional e defesa dos
empregos no Brasil. Acho que o sindicalismo patronal tem essa função,
de defender a produção nacional.
Qualquer país soberano adotaria a
posição que o STF adotou e que vai
ao encontro da posição do presidente da República, que é de prestigiar
quem produz aqui e que dá emprego
ao nosso trabalhador.
A importação desse tipo de material, lixo, além de ser ecologicamente
incorreta, destrói empregos.
Abrapneus – Por que defende
proteção à indústria nacional? Restringir a competição com produtos
importados não poderia levar ao
aumento dos preços internos, estagnação da evolução da pesquisa e
retardar a introdução de inovações
tecnológicas nos produtos locais?
Medeiros – A competição no Brasil é muito grande. Há inúmeras empresas estrangeiras, que produzem
aqui, e que são grandes concorrentes.
A meu ver, a disputa pelo mercado de
pneus, para ganhar e fidelizar o consumidor, é muito grande e, por isso,
não vejo esses riscos.
Mas acho que o Brasil tem de ver
com cuidado a importação de pneus
novos, que podem ter preços subfaturados e não ter continuidade de fornecimento.
Acho que as licitações, as concorrências públicas para a compra de
pneus no Brasil deveriam ser feita somente com produtos fabricados aqui,
que geram empregos. Essas empresas
têm condições de dar manutenção
aos produtos, além de gerarem empregos.
Abrapneus
Especial
Descontração marca festa de final
de ano da Abrapneus/Sicop
Fotos: Sonia Mele
No encerramento do ano, o setor mostrava otimismo com relação ao desempenho da economia
brasileira. Os efeitos no Brasil da crise internacional foram menores do que os previstos e o aquecimento econômico, já constatado, trazia a promessa de bons frutos para 2010
Marcio da Costa: “para a Abrapneus, paradoxalmente, o ano da crise foi o marco da conquista para o nosso setor.”
O final de 2009 foi marcado pela
tradicional festa de confraternização
da Abrapneus/Sicop, ocorrida em
dezembro, na sede da Fecomercio,
em São Paulo (SP). O evento – que
transcorreu num ambiente descontraído, em que transparecia o otimismo
quanto às perspectivas econômicas do
país – contou com a presença da diretoria, de revendedores, dirigentes das
companhias de pneus e da Associação
Nacional da Indústria de Pneus (Anip),
além do secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho, Luiz
Antonio de Medeiros Neto.
O presidente da Abrapneus, Marcio Olívio Fernandes da Costa, fez um
breve pronunciamento, lembrando que
2009 foi um ano marcado pela crise
econômica internacional, que afetou,
com maior ou menor grau de inten-
Janeiro/Fevereiro 2010
sidade, todas as nações. Porém, não
causou tantos estragos na economia
brasileira que, ao contrário de outras
crises, desta vez estava mais bem preparada para enfrentá-la: “as ações
rápidas implantadas pelo Governo Federal permitiram manter a economia
aquecida.”
Marcio da Costa enfatizou ainda
a importância para o mercado brasileiro do fim das importações de pneus
usados e remoldados e também da
concorrência desleal de produtos de
origem chinesa. “Para a Abrapneus,
paradoxalmente, o ano da crise foi o
marco da conquista para o nosso setor”, destacou.
Ao relembrar o histórico das reivindicações e seus resultados positivos,
ele destacou a força do associativismo
que, quando ativo, permite a troca de
ideias e experiências, gerando benefícios para todo o setor. “São entidades
fortes e atuantes, como a Abrapneus e
a Anip, que se mantêm na vanguarda,
buscando o melhor para seus associados e investindo na consolidação de
uma revenda oficial sustentável e ambientalmente correta”, complementou.
“Estamos prontos para os desafios
futuros, conscientes do nosso compromisso com o desenvolvimento econômico e social sustentável do Brasil”,
finalizou Marcio Costa.
Destaques da festa
Nas próximas páginas você confere os melhores momentos da festa de
confraternização e os depoimentos de
personalidades e revendedores presentes.
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Depoimentos
Depoimentos
Especial
Ressalto ainda que se o Governo não tivesse proibido
as importações de pneus remoldados, os revendedores virariam redes de sucata e não de pneus. Essa proibição fará
com que o setor retome o mercado que havia perdido.”
Isaac Sitnik,
diretor do Sicop
“Nossa empresa, particularmente, apresentou crescimento em 2009 e temos perspectivas de continuar assim no
próximo ano. O setor também deve apresentar expansão
em 2010. Toda a luta que vem sendo feita pela Abrapneus
e ANIP contra os pneus importados e remoldados foi importante para o setor, que melhorou bastante. É um trabalho em
conjunto que trará reflexos ainda mais positivos.”
José Linhares
Pneus Linhares, membro do Conselho Fiscal do Sicop
“Temos de defender a indústria nacional e os pneus fabricados no Brasil, pois são eles que dão emprego e movimentam a economia. Os pneus importados destroem os
empregos; podem até ser mais baratos, mas a qualidade
é ruim.
Acho que o Governo Federal deve proteger a indústria
nacional e impedir produtos dessa categoria de participar
de concorrências. Defendo o pleito da indústria porque, acima de tudo, defendo a economia nacional. Os sindicatos
são fundamentais e representativos para defender bem seus
empresários e trabalhadores, ainda mais agora, quando se
discute a questão da terceirização.”
“O ano de 2009 não foi um ano saudável e muito produtivo comercialmente, mas contrariou as perspectivas de que
seria um ano terrível: não foi o desastre que se previa. Para
nós houve o reerguimento gradativo da economia e chegamos ao final de mais um ano com crescimento. A expectativa é que o mercado se solidifique e que tenha melhores
resultados do que em 2009.
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Luiz Antonio de Medeiros Neto,
secretário de Relações do Trabalho do Ministério
do Trabalho
Especial
Abrapneus
“Acredito que 2010 será melhor que 2009. Isso não
é novidade. Apesar dos primeiros meses e das previsões,
2009 não foi totalmente ruim. A economia tem melhorado,
especialmente em países como o Brasil, Chile, Colômbia,
México. Isso traz para toda a América Latina a esperança
de que haverá crescimento econômico de forma geral. O
setor de pneumáticos também está melhorando. Basta observar que só o Brasil, Alemanha e China foram os países
que venderam mais carros em 2009 do que em 2008. Isso
significa que países como o Brasil têm passado pela crise
muito melhor que outros.
A indústria de pneus tem de continuar crescendo e os
investimentos também. Há apenas uma preocupação com
a inflação, mas os governos estão tomando as medidas
necessárias e ela deverá ficar em torno de 4,5% no Brasil.
A indústria de pneumático continuará a crescer. O mercado de reposição também. Há uma fatia do mercado que
a indústria local deverá ocupar: a deixada pelos importados, asiáticos principalmente, já que, finalmente, o Governo tomou as medidas para acabar com os baixos preços
praticados.
Estamos trabalhando para lançar novos produtos em
2010. Em vários países da América Latina temos projetos
de reciclagem dos pneus. No Brasil, por exemplo, isso é lei
e essa é uma oportunidade única para trabalharmos junto
com a revenda. A Goodyear tem feito inúmeras contribuições para o meio ambiente, como recuperação de água e
energia, mas não é o suficiente, pois o aquecimento global
é uma preocupação de todos. A coleta de pneus dever
ser feita e deve ter a participação da indústria, Abrap e
Anip.”
Eduardo Fortunato,
presidente da Goodyear América Latina
“Para nós, 2009 começou com muita incerteza, num
cenário econômico muito difícil. Acho que as turbulências
foram maiores lá fora do que aqui, onde a crise foi mais
mansa, por causa da estrutura brasileira, pelo potencial
do mercado interno. O corte dos juros também teve influência no resultado do custo Brasil. Hoje olhamos para
traz com orgulho, pois superamos as dificuldades e encontramos nosso espaço. A Pirelli conseguiu trabalhar de
forma consistente> A equipe que temos, a qualidade dos
nossos produtos e a rede de revendedores nos possibilitou uma reação mais do que satisfatória. Superamos nossas próprias metas, apesar das dificuldades. O novo ano
começa bem mais otimista. Hoje o cenário, em relação
ao ano passado, é muito mais positivo. Acreditamos que
conseguiremos melhorar ainda mais nossa participação
no mercado interno.
Atualmente existe um início de sensibilização da indústria brasileira para produtos com apelo ecológico. A
indústria automobilística começa a pensar nesses produtos e, por consequência, nós também temos de trabalhar
nesse sentido. Temos que ficar mais atentos porque, nos
próximos anos, essa sensibilização será forte e teremos
que responder a isso. A Pirelli investe pesado na questão
ligada ao meio ambiente e agora acompanhamos, junto
com a Abrapneus, o projeto das revendas, de procurar a
sustentabilidade dentro da destinação dos pneus fora de
uso. Procuramos colaborar e participar desse processo,
que é muito importante para nós.”
Sergio Araújo,
diretor comercial da Pirelli
Janeiro/Fevereiro 2010
Especial
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Especial
“Acho que 2009 foi um ano atípico. Tivemos um início
com atividade econômica bem reduzida, principalmente na
linha pesada, agrícola e de caminhões. Na metade do ano
começamos a sentir pequena recuperação da linha leve e,
agora, já no final do período, também da linha pesada. É
um ano que começa desafiador e termina com leve alta da
atividade econômica. Então, para nós este é um final de ano
bastante positivo, muito diferente do término de 2008 e, por
isso, estamos otimistas.
Tudo indica que 2010 será bem melhor do que 2009.
Todas as tendências se mostram positivas. Observa-se que
os investimentos estão retornando ao país, o qual sempre foi
atrativo, mas agora está mais. E se começa a pensar mais a
médio e longo prazo. A possibilidade de o país vir a sediar
a copa do mundo em 2010, faz pensar que o Brasil terá de
se preparar, também na parte turística, com a construção
de hotéis e de outras estruturas, o que deve gerar maior
atividade econômica.
Gostaria de salientar que este ano a Goodyear completa 90 anos de Brasil, acompanhando seu desenvolvimento.
Com certeza, também continuará acompanhando no futuro,
com lançamentos.
Para nós, a preocupação com temas como meio ambiente e responsabilidade social não é recente. Temos uma série
de iniciativas na empresa visando a sustentabilidade. Porém, daqui para frente, isso vai se tornar uma obrigação,
então vamos manter essas atividades e lançar novas idéias
para que a Goodyear seja uma empresa sustentável.”
Giano Artur Agostini,
presidente da Goodyear do Brasil
Especial
10
“Este foi um ano complicado principalmente nos primeiros meses, mas felizmente para todos no mercado melhorou.
As montadoras estão reagindo e o mercado de reposição
está melhorando e nós da Bridgestone, com nossa rede de
mercado revendedor, terminamos o ano com crescimento,
apesar das preocupações iniciais. Retomamos nossos investimentos e a perspectiva para o futuro é muito boa. O Brasil
mostrou para todo o mundo do que é capaz, ao crescer em
meio a essa situação mundial. É um país maduro. Acredito que no próximo ano nosso mercado voltará ao patamar
em que estava em 2008; pneus para veículos de passeio e
caminhões são os segmentos que têm tido melhor recuperação. Vamos continuar nossa parceria com nossa rede de revendedores, com a Abrapneus, que é o que sempre garantiu
nosso desempenho e vem trazendo bons resultados. Temos
trabalhado muito com a ANIP no Brasil, investido cerca de
US$ 90 milhões, em projetos ambientais visando a sustentabilidade e, sem dúvida, a responsabilidade social.”
Humberto Gomes,
presidente da Bridgestone do Brasil
“Com relação ao desempenho do setor, 2009 foi um ano
bom, guardadas as devidas proporções. O crescimento
do setor foi negativo, mas tivemos outras conquistas, especialmente o antidumping e a paralisação da importação
de usados, que fez com que fôssemos reaver a parcela de
mercado que havíamos perdido. O ano foi difícil sim, mas
esse mercado que nós conseguimos recuperar significa entre
20% e 30% do setor como um todo e isso foi muito importante.
Abrapneus
Outra conquista de destaque foi obtermos a aprovação
da nova resolução, sobre o destino de pneus inservíveis,
que estipulou limites plausíveis. Hoje as metas foram estipuladas com base em estudos realizados, a pedido da ANIP,
ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas da USP (IPT).
Além disso, conquistamos a interrupção da importação
de pneus reformados do Uruguai e do Paraguai, ajudando
a recuperar mercado na média de 6% a 7%.
Assim, o crescimento do setor foi negativo, mas o do
mercado doméstico de reposição foi positivo. No ano que
vem o setor vai crescer no mínimo 5%. Para nós, o setor
como um todo, será recuperação de perdas, mas no segmento de reposição haverá crescimento.
A ANIP, junto com a Abrapneus, pretende agora construir um plano consistente de sustentabilidade, em função da
nova resolução. E para nós, o desenho maior que estamos
imaginando prevê a interferência no projeto de Inspeção
Veicular e a implementação de outros.
Esse projeto de sustentabilidade passa pela disposição
de pneus inservíveis e pelo aperfeiçoamento da inspeção
veicular, entre outros que devem decorrer naturalmente, envolvendo segurança e outros aspectos. Mas primeiramente
pretendendo finalizar o plano de sustentabilidade, que devemos concluir em março. Temos uma equipe formada, com
técnicos, voltada a questão da sustentabilidade e a ele estão sendo agregados, agora, participantes da Abrapneus,
a Reciclanip, que é a empresa que administra isso, e os fabricantes. Para mim, este foi um ano de satisfação pessoal.
Conseguimos levar avante todos esses projetos justamente
num ano de dificuldades econômicas, que foi difícil para
todos.”
Eugênio Deliberato,
presidente da ANIP
atualidades sindicais
Empossada nova diretoria do SICOP
No final de 2009, foram eleitos os novos diretores do
Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Pneumáticos (Sicop), cujo mandato se estende de janeiro de
2010 a 2014.
A nova diretoria da entidade é marcada pela combinação entre continuidade e renovação.
Além de ter a presença de veteranos no setor e na atividade sindical, o novo grupo dirigente também conta
com novos empresários que, com eles, trazem novas
idéias que irão contribuir na busca de soluções e oportunidades para a revenda de pneus.
Conheça a seguir os membros da nova diretoria, do
conselho fiscal e da delegação da entidade junto à Fecomercio-SP:
Janeiro/Fevereiro 2010
Diretoria do SICOP
Márcio Olívio Fernandes da Costa – Da Costa Ltda.
Walter Paschoal – D. Paschoal
Horácio Zacharias – Esquina dos Pneus
Carlos Alberto D. P. Costa – Caçula de Pneus
Dirceu Delamuta – Della Via Pneus
Paulo Sérgio Paschoal – Comercial Automotiva
Fábio Grotti – Comercial Douglas
Vicente Goduto – Abouchar / Comolatti
João Alexandre da Silva – Campneus
Airton Scarpa – ABC Pneus
Felice Perella – Roma Pneus
José Linhares – Pneulinhares
Ivo Giunti Yoshioka – Pneuac
Itamar Grotti – Comercial Douglas
André Linhares – Pneulinhares
Rodrigo Fernandes da Costa – CDA Ltda
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retrospectiva
Revista Abrapneus chega
à 100ª edição
No decorrer desses quase 17 anos, a revista Abrapneus solidificou sua posição de porta-voz
do setor, acompanhando as mudanças da economia nacional, do conceito de sustentabilidade
e a evolução do setor
Revista Abrapneus nº 1
Desde que foi lançada sua primeira edição, em maio de 1993, a
revista Abrapneus vem retratando as
mudanças ocorridas não só na economia brasileira, mas principalmente no
setor de pneumáticos.
Seu primeiro editorial trazia o
posicionamento do presidente da
Abrapneus, Marcio Olívio Fernandes
da Costa, ressaltando os trabalhos
na busca de novos caminhos para o
crescimento da atividade e, também,
que a publicação estava sendo criada
para ser uma tribuna permanente em
defesa dos interesses do setor, divulgando propostas e soluções e tornando-se porta-voz da entidade e de seus
associados.
No texto, Marcio da Costa deixava
claro que a principal tarefa da revista
12
seria a de analisar e de promover a
discussão aprofundada dos problemas macroeconômicos da conjuntura
brasileira, das decisões que afetam
a atividade de comercialização de
pneumáticos, além das dificuldades
diárias inerentes ao negócio. Já no
primeiro número a revista trouxe o
debate sobre a importação de pneus
usados – atividade que até recentemente era liberada – e suas nefastas
consequências para o mercado.
Ao longo dos anos, a revista Abrapneus passou por algumas mudanças,
tanto de caráter gráfico quanto de
organização editorial. Seu primeiro
layout era preto e branco, com 20
páginas, seções fixas, entre as quais
destacamos a de Entrevista, que trazia
um personagem conhecido na economia, política ou no setor de pneus e a
seção Artigo (hoje, Opinião), abrindo
espaço para empresários renomados
apresentarem seus pontos de vista sobre diferentes assuntos. Além disso,
as indústrias de pneus também apresentavam, e ainda apresentam, seus
lançamentos e novidades.
Nessa trajetória mais uma seção
fixa nomeada Atualidades foi acrescentada, trazendo o resumo de um livro, seja na área econômica, de gestão de negócios, meio ambiente ou até
mesmo de comportamento. O objetivo
é trazer o máximo de informações de
qualidade que permitam agregar valor às empresas e seus negócios.
Com o passar do tempo, e para
acompanhar as mudanças, a revista
Revista Abrapneus nº 5
passou a ser colorida e ganhou mais
páginas e mais anúncios. Hoje chegamos à 100ª edição com 32 páginas,
totalmente coloridas, com visual mais
moderno e motivos de sobra para comemorar.
Após anos de batalhas, o setor
pôde, finalmente, festejar o fim de
concorrências desleais, como as geradas pela importação de pneus usados e remodelados do Mercosul e de
produtos de baixa qualidade e preço
provenientes da China. Em paralelo, a solidez da economia brasileira,
aliada a medidas emergenciais acertadas, adotadas pelo Governo, propiciaram ao país e ao setor desempenho satisfatório em 2009, a despeito
da retração econômica mundial. E as
previsões para 2010 são extremamente animadoras.
Abrapneus
A mesma opinião teve o economista
Paulo Rabello de Castro. Segundo ele,
o comércio deve sempre estar atento para o sobe-e-desce da economia
e ajustar suas margens para evitar
maiores riscos.
Mas não foram só assuntos econômicos e políticos que permearam nossa
publicação. A entrevista com Viviane
Senna, presidente do Instituto Ayrton
Senna (IAS), deu uma demonstração
do que se pode fazer pelas pessoas
menos privilegiadas, como parte das
Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah,
abordou a delicada questão racial,
e defendeu o fim do preconceito e a
abertura de oportunidades iguais no
mercado de trabalho para a população negra do país
Revista Abrapneus nº 15
Retrospectiva
Por estas páginas passaram diversas personalidades que, por meio de
entrevistas ou artigos, puderam deixar
suas opiniões sobre os mais diferentes
temas. Entre elas destacamos o consultor econômico Antônio Lanzano,
que analisou o impacto da Cofins e da
CPMF e já previu os desafios decorrentes para a atividade empresarial,
em razão do ajuste fiscal decretado
pelo Governo em novembro de 1998.
Devido à importância do assunto, a
reforma tributária tem sido um tema
recorrente; foi abordada por autoridades e parlamentares, como o deputado federal Germano Rigotto, em
2001, e, em 2009, pelo deputado
federal Sandro Mabel, cujos textos
chamam a atenção para a necessidade de se reduzir a carga tributária no
Brasil.
A análise da situação econômica
nacional também foi destaque na revista. O empresário e presidente da
Fecomercio, Abram Szajman, ressaltou em sua entrevista que o Brasil passou pela crise financeira que afetou
o mundo em 2009 de uma maneira
muito sadia, sem grandes arranhões,
e que 2010 será um ano de crescimento para a economia brasileira.
Janeiro/Fevereiro 2010
Revista Abrapneus nº 30
Revista Abrapneus nº 16
crianças do país. Após a morte de seu
irmão Ayrton Senna, ela criou o IAS
para combater a desigualdade social,
fornecendo educação de qualidade
a crianças e jovens de baixa renda.
Foram mais de 11 milhões de crianças atendidas desde que o instituto foi
criado, em 1994. Esse é um exemplo
de que, com boa vontade, é possível
transformar a vida de milhares de cidadãos.
Na seção Opinião, destacamos temas como a defesa do meio ambiente
e a desigualdade étnico-racial. Em seu
artigo, o ministro do Meio Ambiente,
Celso Minc, comemorou a decisão do
Supremo Tribunal Federal (STF) de por
fim à importação de pneus usados.
Já o presidente da União Geral dos
Revista Abrapneus nº 32
13
pirelli
Expansão e especialização
Foto: Divulgação/Pirelli
Pirelli investe mais de US$ 100 milhões no Brasil para a fabricação de pneus especializados
O presidente do Grupo Pirelli, Marco Tronchetti Provera.
A fim de expandir seus negócios no
Brasil e na América Latina, a Pirelli investirá US$ 100 milhões na construção
de um novo pólo tecnológico dedicado
a pneus para veículos especializados.
No triênio 2010–2012, os novos investimentos permitirão aumento total de
aproximadamente 40% na produção
de pneus para veículos de construção
civil e agricultura. A empresa voltará
a exportar nestes setores para os mercados mundiais a partir de 2011.
Este novo valor se soma aos planos
de desenvolvimento da companhia na
região, de US$ 300 milhões, anunciados em julho de 2009 pelo presidente
do Grupo Pirelli, Marco Tronchetti Provera, na ocasião das comemorações
14
dos 80 anos da Pirelli no Brasil. Será,
portanto, um investimento total de US$
400 milhões no período de 2008 a
2012.
Os novos investimentos estarão
concentrados na fábrica da Pirelli em
Santo André (SP) e serão destinados
à criação de um departamento de
vanguarda para a produção de pneus
para a construção civil, para a modernização e a ampliação da capacidade produtiva das divisões destinadas
à agricultura e ao desenvolvimento
das mais avançadas tecnologias para
pneus radiais.
A estratégia de reforço consolida a
liderança do grupo na América Latina
e almeja suprir a demanda de pneus
para a construção civil, minas e mineração, que deve apresentar aumento
de 37% no Brasil e de 25% em todo
o continente latinoamericano no período de 2010-2012 em comparação a
2008. Tais previsões estão ligadas às
grandes obras de infraestrutura iniciadas no continente, a exemplo do novo
canal do Panamá, das obras ligadas
às Olimpíadas do Rio de Janeiro de
2016 e à Copa do Mundo de Futebol
no Brasil em 2014.
Também no setor agrícola, o Brasil
e toda a América Latina se anunciam
como os mercados mais promissores,
com um incremento total da demanda
estimada em cerca de 20% e 15%, respectivamente, no mesmo período.
Abrapneus
Calendário Pirelli 2010,
por Terry Richardson
Fotos: Divulgação/Pirelli
No calendário, 2010 é o ano do Brasil e do fotógrafo americano Terry Richardson
Terry Richardson fotografa modelos para o Calendário Pirelli 2010, em Trancoso, no Sul da Bahia.
O Calendário Pirelli 2010, agora na 37ª edição, foi apresentado à
imprensa, convidados e a colecionadores dos quatro cantos do mundo no
final do ano em Londres. Seguido da
China, imortalizada por Patrick DeMarchelier na edição de 2008, e de
Botsuana, fotografada por Peter Beard
um ano depois, 2010 é o ano do Brasil e do fotógrafo americano Terry Richardson, o celebrado enfant terrible
conhecido pela sua abordagem provocativa e escandalosa.
Nas 30 imagens que desvendam os
meses de 2010, Terry Richardson descreve um retorno à brincadeira, ao Eros
puro. Por meio das lentes, ele percorre
a fantasia e provoca, mas com uma
simplicidade que esculpe e captura o
lado mais ensolarado da feminilidade.
Ele retrata uma mulher que é cativante
Janeiro/Fevereiro 2010
porque é natural e que brinca com os
estereótipos para descontruí-los. Este
é um retorno ao natural, à autêntica
atmosfera e às imagens dos anos 60
e 70. É uma clara homenagem às origens do calendário, um retorno às primeiras edições produzidas por Robert
Freeman (1964), Brian Duffy (1965) e
Harry Peccinotti (1968 e 1969). Terry Richardson, assim como seus antecessores, escolheu a forma simples
da fotografia, sem retoques, em que o
natural prevalece à técnica, de forma
a revelar a verdadeira mulher em sua
essência.
O galo, o sabre, os jatos d’água e
os pneus velhos tornam-se referência
conferindo harmonia à história, que
funde elementos da Pop Art. Os cenários não contêm pano de fundo ou cenografia, em linha com a simplicidade
do fotógrafo e o foco no essencial.
“Um grande fotógrafo”, conta Richardson, “captura o momento – é por isso
que eu fotografo sem equipamentos
extras e sem assistentes”.
“Minha técnica é a ausência de técnica: as lentes são meu olho, minha
habilidade de capturar a verdade do
momento, seja quais forem os ângulos, uso de cor, luzes, paisagem – estes
sempre foram os aspectos essenciais
da minha arte fotográfica”.
Onze modelos aparecem no calendário: Catherine McNeil, Abbey Lee
Kershaw e Miranda Kerr, da Austrália; Eniko Mihalik, da Hungria; Marloes Horst, da Holanda; Lily Cole, Daisy
Lowe, e Rosie Huntington, da Grã Bretanha; Georgina Stojilijtoric, da Sérvia; e as duas brasileiras Gracie Carvalho e Ana Beatriz Barros.
15
NOSSOS CLIENTES LEVAM A PIRELLI A TODOS
OS LUGARES. INCLUSIVE À LIDERANÇA.
A Pirelli agradece ao Brasil por ser mais uma vez escolhida a Nº- 1.
Agora, na pesquisa Os Eleitos, da revista Quatro Rodas.
Pirelli, a líder de pneus no Brasil, recebeu o prêmio Os Eleitos. A marca mais lembrada pelos brasileiros
é a escolhida pelos fabricantes para equipar um em cada dois carros que saem de fábrica, além de ser
a preferida pelos consumidores na hora da reposição. Isso porque a Pirelli tem a linha mais completa
de pneus, produzidos com a mais alta tecnologia em cinco fábricas no país. Quando for trocar pneus,
escolha Pirelli. Você vai entender que ninguém é o Nº- 1 por acaso.
O Nº- 1 corresponde à posição da Pirelli no setor de pneus e é atestada por informações constantes nos sites da ANIP e ANFAVEA, conforme critério comparativo com dados do setor – dezembro/2008, pela pesquisa Top of Mind do instituto Datafolha
(2000 a 2009), pesquisa Autopofmind da revista Autodata, pesquisa Job 200802301 – setembro/2008, realizada pelo instituto IPSOS/Marplan, e estudo Advertising Tracking Trace, realizado pelo instituto Research International – maio/2008.
Leo Burnett Brasil
pirelli.com.br
pirelli
Fornecedora exclusiva das motos Ducati
Foto: Divulgação/Pirelli
que a fabricante de
pneus calçará 100%
dos modelos de moto
da montadora. O
contrato, que passou a valer em 1º de
janeiro deste ano,
mostra a colaboração existente entre
as duas marcas italianas, que começou
com o desenvolvimento de soluções
específicas da Pirelli
Motocicleta Ducati calçada com pneus Pirelli.
A Pirelli Pneus e a Ducati Motor Holding reforçaram a parceria
de longa data com um acordo em
para a Ducati.
De acordo com o diretor geral da
Unidade Moto do Grupo Pirelli, Guglielmo Fiocchi, o programa de equipamento original da Pirelli é uma
ação-chave que impulsiona o desenvolvimento de produtos e agrega valor à liderança da empresa no mundo das duas rodas. “A Ducati é uma
importante parceira e estamos entusiasmados em manter essa relação de
longa data.”
Já o presidente da Ducati Motor
Holding, Gabriele Del Torchio, comenta: “Estamos muito felizes e orgulhosos. Não é apenas um acordo
comercial, mas uma colaboração
construtiva entre duas destacadas
empresas italianas. Elas são exemplos da excelência industrial italiana
que, em termos de inovação, produtividade e competência, demonstram
o seu espírito vencedor nas áreas esportivas e de negócios.”
Pirelli no Rally Dakar 2010
Foto: Divulgação/Pirelli
realizada na América Latina. Durante
17 dias, eles se aventuraram para superar
os mais diversos tipos
de terrenos em condições extremas, como
desertos e lama, e
alguns desses competidores escolheram
usar pneus de alto
desempenho, como
os
desenvolvidos
O piloto Marc Coma, que corre com pneus Pirelli no Rally Dakar.
pela Pirelli especialmente
para provas off-road. Entre
as parcerias de destaque estão: EquiEm 1º de janeiro de 2010, pilo- pe Petrobras Lubrax; Valtra Dakar Eco
tos de carros, caminhões e motos do Team (que marca o retorno de Klever
mundo inteiro iniciaram o percurso Kolberg à competição); Rally Brasil
de 9 mil quilômetros pelas estradas (com o piloto Reinaldo Varela); e Repe desertos da Argentina e do Chile, sol KTM / Marc Coma (Espanha).
na segunda edição do Rally Dakar
A participação da Pirelli em cam-
18
peonatos auxilia a empresa no desenvolvimento de novos produtos,
já que as pistas são verdadeiros laboratórios a céu aberto. Muitos dos
avanços tecnológicos obtidos nas
competições são transferidos para
os pneus utilizados nas ruas. No
universo das competições, a parceria mais longa da Pirelli é com a
Equipe Petrobras Lubrax, que completou 23 anos. Ela teve início em
1986, dois anos antes de o time
brasileiro estrear no Rally ParisDakar. Desde então, os pilotos colaboram ativamente com a equipe
de engenharia da Pirelli, que leva
em consideração as observações
feitas por eles após as provas. Até
mesmo os pneus usados são analisados pelo centro de pesquisa e
desenvolvimento da empresa.
Abrapneus
bridgestone/firestone
Atravessando fronteiras
Fotos: Divulgação/Bridgestone
Fórmula Truck 2009 teve disputa acirrada nas pistas e internacionalização
No dia 13 de dezembro, a Fórmula Truck 2009 fechou mais uma temporada de sucesso. A categoria mais
disputada do automobilismo nacional
chegou à sua última etapa, em Brasília (DF), com quatro pilotos brigando
pelo título.
Valmir
Benavides
(Volkswagen), Felipe Giaffone (Volkswagen),
Wellington Cirino (Mercedes-Benz)
e Roberval Andrade (Scania) disputaram o campeonato durante todo o
ano, ponto a ponto, até a prova final
que consagrou Giaffone como o grande campeão. E se a disputa nas pistas
até a última etapa já é uma marca da
Fórmula Truck, a categoria chegou a
2009 com uma importante novidade:
com a primeira etapa realizada fora
do Brasil, na Argentina, a Truck caminhou para aumentar seus domínios
também pela América do Sul.
Janeiro/Fevereiro 2010
A prova Argentina
Disputada em setembro no Autódromo Juan e Oscar Galvez, em Buenos Aires (Argentina), a prova que
marcou a primeira etapa da categoria fora do Brasil foi um verdadeiro
sucesso. Com um público de aproximadamente 60 mil pessoas, o Racing
Day da Fórmula Truck e Top Race, categoria de turismo argentina, foi um
sucesso de público e organização,
com grande repercussão entre a mídia argentina, que ficou surpresa com
o nível de espetáculo mostrado pela
categoria brasileira de caminhões.
Para o público, a velocidade alcançada na reta dos boxes causava
aplausos. “A F-Truck impressionou
muito a todos nós jornalistas pela
organização, tecnologia avançada e
competitividade como uma categoria
multimarcas”, disse o jornalista Manuel Sierra, da Autoradiosport, uma
das rádios locais mais tradicionais na
cobertura de automobilismo.
Os pilotos brasileiros agradeceram
aos jornalistas na coletiva e devolveram com elogios pelo nível de cultura
automobilística mostrada pelo povo
argentino.
“Ficamos emocionados com os
aplausos das arquibancadas super
lotadas na apresentação dos pilotos”,
disse Fabiano Brito, quinto colocado.
“O automobilismo argentino é muito
rico, com nível profissional impressionante.
Talvez a Argentina não tenha hoje
um representante nas categorias de
ponta porque no seu próprio país o
piloto vive do automobilismo”, completou o vencedor da prova, Felipe
Giaffone.
19
bridgestone/firestone
Bridgestone presente
Fornecedora exclusiva dos pneus da Fórmula Truck, a Bridgestone realizou uma forte ação de relacionamento com os
clientes da empresa durante a etapa de Buenos Aires.
É o que explica Rafael Ferrari, coordenador de marketing da Bridgestone Bandag Tire Solutions (BBTS). “Estivemos ao
lado da Bridgestone Argentina recebendo os principais clientes no país em um camarote exclusivo e muito bem localizado no autódromo portenho. Os clientes ficaram impressionados com o nível da competição e por saber que os caminhões
da Truck utilizam os mesmos pneus Bridgestone encontrados em nossas revendas, o R227”, revelou.
O diretor comercial da Bridgestone Argentina, Matias Borges, também comemorou a repercussão da prova. “A corrida superou as expectativas dos organizadores, reunindo um dos maiores público para um evento automobilístico. A
organização foi excelente e esperamos que possa se repetir nos próximos anos”. E, realmente, o sucesso dessa prova já
garantiu para Buenos Aires uma ou até mesmo duas etapas no calendário de 2010 da categoria, cujo campeonato passa
a ser denominado sul-americano.
Fotos: Divulgação/Bridgestone
Rodada de Negócios BBTS
Concessionários reuniram-se no Guarujá
No ano passado, no Guarujá, litoral
São Paulo, a BBTS realizou um encontro com toda a rede de concessionárias,
denominado Rodada de Negócios. O
evento consistiu em um ciclo de palestras
com temas diversos sobre marketing,
parceria e operações, sempre
abordando as vantagens da fusão
Bridgestone Bandag para a rede de re-
20
vendedores Bandag Truck Service (BTS) e
seus fornecedores homologados.
“Foi uma excelente oportunidade de
mostrarmos aos nossos dealers o que eles
ganharam com a criação da BBTS e o que
eles têm a ganhar com este novo modelo”,
revela Ricardo Drygalla, gerente de marketing da BBTS. Além dos concessionários, o
evento também contou com a participação
de empresas que podem se tornar parceiros da rede BTS. No evento, foi oficializada a parceria das baterias Moura com Prata e a Moura Log Diesel, que
passam a atender à rede BTS. Neles, o
cliente encontra serviços como balanceamento e recapagem de pneus, troca
de óleo e peças para a parte elétrica e
mecânica do veículo, entre outros.
Abrapneus
Fotos: Divulgação/Bridgestone
Trabalho premiado
Maria Cecília, proprietária da Transcelestial, entrega premiação à BBTS
Em dezembro, a BBTS recebeu da
NTC & Logística o prêmio de melhor
fornecedora do segmento de transportes
pesados, na categoria banda de rodagem e recapagem de pneus. “O prêmio
é o reconhecimento da qualidade dos
nossos produtos e serviços e da nossa parceria com os transportadores. É a coroação de todo um trabalho que demonstra
que estamos alinhados às necessidades
da categoria”, afirma Ricardo Drygalla,
gerente de marketing da BBTS.
Este ano, cerca de 400 empresas
brasileiras associadas à NTC foram
pesquisadas pelo Instituto DataFolha.
A entrega do prêmio NTC de fornecedores do transporte acontece há
12 anos.
Fotos: Divulgação/Bridgestone
Mais premiações
Alfonso Zendejas e Ricardo Drygala comemoram premiação
Janeiro/Fevereiro 2010
A BBTS, em conjunto com a transportadora Transcelestial, foi a terceira colocada no prêmio Inovação Empresarial 2009, concedido pelo Sindicato das Empresas
de Transporte de Cargas de Campinas (Sindicamp).
Trata-se de uma iniciativa inédita voltada ao público empresarial dos segmentos de transporte de cargas
e logística, com a participação de empresas nacionais
e multinacionais líderes do setor. Ao longo do ano, as
empresas apresentaram cases de sucesso em práticas e
tecnologias aplicadas em seu negócio. O da BBTS consistiu no gerenciamento das pressões de pneus durante
sete meses, que resultou na redução significativa do custo potencial da transportadora com pneus.
21
Michelin
Empresa lança serviço exclusivo
em Salvador
Fotos: Divulgação/Michelin
Com o Refill, a carcaça recebe nova banda de rodagem, resultando em maior economia
A Bahia, que possui 4% da frota
nacional de veículos de carga, totalizando mais de 79 mil caminhões e
ônibus, acaba de ganhar uma importante inovação no mercado de pneus
de carga. Trata-se do Refill, um serviço exclusivo da Michelin, que resulta
em economia no custo por quilômetro
rodado para o cliente e maior vantagem competitiva no mercado de transportes.
O Refill é voltado aos pneus Michelin com tecnologias de durabilidade Michelin em suas carcaças, que
englobam: banda de rodagem, mais
processo Michelin, mais sistema de
qualidade Michelin, apoiados pela
garantia Refill. Esse conjunto proporciona rendimento quilométrico superior a 40% na vida total do pneu, se
24
comparado à atual oferta do mercado, e faz o pneu usado ficar novo,
permitindo o máximo aproveitamento
de sua vida útil.
“Líder na fabricação de pneus
para os segmentos de caminhões e
ônibus, a Michelin é o único fabricante a oferecer aos clientes o ‘refil’
do pneu. Uma solução exclusiva e durável. E apoiada pela garantia Refill,
que assegura ao cliente a qualidade
do serviço na carcaça Michelin”, destaca Luiz Carlos Thiebaut, gerente setorial de vendas para pneus de ônibus
e caminhões.
A nova planta Refill em Salvador
atenderá todo o mercado da região
metropolitana. A escolha da revenda
União Bahia – Salvador pela Michelin foi motivada pela alta qualidade
dos serviços prestados. “Para que os
benefícios da recapagem possam ser
notados e todo o potencial do pneu
possa ser aproveitado, porém, é preciso que a carcaça suporte a reforma
e que o serviço seja feito por profissionais comprometidos com a qualidade,
proporcionando mais economia e segurança ao transportador”, explica.
No Brasil, a recapagem é realizada em mais de 80% dos pneus de carga vendidos.
Segundo pesquisa realizada pelo
Instituto Qualimétrica, a pedido da
Michelin, com transportadoras e autônomos, o uso do pneu recapado está
incorporado à cultura de mercado e
tem um peso importante sobre o custo total de uma frota, assim como a
carcaça, que faz parte do ativo das
Abrapneus
empresas e é encarada como bem de
valor.
Lançado em 2007, inicialmente no
Rio de Janeiro (RJ) e em Belo Horizonte (MG), o Refill já representa 15% da
produção de uma planta de serviço
de recapagem. Hoje, grandes frotas,
como Grupo 1001, Rio Ita e Costa
Verde, do Rio de Janeiro; Transportes
Luft, Della Volpe e Grupo Transultra,
de São Paulo; Vito e Megaforte, de
Minas Gerais, e Dalla Valle Transportes, do Rio Grande do Sul, utilizam o
serviço.
Máquinas que fazem a diferença
Com o Refill, depois da primeira
vida, a carcaça é submetida a teste para
validação de sua condição e recebe uma
nova banda de rodagem. No processo,
os grandes diferenciais estão nas máquinas utilizadas:
EPD – Electronic Perforation Detector: sistema eletrônico de identificação de
micro-furos, furos e danos no interior do
pneu, imperceptíveis a olho nu (ganho
em média de 20% na qualidade da detecção);
tema de informação que possibilita o
acompanhamento do pneu durante a
sua vida útil.
CCA – Computer Controlled Application: aplicação automatizada da
goma de ligação, por extrusão, garantindo adequadamente o preenchimento das
escariações e a uniformidade desta interface em toda a superfície da carcaça.
Nesta operação são eliminadas possíveis
bolhas de ar entre as rugosidades. Sobre
esta base, é aplicada automaticamente,
de forma tensionada e centrada, a banda
de rodagem, garantindo a perfeita adesão à carcaça. A grande vantagem deste
processo é a garantia da integridade da
carcaça Michelin para a rodagem.
Para reforçar a qualidade do serviço
Refill, a Michelin também introduziu sis-
Para que todos os benefícios do Refill sejam aproveitados, é imprescindível
que a carcaça conte com tecnologias
de durabilidade Michelin, inovações
tecnológicas que tornaram a carcaça
radial do pneu sem câmara mais robusta, segura, resistente e durável.
“O Refill é a continuidade de um
processo que vem sendo desenvolvido
há quatro anos. Primeiro, reforçamos
as carcaças dos pneus. Depois, inovamos mais uma vez ao oferecer ao mercado uma solução que vai ao encontro
da estratégia da Michelin em aprimorar continuamente seus produtos e serviços”, completa Thiebaut.
Tecnologias
Michelin
de
Durabilidade
Bandas de rodagem disponíveis
A banda Michelin Bavette XTE2-B foi desenvolvida para aplicação em pneus Michelin de uso rodoviário para eixos portadores
de reboque, semi-reboques e trucks de caminhões e ônibus, que trafegam em pistas pavimentadas de médias e longas distâncias.
Esta banda possui bases mais largas, o que proporciona maior adesão à carcaça e reduz a incidência de arrancamentos e descolagem da banda sobre a carcaça, na região dos ombros.
O principal benefício das bandas especialmente desenvolvidas para os eixos truck e semi-reboques de ônibus e caminhões
deve-se à redução dos arrancamentos que, aliado ao processo Refill de fabricação, oferece 10% a mais em quilometragem.
A banda XD Coach, por sua vez, foi a primeira do mercado especialmente desenvolvida para eixos de tração de ônibus rodoviário, com um desenho inédito no setor de recapagem. Uma escultura lamelizada com cinco sulcos longitudinais e compostos
de borracha de alto desempenho garantem excelente aderência em pisos secos e molhados até o final da vida, além de baixo
nível de ruído.
Em testes realizados em ônibus rodoviários, a banda XD Coach apresentou ganho de quilometragem de até 25% em desempenho comparativamente às bandas tradicionais.
A banda de rodagem XZU3, para ônibus urbanos, possui formato inovador: quatro sulcos profundos e largos, maior volume
de borracha e melhor escoamento de água, o que possibilita maior economia, quilometragem e segurança.
A banda de rodagem XZU3 tem a mesma tecnologia do pneu novo Michelin XZU3 que proporciona o melhor custo benefício
do mercado de utilização urbana. Além disso, essa banda apresenta o mesmo sistema inovador auto-blocante 3D, exclusivo Michelin, que atua diretamente na melhoria da aderência do pneu ao solo, aumentando a estabilidade ao veículo e proporcionando
mais segurança aos passageiros. O sistema permite contato progressivo do pneu com o solo reduzindo o deslizamento da banda
de rodagem e o desgaste do pneu. Em testes realizados com clientes, a banda apresentou rendimento quilométrico médio 15%
superior em relação à principal banda urbana concorrente.
A banda XDE2+ tem desenho exclusivo para eixos de tração de pneus rodoviários aplicados em cavalos-mecânicos e caminhões, que trafegam em pisos pavimentados e percursos sinuosos com aclives e declives, em trajetos médios e longos. Larga e
plana, com tacos distribuídos de forma otimizada, a XDE2+ propicia excelentes distribuição da carga e transmissão de torque em
solo seco e molhado, com baixo nível de ruído e desgaste mais uniforme. Sulcos largos, profundos e abertos permitem uma boa
drenagem da água, além de manter um baixo nível de retenção de pedras.
Janeiro/Fevereiro 2010
25
Michelin
Para completar, essa banda é voltada para aplicação nos mais variados tipos de veículos que transportam carga ou passageiros e também trafegam em pisos pavimentados e percursos sinuosos com aclives e declives, em trajetos médios e longos. Com
quatro sulcos longitudinais profundos, aliados a sua escultura lamelizada, a XZE2+ oferece excelente aderência em pisos molhados, enquanto os ribs, mais largos nos ombros, proporcionam uma forma de uso mais uniforme, com melhor aproveitamento da
banda de rodagem, além de melhor comportamento nas curvas.
Ambas utilizam um composto de borracha de alta performance que garante aumento no rendimento quilométrico de até
20%, no XDE2+ , e de 15%, no XZE2+, na comparação com suas gerações anteriores. Este composto conta com processo de coextrusão, que une dois tipos de borracha na mesma banda, o que permite uma redução no aquecimento da carcaça, garantindo
o melhor rendimento quilométrico da carcaça, ou seja, mais vida para o pneu.
Notas
Economia de combustível
A sociedade está em busca de formas
sustentáveis de utilização dos recursos
do planeta. A indústria automobilística,
grande consumidora de energia fóssil,
tem um papel importante neste contexto.
Atualmente, estima-se que o parque automobilístico seja da ordem de 900 milhões
de veículos. Várias projeções sugerem
que ele poderá chegar a 1,5 bilhão entre 2030 e 2040. Além disso, o transporte
rodoviário é responsável por 18% da totalidade das emissões de CO2 ligadas às
atividades humanas, enquanto todos os
tipos de transporte reunidos representam
24% deste total.
Nos últimos 30 anos, a Michelin conseguiu reduzir pela metade o consumo
de combustível relacionado ao pneu. A
cada cinco tanques de carros de passeio
ou a cada três tanques de caminhões, um
tanque inteiro é consumido apenas pelos
pneus. O desafio da Michelin consiste em
fabricar pneus que permitam diminuir o
consumo de combustível e, ao mesmo tempo, manter o melhor nível de desempenho
de segurança e durabilidade.
Os pneus Michelin Energy Saver permitiram economizar 92 milhões de litros*
de combustível, o que corresponde a 1,8
milhão de tanques cheios que não foram
consumidos. Dessa forma, 184.000 toneladas de CO2 deixaram de ser jogadas na
atmosfera. Isso equivale a 102.000 carros
rodando durante um ano sem emitir CO2.
*Testes de consumo e de resistência à rodagem realizados pelo Tüv Süd Automotive em
2008 e em 2009 e o Dekra Test Center 2009 nas
dimensões 195/65 R15 H e 205/55 R16 V
26
Protótipo para veículo elétrico
No momento em que as montadoras
apresentam seus primeiros modelos ou protótipos com bateria, a Michelin traz um conceito de pneu especialmente projetado para
este tipo de veículo.
Este pneu tem como benefício o aumento da distância percorrida entre duas cargas de bateria e a redução do seu tamanho, para uma melhor utilização do espaço
interno. Isso tudo aliado a um alto nível de
segurança e excelente durabilidade.
Este protótipo não foge da tradição dos
pneus Michelin, que associam três tipos de
desempenho: eficiência energética, máxima
aderência, sobretudo em condições difíceis,
e maior durabilidade em quilometragem.
Além dessas qualidades, o conceito do pneu
Michelin para veículo elétrico proporciona
uma viagem silenciosa graças à ausência
de peças mecânicas em movimento e à escultura inédita da banda de rodagem, com
sulcos longitudinais longos e estreitos.
Para minimizar a resistência à rodagem, o pneu possui diâmetro maior, porém
relativamente estreito.
O resultado é a redução do consumo de
energia, pois há menor quantidade de borracha na área de contato do pneu com o
solo. Por outro lado, o maior diâmetro, associado a um perfil menor, permite reduzir
o consumo de eletricidade, já que o número
de rotações do pneu é menor.
Assim, o pneu se deforma e esquenta
menos, aumentando ainda mais a economia de energia. Diâmetro maior significa
maior quantidade de borracha na banda
de rodagem. Dessa forma, a quilometragem total é aumentada e o custo operacional é reduzido.
Michelin Energy Saver
Com padrões de exigência de desempenho energético semelhantes e um compromisso compartilhado para aumentar a
segurança no mais alto nível, a Michelin e
a Volkswagen combinaram o conhecimento
tecnológico no Volkswagen One Liter. Apresentado no Salão de Frankfurt 2009, este
protótipo é equipado exclusivamente com
pneus Michelin Energy Saver.
Trata-se da última geração de pneus
da marca que vem com a sigla ‘Green X’
no flanco e que apresenta um desempenho
superior em três áreas: menor consumo de
combustível e, conseqüentemente, redução
nas emissões de CO2, diminuição das distâncias de frenagem em pista molhada e
alta durabilidade.
A Michelin e a Volkswagen trabalharam
lado a lado para assegurar que o pneu seja
um elemento importante no desempenho do
veículo.
Para obter esse resultado, o pneu Michelin Energy Saver chega ao mercado em uma
nova dimensão, com um diâmetro maior e
mais fino (95/80 R16 57 T XL na dianteira
e 115/70 R16 66 T XL na traseira). A roda
maior permite aumentar o diâmetro externo
do pneu, minimizando a deformação na
zona de contato com o solo, obtendo, como
resultado, menor consumo de energia.
Outro ponto positivo da menor largura do
conjunto pneu-roda é que a aerodinâmica
geral do veículo melhora. Devido a uma tecnologia específica de lamelização, a escultura da banda de rodagem oferece rigidez
lateral que proporciona ótima estabilidade
nas curvas, com deformação vertical reduzida, diminuindo ainda mais o consumo de
combustível.
Abrapneus
goodyear
Primeiro pneu-conceito do mundo
Fotos: Divulgação/Goodyear
Produzida pela empresa com tecnologia BioIsopreneä de biomassa renovável, a novidade foi
apresentada na COP15, em dezembro
O primeiro pneu-conceito do mundo
produzido pela Goodyear com tecnologia
BioIsopreneä foi exibido em primeira mão
em Copenhague (Dinamarca). A BioIsopreneä é uma alternativa inovadora para
substituir por biomassa renovável um ingrediente petroquímico usado na fabricação
de borracha sintética. O pneu fez aparições em vários eventos especiais durante a
Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 15) durante o mês
de dezembro. Os pneus feitos com BioIsopreneä são resultado de uma cooperação
entre a Genencor, divisão da Danisco, e a
Goodyear, uma das maiores empresas de
pneus do mundo e líder em inovação. No
dia 21 de dezembro, outro pneu produzi-
Janeiro/Fevereiro 2010
do com a nova tecnologia foi exposto num
salão na área comum de embarque do Aeroporto Internacional de Copenhague.
“O primeiro pneu-conceito da Goodyear fabricado com BioIsopreneä demonstra
o enorme progresso que fizemos ao utilizar
em nosso processo de produção a biomassa como alternativa ao isopreno, derivado
do petróleo”, destaca Jesse Roeck, diretor
global da área de ciências dos materiais da
Goodyear. “O desenvolvimento do BioIsopreneä pode ajudar a reduzir o impacto da
indústria sobre o ambiente, usando materiais renováveis na cadeia de produção e
tornando a empresa menos dependente de
produtos derivados do petróleo.”
O produto é derivado de matérias-pri-
mas renováveis e representa um importante
desenvolvimento para as indústrias bioquímicas e de borracha. Além da borracha
sintética usada na produção de pneus, o
isopreno tradicional é aplicado na manufatura de vasta gama de produtos, como
luvas cirúrgicas, bolas de golfe e adesivos.
Por isso, o potencial do BioIsoprene™ é
substancial.
A Goodyear e a Genencor anunciaram
a cooperação de pesquisa em tecnologia e
sistema de produção integrada para o BioIsoprene™ em setembro de 2008. As duas
organizações preveem atingir as metas tecnológicas e comerciais previstas em contrato. A disponibilidade comercial do produto
está prevista para 2013.
27
goodyear
Campo de provas tem
aprovação integral
Auditoria revela conformidade de 100% nos quesitos de saúde e segurança
O campo de provas da
Goodyear América Latina, localizado em Americana (SP),
recebeu no último mês a auditoria global de saúde e segurança, coordenada por Mary
Beth Dombrosky, líder da equipe EHS & Q e RDE de AkronUSA. Após analisar toda a documentação, de acordo com o
Manual de Saúde e Segurança
Global, o resultado da inspeção foi de 100% de conformidade.
A auditora compartilhou
com membros da equipe algumas das
melhores práticas em saúde e segurança
aplicadas em outros países. A iniciativa
colabora para tornar os processos de
segurança do campo de provas ainda
mais forte. Durante o processo de audi-
toria, Mary salientou que os documentos
estavam bem organizados, evidenciados
no atendimento a todas as exigências do
manual, também com relação a limpeza
e manutenção das instalações e, ainda,
controles internos e check list, adotados
para verificação da qualificação
dos pilotos de testes e certificações dos veículos envolvidos nos
testes.
Entre as melhores práticas
observadas, Mary destacou
a existência de vários portões
para o controle de acesso de
pessoas não autorizadas, câmera para monitorar os testes e
os sistemas de comunicação entre os pilotos e o controlador de
testes. “O campo de provas vai
continuar com foco em manter
os níveis de desempenho e tecnologia alcançados e a continuidade no
aprimoramento e aplicação das melhores práticas, além de manter a equipe
engajada em todos os processos de segurança,” conclui Luis Navega, gerente
do campo de provas da Goodyear.
Goodyear é destaque em
sustentabilidade
Políticas internas e de responsabilidade social da empresa recebem destaque no ranking da
pesquisa do Indicador de Desenvolvimento Humano Organizacional 2009
A Goodyear, uma das maiores companhias de pneus do mundo, é destaque
no ranking das As 100 Melhores Empresas em IDHO 2009, realizada pela
Gestão & RH Editora, com destaque no
quesito sustentabilidade. A pesquisa engloba as melhores práticas gerenciais
das organizações em cinco dimensões:
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Sustentabilidade, Governança Corporativa, Capital Humano, Transparência e
Cidadania Corporativa.
“Faz parte da política da Goodyear
incentivar essas práticas e a premiação
confirma o êxito das ações que vem
sendo desenvolvidas pela companhia.
A Goodyear tem realizado um trabalho
voltado para educação, sensibilização e
conscientização das pessoas quanto as
práticas e estratégias de negócios sustentáveis do ponto de vista econômico,
social e ambiental.” declarou Miguel
Dantas, gerente sênior de sustentabilidade e assuntos corporativos da Goodyear Brasil.
Abrapneus
Promoção para Fortera Comfortred
e Fortera TripleTred
Fotos: Divulgação/Goodyear
Na compra ou troca de pneus, consumidor ganha proteção especial de estepe
A Goodyear acaba de lançar uma
promoção para a medida 225/70R16
nos desenhos Fortera Comfortred e
Fortera TripleTred. Os pneus são lançamentos recentes e possuem as tecnologias que o consumidor necessita
para garantir alto nível de conforto e
elevado desempenho em tração e resistência. A medida 225/70R16 equipa o veículo Mitsubishi Pajero TR4.
A promoção já está em vigor e
Janeiro/Fevereiro 2010
qualquer consumidor que comprar e
montar duas ou mais unidades destes
pneus em um revendedor oficial Goodyear ganhará uma capa de estepe
com imagens da campanha Viva nas
asas da Goodyear – Graffiti, em três
modelos diferentes. “Além da proteção que oferecem ao estepe, as capas
estão cada vez mais ilustradas e criativas e servem como forma de expressão
dos donos deste tipo de veículo com
demonstração de gostos e atitudes”,
explica Roberto Giorgini, coordenador de produto pneus de camioneta e
utilitários da Goodyear no Brasil.
São três modelos de capas totalmente adaptadas para o modelo Mitsubishi Pajero TR4.
Esta promoção é válida somente
nos revendedores oficiais da Goodyear até o término do estoque das capas
de estepe.
29
opinião
Otimismo por todos os lados
Foto: Divulgação/ACSP
As perspectivas econômicas brasileiras poderão ficar ainda melhores se ocorrer a aprovação do
chamado Cadastro Positivo, que possibilitará o acesso ao crédito para milhões de novos consumidores
Sandra Turchi*
Que o brasileiro é um povo otimista
nós já sabemos, mas seu poder de reação diante de momentos críticos é quase mágico. É bastante curioso fechar
um ano complexo como 2009 de forma
tão positiva. Segundo pesquisa realizada pela Associação Comercial de São
Paulo, 40,1% dos paulistanos afirmaram que gastariam mais em suas ceias
de Natal e 28,2% disseram que dariam
mais presentes em 2009, se comparado
ao Natal de 2008.
Em outro levantamento foi possível
observar que as vendas de automóveis
cresceram 15,1% sobre 2008 e a previsão para 2010 é aumentar ainda 15%,
se comparado a 2009. Claro, este foi
um setor que contou com grande incentivo do Governo, mas a predisposição
do brasileiro em se endividar para não
perder uma boa promoção demonstra
um comportamento muito interessante.
O grupo responsável por essa continuidade nos índices de consumo e pela
manutenção da economia aquecida
tem sido, principalmente, as classes de
baixa renda, cujo movimento foi inicialmente percebido pela evolução da classe C e, recentemente, também tem sido
observado na da classe D. Obviamente,
programas do Governo, como o bolsa
família, têm grande mérito nesse crescimento, mas a questão é que um fator
econômico acaba por estimular o outro,
ou seja, havendo mais renda, haverá
mais consumo e com isso haverá mais
empregos, mesmo que sejam empregos
informais, e assim por diante.
Há ainda uma enorme demanda reprimida, em particular, nas classes mais
baixas, por diversos produtos, como
eletrodomésticos e automóveis, sem
falarmos na questão da casa própria.
Apenas para exemplificar, é comum encontrar casas nas periferias das grandes
cidades que, mesmo sem reboco nas
paredes, possuem eletroeletrônicos de
última geração. Isso ocorre pois, em geral, as famílias de baixa renda se ajudam mutuamente e conseguem realizar
o famoso crediário para adquirir bens
que serão pagos em conjunto por membros do clã.
Outro fenômeno muito interessante
é perceber a preferência pelo consumo
de produtos de alta qualidade no seu
dia-a-dia, pois essas famílias não podem se arriscar comprando itens que
posteriormente possam vir a lhes trazer
problemas. Essas famílias representam
mais de 26 milhões de pessoas que estão subindo de escala social!
Olhando para outro extremo, ou
seja, o consumo de luxo, pode-se observar também movimentos de consumo
bastante interessantes, seja pelo crescimento de sites voltados para a venda de
roupas de grife, como o Superexclusivo,
por exemplo, seja pela vinda de marcas de luxo em formatos diferenciados,
como as lojas-relâmpago. Pela perspectiva empresarial é observado também
um otimismo incrível, pois presidentes
de grandes corporações demonstram
pré-disposição para investir ainda mais
no país em 2010, como é o caso da
Nestlé, cujo investimento anunciado
será da ordem de R$ 350 milhões, além
da abertura de novos postos de trabalho
pelo mercado, que vem sendo anunciada dada a perspectiva de crescimento.
Se analisadas ao longo do ano, essas mudanças foram torneadas de forma bastante rápida, pois até meados de
2009 ainda se percebia muito ceticismo,
visto que grande parte dos empresários
e executivos ainda estava contabilizando suas dívidas e lamentando a perda
de seus bônus. A partir de setembro, porém, o índice de confiança do consumidor e o índice de confiança empresarial,
publicados por diferentes instituições,
apontaram crescimento mês a mês, indicando níveis melhores do que na fase
pré-crise.
Além disso, teremos um ano de copa
do mundo e eleições, que por si só já
movimentarão milhões de recursos no
país. As perspectivas, que já são realmente positivas, poderão ficar ainda
melhores se ocorrerem alterações como
a aprovação do Cadastro Positivo, pelo
Congresso Nacional, que possibilitará o
acesso ao crédito para milhões de novos
consumidores.
* Sandra Turchi é coordenadora do projeto de inclusão digital para pequena e média empresa e superintendente de marketing da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
É pós-graduada pela FGV-EAESP e com MBA pela Business School São Paulo, com especialização pela Toronto University, e em empreendedorismo pelo Babson College
(Boston). Atualmente coordena o curso Estratégias de Marketing Digital e de Inovação em Comunicação Digital da ESPM.
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