Biografia - Festival Terras Sem Sombra

Transcrição

Biografia - Festival Terras Sem Sombra
Bárbara Barradas
Soprano
Natural de Lisboa, estudou canto na Escola de Música do Conservatório
Nacional com José Carlos Xavier. Concluiu a formação, como bolseira
da Fundação Calouste Gulbenkian, na Guildhall School of Music and
Drama, de Londres, onde estudou com Susan Waters. Fez parte do
Flandres Opera Studio e da Wales International Academy of Voice,
dirigidos, respectivamente, por Dennis O’Neill e Dame Kiri Te Kanawa.
Participou em diversas masterclasses e ganhou vários concursos nacionais
e internacionais.
Dos papéis que tem interpretado, salientam-se Barbarina e Susanna (Le
Nozze di Figaro), na Fundação Gulbenkian; Dama di Lady Macbeth, no
Teatro Nacional de São Carlos (2015), entre outros.
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Joana Seara
Soprano
Estudou na Academia de Música de Santa Cecília e no Conservatório
Nacional de Lisboa, concluindo a formação na Guildhall School of Music
and Drama, de Londres. Foi bolseira da Fundação Gulbenkian e da
Wingate Foundation. Tem-se apresentado em concerto nas grandes salas
do país, ao lado das mais importantes orquestras nacionais.
Paralelamente ao repertório mainstream, dedica-se à interpretação de
repertório barroco português menos conhecido. Trabalha regularmente
nas produções de ópera dos Músicos do Tejo (direcção de Marcos
Magalhães e encenação de Luca Aprea), com quem também lançou três
projectos discográficos. E com o grupo L’Avventura London, dirigido por
Zak Ozmo.
Em ópera, estreou-se com a personagem Zerlina (Don Giovanni), nos
Países Baixos, em 2004.
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Divino Sospiro
Ao longo de dez anos de actividade, o agrupamento Divino Sospiro
percorreu um caminho de sucesso, com apresentações nos principais
palcos portugueses e em alguns dos mais prestigiados festivais
internacionais. Destaque também para as gravações para a Radio France,
a Antena 2, a RTP e o Mezzo, bem como para as etiquetas discográficas
Nichion e Dynamic.
Sob a direcção artística de Massimo Mazzeo, e em colaboração com
diversos artistas, o Divino Sospiro alargou o seu repertório e o número
de concertos, apre sen tando-se em diversas formações, desde o
agrupamento de câmara até à dimensão de uma orquestra de ópera.
Durante dez anos, o Divino Sospiro foi a “orquestra em residência” no
Centro Cultural de Belém. Ao longo de vários anos, recuperou e
apresentou grandes obras de música portuguesa setecentista.
Desde a temporada 2012/2013, o Divino Sospiro tem mantido com o
Coro Gulbenkian uma colaboração regular em projetos artísticos no
âmbito da música antiga, incluindo a realização de concertos e gravações.
Em 2013, fundou o Centro de Estudos Musicais Setecentistas de Portugal,
que tem realizado temporadas de música nos palácios de Queluz, Pena
e Sintra, colóquios internacionais, exposições e projectos de formação
e sensibilização para a música e as artes.
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Massimo Mazzeo
Direcção musical
Diplomado pelo Conservatório de Veneza, aperfeiçoou a formação, em
viola de arco, com Bruno Giuranna e Wolfram Christ, e em música de
câmara e quarteto de cordas, com o Quarteto Italiano e o Quarteto
Amadeus. Colaborou com prestigiadas orquestras de câmara e foi
Primeiro Viola da Orchestra Internazionale d’Italia. Formou, em 2004,
a orquestra barroca Divino Sospiro.
Na fase inicial da carreira, centrada na música contemporânea, trabalhou
com Luciano Berio, Salvatore Sciarrino, Mauricio Kagel, Aldo Clementi,
Franco Donatoni, Alessandro Solbiati e Wolfgang Rihm. Quanto ao âmbito
da música de câmara, esteve ligado a alguns artistas ilustres, nomeadamente Salvatore Accardo, Bruno Canino, Enrico Onofri e Marco Rizzi.
Como director, tem estado presente em inúmeros festivais e salas. Foi
director artístico do Festival Roncegno Musica. Já gravou para as editoras
BMG, Erato, Harmonia Mundi France, Deutsche Harmonia Mundi, Nuova
Era, Movieplay, Nichion e Dynamic.
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