programasFEL 2015.indd - Festival Estoril Lisboa

Transcrição

programasFEL 2015.indd - Festival Estoril Lisboa
41
24
julho
Sexta-feira
21.30h
Biblioteca Nacional
Lisboa
Orquestra Metropolitana de Lisboa
João Paulo Santos, maestro
João MADUREIRA
(1971-)
Greeting
Ce Funeste langage (orq. Pedro Amaral)
Joseph. HAYDN
(1732-1809)
Sinfonia n.º 6, Hob.I/6, A Manhã
Adagio. Allegro
Adagio. Andante. Adagio
Menuet
Finale: Allegro
Nascido em Lisboa, João Paulo Santos concluiu o Curso Superior de Piano no Conservatório Nacional desta cidade
na classe de Adriano Jordão. Trabalhou ainda com Helena
Costa, Joana Silva, Constança Capdeville, Lola Aragón e
Elizabeth Grümmer. Na qualidade de bolseiro da Fundação
Calouste Gulbenkian, aperfeiçoou-se em Paris (1979-84).
Depois de ter ocupado o cargo de Maestro Assistente do
Coro do Teatro Nacional de São Carlos (1984) foi nomeado Maestro Titular (1990-2004). Actualmente é Director de
Estudos Musicais e Director Musical de Cena do mesmo
Teatro. Desde 1990, desenvolve também intensa actividade
como chefe de orquestra, tendo-se estreado com a ópera
The Bear, de William Walton, encenada por Luis Miguel Cintra, para a RTP . Seguiram-se Let’s Make an Opera (Britten);
Help, Help, the Globolinks! (Menotti), na Culturgest; Sweeney Todd (Sondheim), no Teatro Nacional D. Maria II ; Albert
Herrin (Britten), Neues vom Tage (Hindemith) e Le Vin herbé
(Martin), no Teatro Aberto (2001). Tem sido convidado a dirigir estreias absolutas de obras dos compositores António
Chagas Rosa, António Pinho Vargas e Eurico Carrapatoso.
No São Carlos dirigiu Renard e Les Noces (Stravinsky), The
English Cat (Henze), Orphée aux enfers (Offenbach), O
Nariz (Chostakovitch) e, em co-produção com a Culturgest,
Hanjo (Hosokawa) e Pollicino (Henze) em estreia em Portugal. Na qualidade de pianista, apresenta-se a solo, em grupos de câmara, acompanhando cantores e em duo com a
violoncelista Irene Lima desde 1985. Do seu repertório destaca-se a interpretação da integral das Sonatas para piano e
outros instrumentos de Hindemith. Gravou vários discos, um
dos quais com obras de Erik Satie e Luís de Freitas Branco
(EMI Classics). Foi galardoado com o Prémio «Acarte 2000»
pela direcção musical de The English Cat.
Concerto em parceria com
A Orquestra Metropolitana de Lisboa estreou-se no dia 10 de
junho de 1992. Desde então, os seus músicos asseguram
uma intensa atividade na qual a qualidade e a versatilidade
têm presença constante, permitindo abordar géneros diversos, proporcionando a criação de novos públicos e a afirmação do caráter inovador do projeto AMEC | Metropolitana,
de que esta orquestra é a face mais visível. Nos programas
sinfónicos, jovens intérpretes da Academia Nacional Superior de Orquestra juntam-se à Metropolitana, cuja constituição regular integra já músicos formados nesta escola, sinal
da vitalidade da ponte única que aqui se faz entre a prática
e o ensino da música. Este desígnio, que distingue a identidade da Metropolitana, por ser exemplo singular no panorama musical internacional, complementa-se com a participação cívica, que se traduz na apresentação frequente em
concertos de solidariedade e eventos públicos relevantes.
Cabe-lhe, ainda, a responsabilidade de assegurar uma programação regular junto de várias autarquias da região centro
e sul, para além de promover iniciativas de descentralização
cultural por todo o país.Desde o seu início, a Metropolitana
é referência incontornável do panorama orquestral nacional.
Um ano após a sua criação, apresentou-se em Estrasburgo
e Bruxelas. Deslocou-se depois a Itália, Índia, Coreia do Sul,
Macau, Tailândia e Áustria. Em 2009 tocou em Cabo-Verde,
numa ocasião histórica em que, pela primeira vez, se fez ouvir uma orquestra clássica no arquipélago. No final de 2009
e início de 2010, efetuou uma digressão pela China. Mais
recentemente, por ocasião do seu vigésimo aniversário, a
Metropolitana regressou à capital belga. Tem gravados onze
CD – um dos quais disco de platina –para diferentes editoras, incluindo a EMI Classics, a Naxos e a RCA Classics. Ao
longo destas duas décadas, colaborou com inúmeros maestros e solistas de grande reputação no plano nacional e
internacional, de que são exemplos os maestros Christopher
Hogwood, Theodor Guschlbauer, Michael Zilm, Arild Remmereit, Nicholas Kraemer, Lucas Paff, Victor Yampolsky,
Joana Carneiro e Brian Schembri ou os solistas Monserrat
Caballé, Kiri Te Kanawa, José Cura, José Carreras, Felicity
Lott, Elisabete Matos, Leon Fleisher, Maria João Pires, Artur
Pizarro, Sequeira Costa, António Rosado, Natalia Gutman,
Gerardo Ribeiro, Anabela Chaves, António Menezes, Sol
Gabetta, Michel Portal, Marlis Petersen, Dietrich Henschel,
Thomas Walker e Mark Padmore, entre outros. A Direção Artística da Orquestra Metropolitana de Lisboa é, desde julho
de 2013, assegurada por Pedro Amaral.
Estrutura financiada por

Documentos relacionados

2005 francês casa hedonista Martin Solveig música

2005 francês casa hedonista Martin Solveig música Mélisande: a transparência da escrita e a linguagem modal dão-lhe uma aura lendária, perdida na mais remota antiguidade. A segunda dança apresenta afinidades com La mer: o ritmo ternário e o recort...

Leia mais